Boletim Comunidades n.º 8 - Governo Regional da Madeira
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Boletim Comunidades n.º 8 - Governo Regional da Madeira
Nº 08 | 1 a 7 de Setembro de 2012 Região Autónoma da Madeira COMUNIDADES 1 ATUALIDADES É «uma hipocrisia» estar a «esconder alguma coisa» O Presidente do Governo Regional presidiu no dia 13 de setembro, no Funchal, à cerimónia de inauguração do edifício de habitação coletiva e comércio denominado “Pérola III”, na freguesia de São Martinho. No discurso que proferiu, Alberto João Jardim salientou que a Região tem três pilares «fundamentais de desenvolvimento: a construção civil, o turismo e a Zona Franca». Todavia realçou ser «um mistério o que se passa com a Zona Franca», salientando que «seria bom que Lisboa, de uma vez por todas, dissesse aos portugueses, e principalmente ao povo madeirense, que tem o direito de saber, o que é que está por detrás de tudo isto». Assim, desafiou o Governo da República a revelar se foi feito «nas costas do povo madeirense algum acordo com potências estrangeiras para em troca se fechar a Zona Franca e se está Portugal a receber outras benesses». «Se foi assim, então tenham a coragem de dizer ao povo madeirense», salientou, questionando o «que é que se passa num governo, que dizem ser do mesmo partido a que pertence o governo da Madeira, e que toma medidas absolutamente inaceitáveis, como trancar a Zona Franca (pois não é só Bruxelas que está a demorar)». «Eu considero uma hipocrisia por um lado se estar a falar da ZFM e, por outro lado, se estar a esconder alguma coisa, que eu não admito que se esconda aos madeirenses, que são tão portugueses como os outros portugueses», acentuou Jardim. No início do seu discurso, o chefe do Executivo regional começou por felicitar os empresários responsáveis pelo investimento efetuado, nomeadamente Emídio Correia e Agostinho Felgueira, salientando serem «investidores de sucesso e que avançam com realismo» apesar «das dificuldades da conjuntura». Também felicitou os empresários responsáveis pelo estabelecimento “Milho´s Bakery”, que disse ser um «investimento de qualidade». Alberto João Jardim disse «estarmos perante um dilema» que «vem demonstrando tudo aquilo» que disse ao longo dos anos, nomeadamente que «o regime político português ia fracassar, como fracassou, pois estamos sob administração estrangeira» e que «esta autonomia da Madeira não era suficiente porque não dava ao governo os meios necessários, e que também está agora provado». Assim, referiu que a Madeira precisa de um «sistema fiscal próprio» e de «um sistema de impostos próprio» e «mecanismos de poder para no seu Parlamento fazer as leis que são precisas, para fazer o seu desenvolvimento» e «ultrapassar as dificuldades». Jardim salientou que a Região não pode «parar o investimento em nome de uma visão orçamentalista do Estado», que considerou «estar errada». Por outro lado, adiantou que se «tenta lançar a instabilidade dentro do próprio partido maioritário na Região para depois transmitir essa instabilidade a toda a Região e entregar de novo a Madeira nos poderes da Madeira velha», acrescentando que estes «têm cúmplices que deviam ser mais responsáveis». Sobre a situação do sector da construção civil, e respondendo ao discurso do empresário Emídio Correia, que disse que «alguma coisa deveria ser feita para melhorar o desenvolvimento do sector, que atravessa grandes dificuldades», Jardim criticou a banca por «receber juros altos do Estado, das regiões, dos particulares» e de ir «buscar dinheiro ao BCE a nem sequer 1% e depois não ter dinheiro disponível para fazer movimentar a economia». 2 ATUALIDADES Rede de Áreas Marinhas emite 536 acreditações A Rede de Áreas Marinhas Protegidas do Porto Santo foi criada há quatro anos. Da responsabilidade do Parque Natural, a média anual de credenciais emitidas ronda as 536, número que vem subindo desde 2009, conforme destaca Paulo Oliveira. O director do Parque Natural da Madeira sublinha que foram emitidas 536 credenciais, 443 das quais permitiam a pesca marítima sem fins comerciais ou lúdica. Por outro lado, 418 daquelas credenciais possibilitava, a apanha de lapa e de caramujo no calhau (numa mesma credencial pode-se permitir várias actividades, daí que haja credenciais com quatro actividades permitidas). Foram emitidas 50 licenças para mergulho de escafandro e 243 para caça submarina. Foram ainda passadas quatro credenciais a empresas locais, duas das quais para mergulho, com uma média de mil mergulhos por ano e 350 clientes por empresa. As outras duas licenças foram para a realização de passeios e observação de cetáceos. Sublinhe-se ainda que são aceites, em média, 170 visitantes, por ano, dos ilhéus do Porto Santo. Segundo o director do Parque Natural, Paulo Oliveira, «o número de visitantes ao Ilhéu da Cal tem abrangido os mais variados públicos-alvo, como a população escolar da ilha e alguns grupos escolares da ilha da Madeira, escoteiros, voluntários, bem como a população em geral com maior afluência no Verão. 3 ATUALIDADES Jardim inaugura centro clínico O Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, inaugurou no dia 4 de setembro, pelas 12.00 horas, o Centro de Simulação Clínica e as obras de remodelação da Biblioteca do Hospital Dr. Nélio Mendonça. O Centro de Simulação Clínica é uma unidade de formação diferenciada e moderna, que dará resposta às necessidades de formação e treino dos profissionais de Saúde, potenciando a eficiência do seu desempenho e desta forma, garantindo a qualidade na prestação dos cuidados de saúde. Este investimento fundamental na formação e treino das equipas de saúde é complementado com as obras de remodelação da Biblioteca e sala de conferências do HNM, situada no piso 0 deste, que permitiram transformar as antigas instalações num espaço multimédia, mais moderno e adequado às necessidades dos profissionais de saúde. O Centro de Simulação Clínica e a nova Biblioteca e Sala de Conferências do HNM custaram 1,646.170 euros e 378.000 euros, respetivamente. 4 ATUALIDADES Feira dos Sabores Solidários no Jardim Municipal O Jardim Municipal do Funchal acolhe até ao próximo sábado a primeira Feira dos Sabores Solidários, uma iniciativa da Casa do Voluntário. A sessão de abertura, que aconteceu na passada quinta-feira à tarde, contou com a presença do secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos e demais entidades ligadas direta ou indiretamente às associações de solidariedade social representadas nesta feira. No local, e em representação do Governo Regional, Jardim Ramos começou por enaltecer a importância do voluntariado e lembrar que «a solidariedade é uma marca quase genética da população madeirense». «Temos assistido a uma grande capacidade de iniciativa das diversas associações em promoverem produtos e vendê-los para angariar fundos e isto tem duas vertentes: uma, que é mostrar a existência dessas associações que prestam um serviço muito relevante à sociedade e, por outro lado, fazer com que elas próprias possam ter fundos para desenvolver as actividades a que se propõem», revelou o governante a propósito do trabalho que tem sido desenvolvido pelas instituições de solidariedade social. Da parte do Governo Regional, Jardim Ramos deixou a garantia que «tem havido sempre uma grande sensibilidade social para as causas que estas associações desenvolvem», acrescentando, «nós apoiamo-las e incentivamos para que estas possam dar, cada vez mais, a possibilidade aos cidadãos que tenham alguma necessidade especial, de terem um apoio para continuarem a viver com a maior normalidade possível». Aberta até amanhã ao público, esta feira solidária abrirá hoje novamente ao público às 11 horas e encerrará às 19h30. Amanhã, dia 8, a feira começará às 10h00 e terminará às 18h00. 