Apresentação - Província BSP

Transcrição

Apresentação - Província BSP
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|||| Abrindo
Abrindo Espaços
Espaços e
e criando
criando Laços!
Laços!
ANO I | Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - Província BSP | 38a Edição - 18/04/14
O
Apresentação
Domingo da Divina Misericórdia é denso de significado. Deus se manifesta enquanto
misericórdia e qualifica-se pela misericórdia. Ele que fez bem todas as coisas (cf. Gn
1,4.10.12.18.21.25), com a criação humana fez algo muito bom e belo (cf. Gn 1,31).
Sem renunciar à divindade, mas aos seus privilégios, Jesus assumiu a humanidade, em tudo igual a nós,
menos no pecado (cf. Hb 4,15). E, como tal, fez bem todas as coisas (cf. Mc 7,37), passou pela terra fazendo
o bem (cf. At 10,38).
A língua portuguesa oferece interessantes endereços para compreensão de “misericórdia”: a) Miser +
Cor que significa ter coração para quem é menos afortunado, mais mísero. b) Contudo, a etimologia do
termo aponta para sentido mais profundo. Provém de mittere
miteri
miseri ( = enviar) + cor
cordia (corações). Logo, enviar, disponibilizar o coração à cada nova pessoa encontrada, coração original
e total para cada qual, como se tivesse tantos corações quantas são as pessoas encontradas. Isso, em Jesus
já é perfeito; por nós, ainda a ser feito. É ideal máximo: “sejam misericordiosos como o Pai de vocês é
misericordioso” (Lc 6,36).
Neste Domingo a Igreja Católica celebra a Festa da Divina Misericórdia. Papa João Paulo II
instituiu-a em 23 de maio de 2000. A origem, porém, encontra-se no próprio Deus, embora as experiências
místicas de Santa Faustina Kowalska lhe tenham oferecido os atuais contornos.
A solenidade será marcada pela canonização de dois Papas: João XXIII e João Paulo II.
“Ajuda-me, Senhor, que minhas mãos possam ser misericordiosas e cheias de boas ações. Eu só
sei fazer o bem ao próximo, tomar sobre mim o trabalho mais pesado. Ajuda-me, que o meu pé possa ser
misericordioso, para que eu possa correr para ajudar o meu próximo, vencendo a própria fadiga e cansaço.
Meu verdadeiro descanso está a serviço dos outros. Ajuda-me, Senhor, que meu coração seja misericordioso,
para que eu possa sentir em mim todos os sofrimentos dos outros...” (Santa Faustina, Diário nº 163).
O que nos oferece a misericórdia divina, nesta edição? Em dimensões eclesiais e congregacionais:
a palavra de Papa Francisco na Vigília Pascal (nº 03) e uma denúncia das violentas perseguições aos
cristãos na Síria (nº 04). Partilhamos o comunicado de P. Cláudio Weber (nº 05), os ecos do Oriente, na
palavra de P. Daniel (nº 06) e como viver na Alemanha segundo Fr. Max (nº 07).
Ao interno da Província: o chamado à vida, para além da morte, para P. Luizinho (nº 08-09) e
o convite a formar ter opinião no entender de P. Zezinho (nº 07). Abrimos nova seção sobre a teologia e
devoção de P. Zezinho feitas poesia e canção, a começar de uma bela síntese do ser e obrar de Jesus Cristo
em Um Certo Galileu (nº 08). Depois de longo silêncio, um recado de Prof. William (nº 09) e alguns saberes
e sabores que ajudam a viver (nº 10).
P. Mariano,SCJ.
Dehonianos ........................................
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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
Nesta
Igreja e Congregação
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ç
i
Ed
Palavra de Papa Francisco
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Que Páscoa!
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Comunicação da P. Cláudio Weber, SCJ
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Ecos do Oriente: escreve P. Daniel, SCJ
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Como se curte Alemanha,
segundo Fr. Maximiliano
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Província BSP e Distrito BSL
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Para onde a vida chama:
P. Luizinho e P. Silvestre
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P. Zezinho, 50 anos de Evangelização:
Tenha opinião!
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Teologia e devoção
vertidas em poesia e canção
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Prof. William: “Deus é mundial!”
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Saberes e sabores...
