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BETE BRANCO
BB design e cores
COR – RELAÇÃO 2
Fevereiro de 2007
Noooosssaaaaa . . . gente !!!
Eu adorei o retorno de vocês! Foram muito
bonzinhos e só recebi elogios e parabéns! Kkkkk
Mas entre eles recebi uma sugestão muito
pertinente: a de apresentar um histórico sobre
esse meu trabalho com as cores, que na
verdade coincide com a entrada dessa fartura de
cores em tintas no Brasil!
Então aí vai algo que escrevi para abrir
nosso jornal desse mês ok?
Bem, sou Consultora de Cores para Ambientes desde 1992, antes era
estilista e designer.
Tudo começou quando fui contratada por uma multinacional de tintas (Tintas
International) para orientar clientes a escolher cores de tintas para os ambientes em
sua loja, que era a 1ª no Brasil com o sistema tintométrico (aquele que produz as cores
na hora com uma enorme gama de possibilidades!).
No começo era só intuição e bom gosto, mas com o tempo comecei a observar
nos clientes os diferentes gostos e comportamentos, as preferências por faixas etárias,
por sexo, até por nacionalidade já que tive a oportunidade de atender a estrangeiros
também.
Comecei a estudar as potencialidades das cores em cromoterapia e
colorimetria, através de toda a literatura que eu podia acessar e, em um ano, já fazia
projetos de cor para empresas de todos os tipos.
Três anos depois, em 95, comecei a dar cursos e palestras sobre as
potencialidades das cores, sobre suas interferências sobre o comportamento humano,
individual e de massa e, consequentemente sobre sua aplicabilidade.
Hoje, faço palestras e cursos, aulas em universidades e treinamentos a
profissionais de arquitetura, design, publicidade, psicologia, administração e outros segmentos,
mostrando a importância do uso inteligente das cores para estimular melhorias no organismo e no
comportamento humano.
Faço também projetos de cor e consultorias de cor para residências e empresas de
todos os tipos: indústrias, hospitais, escolas, restaurantes, lojas, clubes, academias, igrejas, etc.
O uso da cor certa ou cor adequada passou a ter uma importância muito maior
tanto em residências como em empresas.
Nas residências passou-se a considerar as preferências individuais e as de grupo,
separadamente, levando a um respeito maior às necessidades do indivíduo, pelo sucesso do todo a família.
Em empresas, é prioridade associar-se a composição cromática à política da
empresa conjugada com o bem-estar que estimula a produtividade, porque são várias formas
diferentes de se conduzir comportamentos.
Considera-se que todos precisam de estímulos dentro de uma empresa (e em
torno dela também), embora específicos às suas diferentes funções, se são clientes, usuários ou
funcionários, suas diferentes posições como subordinados ou chefes, seu padrão cultural, faixa
etária, sexo, etc.
Com toda essa nova importância para as cores nos ambientes, a estética final de
uma decoração passa a depender das necessidades físicas e emocionais do usuário.
Ná que se conhecer mais então sobre o usuário (ser humano), sobre os ambientes
(aspectos físicos e funcionais) e, principalmente, sobre as propriedades psicodinâmicas das cores,
porque...
MAIS IMPORTANTE DO QUE USAR BELAS CORES É USÁ-LAS BEM !
Mas por que? Por que? Por que?
Porque de meio século pra cá, cientistas dos EUA, China, Alemanha e antiga URSS,
principalmente, resolveram pesquisar e testar tecnologicamente os princípios da cromoterapia e
confirmaram que as cores nos influenciam tanto física como psicologicamente.
Provaram também que as cores emitem mensagens, assim como a luz de modo
geral, capazes de serem captadas pelo nosso organismo através da visão e/ou não, ou seja, os
cegos também sentem as diferentes cores através de suas vibrações específicas.
Isso se dá porque as cores são ondas eletromagnéticas que o nosso cérebro capta
e decodifica como elementos de uma linguagem não-verbal pelas suas diferentes freqüências.
Cada “comprimento de onda diferente” equivale a uma “cor diferente” e, a uma
“sensação diferente”.
Sensações como calor e frio, fome e inapetência, ânimo ou preguiça, medo ou
coragem e muitas outras são constantes sempre que estamos diante de uma cor, mesmo que não
percebamos isso conscientemente.
“Que cor de roupa prefiro usar hoje?”
“Quero mudar a cor do meu quarto, mas...”
“Meninas preferem rosa, por quê?”
Enfim, são muitas perguntas que podem ser respondidas de forma generalizada e
de forma individual.
As cores emitem estímulos e nós captamos esses estímulos, transformando nosso
comportamento e nossa reação orgânica a partir delas.
Um vermelho, por exemplo, vai sempre impor determinação, coragem, às vezes
até fúria a qualquer pessoa, porque essa é a estimulação específica da vibração da cor vermelha
sobre o comportamento humano.
Organicamente o vermelho vai estimular o calor, o aumento da pressão, a
aceleração dos batimentos cardíacos, erupção cutânea, hemorragias, etc.
Mas cada pessoa vai reagir de modo específico a essa estimulação... Diante do
mesmo vermelho, por exemplo, umas se alegrarão, outras terão medo, outras ficarão irritadas
outras sequer sentirão mais calor! Porque cada uma “aceita” aquela vibração de forma pessoal,
individual.
