Relatrio de Sustentabilidade SE 2004
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Relatrio de Sustentabilidade SE 2004
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Este documento constitui a versão definitiva do RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE – 2004 da SOMAGUE Engenharia, S.A., elaborado com o apoio da PROCESL – Engenharia Hidráulica e Ambiental, Lda., tendo como referência as “Directrizes para Elaboração dos Relatórios de Sustentabilidade – 2002” desenvolvidas pela Global Reporting Iniciative (abreviadamente GRI) das Nações Unidas. Espera-se que este Relatório proporcione aos accionistas, gestores e colaboradores das várias empresas que integram a SOMAGUE Engenharia, bem como à comunidade em geral, uma visão do desempenho dessas empresas - nas vertentes ambiental, económica e social - e venha a contribuir significativamente para sensibilização e mobilização de todos os seus colaboradores, aos diferentes níveis de responsabilidade, para a importância da adequação das suas estratégias e suas actividades aos princípios base do Desenvolvimento Sustentável. RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 ÍNDICE DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE........................5 MISSÃO, VISÃO E ESTRATÉGIA ....................................................................................................................7 O PESO DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO NA ECONOMIA GLOBAL .............................................................................7 A CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL .........................................................................................................................7 O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ...................................................................................8 1- ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO...................................................................................................11 ÂMBITO...........................................................................................................................................................11 PERFIL............................................................................................................................................................11 2- APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA ......................................................................................13 A SOMAGUE ENGENHARIA NO GRUPO SYV...................................................................................................13 BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO ......................................................................................14 PRINCIPAIS MERCADOS ....................................................................................................................................14 PRINCIPAIS INDICADORES ................................................................................................................................16 3- ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO..............................................................................................17 ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO .........................................................................................................................17 A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A........................................................................................................................18 AS EMPRESAS PARTICIPADAS ..........................................................................................................................19 POLÍTICAS ABRANGENTES ...............................................................................................................................30 SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE .......................................................................31 4- RELACIONAMENTO COM STAKE-HOLDERS..................................................................................33 FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS ....................................................................33 INTEGRAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES ...........................................................................................34 RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES ..............................................................................................................36 DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE .................................................................36 COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS NO ÂMBITO DA NORMALIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO .......................37 APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ..............................................................................................................37 SELECÇÃO DOS FORNECEDORES ...................................................................................................................38 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 5- DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE .............................................................................39 DESEMPENHO AMBIENTAL ...............................................................................................................................39 DESEMPENHO ECONÓMICO..............................................................................................................................46 DESEMPENHO SOCIAL .....................................................................................................................................50 6- CONTEÚDO DO ÍNDICE DA GRI.........................................................................................................53 ENQUADRAMENTO ...........................................................................................................................................53 CORRESPONDÊNCIA COM O ÍNDICE DA GRI.......................................................................................................54 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE A SOMAGUE Engenharia, hoje integrada num grande grupo europeu de Construção – Sacyr Vallehermoso –, é bem conhecida pelo seu papel na criação e construção de infra estruturas, que permitiram melhorar significativamente a vida de muitos portugueses nas últimas seis décadas. A inovação, o estabelecimento de parcerias, a utilização de novas e melhores tecnologias bem como a entrada em outros mercados, são elementos centrais da nossa estratégia. Numa empresa em constante mudança os desafios que se nos colocam são cada vez maiores, mais exigentes e necessariamente mais ambiciosos. Estamos atentos e determinados a aceitá-los e, se derem provas da sua importância, estaremos prontos a dar-lhes continuidade contando com a colaboração de todas as nossas equipas. Estamos certos de que muito haverá ainda a fazer, a diferentes níveis, tanto interna como externamente, e só com o esforço de todos será possível rumar para um futuro melhor. Deixem-me concluir enfatizando que estamos determinados a gerir o nosso negócio de forma ética e sustentada, cumprindo não só o que nos é exigido por leis, regulamentos e contratos mas também procurando melhorar dia-a-dia a nossa actuação rumo a um Desenvolvimento Sustentável, que não comprometa o futuro de todos nós nem dos que nos seguirão. Diogo Vaz Guedes 5/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 6/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 MISSÃO, VISÃO E ESTRATÉGIA nacional, nomeadamente com cerca de 25% para o PIB. É Missão da SOMAGUE Engenharia assegurar de uma forma sustentada e contínua a melhoria da qualidade de vida da população, construindo as infra-estruturas do futuro, baseada nos mais elevados padrões de performance em termos de qualidade, custo e prazo. A responsabilidade social no sector da construção assume uma grande relevância em termos quantitativos, contribuindo actualmente para 30% dos níveis de emprego dos principais sectores industriais2, sendo de igual modo fundamental na qualidade das condições de trabalho que oferece. Actualmente, quando se procura que o desenvolvimento caminhe na direcção da sustentabilidade, actuar sobre o ambiente construído numa perspectiva de construção sustentável surge como um novo desafio para os diversos agentes envolvidos. Pensar sustentável será neste contexto considerar à partida todos os inúmeros impactes adversos que existem no ambiente, na sociedade e na economia global, ao longo de todo o ciclo de vida da actividade construtiva, desde o momento de planeamento até à fase de construção, passando pela fase de operação e terminando na fase de desactivação/demolição. A CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL Devido à dimensão que representa no volume de negócios nacional e às elevadas taxas de consumo de energia e materiais, bem como à elevada produção de resíduos e efluentes, o sector da construção civil é um dos que mais contribui para as causas destes impactes negativos e para os quais têm sido desenvolvidos esforços no sentido da minimização e, se possível, da eliminação, através da adopção de atitudes proactivas. Impactes Ambientais da Construção civil em Portugal:3 Extracção de minerais de construção (2001) O PESO DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO NA ECONOMIA GLOBAL O sector da construção - civil e obras públicas tem uma dimensão estruturante em qualquer sociedade e na portuguesa em particular. A importância deste sector na economia nacional traduz-se fundamentalmente na alavancagem de crescimento de emprego, nos seus impactes sobre os recursos naturais, na produção de resíduos, nos consumos de matérias primas e de energia. A nível nacional, verificou-se, principalmente desde a última década do século passado, uma intensificação dos ritmos de construção, nomeadamente de edifícios, que levou a que actualmente exista, em termos quantitativos, uma maior aproximação dos padrões médios europeus1. Em termos ambientais, a intensificação dos ritmos construtivos traduz-se num aumento dos impactes ambientais associados ao sector, sendo cada vez mais necessário garantir a utilização de práticas adequadas e promover, por exemplo, a reutilização e reciclagem dos resíduos da construção. 9,04 toneladas per capita Materiais Consumo de cimento (2001) 0,77 toneladas per capita Consumo de betão pronto (2001) 1,93 toneladas per capita Consumo de energia final (2000) Energia 4% (723.749 tep) do consumo total nacional Consumo de água Água Emissões atmosféricas 3 0,18% (710.000 m ) do consumo de água no sector industrial Emissões atmosféricas (1998) 3,2% das emissões nacionais totais Produção de resíduos (1997) Resíduos 30% (entre 7 a 10 Mt) dos resíduos das actividades industriais Em termos económicos, verifica-se que o crescimento do sector da construção contribui significativamente para o crescimento da economia 2 - CANHA DA PIEDADE, A. Construir no Presente, Preservando o Futuro, Lisboa, Maio de 2000, p. 3 1 CANHA DA PIEDADE, A. Metrópoles e Qualidade de Vida, Lisboa, Abril de 2001, pp.1-3 3 Instituto Nacional de Estatística – Estatísticas da Produção Industrial 2001 7/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Estes dados mostram, para a realidade nacional, quais os impactes mais significativos causados pelo sector da construção e, consequentemente, onde se deverá actuar no sentido de os minimizar, pelo que a sua avaliação qualitativa e quantitativa é fundamental para que se possam apresentar soluções mais sustentáveis dos pontos de vista económico, ambiental e social. O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL A Construção Sustentável é a aplicação dos princípios de Desenvolvimento Sustentável ao ciclo global da construção, desde a extracção e beneficiação das matérias primas, passando pelo planeamento, projecto e construção de edifícios e infra-estruturas, até à sua desconstrução final e gestão de resíduos dela resultantes. É um processo holístico que visa reestruturar e manter a harmonia entre o ambiente natural e construído, criando ao mesmo tempo aglomerados humanos que reforcem a dignidade humana e encoragem a equidade económica4. Esta é a nossa visão! Não encaramos a construção sustentável como uma problemática de difícil execução, mas sim como novos desafios para o sector da construção civil e para todos os sectores com que interactuamos. Neste sentido, esses desafios situam-se à SOMAGUE Engenharia, fundamentalmente ao nível: 9 externo, pela necessidade de promover a criatividade no aproveitamento de oportunidades de negócio, de agilizar a capacidade de resposta, de constituir parcerias ou integrar equipas pluridisciplinares, de assumir riscos no quadro de compromissos contratuais e financeiros e de desenvolver a abertura à comunidade – visando, em síntese, dar resposta adequada às solicitações emergentes do desenvolvimento das sociedades em que se insere; 9 interno, pela necessidade de dar atenção à rentabilidade financeira da organização, ao enquadramento, motivação, produtividade e nível de desempenho dos colaboradores, ao incentivo à inovação, à dinamização do trabalho em equipa, à disciplina na observância de procedimentos adequados no relacionamento interno e externo, à promoção da formação, à difusão da informação, à adopção de métodos de trabalho e tecnologias cada vez mais eficientes e à humanização das relações laborais – com a finalidade, no essencial, de aumentar o grau de satisfação dos seus accionistas, financiadores e colaboradores. Este conjunto de questões estabelece à gestão empresarial uma perspectiva de intervenção bastante complexa, cujos objectivos transcendem o âmbito estritamente financeiro, abrangendo também, num contexto mais vasto, preocupações ambientais e de carácter social, no respeito por valores éticos e na garantia da Qualidade e profissionalismo na interactuação de responsabilidades entre os diversos stakeholders: accionistas, gestores, parceiros estratégicos, clientes, entidades financiadoras, colaboradores, fornecedores, subcontratados e comunidade em geral. Haverá, assim, que harmonizar vontades e dinamizar iniciativas no sentido de encontrar as melhores formas de contribuir para dar resposta aos desafios contemporâneos, utilizando as potencialidades das novas tecnologias e as virtualidades do processo de globalização. A SOMAGUE Engenharia, no contexto da SOMAGUE – e, de uma forma mais ampla, no universo empresarial do Grupo SyV – integra essas perspectivas no seu posicionamento estratégico, pelo que temos vindo a empenhar-nos significativamente para adequar o desempenho das nossas unidades empresariais às exigências técnicas, comerciais e financeiras do mercado, sem perder de vista as especificidades de cada uma das empresas, inerentes à dispersão de muitos colaboradores por diversos países e regiões com contextos sócio-políticos muito diferentes. 4 Christina do Plessis, Agenda 21 para a Construção Sustentável 8/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 As nossas directrizes estratégicas fundamentais no contexto da Sustentabilidade são, no essencial, as seguintes: NO PLANO AMBIENTAL 9 Generalização progressiva da implementação de Sistemas de Gestão Ambiental nas empresas com actividade na área da construção civil e obras públicas; 9 Incorporação da componente ambiental na gestão das empreitadas, sempre que a execução destas, pela sua natureza, localização ou dimensão, possa vir a interferir significativamente com a envolvente biofísica ou psicossocial; 9 Procura permanente de processos construtivos alternativos “amigos do Ambiente”; 9 Adopção progressiva de adequadas práticas de gestão de resíduos nas empreitadas e nos edifícios-sede, privilegiando soluções de valorização dos resíduos; 9 Sensibilização de fornecedores e subempreiteiros para a melhoria do seu desempenho ambiental, incluindo requisitos ambientais nos documentos de compra e de subempreitada e efectuando a sua selecção/avaliação tendo também como base critérios ambientais; 9 Controlo sistemático e redução dos consumos de energia, água e materiais específicos relevantes; 9 Acompanhamento regular e divulgação interna das disposições legais relevantes em matéria ambiental, acompanhadas, se necessário, de formação específica dos colaboradores e de intervenções na própria empresa. NO PLANO ECONÓMICO 9 Aperfeiçoamento permanente dos métodos de avaliação do desempenho financeiro das empresas – particularmente das suas equipas de produção – como instrumento fundamental de gestão e elaboração de relatórios periódicos, baseados em procedimentos contabilísticos com uma base uniforme, para demonstração da situação e identificação atempada das intervenções necessárias; 9 Aprofundamento dos mecanismos de controlo sistemático do desenvolvimento temporal e financeiro dos trabalhos adjudicados, visando garantir o cumprimento das condições contratuais num quadro financeiro saudável e constituir uma base de relacionamento com os clientes passível de gerar novas oportunidades de trabalho futuro; 9 Prosseguimento de uma política de selecção rigorosa de fornecedores e subcontratados e sua avaliação sistemática com base na qualidade dos materiais/ equipamentos/serviços fornecidos e no cumprimento das condições estabelecidas formalmente para o efeito. NO PLANO SOCIAL 9 Incentivo ao desenvolvimento da competência profissional, sentido de responsabilidade, respeito por valores éticos, criatividade, diálogo e espírito de equipa, como base de relacionamento dos colaboradores nas empresas; 9 Desenvolvimento de mecanismos de enquadramento e fidelização dos colaboradores, nomeadamente através de Manuais de Acolhimento para Novos Colaboradores e Planos de Carreira, nas empresas de maior dimensão, e ainda da definição de políticas salariais adequadas, da realização de reuniões regulares de carácter informativo e da organização de eventos de carácter lúdico; 9 Promoção de acções de formação a vários níveis, precedida, nas empresas de maior dimensão, da elaboração de um Programa Anual de Formação; 9 Valorização das capacidades próprias de intervenção em novas áreas de reconhecido interesse potencial ou em novos mercados emergentes, com diversificação da oferta de serviços, aproveitando designadamente a possibilidade de geração de sinergias com outras equipas, permitindo a concretização de oportunidades de negócio e a promoção da internacionalização sustentada; 9 Investimento continuado na implementação de novas tecnologias, quer em termos de equipamentos, quer de métodos de trabalho, com acentuado destaque para as novas tecnologias da informação; 9/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 9 Promoção de benefícios no plano dos serviços de saúde e outros de apoio social aos colaboradores; 9 Esforço permanente para melhoria das instalações e das condições de trabalho, quanto à higiene, segurança, funcionalidade e conforto, em complemento da satisfação dos requisitos legais aplicáveis; 9 Elaboração e divulgação de elementos informativos, documentais e outros, sobre a actividade da SOMAGUE Engenharia e das suas empresas; 9 Patrocínio ou apoio a eventos de relevante interesse técnico ou comercial; 9 Colaboração com instituições de solidariedade social ou com iniciativas de reconhecido interesse cultural ou social. 10/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 9 SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A. 1 - ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO 9 SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A. 9 SOMAGUE Engenharia S.A. – Sucursal de Angola (SESA) ÂMBITO Constitui este documento o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2004 da SOMAGUE ENGENHARIA, que, juntamente com o Relatório e Contas 2004, apresentam as linhas estratégicas e a avaliação do desempenho das empresas da SOMAGUE ENGENHARIA durante o ano civil transacto. Este Relatório corresponde ao segundo Relatório de Sustentabilidade desta área da SOMAGUE, na sequência do Relatório de 2003 sobre todas as empresas da SOMAGUE. 9 Engigás – Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A. 9 Neopul – Sociedade Construções, S.A. de Estudos 9 Tegael – Telecomunicações, Electricdade, S.A. 9 CVC – S.A.R.L. Construções de Cabo Gás e e Verde, PERFIL De 2003 para 2004, ocorreram reestruturações no corpo da empresa com mudanças significativas na sua estrutura accionista. Tendo em conta esta mudança e sobretudo a vontade de se atingir novos objectivos de melhoria dos compromissos perante o Desenvolvimento Sustentável optou-se, todavia, por manter este relatório no âmbito das empresas SOMAGUE. Assim, com um reporting mais dirigido, resultou uma análise mais madura, com obtenção de novos indicadores de desempenho, considerados essenciais aquando da avaliação do desempenho de empresas com actividades de construção. São assim objecto de avaliação detalhada neste Relatório a SOMAGUE Engenharia S.A. (abreviadamente Empresa ou Sub-holding) e as principais unidades empresariais da SOMAGUE em que esta detém a totalidade ou a maioria do capital social, designando-se este conjunto por SOMAGUE Engenharia. Assim, as empresas abrangidas por este Relatório são: 9 SOMAGUE Engenharia, S.A. 9 SOMAGUE Investimentos Serviços, S.A. – Gestão e 9 SOMAGUE PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. 