O que é:

Transcrição

O que é:
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
Programa de graduação em Tecnologia
e Mídias Digitais
Dimitri P. Giordano (ra00092316)
Felipe Fernandes (ra00095585)
Pedro H.Viana (ra00092296)
Thiago C. Talarini (ra00092298)
Ciborgues
Ciborgues e Cinema
São Paulo/SP
2011
Ciborgues e Cinema
Trabalho de pesquisa e análise apresentado aos professores
Fabio Fernandes da Silva e David de Oliveira Lemes para o
trabalho do curso de Tecnologia e
Mídias Digitais nas matérias de Cultura Digital e Fundamentos de
Hipermídias, como pesquisa
sobre ciborgues e cinema.
Professores:
Professor Doutor Fabio Fernandes da Silva
e
Mestre David de Oliveira Lemes
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“Ao pensar o presente como mudança e
projetar a realização da verdade do sujeito e
da sociedade no futuro, a modernidade criou
as condições do surgimento da ficção
científica”
(Fátima Cristina Regis Martins de Oliveira)
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Índice:
1 – Introdução....................................................................................................................pg.5
2- Ciborgue
2.1 - O que é ............................................................................................................pg.6
2.2 - De onde veio......................................................................................................pg.8
2.3 - Pra onde vai......................................................................................................pg.10
2.4 - Benéfico ou Maligno?......................................................................................pg.11
3 - Filmes em análise
3.1 - Blade Runner...................................................................................................pg.13
3.2 – Inspetor Bugiganga.........................................................................................pg.15
3.3 – ExistenZ..........................................................................................................pg.16
3.4 – Robocop..........................................................................................................pg.17
3.5 - Johnny Mnemonic............................................................................................pg.20
4- Comparação entre ciborgue na ficção e na realidade.........................................pg.23
5 – Conclusão....................................................................................................................pg.25
6– Bibliografia..................................................................................................................pg.26
7 - Relatórios individuais
7.1 - Dimitri P. Giordano.........................................................................................pg.27
7.2 - Felipe Fernandes..............................................................................................pg.28
7.3 - Pedro H.P Viana...............................................................................................pg.29
7.4 - Thiago C. Talarini............................................................................................pg.30
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1 - Introdução
Neste projeto, estaremos mostrando o ciborgue da ficção e o ciborgue da realidade,
relacionando-os entre si e explicando similaridades entre o do cinema e o da realidade. Além
de falarmos sobre alguns grandes clássicos do nosso cinema, tais como o Inspetor Bugiganga,
Robocop, Johnny Mnemonic, Blade Runner e Existenz.
Também será exposto um pouco da cybercultura e a reflexão sobre a sociedade ligada à
tecnologia, para quais caminhos estamos indo com ela e uma breve comparação entre o
mundo atual e o mundo do futuro retratado nos filmes.
Também será discutido o cinema além dos filmes, mostrando a tecnologia no cinema
que faz do telespectador um ciborgue e também discutido o que é a máquina, o que é humano
e o que seria então um ciborgue, e assim, partindo destas definições para uma analise das
obras em questão.
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2 - Ciborgue
2.1 O que é
O termo criado em 1960, por Manfred E. Clynes e Nathan S. Kline é a junção de cyber
(netics) + organism, ou seja, um "organismo cibernético”. Esse termo foi inventado para se
referir a uma nova classe de humanos, que poderiam sobreviver em diferentes meios, tais
como o espaço sideral, já que esse termo foi cunhado em meio à corrida espacial, e os
cientistas estavam em busca de algum ser capaz de viver nesse local.
Entretanto, o termo ciborgue é mais usado para classificar um ser dotado de partes
mecânicas e orgânicas, com finalidade de melhorar suas capacidades o que mostra que a
definição ciborgue é mutável em relação ao tempo, o que seria um ciborgue na década de 60
hoje já não se encaixa como o mesmo. E com essa designação, o termo ciborgue foi adotado
por diversos meios, como na medicina (no uso de implantes), na engenharia (para operações
mais precisas), e também no cinema.
Mas o que difere um humano de um ciborgue?Afinal, com a tecnologia avançando, o
uso de próteses e órteses são cada vez mais comuns no meio em que vivemos, sem contar que
a novas descobertas no campo da Inteligência Artificial, estão tornando os robôs cada vez
mais humanos. Até que ponto, o ser ciborgue se difere do ser humano?Ou pior, quando o ser
humano acaba se tornando um ser ciborgue?
Para saber o que é ciborgue é preciso definir duas coisas, o que é humano e o que é
maquina? Afinal um ciborgue seria a junção destes dois elementos, criando então um ser
humano que a partir da tecnologia supere sua condição natural.
O ser humano pode ser definido cientificamente como um animal membro da espécie
Homo Sapiens (oriunda da África), que tem um cérebro altamente desenvolvido com uma
imensa capacidade de raciocínio abstrato, linguagem, a introspecção e a resolução de
problemas. Tem o corpo ereto, andando por duas pernas e contem dois braços que permitem o
uso e criação de ferramentas que podem alterar o ambiente em que este presente. Porém,o ser
humano é mais complexo que isso,um ser que vive em sociedade e tem como uma de suas
características o sentimento, o prazer, raiva, amor e outras características que até onde se
sabe,só estão presentes no ser humano, não sendo encontrada em nenhum outro animal.
