O que é:
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O que é:
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia Programa de graduação em Tecnologia e Mídias Digitais Dimitri P. Giordano (ra00092316) Felipe Fernandes (ra00095585) Pedro H.Viana (ra00092296) Thiago C. Talarini (ra00092298) Ciborgues Ciborgues e Cinema São Paulo/SP 2011 Ciborgues e Cinema Trabalho de pesquisa e análise apresentado aos professores Fabio Fernandes da Silva e David de Oliveira Lemes para o trabalho do curso de Tecnologia e Mídias Digitais nas matérias de Cultura Digital e Fundamentos de Hipermídias, como pesquisa sobre ciborgues e cinema. Professores: Professor Doutor Fabio Fernandes da Silva e Mestre David de Oliveira Lemes 2 “Ao pensar o presente como mudança e projetar a realização da verdade do sujeito e da sociedade no futuro, a modernidade criou as condições do surgimento da ficção científica” (Fátima Cristina Regis Martins de Oliveira) 3 Índice: 1 – Introdução....................................................................................................................pg.5 2- Ciborgue 2.1 - O que é ............................................................................................................pg.6 2.2 - De onde veio......................................................................................................pg.8 2.3 - Pra onde vai......................................................................................................pg.10 2.4 - Benéfico ou Maligno?......................................................................................pg.11 3 - Filmes em análise 3.1 - Blade Runner...................................................................................................pg.13 3.2 – Inspetor Bugiganga.........................................................................................pg.15 3.3 – ExistenZ..........................................................................................................pg.16 3.4 – Robocop..........................................................................................................pg.17 3.5 - Johnny Mnemonic............................................................................................pg.20 4- Comparação entre ciborgue na ficção e na realidade.........................................pg.23 5 – Conclusão....................................................................................................................pg.25 6– Bibliografia..................................................................................................................pg.26 7 - Relatórios individuais 7.1 - Dimitri P. Giordano.........................................................................................pg.27 7.2 - Felipe Fernandes..............................................................................................pg.28 7.3 - Pedro H.P Viana...............................................................................................pg.29 7.4 - Thiago C. Talarini............................................................................................pg.30 4 1 - Introdução Neste projeto, estaremos mostrando o ciborgue da ficção e o ciborgue da realidade, relacionando-os entre si e explicando similaridades entre o do cinema e o da realidade. Além de falarmos sobre alguns grandes clássicos do nosso cinema, tais como o Inspetor Bugiganga, Robocop, Johnny Mnemonic, Blade Runner e Existenz. Também será exposto um pouco da cybercultura e a reflexão sobre a sociedade ligada à tecnologia, para quais caminhos estamos indo com ela e uma breve comparação entre o mundo atual e o mundo do futuro retratado nos filmes. Também será discutido o cinema além dos filmes, mostrando a tecnologia no cinema que faz do telespectador um ciborgue e também discutido o que é a máquina, o que é humano e o que seria então um ciborgue, e assim, partindo destas definições para uma analise das obras em questão. 5 2 - Ciborgue 2.1 O que é O termo criado em 1960, por Manfred E. Clynes e Nathan S. Kline é a junção de cyber (netics) + organism, ou seja, um "organismo cibernético”. Esse termo foi inventado para se referir a uma nova classe de humanos, que poderiam sobreviver em diferentes meios, tais como o espaço sideral, já que esse termo foi cunhado em meio à corrida espacial, e os cientistas estavam em busca de algum ser capaz de viver nesse local. Entretanto, o termo ciborgue é mais usado para classificar um ser dotado de partes mecânicas e orgânicas, com finalidade de melhorar suas capacidades o que mostra que a definição ciborgue é mutável em relação ao tempo, o que seria um ciborgue na década de 60 hoje já não se encaixa como o mesmo. E com essa designação, o termo ciborgue foi adotado por diversos meios, como na medicina (no uso de implantes), na engenharia (para operações mais precisas), e também no cinema. Mas o que difere um humano de um ciborgue?Afinal, com a tecnologia avançando, o uso de próteses e órteses são cada vez mais comuns no meio em que vivemos, sem contar que