EDB - IDP
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EDB - IDP
Instituto Brasiliense de Direito Público anuário 2015 / 16 INSTITUTO BRASILIENSE DE DIREITO PÚBLICO ANUÁRIO 2015/16 SUMÁRIO SOBRE O IDP 6 CARTA DE APRESENTAÇÃO Dalide Corrêa 12 MEMÓRIAS DE UMA INSTITUIÇÃO ACADÊMICA EM EVOLUÇÃO Gilmar Ferreira Mendes e Paulo G. Gonet Branco 16 O QUE SOMOS E ONDE ESTAMOS DIFUSÃO DE IDEIAS ENSINO DE EXCELÊNCIA 24 A EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO: A MISSÃO INSTITUCIONAL DO IDP Fátima Cartaxo 32 ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA (EDB) 38 PRIMEIRA TURMA DE GRADUAÇÃO DA EDB 50 ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE BRASÍLIA (EAB) 56 ENSINO A DISTÂNCIA APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO 60 PRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO A FAVOR DOS NOVOS TEMPOS Ricardo Morishita 64 NÚCLEOS DE ESTUDO 70 CEPES 82 DIÁLOGOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM BRASIL DO SÉCULO XXI Gilmar Ferreira Mendes 88 96 100 PUBLICAÇÕES EVENTOS COOPERAÇÃO INTERNACIONAL RESPONSABILIDADE SOCIAL 108 O DIREITO EM DEFESA DA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA Paulo G. Gonet Branco 112 COMPROMISSO SOCIAL QUEM SOMOS 118 O IDP SOBRE O IDP 6 7 CARTA DE APRESENTAÇÃO DALIDE CORRÊA Diretora-Geral do IDP Nos últimos cinco anos, o Instituto Brasiliense de Direito Público cresceu e ganhou significativos reconhecimentos da comunidade acadêmica. Se com essas conquistas surgem novas oportunidades, por outro lado, também aumentam os desafios. É com o pensamento voltado para o futuro, sem perder de vista a história da instituição, que temos a oportunidade de apresentar durante a 18a edição do tradicional Congresso Internacional de Direito Constitucional o Anuário do IDP referente ao ano de 2015 com perspectivas para 2016. Mais do que um registro de todas as atividades e iniciativas que temos realizado e que pretendemos colocar em prática, o Anuário foi concebido com o mesmo espírito de integração e colaboração presente no dia a dia do Instituto. Articulando-se ao conteúdo informativo de cada seção estão artigos inéditos que refletem sobre a memória institucional, a educação, a produção e a transferência de conhecimento, o desenvolvimento do país e a importância do Direito para a democracia. É uma honra apresentar nosso Anuário com um registro da memória do Instituto, nas palavras do Ministro Gilmar Mendes e do Professor Paulo Gonet que, ao lembrarem de como tudo começou, nos fazem refletir sobre os desafios e conquistas dessa caminhada. Em artigo individual, o Ministro destaca os princípios que norteiam o Instituto e fazem com que se consolide como um think tank. Defende que ao promovermos o ensino e ambientarmos diálogos entre importantes nomes do cenário nacional e internacional, o IDP torna-se um palco de diálogos em prol de um Brasil moderno. O Professor Paulo Gonet, no artigo que escreveu, reflete sobre essa vocação natural do IDP para a defesa e difusão de valores encarecidos da dignidade da pessoa e da cidadania, e de que forma o ensino do Direito contribui para o exercício da Democracia. 8 9 Os artigos intercalam-se com informações atuais sobre o IDP e suas Escolas. Nesse assunto, ninguém melhor que nossa professora Fátima Cartaxo para nos dar sua visão de como a educação pode ser um instrumento de transformação e como as Escolas de Direito e de Administração Pública incentivam - para além do conhecimento técnico e científico - uma formação humanística. Avançando para a aplicação desse conhecimento, o professor Ricardo Morishita nos leva a conhecer os Núcleos de Pesquisa do IDP, tal como os Grupos de Estudo e Pesquisa do CEPES, o nosso Centro de Pesquisa institucional. Com o pensamento de que é preciso investir em novos saberes, Morishita dialoga com o aluno da geração Y, que quer transformar o mundo com as lentes da inovação e da interação. Todas as áreas do IDP participaram deste projeto, para o qual contribuíram professores, funcionários e também os alunos. Afinal, são os alunos que fizeram de 2015 um ano particularmente especial para o Instituto, com a formatura da primeira turma de graduação da Escola de Direito de Brasília, a EDB. É uma imensa alegria ler nas páginas deste Anuário que aqueles estudantes que ingressaram há cinco anos no IDP são os mesmos que estão agora de beca em frente ao Supremo Tribunal Federal, dando seus depoimentos sobre a experiência que tiveram durante os anos de estudo do Direito no IDP. É, sobretudo, por meio da educação que o IDP busca contribuir de maneira expressiva para o desenvolvimento do país. O propósito do Instituto consiste em oferecer uma política educacional crítica, capaz de mudar o comportamento coletivo por meio de um ensino de qualidade que induza à reflexão. Para isso, a integração entre graduação, especialização e mestrado constitui um diferencial importante. O IDP conta com um corpo docente qualificado, formado por juristas renomados, sendo 90% deles mestres e doutores. Sua proposta pedagógica abrangente apresenta um enfoque problematizador e investigativo dos universos do Direito e da Administração Pública, procurando aliar teoria e prática, por meio de metodologias de aprendizagem flexíveis capazes de oferecer uma formação interdisciplinar. Todo esse investimento em ensino de qualidade atrai alunos de outros estados e países para estudar no Instituto, em Brasília. Ao mesmo tempo em que funciona como um centro de atração, o IDP adota uma política de inserção internacional, com o intuito de expandir o conhecimento de seus discentes, ao possibilitar a eles tanto o intercâmbio de ideias quanto o contato com experiências ímpares que irão contribuir para a sua inserção e desempenho no mercado de trabalho. Outro fator que diferencia o IDP é a valorização do fomento à pesquisa e da efetividade do conhecimento. Nesse sentido, é interessante destacar a criação e a sistematização de Núcleos de Estudo, cujo trabalho antecipou debates estratégicos para a sociedade, uma vez que esses Núcleos promovem discussões públicas e acadêmicas de ponta, capazes de possibilitar a pesquisadores, alunos e demais interessados a oportunidade de conhecer e debater assuntos atuais e futuros diretamente relacionados com os desafios do Direito e do Brasil. O Núcleo de Estudo do Federalismo e Relações Intergovernamentais anteviu em pelo menos dois anos a crise que vivenciamos hoje no país quanto ao equilíbrio fiscal e de contas públicas. No Centro de Pesquisas sobre o Sistema de Justiça (CPJus) temáticas atuais como delação premiada, lei de combate à corrupção e crise carcerária foram longamente discutidas. Outro tema extremamente contemporâneo é a relação entre a sociedade da informação e a tutela dos direitos fundamentais. Esse tópico tem sido contemplado pelo Centro de Direito, Internet e Sociedade (CEDIS), que realiza inúmeros e necessários debates sobre a proteção de dados e o desenvolvimento de tecnologias da informação. O IDP possui também o Núcleo de Estudo da Legislação e, mais recentemente, o Núcleo de Estudos das Agências Reguladoras, que busca estruturar discussões estratégicas sobre a existência de um direito das Agências e seus efeitos sociais. Manter sintonia com as grandes temáticas da atualidade significa vocacionar a produção de conhecimentos que contribuam para a democracia, a liberdade e o desenvolvimento. Trata-se ainda da condição necessária ao ensino de excelência. Afinal, é pela inovação no ensino e na pesquisa que alunos, pesquisadores e colaboradores são preparados para exercerem papeis importantes nas diversas áreas do Direito e da Administração Pública do país. Com esse mesmo compromisso de fomentar a discussão acerca de temas relevantes, o IDP também vem aumentando sua projeção nacional e internacional no campo de publicações e eventos, obtendo uma ampla divulgação junto à sociedade, tanto por meio de livros, e-books e demais periódicos 10 11 acadêmicos que divulgam o pensamento e a produção científica do Instituto, quanto pela realização de palestras, seminários e congressos de ampla repercussão social. O IDP posiciona-se, dessa maneira, como um centro de reflexão que articula e media trocas de ideias complexas e de alto nível intelectual. O Instituto é único por reunir lideranças acadêmicas, políticas, sociais e empresariais. Seu corpo de professores, pesquisadores e alunos permite ao IDP elaborar uma produção acadêmica genuína em relação a esses grandes temas em voga no Brasil. Desse modo, o principal desafio de liderar um think tank como o IDP está precisamente na articulação entre os mais diversos conhecimentos e atores importantes. É igualmente desafiador assegurar a excelência do debate e da produção de novos saberes que sejam fundamentais para toda a sociedade, especialmente, para o mundo jurídico e da gestão pública. Além disso, o IDP sempre esteve ciente de sua responsabilidade social. Por isso, organiza não só o projeto Extensão Solidária, que desenvolve diferentes ações sociais, como também ministra cursos de formação para alunos do ensino médio, de forma gratuita, com a finalidade de promover uma postura cidadã alinhada aos valores institucionais de democracia, igualdade e justiça, que refletem o padrão de excelência do Instituto. Para apresentar mais detalhadamente o trabalho desenvolvido pelo IDP, este Anuário vai tratar, nas próximas páginas, das principais propostas e áreas de atuação do Instituto. Para isso, está dividido em seções que abordam o panorama geral do IDP, o ensino de excelência promovido pelas Escolas de Direito e de Administração de Brasília, a aplicação do conhecimento produzido pela instituição, as suas práticas para a difusão de ideias e o compromisso social que assume. A partir de agora, este Anuário convida a todos vocês leitores a conhecerem um pouco mais da trajetória do IDP. 12 13 MEMÓRIAS DE UMA INSTITUIÇÃO ACADÊMICA EM EVOLUÇÃO GILMAR FERREIRA MENDES Ministro do Supremo Tribunal Federal Cofundador do IDP Coordenador Científico do IDP PAULO G. GONET BRANCO Subprocurador-geral da República Cofundador do IDP Integrante da Coordenadoria do Curso de Mestrado da EDB/IDP No final da década de 1990, discutíamos sobre a criação de algo que poderia ser um projeto acadêmico diferenciado. Como tínhamos experiência dando aulas em cursos, achamos que seria viável montarmos um instituto focado em Direito Público, que era a nossa área de atuação. A partir dessa ideia fundamos, em 1998, juntamente com o professor Inocêncio Mártires Coelho, o Instituto Brasiliense de Direito Público, o IDP. A primeira iniciativa foi a dos cursos de extensão que iniciaram com o curso de Hermenêutica Constitucional e Direitos Fundamentais, que logo atraiu um público considerável. Em seguida, pensamos em cursos de especialização focados no Direito Constitucional A partir dessa experiência, adquirimos a expertise necessária para conseguir autorização do MEC para continuarmos a oferecer especializações. No ano seguinte, o IDP iniciou sozinho o curso voltado a formar especialistas em Direito Público. Àquela altura, com os cursos de extensão e de especialização obtendo o endosso de um público constante, sentimos que o momento chamava à expansão das nossas atividades acadêmicas. No início do IDP, tínhamos convidado os amigos para darem as aulas conosco e transmitirem o conhecimento que possuíam. Assim, fomos formando um grupo considerável de professores de prestígio, o que se tornou um dos selos distintivos do Instituto. Uma das vantagens do IDP era o contato com os juristas de primeira linha de Brasília e, portanto, de primeira linha do país. Adotamos como lema que os alunos viessem estudar com quem fazia a doutrina e a jurisprudência no Brasil. Em geral, são profissionais que escrevem livros e estudos importantes para o Direito. 14 15 O nosso próximo desafio foi o mestrado. Durante dois anos desenvolvemos o projeto para apresentar à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a CAPES. Foi um processo difícil, no qual fizemos todos os ajustes necessários, mas dada à excelência do nosso projeto e à qualificação do nosso corpo docente, o mestrado foi credenciado. O deferimento da CAPES foi algo singular, pois o Instituto passava a ter uma pós-graduação stricto sensu sem que tivesse um curso de graduação. Tivemos uma caminhada um tanto diferente de outros centros de ensino. Começamos com os cursos de extensão, passamos para a especialização e, posteriormente, recebemos a aprovação para o mestrado. De certa forma, o mestrado nos animou a completarmos o ciclo acadêmico com a graduação. Quando protocolamos esse pedido junto ao MEC, já sonhávamos com a expansão física do IDP, que foi a construção da sede, concluída em 2007. Ao lado dos cursos, desde os primórdios do Instituto começamos a realizar seminários e congressos, como o Congresso Internacional de Direito Constitucional, que em 2015 completa a sua 18a edição. Tínhamos sempre professores estrangeiros que vinham ao Brasil e ofereciam aos nossos colegas e alunos atualizações relevantes sobre inovações no pensamento jurídico. Desse modo, a preocupação com o diálogo no plano internacional fez parte da concepção do IDP desde a sua origem, por meio da presença dos grandes nomes do Direito, nacionais ou estrangeiros. Essa diretriz abriu as portas para a cooperação com centros de ensino e instituições de outros países, bem como para a realização, nos dias de hoje, de atividades conjuntas, como pesquisas no âmbito internacional. Abrimos, em continuidade ao diálogo com os protagonistas do cenário jurídico, frentes importantes no setor de publicações do Instituto, como a linha editorial da Série IDP/ Saraiva que, certamente, é uma das nossas grandes realizações. O IDP sempre se preocupou em fazer um trabalho diferenciado, com qualidade e com a proposta de congregar as diversas correntes do pensamento jurídico, desvencilhada de restrições que não fossem exclusivamente de mérito acadêmico. Pessoas de todas as correntes participam tanto das atividades docentes quantos dos nossos seminários, palestras e congressos. O pluralismo é umas das marcas do IDP. Outra posição que adotamos no Instituto foi a defesa da Constituição de 1988. O IDP foi fundado dez anos depois da promulgação da Constituição e, naquela época, imputavam-se à Carta responsabilidades por alguns dos mais contundentes problemas do país. Sempre procuramos ressaltar a necessidade da adaptação constitucional, defendendo, antes, e sobretudo, o núcleo básico do projeto que inspira o Texto Magno. A comunidade jurídica percebeu que o IDP é uma instituição diferenciada, um espaço aberto à reflexão com credibilidade e que propicia a todos que participam das aulas e dos eventos um ensino e um debate qualificados. A partir da tradição no Direito, aproveitamos o propósito de sermos uma instituição acadêmica inquieta e o fato de estarmos em Brasília, que é exatamente o lócus onde se formulam políticas públicas e onde se concentram profissionais ligados à burocracia estatal, para também instalarmos no Instituto o curso de Administração Pública. Esses fatos contribuíram para que nos tornássemos uma instituição de referência, inicialmente, em Brasília, e depois em âmbito nacional. Mas, para além desse reconhecimento, internamente o que nos rege e confere unidade ao IDP é, sobretudo, um sentimento de entusiasmo, reproduzido em todas as escalas do Instituto e compartilhado por todos nós, professores, alunos e funcionários. 16 17 O QUE SOMOS E ONDE ESTAMOS Fundado em 1998, o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) consolidou-se como um centro de estudos e reflexões sobre Direito e Administração Pública. Sendo, portanto, uma instituição que produz e difunde conhecimento de assuntos estratégicos nos campos em que atua, o IDP constitui um think tank independente que busca contribuir para as transformações sociais, políticas e econômicas do Brasil. Para o cumprimento dessa missão, a localização geopolítica do Instituto em Brasília lhe confere uma posição privilegiada. A cidade possui a vocação própria das capitais nacionais de ser um polo de excelência intelectual, uma vez que ao concentrar governantes, legisladores, juristas nos últimos degraus da carreira e profissionais ligados, sobretudo, ao setor público, Brasília torna-se o lugar onde acontecem os debates acerca do desenvolvimento e do futuro do país. Inserido nessa geografia, o IDP estabelece contato direto com o Executivo, Legislativo e Judiciário não só para aproximálos da academia, como também para colocá-los em diálogo com o mercado e com a sociedade em geral. O IDP torna esse encontro possível ao criar um espaço acadêmico neutro onde se discutem, com credibilidade e qualidade, os principais temas da atualidade. O Instituto assume, assim, o protagonismo de ser o palco onde diferentes pontos de vista compartilham o pensamento e a experiência que possuem para trocar ideias, produzir conhecimento e propor soluções. Se a escolha de Brasília como sede institucional contribui para projetar nacionalmente os debates promovidos pelo IDP, outro mérito do Instituto consiste em ampliá-los globalmente por meio de cooperações internacionais com centros de ensino, governos e instituições renomadas de outros países. Esse intercâmbio preza tanto pelo contato e pela assimilação de novas realidades, pensamentos e formas de atuação em vigor fora do Brasil, quanto pela exportação dos saberes e boas práticas desenvolvidos aqui. 18 19 O IDP é a entidade mantenedora da Escola de Direito de Brasília (EDB) e da Escola de Administração de Brasília (EAB) ENSINO E PESQUISA O IDP é a entidade mantenedora da Escola de Direito de Brasília (EDB) e da Escola de Administração de Brasília (EAB), que disponibilizam cursos de graduação, especialização, mestrado e extensão. O corpo docente representa um dos principais diferenciais do Instituto, pois além de ser composto, majoritariamente, por mestres e doutores, reúne professores com carreiras consolidadas. Ministros, juízes, procuradores, promotores, advogados, membros das mais altas cortes e órgãos governamentais dedicam o domínio acadêmico e a experiência profissional que possuem para a formação dos alunos. O IDP é também uma instituição voltada para a pesquisa e, como tal, possui cinco Núcleos de Estudo e o seu próprio Centro de Pesquisa, o CEPES, que desempenha a função de integrar todo o conhecimento gerado, principalmente, nos Grupos de Estudo e Grupos de Pesquisa. O CEPES é responsável por uma série de iniciativas, sobretudo, científicas, mas também de cunho social, pelas quais congrega alunos da graduação, especialização e mestrado, tal como os professores desses três níveis acadêmicos. Corpo docente de excelência 2 obras da série IDP/ Saraiva laureadas com prêmio Jabuti IDP NOTA MÁXIMA EM RECONHECIMENTO ÀS BOAS PRÁTICAS DE ENSINO DAS ESCOLAS MANTIDAS PELO IDP, EM 2014, O CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DA EDB RECEBEU CLASSIFICAÇÃO 5 DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, O QUE REPRESENTA A NOTA MÁXIMA CONCEDIDA PELO ÓRGÃO. EM 2015, EM UMA NOVA AVALIAÇÃO, A PRÓPRIA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA FOI EXAMINADA DE FORMA ABRANGENTE, COMO INSTITUIÇÃO ORGANIZADORA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO, MESTRADO E ESPECIALIZAÇÃO. NOVAMENTE, A EDB OBTEVE CONCEITO 5. NO MESMO ANO, OUTRA AVALIAÇÃO VOLTADA PARA A ESCOLA OFERTAR CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO NA MODALIDADE DE ENSINO A DISTÂNCIA CONQUISTOU, IGUALMENTE, A NOTA 5, FAZENDO COM QUE O INSTITUTO CONTABILIZASSE UMA TRIPLA AVALIAÇÃO MÁXIMA. EVENTOS E PUBLICAÇÕES 20 21 Outra vertente na qual o IDP possui forte tradição como realizador de eventos de grande porte. O Instituto possui knowhow para organizar palestras, seminários e congressos nacionais e internacionais que reúnem lideranças do cenário político, jurídico, empresarial e acadêmico do país e do exterior, o que reforça seu posicionamento como espaço de debate consagrado. Essa vocação para o diálogo acadêmico é reiterada pelas publicações do Instituto, que vão desde monografias, artigos e dissertações, coluna em revista jurídica, e-books e periódicos digitais, revistas acadêmicas até livros publicados pela Série IDP/Saraiva, uma parceria entre o IDP e a Editora Saraiva com o intuito de disponibilizar obras de qualidade àqueles interessados em assuntos das áreas do Direito e da Administração Pública. ESTRUTURA E INSTALAÇÕES Localizada na Asa Sul de Brasília, a sede do IDP funciona em um prédio moderno de seis andares, devidamente planejado para atender a pessoas com necessidades especiais. O edifício dispõe de salas de aula amplas, uma sala de estudos individuais e outra de reunião de grupos de pesquisa, sendo todas bem equipadas e com acesso à internet. O Instituto tem ainda dois laboratórios, um de informática com 30 computadores, e o outro de áudio e vídeo com capacitação técnica para registrar eventos acadêmicos e fazer exibições. Esse laboratório audiovisual conta com um estúdio de gravação, recepção e transmissão ao vivo de aulas, reuniões e outras atividades acadêmicas, tendo ainda um sistema virtual de acompanhamento, tutoria e monitoramento a distância. Em 2015, o IDP inaugurou um auditório adequado para sediar os grandes congressos, seminários e palestras que realiza, que também conta com um espaço ambivalente que poderá abrigar atividades culturais. Com capacidade para 250 pessoas, o novo auditório foi cuidadosamente projetado para ter uma acústica perfeita. BIBLIOTECA A biblioteca do IDP possui um acervo com aproximadamente 22 mil documentos, entre livros, dicionários, enciclopédias, coleções especiais, periódicos científicos e demais obras de referência. O patrimônio bibliográfico inclui títulos em português, espanhol, inglês, francês, italiano e uma coleção especial em alemão. Também estão disponíveis CDs e outros materiais audiovisuais. A seguir, alguns números em destaque: 303 obras raras 359 títulos adquiridos em 2015 377 exemplares da biblioteca do Peter Häberle 22 mil títulos para consulta ENSINO DE EXCELÊNCIA 24 A EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO: A MISSÃO INSTITUCIONAL DO IDP FÁTIMA CARTAXO Diretora Acadêmica da EDB/EAB 25 O Brasil possui muitas faculdades de Direito e de Administração, mas as Escolas de Direito e Administração Pública do IDP possuem peculiaridades que as diferenciam das demais. Ambas têm forte vocação para contribuir com o setor público brasileiro, o que representa um legado importante para o país. Isso porque o estudo do Direito e da Gestão Pública favorecem o fortalecimento das instituições do governo, o que chamamos de “infraestrutura institucional do país”, que é um dos pilares do Estado de Direito. O desafio do IDP é fazer com que as escolas sejam efetivas no sentido de formar pessoas que serão não só profissionais, mas também os principais líderes no campo do governo ou do setor privado, interagindo como cidadãos, advogados, gestores ou funcionários. Outro desafio, igualmente importante, é o de como a Escola de Direito de Brasília (EDB) e a Escola de Administração de Brasília (EAB) podem ser cada vez mais um espaço de reflexão, uma espécie de think tank. As universidades tradicionais normalmente preocupamse em formar acadêmicos e fazer pesquisa, mas um dos diferenciais do IDP está exatamente em lidar com o conhecimento aplicado. Ao mesmo tempo em que o Instituto trabalha para formar o pensamento crítico e estimular a capacidade de reflexão, entende que, ao gerar conhecimento no campo prático, cumpre a importante missão de contribuir para o aperfeiçoamento do Estado e de suas instituições. Por estar em Brasília, o IDP possui um diálogo institucional forte com os Três Poderes da República, Executivo, Legislativo e Judiciário, propiciando ao estudante ter como professores pessoas que estão fazendo a doutrina, a jurisprudência e as leis do país. Dessa maneira, além de acadêmicos, pesquisadores e autores de livros, o Instituto tem professores que atuam como deputados, senadores, ministros e secretários do poder Executivo, assim como juízes e ministros dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União. Esse perfil do corpo docente é outro diferencial da Instituição, pois os acadêmicos têm a oportunidade de gerar conhecimento e produzir um pensamento reflexivo a partir de uma visão bem mais realista e aplicada, tendo por base a legalidade concreta. 