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Boletim Campanha Salarial III - Junho 2011 15 e 16 de junho PARALISAÇÃO de DA SAÚDE Prêmio (Des) Incentivo Na última reunião, 26/05, da Comissão de Negociação do SindSaúde-SP com a Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH) da Secretaria da Saúde, o governo do estado reafirmou que NÃO há verba para aumento salarial e ofereceu em torno de 30 reais no Prêmio de Incentivo (PI) para parte da categoria. É uma proposta indecente. A assembleia geral dos trabalhadores da saúde, que aconteceu no dia 3 de junho, deliberou paralisação de 48 horas nos dias 15 e 16 de junho para protestar contra a falta de respeito do governo do estado com a saúde. Os trabalhadores enfrentam mais um ano sem aumento salarial. A saúde NÃO é prioridade do governo do estado. O SindSaúde-SP enviou a pauta de reivindicações ao novo governo do estado em janeiro. No dia 29/03, após 4 meses no cargo e sob pressão dos trabalhadores da saúde, que realizavam no mesmo dia um ato em frente à Secretaria da Saúde (SES), o secretário Giovanni Cerri recebeu o Sindicato. Desde fevereiro, aconteceram diversas reuniões entre o Sindicato e representantes da SES. Eles dizem que o projeto de reestruturação de cargos e "aumento nos moldes da educação" devem ser encaminhados no segundo semestre... A Secretaria da Saúde apresentou ao Sindicato proposta de 30 reais no PI para parte da categoria. No PI, representa de 3% a 17%. No salário, significa de 1% a 4,86%. Não abrange dentistas, enfermeiros e médicos. O PI é pago com recursos do Fundes, verba federal repassada ao governo estadual, sendo permitido aplicar até 30% com pessoal. Atualmente a SES usa 23% e, portanto, tem margem para conceder aumento já superior ao proposto. Se aplicasse os 7% restantes, a Secretaria poderia conceder para todos os trabalhadores da saúde aumento de R$ 230,00 no PI. Vamos PARAR em defesa de salário digno e saúde pública! Assembleia 17/06 Local e horário a definir Salários na Saúde. ComPARE! O SindSaúde-SP fez uma comparação entre os salários pagos no estado de São Paulo, em algumas prefeituras paulistas, no governo federal e no setor privado. Confira. Categoria Estado de São Paulo Municípios* Governo Federal Setor Privado Auxiliar de Serviços 630,00 820,37 1.781,59 831,00 Oficial Administrativo 710,00 1.095,39 2.417,49 1.301,00 Auxiliar Enfermagem 777,26 1.338,10 2.417,49 1.630,00 Técnico Laboratório 731,08 1.604,94 3.007,49 2.023,00 Psicólogo 1.001,97 3.029,88 4.596,26 2.661,00 Enfermeiro 1.180,83 3.098,98 4.596,26 3.482,00 Médico 1.559,25 3.875,38 4.596,26 3.998,00 * Média Municípios: Campinas, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São Paulo, Santo André e Sorocaba Fonte: Capital: Sindicato dos Servidores - inclui GDA; Santo André - Camara Municipal; São José do Rio Preto - editais de concurso público; Sorocaba - Prefeitura; Campinas - Sindicato dos Servidores; São Bernardo do Campo - Secretaria Municipal de Saúde; Governo Federal - tabela Ministério do Planejamento; Setor Privado - Folha de São Paulo (média); Estado -Secretaria Gestão Publica Obs.: Auxiliar de enfermagem, técnico de laboratório, psicólogo e enfermeiro - jornada máxima de 30 horas semanais de trabalho; Médico - jornada média de 20 horas semanais de trabalho Dois pesos, duas medidas Salário Base Gasto com pessoal Os trabalhadores da saúde reivindicam 26% de aumento salarial. O governo diz que não há verba. Mas em janeiro o Governador, os Secretários de Estado e os altos salários do estado tiveram 26% de aumento. Os salários base na saúde estadual vão de R$ 180,35 Em 2010 o governo do estado gastou R$ 9,8 bilhões em saúde, sendo 34,21% com pessoal. a R$ 414,30. Todos abaixo do salário mínimo nacional - R$ 545,00. O salário base do governador é R$ 18.725,00 e dos secretários é R$ 14.980,00. Enquanto no setor privado, inclusive nas OSS, os gastos com pessoal chegam a 70% dos recursos totais. Salário é um dir eito universal do trabalhador !