Revista 16 - Pag. 15 a 28
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departamentosocial departamento social Campeonato de Sinuca entre os colegas da Regional Saúde Campeão Gilberto M. Coimbra Vice Campeão Sergio Yunes 15 Atendimento a Comunidade APCD Saúde A Regional tem um trabalho de atendimento à população menos favorecida. Em 1981 foi iniciado o trabalho na Igreja São Francisco de Assis. Atualmente no Amparo Maternal, a população menos favorecida é atendida todas as quartas-feiras. Agradecemos aos diretores da APCD Saúde, aos profissionais e aos voluntários que nos auxiliam. apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 15 31.05.07 14:08:12 aniversariantesdesta aniversariantes destaedição edição AOS ANIVERSARIANTES Mês de Maio 16 01/05 03/05 05/05 05/05 05/05 05/05 06/05 06/05 07/05 07/05 07/05 07/05 08/05 08/05 08/05 09/05 09/05 09/05 10/05 10/05 10/05 10/05 11/05 13/05 13/05 13/05 15/05 16/05 16/05 17/05 18/05 18/05 19/05 19/05 19/05 19/05 20/05 21/05 21/05 21/05 22/05 22/05 22/05 22/05 22/05 24/05 25/05 26/05 26/05 26/05 27/05 27/05 28/05 29/05 30/05 30/05 30/05 30/05 30/05 31/05 31/05 31/05 MARIA LUIZA GONCALVES MARINA YOSHIKO NAKAMURA HANO ROBERTO CACCURI DE ARAUJO JOSE MAURO PEDRASSOLLI ROGERIO BASILE DIEGUES BARBARA DE MEDEIROS ROS MASSAYUKI ONE SHEYLA CALDAS COSTA DE MEDEIROS MIRIAN MISSAE TAKARA LUCIANA BOANOVA GERUNDA PAULO DE TARSO DANTAS CHIARADIA JACOB OSMAR DE CASTRO MARIA CRISTINA KUWAI CHIGA VANESSA SALMITO TUBAGI CRISTIANO SCALON ANACLETO MALI LIU LUIS CARLOS MARTINHO LUCAS KARINA SACHI HIDEMA SUZUKI THIMOTEO MANABU YAMAMOTO MARCELO KYRILLOS MAURICIO ISSAO SERIKAVA MEIRE MAYUMI EGUCHI ALINE ROZENCWEJG CLARA YULIE CHIBA ANDRE COGA CLAUDIA DE FATIMA NAVARRO SALANITRI RENATO TAKESHI INOUE CIBELE NASRI PAULA NINI RANOYA PATRICIA MITIKO ASANUMA LUCIANA LIE HIROSSE MONIQUE GRAÇA DE ALMEIDA ALICE FERNANDES MARCON PIRES LAURA MITIKA SASSANO IONE MITIKO UCHIDA VIVIANE DALESSIO THELMA GISLAINE TAKAHASHI GOUVEA JORGE LUIZ MASSAD VALERIA GODINHO ZAKAIB AUDI FLAVIO TOSHIKI SHIDO MARIA CONCEICAO DURAN ALVES LENI MARIA DOS SANTOS MAURO NORIO OISHI SELMA MIEKO KITATANI ALESSANDRA TONZAR PEREIRA CINTHIA FUKUHARA KAWATA IRINEU PIZZOCOLO LUCI HIDEKO SATO VERA LUCIA VOKURKA FERNANDO HADDAD ABUTARA SUELI YASSUKO OYAGAWA CLAUDIO KAZUHISSA MATUMOTO FLAVIO DE ALMEIDA BARROS PALMESI AGUINALDO MARQUES JUNIOR SAMIRA BENTO FARAH CHRISTINA MENEZES RAPOSO DO AMARAL SANTOS LUIZ SHIGUEMITSU IEIRI ROSANGELA GUERRERO BRUNETTO CYNTIA YAEMI KAGUE ARNALDO BAPTISTA FERREIRA JUNIOR SILVIA DUARTE REITERMANN CIBELE DE PAULA MARTINS Mês de Junho 01/06 01/06 02/06 02/06 02/06 02/06 02/06 02/06 03/06 03/06 03/06 03/06 04/06 04/06 04/06 04/06 04/06 05/06 05/06 06/06 06/06 06/06 07/06 08/06 08/06 08/06 09/06 10/06 10/06 10/06 10/06 10/06 11/06 11/06 11/06 11/06 11/06 14/06 15/06 15/06 15/06 15/06 15/06 16/06 16/06 16/06 16/06 16/06 17/06 17/06 18/06 18/06 18/06 19/06 20/06 20/06 20/06 20/06 21/06 21/06 21/06 21/06 FABIO VIEIRA LIMA CAMILA STEFANINI MIGUEL ANA LUCIA MARTINS ROSA LUCIANE YURIKA KOGA VIVIANE DA SILVA GAVA ROBERTO REJMAN CRISTINA FERREIRA QUEIROZ AMELIA MENDES RAMALHO GUERMANDI LETICIA VARGAS DE FARIA BAPTISTA DANIELA PORTO FORLENZA EDWALDO FARIA CASONI DE PAULA FERNANDES ANA PAULA FARIA DE GUSMAO DENIS PIMENTA E SOUZA MARILDA APARECIDA CORREA ANDREO RICARDO LUIS F DE CHARMILLOT GLAUCIO ARMANDO TOMITA ALEXANDRE PINTO DE CARVALHO ERIKA SABRINA TAMINATO MICHELLE BRESSIANI PRISCILLA PRESTES LENHARO MARCELO JESUS VIEIRA RAFAEL ALBA ALVES VIANNA CYNTIA VASCONCELOS ANDRADE LIA CID DE FIGUEIREDO SILVA AUDREY YUKARI SHIGUIO ANDREZZA SPADARI D’AMELIO THALITA ARIANE BORGES MARCELO AUGUSTO MOREIRA JOAO CARLOS TADEU AGUIAR VILA PATRICIA SAYURI OGASAWARA TOZAKI PAULA MIYUKI MATSUMOTO CARLA DE ALMEIDA SILVA OSVALDO DE CARVALHO LUCIANO SANSANA DA SILVA ADRIANA CRISTINA JULIANI TEIXEIRA SHIRLEY GRAZIELLA AGAPITO THAIS LUMI SUNADA ELIZA MISSAO KIYOTA JOSE EDUARDO CACESE SHIOZAWA MAURO JOSE HOROWICZ DANIEL GENARO RODRIGUES ROGER CRISTIANO INOUE LEANDRO AUGUSTO MECHI MADALENA CALVO PARDO JUN KASAWARA LUCIANE SAPIA ANA MARIA COPPOLA DE CARA NILSON GALDEANO JUNIOR VANIA ROSARIA XAVIER FARES FAWAZ DALLAL EDSON ABUD ROBERTA CARIOLA RAHAL MARTA REGINA DE FREITAS ARATO DANIELLE GENTILE CORIOLANO AKIE HORIKAWA ALVARO DE CAMARGO PENTEADO PRISCILA MARIA MOREIRA BERTONCINI MARIO SERGIO VENTURINI JUNIOR KELLY CRYSTIANNE BIAZI PÉRIGO ROSANA DE QUEIROZ ELIZABETH GONÇALVES MACHADO CHAVES JAQUELINE MARTINS apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 16 31.05.07 14:08:36 SUSI CECILIA MASKOBI ALEXANDRE FRANCISCO CESAR LAURO PEREIRA TRAVASSOS NETO ALESSANDRA MAZZONI NORIKO ISHII ANA BEATRIZ BENETTI DE CARVALHO ROCHA CRISTIANE MEGUMI YAMADA RENATA NUNES DE CAMARGO REGIANE APARECIDA BRIGEIRO RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA E MATTOS CABRAL MARCIA FATIMA CALADO SUZUKI FLAVIA PACHECO MENDES PERSOLI LUCI ZULMIRA FINOTTI MARISA D’OTTAVIO SBARAGLIA MEGIDA EL ANDERE MARCELO LEITE WERFEL Mês de Julho TAMARA SILVIA RENNO VITOR LOPES PEDROSA THAIS KURNET CELIA REGINA PINHEIRO CHENG THEREZA CHRISTINA FARIA LIMA MARIA INEZ DE ANDERAUS PRADO ALVES GIULIANE JACKLIN BORTOLI FRANCINE AMBROSI DOS SANTOS ELCE GUERREIRO SPONTON C INOJOSA WALDIRIA DE AVILA E FARIA ROBERTO TADASHI MISUNO CESAR ALBERTO FERREIRA CRISTIANE YUMI KOGA JULIANA DATTI ROQUE ADRIANA DA FONSECA ALVAREZ LUCIANA SIMOES SABRINA FERREIRA MARIA CRISTINA P DE ALENCAR CAMILA ZANCHETTA MUNIZ JORGE LUIZ DE REZENDE HUGO DELGADO DE AGUIAR RUBEN ENRIQUE RUBINIAK MILTON DE SOUZA TEIXEIRA ISABELLA COELHO DE OLIVEIRA MARTA CHAMOUN HAKIM LILIAN KEIKO YAMAMOTO GLAUCIA ARASHIRO ANDREA HAYAKAWA RITA MARIA PORTUGAL DE ALMEIDA VALERIA CAMPASSI