Ano 19 - Edição 149
Transcrição
20 Anos Jornal Sinafresp FENAFISCO F I L I A D O Publicação oficial do Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo Agosto de 2008 Ano 19 Nº 149 Secretário acata parte das emendas solicitadas por AFRs No dia 19 de agosto, os presidentes do Sinafresp Lauro Kuester Marin, e da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior, encontraram-se com o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, para entregar o abaixo-assinado dos Agentes Fiscais de Rendas. Durante a entrega, os representantes das entidades também reforçaram a importância da aprovação das emendas saneadoras ao Projeto de Lei Complementar nº 35/2008. Após o término da reunião, eles redigiram um Comunicado Conjunto com detalhes do encontro. Leia a matéria na página 3. Agentes Fiscais de Rendas fazem mobilização na Alesp Os Agentes Fiscais de Rendas do Estado reuniram-se na Assembléia Legislativa de São Paulo, no dia 5 de agosto, para acompanhar a tramitação do Projeto de Lei Complementar nº 35/2008 e reforçar a necessidade da aprovação de uma PEC do subteto único. Cerca de 200 AFRs compareceram ao encontro. Após a reunião no auditório Franco Montoro, os fiscais de rendas dividiram-se em grupos para visitar os 94 deputados estaduais e entregar um ofício com reivindicações da categoria. (página 4) 5 Governador pede urgência na tramitação do Projeto de Lei Complementar 35/2008 6 Sinafresp e Afresp entregam abaixo-assinado aos líderes da Alesp, Serra e Mauro Ricardo Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Notas da Diretoria PROMOÇÕES POR ANTIGUIDADE DE AFRs DE 2004 - ANDAMENTO Segundo informações da Comissão de Promoção, as promoções por antiguidade dos AFRs do exercício de 2004 devem estar concluídas até a primeira quinzena de setembro de 2008. Foram recepcionados 27 recursos à listagem classificatória publicada no Diário Oficial de 31 de julho passado, que já foram processados e estão cumprindo formalidades de trâmite. Uma vez vencida esta etapa, será publicada a listagem classificatória definitiva a qual não caberá mais recurso e, finalmente, a homologação por parte do secretário da Fazenda dos AFRs promovidos. Conforme intenção do Coordenador da Administração Tributária Otavio Fineis e do Secretário Mauro Ricardo e após intensa campanha do Sinafresp neste sentido, as promoções atrasadas estão sendo atualizadas e processadas na maior brevidade possível. Posteriormente ao encerramento da antiguidade de 2004, em curto espaço de tempo devem se iniciar os procedimentos para a promoção por merecimento de 2005. REFORMA DA PREVIDÊNCIA NOVO MINISTRO DESCARTA A HIPÓTESE NO GOVERNO LULA Em notícias publicadas na imprensa em 13 de agosto, o novo Ministro da Previdência Social José Pimentel enterrou de vez qualquer expectativa de uma Reforma da Previdência nos próximos dois anos, segundo suas palavras: “Os cálculos que temos mostram que até 2050 não é preciso uma nova reforma previdenciária; a questão é gestão e crescimento econômico”. Ainda de acordo com a notícia, entre os desafios de Pimentel está a retomada da idéia de formalizar em lei uma nova contabilidade da Previdência Social, separando as contas das aposentadorias urbanas dos benefícios especiais (trabalhadores rurais, pescadores artesanais e atividade extrativista), lei esta que será encaminhada ao Congresso Nacional ainda este ano na forma de um projeto de lei ou como Medida Provisória. No ano passado, o Fórum Nacional da Previdência Social discutiu a necessidade ou não de uma Reforma Previdenciária para os trabalhadores das empresas privadas, mas não chegou a conclusões consensuais sobre a necessidade de tal Reforma. Também, a representação empresarial do Fórum tentou discutir nova Reforma para a Previdência do Servidor Público, o que não conseguiu em razão da atuação da representação das Centrais Sindicais e do único Servidor Público a 2 ter assento no Fórum – o presidente Lauro do Sinafresp – ficando, a muito custo, fora das conclusões do Fórum a discussão de nova Reforma no Serviço Público. A informação de que o Governo Lula não pretende fazer uma Reforma Previdenciária nem na área privada nem na área pública é uma boa notícia para os servidores públicos, que já sofreram profundas perdas de direitos nas Reforma Previdenciárias de 1998 e 2003 e estão sempre assustados com as propostas que o meio empresarial tenta passar ao Governo Federal, que quer reduzir os custos dos benefícios previdenciários e aumentar as contribuições previdenciárias dos trabalhadores e servidores públicos utilizando o falso argumento que o excessivo custo previdenciário prejudicaria a competitividade das empresas do País no mercado internacional. GREVE DOS DELEGADOS E DA POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO A Polícia Civil de São Paulo entrou em greve no dia 12 de agosto, porém no dia seguinte suspendeu o movimento devido a um acordo de Representantes da categoria com o Tribunal Regional do Trabalho, no sentido de haver audiências de conciliação com o Estado. A categoria tem 35 mil servidores e reivindica aumento salarial de 58% a 200% e participação na eleição do delegado-geral de polícia, hoje nomeado pelo governo. Segundo o jornal Folha de S. Paulo de 21/8/2008, na atualidade o Estado de São Paulo paga o menor salário em início de carreira para um Delegado da Polícia Civil, ou seja, R$ 3.708,00. Por outro lado, segundo cálculo do governo paulista, a reivindicação se atendida na íntegra, resultaria num acréscimo anual de despesa de R$ 5,5 bilhões – entre outros fatores, porque teria de ser estendida à PM e à Polícia Científica, sem contar as aposentadorias especiais – na atualidade o gasto total é de R$ 7 bilhões. O governo do Estado e o comitê que representa 19 sindicatos e associações de delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil devem discutir no dia 4 de setembro uma possível proposta do governo sobre o reajuste salarial. Essa data foi estabelecida com mediação do TRT para que o governo estadual apresente uma nova proposta de aumento para a categoria, depois disso os policiais devem decidir em assembléia se voltam a paralisar suas atividades, sendo que até a apresentação da proposta, as partes devem fazer duas reuniões de trabalho. Se não houver acordo, a greve da polícia irá a julgamento no Tribunal Regional do Trabalho. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS X PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS ART. 7º. INCISO XI DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Foi de extrema felicidade para sanar torturantes dúvidas que atormentavam a Classe Fiscal a exposição ministrada pelo Procurador Geral do Estado Marcos Fábio Nusdeo na Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa em 27 de agosto passado, pois ele mostrou de forma clara e cristalina que dois institutos previstos no inciso XI do artigo 7º. da Constituição Federal não se misturam: a “participação nos lucros” e “a participação nos resultados”. Prevê o artigo 7º. em seu inciso XI, que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: “XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e , excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.” Como bem disse o Procurador Geral Nusdel, se lucro e resultado tivessem no referido inciso o mesmo significado, não estariam separados por vírgula, nem pela palavra “ou”; assim o constituinte quis mostrar claramente que são dois institutos diferentes, ou seja, “lucro” referindo-se ao cotejamento financeiro e/ou contábil positivo de receitas e despesas de uma empresa e “resultados” ao cotejamento positivo pelo atingimento de metas, objetivos propostos ou outras formas de aferição de desempenho, que a empresa propõe a seus funcionários e eles os atingem parcial ou totalmente, porém não necessariamente objetivos financeiros e necessariamente diferentes do lucro obtido por uma empresa. Esclareceu o Procurador Geral que o Estado ou organização pública jamais poderá instituir participação nos lucros de um ente público, pois os entes públicos diferentemente de uma empresa privada não visam e nem obtêm lucro, os entes públicos devem ao final do exercício financeiro/orçamentário ter suas receitas e despesas exatamente iguais em seus orçamentos, de modo a nunca gerarem lucros ou prejuízos. Porém os entes públicos, uma vez que a Constituição Federal não veda, podem instituir mediante lei participação nos resultados para seus servidores, ou seja, pelo cumprimento parcial ou total de metas estabelecidas pelo Poder Público, podem os servidores públicos ganhar prestação pecuniária eventual, de modo a atenderem ao princípio da “eficiência” previsto para a Administração Pública no artigo 37 da Constituição Federal. Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Reestruturação Sinafresp e Afresp participam de audiência com o secretário Mauro Ricardo e entregam abaixo-assinado Os presidentes do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, e da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior, acompanhados por seus vices Cla udio Fambrini e João Dias Yanes, estiveram reunidos com o secretário da Fazenda Mauro Ricardo Machado Costa, no dia 19 de agosto (foto). Durante o encontro, os representantes da Classe entregaram o abai- xo-assinado dos Agentes Fiscais de Rendas ao secretário e reforçaram a importância da aprovação das emendas saneadoras apontadas no documento. Leia abaixo o Comunicado Conjunto das entidades com os detalhes do encontro com o secretário Mauro Ricardo. Comunicado Conjunto Sinafresp/Afresp de 25 de Agosto de 2008 No dia 19 de agosto, o secretário da Fazenda Mauro Ricardo Machado Costa recebeu em seu gabinete as entidades Sinafresp e a Afresp, representadas por seus president es, Lauro Kuester Marin e Luiz Carlos Toloi Junior, e seus vices, Cláudio Fambrini e João Dias Yanes. A reunião contou também com a presença do coordenador de Administração Tributária, Otávio Fineis, e do diretor-executivo da Administração Tributária, José Clóvis Cabrera. No encontro, as entidades representativas da Classe entregaram ao secretário o abaixo-assinado dos Agentes Fiscais de Rendas com aproximadamente 2.800 assinaturas e solicitaram sua anuência e apoio para inserção das emendas de números 1, 2, 7, 9, 13, 26, 28, 34, 35, 40, 42, 50, 52, 54, 58, 77, 80 e 81, no Projeto de Lei Complementar nº. 35/2008. Foram, ainda, expostos os motivos que fundamentam o pedido de acolhimento das emendas por parte da Classe dos AFRs. Também pediram o apoio e empenho do secretário junto ao governador José Serra e aos parlamentares da base governista na Assembléia Legislativa para a tramitação e aprovação de uma PEC do subteto único dos servidores do Estado, equivalente ao subsídio do desembargador estadual. Por solicitação das entidades e apoio dos colegas Otávio Fineis e Clóvis Cabrera, o secretário Mauro Ricardo reabriu negociações para o acolhimento de emendas que a Classe julga essenciais e que, segundo exigência do secretário, não desfigurem a Reestruturação da Carreira proposta pela Administração Estadual. Após intensa argumentação, ficou acordado entre as entidades da Classe e o secretário Mauro Ricardo o acolhimento das seguintes emendas: - na integralidade, as emendas de números: 1 – que inclui o bolinho, bolão e bolão mensal nos vencimentos; 9 – que evita a absorção de parcelas do resíduo na promoção ou na mudança de nível por confirmação do cargo; 40 – que possibilita que as vantagens pecuniárias não incorporadas ou não incorporáveis façam parte do resíduo (Vantagem Pessoal); 58 – que aperfeiçoa critérios de cálculo do resíduo (Vantagem Pessoal); 80 – que define mais claramente a paridade entre ativos, inativos e pensionistas no recebimento da Participação nos Resultados (PR). - parcialmente, a emenda de número: 28 – que permite sejam contados como dias de efetivo exercício, para efeito de recebimento da Participação nos Resultados, os afas- tamentos decorrentes de licença-maternidade, licença-paternidade e licença-adoção, além das férias já previstas na redação original. O secretário também aceitou a elaboração por parte da base parlamentar do Governo na Assembléia Legislativa, das seguintes novas emendas: - que permita ao secretário da Fazenda dispensar, através de Resolução, o interstício para promoção, quando o número de servidores a promover não atingir o percentual de 20% no nível; - que considere como dias de efetivo exercício para efeito de recebimento da Participação nos Resultados (PR) os afastamentos decorrentes de licença-prêmio ocorridos no período de 1º de janeiro de 2008 a 31 de julho de 2008; - que permita que as licenças-prêmio não usufruídas a que fazem jus os AFRs possam ser transformadas em pecúnia no momento da aposentadoria ou em caso de falecimento. Mauro Ricardo se comprometeu a sensibilizar o governador, a bancada do Governo na Alesp e seus pares no secretariado, para o acolhimento e aprovação das emendas acordadas. Por sua vez, as entidades se comprometeram a divulgar o acordo junto as lideranças partidárias na Assembléia Legislativa de São Paulo e aos colegas AFRs. As emendas acordadas não atendem plenamente aos anseios da Classe, assim como muitas das reivindicações acolhidas contrariam o desejo pessoal do secretário Mauro Ricardo e setores do Governo. Porém, para que as partes pudessem chegar a um acordo, ambas tiveram que ceder. Quanto ao seu apoio e empenho na tramitação da PEC do subteto único equivalente ao subsídio do desembargador, o secretário se propôs a discutir o assunto com as entidades e com a Classe, após a aprovação do Projeto de Reestruturação da Carreira – PLC 35/2008. Por fim, para que o Projeto de Lei Complementar nº 35 de 2008 não tenha sua tramitação e votação prejudicadas pelo funcionamento reduzido da Assembléia Legislativa, devido às eleições municipais, o secretário comprometeu empenhar-se junto ao governador e à bancada governista na Alesp, para que seja providenciada a tramitação e votação do projeto em regime de urgência. As entidades Sinafresp e Afresp comprometeram-se a fazer o mesmo junto aos líderes parlamentares e demais deputados estaduais, ou seja, solicitar sua tramitação e votação em regime de urgência, nos termos acordados. LAURO KUESTER MARIN Presidente do Sinafresp LUIZ CARLOS TOLOI JUNIOR Presidente da Afresp 3 Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Reestruturação Mobilização na Assembléia Legislativa reúne mais de 200 AFRs Mais de 200 Agentes Fiscais de Rendas e diversas pensionistas compareceram à Assembléia Legislativa de São Paulo, no dia 5 de agosto, para acompanhar a tramitação do Projeto de Lei Complementar nº35/2008 na Casa e sensibilizar os deputados estaduais acerca das emendas prioritárias para a Classe, além da necessidade da aprovação de uma PEC do subteto único (foto ao lado). A concentração cumpriu mais uma deliberação da Assembléia Geral Extraordinária de 16 de julho. No início da mobilização, os Agentes Fiscais de Rendas reuniram-se no auditório Franco Montoro e receberam orientações dos presidentes do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, e da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior. A presidente da Apafresp (Associação das Pensionistas dos Agentes Fiscais de Rendas), Thereza Ignez Pereira, também participou do ato. Lauro Kuester fez uma breve explicação sobre o regimento interno da Alesp no que diz respeito à tramitação dos projetos, em caráter ordinário e de urgência, para traçar as possibilidades da data de votação do PLC 35/2008. “Se o governador solicitar regime de urgência, o projeto pode ser votado imediatamente. Por isso, temos que ficar atentos e orientar os deputados estaduais expondo o que a categoria pensa sobre o PLC”, alertou naquela ocasião. “Devemos ser enfáticos. Não aceitamos o PLC 35/2008 como está. O projeto precisa de emendas e a Classe de uma PEC”, ressaltou. Em seguida, os presidentes dirigiram-se para a sala de reuniões dos líderes partidários. Já os AFRs presentes dividiram-se em grupos para percorrer os gabinetes dos 94 deputados estaduais e entregar-lhes um ofício com o pleito da categoria. Os grupos ficaram sob a coordenação dos diretores do Sinafresp Antonio Carlos Meireles Gama, Norma Couto da Rocha Paes e Abdala Hedjazi. Na reunião com o colégio de líderes, os representantes das entidades, Lauro Kuester e Toloi Junior, reforçaram a necessidade de aprovar emendas saneadoras ao PLC 35/2008, além da PEC. No encontro, os presidentes pediram, mais uma vez, o apoio dos parlamentares. Depois de cerca de duas horas de visitas aos gabinetes dos deputados, os AFRs voltaram ao auditório Franco Montoro para saber como foi o encontro com os líderes. Após os esclarecimentos, Lauro Kuester ressaltou que a mobilização junto aos parlamentares No auditório Franco Montoro, os AFRs receberam orientações... 4 deve continuar. “Todos aqueles que puderem devem comparecer à Alesp às terças-feiras, principalmente a partir das 17 horas, quando iniciam as votações. Além disso, a Comissão de Aposentados do Sindicato continuará com o plantão permanente nesta Casa”, informou. Terminada a mobilização, o presidente foi procurado pela TV Assembléia para comentar sobre a reivindicação da categoria e o posicionamento da Classe diante do PLC 35/2008 (leia matéria na página 7). A cópia do ofício entregue aos deputados estaduais está disponível para download no site do Sinafresp, na seção Imprensa/Downloads. O governador José Serra e o presidente da Alesp, deputado estadual e AFR José Carlos Vaz de Lima, também receberam documento com texto semelhante. ...dos presidentes para visitarem os gabinetes dos parlamentares Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Reestruturação Serra pede urgência na tramitação do PLC 35/2008 O governador José Serra encaminhou, no dia 28 de agosto, a mensagem nº 136/08 ao presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado estadual e AFR José Carlos Vaz de Lima, solicitando urgência na tramitação do Projeto de Lei Complementar nº 35/2008. Desta forma, os prazos estabelecidos para análise e votação do PLC foram alterados e drasticamente reduzidos. Na época do pedido do governador, o projeto encontrava-se sob análise da Comissão de Constituição e Justiça que, após a solicitação de urgência, passou a ter dois dias para apresentar seu parecer. Com o novo prazo, a CCJ não conseguiu finalizar a análise do projeto. Seguindo o regimento interno da Alesp, foi nomeado um relator especial, deputado estadual Davi Zaia (PPS), que elaborou um parecer