AA - Oliveira Trust
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Prospecto Definitivo de Distribuição Pública da 1ª Série de Quotas Seniores (“Prospecto”) do COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS CNPJ/MF nº 11.281.021/0001-49 Classificação da 1ª Série de Quotas Seniores da LF Rating: “AA-” Registro CVM nº CVM/SRE/RFD/2010/005, em 15 de janeiro de 2010 Código ISIN das Quotas Seniores da 1ª Série: BRCOMNCTF003 Rentabilidade Alvo das Quotas Seniores da 1ª Série: variação da Taxa DI + 5% ao ano Valor da Emissão: até R$80.000.000,00 (oitenta milhões de reais) O Comanche Clean Energy Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantis (“Fundo”) foi constituído sob a forma de condomínio fechado em 28 de outubro de 2009, com prazo de vigência regular de 15 (quinze) anos contados da primeira data de emissão de quotas. Na hipótese de o prazo acima estabelecido encerrar-se em dia não útil, a liquidação do Fundo será efetuada no 1º (primeiro) dia útil imediatamente subsequente. O Fundo poderá ser liquidado antecipadamente nas hipóteses expressamente previstas no Regulamento. O Fundo é administrado pela Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., sociedade com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida das Américas, nº 500, Bloco 13, Grupo 205, Condomínio Downtown, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 36.113.876/0001-91 (“Administradora”). O Fundo é regido pelas disposições de seu regulamento, pela Instrução nº 356, de 17 de dezembro de 2001, e suas alterações posteriores, da Comissão de Valores Mobiliários (“Instrução CVM nº 356” e “CVM”, respectivamente), pela Resolução nº 2907, de 29 de novembro de 2001, do Conselho Monetário Nacional e pelas demais disposições legais e regulamentares aplicáveis. O regulamento do Fundo foi registrado no 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Rio de Janeiro sob o nº 1690964, em 28 de outubro de 2009, com sua primeira alteração registrada no mesmo ofício sob o nº 1696493, em 18 de dezembro de 2009 (“Regulamento”). O Fundo poderá emitir 01 classe de quotas seniores, as quais poderão ser divididas em séries (“Quotas Seniores” e “Séries”, respectivamente), mantidas concomitantemente em Circulação, distribuídas em uma ou mais Distribuições. O Fundo poderá manter em Circulação Séries de Quotas Seniores no valor total, na Data de Emissão de cada Série, de até R$400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais), valor este a ser atualizado anualmente pela variação acumulada do IGP-M – Índice de Preços do Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, a partir do início das atividades do Fundo. O montante, a quantidade, as datas de amortização, o percentual das amortizações programadas e as condições de remuneração de cada Série de Quotas Sênior serão definidas no Suplemento da Série “k”. O Fundo poderá emitir, a qualquer tempo, 01 (uma) série da classe de quotas subordinadas (“Quotas Subordinadas”), em número indeterminado e em série única. O Fundo está ofertando, na 1ª Distribuição, até 800 (oitocentas) Quotas Seniores da 1ª Série, no valor unitário de R$100.000,00 (cem mil reais) na 1ª Data de Emissão, perfazendo o montante de até R$80.000.000,00 (oitenta milhões de reais). Observado o mínimo de 200 (duzentas) Quotas Seniores da 1ª Série, o saldo não colocado das quotas será, então, automaticamente cancelado e a Oferta será encerrada. Protocolo CVM datado de 21 de dezembro de 2009. Registro CVM nº CVM/SRE/RFD/2010/005, em 15 de janeiro de 2010. As Quotas Seniores da 1ª Série deverão ser registradas para distribuição, no mercado primário, no Módulo de Distribuição de Ativos – MDA e, para negociação, no mercado secundário, no SF – Módulo de Fundos, ambos mantidos e operacionalizados pela CETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. Os Quotistas serão responsáveis pelo pagamento de todos e quaisquer custos, tributos ou emolumentos incorridos na negociação e transferência de suas Quotas. As Quotas Subordinadas não serão registradas para negociação secundária em mercado de balcão organizado. Podem participar do Fundo, na qualidade de Quotistas, (i) investidores qualificados, assim definidos conforme disposto na Instrução n° 409, de 18 de agosto de 2004, e suas alterações posteriores, da CVM (“Instrução CVM nº 409”); (ii) fundos de investimento e fundos de investimento em quotas de fundos de investimento que sejam habilitados a adquirir quotas de fundos de investimento em direitos creditórios padronizados, também conforme disposto na Instrução CVM n° 409; e (iii) investidores não residentes nos termos dos normativos do Banco Central do Brasil e da CVM, que atendam às condições necessárias para se enquadrarem como investidores qualificados, nos termos da Instrução CVM n° 409 (“Investidores Qualificados”). “Os investidores devem ler a Seção ‘Fatores de Risco’ deste Prospecto, nas páginas “68 a 77”. Vide outros avisos importantes na página I deste Prospecto. “O REGISTRO DA PRESENTE DISTRIBUIÇÃO NÃO IMPLICA, POR PARTE DA CVM, GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS OU EM JULGAMENTO SOBRE A QUALIDADE DO FUNDO, BEM COMO SOBRE AS QUOTAS SENIORES DA 1ª SÉRIE A SEREM DISTRIBUÍDAS”. Cedentes e Coobrigadas Distribuidor Líder Estruturador Administradora Gestora Custodiante, Agente Escriturador e Banco Arrecadador Agência Classificadora de Risco Assessor Legal Empresa de Auditoria A data deste Prospecto definitivo é 23 de fevereiro de 2010. Avisos – ANBID “A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura”. “As informações contidas nesse prospecto estão em consonância com o regulamento do fundo de investimento, porém não o substituem. É recomendada a leitura cuidadosa tanto deste prospecto quanto do regulamento, com especial atenção para as cláusulas relativas ao objetivo e à política de investimento do fundo de investimento, bem como às disposições do prospecto que tratam dos fatores de risco a que o fundo está exposto”. “O investimento do fundo de investimento de que trata este prospecto apresenta riscos para o investidor. Ainda que o gestor da carteira mantenha sistema de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para o fundo de investimento e para o investidor”. “O fundo de investimento de que trata este prospecto não conta com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC”. “Este Fundo busca manter uma carteira de ativos com prazo médio superior a 365 dias, o que pode levar a uma maior oscilação no valor da cota se comparada a de fundos similares com prazo inferior.” “O tratamento tributário aplicável ao investidor deste Fundo depende do período de aplicação do investidor deste fundo depende do período de aplicação do investidor bem como da manutenção de uma carteira de ativos com prazo médio superior a 365 dias. Alterações nestas características podem levar a um aumento do Imposto de Renda incidente sobre a rentabilidade auferida pelo investidor.” (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) -3- ÍNDICE GLOSSÁRIO 8 CARACTERÍSTICAS DA DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................... 19 1. Características Básicas da Distribuição da 1ª Série de Quotas Seniores ................................. 19 2. Demonstrativo do Custo da Distribuição ................................................................................ 21 2.1. Custo da Distribuição ................................................................................................. 21 2.2. Custo Unitário de Distribuição................................................................................... 21 3. Plano de distribuição ............................................................................................................... 21 4. Demais Informações Sobre a Oferta ....................................................................................... 22 5. Cronograma da Oferta ............................................................................................................. 23 6. Modificação da Oferta............................................................................................................. 23 CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA DO FUNDO ..................................................................... 25 7. Constituição e Base Legal ....................................................................................................... 25 8. Público Alvo e Inadequação de Investimento ......................................................................... 25 9. Objetivo ................................................................................................................................... 25 10. Tipo de Fundo ......................................................................................................................... 25 11. Prazo de Duração .................................................................................................................... 25 12. Cedentes dos Direitos Creditórios ........................................................................................... 26 13. Identificação dos Prestadores de Serviços .............................................................................. 26 13.1. Administradora........................................................................................................... 26 13.2. Distribuidor Líder ...................................................................................................... 26 13.3. Estruturador ................................................................................................................ 26 13.4. Gestora ....................................................................................................................... 27 13.5. Agência de Classificação de Risco............................................................................. 27 13.6. Empresa Auditoria ..................................................................................................... 27 13.7. Assessoria Legal ........................................................................................................ 27 14. Taxa de Administração ........................................................................................................... 28 15. Substituição e Renúncia da Administradora, da Gestora, do Custodiante da Empresa de Auditoria e da Agência de Classificação de Risco .................................................................. 28 16. Encargos do Fundo.................................................................................................................. 30 17. Política de Investimento, Composição e Diversificação da Carteira ...................................... 31 18. As Quotas ................................................................................................................................ 32 18.1. Quotas Seniores.......................................................................................................... 32 18.2. Quotas Subordinadas.................................................................................................. 34 18.3. Emissão, Subscrição, Integralização e Negociação de Quotas .................................. 35 18.4. Amortização de Quotas .............................................................................................. 36 19. Custódia dos Ativos de Titularidade do Fundo ....................................................................... 37 20. Metodologia de Verificação do Lastro dos Direitos Creditórios............................................ 37 21. Tributação ............................................................................................................................... 38 21.1. Tributação Aplicável aos Quotistas ........................................................................... 38 21.1.1. IOF ............................................................................................................................. 38 21.1.2. IOF sobre Operações de Câmbio – IOF/Câmbio ....................................................... 39 21.1.3. Imposto de Renda....................................................................................................... 39 21.1.3.1.Quotistas do Fundo Residentes no Brasil .................................................................. 39 21.1.3.2.Quotistas do Fundo Residentes no Exterior .............................................................. 40 21.1.3.3.Investidores Qualificados Não Residentes em Paraíso Fiscal ................................... 41 21.1.3.4.Investidores Qualificados Residentes em Paraíso Fiscal .......................................... 41 21.2. Tributação Aplicável ao Fundo .................................................................................. 41 21.2.1. IOF ............................................................................................................................. 41 21.2.2. Imposto de Renda....................................................................................................... 41 22. Publicidade e Remessa de Documentos .................................................................................. 41 23. Procedimentos de Cobrança .................................................................................................... 43 24. Política de Concessão de Crédito ............................................................................................ 44 25. Informações Complementares ................................................................................................. 45 -4- CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA DE SECURITIZAÇÃO ..................................................... 47 26. Desenho Esquemático do Programa de Securitização ............................................................ 47 27. Critérios de Elegibilidade ........................................................................................................ 48 28. Procedimentos de Oferta de Direitos Creditórios e Formalização da Cessão ......................... 49 29. Preço de Aquisição e Taxa de Desconto Mínima.................................................................... 51 30. Forma de Pagamento e Recebimento de Valores .................................................................... 52 31. Resolução da Cessão ............................................................................................................... 52 32. Eventos de Avaliação .............................................................................................................. 53 33. Eventos de Amortização Antecipada ...................................................................................... 54 34. Eventos de Revisão e Eventos De Inadimplemento Contratual .............................................. 55 35. Assembléia Geral .................................................................................................................... 57 36. Ordem de Aplicação de Recursos ........................................................................................... 59 37. Relação Mínima, Alocação de Investimento Mínima e Reserva de Caixa ............................. 59 38. Reenquadramento de Índices e Parâmetros Financeiros ......................................................... 60 39. Metodologia de Avaliação dos Ativos do Fundo .................................................................... 61 40. Informações sobre os Direitos Creditórios .............................................................................. 63 40.1. Dados Estatísticos dos Direitos Creditórios Integrantes da Carteira do Fundo.......... 65 40.2. Possibilidade de os Direitos Creditórios Serem Acrescidos, Removidos ou Substituídos ................................................................................................................ 66 FATORES DE RISCO ......................................................................................................................... 68 CEDENTES 79 41. Grupo Comanche .................................................................................................................... 79 41.1. Estrutura Organizacional............................................................................................ 80 41.2. Acionistas da Comanche ............................................................................................ 81 41.3. Plano de Negócios da Comanche ............................................................................... 82 41.4. Vantagens Competitivas............................................................................................. 85 41.5. Administração ............................................................................................................ 87 42. Comanche Participações do Brasil Ltda.................................................................................. 89 43. Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. .................................................................. 89 44. Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. ......................................................................... 90 45. Contingências Judiciais e Administrativas .............................................................................. 90 VISÃO GERAL DOS SETORES DE ATUAÇÃO .............................................................................. 93 46. Cana-de-Açúcar....................................................................................................................... 93 47. Setor de Etanol no Mundo....................................................................................................... 93 48. Setor De Etanol No Brasil ....................................................................................................... 96 49. Comparação de Custos ............................................................................................................ 97 INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES RELACIONADAS À OFERTA....................................... 101 50. Administradora...................................................................................................................... 101 51. Distribuidor Líder.................................................................................................................. 103 52. Custodiante e Agente Escriturador........................................................................................ 103 53. Gestora .................................................................................................................................. 104 POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE E TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS 106 SUMÁRIO DOS PRINCIPAIS CONTRATOS ................................................................................. 108 54. Sumário dos Principais Contratos Envolvendo o Fundo ....................................................... 108 Contrato de Cessão................................................................................................................ 108 Contrato de Distribuição ....................................................................................................... 108 Contrato de Gestão ................................................................................................................ 108 Contrato de Custódia ............................................................................................................. 108 ATENDIMENTO AOS INVESTIDORES......................................................................................... 110 DILIGÊNCIA NA OBTENÇÃO DAS INFORMAÇÕES ................................................................. 113 -5- ANEXOS ANEXO 1: Regulamento. ANEXO 2: Suplemento da 1ª Série de Quotas Seniores. ANEXO 3: Relatórios da Agência de Classificação de Risco. ANEXO 4: Canitar: Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008. ANEXO 5: Santa Anita: Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 dezembro de 2008. ANEXO 6: BR Distribuidora: Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008. -6- (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) -7- GLOSSÁRIO Para fins do presente Prospecto, os termos definidos terão o significado a eles abaixo atribuídos, salvo referência específica diversa neste Prospecto. Administradora ou Oliveira Trust Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Afiliada qualquer sociedade controladora, controlada, coligada ou sociedade sob o controle comum, direta ou indireta, de qualquer Pessoa participante do Programa de Securitização Agência de Classificação de Risco LF Rating Agente qualquer acionista, administrador, empregado, prestador de serviços, preposto ou mandatário de qualquer Pessoa que tenha sido expressamente autorizado a atuar em nome da referida Pessoa Agente Cobrador ou Comanche Participações Comanche Participações do Brasil Ltda. Agente Escriturador Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão AI Auto de Infração Alocação de Investimento Mínima fração cujo numerador é equivalente ao valor contábil dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo e, o denominador é equivalente ao valor do Patrimônio Líquido, apurada diariamente pelo Custodiante nos termos do Regulamento Amortização Não Programada amortização compulsória e antecipada, total ou parcial, de todas as Séries de Quotas Seniores em Circulação, promovida proporcionalmente e em igualdade de condições, por seu valor calculado nos termos do Regulamento, para o reenquadramento da Relação Mínima, do Índice de Liquidez e/ou da Alocação de Investimento Mínima, conforme disposto no Regulamento Amortização Programada amortização programada, parcial ou total, das Quotas Seniores da Série “k”, efetuadas nas Datas de Amortização, previstas no Suplemento da Série “k” Amortização Programada de Quotas Subordinadas amortização, total ou parcial, de parcela do valor de cada Quota Subordinada em Circulação, em moeda corrente nacional, desde que considerada, pro forma, a amortização pretendida, o Fundo atenda à Alocação de Investimento -8- Mínima, ao Índice de Liquidez, à Relação Mínima e à Reserva de Caixa Assembleia Geral assembleias gerais, ordinárias e/ou extraordinárias, de Quotistas do Fundo, realizadas nos termos do Regulamento Bacen Banco Central do Brasil BMF&BOVESPA BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros BR Distribuidora Petrobras Distribuidora S.A. Canitar Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Cedente conjunto ou isoladamente, (i) Canitar; (ii) Santa Anita; e/ou (iii) Afiliada(s) das sociedades mencionadas nos subitens “i” e “ii” acima, a serem incluídas como Cedente(s) apta(s) a ceder Direitos Creditórios ao Fundo, conforme disposto no Regulamento CETIP CETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos Circulação número de Quotas devidamente subscritas e integralizadas, nos termos do Regulamento, e não integralmente amortizadas, referente a cada classe de Quotas em cada ocasião ou evento a que se faça referência no Regulamento CMN Conselho Monetário Nacional CNPJ/MF Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda Comanche ou Grupo Comanche grupo societário das Cedentes Comanche Clean Energy Comanche Clean Energy Corporation, com sede em Cayman, na Maples Corporate Services Limited, Ugland House, Grand Cayman KY1-1104 Comitê de Investimentos comitê a ser formado por 1 membro da Gestora e 1 representante dos titulares das Quotas Subordinadas, cujas decisões deverão ser formalizadas por escrito, admitindo-se, inclusive, troca de e-mails Conta Corrente da Cedente conta corrente de titularidade de cada Cedente, identificada em cada Termo de Cessão, na qual o Fundo efetua o pagamento do Preço de Aquisição -9- Conta Corrente do Fundo conta corrente aberta em nome do Fundo, na qual são depositadas as verbas de titularidade do Fundo, decorrentes da liquidação de quaisquer ativos de propriedade do mesmo e da integralização de Quotas Contrato BR Distribuidora “Contrato de Compra e Venda de Alcoóis”, firmado em 31 de março de 2009, entre as Cedentes e a BR Distribuidora, cujos Direitos Creditórios serão objeto da 1ª cessão ao Fundo Contrato de Cessão “Instrumento Particular de Contrato de Cessão e Aquisição de Direitos Creditórios e Outras Avenças”, a ser celebrado entre o Fundo, as Cedentes, o Agente Cobrador e a Comanche Clean Energy, com interveniência do Custodiante e da Gestora Contrato de Cobrança “Contrato de Prestação de Serviços de Cobrança e Outras Avenças”, a ser celebrado entre o Agente Cobrador, a Administradora, por conta e ordem do Fundo, e a Gestora, com interveniência do Custodiante Contrato de Conta Vinculada cada “Contrato de Prestação de Serviços de Abertura e Controladoria de Conta-Corrente Vinculada”, celebrado entre cada Cedente e o Banco Arrecadador, com interveniência da Administradora, por conta e ordem do Fundo, e da Gestora Contrato de Custódia “Instrumento Particular de Contrato de Prestação de Serviços de Custódia, Controladoria e Escrituração de Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, Termo e Condições de Uso de Sistema Operacional e Outras Avenças”, a ser celebrado entre a Administradora, por conta e ordem do Fundo e o Custodiante Contrato de Distribuição “Contrato de Distribuição de Quotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios”, celebrado entre o Distribuidor Líder e a Administradora, por conta e ordem do Fundo Contrato de Fornecimento contrato firmado entre a Cedente e o Sacado do qual se origina(m) Direito(s) Creditório(s) adquirido(s) pelo Fundo Contrato de Gestão “Contrato de Gestão de Carteira”, celebrado entre a Administradora, por conta e ordem do Fundo, e a Gestora Controle tem o significado estabelecido no artigo 116 da Lei 6.404/76 e/ou significa o poder detido pelo acionista ou quotista que detenha 50% mais uma ação ou quota do capital votante de uma determinada Pessoa Critérios de Elegibilidade critérios que devem ser atendidos, cumulativamente, na Data - 10 - de Aquisição, pelos Direitos Creditórios, cujas informações foram transmitidas ao Custodiante pelo Sacado, a fim de que sejam elegíveis para sua aquisição, pelo Fundo Custodiante Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão CVM Comissão de Valores Mobiliários – CVM Data de Amortização data em que o Fundo efetua a Amortização Programada e/ou Amortização Integral de Quotas Seniores da Série “k”, observado o disposto no respectivo Suplemento Data de Amortização de Quotas Subordinadas 3º dia útil de cada mês calendário, o Fundo deverá promover, em moeda corrente nacional, a amortização, total ou parcial, de parcela do valor de cada Quota Subordinada em Circulação Data de Performance do Direito Creditório cada uma das datas em que os Produtos são entregues pelas respectivas Cedentes aos Sacados, em cumprimento de suas obrigações de fornecimento previstas no respectivo Contrato de Fornecimento Data de Aquisição data em que a Administradora, por conta e ordem do Fundo, efetua o pagamento do Preço de Aquisição, em moeda corrente nacional ou por meio da integralização de Quotas Subordinadas, nos termos do Contrato de Cessão e do Regulamento Data de Emissão data em que as Quotas Seniores e/ou de Quotas Subordinadas são subscritas, nos termos do Regulamento, a qual deverá ser, necessariamente, um dia útil Data de Oferta data em que a Administradora envia layout para o Custodiante ofertando Direitos Creditórios ao Fundo, nos termos do Contrato de Cessão Data de Performance do Direito Creditório cada uma das datas em que os Produtos são entregues pelas respectivas Cedentes aos Sacados, em cumprimento de suas obrigações de fornecimento previstas no respectivo Contrato de Fornecimento Data de Verificação último dia útil de cada mês calendário Direito Creditório direito creditório a performar pelas Cedentes e a vencer, expresso em moeda corrente nacional, decorrente de operações comerciais, de curto, médio ou longo prazo de Produtos, celebradas entre as Cedentes e os Sacados, devidamente identificados pelo CNPJ/MF, conforme o caso, representados por Contratos de Fornecimento. Os Direitos Creditórios não - 11 - performados deverão, necessariamente, ser emergentes de relações já constituídas e se referir a existência futura e montante conhecido, observado que, neste caso, (i) não haverá a possibilidade de prorrogar a data de vencimento original de cada Parcela Esperada do Direito Creditório; e (ii) operacionalmente, nos sistemas do Custodiante, estes Direitos Creditórios permanecerão como “a performar” até seu vencimento, mesmo que já tenham sido performados, observado que, nos sistemas do Agente Cobrador já constarão como performados Direito Creditório Elegível Direito Creditório que atenda, na Data de Aquisição, aos Critérios de Elegibilidade Diretor Designado diretor da Administradora designado para, nos termos da legislação aplicável, responder civil e criminalmente, pela gestão, supervisão e acompanhamento do Fundo, bem como pela prestação de informações a esse relativas Distribuição cada distribuição pública de Séries de Quotas Seniores, sendo cada distribuição com esforços de colocação sujeita aos procedimentos definidos na Instrução CVM n° 356 e na Instrução CVM n° 400 e cada distribuição com esforços restritos de colocação, aos procedimentos definidos na Instrução CVM n° 356 e na Instrução CVM n° 476 Distribuidor qualquer instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários contratada pela Administradora para efetuar a distribuição pública de Série de Quotas Seniores Distribuidor Líder NSG Capital Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Documento da Securitização o Regulamento, o Contrato de Cessão, o Contrato de Gestão, o Contrato de Custódia, o Contrato de Conta Vinculada, o Contrato de Cobrança e seus respectivos anexos, em conjunto ou isoladamente Documentos Comprobatórios documentos referentes aos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo, devidamente identificados pelo número de inscrição do Sacado no CNPJ/MF: (i) via original do Contrato de Fornecimento; e, após performance de cada parcela dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo, (ii) 2ª via da Nota Fiscal Fatura e via original do comprovante de entrega do Produto Empresa de Auditoria KPMG Auditores Independentes - 12 - ESALQ valor em reais (médio a vista) do Indicador Mensal Alcool CEPEA/ESALQ – São Paulo referente ao Álcool Anidro Combustível (E.S.P.) obtido mensalmente pela Gestora junto à CEPEA (http://www.cepea.esalq.usp.br/alcool/) EUA Estados Unidos da América Evento de Amortização Antecipada evento definido no Regulamento, cuja ocorrência poderá ensejar a amortização antecipada de Quotas do Fundo Evento de Avaliação evento definido no Regulamento, cuja ocorrência poderá dar causa à adoção dos procedimentos de reavaliação sobre a continuidade do Programa da Securitização Fundo Comanche Clean Energy Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantis Gestora Acrux Administração de Recursos Ltda. IBGE IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IGP-M Índice Geral de Preços – Mercado, mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas Índice de Liquidez valor apurado diariamente pela Administradora, para cada Data de Amortização de cada Série de Quotas Sênior em Circulação, mediante a aplicação de expressão constante do Regulamento Instituições Autorizadas (i) União de Bancos Brasileiros S.A. - Unibanco, (ii) Banco Bradesco S.A., (iii) Banco Itaú S.A., (iv) Banco Itaú BBA S.A., (v) Banco Santander (Brasil) S.A., (vi) Banco Citibank S.A., (vii) Banco do Brasil S.A. (viii) Caixa Econômica Federal, (ix) Banco Safra S.A., (x) Banco ABN Amro Real S.A., (xi) HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo, (xii) Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão, (xiii) outras instituições financeiras ou equiparadas controladas por qualquer dos bancos referidos nos itens “i” a “xii” acima, ou (xiv) outras instituições de 1ª linha que sejam aprovadas pelos titulares da maioria das Quotas Seniores e das Quotas Subordinadas, em votação em separado, reunidos em Assembleia Geral Instrução CVM n° 356 Instrução CVM nº 356, de 17 de dezembro de 2001, e suas alterações posteriores Instrução CVM n° 400 Instrução CVM n° 400, de 29 de dezembro de 2003, e suas alterações posteriores Instrução CVM n° 409 Instrução CVM n° 409, de 18 de agosto de 2004, e suas - 13 - alterações posteriores Instrução CVM nº 476 Instrução CVM n° 476, de 16 de janeiro de 2009, e eventuais alterações posteriores Investidores Qualificados (i) investidores qualificados, assim definidos conforme disposto no artigo 109 da Instrução CVM n° 409; (ii) fundos de investimento e fundos de investimento em quotas de fundos de investimento que sejam habilitados a adquirir quotas de fundos de investimento em direitos creditórios padronizados, também conforme disposto na Instrução CVM n° 409; e (iii) investidores não residentes nos termos dos normativos do Bacen e da CVM, que atendam às condições necessárias para se enquadrarem como investidores qualificados, nos termos da Instrução CVM n° 409 Lei de Falências Lei nº 11.101, de 09 de fevereiro de 2005, conforme alterada Novos Produtos qualquer produto derivado ou produzido da mesma matéria prima dos Produtos, que (i) seja aprovado pela Administradora e pela Gestora e que não seja vetado pela maioria simples dos Quotistas reunidos em Assembleia Geral; bem como (ii) se relacionados aos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo, não resultem em rebaixamento da classificação de risco das Séries de Quotas Seniores em Circulação Oferta presente distribuição pública de Quotas Seniores da 1ª Série Outros Ativos ativos financeiros, modalidades operacionais e recursos em moeda corrente nacional integrantes da carteira do Fundo, excluindo-se os Direitos Creditórios Parcelas Esperadas valor dos Direitos Creditórios que o Fundo espera receber, decorrente de operações comerciais, de curto, médio ou longo prazo de Produtos, celebradas entre as Cedentes e os Sacados Patrimônio Líquido ou PL patrimônio líquido do Fundo, apurado na forma do Regulamento Pessoa pessoas naturais, pessoas jurídicas ou grupos não personificados, de direito público ou privado, incluindo qualquer entidade da administração pública, federal, estadual ou municipal, direta ou indireta, incluindo qualquer modalidade de condomínio Política de Cobrança política de cobrança do Fundo definida no Regulamento Política de Concessão de Crédito política de concessão de crédito definida no Regulamento, a - 14 - qual, se modificada em decorrência de especificidades de qualquer Cedente, será alterada e cientificada aos Quotistas, nos termos do Regulamento Potencial de Cessão valor das disponibilidades, em moeda corrente nacional, de titularidade do Fundo, apurado em cada Data de Oferta, não comprometidas com o pagamento de exigibilidades do Fundo, nos termos do Regulamento, e disponível para a aquisição de Direitos Creditórios Elegíveis Prazo de Vigência prazo de vigência regular do Fundo, o qual será de 15 anos contados da primeira Data de Emissão de Quotas, ressalvadas hipóteses de liquidação antecipada do Fundo expressamente previstas no Regulamento Preço de Aquisição preço de aquisição dos Direitos Creditórios Elegíveis liquidado pelo Custodiante, por conta e ordem do Fundo, por instrução da Administradora, às respectivas Cedentes, em moeda corrente nacional, conforme definido no Contrato de Cessão Programa de Securitização mecanismos e procedimentos definidos no Regulamento por meio dos quais as Cedentes cedem Direitos Creditórios ao Fundo Prospecto presente Prospecto Definitivo de Distribuição Pública da 1ª Série de Quotas Seniores Quota Quotas Seniores, emitidas em qualquer Distribuição, e Quotas Subordinadas, em conjunto ou isoladamente Quota Sênior quota sênior do Fundo de qualquer Série Quota Subordinada quota subordinada do Fundo Quotista titular de Quota, em conjunto ou isoladamente Regulamento regulamento do Fundo Relação Mínima fração cujo numerador é equivalente ao valor do Patrimonio Liquido e o denominador equivalente ao somatório do valor atualizado das Quotas Seniores, apurada diariamente pela Administradora (Exemplo: Se Relação Mínima for 0,81, então Relação Mínima = 81,0%) Reserva de Caixa ou RC reserva de caixa a ser constituída e mantida pelo Fundo, cujo valor deverá ser apurado todo último dia útil de cada mês calendário pela Gestora e monitorado pela Administradora de acordo com expressão contida no Regulamento - 15 - Sacado Petrobras Distribuidora S.A., Alesat Combustíveis S.A., Cia Brasileira Petróleo Ipiranga, Shell Brasil Ltda., Repsol Ypf Brasil S.A., Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A. e/ou suas Afiliadas, bem como quaisquer outros de 1ª linha com tradição no setor que (i) sejam associadas ao Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes Sindicom (www.sindicom.com.br); e (ii) se devedores dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo não resultem em rebaixamento da classificação de risco das Séries de Quotas Seniores em Circulação, observado que, em caso de Sacados responsáveis pelo pagamento de Direitos Creditórios em valor maior de 20% do Patrimônio Líquido, deverá ser cumprido o disposto no artigo 40-A da Instrução CVM nº 356 Santa Anita Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custódia Série qualquer série de Quotas Seniores emitida em qualquer Distribuição nos termos do Regulamento Suplemento documento preparado na forma de anexo ao Regulamento, contendo as características de cada Série de Quota Sênior TAC Termo de Ajustamento de Conduta Taxa de Desconto taxa aplicada para apuração do valor presente do respectivo Direito Creditório, calculada mediante a aplicação da fórmula constante do Regulamento Taxa de Desconto Mínima sobretaxa mínima, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, a ser utilizada no cálculo da Taxa de Desconto, equivalente a 0,075, ou seja, ao percentual fixo de 7,5% Taxa DI taxa média diária do DI – Depósito Interfinanceiro de 1 dia, “over extra-grupo”, expressa na forma percentual ao ano, base 252 Dias Úteis, referente ao Dia Útil anterior à data “T”, calculada e divulgada pela CETIP Taxa DI Futura cotação disponível da taxa DI futura de ajuste referente ao dia útil imediatamente anterior à data de apuração de VDC, referente a contratos com prazo de vencimento mais próximo à data de vencimento do respectivo Direito Creditório, negociados na BM&FBOVESPA. Exemplo: se a Taxa DI Futura for 11,25%, então DIFT = 11,25 TED Transferência Eletrônica Disponível - 16 - Termo de Cessão Público instrumento preparado na forma de anexo de cada Contrato de Cessão, lavrado por instrumento público Termo de Adesão ao Regulamento e Ciência de Risco instrumento firmado pelos Quotistas, evidenciando sua adesão aos termos do Regulamento - 17 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 18 - CARACTERÍSTICAS DA DISTRIBUIÇÃO 1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA DISTRIBUIÇÃO DA 1ª SÉRIE DE QUOTAS SENIORES No curso da presente Distribuição, o Fundo está ofertando até 800 Quotas Seniores da 1ª Série, no valor total de até R$80.000.000,00 na 1ª Data de Emissão. Observado o mínimo de 200 Quotas Seniores da 1ª Série, o saldo não colocado das quotas será, então, automaticamente cancelado e a Oferta será encerrada. As Quotas Seniores da 1ª Série somente poderão ser integralizadas em moeda corrente nacional. Cada Quota Sênior da 1ª Série tem preço unitário de R$100.000,00 na 1ª Data de Emissão da respectiva Série. As Quotas Seniores da 1ª Série e o Fundo apresentam as seguintes características, constantes no Suplemento das Quotas Seniores da 1ª Série: Classe e Série de Quotas: 1 classe de Quotas Seniores da 1ª Série Preço Unitário (VQSn1): R$100.000,00 na 1ª Data de Emissão Quantidade: Até 800 Quotas Seniores da 1ª Série. Observado o mínimo de 200 Quotas Seniores da 1ª Série, o saldo não colocado das quotas será, então, automaticamente cancelado e a Oferta será encerrada Volume Total: Até R$80.000.000,00 Montante Mínimo de Aplicação: R$100.000,00, observada a possibilidade de subscrição e integralização de Quotas fracionárias Data de Emissão de Quotas Seniores: Data em que os recursos ou ativos decorrentes da integralização de Quotas Seniores, em moeda corrente nacional, são colocadas pelos investidores à disposição do Fundo, nos termos do Regulamento, a qual deverá ser, necessariamente, um dia útil Rentabilidade Alvo: Variação da Taxa DI, acrescida de 5% ao ano Amortização Programada: Amortizações programadas, parciais ou totais, nas Datas de Amortização definidas no Suplemento da 1ª Série de cada Quota Sênior da 1ª Série n 1 2 3 Data de Amortização 5-fev-10 5-mar-10 5-abr-10 - 19 - PA 0 0 0 n 43 44 45 Data de Amortização 5-ago-13 5-set-13 5-out-13 PA 1,667 1,667 1,667 4 5-mai-10 5 5-jun-10 6 5-jul-10 7 5-ago-10 8 5-set-10 9 5-out-10 10 5-nov-10 11 5-dez-10 12 5-jan-11 13 5-fev-11 14 5-mar-11 15 5-abr-11 16 5-mai-11 17 5-jun-11 18 5-jul-11 19 5-ago-11 20 5-set-11 21 5-out-11 22 5-nov-11 23 5-dez-11 24 5-jan-12 25 5-fev-12 26 5-mar-12 27 5-abr-12 28 5-mai-12 29 5-jun-12 30 5-jul-12 31 5-ago-12 32 5-set-12 33 5-out-12 34 5-nov-12 35 5-dez-12 36 5-jan-13 37 5-fev-13 38 5-mar-13 39 5-abr-13 40 5-mai-13 41 5-jun-13 42 5-jul-13 * última Data de Amortização. Amortização Não Programada: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 5-nov-13 5-dez-13 5-jan-14 5-fev-14 5-mar-14 5-abr-14 5-mai-14 5-jun-14 5-jul-14 5-ago-14 5-set-14 5-out-14 5-nov-14 5-dez-14 5-jan-15 5-fev-15 5-mar-15 5-abr-15 5-mai-15 5-jun-15 5-jul-15 5-ago-15 5-set-15 5-out-15 5-nov-15 5-dez-15 5-jan-16 5-fev-16 5-mar-16 5-abr-16 5-mai-16 5-jun-16 5-jul-16 5-ago-16 5-set-16 5-out-16 5-nov-16 5-dez-16 5-jan-17* 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,667 1,647 Para o reenquadramento da Relação Mínima, do Índice de Liquidez e/ou da Alocação de Investimento Mínima, caso qualquer Cedente não proceda ao reenquadramento nos termos do Regulamento, a Administradora procederá à amortização extraordinária compulsória e antecipada, total ou parcial, de todas as Séries de Quotas Seniores em Circulação, proporcionalmente e em igualdade de condições, por seu valor calculado nos termos do Regulamento, de forma que, computada, pro forma, a amortização pretendida, o Fundo atenda, concomitantemente, à Relação Mínima, ao Índice de Liquidez, à Alocação de Investimento Mínima e à Reserva de Caixa, conforme disposto no Regulamento - 20 - Subordinação: A Relação Mínima de garantia será equivalente à fração cujo numerador é equivalente ao valor do patrimônio líquido e o denominador equivalente ao somatório do valor atualizado das Quotas Seniores, apurada diariamente pela Administradora, a qual deverá ser equivalente a, no mínimo, 128,20% 2. DEMONSTRATIVO DO CUSTO DA DISTRIBUIÇÃO 2.1. Custo da Distribuição Custo Comissão de Distribuição (*) Taxa de Registro na ANBID Taxa de Registro na CETIP E BOVESPA FIX Taxa de Registro na CVM Despesas de Marketing (incluindo publicação de anúncios) (*) (**) Agência Classificadora de Risco (*) Assessoria Legal (*) Despesas Gerais (deslocamentos, cartorárias, fotocópias, etc.) Total (*) Valores arcados diretamente pelas Cedentes. (**) Valores estimados. Tabela 1: Custos de Distribuição. 2.2. Montante (R$) 3.200.000,00 2.000,00 3.230,00 88.270,00 0,0288% 23.080,00 0,0500% 0,1750% 0,0312% 4,4019% 40.000,00 140.000,00 25.000,00 3.521.580,00 Custo Unitário de Distribuição Valor Unitário de cada Quota Sênior da 1ª Série R$ 100.000,00 Tabela 2: Custo Unitário de Distribuição. 3. % em Relação ao Valor da Distribuição (R$80.000.000,00) 4,0000% 0,0025% 0,0040% 0,1103% % em relação ao valor unitário de cada Quota Sênior da 1ª Série 4,401975% Custo Unitário de Distribuição (R$) 3.521,58 PLANO DE DISTRIBUIÇÃO Serão colocadas até 800 Quotas Seniores da 1ª Série, sob o regime de melhores esforços de colocação, perfazendo um valor total de até R$80.000.000,00, na 1ª Data de Emissão. Observado o mínimo de 200 Quotas Seniores, o saldo não colocado das Quotas objeto de melhores esforços de colocação será, então, automaticamente cancelado e a Oferta será encerrada. As Quotas Seniores da 1ª Série serão colocadas pelo Distribuidor Líder no prazo máximo de 180 dias, contado a partir da publicação do anúncio de início de distribuição das Quotas Sênior da 1ª Série. Os Investidores Qualificados poderão subscrever as Quotas do 1º Dia Útil contado da data de publicação do anúncio de início da Oferta, devendo integralizá-las após chamadas da Administradora, conforme disposto em cada boletim de subscrição a ser firmado por cada Quotista. O Plano de Distribuição será conduzido pelo Distribuidor, observadas as seguintes diretrizes: - 21 - a) será adotado procedimento diferenciado de distribuição, observado, o disposto no §3º do artigo 33 da Instrução CVM nº 400, não havendo, neste caso, lotes máximos ou mínimos, nem reservas antecipadas; e b) caberá o Distribuidor Líder definir a quantidade de Quotas a ser alocada a cada investidor, tendo em vista suas relações com investidores e outras considerações de natureza comercial ou estratégica, de sorte que deverão ser assegurados: (i) que o tratamento aos investidores seja justo e equitativo; (ii) a adequação do investimento ao perfil de risco dos clientes do Distribuidor Líder; e (iii) que os representantes de venda do Distribuidor recebam previamente exemplar do Prospecto para leitura obrigatória e que suas dúvidas possam ser esclarecidas por pessoa designada pelo Distribuidor Líder. Caso a Oferta não seja finalizada, por qualquer motivo, os recursos eventualmente depositados por investidores com relação às Quotas Seniores deverão ser devolvidos aos respectivos depositantes, na forma e nas condições estabelecidas neste Prospecto. O aqui disposto se aplica, também, se for o caso, aos investidores que condicionarem sua adesão à colocação da totalidade das Quotas objeto da Oferta, caso essa condição não seja satisfeita quando do encerramento da Oferta. No ato de subscrição das Quotas Seniores, o Distribuidor Líder deverá disponibilizar ao subscritor exemplar do Regulamento e do Prospecto. Remuneração dos Distribuidores: o Distribuidor Líder fará jus à remuneração equivalente a 4% incidente sobre o valor resultante da multiplicação entre: (a) o preço de subscrição das Quotas Seniores na 1ª Data de Emissão; e (b) o número total de Quotas Seniores, objeto da respectiva Distribuição, conforme definido no Suplemento da 1ª Série. Não será realizada coleta de intenções de investimento (bookbuilding) para definição da remuneração das Quotas Seniores da 1ª Série. Garantia de Liquidez: o Distribuidor Líder não celebrou nem celebrará contrato de garantia de liquidez tendo por objeto as Quotas, nem será constituído fundo de sustentação. 4. DEMAIS INFORMAÇÕES SOBRE A OFERTA As Quotas Seniores da 1ª Série serão subscritas pelo seu valor nominal e serão distribuídas pelo Distribuidor Líder, conforme plano de distribuição adotado em conformidade com o disposto no §3º do artigo 33 da Instrução CVM nº 400, desde que cumpridas todas as condições estabelecidas no Contrato de Distribuição, durante o prazo de 180 dias a contar da data de publicação do anúncio de início de distribuição pública de Quotas Seniores da 1ª Série. O valor mínimo individual de aplicação por Quotista será de R$100.000,00, observada a possibilidade de subscrição e integralização de Quotas fracionárias. Quando de seu ingresso no Fundo, cada Quotista deverá assinar boletim de subscrição e o termo de adesão ao Regulamento, fornecendo os competentes dados cadastrais, incluindo endereço completo e, caso disponível, endereço eletrônico (e-mail). Caberá a cada Quotista informar à Administradora a alteração de seus dados cadastrais. - 22 - Caberá exclusivamente aos intermediários assegurar que os adquirentes de Quotas encontrem-se habilitados, nos termos da legislação aplicável, a investir recursos em quotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios. A Oferta será registrada na CVM nos termos da Instrução CVM n° 356 e da Instrução CVM n° 400. 5. CRONOGRAMA DA OFERTA Evento Data Estimada* Protocolo do Pedido de Registro na CVM 21/12/2009 Publicação do Aviso ao Mercado 05/01/2010 Disponibilização do Prospecto Preliminar 23/12/2009 Reuniões com potenciais investidores A partir de 05/01/2010 Concessão, pela CVM, dos registros do Fundo e da Oferta 15/01/2010 Disponibilização do Prospecto Definitivo 23/02/2010 Publicação do Anúncio de Início da Oferta 01/03/2010 Subscrição e Integralização de Quotas Seniores da 1ª Série 02/03/2010 Publicação do Anúncio de Encerramento da Distribuição 28/08/2010 (*) As datas previstas para os eventos futuros são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações, atrasos e adiamentos, sem aviso prévio, a critério da Administradora e do Distribuidor Líder. Tabela 3: Cronograma da Oferta. 6. MODIFICAÇÃO DA OFERTA Nos termos do artigo 25 e seguintes da Instrução CVM n° 400, a CVM, a seu juízo, poderá acatar pleito formulado pela Administradora de modificação ou revogação da Oferta, na hipótese de alteração substancial, posterior e imprevisível nas circunstâncias de fato existentes quando da apresentação do respectivo pedido de registro perante a CVM, ou que o fundamentem, acarretando aumento relevante dos riscos inerentes à própria Oferta. É sempre permitida a modificação da Oferta para melhorá-la em favor dos Quotistas. A revogação torna ineficazes a Oferta e os atos de aceitação anteriores ou posteriores, devendo ser restituídos integralmente, aos aceitantes, os valores, bens ou direitos dados em contrapartida às Quotas ofertadas, caso aplicável. A modificação será divulgada imediatamente através dos mesmos meios utilizados para a divulgação do aviso ao mercado e do anúncio de início de distribuição das Quotas Sênior da 1ª Série. A Administradora e o Distribuidor Líder certificar-se-ão, assim como tomarão as devidas cautelas no momento do recebimento das aceitações da Oferta, de que o manifestante está ciente de que a Oferta original foi alterada e de que tem conhecimento das novas condições. A Administradora comunicará diretamente os investidores que já tiverem aderido à Oferta a respeito da modificação efetuada, para que, no prazo de 5 Dias Úteis do recebimento da comunicação, confirmem, por correspondência à Administradora ou em sua sede, o interesse em manter a aceitação da Oferta, presumida a intenção de manutenção da mesma na hipótese de silêncio. Na hipótese do investidor manifestar a intenção de revogar sua aceitação à Oferta, restituir-se-ão os valores aos investidores eventualmente adiantados. - 23 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 24 - CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA DO FUNDO 7. CONSTITUIÇÃO E BASE LEGAL O Fundo é um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios padronizado e tem como base legal a Resolução nº 3.907, de 29 de novembro de 2001, do CMN, e a Instrução CVM n° 356. 8. PÚBLICO ALVO E INADEQUAÇÃO DE INVESTIMENTO Podem participar do Fundo, na qualidade de Quotistas, (i) investidores qualificados, assim definidos conforme disposto na Instrução CVM n° 409; (ii) fundos de investimento e fundos de investimento em quotas de fundos de investimento que sejam habilitados a adquirir quotas de fundos de investimento em direitos creditórios padronizados, também conforme disposto na Instrução CVM n° 409; e (iii) investidores não residentes nos termos dos normativos do Bacen e da CVM, que atendam às condições necessárias para se enquadrarem como investidores qualificados, nos termos da Instrução CVM n° 409. O investimento neste Fundo não é adequado a Investidores Qualificados que (i) necessitem de liquidez, tendo em vista a possibilidade de serem pequenas ou inexistentes as negociações das Quotas no mercado secundário; e/ou (ii) não estejam dispostos a correr o risco de crédito dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo. Para mais informações, vide Seção “Fatores de Risco” deste Prospecto. 9. OBJETIVO O objetivo do Fundo é atuar no sentido de proporcionar aos Quotistas a valorização de suas Quotas preponderantemente por meio da aquisição de Direitos Creditórios Elegíveis e, conforme o caso, de Outros Ativos. Observados os termos e condições do Contrato de Cessão e do Regulamento, o Fundo adquirirá das Cedentes, em caráter definitivo, com direito de regresso e coobrigação da respectiva Cedente e da Comanche Clean Energy, Direitos Creditórios Elegíveis e todos e quaisquer direitos, garantias e prerrogativas assegurados em razão de sua titularidade. 10. TIPO DE FUNDO O Fundo é um fundo de investimento em direitos creditórios, constituído, nos termos da Instrução CVM nº 356, sob a forma de condomínio fechado. 11. PRAZO DE DURAÇÃO O prazo de vigência regular do Fundo será de 15 anos contados da primeira Data de Emissão de Quotas. Na hipótese de o prazo acima estabelecido encerrar-se em dia não útil, a liquidação do Fundo será efetuada no 1º dia útil imediatamente subsequente. O Fundo poderá ser liquidado - 25 - antecipadamente nas hipóteses expressamente previstas no Regulamento, sendo que, neste caso, deverão ser observados pela Administradora os procedimentos de dação em pagamento. 12. CEDENTES DOS DIREITOS CREDITÓRIOS Poderão ceder Direitos Creditórios Elegíveis ao Fundo: (i) a Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda.; (ii) Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda.; e/ou (iii) Afiliada(s) das sociedades mencionadas nos subitens “i” e “ii” acima, a serem incluídas como Cedente(s) apta(s) a ceder Direitos Creditórios ao Fundo, conforme disposto no Regulamento. 13. IDENTIFICAÇÃO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS 13.1. Administradora Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Avenida das Américas, nº 500, Bloco 13, Grupo 205, Condomínio Downtown Rio de Janeiro – RJ CEP 22640-100 Contato: Sr. José Alexandre Freitas Telefone: (21) 3514-0000 Fax: (21) 3514-0099 e-mail: [email protected] Site: www.oliveiratrust.com.br Para maiores informações vide Seção “Informações das Instituições relacionadas à Oferta” deste Prospecto. 13.2. Distribuidor Líder NSG Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Praia de Botafogo, nº 440, 6° andar Rio de Janeiro – RJ CEP 22250-908 Contato: Sr. Marcos Carneiro Telefone: (21) 3797-1050 Fax: (21) 2113-0725 e-mail: [email protected] Site: www.nsgcapital.com.br Para maiores informações vide Seção “Informações das Instituições relacionadas à Oferta” deste Prospecto. 13.3. Estruturador Cedrus Investimentos Rua Ernesto de Paula Santos, nº 187 – Sala 406 - 26 - Recife – PE CEP 51021-330 Contato: Sr. Samuel Gueiros Telefone: (81) 3467-2701 Fax: (81) 3467-2701 e-mail: [email protected] Site: www.cedrusinvestimentos.com.br 13.4. Gestora Acrux Administração de Recursos Ltda. Rua do Carmo, nº 71 – 5º andar Rio de Janeiro – RJ CEP 20011-020 Contato: Sr. Victor Taveira Telefone: (21) 2505-2500 Fax: (21) 2252-4518 e-mail: [email protected] Site: www.acruxcapital.com 13.5. Agência de Classificação de Risco LF Rating Rua Araújo Porto Alegre, 36 – 8º andar Rio de Janeiro – RJ CEP 20030-013 Contato: Sr. Joel Sant´Ana Junior Telefone: (21) 2210-2152 Fax: (21) 2240-2828 e-mail: [email protected] Site: www.lfrating.com 13.6. Empresa Auditoria KPMG Auditores Independentes Rua Renato Paes de Barros, nº 33 São Paulo - SP CEP 04530-904 Contato: Sr. Pedro Vitor Zago Tel: (11) 2183-3000 Fax: (11) 2183-3001 www.kpmg.com.br 13.7. Assessoria Legal Motta, Fernandes Rocha Advogados Alameda Santos, 2335, 10º e 11º andares São Paulo – SP - 27 - CEP 01409-002 Contato: Sr. Marcio Monteiro Gea E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3082-9398 Fax: (11) 3082-3272 www.mfra.com.br 14. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO Será devida à Administradora, a título de honorários pelo desempenho de suas atribuições definidas no Regulamento e nos Documentos de Securitização, uma remuneração equivalente a 0,50% ao ano, apurada diariamente sobre o valor do Patrimônio Líquido do dia útil imediatamente anterior e paga mensalmente, sendo devida a primeira Taxa de Administração, no 5º dia útil do mês seguinte ao da primeira integralização de Quotas, e as demais, no mesmo dia útil dos meses subsequentes. O valor da Taxa de Administração prevista acima somente contempla a realização, pela Administradora, de, no máximo, 5 conciliações mensais de recursos transferidos ao Fundo, conforme disposto no Regulamento. A Taxa de Administração acima prevista terá o valor mínimo mensal de R$20.000,00. No mês de outubro de cada ano, a Taxa de Administração será ainda acrescida de parcela fixa equivalente a R$1.000,00, sendo que tal valor deverá ser informado pela Administradora ao Custodiante para que este proceda ao pagamento do valor adicional acima mencionado. Os valores em reais acima definidos serão atualizados pela Administradora e informados ao Custodiante a cada período de 12 meses, contado a partir de 1º de outubro de 2009, ou, na menor periodicidade admitida em lei, pela variação acumulada do IGP-M. Os tributos incidentes sobre as remunerações descritas acima (ISS, PIS, COFINS, CSLL e IR na fonte e outros que porventura venham a incidir) serão a ela acrescidos nas alíquotas vigentes nas respectivas datas de pagamento. A Administradora pode estabelecer que parcelas da Taxa de Administração sejam pagas diretamente pelo Fundo aos prestadores de serviços contratados, desde que o somatório dessas parcelas não exceda o montante total da Taxa de Administração acima fixada. A Taxa de Administração acima prevista já contempla a remuneração a que a Gestora fará jus nos termos e condições previstas no Contrato de Gestão. A Administradora não cobrará taxa de ingresso, saída ou performance. 15. SUBSTITUIÇÃO E RENÚNCIA DA ADMINISTRADORA, DA GESTORA, DO CUSTODIANTE DA EMPRESA DE AUDITORIA E DA AGÊNCIA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Os Quotistas titulares de, no mínimo, 5% das Quotas em Circulação poderão solicitar a substituição da Administradora ou da Gestora. Para tanto, os respectivos Quotistas deverão encaminhar à Administradora correspondência registrada e protocolada contendo as razões e os motivos da solicitação e a indicação do nome, a qualificação, experiência e remuneração de, no mínimo, 3 - 28 - instituições notoriamente capazes de assumir, com o mesmo grau de confiabilidade e qualidade, todos os deveres e as obrigações da Administradora ou da Gestora, conforme o caso, nos termos da legislação aplicável, do Regulamento e dos demais Documentos da Securitização. A remuneração de cada uma das instituições substitutas apresentadas pelos Quotistas não poderá ser superior em 20% ao valor da parcela da Taxa de Administração a que a respectiva instituição faz jus. Nesse caso, a Administradora convocará Assembleia Geral para deliberar sobre a sua substituição ou sobre a liquidação do Fundo, a se realizar nos termos do Regulamento. Na hipótese acima descrita, os Quotistas titulares da maioria das Quotas em Circulação terão o direito de escolher, na referida Assembleia Geral qualquer das instituições apresentadas pelos demais Quotistas para exercer as funções da Administradora ou da Gestora, conforme o caso. A Administradora poderá, mediante aviso divulgado no jornal “Monitor Mercantil” e por meio de carta ou correio eletrônico endereçado a cada Quotista, renunciar à administração do Fundo, desde que convoque, no mesmo ato, Assembleia Geral para deliberar sobre a sua substituição ou sobre a liquidação do Fundo, a se realizar nos termos do Regulamento. Na hipótese de ocorrência de um Evento de Amortização Antecipada, a Administradora não poderá renunciar às suas funções, nos termos do Regulamento, até a conclusão dos procedimentos de dação em pagamento. A Administradora permanecerá no exercício de suas funções pelo prazo de até 45 dias contado da data de realização da Assembleia Geral acima referida ou por prazo inferior, caso assim seja deliberado pelos Quotistas. O prazo de 45 dias acima referido poderá ser automaticamente prorrogado uma única vez por igual período, até que a instituição substituta assuma efetivamente todos os deveres e obrigações da Administradora e comprometa-se a desempenhá-los de acordo com os termos e as condições do Regulamento. Caso a nova instituição administradora nomeada nos termos descritos acima não substitua a Administradora dentro do prazo acima referido, a Administradora procederá à liquidação automática do Fundo, sem necessidade de convocação de nova Assembleia Geral. A Administradora deverá, sem qualquer custo adicional para o Fundo, colocar à disposição da instituição que vier a substituí-la, no prazo de 10 dias úteis, contado da realização da respectiva Assembleia Geral ou, conforme o caso, antes do término do prazo acima estabelecido, todos os registros, relatórios, extratos, bancos de dados e demais informações sobre o Fundo e sobre sua administração que tenham sido obtidos, gerados, preparados ou desenvolvidos pela Administradora ou por qualquer de seus Agentes, independentemente do meio em que as mesmas estejam armazenadas ou disponíveis, de forma que a instituição substituta cumpra, sem solução de continuidade, os deveres e as obrigações da Administradora, nos termos do Regulamento. Na hipótese de a Administradora renunciar às suas funções e a Assembleia Geral referida acima (i) não nomear instituição administradora habilitada para substituir a Administradora ou (ii) não tiver quorum suficiente, observado o disposto no Regulamento, para deliberar sobre a substituição da Administradora ou a liquidação do Fundo, a Administradora procederá à liquidação automática do Fundo, sem necessidade de convocação de nova Assembleia Geral. No caso de renúncia ou substituição, a Administradora fará jus ao recebimento da Taxa de Administração, calculada pro rata temporis até a data em que permanecer no exercício de suas funções. - 29 - Em caso de renúncia da Gestora, deverão ser igualmente observados os procedimentos acima descritos, conforme o caso. Na hipótese de substituição do Custodiante pelos Quotistas, deverão ser observados, no que forem aplicáveis, os procedimentos acima definidos para a substituição da Administradora. O Custodiante poderá renunciar a qualquer tempo às funções a este atribuídas nos termos do Regulamento. Neste caso, o Custodiante deverá, a exclusivo critério da Administradora, desempenhar todas as suas funções pelo prazo de até 45 dias, prorrogáveis por mais 45 dias, contado do envio à Administradora de comunicação, por escrito, informando-a de sua renúncia. No caso de renúncia ou substituição, a Administradora, a Gestora ou o Custodiante, conforme o caso, fará jus ao recebimento de sua respectiva remuneração, calculada pro rata temporis até a data em que permanecer no exercício de suas funções. Os Quotistas titulares de 5% das Quotas em Circulação poderão solicitar, a qualquer tempo, nos termos do Regulamento convocação de Assembleia Geral para deliberar a substituição da Empresa de Auditoria e/ou da Agência de Classificação de Risco. A substituição da Empresa de Auditoria e/ou da qualquer Agência de Classificação de Risco deverá ser aprovada pelos votos favoráveis dos titulares da maioria das Quotas Seniores em Circulação, observada necessidade de aprovação pelo voto afirmativo dos titulares da maioria das Quotas Subordinadas em Circulação no caso de substituição do Representante dos Quotistas. 