Relatório de Gestão 2010 - Hospital Federal de Bonsucesso
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Relatório de Gestão 2010 - Hospital Federal de Bonsucesso
II - Relatório de Gestão 2010 (Decisão Normativa n.º 107, de 27/10/2010 - Anexo II) 1 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DAS UJ NO RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL 07 2- OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E/OU PROGRAMÁTICOS 08 2.1 Responsabilidades Institucionais – Papel da unidade na execução das políticas públicas 08 2.2 Gestão da Unidade 13 2.3 Caracterização da Unidade 16 2.4 Oferta de serviços – Serviços estratégicos e de alta complexidade 22 2.5 Estratégia de Atuação da Unidade na Execução de Políticas Públicas 25 2.6 Principais Projetos Institucionais 33 ITEM 2 DA PARTE “A” DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010 46 2.7.1. Demonstrativo da Execução por Programa de Governo 47 2.7.2. Execução Física das ações realizadas pela UJ 49 2.7.3. Identificação das Unidades Orçamentárias 50 2.7.4. Programação de Despesas Correntes 50 2.7.5. Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Originários da UJ 52 2.7.6. Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Originários da UJ 53 2.7.7. Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação 56 2.7.8. Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação 55 2.7.9. Declaração do Contador Item 1 da Parte “B” do Anexo Ii da DN TCU Nº 107/2010 57 3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS 62 4. RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 63 4. 1 ANÁLISE CRÍTICA 67 5. INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HUMANOS 68 2 5. 1 Composição do Quadro de Recursos Humanos - Situação Apurada em 31/12/2010 68 5.1.2 Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária - Situação Apurada em 31/12/2010 70 5.1.3 Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade - Situação Apurada em 31/12/2010 71 5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos - Situação Apurada em 31/12/2010 72 5.2.1 Composição do Quadro De Instituidores De Pensão - Situação Apurada em 31/12/2010 73 5.3 Composição do Quadro de Estagiários 75 5.4 Quadro de Custos de Recursos Humanos nos Exercícios de 2008, 2009 E 2010 75 5.5 Locação de Mão de Obra Mediante Contratos de Prestação de Serviços 77 5.5.1 Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva 77 5.5.2 Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra 79 5.5.3 Distribuição do Pessoal Contratado Mediante Contrato de Prestação de Serviço Com Locação de Mão de Obra 83 6. DEMOSNTRATIVO DE TRANSFERÊNCIA NO EXERCÍCIO 87 7. DECLARAÇÃO SITUAÇÃO SIAG E SICONV 89 8 DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS 90 9. ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ 91 10. GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS 95 11 DECLARAÇÃO SOBRE A GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIA 98 12 GESTÃO DE TI DA UJ 99 13. CARTÃO CORPORATIVO 102 14. RENÚNCIA TRIBUTÁRIA 103 15. SERVIÇOS OFERECIDOS (ASSISTENCIAIS E ADMINISTRATIVOS) 104 Ambulatório 105 CAU - Central de Atendimento ao Usuário 115 3 Anatomia Patológica 121 Anestesiologia 123 Banco de Sangue 124 Broncoesofagolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço 128 Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 129 Centro de Diagnóstico por Imagem 132 Cirurgia Plástica 134 Assessoria de Comunicação Social 138 Coordenação de Atenção Comunitária e Voluntariado 140 Creche 150 Divisão de Documentação Científica 155 CTI Adulto 166 Dermatologia 168 Divisão de Tecnologia De Informação - DTI 171 Centro de Estudos Aperfeiçoamento e Pesquisa 175 Emergência 181 Endocrinologia 183 Endoscopia Digestiva 186 Núcleo Hospitalar de Epidemiologia 192 Cardiologia 199 Centro Cirúrgico A 203 Enfermagem 209 Gerência de Risco Sanitário Hospitalar - (GRSH) 238 4 Serviço de Ginecologia 272 Serviço de Hemodinâmica 274 Divisão de Hotelaria 275 Serviço de Nefrologia 277 Serviço de Psicologia 283 Programa de Diabetes 294 Serviço de Odontologia Buco Maxilo Facial 298 Serviço de Oncologia Clínica 301 ONCOREDE 305 Serviço de Traumato-Ortopedia 306 Serviço de Otorrinolaringologia 308 Ouvidoria 309 Serviço de Pediatria 310 Serviço de Nutrição 318 Núcleo Interno De Regulação - NIR 327 Serviço de Neurocirurgia 334 Serviço de Patologia Clínica 337 Serviço Social 339 Serviço de Transplante Hepático 350 Serviço de Terapia Ocupacional 354 Serviço de Neonatologia 357 Grupo Técnico de Humanização 359 Serviço de Fisioterapia 362 5 Serviço de Obstetrícia 366 Serviço de zeladoria 364 Divisão de Engenharia 373 Divisão de Recursos Humanos (DRH) 403 Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança do HFB 516 6 ITEM 1 DA PARTE “A” DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010 1. IDENTIFICAÇÃO DAS UJ NO RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério da Saúde Código SIORG: Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Hospital Federal de Bonsucesso Denominação abreviada: HFB Código SIORG: 14800 Código LOA: 12206217 Código SIAFI: Situação: Ativa Natureza Jurídica: Órgão Público da Administração Direta do Poder Executivo Principal Atividade: Assistência à Saúde Código CNAE: 8610Telefones/Fax de contato: (021) 3977- (021) 3977(021) 3977-9501 E-mail: [email protected] Página na Internet: http://www.hgb.rj.saude.gov.br Endereço Postal: Avenida Londres n° 616 – Bonsucesso – CEP: 21041-030 Rio de Janeiro Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Decreto 5.974 de 29/11/2006, DOU, 30/11/2006; Portarias GM/MS n° 186, 187 e 188, Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão 250042 7 2. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E/OU PROGRAMÁTICOS 2.1. RESPONSABILIDADES POLÍTICAS PÚBLICAS INSTITUCIONAIS – PAPEL DA UNIDADE NA EXECUÇÃO DAS O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Antigo Hospital General do Nascimento Vargas, subordinado ao IAPETEC (Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Empregados em Transportes e Cargas), foi inaugurado em janeiro de 1948 pelo então presidente da República, General Eurico Gaspar Dutra. Na década de 60, com a fusão dos institutos de previdência, o HFB passa a fazer parte do então criado INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), que era responsável pela saúde, arrecadação e pagamento dos aposentados. Em 1975, foram inaugurados os ambulatórios e a Emergência (apenas para atendimento de casos clínicos). Do final da década de 70 até 1989, a Unidade passou a ser gerida pelo INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social). Nesta época, teve início o estudo para viabilizar a implantação do Serviço de Transplante Renal e da Clínica de Cirurgia Cardíaca. Na década de 90, o Hospital passa a pertencer ao SUS (Sistema Único de Saúde). O Hospital Federal de Bonsucesso ocupa um papel importante no Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado do Rio de Janeiro, tendo grande potencial de desenvolvimento em função da capacidade técnica de seus profissionais, de sua dimensão e de sua localização estratégica na região metropolitana, atendendo principalmente à população da Zona Norte do Município do Rio de Janeiro, além de outros municípios da Baixada Fluminense. O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) é hoje uma unidade hospitalar do Ministério da Saúde, vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde, com autonomia 8 orçamentária. O Hospital conta com um Conselho de Gestão, criado por decisão conjunta do Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, em janeiro de 2000, para facilitar sua integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado do Rio de Janeiro. Com o processo de Planejamento Estratégico realizado em 2000 se definiu a missão, o perfil e a visão de futuro do HFB: Missão Promover atenção integral à saúde, oferecendo serviços de qualidade à população, com atendimento humanizado e multi-profissional, integrado ao SUS, participando da formação e desenvolvimento de recursos humanos e assegurando o acesso exclusivamente público aos seus serviços. Perfil Hospital Geral, com serviços terciários, emergência e maternidade de nível III e modalidades extra-hospitalares de assistência de referência para a Região Metropolitana e todo o Estado do Rio de Janeiro. Visão O HFB será reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência assistencial e organizacional, pela humanização do cuidado ao paciente, pela elevada capacidade técnica e valorização de seus profissionais, por ser um centro de ensino e pesquisa e pela garantia do acesso público e democrático aos seus serviços. 9 No Planejamento Estratégico ficou alinhado as seguintes bases estratégicas: 1. Cliente em foco: atendimento integral humanizado e de qualidade 2. Profissional em foco: pensando em quem faz 3. Modelo de gestão: responsabilidade e otimização dos recursos 4. HFB no SUS: regulação e efetiva inserção no sistema Este processo resultou num plano de ação que envolveu diversos setores do hospital. O eixo central deste plano foi a proposta de mudança no modelo de gestão. A mudança no modelo de gestão tinha por objetivo (i) a promoção de arranjos institucionais que permitissem a atuação integrada e coordenada de um grande número de trabalhadores envolvidos no trabalho; (ii) equacionar as necessidades simultâneas de autonomia e de coordenação; (iii) aumentar a eficiência das ações, com aumento de sua visibilidade; (iv) estabelecer compromissos e dar direcionalidade às ações; (v) aumentar a integração entre os serviços e dentro das equipes (integralidade do cuidado); (vi) utilizar intensivamente a informação, organizada em indicadores, para monitoramento contínuo. O novo desenho de gestão acima apresentado levou a revisão do organograma institucional, assim como a elaboração do regimento interno da unidade. Mas, em virtude das seguidas mudanças de gestão e da necessária continuidade de discussão para homologação das propostas, estas não se encontravam formalizadas junto ao Ministério da Saúde e ao corpo da Unidade. A partir de então a Direção do Hospital Federal de Bonsucesso visualizou a importância de retomar este processo nomeando Comissão Interna para discussão e elaboração do organograma e Regimento Interno do HFB. Tais documentos encontram-se em fase final de discussão para posterior aprovação pela Direção Geral. 10 Vale destacar que o Decreto MS/ n.º. 4.726 - de 09/06/2003, aprova a nova estrutura do Ministério da Saúde. Onde foram reestruturadas e reorganizadas várias Secretarias do Ministério da Saúde: Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos; Secretaria de Gestão Participativa; Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde. O Hospital Federal de Bonsucesso está vinculado a Secretaria de Atenção à Saúde. A seguir apresentamos a estrutura: (DECRETO Nº 5.678, DE 18 DE JANEIRO DE 2006) DEPARTAMENTO DE GESTÃO HOSPITALAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Federal de Ipanema. DAS 101.4 Hospital Federal da Lagoa. DAS 101.4 Hospital Federal do Andaraí. DAS 101.4 Coordenação Federal de Administração e Recursos Humanos Hospital Federal Cardoso Fontes. DAS 101.4 Hospital Federal dos Servidores do Estado. DAS 101.4 Coordenação Federal de Planejamento e Orçamento Hospital Federal de Bonsucesso DAS 101.4 I.N.T.O. DAS 101.4 INC DAS 101.4 Coordenação Federal de Assistência DAS 101.4 11 Estrutura Organizacional Hospital Federal de Bonsucesso A portaria GM N.º 2.123, de 7 de outubro de 2004 aprova os regimentos internos dos órgãos do ministério da saúde e define: Art. 45. Ao Hospital Federal de Bonsucesso compete: I - planejar, coordenar e orientar a execução de atividades de prestação de serviços médicos-assistenciais, em sistemas ambulatorial, hospitalar e de emergência; II - prover os recursos diagnósticos e terapêuticos para atendimento à clientela; III - promover treinamento, formação e aperfeiçoamento de recursos humanos; IV - fomentar estudos e pesquisas, visando à ampliação de conhecimentos e à produção científica; e V - estabelecer normas e padrões de atendimento e de qualidade dos serviços prestados. 12 2.2 GESTÃO DA UNIDADE O Hospital Federal de Bonsucesso é uma instituição que conviveu com longas fases de instabilidade gerencial. De 2000 a 2004, teve uma direção sólida que alavancou sua imagem à nível nacional, sendo referência para transplantes renais e hepáticos e para maternidade de risco, dentre outros serviços. De 2004 em diante passou por mudanças constantes de direção, que dificultaram a continuidade de alguns projetos institucionais e o direcionamento e caracterização do hospital dentre da rede de serviços de saúde. O ano de 2007 pode ser considerado um ano atípico pelo fato de seus seis primeiros meses terem sido ocupados por uma direção interina que durante um ano e meio de gestão conseguiu estabelecer uma estrutura forte na direção do hospital. Em julho do mesmo ano a Dra. Sandra Azevedo tomou posse pela portaria nº1.673 assinada pelo Ministro de Estado de Saúde, Dr. José Gomes Temporão, dando início a um novo ciclo gerencial ao HFB que se mantém presente até o final de 2010. Considerando a opção gerencial da atual Direção do HFB de promover formas de trabalho mais descentralizadas e participativas, associada ao fato do último Planejamento Estratégico da unidade ter sido realizado em 2003 e as constantes orientações da Controladoria Federal da União (CGU) quanto à necessidade de se definir prioridades e metas norteadoras para a unidade, tornou-se imperiosa a necessidades de formatação de um novo ciclo de planejamento para o período de 2009-2011. Desta forma, a Assessoria de Planejamento do HFB desenvolveu uma proposta objetivando a formatação deste novo ciclo de planejamento pautado na democratização do processo de tomada de decisão e no estabelecimento de compromissos e mecanismos que possibilitassem a verificação da execução dos compromissos assumidos. Tal proposta, já 13 aprovada pela Direção Geral, Divisões e Assessoria da unidade se tornou um Projeto que encontra-se em fase de desenvolvimento na unidade. Atualmente, o Hospital Federal de Bonsucesso está inserido no Projeto de Reestruturação dos Hospitais Federais. Esta medida tem o objetivo de aperfeiçoar os serviços e, ainda, preparar as instituições para a acreditação (certificação de qualidade). Em dezembro de 2010, após estabelecer a Política da Qualidade, em consonância com as diretrizes do “nível central”, a direção do Hospital Federal de Bonsucesso, instituiu o Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança (PMQS), com o propósito de deliberar, desenvolver, implantar e monitorar os projetos relacionados com a melhoria da qualidade no hospital, de acordo com o Plano Diretor, priorizando a qualidade da atenção aos usuários, de acordo com as diretrizes de humanização do atendimento. A direção do Hospital Federal de Bonsucesso no exercício de suas atribuições compromete-se com o desenvolvimento, implantação e avaliação continuada do sistema de Gestão da Qualidade, que tem como objetivo a melhoria contínua dos processos organizacionais, pela conformidade com os padrões internacionais de qualidade e os requisitos das normas aplicáveis às suas atividades nos diversos serviços. Desta forma, com o aperfeiçoamento contínuo dos processos de acordo com os princípios da qualidade, o Hospital Federal de Bonsucesso compromete-se em prestar serviços que, progressivamente, atendam às necessidades dos seus usuários, promovendo o aumento da satisfação dos mesmos, com redução de custos e ganhos de produtividade. A qualidade é um processo dinâmico e influenciado em seu planejamento e execução, fato que possibilita contribuições, construções e reconstruções que podem agregar valor e ressignificar conceitos, aproximando cada vez mais as ações do HFB à realidade do sistema de saúde e mobilizando para a busca da transformação desde segmento. Os profissionais da 14 Instituição atuam como agentes de conhecimentos, habilidades e atitudes associados a uma profunda mudança cultural, treinamento em liderança e educação continuada de todos os níveis. O PMQS será desenvolvido com o objetivo de implantar processos de melhoria da qualidade e segurança, além da adequação aos padrões estabelecidos pela JCI. Tem como diretrizes a segurança, a eficiência, a eficácia e a efetividade nos processos institucionais. O PMQS está centrado primeiramente em fortalecer os funcionários pela educação continuada e capacitação permanente, pois só assim os funcionários terão segurança e senso crítico, serão criativos e avaliarão melhor os processos, dando-lhes mais eficácia, para garantir os resultados previstos. A metodologia utilizada para a sua elaboração e execução contemplará as prioridades do Programa, o planejamento, o estabelecimento de metas, plano de ação e a avaliação. O Núcleo da Qualidade desenvolverá estratégias pertinentes à sua disseminação por toda a Instituição. Suas ações serão desenvolvidas em conformidade com os princípios norteadores do SUS, e visando a instituição de uma assistência equânime e de qualidade, garantindo o direito à assistência à saúde, de forma democrática e segura. Serão elaborados documentos da Qualidade, documentos internos e externos, manual da Qualidade, Normas, Protocolos Assistenciais, Rotinas Técnicas e Administrativas. O Processo de Acreditação é um importante instrumento de gerenciamento, e além disso, possuem diversas vantagens como: critérios e obejtivos concretos adaptados à realidade brasileira, caminho para a melhoria contínua, qualidade da assistência, segurança para os pacientes e profissionais, construção de equipe e funções educativas. 15 APOIO INSTITUCIONAL • Departamento de Gestão Hospitalar • Coordenação de Área Programática 3.1 • Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil 2.3 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) é uma das cinco unidades hospitalares próprias do Ministério da Saúde no Estado do Rio de Janeiro, um complexo hospitalar com 42.242m2, aonde se distribuem especialidades clínicas e cirúrgicas. Ocupa uma área trapezoidal, envolvida pela Avenida Brasil, Av. Londres e Av. Roma. Neste trapézio, com área aproximada de 25.000m², estão inseridos seis prédios e algumas edículas. O acesso é feito por seis entradas: a do Ambulatório, pela Av. Roma; a da Emergência e a Geral, pela Av. Londres; além de três entradas de serviço. Possui autonomia orçamentária, porém, apenas para execução de despesas. Está categorizado como hospital Federal e presta serviços terciários e quaternários em nível de complexidade média e alta. Possui ainda um serviço de emergência que recebe afluxo de diversas demandas e não só do município do Rio de Janeiro como dos municípios adjacentes. Nos últimos 10 anos, o HFB vem consolidando o perfil de alta complexidade com destaque para as áreas de Transplante Renal e Hepático, Cirurgia Cardíaca, Neurocirurgia, atendimento em Oncologia e Alto Risco Materno-fetal, sendo referência para a Região Metropolitana e todo o Estado do Rio de Janeiro nos serviços de Nefrologia e Hepatologia. O Hospital Federal de Bonsucesso está situado no bairro de Bonsucesso, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Inserido Área Programática 3.1 (AP 3.1) do Município do Rio 16 de Janeiro, está localizado na Av. Brasil próximo à confluência desta com as Linhas Amarela e Vermelha, que comunicam a cidade diretamente com a Baixada Fluminense. AP 3.1, onde se localiza o Hospital é a área de maior concentração de favelas do Município do Rio de Janeiro. Prédio 1 - Serviços Clínicos, Cirúrgicos e de Emergência. Prédio 2 - Creche, Unidade Materno-Infantil Prédio 3 - Zeladoria, Documentação Científica, Almoxarifado, Faturamento, UNACON, Nova Rio, Perícia Médica, Banco de Olhos Prédio 4 - Administração Prédio 5 - Apoio Diagnóstico e Centro de Estudos Prédio 6 - Ambulatório Salas cirúrgicas- HFB/ 2010 Localização Total Inativa 3 0 Ambulatório 12 0 Centro Cirúrgico A 4 0 Centro Cirúrgico Materno-Infantil 2 0 Broncoesofagolaringologia TOTAL 21 0 FONTE: Ambulatório, Centro Cirúrgico A, Centro Cirúrgico Materno-Infantil, Serviço de Broncoesofagolaringologia. 17 Serviços – HFB/Dezembro de 2010 Ambulatório (prédio 6) 97 consultórios Ambulatório (prédios 1, 2, 3 e 4) 27 consultórios Emergência 04 consultórios 128 consultórios TOTAL FONTE: Ambulatório e Serviço de Emergência 18 Quantitativo de leitos por clínica em Dezembro de 2010 Clínicas / Serviços Broncoesofagolaringologia Buco-maxilo * Cardiologia Cirurgia Hepato-Biliar Cirurgia Plástica * Cirurgia Pediátrica Cirurgia Torácica Cirurgia Vascular Clínica Cirúrgica I Clínica Cirúrgica II Clínica Médica Curta Permanência Emergência Adulto Emergência Pediatrica Ginecologia Gineco./Curta Permanência TX. Hepático (clínico) Nefrologia Clinica Neurocirurgia Oftalmologia Ortopedia Otorrinolaringologia Pediatria Unidade Coronariana Unid. de Terapia Intensiva CTI 2º And Unid. de Terapia Intensiva CTI 1º And UTI Neonatal UTI Pediátrica Um. Transplante Renal Clínicas / Serviços Leitos Leitos Leitos Leitos para Leitos Masculinos Femininos Isolamento Doador Indiferenciados 9 Leitos de Alojamento Leitos TOTAL Pré-parto Conjunto Bloqueados 3 18 4 18 6 2 4 6 6 8 9 20 4 10 8 23 10 8 6 3 2 1 1 1 9 9 16 7 2 4 5 12 10 3 14 6 5 4 10 8 17 10 12 3 12 Leitos Leitos Leitos Leitos para Leitos Masculinos Femininos Isolamento Doador Indiferenciados 4 6 10 24 20 46 9 19 10 16 7 3 16 15 5 22 4 27 8 10 7 1 1 12 7 12 4 13 Leitos de Alojamento Leitos TOTAL Pré-parto Conjunto Bloqueados 19 Um. de Transp. Hepático UI Neurocirurgia UI Neonatal Unidade Materno Infantil Urologia Urologia Pediátrica TOTAL 1 12 33 5 85 131 5 2 30 2 9 2 2 3 174 4 28 1 4 28 48 6 2 30 66 21 3 481 FONTE: Núcleo Interno de Regulação NOMENCLATURAS Leitos Instalados - Leitos utilizados para internação Leitos Indiferenciados - Leitos infantis ou reversíveis para leitos femininos ou masculinos Leitos Bloqueados - Leitos que não podem ser utilizados temporariamente Leitos de Observação - Leitos utilizados para pacientes que permanecem por até 24 horas OBSERVAÇÕES Leitos da Cirurgia Pediátrica: utilizados também por outras clínicas que necessitem de internação infantil de curta permanência (*) Serviços que utilizam os leitos no Setor de Curta Permanência (internação de adultos) Leitos Instalados 447 Leitos de Observação 34 Leitos Bloqueados 48 Clínica Número de leitos de Observação Emergência Adulto 19 Emergência Pediátrica 10 Pré-parto 5 TOTAL 34 20 Serviços de Apoio e Diagnóstico - HFB/2010 Patologia Clínica Bioquímica p/automação Hematologia Nefrologia Laboratório emergência Imunologia Urinálise/parasitologia Hormônios p/automação Bacteriologia Radiologia Crânio e face Coluna vertebral Esqueleto torácico e membros superiores Bacia e membros inferiores Órgãos internos do tórax Aparelho digestivo Aparelho urinário Abdômen Procedimentos Radiológicos Especiais e Métodos Gráficos Colangiografia transcutânea, fistulografia, histerossalpingografia Neurorradiologia Angiografias Ultra-sonografia gineco-obstetrícia e transvaginal Ultra-sonografia geral Ecografia geral Ultra-som doppler colorido Tomografias computadorizadas Mamografias Ecocardiograma Eletrocardiograma Anatomia Patológica Histopatologia Citopatologia Preventivo ginecológico 21 Terapia Renal Substitutiva Diálise Hemodiálise CAPD Cateter Fístula Exames Diagnósticos e Terapêuticos Invasivos Endoscopia digestiva alta Broncoscopia Colonoscopia Biópsia (endoscopia digestiva + colonoscopia) Escleroterapias endoscópicas Quimioterapias (oncologia clínica) 2.4 OFERTA DE SERVIÇOS – SERVIÇOS ESTRATÉGICOS E DE ALTA COMPLEXIDADE O Hospital Federal de Bonsucesso é um complexo hospitalar de caráter terciário do Ministério da Saúde, voltado para as áreas: cirúrgica, clínica e materno-infantil, que possui Emergência aberta 24 horas por dia, 07 dias na semana. Cumpre um importante papel na rede de saúde do Rio de Janeiro oferecendo: Atividades de Ensino e Pesquisa: • Residência (medicina, enfermagem, farmácia e cirurgia de buco-maxilo facial) • Pesquisa em saúde • Educação continuada Principais serviços prestados: • Especialidades Clínicas e Cirúrgicas – Referência Estadual em Nefrologia, Oftalmologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Cirurgias Oncológicas. • Ambulatório – Referência estadual e municipal em diversas especialidades. 22 • Serviço de Emergência – Nível III • SAD (Serviço Atendimento Domiciliar) – Para pacientes da A.P 3.1 • Diagnóstico por Imagem (TC, USG, Neuroradiologia, Angiografia, Mamografia, Hemodinâmica) e Laboratorial (Patologia Clínica e Anatomia Patológica) • Serviço do Coração • Unidade de Hepatologia Clínico-Cirúrgica incluindo Transplante Adulto e Pediátrico • Centro de Atenção Nefrológica – Ambulatório, Nefrologia Clínica, Nefropediatria, Tratamentos Dialíticos e Transplante Adulto e Pediátrico. • Centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente – Alto Risco Materno e Neonatologia Nível III • Centro de Atenção Oncológica – UNACON I • CAPEDI (Centro de Tratamento ao Pé Diabético) • Pneumologia • Reumatologia • Ortopedia • Cirurgia por Neuronavegador • Cirurgia Endovascular Cerebral • Videocirurgia Urológica • Cirurgia Endoscópica de Alta Complexidade 23 Nos últimos anos, várias tentativas foram feitas no sentido de consolidar o perfil de hospital de referência em alta complexidade. Neste sentido é preciso cada vez mais a atuação institucional em sintonia com o conjunto de serviços de saúde municipais e estaduais estabelecendo e consolidando seu perfil assistencial. É imperativa a pactuação local e regional por meio da distribuição e da efetiva oferta assistencial em seus diversos níveis de atenção por todos estes serviços, fortalecendo a concepção da rede, sem a qual compromete-se a posição do Hospital como equipamento de saúde voltado para o provimento de serviços de alta complexidade. Neste contexto, nota-se que a unidade apresenta vários desafios a serem enfrentados nos próximos anos. A seguir serão apresentados os serviços inseridos na estratégia de atuação do Hospital Federal de Bonsucesso dentro da rede de serviços de saúde do município, e do Estado do Rio de Janeiro. 24 2.5 ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO DA UNIDADE NA EXECUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Considerando a opção gerencial da Direção do HFB de promover formas de trabalho mais descentralizadas e participativas, associada ao fato do último Planejamento Estratégico da unidade ter sido realizado em 2006 e as constantes orientações da Controladoria Federal da União (CGU) quanto à necessidade de se definir prioridades e metas norteadoras para a unidade, tornou-se imperiosa a necessidades de formatação de um novo ciclo de planejamento para o período de 2009-2011, tendo como premissa proporcionar uma prestação de contas mais transparente. A Assessoria de Planejamento da unidade desenvolveu um Projeto de Formatação do Ciclo de Planejamento do HFB (2009 –2011), baseado nas seguintes justificativas: 1. Não há dúvida de que existe uma certa crise no setor saúde, que se manifesta na ineficiência, ineficácia e descontentamento por parte da população. Quando se tomam as primeiras dimensões desta crise pode-se dizer que se traduzem num “gap” existente entre os objetivos colocados para o setor (eqüidade, integralidade da atenção, resolutividade e qualidade) e os resultados alcançados. As causas são múltiplas. Dentre elas, a falta de planejamento aparece como um aspecto que contribui para a permanência deste hiato entre objetivos e resultados alcançados pelos serviços de saúde. 2. A mudança no perfil assistencial do Hospital Federal de Bonsucesso, ocorrida nos últimos anos, com a execução de procedimentos mais complexos, nos coloca diante de novos desafios junto ao Sistema Único de Saúde. 25 3. A recomendação da CGU quanto à necessidade de realização de ciclo completo de planejamento e controle da gestão demonstra a importância do processo para maior consistência e completude nos dados apresentados na Prestação de Contas anual da unidade. 4. O ciclo de Planejamento Estratégico Participativo é uma importante ferramenta gerencial capaz de promover a co-responsabilização de todos os profissionais envolvidos no processo e o direcionamento de esforços para o alcance de objetivos comuns e cumprimento da missão institucional. Neste contexto, objetivando formatar o ciclo de planejamento do HFB no período de 2009 à 2011, democratizar o processo de tomada de decisão e estabelecer compromissos e mecanismos que possibilitassem a verificação da execução dos compromissos assumidos foram definidos os seguintes objetivos específicos: 1. Definir o tipo de planejamento 2. Definir a metodologia do Ciclo de planejamento 3. Definir o modelo de gestão 4. Definir linhas estratégicas de atuação (L) e seus respectivos coordenadores 5. Definir temas de discussão (T) 6. Definir os atores envolvidos e suas atribuições 7. Definir estratégia de acompanhamento do plano 8. Definir cronograma e responsáveis 9. Definir local para realização das oficinas e recursos necessários 26 Logo abaixo, poderemos visualizar o produto de formatação do Planejamento Estratégico, que foi colocado em prática no ano de 2009: 1. Tipo de planejamento – Planejamento participativo 2. Metodologia do Planejamento Estratégico: Foi dividido em 2 momentos: Momento pré-oficina • Levantamento de problemas (participativo) por temas de discussão em cada linha estratégica Oficinas de trabalho: • Passo 1 – Priorização e seleção de problemas • Passo 2 – Levantamento de causas e conseqüências • Passo 3 – Desenho das estratégias • Passo 6 – Definição dos resultados e metas esperados • Passo 7 – Definição dos prazos e responsáveis 3. Modelo de gestão: Modelo colegiado voltado para a gestão da qualidade. 4. / 5. Linhas estratégicas de atuação, coordenadores e temas de discussão – Infra-estrutura e de Equipamentos (L1) – Coordenador: Sr. Figueiredo (Coordenador da Divisão de Engenharia) • Manutenção (T1) • Investimentos (T2) • Sinalização e fluxo de pessoal (T3) 27 • Equipamentos (T4) • Informática (T5) Assistência e apoio (L2) - Coordenadora: Dra. Lívia (Coordenadora da Divisão Médico-Assistencial) • Regulação (T1) • Porta de entrada (T2) • Organização de atividades cirúrgicas (T3) • Níveis de cuidado (T4) • Central de Marcação Planejamento Financeiro -foco em custos (L3) – Coordenadora: Sra. Leila (Coordenadora da Divisão Administrativa) • Planejamento financeiro • Parceiros para projetos • RH (treinamento em gestão) • Análise de contratos Informação (L4) - Coordenador: Dr. Ariosa (Coordenador da Divisão de Documentação Científica) • Documentação científica • Portal transparência • Vigilância epidemiológica 28 • Faturamento • Pesquisa científica • Treinamento Recursos Humanos (L5) - Coordenadora: Sra.Arlene (Coordenadora da Divisão de Recursos Humanos) • Saúde do Trabalhador • HFB vida • Treinamento • Contratação • Benefícios 6. Atores envolvidos e suas atribuições Momento pré-oficina: Coordenadores dos eixos: chefes de divisão • Coordenar as ações necessárias a realização do momento pré-oficina • Consolidar os produtos elencados em cada eixo Funcionários do HFB envolvidos direta ou indiretamente com os temas de discussão: • Levantar problemas (brainstorming) relacionados aos temas de discussão Assessoria de Planejamento: 29 • Consolidar os produtos de todos os eixos para elaboração e execução do ciclo. Oficinas de trabalho: • Moderadores: Pactuar com DGH ou ENSP a alocação de moderadores para a coordenação das oficinas • Participantes: - Priorização e seleção de problemas; Levantamento de causas e conseqüências, Desenho das estratégias, Definição dos resultados e metas esperados, definição de prazos e responsáveis 1. Representantes da Cap. 3.1; Conselho Distrital e DGH 2. Todas as Chefias de Divisões e serviços do HFB – convocação obrigatória 3. Todos os funcionários da unidade – garantia do processo participativo - opcional por meio de inscrição 6. Estratégia de acompanhamento do plano O plano foi acompanhado pela Assessoria de Planejamento do HFB, por meio de reuniões trimestrais com os responsáveis pelas atividades para acompanhamento dos resultados e dificuldades encontradas. 8. Cronograma e responsáveis Em elaboração. 9. Local para realização das oficinas e recursos necessários Em definição. 30 Diante do exposto, vale ressaltar que esta iniciativa da Direção é de fundamental importância para o fortalecimento gerencial da unidade. Numa realidade fragmentada e permeada por questões complexas, os problemas sociais se multiplicam, torna-se necessário um enfoque de planejamento abrangente e participativo que possa dar conta dessa complexidade e que favoreça a articulação dos diversos setores envolvidos no enfrentamento dos problemas. Importante lembrar que o planejamento estratégico do Hospital Federal de Bonsucesso foi iniciado de forma integrada entre os demais setores da unidade. Tendo em vista, que ocorreram mudanças nos aspectos gerenciais, estruturais e assistenciais na unidade, torna-se fundamental a revisão dos problemas abordados anteriormente no momento de pré-oficinas. Uma vez, concluído o ciclo de planejamento estratégico da instituição a equipe de planejamento em conjunto com os gestores, possuem a responsabilidade de avaliar os impactos através de indicadores institucionais desenhados especificamente para acompanhar e monitorar o planejamento estratégico do hospital o que possibilita a sua atualização e correção para que não se desvie do foco. Neste mesmo período o Ministério da Saúde designou uma equipe de gestores para diagnosticar falhas de processos de trabalho dos hospitais da rede federal. Houve uma interação dos mesmos com a equipe do planejamento e os demais serviços da unidade, tendo como objetivo implementar o Projeto de Reestruturação da Rede Hospitalar do Ministério da Saúde. Desse modo, a partir dos diagnósticos teríamos informações mais precisas para dar continuidade ao projeto e também evitaríamos o retrabalho. 31 A seguir serão apresentados os principais projetos realizados em 2010, bem como os principais acontecimentos que repercutiram no âmbito da instituição. 32 2.6 PRINCIPAIS PROJETOS INSTITUCIONAIS Projeto de Reestruturação do Serviço de Emergência (em execução) Começou o início da transferência dos pacientes da emergência para Unidade de Suporte da Emergência (USE) no mês de outubro de 2010, que foi montada para dar suporte enquanto a emergência inicia a sua reetruturação para oferecer uma assistência de qualidade e humanizada aos pacientes e trabalhadores envolvidos. Projeto de Reestruturação do Serviço de Cabeça e Pescoço Justificativa (Análise Situacional): Trata-se da Situação Atual do Serviço de Cabeça e Pescoço abordada sob quatro Eixos: estrutura física e organização dos processos de trabalho; dados de produção do Serviço de Cabeça e Pescoço; perfil epidemiológico do Serviço de Cabeça e Pescoço e Recursos Humanos. Objetivo Geral: O objetivo Federal deste projeto é revitalizar o Serviço de Cabeça e Pescoço por meio de reestruturação do seu espaço físico e reorganização dos processos de trabalho visando a melhoria da qualidade da assistência e das condições de trabalho para os profissionais que integram este Setor. 33 Projeto da Criação da Sala Inteligente no Centro Cirúrgico (em fase final) Justificativa: O Centro Cirúrgico do HGB possui uma estrutura física e material antigas que demandam a modernização da estrutura física e do parque tecnológico para atender as necessidades, assim como, acompanhar os avanços no campo do Hospital Federal de medicina, visto que o Centro Cirúrgico não está adequado plenamente às normas atuais da ANVISA (RDC 50). Este setor funciona durante os sete dias da semana e atende a todas as especialidades cirúrgicas inclusive a demanda proveniente do setor de emergência. O ambiente é totalmente informatizado e permite aos médicos acesso digital a todos os dados e exames do paciente a qualquer momento. A tecnologia disponível permite até mesmo a realização de cirurgias através de teleconferência internacional. A sala está preparada para realizar procedimentos complexos, guiados integramente por imagem e com o mínimo de invasão ao corpo do paciente. Os cortes são poucos, pontuais e muito pequenos. Os equipamentos ficam suspensos. Não existem fios ou mangueiras espalhados pelo chão. É bem diferente de uma sala comum, onde um emaranhado de cabos e fios é quase uma armadilha nos pés de quem trabalha no centro cirúrgico. Outra vantagem é no número de pessoas na sala de cirurgia. Em vez de oito pessoas, no máximo cinco. Portanto, uma sala inteligente no Centro Cirúrgico visa atender aos pacientes de forma integral com recursos tecnológicos que assegurarão um atendimento de excelência. Isto porque esta sala inteligente propiciará a diminuição de filas de espera, diminuição de custos de internação, melhora importante nas condições de trabalho do servidor gerando assim um incremento na qualidade do atendimento ao usuário do Hospital Federal de Bonsucesso. 34 Objetivo geral: Este projeto tem como objetivo principal a criação da Sala Inteligente que visa atender a qualquer tipo de procedimento cirúrgico, diminuindo o tempo de espera dos pacientes, incrementando a qualidade nos procedimentos operatórios diminuindo assim a morbidade e também aumentando a produtividade. Metas: • Realizar obras no espaço físico em 04 meses; • Aquisição e instalação de materiais e equipamentos 02 meses após a conclusão da • Capacitar 100% dos profissionais envolvidos no processo de implantação da sala obra; inteligente; Projeto de Reestruturação do Serviço de Ginecologia (concluído) Justificativa: A Ginecologia no Estado do Rio de Janeiro, assim como outras especialidades são marcadas por barreiras no acesso aos serviços ambulatoriais e hospitalares, impostos entre outros motivos pela indisponibilidade da oferta de serviços básicos e especializados à população; distribuição geográfica da capacidade instalada em saúde não ordenada, principalmente nos serviços especializados; ausência de oferta de serviços apontando para deficiências nas redes intermunicipais de assistência. Objetivo geral: Este projeto tem como objetivo a revitalização do serviço de Ginecologia do Hospital Federal de Bonsucesso por meio da reorganização de seu processo de trabalho e da 35 modernização e adaptação de sua capacidade instalada, se adequando a demanda da rede quanto à alta complexidade. Criação do Departamento de Pesquisa Científica do HFB O Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Científico é um setor do Centro de Estudos, Aperfeiçoamento e Pesquisa (CEAP). Ele orienta e promove a pesquisa científica dentro do HFB, estimulando e dando auxílio aos profissionais na produção científica. Funções a Atividades: Estimular, orientar e promover a formação de profissionais qualificados para atividades de ensino superior e pesquisa; Promover convênios e intercâmbios com Instituições de Ensino Superior, visando o aprimoramento e a organização de cursos para qualificação de profissionais de nível superior; Apoiar a produção científica; Auxiliar a publicação de trabalhos desenvolvidos por profissionais do HFB; Missão: Tornar o Hospital Federal de Bonsucesso um centro de referência em pesquisa de reconhecimento nacional e internacional, direcionando o HFB para certificação como Hospital de ensino. 36 Elaboração de projeto para realização do Planejamento Estratégico do HFB Justificativa: 1. Não há dúvida de que existe uma certa crise no setor saúde, que se manifesta na ineficiência, ineficácia e descontentamento por parte da população. Quando se tomam as primeiras dimensões desta crise pode-se dizer que se traduzem num “gap” existente entre os objetivos colocados para o setor (eqüidade, integralidade da atenção, resolutividade, qualidade) e os resultados alcançados. As causas são múltiplas. Dentre elas, a falta de planejamento aparece como um aspecto que contribui para a permanência deste hiato entre objetivos e resultados alcançados pelos serviços de saúde. 2. A mudança no perfil assistencial do Hospital Federal de Bonsucesso, ocorrida nos últimos anos, com a execução de procedimentos mais complexos, nos coloca diante de novos desafios junto ao Sistema Único de Saúde. 3. A recomendação da CGU quanto à necessidade de realização de ciclo completo de planejamento e controle da gestão demonstra a importância do processo para maior consistência e completude nos dados apresentados na Prestação de Contas anual da unidade. 4. O Ciclo de Planejamento Estratégico Participativo é uma importante ferramenta gerencial capaz de promover a co-responsabilização de todos os profissionais envolvidos no processo e o direcionamento de esforços para o alcance de objetivos comuns e cumprimento da missão institucional. Objetivos Gerais: • Formatar o ciclo de planejamento do HGB no período de 2009 à 2011. • Democratizar o processo de tomada de decisão. • Estabelecer compromissos e mecanismos que possibilitem a verificação da execução dos compromissos assumidos. 37 Proposta de Reestruturação do Portal Transparência Objetivos Gerais: Esta proposta tem como objetivo a criação de uma estrutura moderna e de rotinas para manutenção e divulgação do Portal Transparência do HFB. Mais do que apenas disponibilizar dados estatísticos, a intenção é fazer com que o Portal Transparência seja uma referência constante no dia-a-dia dos profissionais da Unidade. Em um momento posterior, com a publicação do Portal na Internet, ele se tornará uma grande vitrine que poderá ser exibida por funcionários e gestores em qualquer lugar que tenha acesso à web. Justificativa: A grande quantidade de dados descentralizados e pouco estruturados não corresponde às demandas dos gerentes, nem em termos de mensuração do desempenho, nem da temporalidade necessária para subsidiar o processo decisório. Os gerentes sobrecarregados possuem pouco tempo para avaliar a grande quantidade de informações, levando-o a decidir baseado em informações usuais, pouco sedimentadas. O sistema de informação utilizado atualmente na unidade (KLINIKOS) não contempla todos os serviços da unidade e muitas vezes não disponibiliza informações fidedignas. 38 Projeto de criação da unidade de cuidado integral ao paciente do Serviço de Transplante Hepático do HFB Este projeto teve como objetivo implantar uma unidade para o serviço de transplante hepático que permita: Propiciar o tratamento intensivo adequado e exclusivo aos pacientes de transplante hepático no pré e pós-operatório, dando integralidade ao tratamento do paciente com patologia hepática; Implantar um Centro Formador multiprofissional para a disseminação de equipes aptas para atuar em transplantes hepáticos em todas as regiões do Brasil carentes deste serviço. Projeto de Reengenharia do Ambulatório Objetivos: Divulgação da pasta com critérios de inclusão e de exclusão da pasta das especialidades para todas as chefias das clínicas e médicos do Ambulatório. Estruturar o Ambulatório com recepções e salas equipadas, climatizadas e humanizadas. Organizar o fluxo dos pacientes de forma que sejam constantes sem demandas grandes num único horário, como também colocar senha em todos os andares, sendo respeitado o critério de chegada; Organizar o atendimento das Clínicas por andar de acordo com as especialidades do atendimento prestado, facilitando assim o acesso dos pacientes aos respectivos consultórios das especialidades; 39 Fortalecer um único sistema de informática para alimentar o Portal Transparência com relatórios confiáveis e atualizados; Centralizar todos os atendimentos ambulatoriais no prédio 6; Centralizar todos os atendimentos de primeira vez na central de Atendimentos aos Usuários para marcações de consultas e exames; Estruturar o Centro Cirúrgico de acordo com os critérios da ANVISA; Sinalização do prédio clara e uniforme para um bom entendimento dos pacientes; Integração constante com o NIR Consultas externas /CAU /Ambulatório e o Setor de Planejamento, através de reuniões semanais e quinzenais para direcionar o fluxo de consultas para assim atender a demanda reprimida; Educação continuada pelo suporte técnico do Ambulatório com as recepcionistas dos balcões de atendimento, para uniformização e comprometimento na documentação do antendimento. Projeto de Criação do Centro de Tratamento de Doenças da Aorta Objetivos: Implantar no Serviço do Coração do HFB um Centro de Referência para Tratamento de Doenças Agudas e Crônicas da Aorta que viabilize um aumento do número de casos diagnosticados, permitindo realizar seu atendimento em tempo apropriado, reduzindo a morbimortalidade por essas doenças na região metropolitana do Rio de Janeiro. 40 Referência ao Transplante Cardíaco Objetivos: O Serviço do Coração tem uma equipe preparada e qualificada para realizar transplante cardíaco em pacientes com perfil para possível transplante do miocárdio. Embora exista a intenção, estrutura apropriada e equipe treinada disponível para realizar esse procedimento. O serviço de cardiologia está avaliando e acompanhando os usuários com provável perfil para transplante. Projeto de Reestruturação do Serviço de Urologia Objetivos: Reestruturação do Serviço de Urologia do Hospital Federal de Bonsucesso por meio da Adequação do Espaço Físico do Serviço; reorganização do fluxo do serviço; viabilização da aquisição dos equipamentos necessários; viabilização da contratação dos recursos humanos necessários e treinamento dos profissionais envolvidos. Projeto de criação do Pólo de Atenção à Saúde Auditiva Objetivos: Tornar o Hospital Federal de Bonsucesso um Pólo de Atenção Auditiva de Média e Alta Complexidade através da Qualificação do Serviço de Otorrinolaringologia para Triagem Auditiva Neonatal e implante coclear. 41 Projeto de Identificação de Custos Hospitalares Este projeto tem como objetivo precípuo identificar os diversos custos e propiciar que esta ferramenta identifique padrões de controle, aprimoramento, previsões, qualidade e uma visão gerencial do serviço. O projeto piloto foi realizado nos serviços de Transplante Hepático. Atualmente está implantado no Centro Cirúrgico A da Unidade, que permitirá diagnosticar os custos de todos os procedimentos realizados. O Planejamento continua implantando em outros setores como: Hemodinâmica e a seguir Oncologia. Esta metodologia está amparada decreto presidencial nº 6.932 de 11 de agosto de 2009. Projeto Flash Diário É uma importante ferramenta de gestão que permite o acesso às informações em tempo real sobre diversos setores da unidade. Este projeto foi criado em abril de 2009 pela equipe de planejamento do HFB, cujo objetivo é monitorar a gestão dos diversos setores. Segue a relação dos itens informados e monitorados diariamente: Banco de Sangue Centro de Imagem Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico - SADT Centro Cirúrgico Censo do Serviço de Emergência Contratos Processo Licitatório 42 Projeto de Pré - Qualificação de Insumos Hospitalres (Comissão de Padronização Hospitalar) Justificativa: O mercado fabricante e fornecedor de materiais médico-hospitalar oferecem imensurável oferta em termos da diversidade da qualidade dos materiais. Isto oportuniza e permite uma avaliação criteriosa, levando à aquisição de insumos de qualidade, incluída a segurança necessária ao trabalho dos profissionais e clientes bem como a otimização do custobenefício hospitalar. Objetivos Gerais: Padronizar insumos, após avaliação técnica criteriosa objetivando seguro e eficaz desempenho técnico-assistencial à clientela, garantindo segurança salutar no desempenho técnico-operacional, aos profissionais. Importância: O princípio da padronização, insculpido no inc. I do art.15 da lei n 8.666/93, que deverá ser observado pela Administração sempre que possível, tem o fito de compatibilizar especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia. Destaca-se que a padronização não se confunde com a escolha da marca, embora em situações excepcionais isso possa ocorrer. Portanto a padronização objetiva definir características referentes às especificações técnicas de desempenho de determinado gênero de produtos que são requeridos pela Administração sem perder de vista os princípios que norteiam o princípio de competitividade e de isonomia. Isso pode resultar na conclusão de que determinadas marcas atendem ao tipo de padronização adotado ou, até mesmo, apenas determinado fabricante oferece o produto que 43 contempla os padrões pretendidos. Ao longo do ano de 2010 a Comissão de Padronização Hospitalar deu início ao processo de pré-qualificação dos insumos hospitalares, tendo o primeiro produto: “Equipo para Bomba Infusora Volumétrica”, avaliado e pré-qualificado pela Comissão Especial de Padronização Técnica. Inclusive, recebendo o “I Prêmio de Inovação em Gestão Hospitalar no âmbito da Rede Hospitalar Federal” pelo trabalho elaborado. Projeto de Implantação da Farmácia Satélite no Centro Cirúrgico Farmácia satélite é um modelo descentralizado de dispensação de medicamentos localizado dentro de setores críticos do hospital tais como emergências e unidades fechadas. Objetivos Gerais: Armazenar adequadamente os produtos para manter sua qualidade e integridade, além de fornecer medicamentos e materiais prontamente de uma forma mais eficiente e racional. A descentralização dos serviços prestados proporciona mais rapidez ao sistema de distribuição de medicamentos no hospital e permite uma interação maior entre as farmácias e os diversos setores e o corpo clínico do hospital, inserindo o profissional Farmacêutico no conceito da multidisciplinaridade integrada. Criação do Núcleo de Gerenciamento Integrado das Clínicas Cirúrgicas – NGIC Projeto de Revitalização e Modernização dos Arquivos Médicos em parceria com o Departamento de Gestão Hospitalar Criação do Laboratório de Biologia Molecular (concluído) Reestruturação da Farmácia (em andamento) 44 Criação do Abrigo de Resíduos (concluído) Reforma da Unidade Coronariana Projeto de Readequação no Centro Cirurgico Materno–Infantil Readequação da enfermaria do Serviço de Neurocirugia e com a criação de uma unidade de pacientes críticos Reorganização do fluxograma do Centro Cirúrgico 45 2.7 RELAÇÃO DOS QUADROS DO ITEM 2 DA PARTE “A” DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010 46 2.7.1 DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO POR PROGRAMA DE GOVERNO Identificação do Programa de Governo Código no PPA: Denominação: Tipo do Programa: Objetivo Geral: Objetivos Específicos: Gerente: Responsável: Público Alvo: Informações orçamentárias e financeiras do Programa Dotação Inicial Final 11.031.947,58 156.150.298,37 Em R$ 1,00 Despesa Empenhada Despesa Liquidada Restos a Pagar não processados Valores Pagos 156.051.031,02 156.051.031,02 21.337.554,07 131.922.637,51 Informações sobre os resultados alcançados Referência Ordem Indicador (Unidade medida) Data Índice inicial Índice final Índice previsto no Índice atingido exercício no exercício 47 1 Texto 99/99/99 99,99 99,99 99,99 99,99 Fórmula de Cálculo do Índice Texto ... Análise do Resultado Alcançado Texto .... Referência Ordem Indicador (Unidade medida) N Texto Data Índice inicial Índice final 99/99/99 99,99 99,99 Índice previsto no Índice atingido exercício no exercício 99,99 99,99 Fórmula de Cálculo do Índice Texto ... Análise do Resultado Alcançado Texto .... Fonte: SIAFI GERENCIAL 48 2.7.2 EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES REALIZADAS PELA UJ Função Subfunção Programa Ação (CÓDIGO) (CÓDIGO) (CÓDIGO) Tipo da Ação Prioridade Unidade de Medida Meta prevista Meta realizada (LIQUIDADO) 09 R$ 92.294,92 10 R$ 156.058.003,45 122 R$ 11.031.375,87 128 R$ 305.734,24 272 R$ 92.294,92 302 R$ 144.718.988,88 305 R$ 0,00 306 R$ 1.904,46 0016 R$ 11.330.137,68 0089 R$ 92.294,92 Meta a ser realiza da em 2011 49 0750 R$ 8.876,89 1220 R$ 144.718.988,88 1444 R$ 0,00 FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS SIAFI OPERACIONAL 2.7.3 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS Código da Denominação das Unidades Orçamentárias Código SIAFI da UGO UO HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO 36901 250042 2.7.4 PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES Grupos de Despesas Correntes Origem dos Créditos Orçamentários 1 – Pessoal e Encargos Sociais 2 – Juros e Encargos da Dívida 3- Outras Despesas Correntes Exercícios Exercícios Exercícios LO A 2009 Dotação proposta pela UO 2010 2009 2010 2009 2010 134.045.972,86 50 PLOA LOA 141.433.832,25 CRÉDITOS Suplementares Especiais Extraordinários Abertos Reabertos Abertos 11.443.293,37 Reabertos Créditos Cancelados Outras Operações Total 152.877.125,62 FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS SIAFI OPERACIONAL 51 2.7.5 DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ Modalidade de Contratação Modalidade de Licitação Convite Tomada de Preços Concorrência Pregão Concurso Consulta Registro de Preços Contratações Diretas Dispensa Inexigibilidade Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal Pagamento em Folha Diárias Outros (NÃO SE APLICA) Despesa Liquidada 2009 2010 Despesa pagas 2009 2010 109.059,60 254.293,82 32.240,00 126.142.899,86 20.166,39 148.179,13 29.760,00 144.955.156,78 84.616,83 233.170,85 29.760,00 104.389.740,24 13.446,40 148.179,13 24.800,00 121.588.947,11 17.979.134,08 3.147.687,08 4.074.918,41 4.474.655,03 17.560.099,53 2.531.625,02 4.034.540,86 4.101.202,48 14.924,01 428.729,47 24.906,81 2.348.195,28 14.924,01 381.842,96 24.906,81 2.011.521,53 FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS SIAFI GERENCIAL 52 2.7.6 DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ Grupos de Despesa 4 – Investimentos Equipamentos e Material Permanente Obras e Instalações 3° Elemento de Despesa Demais elementos do grupo 5 – Inversões Financeiras 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 6 – Amortização da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados 2009 2010 2009 2010 2009 2010 9.650.850,21 2.605.172,75 4.979.803,87 2.439.241,36 0,00 1.581.023,38 668.000,00 1.559.900,41 668.000,00 1.841,83 Valores Pagos 2009 2010 0,00 4.979.803,87 2.439.241,36 0,00 1.559.900,41 668.000,00 FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS SIAFI OPERACIONAL 53 2.7.7 DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO Modalidade de Contratação Licitação Convite Tomada de Preços Concorrência Pregão Concurso Consulta Contratações Diretas Dispensa Inexigibilidade Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal Pagamento em Folha Diárias Outras (NÃO SE APLICA) Despesa Liquidada Despesa paga 2009 2010 2009 2010 126.538.493,2 145.153.262,30 104.737.287,9 121.775.372, 8 2 64 20.166,39 84.616,83 13.446,40 109.059,60 148.179,13 233.170,85 148.179,13 254.293,82 32.240,00 29.760,00 29.760,00 24.800,00 126.142.899,8 144.955.156,78 104.389.740,2 121.588.947, 6 4 11 21.126.821,16 17.979.134,08 3.147.687,08 8.549.573,44 4.074.918,41 4.474.655,03 20.091.724,55 8.135.743,34 17.560.099,53 4.034.540,86 2.531.625,02 4.101.202,48 14.924,01 24.906,81 14.924,01 24.906,81 14.924,01 24.906,81 2.348.195,28 14.924,01 381.842,96 24.906,81 2.011.521,53 428.729,47 FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS SIAFI GERENCIAL 54 2.7.8 DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO Grupos de Despesa Despesa Empenhada 2009 2010 Despesa Liquidada 2009 2010 RP não processados 2009 2010 Valores Pagos 2009 2010 4 - Investimentos Equipamentos e Material Permanente Obras e Instalações 9.650.850,21 2.605.172,75 4.979.803,87 2.439.241,36 0,00 0,00 4.979.803,87 2.439.241,36 1.581.023,38 668.000,00 1.559.900,41 668.000,00 1.841,83 0,00 1.559.900,41 668.000,00 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 5 - Inversões Financeiras 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 6 - Amortização da Dívida 1º elemento de despesa 55 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS SIAFI OPERACIONAL 56 2.7.9 DECLARAÇÃO DO CONTADOR ITEM 1 DA PARTE “B” DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010 57 58 JUSTIFICATIVA CONSIDERAÇÕES GERAIS PRELIMINARES Visando esclarecer as informações consolidadas no quadro demonstrativo do Relatório de Gestão jurisdicionada à esta Unidade, quanto a necessidade de regularização das Restrições informadas nos Memorandos nºˢ 347, 396, 447, 495, 548, 606 todos do ano de 2010, para Conta em comento. Vale à pena trazer à baila, que foi realizada consulta às informações da Conta junto ao Sistema Siafi, foi possível identificar a Emissão das Notas de Empenho sob números 2010NE000361 e 2010NE000188, totalizando R$ 456.675,00 (quatrocentos e cinqüenta e seis mil, seiscentos e setenta e cinco reais), com a observação no sistema usando como justificava para o esforço Financeiro o amparado com fulcro no parágrafo único do art. 59 da Lei nº. 8.666/93. Tal fato deu-se objetivando contemplar os pagamentos dos Serviços ora prestados pela Empresa C M COUTO SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO LTDA. cujo objeto é a Prestação de Serviço de Brigada de Prevenção e Combate a Incêndio formada por 05 postos BPC 24 horas, nas dependências desse HFB, porém, houve os pagamentos para a Empresa no montante de R$ 182.670,00 (cento e oitenta e dois mil, seiscentos e setenta reais), para o período de 2010, ficando a diferença que totaliza R$ 274.005,00 (duzentos e setenta e quatro mil e cinco reais), a cargo de Restos a Pagar no exercício de 2011; Vale ressaltar que se fez necessário a utilização dos Serviços da Empresa em tela, para não haver a descontinuidade na prestação do Serviço, no âmbito das dependências deste Hospital Federal de Bonsucesso, no que tange a proteção à vida e o Patrimônio Público, bem como reduzir através de grupos organizados, com profissionais treinados e capacitados para atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida; 59 CONCLUSÃO Deste modo, de acordo com dados fornecidos pela área competente, onde as precárias condições do sistema de prevenção de combate a incêndio e pânico do HFB, conforme Relatório nº. 005/2009, elaborado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro – Grupamento Operacional do Comando Geral, a partir de vistoria efetuada neste Nosocômio, destaca-se ainda, que esta Unidade Hospitalar é constituída por um agrupamento de Edificações hospitalares, em sua maioria com data anterior a entrada em vigor do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, totalizando um área construída de 42.000 m², constituindo 6 prédios com um número de pavimentos variando entre 04 e 07, deve-se ser considerado como agravante é que este HFB não possui nenhum documento de regularização junto Órgão responsável por esta adequação, no caso vertente, CBMERJ, em especial a área de internação e emergência, sistema de condicionamento de ar, sistema de exaustão mecânica, transformadores e geradores de emergência. É de clareza solar, quanto ao risco iminente ao Patrimônio e a Vida dos pacientes e funcionários deste Hospital Federal de Bonsucesso, desse modo fez-se necessário a implantação da Brigada de Incêndio como medida preventiva, conforme orientação postulada pelo Departamento de Gestão Hospitalar do Estado do Rio de Janeiro – DGH, através do despacho exarado no Memorando Circular nº. 180/2009. Pelo acima exposto, visando a adequada implementação das ações proferidas no memo supra, foi aberto o Processo Emergencial nº. 33374.003505/2010-17, que após análise do Assessoramento Jurídico desse Ministério, foi negado a sua continuidade, em face à existência do trâmite de outro processo com o mesmo objeto, assim o Emergencial foi devidamente suspenso e seguiu a tramitação do Processo nº. 33374.003432/2010-63, que encontra-se em cumprimento de exigências jurídicas para elaboração de parecer técnico. Por fim, temos a informar que todas as ações acima apresentadas corroboram o entendimento do DGH, tendo como Princípio basilar do Sistema Único de Saúde – SUS, cujo epicentro é prestar adequadamente a atenção aos Usuários com a mais alta conotação técnica, administrativa, ética e penais, tais exigências se mantêm em todos os momentos e circunstancias, ressaltando a proteção desses indivíduos como um dever da Unidade. Por logo, todas as medidas 60 que visam aumentar a segurança contra incêndio nas instalações do HFB, estão sendo priorizadas, com foco na garantia a vida de nossos pacientes e funcionários e também a continuidade da Prestação dos Serviços como um todo. Leila Regina de Oliveira G. de Carvalho Diretora Administrativa Mat. SIAPE: 0639704 Hospital Federal de Bonsucesso 61 3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS Em conformidade com o item 3 da parte A do Anexo II da DN TCU Nº 107, de 27 de Outubro de 2010. Declaro que esta Unidade Jurisdicionada não possui reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos. Dra. Sandra da Silva Azevedo Diretora Geral CRM.52.45677-0 Matr. 0648543 62 4. RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Valores em R$ 1,00 Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores Restos a Pagar Processados Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos acumulados Pagamentos acumulados Saldo a Pagar em 31/12/2010 2011 3.789.878,51 0,00 1.040,00 3.789.878,51 2010 10.647.493,29 0,00 10.647.493,29 0,00 2009 0,00 0,00 0,00 0,00 Restos a Pagar não Processados Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos acumulados Pagamentos acumulados Saldo a Pagar em 31/12/2010 2011 13.951.780,71 162.259,53 0,00 13.951.780,71 2010 1.465.316,02 854.301,56 611.014,46 0,00 2009 0,00 0,00 0,00 0,00 Observações: MÊS DE INSCRIÇÃO- DATA BASE- JANEIRO FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS SIAFI OPERACIONAL 63 4.1 ANÁLISE CRÍTICA 1. - Adequação quantitativa e qualitativa dos quadros à missão organizacional O Hospital Federal de Bonsucesso por Intermédio do Ministério da Saúde vem crescendo ao longo dos anos para atendimento da sociedade, onde este Nosocômio evidenciou todos os esforços a fim de cumprir todos os Ajustes apresentados, todavia, nem todas as ações resolutivas, concentram-se estritamente nesta esfera, ou seja, dependem de uma instância superior, estando sujeito a fatores políticos e/ou institucionais, do que econômicos e tecnológicos. Nesse sentido, torna-se necessário ao país a execução políticas públicas especialmente voltadas para a promoção de maior Eqüidade e Eficiência na distribuição dos recursos e avalie a possibilidade de reestruturar a remuneração dos profissionais dos hospitais federais e a adequação desta demanda à quantidade e qualidade dos serviços prestados por este Hospital. 2. - Adequação dos quantitativos de área-meio em relação à área-fim Esta informação não está disponível no momento, de forma que será desenvolvida para o próximo exercício. 2.1 - Desempenho funcional dos servidores e funcionários Esta informação não está disponível no momento, de forma que será desenvolvida para o próximo exercício. 2.2 - Necessidades de redução ou ampliação do Quadro de recursos humanos, tanto próprio, quanto terceirizado. 64 A necessidade de ampliação do Quadro próprio de recursos humanos está expressa corroborada no inciso IV da Portaria nº. 626/GM de 08/04/04, e Portaria nº. 2430 de 23/12/03. 2.3 - Necessidades de renovação do Quadro próprio de recursos humanos no médio e longo prazo. No médio e longo prazo, conforme mencionado no Termo de Ajuste de Conduta no qual os órgãos de Controle Externo pactuaram medidas a serem adotas pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério do Planejamento que trata da criação de Novos Concursos Públicos. 2.4 - Planos de capacitação do Quadro de recursos humanos. Programa de Desenvolvimento Permanente: Trata do custeio de Capacitação de RH, para servidores e membros. 2.5 - Impactos da terceirização na produtividade da UJ. Não há terceirização de atividades constantes da carreira do Ministério Saúde. Situação e evolução do passivo trabalhista vinculado à UJ. Não existe passivo trabalhista vinculado à UJ. 65 2.6 - Cumprimento do cronograma e medidas adotadas pelo órgão de Controle Externo para substituição das terceirizações indevidas de atividades finalísticas da administração pública. Não existem terceirizações indevidas de atividades finalísticas. PAGAMENTO DE RESTOS A PAGAR Pagamento de Restos a Pagar – Exercício de 2009 e Exercícios Anteriores Conforme demonstrativo SIAFI, essa Unidade não inscreveu, em janeiro de 2011, saldo em resto a pagar referente ao exercício 2009 e exercícios anteriores. PAGAMENTO DE RESTOS A PAGAR Pagamento de Restos a Pagar – Exercício de 2010 Restos a Pagar Processados Ano de Inscrição Inscritos Cancelados Pagos A Pagar 2010 66 ANÁLISE CRÍTICA Quanto ao exercício de 2010, foram inscritos R$ 3.789.878,51, (três milhões setecentos e oitenta e nove mil oitocentos e setenta e oito reais e cinqüenta e um centavos), referente a restos a pagar processados, sendo Equivalente a 2,4 % (dois vírgula quatro décimos) do Orçamento recebido pela Unidade no exercício de 2010, que perfaz um Total de R$ 156.150.298,37 (cento e cinqüenta e seis milhões cento e cinqüenta mil duzentos e noventa e oito reais e trinta e sete centavos). Destacamos que o alusivo a restos a pagar não processados, que totaliza a importância de R$ 13.951.780,71, corresponde a 8,4 (oito vírgula quatro por cento), sendo correspondente ao Orçamento previsto para o exercício de 2010. Para tanto os impactos no orçamento previsto para o Exercício de 2011, atinge o valor de R$ 150.000.000,00 (cento e cinqüenta milhões de reais), que equivaleriam respectivamente a 2,5% e 9,3% para os pagamentos em pauta. Por logo, as despesas com os Serviços continuados prestados por diversas empresas na unidade giram em torno de R$ 7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil reais), assim este saldo só pode ser liquidado após a Execução dos Serviços, assim as despesas de competência dezembro, obviamente teriam que ser liquidadas no exercício de 2011. Vale a Pena ainda, elucidar que este HFB, recebeu no dia 31 de Dezembro de 2010 a quantia de R$ 7.167.161,91 (sete milhões cento e sessenta e sete mil, cento e sessenta e um reais e noventa e um centavos), sob a NC 004808 da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde, para as despesas de encerramento do exercício com Material de Consumo. 67 Entretanto, as despesas do Exercício de 2010, processadas e não processadas, inscritas em 2011 equivalem, no total, a 11,8% (onze vírgula oito por cento) do Orçamento previsto para o ano de 2011. Deste modo as despesas de 2010 Não ocasionaram nenhum impacto negativo ao presente orçamento. 5. INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HUMANOS 5. 1 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010 Tipologias dos Cargos 1 Lotação Autorizada Efetiva Ingressos em 2010 Egressos em 2010 168 05 Provimento de cargo efetivo 1.1 Membros de poder e agentes políticos 1.2 Servidores de Carreira 1.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 1.2.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado 1.2.3 Servidor de carreira em exercício provisório 1.2.4 Servidor requisitado de outros órgãos e esferas 68 1.3 Servidores com Contratos Temporários 1.4 Servidores Cedidos ou em Licença 1.4.1 Cedidos 1.4.2 Removidos 1.4.3 Licença remunerada 1.4.4 Licença não remunerada 2 1 1 43 30 2500 2461 7 3 Provimento de cargo em comissão 2.1 Cargos Natureza Especial 2.2 Grupo Direção e Assessoramento superior 2.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 3 2.2.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado 2.2.3 Servidor de outros órgãos e esferas 2.2.4 Sem vínculo 2.2.5 Aposentado 2.3 Funções gratificadas 2.3.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 52 2.3.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado 69 2.3.3 Servidor de outros órgãos e esferas 3 Total 2774 2500 FONTE: DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1.2 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS POR FAIXA ETÁRIA - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010 Faixa Etária (anos) Tipologias do Cargo 1. Até 30 De 31 a 40 De 41 a 50 De 51 a 60 Acima de 60 Provimento de cargo efetivo 1.1. Membros de poder e agentes políticos 740 1.2. Servidores de Carreira 1050 658 657 181 1.3. Servidores com Contratos Temporários 1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 2. 05 03 05 Provimento de cargo em comissão 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 2.3. Funções gratificadas 01 01 02 01 02 09 03 05 10 33 04 70 FONTE: DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1.3 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010 Tipologias do Cargo Nível de Escolaridade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1. Provimento de cargo efetivo 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira 05 51 116 1605 1509 1.3. Servidores com Contratos Temporários 1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 15 2. Provimento de cargo em comissão 03 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 2.3. Funções gratificadas 02 01 15 12 38 LEGENDA Nível de Escolaridade 71 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 - Doutorado; 10 - Não Classificada. FONTE: DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.2 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010 Regime de proventos / Regime de aposentadoria 1 Integral Quantitativo de Servidores Aposentadorias em 2010 - - 1.1 Voluntária - 45 1.2 Compulsório - 00 1.3 Invalidez Permanente - 02 1.4 Outras - - Proporcional - - 2.1 Voluntária - - 2.2 Compulsório - 05 2.3 Invalidez Permanente - 02 2.4 Outras 1531* - 2 72 Fonte: SIAPE - *Abrangendo todas as formas de aposentadorias acima. 5.2.1 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE INSTITUIDORES DE PENSÃO - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010 Regime de proventos originário do servidor 1. Integral 2. Proporcional Quantitativo de Beneficiários Pensões concedidas em 2010 445 42 - - Fonte: SIAPE. 73 5.3 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Custo do exercício (Valores em R$ 1,00) Nível superior Área Fim 161 186 199 186 380.640,00 Área Meio 87 79 76 85 170.040,00 176 209 231 293 314.650,00 Nível Médio Área Fim Área Meio 74 5.4 QUADRO DE CUSTOS DE RECURSOS HUMANOS NOS EXERCÍCIOS DE 2008, 2009 E 2010. Tipologias / Exercícios Vencimento se vantagens fixas Despesas Variáveis Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benefícios Assistenciais e previdenciários Demais despesas variáveis Total Membros de poder e agentes políticos 2008 2009 2010 Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão 2008 144.579.453,84 2009 111.378.988,66 2010 116.585.713,94 Servidores com Contratos Temporários 2008 2009 2010 Servidores Cedidos com ônus ou em Licença 75 2008 2009 2010 Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial 2008 2009 98.351,99 2010 94.314,79 Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior 2008 2009 2010 393.558,12 Servidores ocupantes de Funções gratificadas 2008 2009 2010 426.738,10 Fonte: 76 5.5 LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA MEDIANTE CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 5.5.1 CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA Unidade Contratante Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO UG/Gestão: 0001 CNPJ: 00.394.544/0202-91 Informações sobre os contratos Ano do contrat o Área Nat. Identificação do Contrato Empresa Contratada (CNPJ) Período contratual de execução das atividades contratadas Início Fim Nível de Escolaridade exigido dos trabalhadores contratados F M Sit. S P C P C P C 2008 NOVA RIO Prestação de SERVIÇOS 1– Ordiná serviços de 09/04/20 08/04/20 LTDA Limpeza ria 08 11 Higiene e CNPJ: e higiene limpeza 29.212.545/0 001-43 287 287 10 10 - - ATIV O 2006 1– Prestação de CONFEDER Ordiná 10/07/20 09/07/20 Vigilânci serviços de AL RIO ria 06 11 a Vigilância VIGILÂNCI Ostensiv Desarmada e A LTDA - 112 130 - - - - ATIV O 77 a eletrônica CNPJ: 39.537.063/0 001-17 Observação: Os contratos encontrassem ativos e prorrogados. LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. 78 5.5.2 CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA Unidade Contratante Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO UG/Gestão: 0001 CNPJ: 00.394.544/0202-91 Informações sobre os contratos Ano do contrat o Área Nat. Empresa Identificação Contratada do Contrato (CNPJ) Período contratual de execução das atividades contratadas Início Fim Nível de Escolaridade exigido dos trabalhadores contratados F M Sit. S P C P C P C 2009 1– Prestação de NOVA RIO Apoio serviços de SERVIÇOS Adm Transporte Ordiná LTDA 02/07/20 01/07/20 Técnico de pacientes, ria 09 11 CNPJ: e recepção, 29.212.545/0 Operacio Maqueiro e 001-43 nal Telefonista 65 65 73 91 - - ATIVO 2006 NORSUL 3Prestação de CATERING Serviços Ordiná serviços de 01/11/20 31/10/20 LTDA ria 06 11 de Copa Nutrição e CNPJ: e cozinha Dietética 02.896.982/0 001-77 111 111 13 13 7 7 ATIVO 79 2009 Prestação de Serviços de Manut. Preventiva e 2e4– corretiva de Manut. Frigogenia, Ordiná Bens Análise ria móveis e Microbiológi Imóveis co nos sist. Ar Condicionad oe ventilação MIDAS M3 MANUTEN ÇÕES E MONTAGE 01/12/20 30/11/20 09 11 NS LTDA CNPJ: 74.024.274/0 001-57 - - 24 24 6 6 ATIVO 2007 Prestação de serviços de 4– Manutenção Manuten Ordiná Preventiva e ção de ria Corretiva de Bens Elevadores e Móveis MontaCargas ELEVADO RES ELBO LTDA 26/09/20 25/09/20 CNPJ: 07 11 33.127.721/0 001-16 - - 11 11 1 1 ATIVO 2007 2e4– Prestação de WA Manuten serviços de SIQUEIRA ção de Ordiná Manutenção ENGENHA 01/04/20 31/03/20 ria 07 11 Bens Preventiva e RIA LTDA Móveis e Corretiva Imóveis Predial e de CNPJ: 6 6 23 23 1 1 ATIVO 80 Equipament 27.500.404/0 os Prediais 001-09 2010 Prestação de serviços de 1– MS Locação de Apoio MASTER veículos, Adm SERVIÇOS Ordiná com 11/01/20 10/01/20 Técnico LTDA – ria motoristas 10 11 e CNPJ: para o Operacio 05.009.080/0 serviço de nal 001-60 Atenção Domiciliar 5 5 - - - 2010 SISTEMA Prestação de DE 1– Serviços EMERGÊN Apoio Continuados CIA Adm de Ordiná MÓVEL DE 15/06/20 14/06/20 Técnico Transporte ria BRASÍLIA 10 11 e de Pacientes – VIDA Operacio para CNPJ: nal atendimento 37.142.932/0 no HFB. 001-89 6 6 6 6 1 1 ATIVO - - 242 110 70 56 ATIVO 2009 1– Apoio Adm Técnico e Prestação de NOVA RIO serviços SERVIÇOS 01/06/20 31/05/20 Ordiná auxiliares e LTDA ria 09 11 de Apoio CNPJ: Técnico 29.212.545/0 - ATIVO 81 Operacio nal Administrati vo, gestão nas ares específicas, como: Adm. RH, Planejament o, etc... 001-43 Observação: Os contratos encontrassem ativos e prorrogados. LEGENDA Área: 1. Apoio Administrativo Técnico e Operacional; 2. Manutenção e Conservação de Bens Imóveis 3. Serviços de Copa e Cozinha; 4. Manutenção e conservação de Bens Móveis; 5. Serviços de Brigada de Incêndio; 6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes; 7. Outras. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. 82 Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. 5.5.3 DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL CONTRATADO MEDIANTE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA Identificação do Contrato Área Qtd. Unidade Administrativa LIMPEZA E HIGIENE (NOVA RIO SERVIÇOS LTDA) 1 297 DIVISÃO DE HOTELARIA VIGILÂNCIA OSTENSIVA (COFEDERAL RIO VIGILÂNCI A LTDA) 1 130 DIVISÃO DE ZELADORIA TRANSPORTE DE PACIENTES, RECEPÇÃO E TELEFONIA (NOVA RIO SERVIÇOS LTDA) 1 156 DIVISÃO DE ZELADORIA SERVIÇOS AUXILIARES E DE APOIO TÉCNICOADMINISTRATIVO, NAS ÁRES ESPECÍFICAS: ADMINISTRAÇÃO, RECURSOS HUMANOS, PLANEJAMENTO E INFRA 1 166 DIVISÃO DE ZELADORIA 83 ESTRUTURA (NOVA RIO SERVIÇOS LTDA) SERVIÇOS DE FRIGOGENIA, ANÁLISE MICROBIOLÓGICO NOS SISTEMAS DE ERA CONDICINADO CENTRAL E MINI CENTRAL E SISTEMAS DE VENTILAÇÃO (MIDAS M3 MANUTENÇÕES E MONTAGENS LTDA) 2 e 4 30 DIVISÃO DE ENGENHARIA SERVIÇOS MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DE ELEVADORES E MONTACARGAS (ELEVADORES ELBO LTDA) 4 12 DIVISÃO DE ENGENHARIA SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (NORSUL CATERING LTDA) 3 131 DIVISÃO DE NUTRIÇÃO SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS, INCLUINDO MOTORISTAS PARA O SERVIÇO DE ATENÇÃO 1 5 DIVISÃO DE ZELADORIA 84 DOMICILIAR ( MS MASTER SERVIÇOS LTDA) SERVIÇOS CONTINUADOS DE TRANSPORTE DE PACIENTES PARA ATENDIMENTO NO HFB (SISTEMA DE EMERGÊNCIA MÓVEL DE BRASÍLIA – VIDA) 1 13 DIVISÃO DE ZELADORIA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA PREDIAL E DE EQUIPAMENTOS PREDIAIS ( W A SIQUEIRA ENGENHARIA LTDA) 2 e 4 30 DIVISÃO DE ENGENHARIA LEGENDA 5. Serviços de Brigada de Incêndio; Área: 6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes; 1. Apoio Administrativo Técnico e Operacional; 7. Higiene e Limpeza; 2. Manutenção e Conservação de Bens Imóveis; 8. Vigilância Ostensiva; 3. Serviços de Copa e Cozinha; 9. Outras. 85 4. Manutenção e conservação de Bens Móveis; Fonte: 86 6 N º DEMOSNTRATIVO DE TRANSFERÊNCIA NO EXERCÍCIO INSTITUIÇÃO DE ENSINO MODALIDA DE Nº NO SIPAR VIGÊNCIA Colégio Estadual Carmela Dutra NãoObrigatório 33374.013147/2008 -36 09/07/2010 a 08/07/2011 Colégio Estadual Lélia Gonzales NãoObrigatório 33374.012939/2008 -93 03/09/2010 a 02/09/2011 Colégio Estadual Olímpia do Couto NãoObrigatório 33374.013299/2008 -39 17/06/2010 a 16/06/2011 NãoObrigatório NãoObrigatório NãoObrigatório NãoObrigatório NãoObrigatório NãoObrigatório NãoObrigatório Não- 33374.013997/2008 -34 33374.011814/2009 -27 33374.014130/2008 -04 33374.004096/2008 -51 33374.004370/2008 -92 33374.004095/2008 -15 33374.003527/2008 -62 33374.004277/2008 10/8/2010 a 09/08/2011 25/01/2011 a 24/01/2012 01/09/2010 a 31/08/2011 31/07/2010 a 30/07/2011 06/10/2010 a 05/10/2011 21/06/2010 a 20/06/2011 12/09/2010 a 11/09/2011 20/10/2010 a 1 2 3 4 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 5 UNIFESO 6 UNIRIO 7 Universidade Estácio de Sá - UNESA 8 Universidade Federal do Rio de Janeiro 9 1 0 1 Universidade Federal Fluminense Universidade Veiga de Almeida UNIABEU - Centro Universitário STATUS Substituído pelo Convênio com a Secretaria de Educação Substituído pelo Convênio com a Secretaria de Educação Substituído pelo Convênio com a Secretaria de Educação Publicada renovação Publicado convênio Publicado convênio Publicado convênio Trâmite de renovação Publicado convênio Publicado convênio Trâmite de 87 1 1 2 Centro Educacional Cozzolino 1 3 Curso MITOS 1 4 Escola Técnica CENIB 1 FIOCRUZ - Escola Politécnica de Saúde Joaquim 5 Venâncio 1 Fundação Educacional D. André Arcoverde 6 (Valença) 1 Fundação Educacional Severino Sombra 7 (Vassouras) 1 8 UNIFESO - Medicina 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro 9 Enfermagem 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro 0 Fisioterapia 2 1 Secretaria de Educação - Nível Médio ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 16/02/2011 FONTE: CPDER/RECURSOS HUMANOS Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório NãoObrigatório -88 33374.015465/2009 -12 33374.014994/2010 -32 33374.003.189/200 9-40 33374.004193/2009 -25 33374.002674/2009 -04 33374.002773/2009 -88 33374.011699/2009 -91 33374.016758/2009 -17 33374.019835/2010 -24 33374.014355/2008 -52 19/10/2011 03/05/2010 a 02/05/2011 05/10/2010 a 04/10/2011 17/08/2010 a 16/08/2011 20/04/2010 a 19/04/2011 01/04/2010 a 31/03/2011 01/04/2010 a 31/03/2011 01/01/2011 a 31/12/2011 26/04/2010 a 25/04/2011 03/01/2011 a 02/01/2012 24/11/2010 a 23/11/2011 publicação Publicado convênio Trâmite de publicação Publicado convênio Publicado convênio Não renovará em 2011 Não renovará em 2011 Publicado convênio Publicado convênio Publicado convênio Publicado convênio 88 7 DECLARAÇÃO SITUAÇÃO SIAG E SICONV Em atenção ao Memorando n°. 02512011/DIPLAlHFB, declaramos que assim como estabelece o art. 19 da Lei n° 12.309, de 9 de agosto de 2010, esta Seção de Contratos atesta a disponibilidade e atualização das informações referentes aos contratos sob nosso !o renciamento no ..... istema de Administração de Serviços Gerais - SIASG. Quanto à celebração dos Convênios, informamos que o serviço está diretamente j igado ao CPDER, sendo este o setor competente para prestar integralmente tais informações. Encontramos-nos à disposição para demais esclarecimento junto à Divisão de Planejan.ento caso se faça necessário. Atenciosamente, Dlrcymary \ o asc mento SIAPE: 064 133 Responsável pela Seção de Contratos Hospital Federal de Bonsucesso 89 8 DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS 90 9 ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ Aspectos do sistema de controle interno Ambiente de Controle Avaliação 1 2 3 1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X 3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X 6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. X 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. X 8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ. X X 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. 1 2 12. 3 4 5 X 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. 5 X 2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. Avaliação de Risco 4 X É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem 91 X interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los. 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X X 16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X X 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. Procedimentos de Controle 1 2 3 4 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X 20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X 22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de X 5 92 controle. Informação e Comunicação 1 2 3 4 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X 25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. 5 X 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. Monitoramento 1 2 3 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X 29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X 30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X 4 5 Considerações gerais: LEGENDA Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é 93 integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ. 94 10 GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS Aspectos sobre a gestão ambiental Licitações Sustentáveis Avaliação 1 2 3 4 5 1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas. • X Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade ambiental foram aplicados? 2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável. 3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis). X X 4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços. • X Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido considerada nesses procedimentos? 5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas). • X Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia? 6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado). X • Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos? 7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais 95 eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos. • X Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi incluído no procedimento licitatório? 8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga). X • Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios? 9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e qualidade de tais bens/produtos. X 10.Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental. 11.Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006. 12.Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica. • X X Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)? 13.Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas para os seus servidores. • X X Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)? Considerações Gerais: LEGENDA Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. 96 (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ. Justificativas dos itens: 1. Com o advento da IN nº 01, de 19/01/2010, nossos processos licitatórios, em obediência a citada norma e, conforme orientação do NAJ/RJ, passamos a exigir das empresas participantes como condição para habilitação, que os mesmos se enquadrassem às condições exigidas, tanto para Aquisição ou prestação de serviços, às normas previstas na citada Instrução Normativa. 4. Como condição para habilitações está sendo solicitado, conforme previsto no parágrafo primeiro do Art. 5º da citada Instrução Normativa, “apresentação de certificação emitida por Instituição pública oficial de oficial ou privada credenciada”. 5. Foram instalados aquecedores de água à energia solar na Enfermaria do Pós Operatório do Transplante Hepático e no Abrigo de Resíduos Hospitalares. A Light através do Programa de Eficientização Energética iniciou um trabalho de substituição das luminárias do Hospital por outras de menos consumo de energia. Tendo um impacto de 5% de redução do consumo de energia. 10. No contexto atual, os projetos de obras atendem às normas relativas a redução do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que atendam aos critérios de sustentabilidade social e ambiental. 97 11 DECLARAÇÃO SOBRE A GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIA MODELO DE OFÍCIO Rio de Janeiro, de janeiro de 2011 O Hospital Federal de Bonsucesso, tem procurado resolver as pendências concernentes ao Registro do Imóvel (HFB), para tanto, reuniu documentos (plantas, certidões, medições e outros) e formalizou um processo o qual foi encaminhado à SUPERINTENDÊNCIA DA SPU/RJ. Assim. No que diz respeito às solicitações contidas nos QUADROS A.ll.2 e A.II.3 do TRIB LJ NAL DE CONTAS DA UNIÃO, esta UNIDADE HOSPITALAR -- HOSPrT!\L FEDFRAL DE BONSUCESSO/RJ, tem a esclarecer que: Quanto ao item A.ll.3 - DESCRIÇÃO DOS CAMPOS - REGIME O HFB, encontra-se no item 11 - EM REGULARIZAÇÃO - ENTREGA Quanto à regularização. Encontra-se na SUPERINTENDÊNCIA DO SPU/RJ (SECRETARIA DE PA TRIMÔNIO DA UNIÃO) o PROCESSO N° 04967011845/2010-43, para INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA UNIÃO e posterior entrega ao MINISTÉRIO DA SAÚDE, pa ra utilização dos serviços médicos-hospitalares. 98 12 GESTÃO DE TI DA UJ Quesitos a serem avaliados Avaliação 1 2 3 4 5 Planejamento X 1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ como um todo. 2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X 3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ. X Recursos Humanos de TI 4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. 1 servidor 16 terceirizados 5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade. X Segurança da Informação 6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente com segurança da informação. 