conjunto das três comissões: Constituição e Justiça, Administração Pública e Finanças e Orçamento. Outras explicações sobre o regimento interno da Alesp referente aos prazos em caso de tramitação em regime de urgência podem ser encontradas no Jornal Sinafresp, edição de julho de 2008, seção Notas da Diretoria. Informações atualizadas sobre a tramitação do PLC 35/2008 na Alesp podem ser encontradas no site do Sinafresp. Leia abaixo a mensagem do governador José Serra. MENSAGEM Nº 136/08, DO SR. GOVERNADOR DO ESTADO São Paulo, 28 de agosto de 2008 Senhor Presidente Pela Mensagem A-nº 113, de 24 de junho de 2008, tive a honra de encaminhar a essa ilustre Assembléia o Projeto de lei Complementar nº 35, de 2008, que dispõe sobre o regime de trabalho e remuneração dos ocupantes do cargo de Agente Fiscal de Rendas, institui a Participação nos Resultados - PR, e dá providências correlatas. Tendo em vista a natureza da matéria, venho solicitar que a apreciação da propositura se faça em caráter de urgência, nos termos do artigo 26 da Constituição do Estado. Reitero a Vossa Excelência os protestos de minha alta consideração. JOSÉ SERRA Governador do Estado A Sua Excelência o Senhor Deputado Vaz de Lima, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado. Líderes da Classe reúnem-se com presidente da Comissão de Constituição e Justiça N a tarde do dia 25 de agosto, os presidentes do Sinafresp e da Afresp, Lauro Kuester Marin e Luiz Carlos Toloi Junior, acompanhados por seus vices Cláudio Fambrini e João Dias Yanes, reuniram-se com o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa de São Paulo (foto). A presidente da Apafresp (Associação das Pensionistas dos Agentes Fiscais de Rendas), Thereza Ignez Pereira, responsável pela intermediação entre entidades e o parlamentar, também participou do encontro. Durante a reunião, os AFRs solicitaram o apoio do deputado na aprovação das emendas saneadoras ao Projeto de Lei Complementar nº 35/2008. Fernando Capez informou aos representantes da Classe que a análise do projeto pela CCJ será técnica e não política. Ao final do encontro, o parlamentar reafirmou seu apoio à causa dos AFRs do Estado. Procurador-geral Na quarta-feira da mesma semana, dia 27 de agosto, a reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa de São Paulo contou com a presença do procurador-geral do Estado, Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo, para falar sobre a constitucionalidade do Projeto de Lei Complementar nº 35/2008. No entendimento de Nusdeo, o instituto da PR é previsto pelo artigo 7º, inciso XI, da Constituição Federal. Segundo o procurador, o texto constitucional define não só a possibilidade da participação nos lucros – o que poderia ser aplicado unicamente aos trabalhadores da iniciativa privada –, mas legitima também a participação dos trabalhadores em resultados estabelecidos em metas. Para Nusdeo, nada na Constituição veda a aplicação desse direito aos servidores. “O artigo 39, no inciso III, enumera os benefícios dispostos no artigo 7º que devem ser aplicados aos funcionários públicos”, disse ele. “Mas em nenhum momento proíbe que outros direitos também sejam estendidos”. Os presidentes Lauro Kuester Marin (Sinafresp) e Luiz Carlos Toloi Junior (Afresp), e seus vices Claudio Fambrini e João Dias Yanes, acompanharam o encontro, que foi transmitido ao vivo pelo site da Alesp. 5 Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Reestruturação Entidades entregam abaixo-assinado para líderes da Alesp, Serra e Mauro Ricardo D urante o mês de agosto, os líderes da Classe compareceram inúmeras vezes à Assembléia Legislativa de São Paulo para entregar o abaixoassinado dos Agentes Fiscais de Rendas aos líderes partidários. O governador José Serra e o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Deputado estadual Robrerto Felicio (PT) Deputado estadual Antonio Curiati (PP) Deputado estadual Samuel Moreira (PSDB) Machado Costa, também receberam o documento. Ao todo, foram coletadas cerca de 2.800 assinaturas de colegas ativos e aposentados de todo o Estado. No documento, a Classe “manifesta o entendimento de que se torna imprescindível a alteração de alguns dispositivos do PLC nº 35/2008” e solicita a aprovação de nove itens fundamentais para a carreira. Entre as emendas prioritárias estão as de nº 1, 2, 9, 26 e 28. Iniciando o período de visitas, o AFR e presidente da Casa, deputado estadual José Carlos Vaz de Lima, recebeu as entidades na noite de 12 de agosto para conhecer oficialmente o pleito da categoria (foto). Além do presidente do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, e seu vice Claudio Fambrini, também participaram da audiência o vice-presidente da Afresp, João Dias Yanes, além de membros da Comissão Técnica do Sinafresp. No dia seguinte à reunião com Vaz de Lima, foi a vez do governador do Estado de São Paulo, José Serra, receber uma cópia do abaixo-assinado, protocolado por seu gabinete. Ainda no dia 13, as entidades voltaram à Assembléia Legislativa para começar a entrega do documento aos líderes partidários na Casa. Devido ao período de campanhas eleitorais municipais, a maioria desses parlamentares comparece à Assembléia Legislativa para votação apenas às terçasfeiras, dia de reunião do Colégio de Líderes. Por isso, foram necessárias visitas freqüentes à Casa com o objetivo de encontrar os deputados estaduais e entregar o manifesto da categoria. O secretário da Fazenda também recebeu o abaixoassinado durante a audiência com as entidades. Os presidentes do Sinafresp e Afresp elaboraram um comunicado conjunto com os detalhes do encontro realizado no dia 19 de agosto (ler matéria na página 3). Barros Munhoz (Lider Governo) Diretoria e Comissão de Aposentados fazem plantão na Alesp Cumprindo mais uma deliberação da Assembléia Geral Extraordinária de 16 de julho, a diretoria do Sinafresp, membros da Comissão de Aposentados e outros colegas AFRs iniciaram no dia 1º de 6 agosto, o plantão na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. O objetivo dos visitas era acompanhar de perto a tramitação do Projeto de Lei Complementar nº 35/2008 na Casa. Durante todo o mês, eles assistiram às sessões de votações, acompanharam as pautas e conversaram com diversos deputados estaduais sobre as emendas prioritárias para a Classe. Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Reestruturação Lauro Kuester fala sobre reivindicações da categoria para TV Assembléia O presidente do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, concedeu uma entrevista para a TV Assembléia durante a mobilização da Clas- se na Alesp, no dia 5 de agosto. Procurado pelos repórteres, o presidente esclareceu os motivos das reivindicações da categoria acerca da Reestruturação da Carreira, prevista no Projeto de Lei Complementar nº 35/2008 que está em tramitação na Casa (foto). Durante a conversa, Lauro Kuester ressaltou o sentimento de insegurança dos AFRs diante das medidas propostas pelo Novas emendas ao PLC 35/2008 são publicadas no Diário Oficial do Estado O utras 51 emendas ao Projeto de Lei Complementar nº 35/2008 foram publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo, na primeira quinzena do mês de agosto. Na edição do dia 2 deste mês, foram publicadas as emendas nº 33 a 41, de autoria do deputado estadual Fernando Capez, e a de nº 42, apresentada pelo deputado estadual e AFR Vitor Sapienza. Entre as várias propostas estão a manutenção da atual quantidade de níveis retribuitórios (I a VI) e a alteração do cálculo do cumprimento de metas. Mais quatro emendas foram apresentadas no dia 5: as de nú- Índices agosto/2008 GEIA...................... 2,2666 SELIC..................... 1,017% ICMS...................... R$ 4,9 bi parte estadual UFESP..................... 14,88 2008 mero 43 a 46. Essas propõem a extensão da Participação dos Resultados aos TAATs, pagamento do PR apenas aos AFRs que cumprirem metas, entre outras. São de autoria dos deputados estaduais Olímpio Gomes (43) e Mário Reali (44 a 46). As últimas emendas ao PLC 35/2008 foram publicadas no Diário Oficial de 6 de agosto. Ao todo, somente neste dia, foram 37 novas emendas – do número 47 a 84. As emendas de número 47 a 59 e 77 a 84 são de autoria dos deputados estaduais Carlos Giannazi (3), Victor Sapienza (3), Cido Sério (2), Davi Zaia (4), Mauro Bragato, Jonas Donizette (3), Roberto Morais, José Bittencourt (3) e Bruno Covas. Já as emendas de número 60 a 76 são de autoria conjunta dos parlamentares Roberto Felício, Enio Tatto, José Zico Prado, Maria Lúcia Prandi, Mário Reali, Marcos Martins, José Cândido, Hamilton Pereira, Carlinhos Almeida, Rui Falcão e Adriana Diogo. Os Agentes Fiscais de Rendas interessados em ler as emendas podem acessar o site www.sinafresp.org.br na seção Imprensa/Downloads. Governo, como o estabelecimento de metas. “Se as metas forem estabelecidas politicamente, com base em fatores que não estão vinculados à realidade, pode ser impossível atingi-las”, apontou. Também comentaram sobre a manifestação dos fiscais de rendas os deputados estaduais Mário Reali (PT) e Barros Munhoz (PSDB/ líder do Governo). Os AFRs interessados em assistir à reportagem podem acessar o site do Sinafresp na seção Imprensa/Downloads. Deputados da Classe falam sobre Reestruturação da Carreira No dia 20 de agosto, os deputados Vitor Sapienza (estadual) e João Eduardo Dado de Carvalho (federal) pronunciaram-se sobre o PLC 35/2008 em eventos distintos. Durante o almoço dos aposentados, realizado na Afresp (Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo). Sapienza ressaltou em seu discurso o empenho e o trabalho das duas entidades em busca de melhorias do projeto. O parlamentar também afirmou que muitas das falhas do PLC 35/2008 foram solucionadas com emendas, mas reforçou que a Classe deve continuar lutando até que o projeto fique 100% favorável à carreira. Em Brasília, João Eduardo solicitou ao governador José Serra e ao secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Machado Costa, durante sessão na Tribuna, apoio para as emendas que aprimoram o projeto para atender às necessidades da categoria. 