Taenias e Hidatidose

Transcrição

Taenias e Hidatidose
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Taxonomia
Famí
Família Taeniidae
Tení
Teníase,
ase, Cisticercose e Hidatiose
Hospedeiros
l Filo Plathyhelminthes
• Classe Cestoda
• Família Taeniidae
• Gênero Taenia
• Taenia saginata
• Taenia solium
• Gênero Echinococcus
• Echinococcus granulosus
Classe Cestoda
Tení
Teníase
l A teníase é uma doença parasitária causada pela
presença das formas adultas de Taenia saginata e
Taenia solium, popularmente conhecidas como
“solitária”.
l Animais de corpo em forma
de fita (geralmente),
segmentado e provido, na
porção anterior de um órgão
de fixação (escólex), com
estruturas adesivas.
l Homem é o único hospedeiro definitivo: a teníase é
um sério problema de saúde pública e é responsável
também por perdas econômicas na atividade
agropecuária.
l Todos são parasitas
obrigatórios, ausência de
tubo digestivo e presença de
órgãos reprodutores bem
desenvolvidos.
l T.saginata – 77 milhões de pessoas no mundo, T.
solium – 2,5 milhões de pessoas no mundo.
l São hermafroditas e larvas
possuem 6 acúleos
Rey, Parasitologia, 3a ed
Morfologia - Adulto
Morfologia – Adulto
l Corpo alongado e constituído de
segmentos, dividido em:
• Escólex (cabeça)
• Colo (pescoço)
• Estróbilo (corpo)
l Parasitas: T. saginata e T. solium
– homem é único hospedeiro
definitivo.
l Cor branca, superfície lisa e
brilhante.T. saginata: 4 a 12m, T.
solium: 1,5 a 4m
www.cleansingherbs.com
l Escólex: órgão de fixação
na mucosa do intestino
delgado.
l 4 ventosas: musculares,
arredondadas e
proeminentes, aspiram a
parede intestinal permitem
forte adesão.
l Presença de rostro (rostelo),
provido ou não de espinhos,
permitindo penetração mais
profunda na mucosa
intestinal.
Rey, Parasitologia, 3a ed
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Morfologia – Adulto
Morfologia – Adulto
l Colo: zona de
crescimento, células do
parênquima encontram-se
em intensa atividade
multiplicadora.
l Estróbilo (corpo): formado por
segmentos (anel ou proglote)
contendo equipamento completo
para a reprodução – masculino
e feminino.
l Genitais masculinos se
desenvolvem primeiro,
favorecendo fecundação
cruzada entre proglotes
diferentes ou entre indivíduos
diferentes.
l Estrobilização é progresiva.
l Permite que o corpo se
alongue continuamente
para, mais tarde, sofrer
diferenciação.
Rey, Parasitologia, 3a ed
Morfologia – Adulto
Morfologia
l Ovos: esféricos, 30μm
camadapr
ot
et
or
a(
embr
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óf
or
o)
,
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f
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a)
:
dupl
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anae3par
esde
acúl
eos
.
l Embr
i
ãoqueabandonaoovo–
esfera provida de acúleos
(oncosfera ou embrião
hexacanto).
l Proglotes recém formadas
jovem
l Proglote madura: possui
órgãos de reprodução
desenvolvidos.
l Proglote grávida: possui o
tubo uterino cheio de
ovos.
• Os anéis costuma
desprender-se
espontaneamente do
estróbilo (apólise).
embrióforo
acúleos
oncosfera
*** Não é possível diferenciar os
ovos das duas tênias.
Rey, Parasitologia, 3a ed
www.biosci.ohio-state.edu
Morfologia - Ovos
Taenia saginata
l Formas larvárias: produzem 1 ou
mais escólex (“cabeças” dos
futuros indivíduos).
• Cisticerco: vesícula bem
desenvolvida, somente um
escólex invaginado no
interior, presença de rostelo
(T. solium) ou não (T.
saginata).
