Dezembro 2014 - Colégio Manuel Bernardes
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Dezembro 2014 - Colégio Manuel Bernardes
76 COLÉGIO MANUEL BERNARDES anos Diretor: Pe. António Tavares • [email protected] • Dezembro 2014 • N.º 89 • Ano: LXXVI (2.ª série) Fundado 6 de abril de 1938 PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL Colégio Manuel Bernardes O futuro começa aqui Ano letivo 2014-2015 Administração e Direção Pedagógica do Colégio vem por este meio agradecer, aos Alunos, Encarregados de Educação, Docentes e a todos os trabalhadores, a excelente classificação obtida, mais uma vez, no Ranking de Escolas 2014. Esta consistência de sucessos revela que o Colégio ao longo dos seus 79 anos de existência, tem trilhado o caminho certo em termos educacionais, o que significa que esta Instituição se preocupa, não apenas em ensinar, mas sobretudo educar na formação de Homens e Mulheres do amanhã, num fundamento humanístico, e refletido em princípios básicos como o respeito pelo próximo, justiça, liberdade e solidariedade. Ciente de que o sucesso, por esta razão, só se alcança com trabalho árduo, disciplina e dedicação, reforçamos este agradecimento sincero com a convicção que no futuro poderão contar sempre com o Vosso Colégio como uma referência e esteio ao longo da Vossa vida. Um bem haja a todos. Concretizar o nosso projeto Boas Festas E ncontramo-nos no momento tradicional que marca a renovação e a esperança no futuro, que é incerto e que nos deixa a todos com uma marca de desconforto perante as espectativas que podemos conceber perante o curso dos acontecimentos no nosso país. É por isto que, também, uma época reflete o plano da possibilidade e da abertura a novas ideias, a novas metas e exigências, a novas práticas e métodos, não porque o caminho passado deva ser remetido para os baús da memória inconsciente, mas porque as metas, sendo as mesmas, apresentam obstáculos e necessidades com características diferentes e com exigências diferentes. O Projeto Educativo do Colégio aponta para o prosseguimento de estudos, alicerçando-se na tríade Alunos, Professores e Família (auxiliada, naturalmente, pelas demais infraestruturas humanas da instituição). Com as atuais espectativas dos Alunos portugueses, é fundamental ultrapassar a dependência na motivação extrínseca (seja sob a forma da recompensa, controlo ou objetivos com um prazo demasiado longo para poderem ser determinados) pois esta, cada vez mais, se revela pouco consistente e minimamente reforçadora da nossa vontade de ultrapassar as dificuldades para alcançar os objetivos individuais. É necessário, por isso, encontrar o(s) impulso(s) intrínseco(s) que norteie(m) os objetivos dos nossos aprendizes, a motivação para ultrapassar as dificuldades com a sua natureza específica e diferente das de há 5 ou 10 anos. Eric Jensen aponta-nos, justamente, que uma das formas principais dos Alunos se motivarem (internamente) são as experiências de autonomia. Se não existirem experiências de autodeterminação, a tendência é o estudante sentir, essencialmente, tensão e pressão. A realização de qualquer atividade escolar e a perceção da competência no ultrapassar dos desafios apresentados melhorarão a motivação intrínseca. Neste sentido, pode-se afirmar que as metas da mestria implicam o aprofundamento da competência e da autorregulação, diminuindo os comportamentos de fuga (não assumindo a responsabilidade dos seus atos). A recompensa e o controlo, sem dúvida, levam as pessoas na direção do desejo de sucesso, mas levam a que as mesmas evitem as tarefas que colocam desafios ou impliquem o risco de falhar. Deste modo, os estudantes que são, repetidamente, extrinsecamente motivados apresentam um grau maior de dificuldade em resolver problemas. Os jovens que ganharam a autonomia de ação e que também aprenderam a ensinar outros, apresentam uma maior aprendizagem conceptual, apresentando–se impulsionados internamente pela autoestima e pela autonomia. Entre as múltiplas estratégias apresentadas para melhorar a autonomia, Jensen destaca a importância de eliminar as ameaças que inibem a motivação intrínseca para a aprendizagem; excessiva diretividade, intenso controlo paternal (sobretudo (continua na p. 2) A Administração e a Direção do Colégio Manuel Bernardes desejam a toda a comunidade educativa um Santo Natal e Feliz 2015. 2 ATUAL Carta ao Diretor Mensagem de Natal Sintra, 5 de Outubro de 2014 Estimado Padre, Foi com muita emoção que, na passada semana, tive conhecimento da edição de Julho último de A Nova Floresta, uma voz do Colégio Manuel Bernardes e de que V.Exa. é Director. Permita, pois, que nesta minha curta missiva, utilize as regras ortográficas que aprendi nesse Colégio e me ligam, indelevelmente, ao Colégio Manuel Bernardes. Posso dizer – por ser essa a convicção de uma criança atenta, daquela época – que terei sido um aluno de famílias mais pobres a frequentá-lo. Isso nunca impediu o carinho com que todos, funcionários, professores e colegas, me tratavam e me felicitavam pelas notas excepcionais que obtinha. Hoje, com 75 anos, por graça de Deus, a minha memória permite-me ver o rosto do Padre Augusto Gomes Pinheiro, da querida Professora Alice, do meu Padrinho o saudoso Padre Albertino. Também o Perfeito José Pedro, o Sr. Ramiro e o Carlos, seu irmão. Recordo muitos colegas desses tempos, entre eles dois que o Padre Gomes Pinheiro, de alma bondosa mas que um simples olhar nos metia em respeito, recolheu em Portugal vindos, salvo erro, da Hungria. O Colégio Manuel Bernardes fez-me para a vida, não só com os ensinamentos que me proporcionou como, ainda mais determinante, os exemplos e padrões de respeitabilidade que nos devem nortear. Receba, pois, Reverendo Padre António Tavares o reconhecimento pela peça que publicou, solicitando-lhe a amabilidade de transmitir à Exma. Direcção do Colégio a minha permanente gratidão. Com os mais cordiais cumprimentos, Nossa Senhora vos embala e canta No coração guardando quanto escuta: O mistério daquela noite santa No silêncio da gruta. (do hino do oficio de Leitura no tempo de Natal) Nestas festas, celebradas no decorrer deste caminho sinodal proclamado pelo nosso Patriarca D. Manuel quanto é oportuno recordar com amor o célebre ensinamento de Santo Agostinho: Jesus Cristo incarna-se todos os dias nas mãos do sacerdote, como se incarnou no seio virginal de Maria. Diariamente adoramos na Eucaristia pelas mãos do sacerdote aquele Deus Menino que adoramos no presépio. Aquele Deus Menino que se torna alimento para a nossa alma e força para a nossa vida. Natal é este anúncio de paz e amor que tudo transforma e que nos convida a sermos mais fraternos e mais próximos. É neste sentir que a igreja de Lisboa se prepara para celebrar em 2016 os três séculos de Patriarcado, por isso o nosso patriarca convida-nos a fazermos uma preparação repartida em cinco etapas que refletem a exortação apostólica do Papa Francisco, a Alegria do Evangelho. Assim, de três em três meses há uma reflexão e meditação sobre os cinco pontos ou capítulos da exortação, sendo esta maneira de preparar o sínodo em 2016. Rezemos neste natal por esta iniciativa para que ela transforme e envolva cada vez mais os nossos cristãos a serem testemunhas verdadeiras deste Deus Menino que veio para nos trazer a salvação. Na noite venturosa do Natal, ajoelhados diante do Salvador, em oração suplicante, por intercessão da Virgem Maria, pedimos copiosas graças e bênçãos para toda a comunidade escolar do Manuel Bernardes. Santo Natal e feliz 2015 Pe. António Fernando José Calabaça Castelo Homenagem ao Dr. Ludovico Mendonça Ex.mo Senhor Fernando José Calabaça Castelo Após ter recebido a sua carta gostaria de manifestar-lhe o meu agradecimento por tão gentis palavras e por revelar a importância que este colégio teve na sua educação e formação. O seu testemunho honra e dignifica esta instituição que quer continuar a ser uma presença marcante na educação dos nossos jovens e dos futuros homens de amanhã. O nosso jornal tem também como finalidade promover o que aconteceu, ou seja, ser um meio de comunicação para os antigos alunos se tornarem presentes e deixarem um estimulo ou incentivo a todos para se envolverem cada vez mais na construção de uma sociedade pautada por valores cristãos e humanistas dos quais este colégio apresenta no seu ideário e regulamento interno. Para finalizar deixo-lhe uma palavra de amizade que é extensiva a todos os nossos antigos alunos que são esta força da memória que se torna história e a todos ensina a viver com mais esperança e orgulho no futuro. Aceite os meus respeitosos cumprimentos e votos de festas natalícias com a bênção do Deus menino para si e toda a sua família, o dia 9 de Outubro de 2014 o colégio estava em festa pelo 80.