Balanço 1S13 - Banco Gerador
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Balanço 1S13 - Banco Gerador
BANCO GERADOR S.A. CNPJ nº 10.664.513/0001-50 Av. Gov. Agamenon Magalhães, 4575, 7º andar, Empresarial Nassau, Paissandu, Recife - PE - CEP 50070-160 O BANCO QUE INVESTE NO CRESCIMENTO DO NORDESTE RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos aos Senhores Acionistas o relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, relativos ao semestre findo em 30 de junho de 2013, acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes. Perfil Corporativo O Banco Gerador é o único banco privado nacional sediado e especializado no crédito para as regiões de maior crescimento do País, a Norte e Nordeste, onde concentra 89% da sua carteira total. Fundado no início de 2009 por empreendedores regionais, tem sua sede estrategicamente localizada em Pernambuco, Estado geograficamente central na região e polo de atração de grandes investimentos públicos e privados. Esse posicionamento e especialização garantem ao Banco Gerador uma importante vantagem competitiva, dando consistência à estratégia de se tornar uma plataforma financeira regional relevante, oferecendo produtos diversificados e com perfil regional, especialmente no segmento de Varejo, através da força de distribuição da Rede Banorte Matriz, mas também nos segmentos de Middle Market e Banco de Investimentos. Atualmente o Banco Gerador possui carteiras de Banco Comercial, CFI - Crédito, Financiamento e Investimentos, e Banco de Investimentos, com um portfólio amplo de produtos, com destaque ao crédito consignado, cartão de crédito consignado com bandeira Visa, empréstimos a empresas de pequeno e médio portes, e mais recentemente o início de um produto de microcrédito cujo foco são os pequenos comerciantes situados no entorno da Rede Banorte Matriz, além de serviços de arrecadação de contas e pagamentos de boletos bancários, viabilizadores do produto “Pague Tranquilo” que é o parcelamento no pagamento de fichas de compensação. Percebe-se um foco importante à parcela emergente da população nas localidades com baixo grau de bancarização, atingindo 67% do volume de crédito à pessoa física originado em cidades com menos de 200 mil habitantes, locais de predominância das lojas da Rede Banorte Matriz. Importante destacar que todos os produtos e serviços são operacionalizados através de rede única de correspondentes, a Rede Banorte Matriz, com quase 100 pontos de atendimento. Essa Rede encontra-se presente nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Bahia com plano de expansão para os demais Estados da região Nordeste. Além disso, o Banco Gerador está presente em mais de 100 municípios brasileiros, principalmente através de convênios de crédito consignado com Prefeituras e Câmaras Municipais. Essa capilaridade é um diferencial competitivo único que confere ao Banco Gerador explorar cada vez mais o mercado com produtos voltados, sobretudo, para a classe C e D na Região em que atua. Desempenho Operacional Adotando uma postura mais conservadora e uma estratégia de busca de ativos de melhor qualidade, o Banco Gerador privilegiou sua posição de caixa; manteve as operações de hedge; reduziu a carteira de Middle Market de R$87 milhões, em Jun/2012, para R$66 milhões, em Jun/2013; reduziu a concentração por devedores, já que em Jun/2013 os 10 maiores devedores do banco possuíam saldo devedor de R$47 milhões, enquanto em Jun/12 esse saldo era de R$64 milhões; e não antecipou o resultado do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), sem coobrigação e sem retenção substancial do risco, lançado no 1º Semestre de 2013. Todas essas decisões demonstram o compromisso de criação de um negócio que ultrapasse os ciclos econômicos. Adicionalmente, objetivando a diversificação das fontes de captação e comprovando a confiabilidade do mercado, o Banco Gerador teve todas as linhas de interbancário renovadas, bem como teve o desembolso da 3ª série da captação junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com prazo de quatro anos e meio, além de mais uma tranche da captação externa no valor de USD$2 milhões. No segmento de Varejo, foi mantido o investimento na capilaridade da rede de correspondentes, através da Rede Banorte Matriz, que se expandiu e está com aproximadamente 100 lojas na região Nordeste. Esse modelo se traduz em um modelo mais eficiente em termos de custo de distribuição, gerando rentabilidade superior à média do mercado e maior controle e estabilidade da produção em momentos de maior volatilidade. Atualmente a Rede Banorte Matriz atende um público superior a 800 mil pessoas mensalmente, e tem uma média superior a 1 milhão de contas e boletos processados por mês. Destacamos que o fluxo recorrente de clientes nas lojas para utilização dos serviços de arrecadação de contas elimina a figura do “pastinha” no processo de captação de operações de crédito consignado, gerando sinergia e mitigando consideravelmente o risco de fraudes, além de permitir operações de cross selling com outros produtos que paulatinamente estão sendo agregados ao leque de opções aos clientes, gerando ganhos de escala. Ainda, nesse segmento e visando melhor aproveitar a rede Banorte Matriz, desconcentrando-a das receitas com a autenticação de documentos, e gerando para o Banco uma pulverização maior da carteira, foi lançado, neste primeiro semestre, o produto microcrédito, nomeado de Banorte Amigo, que em menos de três meses de operação atingiu uma carteira de R$2 milhões, com ticket médio de R$2.428,00 e inadimplência abaixo do modelo desenhado. Destaque-se, ainda, que este produto está presente somente em 20% da Rede Banorte Matriz e que até o final do ano deve atingir a aproximadamente 80% da Rede. Quando completamente implantado o microcrédito representará um interessante substituto à redução da carteira de Middle Market. No segmento de Banco de Investimentos, três meses após a incorporação da Dipar Assessoria de Negócios, finalizou-se o semestre com 13 mandatos concretizados e em andamento, com perspectiva de receita superior a R$15 milhões, fruto da estratégia de se buscar a ampliação das receitas com prestação de serviços às empresas. Indicadores relevantes 1S 2012 1S 2013 % Recursos Liberados (R$mil) 170.155 94.111 (45%) Clientes Tomadores 92.160 101.623 10% Convênios Firmados Consignado 436 609 40% Correspondentes no País 227 283 25% O volume de recursos liberados foi reduzido em 45%, devido preponderantemente à redução relacionada às operações de Midlle Market, fruto de uma ação intencionada de redução desta carteira. A base de 102 mil clientes cresceu 10% com relação a Jun/2012, incluindo os clientes do FIDC. Além disso, o número de convênios cresceu 40% atingindo o patamar de 609 convênios firmados para o crédito consignado, posicionando o Banco como um dos líderes de convênios na região Nordeste. Indicadores relevantes (R$mil) 1S 2012 1S 2013 % Carteira de Crédito 222.630 196.355 (12%) Ativos Totais 320.886 353.246 10% A carteira de crédito atingiu o patamar de R$196 milhões e o ativo total R$353 milhões. Importante recordar que no 1º semestre de 2013 ocorreu uma cessão de crédito, majoritariamente de consignado INSS, ao FIDC no montante de R$50 milhões e consequentemente a carteira do Banco Gerador se reduziu nesse mesmo montante. Excluído esse fato, neste primeiro semestre de 2013, o Banco manteve a expansão sustentável de sua carteira, sobretudo no produto Consignado, e especialmente no consignado INSS, de risco soberano. Em Jun/2013 a carteira de consignado atingiu o montante de R$113 milhões, sem considerarmos o volume cedido para o FIDC, correspondendo a 58% da carteira de crédito do Banco. Vale destacar, ainda, a carteira de crédito consignado público (não considera o INSS) que já conta com 389 convênios, mostrando importante pulverização, já alcançando o valor de R$55 milhões em Jun/2013, ante R$39 milhões no mesmo período do ano passado, representando 49% da carteira consignado total. Outro destaque foi o crescimento de 49% na carteira de Cartão nos últimos 12 meses, saindo de R$10 milhões para quase R$15 milhões. Conservadoramente optou-se por reduzir em 23% a carteira de Middle Market que saiu de R$87 milhões em Jun/2012 para aproximadamente R$67 milhões em Jun/2013, fruto de uma estratégia de melhoria da boa qualidade dos ativos. Apesar da carteira de microcrédito representar apenas 1% da carteira total, o montante atingiu R$2 milhões no fechamento desse semestre, com apenas três meses de operação e funcionando em apenas 20% da Rede Banorte Matriz. O incremento da carteira desse produto contrabalanceará com a redução da carteira de Middle Market. Percebe-se, portanto, que a demanda de crédito nas regiões foco de atuação permanece em ascensão, mesmo que de forma mais tímida, de forma que a estratégia da instituição se apoia na capilaridade de distribuição da Rede Banorte Matriz, no firmamento de novos convênios e no lançamento de novos produtos, tudo dentro de um planejamento minucioso e visando um crescimento parcimonioso, tendo em vista um mercado mais desafiador, o que permitirá o Banco Gerador avançar de forma sustentável