Ano 17 - Nº 136 mar/abr Baixar o arquivo
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www.cic-caxias.com.br Ano 17 / nº 136 Março/Abril - 2009 Encontro histórico: CIC reúne lideranças empresariais e de trabalhadores para agir em favor do emprego Páginas 2, 8 e 9 2 Expediente / Editorial Informações & Negócios Palavra do Presidente Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Caixa Postal 1334 Tel.: (54) 3218.8000 - Fax: (54) 3218.8048 95080-520 - Caxias do Sul - RS e-mail: [email protected] www.cic-caxias.com.br CONSELHO EXECUTIVO Presidente - Milton Corlatti Vice-presidente de Indústria - Carlos Heinen Vice-presidente do Comércio - Nelson Fábio Sbabo Vice-presidente de Serviços - Fúlvia Stedile Angeli Gazola DIRETORIAS Patrimônio: Celestino Oscar Loro, Fabiano Ramos Toigo, José Valtuir Almeida Jurídica: Henry Luciano Maggi, Maurício Salomoni Gravina, Zulmar Neves Executiva:Victor Hugo Gauer Comunicação e Marketing: Eloísa Venzon Francisco, Juçara Tonet Dini, Julio Duso, Márcia Costa, Rony Lemos Agronegócios: Evandro Lovatel, Ricardo Rizzi Novas Tecnologias: Cristiano Paganin, Daniel Zanchi, Osni Roberto Caron Filho Negócios Internacionais: Claudemir Fernando Pereira, Daniel Caravantes, Denise Focardi Cardoso Gallio, Gustavo Miotti, Marcus D’Arrigo, Plínio Mioranza, Zeli Dambros Desenvolvimento Sustentável: Diogo Fernando Boff, Eliana Paula Zanol de Oliveira, Fabiane Mafessoni, Isabel Cristina Corso, Jaime Lorandi, Jorge Benites, Maurien Randon Barbosa, Sandro Angeli, Suzana Maria De Conto, Wilson Pioner Política Urbana: Aldair Basotti, Everton de Boni Santos, João Alberto Marchioro, Olivir Viezzer Economia, Finanças e Estatística: Alexander Alves de Messias, Carlos Zignani, Cíntia Nara Daneluz, Herbert Karly, Mauro Corsetti Infra-estrutura: Delmar Perizzolo, José Gustavo Bergonsi, Paulo Magnani, Thiaraju Vieira Barbosa Cultura: Arcângelo Zorzi Neto, Cláudia Sassi, Jéssica De Carli, Mirtes Fabris Rodrigues,Valter Gomes Pinto Política Turística: Eduardo Michelin, Geremias Rech, Ivo Posser, Nestor De Carli Desenvolvimento e Competitividade: Alexandre Baungartner, Analice Carrer, Guilherme Fedrizzi, Gustavo Marques dos Santos, Leonardo Siqueira Borges, Raul Adami Política Empresarial: Antonio Carlo Cali, João Paulo Reginatto, Leandro Mantovani, Osvaldo Voges, Rafaela Viecelli Saúde: Alexandre Ernesto Gobatto, Asdrubal Falavigna, Cláudia Poletto, Cleciane Sinsem, Fernando Meneguzzi, Francisco Ferrer, Gilmar Vidal Madeira, José Baron, Maria do Rosário Antoniazzi, Nayvaldo Almeida, Nelson Vicenzi, Paula Ioris de Oliveira, Sandro Junqueira,Viviane Velho Presidente do Conselho Superior: Marcus D’Arrigo Presidente do Conselho Deliberativo: André Vanoni de Godoy Presidentes de Sindicatos Sind. de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares: Nestor De Carli Sind. Emp. Serviços Contábeis: Marco Antônio Dal Pai Sind. Emp. de Veículos de Carga: Octavino Pivotto Sindilojas: Ivanir Gasparin Sind. das Ind. de Fiação e Tecelagem: Gilson Tonet Sind. das Ind. Met. Mec. Mat. Elét.: Oscar de Azevedo Sind. das Ind. do Vestuário: Gilda Eluiza De Ross Sind. das Ind. da Madeira: Serafim Gabriel Quissini Sind. das Ind. da Construção Civil: Rafael Tregansin Sind. da Construção Pesada e Terraplanagem: Jairo Dalfovo Sind. das Ind. da Alimentação: José Cesa Neto Sind. do Com. de Der. de Petróleo: Ademir Onzi Sind. das Ind. Gráficas: Adair Ângelo Niquetti Sind. do Com.Varej. de Gên. Aliment.:Valcir Scortegagna Sind. das Ind. de Joalherias: Lauro Sebben Sind. das Ind. de Material Plástico: Orlando Marin Sind. das Ind. de Refeições Coletivas: Gilmar Gomes Sind. dos Representantes Comerciais: Maria Cecília Pozza Sind. Rural: Renato Antônio Formolo Sind. Ind. do Vinho: Cristiane Passarin CDL: José Quadros dos Santos Informações e Negócios Revista bimestral da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul Edição: Assessoria de Comunicação Jornalista Responsável: Marta Sfreddo - MTb 6267 Projeto Gráfico: Ditta Comunicação Ltda. Fotos: Objetiva Fotografias - Júlio Soares e Marina Granzotto Impressão: CTP - Lorigraf Gráfica e Editora Ltda. Tiragem: 1.500 exemplares Para anunciar: (54) 3218.8007 A CIC de Caxias do Sul não se responsabiliza pelo conteúdo dos textos assinados. Milton Corlatti Naturalmente que houve debate e con- fronto de ideias. Porém, em uma mesa plural, com opiniões diferentes em determinados pontos, mas convergentes em outros, a primeira reunião serviu para afinar e sintonizar os posicionamentos. Nem a CIC tinha a pretensão de que tudo se resolvesse Nos em pouco mais de duas horas de encontro, em que últimos 20 anos, e que não nos falhe a manifestação dos pontos de vista das lideranças a memória, nunca houve uma reunião como a que presentes foi a prioridade. Todos tiveram a liberda- foi realizada no dia 18 de fevereiro na CIC, em que de de se expressar. empresários e trabalhadores de todos os setores da economia de Caxias do Sul sentaram em torno tes dos Sindicatos Patronais e dos Trabalhadores, de uma mesma mesa para dialogar. Não incluímos porém, é de que a reunião foi positiva, inédita e, aqui as negociações de dissídio coletivo, em que por isso mesmo, um marco na história das relações se reúnem somente as lideranças da categoria em capital e trabalho em Caxias do Sul. A formação de questão. Convocados para debater formas de com- uma comissão foi o primeiro resultado desta ação. bater os reflexos da crise, as lideranças deram uma Quatro Sindicatos Patronais e quatro Sindicatos de lição de cidadania. Preciso confessar que o número Trabalhadores ficaram incumbidos de elaborar pro- de pessoas que atendeu ao convite da CIC - quase postas com o objetivo de preservar as empresas 50 lideranças empresariais e de trabalhadores - nos e os empregos. O resultado deste trabalho deverá surpreendeu. chegar às mãos do presidente Lula, da governadora Yeda Crusius e do prefeito José Ivo Sartori. Nestes mesmos 20 anos, a história nos O senso comum entre os representan- mostra que houve três episódios de invasões de Ao dimensionar a importância histórica sindicalistas às dependências da CIC - nas gestões deste acontecimento, a CIC pretende continuar Aldenir Stumpf, Nelço Tesser e João Francisco Mül- trabalhando com o mesmo entusiasmo que a ler. A reunião de fevereiro foi, portanto, histórica, motivou a agir no sentido de agregar empresários e respeitosa de ambas as partes e o início de uma trabalhadores em torno do objetivo de amenizar os relação de construção de propostas conjuntas, com efeitos da crise em outras situações que exijam a firme disposição ao diálogo e à