26 27 Então, por que ser um think tank? Porque isso facilita que se coloque em um mesmo espaço institucional diversos atores de origem e pontos de vista diferentes, para refletirem conjuntamente, em um ambiente de neutralidade e de liberdade de pensamento. Fomenta-se, dessa forma, uma reflexão qualificada sobre temas de interesse do país. Um centro de ensino que não tem o posicionamento diferenciado como o do IDP, para possibilitar esse diálogo de alto nível, concentrará suas atividades pedagógicas, majoritariamente, na interlocução entre professores e alunos, conseguindo, eventualmente, trazer um ou outro ator estratégico para participar pontualmente dos debates acadêmicos. Essa não é a realidade do IDP. Existe uma programação estruturada e bastante ativa de eventos e discussões técnicas, para além das atividades em sala de aula, com uma periodicidade mensal, que procura discutir algum “tema de ponta” que esteja na “ordem do dia dos debates nacionais”, envolvendo professores, escritores, empresários, jornalistas, políticos etc, ou seja, trazendo para o IDP as pessoas que estão envolvidas com aquela temática na prática. Essa conexão com a realidade do Direito e da Administração Pública estimula a percepção que buscamos transmitir aos nossos alunos de que tanto a Gestão Pública quanto o Direito permeiam o funcionamento do Estado brasileiro e a vida dos seus cidadãos. Qualquer política pública tem por trás de si uma lei; qualquer instituição pública tem por base um arcabouço legal e normativo. Por outro lado, por melhor que sejam as leis e as políticas públicas, essas não serão efetivas e eficazes se não existirem instituições fortes, gestores e servidores capacitados para as implementar. Nesse sentido, tentamos demonstrar quais são os conhecimentos jurídicos e administrativos requeridos para o bom funcionamento institucional. Não se pode esquecer que o Direito também está refletido na vida cotidiana. O exercício da cidadania pressupõe o conhecimento dos direitos e, consequentemente, da legislação que regula a vida do cidadão na sociedade. Existe, portanto, no IDP esse entendimento do Direito e da Gestão Pública como necessários para o bom funcionamento das instituições e para a efetividade da cidadania. “...o IDP estabelece parcerias com universidades, instituições de ensino, centros de estudos e organismos de outros países. Esse contato acadêmico internacionalizado possibilita, adicionalmente, maior abertura de diálogo e enriquece a produção e a disseminação do conhecimento.” A visão de think tank passa tanto por essa percepção que acabamos de explicar, quanto pela vertente internacional do Instituto, uma vez que para ser um espaço de reflexão neutro não basta ter o ponto de vista do país. A perspectiva interna é importante, pois gera autoconhecimento, mas a visão de fora propicia a alteridade e, assim, uma compreensão mais profunda da própria realidade. Por isso, o IDP estabelece parcerias com universidades, instituições de ensino, centros de estudos e organismos de outros países. Esse contato acadêmico internacionalizado possibilita, adicionalmente, maior abertura de diálogo e enriquece a produção e a disseminação do conhecimento. A política de internacionalização do IDP prioriza promover a conexão entre agentes e organismos estrangeiros com a comunidade acadêmica do Instituto, favorecendo seu convívio com pessoas externas à instituição, além de propiciar a disseminação dos conhecimentos aqui construídos. 28 29 METODOLOGIA DE ENSINO DIFERENCIADA A questão de formar líderes e alunos que se destaquem profissionalmente tem relação com a grade curricular do IDP e, sobretudo, com a adoção de metodologias didáticas diferenciadas e complementares. No Instituto, não temos apenas aulas expositivas, temos também estudos de casos, simulações, grupos de estudos, ensino on-line, entre outros. Incentivamos os alunos a perderem a timidez e a conseguirem se expor profissionalmente, sem encarar essa tarefa como um desafio intransponível, ajudando-os a entender que se trata de uma habilidade que os profissionais do Direito e da Administração deveriam desenvolver. Em nossas atividades de ensino-aprendizagem, adotamos uma estratégia dialógica, “de mão dupla”, em que a educação é vista como um processo de reconstrução da experiência: formadora de pessoas e transformadora da realidade. Conseguimos isso, tanto com as metodologias didáticas adotadas, quanto por meio das atividades de formação lideradas pelo Centro de Pesquisa, o CEPES. Nele são fomentados Grupos de Estudos e de Pesquisa, eventos de Extensão e de Iniciação Científica, além dos Cursos de Formação, que são atividades de responsabilidade social, de inserção do IDP na comunidade do seu entorno. Os Cursos de Formação são realizados aos finais de semana, abordando temas de Direito, Administração e Cidadania para alunos do ensino médio e para graduandos que têm interesse nas áreas jurídica e administrativa. Quem realiza essas atividades são os nossos alunos que, aos poucos, vão perdendo a timidez e assumindo um protagonismo dentro da sociedade, seja como professores desses cursos, seja por meio de grupos de trabalhos e de estudos com a comunidade. Essa iniciativa possui duas funções, a da responsabilidade social e a de fazer com que os alunos do IDP se sintam protagonistas de sua iniciação profissional. Nessas atividades eles têm oportunidade de dar aulas e proferir palestras, além de realizarem orientação e assessoramento jurídico, quando se envolvem nos Núcleos de Prática Jurídica. Quanto a esse tema da Prática Jurídica, cabe destacar que a estratégia pedagógica adotada pela EDB/IDP para essa atividade também é um dos nossos diferenciais metodológicos no processo de formação profissional. A ideia é aproximar cada vez mais a formação universitária da inserção do nosso aluno no mercado de trabalho, dentro de um conceito inovador, que envolve mudança de paradigmas. Tanto é assim que iniciamos a nossa prática jurídica pelas formas alternativas de prevenção e solução de litígios, entre as quais se destaca a conciliação. A EDB foi premiada pelo CNJ exatamente por essa prática de conciliação. A nossa intenção é criar uma cultura de consensualidade nos profissionais que estamos formando, no lugar de ressaltar o papel eminentemente litigante do advogado. Complementarmente, ofertamos aos nossos alunos: (i) a prática simulada da advocacia, em nosso ambiente universitário, envolvendo estudos de caso e outros métodos de reconstrução da realidade; (ii) a prática real em parceria com a Ordem dos Advogados do DF; (iii) o estágio supervisionado em escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de órgãos públicos conveniados. Nosso modelo de prática jurídica foi bastante elogiado pelos avaliadores do MEC, especialmente, por seu caráter inovador e diversificado. A partir de 2016, pretendemos implantar no IDP um Centro Integrado de Conciliação, especializado nas relações de consumo, com ênfase nos serviços regulados, assim como escritórios-modelo, com a finalidade de capacitar nossos alunos na “gestão de escritório” e processos de trabalho. 30 31 Além dessas atividades, temos aulas específicas no IDP para o desenvolvimento de habilidades e competências de natureza psicológica e emocional, tais como: liderança; trabalho em equipe; relacionamento interpessoal; negociação e solução de conflitos. O nosso Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP não aguarda que os alunos com dificuldades o procurem para uma consulta ou orientação, possuindo uma agenda proativa na qual todos passam por um mapa mental de aprendizagem e uma análise de competências. Quando o aluno entra no Instituto, ele participa de oficinas para entender o seu “estilo de aprendizagem”, ou seja, quais são as formas pelas quais ele aprende melhor. Além disso, ele aprende a identificar e a dimensionar suas principais habilidades, suas fortalezas e suas debilidades. Isso faz com que esse aluno possa se inserir no mercado de trabalho como líder e como profissional de sucesso, pois conhece seus pontos fortes e sabe conviver com seus pontos mais frágeis. Por exemplo, a expressão verbal pode ser uma fortaleza para alguns, enquanto que, para outros, o ponto forte pode ser a expressão escrita ou a capacidade de interagir, de negociar e de se relacionar. Todas essas dimensões são muito importantes para um bom desempenho profissional. Dessa forma, estamos ajudando o futuro profissional a bem planejar o seu trabalho, a partir das suas habilidades e competências mais relevantes, mitigando os riscos de eventuais debilidades. Como foi dito, ao lado do mapeamento de habilidades e competências, fazemos com os nossos alunos o mapa mental de aprendizagem, no qual os ajudamos a identificar como aprendem melhor, porque cada um tem a sua própria maneira de adquirir conhecimentos, o que chamamos anteriormente de “estilo de aprendizagem.” Alguns aprendem melhor escutando, outros, escrevendo ou dialogando e outros, experimentando ou simulando casos concretos. Essas iniciativas dão ao IDP um diferencial no tratamento do aluno, possibilitando que ele também desenvolva sua inteligência emocional e possa enfrentar o desafio profissional com uma boa formação acadêmica, além do fortalecimento de sua postura comportamental. FORMAÇÃO HUMANÍSTICA Somos uma Escola de Direito e de Administração Pública, mas, sobretudo, somos, educadores. Os nossos professores priorizam a educação e a formação do aluno. Além de um profundo conhecimento técnico e científico, mormente nas áreas do Direito e da Administração, nosso corpo docente apresenta como ponto forte a questão da metodologia e da estratégia pedagógica de aprendizagem. Isso me surpreendeu bastante, quando assumi a Direção Geral das duas Escolas, a EDB e a EAB. Não imaginava que em uma faculdade de Direito e de Administração Pública houvesse uma preocupação tão grande com os fundamentos da educação. O que fazemos no IDP não é apenas ensino jurídico e de gestão, mas educação e formação de pessoas. Formamos profissionais, líderes e cidadãos. Quando analisamos a grande curricular do IDP percebemos sua base de formação humanística. Temos disciplinas de cunho filosófico, econômico, político e gerencial, perfazendo uma carga horária bem maior do que a média de outros Cursos de Direito e Administração Pública ofertados no país. Enquanto a carga horária da maioria das faculdades de Direito é de 3.900 horas-aula, temos na EDB uma grade curricular que totaliza 4.440 horas-aula. Essa formação humanística reflete a preocupação com a educação e espelha o que somos no IDP: para além de uma instituição de formação de juristas e gestores públicos, uma instituição de educadores e pesquisadores em matéria de Direito e de Administração Pública, que forma profissionais, produz e dissemina conhecimentos, com o intuito de melhorar o funcionamento do Estado Brasileiro e das suas Instituições, fortalecendo a democracia e o exercício da cidadania em nosso país. 32 33 ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA (EDB) A partir da sólida tradição como centro de estudos e reflexões jurídicas, o IDP iniciou em 2010 a graduação em Direito, com a constituição da Escola de Direito de Brasília (EDB). Completava-se assim o ciclo pedagógico do Instituto, que começara em 1998, primeiramente, com os cursos de extensão e especialização, e depois, com o mestrado acadêmico. A Escola de Direito de Brasília foi concebida com a missão de prover um ensino superior de qualidade, com o intuito de suprir a disparidade existente entre o tradicionalismo jurídico e o dinamismo social. Para efetivar essa proposta, a EDB adotou estratégicas metodológicas que incluem a orientação para pesquisa acadêmica aplicada, integração entre teoria e prática, formação interdisciplinar, desenvolvimento da visão crítica e da postura reflexiva e incentivo à atuação do aluno junto à comunidade internacional. 34 35 A EDB apresentou o melhor desempenho entre as faculdades particulares de Direito de Brasília e o segundo lugar geral entre as da capital, estando atrás somente da UnB. GRADUAÇÃO No decorrer destes cinco anos da graduação em Direito, a EDB tem se firmado como uma instituição de excelência pela formação que propicia aos alunos. Em reconhecimento a esse trabalho, o Ministério da Educação tem avaliado com notas máximas a Escola e o seu ensino. Em 2014, durante o processo de reconhecimento do curso de graduação em Direito, o MEC atribuiu à graduação conceito 5, o mais alto do órgão. Em 2015, no trâmite de recredenciamento, o MEC avaliou a EDB como a estrutura organizadora dos cursos de graduação, mestrado e especialização. Novamente, concedeu a classificação 5. Outros resultados positivos têm sido apresentados pelos altos índices de aprovação dos estudantes no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A EDB, nos dois primeiros exames a que se submeteram seus alunos, apresentou o melhor desempenho entre as faculdades particulares de Direito de Brasília e o segundo lugar geral entre as da capital, estando atrás somente da UnB. Atualmente, a EDB possui 656 alunos na graduação de Direito e está formando a primeira turma do curso. São cerca de 25 novos profissionais preparados para atuar com diferencial no mercado de trabalho, colaborar para as reflexões jurídicas a partir de sólidas competências acadêmicas e trabalhar em prol do desenvolvimento da sociedade brasileira e do país. Tendo como eixo promover uma educação integrada, os alunos são envolvidos desde a graduação em atividades de pesquisa e extensão. Por intermédio do Centro de Pesquisa (CEPES), o estudante tem contato com a iniciação científica nos primeiros períodos ao participar de Grupos de Estudo e Pesquisa, que mesclam alunos e professores da graduação, especialização e mestrado. Também envolvem-se em ações de responsabilidade social, bem como participam de debates e palestras com renomados juristas do Brasil e do exterior, em seminários e congressos nacionais e internacionais promovidos pelo IDP. Além disso, a EDB possibilita aos alunos experiência de intercâmbio devido aos convênios internacionais que possui com universidades na Europa e nos Estados Unidos. Em termos de ensino, a EDB dispõe de um quadro excepcional de professores que além de serem, majoritariamente, mestres e doutores, possuem carreiras bem assentadas como juristas e doutrinadores. A matriz curricular da escola, estruturada com base humanística, congrega conhecimento jurídico, estudos interdisciplinares, temas da atualidade e matérias práticas. Inclusive, para aproximar o aluno do dia a dia do profissional do Direito, a graduação tem cadeiras voltadas para estudos de caso em áreas como Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito Administrativo e Direito do Trabalho, com o propósito de trabalhar de forma prática esses temas depois de eles terem sido abordados conceitualmente. A articulação entre teoria e prática também se consolida, a partir do sexto semestre da graduação, pela realização da Prática Jurídica, dividida em cinco disciplinas sequenciais que totalizam 400 horas. Nesse âmbito, particularmente, a EDB tem desenvolvido uma experiência inovadora no que diz respeito à redução da litigiosidade. Considerando que os órgãos julgadores do país estão no esgotamento da capacidade de julgar a imensa quantidade de litígios existentes, a Escola tem trabalhado para incentivar alternativas à judicialização, de modo a formar o aluno não com a mentalidade de litigar, mas para pensar e atuar como mediador de consensos. Após os graduandos completarem as duas primeiras matérias de prática jurídica simuladas nas áreas cível e penal, a disciplina de prática subsequente refere-se à conciliação e mediação. Assim, estimulam-se os alunos a desenvolverem uma cultura orientada para as formas alternativas de solução e prevenção de conflitos. As atividades práticas da conciliação e mediação são realizadas no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, por meio de uma parceria da instituição com a EDB. Devido a esse acordo, os alunos da Escola podem fazer estágio supervisionado nas sessões de conciliação promovidas pelo TJDFT. Antes de partirem para o exercício prático, os estudantes passam por um curso de capacitação de conciliadores na sede da EDB. Dessa maneira, quando vão realizar a prática jurídica na Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal, com quem a EDB também possui convênio, os alunos estão imbuídos na lógica conciliadora. A EDB está, portanto, entre as poucas faculdades de Direito do Brasil em que a disciplina conciliação e mediação não só é obrigatória na grade curricular, como também é prevista nas primeiras matérias de prática jurídica. O próximo passo da EDB nesse sentido é a criação, no próprio IDP, de um centro de conciliação para prevenir litígios ou solucioná-los de forma mais rápida e consensual. 36 37 Em função de todas as iniciativas em prol da conciliação, o Conselho Nacional de Justiça concedeu, em 2015, à Escola de Direito de Brasília menção honrosa na quinta edição do Prêmio Conciliar é Legal, na categoria Ensino Superior. Essa premiação além de reconhecer as práticas de sucesso no uso de métodos alternativos de resolução de conflitos, estimula a criatividade da área e dissemina a cultura conciliadora. Outro eixo importante da EDB na aproximação entre teoria e prática é o fomento às atividades complementares. Por regulamentação do MEC, o aluno de graduação deve ter atividades fora da sala de aula. Ao passo que as demais instituições possuem em média 300 horas para o cumprimento dessa exigência, a EDB destina 450 horas para a extensão, que incluem não só a participação em Grupos de Estudo e Pesquisa e nos eventos, como também os estágios que, embora realizados fora da faculdade, são supervisionados pela escola. Para facilitar a interface dos graduandos com as demais instituições jurídicas, a EDB celebra convênios com o Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Federal, Tribunal de Justiça, Procuradorias Geral e Regional da República, Ministérios Públicos Federal e do Distrito Federal, Senado, escritórios de advocacia, entre outros parceiros, de maneira que a EDB tenha alunos estagiando não só nos principais órgãos públicos e empresas do país, mas em instituições que a escola considere comprometidas com a atividade acadêmica. O graduado em Direito pela EDB é formado com as habilidades e competências necessárias para ser capaz de lidar com pesquisa, legislações novas, temas inéditos e com a própria realidade jurídica, estando apto para o processo de conhecimento contínuo exigido pelo meio jurídico. 