REIS GAMBIER ANA CAROLINA DE ASCENÇÃO LIMA NAIARA VALERIO DE OLIVEIRA MORITA AFONSO LUIS PUIG PEREIRA ALEXANDRA SAMPRONHA CHIARASTELLI INDAIA DUQUE FERNANDES TALITA TORINO GUIMARAES MAURICIO NISHIMURA CRISTINA ITO MIRTES TOKEIAMA ANDRE DUARTE DE AZEVEDO MARQUES PATRICIA CIOTTARIELLO CLARISSA FURUTA MORIKIO VANESSA FERRIELLO SUELY GONDO LUCAS ISSAMU TERUYA MELISSA BOSSAN ADILEA VIEIRA DE CARVALHO CLAUDIA GASPAROTTI MARCUS AUGUSTO SCALON ANACLETO ANA PAULA HARES PARO FEVERSANI ANA PAULA DE MANINCOR BASILE DEBORAH CALVO MOACYR DA SILVA MARIA FERNANDA DE ARAUJO NILZA PAVANELLI EDO DE OLIVEIRA CYNTIA TIEMI OTA ISHIHARA ANDREA FAUSTINO MANEJA CRISTIANE ONISHI ROSE MARY GONZALES MANSOUIR MARIA CONCEICAO PERES LOBERTO RUBENS INACIO HIRATA MARICELI SERAFINI GONÇALVES NAUM LAURA COVELLO MARIA CRISTINA FUJII DOS SANTOS MARIA CRISTINA MALULY CARDOSO SILVIA HELENA FELIPPELLI CECCHINI SUZYLANE BRAGA ANTUNES MOACYR NUNES LEITE JUNIOR SABRINA TOMIZAWA ANDREA DA FONSECA ALVAREZ ANA PAULA DE OLIVEIRA FUKUSHIMA 17 01/07 02/07 02/07 03/07 03/07 04/07 04/07 06/07 07/07 07/07 07/07 08/07 09/07 09/07 10/07 10/07 10/07 12/07 12/07 12/07 13/07 14/07 15/07 15/07 15/07 15/07 15/07 17/07 17/07 18/07 18/07 19/07 19/07 19/07 19/07 19/07 20/07 20/07 20/07 20/07 20/07 20/07 20/07 20/07 21/07 22/07 22/07 22/07 22/07 23/07 23/07 24/07 25/07 25/07 25/07 25/07 26/07 26/07 26/07 27/07 27/07 27/07 28/07 28/07 29/07 29/07 29/07 30/07 30/07 31/07 31/07 aniversariantesdestaedição aniversariantesdesta 22/06 22/06 22/06 22/06 23/06 23/06 26/06 26/06 28/06 28/06 29/06 29/06 30/06 30/06 30/06 30/06 apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 17 31.05.07 14:08:38 como conservar garrafas abertas Muitas vezes, abre-se uma boa garrafa de vinho que acaba não sendo totalmente consumida. Como fazer, então, para conservar a bebida? 18 I nfelizmente, quando em contato com o ar, o vinho começa a se deteriorar rápida e irreversivelmente. Durante a fermentação e eventual estágio em tonéis de madeira, o oxigênio é benéfico à correta maturação dos vinhos, porém, uma vez engarrafados, passa a ser prejudicial. O fenômeno da oxidação também ocorre em vinhos fechados, mais lentamente, podendo levar muitos anos; em garrafas abertas, no entanto, a deterioração é notada rapidamente. Desaconselhase até a decantação de vinhos muito antigos, pois, por serem mais frágeis, podem estragar no mesmo instante. Uma vez aberta a garrafa, a oxidação é apenas uma questão de tempo. Quanto tempo? O processo é gradual. A cada dia o vinho estará um pouco mais oxidado, até atingir um ponto em que se tornará impossível bebê-lo - pode demorar horas ou vários dias. Vinhos com mais corpo e mais álcool resistem mais. Nenhum, contudo, escapa à decrepitude e jamais será a mesma coisa no dia seguinte. Podemos usar de artifícios para retardar a perda de qualidade. A maneira mais óbvia e menos eficiente de conservar uma garrafa aberta é arrolhando- a e colocando-a na geladeira. A refrigeração retardará a oxidação. Outra maneira, por ser pouco eficiente e nada elegante, mas muito divulgada, é utilizar um canudinho de refrigerante e os próprios pulmões. Coloca-se um pouco de algodão na ponta do canudo para que a saliva não caia no vinho, enche-se o pulmão de ar e prende-se a respiração por alguns segundos. Em seguida, sopre no por Marcelo Copello interior da garrafa. Com isso, ela se encherá de gás carbônico que, por ser mais pesado que o oxigênio, ocupará todo o recipiente. Deve-se arrolhar rapidamente a garrafa e guardá-la na geladeira. Há no mercado uma série de acessórios destinados a conservar garrafas de vinho abertas. O mais conhecido é o Vacu Vin, uma bombinha de sucção e rolhas de borracha que funcionam como válvulas. Com ele, pretende-se retirar o ar de dentro da garrafa. Além de o vácuo não ser perfeito, parte dos aromas do vinho sai junto com a operação. Uma outra traquitana é o Wine Saver, uma evolução do Vacu Vin. Trata-se de uma espécie de torneira que, instalada no gargalo, evita a entrada de ar ao se abrir a garrafa. Nesse caso, o vácuo é um pouco melhor, mas como o aparelho deve ser usado durante todo o serviço, o aspecto visual da garrafa fica comprometido. Outro equipamento é o Winekeeper, um cilindro portátil de nitrogênio, gás inerte que não altera o vinho. Funciona bem, mas você terá sua garrafa atrelada a um tubo, comprometendo a apresentação e o manuseio. Pode-se adquirir esses acessórios em sites na Internet ou em lojas especializadas. O método mais profissional, usado na maioria dos restaurantes que oferecem vinho em taça, recorre ao mesmo gás. São câmaras de nitrogênio para várias garrafas; dali o vinho é servido por meio de mangueiras. É perfeito, mas conforme a capacidade pode custar alguns milhares de dólares. O método caseiro mais barato, sim- ples, que mais me agrada, é a utilização de meias garrafas (de 375 mililitros). Ao abrir uma grande, transfira metade do conteúdo para a menor, que deve estar bem limpa. Enchaa por completo e depois arrolhe com a própria rolha do vinho a ser bebido ou com outra qualquer bem limpa. Assim o vinho resistiirá dias ou até semanas. Conservar espumantes abertos é tarefa ingrata e, convenhamos, abrir um champanhe e não consumi-lo todo vai contra o espírito da bebida e deveria estar no Código Penal. Caso cometa esse crime, existe um Vacu Vin para esse tipo de vinho, que bombeia ar para dentro da garrafa, mantendo a pressão. O caso dos fortificados, como o Porto, é mais simples. Podemos dividilos em duas categorias: os que amadureceram longo tempo em madeira, como os Tawnies (10, 20, 30 e 40 anos), e os demais, que foram logo engarrafados, como os Vintage. Os primeiros, por terem passado por um longo