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ÁGUAS DO PLANALTO, S.A. Estação de Tratamento de Água 3464-004 Mosteiro de Fráguas – Tondela www.aguasdoplanalto.pt O nosso trabalho é dedicado à melhoria da sua qualidade de vida Portugal Inovador Editorial Investigação de excelência em Portugal Agosto é mês de pausas. Pausa no trabalho, pausa nas notícias, pausa nas decisões, pausa nos reboliços que andam no Governo. Tudo pára até Setembro. Até mesmo a política. Mas não páram os prémios. Sim, hoje, felizmente, ainda se presenteia quem merece. Os investigadores neste caso. Somos pioneiros em muitos estudos em Portugal, temos cientistas de excelência a encabeçar projectos de investigação em algumas entidades de topo em todo o Mundo para temas como o cancro ou a doença de Parkinson. Portugal é actualmente também reconhecido pela ciência. Pela investigação e não apenas pelos nossos feitos marítimos, ou futebolísticos. Somos, sem sombra de dúvida, um exemplo, também nessa vertente. Basta falar do investimento nacional e internacional que tem sido praticado em Portugal na investigação científica. A fundação Michael J. Fox já havia atribuído 140 mil dólares a uma equipa de cientistas da Universidade de Coimbra que está a estudar o papel do sistema imunitário na doença de Parkinson. Agora, cedeu mais 110 mil. Entretanto, seis investigadores portugueses receberam bolsas de início de carreira do Conselho Europeu de Investigação no valor de mais de oito milhões de euros na sua totalidade. Em Portugal existem cerca de 2000 empresas que apostam em projectos de Investigação e Desenvolvimento e que, em 2010, foram as grandes responsáveis por quase metade do total de investimento em I&D a nível nacional. E poderia continuar a enumerar uma série de investimentos na investigação portuguesa. Porque a verdade é que, seja por prémios de mérito ou monetários, o papel da ciência em Portugal tem sido reconhecido internacionalmente pelo excelente desempenho que tem tido para a descoberta de importantíssimas curas. Afinal, talvez existam algumas áreas que não fazem pausas em Agosto, que continuam a lutar para levar o bom nome de Portugal a todo o Mundo e a contribuir para que feitos científicos sejam alcançados. Página Exclusiva 2 www.frutasnavenorte.pt Qualidade, Frescura e Tradição… Quality, Freshness and Tradition… Portugal Inovador Irreverência e rigor nos detergentes A SRA Detergentes, consciente dos desafios que se lhe deparam, aposta na qualidade do produto, do serviço e no cumprimento dos requisitos tendo em vista a satisfação e fidelização do cliente. Sediada no Carregado, esta empresa que surgiu em 2002 é hoje um fornecedor de referência do grupo Sonae ao nível dos detergentes, mantendo esta parceria de há 10 anos a esta parte, o que mostra a credibilidade que tem ao nível da produção e desenvolvimento. Para além da Sonae, esta em- Página Exclusiva 8 presa estabelece parcerias também com os grupos Os Mosquetaires, Lojas SPAR, ALDI Supermercados e Auchan. A SRA não alargou ainda a sua área de distribuição a outras superfícies comerciais por uma questão de estratégia de parcerias. “É importante definir as parcerias e enquadra-las na nossa estrutura, para que não haja falhas. Temos de ter em conta que os parceiros da SRA são grandes grupos internacionais”, como explica o entrevistado. O controlo de qualidade da SRA dispõe de um diverso leque de equipamentos de medição e ensaio para verificar e certificar uma qualidade constante nos seus produtos. Como explica Célio Ribeiro, administrador da SRA, “quando os parceiros precisam de produtos inovadores solicitam ao laboratório da SRA Detergentes para os desenvolver, tendo sempre como benchmark a marca líder de mercado. Após serem desenvolvidos por nós são enviados para laboratórios externos para comprovação da sua eficácia e performance, o que nos dá confiança sobre o desempenho dos mesmos, traduzindo-se num sucesso de vendas”. Esta empresa, que produz cerca de 550 mil litros de detergentes, por semana, com apenas 1 turno, destaca-se pela fabricação de detergentes antibacterianos, limpavidros, gel-casa de banho, lava loiça com espuma activa e gel anticalcário para as máquinas de lavar loiça e roupa, entre outros. A SRA vê no produto o elemento fundamental da empresa. Por outro lado, a satisfação do cliente e o profissionalismo presentes na própria empresa são outros valores a ter em conta. Desde a sua criação que a SRA nunca sentiu a necessidade de ter comerciais para vender os seus produtos. Célio Ribei- Portugal Inovador química tudo muda muito depressa quer em termos de embalagens, matérias-primas, produtos, bem como a sua legislação. Existem sempre novos desafios a encarar e produtos novos a desenvolver. É fantástico!” Exportação ro sempre foi a cara da SRA junto dos seus clientes. A SRA, que conta neste momento com dez colaboradores (“bons piratas”, como lhes gosta de chamar) e cerca de 2.000 m2 de infraestruturas, distingue-se da concorrência pela sua flexibilidade, irreverência, rigor e seriedade. Um dos factores que o administrador da empresa aponta como sendo preponderante para o seu sucesso é o facto de visitar feiras internacionais e ter contacto com o que de melhor se faz nos outros países, bem como características bem vincadas, humildade e ambição. “Humildade porque quando iniciei este projecto percebi o quanto tinha de aprender. Ambição por saber que ainda hoje tenho de aprender porque só assim posso evoluir como pessoa e profissional”. Assim, a SRA tem tido um aumento progressivo na sua facturação, sen- do que em 2012 fixou estes valores nos dois milhões e seiscentos mil euros. Ainda assim, esta empresa ambiciona chegar ao final deste ano com um nível de facturação de três milhões de euros e vai apostar numa nova estratégia para continuar a crescer. “Mesmo não prevendo um grande crescimento no consumo europeu, estamos a fazer investimentos na área das tecnologias no sentido de nos tornarmos cada vez mais competitivos e diferenciadores nesse mercado, uma vez que a economia está globalizada. É importante sermos cada vez mais competitivos!l”, explica o entrevistado. Célio Ribeiro aponta como “um dos principais desafios deste sector empresarial a flexibilidade. Na indústria A exportação dos produtos da SRA de uma forma frequente para o Continente africano começou recentemente. Embora possa vir a ser uma parcela importante no volume de negócios, a SRA não quer depender apenas da exportação para o continente Africano, como afirma Célio Ribeiro, “a exportação na SRA será sempre uma consequência e não um factor determinante.” A base principal da SRA é a grande distribuição, em Portugal e em alguns países do sul da Europa e mesmo esta terá de ser reorganizada pois para que esse facto seja cada vez mais viável o país terá de se sobre dotar de uma rede ferroviária, para que os seus produtos se tornem competitivos em toda a Europa. Neste momento a rodovia não é solução uma vez que influência muito Política da qualidade “Qualidade, para nós, é a vitória do querer e da determinação ultrapassando os obstáculos que aparecem pelo caminho!” • ter o cliente como o centro das atenções; • promover o trabalho de parceria com Fornecedores e Clientes; • incentivar a formação e o trabalho participativo com vista a um maior comprometimento dos colaboradores; • obter a melhoria contínua dos processos de forma a cumprir os requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade; • apostar permanentemente na inovação; • cumprir os prazos estabelecidos. Página Exclusiva 9 Portugal Inovador no custo final dos produtos, bem como os custos energéticos e a carga fiscal que é imposta ás empresas portugueses. Ainda assim, a exportação ocupa já um elevado grau de importância nesta empresa, uma vez que o continente africano já ocupa um lugar de destaque nas vendas desta. Um dos factores que o administrador da empresa aponta como sendo preponderante para o sucesso da SRA em África são a criatividade e o design, bem como a qualidade dos produtos. Marca Havay Esta é a marca desenvolvida pela SRA e que já está registada há nove anos. Inicialmente foi criada para estar direccionada para o mercado multimarca. Desde cedo que a marca Havay começou a ser vendida para países como a Guiné-Bissau, Moçambique, Angola e Cabo Verde. Página Exclusiva 10 Apesar de ser vendida para estes países, a quantidade exportada era reduzida, agora com um recente acordo, passou a ser uma marca com bastante expressão no mercado africano, tendo a marca Havay aumentado o volume de exportação em mais de 50%. Certificação ambiental A SRA tem a certificação ambiental como um grande objectivo a alcançar e, nesse sentido, tem já algumas metas estabelecidas. Entre essas metas destacam-se os depósitos para os detergentes e respectivas ligações em inox, as bacias de retenção e o pavimento da unidade de produção impermeabilizado. Este é um objectivo importante para a SRA, na medida em que a empresa quer ver provado que tem preocupações ambientais e não se importa apenas com os lucros. PME Líder’13 Foi com satisfação que esta empresa de detergentes recebeu a notícia de ser uma PME líder em 2013. Esta certificação acaba por ser o reconhecimento da uma boa gestão financeira. “A empresa foi reconhecida pela sua capacidade de crédito e pelos seus métodos de gestão, o que me deixa com uma enorme satisfação”, conclui Célio Ribeiro. A qualidade no serviço É sob a alçada de Helena Silva que a Soluçãocar proporciona aos seus clientes um atendimento rápido e eficaz, com a excelência e o profissionalismo que desde sempre caracterizaram a empresa. A Soluçãocar foi fundada há cerca de 20 anos por José Luís Valentim, pai de Helena Silva, e dois sócios. Na altura, a empresa era concessionária de serviço da Ford, mas dedicava-se também à reparação de veículos de outras marcas. Infelizmente, a C.A.M. (Camiões, Automóveis e Motores, S.A.) acabou com os concessionários de serviço da Ford e o que salvou a empresa foi precisamente o facto de, apesar das críticas, já se dedicarem nesse tempo à reparação de outras marcas, talvez prevendo o que poderia acontecer. Os antigos sócios de José Luís Valentim decidiram sair numa altura de maior dificuldade para a Soluçãocar, mas o empresário não baixou os braços. Chamou a filha para o apoiar no projecto de recupe- ração e expansão, e a junção dos familiares não poderia ter corrido melhor. “O meu pai passou uma fase complicada porque perdeu algum trabalho, mas assumiu as responsabilidades para com os seus fornecedores. Dedicou-se mais à reparação de viaturas pesadas e máquinas, apesar de nunca ter deixado o serviço de ligeiros pois temos clientes fidelizados desde a fundação da empresa e que vão trazendo amigos”, contextualiza Helena Silva. Com uma carteira de clientes conceituada, é na qualidade do serviço e na especialização dos seus funcionários que a Soluçãocar se destaca. Helena Silva considera que “a melhoria constante e a formação que a empresa disponibiliza à sua equipa – através da Anecra, da qual somos sócios - é mesmo uma das mais-valias da Soluçãocar porque é a partir daí que podemos proporcionar aos nossos clientes um serviço de excelência”. Sendo esta uma empresa com uma vertente ligada reparação de veículos pesados – desde a chapa, à pintura, à mecânica e electricidade, ar condicionado e hidráulica -, SoluçãoCar / Soluhidrálica - Edifício SoluçãoCar Casal do Clérigo - Estrada José Justino Anjos, nº1524, Trajouce 2785-660 São Domingos de Rana Tel. 21 448 05 70 | Fax 21 445 22 63 | [email protected] aparece então a necessidade da Soluçãocar se expandir. Assim nasceu a Soluhidraulica que se dedica à execução de tubos hidráulicos, tubos de travões e de ar condicionado. “Surgiu de uma oportunidade e, essencialmente, de uma necessidade porque recorríamos a serviço externo quando necessitávamos. Acaba por ser um complemento da empresa mãe, pois foi fundada por mim e pelo meu marido que no entretanto já trabalhava comigo”, descreve a empresária. O estatuto de PME Líder 2012 e 2013, PME excelência 2012, é o culminar de todo o trabalho desenvolvido por esta empresa familiar. Um reconhecimento da dedicação e esforço de toda equipa para que esta seja uma marca de referência na zona de Cascais e Sintra. “Para crescermos temos que investir muito, desde a formação ao investimento em novas máquinas. Se não estivermos preparados, não conseguimos acompanhar as necessidades do mercado. Este prémio é de toda a equipa, porque sem ela não chegaríamos ao que somos hoje”, garante Helena Silva. www.solucaocar.pt www.soluhidraulica.pt Página Exclusiva 11 Portugal Inovador PackFilm: um caso de sucesso Nascida há cerca de oito anos, a PackFilm enfrenta agora uma nova fase na sua curta mas promissora existência. Uma nova parceria surgiu trazendo projectos ainda mais arrojados, mais inovação e, se é que é possível, maior variedade de produtos. Profissionalismo, proactividade, empreendedorismo, competência, dinamismo… E poderíamos continuar a enumerar mais adjectivos para caracterizar a equipa que está por detrás da marca PackFilm. Miguel Silva e Rui Mendes, dois Página Exclusiva 12 ex-colegas de trabalho numa empresa do ramo decidiram arriscar e criar juntos uma empresa que viesse colmatar uma lacuna existente no mercado: a da comercialização de todo o tipo de embalagens tais como sacos, mangas, folhas, filmes e, mais tarde, papel e detergentes. “Começámos com o plástico porque era a área que dominávamos na altura. Mas, com um passo de cada vez, fomos crescendo aos poucos. Apesar de uma experiência mal sucedida com a abertura de uma filial em Guimarães que entretanto encerrámos, passámos a apostar apenas na sede e penso que foi a melhor opção”, recorda Miguel Silva, o sócio-gerente. Neste momento a Packfilm encontra-se em reestruturação, pois em Maio deste ano, esta Dupla de Sucesso, decidiu expandir-se e arriscar uma vez mais, absorvendo na sua estrutura de negócio um novo parceiro. Esta “fusão” de ideias e recursos permite á PackFilm ter um Portfolio de Produtos que no sector os torna um projecto único, capaz de dar resposta às diferentes necessidades dos potenciais e actuais clientes nos vários sectores de actividade económica. Miguel Silva explica que “a incor- Portugal Inovador poração deste parceiro ou melhor a incorporação deste projecto – como lhe chama - veio alargar ainda mais os horizontes da PackFilm. Dedicamo-nos agora a outros mercados que não tinham ainda por nós sido explorados, como por exemplo a comercialização de matérias-primas de uma área de negócio bastante interessante que é a pastelaria”. Mas a PackFilm diferencia-se não só pela grande variedade de produtos à disposição – basta visitar o site http://www.packfilm.net/ para os conhecer – mas também pelas ideias inovadoras e diferenciadoras que a gerência tem. “Antes de mais queremos conhecer muito bem a área de negócio do nosso cliente para, quando o formos procurar, sabermos muito bem que produtos lhe oferecer. Por outro lado, queremos explorar os pontos de venda onde já temos os nossos produtos e tentar inserir os novos em que estamos a apostar actualmente, maximizando os nossos recursos”, esclarece Rui Mendes que garante: “O nosso sucesso começa logo por aí. Não queremos andar à procura de novos mercados, queremos aproveitar muito bem aqueles onde já estamos implementados e só depois procurar outros, rentabilizando assim os nossos recursos”. A PackFilm conta agora com cerca de 15 colaboradores que fazem parte de uma equipa em que, num dia normal de trabalho, quase não se distingue patrão de funcionário pois todos laboram para um denominador comum: o sucesso da PackFilm. Miguel Silva afirma “os colaboradores puxam muito por nós. São os primeiros a dizer que vêm trabalhar a um sábado quando ainda há muito para fazer. Não posso pedir mais do que aquilo que eles já fazem”. Com uma aposta constante e incessante na procura de novos produtos e novas referências, a qualidade é uma garantia da gerência. “É algo em que nunca vamos desistir de apostar. Tenho a certeza que, apesar de já termos centenas de ofertas, daqui a oito anos vamos ter muitas mais”, assegura Rui Mendes. Com a marca própria registada KING BLUE, certificada pelo Ponto Verde 2012, “a PackFilm não vende produtos que não estejam certificados”, garante Rui Mendes. Com importantes clientes como o Grupo Jerónimo Martins, a PackFilm dedica-se também à revenda para nichos de mercado uma vez que o seu objectivo é chegar a todas as áreas de negócio e a todo o território. Portugal Conti- nental, Açores e Madeira estão já conquistados por esta organização. “Queremos continuar a crescer e aumentar a nossa carteira de clientes. Mas cada passo que damos é muito calculado. O mercado externo é o nosso objectivo a curto prazo. Mas, uma vez que estamos em processo de restruturação/crescimento, consolidação no mercado nacional e angariação de novos produtos, só no início de 2014 é que estaremos prontos para avançar. No entanto, sabemos já onde queremos chegar, já fizemos o nosso trabalho de casa. O sucesso deste projecto depende de todos, acreditamos neste País”, conclui Miguel Silva. Embalagens. Lda. A PackFilm dispõe de várias soluções de embalagens em polietileno e polipropileno (lisos e impressos), nomeadamente filmes, mangas, sacos, fitas adesivas, bolha de ar, cintas, etc. SOLUÇÕES DE EMBALAGENS PLÁSTICAS Sacos alça kg / Milh. Fabricado em PE alta densidade. Bloco / cristal. Incolor / translúcido. Rolos auto-serviços. PE AD / BD – kg / Milh. Manga/sacos lavandaria. Filme PE retráctil. Filme extensível. Automático / manual. Sacos PE AD/BD lixo. Pretos/cores – kg/rolo. Bolha de ar / espuma / pipoca. Cartão canelado. Fitas adesivas PPL/PVC. Acrílicas/bi-adesivas. Película extensível. Manual / automática. Papel de charcutaria. Liso / genérico. Cintas plásticas. Mangas plásticas. Sacos personalizados. Papel higiénico / toalhas. Zona Industrial Frielas - Rua Cidade Odivelas, lote 63 - 2660-002 Frielas - Loures • Tel.: 219 891 137 - Fax. 219 891 139 www.packfilm.net • [email protected] Página Exclusiva 13 Portugal Inovador Inovação e qualidade nas carroçarias A empresa Jorge Pires destaca-se pela durabilidade e qualidade dos seus produtos e tem um know-how que foi adquirindo ao longo de mais de 40 anos. A empresa Jorge Pires é uma indústria de carroçarias isotérmicas/frigoríficas que pretende servir todos os ramos de actividade. Fundada em 1969 foi já na década de 80 que se deslocou para as actuais instalações, no concelho de Torres Vedras. De forma a dar um passo em frente no desenvolvimento industrial da fábrica, esta empresa de carroçarias introduziu na fabricação a primeira linha de montagem automatizada do país, em 2003. O logótipo da empresa adoptou as cores da bandeira portuguesa, de forma a simbolizar a independência da indústria Jorge Pires face aos produtos estrangeiros. Com isto, esta empresa pretende mostrar o que de melhor se faz no nosso país. Porém, Jorge Pires, administrador da empresa, afirma Página Exclusiva 14 a sua tristeza perante o desconhecimento que existe relativo às empresas portuguesas, “infelizmente as pessoas não conhecem as empresas. Uma empresa como esta, que está nas cinco primeiras da Europa ao nível da qualidade, isto é importantíssimo”. Esta indústria de carroçarias tenta apoiar-se numa tecnologia inovadora complementada com as novas matérias-primas disponibilizadas pela indústria dos isolamentos térmicos. Assim, consegue garantir a qualidade e durabilidade dos seus produtos como refere Jorge Pires, administrador da empresa, “a garantia é obrigatória e total. Nós temos ATP’s que ultrapassam os 15 anos com uma utilização exaustiva. Na nossa empresa 90% dos nossos carros têm esta qualidade”. Com uma facturação de cerca de três milhões e meio de euros, a indústria Jorge Pires tem parcerias indirectas com a Carrier e com a Dhollandia, nomeadamente no que respeita aos aparelhos de frio e às plataformas das carroçarias. Relativamente à segurança dos produtos, “temos todo o cuidado a nível da segurança no fabrico, até porque a legislação é muito apertada. Todo o nosso processo é robotizado”, assegura Jorge Pires. Portugal Inovador Esta empresa tem ao seu dispor 40 funcionários que têm já o know -how deste negócio, contribuindo assim para o seu sucesso como nos explica Jorge Pires, administrador da empresa, “temos pessoas com 30 anos de casa que fizeram escola aqui e hoje aplicam aquilo que sabem”. Exportação A empresa Jorge Pires sabe da importância da exportação e, nesse sentido, tem projectos em África com um peso no volume de negócios de cerca de 30%, como afirma o administrador, “iniciámos a exportação há dois ou três anos. Está em crescente, temos de nos ir adaptando e estamos com ideias de colocar esta empresa noutros países. Estamos em negociações para colocar o mesmo tipo de em- presa noutros dois países, sem acabar com esta”. Preocupações ambientais Nos dias de hoje, há cada vez mais uma preocupação por parte das empresas com as questões ambientais. A Jorge Pires – Indústria de Carroçarias não se mostra indiferente a este tipo de problemática e demonstra cada vez mais uma consciencialização relativa ao ambiente. “Temos várias preocupações ambientais, a limpeza no seu todo, mesmo ao nível da própria fábrica. Fazemos a limpeza de resíduos, pelo que foi criado um aparelho interno para destruir os resíduos para dentro de um contentor que irá levar posteriormente a uma empresa química em Leiria. Pagamos para entregar os resíduos”, conclui Jorge Pires. www.jorgepires.pt Rua das Taipas, n.º 72 – 2565-140 Carvoeira Torres Vedras - Portugal Telef: +351 261 Página Exclusiva 15 740 150 Fax: +351 261 740 159 Portugal Inovador Encontre o livro que tanto procura! Com o intuito de facilitar o acesso da cultura ao maior número possível de pessoas, a Sistema J criou a Mbooks, uma marca que pretende fazer crescer os hábitos de leitura dos portugueses a preços acessíveis. Já não há desculpa para não ler um bom livro. www.mbooks.pt Quantas vezes andou séculos à procura de um determinado livro e não o encontrou? Ora porque estava esgotado em todas as lojas, ou porque o tema não se encontrava à venda em qualquer livraria. Pois bem, na Sistema J pode encontrar a solução. Livros sobre os mais variados temas, a preços low-cost. “Temos o que não encontra em mais lado nenhum, ao melhor preço” é o slogan da marca Mbooks. E garanto-lhe que não é publicidade enganosa. A Sistema J – que começou como distribuidora de livros porta-a-porta – alargou a área de negócio e actualmente compra grandes quantidades de livros, com mais de um ano de edição, para posteriormente vender. Tudo isto sem intermediários, o que permite à empresa reduzir a o preço final ao cliente, disponibilizando assim grandes temas a partir de um euro. “A Sistema J assume a responsabilidade social de fazer chegar à população cultura a baixo preço, e com isso tentar incentivar a leitura, espe- Página Exclusiva cialmente nos mais novos”, explica David Cardoso, director de marketing. Com certeza que já encontrou feiras fixas ou itinerantes da Mbooks espalhadas por todo o país. Se não viu, anda distraído e a perder grandes oportunidades de encontrar o livro que procura. Representante de dezenas de editoras, são milhares os títulos que a Mbooks tem disponíveis. Bem enraizada nas estações da CP ou nos metros de Lisboa e Porto, a Sistema J pretende estabelecer-se com maior consistência nos núcleos urbanos. “Queremos chegar ao maior número de pessoas para lhes proporcionar cultura ao mais baixo custo. Daí procurarmos mais parcerias com câmaras e juntas de freguesia, que nos darão maior visibilidade”, explica o gerente José Cardoso. Exportando livros para todo o Mundo, a Sistema J pretende agora alargar o seu mercado para a realização de parcerias. “Neste momento, somos nós que fazemos todo o trabalho. Mas estamos a procurar representantes para fazer uma espécie de franchising com a marca Mbooks, entregando os livros à consignação, e dando todo o nosso apoio com a experiência que temos vindo a adquirir ao longo dos anos”, conclui David Cardoso. Através do site www.mbooks.pt pode também escolher confortavelmente os livros que deseja, estar a par das novidades e promoções que a empresa pratica ou até verificar qual a feira mais próxima de si e se é lá que tem o livro que tanto procura. Rua Ilha do Pico nº 3 B 1675 - 128 Pontinha Tel: 214 387 410 16 Portugal Inovador Quarenta anos deinovação e transparência A Coprial foi distinguida este ano como sendo uma PME líder, fruto da boa gestão financeira por parte dos seus administradores. A Coprial é uma pequena empresa que surgiu em 1973, fundada pelo actual sócio-gerente, António Ideia. Esta empresa dedicase à comercialização e assistência de máquinas e ferramentas para oficinas auto e metalomecânica. Além disso, disponibiliza ainda aos seus clientes um serviço de distribuição de gás industrial e alimentar. Esta empresa familiar trabalha directamente com as fábricas das marcas que representa, pelo que oferece a garantia de que, em ca- so de avaria, os problemas são rapidamente solucionados. A Coprial não se preocupa apenas com a comercialização dos seus produtos, mas tenta também orientar os seus clientes da melhor forma. Assim, os dez funcionários desta empresa possuem a formação adequada para a venda deste tipo de produtos junto das próprias marcas. Embora as zonas de maior actuação sejam os concelhos limítrofes de Torres Vedras, espora- dicamente, a Coprial estende os seus serviços ao longo de todo o território nacional. Por outro lado, Angola e São Tomé e Príncipe têm-se destacado como países para exportar este tipo de serviços. Embora a Coprial também sinta a crise, as unidades de ar comprimido vendidas, as montagens e o tratamento do ar instaladas na indústria alimentar acabam por equilibrar a balança comercial da empresa. Esta empresa familiar tenta também acompanhar as alterações que vão ocorrendo no mercado. Como explica Sara Ideia, sócia-gerente da Coprial, “temos o cuidado de ajudar o cliente a evoluir ao apresentar novos produtos, aconselhando-os da melhor forma sempre com a honestidade presente”. A Coprial tem como principal objectivo ser reconhecida como uma empresa que tem como valores o profissionalismo e a transparência. Por outro