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Dicas pág. 05 Descubra quanto ORGANIZADO você é AO R NEWS Entretenimento pág. 08 Lançamento de livro conta como é ser MÃE CADEIRANTE Associação dos Ostomizados de Osasco e Região - Informação e Serviço Ano II - Número 08 - Abril e Maio de 2012 Geral pág. 09 Você sabe como funciona a Distribuição Gratuita Como o apoio humanitário ajudou o JAPÃO a se reerguer pág. 06 e 07 LEI DE COTAS? foto: divulgação Então pág.04 Cuidados com o paciente OSTOMIZADO foto: divulgação Conheça a história Oscar Pistorius, ATLETA PARAOLÍMPICO foto: divulgação Bem Estar pág.10 pág.11 foto: divulgação Ser MÃE não tem LIMITE pág.03 foto: divulgação Saiba mais sobre o foto: divulgação Balão Gástrico EDITORIAL www.aoor.org.br ABRIL E MAIO DE 2012 Caro leitor, Declaração dos direitos dos Ostomizados O mundo está cada vez mais em ritmo e velocidade acelerada e começamos a ter as desculpas da falta de tempo para nós, nossa família, nossa saúde, nosso lazer entre outros. O que podemos fazer para poder equilibrar nossa ansiedade e disciplinar nossa vida para não se tornar um hipertenso vivendo uma vida sedentária sem praticar nenhum tipo de exercício? Fazer caminhada, ter uma alimentação saudável, uma boa leitura etc, precisamos nos unir e criar nosso grupo de apoio a essas pessoas podendo orientá-las através dos nossos profissionais voluntários ajudando a melhorar a qualidade de vida. Portanto, mais uma vez convido todos para conhecer os serviços oferecidos pela AOOR. No segundo domingo do mês de Maio homenageia-se o Dia das Mães, que acreditasse ter sido criado nos Estados Unidos no século XX quando uma jovem ao perder sua querida mãe entrou numa grande depressão, suas amigas ao ver esta situação, decidiram então promover uma grande festa para homenagear esta filha e sua mãe. A jovem então pediu para que fosse estendida também para todas as outras mães vivas e mortas . Vários países comemoram o dia das Mães em datas diferenciadas. Mas esta data é tão importante que deveríamos presentear nossa mãe todo dia. Então para todas as nossas queridas mamães que seja uma data de reencontro, de conforto, de paz e confraternização. Desejo uma ótima leitura á todos e caso queiram sugerir alguma matéria, uma historia de vida por favor entre em contato conosco . Estes direitos foram criados pelo comitê Executivo da IOA – International Ostomy Association (Associação Internacional dos Ostomizados), no Canadá em junho de 1997. Geraldo Giovani R NEWS AO Projeto social de informação e serviço prestado pela AOOR - Associação dos Ostomizado de Osasco e Região. Rua Maria Luiz Pereira, 16 - Presidente Altino - Osasco/SP - Cep.: 06216-210 Fone: 55 11 3696-5326. EXPEDIENTE Vera L. R. de Oliveira - Presidente / Janette Jacob - Vice Presidente / Florivan Jorge Diretora Social / Wilian Ribeiro - Diretor Jurídico / Geraldo Giovani - Dir. Financeiro / Raquel Velloso - Diretora de Comunicação. Carlos R. Rosa - Consultor em Comunicação - Redação. Tiragem: 10 mil exemplares / Circulação: Osasco, Carapicuiba, Barueri, Jandira, Itapevi, Sant. de Parnaíba, Cotía, Taboão da Serra, Embu e Itapecerica da Serra. Impressão: Gráfica Mar Mar - Rua Ester Rombenso, 349 - Centro - Osasco/SP Cep.: 06097-120 - Te.: 11 3652-5244. 1 – Receber orientação pré-operatória, a fim de garantir um total conhecimento dos benefícios da operação e os fatos essenciais a respeito de viver com uma ostomia. 2 - Ter um ostoma bem feito, local apropriado, proporcionando atendimento conveniente e integral para o conforto do paciente. 3 – Receber apoio médico experiente e profissional, cuidados de enfermagem especializada no período pré-operatório e pós-operatório, tanto no hospital como em suas próprias comunidades. 4 – Ter acesso a informações completas e imparciais sobre o fornecimento e produtos adequados disponíveis em seu país. 5 – Ter a oportunidade de escolha entre os diversos equipamentos disponíveis para ostomia sem preconceito ou constrangimento. 