2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL
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2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL
2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL AVALIAÇÃO ESTRUTURAL: – Comportamento da estrutura x tráfego DEFORMAÇÕES PERMANENTES: – Caráter residual – Flechas nas trilhas, rupturas plásticas UFPR – TAP 2010 2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DEFORMAÇÕES RECUPERÁVEIS: – Comportamento elástico da estrutura • Cessam após passagem da carga • Esforços de tração Levam à fadiga • Refletem bem o comportamento da estrutura UFPR – TAP 2010 2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL AVALIAÇÃO ESTRUTURAL: – PROCESSO DESTRUTIVO: • Sondagens e ensaios – PROCESSO NÃO-DESTRUTIVO: • Deflectometria DEFORMABILIDADE: – Análise da deformação elástica do pavimento sob a ação de uma carga ou esforço – Vinculação com o desempenho em serviço UFPR – TAP 2010 DEFORMADAS E SEUS PARÂMETROS Comportamento da estrutura x tráfego Na prática: medida segundo a longitudinal UFPR – TAP 2010 ÁREAS DE CONTATO DOS PNEUMÁTICOS UFPR – TAP 2010 MEDIDA DE DEFLEXÕES Viga Benkelman: – – – – Carga de eixo de 8,2 tf Cálculo de d0: d0 = (L0 – Lf ) x F F = constante (relação entre braços) Cálculo de uma deformada completa (exemplo) UFPR – TAP 2010 - MEDIDA DE DEFLEXÕES Operação da Viga Benkelman: UFPR – TAP 2010 Bolivar Armando Foto histórica UFPR – TAP 2010 MEDIDA DE DEFLEXÕES Falling Weigth Deflectometer (FWD): – Simula melhor a ação dinâmica da carga – Impacto de peso sobre placa circular – Deflexão em 7 sensores – Pulso de carga – Carga de pico: 4,1 kgf UFPR – TAP 2010 Falling Weigth Deflectometer (FWD): UFPR – TAP 2010 UFPR – TAP 2010 UFPR – TAP 2010 UFPR – TAP 2010 PARÂMETROS DAS DEFORMADAS a- DEFLEXÃO MÁXIMA (d0) - Reflete deformabilidade (resiliência) global da estrutura - Maior d0 , mais elástica (resiliente) a estrutura 0 30 60 90 120 150 0 20 40 60 80 100 d 120 UFPR – TAP 2010 b. FATOR DE FORMA F1 do – d60 F1 = d30 REFLETE A RIGIDEZ RELATIVA DAS CAMADAS COESIVAS SUPERIORES DA ESTRUTURA 0 30 60 90 120 150 0 Menor F1, maior a rigidez relativa 20 40 60 80 100 d 120 UFPR – TAP 2010 c. FATOR DE FORMA F2 d30 – d90 F2 = d60 REFLETE A RIGIDEZ RELATIVA DA BASE E PORÇÃO INFERIOR DO PAVIMENTO 0 30 60 90 120 150 0 20 40 Maior F2, maior a rigidez relativa 60 80 100 d 120 UFPR – TAP 2010 d. PARÂMETRO “ÁREA” 0 30 60 90 120 150 0 20 40 do 60 K 80 100 d 120 91,4 cm ÁREA = K / do Baixos valores de Área: estrutura do pavimento não difere muito do subleito Máximo valor de Área: 914 mm (d0 = d30 = ... = d90) UFPR – TAP 2010 TENDÊNCIAS INFERIDAS A PARTIR DE d0 E ÁREA ÁREA d0 Baixa Baixa Baixa Alta Alta Baixa Alta Alta TENDÊNCIA Estrutura fraca sobre subleito forte Estrutura fraca sobre subleito fraco Estrutura forte sobre subleito forte Estrutura forte sobre subleito fraco UFPR – TAP 2010 VALORES TÍPICOS DE ÁREA PAVIMENTO ÁREA (mm) Placa de CCP sadia 610 - 840 Placa de CCP 740 - 810 Pavimento com CBUQ = 10cm Pavimento com CBUQ < 10cm Pavimento com TS (estrutura delgada) Pavimento com TS (estrutura fraca) 530 - 760 410 - 530 380 - 430 300 - 380 UFPR – TAP 2010 e. RAIO DE CURVATURA 0 30 60 90 120 150 0 20 do 40 60 80 dx 100 d 120 x 5 . X2 Rx = do - dX - No Brasil, em geral adota-se X=25cm -Raio é muito influenciado pela porção superior da estrutura - R < 100 m: mau comportamento? UFPR – TAP 2010 f. PRODUTO R x d (LCPC / França) UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 – Deflectometria Avaliar e comparar os parâmetros correspondentes a duas deformadas FWD como segue: SP-270 (pavimento semi-rígido) Força Km (kgf) D0 92,850 40620 18 Deflexões (0,01 mm) D30 D45 D65 12 10 8 D20 14 D90 6 D120 5 Temp ar (ºC) 18 Temp pav (ºC) 19 cm 0 30 60 90 120 150 0 5 10 15 d 20 UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 – Deflectometria … BR-277 (pavimento flexível) Força Km (kgf) D0 D20 122 4531 85 56 Deflexões (0,01 mm) D30 D45 D65 43 32 18 D90 15 D120 10 Temp ar (ºC) 37 Temp pav (ºC) 25 cm 0 30 60 90 120 150 0 20 40 60 80 100 d UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 – Deflectometria … Resolução: Estrutura Cimentada Flexível Estrutura Cimentada Flexível d0 18 85 F1 F2 0,75 0,67 1,53 1,4 d25 13 50 K 9784 33848 d30 12 43 d0 18 85 0,01mmxmm 0,01mm d60 9 20 d90 6 15 Área R25 Rxd 544 625 11250 398 89 7589 mm m mx0,01mm UFPR – TAP 2010 APLICAÇÕES - DEFLEXÃO MÁXIMA Definir segmentos homogêneos Deflexão de projeto: dc = d + σ - Cálculo da espessura de reforço (vários métodos) - Identificação de pontos debilitados - Acompanhamento durante a construção UFPR – TAP 2010 - DEFLEXÃO ADMISSÍVEL -Problema complexo - Exemplo 1: PRO-10 UFPR – TAP 2010 - DEFLEXÃO ADMISSÍVEL Exemplo 2: PRO-11 log dadm = 3,01 - 0,176 log N Exemplo 3: Tecnapav (PRO-269) log dadm = 3,148 – 0,158 log N UFPR – TAP 2010 - AVALIAÇÃO DO MÓDULO DO SUBLEITO P0=40KN a σ0 d (r) r z=r UFPR – TAP 2010 C = 1,1 log ( r / a ) + 1,15 Es = µ = 0,40 σ0 . a2 . ( 1 – µ ) . C r . d (r) Es 150 100 50 Exercício 3 Esmín = ESL 0 0 30 60 90 120 150 r (cm) r (cm) UFPR – TAP 2010 - RETROANÁLISE . Problema complexo software 0 Estrutura do pavimento 30 60 90 120 150 0 20 40 60 80 100 d Deformada 120 Software Módulos: E1, E2, ..., En UFPR – TAP 2010 AVALIAÇÃO DE MÓDULOS POR RETROANÁLISE Softwares: -Modulus; Evercalc, ... UFPR – TAP 2010 AVALIAÇÃO POR MÉTODO DESTRUTIVO UFPR – TAP 2010 AVALIAÇÃO POR MÉTODO DESTRUTIVO UFPR – TAP 2010 AVALIAÇÃO POR MÉTODO DESTRUTIVO UFPR – TAP 2010 3. AVALIAÇÃO FUNCIONAL Serventia: Definição da pista da AASHTO PSR - Present Serviceability Ratio (Subjetiva) PSI - Present Serviceability Index (Objetiva) PSI = 5,03 - 1,91 log (1+ SV) - 1,38 (RD)² - 0,01 (C + P)½ Serventia Tráfego UFPR – TAP 2010 3. AVALIAÇÃO FUNCIONAL Irregularidade: desvios em relação a plano ideal Decorre de problemas de construção ou de fatores externos Influi na interação da superfície da via com os veículos Importância: forte vinculação a custos de operação UFPR – TAP 2010 3. AVALIAÇÃO FUNCIONAL UFPR – TAP 2010 3. AVALIAÇÃO FUNCIONAL Usos da irregularidade: – Aceitação da qualidade (conforto ao rolamento) – Definição da necessidade de intervenção – Estimativa da serventia • PSI = 4,66 e – 0,0053.QI – Modelos de previsão de desempenho UFPR – TAP 2010 MEDIDA DA IRREGULARIDADE Método de Nível e Mira: – Experimento internacional (Brasil – 1992) – QI = - 8,54 + 6,17 AV1,0 + 19,38 AV2,5 – QI = quociente de irregularidade (cont/km) – Associação com Quarter Index do Perfilômetro GMR (QI em m/km) – Utilização em bases de calibração: • A partir de N e M estimativa de QI UFPR – TAP 2010 MEDIDA DE IRREGULARIDADE Sistemas tipo-resposta: – Quantificação do trabalho da suspensão de veículoteste a certa velocidade (a cada 200m) – Necessidade de calibração e aferição – V = 40 a 80 km / h UFPR – TAP 2010 Sistema Tipo-Resposta UFPR – TAP 2010 MEDIDA DE IRREGULARIDADE Calibração de Sistemas Tipo-Resposta: – Seleção de 20 bases (200m cada) – Irregularidade alta, média e baixa – Nível e mira: de 0,5 em 05m – Cálculo do QI = f (AV) – Medição com o integrador: leituras L – Correlação: QI = f ( L ), para cada velocidade – Em geral: QI = a + b x L Índice internacional de irregularidade (IRI): – IRI = QI /13 (m / km) UFPR – TAP 2010 MERLIN UFPR – TAP 2010 MEDIDA DE IRREGULARIDADE Sistemas a laser: UFPR – TAP 2010 MEDIDA DE IRREGULARIDADE Parâmetros de irregularidade em Concessões no PR: – Fase de recuperação inicial: • IRImáx = 4 m/km – Pavimentos novos ou restaurados: • IRImáx = 2,5 m/km O que isso traduz em termos de serventia (PSI)? • PSI = 4,66 e – 0,0053.QI • IRI = QI /13 QI = 52 cont/km • IRImáx = 4 m/km • IRImáx = 2,5 m/km QI = 33 cont/km PSI = 3,5 PSI = 3,9 UFPR – TAP 2010 MEDIDA DE IRREGULARIDADE Qualificação quanto à irregularidade: Condição IRI (m/km) QI (cont./km) Boa 1,0 - 3,5 13 - 45 Regular 3,5 - 4,5 45 - 59 Ruim > 4,5 > 60 UFPR – TAP 2010