MANUSCRITOS do Museu de Aveiro
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MANUSCRITOS do Museu de Aveiro
MANUSCRITOS do Museu de Aveiro Manuscritos do Museu de Aveiro Dos sécs. XV/XVI aos sécs. XIX/XX 2014 Ficha Técnica Coordenadora do projecto no Museu de Aveiro Zulmira Cândida Gonçalves (Diretora) Equipa técnica no Museu de Aveiro Ana Andrade (Conservadora-restauradora, Bolseira FCT) Madalena Cardoso da Costa (Técnica Superior) Maria João Mota (Técnica Superior) Investigação e textos/ revisão de conteúdos/ catálogo Madalena Cardoso da Costa Investigação e revisão de conteúdos/ base de dados Maria João Mota Investigação, revisão de conteúdos e inserção de imagens/ catálogo Ana Andrade Conservação e acondicionamento Ana Andrade Conservação e Restauro / Pergaminho Isabel Zarazúa Astigarraga (Lisboa) Inventariação codicológica e digitalização RFS – Telecomunicações, Ldª Edição Direcção Regional de Cultura do Centro, Museu de Aveiro Apoio financeiro Fundação Calouste Gulbenkian – Projecto de Recuperação, Tratamento e Organização de Acervos Documentais Índice Introdução 5 Candidatura à Fundação Calouste Gulbenkian 6 A disponibilização da coleção na base de dados OMEKA 7 A disponibilização da coleção no catálogo digital 8 O Scriptorium do Convento do Santo Nome de Jesus de Aveiro 9 CATÁLOGO 13 I – Antifonários 15 II – Códices 55 III – Bulas 81 IV – Forais 91 V – Iluminuras 97 VI – Espólio Rocha Madahil VII – Manuscritos 103 115 Manuscritos do poeta Bingre 117 Outros manuscritos avulsos 123 Documentação conventual do séc. XIX – início do séc. XX 147 Fontes, Bibliografia e Legislação 149 Introdução O Museu de Aveiro possui um acervo histórico documental que constitui um espólio de particular interesse para a história, nomeadamente do antigo Convento de Jesus de Aveiro, mas também para a museologia e para a história nacional, no contexto sociopolítico, do período Liberal (e da extinção das Ordens Religiosas em Portugal) à Iª República (com a renovada extinção das Ordens e a nacionalização dos bens dos conventos e da Igreja). Por outro lado, trata-se também de um espólio de relevo particular para a história de Aveiro (de vila, no séc. XIV, a cidade, no séc. XVIII), da sua região e da sua diocese, à qual se vincula o Convento de Jesus de Aveiro, onde se encontra sediado o centenário Museu de Aveiro (1911-1912), e nele a figura da Princesa Santa Joana. O conjunto deste espólio documental manuscrito é constituído por três núcleos fundamentais. Um primeiro, o dos códices e dos antifonários, do séc. XV ao séc. XVIII, em pergaminho e em papel, provenientes do Convento de Jesus de Aveiro, e de outros conventos extintos de Aveiro, onde se encontram sobretudo os livros religiosos necessários ao culto. Um segundo núcleo é constituído pelos manuscritos avulsos, que vão na sua maioria do séc. XV ao séc. XIX, em pergaminho e em papel, provenientes do Convento de Jesus de Aveiro, de outros conventos de Aveiro, da vila e da região, da Diocese de Aveiro e da de Coimbra (da qual Aveiro dependeu em duas ocasiões, no séc. XVIII e no final do séc. XIX - início do séc. XX), e, ainda, por documentos pontifícios, reais e outros do Reino. Um terceiro núcleo é constituído pelos tomos conventuais, eclesiásticos, camarários e da Fazenda Nacional, em papel, datados do séc. XIX ao 1º quartel do séc. XX, provenientes de diversos pontos do país, embora maioritariamente do distrito de Aveiro, e incorporados no Museu de Aveiro 5 quando da sua constituição em 1911-1912 (Decreto de 23 de Agosto de 1911 e Portaria de 16 de Junho de 1912). Este acervo museológico tem em si mesmo, por outro lado, o seu próprio interesse histórico-artístico, designadamente os livros religiosos e os documentos históricos, quer pela sua antiguidade, quer pela riqueza do trabalho artístico que apresentam. Tanto os códices como os documentos manuscritos avulsos apresentam, no seu material suporte, nas suas encadernações, nas suas iluminuras, na decoração a ouro e cores, ou, nos indicadores históricos de brasões de armas, de iconografia religiosa, e de selos, informação que permite a sua identificação e datação. Candidatura à Fundação Calouste Gulbenkian Esta coleção de manuscritos do Museu de Aveiro, foi objeto da candidatura ao Concurso de apoio à recuperação, tratamento e organização de Acervos Documentais da Fundação Calouste Gulbenkian. Esta candidatura foi aprovada pela Fundação Calouste Gulbenkian em 31 de Maio de 2013, obtendo o museu o financiamento necessário para desenvolver o projeto, que teve como principais objetivos a catalogação e a disponibilização ao público deste acervo, que ora se apresenta neste catálogo digital. Sendo esta colecção do Museu constituída por exemplares que datam do séc. XV aos sécs. XIX/XX, tornou-se essencial garantir o acesso ao público deste espólio, sem que fosse posta em causa a sua integridade física. Pretendeu-se assim, evitar o manuseamento continuado dos manuscritos, procedendo à respectiva digitalização e colocação numa base de dados online. Neste sentido, e para garantir a disponibilização da informação, toda a documentação foi devidamente catalogada, com a respetiva descrição codicológica e identificação dos seus conteúdos, foi conservada e, finalmente, 6 na sequência destas fases do trabalho, procedeu-se à digitalização dos documentos. O resultado final deste projeto, incluiu a colocação do espólio documental numa base de dados e a organização do presente catálogo online, com as imagens digitais dos exemplares, o que permite, ainda, o acesso mais imediato ao seu estudo para preparação de futuras exposições, mostras bibliográficas e produção de material pedagógico, a facultar aos grupos escolares que visitem o Museu, de forma a sensibilizá-los para este património documental e histórico de carácter nacional. A disponibilização da coleção na base de dados OMEKA Esta coleção não se encontra exposta ao público na Exposição Permanente do Museu, mas sim acondicionada numa zona de Reservados, no Piso 2, em estantes, caixas e outro equipamento adequado, por razões de conservação do acervo. O seu acesso à consulta, para investigadores, universitários e outros, pode fazer-se mediante pedido formal prévio à direção do Museu, mormente a documentação dos sécs. XIX-XX, que não oferece os mesmos riscos de conservação, que a restante coleção, no seu manuseamento. Para obviar a estas restrições de acessibilidade à consulta desta coleção de manuscritos, compreende-se que, no contexto deste projeto de candidatura à Fundação Calouste Gulbenkian, a mesma tenha sido disponibilizada ao público online, na base de dados OMEKA, no site da Direcção Regional de Cultura do Centro - DRCC> MUSEU DE AVEIRO, sob o título: Manuscritos Museu de Aveiro. Aqui, encontra-se informação completa sobre cada manuscrito, que contempla mais do que no catálogo, designadamente aspectos materiais e formais de cada um, e, ainda, o respetivo estado de conservação. http://www.culturacentro.pt/links.asp http://www.manuscritos-maveiro.drcc.pt/ 7 A disponibilização da coleção no catálogo digital Muito embora muitos documentos históricos, bem como inúmeros códices da coleção do Museu de Aveiro, tenham sido anteriormente estudados e alvo de trabalho publicado, designadamente nas décadas de 60 e de 70 do século passado e na época atual, e tenham vindo a ser objeto de estudo de dissertações de mestrado e de doutoramento em Universidades portuguesas, o objetivo do presente catálogo online é o de disponibilizar os conteúdos de toda a coleção ao público de uma forma consistente, ora organizada de acordo com o seu atual inventário codicológico e com a respetiva imagem digital. A Coleção de manuscritos do Museu de Aveiro dos sécs. XV/XVI - XIX/XX foi organizada, na recente inventariação codicológica, segundo diferentes tipologias e natureza de documentos, com atribuição de cotas, que permitiram agrupá-los no catálogo presente, em oito grandes grupos de documentos, a saber: I - Antifonários (PT/MA/ANTF) II - Códices (PT/MA/COD) III - Bulas (PT/MA/BUL) IV - Forais (PT/MA/FOR) V - Iluminuras (PT/MA/IL) VI - Espólio Rocha Madahil (PT/MA/MAD) VII – Manuscritos (PT/MA/MAN) Manuscritos do poeta Bingre Outros manuscritos avulsos Documentação conventual do séc. XIX VIII - Música (PT/MA/MUS). No catálogo presente, cada documento manuscrito avulso ou em volume é apresentado com uma ficha técnica, seguida de uma descrição sumária e de 8 bibliografia, quando existente, sendo acompanhada, na maioria dos exemplares, da respectiva imagem. Na ficha técnica foram considerados os seguintes itens: Denominação/Título; Data; Material suporte; Nº de fólios; Tipo de letra; Dimensões; Entidade produtora dos documentos; Cota; Descrição do assunto/conteúdo; Bibliografia (quando exista). O Scriptorium do Convento do Santo Nome de Jesus de Aveiro O scriptorium era o local onde se copiavam e decoravam com iluminuras os volumes manuscritos, denominados códices, que se organizavam em cadernos de fólios em pergaminho ou papel, cosidos e protegidos por uma encadernação. Mais do que um espaço, era uma área de trabalho absolutamente necessária nos conventos, dada a escassez de livros imprescindíveis à vida religiosa de oração e aos ofícios litúrgicos. Por outro lado, os scriptoria conventuais, através do trabalho laborioso e cuidado dos seus copistas, tiveram um papel primordial, complementar das bibliotecas, de fiéis depositários e transmissores do conhecimento, até ao dealbar da Idade Moderna. Com o aparecimento do livro impresso no séc. XVI e a rapidez da sua difusão, os códices iluminados e copiados nos conventos são inexoravelmente ultrapassados, e a importância do scriptorium naturalmente diminui. 9 A Regra do antigo Mosteiro de Jesus de Aveiro impunha a obrigação de cantar em oração, utilizando códices, donde se compreende que, sendo estes raros, houvesse a necessidade de reprodução destas obras. D. Brites Leitoa (Leitão), senhora viúva, nobre e culta vinda da corte do Infante D. Pedro, que juntamente com D. Mécia Pereira, também viúva, fundou o Convento de Jesus de Aveiro, no séc. XV, cedo compreendeu a urgência de produzir no convento os livros necessários à vida religiosa monástica. Para tal, chamou Frei Pedro Dias de Évora, dominicano, perito na arte de copiar e iluminar, para ensinar as suas religiosas. Destacaram-se nesta arte D. Maria de Ataíde, filha de D. Mécia Pereira, a copista Isabel Luys, e ainda D. Leonor de Meneses. A qualidade da caligrafia e o colorido das iluminuras granjearam fama às copistas do Mosteiro de Jesus, fama que depressa se espalhou por todo o país. Acresce referir o importante trabalho cartorário das copistas, lavrando alguns documentos históricos dos mais importantes para a história do Convento e da Vida da Princesa Santa Joana. Terá sido o caso da carta de doação de um terreno da Princesa D. Joana ao Mosteiro de Jesus de Aveiro, em 1476 (o único documento assinado pelo punho da Infanta), o documento que descreve o cerimonial da tomada do hábito da Princesa (1491), o primeiro processo de beatificação da Santa Princesa, e, por último, a Crónica da Fundação e Memorial da Princesa D. Joana, da autoria da cronista Marguarida Pynheira, religiosa coeva da Princesa Santa Joana. O trabalho das religiosas copistas era moroso e delicado, requerendo a preparação prévia dos pergaminhos, a produção das cores para pintar e das tintas para escrever, sendo estas aplicadas com canetas de penas de ave ou caniços. Este trabalho, a par do conhecimento da doutrina, requeria igualmente perícia e sentido estético, para executar as letras capitais decoradas com iluminuras, desenhos delicados e pormenorizados, e as 10 representações iconográficas cristãs, como se pode verificar em muitos dos exemplares apresentados neste catálogo. De entre a diversidade de manuscritos de origem conventual que hoje fazem parte da coleção do Museu, os livros de cantochão são os que têm maior representatividade, designadamente os Antifonários, os Passionais, os Responsórios, e os Processionários, tendo cada uma destas tipologias uma utilização específica. O Antifonário é um livro de cânticos religiosos que contém as partes da missa e dos ofícios cantados. Existem três tipos de antifonários. O Antifonário Temporal, que reúne os cânticos respeitantes ao tempo litúrgico cristão, o Antifonário Santoral, que contém os cânticos destinados à celebração das festas dos santos e o Comum dos Santos, que congrega os cânticos para os dias dos santos não contemplados nos dois anteriores. O Passional é um texto litúrgico que se lê ou canta, destinado a celebrar a Paixão de Cristo durante as cerimónias religiosas da Semana Santa. Já o Responsório (do latim responsum, ou resposta) é um conjunto de responsos, ou cânticos, que seguem cada uma das leituras matinais. Finalmente, o Processionário é um livro litúrgico que contém os cantos próprios dos ritos processionais. 11 12 CATÁLOGO 13 14 I - ANTIFONÁRIOS 15 16 1 De Jesus, y de Maria,/ del Bautista, y de Domingo,/ en este Livro destingo/ Cantos de igual melodia./ Tanbien para la armonia,/ E ay, del Organo canoro,/ Cifras, con q pueda al Coro/ acompañar uniforme,/ porq en todo se conforme/ lo devoto, y lo sonoro./ Coimbra Ann. 1716. 1716 Papel manual avergoado de coloração amarela [4] 23 p. Letra manuscrita gótica a tinta preta e vermelha 29,4 x 21,2 cm s/a PT/MA/ANTF 1 Códice de canto gregoriano, que contém Laudes para serem tocadas em cordas e órgão, por honra de São João Batista e de São Domingos, destinadas ao Natal, à Ascensão, à Páscoa, ao Espírito Santo, e Antífonas das ladainhas, seguidas de 3 fólios em branco. Antífona de Beneditus para a 5ª feira e 6ª feira, seguidas de 6 fólios em branco. O fólio 2 possui uma ilustração pintada a aguarela de uma figura feminina a tocar órgão, emoldurada com as armas dominicanas, com iniciais junto ao pé F.P. e R.F. A obra contém iniciais capitais fitomórficas, zoomórficas, figuradas e historiadas. Na guarda volante anterior contém a anotação: J. M. +J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro. 17 2 112 [1] p. Exau di nos domine quoni/ am benigna est Letra manuscrita gótica a tinta sépia e misi cordia tu/ a se cundū multitudinē vermelha misera/ tio nū tua rum respice 18,5 x 14,7 cm s/d Convento de Jesus de Aveiro Pergaminho de coloração amarela PT/MA/ANTF 3 92 p. Processional constituído por Laudes e Letra manuscrita gótica a tinta sépia e salmos, pertencente ao Convento de vermelha Jesus de Aveiro. A obra tem iniciais 16,5 x 12 cm capitais a tinta vermelha e azul, e Convento de Jesus de Aveiro capitais caligráficas a tinta sépia. Na PT/MA/ANTF 2 contraguarda Códice de contém a gregoriano, anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ processional, contendo Laudes. Tem o Aveiro. O manuscrito foi foliotado a lápis cerimonial Ad recipiendum regem vel de grafite no canto superior direito (em reginam, o ritual da profissão e o ofício de data desconhecida). sepultura. canto anterior O canto encontra-se intercalado com texto e alguns fólios têm 4 iniciais capitais filigranadas, a tinta Lumen ad reve la tionē/ gentiuz et gloriam vermelha e plebis tu/ e israel Nūc dimictis ser/ vuz tuum cadernos apresentam contraguarda azul. Quase anterior todos reclamos. contém os Na a domine secundū ver 18 de Setembro de 1489 anotação: Convento de Jesus/ Aveiro/ 17. O Pergaminho de coloração amarela manuscrito foi foliotado a lápis de grafite 84[1] p. no canto superior direito (em data Letra manuscrita gótica a tinta sépia e desconhecida). vermelha 18,8 x 13,5 cm SANTOS (1963), vol. I, p. XXV. Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 4 3 Códice de canto gregoriano, processional Primis tomus siimsi/ pit e si sletitor et si/ com Laudes. O manuscrito tem capitais a mediatur e sie finitur/ et si finitur et finir tinta s/d caligráficas a tinta castanha, algumas das Pergaminho de coloração amarela 18 vermelha e azul, e capitais quais realçadas com tinta vermelha. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e Datado e assinado Ysabel Luys no fólio vermelha 84. Na contraguarda anterior contém a 27,3 x 20,3 cm anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ Convento de Jesus de Aveiro Aveiro. A obra foi foliotada a lápis de PT/MA/ANTF 5 grafite no canto superior direito (em data Códice de canto gregoriano, contendo desconhecida). Ladainha de Nossa Senhora do Rosário, para ser cantada nas confrarias do Rosário de Nossa Senhora. Na guarda volante anterior contém a anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro. A obra foi foliotada a lápis de grafite no canto superior direito (em data desconhecida). MARTINS (1960/1961), pp. 201-202, 215218. SANTOS (1963), vol. I, p. XXII. 6 Lumē ad reua la ci o nē gencium/ et gloriam plebis tue israhel. Nūc dimi/ tis s uū tuū domine secūdū uerbū tuum/ in pace. Lumē. Quia uiderūt occuli mei/ salute re tuū. CARDOSO (2013), pp. 66-71. Lumē. Quod parasti ante SANTOS (1963), vol. I, p. XXIII. s/d Pergaminho de coloração amarela 5 87 p. Chirie Elei son/ Christe Elei son/ Sancta Letra manuscrita gótica a tinta sépia e trinitas vnus/ deus mise re re nobis s/d Pergaminho de coloração amarela 7 p. vermelha 22 x 15,5 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 6 19 Processionário de canto gregoriano, com Mariana/ da Vitoria/ sendo Cantora mor./ Laudes e antífonas, intercalado por Anno de 1687. orações manuscritas a caracteres góticos. 1687 Alguns fólios têm pequenas anotações Pergaminho de coloração amarela em letra manuscrita gótica junto às margens. A obra tem capitais a tinta vermelha e azul. Na contraguarda anterior contém a anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro/ Processionarium. O manuscrito foi foliotado a lápis de [8] 9 [8] p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 22 x 15,5 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 7 Códice processional de canto gregoriano grafite no canto superior direito (em data para Domingo de Ramos, destinado à desconhecida). cantora-mor. O título, manuscrito a vermelho dentro de cartela a sépia, remete para a encomendante Madre 7 Soror Estes/ Processionarios/ Ramos/ 20 mādou faser pa . a a Dominga/ de Madre/ Soror Mariana processionário tem da Vitória. iniciais O capitais caligráficas, filigranadas e fitomórficas, a tinta sépia, vermelha e azul. Na guarda SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXIII, vol. volante anterior contém a anotação: J. M. II, pp. 164-5. + J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro/ Nro 17. O manuscrito foi foliotado a tinta sépia na margem do pé. CORBIN (1943), p. 9. SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXVI, vol. II, p. 165. 8 In festo purificacionis bte Vgis/ Maria. Ad pcessionez 22 de Junho de 1489 Pergaminho de coloração amarela [I] 86 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 18,5 x 12,5 cm Convento de Jesus de Aveiro 9 PT/MA/ANTF 8 In festo purificacioīs cātor cā de lā offerens/ Códice processional de canto gregoriano. p’ori incipiat. añam. Lumē ad revelacioēz Termina com o ofício da sepultura e a [1489] Recomendatio Animarum. A obra tem Pergaminho de coloração amarela capitais, a tinta sépia, vermelha e azul. [II] 120 p. Datado e assinado Ysabel Luys no fólio Letra manuscrita gótica a tinta sépia e 85. Na guarda volante anterior contém a vermelha anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ 23 x 16 cm Aveiro/ Nro 6. O manuscrito foi foliotado Convento de Jesus de Aveiro a lápis de grafite no canto superior PT/MA/ANTF 9 direito (em data desconhecida). Processional passional, de canto gregoriano intercalado com texto e CARDOSO (2013), pp. 66-71. orações, manuscritos a caracteres góticos. O texto é das festas da Purificação, 21 Igrejas. Contém também o Exultet, as genealogias de Cristo segundo São Mateus e S. Lucas (cantadas no ofício noturno no Natal), o ritual da comunhão aos enfermos, da extrema-unção, e orações da agonia, da encomendação da alma e da sepultura dos estranhos à comunidade. Esta obra tem cinco iniciais capitais decoradas a ouro e prata, com motivos filiformes a violeta ou sépia, e prolongamentos em ramo com folhas, flores e/ou frutos. A conjugação da filigrana violeta com a letra dourada foi também utilizada no códice de ritual PT/MA/COD 15. A decoração especial destas cinco letras deverá estar associada ao facto deste processional ter pertencido à Prioresa, mas também destaca os tempos litúrgicos mais importantes para a comunidade, como o hino pascal Exultet, que abre com a letra mais ricamente decorada. As outras iniciais capitais são a filigranadas, azul e vermelho, algumas com prolongamento marginal. Tem ainda capitais caligráficas a sépia decoradas a vermelho. No verso do fólio 119 está assinado Isabel Luys. Quase todos os cadernos guarda apresentam volante reclamos. anterior contém Na a anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ Ramos, Mandato e Adoração da Cruz (grandes procissões), e Dedicação das 22 Aveiro. Na segunda guarda volante contém a anotação: Da me. Prioresa. No fólio 1 contém Processionarium. O a anotação: manuscrito foi Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha foliotado a lápis de grafite no canto 50 x 37 cm superior direito (em data desconhecida). s/a PT/MA/ANTF 10 Antifonário de canto gregoriano a uma voz, de salmos. A obra tem iniciais capitais fitomórficas, zoomórficas e figuradas, a tinta vermelha e azul. Contém guardas volantes em papel manual avergoado, com letra manuscrita gótica a tinta ferrogálica. O manuscrito foi paginado a tinta sépia no canto superior (em data desconhecida). SANTOS (1963), vol. I, p. XXII. 11 In Festo Sancti Raphaelis Arch: post Cõmẽ s/d CARDOSO (2013), pp. 66-78. Pergaminho de coloração amarela e CORBIN (1943), p. 9. papel manual avergoado de coloração Inventário dos… (2001), p. 34. amarela SANTOS (1963, 1967), vol. I, pp. XXII- [ii] 26 p. XXIII, Letra manuscrita a tinta sépia e vermelha vol. II, p. 164. 51 x 37 cm Convento de Jesus de Aveiro 10 In Festo/ Sancti Raymundi/ Ordinis PT/MA/ANTF 11 Predicat:/ In primis Vesp: sup:/ Psalmos:/ Antifonário com índice no primeiro fólio Aña. original (fólio 3), e foliotado a tinta s/d vermelha no canto superior direito, até Pergaminho de coloração amarela ao numero 17, correspondendo ao índice. 