Colégio Jardim São Paulo
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Colégio Jardim São Paulo
ÓRGÃO INFORMATIVO OFICIAL DO COLÉGIO JARDIM SÃO PAULO Nº 65 - 2º semestre - 2015 Acreditamos no carinho e no respeito mútuo como bases para a sociabilização e a disciplina SUMÁRIO 18|Museu dos Imigrantes: múltiplas histórias em um só lugar Editorial 3 | Reflexões e agradecimentos 19|9º ano visita Catavento e 1ª série do Ensino Médio assiste a ‘Terremoto’ Falando do Jardão 4| Alfredo, diretor-pedagógico, completa 30 anos na direção do Jardão e é homenageado 6| Biblioteca Paulo Meinberg, da unidade Tremembé, descerra placa de seu patrono 22|‘Canto, ciranda, poesia e questões sociais’: corais Jovem e Infantojuvenil em audição Vestibulares 8|Enem, um vestibular de proporções gigantescas 24|FestJardão 2015: música estudantil à prova 10|Sem esconder a realidade, policial fala sobre drogas a Ensino Fundamental e Ensino Médio Esportes Cultura & arte 29|Alunos do Ensino Fundamental ao Ensino Médio mexem-se atendendo campanha mundial 12|Festa Junina, evento mais esperado pela 3ª série do Ensino Médio 33| Olijardão e ‘day camp’, mais que competições 14|Livros e (muito boa) companhia 16|Expojardão aponta o caminho da sustentabilidade 25|‘Soul music’ é relembrada na Audição de Violão e Guitarra 2015 Aula extra 12 16 20|Grupos de teatro encenam produções da Oficina dos Menestréis 39| 5º ano celebra encerramento do ciclo em acampamento localizado em Brotas (SP) 14 33 editorial REFLEXÕES E AGRADECIMENTOS C aros amigos jardanenses! 2015 começa a se despedir! Mais um ano de muito trabalho e dedicação! É tempo para reflexões e agradecimentos! Foram muitos os eventos culturais, artísticos e esportivos realizados por nossa equipe pedagógica e coordenação, envolvendo todas as etapas de ensino. Esses, de alguma forma, contribuíram com a formação não só cognitiva, mas também humana de nossas crianças e jovens. Pesquisa e estudo pelos alunos, aliados a orientações dos professores e apoio das famílias, transformaram tais eventos em momentos de discussão, reflexão e convivência, bases para um aprendizado eficaz. Em destaque, trabalhamos a questão do preservar. A Expocultural, por exemplo, cujo tema foi Sustentabilidade: esse é o caminho, proporcionou aos alunos dos 6os e 7os anos a oportunidade de, por meio da pesquisa, conhecer os mais diversos problemas causados pela destruição do meio ambiente. Todos os trabalhos apresentados objetivaram conscientizar as pessoas para os graves problemas relacionados a esse tema e sugerir ações para combatê-los, despertando neles a preocupação e a necessidade em preservar. Já profetizava o pensador e filósofo chinês Confúcio (551 a.C. a 479 a.C.): “Se você tem metas para um ano, plante arroz. Se você tem metas para dez anos, plante uma árvore. Se você tem metas para cem anos, eduque uma criança. Se você tem metas para mil anos, então, preserve o meio ambiente”. Com o final do ano se aproximando, é hora de agradecer também. Agradecer aos funcionários, professores e coordenadores o excelente trabalho realizado em prol da formação de nossos jovens. Agradecer às famílias a confiança e parceria. Nós, do Colégio Jardim São Paulo, desejamos, enfim, a todos os amigos e familiares que o sentimento que nos une no Natal perdure por todos os dias do novo ano. Alfredo de Andrada Dodsworth Fundador Paulo Meinberg www.jardimsaopaulo.com.br Direção-geral Christina Milano Meinberg Direção-administrativa Paulo Meinberg Júnior UNIDADE CATAGUASES Rua Cataguases, 151, Jardim São Paulo, tel. (11) 2821-4000, São Paulo, SP, 02042-020 [email protected] Direção-pedagógica | Alfredo de Andrada Dodsworth Coordenação-geral | Maria Elisa Meinberg de Souza Pereira UNIDADE CANTAREIRA Av. Nova Cantareira, 3.734, Barro Branco, tel. (11) 2991- 3582, São Paulo, SP, 02340-000 [email protected] Direção-pedagógica | Maria de Fátima Lima de Carvalho Coordenação-geral | Patrícia Moretti Meinberg UNIDADE TREMEMBÉ Av. Nova Cantareira, 4.416, Tremembé, tel. (11) 2996-6645, São Paulo, SP, 02340-002 [email protected] Órgão Informativo Oficial do Colégio Jardim São Paulo Coordenação Alfredo de Andrada Dodsworth Célia Torini Revisão Fátima Silvestre Lúcia Marinho Produção editorial Verbus Comunicação Redação Amorim Leite Editoração eletrônica Andréa Lyra Jornalista-responsável Amorim Leite Direção-pedagógica | Maria de Fátima Lima de Carvalho Coordenação-geral | Patrícia Moretti Meinberg 3 falando do Jardão ALFREDO COMPLETA 30 ANOS NA DIREÇÃO... ... e é homenageado por alunos, professores e direção N o Teatro Jardim São Paulo, no dia 8 de outubro, os alunos da 3ª série do Ensino Médio aguardavam o início da aula de Atualidades. De repente, Alfredo, diretor-pedagógico do Jardão, é chamado para ir urgentemente até lá. Pensando estar havendo um problema, o professor prontamente atendeu. E, quando chega, logo percebe que tudo está em paz. Então... a surpresa! Chamado imediatamente à frente, ele ouve a leitura do texto que segue. 