a novas descobertas no campo da Inteligência Artificial, estão tornando os robôs cada vez mais humanos. Até que ponto, o ser ciborgue se difere do ser humano?Ou pior, quando o ser humano acaba se tornando um ser ciborgue? Para saber o que é ciborgue é preciso definir duas coisas, o que é humano e o que é maquina? Afinal um ciborgue seria a junção destes dois elementos, criando então um ser humano que a partir da tecnologia supere sua condição natural. O ser humano pode ser definido cientificamente como um animal membro da espécie Homo Sapiens (oriunda da África), que tem um cérebro altamente desenvolvido com uma imensa capacidade de raciocínio abstrato, linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Tem o corpo ereto, andando por duas pernas e contem dois braços que permitem o uso e criação de ferramentas que podem alterar o ambiente em que este presente. Porém,o ser humano é mais complexo que isso,um ser que vive em sociedade e tem como uma de suas características o sentimento, o prazer, raiva, amor e outras características que até onde se sabe,só estão presentes no ser humano, não sendo encontrada em nenhum outro animal. 6 Logo, a definição de ser humano vai além da condição física, envolvendo questões mais subjetivas. Para muitos, algo que não exerce a reflexão e exista somente com o seu instinto,deixa de ser um humano, pois perdeu uma de suas principais características,assim como na obra “O Cortiço” de Aloísio Azevedo onde o ambiente de miséria faz com que os personagens larguem de certa forma sua “humanidade”. Porém um indivíduo que só tem o lado racional não seria um humano e acabaria se tornando máquina, um ser que só sabe seguir normas e não se abate com nada. Portanto, um ciborgue seria qualquer ser que com a ajuda de um anexo da tecnologia, supere sua condição natural, sem ser necessariamente toda aquela parafernália altamente tecnológica que muitos pensam como o personagem Anakin Skywalker de “Star Wars” que, no segundo filme da serie “Star Wars, a Guerra dos Clones”, perde sua mão e é colocada uma mão robótica em seu lugar, logo seria um ciborgue. Mas não é o fato de sua mão ser robótica que o torna um ciborgue e sim a prótese em seu lugar,fazendo que um personagem como o Capitão Gancho seja quase tão ciborgue quanto o Anakin. Então ciborgue seria a junção do ser com a máquina, que o permita ir além da condição natural que ele se encontra no presente momento, procurando visar na maioria dos casos uma melhoria na capacidade do individuo. 7 2.2 De onde veio A palavra cyborg, foi cunhada por Nathan Kline e Clynes em 1960, com a publicação do artigo “Cyborgs and space”, que é a união das palavras cybernetic+organismo. O termo ciborgue não significa necessariamente a união entre humano e tecnologias somente, há muito mais a que explorar sobre este assunto. Antes mesmo de existir o termo ciborgue, no final da década de 50, foi criado o primeiro ciborgue, um rato de laboratório do Hospital Estadual de Rockland, em Nova York. Pertencente a um programa experimental, lhe foi implantado uma bomba osmótica, com função de injetar doses controladas de substâncias químicas, alterando diversos dos seus padrões fisiológicos. Esta experiência foi citada no artigo “Cyborg and Space”, de 1960(obs. Neste artigo cita pela primeira vez o ciborgue como um “homem ampliado”). Donna Haraway, professora de História da Consciência na Universidade da Califórnia, foi com certeza uma das primeiras pessoas a pensar sobre a relação de amor e ódio entre as pessoas e as maquinas, falando até que os seres humanos já podem ser ciborgues, pois tudo que está envolvido com maquinas como celulares, computadores, videogames e outros aparelhos eletrônicos utilizados atualmente, já nos tornam um ciborgue. Hari Kunzru, um critico diz que a essencial característica que torna os ciborgues de hoje diferentes de seus “ancestrais mecânicos” é a informação, ele tira esta teoria das teses de Donna Haraway quando esta diz que os ciborgues são “maquinas de informação”. Hari Kunzru compara o ser humano com um “computador de carne” que executa diversos sistemas de informação que se auto-ajustam para se adaptarem a outros sistemas e ao ambiente. Tomaz Tadeu da Silva abordou em seu artigo questionador “Nós, ciborgues: o corpo elétrico e a dissolução do Humano” (publicado no livro “Antropologia do ciborgue – as vertigens do pós-humano”, em 2000) as conseqüências sofridas pelos humanos com a realidade dos ciborgues. Ele defende que, com os ciborgues, nós deixamos questões subjetivas, cujas respostas buscávamos há anos, como “quem é o sujeito?” para nos focar em questões como “queremos ser apenas sujeitos?” e “quem vem depois do sujeito?”. O uso do que podemos chamar de “ciborgue” já não é somente para substituir partes do corpo, para facilitar ou restaurar certas coisas como uma perna, um braço, mas também para criar robôs e outras ferramentas para nos ajudar como, por exemplo, robôs para cuidar de 8 idosos, ou de pacientes doentes. Japoneses já estão se aprofundando no assunto e criando até robôs para lecionar, entre outras atividades. 