convergência. defesa da nossa economia, para o bem de todos. Copa 2014 Informações & Negócios 3 Caxias entrega Carta de Intenções ao secretário Fortunati Foto: Giovana Schmitt /CIC O presidente Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Secretaria Municipal do Planejamento, Secretaria Municipal do Trânsito, Transportes e Mobilidade / Aeroporto Regional, Secretaria Municipal do Turismo, Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) - Seção Caxias José Fortunatti e Milton Corlatti do Sul, Serviço Nacional de unem esforços por Caxias do Sul Aprendizagem Industrial (Senai) - Seção Caxias do Sul, Serviço Social da Indústria (Sesi) - Seção Caxias do Sul, Serviço Social do Transporte / Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - Sest/Senat Seção Caxias do Sul, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Região Uva e Vinho - Seção Caxias do Sul, Sindicato do Comércio Varejista de Caxias do Sul, Sociedade Esportiva e Recreativa (S.E.R.) Caxias e Universidade de Caxias do Sul. da CIC, Milton Corlatti, assinou no dia 2 de março a Carta de Intenções que oficializa o município de Caxias do Sul à candidatura a Centro de Treinamento da Copa 2014. Também assinaram a carta que foi entregue ao vice-prefeito de Porto Alegre e secretário extraordinário da Copa de 2014, José Fortunati, o prefeito José Ivo Sartori, o presidente da Câmara de Vereadores, Édio Elói Frizzo, o presidente do Esporte Clube Juventude, Sérgio Florian, e o presidente da S.E.R. Caxias, Osvaldo Voges. O documento, que contém a proposta da cidade e seus atrativos, foi organizado por um Grupo de Trabalho composto por Associação de Recursos Humanos da Serra Gaúcha, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, Caxias do Sul Convention & Visitors Bureau, Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) - Seção Bento Gonçalves, Estação Rodoviária, Esporte Clube Juventude, Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), Parceiros Voluntários, Prefeitura de Caxias do Sul, Gabinete do Prefeito, Secretaria Municipal da Cultura, Secretaria Municipal da Educação, Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Municipal da Segurança Pública e Proteção Social, Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, Secretaria Municipal do Comitê Executivo foi oficializado na CIC R Foto: Marcelo Pauli / Semtur Comitê organiza documentação euniões realizadas na CIC no mês de fevereiro definiram oficialmente o grupo que formou o Comitê Executivo que teve como missão desenvolver um caderno de encargos apresentando a cidade como candidata à subsede da Copa de 2014. A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio das secretarias de Esporte e Lazer, do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego e do Turismo, coordena o Comitê, em parceria com a CIC e outras entidades e instituições de diversos segmentos do município. Entre as ações do comitê está a vinda a Caxias do Sul do vice-prefeito de Porto Alegre e secretário Especial do Comitê da Copa 2014. José Fortunati participou da reunião-almoço da CIC de 2 de março, quando falou sobre o projeto de tornar Porto Alegre uma das sedes da Copa do Mundo e sobre as chances de Caxias do Sul ser uma das subsedes. 4 Reunião-almoço Informações & Negócios Lideranças empresariais acreditam na estabilização da economia O cenário internacional e nacional foi tema da reunião-almoço de 16 de fevereiro. Uma opinião compartilhada entre os participantes do painel foi a de que a economia começa a dar sinais de estabilização, com expectativa de recuperação gradual no prazo de 60 dias. Mas apesar de certo otimismo, ainda restam dúvidas sobre o resultado efetivo das medidas anticrise adotadas pelo governo federal. Coordenado pelo presidente da CIC, Milton Corlatti, e pelos diretores de Economia, Finanças e Estatística Mauro Corsetti e Alexander Messias, o painel contou com a participação do diretorAdelino Colombo presidente das Lojas Colombo, Adelino Colombo; do diretor Corporativo e de Relações com Investidores da Randon S.A Implementos e Participações, Astor Schmitt; do presidente do Sindicato Astor Schmitt das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Orlando Marin; do presidente do Sindicato Rural de Caxias do Orlando Marin Sul, Renato Formolo; e do vice-presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs), Getúlio Fonseca. Renato Formolo Alexander Messias disse que não tem como o Brasil ficar blindado e não ser afetado pela crise. O diretor da CIC também enfatizou que o governo precisa reduzir a taxa de juros o mais rápido possível. Mauro Corsetti, por sua vez, afirmou que, Getúlio Fonseca caso se confirme a expectativa do governo federal de elevar a arrecadação de impostos em 16,5% neste ano, a crise interna vai se agravar. Para Adelino Colombo, o momento é de grande desafio para o comércio, especialmente pelo excesso de oferta, que pode chegar a até três vezes mais do que a demanda. Como alternativa para superar as dificuldades, o empresário sugeriu o corte de despesas, forte redução dos estoques e remanejamento de funcionários, para evitar demissões. Colombo anunciou que a empresa mantém inalterados todos os planos de expansão para 2009, que incluem a abertura de lojas em cidades de maior porte. “Mantemos a esperança de que o amanhã será bom, sou um otimista por excelência”, declarou. Depois de dizer que a economia brasileira desacelera de 15 de dezembro até a Quarta-feira de Cinzas, Astor Schmitt projetou que os números da atividade econômica em 2009 recuarão em relação a 2008, mas serão comparáveis com os resultados de 2007. Por esta razão, considera que o ano será positivo, já que o anterior precisa ser visto como ponto fora da curva e que não se perpetuaria. Para o diretor da Randon, o País vive um momento muito especial e de apreensão, o que não impede de se olhar para frente. “A sensação geral é de que o pior da crise financeira já passou”, disse. Segundo ele, países emergentes, entre os quais o Brasil, deverão crescer entre 2% e 2,5%, enquanto as nações desenvolvidas terão desempenho de 1% a 1,5%. Schmitt adiantou que a Randon está se adequando a este novo momento, mas não está na mesa o fechamento de unidades nem a eliminação de investimentos. “A situação exige solidariedade entre todos os estratos da sociedade”, declarou. Já Orlando Marin definiu o cenário do setor plástico como muito difícil, o que está exigindo readequação da atividade, do mercado e dos investimentos. Em menos de três meses, segundo o presidente do Simplás, o setor perdeu todos os ganhos obtidos até setembro de 2008. Marin estima que a produção do