Gemini CFHT SOAR OPD LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica
Transcrição
WFMOS ................... 1 O estudo da natureza misteriosa da Energia Escura, conhecida no inglês por Dark Energy, bem como o entendimento da evolução das galáxias fazem parte de problemas científicos cuja origem remonta desde os trabalhos de Edwin P. Hubble sobre a expansão do Universo, a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, até as discussões contemporâneas sobre o início e o fim do Universo. Visando obter dados experimentais inéditos, de boa qualidade e em larga escala, grupos de cientistas, físicos e astrônomos tem reunido seus melhores esforços para construção de equipamentos cada vez mais sofisticados e adequados a esta finalidade. Trata-se basicamente de um processo de quantificação e qualificação da matéria e energia do universo. barata tecnologia possível. As duas equipes em questão foram designadas por time A e time B. O time A foi constituído em sua maioria por instituições científicas australianas e inglesas. Por outro lado, o time B, do qual o LNA faz parte, é integrado por instituições americanas e inglesas lideradas pelo Jet Propulsion Laboratory, JPL. A competição, por assim dizer, teve duração de aproximadamente doze meses, período utilizado por ambas as equipes para projetar, desenhar e testar protótipos cujas performances foram avaliadas por uma comissão sênior do GEMINI. Em recente avaliação, essa comissão foi unânime em qualificar o time B como vencedor por apresentar a tecnologia mais otimizada para este instrumento. Dentro desse contexto, o Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA, esteve envolvido numa parceria internacional pela disputa na construção de um instrumento astronômico extremamente sofisticado e de custo milionário. Em suma, trata-se de um espectrógrafo alimentado por um cabo de fibras ópticas - WFMOS. A sigla em inglês significa Wide-Field Multi-Object Spectrograph, cuja tradução para o português seria Espectrógrafo Multi-Objeto de Campo Extenso. Esse equipamento deverá ser instalado no telescópio japonês SUBARU, situado no Havaí. Entretanto, será administrado pelo consórcio de parceiros de outro telescópio também situado no Havaí, o GEMINI, do qual o Brasil faz parte. A possível construção deste instrumento foi abordada num estudo de viabilidade por duas equipes diferentes que competiram pela melhor e mais O espectrógrafo do instrumento WFMOS será alimentado por um cabo óptico constituído por um conjunto de fibras ópticas com terminações codificadas e polidas e mais caixas de alívio e sistemas de conectores ópticos. Todo esse conjunto é definido como projeto sub-item FOCCOS cuja sigla em inglês significa Fiber Optical Cables and Connector System, e cuja tradução para o português seria Sistema de Cabos e Conectores de Fibras Ópticas. O LNA, como parceiro do time B, foi responsável pelo estudo de viabilidade de construção do subprojeto FOCCOS. Embora o instrumento vise obter dados aparentemente tão distantes do cidadão comum, a tecnologia desenvolvida nesses 10 meses aqui no Brasil foi, no mínimo, espantosa e pode eventualmente reverter-se para aplicações de ordens mais pragmáticas. Gemini Treinamento ............ 3 Propostas 2009B ......... 5 CFHT Propostas 2009B ......... 6 SOAR Conselho Diretor .......... 8 Balanço 2008B ........... 11 Instrumentação ........... 13 Steles ....................... 16 OPD Formulário ................... 18 Chamada 2009B ......... 19 LNA 100 Horas ................... 20 Concurso .................... 22 Curtas ........................ 24 em dia O LNA liderou uma equipe composta por pesquisadores, bolsistas, e empresas privadas de alta tecnologia cumprindo um cronograma restrito, fechado e sem atrasos, nos melhores moldes de disciplina internacional. Toda a equipe envolvida trabalhou no limite do conhecimento científico disponível e como resultado ampliou significativamente a tecnologia atualmente disponível para utilização de fibras ópticas. No mínimo duas patentes poderão ser obtidas: o compósito nano abrasivo e o conector dinâmico. O primeiro é um material especialmente desenvolvido para servir de substrato para arranjos de fibras ópticas. O segundo é um conector óptico que poderá acoplar até 800 fibras ópticas de uma só vez em poucos segundos, com 84% de eficiência e boa estabilidade operacional. O nome de conector dinâmico foi escolhido pelo fato de que ele opera de forma dinâmica com retro alimentação de dados por computador. Vai ser dotado com terminações para procedimentos de alinhamento automático. Mesmo os melhores dispositivos conectores de fibras ópticas estão bem distantes da relação (eficiência/ número de fibras) conseguida em nossos protótipos. Importante também salientar o avançado projeto de roteamento para mais de 2 mil fibras ópticas em um comprimento total de mais de 60 metros ao longo de toda extensão do telescópio SUBARU. Antonio Cesar de Oliveira é presquisador do LNA Não seria descabido dizer aqui que estamos nos posicionando no nobre espaço de fazer ciência e tecnologia de ponta a um só tempo. Atualmente isso é de fundamental importância para o país, por definir assim uma vocação científica de qualidade, com responsabilidade no cumprimento de cronogramas. A meta de construção do instrumento integrará um processo com duração de 4 a 5 anos. Conhecimentos científicos e tecnologia desenvolvida ao longo do projeto poderão ser repassados a diferentes indústrias de áreas adjacentes. Além disso, treinamento e aquisição de experiência, para muitos pesquisadores, serão também um subproduto de toda essa odisséia. Aproximadamente 8 bilhões de anos foi o tempo necessário para que os efeitos da energia escura “dark energy” superasse os efeitos da matéria escura “dark matter” em nosso universo e este começasse seu processo de expansão acelerada. Aproximadamente 8 segundos poderá ser o tempo necessário para conectar opticamente 800 fibras ópticas como parte do acionamento de um instrumento científico que será utilizado para decifrar o enigma da energia escura. Por trás deste trabalho é importante citar a intensa dedicação do Diretor do