PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM
Transcrição
PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM
QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – REDAÇÃO PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA. TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS. DATA DE ENTREGA: 14 / 04 / 2016 O que é charge? Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia a dia da sociedade, de forma atemporal. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social em que o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que, quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores. PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL A partir disso, pressupõe-se que chargistas se valem da NOTÍCIA para compor sua arte. Você está encarregado de fazer o caminho inverso. Produza a notícia que poderia ter influenciado o chargista abaixo no momento de sua criação. A notícia produzida deve ter no mínimo 15 linhas, obedecendo a estrutura desse gênero textual (todas as partes que o compõem). Lembre-se: uma notícia é uma narração ordenada, objetiva e clara de fatos recentes ou de situações, com interesse público, sem comentários nem apreciações. INSTRUÇÕES: • • • • • APRESENTE as características do gênero solicitado; ESCREVA entre 15 e 25 linhas, organizadas em parágrafos; CRIE um título adequado para o seu texto; ORGANIZE seu texto em uma folha de rascunho; PASSE seu texto a limpo na folha-resposta usando caneta de cor AZUL (escura) ou PRETA; QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – LPLB PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA. TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS. DATA DE ENTREGA: 14 / 04 / 2016 Texto I Alegres e ignorantes Lya Luft "Estar informado e atento é o melhor jeito de ajudar a construir a sociedade que queremos, ainda que sem ações espetaculares" Há fases em que, inquieta, eu talvez aponte mais o lado preocupante da vida. Mas jamais esqueço a importância do bom humor, que na verdade me caracteriza no cotidiano, mais do que a melancolia. Meu amado amigo Erico Verissimo certa vez me disse: "Há momentos em que o humor é até mais importante do que o amor". Eu era muito jovem, na hora não entendi direito, mas a vida me ensinou: nem o amor resiste à eterna insatisfação, à tromba assumida, às reclamações constantes, à insatisfação sem tréguas. Bom humor zero. Desperdício de vida. Ódio, indignação fácil, rancores e inveja – e nossa natureza predadora – promovem mediocridade e atos cruéis. Quando, seja na vida pessoal, seja como cidadãos ou habitantes deste planeta, a descrença e o desalento rosnam como animais no escuro no meio do mato, uma faísca de bom humor clareia a paisagem. Mas há coisas que nem todo o bom humor do mundo resolveria num riso forçado. Como senti ao ler, numa dessas pesquisas entre esclarecedoras e assustadoras (quando vêm de fonte confiável), que mais de 30% da nossa chamada elite é de uma desinformação avassaladora. Aqui o termo "elite" não tem a ver com aristocracia, roupa de grife, apartamento em Paris ou décima recostura do rosto, mas com a gente pensante. A que usa a cabeça para algo além de separar orelhas. Pois, segundo a pesquisa, entre nós a imensa maioria dos ditos pensantes não consegue dizer o nome de um só ministro desta nossa República. Senadores, nem falar. A turma que completa o Ensino Médio, que faz faculdade, que tem salário razoável, conta no banco, deveria ser a informada. Essa que não precisa comprar carro em noventa meses e deixar de pagar depois de quatro. A elite que consegue viajar conhece até algo do mundo, e poderia ter uma pequena biblioteca em casa. Em geral, não tem. Com sorte, lê jornal, assiste a boas entrevistas e noticiosos daqui e de fora, enfim, é gente do seu tempo. Para isso não se precisa de muita grana, acreditem. Mesmo assim, essa elite é pouco interessada numa realidade que afinal é dela. Resolvi testar a mim mesma: nomes de ministros atuais desta nossa República. Cheguei a meia dúzia. São quase quarenta. Então começo a bater no peito, em público, aliás. Num país onde mais da metade dos habitantes são analfabetos, pois os que assinam o nome não conseguem ler o que estão assinando, ou vivem como analfabetos, pois não leem nem o jornal largado na praça, os que sabem ler deveriam ser duplamente ativos, informados e participantes. Não somos. Nossos meninos raramente sabem o título de seus livros escolares ou o nome dos professores (sabem o dos jogadores de futebol, dos cantores de bandas, das atrizezinhas semieróticas). Agimos como se nada fora do nosso pequeno círculo pessoal nos atingisse. Além das desgraças longe e perto, vindas da natureza ou do homem, estamos num ano eleitoral. Inaugurado o circo de manobras, mentiras e traições