9 SOMAGUE TI – Tecnologias de Informação, S.A. O Relatório foi preparado tendo como referência as “Directrizes para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade – 2002” da GRI (Global Reporting Iniciative) das Nações Unidas, adoptando, como recomendado nesse documento, critérios de transparência, comparabilidade e flexibilidade e pretende traduzir uma apresentação equilibrada e objectiva do desempenho económico, ambiental e social da SOMAGUE Engenharia e das suas participadas. A avaliação do desempenho da SOMAGUE Engenharia incidiu sobre os seguintes aspectos, na sequência alfabética das respectivas áreas temáticas: 9 Desempenho Ambiental: consumo de recursos (água, energia, papel, matérias primas, combustíveis); gestão ambiental; sistema de gestão de resíduos; 9 Desempenho Económico: estrutura de balanço, estrutura de resultados, estrutura de custos com o pessoal; 9 Desempenho Social: emprego gerado; estrutura do quadro de pessoal; protecção social dos trabalhadores; higiene, saúde e segurança no trabalho; formação; qualidade do serviço. A avaliação do desempenho quanto a estes diversos aspectos teve por base indicadores específicos, cujos valores se reportam ao ano de 11/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 2004 e também a 2002 e 2003 no sentido de permitir avaliar a evolução recente da situação. A natureza das actividades exercidas pelas empresas da SOMAGUE Engenharia – que, no essencial, se reporta à construção civil e obras públicas, ainda que algumas empresas exerçam outras actividades (SOMAGUE Investimentos, S.A., e SOMAGUE PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A., que efectuam a gestão de empreendimentos, e SOMAGUE TI – Tecnologias de Informação, S.A., que trabalha em sistemas e aplicações Internet) – e a implantação das empresas em regiões com níveis de desenvolvimento e perfis culturais muito díspares (Portugal Continental, Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, Angola, Cabo Verde), foram determinantes na selecção dos indicadores para avaliação do desempenho. Foram privilegiados critérios de flexibilidade e comparabilidade, articulados com um critério geral de transparência, tendo sido seguidos genericamente os mesmos critérios que no Relatório de 2003 quanto à medição e avaliação dos dados ambientais, económicos e sociais relevantes. Neste Relatório, apresenta-se, de início, a Declaração do Presidente do Conselho de Administração da SOMAGUE Engenharia, que acompanha a “Visão e Estratégia”. Na sequência da definição do “Âmbito e Perfil do Relatório”, procede-se à “Apresentação Geral da SOMAGUE Engenharia” e à descrição da “Estrutura e Sistema de Gestão da SOMAGUE Engenharia”. De seguida, inclui-se o “Relacionamento com os Stakeholders” e a “Avaliação do Desempenho” das empresas objecto do Relatório, nos planos ambiental, económico e social. Num futuro próximo prevemos que venha este venha a ser validado por uma entidade externa acreditada. A concluir, apresenta-se o “Índice de Correspondência do Conteúdo do Relatório com as Directrizes GRI”. Quaisquer esclarecimentos necessários no âmbito do presente Relatório de Sustentabilidade, deverão ser dirigidos a: SOMAGUE Engenharia S.A. Miguel Galvão Teles Tomé (Director da Qualidade, Segurança e Ambiente) Sintra Cascais Escritórios Rua da Tapada da Quinta de Cima – Linhó 2714-555 Sintra Telefone: 21 910 40 00 Fax: 21 910 40 01 Email: [email protected] 12/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 2 - APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA A SOMAGUE ENGENHARIA NO GRUPO SyV cialmente à gestão financeira de participações noutras empresas efectuada pontualmente por elementos da SOMAGUE Engenharia S.A. (Construtora). A SOMAGUE dispõe de várias áreas de competência com capacidades de intervenção específicas, nomeadamente: SOMAGUE ENGENHARIA: PARTICIPADAS A SOMAGUE Engenharia é o pilar fundamental da SOMAGUE e oferece um serviço de engenharia global de qualidade que passa, nas obras públicas, pelas grandes obras marítimas, barragens e hidráulica fluvial, infra-estruturas ferroviárias, túneis e escavações subterrâneas, vias de comunicação, aeroportos, e, na área da construção civil, pelas estruturas industriais, habitação, infra-estruturas de lazer, desportivas ou ambientais e reabilitação de monumentos. A SOMAGUE Engenharia resulta da fusão da SOMAGUE – Sociedade de Construções e da Soconstroi, em 1998, que deu origem a um dos maiores grupos de empresas portuguesas de construção civil e obras públicas. É a herdeira natural do legado deixado desde 1947 pela Sociedade de Empreitadas Moniz da Maia, Duarte & Vaz Guedes e, posteriormente, pela SOMAGUE, Sociedade de Empreitadas, S.A.R.L. Em 2004, a integração da SOMAGUE no Grupo SyV dá origem a um grupo empresarial maior, mais forte e com um excelente potencial de negócio, apto a competir noutra escala: o mercado ibérico. Sendo um dos mais importantes players da Península, o Grupo SyV constitui já uma referência incontornável nas áreas em que actua, beneficiando ainda das competências únicas da SOMAGUE, entre outras, nas áreas da Construção (obras portuárias e ferroviárias) e Ambiente/Energia (concessão de águas e energia). A presença da SOMAGUE no atractivo mercado brasileiro é outra vantagem, que contribui para a diversificação e expansão do negócio. 9 Obras públicas: obras marítimas; barragens e hidráulica fluvial; infra-estruturas ferroviárias; túneis e escavações subterrâneas; vias de comunicação (estradas, pontes e viadutos); aeroportos; 9 Construção civil: estruturas industriais; habitação; infra-estruturas de lazer, desportivas, hospitalares e ambientais; reabilitação de edifícios e monumentos. NA SOMAGUE ITINERE: 9 Gestão de Infra-estruturas rodoviárias, desportivas, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias, edifícios administrativos e prisões. NA SOMAGUE AMBIENTE: 9 Concessões de água e saneamento; 9 Operação e manutenção de infra-estruturas ambientais; 9 Concepção e gestão da recolha, transporte e tratamento de resíduos sólidos; 9 Projecto, construção espaços verdes; e manutenção de 9 Consultoria e engenharia de infra-estruturas ambientais; 9 Concepção, construção e exploração de infra-estruturas na área da Energia; 9 Multi-serviços de engenharia e construção de infra-estruturas de gás, água, electricidade e telecomunicações. NA SOMAGUE IMOBILIÁRIA: 9 Realização e desenvolvimento de projectos imobiliários abrangendo e gerindo todas as fases de empreendimento. A SOMAGUE Engenharia como Sub-holding refere-se a uma organização sem colaboradores alocados permanentemente e que se dedica essen13/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO Com um processo de reestruturação iniciado em 1993, foi possível modernizar e rentabilizar uma empresa tradicional de obras públicas, duplicar a sua dimensão e alargar as suas valências com a aquisição da Soconstrói em 1997, efectuar a fusão e redimensionar a respectiva estrutura em 1998/99 e relançar o seu crescimento em 2000 em simultâneo com a realização da parceria com a SACYR Vallehermoso. Hoje, a SOMAGUE pode orgulhar-se de ter uma área de Engenharia lucrativa, baseada numa gestão rejuvenescida e suportada por modernos sistemas de informação, com uma capacidade operacional que lhe permite estar presente na esmagadora maioria dos grandes projectos em curso em Portugal, com padrões de qualidade e segurança reconhecidos pelos seus clientes. É notória na organização da SOMAGUE Engenharia a mais valia da incorporação da SOMAGUE PMG e as consequentes oportunidades de mercado que se vêm trabalhando na óptica de uma angariação mais a montante, no domínio da recuperação urbana, bem como na continuação da aposta na habitação a custos controlados. PRINCIPAIS MERCADOS O mercado português é o espaço por excelência da actividade da SOMAGUE Engenharia, embora coexistam projectos internacionais nomeadamente nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s), Brasil e Espanha. A SOMAGUE Engenharia aposta em dois vectores de desenvolvimento: a internacionalização e o reforço da sua posição concorrencial nos sectores da Construção Civil e Obras Públicas, para além da participação nos grandes projectos de Engenharia e Obras Públicas. A SOMAGUE Engenharia tem sido objecto de reorganização desde 1993, com efeitos induzidos sobre as outras empresas da SOMAGUE, tendo em vista a melhoria da produtividade e da eficiência, a racionalização de meios e a aceleração dos tempos de resposta a oportunidades de negócio e às transformações no mercado. Acreditamos, assim, que é na diversificação do mercado e na criatividade da procura de oportunidades de negócios, bem como na internacionalização sustentada, que se conseguirão as condições para manter os níveis de rentabilidade e um crescimento sustentado. MERCADOS DA SOMAGUE ENGENHARIA 14/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 % EMPRESAS DA HOLDING SOMAGUE ENGENHARIA SEDE DE PARTICIPAÇÃO ACTIVIDADE SOMAGUE Engenharia, S.A. Sintra - Construção Civil e Obras Públicas SOMAGUE Investimentos – Gestão e Serviços, S.A.* Sintra 100% Projectos imobiliários, serviços de consultoria e gestão de investimentos SOMAGUE PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. Sintra 100% Promoção imobiliária SOMAGUE TI - Tecnologias de Informação, S.A. Sintra 100% Consultoria informática SOMAGUE Utilities* Sintra 100% Sociedade Gestora de Participações Sociais Neopul -Sociedade de Estudos e Construções, S.A. Sintra 100% Construção Civil e Obras Públicas Engigás - Tecnologia Multi Serviços de Engenharia, S.A Sintra 86,41% Construção, manutenção e exploração de infra-estruturas de gás Tegael -Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A. Coruche 51% Construção, manutenção e exploração de infra-estruturas de gás SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A. Funchal 100% Construção Civil e Obras Públicas SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A. Ponta Delgada 100% Construção Civil e Obras Públicas SOMAGUE Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA) Angola 100% Construção Civil e Obras Públicas Sogel – Sociedade de Empreitadas* Moçambique 100% Construção Civil e Obras Públicas CVC - Construções de Cabo Verde, S.A.R.L. Cabo Verde 62,67% Construção Civil e Obras Públicas * Empresas não abrangidas pelo presente Relatório de Sustentabilidade 15/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 PRINCIPAIS INDICADORES O número médio de colaboradores da SOMAGUE Engenharia e suas participadas – que representa cerca de 80% do total da SOMAGUE – passou de 3721 em final de 2003 para 3840 em final de 2004, correspondendo cerca de 44% destes a colaboradores afectos a Portugal Continental. Em 2004 o volume de negócios consolidado da SOMAGUE Engenharia atingiu 835 milhões de Euros, mantendo-se a ordem de grandeza do valor obtido no exercício anterior, para tal contribuindo de forma significativa a estrutura da SOMAGUE e a contribuição das empresas participadas. Verifica-se de igual modo, que o maior volume de negócios se refere às actividades desenvolvidas em Portugal Continental. SOMAGUE Engenharia Distribuição do nº decolaboradores por mercado geográfico 2004 7% 1% 2003 4% 1% 2002 6% 19 % 17% 29% C o ntine nte 44% 46% M a de ira 43% Aç o re s B ra s il 16 % Ango la M o ç a m bique 14 % 16 % C a bo Ve rde 6% 11% 5% 5% 10 % SOMAGUE ENGENHARIA Volume de Negócios por Mercado Geográfico 2% 2004 3% 2003 4% 2% 6% 2% 2002 6% 1% 2 % 7% 7% Continente 7% Madeira 13 % Açores Angola Brasil Cabo Verde Moçambique 8 1% 82% 72 % 16/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 3- ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO ESTRUTURA ACCIONISTA 100% SOMAGUE SGPS Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração Ricardo Martin Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração Luís Silva Santos, Vice-Presidente do Conselho de Administração CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Rui Dias Lopes, Administrador Rui Vieira de Sá, Administrador Luís Patrício, Administrador Manuel Manrique, Administrador As empresas incluídas nos valores consolidados da organização referem-se àquelas que pela percentagem de participação e capital social influem na estrutura organizacional da SOMAGUE Engenharia. Serão estas o alvo de avaliação no presente Relatório, exceptuando-se entre outras a SOMAGUE Investimentos, a SOMAGUE Utilities, a Sogel e a Engibrás: Participadas nacionais: 9 SOMAGUE Engenharia da Madeira S.A. 9 SOMAGUE Ediçor, Engenharia S.A. 9 SOMAGUE PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. 9 SOMAGUE TI – Tecnologias de Informação S.A. 9 Neopul – Sociedade de Estudos e Projectos S.A. 9 Engigás – Tecnologia Multiserviços de Engenharia, S.A. 9 Tegael – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A Participadas internacionais: 9 SOMAGUE Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA); A SOMAGUE Engenharia como “sub-holding” agrupa no seu conjunto 27 empresas Participadas e 19 Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE’s). 9 CVC – Construções de Cabo Verde S.A.R.L. 17/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. 9 Obras marítimas APRESENTAÇÃO 9 Vias de comunicação A SOMAGUE Engenharia como construtora oferece um serviço de engenharia global de qualidade, idealizando, concebendo e realizando grandes obras; adequa as suas funções às exigências do presente e às expectativas do futuro. 9 Aproveitamentos hidroeléctricos, barragens e hidráulica fluvial Denominação Social Forma Jurídica Sociedade Anónima Sede Social – Sintra Delegação – Porto 100% SOMAGUE SGPS Dimensão 1 287 colaboradores no final de 2004 9 Construção industrial 9 Infra-estruturas ambientais. Tal como perspectivado em 2003, o ano de 2004 manteve o baixo nível de investimento público dos anos anteriores e viu ainda tal tendência ser também assumida pelo sector privado. Tal reflexo não teve, porém, efeitos idênticos na maioria da estrutura empresarial da Região Sul, que manteve um elevado nível de actividade. Localização Estrutura accionista 9 Construção civil e urbanização PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 SOMAGUE Engenharia, S.A 9 Obras subterrâneas ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A actual estrutura organizacional/funcional da SOMAGUE Engenharia S.A encontra-se agrupada de acordo com as seguintes áreas: A dimensão das valências técnica e de gestão, por demais evidente com a diversidade das obras e dos seus resultados que hoje constituem o universo dos empreendimentos já executados, avalizam o desejo e a necessidade de expansão para novos mercados face ao retraimento de que Portugal é fruto há já vários anos. Na Região Norte, e não obstante as dificuldades sentidas pela redução do investimento, foi possível concretizar um ano com um volume de obras significativo e equivalente ao do ano anterior, através das obras que transitaram de 2003 e nomeadamente com o recurso a obras de investimento da SOMAGUE. Presidência do C.A. 1ª Vice Presidência 2 ª Vice Presidência PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Área Área Área Área Produção Sul Produção Norte Comercial Financeira Recursos Humanos Serviços Jurídicos Qualidade, Segurança e Ambiente Comercial Obras Públicas Marketing e Comunicação Serviços de Apoio à Produção Logística Equipamentos Comercial Construção Civil Sul Engenharia e Métodos Aprovisionamentos Comercial Norte Financeira Contabilidade e Fiscalidade Controlo de Gestão Para o futuro deverá ser incrementada a rentabilização das capacidades existentes e o desenvolvimento progressivo da participação em projectos articulados com a área dos serviços e a SOMAGUE PMG, na óptica da venda de soluções integradas aos clientes SOMAGUE. Auditoria Financeira, Organização e Reporting 18/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 AS EMPRESAS PARTICIPADAS SOMAGUE PMG – PROMOÇÃO E MONTAGEM DE NEGÓCIOS, S.A. APRESENTAÇÃO da Beira, Lameirinho I, Terra Chã e Peixe Assado (Açores); 9 Foram celebradas escrituras para acções e terrenos em: Jardins Braço Prata (Lisboa) e Terraços da Ponte (Loures). PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 A SOMAGUE P.M.G. – Promoção e Montagem de Negócios, S.A., tem como objecto social o estudo, montagem e acompanhamento de negócios e operações, designadamente para desenvolvimento de projectos imobiliários, de habitação social e de parques de estacionamento, e ainda a compra e venda de imóveis, incluindo a compra para revenda dos adquiridos para esse fim. O ano de 2004 caracterizou-se pela resolução de questões pendentes dos anos transactos quer a nível contratual com as diversas Autarquias, quer a nível do património da PMG. Iniciou-se também a prospecção de oportunidades de negócios com interesse no contexto da conjuntura actual e com maior margem de sucesso, nomeadamente: 9 Parques de Estacionamento para residentes, 9 Reabilitação Urbana, 9 Habitação a Custos Controlados. Localização Sede Social – Sintra Estrutura accionista 100% SOMAGUE Investimentos, S.A. Ricardo Martin Lucas (Presidente) Luís Silva Patrício Conselho de Administração em 2004 Dimensão Gabriel Manuel Sanz Mayoral José Augusto Ferreira Teixeira João Manuel Nunes Salvador 3 colaboradores no final de 2004 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Construção de habitação social; 9 Gestão de parques de estacionamento; 9 Desenvolvimento de projectos imobiliários. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS As vendas e as prestações de serviços relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, distribuem-se em cerca de 75% em Portugal Continental e cerca de 25% nos Açores. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 9 Foram celebradas escrituras para empreendimentos de habitação social em: Freixieiro II (Matosinhos), Laranjeiras, Figueira Castelo Rodrigo, Quinta do Mocho (Loures), Aguiar Em paralelo com a actividade nas áreas supra citadas a SOMAGUE PMG participou ainda em acções de logística da SOMAGUE, como prestadora de serviços nas áreas de projecto, coordenação geral de projectos e consultadoria. O ano de 2004 ficou ainda marcado positivamente pela resolução com sucesso de diversos problemas pendentes com as Autarquias de Cascais, Loures e Covilhã no âmbito da Habitação Social, nomeadamente a resolução do diferendo judicial com a Covilhã e o desbloqueio dos terrenos de Polima e Malhapão localizados em Cascais e Loures, respectivamente. Considerando que no ano de 2004 a conjuntura económica nacional não apresentou desenvolvimento positivo no campo das nossas áreas de actuação, com a manutenção da contenção da despesa pública, da inibição do aumento do endividamento por parte dos Municípios, bem como a instabilidade política havida, continuaram a trazer ao mercado de habitação a custos controlados uma paragem completa. Apenas o aparecimento de nova legislação aplicável à Habitação a Custos Controlados (Prohabita) abriu algumas perspectivas para o relançamento dos negócios nesta área específica, uma vez que no que diz respeito aos financiamentos das operações, encontra soluções que ultrapassam as limitações impostas às autarquias pelas restrições ao endividamento. 19/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Em relação ao sector da reabilitação deu-se um passo importante com a entrada em vigor do diploma que cria as Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU), permitindo aos municípios uma intervenção urbana planeada, com concentração de poderes administrativos e simplificação dos processos de licenciamento que se poderá reflectir num futuro próximo como incremento da nossa actividade. Neste capítulo, iniciou-se a actividade de prospecção de oportunidades de negócio com a inventariação das necessidades existentes a nível de concelho quer de habitação nova, quer de edifícios a requerer reabilitação. Aprofundou-se o relacionamento com instituições financeiras e com cooperativas de habitação. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Tendo em conta a situação actual do mercado, onde não se vislumbram melhorias para o ano de 2005, uma vez que o bloqueio financeiro das Autarquias se mantém, prevê-se que só para final de 2005 haja uma retoma de construção de habitação a custos controlados na sequência da nova legislação em que as Autarquias podem recorrer a novas soluções financeiras, para resolução dos seus problemas de carência habitacional. SOMAGUE TI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, S.A. APRESENTAÇÃO A SOMAGUE TI – Tecnologias de Informação, S.A., foi constituída em 11 de Agosto de 2000, através da autonomização da equipa da Direcção de Sistemas de Informação da SOMAGUE Engenharia, tendo como objecto social o desenvolvimento, a comercialização e a implementação de sistemas e aplicações internet, nomeadamente comércio electrónico e portais temáticos. Sede Social: Sintra Localização Delegações: Porto Estrutura accionista Conselho de Administração em 2004 Dimensão 100% SOMAGUE Engenharia, S.A. Luis Silva Santos Ricardo Martin Lucas Luís Patrício o 28 colaboradores no final de 2004 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Soluções integradas de gestão, com especial ênfase na área da construção; 9 Concepção, desenvolvimento e implementação de Soluções de Gestão de Obra; 9 Implementação e gestão de infra-estruturas tecnológicas e sistemas; 9 Integração de soluções. PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS Actualmente a SOMAGUE TI desenvolve projectos com equipas pluridisciplinares, dentro e fora da SOMAGUE, com especial incidência na integração de soluções e na componente de controlo de obra, no entanto, desenvolve a sua actividade, essencialmente, como fornecedora da SOMAGUE. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 Em 2004 a SOMAGUE TI apostou na actualização do seu parque informático de servidores, procurando disponibilizar soluções mais robustas e performantes. No âmbito SOMAGUE os principais trabalhos tiveram como objectivo a uniformização das soluções (S.A.P, SLIGO, Intranet e mail), procurandose estendê-las a um universo de empresas mais alargado. O ano de 2004 representou ainda uma aposta no desenvolvimento da nova versão do sistema de gestão de obras (SLIGO) a implementar em 2005. 