Gás Natural movimenta a produção cerâmica

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Gás Natural movimenta a produção cerâmica
Fechamento autorizado – pode ser aberto pela ECT
08
Dezembro / 2012
GÁS NATURAL / MERCADO INDUSTRIAL
04
GN é opção sustentável na Refap
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02
Gás Natural movimenta
a produção cerâmica
Energia mais limpa em usinas de asfalto
editorial
A Companhia
Companhia de Gás do Estado
Estado
– Sulgás
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dos City-Gates de Araricá e Canoas.
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Isto permide que
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do ar seja
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gás natural
cidades. O comparativo
com outros
prontamente
identificada.
Essas são algumas das iniciativas
que integram o plano plurianual de
combustíveis está
estampado
investimentos
da Sulgás,
que nesta
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página ado
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a ser atendido
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em seus
pela Sulgás.
Detalhes
você
confere
processos.
Entre
elas está
a Incotelha,
na página
lado. Boa
leitura!
que
integraao
a Cerâmica
Burg,
tema da
matéria central desta edição.
Boa leitura!
sustentabilidade
Gás natural reduz poluição gerada pela Refap
02
gás natural é usado como combustível
em fornos, caldeiras e, inclusive, em uma
turbina a gás para geração de energia
elétrica”, afirma Azevedo. Outra opção
de consumo do energético, segundo
ele, é na purificação do hexano. “Este
solvente é retirado do petróleo, na Unidade de Desaromatização de Solvente
gás mais / DEZEMBRO 2012 / NÚMERO 8 – GÁS NATURAL / MERCADO INDUSTRIAL
(UDS), e depois queimado como combustível”, completa. A terceira utilização
do GN na Refap é como alternativa para
substituição parcial de outros combustíveis. “A prioridade é a queima de nossos
próprios energéticos: o gás de refinaria e
o óleo combustível. O gás natural surge
como uma reserva técnica, além de auxiliar na redução da emissão de
gases poluentes na atmosfera”,
pontua o engenheiro.
Com a instalação de uma
nova unidade de tratamento de
diesel, que poderá ser movida
tanto a nafta como a gás natural, a partir de 2014, a Refap
caminha em busca de uma
maior eficiência energética. “No
futuro, a UHDT, que já está em
funcionamento, só poderá usar
gás natural. Essa utilização propicia a produção de derivados
de melhor qualidade”, afirma
Azevedo, reforçando que o GN
disponível dá mais confiabilidade operacional à refinaria. “Ele
é mais limpo e melhora a vida
útil dos equipamentos, além de
contribuir na redução das emissões atmosféricas da refinaria.”
Paulo Ricardo Kugland de Azevedo/ Divulgação Refap
R
esponsável pelo refino de 32.000
m³ de petróleo por dia (cerca de
10% da capacidade brasileira), a Refinaria
Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas,
é uma das grandes responsáveis pelo
desenvolvimento do país. Pioneira no
consumo de gás natural (GN) no Rio
Grande do Sul, a Refap iniciou o consumo em 2000, junto à operação
do Gasoduto Bolívia-Brasil,
o GasBol, em substituição
à parte do gás de refinaria e
óleo combustível. “Depois instalamos a Unidade de Geração
de Hidrogênio (UGH) capaz
de produzir hidrogênio (H 2)
utilizando o gás natural como
matéria-prima”, conta o engenheiro sênior da Petrobras e
consultor na área de Energia da
Refap, Paulo Ricardo Kugland
de Azevedo.
Com um consumo diário de
cerca de 400 mil m³ de GN, a
refinaria utiliza o produto para
melhorar a qualidade do óleo
diesel na Unidade de Tratamento de Diesel (UHDT) e da
gasolina na Unidade de Tratamento de Gasolina (UHDS). “O
mercado
Divulgação/ Incotelha
Fabricação de telhas com alta qualidade e menos desperdício
Gás natural abastece
desde outubro deste ano
equipamentos da incotelha,
empresa que integra a Cerâmica
Burg, em Feliz
A
versatilidade do gás natural (GN),
que é um combustível fóssil mais
prático, seguro e ecológico, está fazendo
com que vários segmentos optem por
utilizá-lo em escala industrial. Há 58 anos
no mercado, a Cerâmica Burg, localizada
no município gaúcho de Feliz, aderiu em
outubro de 2012 a esse novo modelo de
eficiência energética. Com foco na venda
de telhas, a empresa está na sua terceira
geração fabricando produtos esmaltados
através do sistema de monoqueima. Por
meio desse processo, o corpo cerâmico (ou
telha verde) sai do secador e recebe o esmalte (base vítrea, mais o corante), fundindo-se
à argila e ao esmalte em alta temperatura,
que fica entre 1.000ºC e 1.200ºC. Pioneira na utilização da monoqueima no Rio
Grande do Sul, a empresa ganha por meio
desta técnica uma maior aderência entre o
esmalte e a telha de barro, o que dá uma
maior resistência à abrasão superficial, maior
resistência mecânica e química e, principalmente, menor absorção da água.
A necessidade de abastecimento para
o novo sistema de montagem da linha de
telhas Grés, que utiliza a mesma tecnologia
de pisos cerâmicos, fez com que a Incotelha
– empresa que integra a Cerâmica Burg –
ade­risse à energia limpa. “Montamos uma
nova empresa e o processo é todo automatizado. Ou seja, é uma fábrica de pisos,
porém, fazemos telhas”, conta a gerente
administrativa Fabiana Schmitz Brandt. Entre os benefícios agregados aos processos
da empresa, Fabiana destaca o alto rendimento térmico do GN. “Os equipamentos
precisam de uma temperatura uniforme e
de alta precisão. Somente o gás permite
isso”, explica a profissional.
