informe - APCD da Saúde
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Selmi Sonia, Juliana e Valsuir Valdir feliz Wagner, Gilberto e Adalberto Doe brinquedos novos e usados em bom estado de conservação, a partir de fevereiro de 2007, durante o ano de 2007, na sede da APCD Regional Saúde. Eles serão doados para crianças carentes. 15 faça uma criança Sergio, Milton, Afonso e Beth departamentosocial departamento social Selmi, Valdir, Afonso e Charles informe ap com . l i ma g @ de u a s eg. r . d c Para que a APCD Regional Saúde possa bem informar a todos seus associados, solicita aos que não estão recebendo os informes via e-mail, que nos comunique seu endereço eletrônico, através do nosso e-mail, para que possamos atualizar seu cadastro. Obs.: inúmeros e-mails tem retornado por motivo de “endereço desconhecido” ou por “caixa postal lotada”. Envie o seu e-mail agora! apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 15 03.08.07 17:27:28 aniversariantesdesta aniversariantes destaedição edição AOS ANIVERSARIANTES Mês de Julho 16 01/07 02/07 02/07 03/07 03/07 04/07 04/07 06/07 07/07 07/07 07/07 08/07 09/07 09/07 10/07 10/07 10/07 12/07 12/07 12/07 13/07 14/07 15/07 15/07 15/07 15/07 15/07 17/07 17/07 18/07 18/07 19/07 19/07 19/07 19/07 19/07 20/07 20/07 20/07 20/07 20/07 20/07 20/07 20/07 21/07 22/07 22/07 22/07 22/07 23/07 23/07 24/07 25/07 25/07 25/07 25/07 26/07 26/07 26/07 27/07 TAMARA SILVIA RENNO VITOR LOPES PEDROSA THAIS KURNET CELIA REGINA PINHEIRO CHENG THEREZA CHRISTINA FARIA LIMA MARIA INEZ DE ANDERAUS PRADO ALVES GIULIANE JACKLIN BORTOLI FRANCINE AMBROSI DOS SANTOS ELCE GUERREIRO SPONTON C INOJOSA WALDIRIA DE AVILA E FARIA ROBERTO TADASHI MISUNO CESAR ALBERTO FERREIRA CRISTIANE YUMI KOGA JULIANA DATTI ROQUE ADRIANA DA FONSECA ALVAREZ LUCIANA SIMOES SABRINA FERREIRA MARIA CRISTINA P DE ALENCAR CAMILA ZANCHETTA MUNIZ JORGE LUIZ DE REZENDE HUGO DELGADO DE AGUIAR RUBEN ENRIQUE RUBINIAK MILTON DE SOUZA TEIXEIRA ISABELLA COELHO DE OLIVEIRA MARTA CHAMOUN HAKIM LILIAN KEIKO YAMAMOTO GLAUCIA ARASHIRO ANDREA HAYAKAWA RITA MARIA PORTUGAL DE ALMEIDA VALERIA CAMPASSI REIS GAMBIER ANA CAROLINA DE ASCENÇÃO LIMA NAIARA VALERIO DE OLIVEIRA MORITA AFONSO LUIS PUIG PEREIRA ALEXANDRA SAMPRONHA CHIARASTELLI INDAIA DUQUE FERNANDES TALITA TORINO GUIMARAES MAURICIO NISHIMURA CRISTINA ITO MIRTES TOKEIAMA ANDRE DUARTE DE AZEVEDO MARQUES PATRICIA CIOTTARIELLO CLARISSA FURUTA MORIKIO VANESSA FERRIELLO SUELY GONDO LUCAS ISSAMU TERUYA MELISSA BOSSAN ADILEA VIEIRA DE CARVALHO CLAUDIA GASPAROTTI MARCUS AUGUSTO SCALON ANACLETO ANA PAULA HARES PARO FEVERSANI ANA PAULA DE MANINCOR BASILE DEBORAH CALVO MOACYR DA SILVA MARIA FERNANDA DE ARAUJO NILZA PAVANELLI EDO DE OLIVEIRA CYNTIA TIEMI OTA ISHIHARA ANDREA FAUSTINO MANEJA CRISTIANE ONISHI ROSE MARY GONZALES MANSOUIR MARIA CONCEICAO PERES LOBERTO 27/07 27/07 28/07 28/07 29/07 29/07 29/07 30/07 30/07 31/07 31/07 RUBENS INACIO HIRATA MARICELI SERAFINI GONÇALVES NAUM LAURA COVELLO MARIA CRISTINA FUJII DOS SANTOS MARIA CRISTINA MALULY CARDOSO SILVIA HELENA FELIPPELLI CECCHINI SUZYLANE BRAGA ANTUNES MOACYR NUNES LEITE JUNIOR SABRINA TOMIZAWA ANDREA DA FONSECA ALVAREZ ANA PAULA DE OLIVEIRA FUKUSHIMA Mês de Agosto 01/08 02/08 02/08 03/08 03/08 04/08 04/08 04/08 05/08 05/08 05/08 05/08 05/08 05/08 05/08 05/08 06/08 06/08 06/08 06/08 08/08 08/08 09/08 09/08 10/08 10/08 10/08 11/08 11/08 11/08 11/08 11/08 13/08 13/08 13/08 15/08 16/08 17/08 17/08 18/08 CRISTIANE TAKATA MARGARIDA TAVARES BARBOSA ROGERIO KAZUO AKITI MARIA JOSE PEREIRA DE SOUZA MARIANA NATALE DE PAULA PEREIRA JOSE CARLOS MACORIN MASSANORI NISHIOKA MARTA CRISTINA KFOURI DI PILLO LUIZ HIROMITSU SASAKI OSSAMU MASSAOKA MARIA AMALIA DO C R SONNEWEND KARINA TIEME SHIMADA ROGERIO FANTOZZI PATRICIA ROSA SILVA CASTRO JOEL DA COSTA FERRER GRAZIELLA DE JESUS COMENALLI IEDA SANTOS ABREU BEATRIZ DAVANCO BORELLA OSMAR MODENA MOREIRA DE ARAUJO PAULO TONY RUBINATO MARIO DE SOUZA E SILVA ELZA YAEKO KANENOBU SERGIO YUNES PAULO ROBERTO MIRANDA FLAVIO DE ALMEIDA CUNHA ROSANA NUNES ESPOSO RICARDO PIMENTA D AVILA YUKUO SAHEKI LIZE GABRIELA YOSHINAGA WALTERSON MATHIAS PRADO MICHELE MARTINS SOARES CRISTIANE HITOMI KASHIMA PLINIO GOLONI KUNIO SHIMABUKURO CLARISSA MARIA PESENTE LIVIA LIE SONODA CLAUDIA ERIKO TSUJI LUCIA OGAWA KATIA YUKIE KANO OZEKI MARCOS ERNANI TOMOTANI apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 16 03.08.07 17:27:44 PATRICIA DUARTE CINELLI VICIANA ANDRE CARNEIRO SCHERTEL ALEXANDRE CAMARA OZAKI MARCIA REGINA SALLES LILIAM BERNARDES MANDIA LUCIA MARIA NEY PIZZOCOLO FEYEZ AYACHE ANDREA DOS SANTOS CARVALHO MILENE MAYUMI AKUTSU RENATA PIVOTTO RODRIGUES VANESSA GONÇALVES MIRIAM OKAMURA MARIO HARUMITSU OTA DENISE SARTORATO SOUBHIE ELLEA LIE NAKANO Mês de Setembro RAUF ABBUD IRACI AKEMI SAKASHITA CINTIA FURUSE NUNES PAULO JORGE DA SILVA BONFIM CLARISSA NOEMY YOSHINAGA CHIBA CHANTAL ALTERO BISPO SUENY SAYURI TATIBANA PRISCILA AFIF ABMUSSI CLAUDIA DOS SANTOS COSTA FLAVIO ALVES MOREIRA ROSANGELA MORONI DIAS GRANERO REGINA MITIE MIYAKE MARCIA DE MELLO MENDONCA HIROSHI MIASIRO JUNIOR TERCIO OBARA DANIEL FALLEIROS NUNZIATA MIRTES HELENA MANGUEIRA DA SILVA DIAS ELAINE PEREIRA ANTONIO ROBERTO VIEIRA SILVA MARIA LUCIA KIMIKO YASUI MAURICIO FAZZURA THAIS MIEKO KUBO 17 01/09 01/09 01/09 01/09 02/09 02/09 02/09 02/09 02/09 04/09 04/09 05/09 06/09 06/09 06/09 07/09 08/09 08/09 08/09 09/09 09/09 09/09 09/09 CAMILA BASILE MEIRA 09/09 JULIANA MACHADO MATHEUZ 10/09 MARCELO GOTARDO 10/09 LUCIANA ALLEMAND LOPES WESTIN 10/09 CARLOS NEY XAVIER DE SOUSA NETO 10/09 CRISTINA MORAGHI DIAS DA SILVA 11/09 EDUARDO SAKAI 11/09 DANIELA CRISTINA DE OLIVEIRA NUNES 11/09 REGINALDO BRUNO DA SILVA 11/09 SILVIA REGINA NAJAR OSTASKA 14/09 DURVAL