LNA, Dr. Albert Bruch. Menção especial deve ser dada aos membros permanentes da equipe e as empresas envolvidas: Antonio César de Oliveira – Físico/ Pesquisador principal Ligia Souza de Oliveira – Química/ Gerente do projeto Marcio Vital de Arruda – Físico/ Projetista mecânico Lucas Souza Marrara – Engenheiro Mecânico/ Projetista mecânico Jesulino Bispo dos Santos – Físico/ Projetista óptico João Batista Carvalho de Oliveira – Técnico de Laboratório/ Polimento Keith Taylor – Físico e Astrônomo/ Logística Laerte Sodré Junior – Astrônomo/ Grupo de ciências Beatriz Leonor Barbuy – Astrônoma/ Grupo de ciências OIO – Oliveira Instrumentação Óptica/ Itajubá - MG EQUITEC - Inovação e tecnologia em equipamentos/ São Carlos - SP ICAM WATER JET – Tecnologia em corte com jato d’água/ São Carlos – SP A equipe do LNA trabalhando no Laboratório em dia C omo Escritório Brasileiro do Observatório Gemini (BrGO), cabe ao LNA o papel de orientar os usuários brasileiros na utilização dos recursos observacionais do Observatório Gemini. Para isso a equipe do LNA tem que estar constantemente se atualizando na operação dos equipamentos do Gemini. Além disto, também cabe ao LNA tomar as medidas possíveis para otimizar o uso desses telescópios pelos cientistas brasileiros. Em março deste ano, o BrGO/LNA teve a satisfação de trazer ao Brasil dois astrônomos do Gemini para treinamento no uso de dois instrumentos do Observatório Gemini: T-ReCS e GMOS. O BrGO convidou o Dr. James Radomski, cientista do instrumento TReCS do Gemini Sul, para visitar o Brasil na semana de 16 a 20 de março de 2009. A visita foi dividida em duas etapas. Na primeira, de 16 a 18 de março, no LNA, em Itajubá, o Dr. Radomski treinou a equipe do Escritório Brasileiro do Gemini (BrGO/LNA) no uso e no suporte aos usuários do instrumento T-ReCS (Thermal-Region Camera Spectrograph) – imageador e espectrógrafo de fenda longa no infravermelho médio do Gemini Sul. A presença do Dr. James Radomski no LNA foi extremamente proveitosa, pois ele compartilhou com a equipe de suporte do Gemini sua vasta experiência com esse instrumento. Na segunda etapa, nos dias 19 e 20, no Departamento de Astronomia do Instituto de Física, UFRGS, em Porto Alegre, RS, o Dr. Radomski treinou os astrônomos deste departamento no uso do instrumento TReCS, na forma de um mini-curso. A UFRGS foi escolhida para receber esse treinamento porque conta com um significativo número de usuários do T-ReCS no Brasil. O mini-curso foi dividido em duas aulas: “Astronomia no infravermelho médio com o T-ReCS: teoria, técnicas e dados” e “Observando no infravermelho médio com o Gemini: Fase I e Fase II” Nos dois institutos, o Dr. Radomski também proferiu a palestra: “Science in the Mid-Infrared with T-ReCS at Gemini South” (A Ciência no Infravermelho Médio com o T-ReCS no Gemini Sul). Nesta palestra, foi dada uma visão geral das capacidades deste imageador e espectrógrafo no infravermelho médio, incluindo destaques da ciência desenvolvida através de suas observações. A palestra e o mini-curso dados na UFRGS foram filmados e tanto as apresentações, em formato pdf, quanto os vídeos estão disponíveis através da página web do BrGO/LNA http://www.lna.br/gemini/treinamento/index.php. Na mesma semana de março, nos dias 19 e 20, o BrGO levou ao Observatório do Valongo (OV), UFRJ, Rio de Janeiro, o Dr. Ricardo Schiavon, astrônomo do Gemini Norte, especialista nos espectrógrafos GMOS (Gemini Multi-Object Spectrograph) do Observatório Gemini. O Dr. Schiavon apresentou para os professores e estudantes da instituição uma palestra sobre o Observatório Gemini: os principais resultados obtidos com os telescópios Gemini e a ampla gama de possibilidades para uso do observatório e de seus instrumentos. E nos dias 19 e 20 de março, O Dr. Schiavon proferiu um mini-curso para professores e estudantes, sobre os espectrógrafos GMOS. O mini-curso foi dividido em 3 aulas, tendo sido a primeira sobre os aspectos gerais do instrumento e as demais sobre a em dia elaboração de propostas (Fase I), modos de operação e detalhamento da Fase II de programas com o GMOS. As apresentações em formato pdf estão disponíveis pela página web do BrGO/LNA http://www.lna.br/gemini/treinamento/index.php. O mini-curso também foi filmado e em breve estará disponível através dessa mesma página web. O BrGO agradece a colaboração de todos os colegas da UFRGS e do Observatório do Valongo que receberam nossos convidados, e em especial, do Dr. Rogério Riffel (IF/UFRGS) e da Dr. Denise Gonçalves (OV/UFRJ) por terem organizado e divulgado as palestras e os mini-cursos realizados em seus institutos, e principalmente por ter providenciado a gravação das apresentações e tê-las disponibilizado aos interessados. O BrGO agradece principalmente aos colegas do Observatório Gemini que vieram compartilhar conosco sua experiência e conhecimento. Os relatos que recebemos dos colaboradores da UFRGS e do OV informaram de que suas visitas foram ambas muito proveitosas e os mini-cursos, excelentes. Dr. James Radomski (ao centro) e parte da equipe do BrGO O Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini. NICI (Near-Infrared Coronagraphic Imager) faz imageamento coronográfico com óptica adaptativa no infravermelho próximo - foi otimizado para a detecção de planetas de tipo joviano em torno de estrelas próximas. A campanha observacional do NICI é para a procura de planetas em torno de uma amostra de estrelas próximas (NICI Planet-Finding Campaign), a qual recebeu 500 horas ao longo de três anos. Essa campanha começou oficialmente na noite de 12 de dezembro de 2008 e obteve os primeiros dados na noite de 14 de dezembro. Os alvos da campanha não estão disponíveis para observações com o NICI por outros programas. A avaliação quanto ao desempenho do instrumento e andamento das observações é muito positiva, bem dentro do esperado. A informação que tivemos em 4 de março foi de que cerca de 100 horas, 20% do previsto para a campanha, já haviam sido executados. Resumo dos três blocos da campanha em 2009A - As primeiras duas semanas deste semestre (de 3 a 16 de fevereiro) foram dominadas pelo primeiro bloco da campanha do