Caderno de Imprensa
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Caderno de Imprensa
108ª Produção | Temporada Artística 2007|2008 | M|6 |Integrada nas Comemorações dos 500 Anos da Cidade do Funchal |120º Aniversário Aniversário do Teatro Municipal Baltazar Dias A NOSSA CIDADE Thornton Wilder Dramaturgo | Thornton Wilder Encenação | Élvio Camacho Figurinos | André Correia Cenografia | Ruben Freitas Elenco|Personagens: Ana Graça|Júlia Lemos António Ferreira|Gaspar Teixeira António Plácido|Carlos Pestana Dina de Vasconcelos|Virgínia da Paixão Duarte Rodrigues|Samuel Carvalhal Eduardo Luíz|Director de Cena Élvio Camacho|Jorge Lemos Ester Vieira|Maria Pestana Luís Melim|David Gouveia Margarida Gonçalves|Directora de Cena Norberto Ferreira|Franquinho Freitas Nuno Morna|Pedro Lemos Paula Erra|Emília Pestana Sílvia Marta|Clara Angústias Sónia Carvalho|Rebeca Lemos Zé Ferreira|Almeida Dias e as crianças: Ana Rita Ramos|Criança Guilherme Monteiro|Criança 1 Elenco Convidado do GMT Oficina Versus*|Personagens: Filipe Silva|Luis da Paixão Célia do Carmo|Marcelina Henriques Paula Silva|Ernestina da Paixão *Actores do Grupo de Mímica e Teatro Oficina Versus / Divisão de Arte e Criatividade – DREER/SREC Elenco Convidado do EPF*|Personagens: Emídio Andrade|Alfredo Dias João Clemente Sousa|Noronha Campos Luís Nunes|Bruno Inácio Luísa Faria|Ângela Silvério Petra Padilla|Luísa Pereira Sérgio Sousa|Gustávo Spínola Yvonne Agidee|Marta Francisca * Actores dos Núcleos de Teatro do Estabelecimento Prisional do Funchal: Experimentar Sentir e Os Trapalhões Alunos Convidados do CEPAM*|Personagens: Filipe Luz|João Braz e Simão Braz Mário Rodrigues|Francisco Pestana * Formandos do Curso de Teatro/Interpretação, Conservatório, Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luíz Peter Clode Tradução Base: Maria Luzia Martins Assistente de Encenação: Paula Erra Dramaturgia e Versão Cénica*: Élvio Camacho Direcção de Cena e Contra-Regra: Avelina Macedo e Cristina Loja Adereços de Cena: Ruben Freitas Adereços de Actor e Caracterização: André Correia Design Gráfico: Dupla DP|Novos Conceitos de Comunicação e Publicidade, Lda. Desenho de Luz: Teatro Municipal Baltazar Dias Apoio ao Desenho de Luz: Eduardo Luíz Imagens de Vídeo do Epílogo**, gentilmente cedidas por: Rui Martins Realização e Montagem de Vídeo do Epílogo: António Plácido | RTP Madeira Mestra de Coordenação e Execução de Figurinos: Ilda Gonçalves Execução de Figurinos: Serviço de Costura e Lavandaria / DREER: Clarinda Martins, Ivone Berimbau e Fernanda Assunção Ajudante de Costura: Conceição Franco Supervisão de Execução de Figurinos na DREER: Duarte Rodrigues Sonoplastia e Montagem de Som: Henrique Vieira e Élvio Camacho Operação de Som: Avelina Macedo 2 Luminoplastas, Montagem e Operação de Luz: Teatro Municipal Baltazar Dias Frente de Casa e Bilheteira: Teatro Municipal Baltazar Dias Maquinistas: Teatro Municipal Baltazar Dias Carpintaria: Estabelecimento Prisional do Funchal Diapositivos***, gentilmente cedidos por: Abel Zeferino e Dina Correia Fotocópias de Textos de Ensaios: Junta de Freguesia de Santa Maria Maior Operação de Diapositivos: Cristina Loja Montagem de Diapositivos, Voz e Texto do Epílogo****: Élvio Camacho TEF| Sector para a Infância e Juventude: Magda Paixão e Ana Graça| Produção Executiva: Patrícia Perneta| Guarda-Roupa e Direcção de Cena: Cristina Loja e Avelina Macedo| Manutenção do Cine-Teatro e Sede: Maria José| Café dos Artistas: Avelina Macedo e Cristina Loja | Teatroteca Fernando Augusto: Élvio Camacho| Bastidor: Margarida Gonçalves, Eduardo Luíz e Henrique Vieira| Direcção Artística: Eduardo Luíz e Élvio Camacho