segmento voltado para o abastecimento das indústrias em geral, responsável por 70% da receita do setor plástico de Caxias do Sul, tenha tido uma redução média de 40%. Já as empresas que operam com produtos para consumo final registraram queda de 20% a 30%. Diante desse quadro, algumas empresas do setor se viram forçadas a demitir até 50% dos seus funcionários. Segundo Marin, é crescente a preocupação com a sobrevivência das empresas e com a capacidade de cumprir com compromissos em dólar. Mas, apesar da gravidade, o empresário disse que existem oportunidades para alguns setores retomarem o crescimento. “Temos que ser otimistas e trabalhar”, frisou. Ao falar dos problemas que também afetam a agricultura, Renato Formolo concentrou sua análise no setor vitivinícola, lembrando que 12 mil famílias vivem desta atividade hoje em Caxias do Sul. Ele revelou que o setor busca alternativas para escapar dos efeitos da crise, entre os quais está o projeto de implantação de uma concentradora de sucos e o combate ao contrabando e adulterações no vinho. Getúlio Fonseca revelou números do desempenho do setor metalmecânico em 2008. Na evolução do quadro de funcionários, o saldo foi de 1.961 trabalhadores em Caxias do Sul. O faturamento do setor apresentou um índice de crescimento de 6,72%, somando mais de R$ 13 bilhões. Houve, porém, uma retração nas exportações da ordem de 10,22% de janeiro a dezembro de 2008. O vice-presidente do Simecs falou ainda das alternativas adotadas pelas empresas do setor para enfrentar a crise, como a flexibilização da jornada. Segundo ele, estas medidas deverão se estender até abril. Reunião-almoço Informações & Negócios Frizzo: Comunidade deve acompanhar trabalho legislativo 5 Frizzo fala dos desafios do Legislativo Caxiense para 2009 As relações da Câmara de Vereadores com a comunidade e os projetos que a Mesa Diretora pretende implementar em 2009 predominaram na palestra feita pelo presidente do Legislativo caxiense, Edio Elói Frizzo, na reunião-almoço de 2 de março. Ao falar sobre a importância da representatividade parlamentar, Frizzo defendeu a ampliação do número de vereadores em Caxias do Sul, de 17 para 23, conforme projeto que tramita no Congresso Nacional. O vereador lembrou que, atualmente, o Legislativo poderia usar 6% da receita líquida do município, mas tem utilizado somente em torno 2,5%. “Caxias não teria o menor problema de se adaptar à receita de 2%, conforme está previsto no projeto da Câmara Federal, mesmo aumentando o número de vereadores”, afirmou. Edio Elói Frizzo destacou que a Câmara tem sido parceira das entidades e sempre esteve ao lado da CIC nas principais demandas do município, como foi com a conclusão da Rota do Sol. “Não será diferente nas questões que estão em andamento, como o Aeroporto Regional, na localidade de Vila Oliva, onde entramos em consenso com a CIC de que o local era o mais indicado, e também no projeto do Trem Regional”, disse o vereador. O presidente da Câmara também elogiou a postura da entidade quando travou a luta para impedir a emancipação de Ana Rech e Forqueta, garantido a preservação da unidade territorial do município. Ele também relatou a aprovação de projetos importantes na Legislatura anterior, como a Lei das Zonas das Águas, delimitações dos bairros de Caxias e do Plano Diretor Urbano, que expandiu as áreas de Zona Industriais. “Não é por falta de área que algumas empresas estão saindo de Caxias, porque ampliamos significativamente esses limites através do Plano Diretor”, destacou Frizzo. Ele pediu que a comunidade acompanhe o trabalho parlamentar, lembrando que as atividades não estão restritas à participação em plenário. Segundo ele, a Câmara possui nove Comissões Permanentes, que tratam de assuntos abrangentes e que requerem a dedicação integral dos vereadores. Frizzo revelou que os desafios da atual Mesa Diretora para o ano de 2009 são qualificar e implantar uma nova programação para a TV Câmara, mostrando o trabalho parlamentar, bem como atividades culturais e matérias de prestação de serviços à comunidade, ser parceira do Movimento para Caxias ser subsede da Copa 2014 e buscar a qualificação da gestão do Poder Legislativo, através da ISO 9001. Também está nos planos do Legislativo criar uma parceria com o Poder Executivo para revisar o Código Tributário Municipal, readequar a Lei Orgânica, que, segundo Frizzo, já possui 40 emendas e precisa ser reavaliada, além de revisar o Código de Obras do município, atualizando-o de acordo com as novas legislações. Solução Profissional d o C o r p o r at i v o a o P e s s o a l Com técnicos qualificados a cada necessidade de mercado, a MI oferece consultoria, hardware, software, além de suprimentos e acessórios, com garantia e assistência técnica. Rua Machado de Assis, 133, térreo esq. com a L a Salle / B. São Pelegrino Fone: (54) 3025.8000 / Fa x: (54) 3025.8004 Cep 95010.510 / Ca xias do Sul / RS w w w . m i . i n f . b r 6 Reunião-almoço Informações & Negócios Bernardete: a moda é um fenômeno complexo Stange: conhecer o consumidor Especialista fala sobre história e evolução da moda “Hoje não basta apresentar um produto e dizer que é o melhor, é preciso surpreender, renovar”. A opinião é da professora do curso de Moda e Estilo da Universidade de Caxias do Sul (UCS) Bernardete Venzon, que palestrou sobre o tema Moda: um diálogo entre cultura e economia, na reunião-almoço de 9 de março. O evento abriu a quarta edição do Integra Moda Serra Gaúcha e foi alusivo ao Dia Internacional da Mulher. Ao traçar um panorama da história da moda, especialmente a partir de sua organização como indústria, em 1857, Bernardete disse que a atividade exige muita qualificação de seus profissionais. “A moda é um fenômeno complexo e torna-se indispensável um trabalho interdisciplinar”, segundo a professora. Ela explicou que em 200 anos, a moda passou de fenômeno sociocultural de elite para um fenômeno cultural de massa. De acordo com a palestrante, a moda representa o espírito do tempo e é um dos indícios mais imediatos das mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas. “Pensar em moda é estar atento ao que está acontecendo ao nosso redor”, afirmou. O setor movimenta muito dinheiro nos principais centros criadores. Somente na França, considerada o epicentro da moda, representa hoje 25% do PIB. No Brasil, que produz 8,2 bilhões de peças de vestuário/ano, a última edição do São Paulo Fashion Week registrou negócios da ordem de R$ 1,5 bilhão. Realizado desde 1996, o SPFW tornou-se o maior evento de moda da América Latina e o quinto do mundo. Nesse cenário, o Rio Grande do Sul