em nichos menos explorados. O saldo, em Jun/2013, das cessões de crédito realizadas foi de R$65 milhões, correspondendo a 25% da carteira total, sendo apenas R$2,6 milhões deste saldo proveniente de cessões com coobrigação, representando um baixo grau de exposição do Banco aos impactos regulatórios macro prudenciais. Indicadores relevantes (R$mil) 1S 2012 1S 2013 % Recursos Captados 79.540 64.909 (18%) Carteira de Captação 262.999 273.920 4% Recursos em Caixa 59.079 54.925 (7%) Na captação de recursos, a estratégia de tesouraria garantiu adequado nível de liquidez à instituição, com volume de recursos captados que somaram R$65 milhões, com predominância do produto CDB, participando com 58% desse montante, configurando significativa marca atingida em um semestre de grandes incertezas econômicas. A carteira passiva atingiu R$274 milhões, com 88% destas captações com liquidez somente no vencimento. Os recursos em caixa totalizaram R$55 milhões, permitindo ao Banco transpor os momentos de incertezas do mercado financeiro com adequado nível de segurança. Indicadores relevantes (R$mil) 1S 2012 1S 2013 % Receita Total 42.736 43.798 2% Receita Intermediação Financeira 35.881 35.830 (0,1%) Receita de Operações de Crédito 32.044 29.772 (7%) Resultado TVM 2.205 4.312 96% Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 1.632 1.746 7% Receitas Operacionais 6.856 7.968 16% Receitas de Prestação de Serviços 4.036 4.773 18% Outras Receitas Operacionais 2.820 3.195 13% A Receita Total cresceu 2% frente ao mesmo período do ano anterior. A Receita de Intermediação Financeira se manteve estável, apesar do decréscimo de 7% das receitas de operações de crédito, em função da redução da carteira de crédito com a cessão realizada ao FIDC, sem antecipação do resultado. Cabe destacar que as receitas relacionadas ao Cartão de Crédito tiveram um incremento de 55%, tendo em vista o crescimento de 50% de sua Carteira. Por sua vez, o Resultado com Títulos e Valores Mobiliários apresentou crescimento de 96%. As Receitas Operacionais também tiveram importante incremento variando de R$6,9 milhões no 1° semestre de 2012 para R$8 milhões no 1° semestre deste ano, um acréscimo de 16%. Esse incremento é impulsionado pelas tarifas de compensação que o Banco Gerador começou a auferir, pós implantação do SPB, e em decorrência dos serviços de arrecadação de contas. Indicadores relevantes (R$mil) 1S 2012 1S 2013 % Despesa Total (45.195) (51.932) 15% Despesa Intermediação Financeira (25.933) (26.315) 1% Despesa de Captação Mercado (11.119) (8.983) (19%) Provisões para Devedores Duvidosos e BNDU (7.712) (10.785) 40% Despesas Operacionais (19.262) (25.617) 33% Despesas Administrativas (11.664) (18.583) 59% Despesas com Pessoal (4.834) (5.250) 9% A Despesa Total aumentou 15%, impactada principalmente pelo aumento das despesas administrativas, resultante do aumento das despesas com comissões, diferidas no tempo; despesas provenientes do serviço de arrecadação de contas; despesas de recuperação de crédito de operações de Middle Market; e, em seguida, pela Provisão para BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO (Valores expressos em milhares de reais) Nota explicativa Nota explicativa ATIVO 2013 2012 PASSIVO Circulante 206.245 179.675 Circulante Disponibilidades 4 51 1.835 Depósitos Depósitos à vista Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 41.851 32.608 Depósitos interfinanceiros Aplicações no mercado aberto 36.006 32.608 Depósitos a prazo Aplicações em depósitos interfinanceiros 5.845 Captações no mercado aberto Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 5 28.794 8.467 Relações interfinanceiras Relações interfinanceiras 1.007 1.498 Instrumentos financeiros derivativos Operações de crédito 6 100.728 109.698 Obrigações por repasses do exterior Empréstimos e títulos descontados - setor privado 113.069 118.906 Outras obrigações (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (12.341) (9.208) Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Outros créditos 7 12.695 10.665 Fiscais e previdenciárias Rendas a receber 45 40 Negociação e intermediação de valores Diversos 12.992 10.820 Diversas (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (342) (195) Exigível a Longo Prazo Outros valores e bens 8 21.119 14.904 Depósitos Depósitos interfinanceiros Investimentos temporários 13.042 10.382 Depósitos a prazo Despesas antecipadas 8.077 4.522 Realizável a Longo Prazo 144.960 139.057 Obrigações por repasses do exterior Outras obrigações Títulos e valores mobiliários e Diversas instrumentos financeiros derivativos 5 37.943 18.232 Operações de crédito 6 76.350 101.238 Resultados de Exercícios Futuros Empréstimos e títulos descontados - setor privado 83.286 103.724 Patrimônio Líquido (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (6.936) (2.486) Capital social De domiciliados no país Outros créditos - diversos 7 12.671 10.224 Outros valores e bens 8 17.996 9.363 Ajuste a valor de mercado-TVM e derivativos Outros valores e bens 4.171 - Prejuízos acumulados Despesas antecipadas 13.825 9.363 Permanente 9 2.041 2.153 Imobilizado de uso 487 599 Outras imobilizações de uso 881 843 (-) Depreciações acumuladas (394) (244) Intangível 1.554 1.554 Outros ativos intangíveis 1.554 1.554 Total do Ativo 353.246 320.885 Total do Passivo As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 10 21 11 12 21 10 11 12 13 2013 148.424 89.820 7 24.318 65.495 17.005 5 29.119 3.107 9.368 78 993 8.297 164.925 104.074 2.329 101.745 59.914 937 937 15 39.882 50.000 50.000 (471) (9.647) 2012 91.180 55.713 10.080 45.633 5.000 4.803 20.862 4.802 Nota Explicativa DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO (Valores expressos em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO (Valores expressos em milhares de reais) Nota explicativa Receitas da Intermediação Financeira Operações de crédito Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos Despesas da Intermediação Financeira Operações de captação no mercado 90 Operações de empréstimos e repasses 878 Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 293 3.541 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 20 181.508 148.851 9.254 139.597 Resultado Bruto da Intermediação Financeira 32.573 84 84 2 48.195 Outras Receitas/Despesas Operacionais Receitas de prestação de serviços 17 50.000 Despesas de pessoal 50.000 Outras despesas administrativas 18 43 (1.848) Despesas tributárias Outras receitas operacionais 19 Outras despesas operacionais 19 Resultado Operacional 353.246 Prejuízos Acumulados (441) (50) (1.357) (1.848) (5.430) (4.217) (9.647) 2012 35.881 32.044 2.205 1.632 (26.315) (8.983) (6.396) (151) (10.785) (25.933) (11.119) (6.940) (162) (7.712) 9.515 9.948 (17.649) 4.773 (5.250) (18.583) (1.369) 3.195 (415) (12.406) 4.036 (4.834) (11.664) (1.395) 2.820 (1.369) (8.134) (2.458) Resultado antes da Tributação sobre o Lucro Ajuste a Valor Capital de Mercado 50.000 1 14b 42 50.000 43 50.000 2 (473) 14 50.000 (471) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2013 35.830 29.772 4.312 1.746 320.885 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores expressos em milhares de reais) Saldos em 31 de Dezembro de 2011 Dividendos pagos Ajuste a valor de mercado-TVM Prejuízo do semestre Saldos em 30 de Junho de 2012 Saldos em 31 de Dezembro de 2012 Ajuste a valor de mercado-TVM Prejuízo do semestre Saldos em 30 de Junho de 2013 Devedores Duvidosos. Por outro lado, as despesas de captação no mercado reduziu em 19%, representando uma economia de R$2,1 milhões. Cabe ressaltar que as despesas com comissões foram afetadas principalmente pelo incremento orgânico da apropriação das comissões pela originação de crédito consignado, diferidas no prazo das operações, fator diretamente ligado à constante expansão desta carteira com duration de médio e longo prazo. O incremento verificado nas despesas relacionadas aos serviços de arrecadação de contas é resultado do alto volume de arrecadação e consequência das receitas das tarifas de compensação, comentadas anteriormente. Indicador relevante (R$mil) 1S 2012 1S 2013 % % Provisão para Devedores Duvidosos 5,25% 9,82% 87% % Perdas contabilizadas na Carteira de Crédito 1,91% 1,92% 0,4% O nível de provisionamento para devedores duvidosos, comparativamente à carteira de crédito, sofreu uma evolução de 87%, reflexo direto de uma postura mais conservadora do Comitê de Crédito na atribuição de rating nas operações de Middle Market, consequência de um ambiente mais desafiador, além do amadurecimento da carteira de crédito de pessoa física. As perdas contabilizadas são exclusivamente de operações de crédito com atraso superior a 360 dias. Indicador relevante (R$mil) 1S 2012 1S 2013 Resultado Operacional (2.458) (8.134) Resultado Líquido (1.357) (4.217) O resultado líquido no período foi de - R$4,2 milhões significando uma piora de R$2,9 milhões em relação ao semestre anterior. Conforme comentado anteriormente esse resultado foi devido basicamente ao accrual das comissões, reflexo do aumento do volume da carteira de crédito consignado; às despesas com processos judiciais para recuperação das garantias das operações de crédito; e, às