Q fff P y OTISMOENSMOMEDICO - LEGAL
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Q fff P y OTISMOENSMOMEDICO - LEGAL
Q f f f P y O T E N S M O I S M O M E D I C O - L E G A L V 0 D.R A L C A N T A R A H Ï P ENSAIO N O MACHÂDO T I S M MEDICO-LEGAL SOBRE O A R T . 269 D O C O D I G O Typographie da PENAL BRAZILEIRO {-*. P A U L O Companhia Industrial 1895 de S. Paulo 'v&ma Doufor fi. ^maneio S / / a . pereira de Barvallio LENTE DE /VIEDICINA J^EGAL NA FACULDADE DE DIREITO DE S. PAULO ^omenûgem do X ) i s c i p u l o e J d m i g o i l t o / O T Machaio I N T R O D U C Ç Â O « S'il est de la dignité de la science de se tenir « en garde contre la supercherie et la crédulité, il « est attssi de son devoir de ne pas rejeter les s jaits, par cela seul qu'ils paraissent extraordinaires, et qu'elle démettre impuissante a en four« nir ïexplication ». DR. PAUL RICHER (/) Brouardel, o mestre emerito da sciencia medica, ao iniciar rette ( ), vilhoso e do milagre nas do gistral ao do sobre-natural medo termos contente, muitas do que de sua obra Mesnet estudo, buscar nos as as da de amor ; a logo seguinte Tou- do mara- preoccupaçâo primeiras pagi- palavras — sobre- aos olhos introducçâo do do ma- ( ) ; Bonjean, no capitulo répète autores a cada passo citados e, nâo nos fac- miraculosas, do Novo-Testamento a ( ); Gibier la 4 nas c u r a s 5 pela ao mostram-se notamos vae Gilles tudo ainda passagens seu hypnotismo uma ( ) ; 3 maravilhoso extraordinarios do Campili, trabalho trabalho inaugural de antes de seo em livro refere-se e leitor prefacio do assalta natztral tos o 2 abre o hypothèse avant-propos declaraçâo, os escripta de em (') Etudes cliniques sur l'hystéro-épilepsie, 2. part., cap. 5, p. 362. ('*) L'hypnotisme et les états analogues au point de vue médico-légal, 1887, il P' 1 ( ) / / grande ipnotismo e la suggcstione ipnotica nei rapporh col dtritto pénale e civile, 18S6, p. V I I . ( ) Outrages à la pudeur: violences sur les organes sexuels de la femme dans le somnambulisme et la fascination, 1894, p. V I I , V I I I e outras. ( ) L'hypnotisme ses rapports avec le droit et la thérapeutique - la suggestion mentale, 1890, p. 3 e seg. 3 4 a « Q u e l ' h o m m e s ' a g i t e o u se r e « pose, m a n g e , d o r m e o u « qu'il « soit « Droit « cesse peuse, q u ' i l libre ou est l à , et le travaille, souffre, qu'il prisiouuier, — le le p r o t é g e a u t saus dirigeant». E D M O N D PICARD Mon oncle le Jurisconsulte. I N T R O D U C Ç Â O « S'il est de la dignité de la science de se tenir « en garde contre la supercherie et la crédulité, il « est aussi de son devoir de ne pas rejeter les « jaits, par cela seul qu'ils paraissent extraordinaires, et qu'elle démettre impuissante à en four« nir l'explication ». DR. PAUL RICHER Brouardel, ao iniciar rette ( ), vilhoso e milagre nas do gistral prefacio do do sobre-natural; me do termos contente, trabalho muitas do que de sua obra Mesnet estudo, buscar nos as as da seguinte la primeiras pagi- palavras — sobre- aos olhos introducçâo ( ) ; Bonjean, autores a do o do ma- no capitulo cada passo citados e, nâo nos fac- miraculosas, abre mara- preoccupaçâo 4 répète Tou- do do Novo-Testamento a ( ); Gibier medica, de amor a logo nas c u r a s 5 pela ao mostram-se notamos vae sciencia Gilles tudo ainda passagens seu hypnotismo uma ( ), 3 maravilhoso extraordinarios do Campili, da de ao trabalho inaugural livro antes de seo em emerito refere-se e leitor mestre assalta natural tos o 2 do o (') hypothèse avant-propos declaraçâo, os escripta de em (') Etudes cliniques sur f' hystéro-épilepsie, 2. part., cap. 5, p. 362. i f ) L'hypnotisme et les états analogues au point de vue médico-légal, 1887, p. I ( ) / / grande ipnotismo e la sttggestione ipnotica nei rapporti col diritto pénale e civile, 1886, p. V I I . (*) Outrages a la pudeur: violences sur les organes sexuels de la femme dans le somnambulisme et la fascination, 1894, p. V I I , V I I I e outras. ( ) L'hypnotisme ; ses rapports avec le droit et la tltérapeutique - la suggestion mentale, 1890, p. 3 e seg. il 3 5 INTRODUCÇÂO 4 lettras maiusculas para ferir mais vivamente a a t t e n ç â o dos leitores : — - N o u s SOMMES L E N N E M I ET DU MYSTICISME, LEUX ET DU MERVEIL- N*ADMETTONS PAS QUIL PUISSE SE PRODUIRE R I E N E N DEHORS DES LOIS DE L A ( ) ; de sua ticos, H. F 6 NATURE Alvares, em monographia salienta maravilhoso que ha compartilha aquelles dessa que se ont dules toujours phrases ainda tey ( cendo até avec ), dado tas en de au esmo por Luys du logo ao observaçôes: em ( 1 3 temps, sous agité na tudo as ( ). Sera 9 ( l u j, e na verdade incumbe as desterrar a desta penna linhas o aspects esprits cré- ahi duas necessario citar n Copin ( ) , Bot- ( ), esque- Donato presenciar sur- des les os o u t r o s occupado croyance primeiras proposi- ) , Paul até da choses — eis entre todos tem traçar des o incessante de mystique merveilleux Péral se se ( ) ; le fond tous a Bernheim que tocava persegue d'intensité propositalmente Intéressa lhes 8 domaine portés colhidas Charcot hypnoe Liégeois que hodierna tant Guyonnet 1 2 ( ); 7 obsessâo le emittidas parte que factos lesquelles, divers, phenomenos a p p r o x i m a m do magno problema mystérieux, naturelles, periodos m u i t o o providencialismo desses psycho-physiologia çôes os t e m perdiclo a interpretaçâo ait sobre différentes u que de Braid questâo? esse dos unico hypnologis- primitivas maravilhoso, cui- de suas expulsai 1 o (°) Etude historique, critique et expérimentale. y ) O que é o hypnotismo : suas applicaçôes, vantagens e perigos, i88q. ( ) De la suggestion et du somnambulisme dans leurs rapports avec la jurisprudence et la médecine légale, 1889. ( ; Leçons cliniques sur les principaux phénomènes de f ht/puutisme dans leurs rapports avec la pathologie mentale, IS90. ( ) No Congresso dos Magnetisadores, cit. por V (L MOKtëvt/, L'hypnotisme, étude scientifique et religieuse. Na Revue de l'hypnotisme. f -) L,c magnétisme animal. ( ) De la suggestion dans l'état hypnotique et dans l'état de veille, 18S4. ( ) C A V A I U I O N , La fascination magnétique, précédée d'une préface par Donato, 1882. 1 8 ,J 10 1 13 14 I N rRODL'CÇÂO milagre, factos supprimir o que Porque prendem cegos ha, maravilha e natural que seriaçâo dos ainda, infe- hypnotismo. solicitude ? Si poem porém, em ha duvida vae dicina de pelas cartas repellir « nous a evidencia pas animal Longe do nous V Académie vae o tempo de a ( 1 5 cuja de explicaçâo Academia torpor ), Marc esta, ouvia ( 1 6 ) e exclamar : enterré depuis em que Husson, me- Renauldin de bêtises a de indifférente occuper et à conta conquistada, de seu de pas i.° Relatorio que Foissac est mort â entrevista. em proposta devons ce n est dr. levar agora, accordada do uma gnétisme tempo Paris, ne até claramente o ouse phenomenos, si n à o existe, Longe sâo quem mysterio entretanto, et ao na principios scientificamente formados da hypnolo- gia—nào no sobre-natural semelhante lizmente, dos se 5 ; le ma- longtemps Vexhumer durante f 1 7 ) a discus- Desgenettes ( ) FoiSSAC, Rapports et discussions de l'Académie royale de médecine sur le magnétisme animal. 1833. B-URDIN JEUNE et DDBOIS, Histoire académique du magnétisme animal, 1841, pag. 278. Foissac em carta de 11 de Outubro de 1825, dirigida âquella corporaçào, pedia a revisâo do relatorio de 1784, no quai, a proposito do mesmerismo, a Société Royale de médecine se manifestava francamente contraria aos processos do magnetismo animal, e adheria as conclusses da commissâo nomeada pelo Rei em 12 de Março de 1784, para_/«z;r l'examen et lui rendre compte du magnétisme animal pratiqué par AI. eslon (médico discipulo de Mesmer). O fructo dos trabalhos desta ultima commissâo, cujo relator foi Bailly, publicou-se sob o titulo : Rapport des commissaires chargés par le Roi de l'examen du magnétisme animal, 1784. ( ) Marc reconhecia com Foissac a necessidade de um novo exame da doutrina do magnetismo animal. ( ) Tendo sido victoriosa a proposta de Marc, nomeou-se uma commissâo (Burdin aîné, Marc, Pariset, Adelon e Husson, relator), para dar o seu parecer sobre : si convinha que a academia se occupasse do magnetismo animal. A 13 de Dezembro de 1825, Husson concluiu pela adopçâo do convite de Foissac. A 24 de Janeiro essa conelusâo foi acceita por 35 votos sobre 60 votantes e foi designada uma commissâo permanente para se entregar ao estudo e exame da questào do magnetismo (28 de Fevereiro de 1826). Essa commissâo se compoz definivamente dos seguintes academicos : Leroux, Bourdois de la Mothe, Double, Magendie, Guersent, Gueneau de Mussy, Itard, Fouquier, Marc, Husson, Thillaye. (LIÉGEOIS, o. c ) . 15 16 17 6 INTRODUCÇÂO ponderava naquella a n i m a l était une pure os seus a d e p t o s ou dupes Castel jonglerie, pois a que ; si os fosse e lido em connaître les f a i t s pour cotisas natureza pla vista, a E nessa clamado que o dilemma ; esse de de que mesma as em ces surgissem previsâo Academia, obras do do fossem connaissances pedia que de quon nous trop bien ( se q u i z fazer dos rêde de forças da clarividencia, a du- que a de miracles excedessem sepultamento desprezâra Relatorio ne pouvons occupamos, que a assembléa des Boisseau réfuter nos intuiçâo, 2. 0 t r a b a l h o : — puis tempo que mesma do (!), nous milagrosas, e Double collocava moitié que esse de miracles phenomenos magnetismo factos ahi apontados la entretient vae nessa impressâo détruiraient physiologiques Longe e o l a m i n a b i g u m e a de u m o tempo que oppunha r e a e s — ils que fripons vae se Husson, novo na ou Longe Academia uma as interior onde se ( 1 9 )! ). havia magnetismo Padre 1 8 Faria pro- animal, ( 2 0 ), de ( ) O relatorio da commissâo foi lido por Husson, relator, nas sessôes de 21 e 28 de junho de 1831 ; depois de longas consideraçôes acaba por dizer que— la commission... a recueilli et elle communique des faits assez importants pour qu'elle pense que l'Académie devrait encourager les recherches sur le magnétisme, comme une branche très curieuse de psychologie et d'histoire naturelle. ( ) E assim foi. A commissâo nomeada em 1837 para examinai' as experiencias do magnetisador Berna pronunciou-se em 17 de julho desse anno francamente contra a existencia—d'un état particulier, dit éta. de somnambulisme magftélique (Commissâo : Hyppolite Cloquet , Bouillaud, Roux, Pelletier, Oudet, Caventon, Emery, Cornac e Dubois, d'Amiens, relator). E para destruir de uma vez as chimeras dos dupes e dos fripons Burdin propoz um premio de 3.000 frs. a quem desse a prova do facto de se poder 1er sem o concurso dos olhos, da lu?, ou do tacto. E' excusado dizer que os concurrentes (Teste, Pigeaire e Hublier) nenhum successo obtiveram. Double apresentou a idéa, e foi adoptada, de nunca mais a Academia se occupar de um assumpto de tâo alta transcendencia como o inotu-continuo e a quadratura do circulo. Ç ) De la cause du sommeil lucide ou étude de la nature de l'homm 1S19. Sô appareceu o i.° volume. 18 19 i0 INTRODUCÇÂO Puységur Noizet ( ( 2 1 ) , as Hôtel-Dieu hospital Braid do ( ) , de 2 1 de Paris ( 1 8 2 1 ), d e ) que 2 5 de de Gros Azam Lasègue Richet ( ( ( 3 6 bem de ( ) , de ) e 2 2 2 8 de ) , de B e r t r a n d , do ( 1 8 2 0 ) , de Oudet Stone ) , de ( ) de alguns ( cisou e deu os problemas, uma nova seus no de Dods ) , de outros ; — isolou os impulsâo ao ), de no mesmo 2 9 ( 2 7 ) , de ) , de ( 3 2 ( f o i nessa ), 3 5 ), 3 0 ) de de mesma até nosologicos, estudo Du- Broca ( Despine factos de descobridor elementos caractères 2 S Potet Giraud-T eulon 3 4 ( os t r a b a l h o s Charpignon ( Liébeault d e f i n i u os e nome e du Robouam o 2 6 A c a d e m i a q u e C h a r c o t f i x o u os esparsos, barâo (1836) merece ), Demarquay 3 l 3 3 ( experiencias hypnotismo, rand, Deleuze 7 entâo pre- confundidos — scientifico do (' ) Mémoire pour servir a l'histoire et a l'établissement du magnétisme animal, 1784 ( ) Histoire critique du magnétisme animal, 1813, e Instruction pratique sur le magnétisme animal, 1825. (" ) Traité du somnambulisme et des différentes modifications qu'il présente, 1823. — Du magnétisme animal et des jugements qu en ont porté les sociétés savantes, 1826. ( ) Mémoire sur le Somnambulisme, 1854. ( ) JAMES BRAID, Neurypnologie. Traité du sommeil nerveux ou hypnotisme, que appareceu na Inglaterra em 1833 e em França, traduzido por Jules Simon, em 1883, prefaeio de Brown-Séquard. ( J Electro-biologie, 1852. — Londres. ( ) The Philosophy of electrical Psychology. Ç ) D R . PHILIPS (pseudonymo), Electro-dynamisme vital ou les relations physiologiques de l'esprit et de la matière, 1855. Cours théorique et pratique de braidisme ou hypnotisme nerveux, 1860. f ) Physiologie, médecine et métaphysique du magnétisme, 1848, e Etudes sur la médecine animique et vitaliste, 1864. ( ) DR: PAUL BROCA. Note présetée a VAcadémie des Sciences sur une nouvelle méthode anesthésique, 1859. ( ) Note sur le sommeil nerveux ou hypnotisme, in Archives générales de médecine, Janeiro de 1860. ( ) Recherclies sur ïhynoptisme ou le sommeil nerveux, 1860. ( ) Catalepsies partielles et passagères, in Archives générales de médecine, 1865, e Le Braidisme, in Revue des Deux Mondes, 1881. ( ) Du sommeil et des états analogues, considérés surtout au point de vue de l'action du moral sur le physique, 1866. ( ) PROSPER DESPINE, Elude scientifique sur le somnambulisme, 1880. ( ) Experiencias de 1873 a 1874 no hospital Beaujon, expostas sob o titulo Du somnambulisme provoqué in fournal de l'Anatomie et de la Physiologie, de Charles Robin, 1875, t. xv. 2l î2 23 24 23 26 27 2B 2 9 30 31 32 33 3l 35 3I! hypnotisme» nâo ( £ 7 ) . N â o quer arrancasse â isto dizer que confusâo da Puységur doutrina mesmerica .facto scientifico do s o m n a m b u l i s m o p r o v o c a d o Faria n â o tivesse, primeiro entre h y p o t h è s e da theoria nâo fluidista, desiquilibrasse negar que Azam contribuido para mas todos, a rejeitado doutrina , Liébeault formaçâo tenham da nâo de hoje ; sciencia ninguem poderia t a m b e m contestar é graças aos trabalhos hypnotismo tomou verdadeiro Nâo sera ousadia falso e de pes critica, de tivos da plena parvo o que materia da seus discipulos, o que tem dos havia cahido a les révolutions recherche phalanstère clartés fantômes de se E methodo quantos où l'univers. conservés desde que Tarde, ao cadaveres para a première donc nous nous A la ouvre vivons cette aussi jusque-là posi- da que desfeitos radicalmente observaçâo toutes science, les et de tombent la fenêtres l'illumine que de cadavres en pous- foi ajustado phantasmas em nova concep- de lumière hypnotismo scientifico — quantos Transformaram-se pregados c'est qui dissipent ! mais parfaitement sière!» social gol- methodos de source sociales, extra-sociale, de experiencia. — Encontrou pensamento sociedade : — « L a que cunho scientifico. objectiva e e p é n a l , q u a n d o d e l i n e a os c o n t o r n o s d a da des a observaçâo çao du affirmar nesta sob applicaçâo escola e Charcot ha muito que o a em o de o que o u que Braid de u m a vez semelhante e ou o dissipados pô ! os methodos analytica do em- espirito. ( ) Conferencias de 1878, no hospital da Salpétrière ; compte-rendu in Progrès médical, Gazette des Hôpitaux e Gazette médicale de Paris, diversos n.os do anno 1878. Em 1877 os discipulos de Charcot, BoiilîNKVILLE e RlCGNAED, publicaram a obra Iconographie photographique de la Salpétrière. Ha de P A U L RrCHKll, aie ni do importante trabalho cit. na nota l uma thèse inaugural sobre hypnotismo (1879). Em 13 de Fcvereiro de 1882, Charcot apresentou a Academia de Sciencias uma nota Suites divers états nerveux déterminés par l'hypnotisatwn chez les hystériques, que contém o credo da escola de que é chefe egregio. 37 a INTROUUCÇÂO Resta apenas a lembrança do baquet 9 magnétique de Mesmer ( ), do olmo de Busancy, de Puységur ( ): 38 39 e do damasqueiro de Passy ( ) a verdade derreteu 40 ao azas de Icaro dos fîuidistas, azas que os levavam â phantasia e ao mysterio. E de tudo isso— que ficou ? Uma sciencia expérimental, cujo corpo de doutrina é rico de documentos certos e verificados, e que os hypnologistas tem synthetisado e condensado em principios. Nâo se pense, porém, que a hypnologia é um conjuncto de leis perfeitas regendo phenomenos completamente estudados. E' verdade que ha muita cousa feita e as bases do edificio parece que nâo serâo abaladas, mas existem ainda innumeros problemas a precisar, numerosos factos a définir, bastantes particularidades a exigir séria investigaçâo e estudo. ( ) « Mesmer, ne pouvant suffire à toucher les malades qui affluaient dans son domicile, imagina de leur appliquer le magnétisme animal au moyen du baquet. C'était « au milieu d'une grande salle, une caisse circulaire « faite de bois de chêne et élevée d'un pied ou d'un pied et demi ; « ce qui fait le dessus de cette caisse est percé d'un nombre de trous, d'où « sortent des branches de fer coudées et mobiles Les malades sont placés « à plusieurs rangs autour de ce baquet et chacun a sa branche de fer, la« quelle au moyen du coude, peut être appliquée directement sur la partie « malade ; une corde passée autour de leur corps les unit les uns aux autres ; « quelquefois on forme une seconde chaîne en se communiquant par les « mains, c'est-à-dire en appliquant le pouce contre le pouce et le doigt « index de son voisin; alors on presse le pouce que l'on tient; ainsi l ' i m « pression reçue à la gauche se rend par la droite et elle circule à la « ronde. » (a) LIÉGEOIS, o. c., pag. 7, n. 6. ( ) « Le marquis (de Puységur) s'épuisait à magnétiser tout son monde.. . Il y avait dans le village fBusancy, perto de Soissons) un orme vigoureux et verdoyant, quoique très vieux ; le marquis fit de cet arbre son substitut. I l le magnétisa. On attacha ensuite des cordes autour du tronc et des branches, puis autour de l'arbre, on établit des bancs circulaires, sur lesquels étaient assis les malades, qui tous enlaçaient de la corde les parties souffrantes de leur corps. Aussitôt, l'opération commençait, tout le monde formant la chaîne en se tenant par le pouce. » MoEEAU, o. c, pag. 23. ( ) A exemplo de Mesmer, o dr. D'Eslon, para eviiar um grande dispendio de fluido, havia tocado um damasqueiro de um jardim de Passy segundo os preceitos do methodo mesmerico. 38 39 40 (o) Rapport des commissaires chargés par le roi, etc.; cit. na nota 15 2 IO INTRODUCÇÂO Apezar da de n â o se realidade a cada é uma uma mais primeiro do sua que conservar, do nunca de obra jà evoluçâo erronea que o no esse s c e p t i c i s m o Aqui, desconfiança em homem sera a que citada ; e si t e m do hypnotismo, é d e v i d o ao impenitencia a evidencia aquelles Beard apontou-as, que quer consciente involuntaria voluntaria Assim ( se em « De ont retarda- da que do erro nossa f é . que a no que no sujet assistantes ; 5." assistentes 2. 3. 4. 6." pro- incon- um 0 engano um 0 engano uma intervençâo uma intervençâo acaso das 0 o vista, experimentador, sujet ; exvivo, psychicas experiencia; do se de phenomenos quer re- ouvem. homem operaçôes i . " os se coinci- ). pois, todo Realizou-se tada da mesmo dos 4 1 de passam parte dos de na imponderado dos e ana- atrazo e n â o ha c o m o perdel-as ellas : do veem causas tratar da obstinada que do Mesnet esse enthusiasmo experimentam objecto inconciente dencias se que no as que Sâo scientes do sobre poem vocadas. Nada descomedida havido que vez illude, allude do toda o perde. e muitos irreflectidos evangelisadores Insistindo scien- scientifico, mode- de cusam de enthusiasmo ociosa si m e s m o , estuclo mento—mais a solo que sujeita a menor minucia a uma lyse severa. a que um contradictor hypnotica,—o os p é s d o precipitada instante, rado e calmo sob interpretaçâo conclusâo difficil hoje phenomenologia passo t r e m e cia : o r a ora da encontrar a o cuidado aspiraçâo sera do dr. pouco. Azam, manifes- 1858 : même que é t é le b e r c e a u l'alchimie de la et ses chimie, la pratiques ont thaumaturoie S M. BKATCI), Expérimente with Prving Jiuman heings (The Pofitlar Science Monlhly, Mardi and April 1879), cit. por C H . FKKÉ, Pathologie des émotions, introd. INTRODUCÇÂO la magie, la p h y s i o l o g i e et cieuse les sciences d'études prévoir Os à nouvelles da une il est hypnose, presentemente a exemplo do pondia Liégeois a sustos dos o dont apporteront source à pré- impossible de l ' é t e n d u e ». soffrem ante enfin, la philosophie phenomenos E occultes os scepticismo — N i dos ficou dito, nào diverso, res- contestaçâo. que, por motivo Virchow, que que supercherie, jâ repitam temem zombam ni miracle o da os crentes, sobrenatural e verdade : ! Nem milagre, nem mystificaçâo ! A hypnologia offerece justissimo interesse sob diversos pontos vendo alguns plicados ; de lestias sine a vista. dos seus outro é materia substancia, ou de De um problemas a prétende maior parte das por a é a historia, estudados therapeutica, tratadas como lado vendo e ex- as mo- medicamentos sine escola da enfermidades Salpétrière, destruidas pela s u g g e s t â o , c o m o affirma a escola de N a n c y ; e q u a n t o à psychologia, a evoluçâo dos processos da hypnose a b a l a p r o f u n d a m e n t e as r e g i ô e s s u p e r i o r e s d a a c t i v i d a d e mental, rial uma que do solicita as essas faculdades por fibra, E novos periodo passivo complacencias periodo substratum (Luys) (Liégeois), intellectuaes quebrando individuo. o regiôes vivisecçâo quantos no directamente supporta verdadeira sociar fibra e no a sujeita o graças unidade estados as isolal-as psychologica n â o apresentam individuo a pode-se desas- e moraes, direito—esses problemas e, mate- novos ! Ora, mais no odiosas o u aos mais i m m u n d o s attentaclos; o r a , activo, como affirmam os Nancyanos e os dissidentes da S a l p é t r i è r e , f a z e m - n o d e p o s i t a r i o de s u g g e s t ô e s que e m m o m e n t o dado, corn u m a precisâo INTRODUCÇÂO 12 de chronomet.ro, mado, com tornal-o-âo um automatismo de inani- homicida, envenenador, suicida ou perjuro. Serve se de é p i g r a p h e a este E d m o n d Picard: repose, souffre, là, de mange, berto « que a l'homme célèbre s agite ou travaille, qu'il pense, qu'il soit libre ou prisonnier,—le ao lado sans cesse et do le phraou dorme le p r o t é g e a n t Ora estuclo se qu'il Droit est dirigeant » prisioneiro da cellula, e x c l a m a A l - Bonjean, porque n â o collocar o prisioneiro da intelligencia? Escolhemos investigado por da commettido thema de estudo o capitulo medicina légal da h y p n o s e : em mulher sob a acçâo o da mais estupro lethargia, da catalepsia, do s o m n a m b u l i s m o e dos estados i n t e r m e diarios, e, o que occupar-nos-emos por encarece dos o processos esse m o t i v o s u b m e t t i d o s N o Brazil o m o v i m e n t o mo é completamente latâes é rara. netica q u e se N â o é, interesse à que nullo. pois, jâ justiça p r é ou do ( contra 4 2 estudo, tem sido ). o hypnotis- M e s m o a visita dos char- de mag- temer a febre seguiu â s s e s s ô e s de L é o n , H a n s e n em V i e n n a , na Suissa e na F r a n ç a , â s de D h o n t o u D o n a t o em Turim, Milâo e em alguns cantôes helveticos. ( ) Sob os pontos de vista medico-legal e juridico do hypnotismo podemos citar e recommendar os seguintes autores : A L B E R T B O N J E A N , L'hypnotisme, o. c., 1890. 42 J U L E S L I É G E O I S , De la suggestion, etc. o. c , 1889. DR. GlULlO OAMPILI, / / grande ipnotismo, etc., o. c., 1S86. DR. P A U L GARNIER, L'automatisme somnambulique devant les tribunaux, 1887. D R . G I L L E S D E LA TOURETTE, L'hypnotisme, etc., o. c., 1SS6. D R . VON LlLIENTHAL, Der Hypnotisants u. das Strafrecht, iSST. (Extrahido da Zeitschrift fur die gesammte Straj'redits- Wissensckaji) DR. VON KRAFT EBING, dous arts, publicados in Der Oesterreiscliischeii Aertztlicheji Vereinszeitung. (Nov., Dec. de 1887 e Jan.de iSS8) BlNET et FÉRÉ, Hypnotisme et responsabilité, in Revue Seieutitîau •' 1885, o 3. Pl'OLlESE, Rivista di Giurisprudenza, 1885, fascic. 111 e i v . CHARPIGNON, Rapports du magnétisme avec la jurisprudence et ta m •',/.. cine légale, 1S60. 1 n 13 Si tre por esse lado é gistrados, blema e digna de reparo advogados e ou ao Feliz este ou mesmo assalta, p o r o u - indifferença ante O artigos ( extrangeiro dos o grave nenhum 4 3 ). maprolivro 5 Descuriosi- dira que uma tempo. trabalho converter a nos actualidade : raros insipiencia ? mal medicos da experiencia, outra rante, nenhum psychologico nenhuma dade lado si c o n s e g u i r um instruir u m igno- incrédule S. Paulo, Fevereiro—Agosto, 1895. A. M, ( ) Conhecemos os seguintes : D R . ViVEiROS DE CASTRO, Responsabilida.de criminal dos hypnotisados, in 0 Direito, vol. LXIII, pag. 321-326, 1894. 1)R. BARROS GurMARÀES, arligo, in Revista da Faculdade de Direito de Recife, vol. 1°, pag. 97. SERRA PiXTO, artigos, in Revista Academica de S. Paulo, 1892. D R . F. FERREIRA DlAS DTARTE, 0 hypnotismo no crime, in O Dircito, vol. XEV, p. 481-488, 1S88. ,3 CAPITULO O Encetando clevemos tâo é o estudo manifestar hypnotismo desta o que a phenomenos, nâo precisar evitaremos estào réserva e escola de Nancy uma e a capital, cleante discussâo e processo de nâo nos intima evolutivo esclarecidos. promessa conveniente perguntar o que a embaraço na filiaçâo encerra é confessar—que surficientemente que que a natureza do h y p n o t i s m o , — entrar cuja questâo nosso complicado problema abalançamos e o que I a ainda Feita essa cumprir, é o hypnotismo da de sera perante Salpétrière. I Bernheim, chefe auctorisado e illustre da primeira escola, trina resumindo sustentada primeira «L état num por proposiçâo seus da q u i le logiques, ils p e u v e n t dans leur d e s e t e a r t i V o s a clou- companheiros, synthèse h y p n o t i q u e n'est nomènes sujets Credo pas constituent être de une sont affirma suas névrose, naturels obtenus et na ideas : — les phé- psycho- chez b e a u c o u p sommeil naturel » ( 4 4 de ). ( ) O . c. J é em 1819 o padre Faria assimilava o somno htcido ou somnainbtdisino ao somno natural : c Je ne puis concevoir comment l'espèce humaine fut assez bizarre pour aller chercher la cause de ce phénomène dans un bacptet, dans une volonté externe, dans un fluide magnétique, dans une chaleur animale et dans mille autres extravagances ridicules de ce genre, tandis que cette espèce de sommeil est commune à toute la nature humaine par les songes, et à tous les individus qui se lèvent, qui marchent ou qui parlent en dormant » De la cause du sommeil lucide, etc., 1819, tomo i ° , p. 40. 44 2 HYPNOTISMO « Pour l'école notisme est de un physiologique: Nancy, fait il affirma non n'est pas pas Liégeois, l'hyp- pathologique, ^ mais une névrose, sommeil. Bonjean » ( ). accrescenta:—«un sommeil distinct sommeil et mais un 4 5 du ordinaire conséquences » ( ). A e s s a d o u t r i n a se spécial amenant très d'autres 4 6 Beaunis de ( ), Liège ( ), 4 8 e escola da cot, Luys, Gilles Paul Richer, Félix Voisin Richet ( ), 5 4 ( Tuckey A les filiam, Bremaud 4 7 4 7 a la Magnin, ( 5 2 ), Alfr. ), ( ) Salpétrière de entre outros, Liébeault, 4 9 é Bottey na ( Delbœuf representada por Tourette, Descourtis, e ), Inglaterra. Brouardel Dumontpallier Binet 4 7 b Ch. ( 5 1 ), ( ), 5 0 Auguste Bérilon ( Féré ( ), 5 5 Char- 5 3 ), CharMesnet, ( ) O. c, introd., pag. I I I . ( ) O. c , pag. 12. ( ) L'expérimentation en psychologie par le sommeil provoqué, 1S85. Le somnambulisme provoqué, 1887. ( a) Les différentes phases de f hypnotisme (Conférence faite au cercle St-Simon, le 16 Janvier de 1884).— Société de Biologie, 26 Avril de 1884. ( /') Le magnétisme animal, étude critique et expérimentale sur l'hypnotisme ou sommeil nerveux provoqué chez les sujets sains, 1884. ( ) sommeil et les rêves, 18S5. De l'origine des effets cura tifs de lJiypnotisme, 1887. Une visite a la Salpétrière, 1886. Artigos in Revue Philosophique, 1885-86-87. L'hypnotisme devant les Chambres législatives belges, 1892. La suggestion criminelle, in The Monist, t 11, n. 3, Abrii 1S92. ( ) Thérapewique psychique de C. Ll.OYD TrcKEY, trad. de .1. P. 45 4G 47 47 47 4S 49 DAVID, 1893. ( ) Varios relatorios publicados in Annales d'Hygiène et médecine légale, dos quaes o mais importante é o do processo Levy (Ann., 3* série 1879, t. 1, p. 49). ( ) Union Médicale, 1883. Gazette des Hôpitaux, 1882. Comptes-rendus des séances et mémoires de la Société de biologie, 1882. f ) Etudes sur l'hypnotisme et sur les suggestions chez les aliénés, 18S4. De la thérapeutique suggestive chez les aliénés, 1886. i Du. E D G A E D BÉRlRLOX, Hypnotisme expérimental la dualité cérébrale et F indépendance fonctionnelle des deux hémisphères cérébraux, com prclacio do DR. DUMONTI'XLLIKR, 1884. O Dr. Bérillon é o director da Revue de F hypnotisme expérimental et thérapeutique. ° L'homme et ! "intelligence, 1884 ; varios artigos in Revue scientifique e outras. i Le magnétisme animal, y éd., 1890. La polarisation psychique, in Revue Philosophique de L'rance et de l'Etranger i^director Th Ribot iS8s' t. XIX. ' 60 51 1 M 4 5 5 y CAPITULO I Hack fora Tuke de ( 5 6 ). Chambard ( França Heidenhain ( ) , Paul 5 7 5 9 Janet ), Griïtzner ( ( 6 0 ), 5 8 ), e Ber- ger ( ), Baiimler ( ), Schneider ( ), Preyer ( ) na 61 62 63 64 Allemanha, Tamburini, Seppili ( ), Morselli ( ), 65 Campili, Vizioli ( 6 7 66 ) na Italia, etc. Para F o n t a n e S é g a r d a hypnose é um estado physiologico anormal, pathologico mesmo, produzido por manobras diversas que exercem em gérai uma acçâo particularmente fatigante sobre os orgâos sensiveis (FONTAN e SÉCXARD, Eléments de médecine suggestive, 1887). O principio cardeal dessa doutrina é que o estado hypnotico é uma névrose, um estado pathologico. D'ahi a diversidade de definiçôes que (valha a verdade) relativamente poucos autores apresentam. Assim ao passo que para Bernheim o hypnotismo é a provocaçâo de um estado psychico especial que augmenta a suggestibilidade, — accrescentando mais adiante, que para se realizar essa provocaçâo se faz mister o emprego de um agente psychico; para Charcot o hypnotismo é uma névrose expérimental, para Braid—um ( ) The Journal of mental science, trad. Jules Drouet, in Annales médicopsychologiques, 4' série, vol. V I , 1865. Hypnosis redivivus, in The Journal of mental science, Jan. 1881. Sleep-walking and hypnotism, 1884. ( ) Du somnambulisme en général, th. de Paris, 1881. ( ) Séances et travaux de l'Académie des sciences morales et politiques, t. CXX1I, 2' sérh., 1884. De la suggestion dans F état hypnotique, in Revue politique et littéraire, n.os de 26 Juillet, 2, 9, 16 Août 1884, 2' sém., t. XXXIV. ( ) II cosidetto magnetismo, etc., cit. ( ) HEIDENHAIN U. GEUETZNEE, Halbseitiger Hypnotismus, hypnotische Aphasie, Farbenblindheit und Mangel des Temperaturismus bei Hypnotischen, in Brest, àrtzl. Zeitschr., t. I I , 4, 1880. ( ) Hypnotische Zustdnde und ihre Genèse, in Bresl. àrztl. Zeitschrift, t. 11, 10, 11, 12, 1880. — Experimentelle Katalepsie, in Deut. med.Wochenschrift, VI, 10, 1880. — Das Verhalten der Sinnesorgane, im hypnotischen Zustande, in Bresl. àrtztl. Zeitschrift, t. I I , 7, 18S1. ( ) Der sogenannte ani?nalische Magnetismus oder Hypnotismus, Berlin, 1881. ( ) Die psych. Ursache der hypnot. Erschcin. Leipzig, 1880. ( ) Die Entdechung des Hypnotismus, Berlin, 1881. Die Kataplexie. ( ) Contribuzione allo studio sperimentale delFipnotismo, in Rivista sperimentale di freniatria e di medicina légale. 1881, t. I I I e 1882, t. I I I e IV. (° ) Prof. E N E Ï C O MOESEELI, 77 magnetismo animale, la fascinazione e gli stadi ipnotici. ( ) Del morbo ipnoiico (ipnotismo spontaneo, autonomo) e délie suggestions,1886. 3 56 67 58 59 60 61 62 63 64 65 6 fi7 iS HYPNOTISMO estado particular manobras zme especiaes; névrose compte par nervoso, para à des différentes divers phases dégrés, plus on f a i t passer conjundo voso, de determinado les estados por le sujet les fonctions vraie normales névrose, e — a v e c trois lepsie, ou d'état voso, um do systema especiaes menos hyper que se intelligencia; quatre para particular dâo tado tim somno nerde e outros phenoe sobre mais estados a diversos ); névrose et pendant un lequel de son existence uma outros 6 S ) ; perturpor nâo, di- com o individuo p a r a H o f f m a n n — u m es- para Luys, c'est un du système artificielle prédisposé, ( peloproprio externas ( systema exteriores de e determinada do caracterisada parecidos, 6 9 oumenospro- impressôes extra-physiologique une notion cata; para muscular (nevro-psychose) impressôes périmental pose de acompanhado artificial por natural—e sujet une de somnambulisme o sentido por nevropathico c'est produite léthargie, artificial, sobre estados—uns ou por de A l v a r e s é a provocaçâo nervosa somno Char- nei'veux, catalepsia, é tem somno H. F versos système de provocar es thesia, modificado baçâo dé grés et enfin determinado nervoso, ; para para M o n t ' A l v e r n e de Siqueira, escriptor portuguez, fundo, ner- artificielle du somnambulismo anèsthesia, Braid— o mesmo escriptor mais tarde ajunta suggestif, A z a m , é um meio tenant accentuées dada por partictilares manobras en ; para Paulo Richer R i c h e t — c ' e s t une perturbation dans por ou moins ligeiramente modifica a noçâo um un determinado Magnin e Dumontpallier— expérimentale lesquelles que do systema que l'on pseudo-sommeil le sujet propre en ex- nerveux développe que expérience et dît- monde état chez l'on im- perd extérieur la ( 7 0 ). ( ) IIypnotis?)io e suggestào, 1888. 08 ( ) 69 Cit. por P. G. M O R E A U , o. c. ( ) A titulo de curiosidade transcrevemos a defîniçâo dada por Masoin que é um verdadeiro labyrintho de idéas e intricada miscellanea de proposiçôes (ALVARES, op. c.). Eil-a : « Uma modificaçâo dynamica do systema 70 CAPITULO I O o hypnotismo é que vamos um somno 19 ou uma névrose? E' investigar. * Por um abuso de linguagem, os homens de sciencia tem ampliado v r a — somno, morbidos a significaçâo — dando lethargicos, enfermidade natural, séquentes absorpçâo Nâo é â raro, pathologia na estes Si dessa accepçâo affirmam que divergencia entre meramente nome ora as a varios representam encontrar som.no em da Mas desordem somno os o hypnotismo é escolas, assim n â o acontece. hys- Nancyanos um nesta pois o s o m n o do somno, questâo, hypnotico um sympto- hypnotisado. Elles consideram o somno natural c o m o o resultado de uma. a u t o - s u g g e s t â o descobrem entre d j f f e r e n ç a , salva, e nâo esse e s t a d o e o h y p n o t i c o , a escreve de epileptico. utilisassem psychica uma tratados opiaceo, séria entendido, como traduzindo apenas ma estados determinadas. se superficial, pala- effeitos con- substancias duas da symptomatisam termos—somno morphinico\ séria de verdade, somno a que ora zerico, quando esse adequada menor B e r n h e i m , esta unica linha d i v i s o r i a : o i n d i v i d u o q u e d o r m e , d o s o m n o n a t u r a l , so esta e m r e l a ç â o c o m s i g o m e s m o , os s o n h o s e as ultima idéa que r e c e b e d e si s u g g e s t ô e s , é u m auto-hypnotisa mesmo do ; p r é c è d e o s o m n o , as i m p r e s s ô e s a que nervoso e particularmente do cerebro, ordinariamente provocada por im« pressôes externas ou meios especiaes; é uma especie de névrose expérimental de força a deprimir e abolir a vontade, diminuir e extinguir a consciencia, augmentar ou enfraquecer os sentidos e perverter a acçâo * muscular : é uma condiçâo segunda em que a personalidade se transmuda « e se submette docilmente âs ordens e pensamentos do magnetisador ; é c uma sorte de somno provocado (somnambulismo artificial, somno nervoso) « durante o quai o individuo pode tornar-se um automato sem razâo, sem «vontade, sem reminiscencia ; é uma especie de dissociaçào das diver« sas faculdades, uma ruptura do equilibrio normal, revelando-se pelo enfraquecimento das camadas mais altas do encephalo, o que deixa predominar « as operaçôes das inferiores. » HYPNOTISMO 20 os nervos sensitivos e sensoriaes c o n t i n u a m m i t t i r ao seo c e r e b r o , as incitaçôes v i s c e r a s , as m o d i f i c a ç ô e s tornam-se o pressôes quanto ponto o hypnotisado pensamento continuam de de das cérébral, imagens adormece e etc., de im- fixando o seu n a q u e l l e q u e o faz d o r m i r , os sens s e n t i d o s a estar em relaçâo a possibilidade para mento provenientes circulaçâo partida trans- i n c o h é r e n t e s q u e c o n s t i t u e m os s o n h o s , e m que d'onde de na a a imaginaçâo e o com este o de hypnotisador, pôr auîomatismo em do movi- dormidor, s u g g e r i r - l h e sonhos, de d i r i g i r os actos, c u j a p o n d e - raçâo fugiu a uma vontade enfraquecida ou i m p o t e n t ^ O hypnotisado, scenta como abandonado Bernheim, qualquer expontaneos, vezes o relaçâo midor dorme de dormidor com artificial, ligeiramente feitamente é um voz e pode se que lhe de sonhos Algumas ser posto assemelha ao hypnotisado. diz accré- passivamente individuos. entâo adormecida, uma os expontaneo e mesmo, é susceptivel todos alguem, si tranquilla nos, como a Uma Maudsley, dor- pessoa ouve seja familiar e em per- respon- d e r â , sem accordar-se. E Bernheim continua repisando essas c o n s i d e r a ç ô e s confirmando-as dos nomes factos por Ora, ( ), do do que do que penetrar o o que abalado e mais sens m y s t e r i o s citaçâo e com quai facil, nada e variadas a diz Méric mais difficil dar-lhes as sua uma hypothèses. o somno é uma funcçâo particular por uma particulares ( ~). Friedlender 7 Noizet somno somno, satisfactoria. S â o julga cerebro os a observados. consiste reconhecer com Delbœuf, physiologica ? Nada que explicaçâo Cabanis Hansen, elle p r o p r i o em explicaçâo 7 1 de e série de movimentos define-o c o m o a funcçâo ( ) F.LIK MÉKie, Le merveilleux et la science; Etudes sur l'hi/pnotisme, i ) î l e sommeil n'est point un état purement passif, c'est une fonction « particulière du cerveau qui n'a lieu qu'autant que, dans cet organe, il n 72 CAPÎTULO I 21 de u m o r g a m especial cuja polaridade p r o d u z u m a polaridade a d y n â m i c a da intuiçâo interior. aquelle tidos, estado das abolicâo gundo é dos das a cessaçâo musculos faculdades Maine de philosophico, da da acçâo gans que in somno salienta natural, e que para que no um em dr. siologîco sentidos tencia somno suspensâo fazer do relevos o e dos Se- sob o momentanea Hippocrates, capitaes do somno homem adormecido si m e s m o o mundo e sem como commu- externo. Jouffroy, um em uma trabalho Biran, aima vela, aquelle o nervosa sob um relativo que gérai, e parte distincto o de nâo cerebro acçâo para es- a con- caracteristico phy- inteiro. aponta, somno, como entorpecimento movimentos actos repouso conservar organismo dos a dissipando uma funcçâo nervoso um Régnard do a Approximando-se do accordal-o, é systema de e passageiro. apparente: servaçâo O com dado particular, de pecial, o emquanto o corpo adormece, o sen- â vontade, vergunt—de de somno Cerise v ê impede dos na o b s e r v a ç â o feita sobre M a i n e de tempo repouso estuda a dos dentro entorpecimento No é intra apparente incorre pensa que apresenta-nos encerrado nicaçâo submettidos sâo submettidos. Longet que funcçôes v o n t a d e o u da f o r ç a m o t o r a sobre os or- lhe —motus Broussais intellectuaes e affectivas. Biran objectivo das Para reflexos e voluntarios, de todos com os persis- automaticos. « s'établit une série de mouvements particuliers; et leur cessation ramène « la veille où les causes extérieures du réveil se produisent immédiatement. « Dans l'état sain le sommeil ne répare pas les forces seulement par le « repos complet qu'il procure à certains organes et par la diminution de « l'activité de tous: c'est surtout en transmettant du centre cérébral à toutes « les parties du système une nouvelle provision d'excitabilité qu'il produit « ses effets salutaires. Le sommeil, mettant le cerveau dans un état actif, il « s'ensuit que sa repétition trop fréquente, son excessive prolongation doi« vent énerver cet organe, comme le fait toute autre fonction quelconque « à l'égard de celui ou de ceux qui lui sont propres, lorsque sa durée ou « son énergie va au delà des forces qui doivent l'exécuter. » 22 Exaggerae esse estado normal e achar-vos-eis d e a n t e d a n é v r o s e q u e se c h a m a o s o m n o p r o v o c a d o : somno â que se estende c o n c e p ç â o ; sonho dificar pela apenas que os suggestâo; percepçâo assistentes automatismo parte do e nâo podem mo- dependente aniquillaçâo de minancia da D e posse medulla espinal ( ) . dos dados do p r o b l e m a , sua uma â cerebro e da da predo- 7 3 passemos â soluçâo. Em primeiro logar auto-suggestâo ( vezes, pela vencido 7 4 ). o somno E' facto fadiga, empreguemos a ter desse estado. a invasâo mais juga indomavelmente e esforços os E mais para ainda. commum vontade A sâo baldadas facto do uma muitas embora para necessidade combanos sub- as resoluçôes silencio, da escuridâo, combatel-a ( O que adormecemos, energica e natural n â o é 7 5 ). de ruidos monotonos p r o d u z i r e m o estado lethargico, ao passo somno e que em natural ; o seguir outras caso suggestôes lethargia morbidas e do da circumstancias de de o Maury, dormindo, receber sonhos ( somnambulismo somniaçâo geram 7 6 ) ; a existencia como da modificaçôes physiologica—parecem na verdade justificar a pretendida analogia entre o somno expontaneo e a hypnose Mas — admittindo contrem da duas das provocada. que no phases hypnose, admittindo que identidade onde phase a catalepsia? do Liébeault ( ( ( todo ( 73 74 75 70 entre uns E e a somno do natural processo hypnotismo é t â o grande, distingue os diversos absoluta phenomenos importancia desta que graus en- evolutivo haja perfeita e outros se — ultima o proprio de somno ) Les maladies endémiques de f esprit. Sommeil et somnambulisme. ) Sobre suggestâo, vide mais adiante, capitulo i v . ) Para evitar continuas citaçôes, diremos que este capitulo é quasi resumido de ALVARES, O. C. ) A. M A U R Y , L,e sommeil et les rêves, éd., 1S65. CAPITULO I provocado e em—estado estados fundo, levé, com muito somnambulico provoque uma um despertar e n â o ao logo periodo âs sô; suggestôes cumstancia cebidas E Essa somno. 7 7 ). Xem se appareça, porque Portante, se brus- rigidez corresponde de affirma durante que cazmente para actos, com a rante a raçâo benefica. ( ser as seja essa dos muito ao H. F natural. somnambulos embora sensaçôes a reparaçâo ). Como obedece a cir- sonhos, em e impressôes re- acceita, somniaçâo das todos concorre forças perdidas vigilia : o seu effeito é, p o r inteiro, 7 8 na- normal. opiniâo ultima e dê-se provocados somniaçâo que a somno d o r m i d o r sujeita-se poderem logica conhecem do excepçâo outro de qualquer algum â nenhum connexâo pro- catalepsia h y p n o t i c a n â o t e m o seu h o m o - nâo é turaes, somno somnambulico profundo) ( phenomeno individuo. a E levé, rigidez cataleptoide, accordando Alvares, em (somno (somnolencia) profundo, somno diga que semelhante camente catalepiico catalcpsia somno somno nâo 23 sustentar que de esses reeffïdu- repames- mos resultados tonicos d e c o r r e m do somno provocado, ( ) Classification des dégrés du sommeil provoqué, in Revue de C hypnotisme, Janeiro 1887. ( ) « Ce qui est certain, c'est que pendant le sommeil le volume d'oxygène absorbé l'emporte sur le volume d'acide carbonique exhalé, dans une proportion qui peut être assez élevée, tandis (pie dans l'état de veille le rapport peut être renversé, surtout pendant la période du travail musculaire. D'où il ressort que pendant le sommeil l'assimilation domine la désassimilation, tandis que pendant la veille la désassimilation domine l'assimilation. La période du sommeil répondrait donc d'une part à une sorte d'encombrement des produits de l'action nerveuse, et, d'autre part, à un approvisionnement d'oxygène (générateur des oxydations, c'est-à-dire de la force) pour la période diurne qui suivra. » J. BÉCLARD, Traité élémentaire de physiologie, vol. 11, § 381, 8 ediçào, 1886. « C'est pendant le sommeil que la partie principale de la nutrition des tissus s'opère et que le renouvellement de leurs pouvoirs actifs s'accomplit. C'est pour cela que nous éprouvons un sentiment de bien-être, en sentant notre vigueur renouvellée après ce repos absolu; ce qui est dû, en grande partie, à la nutrition et à la réparation de notre système musculaire. » J. 0. DALTON, Physiologie et hygiène des écoles, des collèges et des familles, trad. E. Acosta. 77 7S a 2 HYPNOTISMO 4 quando geralmente em seguida a u m a o sujet sente-se p r e d i s p o s t o para o por u m a irresistivel tendencia ? O estado lethargico observado taneo, logo que maior que o se somno no prolongue por hypnotisaçâo, normal, somno espaço habituai, symptomatisa expon- de t e m p o sempre uma c o n d i ç â o p a t h o l o g i c a o u u m d e s a r r a n j o q u a l q u e r d o systema nervoso central (doença do somno, da Guiné, e h y p n o s i a dos convalescentes e a n e m i c o s ) . — O o chloroformio, ceo, os se a é (por sua actividade pouco assim pois e o a exprime somno tempo allucinaçôes, consciencia se affasta as impressOes Quem do nâo identidade entre somnambulico, pessoas, embora) a sem esses sujeita-se âs que o lhe em procedem conhece essa e do ou résiste que impôem. somno a sua exterior discute, impressôes se abandona, conserva conversa, mergulhado mundo que chloroformico, psychica, âs suggestôes individuo o provocada. os f a c t o s e as rodeiam or- apontadas. contracturas, inferir a e a hypnose aprecia provocada acima hypnotisado, no estado ainda no possivel produzir durante alcoolica e o d'ahi possamos O hypnose que anormalidades exacto que a suggestibilidade acompanha embriaguez estados as activos desenvolvem n o r m a l paralysias, tambem que alcoolico, pathologicas é exacto somno é victimado, condiçôes E e seus p r i n c i p i o s ganismo as o alcool manifestam pelo somno opia- chloroformico que opio, o Nâo natural, personalidade n â o percebe mais m u n d o real. successâo estonteante de i d e a s a m o r p h a s , p r o t e i f o r m e s , fluctuantes, versateis, extravagantes que se d i s s i p a m , se do raio, se dâ em deste com sâo no somno n a t u r a l se p r o d u z e m e isolam e confundem, c o m a fragilidade do relaçâo ao encadeadas a rapidez vidro ? T a l facto hypnotisado. e logicas: As si h a nâo concepçôes uma idéa 25 suggerida, ella, as faculdades deduzem incutida, e as que leva em sado consequencias formam suggestionador a dirige mira, poupe, nem força ao resultado va, em consequencia, a mas se dominante. outras A ou ultimo que as da natural, e hypnotiche- consideraçâo sujet â pro- adapta idéa sug- com o pensamento da tarde ordem desdo- personalidade e exporemos. externa entorpecimento 7 9 o que dos soffre o sentidos e ) , o m o d o p o r q u e e l l e s se a sua impassibilidade i n d i f f é r e n t e no accei- maiores resistencia do o ponto para facto, resultam mais das faculdades superiores ( tar o suggestionador harmonia tresdobramento sequestraçâo accordam, o psychica de Deste alteraçôes dormidor que o nâo domine Esta mater desde que a c o n s c i e n c i a e a v o n t a d e n â o se e x t i n g u e m , pervertem bramento astucia que que E idéa actividade para suggerido. actividade gerida : a essa adaptam-se dessa concepçâo. n â o ha gar apenas psychicas ( 8 0 extravagancias ), — nâo se sem u m vislumbre de coadunam absolutamente ( ) « Le sommeil est l'acte qui établit avec le plus de netteté, la séparation des deux ordres de système nerveux. En effet, les fonctions qui s'accomplissent sous l'influence du nerf grand-sympathique, n'ont ni cesse ni repos : elles représentent, pour ainsi dire, le mouvement perpétuel de la machine animale. La circulation, la respiration, les sécrétions, etc., ne subissent aucun temps d'arrêt depuis la naissance jusqu'à la mort. Le système nerveux du grand-sympathique est comme une sentinelle immuable, qu'on ne relève jamais ; mais le système nerveux central qui préside aux fonctions de la conscience, de la volonté et des sens, se repose par intervalles. Le sommeil est l'état de repos du système nerveux central, c'està-dire du cerveau avec permanence de l'exercice du système nerveux ganglionnaire. » LOUIS FlGUIEB, Connais-toi toi-même, 2 éd.. 1879. ( ) Essa é a regra gérai. Ha, porém, excepçôes : « La volonté jouet-elle un rôle dans le sommeil? Elle l'est bien à l'état de veille sous l'empire de l'imagination qui nous enchaîne ; sous celui de la colère, de la passion. Mais i l est incontestable qu'elle veille aussi pendant le sommeil des autres facultés.... Le cauchemar, qu'il soit provoqué par une réplétion d'estomac, une position anormale, par une gêne de la circulation du sang, causes plus ordinaires du phénomène, ou qu'il procède d'une autre origine, n'est-il pas une lutte de la volonté contre l'imagination en délire ? » H Y A C . KuBOEN, Cours d'hygiène générale et pédagogique, 1891. 4 79 a 80 26 HYPNOTISMO com os as relaçôes seres e as hyperagudeza perversâo com a attitude processos que da duraçâo o mantem cercam, com a com ou e da menos finalmente esse p r o p r i o c u n h o de se despertal-o, das somno de suggestôes com elevada suggestibilidade que qualquer natural a em f u n d a m e n t o das possibilidade estado de allegaçôes transmudar hypnotico, porque uma justissima d e d u c ç â o , obrigar-nos-iam a a identidade entre o primeiro estado r o f o r m i c o : na pela verdade chloroformisaçâo gulhado As em suggestôes lizam este pode operada durante seguir-se num dividem-se, ximaçâo ou no sera quando se nos crer a depois da possivel de de entre a em phenomenos reao suggerida recebido Nenhuma dois uma variadas que ef- appro- phenomenos esteja dessas da amnesia e a da dormir suggestôes vida s ô ou lagrimas ou entre da se s u g g e s t â o p o s t - h y p n o t i c a : custa- effeito mais os em Quai idéa tivesse de testemunhas, calado o u conversando posterior mer- veremos, segundo vigiliar effectivamente, circumstancias debulhado aquelle, hypnotisaçâo. normal, que estado trata leva chlo- individuo como e post-hypnoticas, o somno fectividade por confessar e o somno facto scientificamente averiguado, de durante e o somniaçâo normal. intra-hypnoticas os e dominam, e emfim invoque para combatemos quem (com estado. Nem que sua consciencia, t â o alto grau—jamais—se encontra e m outro a independente que conserva deante e ante persistencia vontade especiaes usados para mais o assaltam em hypnotisado sensorial, os que o cousas embora) com pouca que nas rodeado rasoavelmente, risos. A i n d a mais: reviviscencia hypnotisaçâo nâo encontram homologos s o m n i a ç â o n a t u r a l . E p o r q u e , si, c o m o natureza é identica e analogas em na a l l e g a m , a sua as s u a s m a n i f e s t a ç ô e s ? CAPITULO I Répugna sonhos e sonho, ainda as â verdade entre os provocadas. O ) , consiste essencialmente na allucinaçôes diz M a x S i m o n ( 8 1 a 2/ e assimilaçâo illusôes p r o d u c ç â o de i m a g e n s cerebraes, das quaes o conserva cisa. O ao unico meio senvolver brota, tôes a despertar é o em q u e os n a n c y a n o s como o no Como post-hypnoticas lembrança que somno : desapparece. ainda : uma que pois se ou pré- pode de- em que logar explicar as sugges- se r e a l i z a m , a p ô s o p e r i o d o dâo o nome explicar vaga sonho mesmo individuo a de somno ? E suggestâo em mais estado de vigilia ? E sâo poderiamos as mais a c c r e s c e n t a r : as das vezes extravagantemente têm de nitidez, d i s s i p a m - n as allucinaçôes do panhadas de sua e força tensidade Haverâ entre a ou sonho menos )—as percepçôes de modificam-n as, certa ao nada intensidade passo que as hypnotisado s â o muitas vezes acom- hyperagudeza suggestâo relaçôes hypnose ( 8 2 impressôes intensidade da do i n c o h é r e n t e s e mais ou reunidas as imagens de sensorial e correspondem ( 8 3 â força e a e in- ). semelhança provocada psychica e a rêverie ou identidade ? ( ) Le monde des rêves, 2& éd., 1888. ( ) « L'engourdissement complet des organes des sens lui a enlevé la conscience du monde extérieur, et i l attribue aux images de la mémoire la réalité des objets qu'elles représentent. Le rêve peut être considéré comme un réveil partiel dans lequel les images apparaissent dans la partie du cerveau qui ne dort pas. Ces images, le plus souvent incohérentes et plus au inoins bizarrement associées, sont au travail de la pensée ce que sont les convulsions aux mouvements coordonnés de la locomotion, s J. BÉCLAED, o. e loc. c. ( ) Para provar a analogia que affirma existir entre o sonho e o somnambulismo, Delbceuf cita o facto de um somnambulo sonhar que obedece a uma suggestâo, sem obedecer a ella na realidade. » Dando-se este phenomeno no caso em que a suggestâo nâo foi feita com sufficiente força, deixa isto ver que a manifestaçâo somnambolica é mais alguma coisa do que a simples concepçâo, um simples sonho ; nas suggestôes fracas, o sonho da obediencia ; nas fortes, a obediencia real. A conclusâo, deduzida por Delbceuf da sua observaçâo, équivale â affirmaçâo de que um individuo, que sonha estar executando um acto, sonha egualmente durante a sua execuçâo real. O que é evidentemente pouco racional. No cuinpriinento da sug81 82 8S 28 HYPNOTISMO Ainda o agora individuo e as virtude monia da de tem uma força campo com E a de attençâo da realidade. para terminar a e xar lado de somno na adiante e hege- o impressiona, tem deixar ver o translademos uma contraste nancyano phrase de c o n f i s s â o dos seus erros: « D é sendo somno p r o v o c a d o é res- a significaçâo deste vocabulo, é dei- que de mais hypnotismo pela em predominam a suggestâo se Si assim fosse, pode gerar....» ( 8 4 ). i r r e m e d i a v e l erro da escola de N a n c y preponderancia influencias proximos, numerosos phenomenos que independem grande, o esta n â o d â : os illudem—porque sem como muito, se seres refutaçâo do systema é uma finir a hypnose concentra. vigilia, mas o Bernheim, que se maior do que em consciencia a impressôes degeneram em illusôes, percepçâo ; tudo imagens tringir, se rêverie as que dos Na psychica produzida que O em percepçâo permittam-nos dô entre concepçôes perversâo semelhantes no impôe. o contraste essas p e r c e p ç ô e s uma se o h y p n o t i s a d o , esse p h e n o m e n o seus sentidos mas negativa percebe desattendidas Com a ordem descabida psychica. detalhadamente concrétisa, si a p e n a s se que outorga Para ella, veremos, résume na a idéa do somno tudo âs como em suggestâo. produzisse a phenomenologia hypnotica, como explicar que a idéa do somno animaes intervenha na inferiores ? ( 4 8 a ). producçâo da hypnose em O frango é hypnotisado por quando gestâo post-hypnolica, o individuo entra no estado em que se achou, se fez a suggestâo, isto é, tem no fim do prazo marcado uma reminiscencia, um reapparecimento da influencia hypnotica». AT.YARKK, o. e loc. c. ( ) Revue de F Hypnotisme, Février 1S87. ( fl) Accrescente-se : Assim como militas vezes apparecem no homem, phenomenos de rigidez cataleptica, em seguida a uma emoçào violenta (casos de Tissot, de Tulpius, Ursulinas de Loudun, segundo La Menardy, e convulsionarios do cemiterio de Saint-Médard, segundo Carré de Montgeron, factos de Puel, Vieussins, Cordan, Boudin, Abbé, etc.),—assim tambem o terror, uma impressào subita e viva determinam nos animaes a cataplexia assi<>-alada por Preyer. 8t 84 n CAPITCLO I meio 29 de u m m o v i m e n t o de r o t a ç â o consecutivo â col- locaçâo da cabeça sob as azas; o gallo com a collocaçâo do dedo em frente ao bico, a gallinha pelo decubito dorsal, por alguns minutos ; apparece a cataplexia na ran, comprimida pelo dedo pollegar posto no ventre e os outros dedos ao longo da columna vertébral ; o brilho dos olhos do câo, do gato, da serpente fascina um passaro, e outros animaes ( ). Serâo admissiveis 85 nestes casos a idéa da somniaçâo e influxo puramente psychico ? II Para a escola da Salpétrière, a hypnose provocada apresenta a configuraçâo scientifica de uma névrose expérimental. ( Em 1636 o padre Athanasius Kircher tomava um gallo e collocava-o com o bico apoiado sobre uma meza ; depois, partindo do bico do animal traçava um risco a giz e para este o olhar do gallo convergia immediatamente. O animal ficava inerte e nào se movia, a despeito de todos os excitantes como o fogo, etc. Regnard immobilisava um gallo de Bentham collocando a ponta do dedo ao nivel do bico ; cataplcxiava (perdoem-nos o neologismo) frangos tomando-os de sopetâo e acto continuo pondo-os em decubito dorsal sobre uma meza. Com o pardal se realiza o mesmo facto, sobretudo si se Ihe prende a cabeça debaixo cia aza. Ainda identico methodo surte effeito em relaçâo aos porquinhos da India, especialmente as femeas ; ainda se produz nesses animaes a cataplexia, pela fixaçâo do olhar sobre um objecto brilhante. Em 1873 Czermac obteve resultado analogo ao de Kircher, sem ligaduras e sem o risco de giz traçado no solo : bastava immobilisar por algum tempo o animal, estendendo de manso o pescoço e a cabeça sobre o abdomen. Conseguiu effeitos identicos com passaros, salamandras, coelhos, caranguejos, pela simples fixaçâo de um objecto, dedo, phosphoro, collocados deante de seus olhos. Podemos approximar desses factos a contractura dos tirions quando agarrados, os effeitos do raio, a paralysia dévida ao terror, o estupor dos animaes feridos por arma de fogo : sâo devidos â excitaçào dos apparelhos moderadores da innervaçào central por uma impressâo tactil de alguma intensidade. Em 1828, o hungaro Constantino Balassa desccbrio um novo systema para ferrar cavallos: olhava-os com fixidez, e estes recuando, levantando a cabeça, enrijando a columna cervical, nâo se moviam, mesmo que troasse aos seus ouvidos um tiro de espingarda ; amansava-os igualmente mediante a fricçâo suave com a mâo e em cruz sobre a fronte e os olhos. Em 1839 o dr. Wilson confirmava suas observaçôes e produzia esse estado, que elle denomina trancc, em animaes do Jardim Zoologico de Londres. Em 1881, Beard, em Boston, estudando esses phenomenos de trance ou trancoidaes, demonstrou que podiam ser obtidos pelo medo, pela luz viva, por passes, pela musica, pela fixaçâo do olhar (MoREAU e B E R N H E I M , O. C ) . 8E,X 30 E' um systema em estado nervoso, uma desenvolve nomenos reno que â vontade que a soffrem çôes graças dos morbidas e debilidade apparelhos pinal. O hypnotico, menos u m individuo, rebraes tem por c o n j u n c t o de naes dos que a O gem verie. rêverie; mais E que mera das ou menos um funcgraves cerebro-es- doente, e como ponto é pelo dos perturbaçâo nâo é um somno e partida e funccio- affasta-se ). nem mais do uma 8 6 sentidos, de nervosa de sonho, normal sonho : — é de dynamicas manifestaçâo ( uma do o anormalidades gérai sensibilidade e independe do nevropathas, innervaçâo é ter- c u j o d e s e q u i l i b r i o d o s a c t o s ce- da hypnotismo é Partecipa nâo origem é somatica. da perturbaçôes orgâos hypnose si que phe- encontram em organicas e â p e r v e r s ô e s mais intensas um pseudo-somno apresenta â do évolue hypnotisador. Os psychopathas, alteraçôes determinadas, artificial que um do hypnose predilecto em extra-physiologico névrose organismos predispostos, se e expérimental do ori- uma rê- que somno a normal nevro-psychose ex- p é r i m e n t a l , salvo quando n â o o acompanha a suggestibilidade, névrose porque entâo expérimental. reveste os c a r a c t è r e s de u m a N o p r i m e i r o caso é u m nevro-psychotico um nevrotico ( ). no o hypnotico segundo, é simplesmente 8 7 Entre ciada os tendencia hypnotico Hack Tuke ximaçâo a discipulos de para Charcot estabelecer e o alienado ( 8 8 ). s muito parallelo pronunentre Anteriormente a o elles, t i n h a sido i m p r e s s i o n a d o p o r essa a p p r o - e n t r e os dois estados. Ouerendo a n a l o g i a e n t r e elles, a m r m a v a v" ha aquelle demonstrar autor: «por MESNET, O. C. ( ) E' a opiniào de AEYARICK, O. C. Sobre as affinidades entre o estado hypnotico, o extase e a epilepsia vide M A U P S L E Y , Pathologie de l'esprit, 1883, trad. GERMONT, cap. 2° 87 CAPITULO I mais absurda viduo, prio, este tirar portanto, sada a seja- a incapaz de ao em si p r o - o absurdo, e irresistivelmente impellido vontade, intimas que se exteriorisam, fazendo se desenvolvem da capricho do enlaçam lirantes, allucinaçôes e ver que paraly- morbidos se e, alguns j. geram como salientes psychoses; ao concepçôes dé- allucinaçôes visce- affirmam escola da revestidas hypnotisados os m a i s das hereticos irresistiveis a 8 9 phenomenos nos sensoriaes, illusôes e os e, pathologia mental claramente hypnotisador, Nancy achando-se experimentalmente anormaes simples passada com a s u g g e s t â o , é alienado ( h y p n o t i s m o aos elementos experiencia indi- reconhecer accordar impulsôes concentrar-se sua do de feita da relaçOes raes, suggestâo vantagem de As é sua actuar que da da a Salpétrière, forma de sug- gestôes. O estado c o s t e i a as somnambolico fronteiras da é o que mais de perto a l i e n a ç â o m e n t a l . L u y s insiste m a g i s t r a l m e n t e s o b r e as a n a l o g i a s q u e s u r g e m e n t r e o somnambulo tranquilla. lucido U m e e o outro doente de paralysia sâo victimas de gérai identica in- consciencia d o m e i o a m b i e n t e e de sua s i t u a ç â o . U m e outro é a se abdicaçâo razâo, e passiva a abandonam guia âs da da mais uma extranha a essa c r e d u l i d a d e a b s o l u t a duvida especulativa certeza, — e que absurdas ( é a 9 0 ), criterio da acquiescencia inverdades; e m que, graças faculdades, a pa- lavra do experimentador imprime no espirito do som- nambulo assim a feiçâo c o m o as leptico artistica nas m a l l e a b i l i d a d e das que e attitude que entende suas mâos moldam o corpo do posiçôes mais clownescas ou que inspira a estatuaria. A essa na 89 90 I L T A I N E , cit. por DELBCEUF, o. c'., pag. 99. cata- postura credulidade ( ) Journal of mental Science, traducçâo de JURES DROUET, in Annales médico-psychologiques, 4- série, vol. IV 1865. ( ) melhor, HYPNOTISMO 32 absoluta que acceita credividade. A s s i m incuta-se e l l e se mendigo, em carroceiro, mente, com f u n d e os voz no transformou em de em ama serpente, de em passividade imaginario, escrevendo o leite, soldado, em medico, e eil-o chicote, e um a que bébé, de con- dando obulo, receita pedindo immediata- convicçâo m a r c h a n d o ao lado uma que gênerai, implorando um châo, nome em incredulos, acariciando commando, o somnambulo advogado, — e do-se p e l o dindo discutir—dâ-se a n i m o de u m em em uma sem a arrastan- um batalhâo ingenua, absolviçâo sacudo seu constituinte Essas s u g g e s t ô e s germinam dâo mudança no hypnotisado, incriveis: Em do a substractum medicina de personalidade com um vigor desappareceu moronamento tentava. de e prompti- consciencia pelo organico mental sâo que ofem a l t a m e n t e tas collocado,—outro em perturbaçôes bloco de qualquer dade cem pedra, animal ( organica, nos sensitivas em 9 1 nhecida,—nos Sâo affectiva e essas persona- semiida em alteraçôes intellectual, como sus- a cer- transformado em locomotiva, ). alienados, julga-se a fréquentes curiosas extravagancias : u m julga-se q u a l q u e r des- effeitos de arvore, da em personali- que appare- causa desco- hypnotisados, como resultados da sug- gestâo. O somnambulo poliados sâo da credulos, domina, nada quanto ambos deixando das e o paralytico tranquillo expontaneidade â exaltaçâo amnesicos, livre actividades de o campo automaticas da memoria foram seus actos ; a es- ambos inconsciencia â acçào desorde- do cerebro. e da os Ainda imaginaçào, ( ) MlCHKA, Annales médico-psychologiques, 1856, pag. 2 e se"-. C IÏKBRK, Traité pratique des maladies mentales, 1S90. 91 1 CAPITULO I uma super-actividade siologica, faz uma brilho desusado gens, de Parece a que a teremos de outras dar mente, la priada e uma das liçôes nomenos identicos repetia, ras da gedia tudo expor. uma durante accessos Phedra, de apenas italiano que no allemâo sem ter repetir de parte provar os estados mania, tendo uma apprendido essa a identidade provocadas realizar veitosamente sera Egualmente a phrase de do da conclure sob ouvido o Hack que l'autre considère au de do lingua, artificiel, sont de l'illusion vue ou de de cirintei- essa de traum fallava mas pro- afim de psychologicas séria preciso o «Je m e états se Como mul- que proalém? perturbaçôes se justifica crois de para mais paginas alienado, deux que molestia algumas Tuke: ces point ( ) O. c , pag. 434. 92 e em facto o p o n t o de vista das hypnotico spontané, contrôle, explicado phe- estancias das m a n i f e s t a ç ô e s estudar desde j â apro- carniceiro ordem psychologica, e expontaneas, quando tal desejo somaticas de a Hôpi- ou U m cita de factos no parte v a v e l m e n t e p o r tel-a o u v i d o fallar algures. tiplicar textual- expérimental outra nos vez ; E r a s m o correr Luys restricta. Racine, uma unicamente se e m b o t a m , esphera adiante technologia clinica,—de ou mais phonographo, a apparecem exalta antemethodico conseguiu a ima- anormaes. Diga-se de um de umas, quanto mesmo psychicas, a e Séria empregando conferencia com expressôes, professadas por executando cumscrevem de f u n c c i o n a l de de extra-phy- manifestarem fidelidade Charité, actividades força admiraveis somnambula daquella as luxo aqui com primeira de se faculdades. forçosamente si u m a tal um inhibiçâo fastidioso que outra particularidades lucidez e funccional, de e e 33 en l'esprit, identiques si o n l'hallucination l'aberration » ( y 2 ). droit l'un les sans IIYl'NOTISMO 34 Assim reza o estado d â c o m as tesias. de therapeutica é i d e n t i c a aos nâo, apparecem epilepticos, Nos nos nevropathas essas lesôes necessario â s paralysias çôes. Sâo sivas da atonia, dizer, o offerece uma o o e alienado a allu- psychica do phe- espirito para que etc., nâo perceber que, dévidas â inercia e assignaladas â esse f a c t o as conhecidas um estado do por de Ver- duas citadas certas que formas nos mais approximaçâq esta O ou que situadepres- a é, se fibra por musassim realisam os c o r p o desses p a r a l y t i c o s menos longo Ihe quizer que que as guarda posiçôes imprimir. acabamos de fazer pôe em factos, cuja e x p l i c a ç â o era discutida. opiniâo n â o podemos cit. em que individuos e m malleabilidade, em experimentador ( ) ALYARES, analogias particular: estado certa tempo embora as em catalepticos. plena luz certos S3 hysteropsycho à immoveis, lentos e tardos, esboço phenomenos acceita, em memoria-motriz, paralysia g é r a i , toma E nos salteiam inhibiçâo existirem entre muito cular A systematisados, e géra inconsciencia, limitam quasi o nâo pathologicos,— que, ora que cerebraes, demonstramos que se ). n â o se durante mostrem que anes- as p a r a l y s i a s h y p n o t i c a s s â o e g u a e s por certas r e g i ô e s E da forçar v a r i o s casos, ( a « si a t t e n d e r m o s nomeno-consciencia, riest» as hystericos cinaçâo negativa produz a 9 3 mesmo hyperesthesias, a suggestâo causas n a t u r a e s : sera o a par de v e r d a d e i r o s accessos de l o u c u r a . hypnotisados por as mental, m u i t o s desses p h e n o m e n o s cuja natureza em a molestia é de natu- morbidez paralysias, N â o ha rebeldes ora alienados, p s y c h i c a e si a d i s c o o r d e n a ç â o das i d é a s s y m p t o - matisa se é que, nos nâo deixar de seja unanimemente reconhecer-lhe uma CA1TTULO [ base para seguros, firmar que os ainda 35 principios instaveis d o m i n a m na e s p h e r a e poucos dos estudos hypnoticos. III Este livro nâo é uma obra de combate: nâo séria mesmo todas possivel as mas refutar preliminares porém, olhos sobre as plicar os de inspirados tudo, no lado, sem passo o da os propalados, para emprehendemos. Con- boçal consciente na passemos tem a pretensâo hypnose qualquer E, indispensaveis descrentes, dilemma experimentador. gam que os de parte que, Double, rejeitam, do Para sujet, inconsciente feliz ignorancia de de ex- scepticos ou conhecimento os provocada. explicaçâo. s i m u l a ç â o da engano erros rapidamente theorias, aprioristicamente lado que phenomenos Antes um e da t h è s e , cujo estudo sintam-nos, de os doutrinas presas ao h y p n o t i s m o , nestes desenvolvimentos a soluçâo todos causa, elles ha, de da outro parte dos do que jul- a cada repetem estribilho : On commence pour On finit être par être dupe, fripon. Mas quem assim se pronuncia? Quem assim quer generalisar de um E' a simulador um cultado), ( ), (cujo le certain nom serait percheries q i f i l emploie de nome la la fortune a jamais réalité de déconsidéré: sont des de flagrantes phénomènes ( ' ) Allusào clara ao illustre professor Charcot. s 3u o facto isolado modestamente professeur fait professeur douter phenomenos a f f i r m a n d o a M o r e a u q u e — «s'il de dont os habilissimo? medico déconvemtes 9 3 a todos é publiait la ocles Salpétrière l'hypnotisme, ce tant les su- donnent à et qu il annonce». HYPNOTISMO 36 Ah! s'il publiait... insuccessos todo e essas o sempre cot? E E' ( 9 4 illustre ) que nose ce de moyen êtres tentots ces repris académique, cuja humaine plus que M. que sous nom de j a m a i s que grec dar convoitises avec sérieux. Cafres é de et des Ho- de bagne en rupture preoccupaçâo 9 5 « canaliser ) q u e se c o n t e n t a e m d i z e r E. de Mesmer Gauthier prodiges, ne sont un des ( les magnétiseurs, les prétendus éblouir, l'hyp- d'éloquence, ces f i l s légitimes a appelés malins par les débitées epi- » « les hypnotiseurs, les e tranchante expliquer de justice Fon- science dépourvus unica de pueris d'exciter dignes E' Louis Figuier ( me tout vulgaires, ces croyances bêtise veut commode science la calumnias ces sornettes plats, para libello \V c o n t r a — « cette qui la luxure ces capazes de desconhecido, n â o poupa transcendante esses a d e s c o n s i d e r a ç â o sobre Char- n â o p u b l i c a esse grammas de cretino et mystificaçôes lançar emquanto uni vielle Mas porque n â o publica, o dont ils E com- ) , ne sont leurs des plagiats y, 9 6 essayent a Charcot hypnotismo como pas ancêtres, et de nous scientifiques, lança que abrités a accusaçâo synonimo de magnetismo. Nesta a c c u s a ç â o t a m b e m nos incorremos, pois queremos Mesmer nâo é de B r a i d ( ) . fazer a sentir mesma que cousa o magnetismo que o de hypnotismo 9 7 ( ) Les endormeurs, passim. ( °) Année scientifique et industrielle, 1S86, p. 387 î^o' année ( ) Artigo publicado in Le Figaro. (° ) A palavra hypnotismo vem effectivamente do grego upnos i^somno « Les grecs appelaient l'aimant magneslithos ; ce n'était que pour abréger qu'ils employaient seul le mot magnes. Or, magneslithos signifie littéralement la pierre du fluide, de F effluve ou de F esprit' magique' Le mot magnes est formé de deux mots phéniciens - mag-uaz. Le premier ma* est^ fort connu pour avoir signifié, dans tout l'Orient, un pontife, un prêtre, un mage, un homme élevé en dignité de puissance et de savoir • et de là viennent les mots grecs et latins mages, magus, et megas, magmis 9t 9 9G 7 CAPITULO I No net a c o n g r e s s o dos m a g n e t i s a d o r e s de du Peyral doutrina Em e os elles atacam aos Como um ou a de os E' pela uma escolas Guyon- partilham dado concentrado, exaltaçào do da Nem ou aos vontade, depois de se ou da pilha espin- seguida violenta sempre pensamento : effeitos galvanicos Leyde os substracçâo magneticos e volontistas, enferma. concentraçâo consequencia de sete vem parte passes signal garrafa logar mysticos. descarga simples que 1889, magnetica. uma entâo affirmou primeiro tistas a 37 que basta recorrem contactos. Casté ter obtinha a profundamente comparaveis de de aos da Volta : electrisava Le second mot, naz, sorte d'une racine qui caractérise, en hébreu et en arabe, tout ce qui flue, tout ce qui fait sentir son influence au dehors ; de là vient le mot grec noos, l'esprit, l'intelligence, l'âme. Le mot magnétisme signifie donc exactement l'influence magique de l'esprit. Mais, quand Mesmer donna ce nom aux phénomènes qu'ils reproduisit chez les modernes, i l en ignorait la signification : les similitudes illusoires avec l'aimant l'avaient déterminé à le choisir ; i l ne songeait pas, sans doute, au sens radical qui rend ce mot si expressif. » A. LOMBARD aîné, Les dangers du magnétisme animal et l'importance d'en arrêter la propagation vulgaire, 1819, citado por G I L L E S DE L A TOURETTE e M O R E A U , O. c. Afim de justificar a differença que julgamos existir entre hypnotismo e magnetismo animal e provar a inapplicabilidade desta ultima expressâo para designar a hypnose provocada, baste-nos transcrever as seguintes consideraçôes do padre Faria : « Je ne trouve rien qui puisse justifier la dénomination de magnétisme animal pour signifier l'action d'endormir et de procurer un bien-être aux malades. Le mot magnétisme explique l'action de l'aimant sur le fer, et, avec l'addition animal, i l ne peut signifier qu'un aimantisme entre les êtres animés, c'est-à-dire une attraction par laquelle un animal est attiré vers un autre. Y a-t-il quelque chose de semblable entre ces effets de l'action qui, dit-on, provoque le sommeil et procure un bien-être aux malades ? Le mot — magnétisme animal — aurait plus techniquement pu signaler le penchant qui existe entre les deux sexes, que ce que trop gratuitement on veut exprimer. L'observation faite sur une personne qui, étant dans le sommeil lucide, suivrait à une distance précise tous les mouvements de son directeur, n'est pas suffisante pour justifier une adoption pareille et par là dépourvue de tout droit à fixer une dénomination générale... » Du sommeil lucide, etc., 1819. t. i ° , p. 28. ( ) No Congres international du magnétisme animal appliqué au soulagement et a la guérison des malades, foi unanimamente approvada a proposiçào seguinte : L'hypnotisme ne doit pas être confondu avec le magnétisme. 98 HYPNOTISMO por esse m o d o correntes de 150 a 200 pessoas, presentando o papel E m segundo logar de pilha electrica. c o l l o c a m - s e os e suggestionistas, que em conhecem causa do e como pensamento E m terceiro ondulacionistas, quasi pela transmissâo Esta ultima é Donato. radicaes do uma tudo fixa pode pelo n o r m a l : sob bros se corpo sob de do acçâo da corpo vontade quarto fluido, é e â e os na o inicio do vigilia do se verga do estado Onofroff. velhos aos de sectarios Deleuze, passes somno e â fa- nervoso. premadores (masseurs) que de therapeutica magne- premagem (massagem), respei- t a n d o o j o g o dos m u s c u l o s e das a r t i c u l a ç ô e s , os p r e c e i t o s a n a t o m i c o s . segundo tica, as Em theorias fricçôes, sexto sobre processos do os m e m - vontade dos recorrem logar, apparelho. prolongamento o B a r â o du Potet, Em actividade transmissâo o s mesmeristas\ para a p r o d u c ç â o empregam, como a como forma Zamora scinaçâo e extranha, E' Lafontaine e que suggestâo. distancia dominadora. logar, explica vontade e e de espirito e c o m a sua dos pela t â o delicado a discipulos do quinto e se perturbar extranho magnetisador adivinhaçâo do de a e outros, suggestionistas tensâo contacto agitam, o a Em e uns M o utin expérimental, prometter irremediavelmente curioso Para re- transmissâo igualmente fixa cérébral por uma demasiada pensamento a como os pensamento idéa qualquer outra idéa que ondulaciomstas phenomenos prédominante como menos Facto os e a suggestâo. l o g a r , o s encantadores o s fascinadores embora todos re- a logar, os o s polaristas eixos que adoptam as polares humanos, attribuindo aos m e m b r o s p r o p r i e d a d e s a n a l o g a s â s d o i m a n . T o d o s os corpos da propriedades natureza calmantes s â o polarisados e excitantes. e E' gosam évidente de a CAPITULO I acçâo um desses c o r p o s fio tiva conductor pelo um leis e e um Essa nem cidade A de uma dos podia de parece ser, partidarios e como outro de du desde a (XV seculo), priedades par qtri reçoivent de les de ner- (bouillant), até nas a et os tico cellu- jâ compléta â multipli- hypnologistas. animal nâo Galeno, data Areteu, professor da empregava a dou- autores arabes, no trata- emfermidades ; referia-se é Villeneuve, Pierre Pomponace hommes, cujas pro- certains puissantes P évaporation sont poussées et produisent les (i486), magnetismo da sympathia sendo do ultimo um a curas visinho, aos fallavam sympathicas, dizia corpo a que attribuia França, que apaixonados, mais fraco ("). BOÏTEY, de Ficin corpo 1541, (") D R , FERNANT) l'hypnotisme, 1884. o rei das desejos sobre fosse o 1493 um sangue, a f f e c t a d a de sobre de magnetica. somente ainda medico remarquables corps Lucca, L a u r e n t Strause, Corneille A g r i p p a Borel, des propriétés sur au Nicolau do de O ; Pierre nâo ne- acçâo : um attenda Plinio, Montpellier, salutaires dehors Baréty nâo chegam recordar certas se magne Arnaldo de de uer- força fervente Peyral trina magnetica, exposta por mento da continua que que fluido Sem que Faculdade os os nervos. do Mesmer. de obedece o-magnetistas, circulaçâo soluçôes theoria posi- manette n e r v o s t r è s m o d o s de classificaçâo o electr excitante estabelecendo internas da ora desprevenido circulante, vismo reconhece nos las os Luys, irradiante calmante, negativa, imprevisto logar, como vrica ora por polaridade. septimo vistas, tornada um individuo dessa Em e agentes, pois, transmittida dèclanchcment commutateur\ âs e 39 a podia agir, estava unida, como sobretudo Paracelso, seres Le magnétisme aima, si que animados animal, este viveu uma étude critique sur HYPNOTISMO 40 virtude intima netarios, netica e sécréta, procedente e admittia unicamente para e x p l i c a r as n o m i a : •— magnale nullo alio ( °). que as nos grandes modo dades do mesma aima do e Digby ; Bartholin; das Roberto humana ( ); no fundiam Stahl da microcosmo ; o magnetismo (1708) e Wirdig magnetisaçào Kircher ( minerai do 1 0 4 ) que do composiçâo ( ) de um explicava Porta com e a da foram Rumélius; Goclenius 1 0 1 ); magnetico a 1 0 3 que ( unguento Burgravius ( doutrina ); da Tenzelius; a influencia magCodes que con- astrologia judiciaria ; defendiam jesuita animal ; Gassner multiplica- sympathicas adoptava que e de proprie- Advogados primeiro distinguiu • encontrar Pharamond , que curava p o r meio de u m a a g u a 1 0 5 pretendia magneticas, universo ; o magnetismo et constituiam estudadas curas que 1 0 2 Santanelli ; Libarius que netica e curas das Flud descendit deviam Dolé ; Gaffarel ; Helmont, inventor eco- m u n d o p h y s i c o , as Anman ; Doysel ; polaridade i m a n se (1596-1650). propagandista (1627); astris plamag- da (1571-1630) foram ainda crentes corpos funcçôes planetarios Descartes Crollius ; Van a idéa fez do corpos iman por se Kepler propriedades algum das — ex dos propriedade principaes magnum 1 0 a o a concepçâo Athanasius magnetismo Wilhelm Maxwel magnetisada de (1774) operava sua curas ( °) De Peste. ( ) Svnarthrosis magnetica. C ) Paracelso sustentava que havia na economia animal um eixo polar e dois polos oppostos: a bocca séria o polo arctico, o ventre o polo antarctico ; existiria tambem uma virtude attractiva pela quai a magnetisaçào das pessoas sans attrahia a magnetisaçào das pessoas enfermas. ( ) Cura morborum magnetica, 1629. ( °*) De arte magnetica, seu iatromagnetismus, id est magnetismus animalium, 1636. ( ) De medicina magnetica, libri très, auctore GuTLT,. MAXWEUO. Frankfort, 1679. Escrevia elle : Patres de filiabus, mariti de uxoribus, imo foeminae de semetipsis certos esse nequeunt, i. é, a influencia magnetica de um sexo sobre o outro, é tal que os paes nào podem estar mais tranquilles em relaçâo 10 ,01 102 103 10j CAPITULO I em seus p a r o c h i a n o s elle e designava pelo exploradores os ( doentes mumies entâo adeante os emquanto ) ; Greatrakes unîversal, que Mesmer chismo exponhamos aos « — 1 <' c o r p s sobre intermedio de « tinué de Un « — 3 . » caniques « — 4 . 0 magnetisaçào. Por na tempo ( 1 0 7 ), phrase resumida de Gilles s e r v i r a m de une influence mutuelle entre ne à ne permet est le les aucune de les de aucun vide, dont du mouve- influence. soumise cette con- recevoir, propager impressions inconnues j u s q u ' à les animés. à des lois mé- présent. action des effets al- « ternatifs qui peuvent être considérés c o m m e un un cate- comparaison, et q u i , de cette a c t i o n est Il résulte corps souffrir susceptible moyen Cette et universellement r é p a n d u et communiquer toutes 0 mais theoria que, muito fluide « d e sa n a t u r e , est sua la terre manière « la subtilité « ment, de Estudaremos magnetisadores. célestes, 0 surgiu. a proposiçôes II existe 0 « — 2 . « et que medicadores projectava por processos la T o u r e t t e , por « et e toques, n o m e de exorcismos jluido seus célèbres de d e passes (talismans, etc.). Foi nas o 1 0 6 usando 41 flux reflux. as filhas, os maridos em relaçâo âs esposas_, e as proprias mulheres nâo podem responder por seus actos. O diagnostico das molestias era, para Maxwell, de uma facilidade extrema. As sensaçôes sentidas pelos individuos sob a influencia do agente magnetico indicavam a séde das molestias'- magnetismus fit per sensationem; e essas sensaçôes faziam conhecidas a enfermidade e a medicaçâo précisa (MoREATJ, o. c ) . ( ) Greatrakes e Gassner adormeciam os doentes, distinguindose, pois de todos os seus predecessores ( G I L L E S DE LA T O U K E T T E , o. c ) . ( ) A doutrina de Mesmer foi por elle exposta in De l'influence des astres et des planètes sur le corps humain, Vienna, 1766 : Lettre à un médecin étranger, que appareceu no jornal dinamarquez Le nouveau Mercure savant d'Altona, 1775 ; Mémoire sur la découverte du magnétisme ajti??tal, Paris, 1799; Précis historique des faits relatifs au magnétisme animal jusques en avril 1781, Londres; Aphorismes de Mesmer par COLLET DE Y E A U M O E E L , médecin de la maison de Monsieur. 6 106 107 HYPNOTISMO 42 «—5. Ce 0 « général, flux plus ou '( c o m p o s é , de par « organisé « — 8.° la de de Le animal corps ou moins déter- la plus univer- nous offre, que e n t r e les les corps céles- la m a t i è r e cette c'est en nerfs qu'il et du corps opération. éprouve agent ; et des plus moins parties constitutives. propriétés substance plus ou causes q u i le nature s exercent ses cet est opération, dépendent « ternatifs de « la et Les 0 des cette celles q u e la t e r r e « — 7. reflux moins particulier, « relations d'activité « tes, ce selon la nature « minent. « — 6 . ° C'est « selle et les effets al- s'insinuant dans les a f f è c t e immédiate- « ment. « — 9. « corps « de I l se 0 manifeste, humain, l'aimant: des on y « divers et opposés, « changés, détruits « me de propriétés distingue et est « — io.° La propriété de réciproque nifestée par son de pôles être à la n o m m e r : « les autres corps en le p h é n o m è n e ceux corps célestes et « — 13.° On la v e r t u action et observe matière « corps, sans p e r d r e « — 14. <gnée, Son ou de ma- déter- ANIMAL. du m a g n é t i s m e ani- communiquées inanimés. Les uns et plus ou moins susceptibles. propagées « d'une 0 et qui l'environnent, MAGNÉTISME et mê- d u corps a n i m a l q u i le r e n d animés sont « — 1 2 ° Cette « renforcées également communiqués, « m a l , ainsi c a r a c t é r i s é e s , p e u v e n t ê t r e d'autres celles analogie avec l'aimant, m a « — I I ° L'action «à à le observé. l'influence des « l'action « miné des renforcés; y dans analogues qui peuvent l'inclination « susceptible particulièrement dont cette par ces subtilité notablement sans le secours mêmes à l'expérience, la action vertu peuvent a lieu à l'écoulement pénètre de une d'aucun corps être corps. son tous les activité. distance élof- intermédiaire. CAPITULO I « — 15. « glaces 0 Elle est comme la <— 16.° Elle « mentée par « — 17 « mulée, « — le « quoique « autres « les 0 corps; « réfléchie les « — 20. 0 « ainsi que « tisme vertu « ce qui être accu- il en leur ce n en est seule étaient de même, présence magnétisme les les ( de et dé- dans les et aussi tous communiquée, concentrée et transportée, le son : non seulement une privation, mais propagée par positive. corps même l'aiguille que de la vertu l'autre souffre le artificiel, susceptible l'un, ni dans prouve de magné- opposée cas, son aucune principe essentiellement du du est sans action altération ; magnétisme celui du mi- ). » theoria do Puységur également glaces autres diffère 1 0 8 pénètre L ' a i m a n t , soit naturel, soit fer et « animal être opposée ni dans le laçâo peut animés opposée accumulée, animal, « sur A et aug- transportée. que elle peut par vertu n é r a l et effets de qui constitue, « que, magnétique rares, Cette « propagée, « une les corps. « — 19. « ce vertu susceptibles ; très toutes par communiquée, propagée J'ai d i t q u e les c o r p s 0 réfléchie son. également « truit et lumière concentrée 18 « pas augmentée est Cette 0 43 com fluido uma semelhante universal foi pequena fluido â acceita por modificaçâo: a electricidade ( de assimi1 0 9 ). ( ) Mémoire cit. Sobre a proposiçào n. 20 dizia ainda Mesmer : « Le fluide dont nous sommes entourés ne peut être un fluide magnétique minéral, à cause de son universalité et de ses effets; ce ne peut être qu'un fluide magnétique animal. » ( ) « La seule idée presque palpable que nous ayons eue du mouvement de ce fluide, jusqu'à présent, est celle que l'électricité nous a donnée. Mémoire pour servir a l'histoire et a Cétablissement du magnétisme animal, 1784, pag. 8. I08 109 44 Os discipulos cantada a hypothèse caçâo o da accumulado Busancy, em fluidistas, certos uns, com a cos dos recta O fluido da aima padre ( Faria magnetico ), mas fio conductor, objectos, aos como arvores serviam do Os passes e fluido o pacientes As fluido. de Mas o olmo por nos uma testemunhos ao lado dos Pétetin ani- formavam a phenomenos acçâo assim electricidade animal) ; outros de uma que da e de- em communi- magnetisado. de tâo doutrina apenas 1 1 2 acceitavam n o inspirado e m espiritualistas descobriam a ( Puységur (electro-magnetismo seita o magnetisaçào existencia confessavam mal e rejeitavam pondo intermediaria. a favor da ), magnetica propagava-se operavam ( vis astros serviam magnetisaçào i n Mesmer magnetisador mesmerisantes em de influencia dos directa mesmeriou indi- ). levantou-se ( 1 1 3 ) e contra a h y p o t h è s e Bertrand combateu-a do com ( ) Deleuze séparera o somnambulisme) do mesmerismo : aquelle nào reconhece como causa-principio a influencia dos astros, mas o fluido que accumulado no experimentador se estende ao sujet; esse fluido, no entretanto, nâo se sécréta nem émana dum individuo, senâo quando este o quer e deseja com elle impregnar um outro homem. O experimentador move o fluido, dirige-o, fixa-o, envolvendo nessa atmosphera o paciente; si o magnetisador encontra neste ultimo disposiçôes analogas âs de que estâ animado, as suas atmospheras se confundem e d'ahi nascem as relaçôes que os identifïcam e que estabelecem entre um e outro a communicaçâo de sensaçôes. Histoire critique du magnétisme animal, cit. ( ) Mémoire sur la découverte des phénomènes que présentent la catalepsie et le somnambulisme, Lyon, 1787. n o U1 ( ) m G I L L E S D E L A TOUEETTE, op. c. ( ) « On ne fait pas à'epoptes (somnambulos) toutes les fois qu'on le veut, mais seulement quand on trouve des sujets aptes, c'est-à-dire des sujets qui sont déjà des epoptes naturels. On ne produit pas chez eux un sommeil qui n'existait pas; on ne fait que le développer parce qu'il existe déjà en raison des dispositions requises.... Je pense qu'il est déjà clair que la supposition d'un fluide magnétique est tout à fait absurde soit qu'on la considère dans son application, soit qu'on la considère dans ses résultats. » Sobre a natureza do somno hypnotico o padre Faria approxima-se das idéas sustentadas pela escola Nancyana. Os fragmentos citados sâo do livro de Faria, De la cause du sommeil lucide ou étude de la nature de l'homme I S I Q ' t. I , pag. 41. ' 113 CAPITULO I bastante talento vibrado por spéciale (magnétisme que ou pas et tous les exprimées son gestes, phénomènes uniquement hypnotisé dite que les n'a et forces do acredite que âge çâo universal. de idées re- s'ils n al'état lui-même doutrinas ses produisent lui-même. d'une dans ce d'action force de ( 1 1 5 Braid, na existencia dessa força Nâo nos ( 1 1 7 ), estas se ) e l'individu ultimas autre ha magnetica em as pro- ainda doutrina deteremos 1 1 6 phé- ). de a les que brilhante résume nerveux extérieure connues » Aubin-Gauthier ( Lafontaine rôle ponto e comporte que l'imagination tout dépend physiques distancia de de que non qu'il dans le s y s t è m e guère l'hypnotisme â sont pas les sons,— que vu, — que hypnotiques. Apezar ou agit que sur quem d'autres qui o u chez le s u j e t à h y p n o t i s e r proprement dans la v o l o n t é odi- chez l'individu duit force l'individu ne force effet source nomènes par q u elles ne qu'aucune foi aucun hypnotique leur pas mortal mesmérisme, émise par l'air, l'hypnotisé de ou golpe prouvé que tant s'il n est o animal, individu, gitent ont « il a n'est la parole gard, Mas hypnotiseur cet par ). 1 1 4 Braid : odilique) comme de ( 45 da attrac- expôr as experiencias victoriosamente /ii4- 'fraitédu somnabulisme et des différents modifications qu'ilprésente, 1823. Du magnétisme animal et des jugements qu en ont porté les sociétés savantes, 1826. ( ) Prefacio da ediçâo franceza do livro de JAMES BBAID, Neurypnologie, Traité du sommeil nerveux ou hypnotisme, trad. JiTEES SIMON, 1883. ( ) Traité pratique du magnétisme et du somnambulisme, 1845. ( ) L'art de magnétiser ou le magnétisme vital, 5' éd., 1886, cap. i ° . « I l faut prendre une aiguille de cuivre, de platine, d'or ou d'argent, percée au milieu, la suspendre horizontalement par un fil de soie non filé dans un vase en terre de vingt à trente centimètres de hauteur, hermétitiquement fermé. Puis alors vouloir agir sur cette aiguille en présentant à une de ses pointes le bout des doigts à travers le verre à une distance de cinq à dix centimètres. Sous l'influence magnétique, on verra l'aiguille tourner à droite ou à gauche, suivant la volonté de l'expérimentateur... Prenez un barreau de fer doux; ayez soin de le tenir toujours dans une position horizontale ; sans y toucher, vous le magnétisez par des passes, et en le présentant vous le voyez attirer l'aiguille du côté où vous le présentez. Sans changer sa position, vous le magnétisez dans un 115 ll6 117 4 6 HYPNOTISMO refutadas por Alberto theoria de theoria sustentada de Paris ( 1 1 8 Baréty, ). O laureado perante chegarmos ^ a Faculdade a Sociedade occupa a machina dispendio consideravel constantemente da para de de Paris, Biologia duplo trabalho interno e externo que incessantemente um Bonjean, e de humana, força, que reclama se renova se m a n i f e s t a s o b a f o r m a d e calor, contractibilidade muscular e f o r ç a nervosa, de nervo : força em sua cidade, nevrica, agente nevrico, nevricidade que essencia da e acçâo luz, do calor, é o systema a parte nervoso restante fibras nervosas permanece mos em a força do que approxima despende e relativo. nevrica em dos no espaço ao que ainda Logo elementos cellulas, a d m i t t i d a sob longo resta encontra- d o i s e s t a d o s : estatico, propria séde diversamente: irradia o electri- A sua pelo organismo (circulante), e repouso da magnetismo. a circula actividade e se desprende-se (irradiante), a outra das neuron^ como nervosos, fibras e o n o m e d e nevrilidade para as f i b r a s n e r v o s a s , e m q u a n t o q u e a actividade propria das cellulas nervosas a i n d a n â o r e c e b e u denominaçâo autre sens et vous le voyez repousser l'aiguille qui parcourt 10, 15, 20 degrés et quelquefois plus. Si vous le magnétisez une troisième fois d'une manière différente et toujours sans y toucher ni changer sa position horizontale, vous le rendrez neutre. Ainsi le fluide détruit même la force alternative du fluide magnétique minéral. Voici maintenant une expérience sur l'eau qui aura tout-àl'heure la même propriété que le fer. Prenez un verre, remplissez-le d'eau ordinaire ou mieux d'eau distillée, saisissez les fils conducteurs du galvanomètre aux endroits où ils sont recouverts de soie, de sorte que vos doigts ne puissent les oxyder ; plongez le bout dans l'eau : l'aiguille ne remue pas et ne va ni à droite ni à gauche. Cela fait, retirez les fils, magnétisez l'eau sans y toucher par quelques passes au-dessus du verre, puis, lorsque vous croirez l'eau saturée de fluide, plongez-y de nouveau le bout des fils conducteurs; vous verrez alors l'aiguille parcourir sur le cadran 10, 15, 20 degrés et quelquefois plus. Pour qu'aucune objection ne puisse s'élever, pas même celle de l'oxydation du bout des fils conducteurs par l'eau mettez-les en platine et vous aurez les mêmes résultats. » (pao-s e { ) 1JR. LiARETY, Le magnétisme animal étudie sous le nom de force neurique rayonnante et circulante, dans ses propriétés physiques, physiologiques et thérapeutiques, 1887. Comptes-rendus hebdomadaires des séances et mémoires de la Société de Biologie. CAPITULO I 47 a p p r o p r i a d a ; e dynamico, comprehendendo a çâo ou força interior vrica e a expansâo irradiante é m a n a olhos, as pelo é d e propriedades dotada sôpro dos dedos com os animados. navel e tadas ou ou essa f o r ç a se um clos sujets ( inventou é entre Os dades ensina entre homem emfim de para ( m a O medir sâo pensa a cura que o espirito e ). ) e o corpo admittem eixos reconhecem nos allegam visceras, orgâos tantas que e nevrica de Châlette, as variaçôes magnetismo no proprie- fundamenta- cellulas d o corpo pilhas U 9 121 nos hu- ligadas systemas, e m seu interesse, a familia, para o grupo, para a colonia, ( ) MOREAU, O. c, p. 26. ( ) Figaro, 20 Sept. 1890. ( ) Paracelso é o precursor do polarismo : vide nota 102. 