6 – Ter acesso a dados acerca de sua Associação Nacional de Ostomizados e dos serviços e apoio que podem ser oferecidos. 7 – Receber apoio e informação para benefício da família e dos amigos a fim de aumentar o entendimento sobre as condições e adaptações necessárias para alcançar um padrão de vida satisfatório para viver com a ostomia. 8 – Assegurar que os dados pessoais a respeito da cirurgia de ostomia serão tratados com discrição e confiabilidade, a fim de manter sua privacidade. Outras entidades que trabalham em prol do Ostomizado. ABRASO – Associação Brasileira de Ostomizados. contato: http://www.abraso.org.br/ AOESP – Associação dos Ostomizados de São Paulo. contato: [email protected] Associação Vale paraibana dos Ostomizados - Sediada em Taubaté. contato: [email protected] Associação dos Ostomizados de Catanduva. contato: Tel: (11) 3531-4300 Associação dos Ostomizados da Baixada Santista – Sediada em Santos. contato: (13) 3221-7168 Associação Mogiana dos Ostomizados – Sediada em Mogi das Cruzes. contato: (11) 4727 5918 e 4796 8659 www.aoor.org.br ESPORTE ABRIL E MAIO DE 2012 11 CONHEÇA A HISTÓRIA OSCAR PISTORIUS, ATLETA PARAOLÍMPICO Jovem ultrapassa seus próprios limites e mostra que não há barreiras que não possam ser superadas. DA REDAÇÃO Oscar Pistorius nasceu em Joanesburgo, na África do Sul sem a fíbula, que é um osso longo do corpo humano que fica abaixo do joelho e vai até o tornozelo. Seus pais consultaram diversos especialistas antes de tomar a difícil decisão de amputar suas pernas, pois segundo eles, a decisão seria menos traumática para Oscar se fosse feita antes de ele aprender a andar, então, seis meses depois, ele recebeu seu par de próteses. Durante a sua infância e adolescência, com o apoio da família, Oscar praticou diversos esportes incluindo tênis, críquete, pólo aquático, rugby entre outras modalidades. Em 2003, durante um jogo de rugby, Oscar teve seu joelho seriamente machucado, chegando a temer pelo fim da sua carreira como esportista. Para ajudar na sua reabilitação, Oscar começou a correr em pista de atletismo e meses depois participou de sua primeira competição, três semanas depois correu 100 metros e venceu com o tempo de 11, 72 segundos. Em junho de 2004 ele ganhou seu primeiro par de próteses feita de fibra de carbono e oito meses depois foi sensação ao ganhar a medalha de Ouro nos 200 metros nas Paraolimpíadas de Atenas em 2004 e a medalha de bronze nos 100 metros. Suas performances continuaram a chamar atenção depois de ganhar o ouro nos 100 e 200 metros na Copa do Mundo Paraolímpica. A sua participação nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008 foi rejeitada pelo Comité Olímpico Internacional por se considerar que as suas próteses lhe conferiam vantagem sobre os demais atletas. O atleta recorreu da decisão, e em Maio de 2008 o Tribunal de Arbitragem Desportiva (TAD) autorizou-o a competir nos Jogos Olímpicos de Pequim. Oscar pretende agora fazer parte do time da África do Sul que irá competir nos Jogos Olímpicos de Londres, para isso precisa correr os 400 metros abaixo dentro de 45,25 segundos entre Janeiro e Junho de 2012. Como forma de retribuir o sucesso nas pistas, Pistorius fez uma parceria com o empresário Mike Hendrick para apoiar a Fundação Mineseeker, que colabora com pessoas que foram amputadas ao se ferirem em minas na África. O apoio consiste na instalação de clínicas móveis em áreas remotas, tratamento e novas próteses. foto: divulgação 02 Oscar Pistorius www.aoor.org.br BEM ESTAR ABRIL E MAIO DE 2012 Ser mãe, está em um contexto que não cabe explicações ou definições . É uma missão para a vida toda, que começa no exato momento da notícia de que você está grávida. Existem vários tipos, da mais indulgente até a mais autoritária. O