M quinas_13 new - Grupo Cultivar

Transcrição

M quinas_13 new - Grupo Cultivar
Implementos
regulagem
Tatu
Na medida
Praticamente extinto após a adoção do plantio
direto, o uso de arados e grades deve ser feito de
forma racional e com implementos bem regulados,
a fim de evitar danos na estrutura do solo
A
ração é todo conjunto de operações destinadas a mobilizar o solo
com o objetivo de prepará-lo para
receber órgãos reprodutivos e proporcionar
um bom desenvolvimento das plantas cultivadas. O preparo periódico do solo, quando
executado racionalmente, permite uma alta
produtividade a um menor custo de produção, porém quando mal controlado contribui
para uma maior degradação do solo, podendo
destruir suas propriedades físicas, químicas e
biológicas. Neste sentido, devemos analisar o
tratamento a dar ao solo para sua exploração
agrícola, definindo a viabilidade econômica,
técnica e conservacionista.
REGULAGENS TRATOR/ARADO
A regulagem do conjunto trator/arado é
de fundamental importância na operação,
pois influi diretamente na qualidade do serviço, no rendimento do conjunto, nos gastos de combustível, nos reparos etc. Para isto,
algumas tarefas devem ser executadas.
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Máquinas
O primeiro passo é o preparo do trator
para a aração. Cada operação agrícola tem
suas características próprias e a utilização do
trator como fonte de potência deve ser tal,
que permita sua adaptação a cada uma das
condições operacionais. Para que o trator fique nas condições ideais de operação, deve
executar as seguintes etapas para sua utilização como fonte de potência do arado.
Ajustar as bitolas - para dimensionar a
distância ideal entre rodados podemos ter
o manual do implemento em mãos ou,
quando não dispor da tabela de conversão,
calculá-las através da fórmula ao lado.
Engate do arado montado ao trator –
observar se os pinos de engate do arado são
de categoria equivalente ao diâmetro dos
olhais, tendo a preocupação de adequar corretamente o terceiro ponto com o orifício correspondente no cavalete ou viga “C” do trator para que a sensibilidade do sistema hidráulico ajude na operação. No arado reversível os braços inferiores têm duas opções de
acoplamento, devendo ser acoplados no furo
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superior quando a aração for ser realizada em
solo duro e na inferior em solo macio pois
permite que o arado tenha altura variável em
relação ao sistema de engate.
Lastreamento do trator – deve-se ter o
cuidado de determinar a necessidade, quantidade e distribuição de lastros nos eixos do
trator.
Nivelamentos do conjunto trator/arado
- tem a finalidade de fazer com que o conjunto se desloque em condições de realizar a
aração com menor desgaste e esforço de tração do trator. Os nivelamentos do conjunto
trator/arado reversível são realizados objetivando deixar o arado nivelado em relação ao
trator, por isto, deverá ser realizado em local
plano, enquanto que, para o conjunto trator/arado fixo o implemento trabalhará nivelado ao solo, sendo os nivelamentos conseguidos após realizar o primeiro sulco, pois na
segunda passada o trator já opera com as rodas direitas dentro do sulco momento em que
o conjunto deverá ser nivelado.
Nivelamento transversal – responsável
pelo plano vertical, como o arado montado
é fixo no trator, acompanha a inclinação
deste quando uma das rodas traseiras entra
no sulco. Por este motivo é necessário nivelar o arado transversalmente, ou seja, nivelar no sentido de sua largura, fazendo com
que o arado fique na horizontal para que os
discos cortem à mesma profundidade. Este
nivelamento é realizado através da manivela niveladora existente no braço inferior direito do engate de três pontos. No conjunto
Fevereiro 2004
“Deve-se ajustar o comprimento desses estabilizadores, de modo a obter a mesma
distância entre os braços e o trator, nos dois lados, para pontos eqüidistantes”
QUANDO É NECESSÁRIO ARAR
A
opção pela utilização do prepa
ro convencional ou sistema de
plantio direto não segue regras pré-estabelecidas. A opção do agricultor deve
ser feita em função de vários aspectos
presentes em sua propriedade, tais
como; tipo de solo, declividade do terreno, incidência de chuvas na época de
implantação da cultura, maquinário dis-
Centralização do arado – com o arado
acoplado procede-se o alinhamento de seu
centro de resistência, que deverá coincidir
com a linha de tração. A linha de tração passa pelo eixo de simetria do trator, no plano