Aliado da sustentabilidade
A opção pelo gás natural na produção da empresa, segundo Fabiana, está
em conformidade com as políticas de
preservação do meio ambiente. Por sua
composição – formada por uma mistura
de hidrocarbonetos leves, entre os quais
se destaca o metano (CH4) –, o energético
apresenta uma combustão limpa, com
baixíssima emissão de poluentes.
Ao mesmo tempo, a cerâmica se
preocupa com a recuperação total das
áreas de extração de argila. Projetos de
reflorestamento de espécies nativas e
de recomposição da fauna e flora são
pensados antes mesmo da retirada de
matéria-prima da natureza, conforme
determinações da Fundação Estadual
de Proteção Ambiental (Fepam). O energético, conforme ela, também contribui
para a manutenção das políticas de
qualidade da empresa. “No produto final
temos uma telha de alta qualidade, com
desperdício zero”, comemora.
gás mais / DEZEMBRO 2012 / NÚMERO 8 – GÁS NATURAL / MERCADO INDUSTRIAL
03
opinião
Utilização de gás natural em usinas de asfalto
H
á mais de 30 anos o Brasil vem investindo na malha de distribuição do Gás
Natural (GN). Os recentes investimentos em
exploração de novas reservas de GN, feitos
pelo governo brasileiro, estão viabilizando a
implantação em diversas áreas, atendidas por
outros combustíveis, principalmente o óleo, e
entre os quais podemos citar o segmento de
usinas de asfalto. Em função de sua própria
atividade e processo, elas exigem um elevado
controle para não prejudicar o meio ambiente. A utilização do GN traz benefícios pelos
seguintes fatores:
- Por ser composto em sua maior parte por
Metano (CH4), sua queima não gera fuligem,
diferentemente do óleo combustível, que, se
não observados temperatura, viscosidade
e pressão de atomização, gera grande volume de Monóxido de Carbono (CO).
- Na composição do GN encontramos
uma quantidade ínfima de Nitrogênio (N2)
e nada de Enxofre (S) – elementos respon-
sáveis pela redução da camada de ozônio
e pela chuva ácida.
- O transporte e o fornecimento canalizado
não necessitam de estoque, eliminando o
transporte e recebimento de óleo por caminhão, que está diretamente relacionado à
emissão de CO e Óxido de Nitrogênio (NOx)
na atmosfera. Também evita o maior risco de
vazamento e acidentes.
- Por já se encontrar no estado gasoso, ele
não necessita ser bombeado ou aquecido
para a queima (como o óleo), o que reduz o
consumo de energia.
- Apresenta maior eficiência de queima e menor consumo de energia pela possibilidade de
ajuste dos comprimentos e diâmetros de chama em função das dimensões da câmara de
combustão, forma de secagem do agregado
e controle automático da temperatura.
- Maior eficiência elétrica, em função de o
queimador utilizar até 60% do ar de combustão gerado pela própria depressão do
contato
“As usinas de asfalto, em função
de sua própria atividade e processo,
exigem um elevado controle. A utilização do gás natural em
substituição ao óleo combustível
beneficia em muito a operação e
proteção do meio ambiente.”
Ermelindo Pollini Filho,
diretor Técnico da Gastec
secador, reduzindo a potência do motor para
o ventilador de ar de combustão.
Estes benefícios sempre irão depender de
uma análise prévia do sistema de combustão,
processos existentes e prazo de amortização
do investimento. Também é muito importante
o atendimento às recomendações da NBR12.313, que especifica todos os requisitos de
segurança e controle para sistemas de combustão que utilizem gases combustíveis.
notícias da rede
Sulgás em números
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Produção e Execução:
Edição: Fernanda Reche (MTb 9474)
Redação: Cláudia Boff e Patricia Campello
Foto de capa: Lidian Neeleman/ Istockphoto
Revisão: www.pos-texto.com.br
Edição de Arte: Silvio Ribeiro e Ramiro Bastos
04
Consumo Total: novembro/2012
55,8 milhões m³/mês, média de 1.86 m³/dia
Consumo Mercado Industrial: 1,34 milhões m³/dia
Consumo Mercado de Cogeração: Quantidade total de clientes: 275.639 m³/dia
10.555
Mercado Industrial: 113
Mercado de Cogeração: Extensão da rede canalizada no RS: 02
584,49 km
Sobre a rede
A primeira etapa do gasoduto Guaíba entrou em operação no início de
Sobre
a rede
maio,
para atender a empresa Celupa Mellita.
O Programa de Eficiência Energética e Utilização Segura do Gás
No trajeto
junto ao
Distritohonrosa
Industrial,
construídas
três Top
esperas
Natural
recebeu
menção
naforam
3ª edição
do Prêmio
para
ramais
a
serem
executados
futuramente
para
atendimento
Gás, concedido pela Petrobras. A iniciativa foi destaque pela a
empresas
que vierem
a se instalar
na região.
sua
importância
na gestão
de energia
térmica do consumo de
gás,
realizada
nos da
clientes
industriais
da Sulgás.
O programa
O segundo
trecho
rede em
Guaíba deve
ser concluído
incluiu
a
capacitação
de
169
multiplicadores,
visitas
técnicas a
em junho de 2012.
43 empresas e inspeção em 132 equipamentos que utilizam gás
Ao todo,
a Sulgás irá investir R$ 21 milhões na obra de infraestrutura no
como
combustível.
município de Guaíba.
Sugestões para a próxima edição: [email protected]
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