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Logo, a definição de ser humano vai além da condição física, envolvendo questões
mais subjetivas. Para muitos, algo que não exerce a reflexão e exista somente com o seu
instinto,deixa de ser um humano, pois perdeu uma de suas principais características,assim
como na obra “O Cortiço” de Aloísio Azevedo onde o ambiente de miséria faz com que os
personagens larguem de certa forma sua “humanidade”.
Porém um indivíduo que só tem o lado racional não seria um humano e acabaria se
tornando máquina, um ser que só sabe seguir normas e não se abate com nada. Portanto, um
ciborgue seria qualquer ser que com a ajuda de um anexo da tecnologia, supere sua condição
natural, sem ser necessariamente toda aquela parafernália altamente tecnológica que muitos
pensam como o personagem Anakin Skywalker de “Star Wars” que, no segundo filme da
serie “Star Wars, a Guerra dos Clones”, perde sua mão e é colocada uma mão robótica em seu
lugar, logo seria um ciborgue. Mas não é o fato de sua mão ser robótica que o torna um
ciborgue e sim a prótese em seu lugar,fazendo que um personagem como o Capitão Gancho
seja quase tão ciborgue quanto o Anakin.
Então ciborgue seria a junção do ser com a máquina, que o permita ir além da
condição natural que ele se encontra no presente momento, procurando visar na maioria dos
casos uma melhoria na capacidade do individuo.
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2.2 De onde veio
A palavra cyborg, foi cunhada por Nathan Kline e Clynes em 1960, com a publicação
do artigo “Cyborgs and space”, que é a união das palavras cybernetic+organismo.
O termo ciborgue não significa necessariamente a união entre humano e tecnologias
somente, há muito mais a que explorar sobre este assunto.
Antes mesmo de existir o termo ciborgue, no final da década de 50, foi criado o
primeiro ciborgue, um rato de laboratório do Hospital Estadual de Rockland, em Nova York.
Pertencente a um programa experimental, lhe foi implantado uma bomba osmótica, com
função de injetar doses controladas de substâncias químicas, alterando diversos dos seus
padrões fisiológicos. Esta experiência foi citada no artigo “Cyborg and Space”, de 1960(obs.
Neste artigo cita pela primeira vez o ciborgue como um “homem ampliado”).
Donna Haraway, professora de História da Consciência na Universidade da Califórnia,
foi com certeza uma das primeiras pessoas a pensar sobre a relação de amor e ódio entre as
pessoas e as maquinas, falando até que os seres humanos já podem ser ciborgues, pois tudo
que está envolvido com maquinas como celulares, computadores, videogames e outros
aparelhos eletrônicos utilizados atualmente, já nos tornam um ciborgue.
Hari Kunzru, um critico diz que a essencial característica que torna os ciborgues de
hoje diferentes de seus “ancestrais mecânicos” é a informação, ele tira esta teoria das teses de
Donna Haraway quando esta diz que os ciborgues são “maquinas de informação”. Hari
Kunzru compara o ser humano com um “computador de carne” que executa diversos sistemas
de informação que se auto-ajustam para se adaptarem a outros sistemas e ao ambiente.
Tomaz Tadeu da Silva abordou em seu artigo questionador “Nós, ciborgues: o corpo
elétrico e a dissolução do Humano” (publicado no livro “Antropologia do ciborgue – as
vertigens do pós-humano”, em 2000) as conseqüências sofridas pelos humanos com a
realidade dos ciborgues. Ele defende que, com os ciborgues, nós deixamos questões
subjetivas, cujas respostas buscávamos há anos, como “quem é o sujeito?” para nos focar em
questões como “queremos ser apenas sujeitos?” e “quem vem depois do sujeito?”.
O uso do que podemos chamar de “ciborgue” já não é somente para substituir partes
do corpo, para facilitar ou restaurar certas coisas como uma perna, um braço, mas também
para criar robôs e outras ferramentas para nos ajudar como, por exemplo, robôs para cuidar de
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idosos, ou de pacientes doentes. Japoneses já estão se aprofundando no assunto e criando até
robôs para lecionar, entre outras atividades.
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2.3 Pra onde vai
Os ciborgues, como citado anteriormente, estão entre nós, e é muito difícil hoje em
dia, definir que tal pessoa não é um ciborgue, mas podemos separar por classes e por idade,
podemos dizer que as classes mais pobres podem ter menos acesso a área da tecnologia, e por
isso podem não ser chamadas de ciborgue. O mesmo pode acontecer nas pessoas de mais
idade que querem ficar fora da área tecnológica, ou também, caso essa pessoa tenha algum
problema como não aceitar o uso de um marca-passo, por exemplo, pois com essa tecnologia,
essa pessoa seria considerada um ciborgue.