Escólex
Quadrangular, sem rostro ou acúleos
Proglotes Grávidas
Muitas ramificações, tipo dicotômico
Cysticercus
C. bovis, escólex invaginado, sem rostro ou
acúleos, longevidade curta, não causa
cisticercose humana
• Hidátide ou cisto hidático:
escólex se forma no interior
de vesículas prolígeras (E.
granulosus)
Rey, Parasitologia, 3a ed
www.dpd.cdc.gov correio.ff.ul.pt
2
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Ciclo
Ciclo – T. saginata
ingestão de cisticercos
na carne crua ou malcozida
eliminação de proglotes grávidas – ovos liberados no solo
ingestão de ovo embrionado,
eclosão, migração para tecido,
è cisticercos
Bovino ingere ovos – eclosão e ativação do embrião por meio dos
sucos gástricos e bile.
è oncosfera livre penetra na parede do intestino - 4 dias
è oncosferas entram na corrente circulatória
è transporte para tecido conjuntivo nos músculos esqueléticos e
cardíacos.
è 10 semanas: cisticerco
liberação no
estômago
proglotes saem
ativamente no intervalo
das defecações
verme adulto
maturação e aderência
ao intestino delgado
ingestão de carne crua ou mal cozida
estômago – suco gástrico ⇨ cisticerco livre
fixação do cisticerco no intestino delgado pelo escólex
è Adulto
è meses – eliminação de proglote grávida – até 80 mil ovos
adulto: escólex com
4 ventosas
proglote grávida
www.columbia.edu
Transmissão
Ciclo – T. saginata
Eliminação de proglotes
Com as fezes ou pela
passagem anal (ativa).
• Gado ⇨ Homem: ingestão de carne bovina crua
ou mal cozida infectada com cisticerco (C. bovis).
Número de proglotes
liberadas
8 a 9 proglotes
• Homem ⇨ Gado: contaminação do solo com
fezes contendo ovos, ovos apresentam
resistência ao ambiente externo.
Longevidade no homem
Até 30 anos – crescimento é
mantido pelo colo – produção
contínua de novas proglotes.
Tení
Teníase - Epidemiologia
l Tênias – distribuição mundial, principalmente, em regiões
onde há consumo de carne de porco ou boi, crua ou mal
cozida.
• T. saginata: 40 milhões de portadores no mundo.
• T. solium: 2,5 milhões de portadores no mundo.
Brasil: ampla distribuição da teníase
• Condições precárias de higiene e método de criação
extensiva de animais – maior chance de contato entre
porco e dejetos.
• Deficiência nos serviços de inspeção de carnes:
animais são abatidos, sem critério para descarte das
carcaças contaminadas com cisticercos.
Sintomas
• Teníase é freqüentemente assintomática:
• Infecção com T. saginata: sintomas
• dor, náusea, fraqueza, perda de peso
(acelerado crescimento do verme: competição
nutricional com o hospedeiro)
• maior freqüência: alterações na motricidade e
secreção digestiva
• eosinofilia
Ocasionalmente:
penetração de proglote no apêndice – apendicite
obstrução intestinal pela massa do estróbilo
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Ciclo
Taenia solium
ingestão de cisticercos
na carne crua ou malcozida
Escólex
Globoso, com rostro e dupla fileira de
acúleos
Proglotes Grávidas
Poucas ramificações, tipo dendrítico
Cisticercosa humana
Sim C. cellulosae, escólex invaginado, com
rostro e acúleos, alta longevidade, causa
cisticercose humana
ingestão de ovo embrionado,
eclosão, migração para tecido,
è cisticercos
liberação
no estômago
maturação e aderência no
Intestino delgado
proglotes liberadas
nas fezes
verme adulto
adulto: escólex com
4 ventosas e rostro
proglote grávida
cisticercose
research.amnh.org
www.dpd.cdc.gov
Ciclo – T. solium
www.columbia.edu
Ciclo - T. solium
eliminação de proglotes grávidas – ovos liberados no solo
Suíno ingere ovos – eclosão e ativação do embrião por meio dos
sucos gástricos e bile.
è oncosfera livre penetra na parede do intestino - 4 dias
è oncosferas entram na corrente circulatória
è transporte para tecido conjuntivo nos músculos esqueléticos e
cardíacos.