120 ac- corpo bio-chimica si p o r f a m i l i a s , g r u p o s , c o l o n i a s , para limi- perpétua para a e força membros pequeninas isoladamente vigilia a Planât polares â s do iman ; e idéas outras ( por dr. o em 1 2 0 mo- neutralisarem intermediario physico suas que e modo acçôes se Fortin, sobre impressio- ou o balhando primeiro pois somno mutuarnente. padre semelhantes as mano no polaristas humano rem O iman, anesthesia, u m m a g n e t o m e t r o para estudar magneticas humano ). o susceptiveis apparelho 1 1 9 pelo o a do âs mo- occasionar segundo realizando destruirem construiu e pode détermina catalepsia, extensas âs q u a n d o se e x e r c e phenomenos, de çâo a e approximados; pela electricidade que f o r e m p r e g a d a : assim outros os semelhantes multiplas e diversas, hyperesthesia, artelhos N o c o r p o de u m i n d i v i d u o predisposto, dificaçôes os analogas extrinsecas ne- principaes : labios e d e propriedadesphysiologicas seres e intrinsecas c a l o r , d e propriedades dificaçôes produzidas A de très pontos extremidades pulmôes irradiaçâo. circula- tradepara HYPNOTISMO o systema do ser bach e emfim Seguem ( m ), ( 1 2 3 Durville ( Casti ( ), tanto hypnologistas thèse da 1 2 8 ), By Chazarin Guyonnet força os interesses essa o p i n i â o , ) , Davis 1 2 5 para odica e du ou totalidade entre outros, Seeta Nath Dècle ( Peyral distinctos da 1 2 6 ( ), 1 2 9 que odilica, ). Reichen- Ghose ( Rochas ( Ha negam mesmerica, no a m ) , 1 2 7 ), emhypo- nevrica ou vital e r e c o n h e c e m nos p h e n o m e n o s do h y p n o t i s m o uma certa acçâo physica. Poderemos citar em apoio ( ) Lettres odiques magnétiques. ( ) The Harbinger of Health, New-York, 1862. ( ) The Theosophist, jornal de Madras, May and Dezember 1883, January and March 1884. ( ) Congrès international sur le magnétisme de )888, Rapport, p 404. Traité expérimental *èt thérapeidique de magnétisme, 1886. ( ) C H A Z A K I N et DÈCLE, Découverte de la polarité, 1886. ( ) A. DE ROCHAS, Les forces non définies ; recherches historiques et expérimentales, 1887. f ) Congrès international de magnétisme de 1889, Rapport, pag. 515. « Des résultats obtenus par mes nombreuses et incessantes expériences, » diz elle, « je suis arrivé à ne plus douter de la polarité, quoique je ne puisse la démontrer d'une façon quelconque. . . (sic). Lorsque, actionnant par les mains une personne pour la première fois, et chez laquelle, en conséquence, on ne peut voir aucun entraînement, je place la main à la hauteur des omoplates et la descends jusqu'aux reins; que de la main droite à la hauteur des rotules je fais une attraction en avant, quoique sans contact, la plupart du temps j'obtiens la crise à genoux de cette personne ; les jambes sont prises d'un tremblement nerveux qui, s'accentuant de plus en plus, les fait arriver à fléchir sous le poids du corps. Si je fais l'expérience en inversant les mains et opérant les mêmes actions, le patient force à gauche, et cette fois je n'obtiens aucun résultat. I l me serait difficile de croire, dans cette curieuse expérience, à autre chose qu'à la polarité. « ( °) Mesmo Rapport, p. 256 e seg. « J'essayai l'action de la polarité. . . ma sensibilité s'aiguisa à tel point que je sentis bientôt, avant le sujet même, l'action que je produisais, et que je pus indiquer, au cours de traitements de la clinique, les points sensibles avant de les attaquer. Cherchant sur le cerveau les zones malades, mes mains éprouvaient alternativement, ou une attraction fraîche, ou une chaleur mêlée de picotements, qui me donnait la note juste et de l'organe à guérir et de l'impression que je devais faire éprouver au malade. » m I23 m 125 126 l27 2 8 12 CAPITULO I dessa vares asserçâo— ( j. do Ochorowicz ( °), 1 3 Morand ( 1 3 ] ), A l - 1 3 2 Heidenhain, uma 49 suspensâo cerebro, para da explicar actividade a hypnose, das cellulas produzida provavelmente pela imaginou corticaes alteraçâo ( ) 'c Le toucher d'une personne plongée dans le sommeil magnétique présente certaines particularités tout à fait étonnantes Le sujet sent et stipporle bien l'attouchement de son magnétiseur. Quant aux attouchements d'une personne étrangère, deux cas sont possibles suivant l'état du sujet: i ° Ou bien ils lui feront ttne peine visible, qui pourra aller jusqu'à produire une attaque; 2° ou bien il ne le sentira pas du tout. Dans le premier cas, i l n'est pas nécessaire que l'attouchement soit appliqué directement. On touche les effets, le coussin, la couverture, le lit ou la chaise, même en dehors de la vue du sujet et, malgré cela, i l tressaille et se plaint d'une sensation désagréable. Dans le second cas. . . . au lieu de toucher directement, on touche avec un crayon, par exemple. Si en touchant directement on pouvait supposer les différences de température, etc. qui indiqueraient au sujet celui qui le touche — ici cette supposition n'a plus de valeur— eh bien? malgré cela, le sujet sentira le crayon du magnétiseur et ne sentira pas le même crayon lorsqu'une troisième personne le tiendra dans la main. » — E logo em seguida o dr. Ochorowicz deduz esta conclusâo : « I l est ainsi démontré que les différences dynamiques moléculaires dépassent la surface du corps, qu'un certain mouvement tonique vibratoire, propre à un organisme donné, se propage en dehors de sa périphérie et peut influencer le sujet d'une façon assez nette, assez palpable pour admettre une action réelle. Donc, i l y a une action physique indivividuelle. » De la suggestion mentale, pag. 340, 1884. ( ) Le magnétisme animal, étude historique et critique, 1889, p. 333. « Le rapport avec l'hypnotiseur s'établit par toute espèce de sensations. Si l'endormeur prend la main du sujet, quelques précautions que le premier ait prises pour ne pas révéler sa présence, le second reconnaît immédiatement la main qui a saisi la sienne, i l obéit à toutes les incitations venues de l'hypnotiseur, garde son bras en l'air et conserve toutes les attitudes que ce dernier provoque, ce qui n'a pas lieu avec une autre personne qui remplacerait l'opérateur et ferait les mêmes tentatives ». ^ ( ) Depois de citar as experiencias de NOBILI ( H . BEATJNIS, Nouveaux éléments de physiologie humaine, 1881, p. 475), e de admittir que no organismo humano ha correntes capazes de desviarem a agulha do galvanometro, diz elle: « Na acçâo dos imans vemos a influencia das correntes electricas sobre o individuo hypnotisado ou nâo : no hypnotico observamos phenomenos de transferencia e polarisaçâo, determinados pelos magnetes. Que muito é que um corpo vivo, em que se passam correntes nervosas e musculares analogas âs correntes electricas, produza o mesmo effeito que o iman Nâo rejeitamos de todo o principio fluidista da escola mesmeriana, considerando comtudo a influencia do fluido como dispensavel no desenvolvimentu da hypnose O. c, pag. 233. 130 131 132 7 HYPNOTISMO 5o da disposiçâo filia Ribot ( de ) . — Bailly, geraçâo e s s a t h e o r i a se Dessa theoria gérai A dos prendem Virey ( d o u t r i n a se ), Debreyne ( doutrina da 1 3 7 phenomenos os do sentidos foi exposta por çâo physica nâo E' que o influencia; mas minada por um manifestaçâo existe. a vontade — um um magnetisador, acto de percebido sentisse maneira vontade pensamentos parece do admittir lysia dos cial, e que a directa de ( se do da ). mas para do — agente do j. ac- do sujet ser dosem o sujet obe- impuzesse imposto, porque, tendo o sujet con- nâo o explica com condiçâo das Morin physico, operador de magnetisado : cerebro como A transmissâo sympathismo vontade ). ser Bertrand a ), mesmo este pode effectua idéas. ( que operador, exaltaçào qualquer da 1 4 1 externos approxima hypothèse do magnetisador sentidos sympathismo cia nunca, — executal-o por com 1 3 9 paralysia 1 4 0 pode extranho, n â o porque o pensamento em com imaginaçâo pensamento 1 3 5 destacam. Bertrand exterior, fazendo ao se cerebro a ( ), Montègre ( esta i m a g i n a ç â o pensamento deça sua 1 3 8 varios ramos exaltaçào hypnoticos. nomes de M o r i n ), Bersot ( dos o A essa real 1 3 6 a ). pré- na o 1 3 3 relator da c o m m i s s â o pondérante A das m o l e c u l a s ( 1784, e o padre Faria d â o â i m a g i n a ç â o parte 1 3 4 paraessen- molestias rejeita da sobre a influena do ( ) II cosidetto magnetismo animale, etc., in Arch. Med. It., anno I I , fasc. IV e V, 1883, cit. por C'AMPILI, O. c. ( ) T H . RIBOT, Les maladies de la volonté, 1887, pag. 136. C ) Da magnétisme et des sciences occultes, 1S60, pag. 39. ( ) Dictionnaire des sciences médicales, t. 29, art. Magnétisme animal. ( ) Pensées d'un croyant catholique, 1840, 2 éd., pag. 458. ( ) Mesmer et le magnétisme animal, 3 éd., pag. 274. f Le magnétisme animal et ses partidaires, 1812. 1 Du magnétisme animal en France, 1826. ( , « Le comte de Lutzelbourg ht l'expérience suivante: il dit à l'oreille d'un témoin ce qu'il voulait qu'une somnambule exécutât, et demanda à la malade si sa pensée la déterminait: - Je la connais, répondit-elle, et j'exécute ce que vous voulez. Vous avez voulu, sans me le dire, que je'me misse sur mon séant, et j'ai obéi. » MORE AU, O. C , pag. 594. 133 134 135 13,; 137 m 139 1 4 0 141 a a CAPITULO I sujet, da transmissâo transmitte Chevreul os real unicamente inspirou-se seus do a phenomenos que estudamos tado sionam cobre rios os os da menores do os pelos dr. uma emprestadas a todas illustre vocada e da uma rébral, e ponogenicos de as do impres- exaltada des- involunta- esses signaes, ). sus- que concepçâo a a da de provocam Nancy, e que, ( 1 4 4 segundo aos somnambolica ). causa da hypnose cerebraes pro- originadas reflexas. estabelece formaçâo a idéas explicaçâo concentraçâo unica, dériva contem lucidez anémias que ora d â o em ora que razoavel vaso-motoras admitte desta dâ dâo como e theoria eclectica da theorias pensamento outros siologico, escola sensaçôes normal, por sentido, clarividencia, perturbaçôes em sexto hyperemias Preyer extraores- voluntarios ou e, dos em percepçâo ] 4 3 Figuier acçâo psychica directa é escriptor, transmissâo Rumpf as ). espiritistas. do de a observador, de Louis a explicaçâo homem signaes ou e do Ochorowicz imaginou a phenomenos e mentaes Figuier mas kyperideaçâo aquelle ; ( se 1 4 2 fundamentar numa exaltaçào pensamentos ( hypothèse O as sentidos ; parte tentada para faculdades Para como adevinha-lhe A das somniaçâo. somnambulo, idéas este ordinarios esphera, encontrando excepcional de meios inconscientes alargou-lhes dinaria pensamento ; pelos nessas movimentos 51 Bernheim, a o ( 1 4 5 attençâo tensâo de resultado hypnose da productos somno ) cé- Os Liébeault, phychefes Durand ( ' ) « Je n'hésite pas à reconnaître que l'imagination suffit pour rendre compte de tous les faits magnétiques, et doit être regardée comme la cause unique; l'hypothèse d'un agent particulier ne me semble nullement justifiée. » u i A. S. M O R I N , O. C. ( Histoire du Merveilleux, 3 éd., t. I I I , 1881, pag. 408. ( ) De la suggestion mentale, c. I, ) Cit. por A L V A R E S , O. c. l4:i 144 145 a HYPNOTISMO 52 (de Gros) hypnose e résultante da consciencia na, e da a convergencia do cerebro força vas de ou e Schneider é a unilatéral nal Berger logicas, como sensorial, toda uma depressâo de por julga o augmento ou cerebro, nada de de actos çâo anormal e sô idéa dada domi- funccio- que, manifestaçôes sob positi- â s suas f u n c ç ô e s p h y s i o exaltaçào intellectual, hypnotismo mais é pelos ou que inhibiçâo (e n â o p o r cumstancias estado de energia, actividade funccional, nervos significa o senvolve depressâo um de pro- m e i o de u m a e x c i t a ç â o central o u periphe- hypnose genia a a actividade da ou e x a l t a ç à o ou s u s p e n s â o de do que etc. complexo rica ) pensam uma regiâo parallelas Brown-Séquard duzido que excitaçâo, negativas, 1 4 6 concentraçâo em de para uma da ( e outros um orgâos. effeito e dynamogenia. augmento rapido producçâo) de força, o em que dynamo- transformaquai mesmos processos e e m âquellas A conjuncto A por — se de- identicas cir- a inhibiçâo se produz. A inhibiçâo é definida: a s u s p e n s â o , cessaçâo ou (como queiram) de o uma desapparecimento funcçâo, priedade de ou actividade, quasi subito de uma (normal ou morbida) em u m centro nervo ou mente dynamica, ganica notavel, sem culaçâo directa voso ( uma subito e ou ). musculo, — da suspensâo de manifestando-se apreciavel nutriçâo renexa de e como uma sem mera- alteraçâo effeito da do nervoso, natureza perturbaçâo parte pro- da orcir- excitaçâo systema ner- 1 4 7 ( ) ESPINAS, Du sommeil provoqué chez les hystériques, 1884, p. 27. ( ) Recherches expérimentales et cliniques sur l'inhibition et la dynamo- • génie, 1882. 146 U7 CAPITULO Condiçôes de II hypnotisabilidade. — Processos hypnogenicos I Sobre que individuos e em que condiçôes pode ser provocada Ainda pulos a neste de hypnose? ponto, Charcot e a os divergencia de entre Liébeault é os disci- profunda e irreductivel. Sâo ao concordes meio em inhérentes cio, a ao separar se conserva individuo a as c o n d i ç ô e s o sujet, attinentes das hypnotisar. condiçôes Assim o silen- escuridâo, a monotonia s â o favoraveis â hypno- genia; a que em e entre producçâo as da causas hypnose, individuaes citam-se a que facilitam quietaçâo, c o m m o d i d a d e d a p o s i ç â o d o c o r p o , e, d o l a d o logico, a convergencia da a t t e n ç â o na idéa a compléta do calma espirito, somniaçâo, quer mos esforço a o que a que concurso neste dessas mesmo estado em tisar pessoas para somno, tranquillo chegar de qual- produza, nâo é indispen- circumstancias : como medicina contra légal), a sua â dormir. c a p i t u l o (e i s t o importancia certas se de psycho- do despreoccupaçâo nâo o hypnose o voluntario absoluta pensamento Para savel o cérébral, a tem é vere- uma énorme possivel hypno- vontade. HYPNOTISMO 54 Condiçâo individual, peito os pôe , sâo escassos pensa que o contra de a dados, e provocadas, tey tiver que e a sido abalado chegou de o Liégeois as ). os demonstra a physiologia Forfer e experiencias, cutanea em para devido na da systema °/o e n t r e a 42 30 da âquelle Vaisson ( 1 4 8 affirmam individuos desses f a c t o d e n â o se a c h a r mente equilibrado ( ). de as edade, illustre individuos de de a frequencia o systema por Liébeault segundo algarisum professor de de Nancy. conscienciosas da anesthesia 15 a 2 1 a n n o s . individuos obra conforme Medicina depois mu- Ocho- organisado ), de ner- apreciavel clinica ser Bot- annos. °/o d e en- adultos podem accrescentando cada Faculdade hypnotisabilidade em sensibilidade h y p n o t i c a Modificamol-o, quadro 17 de disLuys organicas. quadro dados que o 30 Tomamos seguinte proporcionaes outro de proporçâo 1 4 7 a segundo edades. mos sans, â ( que e les,ôes de res- actualmente fascinaçâo, por este h y p n o t i s a v e i s se annos, a proporçâo hypnotisaveis e de a A concludentes. principalmente quando l h e r e s absolutamente Beaunis, sciencia trinta sobretudo estabelece rowicz a a idade. pouco maior n u m é r o desoito hypnose, voso de é ainda se A grande explica nervoso pelo perfeita- 1 4 9 ( a) De la suggestion mentale, p . 53. ( ) R. Boussi, Etude clinique et expérimentale sur l'hypnotisme, 1884. ( ) Cf. — D E . A E M A I N G A U D , Relation dune petite épidémie observée a Bordeaux dans une école de jeunes filles, 1880, — W E S T H Leçons sur les maladies des enfants, trad. Archambault, 1881, — P E U G N I È Z , De l'hystérie chez les enfants, 1885, — J O E L Y , Uebei Histerie bei Lùndern, in Sonderai)druck ans der Berliner klein. Wochenschrift, 1892, n. 34. 147 14S 149 CAPITULO I I 55 HYPNOTISMO O sexo exerce u m a influencia p r é p o n d é r a n t e condiçâo de h y n o p t i s a b i l i d a d e : os n u m e r o s o s sujets pense, porém, constitue raridade. que nesse p o n t o melhante os mais aptos meninos fascinaçâo. Luys naveis linos, onze que Quasi de 1 % hypnose. e os Chegamos da Se- todos os extremo de ao sobre 32 tempo fascimascu- differença mulheres tantas correr deste trabalho. E ' a q u e s t â o d e a v e r i g u a r s i , e n t r e as c o n d i ç ô e s pensaveis vocada, â de o desenvolvimento da encontra-se Nancy o hypnotismo operado. é um doentes indemnes psychopathica. mensamente de como Para a ao dos escola physiologico, individuos perfei- manifestaçâo O n u m é r o de hypnotisaveis superior presa se d e s e n v o l v e , t a n t o em qualquer pro- especial estado ao s o m n o natural e que indis- hypnose uma predisposiçâo organica do individuos tamente ou para constituiçâo identico em â c o n t r o v e r s i a e n t r e as d u a s e s c o l a s , e a q u e referido pelo pontos sua tratamento. a das de da eram em admittem per- antes individuos estavam dos e os serios temos um ou la C h a r i t é , sensibilidade a ). 1 5 0 mais vezes nos agora em que epocha da ( por hypnotisaçâo, nancyanos favor mulheres todos confirmam é que Hôpital naquella m de quando masculino s â o desmentida que homens todos as observou no se (pseudonimo duvida, sexo s â o sensiveis capazes liçâo Philips do que é o feitamente primeira Dr. exaggerou, sem afhrmaçâo e O individuos observadores ; mas moços mais nos h o m e n s a h y p n o s e p r o v o c a d a de D u r a n d de G r o s ) escreveu e p e r t e n c e m ao sexo f e m i n i n o . N â o que uma melhores como nevro é r e f r a c t a r i o s : essa impro- ( ° ) Sô as mulheres têm sido até agora protogonistas dos processos em que se levanta a questâo do hypnotismo. A unica excepçâo é a de Emilio D accusado de ultrage publico ao pudor e que fez objecto de um magistral relatorio de Motet (Annales d'hygiène et médecine légale, 1881 t V p 214) CAPITULO I I porçâo ou é estimada seja, sobre Para da a 100 escola somniaçâo brio vosa ao « de priados ticas, mais vez, a por ( escola da de um desequili- evidenciado névrose por da ou ner- manobrada meios appro- corda hypno- que fere a ). » 1 5 1 escolas apparecimento manifestaçôes tira convem insensiveis. perturbaçâo que das cento, o uma uma artista duas 95 herdado, é qualquer um Q u a i das desta dépende somatica, provoca que Salpétrière, do hypnotisador, como nota da hypnotismo ordem em pessoas apenas 5 s â o adquirido ou o capricho Liébeault hypnotica nervoso, latente : por 57 esta c o m a verdade ? A i n d a , Salpétrière. * * * Somente entre os hystericos, a hypnotisabilidade parece uma constituir a excepçâo. rette tem sua medico-legal, hysterico nos o que sujeito â ainda que senta caractères que da o por sobre indifferença â observa facto de auctor ou sobre, o Gilles la Tou- ponto de vista apparecer como dos sempre victima conseguinte todo nos abriga daquella e crime que apre- constantes o perigo experiencias fei- névrose. Séria absolutamente inopportuno trasladarmos este estudo uma symptomatologia que exposiçâo resumida, variavel e compacta as para da molestia grandes nervoso, motilidade, sensibilidade ^ ) ALVAKES, O. C , cap. i ° . I M embora, dessa affecta separada ou simultaneamente funcçôes do systema até Notemos contra em um sido tribunaes. uniformes fundado do tem hypnotismo, — unico somaticos enfermos o hypnose de hypnotismo apreciaçâo grande simulaçâo,—é tas a importancia, sob agora e Como como casos regra, e HYPNOTISMO 5» e intelligencia alguma ( cousa recendo ). sobre pontos problema 1 5 2 Seja-nos a a discutir. A o lado hysteria dos a desse indispensaveis milar ou dissemelhante a licito, etiologia certas ( 1 5 2 a ), para da do porém, dizer morbo, escla- a soluçâo hereditariedade parentesco enfermidades mercurio) ( mentar ( ), das 1 5 5 emoçôes ) , das do causas moraes, contagio moraes, ( moral 1 5 6 ) os e que diathesicas t r a u m a t i s m o s e das i n t o x i c a ç ô e s (alcool, m do do siune ( 1 5 3 ), chumbo, r e g i m e n ali- da imitaçâo psychiatras ( l o o a ), collocam ( ) L'hystérie constitue une pathologie en raccourci (Traité des névroses). ( « ) FÉRÉ, La famille névropathique. in Arch. neurol., 1884, t. v i l ; MoEEAU (de Tours), Traité pratique de la folie névrophatique (vulgo hystérique, 1869 ; BRIQUET, Traité clinique et thérapeutique de l'hystérie, 1859 ; BERNUTZ, Hystérie, in Nouv. Dict. de méd. et chirurg. prat., t. XVIII ; ÏÏAMMOND, Traité des maladies du système nerveux, trad. franc., 1879, DÉJERINE, L'hérédité dans les maladies du système nerveux, th. ag., 1886. ( ) Como a arthritis (CHARCOT, B O I N E T , D É J E R I N E , H U C H A R D \ a gotta (CHARCOT), a syphilis (FOURNIER), a tuberculose (GRASSET), as molestias do coraçào (ARMAINGAUD, Sur une corrélation pathogénique entre les maladies du cœur et l'hystérie chez l'homme, 1879), o rheumatismo articular agudo ( D U R A N D , SOUZA L E I T E ) . ( ) H . C O L I N , Etat mental des hystériques, 1890. L . LAURENT, Etats seconds, 1892 ; GEORGES GuiNON, Les agents provocateurs de l'hystérie, 1889 ; PIERRE JANET, Etat mental des hystériques, les accidents mentaux, 1894. ( ) Observaçôes de Lébert, na Suissa; Cambay, nas raparigas turcas; Magnus Huss na Suecia, Collineau na ilha d'Yeu. ( a) Choréas epidemicas da edade-media (dansa de S. Joào, dansa de S. Guido, 1374), tarentulismo na Italia* por esse mesmo tempo, epidemias demoniacas na Allemanha (1550-1560), epidemias das Ursulinas de Loudun (1632), das Ursulinas de Aix 11609), de St-Médard no tumulo do diacono Paris (1731-1732"!, epidemia hystero-demonopathica de Morzines (HauteSavoie-1861I e Plédran perto de Saint-Brieuc (188C, epidemia choreica, demonopathica e convulsiva de Jaca na Hespanha (iSSC ( ) As emoçôes, particularmente as depressivas, como o medo, a tristeza tem notavel influencia etiologica ora provocando, ora multiplicando os accessos, ora exasperando-os. JACQUARD, La Peur, thèse, 1871. LAVIROTTE, Observations sur les effets de la colère (Gazette des Hôpitaux, 1848, p. 273). F E R R I A Z , Médical historiés and reflexions. 1880, t. 1, p. 128; PITRES, Leçons cliniques sur l'hystérie et l'hypnotisme, 1891, t. I , p. 36; LoRATN, Des émotions soudaines chez les femmes développant instantanément des troubles nerveux persistants (hystérie, chlorose, chorée, paralysie agitante), in Arch. gén. de méd., 1875, t. 1, p. 205 ; C A E M E I L , De la folie considérée 152 152 153 154 155 15o 150 CAPITULO I I entre o as condiçôes apparecimento que do 59 exercem morbo influencia hysterico, a sobre edade e o sexo. Durante como um mulher. um longo apanagio. Nâo citarei timidamente, crença. Os trabalhos dras ( 1 5 7 Grisolle Klein ( ), 1 6 1 ), pletamente que para homem em foi tristissimo Galeno, de nem c o m energia, Forget, ( Laurent, Batault ( 1 6 2 Babinsky ( semelhante mulheres 218 casos individuos do ), hystericas 1885 reunir 1 6 4 doutrina. Em sexo privilegio ), ), que, ( 1 5 6 a essa ) , San- Landouzy D'Olier ( ( anniquilaram 1 6 0 1 6 2 ), *), com- Briquet estabeleceu havia Batault, de da repelliram Berjon Bernutz 1 5 8 considerada Carlos Lepois ), Pitres, 20 hysteria 1 5 9 affectado. conseguiu dos ), a um outro Briquet ( ( 1 6 3 tempo apenas em sua hysteria, masculino ; um thèse, observae sobe a sous le point de vue pathologique, philosophique, historique et judiciaire, 1845; C H . FÉRÉ, Pathologie des émotions, i862, p. 269. Ja em 1841, M A R C H A R L H A E L affirmava : « The is a near correction belween émotion and hysteria, which is doubtless very much a disease of émotion, tke same organs, the same fonctions are affected, » in On the diseases amf dérangements of the nervous system, 1845, p. 257. ( a) La grande hystérie chez l'homme, phénomène d'inhibition et de dynamogénie, changement de la personnalité, action des médicaments a distance, 1886. ( ) S A N D R A S et BOURGUIGNON, Traité pratique des maladies nerveuses, 156 157 1860, t. 1. ( ) Traité clinique et thérapeutique de l'hystérie, 1859. ( ) Art. Hystérie, in Nouv. Dict. de médec. et chir. prat., t. X V I I I . ( ) Traité de l'hystérie, 1846. ( ) EM. LAURENT, Les habitués des prisons de Paris, 1890, p. 243 e sg. Artigo in Encéphale, Janeiro, 1889. De la suggestion hypnotique chez les criminels, in Rev. de l'hypn., Agosto 1889. Action suggestive des milieux pénitenciaires sur les détenus hystériques, communie, ao cong. de hypnotismo de Paris, 1889. ( ) Contribution a Vétude de l'hystérie chez l'homme, th., 1885. ( a) De la coexistence de l'hystérie et de l'épilepsie, in Ann. méd.-psych. ( ) De l'hystérie chez l'homme, 1880. ( ) Archives de Neurologie, 1886; De l'atrophie musculaire dans les paralysies hystériques, observ., 1, p. 2. lB8 159 160 161 102 1G2 163 164 HYPNOTISMO 6o mais de 150 o numéro sobre esta questâo. cher filho apresentou Rouen un crises râpaz Em tracçôes ventre 11 de 20 e de hysterica), ouvido, sensibilidade tactil, a de catalepsia facto, e Charcot (março de de ao cot, â dois levâra doentes, ataques dos Société hemianesthesia 25 era annos, mesmo tempo manifesta. um sujeito Nessa homem 36 aptidâo a a obedecer bilidade do dr. moço lado um de lepsia, annos, a mais de communicava caso de da cérébral, a aboliçâo do sobre seguida â e os uma calçada, uma vira violenta da mucose que phenomenos da sensi- em 1885 o médicopsyem um com e catagraves se oc- dois casos homem p a r a l y s i a s e g u i d a d o s estygmas gosto, anesthesia e Charcot mais ao hypnotico, complicada de e referia-se a Société 1887, de hysterica familia, Ainda he- outro, convulsiva suas l i ç ô e s , a soffria estado hystero-traumatica : u m annos, l a n ç a d o em de annos, personalidade Em adoleHôpitaux aboliçâo hysteria desdobramento paralysia volver, a direito do corpo. uma clinica epilepticos realizar 21 annos, — h y s t e r i a em de des — de em a p e r t u r b a ç ô e s intellectuaes. cupava, desse Debove pae entrar da Antes paralysia sessâo, tendo Jules V o i s i n chologique uma suggestôes, transferencia, e desordenados, ataques mesma de 33 cutanea, apresentava evidenciava de u m , de a hal- anteriormente a Char- convulsivos, movimentos miplegia, con- a visâo liçôes médicale quaes que a e s t u d o d e seis h y s t e r i c o s , a d u l t o s ; e, de accessos de l e t h a r g i a , duas scentes uns, o u t r o s Féréol da somnambulismo. consagrou 1886) Medicina dos musculos, p e r t u r b a ç ô e s do depois Bou- de u m a b o l a lucinaçôes, a e 1886 edade, sujeito a [bola tetanicas publicados de de sensaçâo garganta convulsivas maio annos pela â trabalhos â Sociedade de caracterisadas subisse d o de se de 29 desem commoçâo hystericos que : cobre CAPITULO I I a epiglotte e Visual, obnubilaçâo sensaçôes nas a pharyngé havia, sido a os que etc. victima (operculisaçâo) ( ^); desordens tivas e O um accidente dâo o 1 6 7 e campo quadros, batidos annos/ robusto, de estrada de f e r r o 25 nome de tamponnement a u m a saude perfeita succederam perturbaçôes symptomatisando diges- claramente a ). grande névrose tigmas, t e m consequencias logia de do histerica, dyspnea, dos da sensibilidade g é r a i , ( a ), diminuiçao bola outro, do sensoriaes, hysteria Mas em francezes 1 6 1 6 5 auditiva, dolorosas temporas, ( 6l etiologia nos dois apresenta eguaes, os mesmos es- igual symptomato- sexos ? Charcot provou ( ) Chairou, entre outros, dava uma exaggerada importancia a essa anesthesia, hysterica (GILLES DE LA ToURETTE, Traité clinique et thérapeutique de l'hystérie, 1891, p. 185). ( ) Dâ-se no caso d'um individuo ficar preso entre as buxas de dois wagons que vâo bâter um contra o outro : résulta d'ahi uma compressâo ordinariamente limitada â bacia e â parte inferior do tronco (ViBERT, Précis de ?nédecine légale, T éd., 1890, p. 266). ( ) Nos ultimos tempos tem-se dado grande importancia na geraçâo da hysteria aos traumatismos physicos, contrastando com a énorme influencia etiologica que os antigos hysterographos davam aos choques moraes. Ora essas duas causas, a physica e a moral, acham-se reunidas nos accidentes das estradas de ferro : esses traumatismos dâo lugar a perturbaçôes intensas do systema nervoso, perturbaçôes a que os autores inglezes e americanos consagram os nomes de railway-spine e railway-brain. Discute-se a natureza dessa enfermidade : ao envez de ERICHSEN (On railway and other injuries of the nervous System, 1886), de W . PAGE (Injuries of the spine and spinial cord, ivhithotit apparent mechanical lésion, and nervous shock, in their surgical and medico-legal aspects, 1885), PuTNAM, WALTON e CHARCOT consideram as desordens nervosas consecutivas a esse genero de accidentes como meras manifestaçôes hystericas. — (Vide ViBERT, Etude médico-légale sur les blessures produites par les accidents de chemifi de fer, 1888; CHARCOT, Des accidents de chemins de fer, in Annales d'hygiène publique et de médecine légale, 1889 ; KNAPP, Nervous affections following injury railway-spine, raisway-brain, 1888, e THOMPSON und OpPENHEIM, Ueber das Vorkommen und die Bedeutung der sensorischen Anàsthesie bei Erkrankungen des centralen Nervensystems, im Archiv fur Pscych. und Nervenkrankheiten, 1884, c. por ViBERT, o. c. — Vide ainda Clinique, des maladies nerveuses, par M . CHARCOT, t. V, 1892; liçôes nos annos escolares de 1889-91 reunidas e publicadas pelo D R . GEORGES G U I N O N , nas quaes se encontra uma liçâo a proposito de um caso de hysteria masculina, em que o autor reconhece e desassocia factores multiplos: alcoolismo, traumatismo e hereditariedade nervosa. l6B 166 167 HYPNOTISMO 62 exhuberantemente a identidade entre a hysteria masculina e a feminina ( ) . A h y s t e r i a se d e s e n v o l v e e r n q u a l q u e r i d a d e . L a n 1 6 8 douzy ( entre 1 6 y ) cita 4 8 casos dessa n é v r o s e 10 e 15 annos; Briquet em desenvolvidos 430 observaçôes v i u 87 casos de h y s t e r i a i n f a n t i l . E ' f a c t o i n c o n t e s t a v e l , porém, que 10 aos 20 annos, teria se é na epoca que da mais déclara ; depois m a i o r i a dos por é casos, essa e p o c h a , a edade de em ou 20 annos, ao t e m p o da que levam a predilecçâo seja frequentemente dos frequencia para reapparecer A puberdade, a crer névrose que para si a o a dos hys- diminue de menopausa. se mostra puberdade nascimento da ( ) Leçons sur les maladies du système nerveux. l i a entretanto certos pontos de differença que resultam mesmo das diversidades que separam os dois sexos. No homem a molestia se distingue muitas vezes pela permanencia e tenacidade dos caractères que a symptomatisam ; na mulher o traço caracteristico da enfermidade é serein esses caractères instaveis, moveis, contradictorios : o que fez dizer a Sydenham que nas hystericas o que ha de mais constante é a inconstancia. Na hysteria do homem — ce renversement des lois constitutives de la Société, na phrase de Briquet f o. c , p. ta\\ as emoçôes sâo tristes, depressivas e levam o individuo ao abatimento e â inercia ; a mulher hysterica ao contrario é ordinariamente agitada, alegre, vive âs gargalhadas, faz mil loucuras, de tudo pesquiza. De maneira que esse estado é penosissimo para o homem, que soffre mais com a inercia que o assalta, com a destruiçâo de toda a força viva, com o progressivo enfraquecimento moral que o invade. « Mais, derrière cette différence apparente, i l y a un fond de ressemblance, et l'hystérie est toujours la même. C'est la mélancolie et la tristesse qui sont les sentiments dominants chez les femmes comme chez les hommes... Les éclats de gaieté folle sont des accidents au milieu d'une tristesse très monotone. Elles justifient une pensée souvent exprimée par les philosophes, et reprise récemment par M. Féré, «la sensation de plaisir se résout dans une sensation de puissance, et la sensation de déplaisir dans un sentiment d'impuissance (a) >,. PIERRE JANET, Etat mental des hystériques, les stygmates mentaux, prefacio do prof. Charcot, 1894. Sans doute, il existe un rapprochement qui s'impose entre le caractère hystérique et le caractère féminin. Mais dans les cas d'hystérie, chez l'homme ces troubles moraux sont encore plus accentués, s'il est possible.... » B. B A R I , , Leçons sur les maladies mentales, 1890, p. 640. ( ) Cit. por CULEERRE, Traité pratique des maladies mentales, p. 53. 1G8 169 (a) & iisntiou ou mon n nirtit, \>. (34. 63 hysteria, a menopausa é a sua r e s u r r e i ç â o ( "). a e d a d e de p r e d i l e c ç â o para 1 7 Essas observaçôes graphos E de que se o a pelos hystero- t ê m occupado da hysteria masculina. Batault a De sâo confirmadas 10 seguinte estatistica : a n n o s (caso minimum 2 annos, mezes) 10 De 9 IO a 20 annos De 20 a 30 » 7* 60 De a 40 » 27 De 30 40 a 50 De 50 a 60 11 » 6 192 Firmados esses principios, fundamentemos a nossa opiniâo. Estudando o s o m n a m b u l i s m o p r o p r i a m e n t e dito sera facil a p p r é h e n d e r que elle apparece quasi sempre em individuos, cujo exame révéla claramente u m conjuncto de symptomas vaçâo n â o data sagem, em attinentes jamais pessoas de afhrmou sans contentou Charcot os apenas â hysteria. que, que seja fosse phenomenos em Essa dito obserde impossivel da estudal-os gerar hypnose, em pase se hystero-epi- lepticos. Embora todos terminaçâo dos sujets, anteriores cl a d o s nos falhem das c o n d i ç ô e s d e s a u d e e dos que a serviram âs experiencias Charcot, Tourette que sadores muitas â os epilepsia ( 1 7 ! as ), observemos crises convulsivas vezes curavam pertencem na com que e que maioria para a de- antécédentes dos au'tores Gilles os de la magnetiattribuiam dos casos â ( °) GRASSET, Des maladies du système nerveux, 1881 ; BERNHEIM, De la suggestion dans F état hypnotique et dans l'état de veille, 1884, p. 6. ( ) C H . FÉRÉ, Pathologie des émotions, 1892, p. 281. l7 m HYPNOTISMO 64 hysteria, porque fractarios â hypnotica, os hypnose tratavam immediatamente demonstram A leitura que sala convicçâo ( 7 2 ); m ) , graças egualmente desappareciam attenta do â de e e m t o r n o d o baquet cujos hysterica. sobre convulsivas Mesmer espirito a eram em sua m e m o r i a e s p e c i a l i s a v a , e n t r e as e n f e r m i d a d e s pelo seu systema, médiatement et les autres immédiatement o m e s m e r i c o e na meras dos mais conhecidos phenomenos disso, que caractères das crises, e s c u l p i u e m nosso Além re- therapeutica paralysias relatorio de Bailly d e q u e as c r i s e s manifestaçôes tericos ( 1 francamente uma origem se p a s s â r a célèbre epilepticos s â o geralmente les maladies (proposiçâo hys- célèbre curaveis des n e r f s 28). ( ) Les réserves à faire sur la suggestion hypnotique doivent être d'autant plus grandes que les hystériques et quelques neurasthéniques peuvent seuls en profiter. La possibilité de fixer l'attention est une des conditions de l'hypnose ; or la plupart des vésaniques, des épileptiques ou des émotifs sont le plus souvent incapables de la fixer autrement que sur leurs idées morbides. Tous ceux qui ont les yeux fermés ne dorment pas, et tous ceux qui dorment ne sont pas dans l'hypnose; ce sont des points sur lesquels i l faut d'abord s'entendre. Je dois avouer, à ma confusion, que malgré des nombreux essais, et bien que la patience ne me manque pas, je n'ai jamais pu mettre en état d'hypnose ni un vésanique ni un épileptique pas plus à la Salpétrière qu'à Bicêtre. A Bicêtre j ' a i essayé exactement 228 fois sur des épileptiques mâles, 16 fois la tentative s'est terminée par une attaque, 12 fois le malade s'est endormi d'un sommeil qui n'offrait aucun caractère objectif de l'hypnotisme ». FÉRÉ, ibidem, p. 549. ( ) « Quelques uns (malades) sont calmes.... d'autres toussent.... d'autres sont agités et tourmentés par des convulsions. Ces convulsions sont extraordinaires par leur nombre, par leur force. Dès qu'une convulsion commence, plusieurs autres se déclarent. Les commissaires en ont vu durer plus de trois heures ; elles sont accompagnées d'une expectoration d'une eau trouble et visqueuse arrachée par la violence des efforts... Ces convulsions sont caractérisées par des mouvements précipités, involontaires de tous les membres et du corps entier, par le resserrement à la gorge, par des soubresauts des hypocondres et de l'épigastre, par le trouble et l'égarement des yeux, par des cris perçants, des pleurs, des hoquets et des cris immodérés. Elles sont précédées ou suivies d'un état de langueur et de rêverie, d'une sorte d'abattement et même d'assoupissement. Les commissaires ont observé que, dans le nombre des malades en crise, il y avait toujours beaucoup de femmes et peu d'hommes; que ces crises durent une ou deux heures à s'établir ; et que, dès qu'il y en a une d'établie, toutes les autres commencent successivement et en peu de temps. » Rapport des commissaires chargés par le Roi de l'examen du magnétisme animal, 1784. m 173 CANTLI.O I I Puységur seus operava melhores nervos. O lement quand Viélet les on affirmava fois que trouve as affinidades entre ( dies nerfs, l'hystérie surtout, nissent l'avis o ) . O le gênerai plus des de faz e notar « les Potet, de depois dos processos pas que saient été les Noizet ). em nom das «On sortes médecins que la ( ) qui four- d'après sobre croyez seules ne ces connais- maladies, de Du résultantes « E t ne qui aos ». minutes, viens livro, prendem de quelques Neurypnology, reconhecer à a mala- seu éprouvent je e vous ont et ont rendre ) . E n t r e os 6 9 c a s o s d e q u e B r a i d se o c c u - « affections doit «les do constitués, ces en uma suas e x p e r i e n c i a s , avançava: nerveuses bien de artificiels, que serâ facil, nerveuses o ce fait p l u p a r t des G. » connu déjà somnambules, de la hyste- tratamento hypnoBriquet M . Gendrin d'avoir attiré sur diz paralysias e contracturas r i c a s ; e a p a g . 22 elle p r é c o n i s a tico déjà referir-se â s c o n v u l s ô e s magneticos, de sua Tourette, qui sont convulsionnaires é p r o u v é tous les effets d o n t pou pas seu- celles ponto relaçôes désorganisé compte» ( fait O officiai prussiano, hystériques hommes m de mais insistia sont outro as femmes que ainsi ( 1 7 5 em somnambulos effets, des crises hypnotismo o r d i n a r i a m e n t e as hysterico ; Noizet o somnambules médecins» quai operava era dos ne veut, sujets hysteria de « on l'on des de »5 dois naturels. » Despine (d'Aix) mais salienta m e Joly affectados ambos Faria toutes des é p o p t e s vez sujets, padre depoptes sobre r l ' a t t e n t i o n des depuis dits ponderava : longtemps, magnétiques, Traitement des maladies nerveuses par le magnétisme, 1840, p. 86; (de Marseille), Le somnambulisme, p. 140. ( ) Mémoire sur le somnambtelisme, 1854, p. 187. ( ) Traité complet de magnétisme, 1821 ; « I l est vrai que la névrose serait ici un effet et non une cause; mais ne pourrait-on pas facilement retourner la proposition ? GTEEES D E LA TOURETTE, L'hypnotisme et les états analogues, p. 54. 9 m DF.SPINE I75 17e HYPNOTISMO sont des pensar femmes h y s t é r i q u e s . » H o j e esse m o d o encontrou plena consagraçâo scientifîca de nos t r a b a l h o s da e s c o l a d a S a l p é t r i è r e . E n t r e os q u e c o m partilham as cujo nome idéas é a deste trabalho, Janet ( 1 7 8 Freund ), que cada para d'aquelles as citemos apenas Babinsky ( ( Donkin ( ( °), além passo trazido Laurent 1 8 sustentamos, 1 7 m 8 a ), ) , Blocq ( 1 7 9 Strumpell ( m ), 1 8 2 paginas ) , Pierre Breuer e ). Algumas consideraçôes para demonstrar a approximaçâo entre Nas cial dois emtanto,— e sibilidade de coïncide com hysteria ( O 1 8 2 a estudo uma um estados. hystero-epilepticas é geralmente no é os tinguem e o facto é o artifi- facilidade notavel ; caracteristico, — a impos- p r o d u z i r os p h e n o m e n o s desapparecimento somnambolicos dos estygmas estado da completo, memoria segundo vida em nos normal que as ensina q u e elle incompleta por a n e s t h e s i a s se domina a vida inteira: mais que um desdobramento ex- assim essas a l t e r n a t i v a s d e n o r m a l i d a c l e e a n o r m a l i d a d e mam da ). do a somnambulisrao provocado com substituiçâo estado o for- de personalidade : ( ) Hystérie et hypnotisme, in Gazette hebdomadaire, Julho, 1891, p. 15. ( ) Etat mental des hystéiiques : les accidents mentaux, 1894, p. 223 e seg. ( rt) Etats seconds,- variatiotis pathologiques du champ de la conscience, 1892, p. 159 ; « Nous devons ajouter que nous n'avons jamais vu un somnamlntlisme même incomplet sans être contraint de constater tôt ou tard tout un ensemble de symptômes hystériques. » ( °) Gazette des hôpitaux, 23 Janvier 1S93. ( ) J. BREUER und SlGM. F R E U X D , Céder den psychischen Mechanismus hysterischer Phànomene, in A'eurolog/sches Centraldlatt, 1893, n.os 1 e 2, extr. p. 7 : « Os estados hypnoides e os phenomenos hystericos se ligam por um laço intimo. » C ) Llystéria, art. in Dictionary of psychological médecine, de H A C K lirCKE, p. 626 : « E' entre os hystericos que vamos achar a maioria dos somnambulos.... ; é certo, nos-o ensina uma experiencia gérai, que os seres humanos sào hypnotisaveis na proporçâo directa de sua instabilidade nervosa. » ( ) Cit. por P I E R R E J A X E T , Les accid. mentaux, p. 160 ; < No fundo os estados hypnoticos unem-se estreitamente âs manifestaçôcs hystericas. » l a ) P I E R R E .JANET, Automatisme psychologique, p. 343,446. 177 1,s 178 17 180 81 1S2 1 8 2 >7 r constituem para dupla, antes ou o cnfermo dois uma periodos verdadeira de vida existencia que se s u b s t i t u e m a l t e r n a d a m e n t e , e q u e se d i s t i n g u e m a p e nas pela quando amnesia em Ora, pelo entre clos f a c t o s outra fini da phase o succedidos s o m n a m b u l o se v i d a desses individuos, o s d o i s e s t a d o s se v a i a p a g a n d o e progressivamente a essa observaçôes œnclusâo Despine ( ), 1 8 i latinamente tificar os das unidade de A z a m ( a t é chegar dois Tomemos numa 1 8 5 a phase, encontra. a separaçâo pouco a se r e c o n s t i t u e . ). A de Résulta Mitchell fusâo se confundir, a pouco ( 1 S 3 J, opéra unir, pau- a iden- periodos. a g o r a a s u g g e s t â o , s o b r e a q u a i os N a n - cyanos tanto insistem, concretisando nella toda a dou- trina hypnotica. A s u g g e s t â o ( n i n g u e m p o d e p o r e m cluvida) é idéa unîca tras, E' isolada autonomo, Esses dois o-estâo so dada a um uma pode phenomeno idéa completo, de e de de em casos certas de encontre cacla desenvolva, disponha-as m 1>M;i faz-se m i s t e r na seriaçâo ). sugnâo e tal que o espirito em coordene-as, conveniente. S u c c è d e isso a no espirito do h o m e m normal. Individuos ha dessa tematisaçâo, l s 5 a 1 8 S se c o m p ô e d e i m a g e n s e d e s e n s a ç ô e s ; p a r a ella g e r m i n a , é v o q u e essas i m a g e n s , 1S3 ( passo. que ( 1889, ( i ( idéas circumstancias : se incapazes com- determinados, que cada passo de tal banalidade a ou- evoluçào. além certas uma das s â o indiscutiveis. Ora, vulgar, se amontoado independencia apparecer coincidencia que do independendo caractères constancia A meio desenvoîvimento pleto é no conservando um de da evocaçâo seriaçâo e das principalmente imagens da sys- despertadas : ) \VEIK. MlTCHELL, Mary Reynolds, a case of double consciousness, pag. 11. ) Ù E S P I X E (d'Aix), Traitement des maladies nerveuses, pag. 61. ) Hypnotisme, double conscience et altération de la personnalité, 1887. 'i PiERKE J A X E T , Les accidents mentaux, cit. 68 HYPNOTISMO perturbaçôes mentaes em torno de um de centro os outros gens isoladas ; impotencia visinhas i m p e d e m - n os phenomeno e leva-os a nelle o mesma orientaçâo. incoherencia, decadencia duvida, â certos da febre typhoide, nor proporçâo, jas modificaçôes rito, a etc.: nâo solutamente sâo mais complexas, afastado do con- despertando a ainda a se cathegoria da de se pro- â loucura hystericos, em de o me- hystericos, que différentes : por cu- no espi- a razâo é emquanto executar sug- que ab- suggestôes periodo que f o r a m por muito perfeitamente e realisaveis n u m em Essas é o prolongue prazo, incapazes das intelligencia s â o executam curto que applica, consentindo imagens momento os ou racional mania, como pensamento porque certos enfermos faceis e demencia mental, â morbidas solicitado por gestôes Absoluta- n â o s â o suggestiveis. delirios, uma profundas, mesmo muito unico, fazel-o evoluir, applicam â da o pensamento a Essa impotencia, ou i n a p t i d â o , se dessa dâ, imagens impossibilita a associaçâo consideraçôes tempo nâo ima- variadissimas, conservando-lhe i m a g e n s : taes i n d i v i d u o s demais somente um espirito, sensaçôes e imagens totypo se servîndo por por consonnancia ou contiguidacle. mente n â o podem tomar centrar Pensam esse f a c t o unir synthetisar psychologico, phenomenos. quando de de tempo propostas. A primeira condiçâo, por consequencia, é u m espirito relativamente sâo, E assim c o m o pables de gestâo exige e de idéa ficar assim na phrase « certains malades infectés sont f a i r e de la fièvre, » assim uni espirito por feliz de B e r n h e i m ( algum formada. capaz tempo, Eis a tambem de associar ao menos, razâo pela 187 suggestion, p. 224. ) . inca- a sugimagens sobre quai Cullerre, entre outros, descreem do tratamento tico da a l i e n a ç â o mental. ( y Hypnotisme, m Féré a e hypno- 6 A r g u m e n t a r a o : essas c o n s i c l e r a ç ô e s p r o v a m q u e suggestibilidacle m e n t e sans. Mas os assim se nâo phenomenos hystericos dentes ou completa- é. N e n h u m observador encontrou hypnose provocada, senâo anormaes, de da em o individuos adquiridos nevropathicos homem phenomenos, normal citados nâo para habitos, nâo confunda suggestâo Esse com pendente de outras pensamentos gencia todos â e phenomemos nunca idéas, associados capazes com de d e se esse que um se esta no individuo O doutrina, da e s re- educaçâo: docilidacle. automatico, grupo installam na parasita, inde- cohérente de intelli- isolados entre externamente correspondentes foi encontrado com obediencia, espirito traduzirem motores antécé- su££estionavel. exaggerada completo semelhança O credulidade, espirito de desenvolvimento é em hereditarios, rebater dos suggestivel da ou apreciaveis. sultam se em a pessoas pathologicos estygmas sâo, encontra 9 ( 1 8 8 ), por nunca, h o m e m perfeitamente equi- l i b r a d o e s â o . N u n c a , — a f f i r m a m o s : e s â o as e x p e r i e n cias de nossos asserçâo Para ( 1 8 9 nos contradictores a s u p p ô e sempre affinidade entre a suggestibilidade e s â o hoje indiscutiveis accidentes nevropathicos, da vontade e da a t t e n ç â o , d i s t r a c ç ô e s anesthesias, caracter m o v e l e d e s i g u a l , duvidas, phobias, idéas sujet ( °). 1 9 daquella ). a p e r t u r b a ç ô e s psychicas quebrando prova e alterando Ainda ha fixas, a pouco as aquella perturbaçôes graves e mesmo excentricidades, m a n i f e s t a ç ô e s da estabilidade assignalamos abulia, psychica o facto do da ( ; CHAKCOT, Maladies du système nerveux, t. m, p. 336. Vide cap. i . ; A palavra abulia désigna deurna maneira gérai as a l t e r a ç ô e s , as dinrinuiçôes da vontade: applica-se â preguiça, â h e s i t a ç â o , â i m potencia de acçâo, â lentidâo, â indecisâo, â falta de a t t e n ç â o nas idéas. P I E U K E JANET, Et. ment, des kyst., les styym. ment., p. 122. 188 1 8 9 l y 0 70 HYPNOTISMO coincidencia suggestâo do desapparecimento com a cura mesmo na estados anormaes, condia aos rapida e evoluçâo clos da ephemera hysteria o a vida se o p é r a : a abulias, corresponde suggestionar automaticos. de diminuiçâo das dos acci- anesthesias, consideraçâo : a é possivel O de quando se suggestionavel synthetisar psychologicos, a um a ver vê-se accentua tempo reduzido muitos diminuido o campo a c o n s c i e n c i a se p o d e e s t e n d e r , — d ' o n d e dificaçôes da da o déclara enfermidade. individuo poder actos manifestaçâo e n f r a q u e c i m e n t o m e n t a l d o d o e n t e , q u a n d o se periodo das u m a diminuiçâo na possibilidade Outra so es- transformaçâo o d o e n t e , nas a l l u c i n a ç ô e s , nos suggestibilidade um certos morbido que real, u m a â hystericos ; e depois veu dentes pathologicos, â aboliçâo de sensibilidade accidentes rasga-se enfermos da memoria, alteraçôes da a nâo elementos que a resultam sua mo- sensibilidade, i n a p t i d â o p a r a associar diversas i d é a s oppostas e para desviar r a p i d a m e n t e o espirito de u m a para outra. S â o c a r a c t è r e s que accompanham Em nâo qualquer evoluem de nos, e explicam a as idéas completamente, nascimento conscientemente énorme das outras porque as imagens e nâo determinado, mas s â o independentes, evocadas desde dispuzemos na o uma tem seu massa recordaçôes : é dade que na massa de imagens, cada logar antigas suggestâo. o verseu n â o conhecem o isolamento, e por uma m u tua restricçâo, o seu d e s e n v o l v i m e n t o é c o n t i d o p e l o d e s e n v c l v i m e n t o das o u t r a s . Para que o d e s e n v o l v i m e n t o de seja contido é preciso, pois, a opposiçâo uma simultanea d e u m a o u t r a i d é a , e s t a n d o as d u a s r e u n i d a s n a consciencia ( l y i ); e é isso que os idéa mesma suggestiveis nào > '; « Pour arrêter une pensée, il en faut une autre qu'y mette obstacle; pour entraver un sentiment, un autre doit prendre naissance.» C H . R I C I I E T , L'homme et l'intelligence, p. 529. 10 7i p o d e m conseguir, n â o lhes c dado reunir tantos mentos Ha numa quem mesma p e r c e p ç â o pessoal affirme que a suppressâo tagonistes é uma tâo o desenvolvimento ( 1 9 3 sença a ); pouco nota a simples simultanea da de intelligencia Pierre Janet suggestâo, troe ha ( ), um mento suggerido, uma do mentaes, mesmo da t h è s e dos O meio molestia a da do pessoal, personalidade, etc. Mas phenomenos desenvolvimento da bolica tudo pleto de theoria — o e da o das e a pensalivre- alteraçôes dos e a a con- elementos crescer é uma neurasthenia, melhor que associadas a alteraçâo apparecem melhor terreno, da em as qualpersis- synthèse todos pois, os para o hypnose : parte a estudo amnesia demonstram do a post-somnam- hystericas localisadas ; o dupla ( p r o v a de q u e ella suggestâo, da amnesias existencia como hysteria que Que nossa a automatismo deixando o des- evoluir as faz que tempo nascer comprehende, seus e s t y g m a s . E se diminuiçâo, o u m o d i f i c a ç â o , da syn- outro estado tencia como que e todas automatica phenomenos. appropriado para intoxicaçôes, quer ao coordenaçâo psychologicos e em sujet, a servaçâo pre- mas, isolado, pode exige a emoçâo mente, sem e m b a r a ç o s . A suggestâo n â o pertence porque an- sugges- impede momento pessoal ficando da individuo, choque, a fraca s y n t h è s e idéas idéas, afastando-as pouco do no desta pensa- ). das consequencia outras 1 9 4 ( 1 9 2 somnambulismo é consequencia dos es- com- estygmas ( ) «En raison de la dissociation facile de l'unité mentale, certains centres peuvent être mis en jeu sans que les autres r é g i o n s de l'organe psychique en soient avertis et soient a p p e l é s à prendre part au proçéssus.» CHARCOT, Maladies du système nerveux, t. m , p. 455, ( ) M A X D E S S O I R , Experimentelle Pathopsychologie, in Yierteljahrsschrift far wissenschaftliche Philosophie, 18 J0, p. 198. ( ) Etat ment, des hyst. les accidents ment., p. 54. 192 193 ( l94 } 72 HYPNOTISMO hystericos, quer anesthesia, idéas seja directamente quer resuite da fixas, p h e n o m e n o s senvolveram fora da percepçâo hemi-somnambulismo os phenomenos que hystericos ainda evoluçâo de subconscientes, do fortalecer determinada mais a sonhos que normal) ; tem assim apresentam àssim zes phenomenos tambem a precedida tivos um ao ou manifesta mesmos as crises que que a revelador de volve muitas ve- symptomas rela- iniciados modificam 1 9 4 b se passa o em mesmas que o sujet nos dois que o o sommemo- em tem o som- crise. 1 9 5 é o ) , — que as seguida sido se a ten- ellas subs- podem idéas fixas, hypnotismo s â o hystericas de recordado hypnotismo somnambulismo, — que expontaneamente a hysterico ( exemplos, é durante aviva durante que o estados, ataque sâo provocadas pessoas e m extihguem modificam succède morbo suggestôes, ou ) ; e nâo é sô : a num que ainda do e h y p n o t i s a ç â o , — que tituidas por unicas ( memoria crises de h y s t e r i a as é contracturas vezes reciproca Accrescentemos por somnambolica, actos extinguem provocado o nambulismo ficar os ) assig- hysteria s u b s é q u e n t e , — as mesmas somnambulismo, tativas de parâ baste-nos 1 9 4 a de provocada sonhos, hystericas, é algumas melhor natureza acompanhada processos que nambulismo no as ataques com no ataque, manifesta no somnambulismo, — os modo de continuam no estrangulaçôes, os hypnose a t a q u e : os ataque ria como estudo E opiniâo, e de- intimos laços c i t a r as p a g i n a s m a g i s t r a e s e m q u e C h a r c o t ( nalou — que se o subconscientes. nossa pela ( ( a) Mal. du syst. nerv., t. T, p. 447. ( ô l P A U L R I C H E R , La grande hystérie, p. 310. cliniques sur Vhystérie et l'hypnotisme, t. n , p. 235. se 1 9 5 a modi— que desen- ). 194 m ( ) GEORGES GUINON, Les agents proroeateurs 195 G I L L E S D E L A TOURETTE, L'hypnotisme. ( 1 9 5 a) G. DE L A TOURETTE, L'hypnotisme, PITRES, de l'hystérie, Leçons p. 29. p. t>3 Yi/.ioi.r, o. c. — 1 -, / .-1 Sera nâo preciso dizer grande insistir mais (como outros) hysteria aos a sobre a analogia, idcntidadc, estados que hypnoticos, para prende e a especial- m e n t e ao s o m n a m b u l i s m o ? Examinemos theoria as objecçôes expendida, que, para os N a n c y a n o s combater a apresentam. E m p r i m e i r o logar o illustre hypnologista L i é b e a u l t « On qui a cherché ont charme ou en que le t e m p é r a m e n t s est d'un phatique que sont aptes pas ceux giste ne que ceux passif; et disposition prit m'a paru que arrivaient du fournit croire parmi et les nervoso-lym- meilleurs dormeurs. M . A . J. du sexe a sexe Philips, masculin féminin à entrer j ' a i r e c o n n u le contraire. D u reste, et plus La Philips à ensuite individus le charme qui dorment davantage facilement en portent l'avis de les contestera périence les que somnambulisme chez me nerveux de hommes M . A . J. C'est recruté suis clans l ' é t a t le ai avance plus tomber expériences trompé. les bilioso-nerveux tempérament f ne lorsqu'il Mes pas personnes je à sont somnambulisme. part. ne Mais quels la p r é d i s p o s i t i o n bonne quil savoir de constaté la à le mieux, que les se les souvent que mettre héréditaire. J'ai et en eu membres naissance nul physiolo- ne reposent femmes pesamment à tous prennent les hommes. passivité plusieurs d'une d'es- fois même l'ex- famille dans u n é t a t de s o m m e i l semblable, t a n d i s q u e p a r m i les m e m b r e s de c e r t a i n e s a u t r e s j e ne pouvais est recruter devenue ne pas si f o r t e à craindre résultat réussi agir à de dans Les être un cet égard, enfants, les que de celui vieillards les tient à qu'il conviction m est d'avance manœuvres, la famille Cela dormeur. M a d'annoncer mes influencés médiaires. seul quel lorsque sur hommes l'inertie je moins des de serait j'avais lequel sont arrivé déjà voulais disposés âges habituelle le de 10 interleur HYPNOTISMO 74 attention consciente, tent les imbéciles. qui, par nature, logue au Comment sont qui suent somnambulisme. un de tics de convulsifs^ certains sont bules. qui en aussi f a i t la r e m a r q u e leur l i t sans se mettent et enfin contre les lades, ce de bides comme endormi tution charme on des a les ainsi d i r e , des dans les devenir s agitent beaucoup dans ou qui, par dans leur contact de la essentiels. Si l'on le endormir raison de pour porté et à des claramente e aos para que croire o constituiçâo a hysteria, d'une paysans v i g o u r e u x f a i t des porque produzam somente quizessem periodo robusta 19G DE L A TOURETTE, les consti- que délie em contradictar uma exista servi pénibles hôpital » ( oppôe transcripto, nâo é ayant campagnes se ( ) Du sommai que avons n â o se desde ma- le penser ; nous Liébeault ultimo ren- mor- hommes esse t r e c h o , nos main, soient que phenomenos sommeil, p a r m i des somnambulisme d'élite et todo somnam- voix, sans q u ' i l s s o i e n t j a m a i s e n t r é s d a n s u n Citamos anémi- qui n avaient jamais é t é souffrants, pour corps apathiques, ceux est et hystériques, catégorie femmes robuste les de même une et affectées la sujets à pas pau- dans somnambules n'est états névr disposés rapport s u r t o u t des des oculaires, vaporeuses, s éveiller, en des globes les haute ceux que les personnes tremblement les femmes à fréquent que u n ample c o n t i n g e n t de dor- généralement rêvent ana- vite clignotement Il faut ranger près avec abondance t o m b e n t épileptiques. ques, peu gens-là les moi^ il est positif strabisme, à a ces que p i è r e s fournissent encore m e u r s . Pour état Faria présen- observé Il a éprouvent celle q u e endormir dans un sommeil ? L abbé individus qui si v o i s i n e d e se a que os nevropathas; appellando diriamos a ). infère que salvaguarda latente 1 9 6 a contra predisposiçâo et des états analogues, 18GG, p. 311, cit. por L'hypnotisme. GILLES ( Apnrr.o n nervosa : em 1881 Lamaille nalava nos a elle p r o p u n h a que Emile soldados Duponchel, confirmava Os demais maçôes, ( nome sâo 1 9 8 de em se çâo de limitam 1880 Note-se: eo-ual resultado homens a das a nossa ( que ) essa o b j e c ç â o casos de desses ( 2 0 0 hysteria (19,4 verdade, ) ; negando masculina, casos n â o é ( P- nieras Assim segunda dados ), O ° ) Beaunis que p. n propor- que que quasi contradiz o t â o elevado esquece a visiainda 100), â âe sâo observador 1 9 9 I affïr- de L i é b e a u l t : a (18,8 formula numéro o de numéro tâo diminuto como geralmente ( ) Refractarios Somnolencia Somno levé. Somno profundo . Somno muito profundo . Somnambulismo (levé 31, profundo 131) 1 .014 (198) Agosto de 1884 a Julho de 1885: 60Refractarios ou 7,9 p. 100 Somnolencia Somno levé. Somno profundo . Somno muito profundo Somnambulismo 753 197 a e esses somnambulos Na 1886 francez, refutaveis. 1 9 T semelhante mulheres thèse. & e em duas estatisticas de viril, Lochèse. velmente exaggerados, que n e n h u m conseguiu hysteria cle /arass/s, perfeitamente anno ). da assig- igualmente medico militar apoia-se 1884-1885 o observaçôes primeira do Lochcse existencia Nancyanos que Bernheim a as a de se 27 33 100 460 232 162 ou 2,6 p. 100 ou 3,2 p. 100 ou 9,8 p. 100 ou 45,3 p. 100 ou 22,8 p. 100 ou 15,9 p. 100 76 143 271 62 141 ou ou ou ou ou 10,0 18,9 35,9 8,2 18,7 p. p. p. p. p. 100 100 100 100 100 ('") Faria hvpnotisava um individuo sobre 10 (NOIZET, O. C.). Brémaud adormece apenas 2 pessoas sobre 9 ( G I R R E S D E LA. T O U R E T T E , (o. c ) . B E R N H E I M admitte a proporçâo de 1 somnambulo sobre G hypnotisados (De la suggestion dans l'état hypnotique). \ ) «Il est bien évident qu'on ne peut invoquer là l ' h y s t é r i e chez l'homme, à moins d'admettre, ce qui serait absurde, qu'on trouve chez l'homme h y s t é r i q u e sur 108 sujets, et encore... cette h y s t é r i e chez l'homme se montrerait à tous les âges.» B E A U N I S , Le somnambulisme provoqué, p. 15. m 7 6 HYPNOTISMO pensa ( 2 0 1 eclade, as ), essa n é v r o s e e segundo epocas hypnose ou que de s â o as ria edades a Escola hypnotismo Liébeault, da de p r e d i l e c ç â o p a r a a e c l o s â o névrose da Salpétrière seja qualquer para o desenvolvimento da confirmada em p r o p r i o s quadros de predilecçâo resurreicâo nem os apparece ( ); 2 0 2 nem Charcot, affirmam que o terreno apparece ; que que exclusivo para a a hyste- em que existencia o da h y s t e r i a n â o se f a z m i s t e r a m a n i f e s t a ç â o d o s a t a q u e s . Bottey sans de encontrou 17 tisaveis de 42 sobre crescenta : dérer a annos, 100 ; « Il cette de q u i ne Os nâo isolée reconhecer relatam nâo dos ao sujets experimentarem mente sâos, baçôes que exister ( (p. deixam ora senâo car et de il l'encom- si l ' o n o p é r a i t d'une ) » E esse «chez les auctor é o hystériques la r è g l e , et bien 11). dos os ao em Salpétrièristas, antécédentes passo que individuos transparecer revelam a absolue en inverso ; e ac- consi- exagérée, l'expérimentation 2 0 3 hypno- adiante d'imitation minuciosamente seus 30 l'expression que — réfractaires de cependant, l ' h y p n o t i s m e est Nancyanos, vosos par saurait p r o d u c t i o n de sont l'esprit produits absolument y pas, nécessairement façon peu faudrait absolutamente pagina elle est ce la uma comme mun, a mas ne faut tenir compte primeiro a proporçâo statistique la r é a l i t é ; trainement e n t r e as m u l h e r e s claramente hysteria, ora ner- affirmam absolutapertur- deixam ver ( ) Vide p. 60 deste trabalho. f' -) Basta a coinparaçâo entre os quadros de Liébeault e o que jâ dissemos — « C'est une dame âgée à qui M . Gibert a eu l'obligeance de nous p r é s e n t e r ; elle a eu autrefois des accidoits hystérique H dans sa jeunesse et a été traitée par le magnétisme. L'hystérie et le somnambulisme ont semblé disparaître pendant longtemps, mais, à l'occasion de la ménopause, quelques accidents nerveux réapparaissent et arec eux la disposition au somnambum 20 lisme » PIERRE JANET, Les accidents Ç) m Le maynét. animal, mentaux, 1884, p. 12. p. 221. CAPTTUI.O I I anormalidades organicas e â perverçôes apparelhos por â d é v i d a s â d e b i l i d a d e g é r a i das f u n c ç ô e s de mais innervaçâo exemplo, affirma « Estudando, porém, menos os seus sujets as a l t e r a ç ô e s as graves cerebro-espinal. que hysteria, n â o conhecem ou unicas dos Bernheim, s â o alheios nevropathicas. observaçôes précisas e detalhadas que c o n t e m a sua b r o c h u r a (cap. n i ) ( veremos : tébral, i observaçâo : a paresia leptiformes ; titubeaçâo; dos 2. 3- membros fragmentos a Vê-se que ver- inferiores, ataques epi- tumor do obuz na de hysteria; 5/ i l sobre 1 tumor, uma 5 observaçôes, ferimento por fractura obuz na da ha u m systema nervoso, u m a d e s o r d e m que a da hysteria. ( ) L i é g e o i s n â o diz palavra com columna cabeça na gastralgia e rachial- muito graves. Comprehende-se, um cerebello, cabeça e outros quatro c o m p e r t u r b a ç ô e s nervosas, très ), columna observaçâo : a batalha d e ' P a t a y , 4gia. f r a c t u r a da 2 0 4 possam hystenco das quaes effeito, que vertébral, um produzir,_ no egual ou maior ainda 2 0 5 dos individuos em em notar 25 sujets que o sobre antécédentes os q u a e s e x p é r i m e n t a : c o n t e n t a - s e Dr. Liébeault nâo sâo os attesta que os seus hystericos. B r é m a u d operou sobre 60 individuos sâos; mas sô conseguiu cando uma congestâo produzir a cérébral ( 2 0 6 absolutamente hypnose provo- ). ( ) De la suggestion. Î' ) P A U L J A N E T , De la suggestion dans l'état d'hypnotisme, in Revue politique et littéraire, 1884. C ) « Voici M . le docteur B r é m a u d . . . Prenant au hasard des jeunes gens qui travaillent .de 15 a 25 ans , i l en a t r o u v é 2 sur 9 qui ont fourni des sujets d'expériences. Soit; mais comment proeede-t-il? « La première fois, dit-il, qu'on cherche à provoquer ce p h é n o m è n e < chez un nouveau sujet, i l m'a paru t r è s utile, pour en faciliter l'ap« parition, de provoquer tout d'abord un, certain état de congestion « encéphalique, soit en faisant tourner rapidement le sujet sur l u i < même, soit en l u i faisant baisser la t ê t e vers le sol. » E n d'autres termes, on commence par l u i donner une congestion cérébrale. Cela m M5 206 7S HYPNOTISMO Assim, pois, a nossa thèse é victoriosa: a hyster i a cle q u a t r o p e r i o d o s é o t e r r e n o d e p r e d i l e c ç â o p a r a c desenvolvimento tismo. a N â o se hysteria, dos phenomenos deduza todos os d'ahi do que o grande hypnotismo hypnotisaveis sejam expressiva tisme le se plus E imagem g r e f f e sur favorable mesmo que de Paul l'hystérie à se son Janet — comme complet admitta a certos lhantes aos do somno natural, g r a ç a s â mantcr no — os phenomenos sujets hystericos damente cos a do ou A conclusâo guinte : para mister perseveranç; expérimental experimentaçâo se natural caractères por ultima que o verdadeiro deste uma receptividade predisposiçâo constituen ( 2 0 6 a sera, pois, a se produza, em um résulta ) se faz-s< organisnn predisposto, e quilibrio dynamismo nervoso do individuo ( no essa especial niti somati hypnotismo estudo hypnotismo en distinguem s â o esses c a r a c t è r e s q u e scientifica do indi h y p n o t i c o s seme fadiga da tronc em nevropathas somno especiaes : e base phenomenos deduzidos le développement, s de uma « l'hypno producçâo sâos operado segundc sur viduos em sejc hystericos t o d o s os h y s t e r i c o s s e j a m h y p n o t i s a v e i s ; m a s a hypno- do dese 2 0 7 ). fait, on procède à l'expérience et on la répète assez souvent pov qu'elle devienne une habitude. « Ne vous étonnez pas de la rapidit « avec laquelle les effets hypnotiques se manifestent, les jeunes ger « ayant déjà été, à plusieurs reprises, les sujets d'expériences analogues Ainsi, provocation par congestion, implantation par répétitioi Qu'arrive-t i l alors ? « Je regarde vivement, brusquement, ce jeur « homme ; l'effet est foudroyant.; la figure s'est injectée, l'œil e grand-ouvert ; le pouls de 70 est passé à 120.» Qu'est-ce tout ce si ce n'est une maladie provoquée ? et que voulez vos dire avec v( sujets absolument sains, si ce n'est qu'ils se portaient bien avai (pie vous les ayez rendus malades? Ne sait-on pas que l'on pei rendre ivre l'homme le plus sobre du monde ? Et chacun de not n'est-il pas éveillé avant le moment où i l s'endort? PAUL. J \ X E De la sttf/f/rstioii, art. cit. V.' Cap. lo deste trabalho. (- ; O tir. Ochorowicz em uma cominunieaçào â Kociedade de Bi logia, 17 Main 1884 (Note sur un critère de la sensibilité hinmofiau, l hgpnoseope ; un- nouvelle méthode de diagnostic) propôe a adopç-' 07 CAITTtT.O I I 79 II A exposiçâo dos diversos processos, das variadas manobras inutil num exhibiçâo trabalho De uma pericia peita ha usadas de parte, haver hypnotisaçâo, erudiçâo, sido militas processo vezes universal sensiveis, torna-se de ser relevancia indispensavel estado em que se sus- como nâo provocaçâo da delicto, e a na c o m o n e m a t o d o s elles os i n d i v i d u o s s â o chegar ao preciso experimentar effeito desejado. certos processos cularmente certos estados outra parte ordinariamente exactidâo nos intervem. Pelo como o ( varios Accresce ainda determinam 2 0 7 a meios mais que parti- ). conhecimento das manobras, usadas, p o d e levar o p e r i t o a verificar das simuladas, apontar maior é para geralmentc a a longe légal. commettido o e De tem reconstituir o hypnose, para a medico medica um para declaraçôes das victimas, reaes ou casos j u d i c i a r i o s e m que o h y p n o t i s m o exame tendo dos meios produzido a que o individuo h y p n o s e , sera pos- de um apparellio por elle inventado para se poder aferir da sensibilidade hypnotica : segundo elle, esta é parallela a sensibilidade ao iman. 0 hypnoscopio (npnos, somno; skopein, ver) é um iman tubular de f o r m a annulai' que introduzido no index do individuo, de maneira a que este toque os dois polos ao mesmo tempo, no cabo de seis minutos produz no dedo modificaçôes objectivas movimentos involuntarios, insensibilidade, paralysia e contractera) e subjectivas (sensaçâo de calor ou frio, sensaçâo de inflammaçâo da pelle, de entorpecimento nos musculos, de dores de différentes maneiras, de peso no dedo ou no braço iritei.ro, de formigaçâo, etc.; 30 p. 100 das pessoas submettidas a essa prova sâo sensiveis â înflueucia do iman e sâo portanto hypnotisaveis. D E . J. OCHOROWICZ, De la suggestion mentale, 1889, pag. 543. Revue Scientifique, 3 Maio 1884. Science et nature, 22 Agosto 1885, n.o 91.—Diz-se que um iman mais ou menos poderoso approximado de certas hystericas produz o somno lethargico. C H A M E A E D , Dictionnaire des Sciences médicales, 3 série, t. x , p. 3G7. G I L L E S D E L A TOURETTE, L'hypnotisme. a HYPNOTISMO sivel desmascarar uma fraude e mulaçâo ( ). As manobras empregadas confundir uma si- 2 0 8 sâo numerosas variété cilïté. leur pourvu apparente différer entre naissance » Qualquer obter, de spé- sont un organe prédisposé. montrer consciencia Stanley um importa Hall, qui leur processo posto é uma e, como que uma unico objecto ( °): individual começo em Mesmer da ont em da pouco passeava roupa o no rados os a organismo meio dos lilaz, attençâo somno, do mâos quatro dos pollegares doentes p a r a c o m elles se p o r ora com com operando as mâos courant, uma â rapidez ves- sobre os deante dos nos olhos, as suas, entre correspondencia em relaçâo distancia abertas ora in- seus clientes, parando em que operado. estendendo varinha magica, as à grand braços de o agitados, fixando-os persistentemente vimento cor résulta mais rapport), do personalidade calmos mediata, idéa esse e s t a d o c o m e f f e i t o mais en o expressâo da de os de cerceamento tido com donné obra, especie crampe abdicaçâo conseguido a conservando va- p r o v e i t o do experimentador-, e do phe- assim pouco leur para empregar a 2 I o que bons, plus que ne s e m b l e n t monoideismo artificial, u m da nomeno tout caractère ). quer campo leur doctrines operador um vade les o fixa, et diffère pas seja o sobre 2 0 9 nombre moyens de que que de ne hypnose les à facile elles ( tous s'adressent il serait *Leur même générale, qu'ils D'ailleurs, riété e variadas. enlèvent Thèse para provocar a e por os cruzando (se mettre um dedos e immosepa- descruzando extraordinaria para os ('-''") Vide cap. v. (- ) P.vn, K I C I I K R , in lie nu- de ïhi/jmotisinc, 2.° anno, p. "221, 251. C" ) P. F. THOMAS, La suggestion, son rôle dans l'éducation, 1895. pag 7 7. 09 0 C A I M T U O TI passes—eu o fluido calor, définitive ( circulando no magnetisava 2 Si ) . Jumclin, n corpo com o que considerava humano dedo e a identico varinha e ao pela a p p l i c a ç â o das m â o s , mas s e m d i s t i n e ç â o de polos ( - ) . 1 2 Fallâmos anteriormente e Deslon ( ). dos processos de Puységur 2 1 3 Mas jâ ao terradas a tempo tina, de as varinhas, magneticas. D u Potet passes e o olhar. O dr. Teste guida o face de palmar, em usado frente contemplado que a seu o é do a cadeias, as ao do caixas sujet, em se- sempre operado—descende), f a c e d o r s a l cla o individuo, fixamente elle obedece des- e x c l u s i v a m e n t e os deante tambem mais turno sido cima para baixo, tendo aprezentar subi ndo, Processo tar-se de as tinham empregava c o l l o c a v a se fazia passes cuidado Mesmer, do mâo ( operador sen- insistindo para possivel, â mesma a ). 2 U ser emquanto prescripçâo, s o b r e v e m a l g u n s suspiros, h a t r e m o r das p a l p e b r a s , lag r y m a s c o r r e m , a s p a l p e b r a s se c o n t r a h e m f o r t e m e n t e v a r i a s v e z e s , c e r r a m - s e e m f i m e o s o m n o se ao fini de alguns minutos, os olhos déclara. n â o se Si fecham e x p o n t a n e a m e n t e , deve-se a p p i i c a r os p o l l e g a r e s s o b r e as palpebras Nos hystericos cae de para Sem pebras MOKKAU (' ) n2 o atraz espuma \ superiores, somno conservando-as é entâo immédiate suspirando, se mostra em anterior fixaçâo junta pressâo â abaixadas. do emquanto seus labios olhar, dos a o doente que um ( 2 1 , pouco M. o c c l u s â o das pal- globos oculares pelos L'hypnotisme, p. 11. MORE AU, L'hypnotisme. ) Vide I n t r o d u c ç â o . Manuel pratique du magnétisme animal, ls'ô:!. Sobre passes înannetieos vide A n s i x ( Î A I ' Ï H I K R , Traité pratique du magnétisme et du somnambulisme, onde o meclianismo das inatrnetisarûes é exposto coin extraordinaria ïninuciosidade. 1 B O U R X E V I E L I C et K R O X A R O , Iconographie photographique de la Salpétrière, art. i : i Progrès médical, 1881, p. 258. 2 V i 2 t a 82 HYPNOTISMO dedos do experimentador, d â b o m resultado vezes em recorrer individuos a Braid outro assim object brillant mon 25 processo expôe à de 45 o ( du sujet côté que le que é necessario methodo : le des du front pouce, le tenez-le à la distance de yeux, yeux et des fixement avisar ao çada dos globos contracçâo, e pupillas, tempo, do depois se uma de dirigir mento vibratorio ( os Diz mais, deve ter pensamento produz-se dilataçâo algumas dedos por si ). Em 2 1 7 que pour sobre o objecto bri- primeiro exuma consideravel oscillaçôes; um objecto fascinador em direcçâo pebras fechar-se-âo effort soit E m r a z â o da convergencia for- oculares, precedidas si fixados position paupières operado n â o se d e i x a r d i s t r a h i r p o r somno. une Tobject». lhante, e do l'index dans constantemente ao un et os o l h o s tranho »Prenez que le plus g r a n d des regarde de (j'emploie habituellement la m a i n gauche; telle au-dessus impede ). 2 1 6 seu entre centimètres nécessaire turbolencia quelconque porte-lancette) médius cuja algumas pouco aos mesmas, Salpétrière a esse separados olhos, com das um as pal- movi- modificaram (216) Era assim que procedia 0 dr. Lasègue na hypnotisaçâo dos hystericos. C ) «Dans cette contrée de traditions, dans ce pays où ce qu'on fait aujourd'hui se fait déjà depuis quarante siècles ( Egypto \ se trouve une classe de personnes qui font leur profession du mandcb... Voici comme ils opèrent: Ils font usage, généralement, d'une assiette en faïence et parfaitement blanche... Dans le centre de cette assiette ils dessinent, avec une plume et de l'encre, deux triangles croisés l'uns dans l'autre et remplissent le vide de ladite ligure géométrique par des mots cabalistiques; c'est probablement pour concentrer le regard sur un point limité. Puis, pour augmenter la lucidité de la surface de l'assiette, ils y versent un peu d'huile. Ils choisissent, en général, un jeune sujet pour leurs expériences, lui font fixer le regard au centre du double triangle croisé. Quatre ou cinq minutes après, voici les effets qui se produisent: le sujet commence à voir un point noir au milieu de l'assiette, ce point noir a grandi quelques instants après, change de forme, se transforme en différentes apparitions qui voltigent devant le sujet Arrivé à ce point d'hallucination, le sujet acquiert souvent une lucidité somnambulique aussi extraordinaire que 217 CAITTIT.O I I um o pouco esse objecto dos na Em brilhante a uma olhos, raiz processo. collocam-n'o do nariz. consideravel, a A «3 logar de distancia menor ou maior justamente entre convergencia fadiga mais conservarem os forçada prompta, o olhos, é mais somno mais rapide Certas especies de excitaçôes sensoriaes, fracas, monotonas e repetidas, favorecem o desenvolvimento da E' hypnose. tonia e fraqueza riencia de collocou juntos dois exemplo minutos o estudantes, uma i n f l u e n c i a dessa impressôes Heidenhain: trez a de da meza illustre com oncle a se os mono- seguinte niedico olhos achava expeallemâo fechados, um relogio d e p o i s , g r a ç a s a o t i c - t a c , o s sujets ador- meceram. Ao lado das excitaçôes fracas e continuadas, po- d e m o s n o t a r as i n t e n s a s e b r è v e s . O r u i d o i n s t a n t a n e o de um grande tamente tam-tam ou diapasâo em lethargia O luz mesmo fazem catalepsia, repentinamente a ( 2 1 8 um si chinez, sujet por o s o m de cahir acaso p a r a r e m , â phase as cataleptica um immediavibraçôes succède ). f a c t o se electrica o u da pacote d e u m gong reproduz pelo brilho subito da luz o x y d r i c a , pela e x p l o s â o de um d e a l g o d â o p o l v o r a i n f l a m m a d o , p e l o r a i o elec- celle des m a g n é t i s é s . I l y a pourtant de ces cheks (ceux qui produisent ces p h é n o m è n e s sont v é n é r é s comme cheks., qui, plus simples dans leurs apparats, sans recourir aux figures géométriques et aux mots cabalistiques, font tout bonnement de l'hypnotisme et du somnambulisme, à la m a n i è r e de Al. Braid, en faisant fixer le regard du sujet dans une boule de cristal; et comme ils n'ont pas une charrière pour leur confectionner quelque j o l i appareil, i l se contentent d'une de ces boules qui servent, dans certaines maisons, de lampe, en v mettant de l ' h u i l e - D E M A R Q U A Y et G I R A U D - T E I LOX, Recherches sur' l'hypnotisme, 1860, p. 42: é uma carta dirigida âquelles autores pelo dr. Rossi, medico de I l a l i m Pacha. O. D E LA TOURETTE, Lhypnot., p. 69, n. 1. -" M O R E A U , L'hypnotisme, cit. 1, p. 1">I. B O I R X E Y I L L E et U E C X A R D , Iconographie photographique de la Salpétrière. s v 8 HYPNOTISMO 4 trico ( 2 1 9 ) : de modo que o que o hypnotisador r e c o r r e n d o ao s e n t i d o do o u v i d o , e g u a l m e n t e dirigindo-se O ao Padre Franco magnetisava sopro lhe netico ( sentido por réfère meio bastava 2 1 9 a da alcança vista. que da para obtem em 1840 insufflaçâo : provocar o um um francez simples somno mag- ). O dr. L u y s e m p r e g a u m processo facil e r a p i d o : vez do de c o n s e r v a r o o b j e c t o b r i l h a n t e d e a n t e dos sujet durante contenta-se rotativo e um tempo mais ou brilhante, o miroir C h a r l e s R i c h e t r é s u m e o seu aitx olhos menos e m a p r e s e n t a r ao i n d i v i d u o u m em longo, apparelho alouettes ( °). 2 2 processo, pela seguinte f o r m a : «Je fais m e t t r e le p a t i e n t d a n s u n f a u t e u i l , b i e n en face de dans d'une une m o i \ p u i s j e p r e n d s c h a c u n d e ses main manière et je assez les s e r r e pouces assez f o r t e m e n t , uniforme. Je prolonge m a n œ u v r e p e n d a n t trois à q u a t r e m i n u t e s ; en mais cette général P A I E JIICHKK, Etudes cliniques, cit. G I L L E S D E L A TOURETTE, L'hipnotisme. A L V A R E S , 0 que é 0 hypnotismo, cit. ( ) FRANCO, L'hypnotisme recoin à la mode. ( °)— « Le miroir aux alouettes . . . . est constitué . . . . par une série de petits miroirs plaqués sur une pièce de bois se mouvant dans le sens horizontal et réfléchissant autour d'eux dans tous les sens des vibrations lumineuses. J'eus l'idée, au lieu de tenir moi-même l'objet brillant devant les yeux du sujet pendant un temps plus ou moins prolongé, de lui présenter cet objet mécaniquement et de lui donner en m ê m e temps plus d'action à l'aide d'un mouvement d'horlogerie qui le mettait en rotation. — Le sujet dirige son regard et le maintient tixé sur l'objet brillant qui tourne devant l u i ; peu à peu i l est fasciné, la fatigue arrive, et, au bout d'une minute ou deux, on est tout étonné de le voir fermer les yeux, se renverser sur le fauteuil et présenter les symptômes de la catalepsie. L'appareil ainsi conçu idéalement par moi était tout trouvé, i l suffisait d'y penser: . . c'est le miroir aux alouettes. — Et n'est-il pas étrange de voir que cet engin de chasse qui sert depuis longtemps à la fascination des alouettes, et qui exerce sur leur rétine cl sur les allures de leur vol une action si caractéristique, puisse déterminer sur l'u«il humain des effets analogues en sollicitant un état si particulier de fatigue oculaire et cette immobilisation fixe des muscles qui constitue leur état cataleptique? » Luvs, Leçons cliniques, cit. Sur l'état de fascination déterminé chez l'homme à l'aide de surfaces brillantes en rotation, in Comptes rendus de l'Académie des Sciences, 20 Agosto 1888. 2 1 9 2 1 9 a 22 CAPITULO I I les personnes de pesanteur aux poignets. mains nerveuses dans les Puis je é t e n d u e s sur surtout les 85 ressentent bras, aux coudes f a i s d e s passes, la t ê t e , le paupières. Les déjà en une et surtout p o r t a n t les f r o n t , les é p a u l e s , passes consistent à des m o u v e m e n t s u n i f o r m e s de h a u t en bas, a u des yeux, vait f a i r e f e r m e r les Au comme début nécessaire de de plication inutile » fixamente fim de a il m'a alguns olhos faire devant les m a i n s , o n p o u - tentatives j e un semblé 2 2 1 pensais qu'il objet quelconque que c'était là était par le une com- ). exemplo os ligeiramente, ( mais paupières. faire fixer mais Outros, si, en abaissant mes patient; sorte clo d r . T e s t e , l i m i t a m - s e a clo minutos lagrymas individuo os a olhos banham-lhe hypnotisar : cleste as fitar ao injectam-se palpebras e ( ) L'homme et l'intelligence, p. 218. Podemos approximar desse trecho de Richet, a seguinte citaçâo do General N O I Z E T : < Le magnétiseur s'assied vis-à-vis la personne qu'il veut magnétiser et qui est elle-même assise; i l prend ses mains, de m a n i è r e à l u i toucher les pouces avec les siens et i l reste quelques moments dans cette position. Cette p r e m i è r e opération a pour but de bien établir la communication entre les fluides des deux individus. Le m a g n é t i s e u r reporte ensuite ses mains sur les é p a u l e s du magnétisé, les y laisse pendant quelques minutes et les redescend doucement à une petite distance des bras et des cuisses jusqu'aux genoux. I l reprend ensuite les pouces et recommence plusieurs fois la m ê m e m a n œ u v r e . I l place a p r è s cela ses mains au-dessus de la t ê t e de la personne qu'il magnétise, i l les redescend doucement jusqu' aux genoux et recommence plusieurs fois le m ê m e mouvement. I l peut ensuite les placer sur les côtés, de m a n i è r e que ses deux pouces viennent se joindre vers le creux de l'estomac, ou bien i l les appuie sur les tempes, puis les fait redescendre pour recommencer et, ainsi de suite, en variant de temps en temps les mouvements. I l faut avoir attention seulement de faire toujours ces mouvements de haut en bas et jamais de bas en h a u t . . . . J e n'ai pas vérifié j u s q u ' à quel point cette assertion est vraie (qu'on ne produit sans cela aucun effet ou qu'on produit des crises convulsives et dangereuses", et je ne sais pas si la condition qu'elle prescrit est indispensable; mais une autre qui est essentielle pour obtenir les effets dus au contact des fluides, est d'agir, comme je l'ai d é j à dit, avec volonté ferme et avec confiance. Je suis persuade que c'est là la seule condition vraiment nécessaire, et (pie la nature des mouvements qu'on o p è r e est assez indifférente en soi-même. Mémoire sur le somnambulisme, p. 227. m 86 HYPNOTISMO correm pela sua face, fecham-se-lhe os olhos expon- taneamente, e elle cae para traz ( ). 222 N o t e m o s a i n d a as z o n a s h y p n o g e n e a s q u e merecem estudo mais detido e cuidadoso. Os phenomenos psychicos s â o egualmente agentes hypnogenicos. As emoçôes podem violentas, o terror, por exemplo, p r o d u z i r a lethargia o u a catalepsia. Dumont- pallier observou facto desse genero : o medo determinou o estado lethargico em uma doente de sua clinica ( ). 223 A suggestâo é meio frequentemente os N a n c y a n o s : B e r n h e i m ( 2 2 4 usado ) e Liégeois ( 2 2 5 entre ) lançam (222) BARTH, Le sommeil non naturel, ses diverses formes, th. de agreg., 1886. ( ) Esta doente ficou em estado nervoso analogo â phase lethargica do hypnotismo expérimental: apresentava o phenomeno da hyperexcitabilidade muscular, mas o sentido do ouvido e a memoria subsistiam. Despertada pela simples acçâo do olhar sobre suas palpebras abaixadas, conservou a consciencia de seu completo anniquillamento e da sua impotencia em entrar em communicaçâo coin o mundo externo, emquanto se achava no periodo lethargico. Comptes-rendus de de la Société de biologie, sessâo de 3 de Junho de 1882. ( ) « Je commence par dire au malade, que je crois devoir avec utilité le soumettre à ce traitement, qu'il est possible de le guérir ou de le soulager par le sommeil; qu' i l ne s'agit d'aucune pratique nuisible ou extraordinaire: que c'est un simple sommeil qu'on peut provoquer chez tout le monde, sommeil calme, bienfaisant, qui l'établit l'équilibre du système nerveux, etc.; au besoin je fais dormir devant lui un ou deux sujets pour l u i montrer que ce sommeil n'a rien de pénible, ne s'accompagne d'aucune expérience; et quand j ' a i éloigné ainsi de son esprit toute préoccupation qui fait naître l'idée du magnétisme et la crainte un peu mystique qui est attachée à cette inconnue, surtout quand i l a vu des malades guéris ou améliorés à la suite de ce sommeil, i l est confiant et se livre. Alors je l u i dis : « Regardez-moi bien et ne songez q u ' à dormir. Vous ailez sentir une lourdeur dans les paupières, une fatigue dans vos yeux; vos yeux clignotent, ils vont se mouiller; la vue devient confuse; les yeux se ferment. > Quelques sujets ferment les yeux et dorment immédiatement. Chez d'autres, je répète, j'accentue d'avantage, j'ajoute le geste; peu importe la nature du geste. Je place deux doigts de la main droite devant les yeux et j'invite le sujet à les fixer, ou avec mes deux mains je passe plusieurs fois de haut en bas devant les yeux ; ou bien encore j'engage de fixer mes yeux et je t â c h e en m ê m e temps de concentrer toute leur attention sur l'idée du sommeil. Je dis: « Vos paupières se ferment, vous ne pouvez plus les ouvrir. Vous 223 224 CAPITULO mâo unicamente conseguirem nos do que elles paciente nem a data, a nem desse II agente de h y p n o t i s a ç â o : para manifestaçâo estudam, desejada basta-lhes i d é a clo s o m n o . é ,S; exclusivo da dos incutir phenomeno espirito Esse processo, escola de porém, Nancy. éprouvez une lourdeur dans les bras, dans les jambes ; vous ne sentez plus rien, vos mains restent immobiles, vous ne voyez plus rien; le sommeil v i e n t » , et j ' a j o u t e d'un ton un peu i m p é r i e u x : Dormez.» Souvent ce mot emporte la balance; les yeux se ferment; le malade dort. Si le sujet ne ferme pas les yeux ou ne les garde pas f e r m é s , je ne fais pas longtemps prolonger la fixation de son regard sur les miens ou sur mes doigts: car i l en est qui maintiennent les yeux indéfiniment écarquillés et qui, au lieu de concevoir ainsi Vidée du sommeil, n ont que celle de fixer avec rigidité: l'occlusion des yeux r é u s s i t alors mieux. A u bout de deux ou trois minutes, tout ou plus, je maintiens les p a u p i è r e s closes ou bien j ' é t e n d s les paupières lentement et doucement sur les globes oculaires, les fermant de plus en plus, progressivement, imitant ce que se produit quand le sommeil vient naturellement, je finis par les maintenir closes, tout en continuant la suggestion: « Vos p a u p i è r e s sont collées, vous ne pouvez plus les ouvrir; le besoin de dormir devient de plus en plus p r o f o n d ; vous ne pouvez plus résister. » Je baisse graduellement la voix, j e répète l'injoncticn: « D o r m e z » , et i l est rare que plus de quatre ou cinq minutes se passent, sans que le sommeil soit obtenu. C'est le sommeil par suggestion; c'est l'image du sommeil que je suggère, que j'insinue dans le cerveau. De la suggestion etc., cit., p. 4. C ; I l faut que la personne sur laquelle on tente l'expérience, y donue son consentement, non seulement de forme, mais encore de bonne volonté. Comme i l s'agit d'un certain état mental à faire naître, il est clair que l'idée de critique, de raillerie, de mystification est aussi contraire que possible au succès de l'épreuve . . on choisira une pièce, n i trop chaude, ni trop froide; on fera asseoir le sujet sur un siège commode, sur le dossier duquel la t ê t e puisse s'appuyer; on le disposera de façon à ce que la lumière des fenêtres vienne, non pas de face, mais par derrière ou au moins de côté. I ne ou deux personnes ou plus seront présentes ; elles doivent observer un silencie rigoureux. Cela fait, j e me place en face du sujet, assis ou debout, et je l'invite à me regarder fixement, sans effort extraordinaire; au bout de quelques instants, je l u i dis: « V o u s allez é p r o u v e r de l'engourdissement; un besoin i m p é r i e u x de sommeil s'empare de vous ; vos p a u p i è r e s deviennent lourdes, elles s'abaissent, vos veux se ferment; vous allez dormir, d o r m e z ! » Puis une légère pression est exercée sur les globes oculaires, recouverts par les paupières abaissées, et l'on renouvelle au besoin plusieurs fois la suggestion ci-dessus, ou toute autre analogue. On peut m ê m e y ajouter des passes, c'est-à-dire porter les deux mains, sans contact, au devant du visage, puis les abaisser, en suivant les bras et la partie supérieure des jambes, et recommencer un certain nombre de fois, pila suggestion, cit., p. 88-89. 223 88 HYPNOTISMO No tempo copo de de agua Mesmer, dava-se magnetisada aos doentes : adormenciam uni logo de- das por- pois de bebel-a ; a outros suggeriam que o somno magnetico tas, se cheios declararia de fluido ao t o c a r o s boutons e o s o m n o se p r o d u z i a n a s c o n - diçôes determinadas ( ). 226 A suggestâo pode ser dada por intimaçâo ( 2 2 7 ) ou insinuativamente ( ). 228 Basta que a idéa fixa do somno suggerido se imponha ao individuo, para que a hypnose se déclare ; é assim que se explicam naturalmente as hypnotisaçôes â distancia pela palavra fallada ( ), ou 229 escripta ( ). 230 (•226) MOEEAU, L'hypnotisme, cit., p. 157. ( ) Tal era um dos processos de Faria : « Je prononce énergiquement le mot: dormez, ou je leur montre à quelque distance ma main ouverte, en leur recommandant de la regarder fixement, sans en détourner les yeux et sans entraver la liberté de leur clignotement. Dans le premier cas, je leur dis de fermer les yeux, et je remarque toujours que, lorsque je leur intime avec force l'ordre de dormir, ils éprouvent un frémissement dans tous leurs membres, et s'endorment. Dans le second cas, si je m'aperçois qu'ils ne clignotent pas des yeux, je rapproche graduellement ma main ouverte à quelques doigts de distance... Mais avant de développer les nouveaux époptes, je prends toujours la précaution d'endormir dans mes séances des époptes déjà habitués au sommeil. » F A R I A , De la cause du sommeil lucide, t. i . (228) T j ?[ methodos apontados nas notas 224 e 225. ( j Liégeois emprehendeu uma série de experiencias interessantissimas sobre a hypnotisaçâo pelo t é l é p h o n e : ponde produzir a 1500 métros de distancia factos physiologicos (somno hypnotico, paralysia, contractura, gagnez, embriaguez, espirro, illusâo do gosto), factos psychologicos (allucinaçôes positivas e negativas: amnesias parciaes e totaes J, suggestôes de actos (canto e actos delictuosos ou criminosos . De la suggestion, p. 729-736. ( °) « Quel que soit l'événement auquel on ait r a t t a c h é l'idée du sommeil, aussitôt qu'il se produit, le sujet s'endort, j'envoyai à cette jeune fille M.Ue A...E.. ) des bonbons au chocolat et j'eus l'idée d'y joindre une suggestion écrite. Je lui adressai un billet dans lequel on lisait : « Mlle. A... pourra en manger sans rien éprouver de particulier, «si elle les prend l ' u n après l'autre. Mais si elle en met deux dans « sa bouche en même temps, quand elle aura fini de les manger, elle « tombera irrésistiblement dans un sommeil qui durera de cinq à « s i x minutes. Au réveil, M.Ue A... sera fort triste, elle versera m ê m e « quelques larmes. Puis elle verra entrer M . Beaunis, qui la conso« lera en l u i serrant la main. Alors sa gaieté reviendra. > L I É G E O I S , 227 a e s g 0 o s 2 2 9 1 23 v 89 Como nada a c a b a m o s de ver, os processos t ê m de modificam do sacramentaes a cada momento. condiçôes passo, Faz-se ellas experimentadores segundo desnecessario favoraveis pois sobre os a hypnogenicos as necessidades insistir producçâo do ligeiramente fallâmos os sobre as hypnotismo, ao iniciar este capitulo. Recapitulando, agentes podemos i . ° — do physiologicos, sentido da (luz s o l a r , scencia b) excitaçôes vista: de fracas 2 . — do sentido e os diapasâo, excitaçâo excitaçôes bruscas lampada prolongadas do ouvido: incande- magnesio); (fixaçâo a) e x c i t a ç ô e s de um bruscas e chinez, i n s t r u m e n t e s de cobre ) ; fracas e prolongadas tic-tac de e nâo); gong excitaçôes a) uma brilhante, ou u f o r t e s [tam-tam, por luz electrica, luz oxyclrica, repentina objecto b) todos hypnogenicos : A—Processos fortes classificar assim de relogio, (vibraçôes qualquer de urn ruido mo- notono) ; 3. —dos sentidos 0 vezes 4 . — do taçôes do gosto sentido do tacto: a) ( p r e s s â o s o b r e as z o n a s fracas e calor e do B — Processos nervosos da prolongadas odorato ( raras psycJiicos, bruscas hypnogeneas), por contacto, e b) e x c i acçâo excitaçâo dos centros imaginaçâo : insinuativa, 2. suggestâo imperativa( Notemos, excitaçôes iman). suggestâo Braid do [passes, i.° 0 e empregados) ; 0 fortes do porém, s o b r e o ponto que 2 3 1 ) depois brilhante, das a experiencias grande de m a i o r i a clos De la suggestion, p. 109. A experiencia f o i bem snecedida. Vide, na mesma obra, p 110-115 onde se acham narradas o b s e r v â m e s do mesmo genero. —O dr. Bu rôt empregou a correspondencia epistolar como meio suggestivo, e com identico successo. M O U K A V , L'hgpnot., p. l t l l . - ) B I N E T et FÉRÉ, Magnét. animal. 9I HYPNOTISMO hypnotisadores recorre â sensibilidade do nervo optico, p a r a a d e t e r m i n a ç â o dos estados h y p n o t i c o s ( Si nâo sempre Os é sempre facil adormecer é facil t a m b e m discipulos da accordal-o escola p a s s e s mesmerisantes um somniaçâo por nado da a no fluidista segunda da Quando basta caso de emprego o estado mento sobre ao do é muito confessa os descoberto, estar o como como A o olhos na desse processo de do somno meio ambiente récupéra o havia menos Du ( que o que ). as hypnotisador palpebras. phase vida No somnambolica, instantaneamente e s f r e g a os normal, retoma da passes expontaneamente, acarreta e 2 3 3 que armaze- energica Potet vigilia : o hypnotisado sahir agente efhcacia dos afastando individuo o se o individuo n â o desperta a os que dissipavam substrahindo paciente. cathegoria soprar conserva voz do primeira, nem empregavam primeiras manobras corpo sujet, que projectavam o fluido e pro- magnetica, m e i o das ). convenientemente. d u z i a m o s o m n o , e o s desmesmerisàntes a 2 3 2 o normal olhos, conhecie sua t i m b r e n a t u r a l q u e se h a v i a a l t e r a d o . \ ) D U M O N T P A L L I E R et M A G N T N , Sur les règles à suivre dans Vhypnotisation des hystériques, communicaçâo â Academia das Sciencias, 8 de~rnarço de 1882. ( ) ... I l est convenu entre les magnétiseurs que l'on peut, quand on le veut, réveiller un somnambule en l u i faisant des passes en travers sur les yeux et sur la face. E h bien, messieurs, i l m'est arrivé bien souvent d'être forcé de laisser dormir le somnambule, faute de pouvoir le réveiller, malgré l'emploi de tous les moyens indiqués en pareil cas; j'avais beau lui frotter les paupières : quelquefois même, ce manège produisait des ecchymoses sur ces parties très sensibles ; et, malgré la cuisson, qui devait en résulter, le sommeil persis]ait bien au delà de la durée que je lui avais assignée, et, chose remarquable, son intensité était plus grande que lorsque le sommeil magnétique habituel n'avait pas été dérangé.» Traité complet de magnétisme, 1821, p. 375. & r 23S CAPITULO I I A intensidade tado de sopro variavel vigilia, fraco ou tiva, e nas sufflaçâo de altéra a ao ao hypnose como ( a minutos. catalepsia o nos sopro é forte agente dizer (unicos e no prazo a in- modifica e ao que hypnogenico, para dissipar somnambulo, se marcado, ou conservam suggestiva em dentro de caminha sem abalos, o pau- suave- despertar. q u e m aconselhe hypnotisados primi- somnambolica, utilisamos Basta o em reconduz o o p e r a d o ao estado incitaçâo mente, sobrevem os a secundaria e x p e r i m e n t a d o r ) : accordarâs A latinamente Ha lethargia suggestâo hypnotico. es- ). cataleptico lucido dois catalepsia que 2 3 4 délia relaçâo com o a o a outro periodo. U m lethargica e passo tambem somno em pouco intensa Assim assim e phases vigilia, sopro détermina a passagem transforma somnambulismo, do 91 meios energicos para rebeldes ao processo accordar do sopro: i n h a l a ç â o de vapores ammoniacaes, v e n t i l a ç â o c o m u m leque, flagellaçâo, applicaçâo regiâo precordial, projecçâo fricçâo obliqua do dedo r e g i ô e s o v a r i a n a s o u das No sentir de despertar phase o o sujet pela despreso mal alguns de de na estar, testa, sobre a o depois se precauçâo de rosto, das ( 2 3 5 ). convergente reconduzil o declarou; d â logar â nauseas, na pressâo escriptores, sera sômente tonturas, agua quentes p l a ç a s hypnofrênatrices quai a hypnose dessa esponjas dizem â que cephalalgia, na vigilia post- os processos para hypnotica. Como destruir e do os a meios hypnogenicos, hypnose dependem periodo em que se do sujet, do faz m i s t e r produzir o g r e s s o â v i g i l i a ; e se p o d e m c l a s s i f i c a r por impressâo ,' ) v ' peripherica M O N T ' A L T E R N E DE SIQUEIRA, , 5 A L Y A R E S , 0 que é o hypnotismo, / Hypnotismo p. 23. re- em—processos ( insufflaçâo, 234 operador projecçâo e suyyestào, de p. 142. 92 HYPNOTISMO agua, etc. ) psychica processos (suggestâo) Quanto da e ao remos fazer: ainda em de nenhuma asserçâo varia de alguns melhor central sufficiente para dez a ou a provocaçâo cathegorica vinte individuos, mesmo alguns segundos e impressâo p ). tempo hypnose, por 6 minutos, ou mais alo-uns minutos em outros mais educaçâo podeou predispostos hypnotica. III Pode-se admittir a h) pnotisaçâo de um individuo, r sem que a telligencia Sim: vontade, e mos, a meiro para exemplo a de hypnose seguinte, do as essa e de I — A sâo admis- considere- la T o u r e t t e , em de ignoram o pri- que seguida t r a t a r m o s da individuos varias provocada e que seja hypno- vezes sujei- conhecem, por con- manobras empregadas para a producçâo depois Sirva-nos «Je fis m o n t e r rien que je tention fixe expérience d'un de arclil c u i d a d o s a m e n t e exemplo un du de mes o caso preparado nécessaire chimique devant Cette i* ; BINKT et FICKK, Le magné t. animal. et, Braid: q u i ne con- d a n s les i n s t r u c - j e l u i fis c r o i r e q u e m était hypno- classico de domestiques mesmérisme, lui donnais, médicament. ser hypnotisados. astucia, u m tica. tions de capazes de levar u m a pessoa â s o m n i a ç â o naissait in- somno r e s t a d o h y p n o t i c o , e os p e r i g o s d e q u e p o d e m victimas, :w sua do afhrmaçâo, que em involuntaria â producçâo a scientificamente Gilles hypnotismo, para tos é attençâo. h y p n o t i s a ç â o de pessoas jamais h y p n o - anteriormente tisaçâo sua a facto fortalecer logar tisadas a concorram para semelhante sivel o sua pour servir à son surveiller la atune préparation recommandation lui était CAPITULO IT assez familière : minutes et il demi maient lentement, sa retomba tête soupir meil et n en f u t donc plus avec s u r sa 2 3 7 un pas ses étonné. paupières mouvement se fer- vibratoire ; poitrine, il poussa plongé Deux un profond dans un som- ) » C o m p r e h e n d e - se industria tard, fut instantanément bruyant ( 93 n â o se perfeitamente, poderâ repetir que com o semelhante mesmo indi- viduo. O u t r o facto caracteristico que e m p r e s t a m o s a L u y s : e onde n e n h u m ardil i n t e r v e i o : « J'ai dans m o n une jeune infirmière soupçonner son hypnotisable; caractère tente; eh ne bien ! quelle qui malade, allait et vrage dans en f u t pas miroir rotatif ét tombant dans fascinée, en pleine de que o s o m n o clarar sem intervenha B. que na as que délia Certos individuos podem o somno physiologico por é claro do individuo. serçâo, o auprès ( °), dormidor la- alors d'une per- chambre s arrêter son insou- ).» 