sobre consumo de drogas legais
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sobre consumo de drogas legais
Diário Açores 15122012 Periodicidade: Diário Temática: Sociedade Classe: Informação Geral Dimensão: 295 Âmbito: Regional Imagem: S/Cor Tiragem: 3630 Página (s): 20 Smartshops querem ser envolvidas na criação de leis sobre consumo de drogas legais Sais de banho pílulas ervas incensos cogumelos ou fertilizantes Substâncias para relaxar energéticas ou até mesmo afrodisíacas Es tes são apenas alguns dos produtos que se podem en contrar numa das cerca de 40 smartshops espalhadas pelo país e que são maiori tariamente procuradas por jovens para experiências inéditas No entanto terão sido essas experiências prome tidas que terão levado ao surgimento de vários casos de internamento em hos pitais de jovens que terão consumido estas drogas legais Segundo o secre tário de Estado adjunto do ministro da Saúde Fernan do Leal da Costa está a ser feito um levantamento para perceber o número de casos que chegam aos serviços de urgência relacionados com consumidores que se sentem mal depois de consumir pro dutos destas lojas De acordo com o jornal Público na última semana a ASAE efectuou operações em smartshops por todo o país Apreendeu quase dez mil unidades de produtos ilegais num total de mais de 165 mil euros Também na quarta feira passada o PSD apresentou uma proposta de suspensão urgente das drogas legais durante 18 me ses e a criação de um sis tema online para denunciar substâncias perigosas para a saúde à venda em lojas e sites na internet Numa reacção à polémi ca a gerência das lojas Magic Mushroom enviou quarta feira um pedido de audiên cia ao Serviço de Interven ção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências SICAD e a todos os grupos parlamentares a fim de po der colaborar activamente na busca de soluções legais que reforcem a protecção dos consumidores A marca afasta se de qualquer condenação ou incidente e afirma que até à data não existe nenhum registo que ligue qualquer um dos produtos comerciali zados nas Magic Mushroom No comunicado pode ler se ainda que os estabe lecimentos nunca foram abordados pelas autorida des competentes no sentido de definir ou melhorar as suas práticas comerciais Por essa razão as lojas lan çaram também uma petição para darem às smartshops o direito a serem ouvidas uma vez que acreditam que a construção e subsequen te aplicação de quadro legal com incidência na activida de das smart e head shops será tanto mais eficaz quan to maior for o envolvimento de todos os agentes abrangi dos pelo mesmo defendendo por isso a integração e não a segregação dos estabeleci mentos no debate
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