4 “Setembro se foi... mas uma data especial deve ser celebrada! Em 16 de setembro, há trinta anos, assumia a direção do Colégio Jardim São Paulo o senhor Alfredo de Andrada Dodsworth. Aqui, em nossa morada querida, ele já havia cursado toda a Educação Básica, fazendo parte da primeira turma a concluir o Segundo Grau, hoje Ensino Médio. Nessa fase, destacou-se como goleiro do time de futebol (por vezes no banco de reservas) e como importante voz no coral da época. No Ensino Superior, formou-se em Matemática e Pedagogia. Ainda estudante, colaborou, durante um tempo, na secretaria e, já formado, assumiu as aulas do curso de magistério (formação de professores) ministrado aqui no colégio. Alfredo trabalhou, também, em outros estabelecimentos de ensino, sempre com competência e carisma, aspectos marcantes de sua personalidade, até que, em1985, foi convidado pelo professor Paulo Meinberg, fundador do nosso colégio, para falando do Jardão assumir a direção no lugar da professora Dalva Sturlini Bisordi, que, por motivos pessoais, não poderia dar continuidade ao trabalho. Desde então, uma longa história se desenrolou... A professora Maria Ruth Faela Dodsworth, sua esposa, passou a integrar nosso corpo docente e logo as lindas meninas Renata e Roberta, filhas do casal, iniciaram e concluíram aqui seus estudos. Uma trajetória de muito trabalho, aprendizagem, amizade e respeito só poderia resultar em um grande sucesso. Setembro ficou para trás. No entanto, aguardamos esta ocasião especial para que pudéssemos homenagear nosso diretor junto àqueles que sempre foram sua maior motivação e orgulho: seus alunos.” Placa Nem é preciso dizer que à medida que a leitura transcorria, o homenageado se comovia mais e mais. Na sequência, Christina Milano Meinberg, diretora-geral do Jardão, passou a ele uma placa com os seguintes dizeres: “Ao querido diretor e amigo Alfredo de Andrada Dodsworth, o nosso carinho e reconhecimento por trinta anos de trabalho pautado no amor, dedicação, compromisso e alegria na direção de nossa escola. Que a estrela continue a iluminar nosso caminho! O agradecimento sincero de toda a grande família do Colégio Jardim São Paulo. Outubro 2015”. Representando os alunos, Ricardo Akira entregou uma caixa de bombons, enquanto Ruth recebeu um buquê de flores de Maria Elisa Meinberg de Souza Pereira, autora do texto e coordenadora-geral da unidade Cataguases. A emoção de Alfredo ficou mais patente ainda quando, com a voz embargada, fez seu agradecimento a todos! Parabéns, Alfredão! — com todo o respeito! 5 falando do Jardão BIBLIOTECA DA UNIDADE TREMEMBÉ DESCERRA PLACA DE PATRONO Paulo Meinberg ganha mais um lugar de destaque Q uem frequenta o Teatro Jardim São Paulo, anexado à unidade Cataguases, sabe o nome do auditório daquela casa de artes: Sala Paulo Meinberg. Esse nome foi dado ao teatro no dia em que ele foi inaugurado, em 2002. Este ano, o fundador do Colégio Jardim São Paulo recebeu outra homenagem, dessa vez in memoriam: os alunos da unidade Tremembé elegeram-no patrono da biblioteca. Por isso, no dia 25 de setembro, sua esposa — Christina Milano Meinberg — e sua nora — Patrícia Moretti Meiberg — estavam em festa e na unidade para descerrar a placa comemorativa. Diretora-geral e coordenadora-pedagógica, respectivamente, elas vibravam, ao lado de Maria de Fátima Lima de Carvalho, diretora-pedagógica da unidade, por mais essa homenagem ao fundador da “morada querida”, o Colégio Jardim São Paulo. Os que forem à biblioteca verão, além da placa com a imagem gravada de Paulo Meinberg, um mural envidraçado com quatro placas, cada uma contendo um poema seu: Serra da Cantareira, Ação de Graças, Despedida e o Hino do Colégio Jardim São Paulo. Vale salientar que quatro nomes de grandes escritores brasileiros foram indicados, pelos professores da área de Língua Portuguesa, para dar nome à biblioteca. No entanto, os alunos organizaram-se, mobilizaram-se e promoveram campanha para que o nome de Paulo Meinberg fosse incluído. 