7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante documento específico. X X Desenvolvimento e Produção de Sistemas 99 8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as necessidades da UJ. X 9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida. X 10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. X 11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. X Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao desenvolvimento interno da própria UJ. 12. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI. 0% X 13. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. 14. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a produtos e serviços de TI terceirizados? X X Considerações Gerais: A administração da área de TI do Hospital Federal de Bonsucesso, bem como os demais hospitais federais, é de competência direta do Datasus/MS, de acordo com a Portaria nº 349, de 17/07/2008. LEGENDA Níveis de avaliação: 100 (1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ. FONTE: DIVISÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 101 13. CARTÃO CORPORATIVO Em conformidade com o item 13 do ANEXO II DA DECISÃO NORMATIVA TCU Nº 107, DE 27 DE OUTUBRO DE 2010. Declaro que não se aplica a utilização de cartões corporativos nesta Unidade Jurisdicionada. Dra.Sandra da Silva Azevedo Diretora Geral CRM.52.45677-0 Matr. 0648543 102 14. RENÚNCIA TRIBUTÁRIA Em conformidade com o item 14 do ANEXO II DA DECISÃO NORMATIVA TCU Nº 107, DE 27 DE OUTUBRO DE 2010. Declaro que esta Unidade Jurisdicionada não possui renúncia tributária. Dra.Sandra da Silva Azevedo Diretora Geral CRM.52.45677-0 Matr. 0648543 103 15. SERVIÇOS ASSISTENCIAIS OFERECIDOS 104 AMBULATÓRIO APRESENTAÇÃO O Ambulatório busca através da gestão o atendimento humanizado, a integração das equipes e o compromisso com a qualidade da informação. BREVE HISTÓRICO O Ambulatório do Hospital Federal de Bonsucesso vem sendo estruturado para acompanhar as novas diretrizes, através da humanização do atendimento e qualificação da gestão. PONTOS FORTES • Capacitação técnica dos profissionais de saúde do Ambulatório; • Atendimento com equipe multiprofissional; • Acessibilidade e eqüidade à consulta de primeira vez. MISSÃO Oferecer serviço de qualidade através de Equipe Multidisciplinar, tendo como objetivo acolher, informar e encaminhar o paciente com atendimento humanizado e integral às suas necessidades, com garantia de eqüidade nas marcações de consultas e exames de imagem ambulatoriais na Central de Atendimento ao Usuário – CAU. VISÃO O Ambulatório busca ser um dos melhores centros de atenção a saúde, valorizando seus profissionais, as condições ambientais e quer proporcionar um atendimento humanizado e qualificado aos seus pacientes, através da integração das equipes e da busca constante do ensino e pesquisa 105 ESTRUTURA FÍSICA O Ambulatório contempla quarenta e duas especialidades e subespecialidades médicas, distribuídos nos quatro andares do Prédio 6, divididos da seguinte forma: 97 CONSULTÓRIOS MÉDICOS 03 SALAS DE CIRURGIA AMBULATORIAL 02 SALAS DE CURATIVOS 02 CONSULTORIOS DE ENFERMAGEM 10 SALAS DE ENFERMAGEM 01 SALA DE IMUNIZAÇÃO 02 SALA DE REIDRATAÇÃO ORAL OU NEBULIZAÇÃO 01 SALA DE REPOUSO / OBSERVAÇÃO 03 CONSULTÓRIO ODONTOLOGICO Existem 41 salas de consultórios distribuídos em outros Prédios, para as seguintes especialidades: HEMATOLOGIA / GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA / NEFROLOGIA / ONCOLOGIA / ODONTOLOGIA / ENFERMAGEM LESÕES DE PELE A partir de setembro/2010, com o inicio da obra de reforma e reestruturação do Prédio 6, algumas alterações foram feitas para readequar as clinicas e minimizar transtornos no período das obras, bem como a diminuição do número de consultórios médicos para oitenta e três. 4º ANDAR FECHADO PARA OBRAS 3º ANDAR NÃO HOUVE ALTERAÇÕES NO NÚMERO DE CONSULTÓRIOS 106 2º ANDAR AUMENTO DE DOIS CONSULTÓRIOS 1º ANDAR AUMENTO DE UM CONSULTÓRIO RECURSOS HUMANOS Aquisição de uma Administradora do MS para o prédio 6. Aquisição de 01 analista técnico administrativo, 01 secretario e 03 recepcionistas para a CAU – Central de Atendimento ao Usuário. ATIVIDADES DE ENSINO E PESQUISA • Participação de toda a equipe administrativa da Coordenação do Ambulatório e da CAU - Central de Atendimento ao Usuário no curso de atualização promovido pelo CPDER. • Participação de três agentes administrativos da Coordenação em curso de atualização de Português promovido pelo CPDER. 107 • Participação da Coordenadora e Administradora do Ambulatório, Coordenadora, Administradora e Analista Técnico Administrativo da CAU no curso de Gestão de Competências promovido pelo ENAP. • Participação da Equipe da Coordenação do Ambulatório e da CAU no processo de acreditação do HFB realizando o levantamento de políticas, processos, procedimentos e protocolos relacionados ao grupo dos Direitos dos Pacientes e Familiares. • Participação da Analista Técnico Administrativo e da Agente Administrativa da CAU no curso de Planejamento na Administração Pública com Método Balanced Scorecard promovido pelo ENAP. • Participação da Coordenadora da CAU no Projeto Fronteiras da Gestão Pública (Fundação Dom Cabral); • Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (02 funcionários) PLANOS DE AÇÃO 2010 1. Adequação do sistema de informática para comprovação real da produção ambulatorial (2010); • Trocas dos computadores do Ambulatório (Balcões de Atendimento e consultórios médicos) – janeiro/10 • Treinamento das recepcionistas do prédio 6 e dos outros prédios que prestam atendimento ambulatorial, para a inserção correta dos procedimentos ambulatoriais. • Fortalecimento das fichas de atendimento ambulatorial individual por profissional (BPI) e implantação da ficha de atendimento ambulatorial por paciente com a inclusão da data do retorno no sistema, elaboração da FAA (Ficha de Atendimento Ambulatorial) da Ortopedia com encaminhamento para a equipe multiprofissional (raios X, gesso e curativo). • Conscientização, treinamento e fiscalização da inserção da produção ambulatorial. • Exclusão das agendas que não estão sendo utilizadas para facilitar o uso do sistema – abril/10 108 • Inserção no sistema de todas as consultas de enfermagem, discriminada por profissional, aumentando a produtividade. 2. Estruturar o Ambulatório com Recepções e salas equipadas, climatizadas e humanizadas (2010); • Início da obra de estruturação do ambulatório em setembro 2010. 3. Execução Projeto Fluxo de entrada • Realização do estudo da porta de entrada do ambulatório- setembro 2010 (Anexo I). • Prorrogação do horário de atendimento de duas recepcionistas até às 18 horas para atender ao fluxo de pacientes após às 16 horas. 4. Organizar o atendimento das Clínicas, por andar, de acordo com as especialidades e atendimento prestado, facilitando assim o acesso dos pacientes aos referidos consultórios das especialidades (2010); • 4º ANDAR – Clínicas pediátricos • 3º ANDAR – Clínicas médicas • 2º ANDAR- Clínicas cirúrgicas / Centro cirúrgico ambulatorial • 1º ANDAR- Sala de acolhimento, ortopedia, cardiologia, CAPEDI, exames cardiológicos, fisioterapia, imobilização com gesso, Raio x. 5. Fortalecer um único sistema de informática para alimentar o portal da transparência com relatórios confiáveis e atualizados (2010); As clínicas que continuaram utilizando o sistema SIGH (prontuário eletrônico), as recepcionistas foram orientadas a registrar o check out no sistema HOSPUB também. 6. Centralizar a maioria dos atendimentos ambulatoriais no Prédio 6 (2010); 109 7. Ampliar as ofertas de consulta de primeira vez oferecidas ao SISREG; As marcações de consultas reguladas pelo SISREG foram iniciadas no dia 15 de janeiro de 2010, sendo oferecidas inicialmente 128 vagas (2ª quinzena de janeiro). METAS ALCANÇADAS 1. Diminuição da subnotificação da Produção Ambulatorial; 2. Melhora da refrigeração em dois andares do Ambulatório e inicio da obra de reestruturação em setembro de 2010; 3. Horário de entrada dos pacientes do turno da tarde no Ambulatório a partir das 10 horas; 4. Planta de reestruturação já definida; 5. Migração de Clinicas do sistema “SIGH” para o sistema “HOSPUB”; 6. Clinicas que migraram para o Prédio 6: • Clínica cabeça e pescoço – setembro • Cirurgia Torácica – outubro. 7. Aumento das consultas de primeira vez ofertadas ao SISREG de 140 vagas em janeiro para 333 vagas em dezembro de 2010. PLANOS DE AÇÃO PARA 2011 1. Adequação do sistema de informática para comprovação real da produção e de indicadores ambulatoriais; 2. Estruturar o Ambulatório com Recepções e salas equipadas, climatizadas e humanizadas; 3. Execução Projeto Fluxo de entrada; 4. Organizar o atendimento das Clínicas, por andar, de acordo com as especialidades e atendimento prestado, facilitando assim o acesso dos pacientes aos referidos consultórios das especialidades; 5. Fortalecer um único sistema de informática para alimentar o portal da transparência com relatórios confiáveis e atualizados; 110 6. Centralizar a maioria dos atendimentos ambulatoriais no Prédio 6 ; 7. Ampliar as a oferta de consulta de primeira vez oferecida ao SISREG III. 8. Expandir a informação dos fluxos ambulatoriais, com reuniões com os médicos residentes no inicio da residência. 9. Inserção da produtividade da equipe multiprofissional do CAPEDI no sistema HOSPUB. 10. Reativar o colegiado do ambulatório. 11. Melhorar a distribuição dos atendimentos ambulatoriais nos turnos; 12. Planejar junto com o DTI e Arquivo Médico a implantação do registro ambulatorial. METAS PARA 2011 1. Sistema de informática com relatórios fidedignos, oferecendo indicadores de ocupação de salas por turno, diferenciando as consultas de primeira vez e subseqüentes e relatórios de agendas bloqueadas; 2. Conclusão da obra de reforma e reestruturação do Ambulatório até dezembro de 2011; 3. Controle do fluxo de entrada do Prédio do Ambulatório; 4. Implantar o colegiado do Ambulatório junto com o Grupo Técnico da Humanização; 5. Alcançar 80 % das consultas de primeira vez na referência SISREG no HFB; 6. Implantar Sala de Acolhimento; 7. Instituir o Prontuário Físico e/ou Eletrônico. INDICADORES • Taxa de utilização de capacidade ambulatorial através da diminuição de subnotificação. • Produção Ambulatorial no ano de 2010. ESTUDO DO FLUXO DE ENTRADA E SAÍDA DO AMBULATÓRIO 111 • GRÁFICO DE ENTRADA DE PACIENTES NO AMBULATÓRIO 900 800 7h às 8h 700 8h às 9h 600 9h às 10h 500 10h às 11h 400 11h às 12h 300 12h às 13h 200 13h às 14h 100 14h às 15h 0 • GRÁFICO DESegundaSAÍDA DE PACIENTES AMBULATÓRIO Terça-feira Quarta-feira NO Quinta-feira Sexta-feira 15h às 16h feira PRODUÇÃO ANUAL DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL 112 JAN FEV MAR ABR MAI 7755 13760 JUN JUL AGO SET 12019 11860 OUT 113 18309 16705 16046 18309 21514 22368 21153 19067 17423 19263 17685 16768 16768 17632 17190 21602 2010 12213 11976 10390 10658 14154 13857 2009 11924 10962 2008 8806 9221 11045 13294 13187 PRODUÇÃO ANUAL DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL 2010 POR GRUPO ESPECIFICO CONSOLIDADO AMBULATORIAL 2008 / 2009 / 2010 ' NOV CAU - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO USUÁRIO BREVE HISTÓRICO Para garantir um atendimento humanizado aos usuários, foi criado em 2006 no Hospital Federal de Bonsucesso, um espaço central para atendimento aos pacientes ambulatoriais (Central de Atendimento ao Usuário - CAU) com setor de informação, marcação de consultas de primeira vez e exames ambulatoriais. Em 2009 foi iniciado a regulação interna de marcação de consultas ambulatoriais em algumas especialidades com maior tempo de espera a fim de otimizar a oferta de consultas. Em 2010, após a inserção do HFB no SISREG III disponibilizando vagas para consultas ambulatoriais, a CAU iniciou o gerenciamento da marcação pelo SISREG, além de ser responsável pela solicitação dos exames não realizados pelo hospital e disponibilizados pelo SISREG III. MISSÃO Oferecer um atendimento humanizado e com eqüidade aos usuários através de equipe bem treinada e informada com o objetivo de acolher e orientar o paciente de acordo com suas necessidades. VISÃO A Central de Atendimento ao Usuário (CAU) busca dar atendimento humanizado, individualizado com informação qualificada e garantir o acesso dos pacientes nas consultas ambulatoriais e exames de imagem ambulatoriais do HGB. QUANTITATIVOS DE ATENDIMENTOS DE PACIENTES NA CAU • Usuários Atendidos na CAU: 12.000 usuários/mês; • Aviso telefônico aos pacientes: 1.000/mês • Consultas reguladas: 800/mês METAS ALCANÇADAS Abertura do cartão nacional de saúde para todos os usuários atendidos no HFB; 114 Centralização da marcação de consultas de primeira vez e exames ambulatoriais na CAU, totalizando 46 especialidades; - Em 2010 ocorreu a migração das clinicas relacionadas abaixo: Cirurgia Cabeça e Pescoço Cirurgia Pediátrica (iniciada em janeiro de 2011) Nefrologia Neurologia Infantil Alergia Infantil Anestesiologia Cirurgia Pediátrica Cirurgia Torácica Cirurgia Cardíaca Hemodinâmica Neurocirurgia adulto Obstetrícia - Pré Natal Mastologia - Migração da marcação de eletrocardiograma e de cateterismo. Marcação presencial dos exames de imagem: Tomografia Ultrassonografia Inserção do HFB no SISREG disponibilizando vagas para consultas ambulatoriais em 13 especialidades (Anexo VI); Levantamento estatístico mensal de absenteísmo dos pacientes marcados pelo SISREG III; 115 Com o crescimento da regulação interna de consultas e a adesão ao SISREG se fez necessária a adequação física e reorganização funcional. A CAU foi dividida em setores: - Coordenação da CAU; - Secretaria - Setor de Administração; - Setor de Regulação de Consultas; - Setor de operação do SISREG III (consultas e exames) - Setor de marcação de consultas e exames ambulatoriais: recepcionistas volantes oferecem informações aos usuários presentes na CAU e por telefone. Gerenciamento do tempo de espera das Clínicas com regulação desde 2009. Divulgação e elaboração de relatórios gerenciais mensais de: • Consultas de 1ª vez marcadas pela CAU; • Clinicas com demanda reprimida para marcação de consultas e listagem de pacientes em espera; • Tempo de espera para marcação de consultas ambulatoriais de primeira vez. Integração constante entre a CAU, a Coordenação Federal do Ambulatório, a Divisão de Planejamento e a Divisão Médica Assistencial. Instalação de novos equipamentos de informática da CAU. METAS PARA 2011 Aumentar a oferta de vagas de consultas ambulatoriais para o SISREG Migração das clínicas ainda sem marcação de consultas de primeira vez na CAU: 116 • Hematologia, Urologia Infantil, Lesões de Pele, Cirurgia Bucomaxilar, Psicologia e Fisioterapia. Fortalecimento do vinculo entre a CAU / Central de Imagem / SADT; Aumentar o número de vagas para os exames de imagem para pacientes ambulatoriais; Garantia de realização do exame de imagem antes da próxima consulta; Realização do exame de imagem no período pré-operatório a nível ambulatorial: • Existe uma necessidade de criação de um fluxo entre as consultas ambulatoriais e a realização dos exames dentro do tempo provável da cirurgia. Otimizar o número de pedidos de exames de imagem através da distribuição e divulgação das vagas de acordo com a necessidade das Clinicas; Interação com as Chefias das Clinicas informando o tempo de espera para realização das consultas de primeira vez e exames ambulatoriais através de relatórios mensais; ESPECIALIDADES COM MARCAÇÃO DE CONSULTA DE PRIMEIRA VEZ NA CAU ITEM ESPECIALIDADE 1 ALERGIA PEDIÁTRICA 2 AMBULATÓRIO APRENDER 3 AMBULATÓRIO FOLLOW UP NEONTAL 4 ANESTESIOLOGIA 5 CARDIO PEDIATRIA 6 CIRURGIA PEDIÁTRICA 7 CIRURGIA CARDÍACA 8 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 9 CIRURGIA FEDERAL I 10 CIRURGIA FEDERAL II 117 11 CIRURGIA PLÁSTICA (REGULADA) 12 CIRURGIA TORÁCICA 13 CIRURGIA VASCULAR (REGULADA) 14 CLINICA MÉDICA 15 DERMATOLOGIA 16 ENDOCRINO PED 17 ENDOCRINOLOGIA ADULTO (REGULADA) 18 GASTROENTEROLOGIA PEDIÁTRICA 19 GASTROENTEROLOGIA ADULTO 20 GENÉTICA ADULTO / PEDIÁTRICA 21 GINECOLOGIA 22 GINECOLOGIA (MASTOLOGIA / INFANTO PUBERAL) 23 HEMODINAMICA 24 HEPATOLOGIA (FIGADO) 25 HEPATOLOGIA (HEPATITE C) 26 LESÕES DE PELE (CURATIVO) 27 MÉDICO REGULADOR 28 NEFROLOGIA 29 NEFROLOGIA PEDIÁTRICA 30 NEUROCIRURGIA ADULTO 31 NEUROLOGIA ADULTO (REGULADO) 32 NEUROLOGIA PEDIÁTRICA 33 NUTRIÇÃO 34 OBSTETRÍCIA / PRÉ-NATAL 35 OFTALMOLOGIA ADULTO (REGULADA) 36 OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA 37 ONCOLOGIA (REGULADA) 38 ORL EXAME DE ENDOSCOPIA NASAL 39 ORL EXAME DE VIDEO LARINGOSCOPIA 40 ORTOPEDIA ADULTO 41 ORTOPEDIA PEDIÁTRICA 42 OTORRINOLARINGOLOGIA 118 43 PEDIATRIA 44 PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA 45 PNEUMOLOGIA ADULTO 46 PUERICULTURA ITEM EXAMES AMBULATORIAIS 1. TOMOGRAFIA (REGULADA) 2. ULTRASSONOGRAFIA (REGULADA) 3. MAMOGRAFIA 4. RAIO X 5. HEMODINAMICA 6. ELETROCARDIOGRAMA 119 CONTROLE DE MARCAÇÃO SISREGIII - PERÍODO: JANEIRO À DEZEMBRO DE 2010 MÊS REFERENCIA VAGAS OFERECIDAS PACIENTES MARCADOS JANEIRO 140 21 FEVEREIRO 209 135 MARÇO 295 205 ABRIL 242 170 MAIO 266 196 JUNHO 257 203 JULHO 260 184 AGOSTO 298 210 SETEMBRO 272 199 OUTUBRO 269 166 NOVEMBRO 264 186 DEZEMBRO 333 153 TOTAIS: 3105 2028 120 ANATOMIA PATOLÓGICA APRESENTAÇÃO A Anatomia Patológica realiza estudos histopatológicos e/ou citopatológicos de amostras colhidas de tecidos, líquidos e secreções orgânicas, visando o diagnóstico etiológico de diversas patologias. Na investigação pormenorizada utiliza ferramentas como colorações especiais e os recursos de imunopatologia. EXAMES DISPONÍVEIS • • • Histopatológico: Biópsias, PAAF, espécimes cirúrgicos; Citopatológicos: Colpocitologia, Citologias de líquidos, raspados e secreções para pesquisa de neoplasia e processos infecciosos. Imuno-histoquímica: para fenotipagem de neoplasias e apoio à rotina diagnostica. OBJETIVOS/METAS Desenvolver pólo de imuno-histoquímica para atender a rede de Laboratórios de Anatomia Patológica Federal; Aquisição de microscópio de imunoflorescência e de hibridizador para iniciar exames de patologia molecular para uso na rotina diagnóstica. EQUIPE DE TRABALHO/RECURSOS HUMANOS Médicos Anatomopatologistas: 06 (20 horas/semanais) Médicos Anatomopatologistas: 02 (40 horas/semanais) Médicos Anatomopatologistas: 02 (20 horas/semanais - NERJ) Médico Citopatologista: 01 (20 horas/semanais – NERJ) Técnicos de Laboratório: 12 (40 horas/semanais) Técnicos de Laboratório: 02 (40 horas/semanais - NERJ) Agentes Administrativos: 07 (40 horas/semanais) 121 INDICADORES DO SISTEMA GERENCIAL: • • • • Quantitativo de blocos/ lâminas obtidos por caso/ médico; Quantitativo de anticorpos solicitados por caso/ médico; Estudo comparativo do quantitativo de exames realizados/médicos; Monitoração dos prazos de liberação de laudos. Tipo de Serviço JA FE MA AB M JU JU AG SE OU NO DE N V R R AI N L O T T V Z HISTOPATOLÓGI 104 854 138 117 157 119 155 150 158 150 137 139 0 2 4 7 3 0 7 5 7 6 COS 7 Anatomia Patológica Citologia (EXAME CITOPATOLÓGIC 53 O DE LÍQUIDOS ASCÍTICOS, PLEURAL, URINA Preventivo 94 (EXAME CITOPATOLÓGIC O CERVICOVAGINAL E MICROFLORA) 53 87 64 69 54 81 45 105 84 363 214 243 329 207 146 83 44 84 85 71 121 85 151 164 197 164 225 202 194 199 311 237 234 EXAME DE 224 IMUNOHISTOQUÍ MICA 342 EXAME DE COLORAÇÃO ESPECIAL 285 225 TOTAL 162 165 219 167 257 143 231 206 236 230 207 207 3 9 4 8 3 6 3 1 6 6 4 3 144 381 309 342 236 314 396 259 298 122 ANESTESIOLOGIA APRESENTAÇÃO O Serviço de Anestesiologia compõe-se de médicos com formação especializada em anestesiologia, capacitados para atendimento integral das atividades assistencial e educacional relativas a esta Unidade Hospitalar. Prestamos assistência vinte e quatro horas por dia, em caráter eletivo e emergencial, atendendo às necessidades de todas as clínicas cirúrgicas e para procedimentos diagnósticos tais como: tomografia, hemodinâmica, etc. Temos em funcionamento o Ambulatório de Avaliação Pré anestésica, em cinco horários semanais, onde os pacientes de pré operatório eletivo são avaliados, orientados e preparados para realização do procedimento cirúrgico. O Serviço possui um Programa de Residência Médica, com duração de três anos, com um total de dezessete médicos em especialização, e ao término da Residência recebem titulação de Especialista em Anestesiologia reconhecida pelo MEC – Ministério da Saúde e pela SBA – Sociedade Brasileira de Anestesiologia. BREVE HISTÓRICO Desde junho de 2008, o Serviço de Anestesiologia tem como responsável técnica a Dr.ª Ana Maria da Costa Marques, médica concursada desde 1984 sempre prestando serviço nesta Unidade Hospitalar, como responsável técnico substituto o Dr. Luis Eduardo Pereira da Silva, e conta com a colaboração dos coordenadores: Dr. Ney Vallin da Silva, Dr. Welfare Almeida Castanho Filho, Dr. Eloir Machado Gripp, Dr. Marcelo Cursino Pinto dos Santos e Dr. Luis Eduardo Pereira da Silva. OBJETIVOS Permitir a realização dos procedimentos cirúrgicos de diferentes complexidades com participação integral em todo o processo Pré, Per e Pós operatório, promovendo analgesia, estabilidade cardio vascular, integridade dos sistemas, contribuindo decisivamente com as ações de saúde em nossa instituição. 123 RECURSOS HUMANOS QUADRO FEDERAL DE RECURSOS HUMANOS STAFF MS ATUANTE (por situação de 20h) 79 NERJ 02 CEDIDOS p/ HFB 01 RESIDENTES 16 CEDIDO P/ FUNDÃO 01 LICENÇAS 01 METAS PARA 2011 • Aumentar o número de visitas pré anestésicas para 100% dos pacientes internados eletivamente. • Aumentar o número de consultas de avaliação pré anestésicas para 100% dos pacientes a serem operados eletivamente. • Manutenção das sessões clínicas duas vezes por mês. INDICADORES • Número de complicações; • Número de óbitos; • Número de consultas de avaliação pré anestésica. 124 Número de Pacientes x Tipo de Anestesia Raquianestesia em dose única 1784 Venosa + Inalada 968 Venosa + Inalada + Peridural Contínua 1556 Venosa Total 646 Inalada Pura 105 Bloqueio de Plexo Braquial 72 Outras Técnicas 578 Total 5709 Número de Pacientes X Tipo de Anestesia 10% 1% 2% 32% Raquianestesia em dose única Venosa + Inalada 11% Venosa + Inalada + Peridural Contínua Venosa Total Inalada Pura Bloqueio de Plexo Braquial Outras Técnicas 27% 17% Complicações em 2010 Complicações N° de Pacientes Hipotensão Arterial 35 Hipertensão Arterial 42 Broncoesp. 9 Laringoesp. 8 125 Choque 10 Parada Cardíaca 6 Outras 112 Sem Compl. 5487 BANCO DE SANGUE APRESENTAÇÃO O Serviço de Hemoterapia é uma UCT – Unidade de Coleta e Transfusão, que realiza coleta de sangue total, processamento do sangue, teste imunohematológicos dos doadores e pacientes, transfusão, doação autóloga e coleta de hemocomponentes por aférese. OBJETIVOS • Alcançar uma média de coleta 40 doações diárias. • Finalizar a implantação do Sistema de Controle de Qualidade Total. • Consolidar a Equipe transfusional através da utilização de servidores efetivos. • Alcançar maior número de doações autólogas. RECURSOS HUMANOS Agentes Administrativos: 3 efetivos; Agentes de Portaria: 1 efetivo; Agentes de Saúde Pública: 1 efetivo; A.O.S.D.: 1 efetivo; Biólogos: 2 efetivos, 1 temporário; Contador: 1 efetivo; Farmacêutico Bioquímico: 1 efetivo; Médicos Hemoterapêutas: 4 efetivos (3 já completaram tempo de aposentadoria) ; Médicos: 4 efetivos (todos convocados no concurso de 2005); Técnico em Contabilidade: 1 efetivo; 126 Técnicos de Laboratório: 18 efetivos, 2 temporários; METAS PARA 2011 • Aumentar a média de coletas. • Avançar na implantação do Sistema de Controle de Qualidade Total. • Aumentar o quantitativo de médicos hemoterapeutas para 8 (oito) e biólogos para 4 (quatro), a fim de montar uma equipe especializada que implemente melhorias e o desenvolvimento de novas técnicas, e conduza o serviço durante os próximos 20 anos. • Reposição de técnicos de laboratórios que se aposentaram, vão se aposentar ou faleceram. INDICADORES Número total de doações efetivas: 8426 Inaptidão na triagem: 26,6% Inaptidão sorológica: 3,5% Descarte de Concentrado de Hemácias: 5,75% Descarte de Concentrado de Plaquetas: 28,57% Nº total de reações transfusionais: 40 Hemocomponentes recebidos de outras unidades em relação à produção do serviço: 7,35% Número de doadores de repetição: 22,7%. 127 BRONCOESOFAGOLARINGOLOGIA E CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO APRESENTAÇÃO Referência em atendimento das estenoses da laringe e traquéia, nas patologias congênitas da região cérvico-facial, nas atresias de coanas, estenose de esôfago, neoplasias. malignas e benignas da região da cabeça e pescoço. Especializada na remoção de corpos estranhos das vias aéreas e digestivas. Especializada e referência em broncofibroscopia diagnóstica e terapêutica, em broncoscopia rígida diagnóstica e terapêutica em adultos e crianças. A Clínica esta localizada no 5º andar do prédio central de no momento estamos utilizando as enfermarias de curta permanência com nove leitos, aguardando as obras em nosso serviço que será composta com duas salas cirúrgicas para realização de procedimentos e endoscópicos e cirurgias. OBJETIVOS Prestar serviço com qualidade e resolução adequadas depende da finalização das obras de adequação em andamento. METAS PARA 2011 Aumentar o número de procedimentos, solicitar credenciamento para residência médica A Clínica esta localizada no 5º andar do prédio central de no momento estamos utilizando as enfermarias de curta permanência com nove leitos. INDICADORES Procedimentos Endoscópicos – 415 Cirurgias realizadas no CCA – 247 128 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR A CCIH mantém suas atividades conforme listadas abaixo: • VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA • VIGILÂNCIA MICROBIOLÓGICA • INVESTIGAÇÃO E CONTROLE DE SURTOS • ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE ROTINAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES • EDUCAÇÃO CONTINUADA • CONTROLE DO USO DE ANTIMICROBIANOS • PARECER EM IH • ACOMPANHAMENTO DOS ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO • ATIVIDADES DE SUPORTE A OUTROS SERVIÇOS: AMBIÊNCIA, ENGENHARIA, LAVANDERIA, COZINHA, ETC ÁREAS DE ATUAÇÃO – AÇÕES A) ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA POTÁVEL NO HFB – As limpezas de caixas d’.águas bem como avaliação microbiológica após limpeza para consumo foram realizadas em março e setembro com as cópias sendo enviadas a CCIH. A monitorização da água da hemodiálise continua sendo realizada exclusivamente pela RENALTEC, empresa responsável pelo Serviço de Manutenção do Sistema de Tratamento de Água e Máquinas, entretanto, continuamente os laudos das análises microbiológicas continuam chegando à CCIH aproximadamente 30 dias após a coleta. Felizmente neste ano a maioria das vezes, tivemos resultados em adequação com os limites estabelecidos pela RDC 154. Quanto ao destilador (reservatório de água da Farmácia) orientamos à Chefia da Farmácia que mensalmente o mesmo seja esvaziado e receba uma limpeza e desinfecção para diminuir a possibilidade da contaminação da água utilizada nas formulações. 129 B) CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO – O setor esteve em obras no período de janeiro a abril. Em função do porte do hospital, houve necessidade de envio de material no referido período para o HSE e outros hospitais federais com a finalidade de manter a capacidade de atendimento. A instalação de novos aparelhos demandou a validação dos mesmos para sua utilização. C) SURTO DE MICOBACTERIOSE PÓS-CIRURGIAS VIDEOLAPAROSCÓPICAS – A CCIH encerrou o ambulatório este ano tendo em vista o término do surto bem como de casos novos. D) VISITAS TÉCNICAS REALIZADAS PELA CCIH COM PRODUÇÃO DE RELATÓRIO – Foram realizadas visitas técnicas a duas lavanderias (Prolav e Felimpapos), uma ao Centro Cirúrgico A e ao Serviço de Manipulação de Alimentos Externo (terceirizado). E) ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO - Em 2010, com a chegada do médico do Trabalho concursado, a CCIH passa a acompanhar os profissionais não concursados, ficando o acompanhamento dos concursados para o médico do trabalho. Mantendo o primeiro atendimento pelos residentes da Clínica Médica. F) VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – As Unidades Críticas (UTI neonatal e UTI pediátrico, UTI adulto, Unidade Coronariana, Transplante Hepático) foram mantidas em contínua vigilância que utilizou, entre outras estratégias, a metodologia NNIS como uma ferramenta de acompanhamento da ocorrência de infecções relativas aos procedimentos executados nas Unidades e foi estabelecida uma meta baseada na média de 2009. Além disto é realizada a vigilância microbiológico dos principais microrganismos multirresistentes para controle epidêmico. A UTI neonatal e UTI pediátrica ficaram sem médico com a saída do Edilson em 30 de março de 2010, que foi restabelecida com a entrada da Júlia em setembro. Os relatórios foram mensalmente encaminhados à Direção Federal e Chefias Clínicas (Médica e de Enfermagem). 130 Como estratégia para monitorar os setores não críticos a CCIH faz a vigilância epidemiológica pautada na metodologia da prevalência pontual trimestral. No ano de 2010 a média anual foi de 9,3% (MÉDIA DE 2010) de Infecções Hospitalares entre os pacientes internados nesses Serviços. Objetivando prevenir a disseminação de microrganismos multirresistentes no HGB durante o ano mantivemos para todas as Clínicas do HFB a orientação para o rastreamento dos pacientes incluídos em grupos de risco, tais como: Pacientes sabidamente colonizados em internações anteriores; Pacientes proveniente da Unidade de Emergência; Pacientes admitidos tendo histórico de internação em qualquer instituição hospitalar no último ano; Pacientes transferidos de outras instituições de saúde, casas de apoio e “Home Care”; Pacientes submetidos a terapia antimicrobiana no último ano; Pacientes em esquema dialítico; Pacientes com lesão dermatológica extensa; Pacientes pós-transplante renal e hepático. Diariamente a CCIH monitorou os resultados de exames microbiológicos avaliando a ocorrência de resultados positivos com microorganismos multirresistentes. Imediatamente foram orientadas medidas para a adoção de precauções específicas e o registro desta situação foi incluído no prontuário do paciente (ficha específica) e planilha de controle de multirresistência na CCIH. Nos setores críticos do HFB a CCIH passou a monitorar a densidade de incidência dos germes multirresistentes o que auxiliará na reformulação das orientações do uso dos antimicrobianos, bem como reconhecimento de surtos. As médias de incidência por microrganismos, serão metas para 2011. Em relação à vigilância de sítio cirúrgico, a CCIH monitora ativamente as cirurgias cardíacas, em função da gravidade do impacto de mortalidade destas infecções e da inviabilidade de monitoramento de outras cirurgias limpas. 131 CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM APRESENTAÇÃO O Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) realiza e fornece laudos de exames de Radiologia Convencional e Contrastada, Ultrassonografia(US), mamografia, Tomografia Computadorizada (TC), cobertura de plantões, além de treinamento de residentes e especializandos. Temos 7 aparelhos fixos de Radiologia Convencional , estando um no ambulatório de Ortopedia e 7 aparelhos portáteis que atendem Centro Cirúrgico, CTIs, leitos de enfermaria e Emergência, diariamente, 24 horas. Temos um aparelho de mamografia de alta resolução. Realizamos em média anualmente: 22100 exames de radiologia convencional, 2380 mamografias, 14200 tomografias computadorizadas, 18900 ultrassonografias. OBJETIVOS • Fornecimento de laudos digitados de todos os exames , que poderão ser armazenados e disponibilizados posteriormente. • Aumento do nº de médicos capacitados em exames de US com Doppler . • Criação de um grupo de médicos para exames de imagem em Pediatria, inclusive US transfontanela, com implementação de cursos e/ou treinamento em centros de excelência. • Otimização do uso de espaços de trabalho, principalmente TC e secretaria. • Melhorar absorção da demanda reprimida de exames de TC, com melhor uso de escalas médicas. • Aumento do nº de vagas de residência médica (já solicitado ). • Melhorar qualificação de técnicos de radiologia, reduzindo repetições de exames de radiologia convenciona, com implantação de Programa de Qualidade em Radiodiagnóstico. • Poderemos aumentar a quantidade de exames com melhora da qualidade e menor tempo de espera. 132 RECURSOS HUMANOS Somos: 26 médicos concursados (para atendimento em TC, US, radiologia convencional/contrastada e mamografia), 74 técnicos de radiologia (para atendimento em TC, radiologia convencional, mamografia, exames no leito, ortopedia), 9 médicos residentes , 3 agentes administrativos, 4 auxiliares de serviços gerais e 2 funcionárias terceirizadas para atendimento na secretaria. Há necessidade de contratação de médicos e técnicos de radiologia, principalmente pela possibilidade de aposentadorias em breve. METAS PARA 2011 Realização de pequenas obras estruturais que: aumentarão o espaço da sala de comando da TC, melhorando condições de trabalho no local e instalação de novo estar para técnicos de radiologia (o atual é inadequado segundo a Vigilância Sanitária). Fornecer laudos digitados, que ficarão armazenados, de todos os exames de TC. Melhorar qualidade dos exames de radiologia convencional, reduzindo repetições por erro técnico, com qualificação dos técnicos de radiologia (projeto de educação permanente). Aquisição de aparelhos de física médica( já em andamento) para instalar Programa de Qualidade. INDICADORES Número mínimo de exames realizados por escala médica. Tempo de emissão de laudo após realização do exame. Contabilização de repetição de exames de radiologia convencional, correlacionando com a causa da repetição. 133 CIRURGIA PLÁSTICA APRESENTAÇÃO O Serviço de Cirurgia Plástica realiza atendimentos ambulatoriais, cirurgias de médio e grande porte em pacientes hospitalizados, e de pequeno e médio porte em paciente ambulatoriais e presta apoio às demais clínicas do hospital, especialmente ao Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e, inclusive, ao Serviço de Emergência. O Serviço tem a possibilidade de absorver patologias de alta complexidade como em pacientes oncológicos para reconstrução em qualquer área do corpo, pacientes que foram submetidos à cirurgia bariátrica, pacientes com malformações congênitas e defeitos adquiridos, seqüelas de trauma e queimadura, entre outros. O Serviço está apto para atender à demanda de cirurgias reparadoras solicitadas pelos demais serviços do Hospital. Após informe entregue ao NERJ em 25 de março de 2010, considerando a contratação temporária de um especialista em Microcirurgia, já que esta sub-especialidade não está prevista em concurso público, a situação atual do serviço e a produtividade do ano de 2010 serão descritas a seguir. Médicos Residentes: O serviço está credenciado para formação de especialistas pelo Programa de Residência Médica do Ministério da Educação e pela sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com duas vagas ao ano, num total de 06 (seis) Médicos Residentes ao ano. Vale à pena ressaltar que os médicos residentes não desenvolvem qualquer atividade, seja ambulatorial ou cirúrgica, sem a presença ou supervisão de um médico especialista. Há disponibilidade de receber médicos internos das instituições universitárias que realizem internato no hospital, que optem por rotação na especialidade. 134 CAPACIDADE INSTALADA LEITOS • O serviço não dispõe de enfermaria própria, os pacientes são internados na Enfermaria de Curta Permanência (Prédio 1) – 01 leito masculino e/ou na Enfermaria da Ginecologia (Prédio 2) – 02 leitos femininos, em dias de cirurgia. Os pacientes que chegam através do Serviço de Emergência são hospitalizados em leitos emprestados por outras clínicas que disponham de vagas. • - SALAS DE CIRURGIA: 01 sala de 8:00 às 18:00h no Centro Cirúrgico Principal (CCA) – Prédio 1 às segundas e quartas-feiras; - 01 sala de 8:00 às 18:00h no Centro Cirúrgico da Ginecologia – Prédio 2 às sextasfeiras; - 02 salas de 8:00 às 18:00h no Centro Cirúrgico Ambulatorial – Prédio 6 às sextasfeiras. TOTAL: 03 SALAS COM ANESTESISTA/ SEMANA. 02 SALAS AMBULATORIAIS PARA ANESTESIA LOCAL/ SEMANA. Obs: Durante o ano de 2010 houve grande número de suspensões de dias de cirurgia (total de 30 salas cirúrgicas supensas), motivadas pelas obras do Centro Cirúrgico o que afetou a produtividade do serviço, como poderá ser avaliado em seguida. 135 INDICADORES - Total de cirurgias realizadas; - Cirurgias realizadas no CCA; - Cirurgias realizadas no CC Ginecologia; - Cirurgias no CC Ambulatorial; - Número de pareceres a outras clínicas; - Número de consultas ambulatoriais e curativos; - Número de cirurgias suspensas; - Tempo de permanência; - Taxa de ocupação. ESTATÍSTICA DO ANO DE 2010: - Total de cirurgias realizadas: 629 (média de 157 cirurgias por médico/ano). - Número de procedimentos oncológicos: 165, sendo 17 de Reconstrução mamária e 148 de Reconstrução de tumores de outras áreas. - Nº de consultas ambulatoriais (realizadas somente pelos médicos especialistas): 2511 (média de 627 consultas por médico/ano). - Nº de curativos, de pacientes do serviço, no ambulatório (realizados pelos médicos residentes): 2925 - Número de pareceres para pacientes hospitalizados em outras clínicas: 63 - Número de cirurgias suspensas: 123; - Tempo de permanência: de 24 a 48 horas; - Taxa de ocupação: 02 a 03 leitos por dia; exceto os pacientes de fora de clínica (pareceres). - Nº de cirurgias de grande porte em conjunto com o Serviço de Cabeça e pescoço: 08. 136 OBJETIVOS ALCANÇADOS EM 2010: • Melhoria da qualidade da atenção, refletida no aumento do grau de satisfação dos pacientes com os resultados alcançados; • Aumento da produtividade: No ano de 2008, após o início da reestruturação do serviço, logrou-se um aumento de produtividade na ordem de 238% do total de cirurgias realizadas. Em relação ao ano de 2008, no ano de 2009, houve aumento do total de cirurgias realizadas em mais 27%, aumento de 16,2% no número de consultas realizadas. No ano de 2010, houve aumento do total de cirurgias oncológicas em mais 58% e de resposta a pareceres de outras clínicas, em mais 14%. Porém, houve diminuição no número total de cirurgias, de 658 em 2009 para 629 em 2010, e de consultas, de 2886 em 2009 para 2511 em 2010, causada pelas suspensões de salas (total de 30 dias de sala supensos), devido ás obras do Centro cirúrgico. Este fato também ocasionou a restrição do número de consultas de primeiro atendimento e a diminuição das consultas de revisão pós-operatória. PROJETOS E PESPECTIVAS PARA 2011: Transpor as dificuldades, continuar oferecendo uma excelente qualidade de atenção aos pacientes, aumentar o índice de produtividade alcançada, aumentar a proporção de procedimentos de alta complexidade realizados, diminuir a fila de espera, completar a reestruturação do serviço, porém para isso, é preciso que as necessidades expostas sejam atendidas. O serviço de cirurgia plástica do HFB tem potencial para aumentar, de forma imediata, a realização de procedimentos de alta complexidade, tanto na área de oncologia (reconstrução mamária, reconstrução de Cabeça e Pescoço, entre outras áreas), quanto na área dos procedimentos de cirurgia pós-bariátrica, porém, atualmente, não é centro de referência para esses últimos procedimentos. 137 Nossa proposta é de que o mesmo venha a ser referência para esse tipo de procedimentos, ou que, no mínimo, possa servir como apoio a Centros de Referência de Oncologia, incluindo o Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HFB, e de Tratamento da Obesidade que tenham demanda reprimida. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL APRESENTAÇÃO A Assessoria de Comunicação Social (ACS) do HFB implementa uma política de comunicação a fim de fortalecer e consolidar uma imagem de sucesso e credibilidade ao Hospital, ressaltando seu papel e perfil de atendimento na rede SUS. E ainda, estabelecendo a integração entre a Direção, o corpo funcional e entre os diversos segmentos e órgãos da Instituição. BREVE HISTÓRICO Criada em março de 2000, ACS implantou diversos mecanismos de comunicação para funcionários e usuários. Na área comunicação interna existe: a intranet que funciona como instrumento de comunicação entre os funcionários de diversos setores, com informações sobre o Hospital de interesse dos profissionais; homepage do HFB, que tem atualização diária sobre a instituição para o público interno e externo; o clipping que é confeccionado também diariamente com as notícias sobre saúde, que são veiculadas nos meios de comunicação (disponíveis na Intranet). O setor também elabora sinalização para os diversos setores e dependências da Unidade, e é responsável por toda produção gráfica (cartaz, folder, faixa, certificado, banner, cartão, folheto, convite, pôster, entre outros) com perfil científico ou para divulgação de eventos do Hospital. Os murais da Unidade são de responsabilidade da Assessoria e devem passar pela ACS para aprovação prévia e colocação. Também foi lançado o trabalho do Berçário Virtual, onde diariamente os bebês que nascem na Maternidade do HFB são fotografados e, se as mães aprovam, são publicados no site para que as pessoas possam consultar. No meio do ano o trabalho foi interrompido por motivo de reformulação na internet. 138 Na área de comunicação externa, o setor faz o contato com a mídia e meios de comunicação, visando a divulgação de fatos e atividades relativos ao Hospital. Além disso, as notícias veiculadas na mídia são acompanhadas e é feita avaliação da imagem da Unidade junto aos meios de comunicação. A ACS é responsável por atender a imprensa, sendo para campanhas de saúde, consolidação da imagem institucional, seleção de fontes, resposta a denúncias, entre outras solicitações. OBJETIVOS A meta da ACS é contribuir para a transparência da gestão, consolidar a imagem da instituição em seu ambiente interno e externo e promover campanhas de prevenção a doenças e promoção à saúde. O HFB é uma instituição que tem se destacado especialmente nas atividades de alta complexidade. Entretanto, é preciso que cada profissional dos diferentes setores possa vivenciar e difundir a qualidade do HFB, constituindo-se em exemplo vivo da aplicação das metas institucionais. Por isso, é de suma importância uma assessoria de comunicação social em uma instituição de saúde pública, a fim de difundir as ações positivas no HFB dentre os diversos públicos. METAS PARA 2011 - Criação de um informativo, interno impresso com informações de interesse dos profissionais; - Criação de um mailling institucional para envio de informativos aos profissionais do HFB; - Readequação do site do HFB com modernização do mesmo; - Criação de campanhas institucionais para os profissionais; - Implantação de um projeto de circuito interno de rádio e de TV para vinculação de campanhas institucionais e campanhas de prevenção de saúde para a população. 139 INDICADORES - Meios de comunicação: Matérias positivas - 75 Matérias negativas - 25 - Atendimento à imprensa - 756 - Matérias publicadas no site do Hospital – 77 - Matérias publicadas na intranet do Hospital - 282 - Cobertura de eventos – 24 - Inclusão da nova área de Formulários na intranet padronizando alguns impressos de consumo específicos. - Confecção de materiais gráficos: - Apresentação de Power Point: 17 - Cartão – 13 - Cartazes – 282 - Cartilha – 11 - Convite – 50 - Faixa – 13 - Folder – 54 - Folheto – 53 - Formulários – 71 - Pôster – 135 - Prisma para eventos – 32 - Proteção de tela como forma de divulgação – 30 - Sinalizações - 1150 - Banner/ Pop-up site – 38 140 - Outros (placas, adesivos, entre outros) – 79 COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO COMUNITÁRIA E VOLUNTARIADO APRESENTAÇÃO A Coordenação de Atenção Comunitária e Voluntariado (CACVOL) desenvolve projetos de cunho pedagógico e social nas diversas Clínicas e Serviços do Hospital Federal de Bonsucesso, voltados para crianças e adultos internados ou em atendimento ambulatorial, seus familiares e funcionários. O setor tem como missão atender, com qualidade, os usuários, seus familiares e funcionários do HFB desenvolvendo nossos projetos, trabalhando de forma lúdica e educativa, com intuito de possibilitar acesso à informação, contribuir para compreensão crítica das práticas de educação, saúde e cidadania e amenizar o tempo de estadia e a recuperação dos pacientes, levando atenção e acolhimento. A seguir, apresentamos os projetos realizados pelo setor, com seus respectivos objetivos: • BAZAR SOLIDÁRIO: Exposição e venda de objetos doados, com o apoio de voluntários. Objetivo: Arrecadar recursos financeiros através da venda de objetos doados, o que dá autos-sustentabilidade para os projetos desenvolvidos com os pacientes do HGB. • OFICINA DE ARTESANATO “ENTRELACES”: Para pacientes, acompanhantes e familiares. Objetivo: Desfocar a atenção sobre a doença e amenizar o sofrimento causado pela hospitalização, tratamento e procedimentos médicos. • CUIDANDO DA HIGIENE: Distribuição de kits de higiene para pacientes internados. (sabonetes, pasta dental, shampoo, condicionador, aparelho de barbear, pente, escova de dente). 141 Objetivo: Possibilitar e incentivar a higiene pessoal para todos. • VOLTANDO PARA CASA: Ajuda de custo para passagem ao paciente em tratamento médico, aos familiares que desejam visitar seus parentes e ao paciente que teve alta. Objetivo: Possibilitar a continuidade do tratamento médico, a visita aos parentes internados e a volta para casa do paciente que teve alta, através de ajuda de custo para passagens. • VISITANDO COM CARINHO: Atenção a pacientes que não recebem visitas. Objetivo: Proporcionar carinho e atenção para pacientes que não recebem visitas. • FELICIDADES PARA VOCÊ: Cantamos parabéns juntamente com instrumento musical para pacientes que estão internados e funcionários. Objetivo: Proporcionar alegria e bem estar para pacientes que aniversariam hospitalizados, bem como homenagear funcionários por ocasião de seus aniversários. • BIBLIOTECA COMUNITÁRIA: Emprestamos livros para usuários, funcionários e acompanhantes. Objetivo: Disponibilizar livros para usuários, profissionais e acompanhantes, incentivando, assim, o gosto pela leitura. • PACIENTE ANTENADO: Distribuição de revistas para o paciente internado e reposição dos revisteiros alocados nas demais Recepções, Clínicas e Serviços. Objetivo: Possibilitar o acesso à leitura de revistas e gibis a pacientes internados e em consultas ambulatoriais, familiares e acompanhantes. • APOIO PEDAGÓGICO: Assessoria pedagógica às Clínicas, Serviços e Grupos de apoio aos pacientes. Objetivo: Nas Clínicas Pediátricas desenvolver atividades de caráter lúdico e pedagógico para amenizar a ansiedade da criança internada, resgatar a auto estima e conscientizar para a saúde. Nas demais Clínicas disponibilizar informações para a saúde e desenvolvimento da cidadania, para os usuários, familiares e acompanhantes. 142 • TEATRO DE FANTOCHES: Peças teatrais de conteúdo de educação à saúde e cidadania. Objetivo: Incentivar e desenvolver, através de pequenos esquetes, a educação para a saúde e cidadania de forma prazerosa. • MÚSICA NO AR: Levamos música para alegrar e descontrair o ambiente hospitalar. Objetivo: Levar alegria e descontração para usuários, acompanhantes, familiares e profissionais, com intuito de amenizar um pouco a sua dor. Atendemos solicitações de trabalho conjunto, com pacientes, acompanhantes, familiares e grupos de apoio, etc. • VESTIMENTA ACOLHEDORA: Disponibilizamos roupas, calçados para pessoas carentes e população de rua. Também possuímos verba para auxiliar em pequenas despesas necessárias para os pacientes. Ex.: chinelos, medicamentos, etc. Objetivo: Possibilitar vestimenta para os pacientes internados e ou ambulatoriais, para que possam atender suas necessidades momentâneas de auto-estima e dignidade. Ex.: na alta hospitalar, nos óbitos, etc. • BIBLIOTECA VIVA: Realizamos contação de histórias de diversos temas infantis e ou infanto-juvenis, por meio da leitura, usando como material os livros. Objetivo: Proporcionar ludicamente momentos de prazer e a interação da criança com o livro, despertar a criança para a leitura e trabalhar a auto-estima da criança internada ou em tratamento, além de estimular a formação de novos leitores. • COLORINDO CONSULTAS: Desenvolvemos atividades de cunho pedagógico, levando desenhos temáticos, através de uma abordagem lúdica. Objetivo: Amenizar a ansiedade da criança internada ou em tratamento ambulatorial. • PAIS ESCLARECIDOS, FILHOS SAUDÁVEIS: Desenvolvemos atividades de cunho pedagógico e social, levando textos informativos/educativos, dinâmicas, interação. 143 Objetivo: Desenvolver discussões e atividades educativas/laborativas, com os pais e acompanhantes, sobre os diversos temas que permeiam o cidadão, no intuito do desenvolvimento educacional para a saúde e a vida. • TURMA DA ESCOLINHA: Desenvolvemos atividades de cunho pedagógico, levando desenhos temáticos e construindo materiais que possibilitarão a fixação do conteúdo abordado, através de uma abordagem interativa e lúdica. Objetivo: Incentivar a criança a desenvolver a capacidade cognitiva e psicomotora enquanto aguarda o atendimento médico, desmistificando o “medo” da consulta médica. • CANTANDO E ENCANTANDO: Desenvolvemos ações de cunho pedagógico, levando música, desenhos, livros, brinquedos, construindo atividades que possibilitarão a fixação do conteúdo abordado, através de uma abordagem interativa e lúdica. Objetivo: Possibilitar a interação da criança com a música, o objeto e o outro, entretendo-a enquanto aguarda a consulta ou sua recuperação. Em 2010, a realização destes projetos atingiu os seguintes números: PROJETO MEDIAÇÕES ATENDIMENTOS Ajuda Alimentícia 151 147 Apoio Administrativo 233 233 Auxílio Financeiro (Gás, Remédios, Alimentação) 33 33 Auxílio Financeiro (Transporte) 250 250 Bazar Solidário 923 923 Biblioteca Comunitária 125 127 Biblioteca Viva 114 675 Cantando e Encantando 28 421 144 Capacitação de Funcionários 27 38 Cesta Básica (Diabéticos) 53 53 Cesta Básica (Renais) 148 148 Cine HGBzinho 14 72 Classe Hospitalar 744 905 Colorindo Consultas 42 676 Distribuição de Kits de Higiene 15 166 Doações de Roupas 71 111 Doações de Sapatos 18 18 Doações Recebidas 446 6283 Doutores Palhaços 133 3800 Felicidades para Você 23 162 Grupo da Terceira Idade 9 234 Grupo de Disrafismo Espinhal 2 36 Grupo dos Diabéticos 19 510 Grupo dos Larengectomizados 0 0 Grupo dos Ostomizados 25 25 Grupo do Transplante Hepático 8 84 Kits Comemorativos 108 2208 Mães à Obra (Oficina de Artesanato) 66 193 Música é Saúde 25 80 Música no Ar 153 3408 Oficina de Talentos 29 189 Paciente Antenado 1092 10957 145 Pais Esclarecidos, Filhos Saudáveis 234 5002 Presença de Voluntários 496 496 Teatro de Fantoches 16 294 Turma da Escolinha 123 1800 Visitando com Carinho 192 701 Voluntariado (Reuniões) 2 44 Atendimentos Diversos (Telefone, Balcão etc.) 334 334 Captação de Doações 30 0 Capacitação de Voluntários e Estagiários 15 21 Pesquisa e Criação de Textos Informativos e Murais 6 0 Círculo de Leitura 5 0 Trabalho Administrativo (Diversos) 6 0 Participação em Reuniões 49 134 Apoio às Clínicas e Serviços (Diversos) 33 1010 Criação de Jogos, Dinâmicas, Brindes etc. 43 1376 Brinquedoteca 12 47 BREVE HISTÓRICO A história do setor remonta ao final da década de 70 e início da década de 80, quando a Coordenação de Atenção Comunitária e Voluntariado (CACVOL) era ainda um Centro de Saúde Comunitária. Nesta época, as ações incluíam visitas às comunidades do Complexo da Maré, do Alemão e da Penha, e a equipe contava com profissionais de diversas áreas, como assistentes sociais, enfermeiras, médicos, psicólogos, sociólogos e agentes comunitários de saúde. Tais agentes eram formados no próprio setor, que preparava também líderes para atuar nas comunidades. O atendimento realizado pela equipe de saúde 146 comunitária incluía encaminhamentos para consultas e exames, bem como a realização de dinâmicas de grupos, palestras e campanhas. O perfil do setor começou a mudar devido a diversos fatores, tais como o acirramento da violência urbana, o enfraquecimento dos movimentos populares (liderança comunitária e associações de moradores), a criação de Programas de Saúde da Família, o fortalecimento dos Conselhos Distritais e o surgimento de postos de saúde nas comunidades. A implantação do SUS no final da década de 80 e início da década de 90 também desempenhou papel crucial na reestruturação do setor. Na década de 90, o setor começou a ganhar a configuração que hoje conhecemos. Novos perfis profissionais foram agregados ao trabalho, como pedagogos e estagiários. Diversos projetos foram criados e passaram a ser desenvolvidos junto aos usuários, seus familiares e funcionários do Hospital, expressando um compromisso com a difusão da informação, com a promoção do acolhimento e com o fomento da cidadania. Estes compromissos foram firmados na missão e nos objetivos do setor. O apoio ao trabalho desempenhado por outros serviços (em ações como campanhas, feiras e colóquios) foi também incorporado ao trabalho desenvolvido: as ações em parcerias tronaram-se uma marca do setor. No final de 2005, deu-se a integração de um programa de voluntariado ao trabalho realizado no setor – em consonância com uma nova postura cidadã, difundida mundo afora na última década, com a inclusão do indivíduo no projeto de alteração da realidade. O alinhamento com os princípios da Política Nacional de Humanização também foi fundamental para a criação da nova identidade do setor, então batizado CACVOL. OBJETIVOS São objetivos da CACVOL: • Desenvolver projetos e atividades de cunho social, pedagógico e humanizado para a saúde com os pacientes hospitalizados (adultos, crianças e familiares) ou em tratamento ambulatorial; 147 • Recrutar, selecionar, treinar e monitorar o trabalho dos voluntários nas clínicas médicas e ambulatoriais; • Incentivar e avaliar a ação dos voluntários na Unidade; • Apoiar integralmente as ações das diversas clínicas na assistência aos usuários. 5. METAS PARA 2011 São metas para o presente ano: • Organizar a X Feira Anual de Saúde, em conjunto com a XXXI Feira de Diabetes; • Implementar ações que fortaleçam a participação dos voluntários nos projetos desenvolvidos pela CACVOL; • Ampliar o número de parcerias com empresas e instituições para um melhor atendimento dos usuários; • Dar continuidade ao atendimento realizado na brinquedoteca do Serviço de Pediatria; • Participar da organização da III Jornada de Pediatria; • Ampliar o número de atendimentos aos usuários do HFB; • Investir em capacitação da equipe, visando melhor prestação de atendimento ao usuário, através de cursos nas áreas de Educação, Produção Cultural, Atendimento ao Cliente e Relações Interpessoais. As dificuldades encontradas incluem: • Falta de recursos humanos para atender às demandas do setor; • Falta de recursos infra-estruturais adequados ao desenvolvimento de nossas atividades (espaço apropriado, mobiliário e equipamentos); • Número reduzido de voluntários; • Número reduzido de parcerias com empresas para a angariação de recursos materiais, uma vez que a verba de que dispomos para o desenvolvimento de nossas ações vem do projeto “Bazar Solidário”. 148 INDICADORES • Questionários de Avaliação (Cliente / Voluntários / Equipe CACVOL); • Reuniões Semanais para planejamento das ações realizadas pela CACVOL; • Reuniões de equipe (Semanal e Trimestral); • Reuniões Trimestrais com os voluntários da CACVOL; Feedback espontâneo da parte de usuários, familiares e funcionários diante do trabalho realizado. Entre nossos pontos fortes em 2010, figuram: • Melhoria da visibilidade do setor junto ao corpo de funcionários e juntos aos usuários, em comparação com os anos anteriores; • Conquista de novas parcerias, embora poucas; • Promoção da integração entre as diversas áreas do HFB na assistência ao usuário, buscando a interdisciplinaridade; • Feedback positivo e gratificante recebido dos usuários. 149 CRECHE Em 2010, a Creche Itália Franco fechou o ano ultrapassando o patamar de 70 filhos de servidores matriculados, maior quantitativo de filhos de servidores matriculados desde a sua inauguração, além da previsão de mais 25 novas matrículas para os primeiros meses de 2011. Importante ressaltar que mesmo com o grande número de crianças e, apesar do significativo corte no quadro de educadoras, continuamos perseguindo a melhoria da qualidade do nosso serviço, percebida nas suas várias dimensões (atendimento, segurança, responsabilidade, profissionalismo, organização, asseio, motivação, estrutura e inovação) com o apoio de estagiárias de níveis superior e médio. Ressaltamos que, em pesquisa aplicada junto aos responsáveis das crianças (em julho/agosto - 2010), ficaram evidenciados como fatores melhor avaliados: a “responsabilidade com o bem estar das crianças”, “cuidados e precauções” e “adaptação da criança à creche”. A crença positiva no trabalho desenvolvido na Creche ficou mais uma vez evidenciada com o índice Federal de aprovação de 97% entre bom e ótimo. Convém salientar que em 2009, em pesquisa efetuada por consultoria do MS com responsáveis e equipe, foram ressaltadas a “garantia de segurança para os pais e crianças”, “o trabalho desenvolvido nos aspectos pedagógico, alimentar e de saúde”, além da “proximidade com o local de trabalho”. Antes, em 2008, também em pesquisa com os pais e responsáveis das nossas crianças, já haviamos obtido “excelente” para 65% dos itens avaliados, “bom” para 32% e apenas 3% como “regular”. Não houve nenhuma avaliação deficiente em nenhum dos fatores, sendo o item melhor avaliado, na época, o que diz respeito à comparação de nossa Creche com outras instituições de educação de conhecimento dos pais e responsáveis. Atualmente, a Equipe da Creche conta com uma Coordenadora Pedagógica, um Administrador, uma Secretária, duas Auxiliares de Enfermagem, duas Recreadoras e onze Auxiliares de Creche. Na Equipe Técnica de Apoio temos a colaboração de um Pediatra, uma Assistente Social, uma Fonoaudióloga, três Nutricionistas, uma Psicóloga, além da parceria com o Serviço de Odontologia e Pediatria do HFB. Para a formação de novas educadoras e auxílio nas atividades educacionais contamos com 6 estagiárias de nível superior e 18 de ensino médio (magistério). Mantivemos a capacitação contínua de todas as nossas Colaboradoras, mediante reuniões 150 de avaliação e planejamento, não só entre a Coordenação e Educadoras, como também, com toda a Equipe Técnica. Ressaltamos o apoio incondicional da Direção Federal e da Divisão de Administração e da Divisão de Recursos Humanos, além do auxílio das demais áreas do HFB, sempre presentes quando solicitadas. Pontos Relevantes: – Chegada de novos servidores concursados, aumentando significativamente o número de filhos de servidores matriculados. Em 2010 atingimos a meta de atendimento direcionado apenas aos filhos de servidores; – Consolidação da reestruturação das Unidades da Creche (Crescer, Descobrir e Colorir); – Recebimento do relatório “Resumo Executivo” da consultoria do Ministério da Saúde em nossa Creche, que em suas considerações finais conclui: “ As unidades creches aqui analisadas são verdadeiros patrimônios, por sua longa história e pela excelência na prestação de serviço em educação infantil, em perfeita observância aos padrões de qualidade... , é considerado um grande indicador de qualidade do ente público mantenedor do benefício Assistência Pré-Escolar na modalidade direta; – Recuperação parcial dos brinquedos do Parquinho – Com as medidas saneantes da Direção do HFB, em particular na Creche, e as orientações prestadas aos pais e responsáveis, também não tivemos registros de casos de Influenza (H1N1) entre nossas crianças em 2010 (apesar de nos encontrarmos em uma área considerada crítica e com atendimento de pacientes infectados), a exemplo do índice zero de casos de Dengue entre as nossas crianças, tanto em 2008, quanto em 2009; – Efetivação da escolaridade mínima, segundo grau, para todas as nossas educadoras; – Conclusão do Projeto Político Pedagógico - PPP-EDC. INFANTIL; – Renovação do contrato de estagiárias aumentando o número para 12 por período (total 151 24), sendo 6 de nível superior, 17 de ensino médio (magistério) e 1 ensino médio (formação geral); – Readaptação da área externa e dos acessos em função da nova Emergência do HFB; – Rearranjo interno das Unidades e adaptação da Sala de Amamentação em função do grande número de bebês matriculados; – Substituição e melhoria do sistema de iluminação das áreas internas da Creche Aquisições: – Obtenção, com recursos próprios, de brinquedos pedagógicos para a sala de multimeios e livros de literatura infantil para a Brinquedoteca, radiosc/ CD e carrinhos; Treinamentos: – 2ª Oficina de Planejamento Estratégico de Recursos Humanos; – Planejamento Estratégico com BSC; – Ciclo de Reuniões Coordenação / Equipe Técnica / Educadoras. Eventos: – Colônia de Férias, com atividades diferenciadas – teatro, cinema, sessão musical, oficina da sucata e mestre cuca, cantinho das artes, massagem shantalla, dia da beleza e outras; – Baile de Carnaval; – Festa do Circo; – Festa da Páscoa; – Festa do Dia das Mães; – Festa Junina; 152 – Chá dos Avós; – Festa dos Pais; – Desfiles das crianças pelo pátio do Hospital em homenagem ao Dia da Independência e desfile interno em homenagem ao Dia da Bandeira; – Festa da Primavera; – Comemoração da Semana da Criança, com atividades diversas, incluindo passeio e lanche na Casa de Festas Comemorando; – Festa de Natal; – Festa de Formatura do Colorir; – Baile de Reveillon. Objetivos para 2011: - Colocar divisória separando as áreas externas da Creche da nova Emergência do HFB; - Concluir a reforma dos brinquedos do Parquinho; - Pintar a área externa da Creche; - Instalar novo computador com impressora colorida; - Adquirir equipamento de som com microfone; - Instalar telas mosquiteiro nas janelas das Unidades; - Instalar cobertura/ tela de proteção para o Parquinho; - Inovar o Planejamento Pedagógico (projetos, nomenclaturas e material de gestão); - Implantar novos Indicadores de Gestão da Qualidade dos Serviços; - Atualizar e ampliar a qualificação das educadoras. 153 Número de Crianças Matriculadas na Creche Itália Franco - dezembro/2010 Por Unidade Total: 73 crianças Colorir - 17 crianças 23% Crescer - 31 crianças 43% Crescer - 31 crianças Descobrir - 25 crianças Colorir - 17 crianças Descobrir - 25 crianças 34% Acompanhamento das Crianças Matriculadas/ Presença Efetiva 80 70 60 Nº de Matrículas Maior Presença 50 Presença Média 40 30 20 10 0 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 Meses set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 154 DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO CIENTÍFICA A Divisão de Documentação Científica (DDOC) criada pela atual Direção Federal tem como: MISSÃO Atender com presteza e confiabilidade as solicitações referentes a documentos científicos do Hospital. Desenvolver, qualificar e difundir a informação científica, suprindo de forma adequada as demandas da Direção Federal e de usuários internos e externos. A medida visou valorizar e resgatar a documentação científica do Hospital, dando-lhe status de Divisão, proporcionando desenvolver atuação mais abrangente no controle e qualificação da informação científica. No nosso entendimento deveria servir como novo paradigma a ser seguido na estrutura dos Hospitais Federais. Na estrutura organizacional da DDOC, criamos setores distintos, visando desempenho e responsabilização, que desempenham funções especificas dentro do organograma da Divisão, sem perder de vista a necessidade da interação obrigatória entre eles. Todos os setores são coordenados por funcionários qualificados, responsáveis pela produção e qualificação dos serviços inerentes, sendo supervisionado por uma chefia geral. • Divisão Documentação Científica tem como estruturas operacionais: - Sala da chefia - Secretaria da Divisão. - Secretaria Executiva. • Arquivo Médico. - Secretaria do Arquivo. - Setor de Arquivamento (estantes) ou guarda dos prontuários. - Setor de Prontualização. • Conformidade física do Prontuário Médico. • Faturamento de AIH (internação). • Faturamento APAC (ambulatório). • Credenciamento e Habilitação (CNES). Desenvolve também a atualização mensal da ficha cadastral dos funcionários prestadores de assistência. Divisão de Documentação Científica 155 Dispõe de uma secretaria Federal onde são recebidos todos os documentos encaminhados a Divisão, sejam através de ofícios a Direção Federal para esclarecimentos de ordem judicial, monitorização de eventos clínicos, etc. Solicitações de documentos por usuários externos para diversos fins, obedecendo às normas do Conselho Federal de Medicina e atendimento as demandas de pessoal interno, visando principalmente pesquisa, formulação de laudos, etc. As solicitações merecem encaminhamento à secretaria executiva para distribuição das demandas aos setores afins. Setor de Arquivo Médico O Arquivo Médico é responsável pela guarda e resgate dos prontuários, cerca de 2 milhões entre ativos e inativos. No segundo semestre de 2010, absorvemos o arquivo da Divisão de Emergência, sendo imperioso todo o processo de inventário dos documentos ali guardados há anos, estabelecendo nova logística de arquivamento, facilitando o resgate. O processo de identificação da matrícula e busca dos pacientes dentro dos sistemas de informática também passou a ser de responsabilidade da DDOC. Tal mudança, reduziu o trâmite documental, gerando uma resposta mais rápida às demandas. A DDOC analisou o fluxo do prontuário desde sua origem, apontando os problemas que dificultam a agilidade do tempo entre a saída do paciente e o recebimento dos documentos inerentes para arquivamento. Há a necessidade de diminuir a nível temporal, este fluxo. Criou-se um espaço nas dependências da DDOC para os profissionais de saúde das diversas clínicas poderem analisar os prontuários, preservando a guarda do documento, assegurando a manutenção do sigilo médico, preservando o manuseio correto e impedindo a retirada de prontuário original da Divisão de Documentação Científica. Instituímos a prática do inventário de cada prontuário, procurando identificar todo e qualquer movimento, dentro das dependências da DDOC, a que os prontuários foram submetidos. Criadas normas de funcionamento de cada setor, com fluxo e obrigações bem definidas. Há necessidade da terceirização da guarda de prontuários inativos, o problema espacial é finito. Estamos somando esforços junto a Direção Federal para solução do problema, já existe sinalização positiva, o que esperamos em breve concretizar. Melhoramos significativamente a segurança no interior da DDOC, inclusive com a restrição da entrada de pessoas nas dependências do Arquivo e câmeras de vigilância. Setor de Conformidade Estratégia imposta às Clínicas para que se resgatasse a construção do prontuário do paciente. Foram estipulados itens de conformidades físicas obrigatórias, para recebimento e guarda do documento na DDOC. Tais itens vêm sendo acrescidos em número, gradativamente exigidos. Alguns já começam a se classificar como itens de qualidade na avaliação de prontuários. A evolução da resposta das Clínicas é bastante positiva. Setor de Faturamento de AIH 156 Tem evolução positiva no decorrer dos últimos 2 anos. Há a conscientização da necessidade da informação do desempenho da alta complexidade que o Hospital desenvolve. Ainda aquém do que podemos informar. Alguns problemas interferem de forma decisiva nesta questão, a nosso ver: 1) Ausência de pessoal qualificado (não dispomos de faturistas). 2) Falta cultura de Unidade “faturada”, já que historicamente trata-se de unidade orçamentada. 3) Dificuldades quanto ao sistema operacional (informática) do Hospital e suas constantes mudanças. Setor de Faturamento Ambulatorial (APAC) Criado espaço específico. Processo iniciado, ainda pouco desenvolvido, principalmente por carência de pessoal qualificado. Temos procurado progredir dentro das possibilidades. É um dos focos a serem perseguidos no ano de 2011. Exige solução de pessoal e espaço físico. Setor de Credenciamento e habilitação (CNES) Respondeu a todas as solicitações determinadas pela Direção Geral, Setor de Faturamento e as Clínicas. Foram instituídos todos os credenciamentos e habilitações para procedimentos de destaque, principalmente no que concerne a alta complexidade. Mantendo CNES atualizado. - Credenciamento de profissionais: Tem por finalidade identificar os profissionais que trabalham no estabelecimento de saúde, prestando atendimento ao paciente, informando entre outros, o tipo de vínculo empregatício e carga horária semanal efetivamente trabalhada. - Serviços Especializados/Classificação e Credenciamento/Habilitação Hospitalar. Relatamos abaixo as ações tomadas pelo Setor de Credenciamento Hospitalar/HFB nos Processos de inclusão de Serviços Especializados/Classificação e de Credenciamento/Habilitação: 1. Serviços Especializados/Classificação 1.1. Incluídos: Competência 02/2010: 118 - SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA > 001 - CIRURGIA TORÁCICA Competência 05/2010: 157 • 116 - SERVIÇO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR > 002 - CIRURGIA CARDIOVASCULAR (ADULTO) > 003 - CIRURGIA CARDIOVASCULAR (CRIANÇA) > 004 - CIRURGIA VASCULAR • 126 - SERVIÇO DE FISIOTERAPIA > 002 – ASSIST. FISIOTERAPÊUTICA EM ALTERAÇÕES ONCOLÓGICAS > 004 – ASSIST. FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULARES E PNEUMOFUNCIONAIS > 005 – ASSIST. FISIOTERAPÊUTICA NAS DISFUNÇÕES MÚSCULOESQUELÉTICAS (TODAS AS ORIGENS) Competência 08/2010: • 105 - SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROCIRURGIA > 001 - NEUROCIRURGIA DO TRAUMA E ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO > 003 - TUMORES DO SISTEMA NERVOSO > 004 - NEUROCIRURGIA VASCULAR > 005 - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICO DA DOR FUNCIONAL Competência 12/2010: • 149 – TRANSPLANTE > 015 - AÇÕES PARA DOAÇÃO E CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS 1.2. Solicitados – Aguardando Ação do Município (Auditoria/Inclusão no SCNES): Competência 08/2010: • 142 - SERVIÇO DE ENDOSCOPIA > 003 - DO APARELHO URINÁRIO Competência 09/2010: • 105 - SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROCIRURGIA > 007 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR Competência 10/2010: • 126 - SERVIÇO DE FISIOTERAPIA > 007 - ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NAS ALTERAÇÕES EM NEUROLOGIA Competência 12/2010: • 116 - SERVIÇO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR > 006 - ENDOVASCULAR EXTRACARDÍACA 158 • 117 - SERVIÇO DE CIRURGIA REPARADORA > 003 - TRATAMENTO DA LIPOATROFIA FACIAL DO PORTADOR DE HIV / AIDS • 148 - HOSPITAL-DIA > 005 - CIRÚRGICO / DIAGNÓSTICO 1.3. Levantados para Inclusão, Aguardando Oficialização da DIMEA. Levantamento feito na reunião do dia 27/01/11, foi solicitado o parecer de inclusão no MEMO Nº 0022/DDOC/HFB de 01/02/11. • 107 – SERVIÇO DE ATENÇÃO AUDITIVA > 001 - DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E REABILITAÇÃO AUDITIVA NA MÉDIA COMPLEXIDADE • 108 - SERVIÇO DE ATENÇÃO A SAÚDE DO TRABALHADOR > 001 - ATENDIMENTO; ACOMPANHAMENTO EM SAÚDE TRABALHADOR • SERVIÇO DE ATENÇÃO A SAÚDE REPRODUTIVA > 003 – LAQUEADURA > 004 - VASECTOMIA • 121 - SERVIÇO DE DIAGNOSTICO POR IMAGEM > 006 - RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA • 125 - SERVIÇO DE FARMÁCIA > 001 - DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS/ESPECIAIS • 126 - SERVIÇO DE FISIOTERAPIA > 001 - ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM ALTERAÇÕES OBSTÉTRICAS, NEONATAIS E UROGINECOLOGICAS • SERVIÇO DE NEFROLOGIA; UROLOGIA > 004 - TRATAMENTO DE NEFROLOGIA EM GERAL • 132 - SERVIÇO DE ONCOLOGIA > 002 - HEMATOLOGIA • 133 - SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA > 001 - TRATAMENTO DE DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS INFERIORES • 142 - SERVIÇO DE ENDOSCOPIA > 004 - DO APARELHO GINECOLÓGICO DO 159 • 155 - SERVIÇO DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA > 002 - SERVIÇO DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA PEDIÁTRICA (ATÉ 21 ANOS DE IDADE) • 129 – SERVIÇO DE LABORATÓRIO DE HISTOCOMPATIBILIDADE (TERCEIRIZADO) > 001 - EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE POR MEIO DE SOROLOGIA >002 – EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE POR SOROLOGIA E BIOLOGIA 2. Credenciamentos/Habilitações 2.1. Processos não abertos Procedimentos realizados no hospital que não tiveram seus processos de credenciamento abertos, por falta de interesse do hospital após análise das suas portarias de normatização. • CUIDADOS PROLONGADOS – ENFERMIDADES CARDIOVASCULARES. > Os procedimentos podem ser cobrados como intercorrência evitando assim as glosas de AIH e gerando mais receita, pois os valores pagos como intercorrência é maior do que por cuidados prolongados, pois um dos critérios para a habilitação em Cuidados Prolongados, é que o estabelecimento tenha por módulo a disposição exclusiva de leitos. • CUIDADOS PROLONGADOS – ENFERMIDADES NEUROLÓGICAS. > Os procedimentos podem ser cobrados como intercorrência evitando assim as glosas de AIH e gerando mais receita, pois os valores pagos como intercorrência é maior do que por cuidados prolongados, pois um dos critérios para a habilitação em Cuidados Prolongados, é que o estabelecimento tenha por módulo a disposição exclusiva de leitos. • CUIDADOS PROLONGADOS – ENFERMIDADES ONCOLÓGICAS. > Os procedimentos podem ser cobrados como intercorrência evitando assim as glosas de AIH e gerando mais receita, pois os valores pagos como intercorrência é maior do que por cuidados prolongados, pois um dos critérios para a habilitação em Cuidados Prolongados, é que o estabelecimento tenha por módulo a disposição exclusiva de leitos. • REABILITAÇÃO ESTÉTICO-FUNCIONAL EM PACIENTES COM LÁBIOPALATAL. > A DIMEA informou em resposta aos MEMOS Nº 0987 e 1016/DDOC/HFB, que o hospital não tem o interesse no credenciamento. 160 • UNIDADE DE ASSIST. ALTA COMPLEXIDADE ÀS PESSOAS PORT. DE OBESIDADE. > A DIMEA informou em resposta aos MEMOS Nº 0987 e 1016/DDOC/HFB, que o hospital não tem o interesse no credenciamento. 2.2. Habilitações Não Renovadas • PANCREAS ISOLADO. > Saiu na Competência 02/2004 não sendo renovado pelo hospital não ter tido interesse no credenciamento. • BANCO DE TECIDO OCULAR HUMANO. > Saiu do SCNES na competência 09/2004. Não houve processo de renovação devido o hospital não ser mais responsável pelo Banco de Olhos. • BUSCA ATIVA DE ÓRGÃOS. > Saiu do SCNES na competência 01/2009. Não foi renovado devido ser da responsabilidade do Rio Transplante a busca ativa dos órgãos. • IMPLANTE DE MARCAPASSO DEFINITIVO. > Saiu do SCNES na competência 12/2007. Não houve processo de renovação. • RETIRADA E TRANSPLANTE DE CORAÇÃO. > Saiu do SCNES na competência 12/2010. O SNT não aceitou o processo de renovação devido falta de produtividade nos dois anos que o estabelecimento estava habilitado. Estamos reunindo documentação junto com a Coordenação de Transplante do Estado para abertura de um novo processo de credenciamento. 2.3. Credenciamento/Habilitações Mantidas. • UNIDADE DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TRAUMATOORTOPEDIA. > Credenciamento e Habilitação mantida. • CENTRO DE REF. COMPONENTE DE MEDICAMENTOS DE DISP. EXCEPCIONAL > Credenciamento para dispensação de medicamentos para hepatite mantida. • RETIRADA E TRANSPLANTE DE TECIDOS OCULARES HUMANOS. > Habilitação do Estabelecimento Renovada em 30/07/10. > Habilitação da Equipe Renovada em 07/05/10. 161 • RETIRADA E TRANSPLANTE DE RIM. > Habilitação do Estabelecimento Renovada em 30/07/10. > Habilitação da Equipe Renovada em 20/12/10. • RETIRADA E TRANSPLANTE DE FÍGADO. > Habilitação do Estabelecimento Renovada em 30/07/10. > Habilitação da Equipe Deverá ser Renovada em 07/06/11. • UNIDADE DE ASSIST. DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA C HEMATOLOGIA. > Credenciamento e Habilitação mantida. • VIDEOCIRURGIAS. > Credenciamento e Habilitação mantida. • UNIDADE DE ASSIST. DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEFROLOGIA. > Credenciamento e Habilitação mantida. • REF. HOSPITALAR EM ATENDIMENTO TERCIARIO A GESTACAO DE ALTO RISCO. > Credenciamento e Habilitação mantida. • UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE CARDIOVASCULAR. > Credenciamento e Habilitação mantidas: 0801 – Unidade de Assistência de Alta Complexidade Cardiovascular 0803 – Cirurgia Cardiovascular e Procedimentos em Cardiologia Intervencionista 0804 – Cirurgia Cardiovascular Pediátrica 0805 – Cirurgia Vascular • RETIRADA DE ÓRGÃOS E TECIDOS. > Credenciamento e Habilitação mantida. • UTI PEDIÁTRICA TIPO I. > Habilitação mantida, aguardando a atualização para Tipo III, conforme a aprovação do Credenciamento pela Deliberação CIB-RJ Nº 885 de 15/04/10. • UTI NEONATAL TIPO I. > Habilitação mantida, aguardando a atualização para Tipo III, conforme a aprovação do Credenciamento pela Deliberação CIB-RJ Nº 1010 de 05/08/10. • UTI ADULTO TIPO I. > Habilitação mantida, conforme informação de Sérgio Frazão (DGH) por publicação errada em DOE da SESDEC, a habilitação foi excluída do SCNES, 162 aguardando a atualização para Tipo II, conforme a aprovação do Credenciamento pela Deliberação CIB-RJ Nº 972 de 08/07/10. 2.4. Processos de Credenciamento/Habilitações em Andamento. • UTI PEDIÁTRICA TIPO III (PMRJ-E09/038.113/2001). > Credenciamento realizado em 15/04/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 885. >Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde. • UTI NEONATAL TIPO III (PMRJ-E09/038.114/2001). > Credenciamento realizado em 05/08/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 1010. >Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde. • UTI ADULTO TIPO II (PMRJ-E09/038.112/2001). > Credenciamento realizado em 08/07/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 972. >Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde. • UTI CORONARIANA TIPO II (PMRJ-E09/038.111/2001). > Credenciamento realizado em 15/04/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 884. >Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde. • TRATAMENTO REPARADOR DA LIPOATROFIA FACIAL NO PORTADOR DE HIV/AIDS (PMRJ-E09/580.354/2009). > Credenciamento realizado em 07/10/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 1070. >Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde. • HOSPITAL DIA – PROC. CIRÚRGICOS, DIAGNÓSTICOS OU TERAPÊUTICOS (PMRJ-E09/006.193/2010). > Processo em tramite, em 19/01/11 teve a visita in loco do auditor que constatou que a unidade preenche todos os requisitos para o credenciamento. • UNIDADE DE ASSIST. DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROCIRURGIA (PMRJ-E09/580.213/2007). > Sérgio Frazão (DGH) informou em 07/12/10 que cabe a SESDEC, após aprovado pela CIB-RJ, criar mecanismos (fluxos/processos) para organizar a rede de assistência em neurocirurgia e que a mesma se encontra em fase de análise. • CENTRO DE REF. COMPONENTE DE MEDICAMENTOS DE DISP. EXCEPCIONAL (PMRJ-E08/12559/2008). > O processo para o credenciamento para dispensação de medicamentos para patologias hipofisárias (acromegalia) está parado sem prazo de abertura na RIO 163 FARME, conforme informado nos MEMOs Nº 0379/2010/DDOC; 0455/2010/DDOC e 0005/2011/DDOC aos setores envolvidos. > Em 27/01/11 a Coordenadora da Rio Farme (Tatiana Gamim) reiterou que todos os processos que estão em poder da Rio Farme, encontram-se parados sem prazo para reabertura, pois todos deverão ser reapresentados ao novo Subsecretário de Saúde. • UNIDADE DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TERAPIA NUTRICIONAL (PMRJ-E09/006.305/2009). > Processo no Conselho Municipal de Saúde, aguardando a publicação das habilitações em UTI Tipo II para dar prosseguimento no processo, pois conforme portaria MS/SAS Nº 120 de 14/04/09, as unidades de saúde com UTI tipo I a partir da competência 04/2010 passam a necessitar de habilitação tipo II ou III. 2.6. Reunindo Documentação para Abertura do Processo de Credenciamento/ Habilitação • RETIRADA E TRANSPLANTE DE CORAÇÃO. > Reunindo Documentação para Montagem do Processo de Credenciamento/Habilitação. > Informação dos Documentos Necessários e Modelos de Declarações da Coordenação Estadual de Transplantes. • LAQUEADURA TUBÁRIA. > Reunindo Documentação para Montagem do Processo de Credenciamento/Habilitação. > Atualização do Programa de Planejamento Familiar, solicitado no MEMO Nº 0446/DDOC/HGB de 03/12/10. • CIRURGIA VASCULAR E PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES EXTRACARDÍACOS. > 0806 – Cirurgia Vascular e procedimentos Endovasculares Extracardíacos. > Reunindo Documentação para Montagem do Processo de Credenciamento/Habilitação. > Documentação dos Médicos da Equipe – Solicitada no MEMO Nº 0451/DDOC/HGB de 09/12/10. • UNIDADE DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM OFTALMOLOGIA. > Montagem do processo suspenso devido falta de destinação final de vários equipamentos obsoletos atualmente guardados em sala de exames da oftalmologia. Aguardando definição da DIMEA, conforme acordado na reunião do dia 27/01/11. 164 • UNIDADE HOSP. REFERÊNCIA EM ATEND. EMERGÊNCIAS TIPO III. > Montagem do processo suspenso devido às obras. ÀS URGÊNCIAS E ALGUNS INDICADORES DE PRODUÇÃO ANO 2010: DOCUMENTO QUANTIDADE Cópia de Boletim de Emergência/solicitação pessoa física 387 Cópia de Prontuário Médico 814 Declaração administrativa/solicitação pessoa física 364 Total de prontuários entregues na DDOC fora prazo faturamento (maio a dezembro) Atendimento pessoa física na secretaria da DDOC 1252 2.076 Avaliação da conformidade de prontuários 12.774* Prontuários inconformes 1.795* Prontuários “faturados” 9.766* Ofícios (origem policial/poder judiciário) APACs produzidas BPA consolidado Atestado de veracidade Diferença entre prontuários recebidos DDOC e “faturados” Laudo médico/solicitação pessoa física Número pesquisas pacientes nos sistemas em uso 772 3.931 136.642 143 3008* 511 2.868 * meses de abril e maio não computados por problemas técnicos 165 CTI ADULTO APRESENTAÇÃO É um CTI Federal que dá apoio as diversas clínicas do Hospital. Fornece um atendimento especializado aos pacientes graves, porém com potencial de recuperação. Cerca de 70% dos pacientes são cirúrgicos, o que é compatível com o perfil do hospital. Estamos funcionando atualmente com 10 leitos. Existe um planejamento para a criação de um novo CTI com 15 leitos. BREVE HISTÓRICO O CTI do HFB foi inaugurado no dia 30/09/1976, tendo como primeiro chefe o Dr. Flávio de Carvalho. Estamos atualmente sob a responsabilidade técnica do Dr. Antonio Carlos Pedroto Braga. OBJETIVO Temos o objetivo de melhorar continuamente a qualidade do atendimento prestado pela nossa equipe. RECURSOS HUMANOS Temos atualmente 29 médicos concursados e 3 situações temporárias, 15 enfermeiros concursados e 6 temporários e 39 auxiliares de enfermagem e 2 temporários. METAS PARA 2011 • • • • • Solicitar credenciamento para residência em Terapia Intensiva para 2012. Reunião científica mensal. Participação em congressos para aprimoramento da equipe. Cursos de atualização em Terapia Intensiva. Melhorar os dados de avaliação de desempenho do CTI. 166 Preenchimento das vagas dos médicos temporários do setor por médicos concursados. • ESTATÍSTICA 2010 Mês / Paciente s Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembr o Dezembr o Total No mês Pacientes já Tota internados l Óbitos c/ + 48 h Óbitos c/ 48h Alta s Cirúrgic os Clinico s 24 31 31 29 38 31 34 28 32 23 28 9 9 9 10 9 9 9 10 10 10 9 33 40 40 39 47 40 43 38 42 33 37 5 5 6 5 5 7 4 5 5 8 4 2 6 2 0 2 2 2 0 2 1 1 18 20 22 25 31 22 27 23 25 13 24 21 25 25 23 32 22 30 22 26 17 24 3 6 6 6 6 9 4 6 6 6 4 22 7 29 9 2 10 17 5 351 110 461 68 22 260 284 67 Estatística internados, óbitos, cirúrgicos, clínicos e altas (Mês a mês) 40 38 34 35 Q td. de participantes 31 3132 31 30 29 30 25 32 31 28 27 25 24 25 23 22 21 20 25 28 26 25 23 22 2222 2424 23 22 20 18 17 15 9 10 5 5 17 13 5 2 6 6 3 6 6 6 5 2 6 5 4 2 2 4 6 5 2 0 6 5 6 4 2 0 10 9 8 7 1 5 4 2 1 0 Janeiro Fevereiro Meses Março Abril Maio No mês Junho Óbitos c/ + 48 h Julho Óbitos c/ - 48h Agosto Altas Setembro Cirurgicos Outubro Novembro Clinicos 167 Dezembro DERMATOLOGIA APRESENTAÇÃO O Serviço de Dermatologia do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) foi totalmente reformulado nos últimos quatro anos, após o ingresso de novos médicos e a aquisição de novas propostas terapêuticas. Com isso, o Serviço pôde crescer ainda mais e passar a ocupar um lugar de destaque entre os serviços credenciados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Hoje, contamos com a participação de médicos servidores do Ministério da Saúde, que, além de exercerem um papel assistencialista no SUS, também atuam como preceptores da Residência Médica de Dermatologia, contribuindo, através do conhecimento e da experiência clínica, para a formação dermatológica dos residentes. Atualmente, nosso serviço conta com atendimento nas seguintes áreas: Clínica Dermatológica (Coordenação: Dra. Clarissa Maria Da Cás Vita Campos): O ambulatório de clínica dermatológica representa a grande porta de entrada dos pacientes do Serviço de Dermatologia. Através dele recebemos pacientes encaminhados por médicos de outras clínicas do HFB e pacientes de outras instituições públicas. Dermatoscopia (Coordenação: Dr. Ademilson Teixeira Caldas): A dermatoscopia é um método diagnóstico auxiliar, in vivo, não invasivo, que aumenta a acurácia no diagnóstico clínico de lesões cutâneas em até 30%. Este método destina-se, principalmente, à abordagem das lesões cutâneas pigmentadas, visando ao diagnóstico precoce do melanoma. Pequenos procedimentos (Coordenação: Drª Cláudia Abrantes Cunha Kohn): O Serviço conta com uma sala devidamente equipada para atender pacientes com indicação de pequenas cirurgias como: biópsia, eletrocoagulação, curetagem, exérese de nevos, verrugas e ceratoses seborreicas, enucleação de cistos e lipomas pequenos etc. Fototerapia (Coordenação: Dr. Cássio Dib): Atende pacientes portadores de psoríase, micose fungóide, vitiligo e de outras patologias com indicação de fototerapia. No momento, o Serviço só dispõe de um aparelho 168 de UVB “narrow-band”. A Chefia do Serviço tem a intenção junto à direção do HFB a compra de um aparelho mais completo e moderno. Terapia fotodinâmica (Coordenação: Drª Beatrix Sabóia Zink): O ambulatório de Terapia Fotodinâmica funciona regularmente em dois turnos semanais (às quartas feiras e quintas-feiras pela manhã). Tem como base o uso do fotosenssibilizante aminolevulinato de metila e da lâmpada de LED (light emitting diode) vermelha como sua fonte de luz para a ativação do produto. Nele é realizado o tratamento das lesões de câncer de pele do tipo não melanoma, além do desenvolvimento de novos protocolos para o uso off-label desse método terapêutico. Os pacientes são encaminhados pelos outros ambulatórios da Dermatologia, sendo sua capacidade de atendimento superior a oitenta pacientes por mês. Atualmente, estão sendo tratados pacientes portadores de ceratose actínica, carcinoma basocelular superficial e nodular, doença de Bowen, acne, verruga vulgar, hidradenite e foliculite bacteriana. Há a intenção de se ampliar as indicações de tratamento para outras patologias e até para rejuvenescimento. Cosmiatria (Coodenação: Dra. Fabiana Braga França Wanick): As principais afecções cutâneas atendidas são: sinais do envelhecimento cronológico e actínico; distúrbios da pigmentação de difícil controle; estrias; e cicatrizes. Os tratamentos oferecidos são: orientação de tratamento domiciliar; peelings químicos (simples, combinados, mistos, faciais e não-faciais); peelings físicos (microdermabrasão e dermoabrasão); toxina (rugas de expressão, correção de assimetrias da face e hiperidrose); preenchimentos (perdas de volume da face); subcisão de cicatrizes; intradermoterapia; crioterapia (criopeeling) e carboxiterapia. Cirurgia dermatológica: Este setor está voltado para o atendimento de pacientes com indicação de realizarem cirurgias mais complexas, principalmente oncológicas. Os pacientes são encaminhados para o ambulatório cirúrgico já com biópsia incisional realizada e exames pré-operatórios solicitados de acordo com a idade (> de 50 anos) e as comorbidades do paciente (RX de tórax, hemograma, coagulograma, bioquímica e risco cirúrgico). 