escrachadas ou subliminares que conhecemos. Precisamos de claridade nas ideias, coragem nos desafios, informação e vontade, e do alimento dos afetos bons. Num livro interessante (não importa o assunto) alguém verbaliza velhas coisas que a gente só adivinhava; um filme pode nos lembrar a generosidade humana; uma conversa pode nos tirar escamas dos olhos. Estar informado e atento é o melhor jeito de ajudar a construir a sociedade que queremos, ainda que sem ações espetaculares. Mas, se somos desinformados, somos vulneráveis; se continuarmos alienados, bancaremos os tolos; sendo fúteis, cavamos a própria cova; alegremente ignorantes, podemos estar assinando nossa sentença de atraso, vestindo a mordaça, assumindo a camisa de força que, informados, não aceitaríamos. Alegria, espírito aberto, curiosidade, coisas boas desta vida, todos as merecemos. Mas me poupem do risinho tolo da burrice ou da desinformação: o vazio por trás dele não promete nada de bom. Lya Luft é escritora 1. (1,0) Leia o fragmento abaixo, retirado do Texto I. “Há fases em que, inquieta, eu talvez aponte mais o lado preocupante da vida. Mas jamais esqueço a importância do bom humor, que na verdade me caracteriza no cotidiano, mais do que a melancolia.” Esclareça o significado da palavra “inquieta”, destacada no fragmento acima. 2. (1,0) Segundo a autora, Érico Veríssimo, seu amigo, disse: "Há momentos em que o humor é até mais importante do que o amor". Explique, com suas palavras, o que ele quis dizer com isso. QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – LPLB 3. (1,0) Leia o fragmento abaixo. “Quando, seja na vida pessoal, seja como cidadãos ou habitantes deste planeta, a descrença e o desalento rosnam como animais no escuro no meio do mato, uma faísca de bom humor clareia a paisagem.” Explique, com suas palavras, o que a autora quis dizer com essas palavras. 4. (1,0) O título do texto utiliza dois adjetivos de semântica (significação) antagônica. Justifique, com suas palavras, a afirmação. 5. (1,0) Retire do texto um fragmento em que a autora cita as consequências positivas e negativas da desinformação. Texto II Poética Que é poesia? uma ilha cercada de palavras por todos os lados Que é um poeta? um homem que trabalha um poema com o suor do seu rosto Um homem que tem fome como qualquer outro homem. (Cassiano Ricardo) 6. (1,0) Quais as funções da linguagem predominantes no texto acima? 7. (1,0) Leia a tirinha abaixo: Texto III A expressão da mãe de Magali, no segundo quadrinho da tira, se justifica porque, para ela, (A) (B) (C) (D) (E) contos infantis são textos literários. ela está com sono e não quer mais ler histórias. é pouco comum os pais lerem histórias infantis para os filhos. o livro de receitas não é o texto literário adequado para o momento. o livro de receitas é um texto não literário, inadequado para o momento. QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – LPLB Texto IV DECLARAÇÃO DE AMOR Clarice Lispector Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo. Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope. Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança da língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida. Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega. Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida. (Lispector, Clarice. “Declaração de amor”. In: Clarice Lispector – Seleta. Rio de Janeiro, Liv. José Olympio) 8. (1,0) Além da poética, há duas funções de linguagem presentes no texto de Clarice Lispector. Cite-as. 9. (1,0) Retire do texto a frase que melhor explica a busca da perfeição pela autora para se trabalhar com a língua portuguesa. 10. (1,0) O que a autora quis afirmar com a expressão “túmulo do pensamento”? QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – INGLÊS PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA. TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS. DATA DE ENTREGA: 14 / 04 / 2016 You are going to read FOUR advertisements for jobs abroad. Read the ads carefully and then answer the questions in ENGLISH. 1. (1,0) Which job offers a private apartment? 2. (1,0) Where is the Meridian Hotel? 3. (1,0) For how many months can you work as a cook for Star Line? 4. (1,0) What is the only work available for a 17-year-old? QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – INGLÊS 5. (1,0) What is the name of the cruise ship? 6. (1,0) How much do you have to pay per week to be a volunteer in Africa? 7. (1,0) Which job does not include food? 8. (1,0) Copy from the texts TWO jobs that include your air ticket. 9. (1,0) Copy from the texts a sentence in the Present Continuous tense. 