16. ENCARGOS DO FUNDO Além da Taxa de Administração, constituem encargos do Fundo as seguintes despesas: a) taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do Fundo, inclusive taxas de registro do Fundo e das Distribuições com esforços de colocação, devidas à CVM, conforme o caso; b) despesas com impressão, expedição e publicação de relatórios, formulários e informações periódicas, previstas no Regulamento ou na regulamentação pertinente; c) despesas com correspondências de interesse do Fundo, inclusive comunicações aos Quotistas; d) honorários e despesas do auditor encarregado da revisão das demonstrações financeiras, das contas do Fundo, da análise de sua situação e da atuação da Administradora; e) emolumentos e comissões pagas sobre as operações do Fundo; f) honorários de advogados, custas e despesas correlatas feitas em defesa dos interesses do Fundo, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação, caso o mesmo venha a ser vencido; g) quaisquer despesas inerentes à constituição ou à liquidação do Fundo ou à realização de Assembleia Geral; - 30 - h) taxas de custódia de ativos integrantes da carteira do Fundo, incluindo o registro dos competentes instrumentos jurídicos; i) contribuição devida às bolsas de valores ou à entidade do mercado de balcão organizado em que o Fundo tenha suas Quotas admitidas à negociação; j) despesas com a contratação da Agência de Classificação de Risco, se necessária tal contratação, nos termos da legislação em vigor; e k) despesa com profissional especialmente contratado para zelar pelos interesses dos Quotistas. Quaisquer despesas não previstas no Regulamento como encargos do Fundo devem correr por conta da Administradora. 17. POLÍTICA DE INVESTIMENTO, COMPOSIÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA As aplicações do Fundo estarão sujeitas aos requisitos de composição e diversificação estabelecidos pelas normas regulamentares em vigor, sempre observados os termos e as condições do Regulamento. Observada legislação em vigor, Fundo poderá manter ou aplicar seu Patrimônio Líquido nos seguintes ativos, observada decisão do Comitê de Investimentos, conforme o caso: Composição da Carteira a) b) c) d) Direitos Creditórios moeda corrente nacional títulos de emissão do Tesouro Nacional ou do Bacen operações compromissadas, lastreadas em títulos públicos federais, tendo contraparte qualquer das Instituições Autorizadas e) quotas de fundos de investimentos de renda fixa, de perfil conservador, de longo prazo, com liquidez diária, que sejam administrados por qualquer das Instituições Autorizadas ou pela Administradora e que sejam geridos ou não pela Gestora, cujas políticas de investimento admitam a alocação de recursos exclusivamente nos ativos identificados nas alíneas “c” e “d” acima (*) Decorridos 90 dias do início das atividades do Fundo. Tabela 4: Política de Investimento e Composição e Diversificação da Carteira do Fundo. Percentual em Relação ao Patrimônio Líquido do Fundo* Mínimo Máximo 50% 100% 0% 50% 0% 50% 0% 50% 0% 50% O Fundo poderá adquirir Direitos Creditórios e outros ativos de um mesmo devedor, ou de coobrigação de uma mesma Pessoa, que ultrapasse o limite de 20% (vinte por cento) do Patrimônio Líquido, desde que obedecidos os requisitos dos §§ 1º a 3º do artigo 40-A da Instrução CVM nº 356. É expressamente vedada a aquisição, pelo Fundo, de ativos de renda variável. É vedado ao Fundo realizar operações de day trade, assim consideradas aquelas iniciadas e encerradas no mesmo dia, independentemente de o Fundo possuir estoque ou posição anterior do mesmo ativo. O Fundo, não poderá realizar operações com instrumentos derivativos. A Gestora envidará seus melhores esforços para adquirir Outros Ativos cujos vencimentos propiciem à carteira classificação de investimento de “longo prazo”, para fins de tributação dos Quotistas. - 31 - 18. AS QUOTAS O Fundo poderá (i) emitir 1 classe de Quotas Seniores, as quais poderão ser divididas em Séries, mantidas concomitantemente em Circulação, a serem distribuídas em uma ou mais Distribuições, com esforços restritos de colocação ou não, nos termos da legislação em vigor, independentemente de aprovação prévia dos titulares das Quotas Seniores em Circulação; e (ii) manter em Circulação Séries de Quotas Seniores no valor total, na Data de Emissão de cada Série, de até R$400.000.000,00, valor este a ser atualizado anualmente pela variação acumulada do IGP-M, a partir do início das atividades do Fundo. O regime de distribuição, o distribuidor líder da respectiva oferta, o montante, a quantidade, as Datas de Amortização, o percentual das Amortizações Programadas e as condições de remuneração de cada Série de Quotas Seniores serão definidos no Suplemento da respectiva Série “n”. O montante, a quantidade, as Datas de Amortização, o percentual das Amortizações Programadas e as condições de remuneração de cada Série de Quotas Seniores serão definidos no Suplemento da Série “k”. O Fundo poderá emitir, a qualquer tempo, 01 classe de Quotas Subordinadas, em número indeterminado e em série única, observado o disposto no Regulamento. A qualidade de Quotista caracteriza-se pela abertura de conta de depósito em seu nome. O valor mínimo de aplicação no Fundo não poderá ser inferior a R$100.000,00, observada a possibilidade de subscrição e integralização de Quotas fracionárias. 18.1. Quotas Seniores Cada Quota Sênior possui como características e confere a seu titular as seguintes vantagens, direitos e obrigações comuns: a) tem prioridade em relação às Quotas Subordinadas no recebimento de recursos pagos pelo Fundo, na hipótese de Evento de Amortização Antecipada, observado o disposto no Regulamento; b) observado o disposto no Regulamento, tem o preço unitário (VQSn) de R$100.000,00 na 1ª Data de Emissão de cada Série; c) após a 1ª Data de Emissão da respectiva Série “k”, terá seu valor de integralização, amortização ou, nas hipóteses previstas no Regulamento, resgate, calculado na abertura de todo dia útil pelo Custodiante e monitorado pela Administradora, sendo este equivalente ao menor dos 2 valores calculados nos termos dos subitens “i” e “ii” a seguir: i) 1 DI Spread n 252 VQSnT = VQSnT −1 × T −1 + 1 × + 1 100 100 onde: - 32 - VQSnT valor de cada Quota Sênior da Série “n” para efeito de cálculo de seu valor de integralização, amortização ou, nas hipóteses definidas no Regulamento, resgate, calculado para a data “T”. VQSnT-1 valor de cada Quota Sênior da Série “n” para efeito de cálculo de seu valor de integralização, amortização ou, nas hipóteses definidas no Regulamento, resgate, calculado no dia útil imediatamente anterior à data “T” de acordo com o aqui previsto. No caso de o cálculo ser efetuado no dia útil seguinte à 1ª Data de Emissão, VQSnT-1 é igual a R$100.000,00. DIT-1 Taxa DI, referente ao dia útil anterior à data “T”. Exemplo: Se Taxa DI over do dia útil anterior for 9,50%, então DI T-1 = 9,50. Spreadn spread, na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, observado o definido no respectivo Suplemento da Série “n”. Exemplo: Se spread 3,50% ao ano, então spreadn = 3,5. ou ii) VQSnT = (NQSnT x R$ 100.000,00 - VAIn) + PLT x RatnT, NQSnT onde: VQSnT valor de cada Quota Sênior da Série “n” para efeito de cálculo de seu valor de amortização, calculado para a data “T”. PLT PLT = Patrimônio Líquido – Valor Investido, sendo que, se PLT menor que zero, então PLT igual a zero (0). onde: Valor Investido = [(NQSat + NQSbt + ….. + NQSzt) x R$ 100.000,00] NQSnT número de Quotas Seniores da Série “n” em Circulação na data “T”. Sendo NQSaT o número de Quotas Seniores da 1ª Série ou Série “a” em Circulação, e, assim, sucessivamente, apurado diariamente pela Administradora na data de apuração do VQSnT. VAIn valor apurado para a Série “n” de Quotas Seniores, mediante a aplicação da seguinte fórmula: VAI = (Valor Investido – Patrimônio Líquido) x NQSnT, (NQSat + NQSbt + ….. + NQSzt) Sendo que se VAI é menor ou igual a 0 (zero), então VAI = 0 (zero). - 33 - RatNt percentual de rateio apurado de acordo com a seguinte expressão: RatnT = VREnT x NQSnT , (VREaT xNQSaT ) + (VREbT xNQSbT ) + ...... + (VREzT xNQSzT ) onde: VREnT valor que excede ao valor nominal de cada Quota Sênior da Série “n”, apurado pela aplicação da seguinte expressão: VREnT = VQSDInT − R$ 100.000,00 , sendo que: VQSDInt é o valor de cada Cota Sênior da Série “n”, para efeito de cálculo de seu valor de amortização, nas hipóteses definidas no Regulamento, calculado para a data “T”, apurado na forma acima descrita, observado o definido no respectivo Suplemento da Série “n”. d) nos termos do Regulamento, os titulares das Quotas Seniores poderão ser solicitados a contribuir com recursos para o Fundo, na proporção de seus créditos, nos termos do Regulamento, para assegurar a defesa de seus direitos, interesses e prerrogativas; e) pode ser objeto de amortização total antecipada na hipótese de ocorrência de um Evento de Amortização Antecipada, realização de um Resgate Antecipado ou de uma Amortização Não Programada, conforme o caso, sendo que, em qualquer desses casos, não haverá qualquer tipo de preferência, prioridade ou subordinação entre os titulares das Séries de Quotas Seniores em Circulação; f) os créditos dos titulares das Quotas Seniores contra o Patrimônio Líquido, na hipótese de ocorrência de um Evento de Amortização Antecipada ou de amortização de Quotas Seniores, nos termos do Regulamento, são pari passu entre si, não havendo qualquer tipo de preferência, prioridade ou subordinação entre os titulares das Séries de Quotas Seniores em Circulação, inclusive das Quotas Seniores emitidas nos termos da alínea “d” acima. Caso não haja recursos suficientes para pagamento aos titulares das Quotas Seniores em Circulação, em determinada data, o valor disponível deverá ser rateado para pagamento aos Quotistas na proporção dos valores devidos, na data da ocorrência do Evento de Amortização Antecipada; e g) observado o disposto no Regulamento, tem o direito de votar determinadas as matérias objeto de deliberação nas Assembleias Gerais, sendo que cada Quota Sênior legitimará o seu titular a participar com 1 voto. 18.2. Quotas Subordinadas Cada Quota Subordinada possui como característica e confere a seu titular as seguintes vantagens, direitos e obrigações: a) subordina-se às Quotas Seniores para efeito de amortização ou resgate, observados os termos do Regulamento; - 34 - b) tem o preço unitário de R$100.000,00 na 1ª Data de Emissão de Quotas Subordinadas; c) a partir da 1ª Data de Emissão de Quotas Subordinadas, o valor unitário de cada Quota Subordinada, apurado todo dia útil pelo Custodiante, será equivalente ao (i) valor do Patrimônio Líquido subtraído do somatório do valor atualizado das Quotas Seniores em Circulação, apurado na forma do Regulamento; e (ii) dividido pelo número de Quotas Subordinadas em Circulação na respectiva data de apuração; d) os titulares de Quotas Subordinadas podem ser solicitados a subscrever novas Quotas Subordinadas para fins de reenquadramento da Relação Mínima e/ou do Índice de Liquidez, nos termos do Regulamento; e e) enquanto existirem Quotas Seniores em Circulação, somente terá o direito de aprovar as matérias específicas constantes do Regulamento, no curso das Assembleias Gerais convocadas especialmente para estes fins. 18.3. Emissão, Subscrição, Integralização e Negociação de Quotas As Quotas Seniores e as Quotas Subordinadas serão emitidas por seu valor calculado na forma definida no Regulamento, na data em que as respectivas contrapartidas (i.e., moeda corrente nacional e/ou Direitos Creditórios Elegíveis) sejam colocados pelos investidores à disposição do Fundo, desde que a respectiva liquidação financeira ocorra até às 15 horas do respectivo dia, por meio de TED da conta corrente do investidor para a Conta Corrente do Fundo ou por meio do MDA – Módulo de Distribuição de Ativos da CETIP. No caso de Distribuições de Séries de Quotas Seniores com esforços restritos, deverão ser observados os termos e condições da Instrução CVM nº 476, bem como demais normativos vigentes na ocasião. As Quotas Seniores da 1ª Série deverão ser registradas para distribuição, no mercado primário, no Módulo de Distribuição de Ativos – MDA e, para negociação, no mercado secundário, no SF – Módulo de Fundos, ambos mantidos e operacionalizados pela CETIP. Os Quotistas serão responsáveis pelo pagamento de todos e quaisquer custos, tributos ou emolumentos incorridos na negociação e transferência de suas Quotas. As Quotas Subordinadas não serão registradas para negociação secundária em mercado de balcão organizado. As Quotas do Fundo serão escriturais, sendo mantidas em contas de depósito em nome de seus respectivos titulares, não sendo resgatáveis, exceto na hipótese de liquidação antecipada do Fundo, sendo admitida, ainda, sua amortização, total ou parcial, nos termos estabelecidos no Regulamento. A qualidade de Quotista caracteriza-se pela abertura de conta de depósito em seu nome. Quando de seu ingresso no Fundo, cada Quotista deverá assinar boletim de subscrição e o termo de adesão ao Regulamento, fornecendo os competentes dados cadastrais, incluindo endereço completo e, caso disponível, correio eletrônico. Caberá a cada Quotista informar à Administradora a alteração de seus dados cadastrais. A aplicação em Quotas Subordinadas poderá ser efetuada somente pelas Cedentes ou suas Afiliadas, em moeda corrente nacional e/ou por meio da cessão de Direitos Creditórios Elegíveis ao Fundo, - 35 - observados, conforme o caso, os dispositivos legais e regulamentares referentes à integralização de quotas com direitos creditórios e as disposições do Regulamento. 18.4. Amortização de Quotas A partir do 30º dia útil imediatamente anterior a cada Data de Amortização, a Administradora e a Gestora, diretamente ou por meio de seus Agentes, deverão, observada a ordem de aplicação dos recursos definida no Capítulo Vinte e Cinco, dar início aos seguintes procedimentos: a) interromper a aquisição de Direitos Creditórios das Cedentes, caso o Fundo não atenda à RC, ao Índice de Líquidez e/ou à Relação Mínima, conforme o caso; e b) gerir a alocação em Outros Ativos de modo a dispor, na respectiva Data de Amortização, do montante de recursos mais próximo possível do valor da próxima Amortização Programada. Em cada Data de Amortização, conforme definido no Suplemento da Série “n”, o Fundo deverá promover a amortização de Quotas Seniores da respectiva Série “n” de acordo com a expressão prevista no respectivo Suplemento da Série “n”. Na hipótese da alínea “a” acima, o Fundo somente poderá reiniciar os procedimentos de aquisição de Direitos Creditórios das Cedentes após o pagamento integral da respectiva Amortização Programada e o reenquadramento da RC e dos índices e parâmetros definidos no Regulamento. No 3º dia útil de cada mês calendário, o Fundo deverá promover, em moeda corrente nacional, a amortização, total ou parcial, de parcela do valor de cada Quota Subordinada em Circulação, observados, no que forem aplicáveis, os procedimentos definidos no Regulamento, desde que considerada, pro forma, a amortização pretendida, o Fundo atenda, concomitantemente, a todos os parâmetros de enquadramento definidos no Regulamento, bem como à Reserva de Caixa. A primeira Data de Amortização de Quotas Subordinadas deverá ocorrer no 2º mês calendário imediatamente subsequente ao início das atividades do Fundo, nos termos acima descritos. Os titulares de Quotas Subordinadas em Circulação poderão outrossim solicitar à Administradora, por escrito, até o 2º dia útil imediatamente anterior a cada Data de Amortização de Quotas Subordinadas, que: (i) o Fundo não realize a referida amortização; ou (ii) a respectiva Amortização Programada de Quotas Subordinadas seja realizada por meio da dação em pagamento de Direitos Creditórios. Neste caso, cada Quotista, quando do envio da comunicação acima referida, deverá indicar à Administradora o valor da Amortização Programada e as respectivas contrapartidas a serem utilizadas nas amortizações das Quotas Subordinadas e a Administradora deverá informar tal evento ao Custodiante. Na hipótese do subitem “i” acima, o Fundo somente poderá promover nova Amortização Programada de Quotas Subordinadas na próxima Data de Amortização de Quotas Subordinadas. Na hipótese do subitem “ii” acima, a Administradora, por conta e ordem do Fundo, deverá partir sempre dos Direitos Creditórios com maior prazo de vencimento. Neste caso, o valor dos Direitos Creditórios vencidos e não pagos, para fins de dação em pagamento, será equivalente ao seu respectivo valor de face, ou seja, o seu valor na data de seu respectivo vencimento sem qualquer acréscimo ou dedução. A Administradora poderá, a seu exclusivo critério e sem necessidade de justificativa prévia a qualquer Pessoa, interromper imediatamente os procedimentos acima referidos, caso entenda que os mesmos - 36 - possam comprometer a pontualidade e a solvência no pagamento dos valores devidos aos titulares das Quotas Seniores. Os titulares das Quotas Seniores e das Quotas Subordinadas não poderão, em nenhuma hipótese, exigir do Fundo o pagamento da amortização compulsória ou do resgate de suas respectivas Quotas, em termos outros que não os expressamente previstos no Regulamento. 19. CUSTÓDIA DOS ATIVOS DE TITULARIDADE DO FUNDO Os Outros Ativos e os Direitos Creditórios devem ser registrados, custodiados e/ou mantidos em conta depósito diretamente em nome do Fundo, em contas específicas abertas no SELIC, no sistema de liquidação financeira administrado pela CETIP ou em instituições ou entidades autorizadas à prestação desses serviços pelo Bacen ou pela CVM, excetuando-se as quotas de fundo de investimento e de fundos de investimento em quotas de fundos de investimento. 20. METODOLOGIA DE VERIFICAÇÃO DO LASTRO DOS DIREITOS CREDITÓRIOS As Cedentes, nos termos do Contrato de Cessão, serão responsáveis pela custódia física das vias originais dos Documentos Comprobatórios, na qualidade de fiéis depositárias. O Custodiante deverá analisar trimestralmente, diretamente ou por meio de seus Agentes, a documentação que evidencia o lastro dos Direitos Creditórios, numa data-base pré-estabelecida, sendo que nesta data-base será selecionada uma amostra aleatória simples para a determinação de um intervalo de confiança para a proporção de eventuais falhas, baseado numa distribuição binomial aproximada a uma distribuição normal com 95% de nível de confiança, visando uma margem de erro de 10%, independentemente de quem sejam os Clientes dos respectivos Direitos Creditórios selecionados. O escopo da análise da documentação que evidencia o lastro dos Direitos Creditórios contempla a verificação da existência dos Documentos Comprobatórios correspondentes da seguinte forma: a) obtenção de base de dados analítica por Direito Creditório; b) seleção de uma amostra de acordo com a seguinte fórmula: n0 = 1 A= ξ 02 ξ 0 : Erro Estimado; A : Tamanho da Amostra; N: População Total; e n0 : Fator Amostral; - 37 - N × n0 N + n0 , onde: c) verificação física dos Documentos Comprobatórios devidamente formalizados; d) evidências de atendimento à Política de Cobrança; e e) verificação das condições de custódia física dos Documentos Comprobatórios em poder das Cedentes. A verificação será realizada uniformemente, ou seja, não serão considerados os parâmetros de diversificação de devedores quando da verificação do lastro. O Custodiante não poderá ser responsabilizado por qualquer perda que venha a ser imposta ao Fundo ou aos Quotistas por conta de qualquer irregularidade dos Documentos Comprobatórios. Para atendimento ao disposto no § 3º, inciso III, do artigo 8º da Instrução CVM nº 356, a Administradora considerará as informações fornecidas pelo Custodiante após o término do trimestre do exercício social, retroativas aos últimos 3 meses, os resultados da verificação dos Documentos Comprobatórios, por amostragem, realizada no trimestre anterior pelo Custodiante, sendo que as informações a serem fornecidas pelo Custodiante deverão explicitar, dentre o universo analisado, a quantidade e a relevância dos Direitos Creditórios inexistentes porventura encontrados. Para a execução da análise da documentação que evidencia o lastro dos Direitos Creditórios, o Custodiante, sob sua responsabilidade e às suas expensas, poderá contratar consultoria especializada para prestar os serviços de análise por amostragem dos Direitos Creditórios. 21. TRIBUTAÇÃO O disposto nesta Seção tem por objetivo informar genericamente o tratamento tributário aplicável aos Quotistas e ao Fundo, sem a análise das situações tributárias específicas que podem alcançar os Quotistas em determinadas situações. Por esta razão, recomendamos aos Quotistas consultarem seus assessores tributários com respeito ao tratamento aplicável especificamente ao investimento realizado no Fundo. 21.1. Tributação Aplicável aos Quotistas 21.1.1. IOF O IOF/Títulos é cobrado à alíquota de 1% ao dia sobre o valor do resgate, liquidação, cessão ou repactuação das Quotas do Fundo, limitado a um percentual do rendimento da operação, em função do prazo, conforme a tabela regressiva anexa ao Decreto n.º 6.306, de 14 de dezembro de 2007, sendo este limite igual a 0% do rendimento para as operações com prazo igual ou superior a 30 dias. Outras operações não abrangidas anteriormente, realizadas com Quotas do Fundo, estão sujeitas, atualmente, à alíquota de 0% do IOF/Títulos. Em qualquer caso, a alíquota do IOF/Títulos pode ser majorada a qualquer tempo, por ato do Poder Executivo, até o percentual de 1,50% ao dia. - 38 - 21.1.2. IOF sobre Operações de Câmbio – IOF/Câmbio As conversões de moeda estrangeira para a moeda brasileira, bem como de moeda brasileira para moeda estrangeira, porventura geradas no investimento em Quotas do Fundo, estão sujeitas ao IOF/Câmbio. A alíquota máxima do IOF/Câmbio definida pelo art. 15 do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, é de 25%. Atualmente, a alíquota do IOF/Câmbio aplicável à maioria das operações de câmbio é de 0,38%. Contudo, a alíquota do IOF/Câmbio encontra-se atualmente reduzida a zero para as operações de câmbio relativas a transferências do e para o exterior realizadas por investidor estrangeiro para aplicação nos mercados financeiro e de capitais na forma regulamentada pelo CMN. As operações não realizadas ao amparo das formas regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional são sujeitas à incidência do IOF/Câmbio à alíquota geral de 0,38%. 21.1.3. Imposto de Renda O Imposto de Renda aplicável aos Quotistas do Fundo tomará por base: a) a residência dos Quotistas do Fundo: (i) no Brasil; e (ii) no exterior; e b) três eventos financeiros que caracterizam o auferimento de rendimento e a sua consequente tributação: (i) a cessão ou alienação de Quotas; (ii) o resgate de Quotas do Fundo; e (iii) a amortização de Quotas do Fundo. 21.1.3.1. Quotistas do Fundo Residentes no Brasil a) Cessão ou Alienação de Quotas: Os ganhos auferidos na cessão ou alienação das Quotas devem ser tributados pelo Imposto de Renda à alíquota de 15%. Esta tributação é definitiva para as pessoas físicas domiciliadas no Brasil e para as pessoas jurídicas isentas ou optantes pelo Simples. Para as demais pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil, esta tributação antecipa o IRPJ incidente sobre o lucro tributável - os ganhos auferidos nestas operações por essas pessoas jurídicas devem ser incluídos na apuração do seu lucro tributável pelo IRPJ e pela CSLL. No caso das pessoas jurídicas sujeitas ao regime não-cumulativo das contribuições, há sujeição à incidência do PIS e da COFINS, porém atualmente há previsão de alíquota zero de PIS e COFINS para receitas financeiras. Adicionalmente ao IR de 15%, sobre as operações realizadas em ambiente de bolsa, mercado de balcão organizado ou mercado de balcão não organizado com intermediação, haverá retenção do Imposto de Renda, à alíquota de 0,005% sobre o valor de alienação (a título de antecipação do imposto de renda de 15% comentado no parágrafo acima). b) Resgate das Quotas: - 39 - Na situação de resgate de Quotas, o rendimento será constituído pela diferença positiva entre o valor de resgate e o custo de aquisição das Quotas, sendo tributado pelo Imposto de Renda na fonte conforme a seguir descrito. Em geral, essa incidência acontece com base em alíquotas regressivas em razão do prazo médio da carteira do Fundo e também do prazo do investimento feito pelo cotista. A carteira do Fundo será de longo prazo se os títulos e valores mobiliários (conforme especificado pela legislação) que a compõem tiverem prazo médio de vencimento superior a 365 dias. Nesta hipótese, as alíquotas regressivas do IRRF aplicáveis sobre os rendimentos serão as seguintes: Fundo de investimento - longo prazo Prazo de investimento do quotista Até 180 dias De 181 a 360 dias De 361 a 720 dias Acima de 720 dias Alíquota 22,5% 20% 17,5% 15% Se a carteira do Fundo for de curto prazo, ou seja, se o prazo médio de vencimento dos títulos e valores mobiliários (conforme especificado pela legislação) que a compõem for igual ou inferior a 365 dias, as alíquotas regressivas do IRRF sobre os Rendimentos serão: Fundo de investimento - curto prazo Prazo de investimento do quotista Até 180 dias Acima de 180 dias Alíquota 22,5% 20% Para as pessoas físicas domiciliadas no Brasil, assim como para as pessoas jurídicas isentas ou optantes pelo Simples, esta tributação é definitiva. Para as demais pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil, a tributação será antecipação, conforme descrito acima. Em um fundo fechado, como o Fundo, não há incidência de come-quotas semestral conforme entendimento da Receita Federal. c) Amortização de Quotas: No caso de amortização de Quotas, o Imposto de Renda deverá incidir na fonte sobre o valor que exceder o respectivo custo de aquisição, em relação à parcela amortizada, à mesma alíquota aplicável à hipótese de resgate das Quotas. 21.1.3.2. Quotistas do Fundo Residentes no Exterior Aos Quotistas do Fundo residentes e domiciliados no exterior, por ingressarem recursos no Brasil por intermédio dos mecanismos previstos na Resolução CMN nº 2.689, é aplicável tratamento tributário específico determinado em função de residirem ou não em país ou jurisdição que não tribute a renda ou capital, ou que a tribute a alíquota máxima inferior a 20% (Paraíso Fiscal). - 40 - 21.1.3.3. Investidores Qualificados Não Residentes em Paraíso Fiscal a) Cessão ou Alienação de Quotas Os ganhos auferidos na cessão ou alienação das Quotas serão tributados pelo Imposto de Renda à alíquota máxima de 15%, a depender da forma como for conduzida a operação. Caso se trate de negociação em bolsa, o ganho é isento. b) Resgate das Quotas Na situação de resgate de Quotas, o rendimento será constituído pela diferença positiva entre o valor de resgate e o custo de aquisição das Quotas, sendo tributado à alíquota de 15%. c) Amortização de Quotas No caso de amortização de Quotas, o imposto deverá incidir sobre o valor que exceder o respectivo custo de aquisição, em relação à parcela amortizada, à alíquota de 15% na modalidade fonte. 21.1.3.4. Investidores Qualificados Residentes em Paraíso Fiscal Os Investidores Qualificados Residentes em Paraíso Fiscal, não se beneficiam do tratamento descrito acima, sujeitando-se ao mesmo tratamento tributário quanto ao Imposto de Renda aplicável aos Quotistas do Fundo residentes no Brasil, no que tange à tributação da amortização e resgate. Os ganhos auferidos na cessão ou alienação das Quotas (i) serão tributados pelo Imposto de Renda à alíquota de 15% em caso de negociação conduzida em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado; ou (ii) serão tributados pelo Imposto de Renda à alíquota de 25%, em caso de negociação conduzida em outro ambiente, tal como em mercado de balcão não organizado. Adicionalmente, sobre as operações realizadas em ambiente de bolsa, mercado de balcão organizado ou mercado de balcão não organizado com intermediação, haverá retenção do Imposto de Renda, à alíquota de 0,005%, a título de antecipação, incidente sobre o valor da alienação. 21.2. Tributação Aplicável ao Fundo 21.2.1. IOF As aplicações realizadas pelo Fundo estão sujeitas atualmente à incidência do IOF/Títulos à alíquota de 0%, sendo possível sua majoração a qualquer tempo, mediante ato do Poder Executivo, até o percentual de 1,50% ao dia. 21.2.2. Imposto de Renda Os rendimentos e ganhos apurados nas operações da Carteira do Fundo são isentos do Imposto de Renda. 22. PUBLICIDADE E REMESSA DE DOCUMENTOS - 41 - Salvo quando outro meio de comunicação com os Quotistas seja expressamente previsto no Regulamento, quaisquer atos, fatos, decisões ou assuntos, de qualquer forma, relacionados aos interesses dos Quotistas, deverão ser ampla e imediatamente divulgados, às expensas do Fundo, por meio (a) de anúncio publicado, na forma de aviso, no jornal “Monitor Mercantil” do Rio de Janeiro, cientificado aos Quotistas nos termos da Instrução CVM n°356, e (b) de correspondência o correio eletrônico (e-mail) enviado ao representante do Quotista indicado na forma do Regulamento. As publicações aqui referidas deverão ser mantidas à disposição dos condôminos na sede da Administradora. Excepcionalmente, nos casos de Distribuições com esforços de colocação, a serem realizadas nos termos da Instrução CVM nº 400, os anúncios de início e encerramento de distribuição de Quotas do Fundo e eventual aviso ao mercado comunicando protocolo, na CVM, de pedido de registro de qualquer distribuição pública poderão ser publicados no jornal “Valor Econômico”, edição nacional. A Administradora deverá colocar as demonstrações financeiras do Fundo à disposição dos Quotistas que as solicitarem, observados os seguintes prazos máximos: a) de 20 dias após o encerramento do período a que se referirem, em se tratando de demonstrações financeiras mensais; e b) de 60 dias após o encerramento de cada exercício social, no caso de demonstrações financeiras anuais, devidamente auditadas. A Administradora deverá prestar à CVM as informações referidas no artigo 45 da Instrução CVM nº 356 e enviar àquela autarquia, bem como colocar à disposição dos Quotistas os demonstrativos referidos no artigo 8º, § 3º da Instrução CVM nº 356, no prazo de até 30 dias contado do término do trimestre respectivo. Todo o material de divulgação do Fundo, se for o caso, deverá apresentar a indicação de como os Quotistas podem obter maiores informações sobre a avaliação efetuada. As informações prestadas ou qualquer material de divulgação do Fundo não podem estar em desacordo com o Regulamento e com o Prospecto protocolado na CVM. A Administradora deverá enviar à CVM, através do Sistema de Envio de Documentos disponível no site de internet desta autarquia: a) informe mensal, conforme modelo disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, observando o prazo de 15 dias após o encerramento de cada mês do calendário civil, com base no último dia útil daquele mês, as seguintes informações: i) ii) iii) iv) v) saldo das aplicações; valor do Patrimônio Líquido; rentabilidade apurada no período; valor das Quotas e quantidades em Circulação; comportamento da carteira de Direitos Creditórios, abrangendo, inclusive, dados e comentários sobre o desempenho esperado e o realizado; e vi) número de Quotistas; - 42 - b) os demonstrativos trimestrais previstos no Regulamento, no prazo de 45 dias após o encerramento de cada trimestre; e c) as informações previstas nas alíneas “a” e “b” acima, também conforme modelos disponíveis no referido site, sendo observados os mesmos prazos lá definidos. 23. PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA Com relação a todos os Direitos Creditórios de titularidade do Fundo, vencidos e não pagos, sem prejuízo do provisionamento destes Direitos Creditórios, nos termos do Regulamento, deverão ser tomadas as providências abaixo descritas. O Agente Cobrador acompanhará o pagamento mensal das Parcelas Esperadas dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo. Caso qualquer Parcela Esperada mensal de qualquer Direito Creditório seja performada pela respectiva Cedente mas não haja pagamento, pelo Sacado, na data de vencimento esperada, o Agente Cobrador iniciará a cobrança dos títulos vencidos que não foram liquidados. O primeiro contato telefônico com o Sacado é realizado pelo Agente Cobrador a partir do 1º dia após o vencimento. Caso, posteriormente, os títulos permaneçam em aberto, estes são, conforme o caso, encaminhados ao cartório para protesto em até 5 dias após o respectivo vencimento. Não obtendo sucesso em até 10 dias úteis contados do protesto acima mencionado, o Agente Cobrador (i) verificará a adequação (custo versus benefício) de propositura de procedimento de cobrança judicial; e, concomitantemente, (ii) notificará a respectiva Cedente acerca do inadimplemento. Caso a Cedente, na qualidade de coobrigada, e o Sacado não efetuem o pagamento relativo à Parcela Esperada inadimplente do Direito Creditório de titularidade do Fundo, a Comanche Clean Energy é notificada no dia útil imediatamente subsequente. Se nem o Sacado nem qualquer dos coobrigados realizar o pagamento dos valores a que o Fundo faz jus, serão iniciados, dependendo do custo versus benefício, os procedimentos de cobrança judicial (inclusive em Cayman). Sinteticamente os procedimentos de cobrança adotados são: 1º) Recepção e processamento do arquivo de “retorno” do Fundo com informações dos títulos liquidados no dia anterior; 2º) Geração de relatórios contendo informação dos títulos vencidos; 3º) Início de cobrança – via contato telefônico; 4º) Bloqueio de faturamento / contato com departamento comercial; 5º) Envio de títulos a cartório; - 43 - 6º) Notificação à respectiva Cedente; 7º) Notificação à Comanche Clean Energy; 8º) Cobrança Judicial, conforme o caso. Os procedimentos acima são adotados pelo Agente Cobrador, observadas as rotinas aqui descritas e os termos do Contrato de Cobrança. Os custos incorridos com os procedimentos aqui descritos são de responsabilidade do Agente Cobrador. 24. POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO Critérios para Aprovação de Crédito Os limites de crédito são expressos em moeda corrente nacional e estão sujeitos a revisão, caso um fato relevante se apresente. Os limites de créditos também são reajustados sempre por ocasião de aumentos ou reajustes de preços. O limite de crédito é concedido a cada Sacado através da análise de ficha cadastral e das documentações enviadas e nas consultas de mercado realizadas, utilizando-se dos seguintes recursos, conforme o caso: a) Centrais de informações; b) Fornecedores; c) Documentações específicas do cliente (ato de constituição da sociedade e suas respectivas alterações posteriores, quando pessoa jurídica, cédula de identidade e CPF/MF, quando pessoas física, etc.). Critérios para Avaliação de Risco de Crédito 1. Histórico dos clientes das Cedentes; 2. 2.1. 2.2. 2.3. Informações do SERASA e/ou Equifax, conforme o caso: Inexistência de protestos ou cheques sem fundo ou protestos realizados há mais de 2 anos; Inexistência de ações judiciais em varas cíveis estaduais; Ações executivas em varas federais (IPI, IRPJ, CSLL, PIS e COFINS); 3. Consulta a certidões emitidas por Catórios de Protestos, conforme o caso; 4. Consulta no Procon, conforme o caso; 5. Informações fornecidas por fornecedores; 6. Informações fornecidas por bancos e balanços são levadas em consideração; - 44 - 7. Valor do limite de crédito e do contrato a ser firmado entre a respectiva Cedente e o Sacado. Bloqueado / Suspensão de Crédito Motivo: a) b) c) d) Título em atraso por mais de 30 dias; Encargo financeiro pendente; Cheque devolvido / protestado; Sacado inativo por 12 meses. Reabilitação de Crédito Para a reabilitação do crédito, o Sacado será tratado como novo cliente. 25. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Para solicitar maiores informações sobre o Fundo, bem como consultar este Prospecto e o Regulamento e obter esclarecimentos sobre a Oferta, potenciais investidores e Quotistas poderão entrar em contato com a Administradora e o Distribuidor Líder, nos endereços informados na Seção “Identificação dos Prestadores de Serviços” deste Prospecto, e à CVM ou à CETIP por meio dos seguintes endereços, telefones de atendimento e sites: Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Rua Sete de Setembro, 111 – 5º andar – Rio de Janeiro – RJ Telefone: (21) 3233-8686 ou Rua Cincinato Braga, 340 – 2º e 3º andares – São Paulo – SP Telefone: (11) 2146-2000 Fax: (11) 2146-2097 www.cvm.gov.br CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos Avenida República do Chile, nº 230, 11º andar – CEP 20031-170 – Rio de Janeiro – RJ Telefones: (21) 2276-7474 / 2223-6464 Fax: (21) 2276-7435 / 2223-6435 ou Rua Líbero Badaró, nº 425, 24º andar – CEP 01009-000 – São Paulo – SP Telefones: (11) 3111-1400 / 3365-4925 Fax: (11) 3111-1563 www.cetip.com.br - 45 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 46 - CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA DE SECURITIZAÇÃO O resumo da estrutura do Programa de Securitização apresentado nesta Seção possui apenas a finalidade de oferecer uma visão global dele, de modo que certos termos e condições, principalmente do Regulamento e do Contrato de Cessão, foram simplificados. Nenhuma decisão de investir nas Quotas deverá ser tomada baseada somente nas informações desta Seção. O resumo aqui apresentado deve ser cuidadosamente analisado tomando-se em consideração todas as informações contidas neste Prospecto. 26. DESENHO ESQUEMÁTICO DO PROGRAMA DE SECURITIZAÇÃO Investidor Qualificado Mercado Outros Ativos Aplicação de Quotas Seniores 3 R$ R$ 4 2 Fundo 5 R$ Quotas Subordinadas Conta da Cedente no Banco Arrecadador Direitos Creditórios R$ 4 contrapartidas Cedentes 1 R$ Produtos ou Serviços Sacado 5 Fluxo 1: Fluxo da Operação. 1. As Cedentes detêm Direitos Creditórios em face do Sacado decorrentes de operações de compra e venda mercantil. 2. As Cedentes subscrevem e integralizam Quotas Subordinadas. 3. O Fundo capta os recursos necessários para a aquisição dos Direitos Creditórios Elegíveis, a serem pagos às Cedentes em moeda corrente nacional, mediante a integralização de Quotas Seniores por Investidores Qualificados. 4. O Fundo adquire Direitos Creditórios e Outros Ativos utilizando-se das verbas recebidas em “2” e “3” acima e, no curso do Programa de Securitização, dos recursos provenientes do recebimento de valores decorrentes do pagamento de ativos de sua titularidade. - 47 - 5. No curso ordinário do Programa de Securitização, os Sacados efetuarão o pagamento dos valores devidos, relativos aos Direitos Creditórios, em conta corrente vinculada de titularidade de cada Cedente, mantida no Banco Arrecadador, sendo que este último será o responsável pela transferência de tais recursos para a Conta Corrente do Fundo, mediante instrução da Administradora, no mesmo dia útil em que ocorrer a conciliação de tais recursos. A conciliação de tais valores será realizada pela Administradora, em até 5 dias úteis contados da transferência dos respectivos recursos para o Fundo e recebimento das informações necessárias pelas Cedentes. Caso qualquer Cedente eventualmente identifique algum pagamento, realizado em conta corrente de sua titularidade diversa da conta vinculada acima mencionada, a respectiva Cedente será a responsável pela conciliação e transferência, na qualidade de fiel depositária, dos respectivos recursos para a Conta Corrente do Fundo em até 2 dias úteis contados do respectivo recebimento, nos termos do Contrato de Cessão, informando a Administradora para que esta última instrua o Custodiante para a baixa do respectivo Direito Creditório. 27. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE Na aquisição dos Direitos Creditórios pelo Fundo, caberá exclusivamente ao Custodiante a verificação do atendimento pelos Direitos Creditórios aos Critérios de Elegibilidade. Quando da aquisição de Direitos Creditórios pelo Fundo, a Administradora, a Gestora e o Custodiante deverão observar as rotinas e os procedimentos definidos no Regulamento e nos demais Documentos da Securitização cujo atendimento esteja sob sua específica responsabilidade. Serão considerados Direitos Creditórios Elegíveis aqueles devidos pelos Sacados, contratados de acordo com a Política de Concessão de Crédito, cujas informações foram transmitidas ao Custodiante por qualquer das Cedentes, por meio eletrônico, de acordo com os procedimentos definidos no Regulamento, no Contrato de Cessão e no Contrato de Custódia, e que atendam, cumulativamente, na Data de Oferta, aos seguintes Critérios de Elegibilidade: a) o Sacado do respectivo Direito Creditório não se encontra inadimplente com suas obrigações de pagamento relativamente a outro Direito Creditório de titularidade do Fundo, na Data de Aquisição, conforme instruções de inadimplência previamente passadas ao Custodiante pela Administradora; e b) a data de vencimento final do Direito Creditório é anterior a 30 dias da data de encerramento do Prazo de Vigência do Fundo. É vedado ao Fundo adquirir Direitos Creditórios que estejam vencidos na Data de Aquisição. O Custodiante deverá verificar, na Data de Oferta, se os Direitos Creditórios atendem aos Critérios de Elegibilidade acima elencados. Caso algum Direito Creditório não atenda aos Critérios de Elegibilidade, de conformidade com a verificação realizada pelo Custodiante, a aquisição pelo Fundo não poderá ser concretizada. Sem prejuízo da coobrigação das Cedentes e da Comanche Clean Energy, a perda, por qualquer motivo, após a cessão ao Fundo, da condição de Direito Creditório Elegível, não dará ao Fundo qualquer pretensão, recurso ou direito de regresso contra a respectiva Cedente, a Comanche Clean - 48 - Energy, o Custodiante, a Gestora, a Administradora, suas Pessoas controladoras, sociedades por estes direta ou indiretamente controladas, a estes coligadas ou outras sociedades sob controle comum, permanecendo os mesmos sob titularidade do Fundo. Sem prejuízo da ocorrência de uma das hipóteses de Resolução da Cessão, a aquisição de Direitos Creditórios pelo Fundo, nos termos do Regulamento e da Instrução CVM nº 356, será irrevogável e irretratável, com a transferência para o Fundo, em caráter definitivo de todos os direitos, principais e acessórios, a estes inerentes, inclusive garantias reais e fidejussórias, se houver. 28. PROCEDIMENTOS DE OFERTA DE DIREITOS CREDITÓRIOS E FORMALIZAÇÃO DA CESSÃO A Cedente interessada em ceder Direitos Creditórios ao Fundo deverá enviar à Administradora, com cópia para a Gestora, até às 14 horas do dia útil imediatamente anterior a cada Data de Oferta, por meio eletrônico, o Layout contendo as informações relativas aos Direitos Creditórios que está disposta a ceder ao Fundo na Data de Oferta. O envio do Layout pela respectiva Cedente caracteriza a oferta de cessão dos Direitos Creditórios por esta ao Fundo. Após o recebimento do Layout nos termos acima descritos, a Administradora deverá encaminha-lo ao Custodiante, até as 14 horas de cada Data de Oferta. Somente poderão constar no Layout, encaminhado pelas Cedentes à Administradora, Direitos Creditórios cuja cessão tenha sido notificada ao respectivo Sacado e desde que haja concordância prévia, por escrito, deste Sacado para efetuar o pagamento da totalidade dos Direitos Creditórios cedidos na conta corrente vinculada de titularidade da respectiva Cedente, mantida no Banco Arrecadador. A cópia da notificação encaminhada a cada Sacado, devedor de Direitos Creditórios de titularidade do Fundo, acima mencionada, contendo respectiva anuência com relação à cessão de Direitos Creditórios ao Fundo e obrigatoriedade de crédito dos valores devidos ao Fundo em conta corrente vinculada de titularidade de cada Cedente, mantida no Banco Arrecadador, conforme disposto no Regulamento, deverá ser encaminhada à Gestora e à Administradora quando do encaminhamento do Layout nos termos acima descritos. Caberá à Gestora verificar se todos os Direitos Creditórios constantes do Layout mencionado encaminhado nos termos acima descritos tiveram sua cessão notificada, observada obrigação da Administradora de somente encaminhar ao Custodiante Layout que contenham apenas Direitos Creditórios em conformidade com o acima disposto. O Custodiante deverá verificar quais dos Direitos Creditórios constantes de cada Layout atendem aos Critérios de Elegibilidade, devendo o mesmo encaminhar à Administradora, na Data de Oferta, relação de Direitos Creditórios que eventualmente estão em desacordo com os respectivos critérios, nos termos do Regulamento. O Preço de Aquisição a ser pago pelo Fundo em moeda corrente nacional não poderá ser superior ao Potencial de Cessão apurado na Data de Oferta, que deverá ser previamente verificado pela Administradora e pela Gestora. - 49 - Após o recebimento da relação de Direitos Creditórios que não atendem aos Critérios de Elegibilidade, nos termos acima descritos, a Administradora deverá encaminhar comunicação à respectiva Cedente, a qual, no mesmo dia útil, enviará à Administradora e à Gestora, por meio eletrônico, em formato PDF (Portable Document Format) ou via fac-símile, 1 via do respectivo Termo de Cessão, devidamente assinada por Pessoa(s) Autorizada(s) da respectiva Cedente, contendo anexa a relação dos Direitos Creditórios Elegíveis adquiridos pelo Fundo. Após o recebimento da respectiva via do Termo de Cessão, a Administradora, na mesma data, por conta e ordem do Fundo, deverá assinar o Termo de Cessão recebido via fac-símile ou PDF (Portable Document Format) e encaminhar cópia ao Custodiante concomitantemente ao envio de instrução de pagamento do respectivo Preço de Aquisição à Cedente, observado o disposto no Contrato de Cessão. A Administradora deverá enviar à Cedente, por meio eletrônico, em formato PDF (Portable Document Format) ou via fac-símile, 1 via de cada Termo de Cessão, devidamente assinada por suas Pessoas Autorizadas, até o dia útil subsequente à respectiva Data de Aquisição. A respectiva Cedente obriga-se a entregar à Administradora 4 vias originais do Termo de Cessão, em até 5 dias úteis imediatamente subsequentes à respectiva Data de Aquisição, devidamente assinadas e rubricadas por suas Pessoas Autorizadas. A Administradora, por conta e ordem do Fundo, enviará a cada Cedente 1 via original do respectivo Termo de Cessão, devidamente assinada por suas Pessoas Autorizadas, até o terceiro dia útil imediatamente subsequente à data de entrega, pela respectiva Cedente à Administradora, das vias originais do respectivo Termo de Cessão, nos termos do disposto acima. Nenhuma nova cessão de Direitos Creditórios será processada pela Administradora enquanto a respectiva Cedente encontrar-se inadimplente no cumprimento da obrigação de entregar à Administradora as 4 vias originais do Termo de Cessão. A cessão de Direitos Creditórios das Cedentes ao Fundo, incluindo todos e quaisquer direitos, garantias e prerrogativas assegurados em razão de sua titularidade, será considerada perfeita e acabada quando do recebimento, pela Administradora, do Termo de Cessão, em formato PDF (Portable Document Format) ou via fac-símile, e do pagamento do Preço de Aquisição à Cedente, nos termos do Contrato de Cessão, sendo facultado à Administradora, por conta e ordem do Fundo, o direito de arrependimento na hipótese de ocorrência de qualquer Evento de Revisão, Evento de Avaliação, Evento de Inadimplemento Contratual ou Evento de Amortização Antecipada anteriormente ao pagamento do Preço de Aquisição. A cessão formalizada na forma do acima descrita transfere ao Fundo, em caráter definitivo, com direito de regresso e coobrigação da respectiva Cedente e da Comanche Clean Energy, a plena titularidade dos Direitos Creditórios cedidos e de todos e quaisquer direitos, garantias e prerrogativas a estes assegurados. Sem prejuízo da ocorrência de uma das hipóteses de Resolução da Cessão, a aquisição de Direitos Creditórios pelo Fundo, nos termos do Regulamento e da Instrução CVM nº 356, será irrevogável e irretratável, com a transferência para o Fundo, em caráter definitivo, de todos os direitos, principais e acessórios, a estes inerentes, inclusive garantias reais e fidejussórias, se houver. - 50 - Os Direitos Creditórios constantes do Layout, que não sejam por qualquer motivo adquiridos pelo Fundo, poderão ser re-ofertados em data posterior, devendo, neste caso, ser objeto de novo procedimento de verificação de atendimento aos Critérios de Elegibilidade e de formalização da cessão, nos termos do Contrato de Cessão e do Regulamento. É permitida a realização de cessões parciais de Direitos Creditórios ofertados pelas Cedentes ao Fundo. Cada Cedente e a Comanche Clean Energy respondem pela solvência dos Sacados, pela liquidação de suas respectivas obrigações pecuniárias, pela performance dos Direitos Creditórios, bem como pela correta constituição, pela existência, certeza, autenticidade e legalidade e correta formalização dos Direitos Creditórios adquiridos pelo Fundo ao tempo da cessão. 29. PREÇO DE AQUISIÇÃO E TAXA DE DESCONTO MÍNIMA Observado o disposto no Contrato de Cessão e no Regulamento, pela aquisição de cada Direito Creditório será pago pelo Fundo à respectiva Cedente, em moeda corrente nacional e/ou em contrapartida à subscrição e integralização de Quotas Subordinadas, conforme indicado em cada Termo de Cessão, o valor apurado de acordo com a seguinte expressão: VDCFuturo PAQ = du (1 + TD ) 252 Sendo: PAQ Preço de Aquisição do Direito Creditório calculado para a data de aquisição do Direito Creditório; VDC FUTURO Valor do Direito Creditório na data de seu respectivo vencimento esperado, nos termos do respectivo Contrato de Fornecimento, apurado mediante a aplicação da seguinte fórmula: VDCFuturo = QtdePR x MVal x 0 , 985 Onde: QtdePR significa a quantidade do Produto prevista no respectivo Contrato de Fornecimento a ser fornecido pela Cedente ao Sacado na respectiva Data de Performance do Direito Creditório; MVal significa o menor dos seguintes valores: (i) a média aritmética das 48 últimas cotações semanais do ESALQ; ou (ii) média aritmética das 4 últimas cotações semanais do ESALQ disponível. TD Taxa de Desconto a ser aplicada para apuração do valor presente do respectivo Direito Creditório, calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula: - 51 - DIFT TD = 1 + × (1 + Spread ) 100 Onde: DIFT cotação Taxa DI Futura. Exemplo: se a Taxa DI Futura for 11,25%, então DIFT = 11,25; Spread sobretaxa, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, observada Taxa Mínima de Desconto, equivalente a 0,075, ou seja, ao percentual fixo de 7,5%; e Du número de dias úteis compreendido entre a data de aquisição do Direito Creditório, inclusive, e a respectiva data de vencimento do Direito Creditório, exclusive. Na data deste Prospecto, a expectativa é que a Taxa de Desconto a ser utilizada pelo Fundo seja equivalente a 7,5% ao ano. 30. FORMA DE PAGAMENTO E RECEBIMENTO DE VALORES Todos os pagamentos em moeda corrente nacional a serem efetuados pelos Cedentes ao Fundo e por este às Cedentes, em razão das obrigações previstas no Contrato de Cessão e no Regulamento, deverão ser efetuados única e exclusivamente da seguinte forma: a) quando devidos ao Fundo, mediante a transferência para a Conta Corrente do Fundo, valendo o comprovante de crédito/depósito como prova de pagamento e recibo de quitação; e b) quando devidos às Cedentes, mediante crédito na respectiva Conta Corrente da Cedente, valendo o comprovante de crédito/depósito ou de liquidação de ordem de pagamento como prova de pagamento e recibo de quitação. 31. RESOLUÇÃO DA CESSÃO Considerar-se-á resolvida a cessão da totalidade do Direito Creditório cedido ao Fundo, inclusive na hipótese de a respectiva cessão ter sido realizada em contrapartida à subscrição e integralização de Quotas Subordinadas, operada de pleno direito, independentemente de qualquer aviso ou notificação à respectiva Cedente e sem qualquer ônus ou custo para o Fundo, nas seguintes hipóteses: a) caso o pagamento de qualquer parcela do respectivo Direito Creditório seja recusado pelo respectivo Sacado por alegação de vícios, defeitos, inexistência de lastro ou qualquer outro motivo justificado; b) caso o Sacado se recuse, por qualquer motivo, a receber os Produtos relativos a parcela dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo ou a Cedente não se encontre na posse e/ou deixe de entregar à Administradora, ao Custodiante e/ou a seu Agente os respectivos Documentos Comprobatórios; - 52 - c) caso qualquer parcela de Direito Creditório cedido ao Fundo seja reclamada por terceiros comprovadamente titulares de ônus, gravames ou encargos constituídos previamente à aquisição dos mesmos pelo Fundo; ou d) caso seja verificado, a qualquer tempo, por qualquer Cedente e/ou pela Administradora, a existência de vícios, defeitos ou inexistência de lastro em qualquer dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo, cujo fato gerador tenha ocorrido anteriormente à respectiva Data de Aquisição ou data da respectiva performance, conforme o caso. 32. EVENTOS DE AVALIAÇÃO São considerados Eventos de Avaliação quaisquer das seguintes ocorrências: a) caso o Fundo deixe de efetuar o pagamento integral de qualquer amortização de Quotas Seniores em até 5 dias úteis contados da Data de Amortização; b) inobservância pelo Custodiante, pelo Banco Arrecadador e/ou pelo Agente Cobrador de seus respectivos deveres e obrigações previstos no Regulamento, no Contrato de Custódia, no Contrato de Conta Vinculada e no Contrato de Cobrança, que não seja um Evento de Amortização Antecipada, desde que o respectivo evento, a critério exclusivo da Administradora ou da Gestora, (i) possa afetar adversamente o equilíbrio econômico e financeiro do Fundo e (ii) não seja regularizado no prazo de 5 dias úteis contado do recebimento, pelo Custodiante, pelo Banco Arrecadador e/ou pelo Agente Cobrador, conforme o caso, de comunicação enviada pela Administradora, informado-o de sua ocorrência; c) amortização de Quotas Subordinadas em desacordo com os procedimentos definidos no Regulamento, inclusive que possa causar o desenquadramento do Fundo com relação à Alocação de Investimento Mínima, à Relação Mínima e/ou ao Índice de Liquidez; d) resilição do Contrato de Custódia ou renúncia do Custodiante, com a não assunção de suas funções por uma nova instituição, nos termos ali definidos; e) renúncia da Administradora, com a não assunção de suas funções por uma nova instituição, nos termos do Regulamento; f) renúncia da Gestora, com a não assunção de suas funções por uma nova instituição, nos termos do Regulamento; g) caso o Fundo deixe de atender à Relação Mínima e a mesma não tenha sido reenquadrada nos termos definidos no Regulamento, no prazo de 10 dias úteis contado da ocorrência do evento; h) caso se verifique falha, erro ou incorreção em quaisquer das declarações prestadas pelas Cedentes no Contrato de Cessão, que possa comprometer negativamente a boa ordem legal, administrativa e operacional do Programa de Securitização e os direitos, as garantias e as prerrogativas dos titulares das Quotas Seniores; - 53 - i) criação de novos impostos, taxas ou contribuições, elevação das alíquotas já existentes ou modificação de suas bases de cálculo, que possa comprometer negativamente a boa ordem legal, administrativa e operacional do Programa de Securitização e os direitos, as garantias e as prerrogativas dos titulares das Quotas Seniores; j) desenquadramento da Reserva de Caixa em volume superior a 2 amortizações vincendas das Séries de Quotas Seniores em Circulação, em 2 Datas de Verificação consecutivas; k) desenquadramento da Alocação de Investimento Mínima em 2 Datas de Verificação consecutivas ou 3 Datas de Verificação alternadas em um período de 12 meses; l) rebaixamento em mais de 2 níveis da classificação de risco de qualquer Série de Quotas Seniores em Circulação; ou m) ocorrência de qualquer Evento de Revisão, conforme disposto no Contrato de Cessão. Na ocorrência de quaisquer dos Eventos de Avaliação, os quais são considerados fatos relevantes para efeito de comunicação aos Quotistas, a Administradora suspenderá imediatamente o pagamento da amortização de Quotas ainda em aberto, se houver, e os procedimentos de aquisição de Direitos Creditórios. Concomitantemente, a Administradora deverá convocar uma Assembleia Geral para que seja avaliado o grau de comprometimento do Programa de Securitização. Caso os titulares das Quotas Seniores, observado o disposto no Regulamento, decidam que qualquer dos Eventos de Avaliação constitui um Evento de Amortização Antecipada, a Administradora deverá implementar os procedimentos definidos na Seção “Eventos de Amortização Antecipada” a seguir, excluindo a convocação de nova Assembleia Geral. Os titulares das Quotas, reunidos na Assembleia Geral aqui referida, convocada para avaliar o grau de comprometimento do Programa de Securitização, deverão deliberar sobre as medidas que serão adotadas visando preservar seus direitos, suas garantias e prerrogativas, sendo assegurada a amortização integral das Quotas detidas pelos Quotistas dissidentes, no caso de decisão assemblear favorável à interrupção dos procedimentos referidos na Seção “Eventos de Amortização Antecipada” a seguir. Caso o Evento de Avaliação não dê causa à declaração de um Evento de Amortização Antecipada, conforme deliberado pelos titulares das Quotas Seniores em Circulação, após a conclusão de eventuais ajustes aos Documentos da Securitização, aprovados nos termos do Regulamento, o Fundo deverá dar prosseguimento às rotinas ordinárias do Programa de Securitização, definidas no Regulamento, incluindo a amortização de Quotas. 33. EVENTOS DE AMORTIZAÇÃO ANTECIPADA São considerados eventos de amortização antecipada de Quotas, quaisquer das seguintes ocorrências: a) caso os recursos necessários à realização dos procedimentos definidos no Regulamento não sejam tempestivamente colocados à disposição do Fundo, nos termos ali previstos; b) caso seja deliberado em Assembleia Geral que um Evento de Avaliação constitui um Evento de Amortização Antecipada; - 54 - c) resilição do Contrato de Cessão; ou d) ocorrência de qualquer Evento de Inadimplemento Contratual, conforme disposto no Contrato de Cessão. Na ocorrência de qualquer dos Eventos de Amortização Antecipada, independente de qualquer procedimento adicional, a Administradora deverá (i) comunicar o fato aos Quotistas, (ii) suspender imediatamente o pagamento pela amortização de Quotas ainda em aberto, se houver, e os procedimentos de aquisição de Direitos Creditórios, e (iii) dar início aos procedimentos de amortização antecipada de Quotas do Fundo abaixo definidos. A Administradora deverá convocar imediatamente uma Assembleia Geral para que os Quotistas deliberem sobre as medidas que serão adotadas visando preservar seus direitos, suas garantias e prerrogativas, sendo assegurada a amortização integral das Quotas detidas pelos Quotistas dissidentes, no caso de decisão assemblear favorável à interrupção dos procedimentos abaixo referidos. A Assembleia Geral acima referida não precisará ser convocada pela Administradora na hipótese de ocorrência do Evento de Avaliação. Neste caso, os Quotistas, presentes na Assembleia Geral que deliberar que um Evento de Avaliação constitui um Evento de Amortização Antecipada, deverão também deliberar quais medidas serão adotadas visando preservar seus direitos, suas garantias e prerrogativas. Na hipótese de ocorrência de um Evento de Amortização Antecipada, a Administradora, a seu exclusivo critério, de forma a preservar os direitos, garantias e interesses dos titulares das Quotas Seniores, poderá, antes da realização da Assembleia Geral acima referida, dar início aos procedimentos de amortização antecipada de Quotas do Fundo. As Quotas Seniores e as Quotas Subordinadas em Circulação deverão ser compulsoriamente amortizadas, total ou parcialmente, observados os termos da alínea “a” acima, o critério estabelecido no Regulamento e a ordem de aplicação de recursos acima definida. Na hipótese de ocorrência de um Evento de Amortização Antecipada, a Administradora deverá manter os Outros Ativos de titularidade do Fundo exclusivamente em moeda corrente nacional e/ou aplicar em títulos de emissão do Tesouro Nacional ou do Bacen. 