º aniversário do nosso Secretário-geral, Dr. Mendonça. Os alunos manifestaram a sua amizade cantando os parabéns e desejando muita saúde ao querido Dr. Mendonça. Todos quiseram estar presentes e dizer muito obrigado pelos seus jovens oitenta anos, desde manhã até à tarde diversos grupos visitaram o aniversariante levando-lhe muitas alegrias e manifestações de muito afeto e carinho. A comunidade educativa do colégio quis através de uma celebração eucarística dar graças a Deus pelo dom da vida do Dr. Mendonça e foi nesse contexto que com todo o respeito e amizade a nossa Maria Elvira Oliveira homenageou o nosso secretário com uma poesia que damos a conhecer a todos os nossos leitores: N Dia 9 de Outubro Dia de felicidade O Sr. Dr. Mendonça Faz oitenta anos de idade Alunos e professores E todos os funcionários Também com muitas flores Os parabéns lhe cantaram Louvado seja o Senhor Ele tem tanta energia Por isso com muito amor Festejamos com alegria Mas depois logo em seguida Celebrou-se a eucaristia Rezou-se pelo dom da vida Tal qual ele merecia Pe. António Tavares Concretizar o nosso projeto (continuação) a interferência em tarefas que são solicitadas aos alunos para as realizar), ausência de feedback nos trabalhos designados, são exemplos dessas barreiras. Naturalmente que as barreiras emocionais/ relacionais (afinal, os seres humanos têm três necessidades fundamentais – relacionamento, competência e autonomia) são igualmente um problema no domínio da ação individual. Uma outra estratégia é a clarificação dos seus objetivos, mas como agente participante dessa escolha. Isto permite uma responsabilização interiorizada pelo jovem, tal como a análise das dificuldades que se lhe vão deparar e os recursos para as vencer. Por outro lado, sendo partilhadas as metas, permite-se a construção de conexões recíprocas com a família, com os pares e com a escola, aumentando simultaneamente os sentimentos de pertença que induzem à cooperação e, portanto, ao esforço partilhado e solidário. Esta noção de desempenho partilhado incentiva o esforço de criação de comunidade, construindo-se aquilo que em psicologia social se chama grupo secundário, onde se destaca a comunhão de objetivos dentro do próprio grupo. Este comportamento aumenta a autoeficácia, já que o Aluno é motivado a corrigir e a ser corrigido com maior facilidade, sem que se Pe. António interfira na autoestima de modo significativo. Tal comportamento funcionará como retorno autogerido, estratégia necessariamente presente para que a aprendizagem ocorra. Curiosamente, a importância dada ao retorno dado pelos pares pode ser tão ou mais importante que o que é dado pelo adulto (especialmente se atendermos à fase do desenvolvimento cognitivo em que o jovem se encontra). Naturalmente, o que se procura evidenciar nesta análise é a necessidade do Aluno de hoje encontrar o seu caminho para a realização pessoal, profissional e relacional. Independentemente das maiores ou menores expectativas face ao futuro que o mundo contemporâneo nos apresenta, o fundamental é o desejo interior de traçar objetivos e procurar concretizá-los, autónoma e livremente. Neste sentido, a nossa tarefa, enquanto instituição educativa, é partilhar desta demanda, juntamente com as famílias, abrindo o caminho do conhecimento e do pensamento, de forma solidária e mais competente possível, na incessante busca de concretizar o nosso Projeto que se centra, incontornavelmente, no Aluno. Um santo Natal para todos e votos de um próspero Ano Novo! O Diretor Pedagógico Hugo Quinta ATUAL Cultura Visitas de estudo O “Principezinho” o passado dia onze de novembro, os alunos do 3.º ano do Colégio Manuel Bernardes assistiram ao Musical de Filipe la Féria, “O Principezinho” segundo o conto de Antoine de Saint-Exupéry. Foi com grande emoção e expetativa que nos dirigimos ao Teatro Politeama, onde todos os anos adoramos ir e onde somos sempre brindados com um musical exemplar, que alia o mundo imaginário das nossas crianças a valores fundamentais ao seu desenvolvimento e crescimento como seres humanos a uma panóplia de saberes e conhecimentos essenciais para a sua formação académica. Desta vez, o palco estava mais iluminado… O principezinho surpreendeu e cativou, não só pela figura especial e marcante que é, da obra maravilhosa obra que tantas vezes li e reli… pois nele reconheci os gestos familiares de quem vestia a pele da personagem. O Pequeno Príncipe deixado voar pelos capítulos da vida. É com grande orgulho que a nossa instituição assiste ao crescimento/ evolução dos nossos alunos, visto que nos propomos a formar o homem integral e é neste sentido que vimos o fruto do nosso propósito. N Obrigado ao nosso principezinho, João Coelho. Professora Ana Elena Santos Centro de Ciência Viva de Estremoz A visita de estudo ao Centro de Ciência Viva de Estremoz realizou-se no dia 7 de Novembro de 2014, tendo como destinatários os alunos do 5..ºano de escolaridade. No centro da cidade de Estremoz encontramos um edifício designado por Convento das Maltezas ou de S. João da Penitência; classificado como Monumento nacional, merece por si só uma visita. Neste edifício está instalado o Centro de Ciência Viva de Estremoz. O centro proporcionou experiências e conhecimentos enriquecedoras. Foi possível viajar pelo Sistema Solar, perceber a Terra, compreender como é que a Terra se formou e a sua relação com o Universo. Os fósseis e concomitantemente a evolução dos seres vivos também foi outra temática abordada e pesquisada. E para os apaixonados pela água, a exposição “Rovin dos mares “foi o culminar da visita: a sensação de se estar num submarino, o visitar o fundo dos oceanos foram experiências inesquecíveis. Os alunos participaram ativa e empenhadamente nas atividades desenvolvidas, concretizando experiências/ projetos didáticos, globalmente, muito bons e passíveis de ser prontamente aplicados no conteúdo programático. Em jeito de balanço final desta visita de estudo, é de salientar que a mesma foi uma experiência estimulante, cativante e enriquecedora para os discentes. A troca de ideias e de experiências, assim como as dúvidas colocadas pelos alunos dos diversos temas, permitiu comprovar que visita foi um complemento prático às aulas teóricas de ciências. Professores: Andreia Magalhães e Américo Godinho Visita aos laboratórios do colégio Dar liberdade às palavras. Porque não? esde os primórdios da humanidade, tudo o que o ser humano deseja é liberdade (e ter um iphone de última geração, mas sobre isso não tenho nada a dizer, pelo menos por hoje). Ora, esta busca pela liberdade, esta batalha constante e intemporal tem vindo a ser lutada todos os dias, e todos os dias são vitórias. À medida que a nossa sociedade se torna cada vez menos desprezível (pelo menos tendo em conta este tema da liberdade, porque temos sempre o fator casa dos segredos a discutir – mas isso, tal como os iphones, fica para outro dia) a questão da liberdade torna-se cada vez mais uma certeza. Agora, para quê esta pequena introdução? Porque é obrigatório fazê-la tendo em conta a estrutura da crónica. Passando agora para o tema que quero verdadeiramente abordar. E sim, está relacionado com a liberdade. E sim, eu sei que a introdução está lá para um propósito e não somente porque é uma obrigação. Propósito este que neste caso (e em todos, acho) é o introduzir (ora aí está) a crónica de maneira a que esta seja melhor compreendida pelo leitor e mais facilmente escrita pelo cronista, neste caso, eu. (sinto-me lisonjeada por ter sido considerada cronista, mesmo sabendo que fui nomeada por mim mesma – e depois desta frase já percebo o porquê de certas pessoas me chamarem triste). Quem me conhece sabe que eu dou uns quantos erros ortográficos, mas nem toda a gente entende verdadeiramente o porquê de o fazer. O meu motivo é, nada mais nada menos do que… (escuso de fazer suspense porque já está escrito no título…) o facto de eu gostar de dar liberdade às palavras e o facto de achar que elas merecem esta demonstração de respeito. Já pensaram na vida monótona que uma palavra tem? Sempre escrita da mesma maneira, coitada, sempre na rotina. Já imaginaram o que seria estar todos os dias sempre a fazer a mesma coisa contrariadamente? (o que estão para aí a pensar? Claro que a escola não é nada disto) Enfim, um aborrecimento. E é por isto que eu dou erros ortográficos, para que as palavras possam ter uma escapadela, uma chance de serem rebeldes. E isto resulta, pelo menos até a professora ler o meu teste e cruelmente riscar esta liberdade e devolve as palavras à sua rotina interminável. Por isso, senhores professores, da próxima vez que se sentirem tentados a riscar algo, por favor pensem nos milhões de palavras em todo o mundo que estão a lutar, incansavelmente, pela sua merecidíssima liberdade. D Beatriz Rego, n.