Relatorio de atividades do Projeto Rio Rural BIRD
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Relatorio de atividades do Projeto Rio Rural BIRD
SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA E PECUÁRIA Superintendência de Desenvolvimento Sustentável - SDS PROJETO RIO RURAL BIRD RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014 Sumário 1.Apresentação...........................................................................................................4 Introdução ................................................................................................................................. 5 Objetivo geral ........................................................................................................................... 6 Objetivos específicos ............................................................................................................. 6 2.COMPONENTE 1: Apoio à produtividade e competitividade da Agricultura Familiar ..................................................................................... 8 2.1 SUBCOMPONENTE 1.1 – PRÉ-INVESTIMENTOS ............................................. 8 Organização Comunitária .................................................................................... 12 Evolução dos Empreendimentos Associativos ..................................................... 13 Capacitação: ........................................................................................................ 15 2.2. SUBCOMPONENTE 1.2–INVESTIMENTOS ..................................................... 22 SubprojetosProdutivos e Ambientais em Microbacias .......................................... 22 Subprojetos Grupais de Apoio a Cadeias Produtivas ........................................... 25 Subprojetos ambientais de Saneamento.............................................................. 28 Subprojetos de estradas ...................................................................................... 29 Treinamento de Técnicos em Estradas ................................................................ 31 Obras de Drenagem ............................................................................................ 32 3.COMPONENTE 2 - ARCABOUÇO INSTITUCIONAL ........................................... 34 3.1.Subcomponente 2.1 – Fortalecimento das Instituições Rurais e dosMecanismos de Coordenação .................................................................................................. 34 3.2 Subcomponente 2.2 – Melhoria dos Mecanismos Públicos e Privados de Apoio Financeiro ............................................................................................................ 38 3.3 Subcomponente 2.3 – Pesquisa Participativa ..................................................... 40 4.COMPONENTE 3- Coordenação e Gestão.......................................................... 51 4.1. Subcomponente 3.1 – Coordenação do Projeto ................................................ 51 SUBCOMPONENTE 3.1 - ACOMPANHAMENTO FINANCEIRO ............................. 52 4.2. Subcomponente 3.2 – Gestão da Informação .................................................... 59 4.2.1. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO .......................................................... 62 Monitoramento Completo ............................................................................................. 62 Monitoramento Participativo ................................................................................. 64 Monitoramento da Execução......................................................................................... 67 Monitoramento da Implantação do Programa de Gestão Ambiental .................... 72 Avaliação do Rio Rural Emergencial .............................................................................. 76 Avaliação de Impacto do Programa Rio Rural...................................................... 78 Avaliação de Meio Termo .................................................................................... 93 Anexo 01: Aplicação das Salvaguardas Ambientais ................................................ 97 Anexo 02: Roteiro para análise das Salvaguardas utilizando o PID ....................... 113 Anexo 03: Relatório de Avaliação .......................................................................... 127 Anexo 04: QUESTIONÁRIOS APLICADOS ........................................................... 164 Anexo 05: Fotos das obras de recuperação e drenagem ....................................... 174 Anexo 06: Licenças ambientais .............................................................................. 187 1. Apresentação Este Relatório de Atividades tem como objetivo apresentar ao Banco Mundial os resultados e ações de maior destaque na execução do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas – Rio Rural BIRD, ProjetoP101508 / Contrato de Empréstimo 7.773 e Contrato de Empréstimo Adicional 8.200, coordenado pela Secretaria de Agricultura e Pecuária – SEAPEC, através da Superintendência de Desenvolvimento Sustentável – SDS, responsável pela Secretaria Executiva do Projeto – SEP e suas empresas vinculadas:Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER-RIO e Empresa de Pesquisa e Agropecuária – PESAGRO-RIO. O Programa dispõe de um conjunto de premissas, abordagem, procedimentos, linhas de incentivo e instrumentos que orientam sua atuação considerando a gestão democrática e transparente, a inclusão e participação social e cidadã de organizações dos atores rurais, principalmente agricultores familiares e pequenos agricultores, mulheres e jovens rurais, e a sustentabilidade financeira das ações dentro de uma concepção integrada. A adoção da microbacia hidrográfica como a menor unidade territorial e eixo condutor estratégico para planejamento, fortalece a implementação e acompanhamento de atividades de empoderamento social de comunidades rurais, geração de renda em arranjos produtivos sócio-ambientalmente adequados e a conservação dos recursos naturais do Bioma Mata Atlântica. Identifica e apoia iniciativas locais que possibilitam a geração de renda no campo, com respeito ao meio ambiente e equidade social, propiciando a melhoria da qualidade de vida da sociedade contemporânea. Por meio de abordagens participativas o Rio Rural envolve as comunidades rurais inseridas nas microbacias hidrográficas no diagnóstico e identificação de soluções para os principais problemas que os impedem de alcançar o desenvolvimento de forma sustentável e harmônica à conservação ambiental, gerando co-benefícios como o fortalecimento das organizações comunitárias e prestação de serviços ambientais por meio da a redução das ameaças à biodiversidade, o aumento dos estoques de carbono e a inversão do processo de degradação das terras. Procurou-se destacar em todos os capítulos deste relatório aspectos físicos, financeiros, operacionais, estratégicos, de governança, por meio de indicadores que permitem ao usuário verificara abrangência, os resultados e o crescente envolvimento dos beneficiários e demais atores envolvidos no Programa com a sustentabilidade em todas dimensões.. Introdução O Rio Rural é um Programa Estruturante da Secretaria de Estado de Agricultura que começou na década de 1990, se consolidando em meados dos anos 2000. Desde então vem unido forças nas três esferas de governo no território fluminense, para a construção de um novo modelo de desenvolvimento participativo, coerente com a dinâmica, ás demandas sociais e oportunidades efetivas das políticas públicas nos territórios rurais, orientando e integrando a sociedade civil no processo de desenvolvimento territorial e conservação ambiental. Através do primeiro aporte de recursos em 2006 de caráter piloto, o Rio Rural contou com o apoio do Fundo Mundial para o Meio Ambiente – Global Environment Facility, no Projeto de Gerenciamento Integrado de Agroecossistemas em Microbacias Hidrográficas – RIO RURAL – GEF,em 48 microbacias, localizadas em 24 municípios das Regiões Norte e Noroeste do Estado. Até a conclusão do Projeto em 2011, foi investido um total de U$14 milhões no desenvolvimento da metodologia, procedimentos, condutas, ferramentas e estratégias que possibilitaram a implementação de ações demonstrativas que validaram a exiguidade da integração da agricultura sustentável e a conservação dos recursos naturais atuando em microbacias, da promoção coordenada e multisetorial do desenvolvimento rural sustentável intersetorial nos diferentes níveis do território e da sustentabilidade financeira dessas ações a partir da alavancagem de U$ 3 milhões em co-investimentos públicos e privados. Paralelamente a este primeiro momento, o Banco Mundial aprovou em 2009 uma proposta junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, disponibilizando mais U$79 milhões para a execução do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro – RIO RURAL – BIRD, com recursos a serem aplicados até 2015, possibilitando a expansão da estratégia para 59 municípios e 270 microbacias fluminenses, beneficiando cerca de 37.000 famílias rurais. Em Janeiro 2011, no entanto, o Projeto foi reestruturado para atender aos agricultores afetados pelas fortes chuvas que assolaram a Região Serrana do Estado.O desastre ambiental ocorrido foi avaliado como uma das maiores catástrofes por fenômenos naturais vivenciadas no mundo contemporâneo. As fortes chuvas contabilizaram mais de 500 residências destruídas na área urbana, cerca de 1.000 pessoas mortas e mais de 400 desaparecidas. Em mais de 50 comunidades rurais, lugares antes cultivados se transformaram em cenário de devastação, pela perda das suas áreas produtivas, bem como das suas florestas preservadas. No processo de atendimento emergencial foram redirecionados cerca de U$18,7 milhões do financiamento BIRD para a retomada da atividade agropecuária em 10 municípios afetados na Região Serrana que se somaram a mais US$ 10,5 milhões oriundos do Governo Estadual e, ainda, US$ 7 milhões liberados pelo do Governo Federal por meio do PRONAF emergencial. Ao canalizar recursos do Rio Rural para as atividades emergenciais, o Programa sofreu impactos expressivos em seu escopo. De um modo geral houve uma redução média de 32% das principais metas originais, com destaque para a diminuição de 270 para 200 no número de microbacias, de 37.000 para 28.000 a população beneficiada e de 24.400 para 17.000 o número de subprojetos financiados. Com a reestruturação, o objetivo de desenvolvimento do Projeto passou a integrar o apoio à recuperação da região Serrana ao processo de promoção da competitividade da agricultura familiar fluminense. Visto esta conjuntura, o Banco Mundial autorizou a elaboração de uma nova operação de crédito por meio de financiamento adicional (FA), que além de dar condições para restaurar as atividades originais, possibilitaria a inclusão de novas atividades. O projeto Rio Rural FA foi escrito, sendo aprovado pelos Diretores do Banco em 6 de novembro de 2012 o aporte adicional de mais US$ 100 milhões, e US$ 40 milhões do Governo do RJ para retomar as atividades originais do Programa e aportar investimentos complementares mais expressivos para a recuperação da região Serrana e possibilitar a estruturação de polos produtivos sustentáveis em áreas estratégicas em relação aos mercados emergentes que estão se estabelecendo no estado por conta dos grandes empreendimentos econômicos e eventos esportivos previstos para os próximos anos. Objetivo geral O objetivo de desenvolvimento do Projeto é de dar suporte ao Estado do Rio de Janeiro para: (i) aumentar a adoção de abordagens integradas e sustentáveis em sistemas produtivos do setor rural; e (ii) apoiar a recuperação produtiva e ambiental das áreas rurais da região Serrana afetadas pela catástrofe de Janeiro de 2011. Ambos os enfoques contribuirão ao objetivo mais amplo de dar suporte ao aumento da produtividade e competitividade da agricultura fluminense, utilizando a metodologia de microbacia hidrográfica a fim de identificar e apoiar iniciativas e arranjos locais que possibilitem a construção de um processo evolutivo e contínuo de geração de renda, respeitabilidade ambiental e equidade social, propiciando assim a melhoria da qualidade de vida da sociedade em geral. Objetivos específicos Disponibilizar incentivos financeiros para construção de bases para a mudança da racionalidade da produção, visando à eficiência das cadeias produtivas, aumento da renda, preservação dos ecossistemas e a equidade social. Aprimorar as estruturas do setor rural e outras entidades com interface direta ou indireta no setor agropecuário fluminense, mediante um processo de ajustes e integração institucionais necessários, com base nos princípios da boa governança, permitindo maior sinergia, coordenação, coerência e fortalecimento das ações entre as esferas governamentais e os setores público/privado, visando à sustentabilidade das políticas públicas, acrescidas da geração de conhecimento para o desenvolvimento territorial. Aprimorar o empoderamento e a capacidade local para a construção do Desenvolvimento Territorial Participativo através do apoio ao engajamento e a participação democrática dos agricultores, mulheres, jovens rurais e da população local, no planejamento e execução de atividades produtivas, educativas, culturais, cívicas, visando à harmonização dos saberes técnico e científico, a formação cidadã e o fortalecimento de organizações rurais para a autogestão sustentável dos recursos naturais. Gerenciar, monitorar e avaliar fluxo de informações do Projeto, de forma eficiente e coordenada, internamente e com outras ações e programas nacionais, estaduais e locais, estabelecendo os processos necessários para garantir a eficácia quanto ao tempo, custos e qualidade das ações executadas. 2. COMPONENTE 1: Apoio à produtividade e competitividade da agricultura familiar O Programa tem o desafio de aproveitar as experiências e atividades advindas das abordagens em microbacias adotadas no país, para aprimorar o fortalecimento e engajamento das instituições locais, inserindo-as na arena de discussões e de negociações. As prioridades, para definir as ações e a aplicação dos recursos disponíveis, estão sendo travadas de forma integrada, como garantia de um autêntico desenvolvimento sustentável dos territórios fluminenses. Este componente dá suporte aos agentes públicos de promoção do desenvolvimento rural e ao engajamento e comprometimento dos atores sociais locais (prefeituras, comunidades rurais, ONGs, agricultores, pescadores, mulheres, jovens, entre outros) no processo de tomada de decisão através de um processo evolutivo e contínuo de transformação utilizando a formação, a capacitação e os incentivos necessários para aprimorar a capacidade de resposta às mudanças sucessivas de mercado, estabelecer um ambiente mais favorável ao exercício democrático da negociação de deveres e direitos e, dessa forma, tornar a agricultura familiar fluminense mais competitiva, socialmente justa, economicamente viável e ambientalmente saudável. Os subcomponentes a seguir buscaram dar consonância entre o aporte de assistência técnica e treinamento (1.1 - Pré-investimentos) com os de fomento através de incentivos financeiros (1.2 - Investimentos). Seu resultado vem contribuindo para o desenvolvimento do capital social e da formação cidadã dos beneficiários, a geração de renda associada à adequação dos sistemas produtivos e a gestão dos recursos naturais às exigências do mercado e da legislação, além de melhorar as condições de saneamento e comunicação no meio rural, a fim de propiciar maior eficiência, produtividade e qualidade dos produtos, facilitando a maior inserção nos mercados e melhoria das condições de vida. 2.1. SUBCOMPONENTE 1.1 – PRÉ-INVESTIMENTOS Atividade: PLANEJAMENTO TERRITORIAL O RIO RURAL trabalha a estratégia de planejamento participativo em microbacias adotada no Brasil desde a década de 1980 ajustada as características e inovações do Estado do Rio de Janeiro. O RIO RURAL busca integrar essa estratégia a de Desenvolvimento Territorial Participativo e Negociado – DTPN, proposta pela FAO, integrando variáveis locais, econômicas, ambientais e sociais peculiares a cada território/ microbacia no processo de discussão e decisão para melhor implementação das políticas públicas setoriais e multisetoriais, em todos os níveis, junto ao público alvo tendo como base os princípios da gestão participativa e descentralizada, de empoderamento e da sustentabilidade das populações rurais. A unidade territorial de referência adotada pelo Projeto éa microbacia hidrográfica, entendida como menor unidade fisiográfica e social onde se estabelecem comunidades rurais. Essa unidade é a que melhor se adéqua a construção de territórios sustentáveis, uma vez que integra as dimensões social, econômica, ambiental e cultural. A abordagem do Rio Rural é focada na conscientização e empoderamento dos stakerolders, favorecendo o engajamento e participação das comunidades rurais num processo democrático de identificação de prioridades e tomada de decisão, construído da base para o topo, procurando promover o desenvolvimento sustentável de forma mais eficiente. No fluxo da metodologia de microbacias o planejamento participativo engloba as seguintes fases: Apresentação do Projeto nos municípios priorizados; Mapeamento, seleção e priorização das microbacias, Adesão das Microbacias, concordando com as etapas de trabalho; Diagnóstico Rural Participativo das Microbacias; Plano Executivo da Microbacia; Seleção e priorização de Beneficiários (sorteio), seguido da Elaboração e Implantação dos Subprojetos. Com o avanço da execução pela EMATER, o Programa hoje se encontra atuando em 244 microbacias, das quais 194 se encontram na fase de formação e fortalecimento de Comitês Gestores de Microbacias (COGEM). A tabela a seguir apresenta os resultados da atividade acumulados até dezembro de 2014. PLANEJAMENTO TERRITORIAL Em, 12/11/2014 CENTRO NOROESTE NORTE SERRANA SUL TOTAL Municípios trabalhados 21 13 10 14 14 72 MBH’s trabalhadas 28 85 57 47 27 244 14 14 72 14 14 72 47 28 251 47 27 244 FASE DE SENSIBILIZAÇÃO Apresentação do Programa no Município 21 13 10 Mapeamento das Microbacias o CMDRS 21 13 Apresentação do Programa nas MBH’s 29 90 Adesão da Comunidade 28 85 DRP Consolidado 25 79 50 33 16 203 COGEM com carta de conduta 22 80 50 42 19 213 PEM Consolidado e apresentado no município 21 78 49 32 14 194 Nº de sorteios realizados 17 75 47 25 9 173 10 57 57 FASE DE PLANEJAMENTO Fonte: Emater-Rio CPLAN Dos 213 COGEMs estabelecidos, 194 elaboraram seus regimentos internos e Diagnósticos Rurais Participativos, enquanto que. 194 consolidaram os Planos Executivos de Microbacias – PEM. A tabela a seguir apresenta uma síntese do cumprimento de metas relacionadas às atividades de planejamento territorial: Dezembro/13 Variação % entre 2013 e 2014 Dezembro/14 Região nº Integrantes identidades nº Integrantes identidades nº Integrantes Identidades Noroeste 69 Norte 42 Sul 20 Centro 16 Serrana 30 Total 177 788 512 130 164 181 1775 365 209 72 86 87 818 76 48 20 21 48 213 786 432 162 189 432 2001 402 239 64 113 139 956 10 - 0,18 14 - 15,63 24,62 31 15,24 60 138,67 19 12,77 10,14 14,29 - 10,00 31,25 60,00 16,94 Após a elaboração do PEM o COGEM define a lista de beneficiários e realiza o sorteio visando organizar o atendimento para a elaboração dos PIDs de forma democrática e transparente, atendendo também as exigências da Avaliação de Impacto do Programa. Até dezembro de 2014 foram realizados 178 sorteios em microbacias, num total de 59 municípios do Estado. Com base nesses sorteios, é possível ter uma previsão de subprojetos a serem realizados nas microbacias, os quais até o momento totalizam 18.311 práticas, com 7.520 beneficiários. REGIÕES MBH'S SORTEADAS TOTAL DE PRODUTORES TOTAL DE PRÁTICAS INDIVIDUAIS TOTAL DE PRÁTICAS GRUPAIS Centro Noroeste Norte Serrana Sul 18 70 47 33 10 619 2330 1550 2707 314 2.204 4.830 2.923 7.336 631 21 128 46 185 7 TOTAIS 178 7.520 17.924 387 TOTAL DE PRODUTORES TOTAL ENVOLVIDOS GERAL DE NAS PRÁTICAS PRÁTICAS GRUPAIS 291 2.225 614 4.958 328 2.969 1477 7.521 36 638 2.746 18.311 Organização Comunitária COGEM E GRUPOS ASSOCIATIVOS A cada trimestre os COGEM’s são acompanhados para verificar sua organização e nível de maturidade do funcionamento, conforme figura abaixo. A aplicação do questionário demonstra de forma clara o perfil do COGEM e permitir e a imediata identificação dos pontos que necessitam ser trabalhados pelos técnicos executores. Três níveis de observação são relevantes: Constituição e reconhecimento do COGEM; Funcionamento e capacidade de registrar suas atividades, Articulação externa e potencialidade de aglutinar parceiros. Estes eixos são graduados nas cores vermelha, amarela e verde, no intuito de facilitar o entendimento dos níveis de organização alcançados, guardando similaridade com o semáforo de trânsito: Vermelho: Mal funcionamento, inspira atenção redobrada, Amarelo Funcionamento e atuação regulares Verde: Funcionamento num grau aceitável de e atuação articulada Durante o ano de 2014 o trabalho de monitoria dos níveis de funcionamento dos COGEM permitiu visualizar uma melhora significativa no aspecto organizacional, conforme o gráfico abaixo. Evolução Avaliação COGEM's 100 06% 90 52% 80 70 60 52% 50 82 40 10 0 87 64 30 20 93 50 38 24 18 76 Evolução dos Empreendimentos Associativos Com o decorrer do ano, foram intensificadas as ações aos Grupos de Negócios nos COGEMs. Os grupos são atendidos para superar suas dificuldades e ampliar suas conquistas, através de encontros formativos e oficinas orientadoras, que são aplicadas dentro dos temas solicitados pelo grupo e identificados como gargalos para seus pleno estabelecimento e funcionamento. O quadro abaixo apresenta um resumo da situação dos Empreendimentos Associativos no ano de 2014. Empreedimentos Associativos Condição organizativa Atividade desenvolvida Geral Geral Geral Geral Geral Total PNAE PNAE PNAE PNAE PNAE Total Despolpador Café Total Minipatrulha Total Agroindústria Total Total Geral Região Centro Noroeste Norte Serrana Sul Centro Noroeste Norte Serrana Sul Noroeste Serrana Norte Insatisfatória Intermediária Satisfatória 2 2 4 0 6 14 3 0 2 1 0 6 11 11 10 10 1 1 42 0 2 0 1 0 3 0 3 0 1 2 6 4 4 3 3 1 1 17 4 7 3 0 1 15 1 2 2 0 2 7 2 2 11 11 0 0 35 Próximos passos: O resultado dos encotros intermunicipais de COGEM apontou para o ano de 2015 as atividades de formação listadas a seguir: • • Manter a avaliação dos COGEM com base na Planilha de acompanhamento de grupos organizados, reconsiderando os parâmetros para melhorara graduação da qualificação; Preparar o COGEM para potencializar a participação dos grupos de interesse nas discussões específicas de seus interesses; • • • • • Orientar a forma de condução das atividades do COGEM, intensificando o reconhecimento de sua representatividade e a inserção deste na comunidade; Fortalecer as diversas formas de organização comunitária existentes na microbacia ; Promover o intercâmbio de experiências, através de encontros e excursões técnicas para melhorar a gestão e funcionalidade dos COGEM; Estruturação de Trabalho em rede com os COGEM e grupos incubados, Promover capacitações para o COGEM nas temáticas: cooperativismo, associativismo, práticas administrativas, métodos de abordagem e atuação junto a órgãos públicos. CAPACITAÇÃO: O Rio Rural – BIRD tem por estratégia fortalecer a excelência da qualidade do capital humano como forma de motivá-los para um bom desempenho no entendimento e aprimoramento integral do Programa. Nesse viés, investe na capacitação do público envolvido, incluindo equipes de técnicos da EMATER RIO e PESAGRO (executoras do Programa RIO RURAL), beneficiários e parceiros (público estratégico) por meio de atividades que compreende treinamento, cursos, oficinas e excursões, encontros e palestras, visando o nivelamento e entendimento dos objetivos e estratégias do Programa e de conceitos essenciais, como a dinâmica de mercado e os fatores de competitividade baseados nas práticas sustentáveis necessários à sustentabilidade da agricultura familiar fluminense. Outra linha de capacitação programada para todos os públicos atendidos visa abordar as temáticas de autogestão comunitária, democracia participativa, educação ambiental, pesquisa participativa para desenvolvimento sustentável, gestão da informação e estratégias de monitoramento. São 03 (três) os públicos atendidos pelo programa, que seguem definidos como: Publico Operacional – Composto pelos gestores e técnicos executores do programa, quer tenham ou não relação direta com a SEAPEC; Público Estratégico – Formado pelas lideranças formais e informais