7 Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Regionais em Foco Em sete meses, DRT de Campinas supera em 5,7% a arrecadação de ICMS prevista para o ano todo A Delegacia Regional Tributária de Campinas ocupa o terceiro lugar no ranking estadual de arrecadação de ICMS. O valor arrecadado no ano passado foi de R$ 8,5 bilhões, o que significa 13,8% do total no Estado. Este ano, de janeiro a julho a DRT 5 já acumulou R$ 5,4 bilhões, o equivalente a 5,7% superior ao esperado para a meta do ano. A DRT 5 enquadra-se também em outras classificações como a maior arrecadação no interior, a segunda maior arrecadação de IPVA e ainda a maior arrecadação estadual se excluídos os setores de energia elétrica e comunicações. Segundo o delegado local, José Eduardo de Paula Saran, a região de Campinas concentra indústrias nacionais e multinacionais, tendo destaques empresas dos setores químico, automotivo e eletrônico. “É justamente a diversidade setorial, o fator que melhor caracteriza a economia local”, explica Saran. Como as cidades de Piracicaba, Limeira e Americana são abrangidas pela regional, Saran diz que a delegacia conta com uma próspera e diversificada economia. “A DRT de Campinas tem participação ativa em praticamente todos os Planos Setoriais de Trabalho, assim como nas demais operações do fisco paulista”, afirma Saran. A delegacia tem pelo menos uma equipe de fiscalização específica para cada setorial. “Também dispõe de uma equipe focada no setor têxtil, já que a região reúne boa parte das empresas de fiação do Estado”, conclui Saran. Sede da DRT 5 - Campinas Agentes Fiscais de Rendas são insuficientes na DRT 5 A Delegacia Regional Tributária de Campinas lida com grandes contribuintes e muitas demandas. Segundo o delegado Saran, esse volume de serviço torna a equipe de Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo da regional insuficiente para o trabalho. De acordo com o delegado, a regional possui 336 AFRs. Deste total, apenas 271 estão efetivamente em exercício, dos quais 192 trabalham na Fiscalização Direta de Tributos. Para organizar melhor as atividades, a fiscalização da delegacia distribui-se em quatro Núcleos de AFRs enfrentam alta demanda de trabalho 8 Fiscalização, com projeção de um quinto Núcleo que deve ser criado em breve. Quanto à infra-estrutura da delegacia, Saran afirma que o edifício já está construído há 30 anos e precisa de investimentos. “Novos investimentos em modernização e segurança já se fazem necessários”, afirma. Combinação perfeita A fiscalização da regional de Campinas conta com um bom relacionamento com outros órgãos públicos e entidades da sociedade civil, destacando os trabalhos de aproximação e trabalho conjunto com prefeituras, Ministério Público, Procuradoria regional, Polícias Civil e Militar, associações empresariais e entidades contábeis. O delegado Saran comenta sobre a combinação que a delegacia tem para melhores resultados. “Seja nas atividades internas ou na fiscalização externa, a DRT 5 hoje conta com uma invejável combinação de experiência e inovação, resultado da mistura particularmente saudável de diversas turmas de AFRs”, finaliza Saran. DRT 5 ocupa o terceiro lugar em maior arrecadação do Estado Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Entrevista Mulher e AFR com muita dedicação Nascida em Campinas, Elizabeth Hunziker Marques, tornou-se fiscal de rendas em 1986. Formada em Ciências Econômicas e Arquitetura e Urbanismo, ela sempre trabalhou em entidades públicas “por opção, convicção e por acreditar na importância do Estado e seu papel fundamental na sociedade”. Elizabeth entrou para a vida sindical no ano de 2004, como Conselheira Titular, mas antes já trabalhava informalmente com outros conselheiros do Sinafresp e, hoje, já está no seu segundo mandato. Nesta entrevista ao Jornal Sinafresp ela conta como é o trabalho e os desafios de uma mulher que exerce a função de AFR. Jornal Sinafresp - O que a levou a se tornar Conselheira do Sindicato? Elizabeth Hunziker Marques - Sempre gostei de atividades coletivas que aglutinassem pessoas junto a um ideal comum. Já participei de ONG de caráter ambientalista, partido político e gosto de conhecer novas pessoas. JS - Na sua opinião, qual é o principal dever de um representante? EHM - Penso que é conclamar os AFRs a terem um envolvimento maior com as questões classistas. Aqui em Campinas, juntamente com meu suplente e amigo Antonio Cândido, iniciamos os debates e reuniões de base por sentirmos que faltava uma maior comunhão entre os colegas. JS - Para você, quais são as características necessárias para quem quer assumir um lugar no Conselho? EHM - A vontade de estar junto aos colegas; o amor incondicional à nossa carreira e às coisas pertinentes a ela e ao Estado. JS - Como é ser representante no interior? A distância dificulta o trabalho? EHM - No nosso caso a distância não é problema, pois Campinas está muito próxima da capital. Nós sentimos falta de uma estrutura para trabalharmos mais à vontade, como uma sala, uma linha telefônica, microcomputador, um lugar para reuniões e estudos, etc. JS - Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelos AFRs de sua região? EHM - Atualmente penso que é a carga de trabalho e a variedade de acionamentos que acabam por nos tirar a concentração nos trabalhos em andamento, o que dificulta o encerramento. Há uma certa insegurança com relação ao futuro em função da reestruturação que está por vir. JS - E quais são os destaques positivos? EHM - Contamos com instalações confortáveis em geral, equipamentos modernos e viaturas, que embora antigas, estão em bom estado de conservação. JS - Você acredita que esta mobilização histórica da Classe demonstra uma nova realidade em relação ao engajamento na vida sindical dos AFRs? EHM - O interesse pela Classe tem aumentado por parte dos colegas. Acredito que as coisas mudam de forma um pouco lenta e gradual, porém temos que acreditar em nossa luta diária, em nosso vitorioso Sinafresp, do qual muito me orgulho. Com paciência e respeito poderemos chegar ao ponto que tanto queremos. JS - Comente quais são os desafios que uma mulher enfrenta ao exercer a função de AFR. EHM - Nossa classe é tão forte e respeitada que hoje me sinto bastante confortável como agente do fisco. Tirando algumas poucas passagens constrangedoras, como num episódio ocorrido em um plantão noturno na rodovia dos Bandeirantes, geralmente me sinto aceita e até o fato de ser mulher faz com que os contribuintes tenham respeito por acreditarem que nós somos sérias e competentes em nosso trabalho. JS - Entre os membros do Conselho de Representantes estão alguns AFRs que entraram para a carreira nos últimos concursos. Como você vê essa relação dos mais novos com a vida sindical? EHM - Eu vejo com muita simpatia. Gosto dos nossos “novinhos”, como os chamamos carinhosamente. Eles têm muita “garra”, porém necessitam naturalmente de um pouco mais de experiência. A energia tem que ser renovada e isto é muito positivo. O que se torna necessário é que conheçam melhor a nossa história e sintam orgulho dela como nós, os mais antigos de carreira. JS - Como a família encara o trabalho de representante em tempos de intensa negociação, com sucessivas reuniões, AGEs e mobilizações? EHM - Às vezes ouço algumas reclamações, mas realmente a saudade aperta quando me distancio deles, especialmente de minha filha Luana que tem dezesseis anos. Mas como meu marido é engajado em algumas atividades desta natureza, sabe compreender e me dá “a maior força”. JS - Como você enxerga o Sindicato, como entidade representante da Classe, daqui a alguns anos? EHM - Considero nosso sindicato uma entidade vitoriosa. Se pudermos imaginar o quanto progredimos desde a sua fundação até hoje (já se foram vinte anos), imagino o quanto fará com o passar dos anos. Haverá de ser o Sindicato de Servidores mais importante e respeitado do País! 9 Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Entrevista Em busca da realização profissional O AFR Herivelto Azael Archangelo, hoje com 47 anos, ingressou na carreira de Agente Fiscal de Rendas, em 1986, quando se classificou na primeira turma daquele concorrido concurso. Formado em Engenharia Química, Herivelto abandonou a carreira de formação para trabalhar na área pública. Nesta entrevista ao Jornal Sinafresp, ele conta que tomou posse e iniciou a carreira por abraçar