FORÇA TAREFA DOS GOVERNADORES PARA O CLIMA E
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FORÇA TAREFA DOS GOVERNADORES PARA O CLIMA E FLORESTAS (GCF) MINUTAS E DECISÕES DA REUNIÃO DE NEGÓCIOS 15 de Junho, 2015 Reunião Anual GCF, Catalunha - Espanha Robert Palace, Barcelona, 15 de Junho, 2015 AGENDA Boas Vindas, Agradecimentos e Apresentações dos Observadores Procedimentos e Decisões sobre Novos Membros Eleição do Presidente GCF 2016 UNFCCC COP 21 Intervenção de Uttarakhand, Índia (Observador) Operações e Governança GCF Revisão & Adoção do Plano Estratégico GCF Financiamento GCF Fundo GCF Estratégia do Fundo GCF Resultados da Avaliação Winrock Novo Logo do Fundo GCF Eleições do Conselho do Fundo GCF Oportunidades de Mercado ICAO APÊNDICE Lista de Presença de Membros Delegados Estaduais Lista de Presença de Delegados de Novos Estados Membros Lista de Presença de Delegados de Estados Observadores ANEXO: REUNIÃO DE NEGÓCIOS: ADMISSÃO DE CAVALLY LISTA DE DECISÕES 2 AGENDA Estas são as minutas da Reunião de Negócios, realizada entre os membros da Força da Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF) e que aconteceu na segunda-feira, dia 15 de junho de 2015, no Robert Palace (La Sala de Actos), como parte dos procedimentos da Reunião Anual do GCF 2015 em Barcelona, Catalunha (Espanha). Estavam presentes na reunião os representantes dos 221 estados membros do GCF, representantes dos estados Observadores do GCF, representantes de estados não membros que estão se candidatando para adesão como Observadores, Coordenadores Nacionais do GCF2 e a equipe do Secretariado e Fundo GCF3. Veja o Apêndice, para uma lista completa dos participantes da reunião. Boas Vindas, Agradecimentos e Apresentação dos Observadores O Dr. William Boyd abiu a reunião estendendo as boas vindas especiais aos estados Observadores, que completaram seu período de um ano neste status e submeteram o pedido formal para adesão como membros plenos ao GCF, através de voto por consenso nesta reunião. Estes estados são: Bélier e Cavally (Costa do Marfim) e Rondônia, Brasil. Um quarto candidato, Piura (Peru) não pôde participar da reunião. O Dr. William Boyd também reconheceu e deu as boas vindas aos cinco novos estados Observadores: Maranhão (Brasil), Oromia (Etiópia), Uttarakhand (Índia), Yucatan (México) e Huánuco (Peru). 1 Estados membros Cross River, Illinois, Madre de Dios, e Amazonas-Peru não participaram Mariano Cenamo e Luiza Lima (Brasil); Silvia Irawan, Bernadius Steni e Guntur Prabowo (Indonésia); e Romeo Domínguez Barradas, Renata Gomez e Camillo Thompson (México). As regiões peruanas foram representadas por Patricia Donayre (Secretária Técnica CIAM) 3 Secretariado GCF: Dr. William Boyd, Conselheiro Sênior & Líder de Projeto GCF; Colleen Scanlan Lyons, Diretora de Projeto GCF, Carly Hernandez, Diretora de Operações e Assuntos Externos; Joshua Walker, Coordenador de Projeto; Amelia Chizwala Peterson, Diretora de Treinamentos & Redes de Conhecimento; e Laura Friedli (estagiária GCF). Fundo GCF: Rosa Maria Vidal, Diretora Executiva; Luke Pritchard, Gerente de Programa. 2 3 Breves Comentários sobre o Under 2 MOU O Dr. Boyd abriu uma breve conversa sobre o Under 2 MOU, dando a visão geral e o contexto sobre como o MOU se encaixa na estratégia do GCF de aumentar o compromisso de alto nível na escala subnacional. Ele descreveu o MOU como um “importante veículo para ação subnacional e a oportunidade de aumentar a visibilidade do GCF e da Declaração de Rio Branco (DRB)”. O MOU foi lançado em maio de 2015, pelos estados da Califórnia e Baden-Württemberg (Alemanha) e tem 12 signatários fundadores, incluindo os membros do GCF Jalisco, Acre, Califórnia e Catalunha, com foco em limitar o aquecimento em 2 graus Celsius antes do final do século. As jurisdições podem comprometer-se com uma série de caminhos para alcançar