Relatório de atividades
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Relatório de atividades
STIF – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2012 Relatório de atividades STIF, a Autoridade organizadora dos transportes públicos na Ilha-de-França 20 -/ÊUÊ{£]ÊÀÕiÊ`iÊ @Ìi>Õ`ÕÊUÊÇxääÊ*>Àà iÌÀÊ/ÀÌjÊÊ`½ÃÌiiÊ`½"ÀÛiÃÊUÊ%LÕÃÊÓÈ]ÊÎÓ]Ê{Î]ÊÈÇ]ÊÇ{ /i°ÊääÊÎÎÊ䮣Ê{ÇÊxÎÊÓnÊääÊÊ>ÝÊääÊÎÎÊ䮣Ê{ÇÊäxÊ££ÊäxÊqÊÜÜÜ°ÃÌv°v 12 Editorial O STIF imagina, organiza e financia os transportes públicos para todos os habitantes da Ilha-de-França. No coração da rede de transportes da Ilha-de-França, o STIF reúne todos os intervenientes (passageiros, eleitos, construtores, transportadores e gerenciadores das infraestruturas…), para melhorar o serviço prestado cada dia aos passageiros. Assim, nos contratos assinados com a RATP em 16 de março de 2012 e a SNCF em 3 de maio de 2012, o STIF redigiu um anexo mais preciso e mais detalhado para a qualidade da oferta de transportes e as exigências em matéria de qualidade de serviço foram reforçadas com a vontade de aproximar o mais possível a medida da qualidade de serviço do cotidiano dos passageiros. A modernização das redes e do material está igualmente no centro dos contratos com um programa ambicioso de investimento. O STIF decide e controla os projetos de desenvolvimento e de modernização de todos os transportes. Em 2012, três linhas de bondes foram prolongadas (a T1 entre Saint-Denis e Asnières - Gennevilliers - Les Courtilles, a T2 entre a Défense e Pont de Bezons e a T3 entre Porte d’Ivry e Porte de la Chapelle). Assim, as 4 linhas de bondes atuais transportam mais de 500.000 passageiros por dia com 113 estações em aproximadamente 65 km. Duas novas linhas de bondes vão abrir em 2013 (a T5 entre Marché de Saint-Denis e Garges-Sarcelles e a T3 entre Villejuif e Porte de l’Essone (Athis-Mons)). Duas linhas de metrô foram também prolongadas: a linha 12 entre Porte de la Chapelle e Front Populaire (Aubervilliers) no final de 2012 e a linha 4 entre Porte d’Orléans e Mairie de Montrouge no início de 2013. A rede de metrô tem hoje mais de 220 km e 303 estações e recebe mais de 4,7 milhões de passageiros todos os dias. Além disso, 122 linhas de ônibus foram reforçadas em 2012, elevando o total a aproximadamente 1.000 linhas melhoradas pelo STIF desde 2006. A inovação está no centro dos serviços prestados pelo STIF: U Para tornar o Navigo ainda mais prático, os bilhetes Navigo Mês, Anual e Solidariedade Transporte Mês se beneficiam da isenção de zonas nos fins de semana e dias de feriados desde o dia 1 de setembro de 2012. U Para melhorar o conforto dos passageiros, o STIF continua a renovação dos ônibus, dos bondes, dos RER e dos trens. Assim, a linha H já está totalmente equipada com o Franciliano e as outras linhas vão ter esse benefício nos próximos anos. Graças aos esforços realizados desde 2006, uma composição em três é nova ou foi renovada em 2012 e as compras assim como as renovações continuam. U Para melhorar a intermodalidade e a informação aos passageiros, o STIF renova e moderniza as estações (Parque Relé, Véligo, estações rodoviárias...) e desenvolve os novos serviços propostos pelo Vianavigo (função “à minha volta” por exemplo). O STIF confirma assim que todos os dias incorpora bem a visão do conjunto dos transportes da Ilha-de-França (trem, RER, metrô, bonde, T Zen e Ônibus). Sophie Mougard © Christophe Recoura/STIF. Diretora Geral do STIF Jean-Paul Huchon Presidente do Conselho do STIF 1 © Claire Curt, Christophe Recoura/STIF. Índice 2 A governação 3 A oferta 16 A modernização 21 Os serviços 24 A tarifação 28 A mobilidade 29 Os estudos 32 Os projetos 33 Organizar, decidir, financiar A governação O STIF imagina, organiza e financia os transportes públicos para todos os habitantes da Ilha-de-França. 1. O STIF: apresentação As missões do STIF © Christophe Recoura/STIF. Gare du Nord. Decide e controla os projetos de desenvolvimento e modernização de todos os transportes de que confia a exploração a vários transportadores. O STIF, que inclui a Região da Ilha-de-França, a Cidade de Paris e sete outros departamentos da Ilha-de-França, incorpora assim a visão do conjunto dos transportes da Ilha-deFrança (trem, RER, metrô, bonde, T Zen e Ônibus). Status e organização O STIF, Autoridade organizadora dos transportes da Ilha-deFrança, é dirigido por um Conselho de 29 administradores. Este Conselho é presidido pelo Presidente do Conselho Regional da Ilha-de-França, Jean-Paul Huchon. Ele se reúne 6 a 7 vezes por ano e pode igualmente proceder à audição dos transportes (RATP, SNCF e Optile). Ele impulsiona e define as políticas de transporte na Ilhade-França e os meios para sua implementação. As decisões do Conselho definem o ritmo dos projetos e permitem validar as principais etapas. Os serviços do STIF (334 agentes) estão sob a autoridade da Sophie Mougard, Diretora Geral nomeada pelo Presidente depois de consultar o Conselho. O gabinete do Conselho A ordem do dia da sessão do Conselho é definida pelo Presidente, depois de consultar o gabinete, com cerca de 15 dias de antecedência. É composto por 12 membros: o Presidente do Conselho do STIF, os quatro Vice-Presidentes, os Presidentes dos comitês técnicos, o representante da Câmara regional do comércio e da indústria de Paris – Ilha-de-França e o representante dos Presidentes dos Estabelecimentos públicos de cooperação intercomunal da Ilha-de-França. O Conselho do STIF de 22 de fevereiro de 2013 1 representante por departamento 15 representantes para a Região da Ilha-de-França Vincent EBLÉ Corinne VALLS Jean-Marie TÉTART Christian FAVIER Christine REVAULTD’ALLONNES-BONNEFOY Jérôme GUEDJ Philippe SUEUR Jean-Paul HUCHON Philippe SAINSARD Jean-Loup METTON François KALFON Ghislaine SENÉE Brigitte KUSTER Pierre SERNE Aude LAGARDE Jean-Pierre SPILBAUER Laurence BONZANI Valérie PÉCRESSE Laurence COHEN Jacques PICARD François DUROVRAY Daniel GUÉRIN 1 representante da Câmara regional do comércio e da indústria de Paris – Ilha-de-França: Pierre-Antoine GAILLY 5 representantes para a Cidade de Paris Édith CUIGNACHE-GALLOIS Laurence DOUVIN Bernard GAUDILLÈRE Julien BARGETON 1 representante dos Estabelecimentos públicos de cooperação intercomunal da Região da Ilha-de-França: Yves ALBARELLO Pierre MANSAT 1 representante, com voz consultiva, do Comitê das parcerias do transporte público, também participa no Conselho: Éric BRASSEUR 3 G O V E R N A Ç Ã O s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 Os comitês técnicos A evolução das fontes de financiamento do funcionamento Eles representam um momento de troca de informação privilegiado entre os administradores e as equipes do STIF. Os 5 comitês reúnem-se antes do Conselho para examinar os dossiês e emitir um parecer. Comitê dos Investimentos e do Acompanhamento do Contrato do projeto, presidido por Christine Revault-d’Allonnes-Bonnefoy. Comitê Econômico e Tarifário, presidido por Bernard Gaudillère. As despesas de funcionamento dos transportes coletivos na Ilha-de-França são financiadas por concursos públicos, as receitas tarifárias e a contribuição para os transportes contratados pelos empregadores. Desde 2000, essas despesas aumentaram 29% em euros correntes e a parte respectiva dos diferentes financiadores evoluiu bastante. Os concursos públicos aumentaram bastante em valor absoluto (52% em euros constantes entre 2000 e 2012), assim como a sua contribuição para o orçamento de funcionamento (de 17% em 2000 para 20% em 2012). Depois da descentralização do STIF, as coletividades membros do STIF fizeram esforços consideráveis para reforçar a oferta dos transportes. Comitê da Oferta de transportes, presidido por Ghislaine Senée. Comitê da Qualidade de serviço, presidido por Jérôme Guedj. Comitê da Democratização, presidido por Laurence Cohen. © Christophe Recoura/STIF. Estação Val de Fontenay − Val-de-Marne Os dossiês são igualmente apresentados ao CPTP (Comitê dos Parceiros dos Transportes Públicos), que é composto de representantes das organizações sindicais, das organizações patronais e consulares e das associações de usuários. As partes de financiamento provenientes da contribuição para os transportes, os passageiros e os empregadores tiveram uma ligeira redução (menos de 39% em 2000 para 38% em 2012 para a contribuição para os transportes, de 31% para 30% para os passageiros e de 10% para 9% para os empregadores através do reembolso dos subsídios). As outras receitas mantiveram-se estáveis (3%). Evolução dos modos de financiamento do funcionamento dos transportes em comum (em milhões de euros) 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 2. O financiamento dos transportes 1.000 O financiamento do funcionamento dos transportes públicos na Ilha-de-França 500 Em 2012, os montantes destinados ao financiamento dos transportes públicos atingiram 8.608 milhões de euros distribuindo-se como mostrado abaixo. 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Contribuição para os transportes Passageiros (via receitas diretas) Concursos públicos Empregadores (reembolso dos títulos de transporte) Financiamento dos transportes coletivos na Ilha-de-França Concursos públicos Contribuição para os transportes Passageiros Empregadores* Outras receitas (através de receitas tarifárias) (através do reembolso de títulos de transporte) (publicidade, multas, venda de produtos residuais) 1.707 M€ 3.235 M€ 2.615 M€ 811 M€ 240 M€ 19,8% 37,6% 30,4% 9,4% 2,8% Dos quais: s 1.184 M€ de contribuições públicas (pagamentos das coletividades ao STIF) s 128 M€ de dotações do Estado para os transportes escolares s 143 M€ de despesas da Região (a título de suas competências) em matéria de ação social s 195 M€ dos departamentos (a título das competências desses departamentos) em matéria de ação social s 57 M€ de compensações por serviços deficitários (departamentos, comunas e EPCI para os transportadores) RATP 8.608 M€ SNCF (metrô, ônibus, bondes e RER) (RER, trens e bondes) 52% 33% OPTILE Outros 11% 4% (ônibus, transportes escolares) * Estudo sobre o reembolso dos títulos de transporte aos funcionários (Fonte STIF, 2012) 4 Outros recursos G O V E R N A Ç Ã O s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 O orçamento do STIF © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 2 – Estação Place de Clichy. Financiamento do funcionamento As receitas de funcionamento do STIF elevam-se a 4.980 milhões de euros e distribuem-se do seguinte modo: Montante das receitas em M€ Produto da contribuição para os transportes 3.235 Contribuições públicas 1.184 Receitas diversas 288 Outras subvenções públicas 273 Total 4.980 5,48 % 5,78 % Produto da contribuição para os transportes Contribuições públicas 23,78 % 64,96 % Receitas diversas Outras subvenções públicas Por outro lado, a lei das finanças inicial de 2013 aumentou 0,1 ponto as taxas máximas da Ilha-de-França e o Conselho do STIF decidiram a sua aplicação a partir do dia 1o de julho de 2013. Assim, serão aplicadas, sob reserva de aplicação progressiva evocada adiante, as taxas seguintes: U 2,7% para a zona 1, ou seja Paris e as comunas de Hautsde-Seine; U 1,8% para as comunas da zona urbana de Paris não localizadas na zona 1 (zona 2); U 1,5% para as comunas restantes de Essonne, de Seine-etMarne, do Val d’Oise e de Yvelines (zona 3). A contribuição para os transportes As contribuições públicas A contribuição para os transportes, taxa paga pelas empresas e organismos públicos ou privados com mais de 9 funcionários, é o principal recurso do STIF. Esta taxa é recebida pelos organismos responsáveis por cobrar as cotizações sociais (principalmente as URSSAF) e depois paga ao STIF. Em 2012, o produto da contribuição para os transportes foi de 3.235 milhões de euros, representando 65% das receitas do orçamento do STIF e um pouco menos de 40% do financiamento total da operação dos transportes públicos na região da Ilha-de-França. A contribuição para os transportes é um recurso com base na massa salarial, seu valor está ligado ao emprego e ao total dos salários. É um recurso dinâmico (+ 4,1% por ano entre 2006 e 2008) mas que também sofreu os efeitos da conjuntura econômica. Seu nível, depois de ter praticamente estabilizado em 2009 (+ 0,3%), aumentou nos três últimos anos. Em 2012, a contribuição para os transportes aumentou 3,7% devido à dinâmica da massa salarial, mas também devido ao efeito de um aumento na taxa de cobrança em certas comunas da zona urbana de Paris (decreto n° 2012-463 de 6 de abril de 2012). Com efeito, a lei das finanças retificativa para 2010 tinha redefinido na Ilha-de-França as regras de aplicação da contribuição para os transportes prevendo uma extensão progressiva do perímetro de aplicação da taxa máxima de 1,7% a todas as comunas da zona urbana de Paris. No final da sua implementação de 3 anos, essa extensão deverá permitir um ganho suplementar de 110 milhões de euros. Em 2012, ano de arranque desse dispositivo, os empregadores das comunas abrangidas viram a sua taxa de cobrança passar de 1,4% (taxa máxima da zona 3) para 1,5% no dia 1o de julho. São despesas com caráter obrigatório para as coletividades locais membros do STIF. Estas contribuições atingem 1.184 milhões de euros em 2012, um aumento de 1,8% em relação a 2011. Distribuem-se da seguinte forma: 1% 1% 4% 1% 1% 3% Região da Ilha-de-França Paris 8% Hauts-de-Seine Seine-Saint-Denis 51% 30% Val-de-Marne Yvelines Essonne Val d’Oise Seine-et-Marne O STIF recebe também : U 131 milhões de euros de subvenções públicas principalmente pagas pela Região da Ilha-de-França a título de tarifação social e do cartão imagine R; U 128 milhões de euros de doações pagas pelo Estado para cobrir parte das despesas feitas pelo STIF no quadro dos transportes escolares. 5 G O V E R N A Ç Ã O s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 As despesas de funcionamento As outras despesas Em 2012, as despesas de funcionamento do STIF foram de 4.980 milhões de euros distribuídos da seguinte forma: O STIF também paga as despesas ligadas a operações específicas, principalmente ações a favor de pessoas com mobilidade reduzida (PMR) no valor de 12 milhões de euros ou o transporte a pedido no valor de 5 milhões de euros. Montante das despesas em M€ RATP/SNCF 3.619 dos quais RATP 1.950 dos quais SNCF 1.669 OPTILE 648 Outras despesas 443 Os transportes escolares 122 Estudos e despesas correntes 66 Autofinanciamento 82 Total 4.980 A exploração do STIF permitiu um autofinanciamento de 82 milhões de euros necessários ao financiamento contínuo dos investimentos. As contribuições contratuais O total das remunerações pagas às empresas de transporte ligadas por contrato ao STIF para a implementação da política de exploração dos transportes coletivos representa 85% das despensas totais. O orçamento do STIF tem por isso muitas restrições. Tratando-se dos contratos com a RATP e a SNCF, o exercício de 2012 foi marcado pela renegociação dos contratos. 