O futuro é toda a sociedade se tornar em ciborgue, querendo ou não, todos seremos
ciborgues, até os radicais podem achar que não, mas eles não conseguem ficar longe de
tecnologia, como o celular, que está na nossa vida, e nele podemos fazer tudo que queremos e
a qualquer momento, e dependendo da ocasião, o celular pode nos encontrar em qualquer
lugar no mundo, localizando a pessoa desejada. Já existem programas onde é possível
adicionar amigos e assim informar aonde se encontra no momento, e assim pode monitorar
seu amigo ou familiar.
Uma pergunta que temos que nos fazer, é se ser ciborgue pode nos ajudar ou nos deixar
cada vez mais com medo de seqüestros, assaltos online. Temos que aprender a ser ciborgue,
crescendo sem ficar num mundo fechado e com medo.
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2.4 Benéfico ou Maligno?
Mas toda essa evolução tecnológica seria benéfica ou maléfica para o ser humano?
Poderia se concluir que só por teoria, uma “evolução” seria necessariamente boa?Como
qualquer outro objetivo de estudo, a evolução da humanidade e suas tecnologias devem ser
analisadas de todos os lados possíveis, pois assim como a industrialização que trouxe
melhorias na produção dos produtos, ela trouxe também desvantagens como maior emissão de
poluição. Logo, a “ciborguização” da humanidade não esta livre de suas vantagens e
desvantagens.
Para começar deve se apontar um fato, um ser humano com a adição física da
tecnologia é na teoria um ser mais eficiente, por exemplo, na adição de uma perna mecânica,
o individuo provavelmente vai perder sua sensibilidade ao trocar seu membro natural por uma
prótese de metal, porém, fatos como dor e cansaço na perna depois de uma longa caminhada,
não será mais problema para esse individuo, devido ao fato de que uma prótese mecânica não
se cansa e também devido a sua resistência, porém deve se pensar nas desvantagens que esta
aplicação pode ter, em caso desta ser uma nova tecnologia que ainda não esta dominada pela
humanidade, ela esta sujeita a falhas como infecções ou a uma parada de funcionamento da
prótese, afinal, erros em tecnologias muito novas são bastante comuns.
Outro fator é o ser humano com adesão da tecnologia, seja para a organização de
informações, para aumentar a velocidade de sua locomoção ou até mesmo de produção, ele
esta intimamente ligada à tecnologia e segundo a estudiosa Dona Haraway, isso torna o
homem um ciborgue, com a adesão de um mobile, ficou muito mais fácil de obter
informações e organizá-las, como por exemplo, um executivo ocupado pode guardar as datas
de sua reunião, e assim garantir que ele mesmo se não esqueça. Bem melhor do que uma
agenda, mais fácil de carregar e exige bem menos trabalho, mas ele também está exposto ao
perigo de seu mobile ser infectado por um vírus e ter sua agenda eletrônica apagada e assim
entrar num estado de total desorganização, pois sua mente teoricamente se acomodou com a
organização do mobile, logo não sendo mais capaz de lembrar.
Há também a crítica de que a humanidade teoricamente estaria perdendo os elementos
que os define como ser humano devido à tecnologia. No surgimento da internet, acreditava-se
que o ser humano iria teoricamente se distanciar um do outro, e assim ser muito mais antisocial do que nos séculos anteriores, pois teoricamente seria algo que prenderia o ser humano
em casa e não precisaria sair dela para vários serviços como a compra. Assim, esse medo se
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mantém em relação à transformação do homem em máquina, como no filme “Tempos
Modernos”, onde temos um trabalhador totalmente alienado, que teoricamente, viveria para o
trabalho e não teria tempo para a reflexão e sentimentos, se tornando uma mera máquina, e é
esse o medo que se tem dos ciborgues, que ser o humano se torne uma máquina por completo
como conseqüência dos tempos modernos, um mal que existe uma probabilidade de
acontecer, mas não necessariamente uma certeza.
Logo, a “ciborguização” seria algo que não traz somente benefícios, mas também
novos problemas para a humanidade. Como qualquer transformação que ela tem passado
através de sua existência, a criação de armas como a lança, proporcionou melhorias na caça,
assim como aumento do número de assassinatos entre ser humanos. Logo, não se pode
afirmar como algo maléfico e benéfico, porque simplesmente é os dois com problemas a
serem enfrentados que nos não temos nem certeza que vão ocorrer ou não.
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3– Filmes em análise
A arte é uma forma de expressão de seu autor e acima disso,um retrato da sociedade
em que ele viveu, representando suas idéias, valores e sendo um retrato provavelmente eterno
de como foi aquele tempo vivido, assim o cinema, uma de forma de artes mais premiadas da
atualidade não foge disso, e análise de filmes sobre ciborgues talvez seja o melhor jeito de
mostrar a relação homem – maquina, e o que prevemos pro futuro, os medos e a esperança
que toda a humanidade tem em relação à evolução tecnológica tem causado e ao fato de que a
cada dia que se passa, o mundo está repleto de ciborgues.
3.1 Blade Runner
Deckard (Harrison Ford) é um detetive, um 'blade runner', exterminador de andróides,
os replicantes da geração Nexus 6, um deles representado por Rachael, por quem Deckard se
apaixona e termina o filme com ambos fugindo, indo para nosso imaginário de homem x
mulher-andróide. Eles se beijam no filme e ela pergunta em algum momento: “Você me
ama?"
