Gestão de Documentos
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ, CAMPUS DE TOLEDO. CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO BILÍNGUE MARTA KARINA SCHMITZ KÜHN GESTÃO DE DOCUMENTOS NA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIOESTE – CAMPUS DE TOLEDO TOLEDO 2009 MARTA KARINA SCHMITZ KÜHN GESTÃO DE DOCUMENTOS NA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIOESTE – CAMPUS DE TOLEDO Relatório final de estágio supervisionado do Curso de Secretariado Executivo Bilíngue da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE/Campus de Toledo, como requisito parcial para a obtenção de grau de Bacharel em Secretariado Executivo. Orientadora de Estágio: Profª Drª Rúbia Nara Rinaldi TOLEDO 2009 TERMO DE APROVAÇÃO MARTA KARINA SCHMITZ KÜHN GESTÃO DE DOCUMENTOS NA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIOESTE – CAMPUS DE TOLEDO Relatório Final de Estágio Supervisionado aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Secretariado Executivo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE/Campus de Toledo, pela banca examinadora formada por: Orientador: __________________________________________ Professora Rúbia Nara Rinaldi, Dra Colegiado do Curso de Secretariado Executivo Bilíngue Unioeste/Campus de Toledo __________________________________________ Professor Benedito José Calixto, Dr Colegiado do Curso de Secretariado Executivo Bilíngue Unioeste/Campus de Toledo __________________________________________ Professora Carla Maria Schmidt, Ms Colegiado do Curso de Secretariado Executivo Bilíngue Unioeste/Campus de Toledo Toledo, 30 de novembro de 2009. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pela oportunidade de ingressar na faculdade e a força para concluí-la. A todos os meus familiares, à minha irmã Angelita, minha sobrinha Amanda e, especialmente à minha mãe Isabel e meu pai Alfredo, os meus sinceros agradecimentos pelo apoio, carinho, amor, confiança e orações nos momentos em que eu mais precisei. A minha orientadora Professora Dra. Rúbia Nara Rinaldi, pela dedicação, profissionalismo e paciência. Aos docentes do Curso de Secretariado Executivo Bilíngue, valeu por tudo. Ao colegiado do Curso de Serviço Social, pela oportunidade de desenvolver o estágio, em especial ao coordenador do curso Professor Dr. Alfredo Aparecido Batista, pelo apoio e compreensão, com certeza trabalhar com você todo esse tempo foi mais que especial. Aos funcionários da Unioeste, pela ajuda e dedicação, em especial ao Élio e André do setor de informática. As minhas colegas de trabalho: Lucinéia, Cátia, Clarice e Nati, que foram exemplos de profissionais. As minhas colegas estagiárias da Unioeste: Bruna, Fer, Marci e Paula. A todas as minhas amigas de turma, pelos momentos em que passamos juntas nesses quatro anos. A minha parceira de lar, Débora Rambo, que me ajudou e me agüentou muito nesses anos. A minha parceira de festas, Joice, pelos momentos de descontração e alegria. A todos que de alguma forma me ajudaram e me incentivaram nessa caminhada. Muito Obrigada! RESUMO Para que um arquivo, em todos os estágios de sua evolução, possa cumprir seus objetivos, torna-se indispensável e de fundamental importância a formulação de um plano arquivístico que leve em conta tanto as disposições legais quanto as necessidades da instituição a que pretende servir. Pode-se destacar que a função primordial dos arquivos é disponibilizar as informações contidas nos documentos para a tomada de decisão e comprovação dos direitos e obrigações da empresa. Sendo assim, este trabalho aborda a Gestão de Documentos, uma vez que o planejamento e organização dos documentos em uma instituição é uma atividade de grande importância, principalmente se for prática, dinâmica e eficiente. A aplicação deste estágio ocorreu na Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/Campus de Toledo e foi desenvolvida a partir de pesquisa de dados, análise, classificação dos documentos, implantação de uma metodologia, reestruturação dos arquivos e a elaboração do manual de gestão de documentos. Por fim, com a implantação deste projeto buscou-se proporcionar agilidade na busca dos documentos, permitindo a melhora do atendimento no setor. Palavras - chave: Gestão de Documentos; Serviço Social; Unioeste. ABSTRACT In order to an archive, over all its steps of evolution, can reach its objectives, it’s too important the formulation of an archive plan which cares about legal dispositions on the necessities of the institution it intends serving. Can be outstood the main function of archives is to give information existent on documents used on decision-making and company’s rights and duties checking. This way, this work talks about documents management, once the documents planning and organization is an activity of a great importance, mainly practice, dynamic and efficient. The application of this trainee work was in the coordination of Social Service Course at Unioeste/Campus of Toledo and was developed after a data research, analysis, documents classification, methodology implantation, archives restructuration and elaboration of documents management manual. At last, with the implantation of this project, the objective was become the documents search quicker, allowing the improvement of the sector attending. Key words: Documents management; Social Service; Unioeste. RESUMEN Para que un archivo, en todas las etapas de su evolución pueda cumplir con sus objetivos, se torna imprescindible y de fundamental importancia la fomulación de un plan archivístico que lleve en cuenta tanto las disposiciones legales cuanto las necesidades de la institución a que pretende servir. Así que se puede destacar que la función principal de los archivos es disponer las informaciones contenidas en los documentos para la toma de decisión y comprabación de los derechos y obligaciones de la empresa. Sendo así, este trabajo aborda la Gestión de documentos, una vez que su planificación y organización en una institución es una actividad de gran importancia, principalmente se fuere práctica, dinámica y eficiente. La aplicación de esta práctica ocurrió en la Coordinación del Curso del Servicio Social de la Unioeste/ Campus de Toledo y fue desarrollada a partir de la investigación de datos, análisis, clasificación de los documentos, implantación de una metodología, reestructuración del sistema de archivos y elaboración de un Manual de Gestión de Documentos. Por fin, con la implantación de ese proyecto, se buscó proporcionar agilidad en la búsqueda de los documentos, permitiendo la mejoría en la atención al público de sector Palabras-clave: Gestión de Documentos; Servicio Social; Unioeste. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – CAIXA ARQUIVO ................................................................................41 FIGURA 2 – ARMÁRIO DE ARQUIVO DA COORDENAÇÃO ................................42 FIGURA 3 – ACÚMULO DE PASTAS A-Z ..............................................................43 FIGURA 4 – PASTA A-Z SEM CONDIÇÕES DE USO ...........................................43 FIGURA 5 – CAIXA ARQUIVO SEM CONDIÇÕES DE USO ..................................44 FIGURA 6 – CAIXA ARQUIVO COM TERMINOLOGIA “DIVERSOS” .....................45 FIGURA 7 – CAIXA ARQUIVO COM EXCESSO DE VOLUME DE DOCUMENTOS .................................................................................45 FIGURA 8 – DOCUMENTOS DATADOS DESDE 1986 ..........................................46 FIGURA 9 – DOCUMENTOS DUPLICADOS E EM PÉSSIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO ................................................................................46 FIGURA 10 – DOCUMENTOS RECEBIDOS VIA FAX APAGADOS .......................47 FIGURA 11 – ARQUIVO DE JORNAIS ANTIGOS...................................................48 FIGURA 12 – MODELO DE CAIXA ARQUIVO .......................................................50 FIGURA 13 – ARMÁRIO ARQUIVO APÓS READEQUAÇÕES...............................51 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................01 2 OBJETIVOS ................................................ .........................................................03 2.1 OBJETIVO GERAL ...........................................................................................03 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................03 3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................04 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................06 4.1 GESTÃO DE INFORMAÇÃO ............................................................................06 4.2 DOCUMENTAÇÃO ............................................................................................08 4.2.1 Conservação de documentos .........................................................................10 4.3 ARQUIVO ..........................................................................................................11 4.3.1 Sistema de arquivamento ...............................................................................14 4.3.2 Métodos de arquivamento ..............................................................................15 4.3.3 Transferência e operacionalização do arquivo ...............................................20 4.3.3.1 Empréstimo e consulta .................................................................................20 4.3.3.2 Instrumentos de destinação ........................................................................21 4.3.3.3 Tabela de temporalidade .............................................................................22 4.3.3.4 Listagem de eliminação ...............................................................................23 4.3.3.5 Transferência ..............................................................................................24 5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..............................................................26 6 ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS .......................................................................................................28 6.1 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL ................................................................28 6.1.1 Caracterização ...............................................................................................28 6.1.2 Estrutura organizacional .................................................................................29 6.1.2.1 Organograma ..............................................................................................29 6.1.2.2 Descrição das funções ................................................................................30 6.1.3 Histórico da organização ................................................................................32 6.1.3.1 Histórico do Curso de Serviço Social ..........................................................33 6.1.4 Ambiente organizacional ................................................................................35 6.1.5 Operacionalização da organização ................................................................37 6.1.5.1 Cultura organizacional .................................................................................37 6.1.5.2 Políticas organizacionais .............................................................................37 6.1.5.3 Sistema de remuneração ............................................................................37 6.1.5.4 Sistema de seleção e desenvolvimento ......................................................38 6.1.5.5 Estilo gerencial ............................................................................................38 6.1.5.6 Gestão de qualidade ...................................................................................39 6.1.5.7 Condições de trabalho .................................................................................39 6.1.5.8 Qualidade de vida no trabalho .....................................................................40 6.2 OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................................40 6.2.1 Análise da documentação e sistema de arquivo da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/Campus de Toledo .........................................40 6.2.2 Reestruturação dos arquivos da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/Campus de Toledo ......................................................................48 6.2.3 Sugestões e recomendações .........................................................................51 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................53 REFERÊNCIAS .......................................................................................................55 APÊNDICE 1 – TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL .............. .57 APÊNDICE 2 – ETIQUETAS DE ARQUIVO PARA PASTAS A-Z ......................... .58 APÊNDICE 3 – ETIQUETAS PARA CAIXA ARQUIVO ......................................... .59 APÊNDICE 4 – ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS ............. .60 APÊNDICE 5 – MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIOESTE/CAMPUS DE TOLEDO ........................................... .61 ANEXO 1 – LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIOESTE/CAMPUS DE TOLEDO ................................................... .62 1 INTRODUÇÃO Com o avanço tecnológico ocorrido nos últimos dez anos, cada vez mais as empresas passam a ter como seu principal recurso estratégico a informação. As fronteiras entre as organizações se diluem e a informação exige maior sistematização e organização. Neste contexto, percebe-se a importância da ordenação e preservação dos documentos impressos, por representarem um papel fundamental dentro da administração, tanto no que tange aos aspectos históricos da organização, bem como nos registros de todas as operações efetuadas. Arquivo segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (1996), é o conjunto de documentos que, independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas. O arquivamento é um serviço que tem como finalidade principal criar instrumentos de controle e monitoramento do armazenamento e tráfego de documentos nas empresas, por intermédio da implantação de sistemas de organização e gerenciamento de arquivos. Para que um arquivo, em todos os estágios de sua evolução, possa cumprir seus objetivos, torna-se indispensável e de fundamental importância a formulação de um plano arquivístico que leve em conta tanto as disposições legais quanto as necessidades da instituição a que pretende servir. Assim, o tema proposto neste trabalho é a elaboração e aplicação da Gestão de Documentos no arquivo ativo da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/Campus de Toledo, visando à agilidade e rapidez no acesso e manuseio aos documentos e a preservação da documentação. Prioriza-se, neste caso, a gestão de tempo, bem como a eliminação de documentos em duplicidade, facilitando a rapidez e o resgate das informações, tornando-se este um diferencial na qualidade de atendimento aos usuários do arquivo. Tendo em vista o vasto número de dados arquivados e a grande demanda de documentos em circulação, detectaram-se problemas como morosidade na localização, arquivamento incorreto e com cópias duplicadas ou triplicadas em pastas de nomenclaturas diferentes, arquivamentos desnecessários e ainda, 2 documentos no arquivo ativo que possuíam valor histórico, mas não administrativo e assim, necessitavam ser separados e arquivados. Na escolha do tema de estágio, observou-se que a produtividade de uma organização está relacionada à qualidade e a agilidade das informações geradas e disponibilizadas no momento certo. Com a implantação deste projeto, objetiva-se atender a principal finalidade do arquivo, que é servir à administração, constituindose, com o decorrer do tempo, em base de conhecimento da história. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Implementar uma metodologia de Gestão de Documentos no arquivo ativo da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/Campus de Toledo. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Avaliar a documentação existente e definir um método de arquivamento adequado; b) Analisar e classificar os documentos arquivados; c) Reestruturar o arquivo e criar um sistema de controle de entrada e de retirada de documentos; d) Elaborar um Manual para orientar a manutenção contínua do arquivo. 3 JUSTIFICATIVA Observa-se que muitas empresas não seguem nenhum critério e método para o arquivamento, sendo que o mesmo é feito de qualquer forma, e por pessoas não qualificadas para tal serviço. Desta forma, o arquivamento se torna ineficaz, não atendendo às necessidades específicas do setor e prejudicando a agilidade no atendimento, despendendo tempo dos funcionários e da organização como um todo. Conforme Paes (1997), o arquivo possui importância capital em todos os ramos da atividade humana. No entanto, ainda é bastante comum a falta de conhecimentos técnicos por parte das pessoas encarregadas dos serviços de arquivamento, falta essa que irá interferir, naturalmente, na vida da organização. Teoricamente o arquivamento é um serviço simples, na prática, no entanto, essa simplicidade desaparece diante do volume de documentos e da diversidade de assuntos, surgindo dificuldades na classificação dos papéis. Ainda para Paes (1997), um serviço de arquivo bem organizado possui valor inestimável, pois é a memória viva da instituição, fonte e base de informações; oferece provas das atividades institucionais, o que evita a repetição, simplifica e racionaliza o trabalho. No que tange aos aspectos da gestão de documentos a bibliografia disponibiliza diversos métodos de arquivamento, devendo a empresa optar pelo método que lhe for mais conveniente e aplicável, satisfazendo desta forma suas necessidades. Sendo assim, o método de arquivamento adotado, além de ser prático, deve ser de fácil compreensão para os funcionários, possibilitando ganho de tempo, pois sempre que necessário os documentos estarão na ordem especificada pelo método utilizado. Ao escolher o método é necessário ter conhecimento da natureza dos documentos a serem classificados, pois cada ramo de atividade exige um método diferente, adequado às suas finalidades. O método é determinado pela natureza dos documentos a serem arquivados e pela estrutura da entidade. Os documentos dispostos no arquivo ativo da Coordenação do Curso de Serviço Social, área de atuação neste estágio, não seguem nenhuma metodologia de arquivamento, sendo encontrados documentos sem necessidade de 5 arquivamento e documentos que deveriam estar no arquivo inativo, não havendo assim a separação e eliminação de documentos. Neste sentido, este estágio se justifica, pois a partir dele foi possível adotar um método de arquivamento que atendesse às necessidades do setor, tornando assim o acesso ao arquivo mais ágil e eficaz. Com base na Tabela de Temporalidade do estado do Paraná foi feita a separação da documentação, eliminando os documentos cujos prazos já estivessem expirados e sendo implantado um manual para orientação e manutenção contínua do arquivo ativo. Acredita-se que com a implementação desse estágio proporcionou-se maior agilidade na busca aos documentos, possibilitando maior qualidade e melhoria no atendimento aos usuários do arquivo da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste, Campus de Toledo. Do ponto de vista acadêmico, este estágio possibilitou a prática de conteúdos aprendidos em sala de aula, bem como a experiência de atuar em uma instituição pública, reestruturando todo o sistema de arquivo e auxiliando na organização do mesmo. 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo objetiva dar embasamento teórico ao estágio desenvolvido. Sendo assim, são abordados elementos fundamentais da gestão da informação, da documentação, do arquivo e de seus diferentes métodos. Também foram apontadas algumas dicas sobre os tipos de arquivo, empréstimo, consulta e sua manutenção, que requer cuidados especiais e uma contínua atualização, eliminando os documentos necessários e arquivando corretamente o restante. 4.1 GESTÃO DE INFORMAÇÃO No ambiente organizacional da empresa, a comunicação é fundamental e de extrema importância para a transmissão das informações de um setor para o outro. A empresa como um todo é beneficiada se estas informações forem transmitidas corretamente e no tempo certo. Atualmente, a maioria das organizações tem ultrapassado a obsessão tecnológica para encarar algo mais complexo, que é a preocupação com a informação produzida tanto no âmbito interno quanto externo da instituição. Segundo Araújo (1999), no contexto das práticas sociais, a informação é um elemento de fundamental importância, pois é por meio do intercâmbio informacional que os sujeitos sociais se comunicam e tomam conhecimento de seus direitos e deveres e, a partir daí, tomam decisões sobre suas vidas, seja de forma individual ou coletiva. Atualmente vive-se em uma sociedade de comunicação, onde a produtividade e competitividade das organizações dependem de sua capacidade para gerar, processar e aplicar com efetividade a informação, para que desta forma a informação gere conhecimento. Para Araújo (1999), a informação deve ser vista como um bem social e um direito coletivo como qualquer outro, sendo tão importante quanto os direitos do cidadão. Considera-se que a construção da cidadania e suas práticas passem necessariamente pela questão do uso e acesso da informação, pois tanto a conquista dos direitos, como a implementação dos deveres dependem do livre 7 acesso à informação de tais direitos e deveres, ou seja, da ampla disseminação e circulação da informação. Percebe-se assim que a gestão de informação é essencial nas organizações, porque sustenta e dá suporte ao gerenciamento, no entanto, é necessário cuidado na seleção das mesmas, já que tanto a falta como o excesso de informações podem dificultar a tomada de decisões. Para Marchiori (2002), valorizada como recurso, a informação define a competitividade de pessoas, grupos, produtos, serviços e atividades. Sob o enfoque da tecnologia, a gestão da informação é vista como um recurso a ser otimizado. Mesmo com o aumento dos meios de comunicação, a informação registrada em papel continua sendo uma forma eficiente para a tomada de decisão nas organizações. O papel torna-se oficial quando apresenta a assinatura do emissor, servindo como instrumento para a tomada de decisão do empresário. A informação se tornará útil à organização a partir do momento em que for gerenciada. Por meio de um sistema de informação bem gerenciado a empresa estabelece um ponto de apoio importante para o planejamento e controle dos processos administrativos. Para Sperb e Neto (2005, p. 04): O uso de ferramentas computacionais e métodos para gerenciar informações são de extrema importância, a integração entre os sistemas faz com que numa mesma tela ou relatório possa se obter o conhecimento de todas as áreas da empresa. E essas informações podem reduzir o custo de produção, diminuir o tempo de resposta ao mercado ou agilizar e incrementar as vendas. Em pleno século XXI, é difícil para qualquer organização manter-se competitiva no mercado sem um gerenciamento eficiente das informações ou conhecimentos que possui, para tanto, é necessário o uso de um adequado sistema de informação. Conforme Audy e Brodbeck (apud SPERB; NETO, 2005), atualmente não faz mais sentido discutir se a tecnologia de informação é estratégica ou não, sendo a questão deslocada para como utilizar a tecnologia de informação de forma alinhada à estratégia organizacional. Todo documento, até que se torne necessário, é tido somente como um papel contendo informações, pois seu valor real depende do momento e de sua 8 necessidade. Desta forma, na seção seguinte será abordada a forma como esses documentos devem ser organizados e ordenados para que as informações contidas estejam acessíveis e disponíveis de forma imediata. 4.2 DOCUMENTAÇÃO Devido ao progresso industrial e ao desenvolvimento da tecnologia em todos os setores da atividade humana, é cada vez maior o grau de complexidade da vida moderna. A documentação, elemento auxiliar do estudo, da pesquisa e do planejamento, assume importância vital nos dias atuais. Segundo Medeiros e Hernandes (1999, p. 132), documentação é: Um conjunto de técnicas cujo objetivo primordial é a produção, sistematização, distribuição e utilização de documentos. Do ponto de vista bibliográfico, documento é qualquer obra manuscrita ou impressa. Juridicamente falando, representa uma prova a favor de fato ou informação. A documentação procura oferecer o máximo no que se refere à facilidade de acesso às informações e conhecimentos e ser útil em todos os setores da atividade profissional. Para Medeiros e Hernandes (1999), a documentação pode ter natureza comercial, científica ou oficial, conforme sua organização, utilização e finalidade. Quando comercial, a documentação é organizada pelas empresas e destina-se a fins estritamente comerciais; há natureza científica quando o objetivo principal é proporcionar informações científicas ou didáticas; e a documentação assume natureza oficial quando sua organização e utilização têm por finalidade auxiliar e assessorar a administração pública. Em sentido amplo, a documentação tem por finalidade reunir e organizar todos os conhecimentos que o homem adquiriu através dos tempos e com isso permitir sua divulgação e utilização. De acordo com o Manual de Gestão de Documentos do Estado do Paraná (2007), gestão de documentos é o conjunto de procedimentos técnicos e operacionais referentes às atividades de produção, tramitação, classificação, avaliação e arquivamento dos documentos na fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento à guarda permanente. 9 O conteúdo do documento deve ser o critério classificador, possibilitando agrupar espécies documentais (ofício, memorando, recibo, etc.) que tratam do mesmo assunto em um dossiê, processo ou pasta. Paes (1997) dá ênfase a três fases básicas da gestão de documentação, as quais são: produção, utilização e a destinação. a) Produção de documentos: refere-se à elaboração dos documentos em decorrência das atividades de um órgão ou setor. Nesta fase, deve haver a preocupação, por parte do arquivista, para que sejam criados apenas documentos essencias à administração, evitando duplicação e emissão de vias desnecessárias, propondo a atualização, criação ou extinção de modelos e formulários, visando, dessa forma, a perfeita compreensão e interpretação dos dados; b) Utilização de documentos: inclui as atividades de protocolo (recebimento, classificação, registro, distribuição e tramitação), de expedição, organização e arquivamento de documentos, bem como a elaboração de normas de acesso à documentação e de recuperação de informações indispensáveis ao desenvolvimento das funções administrativas; c) Avaliação e destinação de documentos: a mais complexa de todas as fases se desenvolve mediante a análise e avaliação dos documentos acumulados nos arquivos, visando estabelecer seus prazos de guarda. Já Medeiros e Hernandes (1999) destacam outra classificação do processo de documentação, que para eles, constituem-se em: recolhimento, leitura e classificação: a) Recolhimento: para constituir um serviço de documentação, exige-se senso de julgamento na escolha de documentos, além de discernimento para recolher o que é útil; b) Leitura: é fundamental, pois somente com base nela poderá tomar qualquer decisão quanto à utilidade e aplicação do documento; c) Classificação: deve seguir uma orientação teórica e, ao mesmo tempo antecipar sua utilidade prática. É importante destacar que para Schellenberg (2004) a quantidade excessiva de documentos pode ser reduzida, simplificando-se as funções, os métodos de trabalho e a rotina de documentação adotada nas diversas repartições. 10 O valor do documento é determinado em função de suas possíveis finalidades e do seu tempo de vigência. Em relação ao seu valor, os documentos podem ser: a) Permanentes Vitais: aqueles que devem ser conservados indefinidamente por serem de importância vital para a organização. Como exemplo: documentos que se referem ao processo de criação das empresas; b) Permanentes: são os que, pela informação que contêm, devem ser conservados indefinidamente. Como exemplo: atas de reuniões; c) Temporários: quando se pode determinar um prazo ou data em que cessa seu valor como documento. Como exemplos: memorandos, ofícios, editais. Assim, é comum enfatizar as atividades de arquivamento num programa de gestão de documentos, uma vez que a função dos arquivos é disponibilizar as informações contidas nos documentos para a tomada de decisão na organização. Observa-se ainda que outro aspecto relevante na discussão sobre arquivos e documentos diz respeito à conservação dos documentos, temática da próxima seção. 4.2.1 Conservação de documentos De acordo com o Manual de Gestão de Documentos do Estado do Paraná (2007), as práticas de conservação de documentos têm o objetivo de preservar e assegurar a qualidade do acesso à informação: a) Ambiente limpo. O acúmulo de pó no ambiente favorece o surgimento de fungos e bactérias, que se proliferam quando a umidade aumenta e transforma as partículas de poeira em habitat ideal para sua reprodução; b) Não fumar nem consumir alimentos e bebidas na área de trabalho. Os insetos são atraídos por matéria orgânica e se reproduzem onde encontram alimento; c) A temperatura e umidade relativa devem ser mantidas com índices de 20ºC de temperatura e 50% de umidade relativa do ar. Altos índices de temperatura e umidade são extremamente prejudiciais aos 11 documentos, pois aceleram processos químicos de deterioração, além de permitir a proliferação de insetos e o ataque de microorganismos. O valor de um documento é determinado levando-se em consideração todas as finalidades que possui e seu tempo de vigência. Os documentos considerados vitais para a empresa, além de serem conservados indefinidamente, devem merecer cuidados especiais, notadamente de proteção contra incêndios, inundações, furtos, desabamentos entre outros. A conservação e a proteção desses documentos devem ser acompanhadas de um registro que especifique o modo, a data e o local para onde foram encaminhados, de forma que se possa localizá-los imediatamente. Uma vez registrado, classificado e tramitado nas unidades competentes, o documento deverá ser encaminhado ao seu destino para arquivamento. Neste sentido, o capítulo a seguir apresenta o tema arquivo, sua organização, seus métodos, e todos os procedimentos que o envolvem. 4.3 ARQUIVO O arquivista alemão Adolf Brenneke define arquivos: Como o conjunto de papéis e documentos que promanam de atividades legais ou de negócios de uma pessoa física ou jurídica e se destinam à conservação permanente em determinado lugar como fonte e testemunho do passado. (BRENNEKE apud SCHELLENBERG, 2004, p. 37). Ainda para Medeiros e Hernandes (1999, p. 142), os arquivos são: Conjuntos organizados de documentos, produzidos ou recebidos e preservados por instituições públicas ou privadas, ou mesmo pessoas físicas, na constância e em decorrência de seus negócios, de suas atividades específicas e no cumprimento de seus objetivos, qualquer que seja a informação ou a natureza do documento. O arquivo de uma organização reflete sua atividade, seu porte e seus objetivos. Documentos de natureza diversa, colecionados com outros objetivos, não devem estar juntos ao arquivo principal, já que o tratamento para cada um deles é diferente. Conforme Medeiros e Hernandes (1999), os arquivos podem dividir-se em públicos ou privados: 12 a) Arquivos públicos: são conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por órgãos governamentais, em nível federal, estadual ou municipal, em decorrência de suas atividades administrativas, judiciárias ou legislativas. Existem três espécies de arquivos públicos: correntes, temporários e permanentes. b) Arquivos privados: são conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por instituições não públicas, ou por pessoas físicas, devido a suas atividades específicas. No Brasil, o Arquivo Nacional, previsto na Constituição de 1824, foi criado em 1836. Pode-se perceber a importância dada aos arquivos a partir da sua legalização, através principalmente dos artigos 215 e 216, da Constituição Federal. Art.215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. § 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais. Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I – as formas de expressão; II – os modos de criar, fazer e viver; III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagismo, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. § 1º O poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. § 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. § 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais. § 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei. § 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos. (MEDEIROS; HERNANDES 1999, p. 143-144). 13 É importante destacar que, a importância dos arquivos cresceu muito à medida que se desenvolveram os conceitos sociais, econômicos e culturais da humanidade, onde o documento passou a constituir-se como base de conhecimento para a tomada de decisão. Para Prado (1986) o arquivo é o instrumento principal para servir de controle à ação administrativa de qualquer organização, seja ela pública ou privada. Pode-se afirmar que o arquivo é o centro ativo de informações, pois abriga os documentos resultantes de uma atividade, os quais são conservados como comprovantes. Conforme Medeiros e Hernandes (1999), a organização do arquivo precisa ser feita de tal forma que proporcione condições de segurança, precisão, simplicidade, flexibilidade e acesso. a) Segurança: o arquivo deve apresentar condições mínimas de segurança, incluindo-se medidas de prevenção contra incêndio, extravio, roubo e deterioração; b) Precisão: o arquivo deve oferecer garantia de precisão na consulta a documentos; c) Simplicidade: o arquivo precisa ser simples e de fácil compreensão; d) Flexibilidade: o arquivo deve acompanhar o desenvolvimento ou crescimento da empresa, ajustando-se ao aumento de volume; e) Acesso: o arquivo deve oferecer condições de consulta imediata. O arquivamento é a guarda dos documentos no local estabelecido pela Tabela de Temporalidade de Documentos, que é o instrumento com o qual se determina o prazo de permanência de um documento em um arquivo, e sua destinação após este prazo. Nesta etapa toda atenção é necessária, pois um documento arquivado erroneamente poderá ficar perdido. De acordo com o Manual de Gestão de Documentos do Estado do Paraná (2007), as operações para o arquivamento são as seguintes: a) Ler o motivo do arquivamento; b) Se o documento não estiver classificado, atribuir um código conforme o assunto; c) Se arquivar o documento na pasta, verificar a existência de antecedentes na mesma pasta e agrupá-los; 14 d) Arquivar as pastas suspensas na seqüência dos códigos atribuídos – usar uma pasta para cada código, evitando a classificação “diversos”; e) Ordenar os documentos que não possuem antecedentes de acordo com a ordem estabelecida, verificando a existência de cópias e eliminando-as; f) Arquivar o anexo do documento, identificando externamente o seu conteúdo e registrando a sua localização. O arquivo deve ser organizado através da escolha de um método, sendo importante ressaltar que o método utilizado tem importância fundamental na organização do arquivo, devendo estar sempre atualizado e organizado. Observa-se que existem diversos métodos de arquivamento, na seqüência será discutida a classificação de documentos que compõem o sistema de arquivo e ainda, serão apresentados os métodos mais utilizados, de acordo com a literatura. 4.3.1 Sistema de arquivamento De acordo com Medeiros e Hernandes (1999), a administração de documentos oficiais pressupõe a existência de um sistema de arquivamento. Nas instituições públicas, predomina um modelo de sistema de arquivos em que o documento público é controlado desde a sua produção, este modelo é conhecido como a “teoria das três idades”, em que se distinguem três etapas quanto aos documentos, as quais são: arquivo de primeira idade ou corrente, arquivo de segunda idade ou intermediário e arquivo de terceira idade ou permanente. a) Arquivo de primeira idade ou corrente: é constituído de documentos em curso ou consultado freqüentemente, conservados em escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram ou ainda em local próximo e de fácil acesso; b) Arquivo de segunda idade ou intermediário: é constituído de documentos que deixaram de ser freqüentemente consultados, mas cujos órgãos que o receberam e os produziram podem ainda solicitálos. A permanência dos documentos nesse arquivo é transitória; c) Arquivo de terceira idade ou permanente: é constituído de documentos que perderam todo seu valor de natureza administrativa, que se 15 conservam em razão de seu valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evolução. Estes são os arquivos propriamente ditos. Ainda para Medeiros e Hernandes (1999), um sistema de arquivo moderno e bem organizado terá todas as condições para oferecer subsídios a planos e decisões da administração pública. Os métodos de arquivamento que serão abordados a seguir pertencem a dois grandes sistemas de arquivamento: direto e indireto. a) Sistema Direto: é aquele em que a busca do documento é feita diretamente no local onde se acha guardado. b) Sistema Indireto: é aquele em que, para se localizar o documento, é preciso antes consultar um índice ou um código. Havendo um sistema de arquivamento já definido, a organização deverá decidir por qual método de arquivamento irá optar. O método estabelece o que é necessário fazer para se chegar ao fim desejado pelo sistema de arquivamento. 4.3.2 Métodos de arquivamento Método de arquivamento é o conjunto das operações destinadas ao acondicionamento e ao armazenamento de documentos, e é determinado pela natureza dos documentos e pela estrutura da instituição. Conforme Medeiros e Hernandes (1999), os variados métodos de arquivamento, que com o passar dos anos foram desenvolvidos, podem ser utilizados tanto nas empresas como nos órgãos governamentais. De acordo com Medeiros e Hernandes (1999, p. 156): O importante é que a decisão quanto ao método leve em consideração o tamanho, a estrutura organizacional e os objetivos da empresa ou do órgão público; as pessoas normalmente envolvidas; os serviços prestados; as informações comumente solicitadas; e os tipos de documento que devem ser arquivados. A tarefa de classificar documentos para o arquivo exige conhecimentos da administração da organização e da natureza dos documentos que necessitam ser arquivados. 16 Paes (1997) divide os métodos de arquivamento em duas classes: métodos básicos e padronizados. Além destes, ela cita o método alfanumérico – combinação de letras e números, que não se inclui na classificação acima e é considerado do sistema semi-indireto. Quanto aos métodos básicos, estes podem ser divididos em: alfabético, geográfico, numéricos (simples, cronológico e dígito-terminal), ideográficos alfabéticos (enciclopédico e dicionário) e ideográficos numéricos (duplex, decimal, unitermo ou indexação coordenada). Na seqüência, tais métodos serão brevemente caracterizados. a) Método Alfabético: É o mais simples, desde que o elemento principal a ser considerado seja o Nome. É um método direto, porque a pesquisa é feita diretamente, não sendo necessário recorrer a um índice auxiliar. Neste método, as fichas ou pastas são dispostas na ordem rigorosamente alfabética, respeitando-se as treze regras de alfabetação citadas por Paes (1997), as quais são: 1. Nos nomes das pessoas físicas considera-se o último sobrenome e depois o prenome, quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome; 2. Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não se separam; 3. Os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São seguem a regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo e um substantivo; 4. As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais; 5. Os artigos e preposições, tais como a, o, de, da, do, e, um, uma, não são considerados; 6. Os sobrenomes que experimentam grau de parentesco com Filho, Júnior são considerados parte integrante do último sobrenome, mas não são considerados na ordenação alfabética; 7. Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parênteses; 8. Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome; 17 9. As partículas dos nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas. O mais comum é considerá-las como parte integrante do nome quando escritas com letra maiúscula; 10. Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome; 11. Os nomes orientais são registrados como se apresentam; 12. Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser transcritos como se apresentam, devendo ser desconsiderados, porém, para fins de ordenação, os artigos e as preposições que os constituem; 13. Nos títulos de congressos, conferências, reuniões, assembléias e assemelhados os números arábicos, romanos ou escritos por extenso deverão aparecer no fim, entre parênteses. Estas regras podem ser alteradas para melhor servir a organização, desde que o arquivista observe sempre o mesmo critério e faça as remissivas necessárias. b) Método Geográfico: a busca é feita diretamente no documento. Este método é preferido quando o principal elemento a ser considerado em um documento é a Procedência ou Local, desta forma a divisão pode ser por países, estados, cidades, regiões, distritos, bairros, zonas e outras. As melhores ordenações geográficas são: 1. Nome do estado, cidade e correspondente – quando se organiza um arquivo por estados, as capitais devem ser alfabetadas em primeiro lugar, por estado, independentemente da ordem alfabética em relação às demais cidades, que deverão estar dispostas após as capitais. 2. Nome da cidade, estado e correspondente – quando o principal elemento de identificação é a cidade, e não o estado, deve-se observar a rigorosa ordem alfabética por cidades, não havendo destaque para as capitais. Quando se tratar de correspondentes em outros países, alfabeta-se em primeiro lugar o país, seguindo da capital e do correspondente. c) Método Numérico: utilizado quando o principal elemento a ser considerado em um documento é o Número, a escolha deve recair sobre um dos seguintes métodos: simples, cronológico ou dígito-terminal. A numeração obedece somente à ordenação seqüencial, embora a disposição das pastas possa apresentar peculiaridades próprias. Neste método o documento classificado recebe um número, 18 conforme a ordem de chegada e, ao mesmo tempo, esse número é transcrito numa guia que, colocada na pasta, ocupará lugar correspondente no arquivo, neste caso o arquivamento é a colocação da pasta numerada no lugar adequado. O método é indireto, visto que exige a preparação e a consulta anterior a um índice ou arquivo de fichas. d) Método Numérico Simples: constitui-se na atribuição de um número a cada correspondente ou cliente, obedecendo-se à ordem de entrada ou de registro. Segundo este método, são numerados assuntos, clientes, correspondentes, representantes e outros, pela ordem de entrada dos documentos, sem qualquer preocupação com a ordem alfabética. A localização do documento no arquivo é feita por meio de consulta anterior a um dos índices: alfabético ou numérico. Este método prevê três etapas, as quais são: 1ª etapa: os assuntos principais são divididos em números de 100 em 100; 2ª etapa: as primeiras subdivisões de cada grupo recebem números de 10 em 10. 3ª etapa: as segundas subdivisões têm números de um em um. O critério mais utilizado nesse método para seleção de assuntos é sempre começar pelo gênero, passar à espécie e depois ao detalhe. e) Método Numérico Cronológico: neste método, além da ordem numérica, deve-se observar a data. Esta modalidade é adotada em quase todas as repartições públicas. Numera-se o documento e não a pasta. Ao planejar um modelo de ficha capaz de controlar o andamento dos processos nas repartições, pode-se indicar, mediante o desdobramento da referida ficha, todos os elementos necessários ao registro e à localização desses documentos, além da ficha numérica, onde será indicada toda a movimentação do documento, sendo necessária a preparação de índices auxiliares de procedência e de assunto para facilitar a recuperação do documento. Este é o único método de arquivamento que dispensa o uso de pastas miscelânea, pois cada documento recebe seu próprio número de registro, constituindo-se num processo único, ordenado em rigorosa ordem numérica. f) Método Numérico Dígito-terminal: Neste método os documentos são numerados seqüencialmente, mas sua leitura apresenta uma peculiaridade: os números, dispostos em três grupos de dois dígitos cada, são lidos da direita para a 19 esquerda, formando pares. O arquivamento em pastas ou fichas é feito considerando-se em primeiro lugar o grupo primário, seguindo-se o secundário e finalmente o terciário. g) Método Ideográfico ou por Assunto: neste método os documentos são arquivados por Assunto e é indicado no caso de grandes massas documentais e variedades de assunto. Este método, porém, não é de fácil aplicação, pois depende da interpretação dos documentos sob análise, além de amplo conhecimento das atividades institucionais. No arquivamento ideográfico ou por assunto podem ser adotados métodos alfabéticos e numéricos. h) Método Ideográfico Alfabético: é utilizado quando o volume e a diversidade de assuntos da documentação a ser arquivada são pequenos, esses documentos podem obedecer à ordem dicionária ou à ordem enciclopédica. Na ordem dicionária, os assuntos isolados são dispostos alfabeticamente, obedecendo somente à seqüência das letras, enquanto que na ordem enciclopédica os assuntos correlatos são agrupados sob títulos gerais e dispostos alfabeticamente. i) Método Ideográfico Numérico: Neste método é indispensável que, além do esquema ou plano de classificação, seja elaborado um índice alfabético remissivo. Deve-se marcar com um número (símbolo) cada papel para indicar o local onde ele deve ser arquivado. Os métodos ideográficos numéricos mais conhecidos são o duplex, o decimal e o unitermo, também conhecido como indexação coordenada. No método duplex a documentação é dividida em classes conforme os assuntos, partindo-se do gênero para a espécie e desta para a minúcia. Embora a quantidade de classes seja ilimitada, exige-se, porém, cuidado para não serem abertas pastas para assuntos, como primárias, de assuntos já incluídos em subclasses. O método decimal baseia-se na técnica do Sistema Decimal de Melvil Dewey. A Classificação Decimal de Dewey dividiu o saber humano em nove classes principais as quais são: obras gerais, filosofia, religião, ciências sociais, lingüística, ciências puras, ciências aplicadas, belas-artes, literatura, história e geografia, e uma décima reservada para os assuntos por demais gerais e que não podem ser incluídos em uma das nove classes preestabelecidas. No que se refere aos métodos padronizados, conforme Paes (1997) eles são classificados em variadex, automático, soundex, mnemônio e rôneo. Tais métodos não serão desenvolvidos neste estudo por não serem muito utilizados e para não tornar esta revisão muito extensa. 20 4.3.3 Transferências e operacionalização do arquivo Outro aspecto a ser considerado quando se aborda a temática de arquivos, refere-se à transferência de documentos, que segundo Medeiros e Hernandes (1999) podem ser de três tipos de transferência de documentos ou papéis de um arquivo para o outro: transferências periódicas, permanentes e diárias: a) Transferências periódicas: são efetuadas em intervalos predeterminados, para os arquivos inativos ou mortos, dependendo da freqüência de uso; b) Transferências permanentes: são realizadas em intervalos irregulares, sem qualquer planejamento; c) Transferências diárias: são as mais recomendáveis, porque mantêm em ordem os arquivos ativos, o trabalho poderá ser facilitado se o documento já arquivado constar sua validade ou vencimento, ou marcação que indique a data da transferência. 