è 10 semanas: cisticerco
Eliminação de proglotes
Passivamente, misturadas
com as fezes
Número de proglotes
liberadas
3 a 6 proglotes (cordão)
Longevidade no homem
Até 25 anos- crescimento é
mantido pelo colo – produção
contínua de novas proglotes.
ingestão de carne crua ou mal cozida
estômago – suco gástrico ⇨ cisticerco livre
fixação do cisticerco no intestino delgado pelo escólex
è Adulto
è 2 meses – eliminação de proglote grávida – até 50 mil ovos
Transmissão
l Suíno ⇨ Homem: ingestão de carne crua ou mal
cozida.
l Homem ⇨ Suíno: contaminação do solo com fezes
contendo ovos, suínos têm hábitos coprófagos e
entram em contato direto com os ovos (50 mil
ovos/dia).
Sintomas
• Teníase menos evidente, verme e proglotes são
menores, misturam-se com as fezes e são
eliminadas.
• Verme adulto: não ocorrem complicações
(apendicite ou obstruções)
• Gravidade: cisticercose
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Cisticercose
Cisticercose Humana
ingestão de ovos embrionados
l Doença causada pela presença de cisticercos de T.
solium em tecidos humanos.
proglote grávida
l Manifestações clínicas dependem da localização e
número de parasitos e seu estágio de
desenvolvimento.
• Doença crônica grave: localização no SNC ou
globo ocular pelas manifestações, seqüelas ou
mortalidade.
l Maior incidência: África, Ásia e Américas.
eclosão
no intestino
ovos
cisticercos
no músculo
PATOLOGIA
cisticercose
cisticercos
no olho
oncosferas entram na corrente
sangüínea e penetram nos
tecidos
cisticercos
no cérebro
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Cisticerco
Vias e Modos de Infecç
Infecção
l Cisticercose: ingestão de ovos viáveis de T. solium:
embrióforo
Hospedeiro –
perda dos acúleos,
aumento de tamanho.
acúleos
oncosfera
Vacuolização do
centro, vesicula
cheia de líquido,
Invaginação para o
centro, futuro escólex.
• Heteroinfecção: via mais comum; ovos
disseminados com fezes são veiculados pela
água, alimentos contaminados ou mãos sujas do
mesmo paciente.
• Auto-infecção externa: ingestão de ovos pelo
próprio portador da teníase – hábitos higiênicos
inadequados.
• Auto-infecção interna: movimentos antiperistálticos ou vômitos – proglotes grávidas
chegam no estômago e, por ação dos sucos
digestivos – eclosão das larvas.
Rey, Parasitologia, 3a ed
Patogenia
l Penetração do cisticerco apresenta manifestações
clínicas.
l Fixação do cisticerco aos tecidos: início do processo
patogênico.
• Compressão mecânica e deslocamento do tecido
pelo crescimento e localização do cisticerco è
obstrução do fluxo de líquidos orgânicos.
• Processo inflamatório ao redor do cisticerco è
patologia e clínica dependem do tamanho, fase
de desenvolvimento e resposta imune.
Neurocisticercose
l Reação local: processo
inflamatório. Após a morte e
degeneração do parasito, a
liberação de Ag – resposta
imune - com formação de
granuloma. Absorção do
cisticerco e calcificação.
l Reações Gerais: cefaléia,
ataques epileptiformes,
desordem mental,
hipertensão intracraniana.
www.columbia.edu
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Cisticercose ocular
Cisticercose muscular
l Provoca poucas alterações.
l Cisticerco alcança globo
ocular e instala-se na retina.
l Crescimento: deslocamento
da retina ou perfuração.
l Reação inflamatória:
evolução natural é
opacificação dos meios,
desorganização intra-ocular,
perda da visão.
cisticerco flutuando no olho
l Cisticercos desenvolvem
reação local, é envolvido
por matriz fibrosa e tende a
calcificar-se após a morte.
l Em grande quantidade,
podem provocar dor,
especialmente na
musculatura esquelética.
cisticerco próximo
ao nervo óptico
cisticercos calcificados na perna
www.columbia.edu
Cisticercose - Diagnó
Diagnóstico
l Clínico:
• Localização no SNC/musculatura esquelética:
• Raio X - necessidade de calcificação para melhor
visualização.