lado, esta pequena empresa de Torres Vedras tenta solidificar a relação comercial com os seus clientes, de forma a ter com eles uma relação comercial sólida. Coprial MÁQUINAS E FERRAMENTAS Av. General Humberto Delgado, 9-A - Apartado 200 - 2560-272 TORRES VEDRAS Vendas: 261 323 521 / 261 325 501 Serviços Administrativos: 261 317 276 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 17 Portugal Inovador A referência no comércio de pneus À conversa com José Morgado, rapidamente percebemos de onde vem a essência, rigor e profissionalismo que a Pneulis-Pneumor transmite ao mercado. A actuar essencialmente entre Santarém e Algarve, esta é uma empresa com uma experiência e know-how de longos anos. grossistas de pneus na região e com o intuito de colocar em prática todo o know-how que o gerente havia adquirido na área ao longo dos anos. Dedicando-se essencialmente ao comércio de pneus para pesados, a empresa representa algumas das mais prestigiadas marcas do Mundo como sendo a Michelin, Continental, Camac, Bridgestone, Goodyear, entre muitas outras. Opera não só como fornecedora dos mesmos para revenda, como também os comercializa directamente para as transportadoras, as empresas de engenharia civil e de turismo. Mas José Morgado não pretende que a Pneulis-Pneumor seja apenas uma empresa dedicada ao comércio de pneus. Numa altura de crise, “sentimos a necessidade de atrair clientes e garantir a fidelização dos que já tínhamos. Assim sendo, comprámos uma viatura de seis toneladas totalmente equipada para o serviço de montagem de pneus em viaturas pesadas que se desloca directamente às empre- sas”, explica o administrador. No fundo, trata-se de uma assistência móvel que garante um atendimento rápido e eficaz a qualquer imprevisto que possa acontecer. Para isso, a Pneulis-Pneumor conta com uma equipa altamente especializada que assegura a total satisfação do cliente. Consciente da actual conjuntura económica na sua área, nomeadamente, na construção civil e no aumento dos preços dos combustíveis, José Morgado prefere ter os pés bem assentes na terra, esperançoso de que melhores dias virão. Para já, a mudança de instalações para Alcântara é uma certeza a curto prazo. Rua Coronel Bento Roma 22-B • 1700-122 LISBOA • Tel.: 21 846 28 00/02 • Fax: 21 846 28 03 • email: [email protected] Página Exclusiva 18 www.pneulispneumor.pai.pt Seriam precisas muitas horas para conhecer todo o historial de vida de José Morgado. A começar pela incursão laboral logo aos 11 anos, passando pela sua experiência militar durante 39 meses e, depois disso, os 30 meses no ministério da defesa nacional com tarefas de elevada responsabilidade. Mas, se formos a falar especificamente da área associativa pela qual passou a conversa seria infindável. “Fui director e fundador da ACAPE – Associação de Comércio Automóvel de Portugal – durante 18 anos, na altura em que a instituição passou de grémio para uma das mais bem organizadas associações do país. Fui também líder das empresas retalhistas de pneus em Portugal durante 12 anos. Foi um período da minha vida que me deu imenso prazer, mas que acabei por abandonar por vicissitudes da minha vida profissional”, recorda José Morgado. A Pneulis-Pneumor surge então em 1979, possivelmente, como uma das primeiras empresas Sede: MEIXEDO - TAROUCA Showroom: LAMEGO Tel. 254 677 070 Fax 254 670 895 [email protected] Lar S. João Baptista CUIDAMOS DOS IDOSOS COM AMOR E CARINHO Entre Queimada e Queimadela – Armamar • Email: [email protected] Telfs.: 254 851 103 | 254 851 172 | 254 851 173 Portugal Inovador Duas unidades, uma filosofia O Centro Médico da Murtosa e o Centro de Reabilitação de Santarém, unidades integradas no Grupo CMM, são o exemplo de investimento privado na saúde ao serviço das populações. Com uma estratégia de expansão delineada para o futuro, o Grupo CMM é já uma referência nacional do sector. José Manuel Teixeira • Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra • Presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia da Mão • Coordenador do Observatório Nacional da Direção-Geral de Saúde • Vice-Presidente do Registo Português de Artropatias • Assistente Hospitalar Graduado de Ortopedia e Artropatia Página Exclusiva 20 Até à criação do Centro Médico da Murtosa [CMM], o concelho da Murtosa (distrito de Aveiro) tinha uma lacuna na prestação de serviços médicos orto-traumatológicos e fisiátricos, obrigando os utentes com necessidades de reabilitação a saírem dos concelhos diariamente, com custos arrasadores quer para o erário público, quer para o privado, para efetuarem os respetivos tratamentos de reabilitação e Fisioterapia. Tendo este facto em conta, nasce em 2006 o CMM. José Manuel Teixeira, médico especialista em Ortopedia e Traumatologia residente, recorda o trajeto: “Iniciou-se em 2006 com uma equipa pequena mas multidisciplinar, onde me incluo (Ortopedia), assim como dois colegas de Medicina Física e de Reabilitação, dois enfermeiros e um fisioterapeuta (os últimos três membros são membros da administração), hoje são mais de 60 pessoas que diretamente têm parte do seu trabalho dependente do CMM - Centro Médico da Murtosa. As expectativas iniciais estão a ser correspondidas, sendo que a aposta num espaço com quase 1000m2 implicou um investimento em contracorrente do panorama nacional, sendo uma aposta no sector da saúde no concelho da Murtosa e Estarreja, que acolheu de braços abertos um projecto de profissionais de Saúde com vontade de criar valor para os seus clientes, para a sua organização, para os seus colaboradores e associados, assim como para os concelhos abrangentes. As expectativas só são possíveis de cumprir com a contínua procura na excelência, na optimização, mantendo a perseverança”, frisa o especialista. Aposta ganha Abrangendo os concelhos da Murtosa, Estarreja, Ovar, Albergaria e algumas freguesias de Oliveira de Azeméis, num total de aproximadamente 150 mil habitantes, o CMM apresenta todas as especialidades médicas em ambulatório. “A Fisiatria (MFR) e a Ortopedia, dado o seu cariz normalmente traumático e muitas vezes urgente, são as especialidades mais procuradas, até porque a nossa unidade de Fisioterapia/Fisiatria (JMSF,Lda) é uma das maiores unidades do género no distrito. A Ortopedia e Traumatologia, com a aposta no atendimento de sinistros de trabalho/desportivos através dos acordos com as seguradoras, e a confiança no nosso corpo clínico faz com que haja uma afluência constante”, garante José Manuel Teixeira. Em 2012, apesar dos diversos cortes realizados na área da saúde, o Portugal Inovador CMM conseguiu corresponder às expectativas definidas no início do projecto, efectuando cerca de 10 mil consultas médicas e 70 mil tratamentos anuais, em todas as especialidades. “Os cortes na despesa pública são uma obrigatoriedade dado o tamanho que o Estado atingiu nos últimos 20 anos. O facto do CMM - Centro Médico da Murtosa ser uma unidade com crescimento contínuo desde a fundação, associando o facto de sermos um condomínio de serviços onde se inserem parceiros que são prestadores do Estado (através do SNS), e que o mesmo Estado procura a máxima eficiência do seu orçamento, faz com que os privados convencionados sejam uma opção e que mantenham um nível de procura razoável”, salienta José Manuel Teixeira. Saúde em ebulição No entanto, e apesar do CMM ter uma afluência de utentes considerável para a região onde se insere, o factor ‘concorrência’ também se faz sentir… José Manuel Teixeira explica: “Infelizmente, a concorrência não vem só do parceiro do lado. Esse tipo de concorrência é saudável e é o que traz inovação e evolução ao sector. Nós, enquanto unidade clínica multidisciplinar, com múltiplas empresas prestadoras de serviços, temos outro tipo de responsabilidades. Hoje em dia, o utente privado puro [sem qualquer subsistema ou seguro] é raro, assim sendo, o nosso utente é, por norma, apoiado financeiramente pelos subsistemas do Estado e/ou das companhias de seguros, sendo complementares. O Estado, no seu papel social, tem apoiado o sector (seja o Sistema ADSE, SNS ou outro), necessitando, na nossa opinião, de avaliar periodicamente os seus prestadores, de uma forma qualitativa, auditando e fiscalizando para salvaguardar que todos cumprem a legislação aplicável e os Guidelines Internacionais Terapêuticos”. Estado na Saúde E é o papel que o Estado assume na Saúde que maior discórdia gera, não só entre a classe médica, mas também entre os utentes. Para o especialista em Ortopedia e Traumatologia do CMM, José Manuel Teixeira, o assunto deve ser analisado de uma forma pragmática: “Eu defendo que as estruturas de saúde privadas devem ser montadas e devem ser concorrenciais com as estruturas de saúde públicas. Até porque, muitas das vezes, as estruturas privadas conseguem fazer um serviço de maior proximidade e, como tal, de maior qualidade e com menores gastos. É isso que está a acontecer”. Fernando Costa, enfermeiro e administrador do CMM acrescenta: “Os privados são cada vez mais competitivos, estão a crescer, e estão a recrutar os melhores médicos de cada especialidade. É uma aposta preciosa na qualidade de serviço que está a receber os seus frutos, mas que, simultaneamente, coloca em risco a qualidade de serviço no sector público”. José Manuel Teixeira reconhece ainda alguma injustiça “para com as pessoas e falta de consciência da parte do Estado que tanto investiu nestes profissionais e agora deles abdica”, frisa o médico. “Para além disso, há um outro vector relevante. É certo que estamos no top mundial da saúde em áreas como a Ortopedia e Traumatologia, mas se o Estado continuarcompassosdestrutivosdascarreiras hospitalares, corre-se o risco de comprometer a qualidade de serviço e de não existirem especialistas nacionais em Portugal daqui a uma dúzia de anos”. Página Exclusiva 21 Portugal Inovador CMM - Centro de Reabilitação de Santarém Em 2011 o CMM adquiriu a actual unidade de Medicina Física e de Reabilitação (MFR) de Santarém, o CMM-Centro de Reabilitação de Santarém (Clínica dos Leões na rua do Colégio Militar). Esta aquisição estava de acordo com os estudos de mercado já realizados anteriormente conjuntamente ao plano de expansão já delineado desde a criação do Grupo CMM. A decisão teve por base dois pontos essenciais: o potencial de crescimento da unidade e o reduzido nível de serviço de MFR e Fisioterapia na Cidade de Santarém. Esta unidade já está presente no mercado escalabitano desde 1980, com boas prestações e com reconhecimento na cidade, porém a unidade estava muito presa à sua criação, mostrando pouco desenvolvimento tecnológico e até mesmo de gestão nas tarefas de apoio à actividade operacional. Jorge Rebimbas, administrador do Grupo CMM, explica: “Estas situações já estavam a ter reflexos tanto na operação da unidade, como nos resultados económicos da Unidade. Associa-se a estes pontos, o facto da Câmara Municipal de Santarém e os seus representantes procurarem manter esta unidade na região, sabendo da sua mais-valia para a população residente, e assim que souberam do interesse no investimento em Santarém, o CMM foi recebido de braços abertos, como qualquer empresa que invista na Cidade o é”. Página Exclusiva 22 Em 2011, aquando da aquisição por parte do Grupo CMM, foi realizado uma restruturação a nível operacional da unidade, o que proporcionou um “rasgão” com o histórico anterior. Neste momento a unidade apesar de ainda estar presente nas mesmas instalações, necessitou de crescer em espaço físico, e emAbril de 2012 abriu o seu segundo espaço para fazer face ao aumento de procura. Por outro lado a unidade de MFR, foi equipada com equipamentos “high -end” que neste momento proporcionam novos tipos de tratamento de Fisioterapia e Terapia da Fala à população da Cidade de Santarém. Além de todo o investimento em equipamento, o Grupo CMM proporciona periodicamente workshops (formação específica) aos seus técnicos para elevar os seus conhecimentos, o que se reflete na qualidade de serviço prestado. Com um core business claramente centrado na Fisiatria/Fisioterapia, o Centro de Reabilitação de Santarém distancia-se da sua concorrên- cia. No entanto, a concorrência de uma unidade como estas pode ser vista sob vários ângulos. Nuno Loureiro, médico fisiatra, diretor-clínico da unidade CMM - Centro de Reabilitação de Santarém explica: “O principal concorrente é o uso abusivo do medicamento e a passividade associada à capacidade de sofrimento. Este “concorrente” traz complicações a vários níveis, sendo comuns os problemas associados ao uso abusivo de anti-inflamatórios e analgésicos, além da incapacidade funcional para as atividades diárias e laborais”. Qualidade de serviço Nuno Loureiro, director clínico do CMM - Centro de Reabilitação de Santarém, destaca a importância da nova unidade: “Esta unidade está presente na cidade desde 1980, tem 15 colaboradores directos e cinco indirectos, prevendo, até ao final de 2014, um quadro global de 25 (directos e indirectos). A definição desta equipa, experiente e coesa, poderá ser determinante para corresponder à matriz de valores do CMM. Acima de tudo, queremos ter um serviço diferenciador dos restantes prestadores privados, oferecendo complementaridade ao serviço público, procurando tornar-nos a referência regional na Medicina Física e de Reabilitação. A Fisiatria foi, durante muitos anos, vista como um parente pobre da medicina. A parte médica sempre trabalhou bem, mas havia algum descuido na vertente da gestão. Lamenta- Nuno Loureiro • Médico Especialista em Medicina Física e de Reabilitação • Pós-Graduado em Medicina Desportiva pela Universidade do Porto • Diretor Clínico do Departamento Médico da Federação Portuguesa de Ciclismo • Diretor Clínico CMM • Membro da Comissão Médica do Comité Olímpico de Portugal • Coordenador Clínico do Centro de Medicina Desportiva do Minho • Key Opinion Leader da Samsung para a área da Ecografia Músculo-Esquelética • Professor Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto • Membro do Departamento Médico do Futebol de Formação do SC Braga • Médico da Equipa de Futsal SC Braga/ AAUM velmente a qualidade do serviço nunca foi encarada como a componente mais importante dessas unidades”. Já o fisioterapeuta-coordenador da unidade, Filipe Branco, relembra o papel relevante de todos os activos: “O CMM-Centro de Reabilitação de Santarém esforça-se para nivelar a capacidade de gestão com a capacidade técnica dos seus colaboradores. Daí termos as especialidades médicas complementares (Reumatologia e Neurologia, assim como a Fisioterapia e Terapia da Fala) que nunca funcionariam bem se a parte fisiátrica não fizesse um trabalho adequado aos Guidelines Internacionais”. Sem esquecer o objectivo da qualidade, o administrador do CMM, Gabriel Martins da Costa, destaca: “Não é por trabalhar para o Estado, com preços reduzidíssimos, que vamos deixar de prestar um serviço exactamente igual ao que prestamos quan- do o cliente vem cá e paga a sessão particularmente. Defendemos que o cliente que hoje é particular, mas que amanhã pode ser um cliente que vem pelo Estado, não pode, nem deve, sentir qualquer diferença no atendimento ou serviço prestado”. É com este pensamento em mente que a administração do CMM – Centro de Reabilitação de Santarém não pensa, para já, na hipótese de abertura de novas unidades: “Os projectos de futuro delineados para o CMM - Centro de Reabilitação de Santarém são fundamentalmente internos à unidade, nomeadamente: aumento da diferenciação nas técnicas, meios de reabilitação e terapêuticas, com enfoque na mudança para as novas instalações assim que possível”, reitera. Com estas alterações a nível de equipamento, espaço físico, formação aos técnicos e de ferramentas de “BackOffice” para otimização de toda a operação, a unidade de MFR de Santarém teve um aumento na prestação de serviços na ordem dos 60% em 2012 face ao mesmo período anterior, 2011. Neste ano de 2013, a unidade de MFR prevê acabar com um crescimento de 25% em relação a 2012. É com esta política de dinamismo que o Grupo CMM já está a estudar a mudança para novas instalações na Cidade de Santarém, para conseguir um aumento da qualidade e diversidade na prestação da MFR aos cidadãos da cidade, assim como aos dos concelhos limítrofes. Página Exclusiva 23 Portugal Inovador Crescimento de 100% em 2012 A Frutas Nave Norte é o exemplo de como contrariar a tendência empresarial do país. Um exemplo de investimento e prospecção de novos mercados que assegurou a duplicação da facturação em 2012. A administração mostra-se confiante quanto ao futuro e avança projecções optimistas para os próximos anos. Sedeada em Moimenta da Beira, a empresa Frutas Nave Norte dedica-se desde 1995 à produção e comercialização de maçã nacional da região da Beira Alta. Pela mão de Fernando Santos Carvalho, a PME localizada no Interior do país criou uma pequena estrutura de compra e venda que chamou a atenção das grandes superfícies. Hoje, é a se- gunda geração da família, Rui Carvalho e Bruno Carvalho, a dar continuidade ao negócio e a enquadrá -lo num mercado global. O investimento realizado na última década atesta a vontade de crescer no sector. No ano de 2009, a Frutas Nave Norte elevou ainda mais a fasquia graças à conclusão da certificação de qualidade [ISO:9001] e segurança alimentar [ISO:22000]. A internacionalização tornou-se assim possível, sendo que os clientes provenientes do mercado externo não tardaram a aparecer. Espanha, Dubai e Angola são apenas alguns dos mercados internacionais que começam a ter relevância no escoamento dos produtos Nave Norte. O ano 2012 ficaria marcado pela extraordinária facturação de cinco milhões de euros, resultante de um esforço conjunto na diversificação da carteira de clientes. O profissionalismo dos 24 elementos que diariamente trabalham na empresa, aliados à ambição de uma administração jovem e informada, são hoje os principais alicerces de uma progressão empresarial sustentada e promissora. Soluções estão no exterior Mas mais do que arrojados, os administradores da Frutas Nave Norte podem ser apelidados de vi- Página Exclusiva 24 Portugal Inovador sionários. “É preciso perceber que não há nenhuma empresa neste sector que neste momento consiga crescer no mercado nacional. Nesse sentido, o mercado externo era uma necessidade para nós. O mercado, tal como era conhecido, deixou de existir. Neste sector, assim como noutros, a lei da procura e da oferta deixou de existir. Prevalece a grande distribuição e a concorrência desleal, tornando difícil a sustentabilidade de qualquer empresa. Isso obrigou-nos a procurar alternativas no mercado internacional”, afirma Bruno Carvalho,prontamenteapoiado porRui Carvalho: “Se analisarmos correctamente o mercado internacional, este nem deveria ser uma necessidade para nós, pois estamos actualmente a produzir 50% do consumo nacional. No entanto, não exportar iria enfraquecer os nossos produtores e sem eles não teríamos as maçãs aos preços competitivos que o nosso mercado pratica. Por isso sabemos que temos de apostar na valorização do produto lá fora. Tivemos um primeiro ano muito promissor, mas teremos de cimentar a nossa posição nesses mercados. Só depois poderemos pensar em voos mais altos. Não podemos contar apenas com o mercado nacional para o tipo de investimento que temos projectado”. Oportunidades em análise A Frutas Nave Norte terá uma exposição da empresa e dos seus produtos, de dia 16 a 18 de Outubro, na Fruit Attraction 2013 (Madrid), uma das maiores feiras internacionais para profissionais do sector das frutas e hortaliças. “Já estamos no mercado espanhol e temos tido uma boa experiência nesse mercado. As feiras internacionais tiveram um resultado muito interessante para nós, com um retorno muito superior às expectativas. Em Espanha dividimos o território por zonas, colocando a nossa marca na mão de três distribuidores de confiança e que apresentam uma dimensão considerável. No mercado africano, que é a nossa grande aposta de futuro, deveremos trabalhar desta mesma forma. Estamos ainda numa fase de captação de novos mercados, mas sabemos para onde nos dirigimos. O nosso objectivo futuro é chegar a um total de dez países, pre- ferencialmente em mercados de proximidade”, avança Rui Carvalho. “No entanto, não fechamos os olhos a novas oportunidades. A título de exemplo, temos já alguns contactos e algumas visitas agendadas ao Brasil. Estamos atentos ao que possa ser interessante para o desenvolvimento da Frutas Nave Norte”. Toda esta aposta no mercado externo, não significa que a empresa irá abandonar o mercado interno. “Queremos reduzir a nossa dependência das grandes superfícies e esse é um objectivo muito importante. Agora, não quero com isto dizer que queremos baixar as nossas vendas para as grandes superfícies. Muito pelo contrário. O nosso objectivo é complementar esse tipo de vendas, em que já temos uma posição muito sólida, com novos negócios no mercado externo”, frisa Bruno Carvalho. Investimento contínuo Para que todos os objectivos sejam levados a bom porto, a Frutas Nave Norte promete não desistir da melhoria das condições da empresa. Com um armazém com 3600m2, em que se incluem sete câmaras de frio com uma capacidade de armazenamento de 1500Ton e quatro câmaras de atmosfera controlada com capacidade para 1000Ton, a empresa quer continuar a crescer: “Queremos alargar o sector da calibragem e de embalamento e queremos aumentar a área de frio. São investimentos consideráveis que terão de ser feitos, mas sempre de uma forma ponderada e sustentada”, concluem os administradores. Página Exclusiva 25 Portugal Inovador Alheira de Urtiga já é comercializada A empresa Carnes Possidónio é a responsável pela apresentação da Alheira de Urtiga aos portugueses. Uma inovação no sector dos enchidos que promete conquistar clientes não só em Portugal, mas também no mercado externo. Fundada em 1997, a Carnes Possidónio inspirou-se nos tempos antigos para arrancar com o fabrico artesanal de enchidos tradicionais da região de Fornos de Algodres. Sob o lema ‘A Qualidade e o Prazer de Bem Servir’, a PME deu início a um processo de conquista de clientes fortemente suportado em princípios de gestão dinâmicos. Jorge Possidónio, sócio-gerente da empresa, explica: “O objectivo da Carnes Possidónio sempre foi o de prolongar os paladares e sabo- res tradicionais desta região. Bebendo dos saberes dos meus avós, actualizámos parte do fabrico, sem abdicar de características técnicas mais importantes. Toda a nossa produção é feita com temperos longos e bem maturados e a seca dos enchidos ainda é feita com lenha de azinho. Todo o processo é feito da forma mais tradicional possível, sendo os enchidos, inclusivamente, atados à mão. Recorremos a temperos próprios o que confere aos enchidos características únicas a nível de sabor”. Produção refinada Actualmente, a produção da Carnes Possidónio é realizada numas instalações bem equipadas numa área total de 550m2. Enchidos como o chouriço de carne tradicional normal ou picante, o chouriço de sangue, chouriço de cebola, morcela tradicional, farinheira/alheira de suíno tradicional, painho e Alheira de Urtiga são diariamente produzidos por uma equipa de seis colaboradores com formação específica no sector. “Neste momento, a empresa está a fazer uma média de 150 toneladas de produto fresco, o que dá uma média de 110 toneladas de produto acabado seco. Esta redução acontece porque os nossos enchidos, como têm uma seca lenta a lenha, têm muito mais quebra a nível de peso”, acrescenta Jorge Possidónio. E para que todos estes enchidos cumpram com as exigências estipuladas pela Direcção, a Carnes Possidónio concluiu em 2009 a certificação de qualidade ISO9001:2008, que veio reconhecer e atestar o êxito do sistema de gestão de qualidade existente na empresa: “Já tínhamos um sistema de qualidade implantado desde 1999 pelo que foi fácil seguir para o processo de certificação da empresa. O mesmo engenheiro que nos acompanhava até aí, Antero Guerra, fez também este processo e posso dizer que tudo decorreu de uma forma natural e coerente”, lembra o gerente. Alheira de Urtiga A Alheira de Urtiga, inovação aprePágina Exclusiva 26 sentada este ano pela Carnes Possidónio, já está a ser comercializada no talho da empresa, localizado junto ao mercado municipal de Fornos de Algodres, e nos pequenos comércios dos distritos da Guarda e Viseu. Uma aposta que Jorge Possidónio define como estratégica para a empresa: “É um produto que está no mercado há dois meses, primeiramente como aposta local. A razão é simples: esta empresa não gosta de dar passos em falso. Como tal, queremos todos os testes efectuados (capacidade de embalamento, durabilidade, entre outros) antes de avançar com uma comercialização em massa”. A adaptação a este novo produto exigiu apenas I&D, uma vez que a fábrica estava plenamente equipada para a sua produção: “Como temos uma alheira de suíno que é muito semelhante à de urtiga, não foram necessários grandes investimentos no campo produtivo. Fizemos apenas uma adaptação e estamos, por agora, a trabalhar nessa mesma linha. Se aumentarmos a produção de alheira de urtiga, como estamos a pensar fazer a curto prazo, teremos de aumentar a fábrica”, avança o gerente. Apesar do interesse já demonstrado pelas grandes superfícies, Jorge Possidónio aponta o mercado externo como solução mais interessante para escoar o produto. “Neste momento a empresa exporta 40% do que produz, principalmente para França, Bélgica, Suíça e Luxemburgo. O nosso objectivo é chegar a mais mercados e promover a divulgação deste produto. Já temos tido alguns contactos do Brasil e aí pode estar o futuro”, avança. Zona Industrial • Telef. 271 701 001 • Fax 271 701 251 Talho Mercado Municipal Nº1,2 e 3 • Telef. 