5 ATUALIDADES Casas do Povo recebem 369.455 euros este ano As Casas do Povo da Região vão receber este ano 369.455 euros, ao abrigo dos contratos-programa com o Governo Regional. O apoio financeiro que o executivo regional irá dar às Casas do Povo produz efeitos desde a data da sua assinatura até 31 de maio de 2013, de acordo com o publicado, na passada quarta-feira, no Jornal Oficial, e justifica-se porque «as receitas próprias das Casas do Povo se manifestam insuficientes para fazer face às despesas inerentes à sua actividade de promoção dos associados e desenvolvimento da comunidade, cujo mérito é socialmente reconhecido». Além disso, o Governo Regional considera que estas instituições têm desempenhado um papel preponderante no desenvolvimento social, cultural, recreativo e desportivo da comunidade da sua área de influência, actividade essa reconhecida por declaração pública; e que as despesas que as mesmas têm, quer de funcionamento quer com a conservação e reparação dos equipamentos de apoio às diferentes actividades, constituem um «esforço meritório indispensável» à prossecução dos objetivos de serviço público por parte das Casas do Povo. Alega, por fim, o Governo a importância de que se reveste o associativismo, o voluntariado dos sócios das Casas do Povo e o papel primordial que lhes é atribuído no âmbito do Desenvolvimento Rural, sendo do interesse público a viabilização da sua acção. 6 COMUNIDADES Grupos folclóricos permitem intercâmbio de valores e cultura A Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes recebeu na passada sexta-feira o grupo folclórico luso venezuelano “Duas Pátrias”, o qual é constituído por emigrantes e filhos de emigrantes de várias zonas do país, incluindo a Madeira. “Este grupo não é predominantemente madeirense, mas tem mantido com a Madeira uma ligação de continuidade. Portanto, fez o contacto com o Centro das Comunidades Madeirenses no sentido de se deslocar pela terceira vez a estes eventos de verão em que o folclore está muito em foco”, frisou Conceição Estudante. A governante defendeu que a vinda de grupos folclóricos à Região também é uma forma de se fazer um intercâmbio cultural. “Eles vêm à procura das suas raízes. Por outro lado, trazem também folclore da Venezuela”, sublinhou. “Isto expressa um pouco o pensamento que tenho defendido no que diz respeito à integração cultural e ao acrescento de valores para cada uma das pessoas que estão emigradas na junção daquilo que são os seus próprios valores e tradições com aqueles que são os valores e as tradições das comunidades onde estão integrados”, complementou Conceição Estudante. A Secretária Regional acrescentou, ainda, que os emigrantes quando vêm à Madeira também levam para as casas dos seus familiares alguns aspetos que caracterizam os seus países de acolhimento, dando como exemplo a gastronomia, a música e a cultura. Registe-se que o grupo folclórico “Duas Pátrias” ofereceu a Conceição Estudante uma vela tradicional venezuelano, trabalhada e pintada à mão. 7 COMUNIDADES “Danças das Espadas” representa o país em Manchester O Grupo de Dança das Espadas pertencente à instituição Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, iniciou no passado dia 13 de setembro uma digressão a Manchester onde, entre os dias 6 e 10 de Setembro representa, pela primeira vez, o país e a Região no “Festival Sword Dance” lá realizado. Dessa forma, e de acordo com um comunicado enviado à comunicação social, a comitiva - composta por 13 elementos masculinos do Grupo de Folclore da Boa Nova - irá participar num dos únicos certames de Dança de Espadas realizados a nível mundial, onde estarão representadas algumas coletividades da zona de Manchester, entre outras. Recorde-se que o grupo de Dança das Espadas, nascido a 29 de Junho de 2000 pela mão de Danilo Fernandes (presidente do Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova), apresenta esta dança tradicional apenas no dia de São Pedro (no Arraial da Ribeira Brava, a 29 de Junho), após participação na procissão religiosa aí realizada. Esta é a segunda vez que esta dança será interpretada, a título excecional, numa outra altura do ano, refere ainda a nota, apontando ainda que «a primeira vez que tal sucedeu foi durante a representação e comemoração do Dia de Portugal na Expo Hannover 2000 – na presença do então Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio». 8 ECONOMIA E FINANÇAS Festa das vindimas revela bons resultados Estamos a viver «um bom ano agrícola, apesar da escassez de chuva, em termos de quantidade e de qualidade das produções», considera o secretário regional de Agricultura e Recursos Naturais, Manuel António Correia, que participou no domingo passado na festa das vindimas, no Estreito de Câmara de Lobos. Neste contexto, e em relação à produção de uvas, o governante reafirmou que «está garantido uma vez mais o escoamento total das uvas», nas condições de grau exigido para o efeito. «Não há motivo para alarme, tudo foi tratado em devido tempo entre o Governo e os industriais», disse aos jornalistas, na Quinta da Pinheira, onde decorreu aquela festa com muita participação de público. «Apesar do ano atípico em falta de chuva – não há registo de um ano tão mau, os efeitos sobre a agricultura foram muito menores», explicou. Até «a generalidade das produções é claramente superior à dos anos anteriores», como é o caso das «uvas, um sector estratégico» da nossa agricultura, em que se registam «aumentos na quantidade e qualidade», sublinhou. A realização de obras em tempo oportuno também contribuiu para estes resultados. Por exemplo, «interviemos nas ribeiras, fizemos transferência de água, que recuperaram em eficiência os caudais que se perderam pela falta de chuva». Em conclusão, «o ano agrícola, apesar da extrema carência de chuva, vai ser um ano bem positivo», acrescentou. No tocante ao turismo, a festa das vindimas deste ano também regista uma boa adesão. Conceição Estudante, responsável pela pasta do sector no Executivo, confirmou que «esta festa está perfeitamente consolidada no calendário turístico, com resultados positivos que se podem aferir». Tratase de «uma festa com uma identidade tão forte e um potencial temático inesgotável que será sempre uma festa muito importante no nosso calendário de animação», com «taxas de 70 por cento da ocupação hoteleira neste momento», frisou. Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia do Estreito, Adelino Gonçalves, caracterizou a “festa das vindimas” como muito promissora para a “economia local” e a comunidade em geral. 