provisões para devedores duvidosos. Indicador relevante (R$mil) 1S 2012 1S 2013 % Índice de Basileia 17,70% 11,47% (35%) O Índice de Basileia, que apura o grau de alavancagem da instituição ficou em 11,47% no fechamento do semestre. Preparando a instituição para uma nova fase de crescimento, em fato relevante subsequente, os sócios aprovaram em AGE datada de 21/08/2013, aumento do Patrimônio de Referência em R$ 29.100.000,00 (vinte e nove milhões e cem mil reais), mediante a capitalização de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) e emissão de R$ 17.100.000,00 (dezessete milhões e cem mil reais) de Letras Financeira Subordinadas, dentro de parâmetros que integrem o Nível II de capital, com subscrição firme. Ambos os atos estão sujeitos à aprovação do Banco Central do Brasil. Gestão de Riscos e Governança O Banco Gerador possui estrutura de gestão de risco dedicada e segregada da área de negócios, permitindo adequada independência no gerenciamento das informações e reporte tempestivo à alta administração dos indicadores e eventos competentes, destacando os riscos de mercado e liquidez, de crédito e operacional. A área possui sistema de gerenciamento de risco, permitindo adequada segurança da informação, ampliando as ferramentas de controle e desenvolvendo modelagens estatísticas específicas para a característica da carteira de ativo e passivo, aprimorando a mensuração de exposição da instituição através da análise de cenários adversos. Informações detalhadas sobre a gestão de risco, gerenciamento de capital, e sobre o patrimônio de referência exigido (PRE), nos termos da Circular nº 3.477 de 24 de dezembro de 2.009, do Banco Central do Brasil, estão disponíveis em nosso sítio na internet, no endereço eletrônico: www.bancogerador.com.br/ gestaoderiscos. As áreas de controladoria, crédito e cobrança tem recebido constantes investimentos, mantendo a estrutura alinhada com o crescimento do volume de operações e das linhas de negócios. Com plena consciência de que esse desempenho deve ser acompanhado de mecanismos de controles eficientes e processos internos, e visando às melhores práticas de governança, a instituição conta com auditoria interna e compliance para reforçar e aperfeiçoar os controles internos, e auditoria independente realizada pela firma PricewaterhouseCoopers. Responsabilidade Social Desde sua fundação o Banco Gerador é um dos mantenedores da Associação Arte e Vida que foi fundada em 2000 por sócios do Banco Gerador, entre outras pessoas, para assegurar a complementação da educação de crianças e adolescentes de comunidades de baixa renda do Recife. O projeto oferece oficinas de arte, prática de esportes, noções de cidadania e serviços de saúde como psicologia, odontologia, fonoaudiologia e higiene a cerca de 100 jovens entre 7 e 17 anos. Também beneficia cerca de 600 familiares, por meio de diversas ações que buscam estimular o resgate da cidadania. Em março de 2013, dois jovens da fundação foram convidados e inseridos no programa “Menor Aprendiz”, iniciando mais um passo importante, agora também na formação profissional. Mensagem Final Manteremos os esforços centrados na apropriação do ganho de escala, na diversificação do portfólio de produtos e serviços e das fontes de captação, na melhoria da qualidade da carteira de crédito, na atenção aos custos administrativos e de pessoal, e nos esforços contínuos na recuperação de ativos. A Administração do Banco Gerador agradece a confiança dos clientes, o empenho permanente dos colaboradores e o constante suporte dos acionistas. Recife, 24 de agosto de 2013 A Diretoria Total 49.560 (50) 42 (1.357) 48.195 44.572 (473) (4.217) 39.882 Imposto de Renda e Contribuição Social Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Ativo fiscal diferido Prejuízo do semestre (8.134) (2.458) 14 3.917 3.917 1.101 (186) (112) 1.399 (4.217) (1.357) Prejuízo por mil ações do capital social - R$ 1,00 (84,34) (27,14) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Nota explicativa 2013 Fluxos de Caixa Provenientes das (Utilizado nas) Atividades Operacionais Lucro líquido (prejuízo) do semestre (4.217) Ajustes ao lucro líquido (prejuízo) do semestre - Despesas de depreciação 73 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.551 - Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 412 - Resultado de títulos e valores mobiliários (3.228) - Variação cambial de depósitos em garantia (1) - Variação cambial de obrigações por repasses do exterior 2.584 - Juros sobre obrigações por repasses do exterior 2.430 - Imposto de renda e contribuição social diferidos (3.917) - Resultado de investimentos temporários Lucro líquido (prejuízo) ajustado (3.313) Aumento de aplicações em depositos interfinanceiros (5.845) Aumento de títulos e valores mobiliários (36.858) (Aumento) redução de operações de crédito 31.384 (Aumento) redução de outros créditos 5.175 (Aumento) redução de outros valores e bens (12.061) Aumento (redução) de depósitos (26.672) Aumento de captações no mercado aberto 17.005 Aumento de relações interfinanceiras 1.660 Aumento de instrumentos financeiros derivativos 29.119 Aumento de obrigações por repasses do exterior 7.524 Juros pagos sobre obrigações por repasses do exterior (2.486) Aumento (redução) de outras obrigações 946 Redução de resultados de exercícios futuros (3) Caixa Proveniente das (Utilizado nas) Atividades Operacionais 5.575 Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento Investimentos temporários Aquisição de bens de uso próprio (38) Aquisição de intangível Caixa Utilizado nas Atividades de Investimento (38) Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento Distribuição de dividendos Caixa Utilizado nas Atividades de Financiamento Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.537 Demonstração da Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa No início do semestre 4 30.520 No fim do semestre 4 36.057 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.537 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2012 (1.357) 78 7.712 (662) 4.260 2.431 (1.399) (382) 10.681 (2.335) (43.348) (1.955) 665 17.363 5.000 3.305 5.571 (2.284) (990) (4) (8.331) (10.000) (23) (83) (10.106) (50) (50) (18.487) 52.930 34.443 (18.487) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) 1. Contexto Operacional: O Banco Gerador S.A. (“Banco”), cujas atividades operacionais da carteira de empréstimos foram iniciadas em 23 de março de 2009, foi constituído sob a forma de sociedade anônima com sede na cidade do Recife-PE, em 6 de janeiro de 2009, através de Assembleia Geral de Constituição (AGC). Foi autorizado pelo Banco Central do Brasil - BACEN, em 20 de fevereiro de 2009, a operar as carteiras de investimento e de crédito, financiamento e investimento, como banco múltiplo. Em 6 de outubro de 2011, foi autorizado pelo Banco Central do Brasil - BACEN a operar a carteira comercial e em 4 de abril de 2012 iniciou as atividades com o funcionamento do SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro). 2. Base para a Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações (Lei no 6.404/76), com as alterações introduzidas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, adaptadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional - CMN e do Banco Central do Brasil - BACEN e apresentadas em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. O Banco Central do Brasil não se manifestou a respeito de todas as alterações introduzidas pelas referidas Leis, tendo aprovado as seguintes mudanças, as quais estão observadas nas Demonstrações Financeiras do Banco: • CPC-00 - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis (Resolução No 4.144, de 27.09.2012, do CMN); • CPC-01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (Resolução No 3.566, de 29.05.2008, do CMN); • CPC-03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC (Resolução No 3.604, de 29.08.2008, do CMN); • CPC-05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (Resolução No 3.750, de 30.06.2009, do CMN); • CPC-10 - Pagamento Baseado em Ações (Resolução No 3.989, de 30.06.2011, do CMN); • CPC-23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (Resolução No 4.007, de 25.08.2011, do CMN); • CPC-24 - Eventos Subsequentes (Resolução No 3.973, de 26.05.2011, do CMN); • CPC-25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (Resolução No 3.823, de 16.12.2009, do CMN); A Administração do Banco autorizou a conclusão das presentes demonstrações financeiras em 15 de agosto de 2013, nas quais consideram os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requerido. 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis: a) Apuração do resultado: O resultado das operações é apurado pelo regime de competência. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez: As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo, mais rendimentos auferidos até a data do balanço. c) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos: O Banco Central do Brasil, por meio das Circulares nos 3.068/01 e 3.082/02, estabelece critérios de avaliação e classificação contábil de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, introduzindo o conceito de marcação pelo valor de mercado e de classificação contábil, de acordo com a intenção da administração em operar com determinado título ou instrumento financeiro derivativo. A Administração classificou os títulos e valores mobiliários na categoria títulos disponíveis para venda, conforme detalhado na nota 5. Esses títulos são ajustados a valor de mercado, cujo efeito encontra-se registrado em conta do Patrimônio Líquido. Os instrumentos financeiros derivativos compostos de operações de futuros, compras de moedas a termo e operações de “swap” são contabilizados de acordo com os seguintes critérios: • Operações de futuros - o valor dos ajustes diários é contabilizado em conta de ativo ou passivo, e apropriado diariamente como receita ou despesa; • Operações de “swap” o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado em conta de ativo ou passivo, respectivamente, em contrapartida às adequadas contas de receita ou despesa. • Operações de compras a termo - o valor final contratado deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem é reconhecido como receitas ou despesas em razão do prazo de fluência dos contratos. As operações com instrumentos financeiros derivativos compostos de operações de futuros são avaliadas na data do balanço a valor de mercado. A valorização ou desvalorização é contabilizada em conta de receita ou despesa, no resultado do período. A valorização ou desvalorização a valor de mercado é desconsiderada para as operações de “swap”, que são considerados como “operações associadas”. As operações ativas e passivas associadas às operações de “swap” estão relacionadas na nota 21. d) Operações de crédito: As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito, e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e aos garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução no 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H a perda total. As rendas de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H, permanecem nesse nível de risco até 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente, passando a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando em conta patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, exceto quando existem evidências de mudança nas premissas anteriores. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída de acordo com as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e com base em estimativa da Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos. f) Cessão de crédito: As práticas contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil até 31 de dezembro de 2011 determinavam que os créditos cedidos para outras instituições financeiras e fundos (com ou sem coobrigação) baixados contabilmente no momento da venda, tivessem registrados imediatamente no resultado os ganhos oriundos destas operações, sendo que as cessões com coobrigação eram baixadas da carteira e registradas em contas de compensação. A partir de 1º de janeiro de 2012, entrou em vigência a Resolução CMN nº 3.533/08 (postergada pelas Resoluções CMN nº 3.673/08 e 3.895/09) que alterou o registro das operações de cessões de crédito, realizadas a partir de 2012, estabelecendo procedimentos para a classificação e divulgação das operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. Conforme esse novo normativo, a manutenção ou baixa do ativo financeiro está relacionada à retenção substancial dos riscos e benefícios na operação de venda ou transferência. As operações de cessão de créditos classificadas como “retenção substancial dos riscos e benefícios” permanecem registradas no ativo em sua totalidade. Os valores recebidos na operação são registrados no ativo com contrapartida no passivo referente à obrigação assumida. As receitas e despesas são apropriadas de forma segregada ao resultado do período pelo prazo remanescente da operação. Para os saldos cedidos anteriores à 1º de janeiro de 2012, não houve mudança nos critérios para registro contábil das cessões de crédito. Adicionalmente, entrou em vigor a Resolução nº 4.036/11 que facultou às instituições e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a diferir o resultado líquido negativo decorrente da renegociação de operações de crédito anteriormente cedidas. O diferimento é valido apenas para operações cedidas até 30 de novembro de 2011, sendo que o prazo máximo para diferimento deve ser 31 de dezembro de 2015 ou o prazo de vencimento da operação renegociada, dos dois o menor, observando o método linear, vide nota 7. Caso o referido resultado líquido fosse apropriado em despesa no período em que ocorreu, como previsto pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, o patrimônio líquido em 30 de junho de 2013 seria apresentado a menor no montante de R$ 151, R$ 91 líquido dos efeitos tributários (em 30 de junho de 2012 seria apresentado a menor no montante de R$ 162, R$ 97 líquido dos efeitos tributários). g) Créditos tributários: Os créditos tributários foram constituídos às alíquotas vigentes na data do balanço sobre as diferenças temporárias e prejuízo fiscal no cálculo do imposto de renda e contribuição social descritas na nota 14. h) Imobilizado: Os bens do ativo imobilizado são registrados pelo valor de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear às seguintes taxas anuais: instalações, móveis e utensílios, sistema de comunicação - 10%; equipamentos de processamento de dados - 20%. i) Intangível: O ativo intangível refere-se à aquisição da marca Banorte e Cartões de Crédito. Está registrado pelo valor de aquisição e não possui vida útil definida. Dessa forma está contabilizado pelo seu valor recuperável. j) Despesas antecipadas: Referem-se, principalmente, às despesas com comissão na intermediação de operações de crédito que são amortizadas em função da realização dos juros das respectivas operações. k) Passivo circulante e exigível a longo prazo: Os passivos circulante e exigível a longo prazo representam os valores conhecidos na data do balanço, incluindo encargos e variações monetárias incorridos. l) Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda é constituída pela alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela excedente a R$ 240 no exercício. Foi também constituída provisão para contribuição social, computada pela alíquota de 15%, sobre o lucro ajustado para fins tributários. m) Ativos e Passivos Contingentes: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN no 3.823/09 que aprovou o pronunciamento técnico CPC no 25 e na Carta Circular BACEN no 3.429/10 da seguinte forma: • Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. • Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseada na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. • Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em notas explicativas, quando relevantes em valor e/ou natureza, enquanto aqueles classificados como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação. Os depósitos judiciais são mantidos em conta de ativo, sem a dedução das provisões para passivos contingentes, em atendimentos às normas do BACEN. n) Uso de estimativas: A elaboração das demonstrações financeiras do Banco exige que a Administração faça estimativas e estabeleça premissas que afetam os valores reportados nas demonstrações financeiras e notas explicativas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. o) Redução ao valor recuperável de ativos: Os ativos estão sujeitos à avaliação ao valor recuperável em períodos anuais ou em maior frequência se as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores. As seguintes indicações, entre outras, devem ser consideradas: • O valor de mercado do ativo diminuiu sensivelmente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; • Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças significativas no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado; • As taxas de juros de mercado, ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram, e esses acréscimos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor de um ativo em uso e diminuirão significativamente o seu valor recuperável; • O valor contábil do patrimônio líquido da entidade se tornou maior do que o valor de suas ações no mercado; • Evidência disponível de obsolescência ou de dano físico; • Ocorreram, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade, na medida ou maneira em que um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças, entre outras, incluem: o ativo que se torna inativo, o ativo que a administração planeja descontinuar, reestruturar ou baixar antecipadamente; ou, ainda, o ativo que passa a ter vida útil definida ao invés de indefinida; e • Levantamentos ou relatórios internos que evidenciem, por exemplo, a existência de dispêndios extraordinários de construção, capitalização excessiva de encargos financeiros, etc. e indiquem que o desempenho econômico de um ativo é, ou será, pior do que o esperado. 