estágio de oxidação em sua elaboração, resistem tranqüilamente vários dias depois de abertos, embora percam gradativamente seus aromas. Os outros devem ser bebidos logo, como qualquer vinho de mesa. Se for impossível consumir toda a garrafa, não se preocupe, afinal, o vinho não foi feito para nos causar preocupações e, sim, dar prazer. Deguste-o no dia seguinte, tendo apenas consciência de que, com o tempo, decairá até oxidar por completo. Se uma garrafa for demais para você, aproveite o pretexto e convide alguém. Com um bom vinho, não é difícil conseguir companhia. apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 18 31.05.07 14:08:44 o planeta Terra está ESQUENTANDO Os dias mais quentes foram registrados durante esta última década. A previsão é de que até o ano de 2100 as temperaturas estarão destinadas a aumentarem até seis graus, o que poderia trazer conseqüências devastadoras. Os cientistas dizem que alguns fenômenos naturais como erupções vulcânicas possuem um efeito temporário sobre o clima. Porém, afirmam também que o clima está sofrendo mudanças por causa do aquecimento global. Existe algo a fazer? BIBLIOGRAFIA: Para reverter os efeitos do aquecimento global é preciso reduzir a quantidade de carbono e de outros gases químicos destruidores lançados na atmosfera em todo o mundo. Em 1997, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou o tratado de Kioto, assinado no Japão. Este tratado obriga legalmente a todas as nações industrializadas a diminuir em 5, 2%, entre 2008 e 2012, o lançamento dos gases estufa na atmosfera. Porém, os Estados Unidos, responsável por cerca de 30% de todos os poluentes lançados na atmosfera, não assinaram o protocolo. O pior, é que talvez nem os países que assinaram consigam cumprir as metas de diminuição. Os gases lançados na atmosfera podem permanecer por lá durante um ou mais séculos. Para que houvesse uma mudança significativa, deveria haver uma diminuição de 60% desses gases lançados. 19 Que conseqüências o aquecimento da Terra pode provocar? Alguns cientistas calculam um aumento de seis graus centígrados durante este século. Se isso acontecer, as conseqüências em 2050 seriam catastróficas. As geleiras (calotas polares) derreterão e com isso o nível do mar subirá causando inundações colocando em risco a vida da população das zonas costeiras, inclusive as grandes cidades; grandes alterações climáticas, em relação às chuvas e secas, provocando muitos prejuízos a agricultura; o avanço do deserto através da Europa; terremotos; ondas gigantescas (Tsunamis, como aconteceu recentemente na Ásia). E ainda, a falta de água mundial, o que significa o fim, já que sem a água, não há vida na terra. Estes são apenas alguns dos desastres que poderiam acontecer. atualidades Q ual a causa do aquecimento da terra? Em geral, é a liberação de gases e vapores produzidos através de queimadas nas matas, poluição provocada por carros e indústrias, que são os grandes culpados disso tudo. Com isso eles destroem “camada de Ozônio“ que tem a função de proteger a terra dos raios solares. Com a destruição dessa camada a terra fica mais exposta ao sol, e conseqüentemente, a temperatura aumenta. Quando o sol esquenta a terra, alguns gases da atmosfera atuam como um vidro de uma estufa, absorvendo o calor e conservando o planeta quente o suficiente para manter a vida na terra. O problema acontece devido às concentrações excessivas dos “gases estufa” que isolam a terra evitando que o calor escape, o que faz com que a temperatura do planeta aumente assustadoramente. O aquecimento global, não é um problema individual. É preciso haver logo uma conscientização da população mundial para que ainda se possa fazer algo. É uma luta contra o tempo, como se uma “bomba do tempo” estivesse ativada, correndo o risco de explodir a qualquer momento. *http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0179/aberto/ aquecimento.shtml *http://www.discoveryportugues.com/tormenta1/feature14.shtml *www.ecoambiental.com.br/mleft/aquecglobal.htm *www.comciencia.br/reportagens/clima/clima11.htm *Texto de Cássia Nunes revisado por Ivana Silva apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 19 31.05.07 14:08:47 Doença de Paget 20 informativocientífico informativo científicoIV IV pigmentada do mamilo simulando melanoma cutâneo: importância da imuno-histoquímica na diferenciação dessas doenças A Resumo A variante pigmentada da doença de Paget mamária é rara, com cerca de 12 casos relatados, e pode mimetizar clínica e histologicamente o melanoma. Como na forma clássica, em geral associa-se à neoplasia da mama acometida, com origem principalmente no carcinoma intraductal que se estende à epiderme através de ducto lactóforo. A fisiopatologia da hiperpigmentação permanece desconhecida. Relata-se o caso de paciente de 49 anos que apresentou lesão pigmentada do mamilo, suspeita de melanoma. O exame histológico não foi suficiente para confirmar o diagnóstico, sendo necessária realização de perfil imuno-histoquímico. Apesar de incomum, o diagnóstico de doença de Paget deve ser lembrado como diferencial de melanoma em lesões pigmentadas dessa região, em ambos os sexos. Palavras-chave: Doença de Paget mamária; Imuno-histoquímica; Melanoma. doença de Paget mamária (DPM) apresenta-se como lesão eczematóide da pele do mamilo e aréola, geralmente associada ao carcinoma intraductal de mama, que se estende à epiderme através de um ducto lactóforo, ou ao carcinoma invasivo, que atinge a epiderme por contigüidade através da derme.1 A variante pigmentada da DPM é rara, tendo sido descrita em pacientes de ambos os sexos, com pouco mais de 10 casos relatados na literatura.1-10 A presença de pigmento faz