a realização profissional. Começou a trabalhar como AFR no PF Fronteiras em Mococa e passou por vários lugares, até chegar na DRT 5 onde está até hoje. Jornal Sinafresp - Conte como e quando decidiu tornar-se um Conselheiro Representante do Sinafresp? Herivelto Azael Archangelo - Desde 1987, antes mesmo da criação do Sinafresp, já tínhamos um grupo de discussão classista em Campinas, o qual originou vários representantes sindicais e diretores regionais da Afresp. No Sindicato, já havia sido suplente do colega Antonio Cândido na gestão 1995/1998 – do então presidente Vaz de Lima – e, conjuntamente com os colegas Eduardo Lino Neto e Luiz Yabiku (suplente), iniciamos uma renovação na Representação Sindical da DRT 5, na época. Na última eleição, tive o incentivo de vários colegas. dores, nos cafezinhos, durante nossos encontros no Centro de Convivência da Afresp, etc, o que demanda bastante de nosso tempo. JS - Em relação à infra-estrutura, condições de trabalho e recursos, como você avalia sua DRT? HAA - São boas, entretanto, nossa carga de trabalho é muito alta, tanto nas funções externas quanto nas internas, muitas operações fiscais, nas quais temos procurado manter a excelência no desempenho das tarefas, acreditando num reconhecimento por parte da Administração. JS - O perfil dos colegas muda de acordo com a região do Estado? HAA - Creio que sim, pois cada DRT tem suas particularidades, seus problemas específicos. JS - Como é conciliar o trabalho de representante com o trabalho de AFR? HAA - Difícil, pois nossa produtividade é cobrada como a de qualquer outro AFR, e nem poderia ser o contrário. O desempenho da representação sindical diminui nossos finais de semana, nossas noites, nosso tempo livre de descanso, pois os utilizamos no contato com o Lauro Kuester Marin (presidente do Sindicato), diretoria, outros representantes, e diretor regional da Afresp (o Adilson Monteiro Garcez, que tem nos ajudado bastante). Neste período também aproveitamos para elaborar e-mails, resumos de reuniões, cartazes conclamando os colegas aos encontros e às AGEs, contratando ônibus para as AGEs, reservando estacionamentos. Nos dispusemos a isso e temos de continuar. JS - De que maneira você costuma repassar o resultado das reuniões do Conselho, e até mesmo das AGEs, aos colegas de sua base? HAA - Dentro do possível, fazendo reuniões, enviando e-mails, e mais efetivamente respondendo aos questionamentos dos colegas por telefone ou e-mail, nos bate-papos nos corre- JS - Você acredita que esta mobilização histórica da Classe demonstra uma nova realidade em relação ao engajamento na vida sindical dos AFRs? HAA - Sim, comparável à que tivemos nos anos 1988/1989. Naquela época nosso salário era muito ruim pelos efeitos da inflação, a Classe se JS - Quais são os principais obstáculos de um representante? HAA - Três grandes obstáculos: 1 Conciliar as atividades diárias de AFR com a sindical; 2 - Conseguir maior participação dos colegas; 3 - A desinformação que alguns colegas acabam difundindo para a base, mesmo que não seja com má intenção. JS - Na sua opinião, o que os colegas esperam de um representante? HAA - Comprometimento na luta pelos anseios do AFR. 10 uniu, criamos o Sinafresp, resolvemos continuar na carreira e lutar. Por isso, não gosto quando ouço algum colega dizer que a saída é partir para outros concursos, pois não é o caminho. Um AFR de verdade tem que gostar de ser AFR, não ser individualista, tem que lutar pela carreira. Acredito que pelo empenho do presidente Lauro, atual Diretoria e Conselho de Representantes, aliado à presença da Classe nas AGEs e suas deliberações, temos conseguido a mobilização da Classe, que está alerta. Devemos acreditar em nossas entidades, legalmente constituídas e que sempre nos defenderam, bem como em nossos representantes políticos, Vitor Sapienza, Vaz de Lima, João Dado, Hélio Rosas, David Torres, dentre outros. Nossa luta está apenas começando, novas batalhas surgirão, como as PECs Estadual e Federal, Tabela de Produtividade, direitos previdenciários e a nossa tão sonhada Lei Orgânica. JS - Comente como é exercer o sindicalismo em uma repartição pública. HAA - Difícil, pois as decisões envolvem não somente a Administração Direta, mas também o Setor Político, o qual não convive com nossa realidade e cujas decisões terminam por influenciar nosso dia-a-dia e nossas vidas. JS - Como você enxerga o Sindicato daqui a alguns anos? HAA - É a nossa força política, devendo o Sinafresp evoluir no amparo jurídico e assistencialista aos sindicalizados, após superada a luta salarial. Será importante a participação do Sinafresp com sua diretoria compondo quadros de Associações e Federações do Fisco a níveis nacional e internacional, elevando nossa categoria. Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Entrevista Primeiro mandato Com 61 anos, nascido em Itirapina, cidade localizada a 220 quilômetros da capital paulista, o conselheiro Helio Lopes da Silva, ingressou na carreira de Agente Fiscal de Rendas em 1986, porém só tomou posse em julho de 1988. Formado em Ciências Contábeis, Administração de Empresas e com curso de pós-graduação em Contabilidade e Finanças, Helio conta ao Jornal Sinafresp que começou a exercer o cargo de AFR pelas fronteiras do Estado, iniciando no PFF de Castilho, depois passou pelos PFFs de Ourinhos, Tapiratiba e Itapira, e quando fez a escolha de vaga para o PF de Piracicaba, trabalhou lá na Fiscalização Direta de Tributos até a aposentadoria. Jornal Sinafresp - Quando e por que você se tornou fiscal de rendas? Helio Lopes da Silva - Ingressei na carreira de AFR pelo concurso de 1986 e tomei posse em julho de 1988, época em que tinha um bom escritório de assessoria empresarial no qual já prestava serviços na área tributária, embora meu trabalho fosse muito mais amplo. Mas decidi que seria melhor assumir o cargo e contribuir com a arrecadação dos recursos para que o Governo efetuasse aplicações em favor da população. Pensei, também, é claro, no meu futuro e no de minha família, já que eram atrativos os benefícios oferecidos para os candidatos ao cargo, principalmente a aposentadoria com vencimentos integrais, em paridade com os colegas ainda ativos (situação que o Governo vem fazendo de tudo para descumprir com um contrato firmado quando aceitei o cargo e tomei posse). JS - Quais são os principais obstáculos de um representante? HLS - Para mim que não tenho contato diário com os AFRs é interpretar a vontade da base para representá-la com máxima eficiência nas reuniões do conselho e junto à direção da entidade. Porém, com os colegas de Piracicaba, estou sempre em contato e, com a base de Campinas fazemos, Elizabeth, Herivelto e eu, (conselheiros representantes da DRT5-Campinas), sempre que necessário, reuniões para colher as opiniões e necessidades da base. JS - Como é intermediar base e direção da entidade? HLS - Quando as coisas vão bem esse trabalho é muito fácil, porém acho que estamos tendo um dos mais tumultuados mandatos da história do Sinafresp. Temos uma novidade em cima da outra, e cada uma delas procurando desestabilizar a carreira de AFR, a exemplo do SPPREV que nem está em pleno funcionamento e já houve o famigerado projeto de Reestruturação. Isso tem provocado inflamadas discussões e cada um querendo ser dono da verdade. E todos gritam em defesa dos seus direitos que não estão sendo respeitados pelo Governo. Muitos trabalharam a vida toda contribuindo com esse Governo que agora não quer reconhecer os nossos direitos adquiridos e que foram oferecidos no momento em que ele precisava contratar novos valores, então ativos na atividade privada. Bem, em casa que falta pão, todos gritam e, neste caso, todos têm razão. Porém conciliar todas essas idéias com a direção da entidade não tem sido nada fácil, mas graças a longas e debatidas reuniões do Conselho de Representantes, das quais faz parte a diretoria da entidade, temos conseguido bons resultados nessa missão. JS - Os AFRs enfrentam problemas na delegacia local? HLS - Em todos os setores da atividade econômica existem problemas, na DRT 5 não deve ser diferente. Aparecem para serem resolvidos e assim tem ocorrido, e nenhum teria sido de muita gravidade. Não tenho conhecimento de nenhum problema na delegacia que possa estar afetando o desenvolvimento dos trabalhos ou a atividade dos AFRs, a não ser a desmotivação provocada pela angústia de ver a carreira em perspectiva de um futuro incerto, trazida por esse Projeto de Reestruturação que ninguém pediu. Projeto esse que tem menos de cinqüenta artigos e mais de oitenta emendas propostas. Se fosse um bom projeto não precisaria de tantas emendas. JS - Você acha que a categoria mudou desde a época de sua entrada até os dias de hoje? HLS - Sim. Hoje a categoria está mais participativa em termos de Classe. Re- juvenesceu com a entrada de novos concursados. Acredito que tecnicamente estão mais bem preparados e continuam adicionando conhecimentos. Temos atualmente uma Classe de profissionais competentes para gerir a Secretaria da Fazenda. O Governo não precisa de nenhum INDG ou coisa parecida. Pena que esse Projeto de desestruturação da Classe pretenda reduzir a competência desse quadro de servidores com a redução do piso de vencimentos para os novos iniciantes na carreira. Com esse piso não atrairemos para a Classe os interessados mais competentes do mercado de trabalho e também com esse teto vamos perder para a atividade privada e outros Estados os servidores mais competentes. JS - Você tem algum fato curioso que lhe aconteceu durante esses anos? HLS - Houve sim muitos fatos desagradáveis, afinal agir como AFR junto ao contribuinte não era nada agradável. Por outro lado, tivemos naqueles tempos alguns mandantes que pensavam ser a encarnação ou cópia autêntica do Hitler. Mas tenho sim um fato curioso: “Ô, pezão”, onde está você? O pezão era marido de uma AFR que tomou posse no PFF de Castilho. Vieram em uma Kombi que estacionaram no pátio e passaram a morar por ali. Esse apelido pegou por ele estar sempre descalço, de short e camiseta. Pezão ficava enchouriçando por tudo, inclusive e principalmente no serviço da esposa e isso incomodava a equipe. Eu que também ficava na região 72 horas sem ter o que fazer, resolvi levar o meu material de pesca e aí, quando chegava o Pezão, aproveitava a velha Kombi e a ociosidade de ambos e partíamos para a pescaria. Nunca pescamos grande coisa, mas o Pezão passou a ser o meu parceiro de pescaria pelo Paranazão e Sucuriú. 