Relatório Geral - Prefeitura Municipal de Bagé
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Relatório Geral - Prefeitura Municipal de Bagé
1 ÍNDICE 1. PROJETO GEOMÉTRICO...........................................................................................................03 1.1. EIXO DE PROJETO E EIXO LOCADO ............................................................................03 1.2. SEÇÕES DE PROJETO .....................................................................................................03 1.2.1. ELEMENTOS COMPONENTES DA SEÇÃO TRANSVERSAL...................................... 04 1.2.1.1. FAIXA DE TRÁFEGO..............................................................................................04 1.2.1.2. PASSEIOS................................................................................................................05 1.2.1.3. CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇÃO DE PASSEIOS DA ABNT NBR 9050:2004 ......... 05 1.3. TRAVESSIAS DE PEDESTRES........................................................................................06 2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM............................................................................................ .... 07 3. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO.................................................................................................08 3.1. DETERMINAÇÃO DO NUMERO N E ISC..........................................................................08 3.2. ESTRUTURA DO PAVIMENTO...........................................................................................08 3.3. MEIO FIO E PASSEIOS ......................................................................................................09 3.4. QUANTITATIVOS ................................................................................................................ 09 4. ESTUDOS HIDROLÓGICOS........................................................................................................10 4.1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................10 4.2. ANÁLISE CLIMATOLÓGICA..............................................................................................11 4.3. PLUVIOMETRIA...................................................................................................................11 4.4. EQUAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO.......................................................................................12 4.5. TEMPO DE RECORRÊNCIA................................................................................................ 13 4.6. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO..........................................................................................13 4.7. BACIAS HIDROGRÁFICAS................................................................................................. 13 4.8. DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DAS OBRAS DE ARTE CORRENTES E DE DRENAGEM....................................................................................................................... 14 4.8.1. DESCARGA..................................................................................................................14 4.8.2. MÉTODO RACIONAL................................................................................................... 14 5. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES......................................................15 5.1. PROJETO REDE DE ESGOTO PLUVIAL..............................................................................15 5.2. COLETORES PREDIAIS........................................................................................................ 15 5.3. MATERIAL DOS COLETORES.............................................................................................16 5.4.POÇOS DE VISITA...............................................................................................................16 5.5. BOCAS-DE-LOBO (BL)........................................................................................................ 17 5.6. CÁLCULO HIDRÁULICO..................................................................................................... 17 5.7. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS...................................................................................18 5.7.1. POÇOS DE VISITA........................................................................................................18 5.7.2. BOCAS-DE-LOBO......................................................................................................... 20 5.7.3. ESCAVAÇÃO............................................................................................................... 22 2 5.7.4. ASSENTAMENTO........................................................................................................... 24 5.7.5. ATERRO E REATERRO................................................................................................... 