mais importante é a mãe estar bem estruturada psicologicamente para poder contribuir no desenvolvimento saudável de seus filhos, toda e qualquer atitude da mãe é sempre base e espelho para uma conduta positiva da criança, pois você é o pilar aonde ele se apóia. Toda criança vive seu mundo lúdico completo de heróis, e seus maiores pilares são o pai e a mãe, eles os veêm como seres saudáveis, sábios e mãe, avó, tenha em mente que você recebeu a maior dádiva que é o amor incondicional e que esse dia seja repleto de amor e carinho. Saiba como funciona o uso do Balão Gástrico como ferramenta para perda de peso. DA REDAÇÃO FELIZ DIA DAS MÃES! foto: divulgação RAQUEL G. VELLOSO superiores a todos os outros, por isso os pais são responsáveis em estar bem para manterem o parâmetro real de seus pimpolhos. A mãe desejável é a cuidadora, solícita, atenta e presente às necessidades do filho, que protege e ajuda no seu desenvolvimento. A mãe ideal não existe, existe a “mãe possível”, cada uma na sua individualidade, ela não precisa ser perfeita, precisa ser equilibrada para cuidar, proteger, educar, dar amor e prover às necessidades e ao mesmo tempo dar espaço ao crescimento saudável e a independência do filho. Ser uma mãe atenta e dedicada significa também poder conviver harmoniosamente com o fato de também ser mulher e cuidar de si, para que possa investir na felicidade de seu filho e na sua. Amor de mãe é incondicional sim, mas envolvem prazer e sofrimento que devem ser bem dosados e muito equilibrado para não causar distúrbios emocionais para ambas as partes. Se você já é ABRIL E MAIO DE 2012 03 SAIBA MAIS SOBRE O BALÃO GÁSTRICO SER MÃE NÃO TEM LIMITE A toda hora um amor incondicional. www.aoor.org.br FALANDO SÉRIO Recentemente, em levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, verificou-se que o número de brasileiros acima do peso, subiu de 42,7% em 2006 para 48,5% em 2011. É importante lembrar que alguns fatores são condições para o desenvolvimento da obesidade mórbida como sedentarismo e má alimentação, que acarretam sérios danos para a saúde. Em vista disso, ouvimos falar bastante de alternativas para emagrecimento para que se alcance uma boa qualidade de vida. Sabemos também que uma alimentação saudável aliada á prática de exercícios físicos são ótimas ferramentas para perder peso, porém, em alguns casos, como a obesidade é possível recorrer à cirurgias para se chegar ao resultado esperado. Uma alternativa menos agressiva é o balão gástrico, que é um procedimento não-cirúrgico para o tratamento de obesidade, feito através de endoscopia, além de ser um dispositivo seguro e eficaz para redução de peso. O balão é feito de silicone, preenchido com soro fisiológico e permanece no estômago do paciente de 6 a 8 meses, proporcionando uma sensação de saciedade. O indivíduo come menos e chega a perder de 20 a 25 Kg no período. A colocação e a retirada do balão acontecem em ambiente ambulatorial ou hospitalar, com sedação e tempo de internação de meio dia, o que possibilita atividade diária normal após o procedimento. Em entrevista ao programa Ralfi em Sintonia com Você, o Dr. Martinho Rolfsen explica que somente com o balão gástrico não é suficiente para atingir a perda de peso, é preciso mudar também os hábitos, fazer atividade física, ter acompanhamento nutricional, comer em intervalos regulares, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida e também uma reeducação alimentar. Em alguns casos, pode ocorrer o vazamento do balão, por isso é importante verificar a cor da urina, pois devido ao líquido interno do balão, poderá haver alteração na cor. Nesse caso, procure seu médico, que ele irá fazer a retirada de maneira segura. Para ver a entrevista na íntegra, segue link do programa: http://ralfi.com.br/index.php/videos/entrevista-odr-martinho-rolfsen-18042012/ foto: divulgação 10 Balão Gástrico