58 p. Contém o Próprio e Ordinário de 23 a capitais fitomórficas, nas cores azul, Glória, o Credo, e o Agnus Dei, entre vermelho, verde, rosa e dourado. Tem outros cânticos. A obra tem iniciais ainda capitais caligráficas a tinta sépia. algumas missas, nomeadamente Os fólios 20 a 23 são em papel manual avergoado, acrescentados à estrutura original da obra, correspondendo a S.M. Archang. Hymnus. SANTOS (1963), vol. I, p. XXII. 12 In Die X Januarii./ Festum/ B. Gundisalvi/ Confessoris. Totum Duplex./ Ad Vesp: sup:Psal:/ Antiphona. s/d Pergaminho de coloração amarela [i] 82 p. Letra manuscrita a tinta preta, sépia e vermelha 50,5 x 36 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 12 Antifonário constituído por diversos livros de antífonas e Laudes, refiram-se: In Die X. Januarii./ Festum/ B. Gundisalvi/ Confessoris. Totum Duplex./ Ad Vesp: sup: Psal:/ Antiphona; In festo Compassionis B.M.V./Ad. Matutin Invitator; In Festo/ SS. Nominis/ Jesu/ & Totum Duplex./ Ad Vesp. sup. Psal:/ Antiph:; Ad. Magnif: In prim: Vesp:; Ad Laudes Antiph:. No 2 º Livro (fólio 13): Doctrinæ suæ radiis/ illustravit sedentes in er ro rum te/ ne bris, et cha ri ta tis ardo re, vinctos/ in mendicitate et ferro, 24 redemit; entre outros. No 3º Livro (fólio antiphona; 17): In Festo,/ Sanct: Chatha/ Rinæ de Ricis./ Bertrandi: con/ fes. Ord. Prædic./ ad vesp ordinis sacri Praedicatorũ./ Inprimis Vessp: super psalm/ antiphona; In Festo Sanct./ et per horas./ anã. No 4 º Livro (fólio 25v): PII.V:/ Papæ & Confeso./ Ordinis Prædic./ In Mariæ ad vesp super psalm/ antiphona; Canticum Virginis:/ Quod celebr: Feria vj. post/ Doñaz Respon; In Festo Sancti/ Ssimi Nominis/ Passionis. Dõni./ Ad vtrasq. vesp. sup. Psal:/ IESU/ ad. matutinu invitato; e In festo S. Aña.; In secund: vespor:/ Assumpt: B: Mariæ Angelicus/ tod. in i. Vesp. sup. ps. aña. A Virg:/ Fiat commo S. Hyacinthi/ Conf: Ord: obra tem iniciais capitais vermelhas (1º e Prædicatorum./ Aña. No 5º Livro (fólio 3º livros), iniciais capitais caligráficas (2º 38): Officium/ Fugæ/ B. Mariæ V./ Ad e 4º livros), iniciais capitais vermelhas Ægyptum./ Duplex Majus./ Ad Laudes, & com flores (5º livro), e iniciais capitais per Hor:/ Antiphona./ Ioachimus Moura com Coutto. ffecit Hoc.; Cant: Benedictus Dom:/ manuscrito foi foliotado a lápis de grafite Ad Magnificat:/ In secudis Vesperis./ aña.; no canto superior direito (em data Missa./ introit:. No 6º Livro (fólio 46): In desconhecida). Festo Compassiones/ Beatæ orla In Festo Sancti/ geométrica (6º Ludovici/ livro). O Festo Sanctæ/ Rosæ/ Virginis, Ordin./ Prædicatorum/ Ad Vesp. super psalm./ SANTOS (1963), vol. I, p. XXII. 13 Unus ex duo bus qui secuti sūt do/ minuz erat andreas frater simonis petri alla s/d Pergaminho de coloração amarela 1 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 53 x 36 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 13 Fólio avulso que pertencia anteriormente a um antifonário. No texto faz referência à seguinte passagem bíblica: “Jesus 25 andando junto ao mar da Galileia, viu PT/MA/ANTF 14 Pedro e André seu irmão, e disse-lhes: Fólio pertencente a antifonário, cujo Vinde após mim, eu farei que vos torneis canto gregoriano remete para os salmos. pescadores de homens” (Mt, 4:18). Este Este fólio tem cercadura vegetalista de fólio tem quatro letras iniciais capitais flores com folhas, e quatro letras capitais filigranadas (duas letras U e duas A), de (letras U, H e duas Q), iluminadas com coloração azul e vermelha. as mesmas flores. 14 15 Venite exultem do mi no, iubilem/ de o salu Estas Solfas/ mandou Fazer/ Sòr Marcelina/ ta ri nostro, præoccupem faciē e ius/ in cō Hipolita do Baptista/ Sendo Cantora/ No fessi o ne, et in psalmis iubilem anno d’1750. s/d 1750 Pergaminho de coloração amarela Pergaminho de coloração amarela 1 p. 17 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia Letra manuscrita gótica a tinta preta e 50 x 37 cm vermelha s/a 56 x 39 cm s/a PT/MA/ANTF 15 Conjunto de fólios com Laudes que faziam parte integrante de um antifonário, mandado fazer por Soror Marcelina Hipolita do Baptista, cantora. Refiram-se os títulos In Festo Sancti/ Angeli/ Custodis/ Inprimis Vesperis ad Mag/ nificat antiphona, In Festo Nominis/ B. Mariæ. U./ Ad matutinũ invitatorium, e In Festo Omnium S S/ Ord Nostr/ Ad vesp. psalmos antiphon. Estes fólios têm iniciais capitais pretas com orla geométrica. Datado de 1750. 26 está unido ao segundo conjunto, um fólio também em pergaminho com antífona, por intermédio de três pontos no festo. O terceiro conjunto é constituído por sete bifólios em papel manual avergoado, com a missa para o Rosário a Nossa Senhora, em coro. Um quarto conjunto é constituído por dois bifólios em papel manual avergoado com Credo Angellorum, no qual se observa a marca de água em forma de escudo encimado por flor-de-lis e a contramarca J KOOL. Esta marca foi usada pelo fabricante de papel holandês Jan Kool entre 1728 e 1800. O quinto conjunto é constituído por seis bifólios com In Nativitate Domini., Feria V. in Coena Domini, Feria Sexta in Parasceve, Dominica 16 Pentecostes, e In festo Corp. Christi. Este Conjunto de partes de cinco antifonários último conjunto é paginado, mas a [17--] numeração não é toda seguida (17 a 20; Pergaminho de coloração amarela e 37 a 48; 93 a 96; 113 a 116). Tem a marca papel manual avergoado de coloração de água constituída por um escudo (com amarela com marcas de água flor-de-lis ao centro e encimado por 2 p., 1 p., 14 p., 4 p., 12p. coroa) com J H & Z por baixo e também a Letra manuscrita gótica a tinta sépia, contramarca J HONIG & ZOONEN, usadas preta e vermelha pelo fabricante de papel holandês Jan 49,5 x 36,5 cm Honig & Zoonen ativo desde 1737. s/a PT/MA/ANTF 16 17 Conjuntos de fólios de cinco antifonários. Te De um laudâ mus: te/ Dóminum O primeiro conjunto é constituído por confitêmur. dois fólios em pergaminho com salmos, e [17--] 27 Papel manual avergoado de coloração do quinto feriado (Feria V. in Coena amarela com marca de água Domini), do Feria VI. in Parasceue, do 6 p. Sábado Letra manuscrita gótica a tinta preta e Domingo de Ressurreição, do Domingo vermelha de Pentecostes, e de In Solemnitate/ SS. 47 x 33 cm Corporis/ Christi./ Ad Vesperas Antiph. s/a Estes bifólios seguem as paginações PT/MA/ANTF 17 seguintes: 1-16, 21-32, 49-92, 97-112, 117- Cinco fólios pertencentes a antifonário, 136. contendo Laudes, e com inicial capital T conjunto observa-se a marca de água fitomórfica. papel constituída por um escudo (com flor-de- manual avergoado, têm uma marca de lis ao centro e encimado por coroa) com J água, onde pode ler-se J HONIG & H ZOONEN, usada pelo fabricante de papel contramarca J HONIG & ZOONEN, usadas holandês Jan Honig & Zoonen ativo pelo fabricante de papel holandês Jan desde 1737. Deste conjunto faz ainda Honig & Zoonen, ativo desde 1737. Estes fólios, em Santo, Tem & Z das iniciais por matutinas vermelhas. baixo, e do Neste também a parte um sexto fólio em papel manual. 19 18 Lumen ad reue lationē/ gentium et gloriam In Nativitate Domini/ Ad Vesperas Aña. ple/ bis tu e isra hel. Nunc/ dimictis seuum [17--] tuum do Papel manual avergoado de coloração 6 de Agosto de 1489 amarela com marca de água Pergaminho de coloração amarela 54 p. [2] 87 p. Letra manuscrita gótica a tinta preta e Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha vermelha 49 x 34,5 cm 18,5 x 13,5 cm s/a Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 18 PT/MA/ANTF 19 bifólios Processionário de canto gregoriano, com pertencentes a um antifonário, com Laudes e salmos, intercalado por textos. cantos gregorianos das vésperas da Esta obra tem iniciais capitais vermelhas Natividade, do domingo de Natividade, e azuis, algumas das quais filigranadas. Conjunto 28 de vinte e sete Tem também castanhas. iniciais Datado no caligráficas fólio 84. É Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água atribuído a Isabel Luís. Na guarda [3] 337 [2] p. volante anterior contém a anotação: J. M. Letra manuscrita gótica a tinta preta e + J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro. O vermelha manuscrito foi foliotado a tinta sépia no 50,5 x 35 cm canto Convento de São João Evangelista, de superior direito (em data Aveiro desconhecida). PT/MA/ANTF 20 Antifonário constituído por duas partes. A primeira com festividades e missas em honra de vários santos (páginas 1 a 274). A segunda parte com missas (páginas 275 a 337). Esta obra é paginada a tinta preta no canto superior, até ao número 337, correspondendo ao índice que contém nos dois últimos fólios. Na folha de rosto observam-se as armas da Ordem Carmelita com coroa real e paquife de fantasia, pertencentes ao Convento de São João Evangelista, realizadas a aguarela cinzenta. A obra encerra com um ornato de fantasia encimado por coroa, também realizado a aguarela cinzenta. Este antifonário tem letras CARDOSO (2013), pp. 66-71. iniciais vermelhas. SANTOS (1963), vol. I, p. XXIII. Em bastantes fólios observa-se a marca de água constituída por um escudo (com 20 Officia flor-de-lis ao centro e encimado por Propria/ Sanctorum,/ Ordinis/ Carmelitarum,/ Pro e Jusdem Ordinis/ Fratribus, Et Monialibus/ Dis Calceatis,/ S.Joannis Euangelistæ. 1781 coroa) e, em alguns fólios, por baixo desta marca aparece também a marca de água C & I HONIG. A primeira marca foi usada pelos fabricantes de papel 29 holandeses Cornelis Honig e seus s/a descendentes entre 1741 e 1822, e a PT/MA/ANTF 21 segunda marca foi usada pelos mesmos Antifonário constituído por antífonas, fabricantes entre 1712 e 1769. Assim, o hinos e novenas de convite dedicadas a papel usado nesta obra foi fabricado Santa Joana. O hino Te – nôvum coeli é entre 1741 e 1769. escrito para a Princesa Santa Joana, não é uma adaptação, e reflete a popularidade do culto da Santa Princesa. Algumas melodias foram compostas para a sua beatificação. A obra tem letras iniciais capitais vermelhas, com orla de motivos geométricos. O papel tem marca de água constituída por um escudo com flor-de-lis e a contramarca IV. Na guarda volante anterior contém a anotação: J. M. + J. D./ O. 3. S. D./ Convento de Jesus/ Aveiro. CORBIN (1943), pp. 10-11. SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXIV, vol. II, p. 165. 22 21 Novena/ In Festo/ SS. Rosarii/ B. Mariæ. V./ Ad De S. Joanna/ Princeza./ Vesperas/ Antiphona Invitatorium s/d [17--] Pergaminho de coloração amarela Papel manual avergoado de coloração 16p., 14p. amarela com marca de água Letra manuscrita gótica a tinta preta e 10 p. vermelha Letra manuscrita gótica a tinta preta e 64 x 48 cm vermelha Convento de Jesus de Aveiro 50,5 x 37 cm PT/MA/ANTF 22 30 e possui no primeiro fólio acrescento de canto gregoriano manuscrito correspondente à folha de rosto. O segundo livro, que se inicia no verso do fólio 17, intitulado In Festo/ SS. Apostolorum/ Simonis Et Judæ/ Super Psalm. Antiphona., é constituído por antífonas, Antífonas das vésperas, Convites matutinos, Laudes, e Antífonas de domingo. Este livro é paginado a tinta preta, e tem um último fólio de menores dimensões acrescentado posteriormente (não paginado). O verso do fólio nº 16 encontra-se em branco. O primeiro livro inicia-se com capital H, sobre a qual se observam as armas dominicanas ladeadas por São Domingos e Santa Joana, e tem iniciais capitais fitomórficas e caligráficas com várias tonalidades (verde, vermelho, cinza, azul e castanho). O segundo livro tem iniciais capitais vermelhas, algumas das quais inseridas em campo com motivos fitomórficos Antifonário constituído por dois livros. O primeiro contém antífonas, Responso, Matutinas, Antífonas noturnas, e Laudes, 31 estilizados. Este manuscrito foi foliotado Este antifonário é o terceiro de três a lápis de grafite no canto superior Antifonários direito (em data desconhecida), até ao correspondendo ao tempo que vai da fólio 23, saltando o fólio 9. Páscoa ao XXI domingo depois do do Temporal, Pentecostes. Os outros códices deste SANTOS (1963), vol. I, p. XXII. conjunto são o PT/MA/ANTF 25 e o PT/MA/ANTF 24, e os três formam um 23 todo homogéneo, tendo sido divididos Officio/ do tempo/ Pascoal em três tomos por um encadernador 1482-1525 posterior. Assim se compreende que Pergaminho de coloração amarela apenas este tomo, sendo o último, tenha 146 p. assinatura. É constituído por Letra manuscrita gótica a tinta sépia e gregoriano intercalado com texto, com vermelha início de cantos com capitais filigranadas 53 x 37,5 cm a tinta azul e vermelha, frequentemente Convento de Jesus de Aveiro com PT/MA/ANTF 23 Algumas prolongamentos iniciais representações de canto marginais. capitais têm aves, nos prolongamentos marginais. Têm também iniciais caligráficas realçadas com preenchimento amarelado, a assinalar versos dos responsórios. Assinado maria dathayde no fólio 146. Quase todos os cadernos guarda apresentam volante reclamos. anterior contém Na a anotação: Este liuro Responsorio he do con/ uento de Jhū. em aveyro. Este manuscrito foi foliotado a lápis de grafite no canto superior direito (em data desconhecida). Tem pintura representando a Imaculada Conceição com a inscrição [E]lecta ut sol (brilhante como o Sol), na primeira pasta, e uma lua sobre nuvens com a inscrição 32 Pulchra ut luna (formosa como a Lua), na CARDOSO (2013), pp. 27-38. pasta posterior. CORBIN (1943), pp. 7-8. COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94, 110-113. Inventário dos… (2001), p. 31. SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol. II, p. 164, estampa 23. 24 Dominica prima in xl. Sabbato pre/ cedenti Ao vsR. Emendemus. Angel/ suis Deus mandauit de te. R. Ut custodiant/ te in omnibus uiis tuis. 1482-1525 Pergaminho de coloração amarela 92 p. perg., 4 p. pap., 1p. perg., 18p. pap. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 55,5 x 39 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 24 Este Antifonário do Temporal é o segundo tomo do referido conjunto de três tomos. Corresponde ao tempo que vai do I Domingo da Quaresma ao Sábado Santo, com Matinas, Laudes, Horas Menores e Vésperas dos Domingos, e Horas Menores dos dias da semana. Constituído por canto gregoriano, com antífonas e responsórios, inicia-se com a antífona que serve de conclusão ao primeiro tomo. Os fólios a partir do 93 são em papel, com responsórios e antífonas: F. III. Post. Dom. 33 Pos D. i Quad. Antiphona., Ad Matutinum/ Invitatorium, Oficium, In Festo/ SS. Cordis/ Domini Hymnus, Ad Laudes/ Antiphonae, Ad Nostri Benedictus/ Antiphona., Introitus., Responsorium., septag. oficium., F. VI. Jesu Christi/ Ad Magnificat/ Ad Missam/ Offertorium, Commemoratio/ SS./ Cordis Jesu., In Festo/ SS. C.D.N.J.C./ In 1º & 2º Vesp. sup. Ps. Antiph. Esta obra possui, no final do ofício da Sexta-feira representação de Santa, Cristo uma Crucificado desenhada a tinta sépia (verso do fólio 84), e possui também marcadores originais na goteira nos fólios 13, 19 e 20, com anotações manuscritas góticas em latim a tinta vermelha. Estes marcadores poderão não ser marcadores, mas antes indicadores das dimensões originais dos fólios, aparados encadernação. iniciais capitais Este aquando da antifonário tem filigranadas a tinta vermelha, azul e violeta, algumas com prolongamentos marginais e representações de aves, e tem iniciais caligráficas a tinta sépia realçadas com preenchimento amarelado, a assinalar versos dos responsórios. O uso da tinta violeta na filigrana em redor de algumas letras vermelhas, é uma tendência ibérica dos séculos XV e XVI. Apenas alguns cadernos apresentam reclamos. O manuscrito foi paginado a lápis de grafite até à página 133, no canto superior (em data desconhecida). 34 Letra manuscrita gótica a tinta sépia, vermelha e ferrogálica 57,5 x 38,5 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 25 Este Antifonário do Temporal é o primeiro tomo do referido conjunto de três tomos. Corresponde ao tempo que vai do I Domingo do Advento ao I da Quaresma, e termina abruptamente com a antífona Dominica/ pma. i. xl. Ecce nunc temp, que não está completa. Esta obra é constituída por canto gregoriano, com letras iniciais filigranadas em tons azul e vermelho, algumas com prolongamentos marginais e representações de aves, e CARDOSO (2013), pp. 27-38. CORBIN (1943), p. 7. COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94, 107-110. Inventário dos… (2001), p. 31. SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol. II, p. 164. 25 Primus tonus sic i cipit et sic flectit.~/ et sic mediatur et sic finitur. Et sic fini/ tur Et sic finitur Gloria patri et fili/ o spiri tui sancto. 1482-1525 Pergaminho de coloração amarela e papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 139 p. perg., 16p. pap. 35 com iniciais caligráficas a tinta sépia manuscrito foi foliotado a lápis de grafite realçadas com preenchimento amare- no canto superior direito (em data lado, a assinalar versos dos responsórios. desconhecida), A esta estrutura original, que continuará rações diferentes para os fólios originais no antifonário PT/MA/ANTF 24, foram (1 a 139), e para os fólios acrescentados (1 acrescentados fólios em papel, os quais a 15). observando-se nume- se iniciam com Infesto./ Maternitatis./ B.M.V./ Ad Vesp. super Psalm./ Aña.. Este CARDOSO (2013), pp. 27-38. conjunto de fólios tem letras iniciais COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94, 104-107. capitais desenhadas no início de cada Inventário dos… (2001), p. 31. canto a tinta vermelha e preta, emolduradas e decoradas com motivos 26 vegetalistas renascentistas. O papel tem In festo Sancti Raphaelis Archangeli/ Ad marca de água constituída por um vesp: primas, et secũds sup. ps: aña Missus escudo coroado com flor-de-lis e a est/ quæ ja. Laud: Rx: Te Sanctũ: vt in fest: S: contramarca IV. Vários cadernos em Mich: Arch:/ Ad Mãg: aña. pergaminho apresentam reclamos. O 29 de Agosto de 1488 Pergaminho de coloração amarela 198 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 59 x 42 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 26 Antifonário do Santoral, que contém Ofícios Rimados. No decorrer do canto gregoriano filigranadas, surgem letras algumas capitais com prolongamentos marginais. No fólio 103 destaca-se uma inicial capital historiada, com representação da Cruz no Calvário, no ofício da Exaltação da Santa Cruz. No ofício da Assunção de Maria, observam- 36 -se várias iluminuras de fundo de página reclamos. Este manuscrito foi foliotado a referentes ao ciclo do Trânsito da lápis de grafite no canto superior direito Virgem, nomeadamente a Morte ou (em data desconhecida). Dormição da Virgem (fólio 70 v), a Sepultura com túmulo fechado no jardim de Getsémani (fólio 71), e a Assunção da Virgem, envolta numa mandorla com raios dourados, sobre meia-lua, em fundo de céu estrelado (fólio 72 v). Nesta obra existe o aproveitamento de curvas de letras para desenhar pequenos rostos (ex. inicial M no fólio 55), de monges ou profetas, mas por vezes também de negros ou negras, servos da comunidade (fólios 73v e 95v). Datado e assinado Maria datayde e Isabel Luys no fólio 185. Apenas alguns cadernos apresentam CARDOSO (2013), pp. 39-65. COSTA JÚNIOR (1996), pp. 116-119. Inventário dos… (2001), p. 32. 27 Dum per ābularet dominus sur/ ta mare secus li tus/ ga li le e uidit petrum et andre am reci/ a mittentes in ma re et uocauit eos dicens/ Venite post me faciaz uos pisca to res homi/ nū. 1482-1525 Pergaminho de coloração amarela 167 p. 37 Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 56 x 40 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 27 Antifonário do Santoral, cujo canto gregoriano se inicia com uma letra capital historiada de coloração azul, na qual se encontra representado Santo André, enquadrado numa decoração vegetalista. Começa assim com a festa de Santo André (a primeira do ano litúrgico), e termina com o ofício In festo S. Gabrielis Archangeli. Contém Ofícios Rimados. No decorrer do canto surgem letras iniciais filigranadas, em tons de vermelho e de azul, algumas com prolongamento marginal. Surgem também iniciais caligráficas realçadas com preenchimento amarelo. Assinado Maria dathayde no fólio 161. Este fólio faz parte de um conjunto de fólios colados à estrutura original (fólios 161 a 167), numa intervenção posterior à execução do antifonário. O manuscrito foi foliotado a lápis de grafite no canto superior direito (em data desconhecida). CARDOSO (2013), pp. 39-65. CORBIN (1943), p. 8. COSTA JÚNIOR (1996), pp. 113-116. Inventário dos… (2001), p. 32. SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol. II, p. 164. 