Versão 03 - MundusCarbo
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Versão 03 - MundusCarbo
PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO FORMULÁRIO DO DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DE PROJETO (MDL-DCP) Versão 03 – com efeito a partir de: 28 de julho de 2006 CONTEÚDO A. Descrição geral da atividade de projeto B. Aplicação da metodologia de linha de base e de monitoramento C. Duração da atividade de projeto / período de crédito D. Impactos ambientais E. Comentários das Partes Interessadas Anexos Anexo 1: Informações de contato dos participantes da atividade de projeto Anexo 2: Informações sobre financiamento público Anexo 3: Informações de linha de base Anexo 4: Plano de monitoramento 1 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board SECÃO A. A.1. Descrição geral da atividade de projeto Título da atividade de projeto: Geração de eletricidade a partir de fontes renováveis conectada à rede elétrica: Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar e Chuí Versão: 01 Data: 23 de dezembro de 2011 A.2. Descrição da atividade de projeto: A atividade de projeto proposta consiste na implementação e na operação do Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar e Chuí, constituído por 16 novas plantas de geração de energia eólica (Chuí I, Chuí II, Chuí IV, Chuí V, Minuano I, Minuano II, Verace I, Verace II, Verace III, Verace IV, Verace V, Verace VI, Verace VII, Verace VIII, Verace IX and Verace X) (Tabela 1), localizadas em Santa Vitória do Palmar e Chuí, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A atividade de projeto irá empregar 16 aerogeradores de eixo horizontal, modelo Gamesa G97, cada um com 2.0 MW (capacidade nominal total: 402 MW). A implementação física da atividade de projeto ainda não foi iniciada. Planta Chuí I Chuí II Chuí IV Chuí V Minuano I Minuano II Verace I Verace II Verace III Verace IV Verace V Verace VI Verace VII Verace VIII Verace IX Verace X Tabela 1: Plantas constituintes do Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar e Chuí. Modelo de Quantidade de Capacidade Fator de Potência aerogerador aerogerador instalada (MW) capacidade líquido líquida (MW) 12 24.0 42.6% 10.2 11 22.0 40.4% 8.9 11 22.0 40.1% 8.8 IMPSA IWP-100 15 30.0 41.5% 12.4 11 22.0 42.5% 9.4 12 24.0 42.1% 10.1 10 20.0 42.3% 8.5 10 20.0 41.2% 8.2 13 26.0 42.2% 11.0 15 30.0 43.7% 13.1 15 30.0 41.2% 12.4 Gamesa G97 9 18.0 42.1% 7.6 15 30.0 42.4% 12.7 13 26.0 41.5% 10.8 15 30.0 42.2% 12.7 14 28.0 43.0% 12.0 2 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board TOTAL 201 402.0 42.0% 168.81 1 Ressalta-se que a configuração atual do Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar e Chuí , com 201 aerogeradores, 402,0 MW de capacidade instalada, fator de capacidade líquido de 42,0% e consequentemente potência líquida de 168,8 MW (geração de energia elétrica estimada de 1.478.611 MWh / ano) foi utilizada tanto na análise de investimentos (seção B.5 deste DCP) quanto na estimativa ex-ante de reduções de emissões obtidas pela atividade de projeto proposto (seção B.6 deste DCP). O fator de capacidade líquido da planta da atividade de projeto é aquele apresentado pelos empreendedores à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a fim de obter garantias das instalações físicas, que é necessário para a adesão de leilão (no sistema elétrico brasileiro, a garantia física é a quantidade máxima de eletricidade que um empreendimento pode comercializar; a eletricidade da atividade do projeto foi vendida no 12º Leilão Brasileiro de Energia Nova) (referências: EPEDataSheet_Chui1;EPEDataSheet_Chui2; EPEDataSheet_Chui4;EPEDataSheet_Chui5; EPEDataSheet_Minuano1;EPEDataSheet_Minuano2; EPEDataSheet_Verace1 ;EPEDataSheet_Verace2; EPEDataSheet_Verace3;EPEDataSheet_Verace4; EPEDataSheet_Verace5;EPEDataSheet_Verace6; EPE DataSheet_Verace7;EPEDataSheet_Verace8; EPEDataSheet_Verace9;EPEDataSheet_Verace10). Isto está de acordo com as "Diretrizes para a comunicação e validação de fatores de capacidade liquida da planta" (versão 01), que afirma que o fator de capacidade líquida da planta em uma atividade de projeto MDL pode ser definida como o fornecido ao governo durante a aplicação da atividade de projeto para aprovação de execução. A análise de geração de eletricidade disponível em relação a esta garantia física são: 1. A fim de avaliar a geração de eletricidade possível da atividade de projeto visando a definição de garantias das instalações físicas requeridas pela ANEEL, os empresários da Inova Energy foram contratados para analisar a geração de energia elétrica estimada em todas as instalações que compõem o Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar e Chuí. Naquele momento, o parque eólico deveria ser constituído por 201aerogeradores Gamesa G90 modelo de 2,0 MW, com uma capacidade total instalada de 402,0 MW. O relatório de estudo de ventos da Inova Energy foi colocado à disposição dos empresários em 13/Apr/2011. (referências:ChuiMinuano_InovaEnergy_20110413;Minuano2_InovaEnergy_20110413;Verace_ InovaEnergy_20110413) e definiu uma geração de eletricidade total estimada líquida de 1.546.625 MWh / ano. 2. No entanto, após a realização do 12º Leilão Brasileiro de Energia Nova, os empresários levantaram a possibilidade de alterar o fornecedor dos aerogeradores, ou seja, decidiu analisar a geração de energia elétrica com aerogeradores IMPSA nas plantas de Chuí e Minuano. Em 15 e 16/Aug/2011(antes do leilão), os empresários realizaram análise de geração interna de eletricidade com aerogeradores IMPSA IWP-100 em Chuí e Minuano e comGamesa G97 em Verace, mantendo a mesma quantidade de aerogeradores utilizados no estudo da Inova Energia em cada unidade. Estimou-se uma geração total de eletricidade líquida de 1,679,995.5 MWh /ano. (referências: Chui1_InternalElectricityAnalysis; Chui2_InternalElectricityAnalysis; Chui4_InternalElectricityAnalysis; Chui5_InternalElectricityAnalysis; Minuano1_InternalElectricityAnalysis; Minuano2_InternalElectricityAnalysis; Verace1_InternalElectricityAnalysis; Verace2_InternalElectricityAnalysis; Verace3_InternalElectricityAnalysis; Verace4_InternalElectricityAnalysis; Verace5_InternalElectricityAnalysis; Verace6_InternalElectricityAnalysis; Verace7_InternalElectricityAnalysis; Verace8_InternalElectricityAnalysis; Verace9_InternalElectricityAnalysis; Verace10_InternalElectricityAnalysis). Dessa forma, na data de tomada de decisão de investimento (ou seja, a data do 12º Leilão de Energia Nova), os empresários decidiram implementar os parques de Chuí e Minuano utilizando aerogeradores IMPSA e os parques de Verace utilizando aerogeradores de modelo Gamesa. Esta é a configuração atual deste complexo eólico. 3 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board A atividade de projeto irá exportar 1,478,611 MWh/ano2 de energia renovável para o Sistema Interligado Nacional (SIN). No cenário de linha de base3, a eletricidade equivalente à exportada para a rede elétrica pela atividade de projeto seria gerada pela operação de plantas de energia conectadas à rede elétrica e pela adição de novas fontes de geração, como refletido nos cálculo da margem combinada (MC). Portanto, a atividade de projeto promoverá a redução de emissões de gases de efeito estuga (GEE) através da substituição da geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis que ocorreria em sua ausência. Os limites do projeto incluem emissões de CO2 advindas da geração de eletricidade em plantas de energia que queimam combustíveis fósseis, substituídas devido à atividade de projeto. Emissões do projeto e fugitivas não são esperadas. A atividade de projeto contribui ao desenvolvimento sustentável do país anfitrião das seguintes maneiras: • Contribuição à sustentabilidade ambiental local: A atividade de projeto produzirá energia renovável a partir de plantas eólicas de baixo impacto ambiental; • Contribuição à geração de trabalho: Novos postos de trabalho serão criados pela atividade de projeto, especialmente durante sua implementação; • Contribuição ao caminho em direção à diversificação da matriz elétrica e à segurança energética: O período em que há maior abundancia de recursos eólicos é coincidente com o período de menor disponibilidade hídrica no Brasil. Portanto, a geração eólica de eletricidade é complementar às hidroelétricas, o que contribui à segurança no fornecimento de energia renovável durante todo o ano e, por conseguinte, à diminuição da dependência de combustíveis fósseis durante a estação seca4. • Contribuição ao aprendizado e ao desenvolvimento tecnológicos: Projetos deste tipo podem estimular iniciativas similares no setor energético brasileiro e encorajar o desenvolvimento de plantas de energia renovável modernas e mais eficientes no país. A.3. Participantes do projeto: Tabela 2. Participantes do projeto. Nome da Parte envolvida (*) Entidade (s) privada e/ou pública ((anfitriã) indica a parte anfitriã) participante do projeto (*) (quando aplicável) República Federativa do Brasil Chuí Energia Eólica Ltda. Gentilmente indicar se a Parte envolvida deseja ser considerada como participante do projeto (Sim/Não) Não 2 Considera-se os fatores de capacidade líquida de cada parque apresentada pelos empresários da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a fim de obter garantias físicas para os parques. Uma descrição detalhada dos fatores de capacidade líquida disponível para a atividade de projeto é apresentada na nota 1 deste DCP. 3 O cenário de linha de base é similar ao cenário existente antes do início da implementação da atividade de projeto. 4 Brasil, Agência Nacional de Energia Elétrica, Atlas de Energia Elétrica do Brasil (Brasília, DF: ANEEL). http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/Atlas/download.htm. 4 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board (anfitriã) Minuano Energia Eólica Ltda. Verace Energia Eólica Ltda. WayCarbon Soluções Ambientais e Projetos de Carbono Ltda. (*) De acordo com as modalidades e os procedimentos do MDL, no momento de tornar o MDL-DCP público no estágio de validação, uma Parte envolvida pode ou não ter fornecido sua aprovação. No momento de requerer o registro, a aprovação pela (s) Parte (s) envolvida (s) é exigida. A.4. Descrição técnica da atividade de projeto: A.4.1. Localização da atividade de projeto: A.4.1.1. Parte (s) Anfitriã (s): Parte Anfitriã: República Federativa do Brasil A.4.1.2. Região/Estado/Província etc.: Estado: Rio Grande do Sul A.4.1.3. Cidade/Comunidade etc.: Municípios: Santa Vitória do Palmar e Chuí A.4.1.4. Detalhes da localização física, incluindo informações que permitem a identificação única desta atividade de projeto (máximo de uma página): Figura 1: Localização geográfica da atividade de projeto. Painel nferior esquerdo em ambos as figuras: retrata a posição do Rio Grande do Sul na República Federativa do Brasil. Painel esquerdo principal: Retrata o Município de Santa Vitória do Palmar no Estado do Rio Grande do Sul. Painel da direita principal: Retrata Município Chuí no Estado do Rio Grande do Sul. 5 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board As coordenadas geográficas das unidades da atividade de projeto estão mostradas na Tabela 3. Planta Chuí I Chuí II Chuí IV Chuí V Minuano I Minuano II Verace I Verace II Verace III Verace IV Verace V Verace VI Verace VII Verace VIII Verace IX Verace X Fontes: • UTM: o Tabela 3: Coordenadas geográficas das plantas de projeto. Tipo (Datum Latitude SIRGAS2000, 22S) UTM 6,272,978 m Graus - 33o39’35”.8261 UTM 6,272,638 m Longitude 278,124 m - 53o23’34”.2523 277,423 m Graus - 33 39’46”.3286 - 53o24’01”.7541 UTM 6,271,959 m 276,022 m o Graus - 33 40’07”.2966 - 53o24’56”.7231 UTM 6,271,619 m 275,322 m Graus o o - 33 40’17”.7945 - 53o25’24”.1914 UTM 6,265,987 m 277,429 m Graus - 33o43’22”.0991 - 53o24’07”.5259 UTM 6,266,662 m 276,662 m Graus - 33 42’59”.6211 - 53o24’36”.6908 UTM 6,291,509 m 289,019 m Graus o o - 33 29’42”.5793 - 53o16’15”.7864 UTM 6,290,313 m 288,112 m Graus - 33o30’20”.7380 - 53o16’51”.9279 UTM 6,288,498 m 288,350 m Graus - 33 31’19”.7952 - 53o16’44”.2549 UTM 6,285,283 m 293,316 m o Graus - 33 33’07”.6087 - 53o13’34”.5595 UTM 6,287,117 m 286,656 m o o Graus - 33 32’03”.3882 - 53o17’51”.0596 UTM 6,286,170 m 288,608 m Graus o - 33 32’35”.5107 - 53o16’36”.2414 UTM 6,283,510 m 291,543 m Graus - 33 34’03”.8931 - 53o14’44”.7545 UTM 6,285,104 m 285,803 m o Graus - 33 33’08”.0836 - 53o18’25”.8421 UTM 6,282,745 m 286,505 m o Graus - 33 34’25”.1257 - 53o18’00”.6700 UTM 6,280,557 m 290,986 m Graus o o - 33 35’39”.3113 - 53o15’08”.8325 Ficha de Dados EPE (EPE =Empresa de Pesquisa Energética) (referências: EPEDataSheet_Chui1; EPEDataSheet_Chui2; EPEDataSheet_Chui4; EPEDataSheet_Chui5; EPEDataSheet_Minuano1; EPEDataSheet_Minuano2; EPEDataSheet_Verace1; EPEDataSheet_Verace2; EPEDataSheet_Verace3; EPEDataSheet_Verace4; EPEDataSheet_Verace5; EPEDataSheet_Verace6; EPEDataSheet_Verace7; 6 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board EPEDataSheet_Verace8; EPEDataSheet_Verace9; EPEDataSheet_Verace10); Relatório de Estudo de Ventos da Inova Energy (referência: ChuiMinuano_InovaEnergy_20110413; Verace_InovaEnergy_20110413). Graus: Conversão de dados da UTM pelo programa oficial brasileiro ProGrid (Programa disponível em http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/param_transf/default_param_transf.shtm, acessado em 05/Dez/2011; Referências: ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Chui1; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Chui2; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Chui4; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Chui5; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Minuano1; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Minuano2; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace01; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace02; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace03; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace04; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace05; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace06; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace07; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace08; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace09; ProGriD_0147_SIRGAS2000_Lat_Long_Verace10) o • A.4.2. Categoria (s) da atividade de projeto: Escopo setorial: 01 - Indústria Energética (fonte renovável). A.4.3. Tecnologia a ser empregada pela atividade de projeto: Energia eólica é definida como a energia cinética contida nas massas de ar que se movimentam (vento). É usada para produção de eletricidade através da conversão da energia cinética translacional em energia cinética rotacional e então através da conversão dessa última em eletricidade, com o emprego de turbinas eólicas ou aerogeradores4. Benefícios ambientais da geração eólica de eletricidade reconhecidamente incluem: contribuição para a redução de emissões atmosféricas (incluindo gases que não são GEE) advindas de plantas termoelétricas, menor demanda por construção de novos grandes reservatórios hidroelétricos e a redução de riscos derivados da sazonalidade hidrológica, considerando a natureza complementar das gerações eólica e hídrica de eletricidade no Brasil, como mencionado acima4. Dentre os principais impactos ambientais negativos de plantas eólicas, a geração de ruídos sonoros pode ser mencionada. Esses ruídos são gerados pela movimentação das pás e varia de acordo com as especificações do equipamento. Pode-se mencionar também a possibilidade de interferência eletromagnética, o que poderia perturbar sistemas de comunicação e de transmissão de dados (rádio, televisão, etc.). Essas interferências são particularmente relacionadas ao material usado na fabricação das pás. Além disso, possíveis interferências em rotas de aves devem ser consideradas4. A atividade de projeto proposta consiste na implementação e na operação do Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar e Chuí, constituído por 16 novas plantas de geração de energia eólica (Chuí I, Chuí II, Chuí IV, Chuí V, Minuano I, Minuano II, Verace I, Verace II, Verace III, Verace IV, Verace V, Verace VI, Verace VII, Verace VIII, Verace IX and Verace X) (Tabela 1), localizadas em Santa Vitória do Palmar e Chuí, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A atividade de projeto irá empregar 16 aerogeradores de eixo horizontal, modelo Gamesa G97, cada um com 2.0 MW (capacidade nominal total: 402 MW). A implementação física da atividade de projeto ainda não foi iniciada. 