271 701 369 6370-128 Fornos de Algodres [email protected]ágina Exclusiva http://www.carnes-possidonio.pt/ 27 Portugal Inovador Pêra Passa de Viseu® O produto regional com marca registada Pêra Passa de Viseu®, comercializado pela empresa Lobo & Ferreira, poderá em breve receber a denominação de origem protegida que atesta a sua proveniência. Este será o primeiro passo para a exportação de um produto cujo potencial poderá vingar muito além do mercado interno. Hugo Fonseca é um dos jovens agricultores do país sem medo de investir no que acredita poder ser um negócio rentável. Depois de investigar os métodos de produção tradicional de pêra passa, decide investir na criação da Lobo & Ferreira. Em 2008 começa a procurar árvores de grande porte (“árvores mãe”) para retirar o material vegetativo necessário à propagação das árvores. Um ano depois executa as encomendas de árvores devidamente enxertadas aos viveiristas e em 2010 dá início à plantação de pomares. “Eu forneci os viveiristas com material de propagação, que vem de uma variedade muito específica [São Bartolomeu], e arranquei Página Exclusiva 28 com produção em pomares mais modernos e competitivos”, afirma Hugo Fonseca. “Este é um sector, de certa forma envelhecido, que, sem abdicar dos métodos tradicionais, necessitava de algumas melhorias técnicas”. O empresário, que começou por plantar um pomar de pereiras com 175cm de intervalo entre cada árvore, reduziu esse valor para os 120cm: “As árvores não crescem tanto, porque estão mais juntas, mas verifica-se uma competição saudável entre elas, o que se traduz em maior rentabilidade”. Comercialização em curso Actualmente, a Lobo & Ferreira possui 3500 árvores, 1400 das quais já se encontram a produzir. “É importante salientar que estas árvores só começaram a produzir no ano passado, ou seja, o volume de produção que iremos alcançar não é facilmente quantificável. Contudo, e se usarmos um termo comparativo com a pêra rocha no Oeste, se esta qualidade produz 20Ton/ha de pêra, estamos a falar de aproximadamente dez toneladas de pêra passa por hectare. Este ano espero chegar às seis toneladas de pêra, o que irá dar aproximadamente mil quilos de pêra seca”, explica Hugo Fonseca. A empresa conta hoje com quatro profissionais, ainda que em Agosto esse número seja mais alargado. “Na época da descasca chegamos a ter 20 pessoas… Como este é um produto tradicional, a pêra é apanhada e, posteriormente, toda descascada à mão. Só depois é seca pelo sol e, por fim, quando tiver uma certa estrutura, é espalmada”. Seguese o embalamento e comercialização aos distribuidores e lojas gourmet, onde chega ao público final. Uma das novidades é a loja online, onde a comercialização da Pêra Passa de Viseu® superou todas as expectativas. Em busca da certificação A Lobo & Ferreira propõe-se também a executar projectos integrados, que podem ser presta- Portugal Inovador dos a qualquer agricultor. “O nosso objectivo é levar o nosso conhecimento ao produtor e fazer com que ele se torne especialista nesta área. Infelizmente, o que noto é que os agricultores deste sector querem ‘esconder os segredos’ de negócio e trabalharem sozinhos. Esta situação prejudica-nos a todos. Tendo isso em conta, pretendo criar um projecto para que o meu produto possa ter um certificado DOP. Para tornar este sonho realidade é necessário criar uma associação, onde possamos juntar vários agricultores que trabalhem para um objectivo comum”, frisa Hugo Fonseca. Quando a associação estiver em funcionamento e houver quantidades de produção em escala, será possível exportar para mercados emergentes e que são um atractivo para empresas como a Lobo & Ferreira: “No futuro, vamos investir muito do nosso tempo na criação de condições para exportar. É um passo que poderá dinamizar todo este negócio. Para já, apesar de sabermos que é muito difícil, já fizemos alguns contactos com o Brasil. Também olho os países nórdicos como uma opção viável para a exportação. Temos tido algum feedback positivo nesse campo e estamos entusiasmados com as possibilidades existentes de afirmação da marca no mercado”. Tábua - Portugal Tlf: 931141114 E-mail: [email protected] Web site: www.perapassadeviseu.com Página Exclusiva 29 Portugal Inovador Produtos personalizados A Aluqual, sedeada em Castro Daire, divide actualmente a sua facturação entre Portugal e França, apresentando-se como uma solução de qualidade no fabrico e montagem de produtos personalizados. Sérgio Carneiro herdou do pai a paixão pela indústria da caixilharia. Quando termina os estudos começa, por opção própria, a trabalhar a tempo inteiro na empresa do pai. Ao objectivo inicial de dar continuidade à empresa fundada pelo pai, rapidamente se juntaram novas noções sobre o potencial inexplorado da mesma: “Sete a oito anos após esse início, começo a pensar seriamente na necessidade de investir num artigo com maior visão, que pudesse oferecer uma garantia e que, consequentemente, tivesse uma maior aceitação de mercado. Começo a propor-me fazer uma empresa um pouco mais organizada e que pudesse trabalhar de uma forma um pouco mais moderna”, explica o empresário. Em sequência Sérgio Carneiro abriu sociedade com a esposa, Ana Carneiro, e assim nasceu a Aluqual. Os administradores recordam o percurso inicial: “Começámos por procurar dois ou três fornecedores chave para ter o artigo diferenciado. Queríamos uma empresa na linha de raciocínio do fabricante, que tivesse um artigo no qual o cliente soubesse exactamente a performance que irá encontrar. Sabíamos que a confiança do cliente no nosso trabalho seria imprescindível ao crescimento da empresa”. A Aluqual trabalha em parceria com outras empresas do sector para mais facilmente alcançar os objectivos a que se propõe: “Essas parcerias ensinaram-nos a saber trabalhar com quem está ao nosso lado e a beneficiar dessas sinergias. A Aluqual compra serviços em PVC, Ferro e Estores enquanto os nosso parceiros contam também com os nossos serviços em alumínio. Foi um crescimento muito importante a todos os níveis”, considera Sérgio Carneiro. Seriedade no trabalho Actualmente, a Aluqal apresenta uma média de 500 mil euros de facturação anual e conta com uma equipa de seis profissionais dedicados ao fabrico e aplicação de caixilharias em alumínio, PVC, ferro, inox e estores. “Toda a produção da Aluqual é feita por medida e enquadrada nas especificações do fabricante. Tivemos o cuidado de nos ligar directamente a um grande fornecedor internacional - a Cortizo - de quem somos agentes. Por outro lado, a relação com o fornecedor obriga a Aluqual a manterse fiel aos seus princípios de gestão. Ana Carneiro frisa: “O armazém que nos fornece criou regras com a Aluqual que temos de aplicar também aos nossos clientes, sob risco de perder liquidez. Temos de olhar para todos os clientes de uma forma semelhante e não fugir às regras que estabelecemos. Só assim poderemos continuar a crescer sustentadamente”. Trabalho e dedicação Para que o trabalho executado Página Exclusiva 30 Portugal Inovador corresponda às expectativas do seu cliente, a Aluqual tem apostado muito nos seus quadros. “Fugimos ao que é normal numa empresa desta dimensão que actua neste sector. Não temos nenhum aprendiz a receber o ordenado mínimo e temos aumentado os salários todos os anos. Proporcionamos regalias e damos compensações quando se deslocam para fora do país. É uma política de motivação para que se sintam entusiasmados por trabalhar aqui”, garantem os administradores. Essa paixão pelo trabalho que executam tem o seu reflexo alémfronteiras. “Começámos por ir a França fazer um trabalho para pessoas que conhecíamos e, desde então, temos tido muita procura dos nossos serviços. Tem funcionado muito numa base do ‘boca a boca’ em que são os próprios clientes a trazer novos clientes à Aluqual. Hoje, França já representa 50% da facturação da empresa, o que é muito bom. Estamos muito dedicados ao trabalho personalizado, que as empresas com grandes linhas de montagem não podem executar. O cliente sabe que connosco terá um trabalho bem executado, de acordo com o fabricante e, acima de tudo, com uma assistência pessoal e de qualidade”. Página Exclusiva 31 Portugal Inovador Espaço de natureza e inspiração A BeiraGarden, inaugurada no ano transacto, propôs-se a trazer ao Interior do país o inovador conceito de garden center. Hoje, desmultiplica-se em produtos e serviços, conta com uma loja de venda ao público no centro da cidade e prepara-se para dar início à produção de alguns produtos específicos não só para o mercado local/nacional mas também para o mercado externo. Tal como a generalidade dos emigrantes nacionais, os administradores da Beira Garden não resistiram ao apelo das terras lusas. Primeiro com Joaquim Ribeiro e, posteriormente, com o apoio de Sérgio Ribeiro e Rui Rodrigues, a BeiraGarden foi-se instalando em Portugal. “Este é um projecto inovador no município, provavelmente único no distrito da Guarda, e é inaugurado em Março de 2012. Decidimos pegar em capital próprio e investir num projecto que acreditávamos poder ser rentável, não só para nós, mas também como motor de desenvolvimento desta região”, frisa Joaquim Ribeiro. Empresa dinâmica A BeiraGarden começa por dedicar-se à comercialização de flores, Página Exclusiva 32 plantas ornamentais, árvores de fruto, sementes, rações e artigos de decoração de interiores e exteriores, sendo que o leque de oferta não tardaria a alargar para o planeamento, construção e manutenção de jardins. A criação de um espaço aberto ao público acabaria por complementar todo um serviço de qualidade direccionado para a Arte Floral. “Em Outubro procedemos à abertura da FlorBeiraGarden. É um espaço onde reina a criatividade e bom gosto”, afirma Sérgio Ribeiro. “Tentamos apresentar algo de novo à cidade. Com a implementação do conceito de show room no espaço e a frequente renovação da nossa montra pretendemos transmitir aos nossos clientes todo o dinamismo da empresa. Todos os meses há algo de novo para se conhecer na loja e isso é um chamariz para a população”. A FlorBeiraGarden aposta também na decoração de espaços/eventos, decoração suportada na experiência e know -how do designer em Arte Floral, Rui Rodrigues. “É um desígnio da FlorBeiraGarden desenvolver e aplicar as tendências inovadoras e criativas que o Design/Arte Floral promove” acrescenta Joaquim Ribeiro O trio de empreendedores aposta agora na área da produção com a criação de uma nova Portugal Inovador empresa que irá acrescentar uma nova vertente às competências do grupo. “A Natura Blumen está preparada para entrar no mercado externo. Do próprio nome se infere a ambição de entrar nos mercados fortes do sector, como é o caso da Holanda e da Alemanha”, refere Rui Rodrigues. O sócio-gerente, Joaquim Ribeiro, confirma que já foram estabelecidos contactos com esses mesmos mercados, e acrescenta: “Este é um ano de teste para nós. Já temos alguma área e estamos a entrar na fase da ‘engorda’ de algumas espécies. Depois de recebermos um feedback do mercado e percebermos quais os volumes necessários para produzir, poderemos entrar na exportação”. Apoios escasseiam Ainda assim, propostas para exportar não faltam… A administra- ção avança: “Já recebemos uma oferta de Espanha para arrancar com a produção de um produto específico e estamos neste momento em fase de iniciação do processo. Sabemos que há aberturas à exportação e que a NaturaBlumen deverá ser um projecto sustentável a médio prazo. No entanto, e porque temos a consciência de que não podemos arrancar com diversos projectos em simultâneo e estar em todos eles na máxima força, estamos a arrancar lentamente e com toda a segurança empresarial tendo, no entanto, esperança que o Estado Português venha proporcionar incentivos a este tipo de produções que visam o comércio interno e essencialmente a exportação; entretanto vamos tendo a humildade suficiente para avançar com projectos prudentes que possam aguentar-se neste momento economicamente muito difícil”, concluem. Rua Corvos Beta Azul-Maçainhas de Baixo 6300-126 MAÇAINHAS Tel.: 271 141 017 • Fax: 271 221 020 • Email: [email protected] http://beiragarden.pt/ Avenida Infante D. Henrique, n.º 35 6301-861 Guarda Tel.: +351 271 215 379 • Email: [email protected] Página Exclusiva 33 http://www.florbeiragarden.pt/ Portugal Inovador Adoptar soluções inovadoras A Profiltec, empresa especializada no fabrico e instalação de caixilharia em alumínio e PVC, está à procura de novas soluções para escoamento de produto. À criação de uma delegação da empresa em França, inaugurada no ano passado, junta-se agora a vontade expressa de elaborar parcerias nos mercados africanos. trial, onde procedemos ao fabrico da caixilharia que aplicamos em obra, possui 1400m2 e está equipada com equipamentos modernos. Actualmente, e depois de termos inaugurado a delegação da Profiltec em Paris [França], com muito sucesso, estamos a pensar alargar o nosso raio de acção. Sabemos que temos o know-how necessário e que há oportunidades lá fora que devemos explorar”, afirma Luís Santos. Empresa capacitada A Profiltec é o resultado de anos de experiência na área da caixilharia. Luís Santos, fundador e administrador da empresa, inicia o percurso profissional na Serralharia Leomilense em 1990. Em 2006 decide avançar com uma empresa que cumprisse com a sua visão empresarial e que pudesse assumir um papel de destaque no mercado nacional. Nasce assim a Profiltec! “Temos tido sempre um crescimento constante e essa é a prova da dedicação que todos incutimos neste projecto ao longo dos anos. A Profiltec começou com apenas duas pessoas, num pequeno ‘barracão’, mas com muito know-how e vontade de crescer. Actualmente trata-se de uma PME muito bem estruturada e equipada que opera com 11 profissionais a partir de Moimenta da Beira. A nave indus- Página Exclusiva 34 Com representações tão sonantes como a Saint Gobain [vidro], a Roto [ferragens], a Cortizo [perfis de alumínio] e a Brugmann [PVC], os produtos da Profiltec caracterizam-se pela qualidade acima da média que apresentam. De realçar será também todo o trabalho realizado pela equipa técnica especializada da empresa, que não descura a perfeita execução de todos os trabalhos em carteira. “O que verificamos é que já não há muita dificuldade em encontrar técnicos especializados nesta área. A crise colocou muitos profissionais de excelente qualidade à disposição dos empregadores que desejam reforçar os seus quadros. A Profiltec vai integrar mais duas pessoas em 2013 para responder ao aumento de trabalho e ao provável aumento da procura por parte do mercado externo”, frisa Luís Santos. Nos últimos dois anos a empresa atingiu uma quota de exportação na ordem dos 30% e pretende manter os números até aqui alcançados. “Queremos continuar a acompanhar os avanços do sector para estar preparados para responder às propostas que possam surgir do mercado externo. Para já estamos apenas dedicados à região de Paris, mas queremos explorar novos horizontes. Refiro-me, por exemplo, aos mercados africanos que ainda não têm muitas respostas de qualidade neste sector, e nos quais podemos ter um papel importante nesse campo”, revela o empresário. Portugal Inovador África é o rumo A saturação dos mercados europeus, no sector onde a Profiltec actua, é assumidamente a razão principal para Luís Santos estar a focar a sua atenção nos mercados internacionais. “Há dois anos esta empresa não tinha quota de exportação, nem estava vocacionada para esse tipo de negócio. Tínhamos trabalho em Portugal e era aqui que nos sentíamos bem. Entretanto, com as dificuldades sentidas no mercado interno e a crescente saturação dos mercados europeus, fomos forçados a olhar para outras soluções. Neste momento, a Profiltec tem capacidade técnica, maquinaria e as infraestruturas necessárias para, se for necessário, passar a produzir 500 janelas por semana”, frisa o empresário. Luís Santos mostra-se também disponível para transportar parte do capital humano e da maquinaria existente na empresa para o exterior. O objectivo passa por iniciar uma parceria estratégica, em que a Profiltec se encarregue de todo o processo de fabrico de caixilharia além-fronteiras. “É claro que tudo isto não seria necessário se tivéssemos políticos capazes e com um pensamento inovador. Portugal tem muitas empresas capacitadas, mas que não têm como escoar esse produto. Fala-se muito em exportar, mas se não se criarem e adoptarem estratégias políticas eficazes, tudo pode não passar de boas intenções”, alerta o empresário. Alto da Portela – Leomil, Ap. 82 3620-162 Moimenta da Beira Telf: +351 254584094 Fax: +351 254588124 Página Exclusiva 35 E-mail: [email protected] Portugal Inovador Esforço compensado com sucesso Depois de um período de profunda reestruturação empresarial, a Pabi S.A. – Produtos Alimentares da Beira Interior - EuroAmêndoa assume-se como líder nacional na transformação e comercialização de amêndoa nacional. Embora as raízes da empresa remontem a 1989, só cinco anos depois seria criada a Pabi – EuroAmêndoa. A unidade industrial implantada em Pinhel oferece condições únicas e inovadoras para a transformação e comercialização de frutos de casca rija, nomeadamente amêndoa e seus derivados. A amêndoa, bem como os seus derivados, sempre se afirmaram como produtos de eleição numa fá- Página Exclusiva 36 brica que, no ano de 2007, seria totalmente reformulada pela nova administração. Nuno Ferreira, o jovem economista e administrador que assume a direcção em 2004, não tardaria a apaixonar-se pelo sector e a definir um plano estratégico de modernização tecnológica para a PABI. Mais de três milhões de euros de investimento depois e sete anos após a revolução estrutural levada a cabo na empresa, a PABI pode considerar-se uma indústria sustentável e com fortes alicerces para o futuro. Hoje, são 12 os colaboradores que trabalham diariamente nesta indústria que opera em todos os estágios de processamento da amêndoa. A tecnologia é a base de um processo industrial que visa a sustentabilidade a longo prazo, mas também o principal factor de competitividade nos mercados internos e internacionais. “Importamos matéria-prima que, juntamente com a nossa, permite-nos que a empresa consiga estar no mercado externo quer em quantidades quer na diversidade de produtos. O facto de haver com as nossas congéneres espanholas diferenças de IVA tão acentuadas neste bem transacionável prejudica em vários vectores, quer na competitividade nacional através da diminuição do consumo interno, quer no valor do IVA a disponibilizar nas importações. Embora a empresa importe matéria-prima, tem sido o produto na- cional a grande mais-valia da empresa, o que lhe permite salvaguardar-se de alguns factores externos adversos ao mercado. É impossível ficar indiferente e esquecer que estas condicionantes são demasiado penalizadoras para as empresas nacionais. O IVA é, assumidamente, uma desvantagem face às nossas congéneres espanholas”, explica o empresário. Internacionalização A ligeira quebra do consumo das famílias em Portugal fez-se sentir na PABI em 2012, contudo é vista com naturalidade por Nuno Ferreira. “É uma quebra ponderada e antecipada pela administração. Aproveitando a empresa este período para investimentos em novas maquinarias com o projecto Proder de 1,5 milhões de euros de investimento, nomeadamente da Britadeira e caldeira de biomassa”. O futuro da PABI passará inevitavelmente pelo aumento da quota de exportação e pela internacionalização. “Quando efectuámos investimentos avultados, nomeadamente na aquisição de equipamentos de aproveitamento da casca de amêndoa para produção de biomassa, é óbvio que estamos a perspectivar um aumento do volume de negócios e a assegurar a sustentabilidade desta indústria. Simultaneamente, estamos a preparar-nos para os mercados internacionais, enquanto solução viável de futuro”. Portugal Inovador Neste campo, o Brasil assume-se como uma excelente oportunidade de negócio. “Temos feito um estudo do mercado brasileiro bastante intensivo, porque o Brasil assim o exige. Sabemos que se trata de um país muito proteccionista nos produtos agro-alimentares, mas, se aparecer um projecto consistente, a PABI terá todo o interesse em aliar-se a uma grande empresa brasileira. Por outro lado, num país como o Brasil com todas as particularidades que lhe estão associadas, acreditamos que faremos todo o sentido.”, frisa Nuno Ferreira. Reformular estratégias A PABI conseguiu reformular toda a sua estratégia empresarial e tornar-se líder nacional do sector, continuando a efectuar importações e exportações. Foi com o seu recente investimento, a Britadeira, que conseguiu autonomia e o reforço na aquisição de amêndoas aos produtores, escoando a produção de amêndoa em casca nacional. “Sabemos que somos hoje, após um grande esforço de mudança, uma empresa de criação de valor e uma mais-valia para o país. O Governo português deverá apoiar mais as PME como a PABI, pois são elas que são a sustentabilidade do País criando riqueza na horizontal a longo prazo, O país deve estar alicerçado estruturalmente e não dependente só dos grandes grupos”. Avenida Cidade da Guarda, nº17 6400-374 PINHEL Tel.: 271 412 571 Fax: 271 413 486 [email protected] www.euroamendoa.eu Página Exclusiva 37 Portugal Inovador Da Guarda para a Europa Estrategicamente localizada na Guarda, a Egiexpresso tem um acesso facilitado aos diversos mercados europeus onde actua. Um ponto de relevo para uma empresa que não abdica de trabalhar com o desafiante serviço expresso. Vocacionada desde o ano 2000 para o transporte expresso internacional de cargas dedicadas, a Egiexpresso tornou-se um parceiro de confiança para inúmeros sectores de actividade no mercado empresarial. Com o ramo automóvel a surgir no topo dos clientes, a Egiexpresso assumese como um exemplo no processamento rigoroso de todas as encomendas e na eficácia de cada transporte. Para corresponder às expectativas e honrar todos os compromissos com os clientes, a PME conta com uma frota de 12 veículos nas mais diversas categorias, com reboque e sem reboque, e mais de uma dezena de profissionais nos seus quadros técnicos. Longe vão os tempos em que a Egiexpresso se dedicava ao transporte de emigrantes para França, no entanto, este continua a ser uma dos mercados mais importantes para a empresa: “Os nossos mercados principais são a França e Alemanha, mas temos trabalhado um pouco por toda a Europa. O facto de termos instalações com dimensão e muito bem localizadas, junto às autoestradas do Porto, Aveiro e Lisboa, é determinante para o nosso trabalho e acaba, também, por atrair outro tipo de clientes. Ultimamente temos trabalhado com alguns transitários e transportadores que nos procuram para separação de cargas e armazenamentos de curta duração. É um nicho de mercado que estamos a explorar”, revela o fundador da empresa, Luís Bilro. Para o empresário, é lamentável que Portugal esteja a perder a competitividade num mercado globalizado: “Esta empresa depende muito dos investimentos que se fizerem no nosso país e na indústria automóvel. Infelizmente, Portugal tem estado a fraquejar, permitindo a deslocalização de grande parte dos fabricantes de componentes para a outra extremidade da Europa. Para além disso, a introdução de portagens nas SCUT é penalizadora para uma empresa como a nossa, comprometendo a prestação de um serviço de qualidade. Penso que deveriam reformular as estratégias políticas para que o sector automóvel possa manterse em actividade no país”. Rua das Covas, nº7 - Lote 34 • 6300-389 Guarda – Portugal Telf: +351 271 224 327 • Fax: +351 271 224 330 [email protected] • www.egiexpresso.pt 24h/24h 917 585 497 Página Exclusiva 38 Portugal Inovador Um mercado diferenciado A Frusantos planeia atingir uma facturação de 10 milhões de euros até 2014. Um crescimento perspectivado com base no potencial das novas instalações em Ferreirim e Samora Correia. A Frusantos dedica-se à compra, selecção, embalamento e comercialização de produtos agrícolas, com destaque para três produtos distintos que, nos últimos três anos, asseguraram um aumento médio de 10% na facturação da empresa: “As nossas vendas neste momento estão centradas, principalmente, em três produtos: castanha, batata de consumo e batata de semente. É claro que, pela sazonalidade do produto, também estamos a abranger a maçã, cereja, melão, melancia, cebola, entre outros, mas o produto de eleição da empresa continua a ser a castanha. Estamos radicados numa região com denominação de origem protegida Souto da Lapa”, confirma Luís Correia Alves, gestor da Frusantos. Esta PME Excelência, fundada há três décadas, ganhou uma nova dimensão quando, poucos anos após o seu inicio, começou a trabalhar com as grandes superfícies: “Actualmente, 90% dos nossos produtos destinam-se às grandes superfícies. Foram, e continuam a ser, um dos motores de desenvolvimento da Frusantos. Nos últimos anos investimos cerca de cinco milhões de euros para melhorar a estrutura e organização da empresa. Primeiro, com a abertura de instalações em Samora Correia com 2200m2 de área coberta, e capacidade para 3000Ton de frio. E depois, com a construção de novas instalações em Ferreirim (Sernancelhe), com 3400m2, quatro câmaras de frio com capacidade para 3000Ton. Estas unidades tornamse muito importantes para cumprir o objectivo de assumir a liderança nacional na distribuição deste produto”, afirma Luís Correia Alves. “Infelizmente, o abandono galopante da produção agrícola em Portugal obriga-nos à importação. Para uma empresa que valoriza a produção nacional, é uma situação preocupante”. Ainda assim, a Frusantos exporta castanha para Espanha, França, Itália, Brasil, Canadá e EUA. “Até ao final do ano queremos avançar com projecto de internacionalização da empresa, focado nos mercados do Brasil e Norte da Europa de forma a ter mais rentabilidade e diminuir parte da dependência das grandes superfícies”. Certificada pela norma ISO 22000 e 14001, a Frusantos assegura ao consumidor final produtos de elevada qualidade. sede: Zona Industrial de Ferreirim 3640-100 Ferreirim – Sernancelhe tel. +351 254 595 821 fax. +351 254 559 099 armazém: Estrada da Samorena, nº3 2135-316 Samora Correia - Benavente tel. +351 263 650 130 fax. +351 263 650 131 www.frusantos.com [email protected] Página Exclusiva 39 Portugal Inovador Desmantelamento de viaturas A Aguimetais vai avançar com o desmantelamento de viaturas ainda este ano. A empresa de Aguiar da Beira acrescenta assim, à valorização de resíduos metálicos e fios eléctricos, uma nova competência nos seus serviços. Joaquim Santos é sócio-fundador de uma das mais recentes empresas de reciclagem de metais da região de Aguiar da Beira. Com apenas dois anos no activo, a Aguimetais nasce de uma