Novas Pesquisas Redefinem o que é "Normal" na
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Novas Pesquisas Redefinem o que é "Normal" na
IX Simpósio Internacional de Amamentação e Aleitamento Materno 2014 Comunicado de Imprensa “Novas Pesquisas Redefinem o que é 'Normal' na Amamentação” Comunicado de Imprensa Novas Pesquisas Redefinem o que é "Normal" na Amamentação Quando amamento, como posso saber se estou a fazê-lo corretamente? Estará o meu bebé a receber leite suficiente? Com que frequência preciso de alimentar o meu bebé? Porque é que o bebé da minha amiga não é alimentado com a mesma frequência? Estes são os tipos de perguntas que as mães geralmente fazem num ou noutro momento da sua experiência de amamentação. Agora, graças aos novos estudos1,2 da prestigiada investigadora em aleitamento materno Jacqueline Kent, as fronteiras da amamentação "normal" foram redefinidas e estas perguntas comuns respondidas. As suas recentes análises e explorações serão apresentadas pela primeira vez no IX Simpósio Internacional de Amamentação e Aleitamento Materno da Medela, que terá lugar em abril. As suas descobertas confirmam que, de facto, não existe uma norma para a amamentação nem um padrão específico que as crianças adotam ou precisam de adotar, e muito menos um conjunto de regras que sirva como referência para a forma correta de amamentar. Esta nova investigação explica que qualquer relação de amamentação entre mãe e bebé é única, e que está sujeita a mudanças e adaptações ao longo do período de amamentação. As diferenças podem parecer extremas, mas são naturais e não necessariamente um indicador de produção de leite insuficiente ou outros problemas. As conclusões de Jacqueline Kent alterarão drasticamente a forma como os profissionais de saúde orientarão as mães no futuro, e proporcionarão um novo entendimento às famílias em processo de amamentação. Um melhor conhecimento da variabilidade e mudanças previstas nos padrões de amamentação também melhorará a confiança das mães na sua produção de leite. Os resultados mostram que: • • Os bebés em amamentação conseguem controlar a sua ingestão de leite de modo a que esta corresponda ao seu apetite e ritmo de crescimento. Eles ingerem o que precisam. Bebés exclusivamente amamentados exibem geralmente uma grande variedade de padrões de amamentação. Entre o primeiro e o sexto mês de aleitamento, os bebés amamentados mamam menos vezes, mas mais e mais rápido, mantendo a ingestão diária total de leite constante. As descobertas da investigadora realçam as mudanças nos padrões de amamentação durante o percurso individual do bebé, por vezes exibindo alterações de mês para mês. Mas demonstram também que entre bebés existe uma grande variedade de padrões de amamentação e que estes não precisam de conformar-se a uma média. A grande variabilidade na frequência e volume de ingestão do bebé saudável exclusivamente amamentado entre o primeiro e o sexto mês pode ser expressa da seguinte forma: IX Simpósio Internacional de Amamentação e Aleitamento Materno 2014 Comunicado de Imprensa “Novas Pesquisas Redefinem o que é 'Normal' na Amamentação” • • • • 4-13 – número de sessões de amamentação por dia 12-67 minutos – duração de uma sessão de amamentação 54-234 ml – volume de leite consumido numa sessão de amamentação 478-1356 ml – volume de leite consumido num período de 24 horas Todos os bebés monitorizados durante o estudo exibiram um crescimento normal, de acordo com os gráficos de crescimento da Organização Mundial da Saúde. Em todas as idades existe uma grande variedade no número de mamadas diárias, mas em média a frequência diminui entre o primeiro e o sexto mês, após o qual estabiliza. Do mesmo modo, existe uma grande variedade na duração de cada sessão de amamentação em todas as idades, mas em média a duração diminui entre o primeiro e o sexto mês. Este conhecimento proporcionará, sem dúvida, as evidências necessárias para transmitir confiança aos profissionais de saúde em diversas situações de amamentação, bem como autoconfiança às mães no seu papel. A comunidade lactante deve retirar deste estudo a ideia de que as mudanças nos comportamentos de amamentação do bebé são perfeitamente normais, tal como são normais as diferenças entre os bebés. Não são um indicador de produção insuficiente de leite. A escassez de leite é frequentemente citada como uma das razões para as mães deixarem de amamentar; a preocupação com o facto de o bebé poder não estar a receber leite suficiente é natural. As mães pensam que o facto de o seu bebé estar a alimentar-se mais frequentemente é um sinal de que este não está a receber leite suficiente, mas graças a Jacqueline Kent sabemos que não é necessariamente assim. O novo trabalho de Kent é um estudo verdadeiramente inovador na área do aleitamento, que sem dúvida pode esclarecer alguns mitos sobre a amamentação e contribuir para continuar a educar mães e profissionais de saúde acerca do percurso de amamentação. ENDS Referências: 1. Kent,J.C. et al. Volume and frequency of breastfeeds and fat content of breastmilk throughout the day. Pediatrics 117, e387-e395 (2006). 2. Kent,J.C. et al. Longitudinal changes in breastfeeding patterns from 1 to 6 months of lactation. Breastfeeding Medicine 8, 401-407 (2013). Acerca da Dra. Jacqueline Kent: Iniciou a sua carreira académica com uma licenciatura em ciências na University of Western Australia. Em 1986, foi nomeada investigadora auxiliar na mesma universidade, integrando o Grupo Hartmann de Pesquisa sobre Aleitamento Humano. Em 1999, terminou o seu doutoramento acerca do cálcio no leite e trabalha atualmente no grupo como investigadora e professora auxiliar. IX Simpósio Internacional de Amamentação e Aleitamento Materno 2014 Comunicado de Imprensa “Novas Pesquisas Redefinem o que é 'Normal' na Amamentação” No Grupo Hartmann de Pesquisa sobre Aleitamento Humano, Jacqueline investiga a bioquímica e fisiologia do aleitamento e da amamentação nos bebés. O objetivo do grupo é perceber como funciona exatamente o processo de aleitamento de modo a proporcionar uma base de evidências que permita melhorar o tratamento de problemas de saúde em mães lactantes e encorajar outras mães a amamentar. Jacqueline é autora de 36 artigos em publicações científicas, 7 recensões críticas e foi convidada a fazer apresentações a parteiras e consultores em amamentação e aleitamento em conferências locais, nacionais e internacionais. É mãe de duas filhas que foram amamentadas. Contacto Martin Elbel, Medela AG, Diretor de Comunicação Corporativa [email protected], Telefone +41 41 769 54 37 (Escritório), +41 79 881 78 28 (Telemóvel) A Medela: Fundada por Olle Larsson, em 1961, e com sede no cantão de Zug, na Suíça, a Medela pertence à Fundação da Família Larsson-Rosenquist e continua a crescer liderada pela família Larsson. A Medela concentra a sua atividade em duas divisões: "Aleitamento Materno", onde lidera o desenvolvimento e produção de produtos para a amamentação, e "Healthcare", onde concebe e fabrica soluções tecnológicas altamente inovadoras no campo da aplicação médica de vácuo. A Medela conduz investigação fundamental em colaboração com os melhores cientistas, profissionais e universidades da área da medicina, utilizando os resultados da pesquisa para desenvolver os seus produtos. A Medela tem 17 filiais na Europa, América do Norte e Ásia e distribui os seus produtos em mais de 90 países, em colaboração com parceiros independentes. A empresa emprega cerca de 1500 pessoas em todo o mundo, 330 das quais trabalham no cantão de Zug. www.medela.com
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