pintando o sete, oito, nove, dez... - colégio estadual jardim interlagos

Transcrição

pintando o sete, oito, nove, dez... - colégio estadual jardim interlagos
COLÉGIO ESTADUAL JARDIM INTERLAGOS
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Luís de Camões, N. º 04 – Jardim Interlagos.
PINTANDO O SETE, OITO, NOVE, DEZ...
CASCAVEL, AGOSTO DE 2007
COLÉGIO ESTADUAL JARDIM INTERLAGOS
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Luís de Camões, N. º 04 – Jardim Interlagos.
PINTANDO O SETE, OITO, NOVE, DEZ...
Projeto
desenvolvido
pela
equipe
administrativa
e
pedagógica do Colégio Estadual
Jardim Interlagos no ano de
2007.
CASCAVEL, AGOSTO DE 2007
AGRADECIMENTOS
A
todos
empresas
os
que
professores,
tornaram
realização deste projeto.
alunos
e
possível
a
1- INTRODUÇÃO
Em razão de a Escola ser o espaço onde o educando pratica por
mais tempo a ação da cidadania, essa escola deve proporcionar aos mesmos
espaços
para
compreender
a
o
prática
cidadã
ensino
implica
em
em
seus
variados
tentativas
de
aspectos.
Assim,
transformações,
considerando os pontos básicos do pensamento e da pesquisa educativa
sobre os problemas que a prática do ensino tem colocado.
As teorias educativas não determinam, em grande medida, a
realidade, ainda que o discurso sobre a mesma assim o faça. A realidade
educacional dos tempos atuais exige ações que integrem o conhecimento
cientifico, fundamentador de teorias e princípios e prática pedagógica de
caráter aberto e histórico.
A prática não pode ser deduzida diretamente de conhecimentos
científicos desvinculados de significados pessoais e sociais. Assim, a
preparação do individuo para a sociedade requer o desenvolvimento de
várias habilidades que culminem na promoção da igualdade e favorecimento
de da mobilidade social.
A escola, em sua essência, é:
Uma trama de relações sociais materiais que organizam a
experiência cotidiana e pessoal do aluno com a mesma
força ou mais que as relações de produção podem
organizar as do operário na oficina ou as do pequeno
produtor no mercado. Porque então continuar olhando o
espaço escolar como se nele não houvesse outra coisa em
que se fixar além das idéias que se transmitem?
(FISCHER, 1990, p. 152).
A atenção exclusiva à transmissão de conteúdos e ao intercambio
de idéias influencia a atual sociologia da educação e da psicologia cognitiva e
social no terreno pedagógico. A função educativa da escola ultrapassa a
função reprodutora do processo de socialização, já que se apóia no
conhecimento público (a ciência, a filosofia, a cultura, a arte....) para
provocar o desenvolvimento do conhecimento de cada um dos seus alunos.
A função educativa da escola deve, portanto, oferecer além do
conhecimento
social
e
historicamente
construído
e
condicionado,
ferramentas de análise para compreensão, prática e socialização dos
indivíduos.
2 – JUSTIFICATIVA
Nos debates recentes a respeito de qualidade de ensino, parte-se
do princípio de que:
Não se exerce a reflexão no vazio, mas focalizando-a em
determinados objetos. A única maneira de formar o
pensamento é oferecer-lhe coisas particulares para pensar,
é ensinar-lhes a apreende-las, é apresenta-las pelo lado
conveniente para que possa capta-las, é mostrar o que se
deve fazer para ter idéias claras e exatas. (...) a cultura
intelectual não pode ter outro objetivo senão fazer o
pensamento contrair um certo número de hábitos, de
atitudes que lhe permitam montar uma imagem adequada
das categorias mais importantes das coisas. Esses hábitos
estão necessariamente em função das coisas com as quais
se relacionam (DURKHEIN, 1982, p. 397 – 398).