esta meta coletiva. O MOU é uma demonstração significativa dada pelos atores nacionais no caminho até Paris e a meta é ter a assinatura de 100 governos subnacionais. Kalimantan do Oeste (Dr. Ir. Gusti Herdiansyah, MSC, QAM) relembrou os membros GCF que os governos se comprometeram com a DRB há menos de um ano. É necessário que haja ação direta relacionada à Declaração de Rio Branco antes que outro acordo seja apresentado aos Governadores. O Dr. Herdiansyah também indicou que o Under 2 MOU tem uma linha de base de 1990, o que conflita com a linha de base nacional da Indonésia, que é de 2000. Em resposta a isso, o Dr. Boyd enfatizou que o propósito da Declaração de Rio Branco e do Under 2 MOU é aumentar o compromisso de alto nível para abordar o desmatamento e a mudança do clima e as ações específicas a serem feitas em campo são determinadas por cada estado e província, dentro de seu contexto nacional e local. O Under 2 MOU e a Declaração de Rio Branco são complementares - e os governos que se comprometeram com a DRB já fizeram mais do que exige o Under 2 MOU. Também em resposta, Louise Bedsworth, Diretora Adjunta, Escritório do Governador Brown (Agência de Planejamento da Califórnia) esclareceu que existe espaço para acomodar diferentes linhas de base no Under 2 MOU, especificando estas provisões através do Apêndice ao MOU. Veja Guia de Apêndice Under 2 MOU. Nota: Houve uma cerimônia de assinatura no dia 17 de junho, que permitiu que os governadores participantes da Sessão de Alto Nível da Reunião Anual do GCF assinassem o MOU, juntamente com a DRB, o compromisso de destaque do GCF para abordar a governança florestal e as mudanças do clima em nível subnacional. 4 Procedimentos e Decisões sobre Novos Membros O Dr. Boyd explicou os procedimentos para adesão como membro pleno e destacou a importância dos membros GCF pensarem estrategicamente sobre seu crescimento. Conforme estabelecido pelos membros fundadores do GCF em 2009, em Belém, os estados interessados em aderir ao GCF como membros devem ser apoiados por um dos membros fundadores4 do GCF e devem ser aprovados por consenso. Os membros confirmaram, na Reunião Anual em Madre de Dios, que a regra de estar como Observador durante um ano, inclusa na Política de Governança do GCF, é um pré-requisito para a candidatura a membro pleno. Mato Grosso (Elaine Corsini) relembrou os membros sobre esta política, Os estados observadores Rondônia, Brasil e Bélier e Cavally, Costa do Marfim, foram apresentados para adesão como membros. Falando como membro fundador apoiando a candidatura de Rondônia, o Acre (Magaly Medeiros, Presidente do IMC-Acre) destacou a importância de Rondônia como vizinha ao Acre e sendo um estado que, assim como o Acre, outros estados brasileiros e todo o GCF podem compartilhar e intercambiar ideias e aprendizados. Sob a luz da questão de crescimento do GCF, de seus nove membros originais para os atuais 29, nesta reunião, Aceh (Anwar Muhammad, Agência Ambiental, Província de Aceh) levantou a necessidade de uma política escrita para tal procedimento: Item de Ação 1: O Secretariado irá circular a Política de Governança GCF aos membros atuais e aos novos. Decisão 2015.1: Rondônia foi aprovada por unanimidade como 27º membro do GCF e 7º Estado brasileiro. O Dr. Boyd convidou Djetau N'Guessan Kouassi, Assessor do Conselho Regional de Bélier, a apresentar Bélier, Costa do Marfim. Bélier é o principal produtor de cacau e estabeleceu, entre outros esforços, um programa de desmatamento que a região gostaria de compartilhar com outros membros do GCF. Falando como membro fundador do GCF, apoiando a candidatura de Bélier, a província de Papua (Sr. Noak Kapisa, Chefe da Agência de Papua para Gestão de Recursos Naturais e Meio Ambiente) destacou que Papua também está planejando desenvolver o cultivo de cacau e estão 4 Membros Fundadores GCF: Acre, Amapá, Amazona, Mato Grosso, Pará, Aceh, Papua, Califórnia, Illinois 5 ansiosos por aprender com as regiões da Costa do Marfim como eles estão eliminando o desmatamento desta importante commodity. Então, o Dr. Boyd conduziu a votação. Decisão 2015.2: Bélier foi aprovada por unanimidade como o 28º membro do GCF e 2º membro africano. Nota: Apesar da região de Piura (Peru) ter submetido antecipadamente sua candidatura para adesão como membro, nenhum representante participou da Reunião Anual. Assim, não houve a votação sobre sua candidatura. O representante da região de Cavally (Costa do Marfim) enfrentou atrasos durante sua viagem à Barcelona. A candidatura de Cavally para membro foi então adiada, até a chegada do representante. Veja a Seção de Adendos. Eleição do Presidente GCF 2016 Dr. William Boyd apresentou, de forma geral, o papel do Presidente GCF, que tradicionalmente inclui: sediar e liderar a Reunião Anual do GCF e fornecer contribuições, liderança e orientações sobre a agenda, crescimento, finanças, contatos do GCF para o ano, etc. Os seguintes membros foram nomeados para Presidentes GCF 2016: Jalisco (México) e Papua e Kalimantan do Leste (Indonésia – como co-presidentes). Papua (Peter Kamarea, Secretariado da Força Tarefa de Papua para Desenvolvimento de Baixo Carbono) expressou seu pesar com a impossibilidade do Governador Enembe em participar da Reunião Anual do GCF. O Governador do Estado de Jalisco, Jorge Aristóteles Sandoval Díaz enviou uma carta, candidatando seu estado para ser o próximo presidente GCF. Nota: Jalisco cedeu espaço à Catalunha, para ser Presidente GCF, durante a Reunião Anual no Acre (2014). Maria Magda Ruiz Meija, Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial de Jalisco, convidou os membros GCF a encontrarem-se em Guadalajara, em 2016, descrevendo a cidade como “um local para conferências já estabelecido e internacionalmente reconhecido”, com ampla estrutura para apoiar a Reunião Anual do GCF. As discussões sobre este assunto seguiram-se: Mato Grosso (Elaine Corsini, SEMA) destacou que o GCF deve ser estratégico em relação à seleção de seu Presidente, por exemplo, a meta do GCF é aumentar o número de “membros da demanda”, assim, ter como local da reunião a Catalunha está alinhado com está estratégia. Como um dos principais atores no contexto do Under 2 MOU, Jalisco já está bem posicionado para trabalhar com a Califórnia. Mato Grosso propôs que Jalisco seja Presidente GCF em 2016, seguido por um presidente indonésio no próximo ano. Tanto Chiapas (Ricardo 6 Hernandez, Subsecretário de Meio Ambiente) quanto Kalimantan do Leste (Dr. Ir. Gusti Herdinsyah) nomearam a Califórnia para Presidente. O Pará (Justiniano Netto, Secretário Especial do Pará) e o Acre (Magaly Medeiros) expressaram seu apoio para que Jalisco lidere a agenda latino americana, apontando que o México está próximo o suficiente dos Estados Unidos e que não seria difícil mobilizar estados americanos a trabalharem com Jalisco. Papua do Oeste (Herman Orisoe, Força Tarefa REDD+ de Papua do Oeste) elogiou os membros GCF por fomentarem uma cultura onde os estados que se auto-indicaram cedem lugar à presidentes diferentes, para maior benefício do GCF, permitindo que a posição do Presidente GCF esteja intimamente ligada à estratégia. Campeche (Dr. Evelia Arriaga, Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) concordou com a fala de Papua do Oeste, destacando que Jalisco passará o bastão à Indonésia e usará sua vasta experiência para garantir ali uma reunião bem sucedida. O Acre destacou que o papel do Presidente GCF é servir como plataforma para que o Presidente/Anfitrião destaque ações e programas locais. Ter Jalisco como Presidente irá facilitar isso tanto para Califórnia quanto para Jalisco em si, dada sua proximidade aos EUA. Catalunha (David Solano, Diretor de Cooperação