9 ECONOMIA E FINANÇAS Porto recebe sete escalas inaugurais Nos últimos três meses do ano, sete navios de cruzeiros irão escalar, pela primeira vez, o Porto do Funchal. Comparativamente a igual período de 2011, registam-se mais duas escalas, o que faz com que este Porto mantenha a mesma média atingida no ano passado, no que toca a escalas inaugurais, divergindo apenas numa, indo, assim, ao encontro dos objetivos da Administração dos Portos da Madeira, em matéria de resultados globais. Ainda que em 2011 o Porto do Funchal tenha recebido, em Maio e Setembro, cinco novas escalas – o que este ano não aconteceu – recebeu, em Novembro, apenas uma, contrariamente às cinco que regista este ano, só neste mês. A primeira estreia, prevista para o dia 6 de Outubro, cabe ao Navio de Cruzeiros “Norwegian Sun”. Um mês depois, a 6 de Novembro, escala o Porto do Funchal, pela primeira vez, o Navio “Saga Sapphire”. Três dias depois, a 9, é a vez do cruzeiro “Norwegian Spirit”, ficando a lista preenchida com as primeiras escalas dos navios “Thomson Magisty”, “Hamburg” e “Costa Fascinosa”, nos dias 19, 24 e 30 de Novembro, respetivamente. Finalmente, a 2 de Dezembro, o Porto do Funchal recebe a estreia do navio “Celebrity Equinox”. As três escalas inaugurais que, este ano, passaram pelo Porto do Funchal, enquadram-se num primeiro semestre de novos recordes, tanto nas escalas quanto no número de passageiros. Em Abril, os navios “Mein Schiff 2” e “Eurodam” fizeram a sua estreia na Madeira, sendo que em Junho, foi a vez do navio “Riviera” escalar no Funchal, pela primeira vez. Porto do Funchal cresceu 5% Recorde-se que, nos primeiros seis meses deste ano, o Porto do Funchal cresceu 5% no movimento de passageiros e 3% nas escalas. Em termos absolutos, falamos de 164 escalas – mais cinco do que em igual período de 2011 – e 303.615 passageiros, mais 14.300. Neste momento e em função das reservas efetuadas pelas Companhias, tudo aponta para que o Porto do Funchal atinja, este ano, os 600 mil passageiros, cerca de mais 100 mil do que em 2011, ano em que este Porto ultrapassou, pela primeira vez, o meio milhão de visitantes. 10 ECONOMIA E FINANÇAS Porto Santo terá mais irrigação O Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, visitou na passada sextafeira a Expo Porto Santo, no Pavilhão Multiusos. No final da visita, Manuel António Correia começou por realçar que a Expo Porto Santo «tem sido um caso de sucesso», sublinhando, todavia, que este ano era «particularmente importante» que se realizasse a feira e que fosse «bem feita, como acabamos de ver». Segundo o secretário regional, é quando «há dificuldades que tem de haver mais ações, mais iniciativas e reagir». Assim, considerou a Expo Porto Santo uma «prova de que os PortoSantenses reagem às adversidades e criam esperança», destacando que na exposição «está subjacente a energia, a motivação e a esperança de um futuro que irá continuar a ser ao passado recente, que será de crescimento e de melhoria da qualidade de vida». Por outro lado, considerou importante dizer que do «ponto de vista da Secretaria Regional» está subjacente «um bom aproveitamento dos recursos naturais, pois é com particular satisfação que vi as pessoas ligadas à economia do mar muito satisfeitas, reconhecendo que a criação das reservas marinhas do Porto Santo foi importante». Na área da agricultura destacou «a forte presença» na Expo Porto Santo, considerando que «tem todas as condições para crescer e para ser um valor acrescentado para a riqueza e par o emprego». «Produz produtos diferenciados, com grande valor acrescentado e com mercado, pelo que vamos continuar a apoiar a agricultura no Porto Santo, não só com fundos a fundo perdido mas também criando infraestruturas públicas», salientou. Assim, anunciou que já no próximo mês de Outubro será iniciada a obra de reforço da irrigação agrícola de toda a zona envolvente do aeroporto do Porto Santo (Campo de Cima, Língua de Vaca), que ficará pronta no próximo verão. Neste âmbito, Manuel António Correia fez um apelo aos agricultores para criarem «sistemas de rega sob pressão, que diminuem a mão-de-obra e os custos, aumentando a eficiência de utilização da água». 11 ECONOMIA E FINANÇAS Construção Civil mostra vitalidade na FIC A XXV Feira da Indústria, da Construção e Imobiliária realiza-se entre os dias 25 e 29 de Setembro, na placa central da avenida Arriaga com cerca de 50 empresas participantes, número idêntico ao ano passado. O certame foi apresentado no passado dia 4 por João Carlos Gomes, um dos dirigentes da ASSICOM, associação que organiza o evento. Estarão representadas empresas ligadas ao sector de construção civil, obras públicas e ainda as que fornecem os respetivos materiais para esta indústria. Reconhecendo que os tempos são muito diferentes em relação aos primeiros anos de Feira, João Carlos Gomes sublinhou que «ainda é possível continuarmos a mostrar a nossa vitalidade e presença na economia madeirense», como indicia o número de entidades inscritas na FIC. Com «uma crise profunda» a afetar o sector, o dirigente acredita «nos efeitos positivos da recuperação económica prevista em 2013». A construção civil «é dos primeiros sectores a ressurgir quando a situação económica e financeira do país melhora. Esperemos que, ultrapassando esta fase negra da história recente da economia portuguesa, esperando que no próximo ano venha a dar alguns sinais de melhora, que a Madeira e o sector da construção saiam rapidamente desta situação», sustentou. João Carlos Gomes salientou ainda que, no caso regional e pelos dados disponíveis, «a situação do sector que não é tão grave como a situação no país. No país, a situação é gravíssima porque há desinvestimento público desde 2002. Há cerca de dez anos que o Estado deixou de investir em obras públicas. Na Madeira, o desinvestimento foi forçoso. Em Portugal Continental, foi voluntário», comentou. Por outro lado, o dirigente da ASSICOM referiu que as falências na actividade diminuíam em relação ao ano passado. «O número de empresas que entraram em insolvência este ano é substancialmente inferior ao ano passado. Em contas redondas, cerca de 30 a 40 empresas entraram em insolvência até este mês, com uma média de 10 a 15 trabalhadores por empresa. No ano passado foi sido muito pior, com cerca de 60 a 70 empresas». Apesar dos efeitos negativos desta realidade, João Carlos Gomes também considera que «faz com que o mercado se purifique. As crises às vezes têm esse efeito positivo, ficam aqueles que são bons e que estão bem estruturados». 