20/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO Numa perspectiva de futuro, a SOMAGUE TI vai reforçar os trabalhos na SOMAGUE com vista à maior uniformização e integração das soluções dentro da SOMAGUE. A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A. é uma referência no sector da construção na Região Autónoma da Madeira, quer em termos técnicos quer económicos. Outra das áreas que merecerá destaque é a implementação de uma solução de gestão documental e informação, em conjunto com a sua participada (SMARTiT), dentro da SOMAGUE Engenharia e com possível extensão às outras empresas. Em 2005 terá ainda como objectivo o trabalho em conjunto com a equipa de Sistemas de Informação da Sacyr com vista à troca de experiência e soluções, procurando aproveitar sinergias da SOMAGUE e uniformizar soluções. SOMAGUE ENGENHARIA MADEIRA, S.A. APRESENTAÇÃO Empresa regional, criada em 1990, imagem de marca e representante da SOMAGUE na região, a SOMAGUE Engenharia Madeira (anteriormente designada por Termague – Sociedade de Construções e Empreendimentos da Madeira, S.A.) tem hoje um vasto campo de actuação na Madeira, ao nível da construção de infra-estruturas ambientais, obras públicas e mais recentemente em diferentes projectos na área da construção civil. Localização Oferece um serviço de engenharia global nas mais diversas áreas de construção: infraestruturas rodoviárias, portuárias, industriais, desportivas, ambientais e de lazer; habitação social, com investimento privado, parques de estacionamento, etc. PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A., mantém uma posição de forte crescimento no mercado da Região Autónoma, em consequência da aposta estratégica da SOMAGUE de a transformar no principal parceiro e veículo de investimento na região, diversificando deste modo a sua actividade. Em termos de obras públicas, o cliente principal é o Governo Regional da Madeira, representado pelas diferentes secretarias e sociedades de desenvolvimento, que agrupa cerca de 80% da carteira da empresa. A carteira, no final de 2004, cifrava-se em 45,5 milhões de Euros, tendo o volume de negócios da SOMAGUE Engenharia Madeira atingido, nesse ano, 123,7 milhões de Euros, o que representou um acréscimo de 79,27% face ao ano anterior. Sede Social – Funchal PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 Estrutura accionista 100% SOMAGUE Investimentos João Vaz Guedes Conselho de Administração em 2004 Ricardo Martin Lucas Rui Vieira de Sá Luís Patrício Rui Dias Lopes Dimensão o 187 colaboradores no final de 2004 No ano de 2004 as obras Públicas foram responsáveis por 70% da actividade global, em que o peso das obras marítimas representa 42% e as obras terrestres 58%. As empreitadas de construção civil representaram 30% da actividade global. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A., pretende acompanhar o nível de crescimento de mercado, consolidando algumas novas especialidades e promovendo inovação ao nível do processo de negócio, promover a actividade de construção como ferramenta essencial no desenvolvimento da diversificação e promover a capacidade de gestão de projectos e contratos, antecipando ten21/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 dências que gerem aumento de produtividade e eficiência. Tendo em atenção o fim do 3º quadro comunitário de apoio e que terminará em 2006, é espectável que o volume de obras públicas venha a decrescer, pelo que é fundamental o reforço sustentado da capacidade produtiva de obras de construção civil. Da análise do mercado na actualidade, o subsector de obras públicas denota alguma movimentação, com a inventariação já conhecida de importantes investimentos, o que nos permite olhar para o futuro (2006-2007) com alguma confiança, cientes no entanto que 2005 será um ano de forte contenção no sector. A aposta continuada na privatização de sectores tradicionalmente de investimento público, bem como os projectos estruturantes em parcerias público–privadas, nomeadamente em Hospitais e Concessões (Via Expresso), permitem antever o futuro com serenidade. O ano de 2004 manteve, a nível do investimento público, na Região Autónoma da Madeira uma atitude de expansão, motivada por grandes investimentos, relacionados com vias de comunicação e áreas de lazer para as populações. Tal facto, teve grande peso na actividade, no corrente ano, que constitui o maior valor de actividade registado até à data. Esta expansão reforçou e revalidou a política que vem sendo seguida de total abrangência do mercado a qual só é possível pelas sucessivas valências que a SOMAGUE Engenharia Madeira vem adquirindo com a assunção de novos desafios e que, com disciplina, rigor e competência vai paulatinamente ultrapassando. A sociedade, pretendendo manter fidelidade a tal tipo de princípios, encontra-se, assim, preparada para a retracção económica que se vai ainda fazer sentir mas que lhe dá uma grande tranquilidade alicerçada pelo conhecimento de que há ainda um passado por consolidar e não uma hipoteca do futuro que, sendo incerto, se pode, no caso da SOMAGUE Engenharia Madeira, moldar e orientar. SOMAGUE EDIÇOR, ENGENHARIA, S.A. APRESENTAÇÃO A SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A., é uma empresa que actua na área das obras públicas e construção civil no mercado açoriano. Formada em 1986, a Ediçor é o resultado da transformação de um Agrupamento Complementar de Empresas que existia desde 1974. Sede Social: Ponta Delgada Localização Delegações: Terceira; Faial Estrutura accionista Conselho de Administração 100% SOMAGUE Investimentos Francisco Luís Tavares de Sousa Gomes José Carlos Wahnon Cohen em 2004 Luís Manuel Silva Duarte Patrício Dimensão 431 colaboradores no final de 2004 A Ediçor contribuiu de uma forma muito importante para o processo de recuperação e construção urbana desencadeado após o sismo de 1980, conquistando, desde logo, um espaço alargado de actuação no sector, ocupando um lugar cimeiro na estrutura empresarial da Região. A estratégia definida em 1999 pela SOMAGUE para a Região Autónoma dos Açores, traduzida na integração progressiva da actividade da SOMAGUE Engenharia na Ediçor – concluída no exercício de 2000 – foi outro factor relevante na evolução verificada. Com efeito, a optimização das valências das duas empresas resultante dessa integração permitiu rentabilizar os recursos disponíveis, aumentando quer a intervenção comercial da Ediçor, quer a sua capacidade produtiva, o que gerou uma melhoria acentuada dos seus resultados. Apesar do aumento da actividade, a estrutura da empresa manteve-se, garantindo assim a sua capacidade de adaptação aos ciclos típicos de investimento na região. 22/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO A SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A., é uma empresa de referência no mercado da construção na Região Autónoma dos Açores, actuando em diversas áreas do sector, nomeadamente, obras marítimas, construção industrial e construção civil. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS A actividade da SOMAGUE Ediçor concentra-se na Região Autónoma dos Açores, que constitui o seu único mercado. No exercício de 2004 a empresa desenvolveu a sua actividade em sete das nove ilhas da Região tendo intervindo em 43 obras. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 No ano de 2004, salientam-se as áreas da habitação a custos controlados, da recuperação de habitações afectadas pelo sismo que ocorreu na ilha do Faial em 1998 e das obras marítimas, nomeadamente a reconstrução dos portos da Praia da Vitória, S.Roque do Pico e Lajes das Flores. Apesar de na Região o investimento público ser predominante, a SOMAGUE Ediçor desenvolveu parcela significativa da sua actividade no âmbito de contratos privados, designadamente nos sectores da construção industrial e da hotelaria. Foi desenvolvida ao longo do ano de 2004, uma forte actividade comercial com consequente apresentação de 98 propostas que se traduziram na contratação de 18 empreitadas totalizando cerca de 41 milhões de euros. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO rência no nosso sector tradicional, manter níveis de actividade relevantes consequência directa do eficiente esforço comercial que tem sabido impor ao mercado. Para o futuro pretende-se manter a liderança regional do sector, através de continua melhoria da produtividade e da contenção de custos fixos, complementadas por uma sustentada intervenção na área da promoção imobiliária e no aumento da actividade no sector privado. Pretende-se igualmente implementar e certificar, em colaboração com a SOMAGUE Engenharia, um sistema de gestão da qualidade cobrindo a actividade da empresa. SOMAGUE ENGENHARIA S.A. – SUCURSAL DE ANGOLA (SESA) APRESENTAÇÃO Constituída em 1992, a Habitar – Sociedade de Construções, S.A., é uma sociedade de direito angolano. A partir de 2001 a SOMAGUE Engenharia – Sucursal Angola (SESA) inicia a sua actividade, e presentemente toda a actividade é desenvolvida pela SESA, não existindo presentemente qualquer actividade como Habitar, Lda. Localização Estrutura accionista Conselho de Administração em 2004 Conselho de Direcção Sede Social: Luanda 100% SOMAGUE Engenharia, S.A. Rui Dias Lopes José Ferreira Teixeira Luis Gonçalves Exercendo a sua actividade exclusivamente na Região Autónoma dos Açores e sendo o Sector Público e o Poder Local os principais agentes dinamizadores da Economia Regional, o volume de negócios da SOMAGUE Ediçor está, naturalmente, indexado aos ciclos típicos do investimento publico na Região. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS O facto da SOMAGUE Ediçor, para além de possuir os instrumentos de gestão adequados, dispor sobretudo de Recursos Humanos com grande potencial, tem permitido, não obstante o aumento da concor- A participação da SOMAGUE no capital da SESA tem permitido o crescimento sustentado da actividade de construção civil em Angola de 10% ao ano. Dimensão 756 Colaboradores no final de 2004 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Construção Civil e Obras Públicas 23/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Desde 2001 que o crescimento da SESA tem sido bastante acentuado. ENGIGÁS -TECNOLOGIA MULTI-SERVIÇOS DE ENGENHARIA, S.A. APRESENTAÇÃO PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 O ano de 2004 reflectiu o início de um ciclo que se espera duradouro e que materializou algumas das expectativas já referidas no relatório de 2003. Com um aumento do volume de negócios em cerca de 60% relativamente a 2003, as duas empresas a operar no mercado angolano foram objecto duma reorganização final, com o intuito claro e determinado de uniformizar todos os processos operacionais ao nível produtivo e de gestão como os que são utilizados na casa–mãe. A Engigás disponibiliza serviços de engenharia e contracting a clientes institucionais de primeira linha, nos sectores de actividade em que actua: na energia, no ambiente, na industria e nos estudos e projectos de infra-estruturas de gás. Sede Social: Lisboa Localização Delegações: Almada, Maia, Oeiras SOMAGUE Utilities As grandes potencialidades existentes impuseram um reforço dos meios deslocados em Angola, a nível das chefias das diversas frentes (produtiva, de estaleiro central e de estrutura de sede), para preparar os anos seguintes e o volume de trabalhos angariado em 2004. Estrutura accionista Conselho de Administração Estando hoje enquadrada a gestão das duas organizações, o mercado angolano, à luz da sua realidade, permite grandes oportunidades, atendendo a que tudo está por fazer (reabilitação total de infra-estruturas destruídas pela guerra, assim como grandes novos projectos de apoio ao desenvolvimento económico-social). Dentro da sua vivência passada e das suas necessidades mais prementes, incute-se cada vez mais na gestão da Sucursal um sentido de responsabilidade social que se traduzirá numa implantação da marca com resultados positivos a curto e médio prazo. Maria Luísa Paredes da Cunha Resina (Presidente) Júlio Eurico Pereira em 2004 José Ferreira Garcia PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Em 2004 continuou-se a uniformizar critérios de funcionamento entre a Sucursal e a SOMAGUE Engenharia, bem como se procedeu a uma reorganização de dependências entre aquelas entidades. Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A. Conselho de Direcção Dimensão Júlio Eurico Pereira José Ferreira Garcia 246 colaboradores no final de 2004 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Energia: Gás Natural; Electricidade; 9 Ambiental: Água e Saneamento; 9 Indústria: Projectos Industriais; Manutenção. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS 9 Líder no segmento do mercado português de instalação de tubagens de grande diâmetro e quota de cerca de 5% da totalidade do mercado; 9 Manutenção industrial, 15% de quota neste segmento; 9 Quota de cerca de 25% do segmento do mercado de instaladores de gás em Portugal. 24/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 Desde 2001 que o Brasil era a aposta mais evidente na estratégia de internacionalização da Engigás. Os resultados positivos contribuíram fortemente para o entusiasmo com que este projecto era abordado. A tradicional instabilidade do mercado brasileiro e a total dependência de um mono–cliente ensombravam este investimento, relativizando os resultados até então obtidos. No final de 2003 e no decorrer de 2004, a Engibrás tenta expandir-se para outros mercados mas com resultados operacionais ruinosos. A incapacidade da empresa em diversificar as suas operações, aliada ao facto da renegociação do contrato que a ligava ao seu principal cliente ter sido feita em condições desvantajosas, tornou este investimento indesejável. Em consequência, foi tomada a opção de vender a participação na Engibrás e abandonar o mercado brasileiro. A aposta na diversificação foi materializada tardiamente, não gerando efeitos suficientes para compensar o recuo da actividade. A Engigás inicia o próximo ano com a perspectiva de consolidação das opções tomadas em 2004. O volume de obras já angariadas e a diversidade de sectores de actividade que representam indicam que estão reunidas todas as condições para que se atinjam valores de actividade semelhantes a 2003 e se regresse a resultados positivos. NEOPUL – SOCIEDADE CONSTRUÇÕES, S.A. O grupo de empresas de “utilities” agora geridas em conjunto, proporciona uma visão conjunta do mercado de trabalho, especializados em diferentes vertentes, que são estrategicamente determinantes para gerar complementaridades e alianças e suportar a estratégia global da SOMAGUE em diferentes segmentos de mercado. ESTUDOS E APRESENTAÇÃO A Neopul foi constituída em 1983 e actua como empresa de alta especialização Ferroviária, no mercado ibérico – construção e manutenção de via férrea, catenária e electrificação – e também executa, com significativa expressão no seu volume de negócios, obras de ambiente – infra-estruturas de águas e saneamento. Sede Social: Lisboa Localização Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril Sucursal. Espanha 80% SOMAGUE Investimentos Estrutura accionista 20% SOMAGUE Utilities Ricardo Martin Lucas (Presidente) Maria Luísa Paredes da Cunha Resina (Vice-Presidente Executiva) Conselho de Administração em 2004 António Eduardo Soares Lopes de Carvalho (Vogal Executivo) Luís Manuel Silva Duarte Patrício (Vogal) Rui Dias Lopes (Vogal) Maria Luísa Paredes da Cunha Resina António Eduardo Soares Lopes de Carvalho PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO No que diz respeito ao sector de obras de ambiente, energia, indústria e telecomunicações, a Engigás poderá vir a ter um crescimento significativo, pela potenciação gerada pela recente união das empresas. DE Comissão Executiva José Manuel Ferreira Garcia Jorge Manuel Nunes Figueiredo Luís Manuel Guimarães Silva Ribeiro Dimensão o 264 colaboradores no final de 2004 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Obras Ferroviárias: o Via Férrea – execução de obras novas, renovações, contratos de manutenção, concessões e todos os trabalhos complementares, na rede convencional, nos metropolitanos e eléctricos, e na alta velocidade; 25/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 o Catenária – construção e manutenção de sistemas eléctricos de catenária, tracção e sinalização e todos os trabalhos complementares. 9 Obras Ambiente: o Execução e manutenção de infraestruturas de águas e saneamento (condutas de águas, colectores de esgotos, estações elevatórias, estações de tratamento de água e esgotos); o Instalações electromecânicas. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS 9 Quota de cerca de 20% do mercado ferroviário em Portugal, em obras novas e em contratos de manutenção; 9 Líder no segmento do mercado português de instalação de tubagens de grande diâmetro e quota de cerca de 25% da totalidade do mercado, em 2005 englobada na estrutura do ACE -SEN; PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 Em meados de 2004, fruto de interesses estratégicos da SOMAGUE, a Neopul passou a operar integrada num ACE permanente com a SOMAGUE Engenharia S.A. e a Engigás, designado SEN – SOMAGUE Engenharia / Engigás / Neopul, Construtores ACE, no qual detém uma participação de 1/3. Esta reorganização potencia a eficiência do conjunto das empresas envolvidas, enfrentando de forma mais eficiente a difícil conjuntura atravessada. Durante o ano de 2004, as obras pertencentes ao segmento ferroviário tiveram actividade produtiva com maior incidência no primeiro semestre, deixando capacidade no segundo semestre para uma abordagem ao mercado espanhol. Não tendo a empresa sido adjudicatária directa de qualquer obra, optou pelo aluguer de equipamento de elevada especialização a diversas empresas locais, bem como a subcontratação de trabalhos para os quais está formalmente credenciada pelas entidades espanholas competentes. A produção no segundo semestre ocupou-se da execução de obras do segmento ambiente, já que a angariação de obras novas nesse sector tem sido particularmente activa, embora com margens muito contidas. A carteira de obras no mercado ferroviário em Portugal é a mais baixa dos últimos anos, tendo sido angariada em 2004 apenas um milhão de euros de obra nova, o que é extremamente preocupante e torna prioritário o desenvolvimento do mercado externo, até que as anunciadas obras para a concretização das linhas de alta velocidade venham a ser uma realidade. A SOMAGUE optou pela criação da SOMAGUE Utilities, SGPS, hoje accionista da Neopul e à qual a Neopul cedeu a totalidade da participação na Engigás, que hoje é por ela detida a 86,41%. Esta Sub-holding, detém também directamente as anteriormente participadas da Engigás. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO A Neopul, bem como os Agrupamentos em que participa, irão ser geridos pela sub-holding da SOMAGUE, designada por SOMAGUE Utilities SGPS, na qual estão incluídos todos os negócios ditos de construção e/ou manutenção de especialidades (via férrea, catenária, electrificação, telecomunicações fixas e móveis, hospitais, gás, manutenção industrial e saneamento e águas, engenharia electromecânica, entre outros), área de desenvolvimento em que a SOMAGUE aposta fortemente, pelo que a Neopul espera contar com todo o apoio accionista para a sua projecção futura. Também no relacionamento interno, procurará encontrar “cliente” na SOMAGUE Itinere, entidade que promoverá a participação em concursos que envolvem “concessões” como é o caso do Metro do Mondego, já recentemente lançado, ou na futura rede de alta velocidade se o modelo for de Parceria Público Privada. A âncora da casa mãe para Espanha e para a internacionalização para países terceiros será também certamente um factor de desenvolvimento. É, portanto, com optimismo que a Neopul olha para o futuro, procurando usufruir deste vasto leque de oportunidades que a inserção num grupo da envergadura da SyV lhe proporciona, procurando adaptar-se a nova forma de estar e daí tirar o máximo beneficio. 26/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TEGAEL – TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE, S.A. um grau de cobertura de mais de metade do território nacional e ilhas. APRESENTAÇÃO Sistemas de Energia A Tegael é uma empresa prestadora de multiserviços nas áreas da Electricidade e Telecomunicações, capacitada para um crescimento sustentado e um alargamento de competências, tanto em Portugal como no estrangeiro. É uma sociedade controlada pela SOMAGUE Utilities, SGPS que detém 51% do respectivo capital. Esta actividade compreende a remodelação, construção e manutenção no domínio da alta, média e baixa tensão, assim como sistemas de comando e transmissão de dados. Sede Social: Coruche Localização Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril Sucursal. Espanha Estrutura accionista As intervenções para remodelação das subestações da EDP e da REN, S.A. tiveram um crescimento acentuado no ano passado. 51% SOMAGUE Utilities 49% Accionistas Individuais Nuno Ribeiro da Silva (Presidente) Conselho de Administração No decurso de 2004, as necessidades de remodelação das redes de distribuição MT e BT, na Área de Rede de Santarém da EDP, conduziram, conforme previsto, a um significativo aumento do volume de negócios no âmbito da empreitada contínua. Fernando Bajouco da Fonseca Rui Dias Lopes em 2004 Luis Patrício Sérgio Mendes Melo A participação na construção de parques eólicos registou um número significativo de encomendas com origem tanto nos Operadores como nos Fornecedores da tecnologia. Assim, a Tegael afirmou-se como um parceiro com valências adequadas à execução de projectos de dimensão considerável e à gestão das interfaces entre Promotores, Fornecedores de Tecnologia e Entidades Públicas e Privadas. Direcção Mário Nobre de Castro PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 Dimensão 228 colaboradores no final de 2004 O ano de 2004 traduziu, quando comparado com anos anteriores, o aumento significativo da actividade operacional registada. Para tal, contribuíram os seguintes aspectos relevantes: PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Telecomunicações: Móveis e Fixas; 9 Electricidade: Alta tensão; Média tensão; Baixa tensão; 9 Subestações e Parques eólicos. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS Telecomunicações Móveis A Tegael teve em 2004 uma forte participação na concretização do plano de investimento da TMN – Telecomunicações Móveis Nacionais, para remodelação e construção de infra-estruturas dos sistemas GSM e UMTS. 9 A continuação do Plano de Investimento de Renovação e Manutenção das Infraestruturas do Operador de Telecomunicações Móveis, a TMN, iniciado no último trimestre de 2003 e continuado durante todo o ano de 2004; 9 A diversificação para novos segmentos de mercado na Área das Energias, nomeadamente, Linhas AT, Subestações, Redes MT em Empreendimentos Eólicos e Projectos Industriais; O contrato de manutenção das infra-estruturas, celebrado entre a Tegael e a TMN, associado às instalações mencionadas acima, teve em 2004 27/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 9 O reforço da Internacionalização da Tegael através da sua presença no mercado na República da Irlanda, para a iniciação do Contrato Programa, com a duração de 2 anos, de Renovação da Rede de Média Tensão. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO O ano de 2004 foi decisivo para a consolidação da intervenção da Tegael no mercado das Energias Renováveis – Energia Eólica. Para isso valeu o reconhecimento pelos clientes das competências e qualificações da empresa. A Tegael tem capacidades para gestão completa de obras desta natureza, englobando a instalação de redes de transmissão de dados, rede de MT, subestações e linhas de ligação a sistemas de distribuição e transmissão nacionais. O reconhecimento de um mercado nacional com potencial de crescimento limitado e as experiências bem sucedidas da Tegael no exterior, Marrocos e PALOP’s, e dando seguimento à orientação estratégica para continuar a sua internacionalização, veio a resultar no envolvimento num projecto–piloto de renovação de Rede de Média Tensão na República da Irlanda para a ESB Networks, congénere da EDP Distribuição, tendo em Dezembro firmado já um contrato de renovação de 4 000 km de Rede de MT nos anos 2004 e 2005, o que implicará um operação naquele país com o envolvimento de 170 pessoas, equipamentos e logística associada. 9 Diversificação das suas Áreas de Negócio. Penetração em novas áreas em que as valências da Tegael sejam potenciadoras de novos negócios; 9 Expansão Geográfica: Angola; 9 Expansão de sectores de mercado: Imobiliário / / Urbanizações; Construção / Instalações Eléctricas; Concessões Rodoviários / Fibra óptica: Sinalização (SOS) em regime de parceria com empresas da SOMAGUE; 9 Qualificação para a realização de trabalhos em linhas de alta tensão da ESB, cujo contrato de remodelação e instalação da rede de transmissão AT será lavrado já no início de 2005; 9 Qualificação para a remodelação e construção de novas subestações da ESB, cujo programa contratual terá início no ano 2005. Apesar da adversidade dos factores externos, a Gestão acredita no sucesso continuado da Empresa, quer ao nível do desempenho, quer dos resultados e reconhece que a contribuição dos seus Clientes, Colaboradores, Fornecedores e outros Parceiros foi e será sempre fundamental. Neste âmbito, as opções estratégicas para o futuro, são: 9 Consolidação da sua presença no mercado das Telecomunicações Móveis, continuando a propor todo o tipo de infra-estruturas a todos os Operadores e Fornecedores de Tecnologia GSM / / GPRS / UMTS; 9 Consolidação da presença nos Mercados de Marrocos, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, e procurar estender a sua presença a outros mercados estratégicos; 9 Desenvolvimento de parcerias com Fornecedores de Tecnologia nas Telecomunicações Móveis GSM / GPRS / UMTS no país e no estrangeiro; 28/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 CVC – CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE, S.A.R.L. APRESENTAÇÃO A CVC – Construções de Cabo Verde S.A.R.L., constituída em 1990, é uma sociedade de direito caboverdiano, resultante de uma "joint-venture" entre capitais cabo-verdianos e portugueses, garantindo à SOMAGUE uma presença constante na República de Cabo Verde. Localização Sede Social: Praia Santiago – Cabo Verde 62.67% SOMAGUE Investimentos 27.58% Macvi Estrutura accionista arquipélago. A actividade internacional da SOMAGUE Engenharia foi reorganizada no último trimestre de 2003, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direcção-Geral Norte. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004 Durante o ano de 2004 prosseguiu o reforço de imagem de qualidade e cumprimento de prazos na execução de obras, que consolidam a liderança em Cabo Verde, e ainda de aproximação da empresa ao mercado local, criando uma estrutura mais flexível que se adapte às variações do investimento público e privado. As principais obras em curso e iniciadas foram: 9 Reabilitação e Ampliação da Estrada São Domingos / Assomada 6.26% Instituto Nacional de Providência Social 9 Ponte dos Órgãos 3.00% Garantia – Companhia de Seguros 9 Urbanização da Cidadela, Achada, Palmarejo 0.49% Outros accionistas privados 9 Complexo Residencial “Ondas do Mar” 9 Complexo Residencial “Miramar” Conselho de Administração João Manuel Nunes Salvador (Presidente) 9 Hotel Riu Funana Ricardo Martin Lucas 9 Torre de Pedra Rachada Luís Manuel Silva Patrício 9 Recuperação Armazém Garantia em 2004 Jaime Filipe Gil Ramos Marcelino Fonseca Monteiro Conselho de Direcção Dimensão Sebastião Ferreira 234 colaboradores no final de 2004 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO A CVC tem vindo a afirmar-se ao longo dos anos como a primeira empresa no ramo da construção civil e obras públicas da República de Cabo Verde, dispondo de meios e know-how para executar qualquer tipo de trabalho nessa área. PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS Sendo a principal empresa de construção civil no mercado cabo-verdiano tem crescido a um ritmo superior a 25% nos últimos anos. Através desta parceria estratégica, a SOMAGUE garantiu a construção da maioria das obras marítimas do 9 Remodelação do Hotel Trópico PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Na sequência da reorganização, operada no último trimestre de 2003, da actividade internacional da SOMAGUE Engenharia, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direcção Geral Norte, foi assim reiniciado um processo de ligação profunda da empresa ao mercado de Cabo Verde, não só pelo elevado potencial e juventude da grande maioria dos quadros da CVC, como pelo conjunto de iniciativas desenvolvidas junto das entidades públicas e privadas cujos frutos começaram a aparecer. Esta reestruturação tem vindo a permitir não só uma melhoria significativa da produtividade e da eficácia, por via da integração numa estrutura de maior dimensão e com maior número de valências, como ainda potenciar de forma elevada as possibilidades de troca de experiências e a uma 29/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 mútua aposta de formação de quadros, situação esta que deverá ser mais notória nos próximos anos. POLÍTICAS ABRANGENTES A SOMAGUE Engenharia S.A durante a execução de grandes e determinados projectos reconhece que, por vezes, existe a possibilidade de virem a ocorrer determinados danos (riscos e/ou impactes) ainda não muito bem conhecidos. Assim, alerta os diferentes intervenientes para a necessidade da sua avaliação tendo por base os conhecimentos já disponíveis e que sejam possíveis recolher. Claramente que este princípio na nossa actividade se reveste com um grande carácter de desafio existindo uma procura constante pelas melhores soluções, acompanhando o que está a ser feito pelos pares e por toda a comunidade científica mundial. Aquando da reengenharia da SOMAGUE realizada entre 1993 e 1995, e da definição e estruturação dos seus processos de negócio, foi utilizada uma metodologia e criadas ferramentas, que visaram dotar a Empresa de uma eficiente capacidade de planeamento, monitorização e disponibilização de informação. Nesse seguimento, a SOMAGUE Engenharia dispõe actualmente de uma política integrada para a Qualidade, Segurança e Ambiente, que contém objectivos gerais, operacionalizados por um programa de gestão coordenado pela Direcção da Qualidade, Segurança e Ambiente. A prossecução dos objectivos dos processos é monitorizada com o recurso à definição e medição de indicadores de desempenho. Política da Qualidade, Segurança e Ambiente A SOMAGUE Engenharia é a empresa da SOMAGUE que responde, com inovação, às necessidades do mercado das Obras Públicas e Construção Civil, oferecendo um serviço global de engenharia, em conjunto com as outras áreas de negócio da SOMAGUE. A SOMAGUE Engenharia, enquanto empresa com responsabilidades sociais, reconhece na Qualidade, Segurança e Ambiente vertentes fundamentais para o desenvolvimento da sua actividade e competitividade e, por esse motivo, encontram-se reflectidas no seu Modelo de Funcionamento através de um Siste- ma Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança. A natureza da actividade da SOMAGUE Engenharia levanta especiais desafios na comunicação, competência, flexibilidade, confiança e manutenção de padrões elevados de desempenho indispensáveis na prossecução dos objectivos de eco-eficiência e de competitividade empresarial sustentável. É política da SOMAGUE Engenharia garantir a satisfação dos seus Clientes, desde a elaboração da proposta até à conclusão da obra e durante o período de garantia, respeitando os requisitos contratuais, regulamentares e legais, aplicáveis em Portugal ou nos países onde a Empresa opera. A Administração está empenhada em incrementar a competitividade e a rendibilidade da Empresa, de forma sustentada, disponibilizando os recursos adequados e promovendo a aplicação de metodologias de gestão orientadas a um planeamento e controlo rigorosos, ao trabalho em equipa e à partilha do conhecimento. Cada colaborador, a qualquer nível, deve assumir a sua responsabilidade ao procurar contribuir para a Qualidade realizando eficiente e correctamente as suas tarefas, prevenir o efeito negativo no Ambiente optimizando consumos e reduzindo desperdícios e zelar pela sua Segurança assim como pela de todos aqueles que possam ser afectados pela actividade da Empresa. A SOMAGUE Engenharia considera ser também da sua responsabilidade actuar junto dos seus parceiros, fornecedores e subempreiteiros na aplicação de práticas adequadas, contribuindo dessa forma para a melhoria da qualidade dos serviços por estes prestados e para a implementação de medidas orientadas à protecção do Ambiente e da Segurança e Saúde dos seus colaboradores. Esta preocupação é assumida em primeiro lugar no âmbito da Política da Qualidade, Segurança e Ambiente da Empresa e, em seguida, nas obras antes do início da sua execução de forma a tornar possível melhorar continuamente o sistema de gestão definido e os seus resultados, actuar correcta e preventivamente, utilizando racionalmente os recursos naturais e energéticos, prevenindo a poluição, reduzindo desperdícios e respeitando a sociedade envolvente. 30/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 O Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança é fundamental para a gestão da Empresa pelo que todos assumem o compromisso pela sua eficaz implementação. SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE Desde 2002 que a SOMAGUE Engenharia dispõe de um Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS), definido de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:1999 (agora NP EN ISO 14001:2004) e a especificação OHSAS 18001:1999. O sistema aplica-se à realização de todas as obras e actividades associadas, garantindo sempre a satisfação das exigências e expectativas dos clientes. Este Sistema Integrado encontra-se certificado desde o ano de 2002 na sua vertente da Qualidade, pela ISO 9001: 2000, para toda a actividade da Empresa. O Subsistema de Gestão Ambiental segundo a norma NP ISO 14001: 2004, encontra-se actualmente implementado no Edifício Sede e em diversas obras. Foi já realizada a 1ª Fase da Auditoria de Concessão pela Entidade Certificadora, tendo esta norma como referencial. À semelhança do subsistema de Gestão Ambiental, prevê-se que o subsistema de Gestão de Segurança e Saúde venha a ser certificado segundo a especificação OHSAS 18001:1999 – Occupational Health and Safety Management Systems. Empresa SGQ SGA SGHSST SOMAGUE Engenharia S.A. SE Madeira Engigás Neopul CVC Ediçor Tegael SESA Existência de boas práticas Previsto Implementado Implementado e certificado A adopção de uma estratégia definida para a Qualidade, Segurança e Ambiente são intimamente partilhados pelo Universo da SOMAGUE Engenharia, existindo actualmente Sistemas de Gestão nestas vertentes implementados e/ou previstos na maioria das empresas participadas, aqui apresentadas. 31/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 32/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 4- RELACIONAMENTO COM STAKE-HOLDERS A SOMAGUE Engenharia relaciona-se com as diferentes partes interessadas, procurando uma maior inovação, através do estabelecimento de parcerias público-privadas, de protocolos com universidades, de participação em seminários, de ONG´s e de Associações Sectoriais, do estabelecimento de acordos/contratos com fornecedores, que lhe permite uma entrada em novos mercados, criando valor e procurando a partilha de conhecimentos e a satisfação de todos os intervenientes. www.engigas.pt; www.neopul..pt; www.tegael.pt. 9 As relações com a imprensa são garantidas pela Direcção de Marketing e Comunicação em sintonia com o Presidente do grupo SOMAGUE. 9 A SOMAGUE está ainda presente em eventos diversos – congressos, colóquios e seminários, feiras, exposições – onde se apresenta a públicos mais ou menos especializados. 9 Brochura institucional 9 Brochuras de apresentação das empresas relativas às suas áreas de actividade, de expertise ou com a apresentação de valências específicas. 9 Livro Curricular da SOMAGUE Engenharia em formato impresso e digital, com a apresentação detalhada do principal portfolio da empresa. FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS A SOMAGUE dispõe de uma série de ferramentas de comunicação que pretendem corresponder às expectativas dos diversos públicos – internos e externos.. COMUNICAÇÃO EXTERNA 9 Soma e Segue – Notícias SOMAGUE, é a revista trimestral que divulga as actividades da empresa. Teve a sua primeira edição em Maio de 1996 e tem uma tiragem média de 5.500 exemplares. 9 www.SOMAGUE.pt é o site da SOMAGUE e contém informação detalhada sobre as actividades da empresa. 9 Pode ainda ter-se acesso a informação mais detalhada relativa a algumas empresas do universo SOMAGUE, através dos seus sites específicos, como por exemplo: www.somagueti.pt; www.smartit.pt; 9 Acções de mecenato – tem mantido uma acção muito intensa nestas áreas – social e cultural, tendo apoiado uma série organizações, entidades, associações etc. nomeadamente, os seguintes: • Escola da Maianga - Luanda - Angola • Viagem Lisboa/Funchal no navio creoula • Equipa "SOMAGUE apoia a juventude no desporto" - 4 Jovens Cavaleiros • SOS Solidariedade • Assistência Paroquial Santos-o-Velho • Ponto de Apoio à Vida • Associação SOL • Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer • Associação Salvador • UNICEF • Museu da Presidência da República • Instituto das Artes • Fundação Luso-Espanhola • Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano • SAG - Simuladores de Gestão - 2 Equipas • ST. Julian's School • Cruz Vermelha • APSI 33/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 forma a serem conciliadas as expectativas individuais com as da organização. COMUNICAÇÃO INTERNA Para além da divulgação interna do Soma e Segue, a SOMAGUE dispõe de outras ferramentas de comunicação a nível interno: 9 Snet – página de intranet SOMAGUE. Instalada na rede informática interna, permite uma actualizada informação a todos os colaboradores da empresa, aos mais diversos níveis: manuais, política e legislação da qualidade, segurança e ambiente, manuais do SIGAQS (sistema integrado de gestão do ambiente, qualidade e segurança), assuntos relacionados com recursos humanos, apresentações comerciais, manuais de identidade corporativa, clipping de notícias SOMAGUE na imprensa, notícias do mundo, relatórios e contas e comunicados, acções pontuais, etc. 9 Revista Dimensión – revista da Syv que pretende apresentar o grupo Sacyr Valleheroso aos seus colaboradores, onde se incluem os da SOMAGUE Engenharia. Para além da versão em espanhol conta com uma versão em português. 9 Reuniões de Quadros 9 Festa de Natal familiares dos colaboradores – anualmente a SOMAGUE reúne os seus colaboradores e respectiva família por altura do Natal, sendo distribuídas lembranças a todos os filhos dos colaboradores com idades até aos 15 anos. INTEGRAÇÃO E COLABORADORES MOTIVAÇÃO DOS O RECRUTAMENTO DE PESSOAL As necessidades de recrutamento surgem da gestão equilibrada entre os objectivos de negócio que a empresa se propõe a atingir e o desenvolvimento das competências internas dos recursos humanos da empresa. A existência de uma política de recrutamento tem por objectivo compatibilizar as admissões com os objectivos de negócio e com os planos de desenvolvimento dos Colaboradores da SOMAGUE, de A política de recrutamento tem por base a análise e a previsão das necessidades de recursos humanos. Isto é, as necessidades de recrutamento devem estar previstas no orçamento anual de cada uma das Direcções, de forma a enquadrarse numa estratégia integrada, por oposição a uma política "caso-a-caso". O processo de recrutamento é realizado numa perspectiva de desenvolvimento e renovação dos quadros da empresa. Conduzimos o recrutamento de forma a compatibilizar as admissões com o modelo de desenvolvimento profissional interno, privilegiando a mobilidade interna numa perspectiva de desenvolvimento profissional dos seus recursos humanos e de desenvolvimento de uma cultura de grupo e de visão integrada. O recrutamento anual de um número planeado de recém admitidos, permite o rejuvenescimento atempado dos quadros, permitindo ainda aos recém admitidos o seu crescimento interno de acordo com as evoluções definidas, pelo que deverá ser anualmente incluído no plano de recursos a admissão de jovens recém licenciados, em número a determinar. Promovem-se estas linhas de orientação pelas empresas participadas. A título de exemplo da absorção destes conceitos, destacam-se os Protocolos existentes entre a SESA e duas Universidades locais, para absorção de alunos do último ano dos cursos de engenharia civil, como estagiários. APOSTA NA FORMAÇÃO Numa perspectiva de gestão da Qualidade e de prossecução dos processos de negócio da SOMAGUE é indispensável a qualificação dos colaboradores para fazer face à realidade e exigência da estratégia da empresa. Entendemos a formação como uma ferramenta indispensável a essa qualificação, dotando os colaboradores das competências necessárias ao exercício das suas funções e preparando-os para um desenvolvimento profissional, quer no sentido de progressão vertical, quer no sentido de progressão horizontal, por forma a que os Recursos Humanos se encontrem o mais aptos possível a concretizar os objectivos propostos, bem como a fazer face a novas estratégias de negócio. 