1% 3% 11% RATP 39% 13% SNCF OPTILE Além de suas despesas de funcionamento (66 milhões de euros), o STIF suporta a imposição dos bilhetes a preço fixo sobre as empresas da rede (IFER) no valor de 63 milhões de euros e os pagamentos de acesso à rede RFF (209 milhões de euros). Financiamento do investimento As despesas de investimento atingiram os 501 milhões de euros, um aumento de 39% em relação a 2011, dos quais 68% atribuídos ao financiamento do material rodante (ferroviário e ônibus). As receitas de investimento provêm para o essencial das multas no valor de 145 milhões de euros, de uma subvenção da AFITF (Agência para o Financiamento das Infraestruturas dos Transportes na França) no valor de 39 milhões de euros, mas também de empréstimos (170 milhões de euros) e do autofinanciamento (82 milhões de euros). O resultado das multas da polícia relativas à circulação rodoviária é um recurso importante na medida em que vai diretamente para a seção de investimento do STIF, pois nos termos do artigo R.4414-1 do código geral das coletividades territoriais, metade das multas cobrada na região da Ilha-deFrança é paga ao STIF. Além disso, o resultado das multas constitui também o principal recurso do AFIITF que participa no financiamento do Franciliano atualmente em fase de instalação. Outras despesas Os transportes escolares Estudos e despesas correntes 33% Pela primeira vez em 2012, o STIF teve de recorrer a um empréstimo para financiar seu esforço de investimento crescente. Dois anos antes, o STIF, tendo previsto a subida dos encargos de seus investimentos, assinou um contrato com o Banco Europeu de Investimentos no valor de 600 milhões de euros para financiar uma parte da aquisição das 172 composições Francilianas, de 24 composições AGC e renovar as composições As despesas ligadas aos transportes escolares, competência do STIF desde 1o de julho de 2005, atingem os 122 milhões de euros para o conjunto dos dispositivos de pagamento dos encargos financeiros dos estudantes e alunos com deficiências, da organização dos circuitos especiais e da participação nos cartões escolares OPTILE. A este valor somam-se 60 milhões injetados nos pagamentos às empresas de transporte (RATP, SNCF e OPTILE) para o cartão imagine R, que cobrem o total das despesas suportadas pelo STIF a título de despesas de transportes escolares no ano 2012 de 182 milhões de euros, a comparar com a doação de 128 milhões de euros recebidos do Estado para exercer essa competência. 6 © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 4 − Estação Mairie de Montrouge. Os transportes escolares G O V E R N A Ç Ã O s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 Z2N nos RER C e D. Uma primeira parcela de 170 milhões de euros, reembolsáveis a 30 anos, foi assim mobilizada no final do ano. © Christophe Recoura/STIF. RER A – Boissy-Saint-Léger. INVESTIMENTOS Uma política de longo prazo O STIF iniciou uma ambiciosa política plurianual de investimentos. No final de 2012, falta financiar 2.852 milhões de euros, que se dividem da seguinte forma: sMILHÜESDEEUROSPARAASINFRAESTRUTURAS s MILHÜES DE EUROS PARA OS INVESTIMENTOS NA QUALIDADE DE SERVI OACESSIBILIDADEINFORMA ÎOAOSPASSAGEIROSSEGURAN A s MILHÜES DE EUROS PARA AQUISI ÎO E RENOVA ÎO DO MATERIAL rodante. De forma direta ou indireta, o STIF financia 100% dos trens, metrôs, bondes e RER. As transferências de bens entre o STIF e a RATP, os resultados da lei ORTF Um processo iniciado em 2009 Os artigos L.2142.8 a L.2142.14 do código dos transportes, retomando as disposições da lei, organizam as transferências de propriedade entre o Estado, o STIF e a RATP de quatro categorias de bens: sOs bens mobiliários que constituem o material rodante do metrô, bonde, RER e ônibus, qualificados de bens de retorno, transferidos para o STIF a partir do dia 1o de janeiro de 2010, mas atribuídos e sendo gerenciados pela RATP até o dia: – 31 de dezembro de 2024 para os serviços de transportes rodoviários, – 31 de dezembro de 2029 para os serviços de bonde, – 31 de dezembro de 2039 para os serviços de metrô e RER. transferência dos bens de retoma. Esse acordo foi aprovado pelo Conselho do STIF no dia 6 de Junho de 2012. Diz respeito aos seguintes princípios: sA indenização de transferência devida pela RATP ao STIF em 2010 é nula, assim como também é nula a indenização devida pelo STIF à RATP no momento da retoma dos bens em 2024. sAs mais-valias resultantes das operações de valorização desses bens serão divididas igualmente entre o STIF e a RATP. sOs investimentos correntes realizados sobre esses bens serão retomados pelo STIF pelo seu valor líquido contábil, líquido das subvenções recebidas. sOs bens constitutivos de infraestrutura do metrô e do RER transferidos para a RATP, na qualidade de gerenciador da infraestrutura, a contar do dia 1o de janeiro de 2010. s%STÉ PREVISTO UM procedimento de associação e validação do STIF para as operações de valorização imobiliária efetuadas sobre os bens de retoma. sOs bens afetos à exploração, além dos materiais rodantes e os bens que constituem a infraestrutura do metrô e do RER, são os Parques Relé, os depósitos, as oficinas, as estações rodoviárias e outros edifícios de exploração, transferidos para a RATP desde o dia 1 de janeiro de 2010 mas sobre os quais o STIF poderá exercer o direito de retoma nos prazos indicados abaixo (bens de retoma). sOs bens que constituem a infraestrutura dos bondes são assimilados a bens de retoma e voltam assim ao STIF, que os põe à disposição da RATP. O seu retorno ao STIF faz-se mediante a transferência para a RATP de um montante igual ao seu VLC, líquido de subvenções. O decreto nº 2011.320 de 23 de março de 2011 relativo às missões de gerenciamento da infraestrutura exercidas pela RATP e às transferências patrimoniais entre o estado, o STIF e a RATP veio precisar o seguinte: sASDIFERENTESCATEGORIASDEBENSCORRESPONDENTESACADATIPOVISADO sASMODALIDADESDESSATRANSFERÐNCIA sA CONSTITUI ÎO DE UM COMITÐ COMPOSTO POR UM MEMBRO DO #ONSELHO de Estado, por um membro do Tribunal de Contas e por um membro do Tribunal de falências, que poderá ser chamado a intervir em caso de desacordo relativamente às condições da transferência. O acordo estabelecido Nos termos da aplicação deste decreto, o STIF e a RATP prepararam em conjunto as listas de bens objeto de transferências. Essas listas foram aprovadas pelo Conselho do STIF na sessão do dia 5 de Outubro de 2011 e foram objeto de um decreto datado de 13 de dezembro de 2011. O STIF e a RATP assinaram também um acordo que determina o montante e as modalidades de transferência da indenização devida ao STIF a título de O processamento dos bens da categoria dos bens próprios Aplicando a lei n.º 2009.1503 do dia 8 de dezembro de 2009 (lei ORTF), os bens afetos às atividades administrativas, sociais ou de treinamento da RATP, qualificados como bens próprios, transferidos do STIF para a RATP desde o dia 1o de janeiro de 2010. Um despacho interministerial do dia 12 de Fevereiro de 2013 fixou um montante de indemnização devido ao STIF de 200 milhões de euros. Esse despacho prevê entre outras coisas: sa transferência da indemnização deve intervir nos 2 meses após a data do despacho (antes de meados de abril), salvo disposições contrárias PREVISTASEXPLICITAMENTEENTREO34)&EA2!40 sas mais valias líquidas realizadas pela RATP no momento da cessão antes do dia 31 de Dezembro de 2012 de todo ou parte dos bens próprios são divididas entre o STIF e a RATP: o STIF recebe 50% dessa mais valia em caso de cessão em 2013. Em todos os anos seguintes, essa percentagem é reduzida em 5 pontos (o despacho determina as modalidades de cálculo dessa mais valia, nomeadamente em relação ao montante previsto em anexo para cada um dos bens). 7 G O V E R N A Ç Ã O s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 Preparar o futuro e facilitar a modernização da rede de transporte Para antecipar as necessidades imobiliárias ligadas aos grandes trabalhos dos transportes coletivos do futuro, o STIF estabeleceu uma convenção com o EPFIF (Estabelecimento Público Imobiliário da Ilhade-França), com o EPF-VO (Estabelecimento Público Imobiliário de Val d’Oise) e com o EPFY (Estabelecimento Público Imobiliário das Yvelines). A problemática ligada ao controle imobiliário dos terrenos necessários à realização dos projetos de transportes e à construção em volta das estações é um dos desafios maiores da Ilha-de-França durante os próximos anos, tendo em conta obviamente a raridade de terrenos disponíveis. Os estabelecimentos públicos imobiliários têm por vocação suportar os custos financeiros dos terrenos destinados a operações de construção urbana suscetíveis de interessar ao STIF no quadro dos projetos de transportes. As sinergias importantes entre o STIF e esses estabelecimentos conduziram à aprovação pelo Conselho do STIF de convenções quadro que permitem: – que o STIF beneficie de informação e de controle sobre o imobiliário disponível e/ou adquirido pelo EPF situado no perímetro de um projeto DETRANSPORTE – que o EPF intervenha a pedido do STIF nas convenções particulares de forma a adquirir os terrenos necessários à realização de um projeto de transporte. Essas convenções quadro permitem ao STIF ter, desde o final da concertação, uma primeira visão das parcelas potencialmente influenciadas por um projeto, de as reservar 1o dos EPF para proveito de um projeto de transporte e evitar assim a especulação imobiliária. 3. Prioridade dada aos passageiros 4 reuniões em 2012: U no dia 3 de janeiro sobre o incidente do dia 12 de outubro de 2011 no RER D em Saint-Denis; U no dia 24 de maio sobre o incidente do dia 5 de março no RER B em Châtelet; U no dia 12 de dezembro sobre o incidente do dia 7 de novembro no RER B em Mitry; U no dia 18 de dezembro sobre o incidente do dia 6 de setembro no RER A em Neuville. Essas experiências obtidas permitem partilhar o testemunho concreto dos passageiros que tiveram dificuldades importantes em suas deslocações. São também uma ocasião de formular soluções muitas vezes determinantes sobre a qualidade do serviço prestado todos os dias na rede franciliana. As relações com as associações de usuários O STIF mantém também uma relação permanente com as associações de usuários, através de reuniões complementares dos comitês de linha ou através dos procedimentos de concertação entre o STIF e as associações. O STIF reuniu-se no ano de 2012 com: O passageiro está no coração da política e dos projetos decididos e implementados pelo STIF. A importância dada aos comitês de linha, das experiências obtidas sobre o gerenciamento das situações perturbadas, na manutenção de uma relação permanente com as associações de usuários mostra a que ponto o passageiro se transformou num interveniente chave dos transportes públicos. Os comitês de linha Criadas pelo STIF em 2007, os comitês de linha são criados e se reúnem por iniciativa do STIF sendo presididos por um administrador do Conselho. Têm por missão fazer uma permuta de informação entre o STIF, os representantes dos usuários, os eleitos locais e os exploradores com a finalidade de desenvolver e melhorar a qualidade do serviço de transportes públicos de passageiros. Os assuntos tratados foram o funcionamento das linhas em todos seus aspectos (nomeadamente a oferta e qualidade do serviço) mas também os projetos de melhoramento e perspectivas de evolução. 5 comitês de linha foram organizados em 2012, dizem respeito às linhas 1 e 13 do metrô e linhas A, B e D do RER. U a AUT da Ilha-de-França por diversas vezes sobre diferentes assuntos como o material rodante, os grandes projetos...; U a associação SADUR por diversas vezes sobre o RER D; U a associação Environnement 93 sobre o RER 8; U a associação ADU RER A a propósito do ramo do RER A de Saint-Germain-en-Laye, U a associação CADEB e um passageiro portador de uma petição dos usuários de Achères a propósito do ramo do RER A de Cergy-Pontoise. Ilustração do espaço cada vez mais importante para os usuários, o ano de 2012 foi marcado pela continuação de reuniões sobre a experiência obtida relativamente ao gerenciamento das situações problemáticas. Essas reuniões ilustram uma das ações preconizadas no Plano de Deslocações Urbanos da Ilha-de-França (PDUIF). 8 © David Delaporte/STIF. As experiências obtidas G O V E R N A Ç Ã O s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 O STIF pode também intervir nas reuniões organizadas pelas associações de usuários, como foi o caso no dia 15 de novembro de 2012 numa reunião pública organizada pelo Comitê dos usuários do RER B (COURB) de Vallée de Chevreuse. Esta relação com os usuários e seus representantes se exprime também no quadro de ações mais específicas tais como o dispositivo “Testemunhos de linha” da FNAUT, financiado desde 2012 pelo STIF. Esse dispositivo tem como objetivo recolher os testemunhos dos usuários, seus comentários e propostas para melhorar o funcionamento dos transportes na rede RATP. Ele agrupa um painel de mais ou menos 750 passageiros cujos testemunhos são, em seguida, transmitidos à RATP, que dá uma resposta e implementa uma ação concreta adaptada ao assunto evocado. O passageiro tem por isso um papel ativo e positivo. De forma a desenvolver e reforçar a relação com as associações de usuários, uma delegação de usuários de relações institucionais e internacionais foi constituída em março de 2012. Seu objetivo é explicar e defender as ações conduzidas pelo STIF valorizando o trabalho conseguido por suas equipes junto de todos os seus parceiros francilianos, mas também de todos seus contatos franceses e internacionais. O polo Relações Passageiros O polo Relações Passageiros responde a mais de 5.000 reclamações por ano que dizem respeito principalmente a tarifação (30%), regularidade (16%), oferta (14%), informação aos passageiros (6%) e o serviço de proximidade (5%). No quadro do acompanhamento das disposições relativas às relações com os passageiros nos contratos, o STIF trabalha desde 2008 para estabelecer critérios regionais permitindo um tratamento otimizado das reclamações. O objetivo é que essa tipologia seja utilizada por todos os transportadores em 2013 para, nomeadamente, homogeneizar os dados e assim identificar melhor a expectativa dos passageiros francilianos. A repartição das reclamações por modo de transporte O modo ônibus tem o maior número de reclamações. Dizem essencialmente respeito às linhas exploradas pelas empresas privadas (73%). Os passageiros exprimem primeiro suas expectativas em matéria de reforço de oferta (40%), depois de melhoria da regularidade (28%), ao mesmo tempo que são sensíveis ao serviço prestado pelos agentes dos transportes (12%). Metrô Outros 5% Trem 14% RER 30% 4% Ônibus 47% Nos modos RER e trem (SNCF da Ilha-de-França), os principais motivos de reclamações dizem respeito à pontualidade (41% e 44%) e de seguida às melhorias da oferta (14% e 23%). Os passageiros das RER A (37%) e RER B (33%), das linhas H, J, L e P são os que se exprimem mais vezes. 