NICI, mas também foram observados dois programas NICI em tempo de diretor (Director's Discretionary Time). De 6 a 23 de março, foram realizadas observações da campanha em todas as noites, mas cerca de ¼ do tempo da campanha foi utilizado em programas alternativos devido ao “seeing” inadequado. De 6 a 12 de abril, a segunda metade das noites foi utilizada com observações da campanha e o único programa em fila deste semestre do NICI foi completado. em dia O dia 31 de março foi a data limite para submissão de propostas para o semestre de 2009B dos Telescópios Gemini. Foram enviadas 13 propostas, sendo 8 propos- tas para o Gemini Norte e 5 para o Gemini Sul. O fator de pressão é calculado dividindo o tempo pedido por 60% do tempo disponível. Os quadros abaixo mostram os números para o semestre 2009B. A SECOP - Secretaria das Comissões de Programas do LNA é gerenciada por Giuliana Capistrano e Patrícia Aline de Oliveira em dia O período de 24 de fevereiro a 25 de março de 2009 marcou o início do acesso da comunidade brasileira ao CFHT (Canadá France Hawai’i Telescope http://www. cfht.hawaii.edu/index.php), segundo contrato firmado entre o MCT e o CFHT em meados de 2008. O período, denominado 2009B, foi marcado por poucas dúvidas por par- te dos usuários. A totalidade das perguntas versou sobre detalhes do contrato, e nenhuma sobre o preenchimento do formulário online ou sobre os instrumentos. No total, foram submetidos oito pedidos de tempo, classificados como segue, nas Figuras abaixo: em dia O LNA, através de sua SECOP – Secretaria das Comissões de Programas, é o Escritório Brasileiro do CFHT e é responsável pelo recebimento final dos projetos, seu encaminhamento à Comissão de Programas (que é a mesma do SOAR), pelo gerenciamento do acesso dos pesquisadores brasileiros ao telescópio e pela observância dos termos contratuais. Pelo acordo, o CFHT faz a apreciação da Justificativa Técnica de to- dos os projetos e as envia à SECOP, juntamente com os próprios projetos. Isto agiliza o trabalho da CP-SOAR. O CFHT completa este ano seu 30o. aniversário. Como parte das comemorações, o Canadá lançou dois selos com imagens do prédio do telescópio e imagens astronômicas obtidas com o mesmo. Veja http://www.cfht.hawaii.edu/News/Sta mp09/. Com o objetivo de levar a Astronomia ao grande público no Ano Internacional da Astronomia, o diretor cinematográfico Jean-Charles Cuillandre lançou o filme “Hawaiian Starlight: Exploring the Universe from Mauna Kea”, com imagens obtidas com o CFHT e locação no Mauna Kea – um vulcão adormecido há cerca de 4.500 anos. Veja: http://www.cfht.hawaii.edu/HawaiianStarlight/welcome.html. Mariangela de Oliveira-Abans é pesquisadora do LNA e responsável brasileira pelo recebimento dos pedidos de tempo para o CFHT em dia O Conselho Diretor do SOAR costuma se reunir frequentemente via teleconferência, e de vez em quando para uma reunião presencial, ou na sede do SOAR em La Serena ou em uma das instituições dos seus parceiros. Nos dias 13 e 14 de março passado foi a vez do LNA receber em suas instalações os membros do Conselho para uma reunião de dois dias. Representantes do NOAO, da Universidade de Carolina do Norte, da Universidade Estadual de Michigan e do Brasil participaram do evento. Alguns membros do Conselho, que não pudem vir pessoalmente, fizeram-se presente por meio do telefone. Para que os membros externos do Conselho, principalmente aqueles que nunca visitaram o LNA, pudessem conhecer a instituição, no primeiro dia a reunião foi realizada na sede do LNA, e o segundo dia no OPD. Desta forma eles tiveram oportunidade de conhecer as instalações do LNA. Mostraram-se impressionados principalmente com suas novas capacidades laboratoriais e de oficinas. O Conselho Diretor do SOAR durante seus trabalhos na sala conhecida como “aquário” no prédio da administração do OPD. Durante a reunião foram discutidas e tomadas decisões referentes a tópicos tais como: O estado atual do telescópios e dos instrumentos, o planejamento de curto, médio e longo prazo, e – naturalmente – a situação financeira. No que se refere a esse último assunto, a reunião foi marcada por otimismo frente a um quadro financeiro favorável. De um lado entrou em vigor a Terceira Emenda ao Acordo do SOAR que au- menta a base financeira do telescópio (veja LNA em Dia Nº 6). Do outro lado, curiosamente, a atual crise econômica global tem um efeito positivo para o SOAR: O valor do dólar americano frente ao peso chileno disparou. Considerando que as contribuições dos parceiros são pagas em dólares, mas a grande maioria das despesas incidem em pesos, o SOAR tem mais recursos financeiros a sua disposição. em dia Portanto, o Conselho Diretor pôde autorizar medidas importantes que não eram possíveis no quadro financeiro anterior e que vão melhorar significativamente o desempenho do telescópio e da instrumentação periférica e, consequentemente, irão impactar a produtividade científica. São duas as medidas mais importantes nesse contexto. 1.O telescópio está equipado com um sistema de ótica adaptativa de primeiro grau, o tip-tilt servo, para tirar proveito da sua excelente qualidade ótica. Entretanto, o sistema nunca funcionou de forma otimizada e sua otimização sempre foi relegada ao futuro por falta de recursos (financeiros ou de mão de obra). Na atual situação favorável, o Conselho Diretor finalmente pôde liberar os recursos necessários para resolver os já identificados problemas com o tip-tilt servo. O cronograma para executar esses trabalhos prevê sua finalização em setembro. 