38 28 fólio 38 ao 160 (no canto superior Asperges me domine ý/ sopo et mūda bor direito), em data desconhecida. laua bis me et super/ niuem de albabor. Miserere mei deus/ secūdū magnā misericor COSTA JÚNIOR (1996), pp. 127-130. diā tuam Inventário dos… (2001), p. 32. [1476-1500] Pergaminho de coloração amarela 29 160 p. Es to te fortes in bello/ et pugna te cum anti/ Letra manuscrita gótica a tinta sépia, quo serpent te et ac ci pie tis regnū/ eternum vermelha e preta alle luya. 51 x 35 cm [1482-1525] Convento de Jesus de Aveiro Pergaminho de coloração amarela PT/MA/ANTF 28 131 p. Antifonário próprio da missa, do Letra manuscrita gótica a tinta sépia e Santoral, que contém Ofícios Rimados e vermelha Sequências. Tem uma estrutura de canto 52 x 38 cm gregoriano, Convento de Jesus de Aveiro com anotações a tinta vermelha e com iniciais a vermelho e PT/MA/ANTF 29 azul, no início de cada canto. Vários Antifonário do Santoral, que contém o cadernos em pergaminho apresentam Comum dos Santos, sendo a continuação reclamos. Este antifonário tem um fólio em de papel, antifonários do Santoral relativos ao contendo um responsório da festa das Próprio dos Santos (PT/MA/ANTF 27 e Chagas de Cristo, anteriormente colado PT/MA/ANTF 26). Tem três Ofícios sobre Rimados. menores a dimensões contraguarda em anterior. termos de conteúdo Constituído dos por dois canto Atualmente, devido à fragilidade física gregoriano, onde se observam muitas causada pelas tintas ferrogálicas das letras iniciais filigranadas, em tons de notas de canto gregoriano, está separado azul e de vermelho, assim como letras da estrutura principal, encapsulado em caligráficas capa de Melinex. Esta obra foi foliotada a realçadas com preenchimento amarelo. tinta vermelha até ao fólio 38 (ao centro O aproveitamento de curvas de letras da cabeça do fólio), e a lápis de grafite do para pequenos desenhos também existe em tonalidade sépia nesta obra, nomeadamente numa inicial 39 caligráfica no fólio 24, onde das hastes se antifonários PT/MA/ANTF 26 e formam dois bustos coroados, masculino PT/MA/ANTF 27. As exceções a esta e feminino. As letras filigranadas e semelhança poderão ser as letras iniciais caligráficas são semelhantes às letras dos capitais originais, que estão quase todas cobertas por quadrados de pergaminho colados, com uma letra capital fitomórfica, sendo uma destas letras armoriada com as armas dominicanas (verso do fólio 41). A única inicial capital visível que poderá ser original é a que se observa no fólio 23, sendo esta bastante diferente das iniciais deste antifonário e das capitais dos dois antifonários referidos anteriormente. Ainda assim, é provável que este antifonário tenha sido executado na mesma época dos dois já referidos e pelas mesmas iluminadoras. Esta obra tem cinco acrescentos no final: um caderno de quatro bifólios intitulado S antonio (fólios 109 a 116); dois fólios cosidos de forma rudimentar com Alle lu ya. Benedict A ssit/ no bis pro pi cius in huius uite ues/ pe re ad xpristuz nos uincenci us tuto fe/ rens iti nere (fólios 117 e 118); um conjunto de bifólio e caderno de três bifólios Ad secũda Vesp: S. Luciæ. (fólios 119 a 126); um conjunto de dois bifólios intitulado In Festo Patrocinii/ Sancti Joseph, datado de 1746 (fólios 127 a 130); e um fólio correspondente a Laudemus De um/ nostrum In soleñita/ te Sanctæ Annæ, em papel avergoado amarelo (fólio 131). Este antifonário foi 40 foliotado a lápis de grafite no canto 146, o título In communi/ plurimorum/ superior direito (em data desconhecida). Martirum/ Officium é desenhado num retângulo de pergaminho, colado ao fólio CARDOSO (2013), pp. 39-65. original. Todo o corpo da obra possui COSTA JÚNIOR (1996), pp. 119-121. múltiplas anotações, no decorrer do Inventário dos… (2001), p. 32. canto gregoriano, assim como iniciais simples a vermelho e azul e iniciais 30 caligráficas castanhas. O antifonário tem neste liuro estão os comuñs dos mtos martires três acrescentos à estrutura original, sem confesores e/ uirgems, a misa de são uisente foliação a tinta preta: um bifólio colado à ferreira. S. pio a trãsfigurasão são/ José. s. primeira pasta e a desempenhar a função joachim nosa sra da numsiasão s. gonsalo de primeira guarda volante; um fólio a são/ Raimundo Noso pe são Domingos o seguir ao último fólio do corpo original Ignes/ martir me expetauerum com Sancti Francisci Xaverii; e cinco que não esta no comum das virgems/ e a bifólios que constituem os fólios 277 a comunicanda de sta Agueda e de são sebastiaõ 285 e contraguarda posterior. Estes cinco introito de sta e os introitos/ das misas, justus, […] acharsea na de s. iose, in medio na de s. uisente,/ na de s. gonsalo; a Comunicanda bifólios apresentam características semelhantes ao bifólio colado à primeira pasta. Aspen dico nobis s/d Pergaminho de coloração amarela 139 p. Letra manuscrita gótica a tinta preta e vermelha 52 x 41 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 30 Antifonário de canto gregoriano. O corpo da estrutura original inicia-se com foliação a tinta preta no canto superior direito, iniciando-se no número 146 e terminando no 275. No fólio com o nº 41 31 [...]iri e e leyson/ Christe e e leyson/ […]Hirie e leyson/ Et in tera paxhominib bone volūtatis [1476–1500] Pergaminho de coloração amarela 189 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 56,5 x 38 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 31 Antifonário próprio da missa, do Temporal, constituído por antífonas. O corpo da obra possui canto gregoriano, que se inicia com letras capitais iluminadas a tinta vermelha e azul, ornamentadas com motivos vegetalistas. Algumas iniciais capitais são historiadas, contendo representações: a Natividade inscrita na capital P com folha de ouro (fólio 19 verso); a Ressurreição inscrita na capital R (fólio 104); o Cristo do Apocalipse inscrito na capital B (fólio 133 verso); e o Calvário inscrito na capital C (fólio 134 verso). A obra tem dois conjuntos de fólios que foram adicionados posteriormente à estrutura original. Os três primeiros fólios iniciais são acrescentados ao corpo principal por intermédio colocado de e reforço colado em papel, diretamente na primeira pasta da encadernação. Os 42 últimos nove fólios, incluindo o que se cânticos de missa, do Ordinário da missa encontra colado diretamente na segunda (Kyrie, Glória, etc.) e do Próprio da missa pasta, (intróitos, foram também acrescentados Aleluia, Comunhão), posteriormente, iniciando um segundo incluindo festividades de alguns santos, livro intitulado Jesus d’ Aveiro. Destes como Santa Ágata, São José, São Bento, fólios, os dois primeiros são em papel São Francisco de Paula, e Santa Catarina. manual avergoado, e contêm o Crêdo, Obra com numeração truncada, na qual a Totum Duplex, e anotação em latim na foliação original vai até ao número 111. qual pode ler-se: Emilia, me fecit. Anno Algumas letras capitais remetem para Domini, de 1813. Os outros sete fólios são fólios em pergaminho, e contêm anotações nas pressupondo que o canto gregoriano margens Este fosse cantado com remissões anteriores e antifonário foi foliotado a tinta sépia até posteriores ao respetivo fólio. Possui três ao fólio 195 no canto superior direito (em marcadores data desconhecida). manuscritos a tinta ferrogálica, podendo referentes ao canto. com numeração em original, pergaminho, corresponder a fólios de maior consulta. COSTA JÚNIOR (1996), pp. 121-127. A obra possui no decorrer do canto letras Inventário dos… (2001), pp. 32 e 33. iniciais fitomórficas e figuradas (cruz, 32 Alleluia/ Hi sūt qui cūmulie/ rib nonsūt coinquina/ ti virgi nes e/ nim permāse rūt. Vox inrama/ audita est ploratus et ululatus rachel/ s/d Pergaminho de coloração amarela 109 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 60 x 43 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 32 Antifonário de canto gregoriano com 43 Agnus Dei), com vários tons (vermelho, No fólio 40 inicia-se In Nativitate/ Sancti dourado, verde, azul e amarelo), e letras Joannis Baptista/ officium, e o seu verso iniciais caligráficas castanhas (por vezes contém a representação do cordeiro de coloridas em tons de vermelho, rosa, laranja, amarelo, verde, azul e dourado). Os fólios 75 a 77 são em papel manual avergoado, manuscritos a tinta ferrogálica, acrescentados posteriormente ao corpo original. 33 Este Livro/ mandou fazer a/ Snr.ª D. Joanna/ Vicencia de S.to/ Thomas Sendo/ Cantora no Real/ Convento/ de/ Jesus/ no anno de/ 1744 1744 Pergaminho de coloração amarela 150 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia, vermelha e azul 57 x 43 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 33 Obra que se inicia com cartela vegetalista aguarelada, encimada pelas armas dominicanas. No decorrer do canto gregoriano surgem letras iniciais com remissão para alguns santos, como São Francisco Xavier, Apóstolo São Tomé, São Raimundo, Apóstolo São Paulo, Santa Águeda, e São Francisco. No fólio 26, inicia-se o canto intitulado In festo/ S. Ioseph. S/ Ponsi. B.M.V., seguido de canto dedicado à Anunciação, e a São Vicente. 44 Deus em letra capital D, com [1476–1525] representação de gárgulas e figuras de Pergaminho de coloração amarela proa na cartela que rodeia o cordeiro. O 124 p. restante corpo contém canto gregoriano, Letra manuscrita gótica a tinta sépia e com vermelha letras iniciais fitomórficas e caligráficas, frequentemente sobre fundo 70,5 x 41 cm dourado. Este antifonário tem foliação s/a original a tinta sépia até ao fólio 136, no PT/MA/ANTF 34 canto superior direito. Entre os fólios 134 Breviário Diurnal constituído por texto e 135, foi acrescentado um bloco de intercalado com canto gregoriano, com quatro anotações. A obra inicia-se com salmos, fólios em papel manual avergoado, intitulado Fest. Almæ Dom. antífonas Lauretanæ. Comunio., descrição do êxodo do povo de Israel do Indedicatione Ecclesiæ. Com., S. Philippi Egipto. Seguem-se hinos do Temporal, Nerii. Comunio., e Sequencia dies Natalis. hinos do Santoral e hinos do Comum dos Oficium., e hinos, remetendo para Após o fólio com o número 136 existem vários acrescentos: dois fólios em papel manual avergoado, que correspondem ao Crêdo, Totum Duplex.; dois fólios em pergaminho, com índice Index Missarum hujus libri; quatro fólios com In Festo Simplici. e In Missis matutinis et/ Infra Octavas; cinco fólios que correspondem a Patrem Omnipotem-/ tem factorem cæli &/ ter ræ visibilium omnium/ & invisibilium. SANTOS (1967), vol. II, p. 165. 34 DIxit dominus. Alle/ lu ya. Sevovae. Psalm?/ DIxit Dñs Do/ mino meo:/ Sede à dextris meis./ Donec ponã/ inimicos tu/ os: scabelluz peduz tuorum./ 45 Santos. Nos dois primeiros fólios Breviário que se inicia com oito fólios de iluminados, uma cercadura de grinalda canto de flores enquadra o texto introduzido Invitatórios. O primeiro fólio existente pela letra D. Esta inicial capital é inicia-se historiada da Invitatórios, indicando a falta de pelo Tentação do Paraíso. O início de cada menos um fólio, no início deste conjunto. versículo ou frase é marcado com letra Estes fólios têm características diferentes inicial, alternando a cor vermelha com a das dos fólios que constituem a grande azul. Contém letras capitais caligráficas a parte deste códice, embora tenham sido sépia, vermelho e azul. Este antifonário encadernados em simultâneo. Segue-se tinha foliação original a tinta sépia, no uma secção só de texto com o Saltério, canto superior direito. Esta numeração que contém o Ofício de Domingo, Te desapareceu ou só tem um algarismo na Deum, Laudes, e as horas canónicas para maioria dos fólios, devido ao corte destes toda a semana (exceto as orações e as li- últimos, que originalmente seriam mais ções), com os Salmos de David (fólios 9 a largos. 98). As Horas de domingo iniciam-se no com representação COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94-99. Inventário dos… (2001), p. 31. 35 huic et dixi , semp hii errant corde ipci uero non cognouerunt ulas/ meas, quibus iuram inira mea si introibunt in re quiem me/ am. [1478] Pergaminho de coloração amarela 228 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 49,5 x 35 cm s/a PT/MA/ANTF 35 46 gregoriano, com o constituído final de um por dos fólio 25 v, as de segunda-feira iniciam-se no fólio 29, as de terça-feira iniciam-se no fólio 40 v, as de quarta-feira iniciam-se no fólio 50 v, as de quinta-feira iniciamse no fólio 61, as de sexta-feira iniciam-se no fólio 75, e as de sábado iniciam-se no fólio 85 v. Ao Saltério seguem-se as Horas dos ofícios, do fólio 99 ao 140, incorporando-se no texto a música das antífonas e dos hinos. No meio destes fólios existem dois bifólios que foram acrescentados posteriormente (fólios 116 a 119), sendo o primeiro em pergaminho (cosido ao corpo da obra), e o segundo em papel avergoado (colado ao fólio 120). Estes bifólios encerram ambos a mesma antífona Stella celi, mas com músicas diferentes, com a indicação de Solo e Coro no segundo. Sucede-se o Hinário, conjunto dos hinos dispostos segundo o ano litúrgico e a sucessão das horas do dia, sendo apenas algumas estrofes musicadas (fólios 141 a 196). Os dois cadernos contendo os fólios 175 a 180 foram cosidos posteriormente ao corpo da obra, e contêm os hinos de S. Jacinto, S. Raimundo e Santa Agnes. Os fólios 197 a 202 contêm algumas antífonas, e também são um acrescento, em papel avergoado manuscrito a tinta ferrogálica, colado aos fólios originais adjacentes. Seguem-se os fólios 203 e 204 47 com o Calendário da Páscoa do ano 1478 ao ano 2005. Em seguida, existem vários cadernos de fólios em pergaminho, que, fazendo parte da encadernação existente desde a sua execução, não serão da mesma mão do resto do corpo da obra. Contêm Hino a São Vicente, antífonas, Hinos do Santoral, Te Deum in laudem virginis Maria, In festo bte katerine de senis, In traslacio/ ne bti dnici pris nris. Ao último fólio em pergaminho foi colado um acrescento que constitui uma guarda volante, manuscrita a tinta ferrogálica em papel avergoado, correspondente a canto de domingo e Santos Simples. Neste breviário o verso do fólio 9 é iluminado, tendo uma cercadura com várias cores e folha de ouro, onde se encontram representados Agostinho, São Domingos Santo e São Francisco. A inicial capital deste fólio é fitomórfica, decorada com tons de vermelho, laranja, azul, castanho, branco e ouro. O texto da obra é organizado numa coluna, e tem letras guia de cor azul alternando com a cor vermelha. Tem letras iniciais filigranadas de tons azul e vermelho no início de cada salmo. No início de cada secção existem iniciais capitais também tonalidades filigranadas, vermelha e azul, de com prolongamentos marginais. No fólio 52 estes prolongamentos estendem-se para 48 as margens do pé e da cabeça. A capital vermelho e cinza, e o fólio 2 tem remate do fólio 75 é fitomórfica e mais ricamente fitozoomórfico em forma de fundo de decorada, à semelhança da capital do lâmpada. Nestes fólios observa-se a verso do fólio 9, tendo tonalidades marca de água constituída por um verdes e amarelas, além das vermelhas e escudo (com flor-de-lis ao centro e azuis. Nos fólios 20 e 22 existem rostos encimado por coroa), com C & I HONIG inscritos nas letras do texto. Quase todos por baixo, e a contramarca IV. Este os cadernos apresentam reclamos, por escudo com C & I HONIG por baixo foi vezes inseridos em cartelas ou outros usado motivos. Este breviário foi foliotado a holandeses lápis de grafite no canto superior direito descendentes entre 1741 e 1769. Os fólios (em data desconhecida). 12 a 23 não têm marca de água e foram pelos fabricantes Cornelis de Honig papel e seus acrescentados ao corpo original, através COSTA JÚNIOR (1996), pp. 94–96, 100- de um reforço posterior destes cadernos 104. na Inventário dos… (2001), p. 31. acrescentado um bifólio com cântico zona do festo. Também foi referente a São João, com marca de água 36 constituída por um escudo (com flor-de- Aña/ B. Mariæ Virginis -lis ao centro e encimado por coroa) com [17--] J H & Z por baixo, e a contramarca J Papel manual avergoado de coloração HONIG & ZOONEN, usadas pelo fabricante amarela com marcas de água de papel holandês Jan Honig & Zoonen, [1] 25 p. ativo Letra manuscrita gótica a tinta preta e acrescentado um bifólio contendo um vermelha índice das festas dos santos, nos meses 49 x 33,5 cm de Maio a Agosto. Este antifonário foi s/a foliotado a lápis de grafite no canto PT/MA/ANTF 36 superior direito (em data desconhecida). Antifonário contendo desde 1737. Finalmente foi antífonas, nomeadamente Salve Regina (fólios 1 a 37 11) e missas para serem cantadas em Liuro de/ Canto cham/ do mosteiro de/ IHS/ coro (fólios 12 a 23). Os fólios 1 a 11 têm da villa de Aveiro./ Volume.1./ .1619. letras 1619 iniciais fitomórficas de tons 49 Pergaminho de coloração amarela vermelha [VI] 153 p. 55 x 42 cm Letra manuscrita gótica a tinta sépia e Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 37 Antifonário, designado por Livro de Cantochão do Mosteiro de Jesus de Aveiro, na folha de rosto. Esta folha contém uma iluminura com a inscrição IHS no centro de resplendor dourado. À folha de rosto seguem-se seis fólios truncados, sem numeração, juntos ao resto da obra aquando da encadernação, contendo S hyacinthi. O primeiro e o último fólios deste acrescento contêm indicações referentes pergaminho. O ao corpo corte do principal corresponde a antífonas e Laudes, com algumas anotações pontuais manuscritas a tinta vermelha, por vezes referindo-se a santos. Este corpo tem foliação a tinta sépia no canto superior direito. No final da obra há mais dois acrescentos, o primeiro é de três bifólios e juntou-se quando a obra foi encadernada, à semelhança do acrescento no início da obra. Contém misa de todos os stos. Ao último fólio deste conjunto foram cosidos três fólios de forma rudimentar, já posteriormente à encadernação. Todo o corpo da obra possui goteira, cabeça e pé pintados a vermelho. Tem letras iniciais caligráficas castanhas e iniciais de tons de vermelho e azul, algumas com 50 figuras inscritas (fólios numerados 70 a 38 76). Estas figuras inscritas não são Hu data e dom domi/fuper huem monn um et originais, exaltata/e fuy omnes colles neneur adear/ tendo posteriormente e sido desenhadas correspondem a onnies gestes etdice nt gloria motivos vegetalistas, figuras fantásticas, Fūdata ē dom domī/ sup uer ticem monti um figura humana nua e dois santos (São et exal tata/ ē sup om nes col les Pedro adear/ omnes gentes. Et dice nt gloria ti/ Mártir e possivelmente São uenient Domingos). Este antifonário apresenta bi domine. muitas semelhanças com o antifonário [c. 1480] PT/MA/ANTF Pergaminho de coloração amarela 30, podendo ser o primeiro volume de um conjunto de 86 p. dois. A numeração dos fólios deste Letra manuscrita gótica a tinta sépia e antifonário termina no 146, sendo este o vermelha mesmo número com que se inicia a 22 x 15 cm foliação no antifonário PT/MA/ANTF Convento de Jesus de Aveiro 30. PT/MA/ANTF 38 Códice processional de canto gregoriano intercalado com texto e orações, manuscritos a caracteres góticos. A obra tem letras guia e capitais em tonalidade vermelha. Tem ainda capitais caligráficas a castanho decoradas com aguarela amarela. Quase todos os cadernos apresentam reclamos. Na contraguarda anterior contém a anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro/ 1480 mais ou/ menos. Esta obra foi foliotada a lápis de grafite no canto superior direito (em data desconhecida). SANTOS (1967), vol. II, p. 165. 51 39 letras guia e iniciais capitais vermelhas e Lumen ad reuelatio/ nem gentium et gloriam azuis. Tem ainda capitais caligráficas a ple/ bis tu e is rahel. Nūc di/ mictis seruuz tinta castanha, realçadas a vermelho. tuum domine/ secundū uerbū tuum im/ pace. Datado e assinado Isabel Luys no fólio 89. 28 de Novembro de 1489 Na guarda volante anterior contém a Pergaminho de coloração amarela anotação: J. M. + J. D/ Este livro E do mro 90 p. de/… daveiro / Convento de Jesus/ Aveiro/ Letra manuscrita gótica a tinta sépia e Nro 5. Este processionário foi foliotado a vermelha lápis de grafite no canto superior direito 19 x 15 cm (em data desconhecida). Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 39 CARDOSO (2013), pp. 66-71. Processionário de canto gregoriano, com SANTOS (1963), vol. I, p. XXIII. Laudes, intercalado manuscritos a com caracteres textos góticos. 40 Termina com o ofício da sepultura e a Lumen ad reuelaci o nem/ genciũ et gloriam Recomendatio Animarum. Esta obra tem plebis tue israhel. 1480-1482 Pergaminho de coloração amarela [II] 75 [1] p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 17,2 x 11,5 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/ANTF 40 Códice processional de canto gregoriano intercalado com texto, manuscrito a caracteres góticos. A obra tem letras guia e iniciais capitais em tonalidades vermelha e azul. Tem ainda iniciais caligráficas a castanho, decoradas a vermelho. Alguns cadernos apresentam reclamos. Na primeira guarda volante 52 madre do moesteyro de/ IHU z escreueo amadre prioresa Leonor de Meneses, com a poressa dona lyanor/ de meneses. No verso seguinte anotação: Este lyuro pcessyonal he da segunda guarda volante anterior anterior está assinado pela contém a anotação: J. M. + J. D./ Convento de/ Jesus/ Aveiro. Este processionário foi foliotado a lápis de grafite no canto superior direito (em data desconhecida). SANTOS (1963), vol. I, p. XXIII. 53 54 II - CÓDICES 55 56 41 Livro primeiro do Tombo da Villa/ de Ois da Ribeira annexa da/ Villa, e Almoxd.º de Eixo numerado,/ e por mim rubricado com seu encer-/ ramt.º no fim, q teve principio em/ 19 de Junho de 1797 e se concluio/ em o 1.º de Setembro de 1800. 1797-1800 Papel manual avergoado de coloração amarela ou azul com marcas de água [6] 376 p. Letra manuscrita a tinta sépia e tinta ferrogálica 32,5 x 22,5 cm Almoxarifado de Eixo PT/MA/COD 1 Códice manuscrito, foliotado e rubricado por João Nepomuceno Pereira da Fonseca. Escrito numa única coluna de texto, com anotações nas margens. A obra contém um índice remissivo para editais de reconhecimento, autos de ordens da junta, termos e outros assuntos essenciais da vila de Óis da Ribeira. Termina no verso do fólio 374 com a inscrição: Tem este 1.º Livro do Tombo d’ Ois/ trezentas settenta, e quatro folhas in-/ do repetido o numero 2.º todas nume-/ radas, e por mim rubricadas. Eixo/ 1 de Settembro de 1800./ João Nepomu.º Per.ª da Fonc.ª. Neste códice foram usados três papéis diferentes. Foi utilizado papel manual avergoado de coloração azulada, com marca de água no centro do fólio, constituída por um escudo com águia (brasão dos Magnani) e as letras GIOR MAGNANI por baixo, e com a contramarca ALMASSO, no centro do outro fólio do mesmo bifólio. Estas marcas resultam da associação do fabricante de papel Giorgio Magnani com Antonio Arrigoni em 1783, que criaram uma nova fábrica de papel denominada “Al Masso”. Um segundo papel avergoado de coloração amarelada apresenta a marca de água constituída por um cavalo com crina esvoaçante, no centro de um dos fólios, e a contramarca AGC, no centro do outro fólio. Neste segundo papel aparecem por vezes as iniciais FP na periferia do fólio. Foi ainda 57 usado em alguns fólios um terceiro tipo escrito pelo escrivão Antonio de Moyre, e de papel também amarelado, com a assinado no processo original por ambos. marca de água constituída pelo escudo Este traslado de 1643 tem a referência ao de armas reais de Portugal. traslado de 1627 no início do texto. 42 O Doutor Juzeph de Abreu Baçelar Prouizor/ e Vigairo geral na cidade de Coimbra, e seu Bispado/ pello Illustrissimo, & Reuerendissimo Senhor Joanne/ mendez de Tauora, Mestre na Sagrada Theologia, por/ Graça de Deoz, & da Santa See Apostolica, Bispo/ Da dita Cidade, Conde de Arganil, e do concelho de/ Sua Magd.e (…). 