além dos professores e dos agentes de saúde atuantes na região atendida; Público Beneficiário – Composto pelos beneficiários do programa que são os agricultores e agricultoras, pescadores (as)e seus familiares, jovens e idosos. O Planejamento de Capacitação é revisado, avaliado e atualizado, em função do avanço na execução do Programa e das demandas identificadas junto às comunidades rurais e demais atores envolvidos no Programa, considerando: o quantitativo de pessoas à serem capacitadas, o nível de premência de conhecimentos, metodologia geradora de conhecimento, habilidades a serem desenvolvidas, além da disponibilidade de tempo e capacidade de envolvimento das pessoas na construção coletiva do conhecimento. As Capacitações PLANEJADAS/EXECUTADAS no âmbito do Programa Rio Rural nas duas (02) linhas principais de público atendido, tem o seu cronograma e sua programação a cargo da SEP/EMATER RIO. Resultados das capacitações executadas em 2014 CAPACITAÇÃO DO PÚBLICO OPERACIONAL Foram realizados 28 eventos com a capacitação de 1.267 técnicos executores. Temas dasCapacitação de Técnicos Metodologias em MBH Capacitação Rio Rural / FA - 03 módulos Elaboração de PIDs / Subprojetos Fertilidade do Solo Salvaguardas Ambientais Monitoramento Incubagem Barragem Subterrânea Princípios e Práticas Agroecológicas em Ambientes de Montanha Implantação de SAF's Georreferenciamento e Geoprocessamento Cadeias Produtivas Manutenção e Reabilitação de Estradas Agroecologia Saneamento Criação de Aves Caipiras Interpretação de Análise do Solo e Adubação Encontro Técnico Estadual de Conservação de Água Produção de Caldas Alternativas Produção de Sementes e Mudas Orgânicas Oficina sobre Indicadores de Sustentabilidade do Solo Metodologia para apoio aos extensionistas e aos agricultores no processo de escolha das práticas agroecológicas e ambientais incentivadas pelo Programa Rio Rural. Capacitação - Treinamento de Técnicos parta atuação RIO RURAL/FA CAPACITAÇÃO DO PÚBLICO BENEFICIÁRIO Incluindo agricultores e agricultoras familiares, jovens, idosos e mulheres atendidos pelo Programa Rio Rural sob a incumbência da EMATER-RIO com a supervisão e apoio técnicologístico da SEP. MÉTODOS REALIZADOS POR REGIÃO: Região Campanha Excursão Dia de Campo Semana Especial Demonstração de Método Seminário Curso Treinamento 1 103 Centro 68 192 14 52 Noroeste 37 70 17 17 30 Norte 37 103 9 34 10 Serrana 82 154 15 69 43 Sul 51 119 18 190 77 Total 275 638 73 362 Fonte: PCP / EMATER 1 263 Beneficiários nos Eventos 1612 830 2013 2014 Fonte: PCP / EMATER CAPACITAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS POR CATEGORIA: Região Agricultor Centro Totais por região 5526 Jovem Pescador 3850 Mulher Rural 1161 156 359 Noroeste 5399 4512 598 278 11 Norte 3009 1698 883 104 324 Serrana 6479 3975 2112 278 114 Sul 3479 2342 711 198 228 Total 23892 16377 5465 1014 1036 Fonte: PCP / EMATER Beneficiários Capacitados 23892 10794 2014 2013 Fonte: PCP / EMATER BENEFICIÁRIOS CAPACITADOS POR GÊNERO (%): Região Homens (%) Mulheres (%) Centro 77,6 22,4 Noroeste 88,3 11,7 Norte 68,2 31,8 Serrana 65,9 34,1 Sul 75,3 24,7 Geral 75,5 24,5 Fonte: PCP / EMATER Público Capacitado por Gênero 4166 4521 4089 1980 2514 Homens Mulheres 1204 600 Centro 2112 Noroeste 925 Norte 767 Serrana Fonte: PCP / EMATER Sul Beneficiários Capacitados por Região 14,6% 23,1% Centro Noroeste Norte Serrana 27,1% Sul 22,6% 12,6% Fonte: PCP / EMATER EDUCAÇÃO AMBIENTAL Para o ano de 2014, com o intuito de retomar as ações de Educação Ambiental dentro do Programa Rio Rural, a SEP optou por concentrar as ações já rotineiras do programa, considerando que o Programa Rio Rural como um todo se constitui em um processo de Educação Ambiental no momento que incentiva e apoia a adoção de práticas produtivas sustentáveis, e o produtor seu local e seu território se apodera na prática, do benefício da adoção de práticas conservacionistas e sustentáveis de produção. No quadro abaixo são apresentados os resultados por região das ações de educação ambiental realizadas em 2014. Educação Ambiental - Executado em 2014 Público Atendido por Região 2000 1.512 1500 1000 700 349 500 168 127 168 0 Centro Centro Sul Sul Serrana Serrana Norte Norte Noroeste TOTAL Noroeste TOTAL Fonte: PCP / EMATER Seminário sobre relação entre Agroecologia e Saúde Rural: Produtores rural, técnicos e pesquisadores participaram do Seminário e foram convidados a pensar sobre a construção de sistemas produtivos sustentáveis. . Foto: Thiago Rodrigues 2.2. SUBCOMPONENTE 1.2–INVESTIMENTOS Grande parte do avanço na produção e na competitividade na agricultura fluminense devese aos processos de profissionalização dos seus produtores, mulheres, jovens, empreendedores rurais, ao incorporarem novas tecnologias produtivas e de comunicação, mantendo assim vantagens competitivas ante a globalização dos mercados. Deste modo, os níveis e as competências dos seus recursos humanos são o principal fator que permite a tais agricultores manter-se integrados aos mercados e sobrepor-se constantemente às mudanças nestes produzidas, sem gerar desarticulações em suas economias internas. O Programa vem dando ênfase à inclusão econômica e social de agricultores familiares, pequenos produtores, mulheres e jovens rurais, de modo complementar aos programas oficiais de crédito, demonstrando a viabilidade da integração de atividades produtivas e conservacionistas. Além disso, o Projeto tem incentivado a formação de grupos de artesãs, doceiras, grupos de resfriamento de leite, beneficiamento de café ou de comercialização e compra conjunta, que coordenados junto aos COGEMs, vêm aumentando as capacidades locais, tanto de inserção em políticas públicas e econômica nos mercados. Estas iniciativas aumentam o empreendedorismo e a geração de renda no campo, com respeito ao meio ambiente e equidade social. As competências para inserção em políticas públicas e econômica nos mercados possibilitaram o fortalecimento de estruturas produtivas e a melhoria da qualidade dos produtos, buscando eficiência e sustentabilidade. Subprojetos Produtivos e Ambientais em Microbacias O Programa destinou apoio financeiro aos beneficiários, investindo em linhas de incentivo de subprojetos produtivos sustentáveis e ambientais (incluindo saneamento) e subprojetos de estradas, visando estimular a adoção de boas práticas agrícolas e de conservação dos recursos naturais. Até dezembro de 2014 foram elaborados 7.410 subprojetos produtivos e ambientais para 3.171 beneficiários no valor total de R$15.265.692,29 . Além disso num recorte de 535mulheres rurais, totalizando R$2.488.620,15em incentivos financeiros nesta modalidade de subprojeto. Deste total foram liberados 3.917 subprojetos entre produtivos e ambientais,nas regiões Centro, Noroeste, Norte e Sul e Serrana,com desembolso de R$8.299.954,11, conforme as tabelas a seguir: Tabela 15 – Subprojetos Elaborados e Liberados PID’s e SUBPROJETOS ELABORADOS até dez/2014 N° de Regiões N°PID subprojeto 785 1.706 3.403.769,05 Noroeste 1.122 2.191 4.914.302,18 Serrana 782 2.122 4.355.657,23 Centro 323 1.001 1.697.620,38 Sul 159 390 3.171 7.410 Norte Total geral Valor BIRD (R$) 894.343,45 15.265.692,29 Subprojetos Liberados Regiões N° de subprojeto Centro Valor BIRD (R$) 520 Noroeste 888.418,64 1.349 3.148.549,24 Norte 861 1.716.955,40 Serrana 999 2.081.445,37 Sul 188 464.585,46 Total geral REGIÕES 3.917 N° PID F M TOTAL Norte 173 612 785 Noroeste 140 982 Serrana 124 Centro %F 8.299.954,11 N° SUBPROJETO F M TOTAL 22 397 1309 1.706 1122 12 261 1930 658 782 16 330 61 262 323 19 Sul 37 122 159 TOTAL 535 2.636 3.171 %F VALOR BIRD (R$) %F F M TOTAL 23 776.171,70 2.627.597,35 3.403.769,05 23 2.191 12 529.833,65 4.384.468,53 4.914.302,18 11 1792 2.122 16 669.866,64 3.685.790,59 4.355.657,23 15 182 819 1.001 18 317.786,21 1.379.834,17 1.697.620,38 19 23 91 299 390 23 194.961,95 699.381,50 894.343,45 22 17 1.261 6.149 7.410 17 2.488.620,15 12.777.072,14 15.265.692,29 16 Tabela 16 – Total de subprojetos BIRD – Por Gênero - Fonte: Rio Rural/ Incentivo SUBPROJETOS MAIS DEMANDADOS PELOS AGRICULTORES Proteção de Nascentes - Isolamento Implementos agrícolas - tração motorizada - Ind. Fertilizantes Orgânicos Proteção de Área de Recarga - Isolamento Kit Galinha Caipira (Aquisição) Correção e Adubação Racional do Solo Formação de Pastagem Plantio de Cana Forrageira Implantação de nova atividade diversificada Motopicadeira Equipamento de Irrigação (Aquisição) Sistemas Agroflorestais e Silvopastoris Mudas de Qualidade (Aquisição) Adubação Verde Saneamento Individual/Melhoria de Instalações Sanitárias Matrizes de Bovinos (Aquisição - Até 2 por Produtor) Material para Pesca (Aquisição) Ordenhadeira Mecânica Aceiro Recuperação de Área de Recarga Pastoreio Rotacionado Terreiro Revestido para Secagem de Café - Individual Kit Apicultura (Aquisição) Pulverizador Manual p/ Aplicação de Insumos Agroecológicos Biofertilizantes Animais de Tração e Apetrechos (Aquisição - Individual) Cultivos Consorciados (implantação) Instalação de estufas p/ produção de mudas e secagem de café Material complementar p/ irrigação (uso em culturas temporais) Recuperação de Mata Ciliar Nativa NÚMERO 772 699 664 426 403 378 339 305 270 257 242 230 220 214 202 176 176 120 116 84 82 64 51 48 46 43 43 41 40 204 Tabela 18 – Subprojetos mais demandados pelos beneficiários / BIRD - Fonte: Rio Rural/ Incentivo Subprojetos Grupais de Apoio a Cadeias Produtivas São os subprojetos grupais produtivos sustentáveis cujo enfoque principal vão além das propriedades rurais, ou seja, “fora da porteira” e visam solucionar os gargalos que impedem ou dificultam os grupos organizados de beneficiários do programa produzirem e comercializarem de forma sustentável. As ações poderão englobar todos os elos da cadeia, beneficiando uma ou mais microbacias, desde que cumpram os critérios previstos no MOP para elegibilidade das propostas. Em 2014 foram realizadas reuniões com 15 grupos para levantamento das principais demandas coletiva, nível de organização do grupo, suas potencialidades e fragilidades. Dos grupos trabalhados, apenas dois, um da cadeia do leite e outro de produtores de banana concluíram em 2014 a elaboração dos subprojetos e tiveram os recursos liberados. Os demais estão em processo de conclusão com previsão de ampliação em 2015 para mais 08 grupos a serem atendidos nas cadeias do Leite, Fruticultura e Orgânicos. Após sua elaboração os mesmos deverão ser validados pelos beneficiários. Grupos Organizados de Orgânicos e em Transição Agroecológica Município Entidade Certificados Teresópolis, Sapucaia e Magé AAT 36 Petrópolis GP 35 Petrópolis APOP 17 São José do Vale do Rio Preto Horta Orgânica 13 Porciúncula, Natividade e Varre-Sai APROENF 36 Itaperuna, Italva, Laje do Ass. Prod. Org. do Muriaé , S J de Ubá Centro NO 21 Aperibé, Cambuci, Ass. dos Prod. Org. Itaocara , Miracema e S do Baixo NO A de Pádua 29 Produtos Situação do subprojeto Plano Associativo Hortaliças, frutas, ovos e elaborado, elaboração dos processados. PIDs Plano Associativo Horta, frutas, flores, ovos elaborado, elaboração dos e processados. PIDs Plano Associativo em Hortaliças, frutas e finalização , elaboração dos processados PIDs Horta, frutas, ovos, leite e Paralizado processados. Capacitação, Plano Hortaliças, frutas , ovos e Associativo e PIDs em café elaboração Capacitação, Plano Hortaliças, frutas , ovos. Associativo e PIDs em elaboração Capacitação , Plano Hortaliças, frutas , flores e Associativo e PIDs em ovos. elaboração Hortaliças, frutas e Levantamento das processados demandas (3ª reunião) Magé SPG Magé 11 Barra Mansa APOS 16 Hortaliças e frutas 1ª reunião Seropédica Serorgânico 11 Hortaliças e frutas 1ª reunião Vassouras Tinguá Orgânico --- Hortaliças, Frutas e Leite Levantamento, ESLOC EMATER-RIO Total Beneficiários 225 Grupos Organizados Cadeia do Leite e Fruticultura Município Entidade Itaperuna APRUVALEM BJI , Laje do Muriaé, Porciúncula e Varre-Sai COOPROFRUTA São José de Ubá Barra Mansa Valença Ass. Hortifrutigranjeiros Noroeste Cooperativa Agropecuária de Amparo Cooperativa Agropecuária de Valença Total Beneficiários COOPROFRUTA – Dia de Campo Feira orgânica em Teresópolis Nº de produtores Produtos Situação do subprojeto Leite Liberado Banana Liberado Citros Em discussão 128 Leite Em discussão 300 Leite Em discussão 37 14 15 494 Reunião com APRUVALEM e Capacitação de técnicos do SEBRAE Subprojetos ambientais de Saneamento A linha de investimentos em saneamento básico do Rio Rural está associada aos subprojetos ambientais e preveem melhorias sanitárias e habitacionais visando à proteção da saúde e redução da poluição dos recursos hídricos. Em 2013, no âmbito do Programa, foram levantadas as demandas nas microbacias dos primeiros 24 municípios a receberem os módulos, sendo 13 na região Noroeste, 9 na região Norte e 2 na Serrana. Foram adquiridos 5.000 Kits no valor de R$ 4.223.850,00 com um custo médio de R$844,77 por Kits. Os Kits já foram entregues nas 48 comunidades beneficiárias. Foi realizada licitação para instalação dos mesmos e as empresas contratadas iniciaram as instalações na segunda quinzena do mês de agosto de 2014. Até o final do mês de dezembro desse ano, foram instaladas, aproximadamente, 2060 fossas, beneficiando o mesmo número de famílias. Fossas biodigestoras (novo sistema). Instaladas em 2014. Subprojetos de estradas Em parceria com o Programa Estradas da Produção da SEAPEC, até novembro de 2014, foram beneficiados com subprojetos de estradas 48 municípios, recuperando 5.740,8 km de estradas vicinais, beneficiando 62.453 pessoas, entre produtores e habitantes das áreas rurais do Estado do Rio de Janeiro. KM de Estradas Recuperadas EMATER Tercerização RIO Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro 652,2 417,5 334,8 346,6 475,6 479,2 473,4 530 449,6 449,6 265,2 Dezembro Total 4873,7 39,7 30,3 125,4 110,2 123,8 97,8 116,1 132,1 91,7 867,1 Total Geral Total bnef. Total Mês 691,9 447,8 460,2 456,8 599,4 577 589,5 662,1 541,3 449,6 0 0 0 5740,8 62453 Fonte: Emater/Corer Neste mesmo período foram concluídos melhoramentos nestas vias com material de revestimento primário (bica corrida) e iniciadas obras de drenagem, ambas com recursos do BIRD, a saber: Aquisição de material revestimento primário – R$ 1.483.400,00; Contratação obras de drenagem - R$ 3.800.000,00. Total:................................................................- R$ 5.283.400,00 COMPLEMENTAÇÃO DA FROTA A execução do programa tem sido um grande desafio, principalmente devido a algumas insuficiências físicas em nossa frota e a necessidade de alcançarmos todo o interior do Estado. Contamos apenas com 21 patrulhas para atender 92 municípios, porém, o maior entrave é a falta de alguns equipamentos básicos em determinadas patrulhas, que reduzem a agilidade e eficiência dos trabalhos, cuja solução aponta para a necessidade urgente de aquisição de equipamentos para a complementação das patrulhas. A parceria da SEAPEC com concessionárias das rodovias federais e estaduais fluminenses vem resultando na liberação de quantidades significativas de materiais fresados para revestimento de leitos das estradas vicinais. Esses materiais são de grande importância para nossas atividades devido à falta de jazidas naturais legalizadas no interior do Estado e apresentam ótimo nível de compactação. A aquisição desses equipamentos será de grande importância para a realização dos carregamentos, transportes e distribuição deste e de outros materiais no interior do Estado, possibilitando também maior eficiência e celeridade dos trabalhos, com irrigadores, compactadores e comboios de lubrificação e abastecimento de combustíveis. Foram adquiridos em 2014, através de licitação, 08 caminhões com caçamba basculante, no valor total de R$ 1.424.896,00 (hum milhão, quatrocentos e vinte e quatro mil e oitocentos e noventa e seis reais)/ US$ 619.520, com recursos do Financiamento Adicional do BIRD. Fotos Caminhões 2014 Treinamento de Técnicos em Estradas Planejados pela coordenação do programa com apoio do Rio Rural, de forma a não prejudicar o andamento diário das atividades, os treinamentos direcionaram o foco principal na capacitação dos profissionais que atuam diretamente nos trabalhos desenvolvidos pelo PROGRAMA ESTRADAS DA PRODUÇÃO, como: Operadores de máquinas, encarregados de manutenção, supervisores, técnicos, e outros profissionais envolvidos no Programa Estradas da Produção. Nome do curso Quant. Quant. Quant. Técnicos Oper. Produt. Local do Evento Totais Operação e Manut. de Trator Agrícola. 02 37 13 Italva – RJ. 52 Operação e Manut. De Retroescavadeira 01 49 02 Italva – Rj. 52 77 Salva Guardas Ambientais em Recup. e Manut. De Estradas 16 61 x Italva – Nova Friburgo e Três Rios – RJ. Técnicas de Recuperação e Manut. De Estradas Vicinais 06 x x Pelotas. RGS. 06 TOTAIS 25 147 15 ------------- 187 Tabela 1 - Treinamento de técnicos em estradas Obras de Drenagem A empresa responsável pelo projeto, ZADAR Engenharia, depois do pedido de prorrogação para atendimento a resolução dos problemas apontados em relatório de medição e acompanhamento das obras realizados pelo consultor, está concluindo as obras de trabalho de assentamento de calhas de concreto armado nas estradas: Água Quente/Batume, no município de Teresópolis. No Anexo 05 são apresentadas fotos dos trabalhos de recuperação ambiental e drenagem de estradas vicinais, além das licenças do órgão ambiental para realização das referidas obras. Subprojetos Estruturantes Produtivos e Ambientais Apesar de ainda não iniciados, os subprojetos estruturantes já foram disseminados junto as equipes regionais e as reuniões de avaliação dos COGEMs. Novas capacitações por ocasião da abertura dos editais estão previstas e serão oportunamente realizadas pela equipe contratada. Está previsto para 2015 o início da execução dos subprojetos estruturantes, aguardando a contratação da equipe até maio. O cronograma revisado e apresentado na missão de novembro de 2014 para a implantação dos subprojetos estruturantes encontra-se nas tabelas a seguir: Metas Físicas Subprojetos Estruturantes Produtivos Meta 2015 2016 Total Chamadas 01 01 02 Subprojetos Estruturantes Produtivos 15 15 30 Metas Físicas Subprojetos Estruturantes Ambientais Meta 2015 2016 Total Chamadas 1 1 02 Subprojetos Estruturantes Ambientais 10 10 20 3. COMPONENTE 2 - ARCABOUÇO INSTITUCIONAL O Rio Rural busca integrar as ações de desenvolvimento rural sustentável que às políticas públicas das esferas federal, estadual e municipal, que se complementam, principalmente a política territorial adotada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) desde 2003, com ênfase nos Territórios da Cidadania e, mais recentemente, na construção dos Planos Estaduais de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PNDRSS). . O Projeto traz contribuições importantes para esse processo, na medida em que gera conhecimento sobre os problemas e potencialidades do setor agropecuário do Estado e envolveas comunidades rurais com abordagens participativas na busca de soluções e parcerias para superar os problemas que impedem seu desenvolvimento sustentável. Com relação à integração às políticas estaduais, os avanços significativos com os setores ambiental, saúde e educação vêm aprimorando a atuação governamental no meio rural e inserção da SEAPEC e dos atores rurais nas diferentes iniciativas e discussões em curso para aplicação mais eficiente dessas políticas. 3.1. Subcomponente 2.1 – Fortalecimento das Instituições Rurais e dosMecanismos de Coordenação Plano de Sustentabilidade Institucional - PSI A SDS vem dando continuidade ao Plano de Sustentabilidade institucional –, que visa o aprimoramento da coordenação, integração das relações institucionais e funcionais, promovendo melhorias nas relações entre o Sistema SEAPEC e as instituições governamentais e organizações não governamentais dos setores rural, ambiental, educacional, de saúde e de desenvolvimento econômico, envolvidas com questões pertinentes ao desenvolvimento rural sustentável. Como resultado das ações iniciadas em 2012 foram elencados sete projetos prioritários para melhorias do Sistema SEAPEC, a serem financiados com recursos dos subprojetos institucionais conforme apresentado na figura abaixo: Projetos Institucionais Prioritários identificados no processo de construção participativa do PSI Como desdobramento do PSI, iniciou se a elaboração de um Plano de Ação Imediata (PAI), que prevê o mapeamento, a análise e a proposição de melhorias dos macroprocessos críticos, seus indicadores e suas estruturas organizacionais. A Consultora teceu ainda recomendações de ajustes organizacionais, associados aos macroprocessos prioritários dos programas Rio Rural, Estradas da Produção e Fiscalização Agroindustrial, complementares às medidas relativas a processos, indicadores de desempenho e recursos, necessários à melhoria do desempenho, eficácia, eficiência e operação dos referidos macroprocessos críticos.Muitas das melhorias propostas ao Programa já estão sendo implementadas, como o aperfeiçoamento e simplificação do formulário do PID, ajustes no sistema de gestão informatizado para contemplar os incentivos, modelo de gestão de pessoal orientada para resultados, para citar as de maior destaque. Com relação a coordenação mais eficiente das políticas públicas destacamos os avanços na área ambiental com a aprovação do Projeto Mudanças Climáticas e Formação de Corredores da Biodiversidade na Bacia do Paraíba do Sul (PSA GEF/BID), coordenado no RJ pelo INEA e submetido ao GEF em parceria com o BID, cuja contrapartida integra recursos do Rio Rural e de compensações ambientais. Ainda com o setor ambiental a integração com os Comitês de Bacia foi ampliada com a parceria do CEIVAP, AGEVAP, Comitê Baixo Paraíba e Comitê Rio Dois Rios no âmbito do Projeto INTECRAL para as ações de saneamento e monitoramento da água envolvendo recursos do FUNDRHI e FECAM. O Projeto INTECRAL aproximou ainda universidades como a UENF, UFF, UERJ e UFRJ que realizam estudos na área de saneamento e recuperação de áreas degradadadas. Houve avanços também na parceria com o Ministério da Agricultura no que se refere às ações integradas para certificação de produtores orgânicos e acesso aos mercados institucionais. A integração de esforços para fortalecimento da cadeia de orgânicos contou ainda com apoio do SEBRAE que aporta assistência técnica agroecológica a produtores em transição beneficiados pelo Projeto PAIS na região Noroeste, alcançando em parceria com o RIO RURAL, a formação de cinco Organizações de Controle Social (OCSs) e a certificação de 98 produtores orgânicos de um total de 120 certificados pelo MAPA nas ações integradas em 2014. A rede de apoiadores envolvidos nas ações de desenvolvimento sustentável do Rio Rural é apresentada na figura abaixo. Participam da rede instituições (públicas e privadas), universidades, organizações de agricultores instituições governamentais e ONG’s. Rede de Apoio ao Desenvolviment Rural Sustentável SEEDUC COMITÊ GUANDU AGEVAP UFRRJ COMITÊ MACAÉ SES COMITÊ RIO 2 RIOS UFF UFRJ IPEA AEARJ EMBRAPA AGROBIOLOGIA PREFEITURAS (50) FURNAS FAPERJ EMBRAPA SOLOS FIPERJ ONGs BMBF (ITT, UNIL, UNJENA, B PESAGRO ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES (Centro e Sul) ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES (Serrana) ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES (Noroeste) Rede de apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável Em novembro de 2014, atendendo a um convite da FAO (Roma) o RIO RURAL ministrou curso na Índia voltado para gestores de projetos de Desenvolvimento em Bacias Hidrográficas e Gestão Hídrica da África e da Índia, com destaque para a estratégia adotada pelo programa voltada para a sustentabilidade financeira da agricultura sustentável. ORGANIZ AGRICU (N Os módulos apresentados enfocaram as abordagens de Planejamento Participativo e Estratégias de Longo Prazo para o Desenvolvimento Rural Sustentável, ambos subsídios fundamentais para o engajamento de atores nos diferentes níveis. Na oportunidade a equipe fez uma apresentação na sede da FAO em Nova Déli para os representantes da FAO e do Banco Mundial na índia com vistas a futuras trocas entre os projetos de gestão de bacias hidrográficas com o projeto Rio Rural. 