26 5.7.6. DETALHE MEIO-FIO DE CONCRETO MFC-05............................................................26 6. PROJETO DE SINALIZAÇÃO.......................................................................................................27 6.1. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL..............................................................................................27 6.1.1. LINHAS LATERAIS DEMARCADORAS DOS BORDOS DA PISTA DE ROLAMENTO................................................................................................................ 28 6.1.2. LINHAS DE CONTINUIDADE........................................................................................28 6.1.3. PINTURA DE ÁREAS ESPECIAIS...................................................................................28 6.2. SINALIZAÇÃO VERTICAL................................................................................................... 28 6.2.1. PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO - REFLETIVAS.......................................................29 6.2.2. PLACAS DE ADVERTÊNCIA - REFLETIVAS..................................................................29 6.2.3. PLACAS DE INDICAÇÃO – SEMI-REFLETIVAS...........................................................29 6.2.4. PLACAS DE SERVIÇO AUXILIAR – SEMI-REFLETIVAS................................................29 6.2.5. DISPOSITIVOS AUXILIARES..........................................................................................29 6.3. SINALIZAÇÃO DE OBRA...................................................................................................29 6.4. ESPECIFICAÇÕES GERAIS................................................................................................29 6.5. SINALIZAÇÃO MÓVEL....................................................................................................... 30 3 PROJETO GEOMÉTRICO 1. PROJETO GEOMÉTRICO O Projeto Geométrico, para a Rua São carlos, foi elaborado de maneira a aproveitar ao máximo as características existentes no local, visando a reduzir as áreas a serem pavimentadas e a execução de passeios e contempla o dimensionamento da via proposta, englobando as características de cada dispositivo. A extensão total do trecho de projeto é de 209 m. Os critérios utilizados para determinação das seções transversais e dos entroncamentos: • a presença e o grau de ocupação urbana; • as diretrizes legais do município; • a existência de vias estruturais implantadas; • as condições físicas da malha viária; • atendimento ao transporte coletivo. 1.1. Eixo de projeto e eixo locado A locação do trecho foi feita visando aproveitar ao máximo o asfalto e as pistas ali existentes, com uma eqüidistância de 20m entre uma seção transversal e outra. O eixo locado do trecho de projeto se inicia na interseção com a Rua Caetano Gonçalves, e segue por mais 209 m até a Rua Vinte de Setembro. 1.2. Seções de projeto Foi projetada uma seção com pista de 7m com duas faixas de 3,50 m com inclinação transversal de 2,50% do eixo em direção aos bordos laterais e passeios de 2,50 m e tem inclinação transversal de 2,0% em direção aos bordos conforme figura 1. 4 Fig. 1 – Seção de projeto 1.2.1. Elementos componentes da seção transversal 1.2.1.1. Faixa de tráfego As pistas de rolamento são compostas pelas faixas destinadas ao tráfego de veículos motorizados. Na maioria das vias urbanas os veículos pesados representam uma proporção bem pequena do tráfego e portanto, não devem determinar o layout geral da via. O layout e a largura da via são determinados por uma série de fatores. Os fatores principais são: a classificação viária, a velocidade pretendida, a presença ou não de bicicletas, caminhões e ônibus, o volume do tráfego, a aparência visual e o ambiente. As faixas de tráfego adotadas terão largura de 3,50m, sendo duas faixas para cada sentido de fluxo. A fig. 2 mostra as dimensões básicas dos veículos para determinação da largura da via. 5 0,2m 0,6m 0,2m 1,0m bicicleta 0,25m 2,5m (max.) 0,25m 0,25m 2,5m (max.) 3,0m 3,0m onibus caminhão 0,25m 0,25m 2,2m 0,25m 1,6m 2,4m 2,0m 3,2m 4,2m ESCOLAR 1,8m 0,1m 2,6m furgão 0,1m 2.0m automóvel Fig. 2 – Dimensões básicas dos veículos Fonte: Medidas Moderadoras de Tráfego (BHTrans) 1.2.1.2. Passeios Os passeios deverão obedecer a Norma da ABNT NBR 9050:2004 e implantação conforme pranchas do projeto geométrico. O passeio poderá variar sempre que o gabarito da via permitir e conforme diretrizes da Prefeitura Municipal, tendo sua largura aumentada e acrescido de tratamento paisagístico adequado, desde que tenha uma largura mínima de 1,50 m, permitindo a fluidez do fluxo de pedestres, sem causar insegurança e contribuindo para a humanização da via. O paisagismo utilizado de maneira coerente deverá direcionar o pedestre juntamente com a sinalização própria, para os pontos seguros de travessia da via. Para fins de orçamento, os passeios foram considerados como tendo 2,50 m de largura em todo o projeto. 