fotossíntese ii - Botânica
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fotossíntese ii - Botânica
FOTOSSÍNTESE II Crescimento & metabolismo do carbono Marcos Buckeridge Departamento de Botânica – IB-USP BIB 135 – Fisiologia Vegetal Esquema geral da fotossíntese Ciclo de Calvin RUBISCO O2 (A) µ moles de CO2.m-2.s -1 Assimilação=micromoles de CO2 por m2 de folha por segundo A saturação ocorre porque a RUBISCO atinge a sua velocidade máxima 20 15 10 5 Ponto de compensação de luz 0 0 -5 -10 500 1000 1500 2000 2500 Respiração no escuro Radiação Fotosintéticamente Ativa PAR=micromoles de fótons por m2 por segundo Saturação acima de 800 µmoles.m-2.s-1 Análise de uma curva de assimilação de folhas de jatobá Respiração Ponto de compensação de CO2 = 70 Esquema geral da fotossíntese NOITE DIA Transição PEPCase/RUBISCO Descarboxilação do Ac. málico Abertura estomática e fixação via RUBISCO FOTOSSÍNTESE CAM Metabolismo ácido das Crassulaceae “Patchiness em fotossíntese CAM Celula do mesofilo Celula da Bainha Vascular Alta pressão Via C4 CO2 Calor Fluorescência PEPc Via C3 Ácido com 4 carbonos CCL Gradiente de pH no tilacóide 4H2O ATP FSII 4H + O2 Ciclo de Calvin Transporte de elétrons NADPH Figura 1 Esquema mostrando os principais passos do processo de fotossíntese e suas interrelações. (CCL= centro de captação de luz, fsII=fotossistema II, atp=adenosina trifosfato, nadph=nicotinamida adenosina difosfato reduzida. Note que na captação de gás carbônico há duas vias, a C3 e a via C4. Todos as vias levam ao mesmo lugar, que é produzir carboidratos que serão utilizados para o crescimento da planta Carboidratos CRESCIMENTO FOTOSSÍNTESE C4 Autofluorescência da clorofila em microscopia confocal Fotorrespiração Ponto Compensação CO2 temperatura ótima efic. quântica x temperatura taxa transpiração saturação de luz C3 SIM 20 - 100 C4 NÃO 0-5 20 - 25 diminui 500 - 1000 400 - 500 30 -45 estável 200 - 350 >2000 CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO Divisão Expansão ou Alongamento Diferenciação Incremento de massa seca, volume, comprimento ou área MUDANÇAS ALOMÉTRICAS Alterações alométrias durante a vida de árvores Folha = Dec (1%) Con (4%) RAF diminui com o crescimento Raiz = 24% Plantula de Senna alata logo após a emergência Caule = Dec (81%) Con (76%) Caule = 23% Folha = 53% Raiz = Dec (17%) Con (20%) Plantas adultas segundo Körner, 1994 Analogias entre fisiologia e economia Insumos Meios Resultados Crescimento Vegetal Economia Luz Energia, dinheiro Carbono e demais nutrientes Materia Prima Fotossíntese Produção Capacidade de resposta ao ambiente Infraestrutura, tecnologia Razão de Área Foliar (RAF em m2.Kg-1) Saldo da balança comercial Massa total da planta PIB C e N armazenados (Reservas) Poupança Tx de assimilação Liquida (TAL em g.m-2.dia-1) Investimento Tx de Cresc. Relativo (TCR em mg.g-1.dia-1) Crescimento econômico Parâmetros para avaliar o crescimento de plantas modificado de Lambers et al. 1998 Abreviatura Significado Unidade preferencial A Taxa de assimilação de CO2 µmol CO2.m-2.s-1 Am Taxa de assimilação específica µmol CO2.g-1(massa foliar).s-1 [C] Concentração de carbono mmol C. g-1 [N] Concentração de nitrogênio mmol N. g-1 C/N Relação entre as %s de carbono e nitrogênio sem unidade RAF Razão de Área Foliar m2.Kg-1 ou m2.g-1 MFA Massa Foliar por Área