15 de Março de 1643 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 144 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica e tinta sépia 31,5 x 22,5 cm Segue-se uma segunda parte (60 fólios) Bispado de Coimbra contendo o Memorial da Infanta Santa PT/MA/COD 2 Joana [1467-1529] (PT/MA/COD 9). Esta O processo de Beatificação da Princesa segunda parte termina com a menção ao Santa Joana é instruído em 1626, tendo traslado de 24 de Julho de 1627, assinado nos anos seguintes sido realizados vários pelos notários apostólicos Manoel de traslados. O presente códice é um Rocha Paães e Francisco Fernandez de traslado de 1643 de um traslado de 1627, Almeida. A terceira parte faz referência sendo constituído por três partes com aos vários milagres atribuídos a D. Joana. diferentes autorias. A primeira parte (20 Esta parte reúne vários procedimentos fólios) contém o sumário das virtudes e que ocorreram entre 10 de Outubro de santidades da Princesa D. Joana e foi 1626 e 28 de Outubro de 1627: sumários feito por Bernardo de Afonseca Sarayva dos milagres e recolha de testemunhos, (provisor do Bispado de Coimbra), efetuados 58 por Bernardo de Afonseca (provisor do Bispado de Coimbra) e indicando que este conjunto foi aparado escritos por Antonio de Moyre (escrivão) quando ou Luis de Basto (notário); inquirições de manuscrito. se juntou ao resto do verificação realizadas por Luis de Basto (notário) e Manoel Diaz (arcipreste); e despachos Manoel, assinados bispo-conde. por João Dom Este códice é assinado pelo notário apostólico Manoel de Rocha Paães e pelo provisor e vigário-geral Jozeph de Abreu Baçellar, em 15 de Março de 1643. O manuscrito tem duas caligrafias e dois papéis diferentes, ambos de primeira coloração e terceira amarelada. partes A foram manuscritas num papel com marca de água no centro de um dos fólios, constituída por um pequeno escudo em forma de coração, com uma cruz latina no centro. Na segunda parte foi utilizado um papel com uma marca de água com três formas estilizadas, no centro de um dos fólios, e com uma contramarca constituída por duas letras (provavelmente GB) no centro do outro fólio. Na periferia deste último fólio aparece por vezes um trevo de três folhas com as letras PA. A encadernação do códice é em pergaminho, e o corpo em papel foi foliotado a tinta ferrogálica no canto superior direito. Na segunda parte do manuscrito (fólios 20 a 79) existiu uma outra foliação, que ainda se observa no limite de alguns fólios, 43 Em os seis dias do mes de iulho sendo passado/ dia da visitação de nosa snora deste presente/ anno de mil e quinhentos e noventa e sete annos/ É esta casa da sancta misericordia da notável/ villa d’avro forão muitos à mesa os ror provedor… 1596–1597 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 44 p. Letra manuscrita a tinta sépia 26,5 x 21 cm Santa Casa da Misericórdia de Aveiro 59 PT/MA/COD 3 rosto refere que o Rei D. João IV Este códice contém listas de gastos e concedeu Cizas para se fazer a obra da despesas efetuadas pela Santa Casa da capela em 1650, Cizas que começaram a Misericórdia de Aveiro. No final da obra render receita desde o primeiro quartel existe uma lista de pobres necessitados do ano 1651, sendo provedor Miguel agraciados com esmolas a cargo da Santa Rangel o Velho. O papel amarelado tem Casa da Misericórdia. Este manuscrito marca de água no centro do fólio, está truncado, faltando-lhe os fólios 1 a constituída 15, 17 a 32, e 34 a 48. Existem vários manuscrito foi foliotado e rubricado por fólios em branco, nomeadamente do Silveiras, a tinta ferrogálica no canto fólio 62 ao fólio 65, do 67 ao 69, do 78 ao superior direito. A capa do códice é uma 87, e do 92 até ao 96 (último). O papel folha amarelado tem marca de água no centro reutilizada, que fecha com ataca de pele. de por flor-de-lis. pergaminho Este manuscrita do fólio, constituída por mão enluvada encimada por coroa. Esta obra foi foliotada a tinta sépia no canto superior direito. 44 1o Lo Pa os gastos/ Da Capella mor/ 1651 1651 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 137 p. Letra manuscrita do séc. XVII a tinta ferrogálica 28,6 x 21 cm Santa Casa da Misericórdia de Aveiro PT/MA/COD 4 Códice manuscrito que descreve as receitas e despesas para a obra da capela-mor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, iniciada no ano de 1651. Na folha de 60 45 Novena/ do/ Senhor dos Afflictos/ Dedicada/ à/ Senhora dos Dezamparados/ Que Se venera no mesmo Altar,/ na Igreja das Religiosas Dominicas/ do/ Sanctissimo Sacramento./ Por huma Religiosa/ do mesmo/ Mosteiro de Sanctssmo Sacramento/ Para uso/ das ditas Religiosas./ Em 1800 1800 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água [5] 85 p. Letra manuscrita do séc. XVIII a tinta sépia 17,5 x 11 cm Mosteiro do Santíssimo Sacramento de Lisboa PT/MA/COD 5 Códice manuscrito de orações composto por uma dedicatória, em seis páginas e meia, assinada por Soror Maria do Carmo Ignes de Moraes e Britto, seguida de Novena do Senhor dos Aflitos. O papel amarelado tem várias marcas de água, 46 todas reduzida Novena doss.mo C. de Jesus/ que/ P.a desafogo dimensão dos fólios. Uma das marcas é das Almas devotas/ e abrasadas no amor do & ZOONEN, e outra é H C WEND, e juntas mes-/ mo Sanctissimo Coração/ Deliniou/ D. poderão ser a contramarca H C WEND & D. M. A. A. E. C. C./ Accrescentada com ZOONEN, usada pelo fabricante de papel mais tres/ Meditações para servir/ p.a servir holandês entre 1780 e 1799. Observa-se em todas as pri-/ meiras 6.as ferias de cada/ também uma marca de água constituída mes pelo mesmo Autor/ scribebat/ (…)/ Anno por parte de um escudo, que deverá ser DNI. MDCCLXXVI do fabricante acima referido. Outra 1776 contramarca é D&.CBLAUW, usada pela Papel manual avergoado de coloração família de papeleiros holandeses Dirk e amarela com marca de água Cornelis Blauw no último quartel do séc. [2] 47 p. XVIII. Este manuscrito foi paginado a Letra manuscrita do séc. XVIII a tinta tinta sépia no canto superior. sépia cortadas devido à 61 15,2 x 10,7 cm PT/MA/COD 7 Convento de Jesus de Aveiro Códice de orações de santos (incluindo PT/MA/COD 6 uma oração à Beata Joanna), manuscrito a Códice manuscrito por tinta sépia, com quatro fólios em branco. Novena do Santíssimo Coração de Jesus, Tem as armas dos dominicanos na por segunda dias, meditações composto terminando para com completarem três guarda volante anterior, as encimadas por chapéu, e com cartela primeiras sextas-feiras de cada mês. inferior com a inscrição: Orationes variæ. Códice com dezanove fólios em branco. O papel tem várias marcas de água, O papel das guardas tem marca de água todas constituída por um escudo coroado e dimensão dos fólios. A marca de água VORNO por baixo, estando o escudo existente nas guardas é constituída por cortadas devido à reduzida cortado, e repartido por dois bifólios diferentes. O papel onde se encontra o texto só apresenta marca de água em alguns bifólios, sendo nuns a marca constituída pelo número 3, e noutros por um desenho não identificado (talvez um galo), localizado na margem do bifólio junto ao festo. Este manuscrito foi foliotado a tinta sépia, no canto superior direito. 47 Ora pro nobis San-/cta Dei Génitrix. &/ Orémus. s/d Papel manual avergoado de coloração um escudo, cortado e repartido por dois amarela com marca de água bifólios [3] 15 p. AGNANI por baixo (parte de GIOR Letra manuscrita gótica a tinta sépia MAGNANI). Numa das guardas volantes 13,9 x 10 cm observa-se ASSO, parte da contramarca Convento de Jesus de Aveiro ALMASSO. Esta marca foi usada a partir 62 diferentes, com as letras de 1783, quando Giorgio Magnani e tinta ferrogálica. O texto encontra-se Antonio Arrigoni criaram a fábrica de enquadrado em linhas guia vermelhas papel “Al Masso”. Os bifólios de texto desenhadas por fólio, a delimitar o têm marca de água não identificada, constituída por parte de um escudo coroado e parte de número terminado em 11. Na primeira guarda volante anterior contém carimbo em tom rosa: Museu de Aveiro - Museu Regional de Arte. Este manuscrito foi foliotado a lápis de grafite no canto superior direito (em data desconhecida). 48 Obiit Domnus Joannes Loppes 17 Prior monasterii Sancti/ Vincentij. an. 1428. & Dominicus Cidi Presb. Can. Sanctæ Crucis/ & post reformationem Domnus Raphael Presb can. Sta Crucis 1549 (…) 1677-1833 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água [2] 187 [2] p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia, vermelha e ferrogálica 29,5 x 21 cm Mosteiro de Santa Cruz PT/MA/COD 8 Códice de missas de sufrágio das almas de defuntos, aquando dos aniversários de morte de religiosos, com a formatação de um calendário. Esta obra manuscrita a tinta sépia, tem anotações posteriores a espaço a ocupar pelo texto. O papel das folhas de guarda tem marca de água constituída por um escudo com cruz no centro e as letras GB bastante abaixo, com a contramarca BELLANDO. O papel do corpo da obra tem uma coloração um pouco mais escura que o das guardas, e alguns fólios têm uma marca de água não identificada, dimensões, no canto de pequenas inferior. Este manuscrito foi foliotado a lápis de grafite no canto superior direito (em data desconhecida). 63 49 Em este Liů he scrito e/ se contem ho nacimē/ to pricipio e fundamēto des/ te moesteyro e Casa de Jhū/ Nosso Sōr desta villa de aveyro./ q pessoas ho fundarō nos he difficios e Casa. [1467-1529], 1717-1748, 1773 Pergaminho de coloração amarela e papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água [1] 161 p. perg., 25 p. pap. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 30,5 x 21,5 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/COD 9 Códice composto por duas partes. A primeira, em pergaminho, contém a Crónica da Fundação do Mosteiro de Jesus de Aveiro, o Memorial da Infanta Santa Joana, o Memorial das Religiosas que professaram e faleceram no Mosteiro de Jesus e o Memorial das servidoras que entraram e faleceram no Mosteiro de Jesus. Esta parte, do antigo Cartório do Convento, tem o texto a duas colunas, com iniciais capitais vermelhas, algumas com filigrana a sépia ou violeta. Tem ainda iniciais a tinta sépia, realçadas a amarelo, e quase todos os cadernos apresentam reclamos. Este manuscrito foi em grande parte escrito na mesma data e atribuído a Marguarida Pynheira, sendo depois preenchido com nomes de 64 religiosas que professaram ou faleceram no canto superior direito. A segunda posteriormente, até 1874. Em fólios de destas numerações está também presente pergaminho em branco foi trasladada a no acrescento do séc. XVIII em papel Escritura de doasão q’o excellentisimo Sro. (sendo posterior a esta data), e sobrepõe- duque de aveiro mandou a Sta Princesa com -se frequentemente à primeira, que por os alampadarios de prata, de 3 de Janeiro vezes está cortada. A partir do fólio 45 de 1733 (fólios 151v a 155r). A segunda estas duas numerações estão desfasadas parte foi um número, indicando que foi cortado o abran- fólio 45 original, e a partir do 111 as a festas da numerações estão desfasadas em dois beatificação e trasladação das relíquias números, indicando que foi cortado da Princesa Santa Joana, e feitura do outro fólio. Estes fólios em falta estariam túmulo, o Testamento do Duque de em branco. Os cadernos apresentam Aveiro (1773), e textos relativos ao duas marcações a tinta sépia, uma com convento (1717 a 1750). Alguns destes números romanos no canto superior fólios em papel apresentam marcas de direito e outra com letras no canto desta acrescentada gendo obra (em papel) posteriormente, textos relativos água. O Testamento do Duque de Aveiro tem uma marca de água constituída por um escudo não identificado. Os fólios a partir do 177 apresentam três marcas de água diferentes: uma flor-de-lis sob coroa de marquês, com as letras CMT por baixo; um cavalo com a letra X por baixo; e um elemento não identificado encimado por coroa. No verso da primeira guarda volante anterior contém a anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ Convento de Jesus/ Aveiro. E no verso da segunda guarda volante anterior contém a anotação: A vida d’a Santa Princeza./ começa a pajina 48. Este manuscrito foi foliotado a tinta sépia com numeração árabe, por duas vezes, 65 inferior direito. Também estas marcações foram cortadas em alguns cadernos. Inventário dos… (2001), p. 35. MADAHIL (1939). SANTOS (1963, 1967), vol. I, pp. XXIVXXV, vol. II, pp. XXXIII-XXXIV, 166-167, 169-352, 360, 530, 583, 609-612. 50 Treslado do Tombo/ da Camara desta Cidade de/ Aveiro. 1777-1805 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 400 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 31 x 23 cm Câmara da Cidade de Aveiro PT/MA/COD 10 Este códice contém o traslado do Tombo da Camara da Cidade de Aveiro, realizado em 1777 pelo escrivão António Tomaz da Cruz Mendes, a mando do Juiz de fora e Prezidente do Senado da Camara, José António Pestana e Silva. Com todas as fazendas e foros pertencentes a este senado e autos de averiguação. Este manuscrito contém ainda o traslado do Tombo da camara e concelho da mesma cidade, realizado em 1805 pelo escrivão José António Ferreira e Silva, a mando do juiz de fora Clemente Ferreira França. 66 Com bens e foros do Concelho de Códice Aveiro, Tem documentos datados e assinados. As incluso no fólio 182, uma folha de papel assinaturas nem sempre são legíveis. com contas de foros. Todos os bifólios Alguns fólios têm uma marca de água desta obra apresentam marca de água, não identificada, em forma de vaso, no constituída por um cavalo com crina centro do fólio. Este manuscrito foi esvoaçante, no centro de um dos fólios, e foliotado a tinta sépia no canto superior a contramarca AGC, no centro do outro direito. A capa do códice é feita de uma fólio. O último fólio, que corresponde ao folha de pergaminho reutilizada, que 400, contém a anotação: Tem tresentas e pertenceu a um antifonário, com iniciais dez meias folhas/ seladas, e lhe fiz este capitais filigranadas. petições e despachos. composto por inúmeros encerramento. p.a/ constar. Avrº. 26 de Janro. de 1803/ França. Este manuscrito foi 52 foliotado e rubricado, no canto superior Liuro 2º Das / Merces e prou/isons do Real direito, pelo escrivão António Tomaz da Conuto de Jesus/ de Aueiro 1777. Cruz Mendes. A partir do fólio 91 está 1777-1805 também rubricado pelo escrivão José Papel manual avergoado de coloração António Ferreira e Silva e pelo juiz de amarela com marca de água fora Clemente Ferreira França. Os fólios [1] 92 p. 101 a 399, numerados e rubricados, Letra manuscrita a tinta ferrogálica e encontram-se em branco. tinta sépia 34,5 x 23 cm 51 Convento de Jesus de Aveiro Documentação de cartório PT/MA/COD 12 1632-1633 A obra é composta por registo das graças Papel manual avergoado de coloração e amarela com marca de água Convento das Religiosas de Jesus da 140 p. cidade de Aveiro, conforme se pode ler Letra manuscrita a tinta sépia e tinta na folha de rosto: Registo/ das Graças e ferrogálica Privilegios Concedidas/ Ao Real Convento/ 27,5 x 20 cm das Religiozas de Jesus desta Cidade. Este Convento de Jesus de Aveiro registo é iniciado pelo escrivão José da PT/MA/COD 11 Costa Pedrosa, e terminado pelo escrivão privilégios concedidos ao Real 67 José António Ferreira e Silva em 25 de Abril de 1805. Conforme o primeiro fólio: Jozé da Costa Pedroza Escrivão/ de hum dos seis officios do Publico Judicial,/ e Nottas em esta cidade de Aveiro, e todo o seu/ Termo que tambem sirvo de Escrivão das Exe/ cuçoens do Mosteiro, e Religiozas do Convento/ de Jezus da mesma cidade; Certifico e faço cer/ to em como pello Doutor Juiz de Fora, da dita me/ foi aprezentada a Provizão do theor seguinte. Por provisão do Rei D. José I, determina-se que a nomeação de escrivão deve ser efetuada a cargo das religiosas, de entre os escrivães que já servem o juiz de fora de Aveiro. Contém ainda outras provisões de D. José I e da Rainha D. Maria I. Todos os fólios desta obra apresentam marca de água, constituída por um escudo com colmeia e as letras C&IHONIG por baixo, no centro de um dos fólios, e a contramarca C&IH, no centro do outro fólio. Estas marcas foram usadas pelos descendentes do fabricante de papel holandês Cornelis Honig, entre 1712 e 1769. No verso da guarda volante anterior contém a anotação: Este Livro hade servir para o Registo/ dos Privilegios, e Graças concedidas ao Real/ Convento das Religiozas de Jezus desta Cide./ Vai numerado, e rubricado por mim, Leva/ seu encerramto. no fim Aveiro 18 de Agosto de 1777/ J. Vidal. O último fólio, que corresponde ao 92, contém no verso a 68 anotação: Tem noventa e duas meias folhas entrada no convento. Tem um índice todas/ numeradas, e rubricadas por mim./ remissivo no final. O texto encontra-se Avro. 18 de Ago. de 1777/ João Vidal da Costa enquadrado em linhas guia vermelhas e Souza. Este manuscrito foi foliotado e desenhadas por fólio, que delimitam o rubricado a tinta sépia, no canto superior espaço a ocupar pelo texto. Alguns direito, por João Vidal da Costa e Sousa. bifólios têm marca de água no centro, Os aparecendo metade da marca em cada fólios 11 a 91, numerados e rubricados, encontram-se em branco. fólio. Esta marca de água é constituída por um escudo com águia no centro, com SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXII, vol. as letras GAP bastante abaixo (no canto II, p. XXXIII, 543-547, 549. do fólio). Noutros bifólios aparece a contramarca PORRATA, ao longo da 53 margem VIDA/ Da Vener. Irmã/ ANTONA. JOAQA/ anterior tem colado um ex libris impresso Da MÆ De DEOS/ Carma. Descalça./ Hũa em papel manual avergoado, onde pode das Recolhi/ das do Convto. de/ S. JOSE da ler-se: O.T.S.D/ Convento de Jesus/ Aveiro. VA. Este manuscrito foi paginado a tinta da/ Allaga. Rno. do Alge. [17--] interior. Na contraguarda sépia no canto superior. Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água [4] 64 p. Letra manuscrita a tinta sépia e preta 20,2 x 15 cm s/a PT/MA/COD 13 Este códice inicia-se com uma dedicatória a Jesus, Maria e José, seguido de prólogo ao leitor e de protestação do autor. Contém descrição da vida da venerável irmã Antonia Joaquina da Madre de Deos, Carmelita Descalça do Convento de São José de Lagoa (Algarve), desde a sua infância, até à sua morte a 30 de Dezembro de 1786, passando pela 69 54 Compendio do que/ se hade guardar no enteramto/ de hua religiosa ou religioso s/d Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água [2] 20 p. (18 p., 19 p., 19 p., 19 p., 19 p.) Letra manuscrita a tinta ferrogálica 20,5 x 14,5 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/COD 14_1 a PT/MA/COD 14_6 Conjunto formado inicialmente por sete volumes, contendo orações destinadas à passagem da alma para o céu, seguidas de antífonas e responsórios alternados, e novamente por orações e salmos. Em falta o volume nº 6. O volume nº 3 tem os seis últimos fólios em branco. Alguns fólios têm parte de uma marca de água na margem da cabeça, cortada devido à reduzida altura do fólio. Esta marca aparenta ter uma forma circular raiada, de onde pendem três círculos. Todos os volumes contêm, na guarda volante anterior, a anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro/ Nro 1 (2, 3, 4, 5, 7). Estes códices foram foliotados a tinta SANTOS (1963), vol. I, p. XXVI. sépia no canto superior direito (em data desconhecida). A encadernação do 55 códice é em pergaminho com fecho de Do Recibemẽto do Aueto./ Em cada huũ fitas amarelas, e contém gravada a ouro a cõuento de/ freiras da nossa hordez. inscrição DONA LOVRENCA DA SILVA. 22 de Julho de 1491 70 Pergaminho de coloração amarela 97 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 25 x 18 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/COD 15 Códice de ritual seguindo o rito dominicano, contendo as instruções para a celebração de vários sacramentos e cerimónias da comunidade, nomeadamente a tomada de hábito e posterior profissão, ritual para a absolvição dos pecadores, rituais para a unção dos doentes, e o ritual fúnebre. Tem também ladainhas dos enfermos com títulos de santos e santas. Contém canto gregoriano intercalado com o texto. A obra tem letras guia e iniciais capitais filigranadas em tonalidades vermelha e azul com prolongamentos marginais, que por vezes se estendem a toda a altura da página (inicial C no fólio 70). Na capital E da página inicial, estes prolongamentos desenvolvem-se em ramo na margem do pé e formam, com uma semi-cercadura retangular filigranada, uma cercadura completa. A inicial O no verso do fólio 46 tem o mesmo tipo de prolongamento em ramo, na margem exterior, assim como a inicial margens da cabeça e do pé. Esta última C no fólio 29, cujos prolongamentos com inicial é também uma inicial habitada, folhas, flores e frutos se estendem pelas com dez rostos femininos em volta do C, 71 procedimentos que se devem adotar aquando da morte de um dos seus. No texto refere-se que deve ser dado um sinal, para que a comunidade se reúna para a Encomendação em redor do morto, sinal esse dado com uma matraca, que surge representada no interior da inicial e na margem do pé. Existem ainda mais duas iniciais filigranadas habitadas, o D no verso do fólio 22 que contém uma cruz latina, e o P no fólio 24, que encerra um rosto masculino. O D dá início ao ritual da extrema-unção, e, sendo a cruz o símbolo desenhado com os óleos sagrados durante este ritual, a cruz inscrita na letra está estreitamente relacionada com o texto. Também o rosto masculino da inicial P, semelhante ao rosto de Cristo do Véu de Verónica e simbolizando a encarnação e a ressurreição, está relacionado com o texto em que se insere, ainda parte do ritual da extrema-unção. Existe ainda uma inicial capital D no fólio 6 cuja decoração é diferente das restantes, sendo pintada a ouro, violeta e azul, com motivos filiformes a branco. Esta letra tem prolongamentos marginais que se desenvolvem pelas margens da cabeça e do pé, com motivos vegetalistas representando a comunidade reunida em (folhagens, flores e frutos), à semelhança torno de um seu membro que faleceu, já das iniciais nos fólios 1, 29 e 46v que esta inicial abre o texto que instrui os anteriormente referidas. Mas, diferen- 72 conjugação da filigrana violeta com a letra dourada foi também utilizada no processional PT/MA/ANTF 9. A decoração especial desta letra deverá estar associada à importância dada à Profissão, cujo ritual se inicia com esta letra. Esta obra tem ainda iniciais caligráficas a castanho, realçadas com preenchimento amarelado, nas quais por vezes se aproveitam as curvas para se formarem pequenos desenhos de rostos (fólio 91). Datado e assinado Isabel Luys no verso do fólio 94. Na contraguarda anterior contém a anotação: J. M. + J. D./ Convento de Jesus/ Aveiro. Este códice foi foliotado a lápis de grafite no canto superior direito (em data desconhecida). CARDOSO (2013), pp. 79-87. Inventário dos… (2001), p. 34. SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXIII, vol. II, p. 165. 