4. Caixa e Equivalentes de Caixa Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) Letras Financeiras do Tesouro - LFT (2) Letras do Tesouro Nacional - LTN (2) Notas do Tesouro Nacional - NTN (2) Aplicações em Depósitos Interfinanceiros - CDI Total Total de caixa e equivalentes de caixa 30/06/2013 51 30/06/2012 1.835 17.003 19.003 36.006 36.057 1.602 10.001 20.001 1.004 32.608 34.443 (1) Referem-se às operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo; (2) Os títulos públicos federais estão lastreando operações compromissadas com liquidação para D+1 através do SELIC. 5. Títulos e Valores Mobiliários: Os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos, estão assim distribuídos: Carteira própria - livres Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN Sub-total Vinculados a operações compromissadas Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN Sub-total Vinculados à prestação de garantias Letras Financeiras do Tesouro - LFT Cotas de fundos de investimento Fundo de investimento em direitos creditórios Instrumentos financeiros derivativos (21) Operações de Swap Compras a termo a receber - NDF Sub-total Total Circulante Realizável a longo prazo 30/06/2013 30/06/2012 6.673 2.093 8.766 13.332 13.332 7.023 10.048 17.071 - 4.257 11.304 4.989 - 3.123 28.531 31.654 66.737 28.794 37.943 2.063 2.063 26.699 8.467 18.232 Os títulos e valores mobiliários do Banco estão classificados como disponíveis para venda. O custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado destes títulos, em 30 de junho de 2013 e 2012, estão apresentados a seguir: 30/06/2013 Valor de Valor de Ajuste a Faixa de custo mercado mercado (*) Vencimento Carteira própria - livres Letras Financeiras do Tesouro - LFT 6.667 Notas do Tesouro Nacional - NTN 2.177 Sub-total 8.844 Vinculados a operações compromissadas Letras Financeiras do Tesouro - LFT 7.017 Notas do Tesouro Nacional - NTN 10.452 Sub-total 17.469 Vinculados à prestação de garantias Letras Financeiras do Tesouro - LFT 4.252 Total 30.565 6.673 2.093 8.766 6 (84) (78) 07/09/2015 15/08/2016 7.023 10.048 17.071 6 (404) (398) 07/09/2015 15/08/2016 4.257 30.094 5 (471) 07/09/2015 continua... ...continuação BANCO GERADOR S.A. - CNPJ nº 10.664.513/0001-50 - Av. Gov. Agamenon Magalhães, 4575, 7º andar, Empresarial Nassau, Paissandu, Recife - PE - CEP 50070-160 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) 30/06/2012 Valor de Valor de Ajuste a Faixa de custo mercado mercado (*) Vencimento Carteira própria - livres Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN Sub-total Vinculados à prestação de garantias Letras Financeiras do Tesouro - LFT Total 7.882 5.434 13.316 7.886 5.446 13.332 4 12 16 07/03/2013 07/09/2015 11.277 24.593 11.304 24.636 27 43 07/09/2015 (*) Total do ajuste a valor de mercado apresentado de forma líquida, compondo os ganhos e perdas na operação. 6. Operações de Crédito: O saldo de operações de crédito é composto, principalmente, por empréstimos garantidos substancialmente por avais, duplicatas e notas promissórias. Em 30 de junho de 2013 e 2012, a carteira de operações de crédito estava composta da seguinte forma: a) Composição da carteira por tipo de operação: 30/06/2013 30/06/2012 Valor Bruto Provisão Valor Bruto Provisão Empréstimos consignados 129.945 (12.072) 136.049 (8.167) Empréstimos a pessoas jurídicas (1) 66.105 (6.943) 82.669 (3.343) Títulos descontados 305 (262) 3.912 (184) Total 196.355 (19.277) 222.630 (11.694) Circulante 113.069 (12.341) 118.906 (9.208) Realizável a longo prazo 83.286 (6.936) 103.724 (2.486) 8. Outros Valores e Bens 30/06/2013 30/06/2012 13.042 10.382 5.478 3.543 1.084 1.515 21.119 964 15 14.904 4.171 - 11.347 8.130 Circulante Investimentos temporários (1) Despesas antecipadas Comissões de correspondentes (3) Comissões sobre captação de recursos no mercado externo (4) Outras despesas antecipadas (5) Total Realizável a longo prazo Bens não de uso próprio - Imóveis (2) Despesas antecipadas Comissões de correspondentes (3) Comissões sobre captação de recursos no mercado externo (4) Outras despesas antecipadas (5) Total 858 1.620 17.996 1.182 51 9.363 (1) Refere-se à aplicação na Companhia Convida Fase 1 S.A., que tem por objetivo, diretamente ou por meio da Subsidiária Limitada, desenvolver e implementar a Fase 1A do Projeto Convida, a qual consiste no desenvolvimento imobiliário de um imóvel localizado no município de Cabo de Santo Agostinho, no Estado de Pernambuco, (“Imóvel Fase 1A”), por meio da implantação de infraestrutura destinada a fins comerciais e residenciais. (2) Refere-se a imóveis recebidos em dação de pagamento de operações de capital de giro com pessoa jurídica. (3) (1) Referem-se a empréstimos de capital de giro para pessoas jurídicas. b) Composição da carteira por prazo de vencimento: Os saldos das Referem-se às despesas com comissão na intermediação de operações de crédito operações de crédito apresentam o seguinte perfil por faixa de vencimento: que são amortizadas em função da realização dos juros das respectivas operações. 30/06/2013 30/06/2012 (4) Referem-se às comissões pagas antecipadamente a corretoras no processo de A Vencer: captação de recursos no exterior (nota 11). Estão sendo reconhecidas no resultado Até 30 dias 23.323 20.936 em função da vigência destas operações. (5) Referem-se basicamente às comissões De 31 a 60 dias 8.166 14.383 pagas antecipadamente pelo lançamento do FIDC (nota 6e) e pela captação de De 61 a 90 dias 7.408 9.582 operações no Banco de Investimento. Estão sendo reconhecidas no resultado em De 91 a 180 dias 23.943 26.837 função da vigência destas operações. De 181 a 360 dias 36.088 38.912 9. Permanente Acima de 360 dias 83.286 103.724 a) Imobilizado Instalações, móveis 182.214 14.141 196.355 Vencidas Total 214.374 8.256 222.630 Saldo em 1° de janeiro de 2012 Aquisições c) Composição da carteira por setor de atividade e nível de risco: Depreciação Em 30 de junho de 2013 e 2012, o risco da carteira de crédito por setor de atividade Saldo em 30 de junho de 2012 e a provisão para créditos de liquidação duvidosa estavam assim distribuídos: Custo 30/06/2013 A B C D E F G H Total Depreciação acumulada Saldo contábil, líquido Setor Privado Indústria 3.367 9.465 5.058 1.274 2.642 - 1.266 23.072 Saldo em 1° de janeiro de 2013 Aquisições Comércio 854 248 - 1.102 Depreciação Serviços 7 10.972 10.355 16.188 923 1.279 2.428 85 42.237 Pessoas físicas 88.201 12.303 8.130 6.178 3.231 2.914 2.556 6.431 129.944 Saldo em 30 de junho de 2013 Custo Total 91.575 33.594 23.791 23.640 6.796 4.193 4.984 7.782 196.355 Depreciação acumulada Percentual Saldo contábil, líquido de provisão (%) 0,5 1 3 10 30 50 70 100 Provisão constituída (458) (336) (713) (2.364) (2.039) (2.096) (3.489) (7.782) (19.277) b) Intangível 30/06/2012 A B C D E F G H Total Saldo em 1° de janeiro de 2012 Setor Privado Aquisições Indústria - 14.333 13.624 1.554 3.579 - 986 34.076 Saldo em 30 de junho de 2012 Comércio 10 383 129 522 Custo Serviços 135 42.367 9.343 97 41 - 51.983 Amortização acumulada Pessoas físicas 114.609 7.491 3.274 1.869 1.069 1.269 632 5.836 136.049 Saldo contábil, líquido Total 114.754 64.191 26.624 3.649 4.648 1.310 632 6.822 222.630 Saldo em 1° de janeiro de 2013 Percentual Aquisições de provisão (%) 0,5 1 3 10 30 50 70 100 Saldo em 30 de junho de 2013 Provisão constituída (574) (642) (799) (365) (1.394) (655) (442) (6.823) (11.694) Custo d) A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou a Amortização acumulada seguinte movimentação: Saldo contábil, líquido 30/06/2013 30/06/2012 10. Depósitos Saldo no início do semestre (16.726) (9.258) Provisões constituídas (nota 20) (13.436) (7.564) Vencimento Até 31 a 61 a Valores baixados e compensados com créditos 10.885 5.128 em dias 30 60 90 Saldo no fim no semestre (19.277) (11.694) 7 O saldo de operações de crédito baixadas e controladas em conta de compensação, À vista 293 15.467 em 30 de junho de 2013, correspondia a R$ 25.261 (R$ 9.357, em 30 de junho de Interfinanceiro 447 A prazo 942 1.967 1.919 2012). No primeiro semestre de 2013 foram recuperados R$ 420 referente a créditos Total 1.396 2.260 17.386 baixados como prejuízo (R$ 172, em 30 de junho de 2012). e) Cessões de créditos: No primeiro semestre de 2013, foi realizada cessão de Circulante crédito para FIDC sem coobrigação e sem geração de resultado no valor contábil de Exigível a R$ 49.265. No primeiro semestre de 2012, foram realizadas cessões de créditos sem longo prazo coobrigação conforme demonstrado abaixo. O resultado dessas cessões foi registrado na rubrica “Receitas da Intermediação Financeira - Operação de crédito”. Vencimento 30/06/2012 Valor presente 5.015 4.632 8.089 120 17.856 Valor de venda 5.298 4.736 8.489 129 18.652 Cessionário Instituição financeira não ligada Pessoa física ligada Pessoa jurídica ligada Securitizadora ligada Total de créditos cedidos Resultado 283 104 400 9 796 O valor presente dos contratos cedidos em 30 de junho de 2013 e 2012 estava assim distribuído: 30/06/2013 Cessionário Instituição financeira não ligada Pessoa física ligada Pessoa jurídica ligada Securitizadora ligada Total de créditos cedidos Cessionário Instituição financeira não ligada Pessoa física ligada Pessoa jurídica ligada Securitizadora ligada Total de créditos cedidos Com Coobrigação 2.612 2.612 Com Coobrigação 3.887 3.887 Sem Coobrigação 48.786 3.759 4.367 5.576 