169 Dermatopatologia: A dermatopatologia consiste no estudo das doenças da pele, anexos cutâneos e mucosas externas através dos achados microscópicos e correlação destes achados com as características clínicas apresentadas pelos pacientes. Consiste em um parecer especializado, equivalente a uma consulta médica e não representa meramente um exame complementar como um hemograma, uma sorologia, um EAS etc. Nosso movimento de pacientes nos setores clínico e cirúrgico foi da ordem de 19.886 pacientes no ano de 2010 . Contamos com o número de 12 Staffs e 10 Residentes cuja participação nas reuniões mensais da Sociedade Brasileira de Dermatologia é obrigatória, inclusive com apresentação de casos atendidos em nosso serviço. A interação com as demais clínicas do Hospital se dá, também, através da resposta aos pareceres emitidos e de pacientes encaminhados para atendimento ambulatorial. As atividades cientificas ficam contempladas, diariamente, com a realização de: Aulas teóricas, Sessão Iconográfica, Sessão Federal do Serviço, Sessão Conjunta com o Serviço de Dermatologia da FIOCRUZ, Clube da Revista e Curso de Dermatopatologia. A cada 15 dias, se reúnem os Staffs do Serviço para debaterem os problemas da Clínica, bem como discussão de novos projetos e demais medidas administrativas, sempre em regime de colegiado. A reestruturação das atividades da Secretaria, bem como a organização de biblioteca especializada e arquivo de fotografias, slides, disquetes, CDs, DVDs, fitas VHS, de interesse dermatológico, visam apoiar e reforçar as atividades assistenciais e servir à melhoria do Programa de Residência Médica em Dermatologia. O serviço também participa, desde a sua primeira edição, da Campanha Nacional de Combate ao Câncer de Pele e de outras campanhas organizadas e realizadas, a nível nacional e regional pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. A frequência aos nossos Congressos é maciça, com apresentação de casos de interesse da especialidade, bem como, participação nos fóruns institucionais da Sociedade Brasileira de Dermatologia. PONTOS POSITIVOS DO ANO DE 2010 - Participação de residentes em eventos científicos da SBD, inclusive com casos apresentados. - Aprovação total dos ex-residentes na prova de título de especialista da SBD. 170 - Artigo aceito para publicação nos ABD. - Três casos escolhidos como melhores casos /mês apresentados nas reuniões da SBDRJ. - Prêmio de melhor caso clínico apresentado nas reuniões da SBDRJ no ano de 2010. - Grande número de cirurgias realizadas, principalmente oncológicas. - Compra de um microscópio de dez cabeças para ampliação e melhoria das aulas de patologia. - E-mails com elogios e críticas construtivas de pacientes Dermatologia destinados ao Serviço de PROJETOS E METAS PARA 2011 - Aquisição de um novo aparelho de fototerapia para realizar tratamentos com PUVA e UVB. - Implantação do ambulatório de Dermatopediatria do HFB, com o estabelecimento de uma relação mais próxima com o setor de Pediatria. - Aumento da produção científica da Dermatologia do HFB, com maior número de artigos publicados, casos apresentados e projetos de pesquisa realizados. - Mudança para as novas salas de ambulatórios da Dermatologia, com mais espaço e melhores instalações. - Aquisição de novos livros para nossa biblioteca. Total de Atendimentos, Procedimentos e Cirurgias realizadas de Janeiro a Dezembro / 2010 Todas as Especialidades 16.389 Dermato Centro Cirúrgico 3.286 Parecer Respondido Total 211 19.886 171 Produção do Centro Cirúrgico do Ambulatório Clínicas Total Cirurgia Federal I Cirurgia Federal II Cirurgia Plástica Dermatologia Endocrinologia Urologia TOTAL 0 16 349 3286 0 93 3744 DIVISÃO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO - DTI Atribuições A Divisão de Tecnologia de Informação do HFB tem as seguintes atribuições: • Assessorar a Direção Federal na elaboração e execução da política de tecnologia de informação do Hospital Federal de Bonsucesso, em de acordo com a Portaria nº 349, de 17 de julho de 2008, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde; • Dar suporte e manutenção ao Sistema de Gestão do Hospital. • Manter a rede de dados do Hospital em operação, com nível adequado de qualidade e segurança; • Dar suporte e manutenção aos equipamentos de informática do Hospital; Recursos Humanos Ao termino do ano tínhamos 18 (dezoito) técnicos, conforme o quadro abaixo: • Coordenador da Divisão: 1 • Técnico de administração de rede: 1 • Técnicos de suporte de infraestrutura: 6 172 • Técnicos de suporte a sistemas: 6 • Analista de sistemas para suporte web: 1 • Técnico de suporte web: 1 • Estagiários: 2 Fatos relevantes durante o ano de 2010 1. Desenvolvimento de Aplicativos em FormSUS Para atender as solicitações de processos que não estão contemplados no HOSPUB, foram desenvolvidos os seguintes aplicativos utilizando o software FormSUS do DATASUS, por sua facilidade e rapidez no desenvolvimento. Laudo para Solicitação de Autorização de Internação Hospitalar • Controle de Acesso à Rede do HFB • Controle de Fluxo dos Prédios • Cadastro de Estacionamento • Cadastro de Óbito No futuro estes módulos deverão ser integrados ao HOSPUB. 2. Gestão de Custos Este NTI, em atendimento a Divisão Médica e a Divisão de Planejamento do Hospital, solicitou a equipe de Desenvolvimento do HOSPUB, a implementação de um módulo de Material integrado ao Centro Cirúrgico, que permitiu a implamantação da Gestão do Custo nos procedimentos cirúrgicos. Este módulo está implantado nos Centros Cirúrgicos A (12 salas cirúrgicas) e B (6 salas cirúrgicas), Dermatologia e em processo de implantação na Hemodinâmica e Oncologia. Está em processo de implementação no HOSPUB a metodologia de “kits por procedimento”, o que permitirá a identificação de custos por procedimentos, visando reduzir os custos nos procedimentos cirúrgicos. 173 3. Central de Esterilização Foi automatizado os processos (solicitação on line de material esterilizado pelas clinicas, controle do material contaminado e saída de material esterilizado) da Central de Esterilização do HFB através da implantação de uma nova instância do HOSPUB, com uma base e servidor próprio, onde é utilizado apenas o módulo de Almoxarifado. 4. Implantação de Subalmoxarifado e subfarmácia • Sub almoxarifado o Anatomia Patologica (aguardando inventario do setor para ser implantado) o Centro de Tratamento de Lesões de Pele ((em processo de implantação) o Emergência (em processo de implantação) o Setor de Nutrição – em operação • Sub farmacia o Anatomia Patologica (aguardando inventario do setor para ser implementado) o Centro Cirúrgico ((em processo de implantação) o Centro de Tratamento de Lesões de Pele ((em processo de implantação) o Emergência (em processo de implantação) o Dispensação Interna – em operação o Oncologia – em operação 5. Distribuição de máquinas Lenovo Dos 600 microcomputadores Lenovo, recebidos pelo HFB, 60% (360 micros) foram distribuídos para os diversos setores do Hospital. 6. Aumento da largura de banda 174 O acesso à internet através do InfoSUS foi ampliado de 2 para 4 Mbits. 7. Acréscimo de novo link Foi acrescentado pelo DATASUS um novo link de 1 Mbits para acesso à internet. CENTRO DE ESTUDOS APERFEIÇOAMENTO E PESQUISA APRESENTAÇÃO O Centro de Estudos Aperfeiçoamento e Pesquisa (CEAP) reúnem em sua área física no HFB todas as iniciativas e práticas relacionadas com o ensino, pesquisa e educação permanente tanto de seus alunos e residentes diversos como também de todos os seus funcionários estatutários e terceirizados, independentemente do nível ou das funções realizadas. BREVE HISTÓRICO: O CEAP está presente no HFB desde a década de 1970 quando do início do sistema de especialização na área da medicina, conhecida como Residência Médica. Ao longo dos anos passou a coordenar os vários tipos de ensino existentes neste hospital. Porém na década de 2000 passou por um grande desenvolvimento com o crescimento de sua área física que passou a ocupar todo o quinto andar do prédio cinco. Este fato e mais o apoio das Direções Gerais do HFB neste período levou à sua organização, criação de organograma, e desencadeando a criação de departamentos e áreas específicas voltadas à educação permanente, ensino e pesquisa. OBJETIVOS Implantar no HFB, programas de Educação Permanente a fim de proporcionar aprendizado no trabalho incorporado ao quotidiano da Instituição, estimular o desenvolvimento de pesquisas científicas e desenvolver o ensino nas diversas áreas de saúde existentes. 175 1 - OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE - Promover capacitações que atendam às demandas do HGB em consonância com as diretrizes do SUS; - Levantar junto aos serviços, os problemas relacionados ao desempenho técnico dos profissionais, organizando cursos e capacitações específicas; - Assistir os serviços na adaptação dos funcionários recém-admitidos; - Planejar a realização de cursos de capacitação e eventos científicos; - Direcionar os recursos financeiros disponíveis para o desenvolvimento das atividades do Departamento de Educação Permanente. No ano de 2010 foram realizados sete cursos com a verba PAC, a saber: • • • • • • • Curso de Atualização de Assistência de Enfermagem na Reanimação Neonatal; Curso de Pesquisa Bibliográfica – Recurso de Informação da Área de Saúde na Internet; Curso de Como Elaborar um Trabalho Científico em uma Instituição Pública; Curso De Atualização Em Reanimação Cardio Pulmonar E Cerebral No Paciente Pediátrico; Curso de Fisioterapia Neonatal Oficina De Gerenciamento Integrado De Leitos Cirúrgicos; Curso de Ergo espirometria. No ano de 2010 foram realizados sete cursos com verba do HFB, a saber: • Curso para Capacitação de Assistentes Técnicos em Perícias Judiciais; • Oficina: “O Novo Processo no Trabalho Médico” • Curso de Atualização em Eletrocardiograma para Enfermeiros • Palestra sobre Ayurveda Maharishi • Curso sobre responsabilidade ética e legal do profissional de saúde. • Curso de Atualização em Eletrocardiograma para Auxiliares de Enfermagem. • Seminário “A iniciativa do Hospital Amigo da Criança no HFB; • II Jornada de Pediatria do HFB; • Curso Sobre Acolhimento com Classificação de Risco de Urgência Hospitalar. • Apresentação de Trabalho de Dissertação de Mestrado; • Encontro com Agentes Administrativos Lotados nas Áreas Assistenciais; • Fórum de Cuidados Paliativos 176 • • • Oficina: Usando o Power point Como um Instrumento Pedagógico Curso de Diagnóstico Precoce do Câncer Infanto-Juvenil I Encontro de Residentes em Farmácia Hospitalar no HFB. No ano de 2010 foi prestada assessoria nos seguintes cursos e eventos: • • • • 71ª Semana de Enfermagem do HFB. Patrimônio Clínico dos Hospitais: comissão de prontuário e óbito e a gestão da assistência. Cuidador Informal Cursos Ministrados pelo Berkeley 2 - OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE ENSINO (DE): No ano de 2010 o DE do CEAP realizou as seguintes atividades: • Representação do HFB junto ao CNRM/ME, NERJ/MS e CEREMERJ/ME; • Gestão dos Programas de Residência Médica, de Enfermagem e de Farmácia; • Gestão dos Programas de Estágios Curriculares do Ministério da Saúde; • Gestão dos Programas de cursos teórico-práticos para formados de nível superior; • Gestão de Convênios Acadêmicos; • Gestão de Visitas e outras modalidades de ensino. 3 - OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE PESQUISA: - O Departamento tem como objetivo dar apoio integral aos pesquisadores e aos que não costumam realizar pesquisas, mas desejam aprender. - Qualificação e apoio a produção científica; - Qualificação dos profissionais de ensino superior para ensino e pesquisa; - Direcionamento do HGB para tornar-se Hospital de Ensino; - Analisar todas as pesquisas propostas para serem realizadas no HFB. - Formação de pesquisadores no HFB 177 - Sensibilização para o envolvimento de todos os profissionais de saúde do HFB em ações de pesquisa científica. O Departamento de Pesquisa, no ano de 2010, além de continuar avaliando os projetos de pesquisa a serem realizados na instituição, atuou de forma significativa na formação e capacitação de pesquisadores junto aos profissionais do HFB, através da realização de vários cursos. Estes, desenvolvendo idéias simples, como, por exemplo, a redação de projetos de pesquisa, como também, mais ambiciosos, visando a preparar profissionais para trabalhar em pesquisa clínica. O Comitê Científico do HFB desenvolve suas atividades no Departamento de Pesquisa, sendo composta pelos seguintes profissionais: Nome Função Formação Rosângela Facadio Diretora do Departamento de Pesquisa Médica, MBA em Gestão Flávio Antonio de Sá Ribeiro Coordenador de Pesquisa Médico, MBA em Gestão, Doutorado Membro do Comitê Científico Médica, Mestrado Antonio Abílio P. de Santa Rosa Membro do Comitê Científico Médico, Mestrado Patrícia Viana Guimarães Membro do Comitê Científico Médica, Mestrado, Doutoranda Sonia Paredes de Oliveira O Comitê Científico analisou todos os trabalhos científicos realizados em 2010 e a serem realizados no HFB e reúniram-se quinzenalmente para discussão dos projetos e elaboração de estratégias de sensibilização e divulgação É importante mencionar que dois pontos altamente positivos da implantação do fluxo alcançados em 2010: 178 ⇒ Liberar o pesquisador de ir à Direção pessoalmente e caso o projeto tenha sido autorizado, levá-lo ao CEP. ⇒ Liberar a Direção Federal de ler todos os projetos, por vezes muito longos, antes de autorizar. O resumo oferecido pelo Departamento aponta todos os fatores positivos e negativos (caso ocorram) para a administração, reduzindo o tempo dispensado pela Direção e, ao mesmo tempo, oferecendo maior segurança através das informações confiáveis que oferece. É importante mencionar que dois pontos altamente positivos da implantação do fluxo são: • Liberar o pesquisador de ir à Direção pessoalmente e caso o projeto tenha sido autorizado, levá-lo ao CEP. • Liberar a Direção Federal de ler todos os projetos, por vezes muito longos, antes de autorizar. O resumo oferecido pelo Departamento aponta todos os fatores positivos e negativos (caso ocorram) para a administração, reduzindo o tempo dispensado pela Direção e, ao mesmo tempo, oferecendo maior segurança através das informações confiáveis que oferece. O Departamento de Pesquisa (DP) criou em 2010 um banco de pesquisadores, cujos nomes estão disponibilizados em anexo para que, no caso de qualquer pesquisa para a qual nosso hospital venha a ser convidado, já possuímos profissionais médicos, enfermeiros, biólogos e farmacêuticos plenamente capacitados para tal. Durante o ano de 2010, 60 projetos de pesquisa foram submetidos ao DP. Durante o ano de 2009, tivemos o número de 59 pesquisas submetidas ao DP. Em 2008 tivemos o quantitativo de 14 projetos. Desta forma, desde a criação do Departamento de Pesquisa, foram apresentados ao total 133 projetos. 179 4 - OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECA: No ano de 2010 a Biblioteca do CEAP realizou as seguintes atividades: • Normatizar e controlar a acervo de livros, revistas e documentos; • Normatizar e controlar o serviço de empréstimo das publicações para funcionários e alunos; • Normatizar e controlar a acesso da internet; • Fazer consulta à internet para a realização de pesquisas bibliográficas na base de dados como BIREME, CAPES, MEDLINE, PUBMED, ETC... • Inserir no BIBLIOSUS do Ministério Saúde todos os trabalhos e teses de mestrado e doutorado dos funcionários do HFB. No ano de 2010 a biblioteca teve um total de 106 novas aquisições, tendo sido adquiridas por compra ou por doações. 5 - OBJETIVOS DA SECRETARIA DE GESTÃO ACADÊMICA (SGA): No ano de 2010 a SGA realizou as seguintes atividades: Manter comunicação com as chefias dos serviços e suas respectivas secretárias; Realizar atendimento ao público externo à SGA na recepção, seja pessoalmente, por telefone, fax ou email; Emitir e revisar declarações, certificados, certidões, memorandos, ofícios, atas, folhas de freqüência e outros documentos referentes ao CEAP; Arquivar e localizar documentos do CEAP; Realizar e controlar o envio/recebimento de documentos, mediante protocolo; Fotocopiar documentos necessários ao CEAP; Enviar, receber e encaminhar emails, fax, correspondências, requerimentos e outros documentos referentes ao CEAP; Controlar a entrada e saída de correspondências do CEAP; Realizar agendamento e comunicação de reuniões e eventos do CEAP; 180 Providenciar a 2ª via de documentos, quando solicitados e necessários; Manter os murais da SGA e do CEAP organizados e atualizados; Elaborar e avaliar relatórios; Acompanhar o processo das bolsas de estudo dos residentes; Atualizar mala direta; Realizar o controle de agendamento dos auditórios e equipamentos audiovisuais do HGB, montando os aparelhos quando necessário; Controlar o fluxo (entrada e saída) de discentes do alojamento e administrar a manutenção dos equipamentos, da limpeza e da aquisição de materiais do mesmo; Prestar auxílio técnico-administrativo nas etapas dos processos seletivos, acompanhando o processo de admissão dos candidatos, quando necessário; Encaminhar edital e resultados das seleções para o Setor de Comunicação Social; Organizar a aula inaugural e formatura dos residentes; Organizar a recepção dos alunos na abertura dos cursos; Confeccionar e distribuir crachás para os discentes; 6 – OBJETIVOS DA ASSESSORIA PEDAGÓGICA: A Assessoria Pedagógica presta assistência e orientação pedagógica às atividades desenvolvidas por todos os departamentos do CEAP, pela Biblioteca e SGA, organizando e desenvolvendo projetos nas áreas de ensino e pesquisa. Além disso, auxilia na organização e planejamento de cursos e eventos científicos, promovendo capacitações e atividades educacionais mediante as demandas levantadas pelos serviços e/ou pela Direção do HGB. 181 METAS PARA 2011 • Apoio técnico e administrativo na implantação do Núcleo de Tele Medicina do HFB com a Divisão de Gerência de Risco – PROJETO RUTE; • Implantação do Sistema de Avaliação de Desempenho para os funcionários do HFB com metas funcionais pactuadas para cada servidor público. • Manter o padrão de qualidade alcançada nos últimos três anos em todos os departamentos do CEAP através da realização de eventos tanto na área de educação permanente, do ensino e da pesquisa. • Sensibilizar e estimular os profissionais para a realização de pesquisas com o objetivo de melhorar continuamente a qualidade da assistência. • Favorecer a visibilidade dos trabalhos de pesquisa realizados na instituição através da publicação no Portal BVS do MS, revistas, apresentação em congressos e seminários e etc. • Redução do uso de insumos nas relações departamentais do CEAP e na relação com os Serviços da área da saúde e das áreas administrativa do HFB com um melhor aproveitamento da rede de informática. • Tornar o HFB um Centro Pesquisador de referência nacional e internacional, tanto para os órgãos públicos de fomento quanto para a indústria farmacêutica. 182 EMERGÊNCIA APRESENTAÇÃO O setor de emergência promove atendimento nas patologias de urgência de alta complexidade se destacando no tratamento de pacientes com politrauma, doenças renais, hepáticas, oncológicas entre outras. A emergência atua através da procura espontânea da população e referenciada pelos setores de regulação das esferas municipal e estadual. Possui preferencialmente uma área de atuação geográfica compreendida em 7 bairros da área programática 3.1 Devido a sua localização estratégica do ponto de vista viário na cidade acaba por receber pacientes de outras regiões, inclusive de outros municípios. OBJETIVOS Reestruturação física e operacional definindo o perfil como referenciada e regulada, condizente com a capacidade operacional e a complexidade do hospital visando a melhoria na qualidade dos serviços prestados a população através da hierarquização por níveis de complexidade do atendimento. Tornar-se um centro de formação diferenciada de médicos emergencistas sendo reconhecida nacional e internacionalmente como referência de qualidade, eficiência e humanização no tratamento das emergências médicas. SITUAÇÃO NO PERÍODO 01/01/2010 À 31/12/2010 - superlotação da unidade; - fluxo desordenado (entrada da emergência única para adultos, crianças, ambulâncias,funcionários e visitas.); - Dificuldade na porta de saída devido a pouca oferta para transferência tanto internas quanto externas; - remoções trazidas para a emergência realizadas sem a devida regulação; - espaço físico exíguo para acomodação temporária, exame físico ou internação dos pacientes; 183 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: - otimização dos procedimentos junto a recepção e supervisores para completar e/ou atualizar a documentação e informação do paciente na abertura do BAM; - designação de 03 pontos de vigilantes sendo a porta dos consultórios 24 horas; _ classificação de risco visando melhoria no atendimento, resolubilidade e satisfação do usuário; - treinamento de 01 estagiário para auxilio do fluxo dos prontuários; - recebimento de 35 macas para conforto dos pacientes - contratação de médicos contemplando os plantões, alem de médicos para rotina - reunião entre as equipes buscando agilidade e direcionamento ambulatorial e transferência; - flexibilidade e segurança dos leitos e humanização; - manutenção constante das camas e macas; - consertos emergenciais dos equipamentos; - estofamento e restauração das cadeiras e estofados; - manutenção periódica dos bebedouros; - reforma hidráulica . PRODUÇÃO: ORTOPEDIA ______________ CIRURGIA FEDERAL __________ 7.898 ATENDIMENTOS 5.894 ATENDIMENTOS CLÍNICA MÉDICA ____________ 21.746 ATENDIMENTOS PEDIATRIA __________________ 9.125 ATENDIMENTOS NEUROCIRURGIA ____________ 100 ATENDIMENTOS 184 ENDOCRINOLOGIA PERFIL ASSISTENCIAL: A Endocrinologia do HFB se propõe atender aqueles pacientes com endocrinopatias mais raras (como as da hipófise, adrenal e paratireóides) e os casos mais graves ou complicados daquelas mais freqüentes, como alguns quadros de Diabetes ( gestacional, pós transplante, DM1) e tireopatias. CAPACIDADE INSTALADA: • Dois ambulatórios para Diabéticos tipo1 adultos / semana • Um ambulatório de Diabetes pós transplante/ semana. • Dois ambulatórios de Diabetes Gestacional/ semana. • Sete ambulatórios de endocrinologia Federal para atendimento a Diabeticos tipo 2 e outras patologias endócrinas / semana. • Um ambulatório de adrenal; • Dois ambulatórios de câncer de tireóide; • Dois ambulatórios de hipófise; • Sala de provas hormonais funcionais; • CAPEDI,- Conjunto de salas destinadas a realização de consultas pré-clinicas, atuação da TO , atendimento de psicologia e cirurgia vascular • Quarenta e nove leitos disponíveis da Clinica Médica (seis fixos da endocrinologia). 185 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: 1. Ambulatório : Consultas agendadas para pacientes encaminhados por guias de referência.interna e no caso de crianças e adolescentes diabéticos, diretamente para o Programa, oriundas de qualquer área. Atividades multiprofissionais para diabéticos : pré-consulta, consultas com os diversos profissionais da equipe, sala de espera, reuniões mensais, psicoterapia em grupo, avaliação dos pés, confecção de palmilha, atividades socializantes, orientações específicas sobre a doença e habilidades necessárias ao seu controle . Realização de testes hormonais funcionais por enfermagem especializada sob supervisão de médico endócrino responsável e residente. Critérios de inclusão: Diabetes tipo1 na infância e na adolescência; Diabetes tipo1 no adulto; diabéticas gestantes e Diabetes gestacional; Diabetes pós transplante; Diabetes tipo2 complicado; Diabetes tipo 2 residentes na área adscrita ao HFB. Patologias de hipófise, paratireóide, tireóide e adrenal. 2. Setor de internação: Todos os diabéticos internados no HFB, por indicações variadas, são acompanhamento pelo Programa desde que solicitado por parecer. No caso de gestantes e pacientes cirúrgicos ficam em acompanhamento até a alta ou estabilização da glicemia. Demais patologias endócrinas são internadas na enfermaria de Clinica Médica/Endocrinologia. Acompanhamento dos pacientes com patologia de hipófise quando internados para tratamento neurocirurgico. 186 3. Educativas: Atividades desenvolvidas no ambulatório: -Orientações individuais em relação as técnicas de aplicação de insulina e de realização da glicemia, cuidados com os pés, prevenção e tratamento da hipoglicemia etc... Atividades desenvolvidas em grupo Sala de espera com discussão de assuntos emergentes com a equipe. Reuniões mensais para crianças e outra para adultos com agendamento de temas para todo o ano. Atividades desenvolvidas dirigidas também a comunidade Integração com a escola através do instrumento da “Carta ao Professor” Feira anual de Diabetes no pátio do HFB. Participação dos eventos comemorativos do Dia Mundial do Diabetes. PRODUÇÃO DA ENDOCRINOLOGIA 2010 Pareceres nas diversas clinicas do Hospital – 185 Atendimentos ambulatoriais – 6677 Provas funcionais hormonais – 179 Numero de internaçoes - 68 187 ENDOSCOPIA DIGESTIVA APRESENTAÇÃO O serviço de Endoscopia Digestiva tem como objetivo a realização de Endoscopia Digestiva Alta e Endoscopia Digestiva Baixa (Colonoscopia) para diagnósticos de diversas patologias localizadas no tubo digestivo (esôfago, estômago, duodeno, cólon, íleoterminal). Além de diagnósticos também realizamos procedimentos terapêuticos: esclerose de varizes esofagianas, ligadura elástica de varizes esofagianas, esclerose de lesões sangrantes não varicosas, cauterização de lesões vasculares com cateter bipolar, dilatação esofagiana com velas de Savary-Gilliard ou balão TTS, dilatação de lesões estenosantes com balão TTS, realização de gastrostomia endoscópica, etc. OBJETIVOS Futuramente pretendemos retomar a realização de Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógada (CPER) com a aquisição de um endoscópio específico (Duodenoscopio) e realização de Enteroscopia, aparelho endoscópico especializado para diagnóstico e terapêutico de lesões do intestino delgado. Além disso, pretendemos adquirir equipamento capaz de fazer diagnóstico de câncer precoce (lesões pequenas e minimamente elevadas) através de magnificação da imagem e cromoscopia virtual. RECURSOS HUMANOS • Médicos: são 9 médicos, sendo 7 do Ministério da Saúde e 2 contratados pelo NERJ; e mais 3 residentes, sendo 2 médicos R2 de Gastroenterologia e 1 médico R3 de Endoscopia Digestiva; • 1 enfermeira e 9 auxiliares de enfermagem; • 1 Agente Administrativo, 1 recepcionista e 1 Apoio Operacional. METAS PARA 2011 Ampliação do espaço (já existe um projeto realizado pelo Serviço de Arquitetura/Engenharia) para acomodação dos equipamentos atuais e dos novos que serão adquiridos, consequentemente aumentando o número de procedimentos e a realização de novos procedimentos: CPER, Enteroscopia, Magnificação com cromoscopia virtual. 188 INDICADORES Como dito acima, com a ampliação do espaço e aquisição de equipamentos mais sofisticados poderemos aumentar o número de procedimentos, assim como fazer diagnósticos precoce de lesões mínimas, em todo o tubo digestivo, inclusive no delgado (Enteroscopia), além de procedimentos das vias biliares (aquisição do duodenoscopio para realização do CPER). PRODUÇÃO 2010 PROCEDIMENTOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Endoscopia 242 187 271 246 240 239 280 284 243 283 187 231 Colonoscopia 74 60 83 73 51 66 77 86 81 76 67 78 Biópsia 149 116 137 132 131 140 180 139 161 162 118 125 Bipolar 04 04 - 06 05 - 03 07 04 03 03 - Polipectomia 09 13 14 17 13 13 15 21 10 12 11 14 Dilatação - - 01 - 03 02 06 04 02 09 04 - Esclerose 15 15 20 13 19 14 20 09 10 22 15 17 Ligadura 04 - 07 10 09 14 17 16 17 11 14 14 - 02 04 01 01 01 - - 02 03 04 02 Passagem de Sonda 04 07 05 05 04 10 12 04 03 09 06 04 Retirada de Corpo Estranho TOTAL 01 - - - - - - - 01 01 - - 502 404 542 503 476 499 610 570 534 591 429 485 Gastrostomia 189 NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA A Portaria N° 2.529 de 23 de novembro de 2004 institui o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em âmbito hospitalar. Esta portaria define as competências para os estabelecimentos hospitalares, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, criando a Rede Nacional de Hospitais de Referência para este Subsistema. Em relação à competência dos estabelecimentos hospitalares define: I- Preencher a Ficha Individual de Notificação quando da ocorrência de agravo inusitado à saúde e de surtos, encaminhando-a de acordo com o fluxo estabelecido; II- Preencher Ficha Individual de Notificação quando da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória, encaminhando-a de acordo com o fluxo estabelecido; e III- Preencher Ficha de Notificação para a notificação negativa de ocorrência de doenças de notificação compulsória, encaminhando-a de acordo com o fluxo estabelecido. O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Federal de Bonsucesso foi criado com a Portaria/MS/HGB/N°221/05 de 20 de junho de 2005 e é administrativamente ligado à Assessoria de Planejamento. Este núcleo deve seguir os preceitos da Portaria N° 2.529 de 23 de novembro de 2004. O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia no Hospital Federal de Bonsucesso tem como principal objetivo a sua ampliação e aperfeiçoamento, integrando-o aos setores do hospital. Este núcleo tem como metas: • • • • • Realizar 100% das notificações dos pacientes internados e atendidos em ambulatórios específicos do HGB; Assessorar tecnicamente os diversos setores do hospital em projetos de pesquisa que utilizem métodos epidemiológicos; Elaborar e divulgar periodicamente relatórios das doenças notificadas no hospital; Monitorar e avaliar o preenchimento das Declarações de Óbito e de Nascidos Vivos; Participar de treinamento continuado para os profissionais dos serviços, estimulando a notificação das doenças no ambiente hospitalar. E como objetivos específicos: • • • Produzir informação adequada e padronizada necessária à programação e avaliação das medidas de controle de doenças e agravos à saúde; Contribuir na identificação do diagnóstico de morbi-mortalidade da unidade; Elaborar, implementar e manter o sistema de busca ativa, para a detecção de Doenças de Notificação Compulsória (DNC); 190 • Notificar e investigar as doenças/agravos de notificação compulsória (DNC), no âmbito hospitalar. Atividades do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia no ano de 2010: • • • • • • • • • • Notificação das Doenças de Notificação Compulsória e dos agravos inusitados à saúde de acordo com o fluxo estabelecido; Digitação e armazenamento dos dados constantes nas Fichas de Investigação das doenças/agravos notificados, em bancos de dados específicos; Busca ativa no laboratório com o propósito de aumentar a confirmação laboratorial de casos suspeitos de DNC’s específicas; Busca ativa de óbitos por Doenças de Notificação Compulsória no necrotério da unidade; Participação nas reuniões do Subsistema de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, realizadas na Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil (SESDEC/RJ); Participação nas reuniões mensais da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da unidade; Elaboração e atualização de material para divulgação no Portal Transparência da unidade; Elaboração de consolidado com o quantitativo de Doenças de Notificação Compulsórias investigadas pelo NHE no hospital no ano de 2010 ; Elaboração dos Relatórios: “Construção do Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Federal A” realizado no período de março a abril; “Construção do Perfil Epidemiológico do Serviço de Urologia” realizados no período de agosto a setembro e “Construção do Perfil Epidemiológico do Serviço de Ginecologia” realizado no período de agosto a setembro . Participação no grupo de “Gerenciamento da Comunicação e Informação”, do processo de acreditação hospitalar coordenado pelo CBA. ATIVIDADES DE ENSINO E PESQUISA: • • Supervisão de estágio de bolsistas de nível superior do Centro de Integração Empresa Escola, lotadas no setor; Elaboração de trabalhos a serem apresentados em evento científico da área: A Epidemia de Influenza Humana A H1N1 no Hospital Federal de Bonsucesso em 2009 e Perfil Epidemiológico das Intoxicações Exógenas Atendidas e Notificadas no Hospital Federal de Bonsucesso, de 2006 a 2008. Outras Atividades: • Elaboração de Boletins Epidemiológicos com periodicidade semestral; 191 • • • • • • • • • • Implementação na rotina do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia, da elaboração mensal de consolidados de Doenças e Agravos de Notificação compulsória investigados pelo NHE; Divulgar em âmbito hospitalar (em meio impresso e pela intranet) dos Boletins Epidemiológicos e dos consolidados mensais de Doenças e Agravos de Notificação compulsória; Permanência da divulgação em âmbito hospitalar, da Lista das Doenças de Notificação Compulsória (Portaria MS n° 5 de 21 de fevereiro de 2006); Produzir trabalhos científicos para apresentação em congressos/encontros científicos da área; Elaborar trabalho científico a ser enviado para a Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia (EXPOEPI); Participar de congressos e outros eventos científicos da área; Orientação/Preceptoria de Residentes de Saúde Coletiva quanto a rotina, fluxos e atividades da Vigilância Epidemiológica em âmbito hospitalar, durante o período em que estiverem no setor; Manutenção da parceria com o Centro de Estudos com o intuito de receber estudantes de nível superior da área da saúde, interessados em estágio em Epidemiologia e ainda estudantes de nível médio para o auxílio em atividades administrativas do setor; Manter parceria com Maternidade e Laboratório com o intuito de aumentar a captação de casos novos de Doenças de Notificação Compulsória; Elaborar Manual do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. 192 Fluxo de investigação das Doenças de Notificação Compulsória Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) Descarta casos negativos Investigação dos casos Notificação dos casos suspeitos e confirmados (Ficha individualizada) Casos notificados são digitados em bancos específicos por agravos Cópia das fichas arquivadas no NHE Fichas de Notificação (original) encaminhadas por semana epidemiológica, ao Centro Municipal de Saúde Américo Veloso (AP 3.1) e à Divisão de Programas de Saúde da AP 3.1. Tuberculose, SIDA, Sífilis em Demais Agravos de Notificação. Gestante e Hanseníase. CMS Américo Veloso consolida notificações da AP 3.1 e envia à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Divisão de Ações e Programas de Saúde da AP 3.1, consolida notificações e envia à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 193 Secretaria Municipal de Saúde consolida notificações do município e envia à Secretaria Estadual de Saúde (SES) Distribuição das notificações (por agravo) realizadas pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do Hospital Federal de Bonsucesso (HGB) em 2010 (1). Agravos Acidente com animais peçonhentos Acidente com exposição a material biológico Acidente de Trabalho C oqueluche D engue D iarréia aguda em crianças com até 10 anos D oença Exantemática Esquistossomose Febre Maculosa Gestante HIV+ e crianças expostas H anseníase H epatite Influenza Humana por novo subtipo (pândemico) Intoxicação Exógena Leptospirose Leishmaniose visceral Malária Maus tratos e abuso sexual contra crianças Meningite Paralisia Flácida Aguda Quimioprofilaxia para TB R eação Medicamentosa R eação Vacinal R ubéola em Gestante SIDA SIDA em menores de 13 anos Sífilis Congênita Sífilis em gestante Sífilis em adulto Tentativa de suicídio Tuberculose Varicela C asos investigados pelo NHE e não notificados Total (1) 2010 0 7 353 2 2 380 2 1 0 5 2 145 49 11 1 1 1 2 48 2 0 0 4 0 39 0 68 10 2 0 38 33 113 1321 Considerando os agravos investigados e notificados (casos suspeitos e confirmados) no ano. Fonte: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE ) 194 Construção do Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Federal A - Março/Abril de 2010 Aspectos Metodológicos Trata-se, basicamente, de um estudo clássico descritivo de morbidade com seguimento individual através de Ficha de Investigação por um período de 30 dias (16 de março a 14 de abril) e posterior elaboração de banco de dados tradicional em planilha eletrônica. Todas as variáveis foram complementadas pelo sistema de informações utilizado pelo hospital, o HOSPUB. O serviço de Cirurgia Federal A conta com 30 leitos. O grupo incluído no 1º dia de análise perfez 24 pacientes. Ao final do período foram acompanhados 68 pacientes. Os indicadores hospitalares básicos estão descritos abaixo: Quadro 1 - Indicadores Hospitalares Básicos Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Federal A do Hospital Federal de Bonsucesso – Março/Abril de 2010 Paciente-dia 689 Leito-dia 810 Saídas 41 Tempo médio de permanência (dias) 16,8 Média de paciente-dia 10,1 Taxa de ocupação 85% Total de pacientes estudados 68 195 Gráfico 1 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Geral A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 Distribuição proporcional segundo Diagnóstico Principal. 17% 55% 28% Outras Patologias Gastroenterologia Neoplasias Gráfico 2 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Geral A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 - Distribuição proporcional por Sexo. F 53% M 47% 196 Gráfico 3 - Perfil Epidemiológico Serviço de Cirurgia Geral A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 - Distribuição proporcional por Grupos Etários. <18a 1% 18 - 40a 20% 41 - 60a 43% 61 - 80a >80 34% 2% Gráfico 4 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Geral A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 - Distribuição proporcional por Município de Procedência. 7% 21% 72% Rio Baixada Outros 197 Gráfico 5 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Geral A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 - Didtribuição proporcional segundo tipo de Saída. Alta 88% Óbito Transf Int 10% 2% Gráfico 6 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 - Distribuição proporcional segundoTipo de Entrada. Enfermaria(direto) 57% Emergência 30% Ambulatório Transf. Interna 10% 3% Conclusões Deve-se considerar o presente estudo, em primeiro lugar, como ponto de partida. Um incentivo para a construção rotineira de pesquisas operacionais que rendam desdobramentos práticos no aprimoramento qualitativo. Mais do que a dinâmica e o estilo de quem investiga ou escreve, importa a análise atenta dos que participam da gestão, gerência e trabalho diário do serviço de Cirurgia Federal A, e que podem certamente contribuir com olhares e interpretações específicas, próprios daqueles que constroem o dia-a-dia. Eis o caso do Hospital Federal de Bonsucesso. CARDIOLOGIA 198 APRESENTAÇÃO A área de cardiologia vem passando por mudanças desde 2005, quando a Hemodinâmica foi desmembrada, o mesmo acontecendo com a Cirurgia Cardíaca em 2010, ambas agora com estrutura e chefia próprias. Sob a coordenação atual estão os seguintes setores: 1. Internação • Cardiologia Clínica (Enfermaria) • Unidade Cardio-Intensiva (Unidade Coronariana + Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca) 2. Ambulatório • Geral • Coronariopatias • Doença orovalvar • Insuficiência cardíaca • Pós-operatório de revascularização miocárdica/Pós- angioplastia • Pós-operatório de troca valvar/ Anticoagulação • Arritmias • Marca-passo • Cardiopatia na gestação • Risco cirúrgico 3. Exames especiais • Eletrocardiograma • Ecocardiograma • Ergometria/ Ergoespirometria* • Holter* *Sistemas adquiridos em 2010, em fase de implementação 199 4. Programa PRAIA (Programa de Reconhecimento e Atenção ao Infarto Agudo do Miocárdio). OBJETIVOS • Prestar assistência de alta qualidade à saúde dos usuários • Continuar desenvolvendo atividades didático-científicas em busca do reconhecimento do Serviço como centro de excelência no ensino de Cardiologia. RECURSOS HUMANOS Embora todos os setores estejam funcionando plenamente ainda existe carência de médicos nos seguintes setores: • Unidade Cardiointensiva – 5 • Ambulatório – 2 (com formação em ergometria) Esse número será muito maior se ocorrer a incorporação de mais seis leitos a Unidade Cardiointensivo, inativos desde 1990 exclusivamente por falta de recursos humanos. METAS PARA 2011 • Ampliar o número de atendimentos ambulatoriais. • Incrementar a utilização de Holter e ergoespirometria, métodos introduzidos muito recentemente. • Ampliar o setor de Ecocardiografia, com a aquisição de mais um ecocardiógrafo. Isso irá demandar a contratação de mais dois médicos para o setor. Por outro lado, permitirá a maior oferta de ecocardiograma de stress, exame fundamental em função da inexistência de medicina nuclear no HFB. • Ampliação do setor de Arritmias Cardíacas, com a aquisição de polígrafo e gerador de radiofreqüência, para permitir a realização de procedimentos invasivos (estudo eletrofisiológico e ablação de arritmias) • Capacitar novamente todos os funcionários de todas as categorias profissionais que atuam na Emergência no atendimento aos pacientes com dor torácica – programa PRAIA. 200 • Estimular o desenvolvimento dos grupos multiprofissionais existentes no Serviço: GRUPISCO e De Coração para Coração PRODUÇÃO ANUAL/INDICADORES Tem sido permanente o empenho dos profissionais do Serviço no sentido de qualificar o nosso atendimento. A tendência de alguns indicadores tem espelhado parte desse esforço, com melhora crescente nos últimos anos como mostrado a seguir. Exames especiais Procedimentos Total Ecocardiograma colorido com Doppler 3829 Ecocardiograma transesofágico 19 Ecocardiograma de stress 2 Duplex-scan de artérias carótidas 281 Duplex-scan de artérias vertebrais 253 Duplex-scan de artérias subclávias 6 Duplex-scan de aorta 0 Duplex-scan de artérias ilíacas 0 Eletrocardiograma – internados 5726 Eletrocardiograma – ambulatório 12858 Teste ergométrico 559 Holter 7 Consultoria Procedimentos Pareceres / Risco cirúrgico Total 2189 Indicadores – Enfermaria de Cardiologia 2008 – 2010 2008 2009 2010 201 Taxa de ocupação TMP Taxa de mortalidade Internações 95,2 16,7 94,4 16,1 86,9 11,1 385 390 546 Indicadores da enfermaria de cardiologia A – Internações B - Tempo médio de permanência B A Indicadores – Unidade coronariana 2009 95.9 Taxa de ocupação 8,2 TMP Taxa de mortalidade 6,5 344 Internações 2009 - 2010 2010 97 8,20 7,23 348 Indicadores da Unidade coronariana A – Internações B - Tempo médio de permanência A B 202 CENTRO CIRÚRGICO A APRESENTAÇÃO O Centro Cirúrgico A, localizado no 50. andar do prédio central, possui onze salas cirúrgicas, atendendo as seguintes clínicas: • • • • • • • • • • • • • • Otorrinolaringologia Oftalmologia Broncoesofagologia (cirurgia e exames) Urologia Cardíaca Transplante renal Transplante hepático Vascular Cirurgia Federal A e B Buco-maxilofacial Ortopedia Plástica Neurocirurgia Emergências interna e externa Atualmente duas salas encontram-se bloqueadas para obra de construção da sala inteligente. Portanto, o cronograma de distribuição de salas cirúrgicas que era fixo passou a ser elaborado mensalmente para melhor atender as clínicas cirúrgicas, tendo como prioridade o atendimento ao paciente alta complexidade. No 5° andar do prédio 2 funciona o Centro Cirúrgico C, que atende as clínicas de Pediatria, Cirurgia Plástica, Obstetrícia e Ginecologia, Cirurgia cardíaca pediátrica e neuro cirurgia pediátrica. 203 O Centro Cirúrgico do prédio 1, funcionava anteriormente com 12 salas de cirurgias sendo que durante o ano de 2010, para que se tornasse viável a construção de uma sala cirúrgica inteligente foi necessária a utilização de 2 salas cirúrgicas, sendo que uma delas estava abaixo dos padrões de área determinados pela RDC 50- ANVISA. Buscando otimizar a entrada do paciente no Centro cirúrgico houve um remanejamento de horário de pessoal (maqueiros) e com isso, passamos a ter os pacientes agendados para o primeiro turno das cirurgias, chegando ao Centro Cirúrgico entre 6:30 e 7:30h da manhã. Foi elaborado/revisado e implementado alguns POPS para padronizar a assistência de enfermagem no Centro cirúrgico e controle mais eficaz da entrada e saída de pacientes no Centro Cirúrgico. A partir de julho de 2010 tivemos todas as cirurgias realizadas no Sistema HOSPUB, porém devido a este Sistema não fornecer ainda análise detalhada dos indicadores de qualidade estabelecidos para o Centro Cirúrgico, sendo assim, permanecemos alimentando a Planilha Excel. Com a utilização de Sistema HOSPUB, foi iniciada a coleta de informações de custo de material e medicamentos do Centro Cirúrgico. Durante o ano de 2010, com o apoio da Engenharia Clínica e Engenharia Predial foi disponibilizado um funcionário diariamente, pela manhã, para análise do funcionamento do parque tecnológico e revisão dos aparelhos de ar condicionado. Segue abaixo relação de equipamentos recebidos no exercício de 2010: • Mesa Cirúrgica Elétrica Hidráulica – 13 unidades. • Macas de Transferência – 5 unidades. • Fotóforos – 8 unidades. • Desbridador – 1 unidade. • Faco Emulsificador – 1 unidade. • Bisturi Eletrônico – 2 unidades. • Troca e aquisição de novos computadores – 10 unidades. CAPACIDADE INSTALADA 204 CENTROS CIRÚRGICOS SALAS OPERATÓRIAS SALAS OPERATÓRIAS A INSTALADAS 12 OPERACIONAIS 10 C 04 04 RECURSOS HUMANOS: Equipe médica: 01 médico coordenador Equipe de Enfermagem CCA . . . . . . . . . . 1 Enfermeira- Chefe do CCA 1 Enf. Diarista 12 Enf. Plantonista Diurno 3 Enf. Plantonista Noturno 6 Auxiliares de Enfermagem Diaristas 19 Auxiliares de Enfermagem Plantonistas (diurno 12 x 60 ) 12 Auxiliares de Enfermagem Plantonistas ( noturno 12 X60 ) 50 Auxiliares de Enfermagem Plantonistas (diurno 12X36) 1 Agente Administrativo. 2 Estagiários Equipe de Arsenal . 4 Agentes Administrativos (diaristas) . 6 Agentes Administrativos (plantonistas) . 2 Agentes Administrativos (plantonistas – Centro Cirúrgico C) Secretaria . 01 Agente Administrativo Custos . 1 Secretária (terceirizado) . 2 Estagiários . 1 Agente Administrativo Pessoal de Apoio . Serventes e Maqueiros (terceirizados) 205 METAS PARA 2011: • Construção da sala inteligente Iniciada em 2010 a construção da sala inteligente, tem previsão de inauguração no mês de março de 2011. Essas salas serão equipadas com recursos modernos e tecnologia de ponta, para a realização das mais simples às mais complexas cirurgias. • Acreditação Hospitalar As padronizações assistenciais que serão promovidas pelo processo Acreditação Hospitalar que teve início em 2010 serão incorporações importantes para a melhoria da qualidade dos procedimentos cirúrgicos e para garantir mais segurança aos pacientes. • Continuidade de Implantação do novo modelo de gestão. Iniciado em 2010 com apoio dos gestores do Ministério da Saúde, o novo modelo de gestão do Centro Cirúrgico com implementação inclusive da utilização do Sistema Hospub. • Continuidade ao programa de gerenciamento de custos. Iniciado em 2010 com o apoio e assessoria de planejamento. • Início das obras de adequação da área física do Centro Cirúrgico às diretrizes da RDC 50ANVISA. De acordo com as normas da ANVISA, o Centro Cirúrgico faz parte da zona crítica, no que se refere aos cuidados de infecção hospitalar. Trata-se de um setor de alta complexidade em termos do parque tecnológico e organização espacial, portanto requer um cuidado especial de pesquisa na sua programação arquitetônica. Avanços serão obtidos pela qualidade do projeto arquitetônico e análise de diversas soluções funcionais das partes que compõem o Centro Cirúrgico. • Troca e aumento do quantitativo de alguns itens do parque tecnológico. 206 Foi solicitado compra de novos aparelhos visando atualização e ampliação do parque tecnológico (arco em C, focos cirúrgicos, aspiradores elétricos, máquinas de anestesia entre outros). • Implantação da farmácia satélite no Centro Cirúrgico. A farmácia satélite do Centro Cirúrgico funcionará 24 horas, proporcionando uma rápida dispensação de medicamentos e materiais, e disponibilidade com fácil acesso a tudo que for preciso para a realização dos procedimentos. • Término de elaboração e Implantação de Kits para os diversos procedimentos cirúrgicos. • Implementação da assistência baseada no POPs elaborados. PRODUÇÃO CIRÚRGICA JA N FE V MA R AB R MA I JU N JU L AG O SE T OU T NO V DE Z SUB TOTA L Bronco 57 62 61 35 58 67 76 63 64 50 48 57 698 Buco Maxilo 13 14 14 3 16 16 16 14 14 12 11 13 156 CLÍNICA 207 Cardíaca 7 9 13 12 22 19 18 21 15 19 12 13 180 Cirurgia Plástica 23 27 33 15 36 25 29 25 47 76 31 33 400 Cirurgia Torácica 8 6 6 3 4 10 3 16 6 7 8 6 83 Cirurgia Vascular 34 28 36 26 39 44 47 55 47 45 35 25 461 Gastroenterologi a 0 0 0 0 0 0 2 2 1 0 0 1 6 Cirurgia Geral 77 90 100 85 150 147 165 144 167 164 160 138 1587 Ginecologia 30 32 44 25 41 42 44 48 39 42 37 46 470 Hepato Biliar 18 14 17 15 14 15 16 8 14 16 13 15 175 Nefrologia 1 1 1 3 8 8 7 6 7 8 7 3 60 Neurocirurgia 11 15 15 10 20 26 23 28 22 24 18 18 230 Obstetrícia 178 162 183 157 178 178 175 162 181 182 165 163 2064 Oftalmo 27 25 54 28 48 38 51 65 36 47 63 42 524 Ortopedia 30 32 37 37 59 56 72 68 60 64 53 76 644 Otorrino 20 16 19 24 24 9 23 21 17 17 7 19 216 Pediatria 16 9 15 7 6 16 14 18 26 12 10 6 155 Transplante Hepático 0 0 0 1 0 1 2 9 8 10 9 6 46 Transplante Renal 7 2 8 6 6 6 10 11 13 11 7 12 99 Urologia 49 52 50 47 57 50 63 60 58 62 48 47 643 UTI Neonatal 0 0 0 0 0 0 3 0 3 5 4 2 17 Emergências 230 182 201 202 * 25 30 37 8 10 14 9 948 TOTAL 836 778 907 741 786 798 889 881 853 883 760 750 9862 ENFERMAGEM 208 SERVIÇO DO CORAÇÃO O Serviço do coração é composto dos seguintes setores: enfermaria de cardiologia, unidade cardio-intensiva e pós operatório de cirurgia cardíaca, hemodinâmica, centro de diagnóstico por imagem. CARDIOLOGIA A enfermaria de cardiologia é composta de 18 leitos sendo em média 08 de femininos e 10 masculinos podendo ocorrer variações. São pacientes de baixa a média complexidade, necessitando de cuidados integrais e específicos. Podemos destacar as mais freqüentes atendidas. • Insuficiência cardíaca • Infarto agudo do miocárdio insuficiência valvar • Arritimias • Miocardiopatias • Aneurisma de aorta • Endocardites • Aorta dissecante Em conjunto, os setores de cardiologia e cirurgia cardíaca, realizaram 203 cirurgias cardíacas durante o ano de 2010. As quais incluem: Correção de Aneurisma /Disseccção da Aorta Tóraco-abdominal Correção de Coarctação de Aorta Revascularização do Miocárdio com uso de extracorpórea Implante de Marcapasso de Câmara Dupla Transvenoso Plástica Valvar Troca Valvar Múltipla Reconstrução da Raiz da Aorta com Tubo Valvado Ressecção de Tumor Intracardíaco Troca de Aorta Ascendente Troca de gerador de Marcapasso de Câmara Dupla Troca Valvar com Revascularização do Miocárdio Tratamento Cirúrgico de Parede Toráxica Eletrodo Endocárdico Definitivo Prótese Valvular Biológica Prótese Valvular Mecânica de Duplo Folheto TOTAL 03 01 122 12 01 04 06 01 03 03 11 01 01 09 25 203 USO DO UNIFORME: cobrado de toda a equipe de enfermagem o uso de uniforme PASSAGEM DE PLANTÃO: realizada a cada 12 horas de plantão de acordo com protocolo estabelecido pela unidade. 209 IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERAIS: foi revisado e implementado protocolos de verificação de sinais vitais, preparo de medicamentos orais, venosos e intramusculares, precaução padrão, contato e aérea, realização de glicemia capilar, punção venosa periférica. IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS ESPECÍFICOS: revisado e implementado protocolos de aspiração de vias aéreas, coleta de sangue arterial para gasometria, orientações de pré e pós operatório de cirurgia cardíaca, uso de folder informativo para os pacientes sobre rotinas hospitalares e orientação pré operatória,implementação de admissão de enfermagem com impresso próprio, protocolo de parada cardiopulmonar. ESCALA FEDERAL DE ATIVIDADES: criada e implementada a cada plantão de 12horas. A cada funcionário é delegada uma escala de tarefas. REUNIÃO DOS COORDENADORES DE SETOR E PLANTÃO COM AS RESPECTIVAS EQUIPES: Realizada a cada mês com a equipe, onde são colocadas as dificuldades, pontos positivos e sugestões de trabalho. PRODUTIVIDADE DOS PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: criada e implementada a partir de março. Neste impresso constam todas as atividades realizadas pela equipe de enfermagem na unidade a cada 12horas e a quantidade de vezes que é feita. ATUALIZAÇÃO DO BANCO DE DADOS: todos os meses eram atualizados as planilhas de produtividade e, planilhas de absenteísmo, além das implementações de medidas de prevenção para evitar faltas e licenças desnecessárias. CRIAÇÃO DO GRUPISCO (grupo de suporte aos pacientes internados na enfermaria de cardiologia): desenvolve atividades em conjunto com a psicologia, terapia ocupacional, medicina, fisioterapia e enfermagem. Neste grupo são tratados os temas de interesse dos pacientes internados sobre sua patologia, procedimentos cirúrgicos e rotinas hospitalares. REVISÃO DE IMPRESSO DE CARRO DE PARADA: conferido a validade das medicações e materiais, a falta dos mesmos e a necessidade de reposição. SALA DE ELETROCARDIOGRAMA: realiza eletrocardiogramas para a unidade e outro setores do hospital. SALA DE ECOCARDIOGRAMA: realiza ecocardiogramas para a unidade e outro setores do hospital. Unidade Cardio-Intensiva e Cirurgia Cardíaca A unidade cardio-intensiva e cirurgia cardíaca são compostas de 08 leitos. Destina-se a realização de pós operatório de cirurgia cardíaca, pré e pós cateterismo cardíaco, angioplastia e implantação de marca-passo definitivo além do recebimento de pacientes com patologias cardíacas em estágio avançado como: 210 • • • • • • • Insuficiência cardíaca Infarto agudo do miocárdio insuficiência valvar Arritimias Miocardiopatias Aneurisma de aorta Endocardites Aorta dissecante Visto que se trata de uma unidade lotada com pacientes de alta complexidade, é necessário o desenvolvimento de atividades específicas para os cuidados com o paciente e gerenciamento da unidade. Atividades realizadas durante o ano de 2010: USO DO UNIFORME: cobrado de toda a equipe de enfermagem o uso de uniforme que é específico da unidade, não podendo ser usado em outros setores. PASSAGEM DE PLANTÃO: realizada a cada 12 horas de plantão de acordo com protocolo estabelecido pela unidade e acompanhamento de toda a equipe. IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERAIS: foi revisado e implementado protocolos de verificação de sinais vitais, preparo de medicamentos orais, venosos e intramusculares, precaução padrão, contato e aérea, realização de glicemia capilar, punção venosa periférica, mudança de decúbito a cada duas horas. IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS ESPECÍFICOS: revisado e implementado protocolos de aspiração de vias aéreas, coleta de sangue arterial para gasometria, orientações de pré e pós operatório de cirurgia cardíaca, uso de folder informativo para os pacientes sobre rotinas hospitalares e orientação pré operatória, implementação de admissão de enfermagem com impresso próprio, protocolos específicos de pós operatório de cirurgia cardíaca como ordenha de drenos, verificação de glicemia horária, administração de medicações em drippings, protocolo de parada cardiopulmonar. ESCALA FEDERAL DE ATIVIDADES: criada e implementada a cada plantão de 12horas. A cada funcionário é delegada uma escala de tarefas. REUNIÃO DOS COORDENADORES DE SETOR E PLANTÃO COM AS RESPECTIVAS EQUIPES: realizada a cada mês com a equipe, onde são colocadas as dificuldades, pontos positivos e sugestões de trabalho. PRODUTIVIDADE DOS PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: criada e implementada a partir de março. Neste impresso constam todas as atividades realizadas pela equipe de enfermagem na unidade a cada 12horas e a quantidade de vezes que é feita. 211 ATUALIZAÇÃO DO BANCO DE DADOS: todos os meses eram atualizados as planilhas de produtividade e, planilhas de absenteísmo, além das implementações de medidas de prevenção para evitar faltas e licenças desnecessárias. REVISÃO DE IMPRESSO DE CARRO DE PARADA: conferido a validade das medicações e materiais, a falta dos mesmos e a necessidade de reposição. REVISÃO DE IMPRESSO DE PSICOTRÓPICOS: revisto e implementado a cada plantão de 12horas. REVISÃO DE IMPRESSO DE MATERIAIS ESPECÍFICOS DO SETOR: são conferidos materiais permanentes do setor como bombas infusoras, desfibrilador, foco de luz, monitores cardíacos, aparelho de ECOCARDIOGRAMA e ELETROCARDIOGRAMA, dentre outros. Materno-Infantil A Seção de Enfermagem Materno Infantil está inserida no Centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (CASMCA) que integra o Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) e é composto pelos seguintes serviços: 1- Maternidade de Alta Complexidade, nível III, que engloba: 1.1 -Serviço de Obstetrícia – Sala de Parto e Admissão Obstétrica – Alojamento Conjunto – Enfermaria Gestante e Abortamento 1.2- Serviço de Neonatologia – Unidade Intermediária Neonatal 2- Serviço de Pediatria 3- Serviço de Ginecologia 4- Centro Cirúrgico Materno Infantil 5- Sala de Apoio à Amamentação 6- Ambulatório de Gineco-obstetrícia 212 O quantitativo total de servidores lotados na Seção de Enfermagem Materno-Infantil está demonstrado no quadro abaixo: PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM POR VÍNCULO MS 332 NERJ 33 HEGV 6 TOTAL 371 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS • Início do registro e controle da produtividade dos setores; • Planejamento e realização do Curso de Capacitação em Reanimação Neonatal para enfermeiros e auxiliares de enfermagem dos setores de Sala de Parto, Alojamento Conjunto, Centro Cirúrgico e Unidade Intermediária Neonatal; • Curso de sensibilização “A Enfermagem e a questão da morte perinatal”, administrado pela psicóloga do Serviço, para a equipe de enfermagem dos setores de Sala de Parto e Centro Cirúrgico; • Participação no II Encontro de Ações Integradas para redução da mortalidade materna – Síndromes hemorrágicas no pós-parto, organizado pela Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (SESDEC); • Treinamento para uso de Introcan Safety; • Participação de toda a equipe de enfermagem na Oficina de Qualidade de Vida no Trabalho, organizada e realizada pela equipe do setor de Saúde do Trabalhador; • Capacitação da equipe de enfermagem dos setores da Sala de Parto, Centro Cirúrgico e Alojamento Conjunto na realização de teste de triagem qualitativa para detecção de anticorpos para HIV-1/2, ministrado por profissionais da SESDEC; • Treinamento para utilização do respirador Inter 7 e do monitor Rio Med-2124 PM 8000; • Treinamento da bomba de infusão. • Início do registro na rede (HOSPUB) da produtividade da equipe de enfermagem do ambulatório de gineco-obstetrícia; • Elaboração de projeto para criação de Posto de Coleta de Leite Humano; • Criação da Sala de Apoio à Amamentação, formação e treinamento de equipe própria; 213 • Encaminhamento de profissionais para realização do curso de Processamento e Controle de Qualidade do Leite Humano Ordenhado no Instituto Fernandes Figueira; • Revisão das normas e rotinas da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC); • Encaminhamento de enfermeiros para realização do curso Advanced Life Support in Obstetrics (ALSO); • Encaminhamento de enfermeiros para realização do curso Suporte Avançado à Vida em Obstetrícia (SAVO); • Iniciado no mês de maio o campo de estágio para as acadêmicas bolsistas de enfermagem nas enfermarias de Pediatria, Gestantes, Alojamento Conjunto e Sala de Apoio à Amamentação; • Dia das Mães - 06 de maio de 2010 (Café da Manhã) – no Ambulatório de pré natal; • Dia dos Pais - 10 de agosto de 2010 (Sorteio de Cesta de café da Manhã) – no ambulatório de pré natal; • Dia Mundial do Diabetes - 7 a 14 de novembro (Salas de espera do Ambulatório, enfermarias de Ginecologia, Alojamento Conjunto e Gestantes sobre Diabetes com convidado externo); • Semana do Aleitamento Materno – (De 01 a 07 de agosto) - Café da manhã, patrocinado pelos funcionários do setor às gestantes do serviço de pré-natal, brinde para puérperas que se mantinham em aleitamento materno exclusivo. • I Curso Para Gestantes - 28 de julho de 2010; • Semana Da Humanização – Participação da feira “II MOSTRA DE HUMANIZAÇÃO” com apresentação do Banner “Atendimento Humanizado em Pré-Natal de Alto risco”; • Participação dos cursos promovidos pelo Setor de Educação Continuada como: - Novas tecnologias no tratamento de feridas; - Curso de atualização em suporte nutricional; - Curso de humanização da mulher no ciclo gravídico puerperal; - Curso de humanização ao recém nato sadio e de risco; - Curso emergencial em preparo de medicação; METAS Há vários projetos que objetivamos implantar no CASMCA, mas que esbarram na oferta insuficiente de recursos humanos, dentre outros elementos. Podemos citar: 214 • Criação de um Banco de Leite Humano – hoje possuímos uma Sala de Apoio à Amamentação que ordenha cerca de 10 l/ mês de leite humano; • Projeto Mãe – Canguru; • Realização de forma regular do grupo de gestante; • Ampliação do grupo de Planejamento Familiar; • Conquista do título “Hospital Amigo da Criança”; • Formação de um grupo de treinamento em serviço da enfermagem, exclusivo da Seção Materno Infantil; • Criação de uma Sala de Recuperação Pós-Anestésica com 2 leitos; • Criação de uma Sala de Alta para orientação sobre consulta pós-parto (acolhimento); teste orelhinha; calendário mínimo de vacinação; garantia de atendimento da Sala de Apoio à Amamentação. A seguir, iremos apresentar o perfil dos setores que formam a Seção Materno Infantil. Serviço de Obstetrícia O Serviço de Obstetrícia do HFB atende à gestação de alto risco materno (gestantes diabética, hipertensa, cardiopata e pacientes com doenças crônicas, oriundas de outras clínicas do HFB) e fetal, excetuando-se má formação congênita. É uma Maternidade, nível III, com 1 leito de Centro de Terapia Intensiva (CTI) materno. O Serviço é composto pela Sala de Parto que compreende 2 salas de curetagem, 1 sala de admissão com 4 leitos, 1 unidade de atendimento ao recém-nascido (RN) com 3 leitos e 15 leitos obstétricos, sendo 5 semi-intensivos, 5 de pré-parto e 5 de abortamento. Este setor, devido à característica de sua clientela – alto risco materno e fetal –, requer um tempo maior na atenção prestada pelo enfermeiro e sua equipe. A necessidade de realização de procedimentos invasivos, como cateterismo vesical e/ou nasogástrico, instalação de drippings, suporte de assistência ventilatória, intervenções de emergências, como medidas de prevenção de quadros de eclâmpsia e atuação em manobras de reanimação cardiopulmonar, exigem a atuação direta e contínua do enfermeiro, baseada na Lei do Exercício Profissional nº 7.498/86. A equipe lotada neste setor é formada pelos seguintes profissionais: SALA DE PARTOS E ADMISSÃO 215 VÍNCULO CATEGORIA MS HEGV TOTAL ENFERMEIRA 10 0 10 AUXILIAR DE 50 2 52 ENFERMAGEM Alojamento Conjunto O setor é composto por 28 leitos, sendo divididos por 5 enfermarias, sendo uma delas com 2 leitos destinados a casos de isolamento e outra com 6 leitos para puérperas de pósoperatório imediato. Ele atende às puérperas que estão acompanhadas de seus respectivos recém natos (RNs). Alguns destes recém nascidos necessitam de tratamento, como por exemplo, antibioticoterapia endovenosa e fototerapia devido à hiperbilirrubinemia e recebem tratamento no próprio setor, não sendo necessário transferi-los para a Unidade Intermediária Neonatal. A equipe de enfermagem é formada por: ALOJAMENTO CONJUNTO VÍNCULO MS TOTAL ENFERMEIRA 8 8 AUXILIAR DE 30 30 CATEGORIA ENFERMAGEM 216 Enfermaria de Gestantes O setor é composto por 28 leitos, sendo 2 deles destinados a casos de isolamento. Ele atende às gestantes de risco, casos de abortamento e pós-curetagem, laparotomias e puérperas que estejam sem RN, seja por nati ou neomortalidade. A equipe de enfermagem é formada por: ENFERMARIA DE GESTANTES VÍNCULO MS CATEGORIA HEGV TOTAL ENFERMEIRA 6 1 7 AUXILIAR DE 18 1 19 ENFERMAGEM Unidade Intermediária Neonatal Esta unidade recebe prematuros de baixo peso, em ventilação não invasiva e invasiva eventualmente, pós-operatório em geral, cardiopatas, crianças com acesso venoso profundo e em uso de nutrição parenteral total (NPT). A fim de adquirir a certificação de Hospital Amigo da Criança há um trabalho voltado para a humanização. O setor possui um total de 30 leitos (12 médio-risco, 14 baixo risco, 4 isolamento), podendo chegar a 42 leitos, o que totaliza 12 extras. UNIDADE INTERMEDIÁRIA NEONATAL MS HE NE TOT 217 VÍNCULO GV RJ AL 13 1 6 20 52 1 1 54 CATEGORI A ENFERMEI RA AUXILIAR DE ENFERMA GEM 218 A Clínica Pediátrica é dividia em duas alas, totalizando 28 leitos. A Ala A foi aberta com 11 leitos no ano de 2007. A referida Ala atende atualmente clientes pediátricos das diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, de média e alta complexidade, sendo 7 leitos para Pediatria Federal e 4 para clientes de curta permanência. Ademais, é também utilizada para atender aos momentos de surtos e epidemias, como H1N1, dengue e varicela, propiciando isolamento quando se faz necessário. A Ala B conta com 17 leitos e atende clientes de pediatria em Federal das diversas especialidades, sendo referência para Transplante Hepático Pediátrico e Nefropediatria. Em ambas as alas, recebemos pacientes com instabilidade hemodinâmica, necessitando de vigilância constante, mobilização de secreções de trato respiratório, com necessidade de suporte respiratório, monitorização, entre outros. Para cuidar de nossa clientela, cada vez mais complexa e dependente de tecnologia, há necessidade de expertise, já que lidamos com uma variedade enorme de drogas em doses variadas e cuidados específicos, para isso, é necessário treinamento. PEDIATRIA VÍNCULO MS NERJ TOTAL CATEGORIA ENFERMEIRA 8 17 25 AUXILIAR DE 51 4 55 ENFERMAGEM Enfermaria de Ginecologia 219 O setor é composto por 4 enfermarias sendo: 3 enfermarias com 7 leitos e 1 enfermaria de 2 leitos.Os leitos da enfermaria nº 213, possui seus 7 leitos regularizados pelo Núcleo Interno de Regulação (NIR) que atendem pacientes procedentes da Emergência, Cirurgia Geral, Buco Maxilo, Cirurgia Plástica e Ortopedia. GINECOLOGIA VÍNCULO CATEGORI A MS HEG NER V J TOT AL ENFERMEI RA 6 1 1 8 AUXILIAR DE ENFERMAG EM 20 1 0 21 Cento Cirúrgico Materno-Infantil O Serviço é composto por 4 salas que atendem as seguintes cirurgias: − Emergência obstétrica; − Emergência pediátrica; − Cirurgias obstétricas eletivas; − Ginecológica; − Ginecológica por videolaparoscopia − Neuropediátrica; − Cardíaca infantil; − Transplante hepático infantil; − Plástica; − Cirurgia Federal infantil e adulto; 220 − Buco maxilo. CENTRO CIRÚRGICO MATERNOINFANTIL VÍNCULO CATEGORIA MS NERJ TOTAL ENFERMEIRA 6 2 8 AUXILIAR DE 26 0 26 1 0 1 ENFERMAGEM ARTÍFICE MECÂNICO Sala de Apoio à Amamentação Sala criada em abril de 2010, a partir da necessidade de intensificar as práticas relacionadas à amamentação na maternidade, visando maior qualidade da assistência de enfermagem e, consequentemente, obter o título de Hospital Amigo da Criança conferido pelo MS. Foi realizada capacitação de um grupo formado por enfermeiros e técnicos de Enfermagem que passaram a atuar no Alojamento Conjunto, Enfermaria de Gestantes e Unidade Neonatal. O espaço disponibilizado foi numa sala nas dependências da Unidade Intermediária Neonatal (UI), com o intuito de proporcionar um espaço de referência interna e que ao mesmo tempo pudesse atender às demandas externas. O grupo é diretamente ligado à Chefia de Enfermagem da Seção Materno-Infantil que se revezam em escalas diárias e por plantões. O atendimento é realizado todos os dias, das 07 às 19h. As atividades desenvolvidas pelo grupo compreendem visitas diárias nos setores realizando: 221 orientações básicas sobre o aleitamento materno, exame das mamas, avaliação das mamadas e intervenções quando necessário, massagem e ordenha e registro em prontuário, dentre outras. Eventualmente, presta atendimento nos outros seguimentos do hospital conforme demanda (exemplo: clínica médica, CTI, etc.). As atividades desenvolvidas pelo grupo contribuem para a qualidade da assistência de enfermagem prestada às gestantes e nutrizes atendidas na instituição e os dados gerados servem como base para pesquisa. Além disto, o hospital recebe acadêmicos bolsistas de Enfermagem que passam pelo setor, o que favorece a formação destes futuros profissionais, oferecendo experiências na área. Assim sendo, acreditamos que a atuação da equipe do Grupo de Apoio à Amamentação vem somar com as iniciativas existentes no sentido de promover, apoiar e incentivar o aleitamento materno no Brasil. SALA DE APOIO À AMAMENTAÇÃO VÍNCULO CATEGORIA MS TOTAL ENFERMEIRA 3 3 AUXILIAR DE ENFERMAGEM 5 5 METAS • Ministrar módulos do curso de manejo do Aleitamento Materno para equipe de enfermagem visando reforçar o conhecimento a respeito do tema; • Capacitar toda a equipe no curso de Processamento e Controle de Qualidade do Leite Humano Ordenhado. 222 Ambulatório de Gineco-obstetrícia Os ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia estão classificados na rede de serviços de saúde componentes do SUS, como de média e alta complexidade, participando do programa de residência médica e servindo como referência tanto para as unidades básicas da AP 3.1, como para outras áreas programáticas e também outros municípios em diversas sub-especialidades. O ambulatório de ginecologia age de maneira integrada com outras clínicas do Hospital através de pareceres técnicos (em especial o Serviço de Nefrologia, Transplante Renal, Cardiologia, Endocrinologia, Clinica Médica), e através do SISREG como referência para cirurgia ginecológica, patologia cervical e Mama. O ambulatório de pré-natal destina-se ao atendimento de gestantes de alto risco através de encaminhamento interno das diversas clínicas que integram o complexo hospitalar ou da referência externa dos municípios do Estado do Rio de Janeiro. Possui 02 consultórios com potencial de funcionamento de 50 horas semanais. AMBULATÓRIO DE GINECOOBSTETRÍCIA VÍNCULO MS TOTAL CATEGORIA ENFERMEIRA 3 3 AUXILIAR DE ENFERMAGEM 10 10 AUXILIAR OPERACIONAL DE SERVIÇOS DIVERSOS 1 1 223 As atividades desenvolvidas no ambulatório são: • Consulta médica; • Salas de espera para gestantes e acompanhantes c/ equipe multidisciplinar; • Visita pública à maternidade para gestante e acompanhante; • Consulta de enfermagem (acolhimento, pós-parto imediato, DST e aleitamento materno). O ambulatório de Ginecologia do hospital é composto por 08 consultórios divididos em: • 04 consultórios destinados a ginecologia geral; • 01 consultório destinado a patologia cervical; • 01 consultório destinado a histeroscopia; • 02 consultórios destinados à patologia de mama com potencial de 08h de trabalho/dia durante toda a semana. Quanto aos serviços prestados oferecemos: 1. Cirurgia ginecológica; 2. Mastologia; 3. Patologia Cervical/Vulvar; 4. Esterilidade; 5. Planejamento Familiar (multidisciplinar); 6. Vídeo Histeroscopia; 7. Uroginecologia; Com base nos dados colhidos até novembro de 2010, a equipe de enfermagem do ambulatório de ginecologia e pré-natal desenvolveu e deu continuidade a diversas atividades que pudessem proporcionar a melhoria da qualidade do atendimento tanto no aspecto da prestação da assistência quanto na humanização do atendimento. Desta forma, foram realizados vários procedimentos e atividades descritas a seguir. PRÉ-NATAL Salas de espera em pré-natal – Diariamente com a participação das gestantes e acompanhantes, são discutidos temas como normas e rotinas do pré-natal e maternidade, os dez passos para o aleitamento materno, planejamento familiar, consulta de revisão e outros temas que atendam a demanda da clientela. 224 Consulta de Enfermagem no pós-parto – A consulta é realizada pelo profissional enfermeiro, a puérperas, oriundas do nosso ambulatório cujo parto tenha ocorrido nesta Maternidade. No momento da consulta são observados aspectos biopsicossociais que impeçam e/ou contribuam na evolução normal do puerpério e do aleitamento materno, propondo-se então as intervenções necessárias. Consulta de Enfermagem em DST – Realizada pelo profissional enfermeiro a gestantes portadoras de DST, com aconselhamento, orientação, dispensação de preservativos masculinos e aplicação de medicação no casal. Todos os casos são também notificados ao setor de epidemiologia do Hospital Federal de Bonsucesso. Visita a Maternidade – Oferecida, após consulta médica, a gestantes e acompanhantes. A partir de outubro esta visita é oferecida a gestante de último trimestre que ainda recebe o passe de referência para internação. O profissional de enfermagem acompanha os usuários a dependências do complexo obstétrico, oportunizando o conhecimento das normas e rotinas vigentes nos setores de admissão, sala de partos, alojamento conjunto e UI neonatal. Busca Passiva – Serviço realizado semanalmente pela equipe de enfermagem, a gestantes faltosas. Tem como objetivo não somente incentivar a freqüência a consulta como também identificar os fatores que impeçam o comparecimento. Este serviço também nos auxilia na monitoração dos partos realizados em outras unidades. Acolhimento em Pré natal – Realizada pelo profissional enfermeiro diariamente, visa a inclusão e priorização das gestantes classificadas nos critérios de inclusão do ambulatório, como também orienta a referência para outros serviços, através de guia de referência. Auxílio Transporte – Em parceria com o CAC a enfermagem realiza encaminhamento das gestantes que comprovadamente, estiverem em condições econômicas que inviabilizam a freqüência ao pré-natal, para solicitação de auxílio transporte junto ao CAC. Desjejum pós-exame – Oferecido a partir de outubro para todas as gestantes que coletam exame laboratorial bem como para aquelas que permanecem longo tempo na unidade. Pré-consulta em pré-natal - Realizada pelo auxiliar de enfermagem antes da consulta médica para aferição e registro da Pressão Arterial, peso e glicemia capilar (gestantes diabéticas). Neste momento também é checado realização de exames e orientado as gestantes iniciantes sobre os protocolos e informes pertinentes ao serviço de pré-natal. GINECOLOGIA 225 Salas de espera em ginecologia – Diariamente com a participação das usuárias são apresentadas as normas institucionais para recepção, internação e realização de exames especiais (colposcopia e histeroscopia). Pré-consulta em ginecologia – Aferição de pressão arterial para as usuárias da ginecologia como rastreamento da Hipertensão Arterial. Propicia identificar as alterações tensionais que impossibilitam a execução de procedimentos, bem como reorientam as usuárias hipertensas em tratamento ou encaminha por referência para inclusão em programas de H.A da rede básica. GINECO-OBSTETRÍCIA Coleta de material para exames – Realizada quando há necessidade de realização de exame de emergência para embasar conduta, sempre com solicitação médica. Administração de medicação – Para os casos de emergência ou em usuárias que necessitam preparo medicamentoso para realização de procedimento. DIFICULDADES ENCONTRADAS • Escassez de oferta de assistência pré-natal nas instituições de referência; • Escassez de profissional administrativo; • Resistência dos profissionais às normas e rotinas do setor; • O serviço de pré-natal do HFB não está oficialmente reconhecido como referência entre as instituições do Município do Rio de Janeiro; • Alta demanda reprimida para cirurgia ginecológica. METAS • Estreitamento das relações entre os profissionais do ambulatório, representantes da CAP 3.1 e unidades básicas da área; • Intensificação na oferta de cursos para gestantes com participação de diversos profissionais; • Implantação de exercício de relaxamento pré-consulta obstétrica; • Implantação de consulta nutricional para gestantes; • Participação do profissional psicólogo e do assistente social nas salas de espera de obstetrícia; • Implantação da consulta de enfermagem pré-cirúrgica. 226 Nefrologia O Serviço de Nefrologia está localizado no Prédio 1 – 2º andar e possui as seguintes unidades: 1- Unidade de Nefrologia Clínica (NC) Voltada para internação de pacientes portadores de doenças renais adultos, conta com 16 leitos, sendo dois de isolamento e uma sala para procedimentos especiais. Porta de entrada: Recebe pacientes principalmente provenientes do Serviço de Emergência (SE), da Unidade de Diálise (UD), do ambulatório de nefrologia, da Unidade de transplante renal (UTR), das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, de outros Serviços do hospital e de outros hospitais através da Central de regulação. As crianças com menos de 12 anos com patologia renal são internadas no Serviço de Pediatria. A equipe de Enfermagem é composta por 7 Enfermeiros e 26 Auxiliares de enfermagem. 227 Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010: • Reuniões com a equipe de enfermagem; • Orientação e acolhimento aos pacientes durante internação; • Orientação para alta hospitalar; • Censo diário; • Escala diária de serviço. • Evolução de enfermagem na folha de evolução multidisciplinar. 2- Unidade de Hemodiálise (HD) de adultos - Possui uma sala com 10 máquinas de HD (10 leitos ) onde são realizados diariamente 4 turnos de HD. Sala de Isolamento - com 1 máquina de HD (1 leito ) para pacientes com Hepatite B. Sala para procedimentos – local onde se faz a colocação de cateteres de dupla luz para a realização de HD. Sala de Reuso negativo– local onde se realiza o reprocessamento do material utilizado durante a HD dos pacientes com marcadores de hepatite negativos. Sala de Reuso “C”– local onde se realiza o reprocessamento do material utilizado durante a HD dos pacientes com hepatite C. Porta de entrada: SE, NC, UTR, UTIs, ambulatório de nefrologia, outras unidades de diálise (pacientes com complicações) e de outros serviços do Hospital. O Objetivo de Unidade de HD é atender ao paciente enquanto está em estado grave necessitando internação hospitalar, e caso se trate de insuficiência renal crônica e já compensada, transferi-lo para unidade satélite a fim de manter seu tratamento. O serviço atua em quatro turnos, atendendo os pacientes internados e aqueles que já obtiveram altas e estão aguardando transferência. Realiza, ainda, hemodiálises fora da Unidade específica, para os pacientes graves internados em serviços fechados ( CTI adulto e pediatrico, UTH, UTR, UC, UPG ) nos quais o procedimento necessita ser feito junto ao leito. Para isso conta com outras 10 máquinas alem de módulos de tratamento de água portátil. A equipe de Enfermagem é composta por 7 Enfermeiros e 44 Auxiliares de enfermagem, sendo 2 funcionários com redução de carga horária (20 horas semanais) 228 Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010: • Reuniões com a equipe de enfermagem; • Treinamento e reciclagem da equipe de enfermagem; • Orientação e acolhimento dos pacientes que iniciam tratamento na unidade; 3- • Orientação aos pacientes transferidos para outra unidade de diálise; • Rastreamento e Controle de infecção; • Solicitação e controle da manutenção dos equipamentos utilizados na unidade; • Controle da qualidade da água utilizada para realização da diálise; Unidade de Hemodiálise (HD) pediátrica- com quatro poltronas e quatro máquinas de HD onde são realizadas HD em pacientes com menos que 18 anos. Nessa faixa etária a demanda é menor e a unidade, até o momento, pode funcionar em dois turnos e manter programa de HD. Porta de entrada: SES, ambulatório da nefropediatria, UTI pediátrica ou neonatal, outros hospitais. A equipe de Enfermagem é composta por 1 Enfermeiro e 4 Auxiliares de enfermagem Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010: • Consulta de Enfermagem para os pacientes admitidos no Programa; • Continuidade a elaboração do Projeto da Equipe de Enfermagem em paralelo com a Equipe do Voluntariado para melhor adesão dos pacientes e familiares ao tratamento dialítico; • Elaboração do Projeto de Consulta de Enfermagem para pacientes em Tratamento Conservador atendidos no ambulatório Nefrologia Pediátrica rumo ao tratamento dialítico: HDX DP; • Revisão e distribuição de Informativo para pacientes inseridos no Programa Hemodiálise; 229 • Instalação e Retirada dos pacientes em tratamento dialítico inseridos ou não no Programa de Hemodiálise do hospital; • Orientação e acolhimento dos pacientes que retornam ao programa devido a perda do enxerto; • Orientação e encaminhamento para os pacientes a serem submetidos ao Transplante Renal; • Orientação e encaminhamento para os pacientes transferidos para as Clínicas Satélites; • Reuniões com a equipe de enfermagem; • Reuniões com a equipe multiprofissional (equipe médica, psicologia, serviço social e voluntariado). Unidade de Diálise peritoneal (DP) de adultos e 5. crianças: Possui 4 leitos, sendo um desses leitos reservado para crianças, onde é realizado a DPI (DIÁLISE PERITONEAL INTERMITENTE) que é a infusão de solução estéril de diálise na cavidade peritoneal, através de um cateter flexível permanente, utilizando-se um sistema fechado; respeitando determinado tempo de permanência no interior da cavidade e drenando a seguir.Cada paciente em programa realiza o tratamento 3 vezes por semana – 18 a 20 horas cada sessão – 40 litros de solução. - Sala de Treinamento: utilizada para orientação e treinamento (DPAC e DPA) dos pacientes e familiares; para realização de diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) quando necessário; e é colocado e retirado o cateter de diálise permanente (Cateter de Tenkhoff). - Porta de entrada: Serviço de Emergência, Unidade de Hemodiálise, Nefrologia Clínica ou outros serviços de diálise. - Tipos de DP: DPI (DIÁLISE PERITONEAL INTERMITENTE) 3 vezes por semana – 18 a 20 horas cada sessão – 40 litros de solução. Realizada no setor de diálise, com quatro leitos, sendo um desses leitos reservado para crianças. Esse procedimento é realizado com auxílio de uma máquina cicladora. DPAC (DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA) 7 dias por semana 4 a 5 trocas de solução de 2,0/2,5 litros de 6 em 6 horas. DPA (DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA) 7 dias por semana - 4 a 5 trocas de solução de 2,0/2,5 litros durante à noite/dia com cicladora. 230 OBS: Os tratamentos de DPAC e DPA são realizados pelo próprio paciente e/ou com ajuda de familiares após treinamento específico. Esses são acompanhados ambulatorialmente pela enfermeira e médico do setor. A equipe de Enfermagem é composta por 1 Enfermeiro e 12 Auxiliares de enfermagem. - Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010: - Realização de Consulta de Enfermagem para os pacientes admitidos no Programa; - Realização de Consulta de Enfermagem dos pacientes de DPAC ou DPA; - Acompanhamento da evolução da diálise hospitalar e no domicílio; - Atendimento em situações de emergências, tanto dos pacientes em DPI, quanto DPAC e DPA; - Treinamento dos pacientes e familiares na técnica de DPAC ou DPA antes do início do tratamento e retreinamento – sempre que necessário; - Realização de Visita Domiciliar antes do início do tratamento e sempre que necessário; - Auxílio na implantação de Cateter de Tenckhoff, cateter rígido e acesso venoso profundo; - Troca de equipo 6 polegadas e realização de Teste de Equilíbrio do Peritôneo (PET) de 6/6 meses e sempre que necessário; - Encaminhamento do Receituário de Manutenção em programa de DPAC ou DPA; - Encaminhamento de estatística mensal das atividades desenvolvidas; - Encaminhamento da previsão de consumo e do consumo de kits de diálise; - Elaboração e distribuição de Informativos para pacientes inseridos no Programa DPAC ou DPA; - Orientação e encaminhamento para os pacientes transferidos para as Clínicas Satélites ou para os pacientes a serem submetidos ao Transplante Renal; - Verificação de sinais vitais e peso; - Montagem e programação da máquina; - Instalação dos pacientes em DPI; 231 - Na admissão do paciente e mensalmente colheita de exames de sangue ou líquido peritoneal em casos de suspeita de peritonite; - Administração de medicamentos quando prescritos; - Participação do treinamento de Diálise Peritoneal promovido pela Baxter; - Treinamento da equipe do setor nos meses de maio e junho; 6. Unidade de Transplante Renal (UTR) Com 13 leitos onde ficam internados os pacientes no pós- transplante imediato ou quando necessitam ser readmitidos devido a alguma intercorrências. Funciona com grande movimento devido atender tanto aos pacientes com transplante de doador vivo como de doador falecido, o qual pode ocorrer a qualquer hora do dia. Porta de entrada: ambulatório, Central Nacional de Captação e Distribuição de Órgãos do Rio de Janeiro (CNCDO – RJ). A equipe de Enfermagem é composta por 7 Enfermeiro e 35 Auxiliares de enfermagem, sendo 1 funcionário com redução de carga horária (20 horas semanais). Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010: • Reuniões com a equipe de enfermagem; • Orientação e acolhimento aos pacientes durante internação; 7. • Orientação para alta hospitalar; • Censo diário; • Escala diária de serviço. • Evolução de enfermagem na folha de evolução multidisciplinar. • Mensuração Ambulatório 232 Com 6 consultórios, uma sala de procedimentos de enfermagem, sala de espera e sala de reuniões . Atendimento prestado: 3- NC- atendimento a pacientes com patologia renal. 4- Pré - transplante renal com doador vivo – onde são atendidos os portadores de IRC e seus respectivos doadores para avaliação da possibilidade da realização do transplante. 5- Pré- transplante renal com doador falecido – onde são atendidos aqueles portadores de IRC em programa dialítico que deverão se inscritos na lista única da CNCDO-RJ para receber um órgão de doador falecido e também, quando já inscritos para controle periódico. 6- Pós - transplante renal – onde são atendidos os transplantados inicialmente com freqüência semanal, que vai aumentando progressivamente ou quando apresentem alguma intercorrência. 7- Pós- transplante pediátrico- atendimento semelhante ao item d. 8- Doador - pós cirurgia - onde são atendidos os doadores para controle periódico. A equipe de Enfermagem é composta por 2 Enfermeiros e 3 Auxiliares de enfermagem. Atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem: • Verificação de sinais vitais e peso; • Preparo e administração de medicações prescritas; • Coleta de sangue para dosagem de nível sérico das medicações imunossupressoras; • Atendimento as emergências; • Verificação de glicemia capilar; • Retirada de pontos; • Encaminhamento de exames; 233 Atividades desenvolvidas pelo enfermeiro: • Consulta de enfermagem aos pacientes transplantados; • Orientação aos pacientes no Pré e Pós operatório de Transplante Renal. • Programa de acompanhamento aos pacientes transplantados quanto a adesão ao tratamento, principalmente as medicações imunossupressoras. Atividades desenvolvidas pela chefia do serviço no decorrer do ano de 2010: • Revisão da grade de material. • Realizado avaliação de desempenho dos funcionários em estágio probatório. • Marcação de férias. • Participação nas reuniões das unidades. • Participação nos treinamentos. • Foi dado continuidade a elaboração de protocolos específicos da unidade. • Revisão das normas e rotinas do serviço. • Produtividade do serviço. • Mensurar o absenteísmo. • Dimensionamento da força de trabalho da Enfermagem. • Realizado o levantamento da real necessidade de APHs para o serviço, bem como a elaboração das justificativas. • Realizado mensalmente a escala de APH • Participação nas reuniões sobre a Acreditação Hospitalar. • Participação nas reuniões da CCIH. No decorrer do ano foi realizado reunião com toda a equipe de enfermagem do serviço e abordado os seguintes temas: Uso de uniforme, Passagem de plantão, Escala diária de atividades, Participação em cursos, Assinatura da folha de ponto, Semana da Enfermagem, Projeto de reestruturação e qualificação da gestão dos hospitais federais no Rio de Janeiro. 234 Acreditação Hospitalar. Adicional de Plantão Hospitalar (APH) Planejamento para o ano de 2011 • Reunião mensal com toda equipe de enfermagem. • Dar continuidade a elaboração de protocolos específicos da unidade. • Fazer a revisão dos protocolos e rotinas da unidade, atendendo a prioridade sugerida pelas equipes durante as reuniões realizadas. • Desenvolver as atividades planejadas pela divisão de enfermagem. • Programar a troca das máquinas de hemodiálise utilizadas no serviço, bem como o treinamento de toda equipe de enfermagem. • Discutir com toda equipe de enfermagem o programa de acreditação da instituição. • Adequação da escala de serviço com a saída dos funcionários temporários (NERJ). Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) ►Missão Oferecer assistência especializada e integral aos adultos com neoplasia maligna, compreendendo um conjunto de ações específicas destinadas à sustentação das condições físicas, psicológicas e sociais que incluem o acompanhamento ambulatorial e hospitalar por uma equipe multiprofissional, integrado ao SUS, colaborando com a formação e desenvolvimento dos profissionais. ►Perfil É um serviço de Alta Complexidade em Oncologia Clínica de referência para a região metropolitana e todo o Estado do Rio de Janeiro, atendendo aos usuários após diagnóstico de neoplasia maligna realizado por uma das unidades funcionais do HFB. O critério exigido para a marcação de consulta de primeira vez dos pacientes encaminhados das diversas clínicas desta instituição é o laudo da biópsia realizado no próprio hospital. ►Equipe de Enfermagem 235 A equipe é constituída por enfermeiros e auxiliares de enfermagem em escala de plantão. Sendo que 60% da equipe encontram-se em fase final de carreira por apresentar tempo superior a 25 anos de serviços prestados. Portanto, os profissionais que atuam neste serviço ambulatorial se desdobram para oferecer uma assistência de enfermagem com qualidade e humanizada aos portadores de doença oncológica e sua família, conforme os princípios do humanizaSUS. ►Principais Dificuldades 1- Falta de alguns quimioterápicos antineoplásicos para continuação do tratamento e/ou iniciar o tratamento; 2- Manipulação dos quimioterápicos por empresa terceirizada que acarreta alto custo e em algumas vezes desperdício de medicamentos; 3- Falta de prateleiras ou estante de aço para guarda de documentos armazenados em caixas box na sala da Chefia de Enfermagem; 4- Estrutura física inadequada também pela falta de consultórios e salas de atendimento para a equipe multidisciplinar; 5- Ausência de vácuo no prédio pelo aspirador de rede e o aspirador portátil funciona precariamente; 6- Não há leitos para os pacientes da oncologia que necessitam de internação; 7- Dificuldades no atendimento do serviço de emergência para os pacientes oncológicos; 8- Ausência de manutenção do bebedouro da recepção (recebido por doação) para os usuários (pacientes e familiares) e permanece sem funcionamento; 9- Desde o ano 2009 estamos solicitando a compra de agulha de Huber número 20 x 32 para pacientes com cateter totalmente implantado e foram feitos vários memorandos em 2009 e 2010 para a aquisição deste artigo, porém recebemos somente 24 (vinte e quatro) agulhas da referida solicitação na segunda quinzena do mês de janeiro de 2011. Alertamos que a falta deste material pode acarretar acidentes com derramamento, extravasamento e prejuízo do tratamento; 10- Calor intenso na sala de hidratação e repouso dos pacientes debilitados. Recebemos no final do ano de 2009, três aparelhos de ar refrigerado (antigo e usado) para as referidas salas e apesar de insistente solicitação, até o presente momento ( Janeiro/ 2011) não foi instalado devido a falta de fiação elétrica. Diante disso, também fica difícil oferecer uma assistência humanizada quando observamos os pacientes transpirando abundantemente por receber grande incidência dos raios solares durante todo o período da manhã e parte da tarde; 11- As salas de atendimento para a equipe multidisciplinar, sala para reserva de soros e alguns medicamentos, secretaria e copa dos funcionários não possuem refrigeração e ventilador, acarretando desconforto para os pacientes, familiares, profissionais e danificação de equipamentos como os computadores e também poderá comprometer a estabilidade dos medicamentos devido a alta temperatura nesses ambientes. 236 ►Atividades Desenvolvidas em 2010 GERÊNCIA DE RISCO SANITÁRIO HOSPITALAR - (GRSH) Breve Histórico A Gerência de Risco Sanitário Hospitalar foi criada em 2002 a partir do Projeto Hospitais Sentinela da ANVISA quando os 100 maiores hospitais do Brasil receberam um convite para participarem do pré-projeto. Devido às suas características de hospital de alta complexidade, grande porte e com papel importante na formação de profissionais de saúde através de programas de residência, internato e etc., o Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) foi chamado a participar e passou por todas as etapas previstas, desenvolvendo projetos de melhoria na instituição assim como os projetos de Uso Racional de Medicamentos e Uso Racional de Tecnologias em Saúde, além das atividades de notificação e investigação de alertas inerentes ao serviço. 237 Em 2010, a Gerência de Risco Sanitário Hospitalar deixará de ser um projeto e passará a ser instância obrigatória nos serviços de saúde, conforme RDC nº 2, da ANVISA, publicada em 25 de janeiro de 2010 (em anexo). Atribuições da Gerência de Risco Sanitário Hospitalar O Projeto Hospitais Sentinela da ANVISA foi elaborado com o objetivo de implementar a VIGILÂNCIA PÓS-COMERCIALIZAÇÃO dos produtos para a saúde em todo o Território Nacional, construindo o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária de Produtos de Saúde. Esta vigilância é realizada por uma instância intra-hospitalar denominada Gerência de Risco Sanitário Hospitalar (GRSH) que tem como atribuição avaliar todas as notificações internas sobre suspeitas de falhas na qualidade e suspeitas de eventos adversos relacionados ao uso de produtos para a saúde (medicamentos, cateteres, luvas, equipamentos biomédicos, etc.) e, quando procedente, comunicar à ANVISA através do programa NOTIVISA, para o qual o Gerente de Risco possui senha de acesso. Cabe, ainda, à Gerência de Risco Sanitário Hospitalar receber os Alertas Confidenciais emitidos pela ANVISA para investigação interna sobre problemas relacionados ao uso dos produtos para saúde com posterior resposta à ANVISA, dentro dos prazos estabelecidos; desenvolver busca através do site da ANVISA para obter sempre atualizações sobre os alertas públicos emitidos nas 4 áreas de atuação_ Farmaco, Hemo, Tecnovigilância e Saneantes _ e, caso existam na instituição exemplares dos produtos em alerta sanitário, desenvolver ações articuladas para interdição, recolhimento e substituição imediata. A Gerência de Risco Sanitário Hospitalar atua, ainda, como uma instância de orientação para a implantação das Normas da ANVISA (RDCs) para estabelecimentos de saúde, além de estimular o funcionamento de comissões que desenvolvam normas internas e ações para a melhoria de qualidade (Comissão de Padronização de Produtos, Comissão de Padronização de Medicamentos, Comitê Transfusional, etc). Com o objetivo de melhorar a formação dos profissionais de saúde, a ANVISA vem desenvolvendo parcerias para a realização de cursos através das Gerências de Risco de todas os Hospitais Sentinela, a fim de prevenir erros durante procedimentos e melhorando a qualidade da assistência prestada nas instituições de saúde. 3. Áreas de Atuação 238 A Gerência de Risco atua predominantemente nas seguintes áreas: I - Hemovigilância Acompanhamento dos procedimentos relacionados ao uso de sangue e hemoderivados com notificação das reações adversas. II - Farmacovigilância Vigilância sobre o uso de medicamentos, suspeitas de falha na qualidade assim como investigação de eventos adversos com posterior notificação à ANVISA. III - Tecnovigilância Relativo à utilização de equipamentos biomédicos, materiais médico- hospitalares (como cateteres, luvas, seringas) e kits de diagnósticos. IV - Saneantes Monitoramento da qualidade dos saneantes utilizados na instituição e sua adequação às normas estabelecidas pela ANVISA. Todas as notificações recebidas pela Gerência de Risco são analisadas pela equipe de Coordenadores com a Gerente de Risco e, quando julgadas procedentes, notificadas à ANVISA, através do sistema NOTIVISA. Em anexo, o fluxograma de investigação Federal estabelecido pela Gerência de Risco. 239 4- Estrutura Organizacional A Gerência de Risco é formada pela seguinte equipe: CARGO NOME Gerente de Risco Rosângela Facadio Coordenadora Hemovigilância Coordenadora Tecnovigilância * Coordenadora Farmacovigilância * Apoio Admistrativo FORMAÇÃO Médica de Zeir do Vale Médica de Ciléia Maria Enfermeira de Luciana Lima Farmacêutica Daniella Picanço Aux Técnico Seguem, em anexo, as atribuições de cada membro da equipe. OBS: Durante os anos de 2008 e 2009 não tivemos nenhum profissional farmacêutico disponível para as atividades de FARMACOVIGILÂNCIA o que muito prejudicou o andamento dos trabalhos; em 2009 a Coordenadora de Tecnovigilância precisou ser afastada por motivo de doença grave ficando igualmente prejudicadas as ações na área. • Profissionais que estão iniciando a partir de março de 2010 5 – Principais Atividades As atividades desenvolvidas pela Gerência de Risco têm como objetivo minimizar os riscos relacionados à utilização dos produtos para saúde. Sendo assim, atuamos na vigilância da qualidade dos produtos utilizados e no monitoramento das reações adversas com notificação à ANVISA, que procederá à analise dos dados podendo chegar à interdição do produto no mercado e até à proibição de funcionamento de uma empresa ou laboratório em território nacional. Além das ações de vigilância, a Gerência de Risco disponibiliza cursos e palestras com o objetivo de aperfeiçoar a prática, diminuindo o risco de procedimentos inadequados que também possam colaborar no desenvolvimento de eventos adversos. a) Atividades de Vigilância 240 ⇒ Recebimento de Alertas Confidenciais da ANVISA para investigação interna. ⇒ Resposta à ANVISA após as investigações sobre alertas emitidos, dentro do prazo. ⇒ Realização de busca ativa nos setores e serviços do HFB. ⇒ Recebimento na Gerência de Risco de notificações voluntárias. ⇒ Analise de notificações em Farmacovigilância. ⇒ Analise de notificações em Tecnovigilância. ⇒ Analise de notificações em Hemovigilância. ⇒ Notificar no sistema NOTIVISA quando procedente. ⇒ Comunicar às chefias quando verificada falha de procedimento. ⇒ Comunicar a Direção Federal quando da emissão de alerta sanitário pela ANVISA. ⇒ Comunicar à Direção Federal qualquer evento adverso grave verificado na instituição. ⇒ Elaborar junto à Direção Federal as ações necessárias quando da verificação de evento adverso grave. ⇒ Conciliar as ações de recolhimento de produto em alerta sanitário junto à Direção Geral, Divisão de Administração e Divisão Médica assistencial para substituição imediata, sem prejuízo ao atendimento e sem desabastecimento. ⇒ Comunicar à Comissão de Padronização de Produtos as notificações internas de material com suspeita de falta de qualidade. b) Atividades de divulgação, capacitação e reciclagem A Gerência de Risco desenvolve as seguintes ações : ⇒ Realização de palestras de sensibilização e divulgação das atividades da Gerência de Risco. ⇒ Comunicação das ações e cursos através de folder, memorandos e intranet. ⇒ Recepção de palestras de Telemedicina por videoconferência realizada no Hospital Sírio e Libanês de São Paulo semanalmente e divulgação ao público interno (temas). ⇒ Formalização da participação do HFB no Curso de Saúde Baseada em Evidências (curso por teleconferência realizado pela ANVISA em parceria com o Hospital Sírio e Libanês). ⇒ Formalização da participação do HFB no curso de Simulação Realística realizado no Hospital Albert Einstein São Paulo. 6- PROJETO RUTE: a inserção do HFB no universo da TELEMEDICINA 241 O Projeto RUTE (Rede Universitária de Telemedicina) é uma iniciativa que visa a apoiar o aprimoramento da infra-estrutura para telemedicina já existente em hospitais universitários, bem como promover criação de novos núcleos e a integração de projetos entre as instituições participantes (hospitais universitários e de ensino). Negociações entre a ANVISA e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) / RUTE propiciaram uma parceria para a inclusão de todos os Hospitais Sentinela na Rede. Assim sendo, em meados de 2009, 0 HFB foi convidado a participar da REDE RUTE através da elaboração de um projeto para a criação do NÚCLEO DE TELEMEDICINA DO HFB, para o qual foram designadas formalmente através da Portaria nº 552 de 28 de setembro de 2009 a Drª Rosângela Facadio e a Enfª Cristina Albuquerque. Apresentamos nosso pré-projeto na UERJ e, em seguida, o projeto completo de implantação do Núcleo de Telemedicina (NT) na data agendada pela Coordenação Federal da REDE RUTE. Para que esta parceria se concretizasse efetivamente havia a exigência de ser estabelecida uma área física exclusiva para as atividades da TELEMEDICINA. Para isso, conversamos com a Direção do CEAP para a cessão da sala de reuniões da diretoria do CEAP que, por ter dimensões adequadas, não exigir reformas e estar situada num local já ligado à realização de cursos, pesquisas e palestras, revelou-se o local de eleição para a implantação do Núcleo de Telemedicina. O Projeto foi entregue primeiramente à Direção Federal e posteriormente enviado para análise a aprovação dos Coordenadores da REDE RUTE. Em dezembro de 2009 recebemos contato dos coordenadores comunicando a aprovação de nosso projeto para o HFB e solicitando a regularização apenas de algumas pendências relativas à área de informática. Posteriormente foi realizada a visita técnica no HFB pelo representante da REDECOMEP para avaliar a distribuição da rede intra- hospitalar. Após a reunião entre a REDECOMEP e os hospitais do Rio de Janeiro que estão participando da fase 3 do projeto RUTE ( INCA, INCL, HSE, Fiocruz entre outros) que deverá ser realizada em março / 2010 para orientações sobre a regularização das pendências, será marcada a data para o recebimento dos equipamentos, estimando-se para julho / agosto de 2010 a chegada dos mesmos. 242 A partir de então, o HFB estará fazendo parte da REDE RUTE, tanto para a recepção das palestras já existentes _de acordo com os módulos encaminhados dos SIGs (Special groups Interests) _ quanto para a criação de novos SIGs conforme proposto em nosso projeto e a adesão das chefias relacionadas aos temas. A Teleconferência é, na atualidade, o grande “boom” em capacitação e atualização profissional em todas as áreas das atividades humanas, uma vez que, através da internet, profissionais renomados podem proferir palestras à distância onde os ouvintes têm a possibilidade de interagir, fazendo perguntas “on line” e receber as respostas no momento da realização das palestras. A enorme redução de custos, com diminuição de despesas com passagens aéreas, deslocamentos e hospedagens é extremamente benéfica ao serviço público, adicionando-se o fato de não ser necessário o afastamento dos profissionais de seu local de trabalho. Tudo isso se traduz em um grande ganho para as instituições, com a possibilidade acidional de abrir portas para aumentar o conhecimento, melhorando a prática assistencial. Participar do Projeto RUTE é, sem dúvida, possibilitar aos profissionais do HFB acesso irrestrito a cursos, eventos e palestras nacionais e internacionais, ofertando reciclagem e capacitação contínuas em prol da melhoria dos procedimentos e da qualidade da assistência. Realizações 2010 No decorrer de 2010 a Gerência de Risco Sanitário Hospitalar do HFB deu continuidade às ações de vigilância sobre os produtos de saúde utilizados na instituição, assim como aos Alertas Confidenciais divulgados pela ANVISA. Demos prosseguimento, também, às atividades de sensibilização, divulgação e pactuação com os serviços a fim de aumentar a notificação voluntária, evitando, assim , a sub-notificação de eventos adversos e queixas técnicas. Seguem, abaixo, as ações detalhadas: 1. Atividades de Hemovigilância PLANO DE MELHORIAS – SERVIÇO DE HEMOTERAPIA • Melhorias conquistadas: 243 1. Recursos Humanos: - Implantação da Equipe Transfusional - Aquisição de APH no Serviço de Hemoterapia 2. Comitê Transfusional: - Realizados protocolos para unificação de condutas relativas à hemoterapia e hemovigilância. - Contribuiu para a melhoria das práticas hemoterápicas, aumentando a segurança transfusional,otimizando o uso dos hemocomponentes e reduzindo os erros transfusionais. 3. Busca Ativa: - Realizada diariamente pela equipe de transfusão,com supervisão médica,em tempo real, proporcionada pela APH. Através dessa busca verificou-se: - Maior número de RT - Redução da suspensão de cirurgias por falta de sangue. - Melhora no atendimento imediato das RT. - Prevenção dos novos casos de efeitos adversos. 4. Notificações: - Realizadas atualmente pelo programa Notivisa. 5. Informatização: - O Serviço de Hemoterapia está totalmente informatizado, utilizam o programa Hemovida. 6. Capacitação: -Treinamento periódico interno e externo dos funcionários envolvidosno ciclo do sangue. - Iniciados estudos imunohematológicos. - Fenotipagem de bolsas e eluato. Finalidade: Evitar efeitos adversos em pacientes sensibilizados. • Metas para 2011. 244 1- Contratação de médicos novos ( devido às aposentadorias) 2- Manutenção das APH dos médicos,biólogos e técnicos de laboratório da Hemoterapia,pelos ótimos resultados obtidos com a implantação das equipes de transfusão(Exigência do Ministério Público e da RDC 153). Vide relatório enviado à DIGER. 3- Manter o menor índice de suspensão de cirurgias pela falta de hemocomponentes. 4- Realizar maior número de aféreses terapêutica. 5- Aprimorar o programa de gerenciamento de resíduos com o descarte de bolsas e solucionar o descarte do reagente redutor(tóxico) para teste de HbS. 6- Elaborar Manual de Qualidade Total.(Norma Zero do HFB). 7- Implementar o Sistema de Qualidade Total. PS: Em anexo planilhas sobre Número total de transfusões de hemocomponentes e de reações adversas observadas e notificadas. 2. Atividades de Farmacovigilância Introdução A importância dos medicamentos em qualquer sistema assistencial à saúde é relevante pelos principais motivos: preservarem a vida, melhorarem a saúde, serem essenciais à resolubilidade dos serviços de saúde1 e representarem aproximadamente de 25,0 a 40,0% dos gastos hospitalares. Importa referir que seu uso irracional pode acarretar sérias conseqüências para os usuários. Por tais razões, deve-se considerar nos medicamentos os aspectos de segurança, eficácia, efetividade e eficiência. O perfil de segurança de um medicamento merece destaque, por estar diretamente relacionado com a freqüência ou gravidade de reação adversa a um determinado medicamento ou combinação de medicamentos. A Reação Adversa a Medicamento (RAM) é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como ...Uma resposta a um medicamento que seja nociva e não intencional, e que ocorra nas doses normalmente usadas em seres humanos para prevenção, diagnóstico ou terapia de doenças ou para a modificação de uma função fisiológica... . Desta definição estão fora os efeitos adversos oriundos de desvios de qualidade (queixa técnica), superdosagem (acidental ou intencional) e conduta clínica inadequada . Destaca-se que as RAM e os demais efeitos adversos são contemplados na definição de Evento Adverso a Medicamentos (EAM), reconhecido como ...Qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o tratamento com um medicamento, mas que não possui, necessariamente, relação causal com esse tratamento.... 245 As reações adversas a medicamentos são vistas como um dos graves problemas de saúde pública, em todo o mundo, responsáveis por numerosas hospitalizações, aumento do tempo de permanência hospitalar ou até mesmo de óbitos 7. Relatos de estudos hospitalares mundiais evidenciam que são responsáveis por cerca de 3,0 a 6,0% das hospitalizações e que ocorrem em 10,0 a 20,0% dos pacientes hospitalizados. Estudos realizados nos Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha permitiram concluir que entre 18,0 a 30,0% dos pacientes apresentaram RAM durante a hospitalização. A Farmacovigilância é fundamental para a detecção precoce das RAM, sua determinação e a análise da relação entre os benefícios e os riscos associados ao uso de um dado medicamento, quando do seu emprego generalizado em populações. A OMS define Farmacovigilância como ...A ciência e atividades relativas à identificação,avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou a quaisquer problemas relacionados a medicamentos... . Cabe também ao sistema de Farmacovigilância, disponibilizar informações e orientações adequadas (atualizadas, claras e imparciais) sobre medicamentos, tornando-as acessíveis ao usuário e profissionais de saúde. Além disso, pode normalizar as ações preventivas aos riscos destas reações, de modo a contribuir para a melhoria contínua da qualidade da assistência prestada ao paciente. Deve ainda promover ações educativas para a conscientização acerca do Uso Racional de Medicamentos (URM), visando a garantir que os pacientes façam uso de medicamentos apropriados ao seu estado clínico, em doses, posologias, quantidades e apresentações corretas e pelo período necessário. O sistema de Farmacovigilância, para identificação de reações adversas, deve incentivar a participação colaboradora dos profissionais de saúde, principalmente dos prescritores, na prática da notificação espontânea (ou voluntária). Esses profissionais são fontes insubstituíveis de informações sobre possíveis RAM e alguns incidentes raros e/ou tardios só foram descobertos graças ao espírito de observação de médicos que relacionaram o aparecimento de agravos ou danos à saúde a uma origem medicamentosa. Os profissionais envolvidos no cuidado dos pacientes devem ser encorajados e estimulados a observar e notificar quaisquer reações manifestadas, particularmente as inesperadas, a fim de conhecer com mais precisão a realidade, bem como subsidiar a tomada de decisões regulatórias futuras. Desenvolvimento das atividades 246 No primeiro trimestre de atividades, buscou-se familiarização com o tema farmacovigilância, uma vez, que a farmacêutica que assumiu a função de Coordenadora, jamais havia trabalhado nesta área de atuação. A pesquisa iniciou-se pelo site da ANVISA, com leitura de todos as publicações relacionadas ao tema. Outros artigos diversos também foram acessados e lidos sobre temas que incluíam: Uso Racional de Medicamentos, Erros de Medicação, Reações Adversas a Medicamentos, Medicamentos Potencialmente Perigosos, Interações Medicamentosas, Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica, Acompanhamento Farmacoterapêutico. Passou-se a realizar consultas diárias ao site da ANVISA para atualização sobre os alertas e Informes; que versam sobre “comunicado aos profissionais de saúde” sobre o uso de determinados medicamentos e alertas de interdição e recolhimento de lotes de produtos de saúde e medicamentos. Os informes sobre utilização de medicamentos eram repassados à Gerência de Risco para divulgação na intranet ou por meio de Memo/Circular à Divisão Médica e Assistencial. Os alertas de recolhimento eram investigados quanto a presença destes lotes na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) da unidade, e eram respondidos via e-mail à Gerência de Risco. Foram realizadas também duas consultas técnicas à ANVISA: a primeira, referente ao descarte de materiais de saúde (medicamentos vencidos) e a segunda, sobre número de medicamentos registrados no país. Informes técnicos: • Roacutan (isotretinoína) • Colírio “Tropinon” • Medicamentos descongestionantes nasais a base de nafazolina Alertas: • Novas Contra-indicações no uso de sibutramina • Suspeita de RAM causada por Anfotericina B em outros hospitais 247 • Recolhimento medicamento Ceftriaxona 1g (ABL) • Eventos Adversos da vacinação H1N1 • Recolhimento do medicamento “Lapritec” • Interdição produtos Aurobindo • Retirada do mercado do medicamento “Avandia” • Retirada do mercado do medicamento “Octagam” • Interdição de produtos Bisolvon Ped, Neosoro infantil, Resodic, entre outros. Como estratégia para divulgação da re-implantação da Coordenação de farmacovigilância foram propostos temas afins para divulgação em palestras, para diversos os profissionais de saúde, conforme o cronograma abaixo: Aulas Ministradas “Erros de prescrição” 01JUN2010 “Preparo e Administração de Medicamentos Via Sonda” 30JUN2010 “Erros de medicação” e “Interações medicamentosas” parte do módulo1 do curso “Preparo e adm de medicamentos” 13 a 15JUL2010 “Farmacovigilância no HFB” 16DEZ2010 Profissionais Acad Medicina Número 15 Total Aux/Tec Enfermagem 12 Enfermeiros 3 Farmacêuticos 2 Acad/Resid Enfermagem 9 Total 26 Aux/Tec Enfermagem 67 Enfermeiros 27 Outros profissionais 11 Acad/Resid Enfermagem 11 Total 116 Residentes de Farmácia de todos os hospitais da Rede 25 Farmacêuticos 12 Total 37 248 Algumas reuniões com grupos de profissionais também foram agendadas para esclarecimento das atividades e captação de parceiros notificadores. Em 19 de janeiro de 2010 foi feita a primeira reunião com os Residentes Farmacêuticos e seus preceptores. Foi proposto um calendário, onde cada um deles, permanecerá acompanhando as atividades da Coordenação de Farmacovigilância por 2 meses em esquema de rodízio. Em 03 de março, foi realizado o cadastro da senha da CF no NOTIVISA, programa da ANVISA responsável para recebimnto de notificações de suspeitas de desvio de qualidade de produtos (QT), Falta de Atividade Terapêutica (FAT) e Reações Adversas a Medicamentos (RAM). A coordenadora de farmacovigilância passa a ser uma notificadora das suspeitas recebidas e analisadas. Em 13 de abril, a comunicação social disponibilizou folders para divulgação de Farmacovigilância” no HFB, que foram distribuídos nos quadro de avisos de todos os setores do hospital. Em junho, foi encaminhada a todas as Chefias de Clínicas, um memorando apresentando a nova rotina de visitas dos farmacêuticos, para divulgação das atividades e realizações de buscas ativas. Em todo este período, além das atividades de divulgação, busca ativa e palestras, foram sendo investigadas as notificações que eram encaminhadas à Gerência de Risco (ou diretamente ao Serviço de farmácia) relativas a medicamentos. No ano foram analisadas e notificadas as suspeitas conforme abaixo: Suspeitas investigadas Notificações ao NOTIVISA QT 16 7 FAT 2 2 RAM 33 2 Total 49 11 18% 64% 18% 249 Os profissionais notificadores estão distribuídos segundo abaixo: Profissionais Notificadores Notificações ao NOTIVISA (total 11) Médicos 2 Enfermeiros 3 Farmacêuticos 6 18% 27% 55% Med Far Enf A análise de suspeitas envolve atividades de realizada mediante realização de entrevistas, visitas presenciais, revisão de base de dados e/ou prontuários, entre outras. Com base na investigação realizada, a notificação é julgada procedente ou improcedente. No primeiro caso, é realizada a notificação à ANVISA, por meio do sistema NOTIVISA. Caso seja improcedente, a notificação de suspeita é arquivada pela Coordenação de Farmacovigilância. Durante as investigações, as empresas detentoras dos registros dos medicamentos são contactadas por diversas vezes para esclarecimento e pronunciamento. Todas as atividades são registradas em um Livro específico na Coordenação de Farmacovigilância. 250 Dificuldades encontradas • Tamanho e complexidade do hospital • Falta de informatização de prescrições e prontuários • Dificuldade de acesso aos dados dos pacientes • Falta de receptividade das equipes Acreditação Hospitalar A partir de outubro, a Direção do HFB divulga o início de participação do hospital no processo de acreditação em convênio realizado com CBA. A partir daí, a farmacêutica Coordenadora da Farmacovigilância é convidada a participar de dois grupos de trabalho. O primeiro, sobre MMU (Gerenciamento de Medicamentos) e líder do segundo grupo, Meta 3 (Segurança no Uso de Medicamentos). As atividades dos dois grupos requerem tempo integral de trabalho, com muitas reuniões e debates, que prejudicaram as atividades da Farmacovigilância. Foram desenvolvidos diversos POP referentes ao Gerenciamento de Medicamentos na Instituição, incluindo revisão de todos os POP da Coordenação de Farmacovigilância (QT, FAT e RAM). Em conjunto com os demais profissionais dos grupos de acreditação foram desenvolvidos projetos (ainda a serem validados) que envolvem: • Auto-avaliação sobre o Uso e Gerenciamento de Medicamentos na Instituição baseado no Manual da Joint Commission 3ª. Edição; • Roteiro de Inspeção de Postos de Enfermagem e demais estoque de Medicamentos; • Controle de medicamentos entorpecentes de Postos de Enfermagem e demais estoques de Medicamentos; • Controle de medicamentos de urgência (carros de PCR); • Proposta de Projeto de Farmácia satélite no CC; • Propostas de Projeto de Farmácia Clínica • Plano de Ação para controle de Eletrólitos concentrados; • Proposta para recebimento de notificações de “Erros de Medicação” ou “Quase-Falhas” via on line Perspectivas futuras 251 • A maioria das suspeitas recebidas refletem erros de processo, deste modo, está sendo desenvolvido um projeto para recebimento de notificações de “Erros de Medicação” online, para análise e propostas de melhorias de processo. • Projeto para receber notificações de “Erros de Medicação” online, de forma confidencial, via intranet • Boletins bimensais informativos da FVG • Participação conjunta no Projeto de Farmácia Clínica (a ser implantado pelo Serviço de Farmácia) • Visitas às UI em conjunto com a equipe de CCIH OS: Em anexo as planilhas dos profissionais que assistiram às palestras 3. Atividades de Tecnovigilância A tecnovigilância avaliou todas as notificações internas encaminhadas à Gerência de Risco, assim como todos os alertas em tecnovigilância emitidos pela ANVISA. 4. Alertas da ANVISA investigados em 2010 GERÊNCIA DE RISCO DOCUMENTO ORIGEM PRODUTO ALERTA 971/2010 GERIS/ANVIS ACCU CHEK ACTIVE A ALMOXARIFADO ALERTA 999/2010 GERIS/ ANVISA ALMOXARIFADO/ORTOPE DIA ALERTA 1000/2010 GERIS/ANVIS CATETER ANGIOGRÁFICO A ALMOXARIFADO/CORONA RIA ALERTA 1001/2010 GERIS/ANVIS CATETER GUIA A ENGENHARIA CLÍNICA CIMENTO ÓSSEO DESTINO ALERTA 1002/2010 GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR EXTERNO A ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1004/2010 GERIS/ANVIS ADESIVOS PARA DENTADURA A (ULTRA COREGA) ODONTOLÓGIA 252 ALERTA 1005/2010 GERIS/ANVIS MARCAPASSO GERADOR DE A PULSOS IMPLANTÁVEL ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1006/2010 GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL ENGENHARIA CLÍNICA A ALERTA 1007/2010 GERIS/ANVIS VENTILADOR PULMONAR A ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1008/2010 GERIS/ANVIS LUVAS DESCARTÁVEIS A ALMOXARIFADO ALERTA 1009/2010 GERIS/ANVIS EQUIPAMENTO PARA DIÁLISE A PERITONIAL ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1011/2010 GERIS/ANVIS EQUIPAMENTO PARA A ANGIOGRAFIA ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1012/2010 GERIS/ANVIS SPRAY GELADO A ALMOXARIFADO ALERTA 1014/2009 GERIS/ANVIS IMPLANTE PARA COLUNA A ALMOXARIFADO ALERTA 1015/2010 GERIS/ANVIS IMPLANTES MAMÁRIOS A CENTRAL DE MATERIAL ALERTA 1016/2010 GERIS/ANVIS CANULAS A ALMOXARIFADO NEONATO ALERTA 1017/2010 GERIS/ANVIS DISPOSITIVO DUAS VIAS POLI-BRASINO A DE ALMOXARIFADO ALERTA 1018/2010 GERIS/ANVIS APARELHO PARA HEMODIÁLISE ENGENHARIA CLÍNICA A ALERTA 1019/2010 GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR A ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1020/2010 GERIS/ANVIS BOMBA DE INFUSÃO A ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1021/2010 GERIS/ANVIS SISTEMA DE FIXAÇÃO ESTÉRIL ALMOXARIFADO PARA NEUROCIRURGIA A BIOPLANTE ALERTA 1022/2010 GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR ENGENHARIA CLÍNICA A ALERTA 1023/2010 GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR LIFEPARK 20 A ENGENHARIA CLÍNICA 253 ALERTA 1024/2009 GERIS/ANVIS KIT INSTRUMENTAL A ALMOXARIFADO ALERTA 1025/2010 GERIS/ANVIS DETECÇÃO/QUANT ANTÍGENOS LABORATÓRIO A ALERTA 1026/2010 GERIS/ANVIS TACROLIMUS A LABORATÓRIO ALERTA 1027/2010 GERIS/ANVIS SISTEMA ESTEREOTAXICO A ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1028/2010 GERIS/ANVIS PROTESES CARDIOVASCULARES A ALMOXARIFADO ALERTA 1029/2010 GERIS/ANVIS EQUIPOS DESCARTÁVEL IV A ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1030/2010 GERIS/ANVIS TROCATERS ENDOPATH XCEL A ALERTA 1034/2010 GERIS/ANVIS MARCAPASSO EXTERNO 5388 A CIRÚRGICOS CENTRAL DE MATERIAIS TEMPORÁRIO ENGENHARIA CLÍNICA ALERTA 1035/2010 GERIS/ANVIS IMPLANTE PARA ANEURISMA ALMOXARIFADO MATRIX A ALERTA 1036/2010 GERIS/ANVIS PRÓTESE (CABEÇA FEMORAL CENTRAL DE MATERIAIS CERÂMICA ALUNINA ZIMMER) A ALERTA 1037/2010 GERIS/ANVIS SIMULADOR RADIOTERÁPICO E SIMULADOR LINEAR A ALERTA 1038/2010 GERIS/ANVIS LUVA CIRÚRGICA DE LATEX DIREÇÃO FEDERAL /DA DESCARPACK A ALERTA 1039/2010 GERIS/ANVIS LUVAS CIRÚRGICAS E LUVAS A DESCARTÁVEIS SUPERMAX ALERTA 1040/2010 GERIS/ANVIS A MÁSCARAS/ EQUIPAMENTO DE DA/COMISSÃO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA PADRONIZAÇÃO ALERTA 1041/2010 GERIS/ANVIS A LUVAS DESCARTÁVEIS PARA PROCEDIMENTO NÃO CIRÚGICO COM PÓ LAGROTTA AZZURRA DIREÇÃO GERAL/DA DA/COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO 254 5. Notificações em Hemovigilância, Tecnovigilância e Hemovigilância NOTIFICAÇÕES À ANVISA 2010 HEMOVIGILÂNCIA 40 FARMACOVIGILÂNCIA 11 TECNOVIGILÂNCIA 7 6. Cursos e palestras realizados A Gerência de Risco viabilizou a realização de cursos em Farmacovigilância (acima) assim como a participação de profissionais do HFB no curso de SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS do Hospital Sírio e Libanês de SP em parceria com a ANVISA. 7. TELEMEDICINA NO HFB O HFB participou de todas as palestras emitidas pelo Hospital Sírio Libanês em parceria com a ANVISA para os Hospitais Sentinela. Abaixo, os temas de todas as palestras durante o ano de 2010. “ PROGRAMA REDE SENTINELAS EM AÇÃO” TEMAS DAS PALESTRAS DE 2010” 255 09/03/2010 RDC 02/2010 GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIAIS EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE 06/03/2010 FARMÁCIA: ESTABELECIMENTO DE SAÚDE 23/03/2010 ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO DE EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO E VACINA INFLUENZA (H1N1) 30/03/2010 TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS NO BRASIL 06/04/2010 REAÇÃO TRANSFUSIONAL GRAVE: RELATO DE UM CASO 13/04/2010 EVENTOS ADVERSOS GRAVES ASSOCIADOS COM A VACINA INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1) 20/04/2010 RISCOS DE TRANSMISSÃO DE MALÁRIA TRANSFUSIONAL NA ÁREA ENDÊMICA BRASILEIRA 30/04/2010 Não houve 04/05/2010 FARMÁCIA CLÍNICA – ATUAÇÃO MULTIDICIPLINAR COM FOCO NA SEGURANÇA DO PACIENTE 11/05/2010 RDC 07/2010 E IN 04/2010 REQUISITOS MÍNIMOS PARA FUNCIONAMENTO DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA 18/05/2010 ENCONTRO DE GERENTES DE RISCO 25/05/2010 “SAGARAMA: GESTÃO DE RISCOS EM PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS” 01/06/2010 SEGURANÇA DO PACIENTE EM HOSPITAL PÚBLICO: RESULTADOS, DESAFIOS E PERSPECTIVA 08/06/2010 ALERGIA AO LATEX E O USO DE PRODUTOS PARA A SAÚDE. UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA 15/06/2010 MODELOS DE GESTÃO EM SAÚDE 22/06/2010 NOVOS FATORES DE RISCO STRESS E DEPRESSÃO 256 29/06/2010 GERENCIAMENTO DE RISCO DE PRODUTOS PARA A SAÚDE EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO 06/07/2010 CRITÉRIOS NACIONAIS DE INFECÇÃO RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE – SÍTIO CIRÚRGICO 13/07/2010 CRÍTERIOS NACIONAIS DE INFECÇÃO RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE – TRATO URINÁRIO 20/07/2010 CRITÉRIOS NACIONAIS DE INFECÇÃO RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE – INFECÇÃO PRIMÁRIA DA CORRENTE SANGUÍNEA 27/07/2010 CRITÉRIOS NACIONAIS DE INFECÇÃO RALACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE – NEONATOLOGIA 10/08/2010 A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES DE FÁRMACOS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 17/08/2010 GERENCIAMENTO DE RISCO EM TECNOVIGILÂNCIA: CONTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE EQUIPO DE INFUSÃO 24/08/2010 DISPONIBILIZAÇÃO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA PARA FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS em serviços de saúde do país 31/08/2010 GESTÃO AMBIENTAL NA IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE 14/09/2010 INTERVENÇÃO DE FARMACOVIGILÂNCIA: RELATOS DE CASOS 21/09/2010 COMITÊ TRANSFUSIONAL: EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 28/09/2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04 DE 11/05/2009 GUIA DE INSPEÇÃO EM BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS 04/10/2010 SISTEMA INFORMATIZADO DE GERENCIAMENTO DE RISCO E SEGURANÇA DO PACIENTE AA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBERÃO PRETO 257 19/10/2010 SEGURANÇA DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES 26/10/2010 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EM TECNOVIGILÂNCIA PELA EMPRESA DETENTORA DE REGISTRO 09/11/2010 SEGURANÇA DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE: LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES 16/11/2010 RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE 23/11/2010 REDE SENTINELA, PERSPECTIVAS EM DEBATE – PREPARANDO A DISCUSSÃO SOBRE O PLANO DE TRABALHO PARA 2011 31/11/2010 BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES 14/12/2010 REUNIÃO DE ENCERRAMENTO 8. Projeto RUTE O Projeto de implantação do Núcleo de Telemedicina do HFB junto à REDE RUTE prossegue, observando-se, apenas, um atraso do cronograma de implantação devido às dificuldades da REDECOMEP para a colocação das fibras ópticas para a internet de banda larga até o nosso hospital. A resolução desses problemas passa pelas esferas municipais, estaduais e federais, tendo havido uma reunião no início de 2011 para comunicar a situação do projeto. Espera-se para meados de 2011 o prosseguimento do projeto. 9. Fluxo de Notificações internas A Gerência de Risco promoveu conversações junto à Divisão de Enfermagem e as Chefias de Enfermagem das Unidades Fechadas com o objetivo de pactuar um fluxo claro de Notificações Voluntárias. Este novo fluxo tem por objetivo, ainda, evitar a sub-notificação para ampliar a abrangência das ações da GR. 258 Nome ABADIA CRISTINA FERREIRA SILVA TORRES ADALGIZA AMARAL FAENZZA ADELMO SILVA DE SOUZA ADRIANA LOPES DA SILVA ALINE CONCEIÇÃO RODRIGUES ALINE GRIMALDI DOS SANTOS AMANDA DE LIMA SOUTINHO ANA CLAUDIA CELESTINO DOS SANTOS ANA CLAUDIA VIEIRA DO NASCIMENTO ANA PAULA LOPES DE ABREU DA FONSECA ANA PAULA PEREIRA DOS SANTOS Função Setor ENF MATERNI DADE C. ESTERILIZ AÇÃO INTERNAÇ ÃO MATERNI DADE ONCOLOG IA CTI AUX / TÉC AUX / TÉC AUX / TÉC AUX / TÉC AUX / TÉC OUTRO S ENF AUX / TÉC ENF AUX / TÉC ENF OUTROS MOD 1 ADM DE FÁRMACOS P P P P P P P P UTI NEONATA L EMERGÊN P CIA CORAÇÃO P AMB.GER AL ANDREA EUFLASINO ROCHA MATERNI DADE ANDREA FRANCISCA FERREIRA SILVA AUX / EMERGÊN TÉC CIA ANDREIA DE OLIVEIRA FREITAS AUX / MATERNI TÉC DADE ANTONIA DE FATIMA S. BARROS ENF SUPERVIS ÃO ARCELINA VENTURA DE ALMEIDA AUX / EMERGÊN TÉC CIA ARIÁDINA HERINGER ENF MATERNI DADE BARBARA DA SILVA E SILVA CUNHA AUX / EMERGÊN TÉC CIA BRUNO ROLLEMBERG PEREIRA ENF EMERGÊN CIA CARLA CRISTINA ALEXANDRE FEITOSA AUX / EMERGÊN TÉC CIA CARLOS MAGNO CARVALHO DA SILVA ACAD/R ONCOLOG ES IA CAROL PIRES VIEIRA ACAD/R INTERNAÇ ES ÃO CAROLINA DE MACENA SILVA RODRIGUES AUX / CTI TÉC P P P P P P P P P P P P P 259 CLAUDIA FERREIRA GOMES DE OLIVEIRA DA SILVA CLAUDIO HENRIQUE LEMOS PIMENTA CLEIDIANI BAPTISTA DA SILVA DAIANA DOS SANTOS LIMOEIRO DANIELE DA CONCEIÇÃO MOURA DANIELE VIEIRA DE SOUZA DOLORES SANTOS FRANCISCO ELAINE SANTOS ESTEVES ELAINE SANTOS ESTEVES ELAINE VIEIRA DOS SANTOS ELIZABETH ALEXANDRE HAIDO ENI SANTOS RIOS ÉRICA JONES CÂNDIDO GOMES ERILANE CORREIA AQUINO DE ANDRADE EULALIA MELLO DA SILVA EVELIN DE CAMPOS PINHEIRO FABIANO BITENCOURT LIMA FABIO FIALHO DAMAS FATIMA FERNANDES PEIXOTO MENEZES FLÁVIO JOSÉ GOMES BANDEIRA GEILDA ERNESTO DA SILVA GISNEI CAMARA LIMA IGOR JOSÉ SALDANHA MONTANHEIRO ISAURA DA SILVA SOUSA IVALDO DOS SANTOS PEREIRA AUX / TÉC AUX / TÉC ENF MATERNI DADE INTERNAÇ ÃO INTERNAÇ ÃO AUX / MATERNI TÉC DADE ACAD/R INTERNAÇ ES ÃO ENF MATERNI DADE AUX / EMERGÊN TÉC CIA ENF SUPERVIS ÃO ENF SUPERVIS ÃO ENF MATERNI DADE ENF INTERNAÇ ÃO AUX / MATERNI TÉC DADE ACAD/R MATERNI ES DADE ENF MATERNI DADE AUX / CTI TÉC AUX / UTI TÉC NEONATA L ENF INTERNAÇ ÃO ENF EMERGÊN CIA AUX / MATERNI TÉC DADE OUTRO OUTROS S AUX / MATERNI TÉC DADE AUX / NEFROLO TÉC GIA ENF HEMOTER APIA AUX / CTI TÉC AUX / EMERGÊN TÉC CIA P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P 260 IVANETE LEITE NUNES SANTOS JANETE RODRIGUES VIEIRA JANICE DA SILVA OLIVEIRA JEANE MAIOLINO BARRETO JOANA ANGÉLICA DA SILVA SOARES JOELMA RODRIGUES SOUZA GONÇALVES KATIA DA MATA NUNES MONTEIRO LARISSA BENJAMIN DE PAULA LAURA CRISTINA SANTANA OLIVEIRA LELIA DE SOUZA CARVALHO LETICIA GOIS DOS SANTOS DO NASCIMENTO LEUSA ANTONIO DA SILVA LICURGO FERES DE SÁ. LUANA DE AZEVEDO FELICIO LUANA FERNANDES FARIA LUCIANA APARECIDA LEÃO MARTINS LUCIANA O. DE SANTA ANA VIANNA LUCIANE DOS ANJOS MARCELINO LUCILEIA DA COSTA SANTOS JORGE LUCIMAR DE BARROS MELLO MARCIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS MARCIA REGINA ALVES VALIM MARCIO FERREIRA DA SILVA MARIA CRISTINA R. MATTOS GABRIEL MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA VALENTE AUX / TÉC ENF EMERGÊN P CIA OUTROS P AUX / CTI P TÉC AUX / NEFROLO P TÉC GIA ACAD/R INTERNAÇ P ES ÃO ENF MATERNI P DADE AUX / C. P TÉC ESTERILIZ AÇÃO ENF INTERNAÇ P ÃO AUX / EMERGÊN P TÉC CIA AUX / INTERNAÇ P TÉC ÃO AUX / EMERGÊN P TÉC CIA AUX / EMERGÊN P TÉC CIA AUX / INTERNAÇ P TÉC ÃO OUTRO OUTROS P S AUX / CTI P TÉC OUTRO ONCOLOG P S IA AUX / MATERNI P TÉC DADE ACAD/R OUTROS P ES AUX / CTI P TÉC AUX / CORAÇÃO P TÉC AUX / NEFROLO P TÉC GIA AUX / MATERNI P TÉC DADE AUX / INTERNAÇ P TÉC ÃO AUX / EMERGÊN P TÉC CIA AUX / INTERNAÇ P TÉC ÃO 261 MARIA DULCE FREITAS MARTINS MARIFANZA DE OLIVEIRA CARDOSO MARINA MACIEL MENEZES DE ARRUDA MARLETE DE SOUZA MARTA DE ALMEIDA M.C. DIAS MARTA MATHIAS FERREIRA MESSIAS FERREIRA BARBOSA MICHEL DOS SANTOS DA SILVA MICHELE COSTA CAETANO MONALISA DOS REIS OLIVEIRA MONICA FERREIRA DA SILVA MONICA TEIXEIRA AMERICO MONIQUE COSTA DA SILVA MONIQUE COSTA DA SILVA NILDO SOARES FILHO NIVEA ALBINO DO NASCIMENTO PATRICIA DE MACEDO SOARES PATRICIA IARACI FERREIRA VIEIRA PAULA LIPPI CORRÊA PAULO SÉRGIO GOMES RIBEIRO PRISCILLA DA SILVA DUNHAM COSTA RAPHAELA C. DE SOUZA MARQUES RIANE DOS SANTOS S. TRAVANCAS ROBERTA SOUZA GONÇALVES RONALDO ADORNO AUX / ONCOLOG P TÉC IA OUTRO MATERNI P S DADE AUX / INTERNAÇ P TÉC ÃO AUX / UTI P TÉC NEONATA L ENF NEFROLO P GIA ACAD/R INTERNAÇ P ES ÃO AUX / CTI P TÉC OUTRO OUTROS P S OUTRO OUTROS P S AUX / CTI P TÉC AUX / MATERNI P TÉC DADE AUX / MATERNI P TÉC DADE OUTRO OUTROS P S OUTRO OUTROS P S AUX / EMERGÊN P TÉC CIA AUX / MATERNI P TÉC DADE AUX / EMERGÊN P TÉC CIA AUX / EMERGÊN P TÉC CIA ACAD/R INTERNAÇ P ES ÃO AUX / OUTROS P TÉC ACAD/R INTERNAÇ P ES ÃO OUTRO OUTROS P S AUX / MATERNI P TÉC DADE AUX / MATERNI P TÉC DADE ENF INTERNAÇ P ÃO 262 ROSANGELA CRUZ CONTREIRAS ROSÂNGELA MOREIRA BARBOSA SANDRA RODRIGUES VIEIRA SHIRLEI GONÇALVES DE MELO SILVIA CRISTINA SEVILHA CANDIDO SÔNIA MARIA DE CARVALHO SUELLEN DE SOUZA BRITO SUELY RAMOS DE FARIAS TALIA DE OLIVEIRA SANTIAGO TALITA FERNANDE ARRUDA TANIA CRISTINA ALVES MOREIRA THAIS VIEIRA DANTAS THIAGO DAS CHAGAS UMBELINA GERALDO P. FREITAS VALERIA PEREIRA CALÇADO VERA LUCIA CORDEIRO BORBA NOGUEIRA VIVIAN PEREIRA DA SILVA VIVIANI GONÇALVES ENFERMEIRO(A)S AUX / TÉC ACAD/R ES AUX / TÉC AUX / TÉC AUX / TÉC AUX / TÉC ENF ENF AUX / TÉC AUX / TÉC 27 67 ACADÊMICOS E RESIDENTES DE ENFERMAGEM OUTROS 11 P NEFROLO P GIA OUTROS P MATERNI P DADE NEFROLO P GIA CORAÇÃO P SUPERVIS ÃO AUX / AMB.GER TÉC AL OUTRO NEFROLO S GIA ACAD/R OUTROS ES ENF SUPERVIS ÃO AUX / EMERGÊN TÉC CIA ENF EMERGÊN CIA AUX / MATERNI TÉC DADE ENF CTI TÉCNICOS E AUXILIARES TOTAL DE PARTICIPANTES CTI P P P P P P P P P INTERNAÇ P ÃO MATERNI P DADE MATERNI P DADE 11 116 Nome Adriana Bahiense da Cunha 263 Amanda Cristina de Lima André de Jesus Santos Carla Cristina Alexandre Feitosa Carol Pires Vieira Claudia Iamaguch Muraoka Dolores Santos Francisco Fabiano Bitencourt Lima Fernanda Quintanilha Werneck Geise Gonçalves Branco Igor José Saldanha Montanheiro Ivanete Leite Nunes Santos Joana Angélica da Silva Soares Lenice Ferreira da Silva Martins Lucinete Barros dos Reis Maria Luiza Monteiro de Carvalho Michele Costa Caetano Monique Costa da Silva Priscilla da Silva Dunham Costa Rosane Feitosa Ferreira Thatiane Salles Rodrigues Thiara Joanna Peçanha da Cruz Valéria Pereira Calçado Vania de Souza Jorge Vivian Pereira da Silva Viviane Torquatro Rocha Total de Participantes = 25 Profissionais Lotados na Divisão de Enfermagem 264 Tipos de hemocomponentes Concentrado de hemácias Concentrado de plaquetas Plasma fresco congelado Concentrado de leucócitos Plasma simples Crioprecipitado Sangue total Outros Total Notificações Tipo de Transfusões Autóloga Homóloga Total Sexo Feminino Masculino Total Transfusões por Setor AMBULATÓRIO DE TRANSFUSÃO CENTRO CIRÚRGICO CENTRO OBSTÉTRICO CLÍNICA CIRÚRGICA CTI EMERGÊNCIA JAN 431 125 169 0 0 3 0 0 728 FER 402 77 107 0 0 70 0 0 656 MAR 520 210 174 0 0 24 0 0 928 ABR 454 181 105 0 0 12 0 0 752 MAI 509 193 128 0 0 7 0 0 837 JUN 483 120 131 0 0 8 0 0 742 JUL 538 183 105 0 0 32 0 0 858 2 1 2 4 1 3 1 6 4º Bimestre 5º Bimestre Total Nº. 0 2331 2331 6º Bimestre Nº. 0 1820 1820 Nº. Nº. 1º Trimestre Nº. 0 2312 2312 Nº. 2º Trimestre AGO SET OUT NOV DEZ Total 574 570 503 442 551 5977 156 313 436 247 272 2513 192 305 168 133 154 1871 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 158 97 35 23 509 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 962 1346 1204 857 1000 10870 5 3 3 Nº. 0 2550 2550 Nº. 0 1857 1857 Nº. Nº. 9 40 0 10870 10870 0 0 0 0 0 0 0 0 N.º 20 N.º 20 N.º 23 N.º 25 N.º 34 122 398 48 216 412 202 190 36 213 298 222 282 38 168 289 223 319 48 305 313 263 361 41 161 222 172 1550 211 1063 1534 1082 HEMATOLOGIA MEDICINA INTERNA NEONATOLOGIA PEDIATRIA RECUPERAÇÃO PÓS OPERATÓRIA TRANSFUSÃO DOMICILIAR TRANSPLANTE MEDULA OSSEA OUTROS TOTAL 1.0. 79 545 75 78 176 74 661 63 91 176 48 462 46 56 149 139 750 75 28 227 41 405 39 44 262 381 2823 298 297 990 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63 2312 287 2331 36 1820 58 2550 75 1857 519 10870 TOTAIS DO PERÍODO 1.1. Número total de hemotransfusões realizadas: 9013 1.1.1. Concentrado de Hemácias: 4984 1.1.2. Plasma Fresco Congelado: 1584 1.1.3. Concentrado de Plaquetas: 1994 1.1.4. Crioprecipitado: 451 1.2. Número total de notificações de RT: 28 1.3. Número de notificações de incidentes transfusionais imediatos: 28 1.3.1. Alogênicas: 28 (100%) 1.3.2. Autólogas: 0 (0%) 2.0. 3.0. 4.0. DISTRIBUÇÂO DO PERCENTUAL DE HEMOCOMPONENTES RELACIONADOS COM REAÇÃO TRANSFUSIONAL Hemocomponente (%) Concentrado de Hemácias 87,8 Plasma Fresco Congelado 06,6 Concentrado de Plaquetas 00,6 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO E PERCENTUAL DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS CONFIRMADAS Reação N (%) RFNH 17 56,0 RAL 12 40,0 RHA 1 04,0 ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES 4.1. 4.2. 4.3. POR SEXO Masculino Feminino 43 % 57 % POR IDADE SEXO > 50 anos < 50 anos Masculino 28 % 72 % Feminino 20 % 80 % POR TIPO DE REAÇÃO 267 4.4. 5.0. 6.0. Imediata Tardia 100 % 00 % POR STATUS N (%) Confirmadas 28 94,0 Não concluídas 1 03,0 Inconclusivas 1 03,0 INDICADORES DE RESULTADO Intensidade da Reação (%) Leve 96,4 Moderada 00,0 Grave 03,6 Óbito 00,0 INDICADORES ESPECÍFICOS 6.1. NOTIFICAÇÕES DE RT POR CLÍNICA CLÍNICAS (%) CLÍNICA MÉDICA 33,3 CLÍNICA CIRÚRGICA 23,4 EMERGÊNCIA 23,4 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 10,0 CARDIOLOGIA 03,3 ONCOLOGIA 03,3 268 UTI 03,3 SERVIÇO DE GINECOLOGIA O serviço atende a mulher em todas as fases de vida, desde a infância à senectude, no tratamento das patologias clínicas e cirúrgicas, objetivando o atendimento na proporção de 50% para patologias benignas e 50% para patologias malignas. No que se refere às patologias benignas, pretendemos funcionar como ambulatório Federal direcionado para pré e pós-operatório de cirurgias ginecológicas e ambulatórios de especialidades, tais como: patologia cervical e vulvar, esterilidade, ginecologia infanto-puberal, climatério, vídeo histeroscopia, vídeo laparoscopia, uroginecologia, planejamento familiar direcionado 269 para as pacientes oriundas da maternidade de alto risco e de outras especialidades clinicas do hospital. Proporcionaremos o atendimento às pacientes portadora de patologia maligna, em um primeiro momento direcionado para o diagnóstico e a seguir instituiremos o tratamento. Para o acompanhamento da patologia cervical, trataremos até a histerectomia diferente da atenção a mama que estamos capacitados para o atendimento integral incluindo a reconstrução mamária. Uma vez a usuária ingressando ao serviço, será feito o follow-up nos prazos estabelecidos por protocolos e encaminhada à unidade de origem, que a qualquer momento poderá reencaminhá-la de acordo com a necessidade do quadro patológico. No momento atual, devido ao gargalo do centro cirúrgico por falta de salas, anestesistas, técnicos de enfermagem e instrumentadores, a nossa taxa de ocupação encontra-se em 60,07%. As enfermarias são partilhadas com pacientes clínicos, portadores de doenças ginecológicas que por vezes exigem maior nível de cuidado, assim como usuárias encaminhadas do setor de emergência e pacientes cirúrgicos de outras clinicas como cirurgia plástica e pós-operatório de curetagens vindas da Maternidade. Por não possuirmos estrutura física e profissional adequado, por vezes atendemos de maneira precária. Analisando nossa situação, podemos pensar em uma nova proposta de modelo de hospital onde o leito muda de complexidade de acordo com a gravidade do usuário, exigindo enfermagem especializada e médico “horizontalista”(responsável por visita clinica em regime diário e pelas rotinas ).O cirurgião, por sua vez, se torna o médico indispensável no centro cirúrgico, sabendo que seus pacientes serão acompanhados de acordo com suas necessidades clinicas antes e após a cirurgia. De acordo com a visão, todo paciente mesmo com indicação cirúrgica tem necessidades de acompanhamento clinico, portanto torna-se um paciente clínico. Baseado neste principio, propomos uma reforma nas enfermarias, diminuindo a quantidade de leitos respeitando os critérios de distância entre eles de acordo com as normas da ANVISA estabelecendo uma nova linha de cuidado respeitando os princípios da Humanização, conforme planta em anexo. Duas enfermarias (211 e212) passam a ter seis leitos. A 213 se transforma em enfermaria de pós operatório e cuidados especiais sendo composta por 5 leitos. A enfermaria de 2 leitos (214) não sofre modificações no número de leitos permanecendo reservada para isolamento.Tudo pode ser modificado de acordo com a demanda. Trabalharemos com regime de curta, média , longa permanência e de cuidados especiais. A videohisteroscopia (aparelho doado pelo INCA) terá uma sala específica, no qual pretende-se realizar trinta exames semanais com a contratação de mais dois profissionais médicos de vinte horas. Após a definição do melhor tipo de esterilização para a Central de Esterilização Simplificada será possível realizar o quantitativo de exames propostos. O Serviço de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal vêm tomando lugar de destaque na proposta de cirurgia minimamente invasiva, tendência mundial nas especialidades cirúrgicas. Temos profissionais de 270 alto gabarito impedidos de colaborar de modo ideal por fatores limitadores como a dificuldade de realização de exames de urodinâmica. Com a inclusão do serviço de Uroginecologia e cirurgia vaginal pretendemos nos tornar referência Municipal e Estadual, inclusive atuando como multiplicadores de conhecimentos através de cursos apoiados pelo Centro de Estudos e Sociedade de Ginecologia. Será necessária aquisição de material específico conforme anexo e contratação de dois profissionais médicos para realização de vinte exames semanais. A demanda excessiva de ultrassonografias do Hospital e de outras unidades faz com que o período de espera seja longo para realização do exame. No momento não conseguimos agilidade na marcação de nossas pacientes chegando à espera de dois a três meses. Existem situações na especialidade que exigem acompanhamento a curto prazo, como sangramento uterino anormal, acompanhamento de tumorações pélvicas, monitorização de ovulação, cistos ovarianos ou mamários. Para resolutividade necessitamos de um aparelho de ultrassonografia na central diagnóstica. Pretendemos realizar exames nos dois turnos necessitando de dois médicos ultrassonografistas de vinte horas e possíveis pactuações com outras clínicas do prédio II, de acordo com as demandas. Com a saída dos ambulatórios de exames complementares do primeiro andar, será necessário remobiliar o ambulatório que encontra-se em condições precárias melhorando o conforto dos funcionários e pacientes. SERVIÇO DE HEMODINÂMICA 1) Apresentação do Serviço O Serviço de Hemodinâmica realiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos nas áreas de Cardiologia, Cirurgia Vascular, Neurocirurgia e Radiologia Intervencionista. 2) Objetivos / Visão do Futuro 271 Aumentar a quantidade de procedimentos diagnósticos e terapêuticos nestas especialidades, desde que tenhamos mais insumos, recursos humanos e um 2º angiógrafo. 3) Equipe de Trabalho/ Recursos Humanos A equipe é composta por 09 médicos, 03 enfermeiras, 08 auxiliares de enfermagem, 12 técnicos de Rx, 01 agente administrativo (servidor) e 01 apoio administrativo (terceirizado). 4) Objetivo que o Serviço deseja atingir este ano - Aumentar a produção de exames diagnósticos e procedimentos terapêuticos (principalmente angioplastias coronárias), desde que tenhamos aumento de insumos e leitos disponíveis para internar estes pacientes. - Aquisição de um segundo angiógrafo, com mais insumos e recursos humanos, poderemos aumentar a produção. - Trabalhar inicialmente sábado em horários diurnos, para aumentarmos a produção (APH), fazendo o tratamento dos infartos agudos do miocárdio por angioplastia coronária nas primeiras horas do diagnóstico (pacientes trazidos de outras unidades, por exemplo, UPAS), como nos países de 1º mundo. 5) O que o serviço mensura e avalia? O número de procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados, com qualidade e segurança, nas diversas especialidades acima referidas. DIVISÃO DE HOTELARIA Apresentação Hotelaria Hospitalar conceitua-se como uma nova visão de acolhimento dos pacientes nas unidades hospitalares federais. No HFB, a Divisão de Hotelaria compreende os serviços de: Higiene e Limpeza, Rouparia, Controle de Pragas, Jardinagem, Pequenas Mudanças e Gerência de Resíduos. 272 Objetivo “Prestar serviços de qualidade atendendo de forma humanizada às demandas da clientela interna e externa em relação às condições de segurança, conforto e bem estar no ambiente hospitalar.” Recursos Humanos A área administrativa da Divisão de Hotelaria se compõe de 9 servidores e 1 prestador de serviço (Nova Rio). O Serviço de Rouparia atua com prestadores de serviço da empresa Prolav, divididos em: 1 Supervisora Geral, 5 Encarregados, 16 Camareiras, 3 Costureiras, 8 Auxiliares de Rouparia (para o preparo de roupa cirúrgica),12 plantonistas responsáveis pelo recolhimento da roupa suja e 06 servidores (de carreiras extintas no MS), que atuam em apoio no controle de peso de roupa limpa processada (esta roupa é preparada fora da unidade e transportada pela firma citada acima). Na área de Higiene e Limpeza contamos com um quantitativo de 12 encarregados e 283 Auxiliares de Serviços Gerais, atuando em toda a área interna e externa, sendo: 6 prédios com média de 6 andares cada compreendendo todas as clínicas e consultórios. E na área externa, todo o Pátio, 5 áreas de estacionamento, Setor de Farmácia (galpão anexo), Capela e Sub-solo. Metas para 2011 Mudança do Setor de rouparia para uma outra área, na qual possamos desenvolver os trabalhos com um melhor nível de qualidade. Atingir o quantitativo ideal do enxoval hospitalar para atendermos de forma plena, visto que surgem nesta Unidade novas frentes de atendimento. Aumentar, no contrato, o número de prestadores de serviços na área de Higiene e Limpeza. A concretização do Contrato de Jardinagem, para dar um melhor atendimento a toda área verde da Unidade; A formalização do Contrato de Controle de Pragas para darmos prosseguimento ao atendimento das situações de infestações de pragas dentro da unidade de forma adequada. A aquisição de novos mobiliários para proporcionar uma melhor acolhida aos pacientes e familiares. Indicadores 273 Na área do Serviço de Rouparia implantamos o serviço de Camararia, o qual realiza a troca da roupa de leito e vestimentas dos os pacientes que deambulam (andam). Para os acamados é entregue a roupa necessária a fim de que a enfermagem realize a troca. A média de roupa recebida por dia chega a 2500 Kg nos horários da manhã, tarde e noite. Na área de Higiene e Limpeza o serviço é executado de forma contínua nos consultórios, enfermarias, postos de enfermagem, vestiários, laboratórios, centros cirúrgicos, áreas administrativas, corredores, escadarias e partes externas dos prédios, como também espelhos, quadros, placas indicativas, balcões, elevadores, patinhos e comadres, etc. Atuamos na área de Jardinagem, com a poda da grama e arbustos, dispondo também de pequenos vasos ornamentais que se encontram colocados por toda unidade. SERVIÇO DE NEFROLOGIA 1. Histórico /Quem Somos O serviço de Nefrologia do Hospital Federal de Bonsucesso existe há mais de 40 anos e hoje oferece todas as modalidades de atendimento para os pacientes de todas as idades (ambulatório, nefrologia clínica, nefrologia pediátrica, tratamento dialítico e transplantes). O Serviço dá suporte ao Serviço de Emergência 24 horas por dia. Sua clientela é procedente tanto do município do Rio de Janeiro quanto de outros municípios do Estado. O Serviço de Nefrologia é o único no Estado do Rio de Janeiro que oferece atendimento integral às crianças portadoras de doença renal. Especialidades do serviço: Nefrologia Clínica, Transplante Renal, Hemodiálise Adulta, Hemodiálise Pediátrica, Diálise Peritoneal, Nefrologia Pediátrica e Ambulatório. 2. Missão • Dar suporte a todos os pacientes que necessitam de atendimento nefrológico. 3. Objetivo • Atender, orientar e tratar de maneira humana e integral os pacientes com patologia renal. 274 4. Área de atuação • Nefrologia Clínica, Transplante Renal, Hemodiálise Adulta, Hemodiálise Pediátrica, Diálise Peritoneal, Nefrologia Pediátrica e Ambulatório. 5. Capacidade instalada Leitos Qtd. Nefroclínica 16 Transplante Renal 13 Diálise Peritoneal 04 Diálise Pediátrica 04 Hemodiálise Adulta 10 Total de leitos 47 6. Projetos institucionais /Protocolos /Colegiados • Participação em protocolos nacionais e internacionais em transplante renal e pacientes com doença renal crônica; • Protocolo de atendimento: ambulatório atendendo na área da Nefrologia Geral, Prétransplante doador vivo, pré-transplante doador falecido, pós-transplante, pós-doador. 7. Recursos Humanos (Escala de Serviço) Profissionais Total Médicos 33 Enfermeiros 19 Auxiliares e Técnicos de Enfermagem 126 275 8. Fatores facilitadores • Bom espaço físico; • Boas enfermarias; • Serviço de Hemodiálise dentro dos padrões do Ministério da Saúde; • Hemodiálise pediátrica separada; • Ambulatório especializado; • Disponibilidade Serviço Social, Psicologia e Nutrição; • Pessoal técnico capacitado. 9. Fatores limitadores • Necessidade de expansão do suporte de Informática; • Maior apoio administrativo no ambulatório (necessidade de pessoal). 10. Produção 2010 Hemodiálise / 2010 Mês N° proced. Janeiro 1012 Fevereiro 903 Março 1043 Abril 1016 Maio 1047 Junho 1033 Julho 1077 Agosto 975 Setembro 1110 Outubro 1087 Novembro 978 Dezembro 1072 Total Ano 12353 276 Impl. Cateter / 2010 Mês N° proced. Janeiro 30 Fevereiro 30 Março 19 Abril 24 Maio 24 Junho 41 Julho 38 Agosto 27 Setembro 18 Outubro 46 Novembro 28 Dezembro 58 Total Ano 383 HD Pediátrica / 2010 Mês N° proced. Janeiro 187* Fevereiro 139 Março 172 Abril 169 Maio 182 Junho 194* Julho 214 Agosto 181** Setembro 198 277 Outubro 201 Novembro 170 Dezembro 166 Total Ano 1611 * Aumento de pacientes em programa ** Pacientes transferidos para clínica satélite Diálise Peritoneal / 2010 Mês N° proced. Janeiro 109 Fevereiro 110 Março 98 Abril 78 Maio 107 Junho 71 Julho 89 Agosto 128 Setembro 122 Outubro 90 Novembro 90 Dezembro 90 Total Ano 1182 278 Diálise Peritoneal Pediátrica / 2010 Mês N° proced. Janeiro 45 Fevereiro 7 Março 17 Abril 18 Maio 24 Junho 10 Julho 5 Agosto 21 Setembro 21 Outubro 31 Novembro 31 Dezembro 31 Total Ano 261 Transplante / 2010 Mês N° proced. Janeiro 7 Fevereiro 5 Março 8 Abril 10 Maio 8 Junho 6 Julho 9 Agosto 9 279 Setembro 9 Outubro 8 Novembro 5 Dezembro 9 Total Ano 93 SERVIÇO DE PSICOLOGIA I – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO I .1 – APRESENTAÇÃO Durante os vinte e três anos de inserção de profissionais de psicologia no HFB, destacamos que apenas a partir da estruturação e criação do Serviço de Psicologia em 2003 foi possível a elaboração de um mapeamento das reais necessidades de lotação de psicólogos em nosso hospital, que hoje é estimada em um mínimo de 30 (trinta) profissionais. O início do trabalho da psicologia no HFB aconteceu no ano de 1987, no Transplante Renal, a partir de uma iniciativa do Programa de Imunogenética e Transplante de Órgãos (PITO). O Serviço de Psicologia foi criado em dezembro de 2003 e seu registro no Conselho Regional concedido em outubro de 2005. A ampliação de suas atividades e a sua crescente participação institucional reafirmam a premissa de uma prática integral e interdisciplinar na construção da Saúde. A inserção do psicólogo nas diferentes Clínicas/Serviços do HFB como membro de equipe multiprofissional impulsiona a identificação e compreensão dos fatores emocionais que interferem na saúde dos indivíduos, destacando a dimensão subjetiva do processo de adoecimento. I . 2 – MISSÃO Acompanhar, orientar e prestar assistência psicológica aos pacientes hospitalizados ou em tratamento ambulatorial e a seus familiares. Planejar, desenvolver, coordenar e avaliar atividades técnico-científicas, programas e projetos específicos da área da psicologia e sua inserção no contexto das diversas clínicas do HFB. 280 Oferecer uma escuta diferenciada privilegiando a expressão de sentimentos e focalizando aspectos psíquicos inerentes ao processo de “adoecimento/cura” de cada indivíduo. I . 3 – ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE Seguindo o modelo Federal de organização do Hospital, a estruturação do Serviço de Psicologia se dá por Clínicas/Serviços existentes. A demanda por atendimentos de psicologia é crescente, porém, em virtude do quadro de RH do nosso Serviço estar aquém das reais necessidades, nos organizamos por “Solicitação de Parecer” para atender os pacientes das Clínicas que não contam com psicólogos em sua rotina. Em julho de 2010 atingimos a importante meta de desenvolver um trabalho sistemático na Emergência de nosso Hospital. Destacamos que a inclusão do psicólogo na rotina da Emergência foi potencializada pela oportunidade de realizar o Plantão Hospitalar. Apresentamos abaixo nosso quadro de Recursos Humanos do ano de 2010, equivalente a 14 psicólogas, 09 acadêmicas de psicologia e 01 agente administrativo. CLÍNICA/SERVIÇO DE DESENVOLVIMENT O DE ATIVIDADES TIPO DE VÍNCULO Ana Lúcia Fires Pereira Serviço de Transplante Hepático Ministério da Saúde/HFB Ana Maria Cavallieri Contemor Clínica Cirúrgica B / Clínica Médica Ministério da Saúde/HFB Cláudia de Paulo Pereira Creche / Serviço de Cardiologia Ministério da Saúde/HFB Danielle Vargas da Silva Baltazar UI Neonatal/UTI Neonatal (Unidade Materno Infantil) Ministério da Saúde/HFB Débora Pereira Regadas Pediatria Ministério da Saúde/HFB PSICÓLOGAS 281 Deise Lúcia da Rocha Moraes Neurocirurgia Ministério da Saúde/HFB Eloísa Troian Zen Maternidade (Unidade Materno Infantil) Ministério da Saúde/HFB Luciana Pinto Barros de Oliveira Endocrinologia Ministério da Saúde/HFB Márcia Natal Batista Abreu Chefe/Responsável Técnica do Serviço de Psicologia e Ministério da Saúde/HFB Psicóloga do Serviço de Ginecologia Maria Christina da Silva CTI e CIDHOTT (Comissão Interna de Captação de Órgãos e Tecidos para Transplante) Ministério da Saúde/HFB Maria Clara Gomes Silveira de Sá Ribeiro Serviço de Oncologia Clínica Ministério da Saúde/HFB Marília de Fátima Marques Fernandes Transplante Hepático Ministério da Saúde/HFB Marta Elini dos Santos Borges Transplante Renal / Nefrologia Ministério da Saúde/Cedida do INCA Teresa Cristina Mello da Silveira Serviço de Cardiologia / Serviço de Cabeça e Pescoço Ministério da Saúde/HFB Pimentel QUADRO DE ACADÊMICAS DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA / 2010 282 Ieda da Cunha Mendes Silva UI e UTI Neonatal Jean Mota Arantes Garavito Ginecologia Letícia Maria Oliveira Rangel Tx. Renal Luíza Carolina Britto de C. Zamagna Unidade Materno Infantil Marcely Quirino Souza Tx. Renal Patricia Ribeiro Gonçalves Unidade Materno Infantil Quézia Dantas da Silva Oliveira Pediatria Tainá de Souza Oliveira Serviço de Ginecologia Viviane Lajter Segal UI e UTI Neonatal APOIO ADMINISTRATIVO Maria Cristina Ferreira da Silva Ministério da Saúde / HFB II – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Mudanças no conceito de saúde favoreceram uma reformulação dos ideais de cura e os impasses clínicos nas práticas psicoterápicas no contexto hospitalar. Frente a este novo paradigma, o psicólogo desenvolveu novas atitudes e possibilidades de ação, através de uma abordagem breve e focal (Freud, Ferenczi, Franz Alexander, Fiorini), que tem como eixo central do processo terapêutico o foco que é descrito como a queixa e o motivo da consulta, o conflito central. O trabalho em Psicologia Hospitalar tem como foco as questões relacionadas à hospitalização/despersonalização, afastamento da família, mudanças nos papéis familiares, impacto na situação sócio-econômica, alterações no esquema corporal, reelaboração da autoimagem, resignificação de valores e conceitos, frustrações decorrentes de expectativas não alcançadas, vivência do luto e favorecimento da resiliência. II.1 – PRIANCIPAIS ATRIBUIÇÕES NO HFB • Acompanhamento, orientação e prestação de assistência psicológica, individual e de grupo, aos usuários do HFB e seus familiares em nível ambulatorial e de enfermaria; 283 • • • • • • • Procedimentos psicoterápicos e de apoio aos pacientes hospitalizados, valorizando suas emoções e afetos, com o objetivo de minimizar as angústias decorrentes da internação, da doença e do consequente corte feito com o mundo externo, sua família e seu cotidiano; Avaliação psicológica para fins de acompanhamento e/ou encaminhamento; Realização de interconsulta com diferentes profissionais de Saúde; Realização de recrutamento e seleção de profissionais terceirizados e estagiários; Supervisão de estágio em Psicologia; Participação em atividades de Ensino e Pesquisa; Participação junto às equipes multiprofissionais no sentido de levá-las à compreensão dos fatores emocionais que interferem na saúde Federal do indivíduo. II .2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DE PSICOLOGIA EM 2010 II.2.1 - Ambulatório As atividades desenvolvidas pela equipe de psicologia nos ambulatórios abrangem o atendimento psicoterapêutico individual ou em grupo aos pacientes em acompanhamento nos Ambulatórios de Especialidades de nossa Unidade e atuam como suporte psicoterapêutico ao paciente em situação de enfrentamento do diagnóstico e tratamento clínico / cirúrgico em nosso hospital. Vale ressaltar que o trabalho desenvolvido pelas psicólogas nos Ambulatórios também inclui a abordagem aos familiares sempre que necessário. II.2.2 - Enfermarias As atividades desenvolvidas pela equipe de psicologia nas enfermarias se caracterizam pela abordagem psicoterapêutica individual ou em grupo dos pacientes nos leitos. O suporte psicológico atua em situações de agravamento físico e emocional como facilitador no processo de integração e adaptação do individuo à instituição, aos transtornos decorrentes da hospitalização e tratamento e à sua nova realidade biopsicossocial. Assim como no caso da assistência nos ambulatórios, o trabalho nas enfermarias inclui também a abordagem aos familiares / acompanhantes sempre que necessário. II.2.3 - Emergência A rotina dos pacientes em atendimento na Emergência inclui casos de traumas, agravamento de doenças crônicas, quadros terminais de câncer, SIDA, AVC, AVE, tentativas de suicídio, violência física e sexual dentre outros. 284 Compreendemos que a desorganização causada pelo adoecimento tem um desdobramento psíquico e é nesse contexto que acontece a intervenção psicológica, oferecendo o suporte necessário e fundamental para a reorganização do indivíduo. A abordagem do psicólogo é direcionada aos pacientes, seus acompanhantes, colhendo destes informações pertinentes ao processo de adoecimento e preparando-os para dar suporte aos pacientes após o atendimento clínico e também, junto aos diversos profissionais que compõe a área clínica-assistencial, participando da avaliação de casos, de consultas conjuntas e de interconsultas. II.2.4 – Implantação de Protocolos Assistenciais Apoiadas na necessidade de utilização de instrumento técnico-científico de padronização e qualificação da coleta de dados e de subsídios técnicos e éticos, necessários para a organização do trabalho da nossa equipe, implantamos em 2010 os protocolos assistenciais elaborados por nossa equipe no ano de 2009. Relacionamos a seguir os instrumentos utilizados pela equipe em seu cotidiano de trabalho, organizados pela especificidade de cada grupo beneficiado e agrupados considerando duas áreas: Protocolos dirigidos às crianças e aos adolescentes: Maternidade UTI/UI Neonatal Área/cirúrgica Enfermaria/ ambulatório Protocolos dirigidos a adultos: Área cirúrgica Enfermaria/ ambulatório CTI Emergência II.2.5 – Acreditação Hospitalar Participamos do trabalho realizado com vistas à avaliação para acreditação de nosso Hospital. O grupo de trabalho que contou com a colaboração do profissional de psicologia teve como tema “Educação dos pacientes e familiares”. 285 II.2.6 - Programas e Projetos Institucionais Os profissionais do Serviço de psicologia elaboram e coordenam programas e projetos, que são realizados com e para os pacientes, que visam à promoção integral da saúde. Atuam também, de maneira multiprofissional, em programas e projetos propostos por profissionais de outras áreas de nossa instituição. Participam da elaboração e execução de programas e projetos direcionados para a saúde dos funcionários do HFB. Apresentamos alguns dos projetos que contaram com a coordenação ou participação de psicólogas de nossa equipe no ano de 2010: • Enfoque Clínico-Assistencial 1. Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes CIDHHOTT 2. Grupo de Cuidadores dos Pacientes Oncológicos 3. Grupo Interativo com os pacientes da Clinica Cirúrgica B 4. Grupo de Apoio ao Laringectomizados Totais do HFB 5. Grupo de Suporte aos Pacientes Cirúrgicos Pós-Alta na Cardiologia 6. Grupo de Pacientes Internados no Serviço do Coração – Grupisco 7. Grupo com Familiares dos pacientes do CTI 8. Grupo com Pacientes do Ambulatório de Planejamento Familiar / Infertilidade 9. Grupo de Suporte psicológico às pacientes no pré e pós cirúrgico de mastectomia 10. Grupo de Gestantes inseridas no programa de pré-natal 11. Visita de Irmãos na UI Neonatal 12. Visita de Irmãos na UTI Neonatal 13. Grupo de Pais de Bebês internados na UTI Neonatal 14. Grupo de Pais de Bebês internados na UI Neonatal 15. Observação e assistência aos avós durante a visita aos netos internados na UTI / UI Neonatal 16. Grupo de atividades criativas em parceria com a Terapia Ocupacional voltado para mães de Recém Natos internados em UTI Neonatal 17. Grupo de Apoio e Orientação para os familiares e acompanhantes dos pacientes internados 18. Grupo de apoio aos pacientes internados para cirurgia de amputação de membros 19. Participação em visitas domiciliares em Equipe Multiprofissional 20. Grupo de acolhimento e identificação de demanda no Ambulatório de Pediatria do HFB 21. Grupo interdisciplinar da brinquedoteca da Pediatria 22. Grupo de discussão de Cuidados Paliativos da Pediatria 23. Grupo de Sala de Espera com Pais de Crianças com Diabetes tipo I 24. Espaço Lúdico Terapêutico na Nefrologia (Crianças e Adultos) 25. Grupo de Suporte Terapêutico aos pacientes no Pré e Pós Transplante Hepático 26. Reunião mensal com familiares do Programa de Transplante Hepático Pediátrico 27. Grupo de Acolhimento, Orientação e Encaminhamento com os Pais das Crianças e Adolescentes em Acompanhamento no Ambulatório de Pediatria e Especialidades (Endocrinologia...) 286 • 02. 03. 04. 05. 06. 07. Enfoque Institucional 01. Conselho de Gestão Participativa Grupo Técnico de Humanização Colegiado do Centro de Atenção a Saúde da Mulher e da Criança Grupo de discussão de Cuidados Paliativos da Pediatria Colegiado da Oncologia Comitê de Ética em Pesquisa Encontro Mensal do Programa de Diabetes II.2.7 - Atividades de Atualização e Aprimoramento ( com recursos do PAC/2010) II.2.7.1 - Cursos realizados no HFB com a participação de toda a equipe do Serviço de Psicologia 1. “O Grupo como ferramenta de trabalho no hospital” - Prof. Alexandre Bhering – CRP 05/3440; II.2.7.2 – Participação em Cursos e Eventos Científicos 1. Evento “O atendimento psicossomático ao paciente em hospital” – realizado em agosto/2010 em comemoração ao dia do psicólogo. Este evento técnico-científico contou com a participação da equipe de psicologia e do corpo clínico do hospital; 2. Evento de Preparação para Aposentadoria – PPA/DRH; 3. Curso de Capacitação em Gestão de Pessoas – ENAP; 4. Curso de Acolhimento e Classificação de Risco – CBA; 5. Programa de Atenção ao Vínculo e Comunicação de Notícias Difíceis; 6. I Congresso Internacional sobre a Criança e o Adolescente: Clínica, Pesquisa e Cultura; 7. X Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental e IV Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental; 8. VIII Encontro Nacional sobre Bebê e I Encontro Internacional sobre Bebê. III – METAS E PERSPECTIVAS PARA 2011/2012: 287 1. Perseverar na meta de ampliação do efetivo do Serviço de Psicologia, para 30 profissionais; 2. Dar continuidade ao processo de Educação Continuada através da participação da equipe em eventos internos e externos de atualização e aprimoramento; 3.Aumentar o número de atendimentos realizados pelos profissionais do Serviço contemplando ainda mais a demanda existente; 4.Expandir o número de Clínicas/Serviços atendidos por psicólogos em sua rotina; 5. Elaborar protocolos com a rotina do Serviço. IV - INDICADORES IV .1 – INDICADORES DE QUALIDADE 1.Registros nos prontuários de todos os atendimentos realizados com os usuários e/ou familiares nas enfermarias; 2.Realização de Sessões Clínicas com os profissionais e acadêmicas de nosso Serviço; 3.Realização de Reuniões de Equipe de Psicólogas, possibilitando a discussão e tomada de decisões com a participação do coletivo; 4.Planejamento, coordenação e participação em atividades interdisciplinares, tais como rounds, colegiados, grupos multidisciplinares, eventos e jornadas; 5.Participação em Congressos e Eventos Científicos internos e externos ao HFB – o que possibilitou a atualização e aquisição de novas tecnologias; 6.“Pequenas Reuniões” no Serviço de Psicologia entre os profissionais/responsável técnica e profissionais/profissionais para discussão de casos e /ou temas pontuais; 7. Estágio Supervisionado, incentivando a reflexão e o aprimoramento contínuo de nossa equipe; 288 8. Utilização de Protocolos Assistenciais, conferindo um padrão de qualidade ao trabalho desenvolvido pelas psicólogas de nosso Serviço; 9. Impacto positivo na taxa de alta hospitalar – a assistência psicológica previne sequelas e reduz o tempo de internação do paciente, favorecendo o processo de aquisição de saúde; 10. Adesão de todos os profissionais ao Instrumento de Controle Mensal de Produção, o que possibilitou o encaminhamento mensal à Assessoria de Planejamento, permitindo melhor visualização do trabalho realizado e maior visibilidade individual e coletiva de nossa equipe. IV .2 - INDICADORES DE PRODUÇÃO 1 - Dados obtidos através do preenchimento do documento de Sistema de Controle de Produção por todos os profissionais de nosso Serviço; 2 - Quantitativo Mensal de atendimentos, calculado a partir do somatório de todos os atendimentos realizados. Apresentamos abaixo o quadro com a média mensal de atendimentos, calculada com base nos meses de janeiro a dezembro de 2010. Quadro Detalhado: ATENDIMENTOS JANEIRO Individual Familiar Grupos * Total de Pacientes dos Grupos 84 235 12 65 Individual Familiar TOTAL 309 59 752 ATENDIMENTOS JULHO Individual Familiar Grupos * Total de Pacientes dos Grupos 148 340 20 207 Individual Familiar TOTAL 445 150 1290 FEVEREIRO MARÇO AMBULATORIO 189 230 290 412 11 26 68 174 ENFERMARIA 521 823 102 112 1170 1751 AGOSTO SETEMBRO AMBULATORIO 179 229 374 348 24 22 233 237 ENFERMARIA 495 396 119 130 1400 1340 ABRIL MAIO JUNHO 182 375 22 205 185 471 30 252 161 415 27 169 526 134 1422 527 80 1515 464 77 1286 OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 148 218 8 51 133 215 5 35 102 276 2 5 257 111 785 287 65 735 333 108 824 289 Quadro Total ATENDIMENTOS TOTAL JAN A DEZ 2010 AMBULATORIO Individual 1970 Familiar 3969 Grupos 209 * Total de Pacientes dos Grupos 1701 ENFERMARIA Individual 5383 Familiar 1247 TOTAL 14270 V – DIFICULDADES ENFRENTADAS 1. Quantitativo de RH na área de psicologia inferior à necessidade mínima estimada para atender a demanda do HFB, calculado em 30 psicólogos; 2. Redes de suporte psicológico nas esferas municipais e estaduais insuficientes, acarretando uma demanda de assistência psicológica ambulatorial incompatível com o perfil do Hospital, bem como a dificuldade de absorção dos casos encaminhados, identificados como necessitando de atenção em Psicologia. VI – PONTOS FORTES 1. Qualificação dos profissionais de nossa equipe; 2. Comprometimento ético e técnico da equipe com a proposta de assistência integral aos usuários, através da participação em atividades multi e interdisciplinares; 3. Reconhecimento da importância do trabalho do psicólogo pela Direção e Corpo Clínico de nosso Hospital. 290 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM DIABETES SETOR DE ENDOCRINOLOGIA Perfil assistencial: Promover assistência aos diabéticos com doença de maior complexidade no controle e no risco de desenvolver ou agravar complicações. É referência municipal para crianças diagnosticadas a partir dos 4 anos com Diabetes e Diabetes gestacional provenientes da Maternidade do HFB. Capacidade instalada: • Dois ambulatórios para Diabéticos tipo 1 - adultos e 3 para diabéticos tipo 1 infantil / semana • Um ambulatório de Diabetes pós-transplante / semana • Dois ambulatórios de Diabetes Gestacional / semana • Sete ambulatórios de Endocrinologia complicados / semana • Federal para atendimento a Diabéticos tipo 2 Quarenta e três leitos disponíveis da Clínica Médica (seis fixos da endocrinologia) • Enfermaria da Pediatria – 28 leitos, emergência da pediatria – 12 leitos, CTI pediátrico – 4 leitos Atividades desenvolvidas: 4. Ambulatório : 5. Consultas agendadas na endocrinologia e nutrição encaminhadas com guias de referência interna e no caso de crianças e adolescentes, diretamente para o Programa, oriundas de qualquer área. Atividades multiprofissionais: pré-consulta, consultas com os diversos profissionais da equipe, sala de espera, reuniões mensais, psicoterapia em grupo, avaliação dos pés, confecção de palmilha, atividades socializantes, orientações específicas sobre a doença e habilidades necessárias ao seu controle. Critérios de inclusão: • • • • • • Diabetes tipo 1 na infância e na adolescência Diabetes tipo1 no adulto Diabéticas gestantes Diabetes pós-transplante Diabetes tipo 2 complicado Diabetes tipo 2 residentes na área adstrita ao HFB 291 6. Setor de internação: Todos os diabéticos internados no HFB, por indicações variadas, são acompanhamento pelo Programa desde que solicitado por parecer. No caso de gestantes e pacientes cirúrgicos ficam em acompanhamento até a alta ou estabilização da glicemia. Enfermarias de Clinica Médica e Pediatria: Os pacientes internados pelo Programa ou não, internados nestes setores são acompanhados diariamente pelos endocrinologistas, médicos residentes de endocrinologia, clinica médica ou de pediatria. Durante a internação, a equipe do Programa inicia ou reafirma os cuidados necessários no controle do Diabetes contribuindo para diminuir o tempo de internação 7. Educativas: Atividades desenvolvidas no ambulatório: - Orientações individuais em relação a técnicas de aplicação de insulina, conservação, auto-monitorização, cuidados com os pés, prevenção e tratamento da hipoglicemia, etc. Atividades desenvolvidas em grupo: - Sala de espera - discussão de assuntos emergentes no grupo com mediação da equipe - Reuniões mensais para crianças (primeira terça-feira do mês) e para adultos (última segunda-feira do mês), com temas agendados previamente pela equipe - Atividades Recreativas através de excursões programadas previamente pelo grupo (Cristo Redentor, Planetário Sítios, etc.) Atividades desenvolvidas dirigidas também a comunidade: - Integração com a escola através do instrumento da “Carta ao Professor” - Feira anual de Diabetes no pátio do HFB - Participação em eventos comemorativos do Dia Mundial do Diabetes 4. No treinamento dos residentes de Endocrinologia e de pediatria no atendimento assistencial e educativo. 