Amplificador de Baixo Ruido para Transceptor de RF em SOC
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Amplificador de Baixo Ruido para Transceptor de RF em SOC
AMPLIFICADOR DE BAIXO RUÍDO PARA TRANSCEPTOR DE RF EM SOC Wellington Avelino do Amaral, Leandro Santana Assunção, Alexandre Ricardo Soares Romariz, José Camargo da Costa Universidade de Brasília – Faculdade de Tecnologia – Departamento de Engenharia Elétrica – Caixa Postal 4386 – Brasília – DF – CEP 70919-970 - Brasil [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] SUMÁRIO Este trabalho tem como objetivo o projeto e o layout de um amplificador de baixo ruído em tecnologia CMOS 0,35µm, que opere na faixa de 915 a 927.75MHz. Ele é parte de um transceptor de RF associado a um sistema em chip destinado para aplicações em controle de irrigação. Estão apresentados os passos de projeto baseados no dimensionamento dos dispositivos para a otimização da resposta do sistema quanto ao ruído, consumo de potência, ganho, área, bem como as simulações elétricas. Também estão explanadas neste trabalho, discussões quanto a estabilidade do circuito e o layout de dispositivos especiais visando uma maior imunidade a interferências de natureza eletromagnética. SUMMARY A CMOS 0.35µm LNA design is presented in this work. This LNA was designed to operate in the 915 - 927.75 MHz range and is part of a RF transceiver integrated in a System On Chip, dedicated to irrigation control applications. The design implementation was carried out taking into account noise, power consumption, frequency range, gain and area requirements, among others. Circuit stability solutions and the development of special devices to enhance the circuit’s robustness against electromagnetic interference are also presented. AMPLIFICADOR DE BAIXO RUÍDO PARA TRANSCEPTOR DE RF EM SOC Wellington Avelino do Amaral, Leandro Santana Assunção, Alexandre Ricardo Soares Romariz, José Camargo da Costa Universidade de Brasília – Faculdade de Tecnologia – Departamento de Engenharia Elétrica – Caixa Postal 4386 – Brasília – DF – CEP 70919-970 - Brasil [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] RESUMO Este trabalho tem como objetivo o projeto e o layout de um amplificador de baixo ruído em tecnologia CMOS 0,35µm, que opere numa freqüência central de 921,5MHz. Ele é parte de um transceptor de RF associado a um sistema em chip destinado para aplicações em controle de irrigação. Estão apresentados os passos de projeto baseados no dimensionamento dos dispositivos para a otimização da resposta do sistema quanto ao ruído, consumo de potência, ganho, área, bem como as simulações elétricas. Também estão explanadas neste trabalho, discussões quanto a estabilidade do circuito e o layout de dispositivos especiais visando uma maior imunidade a interferências de natureza eletromagnética. As estações de campo (Figura 1), por meio de comunicação sem fio, coletam dados dos nós e os retransmitem para a estação base. 2. DESCRIÇÃO DO SOC As funções de medição no solo e atuação nos distribuidores de água são executadas pelos nós. Eles têm uma área de cobertura de 100 hectares e compõem-se basicamente de um sistema em chip CMOS 0,35mm (microprocessador RISC, oscilador, interfaces digital/analógica, transceptor de RF em 915 a 927,75MHz e 1mW), sensor de umidade do solo (tensiômetro), antena, coletor solar, fonte de alimentação, bateria, atuador eletromecânico e programas computacionais. O arranjo físico está apresentado na Figura 2. 