10. (1,0) Copy from the texts TWO jobs that include Health Insurance. QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – ESPANHOL PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA. TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS. DATA DE ENTREGA: 14 / 04 / 2016 TEXTO I Fuente: http://sociologicahumanitatis.files.wordpress.com/2009/10/estudiar-el-kremlin.jpg Acceso en 17/03/2013 Contesta a las cuestiones de 1 a 6 en español y las demás en portugués 1. (1,0) Entresaca de la historieta una expresión verbal que señale futuro. 2. (1,0) Completa la tabla con los adverbios de tiempo Pasado (a) Presente (b) hoy Futuro (c) (d) 3. (1,0) A partir de la última habla de Mafalda, escribe 4 verbos en el infinitivo que sufren la misma irregularidad en Presente cuando van conjugados. Aunque no era la intención de la profesora, Mafalda interpreta el Pentágono y el Kremlim como dos sistemas ideológicos de gobierno distintos. 4. (1,0) ¿A qué países hace referencia cada uno de ellos? 5. (1,0) ¿Qué sistemas son estos? QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – ESPANHOL TEXTO II A B C D E Fuente: http://2.bp.blogspot.com/-Fp94Ml76tN8/T6SDEB9Rl-I/AAAAAAAAAT8/suX7YAmIsBQ/s1600/gaturro.jpg Acceso en 17/03/2013 6. (1,0) Con la ayuda del diccionario, busca cómo se llaman los nombres de los objetos señalados en la viñeta. (A) (B) (C) (D) (E) 7. (1,0) Gaturro sacó un cero en la actividad propuesta por la profesora. ¿Qué respuesta esperaba la maestra a partir del dibujo que le enseñó a Gaturro? TEXTO III ¿Cuáles son los nombres de pila más frecuentes en España? Si tenemos en cuenta a todos españoles, independientemente de su edad, el nombre masculino más frecuente en la actualidad es Antonio (3,32%), seguido de José, Manuel, Francisco y Juan. Entre las mujeres, María del Carmen se sitúa a la cabeza (con un 2,8%), seguida de María, Carmen, Josefa e Isabel. La tendencia empezó a cambiar en los años 80, según muestran los datos del Instituto Nacional de Estadística (INE), cuando el nombre de pila escogido con más frecuencia para las mujeres pasó a ser Laura (2,25%), seguido de Cristina. Para los niños varones, la mayoría de los progenitores en esa década optaron por David (3,15%), seguido de Javier. En cuanto a los españoles nacidos en 2011, los nombres más habituales son Alejandro y Daniel, los que se suman, por orden de frecuencia, Pablo, Hugo y Álvaro. En las niñas, la primera posición del ranking la ocupa Lucía, seguido de Paula, María, Sara y Daniela. Un detalle curioso es que en la lista de nombres de pila empiezan a aparecer algunos bastante infrecuentes hasta hace poco en España, como Gerard, Mohamed, Biel y Jan para los chicos, así como Malak, Salma, Nayara, Aya y Zoe para las chicas. Disponível em: http://www.muyinteresante.es/icuales-son-los-nombres-de-pila-mas-frecuentes-en-espana Acesso em 17/01/2013 QiD 2 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – ESPANHOL 8. (1,0) Tras leer el texto, marca V (verdadero) o F (falso) para las afirmaciones abajo. No te olvides que para las falsas hay que justificarlas en portugués. a) ( ) "Antonio" es más usual que "María del Carmen" si comparamos el número de personas que atienden por este nombre. b) ( ) Se observan cambios más drásticos desde la década de 80 tanto para los hombres como para las mujeres. c) ( ) Si se hace una comparación, se puede afirmar que en los años 80 "Laura" está para "Javier" así como “Cristina” está para "David". d) ( ) Los números más atualizados de la pesquisa dicen que el orden de nombre más comunes para los chicos son, respectivamente: Alejandro, Daniel, Pablo, Hugo y Álvaro. 9. (1,0) Actualmente, en el mundo globalizado se perciben variados cambios. ¿De qué forma la globalización influencia (influenció) en los nombres de pila de los recién nacidos? (contesta en portugués) 10. (1,0) Sobre la metodología de la investigación del INE es posible afirmar que: (A) se consideraron para la pesquisa sólo españoles nacidos antes de los años 80. (B) se calculó el índice de frecuencia de los nombres en personas de cualquier edad. (C) se observó poca variedad entre los resultados en los últimos diez años. (D) se reveló una gran influencia de los extranjeros en la pesquisa.
Documentos relacionados
QiD 3 – 1ª SÉRIE – PARTE 1
QiD 3 – 1ª SÉRIE – PARTE 1 – ESPANHOL PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA. TODAS AS QUESTÕES ...
Leia maisQiD 4 – 3ª SÉRIE/PRÉ - VESTIBULAR – PARTE 1
3. (1.0) Concessão OU contraste OU oposição (OU similar). 4. (1.0) O ritmo de vida acelerado imposto pela civilização industrial especialmente a cultura ‘fast food’. 5. (1.0) 5. A ideia de que a pr...
Leia maisQiD 3 – 3ª SÉRIE/PRÉ - VESTIBULAR – PARTE 1
TEXTO 6 Esforço-me para não fazer ficção a partir dos acontecimentos que narro neste diário.[...] Não gosto de imaginar como as pessoas se encontram, como as coisas acontecem, gerando enfado ou sur...
Leia mais