34/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Deste modo, a nossa política de formação, tem como princípios orientadores na estratégia da SOMAGUE: 9 Desenvolver as competências e as aptidões definidas no modelo de competências; 9 Preparar e desenvolver as acções identificadas no âmbito da análise de desempenho ou no levantamento de necessidades sectoriais ou nos pedidos pontuais de participação em cursos, formação essa específica. Para garantir a qualificação dos indivíduos face às competências da organização, Corporativas, Técnico Funcionais Gerais ou Específicas, as acções previstas no Plano Anual de Formação resultam do levantamento de necessidades obtido essencialmente através do processo de análise de desempenho. PLANEAMENTO DA CARREIRA DOS COLABORADORES A gestão das aspirações profissionais dos colaboradores é um dos factores de sucesso das organizações, daí a necessidade de articular a política de carreiras com as demais políticas de gestão de recursos humanos. O Modelo de Carreiras constitui de facto um instrumento de gestão na medida em que permitirá definir a médio prazo, de acordo com as necessidades da SOMAGUE, qual o Plano de Sucessões. Neste contexto este modelo fornece ainda uma metodologia que permite identificar percursos ideais, que impliquem o desenvolvimento de competências de Postos Funcionais destinados a novas áreas de negócio. A política de carreiras pretende identificar e definir caminhos alternativos pelos quais se pode aceder a postos de maior relevância. Os principais objectivos da Política de Carreiras são: 9 Alinhar as expectativas e as capacidades dos colaboradores com a estratégia de negócio e as necessidades funcionais da SOMAGUE; 9 Criar condições para manter os profissionais adequados nos lugares certos e no tempo necessário, de forma a assegurar o cumprimento eficaz dos objectivos da Empresa e a motivar os colaboradores; 9 Orientar os colaboradores sobre as possibilidades de evolução dentro da SOMAGUE e os requisitos necessários e, desta forma, criar-lhes apetência para a permanência na Empresa; 9 Gerir a Política de substituição e de formação dos colaboradores, criando condições para assegurar a continuidade de todas as actividades da Empresa, o desenvolvimento de novas actividades e/ou novos mercados; 9 Reconhecer o desempenho dos colaboradores e o seu esforço para uma melhoria contínua. Trata-se de definir os percursos do Modelo de Carreiras, bem como os requisitos necessários à movimentação dos colaboradores dentro dos diversos percursos possíveis, o que permite aos colaboradores da SOMAGUE estabelecer objectivos a médio e longo prazo, relativamente ao seu percurso profissional dentro da empresa e identificar necessidades de formação que possibilitem essa evolução. O Planeamento do Modelo de Carreiras dos Recursos Humanos da SOMAGUE procura conciliar os objectivos estratégicos do negócio da empresa e as necessidades / interesses de cada colaborador. SOMAGUE ENTRE AS 20 MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR EM PORTUGAL No ranking 2004, elaborado pelo Great Place to Work Institute Portugal, em colaboração com a revista Exame, após avaliação de mais de 70 das cerca de 800 empresas convidadas, a SOMAGUE classificou-se em 10º lugar nas melhores empresas para trabalhar em Portugal. A classificação em 2004 posicionou a SOMAGUE no top 20 pela quarta vez consecutiva. PROTOCOLOS COM INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS Na SOMAGUE Engenharia e nalgumas participadas, existem protocolos estabelecidos visando a melhoria do acesso a condições bancárias exclusivas aos seus colaboradores. O grupo TOTTA, o Banco Espírito Santo e o BBVA, são as instituições que actualmente contribuem para a criação destas soluções financeiras vantajosas. APOSTA NO BEM-ESTAR DOS COLABORADORES 35/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 No âmbito da Medicina do Trabalho, a SOMAGUE garante a todos os seus colaboradores, quer prestem a sua actividade em escritório ou obra, exames médicos aquando da sua admissão no seio da empresa, periodicamente e ocasionalmente para situações em que existam alterações substanciais no ambiente e/ou organização do trabalho que possam ser susceptíveis de repercussão na saúde dos trabalhadores. De igual modo, a criação de condições visando a melhoria do bem-estar dos colaboradores, é uma preocupação dentro da SOMAGUE. Assim, foram criados protocolos com centros desportivos (Holmes Place, Solinca), com clínicas de estética (Persona) e com centros ópticos como a Óptica da Estrela. OBRAS SEGURAS A SOMAGUE zela pela Prevenção e Segurança dos colaboradores cumprindo o estabelecido no Contrato Colectivo de Trabalho. Assim, nas suas obras existem comissões de segurança incluindo representantes de todos os intervenientes. INCENTIVO AO CONVÍVIO “OUTDOOR” Procurando o garante do bem-estar e do convívio entre os seus colaboradores, a SOMAGUE organiza todos os anos uma iniciativa desportiva ao ar livre, que inclui entre outras actividades, a prática de desportos radicais. Este evento, denominado de “Challenge”, é assumido com grande entusiasmo pelos nossos colaboradores, os quais participam na sua maioria todos os anos. RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES Assegura-se que as actividades de produção e de prestação de serviços associados a esta, realizadas pela SOMAGUE e/ou pelos seus subempreiteiros, são desenvolvidas em condições controladas, incluindo a preservação da Propriedade do Cliente, dos materiais e produtos armazenados e da própria obra, por forma a que os requisitos especificados pelo Cliente ou pela SOMAGUE relativamente à qualidade, segurança e saúde e ao ambiente sejam cumpridos, “à primeira”. A comunicação com o Cliente, na fase de elaboração da proposta, é assegurada pela Direcção Comercial, visando a resposta a questões relacionadas com a proposta e o contrato. Na fase de execução da obra, a comunicação e interface com o Cliente, são assumidas pelo Director da Obra, perante este, a sua Fiscalização ou outro representante formalmente designado, desde que a sua área de autoridade e representatividade esteja formalmente documentada. Este sistema de comunicação institucionalizado na Empresa é o meio privilegiado de contacto com o Cliente no respeitante a requisitos do produto, à sua entrega e posterior manutenção, assim como a alterações na execução da obra e retorno de informação do Cliente relativo ao modo como estão a decorrer os trabalhos. No período de garantia da obra, a comunicação por parte da Empresa é assegurada pelo Departamento do Serviço de Após Venda (S.A.V), sendo esta entidade responsável pela recepção e resolução de reclamações, pela avaliação da satisfação do Dono de Obra e análise e seguimento de qualquer outro tipo de informação proveniente do Cliente. A SOMAGUE assegura ainda processos de comunicação externa a partes interessadas, acerca de questões relativas à segurança e saúde do trabalho e aos aspectos ambientais das actividades por si desenvolvidas. DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE A Qualidade na SOMAGUE é entendida como uma metodologia de gestão e como tal reflecte-se no planeamento do negócio, que considera para além das áreas de actividade a desenvolver pela SOMAGUE a sua envolvente, contemplando Clientes, Fornecedores, Subempreiteiros e Prestadores de Serviços, Entidades Oficiais e a Sociedade em geral. Ao definir a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente, a Administração estabelece um conjunto de princípios que pretende que marquem a cultura da Empresa e norteiem a conduta de cada parte interessada com vista à realização das suas actividades e tomadas de decisão, com a permanente preocupação de melhorar o seu desempenho, tendo simultaneamente em conta o funcionamento da Organização, os procedimentos de segurança e as boas práticas ambientais. A Administração define a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente e promove a sua divulga36/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 ção, avaliando o seu entendimento por todos os grupos de interesse, para uma eficaz implementação. Para uma mais fácil comunicação interna e disponibilidade externa, a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente da SOMAGUE encontrase descrita num documento que inclui introdução com enquadramento, uma Declaração e “cartazes” para afixação. A Política é divulgada por diversos meios independentemente dos locais onde a Empresa exerce a sua actividade. Além do acompanhamento realizado pela Administração na sua função de gestão de topo, a Administração ao aprovar a definição e revisão dos objectivos da Qualidade, Segurança e Ambiente, bem como os indicadores de desempenho dos processos, verifica se estes consubstanciam os objectivos gerais e se são consistentes com a política definida e, consequentemente, se esta foi adequadamente entendida e continua a constituir verdadeiro enquadramento para a realização das actividades dos colaboradores. A Política da Qualidade, Segurança e Ambiente é regularmente revista pela Administração, em geral quando da revisão do SIGAQS, para que esta se mantenha apropriada ao propósito da Organização e aos objectivos que presidem à sua definição. COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS NO ÂMBITO DA NORMALIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES NA INDÚSTRIA A SOMAGUE trabalha em estreita colaboração com a ANEOP – Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas e é associada de outros organismos representativos dos interesses do sector tais como a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Associação Empresarial de Portugal (AEP). Atenta à problemática da Qualidade relacionada com a Construção e à sua importância como instrumento de modernização da gestão das empresas do sector, considera a SOMAGUE que um dos meios para atingir os objectivos da aplicação de tal instrumento será o contacto permanente e activo com os organismos vocacionados para a área. Assim, a SOMAGUE participa na Comissão Sectorial CS10 de apoio ao Conselho Nacional da Qualidade (CNQ), onde, através de reuniões periódicas, contribui para a análise dos assuntos da Qualidade, sempre que estejam em causa aspectos específicos, nomeadamente os que se relacionam com a futura aplicabilidade das regras e regulamentos ao sector da Construção Civil e Obras Públicas. Das reuniões, têm resultado pareceres através dos quais o CNQ estabelece propostas de actuação no sentido de responder aos estudos solicitados. A SOMAGUE é correspondente do Instituto Português da Qualidade (IPQ) e associada da APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade, o que lhe permite estar actualizada sobre as actividades de Normalização, Qualificação e Metrologia, aplicadas ao Sector, desenvolvidas em Portugal no âmbito do Sistema Português da Qualidade. APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA A gestão do negócio na construção requer flexibilidade, rigor, informação actual e de qualidade e a cobertura de requisitos específicos que não se encontram noutras indústrias. É vital proporcionar a quem está a gerir obras / projectos informação com a qual se identifica, adaptada a cada contrato, tratada no seu local de origem e em tempo real. A SOMAGUE integra também o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal), associação privada sem fins lucrativos criada em Outubro de 2001 e vinculada ao World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). REPRESENTAÇÃO EM ENTIDADES DE NORMALIZAÇÃO A capacidade de integrar soluções próprias de gestão de obras e controlo de projectos com 37/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 diversos sistemas centrais permite que a contabilização dos custos, o ponto para salários, os autos de medição e toda a informação tratada nos centros produtivos / obras sejam automaticamente integrados, reduzindo drasticamente o esforço administrativo e garantindo a coerência e qualidade da informação em toda a empresa. A informação é tratada na sua origem, quando acontece, e integrada e disponibilizada a quem dela precisa. Os fluxos de informação entre os serviços centralizados (aprovisionamentos, gestão de equipamentos, subcontratação, …) são suportados por interfaces via Internet / Intranet, eliminando as barreiras geradas pela separação física entre os centros produtivos e os serviços centrais. Na indústria da construção é necessário ter não só um controlo detalhado de cada unidade de negócio, mas também analisar o conjunto de toda a empresa. A consolidação da informação de cada obra ou projecto e o seu tratamento são essenciais para analisar de forma estruturada os principais indicadores e realizar tarefas como o cálculo do grau de acabamento, o controlo das cobranças e o controlo orçamental de toda a actividade. Desde 1993 que a SOMAGUE tem feito uma aposta pioneira na modernização e implementação de novos processos e respectivas tecnologias de suporte. A procura constante das melhores soluções permitiu criar uma equipa com elevado conhecimento funcional e técnico em várias áreas de negócio e na integração de soluções próprias com os melhores packages de mercado. O suporte nesta área é integralmente fornecido pela unidade criada para o efeito, a SOMAGUE TI, cuja área de especialização assenta na implementação de soluções para a indústria da construção que cobrem todo o processo de negócio, desde a angariação de propostas até ao controlo das obras em garantia. SELECÇÃO DOS FORNECEDORES A SOMAGUE procede à classificação de fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviços por um processo internamente designado por homologação, que resulta da combinação da análise da informação fornecida por estas entidades com avaliação realizada ao seu desempenho por responsáveis da Empresa. Tanto a informação fornecida por solicitação da SOMAGUE, como a avaliação a que são submetidos entram em linha de conta com os requisitos da qualidade, segurança e ambiente aplicáveis ao fornecimento/serviço. Este processo é regularmente realizado e dá origem a uma actualização do "Livro de Fornecedores, Subempreiteiros e Prestadores de Serviços", acessível a toda a organização pela intranet da Empresa (Snet). Quando da necessidade de compra de material ou serviço, são efectuadas consultas a fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviço prioritariamente realizadas às empresas constantes do Livro acima referido ou, caso se justifique, a outras empresas tendo em atenção a sua localização, reputação e referências prévias. Nestas situações, estas empresas passam também a ser submetidas ao processo de homologação. Após uma comparação objectiva das propostas recebidas, a selecção depende da avaliação da capacidade da empresa em prestar o serviço requerido em termos de recursos, capacidade técnica e essencialmente na qualidade da organização, no que se refere ao seu sistema de gestão normalizado (nas componentes da Qualidade, Segurança e Ambiente). 38/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 5- DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE Inclui-se neste capítulo a avaliação de cada uma das empresas objecto do relatório com base em indicadores de desempenho – ambiental, económico e social – seleccionados tendo como referência os indicadores essenciais e complementares propostos pela GRI, além de outros que se consideraram relevantes. Os valores dos indicadores adoptados apresentam-se nos quadros em anexo, para melhor visualização, incluindo-se neste capítulo quadros e gráficos sobre aspectos temáticos de interesse particular, bem como os comentários considerados mais pertinentes. Alguns dos indicadores não quantificáveis que se relacionam com políticas das empresas foram já anteriormente mencionados. DESEMPENHO AMBIENTAL A SOMAGUE Engenharia dispõe de um Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS) existindo toda uma estrutura definida, com um conjunto de procedimentos aplicáveis, no sentido de garantir um melhor e adequado desempenho (social, ambiental e económico-financeiro). O SIGAQS teve como ponto de partida o reconhecimento das diferentes formas de actuação, dos diferentes intervenientes internos e externos, nos diferentes processos de negócio e/ou de suporte, baseando-se igualmente nos princípios legais e normativos aplicáveis. O seu estabelecimento veio assim criar toda uma plataforma basilar unificadora permitindo, não só, uma gestão mais eficiente e eficaz da organização, mas também criando condições para uma maior adequação e melhoria constante dos nossos processos às exigências dos diferentes “Stakeholders”. A Gestão Ambiental surge assim na nossa actividade, como um aspecto central, de importância equivalente à execução dos trabalhos com Qualidade e/ou em Segurança. A SOMAGUE Engenharia preocupa-se com os seus impactes sobre o Ambiente, nomeadamente sobre a Qualidade da Água, do Solo e/ou do Ar, Biodiversidade, com o Ordenamento do Território, entre outros, existindo um vasto conjunto de tipologias de projectos/obras que condicionam a nossa forma e níveis de actuação. Sempre que num determinado projecto, por exigência legal, por exigência contratual, ou por exigência interna no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental em certificação surjam projectos com potenciais impactes ambientais significativos, é elaborado um Plano de Gestão Ambiental que define os princípios gerais de Gestão Ambiental a aplicar em obra, quais os procedimentos aplicáveis a implementar e quais os respectivos registos e responsáveis que são a garantia de um adequado desempenho ambiental de determinado projecto. De facto, a inclusão de requisitos ambientais na execução de obras, é uma situação cada vez mais frequente nas empresas da SOMAGUE Engenharia. Verificou-se, no último triénio, um aumento de 25% de empreitadas com acompanhamento ambiental. O correcto desempenho ambiental significa, não só o total cumprimento dos requisitos legais aplicáveis nesta matéria, mas também a adopção de políticas, regras e práticas, que assegurem a melhoria contínua das actividades a realizar pelos responsáveis em obra. Obras com Acompanhamento Ambiental 2004 22 2003 22 17 2002 8 0 11 5 5 5 15 10 20 Somague Eng. SA 30 Neopul 40 50 SE Madeira 60 CVC Em termos práticos, esta melhoria do desempenho traduz-se na adopção de boas práticas de gestão ambiental a realizar, designadamente:. 39/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 9 Fomento, junto de todos os trabalhadores e a todos os níveis da hierarquia na obra, de um sentido de responsabilidade ambiental; 9 Avaliação e fiscalização do impacte das actividades em curso no ambiente local e dos impactes dessas actividades sobre o ambiente em geral; 9 Definição e execução de medidas para reduzir a produção de resíduos e a conservação de recursos; 9 Estabelecimento e actualização de processos e acções a desenvolver em caso de não cumprimento dos procedimentos operacionais estabelecidos em matéria de ambiente; 9 Estabelecimento de condições que permitam a divulgação ao público da informação necessária, que lhe permita compreender o impacte no ambiente decorrente das actividades na obra; 9 Definição de procedimentos que garantam que todos os subcontratados têm conhecimento e praticam as normas de ambiente estabelecidas pelo Dono da Obra. Alguns projectos são sujeitos a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e resultam numa Declaração de Impacte Ambiental (DIA) explícita em relação a determinados princípios e exigências ambientais, entre as quais as de Biodiversidade. Nesses casos, o Dono da Obra procura transmitirnos quais as aplicáveis durante a fase em que intervimos, sendo estas posteriormente alvo de avaliação interna pelos nossos responsáveis no sentido de garantir, durante a execução dos trabalhos, a tomada das devidas acções/medidas de minimização dos eventuais impactes negativos e de potenciação dos impactes positivos sobre determinada componente ambiental e garantindo a conformidade do projecto. Em alguns projectos, consoante a sua localização, dimensão e potencial impacte são mesmo efectuadas campanhas de monitorização nos descritores que o justifiquem, nomeadamente campanhas de monitorização da Qualidade da Água, da Qualidade do Ar, da Qualidade do Solo e Biodiversidade, entre outras, durante as fases em que intervimos (concepção e/ou construção e/ou exploração). Na maioria das vezes, estas campanhas surgem nas fases de execução dos trabalhos, que potencialmente representarão um maior impactes, procurando-se dessa forma monitorizar eventuais impactes sobre determinada componente ambiental. Relativamente à Biodiversidade, são por vezes identificadas as principais espécies vegetais e/ou animais a proteger e/ou em vias de extinção durante a nossa presença no local, sendo se necessário transportadas e transplantadas para outros locais, respeitando as condições ambientais e comum acordo entre as partes interessadas. Desta forma, procura-se dar a melhor resposta às exigências legais e contratuais, envolvendo necessariamente todos os intervenientes directos e quando possível os indirectos, nomeadamente o Dono da Obra e as respectivas Direcções de Obra e restantes colaboradores, fornecedores e/ou subempreiteiros. Muitas das vezes, recorremos a empresas especializadas que efectuam a gestão de campanhas de monitorização, por exemplo de Biomonitorização ou as campanhas de amostragem de águas necessárias. Também no caso de projectos/obras não sujeitas a AIA, mas que justifiquem uma gestão ambiental dada a sua dimensão, tipologia ou por exigência do Dono da Obra, esses projectos são alvo de uma pré-avaliação, realizada de acordo com procedimento interno de Identificação de Aspectos e Avaliação de Impactes Ambientais. Assim, são previamente identificados, por actividade, os principais aspectos ambientais e respectivos potenciais impactes associados, e mediante a sua significância são definidas as medidas a implementar no sentido de se gerirem esses mesmos impactes. O Ordenamento do Território é assumido igualmente nas nossas actividades, sendo tidas em linha de conta as condicionantes associadas a determinado projecto, nomeadamente a localização em área de Reserva Ecológica Nacional, ou Reserva Agrícola Nacional, ou do Domínio Público Hídrico, entre outras. Quando estas não são previstas em projecto, ou no caso de não existi- 40/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 rem alternativas quanto à localização, procura-se intervir apenas o estritamente necessário, de modo a evitar a alteração do uso do solo e das condições iniciais, procurando-se à partida impedir e/ou minimizar os impactes associados. Quando se justifica, são inclusivamente efectuados pedidos de desafectação e/ou desanexação, alguns de carácter temporário, uma vez que são repostas no final da empreitada, na medida do possível, as condições iniciais. Consumos totais de energia 2004 18 0 Te ga e l 204 2003 2 51 2002 114 6 Ediç o r 13 8 8 16 16 177 C VC 90 82 Sem d ad o s Ne o pul 2 54 266 53 5 CONSUMO DE RECURSOS S E M a de ira 428 113 0 CONSUMO DE ENERGIA 16 8 6 S o m a gue Eng. S A 16 4 2 Os elevados consumos energéticos associados à actividade construtiva traduzem, por norma, o conjunto global de todos os processos relativos à energia consumida no seu ciclo de vida (desde a extracção, transformação dos materiais e equipamentos, transporte e actividades administrativas). kWh.10 3 CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS A energia consumida e emissões associadas à utilização de combustíveis no transporte necessário à actividade da SOMAGUE Engenharia, S.A., são questões consideradas no contexto dos consumos gerais da SOMAGUE. Os consumos apresentados associados à actividade da SOMAGUE Engenharia traduzem apenas aqueles que são restritos à sua actividade, não sendo quantificados todos os consumos incorporados no ciclo de vida da energia consumida, na medida em que não são directamente dependentes do desenvolvimento do processo construtivo. Tegael ANOS SOMAGUE Eng. S.A. SE Madeira Engigás CVC Tegael SESA Totais GASOLINA 1.358.902 59.652 42.624 21.359 0 36.000 1.518.537 2003 1.295.038 68.080 27.600 25.387 0 48.000 1.464.105 2004 590.995 81.696 ND 14.097 0 145.000 831.788 2002 1436.369 112.916 423.524 3.960 388.755 750.000 3.115.524 2003 2639.084 78.511 444.000 5.220 365.137 990.000 4.521.952 2004 2.623.306 90.288 209.870 0 387.870 1.190.000 4.501.334 1 642 1 130 266 82 1 616 251 4987 2003 1 633 428 254 90 1 388 204 3997 2004 1 686 535 SD 177 1 146 180 3724 Totais CVC 2002 Ediçor Neopul SE Madeira SOMAGUE Eng. S.A. 2002 ND - Não Disponível CONSUMOS DE ENERGIA (103 KWH) ANOS CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (L) GASÓLEO Assim sendo, os consumos de energia na SOMAGUE das empresas em análise apresentaram, em 2004, valores globais na ordem de 3 724 × 103 kWh, representando um decréscimo de 10% relativamente a 2002. Por empresa não evidenciaram uma evolução consistente entre 2002 e 2004, embora no conjunto das empresas com informação nesta matéria tenha havido uma redução sistemática no triénio. 