3.2 Subcomponente 2.2 – Melhoria dos Mecanismos Públicos e Privados de Apoio Financeiro A estratégia utilizada pelo Rio Rural procura estabelecer uma plataforma que facilite aos agricultores familiares e agentes do governoaproximando de forma mais eficiente demandas comunitárias fontes de recursos disponíveis buscando o desenvolvimento rural sustentável com sustentabilidade econômica (SSE.) A estratégia é baseada em quarto princípios: (i) Visão e comprometimento de longo prazo com o desenvolvimento rural sustentável nas comunidades rurais das microbacias; (ii) Participação ativa do governo apoiando de forma eficiente e flexível a cooperação entre agricultores e setor público e setor privado; incentivo à participação de uma massa crítica de atores chave buscando a inovação e trabalhando juntos na promoção do desenvolvimento rural sustentável (governo, setor privado, comunidades, sociedade civil, etc.); (iv) boas práticas gerenciais e transparência na integração de investimentos (incluinco auditoria, contratações e contabilidade). O SSE busca prioritariamente fundos de quarto fontes: (i) Políticas Públicas; (ii) Pagamento por serviços ambientais (como carbono, água e biodiversidade; (iii) Crédito Agrícola; (iv) Parceiras com empresas privadas nas áreas de negócios sustentáveis e responsabilidade ambiental. Desde 2007, a equipe do Rio Rural e beneficiários já desenvolveram mais de 80 propostas, das quais 42 foram aprovadas, integrando aproximadamente US$ 14 milhões em coinvestimentos de diversas fontes. Apesar de ainda não ter realizado as contratações de consultores para apoiar o trabalho, o total de coinvestimentos vem aumentando conforme apresentado no quadro abaixo: Total de coinvestimentos oriundos de projetos aprovados (2010 a 2014) Coinvestmentos Rio Rural (2010-2014) Iniciativas Culturais Iniciativas ambientais Segurança alimentar Governo Estadual Governo Federal 4,083,333.00 Outras fontes(GEFONG’s, Comites de bacia, setor privado 4,601,083.00 26,797.00 Total (US$) 8,684,416.00 26,797.00 Pesquisa e inovação tecnológica Geração de Renda e trabalho Iniciativas municipais Assistência técnica Total (US$) Source: Rio Rural (2014) 337,453.00 443,322.00 3,727,500.00 4,064,953.00 95,833.33 443,322.00 8,424,416.00 95,833.33 375,000.00 13,786,155.00 95,833.33 4,516,620.00 375,000.00 845,118.00 3.3 Subcomponente 2.3 – Pesquisa Participativa A PESAGRO vem atuando na estruturação da Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia, Serviço e Desenvolvimento Sustentável de âmbito estadual e regional. Essa Rede envolve diversos atores (nas microbacias, municípios e outras redes) levantando as demandas por pesquisas relacionadas ao desenvolvimento sustentável relacionados aos incentivos dos subprojetos do Rio Rural, potencializando os recursos e os resultados. A PESAGRO-RIO também é responsável pela Unidades de Pesquisas Participativas que vem sendo implantadas nas Microbacias Hidrográficas e busca incorporar aos sistemas produtivos dos produtores parceiros (agricultores experimentadores), práticas como adubos verdes, adubação orgânica e defensivos alternativos, incentiva a redução dos custos com herbicidas, inseticidas e outros agrotóxicos, adubos convencionais. Práticas como aumentado a diversidade das culturas também são demonstradas em substituição de sistema solteiros para o Sistema PAIS: Produção Agroecológica Integrada Sustentável – adaptado às condições locais, assim como a utilização manejo agroecológico de pastagem. Essas experiências têm sido disseminadas nas regiões, gerando renda e promovendo à acessibilidade aos mercados locais e institucionais. Além das Unidades de Pesquisas Participativas experimentos de longa duração são implantados para solução de gargalos tecnológicos demandados pelos grupos de interesse da Rede e ou da comunidades de Microbacias Hidrográficas. Implantação e Manutenção das Unidades de Pesquisa e Experimentos de longa duração. Com recursos do BIRD até 2014 foram implantadas e mantidas 24 pesquisas, sendo 13 Unidades de Pesquisas Participativas (UPPs) e 11 Experimentos de Longa Duração (ELDs). Das 13 Unidades de Pesquisas Participativas, 5 foram concluídas, 6 estão em andamento e 2 foram canceladas. Metas do subcomponente 2.3. Pesquisa participativa até dezembro de 2014. Atividade Meta Executado 1 - Implantação e manutenção de pesquisas participativas 2 - Implantação e manutenção de Experimentos de Longa Duração 3 - Validar linhas/temas e estruturar Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia e Serviços Sustentáveis (promover e participar de reuniões). 4 - Manuais Técnicos (elaboração e publicação) 12 13 Meta cumprida (%) 108 05 11 220 57 159 278 10 10 100 Unidades de Pesquisas Participativas As Unidades de Pesquisas Participativas abrangem temas tais como: Variedades de banana resistente ao Mal do Panamá e Sigatoka Negra na Região Metropolitana,; cultivo protegido com hortaliças e sistemas de hortas circulares na Região Norte e a Recuperação de Áreas Degradadas (RAD) e comercialização de orgânicos na região Serrana, que estão dando suporte à adoção de boas práticas e a maior integração com as políticas públicas de acesso aos mercados. Identificação e Situação das Unidades de Pesquisas Participativas em 2014 Região Norte Unidade de Pesquisa Produção de hortaliças em cultivo protegido Microbacia Canal Degredo Serrana Centro e Sul São João da Barra Produtor parceiro Situação Elias Pereira Almeida Concluída Rio Doce São João da Barra José de Almeida Em andamento Rio Doce São João da Barra São João da Barra São João da Barra Samuel de Almeida Nizan Pinheiro Joilson Ribeiro Concluída São João da Barra São João da Barra Sebastião Rezende Concluída Rio Doce Rio Doce Sistema Horta Circular Município Rio Doce Sistema Horta Circular Rio Doce Recuperação de área degradada Barracão dos Mendes Comercialização de produtos orgânicos Salinas Variedades de Banana resistentes ao Mal do Panamá e a Sigatoka Negra Manejo Sanitário Preventivo de rebanho leiteiro Produção de sementes de Variedades de Milho com palha colorida para artesanato (Cipotânia, Diamantina e Palha Roxa) Nova Friburgo Leilsa Almeida Margarete Satsumi Em Andamento Concluída Em andamento Concluída Produtores orgânicos da ABIO Andamento Mazomba Nova Friburgo, abrangendo Teresópolis, Sumidouro, Duas Barras, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto e Trajano de Moraes Itaguaí João Carlos Cancelada em 2013* Vale do Sahy Mangaratiba João Bosco Em andamento Mazomba Itaguaí Luiz Correa Pita Cancelada em 2014** São Francisco Valença Jorge F da Silva Concluída em 2013 *As Unidades canceladas foram implantadas e não mantidas: a primeira Unidade pelo produtor que não plantou todas as mudas destinadas a experimentação e a segunda Unidade pelo não cumprimento da consultora pelo planto de trabalho IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EXPERIMENTOS DE LONGA DURAÇÃO Dos 11 Experimentos de Longa duração implantados, 9 estão em andamento, 1 foi concluído e 1 necessita ser reimplantado devido à ação de fogo que comprometeu os tratamentos. As linhas de pesquisa envolve manejo produção de bovinos empregando técnicas de manejo agroecológico, técnicas para recuperação de mata ciliar, fruticultura envolvendo competição de cultivares de citrus e pêssego voltada para os microclimas da Região Serrana. Identificação e situação dos Experimentos de Longa Duração em 2014. Região Noroeste Serrana Metropolitana Experimentos de Longa Duração Localização Centro Estadual Teste de Sistema de Produção de Pesquisa e de bovinos leiteiros Desenvolvimen empregando técnicas de to em Pecuária manejo agroecológico Leiteira Desenvolvimento, adaptação e Centro Estadual transferência de Tecnologia de Pesquisa e para adequação ambiental, Desenvolvimen manejo agroflorestal e to em Pecuária ecocertificação de Leiteira propriedades agrícolas fluminenses – Técnicas para recuperação de Mata Ciliar Incremento da cadeia Santo produtiva da fruticultura na Antônio região Serrana Nascente Do Rio Negro Dona Mariana Valverde Paquequer Centro Seleção e Multiplicação de Estadual de espécies vegetais para RAD e Pesquisa em SAF Agricultura Orgânica Sistema Agroflorestais Microbacia (Seringueira x Espécies da Vala-Preta Mata Atlântica). Sistemas Agroflorestais (Seringueira x Pupunha). Sistema Agroflorestais (Seringueira x Olerícolas) Município Itaocara Itaocara Situação Reimplantação Em andamento Bom Jardim Em andamento Duas Barras Em andamento Sumidouro São José Do Vale Do Rio Preto Teresópolis Seropédica Em andamento Em andamento Magé Em andamento Concluída em 2013 Em andamento Em andamento Em andamento Estruturação da Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia, Serviço e Desenvolvimento Sustentável Para estruturação da Rede foram realizadas reuniões de articulação com diferentes instituições (Ministério da Agricultura, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade do Norte Fluminense, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Emater-Rio, Pesagro-Rio, SEBRAE, Associação de Produtores e Cooperativas de produtores que atuam no Estado). Estas reuniões culminaram em oficinas de capacitação para apoio á transição agroecológica, excursões técnicas para produtores, seminário sobre Mecanismo de Garantia de Qualidade e seminário sobre sementes agroecológicas e apoio aos Planos de Grupos Organizados (Orgânicos) da Associação de Produtores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro. Os Grupos de Trabalho constituídos da Rede são: Manejo Integrado da Paisagem, Produção Agroecológica animal, Produção de café agroecológico, Sistema integrado de produção em ambiente de montanha, Formação agroecológica, Insumos para produção agroecológica, Sementes orgânicas, Normas para Agricultura sustentável, Mecanismo da garantia orgânica, Acessos aos mercados institucionais e circuitos curtos. Os eventos (reuniões de grupos de trabalho, articulações, seminários, oficinas e participação de Editais) para estruturar a Rede e para validação das suas linhas/temas foram iniciados em 2011 e foi sendo desenvolvida ao longo de 2012, 2013 e 2014, conforme o quadro abaixo: Nº de eventos realizados na estruturação da Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia ,Desenvolvimento e Serviços Sustentáveis. Tema Ações Estruturaçã o da Rede 2011 Reuniões, Grupos Trabalhos e de 15 2012 2013 2014 Total 49 22 73 159 Oficinas Agroecológicas 159 TOTAL Fotos Unidade de Pesquisa Participativa – Horta Circular – Microbacia Rio Doce São João da Barra – Produtora parceira – Leilça Almeida de Souza Barreto/2014 Unidade de Pesquisa Participativa- Cultivo protegido – Rotação de cultura culturas (milhoxbeterraba) – Microbacia do Rio Doce – Produtor parceiro: José de Almeida/2014 Experimento de longa duração – Sistema Agroflorestal-SeringueiraXespécies da Mata Atlântica – Microbacia Vala Preta –Magé – Produtor parceiro: Romeu Alves dos Santos. Foto Givanildo M da Silva/2014 Experimento de longa duração - Coleção e competição de variedades cítricas – Microbacia Nascente do Rio Negro – Duas Barras –Produtor parceiro Otelino Pereira Dias. Foto Alcílio Vieira/2014 . Ações da Rede de Pesquisa -Oficina sobre produção de Bokashi – Microbacia de Salinas – Campo Experimental da Pesagro em Nova Friburgo/2014. Foto: Eiser Felipe Ações da Rede de Pesquisa -Seminário de formação dos facilitadores da ABIO – Nova Friburgo/2014. Foto Eiser Felipe Ações da Rede de Pesquisa: Encontro sobre sementes agroecológicas –Nova Friburgo09/2014. Foto: Eiser Felipe Pesquisas no FINANCIAMENTO ADICIONAL - 2014 O financiamento adicional envolve seis planos de ação a saber: 1- Implantação e manutenção de Unidades de Pesquisa Participativas; 2- Implantação e manutenção de experimentos de longa duração e Rede de Pesquisa; 3- Produção de Insumos agroecológicos; 4-Adequação de estabelecimentos rurais de pecuária leiteira às boas práticas agrícolas; 5-Agroecologia, agricultura orgânica e sustentável; 6Fortalecimento Institucional PLANOS DE AÇÃO DO FA METAS EXECUTADOS CUMPRIMENTO (%) PLANO DE AÇÃO 1 – IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DE PESQUISA PARTICIPATIVAS 08 12 150 PLANO DE AÇÃO 2IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EXPERIMENTOS DE LONGHA DURAÇÃO 10 05 50 PLANOS DE AÇÃO 2- REDE (reuniões –oficinas e seminários) 09 09 100 PLANO DE AÇÃO 1 IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UNIDADES DE PESQUISAS PARTICIPATIVAS Das 12 Unidades de Pesquisas instaladas participativas, 7 estão em andamento e 5 foram concluídas em 2014. Destas 12 Unidades, 4 foram implantadas na região Norte e 8 na região Serrana. As Unidades envolvem, principalmente, a experimentação com o biofertilizante agrobio, e de bokashi em olerícolas, conforme a demanda dos produtores em transição destas regiões Unidades de Pesquisas Participativas Região Municipio Microbacias Situação 1-Efeito da aplicação de agrobio em tomate cultivado a campo Norte São João da Barra Rio Doce Concluído 2-Sistema Silvipastoril Norte Quissamã Brejo da Piedade Em andamento 3-Sistema Horta Circular Norte São João da Barra Brejo do Ingá (Vila da Terra) Em andamento 4-Recuperação de Área degradada Norte Cardoso Moreira Valão dos Pires Em Implantação 5- Utilização do Biofertilizante + Óleo de Nim no controle de pulgão em mudas de brássicas Serrana Teresópolis Rio Vieira Concluído 6 Efeito da utilização do Biofertilizante+Calda Bordaleza+ calda Sulfocálcia visando o controle do míldio na produção de mudas de alface Serrana Teresópolis Rio Vieira Concluído 7-Enriquecimento nutricional de substrato para produção de mudas de quiabo Serrana Teresópolis Rio Vieira Concluído 8- Efeito do Biofertilizante Agrobio em plantio de Coentro Serrana Teresópolis Rio Vieira Concluído 9-Efeito da aplicação do Trichoderma na cultura do alface para controle do mofo branco (esclerotinia) Serrana Teresópolis Rio Bengala Em andamento 10-Efeito do uso do biofertilizante agrobio e adubo tipo bokashi na cultura da beterraba Serrana Teresópolis Rio Vieira Em andamento 11-Bokashi Serrana Teresópolis Rio Bengala Em andamento 12-Efeito da utilização do Bokashi na cultura da cebola Serrana Nova Friburgo Salinas/Santa cruz Em andamento PLANO DE AÇÃO 2 IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EXPERIMENTO DE LONGA DURAÇÃO Dos 5 experimentos de longa duração implantados, 2 estão em andamento e 3 foram concluídos. Os temas dos experimentos foram voltados para as questões relacionadas às sementes orgânicas; adensamento, qualidade e resistência à ferrugem de café. EXPERIMENTOS CENTRO/MICROBACIA SITUAÇÃO 1-Sementes orgânicas: produção, qualidade e comercialização no Estado do Rio de Janeiro Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica Concluído 2-Produtividade e bienalidade do cafeeiro em condições de adensamento Córrego do Lambari – Bom Jesus do Itapaboana Concluído 3-Identificação da qualidade de cafés provenientes de produtores de Porciúncula e Varre-Sai Ouro, Bonsucesso, Água Doce e Onça Concluído 4-Cafezal resistente à ferrugem sob sistema de policultivo agroflorestal na Região Centro Sul do Estado do Rio de Janeiro Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica Em andamento 5-Avaliação de sistemas de cultivos de fruteiras Centro Estadual de Pesquisas das Baixadas Litorâneas Em andamento Unidade de Pesquisa Participativa: Substrato enriquecido para produção de mudas. Microbacia Rio Vieira – Teresópolis. Produtor parceiro; João Gallo. Foto: Osmir Saiter/2014 Unidade de Pesquisa Participativa: Efeito da aplicação Biofertilizante Agrobio em Coentro. Microbacia Rio Vieira.Teresópolis. Produtora parceira: Maria Lucia Silva Rita. Foto Osmir Saiter/2014 Dia de campo sobre qualidade de café na Microbacia Hidrográfica do Rio do Ouro na propriedade de Fabio José Alves – Porcicúncula/2014 Plano de ação 3 –Produção de Insumos Agroecológicos A produção de insumos agroecológicos (biofertilizantes, calda sulfocálcica, calda bordalesa) foram produzidos no Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica da Pesagro e foram distribuídos aos produtores em transição agroecológica e/ou interessados em experimentar defensivos alternativos por ocasião das Oficinas de Insumos agroecológicos realizadas pela Rede de Pesquisa, onde os mesmos recebiam instruções de como fabricar e como utiliza-los nos diferentes sistemas de produção. Plano de ação 3 Meta 2014 Cumprimento da meta % Produção de defensivos alternativos, biofertilizante e caldas 600 litros 100 Plano de ação 4 – Adequação dos estabelecimentos rurais as boas práticas leiteiras Quatro Unidades de Pesquisas Participativas foram iniciadas na Região Noroeste, conforme Quadro abaixo. Sendo que nestas Unidades além do Sistema Silvipastoril, os produtores parceiros trocarão informações com os técnicos e consultores sobre Sanidade Animal e Bem Estar Animal. Antes do início da implantação das Unidades foram aplicados Diagnóstico Rápido Participativo da Propriedade e o Diagnóstico de Sanidade Animal para o conhecimento da realidade das propriedades. Ação Meta 2014 Unidades de Pesquisas Meta 2018 4 Cumprimento da meta % 9 44,00 Unidade de Pesquisa Microbacia Município Produtor parceiro Situação Silvipastoril Córrego São Luiz Itaocara Pedro Henrique de Souza Em implantação Silvipastoril Córrego Marimbondo Italva Josué Gomes Moreira Em implantação Silvipastoril Valão do Carqueja Italva Nilton de Souza Fernandes Em implantação Silvipastoril Córrego da Posse Itaperuna Roberto Pessanha Em implantação Plano de Ação 5-Agroecologia, Agricultura Orgânica e Sustentável As ações relativas a este plano (Estruturação de banco de dados, experimento de longa duração e Estudos da agricultura orgânica) acontecerá a partir de 2015, após a contratação da empresa de consultoria para apoio a estas ações que está em andamento. As atividades de formação em agroecologia foram constituídas de oficinas de manejo agroecológico do solo, de indicadores de qualidade do solo, manejo agroecológico da produção animal, manejo agroecológico de pragas e doenças e excursões técnicas. Ação Meta 2014 Executado Cumprimento da Meta (%) A ser executado Estruturação de banco de dados 1 0 0 1 para 2015-2018 (depende da contratação da empresa consultoria Atividades de formação em agroecologia 16 cursos Experimento de longa duração 1 Estudos da agricultura orgânica 0 24 0 0 150 - 0 1 para 2015-2018 (depende da contratação da empresa consultoria - 4 para 2015-2018 (depende da contratação da empresa de consultoria) PLANO DE AÇÃO 6 – FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL A maioria das ações deste plano de ação serão iniciadas a partir de 2015, sendo que em 2014, foram adquiridos equipamentos de informática, laboratorial e agrícolas para apoio as ações do Programa Rio Rural Ação A ser executado Complemento para adequação do Laboratório de sanidade 2015 -2018 Avaliação da não conformidade 2015-2018 Credenciar/Acreditar laboratório de sanidade animal 2015 -2018 Desenvolver software – gestão laboratorial 2015 Obra –reforma laboratorial 2015 Aquisição de veículos, equipamentos agrícolas e informática Veículos 2015-2018 4. COMPONENTE 3- Coordenação e Gestão 4.1. Subcomponente 3.1 – Coordenação do Projeto A fim de dar suporte à manutenção e à ampliação da estrutura de gestão do Projeto, a SEP foi fortalecida com técnicos especializados, que estão apoiando a formação das equipes para o atendimento emergencial e no desenvolvimento de diagnósticos e ferramentas de apoio. Esta decisão aconteceu de forma garantir e fortalecer processos de tomada de decisão descentralizada, transparente e participativa, bem como ajustar o sistema de monitoramento e avaliação de modo a inserir as novas atividades, metas e resultados propostos e impactos esperados. Da mesma forma, a estratégia de disseminação das informações, das melhores práticas e as lições aprendidas busca atender de forma mais eficiente e eficaz as novas demandas requeridas para assistência técnica, gestão de riscos e aceleração da competitividade nas microbacias e nos diferentes níveis do “território” regional, municipal e local - microbacias. O Sistema de gestão do Projeto compreende instâncias deliberativas e executivas em todos os níveis do território, conforme descrito no Manual Operacional do Projeto, coordenadas pela Secretaria Executiva do Projeto (SEP) institucionalizada na Superintendência de Desenvolvimento Sustentável (SDS) da SEAPEC em parceria com as co-executoras EMATER e PESAGRO. Participam atualmente do sistema de gestão do Programa, 173 COGEMs ao nível da microbacia, 59 CMDRS nos respectivos municípios, 1 Comitê Regional de Microbacias – COREM atuando nas regiões Norte e Noroeste Fluminense e o CEDRUS ao nível estadual. Na execução do Rio Rural estão envolvidos cerca de 176 técnicos executores, 59 escritórios locais (ESLOCs), 5 escritórios regionais (ESREGs) e 8 Escritórios Regionais de Engenharia Rural (ESER) além das Coordenadorias de Operações (COPER), de Planejamento (CPLAN) e de Engenharia Rural (CORER) da EMATER. Na PESAGRO estão envolvidos nas ações do Projeto 5 Centros Estaduais de Pesquisa e a Coordenadoria de Pesquisa. A gestão compartilhada envolve também outras instituições parceiras, tais como: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, Ministério da Agricultura, Secretaria de Assuntos Extraordinários da Presidência da República, Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, Secretaria Estadual de Educação, Defensoria Pública do Estado, Instituto Estadual do Ambiente – INEA, Secretaria Estadual do Ambiente, FIOCRUZ, UENF, UERJ, UFF, Fundação SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional do Brasil e entidades municipais. Estas instituições, com as suas competências e expertises, contribuem na facilitação de superação de entraves e ameaças, aumentando as oportunidades para todos os envolvidos. SUBCOMPONENTE 3.1 - ACOMPANHAMENTO FINANCEIRO Status de Gestão Financeira RECURSOS RIO RURAL/BIRD POR CATEGORIA DE DESEMBOLSO FONTE BIRD PREVISÃO DE GASTOS 4º TRIM. 2014 PREVISTO NO CONTRATO CATEGORIA DE DESEMBOLSO NÃO APLICADO % APLICADO/ PAGO US$1,00 APLIC. (empenhado) US$ 1,00 US$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00 1 -Bens, obras, consultoria e treinamento 11.021.250 7.102.817 64% 3.918.433 9.796.083 480.000 1.200.000 2- Subprojetos 26.380.000 17.933.029 68% 8.446.971 21.117.428 895.567 2.238.918 2.000.000 1.195.894 60% 160.000 400.000 98.750 98.750 100% 0 0 0 39.500.000 26.330.490 67% 13.169.510 32.923.775 1.535.567 3.838.918 4- Custo Operacional 3- Taxa Inicial TOTAL Fonte: Balanço Financeiro - Fonte: Núcleo de Gestão –SDS /SEAPEC 804.106 2.010.265 0 RECURSOS APLICADOS POR FONTE ATÉ SET 2014 (US$) FONTE PREVISTA NO PAD APLICADA % APLICADA BIRD 39.500.000 26.330.490 67% ESTADO 21.360.200 28.645.687 134% BENEFICIÁRIOS 18.240.000 1.131.710 6% TOTAL 79.100.200 56.107.887 71% Balanço Financeiro das Fontes de Recurso - Fonte: Núcleo de Gestão –SDS /SEAPEC RECURSOS APLICADOS POR FONTE ATÉ SET 2014 (US$*1.000) RECURSOS APLICADOS POR FONTE ATÉ SET 2014 (US$) 79,10 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 39,50 56,11 26,33 21,36 28,65 18,24 1,13 23% BIRD PREVISTA NO PAD 50% APLICADA ESTADO BENEFICIÁRIOS 27% A seguir é apresentado do POA 2014: APLICAÇÃO RECURSOS EMERGENCIAIS - US$ 1,00 FONTE PREVISTO APLICADO Categoria 2 - Subprojetos 16.700.000 11.542.222 Categoria 4 - Custo Operacional 2.000.000 1.195.894 TOTAL 18.700.000 12,738116 APLICAÇÃO RECURSOS APLICAÇÃO RECURSOS 59% 20,00 PREVISTO 15,00 18,70 16,70 12,74 11,54 APLICADO PREVISTO 10,00 APLICADO 2,00 5,00 1,20 0,00 41% Categoria 2 Subprojetos Categoria 4 Custo Operacional TOTAL RECURSOS POR SUBCOMPONENTE - U$1,00 PREVISTO (A) APLICADO ATÉ SET 2014 (B) DIFERENÇA (A-B) TOTAL TOTAL COMPONENTE/SUBCOMPONENTE TOTAL BIRD CONTRA BIRD CONTRA BIRD CONTRA Componente 1. Apoio a Produtividade e Competitividade da Agricultura 68.316.910 34.143.900 34.173.010 47.452.583 23.604.551 23.848.032 20.864.327 10.539.349 10.324.978 8.639.660 7.763.900 875.760 3.826.404 2.941.744 884.660 4.813.256 4.822.156 -8.900 59.677.250 26.380.000 33.297.250 43.626.178 20.662.807 22.963.372 16.051.072 5.717.193 10.333.878 4.105.130 1.930.900 2.174.230 1.167.333 825.559 341.774 2.937.797 1.105.341 1.832.456 1.773.000 595.400 1.177.600 251.463 250.816 647 1.521.537 344.584 1.176.953 692.000 473.100 218.900 0 0 0 692.000 473.100 218.900 Subcomponente 2.3- Sistema de pesquisa em rede 1.640.130 862.400 777.730 915.871 74.744 341.127 724.259 287.656 436.603 Componente 3. Coordenação do Projeto e Gestão da Informação 6.579.410 3.326.450 3.252.960 8.134.354 .801.629 6.332.725 -1.554.944 1.524.821 -3.079.765 Subcomponente 3.1 - Coordenação do Projeto 4.648.410 2.587.850 2.060.560 7.361.357 1.254.722,01 6.106.635 -2.712.947 1.333.128 -4.046.075 Subcomponente 3.2 - Gestão da Informação 1.931.000 738.600 1.192.400 772.996 546.907,08 226.089 1.158.004 191.693 966.311 98.750 98.750 0 98.750 98.750 0 0 0 0 79.100.200 39.500.000 39.600.200 56.853.020 26.330.489 30.522.530 22.247.180 13.169.511 9.077.670 Familiar Subcomponente 1.1 - Pré-investimentos Subcomponente 1.2 Investimentos Componente 2. Arcabouço Institucional Subcomponente 2.1 - Fortalecimento das Instituições Rurais e dos Mecanismos de Coordenação Subcomponente 2.2 - Melhoria dos Mecanismos Públicos e Privados de Apoio Financeiro Taxa Inicial VALOR TOTAL RECURSOS RIO RURAL/FA POR CATEGORIA DE DESEMBOLSO PREVISÃO DE GASTOS 4º NÃO APLICADO PREVISTO NO CATEGORIA DE APLICADO/ % PAGO APLIC. TRIM. 2014 CONTRATO DESEMBOLSO US$1,00 US$ 1,00 R$ 1,00 US$ 1,00 R$ 1,00 1 -Bens, obras, consultoria e 24.100.000 42.400 0% 24.057.600 60.144.001 91.554 228.884 65.900.000 551.911 1% 65.348.089 163.370.223 2.541.184 6.352.959 3- Subprojetos Subcomp. 