Liver Fibrosis in Chronic Hepatitis C Virus Infection
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Liver Fibrosis in Chronic Hepatitis C Virus Infection
Journal Club (set/2010) Ronot et al Université Paris Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale, Centre de Recherche Biomédicale Bichat-Beaujon, Paris Hôpital Beaujon, Paris University Hospital, Université Catholique de Louvain, Brussels, Belgium Thiago Franchi Nunes Orientador: Dr. Rogério Caldana Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo Departamento de Diagnóstico por Imagem Introdução • Fibrose hepática a) definição; b) morbidade associada a cirrose; c) causas principais; d) importância do estágio da doença. • Padrão de referência: histopatologia (biópsia hepática) - considerações; • Outras técnicas: - Biomarcadores sorológicos - US - RM (difusão, elastografia) - Cintilografia hepática - TC perfusão • Avaliar, prospectivamente, a utilidade da perfusão por tomografia computadorizada (TC) na diferenciação entre o grau de fibrose (mínimo x intermediária) em pacientes portadores de hepatite C crônica (HCV) virgens de tratamento. Materiais & Métodos • Estudo prospectivo (jan - ago 2007) • N = 52 pacientes; • Cada paciente submetido a TC perfusão no mesmo dia da biópsia hepática Critérios de inclusão Critérios de exclusão diagnóstico estabelecido de HCV crônica (anti-HCV, RNA HCV) idade <18 anos tratamento prévio para HCV crônica contra-indicação à TC necessidade de biópsia hepática outras causas de doença hepática crônica Perfusão por tomografia computadorizada • TC multidetectores 64 canais (LightSpeed, GE) • fase sem contraste (programação da perfusão) • parâmetros do protocolo: - 80 kVp, 100 mAs; - espessura de reconstrução 5 mm • tempo total da aquisição de 2 minutos • contraste iodado não iônico (Xenetix 350 mg/mL) - valor fixo de 40 mL (4 mL/s) • dose média efetiva de 10 mSv (4,4 - 14,5 mSv) Biópsia hepática • Realizado por radiologista (experiente em abdome); • orientada por US; • lobo hepático direito; • agulha 16 F. Análise de dados • • • Radiologista cego para dados clínicos e histopatológicos; método compartimental; parâmetros: - perfusão arterial, portal e total do fígado (mL/min/100mL); - volume de distribuição do agente de contraste (%); - tempo médio de trânsito (s). Aorta Veia Porta Fígado Análise histopatológica • Realizado por hepatopatologista (15 anos experiência); • cego aos dados bioquímicos, clínicos e de imagem; Atividade necro-inflamatória (A) Estágio de fibrose (F) A0 - ausente F0 - ausente A1 - leve F1- leve A2 - moderada F2 - moderada A3 - grave F3 - grave Grau de esteatose < 10% - leve 10 - 30% - moderada > 30% - grave Análise estatística • Teste de Mann-Whitney • Curva ROC = determinar o melhor cut-off. Teste de Mann-Whitney Teste do tipo não paramétricos Compara as médias de duas amostras independentes Equivalente paramétrico teste t-Student (compara 2 populações independentes) Parâmetros Fibrose mínima (F1) Fibrose intermediária (F2) P value Perfusão arterial (mL /min/100 mL) 31 ± 28 20 ± 10 0,158 Perfusão portal (mL /min/100 mL) 87 ± 27 138 ± 112 0,042 Perfusão total (mL /min/100 mL) 107 ± 31 169 ± 137 0,020 Volume de distribuição contraste (%) 28 ± 4 27 ± 2 0,271 Tempo médio de trânsito (s) 13 ± 5 16 ± 4 0,025 Perfusão portal Perfusão total do fígado Tempo médio de trânsito Parâmetros Fibrose mínima (F1) Fibrose intermediária (F2) P value Perfusão arterial (mL /min/100 mL) 31 ± 28 20 ± 10 0,158 Perfusão portal (mL /min/100 mL) 87 ± 27 138 ± 112 0,042 Perfusão total (mL /min/100 mL) 107 ± 31 169 ± 137 0,020 Volume de distribuição contraste (%) 28 ± 4 27 ± 2 0,271 Tempo médio de trânsito (s) 13 ± 5 16 ± 4 0,025 Cut-off = 13,4 segundos Sensibilidade 71% Especificidade 65% Conclusões • Alterações perfusionais podem ocorrer precocemente na fibrose relacionada à doença hepática crônica, e estas alterações podem ser estudadas pelo estudo tomográfico de perfusão. • O estudo tomográfico de perfusão hepática pode ser útil na distinção dos estágios leve e intermediário de fibrose. • No entanto, há muita sobreposição de dados no parâmetro proposto de “tempo médio de trânsito” nos grupos estudados, indicando que este parâmetro ainda não deve ser utilizado em estudos clínicos. Critérios de avaliação do estudo (QUADAS) Sim Não Espectro de pac. corresponde à prática clínica? X Critérios de seleção descritos com detalhes? X As desistências e exclusões foram explicadas? X O padrão referência utilizado foi apropriado? X Tempo entre os testes suficientemente curto? X Todos os pac submetidos ao padrão referência? X Testes com reprodutibilidade na prática clínica? Incerto X Cegamento para a interpretação dos resultados? X Dados clínicos semelhantes à prática clínica? X Não se aplica
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