Capítulo 5 - Editora DUNAS
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Volume 4 – Capítulo 5 RESERVATÓRIOS DOS EDIFÍCIOS Prof. José Milton de Araújo - FURG 1 5.1- INTRODUÇÃO P1 Par.1 h3 P2 Par.5 Par.4 A Par.3 h3 >10cm A Espessuras mínimas: h1 = 7 cm (mísulas) P3 h2 e h3 = 15 cm P4 Par.2 (corte horizontal) tampa: h=5 h1 >6 >6 60x60cm (aberturas na tampa) P1 h2 P2 (corte A-A) Detalhes típicos Prof. José Milton de Araújo - FURG 2 5.2- CARGAS NOS RESERVATÓRIOS p1 Parede Parede Tampa p2 p3 Fundo Cargas para funcionamento como placas p3 A) Tampa (carga uniforme p1 ) - peso próprio = 25h1 kN/m2 - revestimento = 1,0 kN/m2 - acidental = 0,5 kN/m2 B) Fundo (carga uniforme p 2 ) - peso próprio = 25h2 kN/m2 - revestimento = 1,0 kN/m2 - pressão de água = 10h kN/m2 (h = altura máxima de água no reservatório, em metros) C) Paredes (carga triangular p3 ) - ordenada máxima = 10h kN/m2 3 Prof. José Milton de Araújo - FURG ação da parede vizinha ação da tampa peso próprio Parede ação do fundo ação da parede vizinha CARGAS ATUANDO NO PLANO DAS LAJES Cargas para cálculo como viga-parede ou viga esbelta Prof. José Milton de Araújo - FURG 4 Tampa e Fundo Esforços normais de tração (para dimensionamento à flexo-tração) ação da Par.4 ação da Par.3 ação da Par.1 ação da Par.2 Observações: 1. As lajes estão submetidas à flexo-tração 2. As paredes funcionam como placas e como vigas-parede (ou viga esbelta) 3. A suspensão da carga pendurada nas paredes é considerada no dimensionamento à flexo-tração (na direção vertical) Prof. José Milton de Araújo - FURG 5 5.3- CONSIDERAÇÕES PARA O CÁLCULO COMO PLACAS p1 p3 p3 p3 p2 (corte vertical) (corte horizontal) Definição das condições de contorno das placas Se as lajes giram no mesmo sentido: rótula Se as lajes giram em sentidos contrários: engaste Prof. José Milton de Araújo - FURG 6 tampa fundo paredes carga uniforme carga uniforme carga triangular Condições de contorno das lajes Tabelas para cálculo – Volume 2, Apêndice 2 Tampa Tabela A2.1 Fundo Tabela A2.6 Paredes – Momentos fletores Tabela A2.17 Paredes – Reações Tabela A2.5 (com p = p3 2 ) 7 Prof. José Milton de Araújo - FURG Par.1 Mx1 Y1 X2 Par.3 My1 Mx2 My2 Xf Y1 X2 Mx2 Xf Mxf X2 média Y Yf Myf Y2 X1 Y2 X2 Yf X1 My2 Par.4 X1 média Xp X1 My1 Mx1 média X Par.2 Momentos fletores resultantes do cálculo das lajes isoladas Prof. José Milton de Araújo - FURG 8 Momentos negativos para o dimensionamento das armaduras de ligação ligação parede-parede X p = (X1 + X 2 ) 2 ( X = (X f ) Y = Y f + Y1 2 ligação fundo-parede 1 e fundo-parede 2 ligação fundo-parede 3 e fundo-parede 4 ) + Y2 2 Esses valores médios servirão para corrigir os momentos positivos na laje de fundo. Quando do dimensionamento das ligações, respeitar o mínimo de 80% do maior momento de engastamento perfeito. As armaduras negativas de ligação são obtidas através do dimensionamento à flexão simples de uma seção com b=100 cm e h = espessura da parede = espessura do fundo. A flexo-tração é considerada no dimensionamento das armaduras positivas das lajes. 