56 In Domine: domini Amen. 4 de Setembro de 1479 Pergaminho de coloração amarela 8 p. Letra manuscrita a tinta sépia 39,5 x 29,5 cm temente destas, os prolongamentos apresentam cor violeta (com alguns pormenores a vermelho), e Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/COD 16 esta 73 um Esteve presente nesta cerimónia Francisco doação, Gonssalves, procurador da Prioresa, das aprovação e anexação (inventário, posse, donas e do Convento de Jesus, que tombo e demarcação de herdades), do tomou posse de todos os rendimentos da Padroado da Igreja de São João de Loure Igreja de São João de Loure. Fez-se um ao Convento de Jesus, situado em inventário de tudo o que a dita igreja Aveiro. são continha e possuía (igrejas, casas, leiras, reproduzidos outros de datas anteriores, casais, salgueirais, rendas, etc.). Segue-se referentes assunto, o Instrumento de posse da Quinta de Ouca e nomeadamente: a Doação do Padroado de todas suas pertenças, por doação que dela da Igreja de São João de Loure, feita ao fez a senhora D. Brites Leitoa, a 4 de Convento de Jesus de Aveiro, por Álvaro Setembro de 1479. Assinado com sinal Pires, João Pires, Vicente Pires, André por Diogo de Meyrelles, notário apostólico, Pires e outros padroeiros, a 11 de em São João de Loure, a 4 de Setembro Novembro de 1479. Obra constituída por quatro Este documento instrumento constitui público Neste a de de documento este mesmo 1476; a Doação do Padroado da Igreja de São João de Loure, bifólios feita ao Convento de Jesus de Aveiro, iniciando-se por Fernão Vaz, Vasco Pires, Fernão caligráfica, desenhada a tinta castanha. Pires, Pero Esteves e outros padroeiros, a 23 de Novembro de 1476; a Carta de aprovação e autoridade do Padroado da Igreja de São João de Loure, ao Convento de Jesus de Aveiro, por D. João Galvão, em 2 de Dezembro de 1476; Autoridade e Conhecimento do Cabido de Coimbra, para a anexação do Padroado da Igreja de São João de Loure, ao Convento de Jesus de Aveiro, em 24 de Janeiro de 1477; a Carta de anexação, união e incorporação perpétua da Igreja de São João de Loure, ao Convento de Jesus de Aveiro, feita pelo Bispo de Coimbra, D. João Galvão, em 24 de Janeiro de 1477. 74 cosidos na com zona inicial do festo, capital Tem ainda uma outra inicial capital e 14 de Outubro de 1626. O traslado filigranada no verso do fólio 5 (início de deste texto no presente códice é assinado Instrumento…). Em todas as margens do pelos notários apostólicos Manoel de pé aparece um sinal do notário, a tinta Rocha Paães e Francisco Fernandez de sépia. Almeida, em 29 de Janeiro de 1628 (27 fólios). Segue-se uma segunda parte SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol. acerca de vários milagres atribuídos a D. II, pp. 569-573. Joana, contendo: sumários dos milagres e recolha de testemunhos, efetuados por 57 Bernardo Auto de aprezentação de huã petição dos Bispado de Coimbra) e escritos por officiais/ da Camera da Villa de Aueyro, Antonio de Moyre (escrivão) ou Luis de Comissão, E pro-/ curaçoeñs, E sumario de Basto testemunhas verificação realizadas por Luis de Basto sobre os/ milagres da de Afonseca (notário); as (provisor inquirições do de Cerenissima Princeza Dona/ Joanna. (notário) e Manoel Diaz (arcipreste); e os 29 de Janeiro de 1628 despachos, Papel manual avergoado de coloração Manoel, assinados por bispo-conde. D. João Estes amarela com marca de água [1] 187 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 31 x 22,5 cm Bispado de Coimbra PT/MA/COD 17 Este manuscrito é um traslado do primeiro Processo de Beatificação da Princesa Santa Joana, instruído em 1626. A primeira parte desta obra contém o sumário das virtudes e santidades da Princesa Santa Joana, com vários testemunhos, recolhido por Bernardo de Afonseca Sarayva (provisor do Bispado de Coimbra), escrito por Antonio de Moyre (escrivão), e assinado por ambos, entre 6 75 1627, e foram trasladados nesta obra pelos mesmos Manoel de notários Rocha Paães apostólicos e Francisco Fernandez de Almeida, na mesma data, 29 de Janeiro de 1628 (fólios 29 a 103). Este manuscrito termina com uma terceira parte composta pelo traslado do original do Memorial da Infanta Santa Joana [1467-1529] (PT/MA/COD 9). Inicia-se com o título Seguesse em breue o memorial da/ muito exçellente Prinçeza, e mui uirtuo-/ za senhora, a senhora Iffante Dona Joana/ nossa senhora filha do muy Catholico, e Christi-/ anissimo Rey Dom Affonso Quinto, e da s.ra Ra/ inha Dona Isabel sua molher, inserido numa cartela pintada, em tonalidades rosa, verde, azul e castanha. Mais uma vez é assinado pelos notários apostólicos Manoel de Rocha Paães e Francisco Fernandez de Almeida, em 17 de Janeiro de 1628 (fólios 109 a 187). Os fólios 28 e 104 a 108 encontram-se em branco. Os bifólios têm marca de água no centro de um dos fólios do bifólio, constituída por três formas estilizadas, à semelhança da marca de água do papel da segunda PT/MA/COD parte 2. Tem do códice contramarca constituída por um trevo de três folhas com A3 por baixo, no canto do outro fólio. Na contraguarda anterior tem procedimentos ocorreram entre 10 de Outubro de 1626 e 28 de Outubro de 76 colado um ex libris impresso em papel, onde pode ler-se a inscrição EX BIBLIOTHECA/ ANTÓNIO CAPUCHO, que indica a proveniência deste códice da coleção particular de António Capucho. Foi adquirido pelo Museu de Aveiro num leilão, em 2009. 58 Aquy se Comeca aRe/ gla de nosso padre/ São agustinho. E ha/ exposycom della per/ lynguajem; Assy do/ texto como da grosa:/ E no comeco do texto/ dyz assy. [1467-1529] Pergaminho de coloração amarela [2] 161 [2] p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia e vermelha 33 x 22,5 cm Convento de Jesus de Aveiro PT/MA/COD 18 Este códice é composto por várias partes. A primeira parte contém a Regra de Santo Agostinho, em latim, com explicação desenvolvida em português (fólios 1 Constituições a 84). das Seguem-se freiras de as São Domingos (fólios 86 a 112), contendo a fórmula original Da maneyra de fazer/ Profissam (fólio 96v). No final desta segunda parte, no verso do fólio 112 (originalmente em branco), foi escrito um novo modo de fazer profisam, entre 1583 e Uma outra fórmula de fazer profissão foi 1589, quando o Mestre-geral da Ordem escrita no fólio 85, acrescentada ao corpo dos Pregadores foi Sixto Fabri de Luca. original da obra em data posterior. A 77 a obra termina com a Regra de Santo Agostinho em latim, Incipit Regulla bťi augustini episcopi (fólios 154 a 161). Este manuscrito apresenta o texto a duas colunas, com iniciais vermelhas e azuis alternadas no início dos capítulos. Tem também iniciais capitais filigranadas e com prolongamentos marginais a tinta sépia, vermelha ou violeta, sendo as mais elaboradas as Constituições que das dão início freiras de às São Domingos e ao seu primeiro capítulo, ao Nascimento, vida e feitos de Santo Agostinho, e à Regra de Santo Agostinho em latim. Tem ainda iniciais a tinta sépia, realçadas a amarelo. No modo de fazer profisam (fólio 112v) o texto inicia-se com uma capital E dourada, e a fórmula de profissão do fólio 85 inicia-se com capital E fitozoomórfica e termina com três desenhos a sépia, representando S. Domingos, as armas dos dominicanos e uma freira dominicana. No verso do fólio 161 está assinado por Margarida Pinheiro, com a seguinte anotação: Este lyuro da Regra E consti/ tucoens. E estorya de nosso pa/ dre São Agostinho. he do mo/ esteyro de Jhū. Escreueo ajr/ mãa Marguarida pinheyra/ freÿ do dito Conuento terceira parte deste códice é constituída pela Interpretação do nome de Santo Agostinho (fólio 113), seguindo-se-lhe o Nascimento, vida e feitos de Santo Agostinho (fólios 114 a 153). Finalmente, 78 e moesto. Quase todos os cadernos de 4 ou 5 bifólios apresentam reclamos, estando alguns cortados. Esta obra apresenta três foliações diferentes. Foi foliotada a lápis de grafite, no canto superior direito, cortada em muitos fólios. correspondendo o número 1 ao primeiro fólio da encadernação atual. Também no Inventário dos… (2001), p. 35. canto MADAHIL (1950-1951). superior direito, existe uma foliação a tinta sépia, com números SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXV, romanos, que se inicia no XIX no vol.II, p. XXXIV, pp. 40-45, 167, 365-367, primeiro fólio, indicando que faltam 371-422, 431-449. dezoito fólios no início do manuscrito. Esta numeração contém cinco erros, saltando números ou repetindo-os, e em alguns fólios foi cortada. No canto inferior direito há uma terceira numeração, a tinta sépia, que combina letras e números romanos. A letra corresponde ao caderno, e o número ao fólio. Inicia-se no C no primeiro fólio, sugerindo a falta de 2 cadernos no início do manuscrito. Esta numeração foi 79 80 III - BULAS 81 82 O termo bula refere-se à apresentação de Bula papal de atribuição de Comenda de um documento, e não ao seu conteúdo e Cavaleiro da Ordem Papal de São à sua solenidade, ou seja, refere-se à Silvestre ao Presidente da República forma externa do documento, a saber, Doutor Carmona e Costa. Assinada por lacrado com pequena bola (em latim, JoBapt. Montini, do Departamento de bulla) de cera ou metal, em geral, Estado do Vaticano, que viria a ser o chumbo (sub plumbo). Tal forma de Papa Paulo VI. No verso apresenta validação (a bulla) passou a ser usada carimbo da Chancelaria das Ordens como designação de todos os diplomas Portuguesas, assinado e datado de 17 de pontifícios, ou, vulgarmente designados, Julho de 1950. bulas. Nesta categoria da coleção do Museu de Aveiro foram considerados os documentos pontifícios ou papais, os documentos episcopais e os documentos reais. É de notar que nesta categoria de documentos, se encontra um documento do séc. XX (PT/MA/BUL 1) e uma 60 fotocópia, e não o original, da Bula do Dom phelippe per graça de ds Rey de Papa Paulo VI, que consagra Santa Joana portugal e dos algarves da que e dalem mar Princesa padroeira da Diocese de Aveiro em África. (PT/MA/BUL 3). 24 de Setembro de 1586 Pergaminho de coloração amarela 59 1 p. PIUS XII PONT. MAX. Letra manuscrita do séc. XVI a tinta sépia 24 de Agosto de 1946 39,5 x 31 cm Pergaminho de coloração amarela Chancelaria do Rei D. Filipe II 1 p. PT/MA/BUL 2 Letra impressa e letra manuscrita a tinta Alvará do Rei D. Filipe II concedendo ao castanha e vermelha Convento de Jesus de Aveiro o privilégio 41 x 23 cm de ter carniceiro privativo, que lhe Chancelaria do Papa Pio XII cortasse a carne ao preço do corte no PT/MA/BUL 1 açougue geral da respetiva vila. Contém 83 assinaturas de Jerónimo João e Manuel princesa de Portugal Santa Joana, com Fonseca Pacheco. No verso contém atribuição várias que litúrgicos. No canto inferior direito do remetem para o Convento de Jesus de documento destaca-se a assinatura do Aveiro, assim como algumas assinaturas. Cardeal Cicognani, Cardeal Secretário de Uma das notas refere ter sido registado Estado do Vaticano, membro do Colégio em Junho de 1734. Documento com dos Cardeais. O texto inicia com uma vestígios da fita que suspendia o selo. capital fitomórfica: a letra S que surge anotações manuscritas de respetivos privilégios rodeada por motivos vegetalistas. 62 INNOCENTIVS PP XI 1685 Pergaminho de coloração amarela 1 p. Letras manuscrita do séc. XVII a tinta sépia 38 x 29 cm SANTOS (1963, 1967), vol. I, pp. XXI, vol. II, pp. 520-521. Chancelaria do Papa Inocêncio XI/ Bispo de Coimbra PT/MA/BUL 4 61 PAVLVS PP. VI/ Ad perpetuam rei memoriam 5 de Janeiro de 1965 Papel de coloração amarela 1 p. Letra manuscrita 42 x 27,9 cm Chancelaria do Papa Paulo VI PT/MA/BUL 3 Fotocópia de Breve pontifício de Paulo VI, que atribui o estatuto de Padroeira da cidade e da Diocese de Aveiro, à 84 Bula papal de Março de 1685, que concede indulgências perpétuas em determinados dias festivos, em resposta a uma petição apresentada pelos oficiais da Irmandade do Santíssimo Sacramento, da Igreja Paroquial da Vila de Aveiro. Na nomeação dos dias festivos constam a última oitava do dia de Natal, primeiro domingo de Janeiro, Domingo da Ressurreição, sábado entre a oitava e Corpo de Cristo, domingo primeiro de Setembro. Das cinco festas nomeadas, uma será a principal festa da Bula de Pio II, de 16 de Maio de 1461, dita que autoriza a fundação do Mosteiro de Irmandade, e em três farão procissões solenes: a primeira na última Jesus de Aveiro à semelhança do oitava do Natal; a segunda no Domingo mosteiro de S. Salvador de Lisboa. da Ressurreição; a terceira no sábado Assinada pelo copista Spada e pelo entre a oitava e Corpo de Cristo. chanceler G. de Firentes. Contém a anotação na margem superior: No. 236. No verso do documento as mesmas indulgências são confirmadas a 6 de Novembro de 1685, por D. João de Mello, Bispo de Coimbra, Conde de Arganil, Senhor de Coja, e do Conselho de Estado de Sua Majestade. inscrições que fazem referência ao conteúdo da bula, sendo estas de várias épocas e com assinaturas diferentes. Possui selo de chumbo com dupla face, preso por cordel de cânhamo. Na frente pode ler-se a inscrição PIVS. PAPA II, no verso pode ver-se a representação de São 63 Pius eps seruus seruorum dei Dilecto filio Abbati Monastery Sancti Petri de Pedroso, Portugalensis No verso do documento existem várias diocesis/ salutem et Paulo e de São Pedro com a inscrição SPA SPE. Este manuscrito é proveniente da coleção particular de António Gomes apostolicam benedictionem. da Rocha Madahil, tendo sido 16 de Maio de 1461 incorporado na colecção do museu por Pergaminho de coloração amarela doação deste. 1 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia 54 x 29 cm Chancelaria do Papa Pio II PT/MA/BUL 5 85 SANTOS (1967), vol. II, pp. XXXIV, 363- na margem inferior. Este manuscrito tem 364, estampas 1, 2, 3a e 3b. iniciais caligráficas na primeira linha e decoração 64 vegetalista na margem esquerda. Leo eps Seruus Seruorum Dei ad perpetuam Rei memoriam. SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI-XXII, 10 de Março 1520 vol. II, pp. 105, 577-579. Pergaminho de coloração amarela 1 p. 65 Letra manuscrita gótica a tinta sépia Dom afons per graça de deus Rey de castela, 65 x 46 cm de liam, de portugal de toledo e galiza de Chancelaria do Papa Leão X cordoua… PT/MA/BUL 6 24 de Agosto de 1476 Bula do Papa Leão X, de 10 de Março de Pergaminho de coloração amarela 1520 (1519 da Encarnação do Senhor), 1 p. que decreta a anexação da Igreja de Letra manuscrita gótica a tinta sépia Santa 30 x 26 cm Eulália de Vale Maior, ao Convento de Jesus de Aveiro. No verso Chancelaria do Rei D. Afonso V regista-se o auto de posse que o convento PT/MA/BUL 7 Alvará do Rei D. Afonso V que concede autorização às religiosas do Convento de Jesus de Aveiro, para que estas possam herdar os bens de raiz, por morte de seus pais, irmãos, tios, outros parentes ou tomou da dita igreja, passado pelo notário Afonso de Meyreles, a 21 de Fevereiro de 1521. No documento também consta a renúncia que dela fez o Convento de Pedroso, Sua Majestade e o Mestre de Avis D. Jorge. Documento com múltiplas assinaturas 86 outras pessoas. E para que o mosteiro Rescrito possa dispor deles conforme entender. indulgências pelo Papa Paulo III, em Assinado pelo tabelião Lopo Fernandez, 1536, à Confraria dos Disciplinantes da em Lisboa. Misericórdia de Aveiro, autorizando a de participação uma dos concessão seus membros de na SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXI, vol. procissão de Quinta-feira Santa. No II, p. 509. verso pode ler-se um texto manuscrito, que refere a sua revalidação pelos Papas 66 Gregório XV e Urbano VIII. Neste FRANCISCVs documento, o longo texto central é 7 de Junho de 1536 emoldurado, em cima e dos lados, por Pergaminho de coloração amarela uma 1 p. decoração renascentista. Em ambos os Letra manuscrita gótica a tinta sépia cantos 46,5 x 30 cm destacam-se Francisco Quiñonez, Cardeal de Santa esquerda com as armas papais de Paulo Cruz de Jerusalém III, o do centro com a representação do PT/MA/BUL 8 Calvário e o da direita com as armas bordadura e no iluminada centro três da com bordadura medalhões, o da 87 cardinalícias. Entre os medalhões, e SANTOS (1967), vol. II, p. 467. imediatamente acima do texto, destaca-se o nome: FRAN/ CISCVs. 68 Dom Manuel p graça Deos Rey depurtuguall SANTOS (1963), vol. I, p. XXVI. e dos allguarves daaqui e daallem… 5 de Abril de 1518 67 Pergaminho de coloração amarela Eu Inffante dona Joana faço saber aquantos 1 p. Esta minha Čta de doaçom virem que… Letra manuscrita gótica 18 de Setembro de 1479 68 x 63,5 cm Pergaminho de coloração amarela Chancelaria do Rei D. Manuel I 1 p. PT/MA/BUL 10 Letra manuscrita gótica a tinta sépia Sentença do Rei D. Manuel I contra frei 28,5 x 21 cm Leonel, Comendador de Frossos, da Infanta D. Joana Ordem de Malta, em resposta ao pedido PT/MA/BUL 9 de ajuda ao rei, para executar a sentença Carta da Infanta Joana na qual expressa a relativa à contestação do direito de sua vontade de deixar ao Convento de receber dízimos da vila. O rei, antes de o Jesus de Aveiro, por sua morte, as casas e sancionar, pede à prioresa e às religiosas pomar anexos ao mosteiro, comprados por D. Afonso V a Aires Gomes. Assinado a meio do fólio. Na origem tinha selo de lacre vermelho com marca de sinete. 88 para apresentarem os títulos do direito contestado. À vista destes, a 5 de Abril de 1518, D. Manuel sentencia que o convento recorra ao tribunal eclesiástico, sem que tenha de pagar as respetivas custas. Este documento tem parte do seu selo em lacre vermelho, com gravação das armas reais. SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXII, vol. II, pp. 84, 103, 728. 89 90 IV - FORAIS 91 92 acervo -Velha, Águeda, Estarreja, Oliveira de museológico tem em si mesmo, o seu Azeméis, terras por onde, outrora, se próprio interesse histórico-artístico, quer espraiaram os direitos dos Senhores de pela sua solenidade histórica, quer pelo Angeja. Contém índice nas folhas de Como atrás referido, este guarda volantes anteriores. O foral seu trabalho artístico. São exemplo deste interesse os forais manuelinos do museu, de elevada importância nesta coleção, quando se comemora em 2014 a concessão dos forais do reinado de D. Manuel I, por inicia-se com Dom Ma/ nu/ el/ per Graça de ds rei/ de portugall E dos allgä’/ ues Daquē e dallē mä’/ Em affriqua e Sunor/ de Guinee e da…, sendo a inicial capital D iluminada, contendo o brasão de D. Manuel I. O restante texto, deste primeiro fólio, é todo o país. Dois destes forais são envolvido por cercadura profusamente originais e um é uma cópia, todos decorada com flores, frutos e folhas de reportando à região de Aveiro, a saber: a pequena norte, o foral de Angeja (Cacia), a sul, o apenas nos cantos, folhagem de grande foral de Vilarinho do Bairro, e por fim, o dimensão. Ao longo do texto, as letras foral da própria cidade de Aveiro. capitais ora são a azul, ora a vermelho, dimensão, destacando-se 69 Foral de Angeja 1514 Pergaminho de coloração amarela 40 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia 25,5 x 17,5 cm Chancelaria do Rei D. Manuel I PT/MA/FOR 1 Carta de foral passada à terra de Angeja e seu termo e a outros lugares seus anexos, nomeadamente as terras do concelho de Figueiredo e Bemposta, terras estas hoje dispersas por alguns concelhos, nomeadamente Albergaria-a93 filigranadas. Na primeira guarda volante Gomes Pimentel Procura/ dor da ditta contém a anotação: He da Exma. Caza de Senhora./ Anno de/ 1633. Angª./ 1764. Este manuscrito é foliotado a Séc. XVIII-XIX tinta sépia, com numeração romana, no Papel manual avergoado de coloração centro da margem da cabeça. As pastas azul com marca de água têm colados fragmentos de papel, com 30 p. vestígios Letra manuscrita dos sécs. XVIII-XIX a de texto manuscrito mais tardio, em latim, de carácter jurídico. tinta ferrogálica 31,5 x 22 cm s/a PT/MA/FOR 2 Cópia de um traslado de 1633, do foral manuelino da vila de Aveiro. O foral original é de 4 de Agosto de 1515, da Chancelaria do Rei D. Manuel I. Contém descrição de privilégios e gestão de MARQUES (2005). 70 Foral da Villa Aveiro/ pello qual secobrão os Direittos/ Reaes que pertencem a Coroa/ Real dos quais aDuqueza nossa/ Senhora he Donataria tirado/ do proprio, para por elle se re/ ger, egovernar o Lecenciado Ma/ noel 94 dízimos e bens. Tem anotação que PT/MA/FOR 3 designa este exemplar por cópia fac- Carta de foral passada à terra de -similada do original, mas trata-se de Vilarinho do Bairro. A obra inicia-se por uma cópia do documento fac-similado. um índice na segunda guarda volante, na No final apresenta um índice composto qual são listados os pagamentos de por sessenta e sete capítulos, elencados portagens e de passagem pelas muralhas individualmente respetivo de Vilarinho do Bairro, e organização de conteúdo, intitulado Taboada deste Foral. bens como azeite, panos, especiarias, Foi utilizado papel manual avergoado de cera, bestas e gado, fruta, legumes, coloração azulada, com marca de água vinagre, telha e pão, finalizando com no centro do fólio, constituída por um respetiva pena do foral. O fólio 1 foi escudo com águia (brasão dos Magnani) rasgado e deveria conter uma inicial e as letras GIOR MAGNANI por baixo, e capital D iluminada, com o brasão de D. com a contramarca ALMASSO, no centro Manuel I, à semelhança do foral de do outro fólio do mesmo bifólio. Estas Angeja. O restante texto deste primeiro marcas do fólio também deveria ser envolvido por fabricante de papel Giorgio Magnani, cercadura profusamente decorada na com Antonio Arrigoni em 1783, que origem, pois existe transposição de tinta pelo resultam da associação criaram uma nova fábrica de papel denominada “Al Masso”. Este manuscrito foi foliotado a tinta sépia, no canto superior direito. CHRISTO (1986), p. 317. 71 Foral de Vilarinho do Bairro 6 de Março de 1514 Pergaminho de coloração amarela [2] 13 [1] p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia 28 x 21 cm Chancelaria do Rei D. Manuel I 95 destes elementos decorativos no verso do fólio anterior. Ao longo do texto, as letras capitais são ora a azul, ora a vermelho, quase todas filigranadas a sépia, e algumas, com marginais. Todos prolongamentos os bifólios têm reclamo, e em alguns fólios existem anotações posteriores à margem. Na primeira guarda volante contém duas anotações, uma no reto e outra no verso, ambas assinadas Barboza e datadas de 1730. A guarda volante posterior, em papel, possui assinaturas, um refiram-se: conjunto Coelho de Melo (1821, 1822 e 1823), Lobo (1816), Fonseca (1803, 1804, 1806 e 1807), e Fonseca (1785, 1786, 1787, 1789 e 1792). O verso da primeira pasta mecânico colado possui com um a papel seguinte anotação manuscrita: Foral de Vilarinho do Bairro/ oferecido ao Museu de Aveiro,/ em 1938, por Francisco Ferreira Neves./ Foi publicado no vol. IV da revista/ do “Arquivo do Distrito de Aveiro", por António Gomes da Rocha Madahil./ – falta-lhe a folha 1, e está truncada/ a folha 8 -. Este manuscrito tem três foliações, uma em números romanos a tinta sépia, no centro da margem da cabeça, e duas numerações árabes no canto superior direito, a tinta sépia e tinta preta, estando a numeração a sépia quase sempre cortada. 