Este espectáculo contém trechos musicais de: - Xerxes, por Georg F. Haendel, a ária Ombra Mai Fu (conhecida como Largo), interpretada pelo contratenor Andreas Scholl, acompanhado pela Akademie für Alte Musik Berlin (1999); - Lohengrin, por Richard Wagner, a Marcha Nupcial, na versão do solista Karen Torkelson Solgård, retirada do álbum Norse Fiddle At the Wedding (2005) e na versão do agrupamento Kalliope Music Box (with bells), retirada do álbum Antique Music Box Collection, Vol. X (2007); - Piano Concertos, por Joseph Haydn, o Meio - Concerto in G – Adágio, retirado do álbum Haydn Piano Concertos, interpretado por Emanuel Ax e pela Franz Liszt Chamber Orchestra numa edição da Sony BMG Music Entertainment (1993); - Sonho de uma Noite de Verão, por Félix Mendelssohn Bartholdy, a Marcha Nupcial - Op. 61, Allegro Vivace, executada pela Orquestra Sinfónica de la Rádio de Baviera, dirigida por Leonard Bernstein, numa edição da Deutsche Grammophon (1965); - Blessed Be the Tie That Binds, hino de Hans G. Nägeli e Lowell Mason (arranjos), 1845, com letra de John Fawcett, 1782, na versão cantada e interpretada por The Festival Choir and Hosanna Chorus, retirada do álbum 100 Church Classics, numa edição da Madacy Christian (2004) e na versão musical (violino), interpretada por Anthony VanPelt, retirada do álbum The Hymn Collection, Vol. I, numa edição do autor (2003); - Love Divine, All Love Excelling, hino de Jhon Stainer, 1879, com letra de Charles Wesley 1747, nas versões cantadas e interpretadas por City of London Sinfonia Brass, John Rutter & The Cambridge Singers e por Choir Of King's College, Cambridge, Richard Farnes & Stephen Cleobury, retiradas, respectivamente, do álbum Sing, Ye Heavens - Hymns for All Time e The World of Favourite Hymns, editadas, respectivamente por Collegium Records (2000) e Decca Group Music Limited (1986); - Love Divine, All Love Excelling, parte do hino na versão musical de Maddy Prior & The Carnival Band, do álbum Paradise Found, editado pela Park Records (2007). *A versão cénica deste espectáculo foi alvo duma intervenção dramatúrgica (adaptação e revisão da tradução) para o TEF|Companhia de Teatro, no contexto das Comemorações dos 500 Anos da Cidade do Funchal, a partir da peça original Our Town, de Thornton Wilder, publicada na colecção Penguin Classics, numa reedição da Penguin Group do ano 2000, confrontada com a versão de palco utilizada pelo Teatro Estúdio de Lisboa em 1968 (uma tradução de Luzia Maria Martins, gentilmente cedida a Élvio Camacho por Glícinia Quartim em 1994). Na fase de ensaios o elenco deu o seu contributo para a versão final que é agora apresentada. Foram também consultadas diversas obras sobre o Funchal e a Madeira, que contribuíram para o espectáculo e conteúdos deste programa, merecedoras do nosso agradecimento e cujas referências bibliográficas poderão ser consultadas a partir de Maio de 2008 no sítio do TEF | www.tef.pt |. **http://www.stage6.com/MADEIRA-HD---HIGH-DEFINITION ***http://members.netmadeira.com/abelzeferino/Fotos_antigas/Funchal_Antingo.htm ****Com duas paráfrases de, respectivamente, Fernando Pessoa e Armando Nascimento Rosa. Sinopse 3 A Nossa Cidade, de Thornton Wilder, conta-nos a história duma pequena cidade, que, neste espectáculo, pode muito bem ser o Funchal no dealbar do século XX. O dia-a-dia da cidade desfila diante dos nossos olhos conduzido pela narração de dois dos seus moradores, anfitriões da folia que celebra o milagre do Funchal, também directores-de-cena do espectáculo, que, pouco a pouco, nos vão dando conta da vida de alguns dos seus habitantes. Pequenos dramas, tons de comédia, namoros, intrigas, o