16 3 3 41/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Consumos Totais de Combustíveis (L) 2004 8 3 178 8 2003 4 50 13 3 4 14 6 4 10 5 4 52 19 52 litros de gasolina e de 4 500 000 litros de gasóleo. Nesse ano, a actividade da SOMAGUE Engenharia, S.A., correspondeu a 71% do consumo total de gasolina e 58% do consumo total de gasóleo e a SESA foi responsável por 26% do consumo total de gasóleo e 17% do consumo total de gasolina. CONSUMO DE ÁGUA Neopul CVC Tegael SESA Totais 38,4 13,2 0,3 0,6 8,5 0,9 49,8 3,3 1,6 117 2003 39,0 34,5 0,4 0,7 7,7 0,7 41,8 3,0 2,6 130 2004 40,5 38,0 0,1 0,7 SD 1,9 44,9 3,4 3,0 132 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Gasolina Gasóleo Consumos de Gasóleo (L) S ES A 750 0 0 0 990000 C VC 119 0 0 0 0 3960 Engigá s SE Madeira 0% SESA 3 ,0 2 ,6 1,6 T egael 3 ,4 3 ,0 3 ,3 52 2 0 4 2 3 52 4 444000 2 0 9 8 70 112 9 16 S o m a gue Eng. S A 14 3 6 3 6 9 0% 78 511 2639084 90288 2623306 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2002 2003 2004 Consumos de Água Ediçor 4 1,8 4 4 ,9 4 9 ,8 1,9 0 ,7 0 ,9 CVC S E M a de ira Ediçor SOMAGUE TI 2002 3 11552 4 ANOS 1518 53 7 SOMAGUE Eng. S.A. 2002 SOMAGUE PMG CONSUMOS DE ÁGUA (103 m3) 0 ,0 Neopul 7,7 8 ,5 Somague T I 0 ,7 0 ,7 0 ,6 Somague PMG 0 ,1 0 ,4 0 ,3 3 8 ,0 SE Madeira 3 4 ,5 13 ,2 4 0 ,5 3 9 ,0 3 8 ,4 Somague Eng. SA 0 5 10 15 2002 20 25 2003 30 2004 35 40 45 50 m 3 .10 3 Consumos de Gasolina (L) 145000 S ES A C VC 2 13 59 Engigá s S E M a de ira 59 6 52 S o m a gue Eng. S A 2 53 8 7 42624 2 76 0 0 68080 81696 13 58 9 0 2 0% 14097 12 9 50 3 8 590995 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2002 2003 2004 Verifica-se, deste modo, que com base na monitorização destes consumos foi possível observar uma diminuição sensível no triénio. Os valores globais para 2004 foram de cerca de 830 000 O problema associado à problemática global da disponibilidade de água potável é consciente na SOMAGUE Engenharia. São tidos esforços no sentido de diminuir os consumos em todas as actividades das empresas da SOMAGUE. Contudo, embora se observem alguns decréscimos individuais de 2002 para 2003, os valores globais do triénio evidenciaram um ligeiro acréscimo, situando-se em cerca de 132 × 103 m3 em 2004. CONSUMO DE PAPEL Sendo um recurso essencial à actividade de Engenharia, procura-se monitorizar, a par de outros recursos, os consumos associados às actividades (administrativas, projecto, entre outros) das empresas SOMAGUE Engenharia. Verificase, contudo, que embora sejam divulgadas boas práticas que visam a reutilização deste material o 42/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 consumo de papel no conjunto das empresas aumentou expressivamente no triénio, sendo da ordem de 38 333 kg em 2004. 3605 SD 374 SD 3707 500 18342 2003 7201 1498 395 730 5417 SD 2295 SD 2895 750 21181 2004 3831 1723 66 795 6205 6120 3560 2180 13103 750 38333 Ediçor CVC Totais SESA Tegael Ediçor CVC Neopul Engigás SE Madeira 608 S.A. ANOS Engigás 364 Totais SOMAGUE TI 1183 SESA SOMAGUE PMG 8001 Tegael SE Madeira 2002 Neopul SOMAGUE Eng. S.A. CONSUMOS DE PAPEL (KG) ANOS SOMAGUE Eng. CONSUMOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Consumos de cimento (Ton) 2002 3 411 905 19 622 30 100 8 612 SD 18 8 000 3 448 787 2003 784 859 96 985 39 250 4 398 SD 60 8 500 895 090 2004 74 921 11 639 45 275 SD 75 239 9 000 96 193 12 607 672 CONSUMOS DE MATERIAL BRITADO (TON) 2002 12 445 325 51 101 SD 50 000 51 891 SD 5 9 350 2003 2 866 576 174 196 2 088 200 000 9 528 SD 18 19 300 2004 137 719 200 325 3 000 220 000 35 000 SD – Sem dados 33 57 706 Consumos de papel (kg) 750 750 50 0 SESA T egael 13 10 3 2895 3 70 7 2 18 0 Ediçor CVC 2295 3 74 620 135 19 142 3 227 1 722 CONSUMOS DE MATERIAL BETUMINOSO (TON) 3 56 0 2002 153 659 1 168 SD 0 0 SD 0 30 154 857 2003 62 436 1 374 30 0 689 SD 0 45 64 573 2004 168 145 1 580 800 0 1 096 230 0 50 171 901 6 12 0 Neopul Engigás 3605 6205 54 17 79 5 73 0 608 Somague T I 66 395 364 Somague PMG 172 3 14 9 8 118 3 SE Madeira 3831 Somague Eng. SA 0 3.000 72 0 1 8001 6.000 2002 3 Evolução dos consumos de materiais de construção (10 ton) 9.000 2003 12.000 2004 15.000 Kg Betão 172 2004 Brita 620 96 CONSUMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Cimento 65 2003 As actividades que no âmbito da actividade da SOMAGUE Engenharia implicam um maior consumo de materiais são, naturalmente, aquelas relacionadas com o desenvolvimento de empreitadas. Dos principais materiais de construção necessários, destacam-se o cimento, o material britado e o material betuminoso, cujos impactes associados aos mesmos passam fundamentalmente pela extracção de minerais e respectivos consumos energéticos associados. Saliente-se contudo, que relativamente a estes últimos, a actividade construtiva tem uma influência indirecta em termos ambientais, no sentido em que não influi qualitativamente no seu processo de produção. Pode, no entanto, influenciar qualitativamente no sentido de reduzir estes consumos, através da adopção de boas práticas de gestão em obra. 3 3 58 895 155 2002 12 6 0 8 3449 Consumos de Cimento (ton) 2004 74 .9 2 1 11.6 3 9 9 .0 0 0 2 75 239 45 75 2003 78 4 .8 59 8 .50 0 4 .3 9 8 2 50 60 39 9 6 .9 8 5 2002 19 .6 2 2 8 .6 12 8 .50 0 10 0 30 18 3 .4 11.9 0 5 0% 10% 20% S o m a gue Eng. S A 30% S E M a de ira 40% 50% Engigá s 60% Ne o pul 70% C VC 80% Ediç o r 90% Te ga e l 100% S ES A 43/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 2004. No entanto, é de destacar também que os objectivos de uma boa gestão de recursos foram realizados, contribuindo também para esta diminuição. Em 2004 foram consumidas, aproximadamente, 96 200 toneladas de cimento (cerca de 11% do consumo do ano anterior); 620 000 toneladas de material britado e 172 000 toneladas de material betuminoso Consumos de Material Britado (ton) 3 .0 0 0 2004 13 7.719 2 2 0 .0 0 0 2 0 0 .3 2 5 19 .14 2 3 .2 2 7 3 5.0 0 0 1.72 2 2003 2 .8 6 6 .576 2002 2 0 0 .0 0 0 9 5.52 8 19 .3 0 0 2 .0 8 8 18 174 .19 6 51.10 1 51.8 9 1 12 .4 4 5.3 2 5 50 .0 0 0 9 .3 50 0 5 0% 10% 20% S o m a gue Eng. S A 30% 40% S E M a de ira 50% Engigá s 60% Ne o pul 70% C VC 80% Ediç o r 90% Te ga e l 100% S ES A . PRODUÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS Consumos de material betuminoso (ton) 2004 1.58 0 1.0 9 6 800 16 8 .14 5 230 50 2003 1.3 74 689 45 30 6 2 .4 3 6 2002 1.16 8 153 .6 59 0% 10% 20% S o m a gue Eng. S A 30% 40% SE M a de ira 50% Engigá s 60% Ne o pul 70% C VC 80% Ediç o r 90% Te ga e l 30 100% SES A Deste modo, da análise do triénio, verifica-se na generalidade um decréscimo nos consumos globais de materiais de construção, em consonância com a redução do volume de obras no ano de A produção de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) está, sobretudo, centralizada no sector da construção civil, nomeadamente em processos como obras de construção, demolições e operações de manutenção, restauro, remodelação e reabilitação de construções previamente existentes. Geram-se resíduos em grande quantidade e diversidade, muitos dos quais reutilizáveis perante os tratamentos adequados. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NOS EDIFÍCIOS SEDE E NAS EMPREITADAS TIPO DE RESÍDUO SOMAGUE Eng. S.A. SE Madeira Engigás Neopul CVC Ediçor Tegael SESA Papel & Cartão 9 9 9 9 9 9 9 9 Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) 9 9 9 8 9 9 9 9 Vidro 9 9 9 8 9 9 8 9 Águas oleosas 9 9 8 8 9 9 8 8 Embalagens metálicas contaminadas 8 9 9 8 8 8 9 8 Embalagens plásticas contaminadas 8 9 9 8 8 8 8 8 Produtos de Higiene 9 9 9 8 9 9 8 9 Lâmpadas fluorescentes 9 9 9 8 9 9 9 9 Madeiras 9 9 9 8 9 9 9 9 Óleos diversos 9 9 9 9 9 9 9 9 Filtros de óleo 9 9 9 9 9 9 8 9 Produtos químicos 8 8 9 9 8 8 8 8 Absorventes e solventes 9 9 9 9 9 9 8 9 Papel e panos contaminados 9 9 9 9 9 9 9 9 Pilhas/baterias/acumuladores 9 9 9 9 9 9 9 9 Pneus usados 9 9 9 8 9 9 9 9 Resíduos de construção e demolição 9 9 9 8 9 9 9 9 Resíduos de tonner de impressão 9 9 9 9 9 9 9 9 Resíduos vegetais 9 9 9 8 8 8 8 8 Sucata metálica 9 9 9 9 9 9 9 9 Terras e Lamas de dragagem 9 9 9 8 9 9 9 9 44/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 É importante ressaltar a necessidade de uma mudança de cultura de todos os envolvidos no processo construtivo: clientes, construtores, arquitectos, projectistas, governos. Todos os intervenientes têm, portanto, de ter um conhecimento profundo sobre o planeamento e execução das tarefas de gestão de resíduos, de modo a alcançar-se uma solução optimizada na redução e reciclagem de resíduos. No que se refere à gestão de resíduos, salientese que todas as empresas da SOMAGUE Engenharia com sede em Portugal Continental procedem à deposição selectiva e ao encaminhamento a destino final adequado. Na maioria dos casos, verificou-se uma evolução positiva na monitorização dos resíduos consubstanciada pelo crescente número de empresas que em 2004 já dispõe de dados quantitativo por tipologia de resíduos. Papel & Cartão; 15920[Kg]; 1,2% Pneus usados; 2890 [Kg]; 0,2% Pilhas/baterias/acumuladores 11752[Kg]; 0,9% Absorventes e solventes 210 [Kg] 0,02% Filtros de óleo 283200 [Kg] 0,1% Papel e panos contaminados 1370 [Kg];0,1% Óleos diversos; 23400 [l] Embalagens não contam (Plásticos e metal) ; 6900 0,5% Madeiras; 9600[Kg]; 0,7% Vidro; 200 [Kg]; 0,02% Somague Engenharia Total de Resíduos produzidos em 2004 Re síduos de constru de molição; 283200 [Kg]; 22,1 o seu processo a jusante mais fácil e eficiente. A simples separação de alguns materiais (plásticos, papel/ cartão e metais) do resto dos resíduos reduz drasticamente os volumes de resíduo a encaminhar, reduzindo-se assim os custos de transporte e favorecendo as metas de reciclagem a que o país está obrigado. EMISSÕES GASOSAS Não sendo responsáveis directos por grandes emissões gasosas comparativamente com outros sectores de actividade, nomeadamente o das grandes cimenteiras ou de produção energética por via termoeléctrica, temos consciência dos cuidados que ao nosso nível podemos ter, existindo um esforço interno de conhecer melhor a forma de actuação de alguns dos nossos fornecedores, prestadores de serviço mediante a importância crescente das emissões de gases de efeito de estufa ou os responsáveis pela degradação da camada de ozono e dos seus efeitos à escala local, regional, nacional, internacional e mundial. Higiene ; 55[Kg]; 0,0% Embalagens metálicas contaminadas; 2500 [Kg]; 0,2% Águas oleosas; 9000 [l]; 0,7% Te rras e Lamas de dragage m; 738130 [Kg]; 57,6% Resíduos de tonner de impress 210 [Kg]; 0,0% Resíduos vegetais; 9210 [Kg]; 0,7% Sucata me tálica; 164350 Kg]; 12,8% De destacar ainda neste contexto, a Gestão de Resíduos realizada na SOMAGUE Engenharia, S.A, cujas orientações específicas estão organizadas num procedimento específico (Procedimento de Gestão de Resíduos – PGR) constante no Manual de Gestão do SIGAQS e visa definir e sistematizar os procedimentos necessários aos resíduos produzidos tanto em obra e parques de equipamento como nas áreas administrativas e sede, tendo em vista o cumprimento legal aplicável. A separação dos resíduos em obra é uma medida muito importante numa política de reutilização e reciclagem dos resíduos, uma vez que torna todo CONFORMIDADE LEGAL – INCIDENTES E MULTAS PELO NÃO-CUMPRIMENTO A SOMAGUE Engenharia dispõe de uma Direcção Jurídica que presta apoio às restantes Direcções e que com elas colabora activamente na identificação e gestão dos aspectos legais associados à nossa actividade. As outras Direcções, no âmbito do SIGAQS, são igualmente responsáveis pelo cumprimento dos requisitos legais e outros requisitos a elas aplicáveis, tanto em termos sociais, ambientais como económicos, existindo procedimentos internos que garantem o seu conhecimento e aplicação. Contrariamente à nossa vontade, apesar do nosso esforço em garantir a conformidade, surgem por vezes desvios, que nem sempre dependem única e exclusivamente da nossa actuação, mas que são, no entanto, também da nossa responsabilidade. Assim, quando identificadas essas situações são tomadas as devidas correcções e acções correctivas de forma a rapidamente resolver a situação e a impedir a sua recorrência no futuro. 45/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 DESEMPENHO ECONÓMICO A avaliação do desempenho económico, no presente relatório, é encarada na óptica da sustentabilidade, dando ênfase aos impactes da organização sobre a economia dos diferentes “stakeholders” Neste contexto, serão avaliados os fluxos monetários entre a SOMAGUE Engenharia e as partes interessadas, e a forma como a empresa afecta as suas condições económicas. A avaliação de desempenho económico inserida no relatório de sustentabilidade pretende disponibilizar e realçar informações importantes que, embora muitas vezes presentes nos relatórios financeiros, serão aqui orientadas para a análise das alterações do estatuto económico das partes interessadas como consequência das actividades da organização, podendo melhorar a sua compreensão por parte dos diferentes utilizadores. Este contexto desfavorável, que se vem arrastando, tem e terá natural impacto no sector de actividade onde a SOMAGUE Engenharia se insere, tendo sido confirmadas em 2004 as piores expectativas de retracção da procura, quer pública quer privada. Estes factores tornam naturalmente difícil a manutenção do desempenho conseguido na actividade de construção, destacando-se, no entanto, a tranquilidade com que a empresa tem conseguido ultrapassar estes período conturbados, em grande medida devido à estratégia seguida pelo grupo onde se insere, bem como do desempenho da actividade das empresas participadas intervindo em diversos sectores de actividade. PRINCIPAIS INDICADORES-BALANÇO SOMAGUE ENGENHARIA (SIMPLES) 800.000 700.000 600.000 x [1000 €] SOMAGUE ENGENHARIA Em 2004 o volume de negócios consolidado da SOMAGUE Engenharia atingiu 835 milhões de Euros, mantendo-se a ordem de grandeza do valor obtido no exercício anterior, para tal contribuindo de forma significativa a estrutura do SOMAGUE e a contribuição das empresas participadas. 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 Activo Líquido T otal Capital Próprio 2002 2003 Passivo T otal 2004 PRINCIPAIS INDICADORES-BALANÇO SOMAGUE ENGENHARIA (CONSOLIDADO) 800.000 700.000 SOMAGUE Engenharia CONSOLIDADA 2002 2002 2003 2004 2003 2004 Activo Líquido Total 547321 482960 456358 720388 741254 747021 Capital Próprio 100304 101546 96503 100304 101546 Passivo Total 447017 381414 359855 618221 632878 646464 600.000 x [1 0 0 0 € ] x [1000€] SOMAGUE Engenharia SIMPLES 500.000 400.000 300.000 200.000 96503 100.000 Activo Líquido T otal Volume de Negócios 487623 575548 441093 729654 838314 835042 Cash Flow Operacional (EBITDA) 17257 Resultados Correntes 12650 15813 8256 13588 18267 7334 Resultados Líquidos 10633 11600 7509 10633 11600 7509 21524 14139 37769 41335 Capital Próprio 2002 2003 Passivo Total 2004 39218 PRINCIPAIS INDICADORES-DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS SOMAGUE ENGENHARIA (CONSOLIDADO) 45.000 40.000 35.000 O ano de 2004 ficou uma vez mais, à semelhança de 2003, marcado pelo fraco desempenho da economia portuguesa, com um crescimento do PIB de apenas 1% e uma dificuldade recorrente de cumprimento do objectivo de manutenção de um deficit público inferior a 3%. x [1000 €] 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 Cash Flow Operacional (EBIT DA) Resultados Correntes 2002 2003 Resultados Líquidos 2004 46/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 PRINCIPAIS INDICADORES-DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS SOMAGUE ENGENHARIA (SIMPLES) 45.000 40.000 35.000 x [1000 €] 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 Cash Flow Operacional (EBIT DA) Resultados Correntes 2002 2003 Resultados Líquidos 2004 EMPRESAS PARTICIPADAS Como referido, o papel das empresas participadas tem vindo a mostrar-se fundamental na manutenção dos principais indicadores de negócio, no contexto particularmente difícil que se tem verificado nos últimos anos. pelas oportunidades de angariação de negócio proporcionadas no domínio da “Recuperação Urbana” e na “Habitação a Custos Controlados”. De resto, esta situação enquadra-se na política de envolvimento da actividade de construção, articulada com as de imobiliária e serviços, privilegiando a venda de soluções integradas. Regista-se, ainda o bom desempenho das participadas nacionais e o reforço da presença da SOMAGUE nas Regiões Autónomas, com destaque para o Arquipélago da Madeira, bem como o desempenho de participadas em áreas de negócio complementares como são os casos da Neopul (Infraestruturas Ferroviárias, Abastecimento de Água e Saneamento) e a Tegael (Telecomunicações Móveis e Sistemas de Energia). ACTIVO LÍQUIDO 2004 2003 2002 Activo Líquido Total Capital Próprio Passivo Total Volume de Negócios Cash Flow Operacional (EBITDA) Resultados Correntes Resultados Líquidos Activo Líquido Total Capital Próprio Passivo Total Volume de Negócios Cash Flow Operacional (EBITDA) Resultados Correntes Resultados Líquidos Activo Líquido Total Capital Próprio Passivo Total Volume de Negócios Cash Flow Operacional (EBITDA) Resultados Correntes Resultados Líquidos SESA Tegael Ediçor CVC Neopul T EGAEL Engigás SOMAGUE TI SOMAGUE PMG SOMAGUE Madeira x [1000€] SOMAGUE Engenharia SE Sucursal Angola EDIÇOR CVC NEOPUL 547321 36284 548334872 18979 25605 15153 529111058631288 ENGIGÁS 100304 17475 9291 2761 3197 8424 420 9435 4994 -873 SOMAGUE T I 447017 18849 455422111 15782 17181 14706 43476 5591 25301 487623 58493 252613213 29001 35154 16181 556551376419307 SOMAGUE PMG SOMAGUE MADEIRA 17257 3187 3157 1110 165 1624 -832 4432 1562 -336 12650 2805 1122 523 706 503 -1685 2511 900 -690 10633 1732 262 -1771 1912 757 342 10.000 20.000 30.000 2002 815 364 262 40.000 50.000 2003 2004 60.000 70.000 80.000 x [1000€] 482960 51025 386215387 21176 42718 15109 429191157141951 101546 20613 106923081 4010 9240 854 10005 5140 6695 RESULTADOS LÍQUIDOS 381414 30413 279232306 17167 33477 14749 32914 6431 16937 SE Sucursal Angola 575548 69023 190603805 30521 24098 14767 48079 9316 20933 TEGAEL 21524 5498 1427 1345 2436 2779 1473 2222 1045 -229 EDIÇOR 15813 4999 113 566 809 1341 423 915 652 -821 748 734 76 CVC 11600 3178 1440 365 813 816 409 NEOPUL 456358 67433 276125466 22078 34135 19617 4066718272 ENGIGÁS 96503 24850 140703719 3686 10983 1628 10609 5712 359855 42583 135421747 18392 23152 17989 30057 S.D. SOMAGUE T I 441093 123735 142533515 24470 32106 23510 5795420476 14139 6648 -916 1235 -1413 4190 1246 3321 2097 8256 6213 213 683 -2961 1844 -930 1122 1484 7509 4312 3411 677 -1329 1902 -992 SOMAGUE PMG SOMAGUE MADEIRA 678 1169 -3.000 -2.000 -1.000 1.000 2002 2.000 2003 3.000 2004 4.000 5.000 x [1000€] Salienta-se ainda o impacto da incorporação da SOMAGUE PMG, quer pela sua contribuição positiva para os resultados consolidados, quer 47/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 VOLUME DE NEGÓCIOS capacidade produtiva de obras de construção civil. SE Sucursal Angola T EGAEL Volume de Negócios por Mercado Geográfico 2% EDIÇOR 2004 3% 2003 2002 4% CVC 2% 6% 2% 6% NEOPUL 1% 2 % 7% 7% ENGIGÁS 7% SOMAGUE T I Continente 13 % Madeira Açores SOMAGUE PMG Angola SOMAGUE MADEIRA Brasil 20.000 40.000 60.000 2002 80.000 100.000 120.000 140.000 x [1000€] 2003 2004 Cabo Verde 8 1% 82% Outros 72 % CLIENTES A estratégia desenvolvida nos últimos anos tem permitido à SOMAGUE Engenharia uma menor dependência dos clientes públicos tradicionais, que continuam, no entanto, a representar ainda um peso significativo no volume de negócios registado no exercício de 2004, nomeadamente nas Regiões Autónomas. O contexto macro-económico adverso, já realçado, aliado à falta de definição de políticas de investimento público, levaram à necessidade de reposicionamento da empresa em termos internacionais, consubstanciada pela sua entrada em Espanha, aproveitando a complementaridade com o Grupo Sacyr Vallehermoso, abordando em conjunto projectos internacionais. Por outro lado, as áreas de negócio complementares, como as exploradas pela Neopul e Teagel, contribuem para a diversificação e procura de novas oportunidades de negócio. Deste modo, a manutenção de um volume de negócios semelhante aos anos anteriores, na ordem dos 835 milhões de euros, é conseguido à custa de criatividade na busca de novos negócios, bem como na alteração da sua repartição por mercados geográficos. Merece ainda natural destaque o volume de negócio da SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A., cerca de 123,7 milhões de euros, com cerca de 70% deste volume a advir de Obras Públicas. No entanto e na sequência do contexto geral do sector, será de esperar que o volume de obras públicas decresça, tendo-se apostado no reforço da FORNECEDORES Em 2004 a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos registou o valor de 547 milhões de euros, constituindo uma redução de cerca de 12% relativamente ao exercício de 2003, mantendo-se, no entanto, o peso muito significativo desta rubrica relativamente ao volume total de negócios (65%), que decorre da natureza do negócio. Fornecimentos e Serviços Externos 2004 2003 2002 100.000 200.000 300.000 SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES 400.000 500.000 600.000 700.000 x [1000 €] SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA COLABORADORES A SOMAGUE Engenharia possuía em 31 de Dezembro de 2004 um número médio de 3840 colaboradores, considerando a totalidade das empresas consideradas para efeitos de consolidação, e cerca de 3654 colaboradores considerando a soma das empresas a que se refere o presente relatório. Este valor representa uma ligeira redução do efectivo na maioria das empresas que, tendo respondido de forma eficaz ao volume de trabalho, conduz a uma manutenção dos indicadores médios de produtividade. Desta48/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 2002 Em termos globais, verifica-se um aumento dos custos com pessoal na ordem dos 2,4% relativamente a 2003, sendo as variações dos custos com remunerações e encargos sociais, respectivamente de 2,1% e 4,0%. EBITDA / COLABORADOR SESA T EGAEL 2003 EDIÇOR CVC SESA Tegael Ediçor CVC Neopul x [1000€] Engigás Em 2004 os custos totais com pessoal, para as empresas consideradas, ascendem a cerca de 102,2 milhões de euros, representando as remunerações 78% desse valor. SOMAGUE Madeira, SOMAGUE PMG SOMAGUE TI SOMAGUE Engenharia neste sector de actividade. SOMAGUE Engenharia ca-se uma vez mais o desempenho da SOMAGUE Madeira e Neopul com crescimentos significativos do indicador EBITDA por colaborador. Remunerações 44404 4968 898 478 6473 4873 1456 9373 2594 1889 Encargos sociais 13219 1080 199 106 1460 1099 165 2005 496 390 Formação 125 3 2 14 74 34 11 0,5 42 1 Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.] 