experiência de décadas no sector: “Há 20 anos trabalhei numa empresa parecida com a Aguimetais. O patrão dessa empresa, que hoje é meu sócio, sugeriu para que abríssemos aqui uma unidade semelhante e assim o fizemos. Começou há dois anos e tudo tem corrido muito bem. Só tenho pena que não tenha sido mais cedo…”, sorri o empresário. A Aguimetais abriu portas num terreno de 20000m2, com um armazém de 2100m2. Hoje, com quatro funcionários, a PME dedicase à compra, venda e revenda de metais usados e fios eléctricos recuperados. Com uma facturação anual que já supera o milhão de euros, esta é uma empresa a ter em conta: “Actualmente, não só comprámos e vendemos metais, como também importamos e exportamos fios eléctricos para França. Temos um parceiro nesse mercado que nos encaminha os fios usados para recuperarmos, sendo que depois voltamos a enviar a matéria-prima para lá”, explica Joaquim Santos. “Este ano vamos apostar na compra de viaturas acidentadas, tanto em Portugal como França, para fazer o desmantelamento e posteriormente comercia- lizar peças ao público e outras empresas do sector. É um projecto que arrancará ainda este ano e para o qual já investimos numa máquina de descontaminação. Temos também as instalações equipadas com separador e tratamento de águas”. Para Joaquim Santos, o funcionamento do sector em Portugal está a ser severamente penalizado pela falta de justiça nas fiscalizações efectuadas pelo Ministério do Ambiente: “Enquanto a Aguimetais aguardou um ano para iniciar actividade, estando devidamente licenciada, há muitas empresas/ pessoas a funcionar à margem da lei. Para além de não terem os mesmo custos que nós, também não são alvo de tantas fiscalizações. Concordo que têm de existir regras, mas essas regras têm de ser para todos”, conclui. Local onde pode vender todo o ferro velho, cobres, ferro, alumínio e electrodomésticos usados, etc. Venda de ferro usado em bom estado. Tel. 232 680 310 - Fax. 232 687 305 - Email. [email protected] - Recta do Barracão - Valverde - 3570-211 Aguiar da Beira Página Exclusiva 40 Portugal Inovador Óptica com tecnologia de ponta O Grupo Internacional Óptica, com duas lojas na cidade de Viseu, adquiriu recentemente o Essilor Visioffice, equipamento determinante na execução da última geração de lentes progressivas Essilor. Mais uma aposta em tecnologia de vanguarda por parte de uma das ópticas mais queridas dos viseenses. Entre marcas de referência internacional como a Ray-Ban, Christian Dior, Prada ou Dolce Gabbana, João Soares criou uma óptica de referência para os viseenses. “Abri a primeira loja em Aguiar da Beira, mas em 1998, depois de uma oportunidade de parceria, regresso à minha cidade natal e abro esta loja em Viseu. Este ano, e já depois de ter aberto uma segunda loja, o Grupo Internacional Óptica festeja o seu 15º aniversário”, sorri o empresário. O Grupo, além da tradicional comercialização de armações, óculos de sol, lentes de contacto e produtos de limpeza, conta ainda com um optometrista no seu quadro de profissionais, estando por isso habilitado para a realização de consultas de optometria e contactologia: “Temos um profissional licenciado, com vários anos de experiência na sua área, que respeita algumas das regras cruciais nesta casa. Aqui, somos os primeiros a definir os limites da optometria. Tudo o que extravasa a especialidade (ex: cataratas ou tensão ocular) é prontamente reencaminhado para o oftalmologista”, assegura João Soares. Esta preocupação constante com todos os seus clientes é reafirmada no atendimento diário de toda a equipa. “Temos uma relação muito especial com os nossos clientes. Conhecemos toda a gente pelo seu nome e adaptámo-nos facilmente aos desejos e forma de estar de cada um”, afirma o proprietário. A queda na procura de óculos de sol leva, cada vez mais, João Soares a apostar na melhoria dos tratamentos ópticos. A compra do Es- silor Visioffice é a mais recente aposta neste campo. O equipamento em questão foi concebido para evoluir e, no futuro, disponibilizar os últimos avanços no domínio da óptica oftálmica. É o primeiro sistema de medição, rápido e preciso, que através de uma única fotografia obtém todos os parâmetros necessários para responder às exigências crescentes de personalização das lentes oftálmicas. Mais uma aposta da Internacional Óptica que merece, por si só, uma consulta de rotina em pleno contacto com o futuro da tecnologia óptica. R Conselheiro Afonso de Melo 3510-061 VISEU T. 232 471 652 R Casimiros 43-r/c-E 3510-061 VISEU T. 232 431 642 www.internacionaloptica.com • [email protected] Página Exclusiva 41 Portugal Inovador Starfire aposta em I&D A Starfire, marca de equipamentos de aquecimento lançada no mercado pela Casa Esteves em 2010, está a desenvolver dois produtos inovadores na área das energias renováveis. Em colaboração com a Universidade da Beira Interior, a empresa aposta no aproveitamento de um recurso energético bem conhecido dos portugueses: a lenha. O trajecto sustentado da Casa Esteves, empresa sedeada na cidade da Guarda desde 1999, denota um forte empenho na divulgação contínua dos benefícios da utilização das energias renováveis. Focando a sua actividade na comercialização e instalação de todo o tipo de sistemas de aquecimento, a Casa Esteves conquistou um leque de clientes fidelizado. Hoje, com duas lojas físicas abertas ao público, um armazém de produtos e um quadro técnico composto por cinco profissionais, a Casa Esteves tornou-se uma referência na região. Cândido Esteves, o homem que idealizou todo o projecto e é, ainda hoje, o rosto da empresa, relembra o que o levou a apostar numa marca própria: “A Casa Esteves já fazia tudo o que estava ligado ao ramo do aquecimento. Desde o comércio, à instalação de equipamentos a lenha ou pellets, aos painéis solares e térmicos, colocação de caldeiras e mesmo alguma revenda, estava apta para realizar todo o tipo de trabalhos nesta área. No entanto, para combater uma concorrência feroz, comecei a pensar na criação de uma marca pró- pria de equipamentos com garantia de qualidade, a preços competitivos. Tornámo-nos, por isso, importadores de uma marca personalizada à nossa medida, a Starfire, que se assume como factor de diferenciação desta empresa”, explica o empresário. No início de 2014, momento em que serão colocados no mercado dois novos equipamentos da Starfire, a empresa poderá saltar para a ribalta internacional: “Estamos a exportar para países como França, Espanha e Suíça, ainda que se trate de valores pouco significativos. Tudo isso poderá mudar a partir do momento em que se proceda à apresentação de dois equipamentos inovadores, a lenha, que estão a ser desenvolvidos em parceria com a Universidade da Beira Interior. São equipamentos orientados para o mercado externo, mais especificamente para o Brasil”, avança Cândido Esteves. Telf/Fax(+351) 271 237 660 Tlm. (+351) 919 050 083 (+351) 968 451 981 w w w. s t a r f i r e . c o m . p t [email protected] [email protected] Cândido Esteves & Santos, Lda. Importação e Distribuição de Equipamentos para Aquecimento de Energia Renováveis Página Exclusiva 42 Exposição: Av. Cidade de Salamanca, 78-B Sede: Rua António Sérgio, 49 R/Ch Dto 6300-665 Guarda - Portugal Especialidades • Medicina Dentária: • Cirurgia Oral e Implantologia • Ortodontia (Aparelhos fixos e removíveis) • Prótese fixa e removível • Reabilitação Oral e Estética • Análises Clínicas e Serviços de Enfermagem • Reumatologia • Podologia • Pediatria • Dietética e Nutrição Clínica • Equipa de Desenvolvimento Infantil: • Pediatria do Desenvolvimento • Terapia da Fala • Psicologia Clínica • Terapia Ocupacional • Educação Especial e Apoio Escolar • Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética • Clínica Geral • Ortopedia • Ginecologia e Obstetrícia • Urologia Sernancelhe Telefones: 254 594 138 / 969 865 131 [email protected] Avenida das Tílias nº 78 3640-211 Sernancelhe Moimenta da Beira Telefones: 254 529 147 / 926 378 350 [email protected] Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, nº 29 3620-305 Moimenta da Beira www.multiclinica.pt Serviço Qualidade Competividade Crescimento Zona Industrial do Monte Cavalo - Lote 1A - 3670-273 Vouzela Telefone: (+351) 232 772 377 / (+351) 917 582 676 Fax: (+351) 232 771 164 [email protected] • www.multisac.pt Portugal Inovador Know-how especializado Sem desprezar a ideia de procurar alternativas no mercado externo, a Edibeiras confessa que este é um momento para segurar o investimento, aguardando uma definição mais precisa do rumo da economia nacional e internacional. Com apenas seis anos de existência, a Edibeiras alcançou um patamar de referência nas obras públicas e particulares nos distritos da Guarda, Viseu e Aveiro. Uma evolução avassaladora que permitiu à empresa empregar 45 profissionais, dos quais 25% possuem formação superior e conquistar obras emblemáticas de diversos municípios nacionais. A quebra generalizada na construção de novos edifícios obrigou a empresa a vocacionar-se para a remodelação, segmento que já representa 60% da facturação anual da PME. No ano de 2012, a empresa facturou aproximadamente cinco milhões de euros, sendo que em 2013 já tem obras em carteira para aumentar a faturação em 10%. Na reformulação do parque escolar, a Edibeiras teve um papel preponderante na execução de Novas Instalações da Edibeiras obras como o Centro Escolar da Sequeira e Escola de Gonçalo, na Guarda, ou o Centro Escolar de Pardilhó e Beduído, em Estarreja. A nível hospitalar, deixou a sua marca na ampliação e remodelação do Hospital de Ovar e do Hospital Fundação Nossa Senhora da Guia, em Leiria. No currículo inserem-se ainda diversas obras de concepção e execução de projectos para IPSS, bem como lares, ETAR’s, bombeiros e até mesmo a recuperação e qualificação do edifício da COMUR, em Murtosa, onde foi criado um pólo museológico de promoção à conserva das enguias. Um portefólio vasto que se torna determinante para assegurar a diferenciação face à sua concorrência. Ultrapassar entraves Fernando Varelas, fundador e administrador da empresa, relem- Centro Escolar da Sequeira bra: “Vivemos um momento complicado, até porque o Estado está a investir e a apoiar empresas de construção em dificuldade, criando situações de concorrência desleal que colocam em causa o bom funcionamento do sector. Obriga-nos a baixar as margens que, quando associadas aos aumentos de IVA, portagens e outros, tornam a sustentabilidade empresarial muito difícil”. O Brasil assume-se como um mercado que poderá ser importante no futuro: “Não é tempo de investir, mas sabemos que poderá ser interessante para a empresa a médio-prazo. Vamos continuar a fazer o nosso trabalho, aguardando mais um ano para analisar a evolução da economia”, conclui o administrador. Edifícios e Obras Públicas das Beiras, Lda. Alvará: 59137 Rua Cidade de Gouveia, Lote 9 R/C | Bairro Sr.ª dos Remédios | 6300-535 Guarda Tel. 271 084 134 | Fax 271 084 135 | [email protected] Página Exclusiva 44 Atrair investimento Santa Maria da Feira é um concelho que dispensa apresentações. Situado no distrito de Aveiro, bem perto do Porto, esta é uma região muito rica em cultura e indústria, basta falar da Viagem Medieval ou do Grupo Amorim. Por esta altura, quem visita Santa Maria da Feira recua alguns séculos na história. Entre 1 e 11 de Agosto voltamos ao ano de 1211 para reviver o tempo de D. Afonso II. E facilmente reconhecemos os turistas que por lá andam pois, feirense que é feirense, veste o traje a rigor e não há comércio local que não equipe a sua fachada com apontamentos da época. “Hoje, Santa Maria da Feira é claramente uma referência nacional em termos de programação cultural, sendo o expoente máximo a Viagem Medieval que foi agora distinguida com mais dois galardões”, descreve Emídio Sousa, vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Meio milhão de visitantes costuma passar pelo concelho nesta altura para presenciar uma série de actividades que retratam a época, envolvendo toda a população. Emídio Sousa orgulhase de dizer que “este é um evento já com alguma tradição que se renova todos os anos, sempre com um novo tema. Toda a cidade é fechada e preparada a todos os níveis. São já cerca de quatro as associações que desenvolvem espectáculos de grande qualidade. E, acima de tudo, é um evento que tem um forte impacto na economia local”. Mas não é só pela Viagem Medieval que Santa Maria da Feira se distingue. Para além da indiscutível beleza natural, do imponente castelo e da simpatia contagiante das suas gentes, este concelho, pertencente às Terras de Santa Maria, também se diferencia pela qualidade de vida que proporciona à sua população, pelas acessibilidades e pelo dinamismo existentes. “Somos cerca de 140 mil habitantes para 215 km2 distribuídos por 31 freguesias. Temos quase 15 mil empresas no nosso território, 400 associações, 110 parceiros na rede social. Ao nível dos serviços e de acessibilidades rodoviárias estamos muito bem servidos por três autoestradas com 11 nós de acesso. E na área da saúde, acção social e educação somos dos melhores do país”, caracteriza Emídio Sousa. No que concerne à indústria, é na cortiça que Santa Maria da Feira se destaca com 70% da sua transformação nacional a ser efectuada no concelho pelo Grupo Amorim. Mas há também a evidenciar uma grande variedade de áreas: “O segmento do calçado emprega milhares de trabalhadores e exporta para todo o Mundo marcas próprias de gama alta. A in- dústria da metalomecânica, das ferragens, do papel também se evidenciam bastante no nosso concelho”, descreve o vice-presidente. Com uma taxa de desemprego de cerca de 14%, uma das principais preocupações do município é atrair investimento para a Feira. Emídio Sousa esclarece que a Câmara Municipal isentou de taxas todas as indústrias que se queiram localizar no concelho. “Estamos a facilitar a vida ao máximo, quer aos que já cá estão, quer a quem pretenda instalar-se cá, e temos também promovido várias missões empresariais ao estrangeiro para atrair investimento”, afirma o vice -presidente. Candidato à Câmara, Emídio Sousa tem como principais objectivos continuar a aliciar o interesse de estrangeiros no município criando também, por exemplo, uma plataforma dos feirenses no Mundo. “Queremos potenciar as relações dos nossos empresários com os emigrantes da Feira e, eventualmente, conseguir negócios nos países onde esses feirenses estão a residir. São pessoas que já têm uma certa importância onde estão e que querem ajudar-nos porque é uma forma de se reaproximarem da sua terra natal”, colmata Emídio Sousa. Portugal Inovador Rigor e Qualidade Em Portugal, a ITAF® posiciona-se num segmento de mercado médio-alto, com elevados padrões de qualidade. A ITAF® é uma marca registada que opera no mercado da caixilharia de alumínio, desde 1976. Criada por José Henriques, a ITAF ® é desde o seu nascimento, distinguida pelo seu público-alvo pela inovação, estética e qualidade dos produtos que oferece. Com um crescimento gradual e a aposta em projectos sustentados, conseguiu o desenvolvimento de novos produtos e das suas infraestruturas, permitindo responder melhor às necessidades dos seus clientes, quer no que diz respeito à qualidade quer à capacidade de resposta. Esta empresa sediada, agora, Página Exclusiva 46 em Fiães, Santa Maria da Feira, produz diversos produtos em alumínio para a construção civil, desde portas, janelas, portões passando também pelas fachadas dos edifícios. Bruno Santos, administrador da empresa, refere que “somos especialistas em Portugal Inovador substituição de caixilharias antigas”. “A missão da ITAF® é a satisfação das necessidades dos seus clientes, proporcionando-lhes produtos de qualidade em tempo útil”, como afirma Bruno Santos, administrador da ITAF ®. “Temos um tipo de cliente que sabe o que quer e exige uma qualidade acima da média”, concluiu. Os principais pilares da ITAF ® são a aposta no rigor e na qualidade, não existindo apenas uma preocupação com o preço. Assim sendo, uma das mais-valias desta empresa passa pela garantia de assistência vitalícia que oferece aos seus produtos, demonstrando aos seus clientes a confiança e qualidade que tem no que produzem. Para tal a empresa está em processo de certificação pela norma ISO 9001. Resumindo, assenta a sua estratégia numa boa relação preço/qualidade e um bom serviço de acompanhamento dos clientes. Outro factor preponderante para o sucesso da empresa são os funcionários de que dispõe. Segundo Gil Santos, director de produção, “temos uma equipa de colaboradores excelente, que está sempre disponível para ajudar, todos acreditam na estratégia da empresa e por ela vestem a camisola, defendendo-a sem reservas”. Embora o país e, mais especificamente, a área da construção civil não se encontrem numa situação financeira propriamente fácil, a ITAF® tem conseguido ultrapassar estas dificuldades através da exportação e internacionalização da empresa. Este ano, a empresa está com um grau de exportação que ronda os 45% da sua facturação. A internacionalização da empresa decorre desde 2006, tendo havido uma maior intensificação da sua presença noutros países, a partir de 2012. Fruto da sua estratégia, para além do nosso país, a ITAF® está já implantada em alguns países da Europa, como por exemplo França onde tem delegações na zona de Paris e Tours. Esta empresa mostra-se capaz e com a qualidade necessária para ombrear com as grandes empresas francesas nesta área, seguindo todos os padrões de certificação e qualidade exigido por esse mercado. Ainda nesse contexto, importa referir que a ITAF® está a iniciar relações comerciais com a Argélia e Marrocos, este último onde conta ter delegação aberta até Outubro de 2013. Por outro lado, existem fortes probabilidades de estender a sua presença a Moçambique e a Angola. Apesar do contexto económico do nosso país, a ITAF ® está a crescer em facturação e número de clientes. Para isso e, segundo Bruno Santos, “o mercado está a começar a decidir em função da qualidade e credibilidade das empresas e não em função exclusivamente do preço”. Contrariamente ao que se passa no panorama nacional, esta empresa encontra-se, neste momento em processo de admissão de colaboradores, na área da caixilharia de alumínio. No cômputo geral, merece destaque o facto da ITAF® não enveredar pela descida de preços para garantir a sua quota de mercado. O segredo para se manter com uma estrutura sólida e em crescimento, durante os seus 38 anos de existência, foram o rigor na execução dos seus produtos e a qualidade dos seus serviços, bem como as garantias prestadas. Página Exclusiva 47 Portugal Inovador Aprender a Conduzir com Segurança Com uma imagem jovem e dinâmica, a Medieval procura servir bem os interessados em tirar a carta de automóveis ligeiros e/ou motociclos. Com sede em Santa Maria da Feira, a Escola de Condução Medieval é o mais recente projecto de Fausto Leal. Instrutor de condução desde 1995, este é um projecto pessoal há muito ambicionado pelo empresário, tendo sido oficializado no dia 12 de Dezembro de 2012. Em conversa com a revista Portugal Inovador, a equipa da Medieval garante que esta casa prima por manter uma postura de rigor e profissionalismo. “Aqui não se tira a carta de condução, aprende-se a conduzir com segurança”, adianta Fausto Leal. Num mercado tão competitivo em que a guerra de preços confunde os consumidores, o empresário alerta: “Na prestação de serviços há que perceber as condicionantes das ofertas low-cost. A meu ver penso que devemos avaliar a questão do valor no fim e não no início. Ou seja, um mau acompanhamento por parte da escola de condução pode acarretar um maior encargo financeiro para o cliente”. Fausto Leal considera que a excessiva liberalização existente deveria ser controlada, através de uma entidade reguladora que, por exemplo, estipulasse um preço mínimo por aluno. “Considero incomportável a disparidade de preços praticados. Como gestor deste negócio, tenho consciência da impossibilidade de se apresentar esses preços, mantendo a qualidade do serviço”. Responsabilidade Social Apoiada por excelentes condições de trabalho - uma sala de código equipada com um programa virtual de apoio ao ensino - Liliana Resende é a instrutora de código deste projecto. A profissional acredita que, “a relação de respeito e proximidade com os alunos é uma das chaves para o sucesso da Medieval. Os nossos alunos estão cientes da exigência do nosso ensino desde o momento em que se inscrevem na Escola, junto da nossa secretária Catarina Oliveira; mas temos tido sucesso quer pelo T. 256 338 158 Rua Dr. Cândido de Pinho, 28 C SANTA MARIA DA FEIRA [email protected] Página Exclusiva 48 número de aprovações, quer pela satisfação dos alunos que posteriormente recomendam a Escola a outrém”. Os números de sinistralidade rodoviária em Portugal ainda chocam, colocando muitas vezes em causa o trabalho realizado pelas escolas de condução. “Esta é uma profissão muito exigente: temos que controlar a condução de outra pessoa, perceber os seus receios, incutir-lhe confiança e ensinar-lhe que é ela quem domina a máquina. Um carro pode ser uma arma nas mãos de pessoas mal formadas, por isso trabalhamos diariamente para encartar condutores devidamente habilitados”, conclui Fausto Leal. Portugal Inovador A chave do sucesso A Saniluz - Apoio Técnico Profissional, uma marca da empresa Bombifeira dedicada ao comércio de produtos para construção, nasceu nas mãos de Alcino Gomes e no seguimento da experiência e conhecimento da área, com o objectivo de ganhar o seu espaço através de uma lacuna que o fundador acreditava existir neste mercado e que viria a tornar-se o mote da empresa e o grande diferenciador, o Apoio Técnico Profissional. Em 2011 abriu uma nova loja tendo sido o maior investimento da freguesia nesse ano onde oferece aos seus clientes 1.100 m2 de exposição. Representa um enorme investimento cujo o propósito é firmar a sua posição de liderança. O novo conceito da loja foi desenvolvido a pensar na urgência e no Apoio Técnico Profissional que os clientes precisam nas suas obras, quer seja de raiz, remodelação ou reparação. Com mais de 50.000 referências Dedicam-se ao comércio de produtos para profissionais e particulares e abrangem uma vasta gama de artigos de Material Eléctrico, Pichelaria, Sanitários, Climatização, Energias Renováveis, Electrobombas e Ferramentas. teriais, instalação e/ou manutenção adequada de equipamentos e também na opção pela melhor assistência técnica. Serviços Segundo Alcino Gomes, o serviço de Apoio Técnico Profissional ajuda particulares, instaladores e construtores civis e afirma “na Saniluz temos taxas de sucesso elevadíssimas no que diz respeito ao grau de satisfação dos nossos clientes com o nosso Apoio Técnico Profissional. Respondemos a várias questões com este nosso serviço, orçamentamos no prazo máximo de 24h e fazemos entregas para qualquer parte do país e na data definida”. Reconhecida em 2012 Como Líder PME é uma empresa que continua a crescer e conta com 15 colaboradores. Ao Apoio Técnico Profissional alia-se o facto de ter uma taxa de crescimento notável e com novos projectos a surgir, a Saniluz continua a consolidar o seu lugar no mercado apostando sempre em marcas de excelência. O Apoio Técnico Profissional Vem no seguimento da experiência de muitos anos da equipa Saniluz, permitindo oferecer aos seus clientes o Apoio Técnico. Existe uma linha telefónica dedicada para o efeito onde é dado aconselhamento para a escolha de equipamentos e ma- Página Exclusiva 49 Portugal Inovador Inovação e capacidade de resposta Ao longo dos anos, a PNB tem tentado melhorar os meios que estão ao dispor dos seus clientes, de forma a tornar as soluções de cada obra mais rápidas, económicas e eficientes. A PNB é uma empresa sediada no concelho de Santa Maria da Feira que se dedica à construção de estruturas metálicas, em aço inoxidável. Entre outros serviços, a PNB disponibiliza ainda soluções de revestimentos metálicos e revestimentos do tipo alucobond. Fundada em 2002 pelo actual administrador, Pedro Bastos, a PNB iniciou a sua actividade como uma serralharia civil com ferro. Contudo, seis meses depois da sua criação investiu no sector da serralharia em aço inoxidável, tornando-se numa das principais empresas desta área, em Santa Maria da Feira. Como consequências deste rápido desenvolvimento, a PNB viu-se obrigada a aumentar o número de colabora- Página Exclusiva 50 dores e a mudar-se para instalações com maior capacidade. Esta empresa, que conta actualmente com 14 colaboradores investiu em maquinaria de ponta para ter capacidade de resposta aos pedidos dos seus clientes, fruto do crescimento que teve no mercado. Na sequência deste crescimento, a PNB começou já a actuar no mercado externo. Esta empresa exporta sobretudo para países como Espanha, França e Marrocos, sendo que pretende que a exportação tenha cada vez mais, um maior peso no volume de negócios. Para isso, o crescimento no mercado externo terá sempre por base a sustentabilidade dos projectos e a qualidade dos seus serviços. A PNB tem como principais valores o conhecimento e a capacidade de inovação, aliando um espírito empreendedor a equipamentos modernos para a produção de soluções metálicas. Desta forma, esta empresa distingue-se pela qualidade dos seus serviços e pela capacidade de resposta, nomeadamente nos prazos de entrega. Esta empresa tem como principal objectivo a satisfação dos seus clientes. Para tal, a PNB desenvolveu um departamento para fazer o acompanhamento de cada obra, desde o seu pré-projecto até ao produto final. Ao nível dos revestimentos, esta empresa liderada por Pedro Bastos, desenvolveu várias soluções. De entre as quais são de destacar o naturocimento, os fenólicos, o painel compósito de alumínio e o duripanel. Obras de referência A PNB actua praticamente em todo o país, pelo que tem já algumas obras de referência. Esta empresa fez já a renovação das fachadas de 80% da Citroën, em Portugal. A PNB teve uma participação na construção da loja interactiva do turismo no interior do aeroporto Sá Carneiro. Por outro lado, contribuiu para a execução de revestimentos do Mall, no IKEA e também nas lojas do Continente, Jumbo e Worten. Ainda em Santa Maria da Feira, construiu