1. ESPECIFICAÇÃO GERAL O amplificador de baixo ruído desenvolvido é parte do transceptor de RF que compõe um sistema em chip (SOC – Sistem On Chip) para o controle de irrigação na agricultura. Este sistema destina-se a agricultura de precisão e tem o objetivo de propiciar melhor gestão do uso da água. São utilizados informações georreferenciadas e dados climatológicos e hidrológicos para programação do sistema. Ele é composto por uma estação base, estações de campo e por nós. A estação base, única na propriedade rural, concentra as informações oriundas das estações de campo (sem fio) e faz a interface com o usuário. Os dados coletados são processados, armazenados em mídia de massa e apresentados ao usuário. O sistema também permite que o usuário programe a sua atuação. Figura 1 – Estação de campo e nós Figura 2 – Nó composto por antena (1), painel solar (2), sensor e placa de circuito impresso. Um SoC sem fio é tipicamente composto por uma unidade processadora, um módulo de memória uma interface digital/analógica e um transceptor de RF, como apresentado na figura 3. Baseado em arquitetura RISC de 16 bits, o processador possui um banco de registradores com 16 registradores de 16 bits. Doze posições de memória são utilizadas como registradores para comunicação com as interfaces das unidades de RF, de comunicação serial e de conversão A/D. As principais características do transceptor são dadas na tabela 1 e foram estabelecidas a partir das exigências iniciais de projeto, como operar na banda ISM, mais 1 Figura 3– Diagrama de blocos do sistema em chip especificamente na faixa de 915 a 927,75 MHz, a modulação escolhida foi a OOK, apesar de não otimizar a utilização do espectro, foi escolhida pois facilita sobremaneira o projeto do sistema e poderemos, dentro de certos limites, multiplexar no tempo o acesso a cada um dos transmissores evitando assim colisões. Tabela 1 – Características do sistema de RF Freqüência de operação 915 - 927,75 MHz Modulação empregada Técnica de acesso Potência do estágio amplificador Excursão do amplificador Receptor Oscilador local OOK FDMA ao projeto outras características desejadas, o baixo consumo e pouca área de silício necessária. Na figura 4 está apresentado o diagrama de blocos do sistema de RF. Assim como no projeto do transmissor, o projeto do receptor pautou-se principalmente pela minimização da área ocupada e pela redução do consumo. Desse modo a escolha recaiu sobre um sistema operando através de conversão direta. Os principais blocos do subsistema receptor são: Amplificador de Baixo Ruído: Apresenta uma boa linearidade na banda de interesse 915 – 927,5 MHz, figura de ruído de 2 a 5 dB, ganho de aproximadamente 30 dB, consumo de potência de 4 a 7 mW e possui sensibilidade projetada de 1µV. Downconverter: Apresenta uma topologia bastante simples, consistindo basicamente em uma chave de passagem, onde aplicamos um sinal amostrador no terminal de controle, seguido por um filtro passa-baixas passivo. Recuperação do sinal: A estrutura de detecção/recuperação do sinal empregará um detector nãocoerente, pois trata-se de uma estrutura passiva, ocupando pouco espaço e com consumo baixíssimo. 10 mW 3. PROJETO 36 dB (6 bits) Detector coerente PLL - XTAL Taxa máxima de transferência de dados Alimentação 9600bps Impedância de saída e entre estágios 50Ω 3,3 V A potência de saída será no máximo de 10mW, sendo controlada através de 6 bits, permitindo uma excursão do amplificador de saída de 36 dB. O transceptor operará em Half-Duplex. Essas características em conjunto fornecerão Na tabela 2 pode-se comparar as características de algumas configurações estudadas. A configuração de Andrew N. Karanicolas, apresentada na referência [3], possui entrada e saída diferencial, sendo recomendada para aplicações que exijam uma densidade muito grande de componentes no chip (não se aplicando a este caso), de modo a evitar que interferências de modo comum possam influenciar o sinal. As configurações estudadas por Brian A. Floyd [4] e Hong-Sun Kim [5] são configurações com estágio único, portanto, não é possível a realização de um ganho muito elevado sem que o consumo de potência ou a resposta frente ao ruído sejam drasticamente afetados. Figura 4 – Diagrama de blocos do sistema de RF 2 Tabela 2 – Tabela comparativa das tecnologias apresentadas. Andrew N. Karanicolas [3] Brian A. Floyd, ChiMing Hung, and kenneth K. O. [4] Hong-Sun Kim, Xiaopeng Li, and Mohammed Ismail [5] Jyh-Neng