2 3 8 vontade do se de- operado, 2 3 9 por ): foram Josephina apoderou. ser h y p n o t i s a d o s simples durante suggestâo verbal: nâo intervem a vontade C i t a m factos comprobatorios 2 4 clans h y p n o t i c o se p o d e oppostas nessas c o n d i ç ô e s Bernheim hypnotisa surprise interrompant a resistencias de aptitude tristissima causa Castellan ( ,â somniaçâo que ma catalepsie ( exemplo todas allures, la pièce, E inuteis ses motif de voir cette j e u n e f e m m e de comme encontramos aucun elle cette ne qui venait tantanément n'avais rien révélait que j'installais m o n sonne que j e service Geischdlen natural, e clessa Berger collocando asque sobre B E A U ) , Xeurypnologie, trad. Simon, p. 2">. ' L C Y S , Leçons cliniques, cit., p. 17. (' ' j Vide mais adeante capitulo q u î n t o . ( °) I n Revue médicale de l'Est, 1884, n. 18. De la suggestion de ses applications a la thérapeutique, 1886. a 237 23s I 2i J 24 et HYPNOTISMO 94 cabeça do adormecido as suas mâos previamente aquecidas. II — Si a hypnotisaçâo involontaria dos individuos da primeira seguida mais e cathegoria apresenta facil, porém, tem sido poucas innegaveis do que vezes con- difficuldades, nada adormecer, sem o con- curso da vontade ou da attençâo do operado, pessoas « cujo modo de reacçâo funccional a certos processos hypnogenicos for conhecido do experi- mentador. » Sâo bastantes alguns meios geralmente usados para realizar o fi m que se leva em mira. Assim, o som brusco e inesperado do tam-tam ou do gong chinez ( ), um jacto de luz electrica ( ), 241 242 i' ) «Un jour de Fête-Dieu, plusieurs hystériques qui suivaient la procession sont rendues cataleptiques par la musique militaire qui chaque année, vient, dans l'intérieur de l'hospice, prêter son concours à cette solemnité. Une autre fois, l'une d'elles tombe cataleptique en entendant un chien aboyer. Une autre profite d'un jour de sortie pour aller au concert du Châtelet. Trois fois, pendant le cours de la séance musicale, elle est rendue cataleptique. La personne qui l'accompagnait en cette circonstance connaissait le moyen bien simple de faire cesser ce genre de catalepsie: elle n'avait q u ' à lui souffler sur le visage pour la rendre aussitôt à la vie commune et au concert. Nous avons réuni, un jour, un certain nombre de nos hystéro-épileptiques sous le prétexte de faire tirer leur photographie. Au moment où la plaque toute préparée était dans l'appareil, nous avons, à leur insu, f r a p p é un coup de gong qui les a i m m é d i a t e m e n t rendues cataleptiques Une hystérique de la Salpétrière était soupçonnée de voler les photographies du laboratoire, mais elle s'en défendait avec indignation. U n matin, je venais faire des expériences sur d'autres malades, j'aperçois la voleuse la main dans le tiroir aux photographies. Je m'approche, elle ne bouge pas. Le bruit du gong percuté dans la salle voisine l'avait f r a p p é e de catalepsie, au moment où elle commettait son larcin.» P. E I C H E R , Etudes cliniques, cit. p. 529 e 778. « Un jour, une de nos malades jouant avec un tam-tam qui se trouvait au laboratoire, le laissa tomber et demeura en catalepsie ; c'est en ne l'entendant plus remuer qu'un des assistants alla la chercher, et la trouva immobile, fixe et dormant.» B O U R X E V I I . E E et Ri-: UXARO, Iconographie photographique de la Salpétrière.* Chez cette même malade (Wît, ), on obtient des résultats analogues en s'adressant directement au sens de l'ouïe. A son insu, nous frappons sur un gong: immédiatement elle se fixe dans l'état cataleptique. » G I L L E S DE LA TorREt'TE, Litt/pnotisine, p. 74. (*"*) Au moment où W i t . . . , (hystérique hypnotisable) entre dans le laboratoire, nous lui projetons sur la face un jet de lumière 241 CAPITULO I I um simples palpebras, bos relampago ( seguida oculares determinam Por por Gilles sin ( 2 4 7 a meio resultados. ), em da de 2 4 3 ), a occlusâo repentina uma uma 95 ligeira pessoa pressâo dos desprevenida das glo- ( 2 4 4 ), catalepsia. suggestâo Lembremos apenas de la T o u r e t t e ( Liébeault ( 2 4 8 ainda 2 4 6 ), se obtem identicos os factos relatados Ochorowicz ( 2 4 6 ), Voi- ). électrique. Aussitôt elle reste immobile, l'œil grand-ouvert. Les réactions neuro-musculaires que nous allons décrire, permettent, par leur absence m ê m e , de r e c o n n a î t r e qu'elle est en catalepsie. I l est t r è s facile de la faire passer ensuite en léthargie, puis en somnambulisme, et de l u i donner toutes les suggestions désirables. » G I L L E S D E L A TOURETTE, L'hypnotisme, p. 74. ( ) G. DE L A TOURETTE, L'hypnotisme, loc. c. ( ' ) G. D E L A TOURETTE, L'hypnotisme, loc. o — M O R E A U , L'hypnotisme, loc. c, ( ) Quand nous étions internes à la Salpétrière, nous voyions presque tous les jours à l'une des f e n ê t r e s du premier étage de l'infirmerie, une h y s t é r i q u e , Marie X***, qui lisait, cousait ou regardait au dehors. La sachant t r è s hypnotisable par suggestion, nous l u i dîmes un jour : « Vous dormez. — Non, monsieur, je lis. — Mais, pardon, vos yeux se ferment, votre livre tombe : vous dormez. » — La malade était endormie en état l é t h a r g i q u e . Une minute à peine avait suffi pour réaliser cette expérience, que nous avons souvent répétée sur d'autres sujets. » L'hypnotisme, loc. c. ( ) « Une jeune tille de quatorze ans f u t m a g n é t i s é e par moi cinq ou six f o i s ; elle était très sensible... d'une santé excellente \?) ; elle f u t magnétisée uniquement pour des e x p é r i e n c e s . . Le seul effet de ces séances était qu'elle dormait un peu plus longtemps dans la nuit de son sommeil naturel et que (^c'était du moins l'opinion de ses amies) le m a g n é t i s m e la rendait plus j o l i e . Mais ses camarades l u i persuadent que si elle continue à se faire endormir, elle perdra sa volonté, et on ne l u i permettra pas de se marier avec son cousin, qu'elle aime. comme on aime à quatorze ans. Bref, ma somnambule refuse de m'obéir, sans en donner des motifs. Elle ne veut plus se laisser magnétiser. On la supplie, on l u i ordonne même de ne pas faire des caprices, mais inutilement. — E t vous « n e craignez pas, mademoiselle, que je vous endorme m a l g r é vous? Oh! non, parce (pie je ne m'asseyerai m ê m e pas à côté de vous. » — On me prie d'essayer, et ses parents m'autorisent à tenter l ' e x p é rience, fâchés qu'ils étaient de Y inobéissance de leur tille. Je prends alors un mouchoir qu'elle avait laissé sur la table et je le l u i jette sur les genoux, en disant: — E h bien! maintenant c'est fini. Vous «allez vous endormir dans cinq minutes. — Cela ne me fera rien du «4out, dit-elle ; mais elle s'échappe tout de m ê m e pour éviter mon regard. — « C ' e s t pas la peine de f u i r , vous reviendrez toute seule.» Une demie-heure a p i è s elle est revenue en somnambulisme. » 243 2 u 245 246 9 6 HYPNOTISMO Afastemos, p o r é m , gestâo mental. missâo do exclusâo descle Essa pensamento de jâ a hypothèse suggestâo consiste de u m individuo da na sugtrans- a outro, com q u a l q u e r p h e n o m e n o a p r e c i a v e l p o r nos- sos s e n t i d o s n o r m a e s , por nossa perspicacia por mais v i v a q u e se a s u p p o n h a , e c o m u m a c o r r e l a ç â o t a l q u e o accaso n â o baste para explical-a ( 2 4 9 ) . E m outros termos u m a v i b r a ç â o escapa de u m c e r e b r o , para, s e m i n t e r m e diario visivel, ir impressionar u m outro cerebro, mittindo assim o pensamento. tâo se que meios idéa debate physicos do é a terreno possibilidade conhecidos, somno, Neste sô pela o uma parte a a ques- fora magnetisador dos impor a c o n c e n t r a ç â o do espirito p h e n o m e n o desejado, a u m individuo cle de, trans- presença e de que outra no desconhece parte o in- tuito do experimentador. N â o ! A d e m o n s t r a ç â o desse phenomeno feita, ainda como confessam r e a l i d a d e , as quando os nâo esta rigorosamente partidarios mais experiencias s â o impeccaveis, illustres da instituidas nâo sâo para sua proval-a demonstrativas, e quando s â o demonstrativas n â o s â o impeccaveis , deixam muito leitura a attenta duvidar e do interessantissimo, num ou nâo livro nâo desejar cle E o resultado Ochorowicz destruiu nossa ( "), 2 5 da alias incredulidade : n o u t r o p o n t o fez nascer a d u v i d a ; o r a d u v i d a é certeza, principio a principio provavel n â o é mesmo que verificado. Affirmamos somente que a suggestâo mental ainda n â o e s t â p r o v a d a , mas t e m o s ao m e s m o t e m p o e m vista aquelle p r o f u n d o conceito de Ochorowicz: ques pures, «celui q u i , en prononce le Arago dehors recordado des m o t iuipossible\ i Etude sur Vhi/pnotisme et sur tes suggestions 1884, p. 7. i'- i Cit. por MORE.U", L'ht/pnot., p. 1 I">•. iPret'ucio do livro do dr. OCHOROWICZ cit. j De la suggestion mentale. m IH w r(b,1 por mathématimanque chez les de aliénés, ( A I T T C L O TI prudence» gestâo nâo O nosso pensamento m e n t a l pode e x i s t i r , pode esta s c i e n t i f i c a m e n t e estudo Por zona criptas vocar se deve ao hypnogenea do corpo, cuja ser as zonas mas ainda dr. hypuogoieas Pitres, entende-se pressâo instantaneamente real, a sug- demonstrada. A l g u m a s palavras sobre cujo é, p o r t a n t e o de somno por 2 5 1 ) Bordeaux! regiôes tem ( circums- effeito pro- hypnotico, ou mo- d i f i c a r as p h a s e s d o s o m n o a r t i f i c i a l , o u f i n a l m e n t e d e s pertar No os corpo individuos humano como egualmente epileptogeneas ( 2 5 3 ), b ( previamente hypnotisados existem, pois, zonas ), dynamogeneas reflexogeneas ( 2 5 3c ( 2 5 3 a ), ( respeito Richer notava, â 2 5 2 a ) i ). historia de semelhantes em ). erogeneas H a na s c i e n c i a u m c e r t o n u m é r o de d o c u m e n t o s dizem 2 5 2 hypnogeneas, e x i s t e m zonas hysterogeneas 2 5 3 ( 1879, que era zonas. sufficiente que Paulo uma frieçâo exercida sobre o v e r t e x dos hystericos e m estado lethargico, para bulismo ( essa 2 5 4 transformar a lethargia em somnam- ). D u m o n t p a l l i e r demonstrou mais tarde que mesma p r e s s â o operada e m certos hystericos e m ( ) Do grego hupnos, somno, e yenndo, eu produzo. (252) PITRES, Des zones hystéivgènes et hypnogènes; des attaques de sommeil, 1885. Ç ™ a) CHARCOT, Maladies du système nerveux, t. i . ( i R O C H E E O N T A I X E , Production d'attaques d'épilepsie par le chatouillement de la jicau du cou citez l'homme, i n Archives de physiologie normale et pathologique, 2' série, t. n , 1875, p. 884. R I X E E , Zur Lettre von Epilepsie, in Berliner Min.Wochenschr., 1875, n. 37, p. 504. D I E E I . A FOV, Des progrès réalisés par la physiologie expérimentale da>is les maladies du système nerveux, t h . de agreg 1875, p. 138. L A X O E S E X , Vet ter die epïleptoqen. Zone heim Meuschen, dissert, inaugural, Dorpat, 1884. H O M E X , Be'itrag zur Lehre von den cpileptoqcn. Zonen, in C'en fralbl. fiïr Xcrvcn Ifeilk., 15 de março de 1880, c. por FÉRÉ, Les Fpilepsies et les épileptiques, 1890. G O W E R S , Epilepsy and others conculsives chrouic diseuses, Londres, 1887. i, "' a) BiNET et FÉRÉ, Le maguét. animal. - f j C H A M R A R O , Etudes sur le somnambulisme provoqué, 1881. 231 2 2r,3 v 2 3 5 S (v* c) B I X K T et F É R É , Le muguet, animal. T h è s e inaugural, 1879. È s s e phenomeno j â havia sido entivvisto por Azam, e assignalado por Braid. 9 8 HYPNOTISMO estado de vigilia bastava terminar o somno corrente, l o g o aos pétrière, que As na os as das pollegares. dos os do seu ainda. Nenhum de ( 2 o 5 fronte e nâo é o em em alguns apenas vinte, trinta, cincoenta, experimentador Em as différentes partes gérai, essas dois lados pelos acham-se do servou a quatro porém, trez é o e a sua partes visinhas dos a sua tabilidade. os Para recobre, hemianesthesicos, ou do normal. Na que com maioria dos m e d e m de um alguns casos, ser a v a l i a d a e m d o i s A que sua pressâo a brusca produz melhores para por em j o g o a sua modificar, provocar hypnotico serâo D E L A TOURETTE, ou sufficientes : a u m corpo extranho resistente ( ) G. 265 enfermos. symetricamente de d i a m e t r o . E m excitaçâo que, resul- mas varias vezes basta excitar superficialmente pelle que com de dos é muito limitada: quadrados. per- maneira corpo Nos superficie pode de explorar minuciosa- hemianesthesiado, extensâo modo somno corpo. centimetros a de se e s p a l h a m sensibilidade decimetros tados, do lado a sua casos sua regiôes do ou mais as contracçâo ; sera necessario to- de n â o constituem geralmente séde mente ou capaz tegumentos, descobril-as, em distingue : a pelle s â o identicas â dos quatro a sua c o l o r a ç â o â s das vi- na raiz temperatura para quasi nas mesmo n â o apresenta caracter relativas como ). principalmente s i g n a l r e v e l a d o r as recobre turbaçôes principio hysteria, encontram na numéro outros ao de- c o r p o , t a n t o nos m e m b r o s , c o m o individuos : indicar se tronco, mas O em as era hypnotisadas articulaçôes, cinco, que ataque hypnogeneas e no sinhanças o hystericas pontos cabeça Emfim. vezes, p r i m e i r o s t e m p o s da escola da Sal- suspendia zonas todos hypnotico. algumas a p r e s s â o sobre o ovario situado do lado anesthesico despertava para, L'hypnotisme, ou p. 76. exci- destruir roçadura o levé n â o (um pincel CAI'I'I M O I I ou uni f r a g m e n t o cle sufflaçâo. quente contacte) ou ether, a Xo se o fria, a passagem descobrem a â de compressâo Si essa excitaçôes O forte. do freuatrices (que Nâo da Sâo capitulo porçâo zonas hypnogeneas superficiaes : ser regiôes se de electrica. nesses empregada, do corpo corresponde a uma produzem individuo pessoal em os uma zona seus dessas hypno- regiôes. pro- ( q u e p r o v o c a m o s o m n o ) e zonas hypno- destroem zonas n â o pode hypnogcneas bruscamente insistiremos sobre a phenomenos vista um divide-as ditas agua apontados. compressâo Pitres de uma deve instantaneamente pela priamente corpo intéressante: dr. as methodica bastante regiâo de tâo diversas effeitos especificos t i s a r-se todas simples in- gottas descarga sobre h\ pnogenea, Facto algumas uma nem exploraçâo exercendo-se de enrolado), a pulverisaçâo entretanto, casos papel 99 o somno). i m p o r t a n c i a de que esses se r e v e s t e m , c o n s i d e r a d o s s o b o p o n t o d e medicina légal factos deste cuja dos attentados relevancia ao sobresahirâ pudor. em outro trabalho. Provamos por consequencia, que u m individuo pode ser h y p n o t i s a d o sem o p e r c e b e r e m e s m o q u a n d o a sua v o n t a d e se o p p o n h a â v o n t a d e d o e x p e r i m e n t a d o r ( 2 5 6 ). rm< Os unicos adversarios illustres da hypnotisaçâo involuntaria sâo Bernheim e Braid que n â o justifieam, porém, as suas opiniôes. O célèbre magnetisador Donato affirmava na sessâo de 24 de outubro de 1889, no congresso dos maynctisadores : J'ai eu l'occasion de magnétiser environ 30,000 personnes, et j'affirme qu'il est impossible d'endormir une personne contre son g r é . J'ai fait des expériences avec les sujets les meilleurs et les plus sûrs. I l m'est arrivé que ces sujets, a p r è s avoir é t é magnétisés pendant quelques instants, finissaient par me dire: « Non. ne continuez plus, ne me fatiguez. » Dès qu'un sujet que j'avais magnétisé à plusieurs reprises se trouvait fatigué ou simplement par caprice ne voulait plus être magnétisé, je ne pouvais rien en faire, et la séance était t e r m i n é e . Les magnétiseurs les plus connus affirment qu'il est absolument impossible d'endormir une personne contre son gré....» M O E E A U , L'hypnotisme, p. 143 e 140. 98 HYPNOTISMO estado de vigilia terminar o corrente, logo somno pétrière, que na os das pollegares. os do seu se principio de hysteria, ainda. Nenhum em fronte nâo e é o quatro ou apenas vinte, trinta, cincoenta, capaz as e a sua partes visinhas dos tegumentos, n â o constituem geralmente séde descobril-as, Em as essas dois lados pelos acham-se do servou sua a casos sua a quatro porém, trez é regiôes do corpo. é centimetros modo corpo Nos dos que, enfermos. symetricamente hemianesthesicos, ou do normal. Na que com maioria dos m u i t o limitada : m e d e m de um de d i a m e t r o . E m superficie pode de per- maneira se e s p a l h a m sensibilidade sua do hemianesthesiado, extensâo a de de sera necessario e x p l o r a r minuciosa- lado decimetros o contracçâo ; différentes partes gérai, mais de s â o identicas mente ou distingue : a pelle n â o apresenta caracter â dos to- alguns relativas vi- em em â s das nas mesmo temperatura para quasi na raiz e x p e r i m e n t a d o r : a sua c o l o r a ç â o turbaçôes como ). principalmente s i g n a l r e v e l a d o r as recobre ( 2 5 5 encontram na numéro outros ao ataque tronco, mas O em indicar era de- c o r p o , t a n t o nos m e m b r o s , c o m o individuos : as o articulaçôes, cinco, que Emfim. vezes, p r i m e i r o s t e m p o s da escola da Sal- hypnogeneas e no sinhanças algumas hystericas hypnotisadas pontos cabeça dos aos as zonas todos hypnotico. suspendia despertava para, a p r e s s â o sobre o ovario situado do lado anesthesico As bastava quadrados. excitaçâo alguns casos, ser a v a l i a d a e m dois A que sua pressâo a brusca produz melhores resul- tados ; mas varias vezes basta excitar superficialmente a pelle que tabilidade. somno com os Para recobre, para p o r e m j o g o a sua modificar, provocar hypnotico serâo sufficientes : a u m c o r p o extranho resistente ( j G. m DE LA TOURETTE, ou L'hypnotisme, ou p. 76. exci- destruir roçadura o levé n â o (um pincel 99 ou um f r a g m e n t o de sufflaçâo, quente contacto ou ether, a No se o fria, a passagem descobrem a â compressâo Si de essa excitaçôes O forte. do frénatrices (que Nâo da Sâo capitulo porçâo zonas hypnogeneas superficiaes ser regiôes se de electrica. nesses empregada, do corpo corresponde a uma produzem individuo pessoal em os uma zona seus dessas hypno- regiôes. pro- ( q u e p r o v o c a m o s o m n o ) e zonas hypno- destroem zonas n â o pode hypnogcneas bruscamente insistiremos sobre a phenomenos vista um divide-as ditas agua apontados. compressâo Pitres de uma deve instantaneamente pela priamente corpo intéressante: dr. as methodica bastante regiâo de tâo diversas effeitos especificos tisar-se todas simples in- gottas descarga sobre hypnogenea, Facto algumas uma nem exploraçâo exercendo-se de enrolado), a pulverisaçâo entretanto, casos papel o somno). i m p o r t a n c i a de que esses se r e v e s t e m , c o n s i d e r a d o s s o b o p o n t o d e medicina légal factos deste cuja dos attentados relevancia ao sobresahirâ pudor. em outro trabalho. Provamos por consequencia, que u m individuo pode ser h y p n o t i s a d o s e m o p e r c e b e r e m e s m o q u a n d o a sua v o n t a d e se o p p o n h a â v o n t a d e d o e x p e r i m e n t a d o r ( 2 5 6 ). ^-236) Os unicos adversarios illustres da h y p n o t i s a ç â o involuntaria sâo Bernheim e Braid que n â o justificam, p o r é m , as suas opiniôes. 0 célèbre magnetisador Donato affirmava na sessâo de 24 de outubro de 1889, no congresso dos magnetisadores : « T'ai eu l'occasion de magnétiser environ 30,000 personnes, et j'affirme q u ' i l est impossible d'endormir une personne contre son g r é . J'ai f a i t des e x p é r i e n c e s avec les sujets les meilleurs et les plus sûrs. I l m'est arrivé que ces sujets, a p r è s avoir é t é magnétisés pendant quelques instants, finissaient par me dire: « Non, ne continuez plus, ne me fatiguez. » Dès qu'un sujet que j'avais magnétisé à plusieurs reprises se trouvait f a t i g u é ou simplement par caprice ne voulait plus être magnétisé, j e ne pouvais rien en faire, et la séance était t e r m i n é e . Les magnétiseurs les plus connus affirment qu'il est absolument impossible d'endormir une personne contre son gré....» M O E E A U , L'hypnotisme, p. 143 e 146. CAPITULO III Da seriaçâo dos estados francos — hypnoticos — Pequeno Estados hypnotismo. Ao abrir esta parte do estudo do hypnotismo, si é verdade que nos assalta a g r a n d e responsabilidade acarreta cada mesmo taçào palavra tempo de nâo alguns de um livro podemos autores de sciencia, comprehender quando a seu na Assim, Gilles de profundo embaraço descripçâo esse dos embaraço, evoluçâo que estados porque hypnotismo é um se e la Tourette promette semelhante confessa ir Mas faz p o r phases, o longe porque promessa? processo physiologico e m os hypnose nâo hypnoticos. ao hesi- t r a t a m de e x p ô r e f f e i t o s o u os s y m p t o m a s , c o m o q u e i r a m , d a provocada. que Ou o evoluçâo, por periodos logica e n e c e s s a r i a m e n t e e n c a d e a d o s , e m q u e os f a c t o s se c o o r denam em grupos nitidamente separados por caractères constantes,— segundo C h a r c o t e seus discipulos, — o u o assim h y p n o t i s m o é, divisivel, as suggestôes tador, os exposiçâo trinas Para que dizer, uma phases classicas s â o m e r o s enticlade in- resultados de feitas i n v o l u n t a r i a m e n t e pelo como casos, por o prétende que das se idéas experimen- a escola de N a n c y impôe que é uma Em ambos leal e compléta sustentarmos e das dou- combatermos. tal resultado convergirâ o nosso esforço. 102 HYPNOTISMO I Segundo os N a n c y a n o s , o h y p n o t i s m o é u m e s t a d o indivisivel ; e funda-se ou em menor sidade a classificaçâo differenças do do Liébeault em: com catalepsia. os divisâo se provocado, em menos de n a e s variaveis grâus se de e B) primeiro nâo encontram g r a u se distingue v e z e s pouco precisos. SOMNO Ora bem os um peso hypnotisados é feita. divisâo 10 p . esses na s â o tardos normal, apezar lhes LEVÉ. — de da somno 100 dos membros e por dos posiçâo Entretanto attitude dissermos essa (desde cataleptica)—« razâo que invariavelmente n â o podereis se l h e s apparecer. imprime, hypnotisados ainda A s s i m — si esteja mover ( ) BEAUNTS, Le somnambulisme jn'oroquê, p. 23. 257 que possivel braço de caractères do grau membros. o de n â o pensam mais é-lhes desses sujets acompanha. Encontram-se na que cinco g r â u s p o r q u e a inercia do espirito dos deslocal-os. a ficam re- signaes. c o l l o c a m o s os alguns em suggestâo p r é c é d e n t e . D e mais a catalepsia c o m e ç a a é grande os o r d i n a r i o , q u a n d o esses s i g n a e s s â o que neste g r a u ficar phenopor sig- s o m n o p r o v o c a d o . A catalepsia s e m p r e os jâ de entorpecimento, ora fadiga que apresentaram sômente grau etc. B) — Nesta Os estados cabeça, ao estado Liébeault — Este como nesse s e n t i d o 2) inten- do somno pro- cataleptico, que apresentam gérai, apreciaveis, gressar menor ). 2 5 7 colloca o e muitas hypnotisados Nota-se, transcrever catalepsia. SOMNOLENCIA. ou maior ou nâo somno local na diversos A ) estado A) — Nesta i) e somnambolico ( divide vocado vamos de g r a u na p r o f u n d e z a m a i o r somno estado que o em em modilhes extensâo braço, » elles CAPITULO n i 103 o moverâo. Ha, portanto, neste grau, producçâo de catalepsia, dos sujets 3) da um chegam SOMNO attitude neste começo fixa de propria braço e os ver » individuos ser feita « vossos dada os vezes aos seus rotatorio 4) os forma somno imprimidos memoria. Prestam tendo pessoa além a sua do os os braços disso, e dos nâo a sujets — A l é m de somno, seguinte. 5) S O M N O somno aos de somente sem da podem attingem postos neste resistencia membros, actividade ultimo, com do o ouvem pelo mesmo marca uma os como aos ainda ouvido e da pensamento unicamente motivo caractères transiçâo SOMNAMBOLICO encerra passo que no mo- a t t e n ç â o e x c l u s i v a m e n t e ao h y p n o - apresentam que e apresentarem individuos adormecido deste sujets se deduzida em si os grâus grâu précédente a elle; recor- 8,2 p. 100 desse g r â u de nitida para o — LEVÉ. fixo a guardam d a ç â o a p e n a s d o q u e e n t r e e l l e s se p a s s o u . dos outro, suggestâo, elles s â o incapazes parcialmente tisador, a provocado. précédentes, n â o somente perdem contra sufffciente para deter o automatismo de movimentos exe- torno por membros), a imprimirmos a um que seja S O M N O .MUITO PROFUNDO. grâu, e basta aptos continuam a s u g g e r i d o . j j j , g p . 100 signaes na braços — m o v i m e n t o s , os h y p n o t i s a d o s n â o t ê m f o r ç a de v o n t a d e esta automaticos, verbalmente, impulsâo a tornam-se Si, por exemplo, (algumas cessar do entorpecimento e movimento rotatorio em dissermos: 100 somno. — Além movimentos lhes 18 p. cataleptica do g r â u p r é c é d e n t e , vontade. o automatismo. esse PROFUNDO. somno cuçâo a de Esta grâu forma anteriores; m e m o r i a se mas de ao estende a o q u e se d e u e n t r e o h y p n o t i s a d o e o h y p n o - tisador, — neste g r â u a pode durante experimentar amnesia é o compléta. somno O sujet allucinaçôes 104 HYPNOTISMO mais ou menos allucinaçôes sendo a sua vontade do SOMNO dos no tactil (ao para outro pessoa cia durante que se acima por que nâo o de o levé, alguns em sua emfim, caractè- do que tem sensibilidade momentos) embota-se Este E é a a unica impoten- elle nâo é mais o mesmo aima o seu o hypnotisado pela d i s p ô e quasi i l l i m i t a d a m e n t e das suas facul- hypnotisador o ultimo tacto, sentidos se esse dos a se âquelle senhor seus que abso- sentidos, e x t i n g u i r , si é o illimitado senhor organismo inteiro da que ao vontade, dos actos, que sâo o de t o d o s os sentidos, contragolpe f a z e r p e r s i s t i r essas a l l u c i n a ç ô e s , espaço de de dormidores bulismo, tempo « Tal é a como no estado â f o r m a de classificaçâo dos grâus de p o r nos ha da insensibilidade â dôr que apparece primeiros hypnose, da das crear espirito de vigilia p. 100 somnam- précédente. vocado, estabelecida grâus seu i n d e f i n i d o . E x i s t e m 18 que c h e g a m a esta assim e em do mesmo i d é a s i m p o s t a s ; é esse i m p e r i o q u e l h e c o n s e n t e por que hypnotisador do operado, desenvolvendo seu c o r p o estygmas allucinaçôes in- extinguem. imperio ser é possue clusive o em a corpo organicas, permitte em e O de e E' os além catalepsia. dades psychicas os acha a reagir pela a t t e n ç â o e pela von- e pode-se dizer que suggestâo mundo — Ha, todos hypnotisador. entrega-se adormece. luto lhe notavelmente PROFUNDO. t a d e s o b e a t a l p o n t o , q u e quasi individuo, Nâo q u a i se mostram pôl-o do hypnotisado o descriptos ; e menos suggestâo, somno. somnambulismo capaz pela despertar. subordina com o nos ao em relaçâo com o u n i c o ser, grâus logar entrar SOMNAMBOLICO hypnotisados res desfazem vontade communicaçâo 6) se mais possivel exterior, â vivas, determinadas que e alguns por somno annos. â s vezes vezes proAlém nos somente CAPITULO I I I nos e ultimos, de o poder vontade musculos, perde-se depois moria, e emfim ficaçâo, é nâo dos car os vez mais a em que se torna existe hiato na hypnose, até ao mais elevado. em todos ou » ( Liégeois confirma a tem estâ mas que todos os do pontos; tidos a o de sons marcada porque esse baixo asserto que achado intervertidos na â nâo g r â u mais regra na nota-se membros : e com- maior por do que lhe os mais é mundo ex- (o o u v i d o , por o Por mais l i assim muitas vezes nâo que e se ferem o se lhe diz ouvido. lhe lhes pode em a voncertos posiçâo podem ficar foi dada; se- percebe Mas impôe nessa o nâo frequentemente que ou grâu symptomas segundos, postura uma therapeuticas. — N o levantados e alguns apenas estado-, com influenciada o Lié- seu actividade. vezes ouve por nesse sentidos suggestôes braços, durante adoptada ( ) L I É B E A U L T , Classification des dégrés du sommeil Revue de l'hypnotisme, l.° Janeiro 1887, p. 199. 258 na ligando, entorpecimento experimentador j â nidamente vâo reentram seus paciente olhos, os balisas n â o tinhamos communicaçâo pessoa certas os tade em sejam produzidos, abrir que quizemos o consciencia adquirem grâu, desde um dos plena alguns exemplo) gundo me- estado profundo; grâu, pronunciado a â modificaçôes divisâo primeiro menos sensivel e aos esta classi- fixar apagados, elles somnolencia, geiros Com e l l e se somno menos ligeira terior, relaçâo ouvido N â o significa mas beault:— No somente a attençâo ). 2 5 8 individuo das mais grau s de excepcionaes, mum ao estado-, atravez complexas mais em unicamente desse estadios de fraccionar u m qne signaes principio e m r e l a ç â o ao tacto. phenomenos os esforços relaçâo quizemos seus medida fazer pretendemos indivisivel; série de 105 manindefisi proroqué, por in IOÔ HYPNOTISMO si-mesmos n â o se que nâo podem elles conservam catalepsia suggestiva se révéla por a sensibilidade braços um podem como maticos. mâos relaçâo com o diz e m ao de produz, â hypnotisaçâo clos disse fez o Para cial em rica e é o e quando ao se fez ou termediarios as em nâo dâ o ( seu estar e m e, do que somnambulismo ou submettida sexto pela grâu. compléta esquecem perto 2 5 9 a a pessoa quinto fizeram operador des- tudo o délies, o que elles emfim, o que lhes ). apoio e insignificant.es ( seis o u apezar estar lembra-se somno.—O este estado todos, p o r é m , compléta, todas operador n a n c y a n o : as m o d i f i c a ç ô e s pequenas parar , mâos » — o cessa de hypnotisados ; ou fallaram sâo grâu, chega proprios mestre o caractérisa Bernheim auto- g i r a r suas « N â o podeis minhas os rigidos, movimentos continua, p o r é m , finalmente, fallou ou si, com se se quarto durante memoriaçâo e m u n d o exterior; n â o ouve mais o que communicaçâo Liébeault n â o somente continua indefinidamente.— Si o in- roda foi dito grâu profundo; paciente, fazendo outra: a terceii^o suspensos produzir ao affirmar e entâo mais embota, o m o v i m e n t o m r a t o r i o de chega que se t o r n o da dividuo lhe realiza. — O é possivel se basta abaixar, conservados S i eu disser movimento se tactil uma em imitae se se entorpecimento ser ainda, mais assim, â classificaçâo por 2 6 0 essa d i v i s â o elle do propostas ). do somno artifi- mais periodos é exclusivamente theo- de theorica, sem porque entre transiçôes existem os diversos possiveis, utilidade pratica, n â o variantes, estados in* grâus apparecem e desde o simples t o r p o r '2.-.o) LIÉBKAULT, Classification, etc.- in Rcv. de l'hypu. cit. B K R N H K I M , De la suggestion et de ses applications à la thera peuthpie, 1891, p. 11 e 18. ( CAPITULO até ao mais todos os os hypnotisados, de signaes que 107 profundo somnambulismo ( de duzem, III phenomenos os modo de hypnotismo e em caractères que ha ). N o fundo 2 6 1 essenciaes homogeneidade apresentam os mais se todos repro- perfeita nos diversos sujets: as u n i c a s d i f f e r e n c i a ç ô e s , q u e se p o d e m e s t a b e l e c e r elles, se fundam em tensidade Nada tada a do somno escola observaçâo grâu : que res de para variaveis do estado Nancy de grâu na in- somnambolico. e l l e se peu no grâus clos a n t e r i o r e s , Como Liébeault, a vezes respeito pouco entrelaçam quando g r a d a ç ô e s , quasi adop- citemos clo des e alguns primeiro signes desses precisos g r â u seguinte. Os se exemplo d i s t i n g u e par précis] e muitas sempre primeiros ples de et souvent trados e variaçôes mais vago, portanto, que a classificaçâo pela riables meras entre vacaractè- s â o encon- phenomenos dos intimamente com n â o s â o separados os por sim- imperceptiveis. Essa divisâo s o m n o a r t i f i c i a l se o r i g i n a unicamente observador: nenhuma consequencia no espirito pratica délia do do pode decorrer, p o r q u e , c o m o confessa B e r n h e i m , o seu v a l o r é puramente nâo ligam hypnoticos theorico. Assim, importancia exposta e â os p r o p r i o s N a n c y a n o s seriaçâo dos desenvolvida por phenomenos Liébeault. Para elles o h y p n o t i s m o é, r e p e t i m o s mais u m a u m e s t a d o u n o e i n d i v i s i v e l . . . d i v i d i d o e m g r â u s ... ( ( 0 B E R N H E I M , De la suggestion, 26 1891, p. 11 e vez, 2 6 1 a ). seg. ( <?) Ch. Richet, que n â o acredita que haja individuos refractarios ao hypnotismo, admitte t r è s g r â u s de intensidade différente no somnambulismo. O primeiro grâu, periodo de torpor, é o que se déclara ao fi m de 5 ou 6 minutos, quando o experimentador se serve do processo de passes. 0 que se mostra primeiro é a impossibilidade de levantar as palpebras e a a n h e l a ç â o ; os olhos se tornam vermelhos e humidos ; por vezes observa-se a aptidao dos musculos â eontractura por excitaçâo inechanica. O segundo grâu, periodo de excitaçâo, sô se desenvolve apôs varias m a g n e t i s a ç ô e s ; o sujet dorme, mas responde a perguntas : allucinaçôes provocadas, suggestôes de actos, amnesia post-hypnotica. No terceiro grâu, periodo de estupor, se manifestant o automatismo, a anesthesia e os phenomenos de eontractura e de catalepsia. C H . R I C H E T , L'homme et l'intelligence 281 io8 HYPNOTISMO II Charcot foi o primeiro a distinguir e a descrever os différentes estados fecunda que esparsos, fructo devemos dos das dos dos occupamos Mas para que em todos dentemente de se apreciados de phenomenos t a ç â o ^conveniente, trabalhos de Estudando certos e a nos havia sido fosse levada de factos indepen- f u n d a m e n t o ao para de Tratava-se uma dar-lhes p a r a esse l a d o Charcot que hypnotismo. e Até f a c t o s e s s e s "que s e r v i r i a m de grande que ). classifi- reproduzissem do hypnotisado, scientifico do de operaçâo 2 6 2 de melhor dirigir acuradas i n v e s t i g a ç ô e s ria ensaio ( examinar uma série casos da vontade devidamente estudo os ou essa avante, séria necessario variados, 1878 complexos feito, que de nenhum tâo havia sido e factos experimentadores antes verdade, phenomenos iniciativa dos incohérentes hypnotismo na sua systematisaçâo materiaes o esse t e m p o , tentado. a observaçôes estudaram caçâo hypnoticos : é â cathegointerpre- convergiram os e seus d i s c i p u l o s . hyperexcitabilidade nevro - muscular e n t r e os h y s t e r o - e p i l e p t i c o s , o i l l u s t r e m e s t r e d a S a l p é t r i è r e c o n s e g u i u d e s e n r e d a r os s y m p t o m a s d a e ordenal-os seu methodicamente, apparecimento constituindo Antes de alguns assim Charcot, e a segundo as e a suas nosographia Husson phenomenos segundo do Braid nevro-musculares hypnose ordem do affinidades, hypnotismo. tinham dos sados ; o b s e r v a v a m q u e « les o r g a n e s des notado hypnoti- sens e t sur- « t o u t l'odorat, le t o u c h e r , l ' o u ï e , la c h a l e u r et le f r o i d , « la r é s i s t a n c e , é t a i e n t que fossem postos f o r t e m e n t exaltés les muscles en », q u e activité, desde il se ( ' ) Foi nesse anno que Charcot publicou célèbres artigos no Proi/rcs médical. M J ('AITTCLO HT « développait « forme « à une et l'état de tendance à la q u e ces m e m b r e s rigidité tonique, IO9 rigidité catalepti- se m a i n t e n a i e n t a i n s i aussi longtemps que « l'expérimentateur prolongeait l'expérience: état frap« pant si « bres pendant mais l'on fait notavel, attention le à la flaccidité sommeil. » accrescentava « action musculaire p r o l o n g é e « de fatigue. Quand « sommeil « en o r d i n a i r e , les main échappent ; « artificiel, « ment « est ces qu'avant telle, E les objects je n'ai tomber Le somnambules algumas Manchester: paginas «Les de objets mais l'état vu même naturels ( ceux d'excitation o r g a n e s des sens, à le un et tenir ferme- d'équilibre somnambule phénomène 2 6 S au sommeil a lieu ) » o medico de après la symptômes « membres veille plus pondéra hypnotique produire de L a force jamais « cette l'on peut tenus l'état « les ainda que pendant « p r o d u c t i o n de sont é que é que sont premiers mem- ne s e m b l e pas passe adeante o Braid, l'hypnotisme que « hypnotique « chez on Mas des l'extension extrême de des tous l ' e x c e p t i o n de la v u e » ( 2 6 4 ). r B R A I D , Neurypnologie, trad. Simon, p. 54-55. V ' ) B R A I D , O. o, p . 59 64:— J'ai constaté par des mesures t r è s exactes que l'ouïe est environ douze fois plus sensible qu'à l ' é t a t normal. Ainsi, un patient qui n'aurait pu entendre le tic-tac d'une montre à une distance de plus de trois pieds à l'état de veille, l'entendait pendant l'hypnotisme à la distance de 35 pieds, et pouvait se diriger en ligne droite, sans h é s i t a t i o n , dans la direction de ce bruit. L'odorat est é g a l e m e n t e x a l t é à un point extraordinaire ; une dame p û t sentir une rose que l ' o n tenait éloignée d'elle de quarante six pieds. Ceci n'expliquerait pas le fait que rapporte le docteur Elioston de son sujet Okey, qui pouvait reconnaître l'odeur particulière de malades i n articulo inortis (a) ? .. La sensibilité tactile est si grande, que le contact le plus léger est ressenti, et appelle aussitôt les muscles correspondants en action; ces muscles ont alors une puissance de contraction c o n s i d é r a b l e . .. Après une certaine période de temps, pendant laquelle le patient s'est tenu tranquille, i l tombe dans l ' e x t r ê m e opposé, c'est-à-dire, dans la rigidité et la torpeur de tous les sens, de sorte q u ' i l n'entend plus le bruit le plus éclatant, q u ' i l ne sent plus d'odeur, si forte qu'elle puisse être, qu'il 2631 2 4 (a) Vide Dr. E. MONIN, Les odeurs du corps humain, 1886. HYPNOTISMO Finalmente livro, duzem ainda por a pagina estudo dos dos formam Charcot em que que os mesmo periodos, do s â o os pro- subjacentes; différentes, isso e cuja derivados reconhecia a discriminaçâo e hypnotismo hodierno ( fez e x p e r i e n c i a s epilepticos, notabilissimo cutaneas o hypnotismo estructurado estados a base seu musculos unico, por très do excitaçôes reconhecendo principio existencia 253 as c o n j u n c t o de um typo que contractura mais: um de na assignalava unicamente sujets em classicos, phenomenos e 2 6 5 ). hystero- o terreno h y p n o t i c o s se desen- volvem, como anteriormente demonstrâmos. O hypnotismo é um tingué très bulismo. Cada e de no e se nervos utilisa pressâo nâo ( basta muito uma triade apresentar persistir: â segundo a e no para excitabilidade, de sobre os primitiva- ordem curso se Qual- vontade o uma nervo sensaçâo ramos sensitivos. como que do dese- da mesma a vontade A simples o musculo ultimo : quando movimentos. ou sobre fazer contrahir este e x c i t a b i l i d a d e , faz-se derosos, se individuo executar dedo dos somnam- n o r m a l os m u s c u l o s t ê m u m a t o n i c i d a d e sobrevem pressâo dessa dis- ). para do pode lethargia, membros succedem, mesmo estado os dos se u m a s y m p t o m a t o l o g i a especial. se 2 6 6 que catalepsia, isoladamente observaçâo No em é susceptivel de hypnotisador jada, um por délies mente nervoso, estados: caractérisa quer estado dolorosa pela Para p ô r em j o g o comessa mister recorrer a meios mais po- a electriciclade. ne perçoit plus le chaud, ni le froid, et cela. . . en contact i m m é d i a t . Pendant cette p é r i o d e , un courant d'air dirigé contre un organe quelconque rend à ce dernier i n s t a n t a n é m e n t une sensibilité exagérée, et ramène le jeu des muscles. P>RAIO, Neurypnologie, p. .>0 64, nota. ( ' M Cit. por G. on L A ToruETTK, L'hypnotisme, p. 43. C ; CHARCOT, Comptes-rendus de l'Académie des Sciences, loc. cit. r 2 ir 266 CAPITULO I I I III A excitaçâo do nervo faz entâo contrahir os musculos que taçâo mina elle dos a anima, filetés do mesmo nervosos contracçâo do modo que a intra-musculares musculo, sobre excidéter- o quai a exci- t a ç â o se o p é r a . D u r a n t e o h y p n o t i s m o t o d o s e s s e s p h e nomenos é mais nâo sô se exaltam ; e necessaria a a contracçâo, em certas circumstancias n â o electricidade mas ainda para a determinar contractura do musculo. Charcot que a têm os influencia sobre o o define nervo A hyperexcitabilidade — musculos de tendâo, de a que uma sobre é de excitaçâo o em ( 2 6 7 musculo, sob exercida ou sobre ). nevro-muscular hystericos aptidâo contractura mechanica proprio tributario hyperexcitabilidade a n o r m a l m e n t e nos entrar a quando em se encontra vigilia ( 2 6 8 )^ i^ . ) Comptes-rendus hebdomadaire des séances de VAcadémie des Sciences, 1882, t. x c i v , p. 403. ( ) E D G . B É R I L L O N , Hypnotisme expérimental. J â em 1827, Brodie et Duchenne haviam notado a frequencia das contracturas na hysteria. « Pour produire la contracture, i l suffit de faire n a î t r e la contraction violente d'un muscle, soit en invitant la malade à exécuter s p o n t a n é m e n t un mouvement fort, comme celui qui consiste à soulever vivement un poids à bras tendu, soit en r é s i s t a n t avec énergie à un mouvement voulu par cette malade. Si, par exemple, on dit à Bar..., Wit..., E l .., Xan..., ou à d'autres encore, de tourner la t ê t e du côté gauche, et qu'on les a r r ê t e dans ce mouvement, dû à la contraction du sterno-mastoïdien droit, on s'aperçoit, dès qu'on vient de céder à leur effort, que le muscle du sterno-mastoïdien du côté droit, est contracturé. On a créé ainsi un torcicolis véritable et qui est d'autant plus prononcé que le d é p l o i e m e n t de force a été de part et d'autre plus considérable. Mais ce totcicolis peut naître spontanément, Lorsque la contraction du sterno-mastoïdien est suffisamment énergique. Ainsi la malade Gl nous a r a c o n t é qu'il l u i arrivait souvent, à la gymnastique, d'avoir, lorsqu'elle tournait vivement la tête ou qu'elle la renversait en arrière, un torcicolis dont elle avait de la peine à se d é b a r r a s s e r . Bar..., Witt..., EL.., Nan... nous ont également renseignés sur la f r é q u e n c e des contractures que déterminent chez elle tous les mouvements qui nécessitent une contraction musculaire un peu violente. » BRTSSAUD et C H A R L E S R I C H E R , Faits pour servir à l'histoire des contractures, i n Progrès médical, n u m é r o s 19, 23, 24, 1880, cit. por G I E L K S D E L A TOURETTE, L'hypnotisme, pag. 83-84. 26 7 2G8 112 e HYPNOTISMO logo que outros estygmas mentaes ou physicos n â o e x i s t a m , o a p p a r e c i m e n t o desse p h e n o m e n o fazer suspeitar vrose ( em 2 6 9 modalidades tericas em diversas estado e névrose da grande de da vigilia que como vez hysterica ( 2 7 4 mesmo Richer se contractura ( 2 7 1 ) a névrose ). S e r â das e hys- correspondem manifestam demonstra vimos, né- ). na phase cataleptica ( mais u m a prendem, ( 2 7 0 clinicas variedades iethargica que latente n â o hypnotisaveis, segundo de la T o u r e t t e As o existencia ) . S e m e l h a n t e f a c t o se t e m o b s e r v a d o hystericos Gilles a deve 2 7 2 na âs phase ) do h y p n o t i s m o ; as analogias hypnotica ( conveniente notar que 2 7 3 ) â que essa h y p e r e x c i t a b i l i d a d e , a p r e s e n t a d a n o e s t a d o n o r m a l pelas victimas Richer sado em por um da hysteria, foi descoberta por Charles individuo Brémaud ( 2 7 5 considerado sâo, hypnoti- ). ( ) G. D E L A TOUEETTE, L'hypnotisme. Uma hysterica, ao contrario que n â o tem actualrnente accidentes e cujos movimentos sâo todos livres, esta, no entretanto, continuam ente no estado de opportunidade de contractura ; tem contracturas latentes, como dizia B E I S S A U D , o c. ; a mais levé excitaçâo basta para que aquelle phenomeno se révèle. ( ) Sociedade de Biologia, 29 de Marco de 1884. ( ) CHARCOT et P. R I C H E R , Diathe.se de contracture dans les hystériques, Sociedade de Biologia, 15 de dezembro de 1883. P I E R R E J A N E T , Automatisme psychologique. B R I S S A U D et R E G N A R D , SOC. de Biologia, 1876. PITRES, Leçons sur l'hystérie, cit., t. i . P A U L R I C H E R define a hyperexcitabilidade como sendo um estado « d'impuissance motrice s'accompagnant d'un état de rigidité persistante et involontaire du muscle, sans modifications notables des réactions électriques et sans altération de texture de la fibre musculaire » (Paralysies et contractures hystériques, 1892). 2li9 270 271 ( -) P I E R R E JANET, Les stygmates 27 mentaux, p. 196 e seg. ( ) L A O A M E , La nécrose hypnotique, 1884. i / ) G. DE L A TOURETTE, L'hypnotisme, p. 84. (276^ « Ainsi qu'on peut le voir, l'état du système nerveux, chez ce jeune homme, ressemble singulièrement à l'état hystéro-épileptique. Entre ces malades et l u i i l n'y a, ce semble, d'autre différence que ce mode pathogénique. Chez l u i , la névrose est provoquée, tandis que, chez les hystériques, elle est spontanée et est survenue sans cause connue. I l y a, certes, intérêt à comparer ces deux états, dont la cause est identique. Cela prouve, une fois de plus, que les 273 m CAPITULO I I I Elucidado das phases esse do grande passar ao estudo cos ( que ), 2 7 6 ponto descriptos modo: Luys, fundamental hypnotismo, e différenciai sera opportuno s y m p t o m a t o l o g i c o dos por os c l a s s i f i c a m e guinte H3 C h a r c o t e os fran- seus discipulos isolam nosologicamente pelo catalepsia, ao envez estados se- lethargia e somnambulismo. de C h a r c o t e de G . de la T o u r e t t e , entre outros, c o m e ç a tratando da lethargia ; e justifica o seu piano possamos numa série de consideraçôes que r e s u m i r . A p r i m e i r a das p h o t o g r a p h i a s que aquelle h y p n o l o g i s t a illustra o seu um s c h é m a : nelle um poço cadas se rasgado em uma vê uma atravez de trez o pelas lethargico cataleptico serve-lhes desse de mais poço figurado na camadas mais sidade. D e p o i s bras de o o systema profundas, o lethargica, para o despertar, das regiôes opticas em fundo que a actividades a esse primeiro marco caracterisada de uma espinal vive c o m inten- arrancam-n a cataleptica, nal estado ao m o v i m e n t o c o m m u n i c a d o , as que é paciente, c o m e ç a a phase estratifi- superficiaes, immediatamente phase de somnambu- i n t e l l i g e n c i a é c o m p l e t a m e n t e e m b o t a d a , as abolidas, e somente reproduz intermediario. Quando é h y p n o t i s a d a , cae com figurativa certa o r d e m : o estado de pelas camadas pessoa livro, abertura lismo é representado estado talvez pela mise manotorpor : ascencioen éveil l'écorce. faits physiologiques et pathologiques sont toujours du m ê m e ordre et que le s y s t è m e nerveux réagit toujours de la m ê m e m a n i è r e , ou p l u t ô t selon un certain groupe de m o d a l i t é s qui sont t r è s analogues. » Sociedade de Biologia, 1884. C ) Sâo estados « dans lesquels les p h é n o m è n e s apparaissent, bien nets et bien distincts, les cas que l ' o n pouvait appeler analytiques, parce qu'ils sont, en quelque sorte, l'analyse des cas les plus complexes faite par la nature elle-même. P. R I C H E R , Notes sur les phénomènes neuro-musculaires de l'hypnotisme, et sur les méthodes à suivre dans les études sur l'hypnotisme. Soc. de Biologia, 22 de Dezembro de 1888. 15 276 ii4 HYPNOTISMO C o n t i n u a o processus: uma l e v é fricçâo sobre o vertex a leva o vigilia, um e hypnotisado a um apparece somnambulismo e esforço, eil-o de se uma hypnose simples v o l t a ao operam as o se movimento normal. Por naturaes das substituem chegam alguns param logo â meia intermediarias, nas que o constituem çâo: das Basta a um a lethargia o somnambulismo, da como hypno- imaginario: nas zonas e a fascina- partecipa da limitrophes. um c o m p l é t a , depois o b t i d o este ultimo phases poço hypnotismo i m a n , de u m sujet e o modo suspensos ruido regular palavra, conseguir, em olhos, somnambulo-catalepticas regiôes de os esse t o d o s os mixtos cuja natureza duas de altura, regiôes presença movimento, fundo do pequeno s â o estados natureza ao Mais methodicamente verdadeiros processos reflexos. N e m tisados para lucido. insufflaçâo sobre estado successôes que novo um para, sem educado, em proferir desenvolver a catalepsia, despertar corpo em emfim; e seguida uma vez r e c o m e ç a na o r d e m descendente a s é r i e das phases s o m n a m b o l i c a , c a t a l e p t i c a e l e t h a r g i c a que se percorre vigilia: e isso em u m novo cyclo, para de u m modo mente pelas r e a c ç ô e s automaticas traes de Nâo innervaçâo nos regressar â continuo, regular, dos apparelhos postos e m e v o l u ç â o illudamos, p o r é m , unica- com ( 2 7 T cen- ). o original da c o m - paraçâo. A nos lethargia n â o existe c o m o estado primitivo, s e n â o individuos. que lepsia: naquelles, nâo podem ao contrario, volvem os phenomenos sempre a phase lethargica, E' firma proposta seriaçâo verdade, C ; LUYS, Leçons cliniques, pag. 21. 277 postos em catalepticos, desapercebidos. a ser por que em se estes (o Luys), que desen- precedem muito embora porém cata- passe m que con- quando o ' '5 objecto ao envez luminoso, para de olhos em se a catalepsia que o abrem olhar ou muito vivamente se camente o ponto continue à le regarder dans l'état lui-même, Julgamos a toma se « car mister aproveite o mo- extranha a fixidez, brus- le sujet insensiblement, léthargique» ( começar os c o n j u n c t i v a se souvent passe indifférente grande faz-se i m m o b i l i s a m : affasta-se fixo, — descripçâo francos do que desmesuradamente, i n j e c t a , as p a l p e b r a s outra, subita é por assim dizer indifférente, determinar mento ser 2 7 8 qui et de ). por uma, ou s y m p t o m a t o l o g i c a dos por periodos hypnotismo. III CATALEPSIA ILYPNOTICA. alguns o menos da de Este estado ( ) é para 279 primeiro uniâo hypnose, entre a em data na e, para outros, phase nambolica, symbolisando organismo para d'aquella e e outros, no dade O flexivel: aos e mais a meia-luz a os se um das reduz, ultima. musculos extravagantes posturas de levés ou pela segundo manequim e a traço somdo compléta Para uns immobiliimpostas. expressâo pintor, ducteis graciosos de arranco escuridâo da pheno- phase primeiro da pela fixidez humano consagrada, e na e e n t r e t a n t o , se c a r a c t é r i s a muscular corpo um dos serve lethargica libertar-se entrar eclosâo malleavel prestam-se agrupamentos. Graças a um extraordinario mimetismo, o hypnotisado copia as mais A ao fielmente, variadas catalepsia estado c o m segura attitudes pode lethargico. ser p r e c i s â o , os m o v i m e n t o s , do observador. primitiva, A segunda ou hypothèse ^ ; G. D E L A T O U E E T T E , L'hypnotisme. ( ) Catalepsia vem de katalêpsis, surprehender. 278 279 consecutiva, é obtida n6 HYPNOTISMO quando sâo os postos bras. O mente, a olhos a por sensibilidade ctrica, ou da terror ( 2 8 2 observa o ( 2 8 3 occlusâo em que os estado ). Pode-se de por uma continuada que viva, primitiva- excitando ora descarga ele- e monotona ( 2 8 1 ), ou mais obter frequentemente a catalepsia por occlusâo, cataleptico ; resta apenas a b r i r os manifeste a fixa-se o olhos catalepsia se meio momento membros guardam a posiçâo, que se pelo s u g g e s t â o . F o r a do hypno- das p a l p e b r a s : a p r o v e i t a n d o o que sensi- impressâo do ouvido logo a para palpe- cobre), ora a dâ, e suspendendo duo lethargia das détermina chinez, instrumentos ) ou mesmo pela é se a u d i t i v a (gong 2 8 de elevaçâo impressâo visual ( °), o u vista, tismo, da uma tomado pela cataleptico diapasâo, bilidade individuo descoberto estado ou do do se lhes estado indivi- compléta. ( °) « Une hystérique de mon service, en se coiffant devant un miroir, tomba subitement en catalepsie. Elle était restée immobile, les yeux à demi-ouverts fixés sur le miroir, tandis que ses bras, conservant l'attitude qu'ils avaient au moment de l'invasion du sommeil cataleptique, étaient élevés au-dessus de la tête, dans l'attitude d'une femme qui accomode sa chevelure. L'observateur ajoute que, pour la réveiller, i l l u i suffit de fixer pendant quelques instants son regard sur le miroir dans l'image des yeux de la malade. DUMONTPALLIER, Comptes-rendus de la Société de Biologie, 18 Marco 1882. C ) « B O I : C H I : (Traitépratique des maladies des nouveau-nés et de la seconde enfance, 1885, p. 273) a observé dans son service une petite fille de 10 ans qui tombait en somnambulisme avec des s y m p t ô m e s cataleptiques chaque fois qu'elle travaillait à des b o u t o n n i è r e s , ouvrage difficile qui exige une certaine attention et une grande fixidité du regard. » C U L L E B R E , Metguét. et hyp>tot., p. 99. ( « Deux malades avaient réussi à s'évader de la maison SalpétrièreV aussitôt sur le boulevard, persuadées qu on les poursuivait, elles se mirent à courir à toutes jambes; elles étaient déjà loin et fort contentes sans doute, quand elles se trouvèrent face à face avec un des élèves du service qui regagnait tranquillement la Salpétrière. Elles furent tellement atterrées qu'elles d e m e u r è r e n t inertes, inhibées, catalepsiées au milieu de la rue. I l s'ensuivit un attroupement, et deux agents s'emparèrent des fugitives qu'ils ramenèrent à l'asile. » Dr. E E G N A K D , cit. por M O R E A E , L'hypnot., p. 173. ( ) Vide M O R E A U , L'hypnot. p. 173 e seg. SESTIEE, De la foudre, 1866, e um caso de catalepsia hysterica muito intéressante, observado pelo Dr. Abbé, i n Rev. de l'hypn., 1° anno, p. 27-28. 28 281 282 283 CAPITULO TTI Si o hypnotisado desejarmos mos se determinar a b r i r - l h e os achar em fechados, pôr-lhe a salvo correr obteriamos o para muito fraca, çar phase viva o ou os globos jâ tiver certos um sujets, ruido levé. periodo lethargico ( Quando o catalepsia e objecto objecto extranha, junctiva momento os olhos se Desenvolve-se das incompleto, verdadeiro ças nervosas E' ( S4 M v caso os a para essas intensas, as luz pelo de vista ao olhar que as o do muito apenas a luminoso, a sujet quanto palpebras um novo de nomeao toma possivel, ficam estado ponto fixidez a con- immoveis. no conjuncto de vitalidade extra-physiologico ponto porém, anteriormente olhar que traduz d e s t r i b u i ç â o das repartidas vista ( 2 8 5 for- ). do somatico, e dynamico. cit. por M O R E A U , L'hypnotisme, L E v s , Ijeçons cliniques, p. 54. REGNAET>, alcan- individuo qualidades é preciso (como desequilibrio na o luz pessoas, provocariamos tiver irregularmente sob olhos uma t e m p o de estudar a s y m p t o m a t o l o g i a cataleptico, ponto que, cerebraes, — estado extranho, nesse sensibilidade, subitamente se a b r e m entâo actividades um mais ou em injecta, cata- ). nâo arrancar em nervoso, relaçâo olhos forma, incontinente ; quando, for indifférente, no extrema Desde elle num espaço posto contemplado déclara advertimos) fixo, 2 8 1 intensa se semelhante das em excitaçôes é mesma oculares estado Si os conservando ruido muito violento, hypnotisar da sido de esse desejada de com e devere- claro. hypnotisaçâo, porque produzir usassemos ambiente somnambulismo Em basta, a num lethargia cataleptico, procéder si da estado em somnambolico, descoberto no abertos. olhos estado primeiro o deveremos illuminado, lepsia cahir p. 177 estado sob o I I8 HYPNOTISMO * ' * Produzida trahe a catalepsia, attençâo estado olhar a o na que antes de tudo at- é a immobilidade. A o começar individuo fixo, o permanece attitude em esse c o m o que aterrado, que o somno o o surpre- h e n d e u . O r o s t o p a r t e c i p a d a i n f l u e n c i a desse p e r i o d o : os olhos largamente abertos, a physionomia immovel, impassivel. A immobilisaçâo bras faz c o m seu e curso rolam bros as o r b i c u l a r das lagrymas nâo costumado ; embebem ao fica, na que do longo das faces. e x p r e s s â o justissima de Charcot. de articulaçôes nenhuma resistencia extrema â immobilidade patenteiam accusam representadas por longe O poucas linhas effeito, horisontaes depressôes phenomeno permitte com somatico collocar e leis d o ponto sua da esse o que o tremer, durante quinze As faculdades de trême O Renommée, nessa um que quando que e tomarâ mantendo-se com o tronco egual 2 8 7 longe ). cataleptica nas pos- contrarias exagéra ser a da vencida, o braço postura, sem minutos. equilibrio cataleptico com ). de estende nessa vinte exaltam-se a em posiçâo a face inclinado ^86j CHARCOT, Comptes-rendus, cit. ( ) G. DE L A TOURETTE, l'hypnotisme, 287 se deve se as pausas de p. 80. exuma congestionada, attitude h a r m o n i c a e difficil, apoiando-se pé, e proporcionar o grâu conserva a 2 8 6 longas individuo muscular resistencia verificavel cataleptico, mem- os m o v i m e n t o s plasticidade sentido o musculo â Os interrompem ( conservar O poder contracçâo facto do de peso. petri- que turas mais incommodas, mais illogicas, mais âs se leveza mostram o oculares offerecem ( t r a ç a d o s do p n e u m o g r a p h o respiratorios : em uma mais globos cataleptico sensaçâo tendencia sigam O dâo a Os os palpe- para a sobre frente. n Outra que experiencia, o em â hypnotisado consegue situaçôes mal, contraria prova dinaria que que seriam sideravel sionando, de u m lado, da e, de outro para E para mostrar de uma uma prova equilibrio estado uma nor- extraor- postura extra- incurvaçâo con- columna vertébral, uma abdominal traz. a produzir prolongada em impossiveis no prende-o pode-se e manter-se o desenvolvimento flexibilidade physiologica. précédente, forte saliencia lado, a até onde vae occa- da inclinaçâo 9 regiâo da cabeça esse e s t a d o de c o n t r a c ç â o muscular que n e n h u m h o m e m e m vigilia pode imitar, sera sufffciente dizer horisontalmente um do-lhe sobre o pés a cabeça sobre pelas o duas attitude*, e musculos é pode se sentarem o posta ( 2 8 8 ). o sem lepticos o por de que o ventre isso se os modelos cadeira corpo e essa pelos cataleptico peso. Assim experimentadores sujet pela neste se mergulhado quebre a extranha estado, esculptores elle os suspenso tempo do grande h y p o t h è s e : para dos collocan- desenvolvido um do e longo corpo varios encontrada célèbre o guarda Impressionado uma uma outra, p r e s s â o de facto de dynamico t â o intenso membros mulou uma poder sobre catalepsia, de levantando-se deitado dorso extremidades, sustentar a explica dos dorso cataleptico que em posiçâo im- ductilidade Braid eram antigos ( 2 8 9 forcata). ( ) L U Y S , Leçons cliniques, p. 56. Algumas pessoas t ê m visto esse estado durar de vinte a vinte e cineo minutos. ( ) «Les sujets dans l'état hypnotique prennent leur centre de g r a v i t é comme par instinct, de la manière la plus naturelle et par conséquent la plus gracieuse, et si ou les abandonne dans cette position, ils deviennent rapidement et Armement fixés de façon cataleptiforme. J'ai tenu compte de ces deux faits, et en outre du goût pour la danse qui se révèle chez la plupart des patients sous l'influence d'une musique un peu vive, de leurs mouvements si gracieux et si conformes aux notes, des poses si variées et si élégantes que l ' o n peut leur faire prendre au moyen de légers courants d'air, et de la faculté de conserver ces attitudes sans aucun effort, et j ' a i émis l'opinion que les grecs pouvaient bien être redevables à l'hypnotisme de la perfection de leur s c u l p t u r e . . . I l n'est pas douteux, rn'a-t-on dit, que les Bac288 289 HYPNOTISMO 120 Sobre Marey a applicaçâo que permitte laremos mais tarde, apparelho desmascarar quando tico da hypnose. D u r a n t e esta phase sibilidade se gérai do do simulaçâo, tratarmos grande conserva a registrador do de fal- diagnos- h y p n o t i s m o a sen- inteiramente embotada : n e n h u m t r e m o r , n e n h u m a c o n t r a c ç â o da face, nenhum movimento da sequer revelam o phenomeno dôr, quando o operador alfineta, bate, âge de qualquer modo para excitar o soffrimento no corpo do cataleptico. Os sentidos especiaes sobrevivem mais ou menos fracamente no correr deste periodo, e por elles é possivel impressionar diversamente o sujet, mas é sobretudo por via do sentido muscular que se torna facilmente apreciavel a impressionabilidade do espirito do individuo. Aqui, como na lethargia, a extincçâo momentanea de algumas funcçôes nervo- sas, dévida ao torpor de certas regiôes centraes, se compensa e neutralisa pelo augmento, pela exaltaçào de outras funcçôes, — exaltaçào e augmento chantes, qui n'avaient pas conscience des blessures (a), et dont l'état était une stupeur différente du sommeil naturel (£\ ne fussent sous l'influence de l'hypnotisme ou sommeil nerveux : de là, leur propension à la danse sous l'effet de la musique. De simples servantes sans éducation, sous l'influence de cet état nerveux, se meuvent avec la grâce et le cachet particulier qui distinguent les danseuses de ballet les plus habiles. 11 y a donc lieu de croire que, non-seulement cette grâce particulière d'attitude dans la sculpture et la peinture anciennes procèdent de l'imitation des Bacchantes et d'autres danseuses mystiques, mais encore que les mouvements habituels aux danseuses de ballet de nos jours leur ont été transmis de l'Italie par la reproduction des danses usitées dans les mystères grecs. Personne ne peut voir des filles cle basse condition subir l'influence de la musique pendant le sommeil nerveux, sans reconnaître qu'à l'état de veille elles seraient incapables de se mouvoir avec l'élégance qui les caractérise pendant l'hypnotisme. Une telle faculté a sa source probable dans l'action pure et simple de la nature; celle-ci enseigne à balancer parfaitement le corps, dans tous ses mouvements complexes, alors que le sens de la vue est suspendu.» B R A I D , Ncuri/pnologie, rit, p. 55.-50, nota. (Vf) N'ai sentit rnlitro Mun'ti (Ovono). (Ii) !'}.<• soumis stupit (Ei'iu* (H'IKACIO). CAPITULO I I I que a o erethismo de outras r e g i ô e s aboliçâo sencia das produzem tivas a sua um da sensibilidade reacçôes da personalidade ao mesmo manifestaçôes electricidade electrico de verdadeiras sollicitaçôes â vista, communicaçâo As ao das emoçôes Braid e que espirito. a das que a a senta a paz laços unem, variadas desde e se emo- exteriorisam incitaçôes, fazendo carregado que ouvido, por recordar ( 2 9 0 ). ao o a Essas ope- experimentador sentido muscular, â attitudes. dizer emoçâo extériorisa: représenta au- consciente r e g i ô e s e m o t i v a s se por irritaçâo, affectuosa pois, a um sobre quantos este conhecidas. ponto. Séria connexâo présente correspondente ninguem dirâ punho coraçâo. expressâo particular de estado um ou um e laços ao tem do estado numerosas physionomia Cada a sollicitado, desprende sâo muito inutil encadeiam sico a insistia especialmente sediço cutanea, acçâo, emotivas produzidas sensibilidade em estivesse automaticamente, recorra da que Assim e m q u e as r e g i ô e s silenciosamente apparelho ram tempo vitalidade, reagindo de détermina. compléta entram meio 12 1 da que do phy- o sorriso cerrado repré- Inquebrantaveis physionomia e g e s t o ao estado e m o t i v o da a i m a , na phrase antiga, o o gesto é a p h y s i o n o m i a da aima. Pois b e m : colloque-se a m â o de nhando uma hypnotisada sobre beijos. E' u m simples gesto o seu labio, api- que muitas vezes no individuo normal n â o traduz sinceramente o affecto, é uma simples mentira a emoçâo—satellite desperta o do exprime o da sujet sorriso colera? se ') L U Y S , Leçons évolue, ternura, desenha. Cerrae Mas no cataleptico associada â attitude i m p r i m i d a sensorium, a graciosa. os cliniques, os Quereis punhos p. (11. entende-se olhos sujet, o rosto enlanguescem, provocar do e — a emoçâo collocae-os 122 HYPNOTISMO em posiçâo ha de trarâ de defeza, inclinar, o rosto ameaçador: decem tura os â emoçâo seguiu culos fixar da tos. de a Gilles que çâo provocaram indifférente, taçâo dos tando aza faradicamente do dem nariz ou se e do do se volta se éleva Si se de de e o é posto as m a n i f e s t a m : a s s i m , exci- ) o meio commum (musculo do de a sua todo vezes a a attitude da des- acçâo o corpo m â o direita na d i r e c ç â o inclina-se, os do olhar. (mus- braços deste pentraduz ). 2 9 2 portanto, uma quebra das leis p s y c h o - e s t a d o n o r m a l os d i f f é r e n t e s e s t a d o s e m o - se r e v e l a m por manifestaçôes priadas, intimamente maneira centrifuga, emfim : a phenomeno contrario, é do o mostram associadas gesto, é a especiaes e apro- elles, — de uma expressâo intimo. sentimento do correspondente nos por triangular dos labios corpo, e riorisaçôes posto elevador se à p r u m a longo do ao Charcot movimento ao do sentimen- exci- dem pende diversos mus- da cabeça tivos dos posi- tristeza), a logicas. N o dos um em em jogo o Observa-se, cada con- Paulo da ( poslembra e culo abatimento a lado ; algumas index pela Boulogne), que immediatamente um obe- (de labio superior desprezo), acompanha que ( corpo Tourette emoçôes, 2 9 1 e se se m o s - la cataleptico que olhar aima dados, num certas o inteiro localmente cabe esses musculos corpo de expressâo Aproveitando Richer que Duchenne na seu enrubescerâ, sollicitada parte face o p r o v a de communicada. trabalhos que a que No exterior dé- estado cataleptico, attitude, m é r a s determinam a exteeclosâo e s t a d o d o e s p i r i t o : as s y n e r g i a s invertidas ( 2 9 S se ). ( M Processo de electricidade por inducçâo applicado â therapeutica e devido a Faraday. Essa palavra f o i adoptada pelo Dr. Duchenne. C ) P A U L R I C H E R , Etudes cliniques, cit. ( ) Luvs, Leçons cliniques, cit., p. 66. 29 292 293 CAPITULO I I I Estudadas sobre da a por essa physionomia, e physionomia sobre pemos forma das a influencia do reciprocamente o suggestôes 123 gesto, de resta actos a influencia que por gesto nos via do occusentido muscular. Vimos primir além que ao essa especie muscular maticos que imagem é Paulo pode podia fonte de entretanto, movimentos perfeitamente representada im- r e l a t i v a m e n t e simples, o sen- ser a executam Richer angulo suggestâo c o r p o m u d a n ç a s de attitude. N o desses p h e n o m e n o s tido de pela posiçâo que uma conseguiu a auto- acçâo dos cuja membros. doente, posta de u m a sala, collocasse u m p é s o b r e o no encosto d u m a c a d e i r a e se a g a r r a s s e as d o b r a s d e u m a c o r t i n a , na attitude de quem municada essa escalou a cadeira detêl-a e essa pode attitude, A o tanta dos assistentes. na adeante Uma da e parar: foi preciso que, resultado, outra, toda pelo a o quatro estado cataleptico membros da doente na inicia inteiro, pelo ataque periodo si n â o fôr detido pela os rea- se das quadrua instantes da i m p r e s s â o , ( , obrigaram alguns que e se expectativa como hystero-epileptico epileptoide Richer, Leonor Rob gérai. attitude havia patas—uma durante o o â até que a desapparecimento para ninguem movimento moveu-se segural-a se B. enferma, rapidez, esforço Paulo excedeu parecesse começar em com- momento que continua que outra num cortina a e apenas muito foi tentada rapidez pèdes para da p o s i ç â o — de com doente p r i m e i r a vez, calcular collocada a subir ; foi preciso experiencia lisou c o m mâos e desprendêl-a suspendido. que quizesse reap- Collocando os guardavam ao 2 9 3 a ) ; este desenrolarâ se por c o m p r e s s â o do ovario. ( c?) Corn os b r a ç o s approximados do tronco, os pulsos em flexâo> os punhos fechados e o ante braço em pronaçâo forçada. 2 9 3 I2 HYPNOTISMO 4 Sâo os semelhantes que aos p h e n o m e n o s a g o r a consistem vimento, na cessaçâo cujo começo descriptos, expontanea foi provocado pelo dum mo- observador. A p p r o x i m a n d o - s e d o n a r i z u m a das m â o s d o c a t a l e p t i c o , de f o r m a que o index e soar-se ( o 2 9 3b pollegar, palavras via do O base do sentido seja abrangida hypnotisado da as pode allucinar â pouca distancia objecto, segue todos olhar naçâo o se dirige para alegre ; quando c o n t r a r i o se O objecto dos os o o o cataleptico no olhos; eixo do o o l h a r se seus m o v i m e n t o s , pela c a b e ç a . no Quando alto, declara-se u m a alluci- olhar se baixo dirige para obedece que, a todos os gestos â v o n t a d e , fal-o levantar-se, do deitar- andar, etc. A. Despine elle chama todos os dadeiro espelho. Quando sador E esta que os com imital-os-â, comparaçâo é o sem os ruido vêr: p R I C H E R , Etudes cliniques, (-•'•' r) P RicilKK, Etudes cliniques, (MU/,) ! que ( 2 9 , u > executados p. 68">. p. 689. o o que cata- que o ). pelo caracteristico, o ver- tâo justa esquerdo direito si como instrumentos, braço o braço movimentos determinarem reflecte-os aquelles corn o muito fre- cataleptico copia servilmente operador, modo fizer O descreveu phenomeno do reprodusirâ operador (de M a r s e l h a ) cspecular, notado. gestos mesmo leptico senior imitaçâo quentemente do produzidas observa. cataleptico hypnotisador se, as- vista. que é muitas vezes acompanhado o entre procura suggestôes oscillar ligeiramente u m raio visual e fixa no o sobre experimentador fazendo nariz ). Algumas por a hypnoti- o hypnotisador operado bâter I 2; p a l m a s , ^ 0 sujet t e n h a v i s t o os As as r e p r o d u s i r â , m e s m o movimentos ( |. quando nâo 2 9 : 5 , 1 e m o ç ô e s de o r i g e m visual m e r e c e m egualmente a n o s s a a t t e n ç â o . A s s i m c o m o se p o d e p r o v o c a r o d e s dem, a alegria, culos que daquelles cinaçôes ou que ou a acarretando lacrymaes pelo fizermos e a contrario, do acçâo assim cheios passai* de ver os os quadro da de por do azas de mente vista se o um sujet v ô o desse o arrastar de um do a se e a glandulas dôr; hypnotisado, passaro reptil em a influencia ( 2 9 4 ao ). hypnotisador bâter immediata- que segue c o m imaginario. direcçâo ou, dilatarem e m gargalhadas allucinaçâo a tristeza, c o m b i n a d o s das m â o s , o passaro; apodera cata- podemos de das brilharem, e traduzir-se movimentos allu- do palavra, Outra experiencia muito conhecida : o imita, a ajuntarmos claramente traços olhos sob melancholia deante sympathica exprimir mus- tambem concomitante face progressivamente, hilariante reaçâo dos se p r o d u z e m p o r v i a d a suggestâo participaçâo a em indifférente, e sem uma a excitaçâo poem quadros impassivel e assistir se natureza os movimento pela sentimentos, mesma verve leptico esse da Conforme de tristeza habitualmente influencia vista. a a Arremede-se sujet, e este C d) « Un de mes somnambules, endormi en p r é s e n c e de mon collègue, M . Charpentier, imitait mes mouvements sans les voir, alors que je me plaçais derrière l u i pour les faire. Je tournais les bras, au bout d'un certain temps i l se mettait à les tourner aussi. Je remuais les pieds d'une certaine façon, au bout d'un certain temps i l se mettait à les remuer aussi, toutefois sans r é a l i s e r l ' i m i t a t i o n parfaite du mouvement que je faisais. Y avait i l quelque influence fluidique ? Je me le demandais ; mais nous ne t a r d â m e s pas à nous convaincre que notre somnambule entendait le mouvement de mes bras, celui de mes pieds et que l'idée du mouvement à imiter é t a i t transmise à son cerveau par le sens auditif, car si j ' e x é c u t a i s le mouvement sans bruit, de m a n i è r e à éviter tout frottement de mes v ê t e m e n t s sur moi pendant cette opération, i l restait immobile et me laissait seul me mouvementer.» B E R N H E I M , De la suggestion, p. 15. ( ) L U Y S , Leçons cliniques, cit., p. 62. 293 294 HYPNOTTSMO se t o m a de sem as t e r r o r , preso de angustia. excitaçôes, indifférente Em meio nos cataleptico aos ouvido, estados ou repetem ou apresentam da notamos simplesmente que curioso quando â outra q u e a Marcha porém, desdobra- dirigimos como dâo-nos funèbre um Marse- catalepticos, de C h o p i n enchia-os d e m e l a n c h o l i a . D e i x a m o s d e p a r t e as s u g g e s t ô e s baes, que quarto Neste tismo A serâo deste da do imitaçâo se estudadas no capitulo occupa passiva réalisa, grande hypnotismo, o automa- um ponto e irresistivel por meio de bem acçôes na cata- motoras coor- acçôes r e f l e x a s q u e se e x e c u t a m temente e fatigantes que regularmente, do cados e sem cansaço que o por vezes individuo experimentado. extravagantes inconscien- se effectuam tenha Os movimentos s e r â o copiados expontaneamente delineado. observada denadas, noçâo ver- livro. periodo imitaçâo lepsia amplamente a menor mais do compli- hypnotisador pelo cataleptico, que uma força extranha e fatal impulsiona. L o g o depois terminados os m o v i m e n t o s , os si m e s m o na No desta correr repetir postura phrases ramente que phase anteriormente pode-se fazer desconhecidas taes quaes nitidez, salvo em por as quando a lingua membros o recaem mas repetirâ entende, isto é, c o m que se letrado fallar. Esse por hypnotisado elle- for um de occupavam. de difhcil pronuncia, de linguas phrases henda a respostas L u y s observou que a aos si escutam, do nos impressionava agradavelmente emquanto que automaticamente recorremos por individuos Outros, o phenomeno p e r f e i t a m e n t e rasoaveis. Ihesa surdos. palavras respondem quando alguns as personalidade : uma orelha echo, posiçâo emotivos sollicitados mostram completamente mento v o l t a â sua ces- habituai. relaçâo do o Desde que que inteiessas pouca compre- automatismo 127 da imitaçâo que nographos, encontra-se maud), estado a f a z d e c e r t o s sujets que perfeito verdadeiros pho- na fascinaçâo (Bré- apresenta bastantes analogias com catalepsia. A memoria ginal do e um elle copo, tara phoros e um tregando, e por que actos e cabeça, — diante. trabalhar ella E phos- um é sô : dâ o e o linha, ma- com ho de classico o en- vel-a-emos, cortarmos o folles, cataleptica seguidamente para, um cortarâ nâo costura, acaso, de faca, uma de per- accenderâ a objectos conhe- em caixa cobrirâ a mâos objecto : deem-lhe uma por ori- as seja e uma se qualquer, — sem experimentador o objecto de e tal linha costu- seja o mâos, o a acto v i r t u d e de uma personalidade con- resultado. retoma acontece, braços indefinidamente. Cessam. mâo olhos dos Quando retirando a attitude depois de suggerido. alguns segundos certos do cataleptico, n a n d o - o s e m s e g u i d a , t a e s m o v i m e n t o s se deante as- constituem suggestâo sujet mesmo durante nos a motora automaticamente, em semelhante anterior ; o Determinando que faz cessar suas executado que desenvolvem, o acçâo uma impressâo, reflexos cerebraes sciente c o n t r i b u a para vimentos, de aquelle produzidos por machinalmente haver lhe um r e c o m e ç a o trabalho i n t e r r o m p i d o . Esses verdadeiros cataleptica série desse primitivamente a incitaçâo que pâo si, p o r phenomenos sociada uso exemplo, serve, nô e entre beber, — uma de assim animada, mado ponha-se de uso chapeo, se mostrar uma de naco agulha, que para cigarro, riscarâ assopral-o-â, attençâo o mençâo pâo, — u m china objecto com ultimo, — u m panno, Assim, executarâ feita relaçâo de tambem automatismo. operado cido, serve do passando-se paciente. e mo- abando- reproduzem rapidamente a HYPNOTISMO Phenomeno intéressante é o f r é q u e n t e na catalepsia. tisado um a laço rador tâo o seu elle que cambaleia, Para substituir para o tecto. o é cae a dedo como facil ao com a olhar e fascinado forte. hypnotisador pessoa quentemente basta ponto fallar-lhe em a fixidez porém, do imaginario resultado, fazendo-se objecto actos em dirigir aquelle produzem um da tamente ao que se observada na que parece diante cle entâo e o nécessita tudo o fixas. lhe diz, especial dos e cataleptico de uma aos actos que temos quebrar preso seus a esse olhos possivel pro- contracturas,— Neste individuo fre- menos e obtem-se periodo responde apresenta sentidos, phase somnambolica. clo s o m n a m b u l o , execuçâo o communi- faz-se m i s t e r Torna-se idéas em especiaes, mais ou espaço; oscillar catalepsia hyperesthesia mente, objecto catalepsia: voz olhar, do qualquer. inconscientes, gestivo De fulminado estado, por vocar illusôes, allucinaçôes, paralysias, dar por se entrar mergulhada A l g u m a s vezes, previamente uma que desse phenomenos é o quando, que extincçâo ao Identicos apoio tudo e v i r t u d e da c o n s e r v a ç â o dos sentidos caçâo um afastar um qualquer. muito um o necessidade, ope- dessa e x c i t a ç â o l u m i n o s a , e cataleptico brilhante Em hésita comsigo : e o olhar do captiveiro ; prival-o regard, arrasta-o procura determinar basta quando uma du o olhar do hypno- estabelece aquelle consegue-se (Luys). se o sujet arrancar acaso, operador transforma em grande prise Prendendo o sympathico se pode olhar, da sug- perfeimesmo analoga â M a s ao c o n t r a r i o nâo âge sollicitaçâo expontaneaexterna para suggeridos. a t é agora exposto, c o n c l u i r q u e o a u t o m a t i s m o clo c a t a l e p t i c o â m e r c ê do hynotisador. o pode-se colloca < AI'TTIM O TU I 2 Q No entretanto o estado cataleptico nâo subsiste geralmente ( 2 9 5 ) por muito tempo: ou sobrevem p r o d r o m o s d o a t a q u e h y s t e r i c o , o u rnanifesta-se contractura generalisada ( ). os uma 2 9 6 Determina-se o regresso flaçâo â sobre vigilia, os praticando-se em o desapparecimento a resoluçâo ( por olhos. occlusâo 2 9 7 ). meio de da uma Soprando-se das o estado o mais e f o r t e insuf- fracamente palpebras, Apparece catalepsia o sujet ou cae lethargico. IV LETHARGIA HYPNOTICA. O estado lethargico ( ) é que aquelle em 298 se realiza quilamento da personalidade egualmente que outras ultimas por primeiras. o inteiro cataleptica, como c e r t a s a c t i v i d a d e s n e r v o s a s se e n t o r p e c e m , exaltam phase porém, passo se na consciente; anni- ao funcçôes succède completo parallelamente e a exaltaçào compensa o entorpecimento E ' n e s t e p e r i o d o q u e se r é v é l a e m phenomeno da das das extremo hyperexcitabilidade nevro-muscular, C ) Geralmente e n â o sempre, apezar da opiniâo contraria, sustentada por G. de la Tourette. J â se tem visto a catalepsia prolongar-se durante quatro, cinco e seis horas L u t s, Leçons cliniques, p. -57; 295 B I N E T et F É E É , Archives de physiologie, Out. 1887. C ) Q d e n i e r p h é n o m è n e se produit é g a l e m e n t et surtout lorsqu'on impressionne trop vivement le sens de l'ouïe. I l nous souvient toujours que, durant uue hypnotisation qui avait pour but de faire cesser par suggestion des vomissements h y s t é r i q u e s incoercibles, un de nos collègues entra, la malade é t a n t alors en catalepsie. I l l'appela t r è s - b r u y a m m e n t : « H é l è n e », l u i criant, pour ainsi dire, dans l'oreille. Aussitôt une contracture g é n é r a l i s é e s'empara de tous les muscles et ne cessa q u ' a p r è s plus d'un quart d'heure de m a l a x a t i o n . » G. D E I.A TOURETTE, L'hypnotisme, p. 90. ,L E Y S , Leçons cliniques, p. 42. « Lorsque la l é t h a r g i e se prolongue, les sphincters, de m ê m e que les autres muscles, perdent leur tonicité, et les urines s ' é c h a p p e n t involontairement, à l'insu du sujet, qui continue à dormir p r o f o n d é m e n t . » G. DE L A T O U R E T T E , L'hypnotisme, p. 71, nota. ( j De lêthê, esquecimento, e aryeia, torpor. 17 296 (< 97 i W e HYPNOTISMO 130 e se revelam chica por A anesthesias inhibiçâo, lethargia estados sos: superior estado os hypnotico no corpo flaccido ouve-se um mento de existe, o Os dos constante globos cima e corpo é imprimida, que e mantem e é estâo muita nu ma os Mesmo â ilJ0 o para traz ; e dum posiçâo é para attitude o as nâo convulsionam a insistencia, ). cima, n â o guarda â 3 o n para flaccidez quando ( agita a de quando que e verifica movi- lethargica convulsâo, se olhos peito; tremor, inercia membros nos o semi-cerram-se, estes se como os sempre, phase devido inteiro que como da pela custa braço, ganham que lhe impossibilidade persistir na de por communicada, i;' ) L u Y s, Leçons cliniques, p. M4. ( °) GILJ.ES DE L A TOURETTE, L'hypnotisme. so abrir para indica ou ou sug- déclara cae continuo oculares; expérimental. balho e para dentro ; a o em e pende que fecham-se ligeiro mais simples ruido glottico acompanhaclo olhos parte cataleptico. abandono apparecimento a ruido, se fechar cabeça em oculares,— catalepticos. periodo deglutiçâo palpebras signal e procesqualquer provoca a lethargia principia a successivamente ; a aos i n d i v i d u o s incapazes de palpebras mergulhados os de sobre repentino nos ). conseguir globos lethargia psy- acompanhada dedos phenomenos das ou viva, — u m a a primitivo, apenas os mais luz verdade, occlusâo O ou Para palpebras sobre 2 9 9 succéder variados olhos das cabeça, — um apresentarem sujets um sâo dos occlusâo Em ou somnambolico. forte, — uma gestâo. diffusas ( primitiva fixaçâo com da menos e muito levé pressâo A ser primitivamente, pressâo a pode assim — a objecto, — a de hyperesthenias cataleptico produzil-a multiplas, o b n u b i l a ç â o postura muito tra- e x e m p l o , se a resoluçâo ( A l ' I ' l ' l I.O I I I muscular e elle cae corpo: que reconquista-o de novo semelha, précède alguns nâo casos, se A extremo invasâo no entretanto, um manifestar, joven e se frio. que da arteriaes, a piratorios e, horas, menor o um 33 longa em que de uma o estado accordou sensaçâo é da lethar- das a da pulsaçôes movimentos progressiva resperda esse lethargia dos fakirs intima e directamente 3 0 1 que amortecimento dos a pro- o e x e m p l o cle q u a n t o p o d e d u r a r h y p n o t i c o , considere-se ( se duraçâo rarefacçâo frequencia manhan o expontaneo sempre a na naquelle uma la começavam e que de Caill. caso dias; mas ainda Gilles hysterica como consequencia, hypnotismo Em vezes tem somente despertar peripheria, q u e se p r e n d e do por acontece : â calorico. Para periodo a v i r t u d e de quasi nâo limitaclo permaneceu em acompanham circulaçâo do muscular Algumas observou quatro Esse habitualmente tonicidade despertava-a expontaneamente de a noite prolongou vinte e funda de longo muscular. cujos prodromos Luys hysterica durante gia rigidez lethargico â ataque seguinte. lethargia ao u m autor, o periodo inteiro. estado adormecia a a por instantes estrepitosamente. do evitar dia da poucos inerte, assignala â para de e experimentalmente Tourette do como ronca duraçâo se flaccido suspende lethargico dentro aos phenomenos ). ( ) A morte apparente dos fakirs deu logar, diz B U O T A U D E L (La mort et la mort subite, 1895, p. 15\ a um i n t é r e s s a n t e relatorio que o Dr. K u h n apresentou â Sociedade Anthropologica de Munich. Nelle se vê que fakir é uma palavra arabe e significa mendigo. Esse nome f o i mais tarde applicado aos mendigos e prestidigitadores indus. Embora corra que os fakirs praticam a morte apparente em larga escala, os casos authenticos sâo relativamente raros. 0 dr. K u h n observou dois desses casos. ï r a t a v a - s e de dous fakirs, dos quaes um tinha vivido sotterrado durante seis semanas e o outro por dez dias. Para aquelle sabio, o estado em que o f a k i r se colloca e que é por elle artifici al mente provocado, é em todos os pontos identico 3lU HYPNOTISMO 132 O que vasse o e mucosas : das de uma primeiro sollicita lethargico agulha minem-n a em gue das mentes de thesia que um signal traductor feitas no olhos fechados, âquellas se procuraram normal. O no â uso exa- excitaçâo a sentidos sua correrâ de san- instru- determinar os acompanham facto da anes- certas e si vezes, é somnambulismo forma lethargoide, Os meio constantemente ; reconheceram descobril-a lethargia. para pelle por revelarâ excitaçôes manifesta a de pelo applicados homem nâo obser- alfinete, casos n â o occasionadas punctorios absoluta dadeira de m a i o r i a dos lesôes ao sensibilidade r e l a ç â o â d ô r â s cocegas, e na observadores a transfixâo, actos reflexos, que quando attençâo é a anesthesia c o m p l é t a da excitem electrica, — n e n h u m existencia, a e n â o na especiaes t a m b e m de verse â catalepsia hypnotica e pode durar horas, dias e mezes. A morte apparente dos fakirs é producto da catalepsia hypnotica. Para chegar a esse estado, os fakirs (hystericos patentes) empregam a mortificaçâo do corpo por meio dum regimen alimentai- especial, ingestâo de vegetaes sô por elles conhecidos, posiçâo especial ao corpo durante longas horas, etc. (Todas as regras prescriptas pela religiâo aos fieis, que desejam entrai' em communicaçâo com a divindade, sâo encontradas no livro hindu Hatayoya pradipidd Srdtmurâmas, trad. pelo dr. Walter). Depois dessas pratieas, o fakir deita-se no châo, toma uma das attitudes recommendadas nos livros sagrados e cae em hypnose â força de conteinplar a ponta do nariz. Os fakirs parece que se servem do haschisch para diminuir a força respiratoria, e esse hypnotico associado a outros vegetaes e empregado de modo particular preenche as lacunas deixadas pela falta de ar e de alimento. No principio da hypnose o fakir torna-se allucinado. Ouve sons, vè anjos, a sua physionomia exprime um sentimento de b é a t i t u d e ; mas pouco a pouce a consciencia desappareee, e o corpo adquire uma rigidez particular â medida que o espirito vae reunir-se â Aima do mundo. » O dr. Schrenk Notring respondeu ao dr. Kuhn, accrescentando que no quadro por este traçado tratava se de auto-hypnose em hystericos bem predispostos; e concluiu no mesmo sentido que o dr. Kuhn dizendo que os narcoticos intervèm de algum modo para gerar nos fakirs o estado hypnotico. Estudando os estados da hvpnose provo cada, diz o dr. Notring, encontramos frequentemente factos e obser vaçôes que nos dâo a explicaçâo dos milagres indianos (Zeitsehrifx fiir Hypnotismus, Berlin, 1894, e Ann de Psyeh. et d'Hypn., Maio 1894) Vide Orr.LERKiï, Maynét. et hypnot. ; B I N Ë Ï et FÉRK' Le maynétisno animal; TOUROUOK, L'hypnot.; MORRAU, L'hypnot. CAPITULO I I I insensibilisam : pode-se gritar dos do lethargico, — por despertal-o ( ). â esse vontade meio nâo de uma aos ouvi- ha como 3 p l i l Notemos ainda a conservaçâo sensibilidade cutanea: contacto metaes ( " ). Braid, e dr. ao do volume m e m b r o s , a a c c e l e r a ç â o das p u l s a ç ô e s d o coraçâo dos ( especial 2 assigna- a Tamburini sensibilidade da ) laram dos dos a 3 parte d i l a t a ç â o dos movimentos 3 0 3 ), Heidenhain vasos, ( o augmento respiratorios, 3 0 4 acceleraçâo B o t t e y j a m a i s e n c o n t r o u n o s i n d i v i d u o s sâos que ( o 3 0 5 ). ( a) «C'est un mode inconscient de la sensibilité, soit, mais c'est un fait réel. Alors que la peau ne donne plus aucune réaction en présence des piqûres et des pincements, présente-t-on à sa surface une pièce de m é t a l d'or ou d'argent, on voit des p h é n o m è n e s de réaction se produire, et les muscles sous-jacents entrer en contraction. J'ai vu un sujet, le n o m m é V . . . , qui p r é s e n t a à ce propos une particularité des plus remarquables au point de vue des p h é n o m è n e s vaso-moteurs des t é g u m e n t s . L'application d'une pièce d'or de vingt francs sur la peau d é t e r m i n a i t chez l u i localement une vive rougeur, et, si le contact était maintenu, une v é r i t a b l e escarre. Comme ce p h é n o m è n e se produisait en période l é t h a r g i q u e , i l était souvent t r è s surpris de sentir à son réveil des plaques de v é r i t a b l e s b r û l u r e s produites par des e x p é r i m e n t a t e u r s non initiés à cette particularité» Luvs, Leçons clin., p. 36, e Gazette, des Hôpitaux, 6 de Março de 1886. A metallotherapia, a que j â se referiam Aristoteles, Galeno, Paulo de Egina, Aetius, Alexandre de Tralles, Paracelso e applicada â therapeutica pelo padre L è n o b l e (1754), por Hell (1774), Mesmer (1778), Despine (1820), f o i estudada em nossa época por Burq, Charcot Soc. de Biol., 1877), Luys, Landolt, Dumontpallier, Regnard, Petit, Debove, Gellé, Bourru, Burot, Foveau de Courmelles, etc. E' conveniente notar que a metallotherapia comprehende a metallotherapia propriamente dita e a metalloscopia, que constitue o conjuncto dos processos destinados a achar a que m é t a l ou a que metaes (no caso de polymetallismo) uma pessoa é sensivel. Vide: E O Y E A U D E C O U R M E E L E S , L'hypnotisme, 1891, p. 29 e seg. ; D U M O X T E A R L I E B et M A G N I N , Etudes expérimentales sur la métalloscopie, L'hypnotisme et l'action de divers agentsphysiques dans l'hystérie; P E T I T , La métallothérapie, ses origines, son histoire et les procédés thérapeutiques qui en dérivent, 1881 ; V I G O U E O U X , Métalloscopie, métallothérapie, Esthésioyénes, i n Arch. de Nenrol., 1881. (3o->) M O R E A U , L'hypnotisme, p. 185.' ( ) T A M E U R I X I e S E P P I E I , Contribuz. allo studio sperimentale dell'ipmotismo, i n Riv. sperimcnt. difreniatria e di medic. légale, 1881, t. n i . i ) Der sogenannte thieriche Magnetismus, physiol. Beobachtunyen. Leipzig, 1880. ç' "') Le magnétisme animal, 1884. 301 303 3 0 4 50 HYPN( )TISM< ) 134 Mas o exacto phenomeno criterio receu de da capital, lethargia hypnotica, foi o que Charcot o nome nevro-muscular, segundo tracturam, quando tendôes, quer animam, uma forte. A vello, e goteira de cadas pela e radial. a no promove mais machucaçâo, do braço , do antebraço, e sera - em as impossivel pressâo, mais facil quebral-o, Tourette. Para bastante agir fazer sobre o de deixa pela a indi- faradisa mediana choque, perçus immediatamente recto, sobre c contractura dobrado do observa essa musculo interno essa como cessar coto- attitudes angulo romper os menos cubital, exercendo força sobre o segmento séria seus do que trez garras em os ou bordo etc. do bicipite b r a c h i a l p r o d u z flexâo con- que nivel comprovadas D u c h e n n e — as A sobre ao ponto physiologia e local de sâo, radial, cubital longo me- se nervosos mechanica ao torsâo, os m u s c u l o s troncos do c hyperexcitabilidade quai os excitaçâo do de détermina, quer sobre mediano bicipite çâo se a compressâo do pathognomonico, braço G. d e L? contractura, antagonista sen que m h y p o t h è s e é o tricipite brachial. C o m p r i m i n d o directa mente o nervo cubital vello, immediatamente contrahem, a flexâo: s u j e t est «le m â o se « il ne traction r a t i o n n e l l e des tal energia tar o por meio vando-se do do a 25 musculos se diz que passagem o um braço muscles animés flexâo séria destruil-a; a dynamometro, quasi sur se en physiolo la par se con le ner effectua con mais facil força que kilogrammas. Para que essas c o n t r a c t u r a s , coto entra excellent jamais Luys. no innervados trompe semelhante que, corpo os devenu pois E sua encurva, g i s t e », comprimé. » em arras verificad; dobra, ele desappareçan sera sufficiente a g i r p o r pequeno m o v i m e n t o s de p r e s s â o o u de c h o q u e sobre o muscul* CAPITULO IIr 135 antagouista: immediatamente a s u b s t i t u e esse e s t a d o de e s p a s m o Experiencias analogas resiiltacio, nomia As sobre que todos os sido tentadas, musculos e s â o desassociaveis contracteras processo. Si lethargico, este, recto o com se ( 3 0 6 lado de crucifixâo. nervos da bruscamente contracturado, e o hypnotisado se tude de flexâo. duas e imprimindo o o brusca operaçâo postura antebraço nessa operado tronco e uma especie de espa- sacudidura ao corpo, rigidez neralisada. Em resumo, vocada um movimento brusco por uma atti- pelas d e t e r m i n a r - s e - â a contractura dos musculos do do do angulo na conservarâ Levantando uma um ficarâ o membro braço identica bruscamente braço, o formarâ Dobrando o e eco- p o d e m ser d e t e r m i n a d a s p o r o u t r o levantar opposto com bom ). c o r p o , — execute-se clo sobre tem flaccidez compléta muscular. pescoço tetanica ge- situaçâo qualquer protende a fixar-se no mesmo instante e m contractura permanente. Essas contracturas déno- correspondem ao que Westphal té ) «Les muscles des membres i n f é r i e u r s sont aptes à p r é s e n t e r les m ê m e s réactions, i l en est de m ê m e pour ceux du tronc. A l'étude de ces p h é n o m è n e s d ' h y p e r e x c i t a b i l i t é musculaire, qui se révèlent d'une façon si intense sur les muscles des membres, j ' a jouterai quelques mots au sujet de l'état d'exaltation fonctionnelle que certains muscles de la face sont susceptibles de p r é s e n t e r dans la phase léthargique, lorsque par un léger contact on vient à solliciter leur mise en jeu.—C'est ainsi que, chez certains sujets qui sont dédoublés, on peut d'un côté solliciter Jes muscles dilatateurs des traits de la face; celle-ci se dilate, s ' é p a n o u i t , et on assiste à 1 expression de la gaîté. E t de l'autre côté, si on sollicite les muscles contracteurs, on obtient ainsi l'expression de la tristesse. E t tout cela, rien que par l'effet de l'activité automatique des muscles, sans la moindre participation consciente du sujet, sans la moindre é m o t i o n r é e l l e . . L ' é t a t d'excitabilité du s y s t è m e musculaire est tellement accusé chez certains sujets qu'on peut quelquefois d é t e r m i n e r la contraction des muscles isolés de la face, rien que par la p r é s e n t a t i o n d'un disque de m é t a l devant chacun d'eux. I l m'est arrivé quelquefois de solliciter la contraction du muscle rudimentaire du pavillon de l'oreille, et de voir aussi ce pavillon se mouvoir sur place.» L U Y S , Leç. clin., p. 38-39. O dr. Bottey nunca poude obter a contracçâo dos musculos da face em individuos sâos. 306 136 HYPNOTISMO minou contracturas extranho por ver paradoxaes. um Parece, c o m effeito, musculo se exemplo, o bicipite, pela quando pelo laxamento completo. mesmo excitam-se lado do membro tura por excitaçâo turado, do mus- collocando u m opposto, nas contracturas de iman n â o contracturado, curto, a ao vê-se contrac- e desapparecer ; do membro esse p h e n o m e n o contra relaxados, por a lethargia, s â o capazes este m e m b r o ao lado re- phenomeno mechanica variavel, relativamente invadir trario, esse em situ. a transferencia: tempo é posto e r e a g e m de maneira reflexa, produzidas durante apresentar em in contracturas culo, N o emtanto como, brusca do braço, musculos, bruscamente contracturando-se As flexâo movimento provocado se e x p l i c a : o s isso contracturar, ao primitivamente con- contrac- d e t r a n s f e r e n c i a n â o se e n por excitaçâo superficial da epiderme. Os drs. Brissaud produzindo, membro tractura a durante pela compressâo e Charles Richet a lethargia, a applicaçâo da dos musculos no membro. faixa provaram anémia de que em um Esmarch, nâo détermina M a s logo depois mais de a con- se tirar faixa de borracha e depois que o sangue, portanto, voltar aos vasos, tentes, se p a t e n t e i a m progressivamente dos ( os effeitos d a e x c i t a ç â o , 3 0 7 ). P e a contractura e Charcot verdadeiras contracturas phenomeno de pelo mesmo cubital tude ( S07 da a n é m i a estabelece mostraram Depois a u m braço, o direito de essas se do haver por exemplo, citado, — excite-se da goteira o nervo retro-epitrochlea, e m vir- clo m e m b r o . j Progrès médical, 1880. que latentes s â o susceptiveis transferencia. processo ao nivel la- nos musculos anteriormente excita- Richer levado a a n é m i a se antes nenhumâ contractura CA1TTUU) I I I 137 s e a p r e s e n t a n a e s p h e r a cle i n n e r v a ç â o d a q u e l l e n e r v o . Mas applicando-se opposto, latente o do braço volver do o a garra clo a membro contractura surgir cubital desse de no a braço, se esquerdo, braço excitaçâo cubital manifestar-se em concentra o n d e se p o d e livremente, favorecida pela se desen- circulaçâo membro ( ). Charcot e Richer que, como sempre, e normal 8 0 B sobre mente, estudando uma acçâo hystericos, nismo dessas ou tendinosos ; contracturas uma excitaçâo tabilidade demonstraram reflexa, cuja via centripeta musculares musculo fizeram local é que, pujante- nâo parte assim, é ahi o dos mecha- determinado por directa do nervo, do t e n d â o em v i r t u d e da nevro-muscular immediatamente expe- essas c o n t r a c t u r a s , q u e se t r a t a nervos do anemiado impedida lado riencias de e ischemia para lado p r i m i t i v a m e n t e sobre o nervo direito, da transfère direito feita ao surprehende determinando mechanica razâo iman observador braço esquerdo, do um sob a do acçâo extrema excitante mechanico ( ). E' possivel provocar outra hyperexci- lethargico, do mais ou reagiriam insignificante 3 0 9 pela excitaçâo muito levé, especie de muito superficial da d é m i e ; p o r é m , esses p h e n o m e n o s ciaveis' Nesses o em lethargicos de raes : e x e m p l o é a correspondente força, ou â fazer cessar uma somente susceptiveis ao narina contracturas contractura ouvido em dos em que hemi se fizer se determinado ou da mesma unilatedo com cocegas. Para empregar natureza. progrès médical, 1881. ( _) Archives de neurologie, 1881. lado soprar semelhantes contracturas basta excitaçâo apre- catalepsia. membros que épi- sâo de individuos, experimentadores t ê m apparecimento contractura L,oa 18 i 8 3 Deve-se a passar uma craneo, do Erb outro lado dos a sua com o estado em catalepsia produzem-se certos m e m b r o s ( °). nâo lethargico quando este ou apos longo ( ). 