38 O IDP tem o orgulho de apresentar a primeira turma de graduação da Escola de Direito de Brasília que se forma em 2015. Os alunos dão nas páginas a seguir depoimentos pessoais sobre a experiência que tiveram nesses anos de estudo e convivência no IDP e como pretendem aplicar os conhecimentos adquiridos tanto para seu futuro profissional quanto a favor da sociedade. ANDREZA DANIELA DA SILVA VERÍSSIMO BÁRBARA FERNANDA BRITO FONSECA BRUNO DE BARROS AZAMBUJA [email protected] [email protected] [email protected] No IDP tive uma oportunidade ímpar de construir uma jornada acadêmica sólida de formação integral que me permitiu desenvolver meu interesse pelo Direito Tributário. O campo é fértil para o debate, portanto, pretendo me aprofundar na área a fim de dar uma contribuição social significativa por meio de uma atuação profissional compromissada com o fortalecimento dos princípios constitucionais e valores sobre os quais o Direito está firmado. Esses anos de estudo no IDP apenas reforçaram minha admiração pelo Direito. Graças aos ilustres professores que tivemos e às oportunidades oferecidas pela faculdade desenvolvi conhecimentos em diversas áreas do Direito, em especial, o Direito Penal e o Civil. Ainda aprendi sobre as deficiências da Justiça e da prestação jurisdicional do Estado, áreas nas quais pretendo me aprofundar de modo a lutar por um sistema mais completo, célere e justo. Desde o início do curso eu me interessei mais pelo Direito Público, principalmente, o Direito Constitucional. Ocorre que ao longo do curso tive a oportunidade de conhecer outras áreas do Direito que me chamaram bastante a atenção, como o Direito Administrativo. Assim, pretendo seguir carreira profissional e também acadêmica nessa área de estudo, sempre pensando formas de solucionar os problemas atuais com vistas sempre ao bem-estar social. 2015 PRIMEIRA TURMA DE GRADUAÇÃO DA EDB 39 CLÁUDIO LÍSIA AFONSO DE OLIVEIRA FAGNER GONZAGA DE SOUZA FERNANDO HENRIQUE GONÇALVES RIOS [email protected] [email protected] [email protected] A despeito de ser graduado e pós-graduado em outros cursos, o meu maior sonho ainda estava por vir. Ter a oportunidade de fazer o curso de Direito e integrar a primeira turma de graduação do IDP foi uma experiência extremamente gratificante, um desafio incrível. Ao completar 56 anos de idade, o presente com que sempre sonhei tornou-se uma realidade. Cumpri minha missão, me formei e colei grau. Agora é colocar em prática o aprendizado acumulado. O Direito é envolvente. Todos os seus ramos são capazes de fazer o profissional feliz e realizado. A escolha por um ou alguns desses ramos, porém, é necessária. Quero me dedicar ao Direito Público, em especial, às ciências criminais, mas ciente de que mister será o conhecimento de todo o universo, o Direito. Recebi nesses cinco anos uma preparação sólida com conhecimentos formidáveis e instigantes em todas as áreas do Direito. Durante o curso, desenvolvi um interesse especial pela docência e pela pesquisa associada aos temas do Direito Constitucional, com foco nos Direitos Sociais. GABRIELA DUARTE PINTO GASPAR VIRGÍLIO FERREIRA [email protected] [email protected] GUILHERME BARBOSA BRAGA No estudo do Direito, me interessei por áreas como Direitos Humanos, Direito Penal e de Família. Tive a oportunidade de estagiar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e aplicar o que aprendi. Participei de cursos e Grupos de Pesquisa, além de ter buscado desenvolver um senso crítico apurado e meu lado social com trabalhos voluntários. Gostaria de continuar minha vida acadêmica e carreira em setores que promovam uma sociedade mais justa. Durante o curso, percebi como o Direito do Trabalho regula e determina o desenvolvimento de uma sociedade, mostrandose como uma ferramenta poderosa, mas pouco explorada, principalmente, em conjunto com outros ramos do Direito. Por isso, pretendo utilizar meus conhecimentos, convergindo as diversas áreas, para desenvolver formas de otimizar e ampliar os ganhos sociais. [email protected] Com a enriquecedora vivência que experimentei durante os anos da graduação em Direto, identifiquei-me com a advocacia cível como meio de auxiliar de forma mais próxima as pessoas, utilizando meu conhecimento, experiência e vontade de ajudar para o bem do próximo e para minha realização pessoal. Nos próximos anos, pretendo me esforçar para aprender e contribuir o máximo para prevalência dos direitos e da justiça na sociedade. 40 41 IVO DE SOUZA ALVARENGA JÉSSICA BAQUI DA SILVA JÉSSICA FONSECA DA COSTA MACIEL JHONATHAN WITNEY SOUZA DA SILVA LORENA PAIVA DE OLIVEIRA LUIZ FERNANDO LEITE DA SILVA MARINA BEATRIZ DIAS MARQUES [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] MARAÍSE SOBRAL DE FARIAS [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Sempre gostei do Direito Público, especialmente, do Direito Constitucional, afinal de contas é a Constituição o fundamento maior dos demais ramos do Direito. Tenho interesse também de ser um especialista em Processo Civil, porque entendo que um bom jurista deve saber lidar com o processo. Pretendo aplicar meus conhecimentos em prol da sociedade por meio da Advocacia. Considerando a abrangência e a profundidade com que o Direito nos foi ensinado no IDP e também os quatro anos de experiência profissional em advocacia pública e privada, desenvolvi interesse no Direito Público (Tributário, Constitucional e Processual Civil) e no Direito Privado (Civil e Consumidor). Pretendo seguir carreira acadêmica, conciliando com a advocacia, num compromisso de unir teoria e prática em prol da defesa do Direito e da Justiça. Nesses anos de formação, minha estima voltou-se aos direitos básicos do homem, relacionados tanto aos direitos sociais, quanto políticos, que me fizeram adentrar o universo dos Direitos Humanos e do Direito Constitucional. Compreendo que a estrada não chegou ao fim, o que me incentiva nos anos vindouros ao aprofundamento profissional nessas áreas, a fim de assegurar aos meus semelhantes o verdadeiro sentido de direitos e garantias fundamentais. Os anos que passei na graduação do IDP fizeram-me perceber, pela experiência e brilhantismo de meus professores, que o Direito continua vivo e desejoso por profissionais engajados e que queiram contribuir para o aperfeiçoamento de seus inúmeros institutos. Assim, pretendo aprofundar meus conhecimentos nas áreas do Direito Público, objeto de minhas maiores curiosidades, alcançar sucesso profissional e colaborar para o desenvolvimento social. Tenho preferência pelo Direito Público e, ao longo do curso, tive afinidade com o Direito Administrativo e Constitucional. Devido à influência dos meus pais queridos, ainda me identifiquei com o Direito Trabalhista. No entanto, nos últimos anos, a afeição pelo Direito Penal tem sido crescente. Depois de valorosos conhecimentos práticos na área, pude encontrar nesse ramo jurídico um espaço de discussões férteis, com as quais pretendo colaborar. Na graduação, recebi influências singulares nas matérias de Direito Civil e Processual Civil, o que fez meu interesse por essas disciplinas crescer. Pela vivência nos órgãos onde trabalhei, pude compreender ainda mais a densidade desse conteúdo, que exige, sobretudo, uma visão da lógica e da funcionalidade dos institutos. Pretendo continuar em busca das questões que perpassam esse ramo do Direito e contribuir para o crescimento jurídico como um todo. Estudar em uma faculdade voltada para o Direito Público me permitiu o privilégio de ter os melhores professores da área, fazendo com que eu desenvolvesse uma grande admiração pelo Direito Constitucional. Durante a caminhada, o Direito Penal e suas fascinantes teorias fizeram com que eu me apaixonasse e encontrasse um bom espaço de debates. A minha pretensão é continuar na academia e colaborar com discussões que possam enriquecer as duas áreas. O Direito é a finalidade de regular a convivência das pessoas, limitando o comportamento, para se ter uma comunidade justa. O papel dos que visam atuar na aplicação prática do Direito é extrair o sentido melhor das normas jurídicas, compreender o quão complexa é a sociedade, respeitando e apaziguando os conflitos, realizando a Justiça. JOEL BATISTA DA SILVA JÚNIOR JONAS MARQUES PIMENTEL JOSÉ EDUARDO FELIX KAROLINA AUGUSTA MARIA DE OLIVEIRA PAULA KEHRLE SOARES RICARDO RODOLFO RIOS BEZERRA [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] RAFAEL GOMES FERREIRA VIANA Tive a oportunidade de perceber, durante a graduação, a essência do Direito Público e tudo aquilo que o representa. E, mais do que isso, aprendi que o profissional do Direito deve, além de tudo, ter uma posição crítica a respeito das inúmeras distorções do Ordenamento Jurídico. Destarte, é imprescindível a atuação séria e comprometida de todos os aplicadores do Direito a fim de buscar permanentemente a tão esperada Justiça e o respeito à cidadania. A Academia proporciona conhecimentos além do que se imagina. Entre os conhecimentos adquiridos o que mais me interessa é a área de Direito Constitucional. A Constituição possui complexidade e encanto que proporcionam a qualquer acadêmico fascínio pelo estudo. Como documento basilar seu estudo e aperfeiçoamento dependem de grande aprofundamento e foco no progresso da sociedade a quem ele se dirige. Na graduação, tive afinidade com Direito Tributário e do Trabalho e, cada vez mais, com Direito Penal. Espero me aprofundar nas situações delituosas brasileiras nos próximos anos. Após estagiar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal na área Penal, percebi que poderei extrair discussões frutíferas para a sociedade. Espero usar, da melhor maneira possível, os conhecimentos adquiridos até aqui e os que ainda buscarei no ramo Penal. Minha intenção é aprofundar meus estudos em Direito Público. O Brasil, de atuação sabidamente burocrática, deve buscar alternativas efetivas e céleres para implementação de políticas públicas voltadas ao bem-estar social de sua população. Com a intensificação dos estudos sobre a atuação estatal e sua consequência na esfera de seus cidadãos, espero contribuir para a melhoria das condições do povo brasileiro, defendendo-o da morosidade estatal. [email protected] Durante a graduação, tive a oportunidade de conhecer várias áreas do Direito. Mas, as que mais me chamaram a atenção foram Constitucional e Empresarial. A importância desses ramos do Direito pôde ser verificada nas aulas de estudos de casos das disciplinas e nas pesquisas desses temas na jurisprudência dos Tribunais Superiores. Logo, atuar na defesa dos Direitos relacionados a esses temas será bastante desafiador. VICTOR CASTRO VELLOSO [email protected] [email protected] [email protected] Durante estes incríveis anos em que tive a oportunidade de estudar no IDP, me identifiquei com o Direito Público, embora o Direito Privado sempre tenha estado mais presente em minha formação. Presença que se demonstra nas diversas conversas com o meu pai. Dessa maneira, pretendo usar o meu conhecimento para melhorar a prestação do serviço jurídico para quem precisa. Durante o curso, pude notar que existe, por vezes, uma distinção entre Direito e Justiça. Creio que nosso papel como novos pensadores da área é tentar agregar mais justiça na aplicação prática jurídica, empenhando-nos para um porto de convergência entre o correto, o justo e o direito. Entre as disciplinas que me chamaram atenção destaco o Direito Penal, campo em que pretendo atuar devido à relevância dos bens jurídicos tutelados por esse ramo. A Escola de Direito do IDP proporcionou grandes ensinamentos nos diversos campos do Direito visando sempre a mais nobre missão: fazer justiça. Tenho afinidade pelo Direito Constitucional, uma vez que oportuniza interessantes debates acerca dos direitos fundamentais sob a ótica da hermenêutica constitucional, bem como pelo Direito Eleitoral no qual pretendo ter maior dedicação no futuro com objetivo de garantir a cidadania e o regime democrático. 42 43 44 45 ESPECIALIZAÇÃO Os cursos de especialização são essencialmente voltados para o aperfeiçoamento profissional de seus alunos, sem deixar de lado o desenvolvimento da capacidade reflexiva. A proposta pedagógica dá ênfase ao desenvolvimento profissional, com alto padrão de qualidade, de modo que as discussões presentes nas aulas tenham um viés técnico e instrumental, mostrando como o Direito pode ser utilizado para resolver os problemas quotidianos e específicos de cada função desempenhada pelo discente, seja no setor público ou privado. As especializações, além disso, procuram estimular que o estudante tenha visão crítica, sabendo ponderar se a solução empregada para determinado problema concreto foi de fato a mais adequada ou se há outro caminho mais pertinente. O papel reflexivo é estimulado por algumas disciplinas que compõem a matriz curricular, assim como pela participação em palestras, congressos e seminários. Ao propiciar aos discentes vivências diferenciadas, em classe e fora dela, a EDB fomenta a excelência profissional. Independente do tema central que se proponham a abordar, todas as especializações colocam questões nacionais como foco de suas preocupações. Assim, a EDB capacita seus alunos a repensar o país, colaborando para que o ensino jurídico seja capaz de promover a transformação social. Nesse sentido, o tradicional curso de Direito Constitucional, ao lado de matérias clássicas como o Constitucionalismo, a Teoria Geral dos Direitos Fundamentais e a Jurisdição Constitucional, promove reflexões sobre o Federalismo e o Constitucionalismo Supranacional. Já o curso de Direito Financeiro, Administração Pública e Controle Externo, entre outros objetivos, propõe-se a fazer com que os alunos alcancem uma compreensão mais profunda não apenas sobre o funcionamento das instituições do Estado e do processo de obtenção e aplicação de recursos públicos, mas também sobre a formulação, implementação e controle de políticas públicas. A especialização em Direito Administrativo abarca disciplinas como organização da administração pública brasileira, controle da administração pública, infrações e sanções administrativas, licitações públicas, serviços públicos e parcerias na gestão pública, entre outras. A EDB criou a especialização em Direito Eleitoral, que possui desde módulos introdutórios como histórico do voto, conceito e princípios do direito eleitoral, organização da justiça eleitoral até debates mais complexos como inelegibilidades, propaganda eleitoral, marketing político, financiamentos e prestação de contas de campanha. Outro curso igualmente relevante é o de Direito Tributário, que engloba discussões de projeção nacional como reforma tributária, tributos estaduais e municipais, orçamento público e tributário, entre outras. A EDB disponibiliza também especializações que contemplam assuntos jurídicos clássicos, mas a partir de abordagens e temas atuais, como o curso de Direito Penal e Processo Penal, que levanta questões contemporâneas como os problemas do sistema penitenciário brasileiro, e o Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, que trata de normas trabalhistas, das mudanças recentes da legislação e da visão jurídica do processo nas relações de trabalho. Além disso, a EDB possui ainda a especialização em Direito Processual Civil, de acordo com o novo Código do Processo Civil, bem como o curso de Advocacia Empresarial, Contratos, Responsabilidade Civil e Família, que proporciona maior proficiência aos advogados no atendimento às demandas típicas do direito privado. Em relação à formatação de novos cursos, outro aspecto fundamental para o IDP está em manter-se sempre um passo à frente das demais instituições. Por exemplo, a EDB foi pioneira na especialização em Direito Imobiliário, que compreende tópicos acerca de registro imobiliário, propriedade imobiliária, contratos, defesa da posse e da propriedade, parcelamento do solo, regularização fundiária e direito urbanístico. A EDB oferece também o Curso de Gestão Pública e Controle Externo para servidores do tribunal de contas do Estado de Goiás, que busca aprimorar a qualificação dos profissionais da administração pública. Cursos de especialização • Curso de Advocacia Empresarial, Contratos, Responsabilidade Civil e Família • Curso de Direito Administrativo • Curso de Direito Constitucional • Curso de Direito Eleitoral • Curso de Direito Financeiro, Administração Pública e Controle Externo • Curso de Direito Imobiliário • Curso de Direito Processual Civil • Curso de Direito Tributário • Curso de Penal e Processo Penal • Curso de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho • Curso de Gestão Pública e Controle Externo 46 47 MESTRADO ACADÊMICO Criado em 2007, o Mestrado Acadêmico em Direito Constitucional tem como objetivo formar pesquisadores dotados de visão crítica, que sejam capazes não apenas de assimilar e de reproduzir o conhecimento das novas abordagens e tendências do Direito Constitucional, mas que sejam capazes, principalmente, de rever criticamente tais pensamentos de forma a construir conhecimento próprio e socialmente responsável. Mesmo sendo um mestrado com viés acadêmico, o curso não deixa de considerar o aspecto prático. Desse modo, as disciplinas são formatadas para possuírem tanto fundamentação teórica, por meio de aulas expositivas, quanto para demandarem a interação dos alunos, por intermédio, sobretudo, da apresentação de seminários, que têm a finalidade de desenvolver nos estudantes a habilidade de se expressarem acerca de temas complexos dentro de um tempo limitado. Com isso, o aluno não apenas contribui para os debates em sala de aula, como treina a exposição de ideias e a organização de pensamento, características essenciais de um docente e também para a apresentação de trabalhos em seminários e congressos nacionais e internacionais. Atualmente, o Mestrado Acadêmico em Direito Constitucional possui cerca de 80 alunos, que se dedicam às suas duas linhas de pesquisa: Direitos e Garantias Fundamentais, que envolve reflexões acerca do conceito, das características e da aplicabilidade dos direitos fundamentais, e Processo e Jurisdição Constitucional, que engloba discussões acerca tanto da concretização dos princípios constitucionais, do controle de constitucionalidade desde o ponto de vista institucional até o dos procedimentos empregados, bem como em torno das relações entre Executivo, Legislativo e Judiciário, entre as instituições do Estado brasileiro e entre os entes federados do país, de modo que os conflitos existentes entre essas partes sejam resolvidos dentro de marcos constitucionais. A linha de pesquisa Processo e Jurisdição Constitucional também estuda o Estado de Direito e a qualidade da democracia nacional. Seguindo o propósito de um ensino integrado, os alunos do mestrado não só cursam as disciplinas referentes à sua linha de pesquisa, como também participam de pelo menos um grupo de estudo ou pesquisa da EDB. Além da dissertação, no decorrer do curso, devem escrever pequenas monografias ao final de cada disciplina e publicar pelo menos um artigo científico em um periódico reconhecido pela CAPES. Para auxiliar o aluno nessa tarefa, o IDP possui diferentes meios de publicação como a Revista de Direito Público, que é a revista oficial do programa de mestrado recentemente qualificada pela CAPES com conceito A2, o segundo mais alto da escala de avaliação da entidade. Além disso, as melhores dissertações de mestrado são publicadas na Linha Pesquisa Acadêmica da Série IDP/Saraiva, o que estimula os alunos a produzirem bons trabalhos. Outro diferencial que permite a formação abrangente do mestrando é a possibilidade de realizar intercâmbio no exterior, por intermédio dos convênios celebrados pela EDB com renomados centros de ensino superior em Direito da Europa e dos Estados Unidos. Entre as diretrizes do mestrado estão o fomento à uma perspectiva abrangente e interdisciplinar do Direito Constitucional, o aperfeiçoamento da atividade acadêmica, o desenvolvimento de pesquisas pautadas em questões sociais relevantes que contribuam para o conhecimento e efetivação da Constituição, a capacidade de produzir trabalhos críticos e de qualidade que renovem o conhecimento jurídico e o estímulo à conscientização acerca da responsabilidade que possui como indutor de melhorias sociais e redução de conflitos. Assim, o aluno do mestrado acadêmico está preparado para além de investigar as nuances do Direito Constitucional, fazer isso com vistas a contribuir para o desenvolvimento da sociedade. 