96 MADAHIL (1938). V - ILUMINURAS 97 98 Além do trabalho artístico frequente na provavelmente as três Marias que foram produção cuidada dos códices e dos até ao túmulo de Jesus, segurando os livros religiosos, anteriormente descritos, unguentos para o Seu cadáver, e que é nas iluminuras, com decoração a ouro e receberam o anúncio da Ressurreição cores dos seus fólios, com letras capitais (Lc, 23:55). Este fólio já foi contraguarda trabalhadas, com brasões de armas e representações iconográficas cristãs, que se vê, individualmente, a expressão do trabalho artístico. Também ilustram a produção dos conventuais, scriptoria antigos seus documentos, os materiais e as técnicas que ofereciam. 72 Fólio iluminado com a representação da Ressurreição s/d Pergaminho de coloração amarela 1 p. Iluminura s/a do 44,5 x 32,5 cm (PT/MA/ANTF PT/MA/IL 1 removido aquando do restauro deste. Fólio avulso representação emolduradas em pergaminho, de com duas Antifonário do 23), Temporal tendo sido com cenas, SANTOS (1967), vol. II, p. 164. cercaduras vegetalistas. Na representação superior 73 observa-se a Ressurreição, com Jesus Fólio iluminado alusivo a Santa Clara: De Cristo de pé à frente do túmulo, ladeado Sancta clara uirgine. A’./ O uirgo cla/ rans de anjos e guardas. Na representação uespe./ preclarans/ clara meri/ tis liga inferior, figuras perfecto lidere nos/ in amore xpi de membra/ bíblicas femininas com auréola dourada, fore capitis et sensibs et/ moribus ihu quem no meio de paisagem naturalista. Serão di/ lexisti. reconhecem-se três 99 Início séc. XVI pode ler-se: Esta Pasta he de João Gomes de Pergaminho de coloração amarela Goes (margem interior) e Manuel dos 1 p. Santos e João Gomes Goes (margem da Iluminura cabeça). 27,5 x 19,5 cm s/a CUSTÓDIO (2013), p. 192, fig. 37. PT/MA/IL 2 Fólio que terá pertencido a um Livro de 74 Horas, de origem flamenga, contendo Fólio iluminado alusivo a Santa Maria oração de sufrágio dedicada a Santa Magdalena: De sancta maria magdaleñ./ com Maria unxit/ pedes ihesu/ et extersit ca/ pillis cercadura de elementos renascentistas capi/ tis fui et domus imple/ ta est ex odore (com motivos naturalistas e fantásticos, e unguẽti. um par de putti), enquadrando o texto Início séc. XVI introduzido pela letra O. Esta inicial Pergaminho de coloração amarela capital é iluminada sobre fundo de ouro. 1 p. Nas Iluminura Clara. Documento margens iluminado contém anotações manuscritas a tinta ferrogálica, onde 27 x 19,5 cm s/a PT/MA/IL 3 Fólio que terá pertencido a um Livro de Horas, de origem flamenga, contendo oração de sufrágio dedicada a Santa Maria Madalena. Refere o episódio em que Madalena ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos (J 12:3). Documento iluminado com cercadura típica da escola ganto-brugense, de fundo a ouro, com motivos vegetalistas e zoomórficos (aves e insetos), que enquadram o texto com duas letras capitais, um M e um L. A primeira inicial capital tem ao centro uma meia figura 100 humana com cauda vegetal, ladeada por antigo códice. Documento iluminado duas figuras fitozoomórficas. A segunda com cercadura de elementos vegetalistas inicial L é fitomórfica. (flores e folhas), pintados a tinta vermelha, verde, amarela e rosa. Esta cercadura é limitada por filete simples a tinta vermelha e enquadra um brasão, que será do Mosteiro de Santa Maria de Seiça. O brasão é partido: I – Reino de Portugal; II – Ordem de Cister; Coroa Real fechada. CUSTÓDIO (2013), p. 192, fig. 36. 75 Fólio iluminado com brasão [17--] Papel manual avergoado de coloração amarela 1 p. Iluminura 31,5 x 23 cm s/a PT/MA/IL 4 Este fólio possui uma pestana de um dos lados, denunciando ter pertencido a um 101 102 VI – ESPÓLIO ROCHA MADAHIL 103 104 O espólio de António Gomes da Rocha Documento que estabelece os casos para Madahil da os quais foi determinada a intervenção Universidade de Coimbra), doado ao do Bispado de Aveiro, nomeadamente Museu de Aveiro, é constituído pelos negligências de catorze documentos dos sécs. XVIII e XIX voluntários, retenção que se seguem. incêndios com danos graves, sacrilégios (Diretor Trata-se de do um Arquivo conjunto de pais, homicídios de dízimos, e blasfémias. documentação proveniente do Bispado de Coimbra (diocese superintendente de Aveiro quando esta teve a sua sede episcopal vacante, quer no séc. XVIII, quer no final do séc. XIX e início do séc. XX) e da sua relação com o Bispado de Aveiro. Esta documentação reveste-se do maior interesse para a compreensão da história do Convento de Jesus de Aveiro desde o final do séc. XVIII, da sua adaptação a colégio da Ordem Terceira Dominicana (Colégio de Santa Joana) e, posteriormente, a museu (atual Museu de Aveiro), já no período da Iª República (1911-1912). 76 MONTEIRO (2014), p. 73. Casos reservados no Bispado de/ Aveiro 19 de Fevereiro de 1763 77 Papel manual avergoado de coloração Carta dirigida ao Snr. Bispo Conde amarela Reformador Reitor da Universidade de 4 p. Coimbra Letra manuscrita a tinta ferrogálica 12 de Novembro de 1813 21,5 x 15,5 cm Papel manual avergoado de coloração Bispado de Aveiro amarela com marca de água PT/MA/MAD 1 2 p. 105 contramarca TEDMONDS/ 1806. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 34,5 x 21 cm Conde de Aguiar MONTEIRO (2014), p. 73. PT/MA/MAD 2 Carta do Conde de Aguiar dirigida ao 78 Bispo-Conde da Reposta ás duvidas, que por parte da Exma. Universidade de Coimbra, a informar da Mi-/ tra de Aveiro se propoem haver entre morte do Bispo de Aveiro, D. António ella, e a Exª./ Mitra de Coimbra. José Cordeiro, e da necessidade de reunir Último quartel do séc. XVIII o Bispado de Aveiro ao Bispado de Papel manual avergoado de coloração Coimbra. Este documento remete para o amarela com marca de água provisor do bispado, Doutor Manuel 6 p. Rodrigues Letra manuscrita a tinta ferrogálica Reformador Tavares, Reitor vigário e administrador da Santa Igreja. O papel 35 x 22 cm contém marca de água constituída por Bispado de Coimbra um escudo coroado, com as letras TE, e PT/MA/MAD 3 106 Documento que relata a vinda a Coimbra de Aveiro, desde a prisão do Bispo D. do Doutor Gabriel da Costa Neves, por Miguel da Anunciação, até ao referido procuração do bispo do novo Bispado de dia. Aveiro, a solicitar a entrega dos títulos e constituída por brasão com as letras D & papéis relativos a este. Papel com marca C B a meio de um dos fólios do bifólio e a de água constituída por brasão com as contramarca D & C BLAUW no outro letras D & C B, a meio de um dos fólios fólio. Estas marcas foram usadas pela do bifólio, e a contramarca D & C BLAUW família de papeleiros holandeses Dirk e no outro fólio. Estas marcas foram Cornelis Blauw, no último quartel do séc. usadas XVIII. pela família de papeleiros Papel com marca de água holandeses Dirk e Cornelis Blauw, no último quartel do séc. XVIII. MONTEIRO (2014), p. 73. 79 Allegação a favor da Exma. Mitra de/ Coimbra contra as pertençoens do Exmo/ Bispo de Aveiro Último quartel do séc. XVIII Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 10 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 34 x 21,5 cm Bispado de Coimbra PT/MA/MAD 4 Documento que relata a tomada de posse MONTEIRO (2014), p. 73. do bispo da nova Diocese de Aveiro a 24 de Abril de 1776, e o pedido do mesmo 80 bispo ao Bispo Coadjutor e Sucessor do O Bispo de Aveiro/ tendo tomado posse da Bispado de Coimbra, de todas as vendas sua Nova Diocese a 24/ de Abril… correspondentes à parte da nova Diocese Último quartel do séc. XVIII 107 Papel manual avergoado de coloração Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água amarela com marca de água 6 p. 2 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica Letra manuscrita a tinta ferrogálica 35 x 22,5 cm 34,5 x 22 cm Bispado de Coimbra Bispado de Aveiro PT/MA/MAD 5 PT/MA/MAD 6 Documento que refere a tomada de Documento no qual o novo Bispado de posse da nova diocese pelo Bispo de Aveiro solicita todas as receitas, bens e Aveiro a 24 de Abril de 1776, bem como vendas efetuadas a favor deste. No verso a pretensão que lhe fossem entregues do último fólio remete para a Secretaria pelo Bispo Coadjutor do Bispado de de Estado dos Negócios do Reino. Papel Coimbra todas as vendas correspon- com marca de água constituída por dentes à parte da nova diocese, desde a brasão com as letras D & C B a meio de prisão da um dos fólios do bifólio e a contramarca Anunciação até ao referido dia (ver D & C BLAUW no outro fólio. Estas do também Bispo D. Miguel documento anterior PT/MA/MAD 4). Papel com marca de água constituída por brasão com as letras D & C B a meio de um dos fólios do bifólio e a contramarca D & C BLAUW no outro fólio. Estas marcas foram usadas pela família de papeleiros holandeses Dirk e Cornelis Blauw, no último quartel do séc. XVIII. MONTEIRO (2014), pp. 31, 73. 81 Diz o Bispo de Aveiro, q impetrando o Snr. Rey D. Jo-/ ze, q Sta. Gloria haja, o Breve da erecção deste novo Bispado… Último quartel do séc. XVIII 108 marcas foram usadas pela família de D. Joze 1º, ou desde o dia da confir-/ mação papeleiros holandeses Dirk e Cornelis Ponteficia. Blauw, no último quartel do séc. XVIII. 7 de Janeiro de 1785 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água MONTEIRO (2014), p. 73. 4 p. 82 Letra manuscrita a tinta ferrogálica Obedecendo como devo às Reaes ordens de S. 35 x 22 cm Mage., e instado da obrigação/ em q’ellas me Desembargador Pascoal Joze de Mello constituem,… PT/MA/MAD 8 Último quartel do séc. XVIII Cópia de documento dirigido à Rainha Papel manual avergoado de coloração D. Maria I pelo desembargador Pascoal amarela com marca de água Joze de Mello, sobre ações e matérias que 4 p. o Bispado de Aveiro intenta contra o Letra manuscrita a tinta ferrogálica Bispado de Coimbra, nomeadamente 35,5 x 22 cm rendas de Barrô e de Aguada e a chave Procurador da Coroa do túmulo da Princesa Santa Joana. Este PT/MA/MAD 7 Cópia de documento sobre a regulação das competências das jurisdições eclesiásticas e seculares, em relação às ações e matérias que o Bispado de Aveiro intenta contra o Bispado de Coimbra, com referência ao desembargador Pascoal Joze de Mello. MONTEIRO (2014), p. 73. 83 Senhora/ O Bispo de Aveiro nesta suplica, pertende ter direito pa. haver do Bispo/ Conde de Coimbra, primeiramte. os fructos e rendimtos. do Bispado desde o dia da no/ meação q delle fez o Augustissimo Snr. Rey 109 manuscrito remete para o aviso de 18 de Janeiro de 1779. O papel tem marca de água constituída por brasão e contramarca H C WEND & ZOONEN, usadas pelo fabricante de papel holandês entre 1780 e 1799. MONTEIRO (2014), p. 74. 84 Os embaraços, e duvidas principaes, q. se encontrarão nos/ Procuradres., na Camera, e no Juizo do Bispo de Coimbra/ sobre o q. pertencia, e devia entregarse pa. este Bisp. de Av.… Último quartel do séc. XVIII Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 85 4 p. Illmo. e Exma. Senor./ Chegando a minha Letra manuscrita a tinta ferrogálica noticia que o/ Exmo. Bispo de Aveiro fizera a 35 x 22 cm S. Mage. hua Re/ prezentação sobre os s/a Direitos, que pretende da minha/ Igreja… PT/MA/MAD 9 Documento Último quartel do séc. XVIII composto por esclarecimentos acerca da entrega de dízimos, títulos e papéis ao Bispado de Aveiro. O papel deste manuscrito tem marca de água constituída por brasão e contramarca H C WEND & ZOONEN, usadas pelo fabricante de papel holandês entre 1780 e 1799. Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 16 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 34,5 x 22 cm Bispado de Coimbra PT/MA/MAD 10 Documento que o Bispo de Coimbra dirige a Sua Majestade referente às MONTEIRO (2014), p. 74. 110 questões que opõem o Bispado de Aveiro, serve de mori-/ al commendaticio da sua remetendo para a cerimónia de sagração teima, que de apoio da sua/ justiça: o seguinte do Bispo de Aveiro e do Bispo de discurso será a prova deste theorema. Coimbra no ano de 1774, e da ausência Último quartel do séc. XVIII de tomada de posse do Bispo de Aveiro Papel manual avergoado de coloração até à Páscoa de 1775. O papel tem marca azul com marca de água de água constituída por brasão com as 6 p. letras J K e contramarca J KOOL. Esta Letra manuscrita a tinta ferrogálica marca foi usada pelo fabricante de papel 31,5 x 21,5 cm holandês Jan Kool. Ignacio de Moraes Cid Coimbra ao Bispado de PT/MA/MAD 11 Carta acerca das alegações da Mitra de Aveiro a instância superior. O papel deste manuscrito tem a meio de cada fólio várias marcas de água não identificadas. MONTEIRO (2014), p. 74. 86 A Exma. Mytra de Aveiro fomenta sem/ razão, e sem justiça hua má cauza, e a sua alle/ gação nesta Superior Instancia mais MONTEIRO (2014), p. 74. 111 87 88 Carta dirigida a Sr Dr Jeronimo Sarayva As Razoens dequyxa ou Lamen/ taçoens dos Stos tristes q tem as misarave/ is Igas. Vagas de 27 de Julho de 1765 Barrô, Aguada… Papel manual avergoado de coloração Último quartel do séc. XVIII amarela com marca de água Papel manual avergoado de coloração 2 p. amarela com marca de água Letra manuscrita a tinta sépia 14 p. 30 x 21 cm Letra manuscrita a tinta ferrogálica Joana Bernarda 31 x 21 cm PT/MA/MAD 12 s/a Carta dirigida a Jerónimo Saraiva dos PT/MA/MAD 13 Santos acerca de denúncias e crimes. Este Documento documento tem duas marcas de água, apresentados por diversas igrejas e das uma constituída por um escudo e outra ordenações do Bispado de Coimbra, não identificada. adotadas pelo Bispado de Aveiro. O com elenco de factos papel deste manuscrito tem marca de água constituída por brasão coroado com MONTEIRO (2014), p. 74. 112 as letras FRANCESCO, e no outro fólio a António Gomes da Rocha Madahil marca constituída por representação do PT/MA/MAD 14 sol com as letras POLLERI. Relação da documentação de Aveiro no Arquivo da Universidade de Coimbra, MONTEIRO (2014), p. 74. feita por António Gomes da Rocha Madail, Diretor do Arquivo da 89 Universidade de Coimbra, na década de Relação da documentação de Aveiro no trinta do séc. XX. Registam-se bulas, Arquivo da Universidade de Coimbra portarias, breves, autos de posse, entre [193-] outros documentos. Este manuscrito foi Papel mecânico de coloração azulada de foliotado a tinta de carbono preta no linhas azuis, da Universidade de Coimbra/ canto superior direito. Faculdade de Letras/ Arquivo e Museu de Arte (…) de 193... MONTEIRO (2014), pp. 18-19, 74. 24 p. Letra manuscrita a tinta de carbono preta 31 x 20,5 cm 113 114 VII – MANUSCRITOS 115 116 Manuscritos do poeta Bingre e alusivos Letra manuscrita a tinta de carbono preta ao poeta 17,5 x 13,2 cm Francisco Joaquim Bingre, nascido em S. João de Barros Morais Cabral Tomé de Canelas, concelho de Estarreja, PT/MA/MAN 2 a 9 de Julho de 1763, passou no distrito Carta que acompanha o envio dos de Aveiro a segunda metade da sua autógrafos do poeta Bingre. O texto faz longa vida. Em 1790, lançou as bases da referência ao avô do autor, José Maria Academia de Belas Artes, mais tarde Veríssimo de Morais. O papel deste Nova manuscrito tem marca de água não conhecida por Arcádia. Com produção literária que lhe valeu ser identificada. cognominado o “Cysne do Vouga”, foi considerado um poeta menor na História da Literatura Portuguesa até ao séc. XX, tendo sido redescoberto e a sua obra publicada apenas na 1ª década do séc. XXI. Apresenta-se aqui um conjunto de onze documentos manuscritos da sua autoria, alguns dos quais inéditos e outros alusivos à sua pessoa, que integram a colecção de manuscritos do Museu de Aveiro. A maioria destes manuscritos foi oferecida ao museu por João de Morais Cabral em 1923, conforme consta em anotações dessa oferta no verso dos documentos. 91 Soneto 90 Carta 23 de Agosto de 1923 Papel mecânico do séc. XX de coloração amarela com marca de água 1 p. 25 de Dezembro de 1850 Papel mecânico do séc. XIX de coloração amarela encerado 1 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 19 x 12,5 cm 117 Francisco Joaquim Bingre Papel manual avergoado de coloração PT/MA/MAN 3 amarela com marca de água Soneto com quatro estrofes, dois 1 p. quartetos e dois tercetos. Está datado e Letra manuscrita do séc. XIX a tinta sépia assinado F. J. Bingre. Este manuscrito foi 21 x 15,5 cm [Francisco Joaquim Bingre] PT/MA/MAN 4 Receituário para dor ciática formado por lista de elementos constituintes para o remédio, e respetiva metodologia de aplicação. Atribuído a Francisco Joaquim Bingre. O papel deste manuscrito tem marca de água localizada ao centro do fólio, onde pode ler-se THOMAR. 93 Ao faustozo Nascimento do Principe da Beira s/d Papel mecânico de coloração amarela 4 p. Letra manuscrita do séc. XIX a tinta sépia 25 x 20 cm oferecido ao Museu Regional de Aveiro [Francisco Joaquim Bingre] por João de Morais Cabral, de acordo PT/MA/MAN 5 com a anotação no verso: Of. Ao Museu Cópia Regional de/ Aveiro/ João de Morais Cabral/ Nascimento do Príncipe da Beira”, de 23/8/923. copista não identificado, com anotação do Ditirambo “Ao faustoso na primeira folha do segundo bifólio. ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLVI. Este documento esteve dobrado em três partes e encontrava-se dentro de 92 envelope feito com uma folha dobrada Para curar a dôr sciatica em três e colada, tendo a seguinte s/d anotação na frente: Poesias do Poeta 118 Bingre/ (O Cysne do Vouga) algumas es/ (PT/MA/MAN criptas pela sua propria letra. O papel deste documento contém selo branco no canto documento contém selo branco no canto superior junto ao festo, constituído por superior junto ao festo, constituído por pássaro de asas abertas e onde se lê pássaro de asas abertas e onde se lê PORTO. Este manuscrito foi oferecido ao PORTO. Este manuscrito foi oferecido ao Museu Regional de Aveiro por João de Museu Regional de Aveiro por João de Morais Cabral, de acordo com a anotação Morais Cabral, de acordo com a anotação no verso do último fólio: Of. Ao Museu no verso do último fólio: Of. Ao Museu Regional de Aveiro/ João de Morais Cabral/ Regional de Aveiro/ João de Morais Cabral/ 23/8/923. 5). O papel deste 23/8/923. ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLVI. 94 Proteo s/d Papel mecânico de coloração amarela 6 p. Letra manuscrita do séc. XIX a tinta sépia 24,5 x 20,5 cm [Francisco Joaquim Bingre] PT/MA/MAN 6 Cópia do Idílio “Proteu” de copista não identificado, com algumas anotações referentes à organização das linhas. Este ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLVI. documento esteve dobrado em três partes e encontrava-se dentro de envelope feito com uma folha dobrada em três e colada, tendo a seguinte anotação na frente: Poesias do Poeta Bingre/ (O Cysne do Vouga) algumas es/ criptas pela sua própria letra. 95 Quid non auro pervium/ Otto Nenio, emblema 101./ Soneto 9 de Janeiro de 1851 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 119 1 p. lápis de grafite na margem esquerda: Letra manuscrita do séc. XIX a tinta Publicado no/ “Campeão das Provín-/ cias” ferrogálica em 1/9/923. 25,5 x 21 cm Francisco Joaquim Bingre ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLVI. PT/MA/MAN 7 Campeão das Províncias (1/9/1923). Soneto intitulado Quid non auro pervium./ Otto Nenio, emblema 101./ Soneto, 96 constituído por duas estrofes de quatro Discurso gratulatorio/ Recitado na linhas e duas estrofes de três linhas. Assembleia Camararia da Villa de Mira/ em Escrito em Mira, datado e assinado F. J. o memoravel dia 24 de Agosto aniversario da Bingre. O papel deste manuscrito tem Portu/ gueza Regeneração politica, pelo feliz marca de água incompleta, onde pode regresso de El Rei Cons-/ titucional o Senhor ler-se ANDAO P & A. Este manuscrito foi Dom João Seisto á Corte de Lis-/ boa. oferecido ao Museu Regional de Aveiro 24 de Agosto de 1821 por João de Morais Cabral, de acordo Papel manual avergoado de coloração com a anotação no verso: Of. Ao Museu azul com marca de água Regional de Aveiro/ João de Morais Cabral/ 4 p. 23/8/923. Tem ainda uma anotação a Letra manuscrita do séc. XIX a tinta ferrogálica 38 x 23,5 cm Francisco Joaquim Bingre PT/MA/MAN 8 Documento composto por uma primeira parte relativa ao discurso gratulatório do escrivão Francisco Joaquim Bingre, recitado na Assembleia Camarária da Vila de Mira relativo ao regresso do Rei D. João VI a Lisboa em 24 de Agosto de 1810. Uma segunda parte é composta por dois sonetos de quatro estrofes cada, um dirigido A El-Rei Constitucional o Senhor D. João 6º/ Sonetto, e outro dirigido Ao 120 memoravel Dia 24 de Agosto aniversario/ da 97 nossa regeneração política/ Sonetto. As duas Pella partecipação offecioza expedida pella partes têm no final a assinatura: Francisco Secretaria dos/ Negocios do Reino em datta Joaquim Bingre. O papel tem marca de de 14 de Julho… água constituída por escudo coroado no 31 de Agosto de 1821 centro de um fólio, e contramarca C Papel manual avergoado de coloração BRENCHLEY 1817 no centro do outro fólio azul com marca de água do mesmo bifólio. O manuscrito foi 2 p. adquirido em 1963 pelo Diretor do Letra manuscrita do séc. XIX a tinta Museu de Aveiro, António Manuel ferrogálica Gonçalves, 38 x 23,5 cm a J. C. Silva, Livreiro Antiquário de Lisboa. Câmara de Mira PT/MA/MAN 9 Documento oficial da Câmara de Mira dirigido a D. João VI, felicitando-o pelo seu regresso ao Reino, referindo o entusiasmo por este regresso, e enviando o discurso gratulatório do escrivão da vila de Mira Francisco Joaquim Bingre (PT/MA/MAN 8). É assinado pelo juiz João de Miranda, pelos vereadores João de Miranda Rocha, António Ribeiro e Manuel Simões, pelo procurador João dos Santos Migueis, pelo escrivão da Câmara João Calisto Pimentel e pelo assessor da Câmara António da Silva Leitão. Contém a anotação na margem esquerda: Respdo. em 11 de Setembro/ de 1821./ (Mira)/ Felicitação. Esta anotação feita em Lisboa indica que este ofício ANASTÁCIO (2000), vol. I, p. XLIV. chegou ao destino. O papel tem marca de MADAHIL (1963), vol. XXIX, pp. 188- água constituída por escudo coroado, no 193. centro de um fólio, e contramarca C 121 BRENCHLEY 1817, no centro do outro fólio 1 p. do mesmo bifólio. Este manuscrito foi Letra manuscrita do séc. XIX a tinta de adquirido em 1963 pelo Diretor do carbono preta Museu de Aveiro, António Manuel 24,5 x 20 cm Gonçalves, [Francisco Joaquim Bingre] a J. C. Silva, Livreiro PT/MA/MAN 22 Antiquário de Lisboa. Cronologia de vida, onde são elencados MADAHIL (1963), vol. XXIX, pp. 193- o nascimento no Porto em 1804, uma 194. viagem aos Açores, a emigração em 1822, a volta a Portugal, a segunda emigração 98 e