º 2596, 10.º A U ma manhã diferente a aprender com os colegas do Secundário Apesar de já termos ido várias vezes aos laboratórios do colégio e alguns de nós até andarem na Ciência Viva, é sempre com curiosidade e alguma excitação que aguardamos o dia da visita. Depois de algumas recomendações da professora(o que vejo, lembro e o que faço aprendo…) lá fomos dia 5 de manhã até aos laboratórios. Dividiram-nos em 5 grupos para melhor aproveitarmos a visita. Este ano a matéria era outra! Havia coisas que já tínhamos falado na aula e outras que não fazíamos ideia! Quando estávamos a escrever o relatório, a pares, na aula a Mariana e o Gustavo fizeram uma separação engraçada dos laboratórios: O 1.º laboratório o da “Sabedoria”- onde se falou do Sol, da Terra, da fotossíntese, das rochas tudo com modelos e experiências que os alunos que faziam de professores nos mostravam e explicavam. Às vezes ficavam a olhar para os professores deles para confirmarem se estava tudo certo. Ah! Ainda estivemos a usar o microscópio. É claro que saímos dali com mais “ferramentas”. No 2.º laboratório o do “Espetáculo e da Diversão” fizemos truques e experiências super divertidas. Os professores e os colegas crescidos do 10.º ano mostraram – nos como é bom usar a Ciência. Obrigada a todos que nos trataram com tanto saber e simpatia. Mais um dia com história no 4.º B 3 4 ATUAL Novos desafios U m novo ano começou e novos desafios se lançaram aos nossos alunos no que diz respeito à Matemática. E quão elevada tem sido a sua resposta! O Departamento de Matemática vem por este meio congratular o aluno Luís Miguel Gouveia Cipriano Messias, pela MEDALHA DE BRONZE alcançada nas Olimpíadas de Maio, uma prova realizada em dois níveis (etários) e por alunos pertencentes a países da América Latina, Espanha e Portugal. Após a medalha de Ouro nas Olimpíadas Portuguesas da Matemática do ano passado, esta medalha foi mais uma para o Luís, da qual muito se pode orgulhar, e mais um motivo de grande alegria para nós, seus professores. Enquanto coordenador do Departamento, felicito o Luís pelo seu desempenho nas provas em que participou e agradeço-lhe por ter elevado, com honra e mérito, o seu próprio nome, o da Matemática e o do Colégio Manuel Bernardes, desejando que possa continuar a ser um exemplo, a todos os níveis, para os seus colegas, de dedicação, de mérito, de força de vontade e sobretudo de que o zelo e o empenho por algo de que se gosta muito, nos pode dar grandes méritos e trazer boas recompensas. E apesar de ter ficado «em branco», este ano, por motivos que não interessam recordar, queremos também dar uma NOTA DE LOUVOR ao aluno DIOGO FERREIRA PINTO, que nos últimos três anos consecutivos arrecadou, nesta mesma prova das Olimpíadas de Maio, uma MEDALHA DE OURO e duas MEDALHAS DE BRONZE, as quais, por motivos alheios ao Departamento, só agora delas tivemos conhecimento. Assim, o Colégio Manuel Bernardes presta a devida homenagem a estes dois nossos alunos, dos quais muito se orgulha! São poucas as escolas que têm, por quatro anos consecutivos, uma medalha nas Olimpíadas Portuguesas da Matemática e uma medalha numa prova Internacional da Matemática, mas o nosso Colégio é uma delas! Parabéns, Luís e Diogo! Este ano começámos, também, um novo projecto em parceria com os Departamentos de Português e de Artes e Tecnologias, intitulado “Conta-me o que contas”, destinado aos alunos dos 9.os e 10.os anos. Tem por objectivo que os alunos escrevam um conto subordinado a um tema que lhes foi dado, relacionado com a Matemática, o qual também deverá incluir uma figura ilustrativa. Com uma dezena de participantes, a iniciativa arrancou muito bem! Aproveito para felicitar os nossos audazes alunos pela coragem que tiveram em participar e abraçar este projecto. No final haverá prémios para os melhores contos. Aguardemos, portanto, que as suas mentes criativas nos surpreendam com as suas contagens… em forma de conto. Nas próximas edições da «NOVA FLORESTA» dar-vos-ei mais notícias sobre este assunto. Arrancou, pelo quinto ano consecutivo, a disciplina de oferta de escola «Tópicos de Matemática Avançada», este ano com treze alunos inscritos. Parabéns a estes corajosos! Para muitos, o número treze é considerado um azar, mas para nós, portugueses, que habitamos em terras que El-Rei D. Afonso Henriques chamou de terras de Santa Maria, este número é algo que muita alegria nos traz, bem como sinal de esperança, pois também aqui, enquanto muitos tentam «enterrar» a Matemática, há «treze» que se mostram valentes e com vontade de aprender algo mais que os possa ajudar a preparar o seu futuro. Vários são os relatos e os testemunhos de antigos alunos que certificam que aprenderam “conteúdos válidos e de preciosa ajuda no arranque do seu ensino universitário”. São todos estes sinais que nos fazem ter coragem de progredir e, mesmo contra muitas dificuldades, seguirmos com confiança o nosso caminho, na certeza que temos um farol que nos guia, a nós e às gentes na terra. Um Santo Natal a todos… com o Menino Jesus, que nasceu e veio para TODOS, bons e maus, justos e injustos. Prof. Emanuel Oliveira Quadradinho da Saúde Dormir ou não dormir: eis a questão “D eitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer” (ditado popular). Quem nunca ouviu isto que atire a primeira pedra! Quantas manhãs não te sentiste mais irritável, mais agressivo, com dificuldade em decorar nomes ou datas importantes, com vontade de comer mais do que o costume ou mais adoentado? Isso pode ser falta de sono! Sim, sono! Embora os adolescentes dos 13 aos 18 precisem de menos horas de sono por noite do que as crianças dos 5 aos 12 (que precisam de 10 a 11 horas de sono diário), ainda assim os primeiros precisam de 8 horas e meia a 9 horas de sono todos os dias para poder manter o seu cérebro no estado óptimo para aproveitar o melhor do tempo que estão acordados. Dormir é tão importante para o nosso bem-estar como comer ou respirar. Então porque é que não lhe damos a importância devida? Simples, porque não estamos habituados a dar importância aos seus sintomas: irritabilidade, dificuldade em conviver com os amigos, maior agressividade no dia-a-dia, aumento de peso sem motivo aparente, agravamento do acne (sim, ser adolescente pode trazer problemas, mas acredita que ser adolescente com sono traz ainda mais…)… E o que podes fazer para combater este problema? Segue esta lista e não te arrependerás: 1 – Faz do sono uma prioridade. Reserva tempo da tua agenda para dormir assim como fazes para lanchar com os amigos ou fazer o T.P.C. 2 – Fazer sestas rápidas depois do almoço pode melhorar a tua eficiência para o dia-a-dia (idealmente 20 minutos e preferencialmente não durante as aulas…). 3 – Transforma o teu quarto num “Paraíso do sono”. Mantém-no fresco, silencioso e escuro. Não trabalhes na cama e põe todos os estímulos noutro lado! (televisão, computadores e afins são proibidos!). 4 – Nenhum comprimido, vitaminas ou bebida substitui uma noite bem dormida. Desengana-te! 5 – Estabelece uma rotina pré-sono e cumpre-a! Incluindo hora de ir deitar! Acredita que se cumprires estes 5 simples passos vais mudar a tua vida de uma maneira que não estavas à espera! Nota: Como já deves ter reparado eu não aderi ao novo acordo ortográfico. Escrevo hoje como aprendi a escrever no Colégio, não assim há tanto tempo. Miguel Fróis Borges Ex-aluno CMB n.