7 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board A atividade de projeto irá exportar 1,478,611 MWh/ano5 de energia renovável para o Sistema Interligado Nacional (SIN). No cenário de linha de base6, a eletricidade equivalente à exportada para a rede elétrica pela atividade de projeto seria gerada pela operação de plantas de energia conectadas à rede elétrica e pela adição de novas fontes de geração, como refletido nos cálculo da margem combinada (MC). Portanto, a atividade de projeto promoverá a redução de emissões de gases de efeito estuga (GEE) através da substituição da geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis que ocorreria em sua ausência. IMPSA é uma empresa de cem anos de idade, que fornece soluções integradas para geração de energia a partir de recursos renováveis, equipamentos para a indústria de processos e serviços ambientais. Para executar suas tarefas, a IMPSA foi organizada em unidades de negócio: IMPSA Hydro, IMPSA Wind e IMPSA Energy, todos eles envolvidos no fornecimento de soluções completas para geração de energia sustentável; Processo IMPSA, um fabricante de equipamentos para a indústria de processo e IMPSA Serviços Ambientais, que é dedicado à gestão de resíduos e tratamento. A qualidade dos produtos IMPSA é garantido pelo seu Sistema de Gestão da Qualidade certificada internacionalmente (ISO 9001:2000, ISO 14001:2004) e pelos padrões internacionais de construção aplicado a seu processo de fabricação em casa e no exterior7. A Empresa IMPSA tem acompanhado a evolução da energia eólica nos últimos 30 anos através de pesquisa e desenvolvimento. Em 1998, a Companhia começou a estudar materiais compósitos e, no início de 2003, começou a desenvolver sua própria tecnologia. Como provedor de soluções totais, IMPSA Wind é organizada em torno de três áreas principais: funções de apoio; o produto top de linha - geradores eólicos -, e o processo de “chave na mão” para parques eólicos8. A IMPSA desenvolveu seu próprio conceito de conversores de frequência chamado UNIPOWER®, onde se fusionam turbina e gerador em uma única máquina, realizando simultaneamente a conversão da energia do vento em movimento, e este em eletricidade. Graças à tecnologia UNIPOWER® melhora-se a eficiência e a confiabilidade dos aerogeradores. Dado que a IMPSA Wind é um fornecedor de soluções totais, existem três dimensões em sua organização. A primeira envolve as funções de suporte; a segunda é o produto: aerogeradores de última geração e a terceira é o fornecimento sob modalidade “chave-na-mão” de parques eólicos8. 5 Considera-se os fatores de capacidade líquida de cada parque apresentada pelos empresários da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a fim de obter garantias físicas para os parques. Uma descrição detalhada dos fatores de capacidade líquida disponível para a atividade de projeto é apresentada na nota 1 deste DCP. 6 O cenário de linha de base é similar ao cenário existente antes do início da implementação da atividade de projeto. 7 Website da IMPSA. emhttp://www.impsa.com/en/products/impsawind/SitePages/IMPSA%20Wind.aspx. 28/dez/2011. 8 Disponível Acessado em PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board IMPSA IWP-100 é um aerogerador de acionamento direto, com um rotor de 100 metros de diâmetro, três pás de passo, controlados e com 2,0 MW de capacidade nominal8. Da mesma forma, com experiência de mais de 15 anos, Gamesa é um líder tecnológico mundial na concepção, fabricação, instalação e manutenção de turbinas eólicas, com 23.000 MW instalados em 30 países e 15.000 MW em manutenção. A empresa tem o seu próprio desenho de turbinas de vento e capacidade de desenvolvimento e é verticalmente integrada, que abrange todo o processo de fabricação, concepção e instalação de geradores eólicos, incluindo a fabricação de pás, moldes, raízes lâmina, multiplicadores, geradores, conversores e torres, bem como a logística, montagem e instalação. Gamesa tem mais de 30 plantas de produção na Espanha (fornecendo principalmente para o mercado europeu), os EUA, Ásia (China e Índia) e Brasil (desde meados de 2011). No Brasil, a empresa iniciou a construção de uma fábrica de montagem nacelle no Estado da Bahia (300 MW)9. Gamesa também é líder mundial no desenvolvimento, construção e venda de parques eólicos. Até o final de 2010, a empresa havia completado mais de 170 parques eólicos em 11 países, com uma capacidade total instalada de 4.100 MW, e outra de 22.661 MW em vários estágios de desenvolvimento na Europa, América e Ásia. A divisão do departamento de parques eólicos da Gamesa compromete todas as atividades associadas a projetos de energia eólica, incluindo a identificação do local, medição de vento, obtenção das licenças necessárias e licenças para a construção de parques eólicos e seus respectivos comissionamentos, venda final de parques eólicos, e operação e manutenção da parte operacional. As turbinas Multi-megawatt da plataforma Gamesa MW G9x-2.0 melhora os índices de investimento competitivo por MW instalado a um custo da energia produzida devido à sua combinação versátil de uma unidade de 2,0 MW de turbina de energia eólica e 4 rotores de diferentes tamanhos: 80, 87, 90 e 97 metros de diâmetros , para atingir produção máxima em todos os tipos de configurações e condições de vento. A confiabilidade do Gamesa G8X - 2.0 MW, apoiada por uma ampla experiência e comprovada capacidade de se adaptar, são unidas com o modelo Gamesa G9X - avanços tecnológicos de 2,0 MW, proporcionando melhorias notáveis de desempenho, modelos otimizados, nova torre e uma imagem atualizada. A Gamesa G9x-2.0 MW baseia suas melhorias operacionais em controle de velocidade e melhorias tecnológicas de ajuste variável, e outro hardware e atualizações de projeto de software para extrair a quantidade máxima de energia do vento e fazê-lo o mais eficientemente possível. O Gamesa G9X - 2.0 MW incorpora melhoria e aumento da capacidade mecânica em turbinas eólicas em seus principais componentes, como o sistema de guinada, o quadro, o eixo principal e rolamentos de lâmina. Estas melhorias garantem a máxima confiabilidade do equipamento e permitem rotores maiores para serem usados para aumentar a potência gerada10. Em relação à tecnologia a ser empregada na atividade de projeto, é importante ressaltar que nenhuma transferência de tecnologia e know-how são inspecionados para a presente atividade de projeto. Além disso, nesta atividade de projeto, 60% da tecnologia empregada 8 Descrição técnica do IMPSA IWP-100. Referência: IPMSA_IWP-100_TechnicalDescription. 9 Site da Gamesa. Disponível em http://www.gamesacorp.com/en/gamesaen/. Acessado em 29/Dez/2011. 10 Gamesa G9X – 2.0 MW: Evolução técnica. Referência: GamesaG9X-2.0MW_TechnicalDescription. 9 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board no aerogeradores será fornecido pelo país anfitrião (Brasil), de acordo com as exigências da FINAME (Agência Especial de Financiamento Industrial) / BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil), o credor agente do projeto. As visões gerais das características técnicas do aerogerador IMPSA IWP-100 e do aerogerador GAMESA estão fornecidos nas Tabela 4 e Tabela 5, respectivamente. Tabela 4: Visão Geral Técnica do IMPSA IWP-100 Dados Operacionais Potência calculada 2.0 MW Velocidade de arranque do vento (cut-in) 4 m/s Velocidade de paragem do vento (cut-out) 22 m/s Velocidade nominal do vento 13 m/s Classe de vento - IEC 61400 11 Rotor Diâmetro 100 m Área varrida pelas pás 7,854 m2 Velocidade de rotação 5 - 15 rpm Controle de velocidade Controle de passo Gerador Tipo Transmissão direta com ímã permanente (DDPM) Voltagem 750 V Frequência 60 Hz Sistema de Freio Sistemas independentes com mecanismo de controle de passo de pá Tipo Tabela 5: Visão Geral Técnica do Gamesa G9X Dados Operacionais Potência calculada 2.0 MW Classe de vento – IEC11 IIA / IIIA Rotor Diâmetro 90 m / 97 m Área varrida pelas pás 6,362 m2 / 7,390 m2 Velocidade de rotação 9.0 – 19.0 rpm / 9.6 – 17.8 rpm Controle de velocidade Passo e tecnologia de velocidade variáveis Gerador Tipo Alimentação dupla 11 IEC (International Electrotechnical Commission - Comissão Eletrotécnica Internacional) é a organização líder mundial que prepara e publica padrões internacionais para todas as tecnologias elétricas, eletrônicas e afins. 10 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Voltagem 690 V Frequência 60 Hz Sistema de Freio Tipo Ação conjunta de frenagem primariamente aerodinâmica e frenagem de emergência com sistema de controle hidráulico É importante salientar que o empreendimento está em acordo com todas as determinações estabelecidas pelas leis ambientais brasileiras, estaduais e municipais. Além disso, possíveis interferências com o ambiente serão minimizadas através da adoção de medidas de mitigação e de controle ambiental12. Os aspectos ambientais da atividade de projeto são discutidos na Avaliação de Impactos Ambientais da atividade de projeto, resumida na Seção E. As informações disponibilizadas acima demonstram que a atividade de projeto emprega tecnologia ambientalmente segura e confiável. A.4.4. Quantidade estimada de redução de emissões no período de crédito escolhido: Um período de crédito renovável foi selecionado para a atividade de projeto proposta. A estimativa ex-ante de reduções de emissões para o primeiro período de crédito de 7 anos é apresentada na Tabela 6. Tabela 6: Quantidade estimada de redução de emissões no período de crédito escolhido. Anos Estimativa anual de reduções de emissão em toneladas de CO2e 2012 485.600 2013 582.721 2014 582.721 2015 582.721 2016 582.721 2017 582.721 2018 582.721 Reduções totais estimadas (toneladas de 97.120 CO2e) Número total de anos de crédito Média anual estimada de reduções de emissão durante o período de crédito (toneladas de CO2e) 4.079.046 7 582.721 A.4.5. Financiamento público da atividade de projeto: 12 Relatório Ambiental Simplificado do Complexo Eólico de Santana do Livramento (referencia: CerroChato4_RAS; CerroChato5_RAS; CerroChato6_RAS; CerroTrindade_RAS; Ibirapuita1_RAS) 11 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Não há financiamento público de Partes incluídas no Anexo 1 envolvido nesta atividade de projeto. SEÇÃO B. Aplicação da metodologia de linha de base e de monitoramento B.1. Título e referência da metodologia aprovada de linha de base e de monitoramento aplicada à atividade de projeto: Metodologia consolidada aprovada de linha de base e de monitoramento ACM0002: “Metodologia consolidada de linha de base para geração de eletricidade conectada à rede elétrica através de fontes renováveis”, Versão 12.2.0. Essa metodologia também refere-se às versões mais recentemente aprovadas das seguintes ferramentas: • “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico”. Versão mais recentemente aprovada no momento de conclusão do DCP: 02.2.1; • “Ferramenta para demonstração e avaliação de adicionalidade”. Versão mais recentemente aprovada no momento de conclusão do DCP: 06.0.0; • “Ferramenta combinada para identificar o cenário de linha de base e demonstrar adicionalidade”. Versão mais recentemente aprovada no momento de conclusão do DCP: 03.0.1; • “Ferramenta para calcular emissões de CO2 de projeto e fugitivas a partir da queima de combustíveis fósseis”. Versão mais recentemente aprovada no momento de conclusão do DCP: 02. B.2. Justificativa da escolha da metodologia e o porquê de ser aplicável à atividade de projeto: De acordo com as condições de aplicabilidade da ACM0002 versão 12.2.0, a atividade de projeto proposto consiste na instalação de uma rede conectada de geração de energia renovável em um local onde nenhuma fonte de energia renovável foi operada antes da implementação da atividade de projeto (planta greenfield). Além disso, a atividade de projeto cumpre todas as condições de aplicabilidade da ACM0002 versão12.2.0 das seguintes maneiras: • “A atividade de projeto consiste na instalação, adição de capacidade, reforma ou substituição de uma planta/unidade de energia de um dos seguintes tipos: usina de energia hidráulica (seja a fio d’água ou com reservatório de acumulação), usina eólica, usina geotérmica, usina solar, usina de energia de ondas ou de marés”; Resultado: Condição de aplicabilidade é cumprida, considerando que a atividade do projeto é a instalação de uma “unidade/usina de energia eólica”. • “Em caso de adições de capacidade, retrofits ou substituição (exceto para projetos com adição 12 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board de capacidade relacionados a energia de onda, vento, solar ou das marés que utilizam a opção 2 da página 11 para calcular o parâmetro EGPJ,y): a planta já existente entrou em operação comercial antes do início da referência histórica mínima de cinco anos, utilizada para o cálculo das emissões de linha de base e definido na seção de emissão de linha de base, e não tem sido feito a expansão da capacidade ou retrofit da planta entre o início deste período de referência mínimo histórico e a implementação do atividade do projeto”. Resultado: Desde que o projeto proposto não envolva adição de capacidade , retrofits ou substituição, esta condição de aplicabilidade não é aplicada. • Em caso de usinas hidrelétricas, uma das seguintes condições devem ser aplicadas: o A atividade do projeto é executado em um reservatório único ou múltiplo, com nenhuma mudança no volume de qualquer dos reservatórios, ou o A atividade de projeto é implementada em um reservatório único ou múltiplo, em que o volume de qualquer um dos reservatórios é aumentada e a densidade de potência de cada reservatório, conforme definições apresentadas na seção de Emissões do Projeto, seja superior a 4 W/m2; ou o Os resultados da atividade de projeto nos novos reservatórios únicos ou múltiplos e a densidade de potência de cada reservatório, como definições dadas por na seção de Emissões do Projeto, seja superior a 4 W/m2 ". Resultado: Tendo em conta que a atividade do projeto proposto é baseado em uma fonte eólica de base, esta condição de aplicabilidade não é aplicada. • No caso de usinas hidrelétricas com múltiplos reservatórios, onde a densidade de potência de qualquer dos reservatórios é inferior a 4 W/m2 as seguintes condições devem ser aplicadas: o A densidade de potência calculada para a atividade de projeto inteiro usando a equação 5 é maior que 4 W/m2; o Múltiplos reservatórios e usinas hidrelétricas localizadas no mesmo rio onde são projetados em conjunto para funcionar como um projeto integrado que coletivamente constituem a capacidade de geração da usina combinada; o Fluxo de água entre os reservatórios múltiplos não é usado por qualquer outra unidade de energia hidrelétrica que não é uma parte da atividade de projeto; o Da capacidade total instalada de potência das unidades, que são conduzidos utilizando água dos reservatórios, com densidade de potência inferior a 4 W/m2, é menor do que 15 MW; o Da capacidade total instalada de potência das unidades, que são conduzidos usando água de reservatórios com densidade de potência inferior a 4 W/m2, é inferior a 10% da capacidade instalada total da atividade de projeto de reservatórios múltiplos. Resultado: Tendo em conta que a atividade do projeto proposto é baseado em uma fonte eólica de base, esta condição de aplicabilidade não é aplicada. 