48 49 EXTENSÃO Ao lado da especialização e do mestrado acadêmico, o programa de extensão tem como proposta oferecer uma educação continuada de qualidade aos estudantes e profissionais da área jurídica. Para isso, o programa de extensão disponibiliza uma série de cursos livres de Direito, voltados para a abordagem de temáticas específicas, de modo que os participantes não apenas se atualizem e se capacitem, como também desenvolvam conhecimentos mais profundos em relação àquele tema. Além de sólida formação teórica, a extensão oferece uma perspectiva prática e especializada por meio da adoção de diferentes metodologias, que incluem aulas expositivas, palestras, estudos de caso, dinâmicas de grupo, entre outras. Tal como a graduação, a especialização e o mestrado acadêmico, os cursos de extensão são ministrados por professores que congregam alta titulação acadêmica com experiência profissional destacada. Atualmente, são disponibilizados 5 cursos de extensão presencial avulsos, mas o aluno que se interessar por qualquer disciplina oferecida em cursos de especialização pode cursá-la na modalidade de extensão: • Direito Regulatório Aplicado, que possui não apenas disciplinas sobre teoria da regulação, direito das agências reguladoras, direito da concorrência, direito do consumidor e sobre as agências reguladoras na visão do Judiciário e do Tribunal de Contas da União, como também relaciona o assunto a variados setores da economia como energia, telecomunicações, transporte aéreo, aquaviário, terrestre, entre outros. • Relações Governamentais, que compreende dois cursos de extensão diferentes e complementares. O curso de Relações Governamentais Módulo I concentra-se no aspecto conceitual, sem deixar de inferir as práticas mais comuns do tema, preparando o aluno tanto para conhecer os principais conceitos aplicáveis em relações governamentais, a evolução dos conceitos e as estratégias básicas de atuação quanto para identificar um problema, elaborar um plano de ação e estabelecer as melhores práticas para conquistar o objetivo identificado. Já o curso de Relações Governamentais Módulo II fundamenta-se em experiências empíricas, dotando o aluno para reconhecer as dificuldades, as oportunidades, a dinâmica política dos interpoderes, bem como compreender os riscos estratégicos, os caminhos jurídicos alternativos e os limites legais de atuação em relações governamentais. • Inovações do novo Código de Processo Civil, que contempla discussões sobre a aplicação das normas processuais, jurisdição e sujeitos do processo, atuação judicial, tutela de urgência e da evidência, exercício da ação e da defesa, conciliação e mediação, atividade probatória e julgamento de mérito, processos de execução e processos nos tribunais, no que diz respeito a recursos ordinários e excepcionais, à uniformização jurisprudencial e casos repetitivos. • Estatuto da Pessoa com Deficiência. A partir da promulgação da Lei 13.146, em 2015, que busca criar instrumentos para garantir a implementação de mecanismos específicos para assegurar condições de igualdade para as pessoas com deficiência, este curso de extensão vai tratar de tópicos como os direitos fundamentais e específicos da pessoa com deficiência, os direitos ao trabalho, à assistência social, à vida pública e política dessa parcela da população, além dos crimes e infrações previstos no Estatuto e as alterações que essa nova legislação causou no direito privado. • Gestão Financeira Aplicada para Profissionais de Direito, que propõe oferecer uma visão dos principais fundamentos da contabilidade gerencial, da economia de mercado e das medidas estatísticas utilizadas em finanças nos negócios, tais como valor do dinheiro no tempo, taxa de oportunidade em negócios, custos fixos, variáveis, diretos e indiretos, despesas, receitas, lucro e fluxo de caixa, ponto de equilíbrio em projetos, taxas de juros simples, compostas, nominal e efetiva, entre outros. 50 51 ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE BRASÍLIA (EAB) A partir da consolidação dos cursos de graduação, especialização e mestrado em Direito e, consequentemente, da Escola de Direito de Brasília (EDB), o IDP começou a ampliar, gradualmente, sua esfera de atuação para a Administração Pública. Tanto o Direito quanto a Administração Pública possuem como um dos principais campos de estudo as relações entre Estado e Sociedade. Além disso, são áreas complementares: uma gestão pública eficiente depende do correto entendimento e aplicação do Direito; ao mesmo tempo, um Judiciário eficiente implica no correto entendimento e aplicação de princípios da gestão pública. Considerando-se também o contexto no qual a sociedade brasileira tem demandado cada vez mais o aumento da qualidade dos serviços públicos, bem como a melhora na elaboração e aplicação de políticas públicas, o fato de o IDP voltar sua atenção para a área da Administração Pública reforça o comprometimento do Instituto com o desenvolvimento do país. Como centro de estudos e reflexão, o IDP almeja contribuir para a qualidade das políticas públicas e da gestão governamental, por meio do estudo, da pesquisa aplicada e da qualificação profissional. O Instituto deu o primeiro passo oficial rumo a esta nova trajetória em 2010, ao promover pela primeira vez o Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública, que atualmente está na sua quinta edição. Outro avanço decisivo ocorreu em 2012, com a fundação da Escola de Administração de Brasília (EAB). Inicialmente, a EAB passou a realizar diversos cursos na área de Administração Pública, sobretudo, especializações de caráter interdisciplinar, tais como a de Logística, Mobilização e Meio Ambiente, Gestão Pública e Direito Municipal, Direito da Propriedade, Agronegócio e Desenvolvimento Sustentável, Direito da Regulação, Direito, Políticas Públicas e Gestão Judiciária. Em 2015, a EAB inaugurou uma nova fase de atuação ao abrir o curso de graduação em Administração Pública. O objetivo da escola consiste em formar servidores públicos e profissionais afins capazes de alinhar conhecimentos teóricos, metodológicos e instrumentais à gestão de políticas públicas de desenvolvimento social e econômico. 52 53 GRADUAÇÃO A graduação em Administração Pública da EAB foi desenvolvida com o foco em preparar o aluno para os desafios de ocupar posições de liderança no serviço público e em áreas afins, como confederações e associações representativas, organizações não-governamentais, organismos internacionais, fundações empresariais, entre outras possibilidades. Desse modo, a matriz curricular foi concebida tanto para prover o arcabouço teórico e o instrumental fundamentais para a formação em gestão pública quanto para fornecer o embasamento necessário para o ingresso nas principais carreiras de Estado do país, de acordo com o conteúdo exigido em concursos públicos. Com esse duplo propósito, a grade da graduação foi estruturada de forma multidisciplinar, envolvendo Administração Pública, Ciência Política, Direito e Economia em prol de uma formação de excelência. Outro diferencial da EAB está na qualificação do seu corpo docente, formado por professores que não só possuem mestrado e doutorado, mas que são profissionais de destaque na Administração Pública. Essa aproximação possibilita ao estudante conhecer as habilidades necessárias para se sobressaírem no mercado de trabalho do setor público. Além disso, o IDP dispõe não só de um amplo programa de convênios com instituições públicas e privadas para facilitar o acesso do aluno da EAB a estágios em sua área de interesse, como também oferece a oportunidade de realização de intercâmbio em renomadas instituições de ensino no exterior. Os convênios internacionais firmados pelo IDP possibilitam o ingresso em cursos de pós-graduação e extensão dos centros de ensino conveniados, bem como em programas de intercâmbio e de estudos de curta duração. A proposta da EAB consiste em desenvolver no aluno competências para que ele se torne um profissional de excelência e, principalmente, um agente de mudança em contraste com uma administração pública burocrática, exclusivamente pautada pelo cumprimento de normas. O aluno da EAB é formado dentro da concepção de uma cultura moderna, vinculada a resultados e baseada em princípios de transparência, equidade e responsabilidade social. 54 55 ESPECIALIZAÇÃO Tendo como missão uma educação superior de qualidade por meio do ensino, da pesquisa e da extensão em Administração Pública, a EAB concentra-se não só em formar estudantes da graduação, mas também em atender servidores públicos e profissionais que atuem direta ou indiretamente com políticas públicas e gestão governamental. Nesse sentido, a escola disponibiliza cursos de extensão e de especialização in company nas diversas áreas da Administração Pública. Entre esses cursos estão o de Gestão Pública Contemporânea, no qual são apresentadas tanto matérias introdutórias quanto aquelas que abordam assuntos estratégicos como novos formatos organizacionais, negociação com foco em resultados, sistemas de informação gerencial para monitorar resultados, construção de indicadores de desempenho organizacional, entre outras. Seguindo uma orientação similar, existe o curso de Políticas Públicas e Gestão Governamental, que se divide em módulos sobre teoria política, políticas públicas, Estado e gestão pública, gestão governamental, direito e políticas públicas. Há também a especialização em Concessões e Parcerias com a Administração Pública, que trata do ambiente legal das contratações no Brasil, dos serviços públicos no país, dos aspectos jurídicos e econômicos tanto das concessões e permissões de serviços públicos quanto das parcerias público privadas, das respectivas estratégias de licitação e contratação, entre outros temas. Com um viés mais voltado para o lado econômico da gestão pública, são oferecidos cursos não só com abordagens mais amplas como o de Economia do Setor Público e o de Políticas Públicas, Economia e Desenvolvimento, como também cursos com recortes específicos como o de Direito e Economia da Regulação, Políticas Públicas e Gestão do Agronegócio, Políticas Públicas e Comércio Exterior. Na mesma linha, é ofertada a especialização em Finanças Públicas e Administração Orçamentária, que inclui disciplinas como métodos estatísticos aplicados, matemática financeira, ética e governança, lei de responsabilidade fiscal, economia do setor público, finanças públicas, análise de políticas macroeconômicas, orçamento público e execução orçamentário-financeira. Há ainda o curso de Comunicação, Marketing e Mídias do Setor Público, que contempla desde as teorias e tecnologias da informação até questões como ética e legislação na comunicação pública, gestão e avaliação de projetos de comunicação, marketing no setor público, relacionamento com a imprensa e gerenciamento de crise, monitoramento de mídias sociais e análise de dados. Além desses programas pré-formatados, a EAB desenvolve cursos customizados, em parceria com os clientes. Para esse trabalho, traça um diagnóstico dos planos, objetivos e demandas de cada instituição, de forma a elaborar um programa de capacitação e desenvolvimento mais adequado para cada uma. PERSPECTIVAS PARA 2016: MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A EAB está se estruturando para dar início ao Mestrado Profissional em Administração Pública (MPAP). O Mestrado se organizará a partir de uma visão interdisciplinar da Administração Pública, de forma a atender as demandas dos diversos perfis de servidores públicos e outros profissionais que atuam direta ou indiretamente com políticas públicas e gestão governamental. Por se tratar de um Mestrado Profissional, o MPAP deverá privilegiar a aplicação do conhecimento teórico à solução de problemas práticos relacionados à formulação, ao monitoramento e à avaliação de políticas públicas e à gestão governamental. Apesar dos grandes avanços sociais e econômicos observados desde a redemocratização até os dias de hoje, as capacidades técnicas do Estado ainda são limitadas, o que se manifesta em uma oferta de políticas e serviços públicos de qualidade inferior à desejada pela maioria da população. Para enfrentar esse grande desafio, é preciso ter claro que a expansão do conhecimento e capacidades dos servidores públicos é uma condição necessária. Somente assim, será possível construir um modelo de organização pública eficiente, eficaz e transparente. O objetivo principal do MPAP será, portanto, dotar os estudantes de um conjunto de conhecimentos e técnicas que os permitam desempenhar com maior eficiência, eficácia e efetividade seu trabalho. Assim, a EAB buscará formar profissionais com capacidade de promover mudanças nas organizações públicas e na oferta de serviços públicos, a partir de um conhecimento sólido, estruturado e atual sobre gestão pública. Trata-se, deste modo, de uma importante contribuição do IDP ao inevitável processo de modernização da Administração Pública brasileira. Será esperado que o profissional egresso disponha de um amplo arcabouço conceitual, técnico e instrumental que o permita ser o agente de mudança de uma cultura burocrática, exclusivamente vinculada ao cumprimento de normas, para uma cultura gerencial, vinculada a resultados e baseada em princípios de transparência, equidade e responsabilidade social. Nessa linha, espera-se que, em decorrência do caráter profissional da formação discente, o egresso tenha condições de: a) adotar uma perspectiva comparada na análise de políticas públicas; b) realizar diagnósticos com ferramentas e técnicas apropriadas; c) avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das políticas públicas através de métodos confiáveis; d) considerar as questões éticas que podem surgir no exercício da função pública; e) analisar problemas de gestão ou de desenho de uma política pública e propor novas soluções; e) avaliar as possíveis soluções para um determinado problema social e identificar os obstáculos de cada alternativa. Mais informações sobre o novo mestrado serão informadas no site do IDP. 56 57 ENSINO A DISTÂNCIA O Núcleo de Ensino a Distância (NEAD) do IDP tem como principal marca distintiva o desenvolvimento de cursos customizados para atender as diferentes demandas do público acadêmico e corporativo. O NEAD alia um conteúdo de qualidade, formulado pelo excelente corpo docente do IDP, com a flexibilidade de formatos e metodologias, ajustando-os de acordo com as necessidades dos alunos e das empresas. Atualmente, o Núcleo disponibiliza 30 cursos de extensão na área jurídica e oferece programas de especialização em Direito Eleitoral, Direito do Consumidor, Código do Processo Civil, Direito do Saneamento Básico, entre outros. Em 2015, o Ministério da Educação credenciou com nota máxima o IDP para desenvolver por conta própria os cursos de especialização online. O NEAD envolve-se também em projetos in company que visam a especialização ou a capacitação de profissionais dos setores público e privado. Nessa linha, o NEAD desenvolveu trabalhos como o aperfeiçoamento de mais de cinco mil servidores, juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia e o treinamento de 2500 servidores do Governo do Estado de Goiás. Para a produção das vídeoaulas, que constituem o foco do ensino a distância no IDP, foram montados um estúdio e um laboratório audiovisual dentro do próprio Instituto, o que contribui não apenas para facilitar o dia a dia dos professores, mas também para assegurar a qualidade técnica do material. Além de ser extremamente bem equipado para as gravações, o estúdio tem tecnologia para realizar transmissões ao vivo. APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO 60 61 PRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO A FAVOR DOS NOVOS TEMPOS RICARDO MORISHITA WADA Diretor de Pesquisas e Projetos do IDP Professor da EDB/IDP O ensino privado no Brasil desempenha o papel fundamental de complementar a rede de ensino pública que, mesmo recebendo bons investimentos do Estado, não consegue atender a todos os estudantes. Outras peculiaridades da educação privada estão na maior agilidade e flexibilidade que possui, seja em torno das estratégias, da reestruturação de currículos, da formação de profissionais ou da capacidade de dar respostas mais rápidas para as necessidades circunstanciais do país. Quando olhamos para os órgãos públicos percebemos que possuem limites, como o orçamento e a burocracia, que o regime privado não tem. Há lacunas na formação do estudante brasileiro que podem ser supridas por instituições particulares no momento em que elas recebem este aluno e trabalham com uma ação de nivelamento para homogeneizar o conhecimento. Além disso, o ensino privado consegue determinar qual a sua vocação acadêmica diante das necessidades que o mercado possui e explorá-la. Com isso, a educação privada consegue dar um retorno de qualidade para a sociedade com tanta ou mais eficiência do que a educação pública. Percebemos, nitidamente, esse retorno de excelência no dia a dia do Instituto Brasiliense de Direito Público, que possui um background nas áreas do Direito e da Administração Pública. A partir desses dois campos de sinergia os alunos do Instituto são preparados para interagirem em um contexto real e pulsante, com lastro de conhecimento e pesquisa. Desse modo, no IDP, pensamos nos desafios da estrutura político-jurídica brasileira, nas instituições, normas, processos e em toda a dimensão fenomenológica do Direito, entregando para a sociedade os debates necessários e os pontos de intervenção que possam facilitar a compreensão de como se dá a pactuação das normas jurídicas. Refletimos também sobre a maneira como essas normas impactam na vida da administração pública, como a gestão poderia ser mais estruturada, útil e eficiente para toda a sociedade. 62 63 “Percebemos claramente o papel social que nós do Instituto desempenhamos de ajudar a formar líderes que estarão à frente deste processo para a nossa sociedade. Afinal, são os alunos que vão ajudar a dirigir o país, as empresas e as academias.” O VALOR DOS ALUNOS NOVAS EXPERTISES Para produzir conhecimento acadêmico, a instituição precisa ter conteúdo e metodologia, ser rigorosa e meritocrática. Mas esse é o ponto de partida para a escola trabalhar, pois só conseguimos verificar o alcance do centro de ensino pelo resultado final. Assim, o que define as grandes instituições é a capacidade de formar bons alunos, porque são eles que vão levar o nome da escola, a doutrina por ela produzida e definir se toda a engenharia de produção do conhecimento funciona não só para reproduzi-lo, como também para vocacionar os alunos a produzirem novos conhecimentos de acordo com a área de atuação que escolherem. São aspectos importantes, mas diferentes. Temos grandes academias que se saem bem na produção científica, mas não necessariamente formam bons alunos. O IDP tem como pré-condições o conhecimento e as melhores cabeças do país nos setores jurídico e de gestão e, a partir disso, foca na formação dos alunos. Então, o que o Instituto tem de mais valioso são os alunos de graduação, especialização e mestrado. O diferencial do Instituto está na expertise de produzir e transferir conhecimento para quem estuda nele. Se a relevância de se estudar e praticar Direito no Brasil tem como grande objetivo construirmos um país mais justo, de modo que esse caminho para a justiça não seja somente um ato de vontade, mas um ato de conhecimento, é essa a exata dimensão que o IDP procura devolver para a sociedade e para os seus alunos, uma vez que acredita em valores como a democracia, a justiça, a liberdade, o desenvolvimento. Percebemos claramente o papel social que nós do Instituto desempenhamos de ajudar a formar líderes que estarão à frente deste processo para a nossa sociedade. Afinal, são os alunos que vão ajudar a dirigir o país, as empresas e as academias. Em termos de ensino, temos vivido no Instituto os dois mundos, o antigo e o novo. Do ponto de vista didático-pedagógico, ainda lidamos com a aplicação do Direito de uma forma conservadora, mas, ao mesmo tempo, temos percebido e investido no mundo em constante mutação, que exige novas expertises. Assim, temos buscado trabalhar os novos conhecimentos de maneira transversal, cotejando os dois mundos. Promovemos um diálogo entre a estrutura clássica e a pós-moderna e utilizamos para isso novos temas, como o Direito do Consumidor. Em uma estrutura pós-positivista mostramos a importância de novos conhecimentos para a compreensão do fenômeno jurídico, como a viragem linguística, na qual a linguagem cria um horizonte de possibilidades que é veiculado pelo texto legal, mas que tem a norma realizando-se no caso concreto, aplicada pelos tribunais, órgãos administrativos e academia. Essa abordagem mais atual precisa da riqueza contrastante da vida para se efetivar e, uma vez concretizada, cria um limite, uma realidade já dada do Direito que precisa ser considerada pelo aplicador. O perfil deste novo aluno da geração Y exige uma moldura diferenciada para produção do conhecimento. Ele precisa participar da interpretação do mundo, mas com lentes da inovação, interagir e também transformar este mundo. É necessário articular o mundo conservador com o novo e ter como resultado novas matrizes e novos conhecimentos. Apostamos nesse novo perfil de aluno e na forma como ele pretende transformar o mundo. Mais que isso, incentivamos os nossos alunos a assumir responsabilidades e liderar novas e importantes transformações éticas, democráticas e, sobretudo, justas para toda sociedade brasileira. 64 65 NÚCLEOS DE ESTUDO O IDP tem o propósito de fazer do conhecimento um instrumento de transformação da sociedade, das instituições e do Estado de direito. Além de amplamente difundido no Instituto, esse pensamento, que se tornou um mantra institucional, é posto em prática no dia a dia, na medida em que todos os estudos e pesquisas do IDP são voltados para a aplicação do conhecimento. O Instituto desenvolveu Núcleos de Estudo que produzem reflexões e trabalhos pautados pelo foco prático do saber. Do mesmo modo, criou, por meio de um Centro de Pesquisas próprio, o CEPES, Grupos de Estudo e Grupos de Pesquisa igualmente orientados para um eixo acadêmico aplicado. Isso significa que as temáticas abordadas tanto pelos Núcleos quanto pelos Grupos são escolhidas pela utilidade efetiva que possuem em prol do aperfeiçoamento da sociedade, das instituições, do funcionamento do Estado e do desenvolvimento do país, e não somente pelo simples deleite dos pesquisadores. 