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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
2005
O gás radônio e a radioatividade natural
em alguns municípios do Rio Grande do Norte,
Nordeste do Brasil
T.F.C. Campos*, R.A. Petta*, A. Malanca*, V.F.S. Pastura**
*Laboratório de Radioatividade Natural da Universidade Federal do Rio Grande do Norte LARANA/UFRN
[email protected];
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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
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LOCALIZAÇÃO
2005
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A) Localização da Província Borborema no Nordeste do Brasil
B) Mapa geológico da Província Borborema.
Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
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GEOLOGIA
2005
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Mapa geológico da região de Equador-Parelhas (RN)
Mapa geológico da região
de Lajes Pintadas (RN)
Mapa geológico da região de Lucrécia (RN)
METODOLOGIA
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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
2005
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Medidor de Radiação Gama
Sistema Passivo de
Medição de Radônio
E-PERM®.
by RADELEC–USA
Sistema Ativo de
Medição de Radônio
AlphaGUard
by Genitron Cia
Espectrômetro
RS-125 e RS-230
By Radiation Solutions Cia
Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
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Tipo de Casa Padrão no interior do
Estado do Rio Grande do Norte
(RN)
Duração das medidas
4 a 6 meses
2005
Os eletretes foram colocados seguindo-se o
protocolo da EPA-USA:
-Local onde o residente passa mais tempo (Quarto de
dormir)
- Distanciado das paredes e a ≈ 30 cm do chão
-Foi escolhido colocar o eletrete de baixo da cama
por dois motivos: a) Segue-se o protocolo da EPA-USA;
- Evita-se a curiosidade dos residentes (o maior
problemas foram os gatos!)
RESULTADOS
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1) Período
2005
Radônio Interior
Lucrécia (RN)
2) Período
Média
40 > Bq/m3 < 7.679
Mediana: 237 Bq/m3
Média G: 257 Bq/m3
DP: 957
Todo o município
1) Período
Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
2) Período
Média
42 > Bq/m3 < 7.679
Mediana: 115 Bq/m3
Média G: 135 Bq/m3
DP: 918
Limite máximo de
Radônio Interior
sugerido pela OMS
(WHO)
Área urbana
1) Período
2) Período
Média
66 > Bq/m3 < 4.126
Mediana: 191 Bq/m3
Média G: 262 Bq/m3
DP: 1.307
Área Rural 1
1) Período
2) Período
Média
49 > Bq/m3 < 720
Mediana: 94 Bq/m3
Média G: 110 Bq/m3
DP: 210
Área Rural 2
100 Bq/m3
RESULTADOS
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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
2005
Radônio Interior
Lajes Pintadas
(RN)
1) Período
11 > Bq/m3 < 4.055
Mediana: 228 Bq/m3
Média G: 298 Bq/m3
DP: 800
Área urbana
2) Período
7 > Bq/m3 < 3.782
Mediana: 320 Bq/m3
Média G: 383 Bq/m3
DP: 920
Área urbana
Média
15 > Bq/m3 < 2.893
Mediana: 288 Bq/m3
Média G: 325 Bq/m3
DP: 625
Área urbana
Limite máximo de
Radônio Interior
sugerido pela OMS
(WHO)
100 Bq/m3
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Radônio Interior
Parelhas
(RN)
RESULTADOS
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1) Período
56 > Bq/m3 < 369
Mediana: 159 Bq/m3
Média G: 154 Bq/m3
DP: 45
Área urbana
2) Período
77 > Bq/m3 < 1903
Mediana: 177 Bq/m3
Média G: 201 Bq/m3
DP: 267
Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
2005
Limite máximo de
Radônio Interior
sugerido pela OMS
(WHO)
100 Bq/m3
Radônio Interior
Equador
(RN)
Área urbana
Média
56 > Bq/m3 < 711
Mediana: 128 Bq/m3
Média G: 135 Bq/m3
DP: 48
Área urbana
12 > Bq/m3 < 829
Mediana: 129 Bq/m3
Média 136
DP: 111
Área urbana
RESULTADOS
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2005
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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
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Nível Máximo de
Radônio nas águas
preconizado pela
Agência Ambiental
Americana (EPA-USA)