34. EVENTOS DE REVISÃO E EVENTOS DE INADIMPLEMENTO CONTRATUAL São considerados Eventos de Revisão quaisquer das seguintes ocorrências: a) caso se verifique falha, erro ou incorreção em quaisquer das declarações prestadas pela Cedente no Contrato de Cessão, que possa, a exclusivo critério da Administradora e de forma justificada, comprometer negativamente a boa ordem legal, administrativa e operacional do Programa de Securitização e os direitos, as garantias e as prerrogativas dos titulares das Quotas Seniores em Circulação; b) existência de evidências de que qualquer das Cedentes tenham oferecido ao Fundo Direitos Creditórios em desacordo com o disposto no Contrato de Cessão e tal evento, a exclusivo critério da Administradora e de forma justificada, possa comprometer negativamente a boa ordem legal, administrativa, regulamentar do Programa de Securitização e o pontual pagamento das obrigações pecuniárias do Fundo; - 55 - c) criação de novos impostos, taxas ou contribuições, elevação das alíquotas já existentes ou modificação de suas bases de cálculo, que possa comprometer negativamente, a exclusivo critério da Administradora e de forma justificada, a boa ordem legal, administrativa e operacional do Programa de Securitização e os direitos, as garantias e as prerrogativas dos titulares das Quotas Seniores; d) caso ocorra a concessão de qualquer Medida Cautelar, incluindo a Medida Cautelar Fiscal de que trata a Lei Federal nº 8.397/92, que imponha restrição à alienação de ativos de titularidade de qualquer das Cedentes; e) aumento do endividamento bancário de curto prazo de qualquer Cedente ou de qualquer de suas sociedades controladas, na Central de Risco do SISBACEN, acima do limite de 30%, exclusive, do seu faturamento anual bruto referenciado no último exercício; f) descumprimento, por qualquer das Cedentes, de qualquer de suas respectivas obrigações estabelecidas no Contrato de Cessão e/ou nos demais Documentos da Securitização, que não seja um Evento de Revisão ou um Evento de Inadimplemento Contratual, desde que o respectivo evento, a critério exclusivo da Administradora, de forma justificada, (i) possa afetar adversamente o equilíbrio econômico e financeiro do Fundo e (ii) não seja regularizado ou justificado no prazo de 3 dias úteis contado do recebimento, pela respectiva Cedente, de comunicação enviada pela Administradora, informado-a de sua ocorrência; g) apuração de falsidade ou imprecisão de qualquer declaração, informação ou documento que houver sido, respectivamente, firmada, prestada ou entregue por qualquer Cedente à Administradora, à Gestora e/ou ao Custodiante, incluindo, mas não se limitando, à condição econômico-financeira deles; h) venda, arrendamento, transferência ou outra alienação substancial dos ativos e negócios de qualquer das Cedentes ou da Comanche Clean Energy; i) constatação de alteração prejudicial relevante na situação financeira de qualquer Cedente ou da Comanche Clean Energy, inclusive o inadimplemento de qualquer das Cedentes e/ou qualquer de suas Afiliadas no cumprimento de qualquer operação de natureza financeira em que qualquer das Pessoas acima referidas seja parte, desde que, por avaliação da Administradora afete negativamente o Programa de Securitização, independentemente da efetiva declaração de vencimento antecipado ou início de qualquer procedimento de cobrança judicial ou extrajudicial, excetuados os que tenham sido objeto de medida judicial adequada para anulação ou sustação de seus efeitos; j) alienação ou transferência, fora do curso ordinário dos negócios, inclusive para empresas integrantes do mesmo grupo econômico, de ativos de qualquer Cedente e/ou de qualquer de suas sociedades controladas, em valor cumulativo, contábil ou de venda, superior a R$5.000.000,00; k) pagamento pela Cedente e/ou pela Comanche Clean Energy de dividendos, juros sobre capital próprio, e/ou qualquer participação no lucro estatutariamente previsto, acima do mínimo obrigatório, conforme estabelecido por lei ou autorizado por seu estatuto ou contrato social, caso qualquer desses Pessoas esteja inadimplente no cumprimento de quaisquer de suas respectivas obrigações nos termos nos Documentos da Securitização; - 56 - l) realização, direta ou indiretamente, por qualquer Cedente ou por suas Afiliadas, de qualquer transação ou série de transações (incluindo, entre outras, compra, venda, arrendamento ou troca de bens, concessão de empréstimos ou adiantamentos) com qualquer pessoa ou entidade relacionada à Cedente e/ou à Comanche Clean Energy, conforme o caso, a menos que a referida transação ou série de transações seja(m) realizada(s) em termos e condições não menos favoráveis à Cedente e/ou à Comanche Clean Energy do que aqueles que seriam obtidos em uma transação comparável, em termos estritamente comerciais; m) ausência de entrega, por qualquer das Cedentes, à Administradora, de suas demonstrações financeiras auditadas e/ou demonstrações financeiras auditadas de qualquer Sacado, que resultem em descumprimento, pela Administradora do disposto no artigo 40-A e/ou no artigo 40-B da Instrução CVM nº 356; e n) resilição do Contrato BR Distribuidora e/ou de qualquer outros contrato relativo a outro Direito Creditório cedido ao Fundo. Na ocorrência de qualquer dos Eventos de Revisão, as Cedentes deverão comunicar, imediatamente, tal fato à Administradora, sob pena de liquidação antecipada do Fundo, e o Fundo adotará os procedimentos definidos no Regulamento. É considerado Evento de Inadimplemento Contratual qualquer dos seguintes eventos: a) requerimento de autofalência, requerimento ou decretação da falência, declaração judicial da dissolução e/ou liquidação de qualquer das Cedentes e/ou de qualquer de suas Afiliadas; ou b) convocação ou instalação de comitê ou assembléia de credores com vistas à negociação de plano de recuperação judicial, pedido de recuperação judicial ou extrajudicial ou requerimento de falência de qualquer das Cedentes e/ou de qualquer de suas Afiliadas. Na ocorrência do Evento de Inadimplemento Contratual, deverão ser observados os procedimentos definidos no Regulamento, relativos à liquidação antecipada do Fundo. 35. ASSEMBLÉIA GERAL Observados os respectivos quoruns de instalação e de deliberação abaixo definidos, compete privativamente à Assembleia Geral: a) tomar, anualmente, no prazo máximo de 4 meses após o encerramento do exercício social, as contas relativas ao Fundo e deliberar sobre suas demonstrações financeiras; b) alterar qualquer dispositivo do Regulamento; c) deliberar sobre a alteração da Taxa de Administração, inclusive na hipótese de restabelecimento da remuneração que tenha sido objeto de redução; d) deliberar sobre a transformação, incorporação, fusão, cisão ou liquidação antecipada do Fundo; - 57 - e) deliberar sobre a alteração do periódico destinado à publicação de informações do Fundo, referido no Regulamento; f) deliberar sobre a eventual necessidade de aportes adicionais de recursos no Fundo pelos titulares das Quotas Seniores, nos termos do Regulamento, ou pela liquidação do Fundo, nas hipóteses definidas no Regulamento; g) deliberar sobre a nomeação de representante dos Quotistas, se houver; e h) deliberar sobre a substituição da Administradora, da Gestora, do Custodiante, da Empresa de Auditoria e da Agência de Classificação de Risco, nas hipóteses previstas nos respectivos instrumentos de contratação. O Regulamento e os Documentos da Securitização poderão ser alterados independente de Assembleia Geral, sempre que tal alteração decorrer exclusivamente da necessidade de atendimento de exigências das autoridades competentes, de normas legais ou regulamentares, devendo ser providenciada tal alteração, conforme o caso, no prazo máximo de 30 dias úteis. A primeira e a segunda convocações da Assembleia Geral far-se-ão, concomitantemente, por meio de anúncio publicado no periódico utilizado para a divulgação de informações do Fundo ou por meio de correio eletrônico ou correspondência enviada aos respectivos Quotistas, do qual constará o dia, a hora e o local em que será realizada a assembleia e, ainda que de forma sucinta, a ordem do dia. A convocação deverá indicar estarem disponíveis na sede da Administradora as informações e os elementos materiais necessários à análise prévia pelos Quotistas das matérias objeto da Assembleia Geral. A Assembleia Geral poderá ser convocada, a qualquer tempo, pela Administradora ou por Quotistas titulares de Quotas que representem, no mínimo, 5% das Quotas em Circulação. A Assembleia Geral deverá realizar-se, em primeira convocação, no prazo mínimo de 10 dias e máximo de 15 dias, contado de sua convocação, nos termos acima descritos. Não se realizando a Assembleia Geral em primeira convocação, por falta de quorum de instalação, a Assembleia Geral realizar-se-á, em segunda convocação, no prazo mínimo de 5 dias e máximo de 8 dias contado da data estabelecida para a realização da Assembleia Geral em primeira convocação. A Assembleia instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de Quotistas que representem, no mínimo, 50% das Quotas em Circulação, e, em segunda convocação, com a presença de, pelo menos, um condômino (Quotista). Independentemente das formalidades aqui previstas, será considerada regular a Assembleia Geral em que comparecerem todos os Quotistas. Salvo motivo de força maior, a Assembleia Geral realizar-se-á na sede da Administradora. Quando houver de efetuar-se em outro local, os avisos de convocação indicarão, com clareza, o lugar da reunião, que em nenhum caso poderá realizar-se fora da cidade onde se situa a sede da Administradora. A Administradora ou Quotistas que representem, no mínimo, 5% das Quotas em Circulação poderão convocar, para participar de Assembleia Geral, representantes da Gestora, do Custodiante, da Empresa - 58 - de Auditoria ou quaisquer outros terceiros cuja presença seja considerada relevante para a deliberação de qualquer matéria constante da ordem do dia. As deliberações tomadas pelos Quotistas, observados os quoruns de instalação e de deliberação estabelecidos no Regulamento, serão válidas e eficazes e obrigarão tanto os titulares das Quotas Seniores quanto os titulares das Quotas Subordinadas, quer tenham comparecido à Assembleia Geral, e nela hajam se abstido de votar, inclusive na hipótese de exclusão do direito de voto, ou votado contra, quer não tenham comparecido. 36. ORDEM DE APLICAÇÃO DE RECURSOS A partir da 1ª data de integralização de Quotas e até a liquidação do Fundo, sempre preservada a manutenção de sua boa ordem legal, administrativa e operacional, o Gestor obriga-se, por meio dos competentes débitos e créditos realizados nas contas correntes de titularidade do Fundo, a alocar os recursos decorrentes da integralização das Quotas e do recebimento dos ativos integrantes da carteira do Fundo, na seguinte ordem: a) no pagamento dos encargos de responsabilidade do Fundo, devidos nos termos do Regulamento e da legislação aplicável; b) na constituição ou enquadramento da RC; c) no provisionamento e na criação de reserva monetária no montante estimado dos encargos de responsabilidade do Fundo a serem incorridos no mês calendário subsequente ao da realização do respectivo provisionamento, incluindo a constituição de reservas de pagamento relacionadas à liquidação e extinção do Fundo, ainda que exigíveis em data posterior ao Prazo de Vigência do Fundo; d) na amortização das Quotas Seniores em Circulação, inclusive daquelas emitidas ao amparo do Regulamento, devidamente atualizadas pro rata temporis, observado que não haverá qualquer tipo de preferência, prioridade ou subordinação entre os titulares das Séries de Quotas Seniores em Circulação, incluindo os titulares da Série emitida no Regulamento; e) no pagamento do Preço de Aquisição dos Direitos Creditórios Elegíveis, em moeda corrente nacional, sempre até o Potencial de Cessão; e f) na amortização de Quotas Subordinadas, observados os limites, os termos e as condições do Regulamento. 37. RELAÇÃO MÍNIMA, ALOCAÇÃO DE INVESTIMENTO MÍNIMA E RESERVA DE CAIXA Enquanto existirem Quotas Seniores em Circulação, o Índice de Liquidez referente a cada Série em Circulação deverá ser igual ou superior a 1, a Relação Mínima deverá ser equivalente a, no mínimo, 128,20% e a Alocação de Investimento Mínima deverá ser, no mínimo, equivalente a 50%. - 59 - No curso ordinário do Programa de Securitização e observada a ordem de aplicação de recursos definida no Capítulo Vinte e Cinco e a política de investimento constante do Capítulo Quatro, o Fundo constituirá e manterá uma Reserva de Caixa, cujo valor deverá ser apurado todo último dia útil de cada mês calendário pela Gestora e monitorado pela Administradora de acordo com a seguinte expressão: n RC T = máx ∑ VA n + D ; 0 , 01 × PL T , n =1 onde: RCT Reserva de Caixa apurada na data “T”; n = 1, 2...n Série(s) de Quota(s) Sênior(es) em Circulação na data “T”; VAn valor projetado pela Gestora da(s) próxima(s) Amortização(ões) Programada(s) de cada Série “n” em Circulação a ser(em) incorrida(s) no período de 90 dias contados da data “T”; D despesas e encargos de responsabilidade do Fundo a serem incorridos no período de 90 dias contados da data “T”; e PLT Patrimônio Líquido do Fundo na data “T”. Nos termos do Regulamento, os valores segregados na RC somente poderão ser utilizados pelo Fundo no pagamento despesas e encargos de responsabilidade do Fundo e na amortização de Quotas Seniores. 38. REENQUADRAMENTO DE ÍNDICES E PARÂMETROS FINANCEIROS Caso a Relação Mínima, o Índice de Liquidez e/ou a Alocação de Investimento Mínima não seja atendida, a Administradora comunicará tal ocorrência ao(s) titular(es) das Quotas Subordinadas, mediante o envio de correspondência ou por meio eletrônico, para realizarem aporte adicional de recursos ou cessão de Direitos Creditórios ao Fundo, conforme o caso, para o reenquadramento do Fundo à Relação Mínima, ao Índice de Liquidez e/ou à Alocação de Investimento Mínima, mediante a emissão e subscrição de tantas Quotas Subordinadas quantas sejam necessárias para restabelecer os índices e parâmetros do Fundo, em até 5 dias úteis, contados a partir do recebimento da comunicação acima mencionada. Caso os titulares das Quotas Subordinadas não realizem o aporte adicional de recursos ou cessão de Direitos Creditórios, conforme aqui disposto, a Administradora deverá adotar os procedimentos definidos abaixo. Para o reenquadramento da Relação Mínima, do Índice de Liquidez e/ou da Alocação de Investimento Mínima, caso qualquer Cedente não proceda ao reenquadramento nos termos acima descritos, a Administradora procederá à amortização extraordinária compulsória e antecipada, total ou parcial, de todas as Séries de Quotas Seniores em Circulação, proporcionalmente e em igualdade de condições, por seu valor calculado nos termos do Regulamento, de forma que, computada, pro forma, a - 60 - amortização pretendida, o Fundo atenda, concomitantemente, à Relação Mínima, ao Índice de Liquidez, à Alocação de Investimento Mínima e à Reserva de Caixa. Quando da realização de Amortização Não Programada de Quotas Seniores ao amparo deste Capítulo, deverão ser observados pela Administradora, no que forem aplicáveis, os procedimentos definidos no Regulamento. A Administradora deverá informar imediatamente aos representantes de cada um dos titulares das Quotas, mediante correspondência com aviso de recebimento, a ocorrência e natureza do evento e o valor total das amortizações, incluindo o valor das Quotas detidas pelo respectivo investidor que será amortizado. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS DO FUNDO 39. Os Direitos Creditórios e os Outros Ativos integrantes da carteira do Fundo deverão ser registrados e ter os seus valores ajustados a valor de mercado, quando houver, observadas as regras e os procedimentos definidos pelo Bacen e pela CVM, aplicáveis aos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios e, em especial, o Manual de Marcação a Mercado. O valor dos Direitos Creditórios será reavaliado mensalmente, em cada Data de Verificação, pela Gestora e pela Administradora, e será informado ao Custodiante em até 2 (dois) dias úteis contados de cada Data de Verificação, obedecida metodologia de cálculo disposta a seguir. 1. Caso o Direito Creditório seja oriundo do fornecimento de Alcool Anidro e Alcool Hidradato: Cada Direito Creditório adquirido pelo Fundo terá seu valor diariamente calculado com base na seguinte expressão: VDCFuturo VDC = du (1 + TD ) 252 Sendo: VDC Valor presente do Direito Creditório, a ser calculado diariamente pelo Custodiante, com base nos parâmetros fornecidos pela Gestora; VDC FUTURO Valor das Parcelas Esperadas do Direito Creditório na data de seu respectivo vencimento esperado, nos termos do respectivo Contrato de Fornecimento, apurado mediante a aplicação da seguinte fórmula: VDCFuturo = QtdePR x MVal x 0 , 985 Onde: QtdePR significa a quantidade do Produto prevista no respectivo Contrato de Fornecimento a ser fornecido pela Cedente ao Sacado na respectiva Data de Performance do Direito Creditório; - 61 - MVal significa o menor dos seguintes valores: (i) média aritmética das 48 últimas cotações semanais do ESALQ; ou (ii) média aritmética das 4 últimas cotações semanais do ESALQ disponível; TD Taxa de Desconto a ser aplicada para apuração do Valor presente do respectivo Direito Creditório, calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula: DIFT TD = 1 + × (1 + Spread ) 100 Onde: DIFT cotação disponível da Taxa DI Futura. Exemplo: se a Taxa DI Futura for 11,25%, então DIFT = 11,25; Spread sobretaxa, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, observada Taxa Mínima de Desconto; Du número de dias úteis compreendido entre a data de apuração de VDC, inclusive, e a respectiva data de vencimento do Direito Creditório, exclusive. 2. Caso o Direito Creditório seja oriundo do fornecimento de Produto diverso ao Alcool Anidro e Álcool Hidratado: Cada Direito Creditório adquirido pelo Fundo terá seu valor diariamente calculado com base na seguinte expressão: VDCFuturoG VDC = du (1 + TD ) 252 Sendo: VDC FUTUROG Valor do Direito Creditório na data de seu respectivo vencimento esperado, nos termos do respectivo Contrato de Fornecimento, apurado mediante a aplicação da seguinte fórmula: VDCFuturoG = QtdePR x MValG x 0 , 985 Onde: QtdePR significa a quantidade do Produto prevista no respectivo Contrato de Fornecimento a ser fornecido pela Cedente ao Sacado na respectiva Data de Performance do Direito Creditório; MValG significa o menor dos seguintes valores: (i) a média aritmética das 12 últimas cotações mensais do Produto obtidas a partir de indicadores e parâmetros oficiais de mensuração do preço de mercado para o Produto na data da observação; ou (ii) a última cotação mensal do Produto obtida a partir de indicadores e parâmetros oficiais de mensuração do preço de mercado para o Produto na data da observação. - 62 - 3. Para determinação do Preço de Aquisição, será adotada a fórmula prevista no Contrato de Cessão. Os valores dos Direitos Creditórios, calculados de acordo com os parâmetros fornecidos pela Gestora e pela Administradora, nos termos do Regulamento, deverão ser informados ao Custodiante, para atualização de seu sistema em até 2 dias úteis contatos de cada Data de Verificação. Os Outros Ativos, que possuam cotação disponível no mercado e que tenham sido adquiridos pelo Fundo, serão contabilizados pelo preço de mercado, de acordo com as regras vigentes e o manual de marcação a mercado do Custodiante, disponível no site da ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Os rendimentos auferidos com os Direitos Creditórios integrantes da carteira do Fundo, inclusive o ágio ou deságio apurado na sua aquisição, devem ser reconhecidos em razão da fluência de seus prazos de vencimento, computando-se a valorização em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa no resultado do período. As perdas e provisões com os Direitos Creditórios ou com os Outros Ativos serão reconhecidas no resultado do período. As Parcelas Esperadas dos Direitos Creditórios vencidas e não pagas por mais de 30 dias (inclusive) serão integralmente provisionadas pelo Fundo, conforme instruções passadas, em cada Data de Verificação, pela Administradora ao Custodiante. O valor ajustado em razão do reconhecimento das referidas perdas passará a constituir a nova base de custo, admitindo-se a reversão das perdas, desde que por motivo justificado subsequente ao que levou ao seu reconhecimento, limitada ao custo de aquisição do Direito Creditório, acrescida dos rendimentos auferidos. Com relação às provisões acima mencionadas, as mesmas acima deverão ser constituídas, conforme instruções enviadas pela Administradora ao Custodiante, (i) com relação a cada Parcela Esperada cuja liquidação seja duvidosa e não com relação ao seu respectivo Sacado; e (ii) com relação à respectiva Cedente, em caso de ausência de performance. A provisão para devedores duvidosos atingirá todos os Direitos Creditórios cedidos pela mesma Cedente, conforme descrito acima (“efeito vagão”). É obrigatória a divulgação, em notas explicativas às demonstrações financeiras anuais do Fundo, de informações que abranjam, no mínimo, o montante, a natureza e as faixas de vencimento dos ativos integrantes da carteira do Fundo e os valores de custo de aquisição e, caso aplicável, de mercado dos ativos, segregados por tipo de ativo, bem como os parâmetros utilizados na determinação desses valores. 40. INFORMAÇÕES SOBRE OS DIREITOS CREDITÓRIOS O Agente Cobrador atuará, por conta e ordem do Fundo, como agente cobrador dos Direitos Creditórios inadimplentes. Nem a Administradora, nem as Cedentes e a Gestora poderão atuar de forma diversa da disposta no Regulamento, no Contrato de Cobrança e na Política de Cobrança. - 63 - Os Direitos Creditórios, conforme disposto no Regulamento, consistem em direitos creditórios a performar pelas Cedentes e a vencer, expressos em moeda corrente nacional, decorrentes de operações comerciais, de curto, médio ou longo prazo de Produtos, celebradas entre as Cedentes e os Sacados, devidamente identificados pelo CNPJ/MF, conforme o caso, representados por Contratos de Fornecimento. Os Direitos Creditórios não performados deverão, necessariamente, ser emergentes de relações já constituídas e se referir a existência futura e montante conhecido, observado que, neste caso, (i) não haverá a possibilidade de prorrogar a data de vencimento original de cada Parcela Esperada do Direito Creditório; e (ii) operacionalmente, nos sistemas do Custodiante, estes Direitos Creditórios permanecerão como “a performar” até seu vencimento, mesmo que já tenham sido performados, observado que, nos sistemas do Agente Cobrador já constarão como performados. Conforme disposto no Regulamento, são considerados Sacados, devedores de Direitos Creditórios a serem cedidos ao Fundo, a BR Distribuidora, Alesat Combustíveis S.A., Cia Brasileira Petróleo Ipiranga, Shell Brasil Ltda., Repsol Ypf Brasil S.A., Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A. e/ou suas Afiliadas, bem como quaisquer outros de 1ª linha com tradição no setor que (i) sejam associadas ao Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes Sindicom (www.sindicom.com.br); e (ii) se devedores dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo não resultem em rebaixamento da classificação de risco das Séries de Quotas Seniores em Circulação, observado que, em caso de Sacados responsáveis pelo pagamento de Direitos Creditórios em valor maior de 20% do Patrimônio Líquido, deverá ser cumprido o disposto no artigo 40-A da Instrução CVM nº 356. Ademais, os Produtos relativos aos Direitos Creditórios a serem cedidos ao Fundo são o etanol, biodiesel e produtos derivados de suas matérias-primas ou sub-produtos, bem como produtos derivados ou produzidos da mesma matéria prima dos Produtos, que (i) sejam aprovados pela Administradora e pela Gestora e que não sejam vetados pela maioria simples dos Quotistas reunidos em Assembleia Geral; bem como, (ii) se relacionados aos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo, não resultem em rebaixamento da classificação de risco das Séries de Quotas Seniores em Circulação. Os Direitos Creditórios que serão objeto da 1ª cessão ao Fundo serão aqueles advindos do Contrato BR Distribuidora. Nos termos do Contrato BR Distribuidora, a BR Distribuidora se comprometeu a comprar, de 01 de abril de 2009 a 01 de abril de 2013, os volumes abaixo de álcool etílico hidratado carburante e álcool etílico anidro carburante, mensuráveis a 20ºC: Volume Mensal (m3/mês) Álcool Etílico Anidro Carburante 1.500 2.167 1.250 Unidade Produtora Álcool Etílico Hidratado Carburante 1.000 1.333 250 Canitar (abr/09 a mar/10) Canitar (abr/10 a mar/13) Santa Anita (abr/09 a mar/10) Santa Anita (abr/10 a 417 mar/13) Fonte: cláusula 2.1 do Contrato BR Distribuidora. 1.583 Total 2.500 3.500 1.500 2.000 Quando há pré-pagamento, os Sacados pagam o valor de face dos Direitos Creditórios, não causando, este evento, qualquer efeito adverso para o Fundo. - 64 - Não será possível a realização de refinanciamento ou renegociação dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo. 40.1. Dados Estatísticos dos Direitos Creditórios Integrantes da Carteira do Fundo As tabelas abaixo apresentam os dados estatísticos do comportamento dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo, desde o início de suas atividades. Na tabela 5 abaixo, são apresentados valores do histórico de pagamento dos Direitos Creditórios devidos pela BR Distribuidora, nos termos do Contrato BR Distribuidora, desde o início da vigência do referido instrumento. Até novembro de 2009, não haviam Direitos Creditórios, devidos nos termos do Contrato BR Distribuidora, pagos com atraso ou inadimplentes. Mês/Ano Santa Anita* Canitar* abr/09 R$ 319.390,36 R$ 719.588,16 mai/09 R$ 763.793,64 R$ 555.680,62 jun/09 R$ 369.074,67 R$ 789.762,91 jul/09 R$ 312.294,29 R$ 983.499,91 ago/09 R$ 0,00 R$ 1.617.835,68 set/09 R$ 0,00 R$ 1.144.206,00 out/09 R$ 177.373,66 R$ 1.436.837,60 nov/09 R$ 259.056,94 R$ 806.229,50 Tabela 5: histórico de pagamentos desde o início de vigência do Contrato BR Distribuidora. Fonte: Cedentes. Total R$ 1.038.978,52 R$ 1.319.474,26 R$ 1.158.837,58 R$ 1.295.794,20 R$ 1.617.835,68 R$ 1.144.206,00 R$ 1.614.211,26 R$ 1.065.286,44 Na tabela 6 a seguir, é apresentado valor futuro dos Direitos Creditórios a serem cedidos ao Fundo, relativos ao Contrato BR Distribuidora, devidos pela BR Distribuidora, observado que o fluxo abaixo foi calculado utilizando um preço médio de R$0,86 por litro de álcool, valor mínimo este a ser eventualmente utilizado em execução, pelo Fundo, se for o caso, da coobrigação das Cedentes e da Comanche Clean Energy. Mês/Ano fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 Santa Anita* R$ 1.290,00 R$ 1.290,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 Canitar* R$ 2.150,00 R$ 2.150,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 - 65 - Total* R$ 3.440,00 R$ 3.440,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 * em R$ mil. Fonte: Cedentes. 40.2. R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 1.720,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 3.010,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 R$ 4.730,00 Possibilidade de os Direitos Creditórios Serem Acrescidos, Removidos ou Substituídos Nos termos do Contrato de Cessão, desde que não esteja em curso qualquer Evento de Avaliação ou Evento de Amortização Antecipada, as Cedentes e/ou suas Afiliadas, a qualquer tempo e a seu exclusivo critério, em conjunto ou separadamente, poderão adquirir do Fundo parcela dos Direitos Creditórios vencidas e não pagas. Caso qualquer Cedente exerça a opção de compra a que acima referida, referida Cedente deverá (a) comunicar sua intenção à Administradora, por meio eletrônico, e (b) identificar quais Direitos Creditórios vencidos e não pagos que deseja adquirir. O preço de aquisição dos Direitos Creditórios vencidos e não pagos, para efeito do exercício da opção de compra acima prevista, será equivalente, ao maior valor entre (a) o valor nominal dos Direitos Creditórios acrescido dos encargos contratuais, deduzido das respectivas provisões por atraso no pagamento definidas no Regulamento, ou (b) o valor nominal dos Direitos Creditórios na sua respectiva data de vencimento, a ser pago pelas Cedentes e/ou por suas Afiliadas. Sem prejuízo da opção acima referida, as Cedentes terão a opção de, a qualquer tempo, adquirir os Direitos Creditórios ainda não vencidos de titularidade do Fundo, desde que aprovada tal aquisição pelos titulares da maioria das Quotas Seniores em Circulação, reunidos em Assembleia Geral convocada para tal fim. Neste caso, o preço de aquisição dos respectivos ativos deverá ser igual ou superior ao seu valor contábil, o qual, além de dever obedecer às taxas de mercado praticadas à época e dever ter sido avaliado por empresa especializada, contratada às expensas das Cedentes, em nenhuma hipótese, poderá ser vil. A cessão dos Direitos Creditórios do Fundo para qualquer Pessoa somente poderá ser realizada em caráter definitivo e sem direito de regresso ou coobrigação do Fundo. - 66 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 67 - FATORES DE RISCO Os Direitos Creditórios e os Outros Ativos integrantes da carteira do Fundo, por sua própria natureza, estão sujeitos, conforme o caso, a flutuações de mercado, riscos de crédito e/ou riscos operacionais das contrapartes, incluindo a eventual incapacidade de as Cedentes não performarem, no todo ou em parte, os Direitos Creditórios e/ou de os Sacados e coobrigados honrarem suas respectivas obrigações, podendo, assim, gerar perdas até o montante das operações contratadas e não liquidadas. Mesmo que a Administradora e a Gestora mantenham sistema de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para o Fundo e para os Quotistas, não podendo a Administradora, a Gestora, o Custodiante, o Distribuidor, o Agente Cobrador ou qualquer de suas respectivas Pessoas controladoras, sociedades por estes direta ou indiretamente controladas, a estes coligadas ou outras sociedades sob controle comum, em hipótese alguma, ser responsabilizados, entre outros eventos, por qualquer depreciação ou perda de valor dos ativos integrantes da carteira do Fundo, pela solvência dos Sacados, das Cedentes e da Comanche Clean Energy, na qualidade de coobrigados, pela performance dos Direitos Creditórios, pela inexistência de um mercado secundário para os Direitos Creditórios e Outros Ativos integrantes da carteira do Fundo ou por eventuais prejuízos incorridos pelos Quotistas quando da amortização de suas Quotas, nos termos do Regulamento. Quanto aos riscos associados ao investimento no Fundo, destacam-se, de forma não taxativa, os seguintes: a) Liquidez das Quotas. Em razão da não existência (i) de um mercado secundário ativo para as Quotas do Fundo e (ii) de o Fundo ser constituído sob a forma de condomínio fechado, admitindo o resgate das Quotas somente ao fim do seu prazo de duração, os Quotistas podem ter dificuldade em, ou não conseguirem, alienar suas Quotas a qualquer terceiro. Portanto, não há qualquer garantia ou certeza de que um Quotista conseguirá liquidar suas posições ou negociar suas Quotas pelo preço e no momento desejado, e, portanto, uma eventual alienação das Quotas poderá causar prejuízos ao Quotista. b) Amortização Condicionada e Possibilidade de Perda do Capital Investido. As principais fontes de recursos do Fundo para efetuar a amortização e, conforme o caso, o resgate de suas Quotas decorrem da liquidação dos Direitos Creditórios e dos Outros Ativos integrantes da carteira do Fundo pelas respectivas contrapartes. Depois de esgotados todos os meios cabíveis para a cobrança, judicial ou extrajudicial, dos Direitos Creditórios, o Fundo não disporá de quaisquer outros valores para efetuar a amortização e, conforme o caso, o resgate, em moeda corrente nacional, de suas Quotas, havendo, portanto, a possibilidade de os Quotistas até mesmo perderem, total ou parcialmente, o respectivo capital investido. c) Amortização de Quotas na Medida da Liquidação dos Ativos Integrantes da Carteira do Fundo. O Fundo está exposto a determinados riscos inerentes aos Direitos Creditórios, conforme abaixo identificado, e aos Outros Ativos, conforme identificado na alínea “j” abaixo, integrantes de sua carteira e, conforme o caso, aos mercados em que os mesmos são negociados, incluindo a existência de vedações e/ou eventual impossibilidade de a Administradora alienar os Direitos Creditórios de titularidade do Fundo. Em decorrência do risco acima identificado e considerando-se que o Fundo somente procederá à amortização e, conforme o caso, ao resgate das Quotas, em moeda corrente nacional, na medida em que (i) os Direitos Creditórios sejam devidamente performados e pagos diretamente pelos Sacados ou - 68 - pela respectiva Cedente ou pela Comanche Clean Energy, na qualidade de coobrigadas, (ii) os Outros Ativos integrantes de sua carteira sejam liquidados por suas respectivas contrapartes e (iii) as verbas recebidas sejam transferidas para o Fundo, a Administradora, a Gestora, o Custodiante, o Distribuidor e/ou suas Afiliadas encontram-se impossibilitados de determinar o intervalo de tempo necessário para a amortização e, conforme o caso, o resgate integral das Quotas. O valor de amortização e, conforme o caso, o resgate das Quotas Seniores continuará a ser atualizado até a data de seu efetivo pagamento, sempre até o limite do Patrimônio Líquido, não sendo devido pelo Fundo ou por qualquer Pessoa, inclusive a Administradora, a Gestora, o Custodiante, o Distribuidor e/ou qualquer de suas respectivas Afiliadas, todavia, qualquer multa ou penalidade, de qualquer natureza, caso o referido evento prolongue-se por prazo indeterminado ou não possa, por qualquer motivo, ser realizado. O Regulamento estabelece que o Fundo poderá ser liquidado, caso existam Quotas em Circulação, quando da ocorrência de um Evento de Amortização Antecipada. Neste caso, a amortização das Quotas poderá ser realizada mediante a dação em pagamento de Direitos Creditórios, observados os procedimentos definidos no Regulamento. Nessa hipótese, os Quotistas poderão encontrar dificuldades para alienar os Direitos Creditórios recebidos em dação e/ou cobrar os valores devidos pelos Sacados. d) Amortização Antecipada de Quotas Seniores. Em caso de ocorrência de qualquer Evento de Amortização Antecipada, as Quotas Seniores poderão ser amortizadas antecipadamente pelo Fundo. Nesta hipótese, os titulares das Quotas Seniores poderão vir a sofrer perdas caso, por exemplo, não consigam reinvestir os recursos pagos pelo Fundo, decorrentes da amortização antecipada de Quotas Seniores, nos mesmos termos e condições das Quotas Seniores. Ademais, a ocorrência do evento acima identificado poderá afetar a programação de fluxo de caixa dos titulares de Quotas Seniores. e) Inexistência de Rendimento Predeterminado. O preço de integralização das Quotas Seniores será atualizado diariamente de acordo com os critérios definidos no Regulamento. Tal atualização tem como finalidade definir qual a parcela do Patrimônio Líquido, devidamente ajustado, deve ser prioritariamente alocada aos titulares das Quotas Seniores na hipótese de amortização ou, conforme o caso, resgate de suas respectivas Quotas e não representa nem deverá ser considerada, sob nenhuma hipótese ou circunstância, como uma promessa ou obrigação, legal ou contratual, da Administradora, da Gestora, do Custodiante, do Distribuidor, das Cedentes, dos Sacados e/ou de qualquer de suas respectivas Afiliadas, de assegurar tal remuneração aos Quotistas. Independentemente do valor do Patrimônio Líquido, os titulares das Quotas Seniores não farão jus, em nenhuma circunstância, quando da amortização ou, conforme o caso, resgate de suas aplicações, a uma remuneração superior ao valor de suas Quotas, devidamente atualizadas nos termos do Regulamento, o qual representa o limite máximo de remuneração possível para esta classe de Quotas. f) Descasamentos de Taxas. O Fundo aplicará suas disponibilidades financeiras precipuamente em Direitos Creditórios, os quais serão adquiridos com deságio sobre seu respectivo valor nominal, e em Outros Ativos. Considerando-se que o valor das Quotas Seniores será definido na forma estabelecida no Regulamento, poderá ocorrer o descasamento entre os valores de atualização (i) dos Direitos Creditórios e dos Outros Ativos e (ii) das Quotas Seniores. A Administradora, a Gestora, o Custodiante, o Distribuidor, as Cedentes, os Sacados e/ou qualquer de suas respectivas Afiliadas não são responsáveis, em conjunto ou isoladamente, - 69 - por eventuais danos ou prejuízos, de qualquer natureza, sofridos pelos Quotistas, incluindo, sem limitação, a eventual perda do valor de principal de suas aplicações decorrente do risco de descasamento acima identificado. g) Não Afetação do Patrimônio Líquido do Fundo. Os ativos integrantes da carteira do Fundo não se encontram vinculados ao pagamento de qualquer Série de Quota Sênior. Na hipótese de ocorrência de um Evento de Amortização Antecipada, amortização e/ou de resgate de Quotas Seniores não haverá qualquer tipo de preferência, prioridade ou subordinação entre os titulares de Quotas Seniores. h) Invalidade ou Ineficácia da Cessão dos Direitos Creditórios (Risco dos Originadores). A Administradora, a Gestora, o Custodiante e o Distribuidor não são responsáveis pela verificação, prévia ou posterior, das causas de invalidade ou ineficácia da cessão dos Direitos Creditórios. Com relação a cada Cedente, considerando-se que o Fundo poderá concentrar mais de 20% de seu Patrimônio Líquido em Direitos Creditórios cedidos por uma única Cedente, a cessão dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo pelo respectivo Cedente pode ser invalidada ou tornada ineficaz, caso configurada: (i) fraude contra credores, se, no momento da cessão, conforme disposto na legislação em vigor, a respectiva Cedente esteja insolvente ou, se em razão da cessão, passar a esse estado; (ii) fraude à execução, caso (a) quando da cessão a respectiva Cedente seja sujeito passivo de demanda judicial capaz de reduzi-la à insolvência; ou (b) sobre os Direitos Creditórios cedidos ao Fundo penda, na Data de Aquisição, demanda judicial fundada em direito real; (iii) fraude à execução fiscal, se a respectiva Cedente, quando da celebração da cessão de créditos, sendo sujeita passiva de débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa, não dispuser de bens para total pagamento da dívida fiscal; ou (iv) caso o respectivo Direito Creditório já se encontre vinculado a outros negócios jurídicos, inclusive por meio da constituição de garantias reais. i) Fatores Macroeconômicos Relevantes (Inclusive Efeitos da Política Econômica do Governo Brasileiro). Variáveis exógenas, tais como a ocorrência, no Brasil ou no exterior, de fatos extraordinários ou situações especiais de mercado ou, ainda, de eventos de natureza política, econômica ou financeira que modifiquem a ordem atual e influenciem de forma relevante o mercado financeiro brasileiro, assim como os demais fatores de risco descritos nesta Seção, incluindo variações nas taxas de juros, eventos de desvalorização da moeda e mudanças legislativas ou políticas, poderão resultar em perda, por parte dos Quotistas, do valor de principal de suas aplicações. Não será devido pelo Fundo ou por qualquer Pessoa, incluindo as Cedentes, a Administradora, a Gestora o Custodiante e o Distribuidor, qualquer multa ou penalidade caso os Quotistas sofram qualquer dano ou prejuízo resultante de tais eventos. j) Riscos Associados aos Outros Ativos (Inclusive de Liquidez). O Fundo poderá alocar até 50% de seu Patrimônio Líquido em Outros Ativos, os quais se encontram sujeitos a oscilações de preços e a outros riscos, incluindo, sem limitação, riscos de crédito ou de liquidez, de oscilação de mercados e de precificação de ativos, que podem afetar negativamente o desempenho do Fundo e o investimento realizado pelos Quotistas. O Fundo, a Administradora, a Gestora, o Custodiante, o Distribuidor, as Cedentes, os Sacados e/ou qualquer de suas respectivas Afiliadas, em hipótese alguma, excetuadas as ocorrências resultantes de comprovado dolo ou má-fé, serão responsabilizados por qualquer depreciação - 70 - no valor dos Outros Ativos ou por eventuais prejuízos em caso de liquidação do Fundo ou resgate antecipado de Quotas. Entre tais riscos, destacam-se: (i) os Outros Ativos estão sujeitos a oscilações nos seus preços em função da reação dos mercados frente a notícias econômicas e políticas, tanto no Brasil como no exterior, podendo, ainda, responder a notícias específicas a respeito dos respectivos emissores. Além disso, os Outros Ativos estão sujeitos a oscilações nos seus preços em função de alterações nas expectativas dos participantes do mercado, podendo, inclusive, ocorrer mudanças nos padrões de comportamento de preços dos Outros Ativos sem que haja mudanças significativas no contexto econômico e/ou político nacional e internacional; (ii) os Outros Ativos estão, também, sujeitos à capacidade dos seus emissores/contrapartes em honrar os compromissos de pagamento de juros e principal. Ademais, alterações nas condições financeiras dos emissores/contrapartes dos Outros Ativos e/ou na percepção que os investidores têm sobre tais condições, bem como alterações nas condições econômicas e políticas que possam comprometer a sua capacidade de pagamento, podem trazer impactos significativos nos preços e na liquidez dos Outros Ativos. Tais eventos, mesmo que não fundamentados, poderão também trazer impactos adversos nos preços e na liquidez dos Outros Ativos. O Fundo poderá, ainda, incorrer em risco de crédito na liquidação das operações realizadas por meio de corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários que venham a intermediar as operações de compra e venda de Outros Ativos em nome do Fundo. Na hipótese de incapacidade financeira ou falta de disposição de pagamento de qualquer dos emissores dos Outros Ativos ou das contrapartes nas operações integrantes da carteira do Fundo, o Fundo poderá sofrer perdas, podendo, inclusive, incorrer em custos para recuperar seus créditos. A precificação dos Outros Ativos integrantes da carteira do Fundo deverá ser realizada de acordo com os critérios e procedimentos para registro e avaliação de títulos, valores mobiliários e demais operações estabelecidos na regulamentação em vigor incluindo o manual de marcação a mercado do Custodiante. Os referidos critérios de avaliação de ativos poderão ocasionar variações nos valores dos Outros Ativos integrantes da carteira do Fundo, resultando em aumento ou redução do valor do Patrimônio Líquido. k) Vedação Quanto à Utilização de Instrumentos Derivativos. A vedação quanto à contratação, pelo Fundo, de operações com instrumentos derivativos poderá acarretar variações no valor de seu Patrimônio Líquido superiores àquelas que ocorreriam se tais estratégias fossem utilizadas. Tal situação poderá, ainda, implicar em perdas patrimoniais ao Fundo e aos Quotistas. l) Emissão de Novas Quotas. O Fundo poderá, a qualquer tempo, observado o disposto no Capítulo Onze do Regulamento, emitir novas Quotas. Na hipótese de emissão de novas Quotas, não será assegurado direito de preferência para os Quotistas na ocasião, podendo haver diluição dos direitos políticos dos titulares das Quotas da mesma classe que já estejam em Circulação na ocasião. m) Riscos Operacionais. O Fundo e os Quotistas poderão sofrer perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas dos prestadores de serviços do Fundo, tais como da Administradora, da Gestora, do Custodiante, do Agente Cobrador, entre outros. n) Riscos Operacionais Relativos à Custódia Física de Documentos. Nos termos do Contrato de Cessão, as Cedentes serão responsáveis pela custódia física das vias originais dos Documentos Comprobatórios, na qualidade de fieis depositárias. A guarda dos Documentos - 71 - Comprobatórios pelas Cedentes pode representar uma limitação ao Fundo de verificar a devida formalização dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo. o) Riscos Operacionais Relativos à Cobrança de Direitos Creditórios Inadimplentes, Inclusive Relativos aos Repasses de Recursos. Nos termos do Contrato de Cobrança, o Agente Cobrador será responsável por quaisquer procedimentos, judiciais ou extrajudiciais, necessários (i) à cobrança dos Direitos Creditórios inadimplentes integrantes da carteira do Fundo e (ii) à execução de quaisquer garantias eventualmente prestadas pela cobrança dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo. Caso o Agente Cobrador não atue de acordo com o disposto no Regulamento e no Contrato de Cobrança no âmbito da cobrança dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo, inclusive caso não transfira tempestivamente os recursos de titularidade do Fundo, os Quotistas poderão sofrer prejuízos. p) Potenciais Conflitos de Interesses. As Cedentes, pelas características de suas operações, mantêm relações comerciais, no curso normal de seus negócios, com diversas instituições financeiras, inclusive a Administradora, a Gestora, o Distribuidor e o Custodiante. Ademais, (i) a Comanche Clean Energy e o Agente Cobrador são controladores das Cedentes; (ii) a cessão de Direitos Creditórios ao Fundo será realizada com coobrigação das Cedentes e da Comanche Clean Energy; e (iii) as Cedentes serão responsáveis pela custódia física dos Documentos Comprobatórios, atuando, neste caso, como fieis depositárias dos Documentos Comprobatórios e de eventuais valores acolhidos, por conta e ordem do Fundo. q) Risco da Titularidade Indireta. A titularidade das Quotas não confere aos Quotistas o domínio direto sobre os Direitos Creditórios ou Outros Ativos integrantes da carteira do Fundo ou sobre fração ideal específica desses ativos, sendo exercidos os direitos dos Quotistas sobre todos os ativos integrantes da carteira do Fundo de modo não individualizado, por intermédio da Administradora. r) Invalidade ou Ineficácia da Cessão dos Direitos Creditórios. A Administradora, o Custodiante, a Gestora e/ou o Distribuidor não são responsáveis pela verificação, prévia ou posterior, das causas de invalidade ou ineficácia da cessão dos Direitos Creditórios. A cessão desses Direitos Creditórios pela Cedente ao Fundo, pode ser invalidada ou tornada ineficaz, caso configurada: (i) fraude contra credores, se, no momento da cessão, conforme disposto na legislação em vigor, a Cedente estiver insolvente ou, se em razão da cessão, passar a esse estado; (ii) fraude à execução, caso (a) quando da cessão a Cedente seja sujeito passivo de demanda judicial capaz de reduzí-la à insolvência; ou (b) sobre os Direitos Creditórios cedidos ao Fundo penda, na data de aquisição, demanda judicial fundada em direito real; (iii) fraude à execução fiscal, se a Cedente, quando da celebração da cessão de créditos, sendo sujeito passivo de débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa, não dispuser de bens para total pagamento da dívida fiscal; ou (iv) caso o respectivo Direito Creditório já se encontre vinculado a outros negócios jurídicos, inclusive por meio da constituição de garantias reais. Quanto aos riscos associados aos Direitos Creditórios e às Cedentes (Originadoras), destacam-se, de forma não taxativa: a) Risco de Performance e de Crédito. A situação financeira do Fundo depende da performance, pelas Cedentes, dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo e do pagamento, - 72 - pelos Sacados e, em decorrência da cessão com coobrigação, pelas Cedentes e pela Comanche Clean Energy, dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo. Na hipótese de incapacidade financeira ou falta de disposição de pagamento de qualquer dos devedores dos Direitos Creditórios, o Fundo poderá sofrer perdas, podendo, inclusive, incorrer em custos para conseguir recuperar seus créditos. Ademais, o Sacado encontra-se sujeito à falência, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial, nos termos da Lei de Falências e/ou constrição judicial (inclusive “penhora on line”) de suas contas correntes, incluindo suas contas vinculadas, mantidas no Banco Arrecadador, nas quais serão efetuados os pagamentos dos Direitos Creditórios, sendo que a liberação desses valores, na hipótese de ocorrência de qualquer dos eventos acima referidos, poderá depender da instauração de procedimentos administrativos ou judiciais pela Administradora, por conta e ordem do Fundo. O tempo de duração e o resultado de quaisquer dos procedimentos acima referidos não podem ser objetivamente definidos. b) Sazonalidade dos Negócios das Cedentes. Os negócios de produção e comercialização de Produtos estão sujeitos à sazonalidade. Isso cria flutuações na performance dos Direitos Creditórios cedidos ao Fundo e na geração de novos Direitos Creditórios, podendo, portanto, causar prejuízos aos Quotistas. c) Riscos Relacionados ao Setor de Atuação das Cedentes. O agronegócio está sujeito a características específicas, inclusive, mas não se limitando a: (i) natureza predominantemente sazonal, com o que as operações são afetadas pelo ciclo das lavouras; (ii) condições meteorológicas adversas, inclusive secas, inundações, granizo ou temperaturas extremamente altas, que são fatores imprevisíveis, podendo ter impacto negativo na produção agrícola ou pecuária; (iii) incêndios e demais sinistros; (iv) pragas e doenças, que podem atingir de maneira imprevisível as safras; (v) preços praticados mundialmente, que estão sujeitos a flutuações significativas, dependendo (a) da oferta e demanda globais, (b) alterações dos níveis de subsídios agrícolas de certos produtores importantes (principalmente EUA e Comunidade Européia), (c) mudanças de barreiras comerciais de certos mercados consumidores importantes e (d) adoção de outras políticas públicas que afetem as condições de mercado e os preços dos Produtos; (vi) concorrência de commodities similares e/ou substitutivas; e (vii) acesso limitado ou excessivamente oneroso à captação de recursos, além de alterações em políticas de concessão de crédito, tanto por parte de órgãos governamentais como de instituições privadas, para determinados participantes, inclusive os Sacados e as Cedentes. A verificação de um ou mais desses fatores poderá impactar o setor do agronegócio, afetando negativamente a geração dos Direitos Creditórios e a adimplência dos Sacados e das Cedentes, afetando o Patrimônio Líquido e a rentabilidade das Quotas. d) Possibilidade de Interrupção da Aquisição de Direitos Creditórios – Risco de Descontinuidade. A existência do Fundo no tempo dependerá da quantidade de prestações dos Direitos Creditórios e da manutenção do fluxo de cessão de Direitos Creditórios pelas Cedentes. Exceto pelo disposto no Contrato de Cessão, as Cedentes não se encontram obrigadas a ceder Direitos Creditórios ao Fundo indefinidamente, sendo facultado a estas ceder direitos creditórios de sua titularidade para outros cessionários, inclusive para fundos de investimento em direitos creditórios com mesmo objetivo. A interrupção dos procedimentos de cessão, seja decorrente da diminuição do nível de atividades das Cedentes (influenciada, entre outros fatores, por alterações nos custos de suas atividades ou por concorrência acirrada), seja decorrente que decisões estratégicas tomadas pelos administradores das Cedentes, poderá - 73 - resultar em desenquadramento da Alocação de Investimento Mínima e eventual liquidação antecipada do Fundo. A continuidade da cessão de Direitos Creditórios Elegíveis pelas Cedentes ao Fundo depende (i) de as Cedentes continuarem a realizar suas atividades em nível suficiente para gerar novos Direitos Creditórios; (ii) de os Sacados contratarem operações com as Cedentes e efetuarem o respectivo pagamento; e (iii) de as Cedentes terem interesse em ceder Direitos Creditórios ao Fundo. Não há como assegurar que a demanda dos Sacados pela contratação de operações com as Cedentes permaneça nos patamares atuais, o que pode afetar a continuidade da geração de Direitos Creditórios. e) Possibilidade de Rescisão ou de Não Performance Total dos Contratos Relacionados aos Direitos Creditórios. Se assim disposto qualquer instrumento firmado entre qualquer Cedente e Sacado, este último poderá, a qualquer tempo, rescindir os contratos lastro dos Direitos Creditórios antes do término de seu prazo de vigência. Nesta hipótese, as Cedentes serão responsáveis pelo pagamento dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo que ainda não tiverem sido performados. f) Possibilidade de Falência, Recuperação Judicial ou Recuperação Extrajudicial dos Sacados e dos Devedores Solidários. Os Sacados e as Cedentes, na qualidade de devedoras solidárias, encontram-se sujeitos à falência, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial, nos termos da Lei de Falências. Considerando-se que os Sacados e as Cedentes são devedores dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo, os quais não contam com qualquer tipo de garantia, real ou fidejussória, concorrendo, portanto, o Fundo com os demais titulares de créditos quirografários contra os respectivos devedores na hipótese de ocorrência de qualquer dos eventos previstos na Lei de Falências. Ademais, a Comanche Clean Energy encontra-se sujeita às regras de insolvência do país onde tem sua sede. g) Impacto direto das condições políticas e econômicas brasileiras, exercido nos negócios dos Sacados e das Cedentes. As medidas econômicas implementadas pelo governo brasileiro podem influenciar significativamente os preços dos Produtos e as companhias brasileiras, incluindo os Sacados e as Cedentes, e as condições de mercado e preços de valores mobiliários brasileiros. Os preços dos Produtos e os resultados financeiros e operacionais dos devedores dos Direitos Creditórios podem ser adversamente afetados pelos seguintes fatores e a resposta do governo brasileiro a esses fatores, dentre outros: desvalorizações e outras variações cambiais; inflação; políticas de controle cambial; instabilidade social; instabilidade de preços; escassez de energia; taxas de juros; liquidez de financiamento e no mercado de capitais local; políticas fiscais; e outros fatores políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil ou que possam afetar o Brasil. h) Possibilidade de a Situação Financeira e os Resultados Operacionais dos Devedores dos Direitos Creditórios Serem Afetados Adversamente Devido à Incerteza Econômica no Brasil. O principal mercado dos Sacados, das Cedentes e da Comanche Clean Energy é o Brasil, que experimentou altas taxas de inflação por longos períodos de sua história. A inflação, juntamente com medidas governamentais recentes destinadas a combatê-la, e a especulação pública sobre possíveis medidas futuras, tiveram efeitos negativos significativos sobre a economia brasileira. O Brasil poderá no futuro estar novamente sujeito a altos níveis de inflação. Os baixos índices inflacionários verificados desde 1994 poderão não ser sustentáveis, afetando adversamente a situação financeira e os resultados operacionais dos devedores dos Direitos Creditórios. - 74 - i) Desnecessidade de os Devedores dos Direitos Creditórios e as Cedentes seguirem às obrigações de divulgação e publicações de informações relevantes aplicáveis às companhias abertas. Os devedores dos Direitos Creditórios e as Cedentes, se constituídos sob a forma de sociedades anônimas fechadas ou sociedades limitadas, não estarão sujeitos às regras de divulgação de fatos relevantes e informações financeiras e operacionais periódicas como as companhias abertas, nem sujeitos à fiscalização da CVM. Por conseguinte, os titulares das Quotas, a Administradora e a Gestora poderão ter maiores dificuldades na obtenção de informações relativas aos devedores dos Direitos Creditórios, nos termos dos artigos 40-A e 40-B da Instrução CVM nº 356, podendo tal fato resultar em Evento de Avaliação ou Evento de Amortização Antecipada. j) Cobrança Judicial ou Extrajudicial dos Direitos Creditórios e dos Outros Ativos. Nos termos da legislação em vigor, os custos incorridos com os procedimentos judiciais necessários à cobrança dos Direitos Creditórios e dos Outros Ativos integrantes da carteira do Fundo e à salvaguarda dos direitos, interesses e prerrogativas dos Quotistas são de responsabilidade do Fundo, devendo ser suportados até o limite total de seu Patrimônio Líquido, sempre observado o que vier a ser deliberado pelos Quotistas reunidos em Assembleia Geral, nos termos do Regulamento. Ademais, a sede da Comanche Clean Energy localiza-se em Cayman, fato este que poderá aumentar os custos para a cobrança dos valores devidos pela Comanche Clean Energy, bem como resultar em maior prazo para conclusão da execução, judicial ou extrajudicial, dos valores devidos por esta. A Administradora, a Gestora, o Agente Cobrador, o Custodiante, o Distribuidor, quaisquer de suas Pessoas controladoras, sociedades por estes direta ou indiretamente controladas, a estes coligadas ou outras sociedades sob controle comum não são responsáveis, em conjunto ou isoladamente, pela adoção ou manutenção dos referidos procedimentos, caso os titulares das Quotas Seniores deixem de aportar os recursos necessários para tanto, nos termos do Regulamento, bem como não podem prever o intervalo de tempo necessário para conclusão dos procedimentos de cobrança. k) Possibilidade de Falência, Recuperação Judicial ou Insolvência dos Sacados e Eventuais Coobrigados. O pagamento dos Direitos Creditórios nas respectivas datas de vencimento e, consequentemente, o recebimento pelo Fundo dos valores a este devidos depende da solvência dos respectivos Sacados e eventuais coobrigados. Caso qualquer Sacado ou eventual coobrigado tenha decretada sua falência, recuperação judicial ou insolvência, o Fundo poderá sofrer eventuais atrasos ou interrupções de pagamentos por parte dos respectivos devedores. l) Possibilidade de os Direitos Creditórios Virem a Ser Alcançados por Obrigações das Cedentes ou de Terceiros Prestadores de Serviços ao Fundo. Todos e quaisquer valores eventualmente acolhidos por alguma Cedente ou por qualquer terceiro prestador de serviços ao Fundo, inclusive pelo Banco Arrecadador e pelo Agente Cobrador, decorrentes da liquidação dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo pelos respectivos devedores, não poderão garantir o pagamento de qualquer obrigação devida pelas Cedentes ou por qualquer terceiro. Caso alguma Cedente ou qualquer terceiro prestador de serviços ao Fundo, inclusive o Banco Arrecadador, o Custodiante ou o Agente Cobrador, venha a ter qualquer conta corrente de sua titularidade bloqueada ou empenhada em decorrência de obrigações por estes devidas, todos e quaisquer valores de titularidade do Fundo não poderão responder pelo adimplemento de tais obrigações, bem como deverão ser transferidos para a Conta Corrente do - 75 - Fundo, nos termos do Regulamento. Os recursos de titularidade do Fundo, que se encontrem na posse das Cedentes ou de qualquer terceiro podem vir a ser bloqueados, sendo que sua liberação e/ou recuperação poderá depender da instauração de procedimentos administrativos ou judiciais pela Administradora, por conta e ordem do Fundo. O tempo de duração e o resultado de quaisquer dos procedimentos acima referidos não podem ser objetivamente definidos. m) Riscos Operacionais Relativos à Movimentação das Contas Vinculadas Mantidas no Banco Arrecadador. Observados os termos e as condições do Contrato de Conta Vinculada, da legislação aplicável e do Contrato de Cessão, todos os recursos decorrentes dos pagamentos vinculados a Direitos Creditórios (de titularidade do Fundo e das Cedentes), serão creditados nas contas vinculadas das Cedentes, mantidas no Banco Arrecadador. Após respectiva conciliação, o Banco Arrecadador deverá repassar os respectivos valores depositados nas contas vinculadas para a Conta Corrente do Fundo e/ou para contas correntes de livre movimentação das Cedentes, conforme o caso. Na impossibilidade ou atraso na conciliação de tais valores, poderá resultar em atrasos ou impossibilidade de verificação do pagamento dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo pelos Sacados. n) Liquidez dos Direitos Creditórios. O investimento do Fundo em Direitos Creditórios apresenta peculiaridades em relação às aplicações usuais da maioria dos fundos de investimento brasileiros, haja vista que não existe, no Brasil, mercado secundário com liquidez para tais Direitos Creditórios. Caso o Fundo necessite alienar os Direitos Creditórios Elegíveis, poderá não haver mercado comprador ou o preço de alienação de tais Direitos Creditórios poderá refletir essa falta de liquidez, causando perda de patrimônio do Fundo. o) Inexistência de Verificação Prévia pelo Custodiante e pela Administradora dos Documentos Comprobatórios. Quando da oferta dos Direitos Creditórios pelas Cedentes ao Fundo, a Administradora e o Custodiante não verificarão se os respectivos Direitos Creditórios (i) estão amparados por Documentos Comprobatórios que evidenciem o lastro dos Direitos Creditórios, sendo certo que tal verificação será realizada a posteriori, por meio de auditoria por amostragem; (ii) apresentam qualquer vício ou defeito que prejudique a sua cobrança em face do Sacado; ou (iii) são objeto de ônus, gravames ou encargos constituídos previamente à aquisição do mesmo pelo Fundo. A inexistência de Documentos Comprobatórios que evidenciem o lastro dos Direitos Creditórios e a ocorrência de qualquer dos eventos acima referidos poderá resultar em redução no valor do Patrimônio Líquido e, consequentemente, em perdas para Quotistas. p) Auditoria dos Documentos Comprobatórios. O Custodiante, ou terceiro por ele contratado, realizará auditoria periódica, por amostragem, nos Direitos Creditórios adquiridos pelo Fundo para verificar a regularidade dos Documentos Comprobatórios. Como essa auditoria é realizada após a cessão dos Direitos Creditórios ao Fundo, a carteira do Fundo poderá conter Direitos Creditórios cujos Documentos Comprobatórios apresentem irregularidades, que poderão obstar o pleno exercício, pelo Fundo, das prerrogativas decorrentes da titularidade dos Direitos Creditórios por ele adquiridos. Ademais, por as Cedentes, nos termos do Contrato de Cessão, serem responsáveis pela custódia física das vias originais dos Documentos Comprobatórios, na qualidade de fieis depositárias, a auditoria aqui referida poderá sofrer prejuízos decorrentes de eventual atraso na disponibilização, ao Custodiante ou terceiro por ele contratado, dos Documentos Comprobatórios pelas Cedentes. - 76 - q) Critérios de Elegibilidade. Os Critérios de Elegibilidade têm a finalidade de selecionar e definir o tipo de Direitos Creditórios passíveis de aquisição pelo Fundo. Os Critérios de Elegibilidade foram estruturados de forma a permitir uma melhor histórico de adimplemento dos Direitos Creditórios. Não obstante tais Critérios de Elegibilidade, a solvência dos Direitos Creditórios depende integralmente da performance dos mesmos e da situação econômicofinanceira dos Sacados e dos devedores solidários (Cedentes e Comanche Clean Energy). A observância pelo Custodiante dos Critérios de Elegibilidade não constitui garantia de adimplência dos respectivos devedores dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo. r) Riscos Decorrentes dos Critérios Adotados para Política de Cobrança e Política de Concessão de Crédito. A Política de Cobrança e a Política de Concessão de Crédito adotada pelo Fundo têm a finalidade de regular a adequada cobrança dos Direitos Creditórios vencidos e não pagos pelos respectivos devedores, tendo sido elaborada com base em critérios de adimplência e pontualidade nos pagamentos dos Direitos Creditórios. Não obstante a adoção da Política de Concessão de Crédito e da Política de Cobrança, a solvência dos Direitos Creditórios depende integralmente da situação econômico-financeira dos respectivos devedores na respectiva data de vencimento original. Dessa forma, a observância da Política de Concessão de Crédito e da Política de Cobrança não constitui garantia de adimplência dos devedores dos Direitos Creditórios. s) Trânsito dos Valores Relativos aos Direitos Creditórios de Titularidade do Fundo por Conta Corrente Vinculada da Cedente. Observados os termos e as condições do Regulamento e do Contrato de Cessão, todos e quaisquer valores decorrentes do pagamento dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo, serão creditados na conta vinculada de titularidade de cada Cedente, mantida no Banco Arrecadador, devendo ser transferidos, pelo Banco Arrecadador, conforme ordem enviada pela Administradora, para a Conta Corrente do Fundo em até 1 dia útil após seu respectivo pagamento. Ademais, eventuais valores decorrentes do pagamento dos Direitos Creditórios de titularidade do Fundo, eventualmente pagos diretamente às Cedentes, em conta diversa da conta vinculada acima mencionada, deverão ser transferidos pela respectiva Cedente para a Conta Corrente do Fundo, nos termos de cada Contrato de Cessão, no prazo máximo de até 2 dias úteis, contado do recebimento dos respectivos valores. Os recursos de titularidade do Fundo, que se encontrem na posse de qualquer Cedente ou do Custodiante ou que sejam a este transferidos quando ou após a decretação de sua falência, recuperação judicial ou extrajudicial, intervenção, liquidação extrajudicial ou regime especial de administração temporária, podem vir a ser bloqueados, sendo que sua liberação e/ou recuperação poderá depender da instauração de procedimentos administrativos ou judiciais pela Administradora, por conta e ordem do Fundo. O tempo de duração e o resultado de quaisquer dos procedimentos acima referidos não podem ser objetivamente definidos. As aplicações realizadas no Fundo não contam com a garantia, da Administradora, da Gestora, do Custodiante, do Agente Cobrador, do Distribuidor, de suas Pessoas controladoras, sociedades por estes direta ou indiretamente controladas, a estes coligadas ou outras sociedades sob controle comum ou do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. A ocorrência de quaisquer dos eventos descritos neste Capítulo poderá afetar negativamente o valor do Patrimônio Líquido do Fundo e, conseqüentemente, comprometer a capacidade de o Fundo efetuar o pagamento, total ou parcial, das Quotas dentro dos prazos e nas condições originalmente previstos no Regulamento. - 77 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 78 - CEDENTES As informações referentes às Cedentes, e demais empresas integrantes de seu grupo econômico, assim como seu respectivo mercado de atuação contidas neste Prospecto foram por ele preparadas e são de sua inteira e exclusiva responsabilidade. 