9 2.3 Pra onde vai Os ciborgues, como citado anteriormente, estão entre nós, e é muito difícil hoje em dia, definir que tal pessoa não é um ciborgue, mas podemos separar por classes e por idade, podemos dizer que as classes mais pobres podem ter menos acesso a área da tecnologia, e por isso podem não ser chamadas de ciborgue. O mesmo pode acontecer nas pessoas de mais idade que querem ficar fora da área tecnológica, ou também, caso essa pessoa tenha algum problema como não aceitar o uso de um marca-passo, por exemplo, pois com essa tecnologia, essa pessoa seria considerada um ciborgue. O futuro é toda a sociedade se tornar em ciborgue, querendo ou não, todos seremos ciborgues, até os radicais podem achar que não, mas eles não conseguem ficar longe de tecnologia, como o celular, que está na nossa vida, e nele podemos fazer tudo que queremos e a qualquer momento, e dependendo da ocasião, o celular pode nos encontrar em qualquer lugar no mundo, localizando a pessoa desejada. Já existem programas onde é possível adicionar amigos e assim informar aonde se encontra no momento, e assim pode monitorar seu amigo ou familiar. Uma pergunta que temos que nos fazer, é se ser ciborgue pode nos ajudar ou nos deixar cada vez mais com medo de seqüestros, assaltos online. Temos que aprender a ser ciborgue, crescendo sem ficar num mundo fechado e com medo. 10 2.4 Benéfico ou Maligno? Mas toda essa evolução tecnológica seria benéfica ou maléfica para o ser humano? Poderia se concluir que só por teoria, uma “evolução” seria necessariamente boa?Como qualquer outro objetivo de estudo, a evolução da humanidade e suas tecnologias devem ser analisadas de todos os lados possíveis, pois assim como a industrialização que trouxe melhorias na produção dos produtos, ela trouxe também desvantagens como maior emissão de poluição. Logo, a “ciborguização” da humanidade não esta livre de suas vantagens e desvantagens. Para começar deve se apontar um fato, um ser humano com a adição física da tecnologia é na teoria um ser mais eficiente, por exemplo, na adição de uma perna mecânica, o individuo provavelmente vai perder sua sensibilidade ao trocar seu membro natural por uma prótese de metal, porém, fatos como dor e cansaço na perna depois de uma longa caminhada, não será mais problema para esse individuo, devido ao fato de que uma prótese mecânica não se cansa e também devido a sua resistência, porém deve se pensar nas desvantagens que esta aplicação pode ter, em caso desta ser uma nova tecnologia que ainda não esta dominada pela humanidade, ela esta sujeita a falhas como infecções ou a uma parada de funcionamento da prótese, afinal, erros em tecnologias muito novas são bastante comuns. Outro fator é o ser humano com adesão da tecnologia, seja para a organização de informações, para aumentar a velocidade de sua locomoção ou até mesmo de produção, ele esta intimamente ligada à tecnologia e segundo a estudiosa Dona Haraway, isso torna o homem um ciborgue, com a adesão de um mobile, ficou muito mais fácil de obter informações e organizá-las, como por exemplo, um executivo ocupado pode guardar as datas de sua reunião, e assim garantir que ele mesmo se não esqueça. Bem melhor do que uma agenda, mais fácil de carregar e exige bem menos trabalho, mas ele também está exposto ao perigo de seu mobile ser infectado por um vírus e ter sua agenda eletrônica apagada e assim entrar num estado de total desorganização, pois sua mente teoricamente se acomodou com a organização do mobile, logo não sendo mais capaz de lembrar. Há também a crítica de que a humanidade teoricamente estaria perdendo os elementos que os define como ser humano devido à tecnologia. No surgimento da internet, acreditava-se que o ser humano iria teoricamente se distanciar um do outro, e assim ser muito mais antisocial do que nos séculos anteriores, pois teoricamente seria algo que prenderia o ser humano em casa e não precisaria sair dela para vários serviços como a compra. Assim, esse medo se 11 mantém em relação à transformação do homem em máquina, como no filme “Tempos Modernos”, onde temos um trabalhador totalmente alienado, que teoricamente, viveria para o trabalho e não teria tempo para a reflexão e sentimentos, se tornando uma mera máquina, e é esse o medo que se tem dos ciborgues, que ser o humano se torne uma máquina por completo como conseqüência dos tempos modernos, um mal que existe uma probabilidade de acontecer, mas não necessariamente uma certeza. Logo, a “ciborguização” seria algo que não traz somente benefícios, mas também novos problemas para a humanidade. Como qualquer transformação que ela tem passado através de sua existência, a criação de armas como a lança, proporcionou melhorias na caça, assim como aumento do número de assassinatos entre ser humanos. Logo, não se pode afirmar como algo maléfico e benéfico, porque simplesmente é os dois com problemas a serem enfrentados que nos não temos nem certeza que vão ocorrer ou não. 12 3– Filmes em análise A arte é uma forma de expressão de seu autor e acima disso,um retrato da sociedade em que ele viveu, representando suas idéias, valores e sendo um retrato provavelmente eterno de como foi aquele tempo vivido, assim o cinema, uma de forma de artes mais premiadas da atualidade não foge disso, e análise de filmes sobre ciborgues talvez seja o melhor jeito de mostrar a relação homem – maquina, e o que prevemos pro futuro, os medos e a esperança que toda a humanidade tem em relação à evolução tecnológica tem causado e ao fato de que a cada dia que se passa, o mundo está repleto de ciborgues. 