1.2b 10.000.000 0 0% 10.000.000 25.000.000 0 TOTAL 100.000.000 594.311 1% 99.405.689 248.514.224 2.632.737 treinamento 2- Subprojetos Subcomp. 1.2a e 2.1 6.581.843 PLANEJAMENTO DE GASTOS PARA 2015 RIO RURAL/BIRD - PREVISÃO DE GASTOS 2015 ATIVIDADES US$ * R$ 7.560.000 Subprojetos ,00 18.900.000,00 1.000.000 Consultorias ,00 2.500.000,00 400.000,0 Treinamentos 0 Custos 400.000,0 Operacionais 0 1.000.000,00 1.000.000,00 9.360.000 TOTAL ,00 23.400.000,00 RIO RURAL/BIRD - PREVISÃO DE GASTOS 2015 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 9,36 RIO RURAL/BIRD - PREVISÃO DE GASTOS 2015 Subprojetos 7,56 Consultorias 41% 1,00 0,40 40,00% US$ * Treinamentos 50% Custos Operacionais TOTAL 5% 2% 2% PLANEJAMENTO DE GASTOS EM 2015 PARA AS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO PROJETO RIO RURAL/FA -PREVISÃO DE GASTOS 2015 ATIVIDADES US$ * R$ Aquisição de Fossas Sépticas 4.154.166,67 9.970.000,00 Instalação de Fossas Sépticas 4.154.166,67 9.700.000,00 Máquinas Recuperação de Estradas 2.000.000,00 4.800.000,00 Pontes 1.666.666,67 4.000.000,00 Obras Drenagem 2.000.000,00 4.800.000,00 Telefonia Rural 1.666.666,67 4.000.000,00 Revestimento de Estradas 1.666.666,67 4.000.000,00 Aquisição Veículos 550.000,00 1.320.000,00 administrativo 700.000,00 1.680.000,00 Subprojetos 13.750.000,00 33.000.000,00 Treinamentos 300.000,00 720.000,00 TOTAL 32.608.333,34 77.990.000,00 Serviços de Consultoria / Empresa prestadoras de serviço de apoio técnico e 4.2. Subcomponente 3.2 – Gestão da Informação Disseminação O Núcleo de Disseminação do Programa Rio Rural vem consolidando um modelo de comunicação para o setor rural, oferecendo apoio à adoção de boas práticas agrícolas e estímulo à organização social de comunidades rurais fluminenses. Com uso de tecnologias de informação e comunicação, o programa desenvolve atualmente um trabalho sistemático, por meio de ferramentas web, campanhas de conscientização e mobilização, boletins e publicações impressas, eventos e ações para geração de mídia espontânea (impressa, eletrônica e on-line). As ferramentas de Comunicação utilizadas estão em consonância com a estratégia de inclusão digital no meio rural, implementada pelo programa. A produção e disponibilização de conteúdo são realizadas pelo portal www.microbacias.rj.gov.br, desenvolvido para promover conhecimento sobre temas relacionados ao desenvolvimento rural sustentável para a sociedade em geral. Especificamente com foco nos produtores familiares, o portal difunde experiências exitosas e boas práticas agrícolas, além de conteúdo específico para o público envolvido nas ações do programa, contribuindo para a transparência das ações. O portal inclui páginas dinâmicas e oferece serviços e orientações aos agricultores e comunidades rurais, tais como notícias, eventos, campanhas e oportunidades informações de apoio à comercialização e redes, dirigido tanto aos agricultores como aos parceiros e outros públicos. A versão em inglês, acessada a partir da homepage em português, foi disponibilizada para acesso ao conteúdo institucional por usuários estrangeiros e instituições de fomento ao desenvolvimento sustentável no exterior. Em linhas gerais, podem-se destacar como principais resultados já obtidos pelo portal: estabelecimento de um fluxo regular de informações sobre o projeto e suas ações, disseminação de boas práticas agrícolas, políticas públicas, tecnologias e usos sustentáveis dos recursos naturais; acesso a informações sobre redes de desenvolvimento rural e serviços, contribuindo para dinamizar as ações relacionadas ao projeto; suporte à participação dos atores envolvidos no projeto e à mobilização de recursos para projetos em microbacias; garantia de transparência dos investimentos e ações do projeto, através da divulgação de resultados e recursos financeiros utilizados; dinamismo no lançamento e acesso de mensagens sobre os principais acontecimentos e eventos relacionados ao programa; ferramentas de interação on-line com o usuário. Em 2014, o Núcleo de Disseminação iniciou a criação de uma nova versão do portal, com desenvolvimento de novas funcionalidades e atualização do conteúdo, de modo a viabilizar maior participação de atores locais. Por meio da contratação de uma empresa especializada, foi desenvolvido um novo desenho e funções de lançamento de conteúdo nas páginas de microbacias hidrográficas, que estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2015 para atores locais, tais como lideranças comunitárias, associações e extensionistas rurais. Desde quando foi lançado até dezembro de 2014, o portal teve 114.018 sessões/visitas, envolvendo 57.270 usuários/visitantes, dos quais pelo menos 49,8% tornaram a visitar o portal em busca de informações, totalizando 368.819 visualizações de páginas. Em complementação ao portal, o Rio Rural mantém uma página no microblog Twitter e uma página na rede social Facebook para difusão de conteúdo e aproximação com os diversos públicos. Capa da edição out/dez do Rio Rural Notícias Matéria online publicada no site de notícias G1 PRODUTOS DA DISSEMINAÇÃO (consolidado) 1.302 notícias e agendas publicadas no portal (total) 1.726 visitas mensais ao portal (média anual 2014) 14 vídeos lançados no portal 04 microbacias com pastas finalizadas para captação de recursos, com base nas demandas identificadas no PEM 18.000 folders impressos 80 banners institucionais distribuídos nos escritórios locais da EMATER-RIO 06 cartilhas de biodiversidade produzidas 01 Cartilha de educação socioambiental publicada 01 Manual Prático de Procedimento Técnico publicado 40 manuais técnicos impressos / 40 publicados no portal 192 PEMs e DRPs publicados no portal 210.000 jornais impressos (34 edições) 2.616 notícias publicadas em jornais impressos e mídia online 1170 nascentes protegidas pelo Programa, integrando a Campanha Água Limpa para o Rio Olímpico Estudos para instalação de 5 antenas de telefonia celular em projeto piloto de acesso à infraestrutura de comunicação em áreas rurais Ampliação do conteúdo regional no site e no boletim 4.2.1. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Monitoramento Completo Em 2014 foi dada continuidade aos convênios com a EMBRAPA-Solos e UENF, garantindo o prosseguimento das ações de monitoramento completo, com uma proposta de maior abrangência nas áreas de atuação, atendendo as recomendações das últimas missões do banco visando redução de custos e dinamização nas ações de restituição as comunidades. Monitoramento do Meio Físico – Água, Solo e Carbono O projeto Rio rural, em parceria com a EMBRAPA-Solos, monitora parâmetros de qualidade da água, clima e solos e do estoque de carbono a fim de contribuir para identificação de alterações em indicadores ambientais nas microbacias de intervenção do projeto Rio rural BIRD. Essas informações são disponibilizadas para a gestão do Projeto, estimulando sua apropriação por parte dos interessados (beneficiários, instituições parceiras e sociedade). Foram feitas 5 campanhas de campo, realizadas em dezembro de 2013 e janeiro/março/abril/maio de 2014, nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Bom Jardim, Nova Friburgo, São José de Ubá e Varre-Sai, com a participação da equipe de pesquisadores da Embrapa Solos, responsáveis pelo monitoramento, contando com o apoio dos técnicos da EMATER, SEAPEC, Prefeituras, bem como de produtores rurais. Foram selecionadas as microbacias de Batatal (Cachoeiras de Macacu) e São Lourenço (Nova Friburgo) para o monitoramento da qualidade da água, por apresentarem características ambientais e da agropecuária representativas do estado do Rio de Janeiro. Monitoramento do Meio Físico/Embrapa – Campanhas em Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE- UENF O monitoramento da biodiversidade, sob a responsabilidade da UENF, atuando nos mesmos moldes já desenvolvidos desde o Rio Rural GEF. Além dos trabalhos de rotina de monitoramento, está sendo realizado um trabalho junto as escolas rurais das Microbacias do Brejo da Cobiça e Santa Maria. Foram aplicados questionários junto a estudantes filhos de agricultores, posteriormente foram apresentados painéis ilustrados e vídeos didáticos sobre as principais espécies de abelhas encontradas. Abelhas indígenas sem ferrão Participação em eventos técnicos e Trabalhos com as escolas nas Mbh científicos Monitoramento da Biodiversidade / UENF – Entrevistas. Alguns trabalhos apresentados pela equipe de monitoramento da UENF: FONTES DE RECURSOS FLORAIS PARA POTENCIAIS POLINIZADORES DO TOMATEIRO EM SÃO JOSÉ DE UBÁ-RJ POR Marcelita F. Marques et al 2014. AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PANTRAPS NA COLETA DE POLINIZADORES DO TOMATEIRO POR Carolina R. de Almeida et al 2014. IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA DA POLINIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES RURAIS POR Ulli B. Oliveira et al 2014. IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO FLORESTAL PARA MANUTENÇÃO DE POLINIZADORES EM CULTIVOS DE TOMATE POR Mariana S. Deprá et al 2014. Avaliação da frequência de polinizadores do tomateiro (Solanum lycopersicum L.) a partir de marcas necróticas nas flores por Mariana S. Deprá et al 2014. IMPACTO DA AÇÃO ANTRÓPICA SOBRE O ESTABELECIMENTO DE MUDAS DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM ÁREAS DE RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR Monitoramento Participativo O monitoramento participativo tem como objetivo envolver os atores locais nos processos de acompanhamento de reavaliação das ações, atividades e resultados previstos no Plano Executivo da Microbacia (PEM). O Núcleo de Monitoramento vem adaptando metodologias e desenvolvendo uma ferramenta na forma de um painel para que as famílias voluntárias nas microbacias possam inserir informações sobre a evolução de indicadores das dimensões social, econômica e ambiental, identificados por eles como adequados para monitorar o desenvolvimento e qualidade de vida na microbacia. O painel, fixado na casa dos beneficiários é alimentado pelas próprias famílias com apoio dos técnicos executores que trimestralmente retornam às residências participantes para avaliar a mensuração dos indicadores. Uma fotografia digital é então enviada pelo técnico ao núcleo de monitoramento da SEP para armazenamento e interpretação das informações. MBH São Lourenço / Nova Friburgo Mbh Santa Maria – São José de Ubá A definição dos temas para monitoramento foi realizada a partir de reuniões regionais com os técnicos e comunidades. A ferramenta tem baixo custo é de fácil aplicação e acompanhamento, permitindo a utilização das informações para diversas finalidades e em diversos níveis. Nos exemplos abaixo na forma de gráficos são apresentadas possibilidades de consolidadas dos dados a partir dos painéis. Exemplo: Capacitação 10 6,75 8 5,30 6 6,16 4,85 4,70 4 2 0 Centro Noroeste 8,79 10 7,83 Norte Serrana Sul Rio Rural 8,13 7,90 7,93 8 6 4 2 0 Centro Norte Serrana Sul Acesso á informação 10 7,03 8 6 Noroeste 6,16 6,47 5,57 4,77 4 2 0 Centro Noroeste Norte Serrana Sul Assistência Técnica 10 8 6 6,00 6,78 7,46 4,43 4 2 0 Centro Noroeste Serrana Fon Fonte: SDS monitoramento participativo/outubro de 2014 Sul Monitoramento da Execução SUPERVISÕES DE CAMPO Procurando dar apoio aos demais núcleos do projeto o Núcleo de Monitoramento deu suporte a estratégia e contribuiu com análises das supervisões de campo que foram realizadas junto aos beneficiários com projetos de incentivo. Abaixo são apresentados modelos desenvolvidos para supervisão e exemplo de análises que foram retornadas aos demais núcleos do projeto, regionais e técnicos locais. Modelo de relatório de Supervisão Supervisão Realizada junto a equipe de Campos dos Goytacazes Modelos de análises gerenciais das supervisões Exemplo de gráfico com resultados das supervisões Monitoramento Georreferenciado de Subprojetos Além dos trabalhos rotineiros de apoio ao mapeamento, com revisão das bases cartográficas, limites e demais feições das microbacias, o núcleo de monitoramento vem realizando a revisão dos pontos georreferenciados dos subprojetos produtivos e ambientais. É realizada uma revisão das coordenadas referentes aos subprojetos, coletadas e anotadas em campo. As coordenadas geográficas são corrigidas para o padrão de leitura dos softwares de geoprocessamento (graus decimais), e então visualizadas sobre a camada da microbacia correspondente. Caso haja necessidade de correção em função da não correspondência de informações ou do erro de coleta, os pontos são apontados em tabela que retornam aos escritórios locais para correção. Após este processo, obtém-se material cartográfico que retorna aos escritórios locais para revisão final. O núcleo de Monitoramento em colaboração com a Disseminação do Programa, vem desenvolvendo ícones para cada subprojeto, a fim de facilitar a visualização dos incentivos através do uso da ferramenta Google Earth e de Mapas Temático.. Nos mapas abaixo observa-se a distribuição geográfica dos subprojetos apoiados pelo programa Rio Rural BIRD no município de Varre-Sai. Com a localização de cada incentivo foi feito o georreferenciamento dos subprojetos e foram criados Mapas Temáticos, utilizados por sua vez para apresentação em eventos no município de Varre-Sai. Monitoramento da Implantação do Programa de Gestão Ambiental Atendendo ao Plano de Gestão Ambiental do Projeto (PGA), a equipe da SDS vem atuando na capacitação de técnicos e operadores e vem desenvolvendo ferramentas adequadas aos Planos de Desenvolvimento Individual (PID) e Subprojetos permitindo uma forma prática para a aplicação das Salvaguardas Ambientais, facilitando também a análise, identificação dos impactos e medidas mitigatórias das atividades e intervenções desenvolvidas com apoio ou incentivo do RIO RURAL. Abaixo são apresentados dados relativos a impactos analisados nas Salvaguardas dos PIDs de uma amostra de129 Mbhs das 188 que já receberam incentivos(68,6%). Lista dos principais impactos Positivos: Aumento da renda Aumento na produtividade Melhoria nas condições de vida Aumento da fertilidade do solo Aumento da biodiversidade Melhoria do solo (física,química e biológica) Aumento na disponibilidade de água Melhoria da qualidade da água Redução de custos Redução da erosão/assoreamento Redução nas perdas de produção Aumento na vazão dos cursos d'água Redução da poluição e riscos à saúde Redução na poluição da água e do solo Redução da eutrofização dos corpos d'água Redução do consumo de água Vazio 1100 1090 683 580 467 449 362 290 267 211 195 157 123 90 43 37 24 Lista das 20 principais Práticas com impactos positivos: Fertilizantes orgânicos Proteção de nascentes - (isolamento com cerca) Implementos agrícolas p/ tração motorizada (individual) Correção e adubação racional do solo Proteção de área de recarga - (Isolamento com cerca) Plantio de cana forrageira Kit Galinha Caipira (aquisição) Saneamento individual / Melhoria de Instalações sanitárias Formação de Pastagem Mudas de qualidade Motopicadeira (individual) Equipamento de irrigação (aquisição) Recuperação da mata ciliar c/ cercamento e plantio Matrizes de bovinos (até duas por produtor) (aquisição) 737 660 479 442 373 295 289 258 220 188 183 178 168 168 Incentivo à diversificação Sistemas agroflorestais e silvopastoris (implantação) Adubação verde Pastoreio rotacionado Ordenhadeira mecânica ( 2 teteiras ) Aceiro 166 155 149 109 88 61 Lista dos principais impactos Negativos: Maiores custos Perda de área agricultável Aumento no consumo de água Redução na diversidade da paisagem Erosão / Assoreamento Redução da biodiversidade Redução da oferta de alimento para fauna nativa Poluição da água e solo Redução da renda (vazio) Redução da infiltração de água 787 222 167 57 53 53 26 26 8 3 3 Lista das 20 principais Práticas com impactos negativos: Implementos agrícolas p/ tração motorizada (individual) Equipamento de irrigação (aquisição) Fertilizantes orgânicos Plantio de cana forrageira Correção e adubação racional do solo Kit Galinha Caipira (aquisição) Proteção de nascentes - (isolamento com cerca) Proteção de área de recarga - (Isolamento com cerca) Formação de Pastagem Incentivo à diversificação Matrizes de bovinos (até duas por produtor) (aquisição) Mudas de qualidade Recuperação da mata ciliar c/ cercamento e plantio Motopicadeira (individual) Adubação verde Sistemas agroflorestais e silvopastoris (implantação) Aceiro Ordenhadeira mecânica ( 2 teteiras ) Pastoreio rotacionado Saneamento individual / Melhoria de Instalações sanitárias 113 109 98 93 93 91 90 74 72 71 61 49 41 40 31 30 25 19 19 18 Frequência 683 700 600 500 400 200 100 253 207 300 1 80 14 56 165 1 2 0 Frequência 0,1% 1,0% 5,5% 3,8% 0,1% 14,2% 46,7% 0,1% 128 pontos 64 pontos 32 pontos 16 pontos 12 pontos 8 pontos 11,3% 6 pontos 4 pontos 17,3% 2 pontos Capacitações de técnicos em Geotecnologias e Salvaguardas Ambientais Em 2014 o núcleo de monitoramento promoveu melhoramentos no PID facilitando a análise ambiental e verificação da aplicação das Salvaguardas Ambientas. Foram produzidos e atualizados materiais técnicos sobre Legislação Ambiental e Salvaguardas Ambientais, além disso o núcleo foi responsável pelos módulos de Salvaguardas ambientais em todos os treinamentos realizados para os técnicos executores Nos anexos 01 e 02 são apresentados materiais didáticos desenvolvidos para apoiar os técnicos executores na análise e aplicação das salvaguardas Anexo 01: Ficha de Orientação Desenvolvida para a aplicação das Salvaguardas aos Subprojetos apoiados, contando orientações sobre: • Etapa 1 – Identificação dos impactos • Etapa 2 – Identificação da legislação ambiental incidente • Etapa 3 – Análise dos impactos • Etapa 4 – Hierarquização de impactos e classificação das atividades No documento também é apresentado um resumo de aplicação das Salvaguardas Ambientais nos principais tipos de projetos apoiados pelo programa Rio Rural (Adequação Ambiental, Incentivo econômicos a produção sustentável, Aquisição de Equipamentos, Infraestrutura e obras e Agroindústria), algumas medidas mitigadoras sugeridas e as categorias que os projetos podem ser incluídos: Anexo 2 : Roteiro para análise das Salvaguardas utilizando o PID Consiste num roteiro com o passo a passo para análise da aplicação das Salvaguardas utilizando a planilha do PID. AVALIAÇÃO DO RIO RURAL EMERGENCIAL No ano de 2014 foi realizada Avaliação Rio Rural Emergencial sob a coordenação do Núcleo de Monitoramento e do Consultor Lauro Bassi foram realizadas entrevistas e reuniões envolvendo beneficiários, executores e parceiros. A metodologia utilizada para seleção da amostra da avaliação seguiu os seguintes procedimentos: • • • • Seleção de microbacias – Maior aplicação de recursos Seleção de beneficiários – Foram sorteados beneficiários nas três categorias as quais definem o tipo de dano e de apoio prestado pelo projeto (a, b e c), perfazendo uma média de 5% do total de beneficiários. Para a realização do sorteio foi utilizado um aplicativo desenvolvido especificamente para este fim. O aplicativo garante que o resultado seja randômico e também é utilizado na Avaliação de Impacto do projeto Rio Rural. Além dos beneficiários foram entrevistados os seguintes grupos de atores envolvidos no projeto: (i) Técnicos Executores; (ii) Técnicos do Programa Estradas da Produção; (iii) Responsáveis pelas Minipatrulhas; (iv) Representantes dos Comitês Emergenciais. Para cada grupo de atores entrevistados foi elaborado um questionário específico. Os questionários aplicados para cada grupo constam no Anexo I. • Aplicação dos questionários – Os questionários foram aplicados por técnicos contratados que não tiveram atuação no projeto emergencial, apoiados pelo COGEM. Município Nova Friburgo Nº de subprojetos 1114 % do total 56,3 30,0 entrevistados Santa Cruz 17 Pilões 19 São Lourenço 12 Mendes 539 beneficiários selecionadas Barracão Teresópolis Nº Microbacias dos 23 Rio Formiga 11 Rio Bengalas 16 Rio Vieira 9 de Bom Jardim Sumidouro Total 45 127 1825 São Domingos 3 Ponte Berçot 3 Dona Mariana 4 Campinas 1 11 118 2,3 6,4 95,0 Tipo de ator envolvido Nº de entrevistados Técnicos Executores 17 Técnicos do Programa Estradas da Produção 7 Representantes das Micro-patrulhas 29 Representantes dos Comitês Emergenciais 13 Total 66 No Anexo 03 consta o documento completo do Relatório de Avaliação do Rio Rural Emergencial. No Anexo 04 contam os modelos de questionários aplicados na Avaliação do Rio Rural Emergencial. AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA RIO RURAL A. Instrumentos de Captação: Seguindo o modelo de outros programas sociais e políticas públicas o Programa Rio Rural também busca promover uma mudança positiva em um determinado segmento da população que será exposta às ações do projeto. A Avaliação de Impacto é um método que avalia se as mudanças que ocorreram aos participantes de um projeto ou de uma política podem ser atribuídas a uma intervenção particular (existência de impacto), ou se o efeito aconteceria naturalmente mesmo sem a intervenção (ausência de impacto do projeto ou política). O impacto do programa Rio Rural é medido através de instrumentos de captação de informações. Esses instrumentos de captação de informações são distribuídos em: i. Questionário da família - Capta informações sobre a composição da família, escolaridade e mercado de trabalho. ii. Questionário econômico - Capta informações econômicas sobre a produção agropecuária, uso e produtividade da terra, acesso a insumos, venda da produção e práticas sustentáveis. iii. Questionário social - Capta o grau de protagonismo dos produtores locais e formação e atividade das redes comunitárias. B. Como o impacto é medido? O impacto do projeto é medido a partir das diferenças entre (i) a situação das microbacias e dos produtores participantes do projeto após terem participado e (ii) a situação em que estariam, caso não tivessem tido acesso a ele. Porém, não podemos observar (ii), já que a situação em que os produtores estariam caso não tivessem tido a oportunidade de participar do programa é hipotética, dado que estes de fato participaram do projeto. Dessa forma, para estimar o impacto, comparamos o desempenho dos beneficiários do projeto com o desempenho de grupos muito similares (grupo de controle ou comparação) que, entretanto, não participaram do projeto comparação caso não tivessem participado do programa. C. Universo da Avaliação de Impacto Esta avaliação não foi realizada para o universo de todos os municípios beneficiados pelo programa. Com vistas a limitar o custo da avaliação, optou-se por centrar a avaliação apenas nos municípios das regiões Centro e Sul e do Estado do Rio de Janeiro. Essa escolha, além de facilitar logística e financeiramente a avaliação, tem uma vantagem importante: o programa atende apenas parte das microbacias em cada um destes municípios e, portanto, restam diversas microbacias nestes mesmos municípios para formarem um grupo de comparação (ver Quadros 1 e 2). Municípios Pesquisados (BIRD) Região Município Magé Araruama Paracambi Itaguaí Seropédica Cabo Frio Silva Jardim Centro Rio Bonito Casimiro de Abreu Tanguá Cachoeiras de Macacu Mangaratiba Itaboraí Saquarema Total Centro 14 Paty do Alferes Rio Claro Sapucaia Quatis Sul Valença Rio das Flores Piraí Vassouras Total Sul 8 Total 22 Quadro 1: Municípios pesquisados – Rio Rural BIRD Municípios Pesquisados (FA) Região Município Duque de Caxias Guapimirim Japeri Centro Nova Iguaçu Queimados Rio das Ostras Rio de Janeiro Total Centro 7 Barra do Piraí Barra Mansa Miguel Pereira Sul Paraíba do Sul Piraí Resende Total Sul 6 Total 13 Quadro 2: Municípios pesquisados – Rio Rural FA O gráfico a seguir apresenta a amostra de municípios já pesquisados e faltantes que integram a avaliação de impacto dos Programas Rio Rural BIRD e Rio Rural FA. Municípios Pesquisados - Rio Rural BIRD 22 14 21 Total de municípios da amostra 13 8 Centro Total de municípios pesquisados 8 Sul Total Gráfico 1 – Número de Municípios Pesquisados pelo Rio Rural BIRD Municípios Pesquisados - Rio Rural FA 13 Total de municípios da amostra 7 6 Total de municípios pesquisados 1 1 0 Centro Sul Total Gráfico 2 – Número de Municípios Pesquisados pelo Rio Rural FA Os dados a seguir se referem ao número de microbacias já