1.2.1.3. Critérios de implantação de passeios da ABNT NBR 9050:2004 • Deve ser garantida uma faixa livre no passeio, além do espaço ocupado pelo rebaixamento, de no mínimo 0,80m, sendo recomendável 1,20m. • As abas laterais dos rebaixamentos devem ter projeção horizontal mínima de 0,50m e compor planos inclinados de acomodação. A inclinação máxima recomendada é de 10%. • Quando a superfície imediatamente ao lado dos rebaixamentos contiver obstáculos, as abas laterais podem ser dispensadas. Neste caso, deve ser garantida faixa livre de no mínimo 1,20m, sendo o recomendável 1,50m; • Os rebaixamentos de calçada podem estar localizados nas esquinas, nos meios de quadra e nos canteiros divisores de pistas, deverão ser respeitados o posicionamento das travessias de pedestres adotadas no projeto geométrico e de sinalização, pois são fornecidos os pontos ideais de travessia tanto nas interseções como nos segmentos em tangente. • há um detalhamento em planta sobre as dimensões dos acessos para deficientes na pranchas do projeto geométrico. 6 1.3. Travessias de pedestres Foram previstas 5 travessias de pedestres próximo aos entroncamentos e próximo às paradas de ônibus projetadas. 7 PROJETO DE TERRAPLENAGEM 1. PROJETO DE TERRAPLENAGEM Este projeto foi elaborado concomitantemente com o projeto altimétrico. O greide de terraplenagem é simplesmente a cota do greide geométrico diminuído da estrutura projetada ou vice-versa. Seções transversais de terraplenagem foram concebidas também em consonância com as seções transversais da pavimentação e nas escalas de apresentação dos projetos. A nova estrutura de terraplenagem será executada onde a largura da seção transversal projetada ultrapassa os limites do asfalto existente, ocorrendo principalmente no lado esquerdo do eixo locado e seguindo critérios adotados no projeto de pavimentação. As escalas adotadas são: A planimetria na escala 1:500. Na altimetria, o perfil longitudinal nas escalas H.: 1:500 e V.: 1:50 e as seções transversais nas escalas H.: 1:100 e V.: 1:50. As inclinações dos taludes adotadas no presente projeto são: • Talude de aterro (v/h) – 1,0/1,5 • Talude de corte (v/h) – 1,0 /1,0. 8 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO 2. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO Não existe pavimentação no trecho de projeto. A pavimentação será de CBUQ e para definição da estrutura da pista foram utilizadas as amostras de solo da Rua Caetano Gonçalves e Rua Caetano Gonçalves, onde foram feitas sondagens à cavadeira e/ou trado para verificar os materiais que constituem o subleito. Estas sondagens foram realizadas de maneira a obter uma amostra representativa do solo local. A posição dos furos de sondagem está representada no volume 2 e 3 junto com seus resultados. 2.1. Determinação do numero N e ISC A área não pavimentada será dimensionada com base no Método do Engº Murilo Lopes de Souza (DNER) para um tráfego representado por um número N de 1x10 6, e considerando os resultados dos ensaios dos solos encontrados nas sondagens. Para determinação do ISp foi realizado estudo estatístico obtendo-se os seguintes valores: ISCmédio: 11,16% Desvio padrão: 1,18 ISp calculado: 11,00. 2.2. Estrutura do Pavimento O revestimento a ser utilizado foi determinado pela Prefeitura de Bagé. Estrutura necessária (isc=11,00): H t =C1C2×log N H t =8,6354,617×6≃36,5 cm Estrutura proposta: Tipo de Estrutura Espessura Geométrica (cm) Espessura Estrutural (cm) CBUQ 5 10 Base de Brita Graduada 26,5 26,5 Total 31,5 36,5 9 2.3. Meio fio e passeios Foi adotado um meio-fio de concreto tipo MFC-05 para as Ruas Projetadas e o passeio em concreto. Os meios-fios tem o objetivo de limitar as áreas dos canteiros, servir como dispositivo auxiliar na condução do fluxo de veículos e auxiliar na drenagem superficial. A seção transversal tipo de pavimentação das Ruas projetadas assim como o detalhe do MFC-05 está no Volume 2. 2.4. Quantitativos • Volume de corte: No volume de corte está incluída a caixa do pavimento e o corte nos passeios. • Volume de aterro: O volume de aterro está dividido em aterro passeio e aterro pista. O aterro passeio deverá ser feito com solo local. Em alguns locais o aterro do passeio foi estendido até o terreno natural a fim de evitar problemas de erosão. Já o aterro pista deverá ser feito com solo local compactado. 10 ESTUDOS HIDROLÓGICOS 4. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 4.1. Introdução Os estudos hidrológicos foram elaborados com o objetivo de identificar e avaliar a circulação e o volume das águas que interferem com o corpo estradal e que venham causar danos à rodovia. Foram coletados dados necessários para estabelecer os parâmetros básicos que relacionam as chuvas e as vazões superficiais decorrentes, de forma a dimensionar as estruturas e os elementos de drenagem das obras existentes, objetivando assim a verificação da necessidade ou não da sua substituição por outras de maior seção de escoamento. O trecho projetado da via inicia-se na interseção com a Rua Caetano Gonçalves, com uma extensão de 209 m até a interseção da Rua 20 de Setembro, bairro Centro, no município de Bagé - RS. A área faz parte da unidade geomorfológica Planalto Rebaixado