3.1 Blade Runner Deckard (Harrison Ford) é um detetive, um 'blade runner', exterminador de andróides, os replicantes da geração Nexus 6, um deles representado por Rachael, por quem Deckard se apaixona e termina o filme com ambos fugindo, indo para nosso imaginário de homem x mulher-andróide. Eles se beijam no filme e ela pergunta em algum momento: “Você me ama?" Ele mostra claramente o fato do convívio entre os humanos e as máquinas, como que no filme mostra os ciborgues com memórias de uma pessoa humana, achando que foi sua própria vida, deixando até ser duvidoso o fato de não saber quem é humano e quem não é. A história do filme foi adaptada de “Androids Dream of Eletric Sheep”, e foi adaptada pelos roteiristas Hampton Fancher e David Peoples. O seu visual futurista-retrô é inesperado nos filmes estilo noir, característico da década de 50, nos quadrinhos de ficção franceses e no grande clássico “Metrópolis”, de Fritz Lang, o qual utilizou da trilha sonora de “Carruagem de Fogo” de Vangelis. Esta história se passa quando os ciborgues só viviam quatro anos, depois eram desligados automaticamente, além disto,quando eles são criados,são implantadas memórias de um ser humano neles, e alguns ciborgues descobrem que são máquinas e se rebelam, querendo que o criador aumente a vida deles. Um policial tem que impedir que isto aconteça, entre o filme acontecem variadas tramas, incluindo um amor entre uma ciborgue e este policial humano. Além da versão do cinema houveram mais outras versões, tais como a versão do diretor e a edição especial, que trás em três discos, quatro versões deste mesmo, contando 13 com um documentário de 213 minutos, cada uma das três “versões arquivadas” do filme, comentário de áudio e a “versão final” do filme 14 3.2 – Inspetor Bugiganga Feito pelo diretor David Kellogg com roteiros de Kerry Ehrin, Zak Penn, criado em 1999. Este é um excelente filme não somente para assistir, mas também para ver coisas inovadoras e se surpreender a cada momento. Este filme é sobre um policial, o John Brown, que sonhava em ser um grande policial, mas o destino lhe impõe coisas inesperadas que o levam a ser o candidato ideal para um projeto secreto no qual a cientista Dra. Brenda Bradford, o qual o transforma em um ciborgue, usufruindo de seus vários acessórios e se tornando o que sonhava ser. É interessante ver como o personagem principal usa seu lado robô para as suas necessidades como braço que estica e várias outras coisas o qual se ele fosse puramente humano, não conseguiria. Mas ele continuava a ser um humano, só que com uma tecnologia dentro dele que ajudava em suas necessidades e que ele sabia usar, e sem essa difusão entre humano e máquina, isto não seria possível, e não conseguiria estar tão perto de conquistar o seu sonho, fazendo-nos pensar que a tecnologia como prótese e outras coisas podem nos ser uteis para o nosso cotidiano, e que a tecnologia não é só maligna. 15 3.3 – ExistenZ O filme eXistenZ trata-se de uma ficção cientifica e surreal, na qual é falado de seres humanos que se conectam a um jogo através de um plug corporal. O seu console é um tipo de ser vivo que para você poder entrar no jogo, você deve acariciá-lo. Este filme mostra perfeitamente o movimento Cyber punk, que como o nome já diz, é cibernética com punk. No caso do filme, o cyber punk pode ser visto, logo no começo, quando a criadora do jogo está fazendo uma demonstração e logo depois uma pessoa se levanta da platéia e tenta matá-la com uma arma estranha, feita de carnes e ossos, e que suas balas são dentes humanos, para não ser detectada nos detectores de metais. Apos o ocorrido, um homem salva a criadora e a tira do local, protegendo-a. Esse homem e a criadora do jogo continuam juntos até o final do filme, mas como eles se conectam a novos jogos, eles mudam cada vez de personagem, e você não consegue saber se é a vida real ou se eles estão no jogo, tanto que na ultima cena do filme, acaba com outro personagem fazendo a pergunta “Ainda estamos no jogo?”. Este ocorrido faz com que nossa cabeça se confunda e que ela comece a pensar se o filme já começou no jogo, ou se eles foram entrando no jogo depois, ou se eles não conseguem mais sair dos jogos, tem muitas opções para a resposta certa, que teoricamente não existe. 