11 Bq/l .
Boqueirão de Parelhas
Radônio
Alfa Total
37 > Bq/l < 75
0.7 > Bq/l < 0.91
Mediana: 57 Bq/l
Média G: 0.81
Média G: 56 Bq/l
DP: 0.07
DP: 9
Beta Total
0.83 > Bq/l < 0.98
Média G: 0.88
DP: 0.06
Nível Máximo
Alfa Total e
Beta Total
adoptado pela
EPA-USA
0,56 Bq/l
RESULTADOS
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2005
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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
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Imagem de satélite do açude do
município de Lucrécia (RN)
Nível Máximo de
Radônio nas águas
preconizado pela
Agência Ambiental
Americana (EPA-USA)
11 Bq/l .
Nível Máximo
Alfa Total e
Beta Total
adoptado pela
EPA-USA
0,56 Bq/l
Nível Máximo de
Radônio nas águas
preconizado pela
Agência Ambiental
Americana (EPA-USA)
11 Bq/l .
Açude de Lucrécia
Radônio
0.34 > Bq/l < 12.5
Mediana: 1.19 Bq/l
Média G: 1.51 Bq/l
DP: 4.8
Alfa Total
0.12 > Bq/l < 1.35
Média G: 0.33
DP: 0.45
Beta Total
0.25 > Bq/l < 2.05
Média G: 0.58
DP: 0.73
RESULTADOS
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2005
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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
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Açude de Lajes Pintadas
Radônio
48 > Bq/l < 76
Mediana: 61 Bq/l
Média G: 60 Bq/l
DP: 13
Alfa Total
0.2 > Bq/l < 0.99
Média G: 0.71
DP: 0.07
Imagem de satélite do açude
do município de Lajes
Pintadas (RN)
Beta Total
0.15 > Bq/l < 0.28
Média G: 0.18
DP: 0.73
Nível Máximo de
Radônio nas águas
preconizado pela
Agência Ambiental
Americana (EPA-USA)
11 Bq/l .
RESULTADOS
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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
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Açude de Equador (RN)
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Imagem de satélite do açude do
Município de Equador (RN)
Sem dados para analisar, pois o açude há mais de 10 anos
que só tem uma réstia de água
2005
RESULTADOS
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2005
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Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
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O risco médio de casos de câncer em alguns municípios brasileiros
Amarelo: Municípios pesquisado por Campos et al.
Vermelho: Municípios pesquisado por Malanca et al
Verde: Diferentes autores
1) Fator de Equilíbrio usado =
0,4 (radônio interior em
habitações e em ambientes de
trabalho);
2) Taxa de ocupação de 0,8
(80%);
3) Fator para a dose efetiva de
4 mSv/WLM (recomendado
pela ICRP65/1994 para o
público em geral);
4) Fator de Risco de Câncer de
0,0005/WLM;
5) A probabilidade fornece o
risco considerando uma vida
média de 70 anos de idade;
6) 1 WL (Working Level = 3746
Bq/m3);
7) Um WLM (Working Level
Month) corresponde a uma
exposição de 1WL por 170
horas. (1997)
Laboratório de Radioatividade Natural
(LARANA-UFRN)
2005
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Conclusões e Recomendações
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• Todas as habitações estudadas excederam o nível de ação 100 Bq/m3 para o
Radônio Interior sugerido pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 2009).
•A variação do radônio está associada ao tipo de rocha do substrato e a
percolação das águas superficiais e subterrâneas (tipo aquífero fraturado)
•Os dados da radiação gama interior foram considerados normais.
•Devido à grande variabilidade do gás radônio sugere-se que todas as
habitações dos municípios devam ser monitoradas para o Radônio.
•As águas dos açudes estudados estão contaminadas radioativamente
Espera-se ainda que os nossos resultados sobre a radioatividade ambiental
no município estudado possam ajudar a estabelecer, definir e controlar
(mitigar) as possíveis fontes causadoras dos elevados índices de câncer na
população humana na região, e que as autoridades ligadas à saúde coletiva
da população criem um programa de mitigação de modo a diminuir o risco
de câncer associado ao Radônio 222 dos seus munícipes.