Ele mostra claramente o fato do convívio entre os humanos e as máquinas, como que
no filme mostra os ciborgues com memórias de uma pessoa humana, achando que foi sua
própria vida, deixando até ser duvidoso o fato de não saber quem é humano e quem não é.
A história do filme foi adaptada de “Androids Dream of Eletric Sheep”, e foi adaptada pelos
roteiristas Hampton Fancher e David Peoples. O seu visual futurista-retrô é inesperado nos
filmes estilo noir, característico da década de 50, nos quadrinhos de ficção franceses e no
grande clássico “Metrópolis”, de Fritz Lang, o qual utilizou da trilha sonora de “Carruagem
de Fogo” de Vangelis.
Esta história se passa quando os ciborgues só viviam quatro anos, depois eram
desligados automaticamente, além disto,quando eles são criados,são implantadas memórias de
um ser humano neles, e alguns ciborgues descobrem que são máquinas e se rebelam,
querendo que o criador aumente a vida deles. Um policial tem que impedir que isto aconteça,
entre o filme acontecem variadas tramas, incluindo um amor entre uma ciborgue e este
policial humano.
Além da versão do cinema houveram mais outras versões, tais como a versão do
diretor e a edição especial, que trás em três discos, quatro versões deste mesmo, contando
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com um documentário de 213 minutos, cada uma das três “versões arquivadas” do filme,
comentário de áudio e a “versão final” do filme
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3.2 – Inspetor Bugiganga
Feito pelo diretor David Kellogg com roteiros de Kerry Ehrin, Zak Penn, criado em
1999. Este é um excelente filme não somente para assistir, mas também para ver coisas
inovadoras e se surpreender a cada momento.
Este filme é sobre um policial, o John Brown, que sonhava em ser um grande policial,
mas o destino lhe impõe coisas inesperadas que o levam a ser o candidato ideal para um
projeto secreto no qual a cientista Dra. Brenda Bradford, o qual o transforma em um ciborgue,
usufruindo de seus vários acessórios e se tornando o que sonhava ser.
É interessante ver como o personagem principal usa seu lado robô para as suas
necessidades como braço que estica e várias outras coisas o qual se ele fosse puramente
humano, não conseguiria.
Mas ele continuava a ser um humano, só que com uma tecnologia dentro dele que
ajudava em suas necessidades e que ele sabia usar, e sem essa difusão entre humano e
máquina, isto não seria possível, e não conseguiria estar tão perto de conquistar o seu sonho,
fazendo-nos pensar que a tecnologia como prótese e outras coisas podem nos ser uteis para o
nosso cotidiano, e que a tecnologia não é só maligna.
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3.3 – ExistenZ
O filme eXistenZ trata-se de uma ficção cientifica e surreal, na qual é falado de seres
humanos que se conectam a um jogo através de um plug corporal. O seu console é um tipo de
ser vivo que para você poder entrar no jogo, você deve acariciá-lo.
Este filme mostra perfeitamente o movimento Cyber punk, que como o nome já diz, é
cibernética com punk. No caso do filme, o cyber punk pode ser visto, logo no começo,
quando a criadora do jogo está fazendo uma demonstração e logo depois uma pessoa se
levanta da platéia e tenta matá-la com uma arma estranha, feita de carnes e ossos, e que suas
balas são dentes humanos, para não ser detectada nos detectores de metais.
Apos o ocorrido, um homem salva a criadora e a tira do local, protegendo-a. Esse
homem e a criadora do jogo continuam juntos até o final do filme, mas como eles se conectam
a novos jogos, eles mudam cada vez de personagem, e você não consegue saber se é a vida
real ou se eles estão no jogo, tanto que na ultima cena do filme, acaba com outro personagem
fazendo a pergunta “Ainda estamos no jogo?”.
Este ocorrido faz com que nossa cabeça se confunda e que ela comece a pensar se o
filme já começou no jogo, ou se eles foram entrando no jogo depois, ou se eles não
conseguem mais sair dos jogos, tem muitas opções para a resposta certa, que teoricamente não
existe.
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3.4 – Robocop
“Precisamos de oficiais de policia que trabalhem vinte e quatro horas por dia, um
policial que não precisa comer ou dormir, um policial com nível superior e com reflexos
perfeitos”. Um pouco antes dos 10 minutos de filme o telespectador é atingido por esse
discurso, o qual pode guiar facilmente o telespectador o caminho que o filme irá seguir, ou
seja, rapidamente será descoberto que o filme trata da tecnologia na força policial, esta usada
como melhoria para que no combate ao crime não haja falhas.