16 3.4 – Robocop “Precisamos de oficiais de policia que trabalhem vinte e quatro horas por dia, um policial que não precisa comer ou dormir, um policial com nível superior e com reflexos perfeitos”. Um pouco antes dos 10 minutos de filme o telespectador é atingido por esse discurso, o qual pode guiar facilmente o telespectador o caminho que o filme irá seguir, ou seja, rapidamente será descoberto que o filme trata da tecnologia na força policial, esta usada como melhoria para que no combate ao crime não haja falhas. O Filme começa com um telejornal de uma Detroit futurista que está bombardeada de noticias considerada ruins pro mundo, como guerra e problemas em bases espaciais, também notícias um confronto de policiais e bandidos que acaba com dois policiais gravemente feridos, mas que um deles consegue reconhecer um dos bandidos o qual já havia sido acusado da morte de trinta e um policiais. O noticiário é transmitido mais vezes durante o filme e é possível perceber algumas cosias: ele é praticamente formado somente por noticiais ruins que na maioria das vezes esta relacionado à violência e a guerras civis que os Estados Unidos se envolveram dando apoio a um dos lados (muito comum isso na época que o filme foi produzido, pois estava em época de guerra fria) e que ele é sempre interrompido por algum comercial que mostra o capitalismo selvagem em que a sociedade vive, onde tudo é produto até mesmo um coração. Também é apresentada uma notícia que o sindicato dos policiais acusa uma firma que adquiriu o controle da força policial e por isto a policia vem enfrentando tantos problemas, a segunda cena do filme apresenta uma reunião entre os executivos dessa firma para que se possa resolver este problema, a grande proposta vem do vice presidente Dick Jones (Ronny Cox) que faz o discurso citado anteriormente como uma solução para esse problema e é apresentado o robô ED-209, um robô que viria ajudar os oficiais da policia ou até mesmo substituí-los no combate contra o crime, porém ele falha em sua demonstração, matando um dos executivos, fato que não é de agrado ao presidente da firma e que decide não só não aceitar o projeto de Dick como dar uma chance ao projeto de Bob Morton (Miguel Ferrer) que consistia em um policial humano, porém “aperfeiçoado” pela tecnologia, um ciborgue que raciocinasse feito um homem, mas com seu fisco superior podendo ricochetear balas, melhor capacidade de mira e memória gravada, este seria o Robocop. Na reunião também se fala do plano de substituição da cidade,uma que fosse nova e sem os problemas que Detroit vem enfrentando,mostrando até que a própria cidade se tornou mercadoria. 17 Enquanto tudo isso acontece o Policial Alex Murphy (Peter Weller) enfrenta seu primeiro dia de trabalho no seu novo departamento de policia e junto com sua nova parceira Anne Lewis (Nancy Allen), porém já em seu primeiro combate contra o crime é morto pela gangue de Clarence Boddicker (Kurtwood Smith) o bandido que deixou gravemente ferido o oficial da notícia do começo do filme deixando sua família, porém é o que faz ser o primeiro oficial a ter a chance de se torna o Robocop. A partir deste momento, o policial Murphy assume outro nome, o de Robocop, um incrível policial ciborgue cujo impressiona até mesmo os outros policiais e uma grande eficiente maquina contra o crime salvando no primeiro dia o prefeito da cidade, fato que o deixa famoso e causa até mesmo uma aparição no telejornal. Este individuou não parece mais ser Murphy, na verdade nem se quer mesmo parece ter sido um humano algum dia tendo só duas características humanas, seu rosto que é escondido pela máscara e a capacidade de raciocínio, pelo menos é o que parece até a cena onde ele esta “descansando” e começa a sonhar com a memória de seu assassinato, ou seja, laços humanos ainda estão presentes no Robocop e assim ele busca que a justiça seja feita com seus assassinos. O que coloca Murphy em problemas maiores, como o fato de que Clarence esta ligada a Dick devido ao assassinato encomendado pelo Vice Presidente de Bob Morton, a partir daí Murphy tenta cumprir a justiça até contra um dos membros da firma que o criou, o que não pode ser feito, pois uma das diretrizes de Murphy é não atacar algum membro da firma. Suas diretrizes são: 1. Servir à população 2. Proteger os inocentes 3. Cumprir a lei 4. Confidencial – (esta era a diretiva que o impedia de atacar executivos da OC) Robocop é um filme bastante interessante quando se fala da sociedade do futuro e suas características, Detroit esta um caos, vários órgãos públicos como a policia foram privatizado, e para a solução dos problemas é empregado a tecnologia e no filme alguns pontos são bem importantes: 1- O Robô ED-209 é uma das provas que a tecnologia esta sujeita a falhas gravíssimas como na cena em que acidentalmente executa um dos empresários da firma, isso porque não 18 2- O raciocínio humano é o ponto mais forte do ser humano e por isso sua presença é vital na criação de um ser perfeito como é o ciborgue Robocop, é isso que o diferencia brutalmente do robô ED-209 e teoricamente é a única característica humana mantida para que ele possa se torna o policial perfeito como na cena final do filme quando o presidente esta preste a ser morto e demite Dick, se o Robocop fosse somente uma maquina provavelmente teria que registra no computador da empresa que Dick foi despedido pra só assim computar que Dick agora seria um alvo legitimo, porem o raciocínio humano nele já faz todo esse processo rapidamente, se não fosse por isso o presidente da firma teria morrido. 