Cada cultura adota cores para significados diferentes, pelos valores que cada uma
confere a esses episódios. Isso gera uma simbologia para as cores. Por exemplo, no ocidente a cor
preta significa luto; no oriente, o luto é branco e a cor preta significa sabedoria.
Sendo assim, ao procurarmos as cores para decorar um ambiente, teremos que
considerar o tipo de estímulo e simbologia que cada cor e cada tom vai proporcionar ali e, avaliar o
temperamento, o comportamento e as crenças dos usuários.
É em função da nossa pesquisa, do diagnóstico das necessidades daquele
ambiente e de seus usuários e, da capacidade de oferecermos a estimulação cromática adequada a
cada ser e cada ambiente, que teremos o sucesso do nosso trabalho com as cores.
Não usar cores na decoração não simplifica o problema: sonega estímulos e
personalidade ao ambiente.
AINDA HÁ QUEM NÃO GOSTE DE CORES, MAS NÃO HÁ QUEM DELAS NÃO NECESSITE.
Concordam comigo ?
BB.
PRA
RELAXAR ...
Você sabe por que a esposa do
HULK o abandonou ???
É porque ela estava atrás de um
homem mais maduro.
CHICO CESAR
COR desse MÊS ...
VERDE!!!
De novo, não escolhi por acaso.
Ela é a cor oposta ao rosa, a cor da edição passada!
O verde nem sempre é a cor mais fácil de combinar, mas é a cor energeticamente mais
completa de todas! Ou seja, é muito útil e seria bom que exercitássemos usá-la bem!
Tanto o rosa quanto o verde alimentam o chakra do coração, que atende também aos
pulmões, sendo ambos os nossos principais órgãos vitais.
O verde é considerado a cor do equilíbrio, porque é a cor que alia as emoções à razão. É a
cor da ponderação, da avaliação e do bom senso. Estimula a tranqüilidade e a segurança,
porque se tem domínio da situação.
Também representa renovação e esperança, trazendo estímulo aos recomeços.
Brotos verdejantes, florestas oxigenadas, clorofila que desintoxica...
É o “começar de novo” das cores, eu diria!
Está associado às personalidades sensatas e analíticas nos verdes cana; à criatividade e
à renovação nos verdes cítricos e, a muita justiça mas com alguma altivez nos verdesgarrafa. E são todos tão diferentes que... haja criatividade hein?
Os verdes serão sempre bem vindos aos ambientes onde se precisa de tranqüilidade,
principalmente para pensar, organizar ou descansar reavaliando suas atitudes.
Os verdes ajudam a passar as emoções pelo crivo da razão.
Para ambientes leves e alegres, onde se quer descontração sem perda dos limites, os
verdes cítricos levarão inclusive bom humor.
Os verdes, em especial este meio cana - meio pistache que eu estou usando este mês no
COR – RELAÇÃO, é uma das cores que mais se encaixam a qualquer ambiente: salas,
quartos, escritórios, serviço, empresas, masculino ou feminino...
Em hospitais e clínicas o verde tem infinitas funções que naturalmente também se aplicam
às residências: tranqüilidade a quem se recupera sem deprimir, moderador térmico,
bactericida, desintoxicante, regenerador celular muito útil para recuperação de queimados,
etc.
Os verdes cítricos são bons parceiros nas combinações de roxos: dão alegria sem perder
a tranqüilidade.
Com azuis são a preferência para os meninos e com pink e laranja para as meninas! E
tente com tons cáki ou areias para os adolescentes...
Uma vez, ao fazer um lugar comercial deveras austero, onde um verde petróleo
seria perfeito, cismei em levar alegria e ousadia ao local sem perder o requinte.
Usei um verde abacate muito forte, com marrons e dourado... dá pra imaginar?
Foi um sucesso!
De outra vez fui chamada a um apartamento de frente para a Praia do Leblon, numa
linda manha de sol, porque os proprietários estariam inseguros com a ousadia
em “reproduzir o verde-mar do Leblon dentro do apartamento todo envidraçado”
... fiquei completamente hipnotizada! Foi uma sensação
maravilhosa e o resultado estava chiquérrimo. Apenas complementei
umas dúvidas, mas com todo cuidado para não alterar a essência!
E por falar em cuidado... Cuidado com os excessos com qualquer cor!
Elas são como remédios e precisam de uma dosagem para cada caso.
Verdes em excesso podem deixar as coisas muito estagnadas e indecisas à sua volta!
Fica faltando o poder de decisão do vermelho. Procure dosar sempre.
Fazendo correlação da cor com a astrologia, os verdes beneficiam aos capricornianos e eu os
associo em muito ao comportamento dos virginianos!
Em quase todos os estilos da humanidade pode-se encontrar inspiração para o uso das cores...
me lembro muito dos verdes garrafa, tão nobres, desde a Idade Média e dos verdes piscina, com
preto e branco, da década de 50. Mas jamais esqueceria o destaque dos verde-limão na década
de 70 !!!
Agora cheeegaaaa!!!!
Seria muita pretensão
querer encerrar o assunto aqui
no nosso COR-RELAÇÃO!
Tenho certeza de que estou
deixando vocês cheios de
idéias verdes na cabeça! K k k k
Até mês que vem !
Bete Branco.
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www.betebranco.com.br
(21) 9872-2286 ou (21) 2704-9967