6 6 Vestibulares ENEM, UM ‘VESTIBULAR’ DE PROPORÇÕES GIGANTESCAS M esmo tendo as provas deste ano, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ficado para trás, já que foram realizadas no final de outubro e cuja nota oficial só sai em janeiro de 2016, aproveitamos o clima para tratar do assunto nesta edição de O Assim, torna-se imperativo que o aluno complemente os estudos com muita leitura Jardão. Para isso, fomos conversar com um de nossos professores da área de Língua Portuguesa. Há dois anos no Jardão, Maurício Fernandes da Cunha leciona Redação e Gramática para alunos das 1ªs e 2ªs séries do Ensino Médio. Como se lê no texto do quadro da Redação eficiente Nosso método na prática de redação tem se mostrado bastante eficiente. Vários são os aspectos que precisam ser aprofundados de modo incessante durante todo o Ensino Médio: o domínio da norma culta da língua, o uso apropriado dos mecanismos de coesão, a intrínseca relação entre linguagem e mundo, a elaboração de uma proposta de intervenção coerente e exequível, a seleção e interpretação de argumentos em defesa de um ponto de vista, a progressão temática precisa, etc. Além de trabalhar frequentemente todas essas dimensões, o Colégio Jardim São Paulo desenvolve, principalmente, três pilares: • A progressão das estratégias argumentativas; • O enfoque vocabular; e • O desenvolvimento das relações interdisciplinares. A construção das estratégias argumentativas é feita de forma paulatina e contínua. O tratamento vocabular condiciona o aluno a identificar e utilizar palavras e expressões típicas da tessitura dissertativo-argumentativa. Nesse sentido, da 1ª à 3ª série, executam-se sólidas sequências de exercícios cujo objetivo será a aquisição de um léxico relevante, consistente e expressivo. Encerra-se o ciclo basilar com o desenvolvimento das relações textuais interdisciplinares, o qual propicia ao estudante a adequada composição das associações entre o tema e outros campos do conhecimento, dentre os quais se destacam o filosófico, o científico, o artístico e o histórico. Baseando-se nesses preceitos, temos conseguido resultados significativos no Enem. Ademais, convém salientar que a tônica do nosso bom desempenho é tão antiga quanto o mundo: muito trabalho e extrema dedicação. Maurício Fernandes da Cunha 7 Vestibulares País. A nota do exame é válida para o Programa Universidade para Todos (ProUni) e Sistema de Seleção Unificada (Sisu), serve como certificado de conclusão para os maiores de dezoito anos e ainda proporciona a chance de o aluno estudar em outros países, por meio do programa Ciência sem Fronteiras. página 7, Maurício ama o que faz e por isso as disciplinas que leciona. Na entrevista abaixo é que ele, ao definir o Enem, acabou cedendo o título desta matéria ao seu redator. Conheça um pouco mais do Enem, sua importância para o aluno e como os jardanenses são preparados para a redação. Qual é a importância do Enem para o aluno? | O Enem representa a principal porta de acesso a algumas das melhores universidades do Qual a importância do Enem para o Jardão? | Considerando-se as informações citadas, é sabido que o Enem é altamente representativo no planejamento de qualquer escola, seja pública ou privada. Alunos de que série devem/podem fazer o exame? | Do Ensino Médio. Alunos das 1ª e 2ª séries prestam apenas como treineiros; já os das 3as definem a posição da escola no cômputo geral. O resultado do Enem pode ser visto como o espelho daquilo que o aluno recebe durante as aulas? | Não necessariamente. Há diversos ‘MELHOR FAZER, E FAZER PRA VALER’ Reforçando ainda mais o trabalho desenvolvido pelo Jardão, poucos dias antes do Enem, falou aos terceiranistas da unidade Cataguases Eder Melgar, coordenador e orientador de Estudos do Intergraus. Seu tema — Enem: muito mais do que um vestibular — foi ouvido atentamente pelos concluintes do Ensino Médio. Entre várias informações importantes, Melgar destacou nove funções do exame — algumas já mencionadas na entrevista com o professor Maurício Fernandes da Cunha. Destaque-se que ele é utilizado em processos de seleção de candidatos para estágios e trainees em grandes empresas, além de valer também como prova de seleção para vagas em diversas universidades de Portugal (Coimbra, Algarve e Beja) 8 Vestibulares casos de alunos que não obtiveram a nota esperada no Enem mas conseguiram grande pontuação na Fuvest. O Jardão tem uma forma específica de preparar o aluno? | Só posso analisar a área em que atuo. Nesse sentido, a resposta é sim. Temos um método próprio de preparação para a redação [veja o quadro na pág. 7] Para o aluno obter bom desempenho nas provas do Enem, basta o conteúdo normal das aulas ou é preciso que ele estude se preparando como se fosse fazer vestibular? | O Enem é uma espécie de vestibular, porém de proporções gigantescas. Sendo assim, torna-se imperativo que o aluno complemente os estudos com muita leitura. No geral, o aluno deve se preparar para ir bem em uma área específica? | Assim como no vestibular, ele deve se preparar para ir bem em todas as matérias. Como você avalia o desempenho de nossos alunos no Enem nos últimos anos, levando