Caracterização na RM da zona juncional uterina Do normal ao
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Caracterização na RM da zona juncional uterina Do normal ao
Caracterização na RM da zona juncional uterina: Do normal ao diagnóstico de adenomiose EDUARDO MIGUEL FEBRONIO – E4 Orientador: Leandro A. Mattos Novellas S. et al. MRI Characteristics of the Uterine Junctional Zone: From Normal to the Diagnosis of Adenomyosis. AJR; May 2011; 196(5):1206–13 INTRODUÇÃO • RM – primeiro método que permite visualização da zona juncional • Persiste hoje como melhor método – Avaliação de adenomiose e de patologias associadas Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 INTRODUÇÃO • Zona Juncional: –Definida por RM em 1983 •Miométrio = sinal intemediário •Endométrio = alto sinal •Zona juncional = sinal baixo •Parte mais interna do miométrio X parte mais profunda do endométrio Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 Pouca água Arquitetura diferente Baixo sinal T2 ZONA JUNCIONAL • Variações fisiológicas: – Idade – dificuldades para definição: • Pré-menarca – fina linha, difícil diferenciar • Gestação – sinal mais alto (semelhante ao miométrio) • Pós-menopausa – características do miométrio = sinal mais baixo – Ciclo menstrual: • Maior espessura no período menstrual – Zona juncional – origem mülleriana = resposta hormonal – Miométrio externo – origem mesenquimal Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 ZONA JUNCIONAL • Alterações funcionais: – Contrações – US ou RM • Direção muda conforme a fase do ciclo – Uso de ACO • Espessura normal: – Múltiplos estudos com correlação histopatológica: •Até 8 mm Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 ADENOMIOSE • Prevalência: – Muito variável entre os estudos – Meta-análise 500 pacientes = 21 – 47% • Média de 30% • Fatores de risco – Cirurgia prévia – fator isolado – Multiparidade – contraditório • Faixa etária: – 40 a 50 anos – maioria assintomática Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 ADENOMIOSE • Definição: – Glândulas além de 2,5 mm da interface com o endométrio • Formas: – Difusa – Focal • Frequência parecida • Adenomioma – Confluência formando massa – forma não usual Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 ADENOMIOSE • Diagnóstico por imagem: – Histerossalpingografia – não mais usada – USTV – boa estratégia – RM – método de escolha atual Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 RM e ADENOMIOSE • Sinais diretos: – Microcistos submucosos – principal • 2 a 7 mm – média de 3 mm • Sinal de água • Fim da menstruação – pode ter alto sinal T1 • Observado em ½ dos casos apenas Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 RM e ADENOMIOSE • Sinais diretos – Adenomioma • Massa miometrial fora da zona juncional • Baixo sinal com focos de alto sinal T2 • DDX – Leiomioma • Adenomioma cístico: – Foco miometrial com hemorragia excessiva – Em média > 1,0 cm – Alto sinal T2 – Envoltos por halo de baixo sinal (tecido fibroso) Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 Adenomioma cístico RM e ADENOMIOSE • Sinais indiretos (reação miometrial) – Espessamento da zona juncional • Focal ou difuso • > 12 mm – vários estudos com correlação patológica: A = 85%; E = 96% • S = apenas 63% (Bazot, et al) – Diferencial da zona juncional • Diferença entre espessura máxima e mínima na parede anterior e posterior • > 5 mm • Apenas um estudo – necessidade de validar Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 RM e ADENOMIOSE • Sinais indiretos: – Razão entre a ZJ e o miométrio • Medida isolada < 12 mm, porém espessada em relação ao resto do miométrio • Medidas no mesmo local • “Bazot, et al” (2001) – > 40% – S = 65%, E = 92% – Outros sinais • Aumento global do útero – baixa S e E Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 RM e ADENOMIOSE • “Pitfalls” – Contrações uterinas • Repetir o exame ou uso de antiespasmódico – Pseudoespesssamento do endométrio • Finas estrias de hipersinal T2 em direção ao miométrio – Primeiros dias do ciclo • Falso positivo – Presença de miomas Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213 DISCUSSÃO • Dados sugerem performance similar ao USTV – polêmico – US – variabilidade interobservador e prejudicado em caso de miomas • Limitações da RM = baixa sensibilidade – Apenas 50% com microcistos – Espessamento da ZJ • 20 a 30% não são possíveis de medir – 50% no período pós-menopausa – Miomas - dificuldades Novellas S. AJR; May 2011; 196:1206–1213
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