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42 29 julho sexta-feira 21.00h Auditório Srª da Boa Nova São João do Estoril Tokyo Opera Association Edward Ishita, director Takao Kunimoto, tenor | Lord Takayama Ukon Masayuki Kurata, tenor | Lorenzo Kayoko Ishita, soprano | Made Edagawa Kazuya, tenor | Sobei Ópera “Lord Takayama Ukon” * Libretto: Jiao Tauzin Música: Manuel Perez Maramba LORD TAKAYAMA UKON | Libretto Há quatrocentos anos, durante a guerra civil no Japão, o Samurai e Daimyo (Senhor) Takayama Ukon ofereceu-se como bastião dos oprimidos e da opressão, mas não através do poder da espada. Ukon afastou-se do poder e dos bens mundanos e se tornou um seguidor fiel de Cristo. Neste drama, a vida de Ukon é simbolizada pelo seu barco apressado por uma tempestade à sua chegada a Manila. 1. Ukon lembra o seu confronto com Mitsuhide que o acusa de ter assassinado Lord Nobunaga. Garcia intercede pela vida do pai, mas em vão. 2. Na cidade do castelo de Katatsuki, o povo lança pedras a uma pedinte que se prostituiu para sustentar os seus filhos. O Irmão Lorenzo intervém e a mulher pede para ser perdoada. Lorenzo encontra Oyone, mulher irada de um fazendeiro, e aconselha-a a perdoar o seu marido. Ela responde, para delícia do povo, que “às vezes apetece-me cortar-lhe o pescoço quando ele não está a olhar olhar”. Ukon entra em cena e pergunta: “Devemos perdoar os nossos inimigos?” ao que Lorenzo responde “Sim, devemos perdoar o inimigo”. Ukon e Lorenzo cantam juntos: “Todo aquele que ergue a espada, pela espada deve perecer perecer”. Entretanto, a pedinte morre e o seu corpo é levado em cortejo fúnebre. 3. O Shogun Hideyoshi aparece e dispensa os daimyos. Hideyoshi conta a Ukon o seu plano para conquistar a Coreia e a China e ordena-lhe para deixar a fé cristã se quer ser parte da aventura. Ukon recusa-se a rejeitar o cristianismo. Hideyoshi confisca-lhe as suas terras, retira-lhe os seus títulos e ordena que seja banido. Entretanto, o Irmão Lorenzo aparece para confortar Ukon. 4. O exílio de Ukon é comutado e a família Maeda dá-lhe a sua hospitalidade. Em troca, Ukon constrói um castelo em Takaoka para o seu anfitrião. Koji alicia Ukon a ficar e combater o novo Shogun Ieyasu Tokugawa, que ordena a sua expulsão para Manila. Ukon recusa combater e aceita o exílio. Ukon canta “Se o grão de trigo não cai na terra e morre…” O cora canta um intermezzo. 5. Depois da tempestade, os marinheiros cantam uma barcarola. Koji comenta o tempo “Que belo dia depois da tempestade da noite…”. A mulher fica maravilhada com a imensidade da bênção de Deus e como o bom tempo dá fé disso “Como a nuvem flutua através do céu…”. 6. Ukon chega a Manila e recebe as boas-vindas do Governador General Silver e do povo, depois de um Te Deum na Catedral. Os filipinos cantam e dançam para os recém chegados. 7. A mulher de um rebelde executado interrompe a cerimónia de boas-vindas e transmite a sua dor: “Volta meu marido…”. Ukon pede que a mulher do rebelde fique à sua guarda para que alguém tome conta dela. 8. Ukon visita uma cadeia e encontra a hostilidade dos presos mas mostra a sua compaixão, preocupado com o seu bemestar. 9. No seu quarto, o recém-chegado ministro de Ukon. 10. Ukon está agora doente, num delírio sobre o seu passado. No leito de morte Ukon murmura “Quão louco fui querendo ser um mártir…”, mas a seguir diz para os seus companheiros japoneses: “Meus conterrâneos, quero que vivam em harmonia com os filipinos”. No seu último suspiro diz: “Deixem a vossa espada e ergam o vosso coração no amor. Não receeis de ser mais fortes”. Ukon morre. A sua família e todos à volta dele cantam: “In paradisum, dedu cante angeli angeli” (Que os anjos te levem ao Paraíso). Deus é louvado no coro final: “Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus”. * Estreia em Portugal Concerto em parceria e com o apoio Estrutura financiada por
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