66 67 CEDIS O Centro de Direito, Internet e Sociedade é o núcleo do IDP dedicado ao desenvolvimento de estudos e atividades acadêmicas que acompanham os avanços tecnológicos, sobretudo, da web e das tecnologias de informação, para produzir conhecimento sobre as implicações sociais e jurídicas envolvidas nesta mudança global. As principais linhas de pesquisa do CEDIS dedicam-se ao Marco Civil da Internet e à sua implementação, refletem sobre os mecanismos de privacidade e proteção de dados e monitoram as transformações e desafios da sociedade da informação. Se a promulgação do Marco Civil da Internet, em 2014, representou um passo legal importante para regular o uso da rede no Brasil, por outro lado, instaurou desafios de ordem prática como o reconhecimento dos direitos do usuário e o respeito a regras que forneçam ao mercado segurança jurídica para se desenvolver. A vocação do IDP sempre foi de contribuir com alto nível técnico para as políticas públicas e para melhorar o dia-a-dia do cidadão e, nesse espírito, no ano de 2015, o CEDIS promoveu no novo auditório do IDP em parceria com o Centro para Liderança em Políticas de Informação (CIPL) - think tank norteamericano - o primeiro Diálogo Global sobre Proteção de Dados (foto ao lado). Além dos debates acerca da privacidade de dados, o Diálogo Global teve como objetivo discutir o futuro do Brasil e qual é a melhor forma de transformar o conhecimento acadêmico, técnico e científico em políticas públicas. FEDERALISMO E RELAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS Se o equilíbrio federativo e o sistema de relações intergovernamentais assumem papel dominante quanto à eficiência das políticas públicas, essa relevância torna-se ainda maior no Brasil devido às disparidades regionais. Enquanto áreas ricas dispensam quase integralmente a ajuda do governo central, as mais pobres dependem fortemente desse auxílio. Para haver equilíbrio os governos municipal, estadual e federal devem estabelecer relações que dividam responsabilidades e recursos de maneira balanceada. A partir desse pensamento, o IDP organizou o Núcleo de Estudo sobre Federalismo e Relações Intergovernamentais cuja atuação visa colaborar para a estabilidade federativa e o adequado funcionamento das ações das diferentes esferas de governo. As linhas de pesquisa deste Núcleo concentram-se em federalismo fiscal no Brasil, financiamento e gestão de políticas públicas, controle do endividamento público e regulação de mercados. O Núcleo conta com o Observatório da Federação que, além de promover discussões sobre o assunto, busca apresentar soluções novas e eficazes. 68 69 NÚCLEO DE ESTUDOS DA LEGISLAÇÃO OBSERVATÓRIO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS Tal como a tradição romano-germânica confere à lei um lugar de destaque entre as fontes do Direito, o Núcleo de Estudos da Legislação direciona a sua atenção acadêmica para questões ligadas à teoria da legislação, processo legislativo, qualidade da legislação no Brasil e no mundo, entre outras discussões que tenham a lei como foco. Seguindo essa diretriz, o IDP criou um Grupo de Pesquisa em Prática do Processo Legislativo para estudar essa área na prática, seja realizando análise e acompanhamento de proposições legislativas, elaborando estudos de impacto legislativo ou até mesmo redigindo peças legislativas, desde proposições a requerimentos e pareceres. Além disso, o Núcleo de Estudos da Legislação possui o Observatório das Legislações, que consiste em um espaço de debate e reflexão aberto às comunidades jurídica e política. Por meio da criação do Observatório das Agências Reguladoras, o IDP realiza atividades de pesquisa que se debruçam sobre as agências reguladoras enquanto objeto central de investigação. A partir dessa temática emergem não só debates como a reconstrução histórica das agências de regulação e o papel que possuem na formulação e execução de políticas públicas, mas também análises de conjuntura e cenários futuros. O Observatório das Agências Reguladoras dedica-se ainda a refletir sobre a regulação setorial e transversal dessas agências, tal como as características fundamentais que possuem como a organização interna, competências, autonomia, instrumentos jurídicos de atuação, processos normativos, entre outros aspectos. Seja por meio da produção acadêmica regular ou dos eventos que organiza, este Observatório propicia a criação de um espaço que coloque em diálogo agentes públicos e privados com atuação nos setores regulados. CPJUS/IDJUS O Centro de Pesquisas sobre o Sistema de Justiça brasileiro é o espaço de referência do IDP voltado para o estudo, acompanhamento e análise de desempenho do Sistema de Justiça nacional. O CPJus tem como objetivo aperfeiçoar e modernizar as instituições judiciais, bem como o serviço prestado por elas. Além do Judiciário, são objetos de pesquisa o Ministério Público, Defensoria Pública, sistema prisional, mecanismos alternativos de solução de controvérsias, advocacia privada e todos os atores envolvidos na prestação jurisdicional. A partir de bases científicas, o CPJus fomenta debates sobre os rumos da Justiça e apresenta produtos de estudo próprio, ou em parceria com entidades, às esferas governamentais com o intuito de subsidiar decisões dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Trabalha, portanto, para apresentar contribuições concretas e encontrar soluções criativas e inovadoras. O principal produto do CPJus é o Índice de Desempenho do Judiciário (IDJus), que mede o grau de desenvolvimento da Justiça. O Índice representa uma iniciativa inédita do IDP em termos de aplicação do conhecimento. O IDJus foi criado para medir o grau de desenvolvimento da Justiça, ao possibilitar a mensuração das diferenças de produtividade e desempenho existentes entre os segmentos do Poder Judiciário que compreendem a Justiça Estadual, a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho. Trata-se, portanto, de um indicador sintético pensado para expressar em uma única medida a complexidade e as singularidades dos serviços judiciais. Para isso, o IDJus foi formulado a partir de um sistema de 20 indicadores de desempenho que foram classificados dentro de três dimensões primárias da administração pública: gestão orçamentária, gestão de recursos (humanos e tecnológicos) e gestão de processos. As informações estatísticas utilizadas na construção do IDJus são os relatórios Justiça em Números e os resultados do Questionário sobre Portes dos Tribunais e de Governança de Tecnologia da Informação no Poder Judiciário, ambos dados oficiais publicados anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça. Nos moldes de outros indicadores sintéticos, o IDJus varia entre 0 e 100 e, quanto mais desenvolvida e eficiente for a Justiça, mais próximo de 100 ele estará. Publicado desde 2012, o Índice teve sua 4a edição em 2015, na qual apresentou os dados relativos ao IDJus 2013 e a análise comparativa da série histórica referente ao período entre 2010 e 2013. Por esse estudo inédito, o IDP traça um panorama geral da Justiça, identificando os principais gargalos e deficiências dos serviços judiciais do país, bem como os avanços e as tendências da área. O IDJus almeja representar uma contribuição concreta para o planejamento das políticas judiciárias, auxiliando o Judiciário na tomada de decisões que visem a modernização da gestão pública brasileira. 70 71 CEPES O Centro de Pesquisa é o espaço institucional integrador do conhecimento gerado no IDP, a quem compete fomentar atividades de pesquisa e estimular a iniciação científica desde o início da formação universitária. Por meio, principalmente, de Grupos de Pesquisa e Grupos de Estudo, o CEPES realiza a integração entre graduação, especialização e mestrado para desenvolver reflexões, análises empíricas e conhecimento acadêmico a partir de eixos temáticos variados. Os Grupos desenvolvem não apenas abordagens tradicionais e contemporâneas do mundo do Direito, diagnósticos acerca das dificuldades da Justiça e sugestões das possíveis soluções, mas tratam também, a partir de uma perspectiva jurídica, de conceitos como cidadania, democracia e liberdade, de questões políticas e socioeconômicas da atualidade, bem como de novos assuntos como bioética e os desafios da sociedade da informação. Há ainda Grupos que estabelecem diálogos com a Filosofia, Literatura, Ciência Política e demais campos do saber. Para fomentar o debate acadêmico, pesquisas e estudos são revertidos em publicações que divulgam o que está sendo pensado e produzido pelo CEPES. Além disso, o Centro de Pesquisa do IDP organiza palestras, seminários, semanas de iniciação científica, atividades de extensão e também uma série de ações de responsabilidade social. 72 73 DEMOCRACIA, DIREITOS FUNDAMENTAIS E CIDADANIA (DDFC) FEDERALISMO O Grupo de Pesquisa sobre Federalismo colabora para o aperfeiçoamento do regime federativo brasileiro por meio de uma série de atividades que incluem a realização de estudos, treinamentos, debates e assessoria. Além disso, o Grupo de Estudos Federalismo elabora propostas de mudanças institucionais, financeiras e gerencias, voltadas para o estabelecimento da cooperação entre governos, a eficiência e eficácia das políticas públicas e a integração do mercado nacional. GRUPOS DE PESQUISA PRÁTICA DO PROCESSO LEGISLATIVO (PPL) DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS Estudar o Processo Legislativo na prática é o cerne do trabalho desenvolvido por este Grupo de Pesquisa, que possui como finalidade produzir reflexões e material acadêmico relacionados aos desafios do Processo Legislativo. Para isso, os participantes analisam e acompanham proposições legislativas, fazem estudos de impacto legislativo e ainda aperfeiçoam a prática de redigir peças legislativas. Reflexões sobre o Direito do Trabalho no Estado Democrático de Direito são o cerne da proposta deste Grupo de Pesquisa, que engloba considerações sobre o direito material (individual e coletivo) e o processual, sob uma perspectiva interdisciplinar. O objetivo do Grupo é desenvolver pesquisas e estudos adotando a premissa de uma leitura constitucional do Direito do Trabalho. JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL E DIREITOS FUNDAMENTAIS (JCDF) Tendo como proposta a produção e a leitura crítica de textos científicos, este Grupo de Pesquisa promove a ampliação do debate sobre Jurisdição Constitucional a partir da perspectiva da concretização dos direitos fundamentais. Desse modo, estuda os instrumentos da jurisdição constitucional, a metodologia que lhe é apropriada e seus limites, especialmente, no que se refere à democratização e eficácia da jurisdição constitucional. Também analisa as consequências práticas das decisões de inconstitucionalidade do Supremo Tribunal Federal, o respeito às decisões do STF e o instituto da reclamação. Quase três décadas depois da promulgação da Constituição Federal de 1988, a implementação dos direitos fundamentais, especialmente, no que tange aos direitos econômicos, sociais e culturais, continua como um campo de debate profícuo e necessário para o resgate do próprio conceito de cidadania na democracia brasileira contemporânea. Alinhando-se a essa diretriz, este Grupo de Pesquisa trata da eficácia e efetividade dos direitos fundamentais por meio da elaboração tanto de pesquisas teóricas ligadas a questões como democracia deliberativa, igualdade material, legitimidade democrática e cláusulas pétreas, quanto de pesquisas empíricas sobre direito das minorias, justiciabilidade dos direitos sociais, judicialização da política, litigância judicial dos direitos sociais, entre outros temas correlatos. CRÍTICA À TEORIA DO ESTADO (CTE) O objetivo deste Grupo de Pesquisa é a discussão dos fundamentos teóricos de conceitos chave da Teoria do Estado com o intuito de reconstruí-los a partir das experiências, singularidades e desafios dos Estados contemporâneos. Países que passam por graves crises financeiras e possuem sua autonomia suprimida por decisão de órgãos supranacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou o Banco Central Europeu colocam em xeque a maneira tradicional com que conceitos como Estado de Direito ou soberania são explicados. O mesmo questionamento vale para os conceitos de liberalismo, bem-estar social e povo. Se a missão de explicar conceitualmente Estado é por si só complexa, frente a essas novas dinâmicas socioeconômicas torna-se ainda mais imprescindível. 74 75 CLÁSSICOS DO DIREITO Para conduzir o debate acadêmico e produzir conhecimento, o Grupo de Pesquisa Clássicos do Direito concentrase em três repercussões distintas e interdependentes de pesquisa em torno dos direitos e garantias fundamentais. A primeira delas diz respeito à investigação da Teoria Geral do Direito e da Teoria da Constituição dentro de um contexto pautado por dogmas jurídicos positivistas e pela racionalidade transcendentalizada da tradição do Direito moderno. Outra repercussão refere-se ao exame dos movimentos de destranscendência da racionalidade do Direito, por meio do estudo do giro linguístico, da guinada hermenêutica e da influência que ela exerce na atual teoria do Direito. Por último, o Grupo trata das questões alusivas ao funcionalismo jurídico, especificamente, no tópico sobre linguagem imanente dos grandes sistemas sociais, como o próprio Direito. A COMPETÊNCIA DA ESCRITA NO ENSINO JURÍDICO O grupo de pesquisa tem como objetivo verificar a capacidade do aluno de graduação do IDP de se expressar por meio da escrita e, posteriormente, estudar quais os instrumentos de intervenção poderão ser utilizados em sala de aula para melhorar esta competência do estudante. SISTEMA PENAL E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (SPENAL) Considerando o alto índice de prisões provisórias, bem como as peculiaridades envolvendo a política criminal e o Direito Penal sob as perspectivas de gênero, raça e classe social, este Grupo de Pesquisa propõe reflexões relativas à (in) efetividade de garantias constitucionais no que diz respeito ao sistema penal brasileiro. Entre os trabalhos feitos pelo Grupo, por exemplo, consta a elaboração de um diagnóstico do sistema prisional feminino do Distrito Federal com foco nas mulheres presas por tráfico de drogas. DIREITOS FUNDAMENTAIS, POLÍTICAS PÚBLICAS E A JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS SUPERIORES (DFPP) DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL (DPC) Examinar as interconexões entre processo e jurisdição sob o ponto de vista do Direito Processual Constitucional é a principal diretriz deste Grupo de Pesquisa. Outros objetivos acadêmicos do Grupo consistem em aprofundar a reflexão sobre o exercício da jurisdição constitucional no âmbito do Poder Judiciário, tal como verificar os influxos aos quais estão submetidos os juízes e tribunais no controle judicial de constitucionalidade, voltado à garantia da Constituição e dos direitos fundamentais. Para a abordagem dessa temática, serão realizadas pesquisa empírica e em Direito comparado. O Poder Judiciário vem ampliando sua atuação para questões até então consideradas da esfera unicamente política. Tendo como ponto de partida essa discussão, este Grupo de Pesquisa visa debater os limites de atuação do Supremo Tribunal Federal no que se refere à construção de regras para o funcionamento dos serviços de saúde e educação. Para isso, primeiramente, serão identificados os casos em que o STF entende que há discussão sobre conflitos envolvendo políticas públicas desses dois setores. Também serão estudados os elementos de retórica mais utilizados pelo STF para justificar o controle judicial das políticas públicas prestacionais. Além disso, o Grupo de Pesquisa deve refletir sobre os limites desejáveis do controle da execução de tais políticas pelo Executivo, tendo em vista o arranjo institucional do Estado brasileiro. CONHECENDO O ALUNO DE GRADUAÇÃO DO IDP: UMA ANÁLISE DA CAPACIDADE DE EXPRESSÃO POR MEIO DA ESCRITA Este Grupo de Pesquisa visa diagnosticar a capacidade do aluno de graduação do IDP de se expressar por meio da escrita, avaliando as normas gramaticais, os elementos do discurso e a linguagem técnica. Além disso, compara os níveis de habilidade conforme o período cursado, analisa as variáveis que possam interferir na capacidade de expressão e procura medir, por meio da repetição cíclica de testes, a conquista de habilidades por parte dos estudantes. 76 77 BIOÉTICA E DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO, POLÍTICA E CIDADANIA GRUPOS DE ESTUDO INSTITUIÇÕES DO PROCESSO CIVIL A análise dos principais institutos do Processo Civil é fundamental para a averiguação dos avanços e retrocessos do novo Código de Processo Civil. Assim, este Grupo de Estudo foi desenvolvido para estudar doutrina e jurisprudência a partir das alterações propostas pela nova legislação. Tendo como eixo Direito, Política e Cidadania, este Grupo de Estudo tem como objetivo contribuir para a formação política e intelectual dos participantes, por meio não só da análise de temas da atualidade, como também do estudo e debate de obras de pensadores clássicos e contemporâneos. Este Grupo de Estudo foi criado para promover pesquisas e debates a respeito de temas essenciais da bioética, sob a perspectiva de princípios do Direito Constitucional. Além disso, considerando-se o acelerado ritmo de desenvolvimento da Medicina, tal como das chamadas ciências da vida e das tecnologias aplicadas aos seres humanos, este Grupo também se dedica a temas associados à bioética. O intuito é instrumentalizar os participantes para que saibam lidar adequadamente com as abordagens técnicas que essa temática tem suscitado de maneira crescente no universo jurídico. LIBERDADE E DIREITO LABORATÓRIO DE PESQUISA Primeiro Grupo de Estudo do CEPES, o Laboratório de Pesquisa tem como tarefa principal a produção acadêmicocientífica, de modo que a orientação metodológica e os estudos do Grupo servirão de base para que os alunos aprendam a elaborar artigos científicos. Essa produção é publicada e apresentada na semana acadêmica do IDP. TEMAS RELEVANTES ABORDADOS PELO STF E PELO STJ SOBRE DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL O propósito deste Grupo de Estudo consiste no aprofundamento de matérias do Direito Penal e do Direito Processual Penal, mediante a adoção de uma metodologia que mescle reflexões dogmáticas com abordagem prática. Dessa forma, são feitos estudos de casos da legislação aplicável, da doutrina e, sobretudo, da jurisprudência de temas relevantes que foram apreciados no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça. Este Grupo de Estudos é um think tank liberal, que integra a rede internacional Students For Liberty/ Estudantes para a Liberdade (SFL/EPL) para a região de Brasília, Distrito Federal. Dessa maneira, o Grupo de Estudo Liberdade Direito do IDP faz parte do Grupo On Liberty, pertencente à rede do SFL/ EPL. Entre as atividades realizadas estão a pesquisa, análise e difusão dos conceitos da filosofia da liberdade, com ênfase no estudo do desenvolvimento (e desaparecimento) das ideias liberais, tendo como contexto a Constituição Federal de 1988. O conhecimento produzido é divulgado pela elaboração de artigos científicos e ensaios sobre o tema. Este Clube é uma instituição não-partidária, que defende os valores de liberdade propagados pelas cinco escolas do pensamento liberal: Escola de Chicago; Escola Austríaca; Escola Clássica dos Direitos Naturais; Escola da Escolha Pública (Public Choice) e a Escola do Liberalismo Clássico. 