posterior volta para o Porto, e algumas Carta a um amigo referências às datas de 1841 e 1847. [18--] Papel mecânico de coloração amarela 100 2 p. Poemas os cinco sentidos e o anjo cahido Letra manuscrita do séc. XIX a tinta de [18--] carbono preta Papel mecânico de coloração amarela 21 x 11,7 cm 1 p. s/a Letra manuscrita do séc. XIX a tinta de PT/MA/MAN 21 carbono preta Carta que se inicia com a data: Sabbado – 21 x 15,5 cm 14, dirigida a um amigo para o informar [Francisco Joaquim Bingre] da sua ida para Santa Isabel e da doença PT/MA/MAN 23 do amigo Gonsalves. Refere a tarefa de Poema substituir amigo Gonsalves os cinco sentidos, na constituído por cinco estrofes de 6 versos direcção de obras e pede ajuda. Contém atribuídas por ordem sequencial aos C. sentidos: visão; audição; olfacto; paladar; assinatura este intitulado parcialmente ilegível: Josuets (?). e tacto. O poema intitulado o anjo cahido encontra-se no verso do fólio do poema 99 anterior, composto por quatro estrofes de Cronologia sete versos. [18--] Papel mecânico de coloração amarela 122 Manuscritos avulsos 1808 O conjunto dos manuscritos avulsos que Papel manual avergoado de coloração aqui se apresenta é constituído por cerca amarela com marca de água de cinquenta documentos de interesse 1 p. histórico, Letra manuscrita do séc. XIX a tinta quer para a história do Convento de Jesus de Aveiro, no que ferrogálica concerne à sua administração e às suas 21 x 16,5 cm prioresas, à vida das suas religiosas e Bispo ainda ao processo de beatificação da Universidade de Coimbra Princesa Santa Joana, quer para história PT/MA/MAN 1 da Diocese de Aveiro e da de Coimbra, Carta do Bispo Conde Reformador Reitor da da qual Aveiro dependeu em duas Universidade de Coimbra a D. João VI, ocasiões, no séc. XVIII e no final do séc. comunicando o teor da carta do general XIX-início do séc. XX. Junot (com o Passaporte nºII f.23), com Por outro lado, integram também este instruções para a viagem com destino a conjunto, Bayonne. inúmeros documentos Conde O Reformador segundo Reitor parágrafo da do episcopais, reais, municipais, e outros do documento transcreve a carta do general Reino, de interesse histórico para a Junot, escrita em francês, datada de cidade, distrito e região de Aveiro, de Lisbonne, que estratégias são exemplo as cartas régias le 23 Fevrier militares 1808, utilizadas sobre nas solicitando a contribuição dos aveirenses invasões francesas. A carta apenas tem para a construção da barra de Aveiro, 28 linhas, encontrando-se incompleta. O entre muitos outros. Outros documentos papel apresentam identificada junto ao festo do fólio. um interesse de nível tem marca de água não nacional, como a carta do Bispo de Coimbra a D. João VI sobre a estratégia 102 do general Junot, no contexto das Carta preparatória do juiz acerca das invasões napoleónicas em Portugal. diligências declaradas nº 34 3 de Dezembro de 1798 101 Papel manual avergoado de coloração Carta do Bispo de Coimbra/ a D. João VI/ azul com marca de água comunicando-lhe a carta de/ Junot (1808) 6 p. com instruções/ para a viagem a Bayonne Letra manuscrita a tinta ferrogálica 123 31 x 22 cm Letra manuscrita a tinta sépia Procurador de Aveiro Manuel Cipriano 33 x 22 cm da Silva Infanta D. Joana PT/MA/MAN 10 PT/MA/MAN 11 Documento composto por uma primeira Traslado de carta da Infanta D. Joana carta preparatória do juiz dirigida a dirigida Manuel Cipriano da Silva, procurador da procurador, Cidade de Aveiro, a informar das escudeiros e povo, da cidade de Coimbra representações e eleições realizadas nesta a congratular a lealdade ao rei, e a comarca. Segue-se cópia da resposta da celebração da vitória na tomada da comarca aos deputados da Real Casa do cidade de Tânger. O papel tem marca de Infantado água no centro fólio, com desenho de sobre a representação realizada pelo corregedor da Comarca de Aveiro. Algumas páginas aos juízes, vereadores, fidalgos, cavaleiros, motivo vegetal e letras THOMAR. contêm rubricas nas margens. O papel tem marca de água localizada no centro do fólio, constituída por um escudo com águia (brasão dos Magnani) e as letras GIOR MAGNANI por baixo, e com a contramarca ALMASSO, no centro do outro fólio do mesmo bifólio. Estas marcas resultam da associação do fabricante de papel Giorgio Magnani com Antonio Arrigoni em 1783, que criaram uma nova fábrica de papel denominada “Al Masso”. 103 Documento nº2 [18--] Papel manual avergoado de coloração 104 azul com marca de água Certificado relativo aos maços 51 e 71 1p. onde se encontram requerimentos efectuados pela prioresa e religiosas do 124 Mosteiro de Jesus de Aveiro, a solicitar a confirmação de vários documentos 29 de Janeiro de 1791 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 14 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 30,5 x 21 cm Junta das Confirmações Gerais PT/MA/MAN 12 Documento certificando que na Secretaria da Junta das Confirmações Gerais se encontram vários pedidos de confirmação de documentos, no total de vinte e nove. Este certificado contém um resumo desses vinte e nove documentos, nomeadamente: carta de concessão de licenças de D. Afonso V ao Mosteiro de Jesus de Aveiro; carta de concessão de esmolas destinadas a compra de bens para o mosteiro e freiras de Aveiro; carta de autorização de posse de bens cedidos ao Mosteiro de Aveiro; cartas a solicitar posse de bens doados ao Mosteiro de Aveiro; cartas de privilégios atribuídos aos caseiros e lavradores durante o desempenho de diversos ofícios nas dependências do Mosteiro de Aveiro. Assinado e datado: Lisboa a vinte/ enove de 105 Requerimento do procurador da Vila de Aveiro a solicitar que os presos condenados ao degredo sejam levados 1661 Papel manual avergoado de coloração amarela com selo timbrado de 1661 1 p. Letra manuscrita a tinta sépia e tinta ferrogálica 31,5 x 22 cm Procurador da Vila de Aveiro Janeiro de mil setecentos noventa/ ehum (…)/ PT/MA/MAN 13 Joze Antonio Rodrigues. O papel contém Requerimento, com despacho e selo de marca de água constituída por escudo coroado e as iniciais A P. despesa com o valor de quarto de dez réis, que remete para o provedor e irmãos da Misericórdia de Aveiro. Refere 125 que os presos condenados ao degredo Letra impressa a tinta de carbono preta custam muito a sustentar, e pede que os com levem, queixando-se dos meirinhos da ferrogálica Relação do Porto. Tem anotação com 30 x 22,5 cm data 23 de Setembro de 1661. No verso tem Câmara Municipal de Aveiro texto assinado por Paulo de Carvalho e PT/MA/MAN 14 João (…) Barreto. Recibo relativo a pagamento efetuado dados manuscritos a tinta por Jerónimo Gomes Miranda, sem quantia designada, à Secretaria da Câmara de Aveiro. Documento sem assinaturas do tesoureiro, presidente e secretário, e com carimbo real a tinta de carbono preta na margem superior, com representação de águia real. 107 Carta dirigida ao Cardeal Patriarca pelo Bispo Eleito de Aveiro 5 de Maio de 1844 Papel mecânico de coloração amarela com selo branco 2 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 106 25 x 19,5 cm Recibo relativo a pagamento efetuado Bispo de Aveiro por Jerónimo Gomes ao tesoureiro do PT/MA/MAN 15 Município de Aveiro Carta dirigida ao Cardeal Patriarca D. [18--] Francisco de São Luís Saraiva pelo Bispo Papel manual avergoado impresso e de Aveiro D. António, a manifestar pesar timbrado e sentimentos, depois do conhecimento 1 p. do golpe fatal que feriu Vossa Eminência. Datada de: Aveiro 5 de Maio/ de 1844. Tem selo branco no canto 126 superior esquerdo, com a palavra PORTO. 27 x 21 cm s/a PT/MA/MAN 17 108 Carta dirigida ao Cardeal Patriarca D. Carta dirigida ao Cardeal Patriarca pelo Francisco de São Luís Saraiva pelo Bispo Bispo Eleito de Aveiro de Aveiro D. António, dando-lhe conta 29 de Dezembro de 1844 das suas preocupações a propósito da Papel mecânico de coloração azul com sua nomeação como Bispo de Aveiro. selo branco Datada de: Aveiro 19 de/ Janro. de 1845. 2 p. Tem selo branco no canto superior Letra manuscrita a tinta ferrogálica esquerdo, em forma de grinalda, com a 27 x 21 cm palavra BATH. Bispo de Aveiro PT/MA/MAN 16 Carta dirigida ao Cardeal Patriarca D. Francisco de São Luís Saraiva pelo Bispo de Aveiro D. António, a manifestar o respeito e votos que a Igreja Lusitana possa contar com tão esclarecido, virtuoso e respeitável chefe por longos anos. Datada de Aveiro 29 de/ Dezº. de 1844. Tem selo branco no canto superior esquerdo, em forma de grinalda, com a palavra BATH. 109 Carta dirigida ao Cardeal Patriarca pelo Bispo Eleito de Aveiro 19 de Janeiro de 1845 Papel mecânico de coloração azul com selo branco 2 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 110 Carta de D. José I dirigida ao Conde de Aveiras, a comunicar a sua decisão de impor uma contribuição para as obras de abertura da barra da Vila de Aveiro 23 de Outubro de 1755 127 Papel manual avergoado de coloração impor uma contribuição para as obras de amarela com marca de água abertura da barra da Vila de Aveiro 3 p. 23 de Outubro de 1755 Letra manuscrita a tinta ferrogálica Papel manual avergoado de coloração 34 x 22,5 cm amarela com marca de água Rei D. José I 2 p. PT/MA/MAN 18 Letra manuscrita a tinta ferrogálica Carta de D. José I dirigida ao Conde de 34 x 22,5 cm Aveiras, após consulta da Mesa do Rei D. José I Desembargo do Paço, comunicando a PT/MA/MAN 19 resolução de que a Villa de Aveiro, e seus Carta de D. José I dirigida ao Duque de Ramos, e toda a Comarca de Esgueira Lafões, após consulta da Mesa do contribuísse com um real em cada Desembargo do Paço, comunicando a quartilho de vinho e arrátel de carne, resolução de que a Villa de Aveiro, e seus para a obra da abertura da barra de Ramos, e toda a Comarca de Esgueira Aveiro. A carta refere ainda que o contribuíssem com um real em cada superintendente desta obra, o Bacharel João da Fonseca da Cruz, há-de entrar nas terras do Conde de Aveiras, para proceder a estas cobranças, sem embargo das doações do referido conde. A carta, que dobrada forma o próprio envelope, tem no exterior o selo real, assim como o remetente e o destinatário: Por El Rey/ AoConde de Aveiras D. Duar-/ te da Camera, do seu Conselho. O papel contém marca de água constituída por brasão real e contramarca G B. 111 Carta de D. José I dirigida ao Duque de Lafões, a comunicar a sua decisão de 128 quartilho de vinho e arrátel de carne, tirada dos livros do tabelião Pedro para a obra da abertura da barra de Afonso pelo tabelião que lhe sucedeu Aveiro. A carta refere ainda que o Rodrigo Ribeiro, a pedido do corregedor superintendente desta obra, o Bacharel Álvaro Diniz. Na margem do pé tem João da Fonseca da Cruz, há-de entrar sinal do tabelião. O pergaminho tem nas terras do Conde de Aveiras, para diversas proceder a estas cobranças, sem embargo nomeadamente: Cartadevenda q fez jorje das doações do referido duque. A carta, Af-/ fonco oleyro a Prioresa Maria/ deAtayde que dobrada forma o próprio envelope, de humchão pegado na/ cerca do convento por tem no exterior o selo real, assim como o 1300 feyta/ pello Tam Pedro Affonço em dez/ remetente e o destinatário: Por El Rey/ Ao dezbro. de 1487. anotações no verso, Honrado Duque de Lafoens,/ seu muito amado, e prezado Primo. O papel contém marca de água constituída por brasão real e contramarca G B. 112 Carta de venda de Jorge Afonso, oleiro, à prioresa Maria de Ataíde 12 de Setembro de 1487 Pergaminho de coloração amarela 1 p. Letra manuscrita gótica a tinta sépia 53 x 37 cm Tabelião Rodrigo Rjbejro PT/MA/MAN 20 Carta de venda que fez Jorge Afonso, oleiro, e sua mulher Catarina Dias à prioresa do Convento de Jesus, Maria de Ataíde, de um chão pegado à cerca do SANTOS (1963, 1967), vol. I, p. XXII, vol. II, pp. 473-474. convento, por mil e trezentos reais, assinada pelo tabelião Pedro Afonso em 12 de Setembro de 1487. Esta venda foi 113 Traslado do testamento de João de Freitas 129 25 de Outubro de 1484 Pergaminho de coloração amarela 114 1 p. Carta e certidão sobre a inexistência de Letra manuscrita gótica a tinta sépia dinheiro nos cofres do Julgado de Avelãs 81 x 74 cm de Caminho Tabelião João de Aveiro 22 de Março de 1833 PT/MA/MAN 24 Papel manual avergoado de coloração Treslado Em publica forma do Testamo/ de amarela João de Freytas, escudro da Infanta D./ 3 p. Joanna feyto em aIlha deSantiago e por/ elle Letra manuscrita a tinta ferrogálica deyxa ao convto. de Jezus as fazendas/ q tem 31 x 21,5 cm em Aveyro com obrigação de vinte/ missas Juiz ordinário de Avelãs de Caminho em cada anno. foy feyto o Obro. de 1484 e este Testamo./ instromto. em 25 de PT/MA/MAN 26_1 Fez/ João de Este manuscrito é composto por dois Avro. Tabaleão na da va, segundo a documentos. Um destes é uma carta anotação no verso do manuscrito. O dirigida ao provedor da Comarca de pergaminho tem a forma de pele de Aveiro, enviada pelo juiz ordinário de animal, e está dobrado em quatro. Avelãs de Caminho, relativa aos fundos existentes nos cofres do Julgado de Avelãs de Caminho. Esta carta foi assinada pelo provedor e pelo juiz ordinário Manoel Santos, em 22 de Março de 1833. O segundo documento é uma certidão assinada pelo Escrivão da Camera Publico Judicial Manoel Ferreira, certificando a inexistência de dinheiro nos cofres do Julgado de Avelãs de Caminho, em 22 de Março de 1833. Este documento remete para rendimentos e despesas com a Ponte de Santo António da mesma vila, tendo sido gasto todo o SANTOS (1963, 1967), vol. I, pp. XXII e XXVII. 130 dinheiro de Avelãs de Caminho com a reedificação da dita ponte, que ameaçava existir dinheiro algum, e está assinado total ruína. por António José de Sousa Pinto Basto, juiz de fora da Vila de Ovar, em 16 de 115 Março de 1833. Um último documento Carta e certidões refere-se a cofres públicos de Estarreja e 16, 18, 19 e 20 de Março de 1833 seus Papel manual avergoado de coloração ordinário em 20 de Março de 1833. O amarela com marca de água papel do primeiro grupo de documentos 11 p. tem marca de água constituída por Letra manuscrita a tinta ferrogálica armas de Portugal e letras MOURAO, e 31 x 21,5 cm contramarca Distritos da Comarca de Aveiro último documento tem marca de água P PT/MA/MAN 26_2 & C e contramarca LOUZAA. arredores, assinado ALMASSO pelo PORTUGES. juiz O Certidões variadas relativas aos fundos existentes nos cofres públicos da vila de 116 Oliveira de Azeméis, acrescidos de juros Carta e certidão da vila de Ílhavo e despesas, datadas de 16, 18 e 19 de 14 de Março de 1833 Março de 1833. Faz-se referência a Papel manual avergoado de coloração despesas amarela com marca de água com umas instalações prisionais alugadas, e aos respectivos 3 p. impostos em cofre da câmara, com Letra manuscrita a tinta ferrogálica destino a serem aplicados nas obras da 31 x 21,5 cm respectiva Casa da Câmara e cadeia. Distrito de Ílhavo Estas PT/MA/MAN 26_3 certidões responsabilidade remetem para de Carneiro José a Carta do Juiz pela Ley de Ílhavo ao Guimarães, escrivão da Câmara da Vila provedor de Oliveira de Azeméis, de Vitorino José de referindo não existirem fundos nos Lemos Vasconcelos, escrivão da Real cofres públicos da sua jurisdição, e Fazenda na vila de Oliveira de Azeméis, e de remetendo a certidão comprovativa. Esta José Maria de Sousa e Oliveira, juiz de certidão é assinada por José Maria da fora. Outro documento dirige-se a D. Silva Jurado, escrivão da vila de Ílhavo. Os Miguel I, dando conta da inspecção aos documentos datam de 14 de Março de cofres da Vila de Ovar e informando não 1833. O papel tem marca de água da Comarca de Aveiro, 131 constituída por armas de Portugal e a Comarca de Aveiro contramarca ALMASSO OLEIRO. PT/MA/MAN 26_5 Carta dirigida ao Senhor Presidente e 117 Membros da Comissão Criada pelo Real Carta dirigida ao provedor da Comarca Decreto de 2 de Março de 1833, pelo de Aveiro provedor da Comarca de Aveiro, acerca 14 de Março de 1833 dos dinheiros públicos que não tiveram Papel manual avergoado de coloração aplicação em obras públicas. Documento azul com marca de água datado de 12 de Abril de 1833, com a 2 p. assinatura do provedor da comarca Luís Letra manuscrita a tinta ferrogálica Manuel Ferreira da Veiga. Contém a 31 x 21,5 cm anotação Respondido em 22/ d’ Abril de Superintendente das obras da Barra 1833, no canto superior esquerdo. O PT/MA/MAN 26_4 papel tem marca de água P & C e Resposta ao ofício de 11 de Março de contramarca LOUZAA. 1833 do Illmo. Sr. Dr. Provedor/ da Comca. d’ Aveiro, sobre informação prévia a Sua 119 Majestade no dia 10, relativa ao dinheiro Certificado e Tabella do Estado da Cobrança do pelo dos Rendimentos Reaes a Cargo do Provedor superintendente das obras da Barra José da Comarca de Aveiro/ na 2ª semana do Mez Homem Correa Telles. O papel tem marca de Abril de 1833 de água constituída pelas letras P & A e a 1833 contramarca P. DE BRANDAÕ. Papel manual avergoado de coloração cofre da Barra. Assinada amarela com marca de água 118 3 p. Carta do provedor da Comarca de Letra manuscrita a tinta ferrogálica e Aveiro impressa a tinta de carbono preta 12 de Abril de 1833 31 x 21,5 cm Papel manual avergoado de coloração Comarca de Aveiro amarela PT/MA/MAN 26_6 2 p. Esta Letra manuscrita a tinta ferrogálica documentos. O primeiro é um certificado 31 x 21,5 cm do 132 peça dinheiro é constituída existente em por dois depósito, proveniente da renda da colecta dos contém os protestos dos procuradores de carros aplicada para as calçadas da cidades e vilas, e as respostas de D. cidade de Aveiro, assinado pelo escrivão Filipa (tia da Princesa Santa Joana) e da da Francisco Abadessa de Odivelas a estes protestos, António de Almeida, a de 13 de Março foi copiado para a cidade de Santarém, de 1833. O segundo documento é a pelo Notairo Geral de D. Afonso V, de Tabela do Estado da cobrança dos documento no Maço 2º. do Supplemento de rendimentos reais a cargo do provedor Cortes./ Num. 11. Tem uma anotação a da Comarca de Aveiro na 2ª semana do lápis no final do texto a tinta: Cópia do mês de Abril de 1833, assinada pelo original do Cardial Saraiva. O papel provedor da comarca Luis Manoel Ferreira contém marca de água constituída por da Veiga e pelo escrivão da provedoria um escudo com águia (brasão dos Francisco Jozé de Pinho Ravára, a 12 de Magnani) e as letras GIOR MAGNANI por Abril de 1833. O papel tem marca de baixo, e com a contramarca ALMASSO. RIO Estas marcas resultam da associação do Comarca água de constituída Aveiro, pelas letras MAIOR. fabricante de papel Giorgio Magnani com Antonio Arrigoni em 1783, que 120 criaram uma nova fábrica de papel Protestos dos Povos/ contra a entrada da/ denominada “Al Masso”. Princeza Santa Joanna/ em Religião./ Em 1471. [18--] Papel manual avergoado de coloração amarela 14 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 20,9 x 15,4 cm s/a PT/MA/MAN 26_7 Traslado do Instrumento dos Protestos que fizerão no anno/ de 1471 os Procuradores das Cidades e Villas/ contra a entrada da Princeza S. Joanna em/ Religião. (Archiv. Real). O original deste documento, que 133 121 Alvara de Confirmação/ de S. Me. Imperial e Copia do Alvara de Confirmação/ de S. Me. Real o Sr. D. João/ Sexto, do Padrão de Imperial e Real o Sr. D. João/ Sexto, do =60$000re./ e 24 alqres. de Azeite em cada Padrão de =60$000re./ e 24 alqres. de Azeite hum/ anno na Prebenda de Coimbra/ 1824. O em cada hum/ anno na Prebenda de Coimbra/ papel contém marca de água constituída 1824. por P & C no centro de um dos fólios do [18--] bifólio e LOUZÃ 1823 no centro do outro Papel manual avergoado de coloração fólio. amarela 4 p. 122 Letra manuscrita a tinta sépia Conjunto de documentos referentes à 31 x 21,5 cm saída da clausura de Soror D. Teodora s/a Perpetua do Sacramento, religiosa professa PT/MA/MAN 26_8 do Convento da Madre de Deus de Sá Dois traslados do mesmo documento, 5 de Agosto de 1783, Junho de 1802, relativo ao dinheiro proveniente de Agosto de 1803 ordinárias pensões e esmolas lançadas Papel manual avergoado de coloração anualmente na folha de ordenados das amarela Comarcas de Coimbra e de Aveiro, 9 p. confiscado por José Mascarenhas (Duque Letra manuscrita a tinta ferrogálica que foi de Aveiro) no ano de 1824, 31 x 21,5 cm nomeadamente Convento da Madre de Deus de Sá de 60.000 reis para a abadessa e religiosas do Convento de Aveiro Jesus de Aveiro, oito alqueires de azeite PT/MA/MAN 26_9 para Santíssimo Este conjunto de documentos refere-se à Sacramento e dezasseis alqueires de saída de clausura de soror Teodora azeite para a lâmpada de Nossa Senhora Perpétua do Sacramento por três vezes, do foram para tratamento de doença, com banhos. realizados a partir de um traslado Contém documento a autorizar a saída realizado em Coimbra a 19 de Fevereiro por um ano, com obrigações da dita de 1825, do original de 9 de Dezembro soror, dos seus parentes e das criadas, de 1824. No verso do último fólio contém assinada por Luís José dos Santos, a anotação a tinta ferrogálica: Copia do ajudante da Câmara Eclesiástica, a 5 de 134 a lâmpada Rosário. Estes do traslados Agosto de 1783. Compreende também verso do fólio 70 contém a anotação: Este documentos relativos a novo pedido de livro dos acordos/ desta santa comfraria/ tem saída em 1802, e um terceiro pedido de setemta follhas/ todas anumeradas por/ saída em 1803. Estes dois últimos mim… ano de 1585. Esta anotação indica pedidos são acompanhados de atestado que este livro se começou a escrever em passado pelo médico da Câmara da 1585. O papel contém marca de água não Cidade de Aveiro e do Convento das identificada. Religiosas da Madre de Deus de Sá, José Pereira da Cunha, Bacharel formado em 124 Medicina. O papel destes documentos Requerimento dos irmãos da Santa Casa apresenta várias marcas de água. Os da Misericórdia de Aveiro fólios usados nos pedidos de 1802 e 1803 1711 são em papel timbrado de 10 reis. Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 123 2 p. Parte de livro da Misericórdia da Vila de Letra manuscrita a tinta ferrogálica Aveiro 31 x 21,5 cm 1585-1610 Santa Casa da Misericórdia de Aveiro Papel manual avergoado de coloração PT/MA/MAN 26_11 amarela com marca de água Requerimento dos irmãos da Santa Casa 6 p. da Misericórdia de Aveiro, a solicitar Letra manuscrita a tinta ferrogálica e indulgência para todas as pessoas que tinta de carbono visitarem a imagem do senhor Ecce 28 x 20,5 cm Homo, que está na Igreja da dita Santa Casa da Misericórdia da Vila de Aveiro Casa. A resposta a esta petição foi escrita PT/MA/MAN 26_10 no Documento incompleto, constituído por Dezembro três bifólios com numeração 43 a 45 e 68 indulgência pedida, na condição de ser a 70, que deveria pertencer a um códice. rezado um Pai Nosso e uma Avé Maria Refere-se do de joelhos, diante do altar da imagem do despacho da Casa da Misericórdia e a Ecce Homo. O papel tem marca de água decisões tomadas e assinadas pelos constituída por escudo coroado com cruz presentes, com datas de 1606 e 1610. No latina ao centro, as letras GD dentro de a reuniões na Mesa próprio requerimento, de 1711, e a 4 concede de a 135 um círculo por baixo, a letra P dentro de Letra manuscrita a tinta ferrogálica outro círculo por baixo do anterior. 