3 U o se somnambulismo. transforma Extinguem-se periodo somnambolico, que o despertar por tempo generalidade dos faculdades mentaes cérébral mais podem ou menos hypnologistas affirma que lethargica a intelligencia m e n t e , as que desapparecem o d e s p e r t a r , — s a l v o as c r e a d a s p o r s u g - persistir dade corpo déterminante, durante phase do do s1 causa apenas c o m A fazendo-se as v a r i e d a d e s d e c o n t r a c t u r a s , q u a l q u e r seja gestâo experiencia : corrente galvanica sobre uma metade movimentos Todas a seguinte n â o mais se se e m b o t a completa- se o b n u b i l a m , a manifesta : na no activi- meio da p r o s t r a ç â o do organismo inteiro sobrevive unicamente o regiôes systema espinal. Mas actividade séria consciente quem uma é depressâo tanto Bem de para Luys, de a informe do passado, que Demandez-leur, de veille, d'une onde en avant nelles de façon incidente, c'est la l é t h a r g i e . évasive ainda transpa- sans c o n s i s t a n c e ; ils i g n o r e n t ce — Mais lucide, si, une par l é t h a r g i e », fois en exemple, compter jusqu'à le m à s'ils ce savent huit, sujet période de leur et cinq à exécute paroles dont vous f ; B I N K T et FÉHIÔ, Le magnétisme { MomcAu, L'hypnotisme, p. 189 810 commencer quelques l'état que manière vagues, on leur parle. somnambulisme dites : tu « Tu vas tomberas en l'ordre, il ne animal. vaga dormita. Ils v o u s r e p o n d r o n t d ' u n e prononçant essa a q u i trasla- rece que existe em certos lethargicos u m a n o ç â o e da temerario cathegoricamente assim é, que observaçâo das absoluta ? respondesse interrogaçâo ; e damos a sait pas ( AI'ITL'LO 111 ce que c'est lorsqu'il précis et est somnambulisme suggestion vient s y qu'il y notion il pendant spéciale ligeira vertex, fait l'état d'être temente globos Elevando parece a as um descerramento thargico, a em a repercute retina acçâo parte ; o no esquerdo do muscular, O a e qui ) . estado som- soprando for- do u m l e t h a r g i c o , ap- que apenas bem ( abalo e uma, merece al- de le- ): da este é se um pelo unidade o lobo existente cérébral direito, um lado o braço na situa- Erga-se a forma em eclosâo inerte e da relaçâo ao flaccido, e hyperexcitabilidade nevroassim acha a resoluçâo collocado hemi-lethargico quebrada desdobramento, psychologica um da luz sobre assim recahirâ da L u v s , Leçons cliniques, •;u:i L s , Leçons cliniques, r V entâo vibratorio mesma cuja personalidade scindida até elle p e r m a n e c e r â caracterisando 3 1 3 esquerdo cataleptico. reacçâo individuo estados a et sobre éleva caracterisando esquerdo, apresentarâ tico, m fricçâo luz m e r g u l h a t o d o individuo catalepsia. Opere-se gica. se olho sobre periodo imprimida, braço de bilatéral excitadora da corpo çâo certaine souvenir obtem mixto do resoluçâo dissipa-se do une oculares. quando estado impliquer nouveau » ( se il palavras. Pelo a à palpebras catalepsia; manifesta-se gumas duas souvenir donc comme nascimento resultado os et, i n c o n n u et melhor uma nambolico ; egual sobre état semble répétée o veille, un léthargique pressâo, ou détermina lucide, cet q u i persiste susceptible de s éveille dans son cerveau répète replacer! — Ce a Uma o à étant à l'état cle l ' é t a t l é t h a r g i q u e par est la léthargie que p. 38. p. 51. sobre e em os dois hemi-catalepduas n â o mais a lethar- conserva partes, apresenta uma no HYPNOTISER ) estado da normal, no estado de entorpecimento lethargia. Esses phenomenos applicando esquerdo mâo a uma um em iman a alguns lethargia, ao pouco dos a na que flaccidez e a muscular ( patenteia 3 U de dois do braço minutos catalepticos posiçâo occupava, — emquanto transferencia : progressivamente membros pouco de centimetros cabo d i r e i t a se a g i t a e t r e m e , consistencia loca s â o capazes que este o e ultimo toma se braço a col- direito toma-se hyperexcitabilidade de nevro- ). V SOMNAMBULISMO PROVOCADO. Para terminarmos a s y m p t o m a t o l o g i a da triade hypnotica, falta-nos apenas o estudo ponde do somnambulismo mais particularmente provocado, que corres- a o q u e se c h a m o u somno magnetico. O estado somnambolico, que, para L u y s , é o ultimo e s f o r ç o tentado pelo o r g a n i s m o para libertar-se da anniquiladora i n e r c i a das duas phases anteriores, pode ser d e t e r m i n a d o d i r e c t a o u p r i m i t i v a m e n t e p e l a f i x a ç â o do olhar e quasi binada ou sempre nâo com o s passes Produz-se â individuos anteriormente thargia , vertex ( ples 3 1 5 quer em ), sobre pressâo reflexo vontade ou ou o e a uma que regiâo comBraid. somnambolico mergulhados levé se suggestâo, o m e t o d o de periodo catalepsia, inconsciente laços sympathicos por via da quer exercendo frontal ( fricçâo : manifesta, 3 1 6 em em le- sobre o ) uma nesse em sim- acto um virtude clos prendem a circulaçâo do couro (•'"*) M O R E A U , L'hypnotisme, p. 184. • . CHARCOT, Comptes-rendus de V Académie des Sciences, 1882 (?"ssai d'une distinction uosoyraphique des divers états nerveux compris sons le nom d'hypnotisme); I H X E T et FÉRÉ, Le magnétisme animal, p. l l f j . ( j LUYS, Leçons cliniques, p. 90. 815 8,li < Al'ITIT.n I I I cabelludo âs regiôes desenvolve uma O periodo formam A em subjacentes infinitésimal lethargico ( 3 1 7 do cerebro, modificaçâo e se circulatoria. ) o u o c a t a l e p t i c o se trans- somnambulismo. passagem fectuar-se 141 de sem um estado transiçâo o c c l u s â o dos olhos para apparente: quasi outro no parece entretanto se c o m p l é t a , e m i l i t a s u m a p r o f u n d a i n s p i r a ç â o assignala o começo da efa vezes phase somnambolica. A' p r i m e i r a vista, mesmas apparencias uni ser beça inerte, o somnambulismo da lethargia. O individuo insensivel inclina-se sobre os âs a membros lethargia ( se ( 3 1 9 3 1 8 cousas hombros m e s m o parece d o r m i r , mas dos conserva mesmo abandonado nâo é t â o pronunciada, ) olhos os ), apresentando na semelha e x t e r n a s ,• entâo a como as a caa si- resoluçâo durante fecham-se ou semi-cerramultima hypothèse uma fenda ) Nesse periodo obtem-se resultado identico soprando coin força sobre os globos oculares ( M O R K A U , L'hypnotisme, p. 191). ( ) « L e s membres ne retombent plus pesamment lorsqu'on les a s o u l e v é s ; s'ils gardent quelquefois l'attitude qu'on leur a d o n n é e , phén o m è n e qui pourrait faire penser à la catalepsie, c'est plutôt en vertu d'une obéissance tacite du sujet à l ' e x p é r i m e n t a t e u r que comme conséquence d'une état physiologique. Us ne tardent pas, du reste, à revenir à leur position primitive ». G. D E L A TOURETTE, L'hypnot., p. 93. ( °) Achamos inteiramente descabida a distincçâo que alguns autores estabelecem entre o somnambulo de olhos fechados e o somnambulo de olhos abertos, por isso que nenhuma differença apreciavel os sépara. Fazemos nossas as seguintes palavras de Mesnet: « Sans doute, les expressions, les physionomies, les attitudes du provoqué et du fasciné ne sont point semblables chez chacun d'eux, mais serait-on f o n d é à établir, sur ces simples apparences extérieures, une classe ou un genre particulier de somnambules y Je ne le pense pas; car, s'il en était ainsi, les variétés se multiplieraient à l'infini, chaque être conservant toujours dans l'évolution des périodes hypnotiques quelques attributs particuliers à son caractère, à son individualité, l'eu importe que les yeux soient ouverts ou f e r m é s , convulsés en haut ou en bas, en dehors ou en dedans, passez outre, ne vous arrêtez pas à ces ac cessoires de second ordre. Cherchez dans les modalités du système nerveux, dans les troubles des sensibilités périphériques, dans les perturbations sensitivo-sensorielles, dans les p h é n o m è n e s d'inhibitions et de d y n a m o g é n i e des fonctions cérébrales, les bases d'une vraie _ et bonne classification.... Ne vous laissez donc point aller à l'impression 3 1 7 3KS 31 142 HYPNOTISMO palpebral todo o caso sentido mara mais da de ou menos n â o destroe vista ; um as l o g a r as a mas que em impressionabilidade palpebras ligeiro geralmente se do ani- fremito. Emprehendendo nambulismo apreciavel, o estudo provocado, symptomatico descreveremos do em som- primeiro p e r t u r b a ç ô e s somaticas, para e m seguida tra- tarmos das p e r t u r b a ç ô e s psychicas do hypnotisado. * * * A insensibilidade compléta â dôr da pelle e das mucosas é considerada por como estygma quasi ponto de especial vista seja-nos licito vaçôes «Uma um obra considerada lhe um com ques de dos para que corpo, quanto mesmo podia lado: ao sob o pudor, obser- encontramos no do na hospital, meu, e teve por sido foi repellido por por esse m o t i v o ata- sua admissâo u m t y p o a c a b a d o de hysterica. a hemianalgesia limite avaliar estado tinha que determinaram Era em Propuzeram- a linha c o m p e r d a da s e n s i b i l i d a d e das se e algumas que visinho Apresentava hemianesthesia, tendo aqui admittida spéculum indignaçâo; complétas, attentados s o f f r e n d o d e metrite. pelo m i n h a clinica. hypnologistas constante • curiosas cirurgia nervos os Mesnet. doente, como exame ella, em de e de joven serviço sempre transcrever instructivas explendida todos aboliçâo normal das esquerdas mediana mucosas dos do tanto sentidos sensibilidades do â d'un geste, d'un mouvement d'une attitude ; cherchez les origines, remontez aux excitations cérébrales qui ont provoqué et déterminé ces gestes, ces mouvements, ces attitudes, et en faisant ainsi vous n'abandonnerez pas la proie pour l'ombre Outrages à la pudeur, p. 173-174. Fazemos réservas sobre a identifioaçâo entre o somnambulismo chamado de olhos abertos e o estado mixto, hypnose abortada, conhecido sob o nome de fascinaçâo. CAPITULO I I I direita ; crises directo era porém, todos culum necessario era nelle, os um que clias s e convulsivas haviam pudesse que passado, o nos da nome no sem queria que O exame seu estado, que o ouvir exame, etc. spéfallar Quinze raciocinio a l g u m necessidade do o repetia nâo consentiria convencel-a s p é c u l u m : so verificar ella horro?', jamais fréquentes. — para dias I43 clo e x a m e instrumento pelo bastava para irrital-a. « Um tiso-a; dia, por entra em levante tente, alias e e de ella Hésita acompanhe. m au exacta cias que a estado em de que vigilia. adstricta diatamente exclama: reconhecido servaçâo outras da do violento : « Eil-a Ihe fini que fique, pro- de que a lem- convenien- o em na leito. sala Imme- se explica ao pela passo desapparecido. e suba â cama. con- que as A o con- quer fugir. F u r o r quasi « J a m a i s ! j a m a i s ! •> com absoluta, esse eu e exame auctoridade que das revolta-se que era Penetrando tactil, haviam que sala. spéculum! » Tinha-o que i n d i g n a se, âs voltas energica, o uma évidente e que quotidianamente, é o sensibilidade leito, Ordeno-lhe com tacto, exame, em m â o encontra « Mas sensibilidades tacto bom pelo de se descon- conservava Insisto. Entra. v i a , sua que muito dizendo-me regulamento estava nada leito somnambulismo hypno- ordeno-lhe porta, — prova do visita, preparado sala, a de O estava da transpôr brança minha Obedeceu, humor. sahir estado da somnambulismo, conhecia, em hibido em me occasiâo o que queria potente contra a tando: nova posiçâo précisa a a vontade minha de vontade resistencia cle l e v a r a necessario. Insisto e ordeno-lhe suba o e para que minha. luta, sua nova a Ella sua leito, vontade hésita resistencia para o e x a m e . — declarandoséria im- e sobe, para protestomar « N â o quero a séria HYPNOTISMO 144 mais facil inutil, me matarem ! affirmei : sem eu difficuldade : pedimos. A a a compléta. fizemos despir-se, pela sionomia que do dos que passou desa- genitaes cama, deitar-se novo e em os olhos. um nos desper- A sua phy- momento. noçâo haviamos fez o orgâos de Nâo alguma travado, nem é se tudo â sua evidentemente ella exame a Reconduzida transmudou-se com resistencia spéculum insufflaçâo sobre conservava O prestou-se insensibilidade alias, tamol-a quero ! » ella introducçâo percebida : era, o « — Vossa da luta do exame emprestada egual- praticado. « Eis mente uma â minha rapariga observaçâo clinica hospitalar. T r a t a se de 20 annos, cujas d i s p o s i ç ô e s inteiramente tava; outra e diversas que insistencia cusal-o. me egual Estava das pedia â que em que o outra directo eram manifescom empregava m i n h a clinica uma moraes a précédente exame a de uma para havia u m re- mez, ma- nifestando accidentes nervosos hystericos multiformes, acompanhados de analgesia, anesthesia, de r e p e t i ç â o f r é q u e n t e , hyperesthesia quasi quotidiana. Q u e ix a v a " s e a cada visita, de dores no baixo-ventre, peso na bacia, e rogava-me spéculum. instantemente que a examinasse com T o d a s as v e z e s q u e e l l a m e f a l l a v a , e u o res- pondia-lhe e v a s i v a m e n t e . O s seus pedidos t o r n a v a m - s e dia a dia mais insistentes. — « P o r q u e , senhor d o u t o r , m e recusaes o que Examinastes F,, e me sario?» fini de com hontem recusaes Cerrava tornal-as que o occupaçâo fazeis p a r a tal um os dominante passaram de sua assim. cama, nada hoje ainda, exame seu doentes ? examinastes suas q u e i x a s insistentes do outros absolutamente ouvidos âs mais os doente, exame t â o sollicitado se com e necescom de se t o r n a s s e o fazer a pre- espirito. Trez semanas U m dia e m que me achava respondendo aos seus perto rogos, v 145 disse-lhe, bcm! fazendo jâ que é mcnçâo essa feito a m a n h a n ! — e de uma Tendo ao tomou da vontade, sobre rapidamente acompanhasse leito, vossa pressâo chegado sahir sala: — Pois o exame sera hypnotisei-a incontinente por meio somnambulismo, me o ligeira a de os ao ordeine-lhe globos estado que oculares. cataleptico e se levantasse ao gabinete de exame. por si m e s m a a situaçâo e Subio para conveniente; cxaminei-a c o m o s p é c u l u m , cuja introducçâo foi muito difficil, gesia era com diatamente pulos cama, nos sera Muito grata de que nenhuma por mim a de ser — Poz-se antes seus feito: a de imme- eu em o a que ao que quotidia- assim o que lugar adorme- Minha primeira Jâ disci- phrase, quereis, respondeu : — vosso consentimento : pois, noçâo operaçâo ella g u a r d a r a momento. investigaçâo esperar tendes de hora abandonar pormenores, larga nâo ter eu feita exame do a mais disse-lhe : zombava deixado acaba collo.» délia : cama depois, tornei a a e narrou-me, sala, eu ella dissera ficai évidente levar ulceraçâo que tudo o que rante o exame. «Eis u m terceiro Querendo até amanhan ; o uma de da psychologica, rir, dizendo-me convencida quarto condiçôes pelo que n â o esquecerei ! — Era, minha « N â o quiz Um sou e que do ordenei-lhe retomaram em amanhan, naquelle — estava feito anal- T o d o s os m e u s délia, seguinte: e ulceraçâo vaginal, e momento nas larga se d e s p i s s e , encontrava. vos que longe junto no acordal-a, f o i a certo que anesthesia uma se d e i t a s s e d e n o v o ella exame de catarrho despertei-a namente o â occupavam e estado Descobri voltaram para cera, ao seu abundante voltasse que o complétas. collo que tal adormecel-a, e em fizera du- e x e m p l o clinico da a p p l i c a ç â o do s p é c u l u m , f e i t a s e m q u e a d o e n t e se a p e r c e b e s s e , d u rante o somnambulismo. Este facto apresenta peculiar 19 146 HYPNOTISMO interesse, diçôes se approxima ainda apparentes orgâos de pois sexuaes nas da quaes mulher sala medico moça por de sido de occasiâo 20 annos, tratada por hospital, pode em accidentes gabinete no pedindo nos que rins, uma C. a clinica, minha examinasse dores nas e com iîxei ella gérai. leptoide, uma vez, procurar-me em meu do hospital, estado chegou capa, o peso irregulari- facilmente hypnotia conversar de ao somnambulismo. a de espartilho sua saude estado cata- Mandei que e que me A c o m p a n h o u - m e â alcova contigua, seguida alguns cida, ao o chapéu, de continuando instantes depois seguisse. por poucos um havia queixando-se e informando-me do Em tirasse olhar, de outr'ora coxas, perdas brancas, o seu scénario Uma consulta e os visita. mais dade menstrual. Sabendo que era tisavel, con- occasiâo por gabinete que hystericos, veiu da tornar simples B minha dia se N â o tem passa-se n o de das o attentado contra queixas e reivindicaçôes. uma mais dos meus discipulos que mas n â o podiam a viam comprehender a adorme- maneira por que o s o m n o havia sido p r o v o c a d o . Ella nos seguia. p o r é m com algumas de descontentamento si tivesse exame a gou-se ao por si ia em por uma collocou-se na no a entretanto uma ordem posiçâo de dôr, quer do che- minha, favoravel sido varias vezes r e p e t i d o , quer como medida, D u r a n t e a a p p l i c a ç â o clo s p é c u l u m , recebeu mostra vezes, certa procéder; leito ; e obedecendo t o q u e tivesse de â embora nenhuma contacto; sua p h y s i o n o m i a conservou-se i n v a r i a v e l . N â o apre- sentava do eu mesma impressâo a parando consciencia, que operaçâo. o hesitaçôes, com évidente signaes de sensibilidade c o r p o , — anesthesia, nado o mesmo exame, analgesia fil-a v o l t a r logar em que a ao em ponto algum complétas. Termi- meu gabinete hypnotisâra, e e disse-lhe no que < A l ' I T l l,<> I I I repuzesse espartilho, despertei-a, destes o ver de duvida partida vinde ! » — foi até ao leito, com misturado nos um em da de ia seguida bom na operaçâo. mystificaçâo vou lhe neste ainda quai momento ; Nâo de espanto que se as de sem acabara estar de ser bem parte, senâo me « E' bem de t o d o s os pelas A da mais do tarde novo ; mostraremos, da narrou-me a em de sua p r i m e i r a e m estado de condiçâo dos genitaes sensibilidade é sem a duvida lethargia attentados para nos, caso o xamos pois voltou orgâos ponto importantissimo na m e d i c i n a l é g a l do h y p n o t i s m o . C o m o mais No facto, » ( °). somnambula os o 32 aboliçâo que que acreditar, incidentes v i s i t a , d e q u e e l l a se r e c o r d a v a segunda de em deixou-nos, realidade dias hypnotisei-a seus p o r m e n o r e s da difficil despi! » — Q u i n z e procurar-me, N o emtanto convencida dizendo-nos : — nâo feito. suas acreditar d e c l a r a ç ô e s dos m e u s discipulos, amrmando-lhe exame para achava cessou nossa e disse : manifestou, foi claro e humor quando que mais me natureza tal cousa. » — O ignorancia nossa de examinar-vos e a que enfermidade subir, incredulidade da uma vossa tal testemunho, â Em sobre Levantou-se effeito, de negaçôes, relaçâo chapéu. deixam onde « E ' inutil ! A c a b o tendes, e dizendo-lhe : — « As i n f o r m a ç ô e s nenhuma ponto capa 14 ao estado o normal, as por unico constituem variadas estado o alteraçôes em commettidos: é em tal excellencia. hystericas se m a n i f e s t a m o s p h e n o m e n o s apresentam o somnambulismo medico-legal hrmado, é a o p u d o r p o d e m ser contrario, estado nâo adeante (que, terreno do grande como typo dei- em que hypnotismo) cla s e n s i b i l i d a d e ( 3 2 1 ). i^ ) MESNET, Outrages à la pudeur, p. 86 c seg. ( ) CHARCOT, Mal. du syst. nerveux, 1884, p. 300; P I T R E S , Leçons cliniques sur l'hystérie, t.; 1 C U L L E R R E , Traité des maladies mentales; 322 323 148 HYPNOTISMO Collocadas em condiçôes experimentaria portam-se de uma cadas, feridas, que sensaçâo maneira n â o r e a g e m , n â o se em qualquer mais a parecer ou que q u e i x a m , si p o r queimadas ; e de menos nos viva, nada sentem : acaso s â o belis- quando, interrogadas, declaram n â o terem ouvido u m ruido forte, n â o terem v i s t o u m o b j e c t o i l l u m i n a d o e c o l l o c a d o d e a n t e de seus olhos. E' a anesthesia; lisada compléta pelos insensibilidade como ou â constante queimadura, doentes nâo psychologos modificada por que damos ou parcial, ou generalisada, nhecida ser esse p h e n o m e n o uma que por ( 3 2 2 hysteria ; sob vezes n â o sentirem de sensaçâo reco- ella possa ). a intensa ( dôr alguma nâo A d ô r , t e m sido a t é h o j e na nome systematisada, loca- ha supprimida o analgesia, considerada acçâo 3 2 3 ), e, de affirmam o que uma as parece in Arch. de neurologie, 1892; G I L I . E S D E L A TOUEETTE, Traité clinique et thérapeutique de l'hystérie, 1891 ; C H . E I C H E T , Recherches expérimentales et cliniques sur la sensibilité, 1877; L A S È G U E , Anesthésie et ataxie hystériques, i n Arch. générales de médecine, 1864; F. R A Y M O N D , De Vanesthésie cutanée et musculaire in Revue de médecine, 1891; BRIQUET, Traité de l'hystérie / P A U L BLOCQ, Des styymates hystériques, in Gaz. des Hôpitaux, 1892. CHARCOT, ( S22 ) PIERRE JANET, Les styym. mentaux, p. 9. ( ) Une observation recueillie par Jules Janet sur Witm., montre bien que ces sensations subconscientes de la douleur jouent un très faible rôle. Witm., ayant les pieds absolument anesthésiques, les place dans un l i t sur une boule d'eau trop chaude et le lendemain on trouve à la plante des pieds des brûlures assez étendues. Cette observation semble montrer que la douleur n'avait pas existé m ê m e d'une manière subconsciente. Cette malade peut être mise dans un état de somnambulisme complet, dans lequel elle retrouve non-seulement toutes les sensations, mais encore, comme cela a été dit, le souvenir des sensations subconscientes de la veille. Dans cet état on lui demanda: « A s tu souffert aux pieds pendant qu'ils b r û l a i e n t ? — Mais oui, dit-elle. — Alors pourquoi ne les as-tu pas retirés un peu? — Je ne sais pas. » Je suis disposé à croire que la malade, retrouvant la sensibilité dans un état plus complet, se figurait avoir souffert. En tous cas ce phénomène de souffrance subconsciente a été minime, puisqu'il n'a pas pu provoquer un léger déplacement des jambes, tandis que des légères sensations tactiles, m ê m e subconscientes, amènent chez elle des mouvements complexes. P I E R R E J A N E T , Les stygm. ment., p. 58. 323 < A1TTULO TU confirmai- essa arnrmaçâo, nenhuma reacçâo exterio- risam, nenhuma manifestaçâo apresentam da sensaçâo subconsciente ( 3 2 4 ). — A sensibilidade génital ora se hyperesthesia, ora se entorpece, ora se extingue ; mas geralmente as sensaçôes genesicas se conservam, apezar da anesthesia cutanea generalisada. Raramente as hystericas sâo indifférentes, o que todavia nâo confirma a crença antiga na constancia do erotismo e n t r e as h y s t e r i c a s ( 3 2 5 ). Essa anesthesia nâo impede a subsistencia cle todos os reflexos e nâo altéra, cle ordinario, o funccionamento dos orgâos erecteis ( ). Uma observaçâo interessantissima, ex32G posta por Pierre Janet, mostra-nos os sentimentos de familia, as emoçôes affectivas desapparecendo e reapparecendo com a extincçâo e a normalidade da sensibilidade génital duma doente ( 3 2 7 ). ( ) Tem-se, no entretanto, notado algumas vezes tremores conséquentes â provocaçâo de dores que o individuo sustentava n â o sentir; mas o facto é uma excepçâo rarissima. B I N E T , Altérations de la conscience chez les hystériques, i n Rev. philosophique, 1889, t. i . ( ) Crença tâo bem combatida por B E I Q U E T , Tr. de l'hyst. — Pierre Janet encontrou quatro observaçôes de erotismo em 120 hystericas. 324 325 ( °) B E I Q U E T , Tr. 32 de l'hyst., p. 472. ( ) « De temps en temps, comme cela arrive chez toutes les h y s t é r i q u e s , Maria sort m o m e n t a n é m e n t de son état de faiblesse psychologique. Grâce au repos, à l'alimentation, à la suite de sommeils prolongés, elle perd ses stygmates, retrouve la sensibilité tactile et musculaire, les souvenirs, etc. On assiste alors à un singuher spectacle. Voici cette pauvre femme au désespoir, r é c l a m a n t son m a r i , ses enfants, sa maison. Personne ne peut la renseigner; alors elle pleure, refuse de manger, parle de suicide.... » Mas « i l a é t é nécessaire de pratiquer chez Maria l'examen vaginal pour une m é t r i t e , et cet examen m'a permis de constater deux caractères psychologiques qui sont frappants pendant les périodes de grande psychopathie : 1.° Elle n'a pas absolument aucune pudeur, quoiqu'elle ait reçu une éducation délicate; elle n'est pas obscène, elle est profondement indiff é r e n t e ; '2.° elle est absolument a n e s t h é s i q u e des parties g é n i t a l e s et, p r o b a b l e m e n t depuis f o r t longtemps, elle n'a pas la moindre notion de ce qu'on appelle le sens génital. J'ai surpris des conversations bizarres sur ce point. D'autres femmes soutenaient devant elle que le plaisir était nécessaire pour la fécondation. — « Mais, d i t Maria, j ' a i eu des enfants et je ne sais pas encore pourquoi on prétend qu'il v a là un plaisir. Examinons maintenant les m ê m e s faits dans l'autre période que j ' a i signalée. Constatant que la sensibilité revenait sur tout le corps, j ' a i voulu vérifier s'il y avait une 327 150 HYPNOTISMO Com o mesmo desenvolvimento modo cataleptico), déclara; ciaes que a e a de com anesthesia pouco, somnambulismo os d o s anesthesia ha do da periodos pelle e lethargico e das m u c o s a s e a analgesia hystericas se estendem, se limitados que, hyperesthesiados. hypnotismo jecçôes, o sido de levadas Si exame todas tratamento as c o n t r a r i o , se em qualquer por meio uma atïecçâo avante com menos cados, cirurgiôes o spéculum, uterina ou as vagina, a vulva, o utero, profundas, empregando da livro longas Séria dar de lutamente Nâo edu- com proveito, e com complétas precisamos a sobre as sobre partes mais sobre apenas e m incluirmos partos das recommen- L i é b e a u l t e B e r n h e i m que s â o abso- esses p h e n o m e n o s thèse em menos consideraçôes Contentamo-nos obras tem resultado, — inopportuno hypnotisadas. as o o hypnotismo como substituto chloroformisaçâo. neste e in- para proveito t e n t a m ainda, o p e r a ç ô e s dolorosissimas a do vaginal p r e d i s p o s t o s , e m sujets tentaram certos phases necessarias melhor par- manifestam das do operaçôes individuos os pelo se generalisam, d o m i n a n d o o c o r p o inteiro da hysterica, salvos pontos (do discutir. ( 3 2 8 ). insistir sobre a apresentam para Merecem estudo importancia a elucidaçâo demorado que da as modification semblable sur les parties génitales. La vérification a présenté une difficulté imprévue, car la pudeur de cette malade était devenue très délicate. La sensibilité génitale, comme je m'y attendais, était complète et à ce m ê m e moment Maria pleurait son mari et ses enfants. » P I E R R E JANET, Les stygm. ment., p. 216. ( ) B E R N H E I M , De la suggestion et de ses applications à la thérapeutique, 1886. Vide egualmente: En. PRITZE, Eine Geburt in Hypnose, in Wiener Medizinische Wochenschrift, 7 nov. 1885; D U M O N T P A L L I E E , Analgésie hypnotique dans le travail de l'accouchement, in Rev. de l'hypnot., 1887, t. i , p. 257 ; LEONAET, Hystérie pendant la grossesse et pendant l'accouchement, th. de Paris, 1886 ; A U V E A E D et V A R N I E R , i n Annales de gynécologie, et d'obstétrique, maio 1887; M E S N E T , i n Rev. de l'hypn., 1887, p. 33. Vide ainda o resumo duma liçâo de BEOUARDEE, in Rev. de l'hypn., 1888, t. ir, p 217; MESNET, Communie, â Acad. de médic., 30 julho 1889. 32S 15» perturbaçôes da motricidade. nevro muscular, por meio da A hyperexcitabilidade o u antes a p r o d u c ç â o de excitaçâo mechanica contracturas dos nervos, dos p r o p r i o s m u s c u l o s , o u a i n d a d a p e r c u s s â o clos t e n d ô e s , nâo é existe possivel no estado determinar contracturas contracturas, porém, hyperexcitabilidade ducçâo Na e fricçâo, pela â e pellos, â de um talvez a de j, grupo por ser contractura. ou uma o de mais: 3 3 um °) ; dépende cutaneo, agitaçâo da corrente excitaçâo desta passo que que cida uma excitaçâo diffusa e, embora mento de membro, as vae a ser diffusa, limitada ganhando partes n â o excitadas ( ). A i n c i t a ç â o mechanica dos ar. con- a con- no somnambulismo, cutanea possa de especie tractura de mâo psychica; l e t h a r g i c a se l o c a l i s a a n a t o m i c a m e n t e , desenvolve dos impressionabili- partida ao pela ou tractura se iman determinada extranha ponto de ( ligeira simples uma Ainda é pela uma premagem, profunda. tegumento buccal adquire parece muscular excitaçâo produzindo que applicaçâo somnambolica sopro modo â resoluçâo. pela superficial do pelle, ligadas pela p e r c u s s â o , pela 3 2 9 uma tambem dade, de de distancia, das pela ( pelo somnambulos, a contractura lethargica apparece modo contractura excitaçâo differem entretanto pro- fortes geralmente em lethargica — pelo pressâo, distancia A que No de pelo verdade, intensas somnambolico. nas- permanece a um seg- progressivamente 3 3 1 processo gica, usado para resolver musculos a antagomstas, contractura n â o produz identico resultado, q u a n d o se letharqueira »^ « L ' i n t e n s i t é de l'excitation a quelque importance, car 1 e: tation légère produit une contraction, et une excitation plus tort, c o n t r a c t u r e . » B I N E T et FÉRÉ, Le magnétisme animal, p. <8. T A M I U R I X I e S E P R I R I , in Ricista <h frematria, 1881, p. -> ) H E I O E X H A I X , Der sog. Thicrmagnetismus, cit. M X HYPNOTISMO destruir a mesmas e x c i t a ç ô e s cutaneas fracas, renovadas, produzem contractura ( sobre da f a z ( aquelle firmou a a todos hypnologista cataleptica que os estados prétende da ( propoz-se da cataleptica ( Toda mudança designar de de nascidas e m a no Para propriamente rigidez nome ao particular rigidez ao cataleppseudo- ). ciacla p e l a s c o n t r a c t u r a s pouco immobi- attitude. cataleptica essa pelo a superficie do mâmos, como imprimir ; p o d e r - s e - i a e g u a l m e n t e c h a m a l - a rigidez 3 3 5 ser ). distingue-se immobilidade estado somnambolico toide des- p e l a r e s i s t e n c i a q u e se e n c o n t r a enrijecido uma separal-a dita, phe- f a z , hypnoticos, 3 3 4 n i v e l d a s a r t i c u l a ç ô e s , q u a n d o se p r o c u r a membro a cutaneo-muscular, l e i — o agente rigidez somnambolica lidade âs que ) : o p i n i â o que, e m b o r a scientifica, n â o pode generalisada A cède esse m o d o d e e x t i n g u i r o s hyperexcitabilidade Dumontpallier 3 3 3 que ). 3 3 2 Baseando-se nomenos somnambolica, pouco âs corpo é apta a ser somnambolicas. uma regiâo, regiôes vâo-se proximas : influen- C o m o affirestendendo mas tem-se ( ) «Il suffit d'un attouchement léger de la main ou d'un souffle très f i n sur les muscles antagonistes pour faire cesser cette contracture incoercible. Et la sensibilité réflexe de la peau des sujets placés en cet état est quelquefois portée à un dégré d'excitabilité telle, q u ' à une distance de quatre mètres sur un sujet tenant un bâton avec ses mains contracturés, comme i l vient d'être dit (après lui avoir fait tourner le dos pour qu'il ne soit pas témoin de l'émission du souffle), j ' a i pu obtenir la décontracture en soufflant à la distance indiquée sur les muscles antagonistes.- L U Y S , Leçons cliniques, pag. 114. ( ) M A G N I N , Etude clinique et expérimentale, sur l'hypnotisme, th. de Paris, 1884. ( ) G. D E L A TOUEETTE, L'hypnot,, p. 94. ( ) CHARCOT, Comptes rendus de l'Acad. des Sciences, 1882 (Nota cit.) — Outros signaes tem sido propostos para o isolamento das contracturas somnambolicas, como, por exemplo, a inaptidâo do iman a transferir essas contracturas, quando o facto se realiza a respeito das lethargicas. Esse caracter é negado por B I N E T et F É E É , Le maquétisme animal, p. 94, 332 333 331 335 CAPTTLLO I I I conseguido tos clo um cranco : unico um localisal-as, lado lado um do corpo assim produz estar provoca centro de o um pon- cxercicla sobre lethargico ou de hemi somnambulismo ; a motor excitando uma um linha arcada tiver sido pressâo do feita c o m ponto horisontal isso de o u de prova, hypnotisado corpo, e imaginaria como ha um sobretudo apophyse uma os duas membros referem Binet grande do hyperexcitabilidade membro, couro ( 3 3 7 cujo determina-se superior situado da face acima de q u e passasse mastoide tentada metade das mo- pela u m a linha vertical que t e m sido uma ou ambos de da de do cla p a r t e craneo, acima p o r traz somnambulisaçâo braço do experiencia totalidade, c o m os centros impressionado ; isolado superciliar, dirigisse mesma e m relaçâo o somnambulismo somnambulismo de fricçâo correspondente parecem tores, se a determinados dedo sobre certos pontos daquella parte do corpo, que o excitando da c a b e ç a cataleptico 153 da ). A em relaçâo â face, pernas, de superiores. e numéro Féré, de cabelludo, ( 3 3 6 da sua um sô Tudo que no pontos do em estado ). et A. B I N E T , Société de Biologie, 19 de Junho de 1884. Duas hvpotheses se apresentam para explicar esses phenomenos : a das localisaçôes cerebraes e a das zonas reflexogeneas. «Cette d e r n i è r e i n t e r p r é t a t i o n nous parait. plus vraisemblable. On rencontre, en effet, chez les sujets h y s t é r i q u e s hypnotises, beaucoup de zones dont l'excitation agit à distance par voie réflexe : d abord les zones hystérogenes .puis les zones hgpnogènes. .ensuite les zones dynamogènes. . ' i l existe aussi des zones érogenes. .. enfin, Heidenhain, Born, et en France Dumontpallier et Magum ont décrit des zones réflexogènes, dont l'excitation produit chez les hypnotiques .les effets moteurs plus ou moins distants du point de la peau qu on a excité. Chez quelques sujets de Heidenhain, en tirant la peau de la nuque dans la région des v e r t è b r e s cervicales, on produit par action réflexe u n g é m i s s e m e n t d û à une expiration sonore : c est la répét i t i o n sur l'homme de la célèbre expérience de Ooltz sur les grenouilles. M . Dumontpallier, par l'excitation du cuir chevelu a produit des mouvements directs ou croisés, et en rapport avec les centres moteurs qu'il excitait » B I N E T et FÉRÉ, Le magnet. animal, p. x>. (336-Ï ÇJH. F É R É 154 HYPNOTISMO Luys gico chama do um a attençâo para fundo do certo olho do numéro o exame ophtalmolo- somnambulo ; de o b s e r v a ç ô e s résulta suas, q u e a l a r i s a ç â o d a p a p i l l a n a c a t a l e p s i a se r e p r o d u z com menor bolico ( o mesmo semeiologico caçôes torna sâo durante o do autor (embora estado assignala, importante timbre saccadée somnam- da deste voz como periodo, do é dévida caracter as ao palavra ( que e cuja se emis- desapparecimento a u d i ç â o m e n t a l , r e g u l a d o r a das t o n a l i d a d e s 3 3 y modifi- somnambulo e algumas vezes abafada defeituosa da vascu- ). 3 3 8 Ainda intensidade) de da phoneticas ). Passemos agora aos symptomas subjectivos do somnambulismo Antes e na de provocado. t u d o , a e x a l t a ç à o dos da força muscular. A força muscular augmenta phase somnambolica. chame o pessoas, o vigor de semelhante confirmada pela dynamometro mesmo délie um que hypnotisador se por muitas precipitarâ, desen- homem comparaçâo o separado exaltaçào da que remove força entre os no estado normal e obsta- muscular dados offerece, c o n f o r m e assignala individuo especiaes extraordinariamente Logo este i n m e d i a t a m e n t e volvendo culos. E somnambulo, sentidos que é o a força do no somnam- bulismo. Consideremos nambulo âs conserve vibraçôes porque o sentido da os olhos luminosas, falta-lhe a visâo nâo vista. E m b o r a abertos, vè mental, e seja (nâo que é 338 31,0 som- sensivel paradoxo), associa ( ) LUYS et BACCHT, De l'examen ophtalmologique du fond de Viril chez les sujets en état d'hypnotisme, Soc. deBiol., 1889. Leçons cliniques, p. 114. o a um i55 objecto nadas présente ( °). uma série Desapparece a 3 4 de lembranças visâo mental, mas coordea per- cepçâo bruta, a visâo physica, — pela lei das compensaçôes, tantas vezes notadas neste trabalho ( ) — nâo 341 sô subsiste, como ainda se exalta, se hyperesthesia. O campo visual recua, ao mesmo tempo que a acuidade visual augmenta. Essa exageraçâo das impressôes sensoriaes pode ser levada a um grau extremo : atravez da fenda palpebral apenas apreciavel, o somnambulo facilmente lê. quasi ao escuro, minusculos caractères de imprensa ( 3 4 2 ). E' classica a experiencia ( j «Il (o somnambulo) ne voit pas le milieu ambient. Demandez-lui où i l est; i l est incapable de vous r é p o n d r e , parce que l'image des objets ambients ne remonte plus dans les régions de la p e r s o n n a l i t é psychique pour éveiller des souvenirs a p p r o p r i é s et d é v e l o p p e r une réaction affirmative en faveur de telle ou teile direction; — et alors, ne jugeant pas par les yeux, i l ne sait où i l est, i l ne sait qui l u i parle et i l dira qu'il est partout où vous voudrez le placer, dans un salon, dans un jardin par exemple. Presentez-lui un porte-plume et demandez l u i ce que c'est, i l ne le sait pas, — dites-lui que c'est un sucre d'orge, i l le mettra dans sa bouche; présentez-lui un miroir, une grosse boule de verre brillante, vous allez voir ses regards attirés par la l u m i è r e réfléchie; — i l va s'exclamer devant les images réfléchies par le miroir, et i l perd les notions acquises par l'expérience (notions qui sont d'ordre psychique et intellectuel et qui sont du domaine de la p e r s o n n a l i t é consciente); son esprit n'est plus éclairé que par la vision physique dps objets, et, en présence d'un miroir, i l croit qu'il y a une personne cachée derrière ce miroir; et, remarquez ceci en passant, i l ne reconnait plus sa figure, i l a perdu la notion de sa propre personnalité.» L U Y S , Leçons cliniques, p. 101-102. (34ij v i ( i t capitulo e o anterior. ( ) O estudante, objecto dessa experiencia, nâo podia 1er uma so phrase, quando collocado em identicas condiçôes, durante o estado de vigilia. B E R G E R , Das Verhalten des Sinnesorgane im hypnotischen Zustand, i n Bresl. àrztl. Zeitschr., m , 7, 1881 — O dr. Bottey encontrou nos hospitaes de Paris um enfermo de cegueira hysterica absoluta, que, mergulhado em somnambulismo expontaneo, recobrava completamente a vista. — Après avoir placé devant les yeux d'une h y s t é r i q u e somnambule, chez laquelle l ' h y p e r e s t h é s i e persistait a p r è s l'état hypnotique, un carton, nous réveillons la malade. Les yeux ont à peine r e n c o n t r é le plan du carton qu'elle s'étonne d'avoir la figure sale, et efface une à une les taches dont nous avions maculé son visage avant de la réveiller, se servant de ce corps opaque comme d'une véritable glace. Les empreintes qui ne viennent pas se réfléchir directement dans un point d é t e r m i n é du miroir ne sont pas perçues, à moins que celui-ci ne soit élevé ou abaissé, ou que l'on porte la t ê t e de la malade soit à droite, soit à gauche, suivant les 340 e 342 e s e ï 6 HYPNOTISMO 5 dos quadrados notava Braid) partes do de papel ( 3 4 3 ) . Jamais existiu a p r e t e n s a f a c u l d a d e d e 1er c o m corpo, que n â o os olhos ( 3 4 4 ) : os (como outras factos cas, le regard restant attaché à l'écran. Nous tenons au-dessus, ou bien en arrière de sa tête, mais de telle sorte qu'ils se trouvent dans le champ du carton, divers objets, tels q'une bague, une montre, une pipe, de petits bonshommes en papier ; elle ne tarde guère à les apercevoir, elle en décrit la l'orme, la couleur. Nous ferons remaïquer qu'il existe toujours un certain retard dans la perception des objets; c'est ainsi que si nous substituons brusquement une pièce de dix centimes, par exemple, à une montre, elle n'en continuera pas moins à chercher à lire l'heure, puis, tout à coup, elle s'écriera: La montre a disparu, voilà deux sous!» T A G U E T , Société médico-psychologique, 24 de Dezembro de 1883. ( ) Consiste em préparai' oito ou dez pequenos quadrados de papel branco ; marca-se, em seguida, um délies por meio de um signal iinperceptivel que somente o observador possa reconhecer. Dâ-se esse quadrado ao somnambulo, suggerindo se-lhe que é uma photographia: e se o mistura depois aos outros fragmentos de papel ; apezar de todas as artimanhas para desnortear o somnambulo, este saberâ sempre distinguir entre todos o primeiro pedaço. Esse facto dériva da hyperexcitabilidade visual que lhe permitte reconhecer certos defeitos, certas rugosidades, certas manchas, absolutamente imperceptiveis para olhos normaes, e que, no entanto, se tornam para elle em outros tantos signaes distinctivos facilmente reconheciveis. (_ ) « L a prétendue faculté de voir à l'aide d'autres parties du corps que les yeux est pour moi un leurre. I l est manifeste, cependant, que certains sujets peuvent décrire la forme d'un objet tenu à la distance d'un pouce et demi de la peau, près de la nuque, du sommet de la tête, près du bras, de la main ou d'autres parties du corps; mais voici l'explication de la sensation qu'ils é p r o u v e n t : la sensibilité de la peau exaltée à l'extrême leur permet de reconnaître la forme des objects qu'on leur présente ainsi, par la tendance de ces objets à émettre ou à absorber du calorique. I l ne s'agit, toutefois, pas de la vue, mais du toucher. De même, j ' a i pu me convaincre que les patients sont portés à suivre les mouvements de l'opérateur, non par une puissance magnétique particulière inhérente à lui, mais en raison de l'exaltation de leur sensibilité, qui leur permet de discerner les c tirants d'air qu'ils suivent ou qu'ils évitent, en quelque sorte, selon leur direction. Ce fait est acquis, et j ' a i moDtré q'un patient peut sentir et suivre les mouvements d'un entonnoir de verre m û dans l'air à la distance de 15 pieds. c'est à cause de l'extrême sensibilité de la peau pendant l'hypnotisme que les sujets peuvent circuler dans une chambre, les yeux bandés, sans se heurter aux meubles; ils sont guidés par la différence de température ou plutôt par le dégré de conductibilité des objets et par la résistance de l'air.» B R A I D , Neurypnoloyie, p. 40-42, nota. «Dans une autre séance qui eut lieu le 13 mars suivant, Paul essaya inutilement de distinguer différentes cartes qu'on l u i appliqua sur l'epigastre. .» Raj^port de HUSSON, 1831. Esse insuccesso dévia produzir se: as cartas foram provavelmente applicadas verticalmente :i43 344 CAFTTLI.O I I I que poderiam fazer crer no 15; phenomeno da transpo- siçâo do sentido da vista, sâo motivados pela extensâo do campo visual ou pela exaltaçào do tacto. Jamais se provou a clarividencia, a visâo atravez de corpos inteiramente opacos: a série de casos apontados para corroborar semelhante crença se explica pela hyperacuidade da visâo physica ( 3 4 5 ). Ainda em relaçâo ao sentido do ouvido, vamos encontrar anniquilados todos os laços existentes entre os sons phoneticos e as recordaçôes antigas accumuladas nas regiôes da personalidade consciente : os sons vocaes c h e g a m ao e n t e n d i m e n t o do s o m n a m b u l o per- feitamente transmittidos, e por acçâo reflexa se repercutem em respostas apropriadas, mas a audiçâo mental desapparece ( ). A audiçâo physica, como 346 a visâo da mesma ordem, apresenta uma exaltaçào, de que innumeros exemplos abundam ( )347 sobre o epigastro, e nâo colloeadas horisontal mente, com as figuras para 0 lado de fora; o que dévia ser visto n â o se achava dentro do campo visual: «Quand on se rappelle que le m a g n é t i s m e n'a rien de surnaturel et q u ' i l reste dans les limites des sen3, d é p a s s e r cette mesure serait tomber dans la superstition », como diz A R B . B O X J E A X , L'hypnotisme, p. 288. ( ) « Certains somnambules peuvent voir à travers la fente palp é b r a l e la plus étroite, et comme le dit M . Chambard, i l est m ê m e probable que l'abaissement complet des p a u p i è r e s ne s'oppose pas toujours chez eux à l'exercice de la vision, car ces voiles membraneux p r é s e n t e n t une certaine transparence. > I . E F E B V R E , Bulletin de V Académie royale de médecine de Bdyicpue, 1888, i v série, t. 11, n. 4, pag. 314. Beaucoup de faits qu'on serait t e n t é de rapporter à cette lucidité exceptionnelle sur laquelle tablent avec tant d'insistance les magnétiseurs de parade, s'expliquent par l'exaltation p a s s a g è r e des sens, de ceux de la vue et de l'ouïe notamment. . . N'oublions pas que l'hypnotisé a une telle h y p e r a c u i t é des sens qu'il peut voir à travers un é c a r t e m e n t insaisissable des p a u p i è r e s et entendre des bruits les moins destincts. » (Morand). ( ) L E Y S , Leçons cliniques, p. 104. ( ) O dr. B r é m a u d contou que um somnambulo, achando-se uma noite em seu gabinete e olhando atravez dos vidros da janella, ouviu distinctamente um dialogo que tinha logar em voz baixa, do lado opposto da rua, entre uma mulher e um trabalhador. B R É M A U D , Des différentes phases de l'hypnotisme et eu particulier de la fascination (C'onferencia no Cercle St-Simon, 1884, p. 12).—«Eu estava em Nancy numa sala em que muitoe doentes haviam sido adormecidos pelo 346 340 3 n HYPNOTISMO Ainda a mesma h y p e r e s t h e s i a se m a n i f e s t a q u a n t o â olfacçfio ( ), relativamente ao tacto e do lado da 348 sensibilidade gérai ( ). 349 Dr. Bernheim. A uma délies affirmou o distincte- chefe do serviço em voz pouco alta para que fosse difficilmente ouvida por seus visinhos, que eu viera photographal-o (ao hypnotico) e em reconhecimento da sua boa vontade lhe dera uma moeda de quarenta sohlos. Passando para outra sala afim de continuar as experiencias, voltamos no tîm de muito tempo ao pé dos nossos primeiros sujets e encontramol-os todos a dormir, somno pacifico. Despertamol-os e chegando nos aquelle que recebera a sobredita suggestâo, perguntamos-lhe si nos conhecia. —«Terfeitamente, respondeu elle; fostes vos que viestes h on tem âs 4 horas tirar me o retrato e me déstes 40 soldos».. Dirigimos a outro hypnotisado a mesma pergunta; este hesitando um bocado antes de responder, disse: «Nâo, nâo o conheço, nunca o v i . . . —Lembrese bem, disse-lhe o dr. Bernheim, V. vin este senhor hontem âs 4 horas. —Oh espère, é verdade, eu o r e c o n h e ç o . . — E o que veio elle fazer?—Tirar-me o retrato e deu-ine 40 soldos». Admirado dessa agudeza auditiva que permittira a um sujet apanhar, durante a influencia hypnotica, palavras que lhe nâo tinham sido dirigidas, f o i dhectamente â outia extremidade da sala, ao pé dum rapaz novo a quem fiz eguaes perguntas. Este declarou conhecer-me e ser eu quem o photographâra no dia anterior, as 4 hojas.— Mas, repliquei, eu estava hontem a 10 legoas d'aqui.— Nâo, nâo: bem vos conheço; por signal que me destes uma moeda de 40 soldos.. F. SEMAI.,, o. c, p. 17. ( ) Tal o facto citado por B R A I D , Neurypnologie, 1. o—«Nous opérons la prise du regard à l'aide d'une carte de visite que nous déchirons, presque aussitôt, en un certain nombre de morceaux. Pendant que nous la faisons maintenir de vive force dans son l i t , nous nous rendons dans la pièce voisine et là nous les dissimulons sous le tapis, derrière les meubles, dans des verres, dans des pots de fleurs, dans le poêle, dans les poches des personnes présentes, puis nous revenons vers la malade n'ayant plus qu'un seul bout de carton que nous lui remettons. La malade le flaire à plusieurs reprises, hésite un instant, puis se précipite dans la salle, reniflant comme un chien; tout à coup elle s'arrête, renifle encore, et, après quelques t â t o n n e m e n t s , elle salue par un cri de joie la découverte d'un des précieux fragments. Elle passe indifférente devant les objets, les personnes qu'elle sait ne rien receler de ce qu'elle cherche ; s'arrête, au contraire, devant les autres, et ne s'éloigne que lorsqu'elle est arrivée à ses fins. ("est inutilement qu'on proteste, qu'on se défend, qu'on la rebute; tout est inutile. Lorsqu'elle a découvert de la sorte un certain nombre de ces bouts de carton, elle cherche à le reconstituer; puis elle compte, additionne le chiffre qu'elle connait avec celui des morceaux qui lui restent à trouver, le total annoncé correspond à celui que nous connaissons. Le résultat n'est pas aussi satisfaisant lorsque la carte a été déchirée loin de son regard, dans une pièce voisine, par exemple, et i l lui arrive de commettre des erreurs qui, disons-le, ne portent que sur un chiffre, deux au plus. C'est là un fait constaté un grand nombre de fois, par nos internes, par des médecins, des professeurs de la faculté des lettres. 348 CAPITULO I I I O estudo da m e m o r i a dos s o m n a m b u l o s exige amplos Em uma mais desc n v o l v i m e n t o s . outro vez trabalho, insistir sobre m e m o r i a e m certos tivemos a occasiâo importancia do de mais cle exame da estados, e m que s o b r e v e m graves Pendant que la malade est toute e n t i è r e à la reconstitution de la carte de visite, nous jetons un bandeau sur ses yeux, elle n'en continue pas moins le travail c o m m e n c é et arrive, a p r è s quelques tâtonnements, à donner à chaque bout de carton sa place respective; est-ce un simple effet du hasard, ou devons-nous admettre une certaine h y p e r e s t h é s i e ? Pendant que la vision est ainsi interrompue mécaniquement, précaution d'ailleurs inutile, puis qu'elle n'existe pas, nous invitons, par signe, une des personnes à faire d i s p a r a î t r e un ou plusieurs bouts de carton; la malade, d'abord impassible, parait b i e n t ô t e n n u y é e , i n q u i é t é e , elle compte à nouveau ; puis tout à coup ses traits se contractent, le regard devient farouche et elle se jette sur le voleur comme une furie, criant, gesticulant, le frappant avec une brutalité excessive, et cela tant qu'elle n'est pas r e n t r é e en possession de son bien. Si la personne a q u i t t é la salle, elle la suit a la piste, la perd, la retrouve, et arrive, en général, as^ez rapidement à découvrir sa cachette, n'ayant d'autre guide que l'odorat. Nous jetons sur son l i t divers objets, des gants, des clefs, un carnet, différentes pièces de monnaie appartenant à autant de personnes d i f f é r e n t e s ; la malade n ' y p r ê t e d'abord aucune attention, lorsqu'il ne faut pas les lui mettre en mains propres; elle les flaire à plusieurs reprises, s'arrête devant chaque personne qu'elle flaire également, et remet à chacune ce que l u i appartient; ou bien elle met em réserve les objets dont elle ne trouve pas les p r o p r i é t a i r e s et va ensuite à leur recherche lorsque sa distribution est t e r m i n é e . Cette répartition, i l faut le reconnaître, laisse parfois à désirer, et si elle arrive le plus souvent à corriger son erreur en allant reprendre un object i n d û m e n t donné, i l lui arrive é g a l e m e n t de se tromper d'une m a n i è r e complète, ou de garder l'objet ne sachant pins à qui le remettre, e après avoir flairé à plusieurs reprises tout le monde. Cette distribution sera d'autant plus facile que les objets seront moins nombreux, que les personnes lui sont plus familières. L ' h y p é r e s t h é s i e de l'odorat, tout comme celle de la vue, a ses limites,et a p r è s un temps variable e x c é d a n t rarement une demi-heure, i l survient une fatigue excessive, des tremblements et des n a u s é e s . Au réveil, Noëlie n'a c o n s e r v é aucun souvenir des expériences auxquelles elle a é t é soumise. Elle ne manifeste aucune surprise de se trouver à moitié habillée sur son l i t , e n t o u r é e d ' é t r a n g e r s qu'elle tutoie. A l'état de som meil comme à l ' é t a t de veille, l ' a n e s t h é s i e des membres du tronc et de la t ê t e reste complète.» T A ou ET, Annales médico-psychologiques, t. c 1884. ( ) A varios m é t r o s de distancia os doentes sentem o f r i o produsido pelo sopro buccal (Braid) « L e compas de AVeber, a p p l i q u é sur leur peau, provoque une sensation double avec un écart é g a l a trois, dans des régions où i l faut donner à l'instrument un écart égal à dix-huit pendant l'état de veille (Berger.)» B I N E T et F É R É , Le maguét animal, p. 99. 349 HYPNOTISMO perturbaçôes gicos ordem dos phenomenos psycholo- ( °). E da na 3 5 agora, memoria rancia do repetimos se com impôe facto Mesnet, ao perito, realizado repousa scissâo daquella faculdade, que p e r t a r a l e m b r a n ç a das Assim, faz-se m i s t e r nomeno em por relevo em casos de dade os assignalar porque inteira proprias a da constancia hypnose seus c a r a c t è r e s somnambulismo. o n â o conserva impressôes certas phases que A estudo a igno- sobre ao da a descrise. do phe- provocada, particulares memoria é uma e nos facul- delicada : perturbam-n a alteraçôes levés, imper- ceptiveis da consciencia. Ao (artificial) o hypnotisado no nenhuma lembrança sahir do estado estado guarda dos segundo primeiro (normal) acontecimentos, que se t i v e r e m s u c c e d i d o d u r a n t e o p e r i o d o s o m n a m b o l i c o ; mas essas recordaçôes reentrar na phase reapparecerâo, quando que deu o r i g e m aquelles s e m e l h a n t e s c i s s â o na c o n t i n u i d a d e das elle factos. E lembranças,— ao m e n o s das l e m b r a n ç a s r e f l e c t i d a s e pessoaes, — é de tamanha nâo importancia hésita em unicamente aos recordaçôes que reservar um o nome estados e m particulares, illustre de hysterographo somnambulismo que o individuo que nâo conserva consegue. r e v i v e r , q u a n d o r e e n t r a e m seu e s t a d o n o r m a l ( a i n d a m a i s : d i s c u t i n d o os d i v e r s o s c a r a c t è r e s para diagnosticar caçôes de fazer 3 5 1 ); e propostos esse e s t a d o , d i s t i n g u e d u a s c l a s s i f i - somnambulismos, uma determinada pela c o n s i d e r a ç â o do g r a u do desenvolvimento intellectual, e o u t r a p e l o e s t u d o das m o d i f i c a ç ô e s d a m e m o r i a ( Muitos despertar ;,r>l memoria opposto durante ) PJKRRE JANET, Les accidents ( ) 3M â tem o PIERRE JANKT, Automatisme a somno A L C A N T A R A M A C H A E O , ^1 embriaguez th. de coneurso, S. Paulo, 1894. minai, ( hypnoligistas mcntaa.r, memoria ). clo hypnotico. e a respoiisabilidade p. 195. psychologique, 3 5 2 p. 67. éli- C A t T t T L O HT Consideremos memoria O que primeiro acompanha somnambulo nambulo relaçâo em aos mergulhado a é hyperexcitabilidade o hypermnesico ; apresenta factos realisados, somnambulismo, estado da somnambulismo. vigilia em 161 o amnesia som- constante emquanto segundo. voltam-lhe â mesmo se em achava Posto outra vez m e m o r i a os em factos, q u e se n â o r e c o r d a v a q u a n d o e m e s t a d o n o r m a l . de Essa i n t e r m i t t e n c i a da faculdade de r e c o r d a ç â o f o i representada, por A z a m , n u m a as figura schematica que explica d u a s p h a s e s a l t e r n a d a s cle a b o l i ç â o e r e v i v i s c e n c i a . ... • • MU . . M , ,RIA ' MIS M O A linha OR TA, ' recta é a portanto, do imagem do exercicio regular equilibrio das mental faculdades tado normal. A s curvas A , B , C ligadas â linha recta no e, es- representam as c r i s e s h y p n o t i c a s c o m as p e r t u r b a ç ô e s p s y c h i c a s q u e lhes p e r t e n c e m , e das q u a e s o s o m n a m b u l i s m o é a mais importante nome de normal As tra sem manifestaçâo : é condiçâo designado segunda, pelo A a B, a tocar a linha C, que etc.) recta, estado designado e m o p p o s i ç â o ao nome linhas ponctuadas (de o e, de condiçâo pelo estado primeira. v â o de u m a curva â ououtras mais correspondem âs afastadas, diversas 21 IÔ2 HYPNOTISMO phases da outra, sem Segundo hender de se continuando deterem a disposiçâo a crise â e pertencem ao Seguindo oppomos, depois do crise dessas linhas, é facil compre- continuidade na dos condiçâo da memoria segunda, e primeira, tornada phenomenos de psychicos que muitos hypnologistas ( necessidade â de methodo, memoria a a neu- periodo da p e r t u r b a ç â o hypnotica ( despertar, â normal. o exemplo por uma estado condiçâo independente de no outra inexistencia na tra jamais reviviscencia e a uma sua memoria 3 5 3 ). 3 5 4 ), memoria durante o somno hypnotico. Consideremos bilidade da em primeiro memoria, que logar a acompanha hyperexcitao somnambu- lismo. Adormecido, t o d a s as somnambulisado, o individuo desperta recordaçôes estado de exaltaçào presas v i g i l i a , aos da seus memoria, fez tempo em uma los, e que duplica que a m e m o r i a de c o n s e r v a ç â o do que tada esta, e se sua com a entretanto, pensar lucidez dos agudeza memoria se somno, ao seu anteriores. Essa por tanto somnambu- normal, mostra é muito mais imagina ordinariamente, medida no a seu somnos que mysteriosa ao quando extensa confron- de r e p r o d u c ç â o exalta egualmente ( ( 3 5 5 3 5 6 ), ). ( ) MESNET, Outrages à la pudeur, pag. W. 353 ( ) B I N E T et FÉRÉ, Le magnétisme animal, pag. i ^ B I N E T et F É E É , Le magnét. an'nn., loc. c. 354 100. 3 5 6 (/ °) Como exemplos de hyperemnesia citemos os seguintes: l'ma rapariga estava em somnambulismo no gabinete de Charcot; nisto chega o Dr. Parrot, medico do Hospice des Enfants assistés : perguntam â somnambula o nome desse medico e, com grande espanto dos présentes, ella o disse. Em estado de vigilia poude apenas, com grande esforço, dizer o cargo que elle ocupava, Essa rapariga, quando tinha dois annos, mais ou menos, havia sido recolhida aquelle hospital. — M . . . , sujet do Dr. Richet, canta uma aria do 2.° acto da Africana, de Meyerbeer, e nâo se péide recordar de uma sô nota em estado normal. — Beaunis cita um dos seus doentes que contava tudo o que cornera na vespera, sem se esquecer do menor alimento. !5 CAPITULO I I I O somnambulo sado, que vigilia, domina alias nâo elle os traços tenham desapparecido normal; mas poder cujo que a e as impressôes, que a somnambulismos os reciprocos reciprocos reapparece segundo revive no que artificiaes. Quanto constante, desde quando e em estado concède um recordaçôes, se no se a reani- em ( 3 o 7 e esse elles como em sejam recipro- graduaçâo. lembrança do a lembrança do em relaçâo aos relativamente aos phenomeno provocados forma. Algumas nâo de a ultimos o mesma condiçôes ponto ). se d â , t a n t o estes que que segundo naturaes, a sob somnam- classificam em primeiro pessoa e pela essas e s t e n d e aos dominadores, e geralmente somnambulismos mesma em apagadas, Estudados s â o estados primeiro o quasi lhe de pas- recordados espirito, m e m o r i a se vista, E' seu seu quando factos evocaçâo anteriores. Os desses hypnotisaçâo bulismos em do rebrilham. Dissemos cos, inteiras n â o existem, do e x t r a o r d i n a r i o de toque mam é regiôes para que ^3 se realizam, ha é pela vezes, uma Sobre certos nomes que parecem ter sido esquecidos ha muito tempo e que em somno reapparecem antes nossa memoria, vide M A U R Y , Sommeil et rêves, 1861, p. 6 e M A X S I M O N , Le monde des rêves. ( 357 ) P I E E E E J A N E T , Accidents mentaux, p. 197: «Beaucoup de ma- lades continuent dans un nouveau somnambulisme un acte commencé dans le premier, comme cette malade décrite par M . Mesnet, qui allait de nouveau, en somnambulisme, chercher du poison caché dans une armoire pendant un premier accès (a), ou comme ce jeune homme décrit par M . Guinon, qui écrivait une longue histoire en somnambulisme et reprenait r é g u l i è r e m e n t son récit au point où i l avait été interrompu (b). Marv Reynolds était entrée à la suite d'un sommeil dans un é t a t anormal. Elle n'avait plus aucune connaissance du p a s s é et dut rapprendre à lire et m ê m e à parler; cet état se termina au bout de quelques semaines et la malade revint a la vie normale avec oubli de tout ce qui venait de se passer Quand 1 état second reparut, Marv Revnolds avait conservé les connaissances acquises dans la p r e m i è r e période anormale et continua seulement son é d u c a t i o n » (c). (a) Etudes sur h tourna mbul Urne pitholoyùiue, in Arch.<j,n.d, twUl, fevereiro 18G0. (b) GEORGES GUINON, Progrès médical, 1891, n. 20 e (c) WEIR MITCHELL, Mary Reynolds, cit. 164 HYPNOTISMO perturbaçâo da memoria, parece ( lico, operador o de 3 5 8 ) ; mas, levar reciproca. — o na natural o versa O ( 3 5 9 mesma hypnotisado E, o desap- somnambo- se recobrar memoria durante o se guarda artificial, a ainda, artificial e o natural pessoa, — a passa a que é mais curioso e no vice- ). estado psychologico B d o m i n a psychologico A, quando seguinte o bra-se do estado reciproca, desde que se o somnambulismo que reciprocidade modificando o estado recordaçâo reunem a p o d e , nesses casos, p o r u m a especie apalpadella, quando e recorda individuo do A ; se u m outro apresentam na collocado no estado mas, n â o sendo e l l e se estado estado ordem B lem- verdadeira a acha no estado A , n â o ahi no que B. Eis consistem os s o m n a m b u l i s m o s r e c i p r o c o s e d o m i n a d o r e s . E ' r a r o encontrar estados Reynolds ( °), ou 3 6 garida ( dos 3 6 1 ), em periodos somnambolicos o que segundo os de somente se recorda correspondentes e conserva l e m b r a n ç a da vida n o r m a l de q u a l q u e r estado. N a m a i o r i a dos casos, o s o m n a m b u l o recordaçôes os précisas do seus h a b i t o s e Mary s o m n a m b u l i s m o de M a r - o individuo exactamente como estado normal, como a sua l i n g u a g e m . E m b o r a nâo outro conserva guarda algumas 358 Xal o caso de Margarida que, adormecida por Dutil, nâo se recordava do que se passâra no somnambulismo provocado por Pierre Janet, e vice-versa; tal o caso de uma doente do servieo do Dr. Pitres, Joanna E . . . , estuprada em estado somnambolico; adormecida de novo, n â o se podia lembrar desse incidente e dizia entâo : <> Je ne peux pas me rappeller ce qui s'est passé, i l me semble que j'étais endormie autrement.» :i5o Margarida, a que nos referhnos na nota anterior, pode ser levada a um estado somnambolico artificial ; interrogada, conta 0 que aconteceu durante o primeiro periodo de somno que se segue â crise; reciprocamente, dizendo lhe o operador qualquer cousa emquanto ella se achar em somnambulismo, poderâ repetir o que lhe f o i dito, em sua crise posterior, durante analogo periodo de somno. P I E R R E J A X E T , Accidents mentaux, p. 199. r ' YVEIK M I T C H E L L , Mary Reynolds, cit. ( w o r ) PIERRE J A N E T , Accidents 1G1 mentaux. CAPITULO I I I vezes çôes elle e nâo dessas falle pessoa, no normal, e o memoria, elle si mesmo se essas tratasse rehavel-as somnambolico dizer é si pode estado pode-se a como entretanto Geralmente da attribua l6 que, sob superior, e recorda- duma outra e exprimil-as. domina o o 5 ponto a vida de vista estado de vigilia é inferior. Os somnambulismos série de çôes de estados referente annos entrava natural, crises nervosas:—« de de son elle rien ne d'eux ; mais le sur ce toutes sait, elle se soit dans uma souvenait les e s p è c e s l'état tique et sa ne états inférieurs. Dans m o i n s le souvenir dait dans mémoire veille, comme le s o u v e n i r de t o u t les états supérieurs pagina de 13 14 ou somnambu- son dit soit veille. s'étendait libre différents état ordinaire dans chacun c'est q u e , dans dont ce em ces dominant vies e e û t le pour ainsi elle jouis- qui était arrivé dans crises Dans les le souvenir du sommeil crises nerveuses, elle avait noctambulisme ; enfin dans plus ce q u e ( 3 6 2 bas sur magnédeux au que noctamles les du tous tout de melhor provocado étonnant de de le de de em ou magnétique, elle p e r d a i t l'état fait qui paraîtra à rela- malade dans avait bulisme, de la somnambulisme, soit si essas Para menina Quoique souvenait le nerveuses, a qu'elle uma uma somnambulismo somnambulisme dire transcrever intelligence dans se d e ce entre successivamente lismo exercice em tendo formam superioridade. vamos Bertrand, que graduaçâo diversos, inferioridade e comprehensâo, états, por dégré, s'était passé elle per- en elle ). ( i B E R T R A N D , Traité du somnambulisme, 1823, pag. 318. — « Chez quelques malades, ces é t a t s sont nettement séparés les uns des autres soit par des sommeils, soit par des accidents convulsifs. . . , mais chez d'autres., la transition est insensible. Soit pendant un é t a t de somnambulisme provoqué, soit m ê m e pendant la vie en apparence 302 i66 HYPNOTISMO Tratemos Quando dade a mais muscular nenhuma cia, o o despertar. individuo compléta, na mental dos na maior obscuri- ou estados menor lethargico operado, v o l t a n d o â sua vida n o r m a l , acaba para lança e recordaçâo que memoria apôs menos cataleptico, o gicos da hypnose ou resoluçâo e agora conserva de dos atravessar: elle p e r d i d a , periodos patholo- a phase da existen- se r e p r é s e n t a p o r u m a pagina branca, immacula, sem contornos que a assignalem caractères do que a f a ç a m decifrar. Identica é a somnambulo : a suggestâo torceu-o e punhal homicida, allucinaçôes corpo sem sangrentos sahiu lhe da mais treva tempo disseram e o ignorancia até que rio se e espirito foi victima mais a mysterio, mysterio crise atravessada, d u r o u esse e s t a d o que o fez : nâo periodo e agora que treva que perguntae-lhe pathologico, o poderâ anormal responder ha de aquella nesia ao despertar todos os somnambulismos ( das imagens çâo da é a o treva dissipe. caracteristico 3 6 3 reproducçâo, perceptiva, nem apenas e a a mysteA commum ) . N a amnesia desapparece : ha faculdade se que perdurar u m novo somnambulismo aquelle nem das dramaticas Perguntae-lhe, do desvaneça, nambolica, armou-se c a h i u e da q u e d a r e s t a m os signaes desse em e lesâo escondem quanto seu pueris apoio da o posiçâo amoldou-o ao c a p r i c h o d o e x p e r i m e n t a d o r , o seu b r a ç o do ou amde post-som- conservaçâo uma perturbaçâo perturbarésultante normale, M . a une mémoire variable qui tantôt s'étend, tantôt se restreint, i l semble que la puissance de l'esprit baisse ou monte incessament suivant les émotions, les fatigues, suivant mille conditions et que l'étendue de la mémoire manifeste chez elle ses fluctuations ». P I E R R E J A N E T , Accidents mentaux, p. 201. — Vide ainda Rec. philos., 1887, i , p. 449, e P I E R R E J A N E T , Automatisme psychologique, p. 85. ( ) PIERRE J A N E T , Accidents 30S L'hypnotisme; L'Jtypnotistne. BINET et FÉRÉ, mentaux, p. 196 ; G. D E L A TOIJRETTE> Le magnétisme animal ; TOEROEDEJ CAPITULO I I I 167 de um cerceamento do campo da consciencia e cle um enfraquecimento que o individuo de sua vida, de scientifica : o composto nados pode hende-se Os e outros ? sôes por perceber, uma organicos) recebidas, ahi por a recordaçâo é a repetiçâo do que chico é nos centros acompanhada coorde- em torno que o reviviscencia muito alias, de do é a quanto produz Das tiver 3 idéas uma imagem processo da sido ( attençâo utilisarmos 3 6 4 ou scencia dâ se uma tanto mais evitando çâo para recordaçâo das sâo estimulo tumeiro circuito o memoria memoria nada a mais e psy- tanto sua intensidade. nascem de exponta- attençâo e de um activa). buscamos ; mais repetiçâo nascimento (memoria que estorvamos, a a maior umas concentrâmes imagem impres- cuja actividade convergencia, reflexâo desta, â passiva); ele- ). que com reproduzimos, de associadas vestigio rasgado (memoria dépende o os organico superiores consciencia sulco, que neamente tras o conhecida. da A r e p r o d u c ç â o da i m p r e s s â o recebida é facil compre- todos base certas individuo o f u n d a m e n t o da nervosos da de o v e s t i g i o das turno psychica : explicaçâo psychologicos (como, seu ou- esforço Para nas essa nos idéas revivi- facilmente, quanto menos convergir novamente procurada. As idéas a nervoso, excitando de l'esprit, o centro 1879, p. 477. a attenassocia- q u e se i r r a d i a p o r d i f f u s â o p e l o ) MAUDSLEY/, Physiologie a porque a esta nitida esquecido idéas conservam e que é sua Por- trechos conservar lei psychologica nervosos certos tem reunidos determinadas mais organica facto phenomenos elementos mentos O pode somnambulismo de psychologica. regularmente que associaçâo, sensaçôes nâo esquece de por synthèse emquanto recordaçâo é da da cosidéa i68 a HYPNOTISMO reproduzir, a idéa rouba da converger)cia da uma consciencia pede tumado ( ). que funcciona idéa duo, desde dade bastante : a a t t e n ç â o dépende da as menor idéas das estejam estar mesmas ou associadas ( 3 6 6 e im- circuito consciencia em cos- reproducçâo do de indivi- associadas t e n h a m sua p e r c e p ç â o consciente cepçào essa attençâo ao facilidade da uma a como dessa actividade D'ahi : a que para parte da actividade psychica a f a v o r a propagaçâo 3 6 5 attençâo intensi- u m a o u mais idéas ou inhibirâ a simultanea con- ainda de outras q u e lhes n â o ). Na consciencia nâo podem p r é s e n t e s , a o m e s m o t e m p o , m u i t o s f a c t o s asso- ciados, p o r q u e a a c t i v i d a d e r e c l a m a d a p o r uns faz falta aos o u t r o s . Ora, scientes apenas n u m m o m e n t o dado, tornam-se os e s t a d o s p s y c h i c o s q u e t ê m i n t e n s i - d a d e s u f f i c i e n t e , c o n s t i t u i n d o o saber que os que a outros conservam-se consciencia c o n s c i e n t e saber n â o se o c c u p a , potencio?ial a continuar reviviscencia bulismo ( Em 3 6 8 em da dos mento é constante de que memoria Ha pôr se de c o n s t i t u i n d o o sub- sonho 3 6 7 ) . E ' assim começado é assim num passo que se sep;undo numa explica somnam- ). caracteristico vezes outras; ao fraco vestigio de S t r i c k e r ( r e g r a a amnesia ao despertar nose. — actual, como q u e se e x p l i c a o f a c t o d e u m noite con- somnambulismos : no somnambulo quer o phenomeno desmemoria- a p ô s os e s t a d o s p r o f u n d o s d a h y p - excepçôes, o é um recordar, entretanto. no Basta muitas dos factos caminho quando é despertado, fazel-o passar p o r phases mais p r o f u n d a s . H a sem exemplos ( ' ) M A U D S R E Y , Physiologie de l'esprit, 1. c. ; A L Y A R E S , 0 que é o hypnotismo, p. 188. ( °) D E L B Œ U K , Le sommeil et les rêves, 1885, p. 59. 3a n 36 ( ) STRICKER cit. por ARYARES, 0 que é o hypnot., 307 p. 189. (308) E ainda ahi intervein a hyperexcitabilidade psychica do hypnotico, na quai a pergunta dirigida constitue um estimulo assaz poderoso para pôr em acçâo os diverses cirenitos, como diz Alvares. CAPITULO I I I dessa verdadeira reconquista ( a suggestâo egualmente de vigilia que os factos Delbceuf assignalou perta realizar ao clo tudo o que se Outro meio empregado D e i x a m o s de que o torna-se relaciona com do sujet sobre semelhantes encher do as a capaz com lacunas somnambulo, sâo a prova amnesia post-somnambolica tante fundamental. e Consignemos nesia bem nitida, hypnotico, de os de a bom pequenos hypothèse sario nos cava um sâo casos outra de ). no ). Mas a pre- memoria de que a cons- grande am- profundo somno Richet, unicamente ressuscitar 3 7 2 phenomeno absolutamente esquecimentos a uma de na cabal conséquente a um resultado para recorrer que processos Heidenhain levam ainda é evocar ( mais 3 7 1 a atten adequados hypnose ( consiste e a reme- acto a que 37 des- de esse successo esforços ( °). individuo recordaçâo artificios estado somnambolico experimentador dirigir e fixar insistentemente çâo parte faz r e v i v e r e m no desde acto, morar ). estado que um 3 G 9 169 de Delbceuf, inefficazes ( quando hystericos ( 3 7 4 as l e m b r a n ç a s 8 7 3 ) ; se trata ) ; na outra sera neces- hypnotisaçâo. ( ) H. Heidenhain cita varios casos desses phenomenos que, alias, se encontram no somno natural. Depois de haver adormecido 0 seu irinâo, dissedhe o seguinte verso de Homero : Poion se epos phuyen erkos odontôn. Accordou-o em seguida e para fazer reviver a l e m b r a n ç a do verso disse: «Homero, fuga.» Immediatamente A. Heidenhain repetio o verso referido. — « Chez F . lorsqu'il est réveillé, je puis faire r e n a î t r e le souvenir de ce q u ' i l a f a i t . I l me dit d'abord q u ' i l ne se rappelle rien; puis, si je l u i indique, par exemple, qu'il s'est levé et qu'il a eu peur : «Ah ! oui, je me souviens, t u m'as fait voir un serpent.» ( °) B K A U N I S , Le somnambulisme provoqué. ( ) La mémoire chez les hypnotisés, i n Rev. philos., Maio de 1786. ( ) F é r é mostrou que d é p o i s da chamada ausencia epileptica, que muitos comparam â inconsciencia somnambolica, 0 doente pode conservai- a recordaçâo do acto reputado automatico e mesmo darlhe uma explicaçâo (Note pour servir à l'histoire des actes impulsifs des épileptiques, i n Revue de médecine, 1885). ) B K A C X I S , Le somnambulisme provoqué. 1886. 369 37 3 n 372 3 7 3 i 3 1 i ) P I E R R E J A N E T , Les stygmates mentaux. i;o HYPNOTISMO Assim, i) O moria de produz A reproducçâo, deixando amnesia melhor lesâo intacta post-somnambolica ainda, damos a actos, pensamentos, cado é pode ser quer persistentemente. 2) abolida ao avivada A por recordaçâo somno provocado a da me- memoria essa r e c o r d a ç â o tâo, quer 3) A vigilia temporaria, e do suggestâo, palavras sens, «dans leur m é m o i r e ; «leur Féré. estado E' de hypnotico; sugges- consciencia da somno persistentemente. o estado ce intellec- q u i est comment l'état de que intellectual dos de contenu apprécier leur j u g e m e n t avec et de n â o se pouco a sobre plasticidade de i d é a ç â o encontra segundo — u m sabemos o somnambulos. que catalepsia — n e n h u m résiste do interrogam, e com toda a razâo, Binet incontestavel estado consciencia « O n peut mesurer l'acuité Confessamos catalepticos temporaria, persiste durante o mais exactitude raison » recordaçâo persistentemente. faire l'inventaire de ? provo- abolida por apenas sobre somnambulos. même quer (sen- essa r e c o r d a ç â o p o d e ser a b o l i d a p o r «leurs «la essa somno estados natural adhesâo somno de quer temporaria, quer Algumas dos ser quer dos somno h y p n o t i c o ; mas tual pode recordaçâo mas no regra. plena do estados reapparece a consciencia suggestâo, dos mas de etc.) despertar ; é nossa t r è s leis de B e a u n i s : 1) A r e c o r d a ç â o d o s e s t a d o s saçôes, e uma conservaçâo. Ou, e concluir : somnambulismo de 2) âs pois, poclemos traço eu âs suggestôes no de somnambulismo: acto voluntario, somnambolico ( 3 7 5 ), conserva que o seu dos na no discute carac- ( ) Para maiores desenvolvimentos, vide sobre a vontade e sobre a intelligeneia dos somnambulos, cap. i v . 375 (IA11TU1-Q 111 ter, as suas aversôes, as suas 1 71 preferencias ( 3 7 f i ). Ha somnambulos que sonham expontaneamente, nesse caso nâo se conservam em communicaçâo com o hypnotisador. no estado Nenhuma anormal que das faculdades constitue o desapparece ultimo membro da triade hypnotica: cleclara-se simplesmente uma hyperexcitabilidade psychica correlata â hyperexcitabilidade dos sentidos, que ha pouco estudâmos. A intelligeneia sobe de tom algumas vezes* e exaltada, exécuta operaçôes semelhantes ou melhores do que as que executaria em sua vida physiologica ( ). 377 Outra prova de que o automatismo, a inexpontaneidade, a aboliçâo das faculdades nâo existem sempre durante a phase de que nos occupamos, é o facto de somnambulos architectarem mentiras, por vezes engenhosas ( ). Em relaçâo ao seu estado emo378 cional, este se éleva a um grau de tensâo extraordinaria ( ). De mais, a presença de espirito nâo os 379 376^ Q p t comparer l'état intellectuel du somnambule à certains r ê v e s dans lesquels le dormeur intervient d'une façon active, et fait preuve de jugement, de sens critique, quelquefois m ê m e d'esprit et de volonté. » ( ) « U n de mes jeunes parents, mis ainsi en somnambulisme, a pu r é s o u d r e très é l é g a m m e n t et rapidement un difficile p r o b l è m e de t r i g o n o m é t r i e qui l'embarrassait fort un certain soir, et qui ne l'embarrassait pas moins, l ' é t a t somnambulique évanoui et r e m p l a c é par l'état de veille. Est-il besoin de dire que ce jeune homme, élève d'un de nos lycées, n ' é t a i t point absolument é t r a n g e r aux sciences m a t h é m a t i q u e s , et q u ' i l n ' y a dans ce fait qu une surexcitation intellectuelle, extraordinaire sans doute, mais ne p r é s e n t a n t rien de merveilleux? » B R É M A U D , Des différentes phases de l'hypnotisme, conferencia cit., p. 21, ( ) « Nous sa vons pertinemment que C . . . . a reçu autrefois des lettres d'un charlatan ; qu'elle avait contracté avec l u i un engagement pour aller donner des r e p r é s e n t a t i o n s à l'étranger; nous savons m ê m e qu'elle avait t o u c h é une certaine somme à l'avance et qu'au moment de partir elle s'enfuit. Nous l'endormons et lui demandons des détails sur cette histoire. Elle nous r é p o n d é v a s i v e m e n t , et nous oppose un mutisme absolu lorsque nous la pressons de questions et, enfin, lui ordonnons de nous r é p o n d r e . Elle nous ment m ê m e , e f f r o n t é m e n t , en disant que rien de pareil n'a jamais existé. — » G. D E L A TOURETTE, L'hypnot., p. 137. ( ) B I N E T et F É R É , Le maynét. animal, p. 10C>, onde se referem aos effeitos da musica, da tonalidade da voz, etc. ( n m 378 379 eu 172 HYPNOTISMO abandona a do ( °). 3 8 consciencia, E que ainda é a mais: subsiste percepçâo do geralmente estado actual eu ( ) B I X E T et F K R É , Le magnét. animal, p. 107: « U n e malade, qui est entrée très jeune à la Salpétrière, a pris l'habitude de tutoyer M . X . . . , lorsqu'elle se trouve seule avec l u i ou en présence de personnes connues ; i l suffit de l'arrivée d'un étranger pour qu'elle cesse aussitôt le tutoiement. Or, m ê m e quand on la met en somnambulisme, la malade conserve le sentiment des convenances, tutoyant M . X . . quand elle est seule avec l u i , et cessant de le tutoyer dès qu'il arrive un étranger. » ( ) H E R Z E N , Le cerveau et l'activité cérébrale. Muitos auctores sustentam a aboliçâo da consciencia. — Adherimos â opiniâo contraria: a personalidade se reduz, poréui, a um unico estado de consciencia que < n'est n i choisi, n i répudié, mais subi, imposé » ( R I B O T , Maladies de la volonté), — isso nos casos mais accentuados, porque ua maior parte dos somnambulos encontra-se, ao lado dum estado de consciencia actual, a reviviscencia de numerosos estados de consciencia anteriores, que bastam para constituir uma certa porçâo da personalidade habituai do individuo. Assim, quando, por suggestâo, recorda-se ao somnambulo acontecimentos em que elle representou qualquer papel, recomeça a viver esse papel com a sua personalidade propria (exemplos em BOURRU et BUROT, Variations de la personnalité, 1888). Parece extraordinario que um suggestionado realise um acto qualquer, portando-se de conformidade com o seu caracter habituai, 0 que prova que a sua consciencia subsiste, embora diminuida; mas isso existe em menor grau no estado de v i g i l i a : muitas vezes nés mesmos provocamos um automatismo da nossa intelligeneia, quando a ella entregamos o cuidado de resolver uma questâo intricada ou de achar um nome, que a vontade é incapaz de despertar na memoria. No momento em que menos se pensa, por uma desconhecida associaçâo de idéas, a soluçâo ou a palavra desejada nos occorrem. E nâo é essa mesma cerebraçâo inconsciente que faz com que a suggestâo post-hypnotica caminhe dias e dias no cerebro do hypnotisado para ir-se realizar numa certa epocha determinada? A amnesia post-somnambolica pareceria um argumento contra a persistencia da consciencia durante o somnambulismo, para quem n â o pondérasse que a amnesia em questâo nâo é absoluta, ou melhor, que a recordaçâo reviverâ em outro estado nervoso, que se subordina â vontade do experimentador, — que, portanto, a consciencia subsiste, mas em grau tâo fraco, que a amnesia apparece, si nenhuma força extranha intervier. Approxiine-se esse phenomeno do que succède com os sonhos: uns sâo recordados, outros n â o . « L'explication est simple. Les états de 1 conscience qui constituent le rêve sont e x t r ê m e m e n t faibles. Us pa« raissent forts, non parce qu'ils le sont en réalité,mais parce qu'aucun état fort n'existe pour les rejeter au second plan. Dès que l'état de veille recommence, tout se remet à sa place. Ses images s'effacent « devant les perceptions, les perceptions devant un état d'attention « s o u t e n u e , un état d'attenth n soutenue devant une idée fixe. En « somme, la conscience pendant la plupart des rêves a un minimum « d ' i n t e n s i t é . - RIROT, Maladies de la mémoire, 1888). Como o som380 381 CAPITULO I I I Mas o o periodo que caractérisa em que se o '73 somnambulismo encontra em seu é mais ser alto grau ( ) a suggestibilidade hypnotica. délia nos oc382 cuparemos no capitulo immediato, que servira de complemento a este rapido quadro clos phenomenos psychologicos do somnambulo. Que é o somnambulismo electivo r Autores ha que distinguem o somnambulismo indifférente, em que as contracturas independem da influencia individual do hypnotisador e podem ser provocadas e destruidas por varias e quaesquer pessoas, e em que o sujet acceita suggestâo de diversos individuos indistinctamente • e o somnambulismo electivo durante o quai se manifesta uma attracçâo sympathica do operado para o hypnotisador ( ). E' uma prefe383 rencia que o somnambulo dâ â pessoa que o adormeceu e o dirige : nâo sente senâo o seu contacto, nâo escuta senâo a sua voz, nâo obedece senâo âs suas suggestôes ( ). A electividade explica-se da 384 narabulo recorda os actos praticados no accesso anterior, estabelece-se uma especie de ligaçâo entre os diversos periodos de somno, uma memoria independente da memoria normal, — factos esses devidos â uniformidade das condiçôes psychicas nas quaes cada estado nervoso colloca o individuo e que se r é s u m e r a em uma simplificaçâo consideravel da vida mental, em contraste com a externa complicaçâo da actividade psychica no estado de vigilia. Résulta d'ahi que cada vez que esse estado particular reapparecer, d e s p e r t a r â os estados de consciencia anteriores que com elle se parece. ( V L L E R R E , Magnét. et hypnot., p. '246. ( ) As suggestôes catalepticas sâo elementares, por assim dizer, i^ ) B I N E T et F É R É , Magnét. animal. Desses factos os fluidistas se servem para justificar a sua theoria. i ) E ' o que succède na maioria dos casos, mas lia excepçâo. Veja-se, para niaiores desenvolvimentos G I L L E S D E L A T O I RETTE, L'hypnot., p. 122: diz elle ahi, entre outras cousas, que o ponsivel a qualquer pessoa surprehender a vontade do somnambulo e bruscamente, no meio de uma conversa, suggerir-lhe allucinaçôes ; é diilïcil. porém, suggerir-lhe actos complexos. Elle se presta mais facilmente âs sutïges'tôes de outras pessoas (pie n â o o hypnotisador, quando esses individuos o tiverem hypnotisado. • La p r e m i è r e remarque que l'on peut faire est (pie le somnambule qui répond aux questions de la personne (pli l'a endormi, ou du m a g n é t i s e u r , est ordinairement sourd pour toutes les questions qui viendraient d'autre part et pour le bruit qui se fait 382 383 3Hi HYPNOTISMO mesma maneira escolha que tas que çâo para exclusâo do uma de vez O na ligal-as da pela sujets Binet em é e Féré passes, nuas : a electivo expontaneo dâo como Quanto â eclosâo ultimo A as outrent. ser provocado hypnotisado, e natural ( 3 8 6 â mas em ). phenomeno operador dedo somno ser com o ope- a acçâo das distancia que, uma electivo explicado sensaçâo, que dos mâos parece occasionado pela natureza consistindo âge em uma provavelmente excitaçâo sensorial ( 3 8 7 do ). influencia dos p h e n o m e n o s de e l e c t i v i d a d e sobre contracturas çâo do pode de modo de possuimos o r i g e m desse do phenomeno reviviscencia mesmo nos ou producçâo. suggestâo, deste exagera- sympathia, e l l e se m a n i f e s t a s o b permanencia cer- personalidade, pode do de simples p r e s s â o do vertex, da a p p o s i ç â o i n f l u e n c i a r a sua por sua é de qualquer verdade, da â ): irresistîvel de sensibilidade o contacto rado : na 3 8 5 contemplaçâo suggestâo alguns ( n â o m o t i v a d a , de que somnambulismo por uma faz a u t o m a t i c a m e n t e outras phenomeno antipathia muita anesthesia hysterica, o individuo impressôes com a e a résume resoluçâo exercitadas por nambulismo polio se das no seguinte: contracturas, qualquer individuo indifférente, no a que produc- podem durante electivo e x c l u s i v o clo e x p e r i m e n t a d o r . sâo A o o ser som- mono- hyperesthesia sensorial do s o m n a m b u l o permitte-lhe distinguir, entre mil, as A excitaçôes sua traduz pela que influencia v e m clo s e u em obediencia relaçâo â unica sympathico. âs suggestôes pessoa com se quem autour do l u i , quoique fort qu'il puisse être. . ("est l'avis de Puységur, de Deleuze, de Faria, etc. N O I Z E T , Mént. sur le somnamb., p. 96. ( 385 ) POXET et F É R É , Magnét. animal. (Sac, \ educaçâo hypnotica nâo contribuirâ para o mesmo resultado? ( B I X E T et FÉRÉ;, Magnét. animal. 387 173 esta cm férente quer commimicaçâo — o recebe que e ellas partam; o operador, por E quando duas thia do elle pelo direito do ouvido direito, sonalidade é nevropathico do ouvindo em somente auditiva com o olho olho e lado ou o o ouvido exclusivamente )- 3 8 8 essas chamam dado, e sympa- ou o ser i m p r e s s i o n a d o s ( da relaçâo o apenas suggestionado. visual unilatéral: metade différente oncle compartilham esta se hemicatalepsia: de electivo, anteriormente que allucinaçôes allucinaçâo operador Estudamos o intéressa podem outro indif- a p e n a s p o d e ser que corpo esquerdos outro a O as pessoas doente, suggerida pelo acceita hypnotisador. do a a periodo da per- hemilethargia corpo outra divisôes cae metade anormal. num se a estado colloca Resta-nos hemisomnambulismo — hemilethargia e em tratar e do hemi- com os olhos eis essa somnambulismo — hemicatalepsia. Estando o individuo fechados, abre-se parte corpo a do em primeiro o em mos entâo da a falla, responde, mente, esquerda plo, se de seu para outro: para o a da apparecerem escriptura, a palavra, situaçâo desviaçâo 3 8 8 e a a ) B I N E T et Fi liK, Magnét. lucidez a lingua. animal. intellectualmetade de exem- um q u e se a c h a r lethargia leitura, da individuo phenomenos tranferidos a assisti- elle, p o r Esses o olho em o vive que longe a regiâo lethargica da impecle basta fechar cessivamente discute, ser cahir mais lado, curiosissimo : cadeira. podem individuo mesmo asthenia corpo levante desdobramento facto mas Levemos do lê jornaes, emfim, direito, u m a frieçâo sobre cabeça um olho catalepsia. experiencia : exercendo correspondente lethargia, e de lado aberto vemos apparente. inconsciencia suca da 176 HYPNOTISMO Ainda mais: instantaneo mas, do Luys pôde do lado poder da somnambolico, muscular, mâo e que transferencia sempre se Para de um 5 a os acompanha mais globos kilogram- em esse de intensa â vida e estado accrescimo e depois do lado empregados oculares 6 achava esquerdo. différentes cephalalgia extinguir o somnambulismo cessos; augmento estados hypnoticos conduzindo o operado os de se successivamente foi achado do lado direito, Essa encontrar ( 3 8 9 expérimental normal, ha varios sâo a insufflaçâo a suggestâo do ). repro- sobre despertar ( °). 3 9 Para m e r g u l h a r o s o m n a m b u l o e m lethargia, exerce-se uma ligeira pressâo dos olhos, por meio da c a ç â o d o s d e d o s s o b r e as p a l p e b r a s ; s i , a o levantando olhos tado do estas cataleptico Ponto que medico-legal, provocado. gar-se por verdade, stricto) ultimas, hypnotisado n â o se merece é a senâo é ser durar varios dias o um mantivermos um ( 3 9 1 estado alguns e por chamado abertos neste varios somnambulismo estudo somnambolico segundos estado os o es- ). considerado do contrario, logar illuminado, déclara duraçâo Pode que em appli- mezes segundo que se e prolon- ( 3 9 2 ). Na (sensu substitue (•380; Luys, Leçons cliniques, p. 122. ( A ce moment, tous les sujets r é p è t e n t cette phrase stéréotypée, quand on leur d i t : « Tu vas te réveiller, » ils répondent généralement: « Mais, je ne dors pas. > I l s s'empreignent néanmoins de la suggestion qu'on leur donne et l'exécutent ponctuellement. » L U Y S , Leçons cliniques, p. 116, nota, ( ) CHARCOT, Essai d'une distinction nosolaijique, etc., i n Comptesrendus, cit. C"'" _ Binet e Féré conseguirain adormecer, suggestionar e despertar um sujet no curtissimo prazo de 15 segundos! « Chez un sujet atteint de paralysie générale au début, et qui présentait des svmptôines de somnambulisme ambulatoire, cet état dura environ 45 jours. Le malade quitta sa famille à Paris, prit son billet pour Lyon, v séjourna quelques jours et disparut; i l marcha isolément, traversa toute la Suisse, et après avoir franchi les Alpes, se trouva un beau matin à Milan où i l récupéra connaissance subitement, après de nombreuses secousses de vomissement. » L U Y S , Leçons cliniques, p. 116, nota. 350 391 1 ( AITTLTX) I I I â existencia torna o Mas clo seu individuo estado rancia confessar a. f i x a r nhan um poderia poderemos o diata um de sujet em fôco que recuar uma ainda a nossa igno- observaçâo ama- mais. e excitaçâo se sabe; O mais phase que somnam- indefinidamente, quando presença de vezes N â o se forma o seguinte : a prolongar-se mantem essa termo, fazer muitas ). 3 9 3 limites extremos? por affirmar é bolica pode que normal? ( q u a e s os seus preferimos e 177 sob a acçâo se imme- continua. VI No termo da longa descripçâo dos trez estados classicos da hypnose provocada, g e m desde logo: o phenomeno nevro-muscular, tal como é e caracteristico tados, trez trez questôes sur- da h y p e r e x c i t a b i l i d a d e foi descripto constante? periodos, duas ha por Charcot, unicamente phases no grande trez es- hypno- tismo ? S â o q u e s t ô e s capitaes e merecem As leis, e m enfeixou assim a que o eminente symptomatologïa alguma Mestre de hypnotica, attençâo. todos nos podem ser formuladas : hyperexcitabilidade muscular nulla v ) L L A U R E N T , Les états seconds, 1892; W E I R M I T C H E L L , Mary Reynolds; L O U Y E E - V I L L E R M A Y ^ Essai sur les maladies de la mémoire, in Mémoires de la Société de médecine de Paris, t. 1, p. 68 ; J. F R A N K , Pathologie interne, t. m , p. 65 nota, e p. 124; M I T C H E L L e NOTT, artigo in Médical Repository, 1816; M A C N I S H , Physiology of sleep, 1830; D U F A I , Le dédoublement de la personnalité, i n Revue scientifique, 1885, p 703; A Z A M , Hypnotisme, double conscience et altérations de la personnalité, 1887 ; J U L E S V O I S I N , Note sur un cas de yrande hystérie chez l'homme avec dédoublemement de la persotnalité, i n Archives de Xeuroloyie, n. 29, 1885 ; C A M U S E T , Un cas de dédoublement de la personnalité, période amnésique d'une année chez un jeune hystérique, in Annales médico-psychologiques, 1882—e outros. 393 HYPNOTISMO 178 na catalepsia ; contractura musculo, do tendâo por excitaçâo contractura por cutaneo somnambulismo. no profunda do ou do nervo durante a lethargia; excitaçâo superficial do Esses tegumento principios deaes e n c o n t r a m plena c o n f i r m a ç â o q u a n d o sobre o mesmo lepticos), (raio e o Salpétrière do os do dos a as contracturas musculos tericos e s â o s especies de profunda ou as 3 9 5 se do vertex) escola leis e acceitam negando a pro- forçados mais apparente ) q u e nos trez estados manifestam e dos pelle. Mas nervos, como experimentou de simples dominam. primeiros é cos (que pressâo combatem r e a l . D i z e m elles ( Tourette processos hyperexcitabilidade, sâo leis q u e superficial da olhar, (hystero-epi- scientifico, o utilisado pela que dos mesmos opéra ). da dissidencia directa sujets-typos phenomeno ; outros, existencia r e j e i t a r as A ( 3 9 4 schismaticos, realidade pria de electrico, fixaçâo Uns, a empregando unico methodo da a genero se car- pela e Gilles de la hys- B o t t e y e D u m o n t p a l l i e r ) , — as duas lethargica, os excitaçâo mesmos contracturas sobre fran- excitaçâo pela affirma do superficial ou somnambolica, podem subsistir simultanea- ( ) Richer resumiu esse methodo pela forma seguinte : 1) Escolher como materia de experimentaçâo individuos, cujas condiçôes pathologicas e physiologicas conhecidas sejam identicas ; 2) suhmetter as diversas condiçôes experimentaes a um rigoroso détoTininismo; 3) procéder do simples ao com posto, do conhecido ao desconhecido; 4! pôr-se em guarda contra a simulaçâo; 5) occupar-se sobretudo dos casos simples, isto é, daquelles em que os différentes phenomenos apparecem com maior nitidez e mais isolados uns dos outros ; 6) segundo o methodo dos nosographos, procurar classiiicar os diversos phenomenos em séries naturaes, de maneira a estabeleeer varias subdivisées no grande grupo de factos reunidos sob o nome de hypnotismo. VAVU R I C H E K , Etudes cliniques sur la grande hystérie, 1885, p. 512 i '') B K E I L L O N , La dualité cérébrale, c i t . ; BOTTE Y-, Le magnétisme animal, 1884; M A O N I X , Effets des excitations périphériques che: les hgstéro-épile.ptiques à l'état de ceille et d'hypnotisme, th.de Paris, 1SS4, p. 40 e seg. e outros discipulos de Dumontpallier. 394 38 CAPITULO I I I mente no mesmo apparecem na hystero-epileptico catalepsia, quando as sujet, a predominancia laçâo ao pre no ainda: por ao a de ao os simples para das o de antes os dos e casos, num unico outra, em occorre em evidencia Salpétrière casos serviam que portanto, barato que complexos n â o possam consideraçôes, semelhantes excepçôes t o d o s os Passemos partidarios â segunda a ( 3 9 8 ( mesmo essas hypnotismo algumas classe de vezes, j ; 3 9 7 o pode como ). contradictores, os teve de Liébeault. que jamais hyperexcitabilidade nevro ( ) L'hypnotisme, 396 alterado, Beaunis, encontrar 897 que semelhantes outros complexos morbidos ( de Affirma muscular ser em acceitas divergencias, symptomatico do grande incompleto ou alias nitida- ao t y p o f u n d a m e n t a l p r o v a m apenas que complexo ser ser para dévia as d u a s e s p e c i e s d e c o n t r a c t u r a s c o e x i s t e m . E dando de pro- conhecido s â o casos-typos, factos mais sem- Accresce do que, re- ). 