Yang, ChenYi Lee, Terng-Yin Hsu, Ternh-Ren Hsu and Chung-Cheng Wang [6] Ren-Chieh Liu, ChungRung Lee, Huei Wang and Chorng-Kuang Wang [7] Kyoohyun Lim, ChanHong Park, Hyung Ki Ahn, Jae Joon Kim and Beomsup Kim [8] Jhy-Neng Yang, YiChang Cheng, TerngYin Hsu, Terng-Ren Hsu, Chen-Yi Lee [9] Potência Consumida Figura de Ruído Perda por Retorno da Entrada ( S11 ) Ganho Tensão de Alimentação Tecnologia X 3,5 dB < -13 dB X 3,3 V 0,35 µm 10 mW 4,9 dB X 7,9 dB 2,5 V 0,80µm 9 mW 2,4 dB -10 dB 19 dB 3V 0,50µm 17mW 0,92 dB -23 dB 33 dB 1,5 V 0,35 µm 15 mW 3.2 dB -11 dB 7,2 dB 1,3 V 0,35 µm 20 mW 2,2 dB -32 dB 15,6 dB 2,7 V 0,50µm 9,3 mW X -31 dB 24 dB 3,3 V 0,35 µm As demais configurações apresentam mais de um estágio e entrada não diferencial. Elas se mostraram mais vantajosas dentre as estudadas. A de Jyh-Neng Yang [6] sobressaiu frente às outras configurações. Ela se destacou por ser a única configuração que atendia a especificação de ganho, dada pelo projeto. Além disto, foi a que apresentou a menor figura de ruído, dentre as demais. Ela não atendeu a especificação de consumo de potência, mas ainda assim foi adotada em função dos resultados acima apresentados. As outras topologias falharam em itens cruciais quanto às especificações do projeto do sistema de irrigação. A de Ren-Chieh Liu [7] foi projetada visando satisfazer condições em que seja necessário um circuito que apresente uma maior linearidade. Tal característica caminhou em detrimento da figura de ruído, do ganho, e por conseqüência, do consumo de potência. Já na de Kyoohyun Lim [8], foi utilizado inversores CMOS com a finalidade de diminuir a potência consumida pelo sistema. Mas, devido à necessidade da inserção de mais um estágio, o consumo de potência resultante foi comparável aos circuitos que utilizam a configuração cascode. Logo, conclui-se que esta configuração é recomendada para aplicações que se necessite uma maior isolação entre o estágio LNA e o seguinte. Basicamente, um amplificador MOS de baixo ruído possui uma estrutura como a apresentada na figura 5 [2]. Os indutores Lg e Ls devem ser projetados de modo a fornecer a resistência de entrada especificada no projeto. O valor de Ld está diretamente ligado ao ganho do amplificador. A figura de ruído é determinada levando em conta a potência consumida e o ganho desejado. Figura 5 – LNA básico Na figura 6 está apresentado o modelo de ruídos [2] do transistor MOS. Pode-se verificar a existência de uma capacitância parasita do gate para a fonte. O indutor Lg 3 Ls ≅ Rs , ωT Ls + Lg ≅ Onde: - Figura 6 – Modelo de ruídos do transistor MOS tem a função de atenuar o ruído inserido por esta capacitância parasita. Um bom projeto dos indutores utilizando-se anel de guarda e escudo de terra é de fundamental importância para a boa resposta do circuito quanto ao ruído. O circuito estudado neste trabalho está apresentado na figura 7. Ele segue a mesma linha do que foi proposto por Jyh-Neng Yang, Chen-Yi Lee, Terng-Yin Hsu, Ternh-Ren Hsu e Chung-Cheng Wang [6], citado anteriormente. Tal circuito foi projetado, utilizando uma tecnologia AMS CMOS, 0,35µm, com 4 níveis de metal e 2 níveis de poly operando numa freqüência central de 921,5 MHz. Os transistores M1 e M2 formam o primeiro estágio do amplificador. Trata-se de uma configuração do tipo cascode. Tal disposição, amplamente utilizada, tem como vantagens prover um alto ganho ao sinal e proporcionar pouca perda por retorno da entrada. O transistor M3 compõe o segundo estágio do LNA, numa configuração do tipo fonte comum. M0 é responsável pela polarização do transistor M1 no estágio cascode. Os indutores Lg, Ls e Ld têm as mesmas funções das descritas no LNA da figura 5. Lg e Ls foram calculados de modo a prover 50Ω como resistência de entrada do amplificador. Tal cálculo foi feito utilizando as equações 1 e 2. (1) 1 ( 2 *π * f 0 ) 2 * Cgs (2) ωT – Freqüência de ganho unitário. f0 – Freqüência de operação. Rs – Resistência de entrada do LNA (50Ω ) Ld em