com que a DPM possa mimetizar o melanoma cutâneo (MC) tanto clínica como histologicamente.1-10 Muitas vezes é necessária a realização de estudo imuno-histoquímico (IH) para o estabelecimento do diagnóstico correto.11,12 Descreve-se a seguir caso de paciente que apresentava lesão pigmentada do mamilo, cuja hipótese diagnóstica inicial de MC só pôde ser afastada mediante IH, permitindo o diagnóstico de DPM pigmentada. RELATO DE UM CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, de 49 anos, branca, natural e procedente de São Paulo, foi atendida em 1994 no ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, queixando-se de lesão hiperpigmentada e indolor, localizada no mamilo esquerdo havia seis meses, com crescimento gradual. Ao exame dermatológico, notava-se pequeno aumento do volume do mamilo esquerdo, que apresentava mácula castanho-enegrecida, bem delimitada, de bordas irregulares e centro eritêmato-crostoso, medindo 0,5 X 0,5cm (Figura 1). À palpação não se observaram massas na mama ou adenomegalia axilar. Aventou-se a hipótese diagnóstica de MC, e a paciente foi submetida a exérese do mamilo, enviado para estudo histotológico, que revelou proliferação de grandes células claras, atípicas, isoladas ou agrupadas, algumas vezes com citoplasma rico em melanina, localizadas entre as células escamosas, em todos os níveis da epiderme. Na derme superior havia infiltrado linfoplasmocitário em faixa (Figuras 2 e 3). Como esses achados podem estar presentes tanto no melanoma pagetóide quanto na doença de Paget pigmentada, não sendo possível diferenciar com segurança os dois processos, procedeu-se ao estudo IH. Os antígenos pesquisados foram: AE1 + AE3, CEA, EMA e S100. Os três primeiros resultaram positivos nas células neoplásicas intraepidérmicas, e S100, negativo (Quadro 1). Diante disso, foi possível firmar o diagnóstico de doença de Paget e afastar a possibilidade de MC. Investigação posterior revelou a presença de carcinoma intraductal da mama, tendo a paciente optado por realizar o tratamento oncológico em outro serviço, onde foi submetida a quadrantectomia e esvaziamento axilar, seguidos de radioterapia. DISCUSSÃO Diversas lesões melanocíticas e não melanocíticas podem apresentar aspectos clínicos e/ou histológicos que simulam o MC, sendo o diagnóstico diferencial crucial para uma abordagem terapêutica adequada. Entre elas se incluem nevos congênitos e adquiridos, nevo de Spitz, nevo de Reed, carcinoma basocelular, queratose seborréica, lentigo solar e simples e tinha nigra. A DPM pigmentada é variante clinicopatológica incomum do carcinoma mamário intraductal ou do carcinoma de mama invasivo, que se estende à epiderme do mamilo e aréola. Metástases cutâneas pigmentadas raramente podem surgir de carcinoma epidermotrópico de mama. Pela presença de pigmento melânico, essas lesões podem mimetizar o MC, tanto clínica como histologicamente.13 Por esse motivo, apesar da raridade, devem ser incluídas na lista de diagnósticos diferenciais do MC, principalmente nas lesões localizadas no mamilo e aréola mamária. Requena et al.1 revisaram e reclassificaram os casos de DPM pigmentada, descrevendo outros três. Relataram também seis casos de metástases pigmentadas de carcinoma epidermotrópico. Dos 12 relatos de DPM pigmentada encontrados na literatura,1-10 seis ocorreram em pacientes do sexo masculino, e seis, do sexo feminino. A idade das mulheres variou de 42 a 84 anos de idade, com média de 62 anos, e a dos homens, de 47 a 83 anos apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 20 31.05.07 14:08:54 AUTORES Tatiana Villas Boas Gabbi Médica Preceptora de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) - São Paulo (SP), Brasil. Neusa Yuriko Sakai Valente Médica Pesquisadora do Laboratório de Investigação Médica 53 do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) - São Paulo (SP), Brasil. Luiz Guilherme Martins Castro Médico Supervisor Doutor da Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) - São Paulo (SP), Brasil. Referências 1- Requena L, Sangueza M, Sangueza OP, Kutzner H. Pigmented mammary Paget disease and pigmented epidermotropic metastases from breast carcinoma. Am J Dermatopathol. 2002;24:189-98. 2- Peison B, Benisch B. Paget´s disease of the nipple simulating malignant melanoma in a black woman. Am J Dermatopathol. 1985;7:165-9. 3- Ho TCN, Jacques M, Schopflocher P. Pigmented Paget´s disease of the male breast. J Am Acad Dermatol. 1990;23:338-41. 4- Kutzner H, Hugel H, Embacher G. Pigmentierter morbus Paget und pigmentierte Mammakarzinommetastase. Hautarzt. 1992;43:28-31. 5- Stretch JR, Denton KJ, Millard PR, Hodak E. Paget´s disease of the male breast clinically and histopathologically mimicking melanoma. Histopathology. 1991;19:470-2. 6- Nakamura S, Ishida-Yamamoto A, Takahashi H, Hashimoto Y, Yokoo H, Iizuka H. Pigmented Paget´s disease of the male breast: report of a case. Dermatology. 2001;202:134-7. 7- Menet E, Vabres P, Brecheteau P, Bonneau-Herve F, Duport G, Levillain P, et al. Maladie de Paget pigmentée du mamelon chez l’homme. Ann Dermatol Venereol. 2001;128:649-52. 8- Sau P, Solis J, Lupton G, James WDl. Pigmented breast carcinoma. A clinical and histopathologic simulator of malignant melanoma. Arch Dermatol. 1989;125:536-9. 9- Fernandez-Figueras MT, Puig L, Casanova JM, Musulen E, Matias-Guiu X, Navas-Palacios JJ. Pigmented epidermotropic ductal carcinoma of the breast in a male. J Cutan Pathol. 1995;22:276-80. 10- Saitoh K, Saga K, Okazaki M, Maeda K. Pigmented primary carcinoma of the breast: a clinical mimic of malignant melanoma. Br J Dermatol. 1998;139:287-90. 11- Kohlr S, Rouse RU, Smoller BR. The differential diagnosis of pagetoid cells in the epidermis. Mod Pathol. 