4.3.3.1 Empréstimo e consulta Esta é uma atividade que pode ser considerada nobre dos arquivos, uma vez que corresponde à essência de sua formação, que é servir à administração e à história. Este é um aspecto que envolve a segurança dos arquivos, pois os documentos arquivados só podem ser consultados ou cedidos através do empréstimo, aos órgãos que receberam ou produziram, aos órgãos encarregados das atividades a que se referem os documentos e às autoridades superiores. Conforme Paes (1997), todo trabalho arquivístico, do recebimento ao arquivamento, é desenvolvido visando à recuperação rápida e completa da informação. De acordo com Paes (1997, p. 102) recomenda-se que: Ainda que, salvo em casos excepcionais, os documentos jamais sejam retirados das pastas para empréstimo. Para facilitar a consulta, o arquivista poderá assinalar na pasta, com uma tira de papel, onde se encontra o documento desejado. 21 Paes (1997) afirma ainda que considerando as implicações éticas e os riscos que acompanham o empréstimo de documentos, é indispensável que se exerça o seu controle, para que se possa garantir a integridade do acervo e também comunicar onde se encontra o documento emprestado. Para que a operação de empréstimo seja efetuada com os cuidados requeridos, tornam-se necessárias algumas rotinas básicas: a) Atender às requisições oriundas dos vários órgãos; b) Preencher em duas vias o formulário Recibo de Dossiê; c) Colocar a segunda via no lugar da pasta retirada para empréstimo; d) Arquivar a primeira via assinada pelo requisitante no fichário de lembretes, em ordem cronológica para efeito de controle de prazos; e) Preencher e encaminhar o formulário Cobrança de Dossiê quando a pasta não tiver sido restituída no prazo estipulado; f) Arquivar a pasta e eliminar a segunda via do recibo; g) Apor o carimbo RESTITUÍDO na primeira via assinada pelo requisitante e devolvê-la. A partir do próximo assunto serão abordados os instrumentos de destinação para os documentos do arquivo. 4.3.3.2 Instrumentos de destinação Outro aspecto relevante no que diz respeito aos arquivos são os atos normativos elaborados por comissões de análise, nos quais são fixadas as diretrizes quanto ao tempo e local de guarda dos documentos. É necessário que se faça uma análise e triagem da documentação para se estabelecer o prazo de vida dos documentos. Desta forma, os estudos para determinação da caducidade devem ser feitos por uma comissão idônea, denominada Comissão de Análise de Documentos, que é constituída por membros eventuais e efetivos. Membros eventuais são os representantes do órgão-fim e os efetivos são os chefes do arquivo e representantes dos órgãos administrativo, financeiro e jurídico. Os princípios básicos que deverão nortear o trabalho de análise da comissão consistem em verificar: 22 a) Importância do documento em relação aos valores administrativo, probatório ou histórico; b) Possibilidade e custo de reprodução; c) Espaço, equipamento utilizado e custo de arquivamento; d) Prazos de prescrição e decadência de direitos; e) Números de cópias existentes e locais onde os dados são anotados. A eliminação não pode ser feita indiscriminadamente, devendo-se proceder criteriosamente, com base nos valores dos documentos, no seu conteúdo e suas informações. Com base nisso, nas próximas seções serão discutidos dois instrumentos básicos de destinação existentes: a tabela de temporalidade e a listagem de eliminação. 4.3.3.3 Tabela de temporalidade Conforme o Manual de Gestão de Documentos do Estado do Paraná (2007), Tabela de Temporalidade é o registro esquemático do ciclo de vida dos documentos, determinando os prazos de guarda no arquivo corrente ou setorial, sua transferência para arquivo intermediário ou geral e a eliminação ou recolhimento para a Divisão de Documentação Permanente do Arquivo Público do Estado. Os assuntos/tipos documentais relacionados na tabela correspondem aos documentos produzidos pelas atividades-meio dos órgãos. Em relação ao prazo de arquivamento, o tempo de guarda dos documentos está relacionado ao seu ciclo de vida. Aos arquivos setoriais interessa ter acesso aos documentos que estão sujeitos à consulta diária e o prazo de arquivamento não deve se exceder a cinco anos. A Tabela de Temporalidade de Documentos deve ser utilizada no momento da classificação e avaliação da documentação. Sugerem-se os seguintes procedimentos: a) Verificar se os documentos estão classificados de acordo com os assuntos do Código de Classificação de Documentos; b) Documentos que se referem a dois ou mais assuntos deverão ser classificados e agrupados ao conjunto documental que possui maior prazo de arquivamento ou que tenha sido destinado à guarda permanente; 23 c) O prazo de arquivamento deve ser contado a partir do primeiro dia útil do exercício seguinte ao do arquivamento do documento; d) Eliminar cópias e vias, quando o documento original estiver no conjunto documental; e) Proceder ao registro dos documentos a serem eliminados; f) Elaborar listagem dos documentos destinados à transferência para o arquivo intermediário do órgão ou entidade, ou para a Divisão de Documentação Intermediária do Arquivo Público do Estado. A Tabela é um instrumento da gestão documental e passível de alterações na medida em que a produção de documentos se altera, devido a mudanças sociais, administrativas e jurídicas. No entanto, alterações de qualquer natureza devem partir do órgão regulador da política de arquivos. Com relação ao processo de gestão dos documentos, destaca-se que é importante que se faça uma análise e triagem desses documentos, eliminando o que for necessário e registrando com base na listagem de eliminação, cujas características serão abordadas a seguir. 4.3.3.4 Listagem de eliminação De acordo com o Manual de Gestão de Documentos do Estado do Paraná, a eliminação de documentos é definida após análise da Comissão Setorial de Avaliação, que julga os valores primários e secundários dos documentos seguindo os critérios indicados no Manual e os prazos de arquivamento. Paes (1999, p.109) salienta que: O ato de eliminar, propriamente dito, deve ser feito de forma racional. Os processos mais indicados são: a fragmentação, a maceração, a alienação por venda ou doação. A incineração – processo condenado - que pelo aumento do índice de poluição que provoca, quer pela impossibilidade de reciclagem do papel, não deve ser adotada. Segundo a Resolução Federal Nº 7, de 20/05/1997, definida pelo Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, o registro dos documentos a serem eliminados deverá ser efetuado por meio dos seguintes instrumentos, que são de guarda permanente: 24 a) Listagem de Eliminação de Documentos: Tem por objetivo registrar informações pertinentes aos documentos a serem eliminados. b) Edital de Ciência e Eliminação de Documentos: Tem por objetivo tornar público o ato de eliminação dos acervos arquivísticos. c) Termo de Eliminação: Tem por objetivo registrar as informações relativas ao ato de eliminação. De acordo com Paes (1999), em geral os documentos que podem ser eliminados são: documentos cujos textos estiverem reproduzidos em outros; cópias cujos originais sejam conservados; documentos cujos elementos essenciais se achem reproduzidos; documentos de pura formalidade como convites e documentos que se tornem obsoletos e não mais representarem interesse para a administração. 4.3.3.5 Transferência Denomina-se transferência a passagem dos documentos dos arquivos correntes para os intermediários, sendo que a transferência feita para os arquivos permanentes recebe a denominação de recolhimento. Segundo Paes (1999) há dois tipos básicos de transferência: a permanente e a periódica. Permanente é a que se processa em intervalos irregulares e exige, quase sempre, que se indique em cada documento a data em que deverá ser transferida. Periódica é a remoção de documentos, em intervalos determinados, podendo ser efetuada em uma ou duas etapas, e ainda dentro de um período determinado, sendo esta última conhecida como periódica de mínimo e máximo. A transferência de documentos do arquivo corrente ou setorial para o arquivo intermediário do órgão é atividade fundamental para racionalizar o uso de espaço físico das áreas administrativas, mantendo nos arquivos setoriais a documentação de valor primário. As transferências deverão seguir os prazos de arquivamento prescritos na Tabela de Temporalidade de Documentos, bem como, elaborar a Relação de Transferência ou Recolhimento, instrumento inicial para pesquisa e recuperação da informação. Percebe-se pelo exposto que a gestão de documentos é fundamental, pois constitui-se de um conjunto de procedimentos técnicos e operacionais referentes às 25 atividades de produção, tramitação, classificação, avaliação e arquivamento dos documentos nas fases corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento à guarda permanente. Finalmente, observa-se que a temática não se esgota aqui, porém foram abordadas as áreas mais relevantes para o desenvolvimento deste estágio. Na seqüência, descrevem-se os procedimentos metodológicos que possibilitam compreender as diferentes etapas que envolvem este trabalho. 5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Neste projeto propõe-se a implementação de um método de Gestão de Documentos no arquivo ativo da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste, Campus de Toledo. Para tanto, são utilizados métodos e técnicas de pesquisa, a fim de facilitar a compreensão do caminho a ser seguido. Primeiramente, realizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre o tema “arquivo”, abordando seus diversos tipos, métodos e técnicas, a fim de se chegar à maneira mais apropriada para o estabelecimento da metodologia deste estudo. Segundo Lima e Mioto (2007), a pesquisa bibliográfica se apresenta como um procedimento metodológico que é oferecido ao pesquisador como uma possibilidade na busca de soluções para seu problema de pesquisa. Para tanto, parte da necessidade de exposição do método científico escolhido pelo pesquisador, expõe as formas de construção do desenho metodológico e a escolha dos procedimentos e, demonstra como se configura a apresentação e análise dos dados obtidos. Quanto à abordagem utilizada no estágio, utilizou-se a abordagem qualitativa, de caráter descritivo que segundo Lakatos e Marconi (1988) aborda a distinção entre leis e teorias do ponto de vista de sua característica qualitativa, formulando relações entre características observáveis, ou experimentalmente determináveis, de um objeto de estudo ou classe de fenômenos. Conforme Oliveira (2007) a pesquisa descritiva procura analisar fatos e/ou fenômenos, fazendo uma descrição detalhada da forma como esses se apresentam, ou, mais precisamente, é uma análise em profundidade da realidade pesquisada. Com relação ao propósito do projeto, fez-se a avaliação formativa, que segundo Roesch (1999) implica num diagnóstico do sistema atual e sugestões para a sua reformulação; o método de procedimento utilizado foi o estudo de caso e as técnicas de coleta de dados foram a observação participante e a análise de documentos. Quanto à gestão da documentação foi realizada uma sistematização das informações existentes em documentos, a fim de facilitar o manuseio e a busca dos mesmos, bem como padronizar a forma de sistematização das informações. 27 Observa-se ainda que do ponto de vista do arquivo foi utilizado o método por assunto para a organização e reestruturação dos arquivos em estudo, uma vez que, este apresenta mais conformidade com o problema diagnosticado. 6 ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS Neste capítulo serão apresentados o diagnóstico organizacional da Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ Campus de Toledo, bem como, o histórico da organização e do curso de Serviço Social, área do estágio. Também será relatada a operacionalização do estágio, abordando inicialmente os problemas encontrados e, na seqüência o estágio propriamente dito. 6.1 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL 6.1.1 Caracterização a) Razão Social Universidade Estadual do Oeste do Paraná b) Nome Comercial UNIOESTE – Campus de Toledo c) Endereço Rua da Faculdade, 645, Jardim La Salle – Campus Toledo. d) Ramo de Atividade Instituição de ensino superior que atua nas áreas de Graduação, PósGraduação, Pesquisa e Extensão. e) Mercado de Atuação O Campus de Toledo atua na cidade de Toledo abrangendo outras localidades da região, o corpo discente é formado por acadêmicos vindos de cidades 29 próximas como: Assis Chateaubriand, Cascavel, Marechal Cândido Rondon, Nova Santa Rosa, Palotina, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Matelândia dentre outras, bem como de outros estados. f) Mercado Concorrente Está representado por Universidades e Faculdades da região Oeste do Paraná, além de outras instituições públicas e privadas do estado do Paraná, principalmente. 6.1.2 Estrutura organizacional 6.1.2.1 Organograma Sua estrutura organizacional compreende: I – Nível de Administração Superior 1. Conselho Universitário – COU 2. Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE 3. Reitoria 3.1 Gabinete do Reitor 3.2 Pró-Reitoria de Graduação 3.3 Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 3.4 Pró-Reitoria de Extensão 3.5 Pró-Reitoria de Administração e Planejamento 3.6 Secretaria Geral 3.7 Assessorias 3.8 Órgãos de Apoio e Suplementares II – Nível de Administração Intermediária 1. Conselho de Campus 2. Direção-Geral do Campus Gabinete do Diretor-Geral de Campus Assessorias Secretaria Administrativa 30 Secretaria Financeira Secretaria Acadêmica Órgãos de Apoio e Suplementares III – Nível de Administração Básica 1. Conselho de Centro 2. Direção de Centro 3. Órgãos de Apoio e Suplementares IV – Nível de Administração Básica Setorial Colegiado de Curso Coordenação de Curso 6.1.2.2 Descrição das funções A Reitoria é o órgão central executivo da administração superior. Superintende todas as atividades universitárias e é exercida pelo Reitor, escolhido, juntamente com seu vice, através de consulta à comunidade acadêmica, para mandato de quatro anos. Algumas das atribuições do Reitor, segundo o Estatuto da Unioeste, são: administrar a Universidade e representá-la em juízo ou fora dele; zelar pela execução da legislação universitária; sancionar, cumprir e fazer cumprir as decisões e deliberações dos conselhos superiores; convocar e presidir os conselhos superiores da Universidade; instituir comissões; administrar as finanças da Universidade e designar ordenadores de despesa; assinar diplomas e conferir graus e títulos honoríficos; submeter ao Conselho Universitário a prestação de contas, dentre outras. Ao Vice-Reitor compete: substituir o Reitor em suas faltas e impedimentos; exercer a supervisão e a coordenação de atividades que lhes sejam delegadas pelo Reitor. Direção-Geral de Campus é o órgão executivo da administração intermediária que planeja, coordena e implementa todas as atividades universitárias do campus, que é uma descentralização geográfica da Universidade e de organização dos meios e serviços de uma ou mais unidades universitárias, e é administrada e exercida por um Diretor-Geral. Ao Diretor-Geral compete: representar 31 e fazer representar o campus na área de sua abrangência; obedecer às políticas e diretrizes emanadas dos Conselhos Superiores e às orientações da Reitoria; administrar as finanças do campus; propor convênios e contratos de interesse do campus, dentre outras. Conselho de Centro que é constituído por: Diretor de seu respectivo Centro, coordenadores dos cursos que integram o Centro, um representante discente e dois representantes docentes por curso. Ao Conselho de Centro compete: definir as linhas gerais e a política de desenvolvimento do centro; prever as receitas e despesas do Centro; aprovar os programas e projetos de ensino; acompanhar e avaliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no Centro, dentre outras. Direção de Centro é o órgão executivo da administração básica que planeja, coordena e implementa os fins indissociáveis de ensino, pesquisa e extensão. Ao Diretor de Centro compete: representar e fazer representar o Centro na sua área de abrangência; convocar o Conselho de Centro e presidir as reuniões; executar e fazer cumprir as normas e decisões do Conselho de Centro, bem como das demais instâncias a que estiver subordinado, dentre outras. Colegiados de Curso são órgãos consultivos e deliberativos da administração básica setorial, em matéria de curso. São atribuições do Colegiado de Curso: elaborar o projeto pedagógico do respectivo curso ou programa para ser submetido ao CEPE; aprovar os planos de ensino das disciplinas de cursos e programas; apreciar propostas dos docentes e discentes sobre assunto de seu interesse ou do curso ou do programa; indicar docentes do colegiado para orientação de matrículas, dentre outras. Coordenadores de Curso são responsáveis pelo encaminhamento de todas as atividades pertinentes ao ensino do respectivo curso ou programa. Ao coordenador de curso compete: convocar e coordenar as reuniões do colegiado de curso ou programa; representar e fazer representar o curso; coordenar as atividades do colegiado do curso; executar e fazer executar as decisões do colegiado de curso e as normas emanadas das instâncias superiores; subsidiar a organização do calendário acadêmico; adotar medidas administrativas cabíveis, observando o regime e regulamentos específicos; subsidiar o Diretor de Centro na elaboração da proposta orçamentária; orientar e coordenar as atividades do curso ou programa e propor a substituição de docentes aos respectivos centros, dentre outras. 