descascar das ervilhas, o leiteiro que entrega o leite, os jovens que namoram, os primeiros sintomas de reumatismo, os segundos sintomas de reumatismo, os (milhões de) anos que passam, o comboio que parte para o Monte, um dragoeiro... o tempo como condutor da festa da vida e da morte a entrar silenciosamente pelo palco com uma simplicidade desarmante… Apontamento sobre o Autor «Molière disse que: para o teatro só necessitamos dum estrado e uma ou duas paixões. O clímax desta peça [A Nossa Cidade] precisa apenas de meio metro quadrado de palco e a paixão por querermos saber o significado da vida.»* Thornton Wilder Thornton Wilder (1897|1975) Autor de grande talento e prolífica actividade, nascido em Madison, capital de Wisconsi, EUA. É detentor de três Prémios Pullitzer, sendo as suas obras de larga aceitação popular e aplaudidas tanto no teatro como no cinema. A sua peça A Nossa Cidade foi a primeira de grande dimensão a ser produzida na Broadway e ganhou um Prémio Pullitzer. Wilder, ele mesmo, representou o papel de director-de-cena em algumas produções. Delicie-se a ler A Ponte de São Luis Rei, um dos seus romances mais conhecidos, recentemente alvo duma adaptação para cinema realizada pela irlandesa Mary McGukian (grande vencedor do 1º Festival Internacional de Cinema do Funchal) e que só existe em livro, difícil de encontrar, numa tradução portuguesa feita pelo nosso irmão Brasil. Conversations With Thornton Wilder, editado em 1992 pela University Press of Mississippi, (disponível, no Funchal, na Teatroteca Fernando Augusto) merece a nossa atenção por ser uma recolha de entrevistas dadas e artigos feitos do dramaturgo que nos mostram um homem muito à frente do seu tempo de vida..., mas é saber mais noutras preciosidades de Wilder lendo, por exemplo, a terna e quase rara tradução (para português das obras de Wilder) de Luíz Francisco Rebello da peça em um acto A Longa Ceia de Natal ou, também pela mão do nosso irmão Brasil, A Pele dos Nossos Dentes e em muitas mais obras à espera dum palco e duma tradução portuguesa que as partilhe. Bom, mais informações em |www.thorntonwildersociety.org|. *WILDER, Thornton, Thornton Wilder, Our Town and Other Plays, Penguin Classics, England, 2000, p.12. A Nossa Cidade com os Nossos Artistas 4 Comemorar os 500 anos da elevação do Funchal a Cidade é um projecto mobilizador de vontades e inteligências. É uma forma de reflectir sobre a cidade e compreender melhor a vida das suas gentes, contribuindo para a sua progressiva transformação, num local cada vez melhor para as pessoas nela viverem e serem felizes. É interessar os cidadãos nas actividades que promove, alimentar a sua curiosidade, incentivar o seu saber, abrir novas perspectivas económicas e integrar as actividades que desenvolve nos seus hábitos quotidianos. As Comemorações do 5º Centenário da Cidade do Funchal, são motivo para a realização de acontecimentos culturais, desportivos, musicais, literários, entre muitos outros, desde que visem reanimar espaços relacionados com a sua história e também, alargar o seu âmbito e promover acções que os integrem na vivência contemporânea. Queremos lembrar a história da cidade sem esquecer que o importante é o presente e que a relevância destas comemorações ultrapassa a própria cidade, pois sendo o centro de uma Região, é a própria Região que se comemora no meio milénio da sua capital, como cidade. Integrar nas comemorações a temporada artística do TEF é uma forma de chamar a atenção para a necessidade de valorizarmos os nossos artistas reconhecendo-lhes a capacidade de mobilizar a população para as artes. Por tudo isto, e porque o TEF | Companhia