Internacional, CTFC) destacou que a Ásia e a África são regiões estratégicas para os trabalhos em governança floresta e deveriam ser consideradas na seleção de um novo Presidente GCF. Na votação, os membros votaram, por consenso, em Jalisco como Presidente GCF para 2016. Decisão 2015.3: Jalisco foi selecionado como Presidente GCF para 2016. A Califórnia está comprometida em trabalhar com Jalisco na continuação dos esforços GCF para aumentar a participação do lado da demanda. Os membros tem preferência para que Kalimantan do Leste e Papua sejam Presidentes GCF em 2017, caso seus governadores aceitem o cargo, mas não existe obrigatoriedade em fazê-lo. UNFCCC COP 21 Dr. Boyd discutiu brevemente as opções para participação do GCF na COP 21 em Paris, França (30/11 a 11/12), que poderia incluir um side-event oficial, bem como a participação no Fórum Global Landscapes, do CIFOR. Continuando a colaboração com outras redes subnacionais (por exemplo, NRG4SD e Climate Group), o GCF poderia participar em um Pavilhão sobre ação subnacional. A principal limitação é a necessidade de registro para eventos oficiais e o GCF não é uma organização 7 observadora, assim, não pode oferecer registro para seus membros. Os principais pontos levantados pelos membros sobre a participação do GCF na COP foram: ● O GCF deveria participar como uma Plataforma distinta (Dr. Evelia Arriaga) destacou que o CIFOR tem uma plataforma completamente diferente do GCF, apontando que o GCF tem um tema subnacional, focado em estratégias locais, por exemplo com compartilhamento de benefícios, que apresentam desafios tanto para governos nacionais quanto estaduais. Com tanta riqueza de inovações sociais e esforços de base no GCF, o grupo deveria buscar um evento subnacional dentro dos eventos oficiais da COP. Mato Grosso (Elaine Corsini) destacou a singularidade da plataforma subnacional, dando o exemplo da Amazônia Brasileira e a entrega, em maio de 2015, da “Carta de Cuiabá”, pelos governadores ao governo federal, reforçando sua visão coletiva para reduzir o desmatamento na Amazônia. Aceh (Anwar Muhhamad) destacou que a filosofia fundadora do GCF é empoderar as pessoas para preservar as florestas tropicais, uma distinção que deve ser mantida através da participação do GCF na COP. ● A participação deve aumentar a visibilidade do GCF. Chiapas (Ricardo Hernandez) destacou que o GCF deve ser visível e participar de acordos que estão sendo negociados na COP. Conforme os países apresentam seus compromissos, os estados GCF deveriam exibir como eles estão contribuindo para tal compromisso ou posição nacional. Isto deveria desbloquear financiamentos para o nível subnacional. San Martín (Mario Rios Vela, Autoridade Ambiental Regional) concordou que o crescente interesse dos governos nacionais em juntarem-se ao GCF vem da decepção com o ritmo lento de ações e decisões em nível nacional, aonde políticas climáticas vêm sendo discutidas por anos. San Martín, por exemplo, contribui significativamente para o compromisso nacional do Peru, mas a contribuição subnacional não está sendo devidamente ouvida ou representada em nível nacional. Dado este foco subnacional, o GCF está distintamente posicionado para levar esta mensagem à COP. Papua (Noak Kapisa) concordou sobre a necessidade de visibilidade para uma plataforma subnacional para ações em clima/governança florestal. 