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........................................ Dehonianos
|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
Palavra de Papa Francisco
O
Homilia do papa Francisco na Vigília Pascal (19/04/2014)
Evangelho da ressurreição de Jesus Cristo começa referindo o caminho das mulheres
para o sepulcro, ao alvorecer do dia depois do sábado. Querem honrar o corpo do
Senhor e vão ao túmulo, mas encontram-no aberto e vazio. Um anjo majestoso diz-lhes:
«Não tenhais medo!» (Mt 28, 5). E ordena-lhes que levem esta notícia aos discípulos: «Ele ressuscitou dos
mortos e vai à vossa frente para a Galileia» (28, 7). As mulheres fogem de lá imediatamente, mas, ao
longo da estrada, sai-lhes ao encontro o próprio Jesus que lhes diz: «Não temais. Ide anunciar aos meus
irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão» (28, 10).
Depois da morte do Mestre, os discípulos tinham-se
dispersado; a sua fé quebrantara-se, tudo parecia ter acabado:
desabadas as certezas, apagadas as esperanças. Mas agora,
aquele anúncio das mulheres, embora incrível, chegava como um
raio de luz na escuridão. A notícia espalha-se: Jesus ressuscitou,
como predissera... E de igual modo a ordem de partir para a
Galileia; duas vezes a ouviram as mulheres, primeiro do anjo,
depois do próprio Jesus: «Partam para a Galileia. Lá Me
verão».
A Galileia é o lugar da primeira chamada, onde
tudo começara! Trata-se de voltar lá, voltar ao lugar da primeira
chamada. Jesus passara pela margem do lago, enquanto os pescadores estavam a
consertar as redes. Chamara-os e eles, deixando tudo, seguiram-No» (cf. Mt 4, 18-22).
Voltar à Galileia significa reler tudo a partir da cruz e da vitória. Reler tudo – a pregação, os
milagres, a nova comunidade, os entusiasmos e as deserções, até a traição – reler tudo a partir do fim, que
é um novo início, a partir deste supremo ato de amor.
Também para cada um de nós há uma «Galileia», no princípio do caminho com Jesus. «Partir
para a Galileia» significa uma coisa estupenda, significa redescobrirmos o nosso Batismo como fonte viva,
tirarmos energia nova da raiz da nossa fé e da nossa experiência cristã. Voltar para a Galileia significa
antes de tudo retornar lá, àquele ponto incandescente onde a Graça de Deus me tocou no início do caminho.
É desta fagulha que posso acender o fogo para o dia de hoje, para cada dia, e levar calor e luz aos meus
irmãos e às minhas irmãs. A partir daquela fagulha, acende-se uma alegria humilde, uma alegria que não
ofende o sofrimento e o desespero, uma alegria mansa e bondosa.
Na vida do cristão, depois do Batismo, há também uma «Galileia» mais existencial: a experiência
do encontro pessoal com Jesus Cristo, que me chamou para O seguir e participar na sua missão. Neste
sentido, voltar à Galileia significa guardar no coração a memória viva desta chamada, quando Jesus
passou pela minha estrada, olhou-me com misericórdia, pediu-me para O seguir; recuperar a lembrança
daquele momento em que os olhos d’Ele se cruzaram com os meus, quando me fez sentir que me amava.
Hoje, nesta noite, cada um de nós pode interrogar-se: Qual é a minha Galileia? Onde é a minha
Galileia? Lembro-me dela? Ou esqueci-a? Andei por estradas e sendas que ma fizeram esquecer. Senhor,
ajudai-me! Dizei-me qual é a minha Galileia. Como sabeis, eu quero voltar lá para Vos encontrar e deixarme abraçar pela vossa misericórdia.
O Evangelho de Páscoa é claro: é preciso voltar lá, para ver Jesus ressuscitado e tornar-se
testemunha da sua ressurreição. Não é voltar atrás, não é nostalgia. É voltar ao primeiro amor, para
receber o fogo que Jesus acendeu no mundo, e levá-lo a todos até aos confins da terra.
«Galileia dos gentios» (Mt 4, 15; Is 8, 23): horizonte do Ressuscitado, horizonte da Igreja; desejo
intenso de encontro... Ponhamo-nos a caminho!
Rádio Vaticano, enviada por P. Walmor, SCJ.
Dehonianos ........................................
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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
Que Páscoa!
Enquanto para nós a Paixão/Morte/Ressurreição de Jesus é feita de pequenos sacrifícios, há cristãos que
pela fé e amor ao Crucificado/Ressuscitado, fazem o sacrifício total de sua vida.
A
Rádio Vaticano publicou entrevista com freira nesta Sexta-feira Santa,
dia que a Igreja lembra a crucificação de Cristo pelo mundo. Na foto, a
encenação da Paixão de Cristo em Barcarena (PA).
