A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um
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A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um
A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? Por: Manuel Blasco Ruiz Catedrático de Biología Animal y Recursos Biológicos Universidad de Extremadura [email protected] Apresenta a exposição: Alberto Lloret-Salamanca Universidad de Extremadura [email protected] A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • A Cochonilha do carmin é um parasita da figueira. • Represénta a praga mais perigosa para a figueira. • Há 9 espécies todas originária de América do Sul. • Exténde-se por todo o mondo e acompaña á figueira em a sua extensão. • Cum tudo, a Cochonilha é um produtor do carmin, o corante mais importante na natureza. • Asim, a Cochonilha pode ser considerada como uma praga e ser combatida ou um recurso e pode ser cultivada. 1 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • A espécie mais cultivadas é Dactylopius coccus (Costa, 1835). • A espécie mais perigosas é Dactylopius opuntiae (Cockerell, 1896). • Todos produzem carmim, mas a qualidade é muito diferente. • As figueiras reagem de forma diferente a estas nove espécies. • Somente D. opuntia e D. coccus são importantes para nossas figueiras. • A origem do gênero é duvidosa, tendo sido fixado no México ou no Peru 2 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • A Cochonilha é um percevejo (Insecta, Homoptera) da familia Dactylopidae. • Machos pequenos e cum asas, Fêmeas mais grandes e sem asas. • Do ovo sai uma ninfa que após de 3-4 mudas se transforma em adultos. Os machos passam por uma fase de pupa. • A fêmea coloca uns 400 ovos e durante o desenvolvimento embrionário, a ninfa va chenándo-se de carmin. • O ciclo dura uns 80-120 dias. • Durante o desenvolvimento embrionário, a fêmea chega ter um 20% de carmin. 3 4 Fonte: Juan M. Vanegas-Rico A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • Dé o século XVI, Espanha tem o monopolio do carmin no Europa. • Até iniciado o século XIX, todo o carmin de América. • No 1820, a Cochonilha é introduzida em Canarias, sobretudo em Tenerife, Gran Canarias e Lanzarote. • A presença dos corantes artificiais (anilinas, etc) forte concurrência cum o carmin e o comerço desce. • No entanto, a indústria europeia do carmin permanece até 1970 mas cum uma escassa presença. • Atualmente, o cultivo está incrementándo-se pela sensação que os corantes artificiais têm efeitos perjudiciais. 5 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • Os preços são mantidos cerca dos 100 $ para o carmin qualidade extra. • Contudo, os preços normais estão cerca de 40-50 $. • Actualmente, Perú oferta carmin de primeira qualidade em 25$. • Estos preços não são competitivos para um país europeio. • Para que o carmin seja rentável, os preços têm que estar cerca de 50 €. • Uma maneira de obter rentabilidade é diversificar o negócio: cochonilha viva, pequenas garrafas de carmin líquido e pós, cladodios cum parasitas, etc. A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • O cultivo da Cochonilha inicia-se com figueiras de 4-5 anos até 20 anos. • Agora é inoculado cum uma população plural (ovos, ninfas, adultos). • Esta população é introduzida em uma bolsa dobrada sobre um cladodio. A saqueta tem orificios de 500 micras. • Em duas semanas, os animais passaram á figueira. • Em 4 meses o ciclo é fechado. Em 10 meses pode-se fazer a colheita. Depois da primeira colheita pode-se fazer 2-3 colheitas/ano. • Um 20% da colheita é usado para novas plantações. 6 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • Os frutos das plantas infectadas são retirados para que a planta tenha vigor. • Em 5-6 anos, as plantas están esgotadas. Asim, é necessário utilizar novas plantas. • As novas plantas não devem estar infectadas. • En 4 anos, realiza-se a infecção. • Asim, uma hectare deve ter figueiras velhas (> 4 anos) e novas (< 4 anos). É quando é obtido uma óptima colheita. • Em pleno rendimiento, obtem-se 2-3 colheitas/ano 7 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • Durante a colheita, as cochonilhas são recolhidas cum uma colher especial e são depositadas em uma gaveta ou recipiente que em Canarias chama-se “milana”, • Após são levadas para caixas mais grandes onde são deixadas ão sol. • Só a fêmeas fabricam carmín. É necessário colheitar até 150.000 individuos para obter um kilo de carmín bruto. • Agora é purificado para obter um produto mais puro, em estado sólido, ou em estado líquido. • O valor do produto bruto é a metade que purificado. • Dois kilos de carmin bruto produzem um kilo de carmín puro. 8 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • O produto mais valorado é o ácido carmínico. • A forma comercial é o corante E-120. • Tem uso em alimentação, cosmética, medicina, indústria. • Iogurtes, batidos, surimis, peixes, pizzas, gelados, pastelaria, embutidos, conservas, licores, vinhos. • Batoms, rimmels, sabões, cremes, géis. • Xaropes, cápsulas, analgésicos, ligaduras. • Indústria: pinturas, móveis, tecidos, lãs, bijuteria, souvenirs. 9 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • A Cochonilha silvestre é diferente da Cochonilha cultivada (ou fina). • A silvestre é uma praga verdadera, difícil controlar, resistente à água e ao insecticidas. • Para o agricultor da figueiras é fácil distinguir entre as duas cochonilhas. • Se é identificada a espécie silvestre é necessário intervir rapidamente, já que a desinfecção é dificil. Se é a espécie cultivada ou fina, a erradicação é fácil. 10 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? DIFERENCIAS ENTRE D. OPUNTIAE E D. COCCUS D. opuntiae rodeia-se de uma capa de cera que é muito difícil de remover da figueira. D. coccus rodeia-se de um pó branco que é separado com o ar. D. opuntiae deixa ovos soltos e D. coccus deixa ovos em groupos ou cachos. Os poros dorsais de ambas as espécies são diferentes. O carmin produzido por D. opuntiae é escasso e de qualidade inferior. 11 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? • Às vezes há discussão entre os agricultores de figueiras e criadores de cochonilhas. • O problema reside em que a Cochonilha pode infectar as figueiras próximas. • A solução é proibir a criação das cochonilhas não menos de 100 km Deve haver uma zona livre sim figueiras. • Ainda se é observada uma expansão da Cochonilha longe de la zona de cultivo, o responsável do problema é o criador do percevejo. A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? CONCLUÇÕES 1. A Cochonilha é uma praga para os cultivadores da figueira. 2. A Cochonilha é um recurso para os que consideram á figueira uma espécie invasora. 3. Em Portugal é uma praga e na Espanha é um recurso. 4. Esta dualidade pode ser um problema de frontera. 5. Seja que for, a Cochonilha produze um corante de grande qualidade. 12 A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? 6. Se é considerada uma praga, pode ser eliminada aproveitando o carmin. 7. Se é considerada um recurso, a figueira debe ser considerada como uma planta hospedeira. Por conseguinte, para asegurar o futuro da figueira, a Cochonilha deve ser considerada como uma praga. Se aparece é eliminada como um recurso, é dizer, eliminação com benefício. A Cochonilha-do carmin (Dactylopius ssp.). Uma praga ou um recurso? Nada mais. Muito obrigado pela atenção recibida Manuel Blasco Ruiz Catedrático de Biología Animal y Recursos Biológicos Universidad de Extremadura [email protected] Apresentado por: Alberto Lloret-Salamanca Universidad de Extremadura [email protected] 13