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Transcrição

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sexta-feira
21.00h
Auditório Srª da Boa Nova
São João do Estoril
Tokyo Opera Association
Edward Ishita, director
Takao Kunimoto, tenor | Lord Takayama Ukon
Masayuki Kurata, tenor | Lorenzo
Kayoko Ishita, soprano | Made
Edagawa Kazuya, tenor | Sobei
Ópera “Lord Takayama Ukon” *
Libretto: Jiao Tauzin
Música: Manuel Perez Maramba
LORD TAKAYAMA UKON | Libretto
Há quatrocentos anos, durante a guerra civil no Japão, o Samurai e Daimyo (Senhor) Takayama Ukon ofereceu-se como
bastião dos oprimidos e da opressão, mas não através do
poder da espada. Ukon afastou-se do poder e dos bens mundanos e se tornou um seguidor fiel de Cristo. Neste drama,
a vida de Ukon é simbolizada pelo seu barco apressado por
uma tempestade à sua chegada a Manila.
1. Ukon lembra o seu confronto com Mitsuhide que o acusa de
ter assassinado Lord Nobunaga. Garcia intercede pela vida do
pai, mas em vão.
2. Na cidade do castelo de Katatsuki, o povo lança pedras a
uma pedinte que se prostituiu para sustentar os seus filhos. O
Irmão Lorenzo intervém e a mulher pede para ser perdoada.
Lorenzo encontra Oyone, mulher irada de um fazendeiro, e
aconselha-a a perdoar o seu marido. Ela responde, para delícia do povo, que “às vezes apetece-me cortar-lhe o pescoço
quando ele não está a olhar
olhar”. Ukon entra em cena e pergunta: “Devemos perdoar os nossos inimigos?” ao que Lorenzo
responde “Sim, devemos perdoar o inimigo”. Ukon e Lorenzo
cantam juntos: “Todo aquele que ergue a espada, pela espada
deve perecer
perecer”. Entretanto, a pedinte morre e o seu corpo é
levado em cortejo fúnebre.
3. O Shogun Hideyoshi aparece e dispensa os daimyos. Hideyoshi conta a Ukon o seu plano para conquistar a Coreia e a
China e ordena-lhe para deixar a fé cristã se quer ser parte da
aventura. Ukon recusa-se a rejeitar o cristianismo. Hideyoshi
confisca-lhe as suas terras, retira-lhe os seus títulos e ordena
que seja banido. Entretanto, o Irmão Lorenzo aparece para
confortar Ukon.
4. O exílio de Ukon é comutado e a família Maeda dá-lhe a sua
hospitalidade. Em troca, Ukon constrói um castelo em Takaoka
para o seu anfitrião. Koji alicia Ukon a ficar e combater o novo
Shogun Ieyasu Tokugawa, que ordena a sua expulsão para
Manila. Ukon recusa combater e aceita o exílio. Ukon canta
“Se o grão de trigo não cai na terra e morre…”
O cora canta um intermezzo.
5. Depois da tempestade, os marinheiros cantam uma barcarola. Koji comenta o tempo “Que belo dia depois da tempestade da noite…”. A mulher fica maravilhada com a imensidade
da bênção de Deus e como o bom tempo dá fé disso “Como a
nuvem flutua através do céu…”.
6. Ukon chega a Manila e recebe as boas-vindas do Governador General Silver e do povo, depois de um Te Deum na
Catedral.
Os filipinos cantam e dançam para os recém chegados.
7. A mulher de um rebelde executado interrompe a cerimónia
de boas-vindas e transmite a sua dor: “Volta meu marido…”.
Ukon pede que a mulher do rebelde fique à sua guarda para
que alguém tome conta dela.
8. Ukon visita uma cadeia e encontra a hostilidade dos presos
mas mostra a sua compaixão, preocupado com o seu bemestar.
9. No seu quarto, o recém-chegado ministro de Ukon.
10. Ukon está agora doente, num delírio sobre o seu passado.
No leito de morte Ukon murmura “Quão louco fui querendo ser
um mártir…”, mas a seguir diz para os seus companheiros japoneses: “Meus conterrâneos, quero que vivam em harmonia
com os filipinos”. No seu último suspiro diz: “Deixem a vossa
espada e ergam o vosso coração no amor. Não receeis de ser
mais fortes”.
Ukon morre.
A sua família e todos à volta dele cantam: “In paradisum, dedu
cante angeli
angeli” (Que os anjos te levem ao Paraíso). Deus é louvado no coro final: “Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus”.
* Estreia em Portugal
Concerto em parceria e com o apoio
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