62.488 30/06/2012 Sem Coobrigação 3.862 5.423 7.515 9.449 26.249 Total 51.398 3.759 4.367 5.576 65.100 Total 7.749 5.423 7.515 9.449 30.136 O valor de mercado das operações com coobrigação monta a R$ 2.821 em 30 de junho de 2013 (R$ 4.425, em 30 de junho de 2012). Os créditos cedidos com coobrigação possuíam o seguinte fluxo financeiro: 30/06/2013 30/06/2012 186 184 181 527 986 757 2.821 186 184 181 527 986 2.361 4.425 A Vencer: Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total As operações de cessão de crédito envolvendo partes relacionadas não financeiras foram realizadas às taxas de mercado, levando-se em consideração os níveis de riscos envolvidos. As cessões de crédito realizadas no exercício de 2012, relativas a Cédulas de Crédito Bancário (CCB) representativas de operações de crédito do Banco, consideravam em sua precificação e resultado da operação, também a prestação de serviços para o cessionário, quando entidade não instituição financeira, relativos a: (a) Agente custodiante das CCB; (b) Agente de recebimento O Banco atua única e exclusivamente como recebedor dos recursos vinculados aos créditos cedidos para imediato repasse ao cessionário; (c) Mandatário de cobrança - Refere-se à prestação de serviços de cobrança ordinária sem a autorização de eventual auxílio no processo de renegociação de créditos, e/ou alteração no risco de crédito cedido; (d) Agente administrador de garantia - Refere-se à prestação de serviços de transferência de valores recebidos. Os serviços acima mencionados, como prerrogativa do cessionário, poderão, a qualquer momento, ser transferidos a qualquer outro agente. Embora exista, nos contratos de cessão, previsão de prestação de alguns serviços por parte do cedente, a Administração entende que os riscos mais significativos são os riscos de crédito e de taxa de juros, e que os riscos e benefícios foram essencialmente transferidos ao cessionário. Não houve geração de receita na cessão sem coobrigação da carteira ao Polo Crédito Consignado FIDC II. Esta carteira possuía as características abaixo no momento de sua cessão: • Montante: R$ 50 milhões; • Taxa média da carteira cedida: 29,8% a.a.; • Prazo médio da carteira cedida: 19,4 meses. O Polo Crédito Consignado FIDC II foi constituído com três categorias de cota, conforme explanação abaixo: • Cotas Sênior: R$ 40 milhões com remuneração ao investidor de CDI + 3,25% a.a.; • Cotas Mezanino: R$ 7,5 milhões com remuneração ao investidor de CDI + 7% a.a.; • Cotas Subordinadas: R$ 2,5 milhões sem remuneração definida. 7. Outros Créditos 30/06/2013 Circulante Devedores diversos país - cartão de crédito consignado 5.423 Devedores diversos país - créditos financeiros 448 Adiantamentos salariais 214 Adiantamentos diversos 3.249 Impostos e contribuições a compensar 1.363 Resultado líquido de renegociação de operações cedidas (1) 202 Títulos e créditos a receber 857 Valores a receber de ligadas 1.281 (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (342) Total 12.695 Realizável a longo prazo Créditos tributários (nota 14) 11.825 Devedores por depósitos em garantia 775 Resultado líquido de renegociação de operações cedidas (1) 71 Total 12.671 30/06/2012 4.702 2.456 29 1.678 624 318 698 355 (195) 10.665 em dias Interfinanceiro A prazo Total Circulante Exigível a longo prazo Até 30 495 212 707 31 a 60 482 7.640 8.122 e equipamentos 654 23 (78) 599 843 (244) 599 522 38 (73) 487 881 (394) 487 Outros ativos intangíveis 1.471 83 1.554 1.554 1.554 1.554 1.554 1.554 1.554 30/06/2013 91 a 121 a 181 a 120 180 360 53 64 7.994 504 9.187 50.976 557 9.251 58.970 Total 654 23 (78) 599 843 (244) 599 522 38 (73) 487 881 (394) 487 Total 1.471 83 1.554 1.554 1.554 1.554 1.554 1.554 1.554 Acima de 360 Total 7 2.329 26.647 101.745 167.240 104.074 193.894 89.820 104.074 30/06/2012 61 a 91 a 121 a 181 a 90 120 180 360 1.295 469 3.110 4.229 7.529 1.148 5.855 23.249 8.824 1.617 8.965 27.478 Acima de 360 Total 9.254 19.334 139.597 185.230 148.851 204.564 55.713 148.851 11. Obrigações por Repasses do Exterior Circulante Exigível a longo prazo Total Euronotes 417 50.497 50.914 Circulante Exigível a longo prazo Total Euronotes 20.862 32.573 53.435 30/06/2013 Empréstimo BID 2.690 9.417 12.107 30/06/2012 Empréstimo BID - Total 3.107 59.914 63.021 Total 20.862 32.573 53.435 Em 14 de novembro de 2011, o Banco captou US$ 12.900 mil em repasse de recursos do exterior com vencimento para 14 de novembro de 2014. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos diretores do Banco. Foram pagos US$ 1.548 mil referente juros, restando US$ 12.900 mil para pagamento no vencimento do contrato. Em 16 de fevereiro de 2012, o Banco captou US$ 3.215 mil em repasse de recursos do exterior com vencimento para 14 de novembro de 2014. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos diretores do Banco. Foram pagos US$ 320 mil referente juros, restando US$ 3.215 mil para pagamento no vencimento do contrato. Em 23 de maio de 2012, o Banco captou US$ 5.000 mil através de contrato de empréstimo junto ao BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento com vencimento para 15 de novembro de 2017. A dívida é remunerada a juros pactuados na liberação dos recursos, conforme discriminado abaixo. Em 20 de julho de 2012, o Banco recebeu a primeira parcela de US$ 2.500 mil do contrato acima. A dívida convertida em reais, será liquidada em 11 parcelas semestrais. O primeiro vencimento ocorreu em 15 de novembro de 2012. A dívida é remunerada a taxa de juros de 9,60% ao ano e garantida por nota promissória com aval dos acionistas do Banco. Foram pagos R$ 1.321, restando saldo devedor de R$ 4.255. Em 19 de setembro de 2012, o Banco recebeu a segunda parcela de US$ 2.500 mil do contrato acima. A dívida convertida em reais, será liquidada em 11 parcelas semestrais. O primeiro vencimento ocorreu em 15 de novembro de 2012. A dívida é remunerada a taxa de juros de 9,875% ao ano e garantida por nota promissória com aval dos acionistas do Banco. Foram pagos R$ 1.232, restando saldo devedor de R$ 4.206. Em 20 de dezembro de 2012, o Banco captou US$ 5.000 mil em repasse de recursos do exterior com vencimento para 20 de dezembro de 2014. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos diretores do Banco. Foram pagos US$ 200 mil referente juros, restando US$ 5.000 mil para pagamento no vencimento do contrato. Em 29 de abril de 2013, o Banco captou US$ 2.000 mil através de contrato de empréstimo junto ao BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento com vencimento para 15 de novembro de 2017. A dívida convertida em reais, será liquidada em 10 parcelas semestrais. O primeiro vencimento ocorreu em 15 de maio de 2013. A dívida é remunerada a taxa de juros de 10% ao ano e garantida por nota promissória com aval dos acionistas do Banco. Foram pagos R$ 418, restando saldo devedor de R$ 3.646. Em 27 de junho de 2013, o Banco captou US$ 2.000 mil em repasse de recursos do exterior com vencimento para 27 de junho de 2016. Os papéis são remunerados pela variação cambial mais juros de 8% ao ano, pagos semestralmente e são garantidos por nota promissória com aval dos acionistas do Banco. Não ocorreram pagamentos desse contrato. 12. Outras Obrigações 30/06/2013 30/06/2012 78 297 695 1.155 52 19 90 298 580 293 924 27 39 1.296 555 13 2.250 2.958 9.368 927 1.265 13 346 4.802 412 525 937 59 25 84 Circulante Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro Outras obrigações fiscais a pagar Negociação e intermediação de valores (nota 20) Provisões de salários a pagar Outras provisões Valores a pagar a sociedades ligadas Credores diversos - país: Fornecedores Cartão de crédito consignado Repasse de comissão a correspondentes Créditos recebidos para baixa de consignado Créditos em conta corrente a regularizar Total Exigível a longo prazo Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas Outras provisões Total a 25% do lucro líquido apurado no encerramento de cada exercício, calculado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. c) Acordo de Basileia: As instituições financeiras devem manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos ponderados por fatores que variam de zero a 100%, conforme Resolução no 2.099/94 do BACEN e legislação complementar. O índice de solvabilidade do Banco, cujo mínimo requerido é de 11%, atingiu 11,47% em 30 de junho de 2013 (17,70%, em 30 de junho de 2012). 