41. GRUPO COMANCHE A Comanche produz químicos renováveis “limpos”, principalmente etanol combustível da cana-deaçúcar e biodiesel de múltiplas matérias-primas, ambos em unidades próprias localizadas no Brasil. A empresa produz parte substancial da cana-de-açúcar utilizada na produção do etanol, além de adquirir através de contratos de longo prazo parte da matéria-prima necessária, no caso do biodiesel, adquiri de terceiros a matéria-prima para a produção do biodiesel. Desde sua fundação, a Comanche incrementou sua capacidade produtiva para uma produção anual de cerca de 260 milhões de litros de biocombustíveis. A empresa fez isso através de aquisições em 2007, expansão das unidades adquiridas e construção de uma nova planta em 2008. O Grupo Comanche pretende continuar incrementando a capacidade produtiva de suas unidades, sua produção de cana-deaçúcar e firmar parcerias com fornecedores estratégicos para a produção de biodiesel. Atualmente, seus compradores de etanol são distribuidores de combustíveis e tradings, e suas vendas de biodiesel são feitas para a BR Distribuidora. A Comanche possui duas unidades de etanol que em conjunto possuem uma capacidade de produção de 160 milhões de litros: • Santa Anita: unidade com capacidade de moagem anual de 600.000 toneladas de cana, aproximadamente 50 milhões de litros de etanol; • Canitar: unidade com capacidade de moagem anual de 1.300.000 toneladas de cana, aproximadamente 110 milhões de litros. A unidade Canitar foi construída em 2008, onde a Comanche investiu cerca de US$54 milhões na construção de uma indústria “estado da arte” (“state-of-the-art”), uma das unidades mais modernas do país que, além disso, foi construída em um tempo recorde de menos de apenas 9 meses. Foto área da Canitar. - 79 - Juntas, essas duas unidades possuem aproximadamente 22.000 hectares de cana em cultivo em terras próprias ou alugadas, e parte em parceria ou contratos com fornecedores. A unidade de biodiesel está localização em uma privilegiada área em Simões Filho, na Bahia, região metropolitana de Salvador, e possui uma capacidade anual de produção 100 milhões de litros de biodiesel. Atualmente a Comanche compra de terceiros os insumos necessários para a produção do biodiesel. 41.1. Estrutura Organizacional As empresas operacionais da Comanche localizadas no Brasil foram constituídas sob a forma da sociedades limitadas, cujas cotas são detidas pela holding Comanche Brasil Participações Ltda., exceto por uma única quota detida pela Sra. Alicia Noyola, diretora e vice-chairman da empresa, apenas para atender os critérios de formação de uma empresa limitada no Brasil. A totalidade das quotas da Comanche Brasil Participações Ltda., por sua vez, é detida pela Comanche LLC, com sede nos EUA com o propósito de otimizar a estrutura fiscal da empresa. Comanche Clean Energy LLC Comanche Brasil Participações Ltda Comanche Biocombustiveis de Canitar Ltda Comanche Biocombustiveis de Santa Anita Ltda Comanche Biocombustiveis da Bahia Ltda Como mencionado anteriormente, as subsidiárias brasileiras possuem 2 acionistas, a própria Comanche e a Sra. Alica Noyola com uma cota, apenas para atender os critérios de formação de uma empresa limitada no Brasil (essa cota representa menos que 0,0001% do capital social dessas sociedades). - 80 - 41.2. Acionistas da Comanche Em novembro de 2009, a Comanche era formada por um grupo de investidores internacionais. Segue uma lista dos principais investidores da empresa: Perfil dos Principais Acionistas Dentre esse grupo de investidores destacamos os seguintes com uma breve apresentação: • Whitebox Advisors. A Whitebox Advisors é uma empresa americana de assessoria financeira sediada em Minneapolis, Minnesota. Fundada em 2000, a empresa administra hoje aproximadamente $3 bilhões e possui cerca de 70 profissionais. A Whitebox está registrada na SEC (CVM americana). • MHR Fund Management LLC. A MHR é uma gestora de fundos privada Americana sediada em New York. A empresa foi fundada em 1996. A empresa administra através de seus fundos em renda fixa e variável. • Deutsche Bank. Fundado em 1870 o Deutsche possui hoje uma presença global com uma importante e vasta carteira de clientes. Atualmente, o grupo Deutsche Bank oferece seus serviços em 72 países, conta com mais de 80 mil colaboradores e é uma das maiores instituições financeiras do mundo sendo eleito pela revista Euromoney como Best Foreign Exchange House, Best Risk Management House e Best Bank in Germany em 2008. • Goldman Sachs. A Goldman Sachs é uma empresa global provedora de serviços financeiros, oferecendo serviços de banco de investimentos, securities e serviços de gestão de investimentos para uma diversificada base de clientes que inclui empresas, instituições financeiras, governos e indivíduos com alto patrimônio. Fundada em 1869, a empresa é sediada em New York e possui escritórios em Londres, Frankfurt, Tokyo, Hong Kong, São Paulo e outros importantes centros financeiros. • Utilico. A Utilico é uma empresa de investimentos focada em investimentos de longo prazo em mercados emergentes. Os investimentos são focados, embora não restritos, em infraestrutura, utilidades e energia. A empresa possui a flexibilidade de investir em ações, bonds, convertibles e outros tipos de dívida. A empresa investe também e empresas privadas e de capital fechado. - 81 - • Deephaven. A Deephaven Capital Management LLC (DCM) é uma gestora de investimentos do Knight Capital Group Inc. que possui aproximadamente $4.24 bilhões de ativos sob gestão. A empresa oferece serviços para indivíduos, corporações e fundos de pensão públicos, endowments, fundações, seguradoras, veículos de investimento e outros intermediários financeiros. Ela gere hedge funds para seus clientes. A empresa investe em empresas públicas, renda fixa e mercados de hedge em todo o mundo. A DCM foi fundada em 1994 e está sediada em Minnetonka, Minnesota, contando com escritórios em Hong Kong, Londres e Duluth (Minnesota). • UBS. Sediado em Zurich e Basel, na Suiça, o UBS é um dos maiores bancos do mundo. O UBS emprega hoje mais de 75 mil pessoas em todo mundo provendo serviços de banco de investimento e gestão de investimentos para empresas e indivíduos com alta renda. • Gabelli. GAMCO Investors, Inc é uma reconhecida gestora de investimentos e serviços financeiros. Os serviços de investimentos do grupo são fornecidos pela sua Asset Management, empresa pública listada em bolsa. Além disso, através da Gabelli Securities o grupo atua como parceiros e gestores de investimentos em um grupo de empresas de empresas. • Luxor Capital Group. Fundado em Abril de 2002, a Luxor é uma empresa de investimentos sediada em New York. Possui hoje sob gestão um patrimônio de $1.5 bilhão em fundos múltiplos e outras contas. A empresa aposta em investimentos oportunísticos, orientados por valor principalmente na América do Norte, Europa e Asia. • Armstrong Equity Partners. A Armstrong Equity Partners LP é um investimento privado em parceria com um family office em Dallas, TX. O objetivo da parceria é oferecer ganhos de capital no longo prazo através de títulos públicos com um portfólio reduzido de 5-15 empresa. 41.3. Plano de Negócios da Comanche O plano de negócios da Comanche compreende a produção de produtos químicos renováveis, principalmente combustíveis e eletricidade de uma maneira responsável e sustentável. Atualmente, este grupo produz etanol e biodiesel. O etanol é produzido utilizando a cana-de-açúcar, a matériaprima reconhecidamente mais viável para a produção de etanol e energia dado seu baixo custo de produção e seu alto nível energético, relativamente superior a outras matérias-primas de etanol como o milho e a beterraba. A Comanche produz grande parte da energia elétrica consumida por suas unidades de etanol e possui um excedente de bagaço que será a matéria-prima para os futuros planos de produção de eletricidade excedente para exportação para linhas de transmissão. A produção de biodiesel da Comanche é baseada na utilização de matérias-primas de baixo custo, tirando proveito do fato de estar localizada em um corredor de variados tipos de matéria-prima. A Comanche não produz açúcar e nenhum outro tipo de commoditie agrícola. O objetivo de longo prazo da Comanche contempla a adição ao seu atual mix de produtos a produção de químicos renováveis e combustíveis alternativos feitos através da cana-de-açúcar, o emprego das melhores tecnologias disponíveis, o investimento em infra-estrutura para escoamento ferroviário e a produção de eletricidade excedente para a venda a terceiros. A Comanche pretende continuar expandindo e incrementando a eficiência de suas unidades produtivas, adquirir unidades existentes e - 82 - desenvolver projetos novos (greenfields), dependendo da viabilidade de cada projeto e da disponibilidade de capital/financiamento. Atualmente, a Comanche opera duas unidades de etanol e uma unidade de produção de biodiesel. Essas plantas estão localizadas em regiões com privilegiada infraestrutura e logística (portos, ferrovias, rodovias) e áreas agrícolas altamente produtivas. As unidades produtoras de etanol estão localizadas na região Centro-Sul do país, uma das mais produtivas regiões produtoras de cana-deaçúcar do mundo, primeiramente em função do solo favorável, topografia e clima, existência de importantes centros de desenvolvimento tecnológico e infra-estrutura logística. A unidade Canitar está localizada próximo a cidade de Ourinhos no estado de São Paulo. Ourinhos fica cerca de 350 quilômetros da cidade de São Paulo e está conectada a esta por uma das mais modernas rodovias do país, além de estar conectada aos portos de Santos e Paranaguá por modernas rodovias e ferrovias. Ourinhos é um dos mais importantes centros de coleta de etanol do país de acordo com informações publicadas pela Petrobras. De acordo com o departamento de agricultura Norte-Americano, o estado de São Paulo possui umas das áreas mais produtivas de cana-de-açúcar com um dos maiores rendimentos do mundo. A unidade Santa Anita está a uma hora e meia de São Paulo por rodovia e trata-se de uma das unidades mais próximas a capital. A unidade de biodiesel da Bahia está em Simões Filhos, região metropolitana de Salvador, próxima a uma refinaria da Petrobras (cerca de 20 quilômetros) e ao porto de líquidos de Salvador (Porto de Aratu, cerca de 15 quilômetros de distancia). Atualmente, a principal matéria-prima da unidade é o óleo refinado de soja. O plano de negócios da Comanche contempla diferentes e graduais fases de crescimento. As atividades a seguir fazem parte da primeira fase de crescimento e foram realizadas em 2007 e 2008, fase na qual a Comanche: • adquiriu uma plataforma operacional de novas e modernas unidades de produção de etanol e biodiesel localizadas em regiões privilegiadas quanto a sua agricultura e infra-estrutura logística; • expandiu suas três indústrias: (a) em 2008, a unidade Santa Anita foi expandida para 600.000 toneladas de capacidade de moagem anual, sendo que quando adquirida possuía a capacidade de moer 300.000 toneladas; (b) a unidade Bahia foi expandida de uma capacidade inicial de 25 milhões de litros para 100 milhões de litros de biodiesel por ano e (c) a planta existente em Canitar foi desativada e uma nova e moderna unidade foi construída em nove meses e conta hoje com uma capacidade de moagem anual de 1.300.000 toneladas de cana; • instalou automação e modernos controles nas três unidades; • construiu tancagem, moderna infraestrutura de abastecimento e sistemas de tratamento de ar e água em suas três plantas; • adquiriu tratores, colheitadeiras, uma frota de caminhões, ambulâncias, caminhões de combate a incêndio e sistemas de gestão e otimização de frota; • instalou computadores, servidores, novos escritórios e uma serie de equipamentos e processos para assegurar a saúde e segurança dos seus colaboradores; - 83 - • plantou cana ou contratou através de parcerias o fornecimento do volume necessário para suprir suas unidades, alcançando mais de 22.000 hectares de cana; • iniciou um processo de implementação de novas tecnologias incluindo automação e sistemas de controle, novas variedades agrícolas e técnicas de plantação, novos tipos de fermentação e novos tecnologias visando maior eficiência industrial; • iniciou o processo de profissionalização de gestão e de processos, através da implementação e melhoria de uma estrutura organizacional profissional, implementação de sistemas de controle contábil, de um moderno sistema de ERP, controle de gestão de pessoal, procedimentos de segurança e saúde, controle de qualidade de controles; e • desenvolveu e adotou um Código de Ética em todas as unidades da empresa. A Comanche está comprometida com a implementação da fase dois de seu plano de crescimento, fase programada para ser desenvolvida durante 2009 e 2010. Nessa fase, o Grupo Comanche planeja alcançar, de acordo com a disponibilidade de capital, os seguintes objetivos: • otimizar sua estrutura de baixo custo e seu conhecimento operacional perseguindo quaisquer possibilidades de reduzir seus custos agrícolas e industriais e maximizar sua eficiência produtiva (atividades em andamento); • perseguir as melhores praticas tecnológicas disponíveis de maneira a complementar as plantas que já possuem altos níveis de automação, desenvolver novos métodos de fermentação, expandir o uso de GPSs, expandir a colheita mecanizada para reduzir sua exposição trabalhista, firmar parcerias com parceiros tecnológicos para desenvolver nosso tipos de produtos e processos e utilizar as plantas da Comanche como plataformas para a demonstração e desenvolvimento tecnológico (atividades em andamento); • expandir o mix de produtos da Comanche incluindo produtos químicos renováveis, tendo em vista que a unidade Santa Anita possui a estrutura necessária para produzir diferentes tipos de álcool industrial, esse tipo de produto possui uma exposição menor a variação no preço de commodities além de possuir uma margem superior (produtos estão sendo avaliados em conjunto com a análise dos seus respectivos mercados, instalações e adaptações dependerão da disponibilidade de capital pois demandarão certo investimento); • produzir eletricidade com a utilização do bagaço excedente das duas unidades de etanol para exportar para linhas de distribuição e expandir seu mix de produtos, a venda de eletricidade proverá a Comanche uma receita continua e considerável totalmente sem correlação com o preço do etanol, além disso, a co-geração de energia possui uma alta margem operacional, diversificando a receita da empresa e aumento sua margem de lucro (a Comanche está estudando o tamanho ideal das unidades de co-geração além de estar em andamento negociações para o financiamento desses projetos, já que demandam um alto investimento); • expandir a capacidade de produção das três unidades da empresa ao menor custo possível. A unidade Canitar foi planejada para ser expandida até 2,2 milhões de toneladas de capacidade de moagem anual, uma produção de aproximadamente 200 milhões de litros e 35 megawatts de - 84 - cogeração. Isso custaria cerca de US$75 milhões em investimento na industria e aproximadamente US$20 milhões de investimento agrícola (volumes estimados em análise). A unidade Santa Anita também está projetada para uma expansão na sua capacidade de moagem para até 1,2 milhões de toneladas, aproximadamente 100 milhões de litros, um investimento estimado de US$ 45 milhões na parte industrial e US$10 na agrícola (essas expansões estão condicionadas a obtenção de licenças ambientais e significante capital adicional, no entanto, dada a atual conjuntura do mercado a Comanche acredita que poderia negociar condições favoráveis de redução de custos); • construir um porto intermodal próximo a unidade Canitar, incluindo extensão ferroviária, construção de tancagem e de estruturas de abastecimento para tirar proveito da localização privilegiada da unidade e, além disso, explorar a oportunidade de fornecer o serviço para terceiros e maximizar os resultados (o projeto está sendo analisado por uma empresa de consultoria especializada); e • fazer aquisições estratégicas. Na sua terceira fase de expansão, a qual demandará uma captação adicional de recursos, a empresa planeja produzir produtos de maior valor agregado e também biocombustíveis de segunda geração (“advanced biofuels”), já que a empresa acredita que possui todos os pré-requisitos necessários para tal. A Comanche possui a convicção de que sua posição no mercado como uma empresa de médio porte não obstruirá as diversas oportunidades que ela possui nesse mercado. Hoje, os produção de etanol no Brasil está altamente fragmentada, o maior produtor do mercado (Cosan) conta hoje com aproximadamente 7% do volume produzido no país (de acordo com informações publicadas pela empresa) e aproximadamente 411 outras unidades produzem o volume restante. De acordo com informações publicadas pela Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), a planta de Canitar estaria posicionada como a quadragésima primeira produtora de etanol (contando com 37% do total produzido pela maior produtora) da região Centro-Sul (região que representa 90% da produção total do país). 41.4. Vantagens Competitivas A Comanche está em processo de implementação de uma série de vantagens competitivas que a diferencia das demais empresas da sua indústria no Brasil e ate mesmo no exterior: • Profissionalização: a Comanche possui uma gestão profissionalizada e está em constante processo de melhoria das suas praticas, incluindo auditoria de suas atividades, contratação de profissionais experientes do mercado e melhoria dos sistemas de controle. • Transparência: a Comanche é totalmente auditada e segue as melhores práticas de governança corporativa, destacando que é listava na Securities Exchange Comission. • Baixos custos de produção: as usinas de etanol e suas instalações estão estrategicamente localizadas na região Centro-Sul do Brasil. Estão próximas dos seus clientes, da área de cultivo, de terminais portuários e de infra-estrutura de transporte e armazéns, fatores estes que auxiliam a administração dos custos operacionais. A Comanche acredita que o aumento da mecanização nos - 85 - processos agrícolas e o aperfeiçoamento das operações industriais, combinados com a autosuficiência em energia elétrica permitirá continuar a reduzir os custos operacionais. • Flexibilidade de produção: o processo de produção de biodiesel da Comanche permite ajustes entre diferentes especificações técnicas e a mistura de diferentes espécies de óleos vegetais, permitindo inclusive o atendimento a mercados internacionais, para fins de exportação, onde as especificações são diversas das exigidas no Brasil. O dinamismo do processo produtivo contribui para evitar a dependência excessiva com relação a determinadas espécies de matéria prima. • Plataforma integrada: a cana-de-açúcar que a Comanche processa é cultivada pela própria empresa ou adquirida de fornecedores. A Comanche cultiva aproximadamente 50% da cana-de-açúcar que utiliza em terras próprias ou arrendadas, e adquiri de terceiros os 50% remanescentes, principalmente por meio de contratos de longo prazo. Estes contratos prevêem preços atrelados aos preços do etanol e do açúcar, o que fornece uma proteção natural e diminui o risco de potencial compressão das margens operacionais. • Foco em combustíveis renováveis limpos: o foco da Comanche é a produção de combustíveis, produtos químicos e eletricidade. A Comanche não produz commodities, como açúcar. Diferente de grande parte dos seus competidores, o foco da empresa é o uso eficiente de matérias-primas, a utilização de diferentes matéria-prima (principalmente na unidade de biodiesel) e na produção de uma gama variada de produtos. • Tecnologia: a Comanche está investindo fortemente em tecnologia e possui um forte acesso a novas tecnologias em função dos esforços que foram feitos desde sua fundação. A empresa já investiu em novas variedade de cana, em novos métodos de plantação, na mecanização da colheita, em equipamentos de GPS para os tratores, melhorias no processo industrial, automação de controles e em um novo processo de fermentação. Como uma empresa internacional, a Comanche possui relacionamentos e acesso a tecnologias que grande parte dos seus competidores brasileiros não possui. • Expansão de maneira eficiente a baixo custo: a Comanche organizou suas unidades operacionais de maneira que podem ser expandidas a um baixo custo de maneira muito efetiva. A unidade Canitar foi construída em apenas 9 meses e está na sua primeira safra demonstrando excelentes resultados operacionais, comprovando a experiência e know-how dos seus gestores. A unidade Canitar foi planejada para ser expandida até 2,2 milhões de toneladas de capacidade de moagem anual, uma produção de aproximadamente 200 milhões de litros e 35 megawatts de cogeração. A unidade Santa Anita também está projetada para uma expansão na sua capacidade de moagem para até 1,2 milhões de toneladas, aproximadamente 100 milhões de litros. • Logística privilegiada: localização e logística foram um dos principais critérios adotados pela Comanche na escolha das suas unidades. Uma das unidades de etanol está localizada perto de um dos maiores centros de coleta do país e próximo a uma das linhas ferroviárias do país, a outra está muito próxima a cidade de São Paulo. A unidade de biodiesel está estrategicamente muito próxima a refinaria da Petrobrás e também ao porto de líquidos de Salvador. A figura a seguir demonstra a logística privilegiada das unidades produtivas da Comanche: - 86 - 41.5. Administração Os executivos e os principais colaboradores da Comanche têm, conjuntamente, mais de 70 anos de experiência nos setores de combustível e de etanol no Brasil. Alguns deles investem em companhias de mercados emergentes há mais de dez anos. Antes de fundar a Comanche, Thomas Cauchois e Alicia Noyola eram executivos de fundos de investimento em mercados emergentes. • Thomas Cauchois – Fundador da FondElec Capital Investors ("FondElecCI"), atua no mercado financeiro há 22 anos e investe há 12 anos em mercados emergentes. A FondElec é um fundo de private equity focado em mercados emergentes, com um volume administrado de recursos da ordem de US$ 150 milhões, e que tem – ou teve – participação em diversas companhias, desde a Rússia até a América Latina. Antes de fundar a FondElec, foi Managing Director da Drexel Burnham Lambert. É pós-graduado pelo Massachusetts Institute of Technology – MIT e graduado pela Universidade da Califórnia, Berkeley. • Alicia Návar Noyola – Desenvolveu sua carreira nos EUA e na América Latina em operações complexas de financiamento de setores como o de energia e infraestrutura. Antes de fundar a FondElecCI e participar da administração de seus investimentos, foi vice-presidente para o desenvolvimento da América Latina da Corporação Calpine, uma afiliada da multinacional suíça Electrowatt Ltda. Foi, também, sócia nas firmas de advocacia Thelen, Marrin, Johnson & Bridges e Lillick e Charles. É formada em direito pela Faculdade Hastings, na Universidade da Califórnia, e possui diploma de arquitetura da Universidade da Califórnia, Berkeley. • Aser Gonçalves Junior – Trabalhou nos laboratórios Pfizer do Brasil de 2002 a 2008 como Gerente de Contabilidade, Risk Assurance Manager e Controller, sendo responsável pela contabilidade brasileira e americana, compras não produtivas, contas a pagar e fiscal. Anteriormente, Aser trabalhou em outras empresas como a Sideco do Brasil Ltda. e a KPMG – Empresa de auditoria e consultoria, obtendo conhecimento sobre companhias de diferentes portes e segmentos, sendo as principais MWM Motores Diesel e Panasonic. Aser Gonçalves Junior é Administrador e Contador, com cursos de especialização nas Fundações Getulio Vargas e Dom Cabral. - 87 - • Mark Abrams – Tem 30 anos de carreira em bancos de investimento, foi diretor e responsável pelo banco de investimento do Deutsche Bank e do Bankers Trust no Brasil e vice-presidente do Bear Stearns e do Bank Boston. Em 2001, criou uma butique de investimento, a Integritas Partners, que se fundiu, em 2005, com a Investimentos Stratus – grupo brasileiro de capital de risco. Atualmente, é conselheiro sênior da Stratus e vice-presidente sênior da ONG Boys Hope Girls Hope, entidade que ajuda crianças carentes nos EUA e na América Latina. Mora no Brasil e obteve o MBA na Escola Garvin de Administração – Thunderbird, em 1976, e o diploma de economista na Universidade de Connecticut, em 1975. • Wagner Duduch – Engenheiro de Produção e com pós-graduação pela Universidade de São Paulo, Wagner Duduch conta com 12 anos de experiência no setor financeiro nas áreas de Corporate Finance, M&A (Fusões e Aquisições), Consultoria Estratégica, Venture Capital/Private Equity e Tesouraria, adquiridos em instituições financeiras líderes em seu segmento de atuação (Bancos e Fundo de Investimento). Além disso, possui uma experiência relevante na prospecção, avaliação e estruturação de participação no capital de empresas privadas no Brasil. • Farrer Jonathan Paul Lascelles Pallin – Diretor. 64. Sr. Pallin é britânico, contador publico no Reino Unido bem como um contador registrado no Brasil e possui MBA pelo Cranfield Institute of Technology, Inglaterra. Em 2004 aposentou-se da PricewaterhouseCoopers no Brasil aonde foi sócio desde 1977. Desde então ele tem sido membro do Conselho de Administração, e coordenador do Comitê de Auditoria, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP e presidente dos Conselhos Fiscais da Companhia Siderúrgica de Tubarão e da Arcelor Brasil S.A. Atualmente Sr. Pallin é presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Samaritano S.A. Na PricewaterhouseCoopers, Sr. Pallin trabalhou inicialmente na auditoria e subsequentemente na consultoria empresarial. Ele foi o sócio responsável das áreas de corporate finance e consultoria empresarial, e assim foi também membro do Management Team do Brasil. De 1999 adiante, Sr. Pallin foi o sócio responsável para operações no âmbito do “Network” de firmas PricewaterhouseCoopers na América do Sul, com responsabilidades que incluírem finanças, infra-estrutura, tecnologia e gerenciamento de risco, e membro do Management Team da América do Sul. Durante a sua careira, Sr. Pallin esteve significativamente envolvido assessorando clientes, tanto multinacionais quanto nacionais, no setor privado e publico, em M&A e reestruturações societárias incluindo em vários programas de privatização. De 1991 a 2005 Sr. Pallin foi também diretor do Hospital Samaritano S.A., tendo sido seu presidente de 1995 a 1999. De 1992 a 1994 ele foi presidente da Câmera de Comércio e Indústria Britânica no Brasil e do Conselho das Câmeras de Comércio Européias em São Paulo. • Charles Frewen – Possui mais de 30 anos de experiência em grandes áreas dos ramos de capitais e mercados financeiros, o Sr. Frewen tem experiência como empresário, presidente e CEO de empresas de diferentes indústrias no Brasil, Reino Unido e EUA. Ele esta baseado no Brasil desde 1986. De 2004 a 2005 o Sr. Frewen construiu uma pousada ecológica no Cerrado, no sopé das Montanhas Cipó (Serra do Cipó). A área contém uma das mais variadas gamas de bioflora e fauna do planeta. Um projeto concebido e de autoria do Sr. Frewen. está sendo finalizado para catalogar a flora da região em conjunto com o Royal Botanic Gardens Kew e a Universidade de São Paulo. Sr. Frewen passou grande parte de 2006 e 2007 criando e estruturando, com os seus parceiros nos E.U.A. e Brasil, um novo Fundo de Investimento chamado Brazil Plus para tirar proveito da escassez de financiamento para empresas brasileiras no middle market e as taxas de - 88 - juros reais elevados do país. Sr. Frewen formou-se na Eton College, na Inglaterra. Ele é bilingue em Inglês e Português, além de ser fluente em francês e alemão. 42. COMANCHE PARTICIPAÇÕES DO BRASIL LTDA. A Comanche Participações é uma sociedade limitada com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua do Rocio nº 84, 11 andar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.751.535/0001-43. Seu objeto social consiste na (a) assessoria e consultoria mercadológica; (b) assessoria administrativa, financeira e fiscal; e (c) participação em outras sociedades. A Comanche Participações foi constituída em 11 de novembro de 2005, sob a denominação de Ontol Consultoria Empresarial Ltda. Atualmente a sociedade possui capital social de R$303.432.619,00, dividido em 303.432.619 quotas, entre os sócios Comanche LLC e Alicia Návar Noyola, da seguinte forma: Sócios Comanche LLC Alicia Návar Noyola Quantidade de quotas 303.432.618 1 Participação 99,99% 0,01% A administração da sociedade é exercida por 2 administradores, nomeados no contrato social, sendo um denominado diretor administrativo e financeiro e o segundo denominado diretor financeiro. Em 1 de março de 2009, foram eleitos o Aser Gonçalves Junior, como diretor administrativo e financeiro, o José Augusto Bertoncini Gonçalez, como diretor operacional, e Edison Valter Lelis Ferreira, como diretor financeiro. Em 1 de outubro de 2009, a requerimento do Sr. José Augusto Bertoncini Gonçalez, foi deliberado a destituição do cargo de diretor operacional da sociedade, permanecendo como diretor administrativo o Aser Gonçalves Junior, e como diretor financeiro o Edison Valter Lelis Ferreira. 43. COMANCHE BIOCOMBUSTÍVEIS DE SANTA ANITA LTDA. A Santa Anita é uma sociedade limitada com sede no município de Tatuí, Estado de São Paulo, no Bairro Congonhal, s/nº, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 59.243.733/0001-08. Seu objeto social é: (a) a atuação no setor agroindustrial processando, produzindo e comercializando produtos agropecuários; (b) o cultivo, plantio, corte, colheita, beneficiamento e carregamento de oleaginosas, cana-de-açúcar e correlatos; (c) a produção de açúcar, álcool, biodiesel e produtos correlatos; (d) a comercialização de cana-de-açúcar e suas mudas, açúcar, álcool, biodiesel, óleos vegetais, de oleaginosas e suas sementes, gorduras animais, óleos e gorduras residuais e produtos correlatos; (e) a coleta de gorduras animais, óleos e gorduras residuais e produtos correlatos; (f) a produção e comercialização de produtos químicos; (g) a geração, co-geração e comercialização de energia elétrica; (h) o transporte de produtos relacionados aos negócios da Santa Anita; (i) a importação e exportação de produtos relacionados aos negócios da Sociedade; (j) a compra e venda de produtos relacionados aos negócios da sociedade; (k) a prestação de serviços correlatos aos negócios da Santa Anita; e (l) a participação em outras sociedades como sócia ou acionista. - 89 - O capital social da Santa Anita é de R$50.000.000,00, dividido da seguinte forma: Sócios Comanche Participações do Brasil Ltda. Alicia Návar Noyola Quantidade de quotas 49.999.999 1 Participação 99,99% 0,01% A administração da Santa Anita é exercida por um administrador, nomeado no contrato social. Na data deste Prospecto, era administrador da sociedade Silvio Antonio Marconato Neto. 44. COMANCHE BIOCOMBUSTÍVEIS DE CANITAR LTDA. A Canitar é uma sociedade limitada com sede no município de Canitar, Estado de São Paulo, na Rodovia Vicinal Gabriel Ligeiro, Km 04, Água do Barreirinho, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.386.602/0001-30. O objeto social da Canitar é objeto social é: (a) a atuação no setor agroindustrial processando, produzindo e comercializando produtos agropecuários; (b) o cultivo, plantio, corte, colheita, beneficiamento e carregamento de oleaginosas, cana-de-açúcar e correlatos; (c) a produção de açúcar, álcool, biodiesel e produtos correlatos; (d) a comercialização de cana-de-açúcar e suas mudas, açúcar, álcool, biodiesel, óleos vegetais, de oleaginosas e suas sementes, gorduras animais, óleos e gorduras residuais e produtos correlatos; (e) a coleta de gorduras animais, óleos e gorduras residuais e produtos correlatos; (f) a produção e comercialização de produtos químicos; (g) a geração, co-geração e comercialização de energia elétrica; (h) o transporte de produtos relacionados aos negócios da Canitar; (i) a importação e exportação de produtos relacionados aos negócios da sociedade; (j) a compra e venda de produtos relacionados aos negócios da Canitar; (k) a prestação de serviços correlatos aos negócios da sociedade; e (l) a participação em outras sociedades como sócia ou acionista. A Canitar foi constituída em 5 de outubro de 2006, sob a denominação de SIDMA Participações Ltda. O capital social da Sociedade hoje é de R$135.600.000,00, dividido entre os sócios Comanche Participações, que detém 135.599.999 quotas, e Alicia Návar Noyola, que detém 1 quota, da seguinte forma: Sócios Comanche Participações do Brasil Ltda. Alicia Návar Noyola Quantidade de quotas 135.599.999 1 Participação 99,99% 0,01% A administração da Canitar é exercida por um administrador, nomeado no contrato social. Em 30 de abril de 2007, foi eleito Valmir João Botega como administrador da sociedade. 45. CONTINGÊNCIAS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS Aspectos Trabalhistas A Canitar e a Santa Anita estão envolvidas em 98 processos judiciais, conforme resume a tabela abaixo. Desses 98 processos, em 19 foi feito acordo, de forma que não foi considerado valor a pagar. - 90 - Sociedade Perda Provável Canitar Qtdade 01 Santa Anita TOTAL Perda Possível Valor 462.531,52 Qtdade 38 02 30.647,00 03 493.178,52 Perda Remota Valor 263.557,82 Qtdade 10 22 947.392,31 60 1.210.950,13 Acordo Sem classificação Valor 85.656,63 Qtdade 6 Qtdade 01 Valor 140.287,20 05 5.465,27 13 00 - 15 91.121,90 19 01 140.287,20 Nos livros de inspeção do Ministério do Trabalho da Canitar apontam a existência de algumas autuações, conforme segue: (i) fiscalização realizada em 24 de outubro de 2005, que apontou irregularidades quanto à jornada de trabalho e entrega de EPI’s (equipamentos de proteção individual) para os trabalhadores rurais; lavrados os seguintes AI: AI 008274924 (art. 66 da CLT – falta de concessão de intervalo para refeição e descanso); AI 008274690 (art. 59 da CLT – prorrogação de jornada além de 2 horas diárias); (ii) fiscalização realizada em 18 de junho de 2006, que apontou apenas que a sociedade tinha recolhido o FGTS em atraso e recomendou o recolhimento na data correta; (iii) fiscalização realizada em 28 de setembro de 2007, não apontou irregularidades; (iv) fiscalização realizada em 02 de janeiro de 2009, em função de processo administrativo movido pelo Ministério Público do Trabalho e que culminaram com a propositura de uma Ação Civil Pública, incluída nas ações judiciais constantes da tabela acima; e (v) fiscalização realizada em 17 de fevereiro de 2009, em continuação à anterior, mas que lavrou AI relativos ao desrespeito a jornada de trabalho. Nos livros de inspeção do Ministério do Trabalho da Santa Anita apontam a existência de algumas autuações, conforme abaixo: (i) fiscalização realizada em 11 de maio de 2006, que não apontou irregularidades; (ii) fiscalização realizada em 28 de junho de 2006, que não apontou irregularidades; (iii) fiscalização realizada em 06 de dezembro de 2006, que não apontou irregularidades; (iv) fiscalização realizada em 03 de outubro de 2007, que não apontou irregularidades; (v) fiscalização realizada em 12 de dezembro de 2007, que não apontou irregularidades; (vi) fiscalização realizada em 26 de junho de 2008, na qual o fiscal afirma que foi realizado um TAC, através do qual a sociedade se compromete a adequar as irregularidades quanto às instalações de alojamento e rescisões de contrato de trabalho, demonstrando o cumprimento do TAC; (vii) fiscalização realizada em 15 de abril de 2009, relativo a processo administrativo junto ao Ministério Público do Trabalho; (viii) fiscalização realizada em 23 de julho de 2009, relativa à análise de recolhimento do FGTS, sem apontar irregularidades; e (ix) fiscalização realizada em 11 de setembro de 2009, sobre segurança do trabalho, sem apontar irregularidades. Contingências Cíveis Nas certidões dos Cartórios de Protesto de Letras e Títulos da Capital de São Paulo, constam: (i) em nome de Santa Anita, 86 protestos (período: de 12 de agosto de 2004 a 13 de agosto de 2009), no valor aproximado de R$650.000,00; e, (ii) em nome de Canitar, aproximadamente, 860 protestos (período: de 17 de julho de 2005 a 11 de agosto de 2009), com valor aproximado de R$4.775.000,00. Não consta qualquer protesto contra a Comanche Participações. A Canitar figura como parte no pólo passivo em 18 ações. Destas, apenas 2 possuem valores envolvidos estimados em R$250.000,00 ou mais e os prognósticos de perda são prováveis ou possíveis. As 16 restantes, cujos prognósticos de perda são prováveis ou – na grande parte delas – possíveis, têm valores irrisórios quando comparadas às ações acima apontadas. Todas elas juntas montam a quantia aproximada de R$320.000,00. - 91 - A Santa Anita figura como parte no pólo passivo em apenas 6 ações e, em nenhuma delas, o valor envolvido equivale ou supera R$250.000,00. Com efeito, somando-se os valores envolvidos em tais demandas, todas elas com prognóstico de perda possível, chega-se ao montante aproximado de R$200.000,00. Aspectos Tributários A Santa Anita conta com 5 parcelamentos de créditos de ICMS, os quais vêm sendo pagos, no valor total, em 31 de julho de 2009, de R$4.179.725,63. A Santa Anita figura como parte em execução fiscal movida pela União Federal, tendo por objeto a exigência de débitos de PIS e COFINS relativos ao período compreendido entre 2004 e 2007, no valor de R$1.428.385,88 (referência 2008). Esse processo, após a oferta de bens a penhora, foi suspenso por conta do parcelamento do débito executado. A Santa Anita também é parte em processo iniciado com o auto de infração e imposição de multa (AIIM), através do qual a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo cobra R$3.590.470,53 relativos a créditos pretensamente indevidos de ICMS, por haver sido considerado inidônea empresa remetente de combustíveis no período de setembro de 2003 a agosto de 2005. A Canitar, por sua vez, é parte em execução fiscal, no valor de R$812.230,35. Esse processo, de acordo com a Canitar, aguarda a ocorrência da citação. A Canitar também possui parcelamento de créditos de ISS, no valor de R$127.343,84. - 92 - VISÃO GERAL DOS SETORES DE ATUAÇÃO 46. CANA-DE-AÇÚCAR A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima utilizada para produzir etanol e açúcar. A cana-de-açúcar é uma gramínea tropical melhor cultivada em regiões com temperaturas quentes e com alta umidade durante o verão e com temperaturas frias e clima seco durante o inverno. O solo, a topografia e o clima, além da disponibilidade de terras da região Centro-Sul do Brasil são ideais para o cultivo da cana-de-açúcar. A cana-de-açúcar no Brasil A cana-de-açúcar é cultivada nas regiões Centro-Sul e Norte-Nordeste do Brasil e tem dois períodos de safra. O período de safra da região Centro-Sul vai de março a novembro, enquanto o período de safra na região Norte-Nordeste vai de setembro a março. A maior parte da produção de cana-de-açúcar encontra-se na região Centro-Sul, responsável por aproximadamente 90% da produção do Brasil (505 milhões de toneladas de cana de um total de 569 milhões de toneladas em todo Brasil), durante a safra 2008/2009, segundo a ÚNICA. O Brasil possui aproximadamente 320 milhões de hectares de área cultivável, representando 37,6% da área total do País. Atualmente, 58,1 milhões de hectares, ou 18,2% da área total cultivável no Brasil é utilizada para lavouras. O plantio de cana-de-açúcar representa atualmente 6,7 milhões de hectares, ou 11,5% da área total cultivada no Brasil. Segundo o IBGE, a cana-de-açúcar é a terceira maior commodity agrícola do Brasil, depois da soja e do milho (que representaram 35,4% e 23,5% da área total cultivada, respectivamente). 47. SETOR DE ETANOL NO MUNDO O etanol é um combustível menos poluente do que a gasolina, produzido a partir de matérias-primas como cana-de-açúcar, milho, trigo, beterraba, entre outras. Trata-se de um combustível com alto teor de octanagem e, portanto, extremamente eficiente, propiciando um melhor desempenho dos veículos automotores. O etanol também pode ser utilizado como um aditivo oxigenado da gasolina para aumentar o nível de octanagem e reduzir a emissão de monóxido de carbono, por meio da melhora na combustão. Produção de Etanol Acreditamos que o mercado mundial de etanol ainda está em estágio inicial de desenvolvimento. A crescente demanda mundial por etanol resulta da maior ênfase na promoção de biocombustíveis menos prejudiciais ao meio-ambiente e do foco na redução da exposição à volatilidade de preços do petróleo e na dependência dos países exportadores de petróleo em áreas de instabilidade política. Atualmente, os EUA e o Brasil são os principais produtores e consumidores de etanol. Nos EUA, o etanol produzido internamente é fabricado principalmente a partir do milho. A produção de etanol nos EUA beneficia-se do apoio governamental sob a forma de créditos federais e exigências de mistura à gasolina em alguns estados. No Brasil, o etanol é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar e beneficia-se da exigência governamental de mistura obrigatória na gasolina e do crescente volume de - 93 - vendas de veículos flex. O Brasil finalizou processo de desregulamentação dos setores de etanol/açúcar no fim dos anos 90. Quanto à produção de etanol da região Centro-Sul, a Unica informou que, até final de dezembro de 2008, foram produzidos 24,61 bilhões de litros, aumento de 21,37% sobre os 20,28 bilhões de litros da safra anterior, sendo 16,09 bilhões de hidratado (alta de 24,58%) e 8,53 bilhões de litros de anidro (alta de 15,76 Principais Grupos Levando em conta a moagem durante a safra 2008/09, os 25 principais grupos produtores de açúcar e álcool representam 49,5% do total da cana moída no Brasil. Segue uma tabela com os principais grupos a respectiva quantidade moída nessa ultima safra Fonte: Datagro. Uso do Etanol Aproximadamente 77% da produção mundial de etanol é consumida sob a forma de combustível em veículos flex ou como aditivo da gasolina. Como aditivo da gasolina, o etanol anidro possui três aplicações específicas: • Redução de emissões de poluentes. Em razão do alto teor de oxigênio do etanol, quando queimado, foram verificados níveis das emissões de monóxido de carbono, quando veículos utilizaram uma mistura de 10% de etanol, 25,0% a 30,0% menores em relação aos níveis de monóxido de carbono emitidos com a queima da gasolina, de acordo com testes realizados no National Center for Vehicle Emissions Control and Safety da Universidade do Estado do Colorado. Misturas de etanol também reduzem as emissões de hidrocarbonetos, um dos maiores contribuidores para o desgaste da camada de ozônio. O plantio da cana-de-açúcar, a principal matéria-prima utilizada na produção do etanol, também tem um impacto ambiental positivo ao absorver dióxido de carbono através da fotossíntese. - 94 - • Componente de mistura relevante. À medida que aumenta o consumo da gasolina, a mistura de etanol à gasolina contribui para a preservação de fontes de combustíveis fósseis não-renováveis e também auxilia a superar as restrições da capacidade de refino de petróleo. • Aumento de octanagem. O etanol possui octanagem igual a 113, sendo que a gasolina comum e Premium vendida nos EUA possui octanagem de 87 e 93, respectivamente. Quando adicionado à gasolina, o etanol aumenta a octanagem do combustível para a produção de gasolina comum ou transformação da gasolina comum em gasolina premium, em ambos os casos, melhorando a combustão da gasolina. Além disso, o etanol hidratado pode ser utilizado como um substituto da gasolina em veículos flex, projetados para funcionar com gasolina, etanol ou qualquer mistura dos dois combustíveis. Esperamos que o aumento da produção de veículos flex aumente ainda mais a demanda por etanol como um substituto da gasolina no Brasil. O fornecimento do etanol como um combustível alternativo nos EUA está atualmente limitado devido às restrições de fornecimento, à falta de sistemas de distribuição para etanol hidratado e outros fatores. Apesar disso, acreditamos que a experiência no Brasil sugere que o etanol como combustível tem potencial para capturar uma fatia importante do mercado norteamericano. Como combustível alternativo, o etanol hidratado minimiza a exposição à escassez de combustíveis fósseis e portanto poderia reduzir ainda mais déficits da balança comercial, a volatilidade de preço e a exposição a regiões produtoras de petróleo politicamente instáveis. Demanda por Etanol A crescente demanda mundial por etanol resulta da maior ênfase na promoção de biocombustíveis e do foco na redução da exposição à volatilidade dos preços do petróleo e da dependência de países exportadores de petróleo localizados em áreas de instabilidade política. Fontes do setor estimam que a crescente adoção de combustíveis menos poluentes derivados de fontes renováveis no mundo poderá aumentar a demanda por etanol atingindo 8,0 bilhões de galões (39,0 bilhões de litros) nos próximos anos. EUA. Nos termos da Lei de Política Energética dos EUA, de 2005, (Energy Policy Act), foi estabelecida a mistura à gasolina de, no mínimo, 7,5 bilhões de galões (30 bilhões de litros) de combustíveis renováveis até 2012. Além disso, a iniciativa Twenty in Ten do então Presidente dos EUA, George W. Bush, anunciada durante o discurso à nação (State of the Union) em 2007, estabelece a meta de redução do consumo de gasolina em 20% nos próximos 10 anos, com ¾ dessa redução a serem alcançados por meio da utilização de 35,0 bilhões de galões (132,5 bilhões de litros) de combustíveis renováveis e alternativos. União Européia. Em janeiro de 2007, a Comissão Européia propôs uma meta para atingir a utilização de biocombustível em 10% de todos os transporte até 2020. Essa legislação complementa as metas estabelecidas pelo Conselho da União Européia em 2003 de que 5,75% de todos os transporte sejam biocombustíveis até 2010. - 95 - legislação que estabelece a combustíveis utilizados no pelo Parlamento Europeu e combustíveis utilizados no 48. SETOR DE ETANOL NO BRASIL Décadas de investimento do setor público e privado em combustíveis alternativos fizeram do Brasil o líder no setor mundial de etanol. O etanol é utilizado no Brasil como aditivo e fonte alternativa da gasolina por meio da crescente frota de veículos flex, movidos a etanol ou gasolina (ou uma mistura dos dois). O Brasil produziu 24,61 bilhões de litros durante a safra 2008/2009, cerca de 90,0% da produção de etanol no Brasil é vendida atualmente no mercado doméstico. A introdução dos veículos flex no Brasil em março de 2003 aumentou a demanda por etanol hidratado no país. A reclassificação fiscal dos veículos flex, que reduziu a tributação incidente sobre esses veículos, que deixaram de ser tributados como veículos movidos a gasolina e passaram a ser tributados como veículos movidos a etanol, contribuiu para o aumento da produção e da venda desses veículos. As vendas de veículos bicombustíveis no Brasil somaram, em setembro de 2009, 265.889 unidades, alta de 20% ante as 221.469 unidades vendidas em agosto do mesmo ano, de acordo com dados publicados pela Anfavea. Em setembro, a participação de veículos flex no total das vendas atingiu 89,6%, contra 89,5% em agosto e 87,1% em setembro do ano passado. No acumulado do ano, as vendas somaram até setembro 1,961 milhão de unidades. Acreditamos que a crescente venda de veículos flex irá aumentar a demanda por etanol hidratado no Brasil. Apesar do etanol ser um combustível aproximadamente 30,0% menos eficiente do que a gasolina, uma quantidade significativa de proprietários de veículos - 96 - flex optam atualmente pelo uso do etanol devido ao seu menor custo. Segundo estimativas da LMC, a demanda por etanol hidratado no Brasil deverá atingir 25,0 bilhões de litros até 2015. Tendo em vista que os veículos flex permitem que os consumidores optem entre a gasolina e o etanol no momento do abastecimento, ao invés de no momento da compra do veículo, o preço do etanol no Brasil está cada vez mais relacionado ao preço da gasolina e, conseqüentemente, ao preço do petróleo. Além disso, a flexibilidade de fornecimento no mercado, uma vez que a maioria das usinas no Brasil são capazes de produzir etanol ou açúcar a partir da cana-de-açúcar, resultou em uma alta correlação entre os preços do etanol e do açúcar. 49. COMPARAÇÃO DE CUSTOS No Brasil, o etanol é produzido a partir da cana-de-açúcar, que também é utilizada na produção de açúcar. A produção de etanol a partir da cana-de-açúcar apresenta maior eficiência energética do que o etanol produzido a partir de outras matérias-primas, com um coeficiente de geração/uso de energia elétrica de 8,3 em comparação a 1,9 da beterraba, 1,3 a 1,8 do milho e 1,2 do trigo. A cana-de-açúcar apresenta a maior produtividade de etanol por hectare entre as matérias-primas de combustíveis renováveis e comercialmente viáveis. A tabela a seguir apresenta uma comparação da produtividade entre a cana-de-açúcar e o milho: As condições climáticas, topográficas e de solo favoráveis proporcionam uma vantagem competitiva natural para o plantio de cana-de-açúcar no Brasil em relação a outros países. A cana-de-açúcar plantada no Brasil pode ser colhida cinco ou seis vezes antes que seja necessário replantar devido ao seu maior rendimento, enquanto na Índia, o segundo maior produtor de açúcar do mundo, a cana-deaçúcar pode ser colhida de duas a três vezes. Além disso, o rendimento das plantações de cana-de-açúcar no Brasil aumentou de maneira significativa durante os últimos 30 anos, principalmente em razão de novas variedades de cana-deaçúcar e novas técnicas de plantio e de colheita. Segundo o IBGE, de 1975 a 2006, a produção média brasileira por hectare aumentou a uma taxa de crescimento anual de 1,5%, atingindo 74,1 toneladas - 97 - métricas por hectare em 2006. Adicionalmente, as usinas brasileiras de produção de cana-de-açúcar são também alimentadas pelo bagaço e pelas folhas, subprodutos da cana-de-açúcar que, quando queimado em caldeiras produzem vapor e energia elétrica. Uma grande parte das usinas brasileiras são auto-suficientes em energia elétrica. Conseqüentemente, o etanol brasileiro possui o menor custo de produção do mundo. Outros Benefícios da Cana-de-açúcar em Comparação com o Milho na Produção de Etanol • Safra perene. A cana-de-açúcar é uma safra perene que requer o replantio somente após cinco a seis colheitas, enquanto que o milho requer o replantio anual. Menor risco de margem operacional. As operações integradas, com plantações em terrenos próprios ou arrendados e usinas próprias, previnem a redução nas margens em geral enfrentada pelos produtores de etanol a partir do milho, que na maioria das vezes não possuem produção própria de milho e estão sujeitos a volatilidade nos preços do milho. • A cana-de-açúcar não é uma ração animal. O aumento nos preços e a disponibilidade de fornecimento de ração animal, tal como o milho, são uma preocupação em relação ao maior uso do etanol nos EUA e em outros países. • Questões ambientais. A produção de etanol a partir da cana-de-açúcar é mais eficiente em termos de energia elétrica do que a produção de etanol a partir do milho ou da beterraba. Uma vez que os produtores de cana-de-açúcar são autosuficientes em energia elétrica, o poder de conversão de energia do etanol fabricado a partir da cana-de-açúcar é muito maior do que o etanol fabricado a partir de outras matérias-primas que utilizam, na maioria dos casos, algumas fontes de energia poluentes e onerosas. Enquanto o etanol a partir da cana-de-açúcar produz aproximadamente 8 vezes mais energia do que a necessária, o etanol a partir do milho, por sua vez, produz aproximadamente 1,5 vezes. Além disso, devido à maior concentração de biomassa na cana-deaçúcar, a absorção de dióxido de carbono por meio do processo de fotossíntese é também muito maior por hectare em relação ao milho. O rendimento da cana-de-açúcar no Brasil é de aproximadamente 74 toneladas por hectare em média, sendo ainda maior, caso as folhas sejam consideradas, enquanto o rendimento do milho é de, aproximadamente, 10 toneladas por hectare. - 98 - Etanol de Celulose (bio-combustíveis de segunda geração – “advanced biofuels”) Os pesquisadores de etanol estão atualmente desenvolvendo e implementando a produção de etanol a partir da biomassa de celulose, que converte a biomassa de celulose em açúcar por meio da hidrólise e então fermenta o açúcar para a produção de etanol. Há pesquisas em andamento que utilizam o ácido sulfúrico para quebrar a celulose e hemicelulose em açúcar fermentado. Uma das maiores vantagens deste processo é que, caso bem sucedido, espera-se que ele aumentará drasticamente a lista de matérias-primas que poderão ser utilizadas na produção do etanol. As potenciais matérias-primas do etanol neste processo incluem o bagaço e as folhas da cana-de-açúcar, espigas de milho, fibras de arroz, lascas de madeira e árvores e gramíneas de rápido crescimento. O etanol de celulose é também mais eficaz do que o etanol comum na redução das emissões de monóxido de carbono. A Lei de Política Energética dos EUA, de 2005, exige um mínimo de 250 milhões de galões de etanol de celulose na mistura de combustíveis renováveis na gasolina até 2013, nos EUA. Acreditamos que os avanços na produção de etanol de celulose poderão complementar a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar. O etanol de celulose produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar e outros subprodutos da cana-de-açúcar teriam maior potencial do que aquele produzido a partir de outros produtos agrícolas, tais como o milho, porque o bagaço e as folhas produzidas pelas usinas de cana-de-açúcar são adequados ao processo de hidrólise do etanol devido o seu alto teor de etanol e já se encontram disponíveis na localidade da usina, evitando custos adicionais de transporte e armazenamento. Uma tonelada métrica de cana-de-açúcar resulta em aproximadamente 250 kg de celulose na forma de bagaço e outros subprodutos sólidos, um índice maior do que o do trigo ou milho, as duas outras potenciais matérias-primas principais do etanol de celulose, e tal como a cana-de-açúcar tem potencial para ser uma das matérias-primas mais baratas da produção de etanol de celulose. Além disso, o nível de lignificação em bagaço e outros subprodutos da cana-de-açúcar é menor do que em outras matériasprimas do etanol de celulose, tornando mais fácil a exposição da celulose ao processo de hidrólise, que melhora o rendimento geral e a eficiência no processamento. Diversos estudos estão sendo desenvolvidos em tecnologia de etanol de celulose porém atualmente a produção disponível não é economicamente viável. Inovação tecnológica poderia reduzir drasticamente o custo de produção do etanol de celulose. Porém, as descobertas científicas necessárias para tornar a tecnologia de etanol de celulose comercialmente viável poderão levar ainda de 10 a 20 anos para serem implementadas. Os especialistas do setor prevêem atualmente que o etanol de celulose poderá representar o futuro do setor de etanol. - 99 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 100 - INFORMAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES RELACIONADAS À OFERTA 50. ADMINISTRADORA Histórico Em maio de 1991, a Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. foi adquirida pelos atuais controladores, com objetivo específico de dar continuidade aos 22 anos de trabalho dedicados ao mercado de capitais, em especial ao mercado primário e secundário de valores mobiliários. A evolução da Administradora levou à prestação de outros serviços ligados a esta atividade, destacando-se o de agente fiduciário, trustee em operações estruturadas de securitização de recebíveis, administrador de fundos de investimento e consultor na estruturação e reestruturação de emissões de debêntures, totalizando 273 contratos de prestação de serviços, dentre os quais 136 estão ativos. Estrutura e Administração A Administradora iniciou suas atividades em maio de 1991, com o objetivo de prestar serviços de Agente Fiduciário em emissões de debêntures, tendo como clientes as principais Instituições Financeiras e Empresas Abertas brasileiras. Desde 1995 a Oliveira Trust lidera o mercado nacional na prestação de serviços de Agente Fiduciário, participando atualmente em 29% das emissões de debêntures e em 76% das séries de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI em circulação no mercado. A liderança na prestação de serviços de Agente Fiduciário levou a Oliveira Trust a ser solicitada para prestar outros serviços fiduciários ao mercado, relacionados a operações estruturadas, na função de trustee, atuando como representante dos credores, titular de golden shares, administrador de sociedades de propósito específico (SPE), de capital aberto ou fechado e como administrador de fundos de investimento, notadamente fundos imobiliários e fundos de investimento em direitos creditórios, áreas nas quais também detém posição de destaque. A Oliveira Trust é administrada diretamente por seus controladores, quais sejam: Mauro Sergio de Oliveira, Cesar Reinaldo Leal Pinto e José Alexandre Costa de Freitas, os quais fazem parte da equipe permanente de mais de 70 profissionais, dedicados às atividades de agente fiduciário, trustee em operações de securitização de recebíveis e administrador de fundos de investimento em condomínio aberto ou fechado, notadamente fundos imobiliários e fundos de investimento em direitos creditórios. A Oliveira Trust é a única instituição brasileira do ramo que se dedica, exclusiva e continuamente, há 18 anos, à prestação de serviços fiduciários, com destaque para estruturas fiduciárias e de securitização de recebíveis. Pioneira no mercado de capitais, há 13 anos a Administradora submete-se ao processo de classificação de risco realizado pela SR Rating, tendo sido mantida em maio de 2009 a nota de longo prazo brAA. - 101 - A excelência em seus serviços, refletida em sua participação em mais de 700 operações no mercado interno, garante aos investidores e aos originadores a segurança nas informações e certeza de um acompanhamento regular e eficiente das obrigações das partes envolvidas nas operações em que atua. Administração de Fundos de Investimento Especialmente em relação à atividade de administração de fundos de investimentos, a Administradora tem experiência de mais de 14 anos na administração de fundos de investimento, marcada pela gestão dos recursos de maneira vinculada às regras instituídas nos respectivos regulamentos e demais contratos do fundo, sem discricionariedade. Enquanto administrador de fundos de investimento em direitos creditórios, a Administradora disponibiliza aos cedentes de direitos creditórios e aos quotistas dos respectivos fundos informações diárias sobre a composição de ativo e passivo dos fundos. Para tanto, são disponibilizadas aos cedentes dos direitos creditórios e aos respectivos quotistas que participam diretamente do fundo senhas de acesso às informações e composições diárias da carteira dos fundos administrados. Atualmente a Administradora ocupa posição de destaque no mercado, com carteira de 61 fundos no montante de, aproximadamente, R$ 5 bilhões em quotas integralizadas em circulação, nas modalidades de FIDCs – Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, Fundos de Investimento em Participações – FIPs, em fundos imobiliários e em fundos de investimento constituídos nos termos da Instrução CVM nº 409. Atualmente a equipe que trabalha na área de administração e gestão de fundos de investimento é composta por 20 funcionários dedicados exclusivamente ao controle diário de todas as informações relativas aos fundos de investimento administrados. A equipe é composta por advogados, contadores, administradores de empresas e economistas, em sua maioria certificados pela ANBID com CPA-20. - 102 - 51. DISTRIBUIDOR LÍDER Formada por profissionais altamente capacitados e gestores de renome no mercado, o Distribuidor Líder tem como foco de seus negócios a estruturação, administração e distribuição de Fundos de investimentos em Participações – FIP e Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC, visando ganho de produtividade e eficiência exclusivos no mercado de capitais brasileiro. Atua, ainda, como administradora e gestora de recursos de terceiros, podendo praticar todas as atividades típicas das distribuidoras de títulos e valores mobiliários tais como: operações no mercado aberto com títulos públicos federais, títulos privados e operações estruturadas, estando apta a realização de operações com títulos públicos tanto no mercado de balcão como no SISBEX, da Bolsa Brasileira de Ativos - BBA (BMF), custódia de títulos e valores mobiliários; agente fiduciário; intermediar oferta pública; praticar operações de conta margem e exercer outras atividades expressamente autorizadas pelo Bacen e pela CVM e na plataforma operacional do CETIP (CetipNet). 