PAUPERIO SERIO 15/09 FERNANDA DAS DORES DA SILVA 16/09 MARIANA COELHO CARRARA 17/09 IZAURA REIKA WASANO 18/09 JORGE KHADOUR 19/09 CINTIA MARGARETE SPINA TANAKA 19/09 LJILJANA ZIVANOVIC FARAH 19/09 FLAVIA PECORA CARNEIRO FARIA 19/09 ANDREA DO AMARAL 21/09 ARNE AUED GUIRAR VENTURA 21/09 MAUREN RIKA TABATA ARAI 21/09 CARLA DANIELA PESSINI CAMPOS 22/09 FABIANE BRAGA MARTINS BARBOSA 22/09 VICTOR D’ ASCOLA MARTIN 23/09 SUZELEI IZZO FORGER 23/09 JULIANA DOMINGUES CABANAS 24/09 FABIO CAMILO 25/09 MARIA GORETI NOGUEIRA 25/09 ELCIO MATTOS BAHIA 25/09 PATRICK YENDO MINOWA 26/09 MARIANA BARBARA AKKARI 27/09 DIRCE RIEKO HOJO 27/09 VICTOR ANTONIO MONTEIRO SOPHIA 28/09 YUMI OZAWA SAKAI 28/09 INGRID DE MELLO RODE 28/09 REGINA MARIA PULITI 28/09 RENATA GARGIONE PRADO 28/09 MAURICIO KATO 28/09 CAIO VINICIUS BARDI MATAI 29/09 SILVANA MARIA POSSEBON 30/09 VANIA CRISTINA FONSECA BAGNATO 30/09 SUZANA MACEDO DE OLIVEIRA aniversariantesdesta aniversariantes destaedição edição 19/08 20/08 20/08 21/08 21/08 22/08 26/08 26/08 27/08 28/08 28/08 28/08 30/08 30/08 31/08 apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 17 03.08.07 17:27:47 a identidade das CORES O primeiro passo na avaliação de um vinho é o exame visual. Aprenda o que as cores significam nos diferentes estilos da bebida por Marcelo Copello 18 O exame visual de um vinho pode nos dizer muito sobre ele, antes mesmo que sintamos seus aromas ou sabores. A aparência nos informa sobre idade, sanidade, corpo, viscosidade, acidez, efervescência, adstringência, teor alcoólico, tipo de uva que o compõe (se de cascas grossas ou finas, se muito maduras ou ainda verdes). Sugere, também, se a safra foi ensolarada ou chuvosa, ou se veio de uma região próxima ou distante do Equador, se foi elaborado a frio ou a temperaturas maiores, ou mesmo se teve ou não amadurecimento em barris de madeira. Informações sobre todas estas características da bebida podem ser obtidas com um olhar atento, antes de serem confirmadas no nariz e na boca. Para proceder ao exame visual, o ideal é inclinar a taça contra um fundo branco. No centro do recipiente analisamos a tonalidade; nas bordas, os reflexos. No que chamamos de “unha”, limite do líquido inclinado na taça, sempre incolor, podemos observar que quanto maior o halo aquoso, mais envelhecido será o fermentado. Ao girar o líquido no copo, podemos avaliar sua viscosidade ou fluidez, que é uma boa indicação de corpo, peso e, sobretudo, teor alcoólico. Formam-se que chamamos arquetes, lágrimas ou pernas, pequenos arcos de líquido que escorre pelas paredes do vidro. Quanto mais um vinho “chora”, ou mais numerosas e finas são suas “pernas”, mais álcool ele conterá. Quanto mais lentamente escorrerem estas “lágrimas”, mais densa será a bebida. Convencionalmente, dividem-se os vinhos em tintos, brancos e rosados, sendo os últimos, muitas vezes, considerados um caso particular dos tintos. Estudamos as cores quanto à tonalidade, intensidade (claro, escuro) e brilho ou vivacidade. Normalmente, quanto mais escuro, mais encorpado. Quanto mais brilhante, mais ácido e jovem. Quanto mais esmaecido, mais velho e menos ácido. Os brancos escurecem com o tempo, enquanto os tintos clareiam. Com a idade, a cor de tintos e brancos convergem, encontrando-se no âmbar, quase marrom. Pode ser difícil distinguir, em um vinho de mais de 50 anos, por exemplo, se ele foi tinto ou branco. O branco, que deveria ser chamado de vinho amarelo, varia entre vários tons desta cor. O amarelo assume também, na simbologia moderna, a representação de atenção, como nos sinais de trânsito. Numa análise cultural, os vinhos brancos evocam o sol e inspiram alegria e calor, simbolizam a tropicalidade e a fertilidade feminina. Brancos muito jovens têm reflexos esverdeados e grande brilho. O verde ocupa posição central no espectro eletromagnético, onde a retina encontra seu ponto de maior repouso. É a cor de maior passividade, menos agressiva; simboliza a natureza, a imortalidade, o jogo e o dinheiro. Os brancos mais velhos ou de sobremesa, por outro lado, evocam o ouro e o fruto maduro. O primeiro passo na avaliação de um vinho é o exame visual. Aprenda o que as cores significam nos diferentes estilos da bebida A cor dos vinhos brancos evolui da seguinte maneira: Amarelo-esverdeado: Muito jovens, ligeiros, frescos e brilhantes. Têm equilíbrio acidezmaciez, tendendo para o primeiro. São normalmente obtidos a partir de uvas colhidas pouco antes de sua completa maturação e que sofreram processos como filtração, clarificação etc. Os reflexos verdes tendem a diminuir depois do primeiro ano de vida. Amarelo-palha: Tonalidade dos brancos jovens que têm a balança acidez-maciez bem equilibrada. Obtidos a partir de uvas colhidas em plena maturação, que apresentam boa concentração de açúcar. Amarelo-dourado: Vinhos com o equilíbrio acidezmaciez tendendo à maciez. Provém, via de regra, de uvas bem maduras. Essa coloração pode também ser obtida de várias maneiras como a maturação em barris de carvalho. O amarelodourado, se privado de brilho, pode indicar oxidação. Amarelo-âmbar: Têm um equilíbrio acidez-maciez favorável à maciez. São feitos habitualmente com técnicas que produzem vinhos licorosos ou passificados. Pode significar aspecto negativo nos secos. A cor dos tintos varia a partir do vermelho, do violáceo ao âmbar. O vermelho, tom das vestes de Baco, é arquetípico. Na física da luz está no limite do visível, derivando daí a agressividade de caráter instintivo, que, somada à sua identificação com o elemento mitológico fogo, faz com que também seja repleto de códigos culturais. O prostíbulo é a casa da luz vermelha, cor também do sangue de Cristo, da provocação nas touradas, da maçã do