2.O SOAR sempre sofreu com a escassez de recursos humanos. Sentiuse a necessidade de contratar um astrônomo com experiência em instrumentação para trabalhar em tempo integral na otimização do telescópio e no comissionamento e na caracterização dos instrumentos. Os parceiros do SOAR concordaram em providenciar financiamento para a contratação de um pós-doc para um período inicial de três anos para exercer as funções delineadas acima. Após esse período será avaliada a possibilidade de obter o financiamento para prorrogar a contratação ou para uma nova contratação. Em breve, o SOAR irá emitir um Anúncio de Oportunidade. Evidentemente, astrônomos brasileiros com a necessária qualificação poderão concorrer para a posição. O Conselho Diretor comemorando a bem sucedida conclusão dos seus trabalhos. O Conselho Diretor votou uma série de resoluções que divulgamos aqui (veja quadro na próxima página). em dia 1.PHOENIX: The SOAR Board recognizes that observatory resources are fully committed for at least the next two years. These resources are required to implement necessary telescope improvements and facility instruments being built for SOAR by partner institutions. Accordingly, the Board states that it is unable to commit to accept and operate Phoenix on SOAR during the foreseeable future. The Board strongly encourages NOAO and/or Gemini to find a way to continue to operate Phoenix that makes it available to users in the SOAR partner communities. 2.TIP-TILT SERVO UPGRADE: The Board authorizes the Director to immediately start work on the tip-tilt servo upgrade project. The estimated cost of this project is $70,000, and expenditures totaling no more than that amount may start immediately, drawing from the Repairs Budget. 3.NEW INSTRUMENT MORATORIUM: The Board will not consider the approval of new facility or RUI instruments for the next two years, in order to focus on the near-term priorities that are now being identified by the SAC and the Board. 4.MIRROR COATING: The M1, M2 and M3 mirrors should be recoated during the 2009B semester, generally following the schedule laid out by the Director as his “Baseline Plan”, but with the exact dates adjusted to best fit the technical requirements while accommodating as best as possible UNC’s science goals. The 2009B observing schedule will be constructed in a spirit of collaboration so that UNC can make progress on a time-critical project. 5.FY2009 UNSPENT FUNDS: 6.Any excess operations funds remaining unspent in FY2009 as a result of the exchange rate being more favorable than 500 pesos per dollar will be used first to add up to $90K to the Repairs Budget, and then after that to add up to $100K to the Operations Reserve fund. If there are further funds available after that, they will be added to the Repairs Budget. 7.POSTDOCTORAL FELLOW POSITON: $350K in new funds will be made available to SOAR in order to appoint a postdoctoral fellow for three years to assist with SOAR scientific staff duties. The funds will be paid by Brazil (50%), MSU (25%), and UNC (25%). NOAO is currently providing their contribution through NOAO scientific staff. 8.SOAR DATA ARCHIVE: The Soar Board takes notice of the activities of LNA to construct a VO compliant data archive for Brazilian SOAR data. In principal, the Board intends to endorse that all SOAR data are included in that archive. However, before that decision is taken the Board requests that LNA and SOAR jointly perform a study of the Albert Bruch é Diretor do LNA em dia No semestre 2008B (01/08/2008 – 31/01/2009) foram aprovados pela Comissão Brasileira de Programas do SOAR (CBP/SOAR) um total de 15 propostas, totalizando 330 horas de observação. Além disso, duas propostas submetidas como “Alvos de oportunidade” foram aprovadas fora da reunião principal, sendo-lhes concedido um total de 9.5 horas. É importante mencionar que o número de horas disponíveis durante o semestre totalizou 306. A diferença entre o número de horas aprovadas e as disponíveis (equivalentes a ~4 noites) permite uma folga nas operações de ciência caso algum instrumento fique fora de operação por um certo período de tempo ou o número de noites dedicadas à ciência seja aumentado ao longo do semestre. Isso último pode acontecer se o tempo programado para engenharia não for utilizado na sua totalidade. Também implica que, na ausência de eventualidades, haverá programas que não poderão ser observados, principalmente aqueles colocados em menor prioridade. A Figura 1 mostra a porcentagem de execução dos diferentes projetos organizados em ordem decrescente de prioridade, sendo o projeto 1 o de mais alta prioridade e o 15, o de mais baixa. As cores representam as bandas (quatro) em que foram distribuídos. Os projetos T01 e T02, assim como o projeto 2 são propostas com “alvos de ocasião”. Vale a pena lembrar que a partir de 2008A foi introduzido o sistema de bandas, sendo que programas dentro de uma mesma banda tem igual prioridade no momento de observação. Constata-se que três dos quatro projetos da Banda 1 foram concluídos em uma porcentagem acima dos 90% e um teve uma fração de execução próximo dos 40%. Um resultado similar foi obtido nos projetos da banda 2. No total de sete projetos situados nas bandas 3 e 4, quatro foram concluídos acima dos 90%, um até 70%. Dois não puderam ser observados. A Tabela 1 lista o número de horas observadas por mês durante 2008B (coluna 2), assim como as horas perdidas por mau tempo e problemas instrumentais/overhead (colunas 3 e 4, respectivamente). Por hora observada entende-se o tempo em que a cúpula esteve aberta executando um programa brasileiro, incluido o tempo de apontamento e o utilizado em calibrações. Mau tempo indica cúpula fechada por condições atmosféricas ruins (chuva, vento, nevoeiro, neve e/ou nuvens espessas com cobertura de 100% do céu). Na categoria problemas instrumentais / overhead inclui-se qualquer falha nos equipamentos, nos instrumentos e no telescópio que impediram realizar observações ou tempo que foi utilizado refazendo a ótica do espelho. Também, ocasionalmente perde-se tempo em programas que foram iniciados mas sua execução foi interrompida por causa de mudanças bruscas nas condições de observação e cujos dados não podem ser aproveitados cientificamente por estarem fora das especificações mínimas solicitadas pelo astrônomo dono do programa. Os números apresentados na Tabela 1 permitem constatar que das 306 horas disponíveis para observação durante o semestre, 256 horas foram efetivamente utilizadas em operações de ciência, o que equivale a um aproveitamento de 84%. A porcentagem do tempo perdida por mau tempo foi de apenas 8%, em contraste com o valor típico de 15% dos semestres anteriores. Problemas instrumentais contribuiram negativamente com uma porcentagem idêntica, isto é, de 8%. Por fim, a Figura 2 apresenta a relação do número de horas disponíveis em cada mês ao longo de 2008B e as efetivamente observadas. O destaque é para os meses de setembro, dezembro e janeiro, em que a eficiência de observação foi superior aos 90%. em dia Figura 1. Histograma que apresenta a porcentagem de execução dos diferentes projetos, ordenados em ordem decrescente de prioridade. Cada cor representa as bandas nas quais foram distribuidos (roxo, banda 1; amarelo, banda 2; verde, banda 3; e azul, banda 4. Os projetos TO1 e TO2 assim como o de número 2 foram propostas aprovadas como alvos de oportunidade. Figura. 