Marginal, parte da região geomorfológica do planalto Sul Rio Grandense. Os solos dominantes tratam-se de um relevo bastante dissecado em rochas précambrianas, configuradas como colinas, com relevos alongados de topo plano com vertentes de baixa declividade, coincidindo com camadas resistentes truncadas por erosão, constituído por material argilo-arenosos, coberto de vegetação de absorção média. Observa-se na ocupação da terra a cultura agrícola e pecuária. Examinando-se a carta do Exército MI 3007/4 (Bagé) na escala 1:50.000 e as fotos aéreas do Setor de Aerofotogrametria e ainda por inspeção visual no local, verifica-se que a estrada esta situada na parte leste do município de Bagé servindo como ligação a BR153 e BR293. Esta região apresenta pequenas bacias de contribuição com escoamento no sentido norte-sul, sendo que a maior parte delas possui declividades inferiores a 4%, fator que aumenta o tempo de concentração. No trecho onde foi projetada as vias ficaram definidas diversa micro bacias de contribuição. A contribuição destas bacias será transportada por rede sobre o passeio, tendo sete pontos de descarga na bacia de captação. Os locais de descarga estão representados na prancha (1/1) do projeto de drenagem no Volume 4B. Nos ramos projetados deve-se utilizar meio fio de concreto tipo MFC-05 este possibilitara o escoamento das águas superficiais da rodovia conduzindo-as por descidas d’água tipo rápidas com um comprimento de 1m, projetadas especificamente onde o aterro atingir mais de 3m de altura, conduzindo-as para descarregar em valas de proteção de aterro tipo VPA-01 e desta na bacia de captação. 11 Os dispositivos de drenagem deverão ser construídos de acordo com o Álbum de Projetos – Tipos de Dispositivos de Drenagem do DAER. Os demais dispositivos projetados estão especificados na planta baixa anexa no Volume 4 – Plantas do Projeto de Drenagem. Os dispositivos de drenagem projetados deverão ser construídos de acordo com as Normas e Especificações Gerais do DAER. 4.2. Análise Climatológica O clima da região é do tipo subtropical úmido, com forte amplitude anual e apresenta estações bem definidas. Temperatura média: 18,7ºC Temperatura máx. média mensal: 23,6ºC Temperatura min. média mensal: 12,3ºC Precipitação anual: 1688,3mm Número médio de dias de chuva anual: 86 dias 4.3. Pluviometria Os registros de chuva da estação meteorológica de Torquato Severo são referentes ao período de 1977 a 1995. Nos gráficos 01 e 02 estão representadas as médias mensais de altura de chuva e o no de dias de chuva. POSTO PLUVIOMÉTRICO: BAGÉ MÉDIAS MENSAIS DE ALTURAS DE CHUVA (mm) PERÍODO: 1959 À 1991 120 100 105,87 99,99 88,05 93,33 86,14 87,00 80,35 79,27 76,79 69,64 80 65,29 55,91 60 40 20 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 12 GRÁFICO II HISTOGRAMA DAS PRECIPITAÇÕES MÉDIAS 200 ALTURA (mm) 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 ANO 4.4. Equações de Precipitação Para determinar as equações de chuva aplica-se o tratamento estatísticos de Gumbel aos valores máximos de um dia, utilizando-se a metodologia de Jaime Taborda Torrico, descrita no livro “Práticas Hidrológicas”, definindo-se as equações de chuva para intervalo de 0,1h a 1h e 1h a 24h para os períodos de recorrência utilizados no estudo, conforme equações a seguir transcritas. EQUAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO TR 5 10 20 INTERVALO FÓRMULAS 0,1h <tc < 1,0h 45,24 log tc + 63,4 1,0h ≤ tc < 24,0h 58,46 log tc + 63,4 0,1h < tc < 1,0h 52,26 log tc + 73,5 1,0h ≤ tc < 24,0h 68,89 log tc + 73,5 0,1h < tc < 1,0h 58,77 log tc + 82,97 1,0h ≤ tc < 24,0h 79,04 log tc + 82,97 13 4.5. Tempo de Recorrência TR 1ano = 126mm/h TR 5 anos = 204mm/h TR 10anos = 234mm/h TR 25 anos = 234mm/h Fonte dos dados: Chuvas Intensas no Brasil - de Otto Pfafstetter, Ministério da Viação e Obras Públicas, DNOS, 1957. Foram adotados os seguintes tempos de recorrência: Bueiros Celulares---------------------------------------------10 anos Dispositivos de drenagem superficial---------------------5 anos 4.6. Tempo de Concentração Foi utilizada a fórmula recomendada pelo DNOS ou seja: tc = A0,3 x L0,2 / 2,4 x K x I0,4 onde: tc = Tempo de concentração (h) A = Área da bacia contribuinte (km²) L = Extensão do curso d’água (km) I = Declividade da bacia (m/m) K = Coeficiente em função das características da bacia Definiu-se em 4,0 o valor do K, segundo o Manual de Serviços de Consultoria para Estudos e Projetos Rodoviários do DNOS, que caracteriza o terreno como argilo arenoso, coberto por vegetação e com absorção média. O menor tempo de concentração utilizado foi de 15 min na parte da estrada e 5 min na Avenida . 4.7. Bacias Hidrográficas As áreas das bacias de contribuição foram definidas sobre a carta do Exército MI 3007/4 (Bagé) na escala 1:50.000. Em nenhum local foi constatada erosão laminar de base que caracterize voçoroca. 14 4.8. Determinação da Vazão das Obras de Arte Correntes e de Drenagem Apresentamos a seguir os critérios de avaliação da descarga correspondente a estes períodos de recorrência. 