4. As relações institucionais Em França O STIF, através da sua governação e de suas competências, relaciona-se com o conjunto dos intervenientes dos transportes francilianos e nacionais. É igualmente membro dos seguintes organismos: Agrupamento das Autoridades Responsáveis pelos Transportes (GART) Criado em 1980 o GART agrupa 284 aderentes, Autoridades organizadoras de transportes no conjunto do território francês, entre os quais 66 departamentos, 23 regiões e o STIF. O GART tem como objetivo melhorar a mobilidade durável graças aos transportes públicos e aos modos alternativos ao automóvel utilizada de forma individual. Seus 14 comitês permanentes preparam as tomadas de posição políticas do GART e permitem a troca de experiências entre seus membros. As equipes do STIF participam nos diferentes comitês. O STIF apresentou em 2012 os novos contratos assinados com a RATP e a SNCF. Para mais informações: gart.org Associação de vigilância sobre qualidade do ar Encarregada da vigilância da qualidade do ar na Ilha-de-França, a AIRPARIF, criada em 1979, é uma associação homologada pelo ministério do ambiente para a vigilância da qualidade do ar no conjunto da Ilha-de-França. Vários de seus estudos estão estreitamente ligados às problemáticas dos transportes, nomeadamente em relação às emissões e às concentrações de poluentes atmosféricos. Para mais informações: airparif.asso.fr Transporte Desenvolvimento Intermodalidade Ambiente (TDIE) Criada em 2001 a TDIE representa o conjunto dos intervenientes dos diferentes modos de transportes. Plataforma de reflexão e de troca de ideias, seu objetivo é apoiar, junto dos poderes políticos e do Parlamento, as posições e propostas ao serviço de sistemas de mobilidade multimodal e durável. Desde sua adesão em maio de 2012, o STIF participou nas seguintes manifestações: U conferência debate “A Europa e os grandes dossiês dos Transportes: desafios e impactos para a política francesa”, em 3 de julho de 2012; U conferência debate “Financiar a mobilidade: a hora das escolhas”, no dia 25 outubro de 2012; U viagem de estudo ao Parlamento Europeu em Bruxelas, em 9 de novembro de 2012, com o tema: – favorecer uma abordagem concreta dos grandes dossiês dos Transportes atualmente em desenvolvimento para a Europa, seus desafios e impactos para a França; – contribuir para reforçar uma ligação entre as políticas de transporte europeias e francesas. Para mais informações: tdie.eu 9 G O V E R N A Ç Ã O s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 O STIF, com sua preocupação de abertura, de trocas, de informação de seus parceiros e de pedagogia de sua ação é muitas vezes levado a intervir nas diferentes associações. Associação das Regiões da França (ARF) O STIF participa regularmente nos trabalhos da ARF (criada em 1998) sobre os transportes ferroviários, nomeadamente sobre as questões relativas aos contratos e ao material rodante. Para mais informação: arf.asso.fr Paris Metrópole O STIF participou nos trabalhos do Comitê de deslocações de Paris Metrópole sobre a intermodalidade e interveio sobre esse mesmo assunto no Atelier Internacional da Grande Paris. Para mais informação: parismetropole.fr ateliergrandparis.fr Associação das Prefeituras da Ilha-de-França (AMIF) O STIF participa todos os anos no salão da AMIF no início do mês de abril. Para mais informação: amif.asso.fr As 17 delegações recebidas em 2012 10 Internacional Acolhimento das delegações estrangeiras Todos os anos, o STIF recebe numerosas delegações estrangeiras. Em 2012, foram recebidas 17 delegações provenientes da Ásia (China, Coreia do Sul, Rússia e Mongólia), da Europa (Suécia e Inglaterra) da América (Estados Unidos, Colômbia, Peru e Canadá) e também do Oriente Médio (Israel), permitindo assim ao STIF expor seu modelo de governação, sua organização, suas competências e missões. No total, são mais de 150 homólogos estrangeiros provenientes do setor público e por vezes do setor privado que puderam beneficiar em 2012 da experiência do STIF sobre os projetos de bondes, TCSP e BHNS, a relação contratual com os operadores, o planejamento e os estudos, o PDUIF, a política tarifária, o financiamento dos transportes, a política de bilheteira, a gestão da fraude, etc. A partilha de uma perícia reconhecida a nível internacional A perícia do STIF sobre um grande número de assuntos cobrindo a temática dos transportes públicos e a mobilidade urbana foi solicitada várias vezes no decurso do ano de 2012. Vários representantes do STIF foram levados a intervir e partilhar seus conhecimentos e boas práticas desenvolvidas na Ilha-de-França em diferentes eventos europeus e internacionais. Assim, o STIF foi convidado a mostrar sua experiência sobre a acessibilidade no quadro de uma reunião de grupo de trabalho “Barrier-free cities for all” organizada nos dias 13 e 14 de fevereiro no “Hotel de Ville” de Paris pela rede das cidades europeias Eurocities. Graças a sua experiência na metodologia e nos processos relativos à elaboração e revisão do PDUIF, o STIF foi solicitado pelo Conselho Regional da Ilha-de-França para participar numa missão de prefiguração em Beirute (Líbano), do dia 4 a 8 de junho, visando a reflexão sobre a viabilidade de um plano de deslocações válido para toda a aglomeração da zona de Grande Beirute. G O V E R N A Ç Ã O s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 O STIF também teve a possibilidade de partilhar seu Know-how em termos de governação, organização, gerenciamento e financiamento dos transportes na Ilha-de-França na ocasião de dois eventos internacionais: por um lado na ocasião de uma jornada de estudos sobre o tema “Que governação para uma mobilidade urbana sustentável?” organizada pelo Banco Mundial no dia 3 de outubro em Rabat (Marrocos) e por outro lado no quadro de um seminário sobre “O gerenciamento e exploração da rede de transportes coletivos em Hanói” organizado pela associação CODATU (Cooperação para o desenvolvimento e aprimoramento dos transportes urbanos e peri-urbanos) no dia 19 de novembro na capital do Vietnam. participação regular e ativa nos seminários com a preocupação de fazer valer e partilhar as boas práticas na Ilha-de-França. Na assembleia geral da primavera em Praga, nos dias 24 e 25 de maio, o STIF interveio sobre o tema da resiliência. A assembleia geral do outono, em Berlim nos dias 17 e 18 de setembro, tratou essencialmente o tema dos materiais rodantes (a questão da propriedade, das compras e do financiamento, da inovação...). Para mais informações: emta.com A rede europeia POLIS Por fim, o STIF, em parceria com o Instituto de Transportes e Urbanismo da região da Ilha-de-França (IAU-IDF), foi selecionado no quadro de um papel de ofertas da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para encetar numa cooperação técnica nos domínios da mobilidade urbana e do desenvolvimento urbano durável com o Estado do Rio de Janeiro. Esse projeto de cooperação bilateral irá desenrolarse todo o ano de 2013 e irá responder às expectativas dos parceiros brasileiros em matéria de estratégias metropolitanas, de governação dos transportes e de mobilidade durável. A associação europeia das autoridades de transportes (EMTA) Por iniciativa do STIF, a associação EMTA (European Metropolitan Transport Authorities) foi criada em 1998. Ela junta 29 membros das grandes metrópoles de 15 países da Europa responsáveis por garantir os transportes coletivos para cerca de 100 milhões de cidadãos. O papel da EMTA é favorecer o diálogo, as boas práticas e as experiências entre seus membros. A EMTA exerce também uma atividade de defesa dos interesses das autoridades organizadoras dos transportes à escala europeia e internacional colocando no coração de suas preocupações as expectativas dos passageiros relativas à mobilidade durável e desenvolvimento da inovação. Em 2012, o STIF assumiu uma das duas vice-presidências assim como o Secretariado Geral da associação. A EMTA é um interlocutor privilegiado para a Comissão Europeia, nomeadamente a Direção Geral da Mobilidade e dos Transportes DG-MOVE, que participa regularmente nos seminários da associação onde são debatidos as questões de atualidade sobre a regulamentação europeia ou a evolução das condições econômicas. As publicações (EMTA Newsletters e a EMTA Briefs) são derivadas desses seminários e contribuem para a reflexão sobre as políticas europeias de transporte. A contribuição do STIF para a EMTA é essencial e manifesta-se de um lado, através de tomadas de posição da associação destinadas às instituições europeias e de outro lado, na A POLIS é uma rede de cidades e regiões europeias que trabalham no domínio das tecnologias inovadoras para proveito dos transportes à escala local apoiandose na partilha de experiências e conhecimentos. O objetivo da POLIS é melhorar os transportes urbanos tendo em conta as dimensões econômicas, sociais e ambientais dos transportes. Enquanto membro da POLIS, o STIF foi convidado a participar numa reunião do grupo político sobre os transportes públicos e a mobilidade urbana organizada em Bruxelas no dia 11 de outubro, na presença de Keir FTCH e Hanna HINRIKUS (membros do gabinete do Comissário Europeu encarregado dos transportes Siim KALLAS), Michael CRAMER, Silvia-Adriana TICAU e Dominique RIQUET (todos três deputados europeus e membros do comitê de Transportes e Turismo do parlamento europeu). Além disso, o STIF participou na conferência anual que teve lugar em Pérouse (Itália) nos dias 29 e 30 de novembro. Foi convidado a apresentar sua experiência em matéria de informação aos passageiros. As trocas permitiram também fazer a ligação com as orientações da Comissão Europeia relativas aos sistemas de transportes inteligentes, e sua implementação em toda a Europa, assim como a abertura e apresentação dos dados públicos (Open Data). Para mais informações: polisnetwork.eu A União Internacional dos Transportes Públicos (UITP) Como membro do UITP, o STIF foi solicitado a dar sua contribuição aos trabalhos do Comitê das autoridades organizadoras sobre as questões de governação e de organização dos transportes públicos urbanos. Com efeito, para o STIF, ter uma autoridade organizadora forte e integrada é a garantia do desenvolvimento dos transportes públicos, assim como de uma força incentivadora de uma mobilidade urbana durável. Para mais informações: uitp.org 11 Os novos contratos STIF/RATP e STIF/SNCF © Christophe Recoura/STIF. Estação de Ermont − Eaubonne. Os passageiros no coração dos contratos A tomada em consideração reforçada das expectativas dos passageiros traduz-se entre outros por três medidas significativas: U A reforma dos indicadores de desempenho que se apoia num dispositivo de incitamento financeiro baseado num acompanhamento mais próximo dos desempenhos, permitindo assim medidas mais próximas dos passageiros. O Conselho do STIF assinou, sucessivamente no dia 16 de março de 2012 com a RAIP e no dia 3 de maio com a SNCF, os contratos para o período de 2012-2015 essencialmente sobre a pontualidade e informação aos passageiros. Contratos de objetivos e de meios, permitem dar enquadramento à organização e o desenvolvimento dos transportes públicos na Ilha-de-França. Reforçar ainda o lugar do passageiro no coração dos contratos foi o objetivo perseguido pelo STIF no momento das negociações Uma governação reforçada Esses contratos resultam de um trabalho de parceria entre o STIF e os transportadores. Cada com sua função assume suas responsabilidades para prestar o melhor serviço aos passageiros. Os comitês de linha foram reforçados, as experiências obtidas de incidentes importantes foram implementadas e o tratamento das reclamações foi melhorado. Da mesma forma, 750 testemunhos de linha seguirão a maior parte das linhas da RATP. O diálogo social, as condições de trabalho, a luta contra as discriminações estiveram também no centro da elaboração desses contratos, como a eco concessão dos projetos e a moderação do desenvolvimento da publicidade das redes. U O acompanhamento da qualidade da oferta mais próximo e mais preciso e as exigências em matéria de qualidade de serviço reforçadas. A prioridade é dada à pontualidade e à informação, principais expectativas dos passageiros. U A modernização das redes e do material, com um programa ambicioso de investimentos no valor de 6,5 milhares de euros para a RATP e de 2,6 milhares de euros para a SNCF. © Claire Curt/STIF. Gare du Nord. 12 O inquérito de percepção O STIF deu um lugar mais importante no inquérito de percepção da qualidade de serviço dos transportes públicos da Ilha-de-França. Esse inquérito permite um acompanhamento da percepção dos passageiros sobre os diferentes elementos da oferta e do serviço: pontualidade, informação, segurança, acolhimento, asseio, arranjo dos espaços, acessibilidade... Diz respeito a 120.000 passageiros por ano (contra 20.000 nos contratos anteriores) e seu peso financeiro passa de 1% a 10% do incitamento ligado à qualidade da oferta. Em 2012, os resultados não estão sujeitos a incitamentos financeiros. Estes serão a partir de 2013 a base da evolução da percepção dos passageiros: uma subida do índice da percepção irá conduzir a um bônus e sua descida levará a uma penalização para o operador. O inquérito feito em 2012 revela que 79,9% dos passageiros estão satisfeitos com a rede RATP e 77,5% com a rede SNCF. O incitamento ligado à qualidade da oferta passou de 21 M€ para 28 M€ para a RATP e de 11,5 M€ a 26,5 M€ para a SNCF 120.000 passageiros participarão todos os anos num inquérito de percepção Das medidas frequentes, dos indicadores mais numerosos, um acompanhamento linha a linha para avaliar melhor Superfície (sem Noctilien) Metrô RER RATP Ambiente - Acolhimento 91,3% 90,9% 89,0% Acessibilidade 87,9% 75,9% 72,0% Ambiente - Asseio 84,9% 73,1% 65,4% Informação 84,8% 94,2% 87,5% U pontualidade Pontualidade 83,4% 89,0% 71,0% Gerenciamento das situações de perturbação 66,2% 71,4% 60,0% U aprimoramento da qualidade de serviço e reforço do lugar do passageiro – 89,2% 91,0% U programa de investimentos sem precedente 81,6% 82,9% 75,0% RER SNCF Trem Bonde T4 Ambiente 83,5% 85,3% 88,5% Acessibilidade 65,4% 71,2% – Informação 88,2% 89,5% 75,7% Pontualidade 75,5% 79,3% 81,8% Gerenciamento das situações de perturbação 65,4% 64,0% 71,0% Vendas 86,1% 87,8% 73,9% Índice global 76,5% 78,8% 79,6% RATP Vendas Índice global SNCF a pontualidade vivida pelos passageiros Três avanços significativos: Pontualidade: 30% do bônus/penalização no bonde e ônibus 55% no RER e trem Informação aos passageiros: 30% no bonde e ônibus 15% no RER e trem 114 indicadores seguidos para a RATP e 54 para a SNCF Um programa de investimentos 6,5 Md€ para a RATP de 2,6 Md€ para a SNCF de © Christophe Recoura/STIF. Metrô estação Abbesses. 