12 ECONOMIA E FINANÇAS Festival Colombo encontra ocupação de 55 por cento O Festival Colombo, que vai decorrer de 13 a 15 de Setembro, no Porto Santo, contará com uma ocupação hoteleira de 55 por cento, registando assim um ligeiro acréscimo relativamente a 2011. O evento foi divulgado no dia 13 pelo Director Regional do Turismo numa conferência de imprensa realizada no espaço InfoArte, na Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes. Na oportunidade, o Director Regional do Turismo destacou a importância daquele Festival que se apresenta como um cartaz turístico consolidado. Bruno Freitas realçou que para o evento, estão disponíveis 107 mil euros, menos 15 por cento que anteriores edições, conforme exige o programa de ajustamento financeiro. Em termos de participantes, o Director Regional do Turismo destacou a envolvência dos locais com a participação de 43 elementos da escola básica e secundária do Porto Santo. Para além disso, a companhia Vivarte traz 48 elementos e a esse número, acresce a participação de locais e turistas. 13 ECONOMIA E FINANÇAS Chegada de Colombo acontece a 13 «Verifica-se uma cada vez maior participação local», defendeu o Director Regional do Turismo. A animação decorrerá entre a Alameda Infante D. Henrique e a Praça do Barqueiro. A chegada encenada de Cristóvão Colombo ocorrerá a 13 de Setembro. O programa tem início pelas 19 horas daquele dia com a Feira Quinhentista. Com isto, «teremos animação, artesanato e gastronomia», conforme acrescentou o Director Regional do Turismo. Bruno Freitas sublinhou que, de forma a se corresponder às expectativas de todos aqueles que se encontram no Porto Santo, os espetáculos irão decorrer, essencialmente, entre as 19 e as 24 horas. A realização deste evento não está dissociada da participação de algumas empresas locais e instituições, como sejam exemplo, a Câmara Municipal do Porto Santo, a empresa municipal “Areal Dourado”, a Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, a Direcção Regional de Administração Pública local e a escola básica e secundária, para além de algumas unidades hoteleiras. Ainda em relação à ocupação hoteleira prevista para os dias em que decorre o Festival Colombo, o Director Regional tem a esperança de que a mesma possa subir uma vez que aquela ilha acaba por ser um destino de férias interno, pelo que os que se encontram mais próximo poderão decidir, mais em cima da hora, deslocar-se à ilha dourada. O Festival de Colombo acaba assim, conforme sublinhou o director regional do Turismo, por prolongar a época veraneante do Porto Santo, consolidando aquele destino não unicamente de praia mas de outros interesses. «É um destino multifacetado e é propício às famílias. E é essa a nossa divulgação e a nossa aposta», referiu ainda o director regional do Turismo na conferência de imprensa que teve lugar, ontem de manhã, na Secretaria do Turismo. Neste momento, os turistas no Porto Santo são, na sua maioria, nacionais mas há também uma forte componente dos mercados britânico e alemão. Continua a ser frequente, a presença de italianos. 14 ECONOMIA E FINANÇAS 400 declarações de prejuízos Os serviços da Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural receberam, até ao final do mês de Agosto, perto de 400 declarações de prejuízos devido aos incêndios de Julho. Mas o número poderá vir a aumentar, uma vez que o prazo para a entrega das declarações termina a 28 de Setembro e as vistorias técnicas às explorações continuam a decorrer. Estes apoios, que chegam a 95% a fundo perdido, surgem através do Programa de Desenvolvimento Rural da Madeira e visam ajudar nos investimentos necessários à reconstituição do potencial produtivo das explorações afetado pelos incêndios. Enquadram-se nesta ajuda os investimentos necessários para, por exemplo, reparar sistemas de rega ou substituir pomares queimados. Por outro lado, e de acordo com informação disponibilizada por Bernardo Araújo, Director Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, cerca de 160 explorações estão a beneficiar, neste momento, das 15 toneladas de palha adquiridas pela Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais e das cerca de 150 toneladas cedidas de forma solidária pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), através de 500 agricultores da Associação Nacional de Produtores de Cereais (ANCP). A ajuda está a servir as zonas atingidas, principalmente da Ponta do Pargo, da Fajã da Ovelha, da Ribeira Brava, da Camacha e de Santa Cruz. Fazendo um balanço à aplicação das medidas surgidas para apoiar os madeirenses afetados pelos incêndios de Julho deste ano, Bernardo Araújo acrescentou que 32 produtores beneficiaram também da isenção total das taxas de abate no Centro de Abate. Por via desta medida foram abatidos 38 animais, representando uma poupança para o produtor de 50 a 150 euros, por animal. 15 EDUCAÇÃO E CULTURA Madeira vai aplicar Ensino Vocacional O Secretário Regional da Educação e Recursos Humanos anunciou que a Região vai aderir ao ensino vocacional. A ideia foi aventada, na semana passada, pelo Ministério da Educação. Jaime Freitas entende que a iniciativa tem “pernas para andar” e pretende aplicá-la na Madeira, provavelmente já a partir deste ano letivo. A ideia é que um aluno com três repetências intercaladas ou duas retenções consecutivas, durante o primeiro e o segundo ciclo, possa ser encaminhado para um novo ensino, o vocacional, onde para além das disciplinas normais teria também acesso à aprendizagem de três ofícios, de três áreas de actividade distintas. «Nós tomámos conhecimento de uma intenção que já tinha sido anunciada por parte do senhor ministro da Educação, relativamente à introdução de um ensino vocacional, que será um ensino introduzido no âmbito do terceiro ciclo para os alunos que tenham uma história de repetência, seja ao nível do primeiro ciclo e do segundo ciclo, com três repetições ou retenções, ou duas retenções sucessivas, também até ao sexto ano», realça. Segundo Jaime Freitas, «para estes alunos haverá uma possibilidade, ou melhor abre-se aqui uma conclusão e que é a seguinte: não é normal que um aluno, em condições normais, tenha duas repetências consecutivas». «Isso significa que ou está a funcionar mal o sistema ou há um problema que é preciso auscultar ao nível do aluno ou das suas famílias, ou das condições de desenvolvimento curricular», acrescenta. O governante diz que a Região entende que «esta é uma medida que pode ter os seus efeitos positivos». «Achamos muito interessante que se tenha salvaguardado uma perspetiva que não é uma perspetiva de excluir ou de separar os alunos. O que se trata aqui é encontrar um percurso alternativo, um percurso mais adequado ao perfil e às capacidades de cada um, para que esses alunos possam concluir o seu ciclo de ensino», justifica. Jaime Freitas diz que, «uma vez concluído esse ciclo de ensino, seja pela via normal seja pela via desta formação vocacional, está garantida, e esse aspeto é extremamente importante, a progressão nos seus estudos, no regime que entenderem o mais adequado, tendo em conta a sua capacidade, o seu perfil e o seu projecto de vida». Este novo sistema mantém disciplinas obrigatórias e com o mesmo número de horas curriculares, como o Português, a Matemática ou a Língua Estrangeira. As outras disciplinas terão menos horas. O novo sistema de ensino permitirá a aprendizagem de até três ofícios, com ajuda de empresas, que cederão os técnicos que ministrarão os ofícios. No final do ciclo, os alunos poderão voltar ao Regime normal, se fizerem um exame para o efeito. 16 EDUCAÇÃO E CULTURA Aberta segunda fase de candidatura aos cursos de 2.