vertical. Essa regulagem é feita ajustandose as correntes ou barras estabilizadoras existentes em ambos os braços inferiores de engate do sistema hidráulico. Deve-se ajustar
o comprimento desses estabilizadores, de
modo a obter a mesma distância entre os
braços e o trator, nos dois lados, para pontos eqüidistantes. Tal ajuste impede que
surjam forças laterais, as quais tenderão a
desviar o trator da linha de aração.
ÂNGULOS DE TRABALHO DOS DISCOS
Ângulo vertical ou de penetração - o
ângulo formado entre a borda do disco e
uma perpendicular imaginária, que passa
no ponto em que este toca o solo, tem grande influência na profundidade de corte do
conjunto de discos dos arados, através da
Fotos Tatu
trator/arado fixo este nivelamento faz com
que o eixo transversal do arado fique paralelo ao solo, sendo realizado com o mesmo
localizado em posição de trabalho, isto é,
com a rodas do lado direito dentro do sulco
previamente já construído, enquanto que,
para o conjunto trator/arado reversível se
nivela transversalmente em local plano fazendo com que os braços intermediários do
sistema hidráulico apresentem o mesmo
comprimento.
Nivelamento longitudinal – responsável pelo plano horizontal, é o nivelamento
feito no sentido do comprimento do arado.
Através deste nivelamento se consegue o trabalho dos discos a uma mesma profundidade, ou uma tolerância de atuação onde o
primeiro disco aprofunde cinco cm a menos que o último. É realizado através do braço superior (terceiro ponto) do engate. À
medida que se modifica o comprimento da
luva telescópica do terceiro ponto implicará
na variação da profundidade de trabalho do
primeiro e do último disco.
ponível, disponibilidade de recursos, etc.
Alguns são decisivos à tomada de decisão e opção por um ou outro sistema.
Regiões de solos declivosos, com facilidade de adensamento, elevada incidência de chuvas no período de preparo,
bem como a possibilidade de economia
de combustível são bons indicativos a
opção pelo sistema de plantio direto.
modificação de sua inclinação no plano
vertical, fazendo-os ficarem mais em pé ou
mais deitados, implicando na penetração
dos discos no solo. A regulagem vertical
pode variar o ângulo de 15 a 25º. Como
regra geral deveremos trabalhar com os discos mais inclinados (em pé) em situações
em que o solo apresenta estrutura mais
dura, implicando em uma menor largura
de corte e, menos inclinados (mais deitados) em ocasiões da aração ser praticada
em solos mais macios, o que acarreta uma
maior largura de corte.
Nos arados de discos fixos montados,
este ângulo pode ser modificado através da
mudança de posições da cunha existente
entre o disco e o pedestal, enquanto que nos
arados de discos reversíveis montados se processa através da modificação do fuste e do
capitel na coluna suporte de discos.
Ângulo horizontal ou de corte – é aquele formado pela borda do disco com a linha
do deslocamento ou linha de tração. Está
relacionado com a largura de corte do conjunto de discos do arado. Permite uma variação de 46 até 60º, também afetando a profundidade de aração.
A modificação da posição dos discos em
relação à linha de tração é realizada, nos arados de discos fixos montados, através da rotação do eixo transversal localizado no lado
direito do eixo transversal, enquanto que nos
arados de discos reversíveis montados é realizado através do batente do apo, que são
parafusos de comprimento ajustável, localizados no chassi, e permitem que o ângulo
formado entre o corpo do apo e a linha de
deslocamento seja aumentada ou diminuída, isto é, maior ou menor largura de corte
respectivamente.
Regulagem da roda guia – para realizar
esta regulagem devemos ter duas preocupações, o deslocamento da roda guia dentro
do sulco aberto pelo último disco e a pressão da mola. Para arado de discos fixos a
roda guia deverá trabalhar no fundo do sulco deixado pelo último disco, enquanto que
nos arados de discos reversíveis, a mesma
trabalhará no meio do fundo do sulco
BITOLAS MAIS USUAIS
PNEUS
11 x 28
12 x 38
13 x 24
13 x 28
15 x 30
15 x 34
18 x 26
Arado reversível: é importante nivelar o conjunto trator/arado
evitando desgaste desnecessário no trator
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Máquinas
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BITOLA - discos
de 26” (m)
1,42
1,42
1,52
1,52
1,62
1,62
1,62
BITOLAS - discos
de 28/30” (m)
1,52
1,52
1.62
1,62
1,72
1,62
1,72
Fevereiro 2004

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