paraíso, da paixão, do coração, da pimenta. Fica-se rubro de vergonha, há o glamour do tapete encarnado e, no futebol, o dissabor do cartão vermelho. Os tintos muito jovens tendem ao púrpura, cor associada às túnicas dos cardeais e, portanto, à autoridade e à seriedade. Pode-se interpretar essa autoridade como arrogância nos tintos jovens, que se tornam mais humildes com a idade. O violeta dos vinhos jovens é também a cor de menor luminosidade e, por isso, a que exige menor esforço do olhar. Isso pode ser entendido como uma contraposição à complexidade e ao esforço que os tintos envelhecidos exigem do degustador. Os tons dos vinhos tintos provêm de substâncias chamadas de antocianos, taninos e leuco-antocianos. Os primeiros, responsáveis pela pigmentação azul-violácea, são efêmeros. Os taninos e leuco-antocianos, que são mais longevos, têm cores, respectivamente, rubi e amarela. Este é o motivo da mudança da cor dos tintos com a idade, os antocianos sofrem a ação do envelhecimento, causando perda dos tons violáceos e a primazia dos tons alaranjados. Estas são as tonalidades que os vinhos tintos assumem ao longo de sua vida: Vermelho-púrpura: Tintos muito jovens, que apresentam um equilíbrio acidez-tanicidade-maciez favorável aos dois primeiros. Vermelho-rubi: Vinhos de jovem a pronto, apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 18 03.08.07 17:27:48 com acidez-tanicidade-maciez em discreto equilíbrio. Vermelho-granada: Vinhos que sofreram algum envelhecimento, cujo equilíbrio acidez-tanicidade- maciez tende ligeiramente ao último. Vermelho alaranjado: Tintos que sofreram grande envelhecimento. Apresentam um equilíbrio acidez-tanicidade-maciez favorável ao último. Essa tonalidade pode ser considerada negativa se encontrada em vinhos jovens. Rosado ou rosa tênue: Termo usado para descrever vinhos rosados com tonalidade que lembra a flor do pêssego. Por ser obtido de uvas tintas pouco maceradas, assumirá, na juventude, reflexos violáceos. Também pode ser obtido de uvas com pouca cor, como a Pinot Grigio e, neste caso, terá normalmente reflexos que lem- brarão a cor das cascas da cebola. Cereja: Apresentam tonalidades que lembram esta fruta. Os reflexos podem ir do violáceo ao alaranjado, determinando o grau de maturidade do vinho analisado. Clarete: Está no limite entre rosado e tinto, podendo muitas vezes ser definido como um vinho tinto com pouca intensidade de cor. Este tipo de vinho normalmente tem boa vivacidade de cor, com reflexos violeta no primeiro ano de vida, evoluindo para alaranjado e perdendo frescor após dois anos da produção. É preciso dizer que as tonalidades aqui relacionadas são só uma convenção, podendo ser infinitamente subdivididas, com diferentes graus de intensidade e variados reflexos. Como disse Goethe, “as cores são ações e paixões da luz”. Portanto, podem-se obter cores diferentes e igualmente belas, degustando- se à luz do dia ou de velas. ponto final curiosidade Em nossa cultura, o rosa é a cor da feminilidade, da ingenuidade infantil e do amor fraternal. Tem um efeito ao mesmo tempo tranqüilizador e tonificador. Nos vinhos, esta cor se traduz em bebidas alegres e sem compromisso ou, no caso dos espumantes, evoca certa classe e nobreza. Os rosados são obtidos de três maneiras possíveis: a partir de uvas com pouca matéria colorante (Pinot Grigio, Gamay, Grignolino etc), de misturas de uvas tintas e brancas, ou de uvas tintas parcialmente maceradas. As tonalidades que os rosados podem assumir ao longo de sua vida são: Manoel Dorneles - Revista Kalunga A degradação dos costumes faz com que eventos, alguns deles bastante freqüentes entre nós, não mais se repitam; e outros sejam apenas fruto da imaginação. Faz-de-conta que é real! Para quem acha que o mundo está mudando, tenho o ingrato dever de informá-lo de que a primeira cena, tão educativa ou, pelo menos, curiosa, nunca foi presenciada; e a segunda há muito não se repete no Brasil. Ambas, na verdade, ocorreram por alguns minutos apenas na mente fértil deste escriba. E já que estamos neste exercício mental, por que não imaginar também a reação das testemunhas dos dois eventos? No primeiro caso, os motoristas que passavam pela rua não gostaram nem um pouco da manobra do pai da criança, afinal, onde já se viu parar o carro para obrigar a coitadinha a pegar lixo na rua? Além disso, deu seta na direção certa e esticou a mão indicando a intenção de parar: este cara está pensando que está na Europa? Buzinadas, gritos e xingamentos para ele largar mão de ser besta! No caso da mulher, quem não entendeu nada foram os colegas de escola do “escoteiro”. Ao vê-lo atravessando a rua, de braços dados com a “velhinha”, alguns fizeram comentários maliciosos típicos da idade; outros o apuparam; e ainda houve quem, na sua volta, sentiu-se no direito de dar-lhe uns tapões na cabeça: “Deixa de ser mané, meu; desde quando você virou protetor de velhinhas?” Cena após cena, deixamos o mundo do faz-de-conta para trás. As mãos que se estendem para jogar lixo na rua nem sempre são infantis. Peludas ou esmaltadas, nunca foram conduzidas por ninguém para que recolhessem o que jogaram indevidamente. Faltou a essas pessoas um exemplo, alguém para explicar que o lixo vai entupir o bueiro; dali será levado para córregos e rios; provocará enchentes, sem falar no tempo que levará para se dissolver na natureza. Os adolescentes, que acabaram de sair do colégio, agora, estão sentados nos bancos do ônibus ou do metrô. À frente da senhora ou do senhor idoso, de pé, eles olham para os lados, brincam, contam piadas, tentam imaginar que não há ninguém ali. Alguns fingem que cochilam, assim, ninguém vai lhes cobrar que cedam o assento. O planeta Terra, dizem os cientistas, inicia a sua lenta agonia – bom que seja assim, devem pensar alguns, aqui ninguém tem pressa mesmo! Há até quem diga “Ainda bem que não vou estar aqui!”, esquecendo-se da herança que deixam para seus descendentes. A principal agonia, no entanto, a que mais dói e também a mais acelerada, é a dos costumes, das boas maneiras, da família. E neste caso, infelizmente, a menos que haja um esforço sobrehumano da sociedade, vamos todos presenciar! Vamos agonizar juntos, remoendo em meio aos nossos próprios “lixos”, aqueles que nunca fomos instados a voltar e recolher! 