participa com 3,26% do PIB do setor têxtil, com 978 empresas e 55 mil pessoas trabalhando na atividade. O Integra Moda é uma iniciativa do Comitê de Estilo do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste (Fitemasul), do Núcleo de Moda do Sindicato das Indústrias do Vestuário e do Calçado do Nordeste Gaúcho (Sindivest) e do curso de Moda e Estilo da UCS. A coordenação é do Polo de Moda da Serra Gaúcha com o apoio do Sebrae/RS. Relação entre indústria e varejo deve gerar mais valor para o consumidor “O estágio do relacionamento entre indústria e varejo no Brasil está distante do modelo mais colaborativo”. A opinião é do consultor Lourival Stange, sócio-diretor da GS&MD, que palestrou na reunião-almoço de 16 de março. Com o tema Trade marketing: interesses conciliados entre indústria e varejo na crise e fora dela, Stange afirmou que tanto indústria como varejo necessitam aprimorar seus conhecimentos sobre o consumidor para gerar mais valor. A falta de confiança entre as partes, a divergência de pontos de vista e a pressão por resultados de curto prazo podem, segundo o consultor, estar no cerne desta falta de colaboração entre a indústria e o varejo. Nesse sentido, alinhar objetivos e metas e fazer com que a interdependência gere mais resultados para ambos e mais valor para o consumidor são desafios que estão pela frente. Para Stange a competição colaborativa entre indústria e varejo passa pelo relacionamento mais estratégico, e não apenas transacional, pela melhoria do processo de planejamento comum e pela atuação em sinergia de marcas, lojas e produtos. “A maioria das relações varejo-indústria ainda são pautadas por um estigma de confronto, mas existe espaço para propostas de valor diferenciadas”, alertou o palestrante. Sindilojas - A reunião-almoço foi alusiva aos 55 anos do Sindicato do Comércio Varejista de Caxias do Sul (Sindilojas), que recebeu homenagens durante o evento pela comemoração, entre as quais do presidente da CIC, Milton Corlatti. Atuando com base territorial em Caxias do Sul, São Marcos, Flores da Cunha, Antônio Prado e Nova Pádua, o Sindilojas representa 12 mil empresas na região, cerca de 10,9 mil no município sede. Somente em Caxias do Sul, o setor emprega 21,9 mil funcionários. Já os serviços contabilizam 43,6 mil trabalhadores. Hoje, o comércio e serviços representam 46,42% da atividade econômica caxiense. Informações & Negócios Reunião-almoço 7 Paulo Tigre defende menos discurso e mais ação Tigre: inovação e muito trabalho para superar a crise Saber o que pedir, como pedir e, principalmente, medir o tempo e a velocidade com que uma medida de governo chega às empresas que dela precisam para reagir à crise é o desafio das entidades empresariais diante do cenário de crise. Este foi o tom da palestra do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Paulo Tigre, na reunião-almoço de 23 de março. “Já pedimos tudo, agora temos de ser ouvidos e fazer acontecer”, ressaltou Tigre. Entre os principais reflexos da crise, o presidente da Fiergs citou a restrição ao crédito, a queda nas exportações e o aumento do protecionismo. Paulo Tigre acredita que estas condições vão exigir, cada vez mais, habilidade, inovação e muito trabalho para lidar com a nova realidade do mercado. “Trabalhar é a única maneira para sair da crise”, alertou Tigre. Segundo o presidente da Fiergs, a crise já foi debatida exaustivamente e em inúmeros fóruns, expondo a necessidade de se ter um foco para construir propostas que fortaleçam as empresas e solidifiquem os postos de trabalho. “Precisamos não só de garantias de emprego, mas de medidas para fazer com que a economia cresça, afirmou”. Para tanto, Paulo Tigre entende que a pressão das entidades empresariais sobre o Congresso Nacional poderá gerar soluções que venham a favorecer os setores da economia, colocando em prática projetos que acertem os rumos da política econômica. Para ele, afora a redução do IPI para a venda de veículos, pouco efetivamente foi feito para aplacar os efeitos da crise. “Muito precisa e pode ser feito, beneficiando todas as cadeias produtivas. Cada nível de governo pode fazer algo em favor da empresa, o que repercutirá positivamente no trabalhador.” Citou, como exemplo, o fato de a Lei da Pequena e Micro Empresa do Rio Grande do Sul ter sido adotada, até agora, por somente quatro municípios, enquanto em Minas Gerais o número já passa de 200. Tigre também destacou como essencial a retomada do crédito e do financiamento internacional para que a economia brasileira retome, gradualmente, sua normalidade. Reconheceu que o financiamento tende a ser mais complicado porque todos os países estão com problemas. Já o crédito para estimular o consumo depende basicamente de ações efetivas dos governos. “Assim como teve coragem de manter as taxas de juros nos níveis mais elevados, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deve ter a mesma posição e nos surpreender com juros bem menores do que esperamos.” Em sua manifestação, o presidente da CIC, Milton Corlatti, entregou a Paulo Tigre uma cópia dos documentos que a entidade, juntamente com os presidentes de Sindicatos Patronais e de Trabalhadores, elaborou para encaminhar aos governos federal, estadual e municipal. Neles, empresários e trabalhadores sugerem medidas para evitar o agravamento da crise. Tigre afirmou que os documentos serão anexados aos pedidos da própria Fiergs e terão o apoio da entidade para chegarem às mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aos ministros da área econômica e à governadora Yeda Crusius. Conjuntura 8 Encontro histórico na CIC marcou início de ações conjuntas Sindicatos Patronais e de Trabalhadores debatem medidas para evitar acirramento da crise Com o objetivo de fortalecer as empresas e preservar os empregos, a CIC coordenou uma comissão formada por quatro Sindicatos Patronais e quatro Sindicatos de Trabalhadores, encarregada de propor medidas para evitar o acirramento da crise. A decisão foi resultado da reunião realizada no dia 18 de fevereiro, na CIC, com a presença de quase 50 pessoas, entre representantes das entidades empresariais e de trabalhadores dos diferentes segmentos econômicos de Caxias do Sul. Ao avaliar o encontro como histórico e positivo, o presidente da CIC, Milton Corlatti, disse que nos últimos 20 anos nunca houve uma reunião na entidade em que empresários e trabalhadores de todos os setores da economia de Caxias do Sul tenham se sentado em torno de uma mesma mesa para debater e sugerir medidas de forma conjunta. A partir do debate estabelecido, as lideranças entenderam necessário encontrar