º ciclo na UMa A Universidade da Madeira (UMa) tem aberta, até 18 de Setembro, a segunda fase de candidaturas aos cursos de 2.º ciclo (Mestrados). Os Mestrados com vagas sobrantes da 1.ª fase são: Actividade Física e Desporto; Bioquímica Aplicada; Ciências da Educação - Supervisão Pedagógica; Ciências da Educação, especialização em Educação Sénior e Ecoturismo. Há ainda vagas para Educação PréEscolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico; Engenharia Civil; Engenharia de Telecomunicações e Redes de Energia; Engenharia Informática; Ensino da Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário; Ensino de Biologia e de Geologia no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário; Estudos Linguísticos e Culturais; Estudos Regionais e locais; Gestão Cultural; Matemática; Nanoquímica e Nanomateriais e Psicologia da Educação A principal novidade para o ano letivo 2012 | 2013 prende-se com o Mestrado em Nanoquímica e Nanomateriais, único a nível mundial. Este novo curso está acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e registado no Institute of Nanotechnology do Reino Unido. 17 EDUCAÇÃO E CULTURA Jardim defende novo conceito de universidade Alberto João Jardim esteve na passada quinta-feira, na sessão de abertura do 4º Encontro Técnico da COST Action, que junta na Madeira 60 professores universitários oriundos de várias universidades europeias especialistas na área de engenharia eletrotécnica. O governante disse aos docentes que se vive «um momento difícil» para todos, à escala mundial e que é preciso reagir. «Sou um homem de esperança e tenho esperança que possamos mudar as coisas como estão neste mundo». A mudança está «especialmente» nas mãos da sociedade científica. «Eu penso que talvez devêssemos rever o conceito de universidade. Precisamos sempre de especializações de exigência, mas entendo que, no futuro, temos de regressar a um conceito de universidade onde não perdemos a qualidade da investigação, do ensino e das matérias técnicas, mas em que devemos também dar um sentido de humanidade às nossas universidades, fornecendo outras possibilidades como o estudo de filosofias, cultura, matérias que são também importantes para a educação individual», defendeu. «Trata-se de um novo conceito que recupera um antigo, com o objectivo de criar um novo estilo de civilização». Jardim entende que a Europa tem de «caminhar uma civilização póscapitalista e talvez para alcançar essa meta, temos de rever o conceito de universidade». Sobre o trabalho da Universidade madeirense, Jardim reconheceu que criou várias especializações diferentes no sentido de possibilitar aos seus alunos novas oportunidades futuras e dinamizar o seu sistema de ensino. Neste encontro, estão presentes representantes de 25 países da Europa. A sessão de abertura contou ainda com a presença do reitor da Universidade da Madeira, Castanheira da Costa. O delegado de Portugal no programa europeu COST TD1001, e presidente do Centro de Competências de Ciências Exatas e da Engenharia da UMa, explicou que este encontro permite a troca de conhecimentos e de experiências entre os investigadores sobre a fibra ótica, considerada “os sensores do futuro”. 18 EDUCAÇÃO E CULTURA Menos 200 professores e menos 80 turmas O próximo ano letivo terá menos 80 turmas e menos cerca de 200 professores. A informação foi divulgada esta semana pela Secretaria Regional da Educação e dos Recursos Humanos, na véspera de ser conhecido o “grosso” da lista de colocação de docentes na Região Autónoma da Madeira. A redução do número de turmas e de professores, que atinge todos os níveis de ensino, decorre de razões demográficas, da diminuição de alunos e de alguma emigração devido ao agravamento das condições económico-financeiras na Região e no País. Além disso, há ainda o impacto da reorganização curricular, embora a Madeira tenha tomado medidas para atenuar esses efeitos. Jaime Freitas, secretário regional da Educação e dos Recursos Humanos, espera que todos os intervenientes neste processo tenham uma «visão realista sobre a situação que vivemos», desejando que não existam «ambições infundadas». «O momento que nós vivemos é específico, conhecido de todos, e não podemos contornar as coisas como se vivêssemos numa outra realidade que não esta», disse o Secretário Regional, recordando que «as escolas existem para os alunos e em função dos alunos». Entretanto, Jorge Morgado, Director Regional de Recursos Humanos e Administração Educativa, apresentou mais alguns números sobre o próximo ano letivo. Anunciou que se candidataram ao próximo ano letivo 3.510 professores, sendo que 1.933 são candidatos com prioridade à Madeira - provenientes da rede pública, das escolas privadas regionais, da Universidade da Madeira e bolseiros da Região - e 1.577 são candidatos sem prioridade à Região. Jorge Morgado destacou, por outro lado, a taxa de efetivação que na Região é superior a 75%, o que corresponde a 4.899 docentes nos quadros. 19 EDUCAÇÃO E CULTURA Rap e Literatura Popular iniciaram Semana da Juventude Teve início na passada sexta-feira, em Santana, a Semana da Juventude, que decorre até 7 de Setembro. A abertura oficial teve lugar de manhã, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Santana, com as presenças do director regional dos Assuntos Culturais, João Henrique Silva, presidente da autarquia, Rui Moisés, e directora do Mestrado de Gestão Cultural, lecionado na UMa, Teresa Nascimento. Assim, o primeiro dia da Semana da Juventude foi preenchido com um colóquio dedicado ao tema “Rap e Literatura Popular: duas culturas, uma expressão”. Sobre esta iniciativa, o presidente da Câmara Municipal de Santana referiu que o colóquio abordou «as várias culturas emanadas do povo», nomeadamente a cultura popular que «pode emanar do meio rural, mas também do meio urbano», sublinhando que os «saberes das populações devem ser valorizados». Deste modo, Rui Moisés considera «importante valorizar a literatura popular, enquanto escrita, enquanto transmissão de saberes, com outras perspetivas, que são genuínas e próprias e que devem motivar os jovens». Deste modo refere que «não deve haver menosprezo por aquilo que é popular», sublinhando que o fórum levada a cabo nesta Semana da Juventude «valoriza a cultura popular, valoriza as pessoas, valoriza o improviso, a tradição e a história e o presente também», destacando que os bloggers também continuaram a «fazer literatura», destacando que a Câmara Municipal «está interessada em compilar esses textos de literatura popular para depois em 2013 «fazer uma publicação que vai acontecer na Biblioteca Feiticeiro do Norte», no Arco de S. Jorge, para mostrar «todas as pessoas que continuam a escrever e a produzir literatura popular». A Semana da Juventude prosseguiu no domingo com o I Trail Santana Madeira Biosfera, a partir das 09 horas, e um Mini Trail, a partir das 10:30 horas. 