13 Vários indicadores são implementados nos contratos para definir o nível de qualidade esperado pelo STIF. Esses contratos reafirmam o compromisso do STIF a favor dos passageiros e reforçam suas exigências em matéria de qualidade de serviço. Assim, mais critérios são acompanhados e as exigências são mais elevadas. De acordo com as expectativas dos passageiros, foi dada uma importância especial à pontualidade, nomeadamente com o envolvimento solidário da RATP e da SNCF nos RER A e B e um acompanhamento mais detalhado por linha e sub-rede. Outros critérios também são incluídos (acessibilidade, atendimento, limpeza, segurança, venda e percepção da qualidade pelos passageiros...). © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 2 − Estação Pigalle. Prioridade à pontualidade UÊInformação aos passageiros Enquanto os contratos anteriores avaliavam a informação dos passageiros essencialmente através da disponibilidade dos equipamentos, a nova geração de contratos tem em conta a vivência dos passageiros, as diferentes formas de informação teórica e dinâmica e a diversidade das situações com que se podem confrontar: situação normal, situação com perturbação prevista e imprevista. Globalmente, notamos bons resultados para a informação aos passageiros, com exceção das medidas em situação de perturbação prevista e imprevista. © Christophe Recoura/STIF. Estação Paris Nord Banlieue. Qualidade de serviço aprimorada © Claire Curt/STIF. Estação de Ermont − Eaubonne. Acompanhada anteriormente a título de informação, a segurança é já objeto de incitamentos financeiros. Dois novos indicadores foram implementados no que respeita à disponibilidade dos equipamentos financiados pelo STIF (vídeo proteção e postos de chamada). 14 © Claire Curt/STIF. UÊSegurança UÊAtendimento O número de critérios medidos aumentou fortemente. Para a RATP, passou de 19 itens medidos 2 vezes por mês para 30 itens medidos 4 vezes por mês para o metrô e o RER. Para a SNCF, passou de 7 itens medidos 1 a 3 vezes por mês para 27 itens medidos 1 a 10 vezes por mês. Em termos de presença humana, um novo indicador é medido a fim de garantir a presença de uma agente na estação, com um atraso de intervenção de 3 a 5 minutos. Em matéria de atendimento e de presença humana nas estações, os objetivos fixados pelo STIF foram atingidos pelos dois operadores. Os novos contratos STIF/RATP e STIF/SNCF A qualidade da oferta da RER e dos trens é essencialmente medida pelo indicador de pontualidade (percentagem de passageiros que chegam a horas a sua estação de destino, com um atraso inferior a 5 minutos em relação ao horário teórico, no conjunto do serviço). Em 2012, 4 linhas em 8 melhoraram, mas apenas duas atingiram o objetivo fixado pelo STIF. No que diz respeito ao metrô, a qualidade da oferta é medida desde 2012 por dois indicadores: U Desempenho nas horas de ponta (relação entre o número real de circulações nas horas de ponta e o número de circulações previstas no contrato). O ano de 2012 confirma as melhorias do funcionamento que tinha sido verificado em 2011. Para as linhas da rede de superfície da RATP, a pontualidade é acompanhada linha a linha, para o conjunto das linhas de ônibus e bondes. Desde janeiro de 2013 e para ter medidas mais confiáveis e melhor corresponder à experiência dos passageiros, a pontualidade é medida de forma automática através dos sistemas de informação em tempo real SIEL. O número de medidas por mês vai aumentar cada ano para atingir um dia em cada dois em 2015. Além disso, um tratamento complementar dos resultados garante a ponderação de acordo com o tráfego mensal de cada linha. U Tempo de espera dos passageiros fora das horas de ponta (percentagem de passageiros que têm um tempo de espera conforme ao serviço de referência fora das horas de ponta). UÊLimpeza © Claire Curt/STIF. As exigências foram reforçadas em matéria de limpeza. Novos métodos e grelhas de medidas foram instaurados para melhor responder às expectativas dos passageiros. Assim, a título de exemplo, o número de inquéritos nas estações SNCF foi multiplicado por dois. No que respeita à RATP, o número de itens medidos no metrô e RER A e B passaram de 33 para 42 e o número de medidas de 1.200 para 1.550 por mês. Os indicadores de limpeza das estações ferroviárias/estações e dos veículos apresentam resultados insuficientes, no que respeita as expectativas dos passageiros. UÊAcessibilidade Um novo indicador foi criado: a qualidade da aproximação dos ônibus. Nos contratos anteriores, esse indicador estava integrado no indicador mais global do serviço prestado pelo condutor. © Christophe Recoura/STIF. Estação Opéra. Os contratos para 2012-2015 distinguem os equipamentos de conforto (escadas mecânicas e elevadores) dos equipamentos de acessibilidade. Os segundos são referenciados como tal por estarem presentes nas estações de trem/metrô declaradas acessíveis no Esquema Diretor de Acessibilidade. A disponibilidade desses equipamentos é um ponto de esforço para os operadores. © Christophe Recoura/STIF. Estação de Houilles. As exigências em matéria de acessibilidade foram aumentadas. UÊVenda Um indicador específico existe para a SNCF medindo a eficácia das linhas de controles automáticos. O objetivo é incitar o encerramento das linhas de controle e minimizar o número de falhas: o passageiro não deve poder acessar um trem sem ter ultrapassado esses dispositivos. De forma geral, os resultados dos indicadores de venda são satisfatórios. Para mais informações, você pode consultar os boletins da qualidade de serviço difundidos cada trimestre no local na internet do STIF. 15 Melhorar, alargar, desenvolver A oferta © Christophe Recoura/STIF. Ônibus RATP − Linha 32. Em 2012, o STIF continuou sua política de melhoria das diferentes linhas de transportes coletivos em parceria com os intervenientes locais. Desde 2006, 569 milhões de euros foram destinados à oferta suplementar das redes, dos quais 341 milhões de euros destinados à rede de ônibus e bondes. Todos os departamentos da Ilha-de-França são envolvidos por esta política destinada a melhorar o cotidiano dos passageiros e sempre inscrita no desenvolvimento da Ilha-de-França. 1. Balanço 2006-2012 2. Mais ônibus, uma prioridade Entre 2006 e 2012, os reforços da oferta se distribuem por modo de transporte da seguinte forma: A rede de ônibus, que cobre mais de 300 milhões de km por ano através de 1442 linhas, é regularmente reorganizada ou melhorada de forma a acompanhar a evolução das necessidades dos passageiros. Todos os dias, 3,5 milhões de deslocações são feitas por ônibus, os seja 42% das deslocações em transportes públicos. Criar novas linhas, aumentar o número de passagens em certos momentos do dia ou do ano, ou alterar seus percursos, são exemplo de ações implementadas pelo STIF através de sua política de melhoramento da oferta de ônibus. Ela se aplica mais frequentemente à escala das redes e diz respeito aos ajustes de itinerários nas restruturações. 8% 10% 48 M€ 54 M€ 31% 174 M€ 51% 293 M€ Ônibus Trem e RER Metrô Bonde Vários transportadores exploram essas linhas que se dividem da seguinte forma: Entre 2006 e 2012, os reforços da oferta se distribuem geograficamente da seguinte forma: U 353 linhas pela RATP (sendo 31 Noctilien); U 1 065 linhas no quadro das CT2 exploradas por empresas privadas (VEOLIA Transdev, Keolis, RATP Dev…); 18% 106 M€ © Christophe Recoura/STIF. Estação rodoviária de Ermont − Eaubonne. 40% 226 M€ 16 U 24 linhas pela SNCF (sendo 16 Noctilien). 42% 237 M€ Coroa interior Coroa exterior Paris Em 2012, o STIF prosseguiu sua política de melhoramento da oferta de ônibus em toda a região da Ilha-de-França. 122 linhas de ônibus foram reforçadas no conjunto dos departamentos, elevando o total a aproximadamente 1.000 linhas melhoradas desde 2006. As operações executadas em 2012 representam um compromisso de mais de 30 milhões de euros anuais e referem-se a 200 linhas da RATP e de operadores privados. Entre 2006 e 2012, o STIF gastou 50% de seu investimento no melhoramento da oferta de ônibus. Uma rede de ônibus restruturada para acompanhar os prolongamentos das linhas de bondes A implementação dos prolongamentos das linhas de bondes T1 e T2 no final do ano de 2012, levou a uma restruturação da oferta de ônibus nos setores envolvidos. Perto de 30 linhas de ônibus foram objeto de alterações de itinerários e de reforço da oferta de forma a facilitar as correspondências ônibus/bondes. Essa restruturação feita pelo STIF, em estreita concertação com as comunas envolvidas, a RATP e TVO permitiram oferecer aos passageiros um serviço ainda melhor adaptado a suas deslocações. ' / 6 % 2 . ! £ ² / s O F E R TA s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 A rede de ônibus do Val Maubuée Em janeiro de 2012, a rede de ônibus que atravessava o Val Maubuée e a comuna de Chelles entrou na sua primeira fase de restruturação e de reforço da oferta. O STIF, em parceria com a RATP, o SAN do Val Maubuée e suas coletividades territoriais, trabalha há vários anos na restruturação dos transportes públicos da zona leste de Paris. A implementação dessa primeira fase de restruturação permitiu reforçar as linhas existentes, melhorar as ligações entre bairros e facilitar a acessibilidade aos RER A e E. As linhas de ônibus RATP 212, 213, 312 e 321 foram restruturadas e reforçadas para facilitar o cotidiano dos passageiros envolvidos e otimizar o tempo de transporte. Noctilien, um valor seguro Filéo, 2 novas linhas Autêntico serviço a pedido, a Filéo permite viajar para o aeroporto Paris-CDG à noite, em horas de menor demanda e aos fins de semana com uma simples validação do título de transporte. Desde 15 de outubro de 2012, duas novas linhas estão em serviço, Filéo Aulnay e Filéo Villepinte, ampliando a rede para 8 linhas servindo 19 comunas. Essas novas linhas vêm completar a oferta das linhas regulares 39 (Vert Galant – Roissypôle) e 43 (Sevran-Livry – Roissypôle) para permitir que os bairros com grande densidade populacional possam acessar os polos de emprego de Roissy-CDG. Com esta implementação, são cerca de 5.000 pessoas ativas complementares que podem se beneficiar do serviço Filéo. O STIF é o principal financiador desse desenvolvimento perto da coletividade de Terres de France e de Air France (através de uma participação financeira de 3 anos). Concebida, constituída e financiada principalmente pelo STIF, a Filéo é explorada pelo Keolis nos termos de um contrato de delegação de serviço público. © Christophe Recoura/STIF. Ônibus Filéo. Com 47 linhas que abrangem toda a Ilha-de-França, o Noctilien é um valor seguro na gama dos serviços propostos pelo STIF. Em 2012, 5 linhas foram reforçadas, fazendo assim circular mais ônibus aos fins de semana e no verão na Ilha-de-França. Esse serviço foi utilizado em média por 21.000 clientes todas as noites durante a semana, 35.000 todo o fim de semana e 42.000 em noites festivas. Cerca de 9,4 milhões de passageiros se beneficiaram desse serviço em 2012. © Christophe Recoura/STIF. Noctilien SNCF. Os serviços específicos rodoviários PAM (Para Ajudar a Mobilidade) O STIF coordena e cofinancia – juntamente com a região da Ilha-de-França e os departamentos francilianos – esta rede de transporte a pedido, porta a porta, dedicada aos passageiros com deficiências e pessoas idosas dependentes. Em 2012, foram efetuados mais de 742.000 percursos dos quais 292.000 em Paris. Os transportes escolares Os serviços regulares locais e os transportes a pedido Em 2012, o STIF delegou sua competência em 33 coletividades ou agrupamentos de coletividades para a organização de 64 serviços locais, entre eles, 15 serviços de transportes a pedido (TAD) e 49 serviços regulares locais (TAD). A linha Express Rungis – Yerres 24h/24, 7d/7 Desde abril de 2012, a linha Express 191.100 passando por Rungis e Orly funciona 24h/24 e 7d/7. Essa linha que é utilizada por cerca de 3500 passageiros do Val de Yerres e do Val de Seine, foi também prolongada, com três novas paragens, de seu terminus em Montgeron – Pavillon Flore até à estação de Yerres (RER D). Inteiramente financiada pelo STIF, esse reforço da oferta está adaptado aos horários de trabalho específicos dos trabalhadores dos polos de emprego do aeroporto de Orly, do mercado de Rungis e da zona de atividade da Silic. Esta competência, transferida para o STIF desde o dia 1 de julho de 2005, inclui: U o financiamento de um título de transporte escolar específico utilizável nas linhas regulares da rede OPTILE: 44.000 passes entregues, com 24,2 milhões de euros de participação do STIF para o ano escolar, ou na rede RER e trem: 580 passes, com 0,2 milhões de euros de participação do STIF para o ano escolar; U a organização e financiamento do transporte escolar com serviços especiais: 900 circuitos, 47.000 alunos abrangidos todos os anos, principalmente na coroa exterior, com 23,2 milhões de euros de participação do STIF para o ano escolar; U o reembolso a 100% dos custos de transporte escolar dos alunos e estudantes deficientes: 9.000 alunos e estudantes no ano de 2011/2012, com uma participação do STIF de cerca de 62 milhões de euros. 17 ' / 6 % 2 . ! £ ² / s O F E R TA s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 3. A extensão da rede de bondes continua O desenvolvimento da rede de bondes continuou em 2012 com a implementação de três prolongamentos de linhas: U a T1 prolongada entre Saint-Denis e Asnières – Gennevilliers – Les Courtilles, U a T2 prolongada entre La Défense e Pont de Bezons, U a T3 prolongada entre Porte d’Ivry e Porte de la Chapelle. Em 2013, duas novas linhas entrarão em serviço: U a T5 entre o mercado Saint-Denis e Garges-Sarcelles, U a T7 entre Villejuif e Porte de l’Essonne (Athis-Mons). Em 2014, 8 linhas estarão em serviço em toda a Ilha-deFrança. Essa rede de bonde irá permitir que as pessoas se desloquem mais facilmente e melhorar as ligações com ônibus, metrô ou trem. Essa política voluntarista de extensão da rede de bonde é uma ilustração do desenvolvimento das ligações arredores-arredores desejada pelo STIF para propor uma oferta adaptada às necessidades dos habitantes da Ilha-de-França. 4. Trens e metrôs, sempre mais numerosos A rede ferroviária, composta por 8 linhas de trens de arredores e de 5 linhas de RER, transporta cerca de 1.145 milhões de passageiros por ano em toda a Ilha-de-França. As 14 linhas de metrô transportam 1.506 milhões de passageiros por ano. © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 12 − Estação Front Populaire. Através de reforços da oferta ferroviária, o objetivo do STIF é facilitar a utilização dos transportes coletivos, nomeadamente na coroa exterior e oferecer uma verdadeira alternativa ao automóvel com um serviço adaptado aos novos ritmos de vida dos habitantes da Ilha-de-França. 