Revista Março
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Revista Março
Revista trimestral do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5a Região Ano 8 - Edição no 33 - Janeiro / Fevereiro/ Março de 2011 Especialidades Comissão Executiva nacional trabalha pela implantação das Resoluções 377 e 378. Provas ocorrerão em 2011. Profissões Dicas para quem está começando Entrevista Secretário Ciro Simoni Inovação Mobiliário de PVC Colegiado ão a al do 5 Regi ia Ocupacion erapia e Terap de 2010 onal de Fisito mbro / Dezmebro elho Regi bro / Nove stral do Cons no 32 - Outu Revista trime Ano 7 - Edição Gestão 2010-2014 Diretoria Presidente Dr. Alexandre Doval da Costa Vice-Presidente Dr. Antonio Alberto Fernandes (Prof. Betinho) Diretora-Secretária Dra. Lenise Hetzel Diretora-Tesoureira Dra. Luciana Gaelzer Wertheimer Conselheiros Efetivos Dr. Alexandre Doval da Costa Dr. Antonio Alberto Fernandes (Prof. Betinho) Dra. Lenise Hetzel Dra. Luciana Gaelzer Wertheimer Dra. Marisa Petrucci Gigante Dr. Mauro Antonio Felix Dr. Sandro da Silva Groisman Dra. Sonia Aparecida Manacero Dra. Tânia Cristina Malezen Fleig Conselheiros Suplentes Dra. Carolina Santos da Silva Dr. Daversom Bordin Canterle Dr. Henrique da Costa Huve Dr. Jeferson Ubiratan Mattos Vieira Dr. Marcos Lisboa Neves Dra. Mirtha da Rosa Zenker Dra. Priscila Mallmann Bordignon Dra. Rosemeri Suzin Dr. Otávio Augusto Duarte boral tica la a Ginásreg ulamentar PL quer rigatória: torná-la ob para prática e de inserção mais espaço tas eu rap ote fisi os to 1 para 201 Orçamasen propostas CIF CREFITO-5 promove dois cursos re Hora Liv s e o mar Entre livro Conheça Assessoria de Comunicação e Jornalistas Responsáveis Patrícia Barreto Lima - MTB 6906 Thaise de Moraes - MTB 12818 Projeto gráfico: Mundi Propaganda Impressão: Gráfica Trindade A revista do CREFITO-5 é o órgão oficial de divulgação do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – 5ª Região. Endereço: Av. Palmeira, 27 cj. 403, bairro Petrópolis, Porto Alegre/RS | CEP 90470-300 Fone/Fax: (51) 3334 6586 – Porto Alegre, RS E-mail: [email protected] Site: www.crefito5.org.br Periodicidade: Trimestral Tiragem: 12.000 exemplares Textos: Patrícia Barreto Lima e Thaise Moraes Fotos: Arquivo Crefito-5, arquivo pessoal e bancos de imagens. Proibida a reprodução parcial ou total sem prévia autorização. ional da pac pia Ocu e Tera 1 oterapia o de 201 l de Fisi / Abril / Mai Regiona Março selho no 33 al do Con 8 - Edição Ano ião 5a Reg Nesta edição estr ista trim Rev s lidadnaecional trabal7ha7 iva Espesãco ia ões 3 Execut Resoluç . Comis antação das o em 2011 pl rã pela im rovas ocorre P ação PVC Inovário de e 378. eçando ões Profissa quem está com Dicas par evistoa Simoni Entrário Cir Secret Mobili 7 ............. Entrevista 9 ............. Política 11 ............. Intercâmbio 14 ............. Inovação 16 ............. Profissões 18 ............. Especialidades 22 ............. Fiscalização 27 ............. Hora livre 29 ............. Notícias 34 ............. Agenda 9 18 11 14 16 EDITORIAL 4 Nesta primeira edição de 2011 da revista do Crefito-5 procuramos apresentar informações e aprofundar assuntos que estão presentes no dia a dia dos profissionais e para os quais devemos focar nossa atenção. O tema Especialidades é a matéria de capa, pois, em nível nacional, uma comissão que reúne associações de especialidades e representantes do Sistema COFFITO/Crefitos discute os procedimentos para a implantação das resoluções nºs 377 e 378. Se você é um profissional que está interessado em obter título de alguma especialidade da Fisioterapia ou da Terapia Ocupacional, fique atento: as provas previstas nas resoluções citadas devem acontecer em outubro. Outros assuntos que se mantêm na pauta e muitas vezes são polêmicos podem ser conferidos nesta edição: quiropraxia; fisioterapia dermato-funcional x estética e os principais itens de fiscalização. Em torno das permanentes demandas da saúde pública gaúcha, conversamos com o novo secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni. Ele nos detalha como pretende superar os desafios nesta área e afirma que vai buscar a aproximação entre as esferas municipal, estadual e federal. Na página 14, mostramos como ideias inovadoras são importantes para democratizar a acessibilidade e promover a inclusão social de crianças e adolescentes com disfunções neuromotoras. Confira a matéria Mobiliando Vidas, que mostra os mobiliários de PVC usados nos tratamentos destes pacientes. Aos profissionais que colaram grau no fim de 2010 e que agora enfrentam os desafios de ingresso no mercado de trabalho recomendamos a leitura da matéria da página 16 (Formandos x profissionais: e agora?). O texto apresenta orientações e dicas importantes para estrear na profissão dentro da legalidade. Confira ainda o relato de duas terapeutas ocupacionais que escolheram seguir a profissão fora do Brasil: um pouco das realidades da Terapia Ocupacional na Espanha e nos Estados Unidos e dos desafios para ser reconhecido como TO em outro país. Comissão Editorial JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 OPINIÃO Dúvidas I Quiropraxia Venho por meio deste denunciar pressão exercida pela Associação Brasileira de Quiropraxia. Quando fui colocar meu nome na lista telefônica da cidade a funcionária solicitou o número do ABQ, pois disse que foi ameaçada de processo caso colocasse profissionais sem inscrição na entidade supracitada. Esclareci a situação, dizendo que não sou quiropraxista e sim Fisioterapeuta habilitado a praticar a quiropraxia. Markus Von Kossel Crefito-5 - 67181-F Prezado Markus, O Crefito-5 entrou em contato com a empresa responsável pela lista telefônica e constatou que na verdade aconteceu um equívoco. Na ocasião, o Crefito explicou que o fisioterapeuta é um profissional regulamentado e apto a realização da quiropraxia. Também foi explicado que existe apenas a obrigatoriedade de estar registrado no conselho da profissão e não em sindicatos. DEFIS Crefito-5 Órteses e Próteses Gostaria de expressar minha satisfação e parabenizar as entidades de classe por mais uma conquista no SUS. Acredito que temos total condição técnica e conhecimento para a prescrição de aparatos ortopédicos. Viviane Machado Crefito-5 - 4385 - TO Errata Ao contrário do que foi publicado na edição nº 32, instrutora de Pilates mencionada na matéria Pilates: prática e diálogo aberto é a fisioterapeuta Adriane Krause. JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 Acumulação de empregos Com base na resolução do Coffito 139/92, Art. 1º: A responsabilidade técnica somente pode ser exercida por Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais em no máximo dois serviços, devendo o Crefito da jurisdição manter controle próprio através de livro, ficha ou sistema informatizado”. Dúvidas II Indicação de Cursos O conselho tem como missão fiscalizar o exercício da profissão, assim sendo, não indica cursos aos profissionais. Dúvidas III Pilates O fisioterapeuta pode realizar pilates em academias, desde que o serviço esteja registrado no Crefito-5. Prova de Especialidades Gostaria de saber se a prova de conhecimento e de títulos só pode ser realizada em uma especialidade, pois na opção aréa de interesse da enquete proposta pelo Crefito-5, permite marcar uma? Kleide Arneiro Martins Crefito-5 - 1747- TO Prezada Kleide, A resolução prevê no máximo duas especialidades por profissional e pode ser requerida apenas uma especialidade por vez. Crefito-5 Mais informações sobre Especialidades na página 18 desta edição. 