8 ● A COP é uma oportunidade para moldar a posição nacional, usando exemplos das bases. Papua do Oeste (Herman Orisoe) apontou que desde a desmobilização da Agência de REDD+ da Indonésia no ano passado, as províncias do GCF devem trabalhar com o GCF para formular e apresentar ao governo nacional sua agenda coletiva para a COP 21, pois a nova administração desenvolve a posição da Indonésia. Kalimantan do Oeste (Dr. Ir. Gusti Hardiansyah) destacou que o GCF está em uma posição singular para demonstrar ações reais acontecendo no campo. Por exemplo, o projeto do Fundo GCF na Indonésia, recentemente conduziu capacitações para as comunidades mensurarem o carbono florestal e criaram parcelas para monitorar o carbono florestal. A COP 21 é um importante fórum para os membros GCF demonstrarem tanto sua visão coletiva (a nível político), quanto os avanços que estamos fazendo no campo, incluindo na área de MRV. ● Os tipos mais estratégicos de intervenções na COP 21: o Coordenação regional e coordenação vertical com governos nacionais. Dr. Boyd (Secretariado GCF) encorajou os membros a discutirem nos vários clusters/regiões, em coordenação com seus respectivos governos nacionais, quais tipos de intervenções os governos subnacionais devem fazer na COP. o Intervenção que destaque a significância coletiva dos compromissos GCF. Aceh (Husaini Syamaun, Secretaria de Meio Ambiente) apontou que a voz coletiva dos 29 estados é poderosa e a intervenção na COP deve reunir os sucessos locais, por exemplo, a moratória de Aceh ao corte de madeira e o estabelecimento de 7 regiões de manejo florestal (que emprega mais de 2.000 pessoas para proteger as florestas). É necessário reunir estes modelos no fórum internacional. o Uso de fóruns bilaterais. Amazonas, Brasil (Luis Piva) encorajou o GCF a encontrar a melhor maneira de se inserir diretamente nas conversas da ONU. O GCF poderia utilizar o fórum bilateral? O fórum internacional é importante para acessar financiamento para os esforços subnacionais. 9 o Intervenções que engajam a participação de alto nível dos governadores GCF. O Acre (Magaly Medeiros) destacou que o GCF deve mobilizar seus governadores no caminho à COP, para garantir tanto compromissos quanto passos de implementação para a redução das mudanças do clima. Decisão 2015.4: Concluiu-se que a COP permanece como uma importante prioridade estratégica para o GCF e que a participação do GCF na COP21 deve ser de alta visibilidade e envolver o máximo de governadores possível. Item de Ação 2: O Secretariado GCF irá continuar a coordenar com as regiões (através dos Coordenadores Nacionais do GCF) para determinar a plataforma e as atividades para o GCF na COP em Paris. Intervenção de Uttarakhand, Índia (Observador) Dinesh Agrawal, Ministro de Florestas e Fauna, do estado indiano de Uttarakhand, apresentou brevemente uma declaração aos membros GCF. O estado de Uttarakhand fica na região indiana dos Himalaias e está na linha de frente da redução dos impactos da agricultura sobre as florestas. Governança e Operações GCF Revisão & Adoção do Plano Estratégico GCF Dr. Boyd destacou que o Plano Estratégico GCF ("GCF 2020") e o Plano de Ação de 3 anos do GCF (Apêndice A ao Plano Estratégico) já estão completos, após um processo de 2 anos, que incluiu um retiro de planejamento de um dia, durante a Reunião Anual no Acre, seguido de várias rodadas de edições e revisões. Ele convidou os membros a endossarem o Plano Estratégico como documento de visão e orientação para o GCF nos próximos cinco anos. Os documentos associados foram disponibilizados aos membros da Reunião Anual de Barcelona em pen drives e no Google Drive do GCF. 10 Decisão 2015.5: Os membros GCF endossaram o GCF 2020 e o Plano de Ação de Três Anos. Financiamento GCF O Dr. Boyd apresentou o Gráfico de Financiamento do GCF (2009-2015), que mostra o nível de financiamento para o GCF ao longo dos últimos cinco anos. A atual proposta de financiamento para a Força Tarefa GCF, submetida à Noruega em maio de 2015, teve o limite de aproximadamente US$ 1 milhão a cada ano, de 2016 a 2020, o que não é o adequado para manter as atividades centrais do GCF. O GCF precisa arrecadar mais recursos para continuar e a captação é uma prioridade tanto para o secretariado quanto para os membros. Uma proposta foi feita em Madre de Dios (2013) e repetida no