14. Impostos e Contribuições sobre e Lucro: a) Imposto de Renda e Contribuição Social: O Banco está sujeito ao regime de tributação do Lucro Real e procede ao pagamento mensal do Imposto de Renda e Contribuição Social por Estimativa. A constituição de crédito tributário de Imposto de Renda e Contribuição Social registrada no semestre foi de R$ 3.917 (R$ 1.101, em 30 de junho de 2012), estando sua conciliação a seguir demonstrada: 30/06/2013 Imposto Contribuição de renda social Resultado contábil antes do imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSSL) menos participação nos lucros Alíquotas vigentes Expectativa de crédito de IRPJ e CSSL, de acordo com as alíquotas vigentes Efeito do IRPJ e CSSL sobre diferenças permanentes: Brindes Donativos Efeito do IRPJ e CSSL sobre diferenças temporárias: Provisão para créditos em liquidação Credito tributário de IRPJ e CSSL no resultado (8.134) 25% (8.134) 15% 2.034 1.220 (11) (12) (6) (7) 437 262 2.448 1.469 30/06/2012 Imposto Contribuição de renda social Resultado contábil antes do imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSSL) menos participação nos lucros Alíquotas vigentes Expectativa de crédito de IRPJ e CSSL, de acordo com as alíquotas vigentes Efeito do IRPJ e CSSL sobre diferenças permanentes: Multas indedutíveis Efeito do IRPJ e CSSL sobre diferenças temporárias: Provisão para créditos em liquidação Ações cíveis Utilização de base fiscal negativa Credito tributário de IRPJ e CSSL no resultado (2.458) 25% (2.458) 15% 615 369 (3) (2) 51 (54) 79 688 32 (33) 47 413 b) Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias: A Lei no 9.430, em seu artigo 9o, determina as regras de dedutibilidade da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa na base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social. As provisões para perdas com operações de crédito são registradas de acordo com as disposições da Resolução do Conselho Monetário Nacional no 2.682, de 21 de dezembro de 1999. Desta forma, a parcela de provisão constituída pelas regras societárias que ultrapassa o limite apurado de acordo com a legislação fiscal é adicionada ao cálculo dos tributos citados. O aprovisionamento indedutível será abatido dos resultados tributários de períodos seguintes, quando passar a se enquadrar nos conceitos de perda para fins fiscais ou quando de sua reversão. Diante da temporariedade da adição das provisões para créditos de liquidação duvidosa e passivos contingentes, e conforme disposição da Circular BACEN no 3.171, de 30 de dezembro de 2002 e artigo 8o da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, o Banco registra Crédito Tributário correspondente ao Imposto de Renda e Contribuição Social sobre referidas diferenças temporárias. A movimentação dos créditos está a seguir demonstrada: Imposto de renda 4.942 (806) 3.255 7.391 Saldo em 31/12/2012 (-) Realização (+) Constituição Saldo em 30/06/2013 Imposto de renda 1.587 (516) 1.391 2.462 30/06/2013 Contribuição social 2.965 (484) 1.953 4.434 30/06/2012 Contribuição social 953 (310) 834 1.477 Total 7.907 (1.290) 5.208 11.825 Total 2.540 (826) 2.225 3.939 conta corrente, o Banco adianta recursos para a empresa que são normalmente ressarcidos em D+1. Esses recursos não são remunerados. Os depósitos a prazo são remunerados a uma taxa média correspondente a 118,21% do CDI (118,71% em 30 de junho de 2013), que corresponde à média da remuneração de depósitos a prazo de terceiros. Remuneração paga aos administradores: Durante os semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012, os honorários e benefícios dos Administradores do Banco foram apropriados como despesa ao resultado, conforme tabela a seguir: Honorários da Diretoria Executiva Honorários da Gerência Total 30/06/2013 433 1.555 1.988 30/06/2012 422 855 1.277 16. Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas: Em 30 de junho de 2013, existem ações cíveis contra o Banco com probabilidade de perda provável, devidamente provisionadas, no valor de R$ 412 (R$ 59, em 30 de junho de 2012). A movimentação da provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas é a seguinte: 30/06/2013 150 (3) 265 412 Saldo no início do semestre (-) Realização (+) Constituição Saldo no fim do semestre 30/06/2012 151 (92) 59 Adicionalmente, o Banco tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela Administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, no montante de R$ 1.051 (R$ 456, em 30 de junho de 2012). 17. Receitas de Prestação de Serviços 30/06/2013 93 108 3.291 534 579 168 4.773 30/06/2012 1.869 60 1.265 475 349 18 4.036 30/06/2013 387 432 6.729 454 491 696 87 1.086 206 1.096 5.846 803 148 39 73 10 18.583 30/06/2012 170 338 3.328 429 359 654 78 365 434 485 4.368 208 132 34 78 204 11.664 30/06/2013 Resultado decorrente da renegociação de operações de crédito Resultado de outros valores e bens 1.374 Variação monetária positiva de moeda estrangeira 1.340 Reversão de provisão de impostos 415 Outras rendas 66 Total 3.195 Descontos concedidos (60) Variação monetária negativa de moeda estrangeira Despesas com processamento de cartão de crédito (284) Baixa de operações por fraude (70) Outras despesas (1) Total (415) 30/06/2012 753 382 1.619 66 2.820 (335) (345) (655) (34) (1.369) Rendas de tarifas bancárias - PJ Rendas de prestação de consultoria financeira Rendas de tarifas de compensação interbancária Rendas de tarifas de abertura de crédito Rendas de tarifas de cartão de crédito Outras rendas Total 18. Outras Despesas Administrativas Processamento de dados Propaganda e publicidade Serviços de terceiros Aluguéis, material, água, energia e gás Viagens Comunicações Manutenção e conservação de bens Vigilância, segurança e transporte Promoções, relações públicas e publicações Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Emolumento judicial, cartorário e honorários advocatícios Contribuição sindical patronal e de entidades associativas Copa, cozinha e alimentação Depreciação Outros valores Total 19. Outras Receitas e Despesas Operacionais 20. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 30/06/2013 30/06/2012 Operações de crédito Reversão de provisão 2 Despesa de provisão (13.436) (7.566) (13.436) (7.564) O saldo do ativo de Imposto de Renda e Contribuição Social diferido, registrado em Total (nota 6d) Outros créditos “Outros créditos-Diversos”, apresenta a seguinte composição: Reversão de provisão 3.290 30/06/2013 Despesa de provisão (639) (148) Base de Imposto Contribuição 2.651 (148) cálculo de Renda social Total Total Provisão de créditos de liquidação duvidosa (10.785) (7.712) Adições temporárias: 21. Instrumentos Financeiros Derivativos: Riscos e administração de Provisão para créditos em liquidação duvidosa 26.067 6.517 3.910 10.427 riscos: Os principais riscos relacionados aos instrumentos financeiros Prejuízo fiscal 3.083 771 462 1.233 decorrentes dos negócios do Banco são: o risco de crédito, o risco de mercado, Ações cíveis 412 103 62 165 o risco de liquidez, e o risco de capital. A administração desses riscos é um Total de Créditos Tributários ativados 29.562 7.391 4.434 11.825 processo que abrange diversas políticas e estratégias. As políticas de administração desses riscos são, em geral, conservadoras, procurando limitar o 30/06/2012 prejuízo absoluto ao mínimo. Risco de crédito: Risco de crédito é a exposição Base de Imposto Contribuição cálculo de Renda social Total a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento da sua Adições temporárias: parte na operação. Os contratos de “swaps” proporcionam risco de crédito no Provisão para créditos em caso da contraparte não ter a capacidade ou disposição para cumprir suas liquidação duvidosa 9.789 2.447 1.468 3.915 obrigações contratuais. Risco de mercado: Risco de mercado está associado Ações cíveis e fornecedores 59 15 9 24 a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros, Total de Créditos Tributários ativados 9.848 2.462 1.477 3.939 taxas de juros, moedas e índices. A avaliação e controle deste risco são feitos Saldo em 31/12/2012 (-) Realização (+) Constituição Saldo em 30/06/2013 Os Créditos Tributários provenientes de Imposto de Renda e da Contribuição Social diferidos são realizados à medida que as diferenças temporárias sobre as quais são calculadas sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal, cujo cronograma de realização se apresenta a seguir, devidamente fundamentado em estudo técnico no qual há expectativa de geração de resultados positivos futuros, com a consequente geração de obrigações com impostos e contribuições, já considerando o disposto no art. 6o, parágrafo único, da Lei no 9.249/95. O quadro abaixo demonstra os valores previstos de realização em 30 de junho de 2013, comparativamente com o valor presente do crédito, calculado com base na taxa do CDI (7,72% a.a.) conforme curva de juros, base 30 de junho de 2013 (8,38% a.a., em 30 de junho de 2012), para o período correspondente. Período 2013 2014 2015 2016 2017 Total Realização do crédito de imposto de renda Valor Valor previsto presente 385 370 971 865 1.318 1.087 2.001 1.529 2.716 1.921 7.391 5.772 Período 2012 2013 2014 2015 2016 Total Realização do crédito de imposto de renda Valor Valor previsto presente 53 51 658 581 680 552 604 451 467 320 2.462 1.955 30/06/2013 Realização do crédito de contribuição social Total Valor Valor Valor Valor previsto presente previsto presente 231 222 616 592 582 519 1.553 1.384 791 652 2.109 1.739 1.201 917 3.202 2.446 1.629 1.153 4.345 3.074 4.434 3.463 11.825 9.235 30/06/2012 Realização do crédito de contribuição social Total Valor Valor Valor Valor previsto presente previsto presente 32 30 85 81 395 349 1.053 930 408 331 1.088 883 362 270 966 721 280 192 747 512 1.477 1.172 3.939 3.127 diariamente, sendo um dos pilares das decisões estratégicas da organização. As principais ferramentas de controle de riscos de mercado sobre as quais são aplicados limites operacionais são