Cristãos que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram
crucificados por jihadistas nesta sexta-feira na Síria, denunciou uma freira síria à Rádio
Vaticano. De acordo com a irmã Raghid, ex-diretora da escola do patriarcado gregocatólico de Damasco, e que agora vive na França, “em cidades ou vilas ocupadas por
elementos armados, os jihadistas e todos os grupos extremistas muçulmanos oferecem aos
cristãos a shahada (a fé muçulmana) ou a morte. Em alguns casos pediram resgate”.
“Por ser impossível renunciar à sua fé, sofreram o martírio. E o martírio de uma maneira
extremamente desumana, de extrema violência. Em Maalula, por exemplo, crucificaram dois
jovens porque eles recusaram a shahada”. “Em outra ocasião, um jovem foi crucificado em
frente a seu pai, que foi morto em seguida. Isso aconteceu em Abra, na zona industrial na
periferia de Damasco”, relatou.
De acordo com ela, depois dos massacres, os jihadistas “pegaram as cabeças das
vítimas e jogaram futebol com elas”, e ainda levaram os bebês das mulheres e “os penduraram
em árvores com os seus cordões umbilicais”.
A Rádio Vaticano publicou esta entrevista nesta Sexta-feira Santa, dia que a Igreja
lembra a crucificação de Cristo em Jerusalém. Enquanto a guerra civil cria espaço para
massacres cometidos por todas as partes, a minoria cristã se posiciona a favor do regime de
Bashar al-Assad, temendo justamente os islâmicos.
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........................................ Dehonianos
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Comunicação de P. Cláudio Weber, SCJ
Junto ao comunicado, P. Cláudio nos envia as conferências e alocuções da Conferência Latino
Americana, realizada em Santiago do Chile (30/09 – 04/10 de 2013). Anexaremos, à
presente edição de Espaços e Laços, os referidos conteúdos.
Caros Superiores,
E
spero que cada um tenha tido uma boa festa de Páscoa,
com renovada esperança e novo compromisso de empenharse em favor da vida plena trazida por Cristo.
2. Envio a todos as alocuções e conferências pronunciadas durante
a Conferência Continental de Santiago. Só as envia agora, porque p.
Bressanelli não havia entregue o seu texto, mas o havia prometido.
Recebi-o há pouco. Todos os participantes lembram bem quanto as
conferências foram apreciadas. Podem ser retomadas em encontros de
comunidades, em reflexões nas casas de formação e retiros espirituais. O texto de
Bressanelli é o mais longo, mas certamente vale a pena dedicar um pouco do nosso tempo a
uma leitura atenta. Esta leitura poderia ser recomendada especialmente aos que no Sul do
Brasil vão acompanhar o retiro espiritual que ele orienta em meados de maio.
3. Sobre o Encontro da Família Dehoniana em maio, informo que a América latina
será representada por: P. José Luís de Gouvea (Coordenador, da BSP), Ida Coelho (Rio de
Janeiro), Ildefonso e Angelina Dalcegio (Jaraguá do Sul), Marli Fin (Boa Vista do Buricá), P.
Pedro da Silva Moura (BRE), P. Alexandro Quintero (VEN). Víctor e Lilian (Resistencia ARG)
enviam um vídeo sobre a sua experiência de passagem da juventude dehoniana ao grupo
de leigos dehonianos adultos.
Viajo esta tarde a Lisboa para participar da Semana da Província.
Na alegria da Páscoa, uma cordial saudação a todos,
P. Cláudio Weber, SCJ.
Dehonianos ........................................
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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
Ecos do Oriente: escreve P. Daniel, SCJ
Cagayan de Oro (Filipinas), 20 de Abril de 2014.
Prezado Confrade,
Feliz Páscoa!
O
Além dos votos de Feliz Páscoa, desejo partilhar
um pouco sobre a Missão Ásia. Depois de passar
quase 5 meses nos Estados Unidos estudando inglês
e 3 meses aqui nas Filipinas para a formação de nossa Comunidade
Missionária – durante este período recebemos um Conselheiro Geral
(Padre Paul Sugino), tivemos inúmeras formações, nos conhecemos e
discutirmos assuntos teóricos e práticos referentes à Missão – estou
de malas prontas para ir para China com meus confrades. Então,
agora é oficial, dia 25 de abril, 15h30 no horário local, se Deus
quiser, chegaremos em Macau para começar nossa missão no
país mais populoso de mundo.