39 34 85 30 22 23 7 23 18 2 Remunerações 46200 5902 861 610 5522 4883 1373 7584 2582 2137 Encargos sociais 14744 1441 200 145 1370 1279 163 1577 490 295 Formação 310 7 7 27 27 39 17 S.D. 38 1 Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.] 43 37 82 33 25 25 9 22 18 3 NEOPUL ENGIGÁS SOMAGUE TI SOMAGUE MADEIRA Remunerações 47608 7042 218 709 5034 5349 2081 7507 3786 Encargos sociais 15869 1690 36 SOMAGUE ENGENHARIA 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 x[1000 €] 2002 2003 2004 CUSTOS COM PESSOAL 2004 -10,00 193 1208 1237 201 1505 630 Formação 197 8 2 30 8 44 10 0,5 13 Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.)] 49 41 85 33 24 26 10 21 23 2004 A rubrica de Custos com Pessoal na Demonstração Consolidada de Resultados da SOMAGUE Engenharia representa 13,54% dos custos operacionais em 2004, tendo sofrido uma subida de 23% relativamente ao ano anterior. 2003 2002 95000 96000 97000 98000 99000 100000 101000 102000 103000 x [1000 €] Como já referido, o exercício de 2004 caracterizase por uma diminuição global do número de colaboradores, sendo no entanto de realçar que à redução de empregados associados à actividade da construção, caracterizada por particulares dificuldades já descritas, se opõe o aumento de colaboradores relacionados com a prestação de serviços, materializando a aposta clara do No que respeita à formação, regista-se em 2004 uma redução de custos na ordem dos 33% em termos globais, salientando-se no entanto que este valor global integra realidades muito díspares entre empresas que actuam em sectores e mercados diferentes. Salienta-se por outro lado, que a formação continua a ser uma forte aposta da SOMAGUE Engenharia, tendo sido renovados os protocolos celebrados com diversas entidades de renome, dando continuidade à formação de gestão e técnica dos quadros superiores e médios. 49/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 vas sociais e outras, que em 2004 ascendem a cerca de 852 mil euros, materializando a partilha com a comunidade do valor criado pela empresa. INVESTIDORES E SECTOR PÚBLICO DESEMPENHO SOCIAL 20 318 309 194 505 183 903 3962 2003 1440 214 13 24 272 321 181 456 185 701 3807 Dividendos 2004 1375 214 3 26 256 259 291 431 209 776 3840 Resultado Líquido 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 2.002 2.003 2004 x [1000 €] O resultado líquido do exercício de 2004, cerca de 7 508 milhares de euros, será utilizado para reforço do capital próprio da empresa, não havendo lugar ao pagamento de dividendos. A SOMAGUE Engenharia e suas participadas em Portugal encontram-se sujeitas a Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas à taxa de 25%, acrescida de derrama às taxas aplicáveis, correspondendo a uma taxa agregada de 27,5% O Imposto sobre o rendimento pago em 2004 ascende a 5,7 milhões de euros, representando uma subida de 22% relativamente a 2003. No que respeita à divida a instituições de crédito, esta ascendeu no exercício de 2004 a 176,2 milhões de euros, sendo 53% deste valor correspondente a dívida de curto prazo A dívida bancária representa, assim, cerca de 27% do passivo da empresa, sendo os custos associados a juros suportados de 11,8 milhões de euros. COMUNIDADE A actividade da SOMAGUE Engenharia e das suas participadas tem inúmeros impactes na comunidade em geral, como resultado directo ou indirecto da sua actividade, embora de difícil quantificação. No entanto, não poderão deixar de ser mencionados os donativos a actividades culturais, educati- SESA Totais 12 Tegael 36 Ediçor SOMAGUE TI 1482 CVC SOMAGUE PMG Resultados Transitados Neopul SE Madeira 2002 Resultado Líquido, Resultados Transitados e Dividendos Engigás SOMAGUE Engenharia S.A ESTRUTURA DE QUADROS DE PESSOAL ANOS O Capital estatutário da SOMAGUE Engenharia é composto por 11690 acções no valor nominal de 5,0€ detidas na sua totalidade pela SOMAGUE – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (“SOMAGUE SGPS”). No grupo de empresas aqui analisado, a SOMAGUE Engenharia assegurou em 31 de Dezembro de 2004 3840 postos de trabalho, embora tenha havido uma ligeira redução nos últimos anos em algumas das empresas. Estrutura de quadros de pessoal em 2002, 2003 e 2004 756 70 1 SESA 903 228 18 5 18 3 T egael 431 4 56 50 5 Ediçor 2004 2003 2002 234 18 1 19 4 2 56 321 309 246 2 72 3 18 CVC Neopul Engigás 27 24 20 Somague T I 2 13 12 Somague PMG 18 7 2 14 18 2 SE Madeira 12 8 7 Somague Eng. SA 0 500 1000 14 4 0 14 8 2 1500 N º d e C o la b o ra d o re s Desse total, 35 a 38% correspondem à SOMAGUE Engenharia S.A., 18 a 23% reportamse à SESA e cerca de 12% dizem respeito à EDIÇOR. Os colaboradores são maioritariamente do sexo masculino e com cursos de nível médio, embora haja variações muito significativas na distribuição por sexo e nível de habilitações de empresa para empresa. Nas empresas que prestam serviços mais especializados há uma percentagem muito significativa de colaboradores com curso superior. 50/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Distribuição por sexo - 2004 Estrutura Etária das empresas - 2004 S ES A 57 699 SESA Te ga e l 18 2 10 T egael 408 Ediçor 2 10 CVC 36 Neopul Ediç o r 2 3 C VC 24 Ne o pul 22 15 Engigá s 4 S o m a gue TI Engigás 23 Somague T I 1 1 S o m a gue P M G 231 S E M a de ira 21 16 6 S o m a gue Eng. S A 159 112 8 0% S e xo fe m inino Qualificações dos colaboradores - 2004 SESA T egael Ediçor 30 15 CVC 11 Neopul 31 25 35 Engigás 28 114 25 Somague T I 13 Somague PMG 7 1 SE Madeira 25 Somague Eng. SA 39 3 18 0% Somague Eng. SA 2 72 19 8 Ediçor 10 9 CVC 173 Neopul 7 Engigás 1 Somague T I 12 3 Somague PMG Com curso de nível médio 643 113 T egael 228 Ediçor 2 58 Engigás 18 6 SE Madeira 5 10 15 20 2002 25 30 2003 35 40 45 Anos 2004 Algumas empresas – com destaque para a SOMAGUE Engenharia, S.A. – empregam um número expressivo de colaboradores com deficiência. 40 Evolução do nº de horas de formação - 2002, 2003 e 2004 (total de horas; %) 60 15 12 Somague PMG 2004 12 11 5% 20 SE Madeira 54 13 3 Somague Eng. SA 991 0% > 50 anos 19 6 38 Neopul Somague T I 52 294 13 7 40-50 anos Somague Eng. SA Outros Tipo de contratos por empresa - 2004 CVC 30-39 anos Média etária por empresa 0 Com curso superior SESA 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% SESA T egael 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2 77 4 12 399 A média etária dos colaboradores é de 35 a 40 anos em todas as empresas. A generalidade das empresas tem 10% a 20% de colaboradores com > 50 anos. 325 697 29 51 74 19 9 0% 16 7 91 1 1 33 54 8 16 4 3 11 1 15 < 30 anos Nas empresas com sede em território nacional, a maioria dos colaboradores pertence ao quadro permanente. 33 62 96 56 32 49 88 89 16 45 78 95 SE Madeira S e xo m a s c ulino 72 13 8 14 3 Somague PMG0 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 43 52 78 78 63 13 8 18 2 3 70 55 3621 23% 54 16 24% 296 2003 2002 2243 14 % S o m a gue Eng. S A 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Quadro Permanente 10 513 4 5% 4305 16 57 2 6 % 10 % T emporários 152 1% Predominam claramente colaboradores jovens, particularmente nas empresas que prestam serviços mais especializados, como a SOMAGUE TI. 328 2% 3 2 79 14 % 10 3 4 0 9 577 6 5% 59 % 2 13 1% S E M a de ira S o m a gue TI Engigá s Ne o pul Ediç o r Te ga e l S ES A 18 6 1 8% 12 0 1% 4 57 2% 51/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Horas de Formação/ colaborador - 2004 T egael 2 3 ,75 Ediçor Acidentes de Trabalho 3 Sem d ad o s Sem d ad o s SESA 1,6 0 SESA T egael 19 4 7 30 Ediçor 0 ,3 5 12 ,8 1 Neopul 40 17 14 Neopul 40 7,57 Engigás Somague T I SE Madeira Somague Eng. SA 8 ,17 2 4 6 8 6 12 10 46 Somague Eng. SA 10 12 14 16 18 20 22 54 44 SE Madeira 0 ,0 2 0 38 Engigás 4 ,4 4 67 24 0 Horas 10 20 30 40 113 50 2002 As políticas de formação em 2004 seguiram a linha de orientação dos anos anteriores, registando-se um incremento ao nível da oferta das acções levadas a cabo, com saliência para o reforço nas áreas da Qualidade, Segurança e Ambiente. T egael 2 ,16 2003 SESA 6 ,9 6 Neopul 50 ,6 Ediçor 52 ,6 Neopul 2004 8 ,77 9 ,9 3 6 ,9 2 3 ,2 1 5,6 1 5,4 9 3 ,57 1 2 3 13 ,2 7 12 ,9 4 7,72 0 nº 6 ,6 4 4 ,3 6 Somague Eng. SA T egael 90 100 110 120 130 140 8 ,3 3 Ediçor SE Madeira 9 ,6 80 3 ,8 3 Engigás Formação em Segurança e Ambiente - 2004 70 Colaboradores acidentados (% )* 0 ,4 0 Sem d ad o s Sem d ad o s SESA 60 13 1 7,8 5 4 5 2002 6 8 ,8 4 7 8 2003 9 10 11 12 13 14 15 % 2004 11,0 Engigás * – nº de acidentados/nº total de colaboradores 76 ,3 Somague T I 8 3 ,3 SE Madeira Relativamente aos acidentes de trabalho, verifica-se o seguinte: 3 2 ,8 Somague Eng. SA 4 3 ,2 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % horas Em 2004, a fracção de trabalhadores objecto de acções de formação variou entre 2,4% (33,3% para as empresas com sede em Portugal Continental) e 62,7%, tendo sido de 37,3% na SOMAGUE Engenharia, S.A. Em 2004 cada trabalhador recebeu, em média, 0,4 (4,4 para as empresas com sede em Portugal Continental) e 25,5 horas de formação, tendo sido de 7,6 na SOMAGUE Engenharia, S.A. De destacar o aumento significativo de acções de formação no ano de 2004, na Neopul, na Tegael e na SESA, em virtude da melhoria contínua do desempenho dos colaboradores e da gestão de competências. 9 em 2004 houve um acidente mortal, 19 acidentes com incapacidade permanente e 137 trabalhadores acidentados no conjunto dessas empresas; 9 a relação entre o nº de acidentados e o nº médio de trabalhadores variou entre 2,8 e 9,0% em 2004 (tendo sido de 3,3% na SOMAGUE Engenharia, S.A.). Sobretudo, observa-se em termos globais uma redução significativa no nº de acidentes de 2003 para 2004 na maioria das empresas, demonstrando em termos efectivos a eficiência das boas práticas de Segurança que se têm vindo a praticar. 52/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 6- CONTEÚDO DO ÍNDICE DA GRI ENQUADRAMENTO As Directrizes da GRI (Global Reporting Initiative), constituem, como referido anteriormente, a estrutura de referência utilizada neste Relatório para a avaliação do Desempenho Ambiental, Económico e Social da SOMAGUE Engenharia. Importa referir, neste contexto, que estas Directrizes não traduzem um conjunto de princípios de conduta ou um padrão de desempenho; procuram apenas fornecer a forma de melhor expressar o consenso em evolução sobre como se deve medir o desempenho de uma Organização, em relação à meta do Desenvolvimento Sustentável. A importância associada à adopção deste tipo de estrutura de referência, refere-se essencialmente, entre outros critérios relevantes, à comparabilidade possível entre os desempenhos de várias empresas do mesmo sector. Saliente-se que a GRI organiza o conteúdo das Directrizes em cinco secções específicas, seguidamente apresentadas, cuja estrutura procurou ser respeitada, sempre que possível, na apresentação deste Relatório. Em situações em que certos indicadores não eram aplicáveis e/ou relevantes à realidade da Empresa, optou-se por não serem apresentados, estando devidamente assinalados na grelha que se seguidamente se apresenta. Deste modo, relativamente essenciais GRI: aos indicadores 9 na avaliação de Desempenho Ambiental foram considerados “Não Aplicáveis” 13 indicadores e 5 indicadores “Não Relevantes” e para outros indicadores não foi ainda possível obter informação, sendo por isso considerados como “Não Disponível” ou “Disponível Parcialmente”. Para o indicador essencial GRI referenciado por EN 3 apenas foi possível responder parcialmente, por não haver informação sobre a segmentação do consumo de energia por fonte primária. Incluíram-se adicionalmente os seguintes indicadores considerados de interesse: ○ Sistema de Gestão Ambiental: estado de desenvolvimento do processo; ○ Empreitadas com acompanhamento ambiental [%] ○ Práticas de gestão de resíduos no edifício–sede e nas empreitadas 9 na avaliação do Desempenho Social foram considerados “Não Relevantes” e/ou “Não Aplicáveis” os referentes às áreas “Direitos Humanos”. Para alguns indicadores essenciais GRI não foi possível responder completamente: LA 1 (quanto à desagregação da mão-de-obra), LA 7 (quanto à desagregação por tipo de lesões) e LA 9 (quanto à desagregação por categorias profissionais). Incluíram-se adicionalmente os seguintes indicadores considerados de interesse: ○ Média [anos] etária dos trabalhadores ○ Trabalhadores com deficiência [nº] ○ Trabalhadores acidentados [nº] ○ Custos directos com acidentes de trabalho [€] ○ Horas de formação em Segurança e Ambiente [nº] ○ Trabalhadores abrangidos acções de formação [nº] por ○ Estágios concedidos [nº] ○ Estado de desenvolvimento dos Sistemas de Gestão da Qualidade e dos sistemas de Higiene, Saúde e Segurança dos Trabalhadores 9 na avaliação de Desempenho Económico foram considerados na sua grande maioria, os considerados como essenciais nas directrizes GRI. 53/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 CORRESPONDÊNCIA COM O ÍNDICE DA GRI TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES Declaração da Visão e da Estratégia da Organização no que se refere à sua Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável E 7 - Declaração do Presidente E 5 - VISÃO E ESTRATÉGIA 1.1 1.2 PERFIL 2.1 Nome da Organização E 11;13 - 2.2 Principais Produtos e/ou Serviços E 13;18 - 2.3 Estrutura Operacional E 18 - 2.4 Estrutura Organizacional E 18 - 2.5 Países em que está Presente E 14 - 2.6 Tipo e Natureza Legal de Propriedade E 18 - 2.7 Mercados Servidos E 14 - 2.8 Dimensão e Organização E 16 - 2.9 Lista das Partes Interessadas E 32-37 - 2.10 Pessoa a ser Contactada para Esclarecimentos E 12 - 2.11 Período a que se referem as Informações E 11 - 2.12 Relatório Mais Recente E 11 - 2.13 Limites do Relatório E 11-12 - C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 54/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES 11 - 2.14 Alterações Ocorridas desde o Relatório Anterior 2.15 Bases de Elaboração do Relatório E 11 - 2.16 Reformulação de Informações E - NA 2.17 Princípios ou Protocolos da GRI E 11-12 - 2.18 Critérios e Definições E - NR 2.19 Alterações Significativas nos métodos de medição aplicados a dados económicos, sociais e ambientais relevantes E - NA 2.20 Políticas e Procedimentos Internos E 30; 32-38 - 2.21 Verificações Imparciais E - NA 2.22 Informações Adicionais E Anexos - ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO E SISTEMAS DE GESTÃO 3.1 Estrutura de Governação E 17 - 3.2 Percentagem de Administradores Independentes e Não-Executivos E - NR 3.3 Especialização dos Membros do Conselho de Administração E - NR 3.4 Processos do Conselho de Administração E - NR 3.5 Remuneração dos Executivos E - NR 3.6 Estrutura Organizacional E 13; 17-18 - C – Indicador complementar; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável”; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 55/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES 3.7 Missão e Valores, Códigos Internos de Conduta E 8 - 3.8 Mecanismos de Recomendações Conselho de Administração E - NR do PARTICIPAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS 3.9 Base para Identificação e Selecção das Principais Partes Interessadas E 33 - 3.10 Formas de Consulta às Partes Interessadas E 33-38 - 3.11 Consulta às Partes Interessadas E 33-38 - 3.12 Uso das Informações E 33-38 - POLÍTICAS ABRANGENTES E SISTEMAS DE GESTÃO 3.13 Explicação sobre o Princípio de Precaução E 30 - 3.14 Cartas de Princípios Internacionais E - ND 3.15 Principais Adesões a Associações Industriais e Empresariais E 37 - 3.16 Políticas e/ou Sistemas para Gerir os Impactes E 30-31 - 3.17 Gerir Impactes Económicos, Ambientais e Sociais Indirectos E 30-31 - 3.18 Principais Modificações Realizadas, durante o Período de Elaboração dos Relatórios E - NA 3.19 Desempenho Económico, Ambiental e Social E 39-52 - 3.20 Estado da Certificação E 31 - C – Indicador complementar; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável”; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 56/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO EC1 Vendas Líquidas E 46 - EC2 Análise Regional do Mercado E 47 - EC3 Custo dos Bens, Materiais e Serviços Adquiridos E 49 - EC4 Percentagem de Contratos Pagos Segundo os Termos Estabelecidos E 49 - EC5 Total do Montante Salarial e Benefícios E 49-50 - EC6 Distribuições aos Investidores E 50 - EC7 Aumento/Decréscimo em Ganhos Retidos no Fim do Período E 50 - EC8 Impostos E 50 - EC9 Subsídios Recebidos de acordo com o País ou Região E 50 - EC10 Doações E 50 - EC11 Classificação de Fornecedores C 38 - EC12 Desenvolvimento de Infra-Estruturas para Negócios Não-Centrais C - NR EC13 Impactes Económicos Organização C - NR E 41 - Indirectos da INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL EN1 Consumo Total de Materiais por Tipo (excepto água) C – Indicador complementar; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável”; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 57/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES EN2 Percentagem de Materiais Utilizados que são Resíduos E 44 ND EN3 Consumo Directo de Energia E 41 - EN4 Consumo Indirecto de Energia E 41 ND EN5 Consumo Total de Água E 42 - EN6 Localização e Áreas das Terras Pertencentes à Organização, Arrendadas ou por ela Geridas em Habitats Ricos em Biodiversidade E - NA EN7 Impactes sobre a Biodiversidade E 35-40 - EN8 Emissões de Gases com efeito de Estufa E 45 ND EN9 Utilização e Emissão de Substâncias Destruidoras da Camada de Ozono E 45 ND EN10 NOx, SOx e Outras Emissões Atmosféricas Significativas, por Tipo E - ND EN11 Resíduos E 44 - EN12 Descargas Significativas na Água E - NA EN13 Derrame Significativo de Produtos Químicos, Óleos e Combustíveis, por Número Total de Ocorrências e por Volume Total E - NA EN14 Impactes Ambientais Significativos dos Principais Produtos e Serviços E 35-45 - EN15 Percentagem Recuperável dos Produtos Vendidos e Percentagem Efectivamente Recuperada E - NA Incidentes ou Cumprimento E 45 - EN16 Multas pelo Não- C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 58/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES Iniciativas para Uso de Fontes de Energia Renovável e para Aumentar a Eficiência Energética C 41 - EN18 Consumo Anual de Energia dos Principais Produtos C 41 - EN19 Outros Consumos Indirectos de Energia e suas Implicações C 41 ND EN20 Fontes de Água e Ecossistemas/Habitats Significativamente Afectados pelo Consumo de Água C - NA EN21 Consumo Anual de Água Existente C 42 - EN22 Reciclagem e Reutilização Total de Água C - ND EN23 Quantidade Total de Terras Compradas, Arrendadas ou Geridas para Actividades de Produção ou Uso Extractivo C - NA Quantidade de Superfície Impermeável em Relação a Terras Compradas ou Arrendadas, em Percentagem C - NA EN25 Impactes das Actividades e Operações sobre Áreas Protegidas ou Sensíveis C 35-40 - EN26 Alterações dos Habitats Naturais C 35-40 - EN27 Objectivos, Programas e Metas para Proteger e Restaurar Ecossistemas e Espécies Nativas em Áreas Degradadas C 35-40 - Número de Espécies na Lista Vermelha da UICN com Habitat em Áreas Afectadas pelas Operações C 35-40 - EN17 EN24 EN28 C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 59/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES Unidades de Negócio que Operam ou Pretendam Desenvolver Operações em Áreas Protegidas ou Sensíveis, ou na Zona Envolvente C - NA EN30 Outras Emissões Indirectas Relevantes de Gases com Efeito de Estufa C - NR EN31 Toda a Produção, Transporte, Importação e Exportação de Qualquer Resíduo Considerado Prejudicial segundo a Convenção da Basileia C - NA Fontes de Água significativamente Afectadas pela Descarga e Escoamento de Água C - NR