11 Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Jurídico CUIDADOS COM A VENDA DE PRECATÓRIOS Por Thiago Alves N os últimos meses vem crescendo o número de consultas ao Departamento Jurídico do Sinafresp sobre a possibilidade de comercialização dos precatórios judiciais. Diversos associados ligam com dúvidas em relação ao valor oferecido e as vantagens da negociação. Apesar de a Administração oferecer resistência na aceitação da compensação entre o crédito oriundo do precatório e débitos tributários, o Poder Judiciário (inclusive em manifestação do Ministro Eros Grau, do STF), em sua ampla maioria, vem se manifestando favoravelmente a essa compensação. As empresas que possuem débitos tributários com o Estado adquirem, com deságio, os precatórios dos servidores que os possuem (juridicamente faz-se um contrato de cessão de crédito) e utilizam esses títulos para saldar seus débitos com o Estado. A saída, evidentemente, é interessante, mas é preciso alguns cuidados. Entre as empresas devedoras do Estado e os detentores de precatórios estão os intermediários do negócio que cobram pela aproximação das partes. Por conta disso, o deságio entre o valor do precatório e o valor por ele oferecido tem sido muito alto, na casa dos 60%, 70% e até 80%. Outra questão que o detentor de um precatório não pode esquecer é de sua tratativa com o advogado que responsabilizou-se pelo processo. Via de regra, os advogados que militam a favor dos servidores públicos ajuízam processos cobrando honorários equivalentes a um percentual sobre o êxito da causa, o que, normalmente, é pago quando do recebimento do precatório. A negociação do título por um valor abaixo do que ele efetivamente vale não significa, necessariamente, uma redução no percentual cobrado de honorários advocatícios. Muito ao contrário. Os honorários ad exito são calculados pelo valor expresso no título e o advogado, que tem contrato assinado com a parte, pode pleitear a cobrança sobre o valor integral do título e não sobre o valor que o título foi vendido, isso porque quem está comercializando o crédito é o servidor e não o advogado. Assim, aqueles que, para evitar a imensa demora no pagamento dos precatórios (o Estado está pagando hoje os precatórios emitidos em 1998), pretendem comercializálos, precisam certificar-se do valor desse precatório, do valor dos honorários advocatícios combinados e da reputação da empresa adquirente. A Associação dos Advogados de São Paulo fez publicar em seu site, no dia 25/8/2008, artigo que noticia sensível aumento de ações judiciais objetivando a anulação dos contratos de cessão de precatórios. Isso porque os vendedores, após a concretização do negócio sentiram-se ludibriados. É bom ficar atento antes de realizar a transação e, mais do que isso, é imprescindível o contato anterior com o advogado responsável pela causa. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O TERÇO DE FÉRIAS Por Thiago Durante R ecentemente, a 2ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), seguindo entendimento já fixado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a respeito da matéria, decidiu que não deve incidir contribuição previdenciária sobre o adicional (terço) de férias. Em alguns julgados do STF (por exemplo, no Agravo Regimental interposto no Recurso Extraordinário n.º 389.903-1), fixou-se o entendimento de que “a garantia de recebimento pelo servidor de, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal no gozo de férias anuais tem por finalidade permitir ao trabalhador ‘reforço financeiro neste período (férias)’. Isso reforça a natureza compensatória/indenizatória dessa verba. Além disso, não pode incidir a contribuição previdenciária sobre parcelas não incorporáveis da remuneração do 12 servidor. Isso é extraído da interpretação do § 11 do artigo 201 da Constituição Federal que dispõe que “os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei”. Logo, como não se trata de parcela habitual/permanente na remuneração mensal do servidor, entenderam os Ministros da Suprema Corte que o terço de férias, assim como as horas extras, não devem integrar a base de cálculo dos 11% (contribuição previdenciária). Apesar de haver decisões divergentes, algumas Turmas do STJ passaram a entender da mesma forma que o STF. Diante desse quadro, e das constantes perdas salariais que vêm sendo impostas aos AFR’s, principalmente depois da última Reforma da Previdência (EC’s 41/03 e 47/05), resta imprescindível a adoção pelo Sinafresp de medidas que amenizem ou reduzam os prejuízos nas folhas de pagamento dos associados, por menores que sejam. Por esse motivo, o Departamento Jurídico vem desenvolvendo estudos para a disponibilização aos interessados de ação para declarar ilegal a incidência da contribuição previdenciária sobre o terço de férias, bem como para cobrar os valores já descontados a esse título. E mais, já que, segundo o STF, tratase de verba indenizatória/compensatória, ao que parece também não deveria incidir Imposto de Renda, o que possibilitaria uma cobrança judicial também dos valores descontados a esse título. Assim que os estudos forem concluídos, informaremos nos veículos de comunicação do Sinafresp o resultado e as medidas que serão tomadas. Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Sinafresp em Ação Presidente do Sinafresp participa de reunião do Codecon Na tarde do dia 13, o presidente do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, participou da reunião do Codecon (Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte), realizada na sede da Fecomércio, em São Paulo (foto). Além de Lauro Kuester, diversos membros do Conselho compareceram ao encontro, entre eles o coordenador-adjunto da CAT e vice-presidente do Codecon, Guilherme Rodrigues Silva; o diretor-executivo da DEAT (Administração Tributária), Clóvis Cabrera; o ouvidor fazendário Florêncio dos Santos Penteado Sobrinho e o delegado Regional Tributário de Campinas (DRT 5), José Eduardo Saran. A reunião teve início com a palavra do presidente da Fecomércio, Márcio Olívio da Costa, e prosseguiu com a análise dos conselheiros sobre os relatórios das reclamações. Durante os trabalhos, o primeiro relatório de reclamação apresentado foi o da Coordenadoria Noroeste – Fecomércio, feito pela conselheira Celina Coutinho. Em seguida, foi a vez de Clóvis Cabrera relatar a reclamação do Sinafresp dos Lojistas do Comércio de São Paulo. Assuntos Legislativos Serra pretende instituir Bonificação por Resultados para Educação e Fazenda O governador José Serra encaminhou à Assembléia Legislativa de São Paulo dois projetos de Lei Complementar prevendo a Bonificação por Resultados decorrente do cumprimento de metas preestabelecidas para os servidores da Educação e das carreiras da Secretaria da Fazenda, com exceção dos Agentes Fiscais de Rendas. Assim como a Participação nos Resultados (PR), prevista no Projeto de Reestruturação da Carreira dos AFRs, a Bonificação por Resultados é definida nos PLCs 41 e 42/2008 como “prestação pecuniária eventual, desvinculada dos vencimentos ou salário do servidor”. De acordo com estes dois projetos, os servidores da Educação e da Fazenda (exceto os AFRs) que atingirem 100% das metas estabelecidas poderão ganhar até 2,4 salários a mais por ano. Os servidores deverão participar de pelo menos dois terços do período total de avaliação para ter direito à bonificação. Acesse o site www.sinafresp.org.br e leia os PLCs 41 e 42 na íntegra. Chinaglia afirma que Reforma Tributária será votada após as eleições de outubro No dia 20 de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para agilizar a aprovação da Reforma Tributária ainda este ano. Chinaglia afirmou que a votação dessa proposta só será feita depois das eleições de outubro. A proposta ainda está sendo analisada na comissão especial da Câmara. O deputado federal, ex-ministro da Fazenda e presidente da Comissão da Reforma Tributária, Antonio Palocci (PT-SP), disse em reunião com o relator da Reforma, deputado federal Sandro Mabel (PR-GO), no dia 26 de agosto, que com o atual crescimento da economia e a arrecadação cada vez maior dos Estados e da União, chega a primeira oportunidade de o Brasil realizar uma Reforma Tributária. Segundo Palocci, a comissão está organizando formas para que nenhum Estado tenha prejuízos, inclusive a criação de um fundo para compensar eventuais perdas de arrecadação. Para Mabel, o País ganha com o maior controle da arrecadação e ganham as pessoas e as empresas com a melhor distribuição da carga tributária e a significativa redução da burocracia. No fim de agosto, Bernard Appy foi nomeado assessor especial do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para acompanhar a tramitação da Reforma. Segundo fonte do governo, o novo cargo de Appy serve para garantir que a reforma tributária seja aprovada no Congresso. 