Kg. m-2 ou g. m-2 RMF Razão de Massa Foliar g.g-1 TRFa TRFm Taxa de Respiração Foliar µmol CO2.m-2 (área foliar).s-1 µmol CO2.g-1(massa foliar).s-1 TAL Taxa de Assimilação Líquida g.m-2.dia-1 PN Produtividade de Nutrientes g(massa de planta)mol-1(nutriente).dia-1 CNP Concentração de Nutriente na Planta mol (nutriente).g-1 (massa de planta) TCR Taxa de Crescimento Relativo mg.g-1.dia-1 RMR Razão de Massa da Raiz g.g-1 TRR Taxa de Respiração Radicular µmol CO2.g-1(massa de raiz).s-1 AFE Área Foliar Específica m2. Kg-1 TRC Taxa de Respiração do Caule µmol CO2.g-1(massa de caule).s-1 CER Comprimento Específico da Raiz m.g-1 RMC Razão de Massa de Caule g.g-1 Fotossíntese e crescimento em jatobá 30 140 25 120 20 100 80 15 60 10 40 5 20 0 0 200 400 600 Intensidade luminosa (µ moles.m-2.s-1) 0 800 Taxa de Crescimento Relativo (fechado) Taxa de mobilização relativa (aberto) 160 Por área Velocidade Cresc. Econômico Por massa Investimento Saldo da bal. coml Área foliar Área X Massa Saldo Bal. coml Saldo Bal. coml Planta X Folha Capacidade de produção Área foliar específica massa foliar específica Souza & Válio (Rev. bras. Bot. v.26 n.1 São Paulo mar. 2003) Metabolismo de carbono Efeito da ausência de reservas 60 dias -2 -1 Photosynthesis (umol CO2m s ) Neural network to forecast photosynthesis in Net Photosynthesis - Training (Level 1) Hymenaea 7 6 Measured Value estimated Value 5 4 3 2 1 0 -1 -2 6 8 10 12 14 16 18 Time (Hours) Barriga et al. Submitted to Ecological Modelling 45 days 65 days Tiné, Cortelazzo & Buckeridge (2000) Plant Science 154:117-126 Estrat é gia Xg (ausência dos cot) x Ambientes V/Ve Casa ção Casa de de Vegeta Vegetação PAR Temp. 1,2 670 28 1,4 194 23 0,5 22 22 (µmol.m-2.s-1) (°C) Sem COT Com COT 15 20 25 Sala Sala de de Crescimento Crescimento 30 * 35 40 45 50 dias Sem COT Com COT 15 Mata Mata 20 25 30 35 * 40 45 50 dias Sem COT Com COT 15 20 25 30 35 40 * 45 50 dias Santos & Buckeridge, Annals of Botany, 2004, Vol 94 p.819 cotyledon Xyloglucan ? phy, cry ? DNA XTH mRNA NPA treatment hcbetagal ? Shoot excision ? XGOs LIGHT ? Degalactosylated XGOs Xyl Pentose P pathway beta glucosidase Glc invertase auxin-conjugate sucrose synthase Sucrose Starch ? P-sugars ? sucrose synthase Starch Auxin hypocotyl alpha xylosidase leaf Gal Sucrose invertase P-sugars GROWTH CO2 Photosynthesis Cotyledon XG catabolism IAA sucrose sucrose Plantlet GROWTH CO2 Photosynthesis Cotyledon XG catabolism IAA sucrose sucrose Plantlet GROWTH Hymenaea in the future ? Experiments in open top chambers 2001 - 360 ppm CO2 2050 - 720 ppm CO2 20 Amax (µmol CO2 m -2 s -1) 18 16 14 12 10 y = 6.2979Ln(x) - 26.932 r = 0.989 8 6 4 2 0 0 360 720 1080 CO2 atmospheric concentration (ppm) 1440 Figure 9 – Responses of the light saturated net photosynthesis (Amax) for eophylls from Hymenaea courbaril seedlings with cotyledons to atmospheric CO2 concentrations. Values for 360 and 720 pmm CO2 concentrations were measured in our open top chambers; values for CO2 concentration of 120 and 1200 ppm were obtained through the A x Ci curves simulated by IRGA (Li-Cor 6400). Aidar et al. 2002 V2 (2) (www.biotaneotropica.org.br) -20 10 Biomass (g) No Storage Root:Shoot ratio 40 Relative leaf area Storage Total leaf area (cm2) 50 Size of metaphyls Size of eophyls 30 Stem length (cm) % of change 60 DEVELOPMENTAL PARAMETERS * 20 * 0 -10 ? 