encontrar alternativas de enfrentamento da crise, evitando seus impactos na economia local. “A CIC continuará trabalhando no sentido de agregar empresários e trabalhadores em torno do objetivo de preservar empresas e empregos”, ressaltou o presidente da entidade. Informações & Negócios 9 Empresários e trabalhadores reivindicam medidas nas três esferas de governo Reunida na CIC, a comissão de Sindicatos Patronais e dos Trabalhadores deu início à elaboração de uma proposta de enfrentamento da crise. No encontro realizado no dia 2 de março, o grupo concordou que a ação mais imediata a ser tomada seria a de interpelar os governos municipal, estadual e federal, solicitando medidas em caráter de urgência para evitar os impactos da desaceleração da atividade econômica. Entre as medidas sugeridas está a moratória de 30% de todos os impostos municipais, estaduais e federais pelo período de 90 dias, a fundo perdido, a desoneração da folha de pagamento com redução de 50% da alíquota, também durante 90 dias e a continuidade e aceleração de obras de infraestrutura, com a finalidade de incrementar a capacidade logística do País, e indispensável fortalecimento da cadeia produtiva brasileira. Os documentos foram encaminhados à União, Estado e Município. “Diante do atual cenário econômico, esperamos que os governos acatem as proposições das nossas entidades, e o façam com urgência, para impedir o agravamento da situação”, ponderou o diretor executivo da CIC,Victor Hugo Gauer. Comissão de sindicatos trabalha na elaboração de propostas Foto: Giovana Schmitt /CIC Fiesp elogia manifestação da CIC sobre rumos da política econômica A presidência da CIC recebeu mensagem do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), elogiando e apoiando o pleito dirigido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que a entidade reivindica medidas relativas à política econômica nacional e rebatendo críticas feitas pelo governo federal ao empresariado brasileiro. Na opinião de Paulo Skaf, a preocupação manifestada pela CIC é inteiramente procedente e vem ao encontro das idéias defendidas pela Fiesp. Paulo Skaf disse que, as medidas adotadas pelo governo para atenuar os efeitos da crise mundial no País não se mostram suficientes e que as respostas governamentais à crise devem ser mais proporcionais às dimensões do problema. O presidente da Fiesp também está convencido de que as reuniões do Copom devem ser quinzenais, de que a taxa básica de juros deve ser reduzida para 8% ao ano, bem como os altos spreads bancários. Além disso, entende que é inviável a continuidade de alguns problemas estruturais do País e considera um dos mais graves a cultura equivocada dos gastos públicos, cujo custeio mais racional permitiria melhores condições para socorrer a economia, tanto com o aumento dos investimentos públicos quanto por meio da redução tributária mais ampla do que a anunciada. 10 Tecnologia Informações & Negócios Daniel Zanchi apresentou novidades do novo site CIC lança novo portal na web Durante a reunião-almoço de 23 de março, o diretor de Novas Tecnologias Daniel Zanchi apresentou o novo portal da CIC na internet. Segundo Zanchi, o site foi totalmente remodelado para ser um canal de comunicação direto com os associados, diretorias e visitantes. “O objetivo é fornecer as novidades relativas à atuação da CIC, informar as atividades e projetos das Diretorias Departamentais, anunciar eventos promovidos e apoiados pela entidade, indicadores econômicos e artigos técnicos, além de ser um local onde possamos disponibilizar vídeos e fotos sobre as ações já realizadas”, explicou Daniel Zanchi. A nova concepção visual do portal da CIC reposiciona-o no cenário web com uma linha de comunicação mais contemporânea. Prioriza a legibilidade e a valorização do conteúdo, através de um padrão de diagramação que se reproduz em todas as áreas do site, o que torna a experiência de navegação agradável para o visitante e proporciona leitura rápida e eficiente. A nova interface também prevê a escalabilidade do projeto, com o crescimento de conteúdos e funcionalidades. A arquitetura da informação recebeu atenção especial. Com foco no usuário, todos os conteúdos foram reestruturados e redigidos de forma que a CIC prestasse informações consistentes e atualizadas para o visitante. Novas áreas de conteúdos foram criadas, como a Memória & Identidade CIC, os serviços oferecidos pela casa e os projetos em andamento. Além da reformulação do calendário de cursos e eventos, locação de salas, notícias, entre outros. As diretorias também receberam uma área restrita que proporciona a troca de informações e colaboração através de conteúdos diversificados, como artigos, notícias, galerias de fotos e materiais para download. Os gestores do novo portal possuem grande autonomia para o gerenciamento dos conteúdos, proporcionando agilidade na atualização das informações e no atendimento às solicitações dos usuários. O novo portal da CIC foi desenvolvido respeitando os padrões web definidos pelo órgão mundial W3C (World Wide Web Consortium) que define um conjunto de recomendações que asseguram alto nível tecnológico ao portal. A assinatura do projeto é da TUA Tecnologia. Violência Zero Informações & Negócios 11 Fórum realizado em dezembro deu início ao diagnóstico da violência em Caxias Causas e soluções são apresentadas no relatório do Fórum Caminhos para a Violência Zero “Pertencemos a uma sociedade com medo”. A afirmação é do presidente da Parceiros Voluntários (PV) de Caxias do Sul, Mário Sebben, durante a apresentação à imprensa do relatório do Fórum Caminhos para a Violência Zero, no dia 4 de março. O documento é resultado de um processo desenvolvido a partir do Fórum, uma iniciativa da CIC e PV, com a participação do Poder Judiciário, Ministério Público Estadual, Fundação de Assistência Social, secretarias municipais da Saúde, Educação e Segurança, Polícia Civil, Brigada Militar, Instituto Fonte de Apoio, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Municipal de Assistência Social. Juntas, estas e outras organizações que desenvolvem projetos sociais promoveram encontros com o objetivo de identificar as causas da violência juvenil em Caxias do Sul, propor soluções para o problema, unificar as diversas ações de combate à criminalidade já existentes no município e criar um grupo permanente de discussão e acompanhamento. Segundo Sebben, uma das constatações deste trabalho é de que os delinqüentes são jovens e reincidentes e que os primeiros sinais de violência aparecem muito cedo. “A recuperação é muito difícil, o melhor é prevenir”, afirmou. A