78 79 DIREITO, EDUCAÇÃO, FILOSOFIA E LITERATURA DIREITO CONCORRENCIAL E LEI ANTICORRUPÇÃO O Direito Concorrencial e a Lei Anticorrupção são dois temas recorrentes nas atuais discussões do meio jurídico. Além disso, a relação entre ambos é inegável, na medida em que a Lei Anticorrupção foi inspirada na Lei Antitruste Brasileira, tendo dela importado vários dos seus institutos como os acordos de leniência, os programas de compliance, entre outros. Frente a esse panorama, este Grupo de Estudo concentra-se na análise dos dois assuntos, de modo a possibilitar aos participantes não apenas uma compreensão mais profunda sobre eles, como também a habilidade crítica necessária para que reflitam a respeito e proponham soluções que possam contribuir para o desenvolvimento do país nesses dois aspectos. LIBERDADE DE EXPRESSÃO (LEX) Este Grupo de Estudo tem como finalidade compreender as condições e restrições da liberdade de expressão dentro dos diferentes contextos em que essa reivindicação se apresenta como em produções acadêmicas e científicas, em ambiente virtual, manifestações artísticas, culturais, políticas, éticas, religiosas, entre outros. Para isso, pretende desenvolver a ideia de liberdade de expressão valendo-se do conhecimento nas áreas do Direito Interno, Internacional e Comparado. Entre os principais objetivos deste trabalho constam o levantamento de informações sobre as diversas formas de manifestação e restrição da liberdade de expressão, o mapeamento dos seus respectivos usos, a verificação de coerência entre o direito de manifestação e as suas restrições. O Grupo se dedicará à produção de textos para discussões acadêmicas e à apresentação das análises realizadas em seminários e congressos. DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO: PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS A partir de um ponto de vista interdisciplinar, este Grupo de Estudo propõe-se a refletir sobre os institutos do Direito do Trabalho no Estado Democrático de Direito, incluindo o direito material (individual e coletivo) e o processual, tendo em vista a elaboração de pesquisas e estudos que adotem como premissa uma leitura constitucional do Direito do Trabalho. Este Grupo de Estudos prima pelo pluralismo de variados campos do conhecimento, ao estabelecer o diálogo entre Direito e obras consagradas das áreas de Educação, Filosofia e Literatura. Ao incentivar o aprendizado jurídico sob diferentes modalidades, o Grupo de Estudos promove uma reflexão crítica, ao mesmo tempo em que desenvolve argumentação consistente frente a debates acadêmicos e profissionais. ANTÔNIO DE PÁDUA Tendo como proposta o estudo das vinculações do Direito com a ordem moral e os valores religiosos, o Grupo adota como metodologia a análise de documentos de filosofia moral a partir da relevância que possuem tanto para a teoria quanto para a prática do Direito Constitucional. DIREITO E LITERATURA AUTONOMIA PRIVADA, AUTODETERMINAÇÃO E DIREITO PRIVADO Este Grupo de Estudo foi criado com o intuito de estudar a evolução histórica dos institutos da autonomia privada, autonomia da vontade e autodeterminação para, em um segundo momento, aplicar os conceitos debatidos a casos práticos ligados ao Direito Privado. Este Grupo de Estudo instaura um espaço crítico para discussões a respeito de obras consagradas da literatura, mas sob a perspectiva da Teoria Jurídica. O intuito do Grupo é incentivar uma formação que prime por uma aplicação mais abrangente do Direito, ao incrementar o arcabouço filosóficocultural do estudante, estimulando a sua capacidade reflexiva e dotando-o de um instrumental adequado para desenvolver abordagens críticas sobre os diversos fenômenos que perpassam o cotidiano jurídico. DIFUSÃO DE IDEIAS 82 83 DIÁLOGOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM BRASIL DO SÉCULO XXI GILMAR FERREIRA MENDES Ministro do Supremo Tribunal Federal Cofundador do IDP Coordenador Científico do IDP Em um país como o Brasil, caracterizado por desigualdades sociais e cioso do desenvolvimento de suas instituições, o Direito representa instrumento importante no que se refere à conduta de políticas e de órgãos públicos. Por meio do Direito, o estudante imagina ser capaz de influenciar a sociedade, uma vez que pode contribuir como juiz, promotor, defensor público, advogado privado ou advogado voluntário. E há muito por fazer. Ao contrário de países que possuem ordenamentos antigos sobre vários temas, temos uma legislação que vai sendo atualizada, como no campo da chamada class action, a ação civil pública, e no do direito à saúde e à educação. Existem promessas na Constituição que não foram realizadas, e o indivíduo se vê às voltas com desafios práticos. Em relação às políticas públicas, as pessoas percebem que, mesmo devidamente reconhecidos os direitos, elas são atendidas por políticas deficitárias. Assim, não adianta falar em direito à saúde na ausência de uma rede hospitalar pública que atenda de forma adequada ou defender o direito à educação se as escolas públicas são deficientes. O Direito pode fazer algo em torno disso, mas passamos a entrever que tal tarefa também diz respeito à melhoria da gestão. Por esse motivo, o plano de desenvolvimento institucional do IDP pensou em um curso de Administração Pública. Aproveitamos o fato de o Instituto estar em Brasília, lócus no qual se formulam políticas públicas, e há tantos experts acadêmicos ligados à burocracia estatal e onde transitam pessoas de todo o país, na tentativa de equacionar problemas relacionados com essa demanda pública. 84 85 O cidadão percebe que, além de não adiantar bater às portas da Justiça apenas para pedir remédio, o ideal é que a administração pública responda a essas demandas, para que ele não tenha que, por exemplo, solicitar novas cápsulas, ou algo do gênero, cada vez que necessitar de tratamento específico. Deve haver políticas públicas consequentes que dispensem, inclusive, a judicialização. Em outras palavras, é preciso congregar pensamentos de modo a conceber um Estado funcional, que dispense a intervenção judicial, sempre onerosa e arriscada, já que, embora se assegure o acesso ao bem pretendido, não necessariamente o acesso à Justiça é garantido. Então, o consórcio entre Direito e Administração mostra-se bastante interessante. Outro ponto em que temos trabalhado no IDP consiste na valorização de modos alternativos de solução e de prevenção de conflitos, principalmente, por sabermos que o Brasil passa por processo de judicialização intensa. Esse é um fenômeno que remete àquela figura do copo meio cheio e meio vazio. Se, por um lado, é bom termos a possibilidade de recorrer às vias judiciais quando o nosso direito não é respeitado, por outro, quando há excesso nessa prática, nossas pretensões ficam para as calendas e acabam não sendo atendidas. Por essa razão, hoje, no Instituto, valorizamos enfaticamente a arbitragem, a mediação e a conciliação como formas de desenvolvimento adequadas. A um só tempo, trabalhamos forte no pensamento de que vamos melhorar as políticas públicas. O que diminui a diferença entre o pobre e o rico é a existência de um bom serviço público. Se o cidadão tem acesso à saúde, se tem acesso à educação para si e para os seus filhos, se tem acesso ao transporte e ao mínimo de lazer, o hiato entre pobres e ricos dilui-se substancialmente. Portanto, precisamos ter este propósito de que melhorar o serviço público significa reduzir o gap existente entre as camadas ricas e pobres da comunidade. Desse modo, além de valorizarmos a integração entre o Direito e Administração, é importante passarmos essa ideia para as pessoas. IDP COMO PALCO DE DEBATES No IDP, temos como ethos a defesa da Constituição Federal e dos valores nela impressos. Salvaguardamos os direitos individuais, a livre iniciativa, os direitos sociais. Entendemos que um país como o Brasil, com tanta desigualdade, não pode menoscabar os direitos fundamentais. No entanto, temos de sair do abstrato e, para isso, não só nos preocupamos com a realização dos direitos e com a maneira como se efetivam, como também queremos discutir temas relevantes para a sociedade, como a reforma política, novas formas de governo, melhorias na administração e tudo o mais que fomentar o desenvolvimento da imaginação institucional para podermos oferecer alternativas adequadas às mudanças. Nesse sentido, temos realizado seminários, por exemplo, sobre questões tributárias, como a discussão do PIS e COFINS. Sabemos que, se o Estado Fiscal não subsiste sem tributo, também não pode haver exageros nessa relação, sob pena de asfixiarmos a livre iniciativa. Assim, fizemos outro seminário, com parceria internacional, sobre o IPTU. Verificamos que os municípios cobram mal esse imposto e não conseguem fazer caixa para responder às demandas da cidadania, o que os deixa dependentes de transferência de recursos. Temos enfatizado que, na organização do Estado federal, é preciso garantir uma relação de equilíbrio entre União, estados e municípios, não podendo haver concentração de recursos apenas no âmbito da União, a menos que se queira que a autonomia de estados e municípios transforme-se em algo superficial ou até inexistente. No IDP, estamos constantemente debatendo tais temas e apresentando proposições ao Congresso Nacional. Essa também é uma contribuição interessante, tendo em vista a proximidade de Brasília e os diálogos que temos condições de entabular no Instituto. Muitos dos nossos seminários resultam, posteriormente, em comitês para a conclusão de sugestões, que costumamos encaminhar, como fizemos com a proposta para a superação da guerra fiscal. 86 87 Trata-se de temáticas relevantes e atuais que a cada ano buscamos colocar nos debates, seja nos seminários que permeiam as nossas atividades, com a presença de professores locais e estrangeiros, seja no grande Congresso Internacional de Direito Constitucional que realizamos entre outubro e novembro. Em 2015, discuti novamente as formas adequadas de governar o país, o problema da governabilidade, os déficits que se identificam e as necessidades de reforma. Queremos ajudar a pensar, na nossa seara, um Brasil moderno, um Brasil do Século XXI. O fato de o IDP ter como propósito ser uma organização acadêmica comprometida com o aperfeiçoamento das instituições dá credibilidade ao Instituto que, favorecido pela circunstância de estar situado em Brasília, consegue congregar os vários interessados acerca de um tema e propiciar debates de alto nível isentos de comprometimentos, sem pré-juízos e compreensões apriorísticas. A qualidade de tais fóruns fez e continua fazendo passar pelo IDP grandes nomes do Direito, da política e do mundo administrativo. De forma curiosa, diferentemente do que acontece com outras instituições, os alunos do IDP referem-se com familiaridade tanto a essas autoridades que participam de eventos quanto aos professores importantes que por aqui estão ou estiveram, porque os estudantes convivem com essa realidade, que faz parte do nosso cotidiano. A nossa missão no IDP não é só contribuir para a formulação de novas ideias e de modelos institucionais, participando dessa construção junto com os mais variados atores, mas também de atuar na difusão desses novos conceitos. Daí a ideia de palco de debates. Atualmente, inclusive, com o lugar adequado. A partir da inauguração do espaço cultural na sede do IDP, teremos condições de intensificar essa prática. Somos uma instituição privada pela estrutura, mas prestamos, e temos consciência disso, um serviço público. A biblioteca do Instituto é acessível a todos, e os eventos em geral estão abertos à comunidade. Somos uma instituição tipicamente brasiliense, estamos inseridos nesse contexto e temos a percepção de que queremos continuar assim cada vez mais. COOPERAÇÃO Devemos nos consolidar no IDP como um estabelecimento de ensino importante e, ao lado disso, como um think tank, especialmente no âmbito de visões institucionais. Nessa medida, também temos de ser uma agência prestadora de serviços de cooperação com as demais instituições, tanto no treinamento e na formação de técnicos, como na formulação de modelos de políticas públicas. Desde o início do Instituto, nos preocupamos com o diálogo acadêmico no plano internacional. Por isso, temos cooperações para a vinda de professores e convênios com instituições de excelência de outros países, como a parceria com a Universidade de Granada, na Espanha, pela qual podemos mandar e receber alunos, com a Escola de Administração da Irlanda do Norte, com a Penn State University e a UCLA (University California, Los Angeles), nos Estados Unidos. Estamos atentos a essa base de cooperação. No futuro, queremos que nossos alunos passem tempo no exterior para que possam vivenciar outra realidade, porque percebemos, sobretudo, que, diante da Internet e desta revolução tecnológica em que vivemos, o Direito e a Administração não estão separados das outras questões e se mostram cada vez mais envolvidos com a política e a economia. O Direito e a Administração viraram seres mutantes. Então, havemos de passar ao aluno não só o estoque dogmático e aquilo que está nas obras, mas temos de ensiná-lo a aprender. Temos de nos tornar aprendizes contumazes e contínuos. Essa vivência no exterior, por meio da abertura de paradigmas, propicia isso, o que demonstra a extrema importância da vocação do IDP para a internacionalização. 88 89 PUBLICAÇÕES O IDP adota como prática reverter em publicações todos os estudos, pesquisas, conferências e demais conhecimentos nele gerados. A ideia é que ao publicar o que está sendo pensado e discutido no IDP, o debate científico-acadêmico seja instaurado e fomentado. Por meio de conselhos editoriais , que reúnem professores, juristas e especialistas renomados do Brasil e do exterior, o IDP oferece a seus leitores a oportunidade de se aproximar da vanguarda do pensamento jurídico e da administração pública. Parte desses conselheiros editoriais são acadêmicos de centros de ensino superior de prestígio no país como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade de Brasília (UnB), a Pontifícia Universidade Católica (PUC), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O IDP conta também com a colaboração de professores e pesquisadores internacionais de universidades mundialmente respeitadas como Harvard e Yale, nos Estados Unidos, Universidade de Granada, Universidade Europeia de Madri, Universidade de Sevilha, Universidade Complutense de Madri, na Espanha, Universidade de Lisboa, em Portugal, EberhardKarls Universität Tübingen, na Alemanha, Università degli Studi di Bari, na Itália, entre outras. Além disso, as publicações do IDP possuem ISBN (International Standard Book Number), sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo título, autor, país e editora, individualizando-os inclusive por edição, como também possuem ISSN (International Standard Serial Number), que consiste em um número padrão de identificação única internacionalmente reconhecido para publicações seriadas. A partir desses critérios de excelência, o IDP estruturou uma diversificada rede de publicações, que funciona de maneira integrada, uma vez que envolve tanto especialistas de outras instituições de prestígio quanto alunos, professores e colaboradores de todos os níveis de ensino do próprio Instituto. Merece destaque o fato de o IDP incentivar o estudante a produzir artigos desde os primeiros períodos da graduação. A partir de múltiplas plataformas o IDP dispõe atualmente das publicações a seguir. 90 91 SÉRIE IDP/SARAIVA A Série IDP/Saraiva é o selo editorial criado e desenvolvido pelo IDP, em parceria com a Editora Saraiva. A série foi idealizada em 2007 pelos coordenadores acadêmicos do Instituto, Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco, com o objetivo de oferecer a estudantes e profissionais do Direito, tal como ao público interessado, obras jurídicas produzidas com rigor científico e ampla pesquisa. Mantendo a proposta de excelência intelectual, as obras da coleção voltaram-se também para o campo da Administração Pública. Atualmente, a Série IDP/Saraiva trabalha em seis linhas: Linha Direito Comparado, que publica a tradução de obras de renomados juristas internacionais, como os alemães Peter Häberle, Reinhold Zippelius, Rolf Stober, o austríaco Otto Pfersmann, o português Antonio Francisco de Sousa, entre outros nomes consagrados; Linha Doutrina, que compreende trabalhos de grandes pensadores, juristas e jusfilósofos brasileiros; Linha Administração e Políticas Públicas, que abriga textos relevantes para debates sobre gestão e políticas públicas; Linha Direito, Diversidade e Cidadania, que trata de assuntos relacionados aos direitos fundamentais. Linha Direito, Tecnologia e Inovação, que aborda a ligação do Direito com as inovações tecnológicas e seus reflexos no mundo moderno. Linha Pesquisa Acadêmica, que publica as dissertações do Mestrado em Direito Constitucional do IDP aprovadas com mérito; A Série IDP/Saraiva tornou-se referência no meio jurídico e tem começado a publicar trabalhos na área de Administração Pública. Desde que foi criada, lançou mais de 70 obras e ultrapassou a marca de 100 mil livros vendidos em todo o Brasil. Além do sucesso de público, a coleção possui três livros celebrados pela crítica, como os títulos Curso de Direito Constitucional e Comentários à Constituição do Brasil, que ganharam o prêmio Jabuti, a mais tradicional premiação do livro no país, e a obra Direito à Saúde, também indicada ao Jabuti. A relevância do trabalho desenvolvido pelo selo IDP/Saraiva fez com que o IDP publicasse um Catálogo exclusivo sobre a Série, no qual é possível consultar informações sobre todos os livros por ela publicados. PORTAL DE PERIÓDICOS O Portal reúne as publicações periódicas do IDP resultantes de pesquisas realizadas e orientadas pela comunidade acadêmica do Instituto. Pelo Portal de Periódicos é possível consultar e ter acesso as sumários, resumos e artigos das principais publicações do IDP como o Observatório da Jurisdição Constitucional, o Observatório da Legislação, o Caderno Virtual, a Ciência Jurídica em Foco e a Revista de Direito Público. OBSERVATÓRIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL Criado em 2007, o Observatório da Jurisdição Constitucional é um espaço de debate e produção acadêmica voltado para a interpretação democrática e plural da Constituição por meio da publicação de textos de autores que se propõem não somente a interpretar a Constituição, como também a participar de discussões acerca das decisões de Cortes Constitucionais brasileiras ou estrangeiras. O projeto inicial do Observatório instituiu uma revista de periodicidade anual, composta por artigos doutrinários, comentários as decisões das Cortes elaborados por juristas de renome nacional e internacional, notícias sobre as atividades desses órgãos, além de trabalhos acadêmicos submetidos a avaliação do Conselho Editorial. Em 2012, o Observatório da Jurisdição Constitucional sofreu uma reformulação editorial e, além de tornar-se semestral, passou a focar exclusivamente na publicação de artigos acadêmicos inéditos, originários da produção científica de programas de especialização nacionais e estrangeiros. Tais artigos passaram a ser submetidos à avaliação rigorosa do Conselho Editorial do Observatório para poderem compor sua revista acadêmica, de maneira a cumprir rigorosamente os requisitos de qualificação exigidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para os periódicos na área de Direito. Essa reestruturação incluiu também a criação de uma coluna semanal no portal da revista Consultor Jurídico, a Conjur, denominada Observatório Constitucional. Essa coluna ficou responsável pela publicação dos comentários e notícias sobre a jurisdição constitucional, agora produzidos pelos próprios membros do Conselho Editorial. 92 93 OBSERVATÓRIO DA LEGISLAÇÃO CIÊNCIA JURÍDICA EM FOCO O Observatório da Legislação é uma iniciativa que está sendo desenvolvida com o intuito de constituir um espaço aberto às comunidades jurídica e política para debater de forma ampla a teoria da legislação, o processo legislativo e a qualidade da legislação no Brasil e no mundo. O Observatório da Legislação também leva em consideração o fato de o sistema jurídico, bem como as atividades de juízes e tribunais pautarem-se na interpretação da lei, reconhecendo a à suma importância que isso confere à compreensão da teoria da legislação e às nuances do processo de formação dos atos legislativos. Se a tradição do Estado de Direito relega à lei, geral e abstrata, a disciplina prévia da conduta dos seus cidadãos, é imprescindível que a legislação seja alvo constante dos olhares atentos e críticos da comunidade acadêmica, dos profissionais do Direito e da Política, e da sociedade de modo geral. O Instituto dispõe de uma coluna permanente chamada Ciência Jurídica em Foco que é veiculada a cada 15 dias na Revista Jurídica Consulex, de ampla circulação nacional, e considerada uma das principais publicações do país na área do Direito. Essa coluna de cunho jurisprudencial e doutrinário divulga estudos de interesse atual para a formação de profissionais de Direito. Nela, professores e alunos do mestrado, principalmente, publicam trabalhos mais pautados pela divulgação de novidades. O objetivo dessa parceria é ampliar e diversificar os mecanismos de divulgação das pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente do IDP, proporcionando-lhes maior visibilidade. CADERNO VIRTUAL REVISTA DE DIREITO PÚBLICO O primeiro contato com a publicação no IDP é promovido pelo Caderno Virtual, um periódico online de circulação interna onde são publicados, principalmente, textos dos alunos da graduação e dos cursos de formação que desenvolvem trabalhos inéditos ou não sobre todos os ramos e especializações do Direito . O Caderno Virtual surgiu como um veículo de divulgação de teses e de ideias jurídicas, colaborando para o debate acerca de temas relevantes da área e incentivando a pesquisa científica. Além de disponibilizar espaço para os alunos, o Caderno Virtual também recebe material de professores e da comunidade em geral do Brasil e exterior, desde que os textos estejam de acordo com as orientaçõs editorias do periódico e com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A avaliação dos trabalhos é contínua e eles poderão ser aceitos ou não, com base em parecer dos avaliadores e do Conselho Editorial responsável. Dentro do viés editorial acadêmico está a Revista de Direito Público, publicação oficial do mestrado do IDP que foi qualificada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) como A2, conceito que representa a segunda classificação mais alta na escala de avaliação da CAPES. A revista tem como intuito ser um local de atualização bibliográfica constante para a comunidade acadêmica e ser o meio de divulgação dos trabalhos publicados pelo corpo discente. Também tem interesse na publicação de artigos, estudos, doutrina, jurisprudência comentada, conferências e notas jurídicas. Com periodicidade bimestral, a Revista de Direito Público é impressa e conta com uma tiragem de 3 mil exemplares. Ela circula no próprio IDP, bem como em outras universidades e bibliotecas por meio de permuta. Também é disponibilizada para assinantes. 94 95 PORTAL DE EBOOKS O Portal de eBooks utiliza-se da veiculação digital, disponibilizando livros on-line compostos por parcerias com programas de especialização de outras faculdades de Direito, mas com coordenação dos professores do quadro permanente do IDP. Os e-books também são o caminho de publicação dos Grupos de Pesquisa do Instituto. O acesso ao Portal é livre e todos os livros do acervo podem ser baixados gratuitamente. DISSERTAÇÕES DE MESTRADO Por meio de uma Biblioteca Digital, o IDP disponibiliza todas as dissertações de Mestrado Acadêmico em Direito Constitucional do Instituto, que podem ser localizadas por data, autor, título, assunto e orientador. A partir desses critérios de excelência, o IDP estruturou uma diversificada rede de publicações, que funciona de maneira integrada, uma vez que envolve tanto especialistas de outras instituições de prestígio quanto alunos, professores e colaboradores de todos os níveis de ensino do próprio Instituto. 