20 EDUCAÇÃO E CULTURA Adesão em massa justifica Semana Europeia de Folclore Terminou, no passado fim-de-semana, a IX Semana Europeia de Folclore 2012, no centro da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos. A iniciativa, da responsabilidade do Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, decorreu integrada nas comemorações do Vinho da Madeira e coincidiu com a abertura da XXXV edição das Festas das Vindimas. O espectáculo começou com o Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, Madeira, seguindo-se o Groupe Folklorique Frairie des Masuis et Cotelis Jambois, Namur (Bélgica), Group “La Farandole Biterroise”, Béziers (França), terminando com o Grupo Folckórico de Danças Internacionais Dos Pátrias, Caracas (Venezuela). Em declarações, o presidente do grupo organizador da Semana Europeia de Folclore, Danilo Fernandes mostrouse satisfeito com mais esta edição, para a qual muito tem contribuído o público. «Para nós, o mais importante é o público. Tem aderido todos os anos aos nossos espetáculos, principalmente, do Jardim Municipal. Para nós, dános um certo ânimo para continuar a orientar este festival. Inclusivamente, a Secretária Regional do Turismo diz que é para continuar. Já é um emblema na Festa do Vinho da Madeira, que se realizava durante três dias e que já vai em oito dias», apontou. Danilo Fernandes reiterou que o Jardim Municipal «esteve sempre cheio, 50% eram madeirenses e os restantes eram visitantes. Nós sentimos o calor do público e ver o auditório cheio, dá-nos um prazer bastante grande atuar lá», referiu. Outro dos fatores positivos que a organização destaca é o «rigor» nos horários dos espetáculos. «Este é, também, um fator positivo que faz com que as pessoas compareçam», referiu. Um dos problemas que se coloca são os apoios financeiros, que são mais escassos. «Este ano, comparativamente a anos anteriores, a organização teve 20% dos apoios que tinha, da parte dos privados», referiu o presidente do grupo da Boa Nova. «O facto de haver menos verbas, irá condicionar a organização deste evento, em próximas edições. Vamos fazer com o que nós temos». Há 48 anos no folclore, Danilo Fernandes destaca a importância que esta vertente da cultura tradicional continua a representar no viver dos madeirenses. «Na nossa Região, no Funchal, nas zonas rurais, em arraiais ou festivais de folclore, há sempre uma grande assistência, em termos de público». O mesmo acontece na capital madeirense. «Na cidade do Funchal, que é uma cidade turística, é extremamente importante que haja esta cultura, que é o folclore. A maioria dos turistas gosta de conhecer um pouco da cultura dos países que visitam. O funchalense também gosta de folclore. Ainda fazem as excursões pelos arraiais», concluiu. 21 EDUCAÇÃO E CULTURA Festa do Pêro a 15 e 16 na Ponta do Pargo A Casa do Povo da Ponta do Pargo organiza no fim de semana de 15 e 16 de Setembro, a XXVIII Festa do Pêro, que habitualmente leva milhares de visitantes àquela freguesia do concelho da Calheta. Trata-se de um certame importante para esta localidade, tanto para os agricultores como para o comércio tradicional. Na próxima terça-feira, dia 11, a Casa do Povo da Ponta do Pargo vai apresentar o programa de animação, em conferência de imprensa, pelas 15h30 nas respectivas instalações, localizadas no Centro Cívico da localidade. 22 RELIGIÃO Quinta Grande vai celebrar duas festas religiosas A festa de Nossa Senhora dos Remédios a padroeira da paróquia da Quinta Grande vai ser celebrada no próximo domingo, 9 de Setembro. A Eucaristia, presidida por António Carrilho, Bispo do Funchal, terá início às 15 horas, seguida de procissão. No sábado a missa da vigília principiará às 20 horas. A animação contará com uma banda filarmónica nos dois dias e com o grupo musical “Mega” que atuará na noite de sábado. O conjunto “Os Lordes”, o Grupo de Dança da Casa do Povo da Quinta Grande e o Grupo Folclórico da Quinta Grande irão atuar na tarde e noite de domingo. A festa de Nossa Senhora dos Remédios, celebrada no segundo domingo de Setembro na Quinta Grande, é uma das mais concorridas da Madeira. Solenidade do Santíssimo Sacramento Depois no domingo seguinte, 16 de Setembro a paróquia da Quinta Grande irá celebrar a solenidade em honra do Santíssimo Sacramento, às 15 horas. No final da Eucaristia sairá a procissão que percorrerá um percurso onde será colocado um tapete de flores feito pela população daquela freguesia. No sábado, dia 15, a missa vespertina inicia-se às 20 horas, sendo as cerimónias litúrgicas presididas pelo Pe. Adelino Macedo, pároco da Quinta Grande. Nesse dia haverá atuação do conjunto “Banda Fixe” e de uma banda filarmónica que também irá participar na procissão no domingo. Estas festividades estão a cargo de um grupo organizador e as ofertas são de todos os paroquianos da Quinta Grande. 23 RELIGIÃO Religiosidade e tradição na festa do Loreto Nos dias 7 e 8 de Setembro, sexta-feira e sábado, vai decorrer um dos grandes arraiais da Madeira. Será na paróquia do Loreto onde se celebrará a tradicional festa de Nossa Senhora com aquela denominação, cujo início está marcado para as 15 horas do próximo sábado. A procissão que sairá no final da celebração religiosa constituirá importante manifestação de fé com a participação de um elevado número de pessoas, muitas cumprindo promessas. Na sexta-feira, dia 7, véspera da festa, a missa será celebrada às 20 horas havendo animação com diversos artistas até às duas horas da manhã. Mas os romeiros fazem festa toda a noite como manda a tradição. No sábado o arraial com diversos grupos musicais e de dança, prolonga-se até à meia-noite e meia. Nesse dia, atuarão Sidónio Silva, às 20 horas e Álvaro Florença, às 20h45. São cantores madeirenses naturais daquela localidade e que se encontram emigrados na Venezuela e em Jersey, respetivamente. No domingo, dia 9 de Setembro a paróquia do Loreto vai celebrar a festa de Santo Antão com missa às 16 horas seguida de procissão e de animação até à meia-noite. Este santo, o protetor dos animais, é motivo de muita devoção naquela comunidade situada na freguesia do Arco da Calheta. O Pe. João Carlos Gouveia, pároco do Loreto presidirá às cerimónias religiosas. 24 RELIGIÃO Relíquias de São João Bosco na Madeira Uma réplica da urna com restos mortais do fundador dos Salesianos esteve no fim de semana passado na Sé do Funchal, no início de uma peregrinação de 20 dias pelo nosso país, para celebrar a vida e obra do fundador dos Salesianos, cujo bicentenário do seu nascimento será festejado a 16 de Agosto de 2015. D. Maurílio Gouveia, Arcebispo Emérito de Évora, presidiu a uma missa e à cerimónia litúrgica de encerramento desta primeira visita à Madeira de D. Bosco; e na sua homilia destacou o apostolado educativo do «pai e mestre da juventude», cujo «método preventivo» continua actual. Neste contexto, defendeu a liberdade de escolha na educação, face ao «monopólio» estatal dos nossos dias que está a pôr em causa a vivência do «pluralismo» e dos «valores fundamentais» da sociedade. Considerou que «onde não há obstáculos levantados pelos governos, as escolas e institutos educativos pertencentes à sociedade Salesiana manifestam sempre uma invulgar eficácia.» Desejou que «os Estados que indevidamente centralizam e monopolizam o ensino reconheçam o princípio fundamental da liberdade de educação e de ensino. O monopólio estatal do ensino é um erro trágico que põe em causa o futuro de uma sociedade democrática e progressiva», sublinhou. Noutra passagem, D. Maurílio de Gouveia disse que «a presença entre nós da notável relíquia de São João Bosco, o seu braço direito, o braço que tantas vezes abençoou, apoiou e ajudou a juventude do seu tempo, deve ser vista como um sinal forte da atualidade da missão educadora do grande santo. Que ele nos ajude a formar nos nossos dias personalidades cristãs e humanamente evoluídas, esclarecidas e sólidas, capazes de resistir a um ambiente destruidor dos valores fundamentais». Com o Arcebispo Emérito de Évora concelebraram vários sacerdotes e participaram muitos fiéis. 