5 OPINIÃO Associativismo 6 Prezados(as) colegas, cordiais saudações! Peço desculpas pela insistência no mesmo assunto, porém o tema é relevante. Desde que me formei, há 18 anos, tenho militado no associativismo seja como sócio, como gestor ou como fundador. Tenho testemunhado o quanto o associativismo tem contribuído para o desenvolvimento social, político, técnico e científico da Fisioterapia, inclusive crescimento econômico, exemplo disto é o trabalho da APFisio (associação paranaense), a qual literalmente "botou na parede" a unimed de Curitiba devido a atrasos nos repasses das faturas e no reajuste de tabela de honorários!! E conseguriam atingir seus objetivos, com força, união, inteligência, trabalho, participação e com a certeza de que quando estamos com a razão, estamos também com a justiça!! Mesmo assim, com tudo isso, com todo esse trabalho, com todo esse resultado, certamente existirão Fisioterapeutas que não acreditam nisto, que não participam da sua associação, que acham ruim contribuir com mensalidades e/ou anuidades. É uma cultura retrógrada que mais dia, menos dia, vai ter que acabar. Com a aprovação do Projeto de Lei que regulamenta a profissão Acupunturista, se não nos fortalecermos no associativismo, teremos grandes chances de perder mercado. As entidades médicas estão cada vez mais fortes, organizadas e vem crescendo muito o número de médicos com especialização em acupuntura; e médico paga caro para ostentar titulações ou "membro da sociedade tal", faz parte da cultura deles essa consciência corporativa. Precisamos aprender com eles (as coisas boas devemos copiar!). Para garantirmos nosso livre e pleno exercício precisamos sair da zona de conforto e participar de associações que congregam seus pares, no nosso caso, os Fisioterapeutas Acupunturistas. Precisamos aumentar rapidamente o quadro de sócios da AGAFISA. Precisamos urgentemente fortalecer financeiramente nossa entidade para atingirmos poder econômico para divulgar o Fisioterapeuta Acupunturista em meios de comunicação de massa a fim de fixar na mente da sociedade que Fisioterapeuta também pratica acupuntura com muita propriedade. Precisamos sair da condição de "coitadinhos" e construirmos uma postura pró-ativa! É para esse grande projeto, para essa grande transformação de cultura que a AGAFISA convida aos Fisioterapeutas Acupunturistas a participar. Participe e prestigie as reuniões da AGAFISA. Participe do quadro de sócios da AGAFISA. Construa junto conosco uma realidade diferente, melhor e repleta de boas perspectivas! Obrigado. Atenciosamente, Presidente da AGAFISA Dr. Jeferson Vieira Crefito - 15464 - F Fisioterapeuta Especialista em Acupuntura Sua opinião Se você quiser participar dessa seção, escreva para jornalista @crefito5.org.br. Sua opinião é muito importante para nós, pois acreditamos na construção coletiva. Crefito-5, a vida é o que nos move. JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 ENTREVISTA Mais investimentos na saúde do RS A realidade da saúde pública no Rio Grande do Sul está estampada diariamente na imprensa: são filas, emergências superlotadas, dificuldade de acesso aos serviços especializados e uma série de problemas que atingem a qualidade do atendimento. Em entrevista à Revista do Crefito-5, o novo secretário de Estado da Saúde, Ciro Simoni, adianta como vai enfrentar essas dificuldades. Confira. Quais são as dificuldades e prioridades da sua gestão como secretário de Saúde do Rio Grande do Sul? Vamos começar pelas dificuldades. Todos sabemos dos desafios que temos ao assumir uma secretaria como essa. Existem diversos nós no atendimento à população: superlotação das emergências nos grandes hospitais, dificuldades para conseguir consultas especializadas e procedimentos de médio porte. Então precisamos tomar medidas no sentido de reduzir essas dificuldades. Acabar com elas não dá, porque em saúde nunca termina o que tem que se fazer. Os objetivos são diminuir as filas, reduzir o número de pessoas nas emergências dos hospitais e fazer com que os cidadãos tenham acesso mais fácil a consultas de especialidades. Temos de atacar os diversos fatores que determinam essa situação. Por exemplo, eu entendo que a atenção básica à saúde é algo que tenha que ser fortalecido no Estado. Temos hoje uma cobertura em torno de 30 a 35% com o Programa de Saúde da Família. Quanto maior for o número de atendimentos pelas equipes do PSF, menor será o número de pessoas que vão adoecer. A assistência básica é um processo preventivo que vai dar condições que o paciente possa ser atendido antes de estar doente. Então este é um projeto em torno do qual estamos engajados. Também precisamos melhorar o atendimento na ponta, porque hoje temos muita gente sendo transportada por grandes distâncias para ser atendida por algo que poderia ser oferecido lá JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 na base, em municípios mais próximos. Essa é uma questão de gestão, precisamos organizar este processo. Para isso, não há dúvidas de que vamos fazer um esforço muito grande para integrar o trabalho da secretaria estadual com as secretarias de Saúde dos municípios. Com secretários e prefeitos vamos procurar organizar o escalonamento do atendimento. Queremos aproximar os três pontos: governos municipais, estadual e federal, criando projetos conjuntos que possam reduzir este problema. A regionalização será muito importante. É fundamental não só a presença de hospitais regionais e das UPAs, mas também a preparação daqueles municípios menores para que possam reduzir os deslocamentos de ambulâncias para a capital. Então, entra aí a descentralização de atendimentos com a consequente descentralização de recursos. Outra questão é que precisamos aumentar os investimentos no SUS. O estado do Rio Grande do Sul vem destinando praticamente em torno de 4% do orçamento em ações de saúde. Se olhar o orçamento de 2011, estão destinados 13%, mas ali está o que é usado em saneamento, nas obras da Corsan e os recursos do IPE Saúde. Então são coisas que mascaram. Pela emenda constitucional 29, o estado teria de participar com 12% das suas receitas em ações de saúde. Se pegarmos o orçamento de 2011, o que sobra para ações de saúde é no máximo 6,5%. Então, são dois pontos básicos: gerenciar e aumentar o investimento; isso é o que vai melhorar o atendimento ao cidadão. 7 ENTREVISTA Em relação à ampliação dos investimentos, o que é possível fazer em curto e em médio prazos? Para 2011, já temos um orçamento que foi votado e eu não tenho como mudar muito. O governador Tarso Genro tem dito que ao longo dos três orçamentos que temos pela frente nós vamos chegar à destinação dos 12% da receita em ações de saúde. O governo federal tem dito que uma das suas prioridades é a saúde. Então, quando se fala em prioridades se fala em recursos também. Neste período, nós podemos fazer uma diferença no atendimento de saúde. Já agora, nós saímos de 4% em 2010 para algo em torno de 6,5% em 2011. Se conseguirmos aplicar e usar bem estes recursos, já é uma melhora considerável. Vamos votar o plano plurianual para os próximos quatro anos, que deverá contemplar essa ideia de recuperar os investimentos em saúde. Mais do que isso: em cada orçamento novo vamos aumentando gradativamente os investimentos, porque é difícil pular de 6% para 12%. 8 Neste momento, então, o gerenciamento é muito importante? Sim, tem muito a ser feito que é questão de gerenciamento. Já citei algumas e outra é o estabelecimento de uma relação, identificar regionalmente onde estão as estruturas que podem oferecer atendimento, con- versar e se integrar de fato com os municípios para que haja um compromisso de todos e que cada um faça a sua parte. O senhor já iniciou essa aproximação com os secretários municipais? Sim, já tivemos algumas reuniões, já procuramos a associação dos secretários e queremos uma conversação permanente sobre todos os temas com os conselhos regionais e municipais de saúde, com o conselho estadual. A administração será muito próxima, com muita abertura. O diálogo será aberto às entidades e aos prestadores de serviços. Vamos ouvir a todos que nos procurarem. Em relação ao quadro de pessoal, o que está previsto? O que a secretaria vai fazer é proporcionar o ensino continuado, a permanente atualização dos profissionais que atuam na ponta. O Estado vai oferecer esta reciclagem através de convênios com universidades e com a Escola de Saúde Pública. Ciro Simoni é porto-alegrense, médico formado pela UFRGS, especializado em Radiologia. Foi vice-prefeito e prefeito de Osório e deputado estadual. JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 POLÍTICA De olho no Congresso Nacional Os projetos de lei que estavam tramitando no Congresso Nacional na legislatura anterior, encerrada em 31 de janeiro de 2011, foram automaticamente arquivados. Iniciada a nova legislatura em 01 de fevereiro, está agora a cargo dos deputados e senadores eleitos em outubro passado dar andamento às matérias pendentes. Vários projetos de interesse da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional estão voltando à análise a partir do seu pedido de desarquivamento. Tanto o site da Câmara de Deputados como o site do Senado Federal oferecem ferramentas de pesquisa e de acompanhamento dos projetos. Navegue em http:// www.camara.gov.br/sileg/default.asp Acompanhe a tramitação de projetos de lei e medidas provisórias relacionadas à Fisioterapia e à Terapia Ocupacional PL 6206/2009 (Maurício Trindade – PR/ BA) – desarquivado em 17/02/2011 a pedido do autor. Pronto para entrar na pauta da Comissão de Seguridade Social e Família. Dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção do fisioterapeuta nas equipes de Estratégia de Saúde da Família. JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 PL 6083/2009 (Luiz Couto - PT/PB) – desarquivado em 15/02/2011 a pedido do autor. Aguarda designação de relator na Comissão de Seguridade Social e Família. Institui a obrigatoriedade de realização de ginástica laboral no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta. 9 POLÍTICA PL 5979/2009 (Mauro Nazif - PSB/RO) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido do autor. Pronto para entrar na pauta da Comissão de Seguridade Social e Família. Fixa em R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinquenta reais) o piso salarial dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. PL 5464/2009 (Gorete Pereira – PR/CE) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido da autora. Aguarda designação de relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. 