28 x 18 cm Câmara de Aveiro 125 PT/MA/MAN 26_13 Escritura Documento de arrendamento da Renda 30 de Julho de 1811 de buzios em tonelladas em verde pezo a Papel manual avergoado de coloração quem mais desse, realizado na presença amarela com marca de água dos vereadores da câmara Tomé André 8 p. Magalhães e António Gomes Servelo e Letra manuscrita a tinta ferrogálica do procurador do conselho António 31 x 21,5 cm Rangel, que garantiram que a renda Cartório de José Ferreira da Silva referida pertencia à Câmara de Aveiro. PT/MA/MAN 26_12 Arrendamento feito a Fernão André, que Este documento é uma escritura de fez o maior lanço. renovação de prazo de umas casas e suas pertenças, em Lisboa, realizada por 127 António de Almeida, procurador de José Duas cartas dos Irmãos da Meza da Sta Anacleto da Veiga Coelho (procuração Caza da Mizda da Va de Avro de 7 de Janeiro de 1776), a Teodora 1713 e 1720 Jacinta e a sua irmã Josefa Maurícia. Papel manual avergoado de coloração Assinado por José Ferreira da Silva, em amarela com marca de água 30 de Julho de 1811. O papel tem marca 4 p. de Letra manuscrita a tinta ferrogálica água constituída por três circunferências dispostas na vertical, 30 x 20,5 cm encimadas por uma cruz, e contramarca Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e GHIGLIOTTI. Bispado de Coimbra PT/MA/MAN 26_14 126 Este documento é constituído por duas Documento de arrendamento cartas dos irmãos da Mesa da Santa Casa 18 de Julho de 1592 da Misericórdia de Aveiro dirigidas ao Papel manual avergoado de coloração bispo-conde, referindo-se à procissão da amarela noite da Quinta-feira Santa, onde vão 7 p. sete bandeiras e com cada uma dois 136 sacerdotes, aos quais se dá esmola e uma 21 x 13,5 cm vela. Queixam-se dos sacerdotes que Luís Pereira das Neves faltaram PT/MA/MAN 26_15 nos anos passados, com desculpas e pretextos. As respostas, Carta de Luís Pereira das Neves a acusar dadas nas próprias cartas, são datadas de a recepção de quatro números do Jornal 30 de Março de 1713 e de 12 de Março de Rey e Ordem, comunicando que as suas 1720. O papel tem marca de água circunstâncias constituída por escudo com cruz latina permitem continuar a assinatura do ao centro e coroado, com dois círculos jornal, por baixo, tendo as letras GD dentro de doutrinas dele. pese presentes embora não partilhe lhe das um a letra P dentro de outro. 129 Carta dirigida ao provedor da Comarca de Aveiro 15 e 27 de Março de 1833 Papel manual avergoado de coloração amarela 3 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 31 x 21 cm Juiz de fora de Angeja Domingos Libório de Lima e Lemos PT/MA/MAN 26_16 Carta dirigida ao provedor da Comarca de Aveiro, pelo juiz de fora de Angeja, Domingos Libório de Lima e Lemos, datada de 27 de Março de 1833. Esta 128 carta está acompanhada de uma certidão Carta de Luís Pereira das Neves datada de 15 de Março de 1833, assinada 13 de Janeiro de 1857 por Domingos Libório de Lima e Lemos Papel mecânico de coloração amarela e por João Pedro Laborinho de Lima, na 2 p. qual se referem os fundos que há nos Letra manuscrita a tinta ferrogálica cofres das vilas da sua jurisdição. O 137 papel tem marca de água constituída por P & C no centro de um dos fólios do 131 bifólio e LOUZAA no centro do outro Carta fólio. 23 de Setembro de 1814 Papel manual avergoado de coloração 130 azul com marca de água Carta dirigida ao Contador Fiscal 2 p. Agosto de 1834 Letra manuscrita a tinta ferrogálica Papel manual avergoado de coloração 31 x 22 cm azul com marca de água Santa Casa da Misericórdia de Aveiro 1 p. PT/MA/MAN 26_18 Letra manuscrita a tinta ferrogálica Carta de resposta a ofício dirigido ao 31 x 21 cm provedor e irmãos da Santa Casa da Maria Isabel Correia de Figueiredo e Misericórdia de Aveiro, a propósito do Joana Maria Correia coro PT/MA/MAN 26_17 cantadas, na Igreja da Santa Casa da Requerimento de D. Maria Isabel Correia Misericórdia. Datada de 23 de Setembro de Figueiredo e D. Joana Maria Correia, de 1814, e assinada pelo Provedor e mais viúva e filha de Custódio da Cunha Irmãos/ Deputados da Meza da Sta./ Caza da Ribeiro, de Mezericordia da Cidade/ d’ Aveiro. O papel Veteranos de Aveiro, declarando que tem marca de água constituída por um pelos documentos e habilitações juntas escudo com águia (brasão dos Magnani) têm determinado e as letras GIOR MAGNANI por baixo, e rendimento que lhes pertence do seu com a contramarca ALMASSO. Estas defunto marido e pai. Datado de 5 de marcas Agosto deste fabricante de papel Giorgio Magnani confirmação com Antonio Arrigoni em 1783, que alferes direito de da a 1834. Companhia um O requerimento contém deste pela direito verso a Contadoria Fiscal, datada de 22 de Agosto de 1834. No cimo O papel contém a marca de água ALMASSO PORTUGUEZ 1. 138 e resultam das da missas diárias associação do criaram uma nova fábrica de papel denominada “Al Masso”. do requerimento está o despacho do mesmo, datado de 23 de Agosto de 1834. regular 132 Conjunto de documentos de posse do Arrifana, para tomada de posse do Morgado e Padroado de Santa Maria de Morgado e Padroado da Pigeiros e da Pigeiros Quinta da Cruz, datado de Fevereiro de 1749 1749 e assinado por Alberto da Rocha. Papel manual avergoado de coloração Contém ainda dois autos de posse de amarela com marca de água Manuel Aberto da Rocha Tavares do 9 p. Padroado da Igreja de Santa Maria de Letra manuscrita a tinta ferrogálica Pigeiros e do Morgado da freguesia de 32 x 22,5 cm Pigeiros, em 8 de Fevereiro de 1749. No Vários verso do último fólio do requerimento PT/MA/MAN 27_1 tem duas anotações: Pose da Igra. e …/ do Requerimento de tomada de posse do Porto/ E Escriptas de Franco; Pigeiros,/ Auto Morgado e Padroado de Santa Maria de de posse que/ tomou o Morgado Mel./ Alberto Pigeiros, da Quinta da Cruz e do do Morgado de/ Pigers., e de S. Marto. de/ Morgado de S. Martinho de Argoncilhe, argonce. O papel contém várias marcas de por Manuel Alberto da Rocha, do Porto, água não identificadas. tornando-se o administrador legítimo dos mesmos, dizendo que seu irmão Francisco Joaquim da Rocha Tavares desisitiu dos referidos morgados, na forma de escritura junta. Tem despacho especificando que se notifiquem os caseiros para o pagamento dos foros e pensões. Contrato de transacção entre Manuel Alberto da Rocha e seu irmão Francisco Joaquim da Rocha, em que este desiste da posse que tomara do Morgado de Pigeiros, do Padroado da Santa Igreja de Pigeiros, da Quinta da Cruz e do Morgado de S. Martinho de Argoncilhe, em 21 de Janeiro de 1749. Procuração de Manuel Alberto da Rocha a Miguel Gomes de Resende, de Santa Maria de 139 133 Carta de Francisco José Pereira dirigida a Documento de posse do Padroado de Manuel Maria da Rocha, referente a um Pigeiros empréstimo. Datada de 18 de Setembro 13 de Julho de 1633 de 1834 em Aveiro. O papel tem marca Papel manual avergoado de coloração de água no centro do bifólio constituída amarela pelas letras HAYES SON & MC CALLUM 2 p. 1827. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 27,5 x 21 cm 135 Francisco Tavares da Rocha Certificado de posse do Padroado de PT/MA/MAN 27_2 Pigeiros Documento de posse do Padroado de 5 de Abril de 1842 Pigeiros, pelo procurador de Francisco Papel manual avergoado de coloração Tavares da Rocha, por este ser o familiar azul com marca de água mais chegado por linha masculina da Sr.ª 6 p. Jerónima da Rocha, falecida no mesmo Letra manuscrita a tinta ferrogálica dia 13 de Julho de 1633. No verso do 30 x 20 cm segundo fólio tem a anotação: Pigeiros/ Escrivão e tabelião Inácio Joaquim da Poce que tomou/ Franco. da Rocha do/ Fonseca Padroado de Pigros./ mais Mandou Pra/ zos PT/MA/MAN 27_4 da mma. frega. Certificado passado a Manuel 134 Colmieiro, pelo Carta Ignacio Joaquim da Fonseca, em como lhe 18 de Setembro de 1834 foi apresentado pelo dito morgado o Papel manual avergoado de coloração Tombo do seu vínculo de Santa Maria de azul com marca de água Pigeiros, onde se reconhecia que ele 2 p. Morgado Letra manuscrita a tinta ferrogálica Colmieiro era Padroeiro in Solidum da 23,5 X 19 cm Abadia de Santa Maria de Pigeiros e Francisco José Pereira administrador dos vínculos de Pigeiros. PT/MA/MAN 27_3 No final está assinado pelo escrivão e escrivão Maria da do Morgado Manuel Maria pedido e da Rocha tabelião Rocha tabelião de Ovar Ignacio Joaquim da 140 Fonseca, e pelo Morgado Manuel Maria terra lhama/ da de Alagoella. O papel tem da Rocha Colmieiro, em 5 de Abril de marca de água constituída por flor-de-lis 1842. Todos os fólios contêm três selos coroada. brancos na margem superior. O papel tem marca de água constituída pelas 137 letras LOUZAA 1840 no centro do fólio, e Certificado de posse do Padroado e pelas letras CREDITO PUBLICO na zona terras de Pigeiros inferior do fólio. 4 de Maio de 1599 Papel manual avergoado de coloração 136 amarela Certificado do Prazo da Alagoella 16 p. 30 de Dezembro de 1783 Letra manuscrita a tinta sépia Papel manual avergoado de coloração 27 x 19,5 cm amarela com marca de água Tabelião Francisco Borges 11 p. PT/MA/MAN 27_6 Letra manuscrita a tinta ferrogálica Certificado da tomada de posse do 31,5 X 22 cm Padroado e terras de Pigeiros por Escrivão de Eixo Manuel Coelho de Jerónima da Rocha, remetendo para o Magalhães Conde da Vila da Feira D. João Forjaz PT/MA/MAN 27_5 Pereira de Menezes, e para o tabelião Certificado de de nomeado Ambrósio de Matos Soares. Alagoela, passado por Manuel Coelho de Datado na primeira página: no anño do/ Magalhães, escrivão do Almoxarifado e nacimento de nosso snor Jsu Xpo de/ mill e da Vila de Eixo, a pedido de D. Joana quinhentos e noventa e nove annos/ aos Angélica de Moura Coutinho Almeida quatro dias do mês de Maio do dito anño de Eça, filha de Álvaro Coelho de (…). No verso do último fólio tem a Figueiredo e Vasconcelos de Esgueira. anotação: Pigeiros/ Poçe q. tomou Je/ ronima Assinado de da Rocha/ do Padroado e mais/ Cazais de Magalhães, em 30 de Dezembro de 1783. Pigors. Este manuscrito foi foliotado a No verso do último fólio tem a anotação: tinta sépia no canto superior direito, Eixo e Villa/ de Esgra./ Prazo q. fez S./ Alteza começando no primeiro fólio com o R…/ a Henrique de/ Almeida da Villa de/ número 26. por posse do Manuel Prazo Coelho Esgra. feito aos 9/ de Fevro. de 1499/ de hua 141 138 Pigeiros/ no Reverendo Franco./ da Costa Certidão de título, petição e auto de Barbosa. posse da Igreja de Santa Maria de Pigeiros 9 de Março de 1813 Papel manual avergoado de coloração azul 8 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 30 x 19,5 cm Bispado do Porto PT/MA/MAN 27_7 Certidão de auto de apresentação do reverendo Francisco da Costa Barbosa, como Abade da Abadia de Santa Maria de Pigeiros. O auto de apresentação foi assinado por Manoel Maria da Rocha Tavares Pereira Corte Real (fidalgo da Casa Real, Morgado de Ovar, de S. Martinho de Argoncilhe, de Castelões, de Cambra e de Pigeiros, e Padroeiro in Solidum da Abadia de Santa Maria de Pigeiros), em 19 de Janeiro de 1813. Esta apresentação foi confirmada a 3 de Fevereiro de 1813 pelo Bispo do Porto. E foi passada certidão do título, petição e auto de posse em 9 de Março de 1813, por António José de Oliveira, escrivão ajudante da Câmara Eclesiástica do Bispado do Porto. No verso do último fólio tem a anotação: Titulos d’apresentação/ e confirmação da/ Igreja de 139 Requerimento, notificação e certidão comprovativa de não conciliação das partes sobre uma dívida Julho de 1835 Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água 2 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 29 x 20,5 cm Juízo de Paz da freguesia de Milheiros de Poiares PT/MA/MAN 27_8 Requerimento de Manuel Maria da Rocha Colmeiro, Morgado de Ovar, ao 142 juiz de paz Crispim José Borges de criaram uma nova fábrica de papel Castro, a solicitar o pagamento de uma denominada “Al Masso”. dívida de Maria Francisca, viúva de António Francisco. Este documento é 140 assinado pelo procurador João Homem Artigos para embargar a renúncia da de Sá Barreto em 20 de Julho de 1835. Igreja de Santa Maria de Pigeiros Segue-se a notificação da viúva em 21 de 1636 Julho de 1835, assinada por Joze Leite de Papel manual avergoado de coloração Rezende Leão, escrivão do Juízo de Paz da amarela freguesia de Milheiros de Poiares, e por 8 p. Joze Bernardo de Oliveira e Franco. Joze Letra manuscrita a tinta ferrogálica Leite. Sucede-se a certidão comprovativa 29 x 21 cm de não conciliação das partes, reunidas a s/a 24 de Julho de 1835 no lugar de Mamoa PT/MA/MAN 27_9 da freguesia de Milheiros de Poiares. Embargo por ofício de António Vieira, Estavam presentes o procurador do relativo à igreja de Santa Maria de Morgado de Ovar, Manuel José da Pigeiros do Bispado do Porto. Certidões Cunha Sampaio em representação de e oposições para embargar a renúncia da João Homem de Sá Barreto e Maria Igreja de Santa Maria de Pigeiros. O Francisca. Indicam-se como testemunhas verso do último fólio tem as seguintes o anotações: Pigeiros/ opozição do Mor/ gado padre Manuel José de Oliveira de a Renuncia/ da Abbadia de Pigºr..; Artigos Azevedo. Esta certidão foi assinada pelo pª. embargar/ a renuncia da Igrª. de/ Pigros./ escrivão José Leite de Resende Leão e Cuja quinta se cha/ mava dantes Paso de/ pelo juiz de paz Crispim José Borges de Pereira. Nogueira e Francisco Ferreira Castro. O papel selado de 20 reis tem marca de água, constituída por um 141 escudo com águia (brasão dos Magnani) Carta de doação e as letras GIOR MAGNANI por baixo, e 9 de Abril de 1652 com a contramarca ALMASSO. Estas Papel manual avergoado de coloração marcas amarela com marca de água resultam da associação do fabricante de papel Giorgio Magnani 4 p. com Antonio Arrigoni em 1783, que Letra manuscrita a tinta ferrogálica 27 X 21 cm 143 Comarca da Vila de Esgueira Comprovativo de partilha de bens de PT/MA/MAN 27_10 Salvador de Matos Soares e sua mulher, Carta de doação de João Soares Coelho e moradores de sua irmã Jerónima Coelho a seu meio Francisco irmão Salvador de Matos Soares e sua ordinário e dos Foros da Vila de Ovar. filha em Remete para a Condessa da Vila da Feira Manhouce (freguesia de Arrifana) e da Joana Forjaz Pereira de Meneses e Silva. Comenda da Quinta de Rio Meão e suas Documento timbrado no primeiro fólio pertenças, usufruto com selo de 40 reis de 1660. O papel tem enquanto fossem vivos. Assinado pelo marca de água constituída por três tabelião circunferências sobrepostas na vertical, Maria Soares, de reservando João de Casal o Almeida sendo na Vila Barbosa de da Ovar, por Cunha, juiz testemunha o padre Gonçalo Fernandes. encimadas Datado na primeira página: (…) mil eseis manuscrito foi foliotado a tinta de sentos ecincoenta e dous annos/ em os nove carbono preta no canto superior direito, dias domes deabril do/ ditto anno (…). O com os números 38 a 57. papel tem identificada. marca Este de água não manuscrito foi por uma coroa. Este 143 foliotado a tinta de carbono preta no Prazo que fas o Real Mostro. de Grijo por/ canto superior direito, com os números Seu Procurador geral de huas terras chama-/ 20 a 23. das a quebrada de baixo e quebrada de Riba/ Sitas no lugar de Degarci da freguesia de/ 142 Valga a Manoel Alberto da Rocha Tavares/ Comprovativo de partilha de bens de Pra. e a Sua mer. Dona Brites Margarida/ Salvador de Matos Soares e sua mulher Pinto Soares… 20 de Janeiro de 1660 13 de Agosto de 1777 Papel manual avergoado de coloração Papel manual avergoado de coloração amarela com marca de água amarela com marca de água 20 p. 16 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica Letra manuscrita a tinta ferrogálica 27 X 21 cm 27 X 21 cm Juiz de Ovar Francisco Barbosa da Tabelião José António Pereira Cunha PT/MA/MAN 27_12 PT/MA/MAN 27_11 Escritura de emprazamento das terras Quebrada de Baixo e Quebrada de Cima, 144 sitas na freguesia de Válega, celebrada 27 X 21 cm entre o procurador-geral do Mosteiro de s/a Grijó e Manuel Alberto da Rocha Tavares PT/MA/MAN 27_13 Pereira (Padroeiro in Solidum de Santa Relatório sobre o direito de propriedade, Maria de Pigeiros) e sua mulher D. Brites e o abuso que se tem feito do Decreto de Margarida Pinto Soares, moradores na 13 de Agosto de 1832, no qual foi lavrada freguesia de Santa Maria de Arrifana. legislação sobre o fim dos bens da Coroa. Assinada pelo tabelião José António Este relatório inclui uma proposta de Pereira. O papel tem marca de água projecto de lei sobre os bens particulares. localizada no canto de alguns fólios, O documento não está assinado, nem constituída por três letras G C F. datado. Contém selo branco no canto superior esquerdo. 145 Carta de renúncia e doação de Morgado da Igreja de Santa Maria de Pigeiros 15 e 20 de Abril de 1627 Papel manual avergoado de coloração amarela 6 p. Letra manuscrita a tinta ferrogálica 27 X 21 cm Tabelião Francisco Ribeiro da Silva PT/MA/MAN 27_14 Carta de renúncia e doação do Morgado e demais propriedades da Igreja de Santa Maria de Pigeiros, por Jerónima da 144 Rocha a Manuel da Rocha Tavares, seu Relatório e proposta de projecto de lei parente mais chegado da linha dos [18--] Rocha. Assinada pelo tabelião Francisco Papel mecânico de coloração azul Ribeiro da Silva. Segue-se o auto de 2 p. posse do Morgado da Igreja de Santa Letra manuscrita a tinta sépia Maria de Pigeiros, em 20 de Abril de 145 1627. O verso do último fólio tem as seguintes anotações legíveis: Poce do Padroado da/ Igreja de Pigeiros; Doação/ Poce do Padroado e Pra/ zos de Pigeiros/ Pigeiros; Pigeiros/ Pose do Padroado/ e mais Prazos. Este manuscrito foi rubricado por Araujo e foliotado, no canto superior direito. Tem cinco foliações diferentes que foram riscadas, excepto uma que tem os números 80 a 85. 146 Documentação administrativa qual são utilizadas indistintamente as conventual do séc. XIX – início do séc. designações: Mosteiro de Jesus, Mosteiro XX do Santo Nome de Jesus e Convento de Este grupo documental encontra o seu Jesus, contexto documentação, de produção no período de Aveiro. Para optou-se assim esta por histórico do Liberalismo à 1ª República, referir no item entidade promotora do na transição do séc. XIX ao 1º quartel do documento, o nome tal como vem no séc. volume em questão, sendo que, em XX. Trata-se de um tipo de documentação de conteúdo histórico contrapartida sim, mas eminentemente administrativo, organizada por entidades promotoras e de conteúdos algo repetitivos, pelo que, apresenta em título os nomes oficiais ou neste catálogo, e permitida agora a sua comuns maior acessibilidade ao manuseamento designadamente do público investigador in loco no Museu Mosteiros. de Aveiro, como no início deste trabalho Sendo assim, são entidades promotoras foi referido, se lhe faz aqui apenas uma desta referência de conjunto. administrativa as que se enumeram de Trata-se de um espólio constituído por seguida: cerca de cento e cinquenta volumes, em - O Convento de Santa Maria de Arouca papel, manuscritos, com encadernação (1861 - 1915) de cartão. E a sua ordenação foi - O Mosteiro do Santo Nome de Jesus organizada pelas entidades promotoras de Aveiro / Convento de Jesus de dos documentos, com indicação das Aveiro (1735/1858 – 1879; 1836 – 1911; datas extremas a que a mesma se 1900 a 1923) reporta. - O Convento da Madre Deus de Sá de Nesta documentação, é frequente que a Aveiro / Convento de Sá (1874 – 1935) entidade produtora dos documentos se - O Convento de São João Evangelista / confunda com o nome oficial da mesma, Convento das Carmelitas de Aveiro e o do seu uso comum, o que acontece (1879 – 1915) amiúde ou - Outros Conventos: Convento de Santa Mosteiros se trata, de que é bom Eufémia (Sátão/Viseu); Convento de exemplo a documentação do antigo Santa Teresa de Coimbra; Convento de Convento de Jesus de Aveiro, para o São Bento de Avé Maria (Porto) quando de Conventos das a documentação referidas dos documentação entidades, Conventos ou conventual e 147 - Foros da Fazenda Nacional (1869 1916) - Câmara da Vila Legislação (1821 – 1825). 148 de Esgueira - FONTES E BIBLIOGRAFIA LEGISLAÇÃO 149 Fontes Crónica da Fundação do Mosteiro de Jesus de Aveiro e Memorial da Infanta Santa Joana Filha del Rei Dom Afonso V (final séc. XV - séc. XVI). Inventários do Museu de Aveiro 1874 - Inventário das imagens, paramentos, alfaias e outros móveis, pertencentes ao convento de Jesus d’ Aveiro – 4 de Março de 1874. 1880 - Inventário adicional de uns armários pertencentes ao extinto Convento de Jesus de Aveiro, 1880. 1892 - Termo suplementar da descrição e avaliação dos objectos pertencentes ao culto, do supprimido Real convento de Stª Joana, 1892. 1922 – Inventário do Museu de Aveiro de 1922. 1942 – Inventário do Museu de Aveiro de 1942. 1956 – Museu regional de Aveiro – 1956 (3º) / (3º - Inventário que remodela, completa e actualiza os dois anteriores). Inventários de Conventos extintos e outros espólios de Museu de Aveiro 1834 – Inventários dos bens do extinto Convento de Nossa senhora da Misericórdia, da Ordem de S. Domingos de Aveiro, 1834. 1834 – Inventário dos Bens (do) extinto Convento de Nossa Senhora do Carmo, da cidade de Aveiro, 1834. 1869 – Inventário da Fábrica da Sé episcopal de Aveiro, 1869. 1879 – Suprimido convento das Carmelitas da cidade de Aveiro, 1879. 1888 – Inventário da Real Irmandade de Santa Joana Princesa de Aveiro, 1888. Bibliografia geral ANASTÁCIO, Vanda (ed.), Obras de Francisco Joaquim Bingre, col. Obras Clássicas da Literatura Portuguesa - séc. XVIII, 2 vols, Porto, Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (coord. ed.) e Lello Editores, 2000. 150 Bíblia Sagrada – Edição Especial Comemorativa do 25º Aniversário da Constituição «Dei Verbum» do Vaticano II e da 1ª Edição da Bíblia Sagrada da Difusora Bíblica – 1965-1990, Lisboa, Difusora Bíblica (Franciscanos Capuchinhos), 1990. CABRAL, Joaquim (org.), Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, Braga, editorial AO, 2006. 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