A princípio chegaremos e permaneceremos em Macau. Isso porque o
bispo local prontamente nos acolheu com alguns projetos, ofereceu dois apartamentos e um
curso de línguas para duas pessoas em Hong Kong. Além disso, a cidade não tem tanta interferência do
governo e assim poderemos fazer alguns trabalhos pastorais como termos um local de referência um pouco
mais seguro para reuniões e outras necessidades. Entretanto, para nos acolher, o bispo fez duas exigências:
um padre fluente em português para celebrar missas e auxiliá-lo na redação do periódico local e um
professor universitário.
Para atendermos este pedido, o professor será nosso padre argentino e como temos dois padres
que falam português - além de mim, um outro de Portugal -, precisávamos escolher apenas um. Como Macau
até pouco mais de 10 anos era colônia portuguesa, fomos aconselhados a não enviar um padre de Portugal
(isso poderia gerar conflitos com o clero e a população local). Sendo assim, o meu nome foi indicado para
ficar na cidade. Então, devo ficar na chamada “Las Vegas Asiática” (isso devido grande número de cassinos
no local) juntamente com o padre argentino e outro indonesiano, que possui apenas 8 meses de sacerdócio
e será meu companheiro no curso de Cantonês.
Estamos nos programando para ficarmos todos em Macau até Agosto. Depois disso 3
confrades permanecerão na cidade e os outros 4 irão para Beijing. Sobre aqueles que ficarão em Macau,
o padre argentino deverá estudar Mandarim em Guangdong (cidade na divisa com Macau), enquanto
eu devo passar a semana estudando cantonês em Hong Kong e voltar apenas aos finais de semana para
trabalhos pastorais em Macau. Já nossos confrades que irão para Beijing, prudentemente, irão morar em
dois diferentes apartamentos e estudarão em diferentes universidades.
Como prudência, não escrevi o nome dos outros padres que fazem parte do Projeto Missão China
(Ásia) e pretendo não enviar fotos. Porém, através do meu e-mail [email protected], poderemos
manter contato e poderei esclarecer possíveis dúvidas. Antes de encerrar, posso abrir meu coração e dizer
que estou muito feliz e indo em paz. Muito disso deve-se às orações que temos recebido e também a ótima
convivência com minha nova Comunidade. Quando nossa vida comunitária é saudável, tudo fica mais fácil
e até prazeroso.
Por fim, peço discrição quando você falar sobre esta Missão e sua paciência quando eu não enviar
notícias. Porém, muito mais do que isso, uma vez mais, peço suas orações.
Levo você comigo no início desta nossa nova Missão.
Abraço e preces,
P. Daniel A. C. Ribeiro, SCJ.
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Como se curte Alemanha, segundo Fr. Maximiliano
JBILD-ZEITUNG (jornal tablóide diário da Alemanha): Conversa com Fr. Maximiliano (copiado
do Facebook, de 15.05.2014).
Fr. Maximiliano Delfino Cândido (24 anos).
Proveniência: Brasil (encontra-se na Alemanha desde 2012).
Comunidade: Corpus Christi, em Berlim.
N
asci em Nepomuceno, uma pequena cidade no centro
do Brasil. Meu pai é motorista de ônibus e minha
mãe enfermeira.
Com 16 anos, eu estava seguro: eu queria ser padre e
seguir Jesus, como o fez Pedro. Depois dos estudos fundamentais
ingressei na Congregação religiosa dos Padres do Coração
de Jesus e estudei filosofia. Naquele tempo conheci, no Brasil,
o Provincial da Província Alemã que me perguntou se eu não
queria trabalhar na Alemanha. Atendi o seu convite e, agora,
estou por fazer a formação teológica ao presbiterato. Por ora, faço
um tirocínio pastoral numa comunidade em Berlim. Ali dou catequese de primiera
comunhão e curso de música para crianças. Isso me dá grande satisfação.
Algumas coisas são bem diferentes do que no Brasil. Por exemplo, os alemães não
se abraçam tanto quanto os brasileiros! Quando eu mal tinha chegado aqui, certa vez uma
senhora idosa estava ao meu lado, na missa. Antes da comunhão, a gente se dá a saudação
da paz. Eu disse a ela: „A paz esteja contigo!“ e a abracei com força. Ela ficou muito
assustada e explicou: „Na Alemanha a gente só se dá a mão“.
Às vezes eu sinto um pouco de saudade, sobretudo quando telefono pra minha mãe,
por Skype. De quando em vez ela chora e pergunta quando eu volto. De qualquer forma a
distância entre nós é de cerca 10.000 km.