19 Cena 1 - A mãozinha atira pela janela traseira um copinho de iogurte vazio, quase no meio-fio. O motorista, o pai, supõe-se, dá seta para a esquerda, reforça o sinal com a mão, pisa no freio e pára o carro. Desce calmamente, abre a porta, pega a criança pela mão (ela aparenta uns 5 ou 6 anos), fala num tom duro (sem perder a ternura), leva-a até o local onde o copo foi jogado e faz com que ela o recolha e o leve de volta para o carro. Cena 2 - Idade entre 75 e 80 anos, a senhora de cabelos branquinhos, parada no cruzamento, tem a evidente intenção de atravessar a rua, mas não parece segura. A miopia quase total exige dela óculos escuros, enquanto as mãos trêmulas requerem o uso de uma bengala. Na calçada oposta, um grupo de adolescentes, recém-saído do colégio, faz a maior algazarra. Eles se batem, riem, cutucam uns aos outros, olham para os lados à procura de platéia, como é costume nessa faixa etária. De repente, um deles, vê a mulher, bengala no ar, tentando “ouvir” as luzes do semáforo. Ele corre até o outro lado, pega-a pelo braço e, com todo o cuidado, a ajuda a atravessar a rua. apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 19 03.08.07 17:27:52 Câncer de Pele 20 informativocientífico informativo científicoIV IV O perigo que vem com o sol. C âncer de Pele, o perigo que vem com o sol. O câncer de pele é o mais comum entre os Cânceres e se manifesta de duas formas: os carcinomas, que têm uma incidência alta, de 70%a 80%, e os melanomas, que variam entre 5% e 7%. Mais frequente, o carcinoma tem malignidade baixa. Provoca grandes deformações, mas não leva à morte. Esta relacionado diretamente à exposição dos raios UVB e atinge pessoas de pele, cabelo e olhos claros. Tem crescimento lento, se manifesta em áreas expostas ao sol como face, braços, colo e mãos e, frequentemente, é indolor. Aparece através de nódulos e feridas que não cicatrizam. Já o melanoma, que é a transformação malígna dos melanócitos (células produtoras de pigmentos), é o câncer que mais cresce no mundo, nos últimos dez anos aumentou 20%. O melanoma é uma doença, que se submetida a uma tratamento, é curavel. As pessoas, principalmente em países tropicais como o Brasil, se expõem excessivamente aos raios ultravioletas do sol, que são prejudiciais à epiderme (camada superficial da pele). As exposições prolongadas ao sol estimulam a fabricação de óxido de colesterol (Substância que estimula os melanócitos, responsável pelo aparecimento dos melanomas) e é possível que as lesões se manifestem em regiões do corpo que não entraram em contato direto com o sol. A arma mais eficaz contra o câncer de pele é manter-se bem longe dos rais solares, principalmente os ultravioletas (entre 10 e 15 horas). Em países onde o sol brilha sempre e onde se cultua o corpo e a cor bronzeada é muito difícil manter as pessoas longe do sol, por isso, o melhor para se previnir é recorrer aos filtros solares e consultar sempre um dermatologista A exposição exagerada ao sol é um dos fatores, mas não é o único. O câncer de pele também é provocado por fatores genéticos e ambientais, como a destruição da camada de ozônio. Se não for tratado no início leva facilmente à morte pois pode causar metástase (çelulas deformadas que irradiam pelo sistema linfático e provocam tumores em outros órgãos. O diagnóstico do melanoma é feito principalmente através de pintas preexistentes, que mostram sinais como mudança de cor e aspecto. Para examinar essas pintas e constatar alguma irregularidade, usa-se o método ABCD, que significa: assimetria (A), bordas irregulares (B), cor negra ou mista (C), e diâmetro maior que 0,8 cm (D). Se a pessoa tiver uma a pintadentro desse perfil, a visita ao médico é primordial e o tratamento é sempre cirúrgico. Deve-se também observar o aparecimento de verrugas inchadas nas áreas mais expostas do corpo. Normalmente o raios ultravioletas são responsáveis por uma degeneração branda, que altera a camada superficial da pele, provocando descamações frequentes, mais conhecidas pelos médicos como queratose. A partir desse pré-câncer o excesso de sol pode atingir camadas mais profundas da pele, e como consequência o câncer de camada basal ou camada espinhosa. As pintas na pele, também chamadas de nevus, são geralmente mini-lesõesque as pessoas nascem com elas. O problema ocorre quando a pintacomeça a crescer, mudar de aspecto ou transformar-se em uma ferida que não cicatriza. Pintas e manchas que surgem de repente tambémsão suspeitas e 45% dos melanomas se localizam nos nevus. As pessoas de pele clara estão mais sujeitas a ter problemas de pele e devem dar atenção especial ao autoexame por toda a área do corpo. As lesões não costumam doer ou coçar e são percebidas visualmente ou por biópsia, quando se extrai um pedaço da área atingida para exame laboratorial. Qual o tipo de prevenção que se deve ter contra o Câncer de Pele? A primeira providência que se deve tomar para evitar o câncer de pele é não se expor ao sol das 10 às 15 horas; é nesse intervalo que se formam os raios ultravioletas e que provocam os efeitos mais nocivos contra a pele, e nesse horário também são