292 Nossa Produção no ano de 2010: • Ambulatório - Consultas pré-clinicas: Atendimentos CAPEDI enfermagem – 2.836 Atendimentos CAPEDI terapeuta ocupacional – 129 - Consultas médicas: Atendimentos DM 1 infantil - 264 Atendimentos DM 1 adultos - 674 Atendimentos DM Pós-Transplante - 325 Atendimentos DM Gestacional – 155 - Atendimentos farmácia: 4.686 • Enfermaria Internações na Endocrinologia / Clínica Médica – 19 PRODUÇÃO DO PROGRAMA DE DIABETES REFERENTE A 2010 - Número total de pacientes cadastrados no Programa de Educação em Diabetes: 1.934 - Número de pacientes cadastrados com DM 1 - 429 - Número de pacientes cadastrados com DM 2 – 1.458 - Número de pacientes cadastrados com DM Pós-Transplante – 33 - Número de pacientes cadastrados com DM Gestacional com cadastro ainda ativo – 1 - Número de Reuniões Mensais realizadas – 22 293 - Novos pacientes cadastrados em 2010 – 163 SERVIÇO DE ODONTOLOGIA BUCO MAXILO FACIAL Histórico /Quem Somos Inaugurado em 1948, o serviço de odontologia é referência no atendimento de traumatismos de face, embora também realize cirurgias ortognáticas, tratamento cirúrgico de lesões patológicas benignas nos maxilares, reconstruções com enxertos e cirurgias ambulatoriais. O atendimento é de baixa (algumas das cirurgias ambulatoriais e dos atendimentos de emergência), média e alta complexidade. Com a chegada de novos profissionais através do concurso de ms em 2005 e a contratação de profissionais para atendimento exclusivo nos leitos (equipe “odonto leito”), o serviço vem se destacando a cada ano nas atividades que desempenha. Atualmente, a equipe está composta por treze cirurgiões buco-maxilo-faciais, cinco clínicos gerais e nove clínicos gerais atuantes na equipe “odonto leito”. Dos treze cirurgiões, quatro estão efetivamente responsáveis pelo serviço de rotina de cirurgias (ambulatório de ctbmf e cirurgias em centro cirúrgico). Dr vitor monteiro novaes junior é chefe do serviço desde 1991. Missão Ser reconhecido pela excelência em assistência à saúde dentro de nossas áreas de atuação com responsabilidade social, atendimento humanizado, atualização constante dos conhecimentos técnicocientíficos e também como centro de treinamento para profissionais que desejem se dedicar à especialidade de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (ctbmf). Objetivo Temos o objetivo de: acolher, orientar, encaminhar o usuário com tratamento humanizado e integral, garantir a equidade, acesso a usuários que necessitam de nossos serviços. Área de atuação AMBULATÓRIO – CIRURGIA ORAL MENOR (PARAENDODONTICA, FRENECTOMIA, DENTE INCLUSO, EXODONTIA, BIOPSIAS, 294 CIRG/PRÉ-PROTÉTICAS). EMERGÊNCIA (SUTURAS, TRAUMAS DENTAIS, ABSCESSOS, PULPITES, 1º ATENDIMENTO TRAUMA DE FACE). CIRURGIAS –(CENTRO CIRÚRGICO) CIRURGIA ORAL MAIOR E TRAUMAS FACIAIS ASSISTENCIA ODONTOLOGICA DE PREVENÇÃO NO LEITO PACIENTES INTERNADOS NAS CLINICAS: CTI, NEUROCIRURGIA, UPG, TRANSPLANTE HEPATICO E UNIDADE CORORNARIANA PROCEDIMENTOS: EXAME CLIONICO, IAGNOSTICO DE PROTOLOGIA NA CAVIDADE ORAL, REMOÇAO DE TARTARO, PROFILAXIA, APLICAÇÃO DE CLOREXIDNIA 0,12%, EXODONTIA (EXTRAÇÃO DE DESTE) E ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL Capacidade instalada Quantidade de Leitos ATIVOS Quantidade de Salas INATIVOS ATIVAS CLÍNICOS CIRÚRGICAS CIRÚRGICOS 3 AMBULATORIAIS INTENSIVOS OBSERVAÇÃO 3 PROCEDIMENTOS LEITO CURTA PERMANÊNCIA 4ª E 6ª FEIRA Projetos Institucionais /Protocolos /Colegiados Realização de seminários semanais e sessões clinicam trimestrais com os staffs e residentes do serviço sobre temas pertinentes à especialidade de ctbmf. Cabe ressaltar que o serviço também participa da Comissão de Farmácia Terapêutica. Recursos Humanos (Escala de Serviço) ODONTOLOGOS ODONTO LEITO Profissionai s Turnos Ambulatório Cirúrgico 18 2 3 2 8 2 AUX OP SERV DIVERSOS 2 RESIDENTES 6 6 Enfermaria 2 6 3 NOVA RIO 295 RECEPCIONISTA 1 AUX DE APOIO 2 Fatores facilitadores Excelente relacionamento com a direção do hfb. Equipamentos e materiais de fixação interna rígida nacional e importados de excelente qualidade. Novas instalações do serviço no térreo do prédio 6 (obras em andamento). reforma do setor de emergência do hfb. Início das atividades da residência em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial a partir do dia 10/11/2010. Fatores limitadores Poucos leitos para internação. ATENDIMENTO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGST SET Out NOV DEZ TOTAL AMBULATÓRIO – 474 323 561 456 534 476 317 530 411 368 350 5.053 CIRURGIA ORAL MENOR ( PARAENDODONTICA, 423 FRENECTOMIA, DENTE INCLUSO, EXODONTIA, BIOPSIAS, CIRG/PRÉPROTÉTICAS) EMERGÊNCIA 101 73 40 72 87 51 75 69 58 105 91 100 922 ( SUTURAS, TRAUMAS DENTAIS, ABSCESSOS, PULPITES, 1º ATENDIMENTO TRAUMA DE FACE) CIRURGIAS –( CENTRO 12 14 17 6 7 11 12 10 7 9 9 12 117 CIRÚRGICO) CIRURGIA ORAL MAIOR E TRAUMAS FACIAIS ASSISTENCIA 684 755 947 778 714 793 919 545 707 530 737 1.038 9.147 ODONTOLOGICA DE PREVENÇÃO NO LEITO PACIENTES INTERNADOS NAS CLINICAS: CTI, NEUROCIRURGIA, UPG, TRANSPLANTE HEPATICO E UNIDADE CORORNARIANA PROCEDIMENTOS: EXAME CLIONICO, IAGNOSTICO DE 296 PROTOLOGIA NA CAVIDADE ORAL, REMOÇAO DE TARTARO, PROFILAXIA, APLICAÇÃO DE CLOREXIDNIA 0,12%, EXODONTIA (EXTRAÇÃO DE DESTE) E ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL ATENDIMENTO/2010 MATERIAL UTILIZADO NAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGST SET OUT NOV DEZ TOTAL CIRURGIAS ORAL MAIOR E TRAUMAS FACIAIS CENTRO CIRÚRGICO PARAFUSO 140 95 121 51 63 133 193 175 67 151 71 102 1.362 PLACA 30 16 19 10 8 27 65 30 15 39 11 19 289 8 BROCA 8 ENXERTO SERVIÇO DE ONCOLOGIA CLÍNICA O Serviço de Oncologia Clínica realiza atendimentos ambulatoriais e procedimentos quimioterápicos. O Serviço está apto a atender à demanda de clínicas do próprio Hospital. Objetivos alcançados em 2010: • A participação da maioria dos funcionários da assistência no Projeto Inca Einstein. • A integração dos funcionários do setor no Colegiado do Serviço de Oncologia, onde buscamos melhorias, ouvimos sugestões e críticas para o bem do próprio Serviço. Projetos e Perspectivas para 2011: Superar as dificuldades encontradas ao longo de 2010 com a falta de medicamentos oncológicos, que prejudicou imensamente a qualidade do Serviço oferecido. 297 O nosso maior desafio hoje é o oferecer aos pacientes com diagnóstico de câncer encaminhados pelos Serviços Clínico Cirúrgicos do HFB a garantia da disponibilidade dos seus medicamentos durante todo o percurso de tratamento. Estatística - Total de 5.004 atendimentos ambulatoriais. - Média de 09 pacientes atendidos por turno. - Total de quimioterapias, com taxa de 7,08 % de suspensão. OBS: O número de pacientes atendidos teve uma queda de 13,64 % em comparação com o ano de 2009, ocorrência diretamente associada a diminuição da oferta de consultas de 1ª vez no ano de 2010. Em 2010 apresentamos a seguinte produção conforme pode ser verificado na tabela abaixo: Atendimentos Ambulatoriais Oncológicos em 2010 Serviço de Oncologia Clínica Jan Fev Mar Abril Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 352 350 472 344 438 325 459 418 478 510 475 383 5004 350 346 457 336 434 316 446 412 470 451 429 362 4809 09 08 08 09 09 10 10 09 09 10 11 11 9,41 223 164 260 244 266 260 200 277 241 298 311 344 3088 01 05 07 03 05 06 03 16 11 09 08 11 85 Total de Atendimentos Ambulatoriais Número de Pacientes Atendidos/mês Média de atendimentos por turno Quimioterapias Administradas Quimioterapias Suspensas 298 QUIMIOTERAPIAS SUSPENSAS QUIMIOTERAPIAS ADMINISTRADAS Leste MÉDIA DE ATENDIMENTOS POR TURNO Nº PACIENTES / MÊS 0 2000 4000 6000 TOTAL DE ATENDIMENTOS AMBULATORIAIS ONCOREDE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Mastologia ( Câncer de Mama ) Consultas: 84 66 95 68 68 135 115 91 104 154 73 59 1112 Novos Casos: 3 1 6 3 4 0 0 3 28 3 0 3 2 299 Paaf: 0 0 1 1 0 0 2 0 0 1 0 0 5 Core Biopsia: 1 3 6 4 5 1 3 2 3 4 2 1 35 Linfonodo Sentinela: 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 Tumorectomia: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Setorectomia: 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Mastectomia Simples: 0 0 3 0 0 2 3 1 2 2 4 0 17 Mastectomia Com Linfoadenectomia: 2 0 0 2 2 2 0 1 3 0 0 0 12 Reconstrução: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncologia Consulta: 61 61 61 79 85 85 106 106 92 104 92 0 932 Oncologia Tratamento Quimioterápico: 37 40 38 20 38 28 24 43 33 36 39 0 376 Hormonoterapia: 38 18 45 29 32 16 46 31 30 31 28 0 344 Radioterapia: 5 1 4 3 3 1 3 2 1 2 4 0 29 Ginecologia ( Câncer de Colo Uterino ) Consultas: 32 15 14 4 6 11 31 40 27 35 26 40 281 Novos Casos: 5 5 5 3 2 3 6 1 1 1 3 3 38 Conização: 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 3 Caf: 0 0 4 2 3 4 9 1 1 1 2 1 28 Histerectomia: 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 2 1 6 Wertheim: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Oncologia Consulta: 7 5 7 1 1 1 5 5 1 1 1 0 35 Oncologia Tratamento Quimioterápico: 12 0 2 0 1 1 0 0 1 1 0 0 18 Braquiterapia: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Radioterapia: 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Urologia ( Câncer de Próstata ) 300 Consultas: 39 36 39 35 37 58 56 60 57 70 67 75 629 Novos Casos: 25 20 22 19 21 24 34 42 49 46 48 55 405 Biópsias Diagnósticas: 93 84 93 83 85 94 101 107 103 117 114 134 1208 Rtu: 15 13 8 5 14 11 10 9 8 11 13 11 128 Prostatectomia: 6 5 9 6 9 7 6 5 4 6 8 6 77 Orquiectomia: 16 14 1 1 4 3 4 3 5 5 3 2 61 Hormonoterapia: 28 32 24 28 34 20 36 19 26 35 20 14 316 Oncologia Consulta: 60 60 60 59 63 63 73 73 67 92 83 44 797 Oncologia Tratamento Quimioterápico: 1 4 33 38 25 23 28 14 5 10 61 11 253 Braquiterapia: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Radioterapia: 3 3 0 0 3 0 1 2 5 5 3 4 29 SERVIÇO DE TRAUMATO-ORTOPEDIA Atende a alta complexidade em cirurgia ortopédica (pacientes politraumatizados ) e a principal porta de entrada é a Unidade de Emergência. O serviço está habilitado a tratar todas as lesões traumatológicas, exceto o trauma de coluna, que é encaminhado para Neurocirurgia. Possui equipamentos e médicos especializados em cirurgia artroscópica de joelho e ombro, e de artroplastias totais de quadril, ombro e joelho. E um especialista em Ortopedia Pediátrica. É credenciado pela S.B.O.T. no programa de residência médica. 301 Existe uma equipe de apoio constituída de Assistente Social, Fisioterapeuta e terapeuta Ocupacional, nos atendimentos na enfermaria e ambulatório. Missão Prestar serviços médicos eficientes, resolutivos e de alto nível técnico, visando o bem-estar físico e mental de seus clientes, bem como, a excelência na qualidade do serviço prestado. Objetivo • • • Garantir o atendimento dos pacientes e a qualidade técnica de atendimento; Acolher, orientar e encaminhar o usuário com tratamento humanizado e integral; Atuar no ambulatório, enfermaria, centro cirúrgico e emergência. Atividades desenvolvidas • • • • • • • • • • • • Sessão clínica semanal para discussão de casos, com staffs e residentes; Visita e atendimento diário aos pacientes internados nas enfermarias, acompanhados de staffs e residentes; Resposta de pareceres encaminhados pelas clínicas; Realização de cirurgias diárias; Plantão diário na Emergência; Ambulatório diário localizado no prédio 6; Atendimentos, solicitação de pareceres, exames radiológicos; Procedimentos de curativos e confecção e retirada de imobilizações gessadas ou não gessadas e; Reunião com a equipe multiprofissional; Inter-consultas; Atendimento da Fisioterapia nas enfermarias; Atendimento da Terapia ocupacional nas enfermarias e ambulatório. Metas • • • Dar continuidade a educação continuada; Realização das obras nas enfermarias; Dispor de um médico Clínico na rotina do serviço. Indicadores de Qualidade Sessão clínica semanal para discussão de casos, com staffs e residentes; Visita e atendimento diário aos pacientes internados nas enfermarias, acompanhados de staffs e residentes. Dificuldades encontradas • • 302 • • • • • A realização de consultas ambulatoriais no espaço da Unidade de Internação – fluxo desordenado de pacientes internos e externos. Falta acesso ao banco de osso; Os médicos se dividem em atividades ambulatoriais e didáticas, acompanhamento nas enfermarias e procedimentos cirúrgicos; O serviço necessitando de obras; Dificuldades de recursos materiais. Pontos Fortes • Agendamento para o ambulatório dos pacientes que tiveram alta da enfermaria, para acompanhamento pós-operatório. SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA APRESENTAÇÃO / HISTÓRICO: O Serviço de Otorrinolaringologia foi criado ao mesmo tempo em que este Hospital foi construído e por ele já passou médicos de renome nacional. Desde seu início, este Serviço pautou seu funcionamento em duas vertentes principais, quais sejam: a) Ser um polo de atenção, resolução clínico-cirúrgico em todos os procedimentos otorrinolaringológicos, incluindo aqui os mais avançados procedimentos cirúrgicos e também se dedicar a execução de exames de apoio diagnóstico em Otorrinolaringologia e Otoneurologia, tais como audiologia, vdectoeletronistagmografia (audiologia e labirinto respectivamente). 303 b) Ser um polo de formação médica com uma Residencia Médica reconhecida pelo MEC e pela ABORLCCF. Neste sentido e em nossa gestão enquanto responsável pelo mesmo, o nosso serviço já foi avaliado pela ABORLCCF em ranqueamento em todo o Brasil (Hospitais Públicos na esfera Federal, Estadual e Municipal), como o 2º melhor Serviço do Brasil e 1º no Rio de Janeiro. Infelizmente em última avaliação feita recentemente (Janeiro 2011), por razões que fugiam a minha governabilidade, perdemos pontos importantes e ficamos empatados com outros hospitais Federais do Rio de Janeiro. OBJETIVOS: É fácil se dizer vou fazer isso e aquilo quando a realidade vem demonstrando o contrário, isto é, apesar de uma luta insana e não ser este o nosso desejo, o Rio de Janeiro vem perdendo espaço no cenário nacional e Serviços outrora pujantes, estão no ocaso, competindo com uma emergência aberta (que deveria ser Municipal e nunca Federal), cheia de pacientes “crônicos”e sem assistência, aguardam sua vez para serem operados de neoplasias malignas obstruídas em que lá atrás não se fez o diagnóstico e/ou renais crônicos que aguardam vez para fazerem hemodiálise. OBJETIVOS / METAS PARA 2011 Contudo é preciso continuar é preciso sonhar e os objetivos fundamentais da otorrinolaringologia são: a)Continuar cumprindo os itens a e b abordados no histórico. b)Desenvolver a Triagem Auditiva Universal neste Hospital (que já deveria ser feito por força de lei). c)Em função dos equipamentos necessários para a TAN, serem quase os mesmos que nos qualifica a fazer parte de um polo de atenção a saúde auditiva na média e alta complexidade, lutar para tornar isto uma realidade. INDICADORES: Em relação aos indicadores de gestão (acredito que seja isto), salientamos que procuramos cumprir metas de internação, prazo de permanência/alta hospitalar, rigorosamente dentro dos prazos que condizem com uma boa gestão. Existem algumas falhas mas que fogem ao nosso controle e/ou governabilidade. OUVIDORIA 304 Criada em Dezembro de 2000, a Ouvidoria do Hospital Federal de Bonsucesso é formada por oito Ouvidores, todos funcionários do Ministério da Saúde. Tem como objetivo primordial melhorar a qualidade dos serviços oferecidos ao usuário, humanizando as relações entre pacientes, profissionais e a própria Instituição. Atua no fortalecimento da cidadania e na garantia de direitos estabelecendo um canal ágil e direto de comunicação entre o usuário e a Direção da Unidade. Cabe à Ouvidoria receber reclamações, críticas e sugestões, detectando problemas junto aos setores e serviços envolvidos, sugerindo possíveis alterações nos procedimentos tornando-se uma ferramenta importante para ser utilizada pela Instituição. Contudo, a Ouvidoria não é apenas um canal de escuta, é também um instrumento de gestão e controle social, na medida em que dá voz ao cidadão, que muitas vezes desconhece seus direitos de cidadania e estimula a organização da representação social para que a manifestação se transforme em bem estar para a comunidade. No ano de 2010 a Ouvidoria totalizou 2.437 atendimentos. Destes 1.253 foram reclamações, 617 solicitações, 04 sugestões, 355 informações prestadas, 34 elogios e 174 visitas a pacientes no leito. Com relação aos atendimentos realizados, 2.167 foram solucionados de imediato e 146 foram resolvidos em até 72 horas representado 96% de resolutividade. Informamos que 46% da demanda recebida referia-se à Emergência. A demora excessiva no atendimento do médico, a demora excessiva na liberação de documentos ao usuário (laudo médico, cópia do prontuário, BAM, etc.), o descumprimento do horário de atendimento do médico, a falta de insumo (medicamento oncológico, etc.) e a exigência por prestação de serviços (agendamento de consultas e exames) foram as naturezas das demandas mais freqüentes atendidas por este setor. Como desafios para 2011 fortaleceremos, ainda mais, o nosso compromisso de servidor público no atendimento ao cidadão, trabalharemos pelo fortalecimento da função estratégica da Ouvidoria, como instrumento de gestão e promotora da qualidade e fomentar a integração das Ouvidorias dos hospitais da rede Federal do Rio de Janeiro com a Unidades das Secretarias Estadual e Municipal de saúde. SERVIÇO DE PEDIATRIA 305 Mudanças históricas ocorridas desde a fundação do hospital em 1949, tanto no perfil de morbimortalidade na infância, quanto no desenvolvimento técnico-científico, justificam as modificações ocorridas no sentido adequar as atividades desenvolvidas pelo serviço de pediatria do Hospital Federal de Bonsucesso, tendo em vista atuais necessidades atuais da demanda no contexto de sua inserção no Sistema Único de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. 2 - BREVE HISTÓRICO Especificamos a seguir alguns marcos das mudanças assistenciais ocorridas no hospital que influenciaram no perfil da demanda atual do serviço: • 1996 Inauguração da UTI pediátrica e neonatal • 1999/2000 Elaboração do Planejamento Estratégico do HGB que definiu as seguintes metas: - Consolidar o perfil de referência para a alta complexidade na atenção materno-infantil do HGB. - Atendimento à gestação de alto risco • 2002 Início do Programa de Transplante Hepático Pediátrico O serviço de Pediatria do Hospital Federal de Bonsucesso é atualmente composto pela Enfermaria Pediátrica com 24 leitos,Ambulatório de Puericultura,Pediatria Federal e das seguintes especialidades ( Adolescência, Alergia, Cardiologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Genética, Nefrologia, Neurologia e Pneumologia). A pediatria possui interfaces com outros serviços ou setores do hospital dos quais ressaltamos os seguintes: Emergência; Neonatologia; UTI Pediátrica e Neonatal; Serviço Social; Psicologia; Nutrição; Fisioterapia; Terapia Ocupacional; Enfermagem e Transplante Hepático. 3 - OBJETIVOS I – INTERNAÇÕES EM EFERMARIA • O perfil assistencial da enfermaria caracteriza-se pela linha de cuidado da criança e do adolescente (acompanhado em especialidade) com patologia crônica e com necessidades de cuidados de média e alta complexidade. • Os diagnósticos principais dos pacientes que permaneceram internados durante os 90 dias de observação de estudo realizado na Enfermaria foram os seguintes: 306 - Encefalopatia crônica não progressiva - Osteomielite crônica - Pneumonia Lipóidica - Bronquiolite Obliterante - Insuficiência cardíaca - Cirrose hepática - Insuficiência Renal Crônica Capacidade Instalada do Serviço Atual SERVIÇO Prédio 2 NÚMERO DE LEITOS Enfermaria de Pediatria 24 leitos UTI Pediátrica 4 leitos UTI Neonatal 12 leitos U. I. Neonatal 30 leitos Cirurgia Pediátrica 4 leitos (curta permanência) Prédio 1 NÚMERO DE LEITOS Urologia Pediátrica 3 leitos 307 Emergência Pediátrica 10 leitos de observação II – ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL O ambulatório de pediatria do hospital, além dos pacientes com patologias crônicas, acompanhados por especialistas, presta atendimento também são a lactentes e crianças no ambulatório geral, para que os residentes em Pediatria recebam o treinamento adequado sob supervisão específica. III - ATIVIDADE DOCENTE ASSISTENCIAL O serviço também desenvolve atividade docente através da Residência Médica em Pediatria 308 credenciada pelo MEC e Reconhecida pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP desde 2005 sob coordenação das Dras. Patrícia Fernandes B.M.Costa , Dra Patrícia Santana Correia ( até 2010 ) e Dra. Ana Arithuza D. Marques , Dr. Vinícius Castro Souza e Dra Bianca Aparecida Sant’ Anna ( à partir de 2011 ) . Internato em Pediatria para alunos de Graduação de Universidades de Medicina através de convênio estabelecido com o Centro de Estudos do hospital. III – REALIZAÇÃO DE TRANSPLANTES RENAIS E HEPÁTICOS Também são realizados Transplantes Renal e Hepático em crianças,sendo o único hospital público do Estado do Rio de Janeiro a realizar esses procedimentos nessa faixa etária. IV – DESENVOLIMENTO DE PROJETOS ASSISTÊNCIAIS Os seguintes projetos assistenciais foram desenvolvidos ou estão em fase de desenvolvimento: ambulatório de Acompanhamento de Crianças com Diabetes e Obesidade pela Endocrinologia; Hipertenção Arterial Sistêmica, Cardiopatia Congênita e Febre Reumática,pela Cardiologia; Doenças Hepáticas, pela Gastroenterologia e Broncodisplasia Pulmonar,pela Pneumologia. V – ATIVIDAES DE HUMANIZAÇÃO • Classe Hospitalar • Doutores Palhaços • Implantação da Brinquedoteca VI – IMPLANTAÇÃO DO GERENCIAMENTO INTEGRADO DE LEITOS VII – CRIAÇÃO DO GRUPO MULTIPROFISSIONAL DE CUIDADOS PAILATIVOS EM PEDIATRIA VIII – REALIZAÇÃO DE ESTUDOS PARA A DEFINIÇÃO DE INDICADORES GERENCIAIS EM PEDIATRIA 4 - RECURSOS HUMANOS EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Médicos Pediatras e Especialistas em: Adolescência Alergia Cardiologia Endocrinologia Gastroenterologia/Transplante Hepático Genética Clínica Nefrologia/Transplante e Diálise Neurologia Pneumologia 309 Médicos Cirurgiões Cirurgia Pediátrica Neurocirurgia Assistente Social Psicóloga Fisioterapeuta Enfermagem Fonoaudióloga Terapeuta Ocupacional 5 - METAS PARA 2011 1 - IPLEMENTAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE LEITOS PEDIÁTRICOS A - Definição “Internação hospitalar necessária, com tempo de espera apropriado, no leito apropriado (diagnóstico e complexidade) e por uma permanência adequada (a menor necessária para o diagnóstico e o tratamento).” B - Objetivos Padronizar níveis de cuidado requeridos para definição do leito a ser ocupado. Estabelecer prioridades na movimentação dos leitos. Pactuar perfil de ocupação dos leitos por especialidades. Pactuar critérios de inclusão e exclusão com as especialidades pediátricas frente ao perfil epidemiológico das demandas das portas de entrada. C – Estratégia Criação do Grupo de Gerenciamento Integrado de Leitos Pediátricos Componentes: Membros dos seguintes serviços: Serviço de Pediatria e Especialidades Emergência Pediátrica UTI pediátrica UI neonatal NIR Planejamento 310 2- FORMALIZAÇÃO DO GRUPO MULTIPROFISSIONAL PAILATIVOS EM PEDIATRIA DE CUIDADOS 3- INSTITUCIONALIZAÇÃO DO USO DE INDICADORES GERENCIAIS EM PEDIATRIA Sistematizar coleta e análise de dados para obtenção de informações gerenciais a partir do sistema de informação disponível no hospital. 4 – IMPLEMENTAÇÃO EM PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL Implantar as ações nas áreas de Psicologia e Serviço Social , visando o aumento da eficácia com vistas à redução do tempo de internação na Enfermaria. 5 - Melhorar o acesso à Assessoria Jurídica para resolução de casos pendentes. 6 - INDICADORES A construção e análise dos indicadores gerenciais da enfermaria pediátrica foram realizadas através do estudo “Perfil Epidemiológico da Enfermaria de Pediatria – HFB 2009”, com base em 90 dias de observação, cujo teor encontra-se em documento anexo. Neste estudo foram utilizados os seguintes indicadores: MÉDIA DE PACIENTES-DIA OU CENSO MÉDIO DIÁRIO (MPDI) Definição: Relação entre o número de pacientes-dia, durante determinado período, e o número de dias do mesmo período. Número de pacientes-dia em determinado período MPDi = --------------------------------------------------------------Número de dias do mesmo período MÉDIA DE PERMANÊNCIA OU TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA (MPE) 311 Definição: Relação numérica entre o total de pacientes-dia num determinado período, e o total de doentes saídos (altas e óbitos), no mesmo período. Número de pacientes-dia em determinado período Mpe = ----------------------------------------------------------------Número de pacientes-dia saídos no mesmo período TAXA OU PERCENTUAL DE OCUPAÇÃO HOSPITALAR (TOH) Definição: Relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia, num determinado período. Número de pacientes-dia em determinado período TOH = ----------------------------------------------------------------- x 100 Número de leitos-dia no mesmo período ÍNDICE DE RENOVAÇÃO OU GIRO DE ROTATIVIDADE (IR/GR) Definição: Relação entre o número de pacientes saídos (altas e óbitos) durante determinado período, no hospital, e o número de leitos postos à disposição dos clientes, no mesmo período. Representa a utilização do leito hospitalar durante o período de estudo. Número de saídas em determinado período IR/GR = -------------------------------------------------------Número de leitos no mesmo período TAXA DE MORTALIDADE FEDERAL HOSPITALAR (TMGH) Definição: Relação percentual entre o número de óbitos ocorridos em pacientes internados, durante um determinado período, e o número de pacientes saídos (altas e óbitos), no mesmo período. 312 Número de óbitos de pacientes internados em determinado período TMGH = ------------------------------------------------------------------------------------Número de saídas no mesmo período Significado: Reflete a qualidade da assistência prestada estando também relacionado a gravidade dos casos atendidos e a complexidade do serviço prestado. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO O Serviço de Nutrição desempenha uma função relevante à sua existência com atividade-fim que colabora diretamente para o alcance do objetivo final da instituição, uma vez que corresponde a um conjunto de bens e serviços destinados à proteção, promoção e recuperação da população que atende, contribuindo para a redução do período de internação, e, consequentemente, influenciando no Custo Hospitalar, possuindo diversas áreas de atuação nesta Unidade Hospitalar, e, juntamente aos demais Serviços prestados aos usuários, é indispensável à recuperação dos mesmos. Representa aproximadamente 5% do pessoal de todo o Hospital, considerável área física, elevada mobilização financeira, possuindo particular relevância na criação da imagem do Hospital, interagindo diretamente com todos os Setores do mesmo, visando a atenção integral do usuário. Histórico: 313 O Serviço de Nutrição está inserido no HFB desde a sua inauguração. Até os anos 70, era reconhecido como “Divisão de Nutrição e Dietética” e seu responsável técnico era um profissional médico. A partir desta época, passou a ser denominado “Serviço de Nutrição”, e, com o reconhecimento da profissão, o Nutricionista assume a responsabilidade técnica do mesmo, o que acontece até os dias de hoje. Missão: Prestar assistência Nutricional de qualidade aos usuários desta Unidade Hospitalar, a fim de tornar-se um Serviço de referência na área. Objetivos: - Proporcionar assistência Nutricional especializada aos usuários internos e externos, visando manutenção e / ou recuperação do estado Nutricional. - Fornecer refeições balanceadas aos usuários internos, externos e profissionais, dentro dos padrões de segurança alimentar e Nutricional. - Participar de equipes multidisciplinares e de atividades educativas para usuários internos, externos e profissionais. - Promover atualização de seus profissionais através de treinamento e educação continuada. Áreas de atuação: Nutrição Clínica: - Assistência Nutricional direta ao usuário interno, nos diversos níveis assistenciais. - Atendimento Ambulatorial em diversos segmentos: Nutrição Nutrição - Referência HGB Nutrição - Diabetes Infanto-Juvenil Nutrição - CAPEDI Nutrição - Lesões de Pele Nutrição - Pediatria Nutrição – Broncoesôfago Nutrição – Transplante hepático 314 Nutrição - Oncologia - Assistência Nutricional a Grupos específicos (Diabetes (Infanto – Juvenil e Adulto), Idosos, Ostomizados, Larigectomizados, etc...) Terapia Nutricional Enteral Unidade de Manipulação Asséptica Lactário Planejamento e Produção Recursos Humanos: O Serviço possui atualmente 70 profissionais, sendo 46 servidores e 24 funcionários contratados pelo NERJ, distribuídos conforme tabela abaixo: Nutricionistas N° de profissionais Chefia do Serviço 01 Coordenação de Nutrição Clínica 04 Coordenação de Planejamento e Produção 02 Ambulatórios 05 Nutricão Clínica Assistencial 43 Total 55 Administrativos N° de profissionais Faturamento, Cobrança e Estatística 06 Estoque de Terapia Nutricional Enteral 02 Secretaria e Fiscais de Refeitório 07 Total 15 Total Geral 72 Contamos atualmente, conforme Contrato de Prestação de Serviços de Alimentação em vigor (n°17/2006), com 120 funcionários da Empresa Norsul Catering Ltda., atuando nesta Unidade Hospitalar, a fim de executar todas as atividades técnicas e operacionais referentes ao Contrato supracitado. II) Atividades desenvolvidas: 315 A) Administrativas: - Estrutura organizacional com foco no atendimento a sua clientela, contando com a ajuda de toda a equipe de trabalho. - Execução de fiscalização por meio de coordenação, monitoramento, supervisão e verificação de todas as atividades da Empresa contratada prestadora de serviços de alimentação (Norsul Catering Ltda.), visando o cumprimento do Edital de Alimentação em vigor, por parte da mesma, dando ciência à Direção das nãoconformidades visualizadas pelos Supervisores. - Confecção e conferência do faturamento da Empresa contratada prestadora de serviços de alimentação, com base na análise dos mapas dos Nutricionistas de todas as Clínicas, das totalizações das refeições, dos impressos de preparações complementares solicitadas pelos mesmos, dos registros nos livros ata e da listagem de residentes utilizados no Refeitório, das planilhas de controle de lanches de setores fechados, e dos demais protocolos utilizados para fornecimento de preparações complementares para eventos autorizados pela Direção. - Desligamento de 15 Nutricionistas do contrato temporário do NERJ, causando redução da qualidade da assistência nutricional prestada. - Confecção da escala mensal de todos os funcionários e das planilhas de estatística do serviço. - Envio do projeto básico a Direção administrativa, com descritivo técnico para realização do novo pregão para aquisição de insumos de TNE. B) Planejamento e Produção de refeições: (Unidade de Alimentação e Nutrição-UAN) - Manutenção da interdição de parte da UAN HGB (em 17/02/05), pela VISA, com continuidade da modalidade de alimentação transportada das grandes refeições (almoço e jantar) produzidas na Cental da Empresa Norsul Catering (no bairro do Caju), e utilização das áreas não interditadas pela Vigilância Sanitária para os processos relativos à produção de pequenas refeições (desjejum, colação, merenda e ceia) e sobremesas, até que a reforma para adequação destas áreas seja concluída, o que deveria ocorrer no 1° semestre de 2007, ou até que a construção da nova UAN fosse concluída. - Manutenção dos processos de produção de pequenas refeições conforme determinação da Vigilância Sanitária, minimizando a manipulação de gêneros alimentícios no interior das áreas não interditadas da UAN, com utilização de água mineral, sucos, queijos processados, biscoitos e outros insumos em embalagem individual fechada, exceto em situações específicas que não se adequem a esta realidade (ex: preparo de sobremesas para os cardápios de dieta líquida, lanches para pacientes, etc...). - Fiscalização periódica, por meio de visita técnica conjuntamente à CCIH do HFB, na Cozinha Central da Empresa Norsul Catering Ltda., com aplicação de check list de inspeção na mesma. - Registro em livro Ata, das supervisões realizadas nas UAN da Empresa Norsul Catering Ltda. no bairro 316 do Caju, e do HGB, com elaboração, quando necessário, de memorandos à Empresa, com cópia à Seção de Contratos e Divisão de Administração deste Hospital, relatando as não conformidades na prestação dos serviços encontradas, solicitando providências para solucionar os problemas apontados. - Reavaliação e readequação periódica dos cardápios para pacientes, creche e Servidores. - Monitoramento e controle da escala dos funcionários da empresa prestadora de serviços Norsul Catering. - Acompanhamento da realização de exames periódicos dos funcionários da Empresa. - Fiscalização periódica com aplicação de check list de inspeção nas áreas da UAN. - Controle dos insumos utilizados na UAN, com verificação da qualidade das marcas e fornecedores, solicitando substituição quando necessário. - Controle da manutenção e reposição dos equipamentos e utensílios utilizados na UAN. - Acompanhamento do controle de pragas na UAN, de acordo com a escala apresentada pela Empresa destinada a este fim. - Fiscalização da distribuição das preparações que serão servidas aos pacientes e Servidores, e avaliação dos caracteres sensoriais das mesmas. - Fiscalização da montagem e distribuição dos lanches fornecidos aos setores fechados, atualizando o mapa de controle, quando necessário. - Controle do binômio tempo de produção, transporte, distribuição/temperatura das refeições produzidas pela Empresa contratada e servidas no HFB aos pacientes, acompanhantes e funcionários. - Acompanhamento de treinamentos realizados com os funcionários da Empresa Contratada. - Fiscalização do cumprimento das rotinas e processos executados pelos prestadora de serviços de alimentação. funcionários da Empresa - Monitoramento da rotina de registro de temperatura das câmaras frigoríficas, freezeres e da umidade do estoque, assim como do recolhimento e acondicionamento de amostras para contra prova das preparações fornecidas pela Empresa ao HGB. - Realização periódica de pesquisa de satisfação com os usuários (pacientes e refeitório). - Renovação do contrato da Empresa prestadora de serviços de alimentação por mais 01 (hum) ano, a partir de novembro de 2010. - Aprovação pelo núcleo de assessoria jurídica (NAJ) do projeto para construção da nova UAN do HFB. C) Nutrição Clínica - Supervisão nas diversas Clínicas, com registro em livro ata das não conformidades encontradas e das providências tomadas, com elaboração de memorandos para a Empresa, com cópia para a Seção de Contratos e Divisão de Administração deste Hospital, solicitando providências para sanar as não 317 conformidades encontradas, quando necessário. - Supervisão na Unidade de Manipulação Asséptica – UMA, com base no Manual de Boas Práticas de preparo de Dietas Enterais e Fórmulas Infantis. - Supervisão das rotinas realizadas pelas Nutricionistas Assistenciais nas diversas Clínicas. - Organização e controle do fornecimento de fórmulas infantis de partida para recém-natos expostos ao HIV+, com elaboração de relatórios encaminhados à Secretaria Municipal de Saúde. - Implantação do protocolo de avaliação nutricional para pacientes adultos com início nas clínicas médicas e ortopedia. - Fiscalização periódica com aplicação de check list de inspeção na Unidade de Manipulação Asséptica. - Supervisão das rotinas e processos realizados no setor de Lactário, com base no Manual de Boas Práticas do mesmo. - Supervisão das rotinas realizadas no estoque de TNE, assim como controle dos insumos estocados neste setor, com elaboração de inventários semanais e de estatísticas de consumo. - Orientação a Grupos Específicos do HGB (Ostomizados, Diabéticos (Infanto-Juvenil e Adulto), Terceira Idade, laringectomizados, etc...). - Continuidade do atendimento Ambulatorial nos segmentos de Nutrição, Nutrição-Referência HGB, Nutrição-Pediatria, Nutrição-Lesões de Pele, Nutrição-Diabetes Infanto-Juvenil, Nutrição-CAPEDI, Nutrição-Broncoesôfago, Nutrição-Transplante Hepático e Nutrição-Oncologia. - Conclusão da revisão e catalogação das rotinas dos Nutricionistas de todas as Clínicas desta Unidade Hospitalar. - Conclusão e catalogação das Orientações Nutricionais - Realização da Palestra sobre suplementação nutricional (dia 15/09/2010, às 14 horas no Auditório da Clínica de Ginecologia), em comemoração ao Dia do Nutricionista. III) Metas/perspectivas para 2011: - Realização de construção da nova Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) para produção de todas as refeições (para pacientes, servidores e creche) dentro da Unidade, atendendo aos padrões de segurança alimentar e Nutricional vigentes e melhorando a qualidade do produto final, visando a satisfação dos usuários. - Elaboração de um novo Manual de Boas Práticas de Planejamento e Produção após a construção da UAN definitiva. - Conclusão dos cálculos nutricionais dos cardápios dos pacientes, servidores e creche. - Finalização do Manual de Nutrição Clínica desta Unidade Hospitalar. 318 - Atualização do check-list de inspeção, com base nas atribuições estabelecidas pela Resolução nº380/2005 do Conselho Federal de Nutricionistas e aplicação periódica do mesmo nas diversas Clínicas, juntamente com os nutricionistas assistenciais, a fim de monitorar a qualidade da assistência Nutricional prestada. - Dar continuidade a Implantação, juntamente com a Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional, do novo Protocolo para Avaliação Nutricional em no máximo 72 horas após a internação, de todos os pacientes desta Unidade Hospitalar, visando maior eficácia na identificação dos pacientes em risco Nutricional ou desnutridos, para imediata intervenção da EMTN ou demais medidas cabíveis. - Implantação do protocolo de avaliação nutricional para pacientes pediátricos e gestantes. - Implantação do novo Protocolo para utilização de Suplementos Nutricionais Orais (SNO). - Estabelecer um novo perfil de consumo dos insumos para TNE, após realização do novo pregão para aquisição de insumos de TNE. - Obtenção de uma área maior e mais adequada para o Estoque de TNE, conforme solicitação á Divisão de Administração, visando atender a Legislação vigente, principalmente no que se refere à armazenagem destes insumos. - Conclusão de treinamento com os funcionários do Lactário, com base no Manual Boas Práticas do mesmo e monitoramento por meio de aplicação periódica de check list. - Realização da Sessão Clínica semanal do Serviço, com participação de todos os Nutricionistas. - Elaboração e entrega a Direção Administrativa do novo projeto básico para contratação de empresa prestadora de serviço de alimentação, cujo contrato encerra em novembro de 2011. IV) Indicadores utilizados: Quantitativos: - Quantitativo diário e mensal por Clínica de refeições para pacientes (Desjejum, Colação, Almoço, Merenda, Jantar e Ceia). - Quantitativo diário e mensal por Clínica de Fórmulas infantis. - Quantitativo diário e mensal por Clínica de Preparações Complementares. - Quantitativo diário e mensal de refeições do refeitório (Desjejum, Almoço, Merenda e Jantar). - Quantitativo diário e mensal de lanches para Setores Fechados. - Quantitativo diário e mensal de lanches para Doadores. - Quantitativo diário e mensal da Taxa de Administração de Nutrição Enteral. - Quantitativo diário e mensal por Clínica de Dietas Enterais e Suplementos Nutricionais Orais. - Quantitativo mensal de atendimentos Ambulatoriais. 319 Qualitativos: - Registro de Avaliação Nutricional e/ou Evolução Nutricional em prontuário. - Realização periódica de pesquisa de satisfação com os usuários. - Reavaliação e readequação periódica dos cardápios. - Registro diário em livro ata da supervisão realizada nas diversas Clínicas, das não conformidades encontradas pelos supervisores e das providências tomadas. - Registro diário em livro ata da supervisão realizada nas áreas da UAN, UMA, Lactário e Estoque de TNE, das não conformidades encontradas pelos supervisores e das providências tomadas. - Fiscalização periódica, com aplicação de check list de inspeção nas áreas da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), e na Unidade de Manipulação Asséptica (UMA). - Controle do binômio tempo de produção, transporte, distribuição / temperatura das refeições produzidas pela Empresa Contratada e servidas no HFB. - Fiscalização do registro da temperatura das geladeiras e freezers da UAN, UMA e Lactário, e da umidade do Estoque. - Fiscalização periódica com aplicação de check list de inspeção na Cozinha Central da Empresa Norsul Catering Ltda., no bairro do Caju. - Controle dos insumos utilizados na UAN, com verificação da qualidade das marcas e fornecedores. - Controle da qualidade da água utilizada na UAN. - Verificação do controle de pragas na UAN. - Relatório mensal de não conformidades visualizadas pelos supervisores com envio á Empresa para providências, com cópia à Seção de Contratos, quando necessário. - Realização de reuniões periódicas com a equipe de trabalho. - Realização de reuniões periódicas com a gerência da Empresa Contratada do HGB e da Cozinha Central da mesma. - Participação em reuniões com a equipe interdisciplinar. - Registro em livro ata da avaliação dos caracteres sensoriais das grandes refeições e servidas aos pacientes e refeitório. V) Principais dificuldades: 320 - Desde fevereiro de 2005, devido à interdição de grande parte da UAN pela VISA , as grandes refeições vem sendo produzidas na cozinha central da Empresa Norsul Catering Ltda., no bairro do Caju, e as pequenas refeições e sobremesas continuam sendo produzidas no HGB, nas áreas liberadas pela VISA, que solicitou adequação das mesmas, devido às condições inadequadas para continuidade desses processos, o que não ocorreu até a presente data, situação que nos causa grande preocupação, pois trabalhamos com extrema dificuldade para manter os padrões de segurança alimentar e Nutricional. (RDC 216/2004 – ANVISA que dispõe sobre regulamento técnico de Boas Práticas para os Serviços de Alimentação e CVS 6/ 99 que dispõe sobre regulamento técnico sobre controle higiênico-sanitário para Serviços de Alimentação). O Edital de Alimentação em vigor visa reduzir ao máximo a manipulação de alimentos nas áreas liberadas para produção de pequenas refeições e sobremesas, utilizando produtos em embalagem fechada (água, sucos, sobremesas, manteiga, geléias, queijos processados, etc...) e permitindo manipulação somente para atender a necessidades especiais (dietas específicas, preparo para exames, etc...). As grandes refeições dos pacientes, creche e servidores são acondicionadas e enviadas ao HGB em embalagens descartáveis aluminizadas, pois não dispomos de área adequada para envase das mesmas, acarretando perda de qualidade no cardápio e nas características sensoriais das refeições. - Conforme informado anteriormente necessitamos de uma área maior e mais adequada para o Estoque de Terapia Nutricional Enteral (TNE), visando atender a Legislação vigente, principalmente no que se refere à armazenagem destes insumos, pois a área atual não é suficiente para a demanda de insumos utilizados. - Saída dos nutricionistas do NERJ, levando a redução de pessoal e diminuição da qualidade da assistência nutricional prestada. VI) Pontos fortes: - A qualificação dos profissionais lotados no Serviço. - A integração com os profissionais da Empresa contratada prestadora de serviços de alimentação, visando a manutenção do padrão de segurança alimentar e Nutricional e a satisfação do usuário. - A integração com a equipe interdisciplinar. - O apoio recebido da Direção desta Unidade nas situações emergenciais e sempre que necessário. 321 NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO - NIR Objetivo O Núcleo Interno de Regulação é uma instância de coordenação institucional, cujo objetivo é gerenciar os leitos hospitalares e servir de interface entre Unidades de Saúde e Centrais de Regulação correspondentes, buscando integralidade pactuada. Objetivos Específicos - Regular a ocupação de leitos a partir da centralização dos pedidos de solicitação de internação; - Agrupar os pacientes das unidades de internação por nível de cuidados; - Disponibilizar a utilização dos leitos respeitando o perfil assistencial da Unidade, a capacidade instalada e a distribuição das equipes especializadas. Equipe A equipe do NIR é composta por: - Coordenação - 03 enfermeiras reguladoras; - 05 assessoras administrativas; - 03 videofonistas; - 02 médicos reguladores - 18 médicos (plantão geral) com atuação direta ao NIR Áreas de Atuação - Regulação Interna de leitos; - Regulação Interna de leitos cirúrgicos de curta permanência; - Regulação Externa (SISREG, Central de Regulação do Estado); 322 - Regulação de pacientes renais crônicos (encaminhamento solicitando a inserção dos pacientes às Secretarias Municipais de Saúde e agendamento de HD); - Monitoramento do Movimento Diário de Internações, Altas e Óbitos; - Internação; - Acompanhamento de Indicadores (transferências internas e externas, altas e óbitos). 1. Maternidade - Regulação Externa: inclusão dos pacientes no SISREG e Central de Regulação do Estado; - Articulação com as chefias das solicitações externas de internação; 2. Terapia Intensiva - Monitoramento e agilização das transferências internas; - Articulação com a chefia de demandas para CTI em pós-operatório. 3. Emergência - Regulação Interna (interlocução entre clínicas); - Regulação Externa (SISREG, Central de Regulação do Estado e Unidades Federais); - Monitoramento dos pacientes renais crônicos (encaminhamento e acompanhamento); - Monitoramento do Movimento Diário; - Acompanhamento de internações. Dificuldades encontradas pelo serviço - Limitação de recursos; - Utilização inadequada dos recursos disponíveis para assistência; - Inviabilidade de organização do sistema de saúde sem gestão clínica dos leitos. 323 Transferências Externa - Adulto 2000 1765 1800 1600 1400 1200 1000 Solicitações Cedidas 800 588 600 400 169 200 85 64 9 75 24 18 19 54 130 99 21 12 187 182 181 155 113 18 20 18 13 15 15 0 Janeiro (10,6%) Fevereiro (37,49%) Março (10,6%) Abril (25,3%) Maio (11,5%) Junho (18,6%) Julho (18,2%) Agosto (12,9%) Setembro (9,9%) Outubro Novembro Dezembro (2,2%) (8,25%) (11,5%) Total (10,6%) (Adulto) Solicitações Cedidas Janeiro (10,6%) 85 9 Fevereiro (37,49%) 64 24 Março (10,6%) 169 18 Abril 75 19 Maio (11,5%) 54 12 Junho (18,6%) 113 21 Julho (18,2%) 99 18 Agosto (12,9%) 155 20 Setembro (9,9%) 181 18 Outubro (2,2%) 588 13 (25,3%) 324 Novembro (8,25%) 182 15 Dezembro (11,5%) 130 15 Total (10,6%) 1765 187 Transferência Externa Emergência Pediátrica 300 250 241 200 150 Solicitações Cedidas 94 100 50 38 9 3 7 4 24 15 9 16 6 3 2 35 30 26 20 13 17 22 21 11 4 0 Janeiro Fevereiro Março (33,3%) (57,14%) (22,2%) Abril (15,0%) Maio (23,1%) Junho (39,5%) Julho (53,3%) Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (54,2%) (48,6%) (19,0%) (50,0%) (39,0%) (Infantil) Solicitações Cedidas Janeiro (33,3%) 9 3 Fevereiro (57,14%) 7 4 Março (22,2%) 9 2 Abril 20 3 Maio (23,1%) 26 6 Junho (39,5%) 38 15 Julho (53,3%) 30 16 Agosto (54,2%) 24 13 Setembro (48,6%) 35 17 Outubro (19,0%) 21 4 Novembro (50,0%) 22 11 (15,0%) Dezembro 325 Total (39,0%) 241 94 Solicitações Externas / Adulto SISREG 800 700 671 600 500 400 Solicitações Cedidas 300 200 130 100 78 51 50 22 4 50 41 33 13 11 48 10 74 45 14 10 7 75 65 61 13 11 8 7 0 Janeiro (7,8%) fevereiro (44,0%) Março (39,4%) Abril (26,8%) Maio (20,0%) Junho (14,6%) Julho (12,8%) Agosto (23,0%) Setembro (20,0%) Outubro (10,7%) Novembro Dezembro (14,9%) (15,5%) Total (19,4%) CER 229 Sol i ci tações Cedi das 37 33 29 19 15 13 2 Abri l (13,4%) 16 13 1 Mai o (7,7%) 0 Junho (0,0%) 5 0 Jul ho (0,0%) 0 Agosto (0,0%) 12 1 Setembro (6,25%) 3 2 3 Outubro Novembro Dezembro (8,2%) (6,9%) (9,1%) Total (5,3%) 326 Hospitais Federais 1200 993 1000 800 600 Solicitações Cedidas 471 400 200 98 20 10 1 1 93 75 40 16 5 5 76 50 37 7 0 5 0 0 2 0 24 4 1 0 Janeiro (5,0%) fevereiro (10,0%) Março (5,2%) Abril (31,3%) Maio (0,0%) Junho (13,6%) Julho (0,0%) Agosto (0,0%) Setembro Outubro Novembro Dezembro (0,0%) (0,4%) (1,4%) (8,0%) Total (2,4%) Outros Contatos 60 52 50 40 36 30 Solicitações Cedidas 20 9 9 10 9 8 6 6 6 4 7 1 1 1 0 0 5 4 3 3 1 1 2 1 0 1 0 Janeiro (66,7%) fevereiro (100,0%) Março (0,0%) Abril (33,4%) Maio (100,0%) Junho (100,0%) Julho (88,9%) Agosto (100,0%) Setembro (57,2%) Outubro Novembro Dezembro (0,0%) (33,4%) (50,0%) Total (69,3%) SisReg - Emergência Pediátrica 180 171 160 140 120 100 Solicitações 80 Cedidas 60 53 40 27 22 19 18 20 7 7 2 4 15 7 19 16 13 7 2 2 2 8 7 3 0 6 9 2 0 Janeiro (28,6%) fevereiro (57,2%) Março (28,6%) Abril (11,2%) Maio (9,1%) Junho (0,0%) Julho (55,6%) Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (43,8%) (42,2%) (42,9%) (46,2%) (22,3%) (31,0%) 327 CER - Emergência Pediátrica 40 36 35 30 25 20 Solicitações Cedidas 15 13 10 8 7 6 5 4 4 3 4 3 3 2 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 fevereiro (0,0%) Março (0,0%) Abril (0,0%) 1 0 1 0 0 Janeiro (0,0%) Maio (100,0%) Junho (0,0%) Julho (0,0%) Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (33,4%) (75,0%) (14,3%) (50,0%) (50,0%) (36,2%) Hospitais Federais - Emergência Pediátrica 25 20 20 15 Solicitações Cedidas 10 7 7 5 4 2 2 1 0 0 0 0 Janeiro (0,0%) fevereiro (0,0%) 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 Março (0,0%) Abril (50,0%) Maio Junho (100,0%) (100,0%) Julho (0,0%) Agosto (0,0%) Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (14,3%) (0,0%) (100,0%) (100,0%) (35,0%) Outros Contatos - Emergência Pediátrica 35 32 30 29 25 20 Solicitações Cedidas 15 14 14 10 5 5 5 4 4 3 2 2 1 1 2 2 1 1 0 0 0 0 0 0 Março (0,0%) Abril (0,0%) 0 0 0 0 Janeiro fevereiro (100,0%) (0,0%) Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total (100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%) (0,0%) (0,0%) (100,0%) (90,7%) SERVICO DE NEUROCIRURGIA 328 O Serviço de Neurocirurgia do HFB, localizado no 4º andar do prédio central, fundado pelo Dr. Djalma Chastinet Contreiras, há mais de 50 anos, vem através dos anos mantendo a formação de inúmeros residentes, sendo reconhecido tanto pelo MEC como pela SBN, com um grupo de Staffs de primeiro time da neurocirurgia nacional. Para podermos continuar nossa empreitada de atualização permanente, necessitamos de alguns equipamentos de alta tecnologia, que ajudarão a mudar alguns conceitos e orientações, sempre visando beneficiar os pacientes e melhorar nossos conhecimentos. Esperamos contar com o apoio desta Direção. Organograma do Serviço de Neurocirurgia: 1. Localização: - Hospital Feral de Bonsucesso. - Av. Londres 616, esquina com a Av. Brasil. - Prédio Central, 4º andar, tel.39779615. 2. Leitos: - 07 leitos de homens. - 07 leitos de mulheres. - 02 leitos de pós-operatório. 3. Médicos Staffs: 21 - 01 chefe do serviço. - 01 chefe de clínica. - 01 supervisor dos residentes. - 06 staffs/preceptores na rotina. - 12 nos plantões. - 01 Neurocirurgia-Pediátrica. - 02 Neurologistas. - 01 NC no ambulatório. 4. Médicos Residentes: - (01-R1), (01-R2), (01-R3), (01-R4), (01-R5). 5. Enfermagem fixa: - 01 Enfermeira responsável. - 06 Enfermeiras (distribuídas pelos turnos) - 23 Auxiliares de enfermagem.(distribuídos pelos turnos) 6. Agentes Administrativos - 02 6. Divisão do Serviço por procedimentos cirúrgicos: (todos realizados em sala de cirurgia própria da Neurocirurgia, 03 vezes por semana, além do trauma que tem sala de emergência, num total anual de 350 cirurgias aproximadamente): 329 - Vascular (aneurismas, MAV, endovascular, etc.). Coluna (artodeses, hérnias, tumores, etc.). Oncologia (tumores, cistos, biópsias, etc.). Pediátricos (congênitos, tumores, etc.). Trauma (crânio, coluna, etc.). Funcional (epilepsia, trigêmio, dor, etc). 7. Ambulatório: (pacientes da área AP3, encaminhados de outros serviços de neurocirurgia por sermos referência em vascular e oncologia, das cidades satélites, pedidos diversos e de outras regiões do País) - No prédio central, no Serviço para casos mais graves e urgentes, num total de mais de 400 pacientes/ano aproximadamente. - No prédio dos ambulatórios, em consultórios próprios, 03 vezes por semana, com Acunpuntura, num total de mais de 1200 pacientes/ano. 8. Neuro-Radiologia: - No Serviço de Hemodinâmica, todas as terças e sextas-feiras, num total de 100 exames/ano aproximadamente. - No Serviço de Hemodinâmica, neurocirurgia endovascular, com embolizações de aneurismas cerebrais , MAVs e tumores. - Na S.O., cirurgias de coluna e hipófise, com o Intensificador de Imagens. 9. Neuro-Intensivismo: (realizamos medidas de pressão intracraniana, PIC, derivações ventriculares externas, DVE e punções lombares, cisternais e ventriculares) - No prédio central, na UTI. - No prédio central, no Serviço de Neurocirurgia. - Na Unidade Materno-Infantil, na UTI Pediátrica. 10. Objetivos: - Aumentar dias e horários na SO para realização de mais procedimentos. - Faltam dois staffs de plantão, 02/equipe, p/melhorar o atendimento, auxílio nas cirurgias e p/cobrir eventuais faltas e férias. - Aumentar dias de cateterismo, pois a demanda é cada vez maior. - Melhorar as técnicas cirúrgicas com a aquisição de novos equipamentos, para visualização, iluminação e gravação. - Métodos de apoio diagnósticos, ainda não existentes, como RNM. - Participação no Programa do Rio-Transplante. - Apoio na terapia oncológica complementar. - Apoio de uma Fisioterapia imediata. - UTI Neurológico, para pacientes graves e para o nosso pós-operatório. - Aumentar o número de auxiliares de enfermagem, o existente é insuficiente. - Sala de treinamento com microscopia para os residentes e Staffs. 11. Equipamentos necessários para a atualização e modernização do Serviço: - Microscópio cirúrgico. - Drill e craniótomo de nitrogênio. - Neuroendoscópio. 330 - Material para Neurocirurgia de reposição, instrumental. Material para Instrumentação da Coluna anterior e posterior. Suporte de cabeça e de coluna. Aspirador Ultrassônico. Ultrassonografia per-operatória. Neuronavegador Insumos, órteses e próteses para Neurocirurgia. 12. Divisão por departamentos: - Departamento de NC Pediátrica. - Departamento de NC Vascular e Endovascular. - Departamento de NC Oncológica. - Departamento de NC Funcional. - Departamento de NC de Coluna. - Departamento de NC de Trauma. 13. Serviços de apoio: - Neuro-radiologia (existe, necessita ampliar). - Neuropatologia (existe, necessita melhorar). - Neurologia (existe, necessita ampliar). - Neuropediatria (existe, necessita ampliar). - Neurointensivismo (não existe). - Neurofisiologia (não existe). - Laboratório de Líquor (existe, necessita melhorar). - Fisioterapia (existe, necessita melhorar). - Enfermagem própria (existe, necessita ampliar e melhorar). - Secretaria 14. Indicadores 1. Cirurgias eletivas – 115 2. Cirurgias de emergência- 72 Total- 187 3. 4. 5. 6. 7. 8. Cirurgias suspensas- 139 Internações- 253 Óbitos- 13 Altas - 237 Tempo médio de internação-15 dias Tempo médio aguardando cirurgia- podendo variar de 1 a 60 dias, conforme a patologia 9. Consultas ambulatorial Neurocirurgia pediátrica- 250 10. Consultas ambulatorial de adultos – 2997 SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA 1. Apresentação do Serviço 331 O Serviço de Patologia Clínica realizou no ano de 2010 um total de 1.548.858 (Um milhão, quinhentos e quarenta e oito mil oitocentos e cinqüenta e oito) exames com uma media mensal de 129.072(cento e vinte e nove mil e setenta e dois) exames mês, possibilitando a nosso corpo clinico e aos usuários da rede apoio diagnostico rápido e seguro através de exames de baixa, media e alta complexidade. O Serviço de Patologia vem ano após ano conseguindo manter a classificação excelente no Programa Nacional de Controle de Qualidade – PNCQ- hoje possuímos a mais avançada tecnologia laboratorial disponível no serviço publico. Somos referencia inclusive entre os demais Hospitais Federais de nossa Rede, realizando com freqüência exames para outras unidades da Rede. 2. Objetivos/Visão de Futuro A) Qualificar e aperfeiçoar funcionários através de cursos internos e externos; B) Manter sistema de Informática a altura da grandeza do HFB, com pedidos on-line e rastreamento da amostra entre outras melhorias já solicitadas. C) Reforma Federal do Laboratório para atender as normas técnicas legais existentes; D) Reformulação e adequação de nossa grade de exames com o intuito de atender os anseio da classe Médica; E) Reposição de profissionais técnicos de laboratório, adequando a nossa realidade; F) Reposição de Profissionais Farmacêuticos atendendo notificação da VISA-RJ. 3. Equipe de Trabalho/Recursos Humanos O Serviço de Patologia Clínica/HFB/RJ é composto: QUANTIDADE FUNÇÃO VÍNCULO 40 Técnicos de Laboratório Servidores 09 Técnicos de Laboratório NERJ 02 Laboratoristas Servidores 17 Agentes Administrativos Servidores 01 Agente de Portaria Servidor 02 Farmacêuticos Servidores 02 Datilógrafos Servidores 332 01 Médico Servidor 01 Artífice Mecânico Servidor 06 A.O.S.D. Servidores 04 Apoio Operacional Nova Rio 85 TOTAL 4. Metas para 2011 Desenvolver instrumentos norteadores de qualidade, possibilitando desta forma: A- Aumentar a transparência dos processos, possibilitando uma maior visibilidade por parte dos gestores das ações realizadas pelo Serviço de patologia Clínica. B- Reestruturar o sistema de gerenciamento de cadastro de Pacientes/Amostras, com o intuito de aumentar a segurança do paciente e da Patologia no rastreamento das amostras. C- Realizar com apoio dos Conselhos Federal e Regional de Farmácia curso de acreditação para laboratório clínico, possibilitando desta maneira uma visão maior da importância da acreditação para o crescimento pessoal e institucional. D- Iniciar no mês de maio o plantão de 24 horas no serviço de bacteriologia. E- Transferência do laboratório de emergência para o prédio Central, possibilitando uma maior agilidade e integração com os profissionais da emergência. F- Implementar o sistema TOTVS. 5. Indicadores O Serviço de Patologia Clínica vem passando por dificuldades de falta de Rh, tanto administrativos e principalmente técnicos de laboratório e farmacêuticos, já foi notificado pela VISA-RJ em duas ocasiões da falta deste profissional no Serviço. A Coleta ambulatorial vem obtendo aumentos superiores a 20% (vente por cento), quando comparado com os mesmos períodos (2009/2010 e 2010/2011). Somente comparando janeiro de 2010 e janeiro 2011, podemos concluir que tivemos um aumento superior a 37 % (trinta e sete por cento) no número de pacientes atendidos. O Serviço de Patologia Clínica esta trabalhando muito acima da capacidade de Rh hoje disponível, a situação é grave e precisa de solução urgente. 333 SERVIÇO SOCIAL Apresentação O Serviço Social é uma profissão de nível superior de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas múltiplas determinações da “questão social”. Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, assistência social, habitação, lazer, justiça, etc.) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho sócioeducativo e de prestação de serviços1. O Serviço Social do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) tem como referência o projeto éticopolítico profissional. Isto significa ter como princípios a defesa dos direitos humanos; a ampliação e consolidação da cidadania como condição para a garantia dos direitos civis, políticos e sociais; e um posicionamento em favor da eqüidade e da justiça social que assegure a universalização do acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática. Desenvolve suas atividades pautando-se na concepção de saúde como melhores condições de vida e trabalho, tendo como pressuposto central a defesa da “saúde como direito de todos e dever do Estado”. Os objetivos do trabalho profissional do serviço social do HFB são: • Intervir nos determinantes sócio-econômicos e culturais presentes no processo saúde-doença; • Reconstruir ou construir a rede de proteção social, compreendida como um conjunto de recursos sociais, econômicos e culturais, públicos, privados e familiares, que possibilitam a promoção, a manutenção e a recuperação da saúde; • Viabilizar o acesso aos direitos sociais e humanos; • Participar e incentivar o trabalho interdisciplinar; • Contribuir para com a Política de Humanização do SUS; • Possibilitar a construção de canais de participação popular. Como frentes de trabalho, os Assistentes Sociais atuam no ambulatório (Adulto, Criança e Adolescente e Oncologia), na emergência, nas diversas clínicas (Neurocirurgia, Clínica Médica, Urologia, Nefrologia, Pediatria e UTI Pediátrica, Ginecologia, Obstetrícia, UTI/UI Neonatal), nos programas (Programa de Diabetes, Programa de Atenção à Criança com Distrafismo-Espinhal- GADE, Programa de Planejamento Familiar, Programa de Transplante Hepático e Renal), no Plantão Federal e na Creche 1 Fonte: Orientação Profissional: Informações Básicas para o Assistente Social – 2ª edição revisada e ampliada. Rio de Janeiro: CRESS 7ª Região, 2008. 334 Itália Franco, desenvolvendo ações junto aos usuários, seus familiares e equipe de saúde, com abordagens individuais e/ou grupais. Realizam o atendimento de demandas espontâneas dos usuários, demandas identificadas pelo profissional e solicitação de parecer dos demais profissionais de saúde. Cabe destacar ainda, que além do atendimento à população, os profissionais desenvolvem ações relacionadas ao ensino e pesquisa, e participam de diversos fóruns. O Serviço Social está inserido neste Hospital desde sua origem como IAPETEC (Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Trabalhadores de Empresas de Cargas), criado na década de 1940, participando ativamente do seu processo de construção histórica. Enquanto Serviço de uma unidade hospitalar sofreu reflexos das diversas reformas ocorridas na política de saúde e previdência social brasileira, ao longo desses anos. Tais reformas refletiram na composição do quadro profissional, levando a sua redução chegando na década de 1990 com cinco profissionais para cobrir todo esse complexo hospitalar. Na atualidade, através do concurso público realizado em 2005, foram inseridos profissionais na equipe de Serviço Social, totalizando hoje 24 assistentes sociais, começando, assim, a reconstrução do quadro. Em 2009, o Serviço Social começa a se reestruturar através de uma Coordenação Colegiada com a formação de três comissões (Comissão de Assistência; Comissão de Planejamento e Gestão Administrativa e Comissão de Ensino, Capacitação Continuada e Apoio à Pesquisa) e do coordenador Federal (representante do Serviço Social na Instituição), processo iniciado a partir da assessoria realizada no período de agosto de 2008 a setembro de 20092. Cabe destacar que o Serviço Social no Hospital teve um papel importante no desenvolvimento de algumas ações, tais como: organização da Creche Itália Franco; participação na criação da Associação dos Diabéticos; participação na organização do Programa de Planejamento Familiar; participação na criação e execução do Núcleo de Atenção a Criança e Adolescente Vitimizados (NACAV), criado em 2002 e atualmente desativado. Objetivo Federal do Serviço Social • Intervir nos determinantes sócio-econômicos e culturais presentes no processo saúdedoença, garantindo a viabilização dos direitos sociais através da inserção na rede de proteção social. 2 Assessoria foi prestada pelo Professor Maurílio Castro de Matos. 335 Ações Desenvolvidas pelo Serviço Social • Ações socioeducativas e/ou educação em Saúde que consistem em orientações reflexivas e socialização de informações realizadas por meio de abordagens grupais ou coletivas aos usuários e seus familiares • Notificação junto com a equipe multidisciplinar, frente a uma situação constatada e/ou suspeita de violência à criança, ao adolescente, ao idoso, à mulher e ao deficiente, às autoridades competentes, bem como verificar as providências tomadas; • Elaboração de material educativo (folders e cartilhas) com intuito de democratizar as informações; • Realização de atendimentos individuais, através da entrevista social, identificando as particularidades sócio-econômicas e culturais dos usuários e familiares, buscando formas de enfrentamento dos problemas levantados; • Orientação sobre os direitos sociais aos usuários e familiares; • Identificação e mobilização dos recursos institucionais internos e externos (das diversas áreas das Políticas Sociais: saúde, assistência social, previdência social, educação, direitos do idoso, da mulher, da criança e do adolescente...), repassando e democratizando as informações para os usuários e familiares; • Contatos, visitas institucionais e encaminhamentos a programas, unidades e instituições; • Elaboração de Pareceres, Relatórios e Estudo Social. Projetos Desenvolvidos Projetos Desenvolvidos pelo Serviço Social • Grupos desenvolvidos pelo Serviço Social na Nefrologia: Palestra sobre Transplante Renal aos portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRCT) e seus familiares; Reunião com os pacientes que irão transplantar e seus familiares, fornecendo orientações e dando ênfase a internação do doador e do receptor; Reunião com os pacientes que estão se candidatando ao transplante com doador falecido, fornecendo orientações para que sejam inseridos na fila única de transplante na Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Rio de Janeiro (CNCDO-RJ). • Projeto “Resgatando a Cidadania” (objetiva garantir o direito de identificação as crianças e prevenir em nível primário e secundário situações de risco). • Ambulatório de acompanhamento pós-alta das crianças em risco social internadas na pediatria. 336 • Projeto “Arte e Cultura no Hospital: Resgatando a Saúde e Humanizando o Atendimento” (Projeto coordenado pelo Serviço Social e Coordenação de Atenção Comunitária - CAC e tem como objetivo garantir a melhoria das condições de saúde dos pacientes internados através de atividades culturais e artísticas). • Grupo de Saúde da Mulher • Elaboração de Material Educativo. Projetos Desenvolvidos pelo Serviço Social em Parceria com Equipe Multidisciplinar • Grupo de Planejamento Familiar e Educação para Saúde. • Grupo de Apoio ao Disrafismo Espinhal – GADE • Grupo de Cuidadores dos Pacientes Oncológicos • Grupo de Ressocialização com Pacientes Laringectomizados Totais e Grupo de Acompanhamento Multidisciplinar da Cabeça e Pescoço3 • Grupo de Orientação e Apoio aos Acompanhantes de Pacientes Internados • Grupo de Educação em Diabetes Adulto e Infanto-Juvenil • Grupo com Familiares e Acompanhantes do Programa de Transplante Hepático • Grupisco – Grupo de Pacientes Internados no Serviço do Coração. • Elaboração de material educativo (folders, cartilhas): Jornal semestral do GADE (Grupo de Apoio ao Disrafismo Espinhal); Jornal Doçura (Programa de Diabetes); Folder “Orientação aos Acompanhantes e aos Visitantes de Pacientes do HGB”, entre outros. Participação em Diversos Fóruns A equipe do Serviço Social está inserida em diversos fóruns, tais como: • Conselho de Gestão Participativa; • Conselho Distrital de Saúde da AP 3.1; • Grupo Técnico de Humanização; • Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante; • Comitê de Ética e Pesquisa; • Colegiado Materno-Infantil; • Comitê de Morte Materna; 3 No momento sem a inserção do Serviço Social em função da cessão da assistente social Aglaísse D’ Avila Abrahão de Almeida para o Hospital Federal Cardoso Fontes. 337 • Comitê de Morte Neonatal; • Curso de Promoção e Incentivo ao Aleitamento Materno (realizado semestralmente); • Colegiado da Oncologia; • Colegiado do Ambulatório; • Colegiado de Gerenciamento Integrado de Leitos da Pediatria; • Colegiado de Gerenciamento de Leitos do Hospital; • Conselho Fiscal do Centro de Estudos; • Processo de Acreditação Hospitalar. Ações no Ensino e Pesquisa No Ensino participa através da supervisão de estagiários, tendo uma preocupação com a atualização dos conhecimentos e constante reflexão sobre a realidade na atual conjuntura de saúde. Para desenvolvimento do trabalho foi instituída uma comissão com o objetivo de executar o processo de seleção de estagiários, elaborar o plano de estágio coletivo e realizar atividades de qualificação e acompanhamento dos estagiários. Nos anos de 2009 e 2010 foram realizadas oficinas de estágio mensais que discutiam diversos temas que perpassam o cotidiano profissional. Na Pesquisa procura realizar investigações, bem como, divulgar e publicar os resultados. Recursos Humanos 01 - Chefe de Serviço - Gustavo Antônio Nogueira 21 - Assistentes Sociais Estatutárias 01 - Assistente Social cedida do INCA 01 - Assistente Social contratado pelo NERJ 03 - Administrativos O Serviço Social do HFB está composto por 24 Assistentes Sociais, sendo que 2 profissionais encontram-se de licença gestação e maternidade, uma cedida do INCA e um responsável técnico pelo setor. Do total de profissionais na equipe, somente um está sob regime de contrato , sendo todos os outros estatutários. Com relação aos administrativos é importante destacar que os três profissionais estão em processo de aposentadoria. 338 Cabe ressaltar que os assistentes sociais estão distribuídos em Clínicas e Programas da unidade, conforme critérios de prioridades de ação estabelecidos pela Equipe. Entretanto, este número de profissionais encontra-se insuficiente para a cobertura de todas as frentes de trabalho do Serviço Social na instituição. Distribuição dos Assistentes Sociais por Clínicas e Programas Clínicas/Programas Emergência Nº de Assistentes Sociais 06 Obstetrícia/ UI e UTI Neonatal 03 (uma de licença gestação) Pediatria (Enfermaria e UTI) 02 Ambulatório de Pediatria e Creche 01 Programa de Diabetes (adulto e infantil) Programa de Transplante Hepático 02 (uma de licença gestação) 01 (adulto e infantil) Nefrologia, Programa de transplante 02 Renal e Hemodiálise (adulto e infantil) Ginecologia e Planejamento Familiar 01 Oncologia 02 Urologia e GADE (Grupo de Apoio ao 01 Disrafismo Espinhal) Neurocirurgia 01 Clínica Médica A e B 01 Ortopedia e Cirurgia Vascular _ Clínicas Cirúrgicas A e B _ CTI _ Cabeça e Pescoço _ Curta Permanência _ Cardiologia e Unidade Coronariana _ Ambulatório de Adultos _ 339 Programa de Saúde do Trabalhador _ * As assistentes sociais acima relacionadas, exceto as da emergência e da nefrologia, atendem também em regime de plantão no Serviço Social (Prédio 4 – 2º andar) por escala. O quadro demonstra a ausência de profissionais do Serviço Social em oito setores, assim como constata também um déficit de assistentes sociais nas clínicas/programas com cobertura. A partir de estudo realizado pela coordenação do Serviço Social juntamente com a equipe identificou-se a necessidade de mais 22 assistentes sociais, a serem distribuídos conforme quadro abaixo: Clínicas/Programas Quantitativo de Profissionais Necessários Ambulatório de Adultos 04 Ambulatório de Pediatria 03 Emergência 03 Clínicas Cirúrgicas A e B 02 Nefrologia, Programa de transplante Renal e Hemodiálise 02 Obstetrícia/ UI e UTI Neonatal 01 Cardiologia/Unidade Coronariana 01 CTI 01 Clínica Médica 01 Programa de Transplante Hepático 01 Cabeça e Pescoço 01 Ortopedia e Cirurgia Vascular 01 Programa de Saúde do Trabalhador 01 Fatores Institucionais que Dificultam a Intervenção do Serviço Social • Déficit de assistentes sociais. • Necessidade de substituição dos administrativos que irão se aposentar. • Necessidade de espaço físico (salas) nos prédios 1, 2 e 6 para atendimentos individuais e coletivos (grupos) que garanta o sigilo profissional. • Necessidade de qualificação dos profissionais da recepção e “porta de entrada”. • Solicitação pelos demais profissionais e setores o desempenho de atividades administrativas não pertinentes ao assistente social. • Dificuldades de realização de trabalho em equipe (trabalho multiprofissional/interdisciplinar). • Dificuldade de comunicação entre os diversos setores. 340 Metas para o Serviço Social • Avaliar e re-elaborar o Projeto de Ação do Serviço Social. • Implementar um novo modelo de Gestão Colegiada (Coordenação Geral; Coordenação de Assistência; Coordenação de Ensino, Capacitação Continuada e Apoio à Pesquisa e Coordenação Administrativa). • Repensar e rediscutir o plantão do Serviço Social e as ações na emergência. • Garantir locais adequados de atendimento ao usuário, respeitando o sigilo durante as entrevistas e uma escuta que viabilize a percepção dos fatores determinantes do fenômeno que necessita da intervenção profissional do Assistente Social. Estimular a elaboração e execução de mais projetos de pesquisas, objetivando compreender a • demanda dos usuários no Hospital. • Promover reuniões de estudo em equipe. • Elaborar mais materiais educativos sobre direitos sociais para os usuários com o intuito de socializar as informações. • Estimular a ampliação do trabalho interdisciplinar. • Contribuir na criação de espaços coletivos na perspectiva de democratizar a instituição. ESTATÍSTICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO SOCIAL O trabalho do Serviço Social na área de saúde tem uma natureza qualitativa, visto a ação junto aos usuários no sentido de reforçar, construir ou reconstruir a rede de proteção social, cuja fragilidade ou ausência muitas vezes contribui para aumentar o tempo de internação hospitalar, ou mesmo como fator presente ou determinante do processo de hospitalização. Por meio de entrevistas, reuniões de grupo e abordagens, os Assistentes Sociais buscam compreender a realidade social, econômica e cultural dos usuários, investigando os determinantes de seu processo de hospitalização, como também aqueles que se fazem presentes em situação de vulnerabilidade e risco social, como as situações de rua, de violência intrafamiliar, de abandono etc. A partir da leitura da realidade, o Assistente Social traça estratégias de intervenção, que pode ser por encaminhamento a outras instituições ou em trabalho de grupo visando a Educação em Saúde e/ou em Cidadania. 341 Devido à sua complexidade, uma entrevista inicial tem a duração de cerca de 50 minutos, necessitando de ambiente que garanta o sigilo e a confiança na relação do usuário com o profissional. No HFB, a necessidade de o Assistente Social buscar local próprio para os atendimentos faz com que o profissional, acompanhado do usuário, se desloque para outro espaço físico, às vezes em outro prédio do Hospital, demandando um tempo maior em cada atendimento, quando o usuário não desiste do atendimento. Por falta de local que viabilize o sigilo no atendimento, os Assistentes Sociais se utilizam do recurso de abordagens em enfermaria, que se constitui em contatos com os usuários internados, focando na demanda, para não expor a vida dos mesmos aos outros pacientes internados. Esse recurso dificulta a compreensão dos determinantes presentes na situação que gerou o atendimento profissional. Muitas vezes, por desconhecimento de outros profissionais do HFB acerca das competências do Assistente Social, esse profissional é chamado para atender situações das quais não tem conhecimento ou autoridade suficiente para a intervenção, como por exemplo: situações de brigas entre usuários; ameaça de usuários a profissionais de saúde; pacientes que descompensam e resolvem interromper a internação (“alta à revelia”); pessoas internadas que se negam ao exame ou à medicação indicada etc. O atendimento aos profissionais que solicitam a intervenção profissional do Assistente Social, nas situações acima especificadas, nem sempre é computado na estatística, embora demande tempo, deslocamento físico e, muitas vezes constitui-se em momento de tensão na relação entre os atores envolvidos, visto a dificuldade de entendimento e limites do trabalho do Serviço Social. No ano de 2009, o Serviço Social retomou a tabulação dos dados estatísticos, a partir da construção de um instrumento. Segue a estatística do período de julho a dezembro de 2009. 1- Atendimentos realizados O plantão do Serviço Social consiste no atendimento aos usuários de ambulatórios ou familiares de pacientes internados que foram encaminhados ao Serviço Social ou procuraram espontaneamente. Este plantão é realizado no Prédio 4, 2º andar, por rodízio. Devido ao fato de a principal demanda de atendimento do Serviço Social ser de pacientes internados, a abordagem em núcleo familiar se impõe, visto que, com freqüência, mais de um membro da família solicita a intervenção profissional. Considera-se atendimento ao núcleo familiar quando o profissional atende o usuário com algum familiar, a membros da família. As interconsultas (atendimento aos usuários com outros profissionais), e os contatos e reuniões inter e intraprofissionais (entre assistentes sociais) são também necessários para esclarecimentos diversos, encaminhamentos, orientações etc. 342 Com freqüência, o Assistente Social é solicitado ao telefone, seja pelo próprio usuário ou por seu familiar acerca de orientações sobre direitos sociais ou algum encaminhamento que tenha sido realizado. Especificação da Atividade Total Atendimento individual ambulatorial e Plantão 3527 Pessoas internadas entrevistadas 1201 Pessoas internadas abordadas ao leito 1574 Familiares atendidos 3478 Número de atendimento em núcleo familiar 444 e/ou 643 Atendimento em equipe interprofissional (ou “interconsulta”) 406 Visita domiciliar 07 Atendimentos e contatos telefônicos (pacientes familiares) Total de atendimentos realizados 11.280 2- Cartão de Acompanhante: Trata-se de uma atividade desempenhada pelos funcionários administrativos e consiste na confecção e na renovação de Crachás de Acompanhantes. Embora o acompanhamento hospitalar às pessoas maiores de 60 anos de idade, menores de 18 anos de idade e portadores de necessidades especiais seja um direito legalmente constituído, a confecção de “Crachás de Acompanhantes” continuam sendo realizada no Serviço Social, embora por funcionário administrativos. O “Cartão de Acompanhante” para esse segmento da população poderia ser emitido no ato da internação: responsáveis legais, para as crianças e adolescentes; familiares para as pessoas idosas e para as portadoras de necessidades especiais. Havendo apenas a necessidade de comprovação da relação por apresentação de documentos de identidade. Emissão de cartão – 2110 3- Convocação de usuários A convocação ao usuário ocorre, principalmente, nos atendimentos ambulatoriais e nas atividades de grupo. Já a convocação de familiares também pode ocorrer quando o Assistente Social necessita estabelecer contatos para a reconstrução da Rede de Proteção. Especificação da Atividade Total Convocação de usuários/familiares por telefone 513 Convocação de usuários/familiares por telegramas ou cartas 62 Total de convocações 575 343 4- Relatórios/laudos e pareceres A elaboração de relatórios e pareceres também se faz necessária da intervenção em situação de risco de crianças, adolescentes e idosos e mesmo para o acesso do usuário a Programas de Transferência de Renda como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), ambos da Política de Assistência Social. Especificação da Atividade Total Elaboração e envio de Relatórios intrainstitucionalmente 219 Elaboração e envio de Relatórios, laudos sociais, pareceres sociais etc 250 extrainstitucionalmente Outros formulários (RioCARD; Para receber aparelhos; solicitação 892 transporte; declarações; encaminhamentos etc. Total documentos enviados 1.361 5- Atividades externas junto aos pacientes O trabalho em situação de violência contra crianças e adolescentes implica na elaboração de relatórios para o Juizado da Infância e Juventude e, em muitas vezes, da presença do profissional em Delegacias Policiais, convocado para depoimentos, e em audiências do Juizado, o que aponta para a complexidade e para a responsabilidade da ação do Assistente Social. Especificação da Atividade Total Acompanhamento de pacientes a instituições de socioproteção 05 Visita técnica 03 Participação em audiências judiciais (DP, Juizados, MP) 04 Total de participação em atividades em outras instituições 12 6- Reuniões e abordagens inter e intraprofissionais O atendimento do Serviço Social junto aos usuários requer a compreensão do processo de internação, levando à necessidade de contatos e reuniões para entender melhor a demanda. Em outros momentos, o contato interprofissional é resultado do atendimento do Serviço Social, que apresenta a situação para solicitar a avaliação e/ou a intervenção de outros profissionais, como da psicologia, da nutricionista etc. Especificação da Atividade Total Reunião/contatos interprofissional 924 Reunião/contatos intraprofissional 285 344 Total de reuniões 1.209 7- Grupos de usuários e desdobramentos O trabalho de grupo, junto aos usuários internados e/ou com os familiares é um instrumento utilizado para viabilizar o acesso às informações acerca de direitos sociais, previdenciários, trabalhistas e de educação em saúde etc. Especificação da Atividade Número de grupos realizados Total 233 Número de participantes por grupo 2.997 Material distribuído (folders, cartilhas etc.) 3.088 8- Elaboração de materiais para a atividade de Grupo Para o trabalho com grupos, os Assistentes Sociais necessitam elaborar materiais informativos de fácil compreensão, como folders, cartilhas, cartazes etc. As dinâmicas de grupo também requerem a confecção de materiais pelos Assistentes Sociais. Especificação da Atividade Total Folderes 23 Cartilhas 12 Álbum seriado/Slides 08 Cartazes etc. 22 Total de material elaborado 65 9- Supervisão de estagiários O Serviço Social, por meio da Comissão de Ensino, desenvolve reuniões coletivas, com a presença de todos os estagiários e de Supervisores envolvidos. A Supervisão de estagiários ocorre também após cada atendimento em que o aluno encontra-se presente, como observador, visto que o Assistente Social explica o seu procedimento e retira dúvidas sobre as técnicas e os instrumentos utilizados. Há ainda a supervisão periódica, nesses momentos, muitas vezes, o supervisor solicita uma tarefa ou apresenta um texto para a discussão. Especificação da atividade Total Número de supervisão individual realizada (incluir explicações acerca 331 de atendimentos realizados e outras orientações) Quantidade de supervisão em grupo de estagiários 06 345 MÉDIA MENSAL DE ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO SERVIÇO SOCIAL DO HFB Especificação da Atividade Total Atendimento individual ambulatorial e Plantão 600 Pessoas internadas entrevistadas e/ou abordadas ao leito 600 Familiares atendidos 600 Número de atendimento em núcleo familiar 75 Atendimentos e contatos telefônicos (pacientes e/ou familiares) 100 Atendimento em equipe interprofissional (ou “interconsulta”) 100 Visita domiciliar 02 Emissão de Cartão de Acompanhante 400 Convocação de usuários/familiares por telefone, por telegrama ou 100 cartas Elaboração e envio de Relatórios, laudos sociais, pareceres sociais, 250 encaminhamentos. Acompanhamento de pacientes a instituições de 06 socioproteção/Participação em audiências judiciais Reunião/contatos interprofissional e intraprofissional 200 Grupos Realizados 40 Participantes/usuários por Grupo 500 Elaboração de material socioeducativo 10 SERVIÇO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO O Serviço de Transplante Hepático do HFB iniciou suas atividades em 2002 e já fez 393 cirurgias. O Hospital Federal de Bonsucesso é referência nacional em transplantes, sendo o quarto lugar de fígado em todo o país. Atualmente, o Hospital é o único no Estado que faz transplante de fígado infantil, além de ser um dos três centros no Brasil que realiza esta cirurgia hepática em crianças abaixo de 10kg. Em 2006, o Serviço foi reconhecido e premiado pela Academia Nacional de medicina. 