ideia do Fórum nasceu a partir da percepção de que o trabalho das entidades que buscam a redução da violência e a recuperação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social na Serra gaúcha, embora amplo e efetivo, não tem sido suficiente para resolver o problema. A falta de comunicação, articulação e coesão entre essas forças que lutam pelo mesmo ideal é um dos fatores que limitam suas ações, deixando brechas para o aparecimento de novos transgressores. “Estamos fazendo mais do mesmo”, avalia Mário Sebben. O relatório contém uma relação de causas sociais, econômicas, familiares, educacionais, culturais, comunitárias e jurídicas do problema da violência juvenil em Caxias do Sul e o apontamento de soluções para cada uma das causas elencadas. O resultado deste trabalho foi levado ao Programa de Prevenção à Violência, do governo do Estado, cujo comitê municipal foi lançado em 17 de março, na Universidade de Caxias do Sul. REFERÊNCIA DE LIDERANÇA NO MERCADO •MBA em Direito Civil e Processual Civil •MBA em Gerenciamento de Projetos •MBA em Marketing Últimas Vagas - www.fgv.ceem.com.br / F. 3225.6644 • management • management • management • management 12 Operação Verão Rota do Sol Informações & Negócios CIC, 5º CRB e operadores de serviços médicos avaliam operação durante veraneio Os resultados da 1ª Operação Verão Rota do Sol, uma iniciativa coordenada pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) e operadoras de serviços médicos da cidade, foram apresentados à diretoria da CIC ao final da ação. De acordo com os relatórios apresentados, no período de 19 de dezembro a 1º de março, as operadoras Unimed Nordeste, Fátima Ecco-Salva, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o 5º Comando Regional de Bombeiros (CRB) prestaram atendimento a 49 pessoas, a maioria vítima de acidentes de trânsito, porém não foram registradas mortes. A operação instalou um posto avançado de resgate veicular e atendimento pré-hospitalar no km 200 da rodovia RST-453 Rota do Sol, na localidade de Lajeado Grande, em São Francisco de Paula. Foram 71 dias, em que as operadoras Unimed, Fátima Ecco Salva e Samu se revezaram em esquema de plantões nos fins de semana, enquanto o Corpo de Bombeiros prestou atendimento 24 horas durante todo o veraneio. A estimativa dos parceiros na operação é de que houve um ganho de até uma hora no deslocamento dos feridos até o hospital. As operadoras de saúde disponibilizaram equipes de profissionais plantonistas (médicos, Operação trouxe maior segurança aos usuários enfermeiros, técnicos em enfermagem e condutores), ambulância equipada com rádio, materiais, equipamentos e medicamentos para atendimento pré-hospitalar móvel. Para o diretor-executivo da CIC,Victor Hugo Gauer, a presença constante do 5º CRB e das operadoras de saúde nos finais de semana trouxe maior segurança e tranquilidade aos usuários da rodovia na temporada de veraneio. Segundo Gauer, a ideia é retomar a operação no próximo ano, aprimorando a infraestrutura para a permanência e o trabalho dos socorristas na Rota do Sol. De acordo com o comandante do 5º CRB, tenente-coronel José Francisco Barden da Rosa, os objetivos da operação foram plenamente alcançados. “O 5ºCRB deve mantê-la no seu calendário de eventos e solicitar ao Comando do Corpo de Bombeiros sua inclusão na Operação Golfinho da Brigada Militar”, declarou. A iniciativa também contou com a participação do Hospital Pompéia, referência em urgência e emergência para encaminhamento dos feridos, e com o apoio da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL), por meio da campanha Não quero morrer no trânsito. Região Informações & Negócios 13 Lideranças debateram temas como aeroporto e trem regional e rótula para Flores da Cunha Foto: Marina Granzotto / Objetiva A CIC CIC sedia encontro das entidades empresariais da Região sediou no dia 13 de março uma reunião entre as entidades empresariais da Região. Participaram as CICs e ACIs de Bento Gonçalves, São Marcos, Farroupilha, Flores da Cunha, Antônio Prado, Carlos Barbosa, Garibaldi, Guaporé e Veranópolis. Na pauta do encontro, questões como aeroporto e trem regional e a conclusão da rótula para Flores da Cunha foram abordadas, com a presença do deputado federal Ruy Pauletti, do deputado estadual Alberto Oliveira, do representante do deputado federal Pepe Vargas, Ansélio Brustolim, e de secretários municipais. De acordo com o presidente da CIC, Milton Corlatti, a parceria entre as CICs e ACIs surgiu da conscientização de que, embora as entidades desenvolvam com competência o seu trabalho, o nível de sintonia necessita ser ampliado para aumentar as conquistas da Região. Sobre a rótula para Flores da Cunha, primeiro item da pauta, o grupo aprovou um documento encaminhado por meio do deputado Alberto Oliveira, com a assinatura das entidades empresariais presentes, à governadora Yeda Crusius solicitando a imediata conclusão das obras no cruzamento da RS-122 com a RST-453. O documento argumenta que a necessidade e a urgência da obra são comprovadas pelos inúmeros acidentes que vêm ocorrendo no local, muitos com vítimas fatais, além dos transtornos ocasionados pelos congestionamentos diários, prejudicando o trânsito de veículos, a circulação de mercadorias e colocando em risco a vida de milhares de pessoas que por ali passam todos os dias. Em seguida, a diretoria de Política Urbana da CIC apresentou o relatório do ‘Seminário Serra Gaúcha nos Trilhos’, realizado em agosto de 2008, falou do estágio atual do projeto e dos contatos já efetuados com os ministérios responsáveis pelo Trem Regional. De acordo com o vice-presidente de Comércio da CIC, Nelson Sbabo, em relação a este assunto, o encontro serviu para consolidar a ideia de a Região trabalhar em conjunto, para que, a partir de agora, cada município defina as áreas necessárias e os trechos pretendidos na implantação do projeto. “O Trem Regional será pauta permanente dos próximos encontros das ACISs e CICs”, afirmou Sbabo. Sobre o aeroporto, os debates se concentraram em cima do relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), apresentado pelo deputado Ruy Pauletti. O documento recomenda que, conforme os resultados do estudo técnico concluído em dezembro de 2008, o lugar que reúne as melhores características para a construção de um novo aeroporto na região da Serra gaúcha é a localidade de Vila Oliva. O relatório ainda faz uma avaliação do sítio de Mato Perso e relaciona as restrições para a instalação de um aeroporto de grande porte naquele local, por já se encontrar razoavelmente ocupado. O tema gerou debate sobre