cerca de 3500 m2 de estru- Portugal Inovador turas metálicas e revestimentos para instalações da KIA. PME líder’13 e o futuro A PNB foi distinguida este ano como PME líder, o que demonstra a boa gestão financeira e o trabalho levado a cabo por parte da administração. Assim sendo, a PNB sugere que, em tempos de crise, os segredos para ser certificada com este diploma são a qualidade dos seus produtos, o cumprimento dos prazos de entrega e a relação que tem com os seus clientes, tendo sempre por base a confiança e a transparência. A PNB encara ainda a possibilidade da internacionalização da empresa noutros mercados externos, além dos mercados em que já está presente, sendo estes os moldes para um crescimento sustentável dentro e fora de portas. Contactos: PNB Serralharia Industrial ZI. Monte Grande, Rua Natália Correia 316 - 4505-326 Fiães (Portugal) T. (+351) 256912344/5 F. (+351) 256912346 [email protected] www.pnb.pt Página Exclusiva 51 Portugal Inovador Aposta de Sucesso Portugal é o maior produtor mundial de cortiça, um sector que tem dado cartas no mercado externo, destacando-se pela qualidade e pela apresentação de soluções inovadoras. A Vicitcork é o exemplo de uma empresa familiar de sucesso com forte know-how na produção e comercialização de rolhas de cortiça. sustentado que passa pelo forte investimento na busca de novos mercados. “Nos últimos anos, temos apostado na exportação, direccionado atenções também para o mercado interno. De tal forma que já apresentamos uma percentagem de 50% de negócios no mercado externo e 50% no mercado interno”, complementa Marco António Oliveira. Ajustes de Mercado António Oliveira trabalha desde tenra idade no sector corticeiro. Tendo colaborado com algumas das maiores empresas da região de Santa Maria da Feira, em 1998, surge a oportunidade de criar um negócio próprio apoiado por uma multinacional do ramo. “Em 1998, investimos num negócio próprio em parceria com um Grupo internacional. O projecto, aliciante, permitia-nos escoar o produto na totalidade abrindo-nos desde logo a porta ao mercado externo”, recorda António Oliveira. Em 2000, esta parceria terminou, mas a Vicitcork estava já fortemente implementada reunindo as condições necessárias para enfrentar (sozinha) o mercado. “Tínhamos dado o passo mais arriscado com a aquisição de novas instalações e maquinaria de ponta por isso, com a ajuda dos nos- Página Exclusiva 52 sos colaboradores, demos continuidade ao projecto”, continua. Países como França, Suíça, Espanha, Alemanha e Portugal estiveram sempre presentes no destino da Vicitcork até que, em 2004, uma parceria com uma empresa francesa impulsionou a criação de uma filial da firma portuguesa nesse país. Um negócio que, apesar de frutífero, exigia a presença regular de António Oliveira nos dois mercados, facto que acabou por inviabilizar a continuidade da Vicitcork no projecto. Actualmente, a Vicitcork prima por apresentar um crescimento Em 2009, deu-se um novo ponto de viragem na actuação da Vicitcork. Se até então o foco da empresa se prendia com a fabricação, produção e venda do produto a distribuidores, a partir dessa data, a firma assumiu a comercialização do seu produto ao cliente final . “A ascensão da crise económica confrontou-nos com dificuldades de grandes distribuidores, obrigando-nos a procurar alternativas. Com esta medida, aumentámos exponencialmente o número de clientes, e reduzimos o risco comercial”. O investimento inicial em tecnologia de ponta permite à Vicitcork realizar e controlar todo o processo de produção dentro de portas. “A nossa grande vantagem prende-se com o facto de sermos uma Portugal Inovador empresa familiar, mas com capacidade para trabalhar a rolha natural, desde a sua fabricação, dando continuidade a todo o processo –desinfecção, rectificação, lavagem, tratamento, até ao embalamento. Não dependemos de serviços externos, o que nos garante o controlo rigoroso da qualidade e o cumprimento de prazos”. Hoje em dia, para além da produção e comercialização de rolhas de cortiça natural, esta empresa de Santa Maria da Feira aposta fortemente numa nova rolha que é o ex-libris Aquavick - rolhas de cortiça natural que se diferenciam pelo revestimento com produtos aquosos o que lhes garante um aspecto mais homogéneo. Em 2012, dos cerca de 40 milhões de rolhas vendidas, cerca 30 milhões foram Aquavik. “ É o nosso produto mais procurado, dada a relação preço/qualidade e como efectuamos tudo dentro da empresa, garantimos também uma grande rapidez de resposta”, acrescenta António Oliveira. Com uma equipa de colaboradores bastante flexível, a Vicitcork tem trabalhado intensamente por forma a dar resposta a to- dos os pedidos. “Mesmo que para isso tenhamos de fazer trabalho extra, devidamente remunerado aos nossos colaboradores, a contratar pessoas a prazo”. Em final de conversa, os nossos entrevistados garantem que as perspectivas até ao final do ano são positivas, deixando a pretensão de a curto/médio prazo atingir 100% de clientes directos. COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CORTIÇA, LDA. Sede: R. Baralha, nr. 166 | 4505 - 804 Sanguedo Filial: Travessa da Seixa | 4505 - 189 ArgoncilhePágina Exclusiva Telefone: + 351 227 441 389 | Fax: + 351 227 459 524 53 Portugal Inovador Mais-valia no Calçado A Camilton é um bom exemplo de uma empresa portuguesa que traça um rumo de sucesso internacional pela aposta na qualidade e na diferenciação dos seus artigos. Anabela Resende cresceu no mundo do calçado. Descendente de uma família do ramo, em 1992, juntamente com a irmã, Ana Lúcia Resende, envereda neste negócio por intermédio dos pais, Fernando Milton e Mª Helena. “A Camilton nasce com o intuito único de comercializar os artigos da Fábrica Calçado Litoral (FCL) – pertencente ao nosso pai –, em mercados distintos, dado esta estar limitada a um contrato de exclusividade com um representante França. 2006 é um ano de mudança na estrutura da Camilton: o fecho da FCL provoca uma revolução na estrutura da empresa que, deixando de ter artigos para comercializar, assume a aquisição do material técnico e da capacidade humana da FCL, iniciando a produção e comercialização de artigos próprios, e ainda, em 2007 a saída de Ana Lúcia Resende do projecto - dando origem à entrada do novo sócio, Orlando Baltazar A. Oliveira. É nesse mesmo ano que a empresa aposta também na criação de uma outra firma destinada, em exclusivo, à comercialização de artigos próprios, direccionados para um público distinto (França, Bélgica e Holanda). Dada a tradição familiar, a Camilton aposta na produção de calçado de senhora para um segmento médio/alto. “É esse o nosso know-how e é nesse sector que nos diferenciamos pela qualidade”, explana. Estando a alargar o seu mercado de actuação - França, Bélgica, Suíça, Austrália, Alemanha, Dinamarca e Holanda -, a empresária afirma que, “o mercado nacional está fora das suas perspectivas actuais de negócio, dado ser um mercado complicado e pouco aliciante onde se trabalha, essencialmente, à consignação”. Mercado em ascensão No decorrer da nossa conversa, a empresária mostra-se confiante no futuro do sector do calçado em Por- Rua Estrada Real, 28 – Meia Légua 4520-025 ESCAPÃES – Portugal Tel.:+351 256811670 – Fax: +351 256811672 Página Exclusiva 54 tugal, realçando o facto de este vingar pela qualidade de produção e de acabamento. “Tenho essa percepção pois os nossos novos clientes são, maioritariamente, grandes marcas de roupa que apostam no lançamento de calçado de alta gama. A proximidade aos principais mercados, com os quais trabalhamos, é outra das mais-valias que tem facilitado a relação profissional e o desenvolvimento de produto em parceria com as diversas equipas de design”, explica. Com uma equipa composta por 50 funcionários, esta empresária valoriza a dedicação dos seus colaboradores. “Temos trabalhado arduamente e temos alcançado bons índices de crescimento. Em 2012 para além de termos conseguido angariar novos clientes, os antigos aumentaram também as suas vendas”. Neste momento, a Camilton está a levar a cabo um processo de reestruturação e criação de um plano de futuro no qual poderá constar a aposta forte numa marca própria. No entanto, dado que a produção está totalmente absorvida pelos seus clientes, este projecto pode vir a ser adiado por tempo indeterminado. Portugal Inovador Qualidade a um preço acessível A Merpeças marca a diferença por vender produtos equivalentes aos originais, mas com custos mais reduzidos. A Merpeças nasceu em 2012 e é uma empresa que vende peças para a marca Mercedes. Esta jovem empresa, sediada em Santa Maria da Feira, tem como sócios-gerentes Pedro Sardinha e Rui Costa, ambos já com experiência anterior no ramo automóvel. Esta oportunidade de negócio surgiu quando a Mercedes proibiu a revenda de peças originais, possibilitando o aparecimento da Merpeças como uma alternativa, de forma a preencher essa lacu- na no mercado. As peças vendidas por esta empresa são similares às originais, mas a um preço acessível e nunca descurando da qualidade. Na maior parte dos casos, a diferença do preço dos produtos vendidos pela Merpeças chega mesmo a ser metade do valor praticado pela marca. Na actual conjuntura económica, este projecto acaba por ser uma oportunidade, visto que apesar dos carros não serem vendidos, têm de ser reparados. Segundo Rui Costa, sócio-ge- rente da Merpeças, a empresa destaca-se por “trabalhar com uma gama de pastilhas de travão de cerâmica, o que, além de ter uma travagem mais eficaz, não suja as jantes. Na nossa opinião é um produto de qualidade superior à que existe na origem”. Além de vender peças, a empresa marca a diferença porque também presta apoio técnico aos clientes. A Merpeças comercializa os seus produtos essencialmente para o mercado empresarial, embora possua também alguns clientes particulares, conseguindo chegar a todo o território nacional. Por outro lado, conseguem exportar peças para países como Angola, Espanha e Finlândia. No ano passado, a empresa conseguiu facturar cerca de 120 000€ e os gerentes ambicionam um crescimento até aos 360 000€. Pedro Sardinha lança o desafio a futuros clientes: “Experimentemnos. Temos visto que os clientes que estavam mais ligados às peças de origem, quando experimentam os nossos produtos, ficam connosco”. Rua Ferreira de Castro, nº 21D, R/C 4520-227 Santa Maria da Feira tel. 256 360 147 fax 256 303 090 [email protected] www.merpecas.com www.facebook.com/Merpecas Página Exclusiva 55 Portugal Inovador Tecnologia de ponta e qualidade de serviço A Mourauto trabalha em parceria com a Bosch desde 1999, por convite da marca para a representar o conceito Bosch Car Service. Iniciada numa pequena oficina, em 1979 e, mais tarde, com a passagem de testemunho a uma nova geração, a Mourauto justifica hoje a sua credibilidade, com a atribuição do título de Bosch Car Service, por parte da marca Bosch. Esta oficina que actualmente conta com 14 funcionários, é especialista no Diagnóstico e Reparações de avarias e encontra na Injecção Diesel a sua especialidade. No entanto, esta empresa de Santa Maria da Feira oferece aos seus Página Exclusiva 56 clientes um vasto leque de serviços, desde a mecatrónica e electrónica, à mecânica, instalação de viaturas a GPL e à Reparação e Instalação de Tacógrafos, sendo centro de ensaio acreditado pelo Instituto Português da Qualidade. Embora a Mourauto trabalhe também com particulares, é principalmente para outras empresas que presta serviços. “Nós trabalhamos muito business-to-business. As marcas oficiais com as quais trabalhamos não são encarados como concorrentes, são nossos parceiros e clientes”, afirma Joana Oliveira, sócia-gerente da empresa. Munida de equipamentos de tecnologia de ponta, esta oficina pode fazer a manutenção e revisão de todas as viaturas, mantendo a garantia original da marca. Embora o país atravesse uma fase complicada a nível financeiro, a Mourauto vê nesta altura uma oportunidade para o seu negócio. Este facto explica-se pelo aumento da idade do parque automóvel nacional, o que implica um maior recurso à reparação das viaturas. A Mourauto tem nos concelhos de Santa Maria da Feira, Porto-Sul e Aveiro-Norte a sua maior área de intervenção, embora chegue tam- bém a outros distritos do país. O principal projecto para o futuro é a internacionalização da empresa com um produto próprio. Os países para a internacionalização encontram-se ainda em segredo. A Mourauto tem também previsto para breve o processo de certificação de qualidade, embora todos os padrões de qualidade que tem de cumprir sejam já baseados nos requisitos da Norma ISO 9001, norma esta já implementada nos serviços que presta e nos processos da empresa. De destacar ainda que a Mourauto se encontra com uma campanha de Verão oferecendo aos seus clientes o carregamento de ar condicionado, com desinfecção e IVA incluído, por 35€ e ainda com 15% de desconto para a substituição do filtro de partículas. Portugal Inovador “Missão, valores e visão” Com 19 anos, Joana Pinho é a gerente da AmazingField. A empresa surgiu há um ano e meio, com a formação de uma equipa que partilha um ideal comum: inovar as artes gráficas. Cinco profissionais, de diversas áreas, compõem a equipa da AmazingField. Após analisarem o mercado, viram uma oportunidade de trazer algo novo: “Pensamos constantemente em mudança, todos na nossa área se direcionavam só àquele produto e não saíam do vulgar. Nós tentámos mudar a inovação e a criação. Lançámos produtos novos no mercado e tentamos modernizar as empresas, que são os nossos grandes clientes. Limitamo-nos ao vulgar mas também ao invulgar”, diz a jovem directora. Tendo já algumas patentes gráficas pensaram em contra-ciclo: “Não vamos ficar parados porque o mercado está difícil, vamos criar algo para o revolucionar”, adianta. Hoje, com ano e meio de existência, possuem uma vasta carteira de clientes em Portugal, Angola e Moçambique. Fazem todo o tipo de produto gráfico, desde flyers a caixas e impressões, ao mesmo tempo que tentam dar um toque diferente a cada trabalho. “Por exemplo, uma caixa que é quadrada porque não a fazer redonda? Se é diferente chama a atenção”, sorri Joana, referindo que “fazem tudo o que é possível fazer em linha gráfica e que, apesar de não terem ‘material de ponta’, sabem usá -lo ao máximo. Neste momento já cresceram 15% em relação a 2012. A sua política de negócio faz-se através do conhecimento e confiança com o cliente: “Cada cliente é o nosso melhor cliente, é uma das nossas políticas, contudo temos cuidados com as empresas com que nos relacionamos por causa do crédito malparado”, explica a gerente. Para além disso, possuem uma rede de parceiros, em que se contam várias empresas de contabilidade, informática com quem trocam ideias e direccionam clientes. No futuro, querem apostar na internacionalização, pois já têm contactos nesse âmbito. “O nosso lema é mantermo-nos no mercado e todos os anos, no mínimo, mantermo-nos iguais ao ano anterior, mas apostando sempre no crescimento”, conclui Joana Pinho. Página Exclusiva 57 Portugal Inovador 50 anos ao serviço da energia Maria Helena Cabanelas Gautier e Joaquim José Cabanelas Gautier são os dois sócios-gerentes da Gautierenergia. Fundada pelo seu pai em 1963, conta com diversos prémios de excelência e comemorou em Janeiro as bodas de ouro. A Gautierenergia começou em nome individual por Joaquim Gautier Simões Dias, pai dos actuais gerentes. Inicialmente agente da SONAP, distribuía apenas gás tendo adicionado, mais tarde, a venda de electrodomésticos. Com a fusão da Sonap e a Gás Cidla (Petrogal) em 1976, ficaram com a representação da Galp gás em Santa Maria da Feira. Em 1991 iniciaram as instalações de redes de gás em edifícios aproveitando o boom da construção. Por volta de 2000, aproveitaram a procura de gasóleo de aquecimento para habitações e adicionaram, até hoje, essa valência assim como o gasóleo rodoviário para empresas com frotas. Actualmente, com sete colaboradores, actuam em três áreas: Gás em garrafa, Combustíveis a granel (entrega de gasóleos ao domicilio) e Balcão de atendimento gás natural e electricidade. “Desde há dois anos para cá temos um balcão da Lusitaniagás / Galp Power. Com a entrada do mercado livre também fazemos contratos para a electricidade”, diz Helena Gautier. Cartão de cliente Gautierenergia, uma mais-valia para o cliente Com clientes particulares na sua maioria, actuam em Santa Maria da Feira a nível do gás e entre Douro e Vouga, no gasóleo. A concorrência levou a Gautierenergia a criar o cartão de cliente que permite a troca de pontos por descontos. Para além disso, possui uma linha verde gratuita: “O cliente liga e, em menos de duas horas, vamos a sua casa, trocamos a garrafa e o cliente não tem que fazer nada”, afirma a empresária. Prémios em tempos de crise A Galp tem um programa a nível nacional de excelência de serviços que avalia os seus revendedores. Nesse âmbito, a Gautierenergia ficou em primeiro lugar a nível nacional por mais de uma vez, mantendose regularmente no top 10 da classi- ficação. “Estes prémios são um orgulho. Em termos financeiros são muito estimulantes porque isso traduz-se no crescimento da empresa”, sorri a empresária, adiantando que “a certificação segundo a Norma ISO 9001 veio controlar a organização a todos os níveis, devido ao seu carácter de exigência.” Em 2011 a empresa viu o volume de negócio aumentar, mas em 2012 caiu principalmente ao nível do gasóleo de aquecimento por causa subida do IVA e ISP. Futuro sustentável Para a empresa, o objectivo é claro: manter-se nos dez primeiros no serviço de excelência da Galp durante o ano de 2013 e manter o volume de negócios actual. Para o seu irmão, é importante focarem-se no cliente final de gás: “Queremos ter um processo mais directo com o consumidor final, assim podemos ter preços mais competitivos”, conclui. A empresa pretende continuar a actuar no mercado de forma direccionada para o cliente final. A parceria com a Galp energia mantém-se sólida e continua a ser fulcral para o negócio. PEDIDOS DE GÁS/GASÓLEO Rua Luís de Camões, 43 4505-357 Fiães • Portugal Telefone: 227 459 714 • Fax: 227 459 041 www.gautierenergia.com Página Exclusiva 58 800 20 00 45 CHAMADA GRATUITA Portugal Inovador Na vanguarda da reparação automóvel É desde jovem que Carlos Bastos está ligado aos automóveis e cedo se apercebeu do funcionamento desta indústria. Criou a CMB Auto para se distinguir pela excelência. Com apenas 23 anos criou a CMB Auto para trazer algo mais ao sector da reparação automóvel. O seu desejo era construir um pavilhão equipado e preparado para dar assistência a todos os níveis. “Olhei para o mercado e reparei que não queria ser mais um. Com essa ideia os clientes têm sido conquistados, um por um”, afirma o empresário. Em 2010 resolveu apostar no seu ideal e, após uma procura cuidada, mudou-se para as actuais instalações. Com a mudança aumentou o leque de serviços e a sua qualidade, na medida em juntou chaparia e pintura à assis- tência mecânica, electrónica e comércio. A empresa direcciona-se para carros de gama alta, não descurando gamas inferiores ao garantir o bom serviço a clientes de todo o país. “Seguimos à risca as normas do fabricante. Prestamos o melhor serviço mediante as normas muito rigorosas que nos são impostas, quer da legislação, quer da marca”, refere o director. A CMB Auto conta com nove colaboradores especializados e certificados externamente, pelas marcas. A empresa possui softwares homologados pelas marcas, permitindo a mesma da assistência da raiz, a preço reduzido. Para além da reparação, tem ainda lugar a comercialização de automóveis em menor escala: “Quando alguém se dedica só ao stand, fica sem espaço para a reparação”. Com a crise a dificultar todos os negócios, Carlos Bastos afirma que não impediu o crescimento da empresa: “Fechámos 2012 com a facturação mais alta. A crise é boa para saber a posição que a empresa ocupa no mercado”. Para o empresário, deveria haver mais fiscalização pois “infelizmente há pessoas neste ramo que não trabalham com seriedade”. Existe a ambição de crescer e o sucesso passa por continuar a fazer mais e melhor. Desde 1998 que a empresa cresce sempre anualmente: “Há um projecto para montar uma filial no estrangeiro, pois alguns mercados estão ainda inexplorados”, conclui o empresário. Reparação e Comércio de Automóveis Rua Natália Correia, nº310 | Zona Industrial do Monte Grande 4505-222 Fiães | S.M. Feira Tel./Fax: 256 911 450 [email protected] Página Exclusiva 59 Portugal Inovador Os capitonês em sua casa Foi num ambiente intimista e acolhedor que Pedro Vilar recebeu a Portugal Inovador para uma conversa sobre a Efeito Capitonê. Um projecto que transforma cada espaço num lugar único e especial. É no antigo Grémio que se situa actualmente a Efeito Capitonê. A forma como cada divisão está decorada, a suavidade das cores, o design arrojado, o saber depositado na escolha de cada pormenor, rapidamente convence quem visita a loja de que não haverá melhor equipa para transformar o seu espaço. “Nós transmitimos em cada trabalho a paixão que temos pelo que fazemos. Queremos que o nosso cliente goste de estar na sua própria casa, que se sinta satisfeito. E, por isso mesmo, nós não fabricamos projectos em série, absorvemos o que a pessoa quer e transformamos isso num espaço à sua medida. É aquilo a que eu costumo chamar de psicologia da decoração”, começa por descrever o gerente. A experiência de 15 anos de Pedro Vilar - e que vai sendo transmitida para a sua equipa - permite a concretização de sonhos realizados através do profissionalismo e sensi- bilidade de quem sabe ouvir o que o cliente deseja e colocar em prática. “A Efeito Capitonê é uma empresa muito abrangente. Actualmente, temos capacidade para fazer um projecto chave na mão. Eu costumo dizer que somos um alfaiate de interiores. Tanto estamos habilitados, através de parcerias, a fazer toda a remodelação, como podemos realizar apenas a decoração de interiores”, explica o gerente, para quem a satisfação e o bem-estar dos clientes é primordial. Desengane-se se pensa que a diversidade de soluções apresentada pela Efeito Capitonê fica apenas por aqui. Os capitonês, como Pedro Vilar gosta carinhosamente de chamar à sua equipa multifacetada, para além de comercializarem marcas internacionais de mobiliário, tecidos ou sofás, estão também habilitados a desenhar os mesmos, ou apenas personalizá-los ao seu gosto. “Gostamos de deixar a nossa marca em cada cliente que pode orgulhar-se de ter uma peça única e personalizada em sua casa”, conta o designer. Direccionados para uma classe média-alta, a Efeito Capitonê não abdica de apostar numa qualidade indiscutível, nem que para isso tenha que prestar um serviço menos em conta. Seja em habitações, na restauração ou em hotéis, o atelier tem projectos realizados e reconhecidos por todo o país. Angola, Moçambique ou Dubai estão na mira de Pedro Vilar e da sua equipa para, quem sabe num futuro próximo, lá deixarem a sua marca capitonê. Se ficou curioso para conhecer um pouco mais sobre a empresa, visite a sua página no Facebook: https:// www.facebook.com/efeitocapitone. interiores. Atelier e Showroom Efeito Capitonê Interiores Rua Professor Egas de Moniz, n.