32 6.1.3 Histórico da organização A Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – foi formada pela integração de quatro faculdades municipais isoladas, criadas em Cascavel, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon, e em Toledo (FACITOL, 1980). O primeiro ato público de repercussão regional e estadual, a favor da criação de uma universidade regional multicampi, com base nas faculdades oestinas existentes, ocorreu em Guaraniaçu, em 19 de abril de 1984, numa reunião da AMOP com a presença de secretários de estado e da presidência do Conselho Estadual de Educação. Nessa ocasião ficou definido o propósito de que o oeste do Paraná deveria estar servido por uma instituição integradora, pública e regional de ensino superior. Em janeiro de 1988, ao início do mandato do Governador Álvaro Dias, ocorreram dois fatos significativos para a Unioeste. Primeiro, a transformação da Federação em Fundação Universidade em FUNIOESTE, por iniciativa do Governo do Estado, sinalizando para a idéia de que, em curto prazo, seria possível a criação da universidade pela via do reconhecimento. Segundo, a gratuidade do ensino a todas as instituições de ensino superior estaduais do Paraná, concedida por lei estadual, e extensiva aos acadêmicos da FUNIOESTE. A Unioeste obteve seu reconhecimento como universidade em 1995, pela Portaria Ministerial nº. 1.784-A. É uma das cinco universidades públicas mantidas pelo governo do Paraná e a primeira Universidade Multicampi do Estado. A primeira prática de integração entre as quatro faculdades foi o vestibular unificado, a partir de 1985. Durante esse ano também tomou corpo o movimento pró-Unioeste, através da constituição de uma comissão, formada por representantes das 04 faculdades, das 04 prefeituras municipais, da ASSOESTE (Associação Educacional do Oeste do Paraná), com apoio de prefeitos, de vereadores, de deputados da região e de organismos como cooperativas agropecuárias e associações comerciais e industriais. Atualmente, segundo recentes pesquisas feitas em fevereiro de 2008, a Universidade conta com 34 cursos, distribuídos em cinco campi, com uma média de 10.118 acadêmicos em cursos de graduação e 1.461 em cursos de pós-graduação e mestrado. O corpo docente é formado por 936 professores efetivos e 65 professores colaboradores, num total de 1.198 docentes, dos quais, 63 possuem curso de 33 graduação, 178 tem curso de pós-graduação, 505 curso de mestrado, 336 curso de doutorado e 18 com curso de pós-doutorado. A Unioeste conta ainda, com convênios firmados com instituições tais como Itaipu, Amop, Finep, Copel, entre outras, com a finalidade de obter recursos para manutenção da instituição e para a concretização de projetos financiados por estes convênios. 6.1.3.1 Histórico do Curso de Serviço Social O Reconhecimento do curso se fez através do Parecer nº. 282/90, de 07 de dezembro de 1990 do Conselho Estadual de Educação – CEE e a Portaria nº. 674, de 09 de maio de 1991 do Ministro do estado da Educação, que reconhece o Curso de Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busato em Toledo – PR. A lei que regulamenta a Profissão é a Lei nº. 8.662, de 07 de junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências, e o Código de Ética Profissional do Assistente Social, aprovado em 13 de março de 1993, pelo Conselho Federal de Assistentes Sociais. A história da criação do Curso de Serviço Social na Unioeste – Campus de Toledo deu-se articulada ao movimento de constituição do ensino público superior, através da proposição de uma universidade regional multicampi na região oeste do Paraná. Num contexto marcado pela luta da comunidade regional para suprir a necessidade de recursos humanos especializados através da formação de profissionais de nível superior numa universidade pública que tivesse como base as faculdades oestinas existentes, a Faculdade de Ciências Humanas ”Arnaldo Busato” – FACITOL propôs ampliar o número de cursos ofertados. Dentre as possibilidades de escolha, optaram-se pelos cursos de Serviço Social e Secretariado Executivo Bilíngüe, ambos classificados pelas agências de pesquisa – CNPq e CAPES, no âmbito das ciências sociais aplicadas. A proposta de criação do curso de Serviço Social nasceu no interior da então Faculdade de Ciências Humanas “Arnaldo Busato” – FACITOL, cuja natureza era de uma entidade de direito público municipal, mantida pela Fundação Municipal de Ensino Superior de Toledo (FUMEST), criada pela Lei Municipal nº. 989/80, de 23 de janeiro de 1980. A FUMEST era mantida com recursos do município de Toledo, 34 com as atribuições de alunos e terceiros, com auxílios, subvenções e com outras fontes definidas em seu estatuto. O curso iniciou suas atividades acadêmicas e curriculares no mês de fevereiro de 1987 com o ingresso e matrícula de 50 acadêmicos por vestibular, realizado em janeiro daquele ano. O primeiro currículo pleno construído no processo de autorização do curso estava em conformidade com o currículo mínimo nacional do curso de Serviço Social, aprovado pelo Parecer nº. 412/82, de 05 de agosto de 1982, pelo Conselho Federal de Educação – CFE, tendo uma carga horária total de 3.240 horas em regime semestral no período matutino. No ano de 1989 iniciaram-se os estágios supervisionados demandando campos de estágio para todos os alunos com acompanhamento direto de um assistente social e de professores supervisores. O processo de discussão interna da estruturação e implantação do curso acompanhou o andamento de reestruturação da Facitol com a implantação em 1990 do Regime Seriado Anual. Nesta oportunidade, o curso efetuou uma reorganização de seu currículo pleno, porém ainda seguindo as determinações do currículo mínimo do curso aprovado em 1982, pelo Conselho Federal de Educação. A partir de 1995, o número de vagas oferecidas pelo curso diminuiu, passando a ofertar 40 vagas anuais no vestibular. Para viabilizar a política de qualificação docente definida em julho de 1997, o departamento do curso optou pela extinção dos campos de extensão, com objetivo de agilizar o processo de qualificação. No entanto, para atender a uma demanda regional, instalou-se no início de 1999 o projeto de extensão com a Terceira Idade. Por hora, esta experiência tem sido viabilizada apenas no Campus de Toledo com o programa UNATI – Universidade Aberta à Terceira Idade. Ainda em 1999, com a possibilidade de um convênio com a Caixa Econômica Federal, o curso abriu campo de extensão no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Comunitário – PRODEC, com um professor responsável pela coordenação, porém sem carga horária específica para tal atividade. Atualmente, além do Programa UNATI, o Curso possui e/ou participa dos seguintes projetos de extensão: Programa de Apoio à Política de Assistência Social, Programa de prevenção e ressocialização referente ao uso de substâncias psicoativas na Unioeste e Observatório do processo de implantação das diretrizes curriculares do Curso de Serviço Social nas Unidades de ensino na Região Sul. 35 Atendendo às necessidades da formação continuada, em 1998 o departamento de Serviço Social abriu dois cursos de especialização. O curso “Excelência na gestão pública”, com 35 vagas para servidores públicos municipais, estaduais ou federais, realizado no Campus de Toledo e de Foz do Iguaçu, e o curso de “Fundamento do Trabalho no Serviço Social” com 45 vagas tendo como público alvo os assistentes sociais. Em julho de 2003, iniciou-se o Curso de Especialização “O trabalho do Assistente Social – O projeto ético político e as competências e habilidades para sua efetivação: uma discussão contemporânea”. Este curso tem como finalidade possibilitar a capacitação dos profissionais assistentes sociais, supervisores de campo e demais profissionais. Ainda no ano de 2009 o curso de Serviço Social deu inicio a 3ª edição do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Fundamentos do Trabalho do Assistente Social, o curso é ofertado gratuitamente oferecendo 30 vagas para profissionais Assistentes Sociais, suprindo desta forma as demandas de formação continuada existentes. 6.1.4 Ambiente organizacional É importante observar que, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, a região oeste do Paraná detém uma área de 23.128 Km², que corresponde a 11,6% da área total do Paraná e, possui a segunda maior concentração de população do estado, com uma agricultura avançada, desenvolvida em bases tecnológicas, torna a região oeste do Paraná responsável por 12% da produção brasileira de grãos, atingindo os melhores níveis de produtividade de soja, milho e trigo. No que se refere à cidade de Toledo, atualmente com 116.774 habitantes, pode-se destacar que, ocupa o 3º lugar em índice de desenvolvimento humano (IDH) entre as 10 maiores cidades do Paraná e o 9º lugar na arrecadação do imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS) do Paraná. Na agropecuária, o município com 5,5 mil propriedades rurais está em 1º lugar em PIB agropecuário do Paraná e da região sul e em 11º lugar no país, obtendo o 1º lugar em VBP (valor bruto da agropecuária) do Paraná e o 3º lugar em valor adicionado da agropecuária do Brasil, contando ainda com o maior frigorífico de suínos e aves da América Latina, gerando 8,5 mil empregos diretos. 36 Para dar suporte científico e tecnológico à agroindústria, estão sendo criados e desenvolvidos centros de pesquisas em toda região por iniciativa da Unioeste, através de seus cursos de Agronomia, Biologia, Engenharia de Pesca, entre outros, em parceria com empresas e fundações de amparo à ciência e tecnologia para melhoramento genético de sementes, animais e peixes. A Unioeste possui convênios com: AMOP, FINEP, PRONAF, FUNDO PARANÁ, CESP, COPEL, DM CONSTRUTORA DE OBRAS, Prefeituras Municipais de Toledo e Cascavel, PROCON, TRACTEBEL I. A Unioeste Campus de Toledo possui convênios com: Fundação Araucária, Itaipu, SETI/ Fundo Paraná, SEJU, entre outros. Percebe-se também que a Unioeste exerce influência em toda a sua área de abrangência, suprindo as necessidades existentes, atendendo a comunidade através de programas como: Universidade Solidária e o Programa Pró-Egresso; na área da saúde, o Hospital Universitário; o Curso de Serviço Social da Unioeste/Toledo dispõe de projetos sociais de abrangência regional colaborando na prevenção e remediação de situações que necessitam de assistência social, como o Projeto UNATI – Universidade Aberta à Terceira Idade. Dentre os Projetos da Unioeste estão: Projeto Oráculos, Terapia Intravenosa, Prevenção Câncer Bucal, Saúde da família, CEFORTEC, Revista faz Ciência, Projeto Casulo, GEPEC, Projeto Casa, Recicla, Observatório Mundo Contemporâneo, P.E.E. PET, KULA WEB rádio, LIS, LUPA, HISTEDPROPR, GUA entre outros. Destaca-se também que os cursos de licenciatura da Unioeste cumprem um papel sócio-educacional importante para a região e o estado através da formação de profissionais de educação, que suprem as necessidades dos sistemas de ensino básico e fundamental. A Unioeste também sofre influências do ambiente externo, pois conforme as necessidades observadas, ela elabora seus projetos e programas. Embasado no resultado do questionário sócio-educacional, aplicado durante o vestibular 2001, constata-se que grande parte do público atendido pela Unioeste é oriunda da região em que ela está inserida, e a maioria é de classe média baixa, população que não teria acesso ao ensino superior, não fosse à gratuidade da Unioeste. 37 6.1.5 Operacionalização da organização 6.1.5.1 Cultura organizacional A missão da Unioeste é: Ser uma Universidade que promova permanentemente a inovação qualitativa nos cursos de graduação e crie núcleos de competência, prioritariamente nas áreas de educação básica, integração regional e latinoamericana, saúde, biotecnologia, turismo e meio ambiente em que busca a excelência na área de desenvolvimento agroindustrial. (ESTATUTO GERAL DA UNIOESTE, 1999). A Universidade forma profissionais para diversas áreas de atuação, sendo que cada região tem um potencial, e, por ser multicampi, cabe a Unioeste suprir a necessidade de curso que tenham a ver com as necessidades de cada área demográfica, levando em consideração o momento atual gerado pela globalização. Tem como visão: “Ser reconhecida como uma Universidade multicampi, com centros de excelência na produção e socialização do conhecimento atenta às características regionais”. (ESTATUTO GERAL DA UNIOESTE, 1999). 6.1.5.2 Políticas organizacionais Por ser uma organização pública, toda a sua estrutura e funcionamento ocorrem por meio de Resoluções do CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) e COU (Conselho Universitário). Uma das mais significantes resoluções é a Resolução 017/99 – COU, de 17 de setembro de 1999, em que fica aprovado o Estatuto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, que orienta sobre o funcionamento da Universidade como um todo. 6.1.5.3 Sistema de remuneração O sistema de remuneração se dá de acordo com o Estatuto dos Funcionários Civis do Estado do Paraná e do Plano de Carreira que prevê, conforme a carga horária, o salário de enquadramento. O Plano de Carreira prevê também a elevação de nível ou classe através do desempenho, tempo de serviço e titulação. 38 Como vantagens salariais, os servidores contam com o Adicional Noturno, Adicional de Tempo de Serviço, Adicional de Insalubridade e Periculosidade e Adicional de TIDE – Tempo Integral e Dedicação Exclusiva. O Plano de Carreira prevê, ainda, gratificação de incentivo à titulação. Quanto às férias, os servidores têm direito de usufruí-las após 12 meses de efetivo exercício, e o período de fruição deverá ser preferencialmente no mês de janeiro. 