1998;11:79-92. 12- Guldhammer B, Norgaard T. The differential diagnosis of intraepidermal malignant lesions using imunohistochemestry. Am J Dermatopathol. 1986;8:295-301. 13- Gonzalez SB. Histopathologic diagnosis of pigmented lesions of the skin. Pathol Res Pract. 1991;187:387-431. 14- Bernardo MM, Mascarenhas MJ, Lopez DP. Primary malignant melanoma of the breast. Acta Med Port. 1980;2:39-43. 15- Padmore RF, Lara JF, Ackerman DJ, Gales T, Sigurdson ER, Ehya H, et al. Primary combined malignant melanoma and ductal carcinoma of the breast: report of two cases. Cancer. 1996;78:2515-25. Recebido em 26.03.2004. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 01.06.2005. Trabalho realizado na Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) - São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse declarado: Nenhum An Bras Dermatol. 2006;81(5):457-60 21 especial também permite a distinção. As células de Paget são PAS-positivas, diastase- lábeis, além de conter mucina ácida, o que não ocorre nas células de MC. No presente caso, à revisão da lâmina foi observado carcinoma ductal, o que reforçou o diagnóstico de DPM pigmentada. No entanto, como excepcionalmente pode haver MC localizado na aréola14 e foi descrita a colisão de MC e carcinoma ductal da mama,15 é imperativo o exame IH para o estabelecimento do diagnóstico de certeza. Na impossibilidade de sua execução, as colorações especiais para glicogênio e para mucina ácida, como visto, podem também ser esclarecedoras. O perfil IH encontrado favorecerá MC ou DPM.12 No caso em questão, foram pesquisados as citoqueratinas AE1 + AE3, o antígeno carcinoembrionário (CEA), o antígeno da membrana epitelial (EMA) e a proteína S100. Melanócitos pagetóides intra-epidérmicos presentes no MC geralmente expressam forte positividade para a proteína S100, HMB45, melan-A e MITF, o que não ocorre com as citoqueratinas, CEA e EMA. A proteína S100 apresenta alta sensibilidade para MC, apesar de pouco específica, e, portanto, nos casos em que é negativa, não há necessidade de realizar HMB-45 ou melan-A, mais específicos. Já as células intra-epiteliais presentes no carcinoma de mama são geralmente negativas para a proteína S100, e, nos raros casos positivos, a concomitância da expressão das citoqueratinas CEA e EMA permitiria a distinção com o MC. Neste estudo IH, os antígenos AE1 + AE3 foram positivos nas células neoplásicas intra-epidérmicas, assim como os antígenos CEA e EMA, sendo negativo o S100 (Quadro 1). Esse perfil fecha o diagnóstico de DPM pigmentada. informativocientífico informativo científicoIV IV de idade, com média de 67 anos. Realizou-se IH para diferenciação com MC na maioria desses casos, e os achados histológicos foram muito semelhantes, tendo sido observado em todos acometimento da junção dermoepidérmica. Oito deles apresentaram proliferação de melanócitos dendríticos entre as células de Paget; em dois foi encontrada melanina no interior das células neoplásicas. Dois deles apresentaram tanto a proliferação de melanócitos quanto a presença de melanina no interior das células de Paget. Algumas teorias procuram explicar a origem do pigmento na DP, como: a) proliferação de melanócitos dendríticos contendo melanina em abundância, estimulada por algum fator quimiotático produzido pelas células neoplásicas; b) as células de Paget fagocitariam a melanina dos melanócitos, em associação ao bloqueio da transferência de pigmento dos melanócitos para os queratinócitos. No entanto, até o momento a fisiopatologia exata permanece desconhecida.1 O diagnóstico diferencial entre MC tipo pagetóide e a DPM pigmentada pode ser difícil e exige a correta aplicação de critérios histológicos e imunohistoquímicos. 11,12 Há diferenças sutis entre os achados histológicos das duas lesões.1,11,13 No MC in situ observam-se melanócitos espalhados em todos os níveis da epiderme e isolados na junção dermoepidérmica. Já na DPM pigmentada vêem-se células isoladas ou ninhos de células de Paget localizadas nas camadas suprabasal, sem apresentar esse componente juncional. No MC in situ não se nota componente dérmico, enquanto na DPM pigmentada podese verificar, muitas vezes, o carcinoma de mama invasivo ou intraductal na derme subjacente.13 A coloração apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 21 31.05.07 14:08:55 Dengue como se pega a danada? 22 A AEDES AEGYPTI Referencia-canal kids/Saúde Pública Governo do Estado de São Paulo dengue é uma doença infecciosa transmitida pela fêmea do mosquito Aedes Aegypti. A danada vive somente 30 dias, mas é o tempo suficiente para infectar um monte de gente. E é um mundaréu de doentes mesmo: a dengue já é a principal doença transmitida por mosquito no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, pode haver até 100 milhões de casos, em dezenas de países. Escuro com manchas brancas, o Aedes Aegypti é mais antigo que o homem, e veio provavelmente do Egito (por isso é “aegypti”. Que nominho mais estranho, né?). Da África, ele veio parar nas praias brasileiras no século 19, junto com a água dos potes que abasteciam os navios negreiros. Água? Isso mesmo: a água parada é o “berçário” das larvas do monstrinho, pois é onde a mamãe Aedes coloca seus ovos. Sem água, as larvas não se desenvolvem, nem geram mosquitos. Os ovos do Aedes podem sobreviver até um ano sem água. Por isso, mesmo quando os potes dos navios chegavam secos, foi só enchê-los com água novamente para o mosquito nascer, livre, leve e solto. E o danado gostou tanto do ambiente daqui, que se espalhou pelo país. Não é à toa que o Brasil teve grandes epidemias de febre amarela no começo do século 20. Ué, febre