www.aoor.org.br ENTÃO ABRIL E MAIO DE 2012 Como melhorar a qualidade de vida do ostomizado. DA REDAÇÃO As razões pelas quais uma pessoa se torna ostomizada são várias, entretanto, acarreta importantes transformações que precisam ser compreendidas e que requer cuidado. Uma estomia abrange além do aspecto físico, o lado emocional e social dessa pessoa. Se deparar com as mudanças ocorridas em seu corpo e temer pela rejeição e falta de apoio da família são alguns dos problemas enfrentados pelo ostomizado. Aliado á isso, existe também a falta de informação e orientação em relação ao estoma, o pósoperatório e o autocuidado. Por isso é necessário fornecer toda informação necessária, trabalhar crenças e tabus e permitir que através do autocuidado ambos, paciente e família se unam para que a reabilitação seja feita da melhor maneira possível e sempre estimulando a importância do autocuidado, mesmo depois da fase de reabilitação. A campanha “Nunca Subestime o Poder de um Abraço” foi lançada pela Boston Medical Device, uma empresa do grupo ConvaTec, para ser desenvolvida em 2012. Voltada a pessoas ostomizadas, familiares e profissionais da área da saúde, contamos com o apoio dos enfermeiros dos principais pólos de distribuição e associações dos ostomizados do país. O conteúdo da campanha baseia-se em palestras ministradas pelo psicanalista Dr. Antônio Lima, coordenador de Formação em Psicanálise – SPOB e Pós Graduado em Teoria Jung, que aborda de uma forma muito interessante os aspectos da autoestima, levando-nos a refletir sobre autoconhecimento, valorização do ser humano, convivência com familiares e superação, sendo temas de extrema relevância. A ação é patrocinada pela BMD e será realizada nos espaços de reuniões das Associações e Hospitais responsáveis pelo atendimento ao ostomizado. foto: divulgação CUIDADOS COM O PACIENTE OSTOMIZADO ABRIL E MAIO DE 2012 09 VOCÊ SABE COMO FUNCIONA A LEI DE COTAS Evento busca esclarecer informações sobre a Lei de Cotas. DA REDAÇÃO Palestra BMD www.aoor.org.br GERAL A lei de nº 8213 de 1991 ou mais conhecida como Lei de Cotas, obriga a empresas a preencher uma porcentagem como cota das vagas em relação ao total de funcionários, de pessoas com deficiência. Hoje é possível ver cada vez mais deficientes ocupando vagas nos postos de trabalho, isso graças também ás empresas e pessoas que fazem com que isso se torne uma realidade cada vez maior na vida dessas pessoas e permitindo que as suas habilidades floresçam e que elas possam ter o seu valor dentro do mercado de trabalho. A seguir colocamos a agenda de eventos feitos para esclarecer a Lei de Cotas, oficinas de capacitação e ações. 4º Mutirão pela inclusão e empregabilidade de pessoas com deficiência Local: Praça de Eventos do Osasco Plaza Shopping, Dia: 10/05/2012 Horário: das 12:30h as 19:00h Endereço: Calçadão da rua Antonio Agu no centro de Osasco (perto da estação Osasco da CPTM) Programação para o público visitante: 1.Abertura; 2.Apresentação musical de Giovanna Maira; 3.Os cartuns e a inclusão na sociedade e no trabalho, com Ricardo Ferraz, cartunista Capixaba; 4. A importância da Lei de Cotas e da presença das pessoas com deficiência no trabalho; 5.Dança terapia – AACD – Osasco; 6.Quem são as pessoas com deficiências na Região? 7.Pet terapia; 8.Audiodescrição; 9 .C a m i n h a d a s e n s o r i a l ( m o n i to ra d a n a s dependências do Shopping); 10.O que é acessibilidade? 