346 - Indicador de transplantes Desde que iniciou suas atividades do Hospital Federal de Bonsucesso, o Serviço de Cirurgia HepatoBiliar e Transplante de Fígado da Unidade realizou um total de 393 transplantes. Ano 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total Doador Vivo 04 10 15 19 19 23 25 17 09 141 Doador Falecido 10 24 34 33 29 28 31 40 23 252 Total 14 34 49 52 48 51 56 57 32 393 Total de transplantes realizados: 393 OBS: O total de transplantes intervivos no Hospital Federal de Bonsucesso é maior do que o total realizado em toda a França. - Indicadores de sobrevida do paciente Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, no ano de 2010, a taxa de sobrevida dos pacientes transplantados do Hospital Federal de Bonsucesso foi de 84%. - Pacientes do HFB na fila Total: 350 SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Compõe a equipe de saúde da instituição hospitalar oferecendo conhecimento e desenvolvendo suas ações no trabalho multiprofissional. O terapeuta ocupacional trabalha com tecnologias orientadas para a emancipação e a autonomia de pessoas que, por razões ligadas a problemáticas especificas (| física, sensorial,cognitiva, emocional, mental e ou social ) apresentam temporária ou definitivamente limitações funcionais e /ou dificuldades na inserção e participação na vida social. Missão: 347 Promover o desempenho ocupacional nas áreas, componentes e contextos, ou seja, nas Atividades de Vida Diária: sensório–motor, cognitivo e ambiental, considerando a globalidade e integridade do usuário. Atividades Desenvolvidas - confecção de palmilhas para pés neuropáticos; - trabalho com prática corporal; - atividades educativas/ orientação em grupo na atenção especializada; - participação na equipe de Atendimento a Adolescentes Obesos; - palestra para usuários diabéticos adultos e crianças- orientando nos cuidados no cotidiano; - participação na II Mostra de Pôsteres da Humanização com o banner da Terapia Ocupacional no HFB; - participação na Feira de Saúde com distribuição de santinhos/ banner e recursos terapêuticos, mostrando as ações do terapeuta ocupacional na unidade; - intervenção ambiental; - realização de encaminhamentos para continuidade do tratamento na Rede; - atendimento nas enfermarias e ambulatórios, nos serviços de pediatria, coração, oncologia, ortopedia, no programa de diabetes e Ambulatório Aprender e, UI- neonatal e brinquedoteca e no Grupo de Adolescentes Obesos; - grupo de usuários , familiares e cuidadores; - reuniões com terapeutas ocupacionais; - reuniões com as chefias de serviços; - coordenação do Grupo Técnico de Humanização; - grupo de mães da UI; - participação nas reuniões de equipe; - realização de interconsulta; - utilização de instrumentos de avaliação; - participação das reuniões da Brinquedoteca, - participação no fórum de cuidados paliativos; Participação na organização da II Jornada de Pediatria com participação em mesa redonda; 348 - participação na comissão de Acreditação; - reunião com membros da gestão Hospitalar referente ao Projeto de Humanização na Assistência; - participação através de ministrar palestra na educação continuada da Enfermagem; - Planejamento e confecção de Órteses e Adaptações; - Projetos de acessibilidade nas enfermarias. Metas e Perspectivas para 2010 - fortalecer a estrutura da Terapia Ocupacional; - ampliar o número de profissionais na unidade de 05 para 18 terapeutas ocupacionais; - aumentar o número de atendimentos; - implantar o protocolo de Terapia Ocupacional; - dar continuidade a educação continuada; - contribuir de forma efetiva e eficaz para promoção de saúde e melhor qualidade de vida ocupacional. Principais Dificuldades - ausência de um espaço adequado que favoreça o encontro dos terapeutas ocupacionais; - recursos materiais aquém das necessidades dos profissionais; - existência de poucos técnicos na Unidade dificultando a atuação mais abrangente. Pontos Fortes - visibilidade da Terapia Ocupacional na unidade; Indicadores - estatística mensal de atendimentos ambulatório e enfermarias; - registro em prontuários; - reunião mensal; - participação em eventos e congressos; - reunião de equipe; 349 - planejamento e confecção de órteses; - adaptação de utensílios para independência nas Atividades de vida diária - AVD; - ampliação da visão do usuário através dos outros saberes; - aquisição de novas tecnologias; - interferência positiva no processo de aquisição de produção de saúde em terapia ocupacional; - encaminhamento para a rede; - impacto na taxa de alta; - redução do tempo de internação; - utilizar recursos técnicos específicos; - minimizar e prevenir possíveis sequelas no processo de adoecimento e tratamento; - terapeuta ocupacional indispensável na recuperação do usuário em sua atenção integral; - orientação aos cuidados nas Atividades de Vida Diária durante a hospitalização e processo de alta hospitalar - a assistência do terapeuta ocupacional promove a aquisição de saúde através das intervenções terapêuticas ocupacionais. Atendimentos de Terapia Ocupacional no Ambulatório (Programa de Diabetes, Adolescentes Obesos e Ambulatório APRENDER). - Total- 852 Atendimentos de Terapia Ocupacional nas enfermarias de Cardiologia, Pediatria, Ortopedia e UI Neonatal . - Estimativa mensal de produção nas enfermarias: 2.910 SERVIÇO DE NEONATOLOGIA O Serviço de Neonatologia do Hospital Federal de Bonsucesso presta atendimento aos recém nascidos de baixo, médio e alto risco provenientes da sala de parto, emergência pediátrica e UTI neonatal. É 350 composto pela Unidade Intermediária Neonatal, Alojamento Conjunto, Sala de Parto e Ambulatório de Seguimento. A equipe é composta por médicos de rotina e plantonistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem, psicólogos, fonoaudiólogo e assistentes sociais. Além da equipe lotada no Serviço contamos com várias especialidades tais como: cardiologia, oftalmologia, cirurgia pediátrica, urologia, nefrologia, neurologia, neurocirurgia, ortopedia, gastroenterologia, genética, pneumologia, infectologia e radiologia. Nossa Missão: Prestar assistência de qualidade aos recém nascidos na sala de parto e alojamento conjunto e aos que necessitarem assistência neonatal especializada nos casos de patologias neonatais. Além da assistência, exercemos a função de formadores de profissionais capacitados para o mercado através de Residência Médica em Neonatologia. Nosso Perfil Assistencial é atender ao recém nascido de médio e alto risco, já que o Hospital é referência em gestação de alto risco para o município do Rio de Janeiro. Nossa capacidade instalada é: 30 leitos de UI Neonatal 28 leitos de Alojamento Conjunto Sala de Parto com média de atendimento de 260 partos/mês, sendo 20% de alto risco. Ambulatório de seguimento com 20 consultas por semana. Perfil dos pacientes: Rns prematuros, de baixo peso ao nascer, que necessitem assistência ventilatória não invasiva e suporte nutricional ou que estejam em recuperação nutricional. Necessidade de terapia endovenosa ou fototerapia. Recebemos também Rns nascidos no hospital que retornem através da emergência, necessitando reinternação até 28 dias de vida. Nossa equipe: 42 médicos, sendo 35 do MS, 05 do NERJ e 2 do HGV, distribuídos nos 3 setores e como rotina e plantão. Nossas atividades : Residência médica em Neonatologia, com discussão de casos, científicos. temas de neonatologia e artigos Rounds diários na enfermaria de alojamento conjunto e unidade intermediária. Reuniões semanais com a equipe multidisciplinar e a família 351 Visitas de avós e irmãos na unidade intermediária. Ambulatório de seguimento para os pacientes de médio e alto risco. Alojamento de mães. Capacitação da equipe com Cursos de atualização e reciclagem. Nossas Perspectivas: Banco de Leite Enfermaria Canguru Triagem auditiva neonatal GRUPO TÉCNICO DE HUMANIZAÇÃO O Grupo Técnico de Humanização do HFB é formado por profissionais implicados no processo de construção coletiva da Política Nacional de Humanização em nossa Unidade. MISSÃO Identificar, acolher, apoiar, fomentar e implementar ações no sentido de disseminar a Política de Humanização no hospital, estimulando a adesão dos diversos sujeitos|: gestores,funcionários e usuários envolvidos no processo de produção de saúde. OBJETIVOS Estimular maior participação da comunidade hospitalar Apoiar a construção de redes Estimular o trabalho de equipes multidisciplinares para fortalecer a clinica ampliada Ampliar o processo de educação continuada Incrementar ambiência e sinalização na unidade; Participar do processo de redimensionamento da unidade. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 352 1 – Reuniões mensais com os membros do Grupo com o objetivo de planejar e discutir as ações para o mês em curso. Nestas reuniões a coordenadora também informa e atualiza o grupo a respeito das reuniões com a Câmara Técnica e hospitais da rede. Faz-se a distribuição do material da Política de Humanização, leitura e estudo de temas relacionados ao trabalho desenvolvido em nosso hospital, no coletivo realizamos o trabalho de apoiador institucional com os diversos serviços da unidade. 2 – Divulgação da “Árvore” que apresenta as ações humanizadas dos diversos serviços do HFB; 3 – Participação na “Feira de Saúde”do HFB; 4 – Organização da “II Mostra de Pôsteres sobre humanização do HFB”; 5 – Participação nas reuniões da equipe da Brinquedoteca; 6 – Participação no fórum de Cuidados Paliativos do Serviço de Pediatria; 7 – Participação na organização na II Jornada de Pediatria, e na mesa de abertura e mesa redonda; 8 – Implementação de oficinas do Protocolo SPIKE - como informar notícias difíceis, dirigido aos profissionais de saúde das diversas clínicas; 9 – Parceria com a Saúde do Trabalhador na realização de “Roda de Conversa; 10 – Reuniões com Gestores no Trabalho de Reestruturação da rede hospitalar e no Projeto de Assistência Humanizada; 11 – Participação nas Reuniões Mensais da Câmara Técnica de Humanização e como Formador e Apoiador Institucional no HFB; 12 – Participação nas reuniões mensais do Conselho de Gestão Participativa ; 13 – Participação nos Grupos de trabalho no processo de Acreditação da unidade. 14 - Promoção de reuniões com os membros do GTH Bonsucesso e convidados; 15 – Suporte aos membros da Feira de Talentos e implementação das Oficinas de artesanato para os usuários/ acompanhantes; 16– Participação na indicação de profissionais para o curso Protocolo Spike e no encerramento, sendo criada comissão de profissionais da Oncologia e GTH para organização do Seminário previsto para abril de 2011; 17 – Confecção de banners e cartazes para a divulgação da PNH na Unidade; 18 – Elaboração do plano de ação do GTH / 2011 para a Câmara Técnica de Humanização; 19- participação na indicação de profissionais da unidade para o curso de Noticias Dificies , promovido pelo INCA e no encerramento do curso participação na dinâmica final,e na criação da comissão para organização de Seminário de Oncologia no HFB. METAS 1 – Dar continuidade a Educação Continuada relativa à humanização, organizando cursos e oficinas para os profissionais da Unidade tais como: Protocolo SPIKE, Humanização na Emergência; 353 2 – Participar, com representantes dos diversos Serviços (indicados pelas chefias de cada categoria profissional) do curso promovido pela Câmara Técnica de Humanização de Apoiador Institucional 3 – Organizar a III Mostra de Pôsteres da Humanização; 4 – Implantar a Brinquedoteca do Ambulatório em parceria com o Serviço de Pediatria; 5 – Incentivar maior adesão nas reuniões do GTH e implementar comissões de trabalho; 6 – Implementar parcerias com os diferentes Serviços e ampliar a rede com outras unidades de Saúde; 7 - Realizar pesquisa de satisfação do usuário e profissional questionário; 8- Desenvolver ações Humanizadas na assistência no Prédio 1,2,6 como apoiador institucional e de acordo com projeto de assistência humanizada. INDICADORES DE QUALIDADE 1 – Reuniões de equipe - as deliberações são feitas a partir de discussões coletivas; 2 – Acompanhar junto com os profissionais da equipe multiprofissional do prédio 1, 2, 6, como apoiador institucional o processo de mudança para aprimorar o trabalho da equipe; 3 - Participação nas Reuniões da Câmara Técnica - discussões sobre o trabalho realizado em cada unidade e a formação de redes intra-hospitalares; DIFICULDADES ENCONTRADAS 1- Participação dos vários serviços e setores do Hospital nas reuniões do Grupo Técnico de Humanização; 2- Local privativo do Grupo Técnico de Humanização (GTH); 3- Recursos de infra-estrutura específica para melhor funcionamento do GTH; PONTOS FORTES 1 - Maior visibilidade das ações desenvolvidas pelo Grupo Técnico na Unidade e na Câmara Técnica; 2 – Promoção da integração entre as diferentes áreas do Hospital na assistência aos usuários buscando a interdisciplinaridade; 3- Parcerias alcançadas durante o período de 2010. 4- Ampliação do trabalho do GTH através da intervenção com o coletivo no processo de mudança proposto pelos apoiadores institucional. 354 FISIOTERAPIA O Fisioterapeuta atua nas mais diferentes áreas com procedimentos, técnicas, metodologias e abordagens específicas que tem o objetivo de avaliar, fazer o fisiodiagnóstico, tratar, minimizar problemas e prevenir as mais variadas disfunções. Atua de forma preventiva e curativa, nos ambulatórios, nas enfermarias e nas unidades fechadas com pacientes críticos, prestando atendimento de baixa, média e alta complexidade. A assistência fisioterapêutica regular aos pacientes, tanto ambulatoriais quanto hospitalizados promove diminuição da mortalidade e da morbidade de forma significativa, modificando para melhor a qualidade de vida e as condições de saúde desses pacientes, portanto, é imprescindível que o Fisioterapeuta esteja presente em todas as unidades assistenciais. Setores de atuação desse Serviço • Ambulatórios : (Fisioterapia motora e respiratória, uroginecológico, neurologia, transplante hepático, centro de tratamento de lesões de pele e Centro de Atenção ao Pé Diabético -CAPEDI). • Clínicas Cirúrgicas A e B; • Clínicas Médicas A e B; • Broncoesofagolaringologia; • CTI Geral; • UTI Neonatal e Pediátrica; • Unidade Intermediária Neonatal; • Enfermaria Pediátrica; • Enfermaria de Traumato-Ortopedia e Cirurgia Vascular; • Enfermaria de Cardiologia; • Unidade Coronariana e pós-operatório de cirurgia cardíaca; • Enfermaria de Nefrologia e Transplante Renal; • Enfermaria de Neurologia; • Transplante Hepático adulto e infantil • Emergência e Unidade de Pacientes Graves (UPG). 355 O atendimento fisioterapêutico no ambulatório é feito de 2ª a 6ª feira no período da manhã e a tarde. Nas enfermarias o atendimento aos pacientes é feito por um fisioterapeuta que atende no período da manhã ou da tarde. O atendimento nas unidades fechadas (CTI, Unidade Coronariana, Transplante Hepático) tem cobertura das 24 horas todos os dias da semana, seguindo as determinações da RDC de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento das UTIs. BREVE HISTÓRICO DO SERVIÇO NA INSTITUIÇÃO • • • • • • • • • • • A história da Fisioterapia no HFB teve início com o concurso de 1978 com a chegada de 2 Fisioterapeutas que atendiam os pacientes do CTI e da Ortopedia; Somente em 1986, através do Programa de Cirurgia Cardíaca (PROCICAR) e da Campanha Nacional de Combate ao Câncer (CNCC), houve a contratação de mais 1 Fisioterapeuta que posteriormente foi transferida para o INCA; Com a aposentadoria de um dos fisioterapeutas, o hospital permaneceu com apenas 1 profissional e alguns acadêmicos até 2001, atendendo os pacientes do CTI e algumas intercorrências nas outras clínicas. Em 2001 através do convênio com a Universidade Católica de Petrópolis (UCP), houve a chegada de 01 Fisioterapeuta + 06 estagiários da graduação para a Unidade Materno infantil; Em 2002 com o convênio UCP/Pós-graduação, chegada de mais 02 Fisioterapeutas e 12 pósgraduandos que permaneceram por aproximadamente 6 meses ainda na Unidade Materno Infantil. Ainda em 2002 com o Programa de Transplante Hepático infantil, houve a contratação de 03 Fisioterapeutas pela FASEB, dando início a atuação do Fisioterapeuta na UTI Neonatal e Transplante Hepático infantil; Em 2003, com o Transplante Hepático adulto, contratação de mais 02 Fisioterapeutas; Em Dezembro de 2003 foi criado o Serviço de Fisioterapia, com um total de 08 Fisioterapeutas, sendo apenas 01(um) do MS, que atuava no ambulatório e os demais, no Transplante Hepático adulto e pediátrico, Unidade Coronariana, Neurocirurgia; Apenas a partir de 2005 com o concurso do MS e a consolidação dos Programas de Transplantes, houve um aumento do quadro de recursos humanos ; 2006-2008: chegada dos concursados do MS + contratação temporária/ NERJ – Total de 25 Fisioterapeutas (18 estatutários + 7 NERJ); 2009-2010: Temos um total de 50 Fisioterapeutas, sendo 30 estatutários e 20 com contrato temporário pelo NERJ, atuando em 22 setores do hospital. OBJETIVOS • Contribuir para a prevenção, cura e recuperação da saúde. • Prevenir as inúmeras patologias que se instalam em pacientes 356 restritos ao leito, visando reduzir o tempo de internação e os gastos hospitalares; • Garantir continuidade nos processos de desmame e redução do período em prótese ventilatória com fins de prevenir a pneumonia associada à ventilação mecânica; • Estabelecer rotinas para a assistência fisioterapêutica; • Integrar a equipe multidisciplinar da saúde com participação plena na atenção prestada ao paciente. • Desenvolver estudos e pesquisas relacionados à área de atuação. • Colaborar na formação e no aprimoramento dos profissionais. • Efetuar controle periódico da qualidade e eficácia dos equipamentos. RECURSOS HUMANOS O Serviço conta com 50 Fisioterapeutas, sendo 30 efetivos e 20 temporários, onde dois Fisioterapeutas são doutores, oito são mestres e os demais, são especialistas nas várias áreas de atuação. Os profissionais possuem as seguintes Especializações: • Fisioterapia Pneumo-funcional • Fisioterapia Neuro-funcional • Fisioterapia Urogineco-funcional • Fisioterapia Traumato-ortopédica • Especialização em Saúde do Trabalhador • Fisioterapia Dermato-funcional • Fisioterapia na UTI Neonatal e Pediátrica Nº TOTAL DE LEITOS DO HFB 481 Nº DE LEITOS QUE DEMANDAM FISIOTERAPIA LEITOS DE LEITOS DE ENFERMARIA UNIDADES FECHADAS 357 Número ideal de profissionais para atender a demanda do HFB é de aproximadamente 157 fisioterapeutas 50 Déficit Atual 107 METAS PARA 2011 • Padronização das informações decorrentes da atuação da fisioterapia no HFB 1) Dados de produtividade do serviço; 2) Evolução em prontuário; 3) Acompanhamento dos projetos em andamento nos diversos setores. • Criação dos protocolos de avaliação e atendimento fisioterapêuticos; • Definição dos indicadores para avaliação dos resultados dos protocolos; • Participação efetiva nos grupos do processo de acreditação hospitalar; • Capacitação dos profissionais da assistência e de gestão de pessoal; • Elaboração de um regimento interno do Serviço; • Elaboração do simpósio anual; • Dar início a elaboração do projeto de residência em fisioterapia; • Ampliação dos recursos tecnológicos de suporte aos atendimentos de fisioterapia; 358 • Continuar pleiteando o aumento do quantitativo do quadro de pessoal que se encontra defasado. PRODUTIVIDADE DO ANO DE 2010 Pareceres: 731 Avaliações: 3.858 Atendimentos: 42.963 SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA 11. Histórico Somos uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogos, nutricionistas e assistente social. Atuamos em diversos setores do serviço (ambulatório, setor de ultrassonografia, enfermaria e plantão) de forma integrada com o objetivo de oferecer às gestantes atenção integral e de qualidade, promovendo assistência às gestações de alto risco materno e fetal. Estamos incluídos no Sistema Estadual de Referência Hospitalar para atendimento às gestações de alto risco. Atendemos às gestações de baixo risco por demanda espontânea. 12. Missão Promover atenção perinatal integral de forma humanizada e multiprofissional comprometida com a formação e desenvolvimento de recursos humanos e a produção de novos conhecimentos visando a excelência na qualidade da assistência prestada. 13. Objetivo Aliar a qualidade técnica de atendimento à Política de Humanização e buscar a descontinuidade de práticas ineficazes. 14. Área de atuação 4.1. Ambulatório de pré-natal: Consultas agendadas. As pacientes são encaminhadas com guias de referência. Atividades multiprofissionais: triagem, consultas, sala de espera e visitas à maternidade. Especializado no atendimento às gestações de alto risco. 359 Critérios de inclusão: Hipertensas, diabéticas, cardiopatas, tireoidopatas, transplantadas (renais e hepáticas), reumáticas (apenas do HGB ) e hematopatas ( apenas do HGB ). 4.2. Setor de Ultrassonografia: São realizados exames obstétricos de 1º, 2º e 3º trimestre, Ultrason morfológico e exames de dopllervelocimetria de pacientes internadas nas enfermarias, no pré-parto, atendidas na admissão e de pacientes do pré-natal, quando solicitados pelos médicos da maternidade. 4.3.Enfermarias: As pacientes internadas são acompanhadas diariamente pelos médicos da rotina e pelos plantonistas, quando necessário. 4.4. Plantão: Atividades desenvolvidas: - Atendimento emergencial às gestações de alto risco (referência) e baixo risco (demanda espontânea); - Internações: clínicas e cirúrgicas; - realização de procedimentos: partos, cesarianas, curetagens, laparotomias; - acompanhamento de trabalho de parto e - acompanhamento clínico de gestantes internadas. 4.5. Atividades de Ensino: Possuímos residência médica em obstetrícia e internato em medicina. Contamos com R1(3), R2 (4), R3(4) e 20 internos. - Rounds diários para discussão dos casos internados. - Seminários e casos clínicos apresentados pelos residentes - Preparação de trabalhos visando apresentação em congressos. 360 - Canal teórico às 5as feiras, de 13 as 16 h. 15. Capacidade instalada Leitos instalados – 61 (28 alojamento conjunto / 28 leitos clínicos / 5 leitos complementares para apoio a pacientes graves). Leitos de observação (pré-parto) - 5 6. Projetos institucionais /Protocolos 1- Protocolos clínicos. 2- Protocolos administrativos 3- Comitê de aleitamento atuante. 4- Comitê de mortalidade materna atuante 5- Existência de cartório de registro civil na unidade. 6- Sala de Apoio à amamentação 7. Recursos Humanos Contamos com 73 médicos obstetras, sendo 56 do Ministério da Saúde, 10 cedidos do Hospital Estadual Getúlio Vargas, não havendo garantia da permanência no serviço, e 7 contratados temporariamente pelo NERJ. Considerando as atividades desenvolvidas e as necessidades de recursos humanos para o serviço, constatamos deficiência de 8 médicos obstetras. 8. Fatores facilitadores • • • • • Comprometimento da Direção Geral do HGB com o Programa de Humanização na Atenção Obstétrica e Neonatal; Existência de Cartório de Registro Civil na Unidade; Visita orientada das gestantes do pré-natal as dependências da Unidade; Consulta pós-natal das puérperas pertencentes ao pré-natal da Unidade; Atendimento médico às mulheres vítimas de violência sexual; 361 • • • • Permanência de acompanhante junto às puérperas nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas póscesárea e durante toda a internação de pacientes adolescentes; Permanência do RN junto à mãe desde o parto, quer seja cesáreo ou normal,durante o deslocamento para o alojamento (salvo intercorrência); Espaço físico específico para permanência das mães que acompanham recém -natos internados; Capacitação continuada dos profissionais; 9. Fatores limitadores • • • • • Inadequação do espaço físico; Falta de recursos humanos; Aceitação da demanda espontânea; Deficiência da atuação da Central de Regulação; Deficiência da rede básica de assistência pré-natal e ao parto na região. Nossa Produção no ano de 2010: Consultas de pré natal- 3.622 Atendimentos- 17.456 Internações- 3.987 Partos normais- 1.489 Partos á fórceps- 6 Cesarianas- 987 AMIU- 11 Curetagens- 831 Laparotomias- 80 Ultrassonografias- 3.512 Doppler- 1379 Nossos indicadores: Taxa de ocupação- 74,73% 362 Tempo médio de permanência- 3,99 Índice de renovação- 5,50 Taxa de cesariana- 40,33% Perspectivas para 2011: 1- Adequação do Centro Obstétrico: aguardando obras no 5º e 4º andar objetivando implantação do Programa de Atenção Humanizada. 2- Adequação dos recursos humanos: as equipes encontram-se incompletas pelo déficit já existente, por licenças médicas, de maternidade e férias. 3- Contratação de Médicos Clínicos gerais para atuarem na rotina do Serviço de Obstetrícia. 4- Capacitação técnica permanente dos profissionais, visando descontinuação de práticas ineficazes. 5- Redução das taxas de cesarianas 6- Credenciamento como Hospital Amigo da Criança. 363 16. OUTROS SERVIÇOS OFERECIDOS ZELADORIA O Serviço de Zeladoria existe desde a inauguração do Hospital Federal de Bonsucesso (exIAPETEC), o serviço sempre foi a representatividade da administração do hospital na coordenação dos serviços de higiene e limpeza e manutenções em geral. O Serviço de Zeladoria tem sob gerenciamento a Seção de Necrotério, o Setor de Controle e Registro de Declarações de Óbitos (Setor de Óbitos), a Seção de Transporte, fiscaliza e coordena os contratos e os serviços de Vigilância Desarmada e Vigilância Eletrônica, Coleta, Tratamento e Disposição Final dos Resíduos produzidos na Unidade, Serviço de Transporte de Pacientes em Macas e Cadeiras, Recepção (exceto do ambulatório), Brigada de Emergência, Ascensoristas e fiscaliza o contrato de transporte de servidores do Serviço de Atenção Domiciliar – Base HFB, além dos serviços inerentes a Zeladoria (RDC 50 da Anvisa), mantém relacionamento com a Delegacia da Região (21ª DP) e o 22º Batalhão da Policia Militar no tocante aos casos policiais, relativos à segurança externa e acompanhamento e transferência de pacientes presos custodiados para o Hospital Penitenciário ou Delegacias, além de coordenar a Capelania Hospitalar. Controla o uso da área de estacionamento, arrecada e mantém sob guarda documentos e valores de pacientes, confecciona um crachá que autoriza os 364 representantes de laboratórios a circularem pelas dependências do hospital a fim de apresentarem a comunidade médica novos medicamentos enriquecendo o conhecimento médico nessa área. 1. Plantão da Zeladoria O plantonista da Zeladoria é o servidor encarregado de verificar a execução dos serviços administrativos de apoio e das instalações que necessitem de manutenção, sempre que possível, procurando dar solução aos problemas da área administrativa nos períodos em que as gerencias responsáveis não estejam na Unidade, sempre de acordo com o Coordenador do Plantão da Emergência e a Supervisão de Enfermagem, o setor fica localizado na portaria principal, atende pelo ramal 9824 e possui o telefone celular corporativo 96299452, com funcionamento durante as 24 horas do dia. 2. Seção de Necrotério e Setor de Documentação e Óbitos A Seção de Necrotério e o Setor de Documentação e Óbitos funcionam no prédio do ambulatório, com atendimento durante as 24 horas do dia e atendem, respectivamente pelos ramais 9788 e 9823. A Seção de Necrotério recolhe, mantém sob guarda e libera os corpos de pacientes falecidos na Unidade, o Setor de Documentação e Óbitos recolhe o prontuário do paciente falecido e o mantém sob guarda a fim de providenciar a comunicação do óbito e a emissão da Declaração de Óbito, posteriormente esse prontuário e avaliado pela Comissão de Óbitos e Prontuários e após esses procedimentos e encaminhado para o Arquivo Médico. Durante o ano de 2010 foram registrados 1.622 (um mil seiscentos e vinte e dois óbitos) óbitos no HFB, sendo que 142 (cento e quarenta e dois) foram óbitos de pacientes envolvidos em ocorrências policiais e os corpos encaminhados para o Instituto Afrânio Peixoto, desse quantitativo 05 (cinco) casos foram de indigentes, sendo 04 (quatro) foram solucionados e os corpos sepultados conforme prevê a legislação, restando apenas 01 (um), ocorrido no final do ano, que está em processo no Serviço Social, os demais óbitos tiveram as famílias contatadas, tendo os corpos liberados para sepultamento. 3. Seção de Transportes A seção fica localizada nos fundos do hospital em frente a lateral do prédio da ortopedia, funciona durante as 24 horas do dia, atende pelo ramal 9877, após terem sido considerados os fatores econômicos, a extinção da carreira de motorista oficial além da falta de verba para a renovação da frota, no ano 2000 o serviço passou a ser terceirizado, sendo que o controle continuou com os servidores do MS na função de mesários, ou seja, funcionários que recebem as solicitações de transporte e libera os veículos. Em junho/2010 o HFB firmou um contrato com a empresa Sistema de Emergência Móvel de Brasília Ltda. que passou a fornecer o transporte por meio de ambulâncias comuns (suporte básico) e ambulâncias Uti (suporte avançado), o HFB conseguiu fazer uma contratação mais vantajosa para a administração, pois passou a pagar menos pela mesma prestação de serviço conforme quadro abaixo. 365 Ambulâncias (SB) Contrato anterior Contrato atual Diferença mensal R$ 111.000,00 R$ 107.916,67 R$ 3.083,33 R$ 850,00 R$ 372,22 R$ 477,78 05 veículos Ambulância (AS) Procedimento realizado Durante o ano de 2010 foram realizados 104 (cento e quatro) procedimentos e 4.357 (quatro trezentos e cinquenta e sete) procedimentos em ambulância comum, conforme quadro abaixo Totalização mensal de procedimentos em Ambulância Uti Transferência Exame externo Tratamento Total Janeiro 3 5 1 9 Fevereiro 4 4 0 8 Março 1 6 0 7 Abril 2 4 1 7 Maio 3 1 4 8 Junho 6 7 1 14 Julho 3 12 0 15 Agosto 0 4 2 6 Setembro 1 3 1 5 Outubro 5 7 0 12 Novembro 2 4 0 6 Dezembro 5 2 0 7 Total 35 59 10 104 Totalização Mensal Por Procedimentos em Ambulância Básica Mês Exames Transferências Altas Tratamento Outros Janeiro 105 173 19 Fevereiro 65 156 13 Março 143 226 26 Abril 148 159 35 Maio 179 185 61 Junho 148 50 12 129 Julho 132 77 50 146 Agosto 27 50 53 132 Setembro 45 55 39 147 Outubro 36 48 47 98 Novembro 28 45 47 120 Dezembro 28 45 40 97 Total 1084 1269 442 869 27 36 38 23 25 39 92 81 77 108 84 63 693 Total 324 270 433 365 450 378 497 343 363 337 324 273 4357 366 Observações: A partir de junho/ 2010 passamos a diferenciar o item tratamento, pois o mesmo refere-se à diálise externa e outros procedimentos que não são exames. O contrato com a empresa Sistema de Emergência Móvel de Brasília Ltda. só previa a prestação de serviços para transporte de pacientes em ambulância, então foi necessário permanecer com a empresa Toesa Service Ltda. prestando serviço com veículos administrativos até a conclusão do processo licitatório 33374.010295/2010-13. 4. Vigilância Desarmada e Vigilância Eletrônica O HFB possui um serviço de vigilância patrimonial desarmada e vigilância eletrônica terceirizado, sendo a empresa Confederal Rio Vigilância Ltda. a prestadora dessa modalidade de serviço, a empresa disponibiliza 130 (cento e trinta) vigilantes para cobrir os postos conforme quadro abaixo e 99 câmeras de vigilância com sistema digital distribuídas pelo interior dos prédios e áreas externas do hospital. Quantidade e Tipo de Posto 39 (trinta e nove) Postos de 12 x 36 diurnos 23 (vinte e três) Postos de 12 x 36 noturnos 06 (seis) Postos de 44 horas semanais 99 (noventa e nove) Pontos de Vigilância Eletrônica Total Valor Total Mensal R$ 157.170,00 R$ 101.660,00 R$ 12.660,00 R$ 131.742,58 R$ 403.232,58 5. Coleta, Tratamento e Disposição Final dos Resíduos A empresa Multiambiental Coletas e Transportes Ltda. prestava serviço de coleta e transporte de resíduo infectante e resíduo comum e a empresa Nomos Análises Minerais Ltda. fazia a coleta dos resíduos químicos fotossensíveis, essas empresas não possuíam um contrato de prestação de serviço com o HFB, porém ambas estavam regularizadas junto aos órgãos de controle municipal e estadual e prestavam serviço em conformidade com a legislação pertinente. A partir de outubro/2010 foi celebrado um contrato com a empresa Trusher Serviços de Esterilização Ltda., cujo objeto é a prestação de Serviços de Coleta, Transporte, Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos e Líquidos produzidos no HFB, o diferencial dessa contratação é que a empresa coleta o resíduo infectante, transporta até um local próprio da empresa onde esse resíduo sofre um processo de descontaminação sendo posteriormente transportado para uma central de tratamento de resíduos como resíduo comum, além da coleta dos resíduos sólidos, o contrato também contempla a coleta e destinação final dos resíduos químicos. A coleta e destinação final dos resíduos orgânicos (sobras alimentares) são de obrigatoriedade da empresa Norsul Cathering, contratada para fornecer alimentação para os pacientes e servidores do HFB, ela possui um contrato com a empresa Irmãos Ribeiro Comercio de Resíduos e Transportes Ltda. que faz a coleta e destinação final dos resíduos orgânicos, a coleta desse tipo de resíduo também é controlada pelo 367 Serviço de Zeladoria que emite o manifesto de resíduos, documento de emissão obrigatória que acompanha o resíduo coletado, conforme determina o Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Hoje o HFB possui um controle total sobre os resíduos gerados na Unidade, abaixo um quadro demonstrativo das coletas de resíduos realizadas no ano de 2010. RSS Grupos A, C, D e E Resíduos Químicos Grupo B Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Tot al Chapas Revelad Fixado de Raio or (lts) r (lts) X(kg) 480 160 31 120 200 10 100 260 10 80 200 50 240 200 0 240 160 10 160 240 30 180 160 40 50 80 20 170 310 11 140 240 0 120 120 5 2080 2330 217 Anatomi a Patologi ca (kg) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 60 Anatomi a Quimiote Farm Patologi rapia ácia Contami ca (lts) (kg) (kg) nado 0 0 0 692 0 0 0 603 0 0 0 705 0 0 0 659 0 0 0 731 0 0 0 781 0 0 0 751 0 0 0 765 0 0 0 733 856,1 0 0 738 0 145 207 631 20 0 350 669 876,1 145 557 8458 Org Com ânic um o 3164 323 3114 250 3546 310 3484 260 3917 264 4008 267 4006 319 3708 308 3678 302 3222 263 3170 273 3493 286 4251 0 3425 RSS - Grupos A, C, D e E (contêineres de 240 litros). Resíduos Químicos da Anatomia Patológica são Compostos de Xilol, Formol, Álcool e Parafina. Resíduo Quimioterápico é composto de frascos e bolsas c/equipos, bomba ambulatorial, dispositivo de punção venosa e equipo de 2 e 4 vias. 6. Brigada de Emergência A Brigada de Emergência é formada por Bombeiros Profissionais Civis identificam possíveis situações de risco a estrutura predial e as pessoas que circulam pela Unidade, além de realizar o primeiro combate ao incêndio. A Brigada de Emergência carece de regularização contratual, porém já tem atuado de maneira satisfatória, tendo identificado e proposto à correção de possíveis situações de risco, como passamos a 368 observar que todos os prestadores de serviço nas instalações prediais já atuam com equipamentos de proteção individual. 7. Recepção, Maqueiros e Ascensoristas Esses serviços são terceirizados e a empresa prestadora de serviços é a Nova Rio Serviços Gerais, atualmente todas as portarias dos prédios possuem recepcionistas, treinadas pela empresa, que o acolhimento inicial das pessoas que se dirigem ao HFB, as recepcionistas do ambulatório da central de marcação tem subordinação técnica com a Coordenação do Ambulatório. Os ascensoristas dividem-se em turnos de 06 (horas) perfazendo um período horário de 07 horas às 19 horas de segunda-feira a sexta-feira, atuando na condução dos elevadores, evitando o excesso de peso para não danificar esses elevadores, além de priorizar o transporte vertical de pacientes. Os maqueiros executam uma tarefa auxiliar no transporte de pacientes para exames, internação e tudo o que for necessário no que diz respeito ao transporte de pacientes em macas e cadeiras, além disso esses profissionais auxiliam a enfermagem em outras tarefas, com isso consegue-se maior rapidez no atendimento as necessidades dos pacientes. 8. Capelania Hospitalar Em 04/10/2007 foi criada a Capelania Hospitalar por meio da Portaria/MS/HGB/NO 901/07, sob a coordenação do Responsável pelo Serviço de Zeladoria. O Regimento Interno da Capelania Hospitalar garante o direito do paciente de receber apoio espiritual em acordo com seus princípios de fé religiosa que pratica, dentro das possibilidades operacionais da instituição. Atualmente a Capelania é composto pela capelania católica e capelania evangélica e essas capelanias são formadas por membros voluntários que teem como finalidades principais prestar apoio espiritual a todos os pacientes, familiares e funcionários que o desejarem, realizar eventos periódicos atendendo a pacientes familiares, equipe médica, equipe de enfermagem e todo o quadro funcional do HFB, dirigir programa de visitação aos pacientes que solicitarem apoio espiritual e celebração de datas especiais. No ano de 2010 as capelanias católica e evangélica, dentre outros eventos, realizaram comemoração para a Páscoa, Dia do Médico, Dia do Servidor Público e Natal, além desses eventos os membros voluntários das capelanias distribuíram cestas básicas para familiares de pacientes internados e trouxeram conforto para os familiares dos pacientes. 9. Coleta de Dados O Serviço de Zeladoria é um dos usuários do Sistema FormSus, nesse sistema temos cadastrados todos os veículos autorizados a usar a área de estacionamento do hospital, registra a entrada de ambulâncias externas que se dirigem a Emergência e Maternidade, registra as ocorrências policiais que deram entrada na Emergência, proporciona o registro e a emissão de guia de movimentação de patrimônio 369 e material de consumo, registra os principais eventos de interesse da segurança, além de registrar os óbitos ocorridos na Unidade Obs.: FormSus – Sistema de formulários via web, disponibilizado gratuitamente pelo Datasus, esse sistema possui um banco de dados e as informações coletadas ficam gravadas nesse banco de dados. Exemplos: Ocorrências Policiais Nome do Paciente Fichas Visualizar Preenchidas Não responderam 834 100 % 0 00 Fichas Visualizar Preenchidas Não responderam 834 100 % 0 00 Fichas Visualizar Preenchidas Não responderam 834 100 % 0 00 Boletim de Emergência Data da Entrada Hora da Entrada Fichas Visualizar Preenchidas Não responderam Motivo da Entrada Acidente Automobilístico Agressão Física Agressão por PAF Agressão por Arma Branca Atropelamento Intoxicação Exógena Overdose Queda Queda de Moto Queimadura Outros 834 100 % 0 Qtd Qtd % 253 30.34 % 179 21.46 % 146 17.51 % 38 95 11.39 % 5 7 25 50 4 32 Fichas Preenchidas Não responderam 834 0 00 4.56 % 0.60 % 0.84 % 3.00 % 6.00 % 0.48 % 3.84 % 100,% 00 Informe o Motivo Fichas Visualizar Preenchidas Não responderam Entrou Cadáver? 32 802 96.16 % Qtd Qtd % 3.84 % 370 Sim 29 805 96.52 % Não Fichas Preenchidas Não responderam 3.48 % 834 0 100,% 00 Local da Ocorrência Fichas Visualizar Preenchidas Não responderam 834 100 % 0 00 Registro de Ambulâncias Externas Nome do Paciente Visualizar Fichas Preenchidas Não responderam Fichas Preenchidas Não responderam 941 100 % 0 Qtd Qtd % 802 85.23 % 139 14.77 % 941 0 100,% 00 Fichas Preenchidas Não responderam 941 100 % 0 00 Fichas Preenchidas Não responderam 941 100 % 0 00 Qtd Qtd % 693 73.65 % 60 6.38 % 3 0.32 % 185 19.66 % 941 100,% 0 00 Entrada de Origem Emergência Maternidade 00 Data da Chegada Visualizar Hora da Chegada Visualizar Tipo de Ambulâcia Samu GSE Comunitária Hospitalar Fichas Preenchidas Não responderam Placa / Nº de Ordem Visualizar Procedência UPA Posto Médico Fichas Preenchidas Não responderam 941 100 % 0 00 Qtd Qtd % 160 17.00 % 8 0.85 % 371 Hospital Residência Via Pública Fichas Preenchidas Não responderam 179 19.02 % 257 27.31 % 337 35.81 % 941 0 100,% 00 Informe o Nome Visualizar Fichas Preenchidas Não responderam 160 17.00 % 781 83.00 % Informe o Posto Visualizar Fichas Preenchidas Não responderam 8 933 99.15 % 0.85 % Informe o Hospital Visualizar Fichas Preenchidas Não responderam 179 19.02 % 762 80.98 % Informe o Bairro Visualizar Fichas Preenchidas Não responderam 257 27.31 % 684 72.69 % Informe o Local do Acidente Visualizar Não responderam 337 35.81 % 604 64.19 % Fichas Preenchidas Não responderam Qtd Qtd % 856 90.97 % 85 9.03 % 941 100,% 0 00 Fichas Preenchidas Ficou? Sim Não 10. Composição do Quadro Funcional do Serviço de Zeladoria Zeladoria Plantão da Zeladoria Necrotério Setor de Óbitos Servidores Terceirizados Estagiário 3 1 10 8 14 1 1 0 1 0 372 Transporte Centro Telefônico Recepção Maqueiros Ascensoristas Vigilância Total 11 3 0 49 28 8 83 45 20 130 317 0 1 ENGENHARIA Este relatório tem por objetivo a organização e exposição das informações acerca das atividades cuja realização é de responsabilidade da Divisão de Engenharia do Hospital Federal de Bonsucesso. Sendo tais atividades esquematizadas da seguinte forma: - Gerenciamento predial; - Gerenciamento de equipamentos de infra-estrutura; - Gerenciamento do contrato de manutenção predial – Refrigeração - Elevadores - Usina de oxigênio - Gases medicinais - Central telefônica - Rede de telefônia - Gerenciamento e fiscalização de obras de pequeno, médio e grande porte; - Gerenciamento das atividades de manutenção corretiva; - Gerenciamento das atividades de manutenção preventiva. Diariamente são atendidos aos mais diversos tipos solicitações de reparo e de manutenção predial e de equipamentos (telefonia, refrigeração, elevadores). 373 MANUTENÇÃO PREDIAL A manutenção predial está a cargo da empresa W.A. Siqueira. Foram atendidas aos rotineiros pedidos de reparos em instalações (elétrica, hidro-sanitárias, telefônica e ar condicionado), abertura de portas de salas e de armários (sempre pelo esquecimento das chaves), solicitação de troca de lâmpadas, conserto de mobiliário (reparo de marcenaria, estofamento), desentupimentos, conserto de vazamentos, solicitação de reparo em aparelhos de ar condicionado, troca ou instalação de tomadas, reparo nas linhas telefônicas, troca de aparelhos de telefone, bem como a execução de serviços de readequação física de diversos setores. Serviços executados em maio pela manutenção predial: • Limpeza do telhado da calha da emergência. • Conserto da porta Blindex , colocação de insul film e abertura de porta na marcação de consulta. • Transferência do balcão de roupas do centro cirúrgico. • Troca das portas dos banheiros da sala de espera do Rio-X. • Pintura do teto e troca do piso da câmara clara do Raio-X. • Troca dos quadros de alimentação para atender aos parelhos de ar condicionado no térreo do prédio 6. Prédio 2 • Pintura em diversas salas. 3º andar Sala de coleta de leite humano (berçário); Berçário. 4º andar: Sala de procedimentos; 374 Sala da nutrição; Sala e banheiro da chefia; Sala e banheiro da secretaria; Sala da chefia de enfermagem. • Remanejamento e colocação de divisórias 4º andar Colocação de divisória para privacidade da copa da enfermagem Ala A. 5º andar Remanejamento da divisória do centro cirúrgico. MANUTENÇÃO DOS ELEVADORES Prédio 01 (elevador maca) • Foram realizados os serviços de substituição das fiações elétricas da torre do elevador, este procedimento foi necessário afim de ser feita a troca do quadro de comando, botoeiras, fechos eletromecânicos e sinalização (botoeiras dos pavimentos). Prédio 02 • Recuperação da porta pantográfica da cabina (desempeno das varetas e recravamento dos xadrezes); • Fora realizados serviços de reparos (desmontagem e montagem) no fecho eletromecânico da porta do 4º andar, tendo sido feita a substituição do conjunto interno gasto e feita as regulagens e ajustes necessários à segurança do equipamento; • Desmonte e conserto da botoeira de chamada do 1º andar, com a eliminação do curto na instalação elétrica. Prédio 05 • Recuperação da porta da cabina. Serviços executados em fevereiro: Prédio 04 (elevador social) • Foi substituído o painel de comando do elevador. 375 Serviços executados em março: Prédio 02 Foi feita a troca do piso do elevador (danificado por causa água da chuva acumulada no poço). Serviços executados em abril: Prédio 01 Foi feita manutenção corretiva do elevador ( máquina o sem-fim) AT 10748. • Foi feito reparo nas portas do monta- carga AT 10744 , sendo retiradas para manutenção na oficina da ELBO no do dia 20/04/2010 e retornando no dia 03/05/2010. Serviços executados em maio: Prédio 01 • Manutenção corretiva na máquina e reparos na parte elétrica do elevador da dispensa AT 10743-2 no dia 12/05/2010 a 13/05/2010. Prédio 02 • Recuperação da estrutura da cabine do elevador, (AT 10740/6) causados pelos constantes impactos dos carrinhos de transporte do dia 28/05/2010 ao dia 12/06/2010. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS: • Retirada das placas de granitos do piso; • Retirada dos painéis de aço inox próximo as junções da cabine; • Instalação de cintas de aço galvanizado 14 em formato de cantoneira com aba 15 x15, em toda a junção de madeira , tanto teto e piso. Serviços executados em junho: Prédio 01 Manutenção corretiva do eixo do motor do elevador AT 10748 /2. 1. 2. 3. retificar a extremidade do eixo limpeza das ranhuras da rosca execução de 01 nova porca e 1 novo distanciador novo embuchamento do flange. Prédio 02 • Recuperação da estrutura da cabine do elevador, (AT 10740/6) causados pelos constantes impactos dos carrinhos de transporte do dia 28/05/2010 ao dia 12/06/2010. 376 SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS: • Retirada das placas de granitos do piso. • Retirada dos painéis de aço inox próximo as junções da cabine. • Instalação de cintas de aço galvanizado 14 em formato de cantoneira com aba 15 x15, em toda a junção de madeira , tanto teto e piso. Prédio 03 • Retirada da porta pantográfica , que foi amassada no dia 04/06/10, no dia 07/06/10 para reforma e pintura . Serviços executados em julho: Prédio 01: • Revisão e troca da botoeiras de chamadas de pavimentos de todos andares. • enrolamento da bobina de freio do AT 10748 – 2. Prédio 02: • acabamento do piso do elevador AT 10740-6. • Fixação do aço do elevador AT 107371. Prédio 03: • Reparos na porta pantográfica do elevador AT 10763/8. Prédio 04: • Troca da botoeira de chamada de pavimento do SS AT 10764 /0. Prédio 05: • Troca da chave contactora e substituição da bucha de freio AT 10755 /6. Prédio 06: • Troca da parte elétrica do quadro de comando do AT 10747 /0. Serviços executados em agosto: 377 Prédio 01: • Troca da contactora de aceleração at.10741/8. • Troca das lonas de freios do at.10741/8. • Colocação de 01 luminária 01x 40 no at.10741/8. Prédio 02: • Colocação de 01 tirante da cabine at. 10740/6. • Pintura da cantoneira da cabine at. 10740/6. Obs.: durante o foi feita pintura nas estruturas das cabines dos elevadores do prédio 02. Prédio 03: • Foi feito enrolamento do motor do at. 10765/2. Prédio 04: • Troca das dobradiças do 3º andar porta de pavimento. Prédio 05: • Manutenção preventiva da casa de maquinas e limpeza do poço. Prédio 06: • Troca das corrediças do at. 10747/0. Serviços executados em setembro: Neste mês foi realizada apenas manutenção preventiva. Serviços executados em outubro: Neste mês foi realizada apenas manutenção preventiva. Serviços executados em novembro: Neste mês foi realizada apenas manutenção preventiva. Serviços executados em dezembro: Início (16/12) da obra de reforma e recuperação de 02 elevadores do prédio central, cujo prazo 378 de execução é de 60 dias. REFRIGERAÇÃO A empresa responsável pela manutenção dos aparelhos de refrigeração do hospital (excluindose equipamentos de estocagem clínica) é a Midas M3 Manutenções e Montagens Ltda. Serviços executados em janeiro: Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade, houve neste mês a instalação de 17 novos aparelhos de ar condicionado em diversos setores do hospital em substituição aos antigos. Aparelhos de ar condicionado instalados Prédio Andar Local Capacidade 2 5º Enfermaria 2531 19.000BTU 2 4º Enfermaria 2434 19.000BTU 2 4º Enfermaria 2433 19.000BTU 2 4º Enfermaria 2432 19.000BTU 2 4º Enfermaria 2435 19.000BTU 2 4º Enfermaria 2438 19.000BTU 2 4º Enfermaria 2430 17.500BTU 2 4º Enfermaria 2439 17.500BTU 1 2º Cardiologia 19.000BTU 1 3º Enfermaria 1301 19.000BTU 1 3º Enfermaria 1305 19.000BTU 1 5º Enfermaria 503 17.500BTU 1 5º Enfermaria 505 17.500BTU 1 5º Enfermaria 507 17.500BTU 1 Recepção Gerência zeladoria 17.500BTU 379 1 4º Chefia urologia 17.500BTU 1 6º Engenharia 17.500BTU Serviços executados em fevereiro: Além disto, foi feito o conserto para a reativação das centrais de ar condicionado do prédio 6. Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade, houve neste mês a instalação de 08 novos aparelhos de ar condicionado em diversos setores do hospital em substituição aos antigos. Aparelhos de ar condicionado instalados Prédio Andar Local Capacidade 2 5º Centro Cirúrgico aparelhos instalados) 3 4º Farmácia Oncologia 19.000Btus 3 4º NERJ 17.500Btus 4 6º Engenharia 21.000Btus 4 6º Hotelaria 21.000Btus 4 4º Contratos 17.500Btus 4 4º Informática 10.000Btus 5 Térreo Farmácia manipulação 17.500Btus (02 21.000Btus Serviços executados em março: Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade, houve neste mês a instalação de 22 novos aparelhos de ar condicionado em diversos setores do hospital em substituição aos antigos. Aparelhos de ar condicionado instalados 380 Prédio Andar Local Capacidade 2 5º Centro Cirúrgico 21.000Btus 2 4º Chefia Médica 12.000Btus 2 2º Chefia Ginecologia 12.000Btus 2 4º Auditório 12.000Btus 1 3º Cardiologia (02 instalados) 1 3º Cardiologia 12.000Btus 1 3º Auditório Clínica Médica 12.000Btus 1 Térreo Comunicação com o usuário 10.000Btus 3 3º NERJ 12.000Btus 4 5º Gabinete da Direção Geral 12.000Btus 4 5º Divisão Médica 12.000Btus 4 4º Departamento Financeiro 12.000Btus 4 2º Serviço Social 10.000Btus 5 Térreo Chefia da Farmácia 12.000Btus 5 4º Residência Médica – quarto 12 10.500Btus 6 2º Sala 211 10.000Btus 2 1º/2º Creche (05 instalados) aparelhos aparelhos 10.000Btus 10.000Btus Serviços executados em abril: Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade, houve neste mês a instalação de 07 novos aparelhos de ar condicionado em diversos setores do hospital em substituição aos antigos. Aparelhos de ar condicionado instalados 381 Prédio Andar Local Capacidade 1 3º Endocrinologia 10.000Btus 1 3º Gastro 10.500Btus 4 3º Chefia RH 10.000Btus 4 3º RH 12.000Btus 4 6º Odontologia 10.000Btus 5 4º Residência Médica (quarto 12) 10.000Btus 5 4º Residência Médica (quarto 03) 10.000Btus Neste mês foi realizado o recolhimento de todos os bebedouros para reparo, já tendo sido feita a recolocação nos devidos lugares. Serviços executados em maio: Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade (ar condicionado de janela, central, split e geladeiras), houve neste mês a instalação de 05 novos aparelhos de ar condicionado no prédio 6 (ambulatório). Aparelhos de ar condicionado instalados Prédio Andar 6 3º 6 Térreo Local Capacidade Consultórios 313 e 317 Circulação (04 aparelhos split instalados, aguardando a adequação da instalação elétrica). 60.000Btus Serviços executados em junho: 382 Em maio foi concluída a instalação dos novos aparelhos nos setores mencionados nos relatórios passados (sendo que alguns aguardam apenas a conclusão da instalação elétrica necessária ao funcionamento dos aparelhos). A instalação foi acompanhada pelo servidor Luís Otávio (Dieng) e relatada nos relatórios anteriores onde foi especificado o local de instalação de cada um dos aparelhos. Serviços executados em julho: Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade. Foi feita a instalação de um aparelho de ar condicionado (janela) de 10.000 BTU’s – 220V, no Ambulatório de Cabeça e Pescoço (Prédio 6 – sala 220). Serviços executados em agosto: Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade. Foi feita a instalação de 02 aparelhos de ar condicionado (10.000 e 12.000 BTU’s) na Escola de Enfermagem localizada no prédio 4 , 7º andar. Serviços executados em setembro: A empresa responsável pela manutenção dos aparelhos de refrigeração do hospital (excluindose equipamentos de estocagem clínica) é a Midas M3 Manutenções e Montagens Ltda. Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade. Instalação de um aparelho de ar condicionado (janela) de 10.000 BTU’s no HGB Vida (sala de massoterapia). Serviços executados em outubro: A empresa responsável pela manutenção dos aparelhos de refrigeração do hospital (excluindose equipamentos de estocagem clínica) é a Midas M3 Manutenções e Montagens Ltda. Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade. Serviços executados em novembro: Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade. 383 Foi instalado um split de 60.000 BTU’s na Escola de Enfermagem (Prédio 4 – 7º andar). OBRAS E SERVIÇOS Serviços executados em janeiro: • Término da obra da sala da Zeladoria (prédio 1 – térreo) com a mudança da mesma para o novo local na entrada do hospital. • Prosseguimento dos trabalhos na central de esterilização (prédio 1 – 6º pavto), incluindo os contatos com fabricante e fornecedor dos equipamentos a serem instalados para acerto do içamento dos mesmos. • Prosseguimento da obra da farmácia (prédio 5 – 2º andar). Serviços executados em fevereiro: • Término da obra de reforma da enfermaria da Neurocirúrgia (prédio 1 – 4º andar); • Prosseguimento dos trabalhos na central de esterilização (prédio 1 – 6º pavto). Foram içados os equipamentos que estavam no hall do prédio. E uma auto-clave que deve ser alienada por impossibilidade de reparo foi transportada para o estacionamento; • Prosseguimento da obra da farmácia (prédio 5 – 2º andar); • No dia 24 a CEDAE esteve no Hospital para fazer a troca de um hidrômetro. • Estudo e desenvolvimento de projeto para a reforma da Neurocirurgia (Prédio 1- 4º andar) Serviços executados em março: • Término da obra de reforma da enfermaria da Neurocirurgia (prédio 1 – 4º andar); • Prosseguimento dos trabalhos na central de esterilização (prédio 1 – 6º andar). Foram instalados os equipamentos; • Prosseguimento da obra da farmácia (prédio 5 – 2º andar); • Conclusão da obra no setor de serviço de atendimento domiciliar (S.A.D.); • Troca do quadro elétrico do térreo do ambulatório (prédio 6); • Pintura da Rouparia. Serviços executados em abril: • Pintura dos meios-fios do pátio do hospital; • Foi feito o desenho dos cortes e fachadas do hospital para o processo de legalização deste conjunto junto a Prefeitura; • Conclusão dos trabalhos na Central de material esterilizado (Prédio 1 – 6º andar); • Foi feito o desligamento da energia no dia para que fosse realizada a poda das árvores que ficam de frente para a Avenida Brasil; 384 • Prosseguimento da obra da Farmácia; • Projeto com estudo para a reforma dos banheiros (localizados na circulação) de todos os andares do prédio 4; • Obra da Sala Inteligente do Centro Cirúrgico (Prédio 1 – 5º andar). Etapa: Construção de base para o elevador que será utilizado durante a obra (para carga e descarga de material). Serviços executados em maio: • Obra da farmácia; • Obra da Sala Integrada do Centro Cirúrgico; • Obra do abrigo de resíduos. Serviços executados em junho: As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são: • Obra da Farmácia • Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar) • Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma) • • • • As reformas de menor porte e os serviços executados neste período foram as seguintes: Fechamento da divisória da Central de Esterilização (P1 – 6º andar). Reforma da Unidade Coronariana (P1 – 3º andar) Reforma da Secretaria Drª Fernanda (P1 - 3º andar) Serviços executados em julho: As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são: • Obra da Farmácia • Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar) • Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma) As reformas de menor porte e os serviços executados neste período foram as seguintes: • Instalação de aparelho de ar condicionado e conclusão da reforma da Secretária Drª Fernanda (P1 - 3º andar) • Sinalização e colocação de bancos no Guichê da Coleta de Sangue • Forma na instalação elétrica, pintura, colocação de persiana e de um suporte para TV na Residência médica (Prédio 5) • Impermeabilização das colunas da Subestação • Pintura das chaminés da Subestação 385 • Recuperação do telhado e impermeabilização das calhas e da laje abaixo do telhado da Subestação • Instalação de divisória na entrada do Centro Cirúrgico (Prédio 1 – 5º andar) • Instalação do novo Guichê de distribuição de roupas para o Centro Cirúrgico • Estudo de projeto para reforma do setor de Transportes afim de melhorar as condições dos trabalhadores do setor. Serviços executados em agosto: As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são: • Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar) • Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma) As reformas de menor porte e os serviços executados neste período foram as seguintes: • Colocação de divisória na sala de Chefia da Zeladoria; • Limpeza das caixas d’água; • Pintura dos meio-fios. Serviços executados em setembro: As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são: • Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar); • Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma); • Início da obra de reforma e readequação no ambulatório (prédio 6 – 3º e 4º andares, além do telhado); • Início da obra de reforma e readequação do Serviço de Cabeça e Pescoço (Prédio 1 – 5º andar); • Início da reforma dos telhados e das fachadas (com a montagem dos andaimes). Serviços executados em outubro: As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são: • Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar); • Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma); • Início da obra de reforma e readequação no ambulatório (prédio 6 – 3º e 4º andares, além do telhado); • Obra de reforma e readequação do Serviço de Cabeça e Pescoço (Prédio 1 – 5º andar); • Obra de reforma dos telhados e das fachadas (com a montagem dos andaimes). • Início da construção (através de Módulos) do local que será destinado ao atendimento de emergência; 386 Serviços executados em novembro: As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são: • Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar); • Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma); • Obra de reforma e readequação no ambulatório (prédio 6 – 3º e 4º andares, além do telhado); • Obra de reforma e readequação do Serviço de Cabeça e Pescoço (Prédio 1 – 5º andar); • Obra de reforma dos telhados e das fachadas. • Construção (através de Módulos) do local que será destinado ao atendimento de emergência; • Limpeza dos dutos de ar condicionado da UI Neo Natal e reforma (pintura, troca de portas, e diversos consertos necessários ao melhor funcionamento do setor). Serviços executados em dezembro: As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são: • Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar); • Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma); • Obra de reforma e readequação no ambulatório (prédio 6 – 3º e 4º andares, além do telhado); • Obra de reforma e readequação do Serviço de Cabeça e Pescoço (Prédio 1 – 5º andar); • Obra de reforma dos telhados e das fachadas. • Construção (através de Módulos) do local que será destinado ao atendimento de emergência. TELEFONIA Serviços executados em janeiro: Telefonia Fixa: • Reparos vários, tais como: a) Cabos telefônicos partidos b) Linha muda c) Aparelhos danificados d) Troca de posicionamento do ponto telefônico e) Instalação de extensões f) Desbloqueio da linha por uso indevido da senha g) Outros O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia, Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em janeiro = 68 387 • Habilitação de novas senhas, média mensal : 3 senhas • Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 3 chamadas • Re-solicitação à OÍ/Telemar para instalação de novo cabo telefônico com 50 pares para transferência das linhas diretas que tiveram o cabo partido em local indeterminado. Telefonia Móvel: • Troca e habilitação de novos aparelhos : 4 linhas • Notificação de roubo ou perda : 1 linha • Re-solicitação de vistoria em sinal deficiente na Emergência Serviços executados em fevereiro: Telefonia Fixa: • a) b) c) d) e) f) Reparos vários, tais como: Cabos telefônicos partLinha muda Aparelhos danificados Troca de posicionamento do ponto telefônico Instalação de extensões Desbloqueio da linha por uso indevido da senha Outros O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia, Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em fevereiro = 53 • Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala: a) Transferência dos ramais da Central de Esterilização; b) Instalação de novo ramal para o Transplante Hepático. • Habilitação de novas senhas, média mensal: 02 senhas • Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 1 chamada • Instalação de novo cabo telefônico com 50 pares (aéreo) para o DG para atender as linhas diretas do HFB. Telefonia Móvel: • Troca e habilitação de novos aparelhos : 8 linhas • Notificação de roubo ou perda : 0 linha • Reunião com o consultor da VIVO para avaliar os detalhes do plano de adesão. Serviços executados em março: Telefonia Fixa: 388 • a) b) c) d) e) f) g) Reparos vários, tais como: Cabos telefônicos partidos Linha muda Aparelhos danificados Troca de posicionamento do ponto telefônico Instalação de extensões Desbloqueio da linha por uso indevido da senha Outros O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia, Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em março = 68 • Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala: a) Transferência dos ramais da Divisão Médica; b) Instalação de 2 novos ramais para Cardiologia. • Habilitação de novas senhas, média mensal: 03 senhas • Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 01 chamada • Habilitação de novo cabo telefônico com 50 pares (aéreo) para o DG para atender as linhas diretas do HFB. • Telefonia Móvel: • Troca e habilitação de novos aparelhos : 03 linhas • Notificação de roubo ou perda : 0 linha • Definição do plano de adesão para telefonia local e móvel. Serviços executados em abril: Telefonia Fixa: • a) b) c) d) e) f) g) Reparos vários, tais como: Cabos telefônicos partidos Linha muda Aparelhos danificados Troca de posicionamento do ponto telefônico Instalação de extensões Desbloqueio da linha por uso indevido da senha Outros O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia, Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em abril = 82 • Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala: a) Transferência dos ramais no Setor de Informações; b) Instalação de 2 novos ramais para o Arsenal da Sala de Parto e Sala dos maqueiros da Maternidade. • Habilitação de novas senhas, média mensal: 02 senhas 389 • Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 03 chamada Telefonia Móvel: • Troca e habilitação de novos aparelhos : 01 linha • Notificação de roubo ou perda : 01 linha • Aprovação do plano de adesão para telefonia local e móvel. Serviços executados em maio: Telefonia Fixa: • a) b) c) d) e) f) g) Reparos vários, tais como: Cabos telefônicos partidos Linha muda Aparelhos danificados Troca de posicionamento do ponto telefônico Instalação de extensões Desbloqueio da linha por uso indevido da senha Outros O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 3 à 5 por dia, Perfazendo um total aproximado entre 60 e 100 por mês. Em maio = 102 • a) b) • • • Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala: Transferência do ramal da Portaria do Ambulatório; Instalação de 01 novo ramal para a Sala de Nutrição da Oncologia. Reparos no aparelho de fax da patologia clínica; Habilitação de novas senhas, média mensal: 03 senhas Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 02 chamadas Telefonia Móvel: • Troca e habilitação de novos aparelhos : 01 linha • Notificação de roubo ou perda : 02 linhas Serviços executados em junho: Telefonia Fixa: • a) b) c) Reparos vários, tais como: Cabos telefônicos partidos Linha muda Aparelhos danificados 390 d) e) f) g) Troca de posicionamento do ponto telefônico Instalação de extensões Desbloqueio da linha por uso indevido da senha Outros O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia, Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em junho = 92 • a) b) c) • • Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala: Transferência de 02 ramais na Informática; Instalação de 02 novos ramais na UNIFESO e nos setor de Compras/Material ; Reparos no aparelho de fax da UTR. Habilitação de novas senhas, média mensal : 3 senhas Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 4 chamadas Telefonia Móvel: • Troca e habilitação de novos aparelhos : 5 linhas • Notificação de roubo ou perda : 1 linha Serviços executados em julho: Telefonia Fixa: • Reparos vários, tais como: h) Cabos telefônicos partidos i) Linha muda j) Aparelhos danificados k) Troca de posicionamento do ponto telefônico l) Instalação de extensões m) Desbloqueio da linha por uso indevido da senha n) Outros O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia, Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em julho = 113 • Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala: d) Transferência de 03ramais, sendo 01 na Cosmiatria, 01 na Bronco (Cabeça e Pescoço) e outro na Rouparia do Centro Cirúrgico Central; e) Instalação de 01 novo ramal no SAD; f) Reparos no aparelho de fax do NIR. • Habilitação de novas senhas, média mensal : 2 senhas • Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 3 chamadas Telefonia Móvel: 391 • Troca e habilitação de novos aparelhos : 35 linhas • Notificação de roubo ou perda : 1 linha Serviços executados em agosto: Telefonia Fixa: • o) p) q) r) s) t) u) Reparos vários, tais como: Cabos telefônicos partidos Linha muda Aparelhos danificados Troca de posicionamento do ponto telefônico Instalação de extensões Desbloqueio da linha por uso indevido da senha Outros O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia, Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em agosto = 128 • Instalação de ramais novos ou transferidos para ou • • tra sala: g) Transferência de 03ramais, sendo 01 no Berçário (UI Neonatal), 01 na Nutrição (Maternidade) e outro na sala do Serviço Social da Maternidade; • Habilitação de novas senhas, média mensal : 4 senhas • Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 3 chamadas Telefonia Móvel: • Troca e habilitação de novos aparelhos : 29 linhas Notificação de roubo ou perda : 02 392 393 DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS (DRH) Em 2010, a Divisão de Recursos Humanos do Hospital Federal de Bonsucesso continuou a implementação da visão estratégica em gestão de pessoas, sempre focada na valorização do potencial, das competências e do conhecimento de seu corpo funcional, procurando gerar uma ambiência propícia ao desenvolvimento profissional comprometida com a excelência da Unidade. A partir de análise estrutural dos processos de trabalho de 2009, em 2010 tornamos possível o acompanhamento contínuo e seqüencial dos procedimentos de avaliação dos processos de trabalho (execução, fluxo, comunicação, informação, etc), a fim de melhorar a qualidade do trabalho desenvolvido, de forma estratégica e planejada, trazendo sempre a satisfação do nosso trabalhador, seja servidor ou colaborador. Mediante o mapeamento funcional dos processos de trabalho por cada Serviço da DRH e da total participação dos trabalhadores na 2ª Oficina de Planejamento Estratégico da DRH, onde através de ampla discussão e reflexão quanto à função, objetivos, perspectivas, papel, comportamentos, etc, tornou-se possível uma construção coletiva que teve como produto a remodelagem da Missão, da Visão e dos Valores da Gestão de Pessoas no HFB, conforme descrito abaixo: MISSÃO – Promover uma gestão de pessoas, com excelência e humanização, fomentando o contínuo desenvolvimento e a valorização dos profissionais, comprometida com sua qualidade de vida, sempre alinhada às estratégias organizacionais e às políticas do Ministério da Saúde. VISÃO – Ser reconhecida como referência de excelência em Gestão de Pessoas na administração pública federal por nossas práticas. VALORES – Eficiência, Ética, Excelência, Humanização, Responsabilidade e Transparência. A partir do ano de 2010, o Hospital Federal de Bonsucesso iniciou um estudo/levantamento de todos os processos de produção com foco na qualidade, objetivando a excelência do atendimento ao seu usuário, com isso, atingir a certificação de Acreditação Hospitalar. A fim de implantar os padrões de qualidade, propósitos e elementos de mensuração estabelecidos pela Joint Commission International 394 Accreditation Standards fot Hospitals – Instituição focada no cliente e na obtenção de resultados para instituições de saúde e organismos governamentais de saúde do mundo inteiro – o hospital teve a sua 1ª Avaliação Diagnóstica de Acreditação no ano em questão. As etapas de avaliação e de adaptação das unidades hospitalares às diretrizes e aos parâmetros estabelecidos pela Joint Commission International Accreditation Standards fot Hospitals visa certificar os Hospitais da rede federal com o selo de reconhecimento internacional de Acreditação Hospitalar. A avaliação, ocorrida em dezembro, propôs diagnosticar o nível de comprometimento e as necessidades de aprimoramento dos programas e das estratégias do Hospital, tendo como índices de avaliação o planejamento estratégico e desenvolvimento funcional do Hospital nas seguintes categorias: - Conformidade com as Metas Internacionais de Segurança do Paciente; - Acesso ao Cuidado e Continuidade do Cuidado; - Respeito aos Direitos dos Pacientes e Familiares; - Avaliação dos Pacientes; - Cuidado dos Pacientes; - Anestesia e Cirurgia; - Gerenciamento e Uso de Medicamentos; - Educação de Pacientes e Familiares; - Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente; - Prevenção e Controle de Infecções; - Governo, Liderança e Direção; - Gerenciamento e Segurança das Instalações; - Educação e Qualificação de Profissionais; - Gerenciamento da Comunicação e Informação; A DRH esteve e está inserida no grupo que tem como responsabilidade a categoria de Educação e Qualificação de Profissionais. 395 Iniciou-se também em 2010, no segundo semestre, o Processo de Avaliação de Desempenho de todos os servidores federais, desta forma foi formada uma Equipe de Avaliação de Desempenho com profissionais da DRH, que realizou a Capacitação dos Profissionais da Unidade na nova sistemática de Avaliação de Desempenho do Ministério da Saúde, em conformidade com a Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008, que dispõe sobre a reestruturação do Plano Federal de Cargos do Poder Executivo, o Decreto nº 7.133, de março de 2010, que dispõe sobre os critérios e procedimentos para realização das avaliações de desempenho individual e institucional, e a Portaria nº 3627, de 19 de novembro de 2010, que dispõe sobre os critérios e procedimentos para realização das avaliações de desempenho no Ministério da Saúde. Quanto a infra-estrutura da DRH, já exposto em relatório do ano de 2009, continua praticamente da mesma forma, ou seja, bem precária, paredes infiltradas, sem cortinas, o que influencia na visibilidade da tela do computador, mobiliário depauperado, quebrado, alguns até recondicionados, refrigeração deficiente com aparelhos de ar condicionado antigos que demandam constantemente concertos, alguns sem recuperação, manutenção precária, equipamentos de informática em nº inferior ao necessário, além dos existentes desgastados, nos obrigando quase que diariamente, solicitar do suporte da DTI, rede elétrica precária, com diversas extensões, e fiação exposta. Reafirmamos que o ambiente de trabalho e a infraestrutura devem ser adequados e agradáveis para que o trabalhador tenha satisfação em desempenhar suas atividades. Foi solicitado à Divisão de Engenharia uma reestruturação da planta de toda a área da Divisão de Recursos Humanos, com o objetivo de melhor adequar os serviços e oferecer melhor condições de trabalho, inclusive com a troca do mobiliário, ergonomicamente corretos, procurando otimizar os espaços utilizando, em grande parte, “estações de trabalho” de quatro lugares o que trará uma ambiência bem mais agradável. A engenharia elaborou uma excelente planta, com mudanças de divisórias, pintura, adequação da refrigeração, correção das instalações elétricas, e troca do mobiliário, porém ainda não foi concretizado. Sabemos que faz parte dos planos institucionais da Direção Geral, oferecer melhores condições de trabalho aos seus colaboradores, porém são mudanças que estamos aguardando e que até o final do ano de 2010 não foram realizadas. Assim como em 2009, este ano ainda tivemos alguns avanços em relação aos equipamentos de informática, seja com a aquisição de equipamentos, mesmo que usados, como também em relação à manutenção. Porém o déficit ainda é grande, além da necessidade de 396 termos equipamentos mais novos com maior capacidade de atender as demandas de sistemas que a DRH utiliza. Ainda temos uma considerável rotatividade de equipamentos por total inoperância dos mesmos, sem falar de teclados, mouses, monitores, impressoras, toner, tinta, etc. 397 1. SERVIÇO DE APOIO ADMINISTRATIVO (SECRETARIA) – SERAD 1.1. Concurso Efetivo Neste ano, chegamos ao término da validade do Concurso para Provimento de Vagas em Cargos de Nível Superior e Nível Médio referente ao Edital nº01/2005/SE/MS. Foram 44 portarias no total, sendo a última (nº 155), publicada no D.O.U. nº 34, de 22 de fevereiro de 2010. 44ª Portaria: 63 empossados (Sendo duas posses judiciais) – Vide Anexo 1 No fim de 2009 tivemos dois editais publicados: Edital nº 50 – Concurso Público para Provimento de Vagas de Cargos de Nível Superior e Nível Médio: Quadro 1 e Quadro 2 - Conforme Edital 50 Cargo Vagas RJ Vagas reservadas para Deficiente Cargo 1 - Analista Técnico -Administrativo - PGPE1 20 1 Cargo 2 - Analista Técnico -Administrativo - PGPE 2 12 1 Cargo 3 - Administrador 42 3 Cargo 4 - Arquiteto 2 Cargo 5 - Arquivista 13 1 Cargo 6 - Assistente Social Cargo 7 - Bibliotecário 4 Cargo 8 - Contador 13 1 Cargo 9 - Economista Cargo 10-Engenheiro Civil 4 Cargo 11-Engenheiro Eletricista 3 Cargo 12-Estatístico 8 1 Cargo 13-Farmacêutico 398 Cargo 14-Nutricionista Cargo 15-Psicólogo Cargo 16-Químico 4 Cargo 17-Técnico em Assuntos Educacionais 14 1 Cargo 18-Técnico em Comunicação Social (jornalismo) 7 1 Cargo 19-Técnico em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) 2 Cargo 20-Fonoaudiólogo 19 1 Cargo 21-Médico (Cardiologia) 10 1 Cargo 22-Médico (Clínica Médica) 32 2 8 1 Cargo 23-Médico (Medicina do Trabalho/Saúde Ocupacional) Cargo 24-Médico (Psiquiatra) 1 Cargo 25-Técnico de Contabilidade 12 1 230 16 Para o provimento dessas vagas foram publicadas seis portarias no ano de 2010, conforme quadro abaixo: 2010 Nome Especialidade/Área de atuação TOTAL 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª (379) (574) (723) (890) (1086) (1269) GERAL Analista Técnico Administrativo PGPE I 2 2 Analista Técnico Administrativo PGPE II 1 1 Administrador 4 4 1 Arquivista Bibliotecário 1 1 1 399 1 Contador 1 1 Estatístico Fonoaudiólogo 5 Técnico em assuntos educacionais 5 1 5 1 6 0 Médico Médico - Clínica Médica 7 Médico - Cardiologia 1 1 Médico - Médico do Trabalho 1 1 1 1 Técnico em Contabilidade 29 2 4 2 1 2 1 1 12 0 37 Na 6ª Portaria ( nº 1269) não houve nenhum quantitativo destinado ao HFB. Edital nº 56 – Concurso Público para Provimento de Vagas de Cargos de Médico: Especialidades Federal PD Total Anatomia Patológica 10 1 11 Anestesiologia 55 3 58 Cardiologia (CTI / Unid. Coronariana) 25 2 27 Cardiologia (Ecocardiografia) 4 * 4 Cardiologia (Ergometria) 1 * 1 Cirurgia Cabeça e Pescoço 6 1 7 Cirurgia Geral 17 1 18 Cirurgia Oncoginecológica 3 * 3 Cirurgia Pediátrica 3 * 3 Cirurgia Plástica 3 * 3 400 Cirurgia Torácica 2 * 2 Cirurgia Vascular 16 1 17 Citopatologia 3 * 3 Clínica da Dor 2 * 2 Coloproctologia 4 1 5 Dermatologia 1 * 1 Endrocrinologia 3 * 3 Endoscopia Digestiva 6 1 7 Epidemiologia 3 * 3 Gastroenterologia 4 * 4 Ginecologia 5 1 6 Hematologia e Hemoterapia (Adulto) 12 1 13 Hematologia e Hemoterapia (Pediátrica) 2 * 2 Infectologia 5 1 6 Intensivista (Adulto) 54 3 57 Intensivista (Neonatal) 5 1 6 Intensivista (Pediátrico) 15 1 16 Mamografia 1 * 1 Mastologia 4 * 4 Medicina de Urgência 26 2 28 Nefrologia (Adulto) 3 * 3 Nefrologia (Pediátrica) 1 * 1 Neonatologia 4 * 4 Neurocirurgia 19 1 20 Neurologia 4 * 4 Neurologia (Pediátrica) 1 * 1 Obstetrícia 16 1 17 401 Oftalmologia 6 1 7 Oncologia 12 1 13 Ortopedia e Traumatologia 22 2 24 Otorrinolaringologia 4 1 5 Patologia Clínica 3 * 3 Pediatria 11 1 12 Pneumologia (Broncoscopia) 7 1 8 Radiologia e Diagnóstico por Imagem 6 1 7 Radiologia Intervencionista e Angiocardiologia 3 * 3 Reumatologia 3 * 3 Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia 1 * 1 Urologia 10 1 11 TOTAL 436 32 468 * Para essa especialidade não há reservas de vagas para candidatos portadores de deficiência para provimento imediato em virtude do quantitativo oferecido, sendo mantido o cadastro de reserva. Para o provimento dessas vagas foram publicadas duas portarias no ano de 2010, conforme o quadro abaixo: 2010 CARGO Especialidade/Área de atuação 1ª (675) 2ª (1019) TOTAL GERAL 402 MÉDICOS MÉDICOS ANATOMIA PATOLÓGICA 1 1 2 ANESTESIOLOGIA 3 4 7 CARDIOLOGIA (CTI / UNIDADE CORONARIANA 5 5 CARDIOLOGIA (ECOCARDIOGRAFIA) 1 1 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 3 3 CIRURGIA GERAL 4 4 CIRURGIA VASCULAR 1 1 CITOPATOLOGIA 1 1 ENDOCRINOLOGIA 1 1 GASTROENTEROLOGIA 1 1 2 2 INFECTOLOGIA 1 1 INTENSIVA (PEDIÁTRICO) 1 1 2 INTENSIVISTA (ADULTO) 4 1 5 HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA (ADULTO) INTENSIVISTA (NEONATAL) 2 2 MEDICINA DE URGÊNCIA 6 6 NEFROLOGIA (ADULTO) 2 2 NEONATOLOGIA 4 4 NEUROCIRURGIA 1 NEUROLOGIA 3 4 1 1 NEUROLOGIA (PEDIÁTRICA) 1 OBSTETRÍCIA 2 3 5 OFTALMOLOGIA 1 1 2 1 403 ONCOLOGIA 2 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 1 2 1 2 OTORRINOLARINGOLOGIA 1 1 PATOLOGIA 1 1 PEDIATRIA 2 2 PNEUMOLOGIA (BRONCOSCOPIA) 1 1 RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 1 1 RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA E ANGIORRADIOLOGIA 1 1 UROLOGIA TOTAL 57 1 1 18 75 1.2. GEAP Conforme orientações da Gestão de Convênios de Planos de Saúde, temos empreendido esforços para que os dados constantes do sistema SIARH estejam de acordo com os dados contidos no sistema SIAPE, a fim de evitar que sejam gerados custos para o MS relativos aos pagamentos de per capita indevidos. Mensalmente enviamos ofícios à GEAP referentes aos lançamentos de dados no sistema (inscrições, migrações, cancelamentos e renovações). Total em 2010 : 671 Inscrições : 227 Cancelamentos : 160 Migrações : 12 Renovações : 272 404 A partir deste ano, o MS começou a cancelar os dependentes que não foram renovados (pais e filhos entre 21 e 24 anos). Empenhamo-nos em comunicar a necessidade de renovação a todos os servidores, através de circulares e de ligações para um total de 386 servidores, para que só fossem cancelados os dependentes cujos titulares de fato não tivessem interesse na renovação. Tomamos a iniciativa de enviar ao SEPAT e ao SEPAI, cópia dos ofícios enviados à GEAP, para manter a consonância de dados entre os sistemas SIARH x SIAPE. 1.3. Auxílio Transporte Fechamos o ano de 2010, com cerca de 2600 registros de servidores que recebem auxíliotransporte, dos quais 148 de servidores que moram em outros municípios e estados, que comparecem mensalmente para apresentação dos bilhetes de passagens. Detectamos um pagamento indevido de passagens em virtude de um equívoco ocorrido no cadastramento de valores em 2006. Comunicamos o fato ao SEPAT para que fossem devidos ao erário os respectivos valores pagos a mais. 1.4. Confecção de Identidades Funcionais e Crachás Continuamos utilizando o formulário virtual gerado pelo banco de dados, que proporcionou uma maior qualidade de impressão. Foram confeccionadas 453 (quatrocentos e cinqüenta e três) identidades funcionais no ano de 2010 e 270 (duzentos e e setenta) crachás, sendo 110 (cento e dez) para novos servidores. 1.5. Cessão Encerramos o ano de 2010 controlando a freqüência de 12 (donze) cedidos a outras unidades e 61 (sessenta e um ) de servidores cedidos ao HFB. (Vide Anexo 2) 1.6. SISAC Foram realizados nesta Secretaria 179 (cento e setenta e nove) registros no SISAC, sendo: 405 - Admissão :0 - Aposentadorias :128 - Pensão Civil : 04 - Desligamentos : 47 - Cancelamentos :0 1.7. Contratação Temporária Uma das formas encontradas para amenizar o déficit de pessoal existente na Unidade é através de contratação temporária, fundamentada na Lei 8.745/93 e no Decreto de Calamidade n° 5392/05. A abertura de vagas depende de surtos de calamidade e da autorização da Coordenadoria Federal de Recursos Humanos / MS. A efetivação do contrato é feita pelo Núcleo Estadual do Rio de Janeiro (NERJ), para posterior lotação no Hospital Federal de Bonsucesso. Em virtude da contrapartida acordada entre a entrada de novos servidores e a saída de contratos temporários, tivemos uma queda acentuada entre o número de contratos vigentes em dezembro de 2009 (710) e dezembro de 2010 (391). No ano de 2010, foram efetuadas cerca de 237 contratações, sendo 208 referentes a recontrato (Vide Anexo 3) e 29 novos contratos (Vide Anexo 4). As maiores dificuldades encontradas para a efetuação da contratação temporária são as relacionadas abaixo: • Temos atualmente 16 indicações/renovações não atendidas. As maiores conseqüências dessa demora é o fato de que os plantões ficam descobertos, queda da qualidade do atendimento prestado e maior tempo de espera do usuário; • A documentação de solicitação dos profissionais não são localizadas pelo Setor de Lotação / NERJ com facilidade, cabendo à DRH / HGB comprovar o real envio e quem recebeu o documento (uma das causas da demora da efetivação ou renovação do contrato); • Houve 89 solicitações de rescisões em 2010 (Vide Anexo 5) 2. SERVIÇO DE PESSOAL ATIVO – SEPAT 406 O Serviço de Pessoal Ativo (SEPAT) é composto por dois setores: Cadastro/Frequência e Pagamento. Tem como objetivo a administração da vida funcional dos servidores que estão em atividade. Os processos de trabalho são revistos constantemente, visando sempre à dinamização das atividades e a simplificação dos trâmites, com foco permanente na qualidade dos resultados. Devido ao grande número de pessoas que são atendidas diariamente, a excelência no atendimento ao público é um dos principais objetivos. O SEPAT tem como atribuições: • Implantação de novos servidores; • Implantação de férias de todos os servidores da unidade; • Publicações em DOU (Diário Oficial da União) e BSMS (Boletim de Serviço do Ministério da Saúde); • Abertura de processos para pagamento de exercícios anteriores; • Cálculo e pagamento de mais de 900 adicionais noturnos; • Separação de todos os contra-cheques da unidade, por clínicas; • Inserção de dados no sistema SIAPE; • Inserção de dados no sistema SISAC; • Atualização de dados para o envio da RAIS; • Levantamento do Absenteísmo; • Ressarcimento mensal de assistência médica hospitalar a aproximadamente 865 servidores; • Cadastramento, controle e pagamento mensal de adicional de plantão hospitalar (APH) a aproximadamente 900 servidores; • Cadastramento e alteração de endereço eletrônico no siapenet; • Implantação de servidores da residência médica; • Implantação de estagiários; • Recebimento e conferência mensal das folhas de ponto dos servidores oriundas dos setores da unidade; • Análise das folhas de ponto para lançamentos em fichas das ocorrências, tais como plantões, faltas, adicional noturno, licenças médicas, sem vencimentos, gestantes e outras; • Conferência e recebimento de protocolos de outros setores, assim como de documentos exigidos para protocolização de processos diversos; • Atualização da listagem dos servidores; • Abertura e anotações nas Fichas Individuais de Registros de Frequência dos servidores a cada ano; 407 • Concessão de Progressão Funcional; • Convocação de servidores para atender exigências; • Declarações para diversas instituições; • Confecção, atualização e restauração de fichas de Registro Individual do servidor; • Atualização de localização interna dos servidores; • Remessa dos assentamentos cadastrais dos servidores transferidos; • Serviço de Protocolo; • Entrega de expedientes para diversos setores do hospital; • Pesquisa nas pastas funcionais para conclusão dos processos Habilitação/Qualificação e Conclusão dos processos abaixo: Averbação de Tempo de Serviço, Auxílio Pré-Escolar, Abono de Permanência, Auxílio Natalidade, Auxílio Funeral, Acumulação de Cargo, Adicional de Insalubridade, Dispensa de cargo, Certidão de Tempo de Serviço, Designação de Beneficiário, Tempo de Serviço Insalubre, Participação em Eventos (Congressos, Cursos...), Licença prêmio, Pecúnia de Licença Prêmio, Remoção, Cessão, Extensão de carga horária, Redução de carga horária, Licença para acompanhar cônjuge, Licença para Disputa Mandato Eleitoral, Licença para Tratar de Interesses Particulares, Concessão de Anuênio e Vacância. A excelência na qualidade da prestação dos serviços acima descritos esteve um pouco comprometida, como em anos anteriores, devido à falta de estrutura física e à falta de materiais e insumos, tais como: computadores, papel, toner para impressoras, quedas constantes do sistema devido a problemas de rede etc. 2.1. Sistema Integrado de Protocolo e Arquivo (SIPAR) Relacionamos o quantitativo de procedimentos efetuados pelo setor no período de 01/01/2010 a 31/12/2010: PROCESSOS ABONO DE PERMANÊNCIA 118 AFASTAMENTO PARA CANDIDATURA POLÍTICA 2 ANUÊNIO 13 AUXÍLIO-NATALIDADE 114 408 AUXÍLIO-PRÉ-ESCOLAR 191 AVERBAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL 4 AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO 23 CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO 18 CESSÃO 13 CONCESSÃO DE HORÁRIO ESPECIAL 2 CONTAGEM DE TEMPO INSALUBRE 1 CORREÇÃO MONETÁRIA 28,8% 3 CUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL 1 DESAVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO 1 DISPENSA A PEDIDO 27 EXERCÍCIO ANTERIO PRÉ-ESCOLAR 1 EXERCíCIO ANTERIOR - 1/3 DE FÉRIAS 1 EXERCÍCIO ANTERIOR - GAE 1 EXERCÍCIO ANTERIOR - GRATIFICAÇÃO FARMACÊUTICA 1 EXERCÍCIO ANTERIOR ABONO DE PERMANÊNCIA 13 EXERCÍCIO ANTERIOR ADICIONAL NOTURNO 355 EXERCÍCIO ANTERIOR ALIMENTAÇÃO 8 EXERCÍCIO ANTERIOR ANUÊNIO 2 EXERCÍCIO ANTERIOR GRAT. FARMACEUTICA 4 EXERCÍCIO ANTERIOR INSALUBRIDADE 14 EXERCÍCIO ANTERIOR IRRADIAÇÃO IONIZANTE 2 409 EXERCÍCIO ANTERIOR RAIO-X 47 EXERCÍCIO ANTERIOR VENCIMENTO 85 EXONERAÇÃO 1 EXTENSÃO DE CARGA HORÁRIA 4 HORÁRIO ESPECIAL AO SERVIDOR ESTUDANTE 1 IMPOSTO DE RENDA 1 INSALUBRIDADE 44 LICENÇA MATERNIDADE POR ADOÇÃO 2 LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR 1 LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES 6 LICENÇA PRÊMIO 12 OUTROS 1 PAGAMENTO DE VENC. DE SERVIDORES C/ ACUMULO 32 PROGRESSÃO FUNCIONAL 1 READAPTAÇÃO 19 REDISTRIBUIÇÃO 1 REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA 17 REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA SEM REDUÇÃO SALARIAL 0 REGISTRO DE TEMPO DE SERVIÇO 31 REMOÇÃO 38 RESSARCIMENTO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 735 410 REVERSÃO DE CARGA HORÁRIA 2 REVISÃO DE ABONO DE PERMANÊNCIA 1 REVISÃO DE ANUENIO 2 REVISÃO DA PROGRESSÃO FUNCIONAL 2 SOLICITAÇÃO DE EXTENSÃO DE CARGA HORÁRIA 1 TEMPO INSALUBRE 28 TERMO DE DESIGNAÇÃO DE PESSOAL ATIVO 2 VACÂNCIA 8 VERIFICAÇÃO DE LICENÇA PRÊMIO 1 Obs: Total no novo sipar: 378 processos (não tem detalhamento) no antigo sipar: 2.059 processos. MEMORANDOS E OFÍCIOS ACESSO A REDE ACÚMULO DE CARGOS SOLICITAÇÃO DE DATA DE ADMISSÃO ALTERAÇÃO DE FOLHA DE PONTO ALTERAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE LICENÇA MATERNIDADE AQUISIÇÃO DE IMPRESSORA ASSINATURA EM CERTIDÕES DE TEMPO DE SERVIÇO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO EM PECÚNIA COBRANÇA DE FOLHA DE FREQUÊNCIA 411 COMUNICAÇÃO DE FALTAS COMUNICADO DE FÉRIAS CONFECCÇÃO DE CARIMBO CONFIRMAÇÃO DE EXERCÍCIO CORREÇÃO DE FOLHA DE FREQUÊNCIA CORRESPONDÊNCIA VIA E-MAIL PARA SERVIDORA DADOS CADASTRAIS DO SERVIDOR DECLARAÇÃO DESLIGAMENTO DEVOLUÇÃO DE FOLHA DE FREQUÊNCIA DÍVIDA COM A UNIÃO ENVIO DE DOCUMENTAÇÃO CADASTRAL FALTAS FALTAS CONSECUTIVAS/INTERPOLADAS FICHA FINANCEIRA DO SERVIDOR FICHA FINANCEIRA DO SERVIDOR - APH FOLHA DE FREQUÊNCIA GRADE CONSUMO MENSAL DE MATERIAL IMPLANTAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS INFORMAÇÃO SOBRE FREQUÊNCIA INFORMAÇÃO SOBRE PROC. ADM DISCIPLINAR LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSE PARTICULAR LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE 412 LICENÇA PRÊMIO LISTAGEM - CRM MARCAÇÃO DE FÉRIAS (MEMO CIRCULAR) RESERVA DO AUDITÓRIO E INST. DATASHOW E NOTEBOOK MATRÍCULAS DE SERVIDORES NOTIFICAÇÃO COREFI OFÍCIO PAG. EXERC. ANTERIOR AUX ALIMENTAÇÃO PAGAMENTO INDEVIDO PASTA/MATRÍCULA DE ESTAGIÁRIO PENDÊNCIA FINANCEIRA PENDÊNCIA NA FOLHA DE PONTO PLANTÕES DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA PRORROGAÇÃO DE LICENÇA MATERNIDADE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA ENCAMINHAMENTO DAS REQUISIÇÕES DE APH REFERÊNCIA AO SIPAR - PROCESSO REGISTRO DE PONTO REMOÇÃO REQUISIÇÃO DE APH RESPOSTA A MEMORANDO RESPOSTA A OFÍCIO 413 RETIFICAÇÃO - REMOÇÃO RETIFICAÇÃO DE CÓDIGO RETIFICAÇÃO DE FREQUENCIA SOLIC. DE PERÍCIA MÉDICA SOLIC. DE PERÍODO DE LICENÇA - SERVIDOR SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO CADASTRAL Total: Memorandos 407 Ofícios 2 Processos tramitados no sipar antigo: 6774 No período 03 a 08 /11/2010 – sipar fora do ar. 2.2. SISAC Foram realizadas 554 implantações de servidores. 