13 Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Nossa Classe Sinafresp pesquisa qualidade e quantidade de trabalho dos AFRs externos na administração de Mauro Ricardo D esde o dia 27 de agosto, a nova enquete do site do Sinafresp está no ar. Desta vez, a pesquisa aborda a opinião dos AFRs externos em relação à quantidade e qualidade do seu trabalho durante a administração do secretário Mauro Ricardo. São cinco opções de respostas: “Estou trabalhando mais intensamente e em serviços mais qualificados”; “Estou trabalhando mais intensamente, porém em serviços de igual ou menor grau de dificuldades”; “Estou trabalhando em igual ou menor intensidade, porém em serviços que exigem maior qualificação, que oferecem maiores dificuldades”; “Estou trabalhando em igual ou menor intensidade em serviços de igual ou menor dificuldade em relação aos serviços do governo anterior”, além do campo “outros”, com espaço para outras respostas não sugeridas pela pesquisa. Acesse www.sinafresp.org.br e dê a sua opinião. Participação em AGEs Entre os dias 17 de julho e agosto, estava no ar a enquete sobre a participação dos AFRs nas Assembléias Gerais Extraordinárias, promovidas pelo Sinafresp durante este ano. Ao todo, foram 6 AGEs entre janeiro e agosto. De acordo com o resultado da pesquisa, a maioria dos colegas que votaram, equivalente a 37,21% do total, foram em 4 ou 5 AGEs. O segundo lugar ficou com a opção “De 2 ou 3 AGEs”, somando 31,40% dos votos. A alternativa que indicava a participação em todas as Ges realizadas até aquele momento ficou com 18,60%. Somente 8,14% de AFRs não participaram de nenhuma AGE e 4,65% estiveram presentes em apenas uma. AFR EM MOVIMENTO O Jornal Sinafresp criou mais um espaço de prestação de serviços para os AFRs. Agora, os Agentes Fiscais de Rendas podem acompanhar o destino daqueles colegas que são transferidos para outra delegacia ou para um posto fiscal. Todo mês, a seção trará o nome e o novo local de trabalho dos fiscais de rendas. Nome De Para Mariana Faria de Moraes PF 10 – Ribeirão Preto DRT 6 – Ribeirão Preto Felix Barreiro Vazques DRTC III PFC 10 - Ibirapuera Antonio Tomio Kamiguchi PFC 11 – Lapa DRTC II Fusako Tagomori DRTC II PFC 10 – Santana José Carlos Rodrigues PFC 10 – Lapa PFC 10 – Santana Lilia Yurico Isobe Sato PFC 10 – Lapa PFC 10 – Santana Pedro Lucio Rossit DRTC II PFC 10 – Santana Silmara Marabezzi DRTC II PFC 10 – Santana Vagner Saturnino dos Santos PFC 10 – Lapa PFC 10 - Santana AFR lança livro sobre Substituição Tributária O Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo e professor da Escola Fazendária, José Roberto Rosa, mais conhecido como Zé Rosa, lançou o livro Substituição Tributária no ICMS – Manual Explicativo. A obra tem como público-alvo fiscais, contabilistas, advogados e profissionais da área fiscal, com o objetivo de tirar dúvidas sobre a aplicação do instituto da substi- 14 tuição tributária no ICMS paulista. Entre os temas estão as implicações para o Simples Nacional, as operações interestaduais, possibilidades de ressarcimento, legislação aplicável e apresenta um exemplo prático da Portaria da CAT – 17/99 (ressarcimento). O livro não estará disponível em livrarias. Será vendido somente pelo próprio autor e pela Pastoral do Menor – projeto social que atende a mais de 2 mil crianças e adolescentes carentes em Sorocaba. Portanto, os interessados na obra devem procurar Zé Rosa ou a Pastoral, que receberá o valor dos direitos autorais. Para adquirir o exemplar do livro sobre Substituição Tributária entre em contato pelos telefones (15) 3234-1557 / (15) 3212-1965 ou via e-mail : [email protected]. Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Aposentados Sinafresp participa de mais um almoço dos aposentados O presidente do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, e seu vice Claudio Fambrini estiveram no almoço de confraternização dos Agentes Fiscais de Rendas aposentados, realizado no dia 20 de agosto, na sede da Afresp, em São Paulo (foto). O evento homenageou os aniversariantes dos meses de junho, julho e agosto e contou com a presença de cerca de 220 colegas ativos e aposentados. Seguindo o protocolo do evento, as autoridades presentes foram convidadas a proferir seus discursos. O deputado estadual Vitor Sapienza foi o primeiro a conversar com os colegas. Em seguida, foi a vez do vereador e AFR Gilson Barreto. Logo depois, o presidente do Sinafresp, Lauro Kuester Marin, falou sobre “a situação inusita- da em que a Classe vive”. Para ele, a categoria enfrentou algumas fases em relação ao Projeto de Reestruturação da Carreira para saber se a proposta é boa ou não. “Enquanto nós arrecadamos, as outras carreiras gastam. Por isso, as entidades estão trabalhando para mostrar ao governador e ao secretário que merecemos valorização. E estamos conseguindo, seja pelo valor que o nosso projeto custa, seja pela paridade ou pela recepção a nossa Classe”, ressaltou o presidente. Depois das ponderações sobre o PLC 35/2008, Lauro Kuester ressaltou a importância da contribuição dos AFRs aposentados no processo de negociação em torno da Reestruturação da Carreira. “Vocês têm o patrimônio que só o tempo dá: a experiência. E sem essa experiência que vocês nos transmitiram não sabemos se conseguiríamos chegar onde estamos”, agradeceu. O presidente da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior, foi o último a falar aos presentes. Ele comemorou o sucesso Amafresp e lembrou que os Agentes Fiscais de Rendas devem sempre acreditar nas lutas da categoria. DEVER CUMPRIDO Esta seção tem como objetivo prestar homenagem aos colegas que se aposentaram após anos de dedicação e serviços prestados ao Estado e à sociedade. A todos os AFRs que venham a figurar neste espaço, o nosso sincero agradecimento e votos de paz e harmonia no merecido descanso. Data Nome Nível CAT – DEAT- DRT 27/08 Mie Hayasaki IV DRT 14 - Osasco 30/08 Gisselda Regina Sanda III DRT 3 - Taubaté 16/08 Eduardo Takachi Yokoda VI DRT 12 - ABCD Expediente DIRETORIA – Presidente: Lauro Kuester Marin; Vice-Presidente: Cláudio Fambrini Moraes; Secretária-Geral: Norma Couto da Rocha Paes; Secretário-Adjunto: Emílio Bruno; 1º Tesoureiro: Antonio Carlos Meireles Gama; 2º Tesoureiro: Abdala Hedjazi; Diretor de Assuntos Intersindicais: Gilson Bicego CONSELHO DE REPRESENTANTES - Yara Regina Franco e Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho (SEDE); Victor Nuncio Aprile, Durvail Soares Pompeo, Odálio Gonçalves da Mota, Marcelo de Albuquerque Felizola, Jorge Augusto Diniz e Eliana Maria Pessoa Ferreira de Oliveira (Capital); Antonio de Ponte Luís e Flávio Werneck Rebello (DRT-2); Oswaldo da Silva Quintino e Antonio Guerra (DRT-3); Henrique Fabiano dos Santos e Keyla Ferreira (DRT-4); Herivelto Azael Archangelo, Elizabeth Hunziker Marques e Helio Lopes da Silva (DRT-5); Arlindo Ferreira de Aragão, Célio Almeida Chaves e Miriam Arado (DRT-6); Renato Saccaro e Valdir Veroneis dos Santos (DRT-7); Herley Torres Rossi e José Vicente Xavier de Camargo (DRT-8); Marco Antonio Calderaro e Gilberto Antonio de Oliveira (DRT-9); Adolpho Freitas Ávalos e Gilmar Domingos Macarini (DRT-10); Marco Aurélio Meira Garcia e Gilson de Souza Takeya (DRT-11); Divino Cassiano Rosa e Carlos José de Souza (DRT12); Raimundo Bispo Teles e José Geraldo da Silva Braga (DRT-13); Luiz Manoel Colaço Ricardo e Aluísio Eloy Valadão (DRT-14); José Francisco Pinto e Fernando Savio da Costa (DRT-15); Marco Antonio Pezzatto e Helio Martins Fontes Filho (DRT-16). SUPLENTES DO CONSELHO DE REPRESENTANTES - Auro Sumida, Carlos Eduardo Pastor D´Oliveira, Vilma Fagundes Sanches, João Ramalho, Massaki Nelson Fugimoto, Narciso Magalhães Jr., José Carlos Libano, Carlos Alberto Ayres Pereira, Luiz Jorge da Costa, Joel Benedicto Cardoso, Miguel Siqueira, Everaldo de Melo Brandão, Eduardo Martins, Oswaldo Fonseca Lemos, Florisberto Francisco da Silva, Antonio Cândido, Maria Cristina Macedo Savino, Dario Massao Mimura, Samuel Celso Crysóstomo, Wellington Assem Di Giacomo, James Grejo, Sávio Mero Sotero de Menezes, Hugo Paulo Teixeira, Marco Antônio Correa, Claudio de Lemos, Gilberto Ricoboni, Gervásio Antonio Consolaro, Nivaldo Bento da Silva, Oscar Akira Oda, Jair Botero, Rolando Moris, Pedro Rosálio da Cunha Pereira, Rivaldo Ribeiro de Jesus, Alda Matias Lopes, Renato Cialfi Abbondanza, Aldrin da Rocha Pinto, Fernando Martins Navajas, Humberto Arlow, Cesar Augusto Fried Fantanppie, Paulo Eduardo Foresti e Toyomi Kamura. Jornal Sinafresp Diretor Responsável: Lauro Kuester Marin Editora: Renata Eschiletti (Mtb 145/MS) Repórter: Camila Brauer Conselho Editorial: Lauro Kuester Marin, Cláudio Fambrini Moraes, Norma Couto da Rocha Paes, Emílio Bruno, Antonio Carlos Meireles Gama, Abdala Hedjazi, Gilson Bicego, Thiago Carneiro Alves, Thiago Durante da Costa. Revisão: Nydia Lícia Ghilardi Designer Gráfico: Daniel Gaiciner Impressão: Potiguara Ltda. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores, não representando necessariamente a opinião do responsável pelo jornal e da Diretoria do Sinafresp. SINAFRESP Endereço: Rua Maria Paula, 123, 17º andar São Paulo – SP CEP 01319-001 PABX: (011) 3113-4000 Fax: 3113-4007 E-mail: [email protected] www.sinafresp.org.br 15 Agosto 2008 ■ Jornal Sinafresp Notas da Diretoria BONIFICAÇÃO POR RESULTADOS PLCs. 41 e 42 DA EDUCAÇÃO E DA FAZENDA No dia 19 de agosto o Diário Oficial publicou a entrada na Assembléia Legislativa dos Projetos de Lei Complementar n°. 41 de 2008 – que institui a Bonificação por Resultados (BR) no âmbito da Secretaria da Educação do Estado – e o de n°. 42 de 2008, que institui a Bonificação por Resultados no âmbito da Secretaria da Fazenda e autarquias vinculadas (Menos para a carreira de Agentes Fiscais de Rendas) – seguindo o mesmo caminho do PLC 35/2008 dos AFRs de premiar com eventual prestação pecuniária servidores pelo atingimento de metas. O PLC 41 da Educação tem suas peculiaridades, como o pagamento ser efetuado em duas parcelas durante o ano da Bonificação por Resultados, provavelmente semestrais. As metas serão estabelecidas por unidades de ensino ou administrativas (não vinculadas a desempenho individual do servidor, mas sim à unidade pública em que trabalha), calculadas com base no desempenho dos alunos nos exames do SARESP/2007 e nas taxas de aprovação, que por sua vez, deram origem (tais indicadores) a um indicador de qualidade da escola denominado IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo). A Bonificação por Resultados da Educação também será extrateto e atingirá pelo cumprimento total da meta o percentual máximo de 20% do salário mensal do servidor, caso haja sobra na meta anual, ou seja, o servidor cumprir a meta acima do previsto, poderá ser pago mais 20% da Bonificação. Desta forma, se forem atingidas todas as metas, o servidor poderá ganhar 2,4 salários a mais por ano e se houver excesso no cumprimento da meta, com o adicional de 20% poderá ganhar até 2,88 salários a mais por ano. Assim como o Projeto dos AFRs só terão direito à Bonificação quem participar de pelo menos 2/3 dos dias do processo de avaliação, à exceção dos afastamentos por motivo de férias, licença-maternidade, paternidade e adoção. Contudo, o Projeto da Educação em um ponto é bem diferente do PLC 35, isto é, a Bonificação não é paga a aposentados e pensionistas. Com relação ao PLC 42 de 2008 – que se destina a todas as carreiras da Secretaria da Fazenda, à exceção da carreira de AFR – assemelha-se ao Projeto da Educação, porém a previsão dos pagamentos da Bonificação por Resultados é trimestral assim como o dos AFRs. Quanto aos demais pontos existe muita semelhança 16 com a Bonificação da Educação, ou seja, pagamento de até 20% do salário mensal e um adicional de até 20% da BR pelo atingimento da meta anual, o que pode significar até 2,88 salários a mais por ano. A BR é considerada prestação pecuniária eventual e será paga extrateto, com a necessidade de cumprir 2/3 de efetiva presença durante o período de avaliação para recebimento da BR, não extensão da Bonificação para aposentados e pensionistas, metas estabelecidas para unidades administrativas que o servidor trabalha e não pelo seu desempenho individual, e outros pontos mais. Com esses dois projetos de lei e o dos AFRs, já são três enviados à Alesp premiando servidores por atingimento de metas, o que demonstra ser uma tendência do atual Governo, seguindo os mesmos passos do que ocorre no Estado de Minas Gerais – que também é governado pelo PSDB. TETO SALARIAL DO SERVIÇO PÚBLICO – CONGRESSO X STF Em discórdia iniciada em dezembro de 2006, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal vêm desenvolvendo uma briga de bastidores em torno do subsídio dos Ministros da Corte de Justiça e o subsídio dos deputados e senadores. Tudo começou no final de 2006, quando o Congresso aprovou por meio de norma interna a equiparação dos subsídios dos parlamentares federais aos dos ministros do STF, havendo profundo desgaste dos congressistas junto à opinião pública, que pelos principais órgãos de imprensa repudiaram o reajuste dos salários dos parlamentares. Em uma medida de aparente ingerência no outro Poder da República e no clima quente da opinião pública, o Supremo Tribunal derrubou, por decisão unânime em seu pleno, o reajuste dos parlamentares realizado por meio de norma interna das duas Casas Legislativas que efetivou a medida. Dessa forma, em clima desfavorável criado pela opinião pública e pela decisão do STF, o Congresso desistiu da equiparação de seus vencimentos aos subsídios dos Ministros do Supremo. Naquele mesmo ano de 2006, a então Presidente da Corte Ellen Gracie havia enviado mensagem ao Congresso (PL No. 7297/2006 de 6/7/2006) solicitando reajuste no subsídio dos ministros do STF para elevá-lo para R$ 25.725,00, que logicamente não foi votado nem aprovado no Congresso e lá permanece até hoje, tendo se passado mais de dois anos de seu envio àquela Casa Legislativa. Agora, de acordo com notícia publicada no jornal O Estado de S. Paulo de 29/8/2008, o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, está defendendo a isonomia entre os salários dos ministros do tribunal, dos parlamentares federais e do presidente da República, a transparência de todos os subsídios e o fim dos penduricalhos – atualmente o salário de um ministro do Supremo é de R$ 24,5 mil, dos deputados e senadores de R$ 16,51 mil e do presidente da República de R$ 11,42 mil. Dois entre vários ingredientes acirrou mais ainda a desgastada relação entre os dois poderes da República com a divulgação pela Associação dos Magistrados Brasileiros, dos candidatos às eleições municipais que têm ficha suja e pela proibição, pelo STF, da contratação de parentes em cargos de confiança. Segundo a reportagem “Eles vinham se preparando para dar o troco no Judiciário. O clima de animosidade ficou claro no encontro que juízes e promotores tiveram no final da semana passada com o vice-líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), em busca de apoio para o reajuste de salário. "O governo quer aprovar (o aumento) e já mandou crédito para isso, mas, como parlamentar, quero dizer que esqueçam. Não sai aumento este ano", disse Barros a juízes e promotores.” "Isto é um absurdo", protestou Barros. "Quiseram fazer política, desgastar os políticos, e ainda vêm pedir aumento?" VISITAS AO SINAFRESP – Estiveram visitando a sede do Sinafresp no mês de agosto de 2008 o presidente da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior e seu vice João Dias Yanes; os conselheiros do Sinafresp Durvail Soares Pompeo, Narciso Magalhães Junior e Victor Nuncio Aprile da Capital, Yara Regina Franco e Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho da Sede; a Comissão Técnica do Sinafresp, além de diversos AFRs ativos e inativos. VISITAS DO SINAFRESP – O Sinafresp através de seu presidente, vicepresidente e diretores, participou entre outros dos seguintes compromissos externos em agosto de 2008: reunião do Codecon (Conselho de Defesa do Contribuinte), participação do almoço dos aposentados na Afresp, reuniões com a diretoria da Afresp, visitas a gabinetes de deputados estaduais na Alesp, reunião com o secretário da Fazenda, reunião com o coordenador da Administração Tributária e o diretor Executivo da Administração Tributária, entre outros compromissos.
Documentos relacionados
Edição 56 - Sinafresp
inúmeras simulações das regras propostas
para inferir o resultado que elas apresentarão na prática. Sabe-se também que
as normas legais não possuem palavras
ociosas. Conclui-se, portanto, que as re...
Jornal da
3) Associação de Assistência à Criança de Urupês
Urupês - Valor R$ 2.500,00
4) Associação Casa de Estar de Santos - Santos
Valor R$ 2.500,00
5) Creche Santa Rita de Cássia de Andradina
Andradina - ...
Não pagaremos a conta da má administração
Eduardo Fávaro Rocha de Almeida, Marcelo Borin Doria, Nanci Taveiros Gonçalves de Oliveira e Sérgio Trentin Junior (Sede); Paulo Henrique Dubus Reszka e Walter Martini (DRTC
I/Tatuapé); Francisco G...
Untitled
O comunicado nº03 de 2006, assinado pelo presidente Luiz Carlos Toloi Junior, em 07/03/2006, determina as seguintes cotas para o mês de Março/2006:
a) mensalidade Afresp = R$ 66,32 (sessenta e seis...
Jornal da
Jornal da Afresp - Órgão oficial da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
Reconhecida de Utilidade Pública Estadual pela Lei nº 277, de 5/5/1949. Reconhecida de Utilidade ...
62 anos da Afresp: uma história de união e conquistas
Jornal da Afresp - Órgão oficial da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
Reconhecida de Utilidade Pública Estadual pela Lei nº 277, de 5/5/1949. Reconhecida de Utilidade ...