INFORME OPEU – MAIO 2011, n° 1 SEGURANÇA
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INFORME OPEU – MAIO 2011, n° 1 SEGURANÇA ABBAS PEDE APOIO DE ORGANIZAÇÃO JUDAICA JUNTO AO CONGRESSO 8 DE MAIO DE 2011 O líder palestino Mahmoud Abbas pediu à J Street, organização judaica nos EUA, que advogue junto ao Congresso pela manutenção da assistência financeira aos palestinos. Abbas teme que a ajuda seja cortada após a recente reconciliação entre Fatah e Hamas, embora garanta que membros do novo governo sejam tecnocratas sem filiação com nenhuma das duas facções. O pedido a um grupo judaico chega a ser uma ironia, uma vez que a situação financeira do governo palestino se agravou quando Israel suspendeu o repasse de impostos e taxas em protesto à reconciliação. Jeremy Ben-Ami, presidente da J Street, considerada próIsrael e pacifista, prometeu levar ao Congresso a mensagem de que esta possa ser a última oportunidade de negociação com um líder palestino disposto a estabelecer um processo de paz com Israel. Como o Hamas é considerado um grupo terrorista pelos EUA, muitos congressistas mostram-se reticentes. Na última sexta-feira, 27 senadores enviaram uma carta a Barack Obama, urgindo pela suspensão da assistência à coalizão, a menos que o Hamas renuncie à violência. O governo dos EUA prefere, no entanto, esperar para ver se a reaproximação representa um obstáculo ao processo de paz, conforme as previsões das autoridades israelenses. A secretária de Estado Hillary Clinton também tem pressionado Israel nas últimas semanas pela liberação dos repasses. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é esperado em Washington no fim de maio, onde deverá ser recebido na Casa Branca e em audiência no Congresso. O motivo da visita é incerto, mas especula-se que seja sobre a retomada das negociações de paz. ÍNDIA EXCLUI EUA DE LICITAÇÃO PARA COMPRA DE CAÇAS 10 DE MAIO DE 2011 Os EUA perderam a maior venda de aviões militares das últimas duas décadas, após as empresas Boeing e Lockheed Martin serem excluídas da licitação do governo indiano. A transação, estimada em US$ 12 bilhões para a compra de 126 caças, era tida como chave na parceria de defesa entre Índia e EUA. Autoridades indianas alegam que a decisão se deve ao fato de os EUA não serem um fornecedor confiável: além de já terem aplicado embargos à Índia no passado, o país costuma condicionar o fornecimento de peças ao atendimento de outras exigências. Uma segunda razão seriam as restrições excessivas aos usuários finais, vistas pelos indianos como desrespeito à soberania. Além disso, o governo indiano determina que fabricantes externos invistam parte do valor em produção na Índia. O problema é que o governo dos EUA impõe às suas empresas controles sobre exportação de tecnologia de equipamentos INFORME OPEU – MAIO 2011, n° 1 estratégicos. As duas companhias que continuam na disputa são a francesa Rafale e o consórcio europeu Typhoon, escolhidos por oferecerem transferência de tecnologia e melhor desempenho das aeronaves. Embora os motivos alegados pela Índia sejam técnicos, a notícia repercutiu mal em Washington e pode ter causado a saída do embaixador dos EUA, Timothy Roemer, que pediu demissão no mesmo dia do anúncio. A exclusão também decepcionou Barack Obama, que fez um esforço diplomático por este e outros acordos de defesa em sua última viagem ao país em novembro de 2010. Na ocasião, Obama chegou a declarar apoio oficial à candidatura da Índia a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. REPUBLICANOS PLANEJAM AUMENTAR PODER DE OBAMA CONTRA O TERROR 10 DE MAIO DE 2011 A ação contra bin Laden elevou a aprovação da política de Obama contra o terrorismo para 72%, segundo o Instituto Gallup, e atenuou a insatisfação da oposição. O presidente vinha sendo criticado por “liderar pela retaguarda” e os republicanos planejavam usar o termo, utilizado por um dos conselheiros da Casa Branca em entrevista à revista New Yorker, como um slogan para minar a campanha à reeleição. Ao eliminar o maior inimigo do país, Obama enfraquece esses argumentos e afasta a comparação com o ex-presidente Jimmy Carter, considerado um desastre em política externa. A administração, no entanto, pretende desvincularse da imagem unilateralista do governo anterior, mesmo mantendo a luta contra o terror e seu principal recurso jurídico de combate: a Autorização para Uso da Força Militar (AUMF). A resolução foi criada por George W. Bush em 2001 para combater grupos ligados ao 11 de setembro, mas republicanos acreditam que o instrumento seja insuficiente diante da descentralização do terrorismo. Buck McKeon (R-CA), presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara, pretende propor a extensão da AUMF a quaisquer grupos terroristas, incluindo a medida em uma lei de autorização de defesa a ser debatida no comitê na quarta-feira, 11. Chris Anders, da organização de direitos civis American Civil Liberties Union, condenou o plano por transferir do Congresso para o poder executivo enorme autoridade e liberdade de ação. Membros da administração não comentaram a ideia, mas representantes democratas, como Adam Smith (D-WA), mostraram preocupação com a possível linguagem usada por McKeon. 