4.8.1. Descarga A metodologia proposta para a determinação da descarga, admitindo como função da área da bacia contribuinte é a seguinte: -Método Racional, aplicável a bacias com área inferior a 5km2 Em seqüência, são apresentadas as expressões básicas para a avaliação da descarga pelo método racional. 4.8.2. Método Racional Q= C .P. A 3,6 Sendo: Q = Descarga em m³/s C = Coeficiente de escoamento superficial P = Intensidade de precipitação pluviométrica em mm/h A = Área da bacia em km² Todas as bacias de contribuição da área projetada foram calculadas pelo método racional. 15 PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES 5. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES O presente projeto refere-se ao Projeto da Rede de Esgoto Pluvial, a ser executado na rua São Carlos, trecho entre a Rua Caetano Gonçalves, e a Rua Vinte de Setembro, Bairro Centro cidade de Bagé-RS. A extensão total do trecho de projeto é de aproximadamente 209 m. Prevê a drenagem das Bacias de Contribuição de 8,45ha que contribui para galerias existentes, lagoas, valos e algumas redes existentes. O projeto de esgoto pluvial prevê a canalização por gravidade do deflúvio das bacias de montante até as bacias de captação existentes ao longo do projeto. Prever limpeza de todas as redes à jusante das redes projetadas. 5.1. Projeto Rede de Esgoto Pluvial O Projeto das Redes de Esgoto Pluvial, para as vias foi elaborado de maneira a aproveitar ao máximo as características existentes no local, aproveitando a declividade existente da pista e passeios de modo a evitar grandes movimentações de terra. A rede existente será substituída pela nova e seu local de descarga será no arroio existente indicado em planta. Foram adotadas para o projeto das vias as Normas de Projeto Pluvial para micro e macro drenagem. A extensão total projetada é de 209 m e o projeto foi concebido em rede simples, rede com sistema separador para coleta apenas de águas pluviais totalizando um total de 367 m de rede a ser lançada. 5.2. Coletores Prediais Para facilitar a execução das redes coletoras, foram projetadas redes assentadas nos passeios, e que receberão futuramente as ligações dos coletores prediais. O coletor predial terá diâmetro mínimo de 100mm, em PVC ou concreto até a caixa de inspeção no passeio, inclusive. As referidas ligações serão normais, devendo ser executada sobre o coletor uma caixa em alvenaria nas dimensões de 0,40m x 0,40m com profundidade de acordo com o projeto. A figura abaixo detalha a ligação do ramal predial: 16 5.3. Material dos Coletores Os coletores públicos serão executados com tubo de concreto do tipo ponta e bolsa, classe C-2 (conforme normas da ABNT - NBR9793) para os diâmetros de 0,30m a 0,60m. Os diâmetros de 0,80m a 1,20m os tubos deverão ser do tipo macho e fêmea ou ponta e bolsa da classe C-A2 (conforme ABNT - NBR 9794). 5.4.Poços de Visita Os poços de visita foram projetados com distâncias nunca superiores a 50m, e a posição de cada um deles esta definida na planta baixo do projeto. Haverá 45 poços de visita com as profundidades definidas nas pranchas dos perfis projetados. Os poços de visita terão construção padronizada, serão retangulares obedecendo as dimensões de acordo com o diâmetro do coletor. Os poços de visita tipo A e B serão em alvenaria de tijolos maciços com parede de 0,25m. Os poços de visita do tipo C serão construídos com blocos de rocha sã 0,25x0,25x0,30. As dimensões internas mínimas dos PVs são as seguintes: 17 -PV tipo “A”: dimensões internas mínimas de 0,80mx0,80m e altura máxima de 1,50m para diâmetros até 0,40m; -PV tipo “B”: dimensões internas mínimas de 1,0mx1,0m e altura máxima de 1,50m para diâmetros entre 0,50m a 0,80m; -PV tipo “C”: dimensões internas mínimas de 1,0mx2,0m e altura máxima de 2,00m para diâmetros entre 1,00m a 1,50m; -Os poços de visita (PV) terão lastro de brita ou equivalente e sobre este contrapiso de concreto com fck 15MPA para formar a base, por cima da qual serão assentadas as pontas dos tubos. 5.5. Bocas-de-Lobo (BL) As bocas-de-lobo de máxima eficiência serão retangulares, normalmente com as seguintes dimensões internas: comprimento de 0,50m, largura de 0,80m e profundidade de 0,90m. As dimensões diferentes ou especiais constarão dos projetos . Em continuidade ao meio fio e em frente à boca-de-lobo será colocado um espelho de concreto. 5.6. Cálculo Hidráulico O cálculo hidráulico foi elaborado pelo método racional para até 30ha, ou seja, foi calculada uma vazão obtida da relação da área contribuinte a cada trecho. Ao valor da vazão obtida por trecho somado a vazão acumulada trecho a trecho. Para cálculo da vazão considerou-se um coeficiente de escoamento de 0,50 e intensidade máxima de precipitação para o Municipio de Bagé foi adotado o índice determindo pelos cálculos de Oto Pfafstetter (Chuvas Intensas no Brasil), com tempo de retorno de 5 anos. Assim obteve-se: Q (vazão em l/s)= 2,78 * 0,5 (coeficiente de escoamento) * Imax (intensidade pluviométrica em mm/h) * A (área de drenagem total contribuinte no trecho em ha); -Para o dimensionamento e verificação do funcionamento hidráulico dos coletores foi