10 Institui o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, a ser comemorado no dia 13 de outubro. PL 780/2007 (Nelson Marquezelli – PTB/ SP) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido do autor. Pronto para entrar na pauta da Comissão de Seguridade Social e família. Dispõe sobre a prática de drenagem linfática manual nas unidades de assistência de saúde do país. (inclui como beneficiários de drenagem linfática pacientes com quadro de linfoedemas oriundos de mastectomia). PL 1220/2007 (Jovair Arantes – PTB/GO) desarquivado em 28/02/2011 a pedido do autor. Aguarda designação de relator na Comissão de Seguridade Social e Família. Dispõe sobre a elaboração de tabela de honorários médicos, odontológicos e de outros profissionais, como base mínima para contratos com as operadoras de planos de saúde. PL 4261/2004 (Gorete Pereira - PL/CE) desarquivado em 16/02/2011 a pedido da autora. Aguarda para entrar na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Inclui os profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional no Programa Saúde da Família - PSF. PL 5404/2005 (André de Paula – PFL/PE) – arquivado em 31/01/2011. Institui e estabelece critérios para a edição do “Rol de Procedimentos e Serviços em Fisioterapia”, e dá outras providências. PL 1444/2003 (Abelardo Lupion – PFL/PR) - desarquivado em 16/02/2011 a pedido do autor. Aguarda para entrar na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Altera lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 1975, a fim de dispor sobre o exame de suficiência para o exercício das profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional. PL 1549/2003 (Celso Russomano – PP/SP) - desarquivado em 16/02/2011 a pedido do deputado Nelson Marquezelli. Encontra-se na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, aguardando análise de parecer. Disciplina o exercício profissional de Acupuntura e determina outras providências. PLS 268/2002 (Benício Sampaio - PPB /PI) / substitutivo da Câmara dos Deputados 7783/2006 – voltou à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em 13/01/2011 e foi encaminhada ao relator Antônio Carlos Valadares em 02/03/2011. Dispõe sobre o exercício da Medicina (Ato médico). PL 4199/2001 (Alberto Fraga – PMDB/DF) – arquivado em 31/01/2011 Reconhece a profissão do Quiroprático ou Quiropraxista, definindo a atividade privativa da Quiropraxia para o tratamento de distúrbios biomecânicos do sistema neuro-músculo-esquelético e desalianhamento articular da coluna vertebral. JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 INTERCÂMBIO Terapeutas ocupacionais ocupacionais conquistam oportunidades no exterior Chicago Diferentes motivos movem profissionais de todas as áreas a realizar sonhos ou a buscar desafios em lugares distantes. Aqui, apresentamos as experiências, as conquistas e as dificuldades encontradas por duas terapeutas ocupacionais – Oacy Veronesi e Renata Oliveira – que exercem a profissão fora do Brasil. Com vivências distintas, as duas profissionais fazem a mesma afirmação ao responder sobre o que diferencia o terapeuta ocupacional brasileiro: a criatividade. Nos Estados Unidos, o difícil processo para obter a licença de trabalho Oacy Veronesi era recém-casada e recémformada em Terapia Ocupacional pela USP quando deixou o Brasil para morar na Inglaterra acompanhando o marido. Era o início de uma carreira que cresceu e consolidou-se em três países desde 1969. Na Inglaterra, como o curso da USP naquela época não era ainda reconhecido pela World Federation of Occupacional Therapy, Oacy não obteve licença para trabalhar na JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 sua área de formação, então atuou como auxiliar de TO em hospital de psiquiatria. O país, no entanto, era perfeito para os seus planos: lá havia quatro edições anuais de formação com o casal Bobath (Karel e Berta Bobath) com quem ela queria fazer o curso. Depois de dois anos na fila de espera por uma vaga, a jovem profissional conseguiu fazer sua formação e ainda recebeu o convite para trabalhar com seus professores em uma unidade para pacientes com paralisia cerebral de um hospital inglês, onde ficou por três anos. Com essa experiência na bagagem, Oacy retornou ao Brasil e anos depois seguiu a vida profissional nos Estados Unidos. A primeira atividade profissional foi em Chicago, atuando com intervenção precoce em um programa ligado à Universidade de Illinóis. “Tratava-se de um programa de pesquisa de um modelo de intervenção precoce em que trabalhávamos como terapeutas e como pesquisadores do Institute for the 11 INTERCÂMBIO 12 Study of Development of Disabilities”, lembra. Para obter a licença de trabalho, foi preciso passar por um processo que é o mesmo até hoje. Consiste em uma série de etapas que começa com prova de proficiência em língua inglesa e análise do currículo da graduação pelo NBCOT – National Bord of Certification in Occupacional Therapy. Havendo equivalência de horas e de conteúdos, o requisitante pode fazer então o exame nacional específico para concessão do registro, que é oferecido duas vezes ao ano, para todos os graduados em Terapia Ocupacional. O exame contempla todas as áreas da profissão. Para quem, como Oacy, já se dedicava há anos à neurologia pediátrica, foi necessário estudar e revisar psiquiatria, arquitetura e adaptações de moradias, avaliação de cadeiras de rodas e toda a parte de adultos, além de debruçar-se sobre a legislação norte-americana da profissão. Depois do registro, vem o processo de obtenção da licença, que ocorre no estado em que o profissional quer atuar. Novamente, realiza-se um teste cujo resultado é somado ao obtido no exame nacional. O órgão de regulação profissional de cada estado examina esses resultados e concede a licença com validade de dois anos. Para renová-la é necessário comprovar a participação mínima de 20 horas em cursos ou eventos de educação continuada. “O processo é muito difícil e caro, porque tudo é pago, mas eu tive a sorte de ter uma grande instituição – a Universidade de Illinóis – me dando apoio. É uma pena que seja assim, porque há uma falta enorme de terapeutas ocupacionais nos Estados Unidos” revela. A experiência no programa de intervenção precoce foi rica em vários aspectos. Um deles preencheu uma lacuna que a formação no Brasil não abrangia “Por se tratar de uma pesquisa em que tudo deveria ser muito documentado eu aprendi a estabelecer objetivos de três, seis e nove meses e descrevê-los muito bem, para que profissionais de outras áreas que integravam o grupo pudessem ler o documento e verificar que o paciente estava atingindo os objetivos propostos”, afirma. “Este foi um ótimo treinamento, que eu uso até hoje, porque atualmente é necessário descrever objetivamente o tratamento e apresentar objetivos mensuráveis para o seguro de saúde. Isso para mim foi uma transformação na maneira de pensar”, completa. Atualmente, Oacy tem um consultório em Chicago há 10 anos, mas antes disso ainda voltou ao Brasil – trabalhou em Porto Alegre e em Salvador – até receber convite para retornar aos Estados Unidos. Além do consultório, há atendimentos domiciliares principalmente para pacientes que necessitam de auxílio nas atividades da vida diária ou que realizam a terapia em piscina. Sobre a realidade da profissão nos Estados Unidos, Oacy destaca algumas características da TO norte-americana que diferem bastante da brasileira: a profissão é conhecida pela sociedade, há sempre anúncios nos classificados de empregos dos principais jornais recrutando TO e a associação nacional da categoria (AOTA) reúne mais de 50 mil associados. Como mensagem final, Oacy destaca características próprias do profissional latino-americano, muito positivas, não encontradas no TO norte-americano: criatividade e afetividade. Para mais informações sobre Terapia Ocupacional nos Estados Unidos acesse: http://www.ndta.org/ http://www.uhichicago.com/ http://www.aota.org/ http://www.nbcot.org/ Espaço para crescer na Espanha Renata Oliveira vive na Espanha desde 2007, para onde emigrou após concluir a graduação em Terapia Ocupacional na Rede Metodista de Ensino – IPA em 2004 e de especializar-se em Saúde Mental Coletiva pela Escola de Saúde Pública do RS dois anos depois. O desejo naquele momento era o de buscar novas experiências profissionais e de viajar. Foi pesquisando na internet que Renata optou pela Espanha. “O país reúne as principais características que eu buscava: oportunidades de atuação como terapeuta ocupacional, cultura acolhedora e um clima agradável, além da possibilidade de convalidação educativa”, afirma. O destino era Barcelona, onde residiu por um período até transferir-se, em 2008, para Tenerife, localizada no arquipélago das Ilhas Canárias. É lá que Renata vive com a família (marido uruguaio e filho espanhol) e exerce sua profissão em uma clínica sueca de reabilitação. Para trabalhar como terapeuta ocupacional, Renata teve de aguardar a validação do seu diploma pelo governo espanhol durante dois anos. “Mesmo sabendo que a formação em Terapia Ocupacional no Brasil tem uma carga horária superior à espanhola e que a grande maioria das disciplinas é equivalente, o JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 INTERCÂMBIO Tenerife - Espanha processo é longo e não há garantias de aprovação. A espera gerou ansiedade e insegurança, uma vez que ali estava a expectativa de concretização de um sonho”, relembra Renata. Vencida a primeira etapa, há ainda que superar a barreira do idioma. Renata vive uma situação especial: tem de aprender a falar sueco na Espanha! “A maioria da equipe médica e dos usuários da clínica em que trabalho é sueca, então esta é a língua oficial”, explica. Ao comparar a Terapia Ocupacional do Brasil com a da Espanha, Renata salienta que em alguns pontos a espanhola está mais bem preparada. “Em relação ao instrumental disponível, à maior utilização de testes e de dados estatísticos e à oferta de bolsas de estudo, a Espanha está na frente. O momento lá é favorável: “a sociedade está sendo preparada para incluir o diferente e a Terapia Ocupacional é vista na Espanha como uma tecnologia essencial nesta transformação”, afirma. “Percebi que a Terapia Ocupacional está sempre presente na construção dos espaços de inclusão na Espanha”, completa Renata. Outro ponto positivo na TO espanhola, na avaliação de Renata, é o uso dos testes validados. “Esta é uma questão encarada e exigida com seriedade para certificação da eficácia dos tratamentos de Terapia Ocupacional. Na clinica onde trabalho, utilizamos para reabilitação de pacientes neurológicos e reumáticos VAS, Holepeg test, Grippit, Box och block e SOFI. Creio que esta seriedade com dados estatísticos auxilia a compreender as realidades e diretrizes a serem focadas no tratamento de cada indivíduo que chega à Terapia Ocupacional. No Brasil ainda necessitamos aprender sobre os benefícios do uso deste tipo de informação.” JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 Renata destaca ainda que na Espanha a profissão é conhecida pela população em geral e que há uma grande oferta de bolsas de estudos para cursos de pósgraduação. Há, porém, alguns pontos negativos, entre os quais Renata cita a dificuldade de contatar com colégios ou associações profissionais da área, a falta de cursos em algumas regiões do país e as poucas oportunidades de inserção de terapeutas ocupacionais na rede pública. Aos colegas do Brasil, Renata deixa uma mensagem: “os brasileiros geralmente são vistos como pessoas batalhadoras, com grande bagagem de conhecimento teórico e curricular que dispara em relação a outros países. Por isso, ao profissional que decide trabalhar no exterior eu digo: prepare-se com os recursos que dispõe, comunique-se com os conselhos, escolas e associações locais e vá em busca da sua realização”. Para mais informações sobre Terapia Ocupacional na Espanha e na Europa acesse: http://www.terapeuta-ocupacional.com http://www.becasmae.es http://www.apeto.com http://www.cotec-europe.org http://aetema.es 13 INOVAÇÃO Mobiliando Vidas Projeto da Kinder mobília a vida de crianças 14 Democratizar a acessibilidade e promover a inclusão social de crianças e adolescentes com disfunções neuromotoras foi o ponto de partida para criação de um projeto que permitisse aos pais e à comunidade confeccionar mobiliários em PVC, com qualidade e baixo custo. A terapeuta ocupacional Grace Gasparini teve a ideia em 2005, na Universidade Católica Dom Bosco, em Mato Grosso do Sul, e em 2009 a Kinder trouxe o projeto para o Rio Grande do Sul. A maioria das crianças com problemas neuromotores precisa de equipamentos que corrijam e mantenham a postura, e que consequentemente ajudem a realizar movimentos. Grace desenvolveu um projeto que substitui materiais considerados caros ou de difícil acesso por modelos em PVC. A convite da Kinder – Centro de Integração da Criança Especial, a terapeuta ocupacional desenvolveu um curso que ensina a confeccionar 20 modelos de mobiliários. “Aprender a confeccionar estes móveis tornou possível um atendimento personalizado das nossas crianças. Agora atendemos essas crianças da melhor maneira possível, pois os móveis que elas usam atendem as medidas e as necessidades de cada uma”, ressaltou o coordenador do Mobiliando Vidas, Guilherme Baarnasque Duarte. O Mobiliando Vidas também prevê que o aluno receba o material que foi confeccionado para ele, o que segundo Guilherme é uma grande conquista. “Devemos pensar nos pais dessas crianças também; às vezes é difícil para uma mãe dar banho no filho, e com os nossos mobiliários podemos facilitar a vida dessas pessoas”, destacou. A ideia do projeto é que, após a construção do material, ele seja entregue ao aluno que serviu de inspiração. “Outra vitória que este projeto alcançou é permitir ajustar o tamanho dos mobiliários de acordo com o crescimento da criança. Podemos ajustar ou confeccionar um novo”, comemorou Guilherme. Antes, quando uma criança precisava de um novo equipamento, seja por tamanho ou por necessidade, as únicas opções eram contratar um marceneiro para executar o trabalho ou comprar o material em lojas especializadas. Dessa maneira o custo era alto, além de ser demorado. Agora, o material pode ser confeccionado dentro da oficina criada pela Kinder para o Mobiliando Vidas, e um mobiliário que chegava a custar R$ 1.000, passou a custar R$ 100. JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 INOVAÇÃO Mobiliário PVC O mobiliário adequado para crianças com disfunções neuromotoras encontrado no mercado geralmente é importado, ou precisa ser feito por marceneiros. Estes mobiliários, além de caros, não atendem corretamente as necessidades do paciente, pois não são confeccionados de acordo com as medidas da criança. O mobiliário em PVC aliou preço do produto e qualidade, pois os materiais antes inacessíveis tornaram-se baratos e facilmente elaborados. Os mobiliários em PVC atendem perfeitamente as necessidades de crianças até 12 anos. Oficina de mobiliários de pvc com Grace Gasparini Futuro do Projeto Mobiliando Vidas Andador De acordo com Guilherme, o futuro do Projeto Mobiliando vidas prevê que com a Oficina Permanente seja possível atender as demandas do Centro e da comunidade. Atualmente o projeto é viabilizado por apoio privado, mas no futuro a Kinder pretende tornar o projeto autossustentável. Cadeira para posicionamento Parapodium usando mesa (inclinado) Adaptador de vaso sanitário JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 15 PROFISSÕES Formandos x Profissionais E agora? Após a formatura os estudantes tornam-se finalmente profissionais habilitados para entrar no mercado, e com isso surgem inúmeras dúvidas sobre os deveres e as competências. Por exemplo, você sabia que para exercer a profissão de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional você deve ter inscrição junto ao conselho que regulamenta a profissão ou que dependendo da maneira de atuação no mercado pode ser necessário o registro como pessoa jurídica? Você sabe quais as áreas de atuação no mercado de trabalho? Para ajudar, apresentamos algumas dicas aos iniciantes. O Conselho 16 No dia 17 de dezembro de 1975 foi estabelecida a lei federal n° 6.316 que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a fim de proteger a sociedade e os bons profissionais, através da fiscalização do exercício profissional. Uma das principais missões do Conselho é zelar pelo bem-estar da população e pelo reconhecimento e valorização dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais. 1º passo – Obter um Registro Profissional O primeiro passo antes de entrar no mercado de trabalho é regularizar-se junto ao Conselho. Para isso basta procurar a sede do Crefito-5 e realizar a sua inscrição. O formando pode solicitar a sua Licença Temporária e recebê-la no dia da colação de grau, sendo esta válida por um ano. Assim que o profissional tiver o diploma em mãos deve ser solicitada a inscrição definitiva. 