6.1.5.4 Sistema de Seleção e Desenvolvimento De acordo com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná: Diretoria de Recursos Humanos (1998), até 20 de dezembro de 1992, os servidores da Unioeste eram regidos pela CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas. A partir desta data, com a promulgação da Lei 10219, passaram a existir dois regimes jurídicos de trabalho: Celetistas e Estatutário. Celetista é o servidor contratado por prazo determinado através de teste seletivo e regido pela CLT, e o estatutário é o servidor efetivo, aprovado em Concurso Público, regido pelo Estatuto dos Funcionários Civis do Estado do Paraná (Lei 6.174/70). Compreende-se por servidor tanto docentes, quanto técnico-administrativos. A Unioeste, através de Convênio com o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola mantém estagiários remunerados para suprir a deficiência no quadro de funcionários no Campus de Toledo, oportunizando o aprendizado na área técnica para alunos do ensino médio e superior. A partir de 07/05/1997, com aprovação da Lei 11.713 – Plano de Carreira dos Servidores da Unioeste, o servidor passa a ser denominado Agente Universitário dentro do quadro de pessoal do Estado, restringindo, dessa forma, a transferência e realocações de uma universidade para outra e não mais para outros órgãos do estado como acontecia anteriormente. 6.1.5.5 Estilo gerencial Democrático é o estilo gerencial no qual as pessoas que trabalham na organização têm liberdade para sugerir suas idéias e autonomia dentro de suas responsabilidades para tomarem decisões nos Conselhos e Colegiados. As decisões são discutidas e tomadas pelos representantes de cada setor. Por exemplo, no nível 39 de curso, os docentes que compõem o colegiado se reúnem e, de forma democrática tomam as decisões necessárias. Em cada colegiado existe um representante discente de cada turma que participa das reuniões e tem direito a voto. As decisões apreciadas pelos colegiados são levadas as Direções de Centro para aprovação e execução que são encaminhadas para a Direção-Geral que põe em prática ou encaminha para o CEPE e posteriormente para o COU, que é o órgão administrativo superior. 6.1.5.6 Gestão da qualidade A Unioeste, através de programas e projetos de qualificação dos docentes e técnicos administrativos, propicia a qualidade do ensino e do atendimento aos clientes internos e externos da Universidade, colaborando para que o nome da instituição seja reconhecido, em âmbito nacional, como sinônimo de excelência no ensino. 6.1.5.7 Condições de trabalho Através da Política de Recursos Humanos, a Universidade estimula o servidor para que atinja o desenvolvimento pleno como cidadão, resgatando no contexto atual a consciência cidadã necessária para renovação no serviço público, podendo dessa forma, acompanhar as mudanças no mundo do trabalho. O Estatuto dos Funcionários civis do Estado do Paraná prevê e a Resolução 011/95 – CADE que regulamenta aos técnico-administrativos a dispensa de 8 horas semanais para o cumprimento de estágio curricular; e a Resolução 035/00 – COU regulamenta a Política de Qualificação dos servidores técnico-administrativos prevendo a dispensa de horas semanais para estudo, sendo 8 horas para graduação, 16 horas para especialização e 20 horas semanais para servidores mestrandos. A Política de Qualificação Docente é regulamentada pela Resolução 065/2000 – CEPE, porém o plano de qualificação é aprovado pelo colegiado ao qual o docente pertence, podendo afastar-se total ou parcialmente para cursar mestrado ou doutorado. 40 6.1.5.8 Qualidade de vida no trabalho A Universidade oferece aos seus funcionários vantagens salariais como: Adicional Noturno, Adicional de Tempo de Serviço, Adicional de Insalubridade e Periculosidade e Adicional de TIDE. A instituição mantém ainda programas e projetos de qualificação que são ofertados aos docentes e técnicos administrativos; possuí ginástica laboral que é oferecida aos funcionários, como técnica de prevenção às doenças como LER. Em seu plano de carreira prevê elevação de nível ou classe e gratificação de incentivo à titulação. 6.2 OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO Nesta seção será apresentado inicialmente o problema de estágio, e na seqüência o desenvolvimento do estágio propriamente dito, com as soluções encontradas, o método utilizado e a conclusão dos objetivos inicialmente propostos no Projeto. 6.2.1 Análise da documentação e sistema de arquivo da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/Campus de Toledo No início do desenvolvimento deste estágio observou-se que, o arquivo ativo da coordenação do curso de Serviço Social da Unioeste/ Campus de Toledo apresentava inadequadas condições de trabalho e organização, pois além de não existir uma metodologia de arquivamento, contava com o acúmulo de papéis e caixas de arquivo, conforme pode ser observado na Figura 1. 41 Figura 1 – Caixas arquivo. Fonte: Dados da Pesquisa Pode-se perceber na etapa de coleta de dados que o setor tinha sérias dificuldades para encontrar algum documento, dificuldades justificadas pela falta de uma metodologia adequada. De acordo com Faria (1986) as pessoas geralmente não gostam de arquivar ou atualizar o arquivo, pois consideram este um trabalho repetitivo, monótono e sem status funcional. Foi possível constatar que o armário de arquivo da coordenação estava desorganizado (Figura 2), sendo que dentre os arquivos haviam materiais como papéis soltos, pastas e caixas vazias, material de informática, material de expediente e outros, o que dificultava a organização e aproveitamento do espaço. 42 Figura 2 – Armário de arquivo da coordenação. Fonte: Dados da Pesquisa Na maioria das vezes os arquivos são considerados apenas como simples depósitos de papéis, e pelo fato de não serem organizados corretamente, tornam-se inúteis e ineficazes. Percebeu-se que o setor, há muito tempo, não contava com a organização de seu arquivo, o que gerou o acúmulo de documentos e a sobrecarga de caixas e materiais. A partir de uma primeira análise nos arquivos ativos existentes na Coordenação do Curso de Serviço Social, verificou-se o acúmulo de pastas A –Z (Figura 3) e caixas arquivo nos armários do setor, além de papéis soltos, equipamentos de informática e outros. 43 Figura 3 – Acúmulo de pastas A-Z. Fonte: Dados da Pesquisa Após um estudo minucioso, pôde-se constatar que as pastas estavam dispostas aleatoriamente, sem nenhum método de arquivamento, além de muitas estarem sem condições de uso (Figura 4). Figura 4 – Pasta A–Z sem condições de uso. Fonte: Dados da Pesquisa 44 Além das pastas foram encontradas várias caixas arquivo rasgadas e riscadas, impossibilitadas de serem utilizadas (Figura 5). Figura 5 – Caixa arquivo sem condições de uso. Fonte: Dados da Pesquisa Constatou-se também um grande número de documentos com cópias duplicadas e/ou triplicadas, ou simplesmente várias cópias de um mesmo documento. Pelo fato de não existir nenhuma metodologia de arquivamento verificouse que as caixas estavam arquivadas sem nenhuma identificação ou simplesmente com a terminologia “diversos” (Figura 6). 45 Figura 6 – Caixa arquivo com a terminologia “diversos”. Fonte: Dados da Pesquisa Observou-se também que, em sua grande maioria, as caixas e pastas encontravam-se com um número de documentos maior que a sua capacidade de arquivamento (Figura 7), o que acarretava problemas como dobraduras, manchas e rasgos, além da grande dificuldade em localizar os documentos. Figura 7 – Caixa arquivo com excesso de volume de documentos. Fonte: Dados da Pesquisa Dentre os problemas detectados, destaca-se a existência de caixas com documentos datados desde 1986 (Figura 8) os quais não tinham valor legal e, 46 documentos que não pertenciam ao curso de Serviço Social, o que acarretava o acúmulo de papéis, os quais, além de ocuparem o espaço físico, dificultavam o correto arquivamento. Figura 8 – Documentos datados desde 1986. Fonte: Dados da Pesquisa Conseqüentemente, foram encontradas caixas e pastas com a mesma nomenclatura, ou simplesmente intituladas como “diversos”, documentos repetidos e em péssimo estado de conservação (Figura 9). Figura 9 – Documentos duplicados e em péssimo estado de conservação. Fonte: Dados da Pesquisa 47 Verificou-se, durante a triagem, um grande número de comprovantes de fax enviados, além de documentos recebidos via fax, os quais já estavam apagados (Figura 10). Figura 10 – Documento recebido via fax apagado. Fonte: Dados da Pesquisa É de conhecimento de todos que, documentos recebidos via fax símile tem vida útil de apenas alguns dias, visto que a tinta utilizada neste tipo de papel começa a clarear até apagar totalmente, desta forma, se não for substituído pelo documento original, perde seu valor, tornando-se um papel inútil. Foram encontrados ainda, folders e cartazes de divulgação de cursos e palestras, além de propagandas, bilhetes, rascunhos, jornais (Figura 11), faixas de eventos já realizados, convites e e-mails recebidos e enviados impressos, papéis estes totalmente sem valor de arquivo que, além de ocuparem espaço, acumulavam pó, geravam mau cheiro e insetos. 48 Figura 11 – Arquivamento de jornais antigos. Fonte: Dados da Pesquisa Somam-se a todos estes problemas, a falta de recursos e materiais de expediente e de consumo para manutenção e atualização dos arquivos, visto que o material disponível é escasso, por tratar-se de uma instituição pública que não gera recursos e é orçamentada pelo Governo do Estado do Paraná, e ainda, a falta de espaço físico e armários para a organização. 6.2.2. Reestruturação dos arquivos da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/Campus de Toledo Decidiu-se iniciar a organização pelo arquivo inativo, que, por uma decisão da coordenação do curso foi retirado do setor de arquivo inativo do Campus. Todo o material foi transferido para a sala de apoio do curso de Serviço Social, local onde, com base na tabela de temporalidade, foi feita a triagem dos documentos e a posterior eliminação, elaborando a listagem de eliminação, na qual foram descritos todos os documentos a serem eliminados com as suas respectivas datas e assuntos (ANEXO 1). Com base na Tabela de Temporalidade do Manual de Gestão de Documentos do Estado do Paraná (2007) e, a natureza dos documentos do setor, foi elaborada a Tabela de Temporalidade de Documentos da Coordenação do Curso de Serviço Social (APÊNDICE 1). 49 Num primeiro momento fez-se a separação das caixas de arquivo e das pastas A–Z do arquivo corrente, verificando a data e o tipo do documento. Os documentos foram separados por data e após análise, agrupados por assunto. Todas as pastas A–Z e caixas arquivo do setor foram substituídas por pastas e caixas novas e de melhor qualidade. Todos os materiais que não pertenciam ao arquivo, tais como faixas de eventos já realizados, cartazes, folder, jornais antigos, rascunhos entre outros foram eliminados, otimizando-se assim o espaço do armário. Após a separação dos documentos antigos, realizou-se um estudo dos papéis de uso constante, verificando-se que os documentos mais comuns no arquivo eram cartas, convites, editais, memorandos, ofícios, resoluções, pareceres, instruções de serviço, entre outros. Ficaram no arquivo ativo os documentos gerados a partir do ano de 2004 e os de valor histórico para o curso. O método principal utilizado foi o método por assunto, do sistema direto, no qual o conteúdo do documento, ou seja, o assunto é o critério classificador, este método é indicado no caso de grandes massas documentais. E do sistema direto em que a busca do documento é feita diretamente no local onde o mesmo encontra-se guardado. Os documentos do ano corrente (2009) foram arquivados em pastas A–Z. Em cada pasta utilizou uma etiqueta separando os documentos por assunto e em recebidos e expedidos (APÊNDICE 2). Os documentos dos anos anteriores foram colocados em caixas de arquivo (Figura 12), e todas as caixas foram identificadas com etiquetas contendo a natureza dos documentos, o ano e o número da caixa (APÊNDICE 3). 50 Figura 12 – Modelo de caixa arquivo. Fonte: Dados da pesquisa. Destaca-se que todas as etiquetas utilizadas foram impressas em papel vergê, de maior qualidade e durabilidade e ainda que, todas as etiquetas foram encapadas com papel contact transparente; que garante maior qualidade e também impossibilitam de serem acrescentados assuntos com caneta nas mesmas. Ressalta-se que os papéis arquivados nas caixas foram separados com etiquetas de identificação (APÊNDICE 4) e em sacos plástico A4, para que desta forma não se misturassem dentro da caixa. Depois de feitas as readequações descritas o volume do arquivo diminuiu consideravelmente, sendo utilizados atualmente apenas dois armários para o armazenamento dos documentos (Figura 13). 51 Figura 13 – Armário arquivo após readequações. Fonte: Dados da Pesquisa Pode-se destacar que após a implantação da gestão de documentos na coordenação do curso de Serviço Social houve a padronização do arquivo, seguindo uma metodologia de arquivamento, tornando assim o serviço no setor mais ágil e eficiente. Com o objetivo de dar continuidade ao trabalho implantado foi elaborado o Manual de Gestão de documentos da Coordenação do Curso de Serviço Social (APÊNDICE 5) que visa auxiliar no processo de arquivamento dos documentos. 6.2.3 Sugestões e recomendações Sendo o trabalho de arquivo um processo contínuo e para que o mesmo possa desempenhar sua função com qualidade e agilidade é de suma importância a atualização, desta forma, recomenda-se as seguintes sugestões para dar continuidade ao trabalho de Gestão de Documentos: a) Proceder periodicamente, com base na Tabela de Temporalidade de Documentos, a revisão de documentos, eliminando aqueles que já cumpriram seu tempo de guarda, liberando assim o espaço do arquivo; 52 b) Realizar treinamentos para os funcionários, objetivando a qualificação e agilidade do serviço; c) Implantar um programa de computador com índice, no qual, o documento procurado pudesse ser encontrado através de seu número e/ou assunto; d) Tendo em vista que, em breve o setor estará em novas instalações do prédio do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, do qual o curso de Serviço Social faz parte, juntamente com os cursos de Economia e Secretariado Executivo Bilíngue e que, neste local haverá uma sala de documentação, fosse feita, a partir da metodologia utilizada neste projeto, uma padronização do sistema de arquivo para os três setores; e) Constituir uma comissão para avaliação e revisão do setor, a fim de incentivar os colaboradores e conscientizá-los da importância do projeto para a melhoria e agilidade das rotinas administrativas, objetivando-se assim, a continuidade do projeto de Gestão de Documentos. A partir destas sugestões aplicadas, o setor contaria com um arquivo organizado e de fácil acesso, resultando em um diferencial na qualidade de atendimento aos seus usuários, sendo que, a continuidade do projeto de gestão de documentos na coordenação do curso de Serviço Social será um fator decisivo para a organização deste arquivo. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o crescimento e evolução da escrita e da vida social, o ser humano passou a compreender melhor o valor da informação e, por conseguinte, o valor dos documentos. A informação constitui a base de todo o conhecimento, e sem ela, as empresas estariam destinadas ao fracasso. Nas organizações o principal objetivo dos setores do arquivo é atender à administração direta em suas atividades, servindo de suporte à pesquisa técnica, administrativa e financeira. Ainda, segundo PRADO (1986) o arquivo serve de instrumento principal de controle à ação administrativa de qualquer empresa, seja ela privada ou pública. A solução para resolver o acúmulo das massas documentais ainda, é um dos grandes desafios da arquivística no Brasil, pois, qualquer organização pública ou privada convive com o dilema do destino a ser dado à documentação gerada no decorrer de suas funções. Como alternativa para a solução da problemática referente à organização dos arquivos e documentos nas organizações, surgiu a Gestão de Documentos, como um conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a eliminação ou recolhimento para a guarda permanente. A empresa que se dedicar em administrar e incorporar em sua rotina a Gestão de Documentos, sem dúvidas, será um referencial nesse segmento, o que irá lhe garantir a qualidade na conservação de seus arquivos e no próprio processo de gerenciamento da informação. No que se refere à proposta inicial do estágio, a qual é, implementar a metodologia de Gestão de Documentos na Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/Campus de Toledo, todos os objetivos foram alcançados, desde então o setor possui um Plano de Gestão de Documentos, onde a principal mudança foi em relação à padronização da rotina de arquivamento e documentação. Ressalta-se que no decorrer do estágio foram enfrentadas algumas dificuldades como a falta de recursos financeiros e de espaço físico, o que acarretou no atraso do desenvolvimento do estágio. 