Acre (2014), solicitando aos membros que comecem a investir fundos na coordenação nacional, na forma de “apoio combinado” (ou matching funds). O Dr. Boyd lembrou aos membros da necessidade de acessar oportunidades de financiamento que são regionalmente específicas. Os membros levantaram os seguintes pontos na discussão: Contribuições estaduais. Chiapas (Ricardo Hernandez) apoiou a proposta de que os estados devem desenvolver maneiras de apoiar os coordenadores, uma importante contribuição que pode garantir a sustentabilidade da aliança. Campeche (Dr. Evelia Arriaga) apoiou a posição de Chiapas, lembrando que os estados do México podem estar perto de conseguirem recursos do Congresso Mexicano, o que os permitiria apoiar seu coordenador nacional. Ela também lembrou aos membros que durante a Reunião Anual de 2010, os membros discutiram a criação de um portfólio de projetos para ser usado na aproximação com doadores, encorajando que esta estratégia seja retomada para cobrir algumas das lacunas de financiamento. Em resposta, Dr. Boyd disse que são necessários compromissos dos membros, ainda que as contribuições monetárias sejam difíceis de serem feitas, em alguns casos. Na verdade, foi estabelecido o Fundo GCF, para ser um mecanismo através do qual os recursos fluam até os estados. Herman Orisoe ofereceu o exemplo de Papua do Oeste, destacando que a taxa de pobreza na província é um severo impedimento ao desembolso de recursos financeiros para apoiar as atividades do GCF. Alavancar os doadores existentes. Papua (Peter Kamarea) notou que o Reino Unido, Alemanha, Canadá e outros governos doadores estão apoiando projetos em Papua – e o potencial para alavancar alguns destes financiamentos para o GCF ainda não foi acessado. 11 Financiamentos de acordo com clusters de necessidades. Ucayali (Lizardo Lazo Pacheco) disse que uma estratégia alternativa seria buscar financiamento não por regiões, mas sim por similaridades de necessidades. Em resumo, os membros reconheceram a necessidade de serem criativos na identificação e busca de financiamentos para o GCF, bem como a necessidade dos membros e seus coordenadores se tornarem mais ativos no engajamento em oportunidades regionais para apoiar o GCF. Fundo GCF Estratégia do Fundo GCF A diretora executiva do Fundo GCF, Rosa Maria Vidal, apresentou a estratégia do Fundo GCF, recém finalizada. O Fundo esboça um Plano de Implementação para este Plano Estratégico, que inclui: contratação de mais equipe, capitalização de fundos, desenvolvimento institucional do Fundo, desenvolvimento de ciclos de programas e acreditação de instituições (capacidade técnica e administrativa, evitar corrupção e mau uso dos fundos), entre outras atividades. A estratégia do Fundo GCF tem três pilares: (1) Melhoria da Governança Florestal; (2) Melhoria dos Meios de Vida Sustentáveis (3) Capacitação para Transições ao Desenvolvimento Rural de Baixas Emissões. Rosa Maria Vidal lembrou os membros que o protocolo padrão do Fundo GCF foi finalizado, integrando as contribuições de todos os membros GCF após a Reunião Anual no Acre, Brasil. Este protocolo final foi fornecido aos membros em um drive USB em inglês, espanhol, português e indonésio. Resultados da Avaliação Winrock Rosa Maria Vidal também discutiu os recém-lançados resultados de uma avaliação da Winrock com 19 estados, uma rápida avaliação sobre REDD+ nos estados GCF, desenhada para definir lacunas de capacidades. Ela abriu as discussões sobre como a Avaliação Winrock pode ser utilizada, recebendo os seguintes feedbacks dos delegados: ● O Relatório Deveria Captar o Contexto Específico dos Estados. Aceh (Husaini Syamaun) falou que o relatório deveria ser ajustado para integrar as nuances dos contextos locais, o que não está corretamente captado em sua forma atual. 