amarela? Pois é: o Aedes transmite também essa grave doença, que possui vacina (para nossa sorte), o que não é o caso da dengue. Mas por que será que a dona Aedes sai por aí, picando a gente? A fêmea do Aedes pica o ser humano porque o nosso sangue tem uma substância, a ferro-globulina, que serve para “amadurecer” seus ovos. Sem isso, eles nascem inférteis. E sabe quantos ovos a “dona Aedes” coloca no mundo? Cerca de 300! Destes, 120 viram mosquitinhos, e cerca de 60 são as temíveis fêmeas. O ovo leva 3 dias para virar larva, e mais 9 dias para sair voando como mosquito. No começo, ele se alimenta da seiva das plantas. Depois, parte para o ataque! Geralmente, os mosquitos aumentam muito no verão, pois o Aedes gosta de clima quente e úmido. Ele ataca principalmente quando a temperatura está entre 24º e 26º graus. Se estiver muito quente, ou muito frio, ele some do mapa. Mas é aí que mora o perigo! Como podem sobreviver até um ano sem água, os ovos que o Aedes espalhou por aí ficam quietinhos, só esperando o clima ideal para virarem larvas. Por isso, não adianta nada tomar cuidado só no verão. A gente precisa ficar de olho no mosquito o ano inteiro! Mas... o que é dengue, afinal? Por que a gente tem tanto medo dela? AFINAL, O QUE É DENGUE? A dengue é uma doença causada por um vírus com 4 variedades. Por isso ainda não existe uma vacina definitiva, pois não adianta imunizar uma pessoa contra um tipo de vírus, já que ela ficaria indefesa contra os outros. revista16-saude.indd 22 Não tem gente que toma vacina contra o vírus da gripe e fica gripado? Pois é, os vírus são muito difíceis de serem combatidos, pois são capazes de mudar sua estrutura para se defender do ataque das vacinas. O Brasil já registrou os quatro tipos de vírus, principalmente o tipo 1 e 2. No verão de 2002, apareceu o tipo 3. E isso é muito ruim, pois a dengue fica pior a cada contaminação. Uma pessoa que já foi infectada por um tipo de vírus tem mais facilidade de ser infectada de novo. E esta segunda infecção pode ser bem pior que a primeira, pois aumentam as chances de se contrair a forma mais grave da doença, a dengue hemorrágica, que pode matar. E COMO O VÍRUS AGE NO ORGANISMO? Acontece assim: o Aedes Aegypt pica e infecta uma pessoa com o vírus da dengue. Esse vírus, que faz parte da família dos flavivírus, é um bichinho muito simples: ele é formado por um filamento de material genético, envolvido por uma membrana que parece um envelope. Essa membrana é feita de um tipo de proteína chamada E. Como a estrutura do tal “envelope” tem 20 lados e forma uma espécie de esfera, o vírus acaba ficando parecido com...uma bola de golfe! Para completar, o vírus “dengoso” tem também uma membrana dupla de lipídios. Quando o vírus da dengue entra em nosso sangue, ele funde sua membrana com a das células dos tecidos que envolvem os nossos vasos sanguíneos. Quando ele começa a se multiplicar, acontece uma inflamação nesses vasos, o que faz o sangue circular mais lentamente, causando pressão baixa. Isso 31.05.07 14:08:58 revista16-saude.indd 23 diminuir as dores, a aspirina diminui a capacidade de uma plaqueta aderir à outra, facilitando as hemorragias. Mas… como é que se pega a danada da dengue? Pois é, como o Aedes transmite o vírus da dengue? Aí acontece uma coisa curiosa, se não fosse trágica: quem coloca o vírus no mosquito é o ser humano! Ou seja, o Aedes transmite o vírus da dengue depois de picar uma pessoa que esteja infectada. A pessoa que está com dengue só contamina o mosquito nos 5 primeiros dias em que está doente. Agora, imagine: uma fêmea pode picar até 300 pessoas antes de morrer. Cada Aedes que picar uma pessoa contaminada passa a doença adiante. Para piorar essa “bola de neve”, a fêmea também pode passar o vírus para seus ovos. E aí, já viu: os mosquitos já nascem com o vírus da dengue, sem precisar picar uma pessoa contaminada! É mesmo o fim da picada... sabia que a dengue não foi combatida como devia no Brasil? 23 também prejudica a oxigenação dos órgãos. E a dengue é mesmo danada: além de atacar o nosso sistema circulatório, também provoca uma inflamação no fígado. O vírus também afeta a produção das plaquetas no sangue. Cada pessoa tem, em média, 200 mil plaquetas. Quando você se corta e sai sangue, são elas que ajudam a tapar os buraquinhos dos vasos sanguíneos, e por isso ajudam na coagulação. No caso da dengue hemorrágica, a produção de plaquetas diminui muito. Os sintomas são os mesmos da dengue “comum”, mas quando a pessoa acha que está melhorando, aparecem sangramentos (hemorragias) na pele, na forma de manchas vermelhas, também chamadas de exantemas. Por causa do ataque aos vasos sanguíneos, as gengivas e nariz também podem sangrar. Dentro do corpo a coisa também é complicada. Como os vasos ficam frágeis, se houver vazamento de líquidos do sangue, eles podem se acumular na pleura (membrana que envolve o pulmão) e no abdômem. O doente pode entrar em estado de choque. E nesses casos, a dengue pode matar. Os sintomas são bem chatos: febre alta, dores em todo o corpo, principalmente nas articulações e nos olhos, dor de cabeça, fraqueza, gânglios (pequenas bolinhas) nas axilas, náuseas, vômitos. Por isso, se você sentir esses sintomas, não perca tempo: procure um médico! Não existe remédio para a dengue. Só repouso, beber bastante líquido, e evitar remédios à base de ácido acetilsalicílico (a famosa aspirina). É que a aspirina não combina com a dengue. Apesar de baixar a febre e 31.05.07 14:09:00 associado APCD conheça alguns direitos e benefícios Ingressos de parques: (Xuxa, Hopi Hari, Wet´n Wild, Playcenter e Cinemark) a preços mais baixos. Departamento de Esportes: participação de atividades orientadas por