18 © Christophe Recoura/STIF. Bondes T3. A rede de metrô O maior desafio da rede de metrô é hoje oferecer uma capacidade de transporte máxima, fazendo circular o número de composições previstas. Isso envolve limitar ao máximo os incidentes e disfuncionamentos e obter novas margens de exploração. O acompanhamento do indicador de desempenho nas horas de ponta, no quadro do contrato com a RATP, é particularmente importante. Os projetos de infraestruturas são uma ocasião para melhorar a oferta e a qualidade do serviço, o que aconteceu em 2012 para as seguintes linhas: U A linha 1 está totalmente automatizada desde o final de 2012. Foram instaladas portas fachadas nos cais ao longo de toda a linha. U A linha 12, com a implementação de sua nova estação em Front Populaire em dezembro de 2012, marca a primeira etapa de seu prolongamento até Aubervilliers. U A linha 4 foi também prolongada até à Mairie de Montrouge em março de 2013. Prolongamento da linha 12 Em dezembro de 2012, a linha 12 do metrô (Porte de la Chapelle – Mairie d’Issy) foi prolongada a nordeste com a criação de uma nova estação em Front Populaire, nas comunas de Saint-Denis e d’Aubervilliers. Localizada num setor de atividade em pleno desenvolvimento, essa nova estação se inscreve no contexto da melhoria dos transportes na zona nordeste de Paris com nomeadamente o prolongamento dos bondes T3 de Porte d’Ivry até Porte de la Chapelle, a modernização do RER B, o futuro Novo Grande Paris e os reforços das linhas de ônibus. 15.000 passageiros adicionais já usam a linha 12, sua frequência é de 2 minutos nas horas de ponta com um serviço prolongado uma hora no fim das noites de sexta-feira, sábado e vésperas de feriados. Em 2017, a linha 12 continuará seu prolongamento até Aubervilliers com duas novas estações. ' / 6 % 2 . ! £ ² / s O F E R TA s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 A rede RER Em 2012, o STIF continuou seu programa de melhoramento da regularidade e da oferta nas linhas de rede RER. No quadro dos contratos com a RATP e a SNCF, foram tomadas medidas para a exploração e investimento para responder às expectativas dos passageiros. © Christophe Recoura/STIF. RER B renovado. RER A Em junho de 2012, o Conselho do STIF aprovou as orientações do Plano Diretor do RER A, tendo como objetivo: U o melhoramento do desempenho da linha, nomeadamente sua regularidade nas horas de ponta; U o melhoramento do gerenciamento das situações de perturbação; U a adaptação da oferta de transporte às necessidades dos passageiros; U a melhoria da qualidade de serviço nas estações ferroviárias, estações e trens. O Plano Diretor do RER representa 630 milhões de euros de investimentos em infraestruturas e 240 milhões de euros em material rodante. Sua implementação começou em 2012 para as ações a curto prazo. RER B Em fevereiro de 2013, o Conselho do STIF aprovou as orientações do Plano Diretor para melhorar o funcionamento da parte sul da linha B. A adequação da oferta às necessidades de deslocação faz parte dos objetivos, assim como o melhoramento do desempenho da linha, nomeadamente sua regularidade nas horas de ponta. As primeiras medidas dizem respeito: U à criação de um Centro de comando único; U a adaptação de um 3º cais para os passageiros em DenfertRochereau; RER D O Conselho do STIF decidiu reforçar em 2 etapas a qualidade da oferta no fim de semana no RER D, pela implementação de serviço de trens mais longos. Desde abril de 2012, os trens mais cheios (8 idas e voltas no sábado, 5 idas e voltas no domingo) foram reforçados. Em dezembro de 2012, são 52 idas e voltas suplementares em trens longos no sábado e 26 no domingo. A rede de trens A oferta da rede de trens corresponde hoje aos limites de capacidade nas horas de ponta. Em 2012, apenas duas linhas (N e U) atingiram os objetivos previstos nos contratos. No entanto, 4 das 8 linhas melhoraram significativamente em termos de regularidade. O acompanhamento dos indicadores de desempenho é especialmente importante neste contexto. O Conselho do STIF validou o conteúdo da oferta que será implementada em setembro de 2013 para a implementação do projeto de modernização do RER B Norte +. Decidiu também reforçar em março de 2012 a qualidade da oferta no fim de semana pela implementação de serviço de trens mais longos. O STIF financiou também a transferência de 12 composições MI84 do RER A para o RER B, para melhorar a regularidade da linha: U 2 trens para aumentar a reserva de manutenção; © Christophe Recoura/STIF. Linha N do Transilien. U o melhoramento de informação aos passageiros. U 10 trens para as reservas no final de linha. 19 ' / 6 % 2 . ! £ ² / s O F E R TA s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 5. T Zen © Christophe Recoura/STIF. T Zen 1 Sénart − Corbeil. Após a entrada em serviço do T Zen a 1 de julho de 2011, esse novo conceito de transporte imaginado e concebido pelo STIF, continuou seu desenvolvimento com novos projetos de linhas em 2012: T Zen 2: o projeto de linha T Zen 2, de Carré Sénart a Lieusaint (77) à estação de RER de Melun (77), continua. Em julho de 2012, o Conselho do STIF aprovou o relatório da concertação e confirmou a continuação do projeto. O inquérito público e os estudos anteriores ao projeto terão lugar em 2013. T Zen 3: da Porte de Pantin a Paris (75) para a estação T4 de Gargan (94). T Zen 4: o projeto de linha T Zen 4, de ViryChâtillon (91) à estação de Corbeil-Essonnes (91) foi acolhido de forma favorável pelo público na concertação organizada do dia 17 de outubro a 2 de dezembro de 2011. Em 2012, o STIF aprovou o relatório dessa concertação e confirmou a continuação do projeto. O inquérito público terá lugar em 2014. T Zen 5: da Biblioteca François Mitterrand (75) a Les Ardoines (94). O dossiê de objetivos e de caraterísticas principais foi aprovado em 2013. A concertação terá lugar em 2013. T Zen 1 : uma imagem muito positiva entre os passageiros sDELESPENSAMQUEALINHAFAZPOUPARMUITOTEMPO s4ÐMUMAATITUDEMUITOFAVORÉVELESÎOAPREFERIRA4:ENÌLINHADEÙNIBUS s/S PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE EXPLICAM A SATISFA ÎO DOS PASSAGEIROS SÎO A RAPIDEZ pontualidade, limpeza e conforto dos veículos e, de forma mais global, a qualidade de serviço oferecida. s! INFORMA ÎO EM TEMPO REAL NOS PONTOS DE PARAGEM Ï JULGADA COMO DEVENDO SER otimizada. !QUALIDADEMASTAMBÏMACOMPARA ÎOCOMOUTROSMODOSSÎOFAVORÉVEISAO4:ENCOM uma preferência dos passageiros por esse modo de transporte. 6. Evolução do tráfego em 2012 Evolução do tráfego por modo em milhões de viagens 2011 RER e trem SNCF (dos quais T4) RATP 0698 2012 Evolução 2011/2012 713 2,15% 0469 477 1,71% 01.167 1.190 1,97% Metrô RATP 1.524 1.541 1,12% Total de modos ferroviários Total RER e trem 2.691 2.731 1,49% Bonde (T1, T2, T3, T4) 114 114 0,00% Ônibus Paris RATP (Noctilien e PC incluídos) 360 335 - 6,94% 641 Ônibus arredores RATP 627 - 2,18% OPTILE + TRA 0331* 325** - 1,81% Total ônibus arredores 0972 952 - 2,05% Total da rede de superfície 1.446 1.401 - 3,11% Total todos os modos*** 4.137 4.132 - 0,12% * Total do tráfego no perímetro do STIF. ** Método de contagem revisto; por comparação, os dados dos anos anteriores devem ser corrigidos com um coeficiente de 0,93. *** Estimativa para 2012. 20 Inovar, renovar, reconstituir A modernização Em 2012, foi continuado o vasto programa de modernização do material rodante da região da Ilha-de-França. © Christophe Recoura/STIF. Ônibus RATP. Entre os progressos mais importantes estão as composições do RER, metrô e bonde. 1. O ônibus continua sua rota No quadro do plano quadrienal de investimentos (PQI), o STIF assinou uma convenção de financiamento em 2012 de 56 milhões de euros para um total de investimento feito pela RATP de 94 milhões de euros, representando um total de 408 ônibus, entre os quais 353 ônibus em renovação de material e 55 ônibus a título de extensão das redes e do desenvolvimento da oferta. Relativamente às empresas da OPTILE, o parque total usado para as linhas regulares foi de 4.622 veículos no fim de 2012. O desenvolvimento do parque CT2 no ano de 2012 foi na ordem de + 1,3%, ou seja 62 veículos suplementares. Um comitê de pilotagem está encarregado de propor ao Conselho do STIF um plano de renovação acelerado dos ônibus com um tipo de motorização o mais neutra possível em termos de ambiente e saúde pública. A nova governação dos materiais rodantes O STIF já é proprietário da totalidade dos materiais rodantes da Ilhade-França explorados pelos transportadores e, a esse título, define os papéis de cada um, relativamente à identificação das necessidades de investimentos no material rodante e a pilotagem das operações mais importantes em seu orçamento de investimento. Mais de 400 ônibus novos em serviço Em junho de 2012, o Conselho do STIF aprovou uma convenção de financiamento para a compra de 408 ônibus RATP, ou seja, uma renovação de cerca de 10% do parque da RATP. Essas aquisições permitiram assegurar a restruturação da rede de ônibus, nomeadamente na altura da chegada do T2 a Pont de Bezons. Os ônibus normais foram substituídos por ônibus articulados em certas linhas, de forma a aumentar as capacidades de acolhimento e propor um melhor conforto aos passageiros, especialmente nas horas de ponta. Esses novos ônibus são facilmente reconhecíveis graças ao seu aspecto que integra elementos visuais da rede regional (a cor prateada e a liana simbolizando a rede da Ilhade-França colocando o passageiro no seio dos transportes). 2. Os novos bondes da Ilha-de-França Em 2012, a entrada em serviço dos prolongamentos do T2 e do T3 necessitaram respectivamente de 18 composições Citadis 302 (exploradas em unidade múltipla) e 25 composições Citadis 402. Para o T5, as últimas das 15 composições previstas serão entregues no verão de 2013. As entregas das 28 composições do T6 serão feitas entre 2013 e 2014. O material rodante do T7, constituídos por 19 composições Citadis 302, será entregue em 2013. A entrega das 20 composições do T8 (idênticas ao T7) terá início na primavera de 2014. © Christophe Recoura/STIF. Bonde T5. Estes novos bondes espaçosos e muitos luminosos são totalmente acessíveis. Beneficiam também de melhores equipamentos em termos de informação aos passageiros e mais conforto (climatização, vídeo-proteção). 3. Metrô, expectativas mais elevadas Foi implementada uma nova governação dos investimentos entre o STIF e a RATP no quadro do novo contexto legislativo que rege as relações STIF/RATP: ela já figura nos novos contratos entre o STIF e a RATP. 21 ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s M O D E R N I Z A Ç Ã O s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 © Christophe Recoura/STIF. RER C renovado. O STIF decidiu fazer uma verdadeira reflexão estratégica do conjunto de suas ligações com a RATP, resultando num Plano Diretor para o material do metrô, definindo os futuros materiais e o planejamento dos investimentos necessários para o desenvolvimento da rede. O conjunto do Plano Diretor será apresentado no Conselho do STIF em 2013. Em fevereiro 2012, o Conselho do STIF aprovou as funcionalidades de um novo material para o metrô com rolamento pneumático, que deverá entrar em serviço na linha 14 para permitir um aumento da capacidade da linha (passagem de 6 para 8 viaturas para cada trem). O Plano Diretor permitiu identificar as necessidades eventuais de outras linhas, que poderiam estar cobertas pelo mesmo mercado. A RATP, encarregada dessa aquisição, deverá fazer a articulação com a Empresa da Grande Paris, encarregada da aquisição dos materiais rodantes da rede da Grande Paris. Em 2012, foi entregue à rede um total de 125 composições de metrô mais confortáveis. Linha 1 Em 2012, a linha 1 continuou sua automatização com a generalização progressiva das novas composições MP05. 49 composições automáticas circulam nessa linha, a linha mais antiga e mais frequentada do metrô (725.000 passageiros por dia). Linha 4 4. Os trens e RER, 100% novos, recentes ou renovados O programa de modernização dos trens da Ilha-de-França prevê que todos os trens sejam novos, recentes ou renovados em 2016. Estes projetos já foram iniciados por um valor de cerca de 4 bilhões de euros, subvencionados na maior parte a 50% pelo STIF. 52 composições da linha 1 foram redistribuídas à linha 4, em substituição das composições MP59, para um melhor conforto e uma maior regularidade na linha. Em 2012, 130 trens e RER novos ou renovados entraram em serviço para melhorar a qualidade de serviço proposta aos passageiros. Desde 2006, 350 composições novas circulam na rede, o que representa quase um terço do parque dos trens e RER da Ilha-de-França. Linhas 2, 5 e 9 RER A Depois da linha 2, a implementação das composições novas MF01 foi continuada em 2012 na linha 5 e acabou no primeiro trimestre de 2013. Em 2013, elas irão circular também na linha 9. O custo do investimento é de 330 milhões de euros, financiado a 50% pela subvenção do STIF. As novas composições MI09, que oferecem 50% mais lugares em relação às MI84 que substituem, entram progressivamente em serviço. 38 composições novas já circulam na linha desde o início de 2013. Até 2014, um primeiro grupo de 60 composições MI09 irá substituir o material MI84. A entrega de um segundo grupo de 70 composições está prevista entre 2014 e 2017 para fazer a exploração de toda a linha com material com dois níveis. O custo do investimento é de 650 milhões de euros, diretamente financiado pelo STIF. Linha 13 O parque já é composto apenas por composições renovadas. RER B 117 composições MI79 da linha RER B serão renovadas por um custo de cerca de 300 milhões de euros, diretamente financiados a 50% por uma subvenção do STIF. 35 composições renovadas circulam na linha desde o início de 2013. RER C 120 composições da linha RER C serão renovadas por um custo de cerca de 120 milhões de euros, diretamente financiados a 50% por uma subvenção do STIF. A primeira composição com um novo design específico para a linha do RER C, escolhido pelos passageiros, foi inaugurada em setembro de 2012. © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 5 − Estação Pablo-Picasso. 22 ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s M O D E R N I Z A Ç Ã O s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 RER D 124 composições da linha RER D serão renovadas por um custo de cerca de 130 milhões de euros, diretamente financiados a 50% por uma subvenção do STIF. 90 composições renovadas circulam na linha desde o início de 2013. Em 2012, o programa de equipamento das composições com um sistema de anti-patinagem foi continuado com mais 22 composições equipadas. Em dezembro de 2012, o Conselho do STIF decidiu a aquisição, adaptação e renovação de 6 composições automotrizes (ZN2) com 2 níveis circulando na região Nord − Pas-de-Calais. Esse investimento de 16,5 milhões de euros será financiado a 50% pelo STIF. RER E © Emmanuel Fradin/STIF. Francilien. O STIF aprovou as funcionalidades de um novo RER que será usado no RER E no momento de seu prolongamento para oeste até 2020. As características deste novo material se relacionam com sua confiabilidade, a qualidade dos serviços oferecidos a bordo do veículo, seu impacto ambiental, seu design e sua decoração. Trens A rede Leste A rede Norte-Oeste Desde 4 de julho de 2011, o serviço entre Esbly e Crécy-laChapelle, na linha de trem P, é assegurado pelo novo material Avanto. Substituindo os antigos trens dos anos 1970, as composições Avanto oferecem numerosas vantagens: são mais luminosas, modernas e confortáveis com 80 lugares sentados e fáceis de acessar. 