2º passo – Estar em dia com as responsabilidades O profissional deve sempre estar em dia com o Conselho: não basta apenas mandar confeccionar a sua carteira; é importante estar atento à regulamentação desta. O Conselho serve para auxiliar o profissional, lutar pela profissão e os direitos desta, então, cabe ao profissional estar em dia com o Conselho e manter seus dados cadastrais atualizados. 3º Passo - Como e onde trabalhar? Os profissionais podem decidir de que maneira pretendem atuar no mercado de trabalho, seja em atendimento domiciliar, contratação por empresa privada, contratação por entidade filantrópica, contratação por órgão público – contrato ou concurso, tendo seu consultório ou a sua clínica. Para cada área de atuação há uma legislação e responsabilidades a cumprir. O atendimento domiciliar prevê que o profissional pode prestar este serviço de quatro maneiras: autônomo, pessoa física, pessoa jurídica que presta serviços e, por fim, atuando como Home Care. Você pode ser contratado por uma pessoa jurídica, ou seja, clínicas, hospitais privados, academias, estéticas, entidades filantrópicas, cooperativas ou em órgãos públicos. Fique atento: você pode ser uma pessoa jurídica ou uma pessoa física, tudo depende da forma como você irá trabalhar. Atuação do Profissional Autônomo Atendimento domiciliar, prestador de serviço para empresas, contratado por uma empresa ou ser proprietário de uma clínica. O proprietário de uma clínica também pode prestar o serviço de atendimento domiciliar, através do Home Care Consultório Se você optar por um consultório é necessário estar em dia com suas obrigações no Crefito-5 e cumprir os seguintes requisitos legais: Solicitar Alvará de Localização na prefeitura da cidade; Solicitar Alvará de Saúde na prefeitura da cidade; Requerimento para Registro de Consultório no Crefito-5; Declaração de Responsável Técnico (o responsável técnico é o próprio fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional, pois o registro será feito sob o CPF do profissional). JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 PROFISSÕES Empresa Porém se uma empresa for mais adequado para você, os passos são os seguintes: De posse do Contrato Social da empresa (com endereço definido) solicitar o registro na Junta Comercial; Solicitar Alvará de Localização na prefeitura da cidade; Solicitar Alvará de Saúde na prefeitura da cidade; Requerimento para Registro de Empresa no Crefito-5. Declaração de Responsável Técnico preenchida e assinada (o responsável técnico deve estar regularizado no Conselho). Cópia autenticada do comprovante de existência da empresa (Contrato Social ou Cadastro de Firma Individual). Cópia do comprovante de inscrição no CNPJ. Cópia autenticada do Alvará de Localização (emitido pela prefeitura da cidade). Cópia do comprovante de pagamento das taxas de registro e anuidade proporcional. Órgão Público Neste caso, os passos são os seguintes: Requerimento para Registro de Órgão Público preenchido e assinado; Declaração de Responsável Técnico preenchida e assinada (uma para cada profissional que exerce responsabilidade técnica); Cópia do comprovante de vínculo entre cada Responsável Técnico e o Órgão (Contrato, Portaria, Nomeação ou documento similar); Comprovante de Inscrição no CNPJ (pode ser obtido no site da Receita Federal); Cópia do Alvará de Localização do estabelecimento (poderá ser também Alvará da Vigilância Sanitária, relatório do estabelecimento no CNES JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 ou outro documento em que conste o endereço do local de atendimento). Entidade Filantrópica Por fim, neste caso os passos são os seguintes: Requerimento para Registro de Entidade Filantrópica preenchido e assinado; Declaração de Responsável Técnico preenchida e assinada (uma para cada profissional que exerce responsabilidade técnica); Cópia autenticada do comprovante de existência da entidade (Estatutos, Ata de assembleia, Regimento, Portaria ou outro instrumento hábil); Cópia autenticada do Certificado de Fins Filantrópicos; Cópia autenticada do Balanço Patrimonial Financeiro referente ao último exercício; Cópia autenticada do Comprovante de isenção do Imposto de Renda; Cópia do Comprovante de Inscrição no CNPJ (pode ser impresso do site da Receita Federal); Cópia autenticada do Alvará de Localização da Prefeitura. Você pode encontrar mais informações no site ou entrando em contato com o Conselho pelo telefone (51) 3334 6586. 17 NOTÍCIAS ESPECIALIDADES Comissão Executiva nacional discute Especialidades 18 As Resoluções nº 377 e nº 378, publicadas pelo COFFITO em junho de 2010, ainda são motivo de dúvidas entre os profissionais. Segundo as respostas obtidas nos primeiros 38 dias de disponibilização da pesquisa sobre o tema, no site do Crefito-5, 30% afirmaram não conhecer o teor das resoluções e 41% conhecem apenas vagamente. (Veja os resultados preliminares nos gráficos na página 20). O resultado prévio da consulta demonstra claramente o que já percebe-se há algum tempo no Crefito-5, que recebe constantemente questionamentos de profissionais sobre o assunto. No momento em que nacionalmente o Sistema COFFITO/Crefitos e as Associações de Especialidades conduzem o processo para realização das provas de conhecimentos e de títulos para concessão dos títulos de especialista, cabe, mais uma vez, abordar o teor das resoluções na revista do Crefito-5. O título de especialista significa que o profissional obteve o reconhecimento de seus pares em uma área específica, a partir de instrumentos validados. O que as resoluções nº 377 e nº 378 determinam são as regras e os instrumentos necessários para este reconhecimento. Destaca-se neste regramento a exigência de aprovação em prova de conhecimentos e de títulos. Só pode habilitar-se para fazer exame o profissional inscrito em seu Crefito há pelo menos dois anos. O exame de conhecimento tem o objetivo de verificar o conhecimento do profissional na especialidade requerida. Já a prova de títulos consiste em uma Total de respostas: 713 Fisioterapeutas: 622 Terapeutas Ocupacionais: 91 41% 30% 29% JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 ESPECIALIDADES avaliação objetiva da documentação apresentada pelo profissional e com o objetivo de valorar a experiência prática e o aperfeiçoamento do candidato. As resoluções determinam quais os títulos considerados para pontuação: acadêmico; educação continuada em serviço; acadêmico e de educação continuada em serviço (residências); tempo de exercício profissional; especialidade profissional registrada pelo COFFITO em área afim; produção profissional e certificação intelectuais. Os pesos atribuídos ao exame de conhecimentos e à prova de títulos são diferentes e serão definidos pela Comissão Executiva das associações de especialidades em parceria com o COFFITO, que está conduzindo o processo para que os cer- tames aconteçam no segundo semestre de 2011. É importante destacar que as novas regras não se aplicam aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que já obtiveram seus registros de especialidade perante o COFFITO e aos profissionais que ingressaram em cursos de especializações profissionais, pós-graduações e especialidades reconhecidas pelo COFFITO até 22 de dezembro de 2008 (Resolução COFFITO nº 360). Se você é candidato à obtenção do título de alguma especialidade, leia a íntegra das resoluções nº 377 e nº 378 no site do COFFITO ou do Crefito-5 (www. coffito.org.br ou www.crefito5.org.br) e acompanhe as publicações e informativos das associações e dos conselhos para manter-se informado. Crefito-5 promove debate e realiza consulta aos profissionais disponível até fim de março. Esta iniciativa foi adotada nacionalmente para que, de posse dos resultados, seja possível planejar a realização das provas. 