em conta as escolas de nossa região? | Considerando-se o critério histórico adotado pelo Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], continuamos com nosso papel de liderança na Zona Norte graças ao trabalho incessante de todos os funcionários da escola. Convém salientar o ótimo desempenho de nossos formandos na prova de Redação, o que resultou em posicionar, nesse quesito, nossas unidades entre as dez melhores da cidade de São Paulo. e Instituto Politécnico do Porto. Então, como ressaltou o palestrante, “melhor fazer o Enem, e fazer pra valer”. Na unidade Tremembé e também na Cataguases, Enem e vestibular foram tratados por Maurício Fernandes da Cunha e Fátima Silvestre, coordenadora da área de Língua Portuguesa, na palestra Caminhos de uma boa redação. Patrícia Almeida — coach, consultora de treinamento e desenvolvimento pessoal na consultoria Ychoose - Potencializando Talentos — falou aos alunos sobre a importância de uma escolha profissional consciente, embasada em valores pessoais e autoconhecimento. Em sua palestra, abordou ainda como analisar as diversas opções de cursos disponíveis e apresentou uma técnica para ajudar na decisão, considerando que toda escolha requer uma renúncia. 9 aula extra DROGAS SEM ESCONDER A REALIDADE DESSE SUBMUNDO... A lexandre Avilez já é, no melhor dos sentidos, um velho conhecido do Jardão. Há anos ele vai à escola para falar sobre aquilo de que mais entende: drogas. Avilez é investigador de polícia e professor especialista em prevenção. Policial civil, serve à Divisão de Prevenção e Educação (Dipe) do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Seu papel é mostrar com seriedade o que a droga pode provocar ao indivíduo, à família e à sociedade como um todo. E isso inclui fa- 10 lar de todas as drogas, incluindo o álcool. Quando começa sua exposição, o investigador entrega uma garrafa PET para a plateia passar de um em um. Ele diz que, quem quiser, pode destampar a garrafa e cheirar. Muitos fazem isso e dizem que o cheiro é horrível. O conteúdo é revelado bem mais tarde, no final do encontro: são vários filtros de cigarro com a água — “É isso que vai para o pulmão de quem fuma”, alerta. Avilez chama atenção para o uso do cérebro. No eslaide que pro- aula extra ... policial fala a Ensino Fundamental e Ensino Médio jeta, lê-se: “O cérebro é complexo e mágico. Cabe a nós conhecê-lo e utilizá-lo com sabedoria. Sua química nos faz entender o que somos, o que sentimos e por que existimos. Nunca brinque com ele! Os resultados serão desastrosos”. Na sequência, tem-se a definição do que é droga: toda substância ou produto que, consumidos, produzem modificações em uma ou mais funções do nosso cérebro, afetando nosso corpo! Não bastasse a descrição de algumas das mais conhecidas drogas e o que elas provocam, o policial apresentou várias fotos postadas na Internet por “amigos”. Salienta o palestrante: “O drogado perde a moral, a dignidade e o respeito”. Fica a dica! Proerd Também há mais de uma década o Jardão é parceiro da Polícia Militar no Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). As aulas são dadas durante o segundo semestre aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental das unidades Cataguases e Cantareira. Este ano, a formatura está marcada para os dias 23, 24 e 26 de novembro, no Teatro Jardim São Paulo. 11 cultura & arte A FESTA QUE NÃO PODE FALTAR! 3ª série do Ensino Médio veste-se para a Festa Junina, o encontro mais esperado pela turma 12 D epois de algumas mudanças, muitas discussões e ensaios, o grande dia chegou! Os terceiranistas do Ensino Médio das unidades Cataguases e Tremembé vestem-se para a confraternização mais aguardada do curso: a Festa Junina. Na unidade Cataguases, há anos organiza-se um concurso entre os “terceirões”. É escolhida uma sala com os melhores pré-requisitos — como puxador, criatividade, harmonia, trajes e animação. Antes da grande apresentação, nada como se deliciar nas barraquinhas de comida típica contratadas pelo colégio. “Este ano, as quadrilhas passaram por um processo de mudança”, conta Maria Cristina Trindade, membro da equipe organizadora. “As apresentações resgataram as raízes da dança.” Tem-se, então, como resultado, uma festa de despedida no melhor estilo sob os olhos de uma comissão julgadora formada por professores. “Todos querem vencer, mas o que se vê é um grande encontro de confraternização, como é comum entre eles”, admite Cristina. A sala campeã deste ano foi a 3ª B. Na unidade Tremembé não é muito diferente. Só não há um concurso. A festa é para todos os alunos. Há muitas gincanas, brincadeiras, danças e comidas típicas, bingo e, claro, a dança das 3as séries. cultura & arte 13 cultura & arte & LIVROS & (MUITO BOA) COMPANHIA J Exposição põe ao alcance de alunos e familiares literaturas e produção da Educação Infantil e Ensino Fundamental 14 unho também foi o mês das letras no Jardão. Nas unidades Cantareira e Cataguases montou-se uma exposição superatraente, sobretudo para aqueles que gostam de uma boa leitura: a Feira do Livro. Organizada pela livraria Livro Fácil, a mostra é aberta também para os familiares. Os alunos, por sua vez, organizadamente saem de suas salas de aula, acompanhados por seus professores para a visita inusitada. Os visitantes não só viam as obras nas prateleiras, mas podiam sentar-se num cantinho, folhear e até ler inteiro caso fosse apenas um livrete. Mas as grandes obras também tinham a companhia da produção artística de jardanenses da Educação Infantil e 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Os pequenos do minimaternal construíram uma caixa com fotos deles de mãos dadas (Direitos e deveres). O Jardim preparou a Mandala da paz. O pré, utilizando embalagens de leite (Tetrapak), desenvolveu um jogo da memória com atitudes de preservação do planeta, enquanto o 1º ano mostrou a Cortina de mãos — Mãos que servem. Ao 2º ano coube retratar (literalmente) a amizade com o tema A amizade é... O 3º elaborou cartazes mostrando profissões que conside- cultura & arte ram mais importantes para a humanidade. Os alunos do 4º adaptaram artigos do Estatuto da criança e do adolescente e criaram o Estatuto dos adultos. Já o 5º ano confeccionou livretes, um por sala, focando o texto em grandes personalidades que mudaram a história da humanidade. Agora, mesmo que não tenha visitado a feira e adquirido um livro pelo menos, ainda dá tempo, afinal pra que serve a Internet? Lembre-se desta frase, de Mário Quintana: “O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê”. 15 cultura & arte CULTURA SUSTENTÁVEL Esse é o caminho A educação é a única saída para se ter um Brasil melhor. Aliás, é também a única saída para se ter um mundo melhor. Alguma dúvida, classe? Não, claro que não. Quem circulou pelos estandes dos alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental, durante a Expocultural 2015, aprendeu muito sobre o tema. Agora se sabe: Cultura sustentável. Esse é o caminho. A mostra da unidade Tremembé mudou-se para outro “centro de exposições”. Inaugurado em dezembro de 2014, o Recanto Jardim 16 São Paulo (Avenida Maria Amália Lopes de Azevedo, 1.591, Jardim Tremembé) abrigará em sua quadra não apenas jogos esportivos mas também eventos como a Expocultural. Nestas páginas que seguem, pode-se ver como alguns alunos se apresentaram para mostrar o caminho da sustentabilidade, além de trabalhos produzidos nas aulas de Artes. Os alunos dos 8º e 9º anos participaram desta mostra apresentando trabalhos com o mesmo tema em sala de aula. Muitas outras imagens estão em www.jardimsaopaulo.com.br. cultura & arte 17 cultura & arte MÚLTIPLAS HISTÓRIAS EM UM SÓ LUGAR 8º ano visita Museu da Imigração para conhecer melhor processo migratório brasileiro D e acordo com o site museudaimigração.org.br, o Museu da Imigração do Estado de São Paulo herdou do Memorial do Imigrante toda a história de preservação da memória das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da Hospedaria de Imigrantes, e o relacionamento construído, ao longo dos anos, com as diversas comunidades representativas da cidade e do Estado. Após quatro anos fechado, o museu foi reaberto no início de 2014. Ali estão importantes informações e imagens sobre as pessoas que chegaram ao Brasil em meados dos séculos 19 e 20 e que, com seu trabalho, ajudaram a construir e transformar a capital paulista e o País. 18 “É no entrelaçamento dessas memórias que se encontra a oportunidade única de compreender e refletir o processo migratório”, diz o portal do museu. Sua vocação é ser o grande ponto de encontro das comunidades de São Paulo, um local cada vez mais frequentado por paulistanos e paulistas e um atrativo cultural e turístico imperdível para os visitantes de fora do Estado e do País. Instalado em São Paulo, na Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, o museu recebeu os jardanenses do 8º ano de Ensino Fundamental num tour muito proveitoso. Ali, além de visitar o acervo e exposição permanentes, também puderam dar um “passeio” de maria-fumaça. cultura & arte FÍSICA E GEOGRAFIA NA TELA E NA VIDA U ma das características das aulas do Jardão é mostrar na prática, da melhor maneira possível, aquilo que se vê em sala de aula. Neste semestre, por iniciativa dos professores José Feliz Hipólito Gaifem e Marcelo Duílio do Nascimento, coordenadores das áreas de Física e Geografia, alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª séries do Ensino Médio vivenciaram suas aulas em dois momentos distintos: visitando o Catavento Espaço Cultural da Ciência, localizado no Palácio das Indústrias (Parque Dom Pedro II, Centro de São Paulo) e assistindo ao filme Terremoto – A falha de San Andreas. 