13 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board • “A metodologia não é aplicável ao seguinte: o Da atividade de projeto que envolvem a mudança de combustíveis fósseis para fontes renováveis de energia no local da atividade de projeto, já que neste caso a linha de base pode ser o uso contínuo de combustíveis fósseis no local; o Usinas de biomassa; o Uma usina hidrelétrica que resulta na criação de um novo reservatório único ou no aumento de um único reservatório existente, onde a densidade de potência da usina é inferior a 4 W/m2” Resultado: Condição de aplicabilidade cumprida. A atividade de projeto não envolve troca de combustível; usinas de biomassa, e não é uma usina hidrelétrica. • “Em caso de retrofits, substituições ou adições de capacidade, esta metodologia é aplicável apenas se o cenário mais plausível, como resultado da identificação do cenário de referência, é a “continuação da situação atual, isto é, para usar a geração de energia equipamento que já estava em uso antes da implementação da atividade de projeto e de negócios como empresa de manutenção usual””. Resultado: Condição de aplicabilidade cumprida. A atividade de projeto não envolve retrofit, substituição ou adição de capacidade. Portanto, esta metodologia é aplicável à atividade de projeto. B.3. Descrição das fontes e gases incluídos nos limites do projeto: A extensão espacial do limite do projeto inclui as plantas do projeto de alimentação (constituído por Chuí I, Chuí II, Chuí IV, Chuí V, Minuano I, Minuano II, Verace I, Verace II, Verace III, Verace IV, Verace V, Verace VI, Verace VII, Verace VIII, Verace IX e Verace X) e todas as plantas de energia conectadas fisicamente ao sistema elétrico que a usina de projeto do MDL está conectado, ou seja, SIN. Fontes de emissão e gases incluídos nos limites do projeto são descritos na Tabela 7. Tabela 7. Fontes e gases incluídos nos limites do projeto. Linha de Base Gás Usinas de fornecimento de energia ao SIN (Emissões de CO2 a partir da geração de eletricidade em usinas de energia de combustíveis fósseis que são deslocadas devido à atividade do projeto) Atividade de Projeto Fonte Para usinas de energia geotérmica, as emissões fugitivas de CH4 e CO2 de gases não-condensáveis contidos no vapor geotérmico. Emissões de CO2 provenientes da queima de combustíveis fósseis para geração de eletricidade em usinas termo-solares e usinas de energia geotérmica. 14 Incluído? Justificativa/Explicação CO2 Sim Maior fonte de emissão CH4 Não Menor fonte de emissão N 2O CO2 CH4 N 2O CO2 CH4 N 2O Não Não Não Não Não Não Não Menor fonte de emissão Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Para usinas hidrelétricas, emissões de CH4 do reservatório. CO2 CH4 N 2O Não Não Não Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. Um diagrama de fluxo do limite do projeto, fisicamente delinear a atividade do projeto, representando fontes de emissão e gases incluídos nos limites do projeto e as variáveis de monitoramento está apresentado na Figura 2. Figura 2: Limites do projeto. Variáveis monitoradas são mostradas. Emissões de linha de base consistem nas emissões de CO2 a partir da queima de combustíveis fósseis para a geração de eletricidade por plantas conectadas ao SIN, como refletido na margem combinada. B.4. Descrição de como o cenário de linha de base é identificado e descrição do cenário de linha de base identificado: Conforme a ACM0002/Versão 12.1.0, como a atividade de projeto consiste na instalação de uma nova planta/unidade de energia renovável conectada à rede elétrica, o cenário de linha de base é o seguinte: “Eletricidade exportada para a rede elétrica pela atividade de projeto seria de outra forma gerada pela operação de plantas de energia conectadas à rede elétrica e pela adição de novas fontes de 15 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board geração, como refletido pelos cálculos da margem combinada (MC) descritas na “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico””. B.5. Descrição de como as emissões antropogênicas de GEE por fontes são reduzidas abaixo daquelas que ocorreriam na ausência da atividade de projeto de MDL registrado (avaliação e demonstração de adicionalidade): Data de início de projeto De acordo com o Glossário de termos do MDL, “a data de início de uma atividade de projeto de MDL é a data mais remota na qual a implementação, a construção ou ação real de uma atividade de projeto se inicia” e “a data de início deve ser considerada como a data na qual o participante de projeto compromete-se com despesas relacionadas à implementação ou relacionadas à construção da atividade de projeto. Pode, por exemplo, ser a data na qual contratos de equipamentos ou serviços de construção/operação necessários à atividade de projeto foram assinados. Gastos menores pré-projetos, como, por exemplo, contratação de serviços/pagamento de taxas para estudos de viabilidade ou estudos preliminares, não devem ser considerados na determinação da data de início de projeto, uma vez que eles não necessariamente indicam o início da implementação do projeto”. Levando em consideração a definição da data de início prevista acima, a data de início de projeto ainda não ocorreu para esta atividade de projeto. Durante o 12º Leilão Brasileiro de Energia Nova nº 02/201113), a geração de eletricidade eólica desta atividade de projeto foi contratada, no entanto, o Acordo de Compra de Energia (PPA) estabelecido no leilão não necessariamente comprometeu os empresários a implementar o parque eólico de geração de eletricidade, uma vez que é possível vender o PPA a outra parte ainda. Durante o leilão, os empresários negociaram os custos da implementação do Complexo Eólico e trataram finalmente os custos finais com os fornecedores de equipamentos e com a empresa responsável pela execução das plantas. No entanto, esses acordos não foram oficializados ainda (ou seja, não há contratos oficiais que cometem empresários e os fornecedores de equipamentos e empresas responsáveis pela execução das instalações). Os empresários e as partes envolvidas estão a elaborar os respectivos contratos. Portanto, nenhuma implementação ou construção ou ação real ainda não ocorreu. Demonstração e avaliação da consideração prévia do MDL De acordo com as “Diretrizes para demonstração e avaliação da consideração prévia do MDL” (versão 4 – Anexo 13/EB 62), “para atividades de projeto com data de início de projeto em ou depois de 02 de agosto de 2008, o participante de projeto deve informar à AND do país anfitrião e ao Secretariado da UNFCCC por escrito o início da atividade de projeto e sua intenção de alcançar o status de MDL”. Os participantes de projeto informaram à AND brasileira e ao Secretariado da UNFCCC o início da atividade de projeto e sua intenção de alcançar o status de MDL. Tal notificação foi realizada 13 12º Leilão de Energia Nova (Leilão nº 02/2011). Disponível em http://www.ccee.org.br/cceeinterdsm/v/index.jsp?vgnextoid=38820a6c2930f210VgnVCM1000005e0101 0aRCRD. Acessado em 07/Dez/2011. Referência: 12thNewEnergyAuction_Results 16 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board dentro dos seis meses após a data de início da atividade de projeto e conteve uma breve descrição da atividade de projeto e a localização geográfica precisa da planta de projeto. As notificações, utilizando o formulário padronizado F-CDM- Prior Consideration, foram enviado para a AND brasileira e ao Secretariado da UNFCCC em 04/01/201214, e o recebimento de tais documentos foi confirmado. Evidências documentais de tais notificações foram disponibilizadas para a EOD durante a validação. Um resumo dos marcos do projeto é apresentado na Tabela 8. Data Objetivo 2008 RAS – Relatório Ambiental Simplificado de Chuí e Verace 21/11/08 LP – Licença Prévia de Chuí 2009 RAS – Relatório Ambiental Simplificado de Minuano 25/02/10 LP – Licença Prévia de Verace 29/06/10 LP – Licença Prévia de Minuano Tabela 8: Cronograma da atividade de projeto. Parte Documento de Observação Relacionada referência MAIA Meio Avaliação de impacto ambiental dos Ambiente Chui_RAS; parques Chuí e Verace, necessário para a Consultoria Verace_RAS obtenção de Licença Prévia Ambiental FEPAM Agência ambiental LP_Chui LP válida até 20/11/2010 responsável pela emissão das LPs MAIA Meio Avaliação de impacto ambiental do Ambiente Minuano_RAS parque de Minuano, necessário para a Consultoria obtenção de Licença Prévia Ambiental FEPAM Agência ambiental LP_Verace LP válida até 02/02/2011 responsável pela emissão das LPs IBAMA Agência ambiental LP_Minuano LP válida até 28/06/2012 responsável pela emissão das LPs 14 Notificações enviadas ao Secretariado da UNFCCC: Formulário de Consideração Prévia (referência:UNFCCCPriorConsideration_Form_20120106) e email(UNFCCCPriorConsideration_Email_20120106;UNFCCCPriorConsideration_EmailRecei pt_201201tal). Notificações enviadas para a AND brasileira: Formulário de Consideração Prévia (referência:DNAPriorConsideration_Form_20120104) e carta da AND confirmando o recebimento do formulário (referência:DNAPriorConsideration_Receipt_201201tal) 17 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board 16/03/11 13/04/11 15 – 16/08/11 LI – Licença de Instalação de Verace Relatório de estudo de ventos da Inova Energy utilizando o aerogerador modelo Gamesa Análise dos empreendedores de geração interna de eletricidade com aerogeradores Gamesa e IMPSA FEPAM Agência ambiental responsável pela emissão das LIs Inova Energy - LI_Verace LI válida até 15/03/2016 ChuiMinuano_Inova Energy_20110413; Minuano2_InovaEne rgy_20110413; Verace_InovaEnergy _20110413 A fim de avaliar a geração de eletricidade possível da atividade de projeto visando a definição de garantias das instalações físicas solicitadas pela ANEEL, os empresários contrataram a Inova Energy para analisar a geração de energia elétrica estimada em todas as instalações que compõem o Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar e Chuí. Naquele momento, o parque eólico deveria ser constituído por 201 aerogeradores modelo Gamesa G90 de 2,0 MW, com uma capacidade total instalada de 402,0 MW. O relatório de estudo de vento da Inova Energy estimou uma produção total de eletricidade líquida de 1.546.625 MWh/ano. Chui1_InternalElectr icityAnalysis; Chui2_InternalElectr icityAnalysis; Chui4_InternalElectr icityAnalysis; Chui5_InternalElectr icityAnalysis; Minuano1_InternalEl ectricityAnalysis; Minuano2_InternalEl ectricityAnalysis; Verace1_InternalEle ctricityAnalysis; Verace2_InternalEle ctricityAnalysis; Verace3_InternalEle ctricityAnalysis; Verace4_InternalEle ctricityAnalysis; Verace5_InternalEle ctricityAnalysis; Verace6_InternalEle ctricityAnalysis; Verace7_InternalEle ctricityAnalysis; Verace8_InternalEle ctricityAnalysis; Verace9_InternalEle ctricityAnalysis; 18 Antes do 12º Leilão de Energia Nova, os empresários levantaram a possibilidade de alterar o fornecedor dos aerogeradores, ou seja, decidiu a analisar a geração de energia elétrica com aerogeradores IMPSA no Chuí e em Minuano. Em 15 e16/Ago/2011 (antes do leilão), os empresários realizaram a análise de geração interna de eletricidade com aerogeradores IMPSA IWP-100 em Chuí e em Minuano e com Gamesa G97 em Verace, mantendo a mesma quantidade de aerogeradores utilizados pela Inova Energy em cada unidade. Estimou-se uma geração total de eletricidade líquida de 1.679.995,5 MWh/ano. PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Verace10_InternalEl ectricityAnalysis 14 – 17/08/11 Orçamento previsto pelos fornecedores de aerogeradores (IM PSA e Gamesa) para os empresários IMPSA e Gamesa IMPSABudjet_2011 0814; GamesaBudjet_2011 0817 17/08/11 12º Leilão de Energia Nova Leilão nº 02/2011 - 12thNewEnergyAuct ion_Results 19/08/11 Docmuento da Schahin formalizando o custo do projeto negociado antes e durante o leilão. Schahin (empresa implementador a do processo “chave na mão”) Schahin_Negotiated Costs_20110819 WayCarbon Chui1_WayCarbonC ontract; Chui2_WayCarbonC ontract; Chui4_WayCarbonC ontract; Chui5_WayCarbonC ontract; Minuano1_WayCarb onContract; Minuano2_WayCarb onContract; Verace1_WayCarbon Contract; Verace2_WayCarbon 17/11/11 Contrato assinado com empresa consultora de MDL 19 O desenvolvedor do projeto solicitado orçou a IMPSA e a Gamesa, visando a aquisição de aerogeradores necessários para a atividade de projeto. Data em que os empresários venderam eletricidade do Complexo Eólico de Santa Vitória do Palmar e Chuí, no entanto, o Acordo de Compra de Energia (PPA) estabelecido no leilão não necessariamente comprometeu os empresários para a implementação do parquet eólico de geração de eletricidade. Esta data é o momento da decisão de investimento. Visando a adesão à atividade de projeto no leilão, os empresários apresentaram um correspondente da garantia física total para uma produção de energia elétrica líquida de 1.478.611 MWh/ano para a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica); fator de capacidade líquida foi utilizada na análise de investimentos e na estimativa ex-ante de reduções de emissões obtidas pela atividade do projeto proposto. Os custos de implementação “chave na não” de instalação da atividade de projeto apresentada pela Schahin foram negociados durante o leilão. Os custos finais estabelecidos nessa negociação foram formalizados por meio de um documento entre a Schahin e os empresários. N/a PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Contract; Verace3_WayCarbon Contract; Verace4_WayCarbon Contract; Verace5_WayCarbon Contract; Verace6_WayCarbon Contract; Verace7_WayCarbon Contract; Verace8_WayCarbon Contract; Verace9_WayCarbon Contract; Verace10_WayCarbo nContract 04/01/12 Consideração Prévia do MDL AND Brasileira e secretariado da UNFCCC UNFCCCPrior consideration_Form_ 20120104; UNFCCCPrior consideration_Email _20120104; DNAPrior consideration_Form_ 20120104; DNAPrior consideration_Receip t_201201tal Assim, os participantes do projeto informaram a AND brasileira e ao Secretariado da UNFCCC do início da atividade de projeto e de sua intenção em buscar o estado de MDL. Essa notificação foi feita dentro de seis meses da data de início da atividade do projeto (na verdade, o projeto data de início ainda não ocorreu para esta atividade de projeto) e continha uma breve descrição da atividade de projeto e a localização geográfica precisa da planta do projeto. Demonstração e avaliação de adicionalidade Conforme a metodologia ACM0002/Versão 12.2.0, a adicionalidade da atividade de projeto deve ser demonstrada e avaliada utilizando-se a versão mais recente da “Ferramenta para demonstrar e avaliar adicionalidade”. Passo 1: Identificação de alternativas para a atividade de projeto consistentes com as leis e regulamentações vigentes Subpasso 1a: Definir alternativas para a atividade de projeto: Os cenários alternativos realistas e confiáveis identificados, disponíveis para os participantes do projeto, são: • A atividade de projeto implementada sem ser registrada como atividade de projeto de MDL; • A continuação do cenário atual (atividade de projeto não implementada). Subpasso 1b: Consistência com as leis e regulamentações vigentes: Todas as alternativas identificadas estão de acordo com as leis e regulamentações. 