Assim, este projeto se justifica na medida em que trabalha com a
reflexão, pretendendo transmissão e apreensão do conhecimento. Nessa
perspectiva, o projeto pretende desenvolver habilidades formais e
informais, elencando as “proposições de Sócrates e, mais recentemente,
de Piaget, para quem a aprendizagem é um processo de transformação
mais do que de acumulação de conteúdos” (SACRISTÁN: GÓMEZ, 1998, p.
69).
Além do exposto acima, pretende-se trabalhar o conceito de
parceria e socialização entre os membros do universo escolar do Colégio
Estadual Jardim Interlagos.
3 – OBJETIVO
O ensino é uma atividade prática que se propõe dirigir as trocas
educativas para orientar num sentido determinado as influências que se
exercem sobre as novas gerações.
É objetivo deste projeto levar o educando a compreender a vida em
sociedade a partir da manifestação de sua individualidade, levando-o a
trocas e interações advindas das manifestações acadêmicas, para que
desenvolvam a conscientização do sentido de participação comunitária
propiciada pelo lúdico proporcionado pela grafitagem.
4 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-
Desenvolver o sentido de pertencimento á comunidade escolar;
-
Desenvolver o gosto pelo poético;
-
Conscientizar sobre a necessidade de preservação do bem público;
-
Valorizar o talento dos alunos.
5 – DESENVOLVIMENTO
O projeto será realizado em duas etapas, sendo que no primeiro
momento a
grafitagem será realizada pelos alunos com maior
habilidades artísticas, sendo que etapa os ambientes alvos da grafitagem
será o portão de entrada, o saguão, o refeitório e as passarelas.
No segundo momento, o trabalho de grafitagem será proposto a
todos os alunos do colégio, colaborando assim para que todo o universo
discente possa deixar sua marca pessoal no espaço escolar em que estão
inseridos. Nesse segundo momento, os alunos envolvidos na primeira
etapa serão monitores dos demais alunos, sendo que esses monitores
serão supervisionados pela equipe pedagógica e administrativa do
Colégio Estadual Jardim Interlagos.
6 – MATERIAIS NECESSARIOS
-
Lápis de pedreiro;
-
Fita crepe;
-
Pincéis;
-
Rolos;
-
Tinner;
-
Tinta á óleo;
-
Sprays.
Para concretizar o projeto, a escola fará parceria com empresas para que
doem o material utilizado. Em contrapartida, as empresas doadoras poderão
escrever seus logotipos em um local previamente estipulado.
7 – DESENVOLVIMENTO
EQUIPE ADMINISTRATIVA
DIRETORA
Janete P. Gonçalves_____________________
DIRETOR AUXILIAR
Adenilson M. de Souza___________________
CHEFE DE SECRETARIA
Vanessa B. de Jesus_____________________
BIBLIOTECÁRIO
Bruno C. Ventura_________________________
EQUIPE PEDAGÓGICA:
Cíntia Kamila R. C. Cordeiro_________________
Eliane A. Dos Santos______________________
Iria Ivete G. Andriola_______________________
Ricardo D. Generoso_______________________
Silmara E. de Souza_______________________
Vera Lúcia P. Bressan______________________
8 – BIBLIOGRAFIA
1 – DURKHEIN, E. HISTORIA DE LA EDUCACION Y DE LAS DOCTRINAS
PEDAGÓGICAS EN FRANCIA. 1982. Madrid. La Piqueta.
2 – FISCHER, Ernest. A NECESSIDADE DA ARTE. 9ª edição. 1972.
Guanabara Koogan.
3 – MORAIS, Antonio M. P. DISTURBIOS DA APRENDIZAGEM. UMA
ABORDAGEM PSICOPEDAGOGICA. 2006. São Paulo. 12ª. ed. Edicon.
4 – KUENZER, Acácia. ENSINO MÉDIO. CONSTRUÍNDO UMA PROPOSTA
PARA OS QUE VIVEM DO TRABALHO. 4ª ed. SÃO PAULO. Cortez.