54 A execução desse projeto, do ponto de vista da acadêmica, possibilitou a prática dos conteúdos aprendidos em sala de aula, bem como, a experiência de atuar em um órgão público, no qual, muitas vezes, as condições financeiras e administrativas não são favoráveis às mudanças e a padronizações de rotinas. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Eliany Alvarenga de. Informação, sociedade e cidadania: gestão da informação no contexto de organizações não-governamentais brasileiras. Brasília, 1999. BELTRÃO, Mariúsia; PASSOS, Elisabeth de Ibarra. Prática de secretariado: recepção, telefonia, correspondência, arquivística e reprografia. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1991. BRASIL, Departamento Estadual de Arquivo Público. Manual de gestão de documentos do Estado do Paraná. 3. ed. Curitiba: O arquivo, 2007. FARIA, A. Nogueira de. A secretária executiva. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. FURTADO, Elas; CONTANI, Miguel; CARMO, V. O. do. Produção de texto e redação: Passo a Passo. 4. ed. Londrina, PR: Editora do Projeto, 2005. GEWANDSZNAJDER, Fernando. O que é método científico. São Paulo: Editora Pioneira, 1989. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Disponível em <http://www.ibge.com/>. Acesso em 10 jun. 2008. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 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PRADO, Heloisa de Almeida. A técnica de arquivar. São Paulo: Editora Polígono, 1964. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999. SCHELLENBERG, T. R. Arquivos Modernos: princípios e técnicas. Trad. Nilza Teixeira Soares. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. SILVA, Rita de Cássia Portela; ADOLFO, Luciane Baratto. A arquivística e a arquitetura da informação: uma análise interdisciplinar. Rio de Janeiro, 2006. SPERB, Chaiana Christine; NETO, Hercio Menegotto Ferraro. A importância dos sistemas de informação na gestão de empresas. Santa Catarina, 2005. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ. Estatuto Geral da Unioeste – Resolução nº 017/99 – COU: Cascavel, 1999. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ. Pedagógico do Curso de Serviço Social: Toledo, 2004. Projeto Político WILLERS, Ednilse Maria; BÍSCOLI, Fabiana Regina Veloso. Manual de normas para apresentação do estágio supervisionado e demais trabalhos acadêmicos. 4. ed. Toledo, 2007. 57 APÊNDICE 1 – TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ Campus de Toledo Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Tipo Documental/ Assunto Prazo de Arquivamento Eliminação Sim: Ata de reunião Permanente Carta de apresentação, de recomendação, de representação. 05 anos X Convite 05 anos X Edital 05 anos X Instrução de Serviço 05 anos X Lista de Presença 05 anos X Memorando 05 anos X Ofício Circular 05 anos X Parecer 05 anos X Planos de Ensino 03 anos X Portaria 05 anos X Resolução 02 anos X Não: X 58 APÊNDICE 2 – ETIQUETA DE ARQUIVO PARA PASTAS A–Z CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Correspondências Recebidas 2009: Carta Convite E-mail Edital Inst. Serviço Memorando Ofício Parecer Portaria 2009 Nº. 01 59 APÊNDICE 3 – ETIQUETA PARA CAIXA ARQUIVO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Revisão Curricular 1999 Nº. 02 60 APÊNDICE 4 – ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS PIAD’s DOCENTES 2008 61 APÊNDICE 5 – MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIOESTE/ CAMPUS DE TOLEDO MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIOESTE 2009 Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Rua: da Faculdade, 645 Jardim La Salle – Toledo – Paraná Fone: (45) 3379 – 7000 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ....................................................................................................01 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................02 2 GESTÃO DE DOCUMENTOS ...............................................................................02 3 CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS .................................................................02 3.1 COMO CLASSIFICAR DOCUMENTOS...............................................................03 3.2 COMO ARQUIVAR DOCUMENTOS....................................................................03 4 TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS ..........................................04 5 ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ........................................................................04 6 TRANSFERÊNCIA DE DOCUMENTOS.................................................................04 7 CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS ..................................................................05 7.1 ACONDICIONAMENTO E GUARDA DE DOCUMENTOS .................................05 1 APRESENTAÇÃO É cada vez maior o grau de complexidade da vida moderna, devido principalmente ao progresso industrial e ao desenvolvimento da tecnologia em todos os setores da atividade humana. A busca de soluções que garantam a eficiência da gestão pública é um caminho repleto de desafios, um deles é o entendimento correto da importância e dimensão do tratamento da informação, que assume um papel fundamental para o acesso à massa documental, enquanto instrumento de garantia de direitos. As soluções, neste caso, devem vir dos próprios produtores de documentos, apoiados no seu dia-a-dia em padronização, metodologia, e legislação pertinentes que definam os prazos de guarda, assegurando uma destinação documental regular. A documentação tem por finalidade, além de reunir e organizar todos os conhecimentos adquiridos pelo homem, facilitar o acesso e a obtenção de dados atualizados, de forma que assim, ofereça melhor rendimento de estudos e trabalhos. O Manual de Gestão de Documentos da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste foi elaborado com base no Manual de Gestão de Documentos do Estado do Paraná (2007). 2 1 INTRODUÇÃO O Manual de Gestão de Documentos da Coordenação do Curso de Serviço Social da Unioeste/ Campus de Toledo foi elaborado para auxiliar funcionários do setor na tarefa de classificar e arquivar os documentos expedidos e recebidos. O Manual é de fundamental importância para o setor, visto que, com a alta rotatividade de funcionários e estagiários da instituição, o mesmo torna-se uma ferramenta de trabalho, fornecendo informações sobre a classificação, tempo de guarda e transferência de documentos, padronizando assim, todo o processo de arquivamento. 2 GESTÃO DE DOCUMENTOS Gestão de documentos é o conjunto de procedimentos técnicos e operacionais referentes às atividades de produção, tramitação, classificação, avaliação e arquivamento dos documentos nas fases corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento à guarda permanente. Tem por objetivos: a) Organizar, de modo eficiente, a produção, administração, gerenciamento, manutenção e destinação dos documentos; b) Formalizar a eliminação de documentos que tenham cumprido seu prazo de arquivamento; c) Garantir o uso adequado de meios de reprografia e outras técnicas de gerenciamento eletrônico de documentos; d) Assegurar o acesso a informação quando e onde se fizer necessária ao governo e aos cidadãos; e) Garantir a preservação e o acesso aos documentos de caráter permanente, reconhecidos por seu valor para pesquisa histórica ou científica. 3 CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS O Código de Classificação de Documentos permite classificar todo e qualquer documento produzido, recebido ou acumulado pelo setor da coordenação do curso de Serviço Social, no exercício de suas atividades e funções. 3 O método principal adotado foi o método por assunto, do sistema direto. Sendo agrupadas as espécies documentais produzidas e recebidas pelo setor, as quais são: carta, convite, edital, instrução de serviço, memorando, ofício circular, parecer, portaria, requerimentos, resoluções dentre outros. 3.1 COMO CLASSIFICAR DOCUMENTOS O conteúdo dos documentos, ou seja, o assunto deve ser o critério classificador, possibilitando agrupar espécies documentais (carta, edital, memorando, ofício, etc.) que tratem de um mesmo assunto em pastas ou caixas. A classificação deve ser realizada com análise do conjunto documental, observandose também a data do documento. 3.2 COMO ARQUIVAR DOCUMENTOS Após ter sido registrado, classificado e tramitado nas unidades competentes, o documento deverá ser encaminhado ao seu destino para arquivamento. O arquivamento é a guarda dos documentos no local estabelecido na Tabela de Temporalidade. As operações para o arquivamento são: a) Ler o motivo do arquivamento; b) Se o documento não estiver classificado, atribuir um código conforme o assunto; c) Se o documento for arquivado em pastas, verificar a existência de antecedentes na mesma pasta; d) Arquivar as pastas suspensas na seqüência dos códigos atribuídos, evitando a classificação “diversos”; e) Ordenar os documentos que não possuem antecedentes de acordo com a ordem estabelecida, verificando a existência de cópias e eliminando-as; f) Arquivar o anexo do documento, quando volumoso, em caixa ou pastas apropriada, identificando o seu conteúdo. A classificação e arquivamento de documentos com base no assunto facilita a recuperação da informação original agilizando assim a etapa de avaliação. 4 4 TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS A Tabela de Temporalidade é o registro esquemático do ciclo de vida dos documentos, determinando os prazos de guarda no arquivo corrente, sua transferência para o arquivo intermediário ou geral, a eliminação ou recolhimento. A Tabela é um instrumento da gestão documental e passível de alterações na medida em que a produção de documentos se altera, devido a mudanças sociais, administrativas e jurídicas. Com base nas necessidades e espécies dos documentos do setor da coordenação do curso de Serviço Social foi elaborada a Tabela de Temporalidade de Documentos da Coordenação do Curso de Serviço Social para dar suporte e facilitar a eliminação de documentos. 5 ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS A eliminação de documentos é definida após análise, julgando os valores primários e secundários dos documentos, seguindo os critérios e prazos indicados neste manual. De acordo com a Resolução Federal Nº 7, de 20/05/1997, definida pelo CONARQ – Conselho Nacional de Arquivos, o registro dos documentos a serem eliminados deverá ser efetuado mediante tais instrumentos: a) Listagem de Eliminação de Documentos – que tem por objetivo registrar informações pertinentes aos documentos que serão eliminados; b) Edital de Ciência de Eliminação de Documentos – que tem por objetivo tornar público o ato de eliminação; c) Termo de Eliminação de Documentos – que tem por objetivo registrar as informações relativas ao ato de eliminação. 6 TRANSFERÊNCIA DE DOCUMENTOS A transferência de documentos do arquivo ativo da coordenação do curso de Serviço Social para o setor de arquivo inativo do Campus é de suma importância para racionalizar o espaço físico, mantendo no ativo somente a documentação de valor primário. 5 As transferências deverão reger o prazo de arquivamento prescritos na Tabela de Temporalidade de Documentos da Coordenação do Curso de Serviço Social, bem como, deve ser elaborada a relação de transferência e recolhimento, instrumento de pesquisa para a recuperação da informação. 7 CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS As práticas de conservação de documentos têm o objetivo de preservar as informações, assegurar a integridade física dos suportes e a qualidade do acesso às informações. Dentre elas podemos citar: a) Ambiente limpo – o acúmulo de pó no ambiente favorece o surgimento de fungos e bactérias, que se proliferam quando a umidade aumenta e transforma partículas de poeira em habitat ideal para sua reprodução; b) Não fumar nem consumir alimentos e bebidas na área de trabalho – os insetos são atraídos por matéria orgânica e se reproduzem onde encontram alimento; c) A temperatura e umidade relativa devem ser mantidas com índices de 20º C de temperatura e 50% de umidade relativa do ar – altos índices de temperatura e umidade são extremamente prejudiciais aos documentos, pois aceleram processos químicos de deterioração, além de permitir a proliferação de insetos e o ataque de microorganismos (fungos e bactérias). 7.1 ACONDICIONAMENTO E GUARDA DE DOCUMENTOS Na hora do arquivamento dos documentos, deve-se estar atento à qualidade dos materiais utilizados, pois a maioria dos papéis e papelões disponíveis no mercado são ácidos e apresentam elementos prejudiciais. É necessário observar alguns pontos: a) Devem-se analisar as melhores opções de embalagens. Para definir a melhor forma de acondicionamento é necessário considerar o tamanho e o tipo de documento, o espaço disponível, os custos e o tempo de guarda; b) Jamais utilizar barbantes ou elásticos que cortam e danificam a embalagem e os documentos ali acondicionados; 6 c) Utilizar pastas com prendedores e hastes plásticas. Fixadores de metal enferrujam facilmente e danificam o documento; d) Usar embalagens de tamanho maior que o documento para não dobrá-lo ou amassá-lo; e) Não acondicionar documentos acima da capacidade da pasta ou caixa. 