11.Mitos e verdades sobre deficiência e trabalho: Física, auditiva, visual, intelectual e trabalhadores reabilitados; 12.Lei de Cotas em perguntas e respostas – GRTE – Osasco; 13.Casos de sucesso na inclusão de pessoas com deficiência no trabalho; 14.Capacitação profissional de pessoas com deficiência. A partir das 12:30 horas: Postos fixos de orientações de órgãos públicos que fiscalizam a lei de cotas e aqueles que têm interfaces com as pessoas com deficiência; entidades especializadas que atuam com pessoas com deficiência física, auditiva, visual, intelectual e com trabalhadores reabilitados; empresas; escolas; sindicatos; e outras organizações que estão fortalecendo o movimento pela inclusão na região. foto: divulgação 04 08 ENTRETENIMENTO www.aoor.org.br ABRIL E MAIO DE 2012 Livro será lançado em Maio e conta histórias das três autoras sobre ser mãe cadeirante. foto: divulgação LANÇAMENTO DE LIVRO CONTA COMO É SER MÃE CADEIRANTE interpessoal; criatividade, coragem e felicidade. De forma clara, divertida e envolvente, as autoras descrevem as angústias, surpresas, alegrias, descobertas, dificuldades e soluções vivenciadas nas trajetórias com suas crianças. O livro reúne emocionantes relatos e importantes dicas que incentiva, motivam e informam mulheres cadeirantes, casais, profissionais da saúde e pessoas interessadas em experiências humanas, desafios e superação. O livro será lançado no dia 10 de Maio, no Museu do Futebol na Praça Charles Miller. DA REDAÇÃO Para muitas mulheres, a chegada do primeiro filho envolve muito planejamento, estabilidade financeira e emocional e a descoberta de um novo mundo, aonde aquele pequeno ser faz com que nosso mundo gire somente em torno dele. Para outras mulheres entretanto, esse é o menor dos empecilhos. Passado as barreiras iniciais, um grupo de mulheres resolveu contar no livro ''Maria de Rodas'' como é a rotina de ser mãe cadeirante e mostram que não existe obstáculo que não seja transponível. Após concretizarem o sonho da maternidade, as autoras Carolina Ignarra, Flávia Cintra e Tatiana Rolim decidiram dividir sua experiência com outras mulheres. A princípio, o ponto em comum entre elas era o fato de serem mães cadeirantes. Mas, quando dividiram suas histórias descobriram muito mais. O resultado reúne histórias inspiradoras que abordam: estética e autoestima; autoconhecimento e superação; relacionamento familiar e Programação: 18h30 – Coletiva de imprensa (auditório) 19h00 – Lançamento ao público (auditório) 19h30 – Coquetel (foyer) 22h00 – Encerramento Para maiores informações e-mail: [email protected] e página no Facebook: facebook.com/MariaDeRodas www.aoor.org.br DICAS ABRIL E MAIO DE 2012 05 DESCUBRA QUANTO ORGANIZADO VOCÊ É Esse teste foi elaborado para saber como se organizar e planejar melhor as suas metas. 1 - Você possui um plano de objetivos para os próximos três anos? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 2 - O seu local de trabalho e a sua casa estão limpos e em ordem? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 3 - Você delega tarefas de rotina? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 4 - Você sente controle sobre seu próprio tempo? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 5 - Em seus objetivos, você os adapta a imprevistos? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 6 - Você mantém as suas ferramentas de trabalho em local de fácil acesso? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 7 - Você acompanha o trabalho que você delegou? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 8 - Você consegue relaxar e esquecer do trabalho nas horas de lazer? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 9 - Você toma decisões importantes com rapidez? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 10 - Você se sente satisfeito com o uso do seu próprio tempo? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 11 - Você começa projetos importantes na hora? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 12 - As pessoas sabem qual é o melhor horário para te encontrar? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 13 - Você organiza suas atividades por ordem de prioridade? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 14 - Você consegue encontrar com facilidade coisas que você guardou? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 15 - Você acaba todas as coisas que planeja ao longo do dia? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 16 - Você costuma chegar na hora aos seus compromissos? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 17 - Você sabe lidar com interrupções? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 18 - Você respeita prazos finais, tanto no trabalho como na vida pessoal? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 19 - Você programa uma pausa no trabalho e em casa? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca 20 - Você equilibra o tempo que você gasta no seu trabalho e na sua vida pessoal? a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca PONTUAÇÃO - Para somar os pontos conte 4 para Sempre, 3 para Normalmente, 2 para Ás Vezes e 1 para Nunca. 66-80 pontos: Excelente, seus hábitos estão ótimos. 65-50 pontos: Médio, seu gerenciamento de tempo está normal. 49-39 pontos: Fraco, seu desempenho está abaixo do esperado. Menos de 39 pontos: Tragédia, você está fora do controle. O ideal mesmo é que você se desligue por uns dias e faça algo para o bem do seu corpo e da sua mente. 06 www.aoor.org.br MATÉRIA DE CAPA ABRIL E MAIO DE 2012 Conversamos com Monge Correia, Arcebispo do Budismo Primordial HBS sobre a recuperação do Japão após o tsunami e a importância da solidariedade entre as pessoas matéria CAPA fotomontagem: redação 06 DA REDAÇÃO Em entrevista com Monge Correia, que é hoje Arcebispo do Budismo no Brasil, foi possível entender como o trabalho voluntário fez tanta diferença na recuperação da tragédia que devastou o país em Março de 2011 e de que forma o voluntariado ajudou nesse longo caminho. Um dos principais difusores do Budismo no Brasil, Monge Correia orienta a fiéis e discípulos, realiza peregrinações e palestra afim de levar conforto àqueles que mais precisam, foi assim em viagem ao Japão realizada pouco tempo depois do terremoto, que ele pode ver a tristeza e destruição do país e levar as doações feitas pela comunidade japonesa no Brasil, que foi importante para aproximar as pessoas e confortar essas pessoas através do ensinamentos budistas. Aoor: Sobre a tragédia que aconteceu, como foi a recuperação do país, como a religião ajudou e como está o Japão hoje? MC: Em relação á tragédia, aconteceu em um dos países mais bem preparado do mundo, mostrando que ninguém está preparado para nada. Nesse 1 ano que passou após a tragédia, a gente vê que elas retomaram uma realidade que elas haviam esquecido no passado, se esquecendo que o passou foi uma benção, que deveria ser multiplicada, para quando acontecer momentos tristes como esse, a gente poder ter força pela benção anterior que recebeu, se reerguer e superar novamente as dificuldades. Esse ano que se passou, eles saíram da dificuldade, mas eles dizem que precisam de mais 2, 3 anos. Pode ser que no Brasil, isso demorasse 100, 50 anos, mas lá a cultura é outra e no mundo inteiro, quando acontece algo dessa natureza, as pessoas se solidarizam mais. Esse é o lado interessante, o Japão, pelo país que é, de primeiro-mundo, esse fato, aproximou mais as pessoas, independente das fronteiras particulares, acordou e quando aquele povo acorda, eles conseguem fazer grandes coisas. O que a gente viu esse ano, é uma coisa grande que foi feita pra reconstrução, pra solidarização, humanização e preparação das pessoas pra viver esse tipo de realidade e não a outra que eles viviam, foto: divulgação C O M O O A P O I O H U M A N I TÁ R I O A J U D O U Monge Correia 07 O JA PÃ O A S E R E E R G U E R achando que estava tudo bem, que estavam preparados. Aoor: A gente sabe que o Japão é um povo muito unido, isso aumentou a fé? Quanto a religião ajudou esse povo a se reerguer? MC: A religião tradicional do povo japonês é o budismo que pela filosofia oriental prega que nós devemos construir o céu na terra. A