professores tanto para titulares como para seus dependentes associados; academia própria e piscina aquecida. Aluguel a preços convenientes de fitas científicas de vídeo cassete, com mais de 800 títulos; 24 benefícios O DEPARTAMENTO CULTURAL DA APCD, visa proporcionar a todos os associados, lazer, entretenimento, cultura e muitas vantagens nos mais variados ramos. Conheça alguns benefícios e direitos que a APCD oferece aos seus associados. Carteira de Estudantes STB (nacional e internacional) Recebimento mensal do jornal APCD (para os sócios e membros da classe - 170.000 exemplares); Recebimento bimestral da Revista APCD (45.000 exemplares); Acadêmicos: anuidade com 75% de desconto; Direito de participação na APCD On-Line e na Internet. Medicamentos a Preço de Custo, inclusive os controlados. Freqüência à APCD Central, as 90 Regionais da APCD e as ABCDs. Participação nos cursos realizados em nosso Ginásio de Esportes, com taxas simbólicas. Gratuidade em todas as palestras e conferências programadas; Filiação a 02 dos 14 departamentos científicos da APCD, participando de eventos que neles ocorram; Participação nos cursos ministrados pela EAP na Central ou Regional; Departamento de Serviços Gerais com despachantes especializados para tratar de assuntos junto às repartições municipais, estaduais e federais. Serviços de licenciamento de auto. Processo de abertura de consultórios; Vigilância Sanitária, CCM, ISS, CADAM, CNES, aposentadoria de sócios e seus dependentes; folha de pagamento dos funcionários de Cirurgiões Dentistas; Departamento de Defesa da classe, com orientação aos problemas relacionados à atividade profissional; Serviços de xerox a custo menor que o de mercado; Recém-Formados: desconto de 50% nas mensalidades por um período de 3 anos depois de formado; Seguro de Responsabilidade Civil a R$ 8,00 mensais, incluso na mensalidade. Participação no Congresso Internacional de Odontologia, gratuito para os sócios que estiverem em dia com sua contribuição associativa; Possibilidade de participação nos benefícios proporcionados pela APCD, através de convênios firmados: a) Seguro Saúde / Previdência Privada – Sul América b) Seguro de Automóveis, Consultório e Residência; c) Seguro de Vida Gratuito para todos os associados em dia com a APCD, no valor de até R$ 2.000,00 por morte natural e até R$ 4.000,00 por acidente, com a opção de outros planos com taxas altamente favorecidas; d) Cartão de Crédito Credicard Corporate Mastercard Internacional e VISA, valor de R$ 30,00 na anuidade. e) Consórcio de veículos, com taxas mínimas para os consorciados: f) Lojas, prestadoras de serviços, escolas de idiomas, médicos, laboratórios e serviços diversos com descontos especiais, através do Departamento de Benefícios; (site: www.apcd.org.br) g) Fundo Mútuo de Pecúlio h) Turismo: Hotéis em diversas cidades e pacotes turísticos com descontos especiais; desconto de 15% na anuidade para os Albergues da Juventude (Nacional/ Internacional). apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 24 31.05.07 14:09:03 Lasanha de BERINGELA Ingredientes Para o recheio de berinjela: - 500 g de berinjela fatiada em rodelas finas - Azeite - 1/2 xícara (chá) de manjeiricão verde picado - Orégano e sal a gosto culinária Mais Você Para o molho branco: Derreta a manteiga e junte a farinha. Mexa rapidamente por 1 ou 2 min. Adicione o leite, mexendo até ferver e engrossar. Tempere com noz-moscada, sal e pimenta. Cozinhe por 2 min em fogo brando. Retire do fogo e misture o queijo ralado. Reserve. 25 Para a montagem: - Refratário 25 cm x 35 cm e 5 cm de altura - Molho branco - Berinjelas - 500 g de mussarela de búfala cortada em rodelas finas - 250 g de tomates cortados em rodelas finas - Queijo parmesão ralado para polvilhar Modo de preparo Para o recheio de berinjela: Leve as rodelas de berinjela ao forno convencional e deixe entre 20 e 25 min. No microondas, deixe por 15 min, mexendo a cada 3 min. Tempere com azeite, manjeiricão e orégano. culinariasaúde culinaria saúde Para o molho branco: - 3 colheres (sopa) de manteiga - 5 colheres (sopa) de farinha de trigo - 4 xícaras (chá) de leite (1 litro, mais ou menos) - Noz-moscada moída ou ralada a gosto - Sal e pimenta-do-reino a gosto - 1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado Rendimento: para 6 ou 8 pessoas Custo da receita: entre R$ 16,00 e R$ 20,00, dependendo da região. Para a montagem: Faça camadas alternadas com molho branco, massa, berinjela e mussarela de búfala. Finalize com massa, mussarela de búfala, tomate, molho e parmesão ralado. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C e deixe de 30 a 45 min. Humor O turco Salim chega ao banco e fala p/ o gerente: -Eu quer fazê uma embréstimo !!! Surpreso, o gerente pergunta p/ Salim: -Você, Salim querendo um empréstimo? De quanto? -Uma real. -Um real? Ah, isso eu mesmo lhe dou. -Não, não! Eu querer embrestado da banco mesmo! Uma real! -Bem, são 12% de juros, para 30dias... -Zem broblema! Vai dar uma real e doze zentavos. Onde eu assina? normas. -Bode begá meu Mercedes zerinha, que tá lá fora e deixá guardado na garagem do banco, até eu bagá a embréstimo. Tá bom azim? -Feito!!! Chegando em casa, Salim diz p/ Jamile: -Bronto, nóis já bode viajá bra Turquia zem breogubazon...Consegui dexar a carro nova num garagem seguro bor 30 dias, e eu só vai bagá doze zentavos. ah! ah! ah! apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 25 31.05.07 14:09:06 Indicador Profissional Kfour i Period Impla ontia Prótesntodontia e Rua d tel: (1as Glicinias, 276-4 1) 276-000 49 166 1/ bashi uo Ita Ter Carlos a entist ião-D Cirurg , 72 Nunes enço -7057 r u o L Rua 1) 5564 tel: (1 26 indicadorrprofissional