25 RELIGIÃO Encontro destaca Ir. Wilson O encontro reúne associados de vários lugares do mundo, desde o Brasil até Angola, e tem como tema “Ser luz e vida”. A abertura aconteceu ontem de manhã, na capela da Quinta das Rosas, com uma concelebração eucarística presidida por D. António Carrilho. Perante uma assembleia de cerca de 100 participantes, com destaque para a presença da Superiora Geral das Franciscanas de Senhora das Vitórias (FNSV), Ir. Ilda Ribeiro, o Bispo do Funchal falou da Irmã Mary Wilson como «uma mulher de fé, de coerência, e com sentido de missão.» «Grande mulher de fé e de grande coração, mulher eclesial», sublinhou, que «descobriu e vivenciou a mensagem de Cristo, buscou sempre a verdade e olhou para os outros com dinamismo e congregação de vontades», a ponto de fundar o instituto religioso FNSV na nossa Diocese. Aos «Amigos da Ir. Wilson», D. António convidou à «vivência atualizada do seu carisma apostólico; e apelou a que encontrem «novas formas, critérios da santidade da Ir. Wilson, para que seja mais conhecida»; e para que «a sua beatificação» seja possível no decorrer dos «500 anos da Diocese.» A todos lembrou ainda o “Ano da Fé “ na Igreja, a partir do próximo mês de Outubro. Com o bispo do Funchal celebraram os padres Afonso Nóbrega, Ricardo Gouveia e Joaquim Inácio, assistente espiritual dos “Amigos” em Angola. 26 DESPORTO “Puerto Calero 500” 1.º na meta Apesar do vento fraco que se fez sentir, a embarcação “Puerto Calero 500”, de Lanzarote, e tendo como “skipper” Andreas Rodríguez Morales, foi a 1.ª a cortar a linha de meta, no final da tarde da passada quinta-feira, concluindo as 262 milhas náuticas da 17.º Regata Internacional Canárias-Madeira para a classe de Cruzeiros. «Em tempo real, o 1.º veleiro a chegar foi o “Puerto Calero 500”, que vai receber o Troféu Alivar Cardoso, que a CMF oferece em homenagem a este antigo presidente do Clube Naval do Funchal», revelou Mafalda Freitas, presidente desta instituição. «Logo depois houve mais duas embarcações que chegaram e uma delas deve ser a vencedora, em tempo compensado», adiantou a responsável, dando conta dos iates “Marina Rubicón”, também de Lanzarote, com Augusto Escolar Escuder como timoneiro (2.º na meta) e o “Mencey Uno”, de Tenerife, de Manuel Fernández Bettencourt. Em relação aos iates madeirenses ainda em prova «não temos previsões da sua chegada», se bem que o “Ayé”, de Sérgio Jesus, «tenha desistido logo à saída» e o “Swing”, de José Augusto Araújo, «também abandonou a prova, por questões pessoais, mas largou 24 horas depois de Tenerife». Na capital madeirense estão já as embarcações que vieram a motor (classe Open), «que vêm apenas pelo convívio e que têm de preencher um questionário cultural de 30 perguntas», disse ainda Mafalda Freitas, que tem esperança que «amanhã (hoje), ou no máximo sábado todas as embarcações estejam na ilha». Para a líder dos navalistas do Funchal «este número de sete embarcações da Madeira é muito bom. Estamos muito contentes por, numa época de crise, conseguimos este número de veleiros. Embora tenham partido 26, foram 28 os inscritos, mais dois que estão na Marina da Quinta do Lorde, que saíram de Santa Cruz de Tenerife, como acompanhantes da prova. Ao todo, são 200 pessoas nas embarcações, mais 100 elementos ligados às respectivas famílias», avançou. A quase ausência de vento atrasou a chegada à Madeira, mas a dirigente que «nesta altura do ano já esperávamos uma Regata com muito pouco vento. Só que não podemos andar a mudar a data da prova, porque temos o problema das companhias aéreas, no caso da “Binter que só voa para a Madeira no Verão. «Contamos, isso sim, com bom tempo, muita animação e com o maior convívio entre todos», apontou ao mesmo tempo que lembrou «o orçamento reduzidíssimo, mas mesmo assim conseguimos inovar, como por exemplo o torneio de Golfe, no Santo da Serra, que terá 70 participantes». No dia 13, foi ainda inaugurada a “Festa da Cerveja Coral na Marina”, «onde pretendemos dinamizar este espaço e trazer os madeirenses, cada vez mais, para a beira-mar». 27 DESPORTO Fervor verde-rubro no Aeroporto Pouco passava das 10h00 da manhã, quando o avião da TAP que fez a última ligação até ao Funchal de uma “odisseia” vitoriosa que tinha começado na Geórgia, dividida por duas etapas, aterrava no Aeroporto Internacional da Madeira. E pese embora a hora “imprópria” para mobilizar adeptos e sócios, depois do triunfo com o Dila Gori, foi possível ter cerca de 500 pessoas, entre adeptos, sócios, atletas da formação aos “magotes”, as claques oficiais e mais uns “curiosos” que quiseram associar-se a mais este feito do futebol e do Desporto madeirense, perpetrado pelo Marítimo na passada quinta-feira na Europa de Leste. Foi um “berreiro” intenso, muita emoção à mistura, os abraços, as fotos, os autógrafos e que nem o cansaço natural dos jogadores e responsáveis técnicos os impediu de satisfazer os muitos pedidos de sócios e adeptos sem esquecer a juventude, muita juventude dos escalões de formação, que praticamente, fizeram uma “festa” dentro de outra festa. Os meios de comunicação social quiseram recolher as opiniões de técnicos, do presidente Carlos Pereira e de outros atletas. Abraços e mais abraços pela conquista, Pereira chegou mesmo a ver as lágrimas “fazerem das suas” e foi num ambiente de fervor clubístico que, de seguida, foi feito um cortejo automóvel que levou muitos dos adeptos e não só até ao Complexo do clube em Santo António com a festa a conhecer “horas extras”. Trabalhar para fase de grupos nos Barreiros “É um momento muito importante para o Marítimo e para a Madeira. O Marítimo é a força de uma terra, é a força de um povo”. Carlos Pereira falou depois de ter sido “positivamente assaltado” pelos maritimistas que o queriam felicitar por mais um feito do clube que lidera e que, mais descansados ficaram, quando o líder garantiu não ir sair nem entrar mais nenhum jogador até Dezembro. O líder verde-rubro disse sempre ter acreditado na passagem à fase de grupos da Liga Europa e deu um exemplo concreto. “Prova disso são os trabalhos que estamos a fazer no Estádio dos Barreiros, com cinquenta por cento daquilo que nos foi pedido pela UEFA já concluído. Agora resta-nos trabalhar 24 horas por dia para no dia 13 termos a confirmação da UEFA de que o Marítimo pode realizar em casa os jogos da fase de grupos da Liga Europa”. Posteriormente a esta ideia fez um elo de ligação com os maritimistas, realçando que “com esta pujança que aqui recebemos dos adeptos, acabam por transmitir ainda mais força e responsabilidade para atingirmos o nosso objectivo”. Carlos Pereira fez questão de agradecer a todos os elementos da estrutura, destacando técnicos, jogadores, colegas de direcção do clube e da SAD “que trabalham no dia-a-dia por este feito alcançado. São muitas as pessoas envolvidas neste projecto, que é de arrojo, audácia e que começa nas escolinhas e vai até ao futebol de alta competição”. Prosseguindo o seu raciocínio foi referindo não ser uma “ pessoa de grandes voos nem de grandes aventuras. Trabalho de forma fria e calculista, sem pôr em causa o projecto. Não podemos perder a cabeça pois isso seria colocar em causa um projecto que andamos a trabalhar e a sustentar durante anos. A credibilidade é para manter”. 