de Teatro nasceu no seio dos serviços culturais da Câmara Municipal do Funchal, faz sentido estar ao seu lado em mais uma das suas brilhantes iniciativas. Presidente da Funchal 500 Anos, E. M. | Pedro Calado Só depois dum Intervalo... Açucaroso Funchal «EMÍLIA: Eles não compreendem, pois não? SRA. LEMOS: Não, querida. Eles não compreendem…»* O Tempo é a personagem principal deste espectáculo e porque a vida passa depressa, como nos lembra Emília no III Acto, propomo-vos esta viagem imaginária à nossa cidade. Para nós, a celebração dos 500 Anos da Cidade do Funchal é, tão só, este arrepiante convite a que compreendamos o sentido da vida e o mistério da nossa existência, que nos passa ao lado, em acontecimentos menores. Só depois dum intervalo lancinante (tantas vezes a morte) nos damos conta do essencial e talvez por isso a maior das banalidades quotidianas nos pode tocar até às lágrimas. Uma das cenas mais comoventes, acontece no cemitério, quando os moradores antigos, já mortos, aguardam a chegada de mais um ser da cidade. À época em que foi escrita (1938) a peça constituiu uma grande novidade sobretudo pelo texto didascálico dispensar qualquer versão cénica ilusionista. As casas, as ruas e o cemitério ocupam lugar no espaço sem que seja necessária qualquer referência realista. A narrativa supera todas as necessidades. Para Thornton Wilder o espectador é um detective. Os actores lançam as pistas, cabe ao espectador investigá-las. O palco é aberto. Um teatro que se transforma na mente do espectador sem ilusões. Influência do teatro oriental, confessou o autor. O texto releva o lado humano e carente das pessoas. 5 A versão cénica que agora se apresenta não pretende ser uma reconstituição da vida no Funchal no inicio do séc. XX. Há, naturalmente, uma aproximação, um diálogo e encontro, nos dois sentidos, de alguns elementos da época no Funchal com os do texto original, mas não se mexeu no que seria uma contextualização forçada, pelo que o que é universal, na peça em livro, cá ficou correndo o risco de se mostrar como anacrónico. Não temos pudores que nos demovam de motivar o nosso espectáculo com propostas actuais, mas também não temos pudores de ser motivados pelo texto, aliás, razão pela qual os clássicos são clássicos. Estudámos preciosos trabalhos de historiadores e arqueólogos que nos legam, estudando o passado, algumas possíveis explicações da razão de sermos o que somos hoje. Porém, é do que somos hoje que partimos para a concretude cénica e não o contrário. A Nossa Cidade é um clássico, continuamente levado à cena por todo o mundo, porque nos interpela, de forma inquietante (desde a rotina das nossas acções ao grito de revolta de Emília contra a morte) sobre os elementos do universal e eterno que existem na vida diária. Porque é que os provocadores Directores de Cena quase nos rebentam nesta passagem: «Todos sabemos que existe algo de eterno; não são as casas, nem os nomes, nem a terra, nem o mar, nem mesmo as estrelas... Todos sentimos que há algo de eterno – e que diz respeito aos seres humanos...»? Uma palavra de autêntica e absoluta gratidão para toda a equipa deste espectáculo (mais de 50 magníficos artistas e técnicos | 31 no palco) com as nossas, rendidas, boas-vindas aos elencos convidados do GMT Oficina Versus e Núcleos de Teatro do Estabelecimento Prisional do Funchal (EPF) Experimentar Sentir e Os Trapalhões, ao Nuno Morna, da Com.Tema, aos alunos do Curso de Teatro do Conservatório, Escola das Artes da Madeira e às crianças Ana Rita Ramos e Guilherme Monteiro; a participação dos mesmos fala por si, muito nos enriquece e toca. O nosso louvor ao Prof. Virgílio