Junto à minha família sinto falta do sol, de jogar futebol na rua com meus amigos, e
da comida brasileira. Cá prá nós, salsicha com batatinha não são de todo ruins.
Dehonianos ........................................
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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
Para onde a vida chama: P. Luizinho e P. Silvestre
a) P. Luiz Carlos da Silva (P. Luizinho)
F
ilho de Antônio Benedito da Silva e de Hilda Almeida Silva, Luizinho nasceu em Taubaté/SP
no dia 27 de fevereiro de 1946. Chegou, pois, à idade de 68 anos e quase dois meses. Foi
batizado na igreja Nossa Senhora do Rosário (17/03/1946) e crismado na catedral São Francisco das Chagas
(23/10/1949), ambas na sua cidade natal.
Ao longo de 1974 fez o noviciado em Jaraguá do Sul/SC e aos 02/02/1975 emitiu os votos religiosos
na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, no mesmo Noviciado Nossa Senhora de Fátima.
Assim, foi religioso dehoniano por mais de 39 anos.
P. Luizinho cursou filosofia em Brusque/SC nos anos de 1975 e 1976, a saber que ingressara na
Congregação já adulto e havia feito pedagogia em Taubaté. Estudou teologia entre os anos 1977 e 1980, no
Instituto Teológico SCJ, anexo ao Conventinho. Fez os votos perpétuos em 16/03/1980 e foi ordenado sacerdote
no dia 07/12 do mesmo ano. Logo, foi padre por pouco menos de 33 anos e meio.
O primeiro campo de apostolado de P. Luizinho, por três anos, foi a Paróquia Puríssimo Coração de
Maria, em São Bento do Sul/SC. O povo lembra-o pela simplicidade e seriedade. Muito piedoso, caprichava
na liturgia.
Pela seriedade e aplicação e obediente reverência fez, do começo de 1983 a meados de 1986,
mestrados em antropologia teológica (pelo Pontifício Instituto Teresianum) e teologia dogmática (pela Pontifícia
Universidade Gregoriana), em Roma. Entre agosto de 1986 e junho de 1988, P. Luizinho foi formador no
Conventinho e professor no ITSCJ. Retornou à Cidade Eterna no segundo semestre de 1988. Com êxito obteve o
doutorado em Cristologia, pela Universidade Gregoriana, em meados de 1992.
De volta a Taubaté, retomou a dupla missão de formador dos religiosos estudantes de teologia e
de professor no ITSCJ, até 2010. Com a criação da Faculdade Dehoniana, em 2003, foi o primeiro diretor
acadêmico da novel instituição, além de coordenador do curso de teologia. Nos anos em que gozava boa saúde,
P. Luizinho foi bom professor. Era muito atencioso com os alunos e funcionários. Apreciador de novelas procurava
trazer para as aulas coisas da vida real a partir dos noticiários e das novelas.
Além de ministrar aulas e dedicar-se à formação, por vários anos P. Luizinho atendeu com esmero
pastoral a comunidade da Vila Aparecida. Incrementou a liturgia e era assíduo no atendimento aos fiéis.
Prestou benéfico serviço para diversas comunidades religiosas, de modo especial às dos mosteiros das Irmãs
Sacramentinas de Taubaté e Carmelitas de Tremembé. As religiosas procuravam-no pela seriedade e respeito
para com as coisas de Deus e da Igreja.
Aos poucos o cansaço e a depressão tornaram-lhe a cruz pesada, sobretudo quando não teve mais
condições de responder às exigências da formação e do magistério acadêmico. Por isso, em discernimento com
ele próprio, decidiu-se fazê-lo experimentar a regular vida de pastoral paroquial. Isso levou-o à Paróquia
Nossa Senhora de Lourdes, em São José dos Campos, no ano de 2011, como vigário paroquial. No ano seguinte
transferiu-se ao Instituto Meninos de São Judas Tadeu, em São Paulo, a fim de cuidar da saúde. Iniciou o ano
de 2014 como vigário paroquial da Paróquia São Sebastião e São João Batista de Ingaí/MG. Contudo, o
agravamento da saúde fez com que fosse transferido ao Noviciado Coração de Jesus, na cidade de Barretos/
SP, para intensificar o tratamento da saúde cada vez mais precária. Ali veio a óbito pelas 09:00 da manhã de
21 de abril do ano em curso, 2ª feira de Páscoa. O motivo de morte registra infarto e embolia pulmonares.