considerada a fórmula de Manning, ou seja: Qo = S/n * RH2/3 * I1/2 sendo: Qo = vazão da tubulação em l/s a plena seção em l/s; n = rugosidade ou coeficiente de Manning = 0,013 para tubos de concreto; 18 RH = raio hidráulico em m; I = declividade ou inclinação em m/m; S = área da seção reta do tubo em m. 5.7. Especificações dos Serviços 5.7.1. Poços de Visita Os poços de visita serão construídos após a regularização do fundo da escavação, com a execução de um contrapiso de cascalho ou brita. Sobre o contrapiso será espalhada uma camada de 3cm de concreto fck 15MPa para formar a base do PV, por cima da qual será assentada a ponta dos coletores. Após o assentamento dos coletores sobre a base, deverá ser construída uma coroa em alvenaria de tijolos rejuntados com argamassa de cimento e areia média no traço 1:3, até superarem a altura dos coletores, no caso, 15cm. O interior da coroa de alvenaria deverá ser preenchido com concreto simples, onde se moldarão as calhas de seção semicircular perfeitamente alisadas a colher com cimento puro. As geratrizes inferiores das calhas deverão estar em prolongamento às dos coletores, para orientação do fluxo do esgoto. As calhas poderão ser constituídas pelos próprios tubos, convenientemente seccionados. O corpo do PV deverá ser formado por alvenaria de tijolos maciços (0,25m) ou por blocos de concreto ou de pedras e deverão ter altura tal que a face superior do tampão coincida com o greide da rua ou passeio. As figuras a seguir mostram detalhes e medidas internas dos poços de visita: 19 20 5.7.2. Bocas-de-Lobo A boca-de-lobo denominada de máxima eficiência deve ser retangular com as dimensões internas conforme figuras abaixo. As bocas-de-lobo devem ser construídas sobre um lastro de cascalho ou brita de no mínimo 0,05m e contra piso em concreto simples 15 Mpa com no mínimo 0,07m de espessura, com declividade de 3% em direção ao PV e com tubo de concreto de diâmetro mínimo de 0,30m. As paredes laterais serão construídas em alvenaria de 0,25m, rejuntadas com argamassa de cimento e areia (1:3) e revestidas com argamassa de traço (1:4). Em continuidade ao meio-fio e em frente às bocas-de-lobo, deve ser colocado um espelho de concreto padronizado, conforme figura abaixo. 21 22 5.7.3. Escavação A escavação será realizada manualmente ou mecanicamente nos passeios, abrindo-se uma vala com largura: a) O diâmetro externo do tubo acrescido de 0,60 m, para canalizações de diâmetros nominais de 0,30 e 0,40 m; b) O diâmetro externo do tubo acrescido de 0,70 m, para canalizações de diâmetros nominais de 0,50 e 0,60 m; c) O diâmetro externo do tubo acrescido de 1,00 m, para canalizações de diâmetro nominal superior a 0,60 m; Quando for utilizado escoramento, as larguras de vala adotadas devem ser acrescidas da espessura do escoramento. A profundidade da vala deve ser medida considerando suas paredes como verticais. Para fins de faturamento e levando-se em conta as reais necessidades da obra, deve ser adotada a seguinte classificação: a) Escavação manual: executada com pá de corte, picareta, etc, em locais onde não há condições de acesso de máquina; b) Escavação mecânica até 2,50 m de profundidade: executada por escavadeiras mecânicas em material não rochoso, em pequenas profundidades; 23 c) Escavação mecânica acima de 2,50 m de profundidade: executada por escavadeiras mecânicas em material não rochoso em grandes profundidades; d) Escavação em rocha branda: executada com rompedor pneumático manual ou acoplado à escavadeiras, em material rochoso fraturado; e) Escavação em rocha dura: executada com o auxílio de explosivos ou argamassas expansivas em rocha sã; O fundo da vala será uniforme e contínuo, de forma que o tubo fique apoiado em toda a sua extensão. O fundo da vala deverá ficar isento de pedras e saliências de outros materiais. O material escavado deverá ser depositado ao longo da vala, em apenas um lado e suficientemente distante (mínimo de 50cm) para evitar desmoronamentos parciais. Durante a escavação a vala deve ser isenta de água, devendo-se usar bombas succionadoras para tal finalidade. O nivelamento do fundo da vala deverá permanentemente ser conferido para que se obedeça as profundidades e declividades previstas em projeto. A escavação prevista para a área deverá ser realizada em material classificado como terra, podendo haver a ocorrência de rocha decomposta ou rocha viva num pequeno percentual. A profundidade da escavação deverá considerar sempre o valor do recobrimento da canalização, estabelecido nos perfis. O escoramento deverá ser previsto sempre quando a profundidade da vala ultrapassar 1,50m. A dimensão da vala será acrescida da espessura do escoramento utilizado. A largura das valas estão apresentadas na figura a seguir: 24 5.7.4. Assentamento A tubulação será assentada dentro da técnica recomendada para tubos de concreto e de acordo com as Especificações de Serviços do DEP-Departamento de Esgotos Pluviais de Porto Alegre, para tubos de concreto, conforme especificado anteriormente. Para terrenos com boas condições de suporte, o fundo da vala deve ser regularizado com