52. CUSTODIANTE E AGENTE ESCRITURADOR O Custodiante vem prestando os Serviços de Custódia desde 1870 através de suas centrais estabelecidas em Nova York, Cingapura, Londres e Frankfurt sendo considerados, atualmente, um dos maiores custodiantes do mundo. No Brasil, o Custodiante atua desde agosto de 1913, através do “Deutsche Ueberseeische Bank” (neste mês houve a abertura de uma filial no Rio de Janeiro, sob o nome de Banco Alemão Transatlântico). Em 1930 o Deutsche Bank expandiu seus negócios no Brasil com a fusão do “Disconto-Gesellschaft AG”. Entretanto, no decorrer da 2º Guerra Mundial o Banco teve suspensas suas operações retornando a atuar no mercado financeiro brasileiro em 1968, quando da recuperação de sua carta patente. Desde 18 de março de 1994, o Custodiante atua como subsidiaria independente no Brasil, sob o nome de Deutsche Bank S.A. - Banco Alemão, que pertence inteiramente ao Deutsche Bank AG, Frankfurt. No início de outubro de 1994, o Deutsche Bank S.A. - Banco Alemão recebeu do Bacen licença de banco múltiplo, podendo atuar nos mais diversos segmentos do mercado financeiro brasileiro. No mundo, o Custodiante oferece seus serviços em 76 países e é uma das maiores instituições financeiras do mundo possuindo excelente reputação, o que se reflete nas excelentes avaliações concedidas pelas empresas de rating internacional, tais como Standard & Poor’s, Moody's e Fitch Ratings, conforme abaixo: Ratings of Deutsche Bank Standard & Poor's Moody's Investors Services Fitch Ratings Short term rating A-1 P-1 F1+ Long term rating A+ Aa1 AA- O serviço de custódia é um dos focos de atuação do Custodiante, com posição de destaque no cenário mundial. No Brasil, o Banco é uma instituição credenciada pela CVM para a prestação de serviços de custódia de títulos escriturais (dentre outros, títulos públicos federais, títulos privados e de renda variável). O início dessa atividade data de 1994. - 103 - Inicialmente oferecendo os serviços para investidores estrangeiros, a partir de 1996 passou a atender administradores locais de recursos e investidores institucionais e, a partir de 2003, iniciou a prestação de serviços de custódia, controladoria e escrituração de quotas para Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). 53. GESTORA A Gestora é uma instituição validamente constituída e em funcionamento de acordo com a legislação aplicável devidamente autorizada pela CVM a fazer a gestão de fundos de investimentos de acordo com o Ato Declaratório nº 7.307, de 16 de julho de 2003. Durante este período captou mais de R$ 300 milhões em títulos de crédito para mais de 30 empresas através da estruturação de FIDCs, CRIs, CCBs e CCIs e atualmente é gestora de dois fundos sendo um de renda fixa em crédito privado (FIRF Urca) e outro um fundo de ações (FIA Itaipava). - 104 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 105 - POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE E TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS As Cedentes acumulam funções de cedentes dos Direitos Creditórios e de titularidade do Fundo, bem como de coobrigadas. Ademais, o Agente Cobrador é controlador das Cedentes e a Comanche Clean Energy, por sua vez, controladora das Cedentes e do Agente Cobrador. Na data deste Prospecto, a Administradora atuava como instituição administradora dos seguintes Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, para os quais o Custodiante também presta serviços de custódia, controladoria e escrituração das respectivas quotas: (i) Ourinvest Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – Veículos, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 07.296.935/0001-06; (ii) Finexia Telecom Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Comerciais e de Serviços, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 08.429.055/0001-23; (iii) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Omni Veículos – V, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 08.876.796/0001-52; (iv) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados Precatórios Federais DB I, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 09.297.712/0001-99; (v) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não-Padronizados – Precatório Federal 4870-1, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 09.583.146/0001-81; (vi) DB Master Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados Precatórios Federais, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 10.436.207/0001-67; (vii) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não-Padronizados Precatórios Federais DB II, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 10.288.809/0001-14; (viii) Gafisa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - Credito Imobiliário, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 10.697.905/0001-16; e (ix) Trendbank Multicredit - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 10.362.512/0001-51. A KPMG é responsável pela auditoria, até a presente data, de 39 fundos de investimento em funcionamento administrados pela Administradora. A Administradora não possuía, até a presente data, qualquer relacionamento com as Cedentes, com o Distribuidor Líder ou suas sociedades controladas ou controladoras. Além dos itens acima comentados, na data deste Prospecto, não se registram relações adicionais em curso envolvendo as Cedentes, Administradora, Gestora e/ou o Distribuidor Líder. - 106 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 107 - 54. SUMÁRIO DOS PRINCIPAIS CONTRATOS SUMÁRIO DOS PRINCIPAIS CONTRATOS ENVOLVENDO O FUNDO Contrato de Cessão “Instrumento Particular de Contrato de Cessão e Aquisição de Direitos Creditórios e Outras Avenças”, a ser celebrado entre o Fundo, as Cedentes, o Agente Cobrador e a Comanche Clean Energy, com interveniência do Custodiante e da Gestora, por meio do qual as Cedentes prometem ceder, em regime de melhores esforços, de maneira irrevogável e irretratável, em caráter definitivo e com coobrigação dos Direitos Creditórios por elas detidos, juntamente com todos os direitos, privilégios, preferências, prerrogativas e ações a esses relacionados. O prazo de vigência deste contrato será o Prazo de Vigência do Fundo. Contrato de Distribuição “Contrato de Distribuição de Quotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios”, a ser celebrado entre o Distribuidor Líder e a Administradora, por conta e ordem do Fundo. O objeto do referido contrato é estabelecer as condições pelas quais o Distribuidor Líder fará, sob o regime de melhores esforços de colocação, a distribuição de Quotas Seniores da 1ª Série. O prazo de vigência do Contrato de Distribuição é o mesmo do período de distribuição da 1ª Série das Quotas Seniores, fazendo o Distribuidor Líder à remuneração equivalente a 4% incidente sobre o valor resultante da multiplicação entre: (a) o preço de subscrição das Quotas Seniores na 1ª Data de Emissão; e (b) o número total de Quotas Seniores, objeto da respectiva Distribuição, conforme definido no Suplemento da 1ª Série. Contrato de Gestão Nos termos do “Contrato de Gestão de Carteira”, a ser celebrado entre a Administradora, por conta e ordem do Fundo, e a Gestora, tem como objeto disciplinar as obrigações da Gestora relativas à gestão da carteira do Fundo. Este instrumento vigorará durante o Prazo de Vigência do Fundo, fazendo a Gestora jus à remuneração paga mensalmente equivalente a 0,35% (trinta e cinco centésimos por cento) ao ano, incidente sobre o Patrimônio Líquido, pagáveis mensalmente à razão de 1/12 (um doze avos), apurado sobre o Patrimônio Líquido no último dia útil de cada mês, respeitado o piso mínimo mensal de R$7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), respeitado o piso mínimo mensal de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) Contrato de Custódia Conforme disposto no “Instrumento Particular de Contrato de Prestação de Serviços de Custódia, Controladoria e Escrituração de Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, Termo e Condições de Uso de Sistema Operacional e Outras Avenças”, a ser celebrado entre a Administradora, por conta e ordem do Fundo e o Custodiante, o Custodiante será responsável pela custódia e controladoria do Fundo, bem como escrituração de suas Quotas. O prazo de vigência do Contrato de Custódia será o Prazo de Vigência do Fundo, fazendo o Custodiante jus à remuneração mensal equivalente a R$ 18.000,00 (dezoito mil reais). - 108 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 109 - ATENDIMENTO AOS INVESTIDORES Solicitações, sugestões, reclamações e informações adicionais podem ser obtidas conforme dados a seguir, durante o período de distribuição: Distribuidor Líder NSG Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Praia de Botafogo, nº 440, 6° andar Rio de Janeiro – RJ CEP 22250-908 Contato: Sr. Marcos Carneiro Telefone: (21) 3797-1050 Fax: (21) 2113-0725 e-mail: [email protected] www.nsgcapital.com.br Administradora Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Avenida das Américas, nº 500, Bloco 13, Grupo 205, Condomínio Downtown Rio de Janeiro – RJ CEP 22640-100 Contato: Sr. José Alexandre Freitas Telefone: (21) 3514-0000 Fax: (21) 3514-0099 e-mail: [email protected] www.oliveiratrust.com.br CVM Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Rua Sete de Setembro, nº 111 – 5º andar Rio de Janeiro – RJ CEP 20050-901 Telefone: (21) 3233-8686 ou Rua Cincinato Braga, nº 340 – 2º e 3º andares São Paulo – SP CEP 01333-010 Telefone: (11) 2146-2000 Fax: (11) 2146-2097 www.cvm.gov.br - 110 - CETIP CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos Avenida República do Chile, nº 230, 11º andar Rio de Janeiro – RJ CEP 20031-170 Telefones: (21) 2276-7474 / 2223-6464 Fax: (21) 2276-7435 / 2223-6435 ou Rua Líbero Badaró, nº 425, 24º andar São Paulo – SP CEP 01009-000 Telefones: (11) 3111-1400 / 3365-4925 Fax: (11) 3111-1563 www.cetip.com.br - 111 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 112 - DILIGÊNCIA NA OBTENÇÃO DAS INFORMAÇÕES O Distribuidor Líder tomou todas as cautelas e agiu com elevados padrões de diligência, respondendo pela falta de diligência ou omissão, para assegurar que: (i) as informações prestadas pela Administradora são verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, permitindo aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da oferta; e (ii) as informações fornecidas ao mercado durante todo o prazo da presente Distribuição, inclusive aquelas eventuais ou periódicas que venham a integrar o Prospecto, são suficientes, permitindo aos investidores a tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta. A Administradora declara que veracidade, consistência, qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e fornecidas ao mercado durante a Oferta. A Administradora e Distribuidor Líder declaram que o Prospecto: (i) contém as informações relevantes necessárias ao conhecimento pelos investidores da Oferta, das Quotas Seniores da 1ª Série ofertadas, do Fundo, suas atividades, situação econômico-financeira, os riscos inerentes à sua atividade e quaisquer outras informações relevantes; e (ii) foi elaborado de acordo com as normas pertinentes. O registro não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das Quotas a serem distribuídas e é concedido segundo critérios formais de legalidade. Maiores informações sobre o Fundo ou sobre a Oferta poderão ser obtidas com a Administradora, com o Distribuidor Líder ou com a CVM. - 113 - (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) - 114 - ANEXO 1 REGULAMENTO (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO 2 SUPLEMENTO DA 1ª SÉRIE DE QUOTAS SENIORES (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO 3 RELATÓRIO DA AGÊNCIA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS COTAS SENIORES DA 1ª SÉRIE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Fevereiro de 2010 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. I. VISÃO GERAL Fundo: Comanche Clean Energy Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantis (FUNDO) Base Legal: Resolução nº 2.907/01 do CMN, regulamentada pela Instrução CVM nº 356 e suas posteriores alterações Forma de Constituição: condomínio fechado Classe de Cotas: uma classe de cotas seniores, que poderão ser divididas em séries, e uma classe de subordinadas, em número indeterminado e em série única. A emissão em análise, objeto deste Relatório, é a 1ª Emissão da 1ª Série de cotas seniores. Prazo de Duração: 15 anos, mas cada emissão terá prazo determinado para resgate. A emissão em análise terá prazo de sete anos e a classificação atribuída se refere somente a esta 1a. série de cotas seniores. Ativo Objeto: direitos creditórios a performar, decorrentes de operações comerciais de curto, médio ou longo prazo de etanol, biodiesel e produtos derivados de suas matérias-primas ou subprodutos. Na 1a.cessão ao FUNDO, os direitos creditórios se referem a um contrato de fornecimento com a Petrobrás Distribuidora S.A. (CONTRATO e PETRODIS). Outras distribuidoras de primeira linha podem ter seus contratos cedidos para o FUNDO, caso haja necessidade, conforme disposto no Regulamento. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Objetivo, Política de Investimento e Rentabilidade: proporcionar rendimento aos cotistas por meio do investimento preponderante em direitos creditórios e em títulos de emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central do Brasil, operações compromissadas lastreadas naqueles títulos e fundos de investimento de renda fixa cuja carteira também seja composta exclusivamente por aqueles títulos, vedada a utilização de operações com instrumentos derivativos. As cotas senioresda 1ª série terão como expectativa de rentabilidade CDI+5% a.a. Analista Remuneração da Instituição Administradora e Gestora: pela Administração do Fundo a Administradora receberá taxa de administração de 0,5% a.a., incidente sobre o valor do Patrimônio Líquido, já incluído neste total o pagamento da remuneração da Gestora e da Oliveira Trust Servicer S.A., na qualidade de prestadora de serviços de consultoria especializada Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] Patrimônio do Fundo: após a primeira emissão, o Patrimônio inicial sênior será de até R$ 80 milhões, formado por até 800 cotas seniores ao preço unitário de R$ 100.000,00 (cem mil reais). O FUNDO poderá manter em circulação séries de cotas seniores no valor total, na data de emissão de cada série, de até R$ 400.000.000,00 RATING PRELIMINAR PRORROGADO Administrador: Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (OTRUST) Gestora: Acrux Administração de Recursos Ltda. (ACRUX) Instituição Custodiante: Deutsche Bank S.A. (DEUTSCHE) Eventos de Avaliação: o Regulamento estabelece a ocorrência de treze “Eventos de Avaliação”, que determinam a imediata suspensão do pagamento de amortização de cotas ainda em aberto e os procedimentos de aquisição de direitos creditórios, até que a Assembleia Geral avalie o grau de comprometimento das atividades do FUNDO 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 2/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. Eventos de Amortização Antecipada: de acordo com o Regulamento, quatro outros eventos levam ao início dos procedimentos de liquidação antecipada do FUNDO. II. NOTA DE RATING O Comitê de Risco de LFRating, em reunião realizada em 1º.dez.09, atribuiu o Rating Preliminar AA- para a 1ª Série de cotas seniores do Comanche Clean Energy Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantis, no montante de até R$ 80 milhões. Em 7.jan.10 este Relatório foi prorrogado por 30 dias, até 4.fev.10. Todos os documentos foram revistos e, por se acharem sem alteração desde a primeira reunião do Comitê, a nota de classificação foi mantida. Na escala de avaliação de LFRating, o rating AA- denota que o risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. III. FUNDAMENTOS DA NOTA DE RATING A nota atribuída às cotas seniores da 1ª Série do Comanche Clean Energy Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantis é resultado da conjugação dos seguintes fatores principais: 1. Baixo risco de crédito dos possíveis sacados, devedores originais dos direitos creditórios. 2. Nesta fase inicial da 1a. série há uma concentração da carteira em apenas um Sacado, com cláusula contratual que permite a resilição do Contrato a cada período de 12 meses. 3. Baixo risco de descontinuidade das atividades nas unidades operacionais, estimando-se o saneamento financeiro proporcionado pela entrada dos recursos do FUNDO e a normalidade mercadológica. 4. Obrigatoriedade das usinas Canitar (CANITAR) e Santa Anita (STANITA) (quando juntas, CEDENTES) proverem, no prazo de 30 dias a apresentação de novos direitos creditórios ao FUNDO, no caso de resilição do CONTRATO objeto da cessão dos direitos creditórios. 5. Histórico recente de operação das CEDENTES, quando considerada a atual administração, em processo de conclusão e maturação de investimentos, e em um setor notadamente volátil e sazonal. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO 6. A composição da carteira exclusivamente com direitos creditórios a performar, juntamente com a volatilidade dos preços do álcool, a despeito da tendência de alta no longo prazo, poderá provocar oscilações na precificação mensal da carteira e, por conseguinte, sucessivas chamadas de reforço de subordinação. Contudo, este risco é minimizado pelo fato do CONTRATO representar menos de 40% da produção das CEDENTES, em um mercado demandante de contratos de fornecimento de curto/médio/longo prazo. A experiência e a condição compradora do mercado mostram, que a decisão de realizar um contrato de fornecimento está, basicamente, nas mãos dos produtores, obviamente com algum custo, alternativamente à venda direta no mercado spot. 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 3/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. 7. Precificação inicial do CONTRATO, com algum grau de conservadorismo (quantidade, preço e taxa de desconto), reforçado por um confortável nível de subordinação. 8. Baixa probabilidade de contaminação das unidades produtoras no Brasil, no eventual caso de maiores dificuldades financeiras da Controladora no exterior. 9. Estrutura com diversos mecanismos de proteção, com o objetivo de concentrar nas CEDENTES mais o risco operacional e menos o de crédito. 10.Conjunto de indicadores positivos de enquadramento (liquidez, subordinação, caixa e investimento em direitos creditórios), protegendo a estrutura do FUNDO. 11.Qualificado grupo de participantes, com tradição em seus mercados específicos de atuação. 12.Operação bem estruturada, embora particularmente complexa, e com uma bem amarrada estrutura jurídica. 13.Garantia de que qualquer nova emissão de série de cotas seniores está condicionada ao não rebaixamento da classificação de risco das séries anteriores em circulação. IV. O GRUPO COMANCHE (GRUPO) C o m an ch e C le an E n ergy C o rp o ratio n (I lh a s C ay m an ) 10 0% C o m an c h e C le an E n ergy L L C (D e la w a re) 10 0% C o m an c h e d o B ra sil Pa rt ic ip a çõ e s (B ra sil) 10 0 % C o m an c h e C A N I T A R Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO 10 0% C om a nc he S AN T A A N IT A 10 0% B io c o m b u stív eis d a B a h ia L td a . COMANCHE CLEAN ENERGY CORPORATION (COMANCHECORP)E COMANCHE CLEAN ENERGY LLC (COMANCHELLC): a COMANCHECORP é uma companhia constituída nas Ilhas Cayman. Através de sua subsidiária, COMANCHELLC, em jul.06 completou o processo de aquisição da Comanche do Brasil Participações Ltda.(COMANCHEPAR), formada para administrar as atividades operacionais da Comanche de Biocombustíveis de Canitar Ltda. (CANITAR), Santa Anita Ltda. (STANITA) e uma unidade de Biodiesel na Bahia. O GRUPO tem como foco de negócio a produção de energia renovável de forma sustentável, com rígido controle em normas ambientais e sociais. Formado principalmente por investidores 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 4/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. americanos investiu, aproximadamente, US$ 200 milhões na aquisição de três unidades no território brasileiro: duas unidades de etanol no Estado de São Paulo e uma unidade de biodiesel na Bahia. Adicionalmente, constituiu uma empresa para desenvolver um projeto de etanol no Maranhão Comanche Bioenergia do Maranhão Ltda. - posteriormente desativada. Os principais executivos são (i) Thomas Cauchois (Chairman, atua no mercado financeiro há 22 anos, sendo 12 anos investindo em mercados emergentes. É pós-graduado pelo MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts - e graduado pela Universidade da Califórnia, Berkeley) e (ii) Alicia Návar Noyola (Vice-Chairman, especialista em operações de financiamento nos setores de energia e infraestrutura, com trabalhos executados nos EUA e América Latina. É formada em direito pela Universidade da Califórnia, com diploma de arquitetura pela mesma universidade). O controle acionário da COMANCHECORP é pulverizado entre um grupo de investidores internacionais, a saber: UBS Securities, Luxor Capital Group, MHR Advisors, Goldman Sachs, Utilico, Sandelman Partners, Deephaven, Whitebox Advisers, Maple Leaf Capital Gabelli Funds, Wolverine Asset Management, Deutsche Bank, Ardsley Partners, Imperial Capital, Cranshire Capital, Paragon Capital, Management & Insiders, Armstrong Equity Management, Roadman & Renshaw, Alpine Capital Management, Brio Capital, além de um option plan. O parecer do auditor independente relativo ao balanço consolidado da COMANCHECORP, findo em dez.08, apresentou ressalvas com relação à situação econômico financeira da Empresa, impactada por um prejuízo de US$ 78.6 milhões naquele exercício, passivo circulante excedente em US$ 9.8 milhões ao ativo circulante e uma dívida de longo prazo de US$ 95.3 milhões. Por outro lado, na nota 29 do referido balanço - Eventos Subsequentes - estão descritas operações comerciais relevantes contratadas pela Companhia para o exercício de 2009, bem como um programa de reestruturação (Reestruturação 2009), consumado em jun.09, envolvendo os detentores das notas conversíveis emitidas em abr. e jun.07 (US$ 21.5 milhões em dez.08), que converteram dívidas em ações, e os detentores da notas emitidas em jun.08 (US$ 37.5 milhões). A respeito destas considerações, e com base no fato de que a única atividade da Companhia é a participação final nas usinas no Brasil, cujo investimento encontra-se ainda em maturação, LFRating entende que esta situação reflete o projeto de financiamento da operação, agravado por um período de crise mundial, e trabalha com a hipótese de não contaminação das unidades operacionais, no Brasil, em um eventual problema maior na COMANCHECORP. COMANCHE PARTICIPAÇÕES DO BRASIL LTDA. (COMANCHEPAR).: sob o controle da COMANCHE LLC, tem como controladas as unidades produtoras de etanol Comanche de Biocombustíveis de Canitar Ltda. e Santa Anita Ltda. e uma unidade de Biodiesel na Bahia. As unidades de etanol estão localizadas no Estado de São Paulo. Foram realizadas melhorias, incluindo a construção de uma nova e moderna planta na CANITAR, completando a primeira fase de expansão do GRUPO no Brasil. A segunda fase, em andamento, está concentrada no aumento da capacidade anual de moagem de cana nas unidades produtoras de etanol - STANITA de 600 mil toneladas para 1 milhão de toneladas de cana e CANITAR de 1,5 milhão para 2,0 milhões. Em complemento a essa fase, o GRUPO continuará investindo em tecnologia, produção e venda de energia com utilização do bagaço, e infraestrutura para escoamento do produto por ferrovias, As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 5/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. com a construção de um porto seco em CANITAR, ligando a unidade aos portos de Paranaguá e Santos. Na terceira fase, a COMANCHEPAR estará pronta para produzir produtos químicos renováveis e biocombustíveis de segunda geração a partir da celulose e de outras fibras vegetais presentes na madeira ou nas partes não comestíveis dos vegetais. As micro algas e a exploração biológica dos resíduos constituem outras vertentes de pesquisas. De acordo com o balanço da CANITAR em 31.dez.09, a empresa apresentava Passivo Circulante de R$ 63,6 milhões (R$ 13,0 milhões em Empréstimos e Financiamentos e R$ 27,1 milhões de Fornecedores), Exigível a Longo Prazo de R$ 8,9 milhões (R$ 2,7 milhões em Empréstimos e Financiamentos) e Patrimônio Líquido de R$ 105,3 milhões. O Ativo Circulante totalizava R$ 24,5 milhões (Estoques = R$ 14,1 milhões, Empréstimos a Receber = R$ 7,3 milhões e Tributos a Compensar/Recuperar = R$ 2,4 milhões), o Realizável a Longo Prazo R$ 9,1 milhões (Tributos a Compensar/Recuperar) e o Ativo Imobilizado R$ 144,2 milhões. A STANITA, por sua vez, em balanço de 31.dez.09, apresentava Passivo Circulante de R$ 36,5 milhões (Obrigações Fiscais = R$ 9,1 milhões, Fornecedores = R$ 4,7 milhões e Empréstimos e Financiamentos = R$ 6,1 milhões), Exigível a Longo Prazo de R$ 5,8 milhões (Partes Relacionadas = R$ 2,4 milhões) e Patrimônio Líquido de R$ 4,9 milhões. No lado do Ativo, o Circulante totalizava R$ 9,8 milhões (Estoques = R$ 8,0 milhões) e o Imobilizado R$ 37 milhões. Vale ressaltar que os recursos da operação em curso serão, obrigatoriamente, canalizados para liquidação de parte do passivo oneroso dessas duas empresas, com comprovação à Administradora, conforme cláusula do Contrato de Cessão: “Das Obrigações Adicionais das CEDENTES e da Administradora: z) Aplicar diligentemente os recursos originários da captação da 1ª Série de quotas seniores na redução do seu passivo bancário de curto prazo, no pagamento a fornecedores e tributos e cujas ações deverão ser comprovadamente apresentadas à Administradora, de forma a garantir a consecução do objetivo de reestruturação financeira das CEDENTES.” Como conclusão deste tópico, LFRating entende que o risco de descontinuidade das atividades nas unidades operacionais é muito baixo, estimando-se normalidade mercadológica e o saneamento financeiro possibilitado pela presente emissão. V. ESTRUTURA DO FUNDO 1. Participantes Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 1.1. COMANCHECORP: é a empresa holding controladora das originadoras e CEDENTES, todas coobrigadas, conforme disposto no Contrato de Cessão. 1.2. Oliveira Trust DTVM S.A. : é a Instituição Administradora do FUNDO. Há mais de 18 anos dedica-se, exclusivamente, à prestação de serviços para o mercado financeiro, com destaque para estruturas fiduciárias, de securitização de recebíveis e administração de fundos de investimento, principalmente FIDCs (atualmente, 17). 1.3. Acrux Administração de Recursos Ltda (ACRUX).: o Grupo Acrux foi constituído em 2003, com atuação focada em Finanças Estruturadas, Private Equity e Ativos de Baixa Liquidez, sendo formado por profissionais com larga atuação e experiência nos mercados financeiro e de capitais. A empresa de administração de recursos é a Instituição responsável pela gestão da carteira do Fundo. Autorizada pela CVM, conforme Ato Declaratório n.º 9376 de 27.jun.07, As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 6/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. é gestora de um fundo de renda fixa de crédito privado previdenciário, com PL, em fins de out.09, da ordem de R$ 7 milhões. 1.4. Deutsche Bank S.A. - Banco Alemão (DEUTSCHE): atuará como Custodiante, Agente Escriturador e Banco Arrecadador. Será responsável, entre outros, pela verificação do atendimento aos Critérios de Elegibilidade, operacionalização de procedimentos e rotinas, movimentação de contas correntes, guarda e custódia física de documentos, cobrança e liquidação física e financeira dos direitos creditórios, disponibilização à Administradora e à Gestora de informações gerenciais da carteira do Fundo, recolhimento de impostos e processamento da subscrição, integralização e amortização de cotas. Adicionalmente, deverá analisar, trimestralmente, a documentação que evidencia o lastro dos direitos creditórios. O Deutsche Bank ocupa a 4ª posição entre os maiores provedores de serviços de custódia global, com ativos totais sob custódia de US$ 4 trilhões. Por meio de sua rede oferece, também, custódia regional e local. 1.5. Cedrus Investimentos: é a empresa estruturadora do FUNDO. Iniciou sua atuação no mercado em jan.05 estruturando operações no mercado de capitais para médias e grandes empresas, em função da experiência de seus sócios fundadores: Samuel Gueiros e Hermano Menezes, que atuaram como executivos em diversas instituições no sistema financeiro nacional por mais de 15 anos. 1.6. Motta, Fernandes Rocha Advogados: a empresa foi fundada em 1956 e conta, atualmente, com 58 profissionais (sócios) distribuídos na sede, no Rio de Janeiro, e no escritório em São Paulo. Ocupa posição de destaque no mercado brasileiro de advocacia, atuando nas mais diversas áreas, particularmente empresarial. 1.7. KPMG Auditores Independentes: é a empresa de auditoria do Fundo. O histórico da organização foi marcado pelos nomes de seus principais membros fundadores, cujas iniciais formam o nome “KPMG”. No Brasil a empresa foi formada em 1.jul.87. Está presente em onze estados e Distrito Federal, contando com aproximadamente 2.400 funcionários. 1.8. LFRating: agência classificadora de risco do Fundo. LFRating® foi criada em 2002 como complemento dos serviços de avaliação de instituições financeiras e não financeiras que a Lopes Filho & Associados já realizava há 27 anos, baseando seus trabalhos em três princípios fundamentais: independência entre o processo e o objeto de classificação; transparência dos fundamentos da classificação e capacidade técnica e ética irrepreensível de todos os envolvidos na classificação. 2. Características O FUNDO é constituído sob a forma de condomínio fechado e com prazo de duração de 15 anos. Destinado a (i) investidores qualificados, conforme disposto na Instrução CVM nº 409, (ii) fundos de investimento e fundos de investimento em cotas habilitados a adquirir cotas de FIDCs padronizados, e (iii) investidores não residentes enquadráveis como qualificados. Poderá emitir 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 7/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. uma classe de cotas seniores, escriturais, com prioridade em relação às subordinadas no recebimento de recursos pagos pelo FUNDO, com previsão de amortização antecipada. As cotas seniores poderão ser divididas em séries e alcançar valor total, na data de emissão de cada série, de até R$ 400 milhões. Novas séries seniores podem ser emitidas, desde que previamente aprovadas em Assembleia Geral convocada exclusivamente para este fim, respeitados o Índice de Liquidez, a Relação Mínima e a Alocação de Investimento Mínima, bem como o registro do Suplemento da respectiva série “n”, quando aplicável. Adicionalmente, a referida emissão não poderá provocar o rebaixamento da classificação de risco das demais séries em circulação. No Suplemento serão definidos o regime de distribuição, o distribuidor líder, o montante, a quantidade, as datas de amortizações, parciais ou totais, os percentuais das amortizações programadas e as condições de remuneração de cada série. As cotas seniores deverão ser registradas (i) para distribuição no mercado primário, no Módulo de Distribuição de Ativos - MDA e, para negociação no mercado secundário, no SF - Módulo de Fundos, ambos mantidos e operacionalizados pela CETIP, ou (ii) para distribuição e negociação no SOMA FIX e no BOVESPA FIX, ambos mantidos e operacionalizados pela BMF&BOVESPA. Adicionalmente, o Fundo poderá emitir, a qualquer tempo, uma classe de cotas subordinadas, em número indeterminado e em série única, a serem subscritas exclusivamente pelas CEDENTES e/ou empresas do GRUPO, não registradas para negociação em mercado de balcão organizado. Inexiste qualquer tipo de preferência, prioridade ou subordinação entre os cotistas, e cada cota dá direito a um voto nas Assembleias. Enquanto existirem, as cotas seniores em circulação e as subordinadas somente terão o direito de votar, em separado, matérias específicas (incisos 17.15 a 17.17 do Regulamento). As cotas seniores e subordinadas terão o preço unitário de R$ 100.000,00 na 1ª data de emissão de cada série e, após esta data, terão o seu valor de integralização ou amortização calculado todo dia útil. Na hipótese de liquidação antecipada do FUNDO, as cotas poderão ser resgatadas em direitos creditórios por meio de dação em pagamento. Na 1ª Série serão emitidas até 800 cotas seniores, totalizando Patrimônio inicial sênior de até R$ 80 milhões, com prazo de duração de sete anos. A estrutura do FUNDO projeta para o cotista sênior o pagamento mensal da remuneração sobre o principal com início em 5.fev.10 e fim em 5.jan.12, e amortização mensal do principal e remuneração de 5.fev.12 até 5.jan.17, com base na expectativa de rentabilidade de CDI + 5% a.a.. Inexiste taxa de performance, de ingresso ou de saída. O Fundo pagará mensalmente uma taxa de administração de 0,5% a.a., assegurado um valor mínimo mensal de R$ 20.000,00 e adicional de R$ 1.000,00 no mês de outubro de cada ano, já incluída a remuneração da Gestora e da Oliveira Trust Servicer S.A., na qualidade de prestadora de serviços de consultoria especializada para a Administradora. Os valores em reais serão atualizados a cada período de 12 meses, pelo IGPM. Vale ressaltar, ainda, que enquanto existirem cotas seniores em circulação, deverão ser observados os seguintes limites diários de enquadramento, cujo monitoramento é de responsabilidade da Administradora: → o Índice de Liquidez referente a cada série em circulação deverá ser igual ou superior a 1 (um). Este índice é definido como o resultado da divisão (i) do somatório do valor contábil dos outros ativos e dos direitos creditórios a vencer em até D-5 da data de amortização, (ii) por As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 8/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. 110% do somatório das amortizações programadas; → a Relação Mínima, representada pela divisão do Patrimônio Líquido Total pelo Patrimônio Sênior, deverá ser equivalente a, no máximo, 128,2%; ou seja, uma subordinação de 22%. → a Alocação Mínima de Investimento em direitos creditórios deverá ser equivalente a 50%. No curso ordinário do Programa de Securitização, o FUNDO constituirá e manterá uma Reserva de Caixa suficiente para dar cobertura ao valor das amortizações e despesas programadas para os 90 dias seguintes ou 1% do valor do PL, o que for maior. 3. A Operação Inicialmente vale dizer que os valores e prazos a seguir mencionados poderão sofrer alterações com o passar dos meses, na medida em que as premissas adotadas envolvem variáveis como o preço dos álcoois e taxas de juros, por exemplo, cujas fórmulas preveem atualização no mínimo mensal, e a metodologia de cálculo considera um cenário mais conservador. Isto considerado, a estrutura da operação apresenta a seguinte configuração principal (pontos relevantes serão explicitados em tópicos específicos, particularmente o Contrato e o mecanismo de precificação dos direitos creditórios): → CANITAR e STANITA cedem ao FIDC um CONTRATO com a PETRODIS de fornecimento mensal de álcool etílico anidro e hidratado, com coobrigação das CEDENTES e da COMANCHECORP. Com os recursos captados, equacionam seu Passivo; → este CONTRATO é precificado na largada em cerca de R$ 120 milhões, representados por R$ 80 milhões de cotas seniores, a serem subscritas em dinheiro pelos investidores, e R$ 40 milhões de cotas subordinadas, a serem subscritas com parte do CONTRATO pelas CEDENTES; → à medida em que, mensalmente, as CEDENTES entregam a quantidade de álcoois contratada à PETRODIS, e ocorre o pagamento de 1/x avos do CONTRATO (cerca de R$ 3,1 milhões até mar.10 e de R$ 4,2 milhões a partir de abr.10, com base nas premissas e cotações adotadas), este recurso é direcionado da seguinte forma, em três fases: (i) a primeira, que se estende pelos três primeiros trimestres de 2010, onde a maior parcela dos recursos (cerca de 3/4) retorna às CEDENTES, via amortização de subordinadas. Nesta fase, em paralelo, as seniores recebem o rendimento sobre o principal; (ii) a segunda, que começa no último trimestre de 2010 e perdura por praticamente todo o ano de 2011, onde as seniores continuam recebendo o rendimento mensal e os recursos anteriormente canalizados para a amortização de subordinadas passam a ser investidos em ativos com risco de crédito do Governo Federal (Outros Ativos), formando um fundo para amortização das seniores, e (iii) a terceira e última fase, com provável início em 2012, que poderá ou não ser completada (vide item a seguir), cuja característica principal será o início da amortização mensal do principal das seniores, por um período máximo de 60 meses; → com base nas premissas e valores estimados, no segundo trimestre de 2012 o valor de 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 9/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. mercado dos direitos creditórios será, pela primeira vez, inferior ao montante de recursos aplicados em Outros Ativos. Desta forma, caso as CEDENTES não procedam à uma nova cessão, “recomeçando” o FUNDO, haverá um desenquadramento da Alocação Mínima (50% em direitos creditórios), que será compulsoriamente corrigido através de uma amortização extraordinária em favor dos cotistas seniores do volume total de recursos aplicados em Outros Ativos (estimado em torno de R$ 40 milhões). Contrato entre as Cedentes e a Petrobras Distribuidora Em 31.mar.09 foi assinado um CONTRATO de compra e venda de álcoois entre as CEDENTES e a PETRODIS. Este contrato, base da operação em análise, tem as seguintes características principais: → prazo: 48 meses, compreendendo o período de 01.abr.09 a 01.abr.13. A performance da primeira parcela do FUNDO deverá ocorrer em fev.10; → volume mensal: conforme tabela a seguir: Unidade Produtora Volume Mensal (m3/mês) anidro hidratado total abr.09-mar.10 1.000 1.500 2.500 Canitar abr.10-mar.13 1.333 2.167 3.500 abr.09-mar.10 250 1.250 1.500 Santa Anita abr.10-mar.13 417 1.583 2.000 → flexibilidades/rescisão: (i) qualquer das partes poderá, a seu exclusivo critério, resilir o contrato a cada período de 12 meses, contados a partir de 01.abr.09, mediante aviso prévio de 30 dias; (ii) a PETRODIS tem direito a solicitar uma redução de até 20%, ou adição de até 20%, nos volumes mensais; (iii) independentemente do item (i) a PETRODIS poderá a cada safra (de maio a abril), reduzir ou aumentar em até 5% os volumes mensais, a serem considerados a partir do mês de maio seguinte à sua decisão e válido pelos 12 meses seguintes; (iv) se a vendedora atrasar o fornecimento por prazo superior a 60 dias corridos, poderá a compradora dar por rescindido o presente contrato; (v) inadimplemento de qualquer cláusula do contrato; (vi) liquidação judicial ou extrajudicial de quaisquer das partes e (vii) requerimento de recuperação judicial ou extrajudicial pela vendedora ou requerimento ou decretação de sua falência; Período → preço e faturamento: fica assegurado à PETRODIS desconto de 1,5% sobre o preço unitário semanal divulgado por ESALQ/USP, acrescentado dos tributos incidentes. Com base na quantidade e preço, a vendedora emitirá nota fiscal, que deverá ser entregue com antecedência mínima de cinco dias úteis do vencimento, conforme a seguir: entregas entre os dias 01 e 10 do mês vencem no dia 20 do mês; entre o 11º e o 20º no dia 30 do mês e entre o 21º e 30º no dia 10 do mês seguinte; → valor para efeito de Registro: R$ 197 milhões. 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 10/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. Na atual safra o Grupo produzirá cerca de 150 milhões de litros de álcool hidratado e anidro, dos quais cerca de 48 milhões serão entregues à BR Distribuidora (32% do volume total). Para a safra seguinte projetam cerca de 160 milhões de litros, sendo 60 milhões para o CONTRATO (38% do total). Direito Creditório Objeto O Fundo adquirirá das CEDENTES, em caráter definitivo, com coobrigação da respectiva Cedente e da COMANCHECORP direitos creditórios a performar e a vencer, expressos em moeda corrente nacional, decorrentes de operações comerciais de curto, médio ou longo prazo de etanol, biodiesel, e produtos derivados de suas matérias-primas ou sub-produtos e todos e quaisquer direitos, garantias e prerrogativas assegurados em razão de sua titularidade. Na 1ª cessão de direitos creditórios ao FUNDO, serão adquiridos aqueles vinculados ao CONTRATO com a PETRODIS. Com base na metodologia abaixo descrita, a simulação do valor de mercado deste CONTRATO ficou em cerca de R$ 120 milhões (cotação final de 23.out.09). Vale ainda ressaltar, que as vias originais e/ou cópias reprográficas autenticadas dos documentos comprobatórios referentes aos direitos creditórios adquiridos pelo FUNDO deverão ser custodiados, pelas CEDENTES, na qualidade de fiéis depositárias. Metodologia de Determinação do Valor de Mercado dos Direitos Creditórios A metodologia para determinação do valor de mercado dos direitos creditórios, que servirá de base para o início da operação e para os ajustes mensais que se seguirão, segue os seguintes passos principais (Anexo II do Regulamento): → quantidades mensais a serem entregues pelas unidades produtoras, conforme informado na página anterior. Tendo em vista, entretanto, que a PETRODIS tem direito a solicitar uma redução ou adição de até 20% nos volumes mensais, a estruturação da operação considerou, com algum grau de conservadorismo, uma redução permanente de 10%; → preço equivalente ao menor dos seguintes valores: (i) média aritmética das 48 últimas cotações semanaisdivulgadas pela ESALQ (preço médio à vista do Indicador Semanal Álcool CEPEA - www.cepea.esalq.usp.br/álcool/), ou (ii) média aritmética das quatro últimas cotações semanais do ESALQ, em ambos os casos descontado um redutor contratual de 1,5%; → a multiplicação da quantidade pelo preço corresponderá ao valor projetado de cada parcela mensal do CONTRATO, que será trazida a valor presente com base em uma taxa de desconto, formada pela cotação de ajuste do DI futuro e spread de 7,5%. O somatório das parcelas corresponderá, então, ao valor de mercado dos direitos creditórios, que será ajustado mensalmente e refletido, prioritariamente, no valor da cotas subordinadas. Com base nesta metodologia, o CONTRATO será precificado. No início das atividades do FUNDO este valor é da ordem de R$ 120 milhões, dos quais R$ 80 milhões de seniores e R$ 40 milhões de subordinadas. Iniciado o FUNDO, ao final de cada mês o valor de mercado do 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 11/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. CONTRATO será apurado; caso a média ou o preço final do álcool fique abaixo dos parâmetros utilizados no mês anterior, tal ajuste será absorvido prioritariamente pelas subordinadas (na fase inicial da operação possuem grande “gordura”). Uma visão histórica do preço do álcool (valores nominais, sem impostos, desde o início da década) denota uma tendência primária de alta e uma fortíssima volatilidade dos preços no curto prazo, como demonstra o gráfico a seguir: C o ta çõ es E S A L Q anidro h i d r a ta d o 1,400 1,200 1,000 Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] 0,800 0,600 0,400 0,200 07/07/2009 07/03/2009 07/11/2008 07/07/2008 07/03/2008 07/11/2007 07/07/2007 07/03/2007 07/11/2006 07/07/2006 07/03/2006 07/11/2005 07/07/2005 07/03/2005 07/11/2004 07/07/2004 07/03/2004 07/11/2003 07/07/2003 07/03/2003 07/11/2002 07/07/2002 07/03/2002 07/11/2001 07/07/2001 07/03/2001 07/11/2000 0,000 07/07/2000 O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Após os fundos de 2002 e 2004, observa-se que os preços encontraram um bom suporte na faixa de R$ 0,65 e R$ 0,60, respectivamente, para o anidro e o hidratado, testado por três vezes nos cinco últimos anos (2005, 2007 e 2009). Cabe ainda destacar, no que diz respeito à precificação, que as parcelas performadas vencidas e não pagas por mais de 30 dias serão integralmente provisionadas, conforme instruções passadas pela Administradora ao Custodiante. Contratos de Cessão O Contrato de Cessão é firmado por OTRUST, na qualidade de instituição administradora e por ordem e conta do FUNDO, CANITAR, STANITA, COMANCHEPAR e COMANCHECORP e, na qualidade de intervenientes anuentes, DEUTSCHE e ACRUX. Adicionalmente à formatação jurídica que o formaliza, e outros itens já comentados neste Relatório, destacamos os seguintes pontos, no nosso entender mais relevantes à estrutura do FUNDO: RATING PRELIMINAR PRORROGADO → a coobrigação das CEDENTES e da COMANCHECOPR compreende a obrigação de pagamento do valor da parcela vencida em até cinco dias úteis, contados de sua respectiva data de vencimento; 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 12/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. → os sistemas internos de gestão e controle do processo de concessão de crédito, que deram e darão origem aos direitos creditórios não permitem, e dispõem de controles que não permitirão, a oferta ao Fundo de créditos sem lastro, em duplicidade ou vinculados a qualquer outro negócio jurídico; → cada Cedente obriga-se a disponibilizar ao DEUTSCHE, em prazos previamente determinados, (i) via original do contrato de fornecimento de produto firmado com os sacados e, após performance de cada parcela, a 2ª via da nota fiscal/fatura e via original do comprovante de entrega do produto; → estabelecimento de um critério definido e transparente para determinação do preço de aquisição dos direitos creditórios e metodologia de atualização ao valor de mercado, bem como confortável taxa de desconto fixada no Regulamento; → embora as CEDENTES tenham a opção de, a qualquer tempo, adquirir os direitos creditórios ainda não vencidos, isto só poderá ocorrer mediante aprovação, em Asssembleia, pelos titulares da maioria das cotas seniores em circulação; → as CEDENTES têm obrigação de informar imediatamente à OTRUST qualquer evento que possa dar causa a atrasos e/ou interrupções no pagamento e no caso particular da resilição do CONTRATO prover no prazo de 30 dias da data de ocorrência a apresentação de novos direitos creditórios ao FUNDO, de forma a atender eficientemente a exigibilidade das amortizações vincendas da cotas seniores; → as CEDENTES têm a obrigação de aplicar diligentemente os recursos originários da captação da 1ª série na redução de seu passivo bancário de curto prazo, no pagamento a fornecedores e impostos e cujas ações deverão ser comprovadamente apresentadas à OTRUST, de forma a garantir a consecução do objetivo de sua reestruturação financeira; → as CEDENTES devem submeter e sujeitar-se previamente à aprovação de titulares de, no mínimo, 75% das cotas seniores em circulação, reunidos em Assembleia, a eventual ocorrência dos seguintes eventos principais: (i) qualquer evento que implique em modificação do controle acionário de qualquer das CEDENTES; (ii) alteração das políticas de crédito e/ou de cobrança que possa, no entender da OTRUST, afetar o Programa de Securitização; (iii) contratação, por qualquer das CEDENTES ou afiliadas de financiamentos com sociedades de fomento mercantil; (iv) transformação, incorporação, fusão, cisão ou qualquer outro fato ou alteração societária de qualquer CEDENTE ou da COMANCHECORP, que importe redução da capacidade para o cumprimento das obrigações; (v) saída do Sr. Thomas Cauchois ou da Sra. Alicia Navar Noyola como sócios diretos ou indiretos de qualquer das CEDENTES; (vi) venda, arrendamento ou outra alienação substancial dos ativos e negócios de qualquer das CEDENTES ou da COMANCHECORP; (vi) alienação ou transferência de ativos de qualquer das CEDENTES em valor superior a R$ 5 milhões; (vii) realização, por qualquer das CEDENTES, de qualquer transação com qualquer pessoa ou entidade relacionada a elas e/ou à COMANCHECORP, a menos que a referida transação seja realizada em termos e condições não menos favoráveis do que aqueles que seriam obtidos em uma transação comparável, em termos estritamente comerciais; 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 13/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. → concessão de qualquer Medida Cautelar que imponha restrição a alienação de ativos de titularidade das CEDENTES; → aumento do endividamento bancário de curto prazo de qualquer uma das CEDENTES, na Central de Risco do SISBACEN, acima do limite de 30% do seu Faturamento Anual Bruto referenciado no último exercício; → descumprimento, por qualquer das CEDENTES, de qualquer de suas obrigações estabelecidas no Contrato de Cessão e/ou nos demais documentos e securitização, que não seja um Evento de Revisão ou um Evento de Inadimplemento Contratual, desde que o respectivo evento, a critério exclusivo da OTRUST, de forma justificada (i) possa afetar adversamente o equilíbrio econômico e financeiro do FUNDO, e (ii) não seja regularizado ou justificado no prazo de três dias úteis, contado do recebimento pela CEDENTE, de comunicação enviada pela OTRUST informando-a de sua ocorrência. → constatação de alteração prejudicial relevante na situação financeira de qualquer das CEDENTES ou da COMANCHECORP, desde que, a critério da OTRUST, afete o Programa de Securitização. → ausência de entrega à OTRUST das Demonstrações Financeiras auditadas de qualquer sacado. → resilição do CONTRATO. → são considerados Eventos de Inadimplemento Contratual, que resultam em Eventos de Amortização Antecipada do FUNDO, requerimento de autofalência ou negociação de plano de recuperação judicial. Critérios de Elegibilidade Serão considerados direitos creditórios elegíveis aqueles devidos pelos sacados elencados e que atendam cumulativamente aos seguintes critérios de elegibilidade, objeto de verificação por parte do Custodiante: → o sacado do respectivo direito creditório não se encontre inadimplente relativamente a outro direito creditório de titularidade do FIDC na data de aquisição; e → a data de vencimento final do direito creditório seja posterior a cinco dias úteis da respectiva data de aquisição e anterior a 30 dias da data de encerramento do prazo de vigência do FUNDO. A aquisição de direitos creditórios pelo FUNDO será irrevogável e irretratável, com a transferência de todos os direitos, principais e acessórios, inclusive garantias reais e fidejussórias, se houver. Procedimentos de Cessão, Recebimento, Cobrança e Inclusão de Novas Cedentes RATING PRELIMINAR PRORROGADO 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 O FUNDO somente poderá adquirir direitos creditórios elegíveis das CEDENTES desde que atenda ao valor do potencial de cessão na ocasião e que se mantenha enquadrado no Índice de Liquidez, na Relação Mínima e na Alocação de Investimento Mínima. As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 14/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. No curso ordinário do programa de securitização, os Sacados efetuarão o pagamento dos valores devidos em conta corrente vinculada de titularidade de cada uma das CEDENTES, mantida no DEUTSCHE, que será responsável pela conciliação e transferência para a conta corrente do FUNDO, em até um dia útil. A não transferência do domicílio bancário para o FUNDO decorre de impossibilidade operacional por parte do Sacado, embora o mesmo seja notificado. Novas empresas do Grupo poderão ceder ao FUNDO, desde que tenham como atividade principal a comercialização de etanol, biodiesel e derivados e OTRUST aprove parecer legal atestando a possibilidade de cessão pela nova cedente. 4. Política de Investimento O objetivo do FUNDO é atuar no sentido de propiciar aos cotistas a valorização de suas cotas por meio da aplicação de recursos em carteira composta por direitos creditórios, cabendo à ACRUX envidar seus melhores esforços para que a valorização das séries de cotas em circulação acompanhe a expectativa de rentabilidade definida em cada Suplemento. A parcela que não estiver aplicada em direitos creditórios será necessariamente alocada, até o limite máximo de 50%, conforme decisão do Comitê de Investimento (um membro da Gestora e um do cotista subordinado), em moeda corrente nacional ou em (i) títulos de emissão do Tesouro Nacional ou do BACEN, pós-fixados; (ii) operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais, e (iii) quotas de fundos de investimento de renda fixa, de perfil conservador, que apliquem exclusivamente em (i) e (ii) anteriores. O FUNDO não poderá realizar operações com instrumentos derivativos, nem operações de day trade. No que diz respeito aos critérios de concentração e diversificação, o Regulamento estabelece que o FUNDO poderá adquirir direitos creditórios de um mesmo devedor, ou de coobrigação de uma mesma pessoa jurídica, que ultrapasse o limite de 20% do Patrimônio, desde que atenda ao Artigo 40-A da Instrução CVM nº 356. A PETRODIS, único Sacado, e a COMANCHECORP, coobrigada, são sociedades empresariais que têm suas demonstrações financeiras relativas ao exercício social imediatamente anterior à data de constituição do FUNDO elaboradas em conformidade com o disposto na Lei nº 6.404 e a regulamentação editada pela CVM, e auditadas por auditor independente registrado na CVM. É obrigação da Gestora, entre outros fatores, alocar os recursos não aplicados em outros ativos, bem como observar a Política de Investimento. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO 5. Eventos de Avaliação O Regulamento do FUNDO contempla treze Eventos de Avaliação (alguns agrupados): → caso o FUNDO deixe de efetuar o pagamento integral de qualquer amortização de cotas seniores em até cinco dias úteis da data prevista; → inobservância pelo DEUTSCHE, pelo Banco Arrecadador e/ou pelo Agente Cobrador de seus respectivos deveres e obrigações, desde que o respectivo evento, a critério exclusivo da 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 15/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. OTRUST ou da ACRUX (i) possa afetar adversamente o equilíbrio econômico e financeiro do FUNDO, e (ii) não seja regularizado em até cinco dias úteis; → amortização de cotas subordinadas em desacordo com os procedimentos definidos no Regulamento; → resilição do Contrato de Custódia ou renúncia da OTRUST, do DEUTSCHE ou da ACRUX, com a não assunção de suas funções por uma nova instituição; → não reenquadramento da Relação Mínima no prazo de 10 dias úteis contados da data do evento; → falha, erro ou incorreção nas declarações prestadas pelas CEDENTES no Contrato de Cessão, que possa comprometer negativamente a boa ordem legal, administrativa e operacional do Programa de Securitização; → criação de novos impostos, taxas ou contribuições, que possam comprometer o Programa; → desenquadramento da Reserva de Caixa em em volume superior a duas amortizações vincendas das cotas seniores em duas datas de verificação consecutivas (último dia útil do mês); → desenquadramento da Alocação de Investimento Mínima em duas datas de verificação consecutivas ou três alternadas em período de 12 meses; → rebaixamento em mais de dois níveis da classificação de risco de qualquer série de cotas seniores em circulação; → Ocorrência de qualquer Evento de Revisão, conforme disposto no Contrato de Cessão. Na ocorrência de qualquer Evento de Avaliação, a OTRUST suspenderá imediatamente o pagamento de armortização e os procedimentos de aquisição de direitos creditórios. Concomitantemente, deverá convocar Assembleia para que seja avaliado o grau de comprometimento do Programa de Securitização e, com base nos votos de 75% das cotas em circulação, definir (i) se o Evento se constitui em um Evento de Amortização Antecipada ou (ii) se deverá ser dado prosseguimento ao Programa, após eventuais ajustes. 6. Eventos de Liquidação Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 O Regulamento do FUNDO contempla quatro Eventos de Liquidação: → caso os recursos necessários à adoção e manutenção de procedimentos judiciais e extrajudiciais necessários à cobrança dos direitos creditórios e à defesa dos direitos, interesses e prerrogativas não sejam tempestivamente colocados à disposição do FUNDO; → caso seja deliberado em Assembleia que um Evento de Avaliação constitui um Evento de Amortização Antecipada; → resilição do Contrato de Cessão; → ocorrência de qualquer Evento de Inadimplemento contratual, conforme disposto no Contrato de Cessão. As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 16/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. Na ocorrência de qualquer Evento de Amortização Antecipada, a Administradora deverá (a) comunicar o fato aos cotistas; (b) suspender imediatamente o pagamento de amortização de cotas, e (c) dar início aos procedimentos de liquidação antecipada do FUNDO. A Administradora deverá convocar imediatamente uma Assembleia para que os titulares das cotas deliberem sobre as medidas que serão adotadas, sendo assegurada a amortização das cotas seniores detidas pelos cotistas dissidentes, no caso de decisão assemblear favorável à interrupção dos procedimentos de liquidação. O Regulamento estabelece, ainda, diversos procedimentos relativos à eventual liquidação antecipada do FUNDO, inclusive procedimentos de dação em pagamento dos direitos creditórios e dos outros ativos, avaliação independente do valor de liquidação dos ativos integrantes da carteira e convocação de assembleia com a finalidade de informar o resultado do processo de avaliação e proceder à eleição de um administrador para o condomínio civil ou FIDC não padronizado. VI. PRINCIPAIS RISCOS 1. Risco de Crédito A única fonte de recursos do FUNDO para pagamento aos cotistas das amortizações é o pagamento do valor dos direitos creditórios pelos Sacados e pelo GRUPO, em função da coobrigação, bem como dos ativos financeiros, estes representados por títulos públicos. Ou seja, não existem outras garantias. Desta forma, após esgotados os meios cabíveis para cobrança, o Fundo não disporá de quaisquer outros recursos. De acordo com o Regulamento, a definição de “Sacado” significa empresa de baixo risco de crédito, a saber: Alesat Combustíveis S.A., Petrobrás Distribuidora, Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga, Shell do Brasil Ltda., Repsol YPF Brasil S.A., Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A. e/ou suas Afiliadas, bem como quaisquer outros de 1ª linha com tradição no setor, que (i) sejam associadas ao Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes SINDICON, e (ii) se devedores dos direitos creditórios ao Fundo não resultem em rebaixamento da classificação de risco das cotas seniores em circulação. Para esta classificação, LFRating não classificou nem tomou conhecimento de qualquer classificação realizada por outra agência do risco de crédito destas empresas. Quanto ao GRUPO, embora existam dificuldades financeiras já mencionadas, LFRating entende que, no momento, o grau risco de contaminação da operação é baixo. 