gch teste strip
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GCH TESTE STRIP 1.FINALIDADE Teste qualitativo indicado para a triagem imunológica do beta-GCH em soro, plasma ou urina. Detecta níveis da fração beta-GCH a partir de 10 UI/L pelo método imunocromatográfico. 2. INTRODUÇÃO O GCH, Gonadotrofina Coriônica Humana, é um hormônio glicoproteico constituído por subunidades alfa e beta, produzido pelas células trofoblásticas da placenta após a implantação do blastocisto (ou em casos de tumores trofoblásticos ou de próstata). A fração beta é imunoespecífica, e não se encontra presente em outros hormônios, como o caso da fração alfa. 3. IMPORTÂNCIA CLÍNICA A pesquisa do GCH no soro ou urina é utilizada principalmente como auxiliar no diagnóstico precoce da gestação (no presente caso ao redor de 7 dias após a concepção). Outra utilização para a pesquisa imunológica do betaGCH é como auxiliar no diagnóstico de tumores trofoblásticos ou tumores de testículo. Na gestação, o pico máximo de beta-GCH ocorre ao final do primeiro trimestre, quando chega a atingir entre 60.000 a 100.000 UI/L e, portanto, o GCH Teste Strip não irá detectar o hormônio devido a ocorrência do fenômeno da prozona. Assim, na ocorrência de gestação, o beta-GCH irá sendo liberado em quantidades gradativamente mais elevadas até poder ser detectado pela metodologia analítica. A presença de beta-GCH é indicativa de gestação, porém, não indica a viabilidade da mesma, não se devendo, portanto confundir a presença de baixos níveis de beta-GCH eventualmente detectados como falso positivo. 4. AMOSTRA - Preparo do paciente No caso da amostra solicitada ser a urina, instruir a paciente a ingerir pouco líquido durante a noite e coletar a primeira amostra da manhã. Para o soro e plasma, recomenda-se um jejum prévio de 8-12h, evitando assim a ocorrência de fenômenos como a lipemia, que eventualmente podem interferir na reação. - Tipos de amostra - Soro Recém-coletado, isento de hemólise ou lipemia. - Plasma Recém-coletado, isento de hemólise ou lipemia - Urina Coletar preferentemente a primeira urina da manhã em recipiente limpo e apropriado, devendo a amostra ser entregue o mais rapidamente possível ao laboratório. - Armazenamento e estabilidade - Soro: o GCH permanece estável por até 24h em geladeira (2-8oC). Para maior preservação do soro, recomenda-se manter a amostra em freezer (-20oC) por não mais de 2 semanas. O plasma não deve ser congelado. Amostras congeladas devem ser descongeladas, homogeneizadas e deve atingir a temperatura ambiente antes de analisar. - Urina: mantém-se estável por até 3 dias em geladeira. Amostras refrigeradas devem ser homogeneizadas e atingir a temperatura ambiente antes de analisar. - Critérios de rejeição Rejeitar os soros que se apresentarem hemolisados, lipêmicos ou com evidências de contaminação por microrganismos. As amostras de urina com evidências de contaminação por microrganismos, baixa densidade, proteinúria ou hematúria devem ser rejeitadas. - Precauções e cuidados especiais - Evitar o congelamento e descongelamento sucessivo das amostras; - Todas as amostras devem ser manipuladas com extrema cautela, pois podem veicular diversas doenças infecto-contagiosas (hepatite, SIDA etc.). Seu descarte deve ser feito preferencialmente após sua autoclavação devendo-se evitar seu descarte diretamente no meio ambiente. Igual cuidado se recomenda no descarte de outros materiais como ponteiras plásticas, agulhas e seringas. 5. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PRODUTO a- Princípio de técnica Teste imunocromatográfico que utiliza partículas coradas, ligadas a um anticorpo monoclonal anti-beta-GCH. O beta-GCH, se presente na amostra em quantidade suficiente, reage com o anticorpo ligado e migra através da membrana de nitrocelulose. Este complexo irá reagir com o anticorpo de captura policlonal, formando outro complexo que se tornará evidente com o aparecimento de uma faixa horizontal colorida na “área teste” (faixa inferior), indicando assim um resultado positivo, isto é, presença de beta-GCH em concentração igual ou superior a 10 UI/L. Sempre deverá aparecer uma faixa horizontal colorida na “área controle” (faixa superior) independente da amostra conter ou não beta-GCH em concentração detectável. Esta faixa serve para fins de controle de qualidade de cada tira reagente. O não surgimento da faixa controle, significa que os reagentes estão inativos ou que o produto não foi corretamente utilizado, e em alguns casos, altas concentrações do hormônio que precedem a ocorrência da prozona. Tanto na área teste como na área controle, a intensidade da coloração das faixas pode variar conforme a concentração de beta-GCH. Por se tratar de teste com leitura visual, em amostras com teores de beta-GCH próximos a 10 UI/L pode surgir uma faixa de teste com baixa intensidade de coloração (ver interpretação do teste). b- Reagentes - GCH Teste Strip: tiras de nitrocelulose impregnadas com anticorpo monoclonal anti-beta-GCH ligado a partículas coradas e anticorpo de captura policlonal anti-beta-GCH. c- Armazenamento e estabilidade Os componentes do conjunto podem permanecer em temperatura de 2 a 30ºC permanecendo estável até a data de vencimento expressa em rótulo, desde que isento de contaminação química, biológica ou umidade. d- Precauções e cuidados especiais - Abrir as embalagens unitárias apenas no momento do uso, para evitar a ação deletéria da umidade sobre o produto; - Os reagentes são para uso diagnóstico in vitro, não devendo ser ingeridos. Ao descartar o material, atentar para os procedimentos de biossegurança. 6. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS (porém não fornecidos) - Fonte de iluminação adequada; - Centrífuga ou dispositivo para filtragem em papel (caso seja necessário para urina); - Cronômetro; - Recipientes para amostra. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a- Aguardar que os reagentes e as amostras atinjam a temperatura ambiente; b- Colocar a amostra em um tubo ou recipiente apropriado de forma que a tira atinja o nível indicado ao ser imersa (ver desenho abaixo); c- Remover a tira reativa de seu invólucro protetor ( no momento do uso) e imergir a mesma verticalmente no tubo ou recipiente contendo a amostra até atingir a marca indicada; tiras imersas acima do nível indicado induzem resultado falso negativo devido à não migração da amostra com o conjugado e se imersas abaixo do nível indicado podem impedir a migração da amostra através da fita; d- Aguardar o tempo necessário para que a amostra percorra a membrana (normalmente entre 1-2 minutos); e- Retirar a tira do recipiente, colocar sob uma superfície plana e seca, e aguardar entre 3 a 15 minutos para realizar a leitura. Resultados - Obrigatoriamente a faixa de controle deverá estar visível para validar o teste; - Duas faixas visíveis (teste+controle): superior a 10 UI/L de beta-GCH na amostra analisada; - Somente a faixa controle visível: inferior a 10 UI/L de beta-GCH na amostra analisada. - Observações: - Amostras com teores de beta-GCH inferiores a 25 UI/L apresentam-se com uma coloração tênue na faixa de teste; - Amostras com altas concentrações de beta-GCH ainda dentro do limite de detecção da tira podem apresentar apenas a linha de teste (não aparece a linha de controle), e quando excedem o limite de detecção, ocorre o fenômeno da prozona, surgindo apenas a linha de controle. Em ambos os casos, diluir a amostra e repetir a analise. - Precauções e cuidados especiais -Não considerar nenhum resultado obtido após os 15 minutos, pois eventualmente podem ser detectadas quantidades de beta-GCH abaixo de 10 UI/L; - A amostra não deve ultrapassar ou ficar abaixo do nível indicado; -Sempre que os resultados obtidos apresentarem alguma dúvida em sua interpretação, recomenda-se uma nova coleta após 3-4 dias e a repetição da análise, ou ainda, a utilização de uma outra metodologia