O Filme começa com um telejornal de uma Detroit futurista que está bombardeada de
noticias considerada ruins pro mundo, como guerra e problemas em bases espaciais, também
notícias um confronto de policiais e bandidos que acaba com dois policiais gravemente
feridos, mas que um deles consegue reconhecer um dos bandidos o qual já havia sido acusado
da morte de trinta e um policiais. O noticiário é transmitido mais vezes durante o filme e é
possível perceber algumas cosias: ele é praticamente formado somente por noticiais ruins que
na maioria das vezes esta relacionado à violência e a guerras civis que os Estados Unidos se
envolveram dando apoio a um dos lados (muito comum isso na época que o filme foi
produzido, pois estava em época de guerra fria) e que ele é sempre interrompido por algum
comercial que mostra o capitalismo selvagem em que a sociedade vive, onde tudo é produto
até mesmo um coração.
Também é apresentada uma notícia que o sindicato dos policiais acusa uma firma que
adquiriu o controle da força policial e por isto a policia vem enfrentando tantos problemas, a
segunda cena do filme apresenta uma reunião entre os executivos dessa firma para que se
possa resolver este problema, a grande proposta vem do vice presidente Dick Jones (Ronny
Cox) que faz o discurso citado anteriormente como uma solução para esse problema e é
apresentado o robô ED-209, um robô que viria ajudar os oficiais da policia ou até mesmo
substituí-los no combate contra o crime, porém ele falha em sua demonstração, matando um
dos executivos, fato que não é de agrado ao presidente da firma e que decide não só não
aceitar o projeto de Dick como dar uma chance ao projeto de Bob Morton (Miguel Ferrer) que
consistia em um policial humano, porém “aperfeiçoado” pela tecnologia, um ciborgue que
raciocinasse feito um homem, mas com seu fisco superior podendo ricochetear balas, melhor
capacidade de mira e memória gravada, este seria o Robocop. Na reunião também se fala do
plano de substituição da cidade,uma que fosse nova e sem os problemas que Detroit vem
enfrentando,mostrando até que a própria cidade se tornou mercadoria.
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Enquanto tudo isso acontece o Policial Alex Murphy (Peter Weller) enfrenta seu
primeiro dia de trabalho no seu novo departamento de policia e junto com sua nova parceira
Anne Lewis (Nancy Allen), porém já em seu primeiro combate contra o crime é morto pela
gangue de Clarence Boddicker (Kurtwood Smith) o bandido que deixou gravemente ferido o
oficial da notícia do começo do filme deixando sua família, porém é o que faz ser o primeiro
oficial a ter a chance de se torna o Robocop.
A partir deste momento, o policial Murphy assume outro nome, o de Robocop, um
incrível policial ciborgue cujo impressiona até mesmo os outros policiais e uma grande
eficiente maquina contra o crime salvando no primeiro dia o prefeito da cidade, fato que o
deixa famoso e causa até mesmo uma aparição no telejornal. Este individuou não parece mais
ser Murphy, na verdade nem se quer mesmo parece ter sido um humano algum dia tendo só
duas características humanas, seu rosto que é escondido pela máscara e a capacidade de
raciocínio, pelo menos é o que parece até a cena onde ele esta “descansando” e começa a
sonhar com a memória de seu assassinato, ou seja, laços humanos ainda estão presentes no
Robocop e assim ele busca que a justiça seja feita com seus assassinos. O que coloca Murphy
em problemas maiores, como o fato de que Clarence esta ligada a Dick devido ao assassinato
encomendado pelo Vice Presidente de Bob Morton, a partir daí Murphy tenta cumprir a
justiça até contra um dos membros da firma que o criou, o que não pode ser feito, pois uma
das diretrizes de Murphy é não atacar algum membro da firma.
Suas diretrizes são:
1. Servir à população
2. Proteger os inocentes
3. Cumprir a lei
4. Confidencial – (esta era a diretiva que o impedia de atacar executivos da OC)
Robocop é um filme bastante interessante quando se fala da sociedade do futuro e suas
características, Detroit esta um caos, vários órgãos públicos como a policia foram privatizado,
e para a solução dos problemas é empregado a tecnologia e no filme alguns pontos são bem
importantes:
1- O Robô ED-209 é uma das provas que a tecnologia esta sujeita a falhas gravíssimas como
na cena em que acidentalmente executa um dos empresários da firma, isso porque não
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2- O raciocínio humano é o ponto mais forte do ser humano e por isso sua presença é vital
na criação de um ser perfeito como é o ciborgue Robocop, é isso que o diferencia
brutalmente do robô ED-209 e teoricamente é a única característica humana mantida para
que ele possa se torna o policial perfeito como na cena final do filme quando o presidente
esta preste a ser morto e demite Dick, se o Robocop fosse somente uma maquina
provavelmente teria que registra no computador da empresa que Dick foi despedido pra
só assim computar que Dick agora seria um alvo legitimo, porem o raciocínio humano
nele já faz todo esse processo rapidamente, se não fosse por isso o presidente da firma
teria morrido.
3- Ao contrario de Blade Runner, o ciborgue que luta contra a firma que o criou não é o
vilão do filme e sim o herói, o oficial Murphy é um homem cheio dos valores prezados
pela sociedade, na verdade é quase um príncipe encantado sem defeitos, um homem que
parece ser puro e que nada o corrompe.
4- Ele apresenta memória, afetividade a sua família e raiva dos criminosos, logo apresenta
sentimentos, características humanas, sendo assim, não é somente uma máquina.