as vantagens e desvantagens da posição geográfica dos dois sítios aeroportuários. No entanto, todos concordaram que a Região precisa de um aeroporto de porte internacional para transporte de cargas e de passageiros e que seja um terminal alternativo aos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Também ficou acertado que as entidades empresariais, por solicitação da presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CICS) de Farroupilha, Nádia Emer Grasseli, deverão reivindicar ao governo do Estado mais agilidade e rapidez na liberação do transporte de hortifrutigranjeiros que necessitam de licença especial para sair do Rio Grande do Sul. Segundo Nádia, a morosidade na liberação das licenças está ocasionando prejuízos ao setor. Transportes Internacional Aéreo, Marítimo e Rodoviário - Desembaraço Aduaneiro - Portos/Aeroportos/Fronteiras - Portos Secos (Eadis) - Importação/Exportação www.elocargo.com.br [email protected] ELOCARGO ASSESSORIA EM COMÉRCIO EXTERIOR LTDA. Rua Raimundo Montanari, 1421 • Sala 202 • Bairro Centro • CEP 95270.000 Flores da Cunha/RS • Fone: 54 3292.3091 • Fax: 54 3292.3086 14 Opinião A nova ortografia: ajuda ou atrapalha? Foto: Daiane Nardino / UCS Normelio Zanotto Professor e perquisador da UCS, doutor em Línguas Modernas. Informações & Negócios Em janeiro seta, uma calcinha, ele pedem uma camisola, de 2009, ou cuequinhas. O nosso café da manhã é o começou a vigorar a nova ortografia da língua pequeno-almoço deles. Ao invés de entrar na portuguesa. Até dezembro de 2012, valem as fila eles entram na bicha. Etc. O que a reforma duas ortografias. Nesses quatro anos, quem faz é eliminar o trema, suprimir vários acentos, fizer concurso, vestibular, etc. tanto pode es- alterar quase por completo o emprego do hí- crever pelas novas quanto pelas “velhas” regras fen, além proceder a algumas outras mudanças ortográficas. de menor repercussão. Será que os objetivos da reforma compensam A reforma visa uniformizar o modo de escrever o português nos oito países deno- o alto custo decorrente das mudanças? minados lusófonos, ou seja, que têm como lín- gua oficial o idioma de Camões. São eles: Brasil, elevado. Com a reforma, os livros das nossas Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, bibliotecas, das nossas escolas passam a ser São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor “da velha ortografia”. Além de que os livros Leste. Só que, por enquanto, somente o Brasil de português, os dicionários, as gramáticas, deu início ao novo modo de escrever. Portugal os livros didáticos deverão ser obrigatoria- prometeu implantar a reforma em seis anos. mente reescritos. E quem já deixou a escola, A unificação das escritas tem como objetivos ou volta aos bancos escolares, ou ficará nessa principais consolidar a língua portuguesa nos confusão de não ter mais certeza de como e fóruns internacionais e facilitar a circulação de escreve agora, mesmo que as mudanças sejam livros e de outros materiais impressos entre os pequenas: somente 0,5% das palavras, no Brasil, oito países. e 1,6% em Portugal têm a ortografia alterada. É de se destacar que essa unificação É consenso de que o custo é muito A questão é: já que mexeram com está longe de ser alcançada plenamente. Muitas o abelheiro, porque não aproveitaram para palavras vão continuar sendo escritas de forma dar mais um passo no sentido da simplificar a diferente, por também serem pronunciadas nossa maneira de escrever o português? Mui- de forma diferente. A reforma atinge somente tas regras da ortografia são bizarras. Só para a escrita. A pronúncia não aceita unificação exemplificar com a acentuação gráfica: a partir por decreto. Por isso os outros países vão de agora, acentua-se painéis, mas não ideias. pronunciar e escrever, por exemplo, António, Acentua-se herói, mas não heroico. Acentua-se fenómeno, académico, bebé, pónei, mandámos, miúdo, mas não feiura. etc., enquanto no Brasil vamos continuar escrevendo à nossa maneira. É de se notar Embora a ortografia seja somente um detalhe também que essas diferenças ortográficas são no conjunto da língua, se queremos produzir menos perceptíveis que as diferenças léxicas, um texto bem-escrito em todos os sentidos, diferenças no uso de palavras. O que nós temos de acertar também no emprego das denominamos aeromoça, eles denominam letras, dos acentos, das crases, dos hifens, etc. hospedeira. Enquanto aqui se pede uma cami- (Ah!, hífen é com acento, mas hifens não!!) Mas enfim, não há como retroceder. www.lorigraf.com.br Heidelberg Speedmaster XL 75 Evolução tecnológica: alta performance e produtividade para proporcionar ainda mais qualidade e agilidade, com menor custo de produção. A última palavra em impressão Imprima essa qualidade à sua empresa Lorigraf Gráfica e Editora - Fone: (54) 3226.1811 Release do Associado Informações & Negócios E vários segmentos da economia. Os negócios da Randon foram favorecidos pelo bom desempenho da cadeia automotiva e do agronegócio, embora no último trimestre de 2008 a empresa tenha sentido os reflexos do recuo da demanda e dos investimentos de quase todos os setores. Foram registrados cancelamentos de pedidos na área de implementos e ajustes nos programas de compras das montadoras por conta da retração e do encarecimento do crédito. Todos os segmentos de atuação das Empresas Randon apresentaram desempenho positivo em 2008. No conjunto das receitas, as áreas de implementos rodoviários, ferroviários e de veículos especiais tiveram uma participação de 48,73%, enquanto autopeças e sistemas contribuíram com 49,80% e serviços e outros com 1,47% do faturamento. m um ano impactado por cenários que oscilaram da expansão da economia ao agravamento da crise financeira, a Randon S.A Implementos e Participações encerrou o exercício de 2008 com uma receita bruta total de R$ 4,6 bilhões, o que representou um aumento de 26,6% em relação a 2007. A receita líquida consolidada foi de R$ 3,1 bilhões, um crescimento de 20,9% sobre o ano anterior, enquanto o lucro líquido consolidado chegou a R$ 231,1 milhões, 33,3% superior a 2007. O lucro bruto no período chegou a R$ 833,7 milhões, representando 27,2% da receita líquida consolidada e um acréscimo de 24,2% em relação ao ano anterior. O EBITDA de R$ 520,8 milhões teve um incremento de 34% em comparação ao exercício anterior. As exportações consolidadas totalizaram, em 2008, US$ 287 milhões, 22,1% superior ao ano anterior. Para o diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, a expectativa para 2009 é de o ano ainda traga bons resultados estimando em torno de R$ 4,0 bilhões a receita