igualmente sensível, como GCH Teste ELISA qualitativo (cód. LB 550114 ). - A tira reagente não pode ser cortada em nenhuma hipótese sob pena de sofrer alterações graves em sua reatividade resultando em erro nos resultados obtidos; - Resultados falso positivos e falso negativos tem sido observados em pacientes sob uso de uma vasta gama de medicamentos cujo potencial ou mesmo mecanismo de interferência na presente metodologia ainda não são perfeitamente conhecidos, assim, há a recomendação de sempre que possível o teste seja executado quando os pacientes não estiverem sob uso de qualquer medicação Pág .1 de 2 8. RESULTADOS - Liberar os resultados conforme as sugestões a seguir, evitando o uso dos termos “positivo” ou “negativo” e referências à prova como sendo “Teste de Gravidez” e sim como “ Pesquisa imunológica de beta-GCH”: - “Pesquisa de beta-GCH: superior a 10 UI/L na amostra analisada” (para os casos positivos); - “Pesquisa de beta-GCH: inferior a 10 UI/L na amostra analisada” (para os resultados negativos). Observações: - A presença de beta-GCH em uma amostra clínica é indicativo de gestação na grande maioria dos casos, e do contrário, pode ser indicativo de doença tumoral, interferência ou falha de execução. Os níveis de 10 UI/L são alcançados em média ao redor do quinto dia de concepção. Os valores máximos são alcançados ao redor do primeiro trimestre de gestação, quando podem atingir 100 mil unidades ou mais, decaindo posteriormente para a faixa ao redor de 8 mil unidades permanecendo neste patamar até o parto, e em alguns dias após, decai a zero. 9. LIMITAÇÕES DO MÉTODO - Outras condições patológicas podem fornecer aumento na concentração de GCH no plasma, como problemas de natureza neoplásica, particularmente tumores trofoblásticos, tumores de próstata, câncer de pulmão, pâncreas, mama, estômago, sarcoma retroperitoneal, carcinoma córtico supra-renal, carcinoma broncogênico e cistos ovarianos; - O GCH encontra-se elevado em pessoas que fazem uso de Marijuana (maconha) ou tomam certos medicamentos como fenotiazinas e menotropins; - Em casos de aborto, a concentração de beta-GCH no plasma pode se manter elevada por mais alguns dias, decrescendo gradativamente; - As amostras coletadas a partir do final do segundo mês são inadequadas, visto a grande quantidade de hormônio produzida nesta fase, devendo assim diluir as mesmas para contornar o fenômeno da prozona; - Substâncias adicionadas em amostras com 25 UI/L de beta-GCH que não interferiram no teste: LH (500 UI/L), FSH (1000 UI/L), TSH (1000 UI/L), Acetaminofen (20 mg/dL), AAS (20 mg/dL), Ampicilina (20 mg/dL), Ác. Ascórbico (20 mg/dL), Cafeína (20 mg/dL) etc. Estes valores se referem à adição de compostos puros in vitro, não se excluindo portanto a possibilidade de ocorrência de interferências in vivo em outras faixas de concentração inclusive. Recomenda-se a leitura dos textos de Tietz e Young para maiores esclarecimentos sobre o assunto; - Sabe-se que em condições normais na população em geral, as estatísticas apontam um índice de abortos espontâneos em cerca de 22%, o que pode justificar alguns resultados falso positivos; - Recentemente foi apontada a possibilidade de interferência de anticorpos heterófilos com a dosagem de beta-GCH no soro (chamado beta-GCH “fantasma”), neste caso, verifica-se a persistência de concentração fixa de beta-GCH sérico que pode perdurar por algumas semanas até meses. Para se verificar se a falso-positividade é devida a este tipo de interferência, determina-se o beta-GCH na urina, que deverá dar ausente, uma vez que os anticorpos heterófilos não são filtrados para a urina; - O diagnóstico da Gestação como qualquer outro tipo de diagnóstico, consiste em um ato médico, aonde devem ser considerados diversos outros fatores de natureza clínica e fisiológica, além de um resultado de beta-GCH superior à faixa de referência. - As amostras de urina estão sujeitas a uma menor quantidade de interferências