5- O desenvolvimento da tecnologia não é feito para ajudar a sociedade e sim para garantir
lucros maiores e fim de problemas para as grandes empresas capitalistas.
No fim como qualquer filme clichê Hollywood, o herói cumpre sua missão tendo todos os
vilãos mortos e a força policial tem um novo reforço pra luta contra o crime e ajudar a
melhorar a vida na cidade de Detroit.
Robocop apresenta algumas críticas à sociedade, mas se sobressai ao apresentar o grande
justiceiro ciborgue que virou marca icônica da cultura pop e nos apresenta uma reflexão de
como a tecnologia pode ajudar a sociedade, aonde diferente de vários filmes de ficção
cientifica onde o vilão é o robô que tem alguma falha, aqui temos o robô como um ser puro
que busca somente o bem o humano com sérios desvios morais.
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3.5 – Johnny Mnemonic
O Filme começa com Johnny (Keanu Reeves) em uma cama com uma provável prostituta
de luxo de custo de 10 mil dólares e rapidamente já mostra um problema de memória de
Johnny,quando se é perguntando onde ele mora, ele simplesmente fala que não se lembra
onde morava, isso ocorre por causa do chip em sua cabeça que ele tem por ser um Mnemonic,
uma espécie de traficante da informação no futuro de 2021 onde as empresas dominam o
mundo e grupos rebeldes lutam contra ela porem sofrem fortes caças da Yakuza, e o
Mnemonic é mostrado no filme como o mensageiro dos rebeldes, um mercenário que ao ser
contratado, é colocada uma informação na cabeça dele e ele tem que descarregar aonde foi
combinado. E é em torno de uma dessas missões de Johnny que o filme se baseia.
Logo, Johnny está fazendo uma ligação através de sua TV para o seu empresário, ele fala
sobre querer tirar o chip de sua cabeça, mas o empresário avisa que Johnny não tem dinheiro
suficiente para isso e o aconselha a aceitar uma ultima missão para conseguir a quantia
necessária para tira o chip, porém, essa missão é muito arriscada para Johnny.
Johnny é avisado que precisa aumentar sua memória para a missão e logo ao chegar ao
hotel dobra sua memória de 60 gigabytes para 120 gigabytes. Porém, ao chegar ao local
descobre que a informação tem 320 e gigas de memória, ou seja, exatamente o dobro do que
Johnny pode suporta e isso é muito perigoso, pois dentro de dois ou três dias Johnny morreria
de sobrecarga, e, além disso, a informação contida vem de uma grande firma farmacêutica e
seu conteúdo é desconhecido até porque Johnny não tem a senha de acesso, três imagens, que
no exato momento estão sendo escaneada. A Yakusa entra no local e interrompe o processo,
ficando com uma das três imagens, e outra fica com Johnny que consegue fugir para Newark,
onde a informação tem que ser entregue.
Ao chegar a Newark Johnny enfrenta mais problemas como descobrir que só tem mais 24
horas de vida o que o faz querer tirar a informação a qualquer custo mesmo que não cumpra
seu objetivo, enfrenta membros da Yakuza no local de encontro, porém, é ajudado por J-Bone
(Ice-T) uma espécie de líder dos Loteks, um grupo da resistência em Newark, também sofre
com seu empresário que deixa a Yakuza tentar corta sua cabeça para conseguir a informação,
porém, é salvo pela bela Jane (Dina Meyer) que é uma garota cheia de implantes para que
possa ficar mais ágil e mais forte, entretanto, tais implantes lhe trouxeram a terrível NAS (em
português SAN) uma doença que contaminou metade da população do mundo devido aos
apliques. Ela também tem problemas no sistema nervoso e treme por horas, logo não pode
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realizar seu desejo de guarda costa, mas isso muda ao salvar Johnny, pois recebe uma
proposta de 50 mil para mantê-lo vivo e ser sua guarda costa, e assim Johnny parte para uma
aventura, cheio de problemas como desmaios e tremedeiras, enquanto Jane sofre devido as
seus problemas tecnológicos, e em busca de tirar a informação da sua cabeça antes que a
Yakuza tire sua própria cabeça.
Johnny Mnemonic é um filme que contém vários detalhes interessantes como o fato de
praticamente todo personagem ser um ciborgue, devido a implantes como o de Johnny na
cabeça e que teoricamente seria algo que melhoraria a vida a vida dos personagens como se
torna uma espécie de pen-drive ambulante, ou então algo que melhore sua agilidade e força,
ou até mesmo um chicote de laser embutido no dedo como um dos principais membros da
Yakuza. Mesmo assim, se fizermos uma visão mais grosseira da análise de Dona Haraway do
que é um ciborgue, isso não se limita a maioria dos personagens e sim a todos, pois a
tecnologia no ano de 2021 no filme é tão grande que não existe um lugar onde ela não esteja
presente e os personagens intimamente ligados a ela, tendo até mesmo um espírito dentro da
máquina que busca ajudar Johnny em sua missão.
