Gás Natural movimenta a produção cerâmica
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Gás Natural movimenta a produção cerâmica
Fechamento autorizado – pode ser aberto pela ECT 08 Dezembro / 2012 GÁS NATURAL / MERCADO INDUSTRIAL 04 GN é opção sustentável na Refap p ágina p ágina 02 Gás Natural movimenta a produção cerâmica Energia mais limpa em usinas de asfalto editorial A Companhia Companhia de Gás do Estado Estado – Sulgás temdoinvestido continudo Rio Grande Sul – Sulgás encerra amente naconstruído infraestrutura 2012 tendo cerca dedo 55 Rio km Grande do Sul para disponibilizar de rede canalizada ao longo do ano, o gásque natural a clientes mais o dobro do quedefoidiversos execusegmentos. A construção do gatado em 2011. Com investimentos soduto em R$ Guaíba está na etapa que somam 35 milhões, a Sulgás final, enquanto Vale até do Sinos se concluiu a rede no tronco Guaíba, iniciam as a extensão da ampliou osobras ramaispara urbanos em PEAD de Campo Bom a Araricá. erede iniciou mais uma grande obra no Vale do Sinos, visando à interligação dos City-Gates de Araricá e Canoas. O mercado industrial é o que Outro importante avanço diz concentraà asegurança maior demanda pelo respeito e manutenenergético, a suas vantagens ção da rede.devido Através de um Sistema econômicas, operacionais ambienSupervisório, a Sulgás estáe monitotais. Oem baixo nívelreal, de230 emissões de rando, tempo estações, poluentes easparticulados, de reincluindo que estão além instaladas duzirclientes a necessidade de manutenção em industriais. Isto permide que equipamentos, é um aliado para te qualquer intercorrência no a melhoria da de qualidade do ar seja nas fornecimento gás natural cidades. O comparativo com outros prontamente identificada. Essas são algumas das iniciativas que integram o plano plurianual de combustíveis está estampado investimentos da Sulgás, que nesta prevê página ado Informativo chegar 100 mil clientesGás em Mais. 2020. questõesaque le Esta No foi fimuma de das novembro, Comvaram a ultrapassou Arrozeira Olímpio Just adeadopanhia a marca 10 tar oclientes, GN paraimpulsionada, abastecer as estufas de mil principalsecagempelo dos grãos no silo localizado mente, mercado residencial. em Eldorado do Sul. Este é oiniciaram primeiro Neste ano, 12 indústrias cliente do segmento a ser atendido o consumo de gás natural em seus pela Sulgás. Detalhes você confere processos. Entre elas está a Incotelha, na página lado. Boa leitura! que integraao a Cerâmica Burg, tema da matéria central desta edição. Boa leitura! sustentabilidade Gás natural reduz poluição gerada pela Refap 02 gás natural é usado como combustível em fornos, caldeiras e, inclusive, em uma turbina a gás para geração de energia elétrica”, afirma Azevedo. Outra opção de consumo do energético, segundo ele, é na purificação do hexano. “Este solvente é retirado do petróleo, na Unidade de Desaromatização de Solvente gás mais / DEZEMBRO 2012 / NÚMERO 8 – GÁS NATURAL / MERCADO INDUSTRIAL (UDS), e depois queimado como combustível”, completa. A terceira utilização do GN na Refap é como alternativa para substituição parcial de outros combustíveis. “A prioridade é a queima de nossos próprios energéticos: o gás de refinaria e o óleo combustível. O gás natural surge como uma reserva técnica, além de auxiliar na redução da emissão de gases poluentes na atmosfera”, pontua o engenheiro. Com a instalação de uma nova unidade de tratamento de diesel, que poderá ser movida tanto a nafta como a gás natural, a partir de 2014, a Refap caminha em busca de uma maior eficiência energética. “No futuro, a UHDT, que já está em funcionamento, só poderá usar gás natural. Essa utilização propicia a produção de derivados de melhor qualidade”, afirma Azevedo, reforçando que o GN disponível dá mais confiabilidade operacional à refinaria. “Ele é mais limpo e melhora a vida útil dos equipamentos, além de contribuir na redução das emissões atmosféricas da refinaria.” Paulo Ricardo Kugland de Azevedo/ Divulgação Refap R esponsável pelo refino de 32.000 m³ de petróleo por dia (cerca de 10% da capacidade brasileira), a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, é uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento do país. Pioneira no consumo de gás natural (GN) no Rio Grande do Sul, a Refap iniciou o consumo em 2000, junto à operação do Gasoduto Bolívia-Brasil, o GasBol, em substituição à parte do gás de refinaria e óleo combustível. “Depois instalamos a Unidade de Geração de Hidrogênio (UGH) capaz de produzir hidrogênio (H 2) utilizando o gás natural como matéria-prima”, conta o engenheiro sênior da Petrobras e consultor na área de Energia da Refap, Paulo Ricardo Kugland de Azevedo. Com um consumo diário de cerca de 400 mil m³ de GN, a refinaria utiliza o produto para melhorar a qualidade do óleo diesel na Unidade de Tratamento de Diesel (UHDT) e da gasolina na Unidade de Tratamento de Gasolina (UHDS). “O mercado Divulgação/ Incotelha Fabricação de telhas com alta qualidade e menos desperdício Gás natural abastece desde outubro deste ano equipamentos da incotelha, empresa que integra a Cerâmica Burg, em Feliz A versatilidade do gás natural (GN), que é um combustível fóssil mais prático, seguro e ecológico, está fazendo com que vários segmentos optem por utilizá-lo em escala industrial. Há 58 anos no mercado, a Cerâmica Burg, localizada no município gaúcho de Feliz, aderiu em outubro de 2012 a esse novo modelo de eficiência energética. Com foco na venda de telhas, a empresa está na sua terceira geração fabricando produtos esmaltados através do sistema de monoqueima. Por meio desse processo, o corpo cerâmico (ou telha verde) sai do secador e recebe o esmalte (base vítrea, mais o corante), fundindo-se à argila e ao esmalte em alta temperatura, que fica entre 1.000ºC e 1.200ºC. Pioneira na utilização da monoqueima no Rio Grande do Sul, a empresa ganha por meio desta técnica uma maior aderência entre o esmalte e a telha de barro, o que dá uma maior resistência à abrasão superficial, maior resistência mecânica e química e, principalmente, menor absorção da água. A necessidade de abastecimento para o novo sistema de montagem da linha de telhas Grés, que utiliza a mesma tecnologia de pisos cerâmicos, fez com que a Incotelha – empresa que integra a Cerâmica Burg – aderisse à energia limpa. “Montamos uma nova empresa e o processo é todo automatizado. Ou seja, é uma fábrica de pisos, porém, fazemos telhas”, conta a gerente administrativa Fabiana Schmitz Brandt. Entre os benefícios agregados aos processos da empresa, Fabiana destaca o alto rendimento térmico do GN. “Os equipamentos precisam de uma temperatura uniforme e de alta precisão. Somente o gás permite isso”, explica a profissional. Aliado da sustentabilidade A opção pelo gás natural na produção da empresa, segundo Fabiana, está em conformidade com as políticas de preservação do meio ambiente. Por sua composição – formada por uma mistura de hidrocarbonetos leves, entre os quais se destaca o metano (CH4) –, o energético apresenta uma combustão limpa, com baixíssima emissão de poluentes. Ao mesmo tempo, a cerâmica se preocupa com a recuperação total das áreas de extração de argila. Projetos de reflorestamento de espécies nativas e de recomposição da fauna e flora são pensados antes mesmo da retirada de matéria-prima da natureza, conforme determinações da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O energético, conforme ela, também contribui para a manutenção das políticas de qualidade da empresa. “No produto final temos uma telha de alta qualidade, com desperdício zero”, comemora. gás mais / DEZEMBRO 2012 / NÚMERO 8 – GÁS NATURAL / MERCADO INDUSTRIAL 03 opinião Utilização de gás natural em usinas de asfalto H á mais de 30 anos o Brasil vem investindo na malha de distribuição do Gás Natural (GN). Os recentes investimentos em exploração de novas reservas de GN, feitos pelo governo brasileiro, estão viabilizando a implantação em diversas áreas, atendidas por outros combustíveis, principalmente o óleo, e entre os quais podemos citar o segmento de usinas de asfalto. Em função de sua própria atividade e processo, elas exigem um elevado controle para não prejudicar o meio ambiente. A utilização do GN traz benefícios pelos seguintes fatores: - Por ser composto em sua maior parte por Metano (CH4), sua queima não gera fuligem, diferentemente