2. Histograma que mostra a relação entre o número de horas disponíveis por mês e as efetivamente utilizadas em operações de ciência. Nos resultados apresentados acima destaca-se o empenho dos astrônomos residentes e da Secretaria Nacional do SOAR, que não tem poupado esforços para garantir que os programas sejam executados de acordo com as condições de tempo determinadas pelo PI. Além disso, estamos empenhados em conseguir que a porcentagem de execu- ção dos programas nas bandas 1 e 2 esteja próxima de 100%. Isso, no entanto, nem sempre é possível, principalmente com aqueles programas que precisam de condições bastante rigorosas de observação, ou projetos que possuem uma alta concentração de alvos no começo do semestre. em dia Tabela 1. Número de horas observadas e perdidas por mês em 2008A. Alberto Rodríguez Ardila é pesquisador do LNA e Gerente Nacional do Telescópio SOAR O presente artigo pretende informar à Comunidade sobre o estado atual da instrumentação que se encontra em operação no SOAR e aquela que está em fase de testes/comissionamento. Está baseada na informação providenciada pelo Diretor do SOAR, Steve Heathcote, durante a última reunião do Conselho Diretor do SOAR, em Itajubá, MG, nos dias 13 e 14 de março de 2009. SOI A nova interface gráfica do SOI entrou em serviço em novembro de 2008. Além de ser mais fácil de operar, conta com vantagens adicionais. Entre outras, permite a leitura de scripts de observação, o que facilita a execução de sequência de ditherings e deslocamentos automáticos, assim como a tomada de sequências de imagens de calibração. Também, agora é possível abortar, parar ou fazer uma pausa durante uma sequência programada de imagens sem que o computador que controla o instrumento entre em pane. De modo geral, a nova GUI é mais robusta. Do ponto de vista do suporte, utiliza a última versão de LabVIEW e roda no sistema LINUX. Dando continuidade ao plano de troca do atual mosaico do SOI por um único chip, destaca-se que o novo detetor de engenharia já foi recebido por parte da E2V em janeiro. A integração do sistema e os testes estão prestes a ser iniciados. A previsão é que o novo chip de ciência seja entregue no mês de abril, de modo que os testes finais e a otimização possa ser completada nos meses de julho/agosto. O dewar e CCD atuais deverão ser herdados pelo SIFS. em dia Goodman Goodman está em operação regular para espectroscopia de fenda longa e imageamento nos filtros de banda larga. Os modos padrões para as três redes de difração (300 l/mm, 600 l/mm e 1200 l/mm) já foram estabelecidoss, sendo que a eficiência da rede de 1200 l/mm será determinada durante o mês de abril. Atualmente, dispõe-se de um amplo número de filtros bloqueadores herdados do telescópio Blanco, para evitar contaminações de segunda ordem e ordens superiores. Adicionalmente, está sendo elaborados atlases para a identificação das linhas das lâmpadas utilizadas pelo instrumento (Cu-Ar+He, Ne, Arm e HgAr). A confiabilidade na operação do espectrógrafo tem melhorado significativamente, Muitos dos “alarmes” que apareciam durante as observações eram devidos a problemas de software que já foram corrigidos. Também, foi identificado que a maior parte dos problemas mecânicos reais acontecem no momento de reconfigurar o instrumento se o ângulo do rotador se encontra em valores extremos. Isso sugere a necessidade de um rebalançamento em alguns mecanismos do espectrógrafo. De modo geral, a eficiência de observação tem se incrementado através de melhoras no software, principalmente no que se refere à seleção de modos padrões de observação e ao procedimento de centragem dos objetos na fenda. Ainda, na sequência de boas noticias, foram solicitadas várias fendas de larguras diferentes para calibração em fluxo e observação de objetos estendidos. Contudo, vários problemas importantes precisam ser corrigidos e/ou modificados antes que o Goodman possa ser considerado efetivamente comissionado. Por exemplo, é necessário a substituição da óptica da câmera para incrementar a eficiência do instrumento no azul. Também, o mecanismo de posicionamento da fenda não é reproduzível, o que dificulta a aquisição de alvos e faz necessária a observação de flats de lâmpada para cada objeto afim de corrigir efetivamente o franjeamento em comprimentos de onda maiores que 6700 Å. Além disso, persistem alguns problemas com luz espalhada e reflexões internas e o mecanismo de disparo do obturador é pouco confiável em sequências de curta exposição. Este problema, de fato, tem perjudicado a observação de alguns programas brasileiros que precisam de sequências temporais de tempo de exposição curtos (alguns segundos). A previsão é que este defeito seja corrigido durante o mês de abril. Spartan A câmera infravermelha chegou no SOAR em outubro do ano passado. Os testes básicos pós-envio foram todos aprovados e o instrumento foi instalado no Telescópio já em novembro, tendo funcionado com sucesso desde a primeira noite. Até o momento de escrever este artigo, cinco turnos de engenharia (de 3-4 noites) foram realizados e um sexto está em andamento. Os trabalhos têm se concentrado na caracterização da câmera de baixa resolução com os filtros de banda larga, principalmente no que se refere ao cálculo da eficiência do sistema. A figura 1 apresenta uma imagem na banda K do aglomerado R136 na grande nuvem de Magalhães obtida durante o comissionamento. As medições realizadas com estrelas padrões e de determinação do nível do céu