conjunto com Cd funcionaram como um circuito tanque, proporcionando a polarização para o transistor M2 e uma alta resistência em nível de sinal. L0 e C0 possuem as mesmas funções que Ld e Cd. Cin e Cout, com valor de 10pF, fazem os acoplamento da entrada e saída do LNA, respectivamente. P1 e P2 são os terminais de entrada e saída do amplificador. O primeiro passo, foi o cálculo da largura (W) dos transistores no estágio cascode. Pra tanto, utilizou-se da equação (3). Ela é derivada com base numa metodologia que faz um link entre o consumo de potência e o ruído inserido pelo circuito [1]. W = 1 3 * ω * Leff * Cox * Rs (3) ω =2*pi*f; Onde: - Leff – Comprimento efetivo do canal. Cox – Capacitância por unidade de área do óxido. Rs – Resistência de entrada do LNA Figura 7 – Configuração de LNA estudada neste trabalho. 4 O valor encontrado é o que propicia o mínimo de ruído ao sistema. Em seguida, pode-se otimizar o valor da potência consumida pelo LNA. A equação 4 fornece a corrente consumida e a partir dela pôde-se calcular o quanto de potência seria requisitado pelo estágio cascode. µn ρ2 I D = W * Leff * Cox * ( ) * ( ) 2 1+ ρ Vgs − Vt ρ= Leff * Esat Onde: - (4) µn – Mobilidade do elétron Vgs – Tensão porta/fonte Vt – Tensão de Limiar do transistor Esat – Valor do campo na saturação De posse do valor de ID , foi calculado o ganho do estágio cascode e por último a figura de ruído, com base na equação 5. Esta três grandezas foram então confrontadas (potência consumida, ruído e ganho), fazendo uso de rotinas no MatLab onde estavam inseridas as equações mencionadas. γ ω NF = 1 + 2.4 * ( ) * ( ) α ωT ρ 1+ ( ) 2 α= (1 + ρ ) 2 (5) Figura 8 – Resposta instável do LNA Observando o circuito, e os possíveis caminhos em que tais realimentações poderiam estar percorrendo, viu-se que, como o estágio Gate comum no cascode está polarizado através da linha de alimentação de 1,2V, ela poderia estar poluída pelo sinal de saída. Outra possível fonte de instabilidade ao sistema foi a capacitância parasita Cgd (veja figura 6), no transistor M2. Para anular o efeito de tais caminhos foi acrescentado ao circuito uma malha composta de indutores e capacitores (figura 9), provendo às realimentações indesejadas um percurso mais curto em direção ao terra. As simulações revelaram que o capacitor C2 exercia forte influência no comportamento do circuito, sendo de fundamental importância para a estabilidade. Seu valor de 2,5pF foi obtido empiricamente, após várias simulações. Obtida uma resposta estável para o circuito, refez-se as simulações. Desta vez foram considerados todos os efeitos parasitários que pudessem influenciar no comportamento do circuito. O resultado está apresentado na figura 10. Onde: - γ – Fator de ruído de dreno Após o cálculo do estágio cascode, partiu-se para o dimensionamento do segundo estágio, fonte comum. A ele foi incumbido fornecer o restante de ganho necessário para se atender às especificações. 4. SIMULAÇÕES Utilizando o modelo BSIM3v3 para o Pspice, foi feita a simulação do circuito apresentado na figura 7. Na entrada foi inserido um sinal de amplitude igual a 1µV e freqüência igual a 921,5MHz. Como carga, foi utilizada uma resistência de 1KΩ. Realizadas algumas simulações, pode-se constatar que o circuito apresentava uma resposta instável em sua saída, o que inviabilizava sua utilização, como pode ser visto pela figura 8. Através da análise do seu comportamento, concluiu -se que tal instabilidade era fruto de realimentações indesejadas. 5. LAYOUT Após a validação do circuito, através das simulações, foi possível iniciar seu layout. Dado que ele será parte de um sistema composto por blocos analógicas e digitais, precauções quanto a interferências entre os blocos foram aplicadas durante seu desenvolvimento. Dentre os procedimentos adotados pode-se citar; utilização de terminais de Vdd e terra distintos das partes digitais, uso de anéis de guarda em todos os seus dispositivos e no bloco LNA como um todo. A utilização de anel de guarda individualmente, em todos os dispositivos do LNA, também previne quanto ao surgimento de interferências internas que possam afetar sua estabilidade. No caso dos indutores, tal procedimento em associação com a utilização de escudos de terra, feitos em uma das camadas de metal, também contribui para a redução das perdas, melhorando o índice de qualidade (Q). O layout do LNA está apresentado na figura 11. 