do óleo combustível, que, se não observados temperatura, viscosidade e pressão de atomização, gera grande volume de Monóxido de Carbono (CO). - Na composição do GN encontramos uma quantidade ínfima de Nitrogênio (N2) e nada de Enxofre (S) – elementos respon- sáveis pela redução da camada de ozônio e pela chuva ácida. - O transporte e o fornecimento canalizado não necessitam de estoque, eliminando o transporte e recebimento de óleo por caminhão, que está diretamente relacionado à emissão de CO e Óxido de Nitrogênio (NOx) na atmosfera. Também evita o maior risco de vazamento e acidentes. - Por já se encontrar no estado gasoso, ele não necessita ser bombeado ou aquecido para a queima (como o óleo), o que reduz o consumo de energia. - Apresenta maior eficiência de queima e menor consumo de energia pela possibilidade de ajuste dos comprimentos e diâmetros de chama em função das dimensões da câmara de combustão, forma de secagem do agregado e controle automático da temperatura. - Maior eficiência elétrica, em função de o queimador utilizar até 60% do ar de combustão gerado pela própria depressão do contato “As usinas de asfalto, em função de sua própria atividade e processo, exigem um elevado controle. A utilização do gás natural em substituição ao óleo combustível beneficia em muito a operação e proteção do meio ambiente.” Ermelindo Pollini Filho, diretor Técnico da Gastec secador, reduzindo a potência do motor para o ventilador de ar de combustão. Estes benefícios sempre irão depender de uma análise prévia do sistema de combustão, processos existentes e prazo de amortização do investimento. Também é muito importante o atendimento às recomendações da NBR12.313, que especifica todos os requisitos de segurança e controle para sistemas de combustão que utilizem gases combustíveis. notícias da rede Sulgás em números Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul – Sulgás Rua Sete de Setembro, 1.069, 5º andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS. Tel.: (51) 3287-2200 / www.sulgas.rs.gov.br Diretor-Presidente: Roberto da Silva Tejadas Diretor Técnico-Comercial: Flávio Soares Diretor Administrativo-Financeiro: Dariu Etchichury Filho Atendimento ao cliente Gerência de Mercado Grandes Consumidores: área responsável pela comercialização do gás natural para indústrias. Tel.: (51) 3287-2200 Emergência Sulgás: 0800-54 197 00 Expediente Publicação trimestral, tiragem: 3.000 exemplares Coordenação: Gerência Executiva de Marketing e Comunicação – Tel.: 3287-2211, 3287-2212 e 3287-2268. Fax: 3287-2205 [email protected] Produção e Execução: Edição: Fernanda Reche (MTb 9474) Redação: Cláudia Boff e Patricia Campello Foto de capa: Lidian Neeleman/ Istockphoto Revisão: www.pos-texto.com.br Edição de Arte: Silvio Ribeiro e Ramiro Bastos 04 Consumo Total: novembro/2012 55,8 milhões m³/mês, média de 1.86 m³/dia Consumo Mercado Industrial: 1,34 milhões m³/dia Consumo Mercado de Cogeração: Quantidade total de clientes: 275.639 m³/dia 10.555 Mercado Industrial: 113 Mercado de Cogeração: Extensão da rede canalizada no RS: 02 584,49 km Sobre a rede A primeira etapa do gasoduto Guaíba entrou em operação no início de Sobre a rede maio, para atender a empresa Celupa Mellita. O Programa de Eficiência Energética e Utilização Segura do Gás No trajeto junto ao Distritohonrosa Industrial, construídas três Top esperas Natural recebeu menção naforam 3ª edição do Prêmio para ramais a serem executados futuramente para atendimento Gás, concedido pela Petrobras. A iniciativa foi destaque pela a empresas que vierem a se instalar na região. sua importância na gestão de energia térmica do consumo de gás, realizada nos da clientes industriais da Sulgás. O programa O segundo trecho rede em Guaíba deve ser concluído incluiu a capacitação de 169 multiplicadores, visitas técnicas a em junho de 2012. 43 empresas e inspeção em 132 equipamentos que utilizam gás Ao todo, a Sulgás irá investir R$ 21 milhões na obra de infraestrutura no como combustível. município de Guaíba. Sugestões para a próxima edição: [email protected] gás mais / DEZEMBRO 2012 / NÚMERO 8 – GÁS NATURAL / MERCADO INDUSTRIAL
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