9 Prof. José Milton de Araújo - FURG Correção dos momentos positivos na laje de fundo ΔY=Yf-Y ) ( ΔM y = 2(γ 1y ΔX + γ 2y ΔY ) ΔM x = 2 γ 1x ΔX + γ x2 ΔY ΔX=Xf-X ΔMy ΔMx ΔY ΔX ly Momentos positivos finais na laje de fundo: lx Momentos aplicados nas bordas da laje de fundo para correção dos momentos positivos Prof. José Milton de Araújo - FURG M x = M xf + ΔM x M y = M yf + ΔM y 10 Tabela 5.3.1 - Placa retangular com momento senoidal aplicado em uma das bordas (ν = 0,2) Mo γy1Mo γx1Mo Mo ly γx2Mo γy2Mo lx ly lx lx l y γ 1x γ 1y γ x2 γ 2y 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 0,300 0,244 0,194 0,151 0,114 0,084 0,153 0,162 0,165 0,165 0,161 0,155 0,063 0,090 0,113 0,131 0,145 0,155 -0,011 -0,003 0,013 0,034 0,058 0,084 11 Prof. José Milton de Araújo - FURG Tabela 5.3.1 - Continuação lx l y γ 1x γ 1y γ x2 γ 2y 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50 1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 0,084 0,060 0,042 0,027 0,016 0,007 0,001 -0,004 -0,007 -0,009 -0,011 0,155 0,146 0,137 0,126 0,116 0,106 0,096 0,087 0,078 0,070 0,063 0,155 0,161 0,164 0,166 0,166 0,165 0,163 0,161 0,158 0,156 0,153 0,084 0,111 0,138 0,163 0,188 0,210 0,231 0,251 0,268 0,285 0,300 Prof. José Milton de Araújo - FURG 12 • Após obter os momentos fletores finais, dimensionar as armaduras à flexo-tração. • O esforço normal é igual à reação de apoio da laje vizinha. 5.4- VERIFICAÇÃO DA ABERTURA DAS FISSURAS Abertura limite das fissuras wk ,lim : • tampa, paredes e fundo: 0,20 mm (face sem contato com a água, momentos positivos) • ligações: conforme EC-2 (ver gráfico); face em contato com a água; momentos negativos. Prof. José Milton de Araújo - FURG 13 hD = altura da coluna d'água h = espessura da parede • O cálculo da abertura das fissuras é feito conforme o capítulo 7 do Volume 2. • A tensão na armadura deve considerar a flexo-tração e as deformações impostas (retração + deformação térmica). Prof. José Milton de Araújo - FURG 14 d As M N (d-d')/2 σs d' b b=100cm para lajes (nρ )2 + 2nρ Momento equivalente: ξ = −nρ + ⎛ d − d′ ⎞ M s = M − N⎜ ⎟≥0 2 ⎝ ⎠ 1 k 2 = ξ 2 (3 − ξ ) 6 n = E s Ecs ; ρ = As (bd ) Tensão de referência: Tensão na armadura: ⎛ 1 + nρ se ⎞ ⎟⎟ f ct ρ se ⎠ ⎝ σs = σ sr = ⎜⎜ n(1 − ξ ) M s N + + E s Rε cn k 2 bd 2 As 15 Prof. José Milton de Araújo - FURG Parcela da deformação imposta: E s Rε cn R = fator de restrição (geralmente, R = 0,5 ) E s = 20.000 kN/cm2 (módulo de elasticidade do aço) ε cn = ε cs + αΔT = deformação imposta ε cs = deformação de retração α = 10 −5 oC-1 (coeficiente de dilatação térmica do concreto) ΔT = variação de temperatura (em oC) Exemplo: • fundo: ε cn = 15 x10 −5 • tampa: ε cn = 70 x10 −5 Justificativas no cap. 5 do Volume 4) • paredes e ligações: ε cn = 35 x10 −5 Prof. José Milton de Araújo - FURG 16 ABERTURA DAS FISSURAS: A) Se σ s < σ sr : wk = σs ⎛ 1 ⎞ ⎟⎟(ε sm − ε cm + Rε cn ) φ ⎜⎜ 2τ bm ⎝ 1 + nρ se ⎠ B) Se σ s ≥ σ sr : wk = φ (ε sm − ε cm + Rε cn ) 3,6 ρ se Ver Cap. 7 do Volume 2 Exemplo numérico: Cap. 5 do Volume 4 Prof. José Milton de Araújo - FURG 17
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