º 107 Interno de Cirurgia Geral do Hospital Garcia de Orta [email protected] PRÉ-ESCOLA Fomos comprar legumes... As visitas de Estudo O inicio do ano letivo já ficou muito para trás e os meninos da turma A da pré escola, como os das turmas B, C e D, estão cada vez mais próximos de saltar a barreira que lhes permitirá aceder ao 1.º ciclo, um caminho que se pretende seja rumo a uma estrada larga e longa, repleta de felicidade e sucessos. É nossa firme intenção tornar este ano num manancial de vivências, de partilhas e de descobertas, num espaço de alegria. É muito importante que as crianças vivam em pleno de satisfação e aprendizagens este tempo e que, como nós, criem imagens felizes e guardem memórias agradáveis que as inspirem pela vida fora. A par das brincadeiras, e com elas, as aprendizagens são um objetivo, superior, e pretende-se que aconteçam de uma forma lúdica e imaginativa, pois só assim serão eficazes. A química, a física, a história, a geografia, a biologia, o português e a matemática podem tornar-se fantásticos brinquedos e grandes brincadeiras e podem ser experimentadas de forma enriquecedora. É por intermédio da brincadeira que pretendemos despertar o interesse nas crianças, muito além de, pura e simplesmente, ensinar. Pretendemos induzir os nossos pequeninos, futuros cidadãos que queremos plenos de sentido e atitude cívica, a dar asas á sua imaginação, a percorrer caminhos nunca percorridos, a tornar-se críticos, livres para expor as suas ideias e pensamentos. Para conduzirmos a bom porto esta nossa missão é importante promover a interligação entre teoria e prática ou seja, entre a escola e a realidade. As visitas de estudo são um método privilegiado para atingir esse objetivo, para adquirir conhecimentos e, mais importante que isso, para fazer descobertas mútuas, para a criança aprender, observar, compreender e respeitar o mundo que a rodeia. É a estratégia mais estimulante, pois para além de constituir uma saída do espaço escolar, fator sempre motivador, e de envolver uma componente de brincadeira, também beneficia as relações interpessoais, sendo um momento único de aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de técnicas de trabalho e facilita a socialização. Relevando a importância de apostar fortemente nas visitas de estudo como fonte de aprendizagens e de vivências ímpares, muitas foram as que fizemos até este momento. Por aí… Decorria o mês de outubro e estando a nossa atenção focalizada nos meios de transporte e nas regras de segurança, deslocámo-nos ao Departamento de Proteção Civil de Lisboa. Neste espaço, também conhecido como “Casa do Tinoni”, participámos na atividade Crescer em Segurança, no decorrer da qual as crianças aprenderam a identificar os riscos que correm no seu dia-a-dia e as atitudes mais corretas a adotar em cada situação. Ouvimos falar de segurança na rua, em espaços públicos e em casa, de sismos, de prevenção de incêndios e de comportamentos de autoprotecção. Todos estes temas foram sistematizados em jogos e simulação de situações reais, em que as crianças participaram de forma ativa, divertida e descontraída e através dos quais apreenderam conhecimentos importantíssimos. Dias depois fomos até à Quinta Pedagógica dos Olivais, o que se traduz sempre em momentos muito divertidos, extremamente emotivos e de grandes e preciosas aprendizagens. Desta vez não nos limitámos a visitar os animais, a dar-lhes de comer ou a brincar na Casa da Árvore. Desta vez a nossa missão principal foi participar na Queima dos Espantalhos, dos nossos espantalhos afinal, da Amélia e do Casimiro, que de forma tão empenhada e criativa tínhamos construído, e entregue na Quinta, no passado ano letivo. Ser português é... Fomos buscá-los ao local onde estiveram em exposição, transportámo-los para a fogueira e com as suas cinzas adubámos as árvores do pomar. Pedagógico e MUITO divertido. Aqui ao lado! Sem necessidade de nos afastarmos demasiado do nosso colégio, aproveitámos uma ida ao hipermercado para comprar legumes e fruta. Por essa altura a alimentação era o tema que dominava as nossas brincadeiras e aprendizagens e na presença de tão grande variedade de produtos, foi mais fácil ensinar as crianças e orientá-las relativamente aos alimentos mais saudáveis e à importância da sua utilização numa dieta salutar e equilibrada, como fator de crescimento e desenvolvimento. Permitindo que as crianças se envolvessem nesta atividade tentámos contribuir para que se tornem mais interessadas e façam, desde muito pequeninas, escolhas mais acertadas no que respeita à sua alimentação. Também aqui mesmo ao lado, no Jardim da Paz, celebrámos a chegada do outono com um fantástico passeio, onde a natureza nos brindou com uma imensa quantidade e diversidade de material, entre castanhas, folhas secas, pauzinhos, etc., para futuros trabalhos. Mas não foi só, as crianças brincaram em grupo, (re)inventaram brincadeiras de partilha e cooperação e viveram momentos de genuína alegria e cumplicidade. Pelo caminho, tendo em conta que fomos a pé, reavivámos aprendizagens sobre segurança na rua e nos espaços públicos, entre muitas outras. Não contamos ficar por aqui pois defendemos que, para entender o mundo que as rodeia as crianças têm que enriquecer as suas vivências e é importante que o façam, cada vez mais, através da experiência, da observação e da exploração do seu ambiente. É dessa forma que melhor reorganizarão os seus esquemas de pensamento, que analisarão e procurarão soluções para as novas situações, o que favorece e promove o seu desenvolvimento cognitivo. A Ana Assis é, este ano, a nossa companheira de caminhada e só graças ao facto de podermos contar sempre com a sua entusiástica e empenhada colaboração é que podemos continuar a programar novos passos, maiores e mais firmes. Muito obrigada! Ana Fernandes (Educadora do grupo A, 5 anos) Come chocolates! S Come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates. Fernando Pessoa, “Tabacaria” Ser português é, enfim, ser um paradoxo constante neste canto perdido da Europa. A pergunta inicial que se me afigura aquando da afirmação pessoana de que” não há mais metafísica do que comer chocolates” é por que razão se pode incluir na mesma sentença “chocolates”, que são do domínio do físico, e “metafísica”, que diz respeito ao que há para além deste plano. Tendencialmente paradoxal, Pessoa não poderia ser outra coisa que não a corporização dos seus próprios conflitos interiores. “Chocolate” é físico e proporciona preenchimento, satisfação a partir da sensação do paladar, mas também do olfato, do tato, da visão e até da audição, pois que o desembrulhar do invólucro pode ser tido como a primeira de todas as cinco sensações que se experimentam quando se come um chocolate ou, até antes, quando se formula o desejo de o fazer. No entanto, ao pensar-se no comprazimento de se comer um chocolate, estamos a subir ao plano metafísico. Ao nos referirmos ao prazer de comer, tão simples, tão sensitivo, não nos ficamos pela fisicalidade do ato, já que o pensamento não é da mesma ordem que o simples sentir, pois pensar sobre a sensibilidade é já estar no plano da inteligibilidade. Todavia, dificilmente pensaríamos no que seja comer um chocolate se não o comêssemos. “Comer chocolates” talvez seja a tentativa do poeta de diminuir o peso do pensamento sobre a sensação. Pensar sobre isso é que já não está ao alcance de todos. Madalena Ferreira n.º 249, 11.º B Prof.ª Maria João Carvalho er português é ter saudade, é viver num sempiterno descontentamento. É ser grande mas preferir ser pequeno porque a grandeza dá muito trabalho. É ter garra e sangue latino, ter uma força de vontade de ferro, mas, no entanto, fazer tudo na véspera e em cima do joelho. É sonhar com D. Sebastião e desprezar tudo o que é português. É estar sempre indignado com algo ou alguém. É rir e sorrir e ser alegre e, simultaneamente, chorar e desesperar e gritar. Ser português é ser único e exasperante. É conduzir como loucos e cozinhar como poucos. É ser patriótico apenas quando joga a seleção ou quando o Cristiano Ronaldo aparece na televisão. Ser português tem o seu “quê” de flexível e sobrevivente, de quem esteve no topo do mundo e de quem foi à Índia, mesmo quando lá era o fim do mundo. 