96 97 EVENTOS O Instituto Brasiliense de Direito Público surgiu como um centro de estudos e reflexão dedicado a cursos na área jurídica, mas, principalmente, como um Instituto capaz de promover e realizar eventos em diversas áreas do conhecimento, iniciando, desde a sua fundação, com o Congresso Internacional de Direito Constitucional. Consolidado por uma expertise de quase duas décadas, o Congresso Internacional de Direito Constitucional do IDP tornouse referência no setor por reunir acadêmicos, autoridades públicas e nomes consagrados do cenário jurídico do Brasil e do exterior em discussões de alto nível sobre os aspectos práticos e teóricos do Direito na sua relação com a Constituição. Além disso, os debates do Congresso chamam atenção para as principais questões e desafios em voga no país, estimulando a elaboração de reflexões e propostas com vistas a superá-los e, assim, contribuir para o desenvolvimento brasileiro. A 18a edição do Congresso Internacional de Direito Constitucional trouxe como tema as questões estruturantes do constitucionalismo brasileiro contemporâneo como o pacto federativo, a segurança pública, o sistema político e os direitos fundamentais. A partir dessa temática mais ampla a ideia central consiste em pensar, sob a perspectiva do Direito Constitucional, as necessidades de reforma para que o Brasil seja um país moderno. Todos os anos o Congresso reúne autoridades dos Três Poderes, senadores, procuradores, deputados, juízes e lideranças do meio acadêmico, empresarial e social. Em todas as edições participam também acadêmicos das principais universidades do país e do mundo, como as instituições de ensino superior de Portugal, Alemanha, Espanha, Itália e Áustria. O prestígio do Congresso atrai também participantes vindos de praticamente todos os estados brasileiros como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Amazonas, Pará, Acre, Ceará, Paraíba, Bahia, Maranhão, Sergipe, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina. 98 99 Além do tradicional Congresso, o IDP promove ou realiza cerca de 120 eventos por ano, entre palestras, seminários, conferências e outros congressos de alto nível de qualidade. Essa excelência deve-se tanto à relevância dos temas, quanto à profundidade com que são tratados com a participação de interlocutores nacionais e internacionais que representam sumidades nas áreas em que atuam. Ao posicionar-se como o lócus dos grandes debates da atualidade, o IDP expande o alcance do conhecimento e das reflexões produzidos dentro da academia para o diálogo com a sociedade. Atendendo a essa vocação, o Instituto iniciou em 2015 a série de encontros Diálogos Estratégicos, que tem como objetivo discutir temas atuais de relevância relacionados não só ao Direito e à Administração Pública, como também ao meio ambiente, à economia, à política e à sociedade brasileira. Essa iniciativa engloba um diálogo multinível entre academia, governo, setor privado e sociedade civil, fomentando a aproximação entre o cidadão e o Estado. Almeja-se que desse espaço resulte um consenso entre as partes, de modo que os fundamentos inspiradores da série sejam a consensualidade e a cooperação. O primeiro Diálogo Estratégico tratou da reforma tributária do PIS/COFINS, buscando um diagnóstico da forma atual de contribuição e debatendo a proposta do Poder Executivo para aperfeiçoar a incidência desses impostos. Participaram do evento o ministro da Fazenda e os presidentes da Câmara e do Senado. São temas de interesse dos Diálogos os desafios e as alternativas de desenvolvimento do país a partir de uma abordagem do Direito e da Administração Pública. Como centro de estudos e reflexão de excelência que representa, o IDP está não apenas em sintonia com as grandes temáticas em pauta no país e no mundo, mas, coloca-se, principalmente, na vanguarda delas. Dentro dessa perspectiva pioneira, o Instituto elegeu também como indispensáveis para se pensar o futuro nacional as discussões em torno das questões hídricas, minerais e energéticas, considerando-se a abundância de recursos naturais existentes no Brasil. Essas temáticas são estratégicas do ponto de vista da base normativa que evocam, pois, além de demandarem um arcabouço jurídico e de gestão, dialogam com uma posição nacional de defesa. No âmbito dos principais assuntos a serem discutidos, outra iniciativa organizada pela instituição e que reafirma seu papel como palco de debates é o Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública. Realizado pela primeira vez em 2010, o seminário firmou-se como um dos mais importantes eventos acadêmicos na área de gestão pública. Em sua quinta edição, em junho de 2015, teve um público estimado em 700 pessoas, que se reuniram para debater sobre as tendências da Administração Pública. Também merece destaque o Seminário Luso-Brasileiro de Direito, que é resultado de uma parceria do IDP com a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Todos os anos realiza-se o seminário, tendo o anterior tratado do tema Estado de Direito, Direitos Fundamentais e Combate à Corrupção na Interface Portugal/Brasil, entre autoridades do Poder Judiciário, professores e estudantes brasileiros e portugueses. Na frente de atuação internacional, o Centro de Direito, Internet e Sociedade (CEDIS) do IDP, em parceria com o think tank Centro para Liderança em Políticas de Informação (CIPL), também ambientou o Diálogo Global sobre Proteção de Dados, que reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros em privacidade de dados, com participantes do Brasil, Uruguai, Colômbia, Europa, Estados Unidos, Reino Unido, Índia e Canadá. Outro evento que merece destaque é o Seminário Internacional de Direito do Trabalho que, ao abordar o direito do trabalho contemporâneo, contempla tópicos como as relações trabalhistas a partir da Constituição Federal de 1988, a função do direito do trabalho em uma sociedade democrática, os novos modelos de contratação, os danos morais nas relações de trabalho, os marcos regulatórios para a terceirização no Brasil e no mundo, entre outros. Os debates contam com a presença de autoridades da área, bem como de representantes de instituições privadas. Ainda em 2015, o IDP realizou com o Grupo Gazeta de Comunicação o Seminário sobre o tema Combate e Controle da Corrupção no Brasil, que reuniu 1300 participantes em Cuiabá. O seminário aproximou a população e o Estado de Mato Grosso nas discussões centrais do país. Também promoveu, no mesmo ano, o primeiro Seminário de Direito Comercial para problematizar os principais pontos que envolvem esse assunto, sobretudo, em um momento em que o Congresso se debruça sobre uma nova proposta de código comercial para adequar a legislação aos novos tempos. Com essa trajetória de destaque na concepção e realização de eventos, o novo auditório marcou um incremento importante na infraestrutura física do IDP. O espaço, que tem capacidade para 250 pessoas, foi concebido com instalações confortáveis e equipado com tecnologias modernas para abrigar com qualidade as palestras, seminários e congressos de alto nível no Instituto. Entre os grandes eventos previstos para o calendário de 2016 constam novas edições do Seminário Luso-Brasileiro de Direito, do Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública, do Seminário Internacional de Direito do Trabalho e do Congresso Internacional de Direito Constitucional, além das primeiras versões do Seminário Internacional de Processo Civil e do Seminário Internacional de Direito Penal e Processual Penal. 100 101 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Como instituição produtora e difusora do conhecimento, o IDP prima pela cooperação internacional não apenas com os principais centros de ensino do mundo, especialmente, nas áreas do Direito e da Administração, como também estabelece parcerias com instituições de prestígio, governos e órgãos de outros países com vistas a promover o intercâmbio de ideias e de experiências. Tradicionalmente, o IDP possui uma dimensão internacional voltada para a vertente acadêmica do ensino superior. O quadro docente do Instituto possui professores que tiveram formação no exterior e trouxeram consigo essa orientação, comum na Europa, da cooperação multi universidade, na qual os alunos cursam determinado semestre na universidade de um país e continuam os estudos em outro ou em outros países. Essa lógica da internacionalização universitária foi implementada no IDP, possibilitando não só que os alunos do Instituto estudem nas universidades europeias e norte-americanas com as quais foram firmadas parcerias acadêmicas, como também permite que professores estrangeiros venham dar palestras, aulas magnas ou cursos no IDP e ainda viabiliza que os professores do Instituto façam o mesmo nessas instituições estrangeiras. O intercâmbio acadêmico possibilita o contato com o que há de mais atual no mundo em termos de conteúdo das disciplinas, metodologias didáticas e práticas de ensino, o que contribui para gerar conhecimento e enriquecê-lo. Além disso, essa política de internacionalização promove a colaboração entre o Instituto e as universidades de outros países em torno de atividades científicas variadas. 102 103 Entre os convênios internacionais estabelecidos destaca-se aquele com a Universidade de Granada, na Espanha, sede da Fundação Peter Häberle. Entre os convênios internacionais estabelecidos destacase aquele com a Universidade de Granada, na Espanha, sede da Fundação Peter Häberle. Devido à essa parceria, em 2011, o IDP inaugurou em Brasília o Centro de Pesquisas em homenagem a Häberle, com o objetivo de incentivar a propagação dos ensinamentos do constitucionalista alemão. O Instituto também realiza pesquisas do Grupo de Reconstrução Histórica da Constituinte, que se propõe a analisar o processo constituinte brasileiro, de forma que os estudos em Direito Constitucional sejam conduzidos a partir do trabalho de Häberle. O projeto inclui também a Biblioteca Peter Häberle, da Universidade de Granada, que contém obras publicadas pelo professor em diversos idiomas. Em 2013, o Centro de Pesquisas do IDP recebeu cerca de 500 obras em alemão e italiano doadas da biblioteca particular de Häberle. O trato com a Universidade de Granada envolve ainda duas modalidades de bolsa com duração de 10 meses, sendo uma delas voltada para estudantes brasileiros que se dedicam à pesquisa no Centro de Investigação Peter Habërle, na Espanha, e a outra direcionada para alunos de países da União Europeia que conduzam suas pesquisas no IDP. Outros convênios firmados com centros acadêmicos de excelência da Europa englobam a Universidade de Lisboa, em Portugal, e a Fachhochschule für öffentliche Verwaltung NRW, na Alemanha. O acordo com a Universidade de Lisboa engloba o intercâmbio de docentes e pesquisadores visitantes nas áreas de Direito e ciências afins, bem como a realização de iniciativas conjuntas referentes a pesquisas, publicações de obras, organização de congressos e seminários. Já o vínculo acadêmico com a Fachhochschule für öffentliche Verwaltung NRW assegura o intercâmbio de estudantes da graduação ou já formados. Nos Estados Unidos também foram firmadas parcerias acadêmicas igualmente importantes, como a cooperação com a Penn State University, considerada uma das mais tradicionais universidades do estado da Pensilvânia, e por meio da qual ocorrem trocas científicas no campo do Direito que contemplam tanto o intercâmbio de alunos e professores quanto trabalhos de pesquisas, publicações e organizações de eventos. Outros convênios relevantes são o da Washington College of Law (WCL), que proporciona ampla experiência em direito comparado e pesquisa acadêmica, e o da University of Texas, cujo objetivo consiste na cooperação no ensino e na pesquisa para o avanço e a disseminação de oportunidades educacionais. Além do viés do ensino, o IDP tem se voltado, cada vez mais, para a cooperação internacional no que se refere ao fortalecimento das instituições, bem como das carreiras jurídicas e de gestão pública. A tendência na qual o Instituto tem buscado se consolidar é de tornar-se um centro irradiador de conhecimento nos campos em que domina, o Direito e a Administração Pública, para levar para as instituições estrangeiras sua expertise e, ao mesmo tempo, trazer as expertises dessas instituições para o Brasil. Parcerias acadêmicas • Fachhochschule für öffentliche Verwaltung NRW (Alemanha) • Penn State University (EUA) • Universidade de Granada / Fundação Peter Habërle (Espanha) • Universidade de Lisboa (Portugal) • Universidade de Salento (Itália) • Universidade Nova de Lisboa (Portugal) • University of Texas (EUA) • Washington College of Law (EUA) 104 105 Com esse intuito, o IDP tem celebrado convênios institucionais com as mais variadas frentes globais, que incluem Tribunais, Cortes e organizações jurídicas de prestígio de outros países. Na Europa, houve a aproximação do Instituto com o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos, a Comissão de Veneza, a Corte Constitucional Italiana e os Tribunais Constitucionais da Alemanha, Áustria, Espanha e Polônia. Também foram firmadas cooperações com a Suprema Corte dos Estados Unidos e Corte Suprema do Canadá, além da Corte Suprema de Justiça da Venezuela, na esfera da América Latina. Além disso, merece especial atenção as parcerias que o IDP tem cada vez mais buscado consolidar com os países das comunidades de língua portuguesa, tendo em vista, principalmente, a formação dos seus respectivos quadros jurídicos. Nesse escopo, foram estabelecidas relações com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CLPL), as embaixadas de Angola e Moçambique no Brasil. Também tem promovido eventos e incentivado o diálogo com outras representações internacionais como a Embaixada dos EUA, a Delegação da União Europeia em Brasília, e embaixadas do Reino Unido e do Senegal. O Instituto tem, ainda, orientado sua atuação ao participar de iniciativas conjuntas em eventos e diálogos com o Ministério das Relações Exteriores, ao mesmo tempo em que desenvolveu vínculos com diversos organismos multilaterais, como a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial. Todas essas entidades possuem em comum o fato de trabalharem de maneira bem-sucedida a dimensão das instituições, o que vai ao encontro dos propósitos do IDP. Outras iniciativas no âmbito internacional dizem respeito a cooperações com instituições que possuem reconhecida experiência em questões como a gestão dos municípios e a territorialidade de impostos, no caso do Lincoln Institute of Land Policy, e em assuntos fiscais, no caso do Instituto de Estudios Fiscales (IEF) e do Ministerio de Hacienda y Administraciones Públicas, na Espanha. Há também o acordo com o Center for Information Policy Leadership, think thank voltado para o desenvolvimento de soluções globais de privacidade e uso responsável de dados na sociedade da informação contemporânea. Convênios com Instituições Jurídicas Internacionais • Comissão de Veneza • Corte Constitucional Italiana • Corte Suprema de Justiça da Venezuela • Corte Suprema do Canadá • Tribunal Constitucional Alemão • Tribunal Constitucional Austríaco • Tribunal Constitucional Espanhol • Tribunal Constitucional da Polônia • Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias • Tribunal Europeu de Direitos Humanos • Suprema Corte dos Estados Unidos O Instituto incentiva tanto a cooperação sulsul, com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CLPL), principalmente, os países em desenvolvimento da América Latina e África, quanto a cooperação norte-sul, com a Europa e os Estados Unidos. Se o IDP busca incorporar a experiência e o conhecimento dessas instituições internacionais, por outro lado, o Instituto também é demandado por essas entidades, ao ser chamado, por exemplo, para atuar na formação de gestão do Judiciário. Essa necessidade se verifica não apenas em casos de países mais novos ou recém-saídos de ditaduras e que, por isso, estejam estruturando o seu Estado de Direito e precisem fortalecer o lado da Justiça, mas também em países desenvolvidos que tenham avançado no quesito legislação, mas não no de gestão do setor. O Brasil é tido como exemplo a ser replicado na gestão da Justiça. Trata-se, assim, de uma via de mão dupla, na qual o país além de ser recebedor dos saberes e das boas práticas vindos de fora, também os exporta. Para fomentar essa troca indispensável ao conhecimento acadêmico e aos avanços do país, o Instituto incentiva tanto a cooperação sul-sul, com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CLPL), principalmente, os países em desenvolvimento da América Latina e África, quanto a cooperação norte-sul, com a Europa e os Estados Unidos. Independente do grau de desenvolvimento socioeconômico de um país, sempre existe algo importante para ser aprendido e ensinado. RESPONSABILIDADE SOCIAL 108 109 O DIREITO EM DEFESA DA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA PAULO G. GONET BRANCO Cofundador do IDP Integrante da Coordenadoria do Curso de Mestrado da EDB/IDP O estudo do Direito é de especial relevância para o aprimoramento da cidadania. O profissional do Direito não apenas se beneficia do melhor conhecimento das suas liberdades e responsabilidades, como também se capacita para defender o seu concidadão e para adverti-lo dos deveres que a sociedade bem ordenada espera que cumpra. Quando se estuda Direito, não somente se decifram direitos e obrigações de cada qual, mas a atenção também se volta para as condições jurídicas que devem acompanhar as deliberações que afetam a cada um e à coletividade. Descobrem-se campos de atuação em que os poderes públicos são chamados a agir e, da mesma forma, reconhece-se que o Direito não dispõe sobre todas as opções de condutas individuais, nem mesmo sobre todas as ações públicas, embora fixe balizas para as tantas atividades dos órgãos estatais em que margens de discricionariedade políticas são abertas e devem ser respeitadas. As sutilezas envolvidas nesse processo de conformação da ordem jurídica cobram do bom profissional uma compreensão do Direito que não se limite ao mero entendimento semântico de preceitos de lei, mas que também se abra para as perspectivas intercambiantes da norma com a realidade social em que ela é chamada a incidir e que lhe conferem o sentido real. O IDP acredita que o contato dos estudantes com os melhores profissionais e scholars da área assiste ao propósito de uma formação rematada dos seus alunos, propícia à atuação inteligente e bem-sucedida dos que aspiram ao protagonismo na vida jurídica do país. E esse foi o objetivo, desde o início, que se buscou estabelecer no plano das prioridades do IDP. No Instituto, os alunos se reúnem, em elevada interação acadêmica, com Ministros do Judiciário e Juízes, com membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, com Parlamentares, com Advogados de ponta, com respeitados estudiosos e doutrinadores, em comunicação direta com a pauta jurídica relevante para um Estado Democrático de Direito. Não à toa, o primeiro lema adotado pelo IDP convidava os interessados “que viessem estudar com quem faz doutrina e jurisprudência no Brasil.” 110 111 Desde cedo, o Instituto também percebeu a sua vocação de sediar um polo irradiador de ideias e práticas promotoras dos valores democráticos e republicanos, que a Constituição erige a premissas da convivência social. Por isso mesmo, sempre foi privilegiado o diálogo com diversas fontes de pensamento, materializado em palestras, seminários e congressos regionais, nacionais e internacionais. Dessa inclinação natural do IDP surgiram, da mesma forma, cursos de capacitação não somente de profissionais liberais, como também de servidores públicos, certos de que colaboramos, assim, para a meta, fixada constitucionalmente, da máxima eficiência da Administração Pública. O comprometimento com a educação centrada nos valores democráticos, que reconhece em todas as pessoas o atributo da dignidade, com a consequência de também identificar em todos a marca da igualdade substancial a ter direitos, desenham as linhas básicas dos projetos do IDP. Por meio da defesa e difusão de valores encarecidos da dignidade da pessoa e da cidadania, o IDP vem contribuindo para o desenvolvimento da sociedade e espera assim poder continuar para além do presente. 112 113 COMPROMISSO SOCIAL Ciente de sua responsabilidade social, o IDP desenvolve ações com a missão de disseminar o conhecimento acadêmico e contribuir para a redução das desigualdades como o Curso de Formação Jurídica para o Ensino Médio, Curso de Formação em Administração Pública para o Ensino Médio e o Curso de Formação em Teoria Geral do Direito Público voltado para estudantes universitários. Todos os cursos de formação do Instituto são gratuitos e pedem doações como forma de inscrição que, posteriormente, são encaminhadas para caridade. Entidades como a Vila do Pequenino Jesus, a Casa da Mãe Preta do Brasil e a Casa de Ismael estão entre as instituições beneficiadas. As responsabilidades com a inclusão social, bem como com a sustentabilidade e o bem-estar da comunidade são alvos estratégicos para o Instituto, que arrecada donativos nos eventos de projeção que realiza como palestras, seminário e congressos. O tradicional Congresso Internacional de Direito Constitucional, por exemplo, é um dos principais meios de arrecadação, uma vez que reúne participantes de todo o país e do exterior. No lugar da taxa, os congressistas fazem doações de alimentos, produtos de higiene, entre outros, durante o processo de inscrição. Por outro lado, os eventos reiteram a responsabilidade social do Instituto pelo fato de serem abertos à comunidade acadêmica. Esse engajamento é reiterado pela postura de o Instituto manter-se acessível para a sociedade, o que inclui o acesso gratuito do público às instalações da biblioteca do IDP e ao seu acervo formado por cerca de 15 mil obras, entre livros, periódicos, documentos e material audiovisual. O Instituto dispõe ainda de uma Biblioteca Digital, que constitui uma ferramenta aberta de apoio à pesquisa que facilita o contato com a produção acadêmica e científica interna. 