2. Risco de Originação e Performance do Direito Creditório Trata-se de um GRUPO recente, formado em 2006. As unidades produtoras foram adquiridas a partir de 2007, quando se deu início a um processo de relevantes melhorias e novos investimentos nas plantas, alguns ainda em curso. Trata-se, portanto, de uma indústria em processo de conclusão e maturação de investimentos e curto histórico operacional, quando considerada a atual administração. 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 17/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. Por sua vez, o direitos creditórios a serem cedidos são integralmente a performar. Além dos aspectos mencionados no parágrafo anterior, o CONTRATO objeto desta 1ª Série embute cláusulas de recisão, por qualquer das partes e a seu exclusivo critério, mediante aviso prévio de 30 dias. Adicionalmente, por se tratar de um título a performar, e em função da volatilidade dos preços do álcool, o valor do direito creditório poderá sofrer variações, afetando a estrutura de subordinação do FUNDO. 3. Riscos Relacionados ao Setor de Atuação das Cedentes e Sazonalidade dos Negócios O agronegócio está sujeito a características específicas, entre as quais se detacam a natureza predominantemente sazonal de suas atividades, constantes alterações nas condições meteorológicas, muitas vezes gerando prejuízos à lavoura, incêndios e demais sinistros, pragas e doenças e flutuações significativas de preços. A verificação de um ou mais desses fatores poderá afetar a negativamente a capacidade de geração de direitos creditórios e a situação econômico financeira das CEDENTES. 4. Risco de Concentração A carteira do FUNDO poderá ser (e será nesta 1ª Série) fortemente concentrada em poucos sacados, ampliando o grau de risco de suas operações, até mesmo pela dependência de um único CONTRATO, como já mencionado. 5. Risco de Liquidação Antecipada do Fundo O Regulamento prevê diversos eventos que visam proteger o cotista, mas que podem determinar a amortização antecipada, ocorrendo o resgate das cotas em data anterior à prevista. Desta forma, os cotistas terão o seu horizonte original de investimento reduzido, podendo haver frustração de suas expectativas, ante a frustração do prazo do investimento e eventual impossibilidade de encontrar semelhante alternativa de investimento. Adicionalmente, existe a possibilidade do resgate ser feito mediante a entrega de direitos creditórios. Nessa situação, os cotistas poderão encontrar dificuldades para vendê-los ou cobrar os valores devidos pelos respectivos devedores. 6. Risco de Liquidez A inexistência de mercado secundário ativo e organizado para a negociação dos direitos creditórios condiciona a sua realização ao efetivo pagamento pelos Sacados e coobrigados. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] Da mesma forma, e em função de sua condição de condomínio fechado, o possível mecanismo de saída representado pela negociação das cotas no mercado secundário é limitado, tendo em vista a baixa liquidez que se verifica nos mercados onde suas cotas serão negociadas. 7. Risco de Diluição O FUNDO poderá emitir novas séries de cotas seniores, até o limite de R$ 400 milhões. Tendo em vista a inexistência de direito de preferência, caso ocorram novas subscrições os antigos cotistas terão sua participação diluída. RATING PRELIMINAR PRORROGADO 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 18/20 DIVULGAÇÃO DE RATING PRELIMINAR PRORROGADO Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828 e-mail: [email protected] AAO risco de default dos fundos classificados nesta faixa é muito baixo. A estrutura de colateralização é de muito boa qualidade, permitindo alto grau de garantia no pagamento do principal e remuneração esperada. O rating de fundos de investimento da LF Rating é formado por duas partes: a primeira é derivada de uma análise dos documentos e Regulamento do Fundo, assim como as relações e garantias oferecidas, realizando uma análise de stress sobre elas. Esta parte é, ainda, complementada por uma entrevista com o administrador e o gestor. A outra parte é oriunda da avaliação de um comitê de rating que define a classificação. Analista Joel Sant´Ana Junior (55) 21-2210-2152 [email protected] RATING PRELIMINAR PRORROGADO COMANCHE CLEAN ENERGY FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MERCANTIS - 1ª Série de Cotas Seniores Esta avaliação preliminar de LFRating tem prazo de validade até 4.mar.10. A sua elaboração deu-se a partir de documentos e informações preliminares, passíveis de serem alterados. O rating definitivo só é dado após toda a documentação estar concluída, assinada e registrada. Este Relatório foi elaborado com base na minuta do Regulamento recebida em 25.nov.09 e Prospecto Definitivo de Distribuição Pública de 21.dez.09. INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DO AVALIADOR - LFRating LFRating foi criada em 2002 como complemento dos serviços de avaliação de instituições financeiras e não financeiras que a Lopes Filho & Associados já realizava há 26 anos. É formada por profissionais de elevada experiência em avaliação corporativa, que uniram seus conhecimentos para prover o mercado brasileiro de serviços de análise de risco de todas as modalidades, baseados em três princípios fundamentais. · independência entre o processo e o objeto de classificação; · transparência dos fundamentos da classificação; e · capacidade técnica e ética irreprovável de todos os envolvidos na classificação. LFRating produz ratings de emissões de empresas nacionais, utilizando-se da expertise de seus analistas e de uma cultura formada ao longo de 32 anos em trabalhos de análises e avaliações de empresas, bancos e fundos de investimentos para os mais diversos propósitos. Um rating emitido por LFRating é o resultado de uma criteriosa análise que envolve: · uma definição precisa dos riscos envolvidos no objeto avaliado; · a análise detalhada de uma extensa gama de informações estruturais, estratégicas e econômico- financeiras; · um pormenorizado trabalho de due diligence, incluindo abrangente entrevista com os dirigentes e responsáveis pela emissão e pela administração das garantias; e · um capacitado comitê de avaliação que definirá o rating adequado para expressar o entendimento da LFRating sobre o risco de crédito do avaliado. A equipe de análise é especializada e formada por: Cristina Meyer (empresas e títulos) Flávia Marins (bancos e cooperativas) Graça Paiva (empresas e títulos) Gustavo Bandeira (bancos) Helio Darwich (bancos) Hugo Azevedo (títulos) João Batista Simões (empresas e títulos) Joel Sant’Ana Junior (empresas, títulos, fundos e cooperativas) José Luiz Marquez da Silva (empresas e títulos) Julio Flávio Souza Lima (bancos) Gabriela Miranda (títulos) Michelle Pereira (empresas, títulos e fundos) Rodrigo Pires (empresas, títulos e fundos) Rubem Crusius (empresas e títulos) O Comitê de Rating é presidido por Joel Sant’Ana Junior e formado por pelo menos dois analistas envolvidos na avaliação em questão, além de dois outros componentes, no mínimo. A escala utilizada para classificação de emissões diversas é baseada em nossa experiência e ajustada ao longo do tempo por fatos concretos que alterem a estrutura do Sistema Financeiro Nacional ou da Economia Brasileira. 1º DE DEZEMBRO DE 2009 VÁLIDO ATÉ 4 DE MARÇO DE 2010 As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas nenhuma auditoria local foi realizada para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma recomendação de investimento neste ativo, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número Sequencial deste Relatório: 5 19/20 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO 4 CANITAR: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADO EM 31 DEZEMBRO DE 2008 RELATIVAS AO EXERCÍCIO SOCIAL Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer Parecer dos Auditores Independentes Em 31 de dezembro de 2008 1/25 Parecer dos auditores independentes Aos quotistas e administradores da Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda.: 1. Examinamos o balanço patrimonial da Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. levantado em 31 de dezembro de 2008, e a respectiva demonstração do resultado, da mutação do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondente ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essa demonstração contábil. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação da demonstração contábil tomada em conjunto. 3. Em nossa opinião, a demonstração contábil acima referida representa adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, a mutação de seu patrimônio liquido e o seu fluxo de caixa referente ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Em 31 de dezembro de 2008 a Companhia apresentava passivo circulante excedente ao seu ativo circulante e prejuízo líquido no montante de R$22.494.094 e R$7.198.453, respectivamente. As ações que estão sendo desenvolvidas pela Administração para o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, da posição patrimonial e da continuidade das atividades da Companhia, estão descritas na Nota Explicativa nº 1. Estas demonstrações contábeis foram elaboradas no pressuposto da continuidade normal dos negócios da Companhia e não incluem quaisquer ajustes em virtude desta incerteza. 2/25 5. As demonstrações contábeis da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, preparadas de acordo com as práticas contábeis vigentes antes das alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 cujos valores são apresentados para fins comparativos, não foram examinados por nós, tampouco, por outros auditores independentes e, conseqüentemente, não emitimos opinião sobre elas. Conforme comentado na Nota Explicativa nº 2, a partir de 01 de janeiro de 2008 as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas e sua aplicação nas demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 não gerou efeitos relevantes, possibilitando a comparabilidade entre os exercícios. São Paulo, 27 de junho de 2009. Auditores Independentes CRC 2SP 2SPSP-018.196/O018.196/O-8 Daniel Gomes Maranhão Júnior Contador CRC 1SP1SP-215.856/O215.856/O-5 3/25 Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) ATIVO Notas 31/12/08 31/12/07 (Não auditado) Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Adiantamentos a fornecedores Impostos a recuperar Despesas antecipadas Total do ativo circulante 3 4 5 6 - 489.087 542.379 3.967.718 15.167.288 6.585.960 122.102 26.874.534 113.178 41.474 1.018.795 9.940.056 53.164 19.153 11.185.820 Ativo não circulante Impostos a recuperar Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante 6 7 - 6.765.297 151.814.913 176.219 158.756.429 54.549 38.843.150 23.931 38.921.630 185.630.963 50.107.450 Total do ativo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 4/25 Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Notas 31/12/08 31/12/07 (Não auditado) Passivo circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Ordenados e salários a pagar Impostos e contribuições sociais a recolher Outras obrigações Total do passivo circulante 8 9 10 12 14.166.126 28.174.663 1.396.878 3.448.166 2.182.795 49.368.628 1.923.706 456.477 116.392 31.831 2.528.406 Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Total do passivo não circulante 8 11 4.999.780 4.996.232 9.996.012 2.717.619 2.717.619 Patrimônio líquido Capital social integralizado Prejuízos acumulados Total do passivo e patrimônio líquido 15 - 135.600.000 (9.333.677) 126.266.323 47.000.000 (2.138.575) 44.861.425 185.630.963 50.107.450 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5/25 Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Demonstrações do resultado para os exerícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) Notas 2008 2007 (Não auditado) Receita bruta de vendas ( - ) Impostos sobre vendas e abatimentos ( = ) Receita líquida - 6.038.117 (1.226.386) 4.811.731 510.205 (55.917) 454.287 ( - ) Custo dos produtos vendidos ( = ) Resultado bruto - (6.933.165) (2.121.434) 454.287 (+/-) Receitas (despesas) operacionais: Despesas gerais e administrativas Despesas financeiras, líquidas Outras receitas (despesas) operacionais ( = ) Prejuízo líquido do exercício - (5.300.858) (44.148) 267.988 (5.077.019) (1.749.808) (6.242) (836.812) (2.592.862) (7.198.453) (2.138.575) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6/25 Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) Notas Saldos em 31 de dezembro de 2006 (não auditado) Aumento de capital Prejuízo do exercício - Saldos em 31 de dezembro de 2007 (não auditado) Integralização de capital Ajuste aos exercícios anteriores Prejuízo do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2008 Prejuízos acumulados Capital 13 - Total - - 47.000.000 - (2.138.575) 47.000.000 (2.138.575) 47.000.000 (2.138.575) 44.861.425 88.600.000 - 3.351 (7.198.453) 88.600.000 3.351 (7.198.453) 135.600.000 (9.333.677) 126.266.323 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 7/25 Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Demonstrações dos fluxos de caixa referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) 2008 Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo líquido do exercício Ajustes para reconciliar o prejuízo líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação e amortização Baixa do valor residual do ativo imobilizado Provisão para contingências Provisão para devedores duvidosos Provisões diversas Outros Variações nos ativos e passivos operacionais Contas a receber Estoques Adiantamento a fornecedores Impostos a recuperar Despesas antecipadas Fornecedores Obrigações tributárias Obrigações trabalhistas Outras contas a pagar Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais (7.198.453) 71.939 516.011 201.813 241.739 3.350 2007 (Não auditado) (2.138.575) 134.467 836.812 - (500.905) (2.948.923) (5.227.232) (13.243.544) (102.949) 26.250.957 3.331.774 940.401 1.191.401 3.527.379 (41.474) (1.018.795) (9.940.056) (107.712) (19.153) 1.923.706 116.392 456.477 31.831 (9.766.079) 2.278.613 (113.195.990) (110.917.377) 2.717.619 (39.838.360) (37.120.741) 19.165.906 88.600.000 107.765.906 47.000.000 47.000.000 Aumento líquido de caixa 375.908 113.179 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 113.178 - Caixa e equivalentes de caixa no final do período 489.087 113.178 Aumento líquido de caixa 375.909 113.178 Fluxo de caixa das atividades de investimento Partes relacionadas Aquisição de ativo imobilizado e intangíveis Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento Financiamentos e empréstimos Aumento de capital Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8/25 Notas explicativas às demonstrações demonstrações contábeis referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (valores (valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional a) Atividade operacional A Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. (“Companhia” ou “Canitar”), com sede na Cidade de Canitar, nas proximidades de Ourinhos, interior de São Paulo, tem como atividade principal a fabricação e comércio de etanol produzido a partir da cana-de-açúcar extraída de plantios próprios ou adquirida de terceiros. A Companhia é subsidiária da Comanche Participações do Brasil Ltda. (antiga Ontol Consultoria Empresarial Ltda.), cujo objeto principal é desenvolver investimentos estratégicos e adquirir Empresas de produção de energias renováveis. Em abril de 2007, a Companhia adquiriu fazendas e equipamentos de produção de álcool na região de Ourinhos, no interior de São Paulo. A usina foi reconstruída e expandida em duas fases: a primeira utilizando-se da propriedade e licença já existentes, e também uma parte limitada das instalações e equipamentos. A segunda fase deverá ser concluída em 2011 ou 2012, dependendo da disponibilidade de financiamentos. A primeira fase da reconstrução foi finalizada durante o quarto trimestre de 2008. A Companhia possui capacidade de processamento de 1,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano e aproximadamente 120 milhões de litros de produção de etanol. A Companhia não produziu etanol em 2007 e iniciou o processo de produção e comercialização no quarto trimestre de 2008. Devido a atraso na entrega de equipamentos importantes por parte de um dos fornecedores, houve atraso significativo no início da produção, iniciando apenas na metade de novembro. O resultado foi significativamente impactado por essa situação, pois toda a estrutura de custos estava preparada com trabalhadores, como a todos os demais custos operacionais relacionados a produção. Os clientes atuais da Companhia são distribuidores de combustíveis e empresas de importação e exportação. A Companhia está focada em ampliar sua capacidade produtiva por meio de expansão de suas usinas, desenvolvimento de projetos e aquisições. 9/25 A comercialização do etanol está sujeita a tendências sazonais baseados no ciclo de cultivo da cana-de-açúcar na região centro-sul do Brasil. O período de colheita anual da cana-de-açúcar na região centro-sul do Brasil inicia em Abril e termina em Novembro. Isso cria flutuações no nível de estoques da companhia, usualmente atingindo seu pico em dezembro para cobrir as vendas no período entressafra (janeiro a abril). Durante 2009, a Companhia foi contratada para vender aproximadamente 45% do etanol produzido a diversos distribuidores de combustíveis do Brasil a preços de mercado. b) Liquidez As demonstrações contábeis foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pressupõe a continuidade normal dos negócios da Companhia. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia possui um endividamento no valor total de R$19.165.906, e capital de giro negativo no montante de R$22.494.094. A Companhia incorreu em prejuízo bruto no montante de R$2.121.434 e prejuízo líquido de R$7.198.453 para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008. A capacidade da Companhia de fazer face ao endividamento dependerá de sua performance futura, a qual será afetada pela situação econômico-financeira, comercial, entre outros fatores. A intenção atual da Companhia é liquidar as dívidas de curto e longo prazo nas datas de vencimentos das parcelas, parte por meio do fluxo de caixa gerado nas operações e parte por meio do refinanciamento das referidas obrigações e por novos aportes de capital. Entretanto, não há segurança de que os refinanciamentos, obtenção de novos financiamentos ou novos aportes de capital ocorrerão a tempo e em termos considerados satisfatórios. Em vista dos assuntos descritos nos parágrafos anteriores, a recuperabilidade da maior parte dos ativos registrados nas demonstrações contábeis depende da continuidade normal das operações da Companhia, que, por sua vez depende da capacidade da Companhia de fazer face aos requerimentos operacionais e dos empréstimos vigentes. As demonstrações contábeis não incluem quaisquer ajustes relativos à recuperabilidade e classificação dos ativos e passivos registrados, os quais seriam necessários caso a Companhia perdesse a capacidade de continuar com suas operações. Na medida que tais circunstâncias levantam dúvidas em relação à continuidade, a Administração tomou uma série de providências com o objetivo de mitigar tais preocupações, procurando por aportes de capitais externos, administrando sua situação de caixa e melhorando a lucratividade. A Companhia está negociando a obtenção de um empréstimo local juntamente a um banco de investimentos no Brasil. O objetivo desta operação é refinanciar todos os empréstimos locais em aberto, incluindo passivos com fornecedores, e obter recursos para capital de giro. 10/25 A Companhia está negociando a obtenção junto ao seu principal banco uma nova linha de crédito, o qual está sob análise de crédito. A Administração acredita que tais providências serão suficientes para a Companhia manter a capacidade de continuar suas operações. 2. Apresentação das demonstrações contábeis e principais práticas contábeis adotadas 2.1. Base de apresentação As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram preparadas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76 alteradas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09 em 27 de maio de 2009, e nos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Esta lei teve como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo "International Accounting Standard Board (IASB)". A aplicação da referida lei e da medida provisória é obrigatória para demonstrações contábeis anuais de exercícios iniciados em ou após 01 de janeiro de 2008. As alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638 e 11.941, não produziram efeitos significativos sobre as demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 e no balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2008. Os efeitos foram mensurados pela Companhia com base nos seguintes pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC), conforme descrito a seguir: CPC 01 - Redução ao valor recuperável dos ativos, aprovado pela Deliberação CVM nº 527, de 1º de novembro de 2007; CPC 02 - Efeitos nas mudanças nas taxas de câmbio e Conversão de demonstrações contábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº 534, de 29 de janeiro de 2008; CPC 03 - Demonstração dos fluxos de caixa, aprovado pela deliberação CVM nº 547, de 13 de agosto de 2008; CPC 04 - Ativo intangível, aprovado pela deliberação CVM nº 553, de 12 de novembro de 2008; CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas, aprovado pela Deliberação CVM nº 560, de 11 de dezembro de 2008; CPC 06 - Operações de arrendamento mercantil, aprovado pela Deliberação CVM nº 554, de 12 de novembro de 2008; 11/25 CPC 08 - Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários, aprovado pela Deliberação CVM nº 556, de 11 de novembro de 2008; CPC 10 - Pagamento baseado em ações, aprovado pela Deliberação CVM nº 562, de 17 de dezembro de 2008; CPC 12 - Ajuste a valor Presente (AVP), provado pela Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008; CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, aprovado pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008; CPC 14 - Instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação, aprovado pela Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008. O balanço patrimonial inicial de 1º de janeiro de 2008 (data de transição) foi preparado considerando as exceções requeridas e algumas das isenções opcionais permitidas pelo CPC 13, sendo elas: a) Isenção sobre a apresentação de demonstrações contábeis comparativas As demonstrações contábeis de 1º de janeiro de 2008 estão preparadas nas bases contábeis vigentes naquela data. A opção dada pelo CPC 13 de não ajustar as demonstrações financeiras de 1º de janeiro de 2008 aos padrões contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2008 foi adotada pela Companhia conforme mencionado. b) Isenção sobre a classificação de instrumentos financeiros financeiros na data original de seu registro Apesar de o CPC 14 determinar que a classificação dos instrumentos financeiros deva ser feita no momento original de seu registro, para fins de primeira adoção, o CPC 13 permitiu que fossem classificados na data de transição, sendo essa a opção Companhia. c) Isenção sobre as considerações de cálculo do ajuste a valor presente A Companhia calculou o ajuste a valor presente com base em cálculo global sobre os saldos em aberto de cada grupo de contas de ativos e passivos monetários, verificando os efeitos sobre as contas de resultado e demais contas afetadas, durante o exercício, assim como, aplicou as taxas de desconto com base nas premissas de mercado existentes na data de transição. O ajuste a valor presente não foi registrado em virtude de não ter efeito relevante sobre as demonstrações financeiras. Os itens que compõe cada um dos grupos de contas que foram objeto de cálculo global possuem características uniformes. 12/25 d) Exceção sobre o reconhecimento de arrendamentos arrendamentos mercantis financeiros vigentes antes da data de transição e sobre a capitalização de custos iniciais de contratação diretamente associados a esses arrendamentos Para os contratos vigentes na data de transição e que apresentaram as características de arrendamento mercantil financeiro, a Companhia registrou no ativo imobilizado, em conta específica, o bem arrendado pelo valor justo ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, na data inicial do contrato, ajustado pela depreciação acumulada calculada desde a data do contrato até a data de transição. Os custos iniciais diretos, incorridos para a contratação desses arrendamentos, não foram capitalizados. e) Neutralidade Neutralidade para fins tributários da aplicação inicial da Lei Lei nº nº 11.638/07 e da Medida Medida Provisória nº 449/08 449/08 A Companhia optou pelo Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pela Medida Provisória nº 449/08, por meio do qual as apurações do imposto sobre a renda (IRPJ), da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), da contribuição para o PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), para o biênio 2008-2009, continuam a ser determinadas sobre os métodos e critérios contábeis definidos pela Lei nº 6.404/76, vigentes em 31 de dezembro 2007. Dessa forma, o imposto de renda e a contribuição social diferidos, quando aplicável, foram calculados sobre os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis advindas da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisório nº 449/08 e foram registrados nas demonstrações financeiras da Companhia, quando aplicáveis, em conformidade com a Instrução CVM nº 371. A Companhia fez a opção na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) no ano de 2009. 2.2. 2.2. Principais práticas contábeis contábeis 2.2.1. Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas de vendas estão sendo apresentadas brutas, ou seja, incluem os impostos e os descontos incidentes sobre as mesmas, os quais estão apresentados como contas redutoras das receitas. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. 13/25 2.2.2. 2.2.2. Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, quando estes custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros em: Ativos financeiros: financeiros: são classificados entre as categorias a seguir de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos: (i) Ativos financeiros mensurados mensurados ao valor justo por meio do resultado: incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. São classificados como mantidos para negociação se originados com o propósito de venda ou recompra no curto prazo. Derivativos também são classificados como mantidos para negociação, exceto aqueles designados como instrumentos de hedge. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária, variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras; (ii) Investimentos mantidos até o vencimento: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras; (iii) Recebíveis: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, porém, não cotados em mercado ativo. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: disponibilidades e valores equivalentes, contas a receber de clientes e adiantamentos a fornecedores. 14/25 Passivos financeiros: são classificados entre as categorias a seguir de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos: (i) Passivos financeiros não mensurados mensurados ao valor justo: passivos financeiros não derivativos que não são usualmente negociados antes do vencimento. Os juros, atualização monetária e variação cambial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: empréstimos e financiamentos e contas a pagar a fornecedores. 2.2.3. 2.2.3. Caixa e equivalentes de caixa Incluem os saldos em conta movimento e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data da aplicação, registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado que não supera o valor de mercado. As aplicações financeiras consideradas como equivalentes de caixa, em sua maioria, são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. 2.2.4. 2.2.4. Contas a receber Referem-se a valores a receber de clientes e estão reduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização das contas a receber. 2.2.5. 2.2.5. Estoques Avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, não excedendo o valor de mercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. Durante o período de desenvolvimento das lavouras de cana-de-açúcar, os custos correspondentes são registrados em conta do ativo imobilizado. Após o período de desenvolvimento, os custos anuais de manutenção de lavouras são considerados componentes do custo de lavouras do exercício corrente, safra fundada, juntamente com os custos de colheita, depreciação das fábricas e custos gerais indiretos alocados. Os custos anuais de manutenção incluem custos de cultivo, pulverização, poda e fertilização, os quais são alocados ao custo de produção com base na quantidade de cana moída durante o período de colheita. O período de colheita da Companhia inicia-se nos meses de março e abril de cada ano e termina, em geral, nos meses de novembro e dezembro. No período de janeiro a março a Companhia realiza as suas principais atividades de manutenção. 15/25 2.2.6. 2.2.6. Imobilizado O ativo imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção, líquidos dos créditos tributários, adicionado dos juros e demais encargos financeiros incorridos durante a construção ou desenvolvimento de projetos. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais demonstradas na Nota Explicativa 7. Os gastos de formação de lavoura de cana-de-açúcar estão registrados pelo custo. A Companhia realiza as principais atividades de manutenção programadas em suas unidades industriais em bases anuais. Isso ocorre entre os meses de janeiro a abril, com o objetivo de inspecionar e substituir componentes. Os principais custos de manutenção anual incluem custos de mão de obra, materiais, serviços externos e despesas gerais indiretas alocadas durante o período de entressafra. Os custos da manutenção periódica normal são contabilizados em despesas quando incorridos uma vez que os componentes substituídos não melhoram ou mantém a capacidade de moagem ou introduzem aprimoramentos aos equipamentos. A perda de substância econômica dos ativos de longo prazo é reconhecida quando eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. 2.2.7. 2.2.7. Arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo de empréstimos e financiamentos, pelo menor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor. Os montantes registrados no ativo imobilizado são depreciados pelo menor prazo entre a vida útil-econômica estimada dos bens e a duração prevista do contrato de arrendamento. Os juros implícitos no passivo reconhecido de empréstimos e financiamentos são apropriados ao resultado de acordo com a duração do contrato pelo método da taxa de efetiva de juros. Os contratos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa em uma base sistemática que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que estes pagamentos não sejam feitos nessa base. 2.2 2.2.8. Provisão para recuperação de ativos A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável e classificado como outras despesas operacionais. 16/25 2.2 2.2.9. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro-rata temporis"). 2.2. 2.2.10. 10. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social são calculados com base no lucro real pelas alíquotas regulares de 15%, acrescida de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Impostos diferidos ativos e passivos são reconhecidos sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporais na extensão em que a sua realização seja provável. 2.2 2.2.11 .11. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais a) Ativos contingentes São reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa. b) Passivos contingentes São provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como sendo de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e, tampouco, divulgados. c) Obrigações legais São registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito dos processos judiciais. 2.2.12. 2.2.12. Despesas operacionais São reconhecidas no resultado do exercício, mediante utilização do serviço ou na data de sua origem. 17/25 3. Contas a receber 31/12/2007 31/12/2008 Clientes 981.848 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (439.469) Total 542.379 auditado)) (Não auditado 334.760 (293.286) 41.474 41.474 4. Estoques Produtos acabados (a) Produtos em elaboração Materiais auxiliares Estoques em poder de terceiros Almoxarifado Provisão para realização e obsolescência Total 31/12/2008 1.584.799 1.049.016 415.163 67.367 947.420 (96.047) 3.967.718 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 781.086 133.522 104.187 1.018.795 1.01 8.795 (a) A Companhia iniciou efetivamente suas operações no último trimestre de 2008, após o processo de reestruturação de sua usina, e, portanto, ainda não possuía estoques de produtos acabados em 31/12/07. 5. Adiantamentos a fornecedores Adiantamentos a fornecedores agrícolas (a) Adiantamentos a Santa Rita (b) Outros Total 31/12/2008 6.893.470 7.835.191 438.627 15.167.288 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 2.570.165 7.020.104 349.787 9.940.056 (a) A Companhia vem realizando adiantamentos a fornecedores de cana-de-açúcar e parceiros agrícolas, visando garantir o fornecimento de matéria-prima para safras futuras. Os valores adiantados serão realizados mediante a efetiva entrega da matéria-prima. Os valores estão registrados e mantidos pelo seu valor original; (b) A Companhia efetuou adiantamentos à usina Santa Rita com o objetivo de adquirir álcool etanol. Os valores adiantados estão sendo realizados mediante a efetiva entrega do produto. 18/25 6. Impostos a recuperar PIS e COFINS a recuperar (a) ICMS a recuperar (a) Outros Total Circulante Não circulante 31/12/2008 6.542.396 6.808.266 595 13.351.257 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 98.370 9.343 107.713 6.585.960 6.765.297 53.164 54.549 (a) Referem-se a PIS/COFINS e ICMS a recuperar originados na aquisição de ativo imobilizado. A recuperação dos referidos créditos será efetuada mensalmente na proporção de 1/48 avos. 7. Imobilizado 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 31/12/2008 Taxa anual de depreciação - % Terrenos Obras civis e instalações 4 Máquinas, aparelhos e equipamentos 5 Equipamentos de informática 20 Móveis e utensílios 10 Veículos 20 Imobilizações em andamento (a) Benfeitorias e melhorias 4 Culturas agrícolas permanentes Adiantamento a fornecedores de imobilizado (a) Total Depreciação Custo acumulada 15.130.020 19.236.122 (149.505) 73.639.387 (1.687.252) 359.978 (47.353) 42.481 (4.355) 11.570.445 (1.508.431) 912.791 2.011.223 (187.992) 15.007.805 17.489.549 (3.584.888 8) 155.399.801 (3.584.88 Líquido 15.130.020 19.086.617 71.952.135 312.625 38.126 10.062.014 4 10.062.01 912.791 1.823.231 15.007.805 17.489.549 151.814.913 Líquido 14.801.864 3.738.258 143.903 13.514 1.413.564 1.006.914 1.379.500 5.115.778 11.278.300 38.843.150 (a) O saldo em obras em andamento e adiantamento para compra de imobilizado corresponde, basicamente, a investimentos nas usinas de cana-de-açúcar, na modernização e expansão de plantas industriais, ampliação da capacidade de produção e a adiantamentos para aquisição de máquinas e equipamentos. 8. Empréstimos e financiamentos financiamentos Bicbanco Banco Mercedes Banco Dibens Banco Indusval Total Total circulante Total não circulante Encargos financeiros CDI+15,39% a.a. TJLP +7% a.a. ou 25,19% a.a. 19,37% a.a. TJLP+4,90% a.a. 31/12/2008 12.519.299 31/12/2007 auditado)) (Não auditado - 1.837.230 59.883 4.749.494 19.165.906 - 14.166.126 4.999.780 - 19/25 Como garantia dos empréstimos e financiamentos foram oferecidos a alienação fiduciária dos bens arrendados, a fazenda localizada no município de Santa Rita (pertencente a Usina Santa Rita S.A.), além dos estoques existentes nos tanques de combustíveis da Companhia. Os valores não-circulantes em aberto incluem obrigações relativas a arrendamentos financeiros os quais possuem datas de vencimento entre 2010 a 2013, com taxas de juros médias ponderadas de 5% a 25% ao ano. Os vencimentos futuros das parcelas de longo prazo dos empréstimos são como segue: 2010 2011 2012 2013 2.102.633 2.102.633 722.758 71.756 4.999.780 9. Fornecedores Fornecedores Fornecedores Fornecedores Fornecedores Total de de de de materiais e serviços cana-de-açúcar ativo imobilizado transporte 31/12/2008 3.232.321 1.679.771 22.595.620 666.951 28.174.663 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 664.403 41.870 1.196.575 20.858 1.923.706 A Companhia está em processo de negociação com fornecedores sobre as parcelas vencidas no montante de R$19.742.883. Como conseqüência, as condições contratuais presentes, como datas de vencimento e encargos, estão sujeitas a alterações que não podem ser presentemente determinadas. Assim sendo, a Companhia provisionou encargos adicionais que seriam devidos para alguns fornecedores e, assumiu a manutenção das atuais condições contratuais para outros. 10. 10. Obrigações fiscais PIS e COFINS a recolher ICMS a recolher INSS a recolher FGTS a recolher Outros Total 31/12/2008 522.428 664.795 1.236.992 509.375 514.576 3.448.166 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 21.500 53.031 41.861 116.392 20/25 A Administração da Companhia está buscando alternativas para o parcelamento das contribuições devidas ao INSS, Receita Federal e ao Estado de São Paulo, incluindo parcelas vencidas no montante de R$1.701.014, incluindo juros e multas. A Companhia está considerando aderir ao novo programa de parcelamento de tributos federais (REFIS) para refinanciar as parcelas vencidas dos tributos em atraso. 11. Partes relacionadas As transações com partes relacionadas são representados por operações de empréstimos na forma de mútuo com a controladora Comanche Participações do Brasil Ltda., as quais não possuem prazo de vencimento, juros e correção monetária. Em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 o saldo é de R$4.996.232 e R$2.717.619, respectivamente. 12. Outras obrigações 31/12/2007 Adiantamento de clientes Faturamento antecipado Contas a pagar e provisões diversas Total 31/12/2008 1.293.122 308.185 581.488 2.182.795 (Não auditado) auditado) 31.831 31.831 13. Garantias e compromissos compromissos A Companhia ofereceu como garantia de operações de empréstimos efetuados pela sua última controladora Comanche Clean Energy Corporation (localizada nas Ilhas Cayman), sua usina de cana-de-açúcar, além da totalidade das quotas da Companhia. A Companhia possui diversos compromissos de compra de cana-de-açúcar de terceiros com a finalidade de garantir parte de sua produção nas safras seguintes. A quantidade de cana-de-açúcar a ser adquirida foi calculada com base na estimativa da quantidade a ser moída por área. O montante a ser pago pela Companhia foi calculado de acordo com o preço publicado pelo CONSECANA. 21/25 Os compromissos de compra por safra, em 31 de dezembro de 2008, são como segue: 2010 2011 2012 2013 31.822.883 25.137.139 9.160.912 6.157.852 72.278.786 De acordo com os termos dos contratos, a Companhia poderá renovar os acordos por uma safra adicional, sem alterações nas cláusulas correntes. Em caso de rescisão antecipada, a Companhia poderá estar sujeita a diversas multas e penalidades. A Companhia possui diversos contratos de arrendamentos operacionais para a utilização de terrenos e escritórios. Tais contratos possuem termos que variam entre o curto e longo prazo, e estão todos baseados em condições usuais de mercado. Em 31 de dezembro de 2008, os pagamentos mínimos futuros relativos às parcelas de longo prazo são como segue: 2010 2011 2012 2013 2014 110.238 110.238 96.649 40.806 1.400 359.331 Durante 2008, as despesas com arrendamentos operacionais totalizaram R$67.417. 14. Provisão para contingências A Companhia, no curso normal de suas atividades, está sujeita a processos judiciais de natureza tributária, trabalhista e cível. A Administração, apoiada na opinião de seus assessores legais e, quando aplicável, fundamentada em pareceres específicos emitidos por especialistas na mesma data, avalia a expectativa do desfecho dos processos em andamento e determina a necessidade ou não de constituição de provisão para contingências. Em 31 de dezembro de 2008, não havia montantes provisionados, os quais, conforme a Administração, foram baseados na opinião de seus assessores legais. 22/25 Revisão da apuração de tributos De acordo com a legislação vigente, as operações da Companhia estão sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais pelo prazo de cinco anos, com referência aos tributos (imposto de renda, contribuição social, PIS e COFINS). Não há prazo de prescrição para exame dos recolhimentos de contribuição previdenciária (INSS e FGTS). Como decorrência destas revisões, transações e recolhimentos podem ser questionadas, ficando os valores identificados sujeitos a multas, juros e atualizações monetárias. 15. Patrimônio líquido Capital Capital social Em 31 de dezembro de 2008, o capital social é de R$135.600.000, representado por 135.600.000 quotas, totalmente integralizadas assim distribuídas entre os sócios: Acionistas Comanche Participações do Brasil Ltda. Alicia Noyola Participação no capital Quotas social total - % 135.599.999 99,99 1 0,01 135.600.000 100,00 Em 27 de outubro de 2008, os quotistas da Companhia aprovaram o aumento de capital no montante de R$88.600.000 de acordo com a 8ª alteração do contrato social, elevando o mesmo de R$47.000.000,00 para R$135.600.000,00, totalmente integralizados. 16. Imposto de renda e contribuição social Em 31 de dezembro de 2008, os saldos de prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social, para os quais não há prazo-limite para a utilização, montam R$7.612.525. Os ativos diferidos de imposto de renda e contribuição social sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias serão reconhecidos contabilmente após o atendimento dos requerimentos previsto na Instrução CVM nº 371/02 e na expectativa de realização provável destes tributos a ser concretizada quando do efetivo pagamento e/ou realização das referidas adições, momento em que estas se tornarão dedutíveis na apuração dos referidos tributos. Em 31 de dezembro de 2008 não foi reconhecido imposto de renda e contribuição social diferidos. 23/25 17. Instrumentos financeiros a) Instrumentos financeiros Em 31 de dezembro de 2008, os principais instrumentos financeiros da Companhia referem-se a caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, fornecedores, empréstimos e financiamentos e empréstimos de mútuo. Considerando a natureza dos instrumentos o valor justo é basicamente determinado pela aplicação do método do fluxo de caixa descontado. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características destes instrumentos, os valores contábeis se aproximam dos valores justos. b) Risco de crédito crédito A política de vendas da Companhia considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A seletividade de seus clientes e limites individuais de posição, são procedimentos adotados, a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. c) Risco de liquidez É o risco da Companhia não possuir recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de tesouraria. d) Risco com taxa de juros O risco associado é oriundo da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de novas operações para proteger-se contra o risco de volatilidade destas taxas. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. 24/25 18. Cobertura de seguros seguros (não auditado) A Companhia mantém cobertura de seguros por montantes considerados suficientes pelos departamentos técnicos e operacionais para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As premissas adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, conseqüentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 25/25 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO 5 SANTA ANITA: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATIVAS AO EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. Demonstrações Contábeis acompanhadas acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 31 de dezembro de 2008 1/26 Parecer dos auditores independentes Aos quotistas e administradores da Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda.: 1. Examinamos o balanço patrimonial da Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. levantado em 31 de dezembro de 2008, e a respectiva demonstração do resultado, da mutação do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondente ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essa demonstração contábil. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação da demonstração contábil tomada em conjunto. 3. Em nossa opinião, a demonstração contábil acima referida representa adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, a mutação de seu patrimônio líquido e os seus fluxos de caixa referente ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Em 31 de dezembro de 2008 a Companhia apresentava passivo circulante excedente ao seu ativo circulante e prejuízo líquido no montante de R$4.297.506 e R$7.758.420, respectivamente. As ações que estão sendo desenvolvidas pela Administração para o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, da posição patrimonial e da continuidade das atividades da Companhia, estão descritas na Nota Explicativa nº 1. Estas demonstrações contábeis foram elaboradas no pressuposto da continuidade normal dos negócios da Companhia e não incluem quaisquer ajustes em virtude desta incerteza. 2/26 5. As demonstrações contábeis da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, preparadas de acordo com as práticas contábeis vigentes antes das alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 cujos valores são apresentados para fins comparativos, não foram examinados por nós, tampouco, por outros auditores independentes e, consequentemente, não emitimos opinião sobre elas. Conforme comentado na Nota Explicativa nº 2, a partir de 01 de janeiro de 2008 as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas e sua aplicação nas demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 não gerou efeitos relevantes, possibilitando a comparabilidade entre os exercícios. São Paulo, 27 de junho de 2009. Auditores Independentes CRC 2SP 2SPSP-018.196/O018.196/O-8 Daniel Gomes Maranhão Jú Júnior nior Contador CRC 1SP1SP-215.856/O215.856/O-5 3/26 Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) ATIVO Notas 31/12/08 31/12/07 (Não auditado) Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Adiantamentos a fornecedores Despesas antecipadas Impostos a recuperar Outros créditos Total do ativo circulante 3 4 6 7 8 - 394.057 138.214 11.996.527 1.176.295 710.932 271.830 24.587 14.712.441 1.820.855 235.872 15.470.300 879.536 100.818 254.264 73.546 18.835.191 Ativo não circulante Partes relacionadas Impostos a recuperar Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante 5 9 - 815.487 37.441.182 17.804 38.274.473 220.500 21.275.677 17.804 21.513.981 52.986.914 40.349.172 Total do ativo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 4/26 Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Notas Passivo circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Ordenados e salários a pagar Impostos e contribuições sociais a recolher Outras obrigações Total do passivo circulante Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Impostos e contribuições sociais a recolher Provisão para contingências Partes relacionadas Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social integralizado Prejuízos acumulados Total do passivo e patrimônio líquido 31/12/08 31/12/07 (Não auditado) 10 11 7.219.486 3.240.343 736.742 6.730.416 1.082.959 19.009.947 10.926.758 2.109.742 1.604.438 939.660 216.849 15.797.447 10 11 12 5 2.010.159 1.006.187 3.549.541 6.261.597 12.827.485 1.758.129 108.746 776.948 2.643.823 15 - 50.000.000 (28.850.518) 21.149.482 43.000.001 (21.092.098) 21.907.903 52.986.914 40.349.172 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5/26 Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. Demonstrações do resultado para os exerícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) 2008 Receita bruta de vendas ( - ) Impostos sobre vendas e abatimentos ( = ) Receita líquida ( - ) Custo dos produtos vendidos ( = ) Resultado bruto (+/-) Receitas (despesas) operacionais: Despesas gerais e administrativas Despesas financeiras, líquidas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas ( = ) Prejuízo líquido do exercício 2007 (Não auditado) 43.450.699 (7.428.652) 36.022.048 10.540.587 (1.683.969) 8.856.618 (33.426.121) 2.595.926 (7.255.649) 1.600.969 (4.877.343) (4.277.836) (1.199.167) (10.354.346) (9.081.663) (170.669) 212.701 (9.039.631) (7.758.420) (7.438.662) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6/26 Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) Capital 20.227.200 - 22.772.801 - (1) - (7.438.662) 22.772.800 (7.438.662) 43.000.001 - (21.092.098) 21.907.903 6.999.999 - - (7.758.420) 6.999.999 (7.758.420) 50.000.000 - (28.850.518) 21.149.482 Saldos em 31 de dezembro de 2007 (não auditado) Integralização de capital Prejuízo do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2008 Prejuízos acumulados (13.653.436) Notas Saldos em 31 de dezembro de 2006 (não auditado) Integralização de capital Prejuízo do exercício Reserva de capital ágio na subscrição de ações 1 15 - Total 6.573.765 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 7/26 Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. Demonstrações dos fluxos de caixa referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Valores expressos em Reais) 2008 Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo líquido do exercício Ajustes para reconciliar o prejuízo líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação Provisão para contingências Variações nos ativos e passivos operacionais Contas a receber Estoques Adiantamento a fornecedores Outros créditos Despesas antecipadas Impostos a recuperar Fornecedores Obrigações tributárias Obrigações trabalhistas Outras contas a pagar Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) das atividades operacionais (7.758.420) 43.073 3.440.795 2007 (Não auditado) (7.438.662) 334.523 - 97.658 3.473.773 (296.759) 48.959 (610.114) (833.053) 1.130.602 5.038.814 (867.696) 89.162 2.996.795 (235.872) (12.950.015) (914.004) (240.806) 1.886.166 540.679 885.933 1.104.747 (17.027.313) (16.208.578) (16.208.578) (12.519.845) (12.519.845) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Partes relacionadas Empréstimos e financiamentos Aumento de capital Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 6.482.097 (1.697.112) 6.999.999 11.784.984 (220.500) 7.348.278 22.772.801 29.900.579 Aumento (redução) líquido de caixa (1.426.799) Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de ativo imobilizado e intángivel Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no final do período Aumento (redução) líquido de caixa 353.421 1.820.855 1.467.434 394.057 1.820.855 (1.426.799) 353.421 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8/26 Notas explicativas às demonstrações demonstrações contábeis contábeis referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (valores (valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional a) Atividade operacional A Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Ltda. (“Companhia” ou “Santa Anita”), com sede na Cidade de Tatuí, interior de São Paulo, tem como atividade principal a fabricação e comércio de etanol produzido a partir da cana-de-açúcar extraída de plantios próprios ou adquirida de terceiros. A Companhia é subsidiária da Comanche Participações do Brasil Ltda. (antiga Ontol Consultoria Empresarial Ltda.), cujo objeto principal é desenvolver investimentos estratégicos e adquirir Empresas de produção de energias renováveis. Em abril de 2007, a Companhia adquiriu parte substancial dos ativos da Destilaria de Álcool Simões Ltda., uma produtora de etanol localizada nas proximidades de Tatuí, no interior de São Paulo. A unidade de Santa Anita possui capacidade de processamento de 600 toneladas de cana-de-açúcar e aproximadamente 50 milhões de litros de produção de etanol. Durante 2008, por meio de investimentos em novos equipamentos e plantações de cana-de-açúcar, Santa Anita produziu cerca de 42 milhões de litros de etanol. Os clientes atuais da Companhia são distribuidores de combustíveis e empresas de importação e exportação. A Companhia está focada em ampliar sua capacidade produtiva por meio de expansão de suas usinas, desenvolvimento de projetos e aquisições. A comercialização do etanol está sujeita a tendências sazonais baseados no ciclo de cultivo da cana-de-açúcar na região centro-sul do Brasil. O período de colheita anual da cana-de-açúcar na região centro-sul do Brasil inicia em Abril e termina em Novembro. Isso cria flutuações no nível de estoques da companhia, usualmente atingindo seu pico em Dezembro para cobrir as vendas no período entressafra (Janeiro a Abril). Durante 2009, a Companhia vendeu, aproximadamente, 45% do etanol produzido por meio de contratos preferenciais a diversos distribuidores de combustíveis do Brasil, a preços de mercado. 9/26 b) Liquidez As demonstrações contábeis foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pressupõe a continuidade normal dos negócios da Companhia. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia possui um endividamento bancária no valor total de R$9.229.645, e capital de giro negativo no montante de R$4.297.506. A Companhia incorreu em prejuízo líquido de R$7.758.420 para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008. A capacidade da Companhia de fazer face ao endividamento dependerá de sua performance futura, a qual será afetada pela situação econômico-financeira, comercial, entre outros fatores. A intenção atual da Companhia é liquidar as dívidas de curto e longo prazo nas datas de vencimentos das parcelas, parte por meio do fluxo de caixa gerado nas operações e parte por meio do refinanciamento das referidas obrigações e por novos aportes de capital. Entretanto, não há segurança de que os refinanciamentos, obtenção de novos financiamentos ou novos aportes de capital ocorrerão a tempo e em termos considerados satisfatórios. Em vista dos assuntos descritos nos parágrafos anteriores, a recuperabilidade da maior parte dos ativos registrados nas demonstrações contábeis depende da continuidade normal das operações da Companhia, que, por sua vez depende da capacidade da Companhia de fazer face aos requerimentos operacionais e dos empréstimos vigentes. As demonstrações contábeis não incluem quaisquer ajustes relativos à recuperabilidade e classificação dos ativos e passivos registrados, os quais seriam necessários caso a Companhia perdesse a capacidade de continuar com suas operações. Na medida que tais circunstâncias levantam dúvidas em relação à continuidade, a Administração tomou uma série de providências com o objetivo de mitigar tais preocupações, procurando por aportes de capitais externos, administrando sua situação de caixa e melhorando a lucratividade. A Companhia está negociando a obtenção de um empréstimo local juntamente a um banco de investimentos no Brasil. O objetivo desta operação é refinanciar todos os empréstimos locais em aberto, incluindo passivos com fornecedores, e obter recursos para capital de giro. A Companhia está negociando a obtenção junto ao seu principal banco uma nova linha de crédito, o qual está sob análise de crédito. A Administração acredita que tais providências serão suficientes para a Companhia manter a capacidade de continuar suas operações. 10/26 2. Apresentação das demonstrações contábeis e principais práticas contábeis adotadas 2.1. Base de apresentação apresentação As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram preparadas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76 alteradas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09 em 27 de maio de 2009, e nos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Esta lei teve como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo "International Accounting Standard Board (IASB)". A aplicação da referida lei e da medida provisória é obrigatória para demonstrações contábeis anuais de exercícios iniciados em ou após 01 de janeiro de 2008. As alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638 e 11.941, não produziram efeitos significativos sobre as demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 e no balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2008. Os efeitos foram mensurados pela Companhia com base nos seguintes pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC), conforme descrito a seguir: CPC 01 - Redução ao valor recuperável dos ativos, aprovado pela Deliberação CVM nº 527, de 1º de novembro de 2007; CPC 02 - Efeitos nas mudanças nas taxas de câmbio e Conversão de demonstrações contábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº 534, de 29 de janeiro de 2008; CPC 03 - Demonstração dos fluxos de caixa, aprovado pela deliberação CVM nº 547, de 13 de agosto de 2008; CPC 04 - Ativo intangível, aprovado pela deliberação CVM nº 553, de 12 de novembro de 2008; CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas, aprovado pela Deliberação CVM nº 560, de 11 de dezembro de 2008; CPC 06 - Operações de arrendamento mercantil, aprovado pela Deliberação CVM nº 554, de 12 de novembro de 2008; CPC 08 - Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários, aprovado pela Deliberação CVM nº 556, de 11 de novembro de 2008; CPC 10 - Pagamento baseado em ações, aprovado pela Deliberação CVM nº 562, de 17 de dezembro de 2008; CPC 12 - Ajuste a valor Presente (AVP), provado pela Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008; 11/26 CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, aprovado pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008; CPC 14 - Instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação, aprovado pela Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008. O balanço patrimonial inicial de 1º de janeiro de 2008 (data de transição) foi preparado considerando as exceções requeridas e algumas das isenções opcionais permitidas pelo CPC 13, sendo elas: a) Isenção sobre a apresentação de demonstrações contábeis comparativas As demonstrações contábeis de 1º de janeiro de 2008 estão preparadas nas bases contábeis vigentes naquela data. A opção dada pelo CPC 13 de não ajustar as demonstrações financeiras de 1º de janeiro de 2008 aos padrões contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2008 foi adotada pela Companhia conforme mencionado. b) Isenção sobre a classificação de instrumentos financeiros na data original de seu registro Apesar de o CPC 14 determinar que a classificação dos instrumentos financeiros deva ser feita no momento original de seu registro, para fins de primeira adoção, o CPC 13 permitiu que fossem classificados na data de transição, sendo essa a opção Companhia. c) Isenção sobre as considerações de cálculo do ajuste a valor presente A Companhia calculou o ajuste a valor presente com base em cálculo global sobre os saldos em aberto de cada grupo de contas de ativos e passivos monetários, verificando os efeitos sobre as contas de resultado e demais contas afetadas, durante o exercício, assim como, aplicou as taxas de desconto com base nas premissas de mercado existentes na data de transição. O ajuste a valor presente não foi registrado em virtude de não ter efeito relevante sobre as demonstrações financeiras. Os itens que compõe cada um dos grupos de contas que foram objeto de cálculo global possuem características uniformes. 12/26 d) Exceção sobre o reconhecimento de arrendamentos mercantis financeiros vigentes antes da data de transição e sobre a capitalização de custos iniciais de contratação diretamente associados a esses arrendamentos arrendamentos Para os contratos vigentes na data de transição e que apresentaram as características de arrendamento mercantil financeiro, a Companhia registrou no ativo imobilizado, em conta específica, o bem arrendado pelo valor justo ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, na data inicial do contrato, ajustado pela depreciação acumulada calculada desde a data do contrato até a data de transição. Os custos iniciais diretos, incorridos para a contratação desses arrendamentos, não foram capitalizados. e) Neutralidade Neutralidade para fins tributários da aplicação inicial da Lei nº nº 11.638/07 e da Medida Medida Provisória nº 449/08 449/08 A Companhia optou pelo Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pela MP 449/08, por meio do qual as apurações do imposto sobre a renda (IRPJ), da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), da contribuição para o PIS e da contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), para o biênio 2008-2009, continuam a ser determinadas sobre os métodos e critérios contábeis definidos pela Lei nº 6.404/76, vigentes em 31 de dezembro 2007. Dessa forma, o imposto de renda e a contribuição social diferidos, quando aplicável, foram calculados sobre os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis advindas da Lei 11.638/07 e MP 449/08 e foram registrados nas demonstrações financeiras da Companhia, quando aplicáveis, em conformidade com a Instrução CVM nº 371. A Companhia fez a opção na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) no ano de 2009. 