3 9 6 posto da os complexo, leis citadas caracterisados, estudados todos Charcot ( sectarios desconhecido ; ora, mente e methodo Richer, egualmente subsistem uma indicado por obedecendo elaboraçâo em e hypnotico observado, sentido do mas, contracturas estado Paulo cedem duas 179 Bernheim é p. 98; ÀLYAKES, ) B I N E T et F É R É , Mayuét. occasiâo ou tâo cathegorico 0 que é 0 hypnotismo, cutaneoquanto cit. animal. ( ) « Je n'ai pu . .. pas plus que mes collègues de Nancy, retrouver chez mes sujets les trois é t a t s décrits par Charcot et ses élèves chez les h y s t é r o - é p i l e p t i q u e s de la Salpétrière. Je ne veux pas entrer i c i dans la discussion qui existe entre ces faits, ceux que nous observons journellement. I l v a là le sujet d'une étude qui devra se faire ultérieurement, mais pour laquelle je ne pourrais apporter jusqu'ici que des documents insuffisants. Je me suis c o n t e n t é d'étudier ici quelques p h é n o m è n e s que j ' a i constatés, et ai laissé volontairement de côté les faits sur lesquels mon observation personnelle ne pouvait rien m'apprendre ou ne me conduisait q u ' à une négation. On verra aussi que je ne parle dans ce travail, ni de l'hyperexeitabilité neuro-mus culaire n i de l ' é t a t de la sensibilité chez les somnambules. Pour la 39S HYPNOTISMO i8o Beaunis ( buem da â 3 9 9 o phenomeno parte mais um ); Liégeois, do a produzir, Braid ); todos A objecçâo criticas: de de n â o résiste que physiologia e simplesmente Azam de maneira anatomia, impressionado suggeriram phenomenos p o r elles? ( ) . Nem as a s s e v e r a ç ô e s até attri- inconsciente o p h e n o m e n o complexo da garra e produçâo 4 0 0 suggestâo experimentador lethargico, ignorante suggestâo, menos ( uma i n s i g n i f i c a n t e das poderâ E nâo aos seus entâo pela cubital sujets 5 a desconhecidos 4 0 1 c r i d a s p o r q u e se viduos a — o que da o levou a absolument « observe De na chez les de provoqué em mêmes n â o admittir e Sèppili Allemanha, Alvares de Magnin, Charcot ser indi- sujets sâos nevro-muscular, em Luys, les que sujets celles a realidade na Italia, Portugal, Brémaud, sains que hypnotiques » ( la T o u r e t t e , Janet e m F r a n ç a , niâo seus chez hystériques Tamburini montpallier, devem c o n c l u i r « q u e les m a n i f e s t a t i o n s les mais, c o m o quando verificou hyperexcitabilidade « d e 1' h y p n o t i s m e « sont Nancyanos pense que e x p e r i m e n t a m sobre sâos ; Bottey existencia dos l'on 4 0 2 do ). facto, Heidenhain Berillon, Bottey, DuGilles confirmaram a opi- e Richer ? première, je n'ai pas eu l'occasion de la constater, et, quant à la seconde, les résultats que j ' a i obtenus jusqu'ici sont variables, et j ' a i préféré attendre, pour publier quelque chose sur ce sujet, que mes recherches fussent plus nombreuses et surtout qu'elles pussent me conduire à des conclusions précises. 11 y a, en effet, dans ce genre de recherches, un élément capital dont i l faut toujours tenir compte et qui est bien difficile d'éliminer ; la suggestion. « Méfiez-vous de la suggestion», a dit très justement le professeur Bernheim, et cette parole ne doit jamais être perdue de vue. » B E A U N I S , Recherches expérimentales sur les conditions de l'activité cérébrale, 1886, p. 8. ( ) B E B N H K I M J De la suggestion et de ses application» à la thérapeutique, 1891, p. 128 e seg. ( ) LIKGEOTS, De, la suggestion, passim. ^' ) G. DE L A TOUEETTE, L'hypnot., p. 101. i ' , BOTTEY, Le magnétisme animal, p. 106. S99 4<)0 01 4 0 2 CAPITULO TII Assim, nâo adherimos pela plenamente escola da Passando notemos nos e discutiremos mais â s leis esta questâo, formuladas e agora a esboçada, acceitas a outra ordem descripçâo segundo discipulos. os nâo de consideraçôes, symptomatologica ensinamentos se encontra de em por Charcot todos hystero-epilepticos hypnotisaveis. N â o queremos essa proposiçâo existencia da taxar triade conscienciosos têm os ciaçâo diversos carem-se nas de e hypnotica. de estados, vadores da S a l p é t r i è r e : os mesmos com a Experimentadores a foi condiçôes operar os artificial sua caractères propostos para mesmas cos, e m p r e g a r falsa testemunhado confirmando dos e Salpétrière. que seus l8l verdade, a differen- bastante em sobre que collo- os obser- hystero-epilepti- processos, seguir identico methodo. T u d o s e r é s u m e p r i n c i p a l m e n t e n o modus na educaçâo O em se hypnotica. n u m é r o das phases um mixtos désorienta, se em deante esses p o n t o s d e nentes, pode variar indefinidamente s ô h y p n o t i c o : as t r e z p h a s e s multiplicam, tados operandi, pelo baralham, que de o se mais subdividem, confundem. habil manifestaçôes t r a n s i ç â o se se fixam, Ha es- hypnologista se imprevistas, e se t o r n a m perma- e m p r e g o cle p r o c e s s o s a p r o p r i a d o s ( 4 0 3 ). ( ) «Au commencement des expériences, Madame B . . . (sujet de M . Pierre Janet Oie p r é s e n t a i t que deux é t a t s f o r t distincts: le sommeil profond , a ï e d é ï e ) e t le sommeil léger, c'est-à-dire le somnambulisme proprement d i t (polyidéïe passive ou activeX Le premier se caractérisait le plus souvent par une i m m o b i l i t é musculaire complète (a. paralitique); le second par une sensibilité excessive, avec facilité de mouvement, et l'intelligence. Ces deux é t a t s alternaient indéfiniment, c'est-à-dire q u ' a p r è s avoir joui d'une certaine s p o n t a n é i t é intelligente, le sujet, comme fatigué, retombait dans l'immobilité aïdéique, pour passer de nouveau dans la lucidité du somnambulisme Mais, quelque temps après, M . Janet est allé à la Salpétrière étudier la trinité hypnotique; i l l'avait e m p o r t é dans sa t ê t e , avec un peu de confusion ;d'après ce qu'il 403 182 HYPNOTISMO E ' verosimil, asseveram autores, que inventando methodos viduos de experimentaçâo, a novos manifestaçôes até hoje natural vrose generos facto ; do expontanea, rimental, cujos empregados lepticos tendencia isso mas um symptomas que, dos apparecem a novas tem ( 4 0 4 trez )- reproduzirem vezes mesmo um Existem, finalmente, outros outros phenomenos, os se indi- produzam différentes sua nâo das explicaçâo ser uma né- estado nervoso expé- variam com meios producçâo. algumas sentar e hypnotismo p a r a a sua em somente e submettendo excitaçôes, inteiramente descriptas no de novos Ha periodos, os hystero epium ou dois outros declaram profunda um typo estado sujets que determinado, invariavel incapazes de n â o os dos ( 4 0 5 ). apre- periodos intemerdiarios (vide parte v i deste capitulo). E , como m'a avoué lui-même), et i l se m i t à l'œuvre pour découvrir les trois, phases chez M.me B . . «Si ces états, dit-il, n'existaient pas chez ellene pouvait-on pas chercher à les produire ? » . . I l réussit à produire (c'est le mot) six états différents. «Des études nouvelles, dit M . Janet, entreprises dans le m ê m e sens virent vérifier les résultats précédents, mais, i l faut bien le dire, en les compliquant un peu ... M me B.. . . présenta à cette époque, outre les trois phases principales : de la catalepsie, de la léthargie et du somnambulisme, encore trois phases intermédiaires, la catalepsie léthargique, le somnambulisme léthargique et le somnambulisme les yeux ouverts ou somnambulisme cataleptique. . . Mais M . Janet a voulu régulariser davantage ce cercle vicieux « en faisant traverser toute la série de ces états par le sujet dans un sens ou dans l'autre. Et alors ce dernier. . . manifesta une septième phase que M. Janet appelle catalepsie léthargique puis une huitième, la léthargie somnambulique. . . qui venait s'adjoindre au somnambulisme léthargique déjà m e n t i o n n é . . Quant aux phases, M. Janet en a obtenu encore une neuvième : catalepsie somnambulique, qui, pour le moment, compléta la série. Après ce neuvième état, c'est le premier qui revenait, et ainsi de suite. — OCHOROWICZ (De la suggestion mentale, pag. 385 e seg.) refere-se a um artigo de PIERRE JANET, in Bull, de la Soc. de Psyeh. phys., 1885. ( ) Assim uma mulher, sujet de Alvares, D. M . . . do Porto, grande hysterica e choreica, nâo manifestou o estado cataleptico senâo depois de algumas sessôes. ( ) Assim, um sujet de Alvares, P.. , doente do Hospital Real de S. Antonio, é uma grande hysterica que nunca sahiu da lethargia. O que é o hypn., p. 16. 404 40B ("LPITULO I I I derradeiro dade dos tisaçâo, do artigo hypnoticos, mostram grande por sobre particla do nitidos operador assim, se estados, seja-nos benevolo sobre tem ( as ciosamente ( hypno- contornos conrissâo, suggestâo a a theoria pode consideraçôes j. e como o pode ser bide A descripçâo discipulos Tudo o de trez do leitor vamos ensinamento que conscien- ( anteriormente modificado ou grande completado, qualquer outro delineada ao natural p o r nâo pode totalidade re- que que o demonstra ser a dos reflexâo exemplo 4 0 7 o que o complexo symptomatico do hypnotismo mal inconsciente facto, tudo pedir o Féré os essa contra arrolamos, dissemol-o) da perfeitos por brèves de e primeira rari- ). licito de Binet 4 0 6 â a la T o u r e t t e , leva-nos opposto seguindo a e facto desenvolver, sentar consignemos logo influencia da verdade seus que, Gilles de a Articulado e libelle-, hypnotismo. Demais, balbuciada flectir deste complexo nem mor- Charcot ambiciona repre- das f o r m a s e das particularidades que semelhante classificaçâo foi de estabelecer hypnose. Na epocha tentada, certo em tratava-se numéro monstrar a rimental, por stygmas cle phenomenos existencia meio de cle t â o grosseiros guem pudesse impoz o grande duvidar. um a hypnoticos estado caractères e F o i essa a chefe e que de de nervoso ou, palpaveis nevrologista, realidade de- expé- melhor, délies tarefa que da escola de nina si da ( ) E' o thenia eterno de que os Nancyanos se serveur pava combater todos os caractères somaticos, attrïbuidos ao hypnotismo pela escola da Salpétrière. Mas sera crivel que os notaveis hypnologistas (ine t ê m experimentado depois de ouvirem o « méfiez-vous de la suggestion' > n â o tenham sabido esquivar-se a engano t â o grosseiro? Ou os Nancyanos querem affirmar (o que nâo é acreditavel) que esses adeptos da Salpétrière n â o t ê m probidade scientitica : observam um facto e n â o o expoem com fidelidade. 406 ( 407 ) B I N E T et F É R É , Le magnétisme animal. 184 Salpétrière. guiu seguudo e da os os que que o a processos elementos sciencia Ha, mais da d i a se seriaçâo horisontes das rasgou experimentadores pléta, precisos, a theoria como remos por da esse clinica methodo constituir parte de verdade é tâo verdade, que desconhecidos ella abriu sulcos onde amanhan virâo para firmarem a verdade phrase o grande e buscar scientifica da destas o os com- hypnose. ponderaçôes, hypnotismo é na grande de absoluta ultima que de conse- estudado e que é unicamente phases ; mas parte novos, materiaes uma e ser aperfeiçoados poderâ apenas i m p o r t a n t e essa E, elle quiz pode fornecidos um portanto, doutrina os que hypnotismo physiologia experimentaes, com e D i g a m o s ainda provar assegu- unico a apre- sentar c a r a c t è r e s objectivos n â o simulaveis, caractères que se hâo de encontrar emquanto e x i s t i r e m hys- tero-epileticos. VII A escola da Salpétrière, cujas theorias em parte abraçamos, typicos, admitte diversas ao lado dos estados francos phases intermediarias s â o periodos de difficil classificaçâo. Occupar-nos-emos da lethargia lucida, da fascinaçâo, hypo-lethargia, formas abortadas A lethargia processos quai o muitas lucida hypnogenicos individuo, vezes que durante fique o seu ( ) G. D E LA Jiypnot., p. 17. 408 e por rapidamente encanto grande estado inteiramente i n s e n s i v e l , se physicamente, para é um do da e da hypnose. provocado emoçôes por vivas, no entorpecido, inerte acha e inhibido de e reagir mas conserva a intelligeneia sufficiente ao facto de apparente TOURETTE, L'hypnot., tudo somno quanto ( p. 103; 4 0 8 ). Para ALVARES, succède fazel-a O que é o CAPITL'LO ITI declarar-se, moral ( 4 0 i l ); basta mas consequencia saçâo uma esse das violenta e m o ç â o physica ou e s t a d o se d é c l a r a t a m b e m , c o m o primeiras tentativas ( °), e p o d e m e s m o a p p a r e c e r 41 185 de hypnoti- expontaneamente ) Sirva de exemplo o facto succedido com um explorador célèbre, e que Ladame approxima da bypnose, falha que agora estudamos. Livingstone atirara sobre um l e â o ; mas emquanto carregava de novo a espingarda, 0 animal ainda vivo lançou-se sobre elle e agarrou-o pelos hombros: « R u g i s s a n t à mou oreille d'une horrible façon, i l m'agita vivement, comme un basset le f a i t d'un rat; cette secousse me plongea dans la stupeur que la souris p a r a î t ressentir a p r è s avoir été secouée par un chat, sorte d'engourdissement où l'on n ' é p r o u v e n i le sentiment d'effroi, n i celui de la douleur, bien qu'on ait parfaitement conscience de tout ce qui nous arrive; un é t a t pareil à cel u i des patients qui, sous l'influence du chloroforme, voient tous les détails de l'opération, mais ne sentent pas l'instrument du chirurgien. Ceci n'est le r é s u l t a t d'aucun effet m o r a l ; la secousse a n é a n t i t la crainte et paralyse tout sentiment d'horreur tandis qu'on regarde l'animal en face. Cette condition particulière est sans doute produite chez tous les animaux qui servent de proie aux carnivores». Ladame compara esse facto aos de P R E Y E R (Die Cataplexie und der tiiierische Hypnotismus, i n Sammlung physiol. Abhand., 2 Reihe, 1 Heft, 1878) e accrescenta que esse estado «ne diffère peut-être pas du tout de ce qu'on nomme hypnotisme. Le f a i t de la conscience des choses qui se passent autour de nous n'est pas une preuve contre l'hypnotisme, car elle peut exister aussi dans certains cas d'hypnotisme.» L A D A M E , La névrose hypnotique, 1881, p. 27. ( °) «Une dame du inonde, t r è s i m p r e s s i o n n é e et t r è s impressionnable, t é m o i n de quelques e x p é r i e n c e s d'hypnotisme, en parle dans sa famille, à son retour chez elle. Curieuse de vérifier sur elle-même les faits dont elle a été témoin, elle se p r ê t e à un essai du m ê m e genre. U n objet brillant est placé devant ses yeux par un de ses parents, la chose se passant tout à f a i t dans l ' i n t i m i t é et sans m é decin p r é s e n t . A u bout de quelques minutes la permanente fixité de son regard surprend; on interrompt l ' e x p é r i e n c e et on l'appelle; pas de réponse; on prend un de ses bras qui, soulevé, retombe. On se regarde; l'effroi commence à gagner autour d'elle. Que faire? Pas de m é d e c i n , pas d'indication visible à remplir. Le mari, le fils commencent à s'effrayer: ce dernier, les larmes aux yeux, se précipite sur sa m è r e et couvre son front, ses yeux de baisers. Madame de. se réveille et tombe dans une belle attaque de nerfs. Après la crise de larmes et la d é t e n t e obtenue, elle dit alors qu'elle a eu une dure é p r e u v e à subir; qu'elle avait tout sa connaissance, voyait sa famille en larmes et dans l'effroi, sans pouvoir faire aucun signe qui mît un terme à cette situation p é n i b l e . U n grand poids sur le creux épigastrique l u i semblait opprimer sa respiration, et, quand à son s y s t è m e musculaire elle était, c'est son expression, «enveloppée comme d'une chemise de plomb». Madame d e . . . . a été pendant deux jours souffrante, à la suite de cette petite expérience fantaisiste. Son caractère ne permet aucun doute quand à la parfaite réalité de toutes les circonstances 4 0 9 41 i86 em HYPNOTISMO pessoas taçôes ( m a repetidas experimen- ). Evidente periodo submettidas na se nos afigura medicina légal dos a importancia attentados ao desse pudor. du récit. Madame d e . . . , comme tous les autres sujets, s'est plainte de s'être trouvée, à son réveil, couverte d'une sueur froide générale». D E M A R Q U A Y et OTRAUD-TEULON, Recherches sur l'hypnotisme ou sommeil nerveux, 1860, p. 45. — G. DE LA TOURETTE (L'hypnot., p. f06), commentiindo esse facto, diz que, à excepçâo da crise de nervos, a symptomatologia do estado nervoso descripto é exactamente a da lethargia lucida. CHARLES E I C H E T observou casos semelhantes ) «Une jeune malade de notre service, la n o m m é e Maria C . . . , nous a offert une observation de léthargie remarquable par ce double fait que la résolution musculaire était complète, ainsi que l'anesthésie et que le sens de l'ouïe était seul conservé, en m ê m e temps que la mémoire. Le 16 mai, à huit heures du matin, cette malade paraissait endormie au moment de notre entrée dans notre service d'hôpital. On attribuait son sommeil à la fatigue qui lui avait occasionné l'agitation délirante d'une de ses voisines de la salle. A onze heures Maria 0 . . dormait toujours; le décubitus dorsal n'avait pas varié, la tête et les membres avaient conservé la m ê m e position. I l n'était guère vraisemblable que ce sommeil apparent tut naturel. La malade était-elle en état léthargique ? La piqûre en différents endroits du corps ne déterminait aucun mouvement; les membres soulevés retombaient sur le plan du l i t . De plus, l'état léthargique était démontré par l'existence du réflexe cutano-musculaire, déterminé par le frottement léger de la surface de la peau de l'avant-bras ou la pression légère sur le trajet du nerf cubital. Cet état léthargique étant bien établi, l'action du regard sur les paupières abaissées de la malade a suffi, après quelques secondes, pour déterminer le réveil. La malade étant aphone, elle nous fit comprendre qu'elle voulait écrire. Alors elle nous apprit que, vers le milieu de la nuit, sa voisine, affectée de délire, s'était approchée de son l i t , ce qui l'avait effrayée, et, aussitôt, elle se sentit paralysée de tout le corps. Depuis ce moment, i l lui f u t impossible de faire aucun mouvement; mais elle entendait tout ce qui se passait autour d'elle, et, dans la narralion qu'elle a rédigée le jour même, elle marquait qu'elle attendait avec impatience notre arrivée à l'hôpital pour la réveiller. Aussi, fut-elle très émue, lorsque, passant près de son l i t , elle nous entendit recommander aux élèves de ne pas troubler son sommeil. Elle craignait de rester dans cet état de paralysie; elle était persuadée qu'on eût pu l'ensevelir dans cet état sans qu'elle eût eu aucun moyen de faire comprendre qu'elle n'était pas morte. Elle ne pouvait remuer les lèvres ni la langue, elle ne pouvait ouvrir les yeux; ses membres étaient inertes, et elle entendait tout ce qui ce disait autour d'elle. I l est regrettable que, dans cet état, nous n'ayons pas compté les mouvements respiratoires et les battements du cœur, et que nous n'ayons pas pris la température du corps. Quoi qu'il en soit, cette observation, par l'insensibilité cutanée, la résolution musculaire 4 U V CAPITULO I I I Pela conservaçâo da memoria car-se-iam certas feitas pela offendida, e riam Durante agrilhoado ao hypnotisador, taçào força procurar viduo é entâo porque nesses encanto gam da n â o tem ciume, mesmo pode- e sua fica como toda a parte résultante o que de executar sug- naturalidade, personalidade certos intervem. que é que definida por Gilles de la l'on peut produire par caractérisé par « des mouvements (ce différencie c thargie « quelle lucide), se plus tanto sujet la distin- Brémaud, que estado julga phase manœu- conservation de morale résister souvenir à la lé- dans la- certaines de ce qui de l'hypnose. » Essa fascinaçâo, nervoso, outra de la Tourette: persistance au réveil, — p o i n t la d u r é e â la l'impossibilité le par qui important, — du pendant applica-se par trouve « suggestions, et qualquer o des hypnogènes, esse o detiver fascinaçâo. état, « passé exalindi- « vres « le acom- O cunho de caractères que da encantador. capaz certo a expli- do aquelle siga com actos A fascinaçâo « un todo suggestivel complexas por energia, impedir que isso hypnotico muscular, gestôes O o com por 7 simulaçâo. encanto afastando e de despertar, minuciosas que o panha-o, da ao narrativas motivar suspeita I8 ter como sidoo hypnose noçâo encanto. primeiro a considera-o da ao s'est estudar independente provocada de ( 4 1 2 ). et l'impossibilité absolue où se trouvait la malade de faire comprendre qu'elle entendait, qu'elle ne dormait pas, rappelle certaines observations de mort apparente qui ont eu les plus graves conséquences. Cet état nerveux spécial, d é t e r m i n é par la frayeur, a p r é s e n t é les caractères de la l é t h a r g i e p r o v o q u é e e x p é r i m e n t a l e m e n t ; mais i l en diffère par la conservation de l'ouïe et de la m é m o i r e . O U M O X T P A L L I É E , Léthargie incomplète arec conservation de l'ouïe et de la mémoire, communicaçâo â Sociedade de Biologia, 3 de Junho de 1885. '"-') B R É M A U D , Des différentes phases de l'hypnotisme et en particulier de la fascination, c i t , p. 14. Nâo assim Mesnet; vide nota 418. Para fascinai o sujet, B r é m a u d fixa-o bruscamente. «En ce faisant, l'effet est foudroyant; la figure s'est injectée, l"u?il est grand ouvert, - i88 E' HYPNOTISMO preciso individuos aptidâo notar do para sô tem masculino, opiniâo représenta parece o que grande em fascinaçâo mostram ( 4 1 S nâo grande ). ser fundada. desen- hypnotismo ; isto do exacto constantemente se e tanto t ê m visto e a catalepsia é individuos, a principio apenas fascinados, f i c a r e m suspensos o somnambulismo lucido A e s b o ç o imperfeito do volvimento que cahido esse e s t a d o n e r v o s o Semelhante fascinaçâo que sexo durante entre varias semanas. D e p o i s chegam pouco a pouco a entrar e m u m desses p e r i o d o s f r a n c o s j â descriptos : é u m a de educaçâo ou mesmo de m a d u r e z a questâo hypnotica ( 4 U ). les pupilles dilatées ; les vaisseaux de la conjonctive ont subi une dilatation considérable ; le pouls de 70 est passé à 120 ; le regard du sujet est dorénavant fixé sur mes yeux. Je recule ; M . Z . . me suit; sa démarche est singulière : la tête est projectée en avant, les épaules relevées, les bras pendants le long du corps. Dans la course à laquelle M . Z . . . se livre pour me suivre, ses bras restent immobiles ; sa figure a pris une apparence particulière : toute expression a disparu; les yeux sont fixes, les traits figés; pas une fibre ne remue, pas une parole ne sort de ses lèvres immobiles ; le masque est pétrifié. I l semble qu'il ne reste plus dans ce cerveau qu'une idée fixe : ne point quitter le point lumineux de mon œil. Parlez-lui, il ne répondra pas ; insultez-le, pas une fibre de son visage ne tressaillera; frappez-le, i l ne sentira pas la douleur; l'analgésie est évidente; les pincements, les chatouillements ne produisent aucune modification de mouvement, et pourtant M . Z . . . a conscience de son é t a t ; i l a entendu tout ce qui s'est dit, et, revenu à l'état normal, i l rendra compte de tout ce qu'il aura éprouvé. Pour le faire sortir de cet état de fascination, car c'est bien là, ce me semble, l'état de l'oiseau devant le serpent, un souffle sur l'œil va suffire. Je souffle, la scène change, la figure a repris i n s t a n t a n é m e n t sa mobilité, la congestion a disparu ; les bras, les épaules ont repris la liberté d'action; la sensibilité cutanée est maintenant normale, et M . Z . . . qui semble soulagé et étonné, va vous dire qu'il a eu conscience de toute cette scène, mais qu'il était incapable de manifester sa volonté et se sentait lié à mon regard par un lien plus fort que lui-même. Nous devons ajouter encore que chaque mouvement doit être sollicité: le sujet ne suit pas une idée qu'il élabore ; i l exécute machinalement, automatiquement, le geste qu'on lui suggère, et resterait inerte au milieu de l'accomplissement d'un acte, si une volonté étrangère à la sienne n'en sollicitait la réalisation complète.» 0. c, p. 5. ( ) L U Y S , Leçons cliniques, pag. 223; CURLEBEE, Magnétisme et hypnotisme, p. 224. ( ) B I N E T et F É R É , Le magnét. animal. Vide CAMPIEZ, Il grande ipnotismo, p. 48 e seg. — A facilidade em céder ao somno hypnotico 413 414 CAPITULO I I I Com effeito, communicava sobre os em podiam Em todos, ser mais sem excepçâo facto seguinte : pois de prolongar-se da e fascinaçâo, experiencia, a catalepsia fascinaçâo diario recebe as novo menologia. lepsia os fascinador, latadas, a as e se perguntas, o articulaçâo credulos e — fixos, quem se normal que sua pheno- da cata- largamente brilhante ou ao olhar immoveis e di- atonita e anciosa da face na de sua e saccadée a especie E' : o de plas- compléta individuo attitude diz a voz falla, e ( 4 1 5 se como sabem lhes a interme- que onde sâo executam a nada se estado lhe som- hypnoticos ouvem, respondem post-hypnoticas Brémaud meio de proprios fascinados. suggestiveis, Como da egualmente nâo o somnambolica, estudo objecto dos no vez suspeita e de- minutos immoveis, muda, secca legitimo: geralmente" Assim a pas- dado, dois outra symptomas um timbre é tinha-se symptomas proprios do s â o : os e ou cataleptica impassibilisa Os sô, momento ao m e s m o t e m p o nambolico bulismo inicial. da pelle e das mucosas communica. intra os muscular anesthesia sente e estado premonitorio, no moços nesse um E estado expressâo os mezes, tornava-se pupillas immobilisada, ticidade a que paravam bruscamente olhos presos Brémaud alguns um fundamento sâo: abertos, por phases Assim, dr. ha um declarava. constitue entre de em o pulso se o de Biologia fixados o de 1884, experimentava, sado estado de â Sociedade quaes nâo Março modifïca e âs a no somnam- estâo, ignoram excessivamente as suggestôes ). um sujet: chama? dépende do babito: Brémaud, em Brest, conseguiu réunir e hypnotisar m sujets que elle vira dormir durante as experiencias de Donato. C ) L U Y S , Leçons cliniques, p. 219. 115 HYPNOTISMO — J , responde. — N â o , v o s s ê esta m e n t i n d o ; v o s s ê A attitude injectam, p i l l a s se a do sujet fîxam-se sob a repetido, por vezes abandona o pedaço», um O do dilatam, a face pouco, em torna-se nos muda meio s i n g u l a r ; os enrubesce. e com nome de o l h o s se experimentador, nome firmeza, pouco a as depois, i n f l u e n c i a desse seu chama-se F.... attitude, torna-se pouco suggerido, «o pouco, individuo pedaço pallido e entra exécuta quaesquer suggestôes, executa-as c o m o o cataleptico: assim ao passo somnambulo réalisa em effectuando deiam e se suas actos deduzem minucias a complicados uns dos na complexo, pena A de inercia elle que outros,— o nâo ser imitaçâo fascinaçâo se répète ser quando completado desenvolve se ( 4 1 6 em o sugenca- fascinado o seguida acto for sob ). alto g r a u durante M . C. rit a aussi, m ê m e m o u v e m e n t d u s u j e t ; j e saute, grimace, et de d'allemand une C. avec scrupuleuse avec M. t a t i o n d ' i n t o n a t i o n musicale. I l r é p è t e de m ê m e , phrases paroles parle, imi- imitation mes il grimace ; je parfaite une toutes que suggerido por partes, « J e ris, diz B r é m a u d , j e l è v e les b r a s , il s a u t e ; j e primitiva, — e deverâ mas idéa réalisa mechanicamente o acto suggerido e e m recae por somno. fascinado geridâ, pu- d'accentuation, quelques et d'anglais, d ' e s p a g n o l , de russe chinois, p r o n o n c é e s par divers auditeurs» ( 4 1 7 ). ! C U R L E R E E , Magnét. et hypnot., p. 229. i, ) De Parville, tendo hypnotisado indios Mosquitos com lolhas de garrafa, esses imitavam servilmente todos os seus gestos Cu. Rien ET, L'homme et l'intelligence, p. 197 . « Je courais, ils couraient, escreve de Parville (Journal des Débats, -> de Agosto de 1880); je m'asseyais, ils s'asseyaient; je m'agenouillais, ils s'agenouillaient; je levais les bras, ils levaient les bras. » Diz C T R L E R R E (Magnét. et hypnot., p. 227, : I l existe, à l'état spontané, une maladie du système nerveux, connue sous différents noms, selon les pays, et qui présente llfi 417 v r i9i Nos hystericos habituados â experiencia, forma abortada do g r a n d e h y p n o t i s m o (que para o menos Brémaud que desapparece sobre os minimo constituem quasi olhos ( 4 1 8 de intensidade aquelle complexo instantaneamente pela essa représenta dos pheno- morbido), insufnaçâo ). avec ces p h é n o m è n e s d'imitation les analogies les plus curieuses. Dans le Maine Etas-Unis\ on désigne sous le nom de Jumpiny une affection qui se caractérise par un automatisme de ce genre. L ' e x c i tabilité du patient est telle q u ' à la moindre excitation i l fait un saut, répète à haute voix l'ordre qu'on lui donne et l'exécute irrésistiblement. « F r a p p e ! » dit-on à un patient de ce genre, et i l frappe en r é p é t a n t l'ordre: «frappe» ! — « Jette! » « Jette! », d i t - i l et se met à jeter tout ce q u ' i l a à la main. Peu importe la langue employée; i l r é p é t e r a aussi bien du grec, que du latin ou toute autre langue, pourvu que l'ordre soit d o n n é d ' u n ton bref, et en quelques mots. En Malaisie, une des classes de n é v r o p a t h e s , désignée sous le nom de latahs, imitent les mots, sons ou gestes de ceux qui les entourent, tout en jouissant d'un état mental parfaitement régulier clans l'intervalle des accès. Un exemple entre autres. Le cook d'un steamer était un latah des plus corsés. I l berçait un jour, sur le pont d'un navire, son enfant dans ses bras, lorsque survint un matelot qui se m i t , à l'instar du cook, à bercer dans ses bras, un b i l l o t de bois. Puis ce matelot jeta son billot sur un tendelet, et s'amusa à le faire rouler sur la toiie, ce que l i t i m m é d i a t e m e n t le cook avec son enfant. Le matelot l â c h a n t alors la toile, laissa retomber son billot sur le pont; le cook en f i t de m ê m e pour son petit garçon qui se tua sur le coup. — En Sibérie, cette curieuse affection nerveuse est connue é g a l e m e n t et désignée sous le nom de myriachit. Le dr. Hammond (Traité des maladies da système nerveux, trad., 1879) rapporte l'histoire d'un pilote qui était forcé d'imiter avec une exactitude parfaite tous les actes qu on e x é c u t a i t devant l u i . Si le capitaine donnait brusquement en sa présence un coup sur son côté, le pilote répétait ce coup de m ê m e m a n i è r e et sur le m ê m e c ô t é ; si un bruit se produisait i n o p i n é m e n t ou avec intention,le pilote semblait forcé, contre sa volonté, de l'imiter à l'instant avec une grande exactitude. Les passagers, par malice, se m i r e n t à imiter le grognement du porc ou d'autres cris bizarres; d'autres battaient des mains, sautaient, jetaient leurs chapeaux sur le pont, et le pauvre pilote imitait tous ces gestes avec précision, autant de fois qu'on les r é p é t a i e n t . Vide G I L L E S D E L A TOURETTE, Jumping, latah, myriachit, i n Arch. de neurologie, Julho 1884. v ; M E S X E T , Outrages à la pudeur, p. 162-221'., confunde a fascinaçâo com uma das variedades do somnambulismo, o de olhos abertos; d'ahi a maior parte das deduccôes por elle tiradas, como o esqueci mento na vigilia post-hypnotiea, a revivisreneia em um estado nervoso posterior. No entretanto, a par dessa confusâo, Mesnet faz uni estudo curiosissimo, em que niinuciosaniente descreve certos phenomenos, como, por exemplo, a t r a n s m i s s â o do poder l'ascinador de uma 418 192 HYPNOTISMO A hypo-lethargia. Eis uma pagina de L u y s que vale uma definiçâo: « Je la mets en léthargie. Elle a, comme vous le voyez, les yeux clos. Je présente alors simple- ment devant elle, sans prononcer une parole, ce bouchon de caraffe taillé à facettes que je sors instantanément de ma poche, et, pour rendre l'effet plus complet, j'interpose entre elle et le bouchon cet écran en bois noir de 5 d'épaisseur. Eh bien! mm pessoa para outra, e cita uma intéressante observaçâo de um chefe de estaçâo fascinado pela lampada duma locomotiva e esmagado debaixo do trem em movimento. E a proposito, Mesneta aproxima a fascinaçâo hypnotica da fascinaçâo do passaro pelas serpentes, das pequenas aves pelas aves de presa. Vide sobre isso um artigo de F. ROSIER, i n Revue scientifique, t. E, n. 13, 1892, p. 411, onde se vê um intéressante facto de fascinaçâo de um homem por um animal; identico facto é narrado por D. M A C N A B , i n Revue scientifique, t. L, n 24, f 892, p. 764. Encontramos no apreciavel livro do Conego FRANCISCO B E E N A R D I N O D E SOUZA, Lembranças e curiosidades do Voile do Amazonas, 1872, p. 252-259, o seguinte trecho que vale a pena ser transcripto : tFeroz e terrivel para com o homem, é covarde e pusilanime o jacaré em relaçâo a o n ç a . . . Agarra a onça pela cauda o jacaré e devora-o, sem que este se atreva a tentar a menor resistencia. Salta no rio ou no lago, pucha-o para a terra, vira-o uma ou muitas vezes, dâ-lhe nas queixadas, mette-lhe a garra no ventre e martyriza-o â semelhança do gato antes de devorar o rato. Depois de haver assim martyrisado aquelle immenso e posaante amphibio, que ali estâ quieto, immovel, e como fascinado, pula sobre elle e começa a devoral-o pela cauda. Terminada a primeira refeiçâo cobre com folhas a parte comida, affasta-se da victima que ainda vive, e retira-se segura de que ainda a encontrarâ no mesmo logar, quando voltar. Si por ali acontece passai alguem, einbravece-se o jacaré, abre a iinmensa goela e ameaça atirar-se contra o individuo que passa; e entretanto espéra, sem fazer 0 menor movimento, sem tentar sequer fugir, que volte de novo a onça para acabar de devoral-o... Nâo sei explicar essa especie de fascinaçâo que exerce a onça sobre esse gigante dos lagos e dos igarapés. Creio que duvidosa nâo séria a Victoria em favor délie, si ousasse travar lucta corporal com a onça, porque é prodigiosa a força que tem o jacaré na cauda e nas queixadas. Entretanto nâo ha exemplo de haver elle ousado semeihante commettimento. Deixa-se agarrar pela onça e morre sem offerecer a mais pequena resistencia. A onça parece reconhecer a fascinaçâo que sobre elle exerce, assim como parece respeitar a terrivel phalange de dentés que lhe enchem as queixadas. E pois, antes de entrai n'agoa, para atravessar um rio ou uni lago, urra duas ou trez vezes, como que para annunciar a sua passagem, e os jacarés, que seriam capazes de a devorarem si a nâo conhecessem, fogem espavoridos para 0 fundo do rio ou do lago. » - - CAriTUU) III que va-t-il le sujet Esther se passer? va sentir est alors A <93 travers les cet vibrations silencieusement écran opaque lumineuses! ébranlée, et o u v r e les y e u x d é m é s u r é m e n t a v e c u n r e g a r d sa physionomie prend alors un air — elle étrange, anormal qui ne r e s s e m b l e à r i e n , et q u i e x p r i m e l ' e f f r o i le p l u s p r o f o n d . Et en m ê m e la respiration strabisme t e m p s l a f a c e s ' i n j e c t e , l e c o u se et se précipite menaces l o n g e l ' e x p é r i e n c e , le disparition — Et rapide que mencez, c'est un réagit voqués paru. de ceptible, qui influx Si affaire on à des coma tout épuisé un recomsujet le spécifique que a craindre pressifs d'une dans toute ensemble a la éloigner corps cet les a état de d'appeler et dont caractères Pour si faire cesser intense q u une chose et à si faire : d'elles- rants nerveux rection se à champ visuel ex- les r é a c t i o n s n a t u r e l l e s de l ' o r g a n i s m e s o p é r e r silence. — Peu du sujet laisser en brillant le l'hypnotisme si n e t t e n'y d'ady- et mêmes le il voir C'est leur gravité.... fois, dis- respiratoires de symptomatologique effrayant à pro- diminue que j e propose de façon ne le p o u l s d e v i e n t i m p e r - soi. — ultra-léthargique voyez respiration et profond expérimental période la en sujet attouchements mouvements devant cette nerveux. vous révélé, la r é a c t i o n les révéler a pro- neuro-musculaire: s'est comme que se s éteindre cet son alors? plus l'influence p r o f o n d e ; et cessent vous de vous avant-bras, fréquence, avec si o n I l est atone, f l a s q u e , p l o n g é dans u n é t a t namie de subite état sous aux s u f f o c a t i o n , et, hyperexcitabilité nouvel plus et n'avez avec devient anxieuse sujet s affaisse, é p u i s é par constatez vous léthargie, de et gonfle, peu, rétablissent habituelle, vous lité neuro-musculaire des avant-bras, et voyez en reprennent en réapparaître la l é t h a r g i e se effet, les cou- leur di- effet la contractidans dessine les muscles bientôt avec HYPNOTISMO 194 ses caractères étape, le diqué à classiques ; — une chemin pour puis le r é v e i l suivre.—Vous fais m é t h o d i q u e m e n t en fois arrivé voyez passer somnambulisme, se trouve comment Esther puis, à un tout aucun que le souvenir réveil des est états complet divers souffle et par je catalepsie, s u r les y e u x , j e l a r é v e i l l e c o m p l è t e m e n t . V o u s constater in- j'opère; en par cette léger pouvez qu'elle lesquels n a elle p a s s é . Interrogez-la; elle n a n u l l e m e n t conscience ébranlements quelle d'obnubilation qu'elle vient été dans trop Nâo de da la hypnose Féré. pendant de traverser. ses Elle journée, n a lorsque 4 1 9 période mentales aucune qu'un les des idée de p e u de fa- expériences ont ). difhcil approximar duas cette facultés f a i t ; elle n'accuse prolongées » ( sera subi transitoire se q u ' e l l e a d i t e t tigue a a dessa n o v a o b s e r v a ç ô e s de Pitres e expressâo de B i n e t e O p r i m e i r o e n c o n t r o u u m caso de l e t h a r g i a pro- fundissima em uma doente taneos de somno. sujeita a Quando o accessos accesso a expon- surprehendia durante a lethargia que a t é e n t â o manifestava a hyperexcitabilidade nevro-muscular, tismo tornava-se lares essa p h a s e mais p r o f u n d a e desappareciam ( °). as do hypno- reacçôes muscu- Binet e F é r é 4 2 observaram que, a p p r o x i m a n d o u m i m a n do b r a ç o de u m a durante viduo novo o somno natural, mergulhado que classica tem a em apenas resoluçâo de das zonas h y p n o g e n e a s imperceptivel, i, ) 419 LTJYS, commum tendôes inefhcazes ; a nenhuma e com a musculos, â força détermina- anesthesia Leçons cliniques, dos abertura se faz p. 47. i " ) B I N E T et F É R É , Le magnét 42 dum ou hysterogeneas, mudança a vertex muscular, a excitaçâo nervos, bras do indi- lethargia, produz-se u m estado dos ramente dos ou doente animal. a lethargia mechanica a pressâo sâo das inteipalpe- respiraçâo compléta. é •95 Ficam assim succintamente descriptas algumas das e x p r e s s ô e s defeituosas, extravagantes, incompletas dos phenomenos de anteriormente expostos. abandonar esbarronda tretanto, sob pela importancia attençâo cle ficassem e esse os terreno nossos que pés, e a Temos cada pressa passo cujo estudo, no en- v a r i e d a d e das suas m a n i f e s t a ç ô e s , das suas consequencias, experimentadores esclarecessem os que seus se bem pela merecia isolassem, a classi- phenomenos. CAPITULO A IV s u g g e s t â o A palavra suggestâo, que é muito antiga ( ), 421 c o m p r e h e n d i a o u t r ' o r a a p e n a s as m a s i n s p i r a ç ô e s Hoje ampliaram elastico e as A significado do termo, malleavel, prestando-se phenomenos, até o desde a percepçâo mais nobres c r e a ç ô e s palavra perdeu em applica-se pelo a idéa pénétra ), tudo o acceita dos ( 4 2 4 sentidos, pela leitura, inventado emfim. tudo pelas pelo de termos geraes : *-') é proprio distincçôes por de abuso pensamento, deixando moral, e é 4 2 3 ). em ao acto por este pelo idéas ou todas as estulto synonima e dos phenomeno ensino, que secular, por entre é crenças supremo antigos psycholo- imprudentemente estabelecidas uso ( ganhou provocado como os no espirito por a l g u m individuo, por todos e sociaes cerebro entra que ignorancia, consagradas no ). rudimentar que facto associaçôes consciencia, abandono e o Empregam-na, recurso gico, a qualquer que mais o 4 2 2 tornaram-no définir artisticas clareza extensâo: quai a ( ao philosophos os diversos La suggestion, son rôle dans l'éducation, 1895, p. 19. Dictionnaire de l'Académie française e Dictionnaire de Littré. *- ) S C H M I D K U N Z , Psychologie der Suggestion ) B E R N H E I M , Hypnotisme, 1891, p. 24. «Tout homme raisonnable, — dinia a proposito B a b i n s k y — s e r a i t constamment sous l'influence d'une s u g g e s t i o n » . B A B I N S K Y , Gazette hebdomadaire, Julho 1891, p. 21. 3 4 2 4 v THOMAS, 198 HYPNOTISMO phenomenos saçâo, psychologicos—associaçâo imagem, juizo, Essas lamentaveis o vontade, confusôes v o c a b u l o suggestâo psychologicos consequencias ( Assim, cessos une esquecer e de e caractérisa contra elementares, ( 4 2 7 considéra « conscience 4 2 5 ). que de carateres e profundas indicada tendencia graves a restringimos a sua signifïcaçâo psychicos Wundt fazem ( ). protestando ampliativa, personalidade indica u m facto peculiares 4 2 6 de i d é a s , sen- suscités que aos aquella pro- palavra ). suggestâo e n nous, «les seuls q u i sont états assez de forts ( ) «Il faut constater un autre inconvénient plus grave encore de cette confusion de langage : c'est qu'il existe un phénomène très précis, très distinct des autres faits psychologiques, qui a été désigné et par les anciens magnétiseurs et par les aliénistes sous le nom de «suggestion». Ce p h é n o m è n e ne doit être confondu n i avec les souvenirs, n i avec les associations d'idées ordinaires; i l a ses caractères spéciaux... Si le mot suggestion est déjà employé pour désigner une idée quelconque pénétrant n'importe comment dans l'esprit, i l ne peut plus caractériser nettement ce p h é n o m è n e spécial. On voit alors les confusions les plus étonnantes: on voit décrire sous le même nom la leçon d'un professeur à ses élèves et les hallucinations provoquées chez une hystérique. Les caractères observés dans un des faits sont attribués à l'autre, et réciproquement. I l n'est plus possible de distinguer la maladie mentale, qui est pourtant une triste 425 réalité, de l'état psychologique normal.» P I E E R E J A N E T , Les accidents mentaux, p. 18. ( ) Do principio da suggestâo hypnotica, Tarde, Sighele, Corre, entre outros, tiraram intéressantes consequencias em sociologia. Vide: S I G H E L E , La folie criminelle (trad.), 1892, cap. 1 e 111. — Le crime à deux (trad.), 1893, passim. — CORÉE, Crime et suicide, cap. 18.— T A E D E , Criminalité comparée, 1886, p. 131-162.—Les lois de l'imitation, 1890, p. 82-98.—Etudes pénales et sociales, 1892, p. 360 e seg.—LAURENT, Les habitués des prisons de Paris, p 290, passim. A essas citaçôes, se poderia ajuntar a do seguinte trecho de Carlyle: «L'histoire universelle, l'histoire de ce que l'homme a accompli dans l a monde, est au fond l'histoire des grands hommes qui o'nt travaillé ici-bas. Ils ont é t é les conducteurs des peuples, ces grands hommes; les formateurs, les modèles, et, dans un sens large, les créateurs de tout ce que la masse des hommes pris ensemble est parvenue à faire ou à atteindre. Toutes les choses que nous voyons debout dans le monde sont proprement le résultat matériel extérieur, l'accomplissement pratique et l'incarnation des pensées qui ont h a b i t é dans les grands hommes envoyés au monde. L'âme de l'histoire entière du inonde,^ ce serait leur histoire. <CARLYLE, On herses, p. 1. ( )*Vide \VUNOT, Hypnotisme et suggestion. 426 427 CAPITULO IV « pour résister, — « états de A momentanément conscience « détruire » ( 199 contraires du moins, — qui tendent croyance « pent et qui, «d'elle-même por Guyau « tion se se « même » ( relaçâo â 4 3 0 dont avec à d'une les aproxima ). Egual Para Binet « ration « a capaz produit ipnotici « sensazioni si par (segni), pensare, Encontramos «phénomènes « en activité « fait même se de ( effet son taluni cui réalise é corne a « au individuo l'hypnotisme, uma actos est con- une point ( autrui dans certe una série parlare, 4 3 3 de placé, des degli di farli vuole » un ). in alcuno e opé- sur 4 3 2 la s u g g e s t i o n est d'un em operaçâo nevropatici si elle- fazer coll'aiuto automatici, Luys : cerveau se intelligence » ( provocare, dada « Y introduc- quelconque per tend ). un hypnotiques, du noçâo traduzir por 4 3 1 échap- force, poderemos suggestion sentire em qui « la in A cerebro dum « l'operazione puô )- nous anterior: idéa » fenomeni più o meno « agire, les l'inspiration de suggestâo de mesma passant 4 2 9 reflexâo Féré Campili : « stati « di a e qui « sujet en Diz corn moins » ( da motifs pratique Alvares qualquer, « soantes ou réaliser « p e l a q u a i se p r o v o c a n o « idéa vrais plus croyance de à ). 4 2 8 d e f i n i ç â o de T h o m a s é a s e g u i n t e : « « d'une aux ). vue des la mise par le conditions ( ) W U K D Ï , Hypnot. et suyy., p. 72 e seg. ( ) P. F É L I X T H O M A S , La sugyestion, son rôle dans l'éducation, p. 72 e seg. ( °) Education et hérédité, p. 17. ) 0 que é 0 hypnotismo, p 2-5. C ) Le maynét. anim. , p. 128. « Toute suggestion consiste essent i e l l e m e n t à agir sur une personne par une idée; tout effet suggéré « est le résultat d'un p h é n o m è n e d'uléation; mais i l faut ajouter tout « d e suite que l'idée est un é p i p h é n o m è n e ; prise en elle-même, elle « est seulement le signe indicateur d'un certain processus physiolo« gique qui seul est capable de produire un effet matériel. » y II grande ipnotismo, p. 5. 428 429 43 4 3 1 v 33 433 y 200 HYPNOTISMO « spéciales de réceptivité qui le rendent malléable, « ductile sous la d i r e c t i o n de l ' h y p n o t i s e u r Ensina Charcot : « Chez « sible de faire naître « timation, un « site, « se restent voie de seguinte : « veille à de tout « dans un plus peut, agir, penser, dans la bien sentir en pela dans certains à l'aide de moins m o t , le t r a n s f o r m e r peuvent phénomènes laquelle, peut-être ou des et suggestâo par à l'aide le reste mo- ). 4 3 4 a sujet nerveux « phénomènes « parler, ou par ( define surtout d'in- d'un para- définir, on « sations, pos- dans l'esprit à la m a n i è r e « l'opération « d'hypnotisme, ). associées isolées Janet 4 3 3 d'idées correspondants » Paulo i l est suggestion, cohérent traduire à l'extérieur « teurs « un par groupe « q u i s'installent certains sujets, » ( le cas états de de certaines parole, disposé une on machine » ( sen- provoquer série automatiques, comme forma de le faire le v e u t , en 4 3 5 ). ( ) Leç. cliniques, p. 133. (434) Maladies du système nerveux, n i , p. 333. ( ) Revue politique et littéraire, 26 de julho de i884, p. 102.— A definiçâo de Janet serviu de base â de Campili, mas aquelle-- «intende per segni soltanto quelle manifestazioni esterne che colpiscono i sensi, corne i l movimento muscolare e sopratutto la parola. Noi col Richet (Rev. philosophique, n. 12, 1884) e col Bal Pozzo (Un capitolo di psico-fisioloyia, confer. v i ) che soli finora hanno coraggiosamente aifrontato e risoluto l'ardua tesi, diamo all'espressione segno » un ben più esteso significato. A nostro avviso non esiste veruna contraddizione tra l'ordine délie suggestioni verbali e quello délie mentali dello stato sonnambolico, le quali ultime, per quanto appaiano par'adossali e curiose (sia che si basino sopra l'ipotesi di una corrente elettrica tra gli apparecchi cerebrali del soggetto e dell'operatore, o su quella di una trasmissione incosciente per l'intermediano attivo e esclusivo dell'apparecchio acustico), si compiono sempre con l'aiuto di segni (percettibili od impercettibili che siano), e presuppongono l'esistenza di una impressione, che, se non è avvertita, non per questo è meno reale, sanzionando sperimentalmente l'unità di qnella legge che presiede alla vita cosmica, s i l moto », per cui la materia, eterno substrato e campo d'azione d'ogni forma fenomenica, resta anche fedele messaggera nei misteriosi commerci e nelle segrete armonie délie iutelligenze.» C A M P I L I , Il grande ipnotismo, p. 5-6. 433 435 CAPITULO 1\ Outros contentam-se phenomeno Para quai nos é uma ( 4 : ! 6 motores dar descripçôes desse ). a suggestâo possivel idéa em 2( ) I încutir capaz de indica no se corresponclentes a cerebro traduzir ( operaçâo, 4 3 T dum por pela individuo phenomenos ). I Quem é suggestive! ? Que condiçôes requer a suggestâo para se desenvolver : Anteriormente nomeno firmâmos da suggestâo é volvimento completo e pendente lecçâo sâo é uma de um e a excellencia o Referimo-nos â da nossa opiniâo : o ao m e s m o um idéas, cerebro, molestia automatismo por certas a nem o t e m p o u m desen- desenvolvimento seu muito terreno doente personalidade, diminuiçâo terreno da phe- favoravel â hystero-epilepsia ( 4 3 8 cle predi- nem muito que synthèse inde- reuna o pessoal, é suggestâo. ). ( °) «La suggestion est d'une importance considérable. En quoi consiste-t-elle donc? En ce fait que, pendant les é t a t s hypnotiques que nous aurons à d é t e r m i n e r , l ' e x p é r i m e n t a t e u r peut, dans certaines conditions, faire accepter au sujet d ' e x p é r i e n c e des idées capables de se traduire par des actes qui non-seulement pourront être effectués pendant le sommeil, mais encore s'accompliront fatalement au réveil. Joignons à cette définition, à la fois i n c o m p l è t e et trop affirmative, que, si l'acte suggéré pendant le sommeil est exécuté, au réveil le sujet ne se souviendra nullement des conditions dans lesquelles la suggestion a é t é d o n n é e , pas plus q u ' i l ne l u i sera possible de se rappeler la personne qui l'aura suggestionné. » G I L L E S DE L A TOURETTE, L'hypnot., p. 113 — X" egualmente A L B . B O N J E A N , L'hypnot., p. 12. • *' ) Vide definiçâo de Charcot, p. 220. , ) Diz P. J A X E T , Les accid. mentait.):, p. P>: « . . On m accordera bien que les anciennes possédées qui se roulaient en convulsions et se courbaient en arc de cercle devant le prêtre, étaient des hystériques et l'on peut considérer quelques-uns des comptes-rendus (h>s exorcismes comme la description d'une expérience de suggestion. «On «dit au démon: — « E t e n d s le pied droit de cette f e m m e » , et i l l'é« tendit tout raide; un docteur de Sorbonne lui dit: «cause lui du «froid aux genoux» e la femme répondit qu'elle v sentait un grand 26 43 iT w s 202 HYPNOTISMO Séria erro de longamente tam-nos expuzemos poucas Diga-se de sol que Procure-se uma incutir affirmaçâo em produz razâo em soa, e m em estado Assim preferencia cerebros e â como ha domina A e se em que Chama-se tiveis : toda essa nas radioso elle rira e interlocutor. mudamos nos de enganamos. Porque? vertex de que estende, a é um Pela uma pes- mergulha receptividade em que a idéa a mor- malaria de egualmente ha suggestâo microbio : o germina espirito e n f e r m o é o seu caldo de c u l t u r a , diria Lacassagne. lados Res- dia saude, n â o a solos suggestâo medianamente seu phenomeno. compléta predispostos cresce. jâ sua i n t e l l i g e n e i a u m estado a frieçâo do de do s o m n a m b u l i s m o : falta-lhe a bida. que corrigido : determina-se e nâo o que horrivel: espirito que responder-nos phenomeno o segundo. normal num mental seu fraco immediatamente mesma capitulo borrasca equilibrio personalidade: do no individuo cae do reproduzirmos consideraçôes. a um suspeitarâ A methodo legiâo cathegoria fronteiras da o n u m é r o dos sugges- individuos encurra- de loucura, entre o d o m i n i o da p a t h o l o g i a e o da p h y s i o l o g i a ,— degenerados, hereditarios ou nevropathas, excentricos, desequilibrados ou "distrahidos, suspensos s o b r e a a n o r m a l i d a d e a c u j o seio um simples impulso de lacunas e faltos p r e c i p i t a l - o s â, c e r e b r o s de p o n d e r a ç â o cheios os d o e n t e s febres typhoides, de tuberculose, de i n t o x i c a ç ô e s ( de 4 3 9 ). «froid. Ou lui commanda de faire sept fois la signe de la croix avec «sa langue, i l obéit, etc.» D O M . C A L M E T , Traité sur l'apparition des esprits et sur les vampires, 1751, i , p. 212. — Vide P A U L R I C H E R , Etudes cliniques, ultima parte; CHARCOT, Les démoniaques dans l'art. «9j -fc p j q Q DE L A TOURETTE affirma que se pode resumir todo o estado mental dos hystericos — «en un seul mot gros de conséquences — la suggestibilité ». (Traité, clinique et thérapeutique de l'hystérie, 1891, p. 492). Sobre suggestibilidade na hysteria, vide entre os antigos: DEM.VXOEON, De l'imagination dans ses effets sur l'homme et les animaux, 1829, p. 58; BEAUCHÈNE, De l'influence des r 0 r s g 0 U 0 CAPITULO IV Nelles, sem hypnotisaçâo, parasita da Nem os lethargia traz os a sâo â morbida desenvolve o s â o suggestiveis, a nem hypnotisados. hypnotisados comsigo sua previamente hypnotisados os actividade recorrer suggerida. suggestiveis todos révéla preciso receptividade idéa Nem da a todos todos ser 203 s â o suggestiveis. aboliçâo, mental : somente existencia. Nesse inactividade psychica n â o pode o A anniquilamento o systema estado haver de espinal compléta suggestâo, por- que o lethargico é u m morto em relaçâo âs impressôes moraes mais nos vindas confirma A que titue, o mundo uma apontadas ; o dividuo. o do das exterior ( °), condiçôes espirito phase da que cataleptica é (que para é sâo para o Luys, a primeira estaçâo ainda suggestâo, relativamente somnambulismo para o 4 4 do o fataes ( tôes 4 4 1 por ). O verbaes attitude : sâo cerebro) cons- ascencional simples, in- corpo a v i g i l i a . J â f a l l a m o s l o n g a m e n t e das s u g g e s t ô e s hypnôticas por para intra- automaticas, mesmo caracter revestem as realizadas pelos catalepticos. sugges- No entre- t a n t o , a l g u m a s vezes, r a r a m e n t e , elles e x e c u t a m actos mais mais c o m p l e x o s realisaveis raramente ainda elles executam-n'os g e s t ô e s post-hypnoticas) ( é o estado durante 4 4 2 a hypnose ; em vigilia (sug- ) . O p e r i o d o da somnambulico : a expontaneidade rece e o doente discute, amplifica, obedece, âs idéas Mas tados mente a reappa- ou fascinaçâo, a lethargia lucida e outros definidos prestam-se 441 44 2 es- egual- suggestôes. affections de l'âme, anno vu, p. 141, e todos os tratados modernos de hysteria. ( ) Vide P I E R E E J A N E T , Accidents mentaux, p. 55, e Actes cients, in Rev. philosophique, 1888, I . 251. ( ) P A U E O R I C H E E , Etudes cliniques. ' ) G. D E L A T O E E E T T E , L'hypnot., p. l i n . 410 résiste suggeridas. intermediarios mal âs suggestâo incons- HYPNOTISMO O somnambulo tencer A ao as nâo limitado suggestibilidade durante a grupo pode ser dos nâo suggestivel e refractarios. se manifesta por vezes primeiras experiencias : tal inconveniente educaçâo diminue pouco a pouco; e o individuo fractario a principio torna-se, ao cabo de certo Nem todos caso da que o ao pensa estado os suggestâo Gilles desta quadro do dominio quadra de vigilia. ). Ao 4 4 4 contrario ), julgamos E' do que do hypnotismo. âs questôes levantadas medico-legal da hypnose provocada. N â o zidas durante a pode demover o « c'est le o estudo somniaçâo cette aptes plus singulière à das suggestôes invocado souvent se à la à por suite développe disposition recevoir, produ- physiologica. N e m argumento « breuses hypnotisations que « rend 4 4 3 cathegoria de s u g g e s t ô e s foge tâo somente aqui « sujets ( s â o hypnotisados. la T o u r e t t e ( estudo bem autor : em ultima Cingimo-nos no suggestiveis re- numéro de experiencias, e x t r e m a m e n t e suggestionavel o per- l'état aquelle de nom- chez les qui les d'esprit de nos veille, toutes « Cette femme ( H . E . . . «lu service de M. Dumontpallier) qui resta toujours suggestible au minimum en catalepsie, accomplissait pendant la période somnambulique (janvier mars 1885) les actes que nous l u i suggérions, mais n'exécutait nullement nos suggestions au réveil. A partir du mois d'avril, elle devient capable d'être influencée plus profondément. Elle était atteinte de vomissements hystériques incoercibles, que nos suggestions avaient surtout pour but de supprimer. Nous lui suggérâmes d'abord l'idée simple qu'elle ne souffrirait plus de l'estomac à son réveil. Au début, les souffrances persistèrent. Après quelque temps, elle nous annonçait, au réveil, que les douleurs avaient disparu. Peu à peu, i l nous f u t possible de l u i faire accepter des suggestions d'actes plus complexes; l'accoutumance s'établissait, pour ainsi dire, et, aujourd'hui Juillet 1885\ elle est capable d'exécuter des suggestions post-hypnotiques fort compliquées. Notons que, sous cette influence, les vomissements diminuèrent sensiblement de fréquence et d'intensité » C nie L A TOURETTE, L'hyp n»1., p. 117. Identico facto se dâ quanto â aptidâo a cahir em somno hypnotico: a educaçâo, o habito vencem as difficuldades do coineço. > ) L'hypnot., p. 1C.0. 413 m 205 « les suggestions, toutes « désire leur donner seriamos por turbaçôes ella dores da que Paulo Janet da theoria as idéas ; mentos ; 4." obrigados grande 3. a ( suggestôes: os as 0 i esta h y p n o t i c a s : a) c i n a ç ô e s , — b) gestôes de actos ( 4 4 6 ). as de suggestôes os âs movi- E ' do das mesmo suggestôes sensaçôes, ou de cle m o v i m e n t o s , — Por paralysias os movimentos; idéas. necessidade a c c e i t a m o s essa d i v i s â o , c o n s a g r a n d o , paginas revela- suggerem suggerem tripartita suggestôes da de methodo porém, sensibilidade seiros para em hypnoticos o nosso suggestâo fazem phenomenos seguida que mais trabalho dos parte pôr e algumas âs da relevo vivamente ferem a approximarâ factos, que sciencia jâ parachegar rudimentares e em os allu- ^sug- l y s i a s clo m o v i m e n t o . P a r t i n d o d o s i m p l e s p a r a ao c o m p l e x o , dos âs fundamentaes idéas suggerem classificaçâo seguida agentes leis as 0 movimentos idéas per- ). 4 4 5 d e s c o b r i u as q u a t r o 0 qu on t o d a s as em s â o verdadeiros os m o v i m e n t o s s u g g e r e m autor estudar desenvolvidas névrose das 2. hallucinations » Essa p r o p o s i ç â o p r o v a demais: hystericas hypnotisaçôes, les gros- os factos imaginaçâo, phenomenos s â o conhecidos e da que positiva. II Suggestôes de sensaçôes Os phenomenos têm sido (allucinaçôes que estudados vamos e s simplesmente explorados ** ) GEORGES G L I X O X , Les agents e illusôes) ( ').•— apontar innumeras provocateurs 4 4 de l'hyslèrir, vezes. lor, c. C ') Rev. polit, et littéraire, 26 Julho 1884, p. 104. " j Ulusâo e allucinaçâo n à o sâo cousas identieas. « 0 que distingue os dois phenomenos é que na allucinaçâo as percepcôes sâo creadas de uni modo completo no cerebro enfermo e para se manifestarem n â o precisam da i n t e r v e n ç â o activa dos orgâos sensitivos externos, emquanto que na ilhisâo existe uma i m p r e s s â o exterior que, uma vez percebida, se transforma e se adapta, por assim dizer, âs ic 7 v 206 A IIYI'NOTISMO sua variedade mentador, de dépende e séria sensaçôes formas que da t â o difficil phantasia descrever suggeridas, como a argila pode tomar affirmar que as do experi- as especies exprimir todas as entre mâos do as olleiro. Basta allucinaçôes e podem affectar, isolada o u simultaneamente, illusôes a totali- dade dos sentidos. E ' de notar, p o r é m , que ha h y p n o - ticos unicamente allucinaveis durante leptica, ao passo que outros somente gestôes lico. de allucinatorias durante E se nos percepçâo, perguntarem segundo ram, poderemos lismo as idéas o a phase a c c e i t a m as o periodo allucinaçâo o q u e d i s t i n g u e os estado responder : em que durante incutidas s â o de e algumas o algum se vezes allucinaçâo, qualquer se idéa ao na com se que, o por o emquanto fica absorto insensivel embora p o n d e r a p e r g u n t a s i n t e i r a m e n t e estranhas ao o préoccupa ; emfim, o tivo mais consiste numa tuiçâo mina saliente reciproca, entre que a sensaçâo na caracter phase suggerida cataleptica dos m e m b r o s ( 4 4 S distinc- de c a t a l e p t i c a se e a res- assumpto clinico especie du- preso outras i m p r e s s ô e s e que a maneira, allucinaçâo ; individuo, pode receber menos raciocina alguma da decla- modo résiste ; tornar objecto o somnambulismo allucinaçâo, de suggerida n â o relacione rante ponto erros somnambu- que no periodo cataleptico o hypnotisado na sug- somnambu- fataes q u e na catalepsia, a d o e n t e discute-as, a cata- substidéter- immobilidade ) , ao passo que na phase preoccupaçôes délirantes do doente.» K Ï I T I , Théorie physiologique de l'hallucination, cit. por J. D E MATTOS, Allucinaçôes e illusôes, 1892, p. 21.— Lasègue expôe a differença entre os dois phenomenos do seguinte modo: «a illusâo é para a allucinaçâo, o que a maledicencia é para a calumnia.» L A S È G U E , Etudes médicales. ( ) As allucinaçôes provocadas durante a phase cataleptica, alternam com o estado cataleptico dos membros: sob a sua influencia o estado cataleptico cessa deixando immediatamente â doente toda a liberdade de movimentos, mas logo que a allucinaçâo se dissipa, aquelle estado reapparece immobilisando o individuo em sua ultima posiçâo. 448 20J somnambolica de a semelhante allucinaçâo occasiona; que e o desapparece hypnotisado nada conserva p e r f e i t a m e n t e l i v r e s os m o v i m e n t o s dos m e m b r o s ( Trata-se A de vontade do somnambulo olhares nea. ou allucinar o sentido da vista operador toma e a uma simples palavra c a d a o b j e c t o a p r e s e n t a d o aos p o r p o n t o de p a r t i d a de u m a a p r e c i a ç â o A vontade p a l a v r a , os ora illudir do hypnotisador objectos e a uma s e r â o vistos pelos ramente. A augmentados, méra ora affirmaçâo do ). : o seus erro- simples somnambulos, d i m i n u i d o s e m suas m i n i m a s p r o p o r ç ô e s , o r a comedidamente 4 4 9 deformados desintei- experimentador, o h y p n o t i s a d o v e r â u m q u a r t o se t r a n s r n u d a r e m jardim, em desper- b o s q u e , e m t h e a t r o , as i d é a s a s s o c i a d a s se tam por e elle colhe flores imaginarias, passeia o olhar arvores que jamais existiram, ouve u m a aria idéal. — Na erro mesma sobre tituindo pela a na ordem de factos pode-se identidade de q u a l q u e r imaginaçâo pessoa B ; e a do produzir individuo, somnambulo illusâo persiste a um subs- pessoa a t é que o somno n a t u r a l o u u m accesso v e n h a dissipal-a. E ' m e s m o sivel suggerir algarismos, nambulo cuja com Trata-se diçâo ? O soa sobre illudir desconhecida ordens Trata-se Assim y') { ; u y VM ao que ou de como ( 4 5 0 de uma delicias palavras percebe, a pos- numéro executada pelo de som- ). allucinar o a ouvir so certo confundirâ a com elle sera um exactidâo com ausente ; e s c u t a r â a a hypnotisado indignar-se-â papel addicçâo toda de um A sentido voz outra da au- de u m a pes- conhecida e musica predilecta, obscenas, obedecerâ etc. illudir ou allucinar o sentido do gosto ? é possivel suggerir a sensaçâo P A R U R I C H E R , Etudes cliniques, p. 701. B A B I N S K Y , cit. por B I N E T et F É E É , Magnét. animal, da f o m e p. 157. 208 e HYPNOTISMO da sede, iguarias um vos de de em Trata-se facçâo ? as ou uma de ou mais commum narinas do somnambulo fazendo Skine, c u j o p e r f u m e o sujet Trata-se Todos os de que illudir modos é, modificados, simultanea das mais e Féré, dôr sentida, mente quando descripçâo o da entâo vista. ou exemplo, aspira com ou o aroma delicias. podem isoladamente. deste genero, da individuo de Em illudir delirio ou â uma a a contusa; realidade gérai corre, um differentemente anteriormente complica com Uma dizem suggestâo descreve o sangue de ol- passar cutanea corresponde um verdadeiro Trata-se por résulta desses accidentes. f e r i m e n t o se çâo fazer c o n f o r m e a f e r i d a é incisa o u a do que individuo todavia algum que da u m frasco de a m m o - allucinaçôes é a ferimento : o do sentido sensibilidade ser Binet sulphato : é ou allucinar o sentido do tacto ? da curiosas de por Champagne. Nada crer occaziâo allucinar o niaco, corner s u g g e r i d a de u m copo capitoso illudir na pilula transformaçâo taça de fazendo o operado representadas papel vulgar a agua sob saciareis deliciosas, pedaço cousa a so- soffreu allucinaçâo nova e t c . , e se allucina- desenvolve systematisado. allucinar o sentido muscular o sentido i n t e r n o ? N a p r i m e i r a h y p o t h è s e , finja-se p ô r e n t r e as m â o s d o s o m n a m b u l o u m c o r p o a l l u c i n a torio e que elle i m a g i n e apertal-o operado nâo a expérimenta p o d e j u n t a r as acçâo das vegetativa, res, surprehende tem etc.), rindo pela de como a mâos. sobre acçâo illusôes corpos ainda fome, sensaçâo a e de No os dos e desorienta provocado (sensaçâo duas suggestôes vida se uma entre os dedos: o resistencia e segundo phenomenos nervos os da vaso-moto- estudiosos: allucinaçôes extranhos caso, n â o sô visceraes n o i n t e r i o r clo c o r p o , egual resultado sede, as se sensaçôes obtem, sugge- genesicas, e CAPITULO IV outros ( 4 4 9 ). Nâo precisamos insistir sobre a impor- tancia que assume esta ultima observaçâo na ordem dos estudos de que nos occupamos. E nâo é sô: no periodo somnambulico ainda se torna possivel suggerir a idéa de uma alteraçâo cle estructura de qualquer corpo. Sâo muito conhecidas as suggestôes de transformaçâo da personalidade : ao capricho do experimentador uma senhora cle salâo se transmuda successivamente em rude camponeza, em soldado, em carroceiro, em medico, em advogado ( ). Para Binet e Féré esses phenomenos 450 ( ) ALVARES, 0 que c o hypnotismo, p. 12. t49 i ) O somDambulo perde a noçâo da sua propria personalidade e cria, utilisando-se de recordaçôes guardadas, a nova personalidade de que o revesteni. J â nâo é mais um allucinado assistindo como espectador âs scenas, que a suggestâo desenrola deante dos seus olhos: é um actor que, tomado de loucura, imagina ser real o drama em que toma parte e que se transforma de corpo e aima no personagem por elle representado. A esse curioso phenomeno C H . E I C H E T deu o justissimo nome de objectivaçôes cle typos, porque o hypnotisado, em logar de conceber um typo como faria qualquer de nos, — realisa-o e objectiva. M o n o A . . . , sujet de Ch. Richet, appresentava as seguintes m é t a m o r p h o s e s : En paysanne: (Elle se frotte les yeux, s'étire). Quelle heure est-il ? Quatre heures du matin ! (Elle marche comme si elle faisait t r a î n e r ses sabots). Voyons, i l faut que je me lève Allons à l'étable. H u e ! la sousse ! allons, tourne t o i . (Elle fait semblant de traire une vache). Laisse-moi tranquille Gros-Jean. Voyons Gros-Jean, laisse-moi tranquille, que je te dis! Quand j ' a u r a i fini mon ouvrage. Tu sais bien que je n'ai pas fini mon ouvrage. A h ! oui, o u i ! plus t a r d . . — E n actrice: (La figui-e prend un aspect souriant, ou bien de l'air dur et e n n u y é qu'elle avait tout à h heure). Vous voyez bien ma jupe. Eh bien! c'est mon directeur qui l'a fait rallonger. Ils sont assommants ces directeurs. Moi, je trouve que plus la jupe est courte plus ça vaut. I l y en a toujours trop. Simple feuille de vigne. M o n Dieu, c'est assez Tu trouves aussi, n'est-ce pas, mon petit, q u ' i l n'y a pas besoin d'autre chose qu'une feuille de vigne. Regarde donc cette grande bringue de Lucie, en a t-elle des jambes, hein! etc.— En général: Passez-moi ma longue-vue. C'est bien! C'est bien! Ouest le commandant du premier zouave? I l y a là des Kroumirs ! Je les vois qui montent le ravin. Commandant, prenez une compagnie et chargez-moi ces gens-là. Qu'on prenne une batterie de campagne... Ils sont bons, ces zouaves! Comme ils grimpent b i e n ; etc.—En prêtre : (Elle s'imagine être l'archevêque de Paris: sa figure prend un aspect très s é r i e u x . La voix est d'une douceur mieulleuse et t r a î n a n t e qui contraste avec le ton rude et cassant qu'elle avait dans l'objectivation précédente). (A part): I l faut pourtant que j ' a c h è v e mon mandement (Elle se prend la tête entre les mains et réfléchit). (Haut): A h ! c'est vous, monsieur 27 45() 210 tâo HYPNOTISMO intéressantes mais produzidos s â o complicados que a allucinaçâo, e constituem verdadeiro Todas sâo e tâo commumente delirio. as suggestôes intra-hypnoticas; realizar dias, hypnotisaçâo cadas ( 4 o 1 um mezes, em que que no e agora entretanto mesmo as até um ellas anno allucinaçôes indicamos podem-se depois, da foram provo- ) . E a s s i m c o m o h a i d é a s s u g g e r i d a s actuaes e le grand vicaire, que me voulez-vous? Je ne voudrais pas être dér a n g é . . . Oui, c'est aujourd'hui le premier janvier, et i l faut aller à la c a t h é d r a l e . . Toute cette foule est bien respectueuse, n'est ce pas, monsieur le grand vicaire? I l y a beaucoup de religion dans le peuple quoiqu on fasse; etc.— En religieuse: (Elle se met aussitôt à genoux, et commence à réciter ses prières, en faisant force signes de croix, puis elle se relève). Allons à l'hôpital, i l y a un blessé dans cette salle. Eh bien! mon ami, n'est-ce pas que cela va mieux ce matin? Voyons ! laissez-moi défaire votre bandage (Elle fait le geste de dérouler une bande). Je vais avec beaucoup de douceur -, etc. — C H . RICHET, La personnalité dans le somnambulisme. Ao somnambulo A . B . . . , Alvares suggerio que tinha sido nomeado bispo do Porto e que era obrigado a fazer um sermâo clo natal: «Irmâos! Faz hoje 4,016 annos que o homem, o Rei dos homens, o grande entre os grandes, nasceu. Nés temos que nos curvar reverentes perante a Sua Magestade. Eu a quem confiaram este titulo; eu, primeiro que os outros, devo curvar-me e respeital-o, mas para vos tambem é um dever », etc. Alvares interrompeu-o para lhe suggerir que era deputado pelo Porto e pediu-lhe um discurso sobre o contracte dos vinhos, declarando que o présidente da Camara lhe concedia a palavra reservada da vespera: iComo jâ vos disse, é uma iniquidade o sur. Marianno de Carvalho querer nos impingir um monopolio, porque neste andar farâ monopolio de tudo. Ora eu, segundo vos disseram, vim a Lisboa e fallei a S. Magestade sem medo nenhum» etc. 0 experimentador suggerio-lhe que era o Ministro da Justiça, apresentou-o a uni cavalheiro que declarou ser o Ministro da Guerra e mandou que conversasse sobre a crise ministerial: «Ora como estas tu? (Cumprimenta o seu collega ministro). Bem sabes que isto estâ mau, mas bavemos de vencer tudo. Bem sei que a tua influencia é menor do que a minha, porque sabes que tenho do meu lado o povo, e <> povo pode muito», etc. Vide ainda A LU. B O N J K A X , L'hj/pnotisme, luicuicois, La suggestion, p. 349 e seg. ) Charles Richet diz a uma soumambula, antes de despertal-a, que volte em tal dia, â tal hora. No dia designado e â hora marcada ella se apresenta a Richet: «Je ne sais pas pourquoi je viens, diz ella, il fait un temps honible. J'avais du monde chez moi. J'ai couru pom venir ici et je n'ai pas le temps de rester; i l faut que je reparte dans quelques instants. C'est absurde, je ne comprends pas pourquoi je suis venue» C u . RICHKT, L homme, et l'intelligence, p. 253). 4 5 1 v CAPITULO IV fuhiras, é activas que cinaçôes modo tambem no da crear, no os nunca de mentos duzir a factos, para prestados Vimos, no O ser allucinaçôes retroconsideradas operador pode espirito do somnambulo, assistiu, Nancyanos crear fundo podem memoria. recordaçôes que possivel 2I I que jamais Nesse allu- por esse verdadeiras succederam, phenomeno se ou a firmam insistir sobre o p e r i g o dos depoi- por hypnoticos. capitulo anterior, hemi- s o m n a m b u l i s m o , c o e x i s t e n t e s c o m q u a l q u e r das outras se do declarar quanto que grande na a hemilethargia hypnotismo, e metade outra a é possivel proo phases hemicatalepsia, como do metade e podendo mesmo c o r p o de u m a pessoa e m se conserva em estado Depois de 172 dias, uma suggestâo feita por Beaunis a 31.Ho A... em somnambulismo, realisou-se ponto por ponto. «Le premier janvier 1885, à dix heures du matin, vous me verrez: je viendrai vous souhaiter la bonne a n n é e , puis après vous l'avoir souhaitée, je disparaîtrai ». No dia e hora mencionados, M.he A .. v i u o dr. Beaunis entrai em sua alcova e dar-lhe as boas testas. Notou a sua roupa de estio impropria da e s t a ç â o : era justamente a mesma com que estava o dr. Beaunis no momento em que lhe fez a suggestâo citada. E m 1.° de janeiro de 1885, o dr. Beaunis estava em Paris ( B E A U N I S , Le somnambulisme provoqué, p. 2 3 3 \ — « A p r è s 31. Bernheim et avant M . Beaunis, j'avais moi m ê m e provoqué, à 100 jours d'intervalle, certains faits qui sont sans i n t é r ê t en présence de la suggestion à 365 jours que j ' a i faite le 12 octobre 1885 et qui s'est réalisée le 12 octobre 1886. Voici l'osservation telle que l'a p u b l i é e le Journal des Débats (\.° nov. 1886). Le 12 octobre dernier, 31. Liégeois a vu se réaliser très exactement une suggestion q u ' i l avait faite le 12 octobre 1885, c'est-à-dire 365 jours auparavant. Toutes les précautions convenables avaient été prises en vue d'assurer la sincérité de l'expérience. La suggestion avait é t é faite en 1885, au jeune P. N..., d é j à plusieurs fois h y p n o t i s é . C'est un très bon sujet (pie M . Liégeois a p r é s e n t é , au mois d ' a o û t dernier, à la section médicale du Congrès de Nancy de {'Association française pour l'avancement des sciences. U n secret absolu avait été o b s e r v é par l ' e x p é r i m e n t a t e u r , et le sujet en question ignorait e n t i è r e m e n t l'expérience dont i l devait être object. L'ayant p r é a l a b l e m e n t h y p n o t i s é , 31. Liégeois avait dit à P N . . . , le 12 octobre i885: « D a n s un an, à pareil jour, voici ce que vous aurez l'idée de faire: «vous viendrez chez 3L Liébeault dans la matinée. Vous vous direz «que vos yeux ont é t é si bien depuis un an, que vous devez aller «le remercier, lui et M . Liégeois. Vous exprimerez votre gratitude à «l'un et à l'autre et vous leur demanderez la permission de les em«brasser, ce qu'ils vous accorderont volontiers. Cela fait, vous verrez - 212 HYPNOTISMO normal, nambulo em estado de vigilia. Pois bem: o som- é t a m b e m allucinavel unilateralmente : pode ver com o olho esquerdo uma paisagem lindissima e assistir com o olho direito âs scenas mais horrorosas, os mais tragicos espectaculos ; e fazendo-se intervir entâo o sentido da audiçâo, murmurando ao ouvido esquerdo phrases agradaveis e proferindo â direita imprecaçôes e gritos, veremos o sorriso desenhar-se em metade do labio do somnambulo, ao passo que do outro lado a face exprime a tristeza, ou o pavor. Essas allucinaçôes bilateraes différentes provam a independencia funccional dos dois hemispherios cerebraes ( ). 452 «entrer dans le cabinet du douteur un chien et un singe savants, l'un «portant l'autre ; ils se mettront à faire mille gambades et mille gri«maces et cela vous amusera beaucoup. Cinq minutes plus tard, vous «verrez entrer un bohémien suivi d'un ours apprivoisé; cet homme «sera heureux de retrouver son chien et son singe, qu'il craignait «d'avoir perdus. Et, pour divertir la société, i l fera aussi danser son ours, un ours gris d'Amérique, de grande taille, mais très doux et «qui ne vous fera pas peur. Quand i l sera sur le point de partir, «vous prierez M . Liégeois de lui donner 10 centimes comme aumône, «et vous les l u i remettrez vous-même. » Le 12 octobre 1886, M . Liégeois s'était rendu chez M . Liébeault avant neuf heures. A neuf heures et demie ne voyant rien venir, i l était retourné chez l u i et supposait que la suggestion faite un an auparavant ne produisait aucun effet. Mais le jeune P. N . . . arriva à dix heures dix minutes: i l adressa à M . Liébeault les remerciements dont l'idée l u i avait été suggérée, et demanda si 31. Liégeois ne viendrait pas. Celui-ci, prévenu par un exprès, se hâta de se rendre de nouveau à la clinique de l'éminent docteur. A peine est-il arrivé que P. N . . se lève et vient l u i exprimer les sentiments de gratitude, qu'il avait déjà témoignés à 31. Liébeault. Puis, l'hallucination, jusque-là retardée par l'absence de M . Liégeois, se produit exactement dans l'ordre p r é v u : N . . voit entrer un singe et un chien savants qui se livrent à leurs exercices ordinaires; il s'en amuse beaucoup. Ces exercices terminés, i l voit le chien s'avancer vers l u i et faire la (prête, tenant une sébile dans sa gueule; il emprunte 10 centimes à M. Liégeois et fait le geste de les donner au chien, enfin, i l voit, dit-il, un bohémien qui e m m è n e le singe et le chien. L'ours ne parut pas, et N . . ne songea pas à embrasser 3IM. Liébeault et Liégeois. Sauf cex deux points, la suggestion avait été pleinement réalisée.» ( L I É G E O I S , La suggestion, p. 339-341.) i i Vide B É R I L L O N , Hypnotisme expérimental; la dualité cérébrale et l'indépendance fonctionnelle des deux hémisphères cérébraux, t h . de Paris, 1884; D U M O N T P A L L I E R , in Comptes-rendus de la Société de Biologie, l 6 2 213 O hypnotico, imagem a exemplo allucinatoria e dade objectiva do que muitas impossivel sionam salientes tem as a sua do ou dos automatismo a ser-lhe que uma provoca terceira, se a reali- suggerido, absolutamente realmente Um de na objecto cérébral suggeridas idéa piamente do sensibilidade. imagens unida tâo confessa differençal-os tuamente : uma que, crê facto, vezes do alienado, extériorisa dos impres- effeitos mais aptidâo que suggerirem mu- é outra a idéa egualmente contigua incita esta 1882-1884, passim; D U M O X T P A L R I E E et M A G X I N , Des hallucinations bilatérales, i n Union médicale, 15-19 Maio 1883; L A D A M E , La nécrose hypnotique devant la médecine légale, i n Ann. d'hyg. et méd. lég., 1882, t. v u , p. 518. — C U E E E E E E (Magnét. et hypnot., p. 257-280) conclue : L'activité psychique d'un h é m i s p h è r e peut être s u p p r i m é e sans détruire la conscience du moi et les facultés intellectuelles ; les deux h é m i s p h è r e s c é r é b r a u x peuvent être mis s i m u l t a n é m e n t dans un dégré différent d ' a c t i v i t é ; jouissant d'une activité égale, ils peuvent être concurremment le siège de manifestations psychiques de nature et de caractère d i f f é r e n t . ) ' — S e r a boni recordar : a differença de peso dos dois hemispherios ( L U Y S , i n Encéphale e Hypnotisme expérimental, 1890, e B O Y D , Philosophical transactions, 1861, dâo a predominancia ao hemispherio esquerdo no estado normal ; B E A , in Encéphale, 1881, admitte que ora um ora outro é mais volumoso ; e experiencias â respeito forain tentadas por Charlton, Bastian, Duret, etc.); a differença de desenvolviniento ( P A R R O T , i n Arch. de physiologie, 1879); as observaçôes tendentes a demonstrar que a ablaçâo dum hemispherio em nada modifica o estado intellectual ( V U E P I A X , L O N G E T , F E O U E E N S , Rcch. expérim. sur le syst. nerv., 1842; M U E E E E , Manuel de physiol., 1851); a existencia de certas regiôes cerebraes independentes umas das outras sob o ponto de vista de suas funcçôes ( F E E E I E E , F E I T S C H E e L I I T Z I G , D U R E T , C A E V I R R E , B E O W N - S É Q U A R D , i n Arch. de physiol., 1877); a theoria de E X N E R (Untersuchunyen iiber die Localisationen der Eunktioncn des Grosshirn des Mcnschen), que sustenta que ao hemispherio direito compete a sensibilidade e ao esquerdo a f u n c ç â o motora; as observaçôes de D E E A U N A Y sobre os sonhos (Sur deux nouveaux procédés d'investigation psycholoyique, 1882) ; as observaçôes sobre a diversidade de teniperatura dos hemispherios cerebraes ( B E O C A , S C H I F F , in Arch. de physiol., 1870; P A U L BERT, Soc. de Biolog., Janeiro 1876 ; numerosos factos de pathologia mental ( B A E E , Le dualisme cérébral, in Rev. scientif., 1883; H . H O L L A R D , Médical notes and réflexions, 1840; ESQUIROR, Maladies mentales, t. n , 1838; M I C H É A , Des hallucinations, de leurs causes et des maladies qu'elles caractérisent, 1846; W I G A X , The duality of Minci, 1844; M A G N A S , Des hallucinations bilatérales de caractère opposé suivant le côté affecté, i n Arch. de neurologie, 1883 ; L U Y S , Etudes de physiologie et de pathologie cérébrales, 1874; H U G U E S , in American Journal of insanity, 1875). HYPNOTISMO 214 ultima, e assim associaçâo das p o r diante ; o que p r o v a que a lei da idéas por contiguidade pode-se exer- citar, sem a a c ç â o da intelligeneia e da vontade. B i n e t e Féré viva sustentam exteriorisada, tomada o que em laço de a allucinaçâo e que si-mesma n â o é somente que associaçâo é uma se imagem a imagem, extériorisa, mas unindo varias imagens ainda ( 4 5 3 ). * Algumas palavras sobre as allucinaçôes visuaes que maisamplamente Si apresentarmos direito, tiva e, estudaremos no capitulo septimo. u m quadrado verde deante apôs o apparecimento monocular vermelha, da i m a g e m do olho consecu- abrirmos o esquerdo sobre u m p a p e l i n t e i r a m e n t e b r a n c o , a i m a g e m v e r m e l h a se d i s s i p a ; — si a l l u c i n a r m o s a o primeiro um quadrado vermelho e abrirmos o outro, o somnambulo percebe u m quadrado v e r m e l h o , mas real, a c ô r v e r m e l h a persiste na v i s â o b i n o c u l a r , p o r é m se é c l i p s a d e t e m p o t e m p o e parece c o b e r t a de u m a n u v e m si e m f i m melho suggerirmos para o olho as duas cores se m i s t u r a m , mas, turvam suggeridas por cartâo ultimo dois verde, de esquerdo, nâo luta, o ora é visto dos dois de campos ver- confundem, especie alternancia o é carcomo matizes concurrencia visuaes ou estabelecida physiologica. â fixidez experiencias uma folha de rectangular por ( ) Vide 453 dos relaçâo ha varias sobre a cartâo para se a vista, c o n f o r m e a lei optica Com uma esbranquiçada; mesmo nâo sendo vermelho, e antagonismo na um direito e verde t â o ora é visto como sendo que a meio BINET et da séde curiosas papel branco tracem-se cle u m estylete Le magnét. allucinaçôes, e instructivas. Assim, e FÉRÉ, das colloque-se os limites rombo, animal, um deste suggerindo p. 163-1 Ou. CAPITULO IV ao somnambulo tinta de que e dobrarâ torno idéa escrever; se-lhe elle a o o e segundo tal pela folha operado que transforma forem vista sempre quer que mos, o que gestâo cartâo os é vista experiencia a sobre cartâo com cartôes allucinatorias cerebraes jecto, i r r e c o n h e c i v e l aos â uma de ser CHARCOT, cit. por f-' ) A. a BIXET, cujas sera e qual- que na a sug- imagem nâo é do mais mas cima, a sr. conseguirâ em vol- pessoa Ainda outra ao somnam- Z impresso sr na Z ( do notada hystériques, ALVARES, L'hallucination, semelhantes; entre suppôe 4 5 5 ). theoria associadas olhos esse descobrir que a photo- Esses das um factos imagens ponto qualquer individuo pelo ob- normal, somnambulo, considérées 0 que é 0 de do seus sentidos i n Bev. philos., o perce- face, dâ-se h y p e r e x c i t a b i l i d a d e dos C H . F É R É , Les hypnotiques d'expérience, 1883. 4 V l a ao bordos em para particularidade 4 6 1 ( cova apresentar- e para baixo. aquelle isto graças lh o inteiramente explicaçâo susceptivel na cartâo, nâo retrato outros mira, mas cartâo imagem do mesma physionomia do é, a o invertida; apresentando Charcot: hypnotico clara con- branco • mistura-se e m seguida os recebem a instante cabeça a que faces retrato do o a o do suggerirmos que as no nem de accordado, graphada em baixo varios muitos Si face de dévida cartâo linhas eguaes, na suggestâo um ). ficticias, retrato u m cartâo, cartâo bordos retratada bulo o as tal maneira que reverso, bido ; voltando tando de inclinada, pelo 4 5 4 collocarâ occupavam f o i feita, nem ( em sentido individuo posiçâo fique dobrada sobre a mesma o com linhas perfeitamente inteiramente seja traçada perfeiçâo ajustar formada faces s e g u n d o as com de linha o individuo accordar, diga- papel papel desenhado ha uma quando dobre rectangular de 215 comme ( 4 5 6 ). sujets hypnotismo. A b r i l e Maio de 1884 2l6 HYPNOTISMO Para a c o n f i r m a ç â o desta theoria (affirma Alvares), basta saber-se visâo os que pontos allucinatoria ( reflectem as 4 5 7 ), tudo de e que encobre mira, apaga que todas modificaçôes dos no tambem campo a as m o d a l i d a d e s mesmos da imagem desta pontos que, s e n d o v i s t o s s e g u n d o as l e i s g e r a e s d e o p t i c a p h y s i o l o gica, se desdobram, parecem quebrados, etc., con- Binet e Féré forme a qualidade do apparelho empregado. Sâo interessantissimas sobre as experiencias propriedades microscopio, globos as da oculares, lente, sobre do da as prisma, pressâo de do e espelho, desviaçâo allucinaçôes do dos provocadas durante o somnambulismo ( ). 458 ( ) Suggerindo a uma somnambula a allucinaçâo de uma photographia sobre um cartâo em branco,— « si on place une feuille de papier de soie sur le carton, la malade ne voit pas le portrait à travers » ( B I N E T et F É R É , Magnét. anim., p. 168). E nâo é s ô : « A u lieu de remettre le paquet de cartons entre les mains de l'hypnotique, montrons-lui le portrait imaginaire en le tenant à environ deux mètres de ses yeux. A cette distance, le carton paraît tout blanc, tandis qu'une photographie réelle paraîtrait grise. Si on rapproche progressivement le carton, le portrait imaginaire finit par apparaître, mais i l faut qu'il soit beaucoup plus rapproché qu'une photographie ordinaire, pour que la malade en reconnaisse le sujet. Oette particularité s'explique très bien avec la supposition que l'image hallucinatoire est évoquée par la vision des points de repère, et que ces points ne sont visibles qu'à une courte distance. > — Nem sempre a interposiçâo du m anteparo entre os olhos do suggestionado e o cartâo em que se représenta a imagem allucinatoria, supprime essa imagem: algumas vezes o hypnotico continua a observar o objecto imaginario como si nâo estivesse interposto o anteparo e no mesmo logar em que anteriormente o via; outras vezes, porém, acha-o projectado sobre o mesmo anteparo. ( A L V A R E S , 0 que é o hypnot., p. 52). ( ) A origem dessas experiencias veio de uma anterior, dévida a Brewester: sabendo que no estado normal, desde que se comprima o globo ocular com a ponta do dedo, de maneira a desvial o da sua posiçâo natural, e se contemple fixamente qualquer objecto, — este ultimo se desdobra, — aquelle célèbre physico inglez repetiu essa experiencia em uma doente que tinha allucinaçôes visuaes e, comprimindo o olho do sujet, conseguiu o desdobramento da imagem allucinatoria (Bail cita um facto do mesmo genero! F É R É (Mouvements de la pupille et propriété du prisme dans les hallucinations provoquées des Jiystériques, Soc.de Biol., Dez. 188f, e in Progrès médical, Dez. 1881) substituiu a pressâo do globo ocular pela applicaçâo do prisma que egualmente desdobra e desvia a imagem allucinatoria; a imagem falsa estâ sempre collocada conforme as leis de physica, embora os 457 468 CAPITULO IV Tudo o que temos dito até 217 agora applica-se âs illusôes suggeridas. Occupemo-nos ligeiramente das allucinaçôes negativas. As suggestôes que até agora temos estudado, ora fazem o espirito tomar uma cousa real que o impressiona por uma outra de caractères différentes (illusôes), ora fazem-n o perceber um phenomeno nâo sujets desconheçam os effeitos do prisma e se dissimule a sua posiçâo précisa : si a base desse instrumente estiver para cima, as duas imagens sâo vistas uma acima da outra, — si a base estiver em posiçâo latéral, as imagens serâo vistas uma ao lado da outra; 0 prisma provoca ou n â o provoca, â uma distancia dada, o desdobramento da imagem, conforme se o puzer diante do olho mais normal ou do olho mais amblyope. A lente engramfece a imagem ; si aquella se inclinai um pouco, esta deforma-se ; si as duas estiverem separadas por u m intervallo egual ao dobro da distancia focal, a imagem apparece voltada. O binoculo mostra a imagem approximada ou affastada, segundo se olha pela ocular ou objectiva; e o binoculo nao produz esses effeitos senâo quando ajustado ao grau de vista do allucinado: « ainsi W . . qui est myope ne discerne rien quand la lorgnette a é t é mise au point par C. . . qui est e m m é t r o p e . » — Ainda outra experiencia sobre as propriedades do prisma: « O n fait glisser sur le carton blanc un prisme dont les trois faces sont égales, et on prie la malade de regarder le portrait à travers le prisme de haut en bas ; elle voit deux têtes au lieu d'une et ces deux têtes l u i paraissent agrandies dans le sens de la largeur, suivant l'orientation du prisme. Or, i l est à remarquer que la surface de papier sur laquelle le prisme est placé est parfaitement blanche et uniforme, de sorte qu'une personne ignorant les propriétés du prisme ne pourrait pas s'apercevoir que ce bloc de verre d é d o u b l e l'image du morceau de papier sous-jacent. Enfin, si l'on appuie sur le papier une des a r ê t e s du prisme, la malade ne voit qu'un seul portrait, qui l u i a p p a r a î t comme plié en deux. . . E n f i n un cristal b i r é f r i n g e n t donne, dans les m ê m e s conditions, deux images qui se comportent d i f f é r e m m e n t quand on fait tourner le cristal autour de son axe » ( B I N E T et F É R É , Magnétisme anim., p. 171-172). O microscopio augmenta a imagem allucinatoria; n â o 0 faz sempre, porque a objectiva pode comprehender uma porçâo muito circumscripta do cartâo e n â o abranger, portante, os pontos de mira que nelle existem ; a imagem allucinatoria estando associada â desses pontos de mira desapparece logo que elles fiquem fora do alcance do hypnotico ( A R V A E E S , 0 que é 0 hypn., p. 52). E' facil fazer refiectir um objecto imaginario em um espelho : suggere-se, por exemplo, a um somnambulo a presença dum objecto qualquer em um ponto da mesa; colloca-se atraz desse ponto u m espelho e 0 doente v e r â logo dois objectes. E' facil demonstrar que o individuo n â o colloca o objecto imaginario sobre a superficie do espelho, mas que elle 0 vê no espelho: 28 - 218 HYPNOTISMO existente, ou que nenhuma acçâo exerça sobre elle (allucinaçôes). Veremos agora a suggestâo agir em sentido tamente inverso, a acçâo isto dos é, s u p p r i m i r parcial o u c o m p l e sentidos. A suppressâo da actividade sensorial pode ser parcial ou generalisada. Suggerindo a um somnambulo que nâo pode mais ouvir, que se tornou cego, surdo ou mudo, dâ-se o exemplo da ultima hypothèse. A allucinaçâo negativa parcial ou especialisada se localisa, coin effeito, si approxhnarmos, si afastarmos, si inclinarmos o espelho de tal modo que o ponto de mira nâo mais se reflicta aos olhos do somnambulo, a dupla visâo desapparece. — B E R N H E I M , (De la suggestion, cap. V I ) confessa nâo ter podido verificar os factos que Binet e Féré assignalaram e que acima resumimos; e atira âs experiencias citadas a pécha de terem sido contaminadas por suggestôes inconscientes da parte dos experimentadores (p. 152). Mas aquelles autores respondem : « Pour donner une explication complète de ces expériences, i l faut choisir entre trois suppositions: 1.° On a fait de la suggestion; le sujet a su qu'on plaçait devant ses yeux un prisme ayant la propriété de dédoubler les objets, une lorgnette les grossissants, etc. Mais cette première hypothèse doit être écartée, car i l est évident que la malade ignore les propriétés complexes de la loupe, du prisme simple, du prisme bi-réfringent et du prisme à réflexion totale, et quant aux autres instruments que la malade pourrait connaître, comme la lorgnette, on a eu soin de les dissimuler dans des appareils. Donc, à moins de supposer que l'opérateur a eu l'imprudence d'annoncer le résultat d'avance, i l faut tenir pour certain que la suggestion ainsi comprise n'a joué aucun rôle; 2.° Les instruments d'optique employés ont modifié les objets réels qui se trouvaient dans le champ visuel du sujet, et ces modifications lui ont servi d'indice pour en supposer de semblables dans l'objet imaginaire. Cette seconde explication, quoique meilleure que la précédente, nous paraît insuffisante; elle a contre elle de nombreux faits déjà cités: la localisation précise de l'hallucination sur un point que l'expérimentateur ne retrouve qu'au moyen de mensurations multiples, la reconnaissance du portrait imaginaire sur un carton blanc mélangé avec six autres cartons tout â fait semblables pour nous, le renversement du portrait imaginaire par le renversement du carton, à l'insu de la malade, etc. Nous adopterons une troisième hypothèse, déjà i n d i q u é e : 3 ° L'image hallucinatoire suggérée s'associe à un point de repère extérieur et matériel, et ce sont les modifications imprimées par les instruments d'optique à ce point matériel qui, par contrecoup, modifient l'hallucination. Ainda confirmando essa theoria sobre as allucinaçôes (que, para B I N E T , La psychologie du raisonnement, 1886, séria uma molestia da percepçâo externa), aquelles autores referem-se detidamente âs experiencias de Marie e Azoulay Soc. de Biol., Julho de 1885) sobre a duraçâo da percepçâo do objecto imaginario (Magnét. anim., p. 170 e seg.) v CAPITULO TV por assim de um nâo poderâ mais escutar nâo poderâ mais ver corpo dizer, objecto desse lucinaçâo logica somente em relaçâo determinado : diga-se â percepçâo ao sujet que de som, u m a certa especie tal pessoa, individuo, e ou teremos negativa parcial. A destas 219 suggestôes, certa exemplos inhibiçâo, é parte capaz do de al- consequencia de interessar a u m , o u a m u i t o s , o u a t o d o s os s e n t i d o s ; a a f f i r m a ç â o : «nâo é poderâs obedecida descubra ver durante cinco fielmente pelo a pessoa sua voz. Q u a n d o , minutos o operado que designada, é no emtanto, a capaz mais da presença para occultal-a. poderâ Que ver contrario: variadas A da acontecer? do incapaz Os papel, de cérébral que cérébral, sob O se objecto, somnambulo da pepara somnambulo nada bem que affirme o modo exacto as nossa phy- e m consequencia, o doente escondida a a supprime um imprimirmos â existe cabeça ouvir o objecto interposto, a ima- suggerida da de face, indicar por olhos v ê e m idéa imagem visual vae nâo determinado collocar deante modificaçôes visual razâo se atravez é sionomia. gem que a A f f i r m e - s e ao serâ possivel enchergar papel embora deste ultimo, elle n â o existe o hypnotisado. que n â o lhe d a ç o de real X», suggestâo t o d a s as i m a g e n s s e n s o r i a e s a t t i n e n t e s apezar snr. forma mas n â o n'a persiste em percebe. no centra de i m a g e m consecutiva. Estâo perfeitamente n â o so os p r i n c i p i o s q u e t e m o s e x p o s t o , c o m o ainda idéa apparentemente demonstrados em hypnologia, p a r a d o x a l de que, na inhibitoria, o individuo, para distinguil-o perfeitamente ( 4 5 9 suggestâo n â o ver o objecto, ). E a quem a deve duvidasse ( ) « E n t r e dix cartons d'apparence semblable, nous en désignons un à la malade somnambule et celui là seul sera invisible. A son réveil, en effet, nous l u i p r é s e n t o n s successivement les dix cartons, celui-là seul est invisible sur lequel nous avons pendant le somnambulisme attiré son attention. Si la malade se trompe quelque fois, 459 220 HYPNOTISMO dos factos narrados, cia probante que apresentariamos é dévida a uma Charles experien- Féré : illustre medico i m a g i n o u tornar invisivel a u m a um tam-tam, mente bâter em catalepsia, o menor instantes, mas conscientes, Paulo saçôes produz si um amnesia em nos, si m e s m a , teriaes e por anatomica Podem ser esse o caso das ella sensoriaes supprimidos sensoriaes por s â o in- subconscientes. phenomeno analogo q u a n t o a o s sobejos que em no nâo levadas que Como nesse f a c t o , e m r e l a ç â o â s sen- ao ao a dominio amnesias da mais menos modificaçôes que f o r m a m deixam por pelas nâo n â o existe d i z e r ; as isso a sua de maséde existir. consciencia, transitorias, e se recordaçâo, nossa consciencia, entretanto que deixados constituem nervosos (Ribot) sem impressôes dos objectos assim dos centros podia-se ). impressôes passadas e para ( 4 6 0 doente immediata- suggestâo, seus o u v i d o s , m e l h o r ainda, esta n â o p é n é t r a existe a negativas, essas actuaes, sensaçôes aos Richer, ha na mergulhava apôs nascem ou a tremor allucinaçôes evidentemente diz ruido impunemente sentisse Nas cujo este e é particular- m e n t e das a m n e s i a s e x p e r i m e n t a e s p r o d u z i d a s durante c'est que le point de repère vient à l u i manquer et que les cartons sont trop semblables; de m ê m e si nous ne l u i montrons, par exemple, qu'un petit coin des cartons, elle les verra tous. La m ê m e expérience répétée avec plusieurs objects semblables, tels que des clefs, des t h e r m o m è t r e s , donne les mêmes résidtats. Enfin la vision réelle mais inconsciente de l'objet rendu invisible est irréfutablement démontrée par l'expérience suivante. L'objet rendu invisible développe une image consécutive parfaitement perçue. Nous rendons invisible un petit carré de papier rouge, et nous le plaçons en un point d'une carte blanche que nous prions la malade de regarder attentivement. Elle ne voit point le carré rouge mais elle indique bientôt une raie verte dans son voisinage, et si nous l u i faisons fixer une autre feuille de papier blanc, elle déclare voir une carré vert qui n'est autre que l'image consécutive du carré rouge, qu'elle n'a point perçu.» P. R I C H E R , Etudes cliniques, p. 725 727. " ) R I C H E R , Etudes cliniques, p. 72G. 4,, / ('AITTULO IV o hypnotismo ( 4 6 1 ). Estas consicleraçôes naturalmente nos conduzem ao estudo das amnesias suo-o-eridas que, como as suggestôes allucinatorias retroactivas, podem ser chamadas allucinaçôes da memoria. Em paginas anteriores insistimos sobre a hyperexcitabilidade da memoria nambulica ; notdmos o no correr da phase desmemoriamento do som- que se houvesse passado durante a hypnotisaçâo, aboliçâo total e constante que se déclara logo apôs a volta do somnambulo ao estado de vio-iHa : e asskmalâmos, por ultimo, a reviviscencia daquella faculdade no somnambulismo posterior. Pelo ministerio da suggestâo o hypnotisador é capaz de infirmar completamente as regras, que houvemos por estabelecidas. Nâo ha necessidade de copiar capitulos e capitulos cle e x p e r i e n c i a s , em que o sujet perde por incitaçâo suggestiva, ora a recordaçâo de seu nome( ), ora a 462 lembrança cle uma lettra ou de uma palavra ( ), ora 463 esquece por inteiro um periodo de sua vida ou simplesmente certos factos isolados ( ). 