5 6 1.º CICLO Vencedor do concurso de escrita criativa A grande aventura na noite de Halloween E ra noite de Halloween. O Gabriel, que era alto e magro, convidou o Miguel, um rapaz pequeno mas alegre e a Matilde, uma rapariga bonita e inteligente, para uma aventura. Porém, não era uma aventura qualquer, mas uma aventura numa casa abandonada, velha e cheia de teias de aranha. Quando entraram, estavam com bastante receio mas, passados cinco minutos, já se divertiam. Havia dezenas de teias de aranha, parecia que a casa ia desabar a qualquer segundo. Não havia luzes e tiveram de usar uma lanterna. – Quem me dera ter ido ao cinema! – murmurou Miguel para consigo. Gabriel ouviu e apressou-se a responder: – Não sejas medricas, anda. As tábuas rangiam: ficava cada vez mais assustador. Ouviam-se passos como se no andar de cima estivesse uma multidão de fantasmas. Miguel não aguentou e saiu porta fora a correr. Ficou surpreendido quando ouviu Matilde rir às gargalhadas: tinha ido ao piso de cima e descobrira que a multidão de fantasmas eram pequenos ratinhos a brincar. Voltaram a casa divertidos e bem-dispostos mas, pelo sim pelo não, Miguel escondeu-se debaixo da cama. Visita de Estudo em Rio Maior uma manhã de outono, dia 17 de outubro, as turmas do 4.ºano do C.M.B foram numa visita de estudo a Rio Maior, onde tiveram a oportunidade de conhecer as suas Ruínas Romanas, a Casa Senhorial do rei D. Miguel e as salinas. O ponto de encontro foi no largo das camionetas às 8 horas. A viagem durou cerca de 2 horas, pelo que pouco depois das 10 horas demos inicio à visita. O nosso grupo começou pelas Ruínas Romanas. Conhecida por Villa Romana, esta é datada do século III d.C. até ao século IV d.C., mas apenas foi descoberta em 1983, ou seja já no século XX. Aí observámos o chão característico dessa época – mosaicos pequenos de várias cores, formando desenhos. A segunda paragem, foi a Casa Senhorial d’el Rei D. Miguel onde visitámos a capela e escavações românicas. Também nos deram a conhecer instrumentos antigos da produção de sal, painéis de azulejos e um quadro pintado a óleo do Rei D. Miguel. Sabe-se que a casa foi construída no século XVI na zona mais rica da cidade. Em 1834, antes da Batalha de Almoster, esta foi a ultima morada do rei D. Miguel. Por último, visitámos as salinas, onde nos explicaram o processo de extração do sal. Concluímos com uma caça ao tesouro muito competitiva entre cinco equipas. Quem ganhou a prova foram as equipas das turmas A e E. As raparigas do 4.º B, do qual faço parte, formaram a equipa das Salgadas. Perdemos por falta de atenção, mas mesmo assim, recebemos como prémio um pacote de sal. Já me ia esquecendo! A professora, simpática como é, pagou um pote de sal a quem não tinha dinheiro. Cada um ficou a dever 1 euro à professora, mas a dividida depressa será saldada… Penso que esta visita de estudo foi bem-sucedida! N Joana Queirós 4.º B N.º 1843 Eva Dias Pereira 4.º C N.º 1609 Uma aula de História o dia 6 de Outubro veio à nossa sala a Professora Margarida Quintal para nos vir falar um pouco sobre a História de Portugal. Primeiro falou-nos sobre os documentos históricos, que são documentos onde o Homem pode conhecer e reconstruir o seu passado. Podem ser documentos escritos (um livro, uma escrita antiga) ou documentos materiais (uma pintura, um prato antigo, um anel…). Depois falou-nos sobre os povos recoletores, que viviam da caça e da recoleção, abrigavam-se em cavernas ou grutas e vestiam-se de peles de animais. Para caçar utilizavam lanças de osso e pedra que eles próprios faziam. E inventaram o fogo. Logo a seguir informou-nos sobre as comunidades agro-pastoris, que se abrigavam em casas fixas e praticavam agricultura, criação de animais e pastoricia; inventaram a foice, a enxada em pedra e também inventaram uma das invenções mais importantes no mundo: a roda. Vestiam-se de panos grosseiros, de lã ou linho e faziam tecelagem, cerâmica e cestaria. Depois falou sobre os povos do Mediterrâneo, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses. Os povos trocavam as suas armas, tecidos, estatuetas e peças em vidro e em cerâmica pelo nosso ouro, prata, estanho e cobre. N Visita de estudo à Microsoft ostei muito de voltar (porque eu já tinha ido à Microsoft, o meu pai trabalha lá) à Microsoft, desta vez com a minha turma. Fizemos muitas coisas divertidas, aprendemos muito e também jogamos imenso! Com o novo Magalhães, jogamos no computador e exploramo-lo. Trabalhamos no Fresh Paint, que eu já sabia da sua existência, tenho 2 Surfaces em casa. Adorei a visita e gostei muito de conhecer a Susana que nos ajudou muito. Também gostei muito de o meu pai ter estado disponível para me acompanhar na visita de estudo. Adorei!!!! G Mariana Fernandes 4.º B, N.º 1913 10 de novembro de 2014 Visita ao laboratório do colégio Semana das ciências o dia 5 de novembro, a turma do 4.ºD foi ao laboratório do colégio. Era a semana das ciências. Comecei por ir à parte da física. Lá, fiz 4 experiências. A primeira foi sobre o “pH”, onde usei soluções para descobrir ácidos e bases. A segunda foi sobre a gravidade. Fizemos um jogo que consistia em equilibrar dez pregos em cima de um. O truque: encontrar um ponto de equilíbrio. A terceira foi sobre a densidade. Usámos óleo de milho, água, óleo, álcool e petróleo. Cada um era menos denso que o outro. Deitámos um efervescente no copo e ele misturou todos os produtos, menos o petróleo, porque era muito pouco denso. A última foi sobre eletricidade, onde nos conectámos à terra e a um fio para acender uma lâmpada. Depois fomos para a parte da química, onde fiz experiências sobre a terra, as rochas, observei a estrutura das plantas ao microscópio e dei uma aula sobre um esqueleto. É verdade! Adorei a visita ao laboratório. N Eram povos mais evoluídos, e trouxeram o uso da moeda com os Gregos, as escrita Fenícia com os Fenícios e a conservação dos alimentos em sal com os Cartagineses. No final como agradecimento por esta aula maravilhosa, fizémos um «Momento de Poesia» à Professora Margarida Quintal. Adorei este dia!!! Maria Almeida 4.º B José Miguel Costa 4.º D n.º 1370 QUADRO DE HONRA Discurso do Diretor Pedagógico na sessão solene da entrega de medalhas e diplomas dos Quadros de Mérito O mérito deve ser sempre valorizado Percorrem-se os incontáveis milhões de anos já decorridos e vê-se a teimosia da vida a esforçar-se por se libertar do lodo deixado pelas marés, a lutar de forma em forma e de poder em poder, rastejar e depois marchar confiante em terra firme, lutar ao longo das gerações na conquista do ar, mergulhar na escuridão das profundezas; vêmo-la virar-se contra si própria, levada pela raiva e pela fome e tomar forma de novo, uma forma cada vez mais elaborada, cada vez mais parecida connosco, perseguindo implacavelmente o seu projeto até que por fim o seu ser pulse no nosso cérebro e nas nossas artérias…É possível crer que todo este passado seja o início de um início, e que tudo aquilo que é e foi mais não é do que o primeiro reflexo da alvorada. É possível crer que tudo aquilo que o espírito já realizou seja só o sonho que antecede o despertar…[Na nossa linhagem], hão-de nascer espíritos que nos irão observar, na nossa pequenez, para depois melhor nos conhecerem do que nós nos conhecemos. Virá um dia, um dia na infinita sucessão dos dias, em que seres ainda latentes nos nossos pensamentos, ocultos nos nossos flancos, se erguerão sobre esta Terra, como sobre um pedestal e rirão e estenderão as mãos às estrelas (e ao futuro). ste pequeno extrato do texto de H.G. Wells, The Discovery Of The Future (A Descoberta do Futuro), fala da natural resiliência da vida, da sua luta recorrente com os elementos do ambiente, procurando primeiro a sobrevivência e, depois de múltiplos avanços e retrocessos, constituir-se como um ser curioso, pensante, que procurava não apenas a sua sobrevivência pessoal enquanto mero organismo vivo e reativo, que se preocupava apenas com o presente, mas sobretudo que visava aquilo que se encontrava além do horizonte da sua visão. É uma elegante, mas crua analogia com a existência humana. Uma dia-a-dia que se constrói através de sucessos alcançados e de metas que ainda estão por conquistar. De ilusões e desilusões, de sonhos e realidade. Esta é a condição humana e é, sem dúvida, o