são consistentes com as expectativas. De fato, o seeing das imagens de melhor qualidade obtidas pelo Spartan é similar àquelas registradas com o monitor de seeing depois de um escalonamento pelo comprimento de onda (o medidor de seeing funciona na banda V). Até a data, as melhores imagens obtidas apresentaram um seeing de ~0.34” em J, sendo que o DIMM (monitor de seeing) acusava um seeing de 0.5” em V. Resultados similares têm sido obtidos na banda K em condições ligeiramente piores de seeing. A comparação com OSIRIS mostra que ambos instrumentos produzem imagens de qualidade comparável em condições de seeing similares. Um dos problemas que tem sido detectados é que para obter uma boa qualidade de imagem requer uma estrela de tip-tilt de guia brilhante e uma focalização muito cuidadosa. A vantagem é que o mecanismo para realizar offsets e mudanças de foco foram já incorporadas à GUI de engenharia, o que permite a realização de sequências de dithering e de foco usando macros. em dia A obtenção de dados para a caracterização astrométrica deverá ser concluida em breve. Testes iniciais para o comissionamento da câmera de alta resolução foram adiados até que os detectores definitivos de ciência sejam instalados, possivelmente em maio/junho. Quando isso acontecer, também serão instalados os filtros estreitos, que já se encontram em La Serena, e que foram aquiridos pelo pesquidador Brasileiro Cassio Barbosa, da UNIVAP con fundos da FAPESP. A previsão é de realizar alguns programas de ciência inicial no final do semestre por parte das universidades (MSU e UNC). Se esses testes são bem sucedidos, é possível que a câmera de baixa resolução seja oferecida à Comunidade para 2009B através de uma chamada especial para propostas. Figura 1. Imagem de R136 na banda K (2.2-micron), observada durante o segundo turno de comissionamento da Câmera Spartan, no telescópio SOAR. R136 é o aglomerado massivo de estrelas no centro da nebulosa de 30 Doradus na Grande Nuvem de Magalhães. O tamanho da imagem é de aproximadamente 150"x150", isto é, 1/4 do campo de visão total de Spartan. Créditos: E. Loh & J. Baldwin, MSU. OSIRIS O espectrôgrafo e imageador OSIRIS tem funcionado corretamente durante 2008B e no que vai de 2009A. Portan- to, não serão realizados comentários adicionais em relação a esse instrumento. Alberto Rodríguez Ardila é pesquisador do LNA e Gerente Nacional do Telescópio SOAR em dia N os dias 15 e 16 de março de 2009 foi realizada uma etapa importante do projeto STELES: o Project Design Review. O andamento do projeto foi analisado por comitê de especialistas externos. O relatório deste comitê aprova o andamento do projeto e faz sugestões para sua melhoria. Baseados nos resultados obtidos e na revisão do projeto por comitê externo, concluímos que o andamento do projeto está de acordo com o planejado e que não se apresentam riscos técnicos altos e a equipe do projeto segue trabalhando dentro do planejamento inicial. Figura 1. Modelo de computador da estrutura mecânica do espectrógrafo (sem a cobertura) mostando o caminho ótico. A reunião foi realizada nas dependências do LNA com a presença da equipe do projeto (incluindo o engenheiro Ruben Dominguez) e com a participação do comitê avaliador formado por Stephen Heathcote (Diretor do SOAR), Patrício Shurter (Engenheiro Mecânico do CTIO), Marco Bonati (Engenheiro Eletrônico do CTIO), David Sprayberry (Diretor de instrumentação do NOAO) e Bernard Delabre (Engenheiro Ótico do ESO). A versão preliminar do relatório do comitê foi redigida e nas próximas semanas será preparada uma versão final do documento. Reproduzimos na próxima página uma parte geral que dá o resumo do documento: em dia " The panel compliments the project team on the excellent job done in advancing STELES to preliminary design level. In particular we commend the work that has been done to round out the optical design in preparation for fabrication, and the excellent work done on the preliminary opto-mechanical design. The project team has fully responded to all the issues raised in the CoDR. Some of these issues will be touched on again, in our final report, but at the next level of detail. We felt that the design of the optics is fully ready for the project to proceed to procurement. " Além do PDR, o projeto caminhou em várias frentes, dentre as quais é importante citar que ficou decidida a aquisição de dois detetores de 2x4mil pixels fabricados pela E2V, otimizados para cada faixa de comprimento de onda, de acordo com o desenho ótico do STELES. Estes detetores fornecem uma eficiência bem maior no azul e, além de maior eficiência no vermelho, reduzem o franjamento nesta faixa, que tem sido um dos maiores problemas para os observadores nesta região espectral. Figura 2. Curvas comparativas da eficiência dos CCDs da E2V fornecida pelo fabricante. Os detetores do STELES serão os equivalentes às curvas superiores azul e vermelha. Bruno V. Castilho é pesquisador e Coordenador de Apoio Científico do LNA em dia E m seu Plano Diretor, o LNA estabelece como uma meta o controle da qualidade dos dados obtidos no OPD e a proposta de soluções visando aprimorar o aproveitamento das noites de observação. Neste sentido, uma série de ações têm sido planejadas e executadas, como a disponibilização de dados meteorológicos, da câmera All-Sky, o desenvolvimento de ferramentas para o monitoramento do seeing e as medidas de refletividade dos espelhos. No entanto, a melhor forma de traçar um bom direcionamento para diferentes ações é coletando informações diretamente da comunidade usuária do OPD. Em particular, é necessário compreender porque as noites efetivamente observadas não necessariamente resultam em publicações científicas. Neste sentido, foi recentemente implementado o formulário de avaliação de dados do OPD, nos moldes do que já é feito para os observatórios Gemini e SOAR. Tânia Dominici é pesquisadora do LNA e Rodrigo Prates Campos é Analista em Ciência e Tecnologia e Coordenador do OPD O formulário tem por objetivo investigar o estado do processamento dos dados algum tempo após a realização das observações. Propomos também um questionamento pelo usuário