irradiados os raios do tipo b. Os raios que precipitam o aperecimento de lesões cancerosas são especialmente os UV-B (Ultravioleta b - são raios de curto comprimento, com um nível de energia que permite rápido bronzeamento mas, pode provocar queimaduras graves)Eles atingem o núcleo das células que provoca mutação dos cromossomos. Normalmente as pessoas de pele clara que tomam sol constantemente sem usar filtro protetor, dificilmente deixarão de desenvolver um carcinoma (tumor de menor gravidade que o melanoma). Já os UV-A (ultravioleta - são raios de longo comprimento, com baixo nível de energia, demora para bronzear e produzir queimaduras), são ótimos para bronzear, mas são causadores do envelhecimentoda pele. A longo prazo , além das rugas e flacidez, os UV-A também podem causar câncer cutâneo. Isso acontece pelo efeito acumulativo dos raios O fator de proteção solar (FPS) é muito importante quando se pensa em tomar sol. Ele se relaciona diretamente com a qualidade e com a natureza dos filtros usados na elaboração do bronzeador. Por exemplo, se o bronzeador tiver FPS 6 significa que ele permite exposição ao sol um período seis vezes maior do que sem o uso do filtro solar. Veja na tabela da página seguinte que tipo de filtro você deve usar para um bronzeamento seguro. apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 20 03.08.07 17:27:53 Cor da Pele Sensibilidade ao sol Fator de proteção muito clara Clara Clara/Média Média Castanha/negra Forte Forte Moderada Pouca Nenhuma + que 8 6e7 4e5 2e3 2e3 informativocientíficoIV informativo Humor Lúcia Helena Salvetti De Cicco Com o bronzeamento natural a produção de melanina aumenta e a pele age escurecendo para diminuir a penetração dos rais ultravioletas do sol. É uma defesa do corpo contra a ação do sol. Por isso para se adquirir um bronzeado e não uma queimadura é preciso fazer uma exposição gradual começando com um máximo de 15 minutos diários de exposição ao sol, não se esquecendo de evitar o horário crítico que é das 10 às 15 horas. Duas funcionárias de uma fábrica estavam conversando: - Conheço uma maneira de conseguir uns dias de folga, disse a morena. - E como você acha que conseguirá?, pergunta a loira. Ela responde a pergunta demonstrando: sobe pelas vigas do escritório e pendura-se de cabeça para baixo. Nesse momento o chefe entra, e ao ver a funcionária morena pendurada lá em cima, pergunta: - Que diabos você está fazendo aí em cima? - Sou uma lâmpada – ela responde. - Hummm... acho que você precisa de uns dias de folga, comenta o chefe. Ouvindo isso, a morena desce da viga e se dirige para a saída. A loira vai saindo também, e o chefe puxa-a pelo braço e pergunta: - Onde você pensa que vai? - Para casa. Não consigo trabalhar no escuro! 21 ANUNCIE contato: Sr. Israel AQUI (11) 3477-4156 / 9263-1935 [email protected] apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 21 03.08.07 17:27:54 cacau maravilha superamargos são um refresco para o coração Anna Paula Buchalla 22 N o fim dos anos 90, descobriu-se que o chocolate amargo ajudava a proteger a saúde cardiovascular. Essa qualidade foi reforçada na semana passada, com a publicação de um estudo na revista da Associação Médica Americana. De acordo com pesquisadores da Universidade de Colônia, na Alemanha, 6 gramas diários de chocolate amargo são suficientes para reduzir a pressão arterial. Seis gramas equivalem a um quinto de uma barra pequena e têm apenas 30 calorias. Ou seja, não é preciso entupir-se da guloseima para ter benefícios. Ao longo de dezoito semanas, foram avaliados os efeitos desse tipo de chocolate em 44 homens e mulheres com hipertensão leve. Os participantes registraram, ao término do trabalho, uma queda média de 2,9 pontos na pressão máxima (sistólica) e de quase 2 pontos na mínima (diastólica). Aparentemente modesta, essa redução teve repercussões clínicas importantes. A prevalência de hipertensão baixou de 86% para 68%. Seis gramas diários: pressão mais baixa Atribuir propriedades medicinais ao chocolate é algo que se busca desde que o seu consumo se disseminou na Europa. Quando foi produzida a primeira barra de chocolate, em 1847, pela fábrica inglesa Fry&Sons, a guloseima era freqüentemente receitada para tratar os mais diversos males – de pulmões fracos a escorbuto. Na segunda metade do século XX, por causa das altas taxas de açúcar e de gordura saturada, o chocolate transformou-se em vilão da boa saúde. Há menos de dez anos, o chocolate foi reabilitado – em sua forma amarga. Rico em antioxidantes, sobretudo polifenóis e flavonóides, ele auxilia no combate aos radicais livres, as moléculas tóxicas que comprometem o bom funcionamento do organismo, danificam o músculo cardíaco e causam o envelhecimento das células. Se consumido com moderação, até a sua gordura saturada pode ser boa. Os últimos estudos concluíram que, uma vez ingerida, ela se converte em ácido oléico no fígado. Encontrado também no azeite de oliva, o ácido oléico funciona como uma vassoura nas artérias, limpando-as do acúmulo de colesterol. Quanto maior a concentração de cacau, maior é a quantidade de compostos antioxidantes presente no chocolate – e, conseqüentemente, mais saudável ele é (veja a tabela). Diante da comprovação de tantos benefícios, a indústria passou a investir pesado no segmento dos amargos. Foram colocados no mercado chocolates com altíssimo teor de cacau – os superamargos. Neles, a concentração de cacau varia entre 56% e 99%. “É um produto que agrada tanto àquela parcela da população preocupada com a saúde quanto a outra, mais específica, composta de apreciadores de chocolate fino e puro”, diz a pesquisadora Priscilla Efraim, do Instituto de Tecnologia de