464 ) Un fait, dont nous avons été témoins, révèle le lien intime qui relie les p h é n o m è n e s inhibitoires dont i l est question ici aux p h é n o m è n e s d ' a m n é s i e . — Ch. F é r é s'était choisi lui-même comme objet de l'hallucination inhibitoire d o n n é e à notre malade. A u réveil, i l n'existait donc plus pour elle. Cette hallucination persista, rien n'ayant é t é fait pour la d é t r u i r e . Les jours suivants, M . F é r é était devenu pour elle un é t r a n g e r dont elle ne s'expliquait en aucune façon la p r é s e n c e et les allures. E t nous nous a p e r ç û m e s alors (pie non-seulement l'image sensorielle était s u p p r i m é e , mais que la suggestion avait eu en quelque sorte un effet rétroactif, et tout ce que de près ou de loin se rattachait à M . F é r é était rayé de sa m é m o i r e . P. E I C H E B , Etudes cliniques, p. 726-727. v"' ) L I É G E O I S , La suggestion, p. 343 e seg. Vide especialmente as linhas que elle dedica â chamada onomatomania e x p é r i m e n t a l . ( ! Vicie no livro de Durand de Gros D E . P I U L I P S , Cours théorique et pratique de Braidisme, 1860, p. 120 uma carta de um distincte publicista, Laverdant, que adormecido por aquelle medico, que lhe fez perder a noçâo da lettra a, n â o poude escrever o seu nome correctamente, limitando-se a traçar Lrcrdut Y fac-similé i n B I N E T et F É R É , Magnét. anim., p. 253, f i g . 15). v ) Si uma experiencia de amnesia total pudesse ser prolongada, n â o se produziria um estado analogo ao que se manifestou no célèbre 401 v 2 4G3 4,u 222 HYPNOTISMO A quer vontade do experimentador, a s u g g e s t â o destroe a dos al- memoria garismos, quer dos a ao pé da o lettra: parte da memoria, existir em si m e s m a , E—o que viviscencia ser si a em revogada fora por termo da quai sem a ( 4 6 5 ). nâo ser destroe particular a ella quai da bem nâo essa pode poderia reviviscencia. sobremodo,—a l e i da re- somnambulismo suggestâo? Dis- n â o deve suggestâo em segundo uma memoria palavras faculdade intéressa um a mais mas mesma—a nos das destroe; p r o p r i a m e n t e , — dirige-se existir por quer memoria se m o s : a s u g g e s t â o tomado actos, Nesta pode ordem de caso de M A C N I S H (Phïlosophy of sleeps, p. 215), jâ citado e em todos os outros cle estado segnndo '? Taine r é s u m e o caso de Macnish pelo seguinte modo : Une jeune dame américaine, au bout d'un sommeil prolongé, perdit le souvenir de tout ce qu'elle avait appris. La mémoire était devenue table rase. Elle f u t obligée d'apprendre de noveau à épeler, à écrire, à calculer, à connaître les objets et les personnes qui l'entouraient, etc . — T A I N E , De l'intelligence, 1883, t. i , p. 150. As amnesias parciaes sâo estados segundos attenuados (SOLLIEE, Les affaiblissements de la mémoire, 1892, p. 199.) — Entre os factos mais notaveis de amnesia provocada, deve ser assignalado o que Pitres désigna pelo nome ecmnesia: consiste em supprimir das recordaçôes do individuo todo um trecho da sua existencia (H. B L A X C FONTENILRE, Etude sur une forme particulière de délire hystérique (délire avec ecmnésie), 1887). — Essa ecmnesia por suggestâo verbal é semelbante â que certos autores obtiveram por mechanismo différente, bem que egualmente de natureza suggestiva, e que é denominada : estados de consciencia multiplos ou mudanças de personalidade — como diz C U L L E E E E , Magnét. et hypn., p. 196. Com effeito, em certos hystericos provocando-se por diversos meios tal paralysia, tal contractura, tal hyperesthesia, que porventura tenham existido em um momento dado,— é possivel ressuscitar o estado de consciencia contemporaneo âquella paralysia, âquella contractura, âquella hyperesthesia. BERJON, La grande hystérie chez l'homme, phénomènes d'inhibition et, de dinamoyénie, changements de la personnalité, action des médicaments a distance, 1886; M A T Î I E L E et R A M A D I . E E , i n Bev. de l'hypnot., 1887. (* ) A suggestâo desenvolve, como diz Liégeois, todas as perturbaçôes morbidas da palavra (EESSMAEL, Les troubles de la parole, trad. A.Eueff, 1884; B E E N A E O , De l'aphasie et de ses diverses formes, 1891; BEOSIES, Ueber die Sprache der Jrren, i n Allg. Zeitschr. fur Psych., Band x i v , p. 37-04; KÉGEAS, Des troubles du langage chez les aliénés, 1892); da memoria ( R I B O T , Les maladies de la mémoire); da vontade R I B O T , Les maladies de la volonté). 05 V ^3 phenomenos, a experiencias. Citemos « Nous tu iras « graphie: je « qu on c'est « si l ' o n W Elle sans qu'on toire la ce bras cette « d'ailleurs reste, donné «de p r e n d r e ? — Ja la « partient un t'a et coup pas donné il y « endormie, des a et rappelleras Nous à ne et ouvre, tiroir du la vous de long- labora- elle me regarde donne donnerait l'ordre lui a é t é d o n n é ; prise, parce m a est « Garde-la, et qui t'a dit q u ' elle dit de la hypnotisée d'aller prendre peut-être? — M . X . plus de jamais » JJE L A TOURETTE, six il ne ( ). 4 6 6 L'hypnot., une ni qui lui m ap- prendre.» subitement , M. X. cette mois m a qu'il ne ne dit d'aller p. 15-3-150. ne photo- tiroir? — N o n , m o n s i e u r . — T u pas, l'a pas ; (Elle veille, toi mon- on la suggestion). ne où Salpétrière, moi ; elle en l'ai prise l'ordre le réveillons le gong.— «Ecoute, W photographies (* ) ( i . ati de dans est l'état à personne souviens «parlé; à pas t ' y p r e n d s ; c'est p o u r q u o i l'as-tu entrefaites « graphie «t'en te , directeur comme passivement dis-moi, moi. photographies. — Mais, sait, « mais, par L mes ne à q u elle c o n v o i t e depuis l'ordre, ni comment obéit ces ne apercevoir, « A h ! je raison elle garde souviendras est à m o i et j e la v e u x . » cette car Sur tu donc?—Cela elle photo- pas précautions photographie « donnée.—Qui elle s en une ré- cet o r d r e , et, de plus, ses moment, le em seras prends n'est t'ai e n d o r m i e » . toutes dérobes « sieur, a elle nouveau, paraisse par me autre, cependant chimie et de p h o t o g r a p h i e de saisit du je prend A de «qui que tu tiroir b i e n : t u ne te photographies temps. ce m o i q u i t ai d o n n é pas des dans car écoute à se e n c o n t r a « Quand donne, voie, t'endort «même sont la te « Maintenant, Wit. prendre te ne do problema algumas: endormons < ' veillée, « que soluçâo m a m a ne pas plus dérober 224 HYPNOTISMO Gilles de la observaçôes Tourette dévidas « Observation rique par i.— facilement la f i x a t i o n « vous serez dr Pitres, Mathilde du regard, dans le t i r o i r de ce plus d'avoir t o u c h é « vous vous souviendrez ne dire, et pourrez donner « sujet. » R é v e i l l é e livre au désigné. fond elle la à dur. » Q u a n d paraissons Mathilde, ne elle a le au fond ne livre en ce question ; que je à que de la la et, ce livre. qu'on veut Endormie ignore ce « allée faire, lui dit-on, dont «tabler — Rien, est l'acte fait bien suggéré, disparition dire, de q u elle nouveau, on veut lui et parler. du livre. n a touché interrogée, qu'elle « Qu'êtes-vous dans le tiroir de répond-elle; je n ai pas «tiroir. — Mais, je vous ai o r d o n n é «ne table, elle tiroir le comme l'ouvrir, « ce son prend de cacher, vous à avec insistance, elle d é c l a r e t r è s é n e r g i q u e m e n t « y viens interroge, Mathilde le t i r o i r du vous rap- vous d'exécuter étonné irez i n t e r r o g é e (à l ' é t a t de v e i l l e ) , r é p o n d q u elle sait pas aucun voix, fini vous vous après, difficulté haute se renseignement d u l a b o r a t o i r e , s a n s se remarque, qui et plus de ouvrir quelque endormie le livre table, le hysté- disons : « Q u a n d vous, aucun va ans, réveillée ou endormie, aussitôt Elle éprouve nous lui si, plus t a r d , o n « p e n d a n t que vous serez « ne 23 étant fait, « pellerez vous ., l'autre sera seguintes Bordeaux: prendrez la table, devant « laboratoire. Quand « de L . nous vous as de hypnotisable réveillée, « t r o u v e sur « placer ao transcreve la grande ouvert moi-même d'aller p l a c e r le l i v r e q u e n o u s c h e r c h o n s . — J a m a i s m avez dit rien de ce vous semblable.—Allez ouvrir le « t i r o i r , v o u s v e r r e z b i e n q u e l e l i v r e s'y t r o u v e c a c h é . » Elle va, mais continue à que ce en effet, ouvrir n'est pas le tiroir, a f f i r m e r de y t r o u v e le la f a ç o n la plus elle q u i l'a p l a c é là. livre, formelle CAPITULO IV Observation 22 ans, bien lui est les sous « lard, ni qu'on veillée, son étant réveillée, votre matelas. plus vous vient de qu'elle foulard. n'a a ordonné fait. On dit qu'elle perdu. De de ne plus le t r o u v e r ne veau, se et affirme que rappelle qu'elle ne ne sait de de par sait une pas dit de l'acte la fixation d'eau ratoire. — « V o u s « Louise ; « vider « qu'un le le ai p a r l é , se cacher.» Ré- flacon où le son est et qui, vous vous ré- où est étonnée On insiste; son ce vivacité, elle foulard, que L'amnésie, toutes F Un , hystérique, flacon le flacon, dans après, cir- absolue. M a r i e - L o u i s e est sur en les préalable- bureau dit-on réveillée d u laboà vous irez en rap- place, e t si, p l u s t a r d , quel- moi) demande des puis Marie- vous même l'évier, hypno- s'étonne de le renseignements ne vous rappellerez ni que je ni que aussitôt très cou. et regard. sa Elle qu'elle cacher. serez à lit. ce m a t i n ; certaine trouve contenu vide sujet, du vous (n'importe « trouver veillée vous quelle paraît suggéré, voyez quand tout « porterez «en que rien; I I I .— Marie-Louise rempli ce vous plus. H y p n o t i s é e de nou- très facilement hypnotisable. « à et demande qui l'ont p r é p a r é , parait Observation ment détache- vous ne v o u s son lui n'en autour avec lui a concerne constances tisée vous le de fait, elle rien interrogée personne ce endormie, je Après de faire autour rien Elle peut-être elle très q u e v o u s a v e z c a c h é ce f o u - l'avait cependant pris en s'habillant, l'a de elle e x é c u t e l'acte c o m m a n d é . O n l u i d e m a n d e qu'elle pond accepte fait cela, réveillée o u e n d o r m i e , « rappellerez jamais ce serez et que vous avez autour du cou, cacher « aurez Jeanne, vous foulard le , hystérique, âgée facilment hypnotisable « Ouand le v irez M . suggestions dis : « rez II—Jeanne vous c'est v o u s q u i l'avez v i d é . » R é Marie-Louise exécute fidèle- m e n t l'acte s u g g é r é . A p e i n e a-t-elle r a p p o r t é le f l a c o n 29 226 à HYPNOTISMO sa place, qu'on faire à l'évier. Un instant sentes ce lui Elle après, qu'est je touché. se affirme Je que s o u v i e n t de geois dedica para mais quando ce de quer de de provocar de lui rappeller tem la m e suis s e r v i . possible, q u elle paginas desenvolvermos tratar Fique, por numa illusôes sentidos, Ha ver: pas q u elle ne t o u t c e l a ». poder do que o Lié- porém, assumpto, diagnostico da hyp- emquanto, bastante hypnotisaçâo individuos e as de insis- estabelecido para apagar a s o m n a m b u l i s m o , quer durante o estado certos parecido. alors à guardamol-as, do aos affirme questâo, lembrança relaçâo avec esta a suggestâo Em contenu as houvermos cinaçôes qui était les m o t s d o n t n'est amplamente vigilia, pré- recordar nose provocada. que personnes ainda a été fait. Marie-Louise cherche rien Poderiamos a rien de q u e s t i o n s , elle suggestion ; je lui r é p è t e Elle aux a q u elle n en sait rien. E n d o r m i e de n o u v e a u , et p r e s s é e rien q u elle n y le liquide j'interroge tance ; elle d é c l a r e ce q u elle demande devenu dans le flacon ; n'a demande répond todas achromatopsico ( ser as se que confirmam referem â allu- suggeridas cuja actividade houver allucinaçôes 4 6 7 hemi-anesthesicos nâo podem observaçôes quasi subséquente. em desap- este modo impossibilidade coloridas do lado do olho ). ,' ) O olho que perdeu a sensibilidade chromatica nào vè mais as eôres d'uni objecto imaginario: « B a r . . . est, à l'état de veille, aehromatopsique de l'œil droit. Pendant l'état cataleptique, en lui maintenant l'o'il gauche fermé, nous lui faisons voir une troupe d'oiseaux. A nos questions sur la couleur de leur plumage, elle répond «pi'ils sont tous blancs ou gris. Si nous insistons en lui affirmant qu'elle se trompe, que les uns sont bleus, les autres rouges ou jaunes, etc., elle nous soutient qu'elle ne voit (pie des oiseaux blancs ou gris. Mais les choses changent, si à ce moment nous ouvrons l'œil gauche, que l'o'il droit soit fermé ou non; aussitôt elle s'extasie sur la variété et l'éclat de leur plumage où toutes les couleurs se trouvent réunies. » P R I C H E R , Etudes cliniques, p. 708. 167 22/ Nas allucinaçôes periodo do pupilla varia objecto allucinatorio. série de de grande que accesso segundo experiencias facto semelhante hypnotismo ( 4 6 8 se a desenvolvem hysterico. distancia Charles que Féré confîrmam no o terceiro estado presumida instituiu a da do uma existencia quanto âs allucinaçôes do grande ). A mesma regra parece observar-se em relaçâo â s allucinaçôes expon taneas da a l i e n a ç â o mental; é o que résulta de uma observaçâo de Ar.FK. B I N E T (L hallucination, i n Rev. philos., 1884) em uma doente do service) de Magnan, a quai era acbromatopsica e hemianesthesica do lado esquerdo do corpo. — Acontece algumas vezes que, além da vista, os outros sentidos completamente abolidos no estado normal n â o sâo, durante a hypnose, susceptiveis de allucinaçôes. Vide exemplos em P. R I C H E R , Études cliniques, p. 708-710. ( ) Antes de tudo, u m facto que vem em apoio dos muitos em que F é r é se baseia para estabelecer a correlaçâo que existe entre a sensibilidade especial e a sensibilidade gérai na hysteria e lesôes organicas do cerebro. Sabe-se que durante a hypnose a conjunctiva e a cornea, fora do campo pupillar, sâo em gérai insensiveis; mas — « lorsqu'on donne à un cataleptique une hallucination visuelle, la sensibilité générale de l'œil est souvent modifiée d'une m a n i è r e profonde. . Chez la n o m m é e P., par exemple, sitôt qu'on a d é v e l o p p é une hallucination visuelle, la sensibilité des membranes externes de l'œil revient dans l'état où elle existe pendant la veille, on ne peut toucher les membranes avec un corps é t r a n g e r sans provoquer des réflexes p a l p é b r a u x . Cn. F É R É , Les hypnotiques Jiistériques comme sujets d'expériences, i n Arch. de neurologie, 1883, t. v i , p. 122). L'hallucination réveille la sensibilité générale de l'œil, exactement comme le fait la vision d'un objet réel qu'on agite devant les yeux du sujet. » B I N E T et F É E É , Magnét. anim., p. 192. Agora quanto ao estado da pupilla, eis o que diz F é r é (Note sur quelques phénomènes observés du côté de l'œil chez les hystéro-épileptiques, soit pendant l'attaque, soit en dehors de l'attaque — Soc. de Biol., 1881, e i n Arch. de neurol., n . ° 9, 1882): « L o r s q u e nous leur ordonnons de regarder un oiseau au sommet d'un clocher ou s'élevant dans les airs, la pupille se dilate progressivement j u s q u ' à doubler, ou peu s'en faut, son d i a m è t r e p r i m i t i f ; si nous faisons redescendre l'oiseau, la pupille se rétrécit graduellement; et on peut reproduire le m ê m e p h é n o m è n e autant de fois que l'on évoque l'idée d'un object quelconque qui se meut. Ces modifications de la pupille que l'on provoque ainsi chez une cataleptique, qui ne casse pas d'ailleurs d ' o f f r i r tous les p h é n o m è n e s propres à la catalepsie, montrent que, dans cette hallucination, l'objet fief i f est exactement v u comme s'il existait , et provoque par ses mouvements des efforts d'accomodation suivant les m ê m e s lois que si c'était un objet réel. 11 s'agit donc bien d'une hallucination véritable, qui n'a rien à faire avec la supercherie. » Ver dade é, como accrescenta F é r é , que individuos ha que podem contrahir ou dilatar voluntariamente a pupilla fazendo grandes movimentos res468 228 HYPNOTISMO As allucinaçôes mente suggeridas morrem, como hypnose. Outras maior, â e e, a phase illusôes no decorrer nasceram, vezes, exemplo lethargica provocadas do da esse p e r i o d o a sua contractura durante a normal vigilia dépende de apresentam, Charcot, por muitas como um estado quarto de e mas erro, as estado variavel, porque E os doentes p e r i o d o d o accesso transiçâo o creada, pelo circumstancias. no fundem a verdade a tempo, a é sobrevive foi allucinatorias prolongam-se da vitalidade que quai suggestôes de simples- somnambulismo durante porém, ou no quai percepçâo se de con- exacta e allucinaçâo. Expontanea nomenos zir em tâo : a em suggeridos outros perde E facto o ou illusâo se daquillo o que e dos turno se uma sobrevive ao i n s i g n i f i c a n t e dos seus pareceria hypnotico implantada dâ : nenhum percebem; seu influenciados por intéressante : â vigilia, persistencia por allucinatoria mais volta nâo essa pode sujets imagem nâo a uns, em seu raciocinio j u l g a que os quando insistencia a accesso h y s t e r i c o a m e a ç a suggessomno apenas a Mas fazel-o seus sentidos e de allucinaçâo espirito. pode produ- caractères. que afastasse phe- isso descrer nitidamente é muito forte, rematar a scena ( 4 6 9 ): o um que piratorios (a) (SEEEZ-ZEHENDEE, Handbnch der AngenheUk., p. 314\ sob a influencia da imaginaçâo ( B U D G E , Beiregungen der Lis, p. 1<>3}, etc., mas — « si quelques sujets peuvent contracter ou dilater leur pupille en s'imaginant des objets rapprochés ou éloignés, ils sont rares. •• ( ) Sirva-nos de exemplo este facto que emprestamos â BENÊT e. F É E É , Magnét. anim., p. 203:— « U n jour nous prévenons la malade, avant de l'endormir, que nous allons l'halluciner, et nous convenons avec elle qu'après son réveil, elle fera tous ses efforts pour corriger son hallucination et la juger fausse. Après l'avoir endormie, nous lui 409 (u) Os movimentos da pupilla cliamados rolinttarios que se tem observado na mastigraçâo, na deglutiçâo, e sobrctudo nos grandes esf'oryos musculares f VIGOURHUX. Compten-it:tuhiH de l'Acrid. dr* AViVtwo», 1863, t. vin,, p. ^hl) nâo sâo propriamente movimentos voluntarios : sâo assoc-iados a movimentos voluntarios (XEESEII, l)w pitpi!l<tr Jkii'ttjung, 1881/ CAPITULO TV prova que a convicçâo 229 da realidade da s u g g e s t â o faz parte intégrante do phenomeno e que a allucinaçâo n â o consiste somente e m u m a i m a g e m sensivel exterio- risada, mas ainda no estado de espirito que acompanha a projecçâo dessa imagem ( 4 7 0 ). Quando a allucinaçâo desapparece por si mesma durante o somnambulismo,—o objecto imaginario vae perdendo pouco e pouco a nitidez dos contornos, esgarça-se, faz-se transparente, nâo mais occulta os objectos deante dos quaes parece estar collocado, e finalmente dissipa-se no ar ( 4 7 1 ). O meio mais simples e mais empregado para destruir uma allucinaçâo é o processo suggestivo: affirma-se ao individuo que nada ouviu, nada enxergou, nada sentiu. Outras vezes tem-se usado do iman que é capaz de apagar rapidamente as allucinaçôes bilateraes. Ainda identico resultado se obtem por via de uma incitaçâo physica ( ). Na maioria dos 472 donnons la suggestion qu'il V a sur la table une pièce de dix francs en or, à l'effigie de Napoléon 111. A son réveil, la pièce est toujours là. Nous disons à la malade: < Vous savez ce qui est convenu ; nous vous avons d o n n é une hallucination; cette pièce d or n'est pas réelle. » Alors elle nous regarde avec s t u p é f a c t i o n , on peut m ê m e dire avec stupeur, tant nos paroles l u i paraissent é t o n n a n t e s . L'idée seule qu'on peut douter de l'existence d'une pièce de monnaie qu'elle voit et qu'elle touche, semble jeter le trouble dans son intelligence. Mais b i e n t ô t elle revient à elle, et nous affirme avec la plus grande énergie qu'elle voit la pièce, que c'est une pièce réelle, et que nous nous moquons d'elle en affirmant le contraire. I l ne nous a pas été possible de faire p é n é t r e r le moindre doute dans son esprit. » i^ ) B I N E T et F É R É , Magnét. 470 anim., p. 203. ( j P A U L R I C H E R , Etudes cliniques; B E R N H E I M , De la suggestion. ( ) Suggere-se a uma somnambula que deve repetir a lettra L ou outra qualquer. Accordada, a allucinaçâo persiste. Ora, abrindose a bocca da hypnotisada, vê-se a lingua animada dos movimentos correspondentes â lettra a que se r é f è r e a suggestâo. A allucinaçâo desapparece, desde que por uma pressâo energica nos oppusermos aquelle movimento, ou quando o sujet projecta a lingua para f ô r a da bocca e a conserva nessa attitude forçada, ou emfim quando se lhe suggère uma contractura. B I N E T et F É R É , Magnét. anim., 1. c. U m facto i n t é r e s s a n t e : suggeriram a uma doente que u m medico estava p r é s e n t e a um baile que todos os annos se réalisa na S a l p é t r i è r e : ella acceitou a suggestâo ; mas quando no outro dia aquelle medico f o i para 0 serviço, a hysterica viu-o, mas n â o o reconheceu e tomou-o por um extranho. 471 472 230 HYPNOTISMO c a s o s (e m e s m o em a allucinaçâo vigilia) desapparecem allucinatoria e Deixamos e quando a a de estudar cuja diagnostico, que natural é a imagem imagem. ponto allucinaçôes nos provocada tempo dessa neste posiçâo de um recordaçâo t r a n s f e r e n c i a das nomenos, a é a polarisaçâo por a serem de phe- signaes occuparemos no de capitulo septimo. III Pouca cousa diremos sobre as paralysias provovocadas por suggestâo. psychicas data meiro assignalar a dépendent Tuke on idea ( rette ( de 4 7 4 4 7 7 ), ), Erb estudo dessas Russell Reynolds, ( ( O o 4 7 3 4 7 5 que paralysias que chamava foi o as pri- paralysias ) ; depois de R e y n o l d s v ê m H a c k ), Bottey Paulo Richer ( 4 7 8 ( ), 4 7 6 ) , Gilles de Bernheim ( 4 7 9 la Tou- ) e antes d e s t e s u l t i m o s C h a r c o t e m s u a s l i c ç ô e s s o b r e as m o n o plegias hystericas A injucçâo suggestâo Impondo braço 4 8 0 ). verbal é intra ao ( sufhciente para o u post-hypnotica de somnambulo paralysado, este a idéa membro de perde produzir a uma paralysia. que tem um momentanea- Foi preciso adormecel-a para restituir-lhe a percepçâo da pessoa daquelle clinico. ( ) Remarks on paralysis and other desorders of motion and sensation dépendent on idea, i n Brit. med. Journ., 1869, t. I l , p. 378, 385. — Trata-se de uma rapariga que vivia sô com o pae a quem a desventura perseguira. Ella sustentava a casa, como professora, o que a obrigava a andar muito. Sob a influencia da fadiga determinada por esse facto, veio-lhe a idéa de que podia ficar paralytica: essa idéa fixa enfraqueceu-lhe pouco as pernas e ao cabo de pouco tempo tornouse-lbe impossivel dar um sô passo. 473 ( 474 ) E m 1872. Cit. por P I E R R E JANET, Accidents (, ) systems, ( ) ( ) ( ) ( ) ( °) 475 47,r 477 47H 479 48 mentaux, p. 7. Paraplégie durch Einbildung, i n Handb. der Krankh. d. Nerven826; i n Ziemssen, vol. x i , 2 . parte, 1878. Soc. de Biologia, 15 de Março de 1884. Traité clinique et thérapeutique de l'hystérie, 1881. Etudes cliniques. De la suggestion hypnotique. Maladies du système nerveux, m , p. 342. a 231 mente tâo a for f a c u l c l a d e cle se provocada mover, e quando a sugges- cle m o d o persistirâ durante o monstrou encontram que se estado apropriado, normal ( nas 4 8 1 a ). paralysia Charcot paralysias de- psychicas caractères objectivos que p e r m i t t e m approximal-as paralysias Em organicas. gérai sumpto das os antes autores dos escreveram trabalhos de l a d o os p h e n o m e n o s poderiam que permittir sobre da Salpétrière, clinicos, todos o deixaram os signaes afhrmar a existencia as- dos que factos e d i f f e r e n ç a l - o s das o u t r a s paralysias organicas, p a r a simplesmente se o c c u p a r e m d a s c o n d i ç ô e s favoraveis ao Hoje, seu porém, feitamente Podem desenvolvimento. ha alguns caractères somaticos tomar, sob a incitaçâo suggestiva, entre as quaes se ou duas acham intermediarios possiveis : o m e m b r o cido per- firmados. dalidades différentes os necessarias ou motodos p o d e ser flac- contracturado. Paulo Richer encontrou os seguintes caractères clinicos : i , ° — A b o l i ç â o c o m p l é t a da motilidade : o nâo do pode executar corpo plo, a recae perna, inerte. em ser da a noçâo paralysado tocal-o. ( 4Sl , e, da com B I N K T et F É R É , Magnét. cutanea: atravez este a do facto pelle com braço pa- electricas. posiçâo Insensibilidade exem- desenvolveu, atravessando-se sentido os se parte compléta. circular do levanta, por paralysia fortes correntes 3. —Aboliçâo se sensibilidade fazendo 0 perde a demonstrado, ou ralysado que Placcidez 2. —Perda agulhas menor movimento com a paralysada ; quando 0 pode o individuo muscular: occupada olhos âs fechados, excitaçôes animal, p. 243. o individuo pelo membro é incapaz electricas. cle 232 HYPNOTISMO 4. — 0 dinosos, Exaggeraçâo verificavel consideravel pelos dos traçados reflexos obtidos por tencom- paraçâo com o myographo de Merey ( ). 482 5. — C o m o 0 corollario, existe trepidaçâo espinal, sempre mais apreciavel no membro inferior, mas que é possivel egualmente obter no m e m b r o superior pela extensâo forçada da mâo ( ). 483 6.° A forma do abalo muscular : durante o pe- riodo paralytico o abalo augmenta para diminuir com a volta dos movimentos voluntarios ; em alguns ca- sos, além do augmento da altura do abalo, Richer e G. de la Tourette notaram a linha de descida, interrompida e prolongada, simular uma tetanisaçâo incompleta ( ). 484 7 . — A o passo 0 que a contractura lethargica pro- duzida por excitaçâo mechanica do nervo, do musculo ou de tendâo, se résolve pela excitaçâo dos antagonistas, as paralysias suggeridas sô podem ser abolidas por suggestâo. ( ) «Après avoir pris le tracé du réflexe rotulien (le myographe étant placé sur le droit antérieur de la cuisse) chez un sujet à l'état de veille et pendant la période somnambulique de l'hypnotisme, le membre n ' é t a n t pas paralysé, on reproduit, sans changer le tambour myographique de place, le tracé du réflexe dans l'état m ê m e de paralysie par suggestion. On voit alors que la hauteur de la secousse est beaucoup plus considérable, et que, pour ce qui est du réflexe rotulien, le nombre des secousses, l'excitation restant la .même, est en moyenne triplé.. P. R I C H E R , Études cliniques, p. 751. ( ) Nessa hypothèse os traçados myographicos nâo differem dos obtidos quando se trata de paralysias organicas. ( ) «La secousse galvanique étudiée par les m ê m e s procédés d'enregistrement nous a fourni des résultats analogues et encore plus satisfaisants et démonstratifs. L'excitation était faite avec le pôle négatif et à la fermeture du courant. Pendant l'état paralytique la secousse atteignait une hauteur double de celle qu'elle avait avant ou après la paralysie. De plus, elle était très prolongée, et son sommet, remplacé par un plateau plus ou moins accidenté se terminait brusquement par une descente rapide. Ces derniers résultats obtenus par le choc galvanique nous ont paru d'autant plus probants que nous avions eu soin d'interposer un galvanomètre dans le circuit et de faire les excitations avant, pendant ou après la paralysie, avec la m ê m e intensité de courant (7 à 8 milli-ampères). P. R I C H E R , Etudes cliniques, p. 752. 482 483 4St CAPITULO I V 8.°— Perturbaçôes subjectiva e 233 vaso-motoras : s e n s a ç â o objectiva no membro de paralysado ; frio ver- melhidâo diffusa em torno do ponto alfinetado. Um facto curioso: medindo-se, antes e depois da suggestâo, as forças do braço paralysado de um sujet e as do seu homologo encontrou-se: na primeira hypothèse—mào direita » » » — » esquerda . . . e na segunda: » — » direita (paralysada ) » » » — » esquerda 39 27 o 37 Houve pois uma deslocaçâo de força de um braço para o outro ( ). 485 Inutil sera dizer que se pode restringir a paralysia a um grupo de musculos associados para a execuçâo de um movimento habituai ( ). 486 As paralysias com contractura (que alias se submettem âs mesmas leis clinicas das paralysias flaccidas) ( ) « A inhibiçâo provocada â direita por suggestâo determinou â esquerda a dynamogenia. «Les diminutions et les augmentations de puissance et d'activité (do systema nervoso) coexistent g é n é r a l e m e n t , sinon m ê m e toujours. La m ê m e excitation d'un point du s y s t è m e nerveux, qui, se propageant à distance, produit l ' i n h i b i t i o n d'une p r o p r i é t é ou d'une activité dans certaines parties des centres nerveux, dans certains nerfs et dans certains muscles, d'une moitié du corps, produit aussi de la d y n a m o g é n i e dans les parties homologues de l'autre moitié. Ceci a lieu quand la lésion excitatrice est u n i l a t é r a l e . » Assim « la section d'un des nerfs sciatiques augmente, en général, l'excitabilité des centres moteurs de la surface c é r é b r a l e du côté correspondant, en m ê m e temps qu'elle diminue l'excitabilité des parties homologues du côté o p p o s é . Des effets analogues et d'ordinaire plus énergiques s'observent a p r è s la section transversale d'une m o i t i é latérale de la moelle épinière, et surtout du bulbe rachidien ou de la p r o t u b é r a n c e annulaire. » B R O W N - S É Q U A R D , Recherches stir l'inhibition et la dynamogénie, 1882, p. 25. ( ) « Nous s u g g é r o n s à un sujet qu'il ne peut plus fléchir le pouce de la façon qu'on l u i indique. A u bout d'un instant, quand la paralysie s u g g é r é e a eu le temps de se réaliser, nous réveillons la malade, qui ne se souvient de rien et ne se doute pas de sa paralysie, puis nous l'engageons à faire un grand effort pour fléchir son pouce ; elle essaye, prend son élan, mais le résultat produit est exactement l'inverse du r é s u l t a t c o m m a n d é et voulu; au lieu de fléchir le pouce dans la paume de la main, elle l'a violemment é t e n d u . L'expérience continue ensuite toute seule, et le pouce se contracture dans l'extension; peu à peu l'index cesse de pouvoir se fléchir, puis le m é d i u s , puis l'annulaire, et, à mesure, ses doigts s ' é t e n d e n t et se contracturent dans l'extension. > B I N E T et F É R É , Magnét. animal, p. 249. 485 48B 234 HYPNOTISMO podem tomar tracturas lethargicas ( Esses gar tempo longamente vezes ao cacia p a r a consiste cura somno em dar por exécuta movimentos ao prolon- tenhâo durado meio suggestâo mais braço em Vamos um deante de em o que operado a paralysia a estudo das todos os ataca exemplo somnambulo verbi-gratia. traçar O qualquer de processo é o motores com systematicas. paralysia total que typico o de desta grupo acto especie escreva letra, executar extensâo, um suggerida. poderâ a membro,— a apenas n â o mais somnambulo outra um Ao acarreta flexâo, execuçâo r a l y s i a s p s y c h i c a s é a agraphia a um via imprima estende. rotaçâo—de necessarios â O se paralysias da systematisada terminado. por m o v e r o b r a ç o va- movimentos — adducçâo, movimentos do terceira parte deste capitulo por perda paralysia seguro experimentador V a r i a n t e deste fazer o a suggestâo abducçâo, effi- a representaçâo seus olhos, o u que passo que de tem v i a de m o v i m e n t o s reaes, q u e o ope- concluir ligeiro resistem rapido e l i d o , e p r o c u r a r i m i t a r esses p h e n o m e n o s o con- se sempre é facil, hypnotisado passivos consiste podem quando natural. A ao m e m b r o paralysado. que e nem destruil-os; o movimento rador suggestivos indefinido, a sua das ) . m phenomenos por por o caracter de s y s t e m a t i s a ç â o de de depa- Imponha-se a letra S, perfeitamente separadamente ( ) Na lethargia, a excitaçâo mechanica do nervo cubital em sua passagem na gotteira do cotovcllo, provoca a chamada garra cubital ; no somnambulismo, a suggestâo de uma pressâo exercida ao nivel do ponto mencionado, produz identico effeito, isto é, uma garra cubital sonmambulica em nada différente da garra cubital lethargica. Essa experiencia prova que a idéa suggerida de uma excitaçâo, iina gem duma excitaçâo cutanea, pode produzir effeitos tâo intensos e tâo exactamente localisados como a excitaçâo real. 487 C A l ' I T l ' I . O IV 235 todos os traços que reunidos formam aquelle signal calligraphico. motora: Mas assim, o pois, a téressa directamente o agrupamento, seu que lhe falta paralysia os é a systematica movimentos e produz uma asserçâo vamos uma sô, individuo escreverâ o cabulos apenas suggestâo de agraphia sem altéra experiencia. relativa â difficuldade para cuja f o r m a ç â o concorrem de E outra prova achar na seguinte apôs n â o in- desassociaçâo m o v i m e n t o s p r i m i t i v a m e n t e associados. dessa coordenaçâo palavra muitos vo- as l e t r a s c o m - p o n e n t e s d a p a l a v r a sô. Q u a n d o s e t r a t a r , n o e n t r e t a n t o de r e u n i r os dois symbolos graphicos îutarâ e m v â o sem que consiga por maiores Um lysia que sejam os s e ô, o t r a ç a r as d u a s esforços quecimento quem se ter mâo a do deu dos da poder a paralysia motor. suggestâo direita da pesada, total, Assim o é da para- o enfra- operado agraphia queixa-se preguiçosa, e a â ferencia de dent^, normal. força de assignalada total, foi notada Binet e Féré ( 4 8 8 E ha em ainda um mais: membro pouco em relaçâo âs a relaçâo o de pressâo mesma para a pressâo f e i t a c o m essa m â o n o d y n a m o m e t r o a p r e s e n t a inferior letras, tentados. p o n t o q u e a p p r o x i r n a os p h e n o m e n o s systematica sujet trans- corresponâ paralysia systematisadas, por ). ( ) Dizem Binet e Féré que a paralysia systematica dum membro d é t e r m i n a no outro membro, n â o sô u m augmento na intensidade da contracçâo muscular, mas um augmento na precisâo e na perfeiçâo dos movimentos: « u n e malade é t a n t rendue agraphique de la main droite, par suggestion, on la prie au réveil de tracer des chiffres avec sa main gauche. Elle y consent, et les chiffres qu'elle écrit en miroir sont presque i r r é p r o c h a b l e s au point de vue calligraphique Tous ces caractères sont t r a c é s d'un seul mouvement, d'une seule coulée, sans que la malade s'arrête pour réfléchir. Nous avons recueilli, un autre jour, chez cette m ê m e malade, l'écriture normale de la main gauche, quand la droite n'est pas agraphique. Elle écrit alors de la main gauche avec beaucoup de peine, chacun des chiffres exige au moins une demi-minute de réflexion ; de plus, le r é s u l t a t est assez d é f e c t u e u x ». Uma observaçâo de P. E I C H E R , Etudes cliniques, p. 747 :« Pendant que W i t t . . est plongée en somnambulisme nous l u i 488 236 HYPNOTISMO Nâo caberia no q u a d r o deste livro m o s t r a r m o s analogias profundas que descriptos â s abulias, paralysias da vontade, i m p o t e n - cias da autores tral vontade, ha deixando pouco dessas prendem assim citados na os as de phenomenos acompanhar demonstraçâo os magis- semelhanças. IV SUGGESTÔES DE MOVIMENTOS E DE ACTOS. — As suggestôes motoras riencias que natural um e muito uma dum m u i t o simples, muito e suggestôes mais de reflexâo por e résultante, chegar difhceis de actos ; p o r q u e os movimentos, mas minados facto ao mesmo sensaçôes e vontade : o acto para série comprehensivel — a movimento — para complexos de partem offerecem a quai expe- suggestâo a phenomenos serem actos se tempo sâo emotivas, tratando estudâmos a raciocinios, sorte uma as func- todas da s o l l i c i t a ç â o das influencia do a deter- çôes intellectuaes, moraes e motoras do individuo Anteriormente mais compôem alguma convergem de explicados, percepçôes, é de de gesto ( 4 8 9 ). regiôes sobre a affirmons qu'elle ne peut plus écrire et, qu'une fois réveillée, i l l u i sera impossible de tracer un mot pendant que, pour tout autre mouvement, elle conservera parfaitement l'usage de sa main. Une fois réveillée, nous prions W i t t . . d'écrire son nom sur un morceau de papier que nous l u i présentons. Elle saisit la plume avec empressement et se met en devoir de satisfaire à notre demande. Mais à peine la plume a t-elle touché le papier qu'il lui est impossible de tracer m ê m e un trait, quelque force de volonté qu'elle déploie. La mimique à laquelle elle se livre est très intéressante à étudier. A chacun de ses efforts ses doigts qu'elle cherche à fléchir sont pris de mouvements d'extension: son poignet l u i même s'étend, sa main se soulève. De la main gauche elle cherche alors à maintenir sa main droite appuyée sur le papier, mais elle ne peut arriver à contenir et à régler les mouvements contradictoires qui surviennent et rendent vaine chaque tentative d'écriture». ( ) Vide B I X E Ï et F É R É , Magnét. anim., p. 200. 489 ( A I T I V I . O IV physionomia, sionomia das e reciprocamente sobre o gesto ; suggestôes certo da numéro ainda vocados assim dizer, Séria apenas na e da phy- longamente producçâo coordenados, pelo a ocioso se de um por via catalepsia. que do sobre n â o se (imitaçâo sâo pro- impondo-se, recordaçâo do esses por uso de phenomenos indefinidamente, objecto de servir-se insistir q u e elles como prolongam contacto idéa da imitaçâo automaticos notâmos suggeridos operado da salientâmos ao hypnotico a objecto; ao e o automatismo de Despine); entretidos occupamo-nos attitude movimentos motores influencia de u m a attitude correspondent^ • vimos o que é especular, a de m o v i m e n t o s imposiçâo um de 237 que suggère f a c t o s -, digamos délie. esses encontram exclusivamente s â o facilmente reproductiveis e m som- nambulos. Chamaremos a echolalia nos apenas provocada, observada hypnotizados Basta a attençâo pelo professor collocar u m a das m â o s nambulo, dos leitores pela primeira sobre a ffonte do somsobre para transformal-o a u m ou a outro, segundo grapho tirâ hypnologista, n u m verdadeiro de Edison: fielmente vocaes pronunciados e exactamente em latim, sejam do a nuca, a phrase phono- dahi e m deante o individuo todas as em vez Berger, de Breslau. o u do cataleptico, e a outra feliz daquelle para palavras, todos sua p r e s e n ç a , e os repesons machinal r e p r o d u z i r â phrases inteiras e m grego, em hébreu, desconhecidas. o p e r a d o , o sujet em outras linguas Affastando-se a hesitarâ a principio que lhe m â o da nuca e e m seguida se l i m i t a r â a r e p r o d u z i r o s m o v i m e n t o s d o s l a b i o s d o hypnotisador. apresentar a Nesse estado, o operado imitaçâo especular ( 4 9 0 pode tambem ). ( °) «Barr. . est h y p n o t i s é e par la fixation du regard, puis plongée en somnambulisme par la pression sur le vertex. Questionnée par 49 HYPNOTISMO Sera preciso accrescentar que os mais variados movimentos se podem produzir, a uma incitaçâo suggestiva partida do experimentador ( ). ? 491 l'opérateur, B.. parle et répond avec assez d'assurance. La parole est coupée net si l'opérateur vient à toucher du doigt un point de la partie antérieure du crâne du côte droit, tandis que le m ê m e man œ u v r e répétée du côté gauche produit, en quelque sorte, un résultat inverse ; au lieu d'être arrêtée, la parole semble être devenue plus facile. La m ê m e expérience est répétée en faisant compter la malade. Lorsque nous touchons la moitié antérieure du crâne, à droite, B . . . s'arrête net, elle va beaucoup plus vite au contraire et précipite ses chiffres, si nous touchons le crâne à gauche. Les phénomènes changent en peu si en m ê m e temps nous soutenons de notre autre main la région occipitale. Alors l'attouchement de la moitié antérieure du crâne, à droite, détermine, comme tout à l'heure, l'arrêt et la suppression de la parole, mais l'attouchement à gauche a un tout autre effet. La malade ne répond plus aux questions qu'on lui adresse, mais elle les r é p è t e ; elle répète ainsi tout ce qu'elle entend sans en comprendre la signification et en quelque langue que ce soit. C'est là le p h é n o m è n e de la voix d'écho, ou écholalie, à un haut dégré de développement. Nous ferons une remarque au sujet de la répétition des phrases en langues étrangères. La malade les reproduit, en effet, avec assurance et avec une certaine précision ; mais la prononciation est en somme défectueuse. La malade reproduit les sons étrangers avec les éléments de prononciation qu'elle possède. Elle parle les langues étrangères, pour ainsi dire, à la française. Et elle rend très imparfaitement les sons étrangers pour la prononciation desquels i l faut une étude spéciale, tels que le th anglais ou le ch allemand. Pour réveiller B . . . à la suite de cette expérience, i l faut insister sur le souffle dirigé sur le visage, un peu plus longtemps que d'habitude. Le réveil est pénible, B . . se dit fatiguée. Au bout de peu d'instants cette fatigue avait disparu. » P. R I C H E R , Etudes clin., p. 690 - - « M M . M A R I E et A Z O U L A Y , (Sociedade de psychol., 18 de Maio de 1885) ont mesuré le temps de réaction dans l'écholalie. Voici quel a été le dispositif adopté. Le sujet en expérience portait, appliqué contre son oreille, un téléphone. Sa bouche était garnie d'une moutonnière construite de telle sorte (pie, lorsque le mot « toc » était prononcé par le sujet, un signal électrique s'inscrivait sur le tambour de Marey ; d'autre part, le téléphone fixé était intercalé dans un circuit comprenant un contact électrique et un signal de Déprez inscrivant, lui aussi, sur le m ê m e cylindre. Ainsi, lorsque le contact électrique avait lieu, i l se produisait en même temps un bruit clans le téléphone et un signal sur le tambour ; l'hystérique disait « toc » chaque fois qu'il entendait le bruit du téléphone, cle telle sorte que l'on avait ainsi le temps de réaction personnelle de la malade pour les impressions auditives. A l'état cle veille, ce temps était cle 30 centièmes de seconde Dans le somnambulisme 33 » » » Dans l'écholalie . 31 > » » B I N E T et F É E É , Le magnétisme animal, pag. 217. ( ) Sô pelo experimentador podem ser dadas suggestôes ? Sim, e sempre no somnambulismo electivo. 4<J1 < A I T I V L O IV Até agora céder que por temos via o acto taltico é sâo tido as pertencem mentos ( porém, E, nada mais em sua especie muito incutidas sempre cathegoria associaçôes em de pela simples sem que ser isso O actos ainda do que maior sim- arco dias- elevada via do r e f l e x o s os movi- suggeridas, pelo habito o seu complicados : do entre Emfim, observador, caracter por a reflexo méra importancia q u e esses p h e n o m e n o s l e v a n t a m , e m cina e em palmente pela discipulos de mente dos lado direito, escola Nâo em séria Nancyanos alguns Nancy Nancy da ( materia 4 9 3 pontos relevo Ao passo quasi do dos mediprinci- que os exclusiva- hypnotismo, era o profundamente ). possivel resumirmos neste em occupavam-se physiologicos psychologico estudado de Charcot factos foi posta e sugges- problemas légal por directamente, exteriorisada perça sen- complexidade, creado hypnotico réalisa mais é de d i f f é r e n t e s ordens. vontade por automatico. formadas nervosos movimento pode hyper- mais por produzidos pelas a l l u c i n a ç ô e s das os o n o m e de O ). de â sensorial. reflexo no quai o subindo ainda os e l e m e n t o s tâo 4 9 2 suggestôes muscular. força um m o v i m e n t o , suc- excitaçâo apresentado elementar ainda uma nevro-muscular, constitue Reflexos, acto, o expuzemossob automatico plicidade: o reflexa a anteriormente excitabilidade visto o 259 assumpto. os Notaremos trabalhos dos simplesmente indispensaveis. Quasi sempre no somnambulismo indifférente; mas ha excepcôes; de mais, a vontade do sujet pode ser tomada de surpreza por uni tereeiro que lhe fizer suggestôes. Vide N O I Z E T , Mémoire sur le somnambulisme, P ^ 493 / p. 96; G. D E r.A TOURETTE, p. 119 e RICHEE, Etudes cliniques, p. 754. Vide L I É G E O I S , La suggestion; Le somnambulisme provoqué; BEAUNIS, seg. BERNHEIM, BONJEAN, De la suggestion; L'hypnotisme 240 HYPNOTISMO Como jâ gestâo o se Assim, irmâo saber Heidenhain, para realize, é necessario acto. seu assignalava posto que produzia; quando em horas o ao somnambulismo — « Desejaria que, teu directamente h y p n o t i s a d o r dizia sâo»—-nenhum desde « mostre-me esse ordenar que a sug- porém, e f f e i t o essa elle relogio »— a phrase accrescentava ordem era — imme- diatamente obedecida. A e, suggestâo cousa um sujet um na a engenhosos, ao prova a existencia — o raciocinio e a realisaçâo idéa assassinato tado executada mathematicamente ( curiosa que somnambulico, exercer é por f i m que de do acto commetter imaginarios: vezes, para de renexâo suggerido. um elle um ); eu podem se Dê-se a crime, u m procurarâ chegar c o m 4 9 4 furto, meios bom resul- lhe foi imposto, empregando saga- cidade espantosa na perpetraçâo do delicto recommendado ( ). 495 ( ) Para dar uma idéa da precisâo mathematica com que a suggestâo hypnotica é executada, F É R É (Les hypnotiques hystériques, cit.) fez a seguinte experiencia: «Nous montrons à la somnambule, sur un plan u n i , un point fictif que nous ne pouvions retrouver que par des mensurations multiples et nous l u i commandons d'enfoncer un canif sur ce point, après son réveil; elle exécute l'ordre sans hésitation, avec une exactitude absolue; un acte criminel serait exécuté avec la m ê m e ponctualité.» (* ) «Lorsqu'on a soin d'ordonner un acte un peu compliqué, pour lequel i l est nécessaire de combiner les moyens, on voit le sujet imaginer ces moyens, qui ne l u i ont pas été suggérés; i l fait o»uvre d'invention, ce qui montre bien qu'on n'explique pas tout en le comparant à un automate. Par exemple on suggère à une malade d'empoisonner M . X . . . , avec un verre d'eau pure, qu'on lui dit être empoisonnée. Comment la malade se prendrat-elle pour exécuter ce crime? La suggestion ne lui a pas tracé la voie à suivre. La malade tend le verre à M . X . . . en l u i disant pour l'inviter à boire: «N'est-ce pas qu'il fait chaud aujourd 'hui?» (On était en été).—A une autre malade nous commandons de voler le mouchoir de poche d'un des assistants. A peine réveillée, la malade fait semblant de se sentir étourdie; elle se rapproche en titubant, et, se laissant tomber sur elle, lui enlève rapidement son mouchoir. Cne troisième malade, à qui on suggère le m ê m e larcin, s'approche de M . X . . et l u i dit tout a coup: Qu'avez-vous donc sur la main?» Pendant que M , X . . un peu interloqué regarde sa main, son mouchoir est disparu. Aucun de ces expédients n'avaient été suggéré aux malades, qui les tiraient pa.i 494 95 CAPITULO IV O experimentador pode 24I suggerir ao hypnotisado, ora a consummaçâo de um acto, ora a imperiosa vontade os casos de o realisar effeito esse é mesmo acto. Em ambos identico. Entre os phenomenos psychicos que acompanham a realisaçâo da idéa incutida no espirito do somnambulo, um dos mais curiosos consiste, sem duvida, nos motivos com que geralmente elle procura justificar a acçào commettida. Incapazes de achar a fonte primeira da impulsâo a que obedecem, procuram inventar u m movel idéal que déterminasse a pratica do facto realizado ; e nesse os hypnoticos se assemelham aos epilepticos, que tentam explicar os actos nocivos por elles executados, invocando razôes mais ou menos plausiveis ( ). E vem a calhar a seguinte observaçâo: a 496 conséquent de leur propre fonds.» BIXET et FÉRÉ, Magnét. anim., p. 223. «Souvent, diz L I É G E O I S (De la suggestion hypnot. dans ses rapports avec le droit civil et le droit criminel, 1884, p. 22\ le somnambule semble se porter lui-même au-devant des désirs de la personne qui l'a endormi.» E accrescenta: «toute s p o n t a n é i t é a d i s p a r u » — c i t a n d o em apoio dessa asserçâo o illustre dr. C H . E I C H E T (L'homme et l'intelligence, 1884, p. 202): — «Kn r é s u m é , tous ces p h é n o m è n e s , catalepsie, contracture, a n e s t h é s i e , s'accordent avec l ' h y p o t h è s e que, dans l'état de somnambulisme provoqué, la s p o n t a n é i t é cérébrale a d i s p a r u » . ( ) C H . F É E É , Note pour servir à l'histoire des actes impulsifs des épileptiques, i n Rev. de médec, 1885.— « B . . . é t a n t endormie, je l u i dis: —Quand vous serez réveillée, vous enlèverez l'abat-jour de la lampe. Je la réveille, puis, a p r è s quelques minutes de conversation: — On ne voit pas clair ici, dit-elle, et elle enlève l'abat-jour. Une autre fois je dis à B . endormie: — Quand vous serez réveillée vous mettrez beaucoup de sucre dans votre t h é . Je la réveille, on sert le t h é et elle bourre de sucre sa tasse. «Que faites-vous donc? l u i diton.— Je mets du sucre — Mais vous en mettez trop. — Ma f o i ! tant pis! et elle continue le m ê m e m a n è g e . Puis, trouvant sa boisson détestable: — Que voulez-vous, c'est une b ê t i s e ! Est-ce que vous n'avez jamais f a i t des bêtises ?» ( C H . R I C H E T , La mémoire et la personnalité dans le somnambulisme, i n Rev. philosophique, Março 1882.) «En compagnie de M . B . ., qui est e n t r é ce jour-là pour la première fois à la Salpétrière, nous faisons des expériences d'hypnotisme chez une n o m m é e C. ., hystéro-épileptique du service de M . Chaicot. La malade est en état de somnambulisme provoqué. Je lui donne l'ordre de poignarder à son réveil M . B . avec la lame de carton que je 4Sli 242 HYPNOTISMO i m p u l s â o s u g g e r i d a se a p p r o x i m a d a s i m p u l s é e s i r r e s i s tiveis dos alienados por v a n t e s — a angustia, pedidos apôs na o As suggestôes estado em suggestiva rem a de a que tem ( tes do momento âs marcado n â o se a produz e m f i m , ao muito acto 4 9 8 ponto te- instruc- quando o para suggerido, suggestâo ( de hora determinada effeito o o incitaçôes depois entretanto, dia ou a As mezes No levé operado Chegamos, provocadas. ) . o sentem posteriormente experiencias que im- realisam durante Ha marca acto o u se foram m rele- sâo o allivio que sido realizadas respeito o quando (intra hypnoticas) o u suggestionador liza, e muito cabo. actos sido impostas. tivas mal-estar, acto, levado somnambulismo ao o pratica do terem dois c a r a c t è r e s n â o se anrea- ). capital da resistencia suggestôes. Quando em que appareceu Liégeois, o antes trabalho de tâo qualquer documentado outro, assigna- l o u os p e r i g o s d a s u g g e s t â o p o s t a a o a l c a n c e d e o b s e r v a d o r e s s e m e s c r u p u l o s , os e x p l o r a d o r e s d e n o v i d a d e s aproveitaram este m e i o n o v o e c u r i o s o de assustar as consciencias a s s o m b r a d i ç a s : uns a c c e i t a r a m c e g a m e n t e a realidade tre possivel dos professor tiça; era, outros de factos estudados pelo illus- N a n c y e t r e m i a m pelo futuro da jus- por uma reacçâo, que como reacçâo que t e n d i a a o e x a g e r o , p r o c u r a r a m t r a n q u i l l i z a r o es- pirito publico insistindo e m que o automatismo somnambulico pode nâo é ser completo, em comparado a um que, bastâo o hypnotisado entre as m â o s nâo do lui mets dans la main. Sitôt réveillée, elle se précipite sur sa victime et la frappe dans la région précordiale; M . B . . . feint de tomber. Je demande alors à la malade pourquoi elle a tué cet homme ; elle le regarde alors fixement un instant, puis avec une expression farouche: «C'est un vieux c . . , i l a voulu me faire des saletés.» B I N E T et F É R É , Le magnét. animal, ( ) Vide em nota anterior. C ) B E A U N I S , Le somnambulisme p. 217. 497 198 provoqué, p. 57. CAl'ITlbO I V 243 viandante, pondo em relevo, enfim, o phenomeno da resistencia terreno da âs incitaçôes collocam-se suggestivas. quasi Neste ultimo t o d o s os a d e p t o s d a escola de escola n â o nos conseguiu cegar. Salpétrière. Mas o espirito Salpetrierista ractères nose em relaçâo clinicos de cada um dos da hyp- sustentamos que o grande hypnotismo é uma n é v r o s e expérimental, meio de salpetrierista estados dos"ca- quando cujo provocada; ao reconhecimento desenvolvimento apropriado é a hys- tero-epilepsia, — no entretanto n â o p o d e m o s cerrar os ouvidos â e x i g e n c i a i m p e r i o s a dos factos ; no p o n t o de que se trata sustentada damos em a nossa plena a d h e s â o â theoria Nancy E vamos dizer porque o fa- zemos. Quaes s â o os a r g u m e n t o s abraçada por individuaes. invocados contra a nos ? A l g u n s factos e a l g u m a s E' conveniente ver o que thèse opiniôes valem uns e outros. Ha um facto incontestavel e unanimemente nhecido : a p e r t u r b a ç â o que o hypnotismo no faculdades f u n c c i o n a m e n t o das ractérisa, absoluta e desenvolve psychicas invariavelmente, por recose um cacerto g r a u de e n f f a q u e c i m e n t o e de i m p o t e n c i a dos actos cerebraes, desde a simples o b n u b i l a ç â o , — somno, — até â obtusâo compléta méro esboço de e da â perda personalidade. Entregue tingue do chologico a si m e s m o , lethargico. que o suggestibilidade A Mas sépara ( 4 9 9 o phrases quai dos é nâo se d i s - o phenomeno psy- outros hypnotisados? A ). u m a p a l a v r a , v i m o l o, delicias somnambulo carinhosas, allucinado, e escutar com indignar-se ouvindo in- ( ) Bem sabemos, — e jâ 0 dissemos, — que o cataleptico é suggestivel tambem; mas essa n â o é a regra e quasi sempre nao sâo effectivas as suggestôes complexas provocadas durante a catalepsia. 499 HYPNOTISMO 244 j u r i a s r a s t e i r a s ; assistir aos m a i s v a r i a d o s espectaculos ora assignalados por u m a nota comica, ora c o m as c ô r e s d a t r a g e d i a ; m u d a r d e p e s s o a , na expressâo feliz de différentes ; tomar amigo ros; de todos Alvares, por os em illusôes outro inteiramente dias, sensoriaes, papel lar amoniaco, cousa ainda bendo em como um vinho se copo diverso sêde, â vontade apresentar devorando o por um da- extranhas gulosamente fossem manjares pedaços lucullianos; inha- aroma capitoso, extraordinaria, embriagar-se e, be- de agua transformada por s u g g e s t â o inebriante Assistimos, e m f i m , ao desse acha; tomando-o mais typos o mais caro dos companhei- c u j o p o d e r se de de representando sentir f o m e , abrasar-se e m quelle carregados altruisar-se, quasi maravilhoso desdobrar e s t a d o e m q u e a p e r s o n a l i d a d e se a f f a s t a , m u d a logar, para que rito se substitua por um intruso por vontade pro- pria? V e m o l - o resistir, q u a n d o o e x p e r i m e n t a d o r busca impor-lhe aos o o somnambulo um sentimento que O dade, sô o que nâo é nâo tem e uma idéa e â s suas i d é a s lhe agrada ; e contraria normaes : ac- exécuta t â o somente o acceita. consentimento que mesmo p o d e m o s de aigu m 1 Binet e F é r é bora que usurpador. seus s e n t i m e n t o s ceita outro o seu espiseu, entâo um instantes o Mas por alguns e a resistencia n u m estado de decadencia mental m o d o s e n t i r e a p r e c i a r as c o u s a s . d i s t i n g u e m a resistencia causada, e m - indirectamente, pelo tencia que p r o v a m , na ver- p r o v é m do experimentador, da resis- hypnotisado ; e distinguem sem r a z â o . A v o n t a d e de resistencia, que é c o m m u m â generalidade dos somnambulos, é sempre determinada pelo hypnotisador. E porque assim acontece ? Porque, phrase de Delbceuf, a c o n v i c ç â o do o p e r a d o r • le lévier qui soulève les montagnes, et na é—aqui— cette con- CAPITULO IV v i c t i o n , i l est hesitaçôes, dido ( 5 0 f t um ). E tisadores vador um Nada tanto tom vossa e â a vontade vontade si â Passemos em por dévida nossa cartas que «tranchent « fait fait. os « déjà ( à « sentation 5 o 2 primeira mani- como erigir em dessa falta de autorisado la finie, mon une sont collègue elle sortit « de la r e c o n d u i r e voulut en tomada moins significatives. » et moi l'aphone théâtrale. eûmes dont j'ai la La fîmes repré- et chercha p a r t o u t la v o y a i t voiture jamais experiencias servante—nous représentation ne ser question, au somnambulisme maîtresse. Elle pas. Nous après offrîmes ou à pied jusque accepter cette 50 50 chez sugges- ° ) Vide M E S N E T , Outrages à la pudeur, p, 252. '^ V . B O N J E A N , L'hypnotisme; L I É G E O I S , De la suggestion. <; -) L'hypnotisme et ta liberté des représentations publiques. /ro a adduzidos merece ) cita varias absolument en une ne hypno- O distincto auctor belga e m M . Thiriar ( « sa « e l l e ; elle â substi- ). 5 0 1 fundamentada, parlé,—c'était « assister voz, o—eu do argumentos opiniâo Lorsque tomber forte récusa, p o u r la B e l g i q u e , t e l l e m e n t elles « 1 a sujet Mesnet julga-se consideraçâo suas e r ao linha vamos encontrar Delbceuf, cuja ser a do recuardes, revista contrario â theoria, ordenae vinte annos de estudos e o b s e r v a ç ô e s . em primeira obser- levantae consequencias ahi o que ao energicamente dominadora e inevitaveis dizer, depois de vontade, primeira magne- intimidativamente, desfallecente resistencia, Eis e pronunciae per- suggestionado. sua—a de Em do força festaçâo em compléta ha reciprocamente com o gesto, os recommendado para que esta jâ incitaçâo mas tactica? é verdade, que de h e s i t a ç ô e s : tisador; as tudo nada â tuir-se-â seja, auctoridade, caricias, accentuae lei de de opponde que haviam submissâo a quero, isso a operado la feindre » ; desde momento antigos produzir 0 difficile de 24; 246 HYPNOTISMO « tion «—Non, monsieur, j'attends « retourne q u avec m a d a m e . » « tisé que j'avais sous la m a i n , « ser une « bien mais je A i n s i l e premier s'obstinait proposition suggérée criminel, madame, ne hypnoà repous- qui n'avait rien qu'elle regardait comme de com- « promettante. » Apenas meiro duas sujet nenhuma reflexôes : esta Delbceuf que de pratica tinha a p e n a s offereceu-se e â primeira tenacidade imposto, para récusa de uma exigido^ em todos â ella a suggestâo reparo : —porque somnambula que insistentemente « 2. a operador hypnotisada Si tivesse desejasse séria fait. elle era procurada Le petit « avec des yeux « avec une telle Delbceuf n â o suggeriu a senhora, pela garçon, «fuyait A a moi mon a ama, em em que tendeu « 3. «Léon seul relaçâo creadinha ? sujet de de Liège, « absolument pouvoir travers Donato, et se p e u r q u e j ' a i eue pouvais le à regarda sauva l'escalier, qu'il de réveiller nâo ma et foge â s criticas ao Em que rapazola furto ? A t é quando il o for- termos hypnotisado operador es- perseverança ? fait. E n nous d'horreur à â précédente. t o m foi dada a sua m c je experiencia suggestâo « de pleins tâo approche». segunda muladas e si fougue causa la plus g r a n d e « vie. Car ser compléta « qui j e voulus faire prendre une montre, me « me tivesse outro lado que pri- seus effeitos. um m e o vencido. por ordenado elle a c o m p a n h a d a , Ainda occasiâo ; e o consequencia acompanhar parte era por deu-se p o r por os na creada novembre présenta. de dernier, une jeune condition très avait « v e n i r l'embrasser. sur Elle elle, n'a de 20 ans, somnambule nous il lui jamais magnétiseur fille, de modeste, parfaite. D é s i r e u x qu'il le montrer commanda voulu le de Cette CAPITULO IV «jeune « tion fille et n était de défi pas qu'elle 247 belle, mais l'air prit à l'injonction de résolu- cle Léon « la transfigura tout à fait. Léon lui montrait sa «joue en l'attirant ; elle s'approchait peu à peu, « puis arrivée à un mètre du magnétiseur, elle se « retirait avec une geste superbe de majesté et de « pudeur farouche. La lutte dura plus d'un quart « d'heure et Léon en fut pour du fluide dépensé en « pure perte » Este terceiro facto nâo é concludente. Antes de tudo, — desconhecemos, como diz B o n j e a n , — « son savoir-faire, son expérience, son assurance, sa fermeté » ( ). Note-se ainda que o magnetisador 5o3 Léon desanimou ao cabo de um quarto de hora ! E além disso, o que prova um facto isolado contra innumeras suggestôes de actos analogos, que sâo fielmente executados por donzellas nâo menos pudibundas e recatadas que o sujet de Léon} ( ). E' o caso 504 ( ) L'hypnotisme, p. 194. ( *) Vide, entre outros, o facto narrado por Gilles de la Tourette e que j â t r a n s ç r e v e m o s em nota. Leia-se ainda o que se segue: «Pauline T . . . , 18 ans, h y s t é r i q u e facilement hypnotisable, a été t r a i t é e dans mon service du 30 octobre 1884 au 27 août 1885. Dans les derniers jours de d é c e m b r e 1884, un matin, à l'heure de la visite, une personne é t r a n g è r e au service ayant endormie Pauline, l u i ordonna d'aller à quatre heures de l'après-midi embrasser l'aumônier de l'hôpital, et de ne dire à personne qui l u i avait d o n n é cet ordre. Pendant le reste de la m a t i n é e et pendant la p r e m i è r e partie de l'après-midi la malade ne p r é s e n t a rien de particulier. A quatre heures, elle se leva précipitamment, descendit de son l i t et traversa la salle pour sortir. La Sœur de service l u i demanda où elle allait.«Je vais chez l'abbé X . . . . dit-elle, j e veux l'embrasser.)- On crut qu'elle devenait folle, et on l ' e m p ê c h a de sortir. Ce f u t alors une scène inexprimable. Pauline faisait des efforts d é s e s p é r é s pour se dégager ; on f u t obligé de l'attacher. Pendant plusieurs heures consécutives elle eut des attaques convulsives d'une violence i n a c c o u t u m é e ; elle poussait des cris p e r ç a n t et troublait le repos des autres malades. On alla p r é v e n i r l'interne de service. Celui-ci, a p r è s avoir f a i t diverses tentatives inutiles pour calmer l'agitation de Pauline, eut l'idée de l'endormir pour l u i s u g g é r e r d'être tranquille. I l f u t alors mis au courant de la situation, parce que Pauline, endormie, l u i raconta ce qui s ' é t a i t passé le m a t i n sans dire, toutefois, le nom de la personne qui l u i avait d o n n é la suggestion. I l voulut alors d é t r u i r e l'effet de la suggestion initiale par une suggestion contradictoire. I l essaya de 503 50 248 de HYPNOTISMO recordar a regra de experimentaçâo formulada pelo eminente physiologista Claude Bernard, a saber que as experiencias negativas nada provam e que, n â o foi feita em con- como muitas vezes notou Pasteur uma experiencia nâo d â boni resultado porque diçôes necessarias para um exito satisfactorio. O quarto facto nâo tem importancia. « 5. fait— j'ai refait avec la même personne, me « qui est pourtant hypnotisable au dernier dégré. » une expérience toujours dans la même direction : j'ai « voulu lui faire embrasser une poupée. Pendant une « demi-heure entière j'ai lutté. Dans son hypnose, « elle me répétait sans cesse : « Demandez-moi autre « « chose. J'embrasserai madame, mademoiselle, vous« « même si vous voulez ; mais une poupée, jamais 1 suggérer à Pauline l'oubli de la scène de la matinée ; il tenta de lui faire croire qu'il était lui-même l'abbé X . . . , et qu'elle pouvait l'embrasser, si elle y tenait. Mais aucune de ces suggestions contradictoires ne f u t acceptée : et, comme les cris et les convulsions ne cessaient pas, i l a du mettre la malade en état léthargique, et l'y laisser pendant toute la nuit. Le lendemain matin, aussitôt qu'on eut tiré la malade de la léthargie, l'agitation, les crises convulsives, et le désir d'aller embrasser l'abbé X . reparurent. Pour mettre un terme à cet état de choses, i l fallut aller chercher le coupable (qu'on put fort heureusement arriver à connaître à la suite d'une enquête, car Pauline refusa obstinément de dire son nom, bien qu'elle le connût parfaitement), le conduire dans la salle, et le prier d'endormir la malade pour effacer lui-même la suggestion qu'il avait eu la légèreté de donner le jour précédent. Dès que cela f u t fait, Pauline ne pensa plus a embrasser l'abbé X . . et elle redevint tout à fait calme. Quelques jours plus tard, le 12 janvier 1885, une scène très analogue se produisit. La malade voulait encore aller embrasser l'aumônnier de l'hôpital. Endormie', elle déclarait que, le matin, en revenant de la douche, elle avait rencontré, au coin d'un escalier, trois personnes qui l'avaient endormie et l u i avaient ordonné d'accomplir l'acte en question, en ajoutant qu'elle souffrirait cruellement tant qu'elle ne l'aurait pas accompli, et qu'elle ne dirait jamais qui le lui avait ordonné. L'agitation de Pauline était telle que le 13 janvier n'ayant pu découvrir les auteurs de la suggestion, je me décidai à aller trouver l'aumônier, à le mettre au courant de la situation et à le prier de se laisser embrasser par la malade. A partir de ce moment, le calme se rétablit.» Observaçâo de PITRES communicada a G. DE L A TOURETTE, L'hypnot., p. 127.- Esse caso offerece um grande interesse quanto â descoberta das suggestôes immoraes ou criminosas (V cap. v u ) . C A I T r U U ) IV «; c ' e s t un acte ridicule» Elle 2 y 4 a fini par prendre la « p o u p é e et la j e t e r par terre. D a n s une lettre écrite . une a m i e le 14 j a n v i e r , o ù elle « et q u i m a été communiquée, « caractéristique: < certain point Longe de transcripto resistir â tar-se a séria n o t e ses « cette obéissance cependant ». contrariar a a abraçar de o nossa ridiculo. Era lis u n e restriction jusqu'à thèse, o Vemos a abraçar proprio impressions passive, fortifica e apoia. suggestâo menos je uma à un facto ora somnambula boneca e pres- experimentador, o que isso que i m p o r t a v a assig- nalar. E mesmo çar a mas quanto boneca, tismo por ( « Je 5 0 6 à et partout de « accepter « Il n'y « I'édredon de la j e u n e fille qu'elle est de sa et résout toilette sa taille. l'esprit de «mécontente. sa de Je On le 5 0 5 ) ; magne- le qu'une courte- p.197 p. 72. ses Elle au elle ce est un de peu placer elle pro- cheveux moindre dégrafée par son lit. temps. fût mise fait u n arranger le geste à sa Elle cependant cherche défait l'arrête dans me coussin , puis lui raconte animal, et d'édredon. elle nuit, e t se B O N J E A N , L'hypnot ( ) Le magnétisme veut faire personne taille finit pas à d'arranger voyant ) V ( coucher. couverture embarrassée ; se du incrédules elle coussin, « et 60i l'heure Elle toute fût déshabillée 505 est regards t se ( abra- experiencia tratado qu'il pour « p a r t o u t et « dans ultima seu des « visiblement « dégrafe de em la suggestion. a à uma dénégation ; « p o i n t e . Pas « cède ordem ). suggère « signe â fazer algumas notas examinar Delbœuf « chambrette «jette resistencia poderiamos preferimos narrada â Il ne quelle reste doute ; elle lit. est et Réveillée inquiète a fait e seg. 32 et et à 250 HYPNOTISMO « quel «à moment o n l'a la rassurer Delbceuf hypnotisou-a de « A u moment « fée, je o ù elle m'approche « que nous venons « mes insinuations « n'était » pas pas son « allait On ne parvient pas est et assise, à et j e d'être je sauver novo : d'elle veux mes qu'à crier. » Et, décoif- lui persuader perdu toutes tendresses. « Elle l'avait jamais n'avais et moitié m a r i é s . J'ai tout m a r i é e , ne mari, se arrêtée. complètement.» été , je partir, en n étais sinon effet, se elle levant « de sa chaise, elle f u t sur l e p o i n t de m ' é c h a p p e r «J'eus à « pour la « On peine le me « personnes « fort ; et faire de nier à « habiller e accroire que par ( étaient dûment là j'eusse l'analyse dire. se 5 0 8 ) telles mariées. réussi — i l ne j ' e n doute 5 0 9 ) . Je couchez « chambre et se Je dis à psychologique Monter mettre les . j o u r s ( fois joué fille, sa lit, dis au vous !» couche. une jeune à à au et avoir se dés- c'est ce qu'on sujet: «voilà Il se croit ne «voici le votre fait votre dans sa ferait-il enfant sans peine. N'a-t-elle pas la m a m a n ? innocente doit chambre, Pourquoi fille malade. » Il l'admet « jeune la retenir n i a f f i r m e r a priori—mais et «cent q u elles connaissance « chambre « i l est de ). pourquoi? mot «pas? force leur « C'est ici que «tous la d i r e q u ' i l a u r a i t f a l l u c h a n g e r leur possible « faut rien « son et 5 0 7 réveiller va « personnalité, « I l est temps ( Mais à cette chaste, je me même présente ( ) 0 jornal La Meuse, de 8 de Maie- de 1888, que dâ o resumo de uma conferencia feita por Delboeuf em Lièges sobre L'hypnotisme et l'école de Nancy, referindo-se a esse ponto da experiencia, commenta maliciosamente: «M. Delboeuf n ' é t a i t peut-être pas son idéal !» ' ) Leur e nâo sa, porque a experiencia f o i tentada (e sempre coin insuccesso) em duas raparigas. (BOUJ g }{,o com uma somnambula easada nâo assume tambem os caractères do estupro? m r 08 v Q co CAPITULO TV « comme mari. «l'illusion, Ainda O h ! a l o r s s o n i m a g i n a t i o n se r e f u s e à parce este que facto immoral uma l'illusion é na donzella innocente — e l l e se f û t déshabillée um homem, vador em De bom plo cita crê da gerir a sua ser allude elle o fazer em na délia deitar-se meios au despir-se lit) deante o obser- como indirectos, de « maman. predilectos que argumentos se rato ? â 5 1 0 dias « elle nâo entre E incumbe citados, e é a que, a de quando o um dedo sô propro- intima pelo facto joué apoio cent que as c r e a n ç a s é um rapariga cita e m verdade de transfor- nâo é que toilette mais os )? por sug- reflexâo nâo vezes E des- «l'illusion sinceridade repetidas um de hypnotisada— hypnologista fîlho : ( hypothèse a » Mas casamento na da maneira exem- personalidade ; mas negar de empregar e como para todos do de A mesma délie suggestâo belga se f û t mise possibilidade mordia a deante do sera duvida existe attache—». pelle explicar quedos â mesmo gato, cedeu a nâo casta respeitavel marido aucune do enrolado cura e nenhuma efficacia, p o r q u e sujets mado embora substituiçâo poderia dos et e x i t o os «n aurait se attache». questâo? mais: com aucune contraproducente : (porque D e l b œ u f confessa que de 251 é proprio destruir fois disso à la u m dos brino brinquedo hypnologista todos os seus affirma : ( °) Como diz Bonjean, Delbœuf cuidou de collocar suggestionalmente o sujet em uma tal condiçâo que na existencia normal elle se despiria, sem ter que côrar, para se deitar na cama? N â o : e, no entretanto, sabendo que elle estava présente, a rapariga se despiria inteiramente deante délie si elle o quizesse. Depois disso, Delbœuf ingenuamente pergunta: « Monter à la chambre, se d é s h a b i l l e r , pourquoi ne le ferait-elle pas? Porque? Mas simplesmente porque vôs estaveis p r é s e n t e , senhor prof essor. Assim o illustre prof essor demonstrou, sem o querer, que uma somnambola pode realizar uma suggestâo i m m o r a l . . . a menos que seja moral uma senhora entregar-se â toilette mais intima deante de terceiros, muito embora este seja da respeitabilidade de Delbœuf. 51 252 «Je suis c o n v a i n c u , e t les e x p é r i e n c e s d e M . L i é g e o i s < le prouvent, que contrairement à ce que pense M. « B r o u a r d e l , les attentats à la p u d e u r sont parfaite- « ment possibles par le moyen de l'hypnotisme» ( ). 5n E o intransigente de ha pouco admitte a hypothèse da suggestâo em um .crime, em que absolutamente nâo é verosimil que suggestâo tivesse havido( ): 512 « C'est pourquoi l'hypnotisme facilite toujours les « attentats à la pudeur. Chambige, s'il a hypnotisé « M. G —ce que je suis porté à croire,—n'a eu me « qu'à se substituer à son mari qu'elle aimait. De « là le sourire qui était resté empreint sur sa figure « de morte. Son malheureux époux a bien raison, « selon moi, d'avoir foi dans son innocence. Si ces « lignes tombent sous ses yeux, elles lui apporteront « quelque douceur» ( ). 513 ( ) E' ainda Debœuf quem escreve: « En théorie, une pareille puissance (a suggestâo) est tout ce q u ' i l y a au monde de dangereux. Je crois qu'en pratique, sauf en ce qui concerne les ABUS CORPORELS et les testaments, elle ne l'est pas ou l'est peu » (Une visite h la Salpétrïere, 1887, p. 36); e mais: « L ' h y p n o t i s m e , monsieur, ne présente que deux espèces de dangers. Dès mes premiers écrits, je les ai signalés et je n'ai signalé qu'eux: ce sont des ABUS CONTRE LES PERSONNES et les testaments» (Lettres à M. Thiriar, v i ) ; e ainda mais: « L'hypnotisme n'est vraiment un auxiliaire que dans les ATTENTATS  L A PUDEUE et dans les captations de testaments » (Le magnétisme animal, f886, p. 90). i ^ ; Quanto ao crime Chambige compartilho a opiniâo de T A R D E , Etudes pénales et sociales, 1892, p. 155-172. ( ) Eis o que Tarde (1. o, p 172, nota) diz sobre esse juizo de Delboeuf: « D a n s le Journal de Liège, du 21 novembre 1881, sous le pseudonyme d'Argand, i l ( M . Delbœuf) se prononce pour une hypothèse ingénieuse, permise du reste à un hypnotiseur de sa force, rompu à tous les maléfices de la nouvelle sorcellerie. « I l me paraît, < dit il, qu'il n'y à rien de plus facile que d'abuser d'une femme mariée < hypnotisable, si elle aime son mari On lui fait croire que Ton est < le' mari. De là l'air souriant de la morte. . . Chambige est peut-être « sincère quand i l affirme que madame G. l'aimait. I l a pu le croire. Rien de plus facile que de se faire passer pour le mari de la femme que l'on aime! 11 faut être Jupiter auprès d'Alcmène pour trouver la chose aisée. Jupiter aurait-il fait de l'hypnotisme sans le savoir? Tarde, si lesse com mais cuidado os tratados de hypnotismo, n â o 3U 1 2 61S ( AIT I CI < ) IV Outro adversario à nossa trente Ouçamol-o : é irreconciliavel o eminente que encontramos professor Brouardel. « I l y a une phrase courante dans l'école de « c'est q u e la s o m n a m b u l e « comme le bâton « geur. Cette « Si individu un « des du « volte agréable mais ses « naturels, voyageur proposition suggestions « soumet; a p p a r t i e n t au à affections elle oppose au absolument ou mettent personnelles ou en ses ré- instincts invin- « c i b l e . V o u s a r r i v e r e z assez f a c i l e m e n t , a p r è s quelques à faire résistance elle s'y presque « insistances, une lui offre indifférentes, suggestions voyafausse. la s o m n a m b u l e agréables si ces magnétiseur, appartient est Nancy; signer « francs par exemple , mais un vous reçu de cinquante n'obtiendrez jamais « d ' u n e f e m m e q u i les a c o n s e r v é s , u n e c h o s e contraire -à à ses i n s t i n c t s d e p u d e u r . « avait d'abord s u g g é r é J'en ai v u qu'elle était une auprès « vière ; on a voulu ensuite lui persuader « biller; '< p e u t elle a vaincre la « sujet d'un « un eu aussitôt une résistance testament, attaque d'une « é l é m e n t au délà d u q u e l la puissance va pas, et «médico-légal» c'est ( 5 1 4 somnambule son amant. du très important au Il y ri- désha- nerfs. mais o n ne l u i ferait pas bracelet qu'elle tient de * ne d'une d e se de qui on On au donner a là un magnétiseur point de vue ). se admiraria de Delbœuf, julgar facil uma t r a n s f o r m a ç â o de personalidade. O que elle devera notar é a contradicçâo em que cae o illustre hypnologista belga, quando admitte que Chambige se t i n h a feito de industriel passai como inarido de M . me G . . . e ao mesmo tempo acreditasse sinceramente em que ella o amava. Continua Tarde: « Dans l'ouvrage r é c e n t de M . Liégeois sur la suggestion, qu'on lise le compte-rendu de toutes les affaires judiciaires où l'hypnotisme a joué un rôle certain; on n'en verra aucune qui, de p r è s ou de l o i n , ressemble à la n ô t r e , à moins qu'on ne veuille assimiler à l'affaire Castellan tous les cas de séduction et d'irrésistible e n t r a î n e m e n t d ' a m o u r . » — Sobre o processo Chambige, vide ainda A. B A T A I L L E , Causes criminelles et mondaines de 1888. c~' , Gazette des Hôpitaux, 8 de Novembro de 1887, p. 1125. - u HYPNOTISMO Ora, nis, que compare-se resumiu a esse t r e c h o doutrina â s phrases sustentada da em BeauNancy: « En tous cas, même quand le sujet résiste, il est * t o u j o u r s possible, en insistant, « gestion, de lui faire e x é c u t e r » l'automatisme est en accentuant la sugl'acte voulu. Au a b s o l u e t le s u j e t n e c o n s e r v e fond de « spontanéité et de volonté que ce que veut bien lui en « laisser son hypnotiseur ( 5 1 5 ). Il réalise dans le sens « strict du mot l'idéal célèbre : il est comme le bâ« ton dans la main du voyageur » ( ). 516 i; ) Vide LIÉGEOIS De la suggestion, 1884, cit. por DELBŒUF, lue visite à la Salpétrière, 1887, p. 36. ( ï B E A U X I S , L'expérimentation en psychologie par le somnambulisme provoqué, in Rev. philosophique, Julho-Âgosto 1885, p. 116. 615 510 « Nous ne prétendons pas que tous les somnambules sont de purs automates mus par la volonté de l'opérateur. Quand M. le professeur Brouardel nous fait dire que toujours la somnambule appartient au magnétiseur, i l exprime une idée qui n'appartient pas à l'école de Nancy. Que M . Brouardel veuille bien lire, dans mon livre sur la suggestion (De la suggestion et de ses applications à la thérapeutique, 2 e d . ) les pages 52, 53, 296, 300 à 303, et, dans le livre de M . Beaunis, le chapitre intitulé : -De la spontanéité dans le somnambulisme», p. 182, i l y verra développée et démontrée l'idée contraire. J'ai dit : « L'effet de la suggestion d'actes post-hypnotiques n'est pas « absolument fatal ; certains sujets y résistent. L'envie de commettre i l'acte ordonné est plus ou moins impérieuse ; ils y résistent dans une certaine mesure. Voici quelques exemples de résistance plus ou moins complète, etc.» Et plus l o i n : Dans l'état de somm'eil « comme dans l'état de veille, l'individualité morale de chaque sujet « persiste avec son caractère, ses penchants, son impressionnabilité «spéciale (a L'hypnotisation ne coule pas tous les sujets dans un moule uniforme pour en faire des automates purements et simple« ment mus par l'unique volonté de l'hypnotiseur; elle augmente la « docilité cérébrale; elle rend prépondérante l'activité automatique sur • l'activité volontaire. Mais celle-ci persiste dans une certaine mesure; < le sujet pense, raisonne, discute, accepte plus aisément qu'à l'état de veille, mais n'accepte pas toujours. » etc. Ce que nous affirmons, c'est que, parmi les somnambules (avec hallucinabilité et amnésie au réveil), i l en est, dans la proportion de 1 sur 6, d'après M . Liébeault, dont le pouvoir de résistance est assez diminué pour qu'ils soient à la merci du magnétiseur. Le viol par exemple, contrairement à ce (pie dit M. Brouardel, peut être commis sur certaines somnambules non hystériques (?) et non léthargiques, sans résistance de leur part.» B E R N I I E L M , Revue de l'hypnotisme, 1.° Maio 1888, p. 322. (a) E' a, isso iiue ilamos o nome de eu somnambulico. ( Al'JTL'LO IV Assim pois a differença que 255 sépara os dois cam- p e ô e s das duas escolas, é mais superficialque p r o f u n d a : repousa sobre um quasi que bem p o r t a falsa a b r i n d o l a r g o c a m p o e. a todas as c o n v e r s ô e s ( 5 1 7 parece a t o d a s as ). Ambos uma concessôes reconhecem que a resistencia é possivel, é mesmo p r o v a v e l quando se trata çâo de um honesta; reito de individuo e dizer o que desde que este rança, habilidade, E quasi Brouardel confessa a innumeras outras, dâ-nos Victoria do di- operador, pertinacia, mais, deixando para o perseve- c a p i t u l o se- uma a primeira que de vista sem o é destruida em contrario. Veja-se, em que Mesnet desse elle narra illustre minimo a clinico, recato. bastava que por uma lhe houvesse s u g g e r i d o a deu c o m o sujet por entre somnambula Para sem o o boni da experiencia i n v o c a d a p e l o e g r e g i o mestre se o obstinaçâo. observaçôes embaraço, nos, educa- mais a m p l a d i s c u s s â o da t h e o r i a de B r o u a r d e l a experiencia pia-se de temperamento e ultimo empregue ajuntaremos guinte de allucinaçâo des- menor exito de todos negativa sua n â o - p r e s e n ç a : se foi o de M e s n e t que n â o via o que experi- m e n t a d o r . — Para que allegar m a i o r n u m é r o de factos? Agora, Gilles « I l est nécessaire « pour que de la T o u r e t t e : que son e x é c u t i o n la suggestion soit a s s u r é e soit acceptée Le somnam- î bule n'est pas u n p u r a u t o m a t e , une s i m p l e % que l'on peut faire tourner à de l'es- % prit. I l p o s s è d e une personnalité, r é d u i t e , i l est vrai, « dans qui, dans « cas, ses termes persiste « résistance généraux, entière qu'il et oppose t o u s les machine mais vents s'affirme nettement aux idées « L ' h y p n o t i s é r e s t e t o u j o u r s quelqu'un, 517 BONJEAN., Lltypnotisme. par la suggérées et il peut f e s t e r sa v o l o n t é e n r é s i s t a n t a u x s u g g e s t i o n s . ( ) certains maniCette 2 6 HYPNOTISMO 5 « résistance peut s'exercer de diverses façons, i v a r i a b l e s d ' a i l l e u r s , s u i v a n t les s u j e t s . U n e * élémentaires i d'accomplir consiste l'acte dans le r e f u s p u r ordonné ou de des et fort plus simple répondre aux s questions qui sont p o s é e s . Cette m o d a l i t é a é t é n o t é e < par un g r a n d n o m b r e d'auteurs... I l est e n c o r e d'au- « très modes de résistance aux suggestions que le sujet i tire, pour ainsi dire, de son organisation physique t elle-même » ( ). 518 E como exemplos desta ultima asserçâo, cita a récusa de despertar ( ) e o accesso hystero-epi519 leptico ( °). 52 ( ) L'hypnotisme, p. 136-139. ( ) «Quand on ordonne à certains sujets hypnotisés d'exécuter après leur réveil un acte qui révolte leur conscience, ils déclarent formellement qu'ils ne veulent pas obéir à un pareil ordre, et qu'ils ne se laisseront pas réveiller tant qu'on ne leur aura pas donné l'assurance qu'ils ne l'exécuteront pas. Et, en effet, si on maintient l'injonction, i l est impossible de les réveiller; l'insufflation sur les yeux, la compression ovarienne ne font plus cesser le sommeil hypnotique; je n'ai observé j u s q u ' à présent ce mode de résistance aux suggestions que chez une seule malade, chez Albertine, et voici dans quelles circonstances. Parmi les troubles nerveux qui peuvent survenir s p o n t a n é m e n t chez les hystériques, se trouve l'aphasie avec ou sans paralysie des membres. Albertine a présenté plusieurs fois des accidents de ce genre. I l lui est arrivé, à différentes reprises, de perdre complètement la parole pendant plusieurs jours consécutifs. Cette aphasie hystérique n'a pas de gravité. On peut la faire disparaître par suggestion ou par l'application de courants électriques. Albertine redoute cependant beaucoup cet accident, qu'elle considère, à tort ou à raison, comme le plus désagréable de tous ceux qu'elle a éprouvés jusqu'à présent. Or, un jour, je lui ordonnai, pendant qu'elle était endormie, de devenir aphasique après son réveil et de rester aphasique pendant 24 heures consécutives, b ' e x p é r i e n c e réussit pleinement. Mais, quand je tentai plus tard de la répéter, Albertine déclara qu'elle ne voulait pas rester aphasique après le réveil, et que si je persistais à le lui ordonner elle ne se laisserait pas réveiller. Je ne pensais pas alors qu'elle pût opposer aux manoeuvres que nous employons d'ordinaire, pour provoquer le réveil, une résistance quelconque. Je maintins l'injonction et je pratiquai l'insufflation sur les yeux ; mais la malade ne se réveilla pas. Je la fis é t e n d r e sur son l i t ; je comprimai son ovaire gauche sans plus de succès. Je pressai plus fort, et le seul résultat que j'obtins f u t de provoquer Pétat léthargique à la place de l'état cataleptoïde. Je dus transiger et dire à la malade qu'elle ne serait aphasique que pendant ô minutes. Elle finit par accepter ces conditions, et je pus alors la réveiller sans aucune difficulté. J'ai refait, depuis, cette expérience un assez grand 618 MB 257 Contra geois e G i l l e s cle l a Mesnet. Tourette Diz o vamos invocar Lié- primeiro- < Est-ce que les suggestions d'actes, chez les som« nambules profonds, ne placent pas celui qui en est l'objet dans le même état que le somnambule na« turel, que l'homme en condition seconde, que l'aliéné «criminel? Est-ce que l'acte suggéré n'est pas un « rêve en action, comme le rêve est un somnambu- lisme en puissance( )? Sommes-nous maîtres de 520 « nos rêves ? Sommes-nous responsables, légalement « ou même moralement, des actes bas, misérables « ou honteux d o n t nous « en dormant? croyons nous rendre capables E t p o u r r a i t - o n en p r é s e n c e d ' u n crime * réellement commis par suggestion donner une autre « solution que celle qui est intervenue dans le cas « de Fraser ? ( ) Et alors, je demanderai à 521 nombre de fois, et toujours les résultats ont été les mêmes.» PITRES, Les suggestions hypnotiques, p. 65. ( ) «Un jour, nous s u g g é r o n s à W . . . qu'il fait t r è s chaud. E n ef fet, elle s'éponge le f r o n t et déclare que la chaleur est insupportable. — «Allons-nous-en prendre un bain. — Comment! avec vous? — Pourquoi pas? nous allons aller aux bains froids; vous savez bien q u ' à la mer on se baigne hommes et femmes ensemble, sans le moindre scrupule.- Elle semble peu convaincue; toutefois, elle commence à retirer son corsage; mais, au moment d'enlever son corset, son corps tout entier se roidit, et nous n'avons que le temps d'intervenir pour éviter avec peine une attaque d ' h y s t é r i e qui commence toujours, chez elle, de cette façon. Nous devons ajouter que W est assez pudique, Evidemment, c'est pour cette raison qu'il s est m o n t r é une révolte presque inconsciente, aboutissant au r é s u l t a t que nous connaissons; car, dans des circonstances analogues, Sarah R . . . n ' h é s i t e nullement à quitter ses v ê t e m e n t s et à prendre u n bain imaginaire, s L'hypnot., p. 139-140. ( ) B a s t a r â ter lido com a t t e n ç â o todo este trabalho, para que se nos dispense dizer que n â o a b r a ç a m o s todas as observaçôes que os Nancyanos incluem nos trechos a t é agora transcriptos, acceitando nos unicamente os seus principios geraes sobre a resistencia â s suggestôes. ( ) «Un homme de 38 ans, f o r t respectable, n o m m é Fraser, entrepreneur de scierie, tua son fils dans la nuit du 8 avril 1878. E n f a n t , il était d'une intelligence moyenne, puis, i l avait eu de l'incontinence nocturne d'urine. Son père et sa m è r e é t a i e n t é p i l e p t i q u e s et moururent dans un accès. Sa sœur et son neveu é t a i e n t aliénés. U n de ses enfants mourut de convulsion. Celui q u ' i l tua avait é g a l e m e n t eu des convulsions six mois auparavant. Son sommeil était t r o u b l é 33 52t) 521 522 258 HYPNOTISMO « M . G . de « puisse, « fond la T o u r e t t e par suggestion, reproduire tous « f i l s , quil de voulait me chez dire s'il nie un ce d r a m e défendre} que l'on somnambule pro- de Fraser, t u a n t son Sans doute il me répon- * dra que, incontestablement, o n en p o u r r a r e p r o d u i r e « tous les caractères extérieurs, moins le « l e s u j e t , e n d o r m i , se p r ê t e r a , p a r p u r e crime; que complaisance, « aux d é s i r s de l ' e x p é r i m e n t a t e u r ; q u ' i l sait que « ci ne peut faire « gnards sont « pas, « ce en l'arsenic drame qu une expérience, carton, que est du tournera sucre en les en que les p o i - pistolets ne poudre, comédie ou celui- partent et qu'ainsi même en « t o m i m e . E n vérité, faudrait-il donc, p o u r faire « dre au sérieux la suggestion, apporter à panpren- nos con- « tradicteurs un crime réel, un cadavre véritable ? Cela « nous « on ne p o u v o n s le faire, s'empresse d'en cette triompher. Mais «enfin que « rette a-t-il comédie? < vant M . Jules C l a r é t i e , «amis par cru la j o u e r une o n le sait Et b i e n , et qu'est-ce donc M . Gilles de vraiment, quand fait empoisonner pensionnaire de la alors la T o u i l a, un de- de Salpétrière? ses ( 5 2 2 ). par des rêves, des cauchemars, et, à plusieurs reprises, i l avait présenté des accès nocturnes qui ressemblaient fort à du somnambulisme et dont i l ne gardait aucun souvenir le matin. Le docteur Yellowlees qui f u t témoin de plusieurs de ses accès, raconte que, pendant son sommeil, i l se levait soudainement ; ses traits exprimait alors la terreur; i l voyait la maison en feu, les murs s'écrouler. A ce spectacle succédait l'apparition d'une affreuse bête contre laquelle i l se défendait en criant, saisissant tout ce que tombait sous la main pour la frapper, prenant m ê m e à la gorge son compagnon de chambre, qu'il croyait être l'affreux animal qui le poursuivait. La furie était telle, qu'il se blessait lui-même. C'est pendant un de ces accès qu'il a tué son enfant. I l avait vu, cette fois, une grosse bête blanche voler dans la chambre, derrière le l i t où couchait son enfant. I l saisit ce dernier, qu'il voulait défendre, et le jeta contre la muraille pour tuer la bête. Les cris de sa femme le réveillèrent, et Fraser manifesta alors le plus grand désespoir.» G. D E L A TOURETTE. L'hypnot., p. 206-207. Os drs. Clouston (de Edimburgo), Robertsons (de Glasgow') e Yellowlees concluiram pela irresponsabilidade do accusado que f o i absolvido. C ) Vide em G I L L E S D E L A TOUEETTE, L'hypnot.., p. 131-135, a descripçao desse crime imaginario onde se desenrola uma scena cdu plus 522 < API T U . O IV 259 « A-t-il p r é v e n u l ' h o n o r a b l e é c r i v a i n que t o u t cela « tait pas sérieux «pourrait »Je « me se crains et q u e jamais présenter qu'il semble n'ait «m dehors omis cet que M . Clarétie petite comédie rien de pareil des car i l fût bien gardé qu on < voquer la « devant l u i p o u r a p p u y e r les g r a v e s c o n c l u s i o n s « quelles i l est a r r i v é dans l'article E, como o mos oppôr a niâo de illustre o p i n i â o de Gilles de QUI « paginas antes : «CERTAINEMENT Encontramos « nambule vrai peut Gilles de peut dangers « GESTION de fait d'injouer aux- j ' a i d é j à cité. » direito, podere- la T o u r e t t e â opi- la T o u r e t t e : — «L'hypnotisme « t e x t e d e grands « I l est professor aurait que ne laboratoires}* avertissement, se n é- RÉSIDENT « L A la cause o u SUGGESTION le p r é - PAS D A N S L A S U G - CES D E R N I E R S » ( UNE ARME em être ; CE N'EST 5 2 3 ). E HYPNOTIQUE DANGEREUSE» ( 5 2 4 dez EST ). Mesnet: que de naître la lutte e n g a g é e un état nerveux avec le s o m - d'excitation « et de v i o l e n c e q u i le c o n d u i t à u n e a t t a q u e de nerfs, haut tragique, telle que notre cher m a î t r e M . Jules Clarétie, qui y assistait, écrivant, pièces en main, son Jean Mornas, nous d i t n'en avoir jamais vue de mieux j o u é e au théâtre.» ( ) L'hypnot, p. 382. ( ) L'hypnot., p. 371, in fine. De mais, é o mesmo G. de la Tourette [L'hypn., p. 142-43, nota) que nos affirma: «Il est parfois possible de triompher de cette résistance par u n artifice qui, naturellement, sera variable suivant les sujets. C'est ainsi q u ' à d i f f é r e n t e s reprises C . . . refuse de se soumettre à la suggestion suivante, faite à u n point de vue e x p é r i m e n t a l particulier: qu'elle entendra à son réveil des v o i x qui l u i diront des injures, et que ces voix o b é i r o n t au commandement de M . X . . . Nous l u i disons: «Quand vous serez réveillée, vous entendrez, etc.— Non, monsieur, r é p o n d - e l l e ; c'est trop désagréable: je n'entendrai rien.> Nous la r é v e i l l o n s ; la suggestion est nulle. Nous la rendormons et nous l u i disons: »Vous entendrez, etc.» Avant qu'elle ait eu le temps de formuler sa révolte, nous la réveillons brusquement en l u i soufflant sur les yeux. Le plus souvent, mais non dans tous les cas, si l'expérience est bien conduite, la suggestion est effective. Cependant i l ne faudrait pas avoir une trop grande confiance dans la réussite.» Notemos incidentemente que esse facto prova a realidade das allucinaçôes provocadas. M3 524 2ÔÔ HYPNOTISMO « convulsive ou léthargique, devenant un obstacle ;< m a t é r i e l à l ' a c c o m p l i s s e m e n t d e l ' a c t e s u g g é r é . « ce résultat n'étant « ceptionnel, « vant la « tredire les « I l est vrai de aussi et bien de ne de une la v o l o n t é de commis O a que é de, sur sa un une pour qu'une 5 2 6 intimos e aos à cette défail- sujets chez ) estabelecido, extrema seus instinctos p. 127. p. 253. ou facilité mais aux convulsif» ( i n d i v i d u o s de un obstacle personne ; scientificamente em naître convulsive elle-même l'élément ( ) Outrages à la pudeur, ( ) Outrages à la pudeur, 526 con- ). h y p n o t i c a , s u g g e r i r actos c o n t r a r i o s aos sentimentos 525 5 2 5 ayant l'acte s u g g é r é , o u q u i n est facto e possibilidade bilidade peut nerveuse « lance, est u n e e x c e p t i o n p a r t i c u l i è r e domine dont j'ai » ( et de r é v o l t e , attaque « l'accomplissement « lesquels qu'a- peut vraiment qui devient incidemment surajoutée, ex- la l u t t e e n g a g é e avec le som- d'excitation l'attentat Mais et après la s u g g e s t i o n — c e vaillamment soutenue, « conséquence « léthargique transitoire elle a c c r e s c e n t a : que, nerveux «crise tout défaillances adeante « nambule, «à que fois é t é t é m o i n , — mais « état survenant réalisation « plusieurs E jamais é sensiseus naturaes. C A P I T U L O Os V factos I O relatorio medico-legal que se vae 1er é devido aos drs. Coste. Marselha mesma e director da Broquier, cidade ( 5 2 7 escola cirurgiâo de do medicina de Hôtel-Dieu da ): « M a r g a r i d a A . , de desoito annos de edade conduzir por mez de que parece, « Em os em â â de a gravides no de correr C comparecia do , que, Marselha, por meio do dias policia nos epoca responder dejlorada â ao mag- sessâo. a si a sua que ou tismo Esta 5 2 8 ) teiramente rezolveu emprego novo podia em em podia parte, questâo a ter sob o comcomo podia sua ter a problema isto anniquilada acçâo intéressa sido vontade, sido medicina légal. completamente o remontar, A. contra que n â o sô de verificar Margarida vontade completamente foi entâo incumbiu e emprenhada ( casa auctoridade ; e e a de si moça, principios de A b r i l , sentindo-se gravida, levou missario é, mais ultimo, curava, Todos queixa ainda irman novembro netismo. sua sua deixou-se do um Si em magne- ponto in- esta sciencia relaçâo de narcoticos, do ether e do c h l o r o f o r m i o ao é (»») E m 1858. ) Reproduziremos unicamente a parte do relatorio relativa â segunda q u e s t â o . V M 2Ô2 HYPNOTISMO egualmente certo que ainda n â o estudou o magne- tismo sob aquelle p o n t o de vista. « A p e z a r d i s s o , e o b s e r v a d a s as d é v i d a s r é s e r v a s , j u l g a m o s possivel resolver a q u e s t â o , sem nos l i g a r m o s a opiniôes pessoaes, documentos e devem na no em de Esses todas garantias thenticidade. ainda E, a ser o magnetismo clusôes magnetismo « dos magnetisados. « completamente « duzidos junto laminas de « phato, os aos a nas , cobre. com- Guersant, verdade relatorio e de scientifico Achâmos entre somno m a i o r i a dos a Anniquilado F R . DUBOIS, é um au- e nâo que con- effeito mais faculdades casos ficam ruidos inopinados ouvidos, taes magnetisados as mudanças percepçôes na seus uma esse Operam-se extranhos ( ) Vide B U R B I N et animal, 1841, p. 333. 