religião lá foi relembrada, essa força espiritual, de onde encontrase força para renascer, reerguer. Eu estive lá e pude verificar um fato interessante. As ondas vieram, na altura de 30 metros, foram uns 5, 6 kms território adentro e voltaram pro mar. Tinha muito dinheiro, jóia, mas você não vê ninguém escavando pra ver se acha algum dinheiro, jóia ou objeto de valor. Porque ninguém faz isso, num lugar que você sabe que se escavar acha alguma coisa? Porque percebe numa hora como essa que aquilo que está enterrado ali, não vale mais, coisas que a pessoa correu a vida inteira atrás. Mas será que tem que vir um terremoto e levar tudo, pra gente perceber que aquilo ali não era o foco principal da minha vida? São esse valores, princípios religiosos que resgatam a pessoa numa hora que ela perde tudo. Mas se ela perde dessa forma, significa que a gente não tem nada, algo que pode ser tirado da gente, já não é nosso. A única coisa que a gente tem é a fé, que cultiva nosso amor, nossa compaixão, nossa amizade, nosso voluntarismo. A religião tem que cumprir com esse objetivo de fazer as pessoas enxergarem a realidade da vida. Aoor: Houve uma caravana para visitar, como foi essa caravana, que se estendeu até a Índia? MC: Essa viagem foi feita dois meses depois da tragédia, no começo muitas pessoas pensaram em desistir em fazer uma viagem à um lugar que estava padecendo, teve gente que desistiu mesmo. Eu falei pelo contrário, agora que eu vou, não foi uma viagem de turismo e sim de voluntarismo. Ficamos por 5 dias, participamos de uma cerimônia religiosa, fazendo as preces pela reconstrução e levando doações do Brasil, que tem a maior colônia japonesa fora do Japão e que o próprio Japão nunca esperava que essa colônia fosse se solidarizar e ajudar tanto. O pessoal de lá até tempos atrás, via o Brasil como pedinte, o Brasil ajudou de uma forma assustadora, eu acho que em 104 anos de imigração japonesa, pela primeira vez eles viram, que não mandaram imigrantes para o Brasil, mas sim que fizeram seguro no Brasil, a cultura deles está assegurada, a religião deles está assegurada e até financeiramente, os seus descendentes puderam ajudar e nós fomos nessa caravana representar esses milhões de pessoas e mostrar que valeu a pena no passado as famílias que passaram pela dor ao virem para cá, para tudo culminar nisso agora. Então no futuro, o intercâmbio será melhor porque um está começando a enxergar o outro como pessoa e não como alguém que largou da família, que fracassou, acontecimentos como esses são indesejáveis, mas aproxima as pessoas. Aoor: Quantas pessoas foram nessa caravana e houve alguma campanha de arrecadação aqui no Brasil? MC: Na parte de arrecadação, todos os templos do Brasil, as comunidades japonesas e brasileiras ajudaram bastante e em dois meses fizeram o que não fizeram em 103 anos. Perdemos muito, 20 mil pessoas que faleceram, 800 órfãos adolescentes, família dizimadas, agora que começa a verdadeira ajuda que deve ser prestada, porque quanto mais o tempo passa as pessoas vão esquecendo mais. Nós estamos prevendo fazer o encontro mundial de jovens budistas aqui no Brasil em 2015, que nunca foi feito aqui, sempre no Japão. Estou indo agora me junho para reinvindicar esse evento aqui no Brasil em paralelo ao evento lá no Japão. Nós fomos visitar a região aonde teve o terremoto, realmente é triste, não sobrou nada, aonde oramos também. Aoor: Nosso jornal é direcionado à pessoas que estão com algum problema, ou se tratando ou saindo de alguma doença. Qual a sua mensagem para essas pessoas? MC: Eu diria pra essas pessoas que não se sintam desfortunadas. Elas passam por essas circunstâncias de sofrimento mas que tenham fé no coração para acreditar que independente dessa circunstância, ela deve se fortalecer e mostrar que isso enobrece mais ainda a sua vida..
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