Dois testemunhos dos últimos dias dão conta de como P. Luizinho afrontou e superou o desânimo
existencial que o acometera por algum tempo. Ei-los com palavras próximas a isso: “É difícil reconhecer Jesus em
situações novas, mas eu o reencontrei ou ele me reencontrou”; “Jesus, o Senhor prometeu vir me buscar na Páscoa.
Conto com o cumprimento de sua promessa”.
Ao cair da tarde do dia 21 de abril foi celebrada missa na capela do Noviciado Coração de Jesus.
Depois fez-se o traslado dos restos mortais para Taubaté. A Missa de corpo presente, presidida por Dom
Eusébio Scheid, foi celebrada às 10:00 do dia 22 de abril, na capela do Conventinho SCJ. Numerosos fiéis e
muitos padres compareceram à Missa e ao sepultamento que se lhe seguiu no cemitério local.
“Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa” (2ª leitura do
Ofício das Leituras do Sábado Santo).
P. Mariano,scj.
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........................................ Dehonianos
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Para onde a vida chama: P. Luizinho e P. Silvestre
b) P. Silvestre Müller
N
asceu em 27 de setembro de 1925, filho de Estêvão Müller e Ana Maria Müller, em
Peritiba/SC. Silvestre foi o primeiro de 14 irmãos (11 homens e três mulheres, as três
irmãs religiosas). Seu batismo (18/10/1925) e crisma (15/01/1930) tiveram vez em
Bela Vista/SC. Portanto, viveu quase 89 anos.
Ingressou no Seminário Sagrado Coração de Jesus, Corupá/SC em 1938, onde cursou o ensino
fundamental e médio até 1945, ano que coincidiu com o postulantado. Fez o noviciado em Castro/PR no
ano seguinte, de sorte que aos 10/02/1947 emitiu os primeiros votos na mesma cidade. Por pouco mais de
67 anos viveu como religioso dehoniano.
Em 1947 e 1948 estudou filosofia no Convento SCJ em Brusque/SC. Dedicou-se aos estudos de
teologia, no Conventinho de Taubaté/SP de 1949 a 1952. Entrementes professou perpetuamente aos
10/02/1950 e foi ordenado padre no dia 09/12/1951. Assim, P. Silvestre exerceu o ministério sacerdotal
por mais de 62 anos.
Sua primeira experiência pastoral aconteceu na Paróquia Sant’Ana, Lavras/MG, entre 1953 e
1955, como vigário cooperador. Depois, passou longo período de vigário na Paróquia Bom Jesus da Penha,
no Rio de Janeiro (1956 a 1967). Por quase dois anos (1968 e 1969) foi pároco na Paróquia Nossa
Senhora da Purificação, em Nova Candelária/RS. Ainda em 1969 retornou a Lavras onde, até sua morte
ocorrida no dia 23 de abril de 2014, exerceu frutuoso apostolado.
Entre as múltiplas marcas de uma evangelização bem sucedida, levada a efeito por P. Silvestre,
lembremos apenas quatro: 1) Sua habitual amabilidade no trato com as pessoas, de modo especialmente
carinhoso com as crianças; 2) Grande parte dos fiéis de Lavras sente-se agradecida pelo cordial e solícito
cuidado de P. Silvestre aos enfermos, nos hospitais e nas próprias residências; 3) Outra nota peculiar
amplamente reconhecida foi o inestimável serviço religioso e humano, mediante a catequese; 4) Enfim
poder-se-ia perguntar às centenas de pessoas que quase semanalmente acorriam a P. Silvestre que as
acolhia e orientava pelo sacramento da reconciliação, o quanto lhe são devedoras.
Ao longo dos últimos doze anos P. Silvestre teve que lidar com a enfermidade que gradativamente
minou-lhe as forças, mas não diminuiu sua disposição de servir. Contudo, na segunda metade deste período
ficou preso ao leito sendo que nos derradeiros quatro anos mal conseguia articular as palavras, até
silenciar completamente. A causa mortis efetiva foi a falência múltipla dos órgãos insuficiência respiratória
e pneumonia. Ao todo, P. Silvestre exerceu o ministério sacerdotal em Lavras por longos 46 anos.
Seu falecimento ocorrido pouco depois das 10:00 da manhã de 23 de abril (4ª feira de Páscoa),
entristeceu não só a comunidade católica, mas a inteira sociedade lavrense. Outra vez, como em ocasiões
similares, anteriormente acontecidas (entre outras, como quando da morte de P. João Batista Prost em 1991
e de P. Israel Batista de Carvalho em 2011), a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus tem
o grato dever de expressar vivo agradecimento ao povo de Lavras pelo cuidado prestado a P. Silvestre.