20 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Passo 2: Análise de investimento: A análise de investimento determina se a atividade de projeto não é economicamente ou financeiramente viável, sem a receita da venda de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs). A análise de investimento foi conduzida conforme a “Ferramenta para demonstrar e avaliar adicionalidade” (versão 05.2) e as “Diretrizes para a avaliação de análise de investimento” (versão 05). Portanto, os seguintes subpassos devem ser seguidos: Subpasso 2a: Determinar o método de análise apropriado: A atividade de projeto gera outros rendimentos além daqueles relacionados ao MDL; portanto, a análise de custo simples não pode ser aplicada. A análise de comparação de investimento não é usada porque não há evidência de que o cenário de linha de base proposto não deixa aos proponentes do projeto outra alternativa senão fazer um investimento para fornecer o mesmo produto ou serviço (ou produto/serviço substituto). Por conseguinte, será adotada a análise de benchmark (Opção III). Subpasso 2b: Opção III. Aplicar a análise de benchmark: Identificação do indicador financeiro O método da Taxa Interna de Retorno - TIR foi considerado como o mais adequado, uma vez que é o mais adequado para o tipo de projeto e contexto de decisão. A TIR foi o indicador financeiro com base no qual o desenvolvedor do projeto tomou a decisão de investimento. Identificação do benchmark O custo do capital próprio (Ke) foi definido como referência de acordo com as "Orientações para a Avaliação da Análise de Investimentos" (Versão 5), n. º 12: "Necessário / retorno esperado sobre o capital próprio são parâmetros adequados para uma TIR de capital". O custo do capital próprio (Ke) foi calculado usando o Capital Asset Pricing Model (CAPM), um modelo de precificação amplamente utilizado em finanças, conforme descrito abaixo. Dados e suposições utilizados são publicamente disponíveis, as fontes e as etapas de cálculo utilizados no desenvolvimento de referência são descritos em detalhes nos documentos disponibilizados durante a validação. (1) Ke = Rf + β (Rm-Rf)15 Em que: Rf = Taxa livre de risco (%) Dados usados: Título de longo prazo do Tesouro Nacional (tipo NTN-B) para os anos de 2006 (julho a dezembro), 2007, 2008, 2009 e 2010 15 As fórmulas CAPM (Capital Asset Pricing Model) utilizadas estão disponíveis ao público em papéis e relatórios, como no PDF http://www.abce.org.br/downloads/ingleswacc.PDF. 21 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board (janeiro a junho), levando em consideração a data de tomada de decisão16. Racionalidade: Os governos controlam a emissão de moeda, o que reduz a probabilidade de default, aproximando o Título do conceito de ativo livre de risco. O ativo utilizado é o NTN-B (data de liquidação: 15 de maio de 2035), título de longo prazo que reflete um horizonte temporal comparável a um investimento em um projeto de energia eólica no Brasil. Fonte: Publicamente disponível - Tesouro Nacional Brasileiro: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/; β = Risco de investimento comparado ao mercado (sem dimensão). É estimado como uma proxy e mensurado como a sensibilidade dos retornos do ativo em relação aos retornos de mercado. É calculado por meio da equação (3); Rm = Retorno esperado de um ativo de risco (retorno de mercado). Dados utilizados: Retornos diários do IBOVESPA para os anos 2006 (julho a dezembro), 2007, 2008 2009 e 2010 (janeiro a junho). Racionalidade: conforme o site da BM&FBovespa, o índice Bovespa é o principal indicador da performance média do mercado de ações brasileiro. Sua relevância provém de dois fatos: o de refletir a variação dos papeis mais negociados na BM&FBOVESPA e o de possuir tradição, tendo mantido a integridade de suas séries históricas sem mudanças metodológicas desde sua origem em 1968. Portanto, é um índice adequado para refletir os retornos sobre ativos de risco (retorno de mercado). Fonte: Publicamente disponível BMF&BOVESPA: http://www.bmfbovespa.com.br; Nota: para que as taxas de retorno de mercado fossem obtidas em termos reais, aplicouse a equação de Fisher: Rm (real) = [(1+Nominal Rm) / (1 + Taxa de inflação)] – 1. O índice de inflação utilizado é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice empregado no reajuste anual dos preços de energia e o tipo de inflação utilizada para calcular o retorno nominal do título NTN-B. 16 Uma série histórica de 5 anos foi usada para calcular o valor de referência (de agosto de 2006 a julho de 2011) com a intenção de refletir a existente expectativas do mercado brasileiro no momento da decisão de investimento (Agosto 2011). O período utilizado é considerado adequado com períodos mais curtos por ter influenciado nos resultados para a conjuntura econômica a curto prazo em detrimento do meio para a estrutura econômica a longo prazo, enquanto que períodos mais longos se somam substancialmente com diferentes estruturas macroeconômicas e regimes regulamentares, também, potencialmente, adicionando volatilidade aos cálculos e preconceitos com os resultados. Além disso, enquanto a série histórica não pode mais ser considerado apropriado, porque eles podem não refletir com precisão o ambiente econômico da decisão de investimento, adotando períodos mais curtos no cálculo do valor de referência não é considerado uma abordagem conservadora devido à ocorrência recente de uma crise econômica mundial desde 2008 e 2009, que afetou as linhas de ação dos países e seus resultados. Embora o Brasil não ter sofrido consequências na mesma magnitude que os países desenvolvidos, utilizando os dados pontuais poderia ter desviado condições brasileiras no médio prazo. Além disso, os dados históricos para o longo prazo brasileiro retorna obrigações do Tesouro (tipo NTN-B, com data de vencimento de 15 de maio, 2035), adotada como taxa livre de risco no cálculo CAPM, estão disponíveis a partir de 12 de abril de 2006 em diante, refletindo a data de início da transação do título. Que é um bom exemplo de que os mercados nacionais têm crescido em liquidez, uma vez que os títulos do governo podem ser comprados diretamente pelos proponentes do projeto. 22 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Ri = Retorno esperado de um ativo do setor de energia. Dados utilizados: Retornos diários do Índice de Energia Elétrica da BM&FBovespa para os anos 2006 (julho a dezembro), 2007, 2008 2009 e 2010 (janeiro a junho). Racionalidade: De acordo com a “Ferramenta para demonstrar e avaliar adicionalidade”, a análise financeira deve ser baseada em parâmetros que sejam padrão no mercado, considerando as características específicas do tipo de projeto, mas que não sejam associados à expectativa subjetiva de rentabilidade ou perfil de risco de um determinado desenvolvedor do projeto. O Índice de Energia Elétrica (IEE) da BMF&Bovespa satisfaz a ferramenta em questão, uma vez que o índice tem o propósito de fornecer uma visão setorizada da performance do mercado de ações. Compostas pelas mais significativas empresas de capital aberto de setores econômicos específicos, representando a performance agregada do setor contemplado. Fonte: Publicamente disponível BMF&BOVESPA: http://www.bmfbovespa.com.br; Nota: Todos os dados referentes ao ano de 2010 consideram o período de 01 de janeiro a 30 de junho, de modo a refletir as informações disponíveis até a data de tomada de decisão do investimento, ocorrida em julho desse mesmo ano. (2) != Cov(Ri , Rm ) " m2 Em que: Cov (Ri,Rm) percentuais); = Covariância entre o retorno do ativo (Ri) e o retorno de mercado (Rm) (pontos ! m2 = Variância do retorno de mercado (pontos percentuais). ii) Benchmark estabelecido A taxa de retorno descrita e calculada na planilha “Benchmark_Verace.xls” e “Benchmark_ChuíMinuano.xls” são, respectivamente, Ke = 13.08% e Ke = 13.57%, em termos reais. Esses são os benchmarks definidos para avaliar a adicionalidade da atividade de projeto, que serão utilizados em comparação às TIRs do Projeto. Subpasso 2c: Cálculo e comparação dos indicadores financeiros: A análise financeira detalhada é fornecida na planilha eletrônica anexada “FinancialAnalysis_ SantaVitoriadoPalmar.xls” e “FinancialAnalysis_Chui.xls”17, nas quais uma descrição completa 17 Deve ser destacado que, apesar do fato de que Santa Vitória do Palmar e Chuí constituem complexos de parques eólicos diferentes, a decisão do desenvolvedor do projeto de investir em cada um deles estão intimamente ligados. Na verdade, o Complexo Eólico Chuí só se torna um projeto viável porque o Complexo Eólico de Santa Vitória do Palmar representam uma maior capacidade nominal, venceu o 12º Leilão Brasileiro de Energia Nova, pois o tamanho de ambos os projetos combinados permitiria a sua ligação à rede por um custo menor. Portanto, tendo em conta que um dos complexos não seria implementado na ausência do outro, a análise de investimentos de Santa Vitória do Palmar e Chuí representam a reconstituição do processo de tomada de decisão mesmo e deve ser considerado como tal. 23 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board de todas as variáveis e pressupostos está disponível. As “Diretrizes para avaliação da análise de investimento” (Versão 5) foram sistematicamente observadas na elaboração da análise financeira, cujos resultados estão relatados abaixo. Cálculo da TIR do Projeto: Energia contratada: No momento da decisão de investimento, o montante anual de energia estimada a ser gerada pelas dez usinas do Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar foi de 109 MWA, ou 954.840 MWh. Para alcançar esta geração de eletricidade, o fator de carga ponderada líquida projetada para as dez plantas naquele momento era 42,25%. No momento da decisão de investimento, o montante anual de energia estimada a ser gerada pelas seis usinas do Complexo Eólico Chuí foi de 59,8 MWA, ou 523.848 MWh. Para alcançar esta geração de eletricidade, o fator de carga ponderada líquida projetada para os seis plantas foi 41,53%. Tendo em conta tanto o Complexo Santa Vitória do Palmar e Chuí, a quantidade de energia gerada está estimada em 168,8 MWA, ou 1.478.611 MWh. Para alcançar esta geração de eletricidade, o fator de carga ponderada líquida projetada para os dezesseis parques foi de 42,0%. Tarifa de energia elétrica: O preço da energia elétrica considerada na análise foi obtida a partir dos resultados do 12º Leilão Brasileiro de Energia Nova (n º02/2011). Tendo em conta o Complexo Eólico de Santa Vitória do Palmar, o preço da energia é igual a R$98.22/MWh. Para Complexo Eólico Chuí, é igual a R$102.39/MWh. Para ambos os complexos, o preço médio ponderado é de R$ 99.70/MWh. Todos os preços correspondem à data-base de agosto de 2011 e está sujeito a ajustes anuais pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Investimentos em bens de capital: O valor a ser desembolsado em aerogeradores são evidenciados pela proposta de aerogeradores desenvolvidos pela Gamesa em 17 de agosto de 2011 (do parque eólico de Santa Vitória do Palmar) e pela proposta para o fornecimento de aerogeradores de modelo Impsa pela Eletrosul Centrais Elétricas SA em agosto 14, 2011 (para os parques eólicos de Chuí). O preço das obras civis de ambos os complexos são evidenciados pela carta dirigida pela Schahin Engenharia SA para Eletrosul Centrais Elétricas SA em 19 de agosto de 2011, em que o fornecedor ratifica os valores acordados pelas partes durante o leilão. Despesas relacionadas com subestações, linhas de transmissão, instalação de valas e transmissão para as estações de conexão compartilhada são evidenciadas pela proposta técnica e comercial dirigida pela ABB Ltda. ã Eletrosul Centrais Elétricas SA em 16 de agosto de 2011. 24 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Nota-se que na tomada de decisões tanto do Complexo Santa Vitória do Palmar quanto ao Complexo do Chuí eram considerados elegíveis para o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-estrutura (REIDI), que isenta os seus investimentos das taxas do PIS e de Cofins. Operação e Manutenção (O&M): Operação e manutenção (O & M) dos custos durante os cinco primeiros anos de operação do do Parque Eólico de Chuí foram obtidos a partir do estudo de vento Impsa O & M proposta dirigida ao desenvolvedor do projeto em 14 de agosto de 2011. O & M para os custos de Santa Vitória do Palmar usinas são evidenciadas pela proposta aerogeradores desenvolvido pela Gamesa em 17 de agosto de 2011 Custos de transmissão: Os valores da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST), que se refere aos custos de transmissão do Sistema Integrado Nacional (SIN), foram obtidas na Resolução Homologatória 1.031 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), de 22 de julho de 2010. A tarifa é aplicada sobre a potência instalada do projeto e será monetariamente atualizada a cada ciclo tarifário. Além disso, o projeto se enquadra nas condições estabelecidas pela Lei 9, artigo 26, §1o, de 26 de dezembro de 1996. De acordo com a redação dada pela Lei 11.488, de 15 de junho de 2007, ela estabelece um percentual de redução não inferior a 50% da TUST para determinados projetos de energia eólica. Políticas nacionais e/ou setoriais: De acordo com o subpasso 2c da “Ferramenta para demonstração e avaliação de adicionalidade”, no cálculo do indicador financeiro apropriado “inclua todos os custos relevantes (inclusive, por exemplo, o custo de investimento, os custos de operação e manutenção), e receitas (excluindo receitas de RCE, mas possivelmente incluindo, entre outros, incentivos e subsídios fiscais18, assistência oficial para o desenvolvimento etc, quando aplicável), e, como apropriado, custos e benefícios externos ao mercado para o caso de investidores públicos se essa for a prática padrão para a seleção de investimentos públicos no país anfitrião”. Com relação aos “Esclarecimentos sobre a consideração de políticas ou regulações nacionais e/ou setoriais e circunstâncias em cenários de linha de base” (versão 2), “(b) Políticas ou regulações nacionais e/ou setoriais que conferem vantagens comparativas a tecnologias menos intensivas em emissões em relação a tecnologias mais intensivas em emissões (por exemplo, subsídios públicos para promover a difusão de energias renováveis ou para financiar programas de eficiência energética)”, são consideradas políticas do tipo E-. Se esse tipo de política tiver sido implementada desde a adoção das Modalidades & Procedimentos (M&P) do MDL (decisão 17/CP.7, 11 de novembro de 2001) pela COP, ela não precisa ser levada em consideração. Considerando esses esclarecimentos por parte do Conselho Executivo do MDL, a seguinte política setorial foi implementada no Brasil para oferecer incentivos à implementação e difusão de plantas de energia renovável: 18 Ver guia do EB sobre a consideração de políticas nacionais/locais/setoriais e medidas para a definição da linha de base. 25 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Desconto de 50% sobre as tarifas de transmissão de energia: Um dos custos associados à operação de centrais elétricas no Brasil refere-se à transmissão e distribuição da eletricidade gerada. Para induzir a implementação de centrais elétricas renováveis pelo setor privado, o governo brasileiro criou um incentivo específico referente aos custos de transmissão para diferentes tipos de centrais de energia. O incentivo mencionado, criado pela ANEEL, determina uma política setorial de redução de 50% das tarifas de uso de sistemas elétricos para transmissão e distribuição, por parte de centrais hidrelétricas e para aquelas baseadas em energia solar, eólica, de biomassa ou por cogeração qualificada, em que a quantidade de energia injetada no sistema de transmissão e distribuição é menor ou igual a 30.000 kW. Esse benefício foi criado em 26 de abril de 2002 pela Lei 10.438, que determinou que a ANEEL deveria estipular uma redução não inferior a 50% nas tarifas de transmissão. A Resolução Normativa 7719, emitida em 18 de agosto de 2004, estabelece os procedimentos relativos à redução tarifária, em que é mencionado que a Lei 10.762, de 11 de novembro de 2003, estende aos projetos de geração de energia tipificados acima a redução da TUST. Como descrito anteriormente, esse tipo de política não precisa ser levado em consideração no cálculo do indicador financeiro da atividade de projeto se tiver sido criada após a adoção das M&P do MDL. Diante disso, o desconto da TUST (tarifa de transmissão) não foi considerado no cálculo do indicador financeiro apropriado – a TIR do Projeto. Despesas regulatórias: Para ambos os Complexos Santa Vitória do Palmar e Chuí o valor daTaxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) é equivalente a 0,5% do Benefício Econômico Típico Unitário - R$ 385,73 por KW instalado - de acordo com a ANEEL # 4080 Despacho, de dezembro 27nd, 2010, e da Presidência da República Decreto # 2.410, de 28 de novembro de 1997. A taxa devida ao Operador Nacional do Sistema (ONS), proporcional à capacidade instalada do