1929 = 20 1919 – 280ppm 2002 – 360ppm 18 Eophyll 26 Metaphyll 24 stomato index 17 Stomato index 2075 – 720ppm 16 15 22 20 18 16 14 12 14 10 1900 13 1950 2000 2050 2100 time (years) 360 720 Cotyledons 360 720 Without cotyledons Costa, Aidar, Viveiros Martinez and Buckeridge, unpublished Starch Chloroplast Plant obesity? Vacuole containing sucrose Current CO2 Fotos Marcelo Machado & Marcos Buckeridge – IB USP 2007 Starch in pallisade cells of jatoba growing under elevated CO2 Elevated CO2 Planta Assimilação de N, Associação com micorriza Amido, área foliar, biomassa, crescimento da raíz, tolerância ao estresse, defesa, fecundidade - + Status hídrico e de carboidratos na folha Proteína fotossintética + - Transporte de e Transpiração Assimilação de C + De ns ida de - es to m át ica Respiração Condutância Folha + - Fotossíntese RUBISCO ABI4 MITOCÔNDRIA NÚCLEO Célula ESTÔMATOS Anidrase carbônica RUBISCO ativase O que acontece quando plantas são submetidas a um aumento na [CO2]? >100 anos E L O C C I OG S L A C C U N O SI S E 50-100 anos Hymenaea courbaril Dalbergia nigra 14 Kg per Ton 5 a 10 anos 25-30 anos (51 Kg of CO2 per ton) Piptadenia gonoacantha 25-30 anos 23 Kg per Ton (84 Kg of CO2 per ton) Schyzolobium parahyba 137 Kg per Ton Sesbania virgata 19 Kg per Ton (70 Kg of CO2 per ton) (487 Kg of CO2 per ton) In prep Indice de desempenho fisiológico em alto CO2 Biomassa720 – Biomassa360 Assimilação720 – Assimilação360 EUA Performance de 5 spp de Leguminosae de diferentes estágios de sucessão em alto CO2. O percentual de diferença de biomassa foi dividido pelo percentual de diferença em assimilação fotossintética e multiplicado pela eficiência do uso da água-valores médios 2 Physiological performances of 5 tropical legume species in high CO 100,00 (% ms/%A.EUA) Performance fisiológicainem altoCO2 CO2 Physiological performance high 120,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 Sesb Schizo Pipta Espécies Species Dalber Hyme 35 30 Se pro que ce stro ss o d de C es c uc om es sã o o Potencial de sequestro de C 40 25 20 15 Secundárias Tardias 10 5 pio ras nei Secundárias Iniciais 0 0 10 20 30 Tempo (anos) 40 50 Mecanismo de Conecção e disparo Um mecanismo básico para a semióse ambiental Ambiente W3 W4 Luz Temperatura Água CO2 Y1 W1 W2 Y1 Σ w ≅ Σy Y1 Metabolismo Y1 Expressão gênica Ação enzimática Interações moleculares Número de nós com k links Por quê os controladores de vôo de Brasília derrubaram a rede aérea brasileira, mas o acidente com o vôo 1907 não? de e R ao a so a c Número de nós com k links Número de links (k) d e R Número de links (k) e hi rq á er ca i u PROPRIEDADES DAS REDES Importação Reservas Fermentação (Via anaeróbica) CO2 Piruvato (Via aeróbica) Lactato Etanol Via das pentoses (NADPH+H )+ NADH+H + H2O HEXOSES Glicólise CO2 F o to ssí n tese ENERGIA β- oxi d a çã o Lipídeos Ciclo do ácido tricarboxílico (redução de NAD) Esqueleto de Carbono Proteínas H2O Cadeia de Transporte de elétrons (oxidação de NAD na membrana interna) MANUTENÇÃO Ácidos nucléicos CRESCIMENTO Lipídeos (via ATPase) Fluxo de elétrons a favor do gradiente respiração insensível ao Cianeto Compostos sec. (ATP) ENERGIA (calor) Pirâmide da universalidade (Oltvai, Z.N. & Barabási, A.L. 2002, Science 298: 763)
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