3- Ao contrario de Blade Runner, o ciborgue que luta contra a firma que o criou não é o vilão do filme e sim o herói, o oficial Murphy é um homem cheio dos valores prezados pela sociedade, na verdade é quase um príncipe encantado sem defeitos, um homem que parece ser puro e que nada o corrompe. 4- Ele apresenta memória, afetividade a sua família e raiva dos criminosos, logo apresenta sentimentos, características humanas, sendo assim, não é somente uma máquina. 5- O desenvolvimento da tecnologia não é feito para ajudar a sociedade e sim para garantir lucros maiores e fim de problemas para as grandes empresas capitalistas. No fim como qualquer filme clichê Hollywood, o herói cumpre sua missão tendo todos os vilãos mortos e a força policial tem um novo reforço pra luta contra o crime e ajudar a melhorar a vida na cidade de Detroit. Robocop apresenta algumas críticas à sociedade, mas se sobressai ao apresentar o grande justiceiro ciborgue que virou marca icônica da cultura pop e nos apresenta uma reflexão de como a tecnologia pode ajudar a sociedade, aonde diferente de vários filmes de ficção cientifica onde o vilão é o robô que tem alguma falha, aqui temos o robô como um ser puro que busca somente o bem o humano com sérios desvios morais. 19 3.5 – Johnny Mnemonic O Filme começa com Johnny (Keanu Reeves) em uma cama com uma provável prostituta de luxo de custo de 10 mil dólares e rapidamente já mostra um problema de memória de Johnny,quando se é perguntando onde ele mora, ele simplesmente fala que não se lembra onde morava, isso ocorre por causa do chip em sua cabeça que ele tem por ser um Mnemonic, uma espécie de traficante da informação no futuro de 2021 onde as empresas dominam o mundo e grupos rebeldes lutam contra ela porem sofrem fortes caças da Yakuza, e o Mnemonic é mostrado no filme como o mensageiro dos rebeldes, um mercenário que ao ser contratado, é colocada uma informação na cabeça dele e ele tem que descarregar aonde foi combinado. E é em torno de uma dessas missões de Johnny que o filme se baseia. Logo, Johnny está fazendo uma ligação através de sua TV para o seu empresário, ele fala sobre querer tirar o chip de sua cabeça, mas o empresário avisa que Johnny não tem dinheiro suficiente para isso e o aconselha a aceitar uma ultima missão para conseguir a quantia necessária para tira o chip, porém, essa missão é muito arriscada para Johnny. Johnny é avisado que precisa aumentar sua memória para a missão e logo ao chegar ao hotel dobra sua memória de 60 gigabytes para 120 gigabytes. Porém, ao chegar ao local descobre que a informação tem 320 e gigas de memória, ou seja, exatamente o dobro do que Johnny pode suporta e isso é muito perigoso, pois dentro de dois ou três dias Johnny morreria de sobrecarga, e, além disso, a informação contida vem de uma grande firma farmacêutica e seu conteúdo é desconhecido até porque Johnny não tem a senha de acesso, três imagens, que no exato momento estão sendo escaneada. A Yakusa entra no local e interrompe o processo, ficando com uma das três imagens, e outra fica com Johnny que consegue fugir para Newark, onde a informação tem que ser entregue. Ao chegar a Newark Johnny enfrenta mais problemas como descobrir que só tem mais 24 horas de vida o que o faz querer tirar a informação a qualquer custo mesmo que não cumpra seu objetivo, enfrenta membros da Yakuza no local de encontro, porém, é ajudado por J-Bone (Ice-T) uma espécie de líder dos Loteks, um grupo da resistência em Newark, também sofre com seu empresário que deixa a Yakuza tentar corta sua cabeça para conseguir a informação, porém, é salvo pela bela Jane (Dina Meyer) que é uma garota cheia de implantes para que possa ficar mais ágil e mais forte, entretanto, tais implantes lhe trouxeram a terrível NAS (em português SAN) uma doença que contaminou metade da população do mundo devido aos apliques. Ela também tem problemas no sistema nervoso e treme por horas, logo não pode 20 realizar seu desejo de guarda costa, mas isso muda ao salvar Johnny, pois recebe uma proposta de 50 mil para mantê-lo vivo e ser sua guarda costa, e assim Johnny parte para uma aventura, cheio de problemas como desmaios e tremedeiras, enquanto Jane sofre devido as seus problemas tecnológicos, e em busca de tirar a informação da sua cabeça antes que a Yakuza tire sua própria cabeça. Johnny Mnemonic é um filme que contém vários detalhes interessantes como o fato de praticamente todo personagem ser um ciborgue, devido a implantes como o de Johnny na cabeça e que teoricamente seria algo que melhoraria a vida a vida dos personagens como se torna uma espécie de pen-drive ambulante, ou então algo que melhore sua agilidade e força, ou até mesmo um chicote de laser