9º ano visita Catavento e 1ª série do Ensino Médio assiste a ‘Terremoto’ Desastre natural Lançado este ano nos cinemas, Terremoto, encaixa-se no perfil de filmes sobre desastres naturais, tudo a ver com Geografia. Por isso, a 1ª série foi assistir a ele. De acordo com o enredo, um terremoto de grandes proporções começa a devastar cidades situadas sobre a falha tectônica de San Andreas (Califórnia, Estados Unidos). Em meio à tragédia, o piloto Ray Gaines (interpretado por Dwayne Johnson), do Departamento de Resgate e Segurança de Los Angeles, e sua ex-esposa Emma (interpretada por Carla Gugino) buscam desesperadamente encontrar a filha (interpretada por Alexandra Daddario) antes que ela se torne uma das vítimas do terremoto. O filme também traz Paul Giamatti e Archie Panjabi, ambos premiados no Emmy por trabalhos na televisão, entre os atores de seu elenco. Catavento Tocar em meteorito de verdade. Já imaginou? E encontrar Gandhi depois de uma escalada? O 9º ano do Ensino Fundamental sentiu na pele isso e muito mais ao ir ao Catavento: conheceram o corpo humano por dentro, entenderam como funciona um gerador de energia e ainda descobriram que o Sol, visto de perto, não é tão redondo como parece. No Catavento, há quatro seções para ensinar Ciências e ainda divertir: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. Mesmo não sendo uma atividade escolar, vale a pena visitá-lo. Há diversão para todas as idades. 19 cultura & arte CINEMA E FANTASIA EM UM SÓ PALCO Grupos de Teatro encenam produções da Oficina dos Menestréis D ois musicais encerraram o ano para os grupos de Teatro do Colégio Jardim São Paulo: A sétima arte, de Cande Brandão e Patrícia Kfouri, e Vale encantado, de Oswaldo Montenegro — ambos dirigidos pelo ator Rica Santana e sua assistente, Fábia Dias. O primeiro retrata a magia do cinema, essa fábrica de sonhos. Numa composição perfeita de luz, som e imagens, filmes que marcaram, emocionaram e transcenderam gerações compõem o enredo de A sétima arte. As manifestações artísticas como a dança, a música e o teatro são responsáveis por emocionar de diversas formas o homem. Já o cinema, considerado a sétima arte, parece ter uma responsabilidade maior. Forrest Gump vive e narra a história do cinema, juntamente com o elenco de atores jardanenses. O cinema é a maior diversão, o teatro a maior emoção e A sétima arte, um pouco de tudo isso. Encantamento No Vale encantado moram os personagens do mundo da fantasia. Ali vivem uma vida normal. Porém, cada vez que uma criança vai sonhar, eles são convocados para entrar no sonho daquela criança e só aí vivem as histórias que a gente conhece. O espetáculo conta as aventuras de seus personagens de maneira alegre e divertida, deixando fluir a emoção do texto, por meio da música, dos efeitos de luz e do diálogo. O Vale encantado é, na expressão mais simples, “um musical infantil pra gente grande”. As duas peças contaram com a participação de uma banda da Oficina dos Menestréis, companhia responsável pelas aulas de Teatro no Jardão. 20 cultura & arte 21 cultura & arte ‘CANTO, CIRANDA, POESIA E QUESTÕES SOCIAIS’ Corais Infantojuvenil e Jovem do CJSP mostram diversidade de gêneros e épocas da música vocal E m outubro, no dia 2, tomaram o palco do Teatro Jardim São Paulo os corais Infantojuvenil e Jovem do Colégio Jardim São Paulo. Ambos dirigidos pela maestrina Vera Novack, apresentaram um repertório formado por cirandas, canções e poesias, importantes formas de expressões artísticas. O universo infantil foi representado por canções que alertam para questões sociais, como Quanta água falta e Gotinha em gotinha, cantigas de roda e cirandas, sucessos infantis antigos, como A bicicleta, da obra Casa de brinquedos, além de canções infantis uruguaias como Planeta sonoro e El abrazo. Os jovens abriram o espetáculo com uma obra de Villa-Lobos, O trenzinho do caipira, com letra poética de Ferreira Gullar. A mais recente integrante do grupo, a professora Fernanda Estácio, brindou a plateia com sua poesia Desabafo. Seus versos foram declamados durante a execução de Céu de Santo Amaro, da Cantata 157, de Johann Sebastian Bach, com adaptação de Flávio Venturini. A apresentação encerrou-se com os sons da música pop internacional, com um medley de sucessos do grupo Queen e com Happy, de Pharrel Williams. “O espetáculo , com seu repertório eclético, mostrou uma grande diversidade de gêneros e épocas da música vocal”, define Vera. Homenagem