19 No Crefito-5, o tema Especialidades vem sendo amplamente abordado com o objetivo de promover o entendimento das resoluções 377 e 378 e dar encaminhamento para a implantação das novas regras. Em dezembro de 2010, foi realizado na sede do Crefito-5 o I Enconto da Comissão de Especialidades, que contou com a participação de associações de especialidades e de associações profissionais gaúchas, além da presença dos presidentes da Associação dos Fisioterapeutas do Brasil (AFB), Reginaldo Bonatti, e da Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais (ABRATO), José Naum de Mesquita Chaves, além do representante do COFFITO, Adamar Nunes Coelho Júnior. Do evento, resultou um conjunto de encaminhamentos ao COFFITO no sentido de coordenar ações visando à realização das provas de conhecimentos e de títulos, previstas nas resoluções citadas, ainda em 2011. No mês de fevereiro, o Crefito-5, de forma pioneira, lançou uma consulta online aos profissionais do Rio Grande do Sul questionando-os acerca do nível de conhecimento sobre as resoluções e sobre o interesse na obtenção do título de especialista. A consulta está JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 ESPECIALIDADES Os dados resultantes do primeiro período de consulta no Rio Grande do Sul (38 dias) revelam uma preferência pela especialidade de traumato-ortopédica em Fisioterapia e por Saúde Funcional em Terapia Ocupacional. Responderam a pesquisa 713 profissionais. Confira os resultados nos gráficos a seguir. Fisioterapia 20 Terapia Ocupacional JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 ESPECIALIDADES Provas devem ser realizadas em outubro Os encaminhamentos para a realização das provas de conhecimentos e de títulos estão sendo conduzidos em âmbito nacional por uma Comissão Executiva das associações de especialidades em parceria com o COFFITO. Integram a comissão três fisioterapeutas, um terapeuta ocupacional e dois representantes do COFFITO. A conselheira coordenadora da Comissão de Especialidades do Crefito-5, Sônia Manacero, integra o grupo e explica o trabalho que está sendo realizado. “Estamos discutindo as questões em âmbito nacional, com base nos parâmetros das duas resoluções. Nossa previsão é realizar as provas em outubro de 2011 em várias localidades do Brasil”, afirma. A definição dos locais de prova depende do número de profissionais interessados em candidatar-se ao processo, por isso, a Comissão Executiva lançará uma consulta nacional a exemplo da pesquisa realizada pelo Crefito-5. A conselheira Sônia salienta a importância dessa iniciativa. “Os profissionais devem responder a consulta, porque os dados obtidos serão subsídio para a organização de todo o processo.” As provas para cada uma das especialidades que poderão ser requeridas (veja quadro abaixo) serão divulgadas por edital específico 90 dias antes da sua realização e serão formuladas e aplicadas por uma fundação especializada na condução deste tipo de processo. Especialidades regulamentadas pelo COFFITO Fisioterapia Acupuntura Dermato-funcional Fisioterapia do Trabalho Fisioterapia Esportiva Neuro-funcional Onco-funcional Osteopatia Respiratória Quiropraxia Saúde Coletiva Saúde da Mulher Traumato-ortopédica Funcional JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 Terapia Ocupacional Acupuntura Contextos Hospitalares Contextos Sociais Saúde Coletiva Saúde da Família Saúde Funcional Saúde Mental 21 21 FISCALIZAÇÃO Dermato-funcional X Estética 22 Se Narciso tivesse nascido no século XXI ficaria deslumbrado com a quantidade de procedimentos estéticos existentes no mercado. Nefertiti, por sua vez, trocaria seu banho com cal, por quem sabe um lifting. A falta de informação levava as mulheres da Idade Média a descolorir os cabelos com sulfureto de arsênico. Foram anos de aperfeiçoamento para que a busca pela beleza fosse saudável, mas basta um pequeno descuido para ser iludido por ofertas milagrosas a baixos custos que podem acarretar procedimentos inapropriados e consequências irreversíveis. A fisioterapeuta Patrícia Fontanelle, que atua na área de Dermato-funcional no Rio de Janeiro, entrou em contato com o Crefito-5 para buscar auxílio nos problemas que vem encontrando com as clínicas estéticas. Segundo ela, procedimentos restritos à Fisioterapia Dermato-funcional estão sendo utilizados por profissionais de estética, que não estão legalmente habilitados a ministrar estes tratamentos. “Trabalho há 11 anos com pós-operatório de cirurgia plástica e também junto a dermatologistas, e ultimamente o fato de que qualquer pessoa possa trabalhar com drenagem linfática e ultrassom, como receita de bolo, tem gerado preocupações”, ressaltou. A invasão dos profissionais de estética na área da Fisioterapia tem como principal inimigo os fisiotera- peutas que ministram cursos para os profissionais de estética, indo contra a legislação da profissão e ferindo principalmente a ética. Outro inimigo é o preço: clinicas de estética costumam oferecer tratamentos com preço inferior ao cobrado nos consultórios, e como consequência podem fazer procedimentos inapropriados. Patrícia lembra o caso de um paciente que foi consultar buscando tratamento para flacidez. Ele informou que havia feito inúmeras sessões de ultrassom, o que apenas contribuiu para o aumento da flacidez. Ainda como problema na área, Patrícia destaca as clínicas que contratam apenas um fisioterapeuta a título de coordenador. O profissional contratado torna-se responsável por ensinar os profissionais que irão executar o tratamento. Outro procedimento comum nas clínicas de JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 FISCALIZAÇÃO estética é contratar o profissional e no registro da carteira de trabalho não colocar a profissão de fisioterapeuta. De acordo com o coordenador do DEFIS, Jeferson Vieira, o fisioterapeuta só pode trabalhar em empresas registradas no Crefito, e jamais ensinar ou delegar atividades privativas à Fisioterapia para profissionais de outras áreas. O problema mencionado pela fisioterapeuta do Rio de Janeiro também é recorrente aqui no Rio Grande do Sul, quando alguns profissionais atuam em cursos para esteticistas ou até mesmo em universidades lecionando técnicas privativas da profissão de Fisioterapia. Além da questão moral implícita, existe o fato de que os maiores prejudicados são a população que pode ser atendida de maneira incorreta. Os fisioterapeutas também sofrem as consequências e podem ser rechaçados pela conduta inadequada de profissionais da categoria. Os limites entre as profissões devem ser respeitados, principalmente, para o bem da população. Jeferson acredita que o fisioterapeuta deve respeitar as competências que o separam do esteticista, assim como o esteticista deve fazer o mesmo. “O fisioterapeuta que atua na área da dermato-funcional deve estar atento aos limites da sua profissão”, alertou. Massagista A lei 3.968, de 1961, regulamenta a profissão de massagista aos profissionais quer realizarem curso técnico e adverte também que este profissional só pode realizar massagem manual, sendo vedado o uso de aparelhagem mecânica ou fisioterápica. JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 Esteticista A profissão de esteticista não é regulamentada por lei, existe apenas o projeto de lei 959/2003 solicitando a regulamentação desta. Drenagem linfática com ultrassom Penalidades A legislação da profissão de Fisioterapia e Terapia Ocupacional prevê as seguintes punições para infrações: advertência, repreensão e multa - equivalente até 10 vezes o valor da anuidade. DEFIS Quando um profissional atua na área de dermatofuncional ele deve estar atento às seguintes normas que regem que profissão de fisioterapia. O fisioterapeuta não pode trabalhar em empresas que não tenham registro no Crefito-5. O fisioterapeuta não pode delegar a outros a atividade da profissão de fisioterapia. O profissional que tiver conhecimento da prática ilegal da fisioterapia deve denunciar aos órgãos competentes, como o Crefito e a Vigilância Sanitária. 