embutido no dedo como um dos principais membros da Yakuza. Mesmo assim, se fizermos uma visão mais grosseira da análise de Dona Haraway do que é um ciborgue, isso não se limita a maioria dos personagens e sim a todos, pois a tecnologia no ano de 2021 no filme é tão grande que não existe um lugar onde ela não esteja presente e os personagens intimamente ligados a ela, tendo até mesmo um espírito dentro da máquina que busca ajudar Johnny em sua missão. Outro fator interessante é as semelhanças e as diferenças entre Johnny Mnemonic e o filme Robocop. Os dois filmes se passam no futuro, tendo os ciborgues como personagens principais, cidades em caos e um grande avanço tecnológico. Porém, as diferença já começam na personalidade dos heróis, enquanto o Robocop sempre busca fazer o bem, Johnny apresenta diversos desvios morais, e se coloca em primeiro lugar antes dos outros, deixando bem claro isso quando fala: "que porra está acontecendo? Toda minha vida eu tive o cuidado de ficar no meu canto, sem complicações. Agora, de repente, sou o responsável por toda a porra do mundo, e todos estão tentando me matar... Isso se minha cabeça não explodir primeiro! Você vê aquela cidade lá no fundo? Era lá que eu deveria estar! Não aqui embaixo com cães, lixo e essas merdas de jornais do mês passado. Enchi-me deles, me enchi de você, me enchi de tudo isso! Eu quero um serviço de quarto! Eu quero um 'club-sandwich'! Eu quero uma cerveja mexicana gelada! Eu quero uma prostituta de 10 mil dólares! Eu quero minhas camisas lavadas... como eles fazem... no Imperial Hotel... em Tóquio!”. Isso diz em relação em saber que a informação que está em seu cérebro é a cura para a NAS, e em determinado momento até nega correr o risco de morrer para que a informação seja tirada da sua cabeça.Outro ponto de diferença entre os dois filmes é o fato de que as críticas apresentadas a sociedades são muito diferentes.Johnny Mnemonic faz uma forte crítica à tecnologia e à total redenção do ser humano a ela, pois agora o ser humano não consegue 21 viver sem a mesma ,mesmo esta sendo causadora de doenças ao homem, como os problemas de Johnny e Jane.Já em Robocop, a tecnologia só acrescenta fatores positivos à sociedade, a crítica de Johnny Mnemonic talvez se de ao fato de que em 1995, a internet ainda assustava muitas pessoas e cada vez mais haviam sinais de que o mundo não poderia viver sem a tecnologia. Johnny Mnemonic é um grande filme e muito importante para o gênero quando se fala de ciborgue, não foi preciso mostra peças metálicas diretas, porém mesmo assim se trata de ciborques. Nem todos ciborgues no filme tem super força, ou então uma mão de ferro, mas sim implantes, que aumentam suas capacidades, propondo que um simples chip pode fazer de alguém um ciborgue e que cada vez mais a tecnologia nos domina. 22 4 - Comparações entre ciborgue na ficção e na realidade Colocamos a frase no início do nosso trabalho, pois ao analisá-la, notamos que o humano se sustenta sobre esta tecnologia, garantindo que a superioridade do sujeito se mantém, tornando-se frágil a esta tecnologia. Na nossa atual realidade, com nossa tecnologia e o quanto nós avançamos na sociedade, certas coisas que apareciam na ficção científica já são questionáveis na realidade como algo possível, deixando ser possível a implantação na realidade o que tinha na ficção. Um melhor significado que a ficção cientifica pode estar recorrendo atualmente é a palavra Magia, A ciência afasta a magia e estabelece um domínio. E a magia é algo desarticulado e ilusão da infância da mente. Para Lévi-Strauss, a magia de cura é com todo o sistema de crenças que prescreve para cada um e ainda, é um modo de interrogar os limites humanos e não humanos, relacionandoos, e a ficção cientifica abre a discussão sobre estes limites. Com nosso avanço tecnológico, conseguimos avançar em muita coisa na sociedade, que antes poderia pensar que era impossível, mas na época em que estamos e como estamos avançando tecnologicamente na sociedade, fica claro que há coisas que o qual passa no cinema o qual já temos, teremos em breve ou talvez não seja tão perto de acontecer. Entre muitas delas, está, por exemplo, o filme o homem bicentenário, o qual mostra uma sociedade onde os robôs estão fazendo serviços domésticos, e isto poderá aparecer em um breve futuro, pois hoje já temos alguns robôs que consigam fazer certos serviços e não vai demorar a ficar comum ver eles nas casas. Outro exemplo que podemos citar o Johnny Mnemonic, o qual o filme há HD no cérebro da pessoa para guardar informações, e na nossa realidade já houve pessoa que colocou pen drive no dedo, ou seja, o dedo dele é um pen drive, logo como Johnny o individuo pode carregar dados em seu corpo para onde ele vai, já conseguimos atualmente manipular a tecnologia na pessoa fazendo dela um ciborgue e não será difícil ocorrer uma coisa desta também. Não podemos imaginar ao certo qual será o futuro e como a tecnologia nos influenciará, mas como velhos filmes imaginam situações que parecem impossíveis para a