Neste ano, os dois corais regidos por Vera completaram dez anos de atividade artística, período de intensa produção musical e rico convívio social. Ao final do espetáculo, 22 cultura & arte Ficha técnica Regência — Vera Novack Teclado e Arranjos vocais — Eduardo Boletti Monitoria de vozes femininas — Luana Baptista Assistente de Direção Cênica — Igor Ramos Percussão — Heitor Sena Sopros — Guilherme Pacheco Colaboradoras — Hanny Setton (monitoria), Mariana Guilhem (monitoria e vídeo) numa surpresa a todos os presentes, os coralistas prestaram uma emocionante homenagem à equipe de professores. Apresentaram vídeos com afetuosos depoimentos, desde palavras de carinho e reconhecimento de Cristina Milano Meinberg e Maria Elisa Meinberg de Souza Pereira, respectivamente, diretora-geral e coordenadora-geral do CJSP. Houve até declarações emocionadas de ex-coralistas e da ex-monitora vocal e percussionista Carol Mello. “Todo o amor e carinho com que os corais vêm sendo conduzidos nesses dez anos de trabalho”, declara a maestrina, “foram traduzidos nesse dia de festa, em forma de canto, poesia e muita comemoração.” cultura & arte FESTJARDÃO 2015: MÚSICA ESTUDANTIL À PROVA Bandas jardanenses exibem talento em competição interna A no passado, em novembro, organizou-se o FestJardão — Mostra de Música, sem caráter competitivo. Este ano, dado o sucesso anterior, tivemos o Festival de Música Estudantil do Colégio Jardim São Paulo, com sigla homônima à da 1ª edição, e participação de sete bandas, todas com integrantes jardanenses. As apresentações, em ordem alfabética, de acordo com o título da música, foram avaliadas pelos seguintes jurados, sempre levando em conta os quesitos letra (0 a 30 pontos), interpretação (0 a 20) e melodia e arranjo (0 a 50): Erica Dal Poz Ezequiel, Vera Novack e Izilda de Fátima Piovesana. 24 Concorrentes MÚSICA BANDAS AUTORES/INTEGRANTES Confissões de um acaso Paparingas Marina Nunes Guerra É pra você Os Intocáveis Gustavo Martin Garcia Souza Então vai A3L Letícia Delvaz, Amanda Gianella, Ana Luiza Ferraz e Alexandre Marinho Farol Estação Contínua Gabriel Milane O gato Schorodinger Guizinviola & Cia Guilherme da Costa Cruz O universo JPG João Pedro Gomes Gianelli Querer tentar e conseguir Extremidade Rodrigo Merera As três melhores músicas, de acordo com os jurados, foram: Então vai (1º lugar), O universo (2º) e Querer tentar e conseguir (3º) cultura & arte MÚSICA PARA A ALMA ‘Soul music’ é relembrada na Audição de Violão e Guitarra 2015 T im Maia, Cassiano e Hyldon foram os nomes mais falados durante a Audição de Violão e Guitarra deste ano. Essa trinca de compositores e cantores foi destacada como responsável pela presença da soul music (música da alma) no Brasil, já que boa parte das músicas interpretadas, principalmente pelos violonistas, era de autoria de um deles. Foram três dias de audição, já que o número de participantes era muito grande, como sempre. Os guitarristas, coordenados pelo professor Lucas Seabra, só se apresentaram no primeiro dia, quando tocaram Respect, Isn’t she lovely, Hit the road Jack. Os violonistas, por sua vez, coordenados pelo professor Marcos Antônio Silva, apresentaram-se divididos em grupos de dificuldade: avançado, intermediário e iniciante. Tanto os alunos de guitarra como os de violão foram sempre “acompanhados” por vocalistas e back vocals, valorizando ainda mais a audição. Também havia uma banda de apoio. 25 cultura & arte BANDAS DE APOIO VIOLÃO Erica Dal Poz Ezequiel, professora de História (teclado e vocal) Lucas Alejandro (bateria) Marcos Antônio Silva, professor de Violão (Violão) Rafael Olivo (baixo) GUITARRA Ana Luiza Ferraz (bateria) Caio Vital (solista) Erica Dal Poz Ezequiel, professora de História (teclado) Gabriel Zandoná (baixo) Matheus Rosa (solista) 26 cultura & arte REPERTÓRIO — violão Avançados As dores do mundo (Hyldon) Na sombra de uma árvore (Hyldon) Intermediários Boa sorte (Vanessa da Mata e Bem Harper) Oh Happy Day! (Edwing Hawkings) Na rua, na chuva, na fazenda (Hyldon) Iniciantes Bilie Jean (Michael Jackson) Azul da cor do mar e Você (medley, Tim Maia) 27 cultura & arte VOCAIS & ‘BACK VOCALS’ Amanda Giannella, Ana Carolina Bertoldi Garcia, Beatriz Cerdá, Erica Dal Poz Ezequiel, Gabriel Milane, José Feliz Hipólito Gaifem (coordenador da Área de Física), Julianna Bettim, Larissa Park, Letícia Borovina e Marcos Antônio Silva 28 Para animar ainda mais a galera, aproveitou-se a data para a realização das finais do Desafio de Dança da Unidade Cataguases, uma das competências desenvolvidas durante as aulas de educação física. No Brasil, quem cuida da promoção e divulgação do Dia do Desafio é o Serviço Social do Comércio (Sesc). O objetivo é incentivar a