Pioneiros do Wrestling no país se emocionam com Mundial
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Pioneiros do Wrestling no país se emocionam com Mundial
SETRE - Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte - Governo do Estado da Bahia - Pioneiros do Wrestling no país se emocionam com Mundial na Bahia Esporte e Lazer Postado em: 13/08/2015 14:08 Transformação do sonho em realidade faz as famílias Leitão e Jatobá celebrarem o avanço da luta olímpica no Brasil. Ver um Mundial de Wrestling (Luta Olímpica) na Bahia com a participação de atletas de 62 países dos cinco continentes tem enchido de lágrimas os olhos dos precursores deste esporte no país. “Aí dentro – apontam para o tapete de lutas – tem um pouquinho de cada um de nós. Nos últimos anos estamos atingindo a este patamar com muita garra e determinação”, dizem em coro, Roberto Leitão (pai), Beto Leitão (filho) e Hudson Jatobá. Pioneiros nas décadas de 70 e 80, quando o esporte ainda nem era federado, os ex-atletas comemoram cada luta realizada no Centro Pan-Americano de Judô (CPJ) do alto do camarote da Confederação Brasileira de Wrestling (CBW). “Lutei sem tapetes nos anos 80. Hoje, quando vejo este espetáculo de nível mundial dentro do meu país, o meu peito aperta de dor e não tenho como segurar as lágrimas”, disse, muito emocionado, numa cadeira de rodas, o presidente da Federação de Wrestling do Ceará, Hudson Jatobá. Expansão no mundo A Luta Olímpica do Brasil está em fase avançada de expansão no mundo. E no país, já atinge a 23 estados da Federação. “Faltam criar federações nos estados do Acre, Roraima, Piaui e Maranhão. Eles já têm atletas e treinadores em atividade, realizando lutas. Mas, faltam apresentar à CBW no mínimo três clubes ou associações regularizadas para que possam criar a federação”, justifica o dirigente cearense, vítima de acidente automobilístico. Hudson Jatobá fraturou a 7ª cervical na Rodovia Dutra (SP) e tem movimento parcial nos membros inferiores. Grande incentivador e desenvolvedor da luta olímpica no Brasil, Roberto Leitão (pai) foi fundador da primeira federação de luta olímpica no Brasil, em 1979, com a Federação de Lutas do Estado do RJ. “Nos idos de 1970 alguns dos nossos atletas faziam luta no estilo livre e greco-romano com lutadores estrangeiros de cath. Fiz contatos com a FILA (Federação Internacional de Lutas) e trouxe para o Brasil um técnico de língua espanhola (para facilitar o intercâmbio) de nome Manoel Andrade. Hoje, assistindo a este Mundial, aqui na Bahia, vejo um sonho se tornar realidade”, comemora ao lado do filho Beto Leitão. Visionário Superintendente da CBW, Roberto Cláudio Leitão Filho começou a praticar o esporte por influência direta do pai e treinador Roberto Leitão, reconhecido dentro e fora do país pelo nome de Mestre Leitão pela habilidade em diversos tipos de Luta e a capacidade de transmitir ensinamentos aos alunos. “Meu pai sempre foi um visionário. Antes mesmo de nascer, ele já havia traçado meu destino olímpico. Vivi minha infância e juventude dentro dos esportes de combate. Primeiro o judô, onde aprendi muito de minhas técnicas, limites físicos e o respeito à hierarquia, fator fundamental a qualquer atleta de luta”, diz. Em 1983 Beto Leitão já praticava vários estilos, sagrando-se campeão brasileiro simultaneamente. Luta olímpica, Luta esportiva e Judô. Além de treinar Vale Tudo. No ano de 1985 decidiu abandonar as outras modalidades. “Na época, já era bicampeão sul-americano”, afirma. Em 1987 conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis e garantiu sua primeira participação olímpica. Lutou também em Seul e Barcelona. Ascom/Setre 13.08.2015 Lício Ferreira MTE-Ba 793 http://www.setre.ba.gov.br 30/9/2016 22:49:11 - 1
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