pesquisadas e que serão pesquisadas pelo Rio Rural BIRD e Rio Rural FA: As tabelas 3 e 4 apresentam a relação de microbacias já pesquisadas pelo Rio Rural BIRD e que serão pesquisadas pelo Rio Rural FA: Microbacias já Pesquisadas – Rio Rural BIRD Região Município Microbacia Hidrográfica Araruama RIO PIRI-PIRI, COMPLEXO LAGUNAR, RIO CONCEIÇÃO Cabo Frio RIO UNA, GARGOÁ, SÃO JOÃO Cachoeiras de Macacu RIO BATATAL, CABOCLO, NASCENTE DO RIO MACACU Casimiro de Abreu CENTRO CALUNDU, MACACU, ITAMBI/MACACU Itaguaí MAZOMBA, RAIZ DA SERRA, IBITUPORANGA, MAZOMBINHA Magé RIO CACHOEIRA, RIO CACHOEIRINHA, RIO SURUÍ Mangaratiba RIO SAHY, ITACURUÇA, CONCEIÇÃO DE JACAREÍ Rio Bonito TOTAL Município Microbacia Hidrográfica Paty do Alferes UBA 5 – AVELAR-GRANJA CALIFÓRNIA , CÓRREGO DA CACHOEIRA, MARAVILHA Piraí RIO CACARIA, RIBEIRÃO DA FLORESTA, 2ª DO RIO PIRAÍ Quatis MBH DO RIO PRETO – RIBEIRÃO DE SÃO JOAQUIM, RIBEIRÃO BARRO VERMELHO, PARAÍBA DO SUL Rio das Flores AREIAS JEQUITIBÁ, MANUEL PEREIRA, RIO DAS FLORES Rio Claro RIO DAS PEDRAS, MACUNDU, BARRA MANSA Sapucaia CORREGO DO QUILOMBO, CORREGO SANTO ANTÔNIO, RIO PARAÍBA DO SUL Valença SÃO FRANCISCO, COROAS, SEDE Vassouras SECRETÁRIO, BARRA DO RIO ALEGRE, CACHOEIRA 8 24 RIO LONTRA, ALDEIA VELHA, IPIABAS Itaboraí Paracambi Região SUL SAUDOSO, SÃO JOSÉ, RIBEIRÃO DAS LAJES RIO SECO DA MATA, BROÇONA, RIO CASSERIBU Seropédica RIO GUANDU, RIO PIRANEMA, VALÃO D`AREIA Silva Jardim CORRENTEZAS, ALDEIA VELHA/MARATUÃ, CAPIVARI, CABUCAES/OLHOS D`ÁGUA Tanguá RIO TANGUÁ, CACERIBU, RIO IPITANGAS 13 41 Tabela 3 – Microbacias Pesquisadas – Rio Rural BIRD TOTAL Microbacias que serão Pesquisadas – Rio Rural FA Região Região Município Microbacia Hidrográfica Duque de Caxias RIO IGUAÇU, RIO PATI, BAIXO SARACURUNA Guapimirim MBH BANANAL, MBH PARAÍSO, MBH MACACU Microbacia Hidrográfica Barra do Piraí RIO DAS FLORES/IPIABAS, VARGEM ALEGRE, SÃO JOSÉ DO TURVO Barra Mansa ALTO TURVO, ÁGUA COMPRIDA, RIO BANANAL Miguel Pereira Mbh´s a confirmar Japeri MBH DO RIO SÃO PEDRO, MBH DO RIO SANTO ANTÔNIO, MBH DO RIO DOS POÇOS Nova Iguaçu MBH DO RIO SÃO PEDRO, MBH DO RIO TINGUÁ, MBH CANAL DO PAIOL Queimados RIO DOS POÇOS, RIO SARAPÓ, BAIXO RIO QUEIMADOS Paraíba do Sul FAGUNDES, QUEIMA SANGUE, COVANCA Rio das Ostras RIO JUNDIÁ/OSTRAS, RIO PURGATÓRIO Piraí RIO CACARIA, RIO CAXIMBAL, RIBEIRÃO DA FLORESTA Rio de Janeiro RIO DA PRATA, VARGEM GRANDE/PEQUENA Resende RIO ÁGUA BRANCA, RIO DA PACA (FUMAÇA) 7 19 6 14 CENTRO TOTAL Município SUL TOTAL Tabela 4 – Microbacias Pesquisadas – Rio Rural FA Nota: O município de Miguel Pereira ainda não realizou o mapeamento das microbacias que serão/nãoatendidas pelo programa, porém a gestão do Rio Rural definiu que será atendida 1 microbacia nesse município. O gráfico a seguir apresenta de forma mais clara a amostra de microbacias já pesquisadas e as que faltam integrar a avaliação de impacto do Programa Rio Rural BIRD e Rio Rural FA. Microbacias Pesquisadas - Rio Rural BIRD 46 41 33 24 Total da amostra Total Pesquisado Centro Sul Gráfico 3: Número de Microbacias Pesquisadas – Rio Rural BIRD Microbacias Pesquisadas - Rio Rural FA 19 14 Total de microbacias da amostra Total de microbacias pesquisadas 3 0 Centro Sul Gráfico 4 – Número de Microbacias Pesquisadas – Rio Rural FA Os dados a seguir são referentes ao número total de entrevistas a serem realizadas e número total já realizado. O gráfico a seguir apresenta o número total de entrevistas realizadas na pesquisa da Avaliação de Impacto do Programa Rio Rural BIRD. Número Total de Entrevistas Realizadas - Rio Rural BIRD 1840 1320 Entrevistas da amostra Entrevistas realizadas 611 330 Centro Sul Gráfico 5 – Número de Microbacias Pesquisadas – Rio Rural BIRD O gráfico a seguir apresenta o número de entrevistas de Tratamento realizadas na pesquisa da Avaliação de Impacto do Programa Rio Rural BIRD: Número de Entrevistas de Tratamento - Rio Rural BIRD 460 330 Total da da amostra Total Realizado 160 92 Centro Sul Gráfico 6 – Número de Entrevistas de Tratamento – Rio Rural BIRD O gráfico a seguir apresenta o número de entrevistas de Controle realizadas na pesquisa da Avaliação de Impacto do Programa Rio Rural BIRD: Número de Entrevistas de Controle - Rio Rural BIRD 1380 990 Total da da amostra Total Realizado 451 238 Centro Sul Gráfico 7 – Número de entrevistas de controle – Rio Rural BIRD O gráfico a seguir apresenta o número total de entrevistas realizadas na pesquisa da Avaliação de Impacto do Programa Rio Rural FA: Número Total de Entrevistas Realizadas - Rio Rural FA 560 440 Total de entrevistas da amostra Total de entrevistas realizadas 40 Centro Sul Gráfico 8 – Número de Entrevistas de Tratamento – Rio Rural FA O gráfico a seguir apresenta o número de entrevistas de Tratamento realizadas na pesquisa da Avaliação de Impacto do Programa Rio Rural FA: Entrevistas de Tratamento - Rio Rural FA 140 110 Total de entrevistas da amostra Total de entrevistas realizadas 10 0 Centro Sul Gráfico 9 – Número de Entrevistas de Tratamento – Rio Rural FA O gráfico a seguir apresenta o número de entrevistas de Controle realizadas na pesquisa da Avaliação de Impacto do Programa Rio Rural FA: Entrevistas de Controle - Rio Rural FA 420 330 Total de entrevistas da amostra Total de entrevistas realizadas 30 0 Centro Sul Gráfico 10 – Número de Entrevistas de Tratamento – Rio Rural FA Os dados a seguir são referentes ao número total da amostra de formulários que deverão ser sistematizados e número dos formulários que já foram inseridos no sistema: D. Software de digitação: A. Objetivos: - Inserir os dados coletados no campo dentro de um software desenvolvido exclusivamente para atender a essa finalidade; - Fornecer material para análise estatística e discussão dos resultados. A tabela a seguir irá apresentar o número de formulários digitados e exportados para compilação dos dados: Formulários digitados e Exportados Fase Digitados Exportados Fase 1 230 230 Fase 2 159 159 Fase 3 365 365 Fase 4 70 70 Fase 5 40 40 Fase 6 60 0 Fase 7 29 0 TOTAL 953 864 Tabela 5: Número de Formulários Digitados e Exportados O gráfico a seguir apresenta de forma detalhada o número de formulários digitados e exportados até março/2015nas entrevistas de Avaliação de Impacto do Programa: Formulários Digitados 953 864 Digitados Exportados 365 230 159 70 230 159 365 70 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 40 40 Fase 5 60 0 Fase 6 29 0 Fase 7 TOTAL Gráfico 11: Formulários Digitados e Exportados a. Os dados a seguir se referem ao número total de técnicos da amostra a ser capacitada e o número dos que já foram capacitados. O treinamento para aplicação de questionários de Avaliação de Impacto do Programa Rio Rural é ministrado pela equipe técnica da Superintendência de Desenvolvimento Sustentável (SDS) aos técnicos executores do EMATER-RIO. A tabela 6 apresenta a quantidade de técnicos treinados nas diferentes fases da pesquisa. Número de Técnicos Treinados Fase 1 41 Fase 2 19 Fase 3 34 Fase 4 4 Fase 5 7 Fase 6 3 TOTAL 108 Tabela 6: Número de técnicos treinados O gráfico a seguir apresenta de forma detalhada o número de técnicos treinados para aplicação de questionários de Avaliação de Impacto do Programa: Número de Técnicos Treinados 157 108 Amostra total Amostra treinada 41 34 19 4 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 7 Fase 5 3 Fase 6 TOTAL Gráfico 12 – Número de Técnicos treinados b. Os dados a seguir se referem ao número total de reentrevistas realizadas. E. Controle de qualidade dos questionários de avaliação de impacto do Programa Rio Rural: A. Metodologia: 10% dos entrevistados serão reentrevistados pela equipe que executa o controle de qualidade e caso mais de 10% das respostas questionário de reentrevista não coincida com o questionário original, o supervisor local deverá reentrevistar o produtor (aplicando novamente os 3 questionários completos). B. Limitações das reentrevistas: - Localizar novamente o entrevistado; - Disponibilidade de tempo do produtor entrevistado para responder as perguntas. Foram realizadas 95 reentrevistas de controle de qualidade, onde foram avaliados 117 técnicos executores. A tabela número 7 apresenta a quantidade de técnicos avaliados por meio do processo de reentrevistas nas regiões Centro e Sul do Estado do Rio de Janeiro. Técnicos Avaliados por Região REGIÃO QUANTIDADE DE TÉCNICOS AVALIADOS Centro 59 Sul 54 TOTAL 117 Tabela 7 – Número de Técnicos Avaliados – Rio Rural BIRD O gráfico a seguir apresenta de forma detalhada o número de técnicos avaliados nas regiões Centro e Sul do Estado do Rio de Janeiro. Número de Técnicos Avaliados 117 59 54 Centro Sul Gráfico 13 – Número de Técnicos Avaliados – Rio Rural BIRD Fotos Foto 1: Digitação dos questionários TOTAL Foto 2: Treinamento em Papucaia/RJ Avaliação de Meio Termo A avaliação de meio termo do Projeto se encontra na fase final de elaboração do relatório preliminar estando prevista a discussão com a missão do Banco em abril de 2015.. Indicadores do RIO RURAL BIRD e Financiamento Adicional (FA) PROGRAMA RIO RURAL INDICADORES (Acumulado até dez/2014) Unid ade de Medi da METAS FA % de Alcance FA BIRD BIRD Execut ado GLOBAL 2014 GLOBAL 2014 Núm ero 47.000 29.800 13.300 11.000 Núm ero 2.600 2.100 1.000 800 ha 185.000 103.00 0 180.000 150.000 GLOBAL 2014 GLOBAL 2014 40.300 25.059 17.000 14.000 12.085 Núm ero 55 28 - - 5.1) Propostas de investimentos estruturantes Produtivas elaboradas Núm ero 33 17 - 5.2) Propostas de investimentos estruturantes Ambientais elaboradas Núm ero 22 11 Núm ero 50 6.1) Propostas de investimentos estruturantes Produtivas financiadas Núm ero 6.2) Propostas de investimentos estruturantes Ambientais financiadas 7) Subprojetos emergenciais financiados (incluindo habitabilidade e estradas) 7.1) Valor (milhões US$) destinado à área emergencial (aplicados até 01 ano após o desastre) Núm ero Indicadores Principais de Impacto 1) Nº de Pequenos Agricultores e Agricultores Familiares adotando sistemas mais produtivos e sustentáveis (pelo menos 50% nas áreas alvo) 2) Nº de Agricultores incluídos (ou em processo de interação) em pelo menos uma cadeia produtiva 3) Área de terras agrícolas sob sistemas de produção melhorados Resultados Intermediários (Componente 1) 4) Subprojetos financiados (propostas de investimentos produtivos e ambientais financiados) 5) Propostas de investimentos estruturantes elaboradas (total) 6) Propostas de investimentos estruturantes financiadas (total) 8.1) Agricultores certificados 8.2) Grupos em empreendimentos agroindustriais e artesanais agregando valor 10) Trechos de Estradas vicinais rurais restaurados e em manutenção 11) Número de técnicos, e atores envolvidos capacitados em conceitos chave do projeto 12) Beneficiários capacitados em conceitos chave do Programa Glo bal 201 4 Glo bal 201 4 10.105 21% 34% 76% 92% 49.073 27% 48% 27% 33% Glo bal 201 4 Glo bal 201 4 30% 48% 71% 86% 0 - - - 0 - - - - 0 - - 25 - - 0 - - 30 15 - - 0 - - 20 10 - - 0 - - 2.300 2.300 2.300 - 2.277 99% 99% 99% - 18 - 14 - - 79% - Und Und Núm ero Núm ero Valor (US$) Núm ero 1.000 400 30 20 98 10% 25% 327 % 490 % Núm ero 120 60 80 60 39 33% 65% 49% 65% km 2.500 1.500 1.300 1.100 5.707 228 % 380 % 439 % 519 % Nº 540 480 2.331 432 % 487 % Nº 87.240 55.565 29.005 33% 52% 69% 83% 42.000 35.000 13) Atores relevantes participando de conselhos e/ou comitês de desenvolvimento 14.1 Comitês Gestores de Microbacia (COGEMs) reforçados 14.2 Comitês Regionais de Microbacia (COREMs) estabelecidos 14.3 CMDRSs existentes fortalecidos 15.1 Plano Executivo de Microbacias (PEMs) formulados 15.2 PMDRSs elaborados 15.3 PTDRSs elaborados Resultados Intermediários (Componente 2) 16 )Plano de Sustentabilidade Institucional (PSI) da SEAPEC e vinculadas 17) Subprojetos de fortalecimento institucional implantados 18) Arranjos de cooperação/convênios estabelecidos 19) Sistema de Sustentabilidade Econômica (SSE) estabelecido 20.1 ) Propostas de investimentos alavancados aos agricultores familiares financiados, através do (SSE) 20.2) Número de propostas - Valor total liberado(US$) 21) Projetos de pesquisa participativa desenvolvidos Resultados Intermediários (Componente 3) 22) Estrutura da SEP implantada e efetivamente funcionando 23) Sistema de Monitoramento e Avaliação (M&A) estabelecido 24) Sistema de Gestão da Informação (SGI) estabelecido Núm ero 8.000 6.000 3.750 3.750 5.246 66% 87% 140 % 140 % Núm ero 366 316 152 152 213 58% 67% 140 % 140 % Núm ero 5 4 2 2 1 20% 25% 50% 50% 72 72 59 59 72 100 % 100 % 122 % 122 % 366 316 200 200 194 53% 61% 97% 97% 72 62 59 56 5 7% 8% 8% 9% 3 3 3 3 1 33% 33% 33% 33% GLOBAL 2014 GLOBAL 2014 1 1 Glo bal 100 % 201 4 100 % Glo bal % 201 4 % 20 18 4 3 4 20% 22% 4 4 4 4 10 250 % 250 % 100 % 250 % 133 % 250 % 1 1 1 1 1 60 30 45 30 41 100 % 68% 100 % 137 % 100 % 91% 100 % 137 % 1.000.00 0 50 600.00 0 40 450.000 300.000 42 42 13.619 .488 42 GLOBAL 2014 GLOBAL 2014 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Núm ero Núm ero Núm ero Núm ero Und Núm ero Núm ero Núm ero Texto 1 Núm ero Valor (US$) Núm ero Und SEP Funci onan do Relat órios do Proje to M&A Funci onan do Relat órios do Proje to SGI Funci onan do Relat órios do Proje 1.36 2.27 2% 0% 84% 105 % 3.02 4.54 7% 0% 100 100 % % Glo bal 100 % 201 4 100 % Glo bal 100 % 201 4 100 % 1 100 % 100 % 100 % 100 % 1 100 % 100 % 100 % 100 % to 25)Plano de Gestão Ambiental (PGA) efetivamente executado PGA em exec ução 1 1 1 1 Tabela 26: Indicadores BIRD - Fonte: Núcleo de Monitoramento –SDS /SEAPEC 1 100 % 100 % 100 % 100 % Anexo 01: APLICAÇÃO DAS SALVAGUARDAS AOS SUPBROJETOS Ficha de Orientação APLICAÇÃO DAS SALVAGUARDAS AOS SUPBROJETOS INTRODUÇÃO Todas as atividades capazes de gerar impactos ambientais devem ser avaliadas quanto a seus benefícios e quanto aos riscos dos impactos negativos. Na elaboração dos subprojetos com incentivos do Programa Rio Rural deve ser realizada uma análise identificando e quantificando os impactos, especificando medidas preventivas, mitigadoras e se for o caso a necessidade de licenciamento. Nesta análise, devem ser consideradas também: a Legislação Ambiental e as Diretrizes e Salvaguardas Ambientais do Banco Mundial aplicáveis ao projeto. ANÁLISE INICIAL E IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS E RISCOS A Análise Ambiental é iniciada com a Identificação dos Impactos e Riscos, quedeve ser realizada pelo técnico responsável com a colaboração do beneficiário, utilizando uma aba específica desenvolvida na planilha do PID para análise das Salvaguardas Ambientais. Devem ser identificados os potenciais impactos ao meio ambiente considerando todas as fases de desenvolvimento do subprojeto, avaliando também sua viabilidade ambiental. Resumindo: Na análise ambiental procura-se: Identificação dos impactos positivos e negativos decorrentes de cada prática; Propor medidas que visem a ampliação dos efeitos dos impactos positivos; Propor medidas que visem minimizar os impactos negativos; Propor medidas preventivas e mitigatórias para os impactos negativos; Garantir o cumprimento da legislação ambiental. Sempre que for possível, devem-se quantificar os impactos: Como por exemplo: Grau de erosão que poderá ocorrer; Extensão da área afetada direta e indiretamente; Quantidade de resíduos, etc. 97 Pode-se consultar e utilizar no PID uma listagem com impactos que ocorrem com frequência em nossas condições. Além disso, o técnico tem autonomia para acrescentar outros impactos, pois as células correspondentes estão desbloqueadas na planilha. Impactos sugeridos no PID: Impactos Ambientais Positivos Impactos Ambientais Negativos Aumento da biodiversidade Aumento no consumo de água Aumento da fertilidade do solo Erosão / Assoreamento Aumento na disponibilidade de água Poluição da água e solo Aumento na vazão dos cursos d'água Redução da biodiversidade Melhoria da qualidade da água Redução da infiltração de água Melhoria do solo (física,química e biológica) Redução na diversidade da paisagem Redução da erosão/assoreamento Redução da poluição e riscos à saúde Redução do consumo de água Redução da eutrofização dos corpos d'água Redução na poluição da água e do solo QUANTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DOS IMPACTOS Esta etapa consiste na verificação das características de cada impacto com atribuição do grau de Vulnerabilidade do Ambiente, Abrangência, Magnitude, Permanência e Frequência dos impactos previstos. É realizada com o auxílio das tabelas contidas na Aba Salvaguardas da Planilha doPID. - Vulnerabilidade do Ambiente: É a vulnerabilidade ou importância do ambiente em que a atividade será realizada, o que pode fazer um mesmo impacto ser mais ou menos relevante dependendo do ambiente em questão; - Abrangência do Impacto: É o raio de ação do impacto ou o tamanho da área que este pode alcançar; 98 - Magnitude do Impacto: É a estimativa qualitativa ou quantitativa do porte ou extensão do impacto, ou seja, é a grandeza ou importância deste impacto; - Permanência do Impacto: Reflete o período de tempo que o impacto, se ocorrer, deverá durar e a possibilidade de sua maximização; - Frequência do Impacto: Reflete a periodicidade da ocorrência do impacto, isto é, a regularidade com que este acontece. Opções para avaliação das Características dos Impactos: Vulnerabilidade do Ambiente Abrangência do Impacto Magnitude do Impacto Normal Local Baixa Frágil Microbacia Média Muito Frágil Regional Alta Permanência do Impacto Positivo Permanência do Impacto Negativo Frequência do Impacto Temporário Temporário ou Reversível Esporádica Permanente e NãoMaximizável Permanente e Mitigável Cíclica Permanente e Maximizável Permanente e Não-Mitigável Contínua IDENTIFICAÇÃO DA CATEGORIA DOS SUBPROJETOS Após o preenchimento e categorização dos impactos positivos e negativos a planilha apresentará a pontuação que é uma indicação da Categoria do impacto. O técnico responsável deve realizar uma análise final, confirmando ou reclassificando a categoria sugerida pela planilha, de qualquer forma análise final deverá ser justificada. Os impactos podem ser classificados nas 4 categorias descritas abaixo: Categoria 1: -Somente Impactos Positivos - Independe da pontuação final Reúne as intervenções para as quais se espera somente a geração de impactos positivos considerados importantes na escala do projeto. 99 Sendo assim não estão previstas a adoção de medidas mitigatórias, preventivas ou licenciamento. Categoria 2: -Impactos Negativos de Baixo potencial -Pontuação menor do que 64 Reúne as intervenções que podem gerar impactos negativos, porém devido a seu baixo potencial não demandam medidas de controle específicas. Apenas serão indicadas ações preventivas para garantir a condição de baixo impacto. O potencial dos impactos negativos é tão baixo que não há necessidade de licenciamento ambiental Categoria 3: -Impactos Negativos de potencial significativo -Pontuação menor do que 64 Reúne as intervenções cujos impactos adversos são objeto de legislação específica, tanto aqueles decorrentes de atividades passíveis de licenciamento ambiental, quanto aqueles em que a legislação define condicionantes ou medidas de controle. Deverão ser adotadas medidas mitigadoras previstas no PGA, na legislação e outras práticas ambientais que venham a ser determinadas pela coordenação técnica do projeto. Geralmente se aplica as intervenções em áreas de APP. Categoria 4: -Impactos Negativos de Alto Potencial -Pontuação igual ou maior que 64 pontos Reúne as intervenções cujos impactos adversos receberam pontuação igual ou superior a 64. São passíveis de licenciamento ambiental. Esta categoria constitui o principal objeto do Plano de Gestão Ambiental, no qual serão previstas medidas mitigadoras ou preventivas específicas. SEÇÃO 2 Introdução Nesta seção são apresentados exemplos de AnáliseS AmbientaIS para os principais tipos de subprojetos apoiados pelo RIO RURAL 1) 2) 3) 4) 5) Subprojetos de Adequação Ambiental Subprojetos de Incentivo econômicos a produção sustentável Subprojetos que preveem a aquisição de equipamentos Infraestrutura e obras Agroindústria 100 101 1. Subprojetos de Adequação Ambiental Exemplos: Adequação Ambiental da Propriedade, Proteção de Área de Recarga – Isolamento, Proteção de Nascentes – Isolamento, Recuperação de Área de Recarga, Recuperação de Mata Ciliar Nativa, Sistemas Agroflorestais e Silvopastoris Implantação) Considerando que estes subprojetos encontram frequentemente inseridos em áreas de APP, observar as seguintes questões: A área afetada está inserida em Unidades de Conservação ou em zonas de amortecimento? Há previsão de plantio mudas de exóticas? Há previsão de supressão de vegetação nativa? O subprojeto está de acordo com a legislação ambiental? Descrever o estado de regeneração da área degradada: Uso de Agrotóxicos / Herbicida/Adubação mineral concentrada? Quanto aos impactos positivos observar: - Aumento na capacidade de Infiltração/retenção de água do solo Redução da erosão/ assoreamento - Aumento da biodiversidade Quanto aos impactos negativos observar: Redução da biodiversidade Aumento da Erosão/assoreamento Redução na capacidade de Infiltração/retenção de água do solo Observações: Registrar se há risco de redução da biodiversidade 102 Descrever (nas salvaguardas o no planejamento) a situação atual e esperada da área em risco/degradada. Alguns exemplos de impactos e medidas mitigadoras: IMPACTOS AMBIENTAIS Redução da diversidade de espécies da fauna e da flora. MEDIDAS ATENUANTES - A escolha da cultura adequada ao ecossistema da propriedade. - A utilização de práticas de cultivo de acordo com as características naturais do lugar. Manutenção/proteção de áreas com vegetação nativa Plantio ou introdução de espécies exóticas. Escolha de espécies nativas originalmente presentes no bioma / microregião do subprojeto. Adoção de medidas para impedir a disseminação de espécies invasoras. Contaminação dos solos, ar, água, fauna e flora por agrotóxicos e fertilizantes concentrados A utilização da rotação de culturas, de variedades geneticamente resistentes, do controle biológico e integrado de pragas, evitando ao máximo a utilização de agrotóxicos e a consequente contaminação das águas, dos solos, ou seja, dos ecossistemas da propriedade e vizinhos 103 2. Subprojetos de Incentivo econômicos a produção sustentável Estes subprojetos geralmente não apresentam riscos ambientais , desde que se observe o correto manejo na adoção das práticas, trabalhando em áreas agrícolas consolidadas. Confirmar se os subprojetos são classificados nas Categorias 1 e 2 em que não há a necessidade de adoção de medidas mitigadoras, pois os mesmos não são considerados capazes de gerar impactos adversos Exemplo de Práticas: Adubação verde Implantação de nova atividade diversificada Controle biológico de pragas e doenças Kit Apicultura Manejo integrado de pragas - MIP Pastoreio rotacionado. (1,0 ha) Sistema Agroflorestal Plantio de cana forrageira (1,0 ha) Adensamento de Cafezal Rotação de Cultura Cultivo consorciado Sistemas Silvipastoris Formação de Pastagem ( 1,0 ha) Considerando que estes subprojetos encontram frequentemente inseridos em áreas de APP, observar as seguintes questões: A área afetada está inserida em Unidades de Conservação ou em zonas de amortecimento? Há previsão de plantio mudas de exóticas? Há previsão de supressão de vegetação nativa? O subprojeto está de acordo com a legislação ambiental? Descrever o estado de regeneração da área degradada: Uso de Agrotóxicos / Herbicida/Adubação mineral concentrada? Quanto aos impactos positivos observar: - Aumento na capacidade de Infiltração/retenção de água do solo - Aumento da biodiversidade - Aumento da fertilidade do solo Quanto aos impactos negativos observar: - Redução da biodiversidade - Aumento da Erosão/assoreamento 104 Exemplos de impactos e medidas mitigadoras /Ação preventiva: Área degradada ou pouca biodiversa Utilizar espécies nativas de ocorrência regional em alta diversidade. Obter sementes coletadas de forma adequada de matrizes previamente selecionadas. Manter alta variabilidade genética. Contaminação do solo/água A aplicação de adubos químicos deverá ser supervisionada por profissional competente e só deverá ocorrer em áreas isentas de processos erosivos, evitando o carreamento do produto químico aos corpos d'água. Evitar espécies de com alto potencial de se tornar invasoras Desequilíbrio do ecossistema por espécies exóticas 105 Ficha de Orientação 3. Subprojetos que preveem a aquisição de equipamentos Nos subprojetos que envolvam instalação e uso de equipamento deve-se ficar atento aos riscos que estes possam oferecer ao meio ambiente, tais como:construí-los/instalá-los em locais adequados que evite contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas e os seus resíduos sejam dispostos adequadamente. Exemplos: Aquisição de Equipamento para geração de energia Equipamento p/ conservação, processamento e beneficiamento de pescado. Equipamentos de irrigação ( Para culturas perenes e pastagem) Equipamento para seleção/processamento/beneficiamento/ secagem. Equipamento para geração de energia. Equipamentos p/apicultura. Câmara fria. Equipamentos e matéria prima para artesanato. Colheitadeira-piloto de cana para a agricultura familiar. Fábrica de gelo. Quanto aos impactos positivos observar: - Diminuição do consumo de água; - Aumento na disponibilidade de água; - Redução da poluição e riscos à saúde; - Redução na poluição da água e do solo. Quanto aos impactos negativos observar: - Risco de contaminação por vazamento de combustível, lubrificantes, etc; - Risco de poluição atmosférica por material partículado, fumaça, fuligem, etc; - Perda de área agricultável; - Redução da infiltração de água. 106 Exemplos de impactos e medidas mitigadoras: Poluição do solo e contaminação - Não deve ser lançada nenhuma água residuária, sem o tratamento necessário para sua depuração, nos rios ou em locais onde possa ocorrer infiltração hídrica devido ao lançamento de efluentes, águas de lavagem, descarte de águas de banhos de peças e/ou disposição inadequada do lodo residual, provenientes das operações - Para lançamento de efluentes líquidos nos de limpeza e desengraxe e dos banhos de corpos hídricos receptores, devem ser observados os padrões para emissão de decapagem e galvanização. efluentes constantes da resolução do CONAMA 020/86 Liberação casual de solventes e matérias ácidos ou alcalinos, potencialmente perigosos. - Manutenção preventiva de equipamentos e áreas de armazenamento para se evitar fugas casuais. 