Pereira, ao Dr. Pedro Calado e à Dra. Ana Amaro, da Funchal 500 Anos (e neles a toda a equipa das comemorações) que abraçaram este projecto há 4 anos atrás. Permitam-nos, todavia, que dediquemos este espectáculo ao Dr. Fernando Santos, Director do EPF, que, há mais de 11 anos, foi pioneiro em Portugal no acolhimento do projecto Educação Dramática, desde então implementado e desenvolvido sistematicamente no EPF e seguido por esse país fora noutros estabelecimentos prisionais... O Funchal germina muito mais do que imaginamos. É uma força telúrica e vulcânica que não se explica... Tu, público, és a festa, desta cidade, tu és o fogo de artifício desta cidade, tu és a alma desta cidade, tu és esta cidade, tu és a porta para o mundo, tu és o vulcão que não se extingue, tu és o rebuçado de funcho, tu és o esplêndido, brilhante, magnífico, admirável, fenomenal, espantoso, afectuoso, açucaroso... Funchal. Por tudo isto, continuaremos, entre a rocha dura, a lavrar a terra para semear, com o teatro, o orgulho de sermos açucarosos Funchalenses. *WILDER, Thornton, Thornton Wilder, A Nossa Cidade, trad.: Maria Luzia Martins, Teatro Estúdio de Lisboa,1967. TEF | Élvio Camacho 6 33 anos a Celebrar o Teatro, entre 500 Anos do Funchal e 120 do Teatro Municipal Baltazar Dias O Teatro Experimental do Funchal (TEF) é uma Associação Cultural sem fins lucrativos de Utilidade Pública que tem vindo a concretizar, testemunhar e habitar o fenómeno do desenvolvimento do teatro na Região Autónoma da Madeira (RAM). Tentamos celebrar o teatro, dia-a-dia, ano após ano, preparando novos espectáculos com entusiasmo crescente. Surgimos, em 1975, neste “músculo da nossa alma” que é o Teatro Municipal Baltazar Dias (TMBD), como Grupo Experimental de Teatro do Funchal, nos Serviços Culturais da Câmara Municipal do Funchal (CMF), por iniciativa do, então, Chefe de Serviços da Comissão de Actividades Culturais do TMBD, Sr. Fernando Nascimento, sendo Presidente da CMF, à época, o Professor Virgílio Pereira. Duas pessoas fulcrais no primeiro passo para a criação, como entidade particular, do TEF, inicialmente, em 1984, como Cooperativa e desde 2006 como Associação. Nesta Temporada Artística, 2007|2008, todos os espectáculos previstos estão integrados nas Comemorações dos 500 anos da Cidade do Funchal e estamos certos de que este facto é um motivo de orgulho para a cidade, adequando-se ao lema das festividades: Funchal, Uma Porta para o Mundo. Desde que nascemos, apagámos a luz da sala para partilharmos, com mais de 650 mil espectadores, mais de 50 animações teatrais e 107 espectáculos (46 para infância e juventude, 9 itinerantes, 52 para o público em geral) de 59 autores; 18 estrangeiros, 41 portugueses, 9 dos quais nascidos na Madeira. O TEF tem sido apoiado, com regularidade (a partir de 1984) pelo Governo Regional da RAM, através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, desde 2007, Secretaria Regional de Educação e Cultura (SREC), Direcção Regional dos Assuntos Culturais, Direcção Regional de Educação e Direcção Regional de Administração Educativa, contando, também, com a colaboração de várias entidades, públicas e privadas, nomeadamente, da CMF, pelo seu Departamento de Cultura e do Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres|Delegação Nacional e da Madeira. A confiança destas instituições, do nosso público e dos nossos, inestimáveis, mecenas merece o nosso aplauso. Há, excepcionalmente mais vida quando se faz e quando se vê teatro... Experimente o teatro na RAM, de todas as companhias, grupos, associações, colectividades e tendências. Descubra mais sobre o TEF | Companhia de Teatro, sobre a nossa