indicado Adma r Dra. Luciana Kfouri CROSP 58635 Endodontia Rua das Glicínias, 49 Vila Mariana Cep 04048-050 tel: (11) 276-0001 / 276-4166 Dra. Sônia Maria Mo Cecconi raes CROSP 12 998 Pacintes co especiais m necessidades / Odontop ediatria Rua Santa C ru z, 690 Cep 0412 Vila Maria2-000 n a tel: (11) 5579-626 2 Moraes Dr. Samuel Cecconi 51 CROSP 743 dos Funcional Ortopedia / Clínica Geral Maxilares uz, 690 Rua Santa Cr000 Vila Mariana Cep 04122- 79-6262 tel: (11) 55 [email protected] familiacecco i Dra. Arn ke Mine Massata Ventura e Aued Guirar Dr. Auro - CROSP 15.186 eral se Ortoped Clínica Glista em Próte Maxilareia Funcional d cia rtopedia e p s E o s s / Orto O dontia s Dental neal dos Maxilare Av. Pedro Funcio so de M da 677 oraes, Casemiro Av. Sen.693 cj. 83 Ce , a h c Ro tel: (11) p. 05419-001 47-001 Cep. 0410) 2577-4599 3032-68 92 tel: (1 pcd.org.br minei@a Jr. B. Ferreira Dr. Arnaldo a Estética Odontologi s te n la p Im da, m de Almei Rua Joaqui 478 ulista Planalto Pa 83 -3005 / 55 1) (1 l: Te 2577-0812 uol.com.br drarnaldojr@ Claudia Bo Schneide squê 11747-F r Crefito Fisioterap DOF / RP ia em DTM / MobilizaçGão articular Av. Cursin 422 V. Gumercindo, Av. Ibiraouoer a, 2907 sala 41 tel: 5061-1845 1 Hua g Te 1 n e 42 Ch Dr. SP 21 a tist CRO Den o 8 rgiã 183 uz, Vila Ciru r C , ta San -002 Rua 04122do 380 CEP ercin 5062-03757 m Gu (11) 5063 tel: : (11) fax Luci CROSPFinotti 2170 0 Period Cirurg ontia / Imp Estéticia Plástica / lantadontia (trata a Dental Periodonta / mento l/ a lase r) A v. P 208, crof. Noé de Azeve (Metro j 22 do, tel: (1 V. Mariana ) 1) 557 2-560 5 Dr. Maurio CROSP 521 Fazzura 26 Ortodontia / Clínica geral Rua Ramon Pe 130 cj. 303 nharrubia, Pa tel: (11) 32 raíso 85 Av. Cupecê, -0973 6062 bl. 04 Jd. Miriam sl. 02 tel: (11) 5623 -7632 / 6856 -0717 e Dr. Luis Id.811 CROSP 20 a Periodonti ontia Implantod 3 Celso, 1.17 R. Afonso 061 9Cep 0411 Vila Mariana89-3269 tel: (11) 55 Durval Paupério Sério Endodontista Rua Rio Grande, 785 Cep 04018-002, Vila Mariana tel: (11) 5579-1108 Dr. Luiz Afonso S ouza Cirurgiã , 41 e Deus adre d Rua M 119 Moóca r 3 Cep: 0 ) 6606-7399 ipmail.com.b z 1 Tel: (1 formentin@ e helenic Lima Rua Jos Lima, 28é Antonio Coelh o Cep. 04 1 Tel: (11)011-060 Paraíso 5572-94 45 imura io Nish Mauric 14862 CROSP ista o-Dent Cirurgiã Barros, leão de ino o p a N a nt Ru / a Cleme 599 Vil ) 5571-0031 1 1 ( l: te 1 48 5572-4 uol.com.br yau.n@ Prof. Dr. Sergio T. Maeda CROSP 8.256 Dr. Sergio Yune CROSP 20563 s Endodontia Cirurgia Parendodôntica Ortodontista Av. Irai, 393 cj. 12 Cep 04082-001 Moema tel: (11) 5543-3985 [email protected] r o-Denti sta Av. Prof. Noé de 208 cj. 73 (ao Azevedo, metro Vila Marialado do tel: (11) 5083-6 na) 943 / 9684-5765 syorto@globo. com ntin Forme 639 e c i n 5 e el P2 Dra. Hmi - CROS Ikega tista o-Den ã i g r u Cir 3 o Lima rlos Serran Dr. Luiz Ca 45 CROSP 204 / Ortodontia a Estética Odontologi 897 de Toledo, Rua Pedro 032 Cep 04039- no V. Clementi 83-5690 tel: (11) 50 te pensan F. Bem ista o-Dent Cirurgiã 2192 s in gusta, Rua Au 412-000 Jard5 Cep 011) 3082-527 com tel: (1 nsante@uol. bempe Nicola Dr. Takash CROSP 206i Yagui 37 Cirurgião-D entista Rua Louren Cidade Ade ço Nunez, 72 tel: (11) 55mar 62-3765 apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 26 31.05.07 14:09:17 CORREÇÃO POUPANÇA Os bancos, contrariando a Lei, aplicaram um índice de correção nas cadernetas de poupança bem abaixo do correto, ocasionando sobre o saldo depositado a época: -no mês de JANEIRO DE 1989, perdas de 20,36%. -no mês de ABRIL DE 1990, perdas de 44,80%. O Brasil, nestes tempos, passava por um período de inflação muito alta, sendo que as nossas economias eram guardadas normalmente na poupança, a fim de se acompanhar a inflação. Com as decisões favoráveis da Justiça referentes a essa perda na poupança, hoje os bancos já admitiram o erro e, para receber estes valores, basta ajuizar a ação competente. Como exemplo: se você tinha NCZ$ 1.000,00 (mil cruzados novos) na poupança, em Janeiro de 1989, você tem direito a receber hoje, até R$ 2.381,00 (dois mil trezentos e oitenta e um reais). Para saber se você tinha conta poupança neste período, basta solicitar um extrato ao banco onde você tinha conta, fornecendo o número da mesma ou o seu C.P.F., que por Lei, o banco é obrigado a fornecer o extrato, inclusive de falecidos, cujos dependentes têm direito a ação. Não importa se você fechou a conta poupança, nem se ainda é correntista do banco, é sobre o saldo do mês que se aplica a correção. Caso haja interesse de sua parte, enviarei o Modelo de Requerimento para solicitação de Extrato Bancário. Amigos, Parentes e Considerados anuncio para grafica 27 Esclarecimentos e Próxima etapa: 1º) os extratos originais deverão ser enviados para mim via Sedex ou pessoalmente para que possamos entrar com a ação; 2º) através dos extratos poderemos analisar as datas que dão direito a correção, bem como os valores a que vocês tem direito a receber; 3º) a procuração será feita baseada nos dados dos extratos bancários; 4º) constará no contrato entre as partes o valor de 30% referente aos honorários (quando do recebimento da ação), sendo este valor praxe dos advogados especializados nesta área. Concluindo: recebemos os extratos, enviamos procuração e contrato a ser assinado. Endereço para envio dos extratos: Rua São Vicente de Paulo 34 apto 62 Cep: 01229 - 010 Quaisquer dúvidas você poderá entrar em contato comigo por e-mail ou pelos fones: 3637-4171 e 9363-0892 Contato: Rail Guirar – e-mail: [email protected] apcdsaúde apcd saúde revista16-saude.indd 27 31.05.07 14:09:31 revista16-saude.indd 28 31.05.07 14:09:34
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