projeto, e a contribuição devida à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), proporcional ao número de votos do agente na Assembleia Geral da CCEE e à energia vendida, são estimadas como 0.1% da receita bruta. Arrendamento de terras: Despesas relativas a arrendamento de terras foram estimadas como sendo 1.8% da receita bruta do projeto. Esse valor corresponde à média dos valores presentes nos contratos firmados entre Verace Energia Eólica Ltda., Chuí Energia Eólica Ltda., Minuano Energia Eólica Ltda com os arrendadores. Despesas administrativas: 19 Resolução Normativa 77 emitida em 18 de agosto de 2004 pela ANEEL: http://www.aneel.gov.br/cedoc/bren2004077.pdf 26 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Despesas administrativas anuais foram estimadas em um dos complexos no momento da decisão de investimento. valor fixo para cada um Estrutura do financiamento: Até o momento da decisão de investimento, captação de recursos através de uma Linha de Crédito do BNDES foi considerado para ambos os complexos como os seus termos padrão para instalações de parques eólicos. Os termos refletem a expectativa dos tomadores de decisão e estão de acordo com as condições estabelecidas pelo BNDES para projetos de energia eólica, como por informações coletadas a partir do site do BNDES. Impostos: Como por regime de tributação lucro presumido, PIS e Cofins correspondem a 3,65% da receita bruta para os dois complexos, de acordo com Leis 10.637, de 2002 # e # 10833 de 2003. De acordo com o mesmo regime de tributação, a taxa de imposto de renda de 15% é cobrada sobre o lucro presumido de 8%, de acordo com Decreto-Lei # 1.598, de 1977, e Leis n º 9.249, de 1995 e # 9430de 1996. De acordo com a mesma lei, uma taxa de imposto de renda adicional de 10% é cobrada sobre os lucros do princípio de que ultrapasse R $ 240.000,00 por ano. A Contribuição Sobre Lucro Líquido Sociais (CSLL) é igual à taxa de 9% e incide sobre12% da receita bruta, de acordo com Leis n 9.430, de 1996 e n º10.637, de 2002. Período de análise: Como pressuposto conservador, em conformidade com as “Diretrizes para avaliação da análise financeira” (Versão 5), parágrafo 3, a duração do PPA e a vida útil dos aerogeradores, o período de análise considerado foi o de 20 anos a partir do início de operação das plantas. Resultado: Depois de aplicar os pressupostos acima enumerados e outros descritos nas planilhas de análise financeira, a TIR dos Complexos Eólicos de Santa Vitória do Palmar e Chuí são, respectivamente,5,06% e 5,82%, em termos reais. Comparação da TIR do projeto com o benchmark: De acordo com a Ferramenta para demonstração e avaliação da adicionalidade, Sub-passo 2c, sub-item 10. (b): "O benchmark financeiro, se a Opção III (análise de benchmark) é usado. Se a atividade de projeto de MDL tem um indicador menos favorável (por exemplo, menor TIR) do que o de referência, então a atividade de projeto MDL não pode ser considerado como financeiramente atraente ". Assim, sem as receitas do MDL, o projeto de MDL proposta não é financeiramente viável, ou seja, a TIR Capital Próprio de 5,06% e5,82% são menores do que suas respectivas referências de 13,08% e13,57%. 27 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board TIR do Projeto 5.06% < Benchmark de 13.08% TIR do projeto 5.82% < Benchmark de 13.57% Subpasso 2d: Análise de sensibilidade: A análise de sensibilidade foi conduzida para demonstrar que a conclusão quanto à falta de atratividade financeira é robusta a variações razoáveis nos pressupostos críticos. Variáveis que representam mais do que 20% dos custos totais ou dos rendimentos totais do projeto foram submetidos a variações razoáveis. As variáveis submetidas à análise de sensibilidade foram: Receita; Despesas operacionais (OPEX); Investimento em bens de capital (CAPEX). • • • Os resultados obtidos na análise de sensibilidade são apresentados abaixo: Item Variação necessária para atingir o benchmark Santa Vitória do Palmar Chuí Receitas +28.36% +32.49% Despesas operacionais -93.11% -161.05% Investimento em bens de capital -24.34% -22.98% Receita Levaria aumentos de 28,36% e 32,49% nas receitas dos Complexos Eólicos de Santa Vitória do Palmar e Chuí respectivamente, para as suas taxas internas de retorno atingirem os valores de referência estabelecidos. Isso seria uma variação extremamente improvável, porque o preço pelo qual as usinas vão vender a energia gerada já está determinado e os seus ajustes já estão contemplados pelo modelo financeiro. Portanto, tendo em conta as condições em que a atividade de projeto está inserida, a variação na receita requerida do projeto dificilmente ocorrem em uma base de longo prazo. Despesas operacionais Seria necessária uma redução de 93,11% nas despesas operacionais em Santa Vitória do Palmar para a sua taxa interna de retorno atingir o benchmark estabelecido. No entanto, a proposta comercial de custos de operação e manutenção de equipamentos, que representam uma grande parte das despesas globais do projeto já contempla descontos acordados entre o desenvolvedor do projeto e Gamesa durante o leilão. Despesas operacionais incluem também os custos da regulamentação, o que dificilmente reduz em termos reais durante o período analisado. Assim, tal variação elevada de despesas operacionais não constituiria um cenário plausível para o projeto. 28 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Seria necessária uma redução de 161,05%% em despesas operacionais no Complexo Eólico Chuí para a taxa interna de retorno atingir o benchmark estabelecido. Isso significa que mesmo que as despesas operacionais tornem-se zero, a TIR do Capital Próprio não vai atingir o benchmark. Investimentos em bens de capital Para que as taxas internas de retorno da atividades do projeto atinjam as taxas de referência estabelecida, seria necessária redução de 24,34% e 22,98% nas despesas em Santa Vitória do Palmar e de capital em Chuí, respectivamente. Isso seria um cenário altamente improvável, uma vez que as propostas comerciais a partir da qual foram obtidos valores Capex já contemplam descontos sucessivos concedidos pelos fornecedores para o desenvolvedor do projeto durante o leilão. A análise de sensibilidade mostra que a análise de investimentos desde um argumento válido a favor da adicionalidade da atividade de projeto proposta, uma vez que suporta de forma consistente, para uma série de pressupostos realistas, a conclusão de que a atividade de projeto sem receitas de RCEs é improvável que seja financeiramente / economicamente atraente. Resultado da etapa 2: após a análise de sensibilidade, conclui-se que a atividade de projeto de MDL proposta é improvável que seja financeiramente / economicamente atraente. Passo 3: Análise de barreiras Esse passo não foi aplicado. Passo 4: Análise de prática comum Subpasso 4a: Analisar outras atividades similares à atividade de projeto proposta Há 71 plantas de energia eólica em operação no Brasil, somando 1,53 GW de capacidade instalada, o que representa 1.22% da capacidade instalada total do país (Tabela 9). Tabela 9: Empreendimentos de produção de eletricidade em operação no Brasil. Capacidade instalada verificada Tipo Unidades kW % Mini e micro centrais hidroelétricas (≤ 1 MW) 367 211,225 0.18% Plantas de energia eólica 71 1,424,792 1.22% Pequenas centrais hidroelétricas (1 MW – 30 MW) 418 3,829,007 3.28% Plantas solares 6 1,087 0.00% Grandes centrais hidroelétricas (≥ 30 MW) 181 78,347,369 67.03% Plantas termoelétricas 1,497 31,062,157 26.58% Plantas nucleares 2 2,007,000 1.72% Total 2,542 116,882,637 100.00% 29 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): BIG - Banco de Informação de Geração. Disponível em http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.asp. Acessado em 03/Jan/2012 (referência: BrazilianElectricityGenerationMatrix_ANEEL_20120103). Os dados mostrados na Tabela 9 mostram que a participação da energia eólica ainda não é significativa na matriz energética brasileira. Além do mais, deve-se notar que a maioria dos empreendimentos eólicos no Brasil se beneficia de um dos seguintes mecanismos de incentivo: MDL ou PROINFA20. PROINFA (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) foi lançado em 2002 com o objetivo de aumentar a participação da eletricidade produzida a partir de biomassa, de fonte eólica e de pequenas centrais hidroelétricas no SIN. O PROINFA é baseado no aumento de tarifas e foi elaborado de modo a ter duas fases. Na primeira fase, inicialmente determinou-se uma cota de 3,3 GW de nova capacidade de geração igualmente distribuída entre eólicas, biomassa e pequenas hidroelétricas. Após a implementação do programa, parte da cota de biomassa foi transferida para projetos eólicas20. O programa prevê a implementação de 144 plantas, totalizando 3.299,40 MW de capacidade instalada, sendo que 1.191,24 MW provem de 63 pequenas centrais hidroelétricas (1 MW – 30 MW), 1.422,92 MW de 54 plantas eólicas e 685,24 MW de 27 plantas de biomassa20. Projetos desenvolvidos no PROINFA possuem Contrato de Compra de Energia de 20 anos assinado com a companhia estatal de eletricidade ELETROBRÁS20. O PROINFA ajusta previamente o preço pago aos produtores pela eletricidade com valor econômico específico para a tecnologia empregada, que é definido como o valor que garante, por um tempo preestabelecido e nível de eficiência definido, a viabilidade econômica de um projeto típico baseado em fontes alternativas de energia. É importante ressaltar que os preços pagos pelo PROINFA são mais elevados que aqueles praticados no mercado21. Concomitantemente, companhias de geração de eletricidade que tem Contratos de Compra e Venda de Eletricidade assinados com a ELETROBRÁS no âmbito do PRONIFA podem adquirir financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Sob o chamado Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas de Energia Elétrica no Âmbito do PROINFA, até 70% dos itens financiáveis podem ser contemplados no empréstimo, sendo que a primeira prestação pode ser paga até o terceiro mês após a data de início da operação com períodos de amortização de até 10 anos22. É importante salientar que o “PROINFA também objetiva a redução de emissões de GEE, nos termos da UNFCCC, contribuindo para o desenvolvimento sustentável” e “é atribuição da 20 Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica. http://www.mme.gov.br/programas/proinfa. Acessado em 22 de julho de 2011. Disponível em 21 Alves de Brito, M.L. 2009. Investments in Wind Energy in Brazil: Comparing PROINFA and CDM project finance. Tese de Mestrado. Graduate School of Humanities and Social Sciences. University of Tsukuba, Japan. 22 Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas de Energia Elétrica no Âmbito do PROINFA. Disponível em http://www.mme.gov.br/programas/proinfa/galerias/arquivos/programa/resolproinfa.pdf. Acessado em 22 de julho de 2011. 30 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board ELETROBRÁS o desenvolvimento direto ou indireto dos processos de preparação e validação dos DCPs, registro, monitoramento e certificação da redução de emissões, e a comercialização dos créditos de carbono obtidos pelo PROINFA”. “Os recursos originados das atividades relacionadas ao MDL ou a outros mercados de carbono serão destinados à redução dos custos do PROINFA”23. Nesse sentido, 12 projetos eólicos do PROINFA em operação estão sendo ou foram desenvolvidos como projetos de MDL (Tabela 10). 54 das 71 plantas eólicas em operação no Brasil beneficiam-se dos incentivos do PROINFA (Tabela 10). Ressalta-se que 12 das 17 plantas em operação que não se beneficiam do PROINFA estão sendo desenvolvidas como projetos de MDL (Tabela 10). Dentro do grupo dos 5 usinas eólicas não-CDM e não PROINFA (que a semelhança com a atividade de projeto sem receitas de MDL devem ser analisados, de acordo com a Tabela 10), Eólica de Prainha, Taíba e Eólica de Mucuripe pertencem à empresa Wobben Wind Power Indústria e Comércio Ltda24. Wobben projetos, constrói, monta, opera e mantém usinas de energia eólica, e foi a primeira empresa brasileira a fabricar aerogeradores de grande porte (800 -3000 kW)25. Assim, eles possuem uma maior competitividade intrínseca no que diz respeito à aquisição dos aerogeradores, em comparação com outros proponentes do projeto, que não fabricam as turbinas eólicas si mesmos, tais como os proponentes da atividade de projeto atual. Finalmente, os restantes 2 usinas eólicas, ou seja, vento plantas IMT e Ventos do Brejo A-6, não pode ser considerado semelhante à atividade do projeto proposto levando em conta a escala das empresas, especificamente a capacidade instalada: IMT e Ventos do Brejo A6 têm apenas 0,002 MW e 0,006MW de capacidade instalada, respectivamente, o que é de cerca de201 mil vezes e 67.000 vezes menor do que a capacidade instalada do Complexo Eólico Morro dos Ventos e, portanto, não pode ser considerado semelhante à atividade de projeto. À luz dos fatos acima, é possível concluir que, no momento da conclusão deste documento, não havia empreendimentos de exploração comparáveis à atividade de projeto, em relação ao clima de investimento. Resultado do passo 4a: à luz dos fatos acima, é possível concluir que, no momento da conclusão deste documento, não havia empreendimentos de exploração comparáveis à atividade de projeto, em relação ao clima de investimento. Sub-passo 4b: Discutir outras opções similares que estão ocorrendo: Atividades similares à atividade nem comumente realizadas. do projeto não são amplamente observadas, Uma vez que todos os passos acima tenham sido satisfeitos, a atividade de projeto é adicional. 23 Decreto Federal 5025 de 30 de março de 2004. http://www.aneel.gov.br/cedoc/dec20045025.pdf. Acessado em 22 de julho de 2011. 24 Disponível em ANEEL: Operação de empreendimentos eólicos. Disponível em http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/GeracaoTipoFase.asp?tipo=7&fase=3. Acessado em 11/06/2010. 25 Wobben Windpower. http://www.wobben.com.br/. Acessado em 11/06/2010. 31 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Tabela 10: Plantas eólicas em operação no Brasil. Capacidade autorizada (MW)1 Estado brasileiro1 Número de contrato do PROINFA2 MDL? Status de MDL Albatroz Alegria I Alegria II Alhandra Amparo Aquibatã Atlântica Bom Jardim Bons Ventos Campo Belo Camurim Canoa Quebrada Caravela Cascata Cerro Chato II (Ex. Coxilha Negra VI) Cerro Chato III (Ex. Coxilha Negra VII) Coelhos I Coelhos II Coelhos III Coelhos IV Cruz Alta Eólica Água Doce Eólica Canoa Quebrada Eólica de Bom Jardim 4.500 51.000 1.650 6.300 22.500 30.000 4.500 30.000 50.000 10.500 4.500 57.000 4.500 6.000 PB RN RN PB SC SC PB SC CE SC PB CE PB SC 024 052 / 052A 044 / 044A 016 / 016A 019 020 030 021 051 018 026 002 033 045 Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não - Atividade de projeto similar? Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não 28.000 RS - Sim Validação3 Não 30.000 RS - Sim Validação3 Não 4.500 4.500 4.500 4.500 30.000 9.000 PB PB PB PB SC SC 032 025 029 027 022 001 Não Não Não Não Não Sim Registrado4 Não Não Não Não Não Não 10.500 CE 053 Sim Validação5 Não 0.600 SC 021 Não - Eólica de Prainha 10.000 CE - Não - Eólica de Taíba 5.000 CE - Não - Eólica Icaraizinho Eólica Paracuru Eólica Praias de Parajuru Eólio - Elétrica de Palmas Fazenda Rosário Fazenda Rosário 3 Foz do Rio Choró Gargaú Gravatá Fruitrade 54.600 23.400 CE CE 048 049 Sim Sim Validação6 Validação6 Não Deve ser analisado Deve ser analisado Não Não 28.804 CE 004 Não - Não 2.500 PR - Sim 8.000 14.000 25.200 28.050 4.950 RS RS CE RJ PE 043 035 039 Sim Sim Sim Sim Não Consideração Prévia13 Validação7 Validação7 Validação6 Validação8 - IMT 0.002 PR - No - Lagoa do Mato Macau 3.230 1.800 CE RN 054 - Sim Sim Validação5 Registrado9 Planta 1 32 Não Não Não Não Não Não Deve ser analisado Não Não PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Mandacaru 4.950 PE 037 Não Mangue Seco 1 26.000 RN - Sim Mangue Seco 2 26.000 RN - Sim Mangue Seco 3 26.000 RN - Sim Mangue Seco 5 26.000 RN - Sim Mataraca 4.500 PB 031 Não Miassaba II 14.400 RN - Sim Millennium 10.200 PB 023 Não Consideração Prévia14 Consideração Prévia15 Consideração Prévia16 Consideração Prévia17 Consideração Prévia18 - Mucuripe 2.400 CE - Não - 25.600 CE 012 Não - Não 50.000 RS 009 Sim Registrado10 Não 8.000 RS 047 Sim Consideração Prévia19 Não 4.800 SC - Sim Registrado11 Não 50.000 RS 007 Sim Registrado10 Não 70.000 RS 015 Não - Não 31.500 CE 010 Não - Não 50.000 RS 008 Sim Registrado10 Não 18.000 4.950 28.800 PI PE CE Não Não Não - Não Não Não Praia Formosa 104.400 CE Sim Validação6 Não Presidente Púlpito Rio do Ouro RN 15 - Rio do Fogo Salto Santa Maria Santo Antônio Taíba Albatroz 4.500 30.000 30.000 49.300 30.000 4.950 3.000 16.500 PB SC SC RN SC PE SC CE 036 003 005 034 / 034A / 034B / 034C 028 014 017 011 013 041 046 050 Não Não No Sim No No No No Validação12 - Ventos do Brejo A-6 0.006 RN - No - 4.500 42.000 4.950 1,424.7922 PB CE PE 040 006 038 No No No - Não Não No No No No No No Should be analysed No No No Parque Eólico de Beberibe Parque Eólico de Osório Parque Eólico de Palmares Parque Eólico do Horizonte Parque Eólico dos Índios Parque Eólico Elebrás Cidreira 1 Parque Eólico Enacel Parque Eólico Sangradouro Pedra do Sal Pirauá Praia do Morgado Vitória Volta do Rio Xavante Total 33 Não Não Não Não Não Não Não Não Deve ser analisado PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board 1 ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica): BIG - Banco de Informação de Geração) Disponível em http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/GeracaoTipoFase.asp?tipo=7&fase=3. Acessado em 03/Jan/2012 (referência: BrazilianElectricityGenerationMatrix_ANEEL_20120103). 2 Eletrobras: PROINFA. Disponível em http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMISABB61D26PTBRIE.htm. Acessado em 03/Jan/2012 (referência: PROINFAContracts_20081231). 3 Cerro Chato Wind Farm Project. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/FAA7M14EV6MNGPASPCDLTD64Q21X0R/view.html. Acessado em 03/Jan/2012. 4 Água Doce Wind Power Generation Project. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/DB/SGSUKL1156244716.38/view. Acessado em 03/Jan/2012. 5 Rosa dos Ventos wind energy projecy. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/HMOI5ZUNC27YH7DVBYBCFCRPUZWQ09/view.html. Acessado em 03/Jan/2012. 6 Icaraí Wind Energy Project. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/HSLJUUZ9G0RMHT1A6S1F14IMVIZ45B/view.html. Acessado em 03/Jan/2012. 7 Palmares Wind Power Plant Project (PWPPP). Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/7FJT8KR0R6Z7X9P37350KVRFZ61QD6/view.html. Acessado em 03/Jan/2012. 8 Gargaú Wind Power Plant CDM Project Activity. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/J6EQPTU2VOQJKGG6LHWEERQVH5Z72F/view.html. Acessado em 03/Jan/2012.. 9 Petrobras Wind Power Project for Oil Pumping at Macau, Brazil. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/DB/DNV-CUK1167973931.45/view. Acessado em 03/Jan/2012. 10 Osório Wind Power Generation Project. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/DB/DNVCUK1158843861.54/view. Acessado em 03/Jan/2012. 11 Horizonte Wind Power Generation Project. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/DB/SGSUKL1151534607.76/view. Acessado em 03/Jan/2012. 12 Rio do Fogo Wind Energy Project. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/Validation/DB/BQQ32CCBBQ2342SUQ84SKA1T3NLEC0/view.html. Acessado em 03/Jan/2012. 13 Palmas Wind Farm. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/PriorCDM/notifications/index_html. Acessado em 03/Jan/2012. 14 Petrobras - Wind Power Generation at Mangue Seco 1. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/PriorCDM/notifications/index_html. Acessado em 03/Jan/2012. 15 Petrobras - Wind Power Generation at Mangue Seco 2. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/PriorCDM/notifications/index_html. Acessado em 03/Jan/2012. 16 Petrobras - Wind Power Generation at Mangue Seco 3. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/PriorCDM/notifications/index_html. Acessado em 03/Jan/2012. 17 Petrobras - Wind Power Generation at Mangue Seco 5. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/PriorCDM/notifications/index_html. Acessado em 03/Jan/2012. 18 Wind Power Plant MIASSABA 2. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/PriorCDM/notifications/index_html. Acessado em 03/Jan/2012. 19 Palmares Wind Power Plant Project. Disponível em http://cdm.unfccc.int/Projects/PriorCDM/notifications/index_html. Acessado em 03/Jan/2012. B.6. Redução de emissões: B.6.1. Explicação das escolhas metodológicas: Emissões do projeto: 34 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Conforme a ACM0002/Versão 12.2.0, como a atividade de projeto não é uma planta geotérmica, solar nem hídrica, PE y = 0 . Emissões de linha de base € As emissões de linha de base devem ser calculadas da seguinte maneira: (1) BE y = EGPJ ,y ⋅ EFgrid ,CM ,y Em que: € BE y : Emissões de linha de base no ano y (tCO2/ano); EGPJ ,y : Quantidade líquida de eletricidade gerada que é produzida e exportada para a rede elétrica como resultado da implementação da atividade de projeto de MDL no ano y (MWh/ano); € € EFgrid ,CM ,y : Fator de emissão de CO2 da margem combinada para a geração de energia conectada à rede elétrica no ano y calculada usando a versão mais recente da “Ferramenta para calcular o fator de emissão de um sistema elétrico” (tCO2/MWh). € Cálculos de EGPJ ,y Como a atividade de projeto consiste na instalação de uma nova planta de energia renovável conectada à rede elétrica em um local onde não havia nenhuma planta de energia renovável em € operação antes da implementação da atividade de projeto (projeto greenfield), então: (2) EGPJ ,y = EG facility,y Em que: € EGPJ ,y : € EG facility,y : Quantidade líquida de eletricidade gerada que é produzida e exportada para a rede elétrica como resultado da implementação da atividade de projeto de MDL no ano y (MWh/ano); Quantidade líquida de geração de eletricidade exportada pela planta/unidade de projeto para a rede elétrica no ano y (MWh/ano). € Cálculos de EFgrid,CM ,y As plantas do projeto irão fornecer energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A AND brasileira publicou o delineamento do SIN a ser adotado em projetos de MDL. Pela Resolução no 8 da AND brasileira, a rede elétrica desta atividade de projeto é considerada como um 35 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board sistema único composto pelos dois submercados do SIN e é definida como o sistema elétrico do projeto. Plantas não conectadas à rede não serão incluídas nos cálculos de EFgrid ,CM , y . EFgrid ,CM , y será calculado usando a versão mais recente da “Ferramenta para calcular o fator de emissão de um sistema elétrico”. A seguinte fórmula será aplicada: EFgrid ,CM , y = EFgrid ,OM , y ⋅ wOM + EFgrid , BM ⋅ wBM (3) Em que: € EFgrid ,CM , y : EFgrid , BM , y : Fator de emissão de CO2 da margem combinada no ano y (tCO2/MWh); Fator de emissão de CO2 da margem de construção no ano y (tCO2/MWh); EFgrid ,OM , y : Fator de emissão de CO2 da margem de operação no ano y (tCO2/MWh); wOM : Ponderação do fator de emissão da margem de operação (75%); w BM : Ponderação do fator de emissão da margem de construção (25%). Os fatores de ponderação para as margens de operação e construção foram selecionados de acordo com as diretrizes fornecidas na “Ferramenta para calcular o fator de emissão de um sistema elétrico”. EFgrid ,OM , y será calculado de acordo com a análise de dados de despacho. Por esse método, o fator de emissão da margem de operação é determinado baseado nas plantas de energia conectadas à rede que estão efetivamente despachando na margem durante cada hora h em que o projeto está produzindo eletricidade e EFgrid ,OM − DD, y é calculado da seguinte maneira: ∑ EG PJ ,h (4) EFgrid ,OM −DD,y = ⋅ EFEL,DD,h h EGPJ ,y Em que: € EF grid ,OM − DD, y : Fator de emissão de CO2 da margem de operação no ano y na análise de dados de despacho (tCO2/MWh); EG PJ ,h : Geração de eletricidade pela atividade na hora h do ano y (MWh); 36 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board EFEL,DD,h : Fator de emissão de CO2 para plantas de energia conectadas à rede no topo da ordem de despacho na hora h no ano y (tCO2/MWh); € € EG PJ , y Eletricidade total substituída pela atividade de projeto no ano y (MWh); : h: Horas no ano y nas quais a atividade de projeto está gerando eletricidade; y: Ano no qual a atividade de projeto está exportando eletricidade para a rede elétrica. Para o primeiro período de crédito, o fator de emissão da margem de construção será atualizado anualmente, ex-post, incluindo aquelas unidades construídas até o ano de registro da atividade de projeto ou, se as informações até o ano de registro ainda não estiverem disponíveis, incluindo as unidades construídas até o último ano sobre o qual as informações estiverem disponíveis. Os parâmetros EFEL , DD ,h e EFgrid ,BM ,y são calculados e publicados pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, a Autoridade Nacional Designada brasileira, de acordo com a versão mais recente da “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico”. Com esses valores publicados e a eletricidade gerada por hora ( EGPJ ,h ) será € possível calcular as emissões associadas à linha de base ( BE y ). Emissões fugitivas De acordo com a Metodologia ACM0002, versão 12.2.0, “nenhuma emissão fugitiva é considerada. As principais emissões potencialmente geradoras de emissões de fuga, no âmbito dos projetos do setor elétrico, são as emissões resultantes de atividades como a construção de usinas e emissões upstream de combustíveis fósseis (e.g., extração, processamento, transporte). Essas fontes de emissões são negligenciadas." Redução de emissões A redução de emissões pela atividade de projeto durante um dado ano y é calculado da seguinte maneira: (5) ERy = BE y − PE y Em que: € ER : Redução de emissões da atividade de projeto durante o ano y (tCO2e) y BE y : Emissões da linha de base durante o ano y (tCO2e) 37 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board PE y : Emissões do projeto durante o ano y (tCO2e) B.6.2. Dados e parâmetros que estão disponíveis na validação: Dado / Parâmetro: wOM Unidade: Descrição: Fonte do dado usada: Fração Ponderação do fator de emissão da margem de operação “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico”. Versão 02.2.0 75% Valor determinado para plantas de energia eólica Valor usado: Justificativa da escolha do dado ou descrição dos métodos de medida e procedimentos usados: Comentários: Dado / Parâmetro: Unidade: Descrição: Fonte do dado usada: ! Valor usado: Justificativa da escolha do dado ou descrição dos métodos de medida e procedimentos usados: Comentários: Esse valor será usado nos períodos subsequentes de crédito. w BM Fração Ponderação do fator de emissão da margem de construção “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico”. Versão 02.2.0 25% Valor determinado para plantas de energia eólica Esse valor será usado nos períodos subsequentes de crédito. B.6.3. Cálculo ex-ante da redução de emissões: A redução de emissões foram estimadas ex-ante da seguinte maneira: (1) BE y = EGPJ,y ! EFgrid,CM ,y Em que: BE y : Emissões de linha de base no ano y (587.721 tCO2/ano); EGPJ ,y : Quantidade líquida de eletricidade gerada que é produzida e exportada para a rede elétrica como resultado da implementação da atividade de projeto de MDL no ano y (1.478.611 MWh/ano); € 38 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board EFgrid ,CM ,y : € Fator de emissão de CO2 da margem combinada para a geração de energia conectada à rede elétrica no ano y calculada usando a versão mais recente da “Ferramenta para calcular o fator de emissão de um sistema elétrico” (0,2055 tCO2/MWh, com base em dados fornecidos pela AND brasileira para 2009). Conforme a ACM0002/Versão 12.1.0, para esta atividade de projeto, as emissões do projeto são zero ( PE y = 0 ) e as emissões fugitivas não são consideradas. (2) ERy = BE y − PE y Em que: € ER : Redução de emissões da atividade do projeto durante o ano y (587.721 tCO2e) y BE y : Emissões da linha de base durante o ano y (587.721 tCO2e) PE y : Emissões do projeto durante o ano y (0 tCO2e) Para maior detalhamento do cálculo ex-ante, veja planilha em anexo “SantaVitoriaPalmarChui_ExAnteCalculationEmissionReduction_v01_20111228.xls”. Os parâmetros usados para os cálculos ex-ante estão compilados na Tabela 11. Tabela 11: Parâmetros usados para os cálculos ex-ante. Valor Descrição Comentário Redução de emissões no tCO2/ano 582.721 Calculado ano y Emissões da linha de tCO2/ano 582.721 Calculado base no ano y Para esta atividade de projeto (projeto Emissões do projeto no de geração de eletricidade por fonte tCO2/ano 0 ano y eólica), as emissões são nulas, conforme a ACM0002/Versão 12.2.0 Estimado como a média anual total da geração total de eletricidade pela atividade de projeto, conforme a Quantidade líquida de solicitação garantia física requerida eletricidade gerada que pela ANEEL (referencias: é produzida e exportada EPEDataSheet_Chui1; para a rede elétrica EPEDataSheet_Chui2; MWh/ano 1.478.611 como resultado da EPEDataSheet_Chui4; implementação da EPEDataSheet_Chui5; atividade de projeto de EPEDataSheet_Minuano1; MDL no ano y EPEDataSheet_Minuano2; EPEDataSheet_Verace1; EPEDataSheet_Verace2; EPEDataSheet_Verace3; Parâmetro Unidade ERy BEy PEy EGPJ,y 39 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board EGfacility,y EFgrid,CM,y EFgrid,OM,y EFgrid,BM,y MWh/ano tCO2/MWh tCO2/MWh tCO2/MWh Quantidade líquida de geração de eletricidade exportada pela 1.478.611 planta/unidade de projeto para a rede elétrica no ano y 0,3941 0,4787 0,1404 Fator de emissão de CO2 da margem combinada para a geração de energia conectada à rede elétrica no ano y calculada usando a versão mais recente da “Ferramenta para calcular o fator de emissão de um sistema elétrico” Fator de emissão de CO2 da margem de operação no ano y Fator de emissão de CO2 da margem de construção no ano y 40 EPEDataSheet_Verace4; EPEDataSheet_Verace5; EPEDataSheet_Verace6; EPEDataSheet_Verace7; EPEDataSheet_Verace8; EPEDataSheet_Verace9; EPEDataSheet_Verace10) Estimado como a média anual total da geração total de eletricidade pela atividade de projeto, conforme a solicitação garantia física requerida pela ANEEL (referências: EPEDataSheet_Chui1; EPEDataSheet_Chui2; EPEDataSheet_Chui4; EPEDataSheet_Chui5; EPEDataSheet_Minuano1; EPEDataSheet_Minuano2; EPEDataSheet_Verace1; EPEDataSheet_Verace2; EPEDataSheet_Verace3; EPEDataSheet_Verace4; EPEDataSheet_Verace5; EPEDataSheet_Verace6; EPEDataSheet_Verace7; EPEDataSheet_Verace8; EPEDataSheet_Verace9; EPEDataSheet_Verace10) Calculada de acordo com a fórmula (3) na seção B.6.1 deste DCP, como indicado na "Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico", versão 02.2.1 no passo 6-A (Calcule o fator de emissão da margem combinada média ponderada CM ") Fator de emissão da margem operacional do Sistema Interligado Nacional (2010), conforme publicado pela AND brasileira (http://www.mct.gov.br/index.php/co ntent/view/327118.html#ancora, acessado em 01/12/2011) Fator da margem de construção de emissão do Sistema Interligado Nacional (2010), conforme publicado pelo DNA brasileiro (http://www.mct.gov.br/index.php/co ntent/view/327118.html#ancora, acessado em 01/12/2011) PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board wOM Fração wBM Fração B.6.4 0,75 0,25 Ponderação do fator de emissão da margem de operação Ponderação do fator de emissão da margem de construção Valor padrão para o vento projetos baseados em geração de eletricidade, como por "Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico" Valor padrão para o vento projetos baseados em geração de eletricidade, como por "Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico" Resumo da estimativa ex-ante da redução de emissões: Tabela 12: Resumo da estimativa ex-ante da redução de emissões. Estimativa de Estimativa das