107 4. Infraestrutura e obras Obras: Nos subprojetos que envolvam obras de infraestrutura em geral deve-se observar os possíveis procedimentos que possam impactar a área, bem como suas consequências sobre ela. Podemos citar escavação, fundação, terraplanagem, impermeabilização do solo e outras etapas presentes em obras que possam impactar a área. As obras incentivadas pelo Rio Rural deve-se evitar a proximidade de cursos d’águas. Práticas: Práticas: Barragem subterrânea Estufas p/ produção de mudas de nativas, olerícolas, secagem de café e cultivo protegido, 120m² Canais de Contenção Estufas p/ produção de mudas de nativas, olerícolas, secagem de café e cultivo protegido até 360m². Captação e distribuição de água potável Câmara de espera p/ pescado. Construção de esterqueira Câmara fria. Instalação para Tratamento de efluentes café/aquicultura - Individual Estrutura de entrepostos de pesca. Compostagem e vermicompostagem Estrutura para processamento e/ou armazenamento. Saneamento Produção de biofertilizantes Aquaponia Construção de Terreiro de pedra revestido para secagem de café Fábrica de gelo. Construção de Viveiro para peixes ( 1000 m²) Tanques de resfriamento. Estrutura para seleção/processamento/benef/secagem/ armazenagem Quanto aos impactos positivos observar: 108 - Aumento na disponibilidade de água; - Melhoria da qualidade da água; - Melhoria do solo (física,química e biológica); - Redução da poluição e riscos à saúde; - Redução do consumo de água Quanto aos impactos negativos observar: - Erosão / Assoreamento causado pela falta de proteção/contenção de solo exposto por terraplanagem/ escavação / corte / aterro; - Perda de área agricultável; - Poluição da água e solo; - Redução da infiltração de água. Exemplos de impactos e medidas mitigadoras: Degradação da flora e da fauna em Promover a reposição da vegetação, função da remoção da vegetação natural do mediante o plantio de árvores no terreno ou local de implantação da obra. na região. Degradação dos horizontes do solo, Implantar medidas de controle durante os serviços de terraplenagem, com proteção às águas superficiais, umedecimento das vias de circulação interna e se for necessário implantar lagoa para sedimentação e remoção de sólidos suspensos antes do lançamento nas águas pluviais geração de poeira, erosão e sedimentação. Degradação da qualidade ambiental pelo aumento da geração resíduos sólidos e de esgoto. Supressão de vegetação nativa para a implantação de de Estabelecer medidas de acondicionamento adequado dos resíduos sólidos para a coleta e tratamento em unidade do Município (aterro, unidade de rocessamento) e adequar-se às exigências do sistema de coleta e tratamento do esgoto disponível ou implantar unidade de tratamento local - Estudar alternativas técnicas e locacionais visando reduzir ao máximo a necessidade de supressão, 109 compensar a supressão pelo plantio de vegetação nativa na microbacia; edificações e infraestrutura - Estudar alternativas técnicas e locacionais visando reduzir ao máximo a necessidade de intervenção em áreas protegidas, definir medidas compensatórias a serem implantadas na mesma microbacia, assegurar a adoção de cuidados durante a execução de obras visando reduzir o risco de assoreamento. Observar: Cobertura do solo após a realização das obras Aproveitamento ambiental da área que serviu como canteiro de obras Estabilização de terreno para evitar erosão e deslocamento de massa 110 5. Agroindústria Os subprojetos voltados para a agroindústria terá um tratamento mais cuidadoso, pois esse está passível de licenciamento ambiental devido aos impactos significativos que podem ser gerados. Práticas: Quanto aos impactos positivos observar: - Uso eficiente de matéria-prima; - Geração de resíduos ou subprodutos que podem ser utilizados para adubação orgânica ou para compostagem; - Utilização de subproduto/ resíduo para geração de energia (eficiência energética). Quanto aos impactos negativos observar: - Elevado consumo de água; - Contaminação das águas devido à geração de efluentes; - Geração de poluentes atmosféricos; - Geração de resíduos sólidos; - Contaminação do solo; - Geração de resíduos de abatedouros (sangue, tripas, sebo, etc). Exemplos de impactos e medidas mitigadoras: Alteração com perda de perfil do solo e da flora, com modificação dos recursos naturais, culturais e sítios arqueológicos. Contaminação das águas pela descarga de Localizar a unidade distante de áreas pantanosas, úmidas e outros habitats frágeis e ecologicamente importantes, com a finalidade de reduzir e/ou concentrar os efeitos ambientais potenciais sobre o meio ambiente - Controlar a qualidade dos efluentes, especialmente da temperatura, pH, 111 efluentes, e pela disposição inadequada dos resíduos sólidos. níveis de óleos e graxas, sólidos totais dissolvidos e suspensos, DBO e DQO. - Lançamento dos efluentes deve obedecer aos critérios legais estabelecidos em regulamentos (CONAMA – 020/86) e diretrizes do organismo ambiental. - Procurar formas alternativas de reciclagem ou reutilização dos resíduos sólidos, nos processos ou por outras unidades (agrícolas, industriais) na região. Contaminação do ar por partículas suspensas - Reduzir as emissões com a e a geração de incômodos pelos gases e adequação do processo às odores indesejáveis. características das matérias-primas utilizadas e instalação de equipamentos de controle de emissões atmosféricas. - Manutenção de condições adequadas de armazenamento e eliminação de dejetos, com a previsão de equipamentos de prevenção quanto a acidentes (vazamentos). 112 Anexo 02: Roteiro para análise das Salvaguardas utilizando o PID Questões Ambientais e Salvaguardas Introdução: A avaliação ambiental do programa Rio Rural foi elaborada com o objetivo de atender às políticas de salvaguarda do Banco Mundial, que classificou o projeto na categoria “B”. Desta forma, o projeto foi considerado capaz de causar impactos ambientais adversos, porém localizados e, em sua maioria, reversíveis e passíveis de mitigação pela adoção de medidas já existentes ou que podem ser definidas com facilidade. Salvaguardas Ambientais para o Rio Rural A Avaliação Ambiental do Projeto Rio Rural visa assegurar que o projeto seja ambientalmente viável e sustentável, bem como prover informações sobre eventuais riscos ambientais para orientar a tomada de decisão pelos executores. Diretrizes para a Avaliação Ambiental: Impacto ambiental das intervenções apoiadas pelo Projeto deve ser avaliado previamente à sua execução, conforme procedimentos sugeridos no MOP; A legislação ambiental vigente deve ser rigorosamente observada, inclusive no que se refere ao licenciamento de atividades previsto nas normas legais; As eventuais condicionantes de licenças ambientais e as medidas mitigadoras definidas no devem ser integralmente observadas; As responsabilidades pela avaliação ambiental e pela execução de medidas mitigadoras devem ser explicitadas, assegurando-se que as instituições e técnicos envolvidos estejam adequadamente capacitados para tanto; Os técnicos executores e os produtores beneficiados devem ser sensibilizados e capacitados para a importância da conservação dos recursos naturais e da execução das medidas mitigadoras previstas; As informações produzidas no âmbito do projeto devem ser rigorosamente registradas para acompanhamento e monitoramento, inclusive pelo público interessado. Impacto Ambiental: Diferença entre a situação do meio ambiente (natural e social) futuro modificado pela realização do projeto e a situação do meio ambiente futuro tal como teria evoluído sem o projeto. (Bolea,1984). 113 Avaliação de Impacto Ambiental: Visa identificar, prever, interpretar e prevenir as consequências ou efeitos ambientais que determinadas ações, planos, programas ou projetos podem causar à saúde, ao bem estar humano e ao entorno. (Bolea,1984). Medida Mitigadora: Ações propostas com a finalidade de reduzir a magnitude ou a importância dos impactos ambientais adversos. (Sanchez, 2006). Adicionalmente as medidas preventivas e mitigadoras aplicadas aos impactos adversos, devem ser também sugeridas medidas para a otimização dos impactos positivos, além de ações de monitoramento participativo com o beneficiário do projeto. Na avaliação ambiental do Projeto Rio Rural levou-se em conta a sobrecarga imposta ao ambiente pelas intervenções analisadas em decorrência da emissão de poluentes, indução de processos erosivos, supressão de habitats, geração de resíduos e efluentes, consumo de água, dentre outros fatores, bem como a vulnerabilidade do ambiente em que serão realizadas, que depende do seu estado de conservação e da sua importância. Considerou-se, assim, que a mesma atividade poderá causar impactos maiores ou menores em diferentes locais. Avaliação Ambiental no Plano Individual de Desenvolvimento: • • • Posteriormente à avaliação da situação econômica da propriedade, a avaliação ambiental das práticas indicadas na parte de planejamento do Plano Individual de Desenvolvimento (PID), se desenvolve através das seguintes etapas: Etapa 1 – Identificação dos impactos Etapa 2 – Identificação da legislação ambiental incidente • • Etapa 3 – Análise dos impactos Etapa 4 – Hierarquização de impactos e classificação das atividades Etapa 1: Identificação dos Impactos Identificam-se os impactos ambientais provocados por cada prática, separados em impactos positivos e impactos negativos. O técnico executor deverá então, através do conceito de impacto ambiental, observar todas as alterações no meio natural e social que acontecerão com a realização da atividade, e que não aconteceriam sem esta. Fase: Elaboração do subprojeto 114 Para executar a AA é necessário conhecer as informações a seguir, as quais deverão constar do subprojeto: Atividades envolvidas na implementação do subprojeto em suas fases de implantação e operação; Características do local onde será implantado o projeto (meios físico, biótico e sócio econômico nos quais se desenvolverão as atividades propostas); Alternativas tecnológicas para execução da mesma atividade e justificativa para a adoção de uma delas; Identificação de eventuais áreas e atributos naturais, culturais e históricos especialmente protegidos existentes nas áreas de influência do projeto a ser encaminhado às instâncias decisórias (COGEM/COREM/SEP). OBS.: Esta etapa deve ser executada pelos técnicos executores responsáveis pelas microbacias, os quais deverão preencher a lista de verificação que deverá ser anexada ao projeto. Fase: Identificação e categorização dos impactos ambientais Nesta fase é necessário identificar e prever os impactos ambientais potencialmente causados pela ação e desenvolvimento em todas as fases do projeto. Deverão ser considerados os seguintes atributos: Vulnerabilidade do ambiente em que a atividade será realizada: normal, frágil ou muito frágil; Abrangência do impacto: Local/restrita à propriedade, microbacia ou regional; Magnitude do impacto: baixa, média ou alta; Permanência do impacto: Temporário ou reversível, permanente e mitigável ou permanente e não mitigável; Frequência ou probabilidade de ocorrência do impacto: eventual, raro ou frequente; Percepção dos executores e stakeholders acerca da importância do impacto: não registrada, eventual ou frequente. Sendo esta fase uma das mais importantes no processo de avaliação ambiental, o roteiro a seguir mostra passo a passo, com exemplos retirados das tabelas de AA constante no Anexo 27 do Volume II do MOP. Exemplo de Impactos potenciais: Movimentação de solo (na execução) Assoreamento de corpos d'água Intervenções em APP Perda de habitat, impedimento da regeneração natural, assoreamento 115 Aumento da infiltração de água Aumento da disponibilidade de água na microbacia Redução do carreamento de solo Redução do aporte de sedimentos e assoreamento de corpos d'água Supressão de vegetação Perda de habitat Geração de efluentes e resíduos Poluição de corpos d'água e do solo Supressão de vegetação secundária em Perda de habitat estágio inicial de regeneração Exemplos: Exemplo de Atividades não permitidas: 116 Atividades e obras capazes de gerar impactos ambientais significativos, exceto aquelas consideradas de utilidade pública ou interesse social, devidamente licenciadas, após elaboração de estudo de impacto ambiental; Atividades que impliquem corte ou exploração de Mata Atlântica primária ou secundária em estágio avançado de regeneração, exceto em casos excepcionais previstos em lei e devidamente autorizados pelo órgão competente; Atividades que impliquem supressão de vegetação secundária de Mata Atlântica para exploração de madeira ou lenha ou para uso alternativo do solo sem autorização do órgão competente; Atividades ou obras que impliquem intervenções em áreas de preservação permanente, assim definidas pelo Código Florestal, exceto no caso de utilidade pública ou interesse social e desde que devidamente autorizadas pelo órgão competente; Atividades em Unidades de Conservação de Proteção Integral; Instalação e operação de atividades, empreendimentos e obras sem licença ambiental legalmente exigível; Introdução e disseminação de espécies invasoras; Implantação de monocultura agrícola ou florestal em áreas contíguas superiores a sem prévia avaliação de impacto. Etapa 2: Identificação da legislação ambiental incidente • • Considera-se a exigibilidade de licenciamento e/ou existência de medidas de controle das atividades e dos impactos ambientais em avaliação. Desta maneira, deve-se observar a necessidade de licenciamento e/ou medidas de controle da atividade em questão, para o posterior enquadramento do impacto em sua devida categoria. Etapa 3: Análise dos impactos Nesta etapa, cada impacto identificado na etapa 1 é analisado separadamente, para a obtenção de suas respectivas pontuações. São observados os seguintes atributos: Vulnerabilidade do ambiente, abrangência, magnitude, permanência e freqüência do impacto. Vale ressaltar, novamente, que uma mesma atividade pode ocasionar impactos distintos em ambientes distintos, ou seja, cada atributo deve ser analisado dentro do contexto da atividade em avaliação. Exemplos: 117 Etapa 3: Análise dos impactos – Critérios de pontuação Para a pontuação dos atributos citados anteriormente, adotou-se o seguinte critério: 1 ponto para relação fraca; 2 pontos para relação média; 4 pontos para relação forte. Os atributos Vulnerabilidade do ambiente e Permanência do impacto, por serem considerados mais relevantes, recebem peso dobrado (x2). São multiplicados, então, os pontos de todos os atributos, obtendo-se a pontuação final de cada impacto. Etapa 3: Análise dos impactos Vulnerabilidade do Ambiente: É a vulnerabilidade ou importância do ambiente em que a atividade será realizada, o que pode fazer um mesmo impacto ser mais ou menos relevante dependendo do ambiente em questão. 118 Abrangência do Impacto Exemplos Local (Restrita à propriedade) (1) Perda ou aumento na renda do produtor, contaminação do agricultor devido à utilização de agrotóxicos. Microbacia (2) Assoreamento de curso d’água, aumento da infiltração de água no solo. Regional(4) Formação de corredores de biodiversidade, disseminação de espécie invasora. Magnitude do Impacto: É a estimativa qualitativa ou quantitativa do porte ou extensão do impacto, ou seja, é a grandeza ou importância deste impacto. Magnitude do Impacto Exemplos Baixa (1) Perda ou aumento na renda do produtor, redução da quantidade de água infiltrada em pequena escala. Média (2) Supressão de vegetação sucessora em estágio inicial de regeneração, redução de assoreamento devido à adequação de estradas internas. Alta (4) Supressão de vegetação sucessora em estágio avançado de regeneração, redução da contaminação dos solos, ar, água, fauna e flora por agrotóxicos e fertilizantes. Permanência do Impacto (Para Impactos Positivos): Reflete o período de tempo que o impacto, se ocorrer, deverá durar e a possibilidade de sua maximização. Permanência do Impacto Exemplos Temporário (1) Aumento da renda do produtor provocada por 119 atividade temporária. Permanente e NãoMaximizável (2) (x2) Redução dos riscos à saúde pela eliminação do uso de agrotóxicos. Permanente e Maximizável (4) (x2) Aumento da disponibilidade de água e redução de erosão/assoreamento com recuperação/reflorestamento de APPs. Permanência do Impacto (Para Impactos Negativos): Reflete o período de tempo que o impacto, se ocorrer, deverá durar e a possibilidade de sua reversão, ou, quando esta não é possível, sua mitigação. Permanência do Impacto Exemplos Temporário ou Reversível (1) Aumento da erosão/assoreamento durante a execução de obras. Permanente e Mitigável (2) (x2) Poluição atmosférica por emissão de fumaça e material particulado, poluição da água e do solo pela geração de resíduos sólidos orgânicos e efluentes. Permanente e NãoMitigável (4) (x2) Redução da biodiversidade, destruição da paisagem. Frequência do Impacto: Reflete a periodicidade da ocorrência do impacto, isto é, a regularidade com que este acontece. Frequência do Impacto Exemplos Esporádica (1) Aumento da erosão/assoreamento durante a execução de obras, supressão de vegetação para execução de obras. Cíclica (2) Aumento ou redução da renda do produtor em atividades temporárias. 120 Contínua(4) Poluição atmosférica por emissão de fumaça e material particulado, poluição da água e do solo pela geração de resíduos sólidos orgânicos e efluentes. Etapa 4: Hierarquização de impactos e classificação das atividades • • Após a análise dos impactos, a categoria final da atividade será aquela que corresponde a pontuação do impacto mais restritivo, relativo à esta atividade. Os impactos adversos que recebem maior pontuação são os mais importantes na escala do projeto, portanto são objeto de medidas mitigadoras ou preventivas específicas. Categoria das Atividades: Categoria 1 Reúne ações para as quais se espera a geração de impactos positivos considerados importantes na escala do projeto. Categoria 2 Contempla intervenções que, por seu baixo potencial de geração de impactos (pontuação menor do que 64), não demandam medidas de controle específicas. Mesmo para este caso serão indicadas ações preventivas para garantir a condição de baixo potencial de baixo impacto. Categoria 3 Reúne as ações cujos impactos adversos são objeto de legislação específica, tanto aqueles decorrentes de atividades passíveis de licenciamento ambiental quanto aqueles para os quais a legislação define condicionantes ou medidas de controle, com pontuação menor que 64 pontos. Independente das determinações dos órgãos ambientais, deverão ser adotadas medidas mitigadoras previstas no PGA e outras práticas ambientais que venham a ser determinadas pela coordenação técnica do projeto. Categoria 4 Contempla as intervenções cujos impactos adversos receberam maior pontuação (igual ou maior que 64 pontos) e são também passíveis de licenciamento ambiental, portanto considerados mais importantes na escala do projeto. Esta categoria constitui o principal objeto do Plano de Gestão Ambiental, no qual serão previstas medidas mitigadoras ou preventivas específicas. 121 Exemplos Exemplos de medidas mitigadoras – Produção Vegetal Impactos Ambientais Medidas Mitigadoras 122 Redução da diversidade de espécies da fauna e da flora. - A conservação dos elementos típicos da paisagem, com a conservação dos principais biótopos, considerando a necessidade de manutenção da Reserva Legal e das Reservas Ecológicas, em especial das matas de galeria, conservando assim a biodiversidade local. - A escolha da cultura adequada ao ecossistema da propriedade. - A utilização de práticas de cultivo de acordo com as características naturais do lugar. Contaminação dos solos, ar, água, fauna e flora por agrotóxicos e fertilizantes. - A utilização da rotação de culturas, de variedades geneticamente resistentes, do controle biológico e integrado de pragas, evitando ao máximo a utilização de agrotóxicos e a conseqüente contaminação das águas, dos solos, ou seja, dos ecossistemas da propriedade e vizinhos. Exemplos de medidas mitigadoras – Produção Animal Impactos Ambientais Medidas Mitigadoras Deterioração da fertilidade e das características físicas do solo devido à eliminação da vegetação pelo superpastoreio e à compactação do solo pelo pisoteio intensivo. - Executar rotação de pastos. Redução na capacidade de infiltração da água no solo devido à compactação. - Limitar o número de animais por área. - Controlar a duração do pastoreio. - Mesclar espécies para otimizar o uso da vegetação. - Implementar o replantio e a produção de forragem. - Restringir o acesso dos animais às áreas instáveis como,por exemplo, encostas. 123 - Adotar medidas de controle da erosão. Riscos de contaminação do ar, das águas e dos solos no sistema de confinamento. - Localização adequada dos estábulos, especialmente com a adoção de distâncias adequadas de assentamentos humanos. - A adoção de medidas de armazenamento, tratamento,utilização e disposição adequada dos resíduos líquidos e sólidos gerados com a concentração de excrementos. - Adoção de medidas de higiene como a desinfecção. Exemplos de medidas mitigadoras – Agroindústria Impactos Ambientais Medidas Mitigadoras Alteração com perda de perfil do solo e da flora, com modificação dos recursos naturais, culturais e sítios arqueológicos. - Localizar a unidade distante de áreas pantanosas, úmidas e outros habitats frágeis e ecologicamente importantes, com a finalidade de reduzir e/ou concentrar os efeitos ambientais potenciais sobre o meio ambiente. Alteração da drenagem superficial durante a implantação e operação do projeto. - A vazão dos cursos d’água e/ou do manancial subterrâneo deve ser suficiente para abastecer a unidade e diluir os efluentes tratados (manancial superficial), sem comprometer os demais usos do manancial, ou em condições geológicas de menor 124 possibilidade de contaminação (ex. existência de falhas geológicas que possibilitem a infiltração de efluentes). Exemplos de medidas mitigadoras – Agroindústria Impactos Ambientais Medidas Mitigadoras Contaminação das águas - Controlar a qualidade dos efluentes, especialmente pela descarga de da temperatura, pH, níveis de óleos e graxas, sólidos efluentes, e pela totais disposição inadequada dos dissolvidos e suspensos, DBO e DQO. resíduos sólidos. - Lançamento dos efluentes deve obedecer aos critérios legais estabelecidos em regulamentos (CONAMA – 020/86) e diretrizes do organismo ambiental. - No caso de tratamento por meio da reciclagem/fertirrigação, verificar as condições de absorção/ capacidade do solo. - Para o tratamento dos resíduos sólidos deve-se considerar: a capacidade do local em suportar o destino final, a existência de depósito nas proximidades (privados) ou de aterros sanitários públicos. - Procurar formas alternativas de reciclagem ou reutilização dos resíduos sólidos, nos processos ou 125 por outras unidades (agrícolas, industriais) na região. 