EN33 Desempenho dos Fornecedores Relativo aos Componentes Ambientais C 38 - EN34 Impactes Ambientais Significativos do Transporte Utilizado C 41-42 NA EN35 Total de Gastos Ambientais C - ND EN29 EN32 INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL LA1 Mão-de-Obra, por Região ou País, Estatuto, Tipo de Emprego E 50 ND LA2 Criação de Empregos e Rotatividade, por Região/País E 50 - LA3 Percentagem de Empregados Representados por Organizações Sindicais Independentes E - NR LA4 Relações Trabalho/Gestão E 35 - LA5 Saúde Ocupacional E 35 - LA6 Comités Formais sobre Saúde e Segurança E 36 - C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 60/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES LA7 Índice de Absentismo E 52 - LA8 Descrição de Políticas ou Programas a Respeito de VIH/SIDA E - ND LA9 Formação por Ano, por Empregado e por Categoria E 51-52 - LA10 Descrição de Políticas ou Programas Promotores de Oportunidades Iguais E - ND LA11 Proporção Homem/Mulher e Outros Indicadores de Diversidade Culturalmente Apropriados E 50 - LA12 Benefícios dos Colaboradores Além dos Previstos na Lei C 35 - LA13 Representação Formal de Trabalhadores em Tomadas de Decisão ou Administração C - ND LA14 Directrizes sobre Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho C 51 - LA15 Acordos Formais com Sindicatos C - ND LA16 Programas para Apoiar a Continuidade da Vida Laboral dos Funcionários C 35-36 - LA17 Gestão da Capacidade e Formação ao longo da Vida Profissional C 35-36 - DIREITOS HUMANOS HR1 Directrizes dos Direitos Humanos E - NR HR2 Impactes Sobre os Direitos Humanos E - NR HR3 Desempenho em Direitos Humanos E - NR C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 61/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES HR4 Não-Descriminação… E - NR HR5 Política de Liberdade de Associação E - NA HR6 Trabalho Infantil E - NA HR7 Trabalho Forçado e Compulsório E - NA HR8 Formação de Empregados C - NA HR9 Processos Judiciais C - ND HR10 Política de Não-Retaliação e Sistema Efectivo e Confidencial de Recepção das Queixas dos Funcionários C - ND HR11 Formação em Direitos Humanos para Segurança dos Funcionários C - ND HR12 Necessidade das Populações Indígenas C - NR HR13 Queixas e Reclamações da Comunidade Indígena C - NR HR14 Receita Operacional C - NR SOCIEDADE SO1 Impactes Sobre as Comunidades E 50 - SO2 Suborno e Corrupção E - NA SO3 Gestão de Lobbies e Contribuições Políticas E - NA SO4 Prémios Recebidos C - NR SO5 Financiamento de Partidos Políticos C - NR SO6 Decisões do Tribunal C - NR C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 62/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 SO7 Comportamentos Anticompetitivos TIPO INDICADOR PÁGINA CORRESPONDENTE OBSERVAÇÕES C - NR RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO PR1 Políticas para preservar a Saúde e a Segurança do Consumidor E - NA PR2 Informações Sobre o Produto e a sua Rotulagem E - NA PR3 Respeito pela Privacidade do Consumidor E - NA PR4 Não-Conformidade com a Legislação referente à Saúde e Segurança do Consumidor C - NA PR5 Reclamações Relacionadas com a Saúde e Segurança do Consumidor C - - PR6 Conformidade Voluntária com um Código de Conduta, Selos ou Rótulos C - NA PR7 Não-Conformidade com a Legislação referente a Informações e Rotulagem do Produto C - NA PR8 Satisfação do Consumidor C - NR PR9 Adesão a Padrões e Códigos Voluntários de Publicidade C - NR PR10 Violação de Regulamentações em Publicidade e Marketing C - NR PR11 Reclamações Relacionadas com a Violação da Privacidade de Consumidores C - NR FONTE: GRI (2002): “Directrizes para Elaboração dos Relatórios de Sustentabilidade” C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente” 63/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 ANEXO INDICADORES AMBIENTAIS, SOCIAIS E ECONÓMICOS 64/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Relatório de Sustentabilidade 2004 - Indicadores GRI seleccionados DQSA 2004 Status: Indicadores Ambientais SOMAGUE Engenharia SOMAGUE TI SOMAGUE PMG SOMAGUE Madeira SE Sucursal Angola TEGAEL EDIÇOR CVC NEOPUL ENGIGÁS 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 8001 7201 3831 1183 1498 1722,7 364,4 395,2 66 608 730 795 3605 5417 6205 N.D. N.D. 6120 374 2295 3560 N.D. N.D. 2180 3707 2895 13103 500 750 2004 750 1641688 1632704 1685892 1130367 427903 534878,8 229 248 41 382 458 493 N.D. N.D. N.D. 265625 253570 N.D. 82148 90242 177135 1615559 1387700 1145793 251032 203952 179680 N.D. N.D. N.D. AMB.1 Consumo de papel [kg] AMB.2 Consumo de energia [KWh] AMB.3 Consumo de água [m3] 38414,7 38963,4 40479 13231,7 34506,8 37957,48 342 370 61 570 684 725 N.D. N.D. N.D. 8547 7693 N.D. 919 695 1866 49755 41818 44874 3292 3018 3385 1560 2600 3000 AMB.4 Consumo de cimento [ton] 34111905 784859 74521 19622,4 96984,7 116381,6 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. 30 39 45 100 250 275 8612 4398 N.D. N.D. N.D. 75 18 60 239 8500 8500 9000 AMB.5 Consumo de material britado [ton] 12445325 2866576 137719 51100,5 174196 200325,4 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.D. 2088 3000 50000 200000 220000 51891 95528 35000 N.D. N.D. 3227 5,4 18 1722 9350 19300 19142 AMB.6 Consumo de material betuminoso [ton] 153659 62435,6 168145 1167,7 1373,8 1579,87 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.D. 30 800 N.D. N.D. N.D. 0 689 1096 N.D. N.D. 230 0 0 0 30 45 50 Consumo de combustíveis [l]: Betão Pronto: 199355 m3 AMB.7 Nº de litros consumidos (gasolina) 1358902 1295038 590995 59652 68080 81696 N.D. N.D. þ N.D. N.D. þ 42624 27600 N.D. N.D. N.D. N.D. 21359 25387 14097 N.D. N.D. N.D. 0 0 0 36000 48000 145000 Nº de litros consumidos (gasóleo) 1436369 2639084 731600 (Ap. Sul) + 112916 78511 90287,65 N.D. N.D. þ N.D. N.D. þ 423524 444000 209870 N.D. N.D. N.D. 3960 5220 0 N.D. N.D. N.D. 388755 365137 387870 750000 990000 1190000 8 17 22 0 5 5 N.D. N.D. N.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.D. 15 11 22 0 5 0 N.D. N.D. N.D. 0 0 0 0 0 Gasolina N.D. N.D. N.D. 50 54 60 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 13 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. Gasóleo N.D. N.D. N.D. 50 52 50 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 125 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 72 89 130 N.D. N.D. N.D. GPL N.A. N.A. N.A. 0 0 0 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. Outros N.A. N.A. N.A. 11 11 13 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. Total 500 600 ND 111 117 123 N.D. N.D. * N.D. N.D. N.D. 205 204 N.D. 85 95 N.D. 34 41 N.D. N.D. N.D. N.D. 72 89 130 60 75 89 Gestão Ambiental AMB.8 Sistema de Gestão Ambiental AMB.9 Empreitadas com acompanhamento ambiental [%] ** * ¡ ¡ ** * ¡ - ¡ *** N.D. Características da frota automóvel e do parque de máquinas: AMB.10 ma de Gestão de Resíduos Existência de práticas de gestão de resíduos no edifício-sede: AMB.11 Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim v v v v v v * v * v * v * v * v * N.D. N.D. N.D. N.D. v N.D. N.D. N.D. N.D. v Transporte e encaminhamento a destino final adequado v v v v v v v * v * v * v * v * v * N.D. N.D. N.D. N.D. v N.D. N.D. N.D. N.D. v Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Deposição selectiva v v v v v v N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.D. N.D. N.D. N.D. v N.D. N.D. N.D. N.D. v Transporte e encaminhamento a destino final adequado v v v v v v N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.D. N.D. N.D. N.D. v N.D. N.D. N.D. N.D. v Quantidade e tipo de resíduos produzidos no edifício-sede e nas empreitadas: AMB.13 Não v Existência de práticas de gestão de resíduos nas empreitadas: AMB.12 Sim Deposição selectiva Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim x v Não x v x v x x v x v Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não N.D. N.D. v v v N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. v v v N.D. N.D. N.D. Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim v Não N.D. Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não N.D. N.D. N.D. v v v N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. v v v N.D. N.D. N.D. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Papel & Cartão [Kg] v N.D. v 620 v 11060 v 470 v 524 v 900 v þ v þ v þ v þ v þ v þ v N.D. v N.D. v 60 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 4440 v 1900 v 3900 v N.D. v N.D. v N.D. Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) [Kg] v N.D. v N.D. v N.D. v 58 v 62 v 100 v þ v þ v þ v þ v þ v þ v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 6420 v 4600 v 6800 v N.D. v N.D. v N.D. Vidro [Kg] v N.D. v N.D. v N.D. v 104 v 113 v 200 v þ v þ v þ v þ v þ v þ v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. Águas oleosas [l] x - v N.D. v 1000 v 3990 v 4455 v 8000 x - x - x - x - x - x - x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x - v - v - x - v N.D. v N.D. x - x - x - x - v N.D. v N.D. Embalagens metálicas contaminadas [Kg] x - x - x - v 1095 v 1230 v 2000 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x - x - x - x - x - x - v 0 v 850 v 500 x - x - x - Embalagens plásticas contaminadas [Kg] x - x - x - v 57 v 62 v 100 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - Higiene [Kg] v N.D. v N.D. v N.D. v 32 v 37 v 55 v þ v þ v þ v þ v þ v þ v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. Lâmpadas fluorescentes [Unidades ou Kg] v N.D. v 76 un v 253 un 12 v 14 v v þ v þ v þ v þ v þ v þ v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. N.D. v 50 v 90 v 260 v N.D. v N.D. v N.D. Madeiras [Kg] v N.D. v N.D. v 5300 v 147 v 169 v 300 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 9920 v 500 v 4000 v N.D. v N.D. v N.D. Óleos diversos [l] v N.D. v N.D. v 9500 v v 2700 v 3400 v 6000 20 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 6300 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 980 v 800 v 1600 v N.D. v N.D. v N.D. Filtros de óleo [Kg] v N.D. v N.D. v 395 v 220 v 254 v 400 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 450 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. Produtos químicos [Kg] x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - Absorventes e solventes [Kg] v N.D. v N.D. v 910 v 490 v 570 v 1000 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 198 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. Papel e panos contaminados [Kg] v N.D. v N.D. v 350 v 145 v 145 v 200 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 420 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 10 v 190 v 400 v N.D. v N.D. v N.D. Pilhas/baterias/acumuladores [Kg] v N.D. v N.D. v 200 v 115 v 126 v 152 x - x - x - v * v * v þ v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 0 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 36 v 1000 v 11400 v N.D. v N.D. v N.D. Pneus usados [Kg] v N.D. v N.D. v 1890 v 500 v 580 v 1000 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. x 0 x 0 x 0 v N.D. v N.D. v N.D. Resíduos de construção e demolição [Kg] v N.D. v N.D. v 258000 v 10200 v 11200 v 20000 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v 200 x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 35986 v 26750 v 5000 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 55 v 36 v 0 v N.D. v N.D. v N.D. x - x - x - x - x - x Resíduos de tonner de impressão [Kg] v N.D. v N.D. v 188 v 6 v 7 v 10 v þ v þ v þ v þ v þ v þ v N.D. v N.D. v 12 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. Resíduos hospitalares (Tipo III e IV) [Kg] x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x - x - x - v N.D. v - Resíduos vegetais [Kg] v 3200 v 3600 v 4210 v 2400 v 2820 v 5000 x - x - x - x - x - x - x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. Sucata metálica [Kg] v 17100 v 17500 v 28200 v 10000 v 11500 v 20000 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 30000 v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v 36700 v 37310 v 86150 v N.D. v N.D. v N.D. Terras e Lamas de dragagem [Kg] v N.D. v N.D. v 663000 v 37000 v 42270 v 75000 x - x - x - x - x - x - v N.D. v N.D. v N.D. x N.D. x N.D. x N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. v N.D. x 0 x 0 v 130 v N.D. v N.D. v N.D. Legenda: N.D. - Não Disponível N.A. - Não Aplicável *** - SGA Implementado e Certificado ** - SGA Implementado * - SGA Previsto ¡ - Existência de Boas Práticas Ambientais x - Tipo de resíduos não existente na Empresa v - Tipo de resíduos existente na Empresa ; - Quantitativos incorporados nos valores da Somague Engenharia, S.A. 65/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Relatório de Sustentabilidade 2004 - Indicadores GRI seleccionados DQSA 2004 Status: Indicadores Económicos SOMAGUE Engenharia SOMAGUE Madeira SOMAGUE PMG SOMAGUE TI NEOPUL ENGIGÁS CVC TEGAEL EDIÇOR SE Sucursal Angola 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 42718 34135 15153 15109 19617 52911 42919 40667 10586 11571 18272 31288 41951 ND 13772 17881 1409 1268 1428 420 161 801 4642 4390 ND 1628 9435 10005 10609 4994 5140 5712 -873 6695 ND 14749 17989 43476 32914 30057 5591 6431 N.D. 25301 16937 ND 3417 2693 21203 10489 2109 283 1547 2820 20707 11294 ND 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 Activo Líquido Total 547321 482960 456358 36284 51025 67433 54833 38621 27612 4872 5387 5466 18979 21176 22078 25605 Investimento operacional 19641 20817 10718 502 306 122 7 19 -8 444 383 425 338 490 976 9256 Capital Próprio 100304 101546 96503 17475 20613 24850 9291 10692 14070 2761 3081 3719 3197 4010 3686 8424 9240 10983 420 854 Passivo Total 447017 381414 359855 18849 30413 42583 45542 27923 13542 2111 2306 1747 15782 17167 18392 17181 33477 23152 14706 Passivo Financeiro 97763 43959 61156 500 1000 3500 22381 19343 10083 0 0 N.D. 4971 4855 6378 3521 6364 5137 3688 29001 30521 Estrutura de balanço [1000€] ECO.1 ECO.2 Estrutura de Resultados [1000€] ECO.3 Volume de Negócios 487623 575548 441093 58493 69023 123735 25261 19060 14253 3213 3805 3515 24470 35154 24098 32106 16181 14767 23510 55655 48079 57954 13764 9316 20476 19307 20933 ND ECO.4 Cash Flow Operacional (EBITDA) 17257 21524 14139 3187 5498 6648 3157 1427 -916 1110 1345 1235 165 2436 -1413 1624 2779 4190 -832 1473 1246 4432 2222 3321 1562 1045 2097 -336 -229 ND ECO.5 Resultados Operacionais (EBIT) 7438 11520 2317 3079 5300 6427 2948 1346 -923 682 819 697 1070 1281 -1980 751 1806 2420 -1738 336 -133 3456 1231 2178 1047 655 1618 -354 -592 ND ECO.6 Resultados Correntes 12650 15813 8256 2805 4999 6213 1122 113 213 523 566 683 706 809 -2961 503 1341 1844 -1685 423 -930 2511 915 1122 900 652 1484 -690 -821 ND ECO.7 Imposto sobre rendimento 3522 5118 1271 980 1426 1651 308 281 127 183 230 170 397 59 159 263 519 641 0 0 0 619 323 275 296 25 289 0 0 ND ECO.8 Donativos 429 484 406 119 305 252 0 0 0 0 0 0 35 0,4 25 12 1 92 20 19 26 56 74 42 3 18 18 0 0 ND ECO.9 Resultados Líquidos 10633 11600 7509 1732 3178 4312 815 1440 3411 364 365 677 262 813 -1329 262 816 1902 -1771 409 -992 1912 748 678 757 734 1169 342 76 ND Custos com o pessoal: 57623 60943 63477 6051 7350 8732 1099 1068 256 598 782 902 7933 6892 6242 5972 6162 6585 1631 1554 2293 11378 9161 9012 3422 3317 5132 2279 2433 Remunerações 44404 46200 47608 4968 5902 7042 898 861 218 478 610 709 6473 5522 5034 4873 4883 5349 1456 1373 2081 9373 7584 7507 2594 2582 3786 1889 2137 ND Encargos sociais 13219 14744 15869 1080 1441 1690 199 200 36 106 145 193 1460 1370 1208 1099 1279 1237 165 163 201 2005 1577 1505 496 490 630 390 295 ND Formação 125 310 197 3 7 8 2 7 2 14 27 30 74 27 8 34 39 44 11 17 10 0,5 N.D. 0,5 42 38 13 1 1 ND Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trabalhador] 39 43 49 34 37 41 85 82 85 30 33 33 22 25 24 23 25 26 7 9 10 23 22 21 18 18 23 2 3 ND Estrutura de Custos com o Pessoal [1000€] ECO.10 ECO.11 Legenda: N.D. - Não Disponível 66/67 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004 Relatório de Sustentabilidade 2004 - Indicadores GRI seleccionados DQSA 2004 Status: Indicadores Sociais SOMAGUE ENGENHARIA SOMAGUE PMG SOMAGUE MADEIRA 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 Valor médio 1493 1497 1392 178 199 213 Valor em 31 de Dezembro 1482 1440 1287 182 214 187 Quadro Permanente 937 967 991 120 132 Temporários 545 473 296 62 82 Trabalho a tempo inteiro 1477 1435 1280 182 Trabalho a tempo parcial 5 5 7 Com curso superior 315 322 318 Com curso de nível médio 295 298 272 36 Outros 872 820 697 128 NEOPUL ENGIGÁS SOMAGUE TI EDIÇOR CVC SE Sucursal Angola TEGAEL 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 12 13 2 20 24 27 318 272 246 319 312 291 233 179 291 476 426 412 N.D. N.D. 212 12 13 2 20 24 27 318 272 246 309 321 256 194 181 234 505 456 431 183 185 133 10 11 2 11 11 12 207 198 186 264 245 258 54 47 38 190 166 137 117 54 2 2 0 9 13 15 111 74 60 45 76 40 140 134 196 315 290 294 66 214 186 12 13 2 20 23 27 318 272 246 262 243 256 194 181 234 505 456 429 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2 2 2 0 0 0 - - 18 23 25 10 11 1 8 11 13 47 45 38 31 34 35 18 16 11 16 15 39 39 2 2 0 5 7 7 64 48 35 116 101 114 27 27 25 38 59 91 36 35 31 75 73 43 152 123 0 0 1 7 6 7 207 179 173 107 110 109 149 138 198 451 382 325 125 124 167 817 617 548 2002 2003 2004 228 903 701 756 157 228 155 135 113 28 52 748 566 643 183 185 176 903 701 755 - 0 0 0 0 0 1 15 22 26 30 11 11 16 Emprego Gerado Trabalhadores ao serviço [N.º]: SOC.1 ura do Quadro de Pessoal Trabalhadores em 31 de Dezembro [N.º]: SOC.2 Sexo feminino 164 169 159 14 19 21 5 6 1 2 3 4 25 15 15 19 20 22 12 11 24 31 22 23 16 17 18 21 23 57 Sexo masculino 1318 1271 1128 168 195 166 7 7 1 18 21 23 293 257 231 235 225 236 182 170 210 474 434 408 167 168 210 882 678 699 <30 anos 326 290 199 40 48 33 2 2 0 12 13 15 114 76 56 84 75 89 67 59 95 108 87 78 68 50 55 342 423 370 30-39 anos 442 425 399 72 78 74 5 6 1 8 10 11 109 106 96 83 84 88 64 62 78 171 156 143 50 59 78 270 153 182 40-50 anos 393 413 412 49 59 51 3 3 1 0 1 1 50 53 62 62 52 49 43 40 45 161 145 138 36 43 52 255 98 138 50-60 anos N.D. N.D. 237 24 23 24 N.D. N.D. 0 N.A. N.A. N.A. 33 28 21 22 23 24 0 0 16 47 50 53 - - 40 - - 48 >60 anos N.D. N.D. 40 3 6 5 N.D. N.D. 0 N.A. N.A. N.A. 12 15 11 3 11 8 0 0 0 18 18 19 - - 3 - - 15 SOC.3 Idade média dos trabalhadores [anos] 40 40 41 38 38 38 40 39 42 29 29 29 35 37 38 35 36 35 39 38 38 38 39 39 36 39 38 31 25 30 SOC.4 Trabalhadores com deficiência (nº) 9 11 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 - - - 1 1 1 2 2 3 N.D. N.D. 201 N.D. N.D. 175 N.D. N.D. 201 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 238 N.D. N.D. 175 N.D. N.D. 0 N.D. 80 93 240 245 250 N.D. N.D. 250 N.D. N.D. 132 N.D. N.D. 125 N.D. N.D. 132 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 28900 5100 5100 5100 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. - 571 2808 N.D. N.D. 95000 ão Social do Trabalhadores SOC.5 SOC.6 Encargos médios com cuidados de saúde por trabalhador [€/trabalhador] Outros encargos com protecção social [€] (discriminar) e e Segurança no Trabalho (HSST) Acidentes de trabalho [N.º]: 1 2 0 0 0 0 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 0 0 0 0 1 0 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 0 0 1 N.D. N.D. 0 Acidentes com incapacidade permanente N.D. N.D. 0 0 0 0 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 22 27 19 0 0 0 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 0 0 0 N.D. N.D. 0 Acidentes com baixa 119 97 37 10 7 4 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 15 17 10 30 13 17 N.D. N.D. N.D. 67 40 30 7 4 7 N.D. N.D. 3 Acidentes sem baixa 11 14 9 0 5 2 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 7 10 9 10 0 0 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 0 - - 11 N.D. N.D. N.D. Total 131 113 46 10 12 6 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 44 54 38 40 14 17 N.D. N.D. N.D. 67 40 30 7 4 19 N.D. N.D. 3 Trabalhadores acidentados [N.º] 131 113 46 10 12 6 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 22 27 19 40 14 17 N.D. N.D. N.D. 67 40 30 7 4 19 N.D. N.D. N.D. Acidentes mortais SOC.7 SOC.8 Dias perdidos por acidentes com baixa [dias]: SOC.9 Total SOC.10 Taxa de absentismo [% horas de trabalho] SOC.11 Sistema de Gestão de HSST 9846 17759 1306 261 85 17 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 155 206 195 271 344 140 N.D. N.D. N.D. 1006 1098 630 95 136 153 N.D. N.D. N.D. 1,79% 4,67% 0,44% 2,4% 2,6% 3,5% N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 0 12% 13% 11% N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 8 6 5 0,21 0,3 0,28 N.D. N.D. N.D. * ** *** - * * ¡ * ¡ *** Formação SOC.12 SOC.13 Horas de formação dos trabalhadores [horas] Horas de formação em Segurança e Ambiente [horas] 9577 10340 10513 213 328 457 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 120 4305 1657 1861 N.D. N.D. 3279 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 152 2243 3621 5416 N.D. N.D. 1211 519,5 734,5 4543 90 135 150 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 100 459 378 1420 196 100 362 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 80 955 1144 2739 N.D. N.D. 116 351 519 123 13 17 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 9 120 61 102 138 90 179 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 41 N.D. N.D. N.D. Trabalhadores abrangidos por acções de formação: SOC.14 Total [N.º] 379 Por categoria profissional (discriminar) SOC.15 Estágios concedidos [N.º] 16 21 12 0 0 1 N.D. N.D. 0 N.D. N.D. 1 2 1 0 N.D. N.D. 3 N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. 10 137 138 143 N.D. N.D. N.D. 40% 40% 40% N.D. N.D. 0 14 11 6 Qualidade do Serviço SOC.16 Sistema de Gestão da Qualidade *** ** ** * *** *** * * *** ¡ Legenda: N.D. - Não Disponível N.A. - Não Aplicável *** - Sistema Implementado e Certificado ** - Sistema Implementado * - Sistema Previsto { - Existência de Boas Práticas Ambientais 67/67
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