Alimentos. apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 22 03.08.07 17:27:57 O RESPIRADOR bucal Maria Emilia - fonoaudiologa Nos artigos anteriores falamos da importância da especialização do fonoaudiólogo em Motricidade Oral, para uma ação mais acertiva junto ao cliente, e para uma efetiva parceria com a odontologia. Ao mesmo tempo salientamos a importância da análise e abordagem, holística na Motricidade Oral, pois só assim teremos um raciocínio fundamentado na fisiologia sem partir simplesmente de princípios pré-estabelecidos como da posição “da língua na papila ou da clássica deglutição atípica”. Além disso a mecânica muscular individual, fica impressa no corpo, e deve ser lida pela fonoaudiologia e pela odontologia. As adaptações funcionais seguem princípios da fisiologia, mas vem carregadas da história individual de cada um, que muitas vezes desencadeia aspectos patológicos. A dispara num efeito cascata ou efeito dominó, as demais alterações que vão da cabeça aos pés. A detecção e análise do respirador bucal, exige um delicado e efetivo encaminhamento e atuação interdisciplinar. O acompanhamento de um otorrino além do pediatra, se faz necessário, para uma intervenção mais efetiva, buscando causas, e auxiliando com medicamentos. A melhora do espaço funcional respiratório é compartilhada pelo ortodontista e pela fonoaudióloga, interferindo no crescimento oro-facial. A presença de sinais e sintomas alérgicos com manifestação no sistema respiratório e/ou cutâneo deve ser compreendida e tratada o quanto antes. A alergia a lactose, aos conservantes e corantes dos alimentos industrializados, é a causa mais frequente dessas disfunções respiratórias. O otorrino auxilia no tratamento clínico/medicamentos e/ou cirúrgico, para garantir a desobstrução das vias respiratórias. A fonoaudióloga, através de exercícios, restabelece a função do nariz, o vedamento labial, a sensibilidade e mobilidade de todos os músculos e órgãos envolvidos. A coordenação entre a fala, respiração e deglutição também é objetivo terapêutico. A respiração bucal é certamente uma questão de saúde geral com prejuízo para a comunicação, atuação social e escolar, postura corporal, crescimento facial e oclusão dentária. Pela extensão e variabilidade dos aspectos envolvidos observamos também um prejuízo na construção da auto-estima e consequentemente na concretização do potencial das pessoas portadoras dessa disfunção. A intervenção precoce é fundamental, e será o tema do nosso próximo artigo. CFO e os Regionais do Distrito Federal e de Goiás participaram dia 21 de junho, na Câmara dos Deputados, de Audiência Pública sobre a conveniência de uma lei geral sobre a exigência de exame de proficiência para o exercício profissional. Realizada na Sala de Comissões da Câmara dos Deputados, a pedido do deputado Fernando Coruja (PPSSC), a audiência foi realizada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e reuniu diversos parlamentares, além de entidades odontológicas e conselhos profissionais. Os participantes discutiram a conveniência de uma lei geral sobre a fiscalização que é feita pelos conselhos profissionais e a exigência de exames de proficiência como condição para exercício profissional. As entidades odontológicas se posicionaram contra o exame de ordem, por entenderem que a responsabilidade pela abertura de faculdades é do Ministério da Educação e considerarem injusto que um estudante seja reprovado após freqüentar uma graduação por cinco anos. Por outro lado, as entidades são favoráveis a realização de uma reciclagem a cada 5 anos, devido aos avanços tecnológicos. Segundo o vice-presidente do CFO, Ailton Diogo Rodrigues, “não será através de um exame de ordem que saberemos se o egresso da faculdade está ou não preparado para o mercado, mas sim pela avaliação criteriosa tanto em relação à abertura de novas faculdades como sobre as já existentes. Os conselhos de Odontologia não podem e não devem assumir uma responsabilidade que deveria ser do MEC”. O vice do CFO esteve acompanhado do representante da autarquia no Fórum dos Conselhos Profissionais, Samir Najjar (DF) e do procurador jurídico José Cabral. Participaram também da audiência pública os presidentes dos CRO-Distrito Federal, Nilo Celso Pires, e do CRO-Goiás, Anselmo Calixto. 23 respiração bucal é uma disfunção muito comum e que deve ser observada e analisada atentamente. Seu prejuízo é tão extenso que atinge até o processo de aprendizagem escolar por interferir negativamente na atenção, memória e fixação de conteúdos acadêmicos. A respiração bucal prejudica o sono, que deixa de ser reparador, reduzindo a vitalidade e produtividade. Muitas crianças com disfunções respiratórias, apresentam distúrbios alimentares associados devido a alteração na sensibilidade e mobilidade dos lábios e língua que dificulta a organização do alimento e pela imaturidade dos receptores gustativos e do periodonto. A postura corporal é bastante alterada no respirador bucal, sendo observada uma série de características que se repetem: ombros caídos e girados anteriormente, assim com os braços, abdome projetado, costas retificadas, joelhos girados e pés desabados para dentro. O tonus corporal muitas vezes é rebaixado, podendo lentificar o ritmo de produção. A mímica facial é característica, com tensão reduzida principalmente de buccinadores, língua e lábios. São observadas olheiras por falta de irrigação sanguínea no terço médio da face. O não vedamento labial pode vir acompanhado da mandíbula descendida e língua projetada em repouso. O timbre vocal tem contaminação nasal. A inteligibilidade da fala é por vezes comprometida, pelas alterações na sensibilidade e mobilidades dos órgãos articulatórios. A posição