acerca da sua estratégia observacional, oferecendo espaço para que sejam colocadas sugestões visando otimizar o suporte oferecido neste ponto pelo corpo técnico do OPD. Os pesquisadores têm a oportunidade de, após a realização de algum nível de análise dos dados, apresentar os itens que mais comprometeram a obtenção de resultados para o seu projeto em particular (p. ex, dificuldades com as cúpulas, limitações dos detectores, programas de apontamento e aquisição). Este retorno é diferente daquele recebido nos formulários de fim de noite e missão; um dado projeto pode ser realizado em várias missões e, ao final de cada uma, geralmente não é possível precisar o nível dos resultados obtidos e oferecer perspectivas de publicação. Durante o mês de março, o OPD solicitou aos pesquisadores responsáveis por projetos do semestre 2008B que preenchessem o novo formulário de avaliação de dados, de modo que o OPD pudesse dispor de um primeiro material de análise e, eventualmente, reformular as questões a serem colocadas em semestres posteriores buscando informações mais específicas e já inserindo esta consulta na base de dados unificada da SECOP, atualmente em desenvolvimento. De 32 projetos com noites concedidas naquele período, apenas para 8 os pesquisadores ofereceram o retorno solicitado até a data limite de 3 de abril. Esta baixa participação da comunidade no preenchimento e devolução do questionário é preocupante. Além de dificultar a identificação dos pontos fracos de atendimento ao usuário, não permite também verificar a qualidade dos dados obtidos, informação que é imprescindível e muito mais precisa partindo do usuário. A maneira como o formulário de dados será utilizado em julgamentos de futuros pedidos de tempo (e se será considerado) depende de estudos sobre o material fornecido pela comunidade neste primeiro momento. O fato é que o OPD necessita receber este tipo de retorno, a mais longo prazo e com uma visão mais amadurecida sobre a potencialidade científica dos dados obtidos, assim como recebem os observatórios Gemini e SOAR. Ressaltamos que o conteúdo fornecido é confidencial e destina-se exclusivamente a garantir o controle e a crescente melhoria da qualidade das observações e dos serviços oferecidos ao usuário. A possibilidade de atualização contínua do andamento do processamento dos dados será implementada em um futuro próximo. Assim, gostaríamos de convidar novamente os pesquisadores responsáveis por projetos do semestre 2008B a preencherem o formulário de avaliação dos dados obtidos no OPD até a data limite de 24 de abril (http://www.lna.br/formopd/dados_opd.html ). em dia Semestre de 2009B (Set/09 – Fev/10) DATA LIMITE – 30 de Abril de 2009 às 24h de Brasília O LNA comunicou a chamada para envio das propostas do semestre de 2009B para os telescópios do Observatório do Pico dos Dias – OPD, a partir de 1º de Abril. Neste semestre foi disponibilizado o formulário on line para atender melhor os usuários. Para utilizar o formulário, acesse : http://www.lna.br/SECOP/SECOP.html Na tabela abaixo temos informações sobre a disponibilidade de noites nos telescópios. Recomenda-se não solicitar tempo de telescópios nas datas não disponíveis. Para maiores informações sobre disponibilidade de tempo e sobre políticas e prazos, o usuário deve acessar: http://www.lna.br/opd/info_obs/prazos_form.html A SECOP – Secretaria das Comissões de Programas do LNA – aguarda os pedidos de tempo da comunidade e fica à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas pelo endereço [email protected]. A SECOP - Secretaria das Comissões de Programas do LNA é gerenciada por Giuliana Capistrano e Patrícia Aline de Oliveira em dia N o último sábado, dia 4 de abril de 2009, o Laboratório Nacional de Astrofísica abriu novamente as portas do Observatório do Pico dos Dias durante a tarde e a primeira metade da noite para o público em geral. Os portões estiveram abertos das 16:00 até às 23:00 horas, mas todos puderam permanecer no OPD até às 24:00 horas. O número de visitantes superou os alcançados em anos anteriores: 1.361 pessoas conheceram a instituição e o Observatório, assistiram a palestras sobre Astronomia Indígena Brasileira (Dr. Germano Bruno Afonso, da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul UEMS), Poluição Luminosa (Saulo Gargaglioni, do LNA) e a Mitologia GrecoRomana do Céu (Giuliana Capistrano, do LNA, com participação alunos do curso de Letras da Universitas) e vídeos sobre o Ano Internacional da Astronomia. Também receberam material didático, vários impressos sobre a instituição e os observatórios no exterior dos quais o Brasil é consorciado, e, apesar do céu nublado, puderam observar o planeta Saturno e a Lua através dos telescópios. Quem não pode comparecer ao evento teve a possibilidade de acompanhar as observações através do blog especialmente criado para essa ocasião (http://www.portasabertasnoopd.blogspot.com/), cuja difusão também foi feita através do site Conexão Itajubá (www.conexaoitajuba.com.br). As crianças divertiram-se colorindo desenhos sobre temas relacionados à Astronomia e à Astronáutica. Foto da cúpula do telescópio de 1,60m e os visitantes da Tarde e Noite de Portas Abertas no OPD. Foto de Arturo Moreno Gutierrez/LNA em dia O Portas Abertas fez parte do evento global denominado 100 Horas de Astronomia (100HA), que ocorreu de 2 a 5 de abril simultaneamente em todo o mundo. Nesses dias, astrônomos profissionais, astrônomos amadores, instituições de pesquisa e ensino, museus de ciências, planetários, escolas e demais centros de divulgação científica e tecnológica tiveram por objetivo permitir que o maior número possível de pessoas ao redor do globo tivessem a chance de observar o céu através de telescópios e lu- netas, de assistir a transmissões ao vivo de depoimentos de astrônomos diversos países e de observações do céu diurno e noturno, enfim, de aprender um pouco mais sobre a Astronomia de forma lúdica. O Observatório do Pico dos Dias está localizado entre os municípios sul-mineiros de Brazópolis e Piranguçu, a 1.864m de altitude, 900m acima do nível médio da região, é também uma reserva que abriga e protege