história de espectáculos, animações teatrais, sobre a Teatroteca Fernando Augusto e o Café dos Artistas em|www.tef.pt |. Pela nossa parte há teatro na Madeira e, de mãos dadas com a nossa cidade, o TEF|Companhia de Teatro continuará a contribuir para tal. Venha ao Teatro. Grite parabéns aos 500 anos da sua cidade e aos 120 do Teatro Municipal Baltazar Dias. Saia de Casa! TEF|Companhia de Teatro 7 Inclusão pela Arte na OFICINA VERSUS O Teatro, surgiu na Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação (DREER), em 1989, com o Projecto Oficina Versus, proporcionando às pessoas com Necessidades Especiais, (vulgarmente apelidadas de “Pessoas com Deficiência”), a prática de diferentes expressões artísticas e a Inclusão sóciocultural. O GRUPO DE MÍMICA E TEATRO Oficina Versus, surgiu no contexto deste Projecto, e apresenta duas a três produções anuais, no âmbito do Teatro. Foi no TEF, em Novembro de 2001, que o GMT Oficina Versus inaugurou, pela 1ª vez, o conceito de INCLUSÃO PELA ARTE, com a Estreia de “A Canção de Realejo”, de Ester Vieira, em cujo elenco foram incluídos 7 actores deste grupo. Nas produções seguintes o Grupo adoptou, de imediato, o formato Inclusivo, assumindo na sua constituição, pessoas com e sem deficiência. Hoje, o objectivo do GMT Oficina Versus, foca-se no seu crescimento técnico e artístico, no intercâmbio cultural, na visibilidade eficaz da sua oferta cultural e na conquista de uma nova e mais consciente atitude por parte do público. O nosso mais profundo agradecimento, a todos os que, connosco, colaboram neste processo. DREER|Divisão de Arte e Criatividade|Ester Vieira Experimentar Sentir a Mudança de se SER No Estabelecimento Prisional do Funchal (EPF), a actividade Educação Dramática assume um papel de grande importância para a população reclusa, atendendo ao seu carácter informativo, pedagógico-cultural, educacional, social, ocupacional, artístico e, acima de tudo, terapêutico. É neste contexto que, em Setembro de 1996, nasce o Grupo de Teatro do EPF Experimentar Sentir e, em Setembro de 2006, o Grupo de Teatro da Regional Os Trapalhões. Com o Teatro, desenvolve-se um trabalho essencialmente humano e artístico, cujo principal objectivo é formar pessoas confiantes, com consciência das suas capacidades e limitações, com auto-estima, segurança e valorização pessoal. Pessoas capazes de trabalhar individualmente e em grupo, sabendo respeitar-se a si próprias e ao outro. Pretende-se, também, criar um espaço físico e espiritual de libertação interior, no qual todos os elementos se sintam bem... se sintam pessoas. O Teatro, ao possuir a capacidade de operar mudanças nos indivíduos que o praticam, ganha um lugar primordial no Estabelecimento Prisional do Funchal, constituindo um caminho para uma consciência mais profunda de nós, enquanto seres humanos, possibilitando, assim, uma reestruturação do Ser. EPF|Paula Erra 8 CALENDARIZAÇÃO DE 11 A 30 DE MARÇO DE 2008 TEATRO MUNICIPAL BALTAZAR DIAS TERÇAS A SÁBADOS ÀS 21H30 DOMINGOS ÀS: 18H00 (EXCEPTO DIAS 21 E 23 DE MARÇO 2008) PÚBLICO EM GERAL | M|6 DURAÇÃO DO ESPECTÁCULO: 120 MINUTOS COM INTERVALO DE 10 ENTRE O II E III ACTO PREÇÁRIO BILHETEIRA 2008 ESCOLAS E INSTITUIÇÕES (MEDIANTE MARCAÇÃO PRÉVIA) 2,70 € - MAIORES DE 65 ANOS (INCLUSIVÉ) - ESTUDANTES E PROFESSORES - GRUPOS SUPERIORES A 10 PESSOAS - PARCERIAS COM O TEF 3,50 € PÚBLICO EM GERAL 7,50 € CONTACTOS E RESERVAS TEF: TELEFONE: 291226747; TELEMÓVEL: 913035458 (DAS 14H00 ÀS 18H00) CORREIO ELECTRÓNICO: [email protected] BILHETES À VENDA NO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA BILHETEIRA DO TEATRO MUNICIPAL DIAS MAIS INFORMAÇÕES EM: www.tef.pt 9