Estimativa das emissões emissões da atividade emissões da linha Ano fugitivas de projeto (tonelada de base (toneladas (toneladas de de CO2e) de CO2e) CO2e) Março - Dezembro 2014 485.600 2015 582.721 2016 582.721 2017 582.721 2018 582.721 2019 582.721 2020 582.721 Janeiro - Fevereiro 2021 97.120 Total (toneladas de CO2e) 4.079.046 - Estimativa da redução líquida de emissões (toneladas de CO2e) 485.600 582.721 582.721 582.721 582.721 582.721 582.721 97.120 4.079.046 B.7. Aplicação da metodologia de monitoramento e descrição do plano de monitoramento: B.7.1 Dados e parâmetros monitorados: Dado / Parâmetro: EG facility,y = EGPJ,y Unidade: Descrição: MWh Quantidade líquida de geração de eletricidade exportada pela planta/unidade de projeto para a rede elétrica no ano y Medidas feitas no local da atividade de projeto Fonte do dado a ser utilizado: Valor do dado usado para calcular a redução de emissões esperada na seção B.5 Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem adotados: 1.478.611 Este parâmetro será continuamente analisada e monitorada. Valores serão agregados mensal e anual. Corresponde à geração de eletricidade líquida total pelos 16 instalações da atividade do projeto. Este parâmetro será monitorado em metros localizada no ponto de interligação com a rede 41 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board nacional brasileiro (SIN). Procedimentos de QA/QC a serem adotados: Medição obtida no ponto de interligação com a rede nacional brasileira será examinada com a geração de eletricidade medido por metros na subestação elétrica, descontando as perdas elétricas que ocorrem em linhas de transmissão da subestação até a interligação à rede (Figura 3). Comentários: Estimativa ex-ante como o previsto a geração de eletricidade total média anual líquida pela atividade de projeto, ou seja, a média anual de geração total de eletricidade líquida pela atividade de projeto, como solicitação de garantia física requerida pela ANEEL (referências: EPEDataSheet_Chui1; EPEDataSheet_Chui2; EPEDataSheet_Chui4; EPEDataSheet_Chui5; EPEDataSheet_Minuano1; EPEDataSheet_Minuano2; EPEDataSheet_Verace1; EPEDataSheet_Verace2; EPEDataSheet_Verace3; EPEDataSheet_Verace4; EPEDataSheet_Verace5; EPEDataSheet_Verace6; EPEDataSheet_Verace7; EPEDataSheet_Verace8; EPEDataSheet_Verace9; EPEDataSheet_Verace10). Dado / Parâmetro: EFgrid,OM ,y Unidade: Descrição: Fonte do dado a ser utilizado: Valor do dado usado para calcular a redução de emissões esperada na seção B.5 Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem adotados: Procedimentos de QA/QC a serem adotados: Comentários: tCO2/MWh O fator de emissão da margem de operação de CO2 no ano y Comissão Interministerial de Mudança do Clima Dado / Parâmetro: EFgrid , BM , y Unidade: Descrição: Fonte do dado a ser utilizado: Valor do dado usado para tCO2/MWh Fator de emissão de CO2 da margem de construção no ano y Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima 0,4787 De acordo com a mais recente versão "Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico". De acordo com a mais recente versão "Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico" Para o primeiro período de crédito, o fator de emissão da margem de operação será atualizado anualmente, ex-post. Estimativa ex-ante do fator de emissão da margem de operação do Sistema Interligado Nacional (2010), conforme publicado pela AND brasileira (http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/327118.html#ancora, acessado em 01/12/2011). 0.1404 42 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board calcular a redução de emissões esperada na seção B.5 Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem adotados: Procedimentos de QA/QC a serem adotados: Comentários: Conforme a versão mais recente da “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico” Conforme a versão mais recente da “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico” Para o primeiro período de crédito, o fator de emissão da margem de construção será atualizado anualmente, ex-post, incluindo aquelas unidades construídas até o ano de registro da atividade de projeto ou, se as informações até o ano de registro ainda não estiverem disponíveis, incluindo as unidades construídas até o último ano sobre o qual as informações estiverem disponíveis. Fator de emissão da margem de construção do Sistema Interligado Nacional (2010) estimado ex-ante conforme publicado pela AND brasileira (http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/327118.html#ancora, acessado em 01/12/2011). B.7.2. Descrição do plano de monitoramento: 1. Considerações Gerais O objetivos do plano de monitoramento é garantir o monitoramento completo, consistente, claro e acurado, assim como o cálculo de redução de emissões advindas da atividade de projeto durante todo o período de crédito. Os empresários ( que são o desenvolvedor do projeto e operador) do projeto será responsável pela implementação do plano de monitoramento, o qual se baseia no monitoramento da eletricidade líquida entregue à rede e do fator de emissão da rede elétrica. 1. Dados e Parâmetros monitorados Eletricidade líquida entregue à rede – EGfacility,y O monitoramento consiste na medição, compilação e arquivamento dos dados que se refere à eletricidade líquida gerada pela atividade de projeto e entregue à rede nacional brasileira (SIN). Estes dados serão cruzados com a geração de energia elétrica medida por metros para cada usina eólica na subestação elétrica, descontando as perdas elétricas que ocorrem em linhas de transmissão da subestação até a interligação à rede (Figura 3). O operador do projeto irá monitorar este parâmetro de forma contínua e os dados serão consolidados por hora e mensal. Valores mensais serão utilizados para cruzamento de eletricidade despachados no ponto de interligação com a rede nacional brasileira e geração de energia elétrica medida por metros na subestação elétrica, descontando as perdas elétricas que ocorrem em linhas de transmissão da subestação até a interligação à rede. Registros relativos aos medidores usados na atividade de projeto(relatórios tipo, modelo e calibragem) serão mantidos em conformidade. 43 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Figura 3: Esquema de ligação simplificado indicando o ponto de entrega, localização dos medidores de tensão e transformação. Medidores de energia elétrica no ponto de interligação serão utilizados nos cálculos de redução de emissões; medidores localizados na subestação serão utilizados para cruzamento. O Operador do Sistema Elétrico Nacional (ONS) regula, através dos Procedimentos de Rede26, inter alia, as medidas da produção de eletricidade por faturamento (12o módulo). As informações relacionadas a esse módulo são necessárias para manter o Sistema de Medição para Faturamento (SMF) de acordo com o padrão especificado no documento “Especificações Técnicas das Medições para Faturamento”, para garantir não apenas o controle do processo de contabilização da energia pela CCEE, mas também a determinação das demandas pela ONS27. Geralmente, o SMF é um sistema composto de medidores principais e de reserva, pelos transformadores de potência e corrente, os canais de comunicação entre o agente de energia/participante de projeto e a CCEE, e o sistema para coleta de dados e medição de faturamento28. De acordo com os Procedimentos de Rede da ONS, submódulo 12.1, o SMF deve ser instalado na conexão das plantas com a rede elétrica para medir a geração líquida dessas plantas, que serão usadas para contabilização e consolidação da eletricidade na CCEE. 26 Operador do Sistema Elétrico Nacional (ONS): Procedimentos de Rede. Disponível em www.ons.org.br/procedimentos/index.aspx. Acessado em 09 de agosto de 2011. 27 Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS): Procedimentos de Rede, Módulo 12 - Submódulo 12.1. Disponível em www.ons.org.br/procedimentos/index.aspx. Acessado em 09 de agosto de 2011. 28 Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS): Procedimentos de Rede, Módulo 12 - Submódulo 12.2. Disponível em www.ons.org.br/procedimentos/index.aspx. Acessado em 09 de agosto de 2011. 44 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Os dados armazenados nos medidores são coletados pelo Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE) da CCEE, remotamente e automaticamente através de acesso direto aos medidores do participante de projeto. Esses dados coletados são processados no SCDE para contabilização da eletricidade pela CCEE e são disponibilizados para todos os participantes do mercado de energia para controlar seus respectivos rendimentos28. Os medidores de energia devem ser: multifásicos, 3 elementos, 4 fios (para sistemas de 4 fios), de frequência de taxa do sistema, corrente controlada de acordo com o transformador de corrente secundária, tensão nominal de acordo com o transformador de potência secundária. Os medidores devem ter independência dos elementos e sequência de fases, garantindo o mesmo desempenho em testes monofásicos e trifásicos28. Os sistemas de medição são concebidos e implementados de acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou a Comissão Eletrotécnica Internacional (International Electrotechnical Commission - IEC), garantindo a qualidade do sistema. Além disso, os medidores terão certificado de conformidade de concepção aprovados e emitidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO)28. Com relação à classe de precisão dos medidores de energia, eles devem atender a todos os requisitos metodológicos relevantes prescritos no Regulamento Técnico Metrológico (RTM) para medidores de energia de classe 0,2, aprovados pelo INMETRO. A classe 0,2 de medidores de energia, também identificados como medidores de energia índice D, admite erros nas medidas de até ±0,2%28. Os medidores de energia possuem memória capaz de armazenar dados de energia ativa, reativa e demanda de maneira bidirecional, tensões e correntes em intervalos de integração programáveis de 5 a 60 minutos durante um período mínimo de 32 dias. Esses medidores também devem ser equipados com um sistema de preservação e registro em caso de perda de energia, armazenando dados em memória não volátil por pelo menos 100 horas. Além disso, possuem pelo menos duas portas de comunicação independentes com acesso concorrente ou que permitem a priorização de um deles. Um será para uso exclusivo da CCEE e outro para acesso de agentes envolvidos no ponto de medição. A porta de comunicação da CCEE será pareada com um canal de internet estável e de bom desempenho, que será estabilizado sob um túnel VPN (Virtual Private Network) entre o medidor e a CCEE. Os medidores serão capazes de gerenciar o acesso concorrente às suas portas de comunicação de modo a permitir acesso a qualquer momento aos registros da memória dos medidores via porta de comunicação da CCEE28. Além das medidas de eletricidade realizadas pelos proprietários do projeto, toda a eletricidade entregue à rede elétrica será monitorada online pela CCEE. Essa entidade é responsável pelas leituras mensais e manutenção dos registros da energia gerada. Se qualquer problema acontecer no nível do medidor, a leitura correspondente à quantidade de energia durante o tempo do problema não será perdida devido à leitura online realizada pela CCEE. Conforme mencionado anteriormente, de modo a garantir a qualidade dos dados usados no cálculo das reduções de emissões, os proponentes de projeto fornecerão à EOD os registros do banco de dados da CCEE, porque os dados dessa entidade servirão para verificar a eletricidade fornecida à rede elétrica. 45 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Os medidores de reserva são iguais ou equivalentes aos medidores principais, instalados no mesmo painel, com a mesma informação para corrente e tensão sob os mesmos padrões técnicos. A fim de se garantir a operação efetiva do SMF, manutenção preventiva será realizada e, onde necessário, também manutenção corretiva. Inspeções também serão conduzidas para verificar a correta operação dos medidores28. A frequência da manutenção preventiva do SMF é de no máximo dois anos. Esse cronograma pode mudar com base na ocorrência histórica observada em todas as plantas, considerando o cronograma de falhas. O medidor que, depois da calibração, apresentar erros fora do intervalo especificado pelo padrão deve ser substituído29. A calibração dos medidores será conduzida por uma organização qualificada que deve se adequar aos padrões nacionais e regulações industriais para garantir a precisão. Após a calibração, os medidores devem ser selados para garantir a segurança e os certificados de calibração devem ser arquivados com os outros registros de monitoramento. O prazo de validade para a calibração dos medidores segue, portanto, os Procedimentos de Rede da ONS, Módulo 12, Submódulo 12.3. Até o momento da finalização desse documento, a frequência de calibração é de no máximo dois anos, mas, em caso de quaisquer alterações ocorridas nos Procedimentos de Rede da ONS, os proprietários do projeto seguirão as regras das organizações setoriais relevantes (e.g. ONS, ANEEL, CCEE, etc). Todos os medidores instalados serão testados e calibrados de acordo com as regulações fornecidas pela CCEE. Além disso, caso quaisquer erros sejam detectados no dispositivo de medição, esse será imediatamente substituído pelo medidor de reserva, que será previamente calibrado. O dispositivo de medição danificado será reparado, recalibrado e retornará ao sistema de monitoramento. Caso haja qualquer alteração nos Procedimentos de Rede da ONS e nos documentos relacionados, os participantes de projeto deverão seguir as regras determinadas pelas organizações relevantes do setor (por exemplo, ONS, ANEEL, CCEE, etc) para o monitoramento da eletricidade líquida entregue à rede elétrica (EGfacility,y). Os procedimentos de monitoramento descritos acima refletem o que é atualmente requisitado pela ONS e pela CCEE. Em caso de qualquer alteração desses requisitos, os novos procedimentos substituirão o que está descrito acima. Fator de Emissão – EFgrid,OM,y, EFgrid,BM,y and EFgrid,CM,y O plano de monitoramento também inclui parâmetros tais como o fator de emissão de CO2 da margem de operação para unidades de energia no topo da ordem de despacho ( EFgrid,OM ,y ), o fator de emissão de CO2 da margem de construção ( EFgrid,BM ,y ) do SIN e o fator de emissão de CO2 da margem combinada ( EFgrid,CM ,y ). Esses parâmetros serão obtidos da Comissão Interministerial sobre Mudança Climática, que calcula e publica EFgrid,OM ,y e EFgrid,BM ,y de 29 Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS): Procedimentos de Rede, Módulo 12 - Submódulo 12.3. Disponível em www.ons.org.br/procedimentos/index.aspx. Acessado em 09 de agosto de 2011. 46 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board acordo com a “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico”. Esses parâmetros publicados, junto com os registros de eletricidade líquida fornecida ao SIN pela atividade de projeto, serão usados para o cálculo da margem combinada anual ( EFgrid,CM ,y ) e, por fim, para o cálculo das reduções de emissões atingidas pela atividade de projeto. Caso a AND brasileira deixe de publicar EFgrid,OM ,y EFgrid,BM ,y e/ou EFgrid,CM ,y , os participantes de , projeto poderão decidir entre usar seus próprios fatores de emissão ou fatores de emissão calculados por uma terceira parte, seguindo a “Ferramenta para calcular o fator de emissão para um sistema elétrico”. Todos os dados coletados no plano de monitoramento serão arquivados e mantidos por pelo menos 2 anos após o final do período de crédito ou 2 anos após a última emissão de RCE para esta atividade de projeto, valendo o que ocorrer por último. 