população a não praticar a atividade física apenas no dia do evento, mas também depois. As atividades físicas devem se tornar um hábito. Essa inspiração, explica Cristina,”deve vir por meio de ações permanentes no município e, também, no dia a dia das pessoas em busca de um estilo de vida mais ativo e com mais qualidade”. DESAFIO? E quem ganha com isso? Maria Cristina Trindade e Renato Augusto Fernandes, professores e coordenadores de Educação Física do Jardão, respondem: “São os alunos que, além do corpo, exercitam a integração, a criatividade, a liderança e o espírito comunitário”. Com a intenção de incentivar nossos alunos e toda nossa comunidade, abraçamos a causa dando início na unidade Cantareira, com a professora Michelli Stefano Gaifem (Educação Física) e, depois, agregando as unidades Tremembé e Cataguases. Como sempre, a atividade foi um grande sucesso, com a participação de alunos desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio. É COM ELES MESMOS! esportes Alunos do Ensino Fundamental ao Ensino Médio mexem-se atendendo campanha mundial! 29 esportes 30 esportes 31 esportes FINALISTAS DO DESAFIO DE DANÇA (Unidade Cataguases) 32 esportes OLIJARDÃO, MAIS QUE UMA COMPETIÇÃO, ... ... uma ferramenta de formação educacional e pedagógica O Colégio Jardim São Paulo tem como base na formação educacional e sociocultural de nossos alunos os conceitos de vida saudável e o respeito às adversidades, potenciais, regras, determinações e responsabilidades. Saber lidar com o sucesso e superar as derrotas também estão entre esses conceitos, entre tantos outros. Mas é aí que a participação da Educação Física é fundamental! E uma das nossas ferramentas é a Olijardão! O evento, realizado durante mais de uma semana no Acam- pamento Cantareira, conta com a participação de grande número de alunos — do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio —, o que envolve, com bastante antecedência, muita gente em sua organização e elaboração. Como em todos os anos, preparam-se desde a criação de um logotipo, inscrições, sorteios, tabelas, estrutura do local, súmulas e toda a logística necessária a um evento desse porte para que tudo saia o mais próximo possível do ideal. “Todo esse esforço é compensado quando vemos a alegria dos nossos alunos, a expec- tativa, a vibração, a união de todos desde o momento em que entram nos ônibus até as últimas disputas do dia”, destaca Renato Augusto Fernandes, professor e coordenador da área de Educação Física. “Parabenizamos todos pela participação, sobretudo nossos alunos”, diz Maria Cristina Trindade, também professora e coordenadora da Área de Educação Física. “Pela forma como se engajaram, nos dão a certeza de que estão no caminho certo para que, com a contribuição do esporte, tornem-se futuros e corretos cidadãos, prontos para 33 esportes respeitar regras, comprometidos e responsáveis e, acima de tudo, sabendo conviver com diferenças de aptidões e potenciais que encontrarão na vida, respeitando ao próximo e a si mesmo.” Aqui cabe um agradecimento especial a toda a equipe de Educação Física , coordenadores de apoio, direção, coordenação de eventos, 34 departamento de TI e pessoas que cuidaram do acampamento e da alimentação. Enfim, a todos que direta ou indiretamente contribuíram para mais um ano de sucesso de Olijardão! ‘Day camp, Os pequenos, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, também tiveram sua “Olijardão”, mas com nome diferente. Assim, durante a semana chamada das crianças, em outubro, divididos por série, eles passaram um dia inteiro no Acampamento Cantareira, participando de várias modalidades esportivas, sempre de acordo com a idade. Veja mais fotos desses eventos em www.jardimsaopaulo.com.br esportes 35 esportes 36 37 38 Lazer ‘FORMATURA’ DIFERENTE 5º ano celebra encerramento do ciclo em acampamento localizado em Brotas (SP) P ara marcar o encerramento do Fundamental I , os 5ºs das unidades Cantareira e Cataguases passaram dois dias no acampamento Peraltas, de Brotas, a 249 km (por estrada) da capital. Na verdade, os “formandos” saíram de São Paulo na sexta-feira (6 de novembro) às 13 horas, e voltaram no domingo, dia 8, às 20 horas. Foi “só alegria”, disse a moçada ao retornar. Embora tenham gasto energia em gincanas, jogos, piscinas com toboáguas, festas, lago com tirolesa, parede de escalada e outras atividades esportivas, ainda sobrou muito fôlego para as cantorias e brincadeiras nos ônibus de volta. Mas nem tudo foram brincadeiras. O jardanenses visitaram também a Fundação CEU, um braço do Grupo Peraltas voltado para a vivência de campo focando em Física, Biologia, Ciências, Geografia e Astronomia. 39 40
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