126 Anexo 03: Relatório de Avaliação PROJETO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL EM MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (PROJETO RIO RURAL/BIRD) AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DO PROJETO EMERGENCIAL IMPLEMENTADO EM MUNICÍPIOS DA REGIÃO SERRANA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, AFETADOS POR DESASTRE NATURAL OCORRIDO EM JANEIRO DE 2011 (Relatório Final ) Lauro Basi Consultor 127 Rio de Janeiro, Setembro de 2014 SUMÁRIO 1 ANTECEDENTES 131 1.1 Objetivo do projeto emergencial 1.2 Resultados esperados 132 2 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO 132 3 METODOLOGIA UTILIZADA 132 4 RESULTADOS 4.1 Municípios, microbacias e grupos entrevistados 133 4.2 Resultados das entrevistas com beneficiários sorteados 135 4.2.1 Tipo de dano causado 135 4.2.2 Custos necessários para a recuperação dos danos e recursos investidos 135 4.2.3 Causas do desastre e como os danos poderiam ser menores 4.2.4 Tempo para a recuperação dos danos 138 4.2.5 Grau de satisfação com o projeto 4.2.6 Mudanças 4.2.7 Envolvimento do Comitê Emergencial, organização e seriedade do projeto 4.2.8 Recuperação de estradas rurais terciárias 4.2.9 Produtividade 143 132 133 137 139 140 142 4.2.10 Renda 144 4.2.11 Atuação da Secretaria Estadual de Agricultura (SEAPEC) e EMATER/Rio 145 4.3 Resultados das entrevistas com membros dos comitês emergenciais 4.3.1 Causas do desastre e como os danos poderiam ser menores 4.3.2 Grau de satisfação com o projeto e atuação do comitê emergencial 4.3.3 Organização e poder de decisão 147 128 146 146 146 141 4.3.4 Seriedade do projeto 147 4.3.5 Consciência ambiental 147 4.3.6 Recuperação de estradas rurais terciárias 4.3.7 Resposta da Secretaria Estadual de Agricultura (SEAPEC) e EMATER/Rio 149 4.3.8 Atuação das micro-patrulhas 4.4 Resultados das entrevistas com membros das micro-patrulhas 151 4.4.1 Causas do desastre e como os danos poderiam ser menores 4.4.2 Grau de satisfação com o projeto e importância das micro-patrulhas 4.4.3 Seriedade do projeto 4.4.4 Consciência ambiental 153 4.4.5 Capacitação de operadores 4.4 Resultados das entrevistas com técnicos do programa Estradas da Produção 4.4.1 Causas 155 4.4.2 Grau de satisfação dos beneficiários 155 4.4.3 Fatores de seriedade do projeto 155 4.4.4 Aumento da consciência ambiental 156 4.4.5 Qualidade da recuperação das estradas 156 4.5 Resultados das entrevistas com Técnicos Executores do projeto 157 4.5.1 Causas 157 4.5.2 Grau de satisfação com os resultados 4.5.3 Mudanças 4.5.3 Envolvimento do Comitê Emergencial e grau de organização 4.5.4 Fatores de seriedade do projeto 160 4.5.5 Aumento da consciência ambiental 160 4.5.6 Qualidade da recuperação das estradas e integração com órgão ambiental 4.5.7 Atuação da SEAPEC/EMATER 5 CONCLUSÕES 162 148 149 151 151 152 154 155 157 158 162 129 159 161 ANEXO I QUESTIONÁRIOS APLICADOS 164 130 1 ANTECEDENTES A região Serrana do Rio de Janeiro, notadamente os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jardim, Sumidouro e Arealfoi afetada por intensa precipitação pluviométrica provocando enchentes; deslizamentos; mortes; redução drástica da produção (20% das folhosas), legumes e verduras consumidas no Estado do Rio de Janeiro; interdição das estradas; destruição de habitações, máquinas, equipamentos, e instalações; e importante dano e destruição dos recursos naturais produtivos, nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011. Dentro deste contexto o Banco Mundial concordou em atender o pleito do Estado do Rio de Janeiro de se definir e implementar uma linha de atendimento emergencial aos municípios da Região Serrana afetados: (Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jardim, Sumidouro e Areal, e de forma menos intensa, Sapucaia, Trajano de Morais e Santa Maria Madalena) com recursos financeiros oriundos do Acordo de Empréstimo Nº7773-BR destinados à implementação do Projeto Rio Rural/BIRD. As alternativas e sugestões de apoio para recuperação produtiva e de habitabilidade das propriedades atingidas e por parte do Projeto Rio Rural/BIRD, bem como os problemas e sugestões para a continuidade e aperfeiçoamento dos trabalhos, foram discutidas com os atores envolvidos nos diferentes níveis: [agricultores afetados, lideranças, integrantes dos COGEMs, associações de produtores, autoridades municipais, técnicos municipais e regionais (EMATER, EMBRAPA, PREFEITURAS, PESAGRO e ONGs)]. Em função dos contatos e discussões mantidas com os vários atores ficou estabelecido: (a) Organizar os beneficiários por microbacia e/ou comunidade (envolver COGEMs ou Associações existentes, criar Comitês de agricultores onde não exista organização formal) para acompanhar a definição dos tipos de perdas e de apoio por beneficiário, escala de atendimento e na fiscalização da aplicação dos recursos financeiros do Projeto. (b) Realocar US$ 18,6 milhões, dos recursos do empréstimo, para atendimento inicial da proposta emergencial de apoio à retomada das atividades produtivas da agricultura familiar e plano de ação emergencial para recuperação das estradas rurais. (c) Dimensionar, disponibilizar e treinar de imediato uma força tarefa local e regional (dos 7 municípios mais atingidos e de outros 3 menos atingidos), tendo como principal executor a Assistência Técnica oficial (EMATER), para dar um atendimento e resposta imediata aos produtores atingidos pela catástrofe. (d) Buscar integração com as demais instituições (Secretarias, Prefeituras. ONGs, etc..) envolvidas no atendimento da Região Serrana para evitar a sobreposição de recursos financeiros destinados à mesma ação e potencializar os trabalhos técnicos e operacionais. (e) Estruturar equipe gerencial na Região Serrana, equipada e apoiada por equipes municipais especialmente estruturadas para atender a demanda, que agilize a elaboração, o trâmite, aprovação e liberação dos recursos financeiros, certificação das ações e verificação dos documentos de despesa do atendimento emergencial. 131 (f) Buscar, através da aplicação dos apoios emergenciais, a implantação de boas práticas ambientais e produtivas, em função dos sistemas de produção adotados e da localização das áreas agrícolas exploradas. (g) Buscar uma maior atuação da pesquisa (PESAGRO e/ou EMBRAPA) na implantação de unidades demonstrativas e difusão de boas práticas produtivas e ambientais junto às áreas atingidas, em função dos vários problemas detectados, tais como: (plantio a favor da pendente, degradação do solo, uso excessivo de água e agrotóxicos, etc.). 1.1 Objetivo do projeto emergencial Tendo em vista a implementação do projeto emergencial, o Objetivo de Desenvolvimento do Rio Rural foi revisado tendo sido agregado ao mesmo o objetivo: “Ajudar a restabelecerum ambienteprodutivoem áreasda RegiãoSerranaafetadas pelo desastre natural de janeiro de 2011”. 1.2 Resultados esperados As atividades do projeto emergencial foram inseridas nos diferentes componentes e subcomponentes do projeto Rio Rural/BIRD e os indicadores de resultados intermediários esperados passaram a ser: (i) 2.300 propostas de investimento emergencial apoiadas; (ii) todos os recursos relativos às operaçõesde emergênciadesembolsadosum ano após odesastre natural; (iii) 2.000 beneficiáriostreinados emconceitos-chave do projeto. 2 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO A presente avaliação teve por objetivos: (i) avaliar até que ponto as ações do projeto contribuíram para uma maior rapidez de resposta na recuperação da infraestrutura produtiva e social básica; (ii) medir o grau de satisfação dos beneficiários em relação às ações do projeto; (iii) obter feedback sobre o empoderamento das comunidades locais a partir da estrutura organizativa que o projeto apoiou (criação de um Comitê Emergencial de cogestão do projeto). 3 METODOLOGIA UTILIZADA Seleção de microbacias – Foram selecionadas as microbacias com maior número de projetos e com maior aplicação de recursos. Seleção de beneficiários – Foram sorteados beneficiários nas três categorias as quais definem o tipo de dano e de apoio prestado pelo projeto (a, b e c), perfazendo uma média de 5% do total de beneficiários. Para a realização do sorteio foi utilizado um aplicativo desenvolvido especificamente para este fim. O aplicativo garante que o resultado seja randômico e também é utilizado na Avaliação de Impacto do projeto Rio Rural. Na preparação para o sorteio foram inseridas listagens completas de beneficiários no aplicativo que gerou as listagens finais ramdomizadas dos que foram entrevistados. Além dos beneficiários foram entrevistados os seguintes grupos de atores envolvidos no projeto: (i) Técnicos Executores; (ii) Técnicos do Programa Estradas da Produção; (iii) Responsáveis pelas Micropatrulhas; (iv) Representantes dos Comitês Emergenciais. 132 Para cada grupo de atores entrevistados foi elaborado um questionário específico. Os questionários aplicados para cada grupo constam no Anexo I. Aplicação dos questionários – Os questionários foram aplicados por técnicos contratados que não tiveram atuação no projeto emergencial, apoiados pelo COGEM. 4 RESULTADOS 4.1 Municípios, microbacias e grupos entrevistados Apresenta-se no Quadro 1 o resumo dos municípios, microbacias e beneficiários selecionados a partir da metodologia utilizada e entrevistados. No Quadro 2 são apresentados os demais atores entrevistados. Quadro 1. Municípios, microbacias e número de beneficiários selecionados Nº de subprojetos Município Nova Friburgo Teresópolis Bom Jardim Sumidouro Total 1114 539 45 127 1825 % do total Microbacias selecionadas Nº de beneficiários entrevistados Santa Cruz 17 Pilões 19 São Lourenço 12 Barracão dos Mendes 23 Rio Formiga 11 Rio Bengalas 16 Rio Vieira 9 São Domingos 3 Ponte Berçot 3 Dona Mariana 4 Campinas 1 11 118 56,3 30,0 2,3 6,4 95,0 Quadro 2. Outros atores entrevistados Tipo de ator envolvido Nº de entrevistados Técnicos Executores 17 Técnicos do Programa Estradas da Produção 7 133 Representantes das Micro-patrulhas 29 Representantes dos Comitês Emergenciais 13 Total 66 134 4.2 Resultados das entrevistas com beneficiários sorteados 4.2.1 Tipo de dano causado Os resultados apontam que para 87% dos beneficiários entrevistados os danos foram na produção. Dos 13% que relataram outros danos, 67% destacaram que o dano foi em equipamentos de irrigação (Gráfico 1), o que indiretamente tem impacto na produção, sendo, portanto a capacidade produtiva que sofreu o maior impacto do desastre, segundo os beneficiários entrevistados. Destaca-se que, muito embora não tenham sido apontadas pelos beneficiários entrevistados, as estradas vicinais sofreram grandes danos tendo sido objeto de aporte de recursos do projeto para sua recuperação, conforme se observa a seguir. Gráfico 1. Tipo de dano causado, segundo os beneficiários entrevistados 4.2.2 Custos necessários paraa recuperação dos danos e recursos investidos Os resultados das entrevistas apontam que dos beneficiários que informaram os custos de recuperação (103), 23% indicaram ser necessário até R$ 3.000,00 e 92% apontaram uma faixa de gastos de até R$ 10.000,00, ou seja, o maior número de produtores (69%) informou serem necessários entre 5 e 10 mil reais para recuperar os danos (Gráfico 2). 135 % dos entrevistados (acumulado) 100 92 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 23 Até R$ 5.000,00 Até R$ 10.000,00 Até R$ 20.000,00 Faixas de custo de recuperação dos danos Gráfico 2. Custos de recuperação dos danos causados pelo desastre Em relação aos recursos investidos com ou sem o apoio direto do projeto, 32% dos entrevistados informaram investimentos de até 5 mil reais e 61,5% informaram valores investidos entre 5 e 10 mil reais (Gráfico 3). No Quadro 3 são apresentados os recursos totais aplicados no projeto emergencial, nas diferentes atividades de recuperação, incluindo os recursos advindos do Banco Mundial e da contrapartida do Governo do Estado do Rio de Janeiro Quadro 3. Recursos aplicados no projeto emergencial Recursos aplicados e origem (R$) Atividade realizada Banco Mundial Governo do Rio de Janeiro Total Recuperação de estradas vicinais, drenagem e atividades diversas das micro-patrulhas, nas propriedades 15.600.000,00 Subprojetos 13.959.752,60 Total geral 29.559.752,60 Quando perguntados sobre o que foi possível recuperar da capacidade produtiva (em termos de hectares), 40% informou ter recuperado até 1 hectare e 30 entre 1 e 2 hectares. Observa-se, portanto, que o projeto apoiou de fato pequenos agricultores das áreas afetadas, uma vez que 71% dos beneficiários entrevistados recuperaram até 2 hectares (Gráfico 4). 136 % dos entrevistados 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 61,5 32,0 6,5 Até R$ 5.000,00 Entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00 Acima de R$ 10.000,00 Faixas de investimento Gráfico 3. Investimentos realizados pelos beneficiários entrevistados 100,0 90,0 % dos entrevistados 80,0 70,0 60,0 50,0 40,5 30,5 40,0 21,5 30,0 7,5 20,0 10,0 0,0 Até 1,0 1,1 a 2,0 2,1 a 5,0 Acima de 5,0 Área recuperada (ha) Gráfico 4. Faixas de área recuperada com os investimentos aplicados pelos entrevistados 4.2.3 Causas do desastre e como os danos poderiam ser menores Para a quase totalidade dos agricultores entrevistados as causas do desastre foram naturais e observa-se ainda que, para a grande maioria (80%) não havia nada a ser feito para reduzir os danos 137 do mesmo. No entanto, 20% dos beneficiários entrevistados pensam que, se houvesse maior preservação e consciência ambiental, os danos poderiam ter sido menores (Gráfico 5). 93 % dos entrevistados 100 80 80 60 40 14 7 20 6 0 Naturais Não naturais Sem possibilidade Sim (Com preservação) Sim (Com consciência ambiental) Causas do desastre e possibilidade de reduzir danos Gráfico 5. Causas do desastre segundo os entrevistados e possibilidades de reduzir seus danos 4.2.4 Tempo para a recuperação dos danos Observa-se que, com o apoio do projeto, o tempo de recuperação dos danos relatados reduziu significativamente (Gráfico 6). Com o apoio do projeto, 89% dos beneficiários lograram recuperar os danos em até 6 meses, sendo que, sem o apoio do projeto seriam necessários praticamente 12 meses para que este percentual de beneficiários tivesse recuperado os danos. O projeto, portanto, conseguiu reduzir pela metade o tempo de recuperação da capacidade produtiva, segundo os beneficiários entrevistados nesta avaliação. 138 100 100 99 100 Com apoio projeto 91 89 90 % dos entrevistados 80 70 60 50 46 43 40 30 20 12 10 0 Até 3 meses Até 6 meses Até 12 meses Até 36 meses Tempo para recuperação dos danos Gráfico 6. Tempo para recuperação dos danos com e sem o apoio do projeto 4.2.5 Grau de satisfação com o projeto A quase totalidade dos entrevistados (95%) mostrou-se satisfeita a muito satisfeita com o projeto, indicando que o mesmo se constituiu em iniciativa fundamental de apoio para a recuperação da capacidade produtiva das áreas afetadas (Gráfico 7). 100,0 90,0 % dos entrrevistados 80,0 71,3 70,0 60,0 50,0 40,0 23,5 30,0 20,0 2,6 2,6 Pouco satisfeito insatisfeito 10,0 0,0 Satisfeito Muito satisfeito Grau da satisfação 139 Gráfico 7. Grau de satisfação dos entrevistados com o projeto 4.2.6 Mudanças Observa-se no Gráfico 8 que as mudanças em locais de moradias, área produtiva e sistema de manejo foram baixas. Quanto às mudanças no sistema de manejo esta informação não é condizente com o que os entrevistados informaram sobre a continuidade de adoção de práticas ambientais e agroecológicas apoiadas pelo projeto, ou seja, 38% dos entrevistados informaram continuar utilizando práticas ambientais em especial a adubação verde o que significa uma mudança no sistema de manejo, principalmente se considerarmos que a adubação verde tem impacto positivo sobre as características físicas e químicas do solo, além de contribuir diretamente na redução da erosão pela proteção do solo, reduzindo assim o impacto de gota e o processo erosivo (Gráfico 9). % dos entrevistados 100 94 91 88 80 60 40 20 12 9 6 0 Sim Não Área produtiva Sim Não Sistema de manejo Sim Não Moradia Tipo de mudança Gráfico 8. Mudanças desencadeadas em função do desastre 100 % dos entrevistados 77 80 60 62 38 40 14 20 9 0 Manteve Não Ad. Verde Proteção Outras manteve APP Manutenção de práticas ambientais e agroecológicas 140 Gráfico 9. Continuidade de adoção de práticas ambientais e agroecológicas apoiadas pelo projeto Quando perguntados sobre o aumento da consciência ambiental observa-se no Gráfico 10 que 56% dos entrevistados afirmaram ter havido aumento na consciência ambiental em função das ações do projeto, citando como exemplo uma vez mais o uso de adubo verde (77%) e a proteção de nascentes e rios. Para os que consideraram não ter havido aumento na consciência ambiental, as razões destacadas foram a manutenção das mesmas práticas (51%) e a falta de conhecimento e incentivo. Gráfico 10. Influência do projeto na consciência ambiental 4.2.7 Envolvimento do Comitê Emergencial, organização e seriedade do projeto Observa-se no Gráfico 11 que praticamente todos os entrevistados informaram ter sido positivo o envolvimento do Comitê Emergencial na condução e controle social do projeto o que, ainda segundo os entrevistados levou a uma maior organização local. Entende-se que este seja um dos mais importantes legados do projeto, pois permite empoderar a comunidade local para uma maior energia social na busca de outras soluções no âmbito do universo em que vivem. 141 95 90 % dos entrevistados 100 80 60 40 10 5 20 0 Positivo Negativo Sim Envolvimento do Comitê Não Melhorou organização? Comitê Emergencial e Organização Gráfico 11. Envolvimento do Comitê Emergencial e organização local A grande maioria dos entrevistados associou a atuação do Comitê Emergencial e a prestação de contas como fatores de seriedade do projeto (Gráfico 12). 100 90 % dos entrevistados 80 67 70 60 50 40 33 30 20 10 0 Comitê Emergencial Comitê + Prest. de contas Fatores de seriedade do projeto Gráfico 12. Fatores de seriedade do projeto 4.2.8 Recuperação de estradas rurais terciárias Em relação às estradas recuperadas com recursos do projeto, a grande maioria dos entrevistados (91%) entende que as mesmas foram bem recuperadas e/ou construídas e a maioria (69%) também 142 % dos entrevistados entende que houve integração com o órgão ambiental (Gráfico 13). Este resultado indica que o projeto além de atuar com qualidade também buscou a integração com outras instituições responsáveis para um maior equilíbrio na região que é frágil e necessita de critérios técnicos e ambientais seguros para a implantação de infraestrutura viária, pois as estradas se constituem elementos de risco para deslizamentos e processos erosivos nas microbacias. 91 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 69 27 9 Sim Não Bem construídas 4 Sim Não Não soube Integração com órgão ambiental Estradas recuperadas Gráfico 13. Recuperação de estradas rurais e integração com órgão ambiental 4.2.9 Produtividade Em relação ao impacto das práticas apoiadas pelo projeto na produtividade, metade dos entrevistados relatou ter havido aumento na produtividade sendo que este aumento foi entre 11 e 30% para a grande maioria (74%) dos que registraram aumento (Gráfico 14). Este é um aspecto interessante, principalmente considerando que o projeto apoiou práticas ambientais e agroecológicas (adubação verde, plantio em nível, uso de adubo orgânico, entre outras). Fica assim comprovada a eficiência destas práticas no aumento sustentável da produtividade: (i) econômica, pois implicam em menores custos e menor dependência de insumos externos; (ii) ambiental, pois implicam em menor impacto sobre o solo, a água e a biodiversidade. 143 100 90 % dos entrevistados 80 70 50 60 50 50 37 37 40 30 15 11 20 10 0 Sim Não Até 10 11 a 20 Aumento 21 a 30 > 30 % de aumento Produtividade dos cultivos Gráfico 14. Efeitos do projeto na produtividade 4.2.10 Renda Uma parcela significativa dos entrevistados (48%) informou ter havido aumenta da renda em função da adoção das práticas apoiadas pelo projeto. Este é um fator decisivo para a importância do projeto, junto com sua proposta de sustentabilidade ambiental, ou seja, é possível aumentar a renda sem que para tal seja degradado o meio ambiente, e sim, melhorando a qualidade ambiental (Gráfico 15). Quanto à percentagem de aumento da renda, 67% dos entrevistados que registraram aumento informou ter sido este entre 11 e 30% o que é significativo, especialmente pelo uso de práticas ambientais como base para este aumento. Este pode ser considerado um aumento sustentável da renda, especialmente se for considerado que um significativo percentual de entrevistados informou ter continuado a usar as práticas ambientais apoiadas pelo projeto, em especial a adubação verde. 144 % dos entrevistados 100 80 60 52 48 38 40 29 23 10 20 0 Sim Não Até 10 Aumento 11 a 20 21 a 30 > 30 % de aumento Renda Gráfico 15. Influência das práticas apoiadas pelo projeto na renda dos entrevistados 4.2.11 Atuação da Secretaria Estadual de Agricultura (SEAPEC) e EMATER/Rio Para a grande maioria dos entrevistados (78%) a atuação da Secretaria da Agricultura e EMATER/Rio foi boa a ótima. Este é um importante resultado, pois é necessário que as instituições envolvidas no apoio ao desenvolvimento local estejam preparadas e tenham credibilidade junto às comunidades rurais (Gráfico 16). % dos entrevistados 100,0 80,0 62,6 60,0 40,0 20,0 15,7 1,7 20,0 0,0 Ótima Boa Regular Atuação da SEAPEC/EMATER Gráfico 16. Atuação da SEAPEC e EMATER/Rio 145 Ruim 4.3 Resultados das entrevistas com membros dos comitês emergenciais 4.3.1 Causas do desastre e como os danos poderiam ser menores Para a totalidade dos membros do comitê entrevistados as causas do desastre foram naturais sendo que para a grande maioria não havia nada a ser feito para reduzir os danos uma vez que as chuvas foram muito intensas. Apenas dois entrevistados indicaram que, se houvesse maior preservação, os danos poderiam ser menores. 4.3.2 Grau de satisfação com o projeto e atuação do comitê emergencial Observa-se no Gráfico 17 que todos os entrevistados ficaram satisfeitos a muito satisfeitos com a atuação do projeto. Em relação à atuação do Comitê Emergencial a mesma foi avaliada como muito positiva, uma vez que mais de 90% dos entrevistados atribuíram nota acima de 8 para esta atuação. As razões para esta avaliação foram diversas, com destaque para: (i) boa participação dos integrantes; (ii) atendimento às demandas em tempo oportuno, ajudando os que precisavam, com lealdade. Em relação ao processo de envolvimento do Comitê Emergencial, a totalidade dos entrevistados informou ter este sido positivo, especialmente devido a: processo de escolha através de eleição, participação, honestidade, objetividade, união e ajuda. 100 % dos entrevistados 77 80 60 46,2 38,5 40 23 7,7 7,7 20 0 Satisfeito Muito satisfeito Grau de satisfação com o projeto 7 8 9 10 Nota dada ao Comitê Emergencial Grau de satisfação e nota Gráfico 17. Satisfação com atuação do projeto e avaliação do envolvimento do Comitê Emergencial 146 4.3.3 Organização e poder de decisão Quando perguntados sobre a promoção da organização local e o poder de decisão como consequência da atuação do projeto e do Comitê Emergencial, a quase totalidade (à exceção de um entrevistado) informou ter levado a uma maior organização devido a: maior participação em reuniões e a uma maior união e motivação da comunidade. 4.3.4 Seriedade do projeto A maioria dos entrevistados indicou que os fatores de seriedade do projeto residiram na prestação de contas e na definição de prioridades de atendimento dos beneficiários, em função a partir do diagnóstico dos danos causados. Observa-se ainda que a atuação do Comitê Emergencial também foi importante para a seriedade do projeto (Gráfico 18). % dos entrevistados 100 90 80 70 46 60 50 40 23 30 15 15 20 10 0 Comitê Comitê + Prestação de contas Prestação de contas Fatores de seriedade do processo Prestação de contas + prioridades Gráfico 18. Fatores de seriedade do projeto 4.3.5 Consciência ambiental Observa-se no Gráfico 19 que para a maioria dos entrevistados não houve aumento da consciência ambiental, no entanto, mais de 30% entende que houve aumento, especialmente devido a aspectos como uso de adubação verde e proteção de APP’s. Os que entenderam não ter havido aumento da consciência ambiental apontaram como principal razão o uso das mesmas práticas agrícolas pelos agricultores. 147 100 90 % dos entrevistados 80 67 70 60 50 33 40 30 20 10 0 Sim Não Aumento da consciência ambiental Gráfico 19. Aumento na consciência ambiental após o desastre 4.3.6 Recuperação de estradas rurais terciárias Quanto às estradas recuperadas com recursos do projeto, a maioria dos entrevistados (77%) entende que as mesmas foram bem recuperadas e/ou construídas e a maioria (69%) também entende que houve integração com o órgão ambiental (Gráfico 20). A integração com o órgão ambiental, como destacado anteriormente é de fundamental importância para maior sustentabilidade das obras de infraestrutura em especial em ecossistemas frágeis como a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. 