2.3. Quadro de Recursos Humanos Em dezembro/2010 o HFB contava com os seguintes vínculos e quantitativos: • 3.291 efetivos MS • 03 nomeados em cargo comissionado • 232 residentes • 194 estagiários • 12 cedidos a outras unidades • 61 cedidos de outras unidades • 391 Contratos Temporários • 116 Terceirizados (Contrato de prestação de Serviços Auxiliares e de Apoio TécnicoAdministrativo) • Demais terceirizados: Limpeza, Rouparia, Alimentação, Transporte, Manutenção, Vigilância, Recepção, Maqueiro, Ascenssorista, Telefonista, etc. 414 2.4. Absenteísmo O absenteísmo é a ausência dos servidores ao trabalho onde abrangemos a soma dos períodos de licenças (médica, prêmio, sem vencimento, para acompanhar conjuge e a disposição da justiça) e faltas. Em 2010 conforme quadro contido no anexo 6, tivemos um total 4222 servidores afastados de suas funções, isso nos mostra que durante o ano 931servidores gozaram de mais de um périodo de licença ou falta. Destacamos que deste total 2703 servidores foram afastados por licença médica, 212 servidores afastados por licença sem vencimento e 419 com faltas não justificadas. Analisando os dados apontados no quadro (ver anexo 6) conclui-se pelo grande impacto que esses afastamentos causaram à assistência prestada aos usuários, principalmente com o numero elevado de ausências no cargo de Auxiliar de Enfermagem 2.5. Adicional de Plantão Hospitalar – APH O Adicional por Plantão Hospitalar começou a ser realizado no Hospital no mês de julho de 2010, seguindo os critérios previstos na Lei 11907 de 02/02/2009, bem como o Decreto 7186 de 27/05/2010. Uma das maiores dificuldades encontradas na implantação deste serviço foi à falta de logística, parâmetros pouco definidos para a execução dos procedimentos da APH, bem como vícios referentes ao preenchimento das folhas de freqüência por parte dos servidores que realizam os plantões, o que tem gerado atrasos no processo. Abaixo é possível verificar, mediante gráficos, o número de APH no Hospital durante este ano: 415 2000 1500 1000 500 0 Plantões Semanais Plantões de Fim de Semana JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 1237 1686 1518 1504 1444 1589 697 1040 740 780 802 741 Na planilha abaixo podemos verificar o total de horas trabalhadas pelos servidores que fizeram o APH no ano de 2010 em nossas clinicas e setores de atendimento: Total de Horas APH 34992 35000 28764 29292 28692 27960 24720 30000 25000 Horas 20000 15000 10000 5000 0 Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Meses Observam-se ainda os valores dispensados ao pagamento deste serviço aos servidores cadastrados ao longo dos meses de 2010: JULHO R$1.234.433,64 AGOSTO R$1.461.225,84 SETEMBRO R$1.433.736,72 OUTUBRO R$1.495.775,04 416 NOVEMBRO R$1.471.465,00 DEZEMBRO R$1.531.031,88 Foram muitos atendimentos realizados referentes ao APH, de forma individual ou através de palestras, sempre com o objetivo de buscar melhor entendimento por todos para uma utilização correta e estratégica desta ferramenta de gestão. O APH é um procedimento novo dentro da Unidade e da Divisão de Recursos Humanos, estando ainda em fase de adaptação. A demanda crescente deste processo de trabalho, observada nos gráficos acima, aponta para a necessidade de um número maior de servidores envolvidos na execução do mesmo. Menciona-se ainda o fato de servidores com outras atribuições no setor serem deslocados para suprir a demanda da APH nos dias de cadastro das freqüências, resultado da escassez de pessoal comum a todo hospital. Contudo, o aprimoramento deste serviço torna-se uma busca incessante dos servidores envolvidos com esta tarefa e tornar-se-ão objetivo e missão desta equipe em 2011. 3. SERVIÇO DE PESSOAL INATIVO – SEPAI 3.1. Histórico O Serviço de Pessoal Inativo (SEPAI) foi criado com a reestruturação iniciada em 2006, a partir das diretrizes e metas estabelecidas pelo novo plano de gestão da Divisão de Recursos Humanos. A criação deste Serviço, que era vinculado ao antigo Cadastro (atual Serviço de Pessoal Ativo), possibilitou especializar as ações e atividades voltadas para os servidores aposentados e pensionistas, gerando uma melhor qualidade na análise e concessão de benefícios e no atendimento como um todo. 3.2. Competência O Serviço de Pessoal Inativo é uma área da Divisão de Recursos Humanos que responde por todos os servidores aposentados desta unidade hospitalar, bem como pelos seus beneficiários de pensão. 417 Trabalhamos com concessão, análise e revisão de aposentadorias e pensões, bem como todo e qualquer processo administrativo ou judicial que envolva uma demanda advinda de um aposentado ou pensionista. 3.3. Processos de Trabalho O Serviço de Pessoal Inativo possui os seguintes processos de trabalho: 1) Processo de Concessão de Aposentadoria 2) Processo de Auxílio Funeral 3) Processo de Desconto de Consignatória 4) Processo de Exercícios Anteriores 5) Processo Judicial de Gratificação de Desempenho 6) Processo de Isenção de Imposto de Renda 7) Processo de Licença Prêmio em Pecúnia 8) Processo de Revisão pela Medida Provisória 301 9) Processo de Concessão de Pensão por Morte 10) Processo de Concessão de Pensão Alimentícia 11) Processo de Recadastramento 12) Processo de Remoção de Assentamentos Cadastrais 13) Processo de Reversão de Créditos à Unidade Gestora do Ministério da Saúde. 14) Processo de Revisão de Aposentadoria 15) Processo de Revisão de Pensão 16) Processo de Tempo Insalubre 17) Processo de Vantagem Administrativa referente aos 3,17 % 18) Processo de Vantagem Administrativa referente aos 28,86 % 3.4. Atuação e Conquistas 3.4.1. Criação Do Projeto Interno “Ciclo Do Conhecimento” Com o objetivo de permitir que todos os servidores, colaboradores e estagiários pudessem estar constantemente reaprendendo as atividades e processos de trabalho no serviço, estabelecemos um dia na semana, durante 01 hora, para aplicação de aulas expositivas, discussões de processos de trabalho e exercícios, contribuindo assim para a disseminação constante do conhecimento pertinente a nossa área de atuação e evitando, também, a centralização do conhecimento na posse de uma única pessoa. 418 3.4.2. Ações de Recadastramento A logística de recadastramento anual tem permitido que não exista mais a manutenção de proventos ou benefícios de pensão aos servidores/pensionistas que não se encontram mais vivos. Esse processo tem chegado a valores baixíssimos, como podemos observar abaixo: Destaques: Percentual de Servidores Recadastrados 97,62 %. (Levando em consideração que os não recadastrados de dezembro só são excluídos em Janeiro, conforme orientação da CGRH/MS) Economia com Exclusões ao Longo do Ano R$236.624,00. (Fonte SIARH – Sistema de Administração de Recursos Humanos) 3.4.3. Recadastramento Domiciliar Tendo em vista o perfil de nosso público, no ano de 2009 estabelecemos o Recadastramento Domiciliar. Esse recadastramento ocorre mediante a comprovação da impossibilidade de locomoção do servidor ou beneficiário de pensão. Seguem informações do recadastramento domiciliar em 2010: 419 Número de Recadastramentos Domiciliares Realizados 49. Principais Motivos: 1. Impossibilidade de Andar. 2. Artrose. 3. Acamado/Internado. 4. AVC. 3.5. Medida Provisória 479/2010 Com a reabertura para adesão à Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho no ano de 2010, o Serviço precisou fazer um levantamento detalhado dos servidores que ainda não tinha optado pela mesma. Assim, fora constatado que: Aposentados que não haviam assinado a Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho. 196 Beneficiários de Pensão que haviam assinado a Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho. 139 Total de Não Assinantes da Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho (Inativos). 335 A partir dessa informação, preparamos uma logística para convocação de cada servidor/beneficiário de pensão, esclarecendo as vantagens de integrar essa carreira. Após a assinatura procedemos aos acertos financeiros. O Hospital Federal de Bonsucesso conta hoje com 1530 aposentados e 445 beneficiários de pensão. Abaixo a composição da força de trabalho inativa e suas carreiras após o encerramento do prazo para optar pela Carreira da Previdência. 409 Pensionistas, respectivamente. Qua dro Qua dro 420 Adendo: Onde se lê 47 Aposentados e 1483 Aposentados (Quadro 2), leia-se 36 Pensionista e 2.4 ANÁLISE DA VPNI Com o advento da Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho, no mês de julho de 2008 ocorreram as primeiras alterações financeiras efetivas da nova carreira. Com a mudança na composição da remuneração, alguns servidores tiveram seus salários reduzidos. Para corrigir tal problema, tendo em vista o princípio da irredutibilidade do salário, o MS implantou a Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), que representava o valor reduzido. Porém, essa VPNI deveria ser acertada a cada nova alteração da carreira, pois o salário naturalmente ao longo do tempo iria ser aumentado. Em 2010 foi identificado que essa VPNI não era automática e que deveríamos analisar todos os casos de aposentados e pensionistas que possuíssem tal vantagem. Assim, este serviço, zelando pelo erário, procedeu à análise e executou os cortes necessários para a correta percepção desta vantagem. Abaixo quadro demonstrativo, com a economia produzida após as alterações. 421 Economia Gerada R$ 105.060,02 3.6. Implantação da Pesquisa de Satisfação 422 Com o intuito de saber a real visão de nossa clientela (aposentados e pensionistas) a respeito de nossos serviços, criamos uma pesquisa espontânea de satisfação, conforme pode se observar no formulário abaixo: N° 00001 SERVIÇO DE PESSOAL INATIVO Formulário para avaliação do atendimento Aposentado(a) / Pensionista: _____________________________________ Matrícula: ___________ Avalie o atendimento de nossa EQUIPE: ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim Últimas Estatísticas Apuradas – Nº de Atendimentos: 127. (Período: Nov – Dez/2010) Ótimo Bom 1,06 % 98,77% Regular Ruim 0,00% 0,17% 3.7. Criação de Novos Formulários Seguindo o novo padrão das unidades federais hospitalares, o Serviço adequou seus formulários, visando uma padronização e buscando melhor qualidade. Formulários no Anexo 7 e 8. 3.8. Criação do Sistema de Controle Federal de Processos – CGP/SEPAI Em outubro de 2010, para melhorar o controle sobre os processos que tramitam internamente dentro do Serviço essa gestão criou o Controle Federal de Processos. Cada servidor cadastra os processos 423 em sua posse e contribui para que, caso este não esteja presente, todos os demais tenham acesso a situação em que o processo esteja. Alterando a localização do processo dentro do SEPAI, o servidor que recebê-lo deve fazer a imediata alteração. O desistema contribui muito para agilizar o tempo de resposta aos nossos clientes, quando estes requisitam uma informação sobre processos de seu interesse. Abaixo as telas principais do CONTROLE FEDERAL DE PROCESSOS: 3.9.Gastos com Pessoal Inativo (Aposentados e Pensionistas) 3.9.1. Análise O gasto com pessoal inativo nos últimos anos vem crescendo exponencialmente. Como pode ser observado abaixo de 2006 para 2010 os custos da Administração Pública com os aposentados do Hospital Federal quase duplicou no qüinqüênio em análise. 424 Fonte: SIAPE Total de Gastos com Inativos: R$ 76.981.941,68 O gráfico abaixo demonstra claramente a evolução das despesas com pessoa inativo (soma do pagamento da remuneração de aposentados e pensionistas desta unidade hospitalar). Fonte: SIAPE 4. ASSESSORIA DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL - ASLEP 4.1. Processos de Acumulação de Cargos Dando continuidade ao trabalho iniciado em 2008, o foco no que concerne à acumulação de cargos públicos foi o Acórdão do TCU n° 2242/2007. O setor continuou convocando os servidores para apresentarem documentos comprobatórios de suas situações funcionais, procedendo em seguida à análise dos processos, culminando com seu arquivamento ou com o envio do mesmo ao Serviço de Disciplina Administrativa, conforme o caso. Vale esclarecer, que dos 76 (setenta e seis) servidores elencados no aludido Acórdão, ainda existem 20 (vinte) remanescentes, pendentes de regularização e vêm sendo prioridade em nossas ações. Paralelamente, prossegue o andamento das demandas relativas à listagem anterior, notadamente a enviada pela CGU em 2005, que conta com 305 processos abertos e 103 já concluídos. Demos continuidade ao fluxo de trabalho no sentido de convocar os servidores a partir da declaração de Acumulo de Cargos que firmaram no Ato de Posse (Concurso 2006 em diante). Destes casos, 117 processos já foram abertos e há muitos ainda por abrir. Importante mencionar que procedemos à publicação de 28 súmulas de licitude no tocante a acumulação de cargos. Vale ressaltar, que agora contamos com 2 (dois) servidores direcionados para questões concernentes a acumulação de cargos, em razão da chegada de mais 1 (um), empossado em 2010, que possibilitará uma melhoria no fomento das ações. Salientamos que as novas orientações da Coordenação de Gestão de Pessoas – CGESP emitidas a esta Unidade no final do ano de 2010, através do Memorando Circular nº 49/2010/CGESP/SAA/SE/MS, acarretarão indubitavelmente um aumento nos trabalhos, uma vez que além do fluxo normal, faz-se necessário um reexame de processos outrora arquivados. Do total de 562 processos instaurados, 299 estão concluídos (arquivados), 231 em andamento e 32 estão sobrestados em função de decisão judicial, conforme demonstrado através do gráfico que se segue. 427 SITUAÇÃO DOS PROCESSOS DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS Su b judice 6% Co ncluídos (Arqu iva dos) 53% Em and amento 41% Concluídos (Arquiva dos) Em andam ento Sub judice 4.2. Ações Judiciais A demanda de ações judiciais em face da União teve um acréscimo considerável em 2009, especialmente no que tange à acumulação de cargos públicos, tendo em vista que com a limitação da jornada pelo TCU, alguns servidores sentindo-se lesionados recorreram ao Judiciário, na tentativa de obter o direito de permanecer com ambos os vínculos. Outro grande mote de ações judiciais, assim como em 2008, foi a equiparação da GDASST entre servidores ativos e inativos. A quantidade de ações dessa natureza permaneceu em número elevado em proporção às demais, correspondendo, em alguns meses, à aproximadamente metade das respostas efetuadas pelo setor. O cadastramento das ações judiciais no SICAJ permaneceu prejudicado, tendo em vista a crescente demanda de trabalho e a carência de mão de obra no setor, o que tende a mudar em 2011, considerando o aumento da força de trabalho e conseqüente redistribuição das atividades. A partir de Maio de 2009 foi determinado pela Direção Federal que as respostas judiciais não mais seriam entregues diretamente aos órgãos através de ofício pela DRH. As informações passariam a ser encaminhadas à Direção através de despacho. Registre-se que as respostas referentes a demandas judiciais interpostas por servidores inativos desta Unidade estão sendo providenciadas pelo Serviço de Pessoal Inativo – SEPAI desde agosto de 2010. Então assim temos um demonstrativo da proporção de respostas enviadas mensalmente ao longo do ano, seja mediante ofício ou despacho. O gráfico considerou as principais demandas em relação ao total geral, ou seja, acumulação de cargos e as demandas relativas a servidores inativos, incluindo nestas a GDASST. 428 QUANTITATIVO MENSAL DE RESPOSTAS JUDICIAIS 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Jan Fev Mar Abril Geral Maio Jun Inativos Jul Ago Set Out Nov Dez Ac. Cargos 4.3. Insalubridade e Periculosidade No inicio do ano de 2010, ocorreu o cancelamento de todos os adicionais de insalubridade e periculosidade pagos aos servidores desta unidade, o qual foi efetuado pelo Ministério do Planejamento diretamente na folha de pagamento de janeiro de 2010. O cancelamento ocorreu em virtude da modificação na forma da concessão que agora depende da inclusão dos dados referentes aos laudos periciais e portarias de concessões no novo módulo de adicionais disponíveis no SIAPENET. Enquanto tais dados não fossem incluídos no novo módulo os profissionais da unidade permaneceriam sem receber os citados adicionais. Diante de tais modificações, tivemos que aprender a operar o novo sistema, com base nos manuais disponíveis no SIAPENET, para aí sim, poder iniciar o trabalho de restabelecimento dos adicionais dos profissionais que já possuíam portaria de concessão baseadas no laudo da Delegacia Regional do Trabalho de Dezembro de 2004, incluindo tais dados no novo módulo de adicionais. A partir daí, iniciamos o desarquivamento de todas as portarias de concessão de adicionais desde o ano de 2004 até o fim de 2009, contabilizando algo em torno de 800 portarias de concessão. Após esse desarquivamento, foram sendo restabelecidos os adicionais individualmente, servidor por servidor, no novo modulo de adicionais, trabalho esse que só foi possível com a ajuda de profissionais de diversos setores da DRH, e que perdurou pelos meses de Janeiro e Fevereiro de 2010. 429 Devido ao referido cancelamento, acabamos descobrindo que nem todos os servidores da nossa unidade possuíam portaria de concessão de adicional mesmo trabalhando em áreas assistenciais, estando em contato direto e permanente com pacientes. Sem as portarias de concessão não seria possível implantar os adicionais desses servidores no novo sistema de concessões, ficando o setor com a incumbência de realizar um “pente-fino” para saber quais servidores se encontravam nessa situação, e posteriormente elaborar portarias de concessão aos servidores que fizessem jus a algum tipo de adicional. Todas as atitudes tomadas visando à resolução desses problemas foram executadas no período de janeiro a junho de 2010, com a máxima urgência, tendo em vista que os profissionais da unidade não poderiam ficar sem o pagamento dos adicionais que lhes eram de direito. Cabendo ressaltar que um dos grandes problemas gerados por esse cancelamento inesperado foram os inúmeros atendimentos e reclamações que o setor teve que absorver nesse período já tão conturbado. Em toda essa fase, excluindo os profissionais que já possuíam portaria de concessão de adicional, foram elaboradas dezenas de portarias, das quais em sua maioria serviram para cobrir os buracos de servidores da área de saúde (Médicos, Enfermagem, e demais cargos que trabalham na área assistencial) que não possuíam portaria de concessão do adicional de insalubridade. De forma paralela a esses procedimentos, foi necessário que nossa Divisão de Recursos Humanos se alinhasse com os novos ordenamentos legais relativos aos adicionais de insalubridade e periculosidade, principalmente com a Orientação Normativa Nº 2 / SRH / MPOG, de 19/02/2010, que estabeleceu novas orientações sobre a concessão de diversos adicionais. Sendo assim, a Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador deu inicio ao processo de elaboração dos novos laudos setoriais de toda unidade, processo esse que gerou os primeiros frutos em 05/05/2010, data dos primeiros laudos encaminhados pela CSST/DRH/HFB ao nosso setor. Tais laudos setoriais vieram a substituir o laudo da DRT de dezembro de 2004, que já se encontrava com algumas falhas e brechas. Com os novos laudos setoriais prontos, começamos o trabalho minucioso de verificar setor a setor, os profissionais que realmente tinham direito a receber os citados adicionais, efetuando assim o controle de maneira muito mais precisa do que antes. Com os novos laudos também foi possível melhorar o controle sobre as concessões e cancelamentos de adicionais resultantes de movimentações internas (mudança de setor / alteração de localização) e externas (servidores removidos, permutados e admitidos por concurso), dando mais rapidez e celeridade a execução desses procedimentos. Após todos os procedimentos supracitados, conseguimos voltar aos poucos à rotina normal de trabalho, efetuando as concessões de adicionais dos servidores admitidos pelos concursos públicos realizados em 2005 e 2009, e também dar andamento aos processos individuais de servidores que 430 requeriam adicionais de insalubridade, gratificação de raios-x, aumento do valor do adicional, desde a abertura, trâmite e execução final dos processos. É necessário também pontuar a grande demanda de profissionais (Médicos, Odontólogos e demais categorias) que abriram processos requerendo Gratificação de Raios-x, tendo em vista que esses profissionais deveriam comprovar todos os requisitos constantes no Art. 4º do Decreto 81.384/78, que regulamenta a concessão da Gratificação por Trabalhos com Raios-X. Com relação aos contratados temporários do NERJ, todo o procedimento relativo à concessão de adicionais desses profissionais voltou a ser feita pela Secretaria de Recursos Humanos. Abaixo, construímos um gráfico que expõe o quantitativo de profissionais que tiveram portarias de concessão de adicional de insalubridade ou gratificação por trabalhos com raios-x, elaboradas no ano de 2010, de um total de 1572 concessões (1514 de insalubridade e 58 de Raios-X). Nº DE CONCESSÕES DE INSALUBRIDADE E RAIOS-X POR MÊS (ANO DE 2010) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 525 Insalubridade Grat. Raios-X 4.4. Consultas Acerca da Legislação de Pessoal 431 Outra atribuição desenvolvida em larga escala por esta Assessoria de Legislação de Pessoal no ano de 2010 diz respeito às inúmeras consultas internas e externas acerca da Lei 8.112/90 e legislações correlatas. Nas consultas externas, respondidas a servidores desta unidade, a maior demanda de duvidas respondidas foram relativas a afastamentos, licenças, remuneração, gratificações e adicionais, férias e acumulação de cargos públicos. Internamente, as consultas versavam, em sua maioria, sobre os assuntos supracitados, bem como outros de igual complexidade, relativos à remoção de servidores, benefícios relacionados à seguridade social, dentre outros, inerentes ao rol de competências deste setor. 4.5. Propostas da ASLEP para 2011 Continuar os procedimentos relativos às concessões e cancelamentos de adicionais com base nos laudos setoriais emitidos pela Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador no ano de 2010. Com o advento das recentes orientações da CGESP, concluir grande parte das demandas relativas à acumulação de cargos. Incluir no calendário anual do hospital, palestras acerca da Lei 8.112/90 e legislações de interesse dos servidores de nossa unidade. 5. COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR 5.1. Missão A missão da Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador consiste na busca permanente da redução da ocorrência de doenças ocupacionais, de acidentes do trabalho e de doenças não ocupacionais entre os trabalhadores e colaboradores do Hospital Federal de Bonsucesso, além de apoiá-los em caso de doença. 432 O presente instrumento tem por objetivo relatar de forma sucinta as principais atividades da Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador do Hospital Federal de Bonsucesso desenvolvido durante o ano de 2010 a fim de atingir a missão supracitada. 5.2. Equipe Técnica e Dimensionamento de Pessoal Dimensionamento de Pessoal Média de Funcionários entre 3.501 a 5.000 Profissionais Equipe Atual 2010 Equipe Ideal Segundo NR 4 Portaria 3.214 de 08/06/1978 Déficit de Pessoal Médico do trabalho 1 2 0 Médico Examinador *4 0 0 Enfermeira 2 1 1 Aux. De Enfermagem *4 0 1 1 8 8 2 2 Técnico de Seg. no Trabalho Engenheiro em Seg. do trabalho O Hospital Federal de Bonsucesso possui aproximadamente, entre trabalhadores efetivos, contratados e terceirizados, cerca de 4.500 funcionários. A Equipe Atual de funcionários da Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador possui apenas 01 (um) médico especialista em Medicina do Trabalho4 e 4 (quatro) médicos examinadores, apesar da recomendação contida na NR 4, Quadro II da Portaria 3.214 de 08/06/1978, que trata do Dimensionamento de pessoal dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). Desses médicos, 01 (um) possui especialização em Medicina do Trabalho, embora não conste no quadro do Ministério da Saúde. 4 Admitido em 2010. 433 A CSST possui 02 (duas) enfermeiras, 01 (uma) atuando na Coordenação do Setor e outra na liderança da equipe de enfermagem. Assim, 01 (um) possui o titulo de especialização em Enfermagem do Trabalho e o outro possui especialização Saúde do Trabalhador. A CSST também possui 04 (quatro) auxiliares de enfermagem, sendo que 02 (dois) possuem especialização em Enfermagem do Trabalho. Fato importante a ser ressaltado, refere-se à categoria de Técnico de Segurança do Trabalho, pois contávamos com 02 (dois) profissionais terceirizados durante o primeiro semestre. Um técnico foi desligado no final do primeiro semestre e o segundo teve seu contrato reincidido no final de 2010. Segundo a NR 4, observando o gráfico comparando Equipe Atual e Equipe Ideal, constata-se que o quantitativo de técnicos existentes na CSST é insuficiente, pois deveriam haver 08 (oito) Técnicos de Segurança no Trabalho e 02 (dois) Engenheiros do Trabalho. Portanto, a Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador está atuando com Déficit de Pessoal. No que se refere à equipe administrativa, temos 06 funcionários do Ministério da Saúde e 02 funcionários terceirizados, cujos contratos foram rescindidos no final de 2010. 5.3. Fluxograma DIREÇÃO DO HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS DA COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR ATIVIDADES DO AMBULATÓRIO DA COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR 434 1. Atendimento de Exames Admissional 1. Elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e de Controle Médico de aos funcionários efetivos, contratados e DAS. Saúde Ocupacional – PCMSO. 2. Atendimento de Exames Periódicos 2. Marcação de exames periódicos e aos funcionários efetivos, contratados e DAS. admissionais. 3. Acompanhamento/orientação nos 3. Promoção, formação e suporte a Comissão casos de acidente de trabalho. Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. 4. Elaboração de relatório das estatísticas de acidente de trabalho. 4. Elaboração de mapa de riscos. 5. Encaminhamento de servidores á 5. Treinamentos quanto ao uso de EPI, EPC e condutas visando reconhecer e reduzir os riscos do Perícia médica em caso de incapacidade para o trabalho. ambiente de trabalho. 6. Organização e realização de “Oficinas 6. Avaliação e orientações de riscos existentes de Qualidade de Vida no Trabalho”. Analise nos ambientes de trabalho. coletiva do trabalho. 7. Treinamento quanto à manipulação de 7. Promoção à saúde da mulher produtos perigosos, prevenção de riscos de incêndios. trabalhadora, com encaminhamento a 8. Formação da Brigada de incêndio. Ginecologia visando prevenção do câncer 9. Recebimento, avaliação e encaminhamento ginecológico e de mama. dos processos de insalubridade e periculosidade e 8. Programa de atendimento á Saúde do elaboração de laudos de Insalubridade após visita aos homem trabalhador, através da solicitação de setores. PSA e posterior encaminhamento a Urologia, 10. Recebimento, acolhimento, avaliação e caso seja necessário. encaminhamento dos processos funcional dos servidores. de readaptação 9. Promoção da Saúde do trabalhador, através do monitoramento mensal da Pressão 11. Emissão de Pareceres Ergonômicos Arterial, Avaliação Antropométrica e Controle da Glicemia Capilar. mediante solicitação dos setores do Hospital. 12. Prevenção de doenças ocupacionais atuando em sua profilaxia em caso de exposição acidental ou relacionada às atividades laborais. 13. Acolhimento/Suporte ao servidor durante intercorrências ocorridas em serviço. 14. Participação em Câmara técnica interhospitalar visando à unificação dos critérios para concessão dos adicionais de insalubridade e periculosidade. 435 5.4. Programa de Segurança do Trabalho 5.4.1. Treinamentos realizados em 2010 SETOR Serviço e Nefrologia Nº DE PROFISSIONAIS TREINADOS TREINAMENTO Equipamento Individual de Proteção 49 Primeiros Socorros Serv. De Anatomia Patológica Equipamento Individual Incêndio Derramento) Serviço de Rouparia de 21 Proteção 21 (Caso de 21 Ergonomia no Trabalho 21 Avaliação Ergonômica 9 Acidente cortante com Perfuro 57 Serviço de Gasoterapia Equipamento Individual de Serv. De Otorrinolaringologia Equipamento Individual de Divisão de Emergência Equipamento Individual de Proteção 13 Proteção 5 Proteção 19 Foram realizadas visitas técnicas visando à promoção da segurança e da saúde do trabalhador nos seguintes setores: Serviço Necrotério; Anatomia Patológica; Central de Material e Esterilização, para 45 alunos do Curso Técnico de Segurança do Trabalho /SENAI. Além dos treinamentos e visitas técnicas, a equipe de segurança do trabalho também realizou em 2010: 436 Revisão do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Início da elaboração dos Mapas de Riscos da Unidade pelo setor de Hemoterapia, os demais setores, encontram-se em andamento em virtude da unidade está passando por processo de obras. Elaboração de Laudos Ambientais. Apoio e orientação na adequação das Empresas Terceirizadas quanto às Normas de Segurança no Trabalho. Formação da Brigada de Incêndio -30 profissionais (Organização e Treinamento) Investigação dos casos de acidente de trabalho. Realização da 5ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT, de 10 à 14/05/2010) – Formação e Treinamento5. Organização das reuniões mensais da CIPA. Entrega de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) nos setores afins. Treinamento dos funcionários Sobre Aspectos Relevantes para Evacuação em Ambientes Hospitalares. 5.4.2. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional foi todo revisado em 2010. Atualmente o HFB tem a necessidade de 4.094 convocações se considerarmos: todos os servidores efetivos (3.210), todos os servidores contratados temporariamente pelo Ministério da Saúde (458), todos os residentes (200) e a segunda convocação necessária aos funcionários expostos a radiação ionizante (226). Todavia, em 2010, a CSST convocou 3.039 profissionais, conforme gráfico abaixo: 5 Palestras realizadas na 5º SIPAT, abrangendo os temas: Principais Riscos e Acometimentos da Saúde dos Trabalhadores de Saúde do SUS; Prevenção de Acidentes; Acidente com Perfuro Cortante; Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST; NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde; Avaliação Ergonômica. 437 Destes profissionais convocados e/ou reconvocados, somente 2.683 (64,39%) fizeram o agendamento e dos que agendaram apenas 1.436 (53,52%) compareceram a primeira consulta e 24% para a consulta de retorno, o que significa que 47,25% dos servidores do HFB realizaram o exame médico periódico no ano de 2010, conforme tabela a seguir: RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS AGENDADOS E CONSULTADOS NO 1° SEMESTRE DESCRIÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL 105 154 278 192 174 258 AGENDADOS 1161 79 98 144 106 62 145 CONSULTADOS 634 0 0 0 0 0 0 RETORNO 0 26 56 134 86 112 113 FALTOSOS 527 24,76 36,36 48,20 44,79 64,37 43,80 % FALTOSOS 45,39 2° SEMESTRE DESCRIÇÃO JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 340 218 274 254 234 202 AGENDADOS 1522 218 125 115 129 145 70 CONSULTADOS 802 0 0 2 8 11 3 RETORNO 24 122 93 157 117 78 129 FALTOSOS 696 35,88 42,66 57,30 46,06 33,33 63,86 % FALTOSOS 45,73 TOTAL ANUAL DE AGENDAMENTO 2683 TOTAL ANUAL DE CONSULTADOS 1436 TOTAL ANUAL DE RETORNOS 24 TOTAL ANUAL DE FALTOSOS 1223 % TOTAL ANUAL DE FALTOSOS 45,58 O número de servidores que agendou e faltou à consulta por diversos motivos é de 1.223, o que corresponde a um total de 45,58% de faltosos. Esse grande percentual tem-se se mostrado um desafio para esta Coordenação, de modo que se tem pensado em estratégias de conscientização do trabalhador quanto à importância de realizar o exame. È importante destacar que esta Coordenação realiza seu exame médico periódico de acordo com a norma de regulação do Ministério do Planejamento para os servidores públicos. 438 No que se refere ao encaminhamento dos processos de insalubridade junto à coordenação do PCMSO, pode-se afirmar que em 2010 tramitaram pela CSST e foram acompanhados aproximadamente 1300 processos de insalubridade e raios x. Análise de Acidentes Biológicos Registrados no Período de Junho/2009 a Julho De 2010. Local do Acidente Transplante Hepático 6% Clínica Médica 8% Ambulatório Lesões de Pele 6% Neurocirurgia 2% CTI 2% Banco de Sangue 6% CTI Pediátrico 8% Nefrologia 4% Unidade Coronariana 8% Cirurgia 20% Cardiologia 4% Sindsprev – prédio 3 2% Maternidade 8% Emergência 8% CTO 2% UI Neonatal 6% Profissionais Acidentados Apoio Operacional 1% Maqueiro 1% Outros 9% Médico 6% Enfermeiro 6% Estagiários 14% Enfermagem residente 5% Residente Médico 1% Profissional da Lavanderia 2% Auxiliar de Enfermagem 27% Profissional do laboratório 5% Profissional da Limpeza 23% Tipo de Exposição Mucosa Ocular 11% Pele Íntegra 2% Pele não Íntegra 2% Mucosa Oral 3% Percutânea 82% 439 Atividade Exercida Durante Acidente Outros 20% Higiene do paciente 1% Procedimento Cirúrgico 4% Manuseio de roupas 1% Verificação de Glicemia aguda 25% Coleta de exame ou administração de medicamentos 16% Limpeza do Ambiente 7% Punção vascular 10% Descarte do Material 3% Recolhimento de Material Perfuro Cortante 13% Pode se constatar que de um total de 81 funcionários, o mais suscetível ao acidente biológico é o Auxiliar de enfermagem (27%), durante a coleta de exames ou administração de medicamentos (16%) e principalmente durante a punção digital para o teste de glicemia capilar (25%), sendo esses acidentes mais freqüentes nos seguintes setores: Cirurgia (20%), Unidade Coronariana (8%), Emergência (8%) e Clínica Médica (8%). Cujo tipo de Exposição maior é a Percutânea (82%) e Mucosa Ocular (11%). 5.5. Programa de Promoção de Saúde do Trabalhador 5.5.1. Programa Saúde da Mulher Trabalhadora Em 2010 foram realizados 56 encaminhamentos de funcionárias ao Ambulatório de Ginecologia do HFB. Abaixo, algumas informações referente a esta atividade: 440 5.5.2. Programa de Promoção a Saúde do Trabalhador “Cuidando de Quem Cuida” A Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador do HFB criou em 2005, o Programa de Promoção a Saúde do Trabalhador – “Cuidamos de Quem Cuida” com o objetivo de minimizar os agravos à saúde do trabalhador da saúde. Sua primeira etapa se dá através do “Dia da Pressão Arterial” e “Dia da Avaliação Nutricional” 6. As atividades realizadas são: aferição da pressão, com identificação dos casos de pré-hipertensão, hipertensão I e II. Avaliação Antropométrica: Medição do peso corporal, altura para verificação do IMC – Índice de Massa Corporal. Verificação da circunferência abdominal com identificação de sobrepeso e parâmetros que predispõe às doenças metabólicas, Verificação da glicemia capilar com orientação dos casos de diabetes e identificação dos novos casos. No decorrer do ano de 2010, mensalmente, foram realizados eventos no pátio do Hospital Federal de Bonsucesso, direcionados exclusivamente aos seus trabalhadores: Pressão Arterial; Glicemia Capilar; e Nutrição. De acordo com os resultados obtidos, observam-se as seguintes informações gráficas abaixo: Número de atendimento por sexo: 6 A realização destas atividades é possibilitada através de parceria: Com o Serviço do Coração e Serviço de Nutrição: Auxilia na elaboração e atualização através dos formulários e folderes, que são distribuídos aos funcionários, orientando-os acerca de sua saúde; Com cursos técnicos e faculdades que encaminham acadêmicos, estagiários voluntários da área de saúde (Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros pós-graduandos e Nutricionistas), proporcionando com sua participação no projeto, vivência na área de Segurança e Saúde do Trabalhador. 441 Número de atendimento de acordo com a faixa etária: Número de atendimento de acordo com o vínculo empregatício: Pressão Arterial: No tocante ao processo de tratamento, maior parte do verificado são funcionários que 442 apresentaram hipertensão. Em contrapartida, os novos casos contribuem em menor percentual, dentre os critérios adotados na pesquisa. O gráfico avalia a tendência de quadro hipertenso em nível I, visto que os dois maiores percentuais obtidos são: “Normal” e “Pré-hipertenso”. Glicemia Capilar: A respeito do processo de tratamento, maior parte do verificado são funcionários que 443 apresentaram Glicemia Capilar. Deve-se observar com cuidado que, em seguida, está o percentual referente aos novos casos de Glicemia Capilar. Nutrição: O gráfico abaixo aponta o maior atendimento em casos de Pré-obesidade. 5.5.3. Programa de Acolhimento ao Trabalhador do Hospital Federal de Bonsucesso A CSST promove através do Programa de Atenção ao Trabalhador – PAT o acolhimento, acompanhamento e quando necessário encaminhamento dos trabalhadores da unidade para centros de referência. Objetivou-se atender a diferentes demandas que vão desde a insatisfação, desmotivação, sofrimento psíquico no trabalho e dependência química até relotação e readaptação funcional. Desenvolveram-se ações preventivas objetivando a diminuição dos afastamentos para tratamento de saúde, através de escutas e intervenções individuais e coletivas. 444 A atuação do programa pode ocorrer através da procura espontânea do profissional; através do encaminhamento da chefia imediata; por solicitação da Divisão de Recursos Humanos ou por identificação da própria equipe do programa. A atuação do programa em caso de demanda espontânea é realizada através do acolhimento e escuta multidisciplinar sempre que possível seguido de orientação ao funcionário. É realizado acompanhamento do trabalhador, articulado à Perícia Médica em alguns casos. Quando necessário, é realizado o encaminhamento a profissional ou instituição especializada. Em 2010, aproximadamente 25 trabalhadores foram atendidos dentro deste programa, que passou a funcionar efetivamente a partir do segundo semestre. 5.5.4. Oficinas de Qualidade de Vida No ano de 2009 a Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador do Hospital Federal de Bonsucesso realizou junto à perícia médica o levantamento dos afastamentos para tratamento de saúde referente ao ano de 2009, sendo identificado o maior número de afastamentos no Centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, Divisão de Emergência e CTI Adulto. Através da contratação de profissional especializado, iniciou-se o trabalho de escuta dos profissionais pelo Centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. O objetivo Federal consistiu em conhecer as dificuldades encontradas por aqueles profissionais durante seus processos de trabalho, levando-os a refletir sobre as possíveis intervenções para melhoria da qualidade de vida no trabalho. As oficinas foram realizadas com verba disponibilizada pela Coordenação de Atenção a Saúde do Servidor (CASS), através da contratação de empresa, além do suporte profissional da Coordenação de Segurança Saúde do Trabalhador do HFB que auxiliou no planejamento e na realização das oficinas. Foram realizados 55 encontros no período de abril a julho de 2010, sendo que trinta e um encontros foram realizados com os profissionais da enfermagem (auxiliares de enfermagem e enfermeiros) e 24 com os médicos. Foram ouvidos aproximadamente 250 profissionais da enfermagem e 62 médicos, totalizando 312 trabalhadores ouvidos. O tempo de realização dos encontros variou de trinta minutos à uma hora e meia, de acordo com a quantidade de participantes por grupo. A fase final do trabalho constituiu em elaborar um relatório com análise das oficinas baseando-se nas falas dos profissionais participantes, sendo utilizado o método de abordagem com diálogo aberto, sem quantificação dos achados, pois isso não se caracterizava como principal objetivo. 445 Portanto, a realização das oficinas se mostrou um método eficaz para análise do trabalho através da escuta coletiva dos trabalhadores, pois os participantes puderam se expressar livremente em relação a sua prática, discutindo suas condições e seu processo de trabalho. Como resultado deste trabalho será realizado grupos operativos para os setores onde foram identificados situações problemas específicos ou referente à subjetividade do sujeito trabalhador nas oficinas, com o objetivo de discutir /refletir a respeito. 5.5.5. Readaptação Funcional O direito do servidor público à readaptação foi instituído pelo artigo 24 da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Considerando a necessidade do servidor de realizar suas atividades laborais de acordo com a limitação física ou mental à que tenha sido acometido, a CSST promoveu o acompanhamento dos aproximadamente dez (10) casos que ocorreram no Hospital Federal de Bonsucesso. Assim, após o parecer dos médicos que compõem a Perícia Médica do Núcleo do Ministério da Saúde no Estado do Rio de Janeiro, esses processos foram encaminhados para esta Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador no qual os médicos do trabalho verificaram se as recomendações condiziam com as atividades laborais desenvolvidas pelos servidores. Em caso negativo os devidos ajustes foram solicitados. Cabe ressaltar, que em todos os casos os trabalhadores foram ouvidos por esta Coordenação. Esperava-se fazer um acompanhamento com profissionais desse grupo com um psicólogo e um assistente social, o que ficou prejudicado pelo fato desta Coordenação não possuir esses profissionais em seu quadro. 5.5.6. Relotação 446 A atuação do da equipe do PAT no caso das relotações pode ocorrer através da procura espontânea do profissional; através do encaminhamento da chefia imediata; por solicitação da Divisão de Recursos Humanos ou por identificação da própria equipe do programa. Foram atendidos aproximadamente 17 casos relotação por esta Coordenação. 5.5.7. Oficina de Preparação para Aposentadoria – PPA / 2010 Foi realizada por esta Coordenação a “Oficina de Preparação para Aposentadoria do HFB” realizada nos dias 08, 09 e 10 de dezembro, no Hotel Rochedo, em Conservatória no Estado do Rio de Janeiro. O PPA é um programa do Ministério da Saúde, que tem como objetivo refletir com os servidores que estejam próximos a se aposentarem, algumas questões como: fases do envelhecimento nos seus aspectos sociais, funcionais, familiares, biológicos, como também a vida do aposentado nos seus aspectos financeiros, familiar, lazer, social, saúde, etc, atendendo inclusive ao § 28, Inciso II, do Estatuto do Idoso. A Coordenação de Atenção a Saúde do Servidor - CAS da Coordenação Geral de Gestão de Pessoas – CGESP do MS preparou facilitadores em todo o Brasil para a execução de Oficinas de PPA com os servidores que esteja a pelo menos 5 anos da aposentadoria. No HFB tivemos a preparação de 6 facilitadores, com o envolvimento da DRH, Psicologia, Serviço Social e Fisioterapia. Em 2010 contávamos com 301 servidores recebendo abono de permanência, ou seja, aptos a aposentadoria, e foi a partir dessa demanda já declarada que iniciamos o PPA do HFB ao Foram disponibilizadas 30 vagas para os servidores que se encontravam em abono de permanência. Os critérios estabelecidos para o convite foram idade e tempo de serviço.7 Foi realizado um levantamento do perfil dos participantes, explicito nos gráficos abaixo: 7 Ressaltamos que um servidor cancelou a sua participação no momento do embarque por motivos de doença familiar, onde não tivemos tempo hábil para substituí-lo. 447 A metodologia utilizada nas Oficinas tinha como foco a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, possibilitando a problematização, produzindo reflexão crítica da realidade e a construção de saberes compartilhados, numa perspectiva Vivencial - Participativa – Construtivista. Ao final do evento foi distribuído um formulário para avaliação dos participantes. O resultado da avaliação encontra-se a seguir: 448 Resumo dos comentários apontados pelos novos servidores: Pontos Positivos *Não associar aposentadoria com sacrifício; *União entre facilitadores e participantes; *Relacionamento e interação; *Tirou duvidas; *Esclarecimento, conhecimento, sentimentos, companheirismo e afeto; *Local, duração, convidados e participação da equipe organizadora, condução (ônibus); *Trabalho em equipe; *Temas bem apresentados pela equipe organizadora. Percebeu-se grande receptividade do programa por parte dos participantes, com excelente nível de integração, demonstrando criatividade, iniciativa, liderança e trabalho em equipe. Quase todos os participantes demonstraram o interesse e o desejo em serem facilitadores nas próximas oficinas. Identificou-se a necessidade de rever as dinâmicas utilizadas com intuito de melhorá-las ou até substituí-las. O tempo de duração da oficina foi insuficiente, tanto na avaliação dos participantes quanto dos facilitadores. A metodologia repassada pela CAS foi de fácil execução, apesar de muito trabalhosa na sua preparação, além da grande responsabilidade que se assume pelo inesperado. Conclui-se que, ao longo das atividades grande satisfação dos participantes, assim como, após a Oficina na repercussão positiva dentro da Unidade. Face esta repercussão positiva, o compromisso da realização de outras Oficinas é inevitável, inclusive considerando o nº de servidores com Abono de Permanência na Unidade. Estabelecemos como meta à realização de Oficinas de PPA semestralmente, a fim de atender a grande demanda de profissionais aptos a se aposentarem de imediato, atualmente são 301, desde que a CAS/MS disponibilize verba necessária. 449 5.6. Conclusão Ressaltamos fatos que durante o exercício puderam influenciar nas atividades do serviço da CSST, descritos abaixo: 1. A rescisão dos contratos de categorias que são de grande importância para o serviço de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional, como Técnico de Segurança no Trabalho (01), Analista do Trabalho (01), e outros de igual importância. 2. Assim como a não contemplação em concurso público para o Ministério da Saúde das seguintes categorias: Técnico de Segurança do Trabalho; Enfermeiro do Trabalho; Técnico de Enfermagem do Trabalho Engenheiro do Trabalho A movimentação de funcionários em 2010, como aposentaria contratos reincididos, licença médica por problemas de saúde, a inserção no serviço de funcionários não especializados com necessidade de treinamento, certamente influencia na dinâmica do serviço. Outra necessidade encontrada é a presença de Psicólogo e Assistente Social para atuarem ou darem suporte as demandas do serviço. Apesar de todos os transtornos sofridos, a execução das ações planejadas para 2010, foi executada parcialmente de forma satisfatória tendo em vista que quase todas as suas metas foram alcançadas. Oportunamente relatamos que no que dependeu desta equipe de gestão, os problemas encontrados no exercício, foram resolvidos no decorrer do mesmo. Esperamos buscar aprimoramento em 2011 no que tange ao desenvolvimento e crescimento das atividades da Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador do Hospital Federal de Bonsucesso. 5.7. ANEXOS Laudos de Insalubridade e Periculosidade; Rastreamento e acompanhamento de Acidentes Biológicos e Acidentes de Trabalho Avaliação de Processos de Readaptação funcional; 450 6. COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS – CPDER 6.1. Missão Elaborar planejamento estratégico alinhado à gestão da Divisão de Recursos Humanos, executar projetos, programas e ações voltados para capacitação, valorização profissional, acolhimento e qualidade de vida dos profissionais da Unidade. Permanecer comprometida com o desenvolvimento profissional dos funcionários em seus diversos vínculos, visando sempre a melhoria da qualidade no atendimento prestado ao usuário. 6.2. Competência Subsidiar a Direção de Recursos Humanos na orientação quanto aos assuntos pertinentes à área de Planejamento e controle de pessoal, bem como na elaboração de relatórios de Gestão; Análise do potencial e perfil do servidor direcionando-o de acordo com a necessidade da cada setor; Executar e controlar o processo de avaliação dos servidores públicos em estágio probatório; Utilizar instrumentos para a prática da gestão e desenvolvimento dos Recursos Humanos do Hospital Federal de Bonsucesso, segundo as diretrizes e normas estabelecidas pela Coordenação Federal de Recursos Humanos; Propor, desenvolver e orientar a execução das atividades de formação, treinamento, capacitação e aperfeiçoamento de Recursos Humanos em todos os níveis em consonância com as diretrizes de formação profissional para a área da saúde; Promover ações e eventos comemorativos, com objetivo de valorizar os funcionários do Hospital Federal de Bonsucesso; Buscar parcerias com instituições de ensino e estabelecimentos comerciais que ofereçam descontos aos funcionários do Hospital Federal de Bonsucesso; Promover e orientar a celebração de convênios com entidades de ensino para fins de estágio curricular e extracurricular; 451 Selecionar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento dos estagiários em treinamento nas diversas áreas de atuação do Hospital Federal de Bonsucesso; Desenvolver, coordenar, promover e acompanhar projetos que ofereçam atividades físicas, terapêuticas e artísticas com objetivo de elevar a auto-estima do trabalhador, reduzir o sedentarismo e o estresse físico e mental dos funcionários do Hospital Federal de Bonsucesso. 6.3. Atividades Desenvolvidas A CPDER – Coordenação de Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos desenvolve diversas atividades distintas e que interligadas entre si. São elas: Programa de Estágio Supervisionado Avaliação de Desempenho dos Servidores Públicos em Estágio Probatório Programa Anual de Capacitação Programa HFB Vida Programa de Parcerias Eventos Pontuais Cursos, Encontros e Oficinas Planejamento Estratégico Imprensa Nacional 6.3.1. Programa de Estágio Supervisionado O Programa de Estágio Supervisionado do Hospital Federal de Bonsucesso tem o objetivo de proporcionar aos estudantes de nível médio, técnico e superior oportunidades de qualificação profissional. Através de serviços especializados e profissionais qualificados em cada área de formação, o Programa incentiva a educação continuada do acadêmico em sua formação profissional e gera reconhecimento no meio acadêmico dos serviços de qualidade prestados pela Unidade. Em 2010 continuamos a aprimorar a implantação das exigências do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão em relação ao funcionamento dos estágios na Rede Hospitalar. No primeiro semestre de 2010, sistematizamos e otimizamos o funcionamento das férias remuneradas dos estagiários com vínculo não-obrigatório em atuação no HFB, onde obtivemos sucesso na implantação das férias no sistema SIAPE. Assim, o Programa de Estágios do HFB trabalha, de modo sistêmico e operacional, com o sistema de férias remuneradas dos estagiários, respeitando os dispostos na lei de estágio nº 11.788 de 25 de setembro 2008 e as orientações normativas nº 01 452 CGRH/SAA/SE/MS de 27 de novembro de 208 e nº 07 de 30 de outubro de 2008, que asseguram os direitos inalienáveis dos acadêmicos em atividades de estágio obrigatório e não-obrigatório. Ao mesmo tempo, foram aprovados pelo NAJ-RJ os convênios de concessão de estágio não-obrigatório firmados entre a Unidade e a UNIABEU, a UFF e a UNIRIO, as quais passaram a integrar os processos seletivos para as principais áreas de atuação acadêmica na Unidade. No segundo semestre de 2010, firmamos vínculo de estágio obrigatório com a UFRJ para atuação na área de Fisioterapia em nossa Unidade Hospitalar. Ao mesmo tempo nosso processo de convênio para estágio não-obrigatório com a Secretaria Estadual de Educação estava em tramitação simultânea no NAJ-RJ e no órgão jurídico da referida Secretaria. No último trimestre do ano, o referido processo encontrava-se devidamente aprovado tanto pelo NAJ-RJ quanto pela Secretaria de Educação, fato que alargou a atuação de estágios de nível médio na Unidade em relação às escolas estaduais inseridas nos processos de seleção, ao mesmo tempo em que auxiliou na desburocratização e agilizou os trâmites processuais de convênio de estágio de nível médio, uma vez que o Convênio com a Secretaria de Educação por si substitui os convênios de estágio firmados individualmente com as escolas. No mês de agosto, em virtude da comemoração do Dia do Estagiário, a Divisão de Recursos Humanos junto ao Programa de Estágios organizou uma semana em homenagem aos estagiários da Unidade, na qual foram organizadas palestras e mesas-redondas que abrangiam temas de interesses tanto dos estagiários de nível médio quanto de nível superior. Para o primeiro dia, organizamos uma mesa-redonda composta por profissionais das universidades e escolas que possuímos convênio de estágio, para discutirem sobre a importância do estágio na formação tanto acadêmica quanto profissional dos estudantes. No segundo dia de evento, com a mesa composta por profissionais das áreas de Psicologia, Enfermagem, Centro de Estudos, Divisão de Recursos Humanos, e sob o título “O Campo de Estágio no HFB”, foi exposto e homenageado o trabalho acadêmico-profissional dos estudantes tanto de nível médio quanto de nível superior. Em última análise, o Evento ratificou, junto ao corpo profissional e corpo discente em atuação na Unidade, que as atividades em campo profissional contribuem para a fomentação e o amadurecimento de sua formação acadêmica. Atualmente temos 21 convênios formalizados e 05 em trâmites. O Hospital conta atualmente com 424 estagiários conforme quadro abaixo. Destes, 277 são coordenados pelo Programa de Estágio. A atuação dos estagiários se expande por mais de 80% de todos os setores/clínicas de nossa Unidade Hospitalar. 453 No decorrer do ano, em continuidade aos funcionamentos usuais do Programa de Estágio, promovemos a seleção e o ingresso e a recepção de aproximadamente 125 novos estudantes de nível médio, técnico e superior para atuação em diversos setores, serviços e clínicas do HFB. 6.3.1.1. Processo de Seleção O processo seletivo para ingresso no estágio é constituído por 03 (três) etapas. Sendo elas: 1º - Divulgação das vagas de estágio junto às Instituições de ensino médio e superiores conveniadas, através de e-mail encaminhado à coordenação de estágio das mesmas e de divulgação das oportunidades de estágio no site do Hospital; 2º - Elaboração e aplicação das avaliações de ingresso pela Coordenação do Programa de Estágio (CPDER/DRH/HFB), composta por provas de conhecimento específico e/ou Federal e redação. O processo de seleção composto por prova e redação tem como objetivo avaliar nos estudantes de nível superior e de nível médio: o domínio técnico-acadêmico dos conhecimentos em sua área de formação; o nível de expressão vocabular e de escrita concernentes à boa manipulação da língua portuguesa; raciocínio lógico; e capacidade interpretativa. 3º - Avaliação de perfil psicológico e acadêmico do estudante junto ao supervisor do Serviço/Clínica em que o mesmo atuará. Através de entrevistas o Serviço optará pelos acadêmicos que melhor atendam à demanda do serviço/clínica. 6.3.1.2. Setores atendidos pelo Programa de Estágio – Nível Superior 454 Atualmente contamos com 238 acadêmicos de nível superior em atuação técnica no Hospital Federal de Bonsucesso, em acordo com o tipo de formação acadêmica que possuem. Os estagiários atuam técnica e academicamente sob supervisão de um profissional responsável da clínica ou do serviço em questão, o qual orienta e fomenta suas atividades a fim de prepará-lo para a futura atuação profissional e para o mercado de trabalho. Os setores que atualmente contam com a atuação de estagiários de nível superior são os seguintes: Assessoria de Comunicação Social DRH – CPDER Assessoria Pedagógica DRH – CSST Centro de Atenção Comunitária e Vol. DRH – Serv. de Pessoal Inativo Centro de Controle de Infecção Hospitalar Dispensação Divisão de Enfermagem Serviço de Patologia Clínica Creche Itália Franco Serviço de Psicologia Serviço de Epidemiologia Serviço Social Serviço de Farmácia Traumato-ortopedia Serviço de Fisioterapia UTI e UI Neonatal Divisão de Tecnologia da informação . Zeladoria 6.3.1.3. Setores atendidos pelo Programa de Estágio – Nível Médio Em 2010, contamos com 186 estagiários de nível médio em atuação em diversos setores do Hospital. Realizando atividades com caráter administrativo e burocrático, a inserção desses alunos visa prepará-los para o mercado de trabalho, fomentar sua formação profissional em relação a trabalho em equipe e dinamismo profissional, ao mesmo tempo em que os familiarizam com as políticas públicas de saúde do SUS e do funcionamento das unidades hospitalares do Rio de Janeiro. Dos 186 estagiários de nível médio em atividade, 10% são estudantes normalistas (formação de professores) em atuação na Creche do HFB, sob supervisão da pedagoga responsável pela Creche Itália Franco. Os setores favorecidos pela atuação dos estagiários de nível médio encontram-se listados abaixo: Amb. Oftalmologia Conformidade Financeiro Anestesiologia Coord. Ambulatório Gerência de Risco Apoio Administrativo Coord.Enfermagem Ginecologia Arquivo Médico Creche Manipulação ASLEP / SRH CSST - Trabalhador Saude do Maternidade / Aloj.Conj.B 455 Assessoria Pedagógica CTI Adulto Nefrologia Biblioteca Curta Permanência Obstetrícia Broncoesofagolaringologia Dermatologia Oncologia CACVOL Diagnóstico por Imagem Ortopedia CCIH Disciplina Administrativa Pediatria Centro Cirúrgico Dispensação Prog. Diabetes Centro Cirúrgico A Div.Médica Assistencial Sala de Parto Centro Cirúrgico C DRH / Cadastro Secretaria de Fisioterapia Cirurgia Pediátrica DRH / CPDER Serviço Social Cirurgia Plastica DRH / Inativo SGA - Centro de Estudos Cirurgia Vascular DRH / SEPAT Transplante Renal Clínica Cirúrgica A DRH / SRH Unid.Coronariana Clínica de Urologia Emergência Unid.de Internação CME - Centro de Material Endocrinologia Unid.Intern.Neonatal Comunicação Social Enfermagem UTI Neonatal Zeladoria 6.3.1.4. Instituições de Ensino com Convênios publicados Das 21 instituições conveniadas com o Hospital, a partir de trâmite processual de convênio de concessão de estágio tramitado junto ao NAJ-RJ, 13 são instituições de ensino superior, 04 são instituições de ensino médio e 04 são cursos técnicos na área de enfermagem, instrumentação cirúrgica e radiologia em modalidade de estágio obrigatório com o Hospital. Colégio Estadual Carmela Dutra Centro Educacional Cozzolino Colégio Estadual Lélia Gonzáles Colégio Estadual Olímpia do Couto Curso MITOS Escola Técnica CENIB FIOCRUZ - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio 456 Fundação Educacional D. André Arcoverde (Valença) – Obrigatório em Medicina Fundação Educacional Severino Sombra (Vassouras) – Obrigatório em Medicina Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Secretaria de Educação – Nível Médio Centro Universitário UNIABEU UNIFESO UNIFESO – Obrigatório em Medicina UNIRIO Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Obrigatório em Enfermagem Universidade Estácio de Sá – UNESA Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro – Obrigatório em Fisioterapia Universidade Federal Fluminense Universidade Veiga de Almeida 6.3.2. Avaliação De Desempenho Dos Servidores Públicos Em Estágio Probatório O estágio probatório é um processo de avaliação pelo qual é analisada a aptidão e a capacidade do novo servidor em ocupar uma função pública. Como processo, ocorre cotidianamente, sendo formalizado de tempos em tempos por instrumentos especialmente formulados para retratar o desempenho profissional e tudo aquilo que, presente no ambiente de trabalho, pode ter influenciado o desempenho do novo servidor. Esta avaliação é dividida em três períodos, sendo dois períodos de 12 meses e um período de 8 meses. Ao término, a avaliação passa por uma Comissão Especial de Avaliação – responsável pela Avaliação Final do servidor. Esta Comissão tem a missão de aprovar, comparar os eventuais recursos com os dados registrados na Planilha de Acompanhamento ou reprovar o servidor. É facultado à Comissão ouvir o avaliado e/ou o avaliador, caso julgue necessário. 457 Em 2010 demos continuidade ao processo de avaliação dos servidores. Dos 3255 servidores ativos em nossa Unidade, 1507 estavam em período de estágio probatório. Destes, 185 servidores foram aprovados, publicados e considerados estáveis. Não tivemos nenhuma exoneração. Seguindo o ano anterior, tivemos dificuldades para receber as avaliações dos setores no que se refere ao cumprimento de prazos. Da mesma forma tivemos diversos erros no preenchimento do formulário da avaliação, o que acabava invalidando-a. Para diminuir este problema, desenvolvemos e disponibilizamos pela Intranet um guia para orientar o preenchimento das avaliações, assim como os formulários para a avaliação. 6.3.3. Programa Anual De Capacitação O PAC – Programa Anual de Capacitação é destinado aos profissionais do HFB, objetivando conhecimento, a atualização ou o aprofundamento de conhecimentos voltados para o melhor desempenho de suas atividades. Em 2010 foi desenvolvido, como em todos os anos, alinhado à Gestão Estratégica da Unidade. Vários cursos coletivos foram realizados dentro da Unidade, o que facilitou a participação dos trabalhadores, pois não precisavam se ausentar por muito tempo dos seus postos de trabalho. A verba do Programa proporcionou diversas ações, tais como: 47 Congressos/Seminários, 53 Cursos Presenciais, e 7 Oficinas/Workshops, com uma carga horária total de 20.423 horas de capacitação. No total foram investidos R$ 314.568,54, representando 20.423 horas treinadas e beneficiando 3.257 profissionais. 458 No ano de 2010, houve um grande numero de eventos coletivos otimizando o aproveitamento da verba com a contemplação de um maior número de servidores nas capacitações. 6.3.4. Programa de Qualidade de Vida - Espaço HFB Vida É um Programa que oferece, gratuitamente, atividades físicas e terapêuticas para elevar a auto-estima do trabalhador, reduzindo o estresse físico e mental, visando a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida dos profissionais do HFB. O Programa através do Espaço HFB Vida realizou, em 2010, diversos eventos através de parcerias, trabalho voluntário (profissionais do HFB) e investimento do Programa Anual de Capacitação (PAC), uma vez que a verba específica para o Programa de Melhoria da Qualidade de Vida dos Trabalhadores da Saúde, instituído pela PORTARIA/GM/MS/Nº365,DE 19 DE FEVEREIRO DE 2009 aguardava a liberação. Relacionamos abaixo, alguns eventos realizados no decorrer do ano com a participação de aproximadamente 1.600 trabalhadores da saúde Workshop de Shiatsu Expresso 1° Oficina de Redução de Estresse no Trabalho para profissionais de saúde Workshop de Terapias Alternativas e Anti Estresse 1° Oficina de Qualidade de Vida Workshop de Atividades de Promoção de Saúde do Trabalhador do HFB 2ª Caminhada Ecológica dos Trabalhadores do HFB – Bosque da Barra Ginástica Laboral no pátio - Evento do Programa de Diabetes Participação no Curso para gestantes ministrando palestra sobre exercício física durante a gestação. 459 Participação da Semana de Prevenção de Acidentes no Trabalho, da Empresa Makro, ministrando palestras e dinâmicas de grupo sobre Qualidade de Vida. Em maio, com a liberação da verba específica conforme determinado pela Portaria Ministerial, elaboramos o Projeto Básico do Programa de Qualidade de Vida do HFB para contratação de Empresa prestadora de serviços nesta área. Enquanto o processo encontrava-se em tramitação, em agosto por iniciativa de dois servidores voluntários iniciamos aulas de ginástica localizada e alongamento em dois horários diariamente, no Espaço HFB Vida, com uma média mensal de 400 atendimentos. Em novembro também, aderimos ao Pregão da UFRJ de prestação de serviços na área de eventos para a realização de eventos de promoção de qualidade de vida para os profissionais da Unidade. Entre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro, executamos o Workshop de Integração para novamente conscientizar as pessoas da importância das atividades do programa. Nas duas últimas semanas de dezembro executamos a Jornada Hospitalar de Qualidade de Vida no Trabalho, um evento de divulgação do programa com atividades exercidas no setor, executadas no pátio do HFB, para mostrar que o programa tinha reiniciado e divulgar para os novos trabalhadores que existe um programa de qualidade de vida no hospital. Percentual de trabalhadores participantes do evento por atividade 13% No final 20% Ginástica Localizada 9% 22% 36% Ginástica Laboral do segundo Shiatsu semestre do ano Massoterapia foi realizado o Auriculoterapia processo licitatório e, em 08/12/2011 firmado contrato entre o HFB e a Empresa Ativus Sport na modalidade de prestação continuada de serviços para atender ao referido Programa. A Empresa iniciou suas atividades em 09/12/2011, já com uma considerável demanda mesmo sendo final de ano, pois os trabalhadores do HFB aguardavam com grande expectativa o retorno do Programa que era e é, de grande valia para a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde. 460 Este contrato tem o custo de R$ 260.410,41 para um período de 12 meses, porém só foi empenhado em 2010 o valor de R$ 21.700,00 correspondente a 1/12 do total do contrato, visto que não se poderia utilizar a verba do exercício de 2010 em 2011, desta forma foi recolhido ao erário R$ 238.710,41. Esta verba está sendo solicitada em 2011 para cumprimento do contrato assinado entre o HFB e a Empresa Ativus Sport, ainda não liberada. Com todos os eventos realizados e o apoio do Ministério da Saúde, pretendemos iniciar o ano de 2011 com o maior número possível de adesão dos trabalhadores do HFB ao Programa, a fim de atender o Art.2º da Portaria Ministerial acima citada. Art. 2º O Programa de Melhoria da Qualidade de Vida no Ministério da Saúde concretiza-se mediante a adesão da força de trabalho do Ministério da Saúde às atividades programadas e ofertadas com o objetivo de: I - criar condições para manutenção do equilíbrio biopsicossocial do conjunto dos trabalhadores do MS; II - proporcionar a inserção dos profissionais em grupos informais e a integração entre os diversos setores do Ministério; III - disseminar conhecimentos e promover a valorização de princípios éticos dominantes na cultura organizacional; IV - criar oportunidades para gerar e cultivar atitudes e comportamentos pró-ativos; e V - fortalecer comunidades de práticas de modo a favorecer a emergência da novidade e a conseqüente inovação. Sendo assim, pretende-se contribuir com a redução do absenteísmo por doença dos trabalhadores do HFB, reduzindo os prejuízos da administração pública, inclusive com aposentadorias precoces e eliminar o estresse ocasionado por situações vivenciadas no exercício da prática profissional. 6.3.5. Programa de Parcerias Através do PAR – Programa de Parceiras, todos têm o direito de receber os mais variados descontos, em diferentes empresas, nas áreas de ensino, lazer e beleza, tendo como objetivo beneficiar os servidores e colaboradores do HFB e trazer uma melhor qualidade de vida aos trabalhadores e seus dependentes. Em 2010 continuamos firmando e renovando parcerias com Instituições de Ensino, Cursos de Dança, Restaurantes, Cursos de Idiomas, Curso de Inglês e farmácia. O PAR é um programa para beneficiar os servidores e colaboradores do HFB. Com isso, todos têm o direito de receber os mais variados descontos, em diferentes empresas, áreas de ensino, lazer e 461 beleza. Dessa forma, trabalhamos para uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores e seus dependentes. Até dezembro de 2010, contávamos com 33 empresas parceiras. 6.3.6. Eventos Pontuais O principal objetivo é promover eventos com objetivo envolver os servidores e seus familiares junto a Instituição além de homenageá-los em datas comemorativas. Esta atividade consiste em realizar eventos que envolvam o servidor, seus amigos e familiares, para que se sintam mais envolvidos com a Instituição. Nesse sentido, fizemos alguns eventos abertos onde o servidor pôde trazer sua família para o ambiente institucional. Algumas de nossas realizações em 2010 foram: o Show de Talentos, a Confraternização de Natal e Ano Novo, homenagem no dia das Mães, dos Pais, dia Internacional da Mulher, e algumas datas comemorativas dos profissionais como Nutricionista, Farmacêutico, Médicos, entre outros. Estas homenagens são feitas através de mensagens impressas colocadas em murais e na distribuição de lembrancinhas. Outra atividade, importante, desenvolvida é a Homenagem por Tempo de Serviço ao Servidor Público Federal lotado na Unidade, que acontece anualmente no mês de outubro. Em 2010 o evento foi realizado no dia 28 de outubro (Dia do Servidor Publico), onde comemorou-se 25, 30 e 35 anos de dedicação, destes servidores, ao Ministério da Saúde. 6.3.7. Cursos, Encontros E Oficinas Em 2010 a CPDER promoveu alguns eventos, dentro e fora da unidade, que foram ministrados ou orientados pelos servidores do setor. Eis alguns deles: Treinamento Vivencial Para Integração Programa de Integração I Oficina para Secretárias Lotadas nas Unidades Assistenciais Curso Básico de Informática Curso para Desenvolvimento Pessoal e Profissional dos Agentes Administrativos Lotados nas Secretarias Assistenciais Curso Português Básico Para Redação de Documentos Oficiais Oficina de Planejamento Estratégico da DRH Semana do Estagiário Curso de Gestão de Pessoas 462 6.3.7.1. Treinamento Vivencial Para Integração No último trimestre de 2009, a Divisão de Recursos Humanos recebeu 49 novos servidores que vieram para substituir o quadro de terceirizados e cobrir alguns gaps de cada setor da DRH. A primeira ação da CPDER em 2010 foi promover e organizar, em parceria com a consultoria Trevive, o “TREINAMENTO VIVENCIAL PARA INTEGRAÇÃO”, para todos os novos servidores lotados nesta divisão. O objetivo dessa capacitação foi de desenvolver e aumentar o uso das competências comportamentais no trabalho dos novos servidores além propiciar uma integração entre os mesmos. 6.3.7.2. Programa De Integração O objetivo do Programa de Integração é receber os novos profissionais, visando um acolhimento humanizado e comprometido em disseminar informações sobre a estrutura, diretrizes, normas e políticas da Unidade. Devido à chegada dos profissionais concursados que tomaram posse em 2010, a Divisão de Recursos Humanos promoveu uma Integração, com apoio e participação da Direção Federal que acolheu os recém chegados. Esta Integração contou com 17 servidores dos 29 nomeados. Envolveu diversos setores do Hospital onde os gestores ou seus representantes foram convidados para apresentar e transmitir informações importantes a respeito da estrutura e produção da Unidade. Todo material produzido pelos gestores em suas apresentações foram enviadas por e-mail para cada servidor. Este evento ocorreu no dia 06 de Julho de 2010, com carga horária de 08 horas no auditório da Enfermagem. 463 As ações desenvolvidas foram: Dinâmica de apresentação, palestra com a Dra. Sandra Azevedo, vídeo e debate sobre a imagem do servidor público, vídeo do SUS, estrutura do HFB, apresentação dos setores, ginástica laboral, Lei 8.112 e Código de Ética. Nas avaliações preenchidas pelos participantes, obtivemos os seguintes resultados: Resumo dos comentários apontados pelos novos servidores: Pontos Positivos Pontos a Melhorar Sugestões *Dinâmicas para entrosamento; *Local e infraestrutura; *Disponibilidade de técnico de *Excelente proposta e grande *Qualidade do equipamento de informática para suporte; conteúdo; informática; *Fornecimento de uma visão *Não houve breves intervalos global do hospital; para descanso e utilização de *Ginástica laboral; banheiro; *Iniciativa para o evento; *Deveria *Possibilidade de recebimento de primeira semana de trabalho. *Outras apresentações e encontros; *Dividir apresentação em mais ser oferecido na dias. material por e-mail. 6.3.7.3. I Oficina Para Secretárias lotadas nas Unidades Assistenciais Esta oficina aconteceu nos dias 17 e 18 de março de 2010 com carga horária de 2 horas. O público alvo foram agentes administrativos com funções de secretária lotados nas unidades assistenciais. A capacitação foi sem custo para a unidade e o objetivo foi a criação de manual de procedimentos, alinhar 464 algumas informações, discutirmos o papel do agente administrativo que atua nas unidades assistenciais, suas dificuldades encontradas na atribuição das suas funções. O evento contou com a participação de 68 colaboradores e foi organizada por uma equipe multidisciplinar coordenada pelos servidores da CPDER. As Ações desenvolvidas nesta oficina foram: Dinâmicas, vídeos, descrição individual das atividades, descrição do perfil para atividade, material conceitual. Algumas necessidades de capacitação foram observadas neste primeiro encontro, o que levou a algumas ações conforme descrito em seguida. 6.3.7.4. Curso Básico de Informática Após a realização da Oficina para as Secretárias, identificamos a necessidade de conhecimentos básicos de informática. Sendo assim, planejamos e realizamos, em parceria com a FASEB, um Curso Básico de Informática para 48 servidores. O curso teve duração de 05 meses e carga horária total de 80 horas. Foi dividido em 05 módulos – Windows, Word, Excell, Power Point e Internet, com avaliação ao término de cada módulo. 6.3.7.5. Curso para Desenvolvimento Pessoal e Profissional dos Agentes Administrativos lotados nas Secretarias Assistenciais. Dando continuidade ao processo de desenvolvimento dos agentes administrativos organizamos e realizamos, em parceira com a consultoria Negocial, o Curso para Desenvolvimento Pessoal e Profissional dos Agentes Administrativos Lotados nas Secretarias Assistenciais. Organizamos 03 turmas com 30 pessoas cada. A carga horária foi de 8 horas por turma. Esta capacitação ocorreu entre os dias 11 e 25 de novembro. 465 6.3.7.6. Curso Português Básico para Redação de Documentos Oficiais Após o levantamento de necessidades dos colaboradores do HFB, planejamos e promovemos, em parceria com a empresa BRH Consultoria, o curso de Português Básico para Redação de Documentos Oficiais. Vários temas importantes foram trabalhados de forma agradável e prática com objetivo de facilitar o processo de comunicação escrita e verbal dos inscritos. Este curso teve carga horária de 15 horas divididos em 05 dias. Foi realizado dentro da Unidade e custeado através da verba do Programa Anual de Capacitação. O público alvo foram os servidores lotados preferencialmente nos setores administrativos e/ou secretarias. Atendemos 25 servidores. 6.3.7.7. 2ª Oficina de Planejamento Estratégico da DRH Em 14 de agosto de 2010 realizamos a 2ª OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA DRH/HFB, com a carga horária de 09 horas e tendo como público alvo os colaboradores da Divisão de Recursos Humanos, planejada exclusivamente pelos servidores do setor. Pudemos contar com a presença de 59 colaboradores A capacitação aconteceu em ambiente externo, pois nosso interesse era criar um momento onde as pessoas estariam totalmente voltadas para o que realmente estava sendo proposto, sem estar no ambiente de trabalho o que facilitou uma visão diferenciada dos problemas e alcance das soluções. Foi pensado um local no Centro da cidade, para que viabilizasse a chegada ao local, uma vez que temos pessoas que de diversos lugares e o Centro se torna de mais fácil acesso. O objetivo desta proposta estava centrado no desenvolvimento de um trabalho de “preparação do grupo” – visto que houve uma reformulação do setor após a entrada dos novos servidores – onde todos os integrantes estejam alinhados para discutir os problemas da Divisão, elaborando um plano de ação, com objetivos e metas “ambiciosas”, porém alcançáveis. Busca melhorias contínuas em seus processos de trabalho. Fortalecimento da comunhão de propósitos e ainda motivar-se para o comprometimento em cumprir com a Missão, Visão, Valores e todos os objetivos e metas da área de RH e do Hospital Federal de Bonsucesso. 466 As ações desenvolvidas nesta oficina foram: I– Módulo para divulgação e explicação da Missão, Visão e Valores da DRH do HFB preparados e sugeridos anteriormente pelos setores do DRH; II– Módulo para apresentação de cada setor; III– Módulo levantamento de obstáculos que “emperram” a eficácia dos setores e do RH como um todo; IV– Atividades vivenciais, com objetivo de sensibilizar os participantes para o comprometimento com as soluções dos obstáculos, comportamentais, técnicos e setoriais; V– Levantamento das soluções e planejamento estratégico, para os obstáculos percebidos; VI– Elaboração de planos de ação, comprometimento individual e coletivo com as soluções; VII– Dar base à construção de um futuro manual da DRH. Nas avaliações preenchidas pelos participantes, obtivemos os seguintes resultados: Resumo dos comentários apontados pelos colaboradores da Divisão de Recursos Humanos: Pontos Positivos *Definição clara missão, visão, valores; de temas Pontos a Melhorar Sugestões *Abordagem de outros *Aumentar tempo dos para novos diálogos; 467 *Aumento *Dinâmicas instrutuvas e conhecimentos; divertidas; *Aprofundamento e *Aumentar tempo para *Indicação de conceitos discussão de problemas; de grupo de forma dinâmica; *Conscientização servidores *Integração, Desempenho, Dinamismo entusiasmo da razão equipe *Material Didático. *Desdobramento na unidade, com prazo para apontamento das soluções e elaboração de plano de ação; dos *Encontro Anual; da e realização da oficina; organizadora; *Encontro em local aberto; *Realização durante a *Local do evento acessível e confortável; *Oportunidade construir em carga horária; *Evento claro, objetivo e avaliação posterior; conciso; da soluções semana; *Reuniões, de oficinas, Eventos com maior freqüência. para resolução dos problemas; *Possibilidade de conhecer o trabalho de outras pessoas; *Visualização pontos críticos dos a serem solucionados. 6.3.7.8. Semana do Estagiário Nos dias 19 e 20 de Agosto de 2010, realizamos um evento em comemoração ao Dia do estagiário. Com o formato de mesa redonda, realizamos ciclos de palestras onde foram desenvolvidos 468 temas para os estagiários de nível médio e superior em atuação multidisciplinar no HFB. A carga horária total do evento foi de 06 horas divididos em dois dias. Nosso público alvo foram os estagiários de nível médio e superior do Hospital Federal de Bonsucesso. Essa capacitação foi planejada e executada pelos servidores do setor, sem custo para a Unidade com parceria do Banco do Brasil para sorteio de brindes e entrega de certificados de participação ao término da cada dia. Essa proposta foi centrada em um evento que comemorasse o Dia do Estagiário trazendo um acréscimo à vida profissional dos estagiários aqui lotados. O primeiro dia de evento (19 de agosto), contou com representantes de algumas instituições na qual o hospital possui convênio. Neste dia o tema foi: A Importância do Estágio para o Ingresso do Acadêmico no Mercado de Trabalho. Já no segundo dia, tivemos representantes de vários setores do hospital que possuem estagiários e desenvolveram o tema: A Atuação Profissional do Estagiário no HFB. Nos dois dias tivemos apresentação de vídeos, dinâmicas e ginástica laboral. Tivemos a presença de 73 estagiários no primeiro dia e 63 no segundo dia. Nas avaliações preenchidas pelos participantes, obtivemos os seguintes resultados: 469 Resumo dos comentários apontados pelos estagiários que participaram do evento: Pontos Positivos *Abordagem Pontos a Melhorar clara e objetiva dos assuntos; *Ampliação *Efetivação *Degustação; *Focar da mais em públicas; *Aprendizagem; *Saber respeitar todos os *Assuntos construtivos; *Boa Apresentação do conteúdo; *Falar sobre o cotidiano *Conhecimento em geral; dos estagiários; *Lanche; com profissionais de várias áreas; *Crescimento profissional e pessoal; *Experiência adquirida; *Integração estagiários; *Espaço interatividade *Mais dinamismo entre os participantes e convidados. para entre os estagiários; *Falar sobre os setores estagiários; *Debater lei do estágio; dos estagiários de nível médio; visão representantes de universidades para o futuro; *Contato Sugestões do hospital onde os estagiários atuam; *Mais brindes; *Oportunidades para estagiários de outras escolas; *Palestras para interagir com outras áreas; *Cursos para estagiários de Nível Médio; *Lanche; *Debater diretrizes das 470 *Organização; categorias profissionais. *Troca de experiência; *Clareza, Postura dos palestrantes; *Conhecimento do mercado de trabalho; *Importância do evento para a formação dos estagiários; *Mídia bem utilizada. 6.3.7.9. Curso de Gestão de Pessoas Em dezembro de 2010, organizamos em parceria com a ENAP, o curso de Gestão de Pessoas – Fundamentos e Tendências, em nossa Instituição. Este curso, com carga horária de 24 horas, contou com a participação de 28 servidores que faziam parte do público alvo - Servidores públicos que trabalhem na área de Gestão de Pessoas. Os objetivos propostos por este curso eram Identificar as mudanças ocorridas na Gestão de Pessoas, no contexto histórico; distinguir as tendências na área de Gestão de Pessoas; identificar a competência como base do modelo de Gestão de Pessoas na Administração Pública; relacionar o modelo de Gestão de Pessoas por Competências às práticas de Gestão de Pessoas na Administração Pública; propor o perfil do profissional de Gestão de Pessoas com base no modelo de competências. A metodologia utilizada pelo gestor que facilitou o curso foram Exposições dialogadas e participativas, com utilização de exemplos ilustrativos, debates, discussões em grupo, estudo de caso e exercício. 6.3.7.10. Avaliação de Desempenho 471 A Capacitação, tendo como objetivo torná-los conhecedores e multiplicadores do SAD, no qual o servidor passa a ser avaliado pela intersecção de suas metas individuais alinhadas às metas da Instituição, enfatizou os seguintes pontos em sua metodologia teórica e prática de qualificação: - Referencial legal; - Conceitos básicos da sistemática de avaliação de desempenho; - Objetivos e benefícios da avaliação de desempenho; - Avaliadores e Avaliados; - Composição da avaliação de desempenho; - Especificidades do 1º ciclo de avaliação de desempenho; Em continuidade ao processo de implantação do novo sistema de avaliação, foram realizadas, no decorrer do 2º semestre, reuniões com a DGH e a Equipe de Avaliação de Desempenho do HFB, com a finalidade de planejar a implantação e a execução do Sistema de Avaliação de Desempenho–SAD. Para vigorar em 2011, foram elaborados cronogramas, metas institucionais e metas individuais, planos de trabalho, índices para avaliações de reação e a sistemática de inclusão dos avaliadores, avaliados e cedidos no Sistema. 6.3.8. Planejamento Estratégico Diferente dos anos anteriores, em 2010 o planejamento estratégico foi desenvolvido pelo grupo de gestores da nossa unidade. São servidores concursados em caráter temporário e três deles atuam desenvolvendo estratégias, determinando objetivos e metas visando à adequação dos recursos humanos as necessidades da Unidade. Coube então a CPDER atender às demandas solicitadas pelo grupo de gestores, cabendo a este grupo a análise e utilização dos dados bem como o conhecimento da força de trabalho existente e identificação da necessidade ou não da contratação de novos profissionais – Dimensionamento a Força de Trabalho. 472 6.3.9. Imprensa Nacional No ano de 2010, demos prosseguimento a atividade de publicações no Diário Oficial conforme tabela abaixo: TIPOS DE PUBLICAÇÕES TOTAL ALTERAÇÕES 29 APOSENTADORIAS 38 CANCELAMENTOS 3 CONVÊNIOS E CESSÕES 15 DE USO DISPENSA A PEDIDO 3 EXONERAÇÕES 29 LICENÇA PARA 2 ATIVIDADE POLÍTICA PENSÕES 32 RETIFICAÇÕES 19 REVISÃO DE 3 APOSENTADORIA VACÂNCIAS 7 6.4. Planejamento para 2011 Algumas idéias estão sendo planejadas para 2011 com base nas atividades do ano anterior. Uma tarefa importante é a elaboração de um calendário anual das atividades do setor, o que virá a facilitar todo processo na execução dos projetos. Em relação aos estagiários, daremos início a um projeto de capacitação para melhorar o desempenho de suas atividades. Será composto, primeiramente, de oficinas e mini cursos que envolverão 473 assuntos relacionados às melhorias em suas atividades dentro de cada setor onde desenvolvem suas funções. Além disso, traremos também palestras com temas voltados para o mercado de trabalho – elaboração de currículos, postura pessoal e profissional, doenças sexualmente transmissíveis, orientação profissional – palestras com profissionais de diversos segmentos da Unidade, comunicação verbal e escrita, entre outros temas relevantes. No Programa de Estágio, a previsão é aumentar do número de instituições conveniadas, acompanhar e finalizar os processos em andamento junto ao Núcleo de Assessoramento Jurídico-RJ NAJ-RJ. Atualmente temos os seguintes processos para concessão de convênio de estágio em andamento junto ao NAJ-RJ: Centro de Formação Profissional Bezerra de Araújo Ltda CIMA – Escola Técnica FACHA – Helio Alonso Faculdade Integrada Maria Tereza Universidade Castelo Branco No que concerne ao Estágio Probatório, algumas ações estão sendo desenvolvidas para o ano de 2011. Continuaremos com a capacitação dos avaliadores e criaremos um canal de relacionamento mais próximo com as secretárias de cada setor para que nossa comunicação seja mais efetiva, dentro dos prazos estabelecidos. No Plano Anual de Capacitação, aguardaremos as diretrizes propostas pela CGRH para iniciarmos o tratamento e controle da verba destinada para este fim. Além disso a proposta para 2011 é o acompanhamento sistêmico da utilização e/ou desistência do uso da verba, disponibilizando-a para outros setores que, num primeiro momento, não foi contemplado. No Projeto de Parceria, há 05 empresas sendo pesquisadas para proposta de convênio a serem firmados em 2011. Quanto a Oficina de Planejamento Estratégico da DRH, nas ações planejadas para 2011 constam o agendamento dentro do HFB, de um segundo momento, uma continuidade da oficina, para elaboração do plano de trabalho com vistas aos problemas identificados na Oficina, estabelecendo ações, cronograma e indicação de responsabilidades. Dando continuidade à proposta de 2010, estaremos elaborando para 2011, um curso avançado em Informática para servidores lotados na área administrativa. 474 Pretendemos retomar a atividade de GESTÃO DO CONHECIMENTO em 2011 que, por falta de recursos humanos, foi interrompido em 2010. Este programa tem por objetivo identificar profissionais da Unidade que sejam qualificados e que possam se tornar multiplicadores de conhecimento, através palestras, oficinas e workshops para os demais profissionais do HFB. 7. SERVIÇO DE DISCIPLINA ADMINISTRATIVA 7.1. Missão O Serviço de Disciplina Administrativa do Hospital Federal de Bonsucesso, setor subordinado à Divisão de Recursos Humanos, é responsável pela apuração de possíveis infrações cometidas pelos servidores públicos deste órgão. Sua principal característica é a necessidade de motivação, ou seja, é obrigatória a solicitação de apuração por autoridade competente. É da competência deste Serviço: A promoção de Processo Administrativo Disciplinar e de Sindicância, além de outros processos administrativos solicitados pela Direção Federal e/ou RH. A declaração de nada consta para fins de licenças, aposentadorias e outras movimentações de servidores. O presente relatório vem publicar as movimentações processuais ano base 2010, no qual constam os processos administrativos disciplinares iniciados em anos anteriores e concluídos em 2010, os processos administrativos disciplinares começados e terminados em 2010, os começados em 2010 que não obtiveram conclusão, as sindicâncias concluídas em 2010, as declarações de nada consta para licenças, aposentadorias e demais movimentações de servidores. 