1. Estrutura de Monitoramento A estrutura operacional e de manejo que o operador de projeto irá implementar no intuito de monitorar a redução de emissões alcançada pela atividade de projeto está ilustrada no fluxograma na Figura 4. Equipe Administrativa Gerente de Operação Equipe de Operação da Planta Figura 4: Estrutura operacional e de gerenciamento que o operador do projeto irá implementar no intuito de monitorar a redução de emissões alcançada pela atividade de projeto. As funções e as responsabilidade dentro de cada estrutura mostrada na figura 4 é descrita em detalhes nos parágrafos abaixo. Equipe Administrativa: Responsável por acompanhar o validador durante a visita de verificação e fornecer toda a documentação necessária relacionada aos registros da eletricidade líquida fornecida à rede elétrica. Se aplicável, no momento de verificação pela EOD, a Equipe Administrativa fornecerá acesso aos registros do banco de dados da CCEE de modo a demonstrar que os dados de geração elétrica são consistentes e precisos. A Equipe Administrativa encaminhará toda a informação em mídia eletrônica à WayCarbon em frequência mínima bimestral. Gerente de Operação: Responsável pelo registro e pela identificação dos dados referentes ao fornecimento líquido de eletricidade à rede. Suas atribuições incluem também garantir que os dados 47 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board monitorados referentes à geração líquida de eletricidade sejam continuamente enviados (online) à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. Equipe de Operação da Planta: Responsável pela supervisão geral da operação da planta e pela supervisão dos medidores. Suas atribuições incluem garantir que os medidores incluídos no presente plano de monitoramento sejam calibrados e sejam submetidos à manutenção conforme as regulamentações aplicáveis e recomendações do fabricante. Quaisquer procedimentos de calibração dos medidores serão relatados à Equipe Administrativa. Procedimentos de Treinamento De modo a garantir a precisão dos dados monitorados e garantir a qualidade do plano de monitoramento, a Equipe Administrativa receberá treinamento nas metodologias de monitoramento, procedimentos e arquivamento pela WayCarbon. Então, o Gerente de MDL treinará a equipe do projeto no que diz respeito ao monitoramento do MDL. O curso de treinamento cobre: treinamento inicial em MDL, metodologia de monitoramento, procedimentos de monitoramento e requisitos e arquivamento. 2. Compilação dos Relatórios de Monitoramento Como mencionado anteriormente, os dados monitorados serão enviados para a Companhia de Consultoria de MDL (WayCarbon Soluções Ambientais e Projetos de Carbono LTDA.) numa base bimestral, no mínimo. Além de ser responsável por coletar as informações necessárias ao cálculo do fator de emissão da rede elétrica ( EFEL,DD,h e EFgrid ,BM ,y ), a Companhia de Consultoria de MDL irá compilar relatórios de monitoramento e será responsável pelos cálculos da redução de emissões alcançada pela atividade de projeto. € € B.8. Data de término da aplicação do estudo de linha de base e da metodologia de monitoramento e o nome da pessoa (s)/ entidade (s) responsável (is): Data de término da aplicação de estudo de linha de base e metodologia de monitoramento: 10/01/2012. Equipe responsáveis: Sr. Fábio Weikert Bicalho; Srta. Juliana Miranda Mitkiewicz; Srta. Luísa Guimarães Krettli. WayCarbon Soluções Ambientais e Projetos de Carbono LTDA. (Participante do Projeto) Av. Av. Paulista, 37 10º andar – Bela Vista 01311-902- São Paulo - SP Tel: +55 (11) 3372-9572 E-mail: [email protected] URL: http://www.waycarbon.com 48 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board SEÇÃO C. C.1. Duração da atividade de projeto / período de crédito Duração da atividade de projeto: C.1.1. Data de início da atividade de projeto: A data de início de projeto ainda não ocorreu para esta atividade de projeto. Durante o 12º Leilão de Energia Nova (n º 02/201130), a geração de eletricidade eólica desta atividade de projeto foi contratada, no entanto, o Acordo de Compra de Energia (PPA) estabelecido no leilão não necessariamente comprometeu os empresários para a implementação dos parques eólicos de geração de eletricidade, uma vez que é possível vender o PPA a outra parte ainda. Durante o leilão, os empresários negociaram os custos da implementação do Complexo Eólico e trataram finalmente os custos finais com os fornecedores de equipamentos e com a empresa responsável pela execução das plantas. No entanto, esses acordos não foram oficializados ainda (ou seja, não há contratos oficiais que entre os empresários e os fornecedores de equipamentos e entre as empresas responsáveis pela execução das instalações). Os desenvolvedores do projeto e as partes envolvidas estão a elaborar os contratos. C.1.2. Vida útil operacional esperada da atividade de projeto: 20 anos e zero meses31. C.2. Escolha do período de crédito e informações relacionadas: C.2.1. Período de crédito renovável: C.2.1.1. Data de início do primeiro período de crédito: 2014/01/03 ou a data de registro da atividade de projeto no CDM-UNFCCC, o que for mais tarde. C.2.1.2. Duração do primeiro período de crédito: 7 anos e zero meses. C.2.2. Período de crédito fixo: C.2.2.1. Data de início: Não se aplica. 30 12º Leilão de Energia Nova (Leilão nº 02/2011). Disponível em http://www.ccee.org.br/cceeinterdsm/v/index.jsp?vgnextoid=38820a6c2930f210VgnVCM1000005e0101 0aRCRD. Acessado em 07/Dez/2011. Reference: 12thNewEnergyAuction_Results 31 ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) Manual de Gerenciamento do Setor Elétrico (ElectricalSectorEndowmentManagementHandbook_ANEEL_2009, na página 215) estabelece 5% de taxa de depreciação por ano para aerogeradores, que corresponde ao tempo de vida de 20 anos. 49 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board C.2.2.2. Duração: Não se aplica. SEÇÃO D. Impactos ambientais D.1. Documentação referente à análise dos impactos ambientais, incluindo impactos fora de seus limites: O licenciamento ambiental é a principal ferramenta na implementação de políticas ambientais no Brasil, com o objetivo principal de padronizar as avaliações de impactos ambientais e elaboração de planos de controle para poluentes empresas. Brasileiro do Meio Ambiente do Conselho Nacional (CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente) Deliberações Normativas números 01/86 e 237/97 do Estado que as avaliações de impacto ambiental deverão ser realizadas antes da instalação de novos empreendimentos ou antes da expansão / modificação das atividades existentes. A construção e operação desses empreendimentos não são permitidos até a emissão de licenças ambientais. De acordo com o Regulamento Federal n º 9.433/1997, artigo 52, o Estado ou Municipal agências ambientais são as autoridades encarregadas de emitir Licenças Ambientais dentro de cada Unidade da Federação (Estados ou Municípios), ou pelo órgão ambiental federal (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA), dependendo do escopo, escala e limites da atividade. No Rio Grande do Sul, a Fundação de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (FEPAM) é responsável por licenciamento ambiental no nível estadual. De acordo com a Resolução Federal CONAMA 001/86, as atividades que utilizam recursos naturais e que são consideradas como empreendimentos com alta degradação ou alto potencial de poluição deve ter sua avaliação de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental elaborado para obter as licenças ambientais. Geração de energia elétrica, independentemente da fonte de energia, com potencial superior a 10 MW, está entre essas atividades. Portanto, a atividade de projeto simplificado Relatórios Ambientais (Relatório Ambiental Simplificado - RAS)32, que descreve os impactos ambientais que podem ser causadas pela implementação do projeto, design e operação, foram submetidos à FEPAM (parque de Chuí e Verace) ou ao IBAMA (parque de Minuano), para obter a Licença Prévia LP. O RAS enumera os impactos ambientais que podem estar associados à atividade de projeto, e propõe ações de mitigação e os programas, quando necessário. A Licença Prévia também apresenta ações obrigatórias para prevenir ou reduzir os impactos ambientais ao projetar as instalações da atividade de projeto. Os principais impactos associados à operação da atividade do projeto são: • A poluição sonora: de acordo com RAS, o ruído produzido pelos aerogeradores não alcança grandes distâncias, afetando apenas imediações Complexo Eólico. Por essa razão, aerogeradores serão instalados pelo menos 400 m de distância das residências permanentemente ocupados; • Perdas da Avifauna: embora a área diretamente afetada pelo empreendedorismo está fora das 32 RAS (Relatório Ambiental Simplificado) avalia os impactos ambientais da atividade de projeto e é exigido pela FEPAM e IBAMA para a Licença Prévia (LP) a concessão deste tipo de atividade de projeto (referências: Chui_RAS; Minuano_RAS; Verace_RAS). 50 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board rotas das aves avaliadas como migratórias, o aerogeradores serão instalados, pelo menos, 600 m além do habitat relevantes da avifauna. Além disso, corredores de avifauna serão implementados em caso de aerogeradores estarem localizados entre dois importantes habitats avifaunal localizado nas proximidades do Complexo Eólico. FEPAM (Chuí e instalações Verace) ou IBAMA (instalações da Minuano) emitiram as licenças ambientais para o desenvolvimento da atividade de projeto, identificado como: • Chuí I, Chuí II, IV e Chuí Chuí V: Licença Prévia n º 1643/2008-DL, emitida em 21/11/2008 e válida até 20/11/2010 (referência: LP_Chui); • Minuano I e II Minuano: Licença Prévia no 355/2010, emitida em 29/06/2010 e válida até 28/06/2012 (referência: LP_Minuano); • Verace I, II Verace, Verace III, IV Verace, Verace V, Verace VI, VII Verace, Verace VIII, IX e Verace Verace X: • Licença Prévia n0 201/2010-DL emitida em 25/02/2010 e válida até 2011/02/02 (referência: LP_Verace); • Licença de Instalação: n0 314/2011-DL, emitida em 16/03/2011 e válida até 15/03/2016 (referência: LI_Verace). Por meio do licenciamento prévio, o órgão ambiental avalia a localização e a concepção do empreendimento, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos para as próximas fases do licenciamento. A Licença de Instalação autoriza o início da implementação do empreendimento, de acordo com os planos e projetos aprovados, incluindo os procedimentos de controle ambiental e outras restrições impostas pela FEPAM ou IBAMA. Relatórios Ambientais Simplificados (RAS) e Licenças Prévias e de Instalação foram colocados à disposição da EOD durante a validação. D.2. Se os impactos ambientais são considerados significantes pelos participantes do projeto ou pela Parte Anfitriã, favor fornecer as conclusões e todas as referências que baseiam a documentação da avaliação de impacto ambiental tratada de acordo com os procedimentos requeridos pela Parte Anfitriã: No caso de uma usina de energia eólica, o impacto ambiental é muito pequeno quando comparado com outras alternativas para geração de energia. As intervenções sobre o ambiente físico pela atividade do projeto em suas fases de planejamento, implementação e operação foram categorizadas e os seus impactos ambientais associados foram identificados no RCAs; ações para prevenir, mitigar ou compensar eles foram propostos nesses documentos. SEÇÃO E. Comentários das partes interessadas E.1. Breve descrição de como as partes interessadas foram convidadas e como os comentários foram compilados: 51 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board As partes interessadas foram convidadas em 23/12/201133 seguindo os procedimentos da Autoridade Nacional Designada para esse propósito, definidos pela Resolução No 07 da Comissão Interministerial de Mudança do Clima (CIMGC). Dessa forma, as partes interessantes relevantes foram mapeados e convidados a visitar o sítio eletrônico http://www.munduscarbo.com/projetos.htm no intuito de acessar a documentação do projeto que inclui o MDL-DCP e sua versão em inglês. Essa documentação estará acessível no sítio da internet acima ao longo de todo o período de registro. As seguintes partes interessadas receberam cartas comunicando sobre a atividade de projeto de MDL: • Prefeitos dos Municípios da atividade de projeto; • Representantes das Câmaras Legislativas dos Municípios da atividade de projeto; • Órgão Ambiental Estadual; • Órgãos Ambientais Municipais; • Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS); • Associações comunitárias locais; • Ministérios Públicos estadual e federal. E.2. Resumo dos comentários recebidos: Até o momento da conclusão deste documento, o seguinte comentário foi recebido: • E.3. Ministério Público Federal34: Apesar da relevância do projeto, o Ministério Público Federal é proibido de jogar as atividades de consultoria, ou seja, a entidade não pode analisa o projeto. Relatório sobre como a devida consideração foi dada aos comentários recebidos: Considerando a Seção E.2 do PDD, nenhuma ação será tomada pelos participantes do projeto. 33 Cartas-convite: SantaVitoriaPalmarChui_StakeholdersInvitationLetters_ 20111223. Confirmação de recebimentos das cartas pelos correios: SantaVitoriaPalmarChui_PostOfficeConfirmation_2011-2012 34 Federal Prosecution comment: SantanaLivramento_BrazilianFederalProsecutionComment_2012tal 52 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Anexo 1 INFORMAÇÃO DE CONTATO DOS PARTICIPANTES DA ATIVIDADE DE PROJETO Organização: Rua/número: Prédio: Cidade: Estado/Região: CEP: País: Telefone: FAX: E-Mail: URL: Representado por: Titulo: Saudação: Último nome: Nome do meio: Primeiro nome: Departmento: Celular: FAX direto: Tel direto: E-mail pessoal: Chuí Energia Eólica Ltda. Deputado Antônio Edu Vieira Street, 999. Pantanal Florianópolis Santa Catarina State 88040-901 Brazil 55 48 32317000 55 48 32344040 [email protected] José Renato Vieira Mr. Vieira José Renato 55 48 32344040 55 48 32317000 - 53 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Organização: Rua/número: Prédio: Cidade: Estado/Região: CEP: País: Telefone: FAX: E-Mail: URL: Representado por: Titulo: Saudação: Último nome: Nome do meio: Primeiro nome: Departmento: Celular: FAX direto: Tel direto: E-mail pessoal: Minuano Energia Eólica Ltda. Deputado Antônio Edu Vieira Street, 999. Pantanal Florianópolis Santa Catarina State 88040-901 Brazil 55 48 32317000 55 48 32344040 [email protected] José Renato Vieira Mr. Vieira José Renato 55 48 32344040 55 48 32317000 - 54 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Organização: Rua/número: Prédio: Cidade: Estado/Região: CEP: País: Telefone: FAX: E-Mail: URL: Representado por: Titulo: Saudação: Último nome: Nome do meio: Primeiro nome: Departmento: Celular: FAX direto: Tel direto: E-mail pessoal: Verace Energia Eólica Ltda. Deputado Antônio Edu Vieira Street, 999. Pantanal Florianópolis Santa Catarina State 88040-901 Brazil 55 48 32317000 55 48 32344040 [email protected] José Renato Vieira Mr. Vieira José Renato 55 48 32344040 55 48 32317000 - 55 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Organização: Rua/número: Prédio: Cidade: Estado/Região: CEP: País: Telefone: FAX: E-Mail: URL: Representado por: Titulo: Saudação: Último nome: Nome do meio: Primeiro nome: Departmento: Celular: FAX direto: Tel direto: E-mail pessoal: WayCarbon Soluções Ambientais e Projetos de Carbono Ltda. Av. Paulista, 37, 10th floor São Paulo SP 01311-902 Brazil 55 11 3372 9595 55 11 3372 9577 [email protected] www.waycarbon.com.br Matheus Lage Alves de Brito Director Mr. Alves de Brito Lage Matheus 55 11 3372 9595 [email protected] 56 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Anexo 2 INFORMAÇÕES RELACIONADAS A FINANCIAMENTO PÚBLICO Não se aplica. Nenhum financiamento público foi concedido à atividade de projeto. 57 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Anexo 3 INFORMAÇÕES DA LINHA DE BASE Toda a informação pertinente é fornecida ao longo do texto. 58 PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM (CDM PDD) - Version 03 CDM – Executive Board Anexo 4 INFORMAÇÕES DE MONITORAMENTO Toda a informação pertinente é fornecida ao longo do texto. ----- 59
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