Trabalhadores em educação permanecem em greve - cress-mg

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Trabalhadores em educação permanecem em greve - cress-mg
Trabalhadores em educação permanecem em
greve
Cerca de 7 mil trabalhadores em educação definiram, em Assembleia Estadual, realizada nesta
tarde (16/08) pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), no pátio da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), permanecer em greve por tempo indeterminado.
Após a Assembleia, os manifestantes saíram em passeata em direção ao cruzamento das
Avenidas do Contorno com Amazonas.A direção do Sind-UTE/MG apresentou à categoria a
posição do Governo de Minas, repassada durante reunião ocorrida pela manhã, no Ministério
Público Estadual (MPE) - manteve proposta de subsídio e se nega a discutir a política de
vencimento básico. Também não apresentou proposta do Piso Salarial no vencimento básico. As
informações foram repassadas pelas secretárias de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazolla e a
de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. Elas também apresentaram o número de
profissionais que retornaram à remuneração anterior – 153 mil pessoas. Conforme avaliação do
Sind-UTE/MG, a maioria da categoria que teve o direito de opção saiu do subsídio.Participaram
da reunião, que aconteceu na sede do MPE, à Avenida Álvares Cabral, 1.690, Santo Agostinho, a
comissão de negociação da categoria, o procurador-geral da justiça do MPE, Dr. Alceu José
Torres Marques e a coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa da Educação do MPE,
Maria Elmira Dick.Na oportunidade, a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira
informou que a categoria se dispõe a discutir o valor do Piso Salarial Profissional Nacional
(PSPN), estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) – R$1.187,00. “Esta é uma prova de que
estamos abertos à negociação. A categoria não está intransigente, estamos dispostos, portanto, a
discutir o valor Piso Nacional, conforme cálculo do MEC.”Por sua vez, o procurador-geral Dr.
Alceu José Torres Marques se prontificou a buscar o diálogo junto ao Governo Estadual para
discutir a questão, na tentativa de chegar a um consenso, buscar uma saída. A ideia é apresentar
a resposta à categoria em reunião que ainda será agendada.Nova Assembleia Estadual está
marcada para a próxima quarta-feira (24/8), às 14h, no pátio da ALMG. A data também será
marcada por um Dia Estadual de Mobilização com os Movimentos Sociais, já que diversas
entidades estão apoiando o movimento do Sind-UTE/MG: ABEF, Ames BH, Ascobom,
Ascom/Ipsemg, Aspra, Assembleia Popular, Astra, Astromig, Bloco Minas sem Censura, Brigadas
Populares, CACS, CNTE, CNTI MG, CRB, CSP Conlutas, CTB Minas, CUT Minas, DARC
PUC/ANECS, FNU (Federação Nacional dos Urbanitários), Grêmio Estudantil dos Estadual
Central, Levante Popular da Juventude, Movimento dos atingidos por barragens (MAB), Marcha
Mundial de Mulheres, Movimento dos Trabalhadores Desempregados, Movimento Luta de
Classes, Movimetno Pró-Metrô, MST, MTA, PC do B, PRC, Portal Minas Livre, PSOL, PT, Senge
MG, Sinarq, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Metalúrgicos de
Betim, Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem, Sindicato dos Psicólogos, Sindicato dos
Rodoviários, Sindicato dos Securitários, Sindados, Sindágua, Sindfisco, Sindgasmig, Sindibel,
Sindieletro, Sindimetro, Sindipetro, sindmassas, Sindpol, Sindrede, Sind-Saúde, Simpro Minas,
Sintest, Sinttel MG, Sitraemg, UJR, UJS, União Estadual dos Estudantes (UEE).Calendário18/8 Jornada de luta, com ato público na Praça 7, às 12h;
18/8 - Fórum Técnico de Segurança nas Escolas, que acontecerá em Varginha;
22/8 - Fórum Técnico de Segurança nas Escolas, em Contagem;
23/8 - haverá panfletagem às 8h, na BR 381, altura da ponte provisória;
24/8 - reunião do comando geral de geral, às 9h (em local a ser ainda definido);
24/8 - Assembleia Estadual, às 14h, no pátio da ALMG, em Belo HorizonteReivindicaçãoO
objetivo dos trabalhadores/as em educação, em greve desde o dia 8 de junho, é o imediato
cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de acordo com a lei federal 11.738,
que regulamenta o Piso Salarial, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas
Gerais paga hoje o Piso de R$ 369,00 que, de acordo com pesquisa da CNTE, é considerado o
pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros. Fonte: http://www.sindutemg.org.br/
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