82 composições Francilianas circulam agora na rede Norte-Oeste, com uma grande vigilância do STIF para que sua confiabilidade permita um serviço satisfatório para os passageiros e uma melhor regularidade. Só para esta rede, o investimento corresponde a perto de 1 bilhão de euros, diretamente financiado a 50% por uma subvenção do STIF. Estão também equipadas com sistemas de vídeo-proteção e informação aos passageiros. As redes Leste e Saint-Lazare © Christophe Recoura/STIF. Linha P do Transilien na estação d’Esbly. O programa de construção do Franciliano será continuado em 2013 nas redes Leste e Saint-Lazare, com um investimento de um valor semelhante. Na rede Leste (linha P), a primeira composição foi inaugurada no dia 27 de fevereiro de 2013. Na rede Saint-Lazare, a primeira composição deverá circular até ao verão de 2013. As redes Leste, Sudeste e La Verrière – La Défense Continua a renovação das 60 composições circulando nestas redes. Esta renovação consiste na instalação de mais assentos, uma nova decoração interior e uma nova pintura exterior, a instalação de um sistema de informação aos passageiros e vídeo-projeção, num total de 60 milhões de euros, diretamente financiados a 50% por uma subvenção do STIF. 55 composições circulam nessas redes, com o final da renovação das redes Leste e Sudeste. 23 Informar, acompanhar, facilitar Os serviços © Christophe Recoura/STIF. Estação Paris Nord Banlieue. Em 2012, o STIF continuou a aumentar a acessibilidade das redes, em conformidade com o planejado no Plano Diretor de Acessibilidade (SDA). O STIF continuou também a privilegiar a informação aos passageiros e a segurança com sua política de presença humana nas redes. 1. Acessibilidades: uma rede sempre acessível a todos O SDA (Plano Diretor de Acessibilidade) A acessibilidade da rede de ônibus O aumento da acessibilidade das redes de transporte para as pessoas com mobilidade reduzida (PMR) é uma prioridade em todos os trabalhos de infraestruturas decididos, dirigidos e financiados pelo STIF, ou na escolha do material rodante. Confiada ao STIF no quadro das leis sobre igualdade de direitos e oportunidades, a participação e cidadania das pessoas com deficiências (2005), a elaboração do SDA fixa as medidas a implementar para tornar os transportes coletivos acessíveis por pessoas com mobilidade reduzida. Os arranjos físicos planejados permitem que os usuários com cadeira de rodas (UFR) possam acessar as redes assim como todas as pessoas com dificuldades de deslocação. São completados pela instalação de serviços específicos destinados a outros tipos de deficiências, sensoriais ou cognitivas. Este programa ambicioso representa um forte compromisso do STIF que associou seus parceiros (transportadores, proprietários dos equipamentos, associações...) a essa iniciativa. O dispositivo operacional em que se apoia o SDA define 7 prioridades, entre elas: U garantir a acessibilidade da rede rodoviária no mais curto prazo; U assegurar um serviço de informação completo e coerente; Desde fevereiro de 2010, todas as 69 linhas da rede podem ser acessadas por usuários com cadeiras de rodas (UFR). O objetivo até 2015 é chegar a 285 linhas e 11.000 paradas de ônibus na pequena coroa e 500 linhas e 12.000 paradas de ônibus na grande coroa. O STIF financia até 300 euros por ponto de paragem os estudos de diagnóstico e de arranjo e até 75% do valor total dos trabalhos. Uma linha urbana explorada pelo ônibus é declarada acessível desde que 70% de seus pontos de paragem estejam conforme as normas de acessibilidade. A acessibilidade das estações O aumento da acessibilidade significa um acesso completo pelos PMR desde a entrada da estação até ao trem. Isso passa pela instalação de elevadores, elevação das plataformas, uma largura mínima para circulação, a reorganização das bilheterias e o acesso direto à estação. Uma rede de referência de 266 estações, das quais 207 estações RFF/ SNCF e 59 RATP, foi estabelecida em 2008, a partir da norma europeia STI (estações com mais de 2.500 passageiros/ dia). Essas estações têm mais de 90% do tráfego dos passageiros atuais. Em 2012, 112 estações dessa rede de referência são acessíveis, faltam 154. U reforçar o acesso à informação aos passageiros; Uma convenção de financiamento U compromisso com um ritmo audacioso para a melhoria dos acessos às estações… A convenção para o financiamento de uma 1ª fase com 105 projetos por 470 milhões de euros fixa as obrigações mútuas dos financiadores (STIF e Região) e proprietários dos equipamentos (RFF e SNCF) ligados aos financiamentos: © Claire Curt/STIF. Gare du Nord. U 444 milhões de euros para os trabalhos em 30 estações; 24 U 75 milhões de euros para novos estudos de concepção detalhada em 75 estações. Em 4 de março de 2011, o STIF assinou com a Caixa de Depósitos um contrato de financiamento sobre fundos de poupança num total de 130 milhões de euros para os trabalhos de acessibilidade das estações das ferrovias para o período de 2011-2015. ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s S E R V I Ç O S s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 Estes trabalhos de acessibilidade das estações são acompanhados de um desenvolvimento dos serviços, nomeadamente: U reforço da assistência na estação, com o equipamento de anúncios sonoros e visuais em 100% das estações de metrô, 85% das estações da rede de trens e 60% das paradas ônibus equipados, até 2015, U criação de uma central de mobilidade oferecendo um serviço unificado de informação, de reservas e assistência a pessoas com mobilidade reduzida. Serviço experimental Desde outubro de 2012, o STIF e a SNCF lançaram um serviço oferecendo às pessoas em cadeiras de rodas a possibilidade de fazer um trajeto em trem ou em RER desde qualquer estação da rede SNCF da Ilha-de-França. A organização é confiada à SNCF e as reservas são garantidas pela central Accès Plus Transilien. Para as pessoas em cadeira de rodas que se encontram numa estação de partida, de chegada ou de ligação que não é acessível, um transportador especializado equipado de um veículo adaptado irá responsabilizar-se por elas. Se a estação de partida não estiver acessível, as pessoas serão deixadas na estação acessível ou na linha de ônibus mais prática. Se a estação de destino não estiver acessível, as pessoas serão deixadas na estação acessível mais próxima. Outros serviços dedicados No quadro de sua missão de serviço público, o STIF atua igualmente a favor da acessibilidade com: U Transporte dos alunos e estudantes com deficiências, reembolsando desde o dia 1 de julho de 2005 os custos de transporte «domicílio-escola ou universidade» a todos que não podem usar os transportes coletivos devido a suas deficiências. 9.000 alunos e estudantes beneficiaram desse serviço no ano de 2011/2012, com uma participação do STIF de 62 milhões de euros. U Infomobi, serviço de informações especializadas para passageiros deficientes, criado em 2003 pelo STIF e pela Região da Ilha-de-França, podendo ser consultado por telefone (00 33 (0)9 70 81 83 85) ou na internet (infomobi.com) todos os dias do ano. O local foi objeto de modernização para oferecer um melhor serviço aos passageiros. A nova versão propõe uma nova ergonomia, novas funcionalidades assim como uma acessibilidade digital de acordo com as normas da Web. O número de telefone para ligar para a plataforma do serviço de apoio, passou de um número Azur, podendo ser taxado, para um número Cristal, sem nenhum custo adicional seja qual for o operador. Para responder às necessidades específicas, um plano para os usuários de cadeiras de rodas e um plano para as pessoas cegas podem ser consultados e baixados no local infomobi.com. O plano para os usuários de cadeiras de rodas descreve o nível e as modalidades de acessibilidade de cada estação. Esses planos estão disponíveis na maior parte das estações ferroviárias e estações da Ilha-de-França e são enviados de forma gratuita pelo correio através de um simples pedido ao serviço Infomobi. 2. Informação aos passageiros Para permitir aos transportadores desenvolver uma informação aos passageiros coerente, fácil de ler, simples e acessível a todos no conjunto das redes, o STIF define, financia e controla a informação aos passageiros na Ilha-de-França. O STIF financiou assim 100% dos equipamentos de informação aos passageiros através dos contratos ou por via de subsídios, desde que sejam conformes às orientações do Plano Diretor de informação aos passageiros. Distribuição de informação em tempo real a todas as redes Para a rede SNCF, o sistema INFOGARE que fornece aos passageiros informações em tempo real sobre a passagem dos trens seguintes, irá equipar brevemente todas as estações da Ilha-de-França. A seguir ao voto do Conselho do STIF em dezembro de 2011, para o financiamento do projeto para instalação de 200 telas de informações aos passageiros em mais 53 estações da SNCF na grande coroa consideradas como “fim da linha”, será equipado o conjunto de estações da Ilha-de-França da rede SNCF. Completamente financiado pelo STIF, o projeto no valor de 6,7 milhões de euros começou no segundo trimestre de 2012. O Conselho do STIF do dia 10 de outubro de 2012 também votou um total de 26 milhões de euros para o período de 20122016, para a Infogare nas linhas C, D, H, J, L, N e P. Esse projeto irá permitir implementar cerca de 2.000 telas de última geração nas estações exploradas pela SNCF. Difundidas em tempo real, as informações transmitidas aos passageiros irão ser muito melhoradas. Nas plataformas, as telas de informação irão indicar o tipo do trem seguinte, seu serviço completo, o tempo de espera, seu código de missão, sua composição e a hora. Nos acessos às estações, serão indicados os trens seguintes, suas horas de passagem, estações servidas, via e perturbações eventuais na linha ou redes de correspondência. Como complemento, o Conselho do STIF votou a experimentação de telas na estação para informar os passageiros das correspondências com os outros modos de transportes. © Christophe Recoura/STIF. Estação d’Orangis − Bois de l’Épine. Serviços de acompanhamento 25 ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s S E R V I Ç O S s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 Estes projetos respondem a dois dos cinco objetivos do Plano Diretor para Informações aos Passageiros do STIF, nomeadamente: © Christophe Recoura/STIF. Estação Pont de Sèvres. U sistematização das informações para os passageiros em caso de perturbação, indicando a amplitude da ocorrência, suas consequências e propostas alternativas; U tirar o melhor partido da oferta nas zonas ou períodos com menor oferta de serviços; U construir a continuidade do serviço nos polos de trocas melhorando as correspondências entre as redes estruturantes e redes de distribuição. CONTRATOS O contrato com a SNCF 2012-2015 deu ao Conselho do STIF a ocasião de votar no dia 13 de dezembro de 2012: sa implementação do sistema de informações aos passageiros embarcadosNASCOMPOSI ÜES:.#ONFORT63DASLINHAS#$0 2E5EMQUECOMPOSI ÜES:.ORD0ASDE#ALAISNAS COMPOSI ÜES:DALINHA#ENASCOMPOSI ÜES6".DALINHA .PORUMCUSTOTOTALDEMILHÜESDEEUROSANTESDEIMPOSTOS sASevoluções significativas dos softwares Infogare (telas) e MODAN (Módulo de anúncios sonoros). Esse contrato irá permitir também em 2013 subsidiar programas destinados a melhorar os equipamentos embarcados, tanto em sonorização e informações visuais, mas também um conjunto de equipamentos permitindo melhorar o gerenciamento da informação aos passageiros em situação de perturbação. Para a rede RATP, o sistema SIEL (sistema de informações em linha) fornece aos passageiros o tempo de espera dos veículos seguintes. Todas as linhas de metrô estão equipadas com dispositivos visuais e sonoros nas plataformas. 282 linhas de ônibus estão equipadas com o dispositivo visual nas paradas graças a 6.500 postos de informação instalados nas principais paradas. Para compensar a ausência destes postos em certas paradas, foram instalados sistemas de luzes codificadas em todas as linhas de ônibus e bonde permitindo obter informações sobre as próximas passagens. Anúncio da parada seguinte nos veículos Em relação aos veículos, todos os ônibus estão equipados com um sistema permitindo fazer anúncios sonoros sobre a parada seguinte, o destino e tempo de percurso. A duplicação deste anúncio por via visual já está em uso em 3.500 ônibus e será progressivamente instalado em toda a frota acompanhando sua renovação que se espera esteja terminada em 2015. No metrô e no RER, a instalação destas funcionalidades está sendo feita ao ritmo da renovação dos materiais. Nas redes CT2, o Conselho do STIF votou ao longo do ano de 2012 vários programas respeitantes aos sistemas de ajuda à exploração e informação aos passageiros. Subsídios no valor de 5,5 milhões de euros foram acordados aos transportadores para instalarem esses sistemas que irão permitir difundir uma informação visual e sonora em tempo real, melhorando também as condições de viagem em caso de situações de perturbação. O ano de 2013 tem como forte ambição subsidiar grandes vagas de programas SAEIV já em estudo. 3. Vianavigo se enriqueceu com novas © Christophe Recoura/STIF. Estação Europa. funcionalidades 26 Depois da abertura em dezembro de 2011 da vianavigo.com, local de pesquisa de itinerários para o conjunto dos transportes coletivos na Ilha-de-França, o STIF lançou no início de 2012 as aplicações smartphone, a versão web mobile e um módulo de pesquisa, que se pode baixar para todos os tipos de locais. Em paralelo com esses novos serviços, foram integradas funções inovadoras: pesquisa instantânea de todos os transportes disponíveis nas proximidades, passe interativo e oferta completa de todos os modos e de todos os transportadores da Ilha-de-França. ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s S E R V I Ç O S s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 Em outubro de 2012, saiu a nova versão do aplicativo móvel com a novidade da geolocalização com as novas funções “à minha volta” e “à volta de um local”, as fichas horárias das 1.450 linhas de ônibus da Ilha-de-França e a personalização do aplicativo (possibilidade de salvar a rota para acesso mesmo sem ligação, aviso por alarme e hora de partida, personalização do itinerário...). Na rede SNCF, a operação de segurança é financiada no quadro de uma convenção de financiamento assinada entre o STIF, a Região da Ilha-de-França e RFF, em que cada um assume 1/3 do custo da operação. Permitiu generalizar a videovigilância em 235 estações da SNCF na Ilha-de-França, com mais de 5.600 câmeras. Todas deverão estar equipadas até ao final de 2013. Aplicação concreta das orientações do plano diretor de informação aos passageiros, Vianavigo se inscreve numa verdadeira missão de disponibilização de uma informação completa e precisa aos passageiros. O equipamento de videovigilância do material rodante é feito no quadro das renovações do parque, o que representa mais de 3.000 câmeras embarcadas. Este programa representa para o STIF e a SNCF um investimento de 26,65 milhões de euros cada. A política de segurança apoia-se também nos meios humanos, financiados pelo STIF através de contratos: 720 agentes do SUGE Transilien presentes nos trens, nas estações e nos cais, 1.000 controladores, 50 operadores nos centros operacionais de assistência e de segurança Transilien (COAST), 1.200 agentes de vigilância e 126 agentes de mediação presentes nas RER A, B e D, assim como nas linhas J e H. Em 2012, isso representou um custo de 52 milhões de euros para a SUGE, 30 milhões de euros para a vigilância, 4 milhões de euros para a mediação e 2 milhões de euros para as COAST. Nas redes geradas pelas empresas privadas da OPTILE, mais do terço do parque de veículos está equipado de sistemas de radiolocalização e de videovigilância embarcados. A fim de completar esse equipamento, o programa de 6,7 milhões de euros votado em 2010 pelo STIF ainda está sendo implementado e deverá estar concluído em 2014. Essas políticas de investimentos são completadas pelas ações realizadas localmente nas redes: formação dos controladores e motoristas, intervenções nos meios escolares ou junto de públicos específicos, ou profissionalização das equipes presentes no terreno. e os homens A implementação dos programas de equipamento de vídeo proteção votados nos anos anteriores continuou. Na rede RATP, a instalação de vídeo proteção (gravação e direto), alarmes e intercomunicadores foi concluída na rede. O parque de ônibus está completamente equipado em radiolocalização. O equipamento de vídeo proteção foi também concluído, com raras exceções. Além disso, foram realizadas numerosas ações de prevenção: prevenção cívica e de cidadania, contribuição para coesão social ou ainda aprendizagem do valor da partilha e solidariedade através dos esportes. © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 14 − Estação Saint-Lazare. 4. A segurança, os equipamentos 27 Modernizar, simplificar, adaptar A tarifação © Claire Curt/STIF. Estação Gare du Nord. O ano foi marcado pela implementação da isenção de zonas para os bilhetes Navigo e Solidariedade Transportes durante os fins de semana e feriados. 2012 é também o ano dos progressos na modernização dos títulos de transporte com a entrega dos primeiros bilhetes Améthyste no passe Navigo e a preparação de um dossiê de orientação sobre a modernização da infraestrutura de bilheteira pela implementação das unidades de transporte. As receitas em 2012 As receitas tiveram um aumento em volume de 1,4%. Num contexto econômico difícil, as receitas tarifárias foram dinâmicas com uma especial grande evolução dos bilhetes Navigo (+ 2,3% em volume). As decisões tarifárias em 2012 O STIF aumentou as tarifas em 1,5% no dia 1o de janeiro de 2012. Essa decisão resulta do aumento de 5,5 para 7% da taxa de IVA aplicável aos transportes coletivos. Desde 1 de setembro de 2012, os usuários de bilhetes Navigo mês, anual e Solidariedade Transporte Mês beneficiam da isenção de zona (possibilidade de circular em toda a região sejam quais forem as zonas de validade de seu bilhete) durante os fins de semana e feriados. Essa medida incentiva a utilização dos transportes coletivos para além das deslocações únicas de casa para o trabalho (compras, atividades recreativas, saídas). Todos os fins de semana, cerca de 90.000 pessoas aproveitam a isenção de zona na hora de ponta além de 100.000 nos dois fins de semana anteriores às festas de fim de ano. Um quinto dos abonados aproveitou a isenção de zona pelo menos uma vez no decurso do último trimestre de 2012. Campanha sobre a isenção de zonas dos bilhetes Navigo 28 Programa de estudos sobre as perspectivas de uma reforma tarifária Foram feitos estudos em 2012 sobre as perspectivas das evoluções tarifárias. Levaram a preparação de um dossiê de orientação sobre a implementação de um porta-moedas eletrônico dedicado ao transporte, as “Unidades de transporte”. A modernização dos títulos Améthyste Os títulos Améthyste “históricos” (passe Améthyste gratuito, passe Émeraude e passe Rubis) vão desaparecer para dar lugar aos novos bilhetes Améthyste que, como os bilhetes Navigo, serão totalmente intermodais e apresentarão as vantagens práticas dos títulos carregados nos passes nas bilheteiras. Após aprovação pelo STIF em fevereiro de 2011 da convenção sobre o gerenciamento e a entrega de bilhetes Améthyste, os trabalhos de implementação foram continuados junto dos departamentos e os transportadores. O STIF fixou as tarifas dos novos bilhetes Améthyste em Junho de 2012. Os primeiros bilhetes Améthyste foram entregues em dezembro de 2012 e a implementação no conjunto da região irá continuar no decurso do ano de 2013. Iniciar, coordenar, projetar A mobilidade O desenvolvimento do urbanismo, a evolução dos modos de vida, assim como o envelhecimento da população, são também parâmetros que têm influência na mobilidade. © Christophe Recoura/STIF. Estação de Évry − Courcouronnes. Como enfrentar o aumento das deslocações reduzido ao mesmo tempo o seu impacto no meio ambiente? Diante deste desafio, o STIF, portador de soluções eficazes como a intermodalidade ou o desenvolvimento dos modos ativos (a pé e de bicicleta), promove uma dinâmica de mudança em uma perspectiva de desenvolvimento sustentável. 1. As estações da Ilha-de-França em mutação para se tornarem autênticos polos de comutação Pontos de entrada nas redes ferroviárias utilizadas diariamente para mais de 4,2 milhões de percursos, os polos de comutação se tornaram nos locais privilegiados da intermodalidade em volta dos quais se organiza uma grande parte do desenvolvimento dos territórios. O STIF contribui para modernizar as estações da Ilha-deFrança (390 estações SNCF e 65 estações RATP) para que sejam verdadeiros polos de comutação múlti modais, mais próximos das expectativas dos passageiros e melhor integrados nas redes de deslocações que servem. O STIF participa de várias formas na organização e melhoramento da intermodalidade nas estações. Define o nível de serviço, desenvolve Planos Diretores operacionais (Parques Relés, estações de ônibus, estacionamento para bicicletas, acessibilidades para PMR...) e dirige os projetos de restruturação de grandes polos e financia o máximo de 75% os projetos dos mestres das obras. Em 2012, o Conselho do STIF prosseguiu o esforço contínuo, desenvolvido desde 2006 com os proprietários dos equipamentos, sobre as políticas de melhoramento da intermodalidade: U cerca de quinze estações foram equipadas com espaços coletivos para o estacionamento da bicicleta “Véligo”, acessíveis por subscrição anual e através do passe Navigo; U duas novas estações SNCF foram tornadas acessíveis por pessoas com mobilidade reduzida (La Courneuve – Aubervilliers na RER B e Bouffémont-Moisselles na linha H); U cinquenta estações SNCF da coroa exterior viram seus mobiliários no cais renovados (nas linhas C, J, P, R), 7 estações beneficiaram de uma renovação. Foram financiados novos investimentos pelo STIF: U Para a implementação do plano diretor de acessibilidade (SDA): – mais de 6 milhões de euros foram financiados para a implementação da acessibilidade PMR de 514 pontos de parada de ônibus, – cerca de 24 milhões de euros para os estudos preliminares da implementação da acessibilidade PMR das 143 estações SNCF/RFF. U Para novos arranjos nos polos de comutação: – parques relès (La-Ferté-sous-Jouarre, Le Raincy-VillemombleMontfermeil, Bondy); – estações rodoviárias (Saint-Quentin-en-Yvelines, Houilles – Carrières-sur-Seine, Rueil-Malmaison); – espaços Véligo (T2 Pont de Bezons, Cergy-Préfecture, Rambouillet, Rueil Malmaison…); – equipamentos para melhorar o arranjo das zonas públicas e arranjo dos acessos às estações (Torcy, Noisiel, VersaillesChantiers, Le Blanc-Mesnil, La Courneuve-Aubervilliers, Cergy-Saint-Christophe, Persan-Beaumont…); – arranjos para favorecer a circulação dos ônibus, nas linhas Mobilien nomeadamente (arranjo da avenida Le Foll em Villeneuve-le-Roi − eixo Mobilien Athis Cars, arranjo do eixo Mobilien 31 em Paris, rearranjo da avenida de Écancourt em Jouy-le-Moutier (95), arranjo das vias e paradas de ônibus no eixo Mobilien 187…). O STIF gastou, assim, mais de 44,5 milhões de euros no arranjo dos polos de comutação e 16 milhões de euros no arranjo das vias de circulação para os ônibus (paradas e circulação), programando com os proprietários dos equipamentos, novos investimentos para modernizar as estações no quadro dos diversos Planos Diretores. 29 ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s M O B I L I D A D E s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 2. A revisão do Plano de Deslocações Urbanas da Ilha-de-França © Christophe Recoura/STIF. Estação de Cergy-Le Haut. A elaboração do novo PDUIF foi conduzida pelo STIF numa perspectiva de desenvolvimento e mobilidade sustentável no contexto de uma iniciativa federativa que junta todos os intervenientes e decisores dos transportes da Ilha-de-França. Apresentado no Conselho do STIF em 9 de fevereiro de 2011, o projeto de PDUIF revisto foi seguidamente encaminhado para a Região da Ilha-de-França que o aprovou no dia 16 de fevereiro de 2012. Ao longo do ano 2012, o PDUIF foi submetido aos pareceres das coletividades: sua mobilização foi forte e os 300 pareceres recebidos são representativos da diversidade do território. Depois do inquérito público na primavera de 2013 e o parecer do Estado, o novo PDUIF poderá ser aprovado definitivamente pela região da Ilha-de-França no início de 2014. 3. O observatório da mobilidade Mobilização de todos os intervenientes da implementação do PDUIF Na Ilha-de-França, os intervenientes da mobilidade são vários pela sua natureza institucional e seu domínio de intervenção. A implementação do PDUIF necessita da mobilização de todos e é por isso que o STIF iniciou em 2012 várias ferramentas de pilotagem e animação dessa rede de intervenientes. Os primeiros Encontros da Mobilidade na Ilha-de-França se realizaram em 17 de janeiro de 2013 e reuniram mais de 300 intervenientes da região à volta de workshops temáticos, visando determinar as alavancas para a concretização das ações do PDUIF. Esses Encontros foram encerrados pela entrega dos troféus da mobilidade, recompensando as ações exemplares de acordo com o projeto de PDUIF. na Ilha-de-França O Observatório da mobilidade na Ilha-de-França é um observatório em parceria que tem como objetivo reunir e valorizar as informações existentes sobre a mobilidade das pessoas e das mercadorias na Ilha-de-França. O OMNIL tem atualmente cerca de vinte parceiros que fornecem dados e conhecimentos sobre a mobilidade na Ilha-deFrança. Um projeto de carta de parceria especificando as regras de funcionamento do observatório está sendo elaborado. Em 2012, a mobilização do OMNIL incidiu principalmente na realização do novo Inquérito Global aos Transportes 2010 (EGT). Foi feito um inquérito sobre a mobilidade das pessoas com mobilidade reduzida. Os grupos de trabalho iniciam os trabalhos (seguimento do tráfego rodoviário em 2012). A implementação do PDUIF será também facilitada pelo lançamento de um local na internet dedicado a todos os que queiram propor projetos. Além disso, o STIF prepara um novo guia sobre os planos locais de deslocações, para fornecer aos EPCI todas as informações necessárias para elaborar ou rever seu PLD em conformidade com o novo PDUIF. 30 O OMNIL contribui também para os trabalhos da Rede de Observação Estatística sobre a Energia (ROSE), liderada pela ARENE. O OMNIL já dispõe de um local na internet omnil.fr que recolha publicações e números-chave. ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s M O B I L I D A D E s % 3 4 5 $ / 3 s 0 2 / * % 4/ 3 O Inquérito Global aos Transportes O EGT é o único inquérito existente sobre a mobilidade de todos os habitantes da Ilha-de-França para todos os meios de transporte; é renovada todos os dez anos mais ou menos. O último inquérito de grande envergadura foi entre 2009 a 2011 e abrangeu cerca de 18.000 famílias, isto é perto de 43.000 pessoas. O STIF foi o seu coordenador e principal financiador. O EGT 2010 mostra evoluções significativas da mobilidade dos habitantes da Ilha-de-França: U Caminhar é a forma de deslocação mais usada na Ilhade-França (39% das deslocações são feitas a pé). U Confirmação de uma outra grande tendência, os transportes coletivos tiveram um aumento extremamente importante. São assim mais 21% de deslocações desde 2001 que são feitas em transportes coletivos, quando esse crescimento tinha sido de apenas 2,4% entre 1991 e 2001. U Fato marcante, após ter conhecido um crescimento não interrompido, as deslocações em automóvel permaneceram praticamente estáveis nesses últimos dez anos, em ligeira subida de 0,6% a comparar com um crescimento de 7,5% de 1991 a 2001. O automóvel é utilizado para 38% das deslocações (contra 44% há dez anos). U A bicicleta, limitada a uma utilização de atividades recreativas no decurso dos últimos anos, torna a ser um meio do cotidiano. Mesmo se apenas representa 2% das deslocações, sua utilização duplicou em dez anos. U Os veículos motorizados com duas rodas também tiveram um aumento importante (+ 34%). 