º3 | 4520-244 Santa Maria da Feira | GPS:40.927140-5.47889 telefone: 256 372050 | www.efeitocapitone.com | [email protected] | https://www.facebook.com/efeitocapitone.interiores Página Exclusiva 60 Portugal Inovador Há 63 anos a produzir rolhas Desde 2001 que a corticeira Lima Vanzeller e Leal tem obtido a certificação do Código Internacional das Práticas Rolheiras, o que mostra o valor da empresa e credibilidade perante os clientes. A empresa Lima Vanzeller e Leal é uma corticeira situada em Lourosa que surgiu em 1950. Inicialmente formada por duas famílias, a partir de 1983, esta empresa ficou a ser administrada apenas pela família Leal. Nuno Leal, filho do gerente Alberto Leal, explica-nos a realidade da empresa, “actualmente somos uma empresa sólida e a maior corticeira em Lourosa, porque conseguimos resistir às grandes crises existentes ao longo do tempo, incluindo as crises do próprio sector”. Actualmente com 48 funcionários, esta corticeira tem como especialidade a produção de rolhas para vinhos, fabricando cerca de 40 milhões de rolhas por ano. Com uma taxa de exportação de cerca de 40% e a fornecer vários países do mundo, a empresa conhece os riscos deste tipo de negócios. “Grande parte do material que fazemos é para exportação. Já somos uma empresa exportadora há muitos anos. Apesar dos riscos que corremos, a exportação tem outras mais-valias que podemos transmitir aos clientes, porque o mercado interno é muito pequeno”, afirma Nuno Leal. A corticeira Lima Vanzeller e Leal diferencia-se pela seriedade e rigor com que enfrenta o negócio, como refere Nuno Leal, “sabemos que os produtos que entregamos aos nossos clientes no dia 1 de Janeiro serão exactamente iguais aos que vamos entregar no dia 31 de Dezembro do mesmo ano”. Porém, esta corticeira não se preocupa apenas com os lucros do seu negócio, uma vez que sabe que os seus clientes necessitam de ganhar dinheiro com os seus produtos. Neste momento, o sector da cortiça vive tempos de alguma dificuldade, uma vez que a cortiça dos últimos anos não tem saído com a melhor qualidade. Algumas das soluções que Nuno Leal aponta para este problema são a renovação das árvores e a limpeza que deveria ser feita em volta dos sobreiros. Apesar destas dificuldades, a corticeira Lima Vanzeller e Leal passa um pouco ao lado da crise, uma vez que o segredo está na compra da cortiça, como conclui Nuno Leal, “não há milagres. Só com muita experiência é que se consegue fazer bons negócios na compra da cortiça”. Página Exclusiva 61 Portugal Inovador Líderes na qualidade de serviço Pioneira em Portugal na apresentação de serviços que revolucionaram o sector da galvanização, a Eurogalva continua a ser uma das mais modernas empresas de galvanização da Europa. A Eurogalva nasce em 2007 através de uma joint-venture de três empresas na área da metalomecânica. Volvidos seis anos, a empresa que hoje é detida na totalidade pelo Grupo Cillo, SGPS, SA, é já uma referência no sector da metalomecânica em Portugal, em particular na área dos tratamentos anticorrosivos diz Sérgio Oliveira, director comercial da empresa. Distinguindo-se como uma das mais evoluídas e tecnologicamente dotadas instalações da Europa, a Eurogalva possui uma capacidade instalada de cerca de 40 mil toneladas/ano. Com tinas de 13 metros de comprimento está preparada para responder à esmagadora maioria das solicitações do mercado. A Eurogalva foi pioneira em Portugal na apresentação de serviços que revolucionaram o sector: “Quando entrámos no mercado, este dependia apenas de um galvanizador de grandes dimensões e os clientes estavam obrigados a longos prazos de entrega e a preços menos competitivos. A Eurogalva aparece com os serviços GalvaExpress [permite a galvanização no próprio dia] e Galva24 [permite a galvanização no prazo de 24 horas] e forçou todos os concorrentes a uma rápida adaptação dos seus serviços e forma de estar no mercado. O mesmo se passa com o acabamento pós-galvanização dos materiais. A Eurogalva foi o galvanizador que apostou na implementação e melhoria deste serviço associado e que “catapultou” a qualidade do serviço da galvanização no mercado nacional”, frisa Sérgio Oliveira. Essa diferenciação de serviço permite à Eurogalva uma fidelização contínua dos seus clientes: “Dependemos directamente do trabalho existente nas metalomecânicas nacionais, pelo que a nossa aposta passará sempre pela soli- dez das relações de parceria com estas indústrias. Por outro lado, não nos podemos esquecer que existe no Grupo Cillo uma metalomecânica de referência no panorama nacional e futuramente também a nível internacional, a Metalocar – Indústria de Metalomecânica, SA, e a EuroGalva faz obrigatoriamente parte da sua estratégia. O nosso objectivo é manter a liderança de mercado não pelo volume de toneladas galvanizadas, mas pela qualidade de serviço prestada e sermos percecionados pelos nossos clientes como o parceiro certo em tempos que se adivinham adversos e se procuram as melhores soluções ”, avança Sérgio Oliveira. Especialistas em Galvanização R. Padre António Vieira, nº183 Zona Industrial de Monte Grande • 4505-316 Fiães VFR Telefone: +351 256 919 080 Fax: +351 256 919 089 www.eurogalva.pt Página Exclusiva 62 Rua Sacadura Cabral, 19A | 7520-239 SINES | Tel. 269 634 751/2 | E-mail: [email protected] | http://www.residencialveleiro.com/ Portugal Inovador Um dos melhores projectos educativos do país A ANQ, actual Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, qualificou o projecto educativo da Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro como um dos seis melhores e mais consistentes do país. Inicialmente a funcionar como uma secção do liceu de Aveiro, o Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro está sediado na Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro que é hoje uma das escolas de maior renome em Oliveira de Azeméis. Tornando-se uma escola autónoma, é em 1979 que se passa a designar com o actual nome, em honra do seu patrono, o escritor Ferreira de Castro. Desde cedo, esta escola centrou a sua oferta formativa nas Humanidades, Ciências Naturais e Artes Visuais, sendo estas as três áreas fundamentais do ensino regular secundário. Por outro lado, estão ainda presentes os cursos profissionais de educação e formação e os cursos EFA. Desde o ano lectivo 2011/2012, para além do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, com cursos Científico-Humanísticos e Profissionais, a escola passou a integrar o 2º ciclo do Ensino Básico, cujos alunos beneficiam de prolongamento de horário (ATL), em funcionamento também nos períodos de interrupção lectiva. Por outro lado, este Agrupamento Escolar disponibiliza também um serviço de Psicologia e Orientação, um Gabinete de Apoio aos alunos, um Gabinete de Informação ao aluno e o espaço Diversão Solidária. Por imposição superior e, no âmbito da reestruturação a nível nacional, o Centro Novas Oportunidades foi enPágina Exclusiva 64 cerrado em 2012, estando neste momento em processo de elaboração uma candidatura a Centro de Qualificação e Ensino Profissional. Com instalações totalmente requalificadas, no âmbito do Programa de Modernização da empresa Parque Escolar, o pessoal docente desta escola é constituído por 133 professores, sendo que 120 pertencem ao quadro da escola e apenas 13 são professores contratados. Para além disso, este estabelecimento de ensino conta também com dois formadores externos, dois professores bibliotecários, sete educadoras, 14 professores titulares de turma, quatro professores de apoio educativo e dez professores contratados para assegurar as Actividades de Enriquecimento Curricular. Quanto ao pessoal não docente, este é constituído por oito assistentes técnicos, 23 assistentes operacionais na escola sede e cinco nas escolas EB1 e um psicólogo. Aos alunos que frequentam esta escola são incutidos valores como o humanismo, a democracia e a equidade. Valores estes presentes também no Projecto Educativo da escola. No ano lectivo 2012/2013, a população escolar deste estabelecimento de ensino contou com 1513 alunos, distribuídos por 51 turmas da escola sede. Contou ainda com 21 turmas de Educação Pré-Escolar e de 1º ciclo. Ilda Ferreira, directora do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, afirma que há uma significativa taxa de empregabilidade e de prosseguimento de estudos nos cursos profissionais oferecidos pela escola. No que respeita ao curso TGPSI, “o curso profissional de Técnico de Gestão e Programação tem uma taxa de cerca de 42% de alunos que prosseguem os estudos e 15% de taxa de empregabilidade. Simultaneamente, cerca de 40% dos alunos conseguiram aceder ao Ensino Superior”. É de referir, ainda, que uma parte dos formandos deste curso opta pelo prosseguimento de estudos no Ensino Superior. Os alunos que não pretendam ingressar no Ensino Superior podem prosseguir os estudos ao frequentar um CET. Salientou igualmente que alunos do Curso Técnico de Design têm recebido prémios significativos, nomeadamente, o 1º Lugar no Grande Concurso Educacional Sqédio com o projecto do Parque Infantil angry Birds e um prémio de Design concedido pela reputada empresa Celar. Os alunos dos cursos de Animação Social e Animação de Eventos são também convidados regularmente a colaborar com a Câmara Municipal de OAZ nas actividades por ele desenvolvidas. O modelo de ensino desta escola tem sido adaptado ao longo dos anos, de forma a acompanhar a evolução da sociedade, como conclui a directora da Escola, Ilda Ferreira, “tem de haver uma forma diferente de encarar a sala de aula por parte de todos os actores, principalmente dos professores”. Rua Dr. Silva Lima | Lações de Cima | 3720-298 O. Azeméis Fax 256 681 314 | Tel. 256 666 070 | www.esfcastro.pt OFERTA FORMATIVA 2013-14 Educação Pré-escolar e 1º Ciclo 2º Ciclo do Ensino Básico ATL para alunos do 2º ciclo no período pós-letivo Atividades de tempo livre Prolongamento de horário até às 19:00 horas 3º Ciclo do Ensino Básico Línguas: Inglês, Francês Oferta de Escola: Educação Tecnológica, Educação para os Media Ensino Secundário Cursos Científico-Humanísticos • Ciências e Tecnologias • Línguas e Humanidades • Ciências Socioeconómicas • Artes Visuais Cursos Profissionais - nível 4* (habilitações de acesso: 9º ano de escolaridade) • Técnico Organização de Eventos • Técnico de Design • Técnico de Gestão • Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos * Ensino Articulado Cursos de Educação e Formação de Adultos •T écnico de Relações Laborais (EFA ou Aprendizagem) •T écnico de Turismo Ambiental e Rural (EFA ou Aprendizagem) • Técnico de Controlo Alimentar (EFA ou curso de Aprendizagem) • Técnico de Design de Moda (Curso de Aprendizagem) • Técnico de Vidro (EFA ou Curso de Aprendizagem) * sujeitos a aprovação Portugal Inovador Ensino empenhado e transversal A EFTA - Escola de Formação Profissional em Turismo de Aveiro, acredita que a formação na área da hotelaria e turismo é uma mais-valia para os seus alunos. De acordo com estudos recentes, o sector do turismo é a maior actividade exportadora do país, tendo contribuído com 13% para o total de exportações, gerando 8% de emprego e criando 9% da riqueza portuguesa. Formada em 2006, a EFTA prima pela excelência, rigor e sustentabilidade. É um estabelecimento privado de ensino secundário que acolhe cerca de 250 alunos. Com fortes ligações à comunidade, a EFTA contribui para o desenvolvimento das qualificações no sector do turismo, no âmbito nacional e internacional. Formação em Contexto de Trabalho Para o desenvolvimento da formação em contexto do trabalho, parte integrante do percurso curricular, a escola estabelece parcerias, em todo o país, com entidades nas áreas da hotelaria, restauração e turismo. Para o director, Manuel Torrão, “mais importante que as parcerias, é o acompanhamento que dão aos alunos ao longo do estágio. Eles sentem-se apoiados e motivados, evitando possíveis desistências e prevenindo comportamentos desviantes que, caso existam e considerados graves, levam à exclusão do estágio e repetição no ano seguinte”, explica. Emprego com saldo positivo No ano lectivo de 2011/2012, o Curso Técnico de Turismo obteve 63% de taxa de conclusão, 75% de empregabilidade, 25% de empregabilidade na área de formação e 25% de taxa em prosseguimento de estudos. No Curso Técnico de Recepção foram obtidos 28% de taxa de conclusão, 60% de empregabilidade, sendo que esta, na área de formação do curso, foi de 20%, e taxa de prosseguimento de estudos de 40%. Embora o presente ano letivo ainda não tenha terminado, e por isso ainda não haja dados definitivos, a EFTA tem conhecimento que os alunos do curso técnico de Restauração na variante de cozinha -pastelaria estão quase na sua totalidade inseridos no mercado do trabalho. E que diversos alunos do curso técnico de Recepção e Turismo foram admitidos em unidades hoteleiras. “Os alunos têm sido admitidos nos quadros de pessoal dos parceiros, através do estágio extracurricular, Vânia Marinho 18 anos, técnica de Turismo Estagiou na empresa Bik&vento, em profissional ou até mesmo com contracto de trabalho”, adianta o director. A Escola tenta sempre proporcionar uma boa integração sócio- profissional dos seus alunos e incentivar à progressão para o ensino superior. Imagem de marca O uso obrigatório de uniforme caracteriza e distingue a escola: “Esta imagem de marca está ligada ao uso correcto e espontâneo do uniforme que, como referem os alunos, primeiro estranha-se e depois entranha-se”, sorri o director. Outro aspecto da EFTA é o conhecimento da realidade social e familiar dos alunos, permitindo na grande parte das vezes antecipar e debelar o problema. “Aspecto diferenciador é também a formação cívica que se tem vindo a incutir nomeadamente o respeito pelos outros, a tolerância, a imagem e apresentação individuais que, aliados ao rigor e profissionalismo, são características com as quais um técnico deve encarar a sua profissão”, evidencia o mentor. A missão Com a sua prática de ensino de excelência, a EFTA tem qualificado profissionais com as ferramentas não só práticas como humanas, assim como o engenho de qualificar a escola como um centro escolar de formação profissional de referência. Yana Udod 19 anos, técnica de Restauração na variante de cozinha-pastelaria Aveiro, na qual trabalha actualmente. Trabalha no Restaurante Sal Poente, em Aveiro. Afirma que a “escola foi de grande be- “Sem dúvida, foi uma fonte de inspiração e de nefício e que lhe permitiu desenvolver e oportunidades. Expandiu as minhas capacida- melhorar as capacidades comunicativas des e fez-me crescer como pessoa”, sorri Yana. interpessoais.” “Nunca quis dar a cara “Fornece-nos conhecimentos, prepara-nos e ao público, e a escola ajudou-me muito na confiança e na minha rela- lança-nos correctamente para o mercado de trabalho. Ganhamos mais expe- ção com os outros”. “Não estou, de todo, arrependida de ter entrado riência na EFTA do que se fosse numa escola pública”, conclui. Admite que a na EFTA”, conclui Vânia. EFTA é uma mais-valia para alunos e empregadores. Página Exclusiva 66 Atingir a excelência no ensino A Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento Nuno Álvares, em Castelo Branco, assume a vontade de criar uma unidade orgânica unida, rigorosa e com capacidade para no futuro se apresentar como uma referência no ensino público nacional. A tomada de posse da Comissão Administrativa Provisória (CAP), a 15 de Julho, no Agrupamento Nuno Álvares, define um novo momento no ensino público de Castelo Branco. A possibilidade de um aluno poder realizar todo o seu percurso escolar dentro da mesma unidade orgânica, que partilha um único projecto educativo, potencializa o crescimento académico e interpessoal dos seus formandos. António Carvalho, presidente da CAP em questão, fala da necessidade de um processo de transição sereno: “A CAP tem um mandato que terminará até ao final do ano lectivo que se avizinha. Até esse momento, teremos de preparar o arranque do próximo ano com a maior serenidade e estabilidade possível, para que em termos organizacionais se cumpra com tudo aquilo a que somos obrigados por lei e se criem as condições necessárias para que seja construído um novo projecto educativo de raiz para a realidade deste novo agrupamento. Este projecto educativo terá de ser mais do que um somatório dos três projectos educativos anteriores, existentes quer na Escola Secundária Nuno Álvares, quer nos agrupamentos Cidade de Castelo Branco e Faria de Vasconcelos. Este projecto assentará nu- Página Exclusiva 68 ma aposta clara na diversidade formativa, na criação de condições que garantam o sucesso educativo de todos os alunos, numa gestão rigorosa dos recursos que permitam respostas de qualidade e que permitam ao agrupamento tornarse uma referência. Tudo isto só será possível com uma perfeita articulação com autarquia, parceiros como o Centro de Formação Alto Tejo, o Instituto Politécnico de Castelo Branco, o NERCAB e com toda a comunidade. Estamos cientes de que um agrupamento fechado em si próprio, apenas preocupado com a gestão do dia-a-dia, não tem futuro”. Partilhar um objectivo Certas estão, por isso, algumas apostas: “Neste momento, estamos empenhados em cumprir a proposta de rede para o ano de 2013/2014. Temos também algumas relações de parceria que queremos aprofundar, quer com a AP- PACDM, quer com o Instituto Politécnico de Castelo Branco. São pontos muito importantes na definição de um agrupamento de inclusão e que se pretende de excelência. Queremos atingir esse nível e sabemos que só o conseguiremos se todos o quiserem. Todos são importantes nesta organização e todos podem contribuir dentro daquilo que é o seu conteúdo funcional e até ir além dele, sempre que possível. Sabemos que profissionais motivados e valorizados dão mais de si em benefício da instituição e dos alunos. Esse é o objectivo”, reitera António Carvalho. OFERTA FORMATIVA • Educação Pré-escolar • Ensino Básico • 1º Ciclo • 2º Ciclo • 3ª Ciclo • Ensino Secundário Cursos Científico-humanísticos • Cursos Ciências e Tecnologias • Cursos Línguas e Humanidades • Ensino Profissional • Técnico de Auxiliar de Saúde • Técnico de Apoio à Infância • Ensino Recorrente • Cursos EFA AE Escola sede: ESCOLA SECUNDÁRIA NUNO ÁLVARES Avenida Nuno Álvares 6000-083 Castelo Branco Telefone: 272 340 550 Fax: 272 220 340 [email protected] e d o n i s Um En a r a p , e d a d i l a u Q m o c o r u t um Fu ! ! ! o s s e Suc Portugal Inovador Um exemplo municipal Ao fim de 12 anos a ocupar o lugar da presidência, Amândio Melo está prestes a concluir o seu último mandato à frente da Câmara Municipal de Belmonte. Uma carreira recheada de empreendedorismo que ajudou a colocar o município no mapa. Belmonte é hoje um dos raros exemplos do que se pode considerar um município vivo no Interior do país. Com apenas sete mil habitantes, o concelho soube valorizar toda a sua história e, com dinâmica, tornar-se um ponto de visita obrigatória para todos os que se encontram no distrito de Castelo Branco. Município com cultura Em Belmonte nasceu um dos mais célebres navegadores de Portugal. Pedro Álvares Cabral, o Página Exclusiva 70 eterno descobridor do Brasil, foi devidamente homenageado com a criação do museu dos Descobrimentos e cativante na sua terra natal. A este se juntou uma rede de museus diversificados que recebem uma média de 70 mil visitantes por ano. Em jeito de retrospectiva, Amândio Melo assume o papel da CM Belmonte no trabalho exaustivo de promoção do turismo no concelho: “Fizemos muito pela qualificação e criação desta rede de museus em Belmonte. Sempre houve uma forte aposta no turismo e esse é um facto visível para todos os que nos visitam. Ao nível cultural é importante também falar da criação da Praça das Artes, onde fizemos uma Escola de Música, num edifício recuperado pela CM Belmonte e que hoje é uma referência na região. Tem 130 alunos e baseia-se numa articulação Belmonte-Manteigas. Hoje temos também a reconhecida Feira Medieval de Belmonte, que beneficia de todo o potencial existente no centro histórico do concelho, atraindo centenas de pessoas todos os anos”. A comunidade judaica, prova- velmente a maior activa em Portugal, é uma referência incontornável de Belmonte e um poço de história a conhecer. “Além do museu judaico, considerado pelo Daily Telegraph como um dos 30 melhores pequenos museus da Europa Ocidental, e que é único na Península Ibérica, Belmonte conta com um templo judaico, um rabino, um cemitério judaico e um Mercado Kosher. Tudo isto num pequeno município onde convivem quatro religiões distintas e de forma harmoniosa (judaica, católica, testemunhas de jeová, igreja evangélica)”, frisa Amândio Melo. A população em primeiro lugar Mas nem só de cultura vive Belmonte. Para o autarca, que sempre assumiu uma forte preocupação com a população do concelho, o raio de actuação da CM Belmonte sempre foi bastante diversificado. “Perceba-se que em Belmonte, no ano de 2001, não existia um centro educativo, um parque industrial, nem todas estas pequenas mudanças que foram melhorando a vida das pes- Portugal Inovador soas. Das primeiras medidas que tomámos foi a criação de um centro educativo. Hoje, ainda todas as freguesias têm uma escola do primeiro ciclo. Construímos o Polidesportivo de Caria e temos aqui o Estádio Municipal de Belmonte que tem, segundo a distinção da FIFA, um dos seis melhores relvados sintéticos do país. Fizemos muito pelos jovens, mas sobretudo pela população no seu todo. Hoje, todas as localidades têm um posto médico, tendo a CM Belmonte cedido uma viatura ao Centro de Saúde para se deslocar diariamente a estes postos. Temos Centros de Dia em todas as freguesias e, até ao final deste mandato, todas elas com excepção de Colmeal Torre, que está em fase de concurso, vão contar com um Lar para acabar com o isolamento dos idosos. A CM Belmonte esbateu o problema da ruralidade através do apoio à pavimentação de quilómetros de estradas rurais, que não eram da sua competência, por forma a ajudar os agricultores. Isentamos também a população - claro que com custos acrescidos para a Câmara - de taxas de saneamento e de resíduos sólidos, apresentando também o preço da água das mais baixas da região Centro”, frisa Amândio Melo. Talvez por tudo isto, nas últimas eleições, a candidatura de Amândio Melo tenha vencido em todas as mesas de voto, algo que não acontecia desde 1974. Independentemente da faixa etária, os habitantes reconheceram o trabalho realizado pela CM Belmonte na melhoria da sua qualidade de vida. tes anos em prol do concelho”. Quanto aos candidatos, o autarca é pragmático: “Dos prováveis eleitos, um foi já presidente durante seis anos e o outro foi vereador nos últimos 12 anos, por isso conhecem muito bem o concelho e têm obrigação de fazer um bom trabalho. Isto claro, se o quiserem fazer e se quiserem estar ao serviço das populações 24h por dia, porque essa é a verdadeira missão dos autarcas”, conclui. Passagem de testemunho Amândio Melo confessa sair de consciência tranquila: “Fiz sempre o melhor que pude e sabia, por isso estou tranquilo. A história encarregar-se-á de avaliar todo o trabalho realizado ao longo desPágina Exclusiva 71 Portugal Inovador “Construímos os seus sonhos” A Sildicons surge em 2004 direccionada para a construção e obras públicas. Com o intuito de criar uma empresa dinâmica, o sócio-gerente Nuno Dias foca-se num público mais exigente. O serviço fulcral da empresa, dirigida pelos irmãos José Dias e Nuno Dias, é a construção de vivendas ‘’chave-na-mão’’, de estilo contemporâneo. No entanto constroem todo o tipo de edifícios, com qualidade, para o sector público e privado, em qualquer zona geográfica do país tendo já actuado na grande Lisboa, Aveiro, Viseu, Alentejo, Algarve, e participado em algumas obras de referência nacional, bem como, Balneário Termal de S. Pedro do Sul, Viseu, Balneário Termal do Cró no Sabugal, entre outros. A construção não detém a exclusividade do serviço da Sildicons, na medida em possui outras vertentes de negócio: “Fazemos o restauro de todo o tipo de obras, dependendo do Página Exclusiva 72 tipo de cliente e projecto. Além disso temos mais uma empresa que não pertence ao grupo, que se dedica à promoção imobiliária e que neste momento está um pouco parada devido à conjuntura económica” refere Nuno Dias. Actualmente com 15 colaboradores directos, a empresa tem em mente a actualização, e nesse sentido, promove a presença em feiras e promove a formação dos seus associados. “Quer no restauro, quer na construção, que está ter um desenvolvimento em relação ao que acontecia há alguns anos, queremos acompanhar o mercado, nomeadamente de determinados produtos a aplicar e também atender às exigências dos donos de obra e participação e arquitectos, que têm um papel fundamental na construção”, confirma o sócio-gerente. Conjuntura desfavorável O gerente não analisa favoravelmente o sector, e no que diz respeito à Sildicons, baixou signitivamente o volume de facturação: “Ainda não tivemos falta de trabalho, mas já é mais ponderado. Tem havido alguma preocupação porque os preços andam muito competitivos e de cer- ta forma desiguais. Concorremos com empresas de estrutura diferente que têm menos condições e menos custos mas o produto final também é só diferente”, adianta o empreiteiro. Expansão necessária O actual objectivo da empresa é manter os postos de trabalho. Para além do pessoal fixo têm parcerias com sub-empreiteiros, de forma a reduzir os custos e manter o patamar de qualidade: “Ambicionamos expandir a Sildicons no mercado estrangeiro, mas o foco actual, é a expansão nacional, em especial no restauro e reabilitação. Em Setembro vamos dar início a mais uma obra em Lisboa. A área geográfica para nós não é importante, importante são os projectos que executamos”, determina o empresário. Portugal Inovador Totalidade energética A Inforgás atingiu a maturidade pela mão de Luís Godinho. Com um passado dedicado à área da instalação de redes de gás, o único gerente da empresa sediada no Fundão apresenta serviços que contemplam todas as valências do sector. A empresa surge em 1995 como distribuidora de gás em garrafa da marca BP. Ao longo dos anos seguiu a área do gás em reservatórios, ao proporcionar aos clientes a forma de receber gás em segurança e a um preço mais competitivo. Executam trabalho de instalação e são certificados como entidade exploradora de classe 1, actuando em todo o distrito de Castelo Branco e Guarda. Mais tarde surgiu a oportunidade de centralizarem os serviços na zona industrial do Fundão e, consequentemente, outros ramos que viriam a dar frutos, nomeadamente a climatização e a comercialização de gases freons para arrefecimento. “Temos uma central em que fazemos o nosso próprio enchimento, garantindo Sede: Zona Industrial do Fundão, Lote 171 6230 Fundão T. 275 776 644 F. 275 771 331 Filial: Rua Pedro Álvares Cabral, nº 74 6250 Belmonte T./F. 275 911 260 assim uma resposta rápida de fornecimento aos nossos clientes. Continuamos a desenvolver as nossas redes de distribuição de gás e vamos apostar este ano no posto de GPL auto para venda ao público, já tendo o licenciamento aprovado pela Câmara Municipal”, diz o empresário. O volume de facturação da Inforgás deve-se, na sua maioria, ao gás para particulares e empresas, contudo a energia solar e os gases refrigerantes têm providenciado uma cota muito interessante. Esta inclusão de serviços surgiu da exigência da presente conjuntura e é suportada por 14 colaboradores especializados e certificados pela DGE. De destacar ainda que foram nomeados pela BP Portugal no seu programa Excelência, pelo excelente desempenho desde 1998 a 2004 e de 2008 a 2011. Garantia de qualidade A empresa tem evoluído na aposta de uma postura de estar séria no mercado e de uma política contínua na área de segurança, formação e valorização dos seus colaboradores, responsabilidade social, inovação em termos informáticos e maquinaria para as obras. Em termos de viaturas a Inforgás tem envidado esforços no sentido de renovar a frota de modo a garantir padrões máximos de segurança. Para além de ser uma firma certificada pela NP EN ISO 9001:2008, a qualidade dos serviços é garantida pela própria BP, que audita semestralmente a empresa: “Temos um sistema de qualidade interno em que somos avaliados na área da segurança, serviço ao cliente, qualidade em obra, imagem e organização estratégica. É uma mais-valia para a garantir a qualidade do que fazemos”, explica o gerente. Sempre a crescer Nos últimos dois anos a Inforgás manteve a facturação na área do gás, mas aumentou ao nível da energia solar e dos gases refrigerantes. “Este ano perspectiva-se um ligeiro crescimento a nível de vendas”, sorri Luís Godinho, que não desmente a possibilidade de alargar o seu raio de acção: “Dependendo do crescimento podemos ponderar a expansão para fora dos dois distritos, mas para já o objectivo é servir cada vez mais e melhor os clientes do distrito de Castelo Branco e Guarda”, conclui. www.inforgas.pt [email protected] AGENTE BP GAS | GARRAFA E CANALIZADO | INSTALADOR DE REDES DE GÁS, SISTEMAS SOLARES E CLIMATIZAÇÃO Página Exclusiva 73 Portugal Inovador Os primeiros edredons nacionais Em 1976 a Brimtêxtil foi responsável pela produção dos