23 FISCALIZAÇÃO DEFIS ALERTA: cumprir os dispositivos legais que regem o exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional fazem bem à ética e à carreira profissional. Bom exercício da profissão 24 Para exercer a profissão de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional no Rio Graned do Sul é obrigatório, por lei federal, estar registrado no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Crefito-5. Atuar sem estar registrado no Conselho é considerado exercício ilegal da profissão, ficando o profissional passível às sanções previstas em legislação própria, bem como a sansões previstas no Código Penal (os agentes fiscais passarão a registrar boletim de ocorrência policial ao constatar profissional atuando sem registro no Crefito-5). O DEFIS alerta que este tipo de situação não será mais tolerado, a fim de zelar pela boa imagem das profissões e pela adequada assistência à sociedade; afinal, a obrigatoriedade do registro já foi amplamente divulgada e, além disto, nos momentos que antecedem a colação de grau, o Crefito-5 visita as universidades, proferindo palestras e informando sobre legislação, direitos e obrigações. Pilates Os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais estão submetidos à fiscalização do Crefito-5, portanto, não são obrigados a permitir a fiscalização de órgão fiscalizador de qualquer outra profissão. Frequentemente chegam ao Conselho notícias de que o Cref fiscalizou um ou outro serviço de Fisioterapia que oferece Pilates. Isto é ilegal. O profissional fisioterapeuta ou terapeuta não deve permitir tal fiscalização. Nos casos fiscalizados pelo Cref, nos quais os profissionais sentiram-se agredidos ou sofreram algum dano moral, há a possibilidade de contratar advogado e buscar na Justiça os reparos aos danos sofridos. Quiropraxia Os agentes fiscais do DEFIS passarão a notificar os serviços de Fisioterapia que acolhem quiropraxistas que não são fisioterapeutas, pois isto caracteriza “delegar atribuição do fisioterapeuta a leigo”, haja visto que a quiropraxia é uma especialidade da Fisioterapia. (Veja notícia da página 31.) Licença Temporária – LTT O profissional que se encontra com sua Licença Temporária (LTT) vencida está exercendo ilegalmente a Fisioterapia ou a Terapia Ocupacional, portanto, está sujeito às sanções legais. Quem se encontra nesta situação deve, com urgência, procurar a secretaria geral do Crefito-5 a fim de se regularizar. “É mais inteligente evitar uma situação de irregularidade do que ter que se defender posteriormente em processo ético disciplinar, o que gera gastos de energia, de tempo e de dinheiro ao profissional”, explica o coordenador do DEFIS. Sites de compra coletiva Fique atento: os sites de compra coletiva exigem que os valores cobrados constem no anúncio, porém este ato infringe o código de ética da profissão, o qual proíbe a divulgação de preços dos serviços. Portando o DEFIS está atento aos sites de compra coletiva. Os profissionais que anunciam nestes sites estão sujeitos a processo ético disciplinar, cujas penalidades podem variar desde advertência, suspensão ou cancelamento do registro profissional. As penalidades também são acrescidas de multas. “Antes de qualquer iniciativa o profissional deve estar atento ao código de ética”, complementou o coordenador do Departamento de Fiscalização, Jeferson Vieira. JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 Rua Silva Só, 131 | CEP 90610-270 | Porto Alegre Fone (51) 3019.3373 | [email protected] CURSOS DESTAQUE-SE COM O SEU CONHECIMENTO acupuntura auricular (EAD) - acupuntura auricular - acupuntura estética acupuntura no manejo da dor - auriculoterapia nas disfunções musculoesqueléticas day spa urbano - prática clínica em acupuntura - especialista em acupuntura fisioterapia em oncologia - novas tecnologias na fisioterapia dermatofuncional peeling (químico, mecânico, ultrassônico) - pilates (solo, bola e acessórios) plataforma vibratória e manthus - reequilibrio somato emocional fisioterapia dermatofuncional - novo RPG método barreiros www.vida-rs.com.br Hospital Moinhos de Vento Instituto de Educação e Pesquisa PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM SAÚDE FISIO2011 INSCRIÇÕES ABERTAS INÍCIO DAS AULAS ABRIL 2011 CURSOS EM FISIOTERAPIA PEDIATRIA E NEONATOLOGIA (3ª edição) Atividades práticas desenvolvidas nas dependências do Hospital Moinhos de Vento e instituições parceiras. Coordenação: Laura Severo e Fabiana Niederauer HOSPITALAR e TERAPIA INTENSIVA (Novo) Atividades práticas desenvolvidas nas Unidades de Internação e CTI Adulto do Hospital Moinhos de Vento. Coordenação: Laura Severo e Luis Guilherme Borges ORTOPÉDICA E NEUROLÓGICA (Novo) Atividades práticas desenvolvidas nas Unidades de Internação e Ambulatórios do Hospital Moinhos de Vento e em instituições parceiras. Coordenação: Laura Severo e Madsa Dapper 16 Aulas às sextas-feiras e aos sábados, em semanas alternadas*, nas dependências do Hospital Moinhos de Vento e Colégio Bom Conselho. Veja demais cursos nas áreas de: ENFERMAGEM, FARMÁCIA, GESTÃO (MBA), MEDICINA, NUTRIÇÃO E PSICOLOGIA. Duração de 18 a 20 meses.* Atividades práticas em ambiente real. Único hospital da região sul certificado pela Joint Commission International. * com exceções Informações completas sobre os cursos e inscrições online: www.hospitalmoinhos.org.br/pos HORA LIVRE Kitesurf: a busca pelo vento Kitesurf é um esporte que une o conhecido surf a uma pipa; dessa maneira não basta surfar, é necessário seguir e controlar o vento. Para os fãs do esporte, muita adrenalina e saltos, horas no mar e uma busca constante pelo vento. Essa é a rotina do fisioterapeuta Mateus Petrucci: após um dia de trabalho, pega o carro e vai em busca do melhor local para a prática do kitesurf. Mateus descobriu o esporte em 2008, e desde então virou seu hobby: os finais de semana, feriados e viagens tornaramse aventuras. A busca do lugar ideal e do clima adequado para praticar o kitesurf está sempre na pauta. Mas a prática do esporte necessita de experiência e aprendizado. De acordo com Mateus, os interessados pelo esporte devem frequentar aulas para aprender a utilizar o equipamento e conhecer as primeiras manobras. Para Mateus, o mar sempre foi um dos locais prediletos, e quando pode aliar os dois resultou em um lazer que permite esquecer os problemas do dia a dia. Essa foi opção escolhida para descansar da rotina do Hospital Mãe de Deus, onde atua como fisioterapeuta cardiorrespiratório. “A correria do hospital é muito grande e à tarde atendo a domicílio. A rotina exige muito, e o Kite virou a minha válvula de escape”, ressalta. Além da descoberta de um hobby, o kite também trouxe novos amigos. Muitos se conheceram nas aulas e outros através da prática do esporte. Hoje os passeios de fim de tarde e as viagens são programados pelo grupo de amigos. Mateus lembra também JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 das praias que já conheceu por causa do kite, como a praia do Cumbuco no Ceará, um paraíso para os fãs do esporte. As próximas férias já estão programadas; vai para Maceió. O Kitesuf O esporte foi inventado em 1985 pelos irmãos franceses Bruno e Domenique Legaignoux, mas só alcançou a popularidade na década de 1990. O esporte consiste em uma pipa e uma prancha com estrutura de suporte para os pés. A pipa fica presa ao corpo, e é guiada através dos braços. Praia do Cumbuco Envie sugestões de atividades de hora livre para o Crefito-5. Você pode entrar em contato pelo email [email protected]. 15 27 NOTÍCIAS Profissionais podem prescrever órteses e próteses Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais conquistaram uma importante vitória. Com a publicação da Portaria SAS/MS N° 661, de 2 de dezembro de 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) reconhece o direito desses profissionais de prescrever “órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico”. Tal conquista amplia significativamente a atuação dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais no SUS e em clínicas e hospitais particulares por todo o país. Entre os procedimentos incluídos, estão a prescrição de calçados ortopédicos, muleta axilar, prótese mamária, cadeira de rodas, andador, palmilhas, coletes, cintas e outros. Funcionários do INSS fazem paralisação pelo cumprimento das 30 horas A manifestação dos servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) foi realizada no dia 1º de março em frente ao prédio da Gerência Executiva do INSS, no centro de Porto Alegre. Os profissionais das áreas de Assistência Social, Fisioterapia e Terapia Ocupacional reivindicaram o cumprimento da Lei das 30 horas de trabalho sem redução salarial. “Fizemos o concurso em 2008, fomos contratados para o cargo de Analista do Seguro Social com formação em Terapia Ocupacional, toda a prova foi constituJANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 ída sobre a nossa profissão, e na hora de cumprir a nossa carga horária eles alegam que somos apenas analistas”, ressaltou a terapeuta ocupacional Letícia Lopes Soares. A mobilização dos funcionários do INSS beneficiados pela lei das 30 horas foi realizada em âmbito nacional, quando estes paralisaram suas atividades pela manhã. A classe solicita o cumprimento da lei 8856/1994, sancionada pelo então presidente Itamar Franco, que dispõe da redução da jornada de 40 horas para 30 horas. Letícia acredita que no Brasil devem existir cerca de 250 terapeutas ocupacionais atuando no INSS. Ela também destacou que no Rio Grande do Sul apenas em Santa Maria a lei 8856 é cumprida.“São nove gerências do INSS no Estado, e apenas duas terapeutas ocupacionais conquistaram o direito às 30 horas semanais”. Letícia ainda mencionou que as atribuições dos terapeutas ocupacionais e dos fisioterapeutas no INSS são específicas da profissão, pois trabalham na Análise de Posto de Trabalho. “O estranho é que a missão do INSS é garantir a cidadania, e precisamos realizar manifestações para exigir algo que é nosso direito”, completou. 