caminho que todos vós, que aqui se encontram, tiveram que percorrer para estarem hoje nesta cerimónia. É por esta razão que o mérito deve ser, sempre, valorizado. Não porque foi fácil ou porque vos foi oferecido, mas porque foi difícil e porque vos levou a superar obstáculos. Não porque a boa fortuna vos agraciou como um manto confortável, mas porque exigiu esforço, porque vos obrigou a romper com a cultura da facilidade e da inércia. Por isto é igualmente importante compreenderem que esta é a condição da vida: se existe um futuro que vos aguarda, esse exigirá uma ação firme e convicta no sentido da sua construção. Porque o trabalho académico não se sustenta em aptidões inatas. Estas poderão abreviar o caminho, proporcionam inclusive uma vantagem no ponto de partida, mas a mestria em qualquer ofício ou arte só se consegue com o empenho inexorável de cada um. Desde desenhar a primeira letra, de pintar dentro do traços que separam as cores, de realizar adições e subtrações até ao interiorizar conceitos ou ideias, realizar cálculos matemáticos, de memorizar datas históricas, de compreender o pensamento de autores, de desenhar um autorretrato, no fundo, de crescer e desenvolver as nossas aptidões inatas até ao limite do possível, resulta de um propósito deliberado e de uma vontade transcende a mera vivência subalterna às distrações e adições, ao prazer furtuito e efémero. Sem dúvida que a vivência da criança e do adolescente é extremamente complexa nos dias que correm, pois encontra-se rodeada da multiplicidade de estímulos que com dificuldade podem evitar mas que, sem sombra de dúvida, não passam de mero ruído. E este é também o vosso mérito, pois perceberam, por vós mesmos, ladeados pela família e professores, o que é essencial para o futuro, deixando o que é meramente acidental e temporário. Esta atitude enquadra-se numa necessidade intrínseca a qualquer estudante: o aprender a aprender, até porque os campos do saber são inesgotáveis, evoluem depressa e carecem de permanentes reajustes a novas realidades. É preciso perceber que, dentro de 5, 10, 20 anos vão existir campos de investigação, profissões, áreas do conhecimento de hoje não existem. A mobilidade e adaptabilidade do conhecimento é igualmente uma exigência que ultrapassa o mero amontoar de conhecimentos e, na verdade, constitui um instrumento de diálogo e interação com a sociedade e a cultura, em constante mutação. Isto significa, por outro lado, que nenhum saber é desenraizado da vivência e da inquietação do homem em busca do entendimento do mundo e de si próprio. Nem o saber é indiferente à vida e às características das sociedades. O conhecimento tem que ser enquadrado num contexto humano e social. Por isso, esta cerimónia também se associa a um projeto educativo que visa a humanização dos nossos Alunos. A própria busca do saber, comum a todas as disciplinas, comporta uma atitude central para a educação do homem enquanto ser social. O desejo e o prazer de compreender, de explicar a realidade, de questionar para procurar alternativas, de conhecer para agir conscientemente são, sem dúvida, fatores essenciais na formação de indivíduos responsáveis e intervenientes. Neste sentido, não é indiferente na nossa formação como pessoas e no modo como entendemos o mundo ter ou não ter estudado Ciências Naturais, ter lido Eça de Queirós ou Lewis Carrol. “Ser um cidadão bem formado e interveniente passa afinal, também, em larga medida, por aquilo que se aprende.” Não é por acaso que os regimes totalitários declararam morte à cultura e reduziram drasticamente o tempo de escolaridade e o acesso ao saber. Por tudo isto, hoje é o vosso dia. Este é reconhecimento que todos os que aqui se encontram – as famílias, claro está, que vos acompanham nesta cerimónia com natural entusiasmo e alegria, porque caminham lado a lado convosco, porque partilham e vivem as tristezas e rejubilam com as vossas conquistas – Os vossos professores, que trabalham convosco todos os dias, que vos vêem crescer, física e intelectualmente e que dia-a-dia procuram despertar o desejo e a vontade de aprender – e todos os demais que nos encontramos aqui hoje, que vos elogiamos a dedicação, o trabalho e empenho- é o nosso reconhecimento à vontade, à coragem e dedicação. E, como tal, é um dia de fruição e alegria, mas é também um dia de renovação da esperança face ao futuro tão incerto, pois tal como se encontra nas palavras de Wells, sereis vós que se irão rir e estender as mãos às estrelas (e ao futuro). E O Diretor Pedagógico Hugo Quinta 7 8 QUADRO DE HONRA Cerimónia de entrega QUADRO DE HONRA de diplomas e medalhas 9 10 QUADRO DE HONRA Quadros de Mérito – ano letivo 2013-2014 Mérito Excelência Mérito Pessoal Mérito Desportivo 50 – Sara França Moreira (12.º A) 252 – Tomás Miguel Bernardo Bastos (12.º A) 464 – Pedro André Varela Ramos (12.º B) 62 – Henrique Menezes de Almeida Bernardo Albuquerque (12.º E) 46 – Mariana Esteves (12.º A) 1393 – Marta Neves (6.º B) Finalistas – discurso de despedida Não é fácil falar em nome de todos m primeiro lugar, gostava de dirigir os meus sinceros cumprimentos a todo o corpo docente, à administração do Colégio Manuel Bernardes e a todos os familiares e encarregados de educação aqui presentes. Foi para mim uma enorme honra aceitar o convite que me foi feito para estar hoje aqui, a dirigir-vos estas breves, mas tão sentidas palavras. Uma tarefa que parece relativamente simples. E a palavra-chave é “parece”. Experienciei várias “fases” enquanto escrevia este discurso. Primeiro, senti uma honra imensa. Essa honra foi progressivamente suplantada por algum receio, porque não é tarefa fácil falar sobre o nosso percurso no CMB; não é fácil falar em nome de todos os meus colegas. A esse receio aliou-se um “bloqueio de escritor”, vamos pô-lo nestes termos; não conseguia encontrar as palavras certas para vos demonstrar como é ser parte desta família. Este ano decidi fazer algo um pouco diferente. Não pretendo enumerar os elementos do corpo docente que fizeram parte das nossas vidas e que se cruzaram no nosso caminho ao longo dos anos. Por um simples motivo: cada um de nós tem a sua própria forma de viver e experienciar os vários momentos da sua vida. Cada um de nós tem as suas recordações, as suas preferências. Tendo personalidades distintas, cada um de nós vive as situações à sua maneira e, por isso, aquele que para mim terá sido o melhor professor, o mais simpático, o mais bondoso ou o mais rigoroso, pode não o ser aos olhos dos meus colegas. E não querendo correr o risco de não mencionar algum elemento do corpo docente, visto que não tive a oportunidade de me cruzar com todos durante os 15 anos que aqui estudei, deixo desde já o meu mais sincero agradecimento a todos eles. Sem distinção, todos fizeram parte das nossas vidas, todos nos marcaram, de uma forma ou de outra. Todos contribuíram para a nossa evolução, todos ajudaram a que nos tornássemos nas prometedoras pessoas que hoje somos. Desde o momento em que entrámos pela porta da infantil que nos tornámos parte desta família. Nenhum de nós alguma vez esquecerá os seus anos nesta casa, a forma como fomos tão bem recebidos e acolhidos, os amigos instantâneos que fizemos. Sem termos consciência, estávamos a dar os primeiros passos na nossa formação. Porque características como a persistência, a vontade de aprender e a disciplina têm de ser incutidas desde cedo. Quando entrámos para o primeiro ciclo, deixámos para trás as sestas a meio da tarde e o cantinho de brincar que tínhamos na sala de aula e foram-nos atribuídas mais responsabilidades. A mudança para o segundo ciclo foi, na minha opinião, a mais difícil. Deixámos de ter a nossa professora, aquela que fez parte da nossa vida durante 4 anos e que nos ensinou quase tudo o que até aí sabíamos. O número de disciplinas aumentou e a dificuldade também. Para além disso, tivemos o nosso primeiro contacto com uma pessoa que nos iria acompanhar até ao final do nosso percurso no Colégio: o Sr. Ramiro. Um homem de pulso firme, cujo nome punha os alunos em sentido. Nos primeiros anos era temido por todos, mas ao longo do tempo, esse “medo” deu lugar ao respeito e à amizade. E por esse motivo, não podíamos deixar de lhe agradecer toda a dedicação e disponibilidade. A transição para o terceiro ciclo foi acompanhada