diversas espécies animais e vegetais. Dr. Germano Afonso, ao centro, explica sobre o observatório solar indígena. Ao fundo, o planetário. Foto de Mariangela de Oliveira-Abans Ainda dentro das 100HA, o LNA proporcionou a 630 estudantes da rede estadual de Itajubá a chance de aprender a reconhecer as constelações indígenas em sessões de planetário inflável (Dr. Paulo Souza da Silva, UEMS) e a interpretar e usar um Observatório Solar Indígena (Dr. Germano Afonso, UEMS), nos dias 2 e 3 de abril, no Salão II do Itajubá Tênis clube - ITC. O Dr. Germano proferiu, ainda, uma palestra aberta a todo público sobre Arqueoastronomia Indígena Brasileira no dia 2 de abril, no auditório da E. E. Major João Pereira, às 20:00 horas. Cerca de 400 pessoas estiveram presentes. Estas atividades foram possíveis mediante parceria entre o LNA, a 15a. Superintendência Regional de Ensino – 15a. SRE/SEE e o ITC. Este é o Ano Internacional da Astronomia. O LNA planeja oferecer mais atividades ao longo do ano, em especial, outra Tarde e Noite de Portas Abertas no OPD, durante a VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no mês de outubro, em dia a confirmar. Mariangela de Oliveira-Abans é pesquisadora e responsável pelas áreas de Comunicação Social e Divulgação da Astronomia do LNA em dia O s candidatos aprovados no Concurso Público para preenchimento de vagas nas áreas científica e tecnológica Pesquisador - Astrofísica Observacional Ótica Tânia Pereira Dominici Bacharel com habilitação em pesquisa básica em Física (1995), Mestre (1998) e Doutora (2003) em Astrofísica pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado na Universidade de São Paulo (2003-2005; 20062007); no Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL, Portugal, 2007-2008) e no Laboratório Nacional de Astrofísica (MCT/LNA, 2008-2009). Foi pesquisadora visitante na University of Bristol (UK, 2005-2006). Especializada em Di- Tecnologista em Automação e Controle Orlando Verducci Júnior Engenheiro de Eletricidade com ênfase em Computação e Sistemas Digitais pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). do LNA tomaram posse nos meses de março e abril. Veja abaixo a relação dos novos servidores e suas respectivas atribuições. vulgação Científica pelo Núcleo José Reis da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (NJR-ECA/USP, 2006-2007). Trabalha com astronomia observacional, com ênfase em pesquisas de Astrofísica Extragaláctica. Atividades no LNA: Oferecer suporte científico às atividades do Observatório do Pico dos Dias, tanto na parte operacional, quanto instrumental e de suporte ao usuário. Realizar pesquisas em Astrofísica e atividades de divulgação relacionadas ao trabalho desenvolvido. Atividades no LNA: Realizar estudo, pesquisa e desenvolvimento de sistemas eletrônicos, mecatrônicos e de controle e automação para dar suporte e desenvolver os sistemas do Observatório do Pico dos Dias, exercendo suas atividades junto à Coordenação de Engenharia e Desenvolvimento de Projetos. em dia Técnico - Laboratório de Automação e Controle Rogério Ottoboni Bacharel em Sistemas de Informação pelo Universitas, em Itajubá e especialista em Engenharia Biomédica pelo Instituto Nacional de Telecomunicações – INATEL, em Santa Rita do Sapucaí, MG. Foi professor de automação no SENAI. Atividades no LNA: desenvolver circuitos eletrônicos para dar suporte aos sistemas do Observatório do Pico dos Dias, exercendo suas atividades junto à Coordenação de Engenharia e Desenvolvimento de Projetos. Técnico - Laboratório Ótico Márcio Vital de Arruda Bacharel em Física pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Foi bolsista do CNPq, atuando como projetista mecânico em trabalhos óticos. Atividades no LNA: colaborar com profissionais da área no planejamento e execução de experimentos relacionados às atividades dos laboratórios de ótica do LNA. Técnico - Operações do Observatório do Picos dos Dias Mauro Osimar Morais Januário Técnico em Eletrônica Industrial e Telecomunicações, com ênfase em Eletrônica, pela Escola Técnico-Industrial Tancredo Neves, em Brazópolis, MG. Atividades no LNA: reparar e manter circuitos eletrônicos, mecanismos opto-mecânicos, computadores e instalações elétricas, bem como dar apoio técnico, inclusive em período noturno, aos usuários do Observatório do Pico dos Dias. Técnico - Oficina Mecânica José Tadeu da Silva Técnico em Mecânica Geral pelo SENAI, em Itajubá, MG, com cursos de Programação de Torno e Freza CNC. Atividades no LNA: executar operações de usinagem, soldagem, atividades de manutenção mecânica em máquinas, equipamentos e instrumentos, exercendo suas atividades junto à Oficina Mecânica do LNA. em dia Em seu Plano Diretor, o LNA identificou como um dos seus objetivos estratégicos o fortalecimento das suas capacidades em desenvolvimento de instrumentos para a astronomia. Desde então, investimentos tem sido realizados para capacitar a instituição na fabricação dos sistemas opto-mecânicos que compõem a instrumentação astronômica desenvolvida sob responsabilidade do LNA. Em 2006 foi adquirido, com recursos do Instituto do Milênio Megalit, um centro de usinagem de pequeno porte para usinar componentes menores que exijam maior precisão. No final de 2008 foi adquirido com recursos do projeto MIRELA/Finep um centro de usinagem de porte maior que está agora entrando em operação, complementando assim as capacidades de usinagem em 3 eixos. Com estas aquisições e um torno CNC que será adquirido em 2009, esperamos que os sistemas mecânicos de instrumentos como o espectrógrafo STELES possam ser quase totalmente desenvolvidos no LNA. Na figura abaixo a equipe da oficina de usinagem e os instrutores do treinamento oferecido pela empresa fornecedora do equipamento. A unidade de campo integral com fibras óticas produzida pelo LNA para a Universidade de Liverpool foi integrada na semana passado ao espectrógrafo Frodospec e testada no telescópio de 2m no Observatório Roque de Los Muchachos. O intrumento foi alinhado sem dificuldades pela equipe de Liverpool, liderada pelo Dr. Iain Steele e a performance estimada
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