da cabeça é projetada e levemente posteriorizada, para facilitar a entrada de ar pela boca sendo essa a primeira acomodação funcional que COMUNICADO Fonte: Jornal do CFO apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 23 03.08.07 17:28:06 associado APCD conheça alguns direitos e benefícios Ingressos de parques: (Xuxa, Hopi Hari, Wet´n Wild, Playcenter e Cinemark) a preços mais baixos. Departamento de Esportes: participação de atividades orientadas por professores tanto para titulares como para seus dependentes associados; academia própria e piscina aquecida. Aluguel a preços convenientes de fitas científicas de vídeo cassete, com mais de 800 títulos; 24 benefícios O DEPARTAMENTO CULTURAL DA APCD, visa proporcionar a todos os associados, lazer, entretenimento, cultura e muitas vantagens nos mais variados ramos. Conheça alguns benefícios e direitos que a APCD oferece aos seus associados. Carteira de Estudantes STB (nacional e internacional) Recebimento mensal do jornal APCD (para os sócios e membros da classe - 170.000 exemplares); Recebimento bimestral da Revista APCD (45.000 exemplares); Acadêmicos: anuidade com 75% de desconto; Direito de participação na APCD On-Line e na Internet. Medicamentos a Preço de Custo, inclusive os controlados. Freqüência à APCD Central, as 90 Regionais da APCD e as ABCDs. Participação nos cursos realizados em nosso Ginásio de Esportes, com taxas simbólicas. Gratuidade em todas as palestras e conferências programadas; Filiação a 02 dos 14 departamentos científicos da APCD, participando de eventos que neles ocorram; Participação nos cursos ministrados pela EAP na Central ou Regional; Departamento de Serviços Gerais com despachantes especializados para tratar de assuntos junto às repartições municipais, estaduais e federais. Serviços de licenciamento de auto. Processo de abertura de consultórios; Vigilância Sanitária, CCM, ISS, CADAM, CNES, aposentadoria de sócios e seus dependentes; folha de pagamento dos funcionários de Cirurgiões Dentistas; Departamento de Defesa da classe, com orientação aos problemas relacionados à atividade profissional; Serviços de xerox a custo menor que o de mercado; Recém-Formados: desconto de 50% nas mensalidades por um período de 3 anos depois de formado; Seguro de Responsabilidade Civil a R$ 8,00 mensais, incluso na mensalidade. Participação no Congresso Internacional de Odontologia, gratuito para os sócios que estiverem em dia com sua contribuição associativa; Possibilidade de participação nos benefícios proporcionados pela APCD, através de convênios firmados: a) Seguro Saúde / Previdência Privada – Sul América b) Seguro de Automóveis, Consultório e Residência; c) Seguro de Vida Gratuito para todos os associados em dia com a APCD, no valor de até R$ 2.000,00 por morte natural e até R$ 4.000,00 por acidente, com a opção de outros planos com taxas altamente favorecidas; d) Cartão de Crédito Credicard Corporate Mastercard Internacional e VISA, valor de R$ 30,00 na anuidade. e) Consórcio de veículos, com taxas mínimas para os consorciados: f) Lojas, prestadoras de serviços, escolas de idiomas, médicos, laboratórios e serviços diversos com descontos especiais, através do Departamento de Benefícios; (site: www.apcd.org.br) g) Fundo Mútuo de Pecúlio h) Turismo: Hotéis em diversas cidades e pacotes turísticos com descontos especiais; desconto de 15% na anuidade para os Albergues da Juventude (Nacional/ Internacional). apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 24 03.08.07 17:28:07 culinária Mais Você OVOS gratinados Ingredientes - molho parisiense (receita abaixo) - 6 ovos - molho vermelho (receita abaixo) - 1 xícara (chá) de mussarela ralada grossa Ingredientes do molho parisiense - 4 colheres (sopa) de manteiga - 1 cebola picadinha - 4 colheres (sopa) de farinha de trigo - 2 cubos de caldo de galinha dissolvidos em 1 litro de leite aquecido - 1 xícara (chá) de creme de leite fresco Modo de preparo do molho parisiense Numa panela com manteiga em fogo médio doure a cebola. Junte farinha de trigo e mexa bem. Acrescente caldo de galinha dissolvidos em leite aquecido e mexa até engrossar. Adicione creme de leite fresco, cheiro verde picado a gosto, presunto cortado em tiras finas, ervilha fresca, cogumelo laminado a gosto, queijo parmesão ralado, requeijão e tempere com sal, cominho em pó e noz-moscada ralada a gosto. Reserve com papel filme. Ingredientes do molho vermelho - 2 colheres (sopa) de manteiga - 1 cebola pequena picada - 6 tomates grandes maduros e picados - 2 cubos de caldo de galinha esfarelados - ½ colher (sopa) de orégano - ½ xícara (chá) de mussarela ralada grossa culinariasaúde culinaria saúde Modo de preparo Num refratário retangular (32 cm X 25 cm) coloque uma camada de molho parisiense morno. Faça 6 cavidades sobre o molho e ponha 1 ovo (gema e clara) em cada cavidade. Cubra com molho vermelho deixando as gemas à mostra. Polvilhe mussarela ralada grossa em volta do molho vermelho. Leve ao forno a 180º C por 15 a 25 minutos. (o tempo varia dependendo da consistência do ovo que você prefere). - cheiro verde picado a gosto - 200 g presunto cortado em tiras finas - 150 g de ervilha fresca - 100 g de cogumelo laminado a gosto - 50 g de queijo parmesão ralado - 1 copo de requeijão - sal, cominho em pó e noz-moscada ralada a gosto Modo de preparo do molho vermelho Numa panela com manteiga refogue a cebola. Junte os tomates, caldo de galinha esfarelado, orégano e deixe cozinhar até os tomates desmancharem. Reserve. 