2 INFORME OPEU – MAIO 2011, n° 1 ECONOMIA ENCONTRO CHINA-EUA DISCUTE CÂMBIO E ABERTURA DE MERCADO 10 DE MAIO DE 2011 Autoridades dos dois países discutiram o comércio bilateral no terceiro Diálogo Estratégico e Econômico China-EUA, ocorrido em Washington nos dias 9 e 10 de maio. A importância da relação comercial diminuiu o tom das críticas às políticas econômicas chinesas, mas elas não desapareceram. O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, reafirmou a preocupação dos EUA com a moeda chinesa desvalorizada. Embora a China já tenha encerrado o congelamento do câmbio há um ano, valorizando o yuan em 5% frente ao dólar, autoridades dos EUA expressaram desejo por um processo mais rápido. Isto pode ocorrer, independentemente da pressão externa, para controlar a inflação doméstica e reduzir o custo das importações. As autoridades dos EUA destacaram a necessidade de abertura dos mercados chineses a empresas e investimentos externos. O secretário de Comércio, Gary Locke, já havia declarado que as políticas de inovação nacional são o principal desafio para o acesso ao mercado chinês, pois expulsam companhias estrangeiras da indústria e impõem transferências de tecnologia inaceitáveis para se operar na China. A política de acesso preferencial dos produtos criados com tecnologia e propriedade intelectual chinesa ao mercado de compras governamentais da China é acusada de ser uma ferramenta de auxilio para as firmas nacionais. Zhang Xiaoqing, diretor da Comissão Chinesa de Reforma e Desenvolvimento, garantiu que as compras governamentais foram separadas do programa de inovação. A China reafirmou que não usará compras governamentais para proteger empresas chinesas em detrimento de empresas dos EUA. RELATÓRIOS TRAZEM INCERTEZAS SOBRE RECUPERAÇÃO ECONÔMICA 6 DE MAIO DE 2011 Dois relatórios divulgados no começo de maio trazem resultados diferentes do esperado, com maior criação de empregos e menor crescimento do PIB, e apontam uma situação econômica ainda volátil. Segundo relatório do Departamento do Trabalho, divulgado em 6 de maio, o total de novos postos de trabalho foi de 244 mil: o setor privado contratou 268 mil pessoas, enquanto o setor público demitiu 24 mil pessoas para diminuir gastos e controlar o déficit. O resultado supera a previsão de 185 mil novos empregos para abril. Mesmo assim, o desemprego cresceu de 8,8% em março para 9% em abril. Ainda há 13,7 milhões de desempregados nos EUA, dos quais 5,8 milhões há seis meses ou mais. Mesmo com o aumento da oferta de empregos, o índice aumentou, pois, a partir dos primeiros sinais de recuperação da economia, mais pessoas buscam vagas no mercado de trabalho. A maioria dos empregos gerados veio do varejo, mas também dos setores de serviços, assistência médica e lazer. Estes dados surgem poucos dias após o Departamento de Comércio ter divulgado, em 28 de abril, números sobre o crescimento do PIB de 1,8% 3 INFORME OPEU – MAIO 2011, n° 1 no primeiro trimestre. Houve uma diminuição do índice, que havia sido de 3,1% nos últimos meses de 2010. Vários fatores foram apontados como causa da desaceleração: aumento no preço do petróleo, queda do investimento no setor imobiliário, cortes de gastos governamentais e danos causados pelas nevascas. Devido à natureza esporádica desses eventos, espera-se que o crescimento seja mais rápido nos próximos meses, embora se saiba que há um longo caminho para a recuperação total de crise. VISITA DE PRESIDENTE PANAMENHO FINALIZA ACORDO DE LIVRE-COMÉRCIO 4 DE MAIO DE 2011 A visita do presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, à Casa Branca, em 28 de abril, possibilitou o término das negociações do acordo de livrecomércio entre os dois países. Michael Froman, assessor-adjunto de segurança nacional para economia internacional, afirmou que o acordo prevê a eliminação de tarifas sobre 87% das exportações dos EUA para o Panamá. A pressão tem sido forte: grandes empresas mostram-se interessadas nos investimentos decorrentes das melhorias do Canal do Panamá, previstas em US$ 5,3 bilhões. O compromisso de transparência fiscal entre os dois governos, aprovado poucos dias antes, foi essencial para o sucesso da reunião. Miriam Sapiro, representante