629 dar relatorio : « — O notaveis 1831, ) etc. » unico monumento possue ( °). menos podem esse r e l a t o r i o é e c o n t i n u a 5 3 « ou « de ( de Magendie, 5 2 9 os Encontramos nome scientificas de hoje o desse « real do em para de resto, caso conta. Double, bastam no apenas Husson, feito e m Mussy, Husson nomes as de que de Medicina, composta Guéneau linha relatorio de A c a d e m i a de missâo considerando scientificos, unicos entrar documentos mas como como o protinir fica o ol- o acido percebem Histoire académique du magnétisme ( ) No entretanto compare-se a data desse relatorio (1858) e o tempo em que appareceram as obras de Braid: — 1843: Neurypnology or the rationale of nervous sleep, considered in relation ivith animal magnetism, illustrated by numerous case of its successful applications in the relief and cure of diseuses, by J A M E S B R A I D M . R. C. S. E. etc., London, John Churchill. — 1846: The power of the mind over the body; an expérimental inquiry into the nature and cause of the phenomena attribuied by Baron Reichenbach and others to a « new impondérable. » — 1850: Observations on France, or human hybernation — 1852: Mayie, ivitchcralf, animal magnetism, hypnotism, and electrobiology.— 1855: The physioloyy of fascination, and the critics criticised. — 1855: Observations on the nature and trcatement of certains forms of paralysis. 5S0 CAPITULO V « muriatico o u t pirem. Muitos « feitas c o m « angulo e ammoniaco, olhos ; esta « operaçôes « forças pés, insensiveis da pelle pénètre. « pessoa m a g n e t i s a d a por ventura insensiveis penna — nos profundas que que permanecem uma dos « vistas « mais o 263 nas âs cocegas narinas, puncçôes feitas Caso as â musculares e das houve, dos « vezes p a r a l y s a d a s mais em « mais ( A' vista sob a 5 3 1 despertar, de todos soffrer vontade, o nâo podia mado sobre algumas dizem mezes que o seu 0 sua ou rapariga, Devergie, respondeu A. sem consciencia força ao do que acto, acto foram : se em acha nâo e consum- sua estado remonta e uma além meio ; rapariga pelos ( 3. seja vontade, magnetismo» consultado de de quatro pensamos 0 deflorada podendo 5 3 2 gra- esta e ser ). drs. Broquier e Coste, apenas: crois qu'une générale, contrairement Ceci à est fille avoir sa été volonté une de dix-huit déflorée dans affaire et ans peut, rendue le s o m m e i l d'observation (531) Histoire académique du magnétisme, etc.. p. 439 a 442. (532) p médicale de Marseille, cit. i n Gazette 1858, n. 106. r e s s e insensivel partecipaçâo trabalho mezes que pelo é racional admittir coito, pela desse contra anniquilada tique. si u m a corpo.» quatro emprenhada thèse do estado factos, tenha prenhez é possivel «Je es- recordam magnetico, do resistir Margarida videz; 2. ter nâo parece-nos que conclusôes « i.° As se somno acto sem assim As emoçâo, délias esses do a t o d a s as t o r t u r a s , da que a )» influencia poderâ e por que sâo « quecido t o t a l m e n t e todas ascircumstancias « de s o m n a m b u l i s m o impre- dolorosas. somnambulos , ao no agulha, soffreu, sem a mais levé cirurgicas res- des en mère magnéet de Hôpitaux, 264 HYPNOTISMO sentiment personnel. Mais en dehors d u s o m m e i l g n é t i q u e il y a tant aller plus loin. Le réel : ce fictif, donnent en des par sée même E de « J'avais fait, une se fiance de fictif ou personnes qui relation de alors peut p o r t a n t la f e m m e moi-même, 5 3 3 être Paris en me et â l'occasion temps me pu, utile à à ce la possibilité de tout mon exprimée par qui prendre l'ont de de con- associé com- M . Devergie, aux f a i t les 1 8 3 1 . Ces à ce pour et faits, en la effets que n est base honorables contenues de prétendus crois qu'il aujourd'hui M a r s e i l l e , les o b s e r v a t i o n s académique regret, a faites relativement touche réel, j e me J'étais la feinte et à la p r o b a b i l i t é ce comme qui avis. témoignage serais c e r t a i n e m e n t avoir de possible de l'im- même mon grand physiologiques du m a g n é t i s m e . Quant peuvent du Broquier, demander n'ai à l'opinion f r a u d e en dans ). M . le docteur de ; mais j e ciation, est représentations de surtout aux sages r é s e r v e s qu'il ci saurais accrescenta : reçu plètement à les ne endormies ; réel, et défendre » ( lettre de répondre toutes sentiment éteinte, l'honneur absent je le s o m m e i l , la s e n s i b i l i t é p e u t ê t r e é m o u s - Tardieu faisait que magnétique sens q u e tout interdit possibilité sommeil ne sont j a m a i s rapport, et mensonge, consultations o u des magnétisme tout de ma- ceuxguère d'appré- experts de dans le r a p p o r t apparence mer- veilleux, d'insensibilité c o n s t a t é s p a r les commissaires et pour magnétiques, acceptés seraient rang de symptômes l'hystérie. particularités, du eux des bien plus justement des connus par même i l reste les à plus Mais, un notre é p o q u e mis au c o n s t a n t s e t les m i e u x en laissant certain ordre par exemple que ( ) A. T A R D I E U , Etude médico-légale 1807, p. 80. 83S effets le de nombre côté de ces faits, somnambulisme, sur les attentats aux moeurs, 26 qui me paraissent t é m o i g n e r possible de appelle le la sous magnétisme» Note-se a com os os a dois em l'abolition de ce qu on ). e quasi grandes questâo. enganos de l'influence 5 3 4 reservada que consideraram préhender ( maneira magnetismo, gistas volonté en faveur 5 ao medicos Sera que hostil facil le- hqje ap- incorreram. II O dr Jules Roux, inspector gérai do serviço de saude da marinha, seguinte rigos facto do factos é o hypnotismo e deste «Aos tarde, communicou exemplo que dr. mais é o Tardieu vivo mais dos pe- célèbre dos de Março homem de 1865, 25 annos, feio, horas mal tada um por um rapaz de riga de cujo 26 lhas, e havia de 15 de era que de em abandonado vagabundagem, seguida a trabalho fazendo-se e mesmo era desconhecido na por gestos seu mesa modos estado da fingindo ser entre rapa- homem, mais tarde fabricante de r o - da contrahir passar p o r mâo, habitos curandeiro, por feiticeiro. A l é m surdo e exprimia mudo. deixaram-n o familia, e notaram, durante extranhos, Esse ferimento para filhos: e uma foi a l d e i a e n â o se miseravel, ( ) T A R D I E U , Etude 1867, p . 80. B34 um aldeia seus menos operario magnetisador do ou alei- ( V a r ) , habi- de Timotheo por e dois n o m e Josephina. antigo o e mais Castellan um barba inculta, e Solliés-Farlide Hughes, annos annos, nome conhecido, velho, de outros, médico-légale sur o da vestido, u m p é , a p r e s e n t o u - s e e m u m a casa da communa e seis jado Gouils, compridos pelas negros de e de cabellos de o genero : 31 um que ao A' senâo vista tomar logar â o j a n t a r , os de disso seus n â o encher les attentats aux 3-t o moeurs, 266 HYPNOTISMO c o p o s e n â o p o r t r è s vezes successivas e de n â o b e b e r sem traçar antes de sinhos, varios signaes se persignar. levados pela scena ridicula. caderno de religioso mudo cas papel, e e Com a « A de noite de no auxilio de um o Castellan. A accidentes. dâ-se passou-se, No tomar uma saem ambos âs surdo- pelas practi- mandam-n'o noite ficara emtanto, tomada sem manhan, o mais mendigo de apparecem. nada ou volta serviços Um va-se s o m e n t e Castellan délies de que dores de meio estava para m e n o s . A l g u n s inssosinho e acha Jo- Varios vi- que ovos trazia para A ' primeira Josephina cabeça. queixa- A ' segunda vez, dia, n o t o u , ao inclinada inquietaçâo, da, a presença ine agradavel:, com entrar, o de a uma certo sobre a mal-estar, pessoa mostrava-se constrangida desconhecido. Emfim, ao sobre marmita. physionomia estava terceira que os o l h o s anima- parecia em ficar meio sersôdia, sôs. que horas mento, o domesticos. particular. parecia sentir u m exprimiam «O tendo t r a ç a v a c o m a m â o signaes circulares Josephina estavam de antes de rapariga sinha outros a credulidade rustica considerava j â como observou pouco des- convida Castellan u m santo h o m e m , procurou-o duas vezes. tro meio pretenso pela o pae 7 horas cuidando aquelle que a um r e f e i ç â o e, c o m o d é v i a i r p a r a o t r a b a l h o , tantes depois, sinhos no dia seguinte sahido primeiro, sephina viuma colloquio Emfim, que nessa rapaz um varios celleiro. declarou noite e lapis e de um entre copo t e r r o r i n e x p l i c a v e l e tinha-se deitado s e m pir-se. vez o Entâo assistentes, impressionados moça um curiosidade. o sobre noite, acodem politico, mysteriosas passar A cruz e s t a b e l e c e se meio os da se da aliâs passou tarde, um é desde esse i n s t a n t e a t é â s q u a - unicamente sabido pelo depoi- pouco vago, da rapariga ; pois as 26; respostas dadas estâo em versas diz a por Castellan contradiccâo testemunhas. moça, vidou por Acceitou e a Parece um Castellan com em em o que ia leval-a pollegar do â bocca, cousa alguma. Repentinamente cer. A p a r t i r desse tornam de mais algumas por segunda nos sobre a rapariga de feijâo ; no momento approximando de dirigiu-se de la as cama e sentiu-se a novo porta a e o quarto, sua paixâo brutal. Ella passava, mas na ella os lhe possivel lhe reconhece N â o se vezes si teve bastante lembra mesmos ordenou convencida de si actos; dizer crê ter cha- â porta n â o pode renovou sabe, com arrastada nâo finalmente, elle, por res- varias sido batida, mas Nâo sahisse foi mas Castellan porque. que que a voz, força para visinhos. U m de seus p a r e n t e s b a t e u ponder. é séria se tomou-a estendeu-a bâter que de E n t â o , elle de alcova; se para a l g u m p ô d e resistir. N e m m e s m o da desfalle- feitas modo os podido fria, que f o r a m de o cahir si s o b a i n f l u e n c i a ter tido consciencia do que parede, viu agua para saciou alguma suas r e c o r d a ç ô e s chegar. carregou-a nâo prétende mar jantar e antes de ter colherada, aspersôes antes braços, A confusas. V o l t a n d o a Castellan, desfalleceu ella. a porém, instante, con- seu i n d e x , fez m o v i m e n t o de atirar colher ; Josephina, uma levada, compaixâo, Castellan, na a di- em frente cousa engulir de parte t o m o u uma primeira colherada em feita que ao meio-dia, tomar collocou-se interrogatorio confissâo sentimento para seu mas uma esta força irresistivel. « C o m o quer que seja, pelas 4 horas,sahiram juntos, com grande paixâo sem pelo espanto ar até entâo capaz somente visinhos, desvairado comprehenderem taçâo dos como intacta, de de cheios Josephina uma rapariga repulsâo. com- Hughes, pudesse seguir u m inspirar de de e repu- mendigo 268 HYPNOTISMO Ella lho, parte, com dizendo o seu grosseiro vestido de â s pessoas que h é r e n t e s , declarando-lhes Castellan affirma que testemunhas tume em foram de sua vigor no voaçâo visinha. celleiro de vagam rapariga teve phina duas partida voluntaria, segundo cos- Na mas essas t e s t e m u n h a s n â o primeira para noite, uma dormem ponum manhan dia inteiro pelos bosques, onde duas pelas m a n o b r a s etc. ella t o m o u A m b o s dirigem-se o inco- Deus, feno; t o r n a m a seguir v i a g e m na seguinte; brières caminho, paiz; encontradas. encontra palavras que segue o b o m em traba- vezes as syncopes a provocadas de Castellan, e v â o â noite a C o l l o m - p e d i r h o s p i t a l i d a d e a u m a g r a n j a e m q u e Josedorme raptor com uma mulher, ao o m a r i d o desta dormia com passo que o seu ultima. « O s e s c l a r e c i m e n t o s f o r n e c i d o s p e l o s q u e os hospedaram durante sante. Apresentam posiçâo as e m que tificar, o duas a se noites nada moça, ora t ê m de intéres- envergonhada acha, o r a i n v o c a n d o , p a r a constrangimento soffrido em da se j u s - sua liberdade da Capelude; moral. « Ao nesse em terceiro ponto casa de multidâo. ternativas as dia, c h e g a m dia de aldeia particularidades Coudroyer, O â se e os passa, exaltaçào de a rapariga, calma prodigalisa a Castellan signaes de u m nado, entrecortando rentes em v r a s flores, repelle-o que aimas, as c a r i c i a s e manifesta Deus, o occupa a constantemente uma com em alOra affecto apaixo- phrases incohéas pala- etc.; ora, ao contrario, mais a em relativa. a todo instante reapparecem bom Entram visinhos accorrem para e abundam. profundo idéa horror. Pré- de que a t o m e m por prostituta. — «A mulher mais corpulenta, a mais forte, s u c c u m b i d o », r e p e t i a por diversas vezes. teria CAPITULO V « A uma noite manifesta rapariga em a uma vontade casa de ir d o r m i r com visinha. « C a s t e l l a n i m p e d e a sua p a r t i d a . P a r a v e n c e r a resistencia, faz alguns testemunhas affirmam das ancas na em seus b r a ç o s e signaes que a e fica assim, de h o r a . E n t â o , sem aquelle estado, escada, tando-lhe Durante elle pernas esse com tempo, o ella outras cerca que pareça os 15 de très modificar-se degraus verilhas, auxilio acima inmediatamente immovel pelas e levemente cae fal-a subir sustentando-a as tocou testa. Josephina quartos uma extranhos; sua e de levan- dos seus j o e l h o s . contava em voz alta os degraus que transpunha. « O u e r e m v e r c o m o ella vae rir? » um perguntou pariga e, gorosas visinho ajudou produzisse exteriorisar a deixaram-n'os um por sua — carem a gargalhada despil-a, tirou-lhe seu estado menor ella p a r e c e u de as insensique impressâo. applicou-lhe très v i accordar dôr, semelhando logo, sem experimentar, extraordinario bem-estar. noute, ouve-se Emfim, n o q u a r t o p o r elles oc- barulho infernal. C o u d r o y e r arma-se d u m intima vez, Castellan que se ordena a Josephina « N â o sahirei, a a ra- sôs. « Durante e numa e na planta dos p é s , sem nella a minima contrario, u m cacete assistentes, c h a m a l - a a si. C a s t e l l a n bofetadas cupado a pelo fez-lhe cocegas esse a c t o « Para Um dos desatou surprehendido bilidade, pelo a immediatamente insensata. meias elle pauladas. diz » — ella, O va que embora. o emquanto incidente Este, acompanhe. nâo me n â o teve to- outras consequencias. « N a manhan immediata, a rapariga appareceu num estado de fortissima a g i t a ç â o p r o f e r i n d o palavras desordenadas e entregando-se a actos de loucura. Ouerendo s e m d u v i d a i m i t a r as p r a t i c a s d o s c u r a n d e i r o s , t o m a u m fio de l i n h o e passa-o r e p e t i d a m e n t e deante dos olhos HYPNOTISMO 270 de u m a pessoa p r é s e n t e , afim Castellan apparece ajoelhada zinhos faz a pouco volta consultam-se havia de depois do e decidem nervosos. braços se dentés De enrijescem, cerram-se, vairados ( ). « A s pessoas os olhos em Apenas u m d o s s e u s es- cessa de punhos se os v i - expulsal-o. cae os cegueira. Indignados a repente de e â o r d e m sua ella quarto. elle sahido, Josephina tados cural-a se tornam fallar, os fecham, os fixos e des- 5 3 5 que a cercam inquietam-se e mandam chamar Castellan, estado. No da moça lha, se âquella crise. Uma « Ce v i n g t - d e u x ans q u e m o n p è r e « O resto a do rapariga deplorava soas q u e repellia soffria muito, no em por ( l e uma cette avait manière; mis a bien aussi souffert.» posiçâo, nâo a pedindo que os accessos, que paralisada. â s pes- abandonassem, a sua sobre e o respondia via e ouvia tudo mas ora o que se vontade se Bastava que Cas- tocasse l i g e i r a m e n t e para que sentisse dores apoiando momento que torno délia, peito, outras senâo de elle en durante completamente a extranha Castellan c o m horror. Interrogada que tellan brusca- suas i d é a s e x t r a v a g a n t e s , a sua rodeavam experimentava achava em vivamente que passava de- dia passou-se c o m o o p r é c é d e n t e . O r a recahia a a mère, ajoe- n'est pas la p r e m i è r e fait succomber à ma e l l e se confissâo il y chose braços dissipa que quelque daquelle os m y s t e r i o s a s ; e, femme a tire bofetadas, escapa-lhe neste i n s t a n t e : j'ai a elle entra, palavras très longa que que repentinamente-, algumas applicando-lhe mente em estendem pronuncia pois, pedindo-lhe momento dado, força vezes, ao c o n t r a r i o , n â o t i n h a allivio as pernas de acreditando-se mysteriosa, encontro a ligada ao exige que se elle. seu Num raptor reparta em (535) Serâ facil descobrir nesses factos os phenomenos do accesso hysteria (G. D E L A TOURETTE, L hypnot., p. 348, nota). CAriTULO V duas partes o bebe senâo depois toma o sido a mente vinho do copo que lhe offereciam, n â o délie p â o tocado « Traz-lhe e algum allivio de attribuia o uma do pellam Castellan. continua mais longe, minho, escapado a e sahir, ao seu dia copo, e sô que parece ter a chega nada mais soffïrer. caçadores caminho occulta e n c a d e a v a ; Jo- partem juntos. Emquanto vendo-se de que encontram seu rétrocède acabava que o scena e déclara outro distancia moça esta maleficio pequena a mesmo anterior â quai indubitavel- s e p h i n a j u l g a - s e desligada manhan no p o r elle. repetiçâo « Na 271 este e fica uma correndo e pedindo uma inter- parado, um do casa ca- donde alegria por com a pouco volta â exprimindo grande inimigo que depois por A ter insistencia escondam. « N o correr desse dia, algumas pessoas reconduzemn'a â casa « Em caminho rapariga chega exaltaçào, a todas tal novo â sua pessoas casa délia em se a p o d e r a estado de e violenta ( 5 3 6 ). estado d u r o u v a r i o s dias. U m m e d i c o n â o ser a encon- e nenhuma perturbaçâo superexcitaçâo d a ç â o da sua deshonra. a inarticulados ou injuriando que encontra febre, loquacidade, a delirio p r o f e r i n d o sons as « Esse trou paterna. produzida pela menrecor- U m a sangria trouxe-lhe algum repouso. « U m p r o p r i e t a r i o dos arredores magnetismo, submetteu-a, algum q u e se o c c u p a v a tempo depois, do em p r e s e n ç a d e o u t r o s i n d i v i d u o s , â s m a n o b r a s de costume. « Naturalmente determinou o somno, mas nâo o e s t a d o d e l u c i d e z m a g n e t i c a . Q u e r i a m a p r o v e i t a r essa circumstancia recimentos para arrancar rapariga novos escla- s o b r e o q u e se h a v i a p a s s a d o , e l l a , p o r é m , •> ) Delirio de natureza hysterica p. 349, nota). 36 â G. DE LA TOEEETTE L'hypnot., HYPNOTISMO nada As accrescentou ao que i n f o r m a ç ô e s colhidas a dissera anteriormente. seu respeito n a c o m o n â o soffrendo de hysteria ( 5 3 7 representam- ); é considerada de m o r a l i d a d e i r r e p r e h e n s i v e l , exacta no c u m p r i m e n t o dos seus d e v e r e s pouco ingenua. familia a talvez disso, de por por questâo meio tal m o d o vesse dos quencia, incumbiu exame dessa de saber pela seguinte: maneira « Nos devido juramento, dos autos tivos que ao nos foram processo exame résulta soaes, podemos, questôes com sujeitas, scientificos e o o em que houconse- de o vista seu depois tomâmos relatorio de pres- sâo Thimotheo. — de ) me- conhecimento confiados e que falta 5 3 8 relaDesse observaçôes pes- t o d a s as réservas, resolver accordo com documentos de unico abolir e, e m ponto , Castellan que, victima formularam assignados. o rela- A u b a n e J. R o u x ( sob abaixo tado o sub- suas magneticos, estupro, doutores medicos levantou si, e m moral da questâo mendigo ; Hughes o indiciado tinha processos dico-legal. » Esses dois e instrucçâo c r i m e de os na ou de imbecillidade. da a liberdade commettido o descobrem vagabundo intimas com Josephina podido, de credulidade u m n â o se loucura encarregado sidiariamente do Além foi preso magistrado de dotada antécédentes Castellan çôes e facto os authentico existente as na materia. » Com quier occasiâo M M . Tardieu, que do Devergie, manifestaram facto acima as Coste. suas mencionado, e e Bro- opiniôes por que tem as [ l «On remarquera que le terme à'hystérique est surtout pris ici dans le sens vulgaire, qui est souvent le faux. N'oublions pas (pie le rapporteur nous a fait assister à une attaque qui, avonsnous dit, nous paraît devoir être à l'hystérie la plus légitime. G I L L E S D E L A TOURETTE, L'hypnot., p. 350, nota. ( ) Em 13 de Jun'ho de 1806. 53ï 588 CAPITULO V maiores analogias apreciaçâo, 1 0 ticos, com que foi entregue â Q u e , p o r m e i o dos processos chamados é sobre possivel nervoso nossa entendemos exercer excepcionalmente sua o 2/3 uma prediposta moral ou a vontade por influencia tâo liberdade a seu magne- de pessoa temperamento grande que perverta anniquile mais ou a menos completamente. 2. Que 0 tico, a pode-se victima que se 3. a posta ter tenha é anniquile somno délias consciencia se oppôr â por somno magne- intimas sem no que momento saçâo um a liberdade Durante o e seu de offereceu-se olhar, os para em Josephina este o por a vontade que, para â intelligente » ( o juiz, baixar reali- de um san- alardeou magnetisador: e, maneira a se ). admiraveis, de con- para sua se do nâo 5 3 9 Castellan, meritos tal fora necessaria dar forçou Hughes magneticos, donzella moral magnetisar perturbou impérial que uma audacia seus e modo julgamento, uma principalmente de intimas ou consentimento effeitos bastante completo, relaçôes gue-frio que, embote magnetico mais pela o os fixidez procurador olhos. dizia no seu d e p o i m e n t o perante côrte : « Elle e dos tas exercia passes vezes mim o que era e ella r e l a ç ô e s sufficientemente, serve a em com possivel sensibilidade do rapariga realisam. Que 0 uma um poder como que fez. victima; soffria o mais ( ^ T A R D I E U , Etude . 81-89. 539 sobre que Eu mim por meio t â o absoluto morta. mas cruel nâo dos médico-légale que Pode comprehendia podia dos cahi entâo o gestos fazer attentado fallar, muide de nem agir, aux nmurs, supplicios. » sur les attentats 35 HYPNOTISMO 274 Os drs. Paulet, esclarecerem tismo, Roux o jury adheriram e Auban. Théus e Hériart, sobre os plenamente Castellan foi chamados effeitos ao do relatorio condemnado para magne- dos drs. a doze annos de trabalhos forçados ( ). 540 1 °) PEOSPEE DESPINE, Psychologie naturelle, t. i, pag. 586, 1898; L I É G E O I S , De la suggestion, p. 545 e seg., procura explicar esses factos pela h y p o t h è s e da suggestâo:—«Et d'abord, comment Castellan a-t-il plongé J o s é p h i n e Hughes dans le sommeil somnambulique ? Sur ce point, nous n'avons que le récit d'un voisin qui l'a vu traçant avec la main des signes circulaires derrière la tête de la jeune fille penchée sur la marmitte. Or, j ' a i , un jour, chez M . Liébeault, en présence d'une quinzaine de personnes, endormi M.He M . . . H . . . en lui faisant des passes derrière la nuque, sans prononcer une parole et sans qu'elle s'en aperçût; c'était la première fois que je la voyais; une fois le sommeil obtenu, j'aurais pu l u i faire toutes les suggestions imaginables; c'est ce qu'a pu faire Castellan. Et si (comme on a pu restituer le squelette d'un animal fossile au moyen de quelques-uns des os dont i l était formé) j'essaie de récomposer la suggestion de Castellan à Joséphine, voici les paroles qui auraient suffi à produire tous les effets constatés, et restés jusqu'ici inexplicables. Castellan à Joséphine, en somnambulisme: - « Tu auras em moi une confiance ab«solue ; je suis le fils de Dieu et j ' a i le don de faire des miracles ; «je crée des fleurs par la seule force de volonté; en veux tu la preuve? « Vois ces roses, ces marguerites qui poussent autour de toi; t u peux «te baisser, en cueillir, les placer à ton corsage; chaque fois que tu «voudras les revoir, tu n'auras qu'à fermer les yeux et i l en poussera «beaucoup autour de toi (hallucinations). Je lis dans les âmes comme «le bon Dieu. Ainsi, je te connais mieux que tu te connais toi-même. «Tu croyais me haïr, parce que t u me prenais par un v i l mendiant; «mais en réalité tu m'aimes d'un amour sans limites, tellement que «tu ne pourras me refuser tes faveurs; ton sort est désormais lié «au mien; là où j ' i r a i , tu iras; tu quitteras ton père et ta mère (a) «pour me suivre; nous serons comme mari et femme; tu voudras boire «dans mon verre et manger du pain dans lequel j'aurai déjà mordu; «quand je te toucherai dans telle ou telle partie du corps, tu t'en«dormiras comme tu dors en ce moment; t u feras tout ce que je te «commanderai; si l'on veut me séparer de toi, aussitôt que tu ne me «verras plus, t u tomberas endormie, insensible, comme morte, afin «qu'on soit obligé de me rappeler; tu te réveilleras quand je te don«nerai trois soufflets; non-seulement ils ne te feront aucun mal, mais «encore t u en éprouveras un grand soulagement...» Je soutiens qu'une suggestion ainsi faite aurait pu produire les p h é n o m è n e s qu'on a relevés dans l'observation relative à Castellan; je dis que peut-être i l ne mentait pas, quand i l s'écriait: «Ce n'est pas la première femme que j ' a i fait succomber de cette manière >; que seule l'explication que je propose rend un compte suffisant des (a) Mas nâo consta que ao tempo em que se Jeu o ('rime existesse aimla a mâe de Josephina... 54 CAPIlULO Y III A 20 de Julho de 1878, o professor Brouardel foi encarregado célèbre que ciarios se da occupa sobre importante ser a essa face rios os de magmetismo de a agora a â sua nossa pouco objecto desse uma se podem rapariga o somno pode ou sob poucos trabalhos o artigo e relato- M . Duval e Devergie,—Brouardel questâo de de os sobre cair é em uma hysterica um estado de de 40 de B de 20 Ruâo das singulares assises a recla- annos uma minucias ter sua ter toda a acompanhada de edade, queixa de haver apparencia de ao dentista suspeitado, a o a mâe no a sua tiravam verosimilhança. todas e sua dentista deflorado pela présente de offerecia contra fornecidas estado filha , lavadeira em L y o n , com edade, ella accusava queixa nada présidente Abril, de Certas feitas p o r o annos Bertha, que q u a e s s â o as c o n d i ç ô e s opiniâo. fins de Declarava visto, judi- nervoso «Em filha. 1878 animal, citando em capaz mar Lévy, os Coste, moça determinaram parquet fastos peritos durante Tardieu que filha saber do «Vejamos cerca faz aos gérai: rememorar convulsiva somno nos u m a causa medico-legal. de que em magnetismo ?» pareceres nâo o Broquier e assignala que submettidas deflorada sem Depois saliente materia formula influencia do sua o p i n i â o Cumpre notar que em documento nesta a logar a questôes resumir dar França. sabia « As de dizia exemplo de as visitas nada sua ter filha faits; que les conclusions des experts eussent été, ce me semble, i n suffisantes, sans les aveux de l'accusé, et qu'enfin, ici, comme dans l'affaire Lévy... la justice a joué de bonheur en trouvant des criminels qui avouaient'tout, car,' sans cela, i l eut été presque impossible de les condamnera 276 HYPNOTISMO até ao momento cimento a rapariga. esta logo accusado, a fez â de esta que o resististes. filhos, tudo elle c o m m e t t i d o s primeira confrontaçâo sobre realidade ser. a Deante confissâo o tinha que facto que eu do fazia vos em era com dos juiz admiravel :— salvae nâo estava, relaçôes de rapariga factos « Sim, vossa minha ereis ingenuie nâo mulher e e o instructor, necessario, deflorei nada pois, com eu averiguado: meus vos Bertha, havia consentido délies ter darei ou accusado presença averiguar n â o n essas attentados, da si relaçôes, durante o somno, consciencia. Emprestamos ticularidades em o suspeitava ; restava si t i n h a s o f f r i d o os sem na que possuo. » tido mâe que Salvae-me, dizei Um ou por ereis v i r g e m ; acreditastes, dade, a proprio L é v y deu conhe- actos duvida razâo Lévy pura, dos o T a n t a ingenuidade auctorisava a l g u m scepti- cismo ; mas perdeu em que ao que acto de accusaçâo permittem algumas comprehender par- factos apparentemente incomprehensiveis Digamos primeiro que Lévy ligente estâ tem e que, 33 annos, é u m b o n i t o h o m e m , intel- além provado que casado, A a uma dos se vida mulher B feias e p a r e c e m crapulosa e sua pouco do acto e de accusaçâo Servirâo sua sibilidade m â e e para deste inconsciente, em sua No por para aos e filha que E i s os que o accusado, que Bertha sâo baixas, gosam ambas pontos importantes ser caracter postos da attentados a mâe ter em victima deixar comprehender facto incrivel : fosse immoral. merecem définir é posto intelligentes; excellente r e p u t a ç â o . relevo. por entregava, de de actos a pos- assistido, commettidos por Levy filha: correr do diversas an no de 1877, o dentista L é v y vezes, exercer a sua p r o f i s â o e m veio, Ruâo. CAPITULO V Hospedava-se e sempre a annuncios esses num sua dos grandes vinda era hoteis precedida p r e c o n i c i o s os esposos B cidiram-se a fazer homem dessa de cidade cartazes e pelos jornaes da localidade. A t t r a h i d o s por cuja filha soffria dos que lhes diziam , simples dentés havia com que ella varios operarios, mezes, fosse t r a t a d a a p p e l l i d a v a m — 0 grande de- por dentista, um e que ser m a i s h a b i l q u e os seus collegas. N a gunda-feira, se 277 25 de apresentava com de edade, no fez â moça essa f e v e r e i r o de sua Hôtel da e filha se- 1878, a mulher B . Bertha, Inglaterra. de 20 annos O accusado Lévy â s u a m â e as m a i s e x t r a n h a s per- g u n t a s sobre a saude g é r a i da d o e n t e , sobre a sua conducta h a b i t u a i , e, gir o seu era virgem, Fazia-se se fez. gundo as O rapariga dito necessidade retirar-se fraca do sangue duas e e mulheres compartimento que para ou de consentir. da consulta anemica, que gabinete. A chaminé, em senhora face filha. O operador B , dorso levantou e, que O exame foram era o deixando que, preciso—seoperar por a c r e d i t a r a m - n o. servia davam de luz foi fogo, poz-se moça d e t e r m i n a r essa r e a ç â o B do diri- examinal-a. gabinete s e t e m é t r o s d e c o m p r i d o . A p o l t r o n a se p e r t o . das j a n e l l a s o ter e x p r e s s ô e s reproduzidas pela m â e — As tinha a ultimas palavras reaçâo baixo. ou de era-lhe p r e c i s o s a b e r si a declarou As a uma tratamento, mister sendo depois assento assim em da a um installada quasi entâo para a Lévy achava grande perto da de costas para sua frente de cadeira, paciente Bertha abaixou-lhe em uma s i s â o h o r i s o n t a l , c o l l o c o u - s e e n t r e as s u a s p e r n a s po( 5 4 1 ). ( ) « Nous nous sommes a s s u r é que, le fauteuil é t a n t rabattu, le pubis d'une personne debout se trouve un peu au-dessus du siège du fauteuil. L ' o p é r a t e u r se plaçait debout devant ce siège, entre les jambes de la fille, dont les pieds reposaient sur un rond élevé, placé derrière le dentiste, à la hauteur de son jarret » (BROUARDEL). 541 278 HYPNOTISMO A rapariga, e manteve e depois maiava. ella de mesma os b e i ç o s affirma ter durante Nem fora de o B seus se passou No tes tempo em sua nem ser podem durante a das novo duas sibilidade sem no ram, dia, de Lévy levantar ao s o m n o o u ao o que visita. n â o apresentou inciden- particularmente a atten- rapariga cahiu apenas em no O se mesmo dentista estado de pediu que mais longa d u r a ç â o , afastar-se entorpecida frasco de filha para as habitual- insenvoltas- d i a i m m e d i a t o . D u r a n t e as o p e r a ç ô e s q u e f o - accusado um e des- duraram c o m justeza primeira mulheres. A da vespera. nesse cliente narinas ; filha, arrancada visita entorpecimento que que precisar esta dia seguinte, e notaveis que chamassem çâo as ficado entorpecida, , olhares, poltrona precisava entorpecimento, contra minutos apenas sentiu que Bertha B operaçôes. da elle aconselhada, ergueu, a p p l i c o u alguns inconsciente, mente por que logo o nos um de sua dias a n t e r i o r e s , t o m a r guéridon soltou viu o repentinamente como sobre B e voltar gemido, para sua que um quasi grito. A m â e , impressionada, para a poltrona. Mas levantou-se Lévy e deteve-a adiantou-se bruscamente, d i z e n d o - l h e : « N â o é n a d a ; n â o se i n c o m m o d e ; e s t a m o s acostumados a esse h o m e m tomava entre que isto. » havia estendido para enxugar dade esse p a n n o seu torpor, a novo sobre e pouco as mâos que, rapariga ainda ficara fevereiro, o que abaixava-se com tonta como em depois, guardanapo u m canto. v i o l e n t a s nas repentinamente queimaduras um enrolava atirava-o a dores tempo Bertha B a poltrona. Parecia transformadas de sobre n â o sei o ficada, sentindo e Muito vivaci- T i r a d a do e cahia de que estupidi- partes sexuaes, s é d e de c o m i c h ô e s n â o p o d i a e x p l i c a r . N e s s e dia, 27 accusado, tendo visto a confiança CAPITULO Y 279 em si depositada pelas duas mulheres, e tendo estudado tranquillamente a p r é c é d e n t e s , — n â o ha mâe (como Assim, mâe com que Affirma a nada que confessa ter rapariga B rapariga ç ô e s , o que ella nega primeiro relatorio, o a esta moça gunda pergunta: tenha em tido sua A sob juiz por , em o extrema varias proprio possivel que dos sua Lévy. nessas rela- Em resolver Bertha que esta se- B nâo actos praticados p o r Lévy pessoahypothèse foi que a rapariga B sido s u b m e t t i d a â a c ç â o de u m anesthesico. o imperio dessa instructor de confrades, sores um estabeleceu a da vezes de energia. Lévesque Resta diante paixâo. consentia Dr. visitas presença attesta com consciencia primeira tenha é tenha, tido B deflorada. duas saciado a sua viu, como a nas duvida que elle confessa), Lévy relaçôes enferma na drs. preoccupaçâo Ruâo, encarregou Cauchois, escola de Lévesque, que os Delavigne, meus sabios Thierry, medicina de R u â o , Foi das profes- seguintes questôes : 1. — C o n h e c i d o s o s f a c t o s r e v e l a d o s p e l a i n s t r u c ç â o , principalmente B os antes as délia phenomenos « si é possivel « tida a um « que a ella essa do disso aos seu e, Bertha além r a p a r i g a tenha sido anesthesico agente sobre disso, experimentados, — dizer : qualquer anesthesico perpetraçâo Emprestamos passagens por agente victima exercidas p e r d e r os s e n t i d o s , que « m a t i v a , si u m « possivel a manobras dos tenha nossos submet- e, n a a f f i r - qualquer tornou factos articulados, tido sem consciencia. » confrades as seguintes relatorio : « B e r t h a B . . . p r é t e n d e haver sido a d o r m e c i d a e m cada « uma de suas « accrescenta « pelas visitas e m casa de Lévy, entretanto, n â o se t e r a p e r c e b i d o d e s s e f a c t o , s e n â o revelaçôes d o p r o p r i o dentista, e m sua ultima 28o HYPNOTISMO « v i s i t a . — E i s c o m o , s e g u n d o a s u a n a r r a t i v a , as < sas se passaram.—Logo « poltrona e tendo « traz, « de Bertha Lévy, erguia, labio « orificio anterior « dos a cabeça B o primeiros depois c o n f o r m e as de cada « nobras P Lévy sobre tratava as quaes de natureza. « Interrogâmos Bertha B . « essas m a n o b r a s se « ministraçâo qualquer « ultimo, na « formio, o de especie, ether « durante os « somno, Bertha « apresentar « um e frasco, por agente par- deter- de a ad- que jamais percebeu de o Este chloro- azoto. momentos diante que anesthesico. protoxydo uma â relacionar com o conservar ma- é possivel dar senâo B quer dentés n â o p o d i a . ser poucos dois ., na h y p o t h è s e de pudessem ou nessa parecia- capazes de l e v a r e m sua Ora, precediam sua compressa o bocca, quer embebida palavra algum apparelho succeptivel « qualquer agente anesthesico. De mais, « nunca t o m o u e m r e l a ç â o a ella p r e c a u ç ô e s « ou lhe d i r i g i u r e c o m m e n d a ç ô e s « facilitar a « como, por anesthesia produzida exemplo, o « profundamente, como de é de fazer « jamais apresentou, quer antes, das « attribuivel « misaçâo. visitas, o tanto â menor fim por a regra, « ministra ether ou chloroformio. « uma cujo em o conter dentista especiaes s é r i a o de meios ; doente aspirar quando se como ad- Bertha B . depois, de symptoma etherisaçâo, de em esses Emfim, quer o dentista « liquido o u substancia f o r t e m e n t e odorante, quer « uma o auxilio instantes, os quaes seus n â o lhe « ticularidades p r é c i s a s , « minaçâo de o m â o ; depois, m i n u t o s , diz ella, d u r a n t e « lhe que sobre com « attitude, a d o r m e c i a ao f i m de alguns « a très na indicaçôes applicando-o fossas nasaes, dedos sentar-se e o tronco voltado para superior, das de cou- cada physiologico â chlorofor- CAPITULO V « Assim, « nem « da antes coceira nos garganta, « tosse, do somno, labios, nem nem nas sabor sensaçâo gengivas, acre, nem de no calor isthmo salivaçâo, nem n e m a m e a ç a s de s u f ï b c a ç â o , de nauseas o u « vomitos ; jamais o somno foi precedido da de menor « i n q u i e t a ç â o nervosa o u a g i t a ç â o , n e m de u m a especie « de embriaguez « Notemos « quatro ainda ou cinco « prolongada « cotisas se « B mais no ou que « cidos « que os pela a os realidade, nâo anesthesicos. questâo que lhes que, filha, mezes e cada conta rapariga a colhidos nos que as pela foram Mas, condiçôes que ella tinham meio, somno por averiguado apresentava especialmente as Nâo bilidade nâo a rapariga os B... sobre conservasse disso para os e présidente deu-me a fazer de me das de â peritos o estado symptomas de de e s o b r e t u d o anes- os grandes que labios, agulhas, apercebesse. exame, magistrados honra se que essa insensi- admittir que Bertha consciencia das frera ; mas Grenier, Bertha q u e esta, g r a v i d a alguns genitaes, c o n c l u i r a m , desse bastasse fosse meio p o d i a m ser transpassados de lado a lado, p o r sem que nâo direita, c o m p l é t a a esquerda, partes em de r e s p o n d e r e m hysteria : bola, espasmos laryngeos, thesia i n c o m p l e t a a por submettida, consultados forne- anesthesico. » depois havia sido as ins- sido adormecida agente em uma que admittir fora mergulhada ajuntaram e em minutos, que ter mas foi conseguintemente, negativa. agentes 4 factos rapariga B... cuida resposta de sua como diremos « submettida a qualquer B... 30 esclarecimentos « p e r m i t t e m , na A por passado, victima, uma, consecutivas, minimo teriam apparente. nâo foi em visitas Ajuizando com « trucçâo, menos violencias que levantaram B... sof- essa q u e s t â o , assises da Sena-Inferior designar para resolvel-a... » 36 282 HYPNOTISMO Em s e g u i d a , B r o u a r d e l e s t e n d e - s e s o b r e as ordens que, é de sensibilidade admittindo que gérai ou parcial e Bertha B... seja diversas conclue hysterica, nâo possivel que, accordada, tenha assistido inconsciente aos actos assim a commettidos hypothèse da em sua hysteria pessoa. ( 5 4 2 ), Afastando como os me- * ) Isso nâo quer dizer que uma rapariga nâo possa ser estuprada durante um accesso de lethargia hysterica. — « Quatre jeunes gens, âgés de 28, de 17, de 19 et de 16 ans, sont accusés d'avoir violé la tille Madeleine. Les journaux ont ainsi rendu compte de l'affaire : «Le «8 avril dernier, une servante, la fille Madeleine, ayant obtenu de «ses maîtres l'autorisation d'aller au bal, y f i t la rencontre du nommé « ( ' . . . , qui dansa deux fois avec elle et lui proposa de l'accompa«gner quand elle partirait; elle refusa, mais C . . qui avait remar«qué, comme bien d'autres, la simplicité d'esprit de cette fille, la «suivit, accompagné de M . . . à la sortie du bal, et essaya de l'em«mener dans un chemin écarté. Elle resta cependant sur la route et «continua son chemin, entourée par C... et M . . . qui la soutenaient «chacun par un bras en se livrant à de grossières plaisanteries. U n «de leurs camarades, G . . . , survint et, sans autre explication, bous«cula les deux premiers, renversa la jeune fille sur le bord de la «route, et alors se passa la scène de débauche la plus odieuse, à «laquelle prit part, en dehors des trois accusés ci-dessus, le sieur • B . .. et qui eut pour spectateurs plusieurs autres individus qui «n'eurent pas le courage de s'interposer.» Nous devons dire que la victime de la brutalité des accusés est une jeune fille de 22 ans, mais dénuée d'intelligence, et, en outre, atteinte d'une maladie nerveuse des plus graves et sujette à de fréquents accès de catalepsie («), pendant lesquels elle perd connaissance et reste complètement inerte: ce qui a facilité aux accusés l'accomplissement de leurs actes d'immoralité révoltante. Révoltants sont, en effet, les actes reprochés aux accusés. Non contents d'assouvir sur la fille Madeleine leur passion honteuse, ils se livrèrent sur elle à des actes tels qu'arrachement des poils du pubis, introduction de la verge dans la bouche, etc, etc. La scèue se prolongea pendant près de deux heures Interrogée par les magistrats, la fille Madeleine, dès le premier interrogatoire, s'endormit brusquement pendant près de six heures. A diverses reprises, soit au parquet, soit à l'hospice da La Rochelle, elle présenta les mêmes symptômes. Nos confrères M M . les doo teurs Brad et G. Drouineau, commis tout d'abord par M . le juge d'instruction au parquet de la Rochelle, d e m a n d è r e n t que cette fille f û t soumise a un examen prolongé, à l'hospice de Lafond, dans un local séparé des aliénés proprement dits ^Em seguida os peritos entrain em consideraçôes que julgamos inutil transcrever)... «Parfois la scène change. Tout à coup, Madeleine pâlit; elle porte la main à sa gorge; elle étouffe, elle se sent mal à l'aise; elle a le (n) «C'est léthargie qu'il faut dire, à notre mis. G. r>E LA TOUKKTTK, L'hypu.. i>. WJ. 5 v 2 28 CAPITULO V dicos de Ruâo haviam afastado a do somno 3 produ- zido por agentes anesthesicos, o professor Brouardel passa â « Segunda hypothèse. A sensibilidade pode ser abolida absoluta e temporariamente sob a influencia dum estado morbido ? temps de s'asseoir ou même de prévenir qu elle se trouve mal. Puis elle perd ou semble perdre connaissance: elle dort. Pas de cris au moment de l'attaque, pas de convulsions n i toniques, ni cloniques ; pas de morsure à la langue, pas d'écume à la bouche. Les membres sont à résolution presque complète. Le pouls est lent, régulier, la respiration rallentie. Les p a u p i è r e s sont agitées par un mouvement tibrillaire incessant; les globes oculaires convulsés de bas en haut et en dedans. Les pupilles sont dilatées A ce moment on peut piquer, brûler la malade, sans qu'elle ressente quoi que ce soit. Les pupilles, toutefois, ne perdent pas leur contractilité. Les organes spéciaux, tels que l'odorat ou le goût, ne paraissent pas i m p r e s s i o n n é s par les sensations, m ê m e les plus vives; elle p a r a î t m ê m e n'avoir en aucune façon conscience des manifestations du monde extérieur. On ne provoque que peu ou pas, dans cet état, les p h é n o m è n e s connus sous le nom d'hyperexcitabilité neuro-musculaire. Cet état de sommeil dure plus ou moins longtemps. Ainsi, ce sommeil a pu, chez Madeleine, durer neuf heures. Devant nous, i l n'a d u r é que quinze à vingts minutes. A son réveil, Madeleine paraît h é b é t é e ; elle dit n'avoir pas conscience de ce qui s'est passé pendant la période de sommeil, et i l l u i faut un certains temps pour reprendre l'usage de ses facultés. Nous avons été t é m o i n s de plusieurs crises, et, toujours, les s y m p t ô m e s observés se sont produits dans le m ê m e o r d r e . . . Tous les m a î t r e s chez lesquels elle s'est trouvée constatent qu'elle s'endormait, qu'elle tombait d'un mal. Une fois, elle est t o m b é e à l'eau, et s'est ensuite endormie près de 5 heures. D'autres fois, elle s'est endormie soit à l'église, soit à l'hospice Saint-Louis, soit devant le tribunal, soit devant les experts. Son sommeil a é t é d'une d u r é e variable, et, pendant ce sommeil, on a souvent constaté l'insensibilité à la douleur. Ainsi l'information prouve que la maladie remonte à plus de d i x ans, et vient confirmer une fois plus que les attaques de sommeil ne sont pas s i m u l é e s . . «Le jury—diz finalmente 0 dr. Mabille — a p r è s un long d é b a t où nous f û m e s admis à d é v e l o p p e r les idées émises dans ce rapport, a rendu un verdict affirmatif en ce qui concerne les deux principaux accusés et négatif en faveur des deux autres. L'un des coupables f u t c o n d a m n é à cinq ans de réclusion et l'autre à un an d'emprisonnement. Pour être complet, j'ajouterai que Madeleine a été prise, devant la Cour d'Assises de la C h a r e n t e - I n f é r i e u r e , de crises de sommeil qui ont d u r é plusieurs heures Ces crises ont é t é suivies de vomissements alimentaires ou autres, r é p é t é s , et ce n'est que quelques heures a p r è s leur disparition que Madeleine a pu subir, en connaissance de cause, l'interrogatoire des magistrats ». Dr. H . M A B I I . L E , Rapport médico-légal sur un cas de viol et d'attentat à la pudeur avec violences commis sur une jeune fille atteinte d'hystérie avec crises de sommeil, in Annales médico-psychologiques, G.» série, t. n , 1884, p. 83. 284 HYPNOTISMO Procuraremos este ponto devemos no os elementos estado desde j â actual declarar do nosso juizo da rapariga que nada que é verdadeiro hoje egualmente mezes, de quando Lévy parece e é essa m o ç a Hoje ella estâ perlurbada provavel que profundamente reiro ; talvez confiou estado alterado mesmo prova de do em essa a l t e r a ç â o o alguns cuidados cinco mezes ; occorridos, nervoso que mas que ha aos acontecimentos seu B..., o fosse gravida pelos o se sobre esteja fins mais de seja de feve- natureza diversa. Debaixo dessas r é s e r v a s , fizemos e m A nossa visita rapariga lida; os B é somnolenta, posta a sob a chorar mâe se sem deu pela porque sâo A B tâo sem e pal- Parece uma calma, t o r p o r ; é mais e que reage lhe dis- pouco sâo feitas; mediocremente desen- d i z e r se e s s e f a c t o é sem- passageiro. adormece a todo r e l e v o as s e n s a ç ô e s a c c u s a : suffocaçôes, pouco valor. pesadelos, Além disso, précisas que Parece, senâo as se todavia, accessos h y s t e r i c o s sido notados, A moes- n â o os p o d e m o s a p r e c i a r s e n â o por suas que ao res- deve conjamais convulsivos : ella, pela estes menos por mâe. sensibilidade g é r a i dificaçôes : diminuiçâo dôr; em declaraçâo. grandes teriam filha magra em entorpecimento sua rapariga sideral-as sua que é irritar ser possamos o u se o simples postas teve a se perguntas N â o pornos pasmos, sua que déclara mento. das meio intelligeneia parece volvida, pre que annos, anemica. um que julho. descorados. a i n f l u e n c i a das sua de sâo em do 29 averiguaçôes 21 evidentemente quasi as , de seus labios palavra, de eis sensaçâo vaginal ou dolorosa, (conservaçâo da apresenta as seguintes aboliçâo da sensibilidade â quando se pratica sensibilidade â mo- o dôr toque e ao CAITTUI.O V contacto B dessas é actualmente hystericas, na partes). por classe das ella das ou convulsivas. fechamos-lhe sentimos quenos os cima beça se mâos, ao moça globos em nou-se dos um um pouco adormeceu. como quando ral, no e eia. Por mesmo nessa em agitados da cahiram corpo, em por de pe- baixo A ca- poltrona ; as mollemente a respiraçâo a s paredes e do n â o mais Sacudimol-a tor- peito le- dum minuto ligeiramente : dilataram-se bruscamente uma que a é rapariga facil u m do bastante, somno r e c u p e r o u a sua identicos ; experiencia paciente se actualmente e somno pelo adormecer sobre que esse L é v y • mas facilmente em nascer, O Bertha as que natu- intelligenque mas no nâo estado achava, poderia possivel provo- mais que somno empregar nas o processo B palpebras. processo sabe-se modo artificial, sem anesthesicos. dedos pensar com espasmodicas convergente. resultados prolongar seguimos zel-o que vezes, r e p e t i m o s essa e x p e r i e n c i a consequencia, agentes dos do inconvenientes. Em mais do instante sempre gravidez, car sahimos duas quizemos trazer serem pupillas contrahidas apresentou de mais, antes immediatamente encosto penosa, a as o lados ainda entâo quasi cruzadas, vantaram-se rapariga e strabismo dois collocam-n a convulsivos, dirigidos estavam longo manifestaçôes voluveis, oculares reclinara sobre que as rapariga a uma outra experiencia : palpebras, movimentos para e a de f o r m a depressiva, irritaveis, essa as resumo, apresentadas, hystericas Submettemos E m anemica, hystericas na 285 haja é pessoas hypnotico, emprego e de pelo quai o da applicaçâo Nada sido simples con- leva-nos utilisado a por que entram t â o pode-se, muitos outros meios, para fa- fazendo que um individuo, predisposto e m virtude do seu 2 86 HYPNOTISMO estado nervoso, qualquer dos collocado olhos, ou dirigirem para Continua do 15 ou sem hypnotico, e e brilhante centimetros os ponto objecto physicas objecto 20 forçando cima, um um acima seus olhos de mira a se brilhante, imaginario. » Brouardel, depois condiçôes somno a mesmo contemplando as contemple de expôr moraes que ligeiramente predispoem ao depois de notar a insensibilidade hypnotisado. « Nervosa, impressionada, collocada por Lévy numa p o s i ç â o t a l , q u e as m â o s l e v a n t a n d o o l a b i o su- perior e diam tapando ao m e s m o t e m p o as a vista de se e obrigavam os globos o alto,— a cahio em « E' dirigir rapariga somno para as oculares B narinas, impe- partes a se , durante inferiores voltarem para âquellas visitas hypnotico ? essa u m a questâo a que m e é i m p o s s i v e l res- ponder » Ainda sâo de Brouardel as phrases que se se- guem : « As cias confissôes do extra-medicas accusado do vicçâo dos jurados, annos de reclusâo. «O dr. Cauchois processo e Lévy foi e outras determinaram mezes nasceu das morta pois, formuladas esse e primeiras gamos, das depois as por exemplo haviam da concepçâo, cuja edade fim deste levado a uma dentista estudo, e creança âs Tardieu. ser admittir accrescentado que uma a que epocha Lévy. Che- conclusôes jâ Fazendo to- s o b r e as p o s s i b i l i d a d e s d e deve dez E s t a deu a luz, coincidia com feitas ao Devergie réservas a communicou-me algumas informa- visitas no a con- condemnado çôes complementares sobre Bertha B sete circumstan- aos simulaçâo, que rapariga os pode 28; ser deflorada emquanto sua vontade estiver abolida por u m estado de somno nervoso ou hypnotico » ( ? 4 3 ). IV Encontramos num artigo clo dr. Ladame ( ) as ,44 paginas que vamos « Depois um das traduzir représentâmes célèbre magnetisador, cle 1 8 8 0 - 1 8 8 1 , n a de - publicas Donato, durante o das lidades do sessôes paiz, sobretudo Uma tismo de é Hansen), uma entre das de a (como nas verdadeira Cantâo em Breslau principaes febre por inverno Suissa, e p a r t i c u l a r m e n t e n o N e u c h â t e l , — desenvolveu-se depois dadas loca- magnetica, mocidade. consequencias illustrada pelo d e s s e f u r o r pelo caso s e g u i n t e magne- que foi objecto procedimentos judiciarios : « O pastor a l l e m â o de Chaux-de-Fonds recebia, Julho lhe de 1881, a visita pediu que de ir dar â pretendia Nessa foi escrevesse estar gravida tendo com um deflorada por por e deu Mas a entrada vistas queixa obter â elle, luz e m carta para do juiz ao juiz a desde a do a segundo Ella fins vespera pastor moça Natal. durante alguns magnetisal-a, contava, depois na de Materni- setembro. allemâo i n s t r u c t o r dessa Essa de foi recebida de que auctorisaçâo Berne. ficado sosinha, Maternidade de de de Zurich rapaz que costumava elle a d o r m e c i d a . dade para luz na M a t e r n i d a d e de noite, instantes, duma rapariga em que Berne cidade pedia caiu que a sua sob as logo Chaux-de-Fonds. Este procedeu deu ao i ) BROUARDEL, Accusation de viol, accompli pendant le sommeil hypnotique. Relation médico-légale de l'affaire Lévy, dentiste à Rouen, i n A nu. d'hyg. publ. et de méd. léy., 1879, 3. série, t. L , p. 39. v ; La névrose hypnotique devant la médecine légale. Du viol pendant le sommeil hypnotique, i n Ann. d'hyg. publ., 3. série t. v u , 1882, 549 a 544 a 288 HYPNOTISMO inquerito da que depois transmittiu republica. Fomos dor gérai, sobre a para causa e para questôes : « i.° narraçâo A chamados, elaborar seguintes ao p r o c u r a d o r um e n t â o pelo relatorio responder feita « 2. A por Maria copula carnal « condiçôes « esta podia indicadas p o r tivesse se Maria consciencia dos procura- medico-legal particularmente F « e m suas l i n h a s g e r a e s , c o n s i d e r a d a 0 gérai deve âs ser, como verosimil ? ter realisado nas e sem que F actos de que era vic- d e s t a r a p a r i g a se a c h a v a comple- « tima? « 3. A 0 vontade « tamente « ao paralysada seu «4. n â o lhe foi possivel resistir seductor ? E' 0 e possivel « mulheres dar-se a concepcâo quando as se a c h a m e m e s t a d o d e i n s e n s i b i l i d a d e ab- « soluta ? » i.° Sim, a geraes. A perdia é narraçâo asserçâo o uso da é que de verosimil Maria vontade evidentemente admittir é F em suas , quando e m p r e s e n ç a de exaggerada ; este u l t i m o mas o linhas diz Luiz que se conseguia sempre que V...., deve magne- tisal-a,— m e s m o c o n t r a a vontade da r a p a r i g a , — e que bastava um signal ou um olhar profunda e repentinamente. tuai nas pessoas pudemos tambem pode muitas admittir, verosimilhança da na Natal, vespera sagem do de uma <magnetisou-me < para scena e depoimento formularemos isso; adormecel-a p h e n o m e n o é habi- ffequentemente hypnotisadas averigual-o se Esse para na depois, vezes. em da se Pensamos diz ter particular a queixosa, réserva: — « Elle cosinha, sem em momento um senti que estava que me em cima a acontecido desta sobre pas- o quai (Luiz V . pedir licença dado, <meio accordada, v i confusamente que estava « cama e nos suas l i n h a s g e r a e s que em e de ) fiquei em mim ; sua quiz ( Al'ITlLO Y « repellil-o, mas n e n h u m a força eu t i n h a e q u a n d o elle « d i s s o se a p e r c e b e u , a d o r m e c e u - m e a i n d a m a i s p r o f u n « damente do que a primeira vez ; quiz t a m b e m gritar, « mas n â o pude » Para etc. comprehender dessa narrativa, é graus no é muito até é somno certo uma consciencia pode a de do que torpecido, da um potencia. que, existem quando primeiro grau seus estudou 5 4 5 amigos, desse tem affigura que lhe eu Charles medicina de estando coincidindo « Quando somno individuo p a r t i c u l a r m e n t e esse ), com lhe indicava nâo conservar impotencia j â o invadiu. faculdade de varios este pode l h e f a z e m e se a de impotencia ( que c o n s c i e n c i a se Richet, professor da que e verosimilhança entorpecimento. O reagir ; mas conta a saber hypnotico ponto. O expecie admittir preciso profundo, um e Paris, apenas en- phenomeno a um illusâo da movimento, diz R i c h e t , s e m p r e o e x e c u t a v a , m e s m o q u a n d o , a n t e s de magnetisado, resistir âs minhas Neste que pode d e se, em o g r â u de perfeitamente resolvido a ordens. » somno, a pessoa resistir; pois, quanto e na ao seu seductor, quiz gritar, força tade n â o tinha que que Dando falta se julga n â o résiste. Illu- seu poder de resistencia. affirma que quiz mas que n â o pode, julgava vontade poder gritar sufficiente ; durante o somno etc., — e em nâo é a magnetico, é a von- significaçâo â s palavras concluir contradiçâo ( ) Vide este trabalho. 546 devemos resistir, mas porque de salvando a possibilidade d u m a i n v e n ç â o esta repellir paralysa. essa — poderemos Si, m a s q u e n â o t e v e f o r ç a s p a r a t a n t o -, a d m i t t i r que ella que magnetisada realidade consequencia, Maria F que e estivesse que, em sua Maria mentirosa, narrativa, c o m os p h e n o m e n o s F... nada conhecidos 290 HYPNOTISMO do somno magnetico ou hypnotico, auctorisa, portanto, a considerar por âquella rapariga como e que nada a historia nos contada i n v e r o s i m i l e m suas l i n h a s geraes. 2. Tem 0 çôes e em que sido realisadas certas se as mais dolorosas pessoas postas e m estado conservam inconscientes. A f f e r i m o s pessoalmente e muitas vezes d a d e dessa insensibilidade absoluta tisados. Devemos, medicos destes que nos factos, de pois, que que uma com rapariga pode magnetico, sem realihypno- todos os e é de dever â possibilidade dessa ter ser d e f l o r a d a consciencia dos Comprehende-se, tanto, a facilidade da simulaçâo Com e m alguns admittir for victima. nosso da precederam no estudo medico-legal durante o somno actos opera- hypnotico, em guardar casos toda a no em- semelhantes, réserva quanto simulaçâo. estas p o n d e r a ç ô e s , respondemos ao segundo quesito : S i m 3. Ainda 0 formulando réservas quanto â possi- bilidade da simulaçâo, e admittindo c o m o real o somno hypnotico tambem si provocado em Maria F em sistencia p o d e o p p o r ao Depois o conclue i.° F de dr. a ella o seu o sido admittir estuprada Sim, V nas nenhuma de se re- ter reali- somnambulico, soffrido e possivel por magnetico. Nesse brança accusa, ser ou que Luiz estado m e r g u l h a d a p o r este ultimo do por hypothèse durante respondemos seductor de attentado , Ladame : Devemos tenha que abraçar estupro o F terceira q u e s t â o : foi adormecida circumstancias sado Maria affirmativamente â Luiz em que V somno estado, nâo pôde-se nenhuma recordaçâo guardou se deu, ou somente de parte da scena. Maria depois hypnotico oppôr ao conservou confusa lem- CAPITULO Y 2. A 0 concepçâo sequencia do podia estupro 29I perfeitamente e a data do ser parto demonstra que o m o m e n t o da f e c u n d a ç â o coincide c o m a do estupro 3. falta de uma immediatamente apôs na Natal, vespera de mente que Maria mecida por com Luiz 4. o a possivel desta na suggerir sâo e do Como sem é muito de que, sonhos adornoite obtidos testemunho e F pode hypnotico, é involuntariamente â allucinaçôes, cujas admiravel par- precisâo. facto sonhado allucinado. que processo* em caso sufficiente pelo seja, a erronea demonstraçâo em Maria de sera informaçâo nenhum poderâo motivar do F m a s os r e s u l t a d o s para ; gerar crença quer deste Maria produzir uma importante inquerito minuciosa pode elemento para por esse servir u m juizo o de deci- certo. relatorio que fluiu actual- nessa somno com sempre O acontecido obter delicada e provocado e feita realmente estuprada no hypnotico sivo sido hypnotisando somno meio dizem duvida, descriptas descripçâo realidade 5. que voluntaria ou adormecida 0 medico-legal impossivel afifirmar scena, facto ticularidades Essa é criminoso facilimo, pelo pessoa facto tivesse experiencia erro pericia V descripçâo mas o F fim Séria 0 epocha presumido. Na 0 con- no julgamento absolvido, dentes acabamos por sociaes nâo era sua mulher do exemplar, transcrever processo : consideraçôes de de Luiz motivadas Maria F e depoimentos nos , cuja n â o in- V foi nos antécé- vida privada de B e V O tristissimo facto que se vae lêr é traducçâo de um dos capitulos do conhecido livro do dr Emile 292 HYPNOTISMO Laurent se ( ). 4 5 6 Diz o illustre trata da s u g g e s t â o avaliarâ da menores do se a côrte pastor de chamado que Bastide estava sob o tudo rido o acreditava o leitor acaba curioso. de absoluto seu do lhe causar denunciada Adolphina pae praticou por na um surpresa era como constrangel-a a se « Adolphina a elle o facto Começou Deu-lhe de astucioso. podia sobrena- e f r a c o de espirito. magico poder, duma mulher quizesse, é um entâo em Fallou-lhe gicas, entender etc. uma podia diante de espirito fraco e supersticioso : a que, por séria meio â a cousa ella de historias. cabalisticos, foi difficil sua, magicas, e que, Adolphina, um joguete entre de convencer Bastide seus desejos. g r a ç a s a palavras mulher dominai" livros Nâo e entregar. n e l l a u m a facil p r e s a p a r a os reduzir uma Bastide cousa vontade amedrontando-a a e sugge- i e n o r a n c i a anda u n i d a â sua c r e d u l i d a d e . descobriu ella ter-se d e i x a d o e m livros, a que attribue u m podia paralysar preque dominador por em supersticioso por V filho, seu fora camponez suggestâo Tambem « Lêra sua Foi rapariga como Adolphina V se O de R o u e n crime bem Bastide. imperio que suggestionar tural. assises um era N â o deve pobre que de infanticidio. tendia que vigilia. causa j o v e n c r e a d a cle u m a g r a n j a , A d o l p h i n a V . . . accusada um de nesta dessa a f f i r m a ç â o p o r certos por- pronunciar sobre « Uma era estado que processo : « Certamente de em verdade autor que de suas m â o s . invocaçôes â si ma- Adolphina, que c o m e ç o u a considerar o camponez como feiticeiro. « E i s d e q u e m o d o as c o u s a s n a t u r a l m e n t e se passa- r a m . A n o s s o v e r , é f a c i l r e c o n s t i t u i r t o d a s as s u g g e s t ô e s ( ; L'a mm' crimiitrlle, 1890, prof, «le G. TARDE. 51C CAPITULO Y feitas de a Adolphina, muito 293 provavelmente em estado vigilia. «U m dia Bastide encontrou rado. Julgou a sua lubricidade, olhal-a de um Adolphina pelo opportuno poder de certo teve o infeliz e m sitio momento ha modo, medo, a muito do satisfazer excitada. fitandoa bem começou fascinador para a Poz-se senâo tremer olhos. no logar pastor, palavras inintelligiveis palavras creada. Ella « — E' preciso riosamente « E d e feitiço, estava o « Todos no me pastor. os sua N â o me Laurent dias, rapariga. de que, sem se o Bastide a disse-lhe mais renovava a impe- resistir. suggestâo, p r o d u c ç â o de considerar crime de alguns allucinaçôes o que papel foi que Bastide accusada a présidente perguntado pastor, nada. lhe ao havia pobre no interrogatorio factos intéressantes. referia ao instrucçâo misera resistencia. E a proposito encontra-se tendo diencia a no Adolphina da ser » passa representou entender podes entregou-se victima nâo podiam pertenças, tornando-a mais forte, pela em que mur- irremissivelmente perdida. que Adolphina a nos « T o m o u - a pelos pulsos, sem d e i x a r de fital-a, murando reti- E' porque passo que imputado, assim na au- durante Adolphina respondeu: «—Bastide me nâo tem confessei, padre. frascos elle N â o esta e os me mais seus « O tas â sua tinha e acima e sobre prohibido de mim mim; de com eu ver os um seus livros signaes olhos defensor, M . Goujon em tua dos pessoa f rins. f e z as s e g u i n t e s pergun- cliente « —-Nâo tua os poder deante maus « —Bastide fazia « —Entre mais familia? te disse elle q u e p e r d e r i a s u m m e m b r o de HYPNOTISMO 294 « — S i m , d i s s e q u e as m i n h a s m a g u a s n â o acabadas, que de m o r r e r i a algue m ; e fevereiro, minha « — Bastide os desejava vam, ; a seu e nesse rodava um de o meupatrâo, mando, os da livros « Adolphina « E' do quarto assim por e exactidâo, tenham e sido Bastide que c o u s a s se inventados por Laurent suggestâo. se possa essa admittir rapariga n â o levé mais houve exame Adolphina medico-legal responsabilidade dessa V longe e para que simploria c r i p ç â o desse f a c t o curioso. N â o s a b e m o s o de na s â o descriptos c o m bastante nique do julgamento trazia passam que intervem a para i g n o r a n t e ». E' pena que tudo sincera. as quando confusamente, certo que sobre dansa- prêta. mesmo esses p h e n o m e n o s tidez 13 adega cap a m a i o r p a r t e dos casos, e m E tudo Enxergava, de é toneis eu via de mim. seus algum poder descer momento deante facto, e m irmanzinha morria. n â o tinha tambem teus amos ? « — Sim,fazia de estavam a des- resultado ignoramos bem se apurar si a rapariga. VI Tardieu cita um facto que presenciou : foi chamado a julgar da de quinze sido veracidade annos deflorada e por do meio um que que contava uma se queixava pretendido menina de haver medico-magneti- sador. « Essa rapariga muito robusta, senvolvida, gamento floramento « de apresentava da vulva, antigo. dilaceraçâo e todos Dizia completamente a do hymen, os c a r a c t è r e s rapariga: «A alar- de u m 3 de dede- Julho 1866, e m seu g a b i n e t e , G . fez-me sentar, e corne- « çou por me electrisar um pouco; vi entâo que fazia CAPITULO V « deante do meu «passes magneticos, « tiveram sobre « relhos rosto « m â o esquerda G em «gas electricas mas signaes que (um de e costas), me O pareciam influencia com os se outro m u i t o mais « anteriormente. que, d o s aboutissants C. suas que nenhuma mim ; foi entâo electricos « por alguns 295 achava tinha deu sido novas fortes que appa- as na posto descar- recebidas r e s u l t a d o desse acto f o i paralysar- « m e os m o v i m e n t o s . N â o m e era mais p o s s i v e l m o v e r « os membros, « grito. G « pelas pernas descerrar ajoelhou-se «poltrona. « Eu ou os deante e arrastou-me ( 5 4 7 dentés, ou soltar de m i m , para a um puchou-me extremidade da ). soffria horrivelmente, sem p o d e r resistir, n e m « g r i t a r ; r e t i r o u - s e v o l u n t a r i a m e n t e , p o r 1er ( s u p p o n h o ) « em meu Depois rosto de instructor, as haver a compétente o cuja compétente, juiz notificaçâo : das d e c l a r a ç ô e s de scientificas, pessoa experimentava. » esse d e p o i m e n t o , que parte questôes « pedida â que tomado dirigiu-me « Considerando « agita dores soluçâo que é C. deve ser necessario de- « terminar : « i.° A « pariga « se influencia da da edade e saber « tamente si a q u e l l e os electricidade sobre da constituiçâo de agente movimentos e pode C uma ra- , afim de paralysar impedir a absolu- emissâo da « voz. « 2. 0 Embora 1 resentir da « entâo o « 1110 a s s i m a rapariga influencia da « magnetismo « produsido déclare sem , essa que resultado electricidade effeito reunida influencia n â o poderia ella da nenhum o percebesse ? electricidade e do Quai ao ter-se séria magnetis- combinado ? ( ) A m o ç a entrou em outras particularidades sobre a p e r p e t r a ç a o do crime, que n â o julgamos indispensavel reproduzir. 547 296 HYPNOTISMO « 3. Em 0 uma palavra: « la rapariga C «com A os declaraçôes feitas estâo em accordo ou em dados minha as da pe- desaccordo sciencia? resposta a esses q u e s i t o s n â o podia ser duvidosa e sem estender-me e m inuteis commentarios, formulei couclusôes « i.° tenha De nos qualquer sido de esta p r é t e n d e circumstancias .diz soffrido, movimentos, nem « 2. A esses resultou, caso nem impedir a da produsindo-se da sem que e pôde nenhum que que voz. dos pre- accrescentar effeito a em absolutamente electricidade délia da effeitos emissâo nada e electricidade a l g u m os paralysar magneticos effeitos, e edade influenciada,—a combinaçâo t e n d i d o s passes a nas sido C 0 electricidade e podia produzir em os a rapariga da nâo ter que a uma C ter seguintes : maneira applicada constituiçâo termos particular r a p a r i g a se aper- cebesse. « 3. do As 0 formai mentares declaraçôes com da os de dados sciencia » ( C estâo mais positivos 5 4 8 em desaccor- e mais ele- ). VII Numa das intéressante rurgiâo do «Em o obras de emprestado Potet ao exercito inglez no de Hooghly, mento de povo guntei o motivo; de prender deante vi da ( de um um caso D r . Esdaile, ci- 1845, ( 5 5 0 ao ). atravessar extraordinario estaçâo homem ) lê-se Indostâo responderam-me um 5 4 9 célèbre principios de Junho bazar bado Du ajunta- de policia. Per- que haviam aca- roubava uma quando ( ) AMBROISE T A R D I E U , Etude médicodégale sur les attentats aux mœurs, 1867, p. 89-91. ( ) Traité complet de magnéstime animal, 1882, p. 612 in fine. ( ) Ainda sobre hypnotismo o nome desse medico é citado i n Gazette des Hôpitaux, 29 de Dezembro de 1859, p. 141,142 ( D U R A N D DE GROS, Cours théorique et pratique de braidisme, p. 117). 5i8 M9 6S0 CAPITULO V creança e guarda. O u v i n d o isto, nino dez de q u e os i n t e r e s s a d o s a doze entrei annos 2 7 9 estavam no tambem e sentado corpo vi um s o b r e os da me- joelhos d u m h o m e m , q u e d i z i a m ser seu l i b e r t a d o r . T i n h a u m ar e m b r u t e c i d o , quasi estupido e u m o l h o i n f l a m m a d o ; foi a razâo Entâo, pela quai mandei mostraram-me leval-o para o accusado ; disse-me b a r b e i r o e p a r a p r o v a r essa a f f i r m a ç â o , um pacote que muito O tou-me, apresentou-me voltou a c o m m u n s dos si e m apparentando a poucos maior barbeiros. instantes boa fé, e variantes, na presença dos e con- sem taçôes, o facto que v o u reproduzir e que o sem de sua minho para mungando passou-lhe Entâo feitiçarias, magistrados. a duas com a quasi ca- approximou-se, res- no mesmo instante a m â o deante dos sem si, olhos. somente que constrangimento ; estava milhas do o homem. na e o todos diziam que ducta regular, seu era Nada nunca patrâo, um porta logar, em o sen- os tido se havia fumado seus rapazola esperto tendo Chan- sabia. nem e de que mais tinha comido, nem bebido, homem. accessos com amigos, e de con- de nervos, noctambulismo. Interroguei libertado, tendo cido, e deixou a seguil-o. voltou encontrado nem elle e levou-o, mas Quando esse a campo o os s e n t i d o s ; l e m b r a - s e obrigado Nâo estrangeiro transversalmente estrangeiro dernagor, um chegar-se perdeu tia-se casa, hesi- v i repetir, Declarou que tendo ido, pela manhan, a u m visinho era esse p a c o t e ; n e l l e a p e n a s e n - instrumentes menino que c o n t i n u a os seus u t e n s i l i o s . E x a m i n e i cuidadosamente c o n t r e i os o hospital. e em me disse encontrado a tou-lhe seguir o que seguida um o que, aquelle homem na manhan menino, muito estrangeiro, estava que fazendo. fêl-o Mas dizia desse seu parar e o tel-o dia conhepergun- rapaz, que 289 HYPNOTISMO parecia nesse idiota, nada respondeu. estado, atirou-lhe agua por outros que afinal conseguiu. de meios novo, alli; quem os Entâo, tinha sido que olhos. Nesse foi preso e Chamei declarara ter vêl-o sentidos, menino, a o o interrogado porque estava seguir o homem cahiu e machucou seguida intervallo, fim o dos ignora va em conduzido em uso o obrigado n â o conhecia; por sobre a face e p r o c u r o u restituir-lhe o respondeu que Assustado barbeiro fugiu ; a mas a Hooghly. tal barbeiro encontrado em que, caminho por sua vez,. o menino que parecia estupidificado e chorava, dizendo estar perdido; â vista disso, policial seu onde convidou-o acharia domicilie natureza A a seguil-o alguem que divergencia o até das por saber de que de tudo a profissâo Antes lado estaçâo reconduzisse declaraçôes extranha do facto prenderam-me anciava â do paiz abhorrecida podiam accusado profissâo, pessoas, s o b r e t u d o acompanhar Os adormecer, desperos bar- exercendo sua corria o b o a t o de que mulheres, individuos que n'os em t i n h a m sido f o r ç a d a s a as e astuciosos ; contacto accessiveis enfeitiçavam. â com as a sua superficies do influencia magnetica- é mais possivel que antigos tempos, e talvez esta lhes t e n h a sido um mysterio influencia desde sua arte. fosse, v i a apenas dois c a m i n h o s d i l e m m a : tratava-se artificial; e sua da causa, quando sinâo o de se Mas, para somnambulismo tratasse deste que os mais revelada como quer sahir deste natural ultimo, quai ou a magnetismo? T e n d o presenciado incidentemente a scena presumi poem- corpo o segredo como dessa paizes, occupaçâo tenham que diversas b a r b e i r o s , p e n s a v a eu, s â o , e m t o d o s os observadores a verdade. tou-me d e s c o n f i a n ç a s ; tinha ouvido dizer que beiros e a attençâo; estava a do ao me interrogassem sobre a narrada, possibilidade CAriTULO V de semelhante modo completamente a de 299 rapto ; e como ignorava resolvi fazer experien- materia, cias p a r a m e e s c l a r e c e r . P e n s e i , si e s t a v a e m questâo um possivel effeito do imital-o, porque bastar-me-ia do para Dirigi-me a maior fosse encerra a imperfeitamente. menor, da até prisâo âs de e portas andar Nesse menor insensibilidade. ahi que eu j â havia adormecido faculdade o u m individuo em grau hospital levei-o somente xando talvez m e poder produzir ao homem mas o magnetisar preciso um magnetismo, e a estado, varias do de fiz magnetisei vezes; somno, ouvir com dei- muito que elle me acompanhasse durante algum tempo. Depois, aban- donando-o, deixeique caminhasse e m linha recta a t é extremidade guei-o a da voltar e empecilho, Como em e a ter sahido e começado o alguns Ao opposta que dos nou-se-me aos que sobre eu se que âquella e achasse em dizia afïirmava passâra se os repetiu lhe despertar o sons. entâo nâo na que intimaram me de policia. julgava possivel sim, porque como O ter extre- haviam-se tinha sem que elle o semelhante obtido soubesse. ao juiz; mas q u a n d o mulavis (conselho impossivel fazer-lhes testemunha magistrado identico, fazendo-me acompanhar foi levado estatico. minutos, soprando o que si b e m que outro experiencia. eu hospital ciaçâo como obri- um insensivel tudo do tribunal si respondi do sala até incessantemente ; industani. previra, perante ficou primitivo exactidâo em a Como guntou grau logar, da novo tornou-se consciencia do midade tanto ao maior quai de tranquillo durante fallando-lhe inglez nâo do augmentou: Reconduzi-o olhos onde bateu contra o m u r o ; caminhou deante deixasse somno com sala â rapto ; resultado por um O um preso processo foi submettido â de per- apre- indigenas), comprehender o tormeu 300 HYPNOTISMO pensamento; lhes foi por mostrasse vontade via isso que que uma acompanhar o juiz pessoa pode u m individuo, affirmado; a minha resposta experiencia, que mas que si m a n d a s s e m indiquei, sença procuraria obter da Os contra o que seu homens aquelle Côrte e, um ou suprema, bom dois cheia logar Mohamed ; levei-o sua eu ha- tentaria para exito; cujos nomes resultado de depois, Europeos trouxeram â fora da pedaço, dias magnetisei-o em novo ao tribunal, a palavra prestasse attençâo; o os onde em e em de e fil-o deixara pondeu, sem a do tribunal instantes, caminhar braços sala momento entâo de em em o cata- trouxe-o mulavis diri- que lhes a elle me pedir perguntaram-lhe ter e n t r a d o ; res- approximei-me percebesse, que ia responder. entrar seguida, As palavras e pelos perfeitamente mulavis defesa perfeiçâo, que perante cessou sala no expiraaccor- M a d u b , que ao nâo me viu. Respondeu sua introduziram na délie e magnetizei-o r a m e m seus labios e n a d a m a i s o u v i u • d e p o i s , dei-o de n o v o . Em um nâo. interrogavam-n'o, por detraz, sem que os obrigados depois que e voz, sem Accedi ; hesitar, Emquanto o juiz alta â indigenas. poucos seus foram despertasse. si n â o de pre- fui chamado barra audiencia mantendo giram-lhe juiz a bom lepsia, durante o t e m p o que quiz ; e m seguida, que a Côrte. primeiro Nizir de que p a c i e n t e s i g n o r a v a m a b s o l u t a m e n t e as n o s s a s i n - tençôesEm trez pediu tal como foi n â o garantia chamar me ficou feitas ; mas no m o m e n t o mais mergulhei-o em o tribunal. na attitude A immediatamente pessoas que âs perguntas acçâo de catalepsia e, pelo animado com tal supplicante dos presos foi ver e tâo de prompta ouvir; mas que as se a c h a v a m d e a n t e d é l i e , a s s e g u r a r a m - m e CAHTUI.O Y que, depois labios délie moverem-se, profundamente mais fazel-o Depois Nâo o magnetisava. saude, fil-o com os de sahir ao vida. Quando da trar sem o seguros, enrijesceu- cahiu e ouvir e que com a informei-me propositalmente d e i x o u de virar-se me como respon- um tonton, inflexiveis; depois levei-o em de estado sem sobre e mez, dar os seus declarou insensibili- signaes algum olhos, nunca dessa de voltou haver a sahido experiencia que servido do mesmerismo menino ; mas forneceu-me a todos que o do que os paiz uma mulher, eu de poderia ou a de quasi raptar uma levado faceis em mos- tentou commigo que que bar- carregar occasiâo tinha meios comprometter-me homem, para o facto é possivel. N i n g u e m publicamente barbeiros rança empurral-o pés, e tempo antigo, esses h o m e n s ; c o m os sala concluir se t e n h a negar a um minutos soprei quero a rnovia logar. Nâo com mal aos extendidos, si i m m e d i a t a m e n t e , beiro obrigado havia mesmo logar total, seu n â o se Soorop-Chund. alguns dade do quasi tâo machucado. visto ao braços novo tinha tendo sua der : fui cabeça trouxeram fim seus C o m d i f f i c u l d a d e r e c u p e r o u os s e n t i d o s ; de Ao e passos da n â o se o os c o m o si a i n d a f a l l a s s e . E s t a v a alguns cara ao c h â o . Emfim viram caminhar. de felizmente ainda influenciado que subitamente de calar, voluntariamente, para se se 30i dispoem com pleno segu- dia um creança. D e s d e q u e v i esses e f f e i t o s e x t r e m o s d o m e s m e r i s m o , convenci-me da egualdade do seu poder tanto para bem como para o mal; e levei t â o longe o ademonstraçâo do que affirmo, apenas confiado e m chamar a attençâo publica para perigos. Espero que essas v a n t a g e n s n â o vira longe o e dia para em esses que a opiniâo HYPNOTISMO 302 publica o estygmatisarâ magnetismo medica E com todos outro ou a investigaçâo D u Potet Esdaile para n â o é dos « Lê-se lacca, de no fim que que exercerem nâo a utilidade philosophica. » provar que o facto narrado por mais raros, Glaneur 20 aquelles ajunta : hindo-chinois, de Julho de jornal de Ma- 1820: « A curiosidade publica t e m sido v i v a m e n t e excitada, « ha alguns dias, p e l a descoberta de « de ladrôes de « berta creanças é dévida « passando ao pelas dos de A creança Cantâo olhou-o desco- u m t e c e l â o de seda que reconheceu o « de seu p a t r â o , q u e t i n h a desapparecido « dias. quadrilha dois sexos. Essa zelo de ruas uma filho havia alguns estupidamente e nâo o '< r e c o n h e c e u . « O tecelâo « mas l e v o u - a â f o r ç a p a r a a casa d o p a t r â o ; elle c o n t i n u a v a c o m o « idiotisme Assim « Buddha e s t e s p r a t i c a r a m as e « apropriadas ao que que chamaram caso, « creança, debulhada que em deu busca « de sacerdotes de ceremonias efficazes o feitiço e a c o m m u n i c a d o s ao g o - valhacoito dos l a d r ô e s de seis h o m e n s e t r e z m u l h e r e s e x e r c i a m essa p r o f i s s â o « rante a influencia do l a g r y m a s , r e c o n h e c e u o seu no « creanças. Encontraram « que os desappareceu < pai. Esses factos f o r a m l o g o « verno sob esse p e r i o d o t i n h a m havia 20 annos; du- raptado muitos milhares c r e a n ç a s . A p e n a s r e s t a v a m dez infelizes c r i a n ç a s %em casa, todas sob a influencia do mesmo encanto « estupedificante, que desappareceu c o m o o da primeira « victima â <.< d a s custa das o r a ç ô e s e das c e r i m o n i a s p r a t i c a - pelos Comparae factos nâo padres de Buddha. » essa n a r r a ç â o c o m a p r é c é d e n t e , o s d o i s s â o identicos. E exercem judeus feitiço, e dos funcçôes fakirs da possessâo sâo os sacerdotes analogas âs dos de Buddha exorcistas Persia ? E n c a n t a m e n t o , derivados da mesma sorte, causa; CAPITULO V mas, que jantes causa? que Résulta detidamente l a d r ô e s , c h a m a d o s thugs do 303 testemunho exploraram o u àhee/s, a India, Lê-se a respeito que se u t i l i s a m d e m a n i - pulaçôes magneticas que facilitam a realisacâo proezas. dos via- nas Lettres de suas de Victor Jacquemont « Ils t o u r m e n t e n t le sommeil font prendre « attouchements^ et « membres, la position par des bruits, au corps, à des tous les q u i leur convient à dessein. » VIII No apreciavel livro do dr. Mesnet ( ), tantas ve551 zes citado de neste trabalho, defloramento, que vemos embora uma observaçâo n â o tenha sido objecto de a v e r i g u a ç ô e s j u d i c i a e s , m e r e c e ser t r a n s c r i p t a n e s t e capitulo. J. B avô de resumil-a. 17 nervosa, terica, de Vamos annos accessos accidentes de enfraquecimento ria ; u m a ligente, de edade. Hereditariedade : convulsivos de forma congestâo cérébral, intellectual e perda tia materna, nervosa alcoolico, m â e a primeiro dos de ouvido, mente da memo- nervosa, intel- impressionavel, ac- exaggerada, convulsivosï Antécédentes desde seguidos e hysterica ; pae cessos de nervos; u m a i r m a n , sensibilidade accessos hys- pessoaes : voluvel, infancia : menstruada attaque delirio 14 a n n o s e meio; 15 a n n o s ; v a r i o s o u t r o s , segui- transitorio, allucinaçôes durante triste, aos aos impressionavel 15 dias ; voluvel, da noctambulismo, vista e do habitual- mentirosa. E x a m e da sensibilidade: analgesia e anesthesia complétas do lado esquerdo, menos pronunciadas do outro lado ; c o n s e r v a ç â o ( ) Outrages 551 do à la pudeur, tacto e p. 98-134. do sentido muscular ; HYPNOTISMO 304 irregularidade nos dos sentidos; resultados fornecidos pelo ouvido integro, embora a orgâos mucosa seja insensivel no orificio do conducto a u d i t i v o â esquerda; mucosa ocular privada de sensibilidade, mas o campo v i s u a l e g u a l dos d o i s l a d o s e e x a c t a p e r c e p ç â o das c ô r e s . Apresenta trema sob o ponto facilidade em de cahir vista em hypnotico : hypnose, c o m p l é t a , os m e m b r o s g u a r d a m a p o s i ç â o desejada, etc. ; e l e v a d a mentos da Na vontade occasiâo meira uma vez, Vejamos da que que dois cataleptoide examinou-a pela pri- o c o n j u n c t o dos ao sexto medida estados, dupla q u e s t â o desfalleci- emotividade. Mesnet chegada em nos Essa em anesthesia suggestibilidade ; apresentava prenhez moria e ex- signaes mez mais o u havia a de menos. seisâo da me- vigilia e somnambulismo. corresponde aos dois termos seguintes : i.° O que sabe ella e m seu estado n o r m a l , e m condiç â o p r i m e i r a , s o b r e os f a c t o s r e l a t i v o s â sua p r e n h e z ? 2. O 0 diçâo que sabe segunda, dos momento Em em incidentes diz ter somente o que sido que suas c o n f i d e n c i a s . P o r que de que somnambulismo, e m con- vigilia conserva apenas facto ; sabe em ella em levada uma casa u m a curar livrar-se de da violentada ? u m a n o ç â o v a g a desse- amiga indiscreta revelou ella teve conhecimento noite por parte se p r o d u z i r a m n o certo moço, noite, sem passou O que amiga, ella o sabe de oitiva ; conta-o de b o m a quem recta A interroga, se limita Interrogada segunda, pormenores tima. ter noçâo d o s f a c t o s a t t i n e n t e s a essa isso diçâo sem da o que quando sabe em violencia de a pessoal primeira estado ao que si m e s m a grado ou di- entrevista. normal. somnambulismo, tem présente Abandonada em pro- contou-lhe a a fora resistir, sem sua p e r s e g u i ç â o . de em con- espirito todos os diz h a v e r sido vic- de nos fica diante CAPITULO V 305 i m m o v e l e m u d a , incapaz de q u a l q u e r como todas mas as quando mente doentes postas e m inquirimol-a, âs perguntas E' assim «Que que um « todos os expontaneidade, somno responde hynoptico; brève e precisa- formuladas. délia ouvimos o moço, o snr. que X . se , a dias q u a n d o ia p a r a segue : acompanhava a officina ou quando « de lâ voltava. Jamais lhe dirigiu a palavra, p r o c u r a v a « m e s m o e v i t a l - o . Q u e e m 25 d e A b r i l â s 10 h o r a s d a n o i « te, t e n d o e n t r a d o n u m a e s t a ç â o de o m n i b u s , X . . . v e n « d o - a s o s i n h a , l h e t o m â r a as m â o s ; t i n h a q u e r i d o f u g i r , elle a deteve < Que « de e adormeceu adormecendo se dominar e « nalmente ; que « dos a â praça « em que J. « Que, «: a n d a r no o mesmo seguira mandou n â o queria « suas mâos, passo, um machi- carro; chega- se hôtel, tambem. chegando, « pois a a deixara Bastilha, X . . . entrou em u m B. entrou X . fixamente. instante, passo ambos subiram da ahi fitando-a numa que se alcova do deitasse, primeiro que resistiu, despir , que de n o v o p e g o u contemplando-a com fixidez, e que, em en- « t â o , n â o tendo mais f o r ç a para resistir, elle fez d é l i a « o que bem «Que « e â que « uma quiz. meia-noiteX. a uma rua « Que perto do « meia da « i o da de lhe a sua casa, pela sua dizerem noite (era tempo em que ausencia; que era com effeito sabia esteve « modou com pouco esse uma serem hora muito hora e apenas que foi d o q u e se p a s s o u durante somnambulismo. N â o de sangue, facto, â que em em a « lhe f o i possivel explicar o desarranjo « Perdeu um em achou a m â e e a madrugada, quando pensava « h y p n o t i s a d a ). N a d a « o ella Panthéon. voltando para admirou seguido por h o r a mais o u m e n o s ella d e s p e r t o u « irman muito inquiétas « se desceu vista de sua toilette. m a s n â o se das incom- proximidades 39 306 HYPNOTISMO « dos menstruos. « um pouco « a preoccupou. « tarde, « da Nos seis dias seguintes, sentiu-se fatigada, u m ligeiro mal-estar que No pouco terceiro dia, pelas duas horas achando-se em sua casa, trabalhando da perto m â e e da i r m a n , t o m o u â s pressas o c h a p é u « chale «A e quiz mâe e e a irman, em reparando seu em olhar fixo, sua em physiono- seus gestos irregulares, n â o a q u i z e r a m d e i x a r sahir. « N â o respondia « n â o as âs perguntas ouvia. Empurrou-as, « ceu correndo « lhe queria impedir a pela que lhe dirigiam, pois transpôz des- escada e escapou a porta, â porteira que passagem. « Dirigiu-se rapidamente para certa rua, n u m é r o « andando ora pela calçada, ora pelo « c o n f o r m e lhe parecia mais livre « do os transeuntes « chegada ao seu « e disse a X . Que o sahir. « mia exquesita, « bruscos e como destino, da rua, caminho, evitan- evitar obstaculos, entrou em uma casa que a esperava : « eis-me a q u i ! interpretaçâo devemos c i p i t a d a ? p o r q u e J. B Interrogada para o meio , em dar f o i ao condiçâo a segunda, de pre- X . ella e » essa f u g a encontro e ? respon- demos : « N â o podia procéder de outro modo, n â o depen- « dia da m i n h a v o n t a d e ! E l l e m e disse, trez dias antes: « em tal dia, « de ir as duas horas, estar là. Na hora encontrar-me et em tal lugar e determinada, has senti- « me dominada ; fui contra a minha vondade; nada po« deria impedir que Essa Todos accordo parece os ter eu sido factos por com os fosse. » a historia da ella narrados dados adquiridos hypnotica; e a sua explica-se racionalmente fuga precipitada por uma rapariga. estâo sobre no e fataes consequencias]. B perfeito a névrose terceiro suggestâo h y p n o t i c a feita t r è s dias antes p e l o snr. X tristes de dia poste cujas experimentou.» CAPITULO V Muitas paginas além, depois insistido em sobre questâo, o Sabendo dade a minha do quanto meus em e de a observados, que âs que a sua âs noçôes manifestaçôes no possivel a victima em violencia um da commutanto das per- apresentava veriucando em dia por dia de experiencias con- a cada momento pol-a de Depois o idéa que varios julgo-me conjuncto dos sempre no de sob de de investigaçôes, que tive accesso pela estudo repetiçâo de reclamaçôes me adquiridas que peripheri- ),—prosegui, mesma. qualquer mobili- meio comsigo concluir : afastam ( 5 5 2 ella por e as sobreaviso procurando auctorisado tismo, de Grasset observaçâo rapariga da nervosas contra possivel, resultados conforme experiencia somnambulismo, contradicçâo mezes longa posto foi tradictorias, amplamente accrescenta : guarda psychicas de haver perturbaçôes professor turbaçôes os uma e me estado Mesnet em doente nicaçâo dr das cas,—sempre de grande suggestibilidade da por extrema 307 J. identica estudo do olhos, B. quanto e diz e hypno- simulaçâo os factos tornam ter sido somnambulismo.» IX Um dos mais conhecidos casos de attentados ao pudor, commettidos narrado por L. do e sul da de L , França, 21 estado Bellanger da Pariz, no anno unica, em de casados, vieram 18 annos, somnambulico, maneira seguinte de familia uma passar uma bella e é o ): abastada estaçâo Acompanhava-os notavelmente ( 5 5 3 em a sua filha graciosa. ^ ) V . A L B E R T B O N J E A N , L'hypnot., p. 98, nota. ( ) Le magnétisme, vérités et chimères de cette science occulte, 1854, c. x i , p. 207-291; Histoire d'une somnambule douée d'une double existence intellectuelle et morale. 552 53S 3 o8 HYPNOTISMO Esta n â o era mente positivamente nervosa. grande Tinha espirito intelligeneia, era doce e affectuoso scena de por a emocionou, M. l l e de este risando mente A a observados lencia e da Um confirmada. sava-a t o d o s nos da os os ram a sua ao apparente duziram se v e z e s se que apenas u m por esse o estado mais os intimos da tratamentos varias modo. Magneti- da doente fréquentes, Essa e emfim cura sob desapparece- inesperada tratava da nenhum foi que o calmante. elevado âs nuvens familia, a l é m pelo de ter seu Paris e da m o ç a . casou-se c o n s t r a n g i d a — « dever a felicidade idéal que passes somnam- sido dr. X . mensal ella o admittido Estando de L mili- tinha sobre trabalho. e o pro- dos obstante, correspondencia saude se que influencia Nâo effeito nâo singulares magnetismo attri- do desap- outro enferma ; a alguns jamais cahira e m immediatamente se moça: n â o sof- menos de L uma vezes tornaram-se deixou ella vio- de recompensado com da depois mente tou regular- entretanto, accessos, effeito viu-se caracte- e m p r e s e n ç a da m â e da declaram Parecia accesso outros, que phenomenos l l e muito de t h e r a p e u t i c a m a g n e - manifestou na magneticos ; M . X. uma Por X . intensidade dos esses bulismo. tinha a magnetismo; todavia, â e x c e p ç â o parecimento os No completamente. buida tas dias, accessos perderam e molestia. dr. a tratal-a alteraçâo. mezes, musica, effeito produziram deante primeiros tempos freu possuia seguida fossem todos medico, o propoz-se na Em obtivera excellentes resultados tica, educado ; succederam-se tenacidade joven eminente- teve u m primeiro que nenhum mas ella presenciada e de L hysteria medicos, eximia caracter. violencia nervos. doentia, dr entre generosaA familia sustenem curada, « sacrificando ao havia sonhado.» que M. l l e seu CAPITULO V Durante mento, os M. dois de i n e homem frivolo nâo os mente para logo de os um seu e de quarto prehendida no se do pôr M . ceiro dia o formaçâo que da e mais no tinha o os mesmo dr. tornou-se dia. e sessâo de hora despertar Mostrou-se e sur- disse muito No que tempo dia do seguinte, conseguiu a de se durante X . No de ter- mesma trans- magnetisaçào. Outra seguintes: a transfor- quotidianamente emtanto, p r o d u z i r a m varias de e recordaçâo guardava dias proximos que m inspirada, somnambulismo. accessos princi- M . Ao somno. um amava. duma eram, phenomeno, No desde somnambulico dormido o nos v i u mais muito horas vir Encon- vago meio X influencia da previsto. separar se que a ou poude dr. em molestia horas ou B a no em seguidos no ordinario. accesso, e fixava Nenhuma mesmo sob n â o se logo m supplicante o que n â o succedeu habituai mas ainda foram estado com durante um quem resultados cujo correr ver dia. novo maçâo filho, progressiva- caracterisado. em somno passâra começar cousa um tratamento. e dia costume do a se U m em ao e bem cahiu seu correr que ao o vira attitude conversar sahir contra tinha um parecia ella teve em persistiram ternura. fechados, julgou o desvariado magnetismo olhos jâ e n â o produziu uma olhar enchia com apresentou, antes, casa- devassidâo voltaram entrar hysterico tomava de que accessos delirio B o novo magnetismo pio : saude como seu o dr. X . . . a q u e m , digamol-o, amara p r i m e i r a vez O cuja nervosos do consorciara quem de accessos t â o fortes Paris trou de annos se dissoluto, perturbaçâo seguida a , que incommodal-a, e nenhuma a primeiros B e 309 facto precisamos intervallo regular subséquentes, que dizer de foram os t r è s p r é c é d e n t e s , e vezes na mesma 24 que noite HYPNOTISMO O dr. X . transformava cada accesso hysterico e m u m accesso de s o m n a m b u l i s m o suave e t r a n q u i l l o . Sob essa i n f l u e n c i a , o dade e pareceu tornaram-se a e x t i n g u i r - s e ; os menos algumas sua manecia vida com discussâo ria, tar a racter se se conversava qualquer em seu ficilmente sô simples notada estado de em tudo razâo sua muito bem objectos Tinha, disso, o seu j o g o menos firme normal. se e Em vestir em baile; objecto sem menos outros no procural-os. tudo menor fazia c o m de N â o se os menor os de olhos, quasi irre- piano e mas como no em emtanto sua e vida ir a abria procurar nunca perder olhos fechados. para e joias; ia o predilectos; dava-lhe vontade hesitaçâo deve em poder-lhe-ia trechos enfeites costume, cousa a abrir que momentos, vestidos, logar que tocar exacto, toillette, ainda minusculos. vivaz do grande a jamais desejava e camais semelhante memoria regular ia buscar gavetas, ao era acrediO como caprichos, vontades de os T i n h a consciencia distinguindo a casos, ainda insupportavel, e sem fazia, i n t e r p r e t a n d o e e s u p p o r t a v a dif- ella p r o p r i a dizia vezes sus- docilidade quando a rodeava, algumas e normal. ficava e quanto sistiveis; per- poder-se-ia mesmo, mal extraordinario. além B que conservava contradicçâo, da ser-lhe-ia de contava estado observaçâo ; vigilia ; contrariedade fazer u m uma me- conversaçâo pouco : susceptivel nâo e tranquillamente e si n â o se n o t a s s e achava m materia, impressionavel, era M . maior facilidade a modificava u m qualquer rarearam, somnambulismo. involuntariamente fechados, que intensi- p o r fim se r e d u z i r a m somnambulica, sobre brincava, olhos sua accessos facilmente em calma, tentava violentos e em p e r t u r b a ç ô e s n e r v o s a s , q u e s e m p r e se tamorphoseavam Em mal perdeu se de de um as cada enganava vista Vestia-se, que dansava CAPITULO V com o dr. cada cousa doutor a X . . . depois no logar fazia Quando se despia, em que tornava as esses f a c t o s passavam-se a começos tancias mal â cido durante attaque nervoso assignalavam vida se a durante gumas com vezes ella cado alli e ao O délia trez que da julgava os fizera, X . que horas, que vida ter nor- adorme- somnambulos, fallara, ouvira de conversado, brintempo d o u t o r respondia-lhe de o r d i n a r i o vezes, e a que dormir, acabava al- passar c o m ella e n f e r m a , si h a m u i t o começar e Perguntava acabava tinha dia, t o d a s as c i r c u m s - passagem todos o perfeitamente somnambulismo. dr. varias estava. do o dansado depois e somnambulica ; mas recordava pensara o tempo, dizendo lembrava-se naturalmente. — C o m o nâo ou fazel-o, do que entâo despertar. costumar dos collocar achara, admirava-se de ter d o r m i d o por tanto nâo a que, sahira e voltara duas de chegar naquelle instante. Si, durante jecto que o lhe fosse turas quando zes sua a cousa, se si a l g u e m a e, ao para trepava pôr em de nada o de ver e mesmo ordinariamente Um em dia, e m delirio que ao sobre se seu dez si t i r a r a t a l alcova, os etc. moveis cousa recordava. caracter, natural, e veEm de exer- e sobre alguma, — O somnam- exagerando tornava-se Todos se a muito espanta- o somnambulismo, numa mulher recatada amor-proprio e na ob- conjunc- a uma porçâo irritadiça. durante saber desarranjo impressionabilidade vam tou quarto, em interrogava tinha entrado modificava susceptivel de de entregava-se despertar, bulismo sua sem qualquer familiar, perdia-se e excentricos, lareira desarranjavam accordava, creada somnambulismo cicios somno, de e modesta, um tal excesso vaidade. fora invadida estado normal. pela colera, O dr. X . volvio-se 312 HYPNOTISMO obrigado, para magnetisal-a bulismo Foi cado de novo durante M. m pelo dr. que lhe X M . ao m dedicava. de do B. que tes, se Elle nova X. crise, O o de mezes M . depois m e de B respeitando na mais Por certa alguma os n â o se duvida que havia as se do sua os novo partido esposa que ser, haver e tido sobre manifestava. tanto mais todos os dias que porque no eon- nascimento B. , com per- pessoa dr. as convencida nenhuma molestia insolita familia. E r a apenas, n o r m a l que assim consi- em somnambulismo situaçâo o mu- conjugaes, Estava uma sua sua v i d a Mas quanto com em a sua um n â o podia comprehender produziam. exemplos de tivesse de os sua cujo m para todos direitos outro lado, M . Julgava-se cousas; illudia midade, tempo, ter impossivel illicitas, entendido, em derava muito a c h a r g r a v i d a ; e a esse r e s p e i t o tinha. que apenas s o f f r i m e n t o s de de jamais relaçôes apparencias em exercia geraçâo annunciava. feitamente de , gravidez. Mas c o m o havia mais mathematicamente tribuido çâo p e r i o d o s o m n a m b u l i c o : e o dr. manifestaram-se elle n â o se subséquen- ausentar-se p o r lher, bem e nos de da de recordando marido teve que, de dia braços se somnambulismo. anno de nâo nessa crise, agi- o r d i n a r i o , os outro o amor acreditar de symptomas todo duma estado Londres, se de amante c i n c o o u seis era nâo da a m e a ç a No novo tornou-se durante e fingiu despertou, passâra. somnam- de u m accesso hys- confessou-lhe deante que em somnambulicos, provo- começar de B e délirantes, a horas. ligeiramente, como e phenomenos e mergulhando-a duas d e c l a r a ç â o ; mas, tou os e m u m desses p e r i o d o s terico, que dissipar e nenhuma X . . . se estado inquieta- embaraçado n o r m a l , ella remedios para curar quotidianamente via pedia-lhe a extranha progredia. nâo enfer- CAPITULO V Logo, a duvidar. propria M . A ciedade m de e desgraçada incrivel, o 313 B. nâo mulher seu se poude achava e s p i r i t o se em an- perturbava, per- dia a c a b e ç a . T e r i a m abusado délia durante o Mas era impossivel ! As suas idéas de desvairamento; feitiçarias, diabo de mava, os quencia, o que a guardas, que e o uma B conseguia ficar algum t e m p o e, quando rencia o das lagrimas, mente. bulico e dr. X . depois e genero, a idéas, M . hendeu o M . volta è ao regular M. de m c dias B o vi- approxide fre- violencia, effeito ; M . somnambulismo m e de apenas vida da Confusâo, incohe- extravagantes, gritos, razâo. se normal, succediam de termo B ao novo, estado em nâo desordenada- de varias dr. da em os recon- somnam- recahidas sua desse vida normal, delirios, que a surpre- verdadeiro accesso que assignalaram fizeram-se toda X . prenhez um normal, perdeu emeacia transformar continuos do e essa alteraçâo branda somnambulismo. deu um a antiga ; foi substituil-a pela f o r m a mais apenas. leval-a para se de intelligeneia ordinaria. intelligeneia e mais sem reentrava estado magnetismo alguns de de o voltava â depois mental- ao impossivel da e em que redobraram mil esforços, a sorte serviço prenhez magnetisava-a de e alienaçâo sua soluços emfim m em de B razâo Chegou de e um desesperadora phantasias somente m da quasi pleno risos O duzia-a, com uso uma enfeitiçado, nervos tornou-se em culpado ? ella durante a noite ; ro- termo de ser o somno? crer e m espiritos, haviam com tomaram magnetismo a estabeleceu accessos recobrava f começou cohabitar gilancia. A' medida poderia c o n f u n d i a m . cahia dizia vinha deou-se se Quem mais â luz uma Viram-se na creança triste que viveu necessidade hospital de alienados. A h i podia- HYPNOTISMO 3H se ver essa afflictivo nobre julgava-se nojentos m pelos se de e aos B obrigado a sempre foi a a soffrer ter-se dum â pena impossivel. No appareceram se unica viu-se f o r ç a d a a uma esforçava seus odiosos e expatriar-se. conservou culpada. por uma este ella mais com o a m c de outra, e B submet- e n t r e t a n t o , s a r o u ; os accessos havia sido fôra innocente; M . se f a l l o u em em somnambulismo. Alguns annos que o crime cuja c o m p r e h e n s â o lhe era e nunca encontrar-se que dar insensata, d e m o n i o s e se substrahir viu-se somnambula ou senhora offerece ultrages. dr. X . M. a por desgraçada que perseguida continuamente O e espectaculo dr. X . o triste magnetismo depois tornou e jamais herôe des- duma suspeitou aventura, em victima. X Os outros factos assignalados por diversos autores, ou nâo guaçâo formaram do hypnotismo trabalho Deixando fontes em LUYS, casos de PIERRE ( de que estupro JANET, se GILLES ) ) ) ) 585 666 8M ( 5 5 6 DE que estes podem L A antes saem e aos fôra ( ô 5 5 ultimos, 1er o s cliniques, j 5M observaçâo averiestados do quadro ). parte Leçons dr. Pitres 5 5 4 se cidentemente ( ( ( ( de minuciosas, ou pertencem analogos deste objecto onde indicaremos as outros : sâo notados dois ). Les réfère accidents a uma TOURETTE, Vide G. D E L A TOURETTE, Leçons cliniques, p. 189. Accid. mentaux. L'hypnot., passim. mentaux, doente L hypnotisme L'hypnot. que do in- serviço do ( 5 5 7 ). CAPITULO V I Estupro e somnambulismo Vamos somente tirar as conclusses das premissas firmadas nos capitulos anteriores. I Para todos em cujo espirito procurâmos incutir a realidade trados, sado dos deve estar fôra scientifîcamente de duvida em conceber certos casos a da idéa se vê na resistencia. admitta-se o u n â o que personalidade sobrevive a ao mentos do individuo, repelle as acçôes utilidade ou Que é usurpaçâo nelle o de j u s t i ç a nâo provoda que séria dirige os movi- actos, quer seus ou de ab- des- de sem-razâo, uma verdadeira nocividade. que o espectador, â actos senâo em favor da e dirigindo despojado por alheia a assiste, elle executados, que elle n â o d e l i b e r o u , n â o quiz e nâo se oppor? hypnose ainda se i n s t a l l a , d o m i n a n d o pode ou que a intelligeneia aprecia, somnambulismo passo como desmoronamento da vontade do operado actividade, ao simples de a intervem em cobrindo-lhes o caracter que hypnoti- Admitta-se razâo, — o surdo affirmar é que a vontade de o impossibilidade a consciencia subsiste durante cada, ou que demons- n â o s ô n â o pode resistir ao hypnotisador, ainda que phenomenos a cuja sua como mas realisaçâo 3i6 HYPNOTISMO Desde o anniquilamento do tomatismo primeiro somnambulico, até â lethargico desde excitaçâo a a t é ao inercia apparentemente bruta do lucida do s o m n a m b u l o , nos v i m o s o h y p n o t i s a d o — m a t e r i a e materia tade activa, — feito m é r o externa; e como, livre ou p r o t è g e — quanto massa m o l l e de problema carne N â o discutamos de que os joguete e de se h â o de occupar no artigo 269 do estatue : « Chama-se « acto pelo quai o abusa « uma mulher, de nâo sô o meios que emprego « coticos » ( ether 5 5 7 incumbiu-se Os perigos hypnotismo nascem belece em attracçâo o de v i o l e n c i a encomo suas facul- de resistir o chloro- anesthesicos e legislador e m O nar- incluir capitulo da a moralidade pouco intimidade e sympathica pontifices do tempo exhortam os prezas da e as carne violencia mâos magnetisador supremos o de hypnotismo? corre naturalmente da estupro hypnotismo, os da an- demonstral-o. posto o razâo o de que é entre virtude Os sobre o gérai ). — T e v e essa d i s p o s i ç â o terior em lado mepénal e assim da possibilidade e futuro. da f o r ç a physica, privarem a mulher defender-se, c o m o sejam « formio, o com seja v i r g e m o u n â o . Por « dades psychicas, « e homem o Codigo que «o essa possibilidade de investigar Republica « tende-se o esse e s p i r i t o l e v a n t a m ! facto para que tratemos do Direito a g o r a si o e s t u p r o é o u n i c o c r i m e tribunaes dico-legal von- attrahente Baste o conhecimento da realidade e da do inerte uma escravo, o difficil e au- seus a quando que discipulos estaem sexos. mesmerismo emboscadas se magnetisada, dos o escrupulosas, contra do ha as muito sur- coraçâo. ( ) Art. 268 do Cod. Pénal :— Estuprar mulher virgem ou nâo, mas honesta; pena—de prisâo cellular por um a seis annos. § 1.