uma camada de 0,10m de brita, para tubos de junta rígida (todos o diâmetros); e 0,10 m de areia regular para tubos com junta elástica. Para os tubos de junta rígida, com diâmetros internos de 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m, sobre a camada de brita, deve ser executado um radier de concreto armado, fck 15MPa, com 0,10 m de espessura. A largura do radier deve ultrapassar 0,10 m para cada lado da face externa do tubo. A armadura é composta por malha quadrada de Ø5,0 mm a cada 0,10 m, salvo especificações de projeto. Quando o material do fundo da vala de assentamento da tubulação não apresentar condições de suporte, comprovadas geotecnicamente (solos moles), deve ser executado um reforço com enrocamento de pedra amarroada.Sobre o reforço deve ser executada uma camada de brita com 0,10 m de espessura (todos os diâmetros). Para os tubos de junta rígida, com diâmetros internos de 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m, sobre a camada de brita, deve ser executado um radier, conforme descrito no item anterior. Para os tubos de junta elástica, com diâmetros internos de 0,80; 1,00; 1,20 e 1,50 m, sobre a camada de brita, deve ser executado um radier a ser definido em projeto específico. O recobrimento mínimo acima da geratriz superior da tubulação deve ser: Tubos Junta Rígida 25 a) Na calçada: 0,60 m; b) No pavimento: 1,00 m. Tubos Junta Elástica a) Na calçada: 0,50 m; b) No pavimento: 0,80 m. Quando o recobrimento for inferior ao mínimo exigido, a tubulação deve ser reforçada conforme figuras abaixo: As estruturas de embasamento (pedra amarroada, brita ou areia), devem seguir o disposto anteriormente de acordo com as condições do terreno; Os tubos de junta rígida ou elástica, devem ser assentes sobre radier armado. Após deve ser feito um envelopamento com concreto, fck 15 MPa, até um terço da altura, medida a partir da geratriz inferior, aumentando para 3 o fator de equivalência no ensaio de três cutelos e, conseqüentemente, a resistência do tubo à compressão diametral. Antes do assentamento, os tubos deverão ser rigorosamente vistoriados quanto a defeitos, não podendo ser assentados peças trincadas, constatadas através de exame visual. O greide da canalização será determinado por aparelho topográfico de nível conferindose o nivelamento de estacas colocadas de 20 em 20m, ou fração. Nessas estacas serão executadas “réguas” niveladas para auxiliar a definição das profundidades definidas no projeto. Nos pontos onde serão construídos os poços de visita serão colocadas estacas niveladas de acordo com o perfil do trecho a executar. 26 5.7.5. Aterro e Reaterro O aterro e o reaterro, de uma maneira geral, devem ser executados em camadas não superiores a 0,20 m, compactados mecanicamente, utilizando-se para isto o material da vala ou material transportado de local estranho à obra, porém especialmente escolhido para este fim. O espaço compreendido entre as paredes da vala e a superfície externa do tubo até 0,30 m acima deste deve ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos (pedras, torrões, materiais duros, etc) e adequadamente compactado em camadas não superiores a 0,20 m de cada vez. O restante do reaterro deve ser compactado manual ou mecanicamente até a altura do pavimento existente, ou até a base do pavimento a recompor, conforme o caso. Junto à canalização e em valas de pequena largura a compactação deve ser executada mecanicamente (sapo ou placa vibratória). Os materiais de reaterro devem ter capacidade de suporte para evitar o recalque do passeio ou do pavimento, obedecendo às normas de execução deste tipo de serviço. 5.7.6. Detalhe meio-fio de concreto MFC-05 27 PROJETO DE SINALIZAÇÃO 6. PROJETO DE SINALIZAÇÃO Este projeto trata dos dispositivos que têm por finalidade orientar, regulamentar e advertir os usuários da rua São Carlos, de forma a torná-las mais seguras e eficientes tanto para condutores como para pedestres e foi concebido a partir de projeto geométrico do segmento e visitas ao local. A velocidade para dimensionamento dos equipamentos e distância de visibilidade é de 60km/h em todo o segmento, já que este se desenvolve em zona urbana. O Projeto de Sinalização, foi elaborado conforme as resoluções 599/82 e 666/86 do CONTRAN, e o novo Código de Trânsito Brasileiro (Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997 ) e anexo II conforme resolução 160 de 22 abril de 2004. A sinalização proposta atende a princípios básicos tais como: visibilidade e legibilidade diurnas e noturnas, compreensão rápida do significado das indicações, informações, advertências e conselhos educativos, baseados no projeto geométrico. O Projeto de Sinalização é composto de Sinalização Vertical, compreendendo placas de sinais e dispositivos especiais; e de Sinalização Horizontal, abrangendo linhas de demarcação contínuas, tracejadas e dizeres. As plantas mostram as posições em relação ao estaqueamento da rodovia onde deverão ser implantadas as placas e demais equipamentos, bem como as formas, símbolos e mensagens das diversas placas, além da pintura sobre o pavimento. 