a análise de sensibilidade, valor em risco e testes de estresse através de cenários. Em adição faz-se simulações e projeções de fluxos futuros para a avaliação da mudança relativa da exposição ao risco. A metodologia adotada para o cálculo do valor em risco utiliza coeficiente de confiança de 95%. O cálculo de valor de mercado segue critérios estritos de independência da área de riscos com relação à coleta de preços referenciais de mercado e construção da estrutura a termo das diversas taxas de juros. De modo genérico o valor presente do fluxo futuro de caixa é a melhor estimativa do valor de mercado; uma vez possuindo os fluxos de caixa de toda a Instituição e os vários preços/estruturas de taxa de juros efetua-se o cálculo de valor de mercado. Risco de liquidez: Risco de liquidez é relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos com relação aos fluxos efetivos de pagamento destes. O controle de risco de liquidez é efetuado diariamente através da análise estática da estrutura de descasamentos do Banco, especialmente no curto prazo. São também efetuadas simulações desta estrutura com estimativas de renovação de carteiras. Em paralelo são analisados mensalmente indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas do balanço. Por último são também efetuadas análises de cenários de estresse voltados especificamente para liquidez. Risco de capital: O gerenciamento de risco de capital no Banco busca otimizar a relação risco/retorno de forma a minimizar perdas, através de estratégias de negócios, buscando maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia). Vide nota 14.c. Derivativos: Os principais instrumentos derivativos utilizados são Swaps, Termos e Futuros, até então, utilizados prioritariamente para compensar variações de posições comerciais assumidas. Derivativos por indexador em 30 de junho de 2013 e 2012: Operação Swap Swap Termo NDF 15. Transações com Partes Relacionadas: Os depósitos a prazo, as despesas decorrentes de sua remuneração e demais transações entre partes relacionadas são Operação efetuados em condições e taxas contratadas entre as partes. Os saldos e transações Swap são demonstrados como segue: 30/06/2013 30/06/2012 Ativos Receitas Ativos Receitas (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas) Depósitos a prazo Convida Fase 1A S.A. FIM-Ferrari Invest. Exterior Crédito Privado FIM-Lisboa Invest. Exterior Crédito Privado Inteligência XXI Ltda. Nordeste Segurança de Valores ltda. Rulldex do Brasil Outros controladores e coligadas (1.779) (1.375) (151) (13.512) (8.375) (1.828) (27.020) Relações interfinanceiras (*) Rede Banorte Matriz Multisserviços Ltda. 133 Outros créditos Gerador Companhia Securitizadora 1.281 Outros valores e bens-Investimento temporário Convida Fase 1A S.A. - nota 8.1 13.042 Cessão de carteira de crédito Gerador Companhia Securitizadora 5.774 Outros controladores e coligadas 8.980 14.754 Outras obrigações Gerador Companhia Securitizadora (19) (31) (70) (54) (682) (295) (30) (88) (1.250) (5.073) (1.635) (1.270) (16.272) (2.023) (1.019) (6.043) (33.335) (73) (85) (65) (924) (23) (35) (285) (1.490) - 977 - - 355 - 1.375 10.382 382 - 9.449 9.449 9 9 - (39) - Swap Futuro 30/06/2013 Valor Curva Valor a Valor a Indexador Custódia inicial Ativo Passivo receber pagar US$xCDI BM&FBOVESPA 20.354 27.241 24.118 3.123 CDIxPRE CETIP 28.190 30.028 30.354 (326) US$ CETIP 28.666 28.531 28.793 (262) 77.210 85.800 83.265 3.123 (588) 30/06/2012 Valor Curva Valor a Valor a Indexador Custódia inicial Ativo Passivo receber pagar US$Xpre BM&FBOVESPA 14.293 20.406 19.958 448 US$xCDI BM&FBOVESPA 22.196 25.531 23.916 1.615 CDIxPRE BM&FBOVESPA 8.097 8.097 8.390 (293) 44.586 54.034 52.264 2.063 (293) Estas operações referem-se à trava de captação de recursos externos. O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos resulta em R$ 10.070, conforme marcação a mercado da CETIP e BM&FBOVESPA. O Banco manteve tais instrumentos contabilizados pela curva. Operação MTM Contabilizado Ajuste Swap DI 7.207 (326) 7.533 NDF 501 (262) 763 Swap DOL 4.897 3.123 1.774 12.605 2.535 10.070 22. Outras Informações: a) Garantias Prestadas: As coobrigações e riscos em garantias prestadas pelo Banco apresentam a seguinte composição: Beneficiários de garantias prestadas Coobrigações em cessões de crédito (1) Total 30/06/2013 1.970 2.612 4.582 30/06/2012 300 3.887 4.187 (*) A Rede Banorte Matriz atua como correspondente bancário do Banco 13. Patrimônio Líquido: a) Capital Social: O capital social, subscrito e Gerador para arrecadação de cobrança bancária e concessionárias de serviços (1) Corresponde ao resultado líquido negativo decorrente de renegociação de integralizado, em 30 de junho de 2013 e de 2012, está dividido em 50.000.000 públicos. Em virtude do cumprimento das obrigações de repasses diários para operação de crédito anteriormente cedida, cujo diferimento foi facultado pela de ações ordinárias de valor nominal de R$ 1,00 cada uma. b) Dividendos: os convênios e devido ao tempo de recolhimento de numerário nas lojas da Resolução CMN no 4.036, de 30 de novembro de 2011. Aos acionistas é assegurado o dividendo mínimo obrigatório correspondente rede, tratamento desse numerário na empresa de segurança e depósito em (1) Operação realizada antes da vigência da resolução 3.533. b) Seguros: Os bens móveis e imóveis do Banco e de terceiros sob sua responsabilidade estão suficientemente segurados através da Allianz Seguros S.A., no montante de R$ 2.650, com vigência até 2 de fevereiro de 2014. 23. Evento Subsequente: Em 21 de agosto de 2013, foi aprovado, em Assembleia Geral Extraordinária, o aumento do capital social em R$ 12.000. Adicionalmente, foi aprovada a emissão de R$ 17.100 em Letras Financeiras Subordinadas, conforme parâmetros que conferem a elegibilidade à composição de capital de Nível II, com subscrição firme. Os referidos atos resultam em aumento do Patrimônio de Referência no valor de R$ 29.100 e estão sujeitos à aprovação do Banco Central do Brasil. DIRETORIA Ademir Cossiello Diretor Vice-Presidente CONTADOR Mariano Vale CRC - PE 015554/O-5 3.939 6.012 273 10.224 Paulo Dalla Nora Macêdo Diretor Presidente Luiz Gustavo Alvim de Vasconcellos Diretor Comercial RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas Banco Gerador S.A. Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Gerador S.A. (“Banco”) que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva: Conforme mencionado na nota explicativa 3(c), a administração do Banco não reconhece contabilmente a variação do valor de mercado de certos instrumentos financeiros derivativos (operações de swaps e compras a termo de moeda), como prescreve a Circular 3.082/02, do Banco Central do Brasil. Devido à ausência de avaliação a valor de mercado por parte da administração, não foi praticável nas circunstâncias quantificar os efeitos da ausência dessa marcação a valor de mercado nos ativos, passivos, resultado e no patrimônio líquido do Banco do semestre findo em 30 de junho de 2013, oriundos desses instrumentos financeiros derivativos. Conforme mencionado na nota explicativa 6(e), a administração do Banco manteve registradas despesas antecipadas relativas às comissões pela intermediação de operações de crédito cedidas no ativo. Tais valores deveriam ter sido reconhecidos no resultado do semestre quando da venda da carteira de operações de crédito. Assim, o ativo está apresentado a maior em R$ 4.100 mil, em 30 de junho de 2013, e o patrimônio líquido e o resultado do semestre findo nessa data estão apresentados a maior em R$ 2.460 mil, líquido dos efeitos tributários. Opinião com ressalva: Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos, quantificados e não quantificados, dos assuntos descritos no parágrafo “Base para opinião com ressalvas”, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Gerador S.A. em 30 de junho de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, RATINGS f rating BBB Base: Dezembro/12 Divulgação: Abril/13 Índice 9,03 (Máximo de 12) Base: Dezembro/12 Divulgação: Abril/13 brBBB- aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao semestre anterior: As demonstrações financeiras do Banco em 30 de junho de 2012 foram auditadas por outros auditores, cujo relatório, datado de 15 de agosto de 2012, expressa uma opinião com ressalva devido ao: (i) diferimento do resultado líquido negativo (perdas) decorrente de renegociações de operações de crédito cedidas em exercícios anteriores, no montante de R$ 591 mil, resultando no patrimônio líquido, em 30 de junho de 2012, e no resultado do semestre findo naquela data aumentados em R$ 355 mil, líquidos dos efeitos tributários, e (ii) desreconhecimento de operações de crédito com as quais o Banco mantinha envolvimento contínuo, resultando em ativo e passivo diminuídos em aproximadamente R$ 16.800 mil, e no patrimônio líquido e no resultado do semestre findo naquela data aumentados em aproximadamente R$ 470 mil, líquidos dos efeitos tributários. Brasília, 31 de agosto de 2013 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” PE Paulo Sergio Miron Contador CRC 1SP173647/O-5 “T” PE
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