época, mas torna possível num próximo futuro, que fica cada vez mais próximo de acontecer. Não vai demorar muito para conseguirmos ligar nosso cérebro em um corpo quase totalmente de 23 maquina, como o Robocop ou até o filme Futurama, que passa em uma época bem mais longe. Até carros voadores já estão por vir atualmente, não exatamente iguais ao do filme “De volta para o futuro”, mas conseguimos já desenvolver tecnologia que faça o carro voar, além do tele transporte e até a tecnologia touch do filme Minoroty Report,o qual você interage com o que você toca, tornando mais prático o uso, e todas elas já nos tornam ciborgue porque no futuro quando esta tecnologia estiver mais acessível a uma parcela maior da população e sim se torna um objeto comum onde o convívio e o suo se torna quase que natural para um ser humano. Logo, porque poucas coisas estão bem longe de acontecer, e que estamos cada vez mais perto de fazê-las ocorrer se já não acontecem atualmente. Ficção cientifica passa filmes geralmente sobre o futuro, mas muitas coisas que estão nele o qual não havia na época já há ou está quase em uso na nossa realidade. 24 5 - Conclusão Ciborgue é a junção entre homem e máquina, mas esta não é só a única coisa que faz um ciborgue, como mostra em alguns filmes, como ExistenZ, que até a própria máquina com características humanas já podem ser considerada ciborgue ou vice versa. Ele está sempre ligado a ficção cientifica nas telas dos cinemas, onde se pode criar coisas que ainda nem existem, mas que por causa da tecnologia avançando cada tão rapidamente, muitas delas estão cada vez mais próximas de acontecer, como por exemplo, o HD na cabeça do Johny Mnemonic, já conseguimos fazer coisas parecidas e logo conseguiremos fazer esta façanha. Além disso, cada vez mais estaremos mais próximos da sociedade inteira se tornar ciborgue, querendo ou não. Existem inúmeros filmes onde há personagens ciborgue, e muitos deles, o qual o foque está nisso, mostra em um futuro e conflitos entre homem e máquina “recheados” com a “magia do cinema” conseguindo nos entreter e analisando a sociedade que se passa. 25 6 – Bibliografias Blade Runner. Ridley Scott, United States of America, Warner Bros, 1982, 118min Robocop. Paul Verhoeven, United States of America, MGM Studios, 1987, 102min Johnny Mnemonic. Robert Longo, United States of America/Canada, TriStar Pictures, 1995, 96min EXistenZ. David Cronenberg, Canada/United Kingdom, Alliance Communications Corporation, 1999, 97min Inspector Gadget. David Kellogg, United States of America, Walt Disney Pictures, 1999, 78min Metropolis. Fritz Lang. Germany. Kino, 1927, 153min Modern Times. Charles Chaplin. United States of America, 1936, 87min Chariots of Fire. Hugh Hudson, United Kingdom, 20th Century Fox, 1981, 123min Futurama: Bender's Big Score. Dwayne Carey-Hill, United States of America, 2007, 89min Minority Report, Steven Spielberg.. United States of America, 2002, 145min Back to the Future. Robert Zemeckis. United States of America, 1985, 116min Do Androids Dream of Electric Sheep? Philip K. Dick. United States of America, 1968, 210p Antropologia do ciborgue : as vertigens do pos-humano. Donna Haraway,Brasil,Autentica,2000. 142p Le avventure di Pinocchi. Carlo Collodi, Italy, 1883, 192p http://www.slideshare.net/Angte/trabalho-completo-de-cd-3954522 http://www.somaliaonline.com/community/showthread.php/23846-The-Real-Life-Frankstein-orCyborg http://www.cinepop.com.br/noticias2/bladerunner_103.htm http://www.portcom.intercom.org.br/ojs-2.3.1-2/index.php/revistaintercom/article/viewFile/453/422 http://www.scoretrack.net/DVDbladerunner.html http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1041357-6174,00APOS+ACIDENTE+FINLANDES+COLOCA+PEN+DRIVE+NA+PONTA+DO+DEDO.html 26 7 - Relatórios individuais 7.1 Dimitri Giordano Falei sobre o filme inspetor bugiganga, e também o Blade Runner, ajudei o Thiago nas correções dos erros gramaticais do nosso trabalho, falei ‘’de onde veio’’ o ciborgue e também da conclusão do nosso trabalho, também ajudei nas pesquisas da comparação entre ciborgue e a realidade. Além disso participei de algumas revisões de nosso trabalho. 27 7.2 - Felipe Fernandes Falei sobre pra “onde vai o Ciborgue” e falei do filme Existenz, ajudei na comparação entre ciborgue na ficção e na realidade. E ajudei também na conclusão do trabalho. 28 7.3 - Pedro H.Viana Fiz a execução do texto e pesquisa do sub capitulo 2.4 “Benéfico ou Maligno?” e dos sub capítulos 3.4 “Robocop” e 3.5 “Johnny Mnemonic” alem, de co autoria do sub capitulo 2.1 “O que é?” Chego à conclusão que os filmes analisados provavelmente serão bem próximos do futuro da humanidade onde a presença de ciborgues será bastante comum. 29 7.4 - Thiago C. Talarini Fui responsável pelos tópicos: O que é, ajudei no tópico de comparação entre ciborgue e realidade e participei da criação do tópico conclusão. Alem disso, fui o responsável pela correção gramatical de todo o texto, e pela formatação (parágrafos, índice, numeração das paginas) e também pela bibliografia. 30