de algum receio. Novas disciplinas (algumas com nomes nada apelativos e sinceramente algo aterrorizadores), cada vez mais responsabilidades e um nível cada vez maior de exigência. Por fim, o secundário. Para mim, os melhores anos de todos. Com personalidades mais moldadas, com mais noção de quem somos e do que queremos, escolhemos a área com a qual mais nos identificávamos, na esperança de termos acertado. Começámos a pensar de forma mais consciente no nosso futuro e na importância das nossas escolhas e decisões. Começámos a perceber cada vez melhor a essência da dedicação e do trabalho. Uma nota pior num teste ou num exame podia arruinar a nossa esperança de um futuro promissor. A nossa vida académica podia ficar em risco e os nossos sonhos também. Mas os anos de secundário não foram só de estudo e responsabilidades. Foram também os anos de maior liberdade e diversão, permitiram-nos estreitar os laços entre colegas e entre alunos e professores. O nosso sentimento de pertença foi-se tornando cada vez mais evidente. Não podia deixar também de referir o papel que as nossas famílias desempenham na nossa educação e na nossa formação enquanto seres humanos. Na escola ensinam-nos, em casa educam-nos. Falando agora de forma um pouco mais pessoal, não podia deixar de referir os meus pais e os meus irmãos, que contribuíram em larga medida para que eu me tornasse na pessoa que sou hoje. Obrigada por todo o apoio, por toda a motivação. Obrigada por sempre me terem incentivado a perseguir os meus sonhos e a ultrapassar os meus medos e os meus limites. Obrigada por terem tentado sempre aliviar a pressão que eu colocava sobre mim própria. Obrigada por nunca terem duvidado de mim. E Catarina Amoroso Salvador QUADRO DE HONRA Colégio Manuel Bernardes Ano Letivo 2013/2014 QUADRO DE HONRA 4.º ANO – TURMA A 1034 – Gonçalo de Fontoura Madureira Namorado dos Vultos 1085 – Francisco Martins Elvas Bívar Neves 1104 – Rodrigo Miguel Gomes Amaral Leitão 1113 – Dinis Gonçalves Rodrigues 1132 – Maria Guerra de Gouveia 1244 – Miguel Duarte Silva Teixeira 1517 – Marta João Bernardes Cunha Marques 2004 – Vera Ferreira Rodrigues de Oliveira 4.º ANO – TURMA B 1025 – Mafalda Maria Verdasca Videira 1072 – Maria Lopes Matias da Cunha Ribeiro 1199 – Francisca Lourenço Duarte de Faria Alves do Carmo 1300 – João Costa Palrão 1311 – Beatriz Puga Viana Melo 1327 – Rita Mateus da Silva Xavier Pereira 4.º ANO – TURMA C 1059 – Matilde Moiteiro Abril Sequeira Carlos 1060 – Pedro Manuel Gomes Ferreira Cabrita de Resende 1145 – Laura Palma dos Reis 1161 – Mafalda Andringa Matos Machado 1179 – Sara Leal Pintado de Carvalho Pinto 1185 – Maria Inês Beja da Costa Soromenho de Alvito 4.º ANO – TURMA D 1051 – Diogo Teixeira Dias Grima 4.º ANO – TURMA E 1174 – Afonso Diogo Moriano 1272 – Francisco Miguel Bernardo Bastos 1325 – Manuel Falé Leandro Branco Simões 1542 – Beatriz dos Santos Paulo Lona Cid 1574 – Luís Nascimento Ferreira Janeiro 2228 – Inês Brandão Alves 5.º ANO – TURMA A 1055 – Catarina Viola de Oliveira 1350 – Pedro Manuel Manteu Santos 1359 – Inês Santos Silva Pinto de Abreu 1408 – Diogo Portugal Gomes Marques 1432 – Tomás Montês dos Santos Gomes 1437 – Guilherme Pinto Martins Candeias 1448 – Bernardo Afonso de Abreu Lopes Duarte Mateus 1452 – Tiago Gomes Freire de Carvalho Moutinho 1521 – Francisco Maria Domingos Simão Graça Leitão 1524 – Constança Madalena Morais Martins Justino Januário 1548 – Beatriz Duarte Ruivo de Sancho Gavilan 1552 – Marta Zeferino Moleiro Santos 1553 – Joana Zeferino Moleiro Santos 2340 – Joana Aniceto Mira Vaz Ribeiro 5.º ANO – TURMA B 1338 – Margarida Almeida Pinto Ferreira 1361 – Ana Maria de Paulo da Silva Veríssimo 1368 – Filipa dos Ramos Peixeira 1443 – Beatriz Palma Gonçalves Nobre Esteves 1457 – Sofia Martins Marques 1463 – Mafalda Ribeiro Brás 1484 – Inês Viegas Barbosa 1500 – Maria Miguel Castanho Martins 1506 – Carlos Bernardo Nascimento Silva 1515 – Gonçalo João Cabriz Simões 1523 – Pedro Ferreira Reis Nunes 2360 – Rodrigo Silva Soares Carvalho Pereira 2397 – Inês Falcato Beja de Brito Lopes 5.º ANO – TURMA C 1112 – Miguel Vicente Martins Campião Grade 1181 – Martim Afonso Ribeiro da Silva de F. Carvalhosa 1247 – Bruno Rogério Raposo e Martins Carrola 1336 – André da Silva Preto Cordeiro Branco 1389 – Rita do Jogo Alves de Mendes Matias 1465 – Francisca Maria Henriques Carneiro 1468 – João Cruz de Almeida Nunes de Lacerda 1488 – Joana Isabel Marques Pão Duro Fernandes 1508 – Francisco Miguel Noronha de Almeida 1550 – Bárbara Ferreira Lopes Ribeiro 2366 – Mariana Sofia Bonifácio Carmo 2367 – Miguel Pinheiro Coelho 5.º ANO – TURMA D 1346 – Carolina dos Santos Silva Filipe de Carvalho 1394 – Beatriz Xufre Matias 1400 – Beatriz Alves Dias Capelas Lampreia 1412 – Nuno Gonçalo Formosinho Rodrigues 1431 – Inês Margarida do Valle Araújo Saraiva Wemans 1467 – Marta Ramos de Sá Dias Pedro 1475 – Francisco Garcia Leandro Barros Neves 1479 – Mariana Rodrigues Parrot Branco 1480 – Alexandre Miguel Ribeiro Costa 1544 – Vasco Maria Cabral Pires Lopes Gaspar 2344 – João Luís Magalhães Esquível Pereira 2384 – Inês Torres da Costa Ferreira 6.º ANO – TURMA A 1030 – Ana Catarina Coelho Antão 1070 – Mariana Pedro Pereira 1156 – Manuel Francisco Teles Inácio 1268 – Maria Nogueira Paixão Celorico Drago 1292 – Joana Ribeiro Costa Ramalho Alves 1296 – Beatriz Antunes Monteiro de Sousa 6.º ANO – TURMA B 1041 – Afonso Lobato Milho Correia de Oliveira 1062 – Sofia Marcos Alves 1083 – Tomás Manuel Jerónimo Janeiro Dias Curto 1087 – Carolina Porto Pinto Sena e Silva 1121 – Leonor Macedo Franco Ferreira 1127 – Bernardo Manuel Dinis Cardoso Marques Afonso 1220 – Tiago Alexandre Rosário Eiras 1393 – Marta Farias Fatela Aires das Neves 1406 – Samuel Costa Cabral 2262 – Mariana Henriques Rodrigues 2266 – Margarida Maria Ratinho Pinheiro 6.º ANO – TURMA C 1054 – Inês Pinto de Freitas Gonzalez de Oliveira 1093 – Mariana dos Santos Cristino Contente 1110 – Marta Pires Pereira 1140 – Ana Patrícia Aguiar de Sá Cabral 1142 – Francisco Lopes de Sousa 1200 – Miguel da Silva Preto Cordeiro Branco 1215 – Leonor Maria Payan Carreira da Silva Hilário 1224 – Tiago Manuel Tavares de Almeida Silva Simplício 1275 – Vítor Gonçalo Andrade Fernandes 2280 – Rita Sofia Lobato Correia Chagas 2285 – Maria Carolina Antunes Inácio Rodrigues 2289 – Pedro Daniel Soares de Albergaria Figueiras 6.º ANO – TURMA D 1010 – Martim Esteves Nunes Henriques Rodrigues 1105 – Manuel Maria Cardoso Resende Gomes 1135 – Francisco Vaz Pardal da Silva Dias 1138 – Maria Manuel Salvador Esteves Martins Pais 1153 – Matilde Ferreira de Oliveira Brito 1193 – Madalena Sales Henriques Maldonado Lopes 1225 – José Maria Mourão Pinto 1243 – Leonor Ferreira de Almeida 1261 – Martinho Proença Coura Realista da Nóbrega 1279 – Martim Pereira da Silva Dionísio Botelheiro 1281 – Afonso Maria Brites Feliciano Sousa Tapadinhas 1313 – Francisco Viana de Sousa Santos 2279 – Catarina Gomes Henriques 6.º ANO – TURMA E 1038 – Tiago Albuquerque Bárbara dos Reis 1066 – Catarina Mendes Ilharco 1082 – Maria Soares Matias Carvalho 1115 – Inês de Almeida Pacheco 7.º ANO – TURMA A 1036 – Diogo da Silveira Branco 1184 – Bernardo Pereira Henriques Barreiros dos Santos 1186 – Carlota Maria Gonçalves de Almeida 1219 – Diogo António Pais Ferreira Monteiro Rocha 1267 – Gonçalo Cotrim Guedes de Melo 1273 – Manuel Garcia Leandro Barros Neves 1343 – Guilherme Marques Antunes 1360 – Leonor Roldão Salgado Rodrigues Baptista 1439 – Matilde Vicente Ramires de Matos Pacheco 7.º ANO – TURMA B 1040 – Beatriz Esteves Rato 1086 – Inês Filipa Pena Cartaxeiro 1099 – Raquel Rebocho Nóbrega 1123 – João Afonso Bernardes Cunha Marques 1131 – Gonçalo Miguel Columbano Magalhães 1189 – Madalena Isabel Manteu Santos 1201 – Inês Isabel Gouveia Cipriano Piedade Moreira 1228 – Maria Ana Domingos da Cruz Fernandes 1236 – Sofia Filipa Saraiva Rebola 1269 – Miguel Sousa Lopes Almeida Monteiro 1306 – António Maria de Oliveira Porto e Alcoforado Alves 1326 – Margarida Mateus da Silva Xavier Pereira 1363 – António Pedro Gomes Coutinho Leopoldo Marques 1434 – Rafaela Gabriel Duarte 7.º ANO – TURMA C 81 – Luís Miguel Gouveia Cipriano Messias 1095 – Mariana Sobral Galacha 1205 – Duarte Miguel Grade Ramos 1436 – Beatriz Maria Espada Feiteira do Carmo da Cruz 7.