29 Tudo o que você queria saber sobre Eletroterapia está aqui. Eu sei Eletroterapia! Agora na sua casa. www.eletroterapia.com.br Basta enviar o comprovante de depósito para [email protected] com seu nome e endereço completo e receba o Livro no conforto de sua casa. Dados para depósito: Banco do Brasil Agência: 0126-0 Conta: 13.202-0 JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 NOTÍCIAS Mobilização para sediar o Congresso Mundial de Fisioterapia – 2015 O presidente da AFB (terceiro da esq. para a direita) recepcionou a comitiva da WCPT O Brasil disputa com Cingapura e África do Sul para ser a sede da edição de 2015 do Congresso Mundial de Fisioterapia da World Confederation for Physical Therapy (WCPT). Após concorrer com a indicação de cidades de dezenas de países, o Rio de Janeiro foi um dos três locais selecionados para receber a visita de inspeção da WCPT. Entre os dias 16 e 21 de fevereiro, a comitiva da entidade visitou o Rio e conferiu as condições de infraestrutura da cidade para um evento de grande porte. A Associação dos Fisioterapeutas Brasileiros (AFB), que recepcionou e acompanhou os inspetores da WCPT, ofereceu um jantar de boas vindas à comitiva, com a presença do Sistema COFFITO/Crefitos e das associações nacio- nais de profissionais. O conselheiro vice-presidente, Antônio Alberto Fernandes, representou o Crefito-5 na cerimônia. O nome da cidade escolhida será divulgado em maio. O presidente da AFB, Reginaldo Antolin Bonatti, está otimista e agradeceu o apoio do Crefito-5. “A presença do Sistema COFFITO/Crefitos e das associações na recepção será um ponto decisivo, porque mostra que o país tem boa organização e que as entidades profissionais trabalham de forma harmoniosa”, ressalta. Na avaliação do presidente da AFB, a escolha do Rio de Janeiro significará uma grande oportunidade para a Fisioterapia do Brasil se mostrar para o mundo. Fisioterapeutas lideram atendimento em Práticas Integrativas e Complementares Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam, em 2010, mais de 15 mil fisioterapeutas atuando em sessões de acupuntura, com aplicação de ventosas/ moxas, e mais de seis mil em sessões de eletroestimulação. Esses números refletem o cenário de inserção profissional dos fisioterapeutas, que vêm tendo uma atuação mais ampla no tratamento, na prevenção e na promoção da saúde. No final do ano passado, foi publicada a Resolução n° 380 do COFFITO, que regulamenta o uso das Práticas Integrativas e Complementares de Saúde pelos fisioterapeutas. Entre elas, estão a Fitoterapia, Termalismo, Crenoterapia, Magenoterapia e a Terapia Floral. (Fonte: COFFITO) Crefito-5 publica esclarecimento sobre quiropraxia No dia 17 de março, o Crefito-5 publicou comunicado nos jornais Zero Hora (Porto Alegre), Diário de Santa Maria (Santa Maria), O Pioneiro (Caxias do Sul) e NH (Novo Hamburgo) de esclarecimento sobre a prática da quiropraxia. O objetivo da iniciativa, JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 que integra um conjunto de ações do Departamento de Fiscalização, é orientar e alertar a população gaúcha, informando que a quiropraxia é uma especialidade da Fisioterapia, garantida pela legislação. 31 NOTÍCIAS Sistema COFFITO/Crefitos realiza encontro em Brasília Os presidentes dos Crefitos reuniram-se em Brasília em fevereiro a convite do COFFITO para discutir questões de abrangência nacional, como a necessidade de adequações no Código de Ética e no regimento interno da autarquia. Também foram debatidas as provas de títulos das especialidades e a inserção das profissões nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). O presidente do Crefito-5, Alexandre Doval, e a conselheira Luciana Wertheimer participaram do encontro. Fisioterapia é valorizada em Insensato Coração A novela Insensato Coração, da Rede Globo, vem apresentando a Fisioterapia no auxílio à recuperação do personagem Pedro, interpretado por Eriberto Leão, que sofre de paraplegia. A sócia fundadora da Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (ABRAFIN), Rachel Araújo, tem assessorado a equipe nas filmagens das cenas. O objetivo é garantir que a novela mostre uma imagem fidedigna da sequela (uma lesão baixa que permita o resgate da marcha), além de certificar uma atuação ética e responsável da fisioterapeuta que atende o perso- nagem, interpretada pela diretora tesoureira da ABRAFIN, Cristina Kurthy. O COFFITO considera esse tipo de inserção na mídia essencial para a valorização profissional e parabeniza a direção da novela e a Rede Globo pelo roteiro. (Fonte: COFFITO) 33 Ator Eriberto Leão na novela Articulação dos Terapeutas Ocupacionais no SUAS O início do ano foi marcado por uma série de encontros no Estado para debater a implantação do SUAS e preparar o encontro nacional que ocorrerá em Brasília nos dias 30 e 31 de março. O Crefito-5 realizou várias reuniões com as terapeutas ocupacionais sociais e criou um subgrupo que elaborou um documento sobre a inserção destes profissionais nas Políticas de Assistência Social. Este documento será entregue aos representantes do Conselho Nacional de JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 Assistência Social e do Ministério do Desenvolvimento Social no encontro de Brasília. A conselheira do Crefito-5 Mirtha Zenker participará do encontro nacional. O SUAS é pauta de outro encontro nacional que ocorrerá em Belém (PA), em abril, reunindo os gestores municipais de Assistência Social. O tema do evento será “Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social: competências e responsabilidades dos municípios”. AGENDA Programe-se: Cursos & Eventos XIX Congresso Brasileiro de Fisioterapia Florianópolis 2011 Data: 09 a 12 de outubro de 2011 Local: Centro Sul – Florianópolis/SC Informações: www.afbfloripa2011.com.br 34 XII Congresso Brasileiro e IX Congresso Latino-Americano de Terapia Ocupacional Data: 11 a 14 de outubro de 2011 Local: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo/SP JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 AGENDA CIOST – Congresso Internacional de Osteopatia Data: 08 a 11 de setembro de 2011 Local: Rua Voluntários da Pátria, 547 – Santana – São Paulo/SP Mais informações: http://www.ciost.org I Congresso Brasileiro de Fisioterapia em Emergência Data: 6 a 9 de abril de 2011 Local: Centro Fecomércio de Eventos/SP Informações: www.cobeem.com.br I Congresso Internacional de Fisioterapia, Ética e Bioética Data: 03 a 05 de novembro de 2011 Local: Vitória/ES Informações: http://www.confibe.com.br Fórum Nacional de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão Social Data: 16 de abril de 2011 Local: Assembléia Legislativa do RS – Porto Alegre Informações: www.institutoame.com.br IX Jornada Catarinense de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (JOCAFIR) e I Congresso Catarinense de Fisioterapia Cardiorrespiratória (I CONCAFIR) Data: 29 e 30 de abril de 2011 Local: Viena Park Hotel – Rua Hermann Husher, 670, Blumenau/SC Informações: [email protected] / 48 3321.8602 35 35 Dica de leitura: “Os Bastidores do WikiLeaks - A História do Site mais Controverso dos Últimos Tempos Escrita pelo seu Ex- Porta Voz” Acaba de ser lançado o livro que mostra os bastidores do bombástico site WikiLeaks que, no ano passado, revelou documentos sigilosos de governos e causou polêmica em todo o mundo. A obra é escrita pelo ex-porta voz do site Daniel DomscheitBerg, que, em setembro de 2010, deixou o cargo alegando divergências com o fundador do WikiLeaks Julian Assange. O autor revela questões financeiras e políticas do site e os motivos para o seu afastamento, fazendo acusações de falta de transparência e concentração de poder do seu fundador. A leitura promete JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/11 desvendar alguns segredos do site que causou histeria e apreensão em alguns governos. Título: Os Bastidores do WikiLeaks A História do Site mais Controverso dos Últimos Tempos Escrita pelo seu Ex- Porta Voz Autor: Daniel Domscheit-Berg Editora: Campus Elsevier Ano: 2011 Saiba mais: http://livraria.folha.com.br/catalogo/1163215/os-bastidores-do-wikileaks PARA USO DOS CORREIOS Desconhecido Falecido Mudou-se Recusado End. Insuficiente Não existe o n.º indicado Ausente __________________________ Reint. ao Serviço postal em: _____ / _____ / _______ __________________________ Ass. Responsável __________________________ Avenida Palmeira, 27 - 403 CEP: 90470-300 – Porto Alegre A vida é o que nos move.
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