62 ANEXO 1 – LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIOESTE/ CAMPUS DE TOLEDO 1 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 01 Planos de ensino da Pontifícia Universidade Católica do Paraná 02 Planos de ensino da Faculdade Canoense 03 Plano didático do curso de Serviço Social da Escola de Serviço Social de Niterói 04 Planos de ensino da Universidade Estadual de Londrina 05 Planos de ensino da Universidade Estadual de Londrina 06 Ofício 066/87 – Transferência de acadêmico 07 Declaração de palestra proferida 08 Convocações de reunião 09 Convites 10 Edital 01/87 – Faculdade de ciências humanas e sociais de Curitiba 11 Planos de ensino da Universidade Estadual de Ponta Grossa 12 Convocação da coordenação regional da pesquisa de avaliação 13 Projeto de avaliação da formação profissional dos assistentes sociais 14 Convites 15 Novíssimo currículo do curso de serviço social do Instituto de ciências humanas 16 Ofício 282/88 – solicitação de indicação de bibliografia 17 Ofício 276/88 – solicitação de informação quanto à disposição de grade curricular Listagem Nº: 001 Folha Nº: 001 Data / Ano: Quantidade 1986 28 1986 1986 19 01 1986 10 1987 20 1987 01 1987 1987 1987 1987 01 10 32 01 1987 18 1988 02 1988 02 1988 1988 38 02 1988 01 1988 01 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 2 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 18 Ofício 277/88 – esclarecimentos com relação às políticas federal e estadual 19 Ofício 362/88 – encaminhamento de resultados de pesquisa 20 Ofício 291/88 – solicitação de informações sobre as propostas educacionais e sociais da Fund. Rondon 21 Ofício 156/88 – encaminhamento de programa do curso: “Perspectivas do serviço social na América Latina” 22 Ofício 202/88 – solicitação de material 23 Ofício 216/88 – empréstimo de material audiovisual 24 Ofício 260/88 – solicitação de cópias de documentos 25 Ofício 001/88 – solicitação de participação dos acadêmicos 26 Ofício 146/88 – envio de programa da jornada do serviço social 27 Ofício 192/88 – encaminhamento de fita de vídeo para gravação de palestra 28 Ofício 262/88 – encaminhamento do projeto de “Pesquisa do processo de formação profissional” 29 Ofício 368/89 – solicitação de estágio 30 Ofício 346/89 – encaminhamento de cópia do manual de estágio do Curso 31 Ofício 469/89 – convite para curso de Especialização Listagem Nº: 001 Folha Nº: 002 Data / Ano: Quantidade 1988 01 1988 01 1988 01 1988 01 1988 1988 01 01 1988 01 1988 01 1988 01 1988 01 1988 01 1989 1989 01 01 1989 01 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 3 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 32 Declarações expedidas 33 Planos de ensino da Faculdade de ciências humanas e sociais de Curitiba 34 Ofício 74/89 – convite para a III semana toledana de Serviço Social 35 Relatório de reunião da região sul I 36 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 37 Memorandos expedidos 38 Memorandos recebidos 39 Ofícios expedidos 40 Ofícios recebidos 41 Declarações expedidas 42 Convites recebidos 43 Fax recebidos 44 Editais recebidos 45 Editais expedidos 46 Requerimentos recebidos 47 Resoluções recebidas 48 Portarias recebidas 49 Pareceres expedidos 50 Pareceres recebidos 51 Instruções de Serviço recebidas 52 Folders recebidos 53 Calendário Acadêmico 54 Boletins Informativos recebidos 55 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 003 Data / Ano: Quantidade 1989 1989 36 14 1989 01 1989 1990 03 14 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 1990 36 42 07 12 16 23 15 15 10 11 16 13 07 04 06 40 02 20 10 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 4 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 56 E-mails impressos expedidos 57 E-mails impressos recebidos 58 Lista de Informes de reuniões do colegiado 59 Jornais 60 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 61 Memorandos expedidos 62 Memorandos recebidos 63 Ofícios expedidos 64 Ofícios recebidos 65 Declarações expedidas 66 Convites recebidos 67 Fax recebidos 68 Editais recebidos 69 Editais expedidos 70 Requerimentos recebidos 71 Resoluções recebidas 72 Portarias recebidas 73 Pareceres expedidos 74 Pareceres recebidos 75 Instruções de Serviço recebidas 76 Folders recebidos 77 Calendário Acadêmico 78 Boletins Informativos recebidos 79 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 004 Data / Ano: Quantidade 1990 1990 1990 30 34 06 1990 1991 20 15 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 1991 54 43 06 15 12 32 07 13 20 08 03 05 04 02 11 37 01 12 04 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 5 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 80 E-mails impressos expedidos 81 E-mails impressos recebidos 82 Lista de Informes de reuniões do colegiado 83 Jornais 84 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 85 Memorandos expedidos 86 Memorandos recebidos 87 Ofícios expedidos 88 Ofícios recebidos 89 Declarações expedidas 90 Convites recebidos 91 Fax recebidos 92 Editais recebidos 93 Editais expedidos 94 Requerimentos recebidos 95 Resoluções recebidas 96 Portarias recebidas 97 Pareceres expedidos 98 Pareceres recebidos 99 Instruções de Serviço recebidas 100 Folders recebidos 101 Calendário Acadêmico 102 Boletins Informativos recebidos 103 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 005 Data / Ano: Quantidade 1991 1991 1991 10 12 07 1991 1992 23 17 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 1992 23 21 10 17 02 35 04 08 18 10 05 03 08 12 09 39 03 14 01 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 6 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 104 E-mails impressos expedidos 105 E-mails impressos recebidos 106 Lista de Informes de reuniões do colegiado 107 Jornais 108 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 109 Memorandos expedidos 110 Memorandos recebidos 111 Ofícios expedidos 112 Ofícios recebidos 113 Declarações expedidas 114 Convites recebidos 115 Fax recebidos 116 Editais recebidos 117 Editais expedidos 118 Requerimentos recebidos 119 Resoluções recebidas 120 Portarias recebidas 121 Pareceres expedidos 122 Pareceres recebidos 123 Instruções de Serviço recebidas 124 Folders recebidos 125 Calendário Acadêmico 126 Boletins Informativos recebidos 127 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 006 Data / Ano: Quantidade 1992 1992 1992 11 14 10 1992 1993 09 18 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 1993 32 41 21 30 29 57 07 06 22 18 05 08 19 13 05 40 05 13 03 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 7 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 128 E-mails impressos expedidos 129 E-mails impressos recebidos 130 Lista de Informes de reuniões do colegiado 131 Jornais 132 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 133 Memorandos expedidos 134 Memorandos recebidos 135 Ofícios expedidos 136 Ofícios recebidos 137 Declarações expedidas 138 Convites recebidos 139 Fax recebidos 140 Editais recebidos 141 Editais expedidos 142 Requerimentos recebidos 143 Resoluções recebidas 144 Portarias recebidas 145 Pareceres expedidos 146 Pareceres recebidos 147 Instruções de Serviço recebidas 148 Folders recebidos 149 Calendário Acadêmico 150 Boletins Informativos recebidos 151 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 007 Data / Ano: Quantidade 1993 1993 1993 23 09 09 1993 1994 04 23 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 33 45 05 19 09 46 03 18 15 20 03 04 09 12 11 67 06 06 02 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 8 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 152 E-mails impressos expedidos 153 E-mails impressos recebidos 154 Lista de Informes de reuniões do colegiado 155 Jornais 156 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 157 Memorandos expedidos 158 Memorandos recebidos 159 Ofícios expedidos 160 Ofícios recebidos 161 Declarações expedidas 162 Convites recebidos 163 Fax recebidos 164 Editais recebidos 165 Editais expedidos 166 Requerimentos recebidos 167 Resoluções recebidas 168 Portarias recebidas 169 Pareceres expedidos 170 Pareceres recebidos 171 Instruções de Serviço recebidas 172 Folders recebidos 173 Calendário Acadêmico 174 Boletins Informativos recebidos 175 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 008 Data / Ano: Quantidade 1994 1994 1994 04 19 11 1994 1995 15 22 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 34 55 12 09 09 30 08 18 12 11 07 03 08 06 03 44 01 05 03 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 9 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 176 E-mails impressos expedidos 177 E-mails impressos recebidos 178 Lista de Informes de reuniões do colegiado 179 Jornais 180 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 181 Memorandos expedidos 182 Memorandos recebidos 183 Ofícios expedidos 184 Ofícios recebidos 185 Declarações expedidas 186 Convites recebidos 187 Fax recebidos 188 Editais recebidos 189 Editais expedidos 190 Requerimentos recebidos 191 Resoluções recebidas 192 Portarias recebidas 193 Pareceres expedidos 194 Pareceres recebidos 195 Instruções de Serviço recebidas 196 Folders recebidos 197 Calendário Acadêmico 198 Boletins Informativos recebidos 199 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 009 Data / Ano: Quantidade 1995 1995 1995 15 11 03 1995 1996 09 13 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 1996 33 43 12 14 22 56 11 18 15 12 11 08 15 11 09 56 01 05 01 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 10 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 200 E-mails impressos expedidos 201 E-mails impressos recebidos 202 Lista de Informes de reuniões do colegiado 203 Jornais 204 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 205 Memorandos expedidos 206 Memorandos recebidos 207 Ofícios expedidos 208 Ofícios recebidos 209 Declarações expedidas 210 Convites recebidos 211 Fax recebidos 212 Editais recebidos 213 Editais expedidos 214 Requerimentos recebidos 215 Resoluções recebidas 216 Portarias recebidas 217 Pareceres expedidos 218 Pareceres recebidos 219 Instruções de Serviço recebidas 220 Folders recebidos 221 Calendário Acadêmico 222 Boletins Informativos recebidos 223 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 010 Data / Ano: Quantidade 1996 1996 1996 23 31 02 1996 1997 10 20 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 1997 38 34 09 08 16 44 03 15 18 04 05 05 06 03 02 33 01 11 04 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 11 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 224 E-mails impressos expedidos 225 E-mails impressos recebidos 226 Lista de Informes de reuniões do colegiado 227 Jornais 228 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 229 Memorandos expedidos 230 Memorandos recebidos 231 Ofícios expedidos 232 Ofícios recebidos 233 Declarações expedidas 234 Convites recebidos 235 Fax recebidos 236 Editais recebidos 237 Editais expedidos 238 Requerimentos recebidos 239 Resoluções recebidas 240 Portarias recebidas 241 Pareceres expedidos 242 Pareceres recebidos 243 Instruções de Serviço recebidas 244 Folders recebidos 245 Calendário Acadêmico 246 Boletins Informativos recebidos 247 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 011 Data / Ano: Quantidade 1997 1997 1997 18 21 02 1997 1998 04 15 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 33 27 10 18 03 59 04 19 27 09 03 10 14 20 07 60 01 19 02 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 12 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 248 E-mails impressos expedidos 249 E-mails impressos recebidos 250 Lista de Informes de reuniões do colegiado 251 Jornais 252 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 253 Memorandos expedidos 254 Memorandos recebidos 255 Ofícios expedidos 256 Ofícios recebidos 257 Declarações expedidas 258 Convites recebidos 259 Fax recebidos 260 Editais recebidos 261 Editais expedidos 262 Requerimentos recebidos 263 Resoluções recebidas 264 Portarias recebidas 265 Pareceres expedidos 266 Pareceres recebidos 267 Instruções de Serviço recebidas 268 Folders recebidos 269 Calendário Acadêmico 270 Boletins Informativos recebidos 271 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 012 Data / Ano: Quantidade 1998 1998 1998 12 19 10 1998 1999 29 20 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1999 50 39 19 20 27 62 10 12 20 18 03 02 11 07 03 79 03 10 02 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 13 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 272 E-mails impressos expedidos 273 E-mails impressos recebidos 274 Lista de Informes de reuniões do colegiado 275 Jornais 276 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 277 Memorandos expedidos 278 Memorandos recebidos 279 Ofícios expedidos 280 Ofícios recebidos 281 Declarações expedidas 282 Convites recebidos 283 Fax recebidos 284 Editais recebidos 285 Editais expedidos 286 Requerimentos recebidos 287 Resoluções recebidas 288 Portarias recebidas 289 Pareceres expedidos 290 Pareceres recebidos 291 Instruções de Serviço recebidas 292 Folders recebidos 293 Calendário Acadêmico 294 Boletins Informativos recebidos 295 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 013 Data / Ano: Quantidade 1999 1999 1999 20 31 02 1999 2000 12 11 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 60 57 19 30 40 77 10 17 20 02 08 04 12 19 09 72 01 13 01 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 14 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 296 E-mails impressos expedidos 297 E-mails impressos recebidos 298 Lista de Informes de reuniões do colegiado 299 Jornais 300 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 301 Memorandos expedidos 302 Memorandos recebidos 303 Ofícios expedidos 304 Ofícios recebidos 305 Declarações expedidas 306 Convites recebidos 307 Fax recebidos 308 Editais recebidos 309 Editais expedidos 310 Requerimentos recebidos 311 Resoluções recebidas 312 Portarias recebidas 313 Pareceres expedidos 314 Pareceres recebidos 315 Instruções de Serviço recebidas 316 Folders recebidos 317 Calendário Acadêmico 318 Boletins Informativos recebidos 319 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 014 Data / Ano: Quantidade 2000 2000 2000 28 39 04 2000 2001 03 20 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 70 54 10 29 49 90 02 10 11 20 10 03 02 10 07 48 02 18 01 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 15 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 320 E-mails impressos expedidos 321 E-mails impressos recebidos 322 Lista de Informes de reuniões do colegiado 323 Jornais 324 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 325 Memorandos expedidos 326 Memorandos recebidos 327 Ofícios expedidos 328 Ofícios recebidos 329 Declarações expedidas 330 Convites recebidos 331 Fax recebidos 332 Editais recebidos 333 Editais expedidos 334 Requerimentos recebidos 335 Resoluções recebidas 336 Portarias recebidas 337 Pareceres expedidos 338 Pareceres recebidos 339 Instruções de Serviço recebidas 340 Folders recebidos 341 Calendário Acadêmico 342 Boletins Informativos recebidos 343 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 015 Data / Ano: Quantidade 2001 2001 2001 40 48 04 2001 2002 22 23 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 68 43 10 20 31 109 10 14 12 22 03 09 10 09 18 122 02 09 02 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 16 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 344 E-mails impressos expedidos 345 E-mails impressos recebidos 346 Lista de Informes de reuniões do colegiado 347 Jornais 348 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 349 Memorandos expedidos 350 Memorandos recebidos 351 Ofícios expedidos 352 Ofícios recebidos 353 Declarações expedidas 354 Convites recebidos 355 Fax recebidos 356 Editais recebidos 357 Editais expedidos 358 Requerimentos recebidos 359 Resoluções recebidas 360 Portarias recebidas 361 Pareceres expedidos 362 Pareceres recebidos 363 Instruções de Serviço recebidas 364 Folders recebidos 365 Calendário Acadêmico 366 Boletins Informativos recebidos 367 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 016 Data / Ano: Quantidade 2002 2002 2002 32 49 10 2002 2003 05 18 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 2003 78 90 12 23 49 124 03 20 22 30 02 02 12 05 04 132 01 09 01 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 17 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 368 E-mails impressos expedidos 369 E-mails impressos recebidos 370 Lista de Informes de reuniões do colegiado 371 Jornais 372 Planos de Ensino do Curso de Serviço Social - Unioeste 373 Memorandos expedidos 374 Memorandos recebidos 375 Ofícios expedidos 376 Ofícios recebidos 377 Declarações expedidas 378 Convites recebidos 379 Fax recebidos 380 Editais recebidos 381 Editais expedidos 382 Requerimentos recebidos 383 Resoluções recebidas 384 Portarias recebidas 385 Pareceres expedidos 386 Pareceres recebidos 387 Instruções de Serviço recebidas 388 Folders recebidos 389 Calendário Acadêmico 390 Boletins Informativos recebidos 391 Calendário de reuniões do colegiado Listagem Nº: 001 Folha Nº: 017 Data / Ano: Quantidade 2003 2003 2003 49 58 10 2003 2004 30 27 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 84 62 09 24 39 80 03 29 22 27 17 02 13 09 08 30 02 04 02 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009 18 LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS Órgão: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Setor: Coordenação do Curso de Serviço Social Número Tipo Documental/ Assunto: de Ordem: 392 E-mails impressos expedidos 393 E-mails impressos recebidos 394 Lista de Informes de reuniões do colegiado 395 Jornais Listagem Nº: 001 Folha Nº: 018 Data / Ano: Quantidade 2004 2004 2004 30 48 03 2004 09 Observação/ Justificativa Marta Karina Schmitz Kühn Responsável pelo preenchimento Alfredo Aparecido Batista Coordenador do Curso de Serviço Social Data 15/ 10/ 2009 Data 15/ 10/ 2009