31 Antecipar, avaliar, analisar Os estudos Estudos terminados em 2012 Serviço de transportes coletivos no território de Roissy Com um dinamismo econômico persistente mas uma população socialmente frágil, a qualidade do serviço de transportes coletivos é um desafio central neste território. O estudo identificou várias linhas de transportes de superfície estruturantes e complementares às redes existentes ou em fase de projeto para servir mais eficazmente as zonas de emprego. Essas ligações são organizadas em volta de dois polos principais, o Parque das Exposições e Roissypôle. Nessas ligações, o arranjo de seções num local próprio ou a reabsorção de dificuldades de circulação pontuais são preconizadas para facilitar a circulação dos ônibus. Os custos dos investimentos foram calculados com as fases desejáveis e foram identificados seus potenciais coordenadores. Estudos efetuados em 2012 Três estudos foram feitos nos territórios identificados no projeto de plano de deslocações urbanos na Ilha-deFrança (PDUIF) como podendo vir a receber uma linha de T Zen: o território de Argenteuil − Bezons − Sartrouville − Épinay-sur-Seine, a aglomeração de Cergy-Pontoise e a aglomeração de Saint-Quentin-en-Yvelines. Cada um desses estudos visa identificar as necessidades das ligações estruturantes em transportes coletivos de superfície (ônibus ou T Zen) no território indicado, analisando em seguida a oportunidade e a viabilidade de arranjos das vias permitindo garantir sua circulação. Nos territórios de Argenteuil – Bezons – Sartrouville – Épinay-sur-Seine e de Cergy-Pontoise, a realização de previsões de frequência e a estimativa dos custos de investimento e exploração das ligações identificadas nas primeiras fases estão em curso, para uma conclusão dos estudos a meio de 2013. Na aglomeração de Saint-Quentin-en-Yvelines, o diagnóstico das necessidades de deslocações e das redes de transporte começou no fim de 2012. Definição das necessidades de ligações em ônibus pela RN20 entre Antony e Arpajon O diagrama de referência da RN20 entre Massy e Boissy-sousSaint-Yon preparado pelo departamento de Essonne e pelas coletividades locais para requalificar esse eixo se baseia no desenvolvimento de uma via própria para ônibus na RN20. 32 © Christophe Recoura/STIF. Estação de Massy-Palaiseau. O STIF realiza estudos centrados num território ou num eixo para identificar as necessidades das deslocações ligadas às evoluções urbanas e conceber novas infraestruturas e a organização ótima da oferta futura. Os estudos são feitos em concertação com as coletividades locais. O STIF desejava completar este trabalho com um estudo de oportunidade num perímetro alargado até Antony para identificar as eventuais necessidades de desenvolvimento das ligações por ônibus no eixo RN20. As previsões para o número de usuários estão em curso e irão ajudar a identificar as seções a renovar como prioridade. Estudo de uma rede de ônibus expresso nas autoestradas e vias rápidas da Ilha-de-França Um programa de estudos foi lançado em 2012 conjuntamente pelo STIF e DRIEA para uma utilização múlti modal das autoestradas e vias rápidas da Ilha-de-França, mais favorável aos transportes coletivos. Mais concretamente, o estudo lançado pelo STIF tem como objetivo: U definir a rede de linhas de ônibus Express para o horizonte 2020, nomeadamente as linhas que utilizam seções da rede de autoestradas; U identificar as necessidades de equipamentos intermodais (parques Relé, estações de ônibus, etc.) para melhorar o acesso a estas linhas Express em autoestradas; U identificar as seções das autoestradas mais relevantes de preparar para os ônibus (incluindo vias reservadas) para suportar um grande número de linhas de ônibus existentes ou a criar. O estudo de viabilidade destas melhorias é realizado pela DRIEA. Estudo dos serviços de transportes coletivos em bairros situados no planalto Limeil-Brévannes Valenton e Villeneuve-Saint-Georges O STIF gerencia um estudo para identificar os projetos que irão permitir integrar esses bairros situados num território limitado a norte e a oeste por grandes cortes urbanos: linhas ferroviárias, linha de alta velocidade, estradas nacionais 6 e 406 e rio Sena. O estudo de viabilidade e oportunidade compara uma solução de transportes por cabo aéreo e uma solução de serviço por ônibus. Deverá ser concluída no verão de 2013. Escutar, construir, controlar Os projetos O STIF controla os projetos de desenvolvimento e de modernização de todos os transportes na Ilhade-França. Assegura a direção dos projetos ou vigia a conformidade do programa, do calendário e dos custos de cada projeto. Vigia também a boa integração do projeto assim como a consideração das preocupações ambientais. © Christophe Recoura/STIF. Bondes T7. Desde a ideia de um projeto até sua abertura ao grande público, várias etapas indispensáveis permitem melhorá-lo ou ajustá-lo melhor às necessidades dos habitantes da Ilha-de-França. Em 2012, o Conselho do STIF aprovou 17 projetos: 4 DOCP (dossiês de objetivos e de características principais), 1 plano diretor, 9 planos de princípio e 3 anteprojetos. Cada uma das 7 principais etapas resumidas abaixo é iniciada e acompanhada pelo STIF e necessita da validação de seu Conselho. Oportunidade e viabilidade do projeto Esses estudos permitiram medir a oportunidade e viabilidade do projeto, nomeadamente em função dos obstáculos técnicos e financeiros, da oferta de transporte existente e das perspectivas de desenvolvimento dos territórios envolvidos. Contribuem também para a definição dos objetivos e características principais do projeto: modo de transporte, número de passageiros envolvidos, hábitos de transporte atuais, vantagens para os habitantes, traçado, custo... © Christophe Recoura/STIF. Metrô linha 11 − Estação Arts et Métiers. É nesta base que são organizados os debates públicos ou a concertação, primeiro tempo de encontro com o público. Nova Grande Paris O primeiro-ministro indicou, no dia 6 de março de 2013, que a nova Grande Paris será constituída por: sUMA LINHA CIRCULAR OU LINHA DO METRÙ ENTERRADA DESIGNADAS atualmente por linhas Vermelha e Laranja: Noisy-Champs, ChamPIGNY#ENTRE,A$ÏFENSE3AINT$ENIS0LEYEL2OSNYn"OIS0ERRIER sUMALINHADE.OISY#HAMPSA0LEYELVIA#LICHY-ONTFERMEILE !ULNAYSOUS"OIS sUMALINHADE0LEYELA-ESNIL!MELOTPASSANDOPOR,E"OURGET TRONCOCOMUMCOMALINHA'ONESSEE2OISSY sUMA LINHA DE /RLY A 0LATEAU DE 3ACLAY VIA -ASSY 0ALAISEAU PROLONGADAATÏ6ERSAILLES sPROLONGAMENTOSDASLINHASDEMETRÙEXISTENTES Bonde Antony – Clamart s#ERCADEKMDETRA ADOEESTA ÜES sHABITANTESBENElCIÉRIOSNASCOMUNASENVOLVIDAS s%NTRADAEMSERVI OEM O STIF assegurou a coordenação dos estudos do dossiê de objetivos e características principais (aprovado em 2012) e da concertação (21 de janeiro - 1o de março de 2013). – linha 14 a norte de Saint-Lazare até Saint-Denis Pleyel e a sul de /LYMPIADESA/RLY – linha 11 até leste de Mairie des Lilas a Noisy-Champs via Rosny – "OIS0ERRIERAPØSOESTUDO sMODERNIZA ÎOEEXTENSÎODAREDEEXISTENTENOQUADRODOPLANODE mobilização histórico, compreendendo nomeadamente o prolongamento do RER E a oeste, os prolongamentos de linhas de metrô, a criação de ônibus com elevado nível de serviço e de bondes, a modernização das RER, a melhoria do Transilien... 33 ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s P R O J E T O S Concertação ou debate público Seu objetivo é informar (através de reuniões, folhetos, anúncios...) e recolher a opinião de todos os intervenientes que se sintam envolvidos pelo projeto e suas variantes (eleitos, moradores, passageiros, empresas, associações...). © Gil Quemoun/STIF. Concertação T1 Oeste. No final da concertação, o STIF e seus parceiros decidem sobre a orientação e o acompanhamento do projeto. A aprovação do relatório pelo conselho do STIF marca o início do procedimento de concertação. Bonde Porte de Choisy – Orly-Ville sKMDEFERROVIASPARANOVASESTA ÜES sAPASSAGEIROSDIAESPERADOS s%NTRADAEMSERVI OEM O Conselho do STIF aprovou no dia 11 de abril de 2012, o dossiê de objetivos e características principais. A concertação prosseguiu entre 22 de outubro e 30 de novembro de 2012. Definição do projeto São efetuados estudos complementares para definir melhor o programa da operação e servir de suporte ao dossiê de inquérito público. O esquema de princípio está incluído nesta fase preliminar. O conjunto dos estudos técnicos realizados no seguimento da concertação, permite obter uma estimativa mais exata do custo do projeto. Bonde-trem Massy – Évry sKMDEFERROVIASDOSQUAISKMDEVIASNOVASTIPOBONDE s ESTA ÜES ALÏM DAS ESTA ÜES DE lM DE LINHA DE -ASSY E d’Évry-Courcouronnes. sPASSAGEIROSDIAESPERADOS s%NTRADAEMSERVI OEMlNALDE © Christophe Recoura/STIF. Bonde T1. O Conselho do STIF do dia 11 de abril de 2012 aprovou o plano de princípio e o dossiê de inquérito público para o bonde-trem Massy – Évry, em que a coordenação do projeto é assegurada pelo STIF. 34 E também sA tangencial Oeste (fase 1): o plano de princípio foi aprovado pelo Conselho no dia 11 de abril de 2012. O dossiê de inquérito público foi aprovado em dezembro de 2012 para um inquérito público realizado entre 13 de junho e 12 de julho de 2013. sO bonde T1 (prolongamento de Bobigny a Val de Fontenay): aprovação do plano de princípio pelo Conselho do STIF em dezembro de 2012. ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s P R O J E T O S Inquérito público O projeto definido é apresentado ao público num inquérito público para recolher sua opinião sobre uma versão mais aprofundada tendo em conta comentários e propostas emitidas durante a concertação. RER E a oeste sKMDEVIASEXISTENTESREARRANJADASEKMDEINFRAESTRUTURA subterrânea. sPASSAGEIROSDIA s#RIA ÎODENOVASESTA ÜES s%NTRADAEMSERVI OEMlNALDE © Christophe Recoura/STIF. Bonde T4. O inquérito público (prolongamento de Haussmann-Saint-Lazare a Mantes-la-Jolie) sob coordenação da RFF começou no início de 2012. O STIF contribuiu juntamente com a RFF para a redação do texto em resposta ao comitê de inquérito. 4RABALHOU TAMBÏM COM AS PREFEITURAS NOMEADAMENTE A DE Yvelines – para levar à declaração de utilidade pública do dia 31 de janeiro de 2013. T4, novo ramo sKMDEPROLONGAMENTOPARANOVASESTA ÜES sPASSAGEIROSDIAESPERADOSNONOVOSERVI O sHABITANTESEEMPREGOSSERVIDOS s%NTRADAEMSERVI OEM O Conselho do STIF aprovou em abril de 2012 o plano de princípio e o dossiê de inquérito público dessa nova ligação (em que a coordenação do projeto é assegurada pelo STIF). O inquérito público teve lugar entre 10 de dezembro de 2012 e 24 de janeiro de 2013. Declaração de utilidade pública e finalização do projeto © Claire Curt/STIF. Metrô linha 14. Após estas fases de estudos e inquéritos, o projeto pode ser declarado de utilidade pública pelo prefeito. Os estudos detalhados (estudos feitos antes do projeto) são realizados de forma a definir definitivamente o projeto (programa, custo e calendário) e obter os financiamentos dos trabalhos, iniciar as aquisições imobiliárias e os procedimentos ambientais. Metrô linha 14 a norte sKMDEPROLONGAMENTOPARAESTA ÜESSUPLEMENTARES sPASSAGEIROSESPERADOSNOPROLONGAMENTOEMHORADEPONTA de manhã. sHABITANTESEEMPREGOSBENElCIÉRIOS s%NTRADAEMSERVI OEM O inquérito público sobre o prolongamento da linha 14 de SaintLazare a Saint-Ouen começou no início de 2012 e concluiu com um parecer favorável sem reservas do comitê de inquérito. A declaração de projeto foi aprovada pelo Conselho de Julho de 2012 e a declaração de utilidade pública entregue no dia 4 de Outubro de 2012. O anteprojeto e o protocolo quadro dos financiamentos foram aprovados em Conselho do STIF de dezembro, o que irá permitir um arranque efetivo do projeto em 2013. TCSP Massy – Saclay sKMDEPROLONGAMENTOPARANOVASESTA ÜES sEMPREGOSHABITANTESEESTUDANTESSERvidos em 2015. s%NTRADAEMSERVI OEM Após o inquérito público entre 6 de janeiro e 6 de fevereiro de 2012, a declaração de utilidade pública foi entregue no dia 3 de agosto de 2012. O anteprojeto foi aprovado pelo Conselho do STIF a 10 de outubro de 2012 para um arranque dos trabalhos no final de 2013. O STIF mantém a coordenação do projeto até sua entrada em serviço. 35 ' / 6 % 2 . ! £ ² / s / & % 24! s - / $ % 2 . ) : ! £ ² / s 3 % 2 6 ) £ / 3 s 4! 2 ) & ) # ! £ ² / s - / " ) , ) $ ! $ % s % 3 4 5 $ / 3 s P R O J E T O S Trabalhos São efetuados de forma a causar o menor impacto possível no ambiente e na vida local. Um dispositivo de comunicação é implementado para informar os passageiros, os eleitos e os automobilistas do calendário dos trabalhos. Durante os trabalhos, o funcionamento da futura linha e as adaptações necessárias das linhas da rede existente são definidos de forma mais precisa: horários e dias de funcionamento, paradas, articulação com as outras formas de transporte, número de condutores. RER B norte + sESTA ÜESINTEIRAMENTEACESSÓVEISATODOS sCOMUNASDIRETAMENTESERVIDAS sPASSAGEIROSPORDIAEM s TRENS POR HORA ENTRE 'ARE DU .ORD E !EROPORTO #$' (contra 8 trens atualmente). s TRENS POR HORA ENTRE 'ARE DU .ORD E -ILTRY#LAYE CONTRA 8 trens atualmente). s PARADAS POR HORA ENTRE 'ARE DU .ORD E!ULNAYSOUS"OIS (contra 4 a 8 paradas atualmente). A operação consiste em reservar duas vias (uma por sentido) exclusivamente para o RER B para eliminar todos os conflitos de circulação prejudicáveis à regularidade. Os trabalhos incluem: – o arranjo do terminus de Miltry-Claye. © Christophe Recoura/STIF. RER B renovado. – o levantamento total ou parcial dos cais. – a adaptação da sinalização e do controle de velocidade dos trens. – a criação de uma terceira via no cais na estação do Parc des Expositions. E também sA criação de uma estação rodoviária no polo de comutações de Juvisysur-Orge, permitindo uma correspondência com o futuro bonde T7 (fase 2). O anteprojeto foi aprovado pelo Conselho do STIF em outono de 2012 e o plano de financiamento foi finalizado. Os trabalhos irão arrancar no início de 2014. sO rearranjo dos polos de comutação de Châtelet-Les Halles, NanterreUniversité e Créteil-Pompadour em que os trabalhos estão em curso. Entrada em serviço Assim que os trabalhos tiverem terminado, os transportadores fazem vários testes de forma a garantir que os habitantes da Ilha-de-França poderão viajar com toda a segurança. A entrada em serviço pode assim ter lugar. Os melhoramentos e as evoluções podem em seguida ser feitas na linha, nomeadamente para responder a novas necessidades. Bondes T1, T2 e T3 E também s!40ROLONGADAENTRE3AINT$ENISE!SNIÒRESn'ENNEVILLIERSn,ES Courtilles, no dia 15 de novembro: sA entrada em serviço no dia 18 de dezembro de 2012 do prolongamento da linha 12 do metrô de Porte de la Chapelle a Front Populaire. nKMDEPROLONGAMENTOPARANOVASESTA ÜES nPASSAGEIROSDIAESPERADOS – 55.000 habitantes e empregos servidos. s!4PROLONGADAENTRE,A$ÏFENSEE0ONTDE"EZONSNODIADE novembro: sA entrada em serviço dos novos arranjos do polo de comutações Massy (gateway e estações rodoviárias) em junho de 2012. sA entrada em serviço das fachadas de cais na linha 13 do metrô em julho de 2012. nKMDEPROLONGAMENTOPARANOVASESTA ÜES nPASSAGEIROSDIAESPERADOS s!4 PROLONGADA ENTRE 0ORTE D)VRY E 0ORTE DE LA #HAPELLE NO DIA 15 de dezembro: nKMDEPROLONGAMENTOPARANOVASESTA ÜES nPASSAGEIROSDIAESPERADOS – 170.000 habitantes e 100.000 empregos servidos. Em 2013, duas novas linhas entrarão em serviço: sA4ENTRE-ARCHÏDE3AINT$ENISE'ARGES3ARCELLES sA4ENTRE6ILLEJUIFE0ORTEDEL%SSONNE!THIS-ONS 36 © Christophe Recoura/STIF. Bonde T2. – 51.000 habitantes e empregos servidos. STIF – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2012 Relatório de atividades STIF, a Autoridade organizadora dos transportes públicos na Ilha-de-França 20 -/ÊUÊ{£]ÊÀÕiÊ`iÊ @Ìi>Õ`ÕÊUÊÇxääÊ*>Àà iÌÀÊ/ÀÌjÊÊ`½ÃÌiiÊ`½"ÀÛiÃÊUÊ%LÕÃÊÓÈ]ÊÎÓ]Ê{Î]ÊÈÇ]ÊÇ{ /i°ÊääÊÎÎÊ䮣Ê{ÇÊxÎÊÓnÊääÊÊ>ÝÊääÊÎÎÊ䮣Ê{ÇÊäxÊ££ÊäxÊqÊÜÜÜ°ÃÌv°v 12
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