25 sTOMOGRAFIAs0ANORÊMICA s0ERIAPICAIS sTELERADIOGRAFIAs$OCUMENTA ÎOOrtodôntica s$OCUMENTA ÎOPeriodontal nidade U a v o N ulista a P m i d Jar Unidade III Av. Nove de Julho 5483 Cj13 Jardim Paulista 3079 8837 | 3079 4592 Unidade I Metrô Clínicas Rua Teodoro Sampaio 744 Cj76 Pinheiros 3064 4668 | 3064 6263 Unidade II Metrô Santa Cruz 2UA$OMINGOSDE-ORAIS Cj26 V. Mariana 5084 6824 | 5081 4006 Solicite a visita de um de nossos representantes 0800 162610 . Atendemos convênios Horários de funcionamento segunda à sexta: 8 às 12 e 14 às 18hs e sábado: 8 às 12hs Apresente este anúncio e ganhe 20% de desconto em seu exame apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 25 03.08.07 17:28:10 Indicador Profissional Kfour i Period Impla ontia Prótesntodontia e Rua d tel: (1as Glicinias 2276- 1) 2276-00, 49 4166 01 / Carlos Teruo shi Itaba ntista ão-De i Cirurg 72 unes, nço N7057 e r u o Rua L 1) 5564tel: (1 26 indicadorprofissional indicador profissional Adma r Dra. Luciana Kfouri CROSP 58635 Endodontia Rua das Glicínias, 49 Vila Mariana Cep 04048-050 tel: (11) 276-0001 / 276-4166 Dra. Sônia Maria Mo Cecconi raes CROSP 12 998 Pacintes co especiais m necessidades / Odontop ediatria Rua Santa C Cep 0412 ruz, 690 Vila Maria2-000 tel: (11) na 5579-626 2 Moraes Dr. Samuel i on Cecc 51 CROSP 743 dos Funcional Ortopedia / Clínica Geral es ar il Max uz, 690 Rua Santa Cr000 Vila Mariana 212 04 Cep 79-6262 tel: (11) 55 [email protected] co ec ac ili fam i Dra. Arn ke Mine Massata Ventura e Aued Guirar Dr. Auro - CROSP 15.186 eral se Ortoped Clínica Glista em Próte ia F unciona ia Maxilare c e p s edia res p l dos E o rt s / Orto O e a dontia Dental nal dos Maxil Av. Pedro Funcio s o da d e Morae 677 Casemiro s, Av. Sen.693 cj. 83 Ce , Rocha 4047-001 tel: (11) p. 05419-001 Cep. 0 1) 2577-4599 3032-68 92 tel: (1 pcd.org.br minei@a Jr. B. Ferreira Dr. Arnaldo a Estética Odontologi s te Implan da, m de Almei Rua Joaqui 478 ulista Planalto Pa 83 -3005 / Tel: (11) 55 2577-0812 @uol.com.br dr.arnaldojr Claudia Bosq uê Schneider Cr efito 11747-F Fisioterap DOF / RPGia em DTM / Mobilização articular Av. Cursino, 42 2 V. Gumercind Av. Ibiraouoer 2907 sala 41 a, tel: 5061-1845 1 ua Te H eng 421 h C Dr. SP 21 ta ntis CRO -De o ã 38 i rg , 18 Ciru Cruz2, Vila a t San -00 Rua 04122do 80 P n -03 E C erci ) 5062 -3757 m u 3 G (11 506 tel: : (11) fax Luci CROSPFinotti 2170 0 Period Cirurg ontia / Imp Estéticia Plástica / lantadontia (trata a Dental Periodonta / mento l/ a lase r) A v. P 208, rof. Noé de Azeve (Metrocj 22 do, tel: (1 V. Mariana ) 1) 557 2-560 5 Dr. Maurici CROSP 521 o Fazzura 26 Ortodontia / Clínica geral Rua Ramon Pe 130 cj. 303 nharrubia, Pa tel: (11) 32 raíso 85 Av. Cupecê, -0973 6062 bl. 04 Jd. Miriam sl. 02 tel: (11) 5623 -7632 / 6856 -0717 e Dr. Luis Id.811 CROSP 20 a Periodonti ontia Implantod 3 Celso, 1.17 R. Afonso 061 911 04 Cep Vila Mariana89-3269 tel: (11) 55 Durval Paupério Sério Endodontista Rua Rio Grande, 785 Cep 04018-002, Vila Mariana tel: (11) 5579-1108 Dr. Luiz Afonso S ouza Cirurgiã , 413 e Deus adre d Rua M 119 Moóca r 3 Cep: 0 ) 6606-7399 ipmail.com.b z 1 Tel: (1 formentin@ e helenic Lima Rua Jos Lima, 28é Antonio Coelh o Cep. 04 1 Tel: (11)011-060 Paraíso 5572-94 45 imura io Nish Mauric 14862 CROSP ista o-Dent Cirurgiã s, e Barro oleão d Rua Napa Clementino / 599 Vil ) 5571-0031 tel: (11481 5572-4 uol.com.br yau.n@ Prof. Dr. Sergio T. Maeda CROSP 8.256 Dr. Sergio Yune CROSP 20563 s Endodontia Cirurgia Parendodôntica Ortodontista Av. Irai, 393 cj. 12 Cep 04082-001 Moema tel: (11) 5543-3985 [email protected] r o-Denti sta Av. Prof. Noé de 208 cj. 73 (ao Azevedo, metro Vila Marialado do tel: (11) 5083-6 na) 943 / 9684-5765 syorto@globo. com tin rmen ice FoP 25639 n e l e Dra. Hmi - CROS Ikega ta entis ião-D Cirurg o Lima rlos Serran Dr. Luiz Ca 45 CROSP 204 / Ortodontia a Estética Odontologi 897 de Toledo, Rua Pedro 032 903 04 Cep no V. Clementi 83-5690 tel: (11) 50 te pensan F. Bem la o ic N ista o-Dent Cirurgiã 2192 s in gusta, Rua Au 412-000 Jard5 Cep 011) 3082-527 com tel: (1 nsante@uol. bempe Dr. Takash CROSP 206i Yagui 37 Cirurgião-D entista Rua Louren Cidade Ade ço Nunez, 72 tel: (11) 55mar 62-3765 apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 26 03.08.07 17:28:15 Laboratório Neide em novas Instalações aplicar anuncio da grafica 27 Desde março o Laboratório Neide atende os seus clientes em novas e modernas instalações, localizado à rua Artur Sabóia, 232, no bairro do Paraíso. À frente de uma equipe de cinco funcionários, a empresária Neide Aparecida Gonçalves explica que conta com uma equipe capacitada a trabalhar com os mais modernos recursos estéticos da prótese dentária. “Desde o mapeamento de cores até a prova final de restauração, os nossos mais de 130 clientes cativos recebem uma assessoria completa para que tudo ocorra conforme o planejado, dentro do nosso lema que é qualidade, segurança e tranqüilidade”. Neide Aparecida convida os clientes a visitarem a nova localização e tomar um cafezinho: Rua Artur Sabóia, 232, Paraíso, São Paulo – telefones: (11) 5084-8728 / 5084-8734, e-mail: [email protected] apcdsaúde apcd saúde revista17-saude.indd 27 03.08.07 17:28:29 COMO A ESTABILIDADE PRIMÁRIA DO IMPLANTE PODE SER MELHORADA? Straumann® SLActive A nova geração em tecnologia de superfícies Osseointegração mais rápida e maior segurança para todas as indicações Tempo de cicatrização reduzido de 6–8 semanas para 3–4 semanas Maior previsibilidade do tratamento em casos críticos Baseado nos seguintes estudos: Pré-clínicos: Buser et al (2004), Schwarz et al (2006 y 2007), Rupp et al (2006), Scheideler et al (2005), Zhao et al (2005), Ferguson et al (2006) Clínicos: Zöllner et al (enviado, 2007), Morton/Buser (presentado, 2005), Oates et al (enviado, 2006), Roccuzzo et al (enviado, 2007) revista17-saude.indd 28 03.08.07 17:28:30
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