5 Figura 9 – LNA com malha para estabilizar o circuito. Figura 10 – Resposta final do circuito. 6. RESULTADOS 7. CONCLUSÕES Como pode ser visto pela transformada rápida de Fourier (FFT) do sinal de saída apresentada na figura 12, o circuito apresentou um valor máximo de tensão na saída em 921,5MHz, atingindo uma marca de 107,92µV, aproximadamente 40,66dB de ganho. O circuito consumiu uma potência de aproximadamente 13mW. A figura de ruído foi calculada partindo do princípio que, como o estágio cascode entregava a maior parte do ganho ao sinal de entrada, ele poderia ser responsabilizado pela introdução de aproximadamente todo o ruído [1]. Desse modo, o valor encontrado foi de 1,6dB. Neste trabalho foi apresentado uma arquitetura para amplificador de baixo ruído em tecnologia CMOS 0,35µm que atendeu as especificações do sistema em chip no qual será inserido, exceto pela especificação de consumo de potência, que foi considerada aceitável em função dos desempenhos em ganho e ruído obtidos. Também foram desenvolvidas estruturas para melhorar o desempenho do LNA no que se refere a compatibilidade eletromagnética no interior do chip. Os dis positivos adicionais introduzidos ao circuito original da referência [6] contribuíram para uma melhora significativa na estabilidade do sistema. Este circuito foi enviado para prototipagem e deverá ser caracterizado tão logo esteja disponível. 6 Figura 11 – Layout do LNA (1370µm x 900µm). Figura 12 – FFT do sinal de saída 8. AGRADECIMENTOS 43rd IEEE Midwest Symp. on Circuits and Systems, Lansing MI, , pp. 1306-1309, Aug 8-11, 2000. Ao CNPQ e a CAPES pelo auxílio financeiro. [3] Andrew N. Karanicolas, “A 2.7-V 900-MHz CMOS LNA and Mixer”, IEEE Journal of Solid-State Circuits, Vol. 31, No. 12, pp. 1939-1944, December, 1996. 9. REFERÊNCIAS [1] Lee, T. H., “The Design of CMOS Radio-Frequency Integrated Circuit”, Cambridge University Press, 1998. [2] Qiang Li and Jiann S. Yuan, “CMOS RF Low-Noise Amplifier Design for Wireless Communication”, Proc. [4] Brian A. Floyd, Chi-Ming Hung, and kenneth K. O. “The Effects of Substrate Resistivity on RF Component and Circuit Performance”, IEEE, 2000. [5] Hong-Sun Kim, Xiaopeng Li, and Mohammed Ismail. “A 2.4 GHz CMOS Low Noise Amplifier using na Interstage Matching Inductor”, IEEE, 1999. 7 [6] Jyh-Neng Yang, Chen-Yi Lee, Terng-Yin Hsu, Ternh-Ren Hsu and Chung-Cheng Wang, “A 1.5-V, 2.4GHz CMOS Low-Noise Amplifier”, Proc. 43rd IEEE Midwest Symp. on Circuits and Systems, Lansing MI, pp. 1010-1012, Aug 8-11, 2000. [7] Ren-Chieh Liu, Chung-Rung Lee, Huei Wang and Chorng-Kuang Wang, “A 5.8-GHz Two-Stage HighLinearity Low-Voltage Low Noise Amplifier in a 0.35-µm CMOS Technology”, IEEE Ra dio Frequency Integrated Circuits Symposium, pp. 221-224, 2002. [8] Kyoohyun Lim, Chan-Hong Park, Hyung Ki Ahn, Jae Joon Kim and Beomsup Kim, “A Fully Integrated CMOS RF Front-End with On-Chip VCO for WCDMA Applications”, ISSCC Digest of Technical Papers, pp. 286-287, February 7, 2001. [9] Jhy-Neng Yang, Yi -Chang Cheng, Terng-Yin Hsu, Terng-Ren Hsu, Chen-Yi Lee. “A 1.75GHz inductor-less CMOS Low Noise Amplifier With High-Q Active Inductor Load”. [10] J. D. Costa, M. D. B. Melo, W. H. Veneziano, R. P. Jacobi, A. F. Rocha, J. C. Costa, “MÓDULO I.P. DE UM PROCESSADOR PARA APLICAÇÕES EMBARCADAS SEM FIO”, IX Workshop IBERCHIP, Havana, Cuba, 2003. [11] G. M. Benício, Projeto de Microprocessador RISC 16 Bits para Sistema de Comunicação sem Fio em Chip, (dissertação de mestrado em engenharia elétrica, Universidade de Brasília, Brasília, 2002). 8