Tal gratidão vai de modo especial aos cuidadores e cuidadoras, funcionárias e funcionários, enfermeiros e
enfermeiras, fisioterapeutas, médicos e médicas que com grande coração e rara competência atenderam
nosso confrade P. Silvestre.
Várias missas foram celebradas nos dias 23 e 24, na igreja paroquial Sant’Ana, sempre com
grande concurso de povo. A Eucaristia principal, sob a presidência de Dom Célio de Oliveira Goulart, bispo
da Diocese de São João del Rei, foi celebrada às 16:00 da 5ª feira, dia 24 de abril. Em seguida, numerosa
procissão seguiu o féretro até o cemitério São Miguel na mesma cidade de Lavras.
A vida e o ministério de P. Silvestre se confirmem para honra do Senhor Ressuscitado e pelo bem
do seu povo amado. Na terra exemplar pastor, seja-nos ele no céu fiel intercessor!
P. Mariano,scj.
Dehonianos ........................................
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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
P. Zezinho, 50 anos de Evangelização: tenha opinião!
Ensina-me a opinar
O
eu seguidor G. K. Chesterton dizia, no início do
século XX, que os humanos estavam praticando
o suicídio do pensamento.Concordo com ele,
Cristo. Cada dia mais uma sociedade que, na propaganda
política, diz que defende nosso direito de pensar com liberdade,
vai cerceando nossas opiniões e as estrangula, a ponto de as
pessoas terem medo de opinar.
Pregadores andam com medo de pregar contra a
exibição do homossexualismo, contra casamento entre pessoas
do mesmo sexo, contra o aborto, contra novelas abusivas, contra o
uso indiscriminado da pílula, contra as drogas, contra os traficantes, contra os
pecados veiculados em plena luz do dia, contra os abusos da imagem, do prazer, a
ostentação do luxo que ofende, o consumismo desenfreado, a descriminalização da maconha, o
salário aviltado, o trabalho escravo, o tráfico de órgãos, a prostituição infantil, os conchavos e conluios no
Congresso à revelia dos eleitores.
Andamos com medo de pregar contra as novas Sodomas e Gomorras do mundo. Muitos, para
não terem de bater de frente com governos e poderes econômicos, combatem os diabos do inferno e
atribuem a algum demônio o que é maldade nacional, daqui mesmo, perpetrada por grupos com endereço
no Congresso e na Internet. Não é o diabo que assina leis permitindo o aborto ou a morte de anencéfalos.
Não é o diabo que faz campanha para descriminalizar o uso das drogas. Não é o diabo que faz melar e
acabar em pizza os mensalões e outros desvios colossais de verbas do povo. São pessoas a quem interessa
permitir o que lhe convém e permitir o que as incomoda.
Esses dias, Senhor, mais uma vez alguém tentou cercear a liberdade da imprensa e o uso de
crucifixo em salas públicas. Mas em passeatas de milhões de participantes desfilam jovens nus e ninguém
vai preso por atentado ao pudor. Podem mostrar corpos nus ou em langeries sumárias em desfiles, podem
mostrar cenas de alcovas a qualquer hora, mas não se pode, em nome da democracia, pôr uma cruz em
lugares do Estado quando o estado nasceu à sombra da cruz e até chamou-se Vera Cruz. Querem não ser
obrigados a ver imagens de ti crucificado, mas aceitam passivamente que crianças vejam casais nus na cama
e dentro da casa deles, porque a sedução vai visita-los em casa. Depois usam de filigranas do Direito para
justificar por que pessoas podem ficar nuas e expor-se na televisão; mas Jesus nu e torturado numa cruz não
pode ser visto numa sala de aula.
A quem querem enganar? É claro que o povo não votaria contra. Nem mesmo os evangélicos que
não usam imagens em seus cultos, mas que não aceitam isso, por que amanhã também será proibido ler a
Bíblia em público, sob o pretexto de que feriria ouvidos de outros credos.
Penso no meu país onde os pregadores estão cada dia mais medrosos, e o que deveriam combater
não combatem. Em vez de combater os hospitais com filas homéricas e esperas inconcebíveis, transformam
seus tempolos em salas de milagres. Poderiam gastar meia hora alertando contra i iníquo sistema de preços
para a saúde, a insuficiência de verbas e outra meia hora curando e orando por milagres. Mas silenciam
contra os “demônios do preço alto” enquanto expulsam demônios da dengue, da diarreia e da cefaleia,
doenças que nada tem de demônio e que seriam bem mais fáceis de curar, se não faltassem remédios nos
hospitais e se não houvesse as intermináveis filas à espera de uma receita.