100 % de entrevistados 77 69 80 60 40 31 23 20 0 Sim Não Bem recuperadas Sim Não Integração com órgão ambiental Estradas recuperadas 148 Gráfico 20. Qualidade da recuperação das estradas rurais terciárias 4.3.7 Resposta da Secretaria Estadual de Agricultura (SEAPEC) e EMATER/Rio Para a maioria dos entrevistados (77%) a resposta da Secretaria da Agricultura e EMATER/Rio foi rápida a muito rápida (Gráfico 21). Este resultado indica que houve atenção e prioridade das instituições públicas envolvidas no apoio à recuperação da infraestrutura produtiva na região afetada. % dos entrevistados 100,0 80,0 53,8 60,0 40,0 23,1 23,1 20,0 0,0 Muito rápida Rápida Muito lenta Resposta da SEAPEC/EMATER Gráfico 21. Velocidade de resposta da SEAPEC/EMATER 4.3.8 Atuação das micro-patrulhas Para a totalidade dos membros do Comitê Emergencial a atuação das micro-patrulhas foi muito importante a importante (Gráfico 22). 100 90 % dos entrevistados 80 64 70 60 36 50 40 30 20 10 0 Muito importante Importante Importantância das micropatrulhas 149 Gráfico 22. Importância das micro-patrulhas 150 4.4 Resultados das entrevistas com membros das micro-patrulhas 4.4.1 Causas do desastre e como os danos poderiam ser menores Para a quase totalidade (92%) dos membros das micro-patrulhas entrevistados as causas do desastre foram naturais sendo que para 50% deles não havia nada a ser feito para reduzir os danos pela intensidade das chuvas. Para os que entendem que os danos poderiam ter sido mitigados de certa forma, 30% indicaram a dragagem dos rios como prática mitigadora e 20% indicaram que se houvesse maior preservação os danos poderiam ter sido menores (Gráfico 23). Gráfico 23. Causas do desastre e possibilidades de reduzir os danos 4.4.2 Grau de satisfação com o projeto e importância das micro-patrulhas Observa-se no Gráfico 24 que a quase totalidade dos entrevistados (97%) ficaram satisfeitos a muito satisfeitos com a atuação do projeto. Destacam-se como razões apresentadas para este grau de satisfação: (i) ajudou e motivou as comunidades; (ii) propiciou facilidade aos agricultores; (iii) atendeu as demandas a custos mais baixos. Em relação à importância das micro-patrulhas, todos os entrevistados entendem serem estas muito importantes a importantes (Gráfico 25). 151 100,0 % dos entrevistados 90,0 72,4 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 24,1 30,0 20,0 3,4 10,0 0,0 Satisfeito Muito satisfeito Pouco satisfeito Grau de satisfação Gráfico 24. Grau de satisfação com o projeto 100 72 % dos entrevistados 90 80 70 60 50 28 40 30 20 10 0 Muito importante Importante Grau de importância das micro-patrulhas Gráfico 25. Importância das micro-patrulhas 4.4.3 Seriedade do projeto A maioria dos entrevistados indicou como fatores de seriedade do projeto a atuação do Comitê Emergencial associado com a prestação de contas. A definição de prioridades também foi um fator destacado pelos entrevistados (Gráfico 26). 152 100 90 % dos entrevistados 80 70 60 46 50 40 25 21 30 20 8 10 0 Comitê + Prestação de contas Definição de prioridades Comitê Emergencial Prestação de contas Fatores de seriedade do projeto Gráfico 26. Fatores de seriedade do projeto emergencial 4.4.4 Consciência ambiental Observa-se no Gráfico 27 que para a maioria dos entrevistados houve aumento da consciência ambiental, no entanto, especialmente devido a aspectos como: (i) uso de adubação verde; (ii) preservação de APP’s; (iii) maior preocupação com a legislação ambiental. Os que avaliaram não ter havido aumento da consciência ambiental apontaram como principal razão o uso dos mesmos sistemas de cultivo pelos agricultores. 153 100 90 68 % dos entrevistados 80 70 60 50 32 40 30 20 10 0 Sim Não Aumento da consciência ambiental Gráfico 27. Consciência ambiental após o desastre 4.4.5 Capacitação de operadores % dos entrevistados Para a maioria dos entrevistados (83%) a capacitação foi boa a ótima (Gráfico 28). Este é um aspecto importante, pois a qualificação dos operadores é fundamental para que as atividades desenvolvidas com as máquinas sejam executadas sem causar impactos sobre o meio ambiente. 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 65,5 17,2 13,8 3,4 Boa Ótima Regular Ruim Qualidade capacitação de operadores Gráfico 28. Qualidade da capacitação dos operadores das micro-patrulhas 154 4.4 Resultados das entrevistas com técnicos do programa Estradas da Produção 4.4.1 Causas Todos os entrevistados afirmaram que as causas foram naturais. Sobre a possibilidade de os danos terem sido menores, todos afirmaram que poderiam ter, indicando para tal: (i) respeito ao plano diretor municipal; (ii) maior fiscalização ambiental; (iii) menor desmatamento; (iv) sistema de alerta para áreas vulneráveis e não haver construções em áreas de risco; (v) uso ordenado do solo com práticas de conservação e proteção de APP’s. 4.4.2 Grau de satisfação dos beneficiários A maioria dos entrevistados (71%) entende que os beneficiários ficaram muito satisfeitos com os trabalhos do Programa Estradas da Produção (Gráfico 29). Esta impressão se confirma com as respostas dadas pelos próprios beneficiários sobre a qualidade com que foram recuperadas as estradas. 100,0 % dos entrevistados 90,0 80,0 71,4 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 14,3 14,3 20,0 10,0 0,0 Muito satisfeito Satisfeito Não sabe Grau de satisfação Gráfico 29. Grau de satisfação dos beneficiários com o Programa Estradas da Produção 4.4.3 Fatores de seriedade do projeto Para a maioria dos entrevistados (83%), a seriedade do projeto residiu no fato de terem sido estabelecidas prioridades para o atendimento das demandas, uma vez que os recursos não eram suficientes para recuperar todos os trechos destruídos (Gráfico 30). 155 100 83 90 % dos entrevistados 80 70 60 50 40 17 30 20 10 0 Definição de prioridades Prestação de contas Fatores de seriedade do projeto Gráfico 30. Fatores de seriedade do projeto 4.4.4 Aumento da consciência ambiental Todos os entrevistados entendem ter havido aumento na consciência em função do desastre, apontando para tal as seguintes razões: (i) preparo do solo em nível e controle da erosão; (ii) diminuição das construções em áreas de risco; (iii) menor agressão ao meio ambiente e maior preocupação com a preservação ambiental. 4.4.5 Qualidade da recuperação das estradas Para a grande maioria dos entrevistados (86%) as estradas foram bem recuperadas. Apenas um dos entrevistados entendeu que o trabalho poderia ter sido mais bem feito (Gráfico 31). 156 86 100 % dos entrevistados 90 80 70 60 50 40 14 30 20 10 0 Sim Não Estradas foram bem recuperadas? Gráfico 31. Qualidade de recuperação das estradas 4.5 Resultados das entrevistas com Técnicos Executores do projeto 4.5.1 Causas Todos os entrevistados afirmaram que as causas foram naturais. Sobre a possibilidade de os danos terem sido menores, a grande maioria afirmou que poderiam ter sido menores, indicando para tal: (i) recuperação ambiental das áreas rurais e urbanas; (ii) cumprimento da legislação ambiental; (iii) não houvesse plantio nas APP’s; (iv) existência de sistema de alerta para áreas vulneráveis; (v) uso adequado do solo com práticas de conservação. 4.5.2 Grau de satisfação com os resultados Quando perguntados sobre o grau de satisfação com o projeto, a grande maioria (88%) dos entrevistados informou estar satisfeito a muito satisfeito (Gráfico 32). As razões apontadas foram diversas com destaque para: (i) atendeu aos objetivos a que se propunha; (ii) os recursos foram destinados aos necessitados dando suporte aos mesmos para a recuperação; (iii) rápida resposta e agilidade das equipes envolvidas. Para os que não ficaram satisfeitos, apontaram como razões: (i) grande volume de projetos em curto espaço de tempo dificultando elaboração. 157 100,0 90,0 70,6 % dos entrrevistados 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 17,6 30,0 20,0 10,0 0,0 Satisfeito Muito satisfeito 11,8 Pouco satisfeito Grau da satisfação Gráfico 32. Grau de satisfação com o projeto 4.5.3 Mudanças A maioria dos técnicos entrevistados entendeu ter havido mudanças em relação à localização de áreas produtivas e moradias, em função do desastre. Para metade deles houve mudança no sistema de manejo (Gráfico 33). % dos entrevistados 100 81,25 81,25 80 50 60 50 40 18,75 18,75 20 0 Sim Não Área produtiva Sim Não Sistema de manejo Tipo de mudança Gráfico 33. Mudanças decorrentes no desastre 158 Sim Não Moradia 4.5.3 Envolvimento do Comitê Emergencial e grau de organização Quanto ao envolvimento do Comitê Emergencial, a maioria dos técnicos entrevistados julgou ter sido esta positiva, apontando como razões: (i) a parceria com o projeto; (ii) redução das possibilidades de erros; (iii) maior conhecimento da comunidade e apoio na localização dos necessitados; (iv) prestou ajuda e apoio na tomada de decisão, fiscalização, organização e direcionamento das ações; (v) atuou como facilitador das ações e atividades. Os que não consideraram positiva a atuação do Comitê Emergencial indicaram como razões: (i) participação tímida; (ii) organizado às pressas com baixa representatividade. Em relação à influência no grau de organização, para a maioria dos técnicos houve melhoria na organização comunitária com o desastre e atuação do projeto, no entanto, um grupo razoável de técnicos entendeu não ter influenciado. Os que informaram ter havido influência positiva na organização apontaram como razões: (i) maior integração entre os produtores rurais; (ii) fortalecimento da organização com maior decisão dos produtores; (iii) formou uma base organizativa para o futuro; (iv) promoveu distribuição de responsabilidades; (v) houve entendimento do poder de decisão local que pode influenciar na aplicação de recursos; (vi) aumentou a atuação dos grupos formais. Para os que informaram não ter havido aumento na organização, as razões foram: (i) falta de espírito organizativo local; (ii) pouco tempo e preparo dos técnicos para trabalhar o tema da organização. Os resultados constam no Gráfico 34. 100 % dos entrevistados 76 80 59 60 41 40 24 20 0 Positivo Negativo Sim Envolvimento do Comitê Não Melhorou organização? Comitê Emergencial e Organização Gráfico 34. Atuação do Comitê Emergencial e grau de organização 159 4.5.4 Fatores de seriedade do projeto Em relação aos fatores que contribuíram para a seriedade do projeto a maioria dos técnicos entendeu que foi a soma dos fatores como a atuação do Comitê Emergencial, prestação de contas e definição de prioridades (Gráfico 35). Gráfico 35. Fatores de seriedade do projeto 4.5.5 Aumento da consciência ambiental Os técnicos que afirmaram ter havido aumento na consciência ambiental devido ao desastre e à atuação do projeto emergencial foi maioria, no entanto, quase metade deles entende que não houve mudança (Gráfico 36). Para os que afirmaram ter havido mudança de consciência ambiental, os motivos apontados foram: (i) os produtores estão adotando técnicas de manejo mais adequadas, como por exemplo, a adubação verde; (ii) as pessoas estão vendo a necessidade da preservação ambiental; (iii) existe maior respeito às APP’s. Para os que acreditam não haver tido mudanças na consciência ambiental, as razões foram: (i) pouca mudança na forma de cultivo; (ii) pouca mudança no comportamento das pessoas; (iii) a menta dos produtores ainda não está voltada para o meio ambiente. 160 100 90 % dos entrevistados 80 70 53 47 60 50 40 30 20 10 0 Sim Não Aumento de consciência ambiental Gráfico 36. Mudança na consciência ambiental 4.5.6 Qualidade da recuperação das estradas e integração com órgão ambiental Para a grande maioria dos técnicos entrevistados (88%) as estradas rurais foram bem recuperadas e 41% entenderam que houve integração com o órgão no processo de recuperação destas estradas (Gráfico 37). O fato de 18% dos técnicos não saberem sobre o envolvimento com o órgão ambiental pode significar deficiência de integração em suas áreas de atuação. 88 % de entrevistados 100 80 60 41 41 40 18 12 20 0 Sim Não Bem construídas Sim Não Não soube Integração com órgão ambiental Estradas recuperadas Gráfico 37. Qualidade da recuperação das estradas rurais e integração com órgão ambiental 161 4.5.7 Atuação da SEAPEC/EMATER A totalidade dos entrevistados considerou que a atuação da SEAPEC e EMATER foi ótima a boa, indicando que os técnicos acreditam em suas instituições (Gráfico 38). 100,0 90,0 % dos entrevistados 80,0 70,0 52,9 47,1 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Ótima Boa Atuação da SEAPEC/EMATER Gráfico 38. Atuação da SEAPEC e EMATER 5 CONCLUSÕES A partir dos resultados das entrevistas com os diferentes grupos de atores envolvidos diretamente na execução do Projeto Emergencial conclui-se: (a) O objetivo de restabelecer um ambiente produtivo na Região Serrana afetada pelo desastre foi alcançado uma vez que, segundo os beneficiários entrevistados, foi possível, com os recursos do projeto, voltar a produzir em condições no mínimo iguais às anteriores. (b) Os objetivos da presente avaliação foram cumpridos integralmente, conforme se destaca a seguir: (i) Avaliar até que ponto as ações do projeto contribuíram para uma maior rapidez de resposta na recuperação da infraestrutura produtiva e social básica – Observou que com os recursos disponibilizados pelo projeto, o tempo de recuperação da infra-estrutura produtiva reduziu significativamente segundo os beneficiários entrevistados. (ii) Medir o grau de satisfação dos beneficiários em relação às ações do projeto – A grande maioria dos entrevistados mostrou-se muito satisfeita com a ação do projeto. Cabe destacar que, com a estratégia técnica proposta e implementada com o apoio do projeto, houve importante aumento 162 sustentável da produtividade, pois o mesmo contribuiu para o aumento na renda da maioria dos beneficiários entrevistados. (iii) Obter feedback sobre o empoderamento das comunidades locais a partir da estrutura organizativa que o projeto apoiou (criação de um Comitê Emergencial de cogestão do projeto) – Os beneficiários reportaram ter havido uma influência positiva no nível organizativo da comunidade como efeito da ação do projeto. (c) Todos os grupos de atores envolvidos avaliaram de forma positiva a ação do projeto na maioria dos temas tratados, tanto os gerais como os específicos para cada grupo de atores. Neste sentido destacam-se os pontos: (i) avaliação positiva da atuação da SEAPEC e da EMATER; (ii) importância do Comitê Emergencial e avaliação positiva de sua atuação; (iii) número significativo de beneficiários entrevistados que continuam a adotar práticas conservacionistas de manejo, em especial a adubação verde; (iv) referência feita à importância do cumprimento da legislação ambiental. (d) Por fim, conclui-se que o projeto, além de cumprir com o objetivo proposto, também logrou os resultados esperados de forma qualificada e sustentável, comprovada pela avaliação dos próprios beneficiários e grupos de atores envolvidos ao longo do processo. 163 Anexo 04: QUESTIONÁRIOS APLICADOS 1 BENEFICIÁRIOS Nome do entrevistado:____________________________________________ Data ____________ Município:_________________________ Microbacia:_____________________________________ Nome do entrevistador:______________________________________________________________ PERGUNTAS 1. Qual o dano causado em sua propriedade e qual foi o custo de recuperação? Dano causado Custo de recuperação 1. 2. 2 - Indique quais foram as causas do desastre? [Marque com X as que achar mais adequadas] ( ) Causas Naturais ( ) Causas não-naturais 3 - Descreva abaixo como os efeitos poderiam ter sido menores? 4 - Quanto tempo levou para recuperação com a ajuda do projeto emergencial e quanto levaria sem ajuda do projeto? Dano Tempo de recuperação com o apoio do projeto Tempo de recuperação sem o apoio do projeto 5 - Com o apoio direto e indireto do projeto, quanto foi possível investir de recursos para a recuperação do sistema produtivo (insumos, máquinas, equipamentos, sistemas de irrigação etc.)? Recursos investidos (R$) Área recuperada e incorporada ao sistema produtivo (hectares) 6 - Indique qual o seu grau de satisfação com a atuação do projeto [Marque com X a melhor opção] Insatisfeito: [ ] Satisfeito: [ 164 ] Pouco satisfeito: [ ] Muito satisfeito: [ ] Por quê? 7 - Houve mudanças em relação à localização de: Moradias Sim: Não: Áreas produtivas Sim: Sistema de manejo Não: Sim: 8 - O envolvimento do comitê emergencial foi positivo? ( ) sim ( ) não Não: Por quê? 9 – A forma como os trabalhos do projeto emergencial foram conduzidos levou a uma maior organização e poder de decisão? ( ) sim ( ) não Por quê? 10 - Que fatores contribuíram para a seriedade do projeto emergencial? (marque com X) ( ) Comitê emergencial ( ) Definição de prioridade ( ) Prestação de contas ( ) Outros (citar)__________________________________ 11 - Com a ação do projeto emergencial, houve maior consciência ambiental? Sim (exemplos) Não (Por quê?) 12 - A estrada próxima da sua propriedade foi bem recuperada? ( ) Sim ( ) Não 13 - Houve integração com o órgão ambiental na recuperação das estradas? (Exemplo: INEA, IBAMA, Secretaria Municipal de Meio Ambiente) ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sabe 14 - Houve mudança de produtividade? Indique o percentual. (comparar com a situação anterior ao desastre) ( ) Sim _________ (+/-)% ( ) Não 15 - Houve mudança na renda? Indique o percentual. (comparar com a situação anterior ao desastre) ( ) Sim _________ (+/-) % ( ) Não 165 16 – Como você avalia a ação da Secretaria Estadual de Agricultura/Emater/Rio? (Marque com X) Ótima: Boa: Regular: Ruim: 17 – Você continuou a usar as práticas agroecológicas/ambientais apoiadas e financiadas pelo projeto? ( ) Sim ( ) Não Quais? 166 2 COMITÊ EMERGENCIAL Nome do entrevistado:____________________________________________Data ______________ Município:_________________________ Microbacia:______________________________________ Nome do entrevistador:______________________________________________________________ PERGUNTAS 1 - Indique quais foram as causas do desastre? [Marque com X as que achar mais adequadas] ( ) Causas Naturais ( ) Causas não-naturais 2 - Descreva abaixo como os efeitos poderiam ter sido menores? 3 - Indique qual o seu grau de satisfação com a atuação do projeto [Marque com X a melhor opção] Insatisfeito: [ ] Pouco satisfeito: [ Satisfeito: [ ] ] Muito satisfeito: [ ] 4 – Dê uma nota para atuação do comitê emergencial de 0 a 10. Por que? 5 - O processo que envolveu o comitê emergencial foi positivo? ( ) sim ( ) não Por quê? 6 – A forma como os trabalhos do emergencial foram conduzidos levou a uma maior organização e poder de decisão? ( ) sim ( ) não Por quê? 7 - Que fatores contribuíram para a seriedade neste processo? (marque com X) ( ) Comitê emergencial ( ) Definição de prioridade ( ) Prestação de contas ( ) Outros (citar)__________________________________ 8 - Com a ação do projeto emergencial, houve maior consciência ambiental? Sim (exemplos) 9 - As estradas foram bem recuperadas? Não (Por quê?) ( ) Sim ( ) Não 10 - Houve integração com o órgão ambiental na recuperação das estradas? (Exemplo: INEA, IBAMA, Secretaria Municipal de Meio Ambiente) ( ) Sim ( ) Não 11 – Como você avalia a ação da Secretaria Estadual de Agricultura / Emater-Rio? (Marque com X) 167 Muito rápida: Rápida: Lenta: Muito lenta: 12 – Qual a importância da micro-patrulha disponibilizada pelo Rio Rural Emergencial para a comunidade? Muito importante: Importante: Pouco importante: 168 Sem importância: 3 MICRO-PATRULHAS Nome do entrevistado:____________________________________________Data ______________ Município:_________________________ Microbacia:______________________________________ Nome do entrevistador:______________________________________________________________ PERGUNTAS 1 - Indique quais foram as causas do desastre? [Marque com X as que achar mais adequadas] ( ) Causas Naturais ( ) Causas não-naturais 2 - Descreva abaixo como os efeitos poderiam ter sido menores? 3 - Indique qual o seu grau de satisfação com a atuação da micro-patrulha disponibilizada pelo Rio Rural Emergencial [Marque com X a melhor opção] Insatisfeito: [ ] Pouco satisfeito: [ Satisfeito: [ ] ] Muito satisfeito: [ ] Por que? 4 - Que fatores contribuíram para a seriedade do projeto emergencial? (marque com X) ( ) Comitê emergencial ( ) Definição de prioridade ( ) Prestação de contas ( ) Outros (citar)__________________________________ 5 - Com a ação do projeto emergencial, houve maior consciência ambiental? Sim (exemplos) Não (Por quê?) 6 – Como você avalia a capacitação de operadores e gestores da micro-patrulha (Marque com X) Ótima: Boa: Regular: Ruim: 7 – Qual a importância da micro-patrulha disponibilizada pelo Rio Rural Emergencial para a comunidade? Muito importante: Importante: Pouco importante: 169 Sem importância: 170 4 TÉCNICOS DO PROGRAMA ESTRADAS DA PRODUÇÃO Nome do entrevistado:____________________________________________Data ____________ Municípios de atuação:_____________________________________________________________ PERGUNTAS 1 - Indique quais foram as causas do desastre? [Marque com X as que achar mais adequadas] ( ) Causas Naturais ( ) Causas não-naturais 2 - Descreva abaixo como os efeitos poderiam ter sido menores? 3 – Como você avalia o grau de satisfação dos beneficiários com o serviço prestado na recuperação de estradas? [Marque com X a melhor opção] Insatisfeito: [ ] Pouco satisfeito: [ Satisfeito: [ ] ] Muito satisfeito: [ ] Observações: 4 - Que fatores contribuíram para a seriedade do projeto emergencial? (marque com X) ( ) Comitê emergencial ( ) Definição de prioridade ( ) Prestação de contas ( ) Outros (citar)__________________________________ 5 – Em sua opinião, as estradas foram bem recuperadas? ( ) Sim ( ) Não 6 - Houve integração com o órgão ambiental na recuperação das estradas? (Exemplo: INEA, IBAMA, Secretaria Municipal de Meio Ambiente) ( ) Sim ( ) Não 7 - Com a ação do projeto emergencial, houve maior consciência ambiental? Sim (exemplos) Não (Por quê?) 8 – Na sua opinião, como os beneficiários avaliam a importância do programa Estradas da Produção? Muito importante: Importante: Pouco importante: 171 Sem importância: 5 TÉCNICOS EXECUTORES Nome do entrevistado:____________________________________________ Data ________ Município:___________________________________________________________________ Microbacia(s) onde atuou:______________________________________________________ PERGUNTAS 1 - Indique quais foram as causas do desastre? [Marque com X as que achar mais adequadas] ( ) Causas Naturais ( ) Causas não-naturais 2 - Descreva abaixo como os efeitos poderiam ter sido menores? 3 - Indique qual o seu grau de satisfação com o resultado do projeto emergencial [Marque com X a melhor opção] Insatisfeito: [ ] Pouco satisfeito: [ Satisfeito: [ ] ] Muito satisfeito: [ ] Por quê? 4 - Houve mudanças em relação à localização de: Moradias Sim: Não: Áreas produtivas Sim: Não: Sistema de manejo Sim: 5 - O envolvimentodo comitê emergencial foi positivo?( ) sim ( Não: ) não Por quê? 6 – A forma como os trabalhos do emergencial foram conduzidos levou a uma maior organização e poder de decisão? ( ) sim ( ) não Por quê? 7 - Que fatores contribuíram para a seriedade neste processo? (marque com X) ( ) Comitê emergencial ( ) Definição de prioridade ( ) Prestação de contas( ) Outros (citar)__________________________________ 8 - Com a ação do projeto emergencial, houve maior consciência ambiental? 172 Sim (exemplos) Não (Por quê?) 9 - As estradas, na microbacia(s) onde você atuou foram bem recuperadas?( ) Sim ( ) Não 13 - Houve integração com o órgão ambiental na recuperação das estradas? (Exemplo: INEA, IBAMA, Secretaria Municipal de Meio Ambiente)( ) Sim ( ) Não ( ) Não sabe 10 – Como você avalia a ação da Secretaria Estadual de Agricultura/Emater-Rio? (Marque com X) Ótima: Boa: Regular: 173 Ruim: Anexo 05: Fotos das obras de recuperação e drenagem Fotos das obras de recuperação e drenagem nos municípios de Sumidouro, Teresópolis e Nova Friburgo Sumidouro: 174 175 176 Teresópolis: 177 Nova Friburgo: 178 179 180 181 182 183 184 185 186 Anexo 06: Licenças ambientais Licenças ambientais para as obras de recuperação de estradas vicinais Fig1. Licença ambiental para Obras de Drenagem 187 Fig1a Licença ambiental para Obras de Drenagem (continuação) 188 Fig1b Licença ambiental para Obras de Drenagem (continuação) 189
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