114 115 O comprometimento social do Instituto foi reconhecido pela Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), que concedeu ao IDP o selo de Instituição Socialmente Responsável por quatro anos consecutivos, entre 2012 e 2015. Outra iniciativa social promovida pelo IDP é o projeto Extensão Solidária, por meio do qual os alunos não só recolhem e entregam donativos para instituições com os mais variados focos de atuação social, como também participam de ações de inclusão por meio da realização de palestras de conscientização de direitos, de levantamento de eventuais demandas jurídicas existentes ou até mesmo da própria orientação jurídica. Nessa mesma linha, o Instituto desenvolve um programa de extensão jurídico-social em parceria com o Juizado Especial Cível e Criminal do Núcleo Bandeirante, região administrativa do Distrito Federal. Pelo projeto, os alunos atuam como conciliadores voluntários para atenderem as necessidades da comunidade local. O IDP também presta assistência jurídica gratuita no Complexo Penitenciário da Papuda e no Presídio Feminino do Distrito Federal. Ainda promove outras atividades como campanhas de doação aos detentos e bolsas para egressos do sistema penitenciário. Além disso, o Instituto é parceiro do Programa Aprendiz Legal, que contribui para o aprendizado dos jovens, ao preparálos e inseri-los no mercado de trabalho. Como mantenedor de instituições de ensino, disponibiliza ainda a concessão de bolsas parciais ou integrais e faz parte de programas do Ministério da Educação como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni). O comprometimento social do Instituto foi reconhecido pela Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), que concedeu ao IDP o selo de Instituição Socialmente Responsável por quatro anos consecutivos, entre 2012 e 2015. Essa é a forma de a ABMES certificar as instituições de ensino superior que participaram da campanha do Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular. QUEM SOMOS 118 119 O IDP FUNDADORES INSTITUTO BRASILIENSE DE DIREITO PÚBLICO Gilmar Ferreira Mendes Paulo G. Branco Gonet Inocêncio Mártires Coelho Fundado em 1998, o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) é referência como centro de estudos e de reflexões em Direito e Administração Pública. A instituição produz e difunde conhecimento de assuntos estratégicos nas áreas em que atua, consolidando-se como um think tank independente que visa contribuir para o desenvolvimento do Brasil. O IDP é mantenedor da Escola de Direito de Brasília (EDB) e da Escola de Administração de Brasília (EAB), que disponibilizam um ensino de excelência por meio da graduação, especialização, mestrado e extensão. Os cursos de todos os níveis acadêmicos possuem como selo distintivo um corpo docente diferenciado. Além disso, o Instituto desenvolve estudos e pesquisas aplicadas, possui uma rede de publicações acadêmicas e também realiza eventos de grande repercussão pautados por debates de alto nível intelectual. Tais eventos reúnem palestrantes nacionais e internacionais de destaque, de modo a promoverem o intercâmbio global do conhecimento. O IDP tem como objetivo aperfeiçoar continuamente suas atividades e atender com qualidade o seu público, formado por alunos, professores, colaboradores acadêmicos e parceiros institucionais. ENDEREÇO E CONTATO SGAS Quadra 607, Módulo 49 Via L2 Sul Brasília-DF CEP 70200-670 + 55 61 3535 6565 www.idp.edu.br DIREÇÃO GERAL DO IDP DIREÇÃO ACADÊMICA DA EDB E EAB Dalide Corrêa, Diretora Geral Fátima Cartaxo, Diretora Acadêmica direçã[email protected] direçã[email protected] ASSESSORIA DA DIREÇÃO GERAL DIREÇÃO-GERAL Melina Bandeira, Assessora de Relações Dalide Corrêa, Diretora-Geral do IDP direçã[email protected] DIREÇÃO ACADÊMICA direçã[email protected] Sérgio Victor, Coordenador Adjunto Laila Alves, Assessora da Diretoria Carolina Longo, Assessora Acadêmica Gabriela Jardim, Assessora da Diretoria direçã[email protected] Irene Rocha, Assessora da Diretoria direçã[email protected] DOUTORES HONORIS CAUSA Thays Teixeira, Assessora da Diretoria O título de Honoris Causa é atribuído às personalidades eminentes que se tenham distinguido por sua atividade em prol das ciências, letras e artes ou do melhor entendimento entre os povos. direçã[email protected] 2015 Eduardo Campos, Governador de Pernambuco (2007-2014), Ministro da Ciência e da Tecnologia (2004-2005), in memoriam ASSESSORIA JURÍDICA Paulo Brossard, Ministro do STF (1989-1994), Ministro da Justiça (1986-1989) e Presidente do TSE (1992-1993), in memoriam Fernando Rios, Assessor Acadêmico [email protected] PÓS-GRADUAÇÃO Atalá Correia, Coordenador [email protected] Marilda Silveira, Coordenadora [email protected] GRADUAÇÃO EM DIREITO Fabio Quintas, Coordenador da Graduação Polliana Oliveira, Assessora Jurídica Dulce Furquim, Coordenadora-adjunta da Graduação Marilia Campos, Assessora-adjunta Jurídica Cristiane Damasceno, Coordenadora do NPJ [email protected] DIRETORIA ADMINISTRATIVOFINANCEIRO E RECURSOS HUMANOS 2014 Paulo G. Gonet Branco, Coordenador Geral Institucionais e Comunicação [email protected] direçã[email protected] Fátima Cartaxo, Diretora Acadêmica da EDB/EAB MESTRADO Eliana Vieira, Diretora [email protected] GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO Caio Resende, Coordenador [email protected] [email protected] CENTRO DE PESQUISA Gino Guimarães Neto, Gerente Financeiro Janete Ricken, Coordenadora do Cepes [email protected] Hector L. Cordeiro Vieira, Assessor de Pesquisa das Universidades de Lisboa e da Católica Portuguesa Marinisa Bernardes, Gerente de RH [email protected] 2012 [email protected] ASSESSORIA EM GESTÃO EDUCACIONAL Michel Temer, Vice-Presidente da República Nelson Azevedo Jobim, Ministro da Defesa Celia Regina dos Santos, Gerente de Comunicação Olívia Freitas, Assessora 2013 Jorge Miranda, Doutor em Direito e Professor catedrático (2007-2011), Ministro do STF (1997-2006) e Ministro da Justiça (1995-1997) Alice Rodrigues, Gerente de Patrimônio [email protected] 2011 José Carlos Moreira Alves, Ministro do (1975-2003) e Doutor em Direito [email protected] STF 2009 Ives Gandra da Silva Martins, Professor emérito Nathalia Passos, Gerente de TI [email protected] [email protected] ASSESSORIA INTERNACIONAL Marcus Santiago, Chefe da Assessoria Internacional George Maha, Assessor Internacional [email protected] ASSESSORIA DE REGULAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR das Universidades Mackenzie, Paulista e da Escola de Comando do Estado Maior do Exército Anna Carolina Carneiro, Assessora [email protected] Luiz Fernando Zakarewicz, Fundador da BIBLIOTECA Editora e do Instituto Jurídico Consulex 2007 Arnoldo Wald, Doutor em Direito, Professor catedrático da UERJ e Procurador-geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro (1965-1967) Manoel Gonçalves Ferreira Filho, Doutor em Direito e Professor titular aposentado da USP 2003 Miguel Reale, Jurista, Filósofo, Poeta e Prosador, in memoriam Cintia Mohamad, Gerente da Biblioteca [email protected] SECRETARIA GERAL Denilson Martins, Secretário-geral [email protected] SECRETARIA ACADÊMICA Jeziel Santos Oliveira, Assessor acadêmico-administrativo [email protected] 120 121 CORPO DOCENTE E COLABORADORES 2015 Adriano Drummond Cançado Trindade, Mestre Alberto Pinto Souza Junior, Especialista Aldo de Paula Júnior, Mestre Alexander Cambraia Nascimento Vaz, Doutor Alexandre Ávila Gomide, Doutor Alexandre Freire, Mestre Alexandre Cordeiro Macedo, Mestre Alexandre Sankievicz, Mestre Alexandre Vitorino Silva, Mestre Alfredo Renan Dimas e Oliveira, Especialista Aline Sueli Salles Santos, Doutora Alvaro Luis de Araujo Sales Ciarlini, Doutor Ana Paula Bruno, Doutora Ana Paula de Azevedo Carvalho, Especialista Ana Maria Gonçalves Louzada, Especialista André Luís de Carvalho, Mestre André Luiz Santa Cruz Ramos, Doutor André Ramos Tavares, Doutor André Rufino do Vale, Doutor Andre Vinícius de Almeida, Doutor Andreive Ribeiro de Sousa, Especialista Anna Carolina Coelho Carneiro, Mestre Antônio Augusto Junho Anastasia, Mestre Antonio Umberto de Souza Junior, Mestre Áquila Mazzinghy Alvarenga, Mestre Arnoldo Camanho de Assis, Mestre Atalá Correia, Mestre Breno Zoehler, Mestre Bruna Rodrigues Colombarolli, Mestre Bruno Amaral Machado, Doutor Bruno Correa Burini, Doutor Bruno Dantas do Nascimento, Doutor Bruno Freire de Carvalho Calabrich, Mestre Bruno Rangel Avelino da Silva, Mestre Caio Cordeiro de Resende, Mestre Carlos Bastide Horbach, Doutor Carlos Eduardo de Oliveira Vasconcelos, Mestre Carlos Jacques Vieira Gomes, Mestre Carolina Cardoso Guimarães Lisboa, Doutora Celso de Barros Correia Neto, Doutor Cesar Binder, Mestre Christiano Cassetari, Doutor Cleise Nascimento, Mestrado Cristian Fetter Mold, Especialista Cristiane Damasceno Leite, Especialista Cristiane de Oliveira Coelho, Doutora Damares Medina, Doutora Daniel Augusto Diniz Vila-Nova, Mestre Daniel de Matos Sampaio Chagas, Especialista Daniel Gustavo Falcão Pimentel dos Reis, Doutor Danilo Porfírio de Castro Vieira, Mestre Diogo Rais Rodrigues Moreira, Mestre Douglas Fischer, Mestre Dulce Donaire de Mello e Oliveira, Mestre Edmilson Soares Campos, Mestre Eilzon Teotonio Almeida, Especialista Emerson Cesar da Silva Gomes, Mestre Emmanoel Campelo de Souza Pereira, Mestre Eugênio Pacelli de Oliveira, Doutor Everardo Maciel, Especialista Fabiano Augusto Martins Silveira, Doutor Fabiano Coelho de Souza, Mestre Fabiano Jantalia Barbosa, Mestre Fábio Lima Quintas, Doutor Fabrício Juliano Mendes Medeiros, Mestre Felippe Nogueira Monteiro, Mestre Fernando Alencastro Maciel, Especialista Fernando Boarato Meneguin, Doutor Fernando Hugo Miranda, Mestrado Flavia Santinoni Vera, Doutora Flávio Henrique Unes Pereira, Doutor Flávio Augusto Milhomem, Mestre Flávio Daher, Mestre Francisco Schertel Ferreira Mendes, Mestre Gabriel de Britto Campos, Mestre Gabriela Rollemberg de Alencar, Especialista Gilmar Ferreira Mendes, Doutor Gilson Dipp, Especialista Guilherme Pupe da Nóbrega, Mestre Gustavo César de Souza Mourão, Mestre Gustavo José Mendes Tepedino, Doutor Hadassah Laís Santana, Mestre Hector Luís Cordeiro Vieira, Mestre Henrique Neves da Silva, Especialista Henrique Pinheiro Torres, Especialista Henrique Simon Smidt, Doutor Hercules Alexandre da Costa Benício, Mestre Humberto Falcão Martins, Doutor Ingo Wolfgang Sarlet, Doutor Ivan Alegretti, Mestre Jairo Schäfer,Mestre Janete Ricken Lopes de Barros, Mestre João Ferreira Braga, Mestre João Hamilton Rech, Especialista João Marcos Amaral, Doutor João Otávio Noronha, Especialista João Pedro Câmara, Especialista João Trindade Carvalho Filho, Mestre Joel de Menezes Niebuhr, Doutor Joelson Dias, Mestre Jorge Hage Sobrinho, Mestre Jorge Octávio Lavocat Galvão, Doutor José Antônio Dias Toffoli, Especialista José Carlos Porciuncula Neto, Doutor José Eduardo Alckmin, Especialista José Gervásio Abrão Meireles, Especialista José Hable, Mestre José Jairo Gomes, Doutor José Miguel Garcia Medina, Pós-Doutor José Robalinho, Mestre José Roberto Afonso, Doutor José Roberto dos Santos Bedaque, Doutor Julia Maurmann Ximenes, Pós-Doutora Júlio César Reis, Especialista Kênia Bauermann Gubert, Mestre Laura Schertel, Doutora Leany Barreiro de Sousa Lemos, Doutora Lenio Streck, Mestre Léo Ferreira Leoncy, Doutor Leonardo de Paula Longo, Mestre Leonardo Estrela Borges, Doutor Leonardo Felisoni Torre, Mestre Leonardo Henrique Mundim Moraes Oliveira, Especialista Leonardo Socha Reisman, Especialista Liziane Angelotti Meira, Doutora Luciano Felício Fuck, Doutor Luciano Santos Lopes, Doutor Luis Andre Martins Lima, Mestre Luís Inácio Lucena Adams, Especialista Luiz Carlos Bivar, Especialista Luiz Ricardo Mattos Teixeira Cavalcante, Doutor Luiz Rossi Junior, Doutor Luiza Nagib, Doutora Marçal Justen Filho, Doutor Marcelo Cama Proença Fernandes, Doutor Marcelo Ribeiro do Val, Doutor Márcio Evangelista Ferreira da Silva, Mestre Márcio Flávio Mafra Leal, Pós-Doutor Marco Aurélio de Barcelos Silva, Mestre Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, Mestre Marco Aurélio Marrafon, Doutor Marco Túlio Reis Magalhães, Mestre Marcos Aurélio Pereira Valadão, Doutor Marcos Lourenco Capanema de Almeida, Mestre Marcus Firmino Santiago da Silva, Doutor Maria Pia dos Santos Lima Guerra, Mestre Marilda de Paula Silveira, Doutora Marlon Tomazette, Doutor Michel Saliba Oliveira, Especialista Miguel Roberto da Silva, Mestre Néviton de Oliveira Batista Guedes, Doutor Ney de Barros Bello Filho, Doutor Norberto Mazai, Doutor Olívia Rocha Freitas, Doutor Osmar Paixão Cortes, Doutor Pablo Malheiros, Doutor Paulo Alexandre Batista de Castro, Mestre Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, Doutor Paulo de Souza Queiroz, Doutor Paulo Gustavo Medeiros Carvalho, Especialista Paulo Gustavo Gonet Branco, Doutor Paulo José Leite Farias, Doutor Paulo Roberto Binicheski, Mestre Paulo Roque Khouri, Mestre Pedro Luiz Costa Cavalcante, Doutor Phillip Gil França, Doutor Pierpaolo Cruz Bottini, Doutor Raphael Carvalho da Silva, Doutor Raphael Marcelino de Almeida Nunes, Especialista Renato de Oliveira Alves, Especialista Ricardo Leite Ribeiro, Mestre Ricardo Lourenço, Doutor Ricardo Morishita Wada, Mestre Robert Steven Vieira Taves, Mestre Roberta Cordeiro de Melo Magalhães, Mestre Roberto Carlos Martins Pontes, Mestre Roberto Dalledone Machado Filho, Mestre Roberto Freitas Filho, Doutor Rodolfo Viana Pereira, Doutor Rodrigo de Oliveira Kaufmann, Doutor Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch, Mestre Rodrigo Fernandes Ferreira, Mestre Rodrigo Pereira de Mello, Mestre Rogério Andrade Cavalcanti Araujo, Especialista Rogerio Neiva Pinheiro, Especialista Rogério Schietti Machado Cruz, Doutor Sandra Mendes, Mestre Sérgio Antônio Ferreira Victor, Doutor Sérgio Bermudes, Doutor Sidney Sá das Neves, Especialista Soraia da Rosa Mendes, Doutora Teresa Arruda Alvim Wambier, Doutora Thiago Buschinelli Sorrentino, Mestre Thiago Costa Monteiro Caldeira, Mestre Thiago Luís Santos Sombra, Mestre Úrsula Figueiredo, Mestre Victor Aguiar Jardim de Amorim, Mestre Victor Carvalho Pinto, Doutor Victor Marcel Pinheiro, Mestre Vilvana Damiani Zanellato, Especialista Vladimir Barros Aras, Mestre Walter Costa Porto, Especialista Weder de Oliveira, Especialista Welligton Marcio Kublisckas, Doutor Zilmar Assis, Especialista 122 123 PROFESSORES VISITANTES E PALESTRANTES INTERNACIONAIS Alexander Blankenagel, Professor da Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha) Andrew Guzman, Professor da Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA) Angelika Nussberger, Vice-presidente da Corte Europeia de Direitos Humanos e Universidade de Munique (Alemanha) Anneke Petzsche, Professora da Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha) Antonio D’Atena, Catedrático de Direito Constitucional na Universidade de Roma Augusto Aguillar, Professor da Universidade de Granada (Espanha) Bodo Pieroth, Professor da Universidade de Münster (Alemanha) Carlos Blanco de Morais, Professor da Universidade de Lisboa (Portugal) César Landa Arroyo, Ministro da Corte Constitucional da República do Perú (2006 a 2008) Christian Baldus, Vice-Presidente da Associação Luso-Alemã de Juristas (DLJV) e Professor da Universidade de Heidelberg (Alemanha) Christoph Benicke, Professor da Universidade de Giessen (Alemanha) Christian Waldhoff, Professor da Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha) Dieter Grimm, Professor do Instituto de Estudos Avançados de Berlim e Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha) Eberhard Schmidt-Assmann, Professor da Universidade de Heidelberg (Alemanha) Erik Jayme, Vice-Presidente da Academia de Direito Internacional de Haia (Holanda) Fabian Wittreck, Professor da Universidade de Münster (Alemanha) Francisco Balaguer Callejón, Professor da Universidade de Granada (Espanha) Francisco Fernández Segado, Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madrid Gesine Schwan, Professora da Universidade de Freiburg (Alemanha) e ex-Presidente da Universidade Europeia Viadrina, candidata à Presidência da República Federativa da Alemanha pelo Partido da Socialdemocracia alemã (SPD) em 2004 e 2009 Hans Christoph Grigoleit, Professor da Universidade de Munique (Alemanha) Hans-Michael Wolffgang, Professor da Universidade de Münster (Alemanha) Hans-Uwe Erichsen, Reitor da Universidade de Münster-RFA J.J. Gomes Canotilho, Professor da Universidade de Coimbra (Portugal) Jesús-María Silva Sánchez, Professor da Paolo Ridola, Catedrático de Derecho Constitucional Jörg Luther, Catedrático de Derecho Público Paul Tiedemann, Professor da Universidade Jörg Neuner, Professor da Universität Pedro Romano Martinez, Professor da Jorge Ferreira Sinde Monteiro, Professor Peter Eigen, Fundador da organização Universidade de Barcelona (Espanha) de la Universidad del Piamonte Augsburg (Alemanha) da Universidade de Coimbra (Portugal) Jorge Miranda, Catedrático das Faculdades de Direito da Universidade de Lisboa e da Universidade Católica Portuguesa José de Melo Alexandrino, Professor associado do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas (Portugal) José de Oliveira Ascensão, Professor da Universidade de Lisboa (Portugal) José Joaquim Gomes Canotilho, Professor catedrático da Universidade de Coimbra (Portugal) José Manuel Moreira Cardoso da Costa, de la. Universidad La Sapienza, Roma (Italia) de Frankfurt (Alemanha) Universidade de Lisboa (Portugal) Transparência Internacional, Professor Visitante da John Hopkins University (EUA) e Professor Honorário da Universidade Livre de Berlim Peter Häberle, Professor Emérito de Direito Público da Universidade de Bayreuth (Alemanha) Peter-Christian Müller-Graff, Professor da Universidade de Heidelberg (Alemanha) Pierdomenico Logroscino, Professor da Universidade de Bari (Itália) Poul Kjaer, Professor da Universidade de Frankfurt (Alemanha) Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal) Ralf Poscher, Professor da Universidade José Manuel Sérvulo Correia, Professor Reinhard Singer, Professor da Universidade José Maria Porras Ramirez, Professor da Rui Dias, Diretor da Associação Luso-Alemã de Juristas Katrin Möeltgen, Professora da FHoV(Alemanha) Salvo Ando, Ministro da Defesa da Itália (1992-1993) da Universidade de Lisboa (Portugal) Universidade de Granada (Espanha) Luigi Ferrajoli, Professor da Universidade de Roma (Itália) Manuel Cancio Meliá, Professor da Universidade Autonoma de Madrid (Espanha) Maria Eugênia Escobar Bravo, Professor daUniversidade de Münster (Alemanha) Maria Lúcia Amaral, Vice-presidente do Tribunal Constitucional Português e professora da Universidade Nova de Lisboa (Portugal) Marion Albers, Professora da Universidade de Hamburgo (Alemanha) Markus Kotzur, Professor da Universidade de Hamburgo (Alemanha) Martin Heger, Professor da Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha) Martin Nettesheim, Professor da Universidade de Tuebingen (Alemanha) Michelle Carducci, Professora da Univesità del Salento (Itália) Miguel Azpitarte, Professor da Universidad de Granada (Espanha) Mona Krook, Professor da Rutgers University (EUA) Nuno Piçarra, Professor da Universidade Nova de Lisboa (Portugal) Oliver Eberl, Professor da Technical University Darmstadt (Alemanha) Osvaldo Saldias, Professor da Universidade de Berlim (Alemanha) de Freiburg (Alemanha) Humboldt de Berlim (Alemanha) (DLJV) e professor da Universidade de Coimbra (Portugal) e Universidade de Bologna (Itália) Stefan Grundmann, Presidente da Associação Luso-Alemã de Juristas (DLJV) e professor da Universidade de Humboldt de Berlim (Alemanha) Stéphane Monclaire, Professor da Universidade de Paris Sorbonne (França) Teresa Ter-Minassian, Diretora do Departamento de Assuntos Fiscais do FMI (2001-2008) Thomas Vesting, Professor da Goethe- Universität Frankfurt am Main (Alemanha) Vasco Guimarães, Professor da Universidade de Lisboa (Portugal) Winfried Brugger, Catedrático de Direito Constitucional da Universidade de Heidelberg – in memoriam Wolfgang Hoffman-Riem, Representante da Alemanha na Comissão de Veneza e ex-Presidente da Corte Constitucional Alemã Victor Bazan, Professor da Universidad Católica de Cuyo (Argentina) CRÉDITOS ANUÁRIO 2015/2016 DIREÇÃO GERAL Dalide Corrêa ORIENTAÇÃO EDITORIAL Fátima Cartaxo COORDENAÇÃO EDITORIAL Melina Bandeira EDIÇÃO E REVISÃO Talita Marçal PROJETO GRÁFICO Studio Mova Cássia D´Elia & Gérome Ibri FOTOS Erivelton Viana Imagens Shutterstock (pg. 16, 70, 80, 95, 100) Banco de Imagens IDP (pg. 112, 115) Anderson Brasil (pg. 47) IMPRESSÃO Gráfica Coronário TIRAGEM 4000 COLABORADORES Adriellen Silva Andreza Veríssimo Atalá Correia Caio Resende Carolina Longo Célia Santos Denilson Martins Dulce Furquim Eliana Vieira Fábio Quintas Fernando Rios Gabriela Jardim George Maha Irene Rocha Janete Barros Karolina Contreira Laila Alves Leandro Santos Luciano Fuck Marcus Santiago Marilda Silveira Maycon Fidalgo Olívia Rocha Freitas Sergio Victor