º ANO – TURMA D 1011 – Inês Marcão Cortes Magessi 1065 – Beatriz Rodrigues Santos Lóia Reis 1178 – Gonçalo Porto Pinto Sena e Silva 1221 – Maria Costa Palrão 1223 – Ana Rita Pinto Pires 1471 – Maria Margarida Beja da Costa Soromenho de Alvito 8.º ANO – TURMA A 21 – Mariana Félix Lamelas da Silva Soares 317 – Carolina Pureza Correia 378 – David Ribeiro Pinheiro de Mendonça Costa 701 – Rute Rita Cruz Alves 714 – Carolina Sofia Gamelas Batalha 813 – Tomás Fernandes da Silva Perdigão da Costa 8.º ANO – TURMA B 26 – Vicente Aser Marques Rebelo Castillo Lorenzo 185 – Rodrigo João Cabriz Simões 844 – Carolina da Nóbrega Quintal Furtado 8.º ANO – TURMA C 15 – Guilherme João Verdasca Videira 341 – Mariana Gouveia de Sousa 394 – Filipa Antunes Monteiro Sousa 609 – Inês Alves Esteves 8.º ANO – TURMA D 108 – Inês Filipa Parreira da Silva 145 – Duarte José Coelho Antão 440 – Diogo Miguel Preto Cordeiro Branco 651 – Afonso Vira dos Santos Camarão 684 – Constança Moreira Simas de Oliveira Santos 716 – Beatriz de Campos Bernardino 790 – Rita Nunes de Serpa 807 – Matilde Brandão e Roselló 841 – Maria Francisca Bargão Robalo das Neves 860 – João Maria Soares Oliveira Moreira de Jesus 8.º ANO – TURMA E 27 – Gonçalo Filipe Morais da Silva 328 – Leonor Gander Schulze Ferreira Fernandes 334 – Carolina Alexandra Henriques Carneiro 758 – Marta de Oliveira Mendes Castanheira 827 – João Nascimento Ferreira Janeiro 835 – Rita Carvalho Soares de Pinho 9.º ANO – TURMA A 170 – Mafalda Carreira de Oliveira 174 – David de Morais Caldas Cipriano Thomati 203 – Francisca Fonseca e Costa 247 – Inês Lobato Milho Correia de Oliveira 258 – João Paulo Ribeiro Costa Ramalho Alves 576 – Mateus Gaspar do Nascimento Rodrigues 700 – Flávia Fidalgo Torres da Costa 9.º ANO – TURMA B 595 – Leonor de Freitas Gonzalez 638 – Inês Furtado do Val Oliveira Nunes 641 – Catarina da Silva Delgado Valente 9.º ANO – TURMA C 12 – Diogo dos Santos Paulo Ferreira Pinto 451 – Diogo Oliveira Machado 539 – Ricardo Afonso Correia Mendes 708 – Maria João Lino de Sousa Estevão 709 – Margarida Lino de Sousa Estevão 729 – Laura Catarina Manso Ribeiro Amador Manteigas 730 – Constança Maria Manso Ribeiro Amador Manteigas 9.º ANO – TURMA D 23 – Margarida Carlos Nobre Pires 72 – Joana Santos Silva Pinto de Abreu 372 – Joana Pais Correia 422 – Leonor Montalto e Frade de Alves Pereira 510 – Raquel França Moreira 748 – Diogo Filipe Pacheco Ferreira 10.º ANO – TURMA A 166 – Sofia Maria Verdasca Videira 201 – Manuel João Santos Lopes da Silva 10.º ANO – TURMA B 47 – Catarina Afonso Silva Eusébio 55 – Guilherme Puim de Azevedo 239 – José Miguel Godinho Carvalho 249 – Madalena Maria Dias Ferreira 281 – Miguel Alexandre Formosinho Rodrigues 316 – Isabel Ferreira de Almeida 335 – Maria Inês de Mendonça Ferreira 2399 – Maria João Godinho Mourinho Carvalho de Barros 10.º ANO – TURMA D 425 – Diogo Miguel Lopes Esteves 490 – João Afonso Sintrão de Carvalho Sousa da Fábrica 10.º ANO – TURMA E 369 – Beatriz Maria de Carvalho Gonçalves 11.º ANO – TURMA A 558 – Afonso Ferreira Reis Nunes 614 – Afonso Manuel Vieira Machado Barros de Carvalho 618 – Gonçalo Gaspar do Nascimento Rodrigues 764 – João Guilherme Serra Coelho de Souto Gonçalves 11.º ANO – TURMA B 240 – Miguel de Lacerda e Costa Serra do Nascimento 331 – Guilherme Brites Ramos 11.º ANO – TURMA D 432 – Beatriz de Andrade Milheiro Ribeiro Paula 546 – Maria Carolina Santo Venâncio 11.º ANO – TURMA E 198 – Madalena Santos Silva Pinto de Abreu 681 – Francisca Cardoso Resende Gomes 12.º ANO – TURMA A 46 – Mariana de Carvalho Vidal Reis Esteves 50 – Sara França Moreira 135 – Francisco João Gaspar Machado 230 – Maria Inês Pinto Casqueiro Alexandrino 252 – Tomás Miguel Bernardo Bastos 338 – Maria Nunes Esberard 496 – Beatriz Montalto e Frade de Alves Pereira 596 – Júlia Roque Gonçalves 760 – Miguel Diogo Ferreira São Braz 2453 – Maria do Pilar Castilho Portela 12.º ANO – TURMA B 45 – Ana Sofia Dória e Silva Lopes 216 – Afonso Jorge Nunes Aires 241 – Maria Carolina Silva Ferreira 457 – Pedro Miguel Matias Augusto 464 – Pedro André Varela Ramos 12.º ANO – TURMA D 136 – Sofia Antunes da Silva Cabral 356 – Carolina Alcobio Sardica Barreto 567 – Constança Soares Correia de Matos 12.º ANO – TURMA E 62 – Henrique Menezes de Almeida Bernardo Albuquerque 184 – Beatriz Santos Lopes da Silva 577 – Catarina Amoroso Salvador 11 Propriedade e Administração: COLÉGIO MANUEL BERNARDES Morada: Qta. dos Azulejos – Lg. Padre Augusto Gomes Pinheiro, 44 – Paço do Lumiar 1600-549 Lisboa Telefone: 217 570 501 • Fax: 217 572 311 • email: [email protected] • site: cmb.pt Direção/Redação: Pe. António Tavares – Jorge Amaro Design: Quiná • Paginação e impressão: Gráfica 99, Lda • Dep. Legal: 19238 Basquetebol TORNEIO ESCOLAR INICIADOS FEMININOS Rumo ao 3.º Título?! As datas dos jogos oficiais do Torneio Escolar de Iniciados Femininos são, este ano as seguintes: 6 DEZ – St.ª Iria Azóia; 10 JAN – local a definir; 28 FEV – Caneças e a FINAL de Lisboa Oriental a 14 MARÇO de 2015 – na Esc. Sec. Forte da Casa. Vamos trabalhar para ir ao REGIONAL em Setúbal a 23 Maio de 2015 e ao NACIONAL no Algarve na 2.ª quinzena de Junho, após os exames do 9.º ano. Valor para isso existe, vamos ver se é possível juntar todas as vontades. Já vencemos duas vezes o Nacional de Iniciados em Lisboa 97 e Porto 98 e lutaremos pelo 3.º título. TORNEIO INFANTIS TAÇA Prof. MÁRIO LEMOS, na Sec. D. Dinis em Chelas Vamos para a 5.ª participação num Torneio que já vencemos 3 vezes e que é o resultado não só de vitórias (essas conseguimos a maioria) mas também de elevada participação de alunos, já que cada aluno e equipas somam pontos para a classificação final. Este ano também há novidades: pela primeira vez participamos com equipas masculinas. A primeira jornada é já a 13 de Dezembro e depois em 17 de Janeiro, 7 de Fevereiro, 14 de Março, 18 de Abril e a Festa dos Prémios em 16 de Maio. IV TORNEIO DR. LUDOVICO MENDONÇA Decorreu no dia 11 de Outubro a 4.ª edição do Torneio Dr.º Ludovico Mendonça sob o formato de 3x3 em ½ campo com a participação de cerca de 60 jovens alunas e alunos e algumas ex-alunas mais “experientes”. Portanto três novidades: primeira participação masculina do CMB Basket ao longo desde 26 anos de existência; e o formato 3x3; a participação de equipas de outras escolas e clubes. Houve vencedores, claro, mas todos receberam uma medalha de ouro, de prata ou bronze. Foi animada a festa e no final a Taça do Torneio foi atribuída à ex-aluna mais “experiente”, Sónia Teixeira, por sinal ainda ligada à modalidade ao mais alto nível pois é árbitro internacional com as insígnias da FIBA! RÁDIO CMB Ano Letivo 2014-2015 Das 13h15 às 13h35 De 6 de outubro a 30 de janeiro DIA 25.º ESTÁGIO na Serra da Estrela De 9 a 12 Abril na Quinta do Crestelo em Seia para os mais empenhados “atletas” do CMB Basket. Aqueles que mais treinam. Treinos bi-diários e o IV Torneio Serra da Estrela com equipas da Região, é um estágio que nos permite trabalhar para as Finais de Maio e Junho. Postais solidários Boas Festas Este ano, uma vez mais, entregamos o seu presente ao Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia. Um gesto de solidariedade que também será seu. As crianças agradecem-lhe. Nós também. GRUPO 2.ª Feira Caixote CMB 1019 1260 81 3.ª Feira TVD CMB 1342 624 226 Tomás Nunes David Figueiras Valter Pimentel 8.º C 4.ª Feira M&MC 2301 2279 1082 Mariana Gouveia Catarina Henriques Maria Carvalho 7.º D 7.º D 7.º B 5.ª. Feira CMB FM 1224 1142 1162 Tiago Simplício Francisco Sousa Vítor Filipe 7.º C 7.º A 7.º C 6.ª Feira CCI Music 1066 1366 2294 Catarina Ilharco Carolina Costa Inês Zhu 7.º D 8.º C 8.º D 8.º C DIA GRUPO 2.ª Feira R.M.V. Rádio 1007 1357 1323 Miguel Matos Rodrigo Figueiredo Vicente Correia 7.º C 7.º B 7.º B 3.ª Feira TVD CMB 1342 624 226 Tomás Nunes David Figueiras Valter Pimentel 8.º C 4.ª Feira DIC – Com 1238 as músicas do 1241 movimento 1079 Inês Bacharel Diogo Bacharel Carolina Camões 7.º C 7.º C 7.º D 1062 2266 2262 Sofia Alves Margarida Pinheiro Mariana rodrigues 7.º A 1116 1268 1195 João Coelho Maria Drago Inês Raposo 7.º A 6.ª Feira Desenho de Leonor Marques, n.º 1907 do 4.º D João Esteves Afonso Viola Luìs Messias De 1 de fevereiro a 12 de junho Quinta a 5.ª. Feira dançar Desenho de Inês Alvito, n.º 1185 do 5.º A CONSTITUIÇÃO De barriga cheia CONSTITUIÇÃO