bruta total e exportações ao redor dos US$ 240 milhões. Focada em soluções voltadas ao transporte de cargas e componentes correlacionados, o portfólio de produtos têm relação com EXPORTAÇÕES - Seguindo a estratégia de busca de novos mercados e de ampliação dos canais de distribuição, a Randon conseguiu manter o ritmo crescente de exportações. A redução de custos, aumento da importação de insumos e os ajustes nos preços externos foram os instrumentos utilizados pelos administradores para contrapor a valorização do real no primeiro semestre. A Febramec será modelo de responsabilidade ambiental DIVULGAÇÃO Dinâmica Comunicação Empresarial Jornalista Basílio Alberto Sartor Fone: (54) 3025.3030 / (51) 9982.6159 e-mail: [email protected] Feira Brasileira da Mecânica e Automação Industrial (Febramec) está desenvolvendo um projeto que deverá torná-la modelo de responsabilidade socioambiental para outras feiras industriais no Rio Grande do Sul. A 15ª edição do evento, de 10 a 14 de agosto de 2009, nos pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul, será realizada de forma a minimizar danos ao meio ambiente e colaborar com sua preservação. Através de um gerenciamento socioambiental, a 15ª Febramec reduzirá seu impacto no meio ambiente, buscando o uso eficiente de insumos, como água e energia elétrica, e o manejo adequado de resíduos, com foco no reaproveitamento de materiais. Além disso, será neutra em emissões de gases do efeito estufa, que serão compensadas por meio do plantio de árvores nativas em área de preservação permanente em Caxias do Sul. “Criamos o Prêmio Febramec Meio Ambiente para valorizar indústrias que são ambientalmente responsáveis. Em 2008, promovemos o plantio de árvores nos pavilhões da Festa da Uva para simbolizar nossa preocupação com a natureza. Neste ano, estamos lançando um 15 Randon obtém receita bruta de R$ 4,6 bilhões em 2008 DIVULGAÇÃO Fróes, Berlato Associados Jornalista Margô Segat Fone: (54) 3209.72314 e-mail: [email protected] grande projeto de sustentabilidade que vai gerar benefícios para toda a população da cidade”, explica Lélis da Cunha, diretor da Febramec. O projeto contempla ainda ações de educação ambiental, tanto em escolas da rede pública e privada quanto em empresas. O objetivo é explicar para estudantes e colaboradores da indústria como a Febramec está cuidando do meio ambiente e de que forma outros eventos e organizações podem fazer o mesmo. Também será gerado um relatório de todas as atividades, que poderá servir de parâmetro para outras feiras realizadas no Estado. Prêmio: A terceira edição do prêmio Febramec Meio Ambiente está com inscrições abertas pelo site www.febramec.com.br/premiofebramec. O objetivo é dar reconhecimento público às empresas nacionais, de todos os segmentos, que desenvolvem projetos socioambientais nas áreas de matéria-prima e resíduos sólidos, água e efluentes, emissão atmosférica e energia. Em 2008, foram premiadas nove empresas, com repercussão nacional. As inscrições são gratuitas e seguem até 30 de abril. Mosaico 16 Informações & Negócios A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) se agrega à divulgação da Festa da Uva 2010 e passou a adotar o logotipo do próximo evento em todos os seus formulários de e-mail para comunicação interna e externa. Para as diretorias de Desenvolvimento Sustentável e de Comunicação e Marketing, autoras da iniciativa, a ação é mais uma forma de a entidade se associar à comunidade. “Como entidade representativa da classe empresarial caxiense, a CIC demonstra seu espírito comunitário ao usar seus canais de comunicação para divulgar nossa maior festa”, afirmou o diretor de Comunicação e Marketing Rony Lemos. A Festa da Uva 2010 acontece de 18 de fevereiro a 7 de março. O presidente da CIC, Milton Corlatti, é um dos vice-presidentes e diretor Social da próxima edição. A Milton Corlatti integra Comissão Comunitária Prefeitura de Caxias e a Comissão da Festa da Uva e Feiras Agroindustriais deram a largada na noite de quarta (18) aos preparativos para a Festa da Uva 2010. O prefeito José Ivo Sartori e o presidente da Comissão da Festa, Gelson Palavro, acionaram um cronômetro na Praça Dante Alighieri com a contagem regressiva para o evento, que ocorre de 18 de fevereiro a 7 de março do ano que vem. Após, no Teatro Municipal Pedro Parenti, Palavro anunciou sua equipe. A Comissão Comunitária trabalhará, desde já, para organizar a festa máxima da cidade. “A novidade deste ano é a participação do Caxias, do Juventude e da CIC e da CDL na comissão. Também criamos a diretoria de Captação de Recursos”, informou Palavro. A Comissão Comunitária ficou composta por: * Presidente: Gelson Palavro * Vice-presidentes: Edson Néspolo (Prefeitura), Isidoro Zorzi (UCS), Édio Elói Frizzo (Câmara de Vereadores), Osvaldo Voges (S.E.R. Caxias), Sérgio Florian (Esporte Clube Juventude), Milton Corlatti (CIC) e o empresário Valter Gomes Pinto. * Diretores: Paulo Poletto (Administrativo e Financeiro), Nestor Pistorello (Agricultura). CIC já divulga Festa da Uva de 2010 Raimundo Demore (Alimentação), Antonio Feldmann (Cultura),Vinicius De Tomasi Ribeiro (Desfiles), Felipe Gremelmaier (Esporte e Lazer), José Quadros dos Santos (Feiras e Exposições), Roberto Pereira (Bilheteria), Jaison Barbosa dos Santos (Hospitalidade), Adiló Didomenico, Marcus Vinicius Caberlon, Celso Empinotti, Roberto Louzada e Bruno Brunelli (Infraestrutura), Julio Duso (Marketing), Jorge Benites (Marketing de Relacionamento), Edson Néspolo (Relações Comunitárias), Milton Corlatti (Social) e Carlos Búrigo (Captação de Recursos). No anúncio da comissão, o prefeito José Ivo Sartori ressaltou a pluralidade da comissão. Segundo ele, “a busca por novas parcerias reforça o caminho, pois não estamos sozinhos nessa empreitada. O conjunto de nomes é prova de que o trabalho deve ser feito por muitas mãos que confiam no desafio constante de se construir a Festa da Uva. Essa equipe representa bem a sociedade em que vivemos”, afirmou. Sartori lembrou ainda que 2010 é o ano das comemorações dos 120 anos do município; dos 100 anos da elevação do município à categoria de cidade, fato que coincide com a chegada do trem a Caxias; e dos 135 anos da imigração italiana. Completa assessoria em transações empresariais Antes de qualquer negociação fale conosco! • M&A - Fusões e aquisições • Consultoria para convergência ao IFRS Região Sudeste: Av. Paulista, 726 - 17º andar - Bela Vista - São Paulo/SP - Fone: +55 11 3254.7594 Região Sul: Rua Olavo Bilac, 116 - Bairro Rio Branco - Caxias do Sul/RS - Fone: +55 54 3223.2966 www.ferrariavaliacoes.com.br