12 ● O Relatório Deveria Direcionar Capacitações no GCF. Campeche (Evelia Arriaga) e Aceh (Husaini Symaun) destacaram que o relatório tem potencial para direcionar esforços de capacitação. ● O Relatório Deveria Focar-se em Doadores. Campeche (Evelia Arriaga) e Aceh (Husaini Symaun) disseram que o público alvo do relatório deveria ser os doadores (por exemplo, poderia ser um instrumento coletivo para ser utilizado por todos os membros GCF da Indonésia, na ausência de um relatório nacional). ● Demonstrar progresso e impacto. Aceh (Husaini Symaun) encorajou o Fundo GCF a utilizar relatório como linha de base para mensurar e demonstrar o tipo de impacto que o GCF tem no campo, nos estados e províncias. Novo Logo do Fundo GCF Os membros discutiram as várias opções para um novo logo, um esforço para resolver a confusão entre o Green Climate Fund e o Fundo GCF. Item de Ação 3: A equipe do Fundo GCF irá circular um questionário com todas as opções, para fazer uma escolha final do novo logo. Eleições para o Conselho do Fundo GCF O Dr. William Boyd destacou o papel dos membros do conselho do Fundo GCF, que inclui: Representar os interesses das regiões Engajar ativamente os membros e servir como canal direto entre os membros e o Fundo ● Conectar o GCF com oportunidades de financiamento e prover diretrizes para captação de recursos De acordo com o estatuto do Fundo GCF, o membro do conselho que representa coletivamente o Peru, México e Nigéria (atualmente, Pablo Farias) precisa ou ser reeleito ou serem apresentados novos nomes para a próxima reunião do Conselho do Fundo GCF 2015 (data a confirmar). Dado o crescimento dos membros do GCF tanto no México quanto no Peru, talvez seja apropriado que estes países tenham seus próprios membros do conselho. 13 Item de Ação 4: A equipe do Fundo GCF irá entrar em contato com os membros e coordenar com o Conselho de Diretores para garantir que os novos membros do conselho sejam indicados de forma a garantir que todos os países tenham representação adequada no Conselho do Fundo GCF. Oportunidades de Mercado ICAO Luke Pritchard, Gerente de Programa do Fundo GCF, apresentou o potencial para financiamento através de uma colaboração com a International Civil Aviation Organization (ICAO), um grupo global comprometido a atingir um “crescimento carbono zero a partir de 2020”5. Um market-based measure (MBM) seria um componente crucial para alcançar estes compromissos. É apresentada uma significativa demanda potencial estimada em até 500 milhões tC/ano. As modalidades para o MBM ainda devem ser decididas, mas existe potencial para inclusão de REDD+. Isto será votado em 2016. Luke Pritchard abriu a discussão com a questão de se o GCF deveria buscar esta oportunidade e utilizar sua influência política para apoiar a inclusão de REDD+. Item de Ação 5: A equipe do Fundo GCF continuará a buscar a oportunidade de mercado junto à ICAO O Dr. Boyd encerrou a Reunião de Negócios esboçando a agenda dos 3 dias restantes da Reunião Anual do GCF e agradeceu aos delegados GCF e seus coordenadores nacionais e parceiros por suas presenças em Barcelona. A reunião então foi encerrada. 5 A International Civil Aviation Organization (ICAO) colocou para si uma meta: “Buscar alcançar uma meta aspiracional coletiva global, de médio prazo, de manter as emissões líquidas globais e carbono, oriundas da aviação internacional, no mesmo nível a partir de 2020 …” 14 APÊNDICE Lista de Presença Membros Delegados Estaduais Brasil Acre: Magaly Medeiros Amazonas: Antonio Ademir Stroski e Luis Henrique Piva Amapá: Jorge Amanajás, Marcelo Creão e Marcos Tenório Mato Grosso: Ana Luiza Peterlini e Elaine Corsini Pará: Justiniano Netto e Ronaldo Lima Tocantins: Luzimeire Carreira e Rubens Brito Indonésia Aceh: Anwar Muhammad, Husaini Syamaun e Dedek Hadi Ismanto Kalimantan do Leste: Gusti Hardiansyah Machmud e Yenny Kalimantan Central: Rawing Rambang Donald Arthemas, Syahrin