comercial adjunta dos EUA, afirmou que o acordo de transparência e as medidas fiscais adotadas pelo Panamá mostram seriedade e dedicação do país em combater a lavagem de dinheiro e a reputação de paraíso fiscal. Todavia, alguns democratas, representantes de sindicatos e outros grupos mantêm suspeitas sobre o tratado e apontam para o risco de aumento do desemprego. Tais críticos apontam que, quando candidato, Obama se opôs aos acordos com Panamá, Colômbia e Coreia do Sul criados no governo anterior e agora no centro de sua agenda comercial. A mudança se deve à meta de dobrar as exportações até 2014, criando empregos na agricultura, na produção de manufaturados e em serviços financeiros. Depois de receber o acordo, o Congresso deverá iniciar o período de audiências e debates para sua apreciação. Christopher Wenk, lobista da Câmara de Comércio dos EUA, prevê que este seja o “verão do comércio” no país, com iniciativas para aprovação dos três acordos de livrecomércio. 4 INFORME OPEU – MAIO 2011, n° 1 POLÍTICA OBAMA DEFENDE REFORMA DA LEGISLAÇÃO DE IMIGRAÇÃO 11 DE MAIO DE 2011 O presidente Obama iniciou uma nova onda de debates sobre imigração em discurso no dia 10. Para o presidente, a reforma é um imperativo econômico, que fortaleceria a classe média por meio do aumento de salários, atualmente deprimidos pela existência de mão-de-obra ilegal. Além disso, a reforma promoveria competitividade e inovação, ao permitir que estudantes formados permanecessem no país. Obama ressaltou a segurança da fronteira com o México e disse pretender dar ênfase a fontes de fundos para investimentos nas áreas de fronteira, a punições para empresas que contratam trabalhadores sem documentos, à simplificação do processo de imigração e à criação de um caminho para cidadania. Obama também defendeu o DREAM Act, em consonância com democratas no Senado. O Ato legalizaria a situação de imigrantes trazidos aos EUA antes dos 16 anos, no país há pelo menos cinco, e que tenham concluído o equivalente ao ensino médio, desde que ingressem na universidade ou no serviço militar por no mínimo dois anos. Apresentada no Senado em 2010, a proposta foi derrotada por um filibuster republicano, ou seja, democratas não conseguiram angariar os 60 votos necessários para levar a medida à votação. Embora o líder da maioria na Câmara, Eric Cantor (R-VA), tenha criticado o presidente por ter desviado do assunto da situação fiscal do país, a Câmara de Comércio dos EUA elogiou Obama, defendendo que a reforma da imigração está diretamente ligada à recuperação econômica. A reforma é uma reivindicação do eleitorado latino, que forma grande parte da base de apoio democrata e seria crucial na campanha presidencial de 2012. BOEHNER VINCULA DÍVIDA A CORTE DE GASTOS 11 DE MAIO DE 2011 No último dia 9, o porta-voz da Câmara John Boehner (R-OH) explicitou pela primeira vez suas expectativas nas discussões sobre orçamento e limite da dívida. Em discurso proferido no Clube Econômico de Nova York, Boehner declarou que o aumento do limite de endividamento do governo federal terá de estar vinculado a cortes de gastos, em razão até maior do que 1 para 1. O porta-voz desafiou o governo a cortar trilhões dos gastos públicos, pois aumentar o limite da dívida sem que haja cortes seria uma irresponsabilidade. Boehner também reiterou sua posição de que tudo pode ser negociado para redução do déficit, com exceção de aumento de impostos. Citou, ainda, a necessidade de revisão do Medicare, sinalizando a posição do partido em reestruturar o programa. Em resposta, o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que posições maximalistas não levam a acordos. O líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV) também criticou a posição intransigente do republicano. O discurso polariza o debate sobre a situação fiscal no momento em que os partidos buscam algum tipo de consenso. Desde a semana passada, o vice-presidente Joe Biden vem liderando um grupo 5 INFORME OPEU – MAIO 2011, n° 1 bipartidário de negociações sobre os temas. Muitos duvidam da eficácia dessas reuniões, sobretudo depois do discurso de Boehner colocar objetivos quase inatingíveis para os republicanos participantes do grupo, dentre eles o líder da maioria na Câmara, Eric Cantor (R-VA). Alguns consideram que, ao traçar metas tão ambiciosas, Boehner procura apenas aplacar o Tea Party, ala mais conservadora do partido. AUMENTO NA ARRECADAÇÃO ALIVIA PRESSÃO SOBRE DÍVIDA 6 DE MAIO DE 2011 O Departamento do Tesouro anunciou um aumento maior do que o esperado na receita fiscal, na última segunda-feira, 2 de maio. A melhora alivia a pressão sobre o aumento do limite da dívida do governo federal. A última rodada de captação do Tesouro