primeiros edredons e resguardos totalmente produzidos em Portugal. Hoje, a marca pertence à empresa Toque Dourado e continua a ser a referência nacional na produção de têxtil decorativo e funcional. ção, cuja produção se destina em 70% às grandes cadeias do mercado nacional. Através destes clientes e de forma indirecta, a Brimtêxtil acaba por ter 30% de exportação”, adianta Lino Santos, responsável pela gestão da empresa. Produzir novidades Quase quatro décadas após a sua inauguração, a Brimtêxtil mantém a sua matriz de inovação de produto. Cadeias hoteleiras como o Tivoli, Quinta das Lágrimas e Altis são alguns dos clientes históricos desta casa que não pára de alargar a sua rede de clientes: “Continuamos a fazer decoração de hotéis, directamente ou através de agentes, mas o trabalho que nos requisitam mudou um pouco. É um trabalho chave-namão, em que o cliente escolhe o tecido, indica as medidas e nós produzimos de uma forma personalizada. Estamos a trabalhar, por exemplo, com clientes na Noruega que só nos dão as alturas e a dimensão dos cortinados e nunca tivemos qualquer tipo de problema. Apesar de ser um trabalho feito à distância, os cortinados chegam lá e encaixam na perfeição com as medidas indicadas. Temos um know-how que vem sendo adquirido desde 1976, que não tem preço e que hoje faz toda a diferença neste tipo de trabalhos. Depois, temos também a parte da confec- Página Exclusiva 74 O segredo escondido dentro da Brimtêxtil é não só o know-how técnico, mas principalmente a vontade de trabalhar com qualidade. Lino Santos explica: “Temos cardas com 50 anos que nos permitem trabalhar com filamento completo. Isto significa que os nossos produtos podem ir à máquina, mantendo a sua forma original. A Brimtêxtil tem uma gama inovadora de artigos em lã, que está a fazer muito sucesso nas feiras internacionais em que temos estado presentes [Heimtêxtil]. Estes produtos são aprovados pela comunidade médica, especificamente pelo LMARC, uma vez que, graças à aplicação de um tecido térmico, permitem evitar a transpiração do paciente. Baseado nisto, temos também dentro do produto em lã - um pequeno filamento que compramos fora - que serve para os acamados. É um protector do colchão em lã que leva uma película superior que evita as feridas dos acamados. São produtos que obrigam a despender um pouco mais na compra da matéria-prima, mas que nos conferem muito maior aceitação de mercado. Não é uma aposta na venda pela quantidade, mas sim na qualidade”. Mercado externo Esta aposta na I&D permite à empresa crescer não só dentro de portas, mas também no mercado externo. “Estamos com uma política de expansão no mercado sul americano, assim como na Nova Zelândia e Austrália. Na Europa estamos com Portugal Inovador os mercados de França, Espanha, Itália, ainda que a maior aposta actual esteja nos EUA, nomeadamente através dos edredons em algodão. Tivemos de nos moldar, tentar comprar o algodão em bruto e ver qual era o seu comportamento na carda, não abdicando nunca de fazer em filamento contínuo para manter sempre a qualidade do produto final. Neste momento estamos já com amostras desenvolvidas para esse mercado, para grandes cadeias nacionais, e tem tido uma boa aceitação de mercado”, avança Lino Santos. O Brasil, apesar de ser um mercado em grande expansão, é também um mercado de difícil afirmação: “É um mercado emergente, cheio de potencial que, como é óbvio, nos interessa. No entanto, apesar do interesse demonstrado por parte dos brasileiros, os negócios não têm tido continuidade… Talvez não tenhamos ainda encontrado as pessoas certas, como encontramos noutros mercados, mas seria importante crescer nessa direcção. Para além disso, deparamo-nos com as altas taxas de importação inerentes a este mercado”, destaca o responsável pela gestão da empresa. A Brimtêxtil lamenta apenas a falta de apoio da parte do Estado: “Não concordamos com as actuais políticas do Governo. As medidas tomadas, para supostamente ajudar as empresas, não passam de utopias de quem não sabe o que se passa no terreno. A realidade é que os apoios ao investimento e internacionalização estão apenas a favorecer o endividamento das empresas. Felizmente, temos um quadro de 35 profissionais, muito versátil e especializado, que demonstrou estar ao lado da empresa nos momentos difíceis. Se assim não fosse, não teríamos conseguido ultrapassar as dificuldades e reocupar o nosso posicionamento de mercado”, conclui Lino Santos. www.brimtextil.pt Parque Industrial do Tortosendo, Rua F, Lote 29 6200-823 Tortosendo • Portugal Tel: (+351) 275 954 024 • Fax: (+351) 275 954 623 Email: [email protected] Página Exclusiva 75 Portugal Inovador Procifisc – Engenharia de valor acrescentado A Procifisc amadureceu e hoje assenta em quatro vectores essenciais: qualidade, ambiente, segurança e IDI. Filipe Lourenço, mestre em Engenharia Civil é a cara por detrás deste projecto. leque de serviços bastante diferenciado. Prestamos serviços idênticos ao que as outras empresas oferecem, mas considero que temos serviços muito diferentes”, explica o engenheiro. Serviços e abrangência Filipe Lourenço é um empresário que iniciou a sua profissão numa empresa familiar de construção civil e obras públicas. Após quatro anos, decidiu criar a sua própria empresa na área da engenharia em nome individual em 2006 e constituiu-a como empresa em 2007. “A empresa nasce com base nas lacunas que eu notei existirem no mercado da construção civil e obras públicas, durante os quatro anos de experiência que tive nessa empresa familiar. Identifiquei essas situações, e vi que existiam oportunidades que poderiam Página Exclusiva 76 ser alvo de criação de valor acrescentado que uma empresa de engenharia pudesse aproveitar. Após seis anos, a Procifisc está presente em vários mercados, incluindo o externo, nomeadamente Angola e mais recentemente S. Tomé e Príncipe, com adjudicação da fiscalização do Banco Central. Para além disso, está a fazer prospecção de mercados na América Latina e continente africano, o que irá aumentar o actual número de quatro colaboradores. “Criei uma empresa que tem um A Procifisc disponibiliza os serviços normais de uma empresa de engenharia, nomeadamente elaboração de projectos de engenharia, arquitectura e fiscalização de obras. Na dinâmica da consultadoria técnica, prestam serviços específicos para cada cliente, como levantamento topográfico, certificação energética e levantamento arquitectónico. “Somos muito específicos e vamos ao pormenor. Aquilo que o nosso cliente precisa é aquilo que nós lhe damos, independentemente do escalão e localização, pois não temos um raio de acção. Vamos onde existe trabalho”, explica o empresário referindo que “até Julho de 2012 não tinha uma única factura internacional e que este ano 80% da facturação provém do estrangeiro.” Evolução e inovação Na empresa de Filipe Lourenço o acompanhamento da evolução tecnológica é constante, sobretudo a nível de software. “Esta empresa está preparada ao melhor nível. Temos os melhores softwares que uma empresa de engenharia pode ter. Inclusivamente, para a gestão interna da empresa, temos um software feito à nossa medida. Permite-nos optimizar todas as nossas tarefas e gerir a Portugal Inovador para serem lançados no mercado interno, mas o mercado português não iria absorver, pelo que estamos a reformular os produtos para os lançar nos mercados externos, a seu tempo”, acrescenta o director. Crescimento nossa empresa e o trabalho de qualquer trabalhador à distância de um clique, em qualquer país do Mundo. Estamos preparados para dar o salto e tornar-nos numa média empresa pois temos condições para isso”, refere o director. A Procifisc criou parcerias com as instituições de ensino superior, regendo-se por dois conceitos que os levam a estar na frente: inovação e internacionalização. “Se queremos continuar a alimentar o sonho de fazer qualquer coisa no futuro, temos de estar sempre de mãos dadas com estes dois vectores”, acrescenta o empresário. Sector maltratado O sector em Portugal está subvalorizado. “Em África e no Brasil está com uma pujança tremenda porque está tudo por fazer. Carecem de tudo aquilo que nós sabemos fazer. O nosso know-how é aquilo que eles mais necessitam. A Procifisc é das únicas empresas certificadas pela inovação em Portugal e o caminho até à certificação foi constituído por projectos internos e serviços novos. Estes produtos estavam preparados Filipe Lourenço acredita que o crescimento não pode ser visto na óptica do lucro e admite que no seu caso particular, a Procifisc cresceu noutros valores. “Tivemos que crescer de outras formas para podermos continuar a estar no mercado. Se assim não fosse, já não estaríamos cá e a fazer o que fazemos de uma forma bem estruturada e homogénea. Continuar a ser empresa num mercado digno é andar de cabeça erguida e andar para a frente. Este ano, que era apontado como crítico, noto melhorias na facturação e em muitos outros factores. É um ano em que se vê quais as empresas que em anos anteriores investiram em áreas fundamentais para este ano crescerem”, afirma o engenheiro. Estratégia de qualidade A estratégia da empresa visa consolidar as vertentes do ambiente, qualidade e inovação numa estratégia conjunta. Essas medidas vão permitir a conclusão de objectivos, assim como marcar a diferença e distingui-la das outras empresas. “Hoje, temos consciência que são poucas as empresas da nossa área de negócio, certificadas a nível nacional, que conseguiram atingir este patamar. Mesmo a nível internacional, com essas valências, são muito poucas. E nós somos uma microempresa”, recorda o empresário. O sucesso da empresa passa também pela gestão dos parceiros, que, aos olhos do empresário, “dão garantias de um bom trabalho e são uma mais-valia para um trabalho de sucesso uma vez que estão cada vez mais envolvidos na sua certificação”. Futuro A Procifisc pretende atingir um determinado valor de facturação, sem querer desvendar o valor desse aumento. No entanto, o empresário informa que outro objectivo importante é “atingir alguns segmentos de mercado internacionais e expandir a empresa nos continentes asiático e sul-americano”. Página Exclusiva 77 Portugal Inovador Conforto, segurança e ambiente A Siabi, empresa certificada e criada em 2001, assume-se como um produto pautado pela diferença. O mentor, Alexandre Silva, segue a máxima da inovação, progresso e desenvolvimento sempre com os olhos postos no ambiente. Para Alexandre Silva, a Siabi surge da sua experiência nos sectores têxtil, segurança e serralharia para criar a “peça-chave em projectos inovadores e pioneiros”. Nesse âmbito, a empresa com sete colaboradores procura dar a melhor resposta no fornecimento de portas e janelas em alumínio, PVC, portões seccionados, ferro e gradeamentos. A Siabi divide esforços entre Portugal, França, Suíça e Angola e “acompanha a evolução tecnológica com os meios que dispõe”, diz o director, acrescentando que “neste momento necessitavam de fazer investimento em maquinaria, embora o mercado não o permita”, sorri o empresário. “A chegada da crise veio prejudicar o sector, pois não há dinheiro e surgem novas directivas em termos de ajuda que não conseguimos perceber. Querem comparticipar, mas não sabem bem o quê”, explica. Com clientes particulares, na sua maioria, o empresário analisa negativamente o mercado, explicando que “tem alguma concorrência leal, mas muita desleal”. No entanto, qualificam profissionais e fazem parcerias com universidades ten- Parque Industrial da Covilhã,lote31 • Ap 40,6201-909 Covilhã Portugal Tlf.+351 275 332 750 • fax.+351 275 332 430 Coordenadas GPS:40º1727.60’’N 7º28’49.88’’O • [email protected] • www.siabi.com Página Exclusiva 78 tado estar na linha da frente em termos de produtos. A máxima da Siabi é reciclar e aproveitar, deixando a sua pegada ecológica e, ao mesmo tempo, ajudar o meio ambiente nesta guerra desleal. “Tentamos direcionar os nossos resíduos, até porque é a nossa filosofia”, reforça o director. A Siabi não apresentou crescimento nos últimos anos e o objectivo para 2013 é manter a empresa em funcionamento. Contudo, estão em vista diversos projectos, mas “só acredita quando se concluírem”, ironiza Alexandre Silva. “Entre eles destaca-se o projecto de uma estufa de atmosfera controlada para estacar medronho, com vista à produção de aguardente que em termos de tecnologia está no topo a nível da Europa e América Latina”, revela o empresário. Portugal Inovador Ao serviço do pequeno comércio como parceiro activo A Selfab é uma empresa que há 13 anos se direcciona para o comércio de máquinas agrícolas. Francisco Barreto é o fundador e gerente, cujo know-how adquirido no sector das vendas lhe permitiu impulsionar este projecto. Registada em 1996 a Selfab só iniciou actividade em 2000. Francisco Barreto é detentor de 70% da empresa cujo certificado de acordo com a Norma ISO 9001:2000 garante a qualidade dos seus serviços. Inicialmente vendiam máquinas de pulverização de pequeno porte. Hoje com 16 colaboradores actuam em todo o continente, exportam para Espanha e produzem todo o tipo de máquinas agrícolas, prestando serviço pós-venda e manutenção. A Selfab é responsável por montar as máquinas que recebe, uma vez que as aperfeiçoa colocando -as aptas para a venda final. Para além disso são representantes exclusivos de várias marcas, que implementa no mercado com a sua própria marca - Selfab. “O sector cresceu e depois estagnou. Agora, devido à crise, voltou a crescer talvez porque ainda dependemos da agricultura para comer. Crescemos em média 10% ao ano e neste já vendemos mais do que em 2012”, informa Francisco Barreto. A empresa tem tido uma voz activa ao lançar novos produtos e ao procurar novos fornecedores, no- meadamente na Europa e em alguns países asiáticos. Ministra formação profissional aos seus colaboradores, completada com formação exterior. Este ano a Selfab pretende crescer em relação a 2012, aliando a qualidade, a satisfação dos clientes e a procura de novos produtos, dada a concorrência do mercado. O futuro da empresa passa também por uma mudança de instalações, actualmente divididas por três armazéns. “Queremos crescer, mas as acessibilidades e a ADSL lenta impedem-nos”, conclui o empresário. Pulverização • Motoenxadas • Vinicultura Oleicultura • Roçadoras Materiais diversos e novidades COMÉRCIO DE MÁQUINAS E ACESSÓRIOS, LDA. Tlf.: 277 305 975 - Fax: 277 305 965 E-mail: [email protected] - www.selfab.pt E.N. 233 - Anselmo - 6090-017 Águas - PNC Página Exclusiva 79 Portugal Inovador Resposta social à altura O Lar de São Silvestre é um sonho antigo de resposta social à população das freguesias de Escalos de Baixo, e das outras que lhe são vizinhas, no concelho de Castelo Branco. Inaugurado em Junho de 2013, a unidade é já uma referência distrital. António Prata, presidente da Instituição, relembra o percurso de um projecto pensado para a população: “Foi um projecto a duas fases, que avançou ainda sem saber se teríamos qualquer tipo de apoio. Inicialmente foi recusado pelo PARES I e PARES II, num momento em que já estava concluído o edifício em bruto, mas quando referenciámos ao POPH as carências neste conjunto de freguesias, recebemos o apoio necessário para concluir o projecto. Tivemos um apoio inequívoco da Câmara Muni- Página Exclusiva 80 cipal, através do seu Presidente Joaquim Morão, e, numa última fase, da Segurança Social, através do Dr. António Melo Bernardo. Sem este suporte e o apoio incondicional da população desta aldeia e dos 350 sócios da Associação, seria impossível concluir esta obra”. Nas novas instalações passaram, assim, a funcionar não só o Lar (com capacidade para 45 pessoas), mas também o Centro de Dia e o Apoio Domiciliário que transitaram do anterior edifício. “Se necessário, o antigo edifício está funcional porque toda esta obra foi construída de raiz e com equipamentos novos”, frisa António Prata. “O Lar de São Silvestre é um edifício de construção moderna e com muito boa visibilidade para a aldeia. Das varandas do edifício quase todos os residentes conseguem ver a sua própria casa e isso é muito importante neste projecto”. Além dos serviços de alojamento, alimentação, cuidados de higiene pessoal, lavandaria e animação cultural, o Lar São Silvestre conta com uma enfermeira a tempo inteiro e com um médico que ali se desloca semanalmente e sempre que necessário. Estão também projectadas algumas novidades na oferta de serviços: “Vamos em breve equipar um pequeno ginásio e temos projectada a construção de mini-bungalows, unidades unifamiliares para pessoas menos dependentes e que podem usufruir de todo o tipo de prestação de serviços, avança o presidente. Portugal Inovador Parceiros de energia e conforto Arménio Baltazar e Máximo Oliveira são os dois sócios-gerentes da Nevegás. Nascida em 1991, a empresa resultou da visão destes dois empresários que, tendo saído de outro grupo do mesmo ramo, decidiram implementar o seu próprio projecto. Desde logo a Nevegás se tornou representante da Galp na distribuição de gás em garrafa e gás canalizado, no concelho da Covilhã. O grupo junta ao seu leque de serviços o GPL Auto e a representação da Galp no gás natural, fazendo inclusivamente a parte administrativa quer no gás, quer na electricidade. A empresa conta atualmente com 11 colaboradores A Nevegás, foi premiada pelo BES como PME de Excelência em 2008 e, associada à Galp, faz dela uma referência no concelho da Covilhã: “A parceria com a Galp é de facto uma maisvalia. Prestamos o apoio em gás natural e GPL. Também prestamos assistência técnica em reservatórios”, refere Arménio Baltazar. A venda de electrodomésticos é outra das valências da Nevegás. Como afirmam os gerentes, “a venda de electrodomésticos é feita em pequena escala, maioritariamente para suprir as necessidades de clientes já fideli- zados e em carteira há muitos anos”. Na parte comercial, a empresa não tem evoluído significativamente em termos de negócio. A introdução do gás natural no distrito de Castelo Branco trouxe uma quebra muito acentuada nas vendas. Para além disso, “a construção civil está parada e, consequentemente, também as instalações de gás. No entanto têm vindo a ser feitos esforços no sentido de captação de novos clientes e prospeção no mercado do gás em garrafa e canalizado.”, diz Máximo Oliveira. Na Nevegás, o acompanhamento da evolução tecnológica, inerente ao sector, é feita com rigor e na medida do necessário: “A empresa é certifi- cada, o que dá ao cliente a garantia de qualidade. Em termos de evolução é o factor que mais devemos considerar”, diz Arménio Baltazar. Na reunião anual da Galp, que reúne os revendedores da zona Norte do país, os dois empresários notaram que a generalidade das empresas teve quebras na ordem dos 50%. “Hoje também o IVA está a 23% ao contrário de antigamente que era de 6%, razão que na realidade conduziu a uma retração do consumo do gás em garrafa”, informam os gerentes. Com o sector em fraca expansão, o grande objectivo da Nevegás é manter a facturação. “A longo prazo não há perspectiva de alargar a nossa abrangência geográfica. COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E ELECTRODOMÉSTICOS, LDA. Rua dos Combatentes da Grande Guerra, 97 | Ap. 424 C. Cívico | 6200-076 COVILHÃ tel. galpgás 275 319 430 | Escr. 275 319 439 Arm. Várzea 275 331 701 | Email: [email protected] Página Exclusiva 81 Portugal Inovador Queijo tradicional português A Damar, empresa situada no Fundão, dedica-se à produção artesanal do queijo tão característico da Serra da Estrela: o queijo de ovelha, amanteigado ou curado. Com prémios internacionais provenientes de mercados tão distantes como Macau e os EUA, a Damar é um dos brasões nacionais no mercado externo. O microclima da região entre a Gardunha e a Serra da Estrela, que se reflecte nos pastos e no processo de cura, torna únicos os queijos aqui são produzidos. O Queijo Amarelo da Beira Baixa, produto de maior reconhecimento da empresa, tem recebido os maiores elogios por parte da imprensa internacional. Já em 2008, a prestigiada revista Wine Spectator tinha apontado o queijo produzido pela Damar como um dos melhores do mundo! Hoje é a entrada no mercado gourmet nos EUA que maior valor tem trazido à empresa. Página Exclusiva 82 Produzidos através do leite de produtores locais, a grande maioria dos produtos Damar são apresentados ao público com um selo de Denominação de Origem Protegida (DOP) Produzidos através do leite de produtores locais, a grande maioria dos produtos Damar são apresentados ao público com um selo de Denominação de Origem Protegida (DOP), certificação obtida há 20 anos e que atesta a forma tradicional com que são produzidos. Lá fora, são os mercados como os EUA, Macau e países árabes a representar a maior procura da empresa. A Damar está a crescer na sua quota de exportação, estando neste momento a apostar fortemente na exportação para um dos mercados com maior potencial no Mundo: o Brasil. Portugal Inovador O seu parceiro no lighting design Poucos reconhecem a sua importância mas a verdade é que a forma como a iluminação de um espaço é feita é primordial para o aproveitamento pleno do mesmo. Na Luzarq poderá encontrar uma infinidade de soluções à medida para tornar o seu projecto único. A Luzarq, como o próprio nome indica, concilia projectos de arquitectura com propostas personalizadas para a iluminação adequada de cada espaço. Apesar do light designer – termo utilizado para designar aqueles que se dedicam à iluminação técnica, arquitectónica ou, simplesmente, decorativa de um espaço – ser ainda pouco reconhecido em Portugal, é de extrema relevância para a concepção de um espaço. Os seus sócios Vânia Oliveira, arquitecta, e Vladimiro Monteiro, engenheiro electrotécnico, assim como os seus colaboradores José Ferreira e João Dias, têm a difícil tarefa de transmitir tais conhecimentos aos gabinetes de arquitectura e engenharia com quem desenvolvem parcerias. Um desafio frutífero tendo em conta as marcas mundialmente reconhecidas que a Luzarq representa. Vladimiro Monteiro considera que “estas parcerias internacionais e toda a experiência que temos vindo a adquirir ao longo dos anos permitem-nos prestar um serviço técnico completo e totalmente ajustado às necessidades de cada projecto. Marcas como a Insta e Intra Lighting têm altíssima qualidade, 5 anos de garantia, e conseguem criar ambientes e cenários diferentes. A Fundação Champalimaud é um dos melhores exemplos para ilustrar o que pode ser feito com produtos Insta”, descreve o engenheiro. Membro do CPI – Centro Português de Iluminação – a Luzarq tem uma preocupação constante na busca de novas soluções para acompanhar as necessidades do cliente. A verdade é que nem sequer nos apercebemos que a maior parte do tempo que passamos em casa no dia-adia é precisamente uma altura em que a luz natural é praticamente inexistente. E torna-se assim fundamental uma boa iluminação do espaço que habitamos, não só para nos sentirmos mais confortáveis, co- mo para fazermos um bom uso da nossa visão. “Tudo isso tem a ver com arquitectura, com a percepção que temos do espaço, da cor, e do controlo da cor através da iluminação. Nós conseguimos, através de uma fonte de luz, mudar a cor e a temperatura de um lugar através, por exemplo, de uma luz fria de manhã e ao fim da tarde uma mais quente, com menos intensidade, para relaxar”, explica Vladimiro Monteiro. Se falarmos numa loja de roupa, ou numa galeria de arte, a forma como iluminamos o espaço é também fundamental. E é isso que a Luzarq tenta transmitir a quem recorre aos seus serviços. Com projectos realizados em lares de terceira idade, escolas, call centers, hoteis, supermercados, a Luzarq tem também concretizado diversos projectos para moradias no Algarve. Recentemente surge a Luzarq Angola através da qual têm surgido vários desafios. O futuro, talvez passe por Moçambique ou Dubai. Curioso para saber mais sobre lighting design? http:// www.luzarq.com. Luzarq - Portugal Edifício Portas da Cidade Avenida 29 de Março, nº1353 3885-519 Esmoriz - Portugal T. +351 256 388 355 F. +351 256 388 357 Luzarq - Angola Urbanização Nova Vida, rua 49 Edifício E67, 3º andar, Apr. 14 Luanda - Angola T. +244 947 999 815 E. [email protected] | www.luzarq.com Página Exclusiva 83 Portugal Inovador Reabilitação Urbana: soluções integradas A CAEOP, sendo inicialmente uma empresa de concepção de projectos de arquitectura e engenharia civil, constitui-se no início de 2012 como empresa vocacionada para obras de reabilitação. Com a queda do investimento em nova construção e a ascensão do sector da reabilitação urbana, a CAEOP repensou a sua estratégia de negócio, apostando na integração de colaboradores especializados nesta área. Direccionando o seu modelo de actuação para o cliente final, a CAEOP decidiu também abraçar a componente da construção o que lhe permite apresentar um serviço integrado, chave na mão. “Todos os processos são desenvolvidos por nós, desde o check up inicial, onde são identificados os problemas, passando pela concepção do projecto até à fase da construção”, explica Miguel Pereira, fundador da empresa conjuntamente com Alexandra Ramos. Mantendo uma postura de transparência para com o cliente, a CAEOP promove com este uma conversa inicial onde identifica as suas intenções e objectivos. Após um estudo rigoroso dos seus técnicos, ajusta a sua oferta às condicções estipuladas (orçamento, especificidades de obra), e apresenta as propostas que melhor se ajustam às pretensões iniciais. “Apesar de o nosso ‘cliente tipo’ estar posicionado na classe média/ alta, sentimos que a componente económica tem muito peso na sua decisão final. É essencial para a vida útil do edifício reabilitado – em termos funcionais e comportamentais a médio/longo prazo – a aposta em bons materiais e soluções ajustadas, por exemplo, no âmbito energético. Muitos clientes ainda não estão sensibilizados para esse facto, sendo sempre aconselhados pelos nossos técnicos que, ao apresentar as soluções, identificam e explicitam os ganhos e vantagens que poderão vir a ter a médio prazo”, explica o empresário. Tendo iniciado a sua actividade na cidade do Porto, a empresa já alargou a sua área de actuação a Coimbra e Lisboa, o que lhe permite ter uma