• Tomografia
l Laboratorial:
• Detecção de Ac anti-cisticercos no soro, líquido
cefalorraquidiano, humor aquoso.
• Reação de fixação de complemento
• Hemaglutinação indireta
• ELISA
www.columbia.edu
Cisticercose - Tratamento
l Praziquantel: atua com eficiência sobre o cisticerco,
causando sua morte – eliminação de antígenos e
formação de intensa reação inflamatória –
tratamento deve ser feito em ambiente hospitalar
l Remoção cirúrgica: quando número de cisticercos é
pequeno e localização é favorável para intervenção.
• Reação cruzada com outras helmintíases é freqüente
Tení
Teníase - Diagnó
Diagnóstico Clí
Clínico
Tení
Teníase - Diagnó
Diagnóstico Laboratorial
l Teníase: freqüentemente assintomática – infecção
identificada pela explusão de proglotes – ocorre 2
meses após a infecção.
Pesquisa de proglotes nas fezes:
l T. saginata: proglotes saem isoladamente,
conseguem sair ativamente, forçando a passagem
pelo orifício anal.
l Diagnóstico de espécie: observação das ramificações uterinas nas
proglotes grávidas:
l Tamisação: bolo fecal deve ser desmanchado em água e peneirado
em malha fina para a retenção das proglotes.
T. saginata
T. solium
l T. solium: proglotes expulsas passivamente, como
fragmentos do estróbilo.
www.dpd.cdc.gov Rey, Parasitologia, 3a ed
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Tení
Teníase - Diagnó
Diagnóstico Laboratorial
Tení
Teníase - Tratamento
l Pesquisa de ovos na região perianal.
l Niclosamida: atua no sistema nervoso da tênia,
imobilização e eliminação com as fezes.
• Expulsão de proglotes pelo ânus – compressão e
liberação do conteúdo uterino - ovos aderem à pele.
• A aplicação de fita adesiva nesta região permite a
obtenção dos ovos, que podem ser observados ao
microscópio.
• Boa capacidade de detecção: > para T. saginata.
Praziquantel
l Imunodiagnóstico:
• Hemaglutinação indireta e RIFI – pouca sensibilidade.
l Praziquantel: atua sobre cisticerco, seu uso não é
recomendado quando há suspeita de cisticercose
concomitante.
Profilaxia
Hidatidose
l Impedir o acesso do suíno e bovino às fezes humanas:
educação sanitária, saneamento básico,
l Alerta da população para o consumo de carne crua ou
mal cozida.
l Tratamento em massa dos casos humanos positivos.
l Inspeção sanitária na criação de animais e seleção de
carnes para o consumo humano (Critérios OMS).
• 1 a 5 cisticercos- consumo após congelamento
por 45 horas
• 6 a 20 cisticercos- enlatados e cozimento a
120oC por 1h
• > 20 cisticercos: descarte
l Doença parasitária causada por cistos de Echinococcus.
l 3 espécies podem parasitar o homem:
l Ovo:
• Subesférico, embrióforo
espesso (casca) contendo
embrião (oncosfera).
Distribuição
Hospedeiros
definitivo
Hidatiose
E. multilocularis Ártico
Raposas e
roedores
Alveolar – larva
difusa, caráter
infiltrante
E. vogeli
América do
Sul
Cães e
pacas
Policística- Cistos
disseminados,
E. granulosus
Cosmopolita
Canídeos e
herbívoros
Cística – cisto
unilocular
Morfologia
Morfologia
l Adulto:
• Intestino delgado de cães
(hospedeiro definitivo)
• escólex globoso, 4
ventosas, rostro com
acúleos
• Colo curto, corpo formado
por 3 a 4 proglotes
Espécie
escólex com
ventosas e
acúleos
l Cisto hidático: fígado e pulmões de ovinos, bovinos,
suínos, caprinos, homem, etc. (hospedeiros
intermediários).