quando comparadas com as amostras de soro na presente metodologia (observar que existem restrições a amostras de urina com baixa densidade, proteinúria e hematúria, que devem ser evitadas). A Laborclin obedece ao disposto na Lei 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor. Para que o produto apresente seu melhor desempenho, é necessário: - que o usuário conheça e siga rigorosamente o presente procedimento técnico; - que os materiais estejam sendo armazenados em condições adequadas; - que os equipamentos e demais acessórios necessários estejam em boas condições de uso, manutenção e limpeza. Antes de ser liberado para venda, cada lote do produto é submetido a testes específicos, que são repetidos periodicamente até a data de vencimento expressa em rótulo. Os certificados de análise de cada lote podem ser obtidos junto ao site www.laborclin.com.br. Em caso de dúvidas ou outras informações, contatar o SAC - Serviço de Assessoria ao Cliente através do telefone 0800-410027 ou pelo e-mail [email protected] . Quaisquer problemas que inviabilizem uma boa resposta do produto, que tenham ocorrido comprovadamente por falha da Laborclin serão resolvidos sem ônus ao cliente, conforme o disposto em lei. 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Lentron, E.A.; Neal, L.M., Sulaiman, R. Fertility and sterility, vol. 37, 773, 1982. 2- Uotila, M.; Ruoslahti, E. and Engval, E.J.. Immunology methods, vol. 42, 11, 1981. 3- Price, C.P., Newman, D.J. Principles and pratice of immunoassay, 2nd ed, 1997. 4- Henry, J.B. Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais, Ed. Manole, 16a ed, 1982. 5- Tietz, N.W. Clinical guide to laboratory tests, 3rd. Ed, 1985. 6- Young, D.S. Effects drugs on clinical laboratory tests, 4th ed, 1995. 7- Young, D.S. Effects of preanalytical variables on clinical laboratory tests, 2nd ed, 1997. 8- Althan, H.; Bjorses, U.M.; Titinem, A. et al Specificity and detection limit of ten pregnant tests. Scand. J. Lab. Clin. Invest., 53, 105-113. 9-Engvall, E. Method in enzymology,Vol. 70, 419-39, 1980. 10- Cole, L.A. Phantom hCG and choriocarcinoma phantom. Gyn. Onc., 71:325-329, 1998. 14. APRESENTAÇÃO 550107 - GCH TESTE STRIP 10 U/L-2,5mm-KIT COM 50 TESTES. 15. REGISTRO NA ANVISA 100.970.10-146 16. ESQUEMA PARA REALIZAÇÃO DO TESTE: 10. CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO - Sensibilidade: 10 UI/L - Especificidade: 99,4 % (estudo baseado na avaliação em paralelo com produto de referência) 11. CONTROLE DA QUALIDADE Por se tratar de uma prova imunocromatográfica, a certeza de que a tira está apresentando pleno funcionamento é obtida pela verificação do desenvolvimento da linha de controle. O surgimento de resultados falso negativos ou falso positivos estão correlacionados com fatores diversos ligados a limitação da metodologia ou à própria fisiologia do paciente. - Materiais necessários Amostras de controle cuja concentração de beta-GCH situe-se na faixa entre 25-2.200 UI/L para positividade e com 0 UI/L para negatividade. - Periodicidade A cada novo lote de reagentes e em períodos determinados pelo próprio laboratório, testar o material com as amostras de referência. - Interpretação e avaliação A função do controle de qualidade é verificar que os materiais empregados na técnica forneçam os resultados esperados e apresentem desempenho compatível com o esperado. Resultados anormais devem ser verificados, e enquanto a verificação é feita, o produto não deverá ser utilizado e os resultados não poderão ser validados. 12. GARANTIA DA QUALIDADE. Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda CNPJ 76.619.113/0001-31 Insc. Estadual 1370012926 R.Cassemiro de Abreu, 521 - Pinhais/PR CEP 83.321-210 Telefone 041 36619000- www.laborclin.com.br Serviço de Assessoria ao Cliente SAC 0800-410027 [email protected] LB 170111 REV 15 11/2014 Responsável técnico: Elisa Hizuru Uemura – CRF/PR 4311 Pág .2 de 2
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