deverá encerrar-se em 16 de maio, quando o governo atingirá o limite de endividamento estipulado em US$ 14,29 trilhões. Sem poder recorrer a novas emissões, estima-se que o governo precisará mobilizar US$ 125 bilhões por mês para pagar o que deve. A arrecadação inesperada e novas medidas emergenciais anunciadas pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner, permitirão que o governo continue honrando seus compromissos até 2 de agosto sem necessidade de alteração do limite da dívida pelo Congresso; a previsão anterior era de que o Tesouro faria pagamentos até julho. Geithner destacou que deverá fazer uso de aproximadamente US$ 100 bilhões que o Tesouro tem depositado no Federal Reserve, além de suspender US$ 232 bilhões em programas de empréstimos especiais (em sua maioria para estados e municípios) para pagar despesas operacionais. Embora isso forneça mais tempo para as negociações no Congresso, o secretário mostrou-se preocupado caso uma decisão não seja tomada a tempo. O governo seria obrigado a declarar moratória, tendo como consequência atrasos ou cancelamentos de salários de funcionários públicos, incluindo militares, e de benefícios de aposentados e desempregados, entre outros. O governo também suspenderia os pagamentos de juros da dívida pública, causando pânico nos mercados internacionais e elevando as taxas pagas pelos EUA em futuras captações. ENERGIA REID ESTUDA REVOGAR SUBSÍDIOS AO PETRÓLEO 10 DE MAIO DE 2011 O líder da maiora no Senado, Harry Reid (D-NV), pretende levar à votação na próxima semana proposta de lei que revoga incentivos fiscais às principais empresas petrolíferas. A medida resultaria em uma economia de cerca de US$21 bilhões em 10 anos. A nova legislação pode surgir de dois projetos diferentes. O primeiro, do senador Max Baucus (D-MT), sugere redirecionar os incentivos para projetos de energia limpa. O problema desse plano é que os republicanos poderiam acusar os democratas de privilegiar um tipo específico de setor energético. A outra propos- 6 INFORME OPEU – MAIO 2011, n° 1 ta, apresentada no dia 10 pelo senador Robert Menendez (D-NJ), sugere que o dinheiro seja destinado à redução do déficit. Nesse caso, poderia ocorrer um desconforto entre os democratas, já que alguns são favoráveis a utilizar a verba para financiar energia limpa. Antes de levar a proposta final ao plenário, Reid terá que decidir qual projeto apoiar. O líder deve esperar pela audiência no Comitê de Finanças do Senado, prevista para amanhã, na qual é esperada a participação de representantes das cinco principais empresas afetadas: Exxon Mobil, BP, Chevron, ConocoPhillips e Royal Dutch Shell. Independentemente do projeto escolhido, os executivos se consideram injustiçados em ambos os casos. Para congressistas como Menendez, o resultado financeiro dessas empresas não justifica a reclamação: o lucro no último trimestre foi de US$ 35,8 bilhões, o maior desde 2008. De acordo com pesquisa feita pelo site Politico a pedido de organizações ambientais, 73% do público, descontentes com o aumento do preço da gasolina, são favoráveis aos cortes. SUBSÍDIO AO ETANOL TENDE A DIMINUIR OU ACABAR 4 DE MAIO DE 2011 Às vésperas da votação sobre o corte de incentivos para a indústria de petróleo e gás, a batalha pelos subsídios ao etanol também ganha espaço no Congresso. Representantes de estados produtores de milho defendem a manutenção de US$ 5 bilhões em incentivos do governo, mesmo que para isso seja preciso alterar o cálculo do benefício. Os senadores Chuck Grassley (R-IO) e Kurt Conrad (D-ND) pretendem introduzir uma legislação bipartidária que transformaria o benefício de US$ 0,45 por galão em um crédito variável. Para 2012, o valor do crédito seria fixo em US$ 0,20 e para 2013, em US$ 0,15. Após esse período, o valor do subsídio flutuaria de acordo com o preço do petróleo. O crédito máximo chegaria a US$ 0,30 caso o preço do barril de petróleo caísse abaixo de US$ 50. Por outro lado, o crédito seria totalmente extinto se o preço do barril ultrapassasse US$ 0,90. Entre essas duas faixas, haveria uma variação do benefício. O plano parece ser um reconhecimento da necessidade de mudar a forma como o incentivo é concedido. No dia anterior, Diane Feinstein (D-CA) e Tom Coburn (R-OK) apresentaram outra legislação para conseguir justamente o contrário: eliminar os subsídios completamente. Segundo Feinstein, a indústria de etanol está inundada de incentivos desnecessários. Como os benefícios são concedidos às refinarias de petróleo que adicionam etanol à gasolina, essa política manteria o país dependente de petróleo, prejudicaria o meio ambiente e aumentaria o preço dos combustíveis. 7
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