° Si a estuprada fôr mulher publica ou prostituta; pena — de prisâo cellular por seis mezes a dois annos. 6;7 CAPITULO V I Deleuze, le por exemplo: magnétisme établissant m a g n é t i s e u r , et tation la plus nature plus même personnes soit laissera homme, mœurs jeune point de par soit un côté ger un à est cas ce nul, qui d'avoir à ou graves E danger ne la moyen homme que o p i n i o n des de des magné- que sera D'un chez et se idées de parle affecté rendrait mettre dans de il aurait presque la campa- maladies que d'user séduction, plus est de soula- les dont gens je de outra obra o grande « L o r s q u un homme est magnétisme sur femme une prié du magné- n'en parlerai coupable magnetisador d'essayer malade, si leurs d'un serait un o b j e t d'horreur pour la société^ em du lui tout prendra je cene toujours en guérir il Une être éveiller possibilité q u i se jeune la p r a t i q u e attaquées de un mari. ne j a m a i s être mère par son pauvres peut Quanta un de Une moins sacré, dont personnes comme point; crime des à de désir pour en plus ans, souffre, et traite qu'on maux. tisme le suffit q u on jeune h o m m e q u i sait repousser Le lorsqu'on gne, 30 qui pourrait que les haute non ministère précautions rougir du les entre fille la plus présence un autre grandes de il par résulter exposer pas homme, sentiment un voudra en contre autre aurait homme magnétisme garde elle fréquen- emploi mais sa le c o n f i a n c e , soit son s y que entre une ) , il peut de sexe; pas par la 8 magnétiser ne toujours autre f la délicatesse femme tisée l'agent ne soit 5 douteux rapports par inconvénients quand et des soit cle d i f f é r e n t l n'est pas magnétisé, de averti pour ne le le habituelle, grands «Il 3 7 il .»( ). insistia: 1action doit tel 5 r a du s'inter- § 2.0 Si o crime f ô r praticado com o concurso de duas ou mais pessoas, a pena sera augmentada da quarta parte. ( ) Refere-se ao fluido. ( ) Histoire critique, cit., t. I , p. 203. 558 569 HYPNOTISMO 3i« dire tout ce qui pourrait blesser plus scrupuleuse, ou ou pourrait sembler même ce qui spectateurs. causer I l est inutile homme magnétise une trouver seul avec elle précautions sent est par état sortes de la Mais de maladies, conditions sévérité rence Les ne seuls ne hommes la g u é - est évident individus personnes puisse individus, avoir redouter; rend mais à peu l'âge i l est près avancé un danger aucune une autre nul pour q u i v i t à la c a m p a g n e ou une pauvre f e m m e , et i l j u g e leur r e n d r a i t la s a n t é . pour être le trai- Après mari. de trop qui bien. le Un une p a u v r e fille que le magnétisme s'être les f a t i g u e s e t deux saurait bien examiné s û r que la c h a r i t é seule le fait agir, fera surmonter curiosité et gens à influence. l ' u n des ne voit et la d i f f é - circonstance les homme lui de q u on par mœurs qui puissent entreprendre que anéantit ces proscrit, à moins que des et Dans t e m e n t d ' u n e j e u n e f e m m e sont le p è r e o u le Il parais- crises entre à la p u r e t é se d'autres des prononcé. p r i n c i p e s des d e u x sexes jamais dont par le m a g n é t i s m e réunies des des doit et aux lorsqu'un chroniques qui très être embarras, il faut bien traitement fort long, magnétique la inconvenant femme, il d i f f é r e n t sexe doit des moindre ordinairement précédée un modestie d'avertir que dans les m a l a d i e s exiger un rison le la les qu'elle d é g o û t s , que la le d é s i r de faire des e x p é r i e n c e s n entrent p o u r r i e n d a n s sa d é t e r m i n a t i o n , i l p e u t e n t r e p r e n d r e l e traitement. une Si la m a l a d e respectueuse derai cependant malade religion d'un ( ) Instruction 860 au magnétiseur diriger » f pratique Dieu sa ordre supérieur, t o u t le m o n d e à l u i ce reconnaissance la confiance en pour s'attache et 6 0 et sensibilité qui sont Je sera recomman- d'exciter les chez la sentiments de vers à les objets la p o r t é e ). sur le magnétisme par animal, 1825. de 319 Aubin-Gauthier répète Deleuze; consagra obras caracter ao Diz elle : tiseur soit sage la et En et aucun cas pensamento de do uma de bonnes qui ait d u usages le de de suas magnetisador importe beaucoup homme les mesmo paginas moral réglée, nature oito « qu'il un o le mœurs, respect reçus que magné- d'une pour tout ce veulent qu on magnétiseur ne doit vie que honore. s écarter de la l i g n e r e s p e c t u e u s e q u i s é p a r e l ' h o m m e de la f e m m e . Il n'est pas a presque lades; fiter dans t o u j o u r s besoin de cela de mais la p o s i t i o n d u m é d e c i n ; le est inutile l'offre i l est que en t o u c h e r les p a r t i e s magnétisme. le malade inutile de le médecin ou ses On ma- peut pro- amis en font, demander. Celui qui en agi- r a i t a u t r e m e n t e t se d i r a i t m a g n é t i s e u r e n i m p o s e r a i t . . . On doit qu'il la d'autant n'y a pas médisance. moins nécessité, Un autrement que verture du lit du outro estudo do lemos, cience préalable « On du ne sob s'examiner de doit c'est y un la plus ( ) Introduction 561 trop les absolu, prétexte vêtements o u la con- uma De dedica parte do P examen cons- magnétique: malade, le D'abord il doit qu'il profon- une espèce est les entière sévère. » 1840. va doit être la g u é r i s o n intentions charger magnétiseur magnétisme au magnétisme, ao livro, de r é p é t e r , a v a n t d e se une de ). toda religieux à besoin Aubin-Gauthier le l'instant n a jamais qu'entreprenant acte dès tout traitement q u e le apporter dévouement tenue tout d'un pénétré ( 5 6 1 que ôter les titulo— lui-même. sacerdoce; lade, o de traitement dement malade» trabalho, peut c'est sur magnetisador onde faire, magnétiseur toucher Em le d'un faire, plus et qu'il pures, discrétion ma- et un la 320 HYPNOTISMO A conclusâo sobre o dessa Je j u r e d e la s a n t é mes des mains, de seconder jamais, les imprudentes actions serais a p p e l l é , j e je ne je sortirai de et pur qui de pas, de nome exame da do contre tenterai de nas la toutes où je filles, les s é d u i r e ; action déshonnête» ( 5 6 2 j. mesmas consideraçôes 5 6 s ). escriptor mais antigo, transcre- v e r e m o s t r e c h o s d o relatorio em sans les f e m m e s et les ni ne toute para nature défendre e Aubin-Gauthier ( appellando, la entre o u nuisibles... Partout L o u b e r t entra Deleuze exclusivement remettront eux les calcado a t o d o s os m a g n e - se chez respecterai les s é d u i r a i padre E um juramento m'occuper malades contrarier O é de H i p p r o c a t e s e p r o p o s t o tisadores:« de obra secreto commissâo magnetismo redigido por Bailly encarregada animal em 1874 do : « L ' h o m m e q u i m a g n é t i s e a o r d i n a i r e m e n t les g e n o u x de la f e m m e r e n f e r m é s d a n s les siens; les g e n o u x toutes les séquent, parties inférieures en contact. h y p o c o n d r e s , et le tact est parties, sibles pliquée, exercé le m o u v e m e n t La possible, le visage respirent, partagent que ( des 66:J fois sur une des sur les ovaires; infinité de p a r t i e s les p l u s sen- sa m a i n de l'un et proximité touche toutes ainsi les agir de l'autre ap- de la est de f a v o r i s e r ce double d e v i e n t la plus grande presque instantanément, sexes d o i t gauche d r o i t e d e r r i è r e le c o r p s mutuellement pour attouchement. se à la l'homme, ayant passe la m a i n se appliquée con- corps. pencher leines est q u e l q u e f o i s p l u s bas, sur les donc Souvent se main et dans le voisinage du femme, La du corps sont, par et le visage, les impressions et dans physiques l'attraction toute ha- sa Traité, pratique de magnétisme et de somnambulisme, ; Défense théologique du magnétisme humain, 1846. réciproforce. Il 1845_, n i . 321 CAPITULO V I n est pas extraordinaire magination, tain le qui agit désordre jugement, peuvent elles se que en m ê m e dans toute elle écarte rendre ignorent les sens s'allument ; l ' i - temps, r é p a n d la m a c h i n e , elle l'attention compte d e ce l'état o ù elles les Les surprend médecins-com- traitement, servé Q u a n d cette de crise l'œil les ardent crise le porter couvrir ; lui sa c'est désir. soin c o n t i n u e et au de se aperçu mais il point échappé paupières courte, Dès les ou du sensibles, sommeil la des au entier. dernier et des p o u r les malades parce l'on q u elles l'éprouve; observateur été manifesté, et ou un femmes mem- E n se et que l'on un charme long état sorte nécessaire de de après être que proposant et douce cet une ne peut que vives convulsion ; à repos est s'abaisse des demandent un ont désordre brusques les non la respiration l'abattement, q u i est regrette qui a la signe ainsi e x c i t e des é m o t i o n s a g r é a b l e s et que insu s'établissent une mœurs. qui pour son Ce regard Chez la baisser d é g r é , le t e r m e de la p l u s langueur, sens à poitrine s'élève précipités lequel yeux un sens. signe dégrés, Cependant, celle une forte agitation « L e traitement magnétique gereux aux veille humides, des é m o t i o n s est s o u v e n t succèdent par convulsions corps le des ce deviennent les m o u v e m e n t s bres que e n t r e c o u p é e ; la rapidement- et ob- espèce femme cacher. total point les la par l ' œ i l se t r o u b l e • c ' e s t désordre médecins. voit habituelle n'être des signe front peut n'a le On pudeur le du et la m a i n inspire équivoque ont p r é p a r e , le visage s e n f l a m m e p a r annonce tête, et se devient nature la s o i n ce q u i s'y passe. ne éprouvent, missaires, p r é s e n t s et attentifs au avec cer- femmes q u elles sont. un dan- guérir traitement, c h è r e s , des cherche à naturel pour que, p h y s i q u e m e n t , elles c o n t r i b u e n t à n o t r e on émotions retrouver, nous, et bonheur; 322 HYPNOTISMO m a i s , m o r a l e m e n t , elles n ' e n s o n t pas m o i n s c o n d a m n a bles, est et elles sont plus facile d'autant d'en plus prendre dangereuses la douce qu'il habitude « M . D e s l o n ne l ' i g n o r e pas ; M . le l i e u t e n a n t ral de police égard, blée M. lui a fait quelques géné- questions à cet en p r é s e n c e des c o m m i s s a i r e s , dans u n e assem- tenue Lenoir chez M . Deslon m ê m e , l u i d i t : « Je « lieutenant général vous de le 9 mai demande, police, dernier. en qualité si, l o r s q u ' u n e de femme « est m a g n é t i s é e o u e n crise, i l ne serait pas f a c i l e d ' e n «abuser?»—M. Deslon et i l faut rendre cette a repondu justice à t o u j o u r s i n s i s t é p o u r q u e ses nêteté par leur état, vilège d'exercer que, quoi qu'il primitivement vée, du crises, n en m é d e c i n peut, il y est Qui ne posant une v e r t u plus impérieuse refus, et il ne malgré de pas qui encore permet se passent cette de sa à du deux sera même, des appellera mal qu'il fait c o m m e t t r e » sous ( obserle moment, ou trois toujours en le lui sup- a en tête quelqu'un 5 S 4 les que besoins, n'aura d'en malade. Les tout qu'humaine, lorsqu'il établissent pas moins dès qu'il Et destinée décence les j o u r s , vouloir ? la nature il répond mais qu'il aura peut dire se pas répondre de émotions le p r i - quelquefois pendant peut a le d r o i t et chambre s'il le v e u t , a b u s e r maître des une crises tous qu'il c o n f r è r e s , v o u é s à l'hon- lui subsiste renaissent exposé heures. les public ; mais, occasions médecin, eussent seuls ait chez aux le d a n g e r ce le m a g n é t i s m e . O n faire usage ; toutes yeux affirmativement; la loi à son pas c o m m i s , ). ( ) G. DE L A TOURETTE, L'hypnotisme, p. 323-325.—A. TOUROUDE, L'hypnotisme, ses phénomènes et ses dangers, transcreve mais os trechos seguintes desse relatorio: «Comme les émotions éprouvées sont les germes des affections et des penchants, on sent pourquoi celui qui magnétise inspire tant d'attachement, attachement que doit être plus marqué et plus vif chez les femmes que chez les hommes, tant que l'exercice du magnétisme n'est confié q u ' à des hommes. Beaucoup de femmes n'ont sans doute éprouvé ces effets ; d'autres ont B64 CAPITULO V I E os perigos de outr'ora ainda tram. Eis o que dizia o Padre nous affirme carrément connaissance tisme leur pour se abuser clientèle» Charles ( des 5 6 5 certains se «Un médecin collègues habituellement dames encon- et des de d e sa l'hypno- demoiselles de ). Trotin clesenvolve hoje Franco : que servent 323 diz a muitas respeito do affecto que vezes e n t r e h y p n o t i s a d o r e se hypno- tisada : «Cet rait^ attachement citer par suite ner une celle-ci le jeune en vint et à s'en ville vont ville de «Ce traitait par à ne plus suivre ses du en défend se honnête nommer, à un car qui prétendus docteurs qui expériences. pour personne jeunes filles qu'ils que la l'hypnotisation qui l'avait — Docteur, mon homme me répondit et ( ses 5 6 6 )... nous malades antérieu- cette ^ dame, moi je suis p r ê t e r a i plus jamais réveil, je la produisent discrétion de à que, temps leurs m a î t r e s s e s proposa ne de conduite une je l'infor- la célèbre, honnête premier scandale à femme; traitement; les autre finalement sait f a i r e des en m ê m e soulagée êtes ces un si le grand On mystère médecin prêter rement un temps, un de de ville pas en public sont jour habitait. au obligé, d'abandon- consulter et pour- l'hypnotisme, prescriptions lettre, je été résidence, vouloir réjoindre plupart n est plupart vous femme qu'il que ayant de q u elle la de un médecin, changement alla le tiennent Un où p a r f o i s si l o i n lui enjoignait par tunée la cas d'un médecin ne un va l'avoue, je une à ce ressens ignoré cette cause des effets qu elles ont éprouvés ; plus elles sont h o n n ê t e s , moins elles l'ont dû le soupçonner. On assure que plusieurs s'en sont a p e r ç u e s et se sont retirées du traitement m a g n é t i q u e ; mais celles qui l'ignorent ont besoin d'être préservées. Le traitement m a g n é t i q u e ne peut être que dangereux pour les mœurs.» ( ) P. FRANCO, L'hypnotisme revenu a la mode, 1888,p. 2UJ. ( ) Nesse ponto T r o t i n confunde a causa com o effeito. 565 5G6 HYPNOTISMO 324 pour vous pas y un résister » ( De tudo o decorre que unanime ser attrait 5 6 7 que si v i o l e n t que u m pouco longamente opiniâo victima dos ne pourrais ). o perigo n â o data a je de que de h o n t e m -, e q u e uma mais odiosos expuzemos, hypnotisada é pode attentados. II Mas em que phases da hypnose provocada esses perigos A se manifestam ? lethargia é o estado de que os libertinos se t ê m a p r o v e i t a d o p a r a c o m m e t t e r a t t e n t a d o s ao p u d o r . E' esse o periodo em anniquilamento pléta a de todas obnubilaçâo flicta-se e m tudados todos que das os se as faz mais actividades, e faculdades phenomenos do lethargico ; çâo pessoal que deixamos es- note-se a a aboliçâo sua e a anesthesia compléta évidente com crimes s â o pessoa aquelles da da immobili- a isso a im- de resistencia, a i m p o s s i b i l i d a d e de reac- mucosas, — e sera que comRe- dade, a sua i m p o t e n c i a m o t o r a ; junte-se possibilidade se conscientes. n o c a p i t u l o t e r c e i r o ; pese-se intelligeneia profundo o lethargica. A s concluir da pelle e das pela facilidade commettidos sobre victimas de Castellan, a de L é v y , do magnetisador C , d e q u a s i t o d o s os f a c t o s que elles narramos, foram por mergulhadas phase hypnotica, essencialmente favoravel pecie A de do contrario fende pode-se 7 applicar o periodo lethargico. é feita por francamente, A Gilles de morale que unica acabamos objecçâo la T o u r e t t e que louvando-se ( * ) C H . T R O T I N , Etude teiences ecclés., 1888, p. 37. 5 e s s a es- attentado. catalepsia dizer a nesta na pouca sur l'hypnotisme, de em a dé- duraçâo i n Rev. des CAPITULO V I desse troe estado hypnotico ; mas pelo que 325 essa objecçâo j â deixamos apontado no se des- correr deste trabalho. Quanto aos abortadas, podem notar ria ainda que, ao hypnoses as m e s m a s r e f l e x ô e s h a p o u c o f e i t a s contrario pensar, lethargia dos intermediarios, âs ser a elles g e n e r a l i s a d a s . licito na estados a que â primeira recordaçâo lucida attentados, do Contentemo-nos em de que dos nada se se queixar vista sé- factos oppôe passados â uma realidade rapariga ; e s e r â facil de v ê r a facilidade do c r j m e de r a p t o o raptor mergulhar Comprehende-se uma hypnotisada em quando em fascinaçâo. q u e as c o n c l u s ô e s a d o p t a d a s quanto aos o u t r o s e s t a d o s t a m b e m d e v e m ser a m p l i a d a s aos i n termediarios, desde q u e se c o n s i d è r e q u e as hypnoses abortadas s â o verdadeiros periodos mixtos e interme- diarios em subsistem que no alguns somnambulismo alguns phenomenos das duas phenomenos outras catalepsia o u vice-versa, ou lethargicos grandes da se ainda confundem com phases do grande os hypno- tismo. O ponto sibilidade durante e m que apparecem dos a admittem vida na realidade que dessa uma formulada com habilidade multiplos a e experimentador,— pode toda E cousa e qualquer além do os que, os que nos, mas ao acremesmo pondo o diri- encaminhada em jogo com todos somnambulismo fornece na m a i o r i a dos casos de os ao vencer révolta. anteriormente expenderemos. como resistencia, velleidade que executados Negam-n'a insistencia, que pos- s u g g e s t â o pacientemente persuasâo, recursos é a h y p o t h è s e da resistencia â s Acceitam-n'a passo j u l g a m gida, ao p u d o r serem somnambulica. sem réservas suggestôes. ditam attentados divergencias dissemos, pouca 326 HYPNOTISMO A rapidez parallela e aos â da producçâo emotividade, â processos terminada damos a o e eclosâo que se do exécute mos porçâo a que ainda ou exige cuja de Gilles ou états faculdades entregue estado actos. mental; ainda lhe comme en ainda impomos ; subsisie que le exprime : le donnera en la ne ses se la cas Dans dans la de de Bellanger, d'avance, qu'un que seus adversario est tous s'en nous ne la toute propre autre est des musculaire, au atten- pendant faire aimer admettons l'expérimentation possédera une que si céder circonstance, i l devra acception du mot, éxaltée, les certaine- individu qui plonge sans d ' é n o r m e s combien vigueur a d'hypnotiser personne, raison, fera pas rappelle resto quando bien, c o m m e dans la vie normale, désirs. violer, moins somnambulisme celle-ci v e u t à um « De somnambulisme A la m ê m e dans femme dobrar magoam que é o principal a s s i m se principe, assuré nous subsiste farâ o suggestionado concessôes pudeur. longtemps uma de intelligeneia que no cum- la T o u r e t t e , opiniâo, la recorde- individuo ; ainda consumaçâo astucia; hypnotiques à Es- subsiste m e n t le m o i n s f a v o r a b l e à la p e r p é t r a t i o n tats elle falle, c o n t r a r i a m a suas c o n v i c ç ô e s . de nossa phe- o s o m n a m b u l o o p p ô e â nossa, certas instinctos primeiro faz c o m q u e estado das s u g g e s t ô e s de v o n t a d e q u e da seu nésse actos, audacia esta o subsiste u m resto primento que allucine, realise da personalidade do dos a lethargico, quando a suggestâo longamente noçâo de mas apenas De- Inerte e immovel geralmente, o som- m o v i m e n t o s , se tudamos o é individuo pathologico, é a i n h i b i ç â o das nambulo n â o diffère do si-mesmo; do do hypnotisador estado déclara provocada receptividade somnambulismo, psycho-sensoriaes. a hypnose experiencia n o m e de nomeno da ce d i f f i c u l t é s , si T o n chez la point qu'une qui se somnambule, faible jeune CAPITULO V I fille 327 devient un véritable athlète. L a elle pas rons ne l'inverse donc encore saurait de la force que, obtenir dans par brutale? la suggestion soi-même conquis ses Esse Ha é bonnes grâces um ponto dos em ( o parecer que somos attentados ao cas, aucune et 5 6 8 conclu- des qu'il ne longtemps, egualmente facilidade na depuis n est- Nous inajorité sance p h y s i q u e d u s u j e t , à m o i n s tisé suggestion complai- l'ait qu'on on hypno- n ait ainsi ). de Brouardel concordes : a pudor na ( 5 6 9 maior lethargia e catalepsia. Mas tidos d'ahi em Toda sador Si a questâo, até onde sobre o negar q u e elles p o s s a m somnambulos a verificar o vae como se um contentasse as nossas la Tourette ser commet- abysmo. diz Mesnet, estende o se r é s u m e poder do em hypnoti- hypnotisado. individuo que quizesse se em mergulhal-a conclusses a abusar de u m a seriam força em mulher somnambulismo, analogas indomavel da â s de G. de somnambula op- por-se-ia i r r e s i s t i v e l m e n t e aos desejos d o o p e r a d o r : a ). violencia physica Mas assim quando se cahir-se Para nâo é quer no pela pétrière a fluencia tencia combater sciencia, um de Nancy da do moderaçâo que assumpto âs suggestôes. corre fréquente abyssum suggestâo os discipulos da da sua esqueceram procla- sob o nome a n t e r i o r m e n t e assistimos ao desdobrar todas de théorique E as a inresis- significava ; e de allucinaçôes 568 509 Sal- acçâo. exaggerando V i m o s o q u e isso ( ) L'hypnot p. 867-370. I^ ) Dr.' P, M A R I N , L hypnotisme vezes, da scientifica, por ahi é Abyssus restringiram m u i t o o circulo neste militas excesso, contrario. omnipotencia escola principalmante regras céder. Em excesso destruir mada fal-a-ia sô et pratique, p 328 e HYPNOTISMO illusôes e outros phenomenos complexos, dinarios creados por incitaçâo suggestiva. a anesthesia e a analgesia extraor- Estudâmos provocadas ; referimo-nos incidentemente â s o p e r a ç ô e s dolorosissimas em somnambulismo, sem ciencia do vaçôes tratamento intéressantes, que o doente que soffria : r e l a t â m o s como as dos exames culum, da lavra de experimentadores notâmos p o n t o se até que realisadas tivesse consobser- pelo spé- conscienciosos ; estendia a vontade de r e s i s t e n c i a d o s s o m n a m b u l o s ; v i m o s q u e , fora casos, em tica, a individuos de e x t r e m a sensibilidade hypnosuggestâo accrescentâmos lidade é do extingue que a quem l e v a n t a as enfeixados razâo ? Estamos remos provar resistencias : nada montanhas Basta-nos todos esses f a c t o s , certo que a demonstraçâo a habi- desanima, e dâ conta nos darâo que Apenas uma personalidade se que nos reflexâo forma no absurdo. suggère como sem mais dos nâo que- factos, cuja ser presumpçâo por satisfeitos. utilisada com ser o seu os nossos que um excentrico animal, nâo acceitarâ é a nosso marido. quem Si essa contradictores, homem no se trans- objecto essa s u g g e s t â o ? favor da proveito? d u m a m u l h e r casada a repugnancia porque sua ultima:—a transmudaçâo confessam mais a possibilidade da démos n â o pode individuo acceita De fatal concéda Calcule-se a h y p o t h è s e mulher, sim. constancia nâo emprehendemos. existencia para A as opposiçôes. E um todas que a paciente p e r s e v e r a n ç a , suggestionador, aqui a fé das alguns mais CAPITULO Os estados hypnoticos VU e a medicina légal A maior parte dos autores que tem encarado o lado medico-legal provar o a e, nelles dade civil cem-se e por de as é a diçôes dos inteiro se em factos hypnose de da é que, em papel os juizes elles dizer em pode objectivos, moraes phenomenos que sâo invocam, séria, criminal, esque- a graves abusos sobre da de elevados interesses da hypno- quai parte admittir a um con- realidade gérai, a existencia da com segurança so- caractères da physicos. boa fé e do hypnotismo sobre da pessoaes que dos se provas âquelles casos, abrir sacrificariam que os sociedade. simulador? as margem Mas — prevemos esta objecçâo — todo o hypnotinâo é todas as I sado este, ; mas, fazer descansar a reali- maioria em como estado deante basear sempre na crimes, capaci- declaram-se satisfeitos â vista dos desses allegados. que, s o m e n t e se victima, de do devem quer de estudo deixam em crimes, âs questôes existencia h o n o r a b i l i d a d e d o s sujets dade o agente fundamental perante signaes Alguns o apagam ; e que Excusado bre représente de responsabilidade questâo outras contentam-se execuçâo immediatamente demonstraçâo tico da seja apparentemente passando a hypnotismo, possibilidade hypnotisado quer do 42 mais HYPNOTISMO 33Q D e p o i s do relatorio academico de D u b o i s ( d ' A m i e n s ) os partidarios da realidade tudo proseguimos, a dos phenomenos, cada passo c u j o es- o u v i a m dos indivi- duos que n â o p o d i a m explicar o mecanismo dos factos expostos : « / / faudrait qué par être le coche sot pour comme y un provincial croire-» Objectavam que nada ( 5 T 0 débar- ). demonstra a existencia do agente invocado pelos magnetisadores ; que u m grande numéro de pretendidas somnambulas t i n h a m sido p i - Ihadas e m f l a g r a n t e delicto de s i m u l a ç â o ; q u e e m f i m em virtude do caracter movel, irregular, inconstante, por vezes e x t r a o r d i n a r i o , dos p h e n o m e n o s hypnoticos, elles lei escapam a qualquer scientifica ( Que 5 7 1 classificaçâo o reconhecimento dos f a c t o s , q u e e x i s t a o u n â o esse çâo mesmerica n â o haja mas unanimemente menos hypnoticos, para tencia real ? Si riamos desde do Galvani repousam sobre cussâo ( 5 7 2 lemos propria essa acceita, opiniâo n 572 dos sustente e Volta, a realidade do para-raio, pheno- a sua exis- fosse justificada, nega- succederam do téléphone, da luz electrica. a electricidade, intima que « estado particular ainda soffre dis- de algures, certos séria e x i s t e n c i a desses factos da hypnose mais factos. absurda Serâ ; j D E C H A M B R E , art. Mcsmér'mue, i n Dictionnaire Sciences médicales. (•' ) CULREERE. Magnét. et Jiypnot., ( ) P. M A R I N , L'hypnot, p.'vin. : , 7 0 que a tradic- ). simulaçâo cada, verdade uma explicaçâo, n â o q u e se c o r p o s », c u j a n a t u r e z a A fluido a r e a l i d a d e das c o n q u i s t a s q u e se telegrapho, dos da nos l e g o u ? i m p o r t a ainda verdadeira, qualquer ). importa para Que e a do provoque a possivel que encyclopédique des CAPITULO V I I essa immensiclade nham Ou sido deve-se de todas as de sabios victimas dos admittir que de todos mais nacionalidades cuja existencia de e os paizes grosseiros pessoas guido reproduzir estados e 331 do enganos ? povo, annos, te- creanças tenham conse- de que jamais o u v i r a m fallar nem sequer suspeitam ? N â o ! Essa h y p o t h è s e é completamente inadmissivel. Demais, pessoas instruidas, iucapazes de mystifïcaçâo e guiadas unicamente por u m a alta p r e o c c u p a ç â o tifica, t ê m reproduzido hypnose observada Heidenhain para e sujets e n t r e os r u s t i c o s Brémaud realizarem lhores com perfeiçâo as do e e serviram-se suas o seu constancia a os ignorantes. de estudantes experiencias; primeiro era scien- um dos proprio me- irmâo; C h a r l e s R i c h e t e x p e r i m e n t o u e m v a r i o s dos seus a m i gos, i n d i v i d u o s acima de Tuke viu adormecerem ecclesiasticos O e outros scepticismo em toda a excepçâo ( em sua presença homens relaçâo 5 7 3 Hack professores, illustrados ao ); ( 5 7 4 ). hypnotismo f o r t e e m algumas pessoas que, m e s m o depois de soffrido a influencia dos processos hypnogenicos, mo depois de reduzidos a simples automatos, ainda de ser a convicçâo de vontade do â Quanto e mesmo aos que lhes séria se tâo terem mes- guardam possivel deixar hypnotisador. factos de s i m u l a ç â o , s â o quando é d â o , isso nada excepcionaes; prova contra a ( ) Ch. Richet conta que um do seus amigos acredita que simula quando, em somno hypnotico, e x é c u t a os movimentos suggeridos : « Quand j e suis endormi, dit-il, je simule l'automatisme, quoique je puisse, ce me semble, faire autrement. J'arrive avec la ferme volonté de ne pas simuler, et m a l g r é moi, dès que le sommeil commence, i l me p a r a î t que j e simule. — On comprendra, ajunta Richet que ce genre de simulation d'un p h é n o m è n e se confond absolument avec la réalité du p h é n o m è n e . L'automatisme est prouvé par le seul fait que des personnes de bonne f o i ne peuvent pas agir autrement que des automates.» C H . "RICHET, L'homme et l'intelligence. ( ) Le corps et l'esprit, action du moral et de l'imagination sur le physique, trad. Parant, 1886. 573 574 HYPNOTISMO 332 realidade do somno visto casos de mas de h y p n o t i c o . E n t â o , p o r q u e se simulaçâo alienaçâo paciente m e n t a l , deve-se dessas e n f e r m i d a d e s ? todas as for- negar a existencia Demais, muitos simuladores s â o hypnotisados ; os adormecem verdade, mas de de tem sujets exhibidos pelos charlatâes podem simular. N â o ha c o n t r a d i c ç â o : u m a m u l h e r a d o r m e c i d a s e m p r e se c o n serva a mesma; sciencia da sua n a d a se o p p O e a q u e e l l a t e n h a c o n situaçâo, a que possa simular, a que possa reflectir. Esta adormecida, c o m o o p r o v a m todos os phenomenos physiologicos lepsia, c o n t r a c t u r a , bras, convulsâo que movimentos dos olhos, manifesta: fibrillares cata- das insensibilidade palpecutanea, a b o l i ç â o dos m o v i m e n t o s de d e g l u t i ç â o : — « mais t o u t en é t a n t e n d o r m i e , elle j o u e son r ô l e ; essaye de deviner l'avenir, de lire d i s t i n c t e m e n t dans le c o r p s malades q u i la consultent, de d e v i n e r p a r une des boucle de c h e v e u x , l ' â g e , le c a r a c t è r e et la s a n t é de q u e l q u u n . Les et devinations font s'y E conforme » ( Cullerre « Cette les partie 5 7 5 une opinion vida teiras tira, à moderna â E l l e le sait ). est d'autant plus admissible loueur et corrente a. à simuler » ( dos do e p e r p é t u a , seja o caracter hystericas e Pierre Janet ( 5 7 6 escriptores eminente Negando dissimulaçào que e n g é n é r a l des h y s t é r i q u e s , q u i tromper essa a s s e r ç â o da tâche. tendance naturelle irrésistible et t r è s inconsciente A sa accrescenta: somnambules sont ont de ). pôe em auctor das que a inclinaçâo especialmente souvent â duFron- â men- simulaçâo psychologico constante 5 7 7 ), Pitres ( 5 7 8 das ) e Gilles de ( ) C H . R I C H E T , L'homme et l'intelligence, 1884. ( ) C U L L E R R E , Magnét. et hypnot, p. 79. ( ) Les stygmates mentaux, p. 226 e seg. ( ) Leçons sur l'hystérie, cit., t. n , p. 55. CHARCOT, Leçons mardi, 1887. 57S 576 577 578 du CAPITULO V I I la Tourette ( q u e — « t o u s peuvent chez et par plus le que ), les se tous 5 7 9 gerada uma rencontrer hommes, fait de prova Braid, a tado si os os E elles de do e da por estados pessoas, um mais ne comme ensemble mentent pas 5 8 ter da inconstancia sido muito exa- constitue porque, como s â o desigual e dif- nada demonstra séria, pelo diversas reagissem mesmo modo irregulares hypnoticos leur hypnose, factos ; mental, por possibles ( °). hypnotisaveis tantas vices hypnotismo, i n f l u e n c i a d o s , isso que hypnogenicos dos maladie dos evidencia hystériques de m o r t e l s » realidade physico identico. les da irregularidade, hypnoticos. existencia admiravel les em m a i s q u e clans adversarios da poem tous irregularidade, além ferentemente tra leur le c o m m u n et cher les pelos affirma outros, défauts Resta o facto dos p h e n o m e n o s Essa entre 333 contrario, em aos apresentam seu es processos sempre que con- egual sejam, um e to- caracter ( ) Considérations sur les ecchymoses spontanées et sur l'état mental des hystériques, i n Nouvelle Iconographie, 1890, p. 49, e Traité de l'hystérie, cit., 1891, p. 489. ( ) As mentiras das hystericas sâo resultados de amnesias. < Ce p r o b l è m e de la simulation h y s t é r i q u e est, à mon avis, en grande partie une question de mots. Que doit-on entendre par mensonge, par simulation? Prend-on le mot comme on doit le faire dans son sens précis, comme d é s i g n a n t une tromperie réfléchie et volontaire? Je dis qu'elle existe alors chez ces malades, comme chez les autres personnes, à titre de caractère individuel, ou comme résultat d'une mauvaise é d u c a t i o n . Je crois aussi que, dans des cas exeptionnels, elle peut exister à titre d'idée fixe suggérée et t r è s accidentelle. Mais je ne pense pas qu'on puisse en faire un caractère spécifique de la maladie. Prend-on, au contraire, comme cela arrive trop souvent, ce mot simulation dans un sens infiniment vague, comme une modification quelconque de la vérité, comme une altération_ psychologique i n d é t e r m i n é e , je dis que, dans ce cas, la simulation peut r é s u m e r toute l ' h y s t é r i e et m ê m e toutes les maladies mentales possibles. I l est clair que toutes ces maladies consistent à penser et à sentir ce qu'un homme normal ne devrait n i penser n i sentir. Le mot devient vrai, si l'on veut, parce qu'il a perdu toute valeur, q u ' i l confond tous les p h é n o m è n e s et n'est plus bon q u ' à nous tromper !79 580 P I E E B E J A N E T , , Les stygm. mentaux, p. 229-230. HYPNOTISMO 334 commum, um signai collectivo : symptoma fundamental, em outros se v ê m agrupar, ou menor em Como numéro simular a o torno automatismo, do quai todos os c o m o accessorios,. e m m a i o r ( 5 8 0 ). hyperexcitabilidade nervo-mus- cular ? « On cot voudra com toda bien a razâo, logie du système pas. Or, ble, par simuler sion cles, que mimique aussi savante sur encore les effets de nerveux quelconque vraiment puérile. pris avec soit capa- une hasard, de préci- points c o m b i n é e des l'excitation au physio- qu'habile, plusieurs et la s'improvisent venu expérience, rigoureuse, et ne premier à la fois, l'action i s o l é e ou pense, diz Char- Tanatomie le d è s la p r e m i è r e absolument corps que neuro-musculaire supposer une reconnaître, je mus- d'un serait du tronc chose II E passando sem transiçâo a reconhecer que o medico-legista dispôe desmascarar a da provocada, hypnose cia, se p o i s — « la réduit à tme aux hypnotiques tence du tica médecin da dans est » ( ponto pessoa de a 5 8 1 para diagnostico maior de relevanl"hypnotisme diagnostic^ et tout les questions légales en dehors de ce qui rela- la compé- ). elucidar que no da médico-légale question tives sufficientes entramos problema question diagnostic unico elementos simulaçâo, n est pas O de é a sensibilidade prétende ter sido hypno- victima do attentado. Para uni chegarmos meio: a a resultado hypnotisaçâo. ( °) Cui.McliUi'], Magnét. 58 esse et Jïypuot., cit. BJNKT et FKHK, Le magnét- animal. sô dispomos de CAPITULO V I I O perito deve investigar, antécédentes procurarâ tericos de do e especialmente que n â o nos repetir mais hereditarios que a descobrir hysteria se o lidades das dos tidos, como da typo os. sob o mulher. da estado E, nâo a como aos hypnose plo, a tem uma os ponto ter insistindo gundo a sobre ella, se em sera podem va m o s no casos as ou em as quasj excessiva aos que sensibili- sujets por instantaneidade obter revelaçôes de Indagar-se-â da exem- Mesnet circumstancias acompanharam. ( 5 8 2 ). da queixa, que, dos sepro- para a p r o v o c a ç â o do somno hypno- pessoa. Mas mentir capitulo a t o d a s as s u a s algumas declaraçôes somnam- vezes, c o n f o r m e obser- terceiro. deve mui poucos ( ) Vide capitulo v sen- que d o s f a c t o s d e q u e se dencia, ainda, e m r e l a ç â o ao 682 desde Brouardel e procurar todas vista dos importancia : como de respeito medico-legista apresenta de synonimos: a r r i s c a d o d a r v a l o r a b s o l u t o , p o r q u e os bulos O sua de menor grande cessos e m p r e g a d o s tico ou moda- sempre realisadas hypnogenicos, conveniente somnambula, sâo doentes maior vejam-se Sera pelas processos excellencia, systema outra. notamos, desagradaveis exclusivamente dade o anteriormente suggestôes existencia impressionabilidade Mas, deverâ presuppôe que symptomas mente que hysteria e hypnotismo n â o s â o um em as d i v e r s a s o hys- cessamos periphericas e dos o r g â o s ainda emotividade nâo p e r m a n e n t e s clo n â o s ô sob os queixosa ; estygmas indagar pacientemente apparelhos, sensibilidades os desenvolvem cuidado, da terreno hypnotismo. Deverâ estudando o indicar é de p e r t u r b a ç ô e s funccionaes nervoso, todo pessoaes cumpre completamente grande com procéder peqncno caractères com maior pru- hypnotismo que objectivos aprecia- HYI'Nt >TISMO 336 veis, e nâo foram regular. de um estudo nosologico Nesses casos os i n d i v i d u o s p a r e c e m uma por sujeitos a suggestibilidade suggestâo especial : estados desenvolvem-se cataleptoides, cular, anesthesias, allucinaçôes fixas, paralysias e i m p u l s ô e s e dotados rigidez illusôes, diversas. mus- attitudes A respeito diz qu'un homme ro- les b r a s é t e n d u s plus Liégeois: « I l est buste de bon peut 10 a contraire, ses minutes lumière ses des piqûres au moment courant etc.» ( Il y a là un posi- moyen est de insensibles l'anesthésie généralisée ou ou des où pincements le s u j e t s'y avec lequel un â s phases diagnosticô é faits à attend on très une localisée, l'improviste, le moins, pourrait object quelconque rien à même à l'appareil du mettre dont l'as- d'induction, do grande hypnotismo, o relativamente facil, tendo-se e m longamente seus c a r a c t è r e s expuzemos, objectivos, symptomatologia No les au ). Quanto que pourra, heures rendues rappellerait en 5 8 3 des la simulation. I l en électrique ne hypnotisé pendant jambes. communication pect qu un pupilles, vive, de des en à de d é j o u e r l'état ici b i z a r r e s , les p l u s h é t é r o c l i t e s d o n n é e s bras ou de et conserver plus sérieux rappeler d i f h c i l e m e m t rester 15 tios les de entretanto, quer quer em em vista o relaçâo relaçâo seu â aos sua psychologica. diremos algumas palavras neces- sarias. A simulaçâo tico da O ( hypnose provocada estado necidos r,s:, / é obstaculo pelos cataleptico apparelhos De la suggestion, cit. se m u i t o serio mas ao diagnos- n â o é invencivel. manifesta nos signaes formuscular e respiratorio. CAPITULO V I I E' cousa pode 15 sabida que conservar minutos; o çôes absurdas tempo muito cendo durante forçadas longo. difficeis, da os até A meio esse do queem ao vâo uma linha lador colloca-se que a tambor elle corresponde cataleptico; das um posi- mas differenças ao f i m de começam a ha de postas em traçado nâo Os a a 5 8 4 respiraçâo se traçado parece se rara, com sobre no rythmo e na o profunrecta oscillaçôes do simulador no começo, p h a s e (a q u e notados membro), dos cata- ûm fadiga muscular extensâo dis- pneu- No o No partes: ao do accidentada, significatives. o traçado correspondente laridade traçado fornecidos pelo duas aos indicios de simu- A linha respiraçâo regular e normal; na segunda corresponde o minutos principio. distingue em Quando dum superficial; o ). principio grandes sâo menos modo experiencia, ( apparecer. traçados sâo correspondente reaçâo, alguns momentos séries. mographo leptico: por obtidos mesmo transforma e m linha quebrada e muito apresentando pouco Marey extensâo semelha a traçados Do de obede- novo durante membro em mais lenta perfeitamente regular na e x t r e m i d a d e do de descendo registrador demonstrativos. recta periodo de os traça, posi- hypothèse respeito, estendido guarda posiçôes relaçâo â respiraçâo,—a penna membro ioou membros occuparem apparelho completamente nas nâo durante um seus gravidade robusto debil Posto n o r m a l ; assim o b r a ç o na por o extensâo e leis figurada. se em mais mais gradualmente çâo homem cataleptico e âs braço mais contrafeitas e o o 337 irregu- movimentos respiratorios, profundas e rapidas d e p r e s s ô e s , —signaes da perturbaçâo phenomeno ( ) G. 584 do da respiraçâo que accompanha esforço. D E L A TOUKETTE, L'hypnot., p. 86. 43 o HYPNOTISMO 338 Em resumo, saço : o mesmo traçado da ( 5 8 6 As se nâo sem conhece esforço, o traçado accusam observa na do a sua o can- sem s i m u l a d o r trahe-se tempo: respiraçâo mesmo lica mas voluntaria ; — o ao O cataleptico musculo cède, vençâo lados o inter- por dois membro fadiga ( contractura 5 8 S e o ). somnambu- ). leis da h y p e r e x c i t a b i l i d a d e n e v r o - m u s c u l a r ser- virâo proveitosamente para o estabelecimento do diagnostico da hypnose. ter v i s t a as r e s t r i c ç ô e s q u e a c i m a e x p u z e m o s ( em Ainda quanto No entretanto, rante a phase do fundo vascularisada estado normal, veias e certa importancia : o cataleptica mente das deverâ e das e do olho a papilla muito que ao arterias v i d u o se c o n s e r v a caractères se révéla se que acha em tempo torna muito o catalepsia por recendo pelos sua ou saccadé; e excitaçâo producçâo; o ( 5 8 8 no calibre mais voluindi- ). seguintes p e r t e n c e m ao estado som- anesthesia tractura du- nitida- mais vermelha que mesmo nambulico franco : anesthesia cutaneo, ). exame m o s o ; esses p h e n o m e n o s p e r s i s t e m e m q u a n t o o Os 5 8 7 â catalepsia, L u y s e Bacchi a p o n t a m um signal diagnostico de ophtalmologico o perito mesmos timbre exame compléta analgesia das superficial meios da do tegumento da mucosas, pelle, empregados con- desappapara a voz enfraquecido, abafado ophtalmologico do fundo olho r é v é l a u m certo g r a u de h y p e r e m i a da r e t i n a ( do 5 8 9 ). ( P A U L R I C H E R , Etudes cliniques, p. 615. ( ) A L V A E E S , 0 que é o hypnot, p. 272. t' Vide cap. n i deste trabalho. C* Luys et B A C C I I I , De l'examen ophtahnoloyique du fond de l'œil chez les sujets en état d'hypnotisme, Communie, â Sociedade de Biologia, 1889. f ) L U Y S (Leçons cliniques, p. 117,) dâ como signal diagnostico do hypnotismo o facto do somnambulo tratar por tu o hypnotisador, (Jnandoque bonus. . . 5SIV rj86 587 8 689 339 Quanto guns âs suggestôes autores incitaçâo pidez caracterisam suggestiva, movimentos um çâo, o os e grande processo é (que repousa a sâo corpo se tomado de excepçâo move em cutanea, sobre do uma do maior ou momento em via de da anesthesia sobre este da pelle ha algumas ultimo hystericos apresentam vel poderiam e que erroneo, hoje porque encontrado é e na maior da fundo menor das realisa- phenomenos da retina e p r e s u p p ô e graus difficilmente e os ra- deduzidos exame por com anesthesia, dos Al- brutaes, agilidade ; no estâ dizer. executados I n f e l i z m e n t e t o d o s esses sâo simulaveis, â excitabilidade que suggestivo individuo p a r t e das vezes. o temos actos dizendo s â o bruscos, extrema que pouco hyperdo olho hyperemia apreciaveis), mucosas. Ainda r e s t r i c ç ô e s a fazer: os anesthesias de e x t e n s â o varia- levar o medico a u m diagnostico nesses mais doentes factos de que se têm até simulaçâo do hypno- tismo. O que atraz expuzemos, a paradoxal, poderâ mento diagnostico. A do acçâo hypnoticos ser respeito da aproveitado dos esthesiogenicos para o s o b r e os fornece-nos preciosas contractura estabeleci- phenomenos indicaçôes para con- fundir a s i m u l a ç â o possivel. Assim, a transferencia contracturas cubital, doente e unilateraes: approxima-se adormecida, provocada â direita a um iman quando do esta é se para o membro esquerdo ( garra antebraço sensivel ao l o g o as d u a s m â o s se a g i t a m e a c o n t r a c t u r a 5 9 0 das da iman passa- ). Q u a n d o u m a lethargica estâ collocada no campo influencia sua mâo d u m iman, ou o seu excitando-se braço, (590) VIGOUROTTX, Métalloscopie, Arch. de Neurol, 1881. a mechanicamente contractura Métallothérapie, da a nâo se Esthésiogénes, in HYPNOTISMO 340 mostra ponto no musculo directamente correspondente Sujeitando-se â do acçâo excitado, outro do mas no braço. iman uma contractura b i l a t é r a l e s y m e t r i c a (p. ex., duas g a r r a s radiaes), p r o d u z - s e a polarisaçâo ( 5 9 1 ) : as d u a s m â o s d o individuo, e m estado de c o n t r a c t u r a , c o m e ç a m p o r oscillar r a p i d a e i r r e g u l a r m e n t e , e m s e g u i d a se m o s t r a m m o v i m e n t o s mais extensos, carga depois convulsiva desapparecem da succède simples capazes de ferencia é provocam Binet tismo de â Féré attracçâo. o de intensa experiencias é, pelo exaltaçào a unilatéral, o daquelles unicô os phenome- Binet e Féré, a autores genitaes ( iman ; essa 5 9 3 ), sâo trans- consecutivas génital ( 5 9 4 que grande se sobre que ). transferencia no a erogeneas, venereo oscillaçôes observaram aliâs, ). sensaçôes orgasmo des- contracturas 5 9 2 A s zonas détermina allucinaçâo que tempo ( electiva, dizem transferencia seguida e mesmo duas influencia magnetica pressâo uma de ao produzir susceptiveis iman â sensibilidade repulsâo cuja f i n a l m e n t e as quasi Submettendo nos e sobrevem uma verdadeira pelo hypno- applicam a as influencia l ) B I N E T et F É E É , La polarisation psychique, i n Revue philosophique, 1885. ( ) B I N E T et FÉRÉ, Le magnét. animal, p. 84-86. . Au moment où l'une de nos somnambules tient les mains de M . X . . . , nous approchons un petit aimant de sa tête, très vite la malade s'éloigne de M. X . . . , en poussant une plainte: M . X . . . la poursuit, elle recule toujours; i l ne peut pas la toucher sans qu'elle se mette à geindre. Quelque temps après, elle revient spontanément vers l'expérimentateur, puis elle s'éloigne, et i l est encore impossible de la toucher. Au moment où elle revient pour la troisième fois, on en profite pour la réveiller B I N E T et F K E É , La polarisation psychique, i n Rev. philosophique, 1885. ( ) C H A M B A E D , Etudes sur le somnambulisme provoqué, 1881. A excitaçâo das zonas erogeneas sô produz effeito quando é realisada por uma pessoa de sexo différente, emquanto a doeute se achar em somnambulismo total; a pressâo, effectuada por uma outra mulher ou com um objecto inerte, détermina apenas uma impressâo desagradavel. r,rt 592 693 ( 694 ) B I N E T et F É R É , Le magnét. animal, p. 112. 341 que os da esthesiogenicos hypnose exercem provocada ; — mas nos ao phenomenos contrario do que se passa em relaçâo âs contracturas, a allucinaçâo visual transferida inicial ( dôr de 5 9 5 ). nâo Durante cabeça a é symetrica da transferencia, oscillando de um allucinaçâo declara-se lado para o uma outro do craneo, a séde dessa dôr parece coincidir, quanto a certos generos de allucinaçôes, com os centros sensoriaes da casca cérébral fixados pelas investigaçôes physiologicas e anatomo-clinicas ( ). 596 O effeito, que o iman détermina sobre as allucinaçôes bilateraes, nâo é o da transferencia : é o da polarisaçâo ( ) E ainda mais : o iman supprime 597 nâo sô a imagem allucinatoria, como ainda a visâo real ( 5 9 8 ) e a lembrança evocada ( 5 9 9 ). (6»6) « On donne à un sujet la suggestion qu"il voit sur un carton un portrait de profil, et que ce profil est t o u r n é vers la droite; on ajoute q u ' i l voit cette figure de l'œil droit seulement, et pas du tout de l'œil gauche. Par l'application de l'aimant, on f a i t passer l'hallucination du côté gauche, et on l'enlève à l'œil droit. Si alors on demande à la malade de quel côté est t o u r n é le profil qu'elle voit sur le carton, elle r é p o n d qu'il regarde vers la droite, comme auparavant la s y m é t r i e voudrait qu'il r e g a r d â t vers la gauche s. B I N E T et F É E É , Le magnét. animal, p. 190. ( ) Assim a transferencia da allucinaçâo visual dâ logar a uma dôr u m pouco atraz e acima do p a v i l h â o da orelha (parte anterior do lobulo pariétal inferior); na transferencia da allucinaçâo auditiva, o ponto doloroso se acha situado no meio do espaço comprehendido entre a parte anterior do p a v i l h â o da orelha e a apophyse orbitaria externa (parte m é d i a do lobo temporo-sphenoidal). 696 ( 597 ) BINET FÉEÉ, La polarisation psychique, cit. c On donne à une malade en somnambulisme l'hallucination banale d'un oiseau posé sur son doigt. Pendant qu'elle caresse l'oiseau imaginaire, on la réveille, et on approche un aimant de sa tête. — Au bout de quelques minutes, elle s ' a r r ê t e tout à coup, lève les yeux et regarde de tous côtés avec é t o n n e m e n t . L'oiseau qui était sur son doigt a disparu. Elle le cherche dans la salle, et le trouve enfin, car nous l'entendons qui d i t : « C'est comme ça que t u nie quittes. » Après quelques instants, l'oiseau d i s p a r a î t de nouveau; mais i l reparaît ensuite. > B I N E T et F É R É , Le magnét. animal, p. 199. ( ) * Une de nos malades é t a n t réveillée, on l u i montre un gong chinois et le tampon qui sert à le frapper. A la vue de l'instrument, la malade a peur. On frappe un coup de gong; la malade tombe i n s t a n t a n é m e n t en catalepsie. Après cette expérience préparatoire, on la réveille et on la prie de regarder attentivement le gong • 698 HYPNOTISMO 342 Mas a polarisaçâo, além de supprimir esses phe- nomenos, produz ainda um phenomeno complementar, demonstrado por uma engenhosa experiencia dos autores ha pouco citados ( ). 600 Os movimentos e actos unilateraes suggeridos durante o somnambulismo sâo egualmente passiveis de transferencia pelo iman ( ). Suggere-se a um 601 pendant ce temps, on approche de sa tête un petit aimant. Au bout d'une minute, elle prétend qu'elle ne voit plus l'instrument, i l a complètement disparu pour ses yeux. Alors, on frappe le gong à coups redoublés, et, malgré l'énergie du bruit, la malade ne tombe pas en catalepsie; elle regarde seulement d'un côté et d'autre avec un air un peu é t o n n é * . B I N E T et F É E É , Le magnét. animal, p. 199; La polarisation psychique, cit. ( ) « Un de nos malades étant dans l'état de veille, nous l u i parlons du tam-tam, en la priant de nous en décrire la forme, la couleur, la grandeur, l'usage, etc. Elle nous dit à plusieurs reprises qu'elle le voit très nettement dans son esprit. Quand son attention est bien fixée sur l'idée de cet objet, nous appliquons l'aimant. Au bout d'une minute, elle a de la peine à s'imaginer le tam-tam et finit même par ne plus comprendre lorsque nous l u i en parlons. A ce moment, nous prenons le tam-tam placé sur une table voisine, et nous le présentons à la malade: elle ne le voit paB. On peut même le faire résonner, en le frappant avec force, sans provoquer autre chose qu'un léger tressaillement. Mais, si on attend quelques secondes, on assiste à une oscillation consécutive ; le souvenir du tamtam revient, en même temps la vision de l'instrument se rétablit, et i l suffit alors d'un léger coup de gong pour plonger la malade 699 en catalepsie -. B I N E T et F É E É , Le magnét. animal, p. 200. ( °) «Si à un de nos sujets, W. ou C. . ., indifféremment, et à l'état de veille, nous inculquons que la croix que nous venons de dessiner sur un papier blanc est colorée en rouge, et si nous l'invitons à considérer avec attention cette croix rouge pendant qu'un aimant est placé derrière sa tête à son insu, voici ce qui se passe: le sujet voit apparaître des rayons verts entre les bras de la croix; peu à peu ces rayons verts s'allongent, et, à mesure qu'ils s'allongent, la croix devient plus rose, sa teinte primitive se dégrade. U n instant, la croix paraît verte, puis toute couleur disparaît dans l'étendue de la figure primitive, le sujet voit une croix vide, un trou en forme de croix entouré de rayons verts qui persistent. Si à ce moment on place une croix en papier rouge au milieu de la figure, le sujet ne la voit pas. L'aimant produit des effets analogues sur le souvenir des objets colorés.» B I N E T et F É E É , Xe magnét. animal, p 201. ( ) «Après avoir endormi une de nos malades, nous plaçons sur une table, à peu de distance, un buste de Gall; nous suggérons à la malade de faire, avec la main gauche, des pieds de nez au buste. U n aimant est placé à la proximité de la main droite On réveille la malade. Aussitôt qu'elle voit le buste, elle fait un pied de nez de la main gauche; après trois ou quatre secondes elle recommence; 60 601 CAPITULO VU somnambulo a idéa de escrever os algarismos que vâo de um a dez, servindo-se da mâo direita por elle habitualmente empregada. Eil-o em vigilia post-hypnotica ; u m iman se a c h a occulto proximo â sua mâo esquerda. O hypnotico traça com segurança os algarismos iman, hésita designados; um mas, momento, muda sob a a acçâo penna do para a mâo esquerda e começa a escrever com a mâo esquerda, traçando algarismos em espelho, isto é, taes como sâo elles vistos quando se colloca em frente ao espelho a folha de papel em que se acham traçados. O iman transférai os movimentos de escripta e o operado se fez canhoto, ou melhor, agraphico da mâo direita (Binet et Féré). Ainda foram assignaladas a transferencia da impulsâo verbal ( ) e a transferencia das resoluçôes, 602 isto é, dos actos desejados e n â o realisados ( 6 0 3 V nous comptons ainsi une série de 14 pieds de nez qui sont tous e x é c u t é s de la main gauche. Les derniers mouvements sont att é n u é s , le geste est mal dessiné ; elle porte la main à la hauteur de sa bouche, sans ouvrir les doigts. Cependant, la main droite commence à trembler l é g è r e m e n t . La main gauche s'arrête. Notre malade paraît inquiète, elle tourne la t ê t e d'un côté et d'autre; elle apostrophe le buste de Gall : «Il est dégoûtant, cet homme.» Elle se gratte l'oreille avec la main, droite, puis commence à faire avec la main droite une série de pieds de nez. Ces gestes persistent pendant d i x minutes. Elle se rend bien compte que ces gestes sont ridicules; quand elle s'arrête un instant, i l nous suffit d'esquisser un pied de nez au buste pour qu'elle recommence i m m é d i a t e m e n t . Nous retirons l'aimant, et le transfert s'opère de droite à gauche avec les m ê m e s caractères. Nous donnons à la malade un travail pour occuper ses mains ; elle interrompt r é g u l i è r e m e n t son travail, chaque trois ou quatre secondes, pour faire son pied de nez.» f *) Assim—uma doente a quem F é r é deu a suggestâo de contar em voz alta a t é cem; e que, sob a influencia dum iman collocado perto de seu braço direito, parmi, começou a gaguejar e finalmente nenhum som podia emittir. Applicado o iman ao seu braço esquerdo, recuperou a palavra. ( ) Assim—uma doente a quem Binet e Féré deram a suggestâo de tomar umachave, abrir uma gaveta, tirar d'ahi uma caixa, tornar a fechar a gaveta e emfim dar a caixa a uma pessoa determinada, utilisando-se sempre da m â o direita. Sob a acçâo de um iman applicado perto do a n t e b r a ç o esquerdo, a doente executou todos aquelles actos suggeridos sempre com o auxilio da m â o esquerda. 50 603 HYPNOTISMO 344 O iman pode quando sâo motora ( cional, a motora se 6 0 4 o diffère da de paralysia um da que si o e estado A emo- polarisaçâo porque da producçâo que iman elles esta sensa- de (como ( 6 0 6 um de um sobre bâter) ordem nâo affectiva abraçar), — porque na emo- a op- differença n â o na differença de do ). fazem desappare- suggestâo. paralysias a de de que encontra polarisaçâo acto supprimem, anesthesias p o r suggerirmos o n â o se unicamente actos consiste motor das agisse exprimem, e esthesiogenicos Tratando diffère da o acto desses dois si ). polarisaçâo (suppressâo phenomenos emoçâo caracter e motor posiçâo as ( p r i m e i r a especie elemento, différente (como cer dum 6 0 5 sensorial, elementos substituiria por Os emocional correspondente phenomeno seu resultam a bilateraes: c o n t r a r i o e c o m p l e m e n t a r ) , ao passo terceiro em declara-se polarisaçâo trez polarisaçâo cional o automaticos, polarisaçâo phenomeno na a i n d a s o b r e os a c t o s ), — quando compôe çâo, agir por s u g g e s t â o , vimos que somnambulo a paralysia da ( ) «Nous suggérons à une malade l'idée de faire avec ses deux mains l'acte de rouler une boulette. Pendant que la malade continue régulièrement le mouvement, un aimant est approché de sa nuque. Au bout de quelque temps, les deux mains se mettent à trembler ; la malade cherche à rouler ses doigts, elle n'y parvient pas, elle ne sait plus comment i l faut s'y prendre. L'impulsion suggérée a fait place à une paralysie correspondante » B I N E T et F É E É , Le magnét. animal, p. 225. ( ) « Une malade étant endormie en somnambulisme, nous lui inculquons l'idée qu'au réveil elle aura envie de battre M . F. Un aimant est placé à terre à proximité de son pied droit. Sitôt qu elle est réveillée, elle regarde M . F. avec inquiétude, puis tout à coup se lève et lui lance un soufflet qu'il a juste le temps de parer. « Je ne sais pas pourquoi, dit-elle avec violence, mais j ' a i envie de frapper.- Le fait est qu'elle fait tout ce qu'elle peut pour frapper. Puis, au bout d'un instant, sa physionomie change, elle prend une expression douce et supplicante, se jette sur l'expérimentateur en disant: « J ' a i envie de l'embrasser.» et i l faut encore employer la force pour l'en empêcher.» B I N E T et F É E É , Le magnét. animal, p. 22(>. ( ) Revue philosophique, Marco 1885. 604 605 60G 345 flexâo de produz, um dedo, mas o movimento subsiste Phenomeno inverso o de flexâo movimento apparece iman que comprehendem gonistas ( ). os nas dois de nâo se extensâo. paralysias pelo movimentos anta- 6 0 7 A paralysia u n i l a t é r a l s u g g e r i d a p o d e s o f f r e r a trans- ferencia pelos esthesiogenicos; a bilatéral é substituida pela ( impulsâo Quando lepsia a ou hemi-lethargia ao nambulismo pode das se ). associa hemi-somnambulismo, coexiste metades hypnotisado desde que do lado, é se lado minutos com a â ou hemi-cata- o hemi-som- hemi-catalepsia, em especie de Assim, o iman alguns lethargia, vê-se ao e braço dous m â o e o braço desse se a cabo centimede pouco consistencia collocarem opposto; flaccidez trepidaçâo a um hemi-cataleptico, a levemente quando em e iman catalepticos em ). um a o 3 0 9 hemi-lethargico pouco occupa cae corpo C applique tomarem ultimo do tremerem membros que 6 P 8 transferir para a outra o estado que domina uma tros correspondente ao m e s m o lethargica epileptoide na posiçâo tempo, depois dos de este uma ( °). 6 1 (° ) F é r é e Binet comparam esse phenomeno aos que résultant da experiencia relatada na nota seguinte. ( ) « Nous donnons à X . en somnambulisme la suggestion qu'elle ne peut plus tourner ses pouces. Elle résiste, r é p o n d qu'elle peut les tourner, et les tourne ; a p r è s une suggestion répétée, elle s'arrête. Réveil. On la prie de faire le mouvement indiqué, elle essaye de croiser les mains et n'y parvient pas. On place en haut, derrière sa t ê t e , à gauche, et sans qu'elle s'en doute, un petit aimant. A u bout de quelques secondes, elle croise ses mains et tourne ses pouces. Peu après, elle s'arrête, en disant qu'elle ne sait plus comment on fait. Ensuite, elle reprend le mouvement et le continue pendant cinq minutes, sans interruption, tournant ses pouces tantôt dans u n sens, t a n t ô t dans un autre. Pendant ce temps, elle cause de ses amies de l'hôpital et ne songe pas à ce que font ses doigts.» 07 608 B I N E T et F É E É , Le. magnét. animal, p. 259. ( ) C H . F É E É et A. B I N E T , Note pour servir il l'histoire du transfert chez les hypnotiques, i n Progrès médical, 12 de .lulho de 1884. ("'• C U E E E B E K , Magnét. et hypnot., p. 133. 609 346 HYPNOTISMO Esses p h e n o m e n o s siogenicos,— quando precioso elemento nas se experiencias precaver ladas por trabalho, modos de um d e d i a g n o s t i c o , t o d a s as v e z e s que observador todas quando tenha na daquelles se a manifestam risados Ainda âs transferencia ( 6 1 1 nos e a cuidado os parte polarisaçâo hypnoticos mais deste différentes agentes,—d'ahi da de e r r o , assigna- introducçâo n â o existam p o d e r â deduzir que haja simulaçâo pois o as c a u s a s d e e transcriptas acçâo esthe- fornecer contra Mas, da a c ç â o dos existem,—podem o Beard résultantes nâo do nem bem se sujet, sempre caracte- ). ha trez g r u p o s allucinaçôes da de vista, e factos que que o perito se prendem nâo pode despresar. i ) Quasi todas essas experiencias foram feitas com o emprego do iman, agente assimilado pela physica a um selenoide e que âge sobre o systema nervoso como uma corrente electrica fraca, produzindo uma excitaçâo peripherica continua, ( C H . F É E É , Bull, de la Soc. de Biol., 1885, p. 590, e Sensation et mouvement.) Como resposta âs criticas que porventura surgissem contra esses seus trabalhos, Binet e Féré negam que os effeitos obtidos sejam méros resultados da suggestâo e da attençâo expectante : — « Voici les points sur lesquels nous insistons: f.° Engagés dans des recherches nouvelles, nous étions incapables de prévoir dans beaucoup de cas, notamment pour la polarisation des émotions, ce qui allait se produire, nous n'avons donc pas pu faire de la suggestion ; 2.° Nous avons répété les expériences sur des sujets complètement neufs, et obtenu les mêmes r é s u l t a t s ; 3 ° Nous avons dissimulé l'aimant sous un linge, et les mêmes effets se sont produits ; 4.° Nous avons rendu l'aimant invisible par suggestion, et le même effet a continué à se produire ; 5.° Nous avons employé un aimant en bois, et rien ne s'est p a s s é ; si, d'ailleurs, i l s'était passé quelque chose, ce résultat n'aurait rien prouvé contre nous, car i l aurait pu s'expliquer par un rappel de l'excitation périphérique antérieure; G.° Nos expériences faites pendant le somnambulisme se relient logiquement à celles qui ont été faites pendant la léthargie et ia catalepsie : or dans ces deux derniers états, nous n'avons jamais pu donner de suggestion compliquée à nos sujets. Ces motifs nous paraissent démontrer que nous avons obtenu, dans nos recherches, des effets dus à des esthésiogènes et non à une suggestion inconsciente. » B I N E T et FÉRÉ, Le magnét. animal, p. 195. De mais, Bianchi e Sommer conseguiram reproduzir alguns phenomenos assignalados por aquelles hypnologistas (Archivio di psivhiatria, scienze pvnali, etc., vol. v u , fasc. IV, p. 387, 1886). ù n CAPITULO V I I Parinaud, clinica vou chefe das real do algum nervosas, a l l u c i n a ç â o de phenomenos mais laboratorio molestias que a mo do intensos, objecto: q u e os uma outra cor do em cor a pode imagem côrada complementar ou a espectro, a imagem pro- desenvolver ou mes- percepçâo dâ, no fraca ou o u modificadora fim de intensa, for a propria branca ; modificadora for qualquer mixta. Salpétrière, produzidos pela complementar c o n f o r m e a l u z reagente a uma o p h t a l m o l o g i c o da de contraste chromatico, eeuaes tempo, inductora, 347 das si, porém, restantes consecutiva Si, por exemplo, apresentarmos tem a côres uma uma cor doente qualquer folha de papel d i v i d i d a e m duas partes p o r u m a linha, e a lhe dermos, sobre allucinaçâo bre a outra mentar; lia do vermelho, a hypnotisada metade si a egualmente. facto é a sensaçâo post-hypnotica, desse u m a das m e t a d e s da folha, Para a bem preciso allucinaçâo do accusa verde do v e r m e l h o persistir sensaçâo do verde comprehender recorrer a uma a so- complena vigi- persistirâ significaçâo communicaçâo de P a r i n a u d r e l a t i v a ao contraste c h r o m a t i c o ( 6 1 2 ) . Para ( ) « Un carton moitié blanc et moitié vert sur une de ces faces, c o m p l è t e m e n t blanc sur l'autre, porte à son centre, sur les deux faces, un point d e s t i n é à immobiliser le regard. Vous fixez pendant une demi-minute la face blanche-verte, puis, retournant le carton, le point central de la face c o m p l è t e m e n t blanche. Vous voyez sur la moitié qui correspond à la surface verte uue teinte rouge qui n'est autre que l'image consécutive définitive et sur l'autre moitié la teinte verte c o m p l é m e n t a i r e . L'image consécutive rouge a donc développé, par induction, la sensation du vert dans une partie de la r é t i n e qui n'a été i m p r e s s i o n é e que par du blanc. Cette expérience que l'on peut varier de d i f f é r e n t e s m a n i è r e s , de façon à bien établir qu'il ne s'agit pas d'erreur de jugement, mais bien des sensations positives, d é m o n t r e que toute impression de couleur se traduit par une modification plus ou moins persistante des é l é m e n t s nerveux, qui donne lieu à l'image consécutive, et que cette modification détermine, dans les parties non i m p r e s s i o n n é e s , une modification de sens contraire qui d é v e l o p p e la sensation c o m p l é m e n t a i r e par un phénom è n e analogue à ce qui se passe dans un corps que l'on aimante.» 6ia HYPNOTISMO 348 que a experiencia sujet a conserve tenha b o m em allucinaçâo se vigilia réfère ( exito, é preciso a percepçâo ). 6 1 3 da Si existe u m certo d e d a l t o n i s m o q u a n t o a essa c ô r , a s e n s a ç â o é confusa sim, e a sensaçâo quando o complementar gueira se resultado lho, por cada em relaçâo a a e nâo vê o allucinaçâo do a allucinaçâo do a sensaçâo induzida do saçôes Parinaud lhe um constantemente, visâo externa; por (Junho de submettida um a producçâo phenomeno mas e em de daquelles 1884), r é s u l t a a 6 1 5 que que a Como o experiencia e por ordinarias, ). sende di- conseexercicio emprehen- Paulo Richer visâo allucinatoria estâ essas m e s m a s c o n d i ç ô e s : c o m o retinianas 6 U acompanha graus diversos, autores ). de imagens normal uma dâ natural- essas d u a s o r d e n s Féré, saçôes se levaram se p r e n d e m i n t i m a m e n t e ( dida verme- ella n â o v ê ( sem é o n â o é possivel, phenomenos da vê o quando que objectivas, visto como cutivas côres, i n v e s t i g a r s i as a l l u c i n a ç ô e s d â o l o g a r a Binet e ce- ella v ê , desenvolve-se verde de côres, d e s e n v o l v e r a sen- mas vermelho que Essas experiencias a verde, As- Si a certas doente grau produz. délias. a verde, induzida do vermelho, mente uma singular : quando exemplo, dando-lhe saçâo de d â somente é i n d u z i d a n â o se o que suggerida h y p n o t i s a d o d i s t i n g u e t o d a s as acha a que côr a toda a as sen- allucinaçâo que ( ) Sabe-se que a percepçâo das côres é frequentemente alterada na amblyopia hysterica. ( '\ ) P. R I C H E R , Etudes cliniques. C' ) Sensaçôes objectivas da vista sâo as imagens que se succedem a impressâo visual dum objecto luminoso ou illuminado. Segundo a posiçâo em que o observador se colloca, a imagem consecutiva é positiva ou é negativa. A imagem positiva offerece a representaçâo do objecto tal e quai elle o é, conservando a sua côr e a intensidade luminosa relativa de suas partes componentes; na imagem negativa tudo fica ao contrario ; as partes claras parecem escuras, as escuras parecem claras e, além disso, a coloraçâo do objecto é substituida pela côr complementar. B I N E T et F É R É , Le magnét. animal, p. 187. S13 e l lb CAPITULO V I I dura seu algum tempo, logar uma somnambulo de ponto negro, mo papel tempo de branco, de ou ao de esse a se e que um marcado elle a qua- faz-se um outro ao se um mescolora momento, quadrado por um côr por pode deixada elle indicada ponto a allucinaçâo résulta crever « O n place quelque distance on tient devant de telle façon un como da son qu'on des colorida ( para o colorido e complemensuggestâo. de carrés imagem 6 1 7 tempo negativa ). estabelecimento experiencia deux l'un a para o subsiste durante pouco signal valioso plaque quadrado é justamente considerada pela diagnostico um de que o o b s e r v a d o r fez a p p a r e c e r p o r ser Outro expontaneamente de ao um olhar: no centra exclama Essa c ô r c o m p l e m e n t a r la quai quadrado D'ahi em Pede-se attençâo do esse verde. acha rodeado tar da que e meio ). deixa basta attrahir a attençâo do somnambulo ponto, signal no somnambulo papel, egualmente negro; com 6 1 6 immobilisar o suggere-se mostra-se consecutiva ( contemple afim vermelho que desapparece, imagem que drado logo 349 de l'autre, que vamos papier sur une do trans- coloré, à table et œ i l une p l a q u e de v e r r e inclinée voie directement cartons, et qu'on à travers de obtienne en i ) Esse phenomeno era conhecido pelo velho physiologista Gruithuisen que, fallando sobre os sonhos que tivera, affirmava que « t a n t ô t une image fantastique très brilhante laissait à sa place une figure de m ê m e forme, mais obscure ; t a n t ô t , a p r è s avoir rêvé du spath fluor violette sur des charbons ardents, on apercevait une tache jaune sur un fond bleu > Citado por B U R D A C H , Traité de physiologie, t. v , p. 206. ( ) A realidade desses factos f o i confirmada por Charcot, em suas liçôes sobre a aphasia ; esse professor mostrou que é bom ter a precauçâo de précisai a natureza da côr suggerida: assim, quando apenas se d â a s u g g e s t â o do vermelho, a doente pode encontrar que o vermelho que tem por complementar a côr verde, quer o vermelho alaranjado, cuja complementar é o azul. — Phenomenos analogos aos que descrevemos podem ser notados em individuos normaes, que tenham uni grande poder de visualisaçâo ; esse facto era notado por 61G 617 - W U N D T , cit. por T H . R I E O T , Les maladies de la mémoire, p. 11. 35o HYPNOTISMO même on à temps amène une image ensuite se s u p e r p o s e r , peut varier employant choses tique sont la couleur malade, de on qu'on à titre deux blancs, a soin et cartons, plaque en u n des suggère montrant cartons préparatoire, aux couleurs L a malade peut de verre tateur, et et celui-ci résultat en sa alors collection vérifie opérant e Féré se a b r i g a rias on fois de chaque sur des accrescentam sob à d â o matizes colorés l'exactitude du réelles. » o E operador rigorosas que blancs réelles des que quando résultantes telle l'expérimen- couleurs m a l f e i t a s , as la colorés de de carton fois essas c o n d i ç ô e s das s u g g e s t ô e s pré- faire, avec une par s u g g e s t i o n , les m ê m e s m é l a n g e s q u e acaso l'hypno- q u e les c o u l e u r s i m a g i n a i r e s des c a r t o n s autres en Les à chaque suggère semblables On différentes. on montre l'expérience sont absolument Binet images de fois le r é s u l t a t couleurs d'échantillon, o n t servi à sorte nombre de cartons colorés; carton; c o u l e u r s se m é l a n g e n t . ainsi d i s p o s é e s , une série ciser qui et leurs un grand du second f a c i l e m e n t les des cartons étant qu'ils très réfléchie contra côres o imagina- s â o sempre con- f o r m e s â s leis d a o p t i c a . A a conclusâo que résulta de todos possibilidade de desmascarar gestôes. sivel Pareceria attingir signaes conséquentes psychologicos, — investigaçôes parte âs a Carlos mâos para do Féré medico a resoluçâo a simulaçâo factos de é sug- â primeira vista u m a tarefa impos- a esse r e s u l t a d o , physicos esses e a a esses phenomenos dévidas Alfredo legista de certos mas a descoberta de em grande Binet — veio p ô r inapreciaveis problemas ( 6 1 8 subsidios ). ( ) I l s'élève toutefois, au sujet de la simulation, un curieux problème qui n'a été encore examiné par aucun observateur... La question est de savoir si la simulation d'un sujet suggestible ne peut pas faire tout ce que fait la suggestion. . Par suggestion, on peut donner à 618 CAPITULO V I I Quaes cada s â o as produz viduos, que na modificaçôes que respiraçâo na soffrem a sua e 351 a hypnose circulaçâo provo- dos indi- influencia: Para Chambard, a circulaçâo e a respiraçâo se acceleram ( 6 1 9 ). Braid affirma que, antes das suas expe- riencias, examinando um individuo submettido ao influxo mesmerico, chamou-lhe a attençâo o estado das pulsaçôes da arteria radial tâo rapidas e fracas eram ellas que nâo lhe foi possivel contal-as. Nos hypnotisados achava que as pulsaçôes e a respiraçâo eram mais lentas a principio do que no estado normal, mas logo se acceleravam sob a influencia da contracçâo muscular ; e nos sujets em que se quelques sujets des paralysies motrices : est-ce que le sujet ne pourrait pas, dans le but de tromper l'opérateur, simuler une paralysie motrice? E t est-ce que cette paralysie s i m u l é e p r é s e n t e r a i t les m ê m e s caractères objectifs que la paralysie s u g g é r é e ? Nous croyons que le f a i t est possible, car en somme, dans les paralysies par suggestion, la véritable cause de l'impotence fonctionnelle, c'est Vidée d'une paralysie; d è s lors, que cette idée provienne de la suggestion de l'opérateur ou de la simulation du sujet, peu i m p o r t e ; l'essentiel c'est qu'elle soit suffisamment intense pour produire des troubles de la motilité. C'est ainsi que, selon nous, les p h é n o m è n e s simulés peuvent, dans certains cas, se confondre absolument avec des p h é n o m è n e s réels. Cette question de la simulation chez un individu suggestible n'est à vrai dire qu'un des aspects d'une autre question beaucoup plus grande: celle de l'action de la volonté sur les p h é n o m è n e s de la suggestion. U n i n d i v i d u suggestible peut-il créer en l u i , modifier et d é t r u i r e de sa pleine volonté des effets comparables à ceux que la suggestion d é v e l o p p e ? Les faits que nous connaissons nous permettent de r é p o n d r e affirmativement. Nous avons vu des malades qui peuvent. faire l'appel volontaire de l'image hallucinatoire à l'état de veille ; en regardant une feuille de papier blanc avec attention, ils y d é t e r m i n e n t l'apparition d'une couleur quelconque, rouge, bleue, verte, etc.; la couleur évoquée a p p a r a î t avec assez de n e t t e t é pour donner naissance consécutivement à une couleur c o m p l é m e n t a i r e , dont le sujet indique très exactement le nom. Ce remarquable p h é n o m è n e de visualisation diffère de l'hallucination p r o v o q u é e en un point: c'est qu'il exige un effort volontaire de v i n g t secondes à une minute, tandis que l'hallucination s u g g é r é e n a î t presque i n s t a n t a n é m e n t , Nous avons r e n c o n t r é un second exemple de suggestions volontaires dans les paralysies psichiques. Une malade à qui l'on a d o n n é une paralysie complèted u bras arrive à s'en d é b a r r a s s e r elle-même au bout de cinq minutes d'efforts volontaires pour remuer le membre p a r a l y s é » . B I X E T et F É R É , Le magnétisme animal, p. 140-141. ; Dict. encyclopéd. des se. médic., art. Somnambulisme provoqué. 1 9 352 desenvolve a acceleraçâo do passo que viduo em culos tin, rigidez cataleptiforme dos pulso era vigilia que conservar algum uma observaçâo Heidenhain Cullerre ( ") e diversos : o do nenhuma por Lasègue de ( das Pau de de de suas e x p e r i e n c i a s e os mus- hypnotica, Braid ; a dois pulsaçôes, ao Saint-Mar- ) chegaram em a no indi- tensâo opiniôes 6 2 1 cento, cento lethargia primeiro notou numéro em tempo. c o n f i r m a r a m as 6 2 nuiçâo cento ella é apenas de v i n t e p o r durante em de musculos, mas resultados casos o a dimi- segundo encontrou e a em agitaçâo, que Braid descobria no inicio do somno nervoso. Bernh e i m j u l g a n â o h a v e r d i f f e r e n ç a , a esse r e s p e i t o , o hypnotisado de innervaçâo sâo o résulta Logo a suas no a experimentadores hypnotisaçâo e vivas, sentidas pelos respeito, e Seppili servindo-se das sujets. fizeram dos proque experiencias. momento de modificaçôes graphico. Eis ligeiramente o acceleraçâo acompanhada de Richer, Tamburini methodo das n o r m a l : as outros modo menos investigaçôes cessos d o va-se do ou entretanto, sérias o homem notadas por resultado e m o ç ô e s , mais No e entre um da dos invasâo do somno movimentos ruido laryngeo obser- respiratorios particular ( 6 2 2 ). ( °) Catalepsie chez un hypocondriaque persécuté, i n Annales médicopsychologiques, 1877. f ) « Etait-ce dû à l'inhabilité de l'opérateur ou à l'imperfection de la méthode encore plus rudimentaire quecelle de Braid? La question pouvait aisément se résoudre en changeant l'opérateur ou en suivant à la lettre les prescriptions de Braid. J'ai fait l'un et l'autre, et, malgré ma meilleure volonté, je n'ai pas réussi à déterminer une crise d'agitation, ni extrême, n i m ê m e moyenne. » ( ) « Dans le procédé qui consiste à produire l'hypnotisme par la fixation du regard, on constate que le trouble de la respiration commence dès le début de l'expérience. Pendant la période de fixation qui, suivant les sujets, est plus ou moins longue, on voit le plus ordinairement les mouvements respiratoires se précipiter quelques instants avant l'invasion du sommeil, en m ê m e temps qu'ils deviennent de plus en plus profonds. D'autres fois la respiration devient irrégulière, plus superficielle tout le temps que l'attention du sujet est fixée; elle se suspend même quelquefois complètement. Mais dans S2 621 622 CAPITULO V I I Durante o estado geralmente rapidos regular; e e 20 é a principio os mais e profundos lentos a l e t h a r g i a : as vezes da 25 A a â inspiraçôes estentorosas. frequencia tornando Segundo é sâo progrès- medida sâo que profun- Tamburinie r e s p i r a ç â o oscilla entre respiraçôes por minuto; segundo de movimentos vâo-se por Seppili curva respiratoria e prolonga das a a precipitados, sivamente se lethargico 353 Richer a i o e média 35. abertura dos olhos que inicia o estado cataleptico é seguida mas de essa u m a s u s p e n s â o c o m p l é t a da r e s p i r a ç â o ; apnea, que dura para dar logar sapparece movimentos por respiratorios assignalada lenta, p o r é m , por uma ao restabelecimento lentos traçados permittem observar lenta,—menos vezes u m m i n u t o , dee superficiaes : q u e a i n s p i r a ç â o se que linha a de inspiraçâo extensa os torna que é gradualmente ascendente. D u r a n t e a phase somnambulica â q u e l l a f u n c ç â o retom a os seus c a r a c t è r e s h a b i t u a e s : o rythmo diffère no p r o p r i o i n d i v i d u o d u r a n t e o curso da m e s m a O unico t r a ç o mais saliente é u m a irregularidade movimentos tuada experiencia. que respiratorios, no estado irregularidade mais dos accen- lethargico. Quanto â circulaçâo, Tamburini e Seppili observaram que na lethargia o traçado graphico tende continua- mente a subir e que na phase cataleptica, pelo contrario, desce progressivamente, — o que significa que no estado lethargico o volume do a n t e b r a ç o vasos se antebraço dos yasos. dilatam, ao passo augmenta, isto é, que na catalepsia p e r d e e m v o l u m e , isto é, d i m i n u e o os o calibre As m o d i f i c a ç ô e s na altura da linha plethis- m o g r a p h i c a n â o c o i n c i d e m c o m o m o m e n t o da p a s s a g e m tons les cas l'invasion du sommeil est toujours accompagnée d'un mouvement respiratoire profond, le plus souvent unique, quelquefois double. » P A U L R I C H E R , Etudes cliniques, p. 757. HYPNOTISMO 354 de u m estado a o u t r o ; mas succedem somente algum t e m p o depois. Esses resultados, confirmados p o r Binet, Féré e Richer, foram mographo ainda â de que entre Mosso. o pulso hypnose, os obtidos por mas Tamburini augmenta nâo estados meio e do plethis- Seppili dizem na passagem da vigilia apresenta cataleptico differenças e notaveis lethargico. Richer a f f i r m a q u e das suas e x p e r i e n c i a s r é s u l t a , q u e e m os estados pulsaçôes O â o por regular e bate de 80 a gados minuto. variam e segundo parte dos Vamos amnesia o segundo empre- m a i o r o u m e n o r g r a u de emoçâo ( 6 2 3 os ). f i n a l m e n t e das questôes relativas o que algumas vezes seja desmemoriamento Vimos precedentemente impossivel arrancar revelaçâo sobre anteriores. No caso um somnambulo praticados de suggestâo. q u e e m certos casos de actos imposto por necessario em torna-se qualquer hypnotisaçôes Pitres, que e m o u t r o capitulo tivemos o c c a s i â o de transcrever, f o r a m baldados esforços de No â suggerida. destruir autor que processos sujets tratar Comprehende-se os 100 e â respiraçâo durante a hypnose, é resultados da é q u e p a r e c e r e s u l t a r d e t o d o s esses f a c t o s r e l a t i v o s circulaçâo os pulso ambos para uma saber da somnambula o todos nome do suggestâo. entretanto, Liégeois e Bernheim emprehende- r a m u m a s é r i e de experiencias que p a r e c e m d e m o n s t r a r o seguinte relaçâo que ao facto : pode-se auctor nâo forem da fazer ao hypnotisado, s u g g e s t â o , t o d a s as directa e expressamente em suggestôes contrarias ( ) Principalmente durante o somnambulismo, as emoçôes produzidas pelas suggestôes allucinatorias influem necessariamente sobre as funecôeB da respiraçâo e da circulaçâo. E' o que aliâs se dâ no homem normal (Vide L A N G E , Les émotions, étude psycho-physiologique, trad. Kurella, 1895). m CAPITULO V I I â amnesia suggerida. A victima d i r e c t a m e n t e o culpado, mas rectamente por comprehenda, protecçâo O ao perigos trario do ( por actos as a a significaçâo que do ). da como hypnotismo: a recordaçâo apagadas, de nâo apparentem auto-suggestâo recordaçôes crime, apezar ( 6 2 4 denunciarâ denuncial-o indi- cuja hypnotisador aos hypnotisado 6 2 5 o jamais poderâ actos mesmo indica reaviva tancias de Burot correctivo gestâo ou para dr. meio 355 todas ordem um auto-sug- e favorece as circums- dada em con- ). ( ) E m 9 de Junho de 1888, Liégeois hypnotisou M.me M . , e deu-lhe uma suggestâo criminosa, convencendo-a de que havia de agir expontaneamente e de que n â o diria o nome de quem lhe deu a suggestâo. Realisado o acto suggerido— « j e prie M . L i é b a u l t de la rendormir, pour l'interroger sur les circonstances du f a i t qui vient de s'accomplir; comme j e le l u i ai s u g g é r é , elle s'accuse elle-même, donne les raisons que j e l u i ai dit de donner, nie qu'on l u i ait fait aucune suggestion, etc., etc. Le résultat p r é v u se réalise. Mais alors, sur ma demande, M . L i é b e a u l t l u i fait successivement les suggestions suivantes: « 1.° Quand vous verrez entrer l'auteur, quel qu'il soit, de « la suggestion — s'il y a eu suggestion — vous ne pourrez vous em< p ê c h e r de dormir pendant deux minutes; 2.° Après deux minutes de « sommeil vous le regarderez fixement, et vous ne pourrez d é t a c h e r « v o s yeux des siens j u s q u ' à ce que j e dise: « A s s e z ! 3.° Vous vous « placerez devant l'auteur de la suggestion, et vous essayerez, en vous tenant debout et élargissant votre jupe, de le cacher aux yeux des « assistants, j u s q u ' à ce que je dise: — Pourquoi donc voulez-vous nous « c a c h e r M . L i é g e o i s ? 4.° Enfin, vous ne verrez, n i entendrez plus « l'auteur de la suggestion j u s q u ' à ce que je dise: C'est fini, tout est « b i e n ! Alors M.me M . , reviendra à son état normal et n ' é p r o u v e r a « aucun malaise.» Tout se passa comme je l'avais s u p p o s é . Après ê t r e sorti quelques instants, j e rentrai dans la pièce où se trouvaient avec le sujet mis en e x p é r i e n c e , d i x ou quinze consultants; à peine avais-je franchi le seuil M.me M . , s'endormait >. E tudo se passou conforme a s u g g e s t â o feita pelo dr. Liébeault. L I É G E O I S , De la suggestion, p. 686. ( ) « I l r é s u l t e d ' e x p é r i e n c e s nombreuses que j ' a i entreprises depuis plusieurs mois, q u ' i l existe un moyen de découvrir le secret. Si, au lieu d'endormir le sujet et de l u i demander ce qui s'est p a s s é , on l u i apprend à s'endormir lui-même dans le but de retrouver tous ses souvenirs, i l arrive que la m é m o i r e s'ouvre et que le patient parle parce q u ' i l se rappelle. Le sieur A u c h . ., ouvrier à l'arsenal, a é t é endormi plusieurs fois dans le but de le guérir d'une névralgie faciale qui avait r é s i s t é à toutes les m é d i c a t i o n s . Pour provoquer le somm e i l , j'appliquai la main droite sur le f r o n t et je faisais la suggestion de dormir. La n é v r a l g i e céda rapidement. Toutefois, de temps à 6î4 6a5 356 HYPNOTISMO De do maneira medico-legista dade do sido da uma realidade deve ser dos neste Quanto â pode-se dizer que o papel r é s u m e , e m j u l g a r da de que uma mulher ao j u r y , aos m a g i s t r a d o s medida tenâmos relaçâo se attentado victima: gérai factos por allegados; todos os e possibili- déclara ter cumpre julgar a possibilidade criterios que conca- trabalho. âs q u e s t ô e s que podem verosimilhança de ser levantadas quaesquer em declaraçôes autre, des douleurs survenaient et le sujet, h a b i t u é à être soulagé inst a n t a n é m e n t par le sommeil, était impatient de me voir arriver. Pour parer à cet inconvénient, j'eus l'idée, comme je l'avais déjà fait dans un autre cas, de l u i apprendre à s'endormir l u i - m ê m e ; je lui fis le commandement suivant: «Quand vous souffrirez, vous endormirez vous-même pour vous soulager. Vous appliquerez la main sur le front avec l'idée de dormir. Dès que vous serez endormi, votre main se détachera du front et tombera naturellement le long du corps. Vous dormirez le temps que vous aurez fixé à l'avance et vous serez soulagé.» En effet, le sommeil f u t facilement provoqué et le malade se soulageait lui-même. Je pensai à utiliser l'auto-suggestion en médecine légale, et les résultats obtenus dépassèrent mes prévisions. Le m ê m e sujet endormi, on l u i suggéra la pensée de commettre un vol, ce qu'il fit ponctuellement. La défense ayant été faite de se rappeler quoi que ce soit, l'oubli au réveil f u t complet et même l'ayant endormi pour l u i arracher un aveu, on ne put rien en obtenir; je fis l'expérience suivante: je lui dis: «Endormez-vous vous-même pour vous rappeller toutes les circonstances du vol qui vous est reproché.» A u c h . . . s'endort en appliquant sa main droite sur son front; au bout de quelques instants, sa main se détache et retombe naturellement. Le sujet dort profondément, le sommeil dure deux minutes, comme i l avait décidé lui-même avant de s'endormir ; i l se réveille s p o n t a n é m e n t et nous dit: «Un monsieur qui m'a dit s'appeller Durand m'a ordonné de prendre cette montre sur le bureau, de la mettre dans ma poche; i l a a j o u t é que personne ne me verrait et m'a d é f e n d u de me rappeller ce que j'aurai fait.» Le sujet donne le signalement exacte de ce M . Durand qu'il ne connaissait pas; i l rétablit la scène telle qu'elle s'était passée, sans rien omettre. I l reconnaît celui qui lui avait donné l'ordre d'agir, parmi un certain nombre de personnes, et i l affirme sans la moindre hésitation et avec la plus grande assurance que tout ce qu'il dit est bien la vérité. I l sait qu'on l u i a défendu de parler, mais i l parle parce qu'il se rappelle. Des expériences identiques ont été faites sur plusieurs sujets en présence de témoins compétents, en prenant toutes les précautions, pour éviter les causes d'erreur, et toujours les résultats ont été identiques. BUEOT, De l'auto-suggestion en médecine légale, i n Médecine légale et jurisprudence médicale, par le Dr. BERGERON, 1895, p. 558 e seg. CAPITULO V I I da victima real ou pretendida, nos capitulos um juizo anteriores perito de pode, um em pericia o inerte, reclamadas Pondo das que pela pericia. relevo para a E ter que ainda rificado « OU SOIT uma QU I L LIBRE LE PROTÉGEANT vez uma outro lado uma disposiçâo âs operaçôes principaes Justiça meios elevada estu- de uma o em da ET parece-nos terâ na ve- phrase livro : SE REPOSE, PENSE, OU PRISONNIER,—LE CESSE buscâmos benevolo encerrada OU QU'LL que sciencia, leitor S'AGITE sufficientes missâo. estudo verdade, SANS a sujeitando-se actual TRAVAILLE, invoque diz frontespicio deste L'HOMME porque se â rapido estado o medico-legal do hypnotismo, sua profunda no Q U E DORME o mais a inscripta da desse estereotypar pessoa si que pontos dado realisaçâo depois saber sujeitar-se mulher os arestas do p r o b l e m a acreditamos uma formular a allegado, para queixosa ; deve n â o podia o em de na e x p e r i m e n t a ç â o ; e p o r impedindo prove a que hypnotismo, pénal acharâo bastantes tratar nâo, hypnotisar fundada estudiosos verdade. desnecessario ou o codigo prada da l a d o t o d a s as v e z e s juizo os elementos approximado Consideramos 357 L E QU'LL DROIT MANGE, SOUFFRE, EST DIRIGEANT.» LÀ, I N D I C E Introducçâo O que é o hypnotismo Condiçôes de hypnotisabilidade—Processos hypnogenicos. Da seriaçâo dos estados hypnoticos—Estados francos—Pequeno hypnotismo. A suggestâo Os factos Estupro e somnambulismo Os estados hypnoticos e a medicina légal ra 8* » 3 *5 53 » » 197 » > 3*5 » 33 1 0 1 2 6 1 1 ORIENTAÇÕES PARA O USO Esta é uma cópia digital de um documento (ou parte dele) que pertence a um dos acervos que fazem parte da Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais da USP. Trata-se de uma referência a um documento original. Neste sentido, procuramos manter a integridade e a autenticidade da fonte, não realizando alterações no ambiente digital – com exceção de ajustes de cor, contraste e definição. 1. Você apenas deve utilizar esta obra para fins não comerciais. Os livros, textos e imagens que publicamos na Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais da USP são de domínio público, no entanto, é proibido o uso comercial das nossas imagens. 2. Atribuição. 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