2.2. 2.2. Principais práticas contábeis 2.2.1. Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas de vendas estão sendo apresentadas brutas, ou seja, incluem os impostos e os descontos incidentes sobre as mesmas, os quais estão apresentados como contas redutoras das receitas. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. 13/26 2.2.2. 2.2.2. Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, quando estes custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros em: Ativos financeiros: financeiros: são classificados entre as categorias a seguir de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos: (i) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. São classificados como mantidos para negociação se originados com o propósito de venda ou recompra no curto prazo. Derivativos também são classificados como mantidos para negociação, exceto aqueles designados como instrumentos de hedge. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária, variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras; (ii) Investimentos mantidos até o vencimento: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras; (iii) Recebíveis: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, porém, não cotados em mercado ativo. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: disponibilidades e valores equivalentes, contas a receber de clientes e adiantamentos a fornecedores. 14/26 Passivos financeiros: são classificados entre as categorias a seguir de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos: (i) Passivos financeiros não mensurados ao valor justo: passivos financeiros não derivativos que não são usualmente negociados antes do vencimento. Os juros, atualização monetária e variação cambial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: empréstimos e financiamentos e contas a pagar a fornecedores. 2.2.3. 2.2.3. Caixa e equivalentes de caixa Incluem os saldos em conta movimento e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data da aplicação, registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado que não supera o valor de mercado. As aplicações financeiras consideradas como equivalentes de caixa, em sua maioria, são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. 2.2.4. 2.2.4. Contas a receber Referem-se a valores a receber de clientes e estão reduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização das contas a receber. 2.2.5. 2.2.5. Estoques Avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, não excedendo o valor de mercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. Durante o período de desenvolvimento das lavouras de cana-de-açúcar, os custos correspondentes são registrados em conta do ativo imobilizado. Após o período de desenvolvimento, os custos anuais de manutenção de lavouras são considerados componentes do custo de lavouras do exercício corrente, safra fundada, juntamente com os custos de colheita, depreciação das fábricas e custos gerais indiretos alocados. Os custos anuais de manutenção incluem custos de cultivo, pulverização, poda e fertilização, os quais são alocados ao custo de produção com base na quantidade de cana moída durante o período de colheita. O período de colheita da Companhia inicia-se nos meses de março e abril de cada ano e termina, em geral, nos meses de novembro e dezembro. No período de janeiro a março a Companhia realiza as suas principais atividades de manutenção. 15/26 2.2.6. 2.2.6. Imobilizado O ativo imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção, líquidos dos créditos tributários, adicionado dos juros e demais encargos financeiros incorridos durante a construção ou desenvolvimento de projetos. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais demonstradas na Nota Explicativa 9. Os gastos de formação de lavoura de cana-de-açúcar estão registrados pelo custo. A Companhia realiza as principais atividades de manutenção programadas em suas unidades industriais em bases anuais. Isso ocorre entre os meses de janeiro a abril, com o objetivo de inspecionar e substituir componentes. Os principais custos de manutenção anual incluem custos de mão de obra, materiais, serviços externos e despesas gerais indiretas alocadas durante o período de entressafra. Os custos da manutenção periódica normal são contabilizados em despesas quando incorridos uma vez que os componentes substituídos não melhoram ou mantém a capacidade de moagem ou introduzem aprimoramentos aos equipamentos. A perda de substância econômica dos ativos de longo prazo é reconhecida quando eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. 2.2.7. 2.2.7. Arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo de empréstimos e financiamentos, pelo menor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor. Os montantes registrados no ativo imobilizado são depreciados pelo menor prazo entre a vida útil-econômica estimada dos bens e a duração prevista do contrato de arrendamento. Os juros implícitos no passivo reconhecido de empréstimos e financiamentos são apropriados ao resultado de acordo com a duração do contrato pelo método da taxa de efetiva de juros. Os contratos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa em uma base sistemática que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que estes pagamentos não sejam feitos nessa base. 2.2 2.2.8. Provisão para recuperação de ativos A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável e classificado como outras despesas operacionais. 16/26 2.2 2.2.9. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro-rata temporis"). 2.2. 2.2.10. 10. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social são calculados com base no lucro real pelas alíquotas regulares de 15%, acrescida de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Impostos diferidos ativos e passivos são reconhecidos sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporais na extensão em que a sua realização seja provável. 2.2 2.2.11 .11. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais a) Ativos contingentes São reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa. b) Passivos contingentes São provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como sendo de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e, tampouco, divulgados. c) Obrigações legais São registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito dos processos judiciais. 2.2.12. 2.2.12. Despesas operacionais São reconhecidas no resultado do exercício, mediante utilização do serviço ou na data de sua origem. 17/26 3. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos Aplicações financeiras Total Remuneração % CDI 31/12/2008 394. 057 394.057 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 209.828 1.611.027 1.820.855 31/12/2008 3.872.913 6.401.578 339.877 313.681 101.089 967.389 11.996.527 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 11.135.012 3.819.250 516.038 15.470.300 31/12/2008 31/12/2007 (Não auditado) auditado) 4. Estoques Estoques Produtos acabados Tratos culturais Gastos entressafra Matérias-primas Estoques em poder de terceiros Almoxarifado Total 5. Partes relacionadas Ativo Comanche da Bahia Passivo Comanche Participações do Brasil Ltda. (a) - 220.500 6.261.597 776.948 (a) As transações com partes relacionadas são representados por operações de empréstimos na forma de mútuo com a controladora Comanche Participações do Brasil Ltda as quais não possuem prazo de vencimento, juros e correção monetária. Durante 2008, a Companhia alugou ou arrendou diversas partes de equipamentos dos antigos proprietários. Essas transações foram efetuadas com base em preços de mercado para transações similares, e o valor pago a eles ou em nome deles durante 2008 foi de R$82.500. Adicionalmente, a Companhia negociou a compra de uma coluna de álcool neutro de uma empresa ligada dos antigos proprietários, e efetuou-se um pagamento antecipado de aproximadamente R$1.000.000. Entretanto, as condições negociadas e acordadas na transação não foram cumpridas, incluindo a condição de a afiliada demonstrar a posse da coluna. A Companhia não está obrigada a continuar com a transação, possuindo bases para reaver os montantes pagos, e tomar a posse e direito de uso da referida coluna. 18/26 6. Adiantamento a fornecedores 31/12/2008 Adiantamentos a fornecedores de matéria- prima (a) Adiantamentos a terceiros (b) Total 612.402 563.893 1.176.295 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 822.928 56.608 879.536 (a) A Companhia vem realizando adiantamentos a fornecedores de cana-de-açúcar e parceiros agrícolas, visando garantir o fornecimento de matéria-prima para safras futuras. Os valores adiantados serão realizados mediante a efetiva entrega da matériaprima. Os valores estão registrados e mantidos pelo seu valor original; (b) Referem-se a adiantamentos efetuados a terceiros para aquisição de serviços de transporte e logística, e materiais diversos. Os montantes estão registrados pelo seu valor original de custo, e serão realizados mediante a efetiva prestação de serviços e a entrega dos produtos. 7. Despesas antecipadas Seguros a apropriar Outros custos e despesas antecipadas Total 31/12/2008 31 /12/2008 266.809 444.123 710.932 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 100.818 100.818 8. Impostos a recuperar Impostos a recuperar (a) Total Circulante Não circulante 31/12/2008 1.087.317 1.087.317 1.087.31 7 271.830 815.487 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 254.264 254.264 254.264 - (a) Referem-se a PIS/COFINS e ICMS a recuperar originados na aquisição de ativo imobilizado. A recuperação dos referidos créditos será efetuada mensalmente na proporção de 1/48 avos. 19/26 9. Imobilizado 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 31/12/2008 Terrenos Instalações Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Hardware – sistemas Veículos Benfeitorias Culturas agrícolas permanentes Imobilizado em andamento (a) Adiantamentos a fornecedor (a) Total Taxa de depreciação % 10 5 10 20 20 4 20 - Custo 50.000 7.703.210 9.969.737 49.648 143.000 12.511.295 1.536.896 7.831.122 1.716.033 2.645.368 44.156.309 Depreciação acumulada (982.605) (3.363.743) (5.118) (27.103) (1.823.515) (123.855) (371.384) (6.697.323) Líquido 50.000 6.720.605 5 6.720.60 6.605.994 6.605.994 44.530 30 44.5 115.897 10.687.780 1.41 1.413.041 3.041 7.459.738 8 7.459.73 1.716.033 2.645.368 37.458.986 37.458.986 Líquido 50.000 5.388.501 6.140.757 25.161 89.079 2.977.223 3.756.366 109.977 2.738.613 21.275.677 21.2 75.677 (a) O saldo em obras em andamento e adiantamento para compra de imobilizado corresponde, basicamente, a investimentos nas usinas de cana-de-açúcar, na modernização e expansão de plantas industriais, ampliação da capacidade de produção e a adiantamentos para aquisição de máquinas e equipamentos. 10. Empréstimos e financiamentos Bicbanco Daycoval Banco Pine SA Sulleasing Banco Mercedes Banco Dibens Total Circulante Não circulante Taxa % CDI +15,39% CDI + 9,4% ou 18,02% a.a. (CDI +19,56% para capital de giro) CDI + 8,7% a.a. LIBOR + 5% a.a. TJLP + 6,9% a 7,0% - 31/12/2008 2.952.120 31/12/2007 (Não auditado)) auditado - 3.477.308 2.761.074 39.143 9.229.645 6.264.875 3.109.737 1.552.146 10.926.758 10.92 6.758 7.219.486 2.010.1 2.010. 159 10.926.758 - Como garantia dos empréstimos e financiamentos foram oferecidos a alienação fiduciária dos bens arrendados, os tanques de combustíveis, além dos estoques de etanol existentes na Companhia. Os valores não circulantes em aberto incluem obrigações relativas a arrendamentos financeiros os quais possuem datas de vencimento entre 2010 a 2013, com taxas de juros médias ponderadas de 5% a 25% ao ano. 20/26 Os vencimentos futuros das parcelas de longo prazo dos empréstimos são como segue: 2010 2011 2012 2013 714.885 666.490 445.324 183.460 2.010.159 2.010.1 59 11. Impostos e contribuições sociais a recolher PIS e COFINS a recolher ICMS a recolher Parcelamento de tributos (a) INSS a recolher FGTS a recolher Outros Total Circulante Não circulante 31/12/2008 2.717.770 1.009.075 1.478.843 1.587.488 372.099 571.328 7.736.603 6.730.416 1.006.187 31/12/2007 auditado)) (Não auditado 97.430 289.212 2.047.680 85.719 177.748 2.679.789 939.660 1.758.129 1.758.12 9 (a) (a) Durante o exercício de 2007, a Companhia ingressou com pedido de parcelamento de seus débitos de ICMS na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, vencidos entre os períodos de apuração de 2006 e 2007, sendo os saldos devedores, quando aplicável, atualizados pela UFESP mais taxa Selic, acrescidos de multa. O saldo devedor foi parcelado em 60 prestações e em 36 prestações mensais a partir de 30 de março de 2007. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo aprovou o pedido de parcelamento em Março e Abril de 2007. Os saldos de financiamentos de obrigações fiscais exigíveis a longo prazo, em 31 de dezembro de 2008, têm seus vencimentos como segue: 2010 2011 2012 430.792 483.115 92.280 1.006.187 A Administração da Companhia está também buscando alternativas para o parcelamento das contribuições devidas ao INSS, Receita Federal e ao Estado de São Paulo, incluindo parcelas vencidas no montante de R$2.846.137. 21/26 12. Provisão para contingências A Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia mantêm provisões para contingências no montante de R$3.549.541 (R$108.746 em 31 de dezembro de 2007). Durante 2007, a Destilaria de Álcool Simões Ltda. (predecessora da Companhia), recebeu uma notificação das autoridades fiscais do Estado de São Paulo, relativa a créditos de ICMS registrados entre setembro de 2003 a Agosto de 2005. O montante total em disputa é de aproximadamente R$3.440.796, para o qual foi constituída provisão para contingência. A Companhia atualmente está defendendo essa ação junto a Fazenda Estadual, a qual está relacionada a períodos anteriores à aquisição. A Administração acredita que a ação possui probabilidade de perda provável. A Companhia é parte de um processo trabalhista relacionado a períodos anteriores a aquisição no valor aproximado de R$170.000, a qual a probabilidade de perda é considerada como possível. De acordo com o processo de aquisição da Destilaria Álcool Simões Ltda. pela Companhia (renomeada posteriormente para Comanche Biocombustiveis de Santa Anita Ltda.), os vendedores asseguraram que não havia quaisquer pendências tributárias ou trabalhistas. A Companhia irá continuar sua defesa nos referidos processos, e está buscando obter indenizações junto aos vendedores da empresa predecessora. Revisão Revisão da apuração de tributos De acordo com a legislação vigente, as operações da Companhia estão sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais pelo prazo de cinco anos, com referência aos tributos (imposto de renda, contribuição social, PIS e COFINS). Não há prazo de prescrição para exame dos recolhimentos de contribuição previdenciária (INSS e FGTS). Como decorrência destas revisões, transações e recolhimentos podem ser questionadas, ficando os valores identificados sujeitos a multas, juros e atualizações monetárias. 22/26 13. Garantias e compromissos A Companhia ofereceu como garantia de operações de empréstimos efetuados pela sua última controladora Comanche Clean Energy Corporation (localizada nas Ilhas Cayman), sua usina de cana-de-açúcar, além das quotas da Companhia. A Companhia possui diversos compromissos de compra de cana-de-açúcar de terceiros com a finalidade de garantir parte de sua produção nas safras seguintes. A quantidade de cana-de-açúcar a ser adquirida foi calculada com base na estimativa da quantidade a ser moída por área. O montante a ser pago pela Companhia foi calculado de acordo com o preço publicado pelo CONSECANA. Os compromissos de compra por safra, em 31 de dezembro de 2008, são como segue: 2010 2011 2012 2013 14.080.189 13.150.748 13.150.748 300.350 40.682.035 De acordo com os termos dos contratos, a Companhia poderá renovar os acordos por uma safra adicional, sem alterações nas cláusulas correntes. Em caso de rescisão antecipada, a Companhia poderá estar sujeita a diversas multas e penalidades. A Companhia possui diversos contratos de arrendamentos operacionais para a utilização de terrenos e escritórios. Tais contratos possuem termos que variam entre o curto e longo prazo, e estão todos baseados em condições usuais de mercado. Em 31 de dezembro de 2008, os pagamentos mínimos futuros relativos às parcelas de longo prazo são como segue: 2010 2011 2012 2013 2014 e após 1.630.837 1.067.310 594.306 300.351 1.188.300 4.781.104 23/26 14. Outras despesas operacionais Em 28 de setembro de 2007, devido a uma tempestade, um tanque de armazenamento de etanol mantido por sua parte relacionada Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. foi destruído por um raio, e as chamas se estenderam a mais dois tanques localizados juntos ao primeiro. O etanol ali mantido pertencia a Companhia, a qual acionou a seguradora para reaver os valores perdidos na explosão. A Companhia registrou uma provisão para os estoques e ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2007. Durante 2008, a Companhia recuperou parte do valor junto à seguradora, no montante de R$2.157.258, registrado na rubrica de outras receitas operacionais em 2008. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 12, a Companhia constituiu provisão para contingências tributárias no montante de R$3.440.796, a qual foi registrado nesta rubrica. 15. 15. Patrimônio líquido Capital social Em 31 de dezembro de 2008, o capital social é de R$50.000.000, representado por 50.000.000 quotas assim distribuídas entre os sócios: Acionistas Comanche Participações do Brasil Ltda. Alicia Noyola Quotas 49.999.999 1 Participação no capital social total - % 99,99 0,01 100,00 Em 27 de outubro de 2008, os quotistas da Companhia aprovaram o aumento de capital no montante de R$6.999.999 de acordo com a 6ª alteração do contrato social, elevando o mesmo de R$43.000.001 para R$50.000.000, totalmente integralizados. 16. Imposto de renda e contribuição social Em 31 de dezembro de 2008, os saldos de prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social, para os quais não há prazo-limite para a utilização, montam R$22.454.953. Os ativos diferidos de imposto de renda e contribuição social sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias serão reconhecidos contabilmente após o atendimento dos requerimentos previsto na Instrução CVM nº 371/02 e na expectativa de realização provável destes tributos a ser concretizada quando do efetivo pagamento e/ou realização das referidas adições, momento em que estas se tornarão dedutíveis na apuração dos referidos tributos. Em 31 de dezembro de 2008 não foi reconhecido imposto de renda e contribuição social diferidos. 24/26 17. Instrumentos financeiros a) Instrumentos financeiros Em 31 de dezembro de 2008, os principais instrumentos financeiros da Companhia referem-se a caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, fornecedores, empréstimos e financiamentos e empréstimos de mútuo. Considerando a natureza dos instrumentos o valor justo é basicamente determinado pela aplicação do método do fluxo de caixa descontado. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características destes instrumentos, os valores contábeis se aproximam dos valores justos. b) Risco de crédito A política de vendas da Companhia considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A seletividade de seus clientes e limites individuais de posição, são procedimentos adotados, a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. c) Risco de liquidez É o risco da Companhia não possuir recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de tesouraria. d) Risco com taxa de juros O risco associado é oriundo da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de novas operações para proteger-se contra o risco de volatilidade destas taxas. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. 25/26 18. Cobertura de seguros (não auditado) A Companhia mantém cobertura de seguros por montantes considerados suficientes pelos departamentos técnicos e operacionais para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As premissas adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 26/26 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ANEXO 6 BR DISTRIBUIDORA: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DEZEMBRO DE 2006, 2007 E 2008 Segunda-feira, 16 de março de 2009 Jornal do Commercio E-1 cyan magenta amarelo preto E-2 Jornal do Commercio Segunda-feira, 16 de março de 2009 Ministério de Minas e Energia CNPJ 34.274.233/0001-02 Empresa do Sistema Petrobras RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em atendimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos o Relatório dos resultados das atividades do exercício social findo em 31 de dezembro de 2008 da Petrobras Distribuidora S.A., acompanhado das Demonstrações Contábeis, dos Pareceres dos auditores independentes e do Conselho Fiscal. Mensagem da Administração É com grande satisfação que apresentamos o Relatório de Administração de 2008 da Petrobras Distribuidora. Este relatório é prova do empenho da atual administração em tornar transparentes todas as suas práticas, bem como aplicar continuamente indicadores de governança corporativa alinhados àqueles utilizados por todo o Sistema Petrobras. Nossos objetivos continuam sendo a rentabilidade, a liderança e a valorização da nossa imagem no mercado, sem descuidar da responsabilidade social e ambiental. No final do período, contabilizamos 5.998 Postos de Serviços ativos na nossa Rede de Postos e 9.635 Clientes consumidores diretos, os quais responderam por uma receita bruta de R$65,05 bilhões, pela venda de 37,79 milhões de metros cúbicos e pela participação no mercado global de distribuição de combustíveis de 34,9%. Em 2008, a Petrobras Distribuidora apurou um lucro líquido de R$ 1,29 bilhão, continuando desta forma sua trajetória ascendente de sucesso operacional e financeiro. A receita operacional líquida atingiu a marca de R$53,45 bilhões, proveniente, principalmente, do aumento nas vendas. Líder absoluta no mercado de distribuição de combustíveis e única distribuidora presente em todo o país, a Petrobras Distribuidora torna públicos aqui os números e informações que traduzem a excelência de seu desempenho empresarial. Da sua rede de postos ativos, localizados em todas as regiões do território brasileiro, 656 pertencem à Companhia, sendo que 16 são Postos Escola e, portanto, operados diretamente pela BR. Como forma de construir um diferencial de qualidade e fortalecer a marca junto ao mercado, a Petrobras Distribuidora manteve o foco no programa De Olho no Combustível e encerrou 2008 com 5.434 postos certificados. Fundamentado nos requisitos de qualidade da norma ISO 9001:2000, este programa abrange desde a realização de testes nos combustíveis em campo até a limpeza de tanques e filtros. Estudos realizados pela Companhia, comparando programas de qualidade desenvolvidos por outras empresas do mesmo segmento, indicam que o programa de De Olho no Combustível é o mais completo do mercado. Desempenho Econômico-Financeiro Em 2008, com um lucro líquido de R$1,29 bilhão, a Petrobras Distribuidora registrou o melhor resultado financeiro de sua história, ultrapassando pela primeira vez a barreira de R$1 bilhão de lucro líquido. Seu crescimento, em comparação a 2007, quando obteve um resultado de R$841 milhões, foi de 53,3%, em consequência do constante aumento do volume de vendas e do contínuo esforço de manutenção do controle de custos. A Receita Líquida da BR atingiu R$53,45 bilhões em 2008, um montante 24,2% superior à de R$43,05 bilhões obtida no ano de 2007. O principal responsável por este desempenho foi o crescimento de 11,4% do volume de vendas. No quadro-resumo abaixo pode ser observada a evolução da receita e do lucro no último exercício, em relação ao ano anterior. José Eduardo de Barros Dutra Presidente da Petrobras Distribuidora Ambiente do Mercado de Distribuição O mercado de distribuição de combustíveis apresentou no último ano um aumento de 8,9%, superior aos 8,2% registrados em 2007. O destaque em 2008 foi o crescimento das vendas de álcool hidratado, que teve o seu mercado ampliado em 46,5%, motivado pela expansão da frota e pelo aumento das vendas dos veículos bicombustíveis e pelo preço vantajoso em relação à gasolina. Com isso, no mesmo ano, o mercado de gasolina cresceu apenas 3,5%. No total, o volume de combustíveis Ciclo OTTO (gasolina, GNV e álcool) cresceu, em gasolina equivalente, 10,6%. O diesel apresentou um aumento de 7,4%, com forte crescimento no segmento de energia devido ao despacho contínuo das termelétricas do sistema isolado no 1º trimestre de 2008. No segmento de aviação, o volume de combustível aumentou 7,6%. Este crescimento foi limitado pela alta do dólar no último trimestre do ano, impactando na demanda por viagens internacionais e no preço do QAV. Outro aspecto a destacar é que nos mercados atendidos pela BR, especialmente no segmento de Rede de Postos, houve a continuidade das ações visando coibir as práticas irregulares, como sonegação e adulteração, especialmente por parte da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e de alguns governos estaduais. Nesse contexto a BR procurou, ao longo do ano, de acordo com seu Plano Estratégico, ajustar suas políticas comerciais de forma a fazer frente às mudanças do ambiente competitivo, dedicando especial atenção aos efeitos da presente crise financeira que se alastra por todos os mercados. Em detalhe, a Companhia procurou implementar ações visando dar maior transparência ao mercado, ao mesmo tempo em que procurou se posicionar nos diversos segmentos em que atua de forma a preservar e consolidar a sua participação de mercado e sua rentabilidade. Desempenho Comercial Indicadores Financeiros (R$ milhões) Receita Operacional Bruta Receita Operacional Líquida Lucro Bruto Margem Bruta Lucro Operacional Margem Operacional EBITDA Lucro Líquido 2008 65.049 53.455 4.012 7,5% 2.037 3,8% 1.917 1.289 2007 52.502 43.049 3.667 8,5% 1.404 3,3% 1.235 841 % 23,9% 24,2% 9,4% -1,0 pp 45,1% 0,5 pp 55,2% 53,3% Investimentos Os investimentos operacionais em 2008 totalizaram R$409,6 milhões. Os recursos da BR foram concentrados, principalmente, na ampliação e modernização da sua Rede de Postos de Serviços, no suporte aos Clientes Industriais e Comerciais, em programas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, Logística e Operações. Alinhados ao Planejamento Estratégico, os investimentos buscaram atender a estratégia de garantia da liderança do mercado brasileiro de distribuição de derivados de petróleo e de biocombustíveis e de maximização de market-share com rentabilidade. Responsabilidade Social e Ambiental SMS O volume acumulado comercializado no ano foi de 37,79 milhões de metros cúbicos, 11,4% superior às vendas do ano anterior, devido, principalmente, ao crescimento das vendas de 52,8% do álcool hidratado, de 13,5% do diesel, de 11,7% do querosene de aviação e de 7,5% da gasolina. Cabe ressaltar que mais uma vez a BR alcançou o maior volume anual de vendas já registrado em sua história. Como princípio básico, todas as ações da BR são norteadas pela sua política em Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), visando atingir padrões adequados. O desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social são incentivados, em todas as atividades da Companhia, promovendo a segurança dos empreendimentos, a preservação ambiental e a melhoria contínua de qualidade de vida. A BR, líder no mercado de Distribuição, alcançou em 2008 no segmento de Rede de Postos 26,3% de market-share acumulado ao longo do ano, 0,6 p.p. acima do valor de 2007 (25,7%). Do mesmo modo, no segmento Consumidor o market-share medido em 2008 foi de 52,7%, acima em 1,3 p.p. em relação à marca do ano anterior (51,4%). Para cumprimento de sua política de SMS, foram efetuados investimentos na ordem de R$ 36,7 milhões para melhoria do sistema de proteção ambiental, segurança e prevenção de acidentes nas instalações operacionais bases, terminais, depósitos, fábricas, aeroportos, além das instalações dos Clientes consumidores e dos Postos de Serviços. Para consolidar seu market-share, a BR manteve a estratégia ousada adotada em 2007, estruturada em iniciativas estratégicas, como: revisão dos seus processos e reorganização da estrutura organizacional, melhoria contínua em operações e logística, redefinição e implantação de políticas comerciais, planejamento e execução de campanha regulatória, dentre outras. Agradecimentos Finalizando, agradecemos a todos os nossos Revendedores, Clientes e Fornecedores pelo apoio e confiança dispensados e aos nossos colaboradores pela dedicação demonstrada. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BALANÇO PATRIMONIAL EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais) Consolidado Nota 2008 Controladora 2007 2008 Financiamentos 6 1.445.076 438.866 1.393.039 273.326 Contas a receber, líquidas 7 3.564.407 3.345.144 3.419.240 3.210.042 Estoques 9 1.517.172 1.462.889 1.486.793 1.426.149 Impostos e contribuições a recuperar 19.1 561.281 473.239 515.159 410.138 Impostos e contribuição social diferidos 19.3 132.974 180.751 119.410 162.749 19.043 21.273 15.375 16.770 Despesas antecipadas 67.975 Outros ativos circulantes 7.307.928 115.276 6.037.438 93.762 7.042.778 184.464 5.683.638 2007 2008 2007 15 - 166.730 - 90.458 de benefícios, riscos e controles de bens 16 Fornecedores Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras 8.2 Outros Operações de mútuo com a Controladora Impostos e contribuições a recolher - 13.381 - 2.151.158 1.914.423 2.060.440 1.344.787 1.489.827 1.330.101 1.479.454 580.986 644.850 661.331 584.322 8.2 93.287 97.394 93.287 97.394 19.2 306.393 296.329 294.117 285.612 Imposto de renda e contribuição social diferidos 19.3 Dividendos propostos 15.736 1.989.637 22.4 776 13.803 74 13.521 489.815 319.258 489.815 319.258 Plano de pensão 20 37.475 27.574 37.475 27.574 Plano de saúde 20 28.231 24.126 23.348 19.243 114.232 93.250 88.191 64.574 19.597 51.167 19.597 46.695 149.362 213.004 148.000 211.495 Salários, férias e encargos Provisão para contingências 23 Provisão para participações de empregados e administradores Realizável a longo prazo 21 Outras contas e despesas a pagar 7 618.006 2.018.126 613.033 2.016.701 Títulos e valores mobiliários 10 168.007 2.488 168.007 2.488 Depósitos judiciais 11 216.618 205.730 196.220 185.347 85.086 73.845 84.962 73.685 291.316 265.494 258.855 214.560 35.175 11.750 34.949 5.555 1.414.208 2.577.433 1.356.026 2.498.336 Despesas antecipadas 19.3 Outros ativos realizáveis a longo prazo Investimentos 12 30.001 214.925 580.744 859.577 Imobilizado 13 3.047.254 3.328.736 2.629.673 2.378.014 Intangível 14 256.266 108.692 232.809 77.864 Diferido Controladora Compromissos contratuais com transferência Adiantamento de clientes Não circulante Impostos e contribuição social diferidos 2008 Circulante Circulante Contas a receber, líquidas Nota Passivo Ativo Caixa e equivalentes de caixa Consolidado 2007 2.965 159.797 2.965 63.068 3.336.486 3.812.150 3.446.191 3.378.523 12.058.622 12.427.021 11.844.995 70.800 61.500 70.800 61.500 105.636 175.827 100.953 154.754 3.420.977 3.691.120 3.293.461 3.452.518 - 470.048 - - Não Circulante Financiamentos 15 Compromissos contratuais com transferência de benefícios, riscos e controles de bens Subsidiárias, controladas e coligadas 16 67.927 - 66.743 - 8.2 31.332 37.046 31.332 37.046 26.227 820 25.717 155 Plano de pensão Imposto de renda e contribuição social diferidos 19.3 20 300.181 278.861 300.181 278.861 Plano de saúde 20 685.751 628.314 643.924 590.584 Provisão para contingências 23 145.905 153.542 105.074 112.572 1.756 77.252 - - 1.259.079 1.645.883 1.172.971 1.019.218 3 2.847 - 4.482.082 Outras contas e despesas a pagar Participação dos acionistas não controladores Patrimônio líquido 4.482.082 4.482.082 4.482.082 Reservas de capital Capital social realizado 53.993 53.993 53.993 53.993 Reservas de lucros 2.841.431 2.551.096 2.841.431 2.552.686 Ajuste de avaliação patrimonial 11.560.497 22 1.057 - 1.057 - 7.378.563 7.087.171 7.378.563 7.088.761 12.058.622 12.427.021 11.844.995 11.560.497 As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. (Continua) Segunda-feira, 16 de março de 2009 Jornal do Commercio (Continuação) Ministério de Minas e Energia CNPJ 34.274.233/0001-02 Empresa do Sistema Petrobras DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA MÉTODO INDIRETO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por lote de mil ações do capital social) Consolidado Nota Receita operacional bruta Vendas Produtos Serviços 2007 Controladora 2008 2007 67.846.502 55.130.679 65.000.252 52.442.627 63.053 65.379 49.105 59.386 67.909.555 55.196.058 65.049.357 52.502.013 (11.983.134) (9.835.683) (11.593.932) (9.453.407) 55.926.421 45.360.375 53.455.425 43.048.606 (51.282.197) (41.072.025) (49.443.574) (39.381.321) 4.644.224 4.288.350 4.011.851 3.667.285 Encargos de vendas Receita operacional líquida Custo dos produtos e serviços vendidos Lucro bruto Outras receitas (despesas) operacionais Vendas Financeiras Despesas Receitas Variações cambiais e monetárias, líquidas 17 Gerais e administrativas Honorários da diretoria e do conselho de administração De administração Tributárias Planos de pensão e saúde Outras despesas operacionais, líquidas 2008 (Em milhares de reais) 20 18 Participações em subsidiárias e coligadas Resultado de participações em investimentos relevantes Lucro operacional antes da contribuição social, do imposto de renda, das participações dos empregados e administradores e da participação dos acionistas não controladores Contribuição social 19.5 Imposto de renda 19.5 Lucro antes das participações dos empregados e administradores e da participação dos acionistas não controladores Participações dos empregados e administradores 21 Lucro antes da participação dos acionistas não controladores Participação dos acionistas não controladores Lucro líquido do exercício (2.389.615) (2.144.249) (103.220) 429.016 (19.559) 306.237 (162.896) 506.439 (12.631) 330.912 (91.874) 414.761 (13.347) 309.540 (133.943) 484.251 (17.034) 333.274 (7.641) (487.355) (494.996) (22.904) (76.612) 125.076 (2.552.814) (6.093) (481.382) (487.475) (228.689) (121.689) (171.294) (2.822.484) (3.122) (376.242) (379.364) (16.738) (70.173) 119.170 (1.970.067) (2.277) (373.218) (375.495) (209.388) (116.266) (172.184) (2.270.595) (16.557) 2.074.853 (189.857) (517.063) (1.932.502) (1.730.536) (15.879) (4.602) 1.449.987 (144.913) (397.173) 7.125 2.037.182 (182.095) (495.095) 1.403.815 (134.888) (366.435) 1.367.933 (78.749) 907.901 (68.730) 1.359.992 (70.800) 902.492 (61.500) 1.289.184 8 1.289.192 839.171 231 839.402 1.289.192 1.289.192 840.992 840.992 30,08 19,63 Lucro líquido por lote de mil ações do capital social - R$ Consolidado Controladora 2008 2007 2008 2007 1.289.192 839.402 1.289.192 840.992 Atividade operacional Lucro líquido do exercício Ajustes: Participação dos acionistas não controladores Resultado de participações em investimentos relevantes Amortização de ágio Depreciação e amortização Amortização de financiamentos condicionais Valor residual de bens baixados de natureza permanente Variações cambiais, monetárias e encargos financeiros sobre financiamentos e operações de mútuo e outras operações Imposto de renda e contribuição social diferidos, líquidos Outros ajustes Aumento/Redução de ativos e passivos Redução (aumento) das contas a receber Redução (aumento) dos estoques Redução (aumento) de outros ativos Aumento de fornecedores Aumento (redução) de impostos, taxas e contribuições Aumento dos planos de pensão e de saúde Aumento (redução) de outros passivos Aumento (redução) de operações de curto prazo com empresas subsidiárias, controladas e coligadas: Redução (aumento) de contas a receber Redução (aumento) de contas a pagar Recursos líquidos gerados pelas atividades operacionais Atividades de investimentos Investimentos em gás e energia Investimentos em distribuição Investimentos em títulos e valores mobiliários Outros investimentos Dividendos recebidos Recursos líquidos aplicados nas atividades de investimentos Atividades de financiamentos Financiamentos e operações de mútuo, líquidos Dividendos pagos a acionistas Recursos líquidos (aplicados) gerados nas atividades de financiamentos Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa no exercício Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício (37) (2.768) 19.325 353.613 79.772 85.198 (2.570) 18.449 349.258 52.778 46.245 (55.430) 60.032 264.026 79.772 12.082 (79.076) 71.951 249.689 52.778 18.945 47.160 19.396 62.200 103.575 (52.170) 144.480 28.681 13.027 (842) 50.965 (61.711) 139.075 (307.826) (58.106) (116.842) (37.771) 12.044 154.182 (210.552) (530.885) (133.718) 8.826 12.299 112.579 209.146 (75.491) (287.139) (60.388) (108.311) 10.992 4.991 147.742 (147.322) (521.371) (133.778) 39.359 33.371 110.398 203.723 (14.332) (96.782) (29.737) (60.056) (29.737) (147.855) 514.095 (163.359) 514.095 1.143.543 1.586.561 1.027.690 1.485.336 42.496 (476.696) (161.204) 883 (315.063) (474.858) 727 (35.297) (380.511) (161.204) 182.564 49.956 (48.844) (383.275) 90.830 (594.521) (789.194) (344.492) (341.289) (605.189) 1.275.677 (292.465) (839.162) (766.086) (292.465) 1.296.350 (839.162) 457.188 (897.654) 1.006.210 438.866 1.445.076 Informações adicionais aos fluxos de caixa: Valores pagos e recebidos durante o exercício Juros pagos, líquidos do montante capitalizado Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda retido na fonte de terceiros Transações de investimentos e financiamentos que não envolvem caixa Aquisição de imobilizado a prazo Compromissos contratuais com transferência de benefícios, riscos e controle de bens Bens recebidos por doação Capitalização de dividendos a receber de controlada 436.515 (1.058.551) (100.287) 1.119.713 539.153 273.326 438.866 1.393.039 85.496 187.830 273.326 9.438 689.747 41.916 741.101 59.525 523.784 40.667 623.976 44 672.376 40.156 712.576 48.254 500.205 38.094 586.553 34.743 51.015 7.480 9.892 3.538 3 38.284 82 51.097 42.000 49.480 9.892 As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais) Em 1º de janeiro de 2007 Lucro líquido do exercício Destinações: Apropriações em reservas Dividendos propostos Em 31 de dezembro de 2007 Ajuste de exercícios anteriores - Adoção da Lei 11.638/07 - Transferência para reservas Ganhos não realizados em instrumentos financeiros disponíveis para venda Dividendos intermediários Lucro líquido do exercício Destinações: Apropriações em reservas Dividendos propostos Em 31 de dezembro de 2008 Reservas de lucros Capital social subscrito e integralizado 4.482.082 - Reservas de capital 53.993 - Legal 236.004 - 4.482.082 53.993 4.482.082 - Total do patrimônio líquido 6.567.027 840.992 (521.734) (319.258) - - (319.258) 7.088.761 (2.831) 2.831 1.289.192 1.057 - (2.831) 1.057 (507.801) 1.289.192 (799.377) (489.815) - 1.057 (489.815) 7.378.563 Estatutária 70.927 - Retenção de lucros 1.724.021 - Lucros acumulados 840.992 42.050 278.054 22.410 93.337 457.274 2.181.295 - - - 53.993 64.459 342.513 22.410 115.747 2.841.431 (2.831) (507.801) 712.508 2.383.171 Ajuste de avaliação patrimonial As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais) Consolidado 2008 2007 Receitas Vendas de produtos e serviços e outras receitas Provisão para créditos de liquidação duvidosa constituição Receitas relativas à construção de ativos para uso Insumos adquiridos de terceiros Materiais consumidos Custo das mercadorias para revenda Energia, serviços de terceiros e outros Créditos fiscais sobre insumos adquiridos de terceiros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação e amortização Valor adicionado líquido produzido pela Companhia Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações em investimentos relevantes Receitas financeiras - inclui variações monetária e cambial Amortização de ágio Aluguéis e royalties Valor adicionado a distribuir Controladora 2008 2007 68.004.821 55.262.371 65.137.012 52.572.865 (26.502) 254.535 68.232.854 (64.654) 221.913 55.419.630 (24.971) 220.741 65.332.782 (73.854) 204.388 52.703.399 (68.462) (51.238.180) (1.895.780) (53.686) (41.014.453) (1.961.358) (3.468.639) (56.671.061) 11.561.793 (2.554.101) (3.190.317) (2.306.252) (45.583.598) (54.261.660) (43.405.932) 9.836.032 11.071.122 9.297.467 (353.613) 11.208.180 2.768 530.461 (19.325) 138.054 651.958 11.860.138 (349.258) 9.486.774 2.570 529.001 (18.449) 119.426 632.548 10.119.322 (49.406.087) (39.338.762) (1.665.256) (1.760.918) ( 264.026) 10.807.096 55.430 520.932 (60.032) 137.824 654.154 11.461.250 (249.689) 9.047.778 79.076 496.274 (71.951) 118.084 621.483 9.669.261 2008 Distribuição do valor adicionado Pessoal e administradores Remuneração Direta Salários Participações dos empregados e administradores nos lucros Benefícios Vantagens Plano de aposentadoria e pensão Plano de saúde FGTS Tributos Impostos, taxas e contribuições Imposto de renda e contribuição social diferidos Valor adicionado distribuído 2007 2008 Controladora 2007 587.286 5,0% 537.208 5,3% 458.472 4,0% 417.779 4,3% 78.749 0,7% 68.730 0,7% 70.800 0,6% 61.500 0,6% 78.375 0,6% 74.964 0,7% 41.414 0,4% 41.033 0,4% 33.282 58.893 37.839 874.424 0,3% 0,5% 0,3% 7,4% 43.620 62.137 31.761 818.420 0,4% 0,6% 0,4% 8,1% 33.282 52.453 27.919 684.340 0,3% 0,5% 0,2% 6,0% 43.620 56.714 22.026 642.672 0,5% 0,6% 0,2% 6,6% 9.313.368 78,5% 8.181.899 80,8% 9.143.769 79,8% 7.970.028 82,4% 19.396 9.332.764 0,2% 78,7% (52.170) (0,5%) 8.129.729 80,3% 13.027 9.156.796 0,1% (61.711) (0,6%) 79,9% 7.908.317 81,8% 224.224 139.542 363.766 1,9% 1,2% 3,1% 198.089 133.913 332.002 2,0% 1,3% 3,3% 211.392 119.530 330.922 1,8% 1,0% 2,8% 163.000 114.280 277.280 1,7% 1,2% 2,9% 489.815 4,1% 406.260 4,0% 489.815 4,3% 319.258 3,3% (231) 433.142 839.171 0,0% 4,3% 8,3% 799.377 1.289.192 0,0% 7,0% 11,3% 521.734 840.992 0,0% 5,4% 8,7% Instituições financeiras e fornecedores Juros, variações cambiais e monetárias Despesas de aluguéis Acionistas Dividendos Participação dos acionistas não controladores Lucros retidos Consolidado (8) 0,0% 799.377 6,7% 1.289.184 10,8% 11.860.138 100,0% 10.119.322 100,0% 11.461.250 100,0% 9.669.261 100,0% As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. (Continua) E-3 cyan magenta amarelo preto E-4 Jornal do Commercio Segunda-feira, 16 de março de 2009 (Continuação) Ministério de Minas e Energia CNPJ 34.274.233/0001-02 Empresa do Sistema Petrobras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (CONSOLIDADAS E DA CONTROLADORA) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional A Petrobras Distribuidora S.A. (Companhia), que utiliza a abreviatura BR, é uma sociedade anônima constituída em 12 de novembro de 1971, subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras, que tem por objeto, observados os preceitos legais, a distribuição, o transporte, o comércio, o beneficiamento e a industrialização de derivados de petróleo e de outros combustíveis, a exploração de lojas de conveniência em postos de serviços, a produção, o transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de energia, de produtos químicos e de asfaltos, a prestação de serviços correlatos e a importação e a exportação relacionadas com os produtos e atividades citados. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária, dos Pronunciamentos, das Orientações e das Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e das normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. As demonstrações contábeis individuais e consolidadas de 2008 incluem as alterações na legislação societária introduzidas pela Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007, e pela Medida Provisória 449, de 3 de dezembro de 2008, que alteraram a Lei 6.404/76 nos artigos relativos à elaboração das demonstrações contábeis. A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações contábeis ocorreu na Reunião da Diretoria Executiva da Companhia realizada em 3 de março de 2009. 3. Princípios de consolidação As demonstrações contábeis consolidadas em 31 de dezembro de 2008 e 2007 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, abrangendo as demonstrações contábeis da Petrobras Distribuidora S.A. e das seguintes empresas subsidiárias, controladas e controladas em conjunto: Participação no capital - % 2008 2007 Subscrito e Subscrito e integralizado Votante integralizado Votante Subsidiárias e controladas Liquigás Distribuidora S.A. 100,00 100,00 100,00 100,00 Fundo de Investimento Imobiliário FCM (FII) 99,00 99,00 99,00 99,00 Controladas em conjunto Breitener Energética S.A. 30,00 30,00 Brasympe Energia S.A. 20,00 20,00 Brasil PCH S.A. 42,33 49,00 Companhia Energética Manauara S.A. 40,00 40,00 Brentech Energia S.A. 30,00 30,00 O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com as seguintes eliminações: das participações no capital e reservas mantidas entre elas; dos saldos de contas correntes e outras, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre as empresas; das parcelas de resultados do exercício, do ativo circulante e não circulante que correspondem a resultados não realizados economicamente entre as referidas empresas; e dos efeitos decorrentes das transações significativas realizadas entre as empresas. A conciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido do exercício consolidado com os correspondentes patrimônio líquido e lucro líquido do exercício da Controladora, em 31 de dezembro de 2008 e 2007, é demonstrada como se segue: Patrimônio Líquido Lucro Líquido do Exercício 2008 2007 2008 2007 Conforme demonstrações contábeis consolidadas 7.378.563 7.087.171 1.289.192 839.402 Absorção de passivo a descoberto de controlada (*) 1.590 1.590 Conforme demonstrações contábeis da controladora 7.378.563 7.088.761 1.289.192 840.992 (*) De acordo com a Instrução CVM nº 247/96, as perdas que forem consideradas de natureza não permanente (temporárias) sobre os investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial, cujas investidas não apresentem sinais de paralisação ou necessidade de apoio financeiro da investidora, devem ser limitadas até o valor do investimento da empresa controladora. Portanto, os passivos a descoberto (patrimônio líquido negativo) de determinadas controladas não influenciaram o resultado e o patrimônio da Companhia nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, gerando item de conciliação entre as demonstrações contábeis da Controladora e as demonstrações contábeis consolidadas. 4. Alterações de práticas contábeis A Lei 11.638/07, de 28 de dezembro de 2007, e a Medida Provisória 449/08, de 3 de dezembro de 2008, alteraram e revogaram dispositivos que tratavam matéria contábil da Lei das Sociedades Anônimas Lei 6.404/76, visando a convergência futura das práticas contábeis brasileiras às normas internacionais de contabilidade (IFRS). O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi criado com a incumbência de editar os pronunciamentos técnicos de contabilidade em linha com as normas contábeis internacionais. Apresentamos a seguir os pronunciamentos técnicos emitidos e referendados pela CVM até 31 de dezembro de 2008. Pronunciamento Técnico/CPC Número Título CPC Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis CPC 01 Redução ao valor recuperável de ativos CPC 02 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de Demonstrações Contábeis CPC 03 Demonstração dos fluxos de caixa CPC 04 Ativo intangível CPC 05 Divulgação sobre partes relacionadas CPC 06 Operações de arrendamento mercantil CPC 07 Subvenção e assistência governamentais CPC 08 Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários CPC 09 Demonstração do valor adicionado CPC 10 Pagamentos baseados em ações CPC 11 Contratos de seguro CPC 12 Ajuste a valor presente CPC 13 Adoção inicial da Lei 11.638/07 e MP 449/08 CPC 14 Instrumentos Financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação Deliberação/CVM Número Data de emissão 539/08 14 de março de 2008 527/07 1 de novembro de 2007 534/08 29 de janeiro de 2008 547/08 553/08 560/08 554/08 555/08 13 de agosto de 2008 12 de novembro de 2008 11 de dezembro de 2008 12 de novembro de 2008 12 de novembro de 2008 556/08 12 de novembro de 2008 557/08 562/08 563/08 564/08 565/08 12 17 17 17 17 566/08 17 de dezembro de 2008 de de de de de novembro dezembro dezembro dezembro dezembro de de de de de 2008 2008 2008 2008 2008 A Medida Provisória 449/08 também instituiu o Regime Tributário de Transição (RTT) estabelecendo o tratamento dos efeitos tributários sobre os métodos e critérios introduzidos pela nova legislação. A Companhia adotou pela primeira vez estes pronunciamentos, quando aplicável, na elaboração das demonstrações contábeis do exercício de 2008, conforme facultado pela Deliberação CVM 565/08 e Medida Provisória nº 449/08, tendo refletido os ajustes iniciais em 1º de janeiro de 2008, data de transição, na conta de lucros acumulados sem efeitos retrospectivos sobre as demonstrações contábeis de 2007. A seguir apresentamos um resumo dos pronunciamentos adotados: 4.1. Demonstração dos fluxos de caixa DFC e demonstração do valor adicionado - DVA A Companhia já elaborava e divulgava a DFC e a DVA antes da sua obrigatoriedade, como informação complementar. Todavia, algumas mudanças na estrutura de apresentação dessas demonstrações foram realizadas, em função do disposto nos pronunciamentos técnicos contidos no CPC 03 e no CPC 09. A DVA, facultativa para as companhias fechadas, a partir da Lei nº. 11.638/07, está sendo apresentada espontaneamente. 4.2. Redução ao valor recuperável de ativos (Impairment) O CPC 01 define procedimentos visando a assegurar que os ativos da Companhia não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estejam avaliados por valor não recuperável no futuro, a Companhia deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. As avaliações são efetuadas considerando-se a menor unidade geradora de caixa, quando aplicável, e o valor recuperável é o valor de uso determinado com base no modelo de fluxos de caixa futuros, descontados por taxas de juros antes dos impostos. Até 31 de dezembro de 2008, os bens, direitos e concessões, bem como os respectivos custos capitalizados, vinculados às atividades de distribuição e comercialização de derivados de petróleo, produtos químicos, energia e asfalto, foram revisados para identificação de possíveis perdas na recuperação. Porém, não efetuamos nenhum ajuste, pois os ativos da Companhia não apresentam valores não recuperáveis no futuro. 4.3. Ativos intangíveis O CPC 04 define o tratamento contábil a ser dado aos ativos intangíveis que não são abrangidos especificamente por outros pronunciamentos. A Companhia já apresentava seus ativos intangíveis de acordo com a Deliberação CVM 488/05, de 3 de outubro de 2005. Com a adoção do CPC 04 as seguintes alterações foram procedidas: o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) decorrente de aquisição de participação com controle da Liquigás Distribuidora S.A. está classificado no intangível; e o ágio na aquisição de controladas classificado no ativo diferido em 31 de dezembro de 2007, representado pelos ágios pagos pela Liquigás Distribuidora S.A. nas aquisições de empresas incorporadas, foi reclassificado para o intangível. Esses ágios não serão mais amortizados pelo prazo e extensão das projeções que os determinaram, a partir do exercício de 2009, em função do preconizado no CPC 13 Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e da Medida Provisória 449/08, estando sujeitos ao teste por impairment. 4.4. Divulgações sobre partes relacionadas O CPC 05 estabelece que as demonstrações contábeis da entidade contenham as divulgações necessárias para evidenciar a possibilidade de que sua posição financeira e seu resultado possam ter sido afetados pela existência de transações e saldos com partes relacionadas. 4.5. Contratos com transferência de benefícios, riscos e controle de bens O CPC 06 estabelece procedimentos de contabilização e de divulgação de transações em que existem compromissos contratuais com e sem transferência de benefícios, riscos e controle de bens. A Companhia passou a registrar em seu ativo imobilizado pelo valor justo ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos do contrato os direitos que tenham por objetos bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia decorrentes de operações que transferiram os benefícios, riscos e controle desses bens, assim como sua obrigação correlata. Anteriormente, essas operações eram tratadas como despesa com aluguel. 4.6. Ajuste a valor presente (AVP) O CPC 12 estabelece os requisitos básicos a serem observados quando da aplicação do ajuste a valor presente na mensuração de ativos e passivos, decorrentes de operações de longo prazo e operações relevantes de curto prazo. Todavia, não foram identificados efeitos relevantes sobre estes itens e, consequentemente, nenhum ajuste a valor presente foi efetuado. 4.7. Instrumentos financeiros O CPC 14 estabelece princípios para o reconhecimento e mensuração de ativos e passivos financeiros e de alguns contratos de compra e venda de itens não financeiros e para a divulgação de instrumentos financeiros derivativos. Com a adoção do CPC 14 as seguintes alterações foram procedidas: as operações de hedge em aberto passaram a ser apresentadas no balanço patrimonial pelo seu valor justo em contrapartida ao resultado financeiro. Anteriormente, essas operações eram registradas no resultado quando da sua liquidação financeira; e o ajuste ao valor de mercado dos títulos mobiliários disponíveis para venda passou a ser apresentado no patrimônio líquido até sua liquidação, quando será transferido para o resultado. Anteriormente, esses ajustes impactavam o resultado do exercício. 4.8. Diferido A Medida Provisória 449/08 extinguiu o ativo diferido, permitindo a manutenção do saldo de 31 de dezembro de 2008, que continuará a ser amortizado, em até 10 anos, sujeito ao teste de impairment. 4.9. Receitas e despesas não operacionais As receitas e despesas não operacionais foram extintas a partir do exercício de 2008, em função da alteração da Lei 6.404/76 pela Medida Provisória 449/08. Assim, os saldos existentes em 31 de dezembro de 2008 e 2007 provenientes da alienação e baixa de ativos de natureza permanente foram reclassificados para outras receitas e despesas operacionais, com exceção dos saldos decorrentes de ganhos e perdas de capital nos investimentos que foram reclassificados para resultado de participações em investimentos. 4.10. Efeitos da adoção da Lei 11.638/07 e da Medida Provisória 449/08 Os efeitos no resultado e no patrimônio líquido decorrentes da adoção da nova legislação, líquidos dos efeitos fiscais quando aplicável, estão demonstrados a seguir: Patrimônio Resultado líquido Saldo conforme demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2008: 1.289.192 7.378.563 - Pela adoção inicial em 1º de janeiro de 2008, data de transição: Instrumentos financeiros derivativos (1.836) Compromissos contratuais com transferência de benefícios, riscos e controles de bens 4.667 2.831 - No exercício de 2008: Instrumentos financeiros disponíveis para venda (1.057) Instrumentos financeiros derivativos 4.360 4.360 Compromissos contratuais com transferência de benefícios, riscos e controles de bens (3.509) (3.509) 851 (206) Saldos anteriores à aplicação da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 1.290.043 7.381.188 Em decorrência das alterações da Lei 6.404/76, alguns saldos de 2007 foram reclassificados para permitir a comparação com as demonstrações contábeis de 2008. As reclassificações efetuadas não têm impacto no resultado nem no patrimônio líquido de 2007 e podem ser assim resumidas: 2007 Consolidado Controladora Demonstração de Resultado Publicado Reclassificado Publicado Reclassificado Receitas (despesas) operacionais Outras receitas e despesas operacionais (30.823) (26.284) Receitas e despesas não operacionais (30.823) (26.284) 5. Sumário das principais práticas contábeis 5.1 . Apuração do resultado, ativos e passivos circulantes e não circulantes O resultado, apurado pelo regime de competência, inclui: os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais a índices ou taxas oficiais, incidentes sobre ativos e passivos circulantes e não circulantes, incluindo, quando aplicável, os efeitos de ajustes de ativos para o valor de mercado ou de realização, bem como a provisão para devedores duvidosos constituída em limite considerado suficiente para cobrir possíveis perdas na realização das contas a receber. A receita de vendas é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função de sua realização. 5.2 . Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa estão representados por aplicações de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em numerário, com vencimento em até três meses da data de aquisição. 5.3. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários foram classificados pela Companhia como disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, com base nas estratégias da administração para esses títulos e valores mobiliários. Os títulos e valores mobiliários que foram classificados como disponíveis para venda têm sua marcação a mercado contabilizada em ajustes de avaliação patrimonial, líquidos dos efeitos tributários, no patrimônio líquido. Os títulos que a Companhia tem a intenção e capacidade de manter até o vencimento foram registrados no resultado do exercício pelo custo amortizado. Para a avaliação a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda são utilizados preços e índices divulgados pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA). 5.4. Contabilização de instrumentos financeiros derivativos e operações de hedge Todos os instrumentos financeiros derivativos foram reconhecidos nas Demonstrações Contábeis da Companhia, tanto no ativo quanto no passivo, ao valor justo. A Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos para fins de proteção patrimonial com o objetivo de reduzir o risco da ocorrência de variações desfavoráveis que possam ocorrer com as moedas estrangeiras. Tais instrumentos são marcados a mercado com os ganhos ou perdas reconhecidos como receita ou despesa financeira. 5.5. Estoques Os estoques estão demonstrados da seguinte forma: As matérias-primas, derivados de petróleo e álcool estão demonstrados ao custo médio de compra, ajustados, quando aplicável, ao seu valor de realização; Os materiais e suprimentos estão demonstrados ao custo médio de compra, que não excede o de reposição. 5.6. Imobilizado Os ativos estão demonstrados pelo custo de aquisição e são depreciados pelo método linear, com base em taxas determinadas em função do prazo de vida útil estimado dos bens. 5.7. Ativos intangíveis A Companhia apresenta, em seu ativo intangível, softwares e gastos com direitos e concessões registrados pelo custo de aquisição, ajustados, quando aplicável, ao seu valor de recuperação e amortizados pelo prazo esperado para geração de benefícios desses ativos. 5.8. Imposto de renda e contribuição social Esses impostos são calculados e registrados com base nas alíquotas efetivas vigentes na data de elaboração das demonstrações contábeis. Os impostos diferidos são reconhecidos em função das diferenças temporárias e prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social, quando aplicável. 5.9. Benefícios concedidos a empregados Os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são provisionados, conforme procedimentos previstos na Deliberação CVM nº 371/00, com base em cálculo atuarial elaborado anualmente por atuário independente, de acordo com o método da unidade de crédito projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, quando aplicável, sendo os custos referentes ao aumento do valor presente da obrigação, resultante do serviço prestado pelo empregado, reconhecidos durante o período laborativo dos empregados. O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que é acumulada para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente, são utilizadas outras premissas atuariais, tais como estimativa da evolução dos custos com assistência médica, hipóteses biológicas e econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos empregados. 5.10. Uso de estimativas A elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração use estimativas e premissas com relação à demonstração de ativos e passivos e à divulgação dos ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis, bem como as estimativas de receitas e despesas para o exercício. Os resultados reais podem diferir dessas estimativas. A Administração revisa as estimativas e premissas periodicamente. 5.11. Moeda estrangeira Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resultado do exercício. 6. Caixa e equivalentes de caixa Consolidado Controladora 2008 2007 2008 2007 Caixa e bancos 171.266 298.401 160.138 273.326 Aplicações financeiras no País Fundos de investimento exclusivos: Fundo em direitos creditórios - FIDC 1.273.800 1.232.901 Fundos de investimento financeiro: Fundos de investimentos financeiros - DI 106.445 Títulos privados 32.468 10 1.552 Outros 1.273.810 140.465 1.232.901 Total das aplicações financeiras Total de caixa e equivalentes de caixa 1.445.076 438.866 1.393.039 273.326 Os saldos das aplicações financeiras estão atualizados pelos rendimentos auferidos, reconhecidos proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis, não excedendo os seus respectivos valores de mercado. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia mantinha recursos investidos no Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados (FIDC-NP) do Sistema Petrobras. Esse fundo de investimentos é destinado preponderantemente à aquisição de direitos creditórios performados e/ou não performados de operações realizadas pelas empresas do Sistema Petrobras e visa à otimização da gestão financeira do caixa da Controladora e suas Subsidiárias. 7. Contas a receber, líquidas Consolidado Controladora 2008 2007 2008 2007 Clientes Terceiros 2.714.682 2.663.264 2.549.830 2.473.695 Financiamentos a receber 1.055.704 1.002.738 1.042.614 996.005 Financiamentos ressarcíveis 815.888 828.184 802.798 821.451 Financiamentos condicionais 239.816 174.554 239.816 174.554 Partes relacionadas 445.283 1.741.710 440.255 1.777.279 1.019.822 983.539 1.028.320 983.539 Cobranças judiciais 5.235.491 6.391.251 5.061.019 6.230.518 Total das contas a receber Menos: Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.053.078) (1.027.981) (1.028.746) (1.003.775) Contas a receber - líquidas 4.182.413 5.363.270 4.032.273 5.226.743 Contas a receber (circulante), líquidas 3.564.407 3.345.144 3.419.240 3.210.042 Contas a receber (não circulante), líquidas 618.006 2.018.126 613.033 2.016.701 (Continua) Segunda-feira, 16 de março de 2009 Jornal do Commercio E-5 (Continuação) Ministério de Minas e Energia CNPJ 34.274.233/0001-02 Empresa do Sistema Petrobras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (CONSOLIDADAS E DA CONTROLADORA) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais) Os financiamentos ressarcíveis a receber (Controladora), no montante de R$802.798 (R$821.451 em 2007), referem-se a financiamentos em espécie e em produtos concedidos a clientes, com garantias reais, avais ou fianças, com o objetivo principal de implantação ou modernização de postos de serviços, bem como o parcelamento de débitos vencidos. Os encargos financeiros correspondentes, principalmente, à variação do IGP-M ou Taxa Referencial, acrescidos de juros de 1% ao mês e os prazos de amortização são estabelecidos com base em análises econômicofinanceiras de cada negociação e pactuados em contratos. Os financiamentos condicionais (Controladora), no montante de R$239.816 (R$174.554 em 2007), correspondem à parcela das operações de empréstimos em espécie e em produtos realizada sob condições estabelecidas nos instrumentos contratuais que, uma vez cumpridas pelos clientes, tornam-se inexigíveis, sendo absorvidas pela Companhia. A Companhia reconhece em seu resultado as parcelas absorvíveis proporcionalmente aos prazos de vigência dos contratos, tendo sido registrado em despesas de vendas o montante de R$79.772 (R$52.778 em 2007). Consolidado Controladora 2008 2007 2008 2007 Mutação da provisão para créditos de liquidação duvidosa o 1.027.981 963.328 1.003.775 929.921 Saldo em 1 de janeiro Adições 101.194 132.680 98.271 124.563 Baixas (76.097) (68.027) (73.300) (50.709) Saldo em 31 de dezembro (circulante) 1.053.078 1.027.981 1.028.746 1.003.775 8. Partes relacionadas (Controladora) As operações comerciais com as empresas do Sistema Petrobras são efetuadas a preços e condições normais de mercado. As demais operações, principalmente empréstimos através de operações de mútuo, têm seu valor, rendimentos e/ou encargos estabelecidos com base nas mesmas condições existentes no mercado e/ou de acordo com a legislação específica sobre o assunto. 8.1. Ativo Petrobras (*) Breitener Manauara Outras 31/12/2008 31/12/2007 Ativo circulante Contas a receber, principalmente por vendas 177.995 45.651 16.407 36.777 276.830 243.260 Ativo não circulante Contas a receber por operações Outras de mútuo (*) operações 132.302 31.123 132.302 31.123 1.522.148 11.871 Total do Ativo 310.297 45.651 16.407 67.900 440.255 1.777.279 (*) As operações com a Controladora referem-se às movimentações financeiras pactuadas com a Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, destinadas, principalmente, à liquidação de operações de compra e venda de produtos, que são atualizadas monetariamente, principalmente com base na variação do CDI. Em 2008, as operações de compra e venda de produtos passaram a ser liquidadas através da conta do Fundo de Investimento de Direito Creditório (FIDC), tendo sido transferido para o FIDC o montante de R$2.717.550 de contas a receber. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia tem valores a receber da Controladora no montante de R$132.302 (R$1.522.148 em 2007). 8.2. Passivo Passivo Passivo circulante não circulante Fornecedores, principalmente Contas a Contas a por compras pagar por pagar por de derivados Dividendos operações operações Total do de petróleo propostos de mútuo de mútuo passivo Petrobras 1.330.101 489.815 93.287 31.332 1.944.535 REFAP 82.340 82.340 Outras 21.271 21.271 31/12/2008 1.433.712 489.815 93.287 31.332 2.048.146 31/12/2007 1.597.071 319.258 97.394 37.046 2.050.769 8.3. Resultado Receitas operacionais líquidas, principalmente por vendas 862.597 303.973 174.474 143.864 97.949 1.582.857 782.840 Petrobras Liquigás Breitener Braskem Manauara Outras 31/12/2008 31/12/2007 Receitas (despesas) financeiras, líquidas 21.365 5.128 26.493 127.352 Variações monetárias e cambiais, líquidas (15.509) 5.594 1.689 (8.226) (11.975) 8.4. Transações com entidades governamentais A Companhia é subsidiária integral da Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras, empresa controlada pelo Governo Federal, e mantém diversas transações com entidades governamentais no curso normal de suas operações. As transações significativas com entidades governamentais resultaram nos seguintes saldos: Ativo 31.774 168.007 Banco do Brasil S.A. BNDES Títulos governamentais Obrigações junto ao Governo Federal Adiantamento de clientes 2008 Passivo 199.781 31.774 168.007 Circulante Não circulante - Ativo 172.641 2.488 106.064 106.064 106.064 - 175.129 172.641 2.488 2007 12.3. Mutação dos investimentos No início do exercício Aquisição e aporte de capital Equivalência patrimonial Dividendos Baixa por alienação Provisão para perda Outros No fim do exercício Liquigás 418.054 42.000 59.919 (31.823) 488.150 Breitener 33.776 14.634 (4.955) (43.455) - Brasympe 14.828 277 (14.373) (672) (60) 2008 489.251 7.653 83.840 580.744 Controladas, controladas em conjunto e coligadas Outros investimentos Ágio Passivo 9.546 - 166.944 176.490 176.490 - 12.4. Transferência de participação de empresas de energia Em 31 de julho de 2008, as participações acionárias em empresas de energia de propriedade da Companhia foram transferidas para a Petrobras através de uma operação de compra e venda de ações que totalizou R$ 183.509, conforme a seguir: % do Capital Valor do Empresas Total investimento Breitener Energética 30% 43.455 Brasympe Energia 20% 14.373 Brasil PCH S.A. 42,3289% 70.422 (*) Companhia Energética Manauara 40% 8.604 Brentech Energia 30% 7.770 Termelétrica Potiguar (TEP) 20% 2.725 Companhia Energética Potiguar 20% 1.526 Energética Camaçari Muricy I 49% 20.469 Arembepe 30% 13.565 Energética Britarumã 30% 33 567 Energética Suape II 20% Totais 183.509 (*) Inclui R$9.408 referentes ao saldo a amortizar de ágio por rentabilidade futura. Esta transferência permitiu a consolidação do parque de geração de energia da Petrobras e a gestão unificada desses negócios na Controladora. A Petrobras e a Petrobras Distribuidora comunicaram previamente a operação à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Adicionalmente, considerando que as participações permanecem dentro do sistema, Petrobras e Petrobras Distribuidora fizeram uma petição conjunta ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), informando a substituição da Petrobras Distribuidora pela Petrobras no quadro de acionistas das sociedades. 12.5. Informações sobre coligadas Vinculadas à Liquigás Utingás Armazenadora S.A. Plenogás Distribuidora de Gás S.A. Metalúrgica Plus S.A. 2007 Ativo não circulante 31,00% 66.484 9.822 15.620 13.071 33,33% 33,33% (1.922) (114) 193 (181) 3.455 1.350 3.474 1.407 12.6. Ágio Na aquisição em agosto de 2004, da totalidade das ações da Liquigás Distribuidora S.A., até então denominada Agip do Brasil S.A., foi apurado um ágio de R$590.502, dos quais R$392.898 têm como fundamentação econômica a mais valia de ativos, com a amortização em função da vida útil dos ativos, e R$197.604 têm 2007 Ativo Passivo 172.641 172.641 2.488 2.488 - 175.129 176.490 9.546 166.944 176.490 8.5. Remuneração de dirigentes e empregados da Controladora (em Reais) O plano de cargos e salários e de benefícios e vantagens da Companhia e a legislação específica estabelecem os critérios para todas as remunerações atribuídas pela Companhia a seus dirigentes e empregados. No exercício de 2008, a maior e a menor remunerações atribuídas a empregados ocupantes de cargos permanentes, relativas ao mês de dezembro, foram de R$17.820,33 e R$1.976,69 (R$ 15.332,57 e R$ 1.061,99 em 2007), respectivamente. A remuneração média no exercício de 2008 foi de R$5.604,00 (R$ 4.373,96 em 2007). Com relação a dirigentes da Companhia, a maior remuneração em 2008, ainda tomando-se por base o mês de dezembro, correspondeu a R$54.691,92 (R$43.345,22 em 2007). O total da remuneração de benefícios de curto prazo para o pessoal chave da Companhia durante o exercício de 2008 foi de R$5.874.775,34 (R$3.607.684,55 em 2007). 9. Estoques Consolidado Controladora 2008 2007 2008 2007 Produtos para venda Derivados de petróleo 1.244.283 1.196.598 1.217.649 1.165.694 234.875 217.714 234.875 217.714 Álcool 1.479.158 1.414.312 1.452.524 1.383.408 Materiais e suprimentos para manutenção 38.014 45.138 34.269 42.741 Adiantamentos a fornecedores 3.439 Total 1.517.172 1.462.889 1.486.793 1.426.149 Parte dos estoques da Companhia serve como garantia em ações judiciais nas quais a Companhia figura como ré. O total de estoques dados em garantia em 31 de dezembro de 2008 é de R$266.628 (R$210.402 em 2007). 10. Títulos e valores mobiliários Consolidado Controladora 2008 2007 2008 2007 Disponíveis para venda (NTN-B) 165.364 165.364 Mantidos até o vencimento (Outros) 2.643 2.488 2.643 2.488 Parcela de longo prazo de títulos e valores mobiliários 168.007 2.488 168.007 2.488 As Notas do Tesouro Nacional - Série B foram dadas em garantia à Petros, no dia 23 de outubro de 2008, após assinatura do Termo de Compromisso Financeiro entre Petrobras e subsidiárias patrocinadoras do Plano Petros, entidades Sindicais e a Petros, para equacionamento de obrigações com o plano de pensão. O valor nominal das NTN-B é atualizado pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Os cupons de juros serão pagos semestralmente à taxa de 6% a.a. sobre o valor nominal atualizado desses títulos e os vencimentos vão de 2024 a 2035. 11. Depósitos judiciais Os depósitos judiciais são apresentados de acordo com a natureza das correspondentes causas: Consolidado 2008 2007 22.414 22.528 21.448 18.979 171.087 159.534 199 901 1.470 3.788 216.618 205.730 Cível Trabalhista Tributária Ambiental Outras Totais (*) Controladora 2008 2007 20.254 20.568 13.100 12.799 162.667 151.079 199 901 196.220 185.347 (*) Líquido de depósito relacionado a processo judicial provisionado, quando aplicável. 12. Investimentos 12.1. Informações sobre as controladas e coligadas Milhares de Ações Controladas Liquigás Fundo de Investimento Imobiliário FCM (*) Coligadas CDGN Brasil Supply (*) Cotas Capital Subscrito em 31/12/2008 Ações Ordinárias/ Cotas Lucro Líquido/ (Prejuízo) do Exercício Patrimônio Líquido 438.142 8.145 488.150 47 47 254 6.000 10.000 600 1.000 3.281 8.274 59.464 (846) 688 525 12.2. Descrição das atividades das controladas a) Liquigás Distribuidora S.A. Opera na área de distribuição e comercialização de subprodutos da refinaria de petróleo, especialmente Gás Liquefeito de Petróleo GLP. b) Fundo de Investimento Imobiliário - FII Tem por objetivo adquirir, por meio de uma promessa de compra e venda, 16 imóveis, representados por terminais, bases e postos de abastecimento, de propriedade da Companhia. O Fundo de Investimento Imobiliário FCM FII é administrado pela Rio Bravo Investimentos S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Controladora Controladas, controladas em conjunto e coligadas Brasil PCH Manauara FII Brentech 61.186 8.008 6.141 1.629 (201) 596 251 (60.985) (8.604) (7.770) 251 2007 565.288 12.412 281.877 859.577 2008 Participação no Patrimônio Lucro líquido Ativo não capital subscrito% líquido do exercício circulante Os saldos estão classificados no Balanço Patrimonial conforme a seguir: 2008 Ativo Passivo Ativo Circulante 31.774 Caixa e equivalentes de caixa 31.774 168.007 Não circulante Títulos e valores mobiliários 168.007 Passivo Circulante 106.064 Financiamentos 106.064 Adiantamento de clientes 199.781 106.064 Coligadas 23.295 12.291 (38.885) 4.149 850 2008 565.288 70.554 55.887 (31.823) (174.072) (672) 4.089 489.251 2007 535.780 39.634 79.076 (87.002) - (2.200) 565.288 fundamentação pela expectativa de rentabilidade futura, com a amortização até 31 de dezembro de 2008 em função da extensão e proporção dos resultados projetados no laudo elaborado pelos peritos independentes, não excedendo o limite de 10 anos. Esse ágio não será mais amortizado a partir do exercício de 2009, em função das novas práticas contábeis introduzidas no Brasil. Na aquisição, em dezembro de 2005, da participação na Brasil PCH S.A., foi apurado ágio de R$ 12.407, tendo como fundamentação econômica a expectativa de resultado futuro, com amortização no prazo de 10 anos. Em 2008, esta participação foi transferida para a Petrobras. Movimentação do ágio: Saldo do ágio em 31/12/2007 Amortização do ágio Baixa por alienação Transferência para intangível (Goodwill) Saldo do ágio em 31/12/2008 Consolidado 158.532 (19.325) (10.640) (128.567) - Controladora 281.877 (60.032) (9.438) (128.567) 83.840 Na controladora, o saldo do ágio de mais valia de ativos no montante de R$83.840 está contabilizado em investimentos e no consolidado está apresentado como ativo imobilizado. 12.7. Outras informações Concessão para exploração e comercialização de gás natural no Estado do Espírito Santo A Companhia é concessionária para exploração exclusiva dos serviços de distribuição de gás canalizado no Estado do Espírito Santo, mediante contrato de concessão assinado junto ao governo deste Estado, pelo prazo de 50 anos, com vencimento em 2043. Finda a concessão, o contrato prevê indenização à Companhia das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, conforme levantamentos, avaliações e liquidações a serem realizados objetivando determinar o valor da referida indenização. A concessão prevê a distribuição para os usuários dos segmentos industrial, residencial coletivo e individual, comercial, veicular, climatização, cogeração e térmicas. A remuneração da Companhia corresponde ao valor das tarifas cobradas pelo volume de gás distribuído, estas sujeitas a reajustes e revisões na forma do contrato. Os investimentos em 2008 foram da ordem de R$ 21,4 milhões, representando o maior aporte já realizado desde o início da concessão. Com isso, os investimentos totais realizados durante a concessão ao final de 2008 são da ordem de R$ 70 milhões, conforme quadro abaixo: Edificações e benfeitorias Equipamentos e outros bens Projetos de expansão Diferido Total Tempo de vida útil estimado (em anos) 25 5 a 10 7 Custo 6.639 36.523 23.746 3.071 69.979 2008 Depreciação Acumulada (1.697) (10.509) - (106) (12.312) 2007 Líquido 4.942 26.014 23.746 2.965 57.667 Líquido 6.460 33.755 7.697 684 48.596 A rede de distribuição atende aos municípios de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica, Viana, Aracruz e Cachoeiro de Itapemirim, sendo este último com gasoduto em construção. (Continua) cyan magenta amarelo preto E-6 Jornal do Commercio Segunda-feira, 16 de março de 2009 (Continuação) Ministério de Minas e Energia CNPJ 34.274.233/0001-02 Empresa do Sistema Petrobras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (CONSOLIDADAS E DA CONTROLADORA) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais) 13. Imobilizado 13.1. Por área de negócio Gás e energia Distribuição (*) Total Gás e energia Distribuição Total Custo 66.478 5.166.037 5.232.515 Consolidado 2008 Depreciação e amortização do ágio acumuladas (12.037) (2.173.224) (2.185.261) Custo 66.478 4.094.207 4.160.685 Controladora 2008 Depreciação acumulada (12.037) (1.518.975) (1.531.012) 13.2. Por tipo de ativos Tempo de vida útil estimado (em anos) Edificações e benfeitorias 25 Equipamentos e outros bens 5 a 10 Terrenos Materiais Adiantamentos a fornecedores Projetos de expansão Total Edificações e benfeitorias Equipamentos e outros bens Terrenos Projetos de expansão Total Custo 1.506.850 3.082.569 328.778 314.318 5.232.515 Líquido 54.441 2.992.813 3.047.254 Líquido 535.286 2.793.450 3.328.736 2007 Líquido 54.441 2.575.232 2.629.673 Consolidado 2008 Depreciação e amortização do ágio acumuladas (407.140) (1.740.905) (37.216) (2.185.261) 2007 Líquido 39.201 2.338.813 2.378.014 2007 Líquido (*) 1.099.710 1.341.664 291.562 314.318 3.047.254 Líquido 927.117 1.371.992 296.775 878 59.183 672.791 3.328.736 Controladora 2008 2007 Depreciação Custo Acumulada Líquido Líquido 1.377.441 (324.171) 1.053.270 808.718 2.259.293 (1.206.841) 1.052.452 1.005.860 251.082 251.082 217.652 272.869 272.869 345.784 4.160.685 (1.531.012) 2.629.673 2.378.014 Tempo de vida útil estimado (em anos) 25 5 a 10 - 13.3. Depreciação A depreciação dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 está assim apresentada: Consolidado (*) 2008 2007 9.766 15.628 288.855 259.383 298.621 275.011 Parcela absorvida no custeio Parcela registrada diretamente no resultado Controladora 2008 2007 4.651 3.686 216.399 191.817 221.050 195.503 (*) Inclui a parcela do ágio ainda não amortizado referente à aquisição da controlada Liquigás Distribuidora S.A., atribuível à diferença entre o valor de mercado e o valor contábil do ativo imobilizado, no montante de R$83.840, líquido de amortização. 14. Intangível 14.1. Por área de negócio Gás e energia Distribuição Total Gás e energia Distribuição Total Custo 430 474.453 474.883 Consolidado 2008 Amortização acumulada (175) (218.442) (218.617) Custo 430 392.396 392.826 Controladora 2008 Amortização acumulada (175) (159.842) (160.017) 14.2. Por tipo de ativos Saldo em 31 de dezembro de 2006 Adição Transferências Amortização Saldo em 31 de dezembro de 2007 Adição Baixa Transferências Amortização Saldo em 31 de dezembro de 2008 Tempo de vida útil estimado - anos Direitos e Concessões Adquirido Líquido 255 256.011 256.266 Líquido 385 108.307 108.692 No País Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES Unibanco Outros Total No País Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Unibanco Total 2007 Líquido 255 232.554 232.809 Líquido 160 77.704 77.864 Ágio por expectativa de rentabilidade Desenvolvido futura internamente (goodwill) Total 3.057 29 (68) (76) 98.487 14.153 459 (22.434) 5.703 9.382 - - - 107.247 23.564 391 (22.510) 2.942 19 (148) (23) (67) 90.665 15.320 (308) (10.643) (18.126) 15.085 8.876 - (5.314) - 157.988 - 108.692 24.215 (456) 142.008 (18.193) 2.723 76.908 18.647 157.988 256.266 10 5 5 indefinido Direitos e Concessões 15. Financiamentos 2007 Consolidado Software Controladora Software Saldo em 31 de dezembro de 2006 Adição Transferências Amortização Saldo em 31 de dezembro de 2007 Adição Baixa Transferências Amortização Saldo em 31 de dezembro de 2008 Tempo de vida útil estimado - anos Adquirido Desenvolvido internamente Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) Total 1.830 - - (67) 59.805 9.847 79 (8.715) 5.703 9.382 - - - 67.338 19.229 79 (8.782) 1.763 - - - (67) 61.016 11.997 (227) (10.883) (7.425) 15.085 8.876 - (5.314) - 157.988 - 77.864 20.873 (227) 141.791 (7.492) 1.696 54.478 18.647 157.988 232.809 10 5 5 indefinido Consolidado (*) Circulante Não Circulante 2008 2007 2008 2007 - 13.928 - 290.194 - 80.912 71.890 166.730 - 179.854 470.048 Circulante 2008 - Controladora (*) Não Circulante 2007 2008 2007 9.546 80.912 90.458 - - (*) Financiamentos contratados em moeda nacional. 15.1. Taxas de juros dos financiamentos no passivo não circulante No país De 10% até 12% a.a. Acima de 12% a.a. Total 2008 Consolidado - 2007 290.194 179.854 470.048 16. Compromissos contratuais Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia possuía compromissos financeiros em função de direitos decorrentes de operações com transferência de benefícios, riscos e controle de bens. Pagamentos mínimos futuros de compromissos contratuais com transferência de benefícios, riscos e controles de bens: 2008 Consolidado Controladora 2009 15.736 13.381 2010 - 2013 57.595 56.412 2014 em diante 43.032 43.031 116.363 112.824 Pagamentos futuros de compromissos estimados Juros (32.700) (32.700) Valor presente dos pagamentos mínimos 83.663 80.124 (15.736) (13.381) Menos parcela circulante das obrigações Parcela de longo prazo das obrigações 67.927 66.743 17. Receitas e despesas financeiras Os encargos financeiros e as variações cambiais e monetárias líquidas apropriados ao resultado de 2008 e de 2007 estão demonstrados a seguir: Consolidado Controladora 2008 2007 2008 2007 Despesa com financiamentos (8.564) (50.415) (44) (31.482) Receita com aplicações financeiras 7.566 17.198 972 127 65.071 - 63.294 - Receita líquida com FIDC Resultado financeiro sobre ganho (endividamento) líquido 64.073 (33.217) 64.222 (31.355) Hedge sobre operações comerciais e financeiras Realizado (51.763) 24.243 (51.763) 24.243 Não realizado (6.605) - (6.605) - Títulos e valores mobiliários 2.558 - 2.558 - Juros por atraso de clientes 147.558 146.631 141.956 140.032 Outras despesas e receitas financeiras, líquidas 114.165 230.129 116.709 241.631 Outras variações cambiais e monetárias, liquidas 36.251 (36.874) 42.463 (41.277) Resultado financeiro líquido 306.237 330.912 309.540 333.274 18. Outras despesas operacionais, líquidas Gastos com repactuação Plano Petros (*) Acordos coletivos de trabalho Perdas e contingências com processos judiciais Multas contratuais e regulatórias Aluguéis e royalties Outros Consolidado 2008 2007 - (65.380) - (24.407) (20.947) (66.715) 4.972 1.502 138.054 119.426 2.997 (135.720) 125.076 (171.294) Controladora 2008 2007 - (65.380) - (24.407) (22.374) (66.221) 4.972 1.502 137.824 118.084 (1.252) (135.762) 119.170 (172.184) (*) Refere-se ao incentivo financeiro pago aos participantes e outros gastos correlatos, visando viabilizar a repactuação do Plano. 19. Impostos e contribuições 19.1. Impostos e contribuições a recuperar Consolidado 2008 2007 Ativo circulante No país: ICMS PASEP/COFINS Imposto de renda Contribuição social Outros impostos 377.961 111.182 15.287 4.271 52.580 561.281 326.447 98.621 6.597 3.571 38.003 473.239 Controladora 2008 2007 347.425 110.979 15.282 4.271 37.202 515.159 291.306 92.551 2.611 1.703 21.967 410.138 19.2. Impostos e contribuições a recolher Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do exercício de 2008, a Companhia adotou o RTT, conforme previsto na Medida Provisória 449/08, ou seja, na determinação do lucro tributável considerou os critérios da Lei 6.404/76 antes das alterações da Lei 11.638/07 e da Medida Provisória 449/08. A confirmação da opção por este regime será formalizada quando da entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica DIPJ do ano-calendário 2008. Dessa forma, os impostos sobre diferenças temporárias, geradas pela adoção da nova lei societária, foram provisionados como impostos e contribuições diferidos ativos e passivos. Passivo circulante ICMS PASEP/COFINS Imposto de renda e contribuição social retidos na fonte Imposto de renda e contribuição social correntes Outras taxas Consolidado 2008 2007 155.649 122.436 116.302 102.265 Controladora 2008 2007 152.918 118.731 116.302 100.400 16.883 1.454 16.105 306.393 15.179 9.718 294.117 17.048 45.240 9.340 296.329 15.634 44.318 6.529 285.612 19.3. Impostos e contribuição social diferidos Ativo Circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos ICMS diferido Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos ICMS diferido Outros Passivo Circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos Consolidado 2008 2007 118.197 167.376 14.777 13.375 132.974 180.751 Controladora 2008 2007 104.633 149.374 14.777 13.375 119.410 162.749 251.042 38.636 1.638 291.316 216.803 39.083 9.608 265.494 220.219 38.636 258.855 175.477 39.083 214.560 776 13.803 74 13.521 26.227 820 25.717 155 19.4. Imposto de renda e contribuição social diferidos Os fundamentos e as expectativas para realização estão apresentados a seguir: a) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos 2008 Natureza Consolidado Controladora Prejuízos fiscais 486 Absorção de financiamentos condicionais 74.281 74.281 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 24.501 16.228 Provisão para contingências 56.032 54.087 Obrigação PETROS - Futuros Inativos 5.278 5.278 Amortização de ágio na aquisição de participação em controlada Provisão para participação nos lucros Hedge 99.034 99.034 24.289 17.490 24.072 17.490 27.241 27.241 40.607 7.141 369.239 118.197 251.042 324.852 104.633 220.219 Compromissos contratuais com transferência de benefícios, riscos e controles de bens Outros Imposto de renda e contribuição social diferidos No ativo circulante No ativo não circulante Fundamento para realização Apuração de lucros futuros tributáveis Término dos contratos de financiamentos Recebimento ou efetivação da perda, ou ainda pelo ajuizamento das ações de cobrança e créditos vencidos Julgamento das causas (ações judiciais cuja perda é considerada provável) Pagamentos mensais da parcela de previdência privada da patrocinadora à PETROS Realização da participação societária Pagamento efetivo Realização quando os ganhos nas aplicações de hedge superarem ou igualarem as perdas Pagamento dos compromissos contratuais b) Imposto de renda e contribuição social diferidos passivos 2008 Natureza Consolidado Controladora Lucro diferido nas vendas a entidades 354 governamentais Alienação de ativo imobilizado 858 Juros sobre Notas do Tesouro 204 204 Nacional - Série P Ganho ou perdas não realizados 545 545 - instrumentos financeiros disponíveis para venda Compromissos contratuais com 25.042 25.042 transferência de benefícios, riscos e controles de bens ____________ ____________ Imposto de renda e contribuição social diferidos 27.003 25.791 No passivo circulante 776 74 No passivo não circulante 26.227 25.717 Fundamento para liquidação Liquidação financeira da venda Recebimento de parcelas Alienação Realização dos instrumentos Realização pela alienação do patrimônio ou incorporação e depreciação c) Realização do imposto de renda e da contribuição social diferidos Período 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 a 2019 Total 2008 Consolidado Imposto de Imposto de renda e CSLL renda e CSLL diferidos diferidos ativos passivos 118.197 776 130.572 805 35.660 260 27.163 212 9.132 74 10.548 74 9.133 74 28.834 24.728 369.239 27.003 Controladora Imposto de Imposto de renda e CSLL renda e CSLL diferidos diferidos ativos passivos 104.633 74 125.056 619 26.022 74 26.022 74 7.452 74 7.452 74 7.452 74 20.763 24.728 324.852 25.791 A Liquigás Distribuidora S.A., controlada da Companhia, apresentava, em 31 de dezembro de 2008, prejuízos fiscais do imposto de renda no montante de R$1.942 os quais poderão ser compensados com lucros tributáveis futuros até o limite de 30% sobre o lucro anual, com base na Lei nº 9.249/95. (Continua) Segunda-feira, 16 de março de 2009 Jornal do Commercio E-7 (Continuação) Ministério de Minas e Energia CNPJ 34.274.233/0001-02 Empresa do Sistema Petrobras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (CONSOLIDADAS E DA CONTROLADORA) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais) 19.5. Reconciliação do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro A reconciliação dos impostos apurados conforme alíquotas nominais e o valor dos impostos registrados nos exercícios de 2008 e de 2007 está apresentada a seguir: a) Consolidado Lucro do exercício antes dos impostos e após a participação dos empregados e administradores Imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais (34%) Ajustes para apuração alíquota efetiva: Adições/exclusões permanentes, líquidas Resultado de equivalência patrimonial no país Incentivos fiscais Outros itens Despesa com formação de provisão para imposto de renda e contribuição social IR e CSLL correntes IR e CSLL diferidos Alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social b) Controladora Lucro do exercício antes dos impostos e após a participação dos empregados e administradores Imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais (34%) Ajustes para apuração alíquota efetiva: Adições/exclusões permanentes, líquidas Resultado de equivalência patrimonial no país Incentivos fiscais Outros itens Despesa com formação de provisão para imposto de renda e contribuição social IR e CSLL correntes IR e CSLL diferidos Alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social 2008 2007 1.996.104 (678.675) 1.381.257 (469.627) (40.182) 1.529 12.163 (1.755) (79.493) 866 7.682 (1.514) (706.920) (687.524) (19.396) (706.920) 35,4% 2008 (542.086) (594.256) 52.170 (542.086) 39,2% 2007 1.966.382 (668.570) 1.342.315 (456.387) (39.154) 18.846 11.664 24 (78.462) 26.886 6.616 24 (677.190) (664.163) (13.027) (677.190) 34,4% (501.323) (563.034) 61.711 (501.323) 37,3% 20. Benefícios concedidos a empregados 20.1. Plano de Pensão - Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) a) Plano Petros A Fundação Petrobras de Seguridade Social - Petros, constituída pela Petrobras, instituiu o Plano Petros em julho de 1970, do tipo benefício definido, que assegura aos participantes uma complementação do benefício concedido pela Previdência Social. O Plano Petros está fechado aos empregados do Sistema Petrobras, admitidos a partir de setembro de 2002. Em 31 de dezembro de 2008, o Plano Petros está representado pelas seguintes patrocinadoras no âmbito do Sistema Petrobras: Petrobras, Petrobras Distribuidora S.A. (BR), Petroquisa e a Alberto Pasqualini - Refap S.A. A avaliação do plano de custeio da Petros é procedida por atuários independentes, em regime de capitalização, para a maioria dos benefícios. A relação das contribuições entre patrocinadores e participantes do Plano Petros, considerando apenas aquelas atribuíveis à Petrobras e suas subsidiárias, em 31 de dezembro de 2008, foi de 1,00. Na apuração de eventual déficit no plano de benefício definido, conforme estabelecido pela Emenda Constitucional n° 20 de 1998, o seu equacionamento deverá ocorrer via ajuste no plano de custeio, através de contribuições extraordinárias calculadas pelo método do valor agregado, devendo tal custo ser rateado paritariamente entre patrocinadoras e participantes. Os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria são provisionados no balanço da Companhia, de acordo com o método da unidade de crédito projetada. Esse método considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício líquido dos ativos garantidores do plano, quando aplicável, sendo os custos referentes ao aumento do valor presente da obrigação resultante do serviço prestado pelo empregado reconhecido durante o seu período laborativo. Os ganhos e perdas atuariais gerados pelas diferenças entre os valores das obrigações e ativos apurados com base em premissas atuariais (hipóteses biométricas e econômicas), entre outras estimativas e as efetivamente incorridas são, respectivamente, incluídos ou excluídos na determinação do compromisso atuarial líquido. Esses ganhos e perdas são amortizados ao longo do período médio de serviço remanescente dos empregados ativos. Em 23 de outubro de 2008, a Companhia, entidades Sindicais e a Petros assinaram Termo de Compromisso Financeiro, após a homologação judicial no dia 25 de agosto de 2008, para cobrir obrigações com plano de pensão no montante de R$187.028 atualizado retroativamente a 31 de dezembro de 2006 pelo IPCA + 6% a.a., que serão pagos em parcelas semestrais de juros de 6% a.a. sobre o saldo devedor, atualizados atuarialmente e pelo IPCA, pelos próximos 20 anos, conforme previamente estabelecido no processo de repactuação. A obrigação assumida pela Companhia, por intermédio do Termo de Compromisso Financeiro, representa uma contrapartida às concessões feitas pelos participantes/beneficiários do Plano Petros na alteração do regulamento do plano, em relação aos benefícios, e no encerramento de litígios existentes. Em 31 de dezembro de 2008, o saldo da obrigação da Companhia referente ao Termo de Compromisso Financeiro totalizava R$190.722, dos quais R$3.695 vencem em 2009. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia possuía Notas do Tesouro Nacional - de longo prazo, no montante de R$ 165.364, adquiridas para contrapor passivos com a Petros, que serão mantidas na carteira da Companhia para garantia do Termo de Compromisso Financeiro. b) Plano Petros 2 A partir de 1º de julho de 2007, a Companhia e demais empresas do Sistema Petrobras implementaram um novo plano de previdência complementar, denominado Plano Petros 2, na modalidade de Contribuição Variável (CV) ou misto, para os empregados sem previdência complementar. A parcela deste plano com característica de benefício definido refere-se à cobertura de risco com invalidez e morte, garantia de um benefício mínimo e renda vitalícia, e os compromissos atuariais relacionados estão registrados de acordo com o método da unidade de crédito projetada. A parcela do plano com característica de contribuição definida destina-se à formação de reserva para aposentadoria programada e foi reconhecida no resultado do exercício conforme as contribuições foram efetuadas. No exercício de 2008, a contribuição da Companhia para a parcela de contribuição definida deste plano foi de R$8.344. A Companhia assumiu o serviço passado das contribuições correspondentes ao período em que os participantes estiveram sem plano, a partir de agosto de 2002, ou da admissão posterior, até o dia 29 de agosto de 2007. O plano continuará aberto para inscrições após essa data, mas não haverá mais o pagamento do serviço passado. Os desembolsos relacionados ao custo do serviço passado serão realizados, mensalmente, ao longo do tempo durante o mesmo número de meses em que o participante ficou sem plano, devendo, portanto, cobrir a parte relativa aos participantes e patrocinadoras. c) Ativos dos Planos de Pensão Os ativos dos planos de pensão do Sistema Petrobras são investidos principalmente em títulos do governo, fundos de investimento, instrumentos patrimoniais e outros. 2008 Plano de Pensão Plano de Pensão Benefício Contribuição Definido Variável Títulos do governo 43% Fundos de investimento 38% 92% Participações em ações 12% 8% Outros 7% 100% 100% 2007 Plano de Pensão Plano de Pensão Benefício Contribuição Definido Variável 41% 33% 100% 20% 6% 100% 100% A carteira de investimentos dos Planos Petros e Petros 2, em 31 de dezembro de 2008, era constituída por 70% de renda fixa, com rentabilidade esperada de 7,37% a.a.; 24% de renda variável, com rentabilidade esperada de 6% a.a.; 6% de outros investimentos (operações com participantes, imóveis e projetos de infraestrutura), com rentabilidade esperada de 8% a.a., que resultou numa taxa de juros média de 7,02%. Os ativos dos planos de pensão administrados pela Fundação Petrobras de Seguridade Social Petros incluem os seguintes títulos de partes relacionadas: 2008 2007 Ações ordinárias da Petrobras 313.698 718.013 Ações preferenciais da Petrobras 512.312 1.065.999 Companhias controladas pelo governo 261.567 228.996 Títulos do governo 13.348.545 12.055.229 Títulos de outras partes relacionadas 240.001 304.214 14.676.123 14.372.451 O Plano Petros tem 43% dos investimentos em títulos do governo, dos quais 94% são representados por NTNB, que, por fideicomisso com a Secretaria de Previdência Complementar, serão mantidos até o vencimento. 20.2. Plano de Saúde a) Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) A Companhia e demais empresas do Sistema Petrobras mantêm um plano de assistência médica (AMS), com benefícios definidos, que cobre todos os empregados das empresas no Brasil (ativos e inativos) e dependentes. O plano é administrado pela própria Companhia e os empregados contribuem com uma parcela mensal prédefinida para cobertura de grande risco e com uma parcela dos gastos incorridos referentes às demais coberturas, ambas estabelecidas conforme tabelas de participação baseadas em determinados parâmetros, incluindo níveis salariais, além do benefício farmácia que prevê condições especiais na aquisição, em farmácias cadastradas distribuídas em todo o território nacional, de certos medicamentos. O compromisso da Companhia relacionado aos benefícios futuros devidos aos participantes do plano é calculado anualmente por atuário independente, com base no método da Unidade de Crédito Projetada, de forma semelhante ao cálculo realizado para os compromissos com pensões e aposentadorias, descritos anteriormente. O plano de assistência médica não está coberto por ativos garantidores. O pagamento dos benefícios é efetuado pela Companhia com base nos custos incorridos pelos participantes. b) Liquigás Distribuidora S.A. O compromisso da Liquigás Distribuidora S.A. relacionado à assistência médica dos empregados ativos e aposentados administrado pela própria Companhia é calculado anualmente por atuário independente. O método adotado para calcular a despesa e os itens de aspecto atuarial é o do Crédito Unitário Projetado. Este método define o custo do benefício que será alocado durante a carreira ativa do empregado, no período entre a data de admissão na Empresa e a primeira data de plena exigibilidade ao benefício, que é estabelecido nos Acordos Coletivos de Trabalho resultante das negociações sindicais com os empregados da categoria GLP. Conforme procedimento estabelecido na Deliberação CVM nº. 371/00, em 31 dezembro de 2008 a Liquigás Distribuidora S.A. tem uma provisão para Benefício de Assistência Médica aos Empregados no montante de R$46.710 (R$42.613 em 31 de dezembro de 2007). 20.3. O saldo das obrigações dos gastos com benefícios pós-emprego, calculados por atuários independentes, apresenta a seguinte movimentação: Controladora 2008 2007 Plano Plano de Plano Plano de de Pensão Assis- de Pensão Assis- Variação das obrigações Pensão Contri- tência Pensão Contri- tência de benefícios Benefício buição Médica Benefício buição Médica Definido Variável Supletiva D e f i n i d o Variável Supletiva Valor presente da obrigação atuarial no início do exercício 1.973.581 6.547 666.712 1.706.375 659.862 Custo dos juros Com termo de compromisso financeiro 3.695 Atuarial 193.781 968 67.286 180.371 436 70.075 Custo do serviço corrente 33.419 3.607 12.919 29.317 1.973 13.783 Benefícios pagos (68.265) (23.041) (64.865) (19.332) (Ganho) perda atuarial sobre a obrigação atuarial (276.504) (1.907) (199.214) 113.060 (1.025) (57.676) Alterações de plano 9.323 Implantação de plano 8.111 Outros (*) (2.948) Valor presente da obrigação atuarial no fim do exercício 1.859.707 9.215 524.662 1.973.581 6.547 666.712 Variação dos ativos do plano Ativo do plano no início do exercício 1.545.035 Rendimento esperado dos ativos do plano 161.075 Contribuições recebidas pelo fundo 38.224 Benefícios pagos (68.265) Ganho (perda) atuarial sobre os ativos do plano 8.713 Outras (*) Valor justo dos ativos do plano no fim do exercício 1.684.782 481 901 2.067 - - 1.234.289 134.633 23.041 32.307 (23.041) (64.865) (973) 2.476 - 208.671 - - 1.545.035 171 3.380 (122) (2.948) 481 19.332 (19.332) - (*) Parcela da contribuição definida do Plano reclassificada para permitir a comparação com as demonstrações contábeis de 2008. Controladora 2008 2007 Plano Plano de Plano Plano de de Pensão Assis- de Pensão Assis- Valores reconhecidos nas Pensão Contri- tência Pensão Contri- tência demonstrações contábeis Benefício buição Médica Benefício buição Médica D e f i n i d o Variável Supletiva D e f i n i d o Variável Supletiva Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos 174.925 6.739 524.662 428.546 6.066 666.712 Ganhos (perdas) atuariais não reconhecidas 166.218 (707) 145.314 (117.040) 993 (53.900) Custo do serviço passado não reconhecido (5.241) (4.278) (2.704) (5.861) (6.269) (2.985) Passivo atuarial líquido 335.902 1.754 667.272 305.645 790 609.827 Passivo circulante 37.475 23.348 26.784 790 19.243 Passivo não circulante 298.427 1.754 643.924 278.861 590.584 Saldo em 1º de janeiro 305.645 790 609.827 223.158 532.589 (+) Custos incorridos no período 56.412 10.844 80.486 98.544 3.099 96.570 (26.155) (9.880) (23.041) (16.057) (2.309) (19.332) (-) Pagamento de contribuições Saldo em 31 de dezembro 335.902 1.754 667.272 305.645 790 609.827 A despesa líquida com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria concedidos e a conceder a empregados, aposentados e pensionistas, e de saúde para o exercício de 2008, de acordo com cálculos atuariais realizados por atuários independentes, inclui os seguintes componentes: Controladora 2008 2007 Plano Plano de Plano Plano de de Pensão Assis- de Pensão Assis- Pensão Contri- tência Pensão Contri- tência Benefício buição Médica Benefício buição Médica D e f i n i d o Variável Supletiva D e f i n i d o Variável Supletiva Custo do serviço corrente 40.528 3.607 12.919 29.317 1.973 13.783 Custo dos juros Com termo de compromisso financeiro 3.695 Atuarial 193.781 968 67.286 180.371 436 70.075 Rendimento estimado dos ativos do plano (161.075) (901) (134.633) (171) Amortização de perdas atuariais não reconhecidas 620 1.988 281 5.084 4.290 Contribuições de participantes (21.137) (3.665) (11.122) (981) Custo do serviço passado não reconhecido 29.527 1.842 8.422 Outros 8.847 4.893 617 Custo líquido no exercício 56.412 10.844 80.486 103.437 3.716 96.570 A atualização das obrigações foi registrada no resultado do exercício, conforme discriminado: Relativa a empregados ativos: Absorvida no custeio das atividades operacionais Diretamente no resultado Relativa aos inativos Plano de Pensão Benefício Definido 2008 Plano de Pensão Contri- buição Variável 2.170 31.113 23.129 56.412 267 10.577 10.844 Controladora 2007 Plano Plano de Assis- de Pensão Assis- tência Pensão Contri- tência Médica Benefício buição Médica Supletiva Definido Variável Supletiva 1.612 31.830 47.044 80.486 2.848 40.772 59.817 103.437 115 3.601 3.716 1.976 38.145 56.449 96.570 20.4 Variação nos custos com assistência médica As premissas de evolução de custos com assistência médica têm impacto significativo nos saldos dos valores provisionados e respectivos custos reconhecidos. Uma variação de 1% nessas premissas teria o seguinte impacto nos valores apresentados: Controladora 1% de 1% de acréscimo redução Passivo atuarial 74.856 (61.699) Custo do serviço e juros 11.886 (9.694) 20.5 Premissas atuariais As principais premissas adotadas no cálculo foram as seguintes: Modalidade Plano de benefício (pensão e saúde) Premissa atual Benefício definido/Contribuição variável e Assistência médica supletiva Unidade de crédito projetada AT 2000 * ZIMMERMANN ajustada pela GLOBALPREV e TASA 1927 AT 49 * 0% a.a. % médio anual de desligamento - 0,607% a.a. ** Juros: 7,70% a.a. *** + inflação: 5,0% a 4,0% a.a. **** Método de avaliação atuarial Tábua de mortalidade Invalidez Tábua de mortalidade de inválidos Rotatividade plano de pensão Rotatividade AMS Taxa de desconto para o passivo atuarial Taxa de rendimento esperada sobre os ativos do plano Juros: 7,02% a.a. + inflação: 5,0% a.a. **** Crescimento salarial 2,24% a.a. + inflação: 5,0% a 4,0% a.a.**** (*) Separada por sexo (masculino e feminino). (**) Varia de acordo com a idade e tempo de serviço. (***) Com base em estudos realizados internamente que constataram a elevação considerável da robustez e liquidez de mercado dos títulos soberanos brasileiros nos últimos anos, a Companhia implantou uma metodologia para apuração de uma taxa real a partir da curva de juros dos títulos de mais longo prazo do governo, que foi utilizada para desconto do passivo atuarial. Esta alteração foi necessária para manter o alinhamento entre a mensuração do valor presente de ativos e passivos dos planos de pensão e saúde e para adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS) referente à precificação de ativos pelo seu valor de mercado. (****) Inflação linearmente decrescente, partindo de 5,0% a.a. (2009) a 4,0% a.a. (2014) e constante em 4,0% a.a. de 2014 em diante. 21. Participação dos empregados e administradores A participação dos empregados nos lucros ou resultados, conforme disposto na legislação em vigor, pode ocorrer baseada em programas espontâneos mantidos pelas empresas ou em acordos com os empregados ou com as entidades sindicais. Dessa forma, em 2008 a Companhia provisionou o valor de R$70.800 (R$61.500 em 2007) para a distribuição aos seus empregados, respeitados os limites estabelecidos pela Resolução nº 10/95, do Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais CCE. No Consolidado está computada a participação dos empregados da Liquigás Distribuidora S.A. no montante de R$7.949 (R$7.230 em 2007). A participação dos administradores nos lucros ou resultados, será objeto de deliberação pela Assembléia Geral Ordinária, em 02 de abril de 2009, na forma disposta pelo artigo 47 do Estatuto Social da Companhia e pelas normas federais específicas. 22. Patrimônio líquido 22.1. Capital social realizado O capital social em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, totalmente subscrito e integralizado, está composto por 42.853.453.082 ações ordinárias, escriturais, sem valor nominal e inconversíveis. 22.2. Reservas de capital Reserva constituída com aplicações em incentivos fiscais no Fundo de Investimento do Amazonas (FINAM) e no Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR), originadas de destinações de parte do imposto de renda pago pela Companhia. 22.3. Reservas de lucros a) Reserva legal É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício não excedendo a 20% do capital social, em conformidade com o artigo 193 da Lei das Sociedades por Ações. (Continua) cyan magenta amarelo preto E-8 Jornal do Commercio Segunda-feira, 16 de março de 2009 (Continuação) Ministério de Minas e Energia CNPJ 34.274.233/0001-02 Empresa do Sistema Petrobras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (CONSOLIDADAS E DA CONTROLADORA) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de reais) b) Reserva estatutária Constituída mediante a apropriação do lucro líquido de cada exercício de um montante equivalente a, no mínimo, 0,5% do capital social integralizado no fim do exercício e destina-se ao custeio dos programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O saldo desta reserva não pode exceder a 5% do capital social integralizado, de acordo com o artigo 46 do Estatuto Social da Companhia. c) Reserva de retenção de lucros É destinada às aplicações previstas em orçamento de capital, principalmente nas atividades de distribuição de derivados de petróleo, álcool, infraestrutura de apoio, aportes de capital e financiamentos a clientes em consonância com o artigo 196 da Lei nº 6.404/76. O orçamento de capital do exercício de 2009, aprovado pelo Conselho de Administração, será encaminhado à aprovação da Assembleia Geral Ordinária em 02 de abril de 2009. Na proposta de destinação do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 está sendo prevista uma retenção de lucros de R$712.508. 22.4. Dividendos Em Reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de junho de 2008 foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários no montante de R$507.801, à conta de Reserva de Retenção de Lucros existente em 31 de dezembro de 2007. Aos acionistas é garantido um dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado do exercício, calculado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. A proposta dos dividendos relativos ao exercício de 2008, no montante de R$ 489.815, será encaminhada pela Administração da Companhia à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 02 de abril de 2009. Segue-se o cálculo dos dividendos propostos: 2008 2007 Lucro líquido do exercício 1.289.192 840.992 Apropriação Reserva legal (64.459) (42.050) Lucro básico para determinação dos dividendos 1.224.733 798.942 Dividendos propostos, equivalentes a 40% do lucro básico R$ 11,43 por lote de mil ações (R$ 7,45 por lote de mil ações em 2007) 489.815 319.258 Os dividendos serão pagos na data a ser fixada em Assembleia Geral Ordinária de Acionistas. Seu valor será atualizado monetariamente, a partir de 31 de dezembro de 2008, até a data do pagamento, de acordo com a variação da taxa SELIC. 23 . Processos judiciais e contingências 23.1. Processos judiciais provisionados A Companhia e suas controladas, no curso normal de suas operações, estão envolvidas em processos legais, de natureza cível, tributária, trabalhista e ambiental. A Companhia e suas controladas constituem provisões para processos legais a valores considerados pelos seus assessores jurídicos e sua Administração como sendo suficientes para cobrir perdas prováveis. Em 31 de dezembro, essas provisões são apresentadas da seguinte forma, de acordo com a natureza das correspondentes causas: Consolidado 2008 Causas trabalhistas (i) 2007 Controladora 2008 2007 59.039 59.727 54.728 50.517 Causas fiscais (i) Causas cíveis (i) Causas ambientais Outras Total 45.031 61.130 80 222 165.502 87.906 57.004 72 204.709 10.228 59.713 2 124.671 54.512 54.236 2 159.267 Provisão para contingências circulante Provisão para contingências não circulante 19.597 145.905 51.167 153.542 19.597 105.074 46.695 112.572 (i) Líquido de depósitos judiciais de acordo com a deliberação CVM nº 489/05. 23.2. Processos judiciais não provisionados Os consultores jurídicos analisaram a posição de todos os processos nos quais a Companhia figura como ré em 31 de dezembro de 2008 e 2007 e estimaram as perdas possíveis em R$1.318.688 (R$1.227.560 em 2007). Apresentamos a seguir a situação atual dos principais processos legais com expectativa de perda possível: Exposição máxima para Descrição Natureza Situação Atual a Companhia em 31/12/08 Autor: Francisco Messias Cameli Partes intimadas para se manifestarem acerca do laudo pericial e designada Ação cível perante a justiça do Estado do Amazonas, por recebimento de sobrestadia de embarcações (CONAVE) na BASUL. Cível audiência de instrução. 93.929 Autor: Forte Comércio, Importação, Exportação e Administração Ação cível perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo onde se discute a rescisão contratual e cobrança cumulada de multa, pela rescisão dos contratos de Aguardando o julgamento do recurso de apelação do Grupo Forte pelo Tribunal comodato, compra e venda mercantil com garantia hipotecária, locação e sublocação. Cível de Justiça de São Paulo - TJSP. 88.272 Autor: Estado do Rio de Janeiro Ação de execução fiscal proposta pelo Estado do Rio de Janeiro em face da Companhia, tendo por argumento a alegação de não pagamento por parte desta, de créditos relativos a ICMS. Fiscal O processo foi suspenso em razão da oposição de embargos à execução. 71.540 Autor: Fazenda do Estado de São Paulo Ação de execução fiscal perante a justiça do Estado de São Paulo, referente a débitos de ICMS. Fiscal Aguardando julgamento dos embargos à execução. 63.475 Autor: Fazenda Pública do Estado de Pernambuco Ação de execução fiscal perante o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (Ipojuca). Trata-se de execução fiscal proposta em face da Companhia, tendo por alegação o recolhimento de ICMS a menor. Autor: Lourival Augusto e Silva Ação cível perante o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Trata-se de ação onde o autor busca indenização por supostas perdas e danos morais e materiais sofridos quando da retomada e retirada de equipamentos. Fiscal Foram interpostos embargos à execução pela Companhia. 54.854 Cível Aguardando julgamento da apelação do autor. 52.764 24. Instrumentos financeiros A Companhia contratou operações de hedge cambial para cobertura das margens comerciais inerentes às exportações para clientes estrangeiros. O objetivo da operação é a necessidade de garantir que as margens comerciais pactuadas junto aos clientes sejam mantidas durante o prazo de vigência dos preços negociados, bem como durante o prazo comercial de pagamento. A Companhia se posiciona vendida em taxas futuras de câmbio através de NDFs (Contrato a termo de moeda sem entrega física) no mercado de balcão brasileiro. Para o segmento de aviação, que representou 98,3% das operações contratadas do período, o prazo de exposição é de 3 meses em média e o hedge é contratado concomitantemente à definição do custo do querosene de aviação exportado, fixando e garantindo desta forma a margem da comercialização. No período em questão foram contratadas operações no valor de US$ 584.851mil. O volume de hedge contratado para as vigências do ano de 2008 do segmento de aviação representou 74,3% do volume de exportação efetivamente ocorrido. As liquidações de todas as operações vencidas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2008 geraram um resultado negativo para a Companhia de R$ 51.763 totalmente compensado pela valorização cambial dos ativos em dólar. Cabe destacar que a Companhia não utilizou nenhum outro instrumento derivativo nas operações de hedge cambial além do NDF conforme definido no artigo 2º da Deliberação CVM nº 550/08. Instrumentos financeiros derivativos de moeda estrangeira Consolidado Valor de referência Valor em Realizado Descrição (nocional) USD (Mil) Valor justo Vencimento Risco (*) 2008 2008 2007 2008 2007 Contratos a termo de dólar (NDF) 67.506 117.313 (3.823) 2.782 4.422 (51.763) Posição Vendida 117.313 2.782 2008 67.506 (3.823) 2009 (*) Valor em risco representa a perda máxima esperada em 1 dia com 95% de confiança em condições normais de mercado. A seguinte análise de sensibilidade foi realizada para o valor justo dos derivativos de moeda estrangeira. O cenário provável é o valor justo em 31 de dezembro de 2008, os cenários possível e remoto consideram a deterioração na variável de risco de 25% e 50%, respectivamente, em relação a esta mesma data. Derivativos de Moeda Cenário Provável Cenário Possível Cenário Remoto Estrangeira Risco Em 31.12.2008 ( D de 25%) ( D de 50%) Contratos a termo de Valorização do dólar (NDF) Dólar frente ao Real (3.823) (43.284) (82.746) 24.1. Gerenciamento de risco No decorrer normal de seus negócios a Companhia utiliza-se de diversos tipos de instrumentos financeiros. a) Risco de concentração de crédito Uma parcela significativa dos ativos da Companhia, incluindo instrumentos financeiros, está localizada no Brasil. Os instrumentos financeiros da Companhia que estão expostos ao risco de concentração de crédito são, principalmente, disponibilidades, títulos governamentais, contas a receber e contratos futuros. A Companhia adota diversas medidas para reduzir a sua exposição a riscos de crédito a níveis aceitáveis. b) Valor justo de mercado O valor justo de mercado dos instrumentos financeiros é determinado com base em preços de mercado publicados, ou, na falta destes, no valor presente de fluxos de caixa esperados. O valor justo de mercado das disponibilidades, de contas a receber de clientes, da dívida de curto prazo e de contas a pagar a fornecedores é equivalente ao seu valor contábil. O valor justo de mercado de outros ativos e passivos de longo prazo não difere significativamente de seu valor contábil. 25. Seguros A Companhia e suas controladas adotam uma política de seguros que leva em consideração, principalmente, a concentração de riscos, a relevância e o valor de reposição dos ativos. As instalações, equipamentos e produtos da Controladora dispõem de cobertura contra incêndio, cuja importância segurada em 31 de dezembro de 2008 totalizava R$2.335.529 (R$2.069.530 em 2007). Há cobertura total para as transferências de produtos realizadas entre os estabelecimentos da Companhia, vendas e de produtos adquiridos de fontes produtoras, cujo transporte é de responsabilidade da Companhia. No consolidado a importância segurada totalizava, em 31 de dezembro de 2008, R$3.303.958 (R$3.586.342 em 2007). As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 2008 Importância segurada Ativo Tipo de cobertura Consolidado Controladora Instalações, equipamentos e produtos em estoque Incêndio e riscos 2.665.458 2.335.529 Responsabilidade civil geral Operações, produtos, poluição ambiental etc. 587.500 Outros ativos 51.000 Total 3.303.958 2.335.529 DIRETORIA EXECUTIVA E ÁREA DE CONTABILIDADE E CONTROLE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO JOSÉ EDUARDO DE BARROS DUTRA Presidente EDIMILSON ANTONIO DATO SANTANNA Diretor de Operações e Logística ANDURTE DE BARROS DUARTE FILHO Diretor de Mercado Consumidor EDIMARIO OLIVEIRA MACHADO Diretor da Rede de Postos e Serviços NESTOR CUÑAT CERVERÓ Diretor Financeiro MARIA CRISTINA TEIXEIRA Gerente de Contabilidade e Controle PAULO CESAR PEREIRA RIBEIRO Contador - CRC-RJ-026713/O-3 DILMA VANA ROUSSEFF Presidenta SILAS RONDEAU CAVALCANTE SILVA GUIDO MANTEGA Conselheiro Conselheiro FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE Conselheiro FÁBIO COLLETTI BARBOSA Conselheiro LUCIANO GALVÃO COUTINHO Conselheiro JORGE GERDAU JOHANNPETER JOSÉ SERGIO GABRIELLI DE AZEVEDO Conselheiro Conselheiro PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Petrobras Distribuidora S.A. Rio de Janeiro - RJ Examinamos o balanço patrimonial da Petrobras Distribuidora S.A. (Companhia) e o balanço patrimonial consolidado dessa Companhia e suas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da Companhia e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Petrobras Distribuidora S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada dessa Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Anteriormente, examinamos as demonstrações contábeis da Petrobras Distribuidora S.A. e as demonstrações contábeis consolidadas dessa Companhia e suas controladas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo os respectivos balanços patrimoniais e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, bem como as informações suplementares compreendendo as demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado, sobre as quais emitimos parecer, sem ressalvas, datado de 11 de fevereiro de 2008. Conforme mencionado na nota explicativa nº 4, as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º. de janeiro de 2008. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações contábeis de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios. 3 de março de 2009 KPMG Auditores Independentes CRC - SP - 14.428/O-6-F-RJ José M. Matos Nicolau Contador - CRC-RJ- 42.216/O-7 PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A., no exercício de suas funções legais e estatutárias, Ordinária referente ao Orçamento de Capital para o Exercício de 2009. em reunião realizada nesta data, examinou o Relatório de Administração; as Demonstrações Contábeis, Com base nos exames efetuados, considerando, ainda, o Parecer da KPMG Auditores Independentes de 3 de compreendendo: o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstração das Mutações do março de 2009, apresentado sem ressalva, bem como as informações e esclarecimentos recebidos no Patrimônio Líquido, as Demonstrações do Fluxo de Caixa, a Demonstração do Valor Adicionado, as Notas decorrer do exercício, o Conselho Fiscal opina no sentido de que os referidos documentos estão em condições Explicativas às Demonstrações Contábeis e o Parecer dos Auditores Independentes; a Proposição à Assembleia de serem apreciados pela Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Geral Ordinária relativa à Destinação do Resultado do Exercício de 2008 e a Proposição à Assembleia Geral Rio de Janeiro, 6 de março de 2009 Marcio Branco de Oliveira Presidente João José de Nora Souto Paulo José dos Reis Souza Mariângela Monteiro Tizatto Neyde Lúcia Sáfadi de Abreu Conselheiro Conselheiro Conselheira Conselheira O Relatório Anual de Atividades e as Demonstrações Contábeis da Sociedade Controladora, PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, estão sendo publicados nesta data. (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) Fundo Comanche Clean Energy Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantis CNPJ/MF nº 11.281.021/0001-49 Cedentes Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Ltda. CNPJ/MF nº 08.386.602/0001-30 CNPJ/MF nº 59.243.733/0001-08 Rodovia Vicinal Gabriel Ligeiro, Km 04 Fazenda São Roque s/n – Caixa Postal 112 18990-000 18270-000 Canitar – SP Tatuí – SP Estruturador Cedrus Investimentos Ltda. CNPJ/MF nº 07.354.638/0001-70 Rua Ernesto de Paula Santos, nº 187 – Sala 406 51021-330 Recife – PE Administradora Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. CNPJ/MF nº 36.113.876/0001-91 Avenida das Américas, nº 500, Bloco 13, Grupo 205, Condomínio Downtown 22640-100 Rio de Janeiro – RJ Distribuidor Líder NSG Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. CNPJ/MF nº 10.274.584/0001-47 Praia de Botafogo, nº 440, 6° andar 22250-908 Rio de Janeiro – RJ Gestora Acrux Administração de Recursos Ltda. CNPJ/MF nº 05.724.712/0001-77 Rua do Carmo, nº 71, 5º andar 20011-020 Rio de Janeiro – RJ Custodiante, Agente Escriturador e Banco Arrecadador Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão CNPJ/MF nº 62.331.228/0001-11 Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.900, 13, 14 e 15 andares 04538-132 São Paulo – SP Empresa de Auditoria KPMG Auditores Independentes CNPJ/MF n° 57.755.217/0001-29 Rua Renato Paes de Barros, nº 33 04530-904 São Paulo – SP Agência de Classificação de Risco LF Rating CNPJ/MF nº 29.511.508/0001-36 Rua Araújo Porto Alegre, 36 – 8º andar CEP 20030-013 Rio de Janeiro – RJ Assessor Legal Motta, Fernandes Rocha Advogados CNPJ/MF nº 35.808.211/0001-30 Alameda Santos, nº 2335, 10 e 11 andares 01419-002 São Paulo – SP