visão mais abrangente do mercado de reabilitação urbana em Portugal. “Considero que o mercado de arrendamento privado ainda não está muito sensibilizado para a necessidade de se reabilitar numa perspetiva do médio/longo prazo. Estando actualmente o mercado de Lisboa mais dinâmico neste sector, o do Porto tem-se desen- volvido também de uma forma concertada nos últimos anos, nomeadamente no âmbito da reabilitação de bairros sociais”, desenvolve. Estando a beneficiar do sucesso alcançado com os trabalhos realizados anteriormente, a CAEOP viu as suas perspectivas para 2013 serem alcançadas antes do final do primeiro semestre. Questionado sobre as perspectivas de internacionalização da empresa, o empresário diz que “as perspectivas da CAEOP são de se consolidar no seu próprio país e não passam pela internacionalização. Acreditamos no nosso país bem como no contributo que podemos dar para a sua requalificação urbana e queremos reforçar a nossa posição de mercado assumindo-se a nossa empresa cada vez mais como uma referência no mercado da reabilitação. A médio prazo, a presença intensiva no mercado de Lisboa e Porto é para nós uma prioridade, apostando num crescimento sustentável da empresa, que assentará também num reforço dos nossos quadros técnicos qualificados”, conclui. Reabilitação à sua medida! Rua Moreira de Sá 191 - 4100-352 Porto – Tel.: 220 962 674 – www.caeop.pt – E-mail: [email protected] Página Exclusiva 84 Portugal Inovador Reabilitação acessível A reabilitação urbana começa a ter um papel de maior relevo na sociedade, devido à degradação progressiva dos edifícios. É neste âmbito que a Erigera se destaca, pela qualidade do seu trabalho e diversidade dos serviços prestados desde a fase de concepção até à entrega da obra, tornando o processo de reabilitação mais fácil e sem incómodo para os clientes. A Erigera é uma empresa com cerca de 11 anos que está ligada à reabilitação urbana. Para além desta área, a Erigera disponibiliza também aos seus clientes outros serviços como a fiscalização e coordenação de segurança em obras e certificação energética, remodelação e decoração de interiores. É notória a degradação dos edifícios das cidades. Paula Santana, administradora da Erigera, afirma que “o que contribuiu também para esta degradação foi o fácil acesso ao crédito, que fez apareceram empresas promotoras com poucos conhecimentos no sector”. A administradora alega que foram cometidos alguns erros na construção, “impermeabilizações deficientes e correcções de pontes térmicas inexistentes”. Lurdes Pereira, sócia da Erigera, acrescenta que “nas fachadas, até colocavam o isolamento, mas quando se passava para a parte da estrutura, para as vigas e para os pilares, essas correcções não eram feitas”. A Erigera tem uma visão muito própria da reabilitação urbana. Pa- Rua da Cruz de Pau, nº 120 4450-103 Matosinhos tel. 229 387 706 mail: [email protected] www.erigera.com ra a administradora, a reabilitação é “olhar para a obra por dentro, no seu esqueleto e não por metro quadrado. É este o tipo de trabalho que nos suscita interesse”. Paula Santana prossegue com as vantagens de uma boa reabilitação dos edifícios, “uma casa bem isolada quase não precisa de arrefecimento. A qualidade de vida melhora substancialmente”. Esta empresa tem também como missão orientar as escolhas dos seus clientes em função dos espaços e das valências dos edifícios. A Erigera defende que a reabili- tação deverá chegar às pessoas de uma forma menos dispendiosa. Neste sentido, “temos de encontrar métodos construtivos menos dispendiosos e o que já existe nos edifícios deve ser aproveitado para conseguir chegar ao público a um preço mais acessível, de forma a tornar os edifícios mais rentáveis”, afirma Paula Santana, concluindo que “o conceito de casa luxuosa e de casas com grandes áreas tem de ser alterado, já não é exequível. Caso contrário, tínhamos de destruir e voltar a fazer de novo. A reabilitação não passa por isso”. Página Exclusiva 85 Portugal Inovador Fazer bem e refazer melhor O trabalho da Indecargo pauta-se pelo respeito e o fazer bem. Arranjar a melhor técnica de construção, aliando a aprendizagem dos antigos construtores às novas valências que existem no mercado, nomeadamente com o apoio das marcas conceituadas, é a melhor forma construtiva de executar. José Carlos Gomes é o gerente comercial da Indecargo Lda. Com experiência em gabinetes de arquitectura e formação em técnico de obras de arquitectura e engenharia, trabalhou em áreas no ramo da arquitectura, urbanismo e engenharias. Após 15 anos vinculado a trabalho de escritório começou a trabalhar no terreno, iniciando o seu projecto em 2005. A Indecargo actua a nível de reabilitação urbana desde a remodelação e requalificação de prédios passando pela impermeabilização e isolamento. A parceria com três empresas de gestão de condomínios apareceu com a crise na construção e revelou-se uma boa aposta. A empresa começou como In- decargo Interiores. Quando esse mercado baixou, partiu para a reabilitação e adicionou outras valências nomeadamente a qualificação dos técnicos e mão-de -obra disponível para a habitação colectiva e construção de raiz chave na mão, tanto construção nova como reabilitação. A interacção da equipa é uma grande preocupação: “Todos sabem o seu posicionamento dentro da obra. Há uma reunião prévia com todas as artes. Tudo se enquadra como sendo uma única empresa, apesar de serem sete empresas a trabalhar em conjunto com 48 pessoas no total”, explica o director. Na Indecargo há a preocupação constante em respeitar a le- gislação, ao mesmo tempo que tenta reduzir ao mínimo os gastos do cliente. “Numa remodelação de um apartamento, se o cliente comprar os materiais e eu só os aplicar, só lhe vou facturar a 6% porque não ultrapassa os 20% de acordo com o ponto 1.17 do código do IVA. Temos é que fazer as coisas direitas e explicar ao cliente”, sorri o director. Meta de seis anos A meta de seis anos para a reabilitação parece neste momento um objectivo quase impossível. Para o director “vai demorar muito mais que seis anos. Há muita reabilitação originada por má construção e essas obras vão ter que ser todas reabilitadas. Há muita coisa feita no Porto por leviandade e os licenciamentos são difíceis”, informa. Com o volume de negócios a crescer, o objectivo é igualar os dois milhões de facturação de 2012. Para além disso, a Indecargo quer continuar com o bom trabalho e fortalecer a imagem. www.indecargo.pt [email protected] Estrada Exterior da Circunvalação, 2048 • 4435-182 Rio Tinto • t. 224880150 / f. 224880150 Página Exclusiva 86 Portugal Inovador Rigor e proximidade A Douro Gest Lda é uma empresa sediada em Vila Nova de Gaia que presta serviços na área da contabilidade e consultoria no apoio à gestão destacando-se no mercado pelo rigor e pela proximidade para com os seus clientes. A Douro Gest detém a marca Coworking Gaia que se traduz num centro de negócios destinado a empresas startups que estão em início de actividade e que pretendem instalar-se num espaço moderno com custos fixos reduzidos. Faz parte também deste grupo de empresas a Domus Habitat Lda direccionada para os serviços imobiliários e serviços de manutenção de edifícios. Este grupo de empresas é liderado pelo administrador, Paulo Vieira da Silva, sociólogo de formação, mas que há muito está ligado ao mundo dos negócios. Há cerca de três anos a Douro Gest entrou no negócio da gestão de condomínios, por via de convites dos seus clientes, que se debatiam com graves problemas de gestão dos seus condomínios. “Na nossa empresa, quem assume toda a parte contabilística de um condomínio é um TOC e isso dá garantias aos nossos clientes”, explica o director. Hoje, o negócio da gestão de condomínios cresceu exponencialmente fruto do trabalho rigoroso efectuado Gestão de Condomínios Travessa de São Paulo, 57, Loja 2 4430-535 Vila Nova de Gaia Telf: 227 849 589 [email protected] • www.dourogest.pt pela nossa empresa ao nível da gestão financeira e patrimonial. Uma das grandes apostas passa pela manutenção preventiva dos edifícios. Os elevados custos energéticos são também uma das grandes preocupações da empresa que procura encontrar soluções que se possam baixar os custos com a energia e a sua sustentabilidade. Segundo Paulo Silva “hoje administramos condomínios em que pouca ou nenhuma manutenção e reabilitação foi efectuada ao longo da vida dos edifícios”. O administrador, Paulo Silva, defende que “nas obras de reabilitação de edifícios, em que estão em causa orçamentos de largos milhares de euros, deverá ser efectuado um diagnóstico das patologias construtivas do edifício, elaborado um caderno de encargos por um técnico, que será também o responsável pela fiscalização da obra. E vai mais longe defendendo mesmo que “os orçamentos apresentados deverão ser entregues em Imobiliária e Serviços de Manutenção de Edifícios Travessa de São Paulo, 57, Sala 1 4430-535 Vila Nova de Gaia Telf: 227 849 590 [email protected] • www.domushabitat.pt carta fechada e abertos apenas durante a Assembleia. Isto, sim é que é transparência total”. Porém reconhece que “existe uma tendência para que os condóminos optem pelas soluções mais económicas, nomeadamente em momentos como o que o País atravessa, sendo que o factor preço passa a ser quase decisivo”. Para Paulo Silva existe, neste sector, uma nítida falta de profissionalização e avança com uma ideia concreta “é urgente legislação sobre esta actividade, defendo mesmo que Lei deveria obrigar que uma empresa que administra um condomínio deveria apresentar uma garantia bancária no valor do orçamento, de modo a salvaguardar os interesses dos condóminos. Se esta medida fosse implementada ficariam no mercado apenas as empresas que oferecessem garantias aos condóminos, eliminandose as empresas sem qualidade e credibilidade”, conclui. Excelente localização, próximo às instalações do Salvador Caetano na EN 222, a 5 minutos do centro da cidade de Gaia [email protected] www.coworkinggaia.pt Página Exclusiva 87 Portugal Inovador A arte de transformar A Granifinas obteve o seu crescimento e sucesso, suportados pelos valores da humildade e do trabalho árduo. Num sector tão competitivo, o seu valor é reconhecido. João Manuel Martins Fernandes e Albino Martins Fernandes são os fundadores do projecto, actualmente com 76 colaboradores. Fundada a 2 de Agosto de 1996, a Granifinas Exploração de Pedreiras LDA, começou num pequeno telheiro à semelhança de muitas outras empresas da mesma área. Em 1998, mudaram-se para as actuais instalações sempre com o foco na inovação e dinamização. Esta política permitiu-lhe tornar-se na primeira empresa exploradora de granito de Ponte de Lima a ter uma dimensão internacional. Este cresci- Página Exclusiva 88 mento trouxe a necessidade de certificação e comprovação de qualidade. Por esse motivo, em Abril de 2010, a Granifinas tornou-se na primeira empresa certificada na exploração de granito no distrito de Viana do Castelo, e numa das primeiras a nível nacional. A empresa opera em toda a área da construção civil e obras públicas, desde pavimentos revestimentos e recuperação de edifícios. Uma das suas principais características é a unidade de britagem móvel, que lhes permite aproveitar todo o excesso, reutilizando-o noutros trabalhos. Um dos seus projectos de referência é a Casa da Música no Porto, tendo feito o fornecimento de pedra para a sua construção. Na Granifinas o acompanhamento da inovação é feito através de tecnologia de topo. Os seus equipamentos são certificados, assim como os seus colaboradores, que têm formação especializada e onde a componente da segurança é posta em grande plano. Dispõem de unidades próprias de extracção sob o nome de Gravalima, departamento que se dedica a garantir a qualidade do produto até ao cliente final, através da selecção cuidada da matéria-prima. Marcando presença em diversas feiras, a empresa exporta cerca de 30% da sua produção para países de dentro e fora da Europa, nomeadamente Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Angola, Moçambique e Córsega. Com a exportação cada vez mais a ser uma aposta ganha, a empresa tem visto a sua facturação aumentar. “Este ano notamos uma melhoria, estamos a exportar cada vez mais desde há cerca de dois anos”, refere Nuno Gomes, administrador da empresa. Granihouse, a nova tecnologia de construção Uma das suas valências, e na qual estão fortemente a apostar, Portugal Inovador são as casas modulares. André Vaz e João Carlos são os responsáveis pelo surgimento da nova tecnologia da Granihouse que se destina à construção ecológica de casas feitas em fábrica tendo em vista um sistema de construção de edifícios de alto desempenho energético e com grandes preocupações acústicas, no risco de incêndios bem como preocupação anti-sísmica e qualidade do ar. A produção destas casas baseia-se na estrutura protegida por pedra de granito, respeitando a natureza e com baixo impacto no meio ambiente. Para o futuro a médio prazo, a empresa pretende reforçar as suas relações com os países para os quais exporta, e tentar abrir caminho a novos negócios no estrangeiro, sempre a apostar na qualidade, inovação e respeito pelo ambiente. Página Exclusiva 89 Portugal Inovador Verde de Excelência António Pinto cresceu ligado ao sector agrícola, dinamizando e incentivando a modernização do negócio de família. No entanto, foi na função pública que desenvolveu a sua actividade profissional ao longo de 28 anos. Com a entrada na reforma, António Pinto decide dedicar-se à vitivinicultura reabilitando as terras herdadas dos pais. É nesta base que surge, em 2001, a Sociedade Agrícola e Comercial Encosta do Zêzere, localizada em Santa Marinha do Zêzere. Uma área de 30 hectares, distribuídos pela Quinta da Lama, Quinta da Touça, Casal-Paio, Salgueirais, Sequeiro e Dízimos. Com recurso às castas Arinto e Avesso, a Sociedade Agrícola apresenta ao mercado a marca – Entre Margens–. Um vinho verde de excelência produzido através do tratamento e acompanhamento rigoroso da vinha, seguido de uma criteriosa selecção das uvas. “Sempre defendi o vinho em detrimento da imagem da marca. Um bom vinho só se faz com boas uvas, não há grandes segredos–, explica António Pinto. “As uvas são tratadas na vinha, através da utilização de produtos adequados e assistência permanente do nosso enólogo, Daniel Costa. Após essa fase, a desinfecção é crucial. Quando o néctar está em processo de fermentação, encontra-se muito vulnerável a qualquer tipo de odor, por isso a limpeza da adega tem que ser constante e a temperatura deve ser controlada e nunca superior aos 16 graus”, explica o agricultor. Atendendo às necessidades de um nicho de mercado que incide, essencialmente, no ramo da restauração, o “Entre Margens” está disponível em todo o território nacional, estando também a encetar o seu processo de internacionalização em países como França, Suíça e Bélgica. Trabalhando o futuro Acompanhada pela Wine Lords, a Sociedade Agrícola está a levar a cabo um projecto, faseado, de ampliação e modernização das suas instalações no âmbito do Qren. Este investimento vai passar pela implementação de um novo sistema de frio e de engarrafamento (2500 garrafas/hora) e consequente aumento da produção. Apoiado pelos filhos, Marco (estudante de Mestrado em Engenharia Mecânica) e Diogo Pinto (estudante de Contabilidade e Gestão), e pela esposa, Maria José, o empresário está confiante no futuro da marca. –Com estas Coroinha - Baião 4640-000 BAIÃO Tel.: 254 882 443 Página Exclusiva 90 melhorias, teremos finalmente capacidade para atender a um número crescente de solicitações e teremos as ferramentas necessárias para fazer crescer o negócio. Na conclusão da nossa conversa, António Pinto afirma: –Se em dez anos, obtive um crescimento anual constante na ordem dos 30%, com os novos investimentos espero, no espaço de um ano, alcançar a produção e engarrafamento de mil pipas (500 mil garrafas)”. Vinho Premiado Desde 2004, os vinhos “Entre Margens” têm obtido reconhecimento nacional e internacional, sendo que, em 2013, alcançaram com a casta avesso, as medalhas de Prata nos concursos Internacional Wine Challenge e Wine Masters Challenge; e, com a casta arinto, as medalhas de Ouro no Concours Mondial de Bruxelles e Wine Master Challenge e a medalha de Prata no Vinos Bacchus. Portugal Inovador Enologia em movimento A A2V através das suas unidades móveis afirma-se como uma ferramenta preciosa para levar até aos produtores/empresas as várias soluções capazes de satisfazer as mais diversas necessidades ligadas à produção de vinhos e espumantes. Jorge Sousa Pinto, enólogo, é o fundador da Jorge Sousa Pinto Unipessoal Lda, como é denominada socialmente. Desde cedo ligado aos vinhos, decidiu arrancar com um projecto pessoal, a A2V. A empresa nasce em 2002 e hoje é premiada como PME Líder pelo segundo ano consecutivo e é responsável por mais de 300 referências de vinhos e espumantes no mercado. Mais do que os prémios, o director afirma que “os clientes são a melhor publicidade”. A empresa realiza todos os processos desde a vindima móvel até a espumantização, abrangendo o engarrafamento, rotulagem e embalamento. Por outro, tem uma unidade fixa a que denominou “garrafa na mão” situada em Amarante, vocacio- nada para o pequenos e médios produtores que pretendam ter um vinho verde engarrafado com a sua marca, não tendo para isso necessidade de construir uma adega em que a A2V fornece um serviço integrado desde a vindima até à gestão do produto acabado. “Temos capacidade para realizar a própria vindima no meio da vinha. O cliente só tem que dizer o tipo de vinho e quantas garrafas quer. Até enviamos o produto final para a residência do cliente. É um projecto pioneiro e tem cerca de 12 produtores, o que faz todo o sentido numa região”, admite o empresário. Mercado e inovação A A2V presta serviços em todo o pais através da suas unidades mó- veis, tendo há cerca de dois anos alargado a sua área de intervenção até à Galiza, onde se tem vindo a afirmar na elaboração de vinho espumante. A evolução e o investimento têm sido constantes, conta com 14 colaboradores e equipamento adequado aos serviços que efectua. Contrariar a tendência Contra a corrente, a A2V tem vindo a afirmar-se no mercado, baseando-se na sua flexibilidade ao nível dos serviços prestados com uma abrangência capaz de satisfazer as necessidades de um pequeno produtor até às parcerias com grandes empresas. Futuro A empresa tem como meta continuar com o crescimento gradual da sua facturação e desenvolvimento e implementação do sistema de HACCP que a levará à certificação num futuro próximo. Parque Industrial de Santana, Armazém O • 4620-510 Pias - Lousada • Telef:+351 255 811 487 • Fax: +351 255 811 910 • Email: [email protected] Página Exclusiva 91 Adormecer nas muralhas Pela sua história e pelo seu enquadramento na história viva do município da Guarda, o Hotel Santos é uma referência para todos os que pretendem visitar esta bela cidade no Interior de Portugal. O actual Hotel Santos está instalado num edifício de séc. XVIII, com uma característica singular: a muralha da cidade da Guarda que divide a meio a própria casa, tornando-se um símbolo da expansão da cidade da Guarda para fora das muralhas. Neste edifício esteve instalada a Câmara Municipal durante largos anos, tendo sido convertido numa unidade hoteleira, pioneira na cidade da Guarda, casa de renome e destaque na sociedade Egitaniense. No final do Séc. XX, com a reconstrução do edifício, foi redescoberto um tesouro histórico que ao longo dos tempos esteve coberto de betão esquecido: as muralhas da cidade! Hoje, ao visitar este espaço o cliente sente toda a história, rodeado do melhor conforto conseguido no século XXI. Neste hotel de três estrelas, encontram-se 25 quartos individuais, duplos e familiares, todos eles com casa de banho privativa, um bar, uma sala de pequenos almoços, diversas salas de estar e um fabuloso miradouro sobre a cidade. A escassos 50 metros de distância, poderá visitar a Sé Catedral e todos os monumentos de maior relevância: Torre dos Ferrei- ros, torre de menagem, as várias portas da cidade, a judiaria, os jardins, o museu, o teatro, entre outros. A 150 metros encontra-se o centro comercial e toda a vida nocturna do centro histórico. Para além de tudo isto, o Hotel Santos é o ponto de partida ideal para as aldeias históricas da região e para a Serra da Estrela. Interior esquecido… Clara Gonçalves, a responsável pela reconstrução do Hotel Santos e actual directora do espaço, mostra-se preocupada com a evolução da hotelaria no Interior do país: “Apesar de termos uma boa taxa média de ocupação e de criarmos diversos eventos e pacotes temáticos ao longo do ano, continuamos a sentir que o sector da hotelaria está demasiado focado nos pólos habituais - Algarve e grandes centros - onde a massificação leva a uma perda do verdadeiro sentido do saber receber. É importante frisar que as portagens, recentemente introduzidas nos únicos acessos à nossa cidade, e o crescente valor dos combustíveis continuam a aumentar as dificuldades sentidas no Interior do país”, lamenta. Rua Tenente Valadim, 14 6300-764 GUARDA Tel.: 271 205 400 Fax: 271 212 931 Email: [email protected] http://www.hotelsantos.pt/ Página Exclusiva 92 Portugal Inovador Eventos que marcam… O restaurante Santa Luzia, com uma área destinada exclusivamente aos eventos, propõe-se a tornar qualquer casamento, baptizado, banquete ou evento festivo, num momento especial que ficará para sempre na memória dos convidados. Ao fim de 35 anos de actividade, o restaurante Santa Luzia pode considerar-se numa das referências gastronómicas da cidade de Viseu. Sob o comando dos irmãos Vasco Trindade e Jorge Trindade, a casa conquistou uma legião de clientes fidelizados que mantêm a sustentabilidade duradoura do negócio. A cozinha, inspirada em pratos tradicionais da região, e o atendimento, sempre bem-disposto, de todos os que contactam directamente com os clientes, trouxeram um misticismo especial e único ao espaço. No Verão de 2012, com a conclusão das extensivas obras de remodelação e ampliação do espaço, o restaurante Santa Luzia assume novas competências. Actualmente, esta é uma casa apta para a realização de grandes even- tos: “Era um projecto antigo, pensado há muito tempo, que tinha como principal objectivo alargar o espaço existente. Queríamos ter as condições físicas para a realização de eventos, banquetes, casamentos, baptizados, comunhões, festas, entre outros. Foi isso que fizemos. Ho- je, o restaurante Santa Luzia conta com 800m2, tendo o restaurante 160 lugares e a sala destinada a eventos com capacidade para 200 pessoas”, frisa Vasco Trindade. O parque de estacionamento próprio ajuda à realização tranquila de cada evento e é mais um elemento pensado ao pormenor pela gerência. Este Verão, e tendo em conta o sucesso dos eventos realizados no ano passado, está previsto um aumento significativo na procura deste tipo de serviços. Por isso, se deseja realizar um evento especial, num espaço de elevado requinte, simultaneamente central e reservado, não hesite em contactar o restaurante Santa Luzia para efectuar a sua reserva. A equipa espera-o, como sempre, de braços abertos, com um sorriso nos lábios e com a garantia de um excelente serviço prestado. Estrada Nacional 2 Campo • 3515-331 VISEU • Tel.: 232 459 325 • Fax: 232 452 330 [email protected] • http://restaurantesantaluzia.pt/ Página Exclusiva 93 www.prismacolorsrevestimentos.pt Tlm. 917 363 512 Tel. 229 381 428 Bar Ô Hotels & Resorts Natureza e bem-estar Nada como gozar uns dias de descanso num dos hotéis da Ô Hotels & Resorts e recarregar as energias: no Vimeiro, ou em Monfortinho, poderá aliar o descanso da mente ao descanso do corpo, usufruindo do ar puro, da natureza envolvente e dos aromas característicos de cada região: no Vimeiro poderá respirar o ar marítimo do Atlântico. Em Monfortinho, a mistura de cheiros das diferentes plantas e flores, o silêncio e o ar puro, fazem com que se sinta num outro mundo, onde à noite consegue ver uma imensidão de estrelas no céu. No topo da falésia, sobre o Oceano Atlântico ergue-se o Ô Golf Mar Vimeiro Resort , numa ampla paisagem. A localização excecional, o cenário idílico, o serviço de qualidade e o vasto leque de experiências, fazem do Ô Golf Mar Vimeiro Resort um local perfeito, para uma estadia única. Inserido numa propriedade de 220 hectares, dispõe de 252 quartos, um restaurante panorâmico e dois bares, piscina interior aquecida, piscina exterior para adultos e crianças com Bar e Self-Service de apoio no Verão, Centro Hípico, SPA, Ginásio, Campo de Golfe com 9 buracos, um “Driving Range”, 2 Courts de Ténis e Discoteca. Ideal para Congressos, Reuniões, Incentivos e Eventos, dispõe de 18 salas com capacidades até 500 pessoas. Acesso direto à praia Porto Novo, piscinas exteriores para adultos e crianças, desportos aquáticos, passeios pedestres, “passeio aventura”(com escalada, rapel e tiro ao arco), experiências de Paintball, aluguer de bicicletas e scooters, experiências a cavalo, percurso de golfe num campo com 9 buracos, campos de ténis, contemplação de aves (birdwatching), etc. A gastronomia portuguesa é mais uma das características da nossa hotelaria, sempre vocacionada para a satisfação dos nossos hóspedes. No Vimeiro promovem-se jantares temáticos ao Sábado (Noite Portuguesa) e almoços de domingo com caldeiradas e cataplanas. Qualidade, Acolhimento e Profissionalismo são a nossa garantia. Faça a sua Familia Feliz e venha descansar no Ô Hotel Golf Mar! Resorts do Vimeiro Ô HOTEL GOLF MAR *** Praia Porto Novo 2560-100 Maceira – Torres Vedras [email protected] Tel.: 261 980 800 Ô HOTEL DAS TERMAS ** Rua Joaquim Belchior 2560-086 Maceira- Torres Vedras [email protected] Tel.: 261 980 050 Resorts de Monfortinho Ô HOTEL FONTE SANTA **** Termas de Monfortinho 6060-072 Monfortinho – Castelo Branco [email protected] Tel.: 277 430 300 Ô HOTEL ASTÓRIA *** Termas de Monfortinho 6060-072 Monfortinho – Castelo Branco [email protected] Tel.: 277 430 400 HOTEL D. LUÍS COIMBRA HOTEL D. LUÍS COIMBRA Sede: Qta. da Ferradura, Lt. 18 - Zona Industrial da Carambancha Tel.: 263 859 939 - Fax: 263 859 944
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