Outro fator interessante é as semelhanças e as diferenças entre Johnny Mnemonic e o
filme Robocop. Os dois filmes se passam no futuro, tendo os ciborgues como personagens
principais, cidades em caos e um grande avanço tecnológico. Porém, as diferença já começam
na personalidade dos heróis, enquanto o Robocop sempre busca fazer o bem, Johnny
apresenta diversos desvios morais, e se coloca em primeiro lugar antes dos outros, deixando
bem claro isso quando fala: "que porra está acontecendo? Toda minha vida eu tive o cuidado
de ficar no meu canto, sem complicações. Agora, de repente, sou o responsável por toda a
porra do mundo, e todos estão tentando me matar... Isso se minha cabeça não explodir
primeiro! Você vê aquela cidade lá no fundo? Era lá que eu deveria estar! Não aqui embaixo
com cães, lixo e essas merdas de jornais do mês passado. Enchi-me deles, me enchi de você,
me enchi de tudo isso! Eu quero um serviço de quarto! Eu quero um 'club-sandwich'! Eu
quero uma cerveja mexicana gelada! Eu quero uma prostituta de 10 mil dólares! Eu quero
minhas camisas lavadas... como eles fazem... no Imperial Hotel... em Tóquio!”. Isso diz em
relação em saber que a informação que está em seu cérebro é a cura para a NAS, e em
determinado momento até nega correr o risco de morrer para que a informação seja tirada da
sua cabeça.Outro ponto de diferença entre os dois filmes é o fato de que as críticas
apresentadas a sociedades são muito diferentes.Johnny Mnemonic faz uma forte crítica à
tecnologia e à total redenção do ser humano a ela, pois agora o ser humano não consegue
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viver sem a mesma ,mesmo esta sendo causadora de doenças ao homem, como os problemas
de Johnny e Jane.Já em Robocop, a tecnologia só acrescenta fatores positivos à sociedade, a
crítica de Johnny Mnemonic talvez se de ao fato de que em 1995, a internet ainda assustava
muitas pessoas e cada vez mais haviam sinais de que o mundo não poderia viver sem a
tecnologia.
Johnny Mnemonic é um grande filme e muito importante para o gênero quando se fala de
ciborgue, não foi preciso mostra peças metálicas diretas, porém mesmo assim se trata de
ciborques. Nem todos ciborgues no filme tem super força, ou então uma mão de ferro, mas
sim implantes, que aumentam suas capacidades, propondo que um simples chip pode fazer de
alguém um ciborgue e que cada vez mais a tecnologia nos domina.
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4 - Comparações entre ciborgue na ficção e na realidade
Colocamos a frase no início do nosso trabalho, pois ao analisá-la, notamos que o humano
se sustenta sobre esta tecnologia, garantindo que a superioridade do sujeito se mantém,
tornando-se frágil a esta tecnologia.
Na nossa atual realidade, com nossa tecnologia e o quanto nós avançamos na sociedade,
certas coisas que apareciam na ficção científica já são questionáveis na realidade como algo
possível, deixando ser possível a implantação na realidade o que tinha na ficção.
Um melhor significado que a ficção cientifica pode estar recorrendo atualmente é a
palavra Magia, A ciência afasta a magia e estabelece um domínio. E a magia é algo
desarticulado e ilusão da infância da mente.
Para Lévi-Strauss, a magia de cura é com todo o sistema de crenças que prescreve para
cada um e ainda, é um modo de interrogar os limites humanos e não humanos, relacionandoos, e a ficção cientifica abre a discussão sobre estes limites.
Com nosso avanço tecnológico, conseguimos avançar em muita coisa na sociedade, que
antes poderia pensar que era impossível, mas na época em que estamos e como estamos
avançando tecnologicamente na sociedade, fica claro que há coisas que o qual passa no
cinema o qual já temos, teremos em breve ou talvez não seja tão perto de acontecer.
Entre muitas delas, está, por exemplo, o filme o homem bicentenário, o qual mostra uma
sociedade onde os robôs estão fazendo serviços domésticos, e isto poderá aparecer em um
breve futuro, pois hoje já temos alguns robôs que consigam fazer certos serviços e não vai
demorar a ficar comum ver eles nas casas. Outro exemplo que podemos citar o Johnny
Mnemonic, o qual o filme há HD no cérebro da pessoa para guardar informações, e na nossa
realidade já houve pessoa que colocou pen drive no dedo, ou seja, o dedo dele é um pen drive,
logo como Johnny o individuo pode carregar dados em seu corpo para onde ele vai, já
conseguimos atualmente manipular a tecnologia na pessoa fazendo dela um ciborgue e não
será difícil ocorrer uma coisa desta também.
Não podemos imaginar ao certo qual será o futuro e como a tecnologia nos influenciará,
mas como velhos filmes imaginam situações que parecem impossíveis para a época, mas
torna possível num próximo futuro, que fica cada vez mais próximo de acontecer. Não vai
demorar muito para conseguirmos ligar nosso cérebro em um corpo quase totalmente de
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maquina, como o Robocop ou até o filme Futurama, que passa em uma época bem mais
longe.