Quanto a mim, ensina-me a opinar. Se tiver que pagar o preço de opinar, pensarei em ti. Tu
opinavas! E assumias o que dizias!
P. Zezinho, “Ensina-me a opinar”, Orar sem saber orar.
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........................................ Dehonianos
|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
Teologia e devoção vertidas em poesia e canção
Associando-nos às justas homenagens a P. Zezinho abrimos, hoje, nova seção. Trata-se
de músicas do nosso confrade, possivelmente de acordo com o tempo litúrgico ou devocional
em curso. Além da letra aqui transcrita, você também pode ouvir a música clicando no link.
http://letras.mus.br/padre-zezinho/248707/
Um Certo Galileu (Padre Zezinho)
U
m certo dia, à beira mar apareceu um
jovem galileu. Ninguém podia imaginar
que alguém pudesse amar do jeito que
ele amava. Seu jeito simples de conversar tocava o
coração de quem o escutava.
E seu nome era Jesus de Nazaré, sua fama se
espalhou e todos vinham ver o fenômeno do jovem
pregador que tinha tanto amor.
Naquelas praias, naquele mar, naquele rio, em casa
de Zaqueu. Naquela estrada, naquele sol e o povo a escutar histórias tão
bonitas. Seu jeito amigo de se expressar enchia o coração de paz tão infinita.
E seu nome era Jesus de Nazaré, sua fama se espalhou e todos vinham ver o fenômeno
do jovem pregador que tinha tanto amor.
Em plena rua, naquele chão, naquele poço e em casa de Simão. Naquela relva, no
entardecer, o mundo viu nascer a paz de uma esperança. Seu jeito puro de perdoar fazia o
coração voltar a ser criança.
E seu nome era Jesus de Nazaré, sua fama se espalhou e todos vinham ver o fenômeno
do jovem pregador que tinha tanto amor.
Um certo dia, ao tribunal alguém levou o jovem galileu. Ninguém sabia qual foi o
mal e o crime que ele fez; quais foram seus pecados. Seu jeito honesto de denunciar mexeu
na posição de alguns privilegiados.
E mataram a Jesus de Nazaré e no meio de ladrões puseram sua cruz. Mas o mundo
ainda tem medo de Jesus que tinha tanto amor.
Vitorioso, ressuscitou; após três dias, à vida Ele voltou. Ressuscitado, não morre mais.
Está junto do Pai, pois Ele é o Filho eterno. Mas Ele vive em cada lar e onde se encontrar um
coração fraterno.
Proclamamos que Jesus de Nazaré, glorioso e triunfante Deus conosco está. Ele é o
Cristo e a razão da nossa Fé. E um dia voltará!
Dehonianos ........................................
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|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
Prof. William: “Deus é mundial!”
Padre Mariano,
Como vai? Já estava sentindo falta dos laços e dos espaços dehonianos!
Q
uando posso, passo os dias da Semana Santa, em uma comunidade semi
rural. Uma vila de pessoas que trabalham em pequenos sítios. São habitantes
que deixaram suas pequenas terras do norte de Minas, Governador
Valadares, Teófilo Otoni e todo o Vale do Jequitinhonha, em busca de dias melhores. Aqui,
moram no Vale do Paraopeba, único espaço rural da Arquidiocese de Belo Horizonte. Mas,
suas famílias já estão marcadas com as múltiplas subjetividades pós-modernas. Sinais de
dor e de esperança: rolezinhos nos shopping centers, facebook, bermudas e tênis, cabelos
com gel. Os filhos e filhas já estão voltados para os Selfies, bailes funk em busca de fãs, sons
turbinados e pura ostentação.
Rezei com esses pais durante esses dias. Aflitos com a Copa do Campeonato Mundial.
Acham que a vida do brasileiro vai piorar. A saúde e a educação já não alcançam seus
sonhos e ideais. Mas, em plena reflexão, dos textos da Campanha da Fraternidade, na
Quinta Feira Santa, dona Maria, disse: “Deus vai nos salvar. Deus é mundial”.
É a única esperança: DEUS É MUNDIAL!
Um grande abraço, do amigo William.
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........................................ Dehonianos
|||| Abrindo Espaços e criando Laços!
Saberes e sabores...
Quatro coisas que na vida não se recupera:
- A pedra, depois de atirada;
- A palavra, depois de proferida;
- A ocasião, depois de perdida;
- O tempo, depois de passado
(Magda Almodóvar).
Dehonianos ........................................
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