7.2. Processo Administrativo Disciplinar e Sindicância O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido. Processos Administrativos de servidores com empresas: 33374.013870/2010-30 475 33374.013868/2010-61 33374.011997/2010-14 33374.012003/2010-87 33374.011990/2010-01 33374.011980/2010-67 33374.011971/2010-76 33374.011999/2010-11 33374.012008/2010-18 33374.012007/2010-65 Processos iniciados em anos anteriores que foram concluídos em 2010: Processo nº 33374.000166/2009-83; Processo nº 33374.014236/2010-14; Processos iniciados e concluídos em 2010: Processo nº 33374.004130/2010-11; Processo nº 33374.014237/2010-69; Processo nº 33374.008272/2010-49; Processo nº 33374.014385/2010-40; Processo nº 33374.013953/2010-29; Processo nº 33374.014385/2010-40; Processo nº 33374.019581/2010-44; Processo nº 33374.020363/2010-52; Processos iniciados em 2010 que não foram concluídos: Processo nº 33374.018799/2010-81; Processo nº 33374.018351/2010-68; Processo nº 33374.000655/2011-50; Processo n° 33374.005210/2006-07. Sindicâncias iniciadas e concluídas em 2010: 476 Processo nº 33374.004591/2010-85; Processo nº 33374.013911/2010-98; Processo n° 33374.000875/2010-01; Processo n° 33374.004591/2010-85. Total de procedimentos disciplinares 2010: 19 (entre PADs e Sindicâncias) 8 8 7 6 4 5 4 4 3 2 1 2 1 0 Pad Anos Anteriores Concluídos 2010 Pad Iniciados e Pad Iniciados e Não Sindicâncias Concluídos 2010 Concluídos 2010 Concluídas 2010 Sindicâncias Não Concluídas 2010 7.3. Declaração de Nada Consta para movimentações de servidores Todo e qualquer despacho sobre a responsabilidade do servidor quanto a questões disciplinares, ou seja, uma declaração nada consta acerca da situação do servidor nos processos administrativos disciplinares e sindicância. No ano de 2010, foram 188 despachos. 8. ARQUIVO FEDERAL DE PESSOAL – ARQRH Principais atividades desenvolvidas no Arquivo/RH no ano de 2010: • Separação, identificação e formulação de pastas de forma a melhor atender a demanda de serviços; • Registro de pastas em arquivo específico na Rede de Informática, garantindo a atualização do inventário documental. O trabalho esta em andamento, atualmente existe cerca de 14.500 pastas subdivididas entre ativos, inativos, temporários e dispensados. 477 • O arquivo recebeu as declarações de Imposto de Renda de todos os servidores referente ao exercício de 2009. • Procedimentos de inclusão das pastas de novos servidores convocados junto aos setores desta divisão. • Participação nos cursos de Planejamento Estratégico de Recursos Humanos e Gestão de Documentos - RH da Rede de Hospitais Federais. Este último teve o propósito de capacitar os profissionais a mais nova metodologia de trabalho adotada concernente aos assentamentos individuais dos funcionários. Observação Importante: A infra-estrutura do Arquivo Federal de Pessoal, ainda é imprópria, não só pela parte de acondicionamento dos documentos, quanto pela climatização do ambiente, bastante inadequado para quem trabalha no local. Os maiores agravantes são o calor excessivo e a pouca circulação de ar. O ideal seria a colocação, neste setor, de um arquivo deslizante, o que não só traria melhor qualidade na guarda de documentos, como otimizaria em muito o espaço físico, pois propiciaria maior capacidade de armazenamento de pastas com um sistema de proteção mais seguro. 9. ANÁLISE CRÍTICA • Em relação ao Quadro de Recursos Humanos do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), podemos dizer que o quantitativo em 2010 continuou a ser insuficiente, o que foi resolvido em parte com a implementação do Adicional de Plantão Hospitalar - APH, adicional este pago ao profissional que atuar fora de seu horário normal de trabalho em carga horária de no mínimo 12h e máxima de 24h semanais em qualquer área assistencial em que seja necessária a complementação de equipes. Ressaltamos, que em dezembro de 2009 contávamos com 710 profissionais contratados temporariamente, este quantitativo passa para 391 em dezembro de 2010, todos profissionais de saúde (médicos, enfermagem em geral, psicólogos, e outros). Destaca-se neste nº os profissionais médicos atuantes na emergência que solicitaram desligamento, alguns deste foram substituídos, mas na sua maioria não houveram candidatos. Mesmo com a convocação dos profissionais aprovados no concurso de 2009 (médicos) o déficit de profissionais na Emergência e nas áreas de Alta Complexidade ainda é elemento de preocupação, uma vez que os profissionais, por diversos motivos, não tomam posse ou não entram em exercício. 478 • Analisando de forma qualitativa a Força de Trabalho, podemos dizer que, em se tratando de um Hospital de Alta Complexidade, os profissionais concursados admitidos desde 2006 na sua maioria, não possuíam a qualificação profissional adequada ao perfil assistencial da Unidade, com destaque para a área de Apoio, Diagnóstico e Terapia (Técnico de Laboratório e Técnico de Rx) e Enfermagem. Para minimizar esta situação, foi necessário investir em treinamento em serviço, além de cursos custeados pelo próprio Ministério da Saúde através do seu Plano Anual de Capacitação (PAC). O treinamento em áreas de alta complexidade, demandou meses de dedicação da Equipe já atuante na Unidade, que se dividia em atender ao usuário e promover a capacitação, sem que com isso tivesse qualquer retorno financeiro pelo aumento de volume e horas de trabalho. Na área Médica o retrato na fica tão diferente, especialmente nas áreas de Transplantes, UTIs e Emergência, esta última com grande índice de turnover, como pode ser comprovado pelos gráficos do Relatório de Gestão de Recursos Humanos/2009. • A Coordenação de Recursos Humanos do MS procedeu em 2009, estudo do dimensionamento da Força de Trabalho nas Unidades Hospitalares Federais do RJ (através de consultoria do Grupo Conceição/RS), este estudo apontou que é inadequado o nº de profissionais da área-meio em relação a área-fim, principalmente no que diz respeito as atividades da área de Apoio, Diagnóstico e Terapia. Desde então, este estudo tem sido utilizado pelo grupo de Gestores (contratados temporariamente pelo MS, através de processo seletivo em 2009), lotados em todas as Unidade Federais de Saúde, onde as ferramentas utilizadas para o dimensionamento da força de trabalho estão sendo analisadas e aprimoradas, ainda com a consultoria do Grupo Conceição. • Consideramos que o desempenho funcional dos servidores e funcionários do HFB esteve dentro de um bom padrão de qualidade no ano de 2010, conseguimos algumas vitórias tanto na Área Assistencial (Transplantes Hepáticos e Renal, Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Unidade do Coração, Cirurgia Torácica e tantas outras) como na Área Administrativa, apesar de termos passado por grandes mudanças em 2009 e 2010 com a saída de profissionais do contrato temporário, seja por término do contrato ou por rescisão (alto índice na Emergência), saída de um grande nº de profissionais terceirizados e a admissão de novos servidores. Todas estas mudanças alteraram o fluxo normal de trabalho, seja de forma positiva (admissão de novos servidores) ou negativa (saída de profissionais), gerando instabilidade nos serviços principalmente com a perda de profissionais especializados e a entrada de outros sem a qualificação adequada. 479 • De acordo com o Quadro da Composição de Recursos Humanos o HFB necessita ampliação do seu quadro de profissionais, considerando que: saíram 319 profissionais temporários em 2010 , todos da área assistencial até o final de março de 2010 perderemos 114 profissionais temporários Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagem; perspectiva de 893 aposentadorias até 2013 (temos 310 servidores com Abono Permanência ao fim de 2010); nº significativo da força de trabalho com capacidade laborativa reduzida alto índice de afastamento, seja por faltas ou licenças perspectiva de implantação e implementação de projetos em diversas áreas foco na atenção integral, fortalecendo o atendimento multidisciplinar (necessidade de compor equipes contemplando as diversas áreas de atenção à saúde mental, física e social do usuário), visto que comprovadamente a atuação multidisciplinar reduz o tempo de internação do usuário Cabe destacar, que em 2009 e até 2010 o maior nº de afastamento de Licença Médica foi na faixa etária até 30 anos, ou seja, os novos servidores estão se afastando para tratamento da própria saúde em maior nº. Temos caso de servidor que após dois meses de trabalho entrou de Licença Médica permanecendo por quase dois anos afastado e, diversos outros semelhantes. Destacamos também, um significativo nº de afastamentos por psiquiatria (Transtornos Mentais) em servidores recém admitidos. A Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador – CSST da Divisão de Recursos Humanos esta desenvolvendo estudo no sentido de identificar as patologias que mais levam a afastamentos, idade, local de trabalho, atividades desenvolvidas, para propor uma intervenção adequada a cada caso. Até o momento as patologias que mais afastam os servidores são as Doenças Osteomusculares e do Tecido Conjuntivo, Transtornos Mentais, Doenças do Aparelho Respiratório e Doenças do Aparelho Circulatório (Hipertensão Arterial). • A renovação do quadro deve ser contínua para a manutenção da qualidade do atendimento prestado à população. Contamos atualmente, com uma Força de Trabalho de 852 profissionais acima de 50 anos de idade, fator importante em se tratando de profissional de saúde, alguns com doenças crônicas (hipertensão, diabetes e doenças ósseo degenerativas), levando a redução da capacidade laborativa e afastamentos prolongados do trabalho. Reforçamos um fator importante a ser 480 considerado, já apontado em relatórios anteriores, com relação os concursos realizados pelo Ministério da Saúde, que não estabelecem um perfil profissional adequado (qualificação e experiência) que contemple o perfil Institucional. Sendo o HFB um Hospital de alta complexidade devemos receber profissionais adequados a desempenhar suas funções neste nível, precisamos de profissionais especializados em diversas áreas. O concurso de 2005 e o de 2009 estabeleceram um perfil básico, somente com a formação acadêmica e especialidades médicas. Em alguns casos tivemos até especialidade em que nenhum dos convocados apresentou a certificação necessária para a posse no cargo, que foi o caso da especialidade Médico de Urgência. • O Ministério da Saúde através do seu Plano Anual de Capacitação (PAC) disponibiliza verba para capacitação de profissionais e, no HFB o planejamento desta capacitação anual é realizado junto as Chefias de Serviços e analisado por uma Comissão instituída pela Direção Geral, com o objetivo de otimizar a verba disponibilizada atendendo ao planejamento estratégico da Unidade para o ano. Cabe destacar, que entre 2001 e 2007 nossa verba de capacitação era entorno de R$600.000,00, contemplando uma grande nº de profissionais e a realização de Cursos de Excelência, porém desde 2008 esta verba foi reduzida à metade o que nos tem levado a promover uma redução drástica nas necessidades de capacitação impactando o planejamento realizado para o Ano. A Divisão de Recursos Humanos, juntamente com a Educação Continuada e Divisão Médico Assistencial tem procurado otimizar esta verba e promover capacitação utilizando-se da Gestão de Conhecimentos, buscando na Unidade profissionais qualificados e capacitados, para ministrar cursos e treinamentos, além de estabelecer parcerias com outros Órgãos da União para a participação dos profissionais do HFB em cursos ministrados nas dependências dos mesmos. • Em se tratando da força de trabalho terceirizada podemos afirmar sem dúvida, que é grande o impacto da sua produtividade na Unidade, em todas as áreas, seja Conservação, Manutenção, Alimentação, Recepção, Apoio Operacional, etc, sem os quais seria impossível promover a assistência adequada à população. Finalizando esta análise crítica apontamos, como condição fundamental, a elaboração de um Plano de Carreira ou Cargos e Salários para os profissionais da Saúde, sem o que será impossível retermos profissionais na Unidade, principalmente quando já estão, por nós, qualificados solicitam exoneração por terem sido convocados para outros Órgãos Federais com Planos de Carreira que os valorize. Como 481 exemplo podemos citar o INCA e a FIOCRUZ que fazem parte da Carreira de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, um enorme diferencial na área da saúde. ANEXO I 44ª PORTARIA CHEGADA DE SERVIDORES Auxiliar de Enfermagem Nome Data da Posse Data da exercício Lotação Aline Cristina Rodrigues Rosa 12/3/2010 17/3/2010 Divisão de Enfermagem Amanda Cristina Alves do Nascimento 12/3/2010 17/3/2010 Divisão de Enfermagem Ana Cristina de Sant'ana Mendonça 12/3/2010 23/3/2010 Divisão de Enfermagem Andrea Gomes Hanthequeste Azevedo 15/3/2010 19/3/2010 Divisão de Enfermagem Ângela Cristina Costa Pombo 15/3/2010 18/3/2010 Divisão de Enfermagem Bruna Duarte Galvão 11/3/2010 16/3/2010 Divisão de Enfermagem Caio Cesar Duarte Gomes 15/3/2010 16/3/2010 Divisão de Enfermagem Camila Felipe Gouvea 11/3/2010 25/3/2010 Divisão de Enfermagem Carlos Damião Garcia da Silva 23/3/2010 4/4/2010 Divisão de Enfermagem Davi Catarino Illa 11/3/2010 16/3/2010 Divisão de Enfermagem 482 Dulcenete Pereira de Barros 11/3/2010 15/3/2010 Divisão de Enfermagem Eduardo Vitor Cunha Barros 19/3/2010 25/3/2010 Divisão de Enfermagem Érika Gomes Alves 15/3/2010 18/3/2010 Divisão de Enfermagem Gilberto da Silva Costa 22/3/2010 3/4/2010 Divisão de Enfermagem Ivaldo dos Santos Pereira 12/3/2010 17/3/2010 Divisão de Enfermagem Jasiel de Souza Cordeiro 15/3/2010 18/3/2010 Divisão de Enfermagem Josilene dos Santos Clara 12/3/2010 22/3/2010 Divisão de Enfermagem Karla Silva Francisco 19/3/2010 30/3/2010 Divisão de Enfermagem Kátia Virgínia Rosa da Silva 12/3/2010 16/3/2010 Divisão de Enfermagem Liliane Barbosa Silva 16/3/2010 19/3/2010 Divisão de Enfermagem Luciene Jardim Castro Silva 15/3/2010 20/3/2010 Divisão de Enfermagem Margareth da Cruz Machado 18/3/2010 22/3/2010 Divisão de Enfermagem Mauro Rogério da Silva Santos 12/3/2010 18/3/2010 Divisão de Enfermagem Michel Malheiro Porcino 23/3/2010 30/3/2010 Divisão de Enfermagem Monique de Souza Falcão 15/3/2010 16/3/2010 Divisão de Enfermagem Neiva dos Santos Miranda 15/3/2010 20/3/2010 Divisão de Enfermagem Raquel Gouvêa Cardoso 15/3/2010 18/3/2010 Divisão de Enfermagem Riane dos Sasntos Travancas 15/3/2010 24/3/2010 Divisão de Enfermagem Roberta Vital Salvador 16/3/2010 29/3/2010 Divisão de Enfermagem Rosemberg Alegre dos Santos 15/3/2010 19/3/2010 Divisão de Enfermagem Sergio Maurício Souza e Silva 22/3/2010 31/3/2010 Divisão de Enfermagem Talita Alves Menegat 12/3/2010 17/3/2010 Divisão de Enfermagem Tatiane dos Santos Cardeal 15/3/2010 18/3/2010 Divisão de Enfermagem Vanessa de Oliveira 11/3/2010 13/3/2010 Divisão de Enfermagem Vinícius Cortes dos Santos Gomes 22/3/2010 27/3/2010 Divisão de Enfermagem Enfermeiro 483 Edmara Gomes da Costa 5/3/2010 15/3/2010 Divisão de Enfermagem Médico - Cirurgia Geral Klaus Steinbruck 11/3/2010 11/3/2010 Transplante Hepático Breno França Vieira 17/3/2010 26/3/2010 Divisão de Emergência Hugo Souza Castilho 18/3/2010 29/3/2010 Divisão de Emergência José Eduardo Costa Filho 11/3/2010 17/3/2010 Divisão de Emergência Reinaldo Afonso Fernandes Júnior 11/3/2010 11/3/2010 Thiago Boechat de Abreu 16/3/2010 20/3/2010 Transplante Hepático Divisão de Emergência Médico - Cirurgia Pediátrica Nome Márcio de Athayde Contrera Data da Posse Data de início do exercício 15/3/2010 23/3/2010 Lotação Cirurgia Pediátrica Médico - Nefrologia Nome Ana Clara Lopes Barbosa Data da Posse Data de início do exercício 10/3/2010 22/3/2010 Lotação Nefrologia Médico - Obstetra Nome Data da Posse Data de início do exercício Lotação Cristiane Martins Soares 19/3/2010 23/3/2010 Obstetrícia Kátia Soraia Nachard 11/3/2010 15/3/2010 Obstetrícia Sandro Rodrigues de Mattos 12/3/2010 15/3/2010 Obstetrícia 484 Médico - Oftalmologia Data da Posse Nome Rafael Fernando Pires Anciães Data de início do exercício 11/3/2010 12/3/2010 Lotação Oftalmologia Médico - Pediatria Data da Posse Nome Data de início do exercício Lotação Ana Carolina Martelli 9/3/2010 19/3/2010 Emergência Pediátrica Ayrthon Luiz Dantas Vaz 19/3/2010 2/4/2010 Emergência Pediátrica Beatriz Fernandes da Paz 9/3/2010 18/3/2010 Emergência Pediátrica Carolina Costa Santos 9/3/2010 19/3/2010 Emergência Pediátrica Silvia Ribeiro da Silva 17/3/2010 26/3/2010 Emergência Pediátrica Talita Cohen Pimentel Barboza 22/3/2010 2/4/2010 Emergência Pediátrica Roberta Costa Audi 23/3/2010 2/4/2010 Emergência Pediátrica Médico - Radiologia e Diagnóstico por Imagem Data da Posse Nome Paulo Eduardo Nunes Canário Data de início do exercício 17/3/2010 19/3/2010 Lotação CDI Técnico de Radiologia Nome Data da Posse Data de início do exercício Francisca de Paula Silva dos Santos 10/3/2010 15/3/2010 Lotação Centro de Imagem 485 Odontólogo - Cirurgia Buco Maxilo Facial Data da Posse Nome Data de início do exercício Alexandre Maurity de Paula Afonso 12/3/2010 12/3/2010 Antônio Carlos Barroso Fuastini Edvaldo Simões Antunes Juan Luis Coimbra Pedro Azzi Judice Martins Lotação Odontologia - Cir. Bucomaxilo 17/3/2010 19/3/2010 Odontologia - Cir. Bucomaxilo 12/3/2010 22/3/2010 Odontologia - Cir. Bucomaxilo 15/3/2010 20/3/2010 Odontologia - Cir. Bucomaxilo 12/3/2010 18/3/2010 Odontologia - Cir. Bucomaxilo Médico - Intensivista ** Mandado Judicial Nome Julio Cesar Albuquerque Rangel Data da Posse Data de início do exercício 19/3/2010 22/3/2010 Lotação Serviço do Coração 486 ANEXO II Relação de recebimento referente ao Mês de dezembro /2010 - Cedidos AO HGB Nome: Cargo: Setor de lotação no HGB: Unidade de Origem: Nawal Daychuam Médico CTI HGV Adriana de Souza Cabral Enfermeiro Divisão de Enfermagem HGV Edenísia Borges de Siqueira Téc. De Enfermagem Divisão de Enfermagem HGV Eliane Brandão Carlos Téc. De Enfermagem Divisão de Enfermagem HGV Eliane da Silva Lourenço Enfermeiro Divisão de Enfermagem HGV Hermínia A . C. Rodrigues Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem HGV Iracema Vieira dos Santos Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem HGV Márcia Santana Luiz de Araújo Enfermeiro Divisão de Enfermagem HGV Wanda Dias Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem HGV Agostinha Anna B. Ribeiro Médico Obstetrícia HGV Gabriel Bonadia Médico Obstetrícia HGV Jovino da Cunha Médico Obstetrícia HGV Lenita Panaro Maddalena Médico Obstetrícia HGV Maria Raimunda Teixeira Médico Obstetrícia HGV Mario Milhomem da Mota Médico Obstetrícia HGV Mario Tadeu Alvim Lopes Médico Obstetrícia HGV Nelly Iglesias Correa Médico Obstetrícia HGV Noemi Maria da Costa Silva Médico Obstetrícia HGV Rosa Maria Fragoso Médico Obstetrícia HGV Anete Ausaderes Médico Unidade Intermediária Neonatal HGV Júlia Maria Vieira Ferreira Pinto Médico Unidade Intermediária Neonatal HGV Cátia Regina Bastos da Silva Instrumentadora Serviço do Coração/Contratos INCA Luis Roberto Barros Barreto Médico Serviço do Coração INCA Roberto José Alves Toledo Médico Serviço do Coração INCA Roberto José Alves Toledo Médico Serviço do Coração INCA Ana Maria da Silva AOSD Divisão de Enfermagem INCA Carla Braga Neves Abdalah Enfermeiro Divisão de Enfermagem INCA Celi Clea da C. Paraguassu AOSD Divisão de Enfermagem INCA Denise de Morais Vieira Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem INCA Eunice de Assis dos Santos Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem INCA Georgina de A . G. da Silva Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem INCA Luiz Carlos Bezerra Santos Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem INCA Manoel Luis Ferreira de Souza Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem INCA Maria Caetano Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem INCA Maria da Penha Saraiva Enfermeiro Divisão de Enfermagem INCA Marta de Almeida M. C. Dias Enfermeiro Divisão de Enfermagem INCA Regina Célia da Silva Moura Enfermeiro Divisão de Enfermagem INCA Regina Célia G. de Souza Enfermeiro Divisão de Enfermagem INCA Rosângela M. do Nascimento Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem INCA Sidney Cesar Araújo de Assis Enfermeiro Divisão de Enfermagem INCA Simone Rangel de Oliveira Enfermeiro Divisão de Enfermagem INCA Wagner de Oliveira Vaz Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem INCA Zélia Diogo Catarino AOSD Divisão de Enfermagem INCA Álvaro Modesto Vasconcelos Médico Transplante Renal INCA Carlos Alberto Vasconcelos Médico Transplante Renal INCA Isa Furtado de Medeiros Batista Bióloga Transplante Renal INCA Lourdes Valeria Barboza Quintanilha Bióloga Transplante Renal INCA Luciano Morgado Médico Transplante Renal INCA Marco Aurélio de Carvalho Biato Médico Transplante Renal INCA Maria de Fátima Arruda Correa de Alvarenga Médico Transplante Renal INCA Marta Elini dos Santos Borges Psicóloga Transplante Renal INCA Vanda Regina Braga Briggs Assistente Social Transplante Renal INCA Wanda Baraúna dos Santos Pereira Agente Administrativo Transplante Renal INCA Benjamim Baptista de Almeida Médico Serviço de Dermatologia S.M. de Saúde de São João de Meriti Eliane Lins da Silva Enfermeira Enfermagem materno infantil Hos. Mun. Fernando Magalhães Fernando Eduardo de Souza Leal Médico Clínica Médica Universidade Federal do Rio de Janeiro Jorge Vilela Bastos Médico Emergência / DMA Secretaria Municipal de Saúde Márcia Rodrigues Rangel Aux. De enfermagem Divisão de Enfermagem Secretaria Municipal de Saúde Maria Beatriz Quintella Zamolyi Médico Anatomia Patológica Hospital Pedro II Maria Cristina Munksgaard Médico Serviço de Anestesiologia Fundação Municipal de Niterói Ricardo Costa Matsuda Odontólogo Serviço de Odontologia CBTU Relação de recebimento referente ao mês de dezembro/2010 dos cedidos DO HGB Recebimento Envio Nome Cargo Unidade de lotação Enfermeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro 1 Anna Angelica Domingos Elliot 2 Carmem Lúcia de Abreu Athayde Médico Hospital Universitário Antônio Pedro - Niterói 3 José Candido Nunes AOSD TRE/Nova Iguaçu 4 José Mauro Costa da Silva Agente Administrativo SMS/Mesquita 5 Marcelo Perrone Médico Hospital Universitário Gaffrée e Guinle 6 Marcos Andrade Silva Enfermeiro Escola de Formação Técnica em Saúde(Profª Izabel dos Santos) 7 Paulo Roberto Chauvet Coelho Médico Universidade do Estado do Rio de Janeiro 8 Rose Clair Ferra Fialho Enfermeiro Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil Silvana Oliveira Monteiro Auxiliar de Enfermagem Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil 10 Suzimar da Silveira Rioja Médico Universidade do Estado do Rio de Janeiro 11 Tainá Souza Mello AOSD TRE/ Paracambi 12 Verônica Simone da Silva Enfermeira Hospital Maternidade Fernando Magalhães 9 Total Geral: 12 Cedidos do HGB ANEXO III RECONTRATOS EFETUADOS EM 2010 1 Adalmir de Souza 51 Daniela Martins Mariz 2 Adriana da Silva Figueira 52 Daniele Gomes do Nascimento 3 Adriana Paiva de Mesquita 53 Daniele Ribeiro Santos 4 Adriana Zilves de Souza 54 Delma Peixoto de Azevedo 5 Adriano Antônio da Silva Pedrosa Moreira 55 Denise Leite Alves 6 Alberto Zagury 56 7 Aline Boukai 57 Diná Dias Rocha 8 Amanda Nabuco de Oliveira Gaspar 58 Dinorá Cristina Lopes 9 Ana Cláudia Vieira do Nascimento 59 Diogo Miranda Pacheco Denise Theresinha Engelke Carlos de Simone 10 Ana Cristina Ribeiro de Oliveira 60 Dionísia Maria Batista Correia 11 Ana Maria Gonçalves 61 Djair de Carvalho Duarte 12 Ana Maria Rodrigues de Lourdes 62 Edna Barbosa dos Santos 13 Ana Paula Assis dos Santos 63 Eduardo Costa Dias 14 Ana Paula da Silva Santos 64 Eduardo José Passamai de Castro 15 Ana Paula Rodrigues de Figueiredo 65 Elaine Figueiredo de Oliveira 16 Anderson Domenique Faria de Sá 66 Eliane André Evangelista 17 André Augusto Rebello de Souza 67 Elisângela Carvalho Rocha 18 André de Jesus Santos 68 Elizabeth Poças Rodrigues Rêgo 19 Andrea Christina Costa Leonardo 69 Emerson Gonçalves da Silva 20 Andrea Euflasino Rocha 70 Ester Dias Mesquita 21 Andrea Rocha Leal Confessôr 71 Fernanda Facioli Fernandes 22 Andressa Juliana Geraldo de Abreu 72 Fernanda Guimarães Fitaroni 23 Angélica Costa da Cunha 73 Fernando Pereira das Neves 493 24 Angélica Salvador Modolo 74 Flávia Arana Rodrigues Terra 25 Angelina Spetseris Vieira 75 Flávia Mauro de Queiroz 26 Antonia Salazar Lima 76 Flávia Soares de Mâcedo 27 Armando José da Silva Júnior 77 Gilaine Campagnolo Siqueira de Barros 28 Bárbara Guerra de Melo 78 Gilda Parreiras Horta Vieira Leal 29 Beatriz Coutinho de Freitas Reis 79 Gilmara da Silva Souza 30 Bianca Guaraldi Couto 80 Giovani dos Anjos Cersosimo 31 Bianca Martins Garcia de Macedo Aguiar 81 Gisele Leitão dos Santos 32 Bruna Dacier Lobato Martins 82 Gisele Raick Kuczmenda de Oliveiras 33 Carla Adriana Carreira Machado 83 Gizela Sobral da Gama 34 Carla Cascardo Vasconcelos 84 Glória Teresa Vianna Campos 35 Carla Cristina Mattos Viegas 85 Grace Kelly Paranhos 36 Carlos Henrique Pires de Oliveira 86 Graziela da Costa Lopes 37 Carolina Vilella da Rocha Miranda 87 Gustavo Fernandes de Andrade 38 Caroline Alvim de Souza 88 Henrique Eduardo Azevêdo de Andrade 39 Caroline Catarino Bispo 89 Ivoneyde Nogueira Bezerra 40 Cátia Cristina da Costa Gouveia 90 Jacimara Jesuino 41 Cátia Maria Damasceno Alves da Silva 91 Janaína Albuquerque Martins Zanibone 42 Cecília Krauss Bezerra 92 Janaína da Silva Galvão 43 Cintia Cristina da Silva 93 Janete de Salles dos Santos 44 Claudete Maria da Silva Bueno 94 Jania Amaral Jorge 45 Cláudia Marques de Araújo 95 Jefferson André da Silva Alves 46 Cleidimar da Conceição Carvalho 96 Joel Vargas de Oliveira Júnior 47 Cristiane Campos de Lira 97 José Luiz Saramago de Carvalho 48 Cristiane Teixeira de Carvalho 98 José Walter Cazarotto 49 Daniel Ribeiro Soares de Souza 99 Josenyldes Evelim Carneiro Barbosa 50 Daniela da Silva Verzoni 100 Judith Pixinine da Silva Carvalho 494 101 Juliana Alves 155 Michelle Sant'anna de Figueiredo 102 Juliane Santana de Matos 156 Miriam Vitória Xavier de Oliveira 103 Juliano Santos Borges 157 Monica Santiago Rouças 104 Karla Baptista Almeida de Jesus 158 Monique Cardoso Claudino da Silva 105 Kátia de Freitas Moreira Santos 159 Morville Araquan de Arruda 106 Keegan Peter Janssems 160 Naira Luisa de Mattos Lopes 107 Laura Maria Santiago de Barros 161 Neusa Aparecida Refrande 108 Leandro de Souza Duarte 162 Norma Munis Serra 109 Leandro Suzano de Oliveira 163 Patrícia Ambrósio da Cruz 110 Leandro Suzano de Oliveira 164 Patrícia Coelho de Almeida 111 Lenita de Pádua Tomaz 165 Patrícia Gomes de Almeida 112 Leonardo Jorge de Figueiredo Mirandola 166 Patrycia Pinto Guimarães 113 Liege Maria Abreu de Carvalho 167 Paula Cristina dos Santos 114 Lígia Maria de Lara A. de Mattos 168 Pedro Nicolau Gabrich 115 Lilian Mazzaro Amaral 169 Priscila Cotia Pinheiro 116 Luana Gibaldi Tavares 170 Priscilla Alves Barreto 117 Luciane da Costa Quintanilha 171 Raquel Correa da Silva 118 Luciane Sogas do Nascimento 172 Rebeca Viviane de Farias Barbosa 119 Lucileia da Costa Santos 173 Regina Célia G. de Oliveira Flores 120 Lucio Mauro Barros Souza 174 Renata Brazílio Nóbrega 121 Luis Roberto Mora Benito Revollo 175 Renata Cardoso Camargo de Carvalho 122 Luis Roberto Mora Benito Revollo 176 Ricardo Laino Ribeiro 123 Luiz Marcelo de Souza Moreira 177 Roberto Araujo Bonardi 124 Magda de Souza da Conceição 178 Rodrigo Pereira de Almeida 125 Mahira de Paula Carneiro Ferreira 179 Ronie Souza de Paula 126 Marcela Dias de Almeida 180 Rosana Tarcila Moreira 127 Marcelo de Oliveira da Silva 181 Rosane Feitosa Ferreira 495 128 Marcelo Sebastião Pereira 182 Rosângela Alves Roberto 129 Márcia dos Santos Lapa 183 Roselene Leotério Batista da Silva 130 Márcia Oliveira de Miranda 184 Rute Gomes da Silva Galter de Souza 131 Márcia Valéria Lima Vieira 185 Sandra Cláudio da Silva Ismael 132 Márcio Damasio Menegussi 186 Sandra Coutinho Nunes 133 Marcos Renan Silva Pires 187 Sandra Fernandes Martins 134 Marcos Tavares de Oliveira Junior 188 Shirlei Rodrigues Pereira 135 Maria Aparecida Estefani Mendes Dezero 189 Silvia Vieira Barcelos 136 Maria da Glória Gonçalves da Silva 190 Silvio Passarini de Resende Júnior 137 Maria das Graças Barreto Muniz 191 Sonia Maria de Souza Petali 138 Maria das Graças Silva 192 Sônia Paredes de Oliveira 139 Maria de Lourdes Santos Santana 193 Suzanne de Assunção Bastos 140 Maria do Carmo Batista da Silva 194 Tatiana Abirached Junqueira Lopes 141 Maria do Carmo Gonçalves Arouca 195 Tatiana Bagrichevsky Autran 142 Maria Elisabete dos Santos Dias 196 Tatiana Cristina de Oliveira 143 Maria Raimunda Nascimento 197 Tatiana Maria Mitchell Soares 144 Maria Solange Misquita da Silva 198 Tatiana Mazza de Castro Larraona 145 Maria Sonia Mendonça Blum 199 Thaís Alexandra da Silva Silva 146 Maria Terêsa André 200 Thaís Maia Teixeira 147 Maria Teresa Jorge Werneck 201 Thiago Pereira Pacheco 148 Mariana de Oliveira Wagner 202 Thomas Henrique Auel 149 Marília Carvalho Drummond Reis 203 Tiago Batista da Costa Xavier 150 Mauricio Caetano Matias Soares 204 Valéria Conceição Netto 151 Melissa Freitas Rangel de Azevedo 205 Valéria Coutinho Vicente de Assis 152 Michele Gustavo de Paula 206 Verônica de Barros 153 Michelle Bianca Feijó Lima 207 Vilma Nascimento da Silva 154 Michelle Mosso Ferreira 208 Vitor Menezes Marques 496 209 Vívian Andrade da Silva 210 Viviane Esteves Marques 211 Viviane Silva e Silva 212 Vivianne Custódio da Motta 213 Wilson Okabayashi 214 Zulemar Mendes Gaspar ANEXO IV NOVOS CONTRATOS EFETUADOS EM 2010 1 Ana Claudia Pires da Costa 497 2 Carla Franco Rodrigues Pereira 3 Carlos Henrique Nascimento Rizzo 4 Cinthya Mora Basaglia 5 Clarice Borschiver de Medeiros 6 Crislaine Siston de Oliveira 7 Cristiane Faria Coelho 8 Daniel Carlos da Silva Ribeiro 9 Diva Maria Gomes Puntar 10 Francisco Garcia Miloski 11 Gilberto Armênio Mirssilian 12 Guilherme Bracco Graziosi 13 Guilherme Ferreira Elias 14 Guilherme Nobre de Mello 15 Gustavo Barbosa da Silva da Costa 16 Igor Rachid Guimarães 17 Julia Bandeira Guerra 18 Letícia Leitão Paura 19 Marcos Domingues Cavallero 20 Mariana La Cava de Almeida Amado 21 Nádia Mizuki Orso 22 Nelly Iglesias Correa 23 Olívia Coelho Maia 24 Raquel dos Santos Carneiro 25 Ricardo de Almeida e Silva Junior 26 Roberta Braga Campos de Araújo 27 Sandra Araújo Baião Mesquita de Souza 28 Sheila Simha Mansur 498 29 Viviane Barreto Serour ANEXO V RESCISÕES EM 2010 1 Adalmir de Souza 51 Márcio Freire Lasmar 2 Adriano Antônio da Silva Pedrosa Moreira 52 Marcos Roberto Alves 3 Aidna Rodrigues Pessoa de Almeida 53 Maria da Glória Gonçalves da Silva 4 Alfredo Guilherme Haack Couto 54 Maria do Carmo Soares Calado 5 Aline Boukai 55 Maria Izaias Polonini 6 Ana Paula da Silva 56 Mariana Mafra de Oliveira 7 André Soluri Martins 57 Maura Castilho Newman de Queiroz 8 Andrei Leonardo Freitas de Oliveira 58 Maxwell Rodrigues Lacerda 9 Andrei Leonardo Freitas de Oliveira 59 Michele de Pina Bastos 10 Bárbara Costa Rodrigues 60 Moacyr Lavra Ribeiro 11 Bárbara Cristina Gonçalo da Silva 61 Mônica Valéria da C Pereira 12 Bianca Vieiralves Schiappacassa 62 Nelson Souza Rangel 13 Bruno Paulo do Couto 63 Patrícia Gomes de Almeida 14 Cinthya Mora Basaglia 64 Paula Guimarães Postiço 15 Clarice Barroso Francisco 65 Paula Valente Serman 16 Clarice Borschiver de Medeiros 66 Pedro Henrique Braga Magalhães 17 Cláudia Bueno de Oliveira do Nascimento 67 Reinaldo Afonso Fernandes Júnior 18 Cláudio Luiz Amaro 68 Reinaldo Afonso Fernandes Júnior 19 Crislaine Siston de Oliveira 69 Renata Rocha Barbi 20 Daniele Viana Neves do Nascimento 70 Renato Toledo Maciel 21 Denise Leite Alves 71 Roberta Braga Campos de Araújo 499 22 Edmara Gomes da Costa 72 Roberta Rodrigues Teixeira de Castro 23 Fernanda Couto Ferreira 73 Rosana Correa Silva Medeiros 24 Fernanda Moreira Palmieri Marques 74 Rosane de Souza Marins 25 Giovani dos Anjos Cersosimo 75 Rosângela da Rocha Michel 26 Grace Kelly Paranhos 76 Sidney de Oliveira Gonçalves 27 Isabel Ribeiro da Silva 77 Simone da Silva Pinto 28 Ivan Zyngier 78 Solange de Oliveira 29 Ivomar Maria Justo Bernardo 79 Suzana Dutra de Oliveira 30 Izabel Cristina Araguez 80 Sylvia Henriques Terzi 31 Janaína Rodrigues Cajazeira 81 Tatiana de Souza Oliveira 32 Jefferson André da Silva Alves 82 Thiago Barcellos Annunziata 33 Jefferson André da Silva Alves 83 Thiago Boechat de Abreu 34 Joana D Arc de França Lira 84 Thomaz Canedo de Magalhães Filho 35 José Eduardo Costa Filho 85 Valdilene Loures de Souza 36 José Fernando de Souza 86 Vanda Lima Teodosio 37 Joyce Roma Lucas de Silva 87 Wagner Munemor Mariushi 38 Karina Paulino dos Santos 88 Wilson Okabayashi 39 Karine Toledo da Motta 89 Wilson Okabayashi 40 Klaus Steinbruck 41 Klaus Steinbruck 42 Laura Hoffmann de Segadas Soares 43 Leandro Kasuki Jomori de Pinho 44 Leandro Suzano de Oliveira 45 Leonardo de Faria Ferreira 46 Marcelle Azevedo Nossar Costa 47 Marcelle Azevedo Nossar Costa 48 Marcelle Tesch Ferreira Correia 500 49 Marcio Abrahão da Silva 50 Márcio Costa Smânio 501 ANEXO VI Levantamento de Absenteísmo ANO 2010 Cargo Falta Licença Médica Prêmio Sem Venc. Para Estudo com Venc. Total Total Dias Serv. P/ Acomp. Conj. Disp. Just. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Administrador 0 0 0 0 0 12 3 0 0 0 0 0 0 0 0 108 9 3211 206 810 63 30 1 14 3 273 9 12 2 31 1 184 6 4673 300 Agente de Portaria 0 0 139 5 92 4 0 0 0 0 0 0 6 1 0 0 0 0 237 10 Agente de Saúde 0 0 153 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 153 5 Agente de Serviços Complementares 37 3 133 5 30 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 200 9 Agente de Vigilância 0 0 30 1 239 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 269 11 Agente Telecomunicações e Eletrônica 0 0 56 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56 2 AOSD 78 7 1372 43 187 11 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1639 62 Agente Administrativo 4 1 0 16 4 Artífice de Artes Gráficas 83 8 67 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 150 14 Artífice de Carpintaria e Marcenaria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Artífice de Eletricidade e Comunicação 0 0 31 1 13 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 44 2 Artífice de Mecânica 0 0 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1 Artífice Especializado em Obras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Assistente Social 0 0 149 42 0 0 0 0 10 1 0 0 0 0 180 1 0 0 339 44 ### 1489 685 27 9 3 1 1 181 6 51 12 364 130 276 Auxiliar de Enfermagem 1062 294 9 24738 1971 Auxiliar de 46 Enfermagem/Instrumentador Cirúrgico 7 240 10 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 287 18 Biólogo 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1 Contador 0 0 0 0 181 4 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 0 0 211 5 Datilógrafo 0 0 269 11 60 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1 334 14 Desenhista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Enfermeiro 210 36 6106 448 514 20 848 92 161 7 214 7 12 3 79 37 31 1 8175 651 Engenheiro 0 0 114 6 0 0 161 6 46 2 30 1 1 1 0 0 0 0 352 16 Farmacêutico 0 0 139 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 139 6 Fisioterapeuta 0 0 542 16 0 0 0 0 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 546 17 Fonoaudiólogo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Laboratorista 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Alergia Pediátrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Anatomia Patológica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Anestesiologia 482 17 952 39 0 0 274 9 5 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1713 69 Médico Cancerologia 0 0 21 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 1 Médico Cardiologia Adulto 0 0 433 11 398 16 305 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1136 37 Médico Cardiologia Pediátrica 0 0 31 1 59 176 337 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 427 188 Médico Cirurgia Cardiovascular 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Cirurgia do Aparelho Digestivo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Cirurgia Geral 9 6 78 3 178 6 31 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 296 16 Médico Cirurgia Hepatobiliar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Cirurgia Pediátrica 0 0 0 0 309 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 309 12 Médico Cirurgia Plástica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Cirurgia Torácico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Cirurgia Vascular 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Citopatologia 0 0 0 0 266 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 266 9 Médico Clinica Médica 7 1 650 18 210 9 243 8 4 1 0 0 0 0 0 0 92 3 1206 40 Médico de Urgência Adulto 37 2 59 2 10 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 106 5 Médico Dermatologia 0 0 90 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 31 0 0 91 34 Médico Endocrinologia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Endocrinologia Pediatrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Endoscopia Aparelho Digestivo 0 0 20 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 2 Médico Endoscopia Aparelho Respiratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Epidemiologia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Gastroenterologia 0 0 0 0 31 1 273 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 304 10 Médico Gastroenterologia Pediátrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Ginecologia 0 0 0 0 0 0 0 0 273 9 0 0 0 0 0 0 0 0 273 9 Médico Hematologia 0 0 27 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 4 Médico Hemodinâmica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Hemoterapia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Infectologia Hospitalar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Infectologia Pediátrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Intensivista Adulto 20 4 274 40 260 40 0 0 0 0 0 0 0 0 1 31 0 0 555 115 Médico Intensivista Pediátrico 0 0 117 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 117 5 Médico Nefrologia 0 0 23 2 0 0 132 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 155 7 Médico Nefrologia Pediátrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Neonatologia 4 1 719 60 22 1 276 40 0 0 0 0 0 0 30 1 90 3 Médico Neurocirurgia 0 0 0 0 31 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 1 Médico Neurologia 0 0 23 1 61 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 84 3 Médico Neurologia Pediátrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Obstetrícia 33 17 227 9 0 0 184 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 444 32 Médico Oftalmologia 0 0 542 20 61 2 60 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 663 24 Médico Oncologia 0 0 60 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 1 1141 106 Médico Ortopedia 11 2 249 7 1 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 261 39 Médico Otorrinolaringologia 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 Médico Patologia Clínica 0 0 75 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 75 1 Médico Pediatra 0 0 1003 51 132 6 274 9 109 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1518 70 Médico Plantão Geral 0 0 0 0 15 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 1 Médico Pneumologia 0 0 0 0 0 0 0 0 6 1 0 0 0 0 0 0 0 0 6 1 Médico Pneumologia Pediátrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Preventiva e Social 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Proctologia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Psiquiatria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Radiologia 0 0 0 0 30 1 0 0 0 0 0 0 0 0 180 1 0 0 210 2 Médico Regulador 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico Rematologia 0 0 0 0 30 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 2 Médico Urologia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Motorista Oficial 9 1 198 8 215 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 422 18 Nutricionista 0 0 382 19 96 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 1 494 24 Odontólogo 0 0 0 0 31 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 1 Pedagogo 0 0 0 0 60 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 3 Psicólogo 0 0 107 3 0 0 0 0 7 2 0 0 0 0 0 0 0 0 114 5 Químico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico de Comunicação Social 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1 Técnico de Enfermagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico de Laboratório 0 0 644 25 120 7 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1 0 0 794 33 Técnico de Nível Médio 10 4 583 54 180 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 48 2 821 70 Técnico de Patologia Clínica 0 0 31 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 1 Técnico de Segurança do Trabalho 0 0 40 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 1 Técnico de Sistemas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico em Contabilidade 0 0 0 0 30 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 2 Técnico em Radiologia 0 0 91 4 0 0 0 0 3 1 0 0 0 0 30 1 0 0 124 6 Telefonista 0 0 0 0 120 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 120 4 Terapeuta Ocupacional 0 0 0 0 276 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 276 40 Vídeofonista 0 0 47 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 47 3 43 698 23 83 20 TOTAL 2246 419 42665 2703 6044 540 3437 212 667 956 236 742 26 57538 4222 ANEXO VII Relatórios e Pareceres de Instâncias que Devam se Pronunciar sobre as Contas ou sobre a Gestão (Decisão Normativa n.º 110, de 01/12/2010 - Anexo II) Número do Processo 33374.004591/2010-85 Tipo de Processo Sindicância Investigativa x Sindicância Patrimonial Ato Instaurador X Número e data do Ato: Portaria Sindicância Acusatória Processo Administrativo Disciplinar Ordem de Serviço Outros (especificar) Portaria 76/2010 Data: 16/04/2010 Fato sob apuração (descrição sucinta): Apuração de responsabilidade sobre cancelamento de cirurgia. Situação do processo Instrução X Indiciamento / Defesa Relatório: Processo encaminhado para julgamento em: Processo Julgado Sim 14/07/2010 Julgamento Absolvição Apenação Penalidade Prescrita Instauração de PAD (na hipótese de sindicância) X Arquivamento Pena Aplicada: Remessa dos autos MPF Recomendação de Instauração de TCU Valor do dano causado ou estimado (R$): Número do Processo AGU 33374.000875/2010-01 Tipo de Processo Sindicância Investigativa Sindicância Patrimonial Ato Instaurador x Portaria Ordem de Serviço x Sindicância Acusatória Processo Administrativo Disciplinar Outros (especificar) 510 Número e data do Ato: Portaria: 74/2010 Data: 12/03/2010 Fato sob apuração (descrição sucinta): Apuração de fatos relacionados a queda de paciente. Situação do processo Instrução X Indiciamento / Defesa Relatório: Processo encaminhado para julgamento em: Processo Julgado Sim 26/05/2010 Julgamento Absolvição Apenação x Instauração de PAD (na hipótese de sindicância) Penalidade Prescrita Arquivamento Remessa dos autos MPF AGU Recomendação de Instauração de TCE Valor do dano causado ou estimado (R$): Pena Aplicada: Número do Processo 33374.001330/2010-11 Tipo de Processo Sindicância Investigativa x Sindicância Patrimonial Ato Instaurador x Número e data do Ato: Portaria Ordem de Serviço Portaria: 73/2010 Sindicância Acusatória Processo Administrativo Disciplinar Outros (especificar) Data: 25/02/2010 Fato sob apuração (descrição sucinta) Apuração de fatos relativos a entrada de pessoas estranhas no setor de Raio x. Situação do processo Instrução X Indiciamento / Defesa Processo encaminhado para julgamento em: 15/04/2010 Relatório: Processo Julgado Sim 511 Julgamento Absolvição x Apenação Instauração de PAD (na hipótese de sindicância) Penalidade Prescrita Pena Aplicada: Arquivamento Suspensão de 15 dias convertida em multa. Remessa dos autos MPF AGU Recomendação de Instauração de TCE Valor do dano causado ou estimado (R$): Número do Processo 33374.0004130/2010-11 Tipo de Processo Sindicância Investigativa Sindicância Patrimonial Ato Instaurador x Portaria Número e data do Ato: Sindicância Acusatória x Ordem de Serviço Processo Administrativo Disciplinar Outros (especificar) Portaria: 84 Data: 19/04/2010 Fato sob apuração (descrição sucinta) Possível cobrança em procedimentos médicos Situação do processo Instrução X Indiciamento / Defesa Relatório: Processo encaminhado para julgamento em: Processo Julgado Sim 21/06/2010 Julgamento Absolvição Apenação Penalidade Prescrita Instauração de PAD (na hipótese de sindicância) X Arquivamento Pena Aplicada: Remessa dos autos MPF AGU Recomendação de Instauração de TCE Valor do dano causado ou estimado (R$): 512 Número do Processo 33374.008272/2010-49 Tipo de Processo Sindicância Investigativa Sindicância Patrimonial Ato Instaurador x Número e data do Ato: Portaria Sindicância Acusatória x Ordem de Serviço Processo Administrativo Disciplinar Outros (especificar) Portaria:325/2010 Data: 24/06/2010 Fato sob apuração (descrição sucinta): Possível abandono de cargo Situação do processo Instrução x Indiciamento / Defesa Relatório: Processo encaminhado para julgamento em: Processo Julgado 20/08/2010 Julgamento Absolvição Apenação Instauração de PAD (na hipótese de sindicância) Penalidade Prescrita Arquivamento Remessa dos autos MPF AGU Recomendação de Instauração de TCE Valor do dano causado ou estimado (R$): Pena Aplicada: Número do Processo 33374.020363/2010-52 Tipo de Processo Sindicância Investigativa Sindicância Patrimonial Ato Instaurador Número e data do Ato: x Portaria Ordem de Serviço Portaria: 533/2010 Sindicância Acusatória x Processo Administrativo Disciplinar Outros (especificar) Data: 22/10/2010 Fato sob apuração (descrição sucinta): Abandono de cargo 513 Situação do processo Instrução x Indiciamento / Defesa Relatório Processo encaminhado para julgamento em: Processo Julgado 28/12/2010 Julgamento Absolvição Apenação Instauração de PAD (na hipótese de sindicância) Penalidade Prescrita Arquivamento Remessa dos autos MPF AGU Recomendação de Instauração de TCE Valor do dano causado ou estimado (R$): Pena Aplicada: Número do Processo 33374.018351/2010-68 Tipo de Processo Sindicância Investigativa Sindicância Patrimonial Ato Instaurador Número e data do Ato: x Portaria Sindicância Acusatória X Ordem de Serviço Portaria: 488/2010 Processo Administrativo Disciplinar Outros (especificar) Data: 13/10/2010 Fato sob apuração (descrição sucinta): Possível inassiduidade habitual Situação do processo Instrução x Indiciamento / Defesa Processo encaminhado para julgamento em: Julgamento Absolvição Apenação Relatório Processo Julgado Instauração de PAD (na hipótese de sindicância) Penalidade Prescrita Arquivamento MPF AGU Pena Aplicada: Remessa dos autos 514 Recomendação de Instauração de TCE Valor do dano causado ou estimado (R$): Número do Processo 33374.018799/2010-81 Tipo de Processo Sindicância Investigativa Sindicância Patrimonial Ato Instaurador Número e data do Ato: x Portaria Sindicância Acusatória x Ordem de Serviço Portaria: 489/2010 Processo Administrativo Disciplinar Outros (especificar) Data: 19/10/2010 Fato sob apuração (descrição sucinta): Possível Inassiduidade habitual Situação do processo Instrução x Indiciamento / Defesa Processo encaminhado para julgamento em: Julgamento Absolvição Apenação Relatório Processo Julgado Instauração de PAD (na hipótese de sindicância) Penalidade Prescrita Arquivamento Remessa dos autos MPF AGU Recomendação de Instauração de TCE Valor do dano causado ou estimado (R$): Pena Aplicada: 515 Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança do HFB O Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança (PMQS) do HFB deve ser entendido, em duas dimensões. A primeira, como um processo educacional, especialmente voltado para os profissionais de saúde, a adquirirem a cultura da qualidade para implantação da gestão de excelência, fundamental para o processo; e a segunda dimensão como um processo de avaliação e certificação da qualidade dos serviços. Nesse foco, a qualidade é um processo capaz de transformar o trabalho e o comportamento das pessoas no sentido de melhoria dos procedimentos e dos resultados da instituição. A qualidade é um processo dinâmico e influenciado em seu planejamento e execução, fato que possibilita contribuições, construções e reconstruções que podem agregar valor e ressignificar conceitos, aproximando cada vez mais as ações do HFB à realidade do sistema de saúde e mobilizando para a busca da transformação desde segmento. Os profissionais da Instituição atuam como agentes de transformação de conhecimentos, habilidades e atitudes associados a uma profunda mudança cultural, treinamento em liderança e educação continuada de todos os níveis. O PMQS está centrado primeiramente em fortalecer os funcionários pela educação continuada e capacitação permanente, pois só assim os funcionários terão segurança e senso crítico, serão criativos e avaliarão melhor os processos, dando-lhes mais eficácia, para garantir os resultados previstos. A segunda medida necessária é o preparo das pessoas para o trabalho em equipe, o que aumenta o compromisso recíproco, incentiva a produtividade e gera um elevado nível de satisfação. E, por fim, a terceira medida contempla, além das duas primeiras já mencionadas, a necessidade das pessoas conhecerem de forma clara a definição da missão da organização, bem como os princípios por ela adotados. O HFB entende que a qualidade no campo hospitalar somente se completa através da ação humana, responsável pela organização do trabalho que influencia diretamente as práticas de saúde. CONTEXTUALIZAÇÃO O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) é uma das cinco unidades hospitalares próprias do Ministério da Saúde no Estado do Rio de Janeiro, um complexo hospitalar com 42.242m2 e seis prédios, aonde se distribuem especialidades clínicas e cirúrgicas. Possui autonomia orçamentária, porém, apenas para execução de despesas. A capacidade instalada atual gira em torno de 470 leitos. Está categorizado como hospital geral e presta serviços terciários e quaternários em nível de complexidade média e alta. Possui ainda um serviço de emergência que recebe afluxo de diversas demandas e não só do município do Rio de Janeiro como dos municípios adjacentes. Nos últimos 10 anos, o HFB vem consolidando o perfil de alta complexidade com destaque para as áreas de Transplante Renal e Hepático, Cirurgia Cardíaca, Neurocirurgia, atendimento em Oncologia e Alto Risco Materno-fetal, sendo referência para a Região Metropolitana e todo o Estado do Rio de Janeiro nos serviços de Nefrologia e Hepatologia. 516 O Hospital Federal de Bonsucesso está situado no bairro de Bonsucesso, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Inserido Área Programática 3.1 (AP 3.1) do Município do Rio de Janeiro, está localizado na Av. Brasil próximo à confluência desta com as Linhas Amarela e Vermelha, que comunicam a cidade diretamente com a Baixada Fluminense. A AP 3.1, onde se localiza o Hospital é a área de maior concentração de favelas do Município do Rio de Janeiro. PERFIL ASSISTENCIAL Hospital Geral, de nível terciário, com emergência, serviços clínicos, cirúrgicos e de transplantes; maternidade de nível III; além de modalidade extra-hospitalar de assistência (SAD – Serviço de Atendimento Domiciliar), sendo referência para a Região Metropolitana e todo o Estado do Rio de Janeiro. MISSÃO Promover atenção integral à saúde, oferecendo serviços de qualidade à população, com atendimento humanizado e multiprofissional, integrado ao SUS, participando da formação e desenvolvimento de recursos humanos e assegurando o acesso exclusivamente público aos seus serviços. VISÃO O HFB será reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência assistencial e organizacional, pela humanização do cuidado ao paciente, pela elevada capacidade técnica e valorização de seus profissionais, por ser um centro de ensino e pesquisa e pela garantia do acesso público e democrático aos seus serviços. VALORES INSTITUCIONAIS Os valores institucionais do hospital, assim como suas políticas, estão pautados nos princípios doutrinários da equidade, universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde – SUS, estabelecidos na Constituição Brasileira de 1988. Outros valores que norteiam as ações de desempenho da instituição são a ética, a gratuidade, a humanização e o compromisso social. PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA A direção do Hospital Federal de Bonsucesso no exercício de suas atribuições compromete-se com o desenvolvimento, implantação e avaliação continuada do sistema de Gestão da Qualidade, que tem como objetivo a melhoria contínua dos processos organizacionais, pela conformidade com os padrões internacionais de qualidade e os requisitos das normas aplicáveis às suas atividades nos diversos serviços. 517 Desta forma, com o aperfeiçoamento contínuo dos processos de acordo com os princípios da qualidade, o Hospital Federal de Bonsucesso compromete-se em prestar serviços que, progressivamente, atendam às necessidades dos seus usuários, promovendo o aumento da satisfação dos mesmos, com redução de custos e ganhos de produtividade. IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA Em dezembro de 2010, após estabelecer a Política da Qualidade, em consonância com as diretrizes do “nível central”, a direção do Hospital Federal de Bonsucesso, instituiu o Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança (PMQS), com o propósito de deliberar, desenvolver, implantar e monitorar os projetos relacionados com a melhoria da qualidade no hospital, de acordo com o Plano Diretor, priorizando a qualidade da atenção aos usuários, de acordo com as diretrizes de humanização do atendimento. ESTRUTURA DO SISTEMA DE GESTÃO PELA QUALIDADE O PMQS será desenvolvido com o objetivo de implantar processos de melhoria da qualidade e segurança, além da adequação aos padrões estabelecidos pela JCI. Tem como diretrizes a segurança, a eficiência, a eficácia e a efetividade nos processos institucionais. A metodologia utilizada para a sua elaboração e execução contemplará as prioridades do Programa, o planejamento, o estabelecimento de metas, plano de ação e a avaliação. O Núcleo da Qualidade desenvolverá estratégias pertinentes à sua disseminação por toda a Instituição. Suas ações serão desenvolvidas em conformidade com os princípios norteadores do SUS, e visando a instituição de uma assistência equânime e de qualidade, garantindo o direito à assistência à saúde, de forma democrática e segura. Serão elaborados documentos da Qualidade, documentos internos e externos, manual da Qualidade, Normas, Protocolos Assistenciais, Rotinas Técnicas e Administrativas. OBJETIVO GERAL DO PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA O Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança (PMQS) propõe-se a estabelecer diretrizes, bem como deliberar, desenvolver, implantar e monitorar projetos, visando à melhoria contínua da qualidade assistencial, gerencial e administrativa do Hospital Federal de Bonsucesso, contribuindo para que alcance sua Missão, Visão de Futuro e seus Valores Institucionais. 518 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Garantir a decisão da liderança da instituição em implantar um programa de gestão orientado pela qualidade b) Adequar a estrutura para o desenvolvimento do PMQS, buscando parcerias internas e externas que contribuam para o melhor desempenho das atividades programadas. c) Estabelecer, de forma coletiva, metas e linhas de atuação prioritárias para o PMQS, de acordo com o Plano Diretor, e a partir do “Plano de Ação” (metodologia da Acreditação). d) Difundir a Missão, a Visão e os Valores institucionais, objetivando a criação de uma cultura institucional de prestação de serviços com qualidade que atendam às necessidades dos usuários e excedam às suas expectativas. e) Promover a melhoria das condições do ambiente de trabalho, visando à valorização profissional e à satisfação no ambiente de trabalho, criando condições para que sejam oferecidos serviços de qualidade. f) Promover a humanização do atendimento e o respeito aos direitos dos usuários e seus familiares. g) Propor estratégias que visem reduzir os custos hospitalares e combater o desperdício na instituição. h) Incentivar a elaboração e a adoção de padronização nos processos assistenciais, administrativos e gerenciais, pela utilização de protocolos, guidelines e rotinas. i) Contribuir para a modernização da gerência hospitalar através do investimento no planejamento e organização dos processos e fluxos administrativos e gerenciais. j) Realizar treinamento dos dirigentes, dos gerentes, dos profissionais e colaboradores nos princípios da qualidade, nos métodos e nas ferramentas de gestão da qualidade. k) Atuar em conjunto com a Assessoria de Informação (Gerência ou Núcleo de Informação) e demais serviços a ela relacionados, contribuindo para a melhoria da qualidade das informações. l) Estabelecer os Eventos Sentinela, a estratégia de monitoramento e o critério de investigação a partir do foco de análise nos processos. m) Estabelecer indicadores de qualidade, visando o monitoramento dos processos de trabalho, tanto assistenciais quanto administrativos e gerenciais. n) Criar oportunidade para a comparação de indicadores com outras instituições semelhantes. o) Estabelecer o sistema de avaliação do PMQS. p) Garantir a permanente revisão dos objetivos do PMQS à luz dos resultados do sistema de avaliação. METODOLOGIA Será utilizada a metodologia do Grupo Facilitador – GF Com o objetivo de contribuir para o estabelecimento dos padrões de qualidade exigidos no Manual de Padrões de Acreditação da JCI para hospitais, foi instituído o GF para acompanhamento do processo de avaliação de educação. O Grupo Facilitador é constituído por células de trabalho, compostas por profissionais multidisciplinares, familiarizados com a metodologia da Acreditação Internacional e comprometidos com a instituição da cultura da qualidade e segurança no hospital. Após a avaliação diagnóstica será elaborado um “Plano de Ação”, tendo como base as não conformidades de acordo com os Padrões Internacionais propostos pelo CBA/JCI, evidenciadas e apontadas no Relatório. Atribuições do GF: 519 a) Assegurar a uniformidade de conceitos e métodos, coerentes com os padrões do Manual de Acreditação; b) Conhecer, de forma detalhada, o Manual de Padrões do CBA/JCI; c) Disseminar os conceitos e metodologia da Acreditação Internacional; d) Disseminar o conteúdo proposto no Manual de Padrões do CBA/JCI; e) Planejar, executar e auxiliar nas atividades de preparação da Instituição para o processo de avaliação; f) Planejar, executar e auxiliar nas atividades de auto-avaliação; g) Acompanhar e avaliar os procedimentos utilizados e os resultados obtidos nas atividades de preparação da instituição; h) Formar multiplicadores do processo; i) Contribuir para a organização das pastas de Padrões do Manual de Acreditação Internacional. j) Acompanhar o desenvolvimento das ações de melhoria e o desempenho dos profissionais nelas envolvidos; k) Contribuir para o desenvolvimento da cultura da avaliação como instrumento de melhoria da qualidade e da educação continuada; l) Discutir e desenvolver ações de melhoria alinhadas ao PMQS; m) Contribuir para a execução das ações estabelecidas no Plano de Ação. PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA – PMQS ESTRATÉGIAS DO PMQS A estruturação do Programa da Qualidade prevê o desenvolvimento do plano de implantação a partir das estratégias estabelecidas a seguir: 1. Recursos Humanos Para a implantação do Programa da Qualidade, a primeira estratégia a ser desenvolvida refere-se a recursos humanos, cujas atividades são: a) b) c) d) e) Sensibilização; Educação Continuada e Permanente; Capacitação; Programa 5S; Valorização. 520 2. Metodologia - Ferramentas da qualidade Concomitantemente à estratégia de recursos humanos, desenvolver-se-á a estratégia de conhecimento e implantação da metodologia para o controle da qualidade, com ênfase na prática de: a) b) c) d) e) f) FMEA; PDCA; Programa 5 S; Análise da CAUSA RAIZ; Benchmarking; Avaliação interna (tracer). 3. Indicadores do Programa da Qualidade A execução do Programa da Qualidade será acompanhada por meio de relatórios de progresso, em que constarão os indicadores relacionados às estratégias de recursos humanos e metodologia, nos níveis de atuação referidos na coordenação da qualidade. 4. Relacionadas aos programas e planos integrados ao PMQS: a) Acompanhamento do atendimento à legislação pertinente; b) Relatório de execução dos planos e programas que devem ser enviados a órgãos de controle e fiscalização; c) Monitoramento dos resultados. 5. Estratégias para divulgação do PMQS a) Divulgação através da intranet . b) Campanha de Lançamento. c) Divulgação em murais, Boletins e outros. d) Promoção de reuniões, oficinas e debates enfatizando questões relacionadas à qualidade. e) Concurso para premiação sobre "Frases da Qualidade". f) Estabelecer formas de “premiação” para aqueles que se destacaram durante o ano. g) Promover reuniões com outras “instituições acreditadas”. 6. Relacionadas ao gerenciamento de documentos: Adequação à Norma Zero. 7. Relacionadas à definição de prioridades: 521 Para a definição de prioridades e planejamento do PMQS serão seguintes variáveis: considerados as a) Impacto sobre os resultados do cuidado ao paciente; b) Situações com grande potencial de efeitos negativos; c) Situações de risco para pacientes, colaboradores e visitantes; d) Correlação das atividades e serviços com os principais objetivos no Plano Diretor do Hospital; e) Impacto sobre funções relevantes do hospital; f) Abrangência quanto à participação dos serviços; g) Repercussão nas relações com outras organizações; h) Impacto sobre a satisfação do cliente; i) Quantidade de pessoas beneficiadas; j) Custos do processo. 8. Relacionadas ao acompanhamento do PMQS: O acompanhamento será realizado através de: a) Relatórios trimestrais de progresso, em que constarão as etapas de desenvolvimento das ações. b) Análise Crítica mensal dos indicadores de desempenho e qualidade, com planos de ação de melhoria contínua de processos. PLANOS DE AÇÃO: AÇÕES ESTRUTURANTES DO PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE Tabela 01 – Ações para 2011 O QUE COMO QUEM Realizar Planejamento estratégico para (re) discussão da missão e da estrutura institucional. Realizar oficinas com lideranças do HFB Assessoria de Planejamento com apoio do NQ Validar o Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança e definindo metas e Oficinas Núcleo da Qualidade QUANDO QUAL QUANTO 1º Semestre de 2011 A definir A definir 1º Trimestre de 2011 A definir A definir Interface com DGH 522 linhas de atuação. Estabelecer Sistema de Incentivo ao Desempenho. A definir Divisão de Recursos Humanos A definir A definir A definir - Elaborar e A definir implantar o guia de orientação do paciente Núcleo da Qualidade e GF: ACC;PFR;PFE;SQE 1º Semestre A definir A definir Elaborar, revisar e implantar Protocolos Clínicos para os principais processos assistenciais em todos os serviços. Realizar Divisão Médica reuniões Assistencial com com interface NQ serviços e apoiar a implantação Ação contínua A definir A definir Elaborar, revisar e implantar rotinas ou Protocolos Gerenciais para os principais processos em todos os serviços administrativos e gerenciais. Realizar Divisão reuniões Administrativa com com interface NQ serviços e apoiar a implantação Ação contínua A definir A definir Realizar treinamento dos dirigentes, dos gerentes, dos profissionais e colaboradores nos princípios da qualidade, nos métodos e nas ferramentas de gestão da qualidade, como por exemplo: Benchmarking, Programa 5S, Método PDCA, A definir A definir A definir A definir Núcleo da Qualidade 523 Diagrama de Pareto, Fluxograma, Diagrama de Ishikawa (Espinha de peixe), Histograma, Formulário de Dados, entre outras. - Estabelecer, junto A definir à Assessoria de Informação (Gerência ou Núcleo de Informação), os processos a serem desenvolvidos em conjunto com o PMQS, visando melhoria da qualidade das informações. Direção Geral A definir A definir A definir - Realizar Oficina para elaborar o Plano de Informação. A definir A definir A definir A definir A definir - Designar grupo de trabalho (ou comissão) para estabelecer os Eventos Sentinela e sua estratégia de monitoramento. A definir Comitê de Segurança do Paciente e Gerência de Risco A definir A definir A definir - Estabelecer grupos de trabalho e realizar reuniões com cada serviço e setor para a identificação dos processos de trabalho e o estabelecimento A definir Núcleo da Qualidade A definir A definir A definir 524 dos indicadores de qualidade a serem monitorados. Estabelecer os critérios, os dados, a periodicidade e os responsáveis pelo sistema de monitoramento em cada nível e serviço. A definir Núcleo da Qualidade A definir A definir A definir Criar plano de infra-estrutura Predial A definir Divisão de Engenharia A definir A definir A definir Melhorar a qualidade da informação no prontuário A definir Divisão de Documentação Cientifica A definir A definir A definir Implementar a avaliação de desempenho A definir Divisão de Recursos Humanos A definir A definir A definir Sistema de Avaliação do Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança a) Avaliação através do monitoramento de indicadores (Anexo 1 e 2) b) Avaliação da Satisfação do Usuário c) Avaliação da Satisfação dos profissionais e colaboradores d) Auto-avaliação de acordo com os Padrões do Manual de Acreditação e) Avaliação do desenvolvimento do Plano de Ação f) Avaliação do alcance das metas do Programa g) Comparação com os indicadores de outros serviços/hospitais 525 ANEXO 1 SISTEMA DE MONITORAMENTO Utilizando-se do Sistema de Informações, são monitorados os indicadores abaixo sendo os dados enviados a direção do HFB, a nível central no DGH e disponibilizados no relatório de gestão na Intranet com periodicidade pré-estabelecida. Indicadores de Estrutura Indicador Descrição Leitos instalados Leitos que são habitualmente utilizados para internação, mesmo que alguns deles eventualmente não possam ser utilizados por um certo período, por qualquer razão. Leitos operacionais São os leitos em utilização e os leitos passíveis de serem utilizados no momento do censo, ainda que estejam desocupados. Leitos-dia operacionais Unidade de medida que representa a disponibilidade de um leito hospitalar de internação por um dia hospitalar. Leitos operacionais de Terapia Intensiva Leitos de internação em unidades de terapia intensiva destinada a atender pacientes críticos Leitos de Unidade de Curta Permanência Leitos da unidade hospitalar onde os pacientes recebem cuidados de saúde de forma programada, permanecendo durante o dia sob cuidados médicos e não requerendo estadia durante a noite (Hospital Dia, Day Clinic) Sala Cirúrgica Sala localizada no Centro Cirúrgico do hospital onde são realizados procedimentos cirúrgicos Sala Obstétrica Sala localizada no Centro obstétrico destinada a realização de partos independente do tipo de parto. Leitos de Terapia Intensiva Leitos de internação em unidades de terapia intensiva destinada a atender pacientes críticos 526 Indicadores de Produção Indicador Nº Pacientes-dia Descrição Unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. Nº Saídas hospitalares Saída do paciente da unidade de internação por alta (independente do (altas+óbitos+transferências tipo de alta - alta médica, evasão ou desistência do tratamento), externas) transferência externa ou óbito. Nº de Óbitos Institucionais É aquele que ocorre após ou igual a 24 horas da admissão hospitalar do paciente. Nº total de Óbitos Hospitalares É aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital, independente do fato dos procedimentos administrativos relacionados à internação já terem sido realizados ou não. Nº de pacientes submetidos Número de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos no a procedimentos cirúrgicos período de um mês. Nº total de cirurgias Nº de óbitos cirúrgicos Total de cirurgias realizadas, independentemente se algumas delas foram realizadas em um mesmo paciente. Óbitos que ocorrem em até 7 dias após o último procedimento cirúrgico a que o paciente foi submetido. Nº de Infecções relacionadas a assistência UTI Infecção hospitalar é a infecção adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após 48hs da alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. No caso das infecções hospitalares em UTI serão consideradas as ocorrências das UTI adulto. Nº de Infecções relacionadas a assistência associadas a Cateter Vascular Central - UTI A sepse é considerada associada a um CVC se utilizado > 48 horas antes do desenvolvimento da sepse, na presença de evidência consistente de que a infecção é relacionada ao dispositivo vascular e/ou mesmo após a retirada do cateter não importanto o tempo de permanência e na ausência de outro foco identificado. Nº de Infecções relacionadas a assistência UTI Neonatal Infecção cuja evidência diagnóstica (clínica/laboratorial/microbiológica) ocorre após as primeiras 48 horas de vida Nº de pacientes-dia UTI Neonatal Unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar na UTI Neonatal. Nº de Infecções Hospitalares associadas a Cateter Vascular Central - A sepse é considerada associada a um CVC se o mesmo foi utilizado pelo período > 48 horas antes do desenvolvimento da sepse, na presença de evidência consistente de que a infecção é relacionada ao 527 UTI Neonatal dispositivo vascular. Nº de Infecções relacionadas a assistência UTI Infecção hospitalar é a infecção adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após 48hs da alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. No caso das infecções hospitalares em UTI serão consideradas as ocorrências das UTI adulto. Nº de Infecções relacionadas a assistência associadas a Cateter Vascular Central - UTI A sepse é considerada associada a um CVC se utilizado > 48 horas antes do desenvolvimento da sepse, na presença de evidência consistente de que a infecção é relacionada ao dispositivo vascular e/ou mesmo após a retirada do cateter não importanto o tempo de permanência e na ausência de outro foco identificado. Nº de Infecções relacionadas a assistência UTI Neonatal Infecção cuja evidência diagnóstica (clínica/laboratorial/microbiológica) ocorre após as primeiras 48 horas de vida Nº de Infecções Hospitalares associadas a Cateter Vascular Central UTI Neonatal A sepse é considerada associada a um CVC se o mesmo foi utilizado pelo período > 48 horas antes do desenvolvimento da sepse, na presença de evidência consistente de que a infecção é relacionada ao dispositivo vascular. Leitos-dia operacionais UTI Relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de adulto leitos-dia operacionais em determinado período na UTI adulto Leitos-dia operacionais UTI Relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de neonatal leitos-dia operacionais em determinado período na UTI neonatal Indicadores de Qualidade Indicador Descrição Taxa de mortalidade Geral Mede a mortalidade ocorrida depois da internação hospitalar. Taxa de mortalidade institucional (>=24h) Mede a mortalidade ocorrida maior ou igual a 24 horas depois da internação hospitalar. Em decorrência do aumento da resolutividade dos procedimentos hospitalares sobre o paciente, considera-se 24 horas tempo suficiente para que a ação terapêutica e conseqüente responsabilidade do hospital seja efetivada. 528 Taxa de densidade de infecção relacionada a assistência na UTI adulto Evidenciar a taxa de densidade de incidência de infecção hospitalar na UTI Adulto. Esta análise permite refletir sobre o atendimento de todas as equipes (médica interna ou externa à unidade, de enfermagem, de fisioterapia, de nutrição, de limpeza, etc.) dentro da unidade. Taxa de densidade de incidência de infecção relacionada a assistência associada a cateter vascular central na UTI adulto Evidenciar a taxa de densidade de incidência de infecção associada à utilização de CVC, por 1000 cateteres-dia. A utilização de cateter-dia ajusta o tempo de exposição ao dispositivo invasivo, principal fator de risco para a infecção. Taxa de densidade de infecção hospitalar na UTI neonatal Mede a taxa de infecções relacionadas à assistência à saúde de RN expostos ao tempo de internação e aos procedimentos. Taxa de densidade de incidência de infecção relacionada a assistência associada a cateter vascular central na UTI neonatal Evidenciar a taxa de densidade de incidência de infecção associada à utilização de CVC, por 1000 cateteres-dia. A utilização de cateter-dia ajusta o tempo de exposição ao dispositivo invasivo, principal fator de risco para a infecção. Taxa de utilização de CVC UTI neonatal Medir a exposição ao fator de risco para aquisição da infecção específica (sepse associada à CVC). Essa taxa traduz o grau de utilização deste tipo de procedimento nos pacientes da unidade e é expressa em porcentagem. 529 ANEXO 2 MANUAL A SER IMPLANTADO SISTEMA DE MONITORAMENTO Utilizando-se do Sistema de Informações, serão implantados e monitorados os indicadores abaixo. Documento Indicadores de Monitoramento do processo Responsável Índice de Emissão Inicial de Documentos da Qualidade Controle de Documentos Índice de Revisão de Documentos da Qualidade Índice de cancelamento de Documentos da Qualidade Índice de Reaprovações de Documentos da Qualidade Controle de Produto /Serviço Índice de Não-Conformidade no Laboratório Não Conforme Índice de Não-Conformidade nos setores de Imagem Índice de risco de Lesão de Pele Internação Hospitalar Índice de risco de Queda Índice de Extubação acidental – UTIN/P Taxa de mortalidade na emergência Atendimento de Emergência Índice de transferência pela emergência Índice de internações pela emergência Índice de nível de serviço Gestão de Suprimentos Índice de itens não entregues no momento da solicitação Índice de itens com diferenças apuradas no inventário rotativo Controle de Infecção Hospitalar Global Freqüência de IH por sítio Densidade de uso dos principais procedimentos invasivos 530 Freqüência de IH por sítio ________________________ Densidade de infecção de trato urinário relacionada a cateter vesical Farmácia Hospitalar Taxa de sensibilidade a cada antimicrobiano, de cada microorganismo por topografia Aquisição de medicamentos não padronizados Taxa de sucesso das intervenções farmacêuticas quanto às sugestões de substituição de medicamentos não padronizados Taxa total de Intervenção farmacêutica Quantidade de exames realizados – Geral Quantidade de exames realizados – Imunologia Quantidade de exames realizados – Hormônios Quantidade de exames realizados - Hematologia Patologia Clínica Quantidade de exames realizados - Urinálise Quantidade de exames realizados - Parasitologia Quantidade de exames realizados - Bioquímica Quantidade de exames realizados - Microbiologia Quantidade de exames realizados - Sorologias do Banco de Sangue Nutrição e Dietética Centro Cirúrgico Índice de Pacientes da Maternidade com Risco Nutricional Índice de Cancelamento de Cirurgias-ICC Tempo de ocupação de sala operatória Tempo cirúrgico gasto por procedimento Tipo de anestesia por procedimento 531 Tempo de anestesia por procedimento Tempo ociosidade de sala operatória Tempo de espera desde a entrada do paciente no centro cirúrgico até a entrada na sala de cirurgia Tempo de permanência do paciente na RPA Perfil epidemiológico do centro cirúrgico Cirurgia por período/sala Cirurgia por profissional / atuação Cirurgia por procedimento Cirurgia supurada por clínica Cirurgia supurada por tipo Tipo de procedimento por clínica Total Anual de Procedimentos da Fisioterapia Percentual de pacientes externos (Ambulatório) atendidos por sexo Percentual de pacientes internos (CTI, UPO, UTIN/P, LEITO ) atendidos por sexo Fisioterapia Percentual de pacientes externos (Ambulatório) atendidos por faixa etária Percentual de pacientes internos (CTI, UPO, UTIN/P, LEITO e APOIO) atendidos por faixa etária Percentual de pacientes externos (Ambulatório) atendidos por grupo patológico Percentual de pacientes internos (CTI, UPO, UTIN/P, LEITO e APOIO) atendidos por grupo patológico Taxa Mensal de Hospitalização na Hemodiálise Hemodiálise Taxa Mensal de Mortalidade na Hemodiálise Taxa de soroconversão para Hepatite C em pacientes em Hemodiálise Serviço de Diagnóstico por imagem Índice de Ocupação da agenda de US 532 imagem Índice de Ocupação da agenda da Mamografia Índice de Ocupação da agenda do Raio X Índice de Ocupação da agenda da Tomografia Índice de Ocupação da agenda da Hemodinâmica Incidência de Reações Transfusionais Taxa de Doadores de Repetição Número total de doações efetivas Inaptidão clínica Inaptidão sorológica Banco de Sangue Descarte de Concentrado de Hemácias Descarte de Concentrado de Plaquetas Estudo imunohematológico concluído neste serviço Nº total de reações transfusionais Hemocomponentes recebidos de outras unidade em relação à produção do serviço Número de doadores de repetição Total de exames realizados Patologia Cirúrgica Tempo de Entrega de exames Tipos de exames realizados Processo de Segurança Patrimonial Total de ocorrências registradas Tempo de chegada do segurança no local da ocorrência Saúde do Trabalhador Índice de acidentes de trabalho típico/mês Índice de acidentes de trabalho anual Quimioterapia Número de pacientes tratados/mês Número de aplicações realizadas/mês 533 Total de prontuários movimentados Arquivo Médico Total de cópias de prontuários Indicadores Preventivos (Eng.Civil, Biomédica e Gestão de Manutenção Eletromecânica) Preventiva, Corretiva e Obras Indicadores Corretivos (Eng.Civil, Biomédica e Civis Eletromecânica) Ouvidoria Gestão de Atendimento ISP – Índice de Satisfação do Paciente Tempo de espera para atendimento no setor de Admissão e Alta Índice de Eventos Sentinelas Notificados Gestão de Risco Número de notificações mensais Índice de queda Pastoral da Saúde no Hospital Total de visitas aos pacientes Federal de Bonsucesso Avaliação Psicológica do Paciente Internado Serviço de Educação Continuada em Enfermagem no HFB Ìndice de acompanhamento psicológico a partir das solicitações pela equipe multidisciplinar Índice de Aproveitamento nos treinamentos 534 ANEXO 3 PARA IMPLANTAÇÃO CICLO DE OFICINAS DE SENSIBILIZAÇÃO PARA O ALCANCE DAS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE INTRODUÇÃO Na atualidade programas institucionais de gestão pela qualidade têm sido aplicados com maior intensidade na área de saúde. Tal propósito tem estado diretamente relacionado com a possibilidade da oferta de atenção à saúde de forma sistematizada e qualificada. Programas de qualidade são desenvolvidos mundialmente e já em 1919 o Colégio de Cirurgiões na América adotou a orientação do “Padrão Mínimo”. Um conjunto de 5 padrões oficiais para a prestação de cuidados hospitalares: necessidade de existência de um corpo clínico licenciado; corpo clínico com caráter; ética profissional; exigência do registro de todos os atendimentos e existência de instalações adequadas para o diagnóstico e o tratamento. No âmbito da América Latina em 1989 houve uma primeira reunião coordenada pelo Dr. Humberto Novaes, da Organização Pan-Americana de Saúde, para uma discussão sobre a questão da Acreditação Hospitalar que é descrito por Schiesari (1999) como uma metodologia de avaliação institucional voluntária, racionalizada, ordenada. O autor destaca que se trata de uma oportunidade pela qual a educação continuada dos profissionais pode ser a ferramenta para o alcance da qualidade da assistência. Manzo (2009) comentando Neto e Bittar (2004) destaca que a acreditação pode ser entendida “como um processo educacional, que leva as instituições prestadoras de serviços de assistência em saúde, especialmente os profissionais de saúde, a adquirirem a cultura da qualidade para implementação da gestão de excelência”. A autora prossegue citando Novaes e Bueno (1998) destacando que: “O Programa de Acreditação contribui para que ocorra uma mudança progressiva e planejada de hábitos. Assim, os profissionais serão estimulados a participar do processo que visa à mobilização e criação de metas objetivas, com intuito de garantir melhoria na qualidade da assistência prestada”. 535 Neste caminhar é importante salientar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) atendendo a resolução da Assembléia Mundial da Saúde de 2002 (Resolução 55.18) lançou em 2004 a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente divulgando 4 importantes desafios globais: 1º desafio – Cuidado Limpo é Cuidado Seguro. 2º desafio – Cirurgias Seguras Salvam Vidas. 3º desafio – Controle da Resistência Microbiana. 4º desafio – Hospitais Seguros. Para o alcance dos mesmos, seis metas internacionais de segurança para os pacientes foram, então, delineadas e têm sido divulgadas mundialmente. São elas: • • • • Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente. Meta 2 - Melhorar a efetividade da comunicação entre profissionais da assistência. Meta 3 - Melhorar a segurança de medicações de alta vigilância (high-alert medications ). Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto. • Meta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde. • Meta 6 - Reduzir o risco de lesões ao pacientes, decorrentes de quedas. • • • • Descrição do Projeto e Justificativa O Hospital Federal de Bonsucesso está incluído na Rede Federal de Hospitais do Rio de Janeiro e por orientação do Ministério da Saúde está organizando esforços para submeter-se ao processo de Acreditação Hospitalar com vistas ao alcance desta certificação pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação que é a agência credenciada a realizar a auditoria pela metodologia da Joint Commission International (JCI). Trata-se de uma proposta que é amparada pela proposta de Qualidade no Serviço Público – PQSP e a Desburocratização – d (BRASIL, 2004), que tem como grande desafio a qualidade na gestão e na prestação dos serviços públicos. É a transformação das práticas de gestão voltadas excessivamente para procedimentos, normas e relatórios e pouco direcionadas para a produção de resultados efetivos. São em essência duas grandes estratégias nacionais voltadas para um objetivo comum: promover a qualidade dos serviços públicos e das ações do Estado, tendo em vista a satisfação do cidadão e a melhoria da qualidade de vida no País. No que tange a metodologia da Acreditação são descritas como fases importantes para o acionamento do processo: a apresentação do projeto à Direção da instituição e lideranças; a constituição do grupo facilitador; a sensibilização das lideranças e corpo profissional; a educação e preparação para avaliação externa; a avaliação externa diagnóstica e a discussão do relatório e recomendações dos avaliadores; a elaboração do plano de ação para a busca de conformidade com os padrões; a implementação das ações corretivas e a avaliação de educação. Neste sentido, temos como proposta de contribuição para o processo em nossa instituição, a implementação de proposta educativa direcionada ao alcance das Metas Internacionais de Segurança, 5 e 6, conforme descritas: 536 Meta 5 - Reduzir o risco de adquirir infecções: Implantar e assegurar práticas segundo as diretrizes atuais para higiene das mãos. Gerenciar como evento sentinela todos os casos identificados de morte inesperada ou perda permanente de função associados com infecção adquirida na assistência à saúde. Meta 6 - Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas: Avaliar e reavaliar periodicamente o risco de queda de cada paciente, incluindo o risco potencial associado ao uso de medicamentos prescritos e adotar ações para diminuir ou eliminar qualquer risco identificado. Objetivos • Implantar no Hospital Federal de Bonsucesso um ciclo de oficinas acerca de propostas de alcance das Metas Internacionais de Segurança do Paciente. • Possibilitar que os profissionais da instituição recebam e debatam orientações atualizadas sobre as questões teóricas vinculadas ao alcance das metas 5 e 6 da Organização Mundial de Saúde. • Divulgar para os profissionais de saúde orientações específicas de prevenção de infecções, elaboradas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Federal de Bonsucesso através de manuais, folhetos explicativos e pôster. • Sensibilizar os profissionais da instituição para o processo de Acreditação Hospitalar como uma proposta de garantia da qualidade da assistência dirigida ao usuário do Sistema Único de Saúde. 537 Da programação Nº Atividade Período Público Alvo 1. Oficinas sobre as Metas Internacionais de Segurança do Paciente: discussão e estratégias de alcance. Fevereiro 2011 Profissionais do HFB 2. Oficinas sobre Estratégias de Prevenção de Infecção Relacionadas à Assistência: prevenção de pneumonia hospitalar Março 2011 Profissionais de Saúde de nível superior Oficinas sobre Estratégias de Prevenção de Infecção Relacionadas à Assistência: prevenção de infecção de corrente sanguínea Abril 2011 Oficinas sobre Estratégias de Prevenção de Infecção Relacionadas à Assistência: prevenção de infecção em trato urinário Maio 2011 5. Campanha Mundial de Higienização das Mãos 05/05/2011 Toda a Comunidade do HFB 6. Oficinas sobre Estratégias de Prevenção de Infecção Relacionadas à Assistência: prevenção de infecção cirúrgica Junho 2011 Profissionais de Saúde de nível superior Oficinas sobre a Investigação de Eventos Sentinela no Hospital Federal de Bonsucesso Julho 2011 3. 4. 7. Profissionais de Saúde de nível médio Profissionais de Saúde de nível superior Profissionais de Saúde de nível médio Profissionais de Saúde de nível superior Profissionais de Saúde de nível médio Profissionais de Saúde de nível médio Toda a Comunidade do HFB 538