Ovo com embrióforo e oncosfera
proglótide
madura
proglótide
grávida
www.columbia.edu
Cisto hidático
presença de membrana anista
membrana germinativa, preenchido por líquido
Brotamento = vesículas prolígeras contendo
protoescólex
protoescólex livre
formação de cisto hidático livre
Rey, Parasitologia, 3a ed
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Ciclo
Transmissão
l Cão ⇨ ingestão de vísceras de hospedeiros
intermediários contendo o cisto hidático.
l Hospedeiro intermediário ⇨ ingestão de ovos
eliminados pelos cães infectados (pêlos cheios de
ovos – grande incidência em crianças)
2 – ingestão de ovos
3 - liberação das oncosferas
4 – formação de cistos
www.dpd.cdc.gov
Epidemiologia
Epidemiologia
l E. granulosus: espécie mais importante:
• ampla distribuição geográfica.
• importância econômica devido – perda de
vísceras contaminadas de animais
l Parasito bem adaptado a animais domésticos (cães
e ovinos, bovinos, suínos, etc).
• ciclo rural e urbano – cão é principal fonte de
infecção – alimentação com as vísceras de
animais contaminados.
• focos de hidatidose humana: criação de ovinos
Neves, Parasitologia Humana, 10a ed
Patogenia
l Desenvolvimento silencioso, patogenia está
relacionada com o número e localização dos cistos.
• Ação Mecânica: presença do cisto - compressão
e função diminuída do órgão.
• Rompimento dos cistos:
• Liberação de grande quantidade de antígeno e
elevada produção de IgE.
• Liberação de vesículas ou escóceles podendo
originar novos cistos.
Diagnó
Diagnóstico
l Clínico:
• Cães: não é utilizado – vermes adultos não causam
alterações sensíveis.
• Homem: difícil, falta de sintomas característicos.
l Laboratorial:
• Cães: aplicação de tenífugo e procura de vermes
adultos nas fezes.
• Homem:
• Presença de anticorpos depende da localização e
integridade do cisto. Para a detecção: ELISA ou
hemaglutinação indireta seguida por confirmação
com Imunoblot ou Imunodifusão.
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Tratamento
Profilaxia
l Equinococose:
• cães parasitados: praziquantel - acelerada
eliminação dos vermes.
l Interrupção do ciclo evolutivo do parasito:
• Condições de criação de ovinos: abolir o uso de cães
pastores.
l Hidatidose humana:
• Cirurgia: retirada integral do cisto, cistos maiores do
que 10cm e de fácil acesso.
• Albendazol
• Punção do líquido hidátido.
Líquido hidátido: presença de
numerosos protoescólices
• Proibir a alimentação dos cães com vísceras cruas de
hospedeiros intermediários.
• Inspeção sanitária nas criações de ovinos –
incineração de vísceras de animais contaminados.
• Tratamento em massa de cães em áreas endêmicas.
www.cdc.gov
Perspectivas
Perspectivas
l J Parasitol. 2003 Dec;89(6):1250-4. Maravilla P et al.
l Detection of genetic variation in Taenia solium.
l J Clin Microbiol. 2004 Feb;42(2):548-53. Yamasaki H et al.
l DNA differential diagnosis of taeniasis and cysticercosis by multiplex PCR.
McManus et al., 2004
Genomas:
l Parasitol Res. 2004 Mar;92(4):347-351. Stefanic S et al..
l Polymerase chain reaction for detection of patent infections of Echinococcus
granulosus ("sheep strain") in naturally infected dogs.
melhor entendimento da relação parasito-homem
novas estratégias de intervenção:
identificação de novos alvos para drogas, genes de resistência a drogas,
novos antígenos (proteômica e microarranjos permitem
l Am J Trop Med Hyg. 2003 Sep;69(3):324-30. Abbasi I et al.
l Copro-diagnosis of Echinococcus granulosus infection in dogs by
amplification of a newly identified repeated DNA sequence.
determinar expressão diferencial).
Resumo
l Cestoda
• Taenia saginata – homem e boi
• teníase
• Taenia solium – homem e porco
• teníase
• Homem pode ser hospedeiro intermediário
• cisticercose
• Echinococcus granulosus – cão e ovelha
• hidatidose
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