PORTFOLIO_1_DEE turma N_ 2ºano_ARQT-2010
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PORTFOLIO_1_DEE turma N_ 2ºano_ARQT-2010
ISMAT Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes de Portimão Curso de Mestrado Integrado em ARQUITECTURA |1º Ciclo DESENHO DE ESPAÇOS EXTERIORES 2º Ano | 2º Semestre | 2010 – 2011 Turma N Docente: Mestre Isa Sequeira “The impulse to draw is as natural as the impulse to talk. As a rule, we learn to talk through a simple process of practice, making plenty of mistakes when we are two and three years old.” Nicolaides in “The natural way to draw” PORTFÓLIO 1 _ Representação de um Trecho de Tecido Urbano 1. ENQUADRAMENTO NO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Análise Urbana (análise sequencial). O espaço exterior enquadrado na paisagem, enquanto fonte de fenómenos urbanos. Observação e desenho de espaços exteriores (a cidade) e composição de um trecho urbano. Identificação de elementos/ acontecimentos no espaço/campo visual, aplicado à arquitectura da cidade. 2. INTRODUÇÃO | PROGRAMA Esta proposta de trabalho prático individual apresenta-se dividida em duas fases: registo gráfico de um trecho urbano e definição de parâmetros diversos pertencentes ao percurso. A 1ª Fase “Observação, entendimento e registos desenhados de um trecho urbano: um lugar habitado” está orientado da seguinte forma: eleição de um percurso urbano (Portimão) que contemple o edifício do ISMAT; realização de desenhos in situ (sessões rápidas) e consequente elaboração de esquemas síntese / gráficos elucidativos da análise ao espaço e dos desenhos produzidos; desenhos monocromáticos, favorecendo a expressão dada pela intensidade da linha (uso contido da mancha). Na 2ª Fase procede-se à escolha de espaços que melhor caracterizem certas relações e contrastes que se propõem. Pretendese nesta fase explorar através do desenho rápido e de detalhe diversas técnicas e materiais de registo, sendo obrigatório a apresentação de desenhos policromáticos. Possibilidade de utilização de vários materiais/técnicas no mesmo desenho, com exploração de diversos tipos de suporte e papéis de várias gramagens, em formato A4. 3. PORTFÓLIO | OBJECTIVOS O trabalho aborda uma síntese gráfica com um entendimento claro da malha urbana, nomeadamente através de um percurso iniciado na rua Dr. Estêvão de Vasconcelos até à rua do Colégio. Deverá obrigatoriamente caminhar, conhecer, entender e sentir o lugar, e em seguida registar num movimento sequencial e espontâneo a paisagem envolvente, tendo em atenção as actividades e situações observadas à medida que regista. Pretende-se desenvolver uma interpretação de um lugar vivo através de uma prática e exploração do traço. | APRESENTAÇÃO Este trabalho será apresentado em formato A4, devidamente organizado, preso e entregue em capa plástica (envelope). A Capa deverá conter: desenho; titulo, identificação no canto inferior direito. Deverá conter uma apresentação organizada, com identificação e separadores em cada conjunto temático de fases. Após uma selecção cuidada deverá apresentar a sequência de desenhos cujos resultados expressivos tenham atingido os objectivos gráficos propostos, com o devido acompanhamento da docente. Todos os exercícios realizados e o processo evolutivo acompanhado deverão ser apresentados em anexo do trabalho. | METODOLOGIA Introdução 1ª FASE: Observação, entendimento e registos desenhados de todo um trecho urbano: um lugar habitado a) Planta do percurso; b) 40 Desenhos rápidos acromáticos e um máximo de 100 (20 caneta fina; 20 Marcador “paper mate” preto). 2ª FASE: Definição poética das relações / contrastes em desenho à vista e em esquemas de síntese gráfica. A 2ª Fase é a exploração de relações e contrastes que se propõem no percurso. Pretende-se nesta fase explorar através do desenho rápido e de detalhe diversas técnicas e materiais de registo, sendo obrigatório a apresentação de desenhos policromáticos. Suporte: A4. Papéis de várias gramagens. Cada desenho deverá conter individualmente a interpretação gráfica de cada um dos seguintes parâmetros de análise (no mínimo 1 desenho por cada parâmetro com identificação do mesmo e hora no verso): 1|2 〉 Silhueta (contorno) Limites, fronteiras Linha contínua de contorno - Sky-line Relações de distância e proximidade através de planos de horizonte Captação da ideia do contorno segundo a expressão da linha que deverá ser produzida com o mínimo de interrupções possíveis, e o resultado deverá conter a imediatez do gesto, ponderado pela observação 〉 Massa (predominância / ausência) Relação do existente (matéria) em oposição com o ausente (imatérial/vazio/vácuo) Ênfase na representação do construído Captação da ideia de “cheio” da paisagem observada Pretende-se que a representação seja produzida após o entendimento da globalidade do edificado presente no ângulo de visão (cheio) e do seu volume em contraste com o espaço vazio 〉 Estrutura Elementos estruturais da paisagem urbana: descodificação do esqueleto dos volumes Sustentabilidade do construído Elementos virtuais (não-visíveis) de sustentação da massa Alinhamentos estruturais do desenho de edificação Reforço dos eixos visuais que trazem o equilíbrio dos objectos arquitectónicos desenhados O desenho deverá ser elucidativo na compreensão “daquilo” que suporta a “pele” do edifício: a sua estrutura portante 〉 Simetria / assimetria Continuidade / descontinuidade / ruptura Marcação de eixos esquemáticos Esquemas sintéticos que expressem as relações de contraste Dissonâncias geométricas Eixos estruturantes / estruturados 〉 Claro / escuro (luz, sombra, insolação, transparências) Valores tonais do contexto construído e natural Resultado dado pela análise da variação de luz e sombra ao longo do dia Sensação de opacidade e transparência Gradações de cinzentos para planos angulares (radical) e curvos (gradual) 〉 Cheio / vazio Arruamentos em confronto com o construído Parques, praças, largos = ausência de matéria Processos de adição e subtracção Existente / ausente 〉 Ritmos Ordenados / regulares, desordenados / irregulares Ritmos desmontados como se fosse uma melodia Análise sensorial dos ritmos, representada graficamente Esquemas/apontamentos gráficos contendo a materialização de ritmos urbanos (regulares e/ou irregulares), nomeadamente alinhamentos de vãos, pilares/colunas/pilastras/cunhais, platibandas, escadas, telhas, dissuadores de trânsito, elementos decorativos, movimentos, estreitamentos, entre outros. 〉 Relação do todo com as partes e vice-versa a) b) Momentos da envolvente mais significantes: positivo e negativo (opinião pessoal) Pontos de interesse contendo elementos vegetais: integração na envolvente (árvores) CONCLUSÃO (pontos fracos e fortes da sua aprendizagem neste trabalho). ANEXO 4. DATA DE ENTREGA: 3 Maio de 2011. 5. BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA CULLEN, Gordon – Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70, colecção Arquitectura & Urbanismo. 2008 LYNCH, Kevin – A Imagem da Cidade. Lisboa: Edições 70, colecção Arte & Comunicação. S.d. PARRAMÓN, José M. – A Perspectiva na Arte. 2ª Edição. Lisboa: Editorial Presença, 1998. SALAVISA, Eduardo – Diário de Viagem: desenhos do quotidiano. Ed. Quimera. Lisboa, 2008. Docente: Isa Landeiro Sequeira 2|2