Dualay Kalimantan do Leste: Daddy Ruhiyat e Riza Indra Riadi Papua do Oeste: Herman Donatus Pelix Orisoe e Fredrik Hendrik Runaweri Papua: Noak Kapisa e Peter Vincentius Kamarea Peru Amazonas: Percy Chavez Escalante Loreto: Juan Carlos Vilca Tello San Martín: Victor Manuel Noriega Reátegui e Mario Antonio Rios Ucayali: Lizardo Paul Lazo Pacheco e Manuel Gambini Rupay México Campeche: Andrea Contreras Contreras e Evelia Rivera Arriaga Chiapas: Carlos Morales Orsoe e Ricardo Hernandez Jalisco: María Magdalena Ruiz Mejía e Rodrigo Aguilar Benignos Tabasco: Claudia Elena Zenteno Ruiz e Luis Felipe Zamora Quintana Roo: José Roch Vázquez 15 Espanha Catalunha: David Solano Estados Unidos Califórnia: Richard Corey, Louise Bedsworth, e Jason Gray ***Os Delegados da Nigéria não puderam participar Lista de Presença de Delegados dos Novos Estados Membros Rondônia, Brasil: Vilson Machado e Eliezer Oliveira Bélier, Costa do Marfim: Djetau N’Guessan Kouassi Lista de Presença de Delegados de Estados Observadores Maranhão, Brasil ● Hon. Vice Governador Carlos Brandão Uttarakhand, Índia ● ● ● ● Dinesh Agrawal, Ministro, Floresta e Fauna, Uttarakhand Dr. Ranbir Singh, Secretário, Meio Ambiente e Florestas, Uttarakhand Dr. Parag Madhukar Dhakate, Nodal, REDD Plus, Uttarakhand Swapan Mehra, CEO Iora Ecological solutions, Nova Delhi Huánuco, Peru ● Wilfredo Lopez, Gerente Regional de Manejo de Recursos Naturais e Ambientais ● 16 Oromia, Etiópia ● Diga Dirriba Ayane- Diretor Geral, Iniciativa de Oromia para Floresta e Fauna ● Ararsa Regassa Fayissa- Diretor Adjunto, Iniciativa de Oromia para Floresta e Fauna ● Tesfaye Gonfa Negassa- Coordenador REDD+ de Oromia Yucatán, México ● Andres Sierra Gomez 17 ANEXO: REUNIÃO DE NEGÓCIOS: ADMISSÃO DE CAVALLY Paul Dehe, Membro do Parlamento (Região de Cavally) e representante do Estado Observador de Cavally, Costa do Marfim, chegou à Reunião Anual do GCF na manhã do dia 16 de junho. Os membros pausaram a parte pública da Reunião Anual do GCF para uma sessão especial, na qual Paul Dehe fez alguns comentários pedindo o aceite de Cavally no GCF. Falando como o Membro Fundador GCF endossando a candidatura de Cavally, Papua (Peter Kamarea) enfatizou a oportunidade para Papua e os outros membros do GCF aprenderem a partir dos avançados programas de produção sustentável de cacau na Costa do Marfim. Os membros votaram, por unanimidade, a aprovação de Cavally como membro do GCF. Campeche (dr. Evelia Arriaga) deu as boas vindas à Cavally, destacando que caso os financiamentos permitam, o GCF se esforçará em incluir tradução francesa nas futuras reuniões do GCF, para facilitar o pleno engajamento dos dois novos membros africanos. Decisão 2015.6: Cavally foi votada como o 29º membro do GCF e o terceiro membro GCF da região Africana. LISTA DE DECISÕES Decisão 2015.1: Rondônia foi aprovada por unanimidade como 27º membro do GCF e 7º Estado brasileiro. Decisão 2015.2: Bélier foi aprovada por unanimidade como o 28º membro do GCF e 2º membro africano. 18 Decisão 2015.3: Jalisco foi selecionado como Presidente GCF para 2016. A Califórnia está comprometida em trabalhar com Jalisco na continuação dos esforços GCF para aumentar a participação do lado da demanda. Os membros tem preferência para que Kalimantan do Leste e Papua sejam Presidentes GCF em 2017, caso seus governadores aceitem o cargo, mas não existe obrigatoriedade em fazê-lo. Decisão 2015.4: Concluiu-se que a COP permanece como uma importante prioridade estratégica para o GCF e que a participação do GCF na COP21 deve ser de alta visibilidade e envolver o máximo de governadores possível. Decisão 2015.5: Os membros GCF endossaram o GCF 2020 e o Plano de Ação de Três Anos. Decisão 2015.6: Cavally foi votada como o 29º membro do GCF e o terceiro membro GCF da região Africana 19
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