28 DESPORTO Obras nos Barreiros para viabilizar jogos da Liga Europa O Marítimo continua a efetuar obras de beneficiação no Estádio dos Barreiros, no sentido de poder disputar naquele recinto os jogos da fase de grupos da Liga Europa. A iluminação e a colocação de torniquetes nas entradas foram exigências feitas pela UEFA que o clube está a tentar cumprir dentro dos prazos determinados, ou seja, antes de receber os ingleses do Newcastle, a 20 de setembro. Em andamento está também o apetrechamento de uma nova sala para a realização das conferências de imprensa, entre outros pormenores que fazem parte do caderno de encargos entregue ao clube pelo organismo que tutela o futebol europeu. A UEFA deverá deslocar-se oportunamente aos Barreiros, para avaliar a situação e decidir sobre a homologação ou mão do recinto dos “verde-rubros”. 29 DESPORTO Madeirenses ainda sonharam 45 minutos O Nacional apresentou-se na Luz sem o seu jogador mais criativo – Diego Barcellos ficou de fora por lesão — mas nem por isso perdeu qualidade no jogo atacante. Contudo, foi na forma como defendeu que conseguiu apagar o Benfica durante os primeiros 45 minutos. E ainda conseguiu ser quem primeiro criou perigo logo aos sete minutos por Isael. O Benfica, como lhe competia, teve mais posse de bola, tentou criar situações de golo tão cedo quanto possível, mas a boa organização nacionalista não o permitiu, o que, aos poucos, foi desgastando a equipa da casa que começou a abrir espaços. No entanto, aos 13 minutos, Salvio ainda disparou ao poste depois de magistral assistência de Carlos Martins. O Nacional não tremeu criando perigosos lances de contra-ataque com Rondon e Mateus em destaque. O primeiro testou os reflexos de Artur aos 23 minutos e o segundo participou em quase todos os lances de perigo, sempre apoiado pelo incansável Skolnik. Com o futebol bem organizado a partir da defesa, o Nacional foi apagando o ascendente benfiquista e silenciando o Estádio da Luz. Aliás, ao intervalo, o resultado a zero no marcador era lisonjeiro para o Benfica. Mas o início da segunda parte foi madrasto para o Nacional, pois em apenas seis minutos o Benfica marcou dois golos! Ambos fabricados a partir do lado direito do ataque encarnado. No primeiro, foi Maxi Pereira quem cruzou, ante a precipitada saída de Vladan dos postes, para a cabeça de Cardozo que, sem ninguém entre os postes só teve que confirmar o golo. No segundo, Salvio fez um excelente trabalho sobre os defesas nacionalistas e cruzou com conta, peso e medida para a cabeça de Rodrigo que bateu de forma inapelável o desamparado Vladan. Com estes dois golos, o jogo ficou praticamente sentenciado. Os da casa moralizaram depois de uma primeira parte que apontava noutro sentido e foram criando mais lances de golo como aos 65 minutos em que Enzo Perez atirou por cima já dentro da área. O Nacional, contudo, continuou a entregar-se com abnegação à partida mas já sem a chama que tinha demonstrado nos primeiros 45 minutos, até porque o objectivo de levar pontos da Luz foi ficando cada vez mais longe.E mesmo em cima do apito final, Cardozo ainda marcou o terceiro, construindo um resultado desproporcionado em relação ao que se passou em campo. Com mais esta derrota, a segunda consecutiva na Liga, a equipa orientada por Pedro Caixinha continua no fundo da tabela classificativa, mas pelo futebol praticado, pela organização demonstrada e pela vontade dos jogadores, este é um cenário que pode ser alterado rapidamente, porque não é condizente com a qualidade evidenciada nestes primeiros jogos em termos de jogo apresentado. Clubes estrangeiros e nacionais observam na Luz O jogo de ontem à noite atraiu as atenções não só do público em geral como também de alguns clubes nacionais e internacionais que marcaram presença no Estádios através de emissários enviados para observar as equipas e alguns atletas em particular. Assim sendo, estiveram na Luz representantes do Sevilha, Celtic de Glasgow, West Bromwich, Estoril e Olhanense. Se o 0-0 ao intervalo podia deixar dúvida quanto ao triunfo dos lisboetas, na segunda parte o “filme” mudou, com os golos de Cardozo e de Rodrigo. Uma casa modesta, num domingo à noite, com os “encarnados” a não deixarem de apoiar a sua equipa, sabendo que podia igualar o FC Porto no topo. 30 DESPORTO Uma corrida renhida Sidónio Freitas, do Clube de Montanha do Funchal, foi o grande vencedor do 1.º Trail de Santana - Madeira Biosfera, que teve lugar no passado dia 2 de setembro, no Norte da ilha. No percurso mais longo do evento - 32 quilómetros (e 1.550 metros de desnível acumulado) - o atleta percorreu a distância em 3:02.01 horas, à frente de Luís Fernandes, do Ludens Clube de Machico (2.º, 3h09m14s) e de Pedro Silva, do Clube de Aventura da Madeira (3.º, 3h27m43s). No sector feminino, Isabel Fagundes, do CA Madeira, impôs-se com 4h48m04s, deixando o 2.º lugar para Sónia Mendonça, individual (5h54m56s). Leonardo Diogo (Veteranos I, CA Madeira) - 2.º na meta (3h06m09s), Egídio Rodrigues (Veteranos II, CMof ) e Nádia Meroni (femininos, CA Madeira) foram outros dos vencedores. No Trail Santana Rural, de 19 quilómetros de extensão (e 850 metros de desnível acumulado), o 1.º classificado de Seniores seria Miguel Mendes, do CD Escola de Santana, com o tempo final de 1:39.40 horas, com a 2.ª posição a ser ocupada por Nuno D. Silva, do Clube de Atletismo do Funchal (1h40m10s), completando-se o pódio com António Ornelas, do CD Escola de Santana (1h51m16s). Nas senhoras, Celestina Granel (1h59m14s), terminou à frente de Lúcia Franco (2h02m01s), ambas individuais. Nos veteranos, Anita Roque, Remígio Rodrigues - 1.º na meta em termos gerais, com 1h38m50s) e João Pereira (todos dos Amigos Ducalhau) venceram os respetivos escalões. Finalmente, no Mini Trail/ Passeio, de 11 mil metros (e um desnível de 300 metros), o veterano Álvaro Sousa, individual, foi o mais rápido com 1h04m27s, ao passo que Luís Rodrigues (1h11m48s) e Liliana Freitas (1h09m52s - 2.ª da geral) triunfaram no escalão de Seniores. 31 www.visitmadeira.pt [email protected] srt.gov-madeira.pt Tel. 00 351 291 203 800 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA CULTURA, TURISMO E TRANSPORTES CENTRO DAS COMUNIDADES MADEIRENSES 32
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