Até carros voadores já estão por vir atualmente, não exatamente iguais ao do filme “De
volta para o futuro”, mas conseguimos já desenvolver tecnologia que faça o carro voar, além
do tele transporte e até a tecnologia touch do filme Minoroty Report,o qual você interage com
o que você toca, tornando mais prático o uso, e todas elas já nos tornam ciborgue porque no
futuro quando esta tecnologia estiver mais acessível a uma parcela maior da população e sim
se torna um objeto comum onde o convívio e o suo se torna quase que natural para um ser
humano.
Logo, porque poucas coisas estão bem longe de acontecer, e que estamos cada vez mais
perto de fazê-las ocorrer se já não acontecem atualmente.
Ficção cientifica passa filmes geralmente sobre o futuro, mas muitas coisas que estão
nele o qual não havia na época já há ou está quase em uso na nossa realidade.
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5 - Conclusão
Ciborgue é a junção entre homem e máquina, mas esta não é só a única coisa que faz
um ciborgue, como mostra em alguns filmes, como ExistenZ, que até a própria máquina com
características humanas já podem ser considerada ciborgue ou vice versa.
Ele está sempre ligado a ficção cientifica nas telas dos cinemas, onde se pode criar
coisas que ainda nem existem, mas que por causa da tecnologia avançando cada tão
rapidamente, muitas delas estão cada vez mais próximas de acontecer, como por exemplo, o
HD na cabeça do Johny Mnemonic, já conseguimos fazer coisas parecidas e logo
conseguiremos fazer esta façanha. Além disso, cada vez mais estaremos mais próximos da
sociedade inteira se tornar ciborgue, querendo ou não.
Existem inúmeros filmes onde há personagens ciborgue, e muitos deles, o qual o foque
está nisso, mostra em um futuro e conflitos entre homem e máquina “recheados” com a
“magia do cinema” conseguindo nos entreter e analisando a sociedade que se passa.
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6 – Bibliografias
Blade Runner. Ridley Scott, United States of America, Warner Bros, 1982, 118min
Robocop. Paul Verhoeven, United States of America, MGM Studios, 1987, 102min
Johnny Mnemonic. Robert Longo, United States of America/Canada, TriStar Pictures, 1995, 96min
EXistenZ. David Cronenberg, Canada/United Kingdom, Alliance Communications Corporation,
1999, 97min
Inspector Gadget. David Kellogg, United States of America, Walt Disney Pictures, 1999, 78min
Metropolis. Fritz Lang. Germany. Kino, 1927, 153min
Modern Times. Charles Chaplin. United States of America, 1936, 87min
Chariots of Fire. Hugh Hudson, United Kingdom, 20th Century Fox, 1981, 123min
Futurama: Bender's Big Score. Dwayne Carey-Hill, United States of America, 2007, 89min
Minority Report, Steven Spielberg.. United States of America, 2002, 145min
Back to the Future. Robert Zemeckis. United States of America, 1985, 116min
Do Androids Dream of Electric Sheep? Philip K. Dick. United States of America, 1968, 210p
Antropologia do ciborgue : as vertigens do pos-humano. Donna
Haraway,Brasil,Autentica,2000. 142p
Le avventure di Pinocchi. Carlo Collodi, Italy, 1883, 192p
http://www.slideshare.net/Angte/trabalho-completo-de-cd-3954522
http://www.somaliaonline.com/community/showthread.php/23846-The-Real-Life-Frankstein-orCyborg
http://www.cinepop.com.br/noticias2/bladerunner_103.htm
http://www.portcom.intercom.org.br/ojs-2.3.1-2/index.php/revistaintercom/article/viewFile/453/422
http://www.scoretrack.net/DVDbladerunner.html
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1041357-6174,00APOS+ACIDENTE+FINLANDES+COLOCA+PEN+DRIVE+NA+PONTA+DO+DEDO.html
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7 - Relatórios individuais
7.1 Dimitri Giordano
Falei sobre o filme inspetor bugiganga, e também o Blade Runner, ajudei o Thiago nas
correções dos erros gramaticais do nosso trabalho, falei ‘’de onde veio’’ o ciborgue e também
da conclusão do nosso trabalho, também ajudei nas pesquisas da comparação entre ciborgue e
a realidade. Além disso participei de algumas revisões de nosso trabalho.
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7.2 - Felipe Fernandes
Falei sobre pra “onde vai o Ciborgue” e falei do filme Existenz, ajudei na comparação entre
ciborgue na ficção e na realidade. E ajudei também na conclusão do trabalho.
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7.3 - Pedro H.Viana
Fiz a execução do texto e pesquisa do sub capitulo 2.4 “Benéfico ou Maligno?” e dos sub
capítulos 3.4 “Robocop” e 3.5 “Johnny Mnemonic” alem, de co autoria do sub capitulo 2.1
“O que é?”
Chego à conclusão que os filmes analisados provavelmente serão bem próximos do futuro
da humanidade onde a presença de ciborgues será bastante comum.
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7.4 - Thiago C. Talarini
Fui responsável pelos tópicos: O que é, ajudei no tópico de comparação entre ciborgue
e realidade e participei da criação do tópico conclusão. Alem disso, fui o responsável pela
correção gramatical de todo o texto, e pela formatação (parágrafos, índice, numeração das
paginas) e também pela bibliografia.
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