6.1. Sinalização Horizontal A sinalização horizontal exerce função no controle do trânsito dos veículos, regulamentando, orientando e canalizando a circulação de forma a se obter maior segurança. É traduzida através de pinturas de faixas e marcas no pavimento, utilizando-se as cores branconeve para as linhas de borda, setas e palavras, e amarelo-âmbar para as linhas de eixo. Na execução da pintura deverão ser observados os seguintes requisitos: As cores branco-neve e amarelo-âmbar devem se manter constantes durante todo o período de garantia do serviço; a espessura mínima da película da pintura definitiva será de 0,6mm; a temperatura de aplicação deverá ser tal que não venha a alterar as propriedades físicas e químicas do composto, inclusive as cores nas tonalidades exigidas; o ponto de fusão do material já aplicado não deve ser inferior a 80ºC. 28 6.1.1. Linhas laterais demarcadoras dos bordos da pista de rolamento As linhas de borda serão pintadas em cor branca, continuamente em ambos os lados da pista de rolamento, com largura igual a 12cm e distantes 15cm dos bordos. 6.1.2. Linhas de continuidade Na interseção serão utilizadas linhas de continuidade de bordos, executadas com cadência de 1:1 (1,00m pintado, com interrupções de 1,00m) na cor branca e com 12cm de largura. 6.1.3. Pintura de áreas especiais Serão aplicadas a frio, com tinta termoplástica na cor branca, vermelha e azul, 1,5mm de espessura, nas setas, PARE, faixa de retenção, sargentos e zebras e confome símbolos especiais pintados no pavimento terão seu posicionamento definido de acordo com o projeto de sinalização. 6.2. Sinalização Vertical A sinalização vertical é composta por placas de sinalização que têm por fim aumentar a segurança, ajudar a manter o fluxo de tráfego em ordem e fornecer informações aos usuários da via. As placas de Sinalização Vertical deverão ser confeccionados em chapas de aço laminado a frio, galvanizado, na bitola de 16 com espessura de 1,25mm para placas laterais. A refletibilidade das tarjas, setas, letras do fundo da placa será executada mediante a aplicação de películas refletivas, com coloração invariável, tanto de dia como à noite. Como fundo de placa do tipo toda refletiva será usada a mesma película grau (GT). Para as placas tipo semi-refletiva o fundo será pintado. Os suportes serão de tubo de aço galvanizados de ∅ = 3”, com altura de 4,5m e parede de 2,00mm. Em caso de meio-fio elevado, guarda-corpo ou calçadas, as placas devem ser colocadas a 0,80m da borda até o alinhamento vertical da placa. A altura livre das placas nos trechos urbanizados deverá ser de 2,10m livres. Os meios-fios serão pintados com cal branco, e nos trechos onde não for permitido estacionamento e nas travessias de pedestres será pintado de amarelo. As dimensões das placas foram fixadas em função do número de caracteres contidos, para atender a velocidade diretriz da via. 29 As cores e dimensões das placas utilizadas no projeto estão descritas a seguir: 6.2.1. Placas de Regulamentação - refletivas • Octogonais: fundo vermelho; letras e tarja brancas; L=0,33m. • Circulares: fundo branco; tarja vermelha; símbolo e inscrições pretas; D=0,80m. 6.2.2. Placas de Advertência - refletivas • Quadradas: fundo amarelo; símbolos, inscrições e tarja preta; 0,80x0,80m. • Retangulares: fundo branco, placa interna amarela, 0,80x1,00m; e fundo preto em contraste com a placa interna amarela, inscrições preto sobre fundo amarelo, 1,50x1,00m. 6.2.3. Placas de Indicação – semi-refletivas • Placas Indicativas de Direção: fundo verde; setas, inscrições e tarja brancas; 1,50x1,00m e/ou 1,00x0,50m. 6.2.4. Placas de Serviço Auxiliar – semi-refletivas: • Retangulares: fundo azul; quadro interno e inscrições brancas e ícones e pictogramas preto ou vermelho; 0,60x1,00m. 6.2.5. Dispositivos Auxiliares: • Marcador de Alinhamento – refletivos: fundo amarelo; tarja preta; 0,50x0,60m e 0,60x1,00m. 6.3. Sinalização de Obra As especificações referentes a sinalização de obras visam estabelecer princípios gerais a serem obedecidos no projeto, com a instalação e manutenção de sinais em rodovias, visto ser impossível prever todas as situações que surgem nos serviços referentes a obras. Porém, todos os casos omissos deverão seguir as normas e recomendações constantes nas Instruções para Sinalização Rodoviária - EPE/SEP-1975, do DAER/RS. 6.4. Especificações Gerais • Todos os sinais deverão ser iluminados ou refletorizados, sendo que quando a refletorização não fornecer visibilidade satisfatória, deverá ser usada iluminação. • A iluminação nunca deverá causar ofuscamento nos motoristas, enquanto que a refletorização será da seguinte forma: fundo não refletorizado, letra ou símbolo e tarja refletorizada. 30 6.5. Sinalização Móvel Será executada por